h a eficacia do eletrolifting em rugas periorbitais em mulheres de 50 a 60 anos

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  • 7/13/2019 H a Eficacia Do Eletrolifting Em Rugas Periorbitais Em Mulheres de 50 a 60 Anos

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    FACULDADE ASSIS GURGACZ

    DANIELE PAGLIARI ZANELLA

    A EFICCIA DO ELETROLIFTING EM RUGAS PERIORBITAIS EMMULHERES DE 50 A 60 ANOS

    CASCAVEL2005

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    DANIELE PAGLIARI ZANELLA

    A EFICCIA DO ELETROLIFTING EM RUGAS PERIORBITAIS EMMULHERES DE 50 A 60 ANOS

    Trabalho apresentado como requisito paraobteno do Ttulo de Bacharel em Fisioterapiada Faculdade Assis Gurgacz FAG.

    Orientadora: Prof. Daniele Zanato

    CASCAVEL2005

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    DANIELE PAGLIARI ZANELLA

    A EFICCIA DO ELETROLIFTING EM RUGAS PERIORBITAIS EM MULHERESDE 50 A 60 ANOS

    Trabalho apresentado Banca Avaliadora como requisito para a obteno do ttulo deBacharel em Fisioterapia da Faculdade Assis Gurgacz FAG.

    BANCA AVALIADORA

    ___________________________________________Prof. Esp. Daniele Zanato

    Orientadora

    ___________________________________________Prof. Esp. Luciane Rosa

    Avaliadora

    ___________________________________________Prof. Esp. Luiz Orestes Bozza

    Avaliador

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    Aos meus pais Odelir e Sonea,Ao meu esposo Rodrigo,

    Minha filha Nicolle.

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    AGRADECIMENTOS

    Ao final desta etapa da minha vida, feita por momentos felizes e tristes, contei com o

    apoio de muitas pessoas que ajudaram a alcanar essa vitria, e por isso merecem meus

    agradecimentos, meu respeito e minha admirao...

    Primeiramente Deus que faz de cada vida uma histria nica, e me proporcionou a

    vivncia deste momento to importante.

    Aos meus pais, Odelir e Sonea, porque me deram a vida e me ensinaram a viv-la

    com dignidade, porque iluminaram meu caminho com afeto e dedicao para que eu trilhasse

    sem medo e cheia de esperana, porque se doaram inteiros e renunciaram aos seus sonhos

    para que eu pudesse realizar os meus, e porque como verdadeiros amigos sempre me deram

    fora e me ajudaram a vencer.

    Agradeo ao meu esposo Rodrigo e a minha filha Nicolle por muitas vezes terem

    sido fora, pacincia e acalento. Obrigada por existirem!

    Agradeo ao meu irmo Rodrigo e minha cunhada Andria, que com todo amor e

    carinho dedicados a mim, me ajudaram a ter energia para continuar sempre.

    s minhas pacientes, que participaram deste trabalho que Deus as abenoe.

    minha orientadora Daniele Zanato pelo carinho e pela dedicao e experincia

    dispendidas este trabalho, que foram fundamentais do incio ao fim.

    Agradeo a minha amiga Ana Carla pelo carinho, incentivo que nas horas difceis e

    de desespero soube me acalmar e dar foras para prosseguir. Obrigada por tudo!

    Aos colegas da turma pela presena constante, especialmente aos que fizeram

    presente quando mais precisei: Fabola e Kalina, por tudo que j passamos juntas e pela

    saudade que ficar.

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    Aos mestres pela dedicao e conhecimento de vida que nos passaram, a qual

    levaremos conosco pela eternidade repassando o grande conhecimento compartilhando

    durante esta caminhada.

    todos aqueles que fizeram parte dessa histria, mesmo que tentasse no

    conseguiria agradecer todos. Desejo que Deus lhes conceda a mesma alegria que sinto por

    vocs existirem.

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    RESUMO

    O envelhecimento, um processo natural, causa na pele entre outras alteraes, perda deelasticidade. O peso pela fora da gravidade, associado diminuio da gordura subcutnea eum excesso de frouxido da pele em volta dos olhos que, associada estas estruturassubcutneas deixam salientes as bolsas gordurosas periorbitrias, fazendo com que surjamento as rugas. A fisioterapia dermato-funcional trata desta afeco utilizando os efeitosintrnsecos de uma microcorrente galvnica, que causa uma pequena leso no tecido,

    promovendo uma reao inflamatria, estimulando a sntese de protenas da pele e aumentadocirculao local. O estudo tem como objetivo analisar os efeitos do eletrolifting em pacientesde 50 a 60 anos que apresentam rugas periorbitais, aps dez sesses de fisioterapia utilizandoa corrente galvnica como forma de tratamento. As voluntrias foram submetidas a umaavaliao antes e aps o tratamento, bem como fotografadas as regies periobitais a serem

    tratadas e aps o tratamento. Verificou-se que o estmulo empregado por apenas 10 sesses defisioterapia proporcionou pouca melhora nas anlises fotogrficas, mas devido a estimulaoda sensibilidade, obteve uma resposta satisfatria ao estudo proposto.

    Palavras-chave: Envelhecimento facial, rugas, eletrolifting.

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    ABSTRACT

    The aging, as a natural process, causes in the skin among others alterations, loss of elasticity.

    The weight by the force of the gravity, associated with the reduction of the subcutaneous fatand an excess of looseness of the skin around the eyes, that associated to these subcutaneousstructures which make the periorbitary greasy bags salient, makes the wrinkle appear. Thedermatho-functionary physiotherapy deals with this afection using the intrinsic effect of agalvanic microchain, that cause a small injury in the tissue, promoting an inflammatoryreaction, stimulating the protein synthesis of the skin and increased local circulation. Thestudy has as objective to analyze the effect of eletrolifting in patients of 50 to 60 years who

    presents periorbitary wrinkles, after ten sessions of physiotherapy using the galvanic chain astreatment form. The volunteers had been submitted to an assessment before and after thetreatment, as well as photographed the periobitary regions to be treated and after thetreatment. Has been verified that the stimulaton used for only 10 sessions of physiotherapy

    has provided a small improvement in the photographic analyses, but due the stimulation ofsensitivity, it has got a satisfactory answer to the considered study.

    Key word: Face aging, wrinkles, eletrolifting.

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    LISTA DE ILUSTRAES

    Ilustrao 1.1 - Estruturas da pele.............................................................................................22

    Ilustrao 2.1 Fases do envelhecimento.................................................................................30

    Ilustrao 4.1 Efeitos da Corrente Galvnica na Pele............................................................37

    Ilustrao 4.2 - Tcnica de Eletrolifting....................................................................................40

    Ilustrao 5.1 - Aparelho Striat Estetic.....................................................................................42

    Ilustrao 6.1 Comparao Paciente A: Vista Anterior.........................................................46

    Ilustrao 6.2 Comparao Paciente A: Vista Lateral...........................................................47

    Ilustrao 6.3 Comparao Paciente B: Vista Anterior.........................................................48

    Ilustrao 6.4 Comparao Paciente B: Vista Lateral...........................................................48

    Ilustrao 6.5 Comparao Paciente C: Vista Anterior.........................................................49

    Ilustrao 6.6 Comparao Paciente C: Vista Lateral...........................................................50

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    SUMRIO

    INTRODUO......................................................................................................................

    .12

    1 DEFINIO - PELE...........................................................................................................14

    1.1 FUNO DA PELE...........................................................................................................15

    1.2 ANATOMIA DA PELE......................................................................................................17

    1.2.1 Epiderme..........................................................................................................................17

    1.2.2 Derme...............................................................................................................................20

    1.2.3 Hipoderme........................................................................................................................21

    2 ENVELHECIMENTO CUTNEO....................................................................................23

    2.1 CAUSAS DO ENVELHECIMENTO................................................................................25

    2.1.1 Mutao somtica............................................................................................................25

    2.1.2 Radicais livres..................................................................................................................26

    2.2 TIPOS DE ENVELHECIMENTO......................................................................................27

    2.2.1 Envelhecimento natural....................................................................................................27

    2.2.2 Envelhecimento actnico..................................................................................................28

    2.3 CLASSIFICAO DO ENVELHECIMENTO FACIAL.................................................28

    2.3.1 Rugas................................................................................................................................28

    2.3.2 Ptoses...............................................................................................................................282.3.3 Atrofias............................................................................................................................29

    2.3.4 Hipertrofias......................................................................................................................30

    2.4 PROTENAS ENVOLVIDAS NO ENVELHECIMENTO CUTNEO...........................31

    2.4.1 Elastina.............................................................................................................................31

    2.4.2 Fibras elsticas.................................................................................................................31

    2.4.3 Colgeno..........................................................................................................................32

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    3 RUGAS..................................................................................................................................33

    4 CORRENTE GALVNICA...............................................................................................35

    4.1 EFEITOS DA CORRENTE GALVNICA.......................................................................36

    4.2 TCNICA ELETROLIFTING...........................................................................................37

    5 METODOLOGIA................................................................................................................41

    5.1 POPULAO E AMOSTRA.............................................................................................41

    5.2 CRITRIOS PARA INCLUSO.......................................................................................41

    5.3 CRITIOS DE EXCLUSO..............................................................................................42

    5.4 MATERIAIS.......................................................................................................................42

    5.5 MTODOS DE AVALIAO..........................................................................................43

    5.5.1 Fotografias.......................................................................................................................43

    5.5.2 Escala verbal de dor.........................................................................................................44

    5.6 MTODO DE TRATAMENTO........................................................................................44

    6 RESULTADOS....................................................................................................................46

    7 DISCUSSES.......................................................................................................................51

    CONCLUSO.........................................................................................................................53

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS..................................................................................54

    APNDICE A Termo de consentimento das pacientes

    APNDICE B Ficha de avaliao

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    INTRODUO

    O conceito de beleza atualmente em vigor e procurado pela grande maioria das

    pessoas o da pele jovem, sem manchas ou rugas. Entretanto, com o avano da idade, a pele

    comea a sofrer alteraes que modificaro seu aspecto caracterizando gradativamente o

    envelhecimento cutneo. Com a idade a pele transforma-se dando origem ao surgimento de

    manchas, rugas e um aspecto de pele sem vio. O motivo de tal transformao so as

    alteraes decorrentes do envelhecimento intrnseco e extrnseco da pele.

    Essas alteraes podem ser evidenciadas nas diferentes camadas da pele. Dependem

    de fatores individuais, geneticamente determinados, onde interferem os ambientes externo e

    interno, aos quais a pele foi exposta durante a vida. A pele perde a elasticidade, os msculos

    enfraquecem e ficam frouxos, o coxim subcutneo dissolve-se e a pele perde o apoio levando

    ao aparecimento das rugas. A cronologia e o aparecimento das rugas so variveis de pessoa

    para pessoa. Aparecem sulcos em todas as direes: horizontais na fronte e nariz; pregas nas

    plpebras e canto externo dos olhos, de onde se espalham rugas periorbitais, verticais na

    glabela, no lbio superior e na frente da orelha, alm de uma ruga oblqua importante no sulco

    nasolabial.

    Existem muitos tratamentos para amenizar as marcas deixadas pelo tempo, uma delas o Eletrolifting, tratamento que realiza uma eletroestimulao especfica, atravs de micro

    corrente de baixa freqncia, em toda extenso da ruga, revitalizando a circulao sangnea,

    regenerando a camada da pele, melhorando a atividade dos fibroblastos, estimulando a

    drenagem linftica e tonificando as miofibrilas.

    Este trabalho tem por objetivo avaliar se as pacientes entre 50 e 60 anos submetidas

    ao tratamento com o eletrolifting, obtiveram melhora nas rugas periorbitais e um conseqente

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    aumento da sensibilidade dolorosa. Muito ainda est se fazendo para a comprovao dos

    mtodos eficazes no tratamento das rugas, e por isso a importncia de estudos e pesquisas

    para firmar a veracidade dos nossos mtodos teraputicos no tratamento das rugas.

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    1 DEFINIO - PELE

    Para Steiner (2003), a pele, tegumento ou ctis envolve toda a superfcie corporal e,

    aliada a seus anexos constitui o sistema tegumentar. um rgo indispensvel e sua

    destruio total incompatvel com a vida.

    No entendimento do autor, a pele o maior rgo do corpo humano, responsvel

    pela interao com o meio ambiente e proteo global do indivduo. Atravs dela, sentimos

    carinho, expressamos emoes e evidenciamos doenas dos mais variados tipos. Ela

    responsvel pela aparncia, to importante na sociedade e denota sinais de envelhecimento.

    Segundo Leonardi (2004), a pele, ou ctis, o maior rgo do corpo humano,

    ocupando rea mdia de 2m2, o que corresponde a cerca de 10 a 15% do peso total corporal.

    Para o autor, a pele um rgo de revestimento complexo e heterogneo, composto

    essencialmente de trs grandes camadas de tecidos: uma superior, a epiderme; uma camada

    intermediria, a derme; e a camada profunda, a hipoderme. Seu principal papel proteger o

    organismo, impedindo a entrada de substncias nocivas, e evitando a evaporao excessiva de

    gua.

    Tambm para Scotti & Velasco (2003), a pele um dos maiores rgos do corpo

    humano responsvel por 16% do seu peso, recobrindo a superfcie do nosso corpo, e apresenta

    uma camada de origem ectodrmica que a epiderme e outra endodrmica, a derme.Segundo os autores, a pele forma um rgo do sentido com terminaes nervosas em

    toda sua extenso, respondendo a variados estmulos externos como dor, frio, calor, presso,

    dentre outros, e as terminaes nervosas tcteis que transmitem as sensaes de dor e

    temperatura localizam-se na derme.

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    1.1 FUNO DA PELE

    O sistema tegumentar desempenha funes relacionadas com sua localizao no

    corpo; protege contra leses fsicas, qumicas e biolgicas; impede a perda de gua; serve

    como um grande receptor para as sensaes gerais (dor, presso, tato, temperatura); protege

    contra radiao ultravioleta; converte molculas precursoras em vitamina D; funciona na

    regulao trmica; excreta substncias atravs das glndulas sudorparas e sebceas. A pele

    absorve sustncias lipossolveis, prestando-se administrao de agentes teraputicos

    (FARIAS, 2004).

    Segundo Scotti & Velasco (2003), a pele possui mltiplas funes dentre elas o

    controle da perda de gua por evaporao. Isso acontece graas camada crnea que reveste a

    epiderme e fornece pele proteo contra o atrito.

    Figueira et al (1997), explicam que no homem a pele um rgo de grande

    importncia, pois visa a manter um equilbrio com o meio externo, no sentido da manuteno

    vital do meio interno. A pele tem uma resistncia relativa aos agentes mecnicos, por sua

    capacidade moldvel e elstica (fibras colgenas, elsticas e hipoderme). Os elementos

    nervosos que existem na derme permitem o reconhecimento de sensaes especiais, como

    calor, frio, dor e tato, o que conduz a um mecanismo de defesa no sentido de sobrevivncia.

    Para Henandez & Mercier-Fresnel (1999), a pele recoberta pelo filme hidrolipdico,que mantm um pH cido, hidrata a camada crnea e desempenha um papel de defesa nas

    diferentes agresses cutneas. Por sua superfcie lisa, espessura, epiderme queratinizada, pela

    estrutura fibrosa e elstica da derme, pela composio do tecido adiposo, a pele amortece os

    choques, protege os msculos e os rgos. A elaborao da melanina pelos melancitos a

    protege dos raios ultravioleta.

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    Ainda para os autores, o centro da regulao trmica se encontra no hipotlamo, que

    funciona como um termostato, reagindo conforme as informaes recebidas pelos

    termorreceptores nervosos profundos da pele, excitando as fibras de ao contrria.

    Segundo os autores, o influxo nervoso de origem hipotalmica provoca:

    Uma vasodilatao ativa, que conduz o sangue quente para perto da superfcie

    cutnea e acentua, assim, o resfriamento por troca trmica com o meio externo.

    Uma sudorese, produzida pelo grande nmero de glndulas sudorais crinas

    (aproximadamente dois milhes) e cuja funo essencial na termlise pela rapidez de sua

    interveno e pela quantidade de gua eliminada e evaporada.

    A perspirao, que a perda de gua transcutnea insensvel. So perdidos 600

    g por dia. Sua origem dupla: emisso contnua de vapor de gua pelos orifcios sudorais e

    perda de gua transepidrmica. Esta emisso contnua de vapor de gua essencial na

    termorregulao.

    O msculo horripilador ou levantador do plo, que sobe obliquamente do folculo

    pilossebceo para a face profunda da epiderme inervado pelo simptico, sendo o

    responsvel pelos arrepios da febre e da elevao trmica que so os reflexos contra o frio

    (HERNANDEZ & MERCIER-FRESNEL, 1999).

    Na secreo, como elementos produzidos pela pele, destacamos a ceratina, a

    melanina, sebo e o suor, todos exercendo funes definidas e harmnicas. O sebo colabora na

    formao do manto lipdico com atividade antimicrobiana, emulsificadora de substncias e de

    barreira protetora (FIGUEIRAet al. 1997).

    Para Figueira et al. (1997), na setabolizao, a pele tambm sintetiza hormnios,

    dentre eles a testosterona e diidrotestosterona, que tm um papel muito importante na alopecia

    androgentica. Tem tambm uma ao decisiva na fabricao e na metabolizao da vitamina

    D.

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    1.2 ANATOMIA DA PELE

    A pele compe-se essencialmente de trs grandes camadas de tecido: uma superficial

    a epiderme, uma intermediria a derme e uma profunda considerada um tecido subjacente a

    hipoderme ou tecido subcutneo (FARIAS, 2004).

    1.2.1 Epiderme

    No entendimento de Figueira et al. (1997), a epiderme um tecido epitelial

    estratificado ceratinizado (queratinizado), com variaes estruturais e funcionais significativas

    na dependncia do seu stio anatmico. constituda por: sistema ceratinoctico, composto

    por clulas epiteliais denominadas ceratincitos, responsveis pelo corpo da epiderme e de

    seus anexos (plos, unhas e glndulas).

    Scotti e Velasco (2002), salientam que, a epiderme divide-se em sub-camadas, como

    a camada crnea e os estratos germinativo, granuloso e lcido. A camada crnea a mais fina

    e superficial, composta por clulas mortas, queratincitos que vo sendo modificados e

    transformados progressivamente em queratina.

    Segundo Leonardi (2004), a epiderme uma camada de epitlio pavimentoso

    estratificado. Na pele espessa (palmas das mos e plantas dos ps), podem ser distinguidascinco camadas na epiderme. Comeando da camada mais profunda em direo superfcie, h

    o estrato basal, o estrato espinhoso (denominado camada Malpighiana), o estrato granuloso,

    estrato lcido e o estrato crneo.

    De acordo com Steiner (2003), a epiderme composta por clulas empilhadas,

    chamadas queratincitos, responsveis pela produo de queratina, que uma protena

    importante para a proteo cutnea.

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    A epiderme constituda por um epitlio estratificado pavimentoso queratinizado, de

    origem ectodrmica. Sua espessura apresenta variaes desde 0,04 mm nas plpebras, at

    1,6mm nas regies palmoplantares (COLUCCI & GONALVES, 2002).

    Segundo o autor, o estrato basal ou germinativo a camada mais profunda da

    epiderme, adjacente lmina basal, constituda pelas clulas basais e pelos melancitos. As

    clulas basais se dispem com seu maior eixo perpendicular linha formada pela juno

    dermoepidrmica. Sendo essencialmente germinativa, originando as demais camadas da

    epiderme, atravs de progressiva diferenciao celular. Abaixo da camada basal existe uma

    fina estrutura constituda por mucopolissacardeos neutros, a membrana basal, que separa a

    epiderme da derme.

    O estrato espinhoso ou camada malpighiana, possui vrias fileiras de clulas

    cubides ou ligeiramente achatadas com prolongamentos espinhosos que se encontram com

    clulas vizinhas. No pice, as clulas entram em contato e se mantm unidas atravs dos

    desmossomas. A produo contnua de novas clulas no estrato basal empurra as clulas

    situadas acima do estrato espinhoso para o estrato granuloso, promovendo um achatamento

    das clulas em um plano paralelo superfcie da pele (STEINER, 2003).

    Para o autor, o estrato granuloso uma camada formada por clulas que contm

    numerosos grnulos compostos de querato-hialinas. Alm destes, as clulas secretam grnulos

    de substncia fosfolipdica associada a polissacardeos, que formam uma camada desubstncias intercelular com funo de vedao, impedindo a passagem de compostos,

    inclusive gua, entre as clulas.

    Conforme o mesmo autor o estrato lcido uma fina camada que contm clulas

    eosinfilas, hialinas, nas quais o processo de queratinizao est bem avanado. O ncleo e

    muitas das organelas citoplasmticas se rompem e desaparecem medida que a clula se

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    preenche com queratina uma protena celular, enquanto o estrato lcido visvel apenas na

    pele espessa.

    Segundo Scotti & Velasco (2003), a hidratao da camada crnea assegurada por

    um lquido chamado filme cutneo de superfcie, que denominado manto hidrolipdico,

    composto por gua, sais minerais, vitaminas, enzimas e gorduras.

    Segundo Colucci & Gonalves (2002), os queratincitos so as mais numerosas

    clulas, produzem queratina, e um glicolipdio que est acondicionado na clula como corpos

    lamelares membranosos e se espalham de modo a encher o espao intercelular, formando uma

    barreira para a gua.

    Segundo os autores acima citados, os melancitos so produtores da melanina, um

    dos fatores que promovem a cor da pele. A melanina uma espcie de filtro solar natural,

    porque absorve parte da radiao do sol, evitando queimaduras e cncer de pele. Quanto mais

    escura a pele de uma pessoa, mais melanina e mais protegida em relao ao sol ela est.

    A referida cor resulta assim da intensidade da sntese de melanina, por programao

    gentica das clulas e no do nmero de melancitos existentes. A melanina, depois de

    sintetizada pelos melancitos, transferida para os ceratincitos vizinhos. Os melancitos

    sintetizam mais melanina se forem estimulados pela radiao ultravioleta, portanto quanto

    maior a melanizao, maior a proteo contra a ao da radiao sobre a pele (LEVER &

    LEVER, 1991).Para Scotti & Velasco (2003), as clulas de Langerhans desempenham importante

    papel na resposta imunolgica de todo organismo. Durante o processo de envelhecimento, o

    nmero e a atividade das clulas deLangerhanse melancitos apresentam um declnio, aps

    os 30 anos e com isso, o organismo fica menos protegido da radiao ultravioleta e mais

    suscetvel ao aparecimento de clulas cancergenas, ocorrendo alteraes de pigmentao,

    verrugas e queratoses actnicas.

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    As clulas de Merkelesto localizadas no estrato basal, tm contato com as clulas

    vizinhas atravs dos desmossomas, contm grnulos que se acredita estejam relacionados com

    os grnulos ricos em catecolaminas do tecido nervoso. A base da clula de Merkelest em

    contato com a terminao de uma fibra nervosa (COLUCCI & GONALVES, 2002).

    1.2.2 Derme

    Figueira et al (1997), explicam que a derme uma camada de tecido conjuntivo

    composta por um sistema integrado de estruturas fibrosas, filamentosas e amorfas, na qual so

    acomodados vasos, nervos e anexos epidrmicos.

    Para os autores, a derme um denso estroma fibroelstico no qual situam-se as

    estruturas vasculares, nervosas e os rgos anexos da pele, glndulas sudorparas crinas e

    apcrinas, glndulas sebceas e folculos pilosos. Esta camada compreende um verdadeiro

    gel, rico em mucopolissacardeos, a substncia fundamental e material fibrilar de trs tipos:

    fibras colgenas, fibras elsticas e fibras reticulares.

    Para Colluci & Gonalves (2002), a derme a camada sobre a qual se apia a

    epiderme, comunicando-a com a hipoderme. A juno entre elas tem forma ondulada,

    constituindo as papilas drmicas. Nas peles espessas, alm das papilas drmicas, esto

    presentes cristas drmicas, que tm uma configurao distinta, peculiar a cada indivduo; nasuperfcie da pele, so representadas pelas conhecidas impresses digitais e por outras

    formas lineares.

    Conforme os autores, a derme papilar a superfcie mais externa, constituda de

    tecido conjuntivo frouxo, amolda-se aos cones epiteliais da epiderme, e contm vasos

    sangneos que irrigam a epiderme, alm de prolongamentos nervosos. Derme reticular a

    superfcie mais profunda da derme e est constituda de tecido conjuntivo denso, ela mais

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    espessa que a camada papilar e varia de espessura nas diferentes partes do organismo.

    Histologicamente, a camada reticular pode ser identificada pelas fibras colgenas mais

    espessas e por ter menos clulas colgenas do que o tecido conjunto frouxo da camada

    papilar. As glndulas sudorparas crinas, os folculos pilosos e as glndulas sebceas

    associadas desenvolvem-se como projees descendentes da epiderme (COLLUCI &

    GONALVES, 2002).

    A composio da derme envolve tecido conjuntivo denso composto por clulas,

    como fibroblastos, granulcitos e macrfagos; e tambm por macromolculas sintetisadas

    pelos fibroblastos e que constituem a matriz extracelular, formada por colgeno, elastina,

    glicosaminoglicanas e glicoprotenas de estrutura e que se comunicam com as clulas,

    controlando sua atividade metablica e fornecendo uma funo protetora eficiente pele

    (SCOTTI & VELASCO, 2003).

    A derme desempenha uma influncia reguladora sobre a morfognese e

    diferenciao epidrmica, sendo fundamental para a determinao de sua espessura,

    arquitetura, tipo de diferenciao e padro dos seus anexos (FARIAS, 2004).

    1.2.3 Hipoderme

    Segundo Figueira et al. (1997), a hipoderme a camada mais profunda da pele,constituda de lbulos de lipcitos delimitados por septos de colgeno com vasos sangneos

    linfticos e nervos. Os lipcitos, ou clulas adiposas so arredondados e grandes, contendo em

    seu citoplasma uma grande quantidade de lipdios.

    Leonardi (2004), salienta que, a hipoderme, ou panculo adiposo, uma camada

    subjacente a derme, a qual apresenta espessura varivel. Constitui-se de clulas de gordura

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    denominadas adipcitos, separadas entre si por um interstcio seroso o qual contm cidos

    polissacardeos que atuam como lubrificantes.

    Ilustrao 1.1 Estruturas da Pele

    Fonte: www.afh.bio.br/tegumentarNota: Camada e anexos da pele.

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    2 ENVELHECIMENTO CUTNEO

    Segundo Colluci & Gonalves (2002), embora envelhecer seja um processo natural a

    que todos os seres vivos esto submetidos, suas manifestaes fsicas variam de pessoa para

    pessoa, tanto em relao intensidade quanto periodicidade.

    Para os autores, so vrios os fatores que contribuem na determinao da aparncia

    senil, dentre eles carga gentica, toxicidade do meio ambiente, dieta, exposio crnica e

    cumulativa luz solar que pode induzir a alteraes agudas e crnicas ao DNA, foras

    mecnicas aplicadas ao tecido conjuntivo, alteraes do colgeno e hormnios.

    Segundo Scotti & Velasco (2003), a pele passa continuamente por pequenas

    modificaes com o avano da idade. As principais diferenas entre o aspecto histolgico

    danificado actnicamente sob ao do sol e da pele envelhecida intrinsicamente ocorrem nas

    papilas drmicas, onde as fibras de colgeno e elsticas comeam a desaparecer a partir da

    quarta dcada da vida.

    Clinicamente para os autores, o envelhecimento intrnseco caracterizado por uma

    atrofia, muito embora o estrato crneo no apresente grandes mudanas ocorrendo

    pronunciado decrscimo da densidade e vascularizao da derme; fragilizao da juno

    derme-epiderme; reduo do nmero e tamanho das clulas epiteliais que podem

    comprometer a proteo, excreo, absoro, termorregulao, pigmentao, perceposensorial e regulao dos processos imunolgicos. Mudanas celulares foram observadas

    tomando-se como base para comparao recm-nascidos, adultos jovens e indivduos idosos,

    notando-se que, com a idade, queratincitos e fibroblastos tem menor capacidade de resposta

    aos hormnios de crescimento.

    Guirro & Guirro (2002), afirmam que a manifestao fisiolgica do envelhecimento

    a deteriorao gradual da funo e capacidade de resposta aos estresses ambientais. Esta

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    manifestao est relacionada tanto a uma reduo no nmero total de clulas do organismo,

    quanto ao funcionamento desordenado das muitas clulas que permanecem. Envelhecer um

    processo natural que ocorre desde que nascemos, porm fica mais evidente aps a terceira

    idade. A qualidade do envelhecimento est relacionada diretamente com a qualidade de vida

    qual o organismo foi submetido.

    Salientam que, vrios so os fatores responsveis pela gnese do envelhecimento, em

    que se verifica perda progressiva da elasticidade, degenerao das fibras do conjuntivo, e

    espessura da pele, alm de sua aderncia a planos mais profundos.

    Leonardi (2004), cita que, o envelhecimento cutneo pode mostrar sinais j aos 30

    anos, ou ser quase imperceptvel aos 40; depende de uma srie complexa de diversas causas

    exgenas e endgenas.

    Cita ainda que, as causas exgenas referem-se exposio ao sol, vento, poluio,

    baixa umidade ambiental e as endgenas referem-se s mudanas anatmicas e fisiolgicas

    devidas aos fatores fisiolgicos e genticos. A maioria das alteraes da pele atribudas

    idade so devidas exposio acumulada luz ultraviovela. Os danos causados pele pela

    excessiva exposio solar so cumulativos, ou seja, vo se somando desde a infncia, tendo

    como conseqncias o fotoenvelhecimento, que so manchas, flacidez e ressecamento da

    pele.

    Conforme Guirro & Guirro (2002), o envelhecimento est ligado organizao dasclulas em tecidos e rgos, formados por colnias de clulas diferenciadas, cada uma

    controlando e limitando o crescimento e a multiplicao das outras. Os agentes antioxidantes

    promovem a homeostasia do organismo, defendendo-o da agresso dos radicais livres. Dentre

    os componentes do tecido extracelular que so facilmente vtimas dos radicais livres,

    destacam-se o colgeno e o cido hialurnico.

    Com o envelhecimento, para Guirro & Guirro (2002), a pele tende a se tornar

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    delgada, em alguns locais enrugada, seca e ocasionalmente escamosa. Embora a espessura

    real da camada crnea no seja alterada, ela se torna mais permevel permitindo a passagem

    mais rpida de substncia atravs dela.

    Ainda, para Guirro & Guirro (2002), com o envelhecimento, as fibras colgenas da

    derme tornam-se mais grossas e as fibras elsticas perdem parte de sua elasticidade e h um

    decrscimo gradual da gordura depositada no tecido subcutneo.

    A degenerao senil ocorre sobre regies de tegumento que se acham expostas s

    intempries, como a face, pescoo, dorso das mos e antebraos. A pele se pregueia, enruga,

    fica flcida e hiperpigmentada, provocando o agravamento ou exagero dos sulcos e pregas

    naturais das regies comprometidas (FIGUEIRAet al. 1997).

    2.1 CAUSAS DO ENVELHECIMENTO

    2.1.1 Mutao somtica

    Para Scotti & Velasco (2003), mutao somtica uma alterao do genoma,

    provocando o envelhecimento, assim quanto mais velho o organismo, mais propenso est a

    mutaes. A instabilidade da estrutura gentica d origem a anomalias celulares que

    prejudicam a funo celular, comprometendo funes metablicas e/ou imunolgicas.Cada vez que ocorre uma diviso celular, o genoma sofre alteraes. Algumas

    substncias qumicas podem alterar o DNA, influenciando sobre a longevidade. Outras

    alteraes desse nvel, como as sndromes de Down e Werner, influenciam no processo de

    envelhecimento (STEINER, 2003).

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    2.1.2 Radicais livres

    Segundo Scotti & Velasco (2003), os radicais livres so cada vez mais reconhecidos

    como uma das principais causas do envelhecimento e de doenas degenerativas associadas

    idade.

    Scotti & Velasco (2003), explicam que, os radicais livres so molculas, ou

    fragmentos, que possuem um eltron desemparelhado na sua rbita mais externa, tornando-os

    muito instveis e reativos. Esse eltron a causa da sua reatividade, pois atravs de reaes

    qumicas, tende a formar um par de eltrons na sua ltima rbita, danificando outras espcies

    menos reativas do organismo.

    Segundo os autores, a atuao da inibio da atividade de certas enzimas, como as

    responsveis pela glicosilao enzimtica. Entre outros fenmenos, ocorrer um aumento no

    teor de glicose, o que favorece reaes no enzimticas de glicosilao, ou seja, reaes da

    glicose com as protenas (principalmente com o colgeno) em stios aleatrios.

    Ainda segundo Scotti & Velasco (2003), vrios tipos de reaes podem originar os

    radicais livres, como homlise, pirlise e fotlise, provocando um ataque ao ncleo do DNA

    mitocondrial e mutaes desfavorveis aos cidos nucleicos, sendo apontado como a primeira

    causa do envelhecimento das clulas mitticas, alm da destruio, de forma geral, nas

    estruturas e funes celulares.Vrios fatores esto relacionados a uma crescente ineficcia antioxidante do

    organismo, tais como o decrscimo de enzimas e substncias de baixo peso molecular aps

    exposio aos raios ultra-violetas, e a reduo nos nveis de vitamina A e E, dentre outras. A

    produo de radicais, assim como certas disfunes anti-radicais, pode estar envolvida na

    gnese das patologias ligadas a idade, como doenas cardiovasulares e pulmonares,

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    osteoartrose e tambm facilita manifestaes carcinognicas, aterognicas, enfermidades

    autoimunizantes, e intensifica leses solares crnicas (FARIAS, 2004).

    2.2 TIPOS DE ENVELHECIMENTO

    Para Odo & Chichierchio (2003), existem dois tipos de envelhecimento que muitas

    vezes se associam:

    2.2.1 Envelhecimento natural

    No entendimento de Odo & Chichierchio (2003), no envelhecimento natural, ocorre:

    Diminuio da espessura da pele e subcutneo: face, pescoo, atrofia do lbulo

    auricular, do lbio, dos grandes lbios, do dorso das mos, etc;

    Perda da elasticidade da pele: ptose das mamas, da face interna dos braos, da

    coxa interna e rugas do pescoo;

    Perda da elasticidiade do sistema msculo-aponeurtico, ptose da regio malar

    com acentuao de sulcos e abalamentos nasogenianos; e do platisma, ptose da regio

    massetrica, da regio submentoniana e diastase do platisma;

    Atrofia ssea por reabsoro ssea: ossos da arcada dentria;

    Atuao da fora da gravidade, em rugas verticais da face;

    Ptose da bola de Bichat: depresso da regio infra-zigomtica;

    Perda do tnus muscular e flacidez do septo orbital: bolsa palpebral;

    Dinmica da musculatura da mmica com formao dos sulcos nasogenianos e

    rugas peri-orais, peri-palpebrais, frontais e glabelares e proliferao de verrugas senis e etc.

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    2.2.2 Envelhecimento actnico

    Segundo Odo & Chichierchio (2003), no envelhecimento actnico, ocorre:

    Melanoses e queratoses actnicas;

    Degenerao acentuada das fibras elsticas e colgenas da derme, com aspecto

    de casca-de-laranja e alteraes associadas ao envelhecimento natural.

    2.3 CLASSIFICAO DO ENVELHECIMENTO FACIAL

    Para Odo & Chichierchio (2003), podemos didaticamente considerar:

    2.3.1 Rugas

    Grau I formao de rugas pelos msculos faciais de expresso sem alterao

    dermoepidrmica.

    Grau II formao de rugas com alterao dermoepidrmica.

    Grau III formao de rugas e depresses com alterao dermoepidrmica e do

    subcutneo.

    2.3.2 Ptoses

    Grau I

    - Plpebra: superior com queda lateral, inferior com formao de bolsa palpebral e

    redundncia da pele.

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    - Sistema msculo-aponeurtico: contorno facial ausente, abaulamento acentuado

    acima do sulco nasogeniano.

    - Platisma: formao de duas asas pequenas na borda anterior do platisma.

    - Bola de Bichat: leve ptose com aspecto alongado da regio malar.

    Grau II

    - Plpebra: superior com redundncia acentuada da pele, inferior com bolsa e

    redundncia acentuada do msculo periorbicular dos olhos e pele.

    - Sistema msculo-aponevrtico: a ptose do sistema msculo-aponevrtico e do

    platisma formam um s bloco.

    - Platisma: as asas do platisma formam duas bandas que vo at a frcula esternal.

    - Bola de Bichat ptose total com formao de concavidade logo abaixo do osso

    malar.

    2.3.3 Atrofias

    Grau I integridade dermoepidrmica, subcutneo ntegro, porm sem turgor.

    Grau II diminuio das camadas dermoepidrmicas. Subcutneo adelgaado

    e presena de pequenas rugas em zonas de movimentos passivos.

    Grau III adelgaamento acentuado das camadas dermoepidrmicas e sub-

    cutneo. Presena de numerosas rugas mesmo sem movimentos dos msculos da

    mmica facial.

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    2.3.4 Hipertrofias

    Segundo Odo & Chichierchio (2003), a hipertrofia na senilidade ocorre em

    degeneraes actnicas na primeira fase quando produz hiperplasia dos fibroblastos e fibras

    elsticas. Aumentam o calibre dos vasos sanguneos e, clinicamente, manifestam-se sob forma

    de telangectasias.

    Para os autores, a hiperplasia focal da camada crnea, conseqncia da atividade

    maior da camada basal, leva formao de queratoses actnicas e seborricas. A atividade

    mittica anormal das clulas basal evolui para carcinomas. Nas melanoses actnicas ocorre

    produo e acmulo de pigmentao melnica.

    Ilustrao 2.1 - Fases do Envelhecimento

    Fonte: MAIO, M.Tratado de Medicina Esttica.Vol I. So Paulo: Roca, 2004.Nota: Envelhecimento durante diferentes dcadas.

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    2.4 PROTENAS ENVOLVIDAS NO ENVELHECIMENTO CUTNEO

    2.4.1 Elastina

    Segundo Scotti & Velasco (2003), a elastina uma protena fibrosa da matriz

    extracelular, cuja distribuio tridimensional se apresenta como uma rede, e a medida em que

    a idade avana, fica mais apertada e os espaos vazios se tornam menores.

    Leonardi (2004), ainda acrescenta que, a elastina uma protena parecida com o

    colgeno, porm com a presena de aminocidos como desmosina e isodesmosina.

    2.4.2 Fibras elsticas

    As fibras elsticas formam uma rede composta por fibrilas de estasina jovens que se

    anastomosam com as fibras de colgeno, e que so degradadas por elastases. Estas enzimas de

    ao destruidora possuem diferentes origens no organismo, como de leuccitos

    polimorfonucleares, responsveis pela degradao da elastina dos sistemas pulmonares, dos

    vasos sangneos, pulmes, pele e outros tecidos, originando o enfisema, entre outras doenas

    (SCOTTI & VELASCO, 2003).

    Figueiraet al. (1997) esclarece que as fibras elsticas esto presentes em quase todosos rgos em propores variveis. Na pele essas fibras formam uma rede que se estende da

    juno dermoepidrmica ao tecido conectivo da hipoderme, estando elas presentes na parede

    dos vos e em torno do folculo piloso; correspondem apenas a 1 a 2% do peso seco da derme

    e entermeiam-se com as fibras colgenas.

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    2.4.3 Colgeno

    O colgeno a protena mais abundante no organismo, ele sintetizado no retculo

    endoplasmtico do fibroblasto, iniciado pelo pr-colgeno que por ao de peptidases se

    transforma em tropocolgeno, rico em aminocidos lisina e prolina, que sofrem hidroxilao

    para transformar o tropocolgeno em colgeno, este por sua vez rico em hidroxilisina e

    hidroxiprolina. Fazem parte dessa reao bioqumica os cofatores silcio orgnico, cido

    ascrbico, magnsio e clcio. No organismo humano se encontram vrios tipos de colgeno

    que colaboram na formao da pele, mucosas, cartilagens e ossos (LEONARDI, 2004).

    Scotti & Velasco (2003), explicam que o colgeno uma protena muito comum

    entre os animais superiores, onde a maior densidade concentra-se em fibras localizadas no

    tecido conjuntivo, encontram-se pequenas quantidades nos mais diversos tecidos, como

    tendes, ligamentos, reforos esquelticos, cartilagem, e vlvulas cardacas.

    Segundo os autores, j durante o envelhecimento nota-se um aumento da proporo

    de tecido conjuntivo, em particular de colgeno, sua sntese um processo complexo que se

    inicia com a produo do polipeptdio por qualquer clula que sofra a influncia de vitaminas,

    hormnios e outros mensageiros, como as interleucinas.

    De acordo com Figueira et al. (1997), colgeno a protena distribuda pelos tecidos

    conjuntivos e corresponde a aproximadamente 75% do peso seco da derme e prov resistnciae elasticidade ao tecidos. Suas fibras variam em dimetro entre 2 e 15 cm e apresentam-se em

    rede ondulada fina, na derme papilar, ou espessa, na derme reticular.

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    3 RUGAS

    As rugas so pregas cutneas de expresso, pouco marcadas e que em conjunto com

    outras alteraes so sinais de velhice. Iniciam-se, quando prematuras, numa ctis pobre de

    gua e que no recebeu os cuidados necessrios. Comeam por aparecer ao redor dos olhos

    (ps de galinha),rictuse na fronte, geralmente em pessoas que usam muito a expresso facial

    (FARIAS, 2004).

    Segundo Guirro & Guirro (2002), o rgo humano que mais revela o

    envelhecimento a pele, sendo tambm o mais acessvel ao estudo dos processos que levam

    ao envelhecimento. As linhas de tenso fornecem a base para o enrugamento da pele. Elas

    ocorrem no corpo todo, com o passar dos anos, quando a pele perde sua elasticidade, que

    elas formam rugas permanentes.

    Contudo Guirro & Guirro (2002), explicam que os feixes de tecido fibroso

    entremeado com fibras elsticas asseguram o elemento extensvel na maior parte do corpo,

    mas na rea do rosto as fibras musculares esto ligadas diretamente pele (derme). Algumas

    rugas do rosto so congnitas, e outras, do rosto, so adquiridas por uma vida inteira de

    atividade muscular associada a certas expresses faciais.

    As rugas podem ser classificadas segundo a avaliao clnica em:

    Rugas profundas (sulcos ou rugas permanentes)

    Rugas superficiais.

    Cita ainda os autores que as rugas profundas no sofrem modificaes quando a pele

    esticada, como ocorre nas rugas superficiais, elas so decorrentes da ao solar e se

    apresentam na maioria dos casos na pele exposta, ao contrrio das finas que so encontradas

    na pele exposta e so decorrentes do envelhecimento cutneo cronolgico. Nas rugas

    profundas permanentes existem fibras elsticas grossas e tortuosas, alm da elastose na

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    derme, sendo que as alteraes so restritas quase que exclusivamente rea das rugas. Na

    ruga superficial h diminuio ou perda das fibras elsticas na derme papilar sendo as fibras

    finas e enroladas, no havendo diferena entre a rea da ruga e sua vizinhana.

    As rugas, segundo Guirro & Guirro (2002), podem ser divididas em trs categorias:

    Dobras e rugas gravitacionais (ptose);

    Rugas finas;

    Rugas de expresso.

    As rugas gravitacionais decorrem da flacidez do envelhecimento facial, que em

    conjunto com diversas alteraes culminam com a ptose da estrutura da face. As rugas

    estticas atingem as mesmas estruturas que as dinmicas: ao redor dos olhos, horizontais na

    frente, testa, glabelares verticais, sulco nasogeniano, do nariz ao lbio, pequenas rugas

    peribucais. As rugas so observadas em toda a superfcie cutnea, mais pronunciadas nas

    reas desnudas, o que mostra a importncia da irradiao solar, do vento e do frio no

    agravamento da atrofia fisiolgica.

    No entendimento de Guirro & Guirro (2002), o tipo gentico da pele, fatores

    hormonais, nutricionais, vasculares, climticos, intoxicaes e tratamentos eventuais podero

    influir no aspecto saudvel ou no seu envelhecimento precoce.

    Com o passar dos anos, diminui a intensidade das reaes biolgicas do organismo, e

    a pele sofre essa reduo. O estado geral da sade, doenas, emagrecimento rpidos,

    disfunes hormonais, descontroles psquicos concorrem para a formao precoce de rugas. A

    ctis desvitalizada ou desidratada no est em condies de responder s contraes da

    mmica facial, porque h carncia de gua, que o seu amortecedor natural (FARIAS,

    2004).

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    4 CORRENTE GALVNICA

    A corrente galvnica do tipo contnua e com sentido unidirecional, apresenta-se com

    eltrons que caminham num s sentido, do plo negativo para o positivo. So utilizados dois

    eletrodos, um positivo (vermelho) outro negativo (preto), havendo necessidade de ambos

    estarem em contato com o paciente fechando o circuito e a aplicao da corrente galvnica

    divide-se em: galvanizao e iontoforese (ionizao). Os efeitos teraputicos de ambas as

    aplicaes so devidos em grande parte aos efeitos do plo negativo da corrente galvnica

    sobre as clulas do organismo (NELSONet al, 2003).

    Segundo Guirro & Guirro (2002), a corrente galvnica se define como aquela em que

    o movimento das cargas de mesmo sinal se deslocam no mesmo sentido, com uma

    intensidade fixa. O termo contnuo indica que a intensidade da corrente constante em valor e

    em sentido, podendo ser utilizado tambm o termo corrente direta.

    Os tecidos biolgicos apresentam uma grande quantidade de ons positivos e

    negativos dissolvidos nos lquidos corporais, os quais podem ser colocados em movimento

    ordenado por um campo eltrico polarizado aplicado na superfcie da pele. Este movimento

    dos ons dentro dos tecidos tem importantes conseqncias, principalmente fsicas e

    conseqentemente qumicas. Com a corrente galvnica so realizadas as seguintes tcnicas

    faciais como, ionizao, desincruste, eletrolifting ou galvanopuntura, eletrlise oueletrocoagulao (STARKEY, 2001).

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    4.1 EFEITOS DA CORRENTE GALVNICA

    Os efeitos da corrente na pele causam leso tecidual, hiperemia, edema local e

    aumento na sensibilidade dolorosa. Enquanto os efeitos fisiolgicos so determinados pela

    ao da corrente sobre os nervos vasomotores, causando uma hiperemia ativa (NELSON et al,

    2003).

    Para Machado (2002), os efeitos analgsicos ocorrem por um aumento do limiar de

    excitabilidade das fibras nervosas sensitivas levando uma diminuio dos estmulos

    dolorosos, por isso, a corrente galvnica produz analgesia pela diminuio da presso nos

    lugares edemaciados.

    Para Guirro et al. (2002), o principal momento da inflamao a vasodilatao,

    responsvel pela hiperemia e calor, aumentando com isso o fluxo sanguneo que

    fundamental nas alteraes hemodinmicas da inflamao aguda. A regio preenchida por

    um composto de leuccitos, eritrcitos, protenas plasmticas e fibrina. A estimulao

    fibroblstica tem importante papel no processo regenerativo dessa atrofia tecidual, assim

    como a proliferao rpida de capilares e por vnulas existentes que conforme avanam at as

    reas lesionadas vo destruindo a rede de fibrina.

    A inflamao aguda pode ser considerada como a primeira linha de defesa contra a

    leso, depende de fatores locais que surgem no stio da leso e caracteriza-se por alteraes da

    microcirculao, com exsudao de lquido e emigrao de leuccitos dos vasos sangneos

    para a rea de leso. Tipicamente, a inflamao aguda de curta durao, ocorrendo antes do

    estabelecimento da resposta imune, visando primariamente remoo do agente lesivo

    (MACHADO, 2002).

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    O objetivo da utilizao da corrente galvnica no tratamento das rugas produzir

    uma reao inflamatria aguda associada aos efeitos da corrente contnua para estimular a

    atividade fibroblstica, produzindo sntese de colgeno (GUIRRO & GUIRRO, 2002).

    Ilustrao 4.1 Efeitos da Corrente Galvnica na Pele

    Fonte: Autora

    Nota: Reao de hiperemia na pele da paciente, aps a aplicao da corrente galvnica

    4.2 TCNICA ELETROLIFTING

    Segundo Guirro & Guirro (2002), o eletrolifting como um tratamento que visa a

    atenuao de rugas e linhas de expresso baseia-se nos efeitos fisiolgicos da corrente

    galvnica. uma tcnica que utiliza essa corrente juntamente com uma agulha de 5mm no

    plo negativo, com o objetivo de atenuar vincos e linhas de expresso. No se caracteriza por

    um mtodo invasivo, pois a agulha atinge apenas a superfcie da pele sem aprofundar-se,

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    assim o mtodo consiste em provocar uma sutil agresso na camada superficial da epiderme,

    sobre as rugas ou linhas de expresso nas regies naso-labiais, perioculares, frontal, entre

    outras, com o intuito de estimular a produo de novas clulas, de colgeno e elastina e ainda

    incrementar a nutrio do local, agindo sobre os tecidos que se encontram desnutridos e

    desvitalizados.

    Para Guirro & Guirro (2002), o eletrolifting um tratamento que visa a atenuao de

    rugas e linhas de expresso, baseado nos efeitos fisiolgicos da corrente galvnica.

    Conforme ainda os autores, a aplicao de eletrolifting seguida pelo aumento da

    circulao sangnea, observada com a hiperemia cutnea, elevao da temperatura da pele e,

    microscopicamente, um aumento no nmero de capilares da pele em atividade. Estes efeitos

    vo intensificar a nutrio da pele, assim como a retirada dos seus catablitos.

    Segundo Guirro & Guirro (2002), a mobilizao eletroinica da gua e das clulas

    sangneas e a eletroendosmose que possibilita o abrandamento de leses drmicas no plo

    negativo, que so as bases para o tratamento das rugas. Esse tipo de tratamento necessita de

    um eletrodo ativo especial, o qual consiste de uma agulha fina, necessria para que haja a

    concentrao da corrente, ocorrendo o carreamento de partculas hidratadas para a regio

    pericatdica, sustentada por uma haste do tipo caneta; o eletrodo passivo do tipo placa.

    O procedimento tcnico, no entendimento de Guirro & Guirro (2002), consiste da

    estimulao das rugas e linhas de expresso de forma individual at que seja obtida umahiperemia em todo o trajeto da ruga. A estimulao qumica dos capilares da pele determina

    uma hiperemia ativa e o conseqente aumento da circulao local.

    Os procedimentos tcnicos para a execuo do eletrolifting, para Guirro & Guirro

    (2002), podem ser divididos em trs grupos:

    Deslizamento da agulha dentro do canal da ruga;

    Penetrao da agulha em pontos adjacentes e no interior da ruga;

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    Escarificao: mtodo de deslizamento da agulha no canal da ruga, diferencia-

    se pela agulha ser posicionada a noventa graus, ocasionando uma leso do tecido.

    A leso por agulhas nas regies acometidas promovem uma sensao no muito

    agradvel e as tcnicas produzem resultados animadores, atenuando as rugas e linhas de

    expresso. As tcnicas que desencadeiam um processo inflamatrio (invasiva e de

    escarificao), proporcionam resultados mais rpidos (GUIRRO & GUIRRO, 2002).

    Nesse sentido, Guirro & Guirro (2002), destacam os fatores envolvidos na eficcia

    do tratamento com eletrolifting:

    O procedimento deve ser efetuado sob a pele limpa.

    A intensidade da corrente dada pela sensibilidade do paciente, sendo

    diferente em regies distintas.

    Deve-se testar a corrente cada vez que for mudar a regio de estimulao,

    questionando a sensibilidade do cliente.

    Caso o procedimento seja invasivo, no repetir o tratamento, antes que todo

    processo seja reabsorvido (em mdia duas vezes por semana, com intervalo de trs ou

    quatro dias, dependendo da capacidade reacional do cliente).

    Se o procedimento for de deslizamento, pode-se efetuar o tratamento quantas

    vezes o paciente desejar (duas ou mais vezes por semana).

    No se deve efetuar tratamentos descongestionantes aps a estimulao, visto

    que este fato pode anular os efeitos desejados.

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    Ilustrao 4.2 - Tcnica de Eletrolifting

    Fonte: AutoraNota: Demonstrao da tcnica de pontuao e escarificao

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    5 METODOLOGIA

    Na seleo de pacientes para compor o material da pesquisa reside seguramente a

    maior dificuldade e causas de erro no planejamento de uma investigao. Isto se deve, de um

    lado, ao fato dos mecanismos bsicos de envelhecimento e a mensurao da idade biolgica

    serem to obscuros quanto eram h aproximadamente duas dcadas (PAPALO NETTO,

    2002).

    5.1 POPULAO E AMOSTRA

    Para a realizao deste estudo foram selecionadas 3 pacientes do sexo feminino, com

    idade entre 50 e 60 anos, que possuem rugas periorbitais, que no utilizam outro tipo de

    tratamento esttico facial.

    5.2 CRITRIOS DE INCLUSO

    Foram selecionadas 03 pacientes, entre 50 e 60 anos de idade a partir dos seguintes

    critrios de incluso:

    Idade entre 50 e 60 anos;

    No estar utilizando qualquer cosmtico que possa interferir nos resultados;

    Raa branca;

    Sexo feminino;

    No ter restrio ao mtodo de aplicao;

    No ter alterao da sensibilidade e propenso qulelide;

    Estado cognitivo normal.

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    5.3 CRITRIOS DE EXCLUSO

    Idade abaixo ou acima de 50 e 60 anos;

    Utilizando qualquer cosmtico que possa interferir nos resultados;

    Raa negra;

    Sexo masculino;

    No aceitar o mtodo de aplicao;

    Ter alterao da sensibilidade e propenso quelides; Estado cognitivo alterado.

    5.4 MATERIAIS

    Para a realizao deste trabalho de campo, ser utilizado o aparelho porttil

    Striat da marca IBRAMED com as seguintes especificaes:

    Corrente galvnica;

    Caneta aplicadora; Ilustrao 5.1 - Aparelho Striat Estetic

    10 agulhas;

    Eletrodo;

    Esponja para eletrodo;

    Cinta elstica para segurar o eletrodo;

    Amplitude mxima: 400uA;

    Peso: 1,5 Kg;

    lcool: 70%;

    Luvas descartveis;

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    Anestsico tpico: os anestsicos tpicos exercem seus efeitos pela inibio do processo

    de conduo nos nervos perifricos (NETO & AZULAY, 1999). A pomada anestsica de

    lidocana e prilocana necessita sua aplicao prvia em torno de 45 minutos para que se

    obtenha efeito.

    5.5 MTODOS DE AVALIAO

    5.5.1 Fotografias

    A fotografia trouxe consigo a aura da veracidade e seu surgimento contribuiu

    diretamente para que todos os segmentos artsticos, literrios, intelectuais e cientficos

    passassem por uma profunda reflexo, evidenciando um dado importante que at aquele

    momento permanecera intacto: "A concepo que o homem tinha de si prprio"

    (LANGFORD, 1972).

    A importncia da documentao fotogrfica na medicina esttica, fornece

    ferramentas conceituais e prticas bsicas para que o ato de fotografar seja executado de

    maneira fcil, confivel e eficiente (LEITE, 2004).

    As fotografias foram tiradas em um estdio, da Colorest Laboratrio Fotogrfico por

    uma profissional capacitada e estabelecendo posies a qual evidencia-se a regio das rugas

    periorbitais tratada e antes do tratamento.

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    5.5.2 ESCALA VERBAL DE DOR

    Atravs da escala verbal de dor, ser possvel verificar se houve aumento da

    sensibilidade dolorosa, que ser sugerida pela graduao que a paciente relatou no incio,

    durante, e ao final do tratamento.

    Na escala verbal de dor o paciente informado sobre a necessidade dele classificar

    sua dor em notas que variam de 0 a 10, de acordo com a intensidade da sensao. Nota zero

    corresponderia a ausncia de dor, enquanto nota 10 a maior intensidade imaginvel. Na

    prtica, a nota 10 seria virtual (PIMENTA, 2004).

    5.6 MTODO DE TRATAMENTO

    Para participarem do estudo, sero consideradas disponibilidades de tempo, meios de

    transporte e aceitao do tratamento, a qual prev um mnimo de faltas, com justificativa e

    reposio do atendimento, inteno de completar o tratamento e fornecimento do

    consentimento informado. As participantes foram submetidas a uma avaliao inicial, de

    acordo com a ficha de avaliao, tendo como base a ficha que consta no manual do aparelho

    utilizado Striat Estetic, readequando-a para melhor suprir as necessidades desse grupo em

    estudo (Apndice A). Posteriormente fotografada a face das pacientes para complementao eanlise visual da regio das rugas periorbitais e em seguida, encaminhadas ao tratamento.

    Inicialmente, as pacientes eram orientadas a passarem um anestsico tpico local na regio a

    ser tratada 45 minutos antes do atendimento. A seguir aplicava-se a corrente galvnica atravs

    das tcnicas de pontuao e escarificao, at surgir uma hiperemia. Cada paciente tinham

    suas prprias agulhas que aps o uso eram desinfetadas com lcool 70% e guardadas em

    estojos prprios at o seguinte atendimento.

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    A intensidade utilizada para todas as pacientes foi de 100 micro ampres (uA) e cada

    paciente tinha agulhas individuais. Foi realizado uma aplicao semanal, durante 10 semanas,

    com durao aproximadamente de 30 minutos cada.

    Ao final do tratamento, as participantes foram submetidas a uma reavaliao

    utilizando-se a mesma ficha de avaliao (Apndice A) e retiradas novas fotos da face aps o

    tratamento. Os resultados foram analisados atravs da escala verbal de dor e ainda, foi

    realizada uma anlise subjetiva do aspecto das rugas, tendo como complemento as fotografias

    tiradas no incio e no final do tratamento.

    Todo o desenvolvimento da pesquisa e coleta de dados foi realizado na Clnica de

    Fisioterapia da Faculdade Assis Gurgacz FAG.

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    6.RESULTADOS

    Paciente A:Apresentava no incio do tratamento rugas mais profundas em carter de

    bilateralidade. No decorrer do tratamento foi possvel identificar pontos de sangramento aps

    a 5 sesso.

    Na escala verbal de dor, no incio do tratamento a paciente classificava uma

    intensidade de (5) e ao trmino essa intensidade aumentou para (9), onde a paciente relatava

    sentir mais dor.

    Pela anlise fotogrfica pode-se observar uma pequena melhora no aspecto das

    marcas das rugas e da qual tambm a paciente relata satisfao aps o tratamento.

    Ilustrao 6.1 Comparao Paciente A: Vista Anterior

    Fonte: Colorest Laboratrio Fotogrfico

    Antes do Tratamento Aps o Tratamento

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    Ilustrao 6.2 Comparao Paciente A: Vista Lateral

    Fonte: Colorest Laboratrio Fotogrfico

    Fonte: Colorest Laboratrio Fotogrfico

    Paciente B: Apresentava no incio do tratamento rugas superficiais em carter de

    bilateralidade. No decorrer do tratamento foi possvel identificar pontos de sangramento aps

    a 4 sesso.

    Na escala verbal de dor, no incio do tratamento a paciente classificava uma

    intensidade de (4) e ao trmino essa intensidade aumentou para (6), onde a paciente relatava

    que no fazia mais efeito o anestsico.

    Pela anlise fotogrfica pode-se observar uma pequena melhora no aspecto das

    marcas das rugas e da qual tambm a paciente relata satisfao aps o tratamento.

    Antes do Tratamento Aps o Tratamento

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    Ilustrao 6.3 Comparao Paciente B: Vista Anterior

    Fonte: Colorest Laboratrio FotogrficoFonte: Colorest Laboratrio Fotogrfico

    Ilustrao 6.4 Comparao Paciente B: Vista Lateral

    Fonte: Colorest Laboratrio Fotogrfico

    Antes do Tratamento Aps o Tratamento

    Antes do Tratamento Aps o Tratamento

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    Paciente C: Apresentava no incio do tratamento rugas superficiais em carter de

    bilateralidade. No decorrer do tratamento foi possvel identificar pontos de sangramento aps

    a 6 sesso.

    Na escala verbal de dor, no incio do tratamento a paciente classificava uma

    intensidade de (4) e ao trmino essa intensidade aumentou para (8), onde a paciente relatava

    que no fazia mais efeito o anestsico. Pela anlise fotogrfica pode-se observar pouca

    melhora no aspecto das marcas das rugas.

    Ilustrao 6.5 Comparao Paciente C: Vista Anterior

    Fonte: Colorest Laboratrio Fotogrfico

    Fonte: Colorest Laboratrio Fotogrfico

    Antes do Tratamento Aps o Tratamento

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    Ilustrao 6.6 Comparao Paciente B: Vista Lateral

    Fonte: Colorest Laboratrio Fotogrfico

    Fonte: Colorest Laboratrio Fotogrfico

    Antes do Tratamento Aps o Tratamento

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    7 DISCUSSES

    Com o estudo proposto foi possvel observar que houve uma significativa

    amenizao das rugas periorbitais de todas as pacientes submetidas ao tratamento com a

    corrente galvnica, sendo, mnima na paciente C, devido a paciente ter passado por muitos

    problemas emocionais durante o tratamento podendo ter influenciado na resposta do

    tratamento, a qual relata pouca satisfao aps o tratamento.

    Apesar dos poucos trabalhos nesta rea e das pequenas amostras, possvel verificar

    que a corrente galvnica estimula uma resposta inflamatria, com leso mnima do tecido, e

    que essa estimulao leva ao aumento de fibroblastos, revascularizao do tecido, retorno da

    sensibilidade da pele (GUIRRO & GUIRRO, 2002), o que concorda com o estudo, onde

    observou-se a reao inflamatria aps a aplicao da corrente galvnica e que a cada

    atendimento a paciente relatava sentir cada vez mais a dor.

    Um aspecto que desperta a ateno ao analisar os casos a capacidade de cicatrizao

    e de ao perante a corrente, onde houve uma disparidade de algumas pacientes em relao a

    maior ou menor capacidade de cicatrizao da pele. A paciente A no incio, o processo

    inflamatrio durava em torno de uma semana e ao fim do tratamento durava em torno de 4

    dias. As pacientes B e C no incio durava em torno de 5 dias ao fim do tratamento durava

    2 dias.Isso pode ser atribudo capacidades reacionais, traduzidas numa resposta

    inflamatria mais duradouro que outras, Guirro & Guirro (2002), observaram que quando a

    resposta inflamatria foi mais duradoura, o resultado do tratamento foi melhor. O que

    concorda com o estudo proposto.

    Observou-se uma diminuio da vascularizao no incio do tratamento e uma

    neovascularizao aps o tratamento. A observao concorda com a prtica clnica e com os

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    relatos de Guirro & Guirro (2002), onde foi verificado rompimento de pequenos vasos nos

    atendimentos mais tardios, com presena de hematomas locais, o que no ocorria nas

    primeiras estimulaes.

    Observou-se que as pacientes relatavam um aumento de sensibilidade devido a

    estimulao da corrente, onde relatavam que a utilizao do anestsico j no fazia mais

    efeito. Foi observado que essa estimulao leva a uma revascularizao, retorno da

    sensibilidade dolorosa (GUIRRO & GUIRRO, 2002).

    Na anlise visual e comparativa das fotografias, observou-se pouca amenizao das

    rugas periorbitais. Esta pesquisa mostra que como em qualquer outro tratamento as respostas

    podem ser diferentes, e que h a necessidade de uma boa avaliao, excluindo as contra-

    indicaes, observando a capacidade reacional de cada paciente, a manuteno da resposta

    inflamatria; alm da intensidade da corrente, pois estes fatores implicaro no aumento do

    nmero de atendimentos (GUIRRO & GUIRRO, 2002).

    Foi possvel verificar que com apenas 10 atendimentos os resultados so pouco

    visveis, e que necessitaria de mais estimulaes com a corrente galvnica, para se obter um

    melhor resultado ou a associao de outros mtodos como medicamentoso ou de estimulao

    muscular.

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    CONSIDERAES FINAIS

    A tcnica do eletrolifting um recurso eletroteraputico pouco utilizado na prtica

    fisioteraputica e alm de poucos trabalhos referentes ao assunto, levando a necessidade de

    estudos mais aprofundados para avaliar os reais benefcios deste tratamento. Apesar deste

    estudo no ter obtido um resultado satisfatrio no aspecto de amenizao das rugas, foi

    possvel perceber que a estimulao atravs da corrente galvnica aumenta a sensibilidade

    dolorosa e promove uma neovascularizao nas reas demarcadas pelas rugas, o que por si s

    um indcio de melhora da qualidade da pele no local tratado.

    Acreditamos que a aplicao deste tratamento possa apresentar uma maior eficcia se

    as pacientes forem submetidas a um nmero maior de atendimentos e associao de outras

    tcnicas fisioteraputicas, como por exemplo a drenagem linftica, massagem estimulante e

    fortalecimento muscular.

    Este trabalho no deve ser conclusivo. Sugere-se que, sejam realizados estudo de

    natureza maiore, com nmero maior de pacientes, maior tempo de tratamento e maiores

    investigaes referente corrente galvnica, padres de mensurao das rugas, para verificar

    as reais evidncias do tratamento das rugas.

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    SCOTTI, L.; VELASCO, M. V. R.Envelhecimento cutneo luz da cosmetologia: estudodo envelhecimento cutneo e da eficcia das substncias ativas empregadas napreveno. 1.ed. So Paulo: Tecnopress, 2003.

    STARKEY, C. Recursos Teraputicos em Fisioterapia: termoterapia, eletroterapia,ultra-som e terapias manuais.So Paulo: Manole, 2001.

    STEINER, D.Beleza levada a srio.So Paulo: Celebris, 2003.

    Disponvel em: www.afh.bio.br/tegumentar Acessado em: 22/09/2005.

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    Pesquisa para TCC

    Ficha de Avaliao em Dermatofuncional Rugas

    Apndice B

    Identificao

    Nome:_________________________Idade:_________Profisso:__________________________

    __

    Endereo:________________________________________________Fone:__________________

    _

    Cidade:____________________UF:_____CEP:_______________Indicao:_________________

    __

    Ficha Clnica

    Cor da pele: ( ) branca ( ) parda ( ) negra ( ) amarela

    Ano de menarca:__________________________________________________________________

    Mudanas

    observadas:______________________________________________________________

    Faz uso de medicamentos: corticides ( ) anti-histamnicos ( ) esterides ( )

    antiinflamatrio ( ) outros ( )

    Apresenta algum tipo de disfuno hormonal:

    ___________________________________________

    Diabetes: Sim ( ) No ( ) Hemofilia: Sim ( ) No ( )

    Transtornos circulatrios e/ou de cicatrizao:

    ___________________________________________

    Propenso a quelides: Sim ( ) No ( )

    Patologias drmicas:

    ________________________________________________________________

    F ULD DE SSIS GURG Z F GLINI DE FISIOTER PI

    Av. das Torres,500 Fone: (45) 321 3900 Fax: (045) 321 3902CEP: 85 802 000 Cascavel Paran

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    Alergia a : corrente eltrica ( ) produtos ( ) outros ( )

    Tratamentos anteriores: tipo:

    _________________________________________________________

    Resultado dos

    tratamentos:__________________________________________________________

    Tipo de alimentao: ( ) normal ( ) vegetariana

    Obs:___________________________________________________________________________

    _

    Caracterizao do Quadro

    Perodo de aparecimento das rugas: ( ) 20 aos 30 ( ) 30 aos 40 ( ) 40 aos 50

    ( ) medicamentos ( ) outros.......................................................................................

    Inspeo inicial:

    ( ) rugas dinmicas ( ) rugas estticas

    ( ) rugas superficiais ( ) rugas profundas ( ) flacidez

    ( ) rugas gravitacionais( ) outros

    Inspeo inicial:

    ( ) rugas dinmicas ( ) rugas estticas

    ( ) rugas superficiais ( ) rugas profundas ( ) flacidez

    ( ) rugas gravitacionais

    ( ) outros

    Local a ser Tratado

    ( ) redor dos olhos ( ) horizontais na fronte

    ( ) glabelares verticais ( ) sulco nasogeniano ( ) peribucais

    Escala analgica de dor da 1 a 10

    Dia do tratamento

    1 (---/---)

    ----------------------------------------------------------------------

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    0...................................................................................................10

    10 (---/---)

    ----------------------------------------------------------------------

    0...................................................................................................10

    0: ausncia de dor 10: Dor intensa

    OBS:.............................................................................................................................................

    ......................

    APNDICE A

    TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE DO PACIENTE

    Tendo recebido as informaes anteriores e, esclarecido dos meus direitos

    relacionados a seguir, declaro estar ciente do exposto e desejo participar do Estudo: A

    Eficcia do Eletrolifting no Tratamento de Rugas Periorbitais em Mulheres de 50 a 60

    anos.

    A garantia de receber a resposta a qualquer pergunta ou esclarecimento a dvidas

    sobre os procedimentos, riscos, benefcios e outros relacionados com a pesquisa;

    A liberdade de retirar meu consentimento a qualquer momento e deixar de participar

    do estudo;

    A segurana de que no serei identificado e que ser mantido o carter

    confidencial das informaes relacionadas com a minha privacidade;

    Compromisso de me proporcionar informao atualizada durante o estudo,

    ainda que possa afetar minha vontade de continuar participando.

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    Eu,__________________________________declaro estar ciente sobre o

    tratamento, realizado e permito a divulgao e visualizao das minha imagens neste

    trabalho.

    Em seguida, assino meu consentimento.

    Cascavel, _____de __________ de 2005.

    Nome: ___________________________________________RG___________________

    Assinatura: ______________________________

    APNDICES

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