o efeito do eletrolifting no tratamento de rugas faciais: estudo de caso

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O EFEITO DO ELETROLIFTING NO TRATAMENTO DE RUGAS FACIAIS: ESTUDO DE CASO CAROLINE LINO CORREIA 1; CLÁUDIA RODRIGUES ARAÚJO BARRETO 1 ; ELIZABETH BRAGANÇA MARINHO FALCÃO MARQUES 1 ; JÉSSICA HENRIQUE MENDES OLIVEIRA FERREIRA 1 ; SHINAGRA CRISTINA VIEIRA 1 ALINE GOMES AFONSO FERREIRA 2 RESUMO A partir dos 30 anos de idade, os sinais iniciais do envelhecimento começam a ser notados. Começam surgir às primeiras rugas e flacidez. E em razões dessas alterações ocorre a perda da firmeza e elasticidade, afetando o contorno do rosto e a renovação celular e a hidratação natural da pele começam a diminuir, propiciando o aparecimento de rugas e linhas de expressões. As rugas são sulcos ou pregas cutâneas que se apresentam de forma progressiva pelo declínio da junção dermoepidérmica, em que ocorre um distúrbio nos componentes do tecido conjuntivo. O colágeno torna-se mais rígido e a elastina perde a sua elasticidade natural com a redução do número de fibras elásticas e de outros componentes do tecido. O objetivo do estudo foi verificar os efeitos da aplicação de eletrolifting em rugas. É um estudo de caso, com uma participante do sexo feminino, de 56 anos, com rugas em regiões frontal e nasolabial, que foi submetida a oito sessões de aplicação de eletrolifting, com intervalo de sete dias entre cada intervenção, os resultados foram avaliados pela análise fotográfica e questionário de satisfação pessoal. Observou-se melhora no aspecto da face, atenuação das linhas de expressão, e como consequência melhora da auto-estima e aparência estética. Palavras chave: eletrolifiting, rugas, pele senil, corrente galvânica. Trabalho apresentado a disciplina de Trabalho Interdisciplinar de Graduação III (TIG III) do curso de Graduação Tecnológica de Estética e Cosmética do Centro Universitário de Belo Horizonte Uni- BH. 1. Alunas Graduandos do curso de Graduação Tecnológica de Estética e Cosmética, 3° Período. 2. Professora orientadora Graduada em Fisioterapia Dermato funcional

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A partir dos 30 anos de idade, os sinais iniciais do envelhecimento começam a ser notados. Começam surgir às primeiras rugas e flacidez. E em razões dessas alterações ocorre a perda da firmeza e elasticidade, afetando o contorno do rosto e a renovação celular e a hidratação natural da pele começam a diminuir, propiciando o aparecimento de rugas e linhas de expressões.As rugas são sulcos ou pregas cutâneas que se apresentam de forma progressiva pelo declínio da junção dermoepidérmica, em que ocorre um distúrbio nos componentes do tecido conjuntivo. O colágeno torna-se mais rígido e a elastina perde a sua elasticidade natural com a redução do número de fibras elásticas e de outros componentes do tecido.O objetivo do estudo foi verificar os efeitos da aplicação de eletrolifting em rugas. É um estudo de caso, com uma participante do sexo feminino, de 56 anos, com rugas em regiões frontal e nasolabial, que foi submetida a oito sessões de aplicação de eletrolifting, com intervalo de sete dias entre cada intervenção, os resultados foram avaliados pela análise fotográfica e questionário de satisfação pessoal. Observou-se melhora no aspecto da face, atenuação das linhas de expressão, e como consequência melhora da auto-estima e aparência estética.

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  • O EFEITO DO ELETROLIFTING NO TRATAMENTO DE RUGAS FACIAIS: ESTUDO DE CASO

    CAROLINE LINO CORREIA1; CLUDIA RODRIGUES ARAJO BARRETO1;

    ELIZABETH BRAGANA MARINHO FALCO MARQUES1; JSSICA HENRIQUE MENDES OLIVEIRA FERREIRA1; SHINAGRA CRISTINA VIEIRA1 ALINE GOMES AFONSO FERREIRA2

    RESUMO

    A partir dos 30 anos de idade, os sinais iniciais do envelhecimento comeam a ser notados. Comeam surgir s primeiras rugas e flacidez. E em razes dessas alteraes ocorre a perda da firmeza e elasticidade, afetando o contorno do rosto e a renovao celular e a hidratao natural da pele comeam a diminuir, propiciando o aparecimento de rugas e linhas de expresses. As rugas so sulcos ou pregas cutneas que se apresentam de forma progressiva pelo declnio da juno dermoepidrmica, em que ocorre um distrbio nos componentes do tecido conjuntivo. O colgeno torna-se mais rgido e a elastina perde a sua elasticidade natural com a reduo do nmero de fibras elsticas e de outros componentes do tecido. O objetivo do estudo foi verificar os efeitos da aplicao de eletrolifting em rugas. um estudo de caso, com uma participante do sexo feminino, de 56 anos, com rugas em regies frontal e nasolabial, que foi submetida a oito sesses de aplicao de eletrolifting, com intervalo de sete dias entre cada interveno, os resultados foram avaliados pela anlise fotogrfica e questionrio de satisfao pessoal. Observou-se melhora no aspecto da face, atenuao das linhas de expresso, e como consequncia melhora da auto-estima e aparncia esttica. Palavras chave: eletrolifiting, rugas, pele senil, corrente galvnica.

    Trabalho apresentado a disciplina de Trabalho Interdisciplinar de Graduao III (TIG III) do curso de Graduao Tecnolgica de Esttica e Cosmtica do Centro Universitrio de Belo Horizonte Uni- BH.

    1. Alunas Graduandos do curso de Graduao Tecnolgica de Esttica e Cosmtica, 3 Perodo.

    2. Professora orientadora Graduada em Fisioterapia Dermato funcional

  • USE OF FACIAL WRINKLE IN ELETROLIFTING - CASE STUDY

    ABSTRACT From the age of 30, the early signs of aging begin to be noticed. Begin to emerge first wrinkles and sagging. And reasons for these changes in the loss of firmness and elasticity occurs, affecting the face contour and the natural cell renewal and hydration of the skin begin to decline. Wrinkles are grooves or skinfolds presents in the progressive form of the decline at the dermoepidermal junction, a disorder that occurs in the connective components of theconjunctive tissue. Collagen become more rigid and elastin lose their natural elasticity by reducing the number of elastic fibers and other tissue components. The aim of the study was to verify the effects of the electroliftingapplication in wrinkles. It is a case report study, which included one female participant, 56 years old, with static wrinkles in the frontal, oral and near lips region, which was submitted to eight sessions application of eletrolifiting, with shifts of seven days between each intervention.The results were evaluated by photographic registers andby a questionnaire about personal satisfaction. There was improvement in the appearance of the face, mitigation of fine lines, and consequently, improved self-steam and aesthetic appearance. The eletrolifiting showed satisfactory results. Keywords: eletrolifiting, wrinkles, senile skin galvanic current.

    2

  • INTRODUO A pele o primeiro rgo a denunciar a idade cronolgica de um indivduo por

    ser o rgo mais visvel no processo de envelhecimento. Em virtude de um aumento

    significativo da expectativa de vida, h tambm um interesse crescente em retardar

    esse processo na pele. 1

    O envelhecimento ocorre de maneira diferente de indivduo para indivduo

    dependendo da qualidade de vida e dos cuidados dirios que ter para com a pele.

    A face a rea que apresenta mais precocemente os sinais de envelhecimento que

    se d de forma gradual. O colgeno e a elastina vo perdendo a sua elasticidade

    natural devido reduo do nmero de fibras elsticas e de outros componentes do

    tecido conjuntivo. O declnio das funes do tecido conjuntivo faz com que as

    camadas de gordura subcutneas no se arranjem uniformemente e a degenerao

    das fibras elsticas, aliada menor velocidade de troca, oxigenao e nutrio dos

    tecidos, provoca a desidratao da pele dando como resultando as linhas de

    expresso e posteriormente as rugas. 2, 3,4

    O envelhecimento geneticamente determinado, conhecido como intrnseco, se

    inicia geralmente, a partir dos 30 anos de idade. mais comum nas mulheres sendo

    acentuado aps a menopausa devido s alteraes hormonais dessa faixa etria

    principalmente devido diminuio do hormnio estrognio, da testosterona e seus

    derivados e do hormnio do crescimento. 1,3

    J o envelhecimento extrnseco, causado por agentes ambientais, tem como

    fator determinante, o fototipo de pele. De acordo com o fototipo, o tempo e a

    intensidade de exposio ao sol haver um aumento proporcional na quantidade e

    acentuao das rugas. 1,3

    Devido a essas alteraes bsicas ocorre uma diminuio da elasticidade e

    da extensibilidade da pele. A pele torna-se mais fina, plida e sem firmeza. 2,3,4

    So muitos os recursos para o tratamento do envelhecimento facial. Dentre

    eles destaca-se o uso da corrente contnua filtrada microamperada, tambm

    conhecida como eletrolifting, a qual tem como objetivo suavizar, atenuar e eliminar

    as rugas e linhas de expresso, baseado nos efeitos fisiolgicos da corrente

    galvnica. 2,3,5

    Esse mtodo consiste em provocar uma agresso na camada superficial da

    epiderme, sobre as rugas ou linhas de expresso, com o objetivo de estimular a

    3

  • produo de novas clulas, de colgeno e elastina e ainda aumentar a nutrio do

    local, agindo sobre os tecidos que se encontram desnutridos e desvitalizados. 2,4,5

    A aplicao do eletrolifting possui efeitos organizados em quatro categorias,

    efeitos eletroqumicos, efeitos osmticos, modificaes vasomotoras e alterao na

    excitabilidade celular. Para essa tcnica utilizam-se agulhas associadas aos efeitos

    do polo negativo da corrente galvnica, em microampres, que atuam em nvel

    celular para restaurar a camada colgena e estimular a produo de elastina.

    Causando uma leso tecidual em que, junto com os efeitos da corrente, gera um

    processo inflamatrio que ser seguido pelo reparo tecidual. 2,4,5

    OBJETIVO

    O presente estudo tem como objetivo analisar a eficcia do eletrolifting

    atravs da paciente submetida ao protocolo de tratamento de rejuvenescimento

    facial.

    METODOLOGIA

    Foi realizada uma ficha de anamnese (anexo I) antes das intervenes

    atravs de um questionamento que inclua cor da pele de acordo com a

    Classificao de Fitzpatrick; tipo de pele de acordo com Baumann; Classificao de

    Glogau para rugas de fotoenvelhecimento; ano da menopausa, uso de cremes;

    tratamentos estticos anteriores; aspecto macroscpico e localizao entre outros

    questionamentos.

    A face foi fotografada antes e ao trmino de todas as sesses, com cmera

    digital Sony cyber-shot 16.1 mega pixels uma distncia de dois ps. Destaca-se que

    o uso das imagens da participante foi previsto no termo de consentimento livre e

    esclarecido (anexo II).

    Ao final de todas as intervenes, foi solicitado o parecer do nvel de

    satisfao pessoal da participante em relao aos resultados obtidos, comparando o

    aspecto antes e depois das intervenes, cujas opes de respostas foram: a)

    insatisfeita; b) pouco satisfeita; c) moderadamente satisfeita; d) muito satisfeita e

    e)extremamente satisfeita.

    4

  • Instrumentos de interveno Para o estudo foi utilizado o aparelho Versalite AF9 da marca Tone Derm

    (Foto 1), de alimentao 110/220 volts (60 Hz) automtico, com amplitude mxima

    de corrente microgalvnica de 400 microampres e amplitude mnima de corrente

    galvnica de 20 miliampres, tipo de pulso de corrente contnua direta. Corresponde

    a um gerador de corrente contnua constante, com duas sadas, sendo um plo

    negativo em forma de caneta com suporte para uma agulha na ponta e um plo

    positivo com eletrodo de silicone. Foto 1. Aparelho Versalite AF9 - Tone Derm

    Durante todas as sesses foram utilizadas agulhas estreis Dongbang 8mm.

    Todas as agulhas utilizadas foram descartadas ao final de cada sesso e

    lcool 70% foi empregado para realizar a assepsia da pele antes e aps cada

    sesso.

    Procedimentos de Interveno Inicialmente foi realizada uma limpeza de pele para prepar-la para receber o

    tratamento consistindo primeiramente na lavagem do rosto com gua e sabo com

    cido gliclico AHAS , aps a lavagem foi passado uma loo tnica Floceean para

    todos os tipos de pele. Realizou a ocluso da pele com algodo embebido na

    trietanolamina da Adcos, que foi utilizada como emoliente.

    A pele ficou submetida ao vapor por 10 minutos e simultaneamente ao oznio

    por 3 minutos. Foi realizada a extrao e passou-se novamente a loo tnica. A

    limpeza foi realizada apenas na primeira sesso antecedendo a aplicao do

    5

  • eletrolifting. Nas sesses seguintes foi realizada a limpeza do rosto com gua e

    sabonete lquido neutro para todos os tipos de pele da Buona Vita. Era ento

    realizada a assepsia da regio da pele a ser tratada com lcool 70%.

    Em seguida, o plo positivo do aparelho foi previamente umedecido com gel e

    posicionado junto ao corpo da participante, na regio anterior da escpula, para

    atuar como eletrodo dispersivo. O plo negativo, representado pela agulha

    sustentada pela caneta foi preparado assepticamente e posicionado dando incio

    interveno.

    Desta forma, o eletrolifting foi aplicado por meio da tcnica de introduo

    (Foto 2) e levantamento da agulha dentro do canal da ruga com a agulha paralela

    pele (Foto 3). A introduo da agulha foi de forma subepidrmica, portanto

    superficial, paralela pele, no atingindo a derme. Foto 2. Tcnica de introduo da agulha dentro do canal da ruga

    Foto 3. Tcnica de levantamento da agulha dentro do canal da ruga

    6

  • A introduo da agulha foi empregada em todo o trajeto das rugas, em pontos

    adjacentes, para resultar em hiperemia e edema em toda a extenso das mesmas.

    O protocolo total incluiu 8 sesses, com intervalos de sete dias entre uma e

    outra, cada uma com durao de aproximadamente 50 minutos.

    Ao final das sesses, realizou-se uma reavaliao com os mesmos itens da

    primeira avaliao para comparar com o quadro inicial. (Figuras 4 12)

    RESULTADOS Aps o tratamento observou-se melhora acentuada das marcas de

    expresses no sulco nasogeniano e principalmente da regio frontal, pele

    revitalizada, melhora da colorao da pele, melhora da circulao. A mudana foi

    ntida e gradual durante os dias que se passaram e a modelo relatou que sentia sua

    pele mais suavizada, com uma textura diferente da que estava acostumada

    habitualmente. certo que essas melhorias so temporrias, mas conforme o

    tratamento vai sendo realizado, os benefcios tornam-se mais duradouros, pois o

    efeito da corrente continua agindo mesmo aps a aplicao. Esses benefcios no

    so definitivos visto que os efeitos do tempo continuaro a incidir sobre o organismo

    Observamos que o numero de sesses foi insatisfatrio para um resultado mais

    prximo ao desejado. Seriam necessrias, no mnimo, dez sesses.

    Os resultados so verdicos e podem ser confirmado atravs da leitura dos

    artigos dos autores 2,3,13,17 que obtiveram um resultado muito prximo do que foi

    demonstrado nesse estudo. Foto 4. Vista Anterior

    Antes do Tratamento

    Foto 5. Vista Anterior

    Depois do Tratamento

    7

  • Foto 7. Vista Anterior Superior

    Antes do tratamento

    Foto 9. Vista Anterior Inferior

    Antes do tratamento

    Foto 11. Vista Lateral direita

    Antes do tratamento

    Foto 13. Vista Lateral Direito Superior

    Antes do tratamento

    Foto 8. Vista Anterior Superior

    Depois do tratamento

    Foto 10. Vista Anterior Inferior

    Depois do tratamento

    Foto 12. Vista Lateral direita

    Depois do tratamento

    Foto 14. Vista Lateral Direita Superior

    Depois do tratamento

    8

  • Foto 15. Vista Lateral Esquerda Inferior

    Antes do tratamento

    Foto 17. Vista Lateral Esquerda

    Antes do tratamento

    Foto 19. Vista Lateral Esquerda Superior

    Antes do tratamento

    Foto 21. Vista Lateral Esquerda Inferior

    Antes do tratamento

    Foto 16. Vista Lateral Esquerda Inferior

    Depois do tratamento

    Foto 18. Vista Lateral Esquerda

    Depois do tratamento

    Foto 20. Vista Lateral Esquerda Superior

    Depois do tratamento

    Foto 22. Vista Lateral Esquerda Inferior

    Depois do tratamento

    9

  • Foto 23. Vista Perfil Direito

    Antes do tratamento

    Foto 25. Vista Perfil Esquerdo

    Antes do tratamento

    Foto 24. Vista Perfil Direito

    Depois do tratamento

    Foto 26. Vista Perfil Esquerdo

    Depois do tratamento

    DISCUSSO Segundo AZULAY (2006) a pele reveste e delimita o organismo

    correspondendo a 15% do peso corporal e tem por objetivo bsico manter o meio

    interno em constante equilbrio, protegendo e interagindo com o meio exterior, assim

    como nos demais rgos do corpo humano, ela sofre alteraes que caracterizam o

    envelhecimento cutneo.

    No entendimento do AZULAY (2006), a pele um rgo indispensvel e sua

    destruio total incompatvel com a vida. Atravs dela, sentimos carinho,

    expressamos emoes e evidenciamos doenas dos mais variados tipos. Ela

    responsvel pela aparncia, to importante na sociedade e denota sinais de

    envelhecimento.

    10

  • Portanto, a sade psicossocial do individuo dependente de sua aparncia

    externa e da aceitao de suas caractersticas pelos demais componentes de seu

    grupo social.

    A estrutura bsica da pele, segundo HARRIS (2003), dividida em trs

    tecidos principais: a epiderme (tecido epitelial mais externo), a derme (a partir da

    qual a epiderme se origina) e o tecido subcutneo na qual encontra-se as clulas

    responsveis pelo armazenamento da gordura, os adipcitos (Figura 1). Figura 1. Estrutura da pele

    . Fonte:< voxpopis.blogspot.com.br/2010_02_01_archive.html>

    A epiderme uma camada avascular, apresentando terminaes nervosas

    livres e clulas migratrias. Sua principal funo atuar como uma barreira protetora

    contra o ambiente externo, evitando a entrada de substncias estranha ao

    organismo, ao mesmo tempo retendo o contedo interno, principalmente a gua,

    eletrlitos e nutrientes.

    Segundo HARRIS (2003) ela constituda por um epitlio estratificado

    pavimentoso queratinizado, cuja clula principal o queratincito, responsvel pela

    produo da queratina. A queratina uma protena resistente e impermevel

    responsvel pela proteo. Existem tambm na epiderme os melancitos, clulas

    responsveis pela produo de melanina, um pigmento castanho que absorve os

    raios UV; e clulas imunitrias, principalmente clulas de Langerhans.

    A epiderme descrita por GUIRRO E GUIRRO (2002) sendo constitudo de

    quatro a cinco camadas sobrepostas.

    11

  • A Camada Basal a mais profunda da epiderme onde as clulas esto sendo

    constantemente produzidas, dando origem a todas as outras camadas. Contm

    muito pouca queratina. Por esta em contato com a derme, a camada que d

    suporte a epiderme e estabelece a unio coma derme. A juno entre a epiderme e

    a derme tem forma de papilas, que do maior superfcie de contacto com a derme e

    maior resistncia ao atrito da pele.

    A Camada Espinhosa constituda por clulas cbicas ou achatada com mais

    queratina que as basais. Comeam a formar junes celulares umas com as outras.

    E possuem importante funo na manuteno da unio das clulas da epiderme e,

    conseqentemente na resistncia ao atrito.

    A Camada Granulosa formada por clulas achatadas, com grnulos de

    queratina proeminentes, pela substncia extracelular e por outras protenas como o

    colgeno.

    A Camada Lcida composta por clulas achatadas hialinas. Estas clulas

    liberam enzimas que as digerem. A maior parte j est morta, ou seja, anucleadas.

    Segundo SOUZA et al (2007) encontrada onde a pele mais espessa,

    como a palma das mos e a planta dos ps.

    A Camada Crnea a mais externa da epiderme sendo constitudas de

    clulas achatadas, anucleadas com grande quantidade de filamentos, principalmente

    queratinas. As fileiras mais superficiais esto em processo de descamao continua

    sendo necessrio sua substituio. Est camada impede a entrada de

    microorganismos e agentes txicos, mantendo a umidade e o equilbrio da pele.

    A derme a camada conjuntiva que forma a parte estrutural da pele. Dentro

    da derme,h vasos sangneos, nervos e componentes celulares contendo clulas

    matrizes, fibroblastos e macrfagos. na derme que se localizam os vasos

    sanguneos que nutrem a epiderme, vasos linfticos e tambm os nervos e os

    rgos sensoriais a eles associados.

    Conforme OBAGI (2004), a derme subdividida em duas camadas: a papilar

    e a reticular.

    A derme papilar est em contato com a epiderme, formada por tecido

    conjuntivo frouxo, forma uma camada fina com fibras de tecido conjuntivo na vertical

    e tambm rica em vasos sanguneos que penetram nas camadas profundas, alm

    de terminaes nervosas.

    12

  • J a derme reticular encontra-se abaixo da camada papilar, sendo a camada

    maior e mais espessa da derme. Constituda por tecido conjuntivo denso no

    modelado, onde predominam as fibras colagenosas.

    Para SOUZA et al (2007), uma camada de tecido conjuntivo, composta

    principalmente de fibras colgenas e elatina, ela se coloca embaixo da epiderme

    dando sustentao a essa.

    A hipoderme segundo MICHALUN; MICHALUN (2011) tambm chamada de

    tecido celular subcutneo, a poro mais profunda da pele. composta por feixes

    de tecido conjuntivo que envolve clulas gordurosas (adipcitos) e formam lobos de

    gordura. Sua estrutura fornece proteo contra traumas fsicos, alm de ser um

    depsito de calorias.

    Envelhecer um processo natural que ocorre desde que podendo ser definido

    como um conjunto de modificaes fisiolgicas irreversveis, inevitveis e

    conseqente a uma alterao da homeostasia do organismo.

    SCOTTI E VELASCO (2003) afirma que as alteraes do envelhecimento so

    dependentes da qualidade de vida de cada indivduo teve durante sua existncia e,

    tambm os fatores intrnsecos e extrnsecos.

    Para SOUZA ET AL (2007), o envelhecimento biolgico caracterizado pela

    diminuio da capacidade funcional e o aumento da susceptibilidade de certas

    doenas. J WEINECK (1991), afirma que a clula est programada geneticamente

    para deteriorar-se ou morrer, principalmente a partir dos 30 anos de idade, e a pele

    um dos indicadores mais evidentes.

    De acordo com BAGADIN (2009) o envelhecimento intrnseco o natural,

    inevitvel, comum a todas as pessoas, relacionado a fatores genticos, cumulativo,

    caracterizado por atrofia da pele e rugas finas por afetar principalmente as fibras

    elsticas drmicas.

    J o envelhecimento extrnseco depende da relao entre o fototipo e a

    exposio radiao solar, o fotoenvelhecimento, onde caracteriza-se por rugas

    profundas, pele espessada, amarelada, seca, melanoses, telangiectasias, e maior

    ocorrncia de cncer de pele correspondendo a 85% das rugas presentes na pele

    envelhecida.

    GUIRRO & GUIRRO (2002), afirmam que a manifestao fisiolgica do

    envelhecimento a deteriorao gradual da funo e capacidade de resposta aos

    estresses ambientais. Esta manifestao est relacionada tanto a uma reduo no

    13

  • nmero total de clulas do organismo, quanto ao funcionamento desordenado das

    muitas clulas que permanecem.

    Salientam que, vrios so os fatores responsveis pela constituio do

    envelhecimento, em que se verifica perda progressiva da elasticidade, degenerao

    das fibras do conjuntivo, e espessura da pele.

    Conforme GUIRRO & GUIRRO (2002), o envelhecimento est ligado

    organizao das clulas em tecidos e rgos, formados por colnias de clulas

    diferenciadas, cada uma controlando e limitando o crescimento e a multiplicao das

    outras. Os agentes antioxidantes promovem a homeostasia do organismo,

    defendendo-o da agresso dos radicais livres. Dentre os componentes do tecido

    extracelular que so facilmente vtimas dos radicais livres, destacam-se o colgeno

    e o cido hialurnico.

    Com o envelhecimento, para Guirro & Guirro (2002), a pele tende a se tornar

    delgada, em alguns locais enrugada, seca e ocasionalmente escamosa. A camada

    se torna mais permevel permitindo a passagem mais rpida de substncia atravs

    dela.

    Ainda, para GUIRRO & GUIRRO (2002), com o envelhecimento, as fibras

    colgenas da derme tornam-se mais grossas e as fibras elsticas perdem parte de

    sua elasticidade e h um decrscimo gradual da gordura depositada no tecido

    subcutneo.

    Fisiologicamente, a pele envelhecida sofre danos causados pelo achatamento

    da juno dermo-epidrmica, diminuindo suas papilas drmicas, comprometendo

    toda homeostase dos tecidos subjacentes.

    PICARD (1994) relata que os msculos da face, por no se exercitarem

    muito, perdem ao longo dos anos o tnus, no sustentando bem a pele e resultando

    em flacidez.

    Com base nos aspectos clnicos e histopatolgicos das alteraes visveis,

    Richard Glogau classificou o foto envelhecimento agrupando graus de acordo com a

    intensidade das alteraes.

    Tipo I: mnimas rugas: fotoenvelhecimento inicial, alterao suave na

    pigmentao, ausncia de queratoses ou lentigos senis; acomete pessoas dos

    20 aos 30 anos que geralmente no necessitam de maquiagem.

    Tipo II: a pele permanece lisa na ausncia de movimentos, mas durante a

    movimentao (sorriso, franzir a testa etc.) as rugas aparecem, presena de

    14

  • lentigos senis e telangectasias inicias, mas no possui queratoses visveis;

    acomete pessoas dos 30 aos 40 anos que necessitam de uma maquiagem leve.

    Tipo III: rugas visveis mesmo na ausncia de movimentao, presena de

    lentigos senis, telangectasias e queratoses solares; acomete pessoas acima dos

    50 anos que necessitam de maquiagem constantemente.

    Tipo IV: rugas generalizadas, diminuio da espessura da epiderme, pele

    com colorao amarelo-acizentado (pelo aumento da espessura da camada

    crnea), maior tendncia a cncer de pele; acomete pessoas acima dos 60 anos

    que a maquiagem no deve ser utilizada porque resseca e fragmenta.

    Todas essas alteraes so progressivas, tempo-dependentes e variam

    de pessoa para pessoa. Por isso, a escolha do tratamento para pele senil deve

    ser precedida de uma avaliao criteriosa sobre as condies da pele, brilho,

    textura, tipos de ruga e alteraes pigmentares. 2,3,5

    A valorizao da face natural, pois a parte do corpo mais

    representativa e exposta, na qual expressamos nossos sentimentos e emoes.

    O desejo de conservar a beleza procurado pela grande maioria das pessoas

    com o objetivo de manter-se jovem, bela e desejada, contribuindo desta forma

    para qualidade de vida e satisfao pessoal.

    Para isso existem, atualmente, inmeras abordagens teraputicas com a

    finalidade de eliminar ou atenuar essas alteraes, podendo ser realizada

    atravs de frmacos, cosmticos, aplicaes, reparo cirrgico entre outros.

    Neste contexto encontram-se o eletrolifting que torna-se um grande aliado

    no tratamento de rejuvenescimento facial baseado nos efeitos fisiolgicos da

    corrente galvnica.

    A corrente galvnica do tipo contnua e com sentido unidirecional, ou

    seja, os eltrons caminham num s sentido, do plo negativo para o positivo.

    So utilizados dois eletrodos, um positivo (vermelho) outro negativo (preto),

    havendo necessidade de ambos estarem em contato com o paciente fechando o

    circuito.

    Segundo GUIRRO & GUIRRO (2002), essa corrente se define como

    aquela em que o movimento das cargas de mesmo sinal se deslocam no mesmo

    sentido, com uma intensidade fixa. O termo contnuo indica que a intensidade da

    corrente constante em valor e em sentido.

    15

  • Ela pode ser produzida por pilhas ou baterias recarregveis e pela

    corrente alternada da rede comercial e quando aplicada em um indivduo causa

    basicamente cinco efeitos sobre o mesmo, fsico-trmico, fsico-qumico, efeitos

    sobre os nervos sensitivos, fisiolgicos e analgsicos.

    Conforme NELSON et al (2003) os efeitos da corrente na pele causam

    leso tecidual, hiperemia, edema local e aumento na sensibilidade dolorosa

    (Foto 27) . Enquanto os efeitos fisiolgicos so determinados pela ao da

    corrente sobre os nervos vasomotores, causando uma hiperemia ativa. Foto 27. Efeitos da Corrente Galvnica

    Para MACHADO (2002), os efeitos analgsicos ocorrem por um aumento

    do limiar de excitabilidade das fibras nervosas sensitivas levando a uma

    diminuio dos estmulos dolorosos, por isso, a corrente galvnica produz

    analgesia pela diminuio da presso nos lugares edemaciados.

    A corrente galvnica tambm provoca uma diminuio do limiar de

    excitabilidade das fibras nervosas motoras, levando a uma maior capacidade de

    reao e funo. As fibras nervosas motoras reagiro mais efetivamente,

    elevando sua funo, principalmente nos casos de paresias e atrofias

    Para GUIRRO & GUIRRO (2002), quando a corrente passa pelo local a

    ser tratado provoca uma inflamao e o principal momento dessa inflamao a

    vasodilatao, responsvel pela hiperemia e calor, aumentando com isso o fluxo

    sanguneo que fundamental nas alteraes hemodinmicas da inflamao

    aguda. A regio ento preenchida por um composto de leuccitos, eritrcitos,

    protenas plasmticas e fibrina. A estimulao fibroblstica tem importante papel

    16

  • no processo regenerativo nessa leso tecidual, assim como a angiognese,

    revascularizao do local lesionado. (MACHADO, 2002).

    Para GUTMANN (1991) a corrente provoca uma dissociao molecular

    que um fenmeno mediante o qual as molculas se dividem em seus

    diferentes componentes qumicos pelo fato de cada um deles levar consigo

    carga eltrica diferente propiciando um deslocamento das cargas para o plo

    oposto.

    Para MACHADO, (1991), o efeito trmico ser diretamente relacionado

    com a intensidade da corrente e tempo de aplicao provocando um leve

    aquecimento tecidual.

    A corrente galvnica ao ser aplicada no tecido produz inicialmente uma

    sensao de ccega, conforme vamos aumentando a intensidade a sensao

    passa para um leve formigamento, que se intensifica a medida que aumentamos

    a intensidade, passando para uma sensao de agulhada, ardncia e dor.

    Segundo GUIRRO & GUIRRO (2002), Eletrolifting uma tcnica que

    utiliza a corrente galvnica juntamente com uma agulha de 5mm no plo

    negativo, com o objetivo de atenuar rugas e linhas de expresso. No se

    caracteriza por um mtodo invasivo, pois a agulha atinge apenas a superfcie da

    pele sem aprofundar-se.

    Para a realizao dessa terapia, h necessidade de um eletrodo ativo na

    forma de caneta com uma ponteira que permita insero de uma de uma fina

    agulha, necessria para que haja a centralizao da corrente, ocorrendo assim

    uma maior concentrao de cargas, o que acarreta um campo eltrico mais

    intenso nas suas proximidades, podendo provocar o escoamento de cargas

    eltricas atravs deles, onde se deve ter o cuidado para no provocar leses

    indesejadas.

    Para BORGES (2006) trabalha-se com uma agulha fina, porm rgida. Ela

    deve ser pontiaguda para penetrar facilmente na pele. O comprimento da agulha

    de, no mximo 4 mm, e confeccionada em material inoxidvel). E o eletrodo

    passivo do tipo placa colocado estrategicamente para fechar o circuito.

    Segundo GUIRRO & GUIRRO (2002), os procedimentos tcnicos para a

    execuo do eletrolifting podem ser divididos em trs grupos:

    O deslizamento que consiste em deslizar a agulha dentro do canal da ruga; a

    penetrao que consiste na introduo da agulha superficialmente a epiderme,

    17

  • em pontos adjacentes e no interior da ruga e aescarificao que um mtodo

    de deslizamento da agulha no canal da ruga, diferencia-se pela agulha ser

    posicionada a noventa graus, ocasionando uma leso maior no tecido.

    Esse mtodo consiste em provocar uma sutil agresso na camada superficial da

    epiderme, sobre as rugas ou linhas de expresso com o intuito de estimular a

    produo de novas clulas, de colgeno e elastina e ainda incrementar a

    nutrio do local, agindo sobre os tecidos que se encontram desnutridos e

    desvitalizados.

    A aplicao de eletrolifting seguida pelo aumento da circulao

    sangnea, observada com a hiperemia cutnea, elevao da temperatura da

    pele e, microscopicamente, um aumento no nmero de capilares da pele em

    atividade. Estes efeitos vo intensificar a nutrio da pele, assim como a retirada

    dos seus catablitos.

    Segundo GUIRRO & GUIRRO (2002), a mobilizao eletroinica da gua

    e das clulas sangneas e a eletroendosmose que possibilita o abrandamento

    de leses drmicas no plo negativo, que so as bases para o tratamento das

    rugas.

    O procedimento tcnico, no entendimento de Guirro & Guirro (2002),

    consiste da estimulao das rugas e linhas de expresso de forma individual at

    que seja obtida uma hiperemia em todo o trajeto da ruga. A estimulao qumica

    dos capilares da pele determina uma hiperemia ativa e o conseqente aumento

    da circulao local.

    O estmulo fsico ocasionado pela penetrao da agulha desencadeia um

    processo de inflamao aguda, que de grande interesse no nvel de

    regenerao tecidual.

    Segundo GARTNER & HIATT (1999), o processo inflamatrio uma

    reao caracterizada por reao de vasos sanguneos, levando ao acmulo de

    fludos e leuccitos com objetivo de destruir, diluir e isolar os agentes lesivos.

    Para KNIGH (2000), a inflamao tem trs objetivos: defender o

    organismo contra substncia estranha, remover o tecido morto, de modo que a

    cicatrizao possa acontecer e promover a regenerao do tecido normal. E

    existem cinco sinais cardinais de inflamao indicadores de que o processo

    inflamatrio est ocorrendo, so eles: dor, edema, rubor, calor e perda da

    funo. Qualquer evento que danifique a estrutura ou a funo do tecido e,

    18

  • portanto, altere a capacidade de as clulas realizarem seus mecanismos

    homeostticos normais ocasiona a resposta inflamatria.

    As fases da cicatrizao so divididas da seguinte forma: inicialmente

    fase inflamatria seguida pela proliferativa que a fase fibroblstica de

    regenerao e por ltimo a fase de maturao ou remodelagem. (HESS, 2002).

    A fase inflamatria caracterizada por edema, dor, calor e rubor, e

    frequentemente perda da funo local. Ela comea no momento em que ocorre a

    leso tecidual e se estende por um perodo de trs a seis dias.

    Em seguida da fase inflamatria vem fase proliferativa assim

    denominada devido atividade mittica para a reepitelizao do tecido

    danificado, ocorre tambm o desenvolvimento do tecido de granulao composto

    por capilares e a reconstituio da matriz extracelular, com a deposio de

    colgeno, fibronectina e outros componentes proticos. H uma revascularizao

    do local lesionado para aumentar o suprimento de oxignio e nutrientes para a

    cicatrizao.

    Segundo JORGE (2005), a fase de maturao ou remodelao pode durar

    de meses a anos. Ocorre reorganizao do colgeno. A cicatriz assume a

    colorao semelhante pele adjacente.

    Para GUIRRO & GUIRRO (2002), existem vrios fatores envolvidos na

    eficcia do tratamento, inicialmente o procedimento deve ser efetuado sob a pele

    limpa. A intensidade da corrente dada pela sensibilidade do paciente, sendo

    diferente em regies distintas, devendo testar a corrente cada vez for mudar a regio

    de estimulao, questionando a sensibilidade do cliente.

    Indivduos com a pele seca podero relatar ausncia da sensibilidade

    corrente nas primeiras aplicaes, j que a resistncia de sua pele passagem de

    corrente est aumentada.

    No se deve efetuar tratamentos descongestionantes aps a estimulao,

    visto que este fato pode anular os efeitos desejados. O tempo de reao (hiperemia

    e/ou edema) varia de acordo com a capacidade reacional do cliente. Um parmetro

    para se observar melhora do tecido, em resposta estimulao eltrica, o

    aumento da sensibilidade corrente com intensidade menores.

    19

  • ANEXO I. FICHA DE ANAMNESE

    FICHA DE CLIENTE

    Nome: Elizabeth Bragana Marinho Falco Marques

    Endereo: Av. Deputado Cristvo Chiaradia 391

    Cidade: Belo Horizonte CEP: 30575-815

    Telefone Res.: 31 33125156 Com. Cel. 31 87785156

    Data de Nascimento: 26.03.1958 Estado Civil: Casada No. Filhos: 02

    Profisso: Aposentada Data da 1. visita: 10.03.2014

    E-mail: [email protected]

    ANAMNESE FACIAL

    Usa lente de contato: ( ) sim (x) no

    Ciclo menstrual: ( ) regular ( ) irregular (x) menopausa ( ) gravidez

    Usa mtodo anticoncepcional: ( ) sim (x) no

    Possui cardiopatia: ( ) sim (x) no ( ) marca passo

    Possui patologia ssea: ( ) sim (x) no

    Possui prtese metlica: ( ) sim (x) no

    Diabetes ou hipoglicemia: ( ) sim (x) no

    Hipertenso: ( ) sim (x) no Hipotenso: ( ) sim (x) no

    Disfuno renal: ( ) sim (x) no

    Alergia (alimentos, cosmticos, ambiente): ( ) sim (x) no

    Disfuno da tireoide: ( ) sim (x) no

    Epilepsia: ( ) sim (x) no

    Claustrofobia: ( ) sim (x) no

    Antecedentes oncolgicos: ( ) sim (x) no

    20

  • J fez alguma cirurgia: (x) sim ( ) no Qual e quando: vescula 6 anos

    Funo intestinal: (x) regular ( ) irregular

    ltima vez que fez check-up: No ano passado

    Antecedentes Psicolgicos: ( ) angustia ( ) depresso (x) stress (x) ansiedade ( ) irritabilidade

    Faz uso de medicamentos: ( ) sim (x) no

    - diurtico ( ) Insulina ( )

    - anticoncepcionais ( ) sedativo ( )

    - reposio hormonal ( ) moderador de apetite ( )

    - hormnios tiroidianos ( ) corticoides ( )

    - hipoglicemiantes ( ) anti depressivos ( )

    - remdios naturais (x) Quais: gojiberry, colgeno hidrolisado

    Hbitos Dirios

    Sono: Insnia

    Alimentao: Caf da manh - Ok

    Lanche da manh no

    Almoo ok

    Lanche da tarde - ok

    Jantar no

    Lanche da noite ok

    Ingesto de lquidos: sim, em torno de 2 litros

    Atividade fsica: ( ) sim (x) no

    Fumo: ( ) sim (x) no

    lcool: ( ) sim (x) no

    Costuma tomar sol: (x) sim ( ) no

    Cosmtico em uso e cuidados dirios com a pele: mscaras e cremes anti-ruga

    Botox e/ou preenchimentos: ( ) sim (x) no

    21

  • Queixa principal: rugas, efelides, olheira

    H quanto tempo persiste o problema: h uns 10 anos

    Tratamentos anteriores: ( ) sim (x) no

    Expectativa quanto ao tratamento: atenuar rugas e marca de expresso.

    TERMO DE RESPONSABILIDADE

    Eu, Elizabeth Bragana M. F. Marques, declaro serem verdadeiras todas as informaes dadas nessa avaliao, me responsabilizando pelas consequncias da omisso de informaes relevantes.

    _____________________________________ _________ RG.MG- 10.869.367

    22

  • Anexo II. Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

    Inciso II-11 da resoluo no. 196, de 10.10.1996 do Conselho Nacional de Sade, do Ministrio da Sade. Referncia do estudo: A estimulao por Eletrolifting no tratamento de rugas. Voluntria: Elizabeth Bragana Marinho Falco Marques Objetivo do Estudo e Resumo da Metodologia Avaliar o efeito da tcnica de eletrolifting no tratamento de rugas em voluntria do sexo feminino, em 8 sesses sob condies padronizadas. Responsabilidade da voluntria Comparecer nas datas e horrios combinados. Relatar ao responsvel qualquer tipo de doena ou uso de medicamentos existente antes do incio do estudo e, em caso de necessidade do uso de qualquer medicamento, entrar em contato com o mesmo. No estar grvida ou amamentando e estar fazendo uso de mtodos para evitar a gravidez durante o perodo deste estudo. Comunicar imediatamente se houver suspeita de gravidez. Se decidir interromper sua participao no estudo, comunicar de forma prvia ao responsvel, no havendo nenhum prejuzo ou penalizao. Riscos mnimos previstos As substncias que compem os produtos utilizados nessa pesquisa so seguras para finalidade a que se destinam. Os riscos previstos para esse tipo de estudo so possveis manifestaes de alergias a um determinado produto cosmtico ou um possvel aparecimento de irritao no local da aplicao, na forma de vermelhido da pele ou coceira. Se isso ocorrer a aplicao do produto ser suspensa, sendo colocada disposio da voluntria toda a assistncia que se fizer necessria. Responsabilidade dos pesquisadores Esclarecimentos, antes e durante a pesquisa, de todos os passos da metodologia. Todos os dados obtidos com essa pesquisa sero utilizados somente para fins cientficos e sempre ser preservada a identidade da voluntria. Qualquer intercorrncia relacionada pesquisa, inclusive despesas mdicas que forem necessrias devido problemas ocorridos durante o estudo, sero de inteira responsabilidade dos pesquisadores. Comprometo-me a seguir todas as instrues que me foram dadas na entrevista e que constam nesse Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Em caso de dvidas ou quaisquer ocorrncias poderei procurar os pesquisadores acima citados. Todas as informaes e opinies por mim emitidas sero tratadas de forma confidencial.

    23

  • Antecipadamente, autorizo os pesquisadores a fotografar, caso tenham interesse e a seu exclusivo critrio, desde que no permitam a minha identificao pessoal, em carter totalmente gratuito. Recebi a primeira via desse Termo de Consentimento, assinado pelos pesquisadores. Tenho a liberdade de recusar a minha participao ou retirar meu consentimento em qualquer fase do estudo, sem penalizao ou prejuzo. Eu, Elizabeth Bragana Marinho Falco Marques, portadora do RG MG- 10.869.367 declaro que recebi de forma clara todas as orientaes e informaes sobre a pesquisa, da qual concordo participar de forma espontnea. Belo Horizonte, ........................................................... Assinatura da voluntria:...................................................................................

    24

  • CONCLUSO

    O envelhecimento depende da qualidade de vida e dos cuidados dirios e

    varia de indivduo para indivduo.

    Hoje, existem vrios recursos para o tratamento do envelhecimento facial.

    Dentre eles, citamos o eletro lifting que, como foi comprovado nesse estudo,

    suaviza, atenua e at elimina rugas e linhas de expresso usando os efeitos

    fisiolgicos da corrente galvnica. A aplicao do eletrolifting sobre rugas faciais

    demonstrou resultados satisfatrios, porm, no o quanto esperado. Mas

    acreditamos que sua aplicao seja mais eficaz se as pacientes forem submetidas a

    um maior tempo de tratamento.

    Como esteticistas, devemos estar sempre atualizados sobre as diversas

    tcnicas existentes no mercado visando indicar aos nossos clientes aquela que

    melhor atenda suas necessidades e que trar resultados mais satisfatrios ao tipo

    de tratamento desejado.

    25

  • REFERNCIAS 1. RAMOS-E-SILVA, M; CASTRO,M.C.R. Fundamentos de Dermatologia. 2.

    ed. Rio de Janeiro: Atheneu 2010.

    2. BARBOSA, D.F; CAMPOS, L.G. Os efeitos da corrente galvnica atravs da tcnica de eletrolifting no tratamento do envelhecimento facial. Revista Inspirar Movimento e sade, ed 22, jan/fev 2013. Disponvel em:

    http://www.inspirar.com.br/revista/2013/03/os-efeitos-da-corrente-galvanica-

    atraves-da-tecnica-de-eletrolifting-no-tratamento-do-envelhecimento-facial/.

    Acesso Fevereiro 2014 3. BAENA, E.G. A utilizao da corrente galvnica (eletrolifting) no tratamento

    do envelhecimento facial. Monografias do Curso de Fisioterapia: Unioeste, 2003. Disponvel em : http://www.unioeste.br/projetos/elrf/monografias/2004-

    1/tcc/pdf/elisandra.PDF. Acesso Abril de 2014 4. GUIRRO, E. C. de O.; GUIRRO, R. R. de J. Fisioterapia dermato-funcional. 3.

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    6. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, G. Histologia Bsica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982.

    7. DNGELO, J. G.; FATTINI, C. A.; Anatomia Humana: Sistmica e Segmentar. 2. ed. So Paulo: Atheneu, 1988.

    8. STEINER, D. Beleza levada a srio. So Paulo: Celebris, 2003. 9. MICHALUN, Natlia; MICHALUN, Varinia. DICIONARIO DE INGREDIENTESA

    COSMETICOS E CUIDADO COM A PELE. 3.ed. So Paulo: Senac, 2011, 357p. 10. AZULAY, D. R. Dermatologia. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 11. HARRIS, M.I.N.C. Pele: estrutura, propriedades e envelhecimento. 2 ed. Ver

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    13. SOUZA, S.L.G; BRAGANHOLO, L.P.; AVILA, A.C.M.; FERREIRA, A.S.

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    15. WEINECK, J. Biologia do esporte. So Paulo: Manole, 1991. 16. BAGATIN, E. Mecanismos do envelhecimento cutneo e o papel dos

    cosmecuticos. Boletim Dermatolgico UNIFESP, v.5, n.17, jan/fev/mar 2008. Disponvel em:

    http://www.unifesp.br/dderma/pdf/ed_17_envelhecimento_cutaneo.pdf. Acesso

    maro de 2014 17. PICARD, M. Aparelhos Para Lifting Facial. Ls Nouvelles Esthetiques, v 4,

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    18. NELSON, R. M.; HAYS, K. W.; CURRIER, D. P. Eletroterapia Clnica. 3. ed. So Paulo: Manole, 2003.

    19. MACHADO, C. M.; Eletrotermoterapia Prtica. 2. ed. So Paulo: Pancast, 1991.

    20. GUTMANN, A. Z.; Fisioterapia Atual. 2. ed. So Paulo: ED Pancast, 1191. 21. GARTNER, Leslie P; HIATT, James L. Tratado de histologia em cores. 2a. ed

    Rio de Janeiro :Guanabara Koogan 2003.

    22. KNIGHT, K. L. Crioterapia no Tratamento das Leses. So Paulo: Manole, 2000.

    23. JORGE, S. A; DANTAS, S.R.P.C. Abordagem multiprofissional do tratamento de feridas. So Paulo: Atheneu, 2005.

    24. ORTOLAN, M.C.A.B.; et all. Influncia do envelhecimento na qualidade da pele de mulheres brancas: o papel do colgeno, da densidade de material elstico e da vascularizao. Revista Brasileira de Cirurgia Plstica, v.28, n.1, jan/fev/mar 2013. Disponvel em:

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    27