o cristo cósmico_ abril 2010
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S B A D O , 3 D E A B R I L D E 2 0 1 0
" O Cristo Interior e o Natal "
Pitah-Go-Ra
Quando, em 25/12, se aproxima o solstcio do inverno no
hemisfrio norte, temos uma ocasio muito especial,
comemorada a milnios de anos, marcando um novo ciclo de
existncia em nosso planeta. Nesta poca, o sol se encontra
dbil , as noites so mais longas e o inverno domina impedindo
a natureza de se manifestar. No entanto a vida nasce no interior
da terra e na medida que o sol vai crescendo em poder , temos
no equincio da primavera , a ressurreio de toda natureza ,
manifestando-se em todo seu esplendor.
Temos na primavera uma verdadeira Eucaristia Universal , onde
a vida, que nasceu no inverno, produz a videira e o trigo , o
S E G U I D O R E S
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A R Q U I V O D O B L O G
2010 (1)
Abril (1)
" O Cristo Interior e o Natal "
Pitah-Go-Ra Qua...
Q U E M S O U E U
REFLEXES
V ISUALIZAR M EU PERFIL COM PLETO
O C R I S T O C S M I C O
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vinho e o po , representando o sangue e o corpo , do Cristo
Csmico, compartilhado pr todos os seres viventes da terra,
que assim dependem dele para sua existncia. portanto no
Natal que o Cristo Csmico d incio a sua existncia no interior
da terra e atravs deste supremo sacrifcio, representado pela
sua crucificao na matria , faz a vida ressuscitar na
primavera. Se nos harmonizarmos com esta lei universal, por
ocasio do Natal, temos a oportunidade de fazer com que o
Cristo Interior, nasa em nossos coraes , at que na
primavera de nossas vidas ,estando crucificado em nosso corpo,
ressuscite e se manifeste em todo seu poder, tornando-nos um
com o Pai.
Quando lemos a respeito dos ensinamentos de Nosso Senhor
Jesus Cristo , no Novo Testamento vemos que em suas
parbolas Ele se referia , em vrias ocasies, ao Cristo Interior,
o nosso Eu Interior de natureza divina, e exortva para que
tomssemos conscincia dele, e afirmava :
"O Reino dos Cus est no Interior de cada um de vocs".
Em Joo 3:19,3:20,3:21, 3:22,lemos "Destrua este templo ( O
corpo fsico, O Templo de Salomo) que ele ser reconstitudo (
pelo Eu Interior ) em trs dias", o que se confirmou
posteriormente em sua crucificao, quando decorreram trs
dias para sua "ressurreio".
"Eu Sou (O Cristo Interior ) A Verdade , A vida e A Luz".
"O que Eu Fao , Vs ( O Cristo Interior) tambm poder faz-
lo".
"Eu Sou ( O Cristo Interior ) a Luz do Mundo".
Faz-se necessrio , distinguir o Cristo Csmico, do Cristo
Histrico Jesus Cristo, pois em Jesus temos um exemplo em que
o Cristo Csmico se revelou em todo seu poder. Possua, Ele, o
Eu Interior ( O Verbo) plenamente desenvolvido e tinha o Eu
Exterior ( A Carne) sob completo domnio, e afirmava-se ento,
que o Verbo se fez Carne.
Atravs da imitao de Jesus temos o caminho que levar toda
a humanidade a tomada da Conscincia Cristca e sua
reintegrao na unidade.
Se estudarmos o significado das palavras "Jesus" e "Cristo",
compreenderemos sua conotao impessoal, pois na verdade
elas representam ttulos .
JESU originou-se do hebrico , que posteriormente em grego
tomou a forma JESUS, pelo acrscimo do S final, denotando um
ttulo dado queles que atingiram o nvel elevado de
conscincia do csmico e se tornaram um MENSAGEIRO DE
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DEUS , UM SALVADOR DA HUMANIDADE.
A palavra CRISTO, por sua vez, origina-se do vocbulo grego
CHRISTOS , cuja traduo "MESSIAS".
Era desta forma solene que Jos , filho de Maria e Deus, era
designado : Jos , "O Jesus" , "O Cristo"ou seja "O Salvador",
"O Messias" .
As verdadeiras Escolas Iniciticas, como os Rosacruzes e
Martinistas, trabalham para que toda a humanidade tenha
conscincia desse Cristo Interior e assim consiga reintegrar-se
em Deus.
Esta a segunda vinda do Messias e que se diz, que quando o
discpulo estiver preparado, pelo estudo e dedicao , o Mestre
, "O Cristo Interior", aparecer.
Tenhamos sempre em mente, que quando se aproxima o
solstcio do inverno, no natal, temos a ocasio apropriada para
o nascimento do Cristo Csmico , em nossos coraes.
"O Batismo pela gua e pelo Fogo"
Pitah-Go-Ra
Na gravura acima,o tringulo que aponta para baixo, em cor
azul, o smbolo alqumico da gua e denominado
"Tringulo de Maria". Representa a coagulao das foras
espirituais, sua involuo no mundo material. Ele lembra, que
para nos prepararmos para a regenerao que nos levar a
casa do Pai, devemos passar pelo batismo da gua .
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O batismo pela gua, foi institudo como smbolo de purificao,
tanto fsica como csmica, pelo Grande Avatar da Grande
Fraternidade Branca do Egito, Mria-el. Esta cerimnia era
realizada no lago Moeris, nas proximidades de Faium no Egito.
O tringulo que aponta para cima, em cor vermelha, o
smbolo alqumico do fogo e denominado "Tringulo de
Jesus". Representa a sublimao da matria, ou seja, que a
matria est submetida a um processo de evoluo. Quando o
discpulo estiver preparado para o seu caminho de ascenso
passar pelo batismo do fogo, e o Espirito Santo descer sobre
ele e sua conscincia se unir a concincia csmica .
No captulo intitulado "O Mstico Incio da Misso do Cristo" no
livro "A Vida Mstica de Jesus" , volume I , da Biblioteca
Rosacruz , o Dr. H. Spencer Lewis, cita que ao batizar cada
devoto, Joo repetia sua famosa profecia do advento do
Messias, dizendo:
"Eu vos batizo com gua, mas Ele vos batizar com fogo !".
ento, Jesus se encaminhou na direo de Joo , ... ,entrou na
gua e nela imergiu seu corpo, enquanto Joo esperava, pronto
para Lhe dar humildemente, a beno.
Quando Jesus se levantou, e antes que Joo pudesse falar, um
vivo fulgor desceu dos cus, envolvendo Jesus e nele
permanecendo como aura grandiosa, ofuscante, de iridescente
iluminao. Joo recuou, mais por medo do brilho intenso do
que por espanto, e a multido ficou aterrorizada, muda,
fascinada pela viso que tinha ante seus olhos.
Dos cus desceu, ento, uma grande pomba luminosa, to
brilhante quanto prata fundida e to esplendorosa quanto a
prpria luz espiritual que envolvia o corpo de Cristo.
A pomba veio pousar sobre um dos ombros de Jesus e,
enquanto todos permaneciam imveis e em silncio, uma voz
melodiosa mas retumbante como se fora um toque de trombeta
se fez ouvir, proclamando:
" Este o meu bem-amado filho ! "
Joo soube, tanto quanto os essnios que l estavam, que o
Esprito Santo havia descido sobre Jesus, como o fizera em
Maria e nele havia criado um novo Ser:
o Divino ser do Cristo e Filho com Deus.
importante meditar sobre a gravura acima , tal como est
descrito no captulo intitulado "O Maior dos Milagres" no livro
"As Doutrinas Secretas de Jesus" , volume VII , da Biblioteca
Rosacruz , do Dr. H. Spencer Lewis, onde se descreve, baseado
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em crnicas da poca, a primeira parte do ritual que Jesus,
aps a ressureio, executou ante seus apstolos , com
exceo de Judas, como preparo para receber o poder do
Esprito Santo que esteve com Ele do batismo at a
crucificao:
"Enquanto eles se ajoelhavam formando
dois tringulos entrelaados dentro de um crculo,
tal como haviam ajoelhados em tantas ocasies, Ele ergueu as
mos, e de p no centro da figura mstica disse novamente :
"A paz esteja convosco! Assim como meu Pai me enviou e
transferiu para mim o poder do Esprito Santo (recebeu do Pai
no momento do batismo), eu agora vos ordeno e vos preparo
para receber o poder do Esprito Santo que era meu ( retornou
ao Pai quando da crucificao)".
Segundo os Livros do Novo Testamento , Jesus ento
"soprou sobre eles, dizendo-lhes :
Recebei o Espirito Santo. Aqueles a quem perdoardes os
pecados , ser-lhes-o perdoados; aqueles a quem os retiverdes ,
ser-lhes-o retidos".
Posteriormente, Jesus e seus onze Apstolos, subiram ao alto
da pedra sob a qual se haviam reunido, formaram um crculo
em cujo centro ficou Jesus. Enquanto eles cruzavam os braos,
numa saudao mstica, tendo a mo direita sobre o peito
esquerdo e os ps na posio correta, simblico de seu
ritualismo, formou-se uma nuvem no centro do crculo. A certa
altura, a nuvem gradualmente dissipou e a forma espiritual de
Jesus e a sua forma fsica desapareceram.
Enquanto os Apstolos observavam esta estranha demonstrao
do poder divino, desceu sobre eles, como um influxo do poder
divino, o Esprito Santo.
Este desceu sobre eles como descera sobre Jesus quando do
Seu Batismo.Era o milagre dos milagres, pois os onze
Apstolos, com a descida do Esprito Santo, tornaram-se os
herdeiros vivos do poder divino que Jesus possura, transfervel
por eles, da mesma forma, aos dignos (formando uma
verdadeira cadeia mgica), e usado por eles na propagao da
sua misso e da misso de Jesus pela redeno do homem.
Notemos, na figura acima, que a unio do tringulo material
com o tringulo espiritual sintetizado no ponto central ( 7=3+3+1 )
traduz simblicamente que a natureza material e espiritual do
homem e do universo encontram sua expresso mxima em
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Cristo.
"Simbolismo do Templo nas EscolasIniciticas
e a Alegoria do Deus Solar"
Pitah-Go-Ra
O Templo , nas Escolas Iniciticas , um local sagrado para o
buscador de luz, onde ele encontra nos smbolos , pas
ritualsticas e na dramatizao dos rituais, elementos valiosos
para o crescimento psquico , harmonizando seu Cristo Interior
com O Cristo Csmico "Ixu". O Templo representa o
Microcosmo ( Homem) e o Macrocosmo (Universo) . O
Microcosmo surge quando imaginamos entre os quatros lados
do templo um homem deitado com a cabea no leste e os ps
no oeste , tendo o brao esquerdo ao sul e o direito ao norte.
Este o verdadeiro Templo de Salomo , o Corpo Humano.
O Macrocosmo surge quando imaginamos nos quadrantes do
templo as 12 contelaes do zodaco e no seu interior O Mundo
das Orbes , formado pelos 7 planetas tal como a figura acima.
As 22 letras do alfabeto hebraico, de acordo com o Livro da
Criao , se relacionam com os elementos, planetas e sgnos .
As 3 letras m es, > (Schin), m (Mem ), a (Aleph),
corresponde aos 3 elem entos ar, gua e fogo, as 7 letras
dublas, t (T h), r (Resh), p (Ph), k (Khaph), d (Daleth), g
(Ghim el), b (Beth), correspondem aos 7 planetas e as 12
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letras sim ples, q (Koph), j (T sade), i (Kwain), c
(Sam ekh), n (Nun), l (Lam ed), y (Iod), u (T eth), x (Cheth),
z (Zain), v (Vav) , h (H), correspondem aos 12 signos.
Podem os tam bm associar o elem ento fogo a letra y
(IOD), o elem ento gua a letra h (HE), o elem ento ar
letra v (VAV), e o elem ento terra ao segundo h (HE), e
teram os os quatro elem entos que constituem o m undo
m aterial sendo form ado pelas v ibraes do tetragram a
sagrado hvhy (IEV). Se associarm os agora a quinta
essncia, que d vida a m atria, a letra > (SHIN) e a
inserim os no centro do tetragram a, terem os o
pentagram a sagrado hv>hy (IXU), representando a
descida de Ado Cadm on ao m undo m aterial .
No templo este quinto elemento estaria representado no ponto
situado em seu centro, onde se encontra o Sol. Lembremos que
para os msticos, o Sol , sendo o centro de nosso sistema
planetrio, de onde emana toda vida e toda luz , tem um
significado sagrado.Temos assim a "Alegoria do Sol" , o "Deus
Solar" , que percorre as constelaes dos quatro quadrantes no
"sentido horrio". Nasce no interior do "elemento terra", no
solstcio do inverno no hemisfrio norte (22/12), no quadrante
norte do templo , na noite mais longa do ano , quando as trevas
dominam. No momento em que a constelao de "Virgem"
surge no horizonte, continuando to imaculada como sempre,
mesmo aps ter dado a luz, seu Filho-Sol. crucificado e
ascende aos cus, atravs do "elemento ar", no quadrante leste
do templo, durante o equincio da primavera, no hemisfrio
norte (21/03). Atinge o mximo de seu poder, no "elemento
fogo", no solstcio do vero, ao sul do templo e posteriormente
vai descansar, no "elemento gua", no equincio do outono,
oeste do templo, quando se prepara para um novo ciclo de
manifestao.O tempo em que o equincio da primavera
permanece em cada signo de 2.160 anos, e neste perodo,
temos um ciclo de evoluo para a humanidade, e a figura de
um Salvador , que pelo mtodo analgico, representa o "Sol" ,
propagando a luz da nova era, e refletindo em sua vida a
alegoria do Deus Solar. No microcosmo homem, o Sol
corresponde ao Eu Interior. Podemos considerar como
manifestao da Alegoria do Deus Solar:
A Vida de Sanso
Sanso o Sol, e seus cabelos os raios deste. Do solstcio de
inverno em dezembro ao solstcio do vero, em junho, os raios
do sol crescem em intensidade, a cada dia que passa. Isto
amedronta os poders das trevas, os meses invernais, os
Filisteus, pois se o Portador de Luz continuar reinando, o
imprio deles chegar ao fim. Conspiram ento contra Sanso e
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tentam descobrir onde reside sua fora. Conseguem a
colaborao de Dalila, que o signo de Virgo, e quando
Sanso, o Sol, transita por esse signo em setembro diz-se que
ele reclinou a cabea no colo da mulher, confiando-lhe seu
segredo. Ento ela corta-lhe os cabelos, porque nessa poca os
raios do Sol se debilitam.
A Vida de Mitra
Na religio de Zoroastro, Mitra tem lugar secundrio; mas a
partir do Cristianismo, logrou to larga popularidade, que
obscureceu todos os demais deuses. O culto a Mitra era
particularmente caro aos grandes e aos soldados, que nele
veneravam o deus do juramento e da glria militar. Na poca
de Flvios ( de 70 96 d.c.) comearam a aglomerar-se os
adoradores de Mitra, o Sol Invictus "O Sol Invencvel".O Imprio
Romano tornou-se o maior adorador do Deus persa. Como o Sol
se ergue cada manh acima do horizonte , assim Mitra
nascendo, saa de um rochedo . Nos templos venerava-se a
pedra cnica, de onde emergia uma criana nua, com o bon
frgio na cabea. A data do nascimento do deus, O Natalis Solis
Invicti, "O Nascimento do Sol Invicto", foi fixada em 25 de
dezembro, quando o Sol comea sua carreira ascendente. O
deus nasceu perto de uma ribeira. Pastores, que assistiram ao
evento, foram os primeiros que o adoraram. Logo aps o
nascimento, a criana dirigiu-se para uma rvore, talvez uma
figueira, de onde tirou folhas com a inteno manifesta de se
cobrir. Logo a seguir o novo deus comea a sua carreira de
benfeitor da humanidade com a imolao do touro divino.
Lembramos que na poca de Mitra, o Salvador Persa, o
equincio da primavera acontecia no signo de Touro. Esse
touro, primeiro ser criado por Ahura Masda, pastava tranquilo
num prado. Mitra precipitou-se sobre o animal, tomou pelos
chifres e saem ambos em desabalada carreira, at que o
animal, esgotado, caiu de joelhos. Por ordem do deus supremo,
que enviou o corvo, seu mensageiro, Mitra enterrou a faca no
animal. Da sua medula e do seu sangue germinaro todas as
plantas teis aos mortais, de modo especial o trigo e a vinha. Os
animais malficos enviados por Ahriman, o escorpio, a
serpente, a formiga etc., tentam prevenir esses felizes efeitos
bebendo o sangue derramado e envenenando a fonte do poder
gerador. Mas em vo. A alma do touro transportada ao cu,
continuar a proteger a vida agrcola. Depois vem a seca e o
dilvio. Mitra, em figura de arqueiro, fere um rochedo e dele
jorra gua. A seca foi vencida. Prende homens e animais numa
arca e estes so salvos do dilvio. No termo de sua carreira,
Mitra abandona a terra num carro de fogo conduzido pelo Sol.
Aps ciclos sucessivos, Mitra dever reaparecer na terra para
sacrificar, mais uma vez, o touro misterioso, cuja gordura,
misturada ao suco da planta Haoma, restituir a vida, a
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existncia imortal, aos fiis de Mitra. Do cu, ento, cair fogo
devorador e consumir todos os seres maus, homens e
demnios, juntamente com o princpio do Mal, Ahriman. Os fiis
de Mitra, guardavam, particularmente, o domingo, dia do sol.
A Vida de Jesus Cristo
Jesus , O Cristo, tem sua vida, tal como a de outros mitos
solares, como Krishna e Gautama "O Buda", caracterizada por
fatos astrolgicos. Sua data de nascimento sendo desconhecida,
foi fixada prxima ao solstcio do inverno em 25 de dezembro,
em referncia ao Deus Solar. Nasceu tambm de uma Virgem,
que permanece imaculada aps a concepo. Os Martinistas
nesta poca realizam a "Festa de Ixu", preconizando o
nascimento do Cristo em nossos coraes , pois todo homem
um Cristo em formao. Como estvamos saindo da Era de
ries (Cordeiro), e era ainda neste signo que acontecia o
equincio da primavera , Jesus era representado por um
"Cordeiro" crucificado. Jesus, sendo o Mensageiro Divino da Era
de Peixes, era muitas vezes designado pelo figura de um peixe.
Assim nas catacumbas romanas, frequentemente, encontrava-se
gravada a palavra peixe em grego , ( Pronuncia-se
ICTUS), que eram as iniciais de cada uma das cinco palavras,
que formavam uma frase em grego cuja traduo era ,"Jesus
Cristo, Filho de Deus, Salvador". Esta palavra figura tambm no
mosaico da igreja de Santo Apolinrio, em Ravena, colocado no
topo de uma cruz constelada, erguida sobre as palavras latinas
SALUS MUNDI (Salvao do Mundo).Nas catacumbas romanas,
eram tambm encontrado , O Monograma de Cristo, formado pela
unio das duas primeiras letras da palavra "Christo" em grego, ou
seja as letras maisculas gregas ( Qui), correspondendo ao
Ch, e ( R), correspondendo ao r .
Monograma de Cristo
A Alegoria da Morte e Ressureio de Hiram Abiff (O Eu Interior)
,
o Arquiteto do Templo de Salomo.
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Durante o vero o Sol entoa cnticos de gratido a tudo o que
respira, da Hiram, que o representa, pode dar a Palavra, isto ,
a vida a todos. Quando o Sol entra nos signos austrais, no
equincio de outono, ento a Natureza emudece e Hiram, O
Sol, j no pode dar a palavra Sagrada. Prosseguindo, encontra
os trs assassinos: Libra, Escorpio e Sagitrio, pelos quais o
Sol passa em outubro, novembro e dezembro. O primeiro
golpeia-o com a rgua de 24 polegadas, smbolo das 24 horas
que gasta a Terra para girar em torno do seu eixo. O segundo
golpeia-o com o esquadro de ferro, smbolo das quatro estaes
do ano. Por fim, o golpe mortal dado pelo terceiro assassino
com um malho, o qual, sendo redondo, significa que o Sol
completou seu curso e morre para dar lugar ao Sol de um ano
novo.
"O Significado dos Nmeros"
Por Martins de Pasqually
( Extrado da obra "Tratado de Reintegrao dos Seres Criados",
Edies 70 , Lisboa, 1979)
1
Unidade, primeiro princpio de todo o ser , tanto espiritual como
temporal , pertencente ao Criador divino.
2
Nmero de confuso pertencente mulher.
3
Nmero pertencente terra e ao homem.
4
Qudrupla essncia divina.
5
Esprito demonaco.
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6
Operaes mutveis.
7
Esprito santo, pertencente aos espritos septenrios.
8
Esprito duplamente forte, pertencente a Cristo.
"Abrao e os seus trezentos servidores formam o nmero perfeito quatro
e evocam o mesmo nmero quartenrio que formara No com os seus
trs filhos. atravs do nmero oitavrio, que resulta da juno destes
dois nmeros quaternrios ,que descobrimos que todas as
reconciliaes e confirmaes que falamos foram feitas diretamente por
Cristo.Pois embora tenham sido operadas pela assistncia dos menores
emanados para esse fim , esses menores , no entanto , foram apenas
figuras aparentes que serviram a Cristo para manifestar a glria e a
misericrdia do Criador em favor dos reconciliados. Conhecemos com
certeza que o nmero oito inato da dupla potncia dada pelo Criador
a Cristo;e ele que nos ensina que o Messias operou todas as coisas a
favor dos homens temporais desta primeira e segunda posteridade de
Ado."
9
Demonaco , pertencente matria.
10
Nmero divino.
"O Livro do Homem"
Por Louis-Claude de Saint-Martin
( Extrado da obra "Dos Erros e da Verdade", Biblioteca
Rosacruz , AMORC, 1994.)
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Trata do Princpio universal , ou do Centro, de onde emanam
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continuamente todos os Centros
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Trata da Causa ocasional do Universo; da dupla Lei corporal
que o sustenta ; da dupla Lei intelectual que age no tempo ; da
dupla natureza do homem e , de modo geral , de tudo o que
composto e formado por duas aes.
Pgina 3
Trata da base dos Corpos; de todos os resultados e produes
de todos os Gneros , sendo a que se encontra o nmero dos
Seres imateriais que no pensam.
Pgina 4
Trata de tudo que ativo ; do Princpio de todas as Lnguas ,
temporais e atemporais ; da Relegio e do culto do
homem,sendo a que se encontra o nmero dos Seres imateriais
que pensam.
Pgina 5
Trata da Idolatria e da putrefao.
Pgina 6
Trata das Leis da formao do Mundo temporal e da diviso
natural do Crculo pelo raio.
Pgina 7
Trata da causa dos Ventos e das Mars; da Escala geogrfica do
homem; de sua verdadeira Cincia e da fonte de suas
produ~es intelectuais ou sensoriais.
Pgina 8
Trata do nmero temporal daquele que o nico apoio , a
nica fora e esperan do homem , ou seja, desse Ser real e
fsico que tem dois nomes e quatro nmeros, sendo ao mesmo
tempo ativo e inteligente, com uma aoque se estende aos
quatro Mundos. Ela tratava tambm da Justia e de todos os
poderes legislativos , que compreendem os direitos dos
Soberanos e a autoridadedos Generais e dos Juzes.
Pgina 9
Trata da formao do homem corporal no ventre da mulher e
da decomposio do tringulo universal e partcular.
Pgina 10
o caminho e o complemento das nove anteriores. Era sem
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dvida a mais essencial e aquela sem a qual todas as outras
no seriam conhecidas , porque dispondo as dez em uma
circunferncia segundo sua ordem numrica , ela mostra ter
mais afinidade com a primeira , da qual tudo emana ; e se
quisermos julgar sua importncia , que seja sabido que por
ela que o Autor das coisas invencvel, pois uma barreira que
o defende de todas as partes e que nenhum Ser pode
ultrapassar.
"Pensamentos de Saint-Martin"
"O Homem de Desejo, Salmo 150"
J no procurarei descobrir a natureza do crime primitivo; a
caridade do Reparador fez-me conhec-la: Amai-vos uns aos
outros , dando mesmo vossa vida por vossos irmos. Sede um
com ele, como ele um com seu pai. Este ser veio apenas para
equilibrar a massa de iniquidades. Mostrar-nos seu peso em
igualdade ; mudou-lhe somente a substncia. Se o peso que o
Reparador trouxe a unidade e o amor dos outros , o que ele
veio equilibrar a diviso e o amor de si prprio. Amaste
unicamente a ti , princpio de iniquidade. Deixaste de amar na
unidade; e desde ento tuas faculdades foram pervetidas,
embora tua essncia seja incorruptvel. Maniqueus, cessai de
crer na necessidade de dois princpios coeternos . Vs vos
extraviais a cada passo , se no reconheceis um ser livre ,
produzido por um ser necessrio. Celebremos a grandeza do
homem por quem se realizou uma obra tal como jamais se
realizou em Israel. porque Deus o termo do homem nos
cus, que o homem foi o termo de Deus sobre a terra. O que
que nos ensina esta verdade? Segui, pela inteligncia, o curso
de suas operaes. Elas s foram completas quando se
iniciaram nas profundezas do corao do homem. As nossas s
sero completas quando formos iniciados, por nosso amor , nas
profundezas do corao de Deus.
"O Homem de Desejo, Salmo 270"
Quando entrardes na terra que o Senhor vosso Deus deve dar-vos
, tomai cuidado para no imitar as abominaes destes povos.
Que no se encontre ninguem entre vs que faa passar seu filho
ou sua filha pelo fogo , para purific-los. Ou que solicite os
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advinhos ; que observe os sonhos , os augrios , e se entregue
aos malefcios e aos encantamentos , e que consulte os mgicos ,
os ptons e os feiticeiros , e que procure a verdade nos mortos. O
Senhor fundou o seu templo no corao do homem ; nele traou
todo plano ; cabe ao homem levantar muralhas e terminar todo
o edifcio. Formemos o homem nossa imagem e semelhana.
Aqui se estabelecer o meu santurio ; reservei este lugar mais
interior para o santo dos santos. Homem , eis onde o orculo
escolheu sua morada ; cerca-o de rvores espessas e
majestosas; que seus cimos se renam e se curvem para ocult-
lo dos olhos do profano. Prepara s para ti uma entrada ;
homem aflito , homem de desejo, entra s como o grande
sacerdote e deixa fora todos os desejos falsos, toda a cupidez
mentirosa , todas as vestes manchadas. Entra s , isto , com
um nico pensamento ; e que este pensamento seja o de teu
Deus. Que , assim separado do resto do universo inteiro, haja
apenas Deus e tu por testemunhas de tua prece e de tuas
splicas. Aproxima-te do orculo respeitosamente , espera em
silncio , e como que suspendendo todas as faculdades
interiores. No tardars a ouvir sua resposta , ainda que no
ouas proferir palavras. Sairs , irradiando glria, dessa morada
sagrada. Sers obrigado a velar tua face ao te apresentares ao
povo , para que ele no fique ofuscado. Dir-lhe-s os decretos
de teu Deus, e sers preservado das emboscadas e dos falsos
decretos dos prncipes da mentira. Que teus pensamentos se
dirijam perpetuamente para esse orculo ; o nico que o
Senhor deseja que tu escutes e ele te impele a fugir de todos os
outros. Ele colocou seu templo e seu orculo em teu corao ,
para que em todos os tempos e em todos os lugares , seja
caminhando , seja em estado de repouso , pudesse nele entrar
e consult-lo.
"A Livre Iniciao
segundo,
Louis-Claude de Saint-Martin, Saint-Germain e Cagliostro"
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.............................
PARA AQUELE QUE NO SE DEVE NOMEAR
Paz. Paz no tringulo na pirmide nos trs pontos que
conhecemos, reconhecemos, revelamos.
A paz das chamas dos mestres passados nas trs cores
sagradas.
Reconhecemo-nos no vermelho do sacrifcio que cimenta o
casamento do branco e do negro, que ningum jamais saber
separar at o fim dos tempos ocultos nos tempos. Esto abertas
as asas do pelicano. Escancarado est o peito, dos mestres a
ns, aos discpulos.
queles que chamaremos mestres.
Aos irmos.
H.M.T.
Livres os irmos, livres os mestres no desgnio que continua.
Livre na espada, na mscara, na mo.
Quando foi pedido destru-vos est conservado.
Mas os filhos da descendncia da guia e da serpente, da
flecha e da serpente, sabero reconhecer-se fora das celas.
Hoje se atraem e se encontram na estrada com a carne viva dos
mestres passados. E unidos so luz.
O Templo foi destrudo porque imortal. No tinha teto, hoje
no tem paredes. o mesmo que a mesa do sol.
O Templo est em toda parte e os nossos passos sero sempre
mais ligeiros.
Escolhei o tempo e o nome. Escolhei o homem. E imponde-vos
pela fora que possus. Conhecei o gesto e a palavra. Sede
livres, como livres foram os mestres.
E apenas sobre o silncio constru a palavra.
Procurai-a em vs. Seja sempre a mesma da operao do sol.
No grande Templo renascido nasce o Templo do momento
quando vos encontrastes. E jamais quebreis a corrente. Ns
somos vossas testemunhas.
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H.M.T.
Consumi-vos e vos enriquecereis.
Deixai profundas pegadas em vosso caminho, sempre de sul a
norte, como o vento quer. No vos volteis.
E estas so as quatro partes do mundo.
A primeira luz.
A corrente de luz.
A luz no punho.
A primeira luz que dareis.
Sede livres no faz-lo. Escutai a chamada de quem quer. Sede
livres no escolher. E do juramento fazei fogo pela liberdade de
ser.
H.M.T.
Procurai os sepulcros. No o tiveram os nossos mestres, no os
teremos ns, vs no os tereis. Eles vivem, procurai-os.
Para aquele que no se deve nomear.
.................
( assinaturas do prprio punho)
LOUIS-CLAUDE DE SAINT-MARTIN S.I.I.
................
CONDE DE SAINT-GERMAIN R-C
CONDE DE CAGLIOSTRO G.C.
Assim, segundo a referncia abaixo, o documento acima foi
redigido pelos trs mestres, que se encontraram no laboratrio
alqumico de Cagliostro, em Paris. Teve pr finalidade
perpetuar um conceito inicitico que estaria prestes a se perder
e que se funda na liberdade do homem.
Desta forma, foi restituda a tradio esotrica autntica, que
concedia aos iniciados serem LIVRES INICIADORES. Escolherem
os discpulos, formarem a corrente, a seguir a descendncia.
Donde, os Superiores Incgnitos ou Desconhecidos, so
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sobretudo livres. Possuem poderes iniciticos provindos dos
mestres passados, graas a uma corrente que jamais se
interrompeu. Decidem pr si ss qual o discpulo a iniciar e
quando. Filiam-no, procedem, a ss, a cerimnia no decorrer da
qual transmitem a LUZ.
Referncia:
As Profecias do Papa Joo XXIII
Pier Carpi
A Livre Iniciao Martinista
Pitah-Go-Ra
Aquele que se encontra na senda, que o levar a iluminao,
sempre imagina aquele momento sagrado, em que, a descida
da Pomba Dourada do Esprito Santo, elevar o seu nvel de
conscincia, ao nvel csmico, revelando os mistrio da
existncia, e trazendo a to almejada Paz Profunda.
Para que este nvel de conscincia csmica ou crstica seja
alcanado, o aluno ou discpulo, deve ser orientado por um
professor ou mestre, que lhe dar o estmulo e os elementos de
trabalho, para to alto nvel de consecuo. Este aquele
momento especial que se diz, que quando o discpulo estiver
preparado o mestre aparecer.
Imagina-se que tal encontro entre mestre e discpulo, possa
ocorrer a um nvel objetivo ou psquico, e o iniciador, atravs
de uma cerimnia mgica, transmite a Luz para o iniciando.
Neste momento, lhe revelado a Palavra Perdida, o verbo da
criao, as poderosas vibraes, segundo as quais o universo
veio a existir, harmonizando-se com a hierarquia das vibraes
celestiais, tornando-se ele tambm um criador, a palavra viva, o
verbo que se fez carne.
O Cristo foi a Luz do Mundo, que emulado, nos leva ao reino
dos cus. Tal como os Apstolos foram iluminados pelo Esprito
Santo, esperamos, que na ocasio apropriada, possa cada um
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de ns, quando devidamente preparado, receber tamanha
graa e assim unir nossa conscincia do Pai Celestial.
No evangelho de So Joo temos as seguintes passagens,
referentes ao ritual de transmisso do Esprito Santo, que
levaria conscincia crstica:
Versculo 20, pargrafo 5:
Aparies aos discpulos
Na tarde do mesmo dia, que era o primeiro da semana, os
discpulos tinham fechado as portas do lugar onde se achavam,
por medo dos judeus. Jesus veio (projeo astral !) e ps-se no
meio deles . Disse-lhes ele: " A paz esteja convosco!" Dito isto,
mostrou-lhes as mos e o lado. Os discpulos alegraram-se ao
ver o Senhor . Disse-lhes outra vez: " A paz esteja convosco!
Como o Pai me enviou, assim tambm eu vos envio a vs. "
Depois destas palavras soprou sobre eles dizendo-lhes: "
Recebei o Espirito Santo. queles a quem perdoardes os
pecados, ser-lhe-o perdoados; queles a quem perdoardes os
pecados, ser-lhe-o perdoados; queles a quem os retiverdes,
ser-lhes-o retidos."
Atos dos Apstolos, versculo1, pargrafos 2, 3, e 4.
A ascenso
E comendo com eles, ordenou-lhes que no se afastassem de
Jerusalm , mas que esperassem a o cumprimento da
promessa de seu Pai, "que ouvistes, disse ele, da minha boca:
porque Joo batizou na gua, mas vs sereis batizados no
Esprito Santo daqui a poucos dias."
Assim reunidos, eles o interrogavam: "Senhor, porventura
agora que ides restaurar o reino de Israel?" Respondeu-lhes
ele: "No vos pertence a vs saber os tempos nem os momentos
que o Pai fixou em seu poder; mas descer sobre vs o Esprito
Santo e vos dar fora, e sereis minhas testemunhas em
Jerusalm, em toda a Judia e Samaria e at os confins do
mundo".
Dizendo isto, elevou-se (da terra) vista deles, e uma nuvem o
ocultou aos seus olhos. Enquanto o acompanhavam com seus
olhares, vendo-o afastar-se para o cu, eis que lhe aparecem
dois homens vestidos de branco, que lhes disseram: "Homens
da Galilia, por que ficais a a olhar para o cu? Este Jesus
acaba de vos ser arrebatado para o cu, voltar do mesmo
modo que o vistes subir para o cu."
Atos dos Apstolos, versculos 2 , pargrafos 1.
Vinda do Esprito Santo
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Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no
mesmo lugar. De repente veio do cu um rudo, como se
soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde
estavam sentados. Apareceram-lhes uma espcie de lnguas de
fogo, que se repartiram e repousaram sobre cada um deles.
Ficaram todos cheios do Esprito Santo, e comearam a falar
em outras lnguas, conforme o Esprito Santo lhes concedia que
falassem.
Saint-Martin era detentor de uma iniciao que remontava,
supomos ns, ao cristo e a sua escola secreta. Para o discpulo
devidamente preparado, atravs de um momento mgico e
nico, a transmitia, junto com a autoridade para que este fosse
livre para passa-la adiante, formando assim, um elo de uma
corrente que, atravs do cristo, os ligava ao reino da sublime
LUZ.
Com o intuito de garantir a regularidade desta livre iniciao,
que segundo Papus, so revelados ao iniciando o significado
sagrado de "Duas Letras e Alguns Pontos", organizou em 1891,
um Supremo Conselho de Livre Iniciadores e fundou a Ordem
Martinista, dividindo-a em quatro partes ou quatro graus.
1-Grau Associado
2-Grau Mstico ou Iniciado
3-Grau dos Superiores Incgnitos ou S. I.
4-Grau dos Filsofos Desconhecidos, dos Superiores Incgnitos
Iniciadores ou dos Livres Iniciadores(S.I. IV, S.I.I. ou L.I. )
Desta forma, aqueles possuidores do quarto grau seriam livres
iniciadores, detentores tal como Saint-Martin, do poder de, por
livre escolha iniciar aqueles que estivessem preparados.
Obviamente, haviam aqueles Livres Iniciadores que
permaneceram independentes de qualquer ordem martinista, os
denominados Martinistas Livres ou Free Martinistas, que at
hoje, incognitamente, perpetuam o trabalho de Saint-Martin.
Assim, espera-se que uma ordem martinista, comprometida com
a livre iniciao de Saint-Martin e com a sua diviso em graus,
estabelecida por Papus, crie um Conselho Supremo de Livres
Iniciadores, devidamente confirmados na cadeia de iniciaes,
com a finalidade de:
I - Garantir que todos os membros tenham acesso aos quatros
graus.
II- Que os rituais das iniciaes aos graus, no sejam
modificados, para que no se elimine elementos da livre
iniciao original.
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III- Que aqueles que presidirem as iniciaes a todos os graus,
sejam comprovadamente S.I.I.
IV- Que todas as iniciaes sejam devidamente registradas, com
o estabelecimento do nome mstico no similares, e se proceda
a identificao correta na cadeia de iniciaes.
Na referncia abaixo, existe a narrao de uma iniciao, pela
qual, segundo o autor, teria passado o Papa Joo XXIII, ngelo
Roncalli, durante o ano de 1935. Verdadeira ou no, uma
dramatizao sobre a qual vale a pena meditar.
A iniciao ocorre aps o iniciador lhe ter revelado,
psiquicamente, durante 7 noites, os contedo dos livros T e do
livro M:
Acompanhado pelo iniciador, Angelo deixou-se guiar pela
certeza da voz que tinha dentro de si. Galgou duas breves
rampas de escada quase no escuro; encontrou-se diante de
outra porta, ainda menor e mais baixa que a da entrada;
empurrou-a, sabendo que a encontraria entreaberta. Entrou.
O aposento era grande, com paredes em forma de pentgono.
As paredes nuas, as duas grandes janelas fechadas. No
aposento, apenas uma grande mesa de cedro, essa tambm
pentagonal, exatamente no centro do ambiente. Depois trs
poltronas, colocadas ao abrigo de trs das paredes. Sobre as
poltronas, uma tnica de linho, faixas coloridas, estojos
fechados por um lacre vermelho.
E sobre a mesa uma Bblia aberta no princpio do Evangelho de
Joo; uma espada flamejante, com empunhadura de prata; um
turbulo; faixas de pano coloridas, dois candelabros de bronze,
com trs pequenos braos e trs velas vermelhas cada um.
Depois o smbolo mgico e esotrico da ordem na qual Angelo
seria dentro em pouco iniciado. Sob o smbolo, trs rosas
cruzadas, de pano. Uma branca, uma vermelha, uma negra.
O ambiente estava apenas aclarado, e pouco, pelas luzes de
um dos candelabros, com trs velas acesas. As do outro
estavam apagada. Angelo permaneceu de p junto mesa.
Olhou tais objetos, que, enfim, aps a leitura dos livros sagrados
no sonho, lhe diziam muito; ousou apenas toc-los. Enquanto
esperava, pos-se a ler as primeiras linhas do Evangelho de So
Joo, que sempre o fascinara, que conseguira penetrar at em
suas chaves ocultas.
Retraiu-se, quando ouviu ligeiros passos atrs de si.
O Mestre. E o seu sorriso. Entrara havia a pouco, a porta estava
fechada s suas costas. Envergava uma tnica de linho, a
fazenda que isola e protege em todas as cerimnias iniciticas,
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longa at os ps. No pescoo, trazia o smbolo mgico da
ordem, de prata, com uma corrente tranada de ns templrios.
Nas mos, luvas brancas, cabea descoberta. Aproximou-se,
sem deixar de sorrir, apoiou uma das mos no ombro direito de
Angelo.
Ajoelha-se, mas apenas sobre o joelho direito.
Ele obedeceu, e teve incio a cerimnia.
O mestre explicou ao profano o significado de cada um dos
objetos que ali se viam, a sua simbologia. Depois, pegou um
dos estojos lacrados, abriu-o e leu seu contedo num
manuscrito de papel azul. Eram as antigas regras da ordem.
Abriu um outro estojo, entregou um manuscrito a Angelo a fim
de que o lesse: continha sete perguntas.
---- Ests disposto a responder? --- pergunta-lhe o mestre.
Angelo assentiu, restituindo o manuscrito, e ento o mestre
acende com a chama de uma das velas trs velas do outro
candelabro.
---- Estas luzes para os mestres passados, para que estejam
prximos neste momento.
Deitou incenso no turbulo, purificou o aposento, girando trs
vezes e agitando o turbulo trs vezes para cada giro, em cada
ngulo. Voltou mesa, deps a mo sobre a cabea do
profano, e falou:
Disse-lhe dos mistrios da ordem.
Fez as perguntas.
Obteve as respostas.
Por fim, o velho inclinou-se sobre ele.
----Em nossa ordem, como sabes, conhecemo-nos pelo nome
que escolhemos. o sinal da nossa liberdade, o programa do
trabalho solitrio, o fechamento do novo anel da corrente. Qual
ser seu nome?
O profano no hesitou, erguendo a cabea.
---- Johannes (Joo).
---- Johannes --- repetiu o velho.
E deu incio ao complexo, particular ritual da cerimnia de
iniciao.
Ao terminar, depos sua espada sobre a cabea do nefito. E
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nesse momento, enquanto alguma coisa fora crescendo cada
vez mais, algo de novo e de inapreensvel, em Johannes,
explode dentro dele. Sentiu-se aturdido, confuso. Ao mximo
da serenidade, da felicidade.
---- O que est sentindo, irmo Johannes --- disse o mestre ----,
outros o sentiram antes de ti, eu prprio, os mestres passados,
os outros irmos que percorreram o mundo. Chama-se luz, mas
no tem nome.
O mestre auxiliou o discpulo a se levantar, beijou-o sete vezes,
trocando com ele a saudao fraterna. Em seguida, ensinou-lhe
as palavras secretas, os sinais de reconhecimento, os toques, os
rituais do trabalho em grupo. Verbalmente, segundo a tradio
oral.
Ensinou-lhe, em seguida, o trabalho dirio, a ser cumprido em
segredo, em trs precisos momentos da jornada,
correspondentes aos trs pontos de operao do sol. Uma frase
em grego a repetir, sinais a executar.
---- Nos mesmos trs momentos --- explicou-lhe ---, em cada
parte do mundo, os nossos irmos executam os mesmos gestos,
repetem esta mesma frase. grande a sua fora, vem de longe,
vai distante. E age, dia a dia, sobre a humanidade.
Por derradeiro, o mestre apanha o ltimo estojo lacrado, abre-o
e entrega o contedo a Johannes. Era um manuscrito com a
frmula do juramento. Juramento de no revelar os segredos da
ordem, de seguir a tradio, de agir em favor do bem, de
mostrar-se sempre forte, de socorrer os irmos e os
necessitados, de respeitar especialmente a lei de Deus e os
seus ministros.
Johannes assinou, tambm sem hesitar. Sentia interiormente
uma grande fora. E ao lado da assinatura, pos o nmero e a
sigla que o mestre lhe indicou. Esta lhe caracterizava a
afiliao o grau.
O mestre recolheu o manuscrito, dobrou-o sete vezes e pediu ao
discpulo que o espetasse na ponta da espada flamejante . Isto
feito, o mestre estendeu a espada na direo do candelabro em
que ardiam as chamas dos mestres passados: o fogo lambeu o
papel. E o juramento, em alguns segundos, transformou-se em
cinza, que o mestre, com a espada, dispersou.
---- Johannes, tu juraste, mas sabe que a liberdade dos irmos
superior a todo juramento.
s hoje verdadeiramente livre.
Beijou-o outra vez.
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Johannes chora.
Referncia:
As Profecias do Papa Joo XXIII
Pier Carpi
O Martinismo e a Tradio Primordial
Por um S.I.
A cerca de 150.000 anos, a humanidade vivia em um continente,
onde hoje o oceano pacfico, conhecido como Lemria, que
devido a perfeita harmonia que existia entre seus habitantes e a
conscincia divina, poderamos dizer que a se encontrava o
Jardim do den.
Nesse estgio de sua evoluo, o homem possua o terceiro
olho, como era denominada a glndula pineal, completamente
desenvolvido, podendo conhecer a natureza csmica de cada
elemento e criatura do universo a partir de sua vibrao
natural, denominada quarta dimenso.
Para o lemuriano no havia distino entre religio e cincia, e
em seus povoados, construam Templos em que a comunidade
se reunia para estudar as leis do cosmos racionalmente e com
profunda reverncia, tocados pela emoco que brota do mago
do corao, como verdadeiros alquimistas.
Com o decorrer do tempo, em seu processo de involuo, o
homem passou a agir de maneira egosta, acarretando a atrofia
de seus sentidos psquicos, de sua glndula pineal e desta
forma, a queda de seu estado de graa se produziu.
Antes que a Lemria submergisse, 12 irmos mais evoludos,
conhecidos como Santos lemuranos, preservaram o
conhecimento sagrado, que constitua a Tradio Primordial,
que permitiria ao homem em seu processo de evoluo
reintegrar-se a Deus.
Posteriormente, o mesmo uso indevido das leis divinas,
provocou a submerso da Atlntida, a cerca de 12000 anos, o
que na tradio ficou conhecido como o dilvio.
Para preservar o conhecimento sagrado das leis de Deus e
mante-lo longe da perigosa utilizao por uma humanidade
degenerada, constituiu-se as escolas secretas, onde nos templos
devidamente consagrados, os Mestres Invisveis da Grande
Fraternidade Branca, se faziam presentes para inspirar os
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verdadeiros buscadores da luz, os Homens de Desejo, aqueles
que desejavam ardentemente a sua reintegrao ao seio da
divindade.
Em 1888, Gerard Encausse ( Papus) e Augustin Chaboseau, que
detinham uma iniciao que remontava a Louis-Claude de
Saint-Martin, mstico do sculo XVIII, pertencente por sua vez a
uma corrente de iniciao que o ligava a Tradio Primordial,
criaram a escola inicitica de nome Martinismo, que dividia a
Livre Iniciao de Saint-Martin em 4 graus denominados,
Associado, Iniciado, Superiores Incgnitos e Filsofos
Desconhecidos ou Livres Iniciadores, que concedia ao
candidato, a iniciao que o ligava a corrente de iniciadores
que remontava aos Mestres guardies da Tradio Primordial.
Desta forma, em rituais que conduzem pelo reino das emoes,
realizados em Templos devidamente consagrados e com a
presena dos Mestres Invisveis, os martinistas so levados a
refletir sobre smbolos que os faro recobrar a conscincia
csmica do incio dos tempos e regressar a casa do Pai.
Aqueles buscadores sinceros que desejam se associar a um
grupo de estudantes, em uma escola em que o intelecto esteja
em perfeita harmonia com o corao, em que se possa meditar
sobre smbolos extremamente poderosos e ricos em significado,
onde os trabalhos se desenvolvem sob a orientao dos
Mestres, e que desejam a regenerao e consequente
reintegrao de toda humanidade, devem procurar se afiliar a
uma Heptada Martinista e com certeza, praticando seus
princpios, no tardar em encontrar a to almejada unio com
o Pai Celestial.
"O Martinismo no Brasil"
Ormuz
Os primrdios do Martinismo no Brasil se encontram na cidade
de Curitiba no incio do sculo. formado nesta cidade o Centro
Esotrico "Luz Invisvel" autorizado e filiado ao Grupo
Independente de Estudos Esotricos de Papus. Sua Carta
Constitutiva data de 10/07/1900 e entre seus membros
destacamos o Dr. Generoso Borges. Este grupo funcionou
durante alguns anos e em 1904 j havia no Paran alguns
Martinistas. Em 1904 , foi nomeado o Prof. Dario Velloso como
Soberano Delegado Geral da Ordem Martinista para o Brasil
pelo Supremo Conselho presidido por Papus, atravs da Carta
Patente nmero 141. O poeta e filsofo Dario Velloloso era S.I.
IV( XDR/8 ) , iniciado por Papus. Aps alguns anos tentando
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organizar a Ordem Martinista no Brasil , sem grande xito ,
abandonou tudo para dedicar-se fundao do seu "Instituto
Neo-Pitagrico" , em Curitiba no ano de 1909. Em 1907
encontramos em So Paulo a Loja Martinista "Amor e Verdade"
dirigida pelo Dr. Horcio Carvalho, sem podermos precisar a
data de sua instalao nem to pouco sua filiao . O
interessante que nesta data ( 1907 ) iniciado nesta loja o
portugus Antonio Olivio Rodrigues conhecido iniciticamente
como AOR , o qual em pouco tempo atinge o grau S.I. e em
adaptao do recebido em tais fontes lana em 1909 , os
estatutos iniciais do "Crculo Esotrico da Comunho do
Pensamento". Gostaramos de fazer uma observao
interessante quanto a data de fundao no Brasil destes dois
movimentos: Instituto Neo-Pitagrico e Crculo Esotrico ambos
ocorrido no ano de 1909 , ano em que segundo o Dr. Spencer
Lewis "mais movimentos msticos do mundo renasceram , foram
reformados ou sofreram alteraes em seu gnero de
atividades, do que em qualquer outro ano da histria do
ocultismo". Foi o ano em que o Dr. Spencer Lewis visitou a
Frana e foi iniciado na "Ordre Rose-Croix" ; ano em que Max
Heindel viajou para a Europa a fim de obter informaes
rosacruzes , alm de outros que sentiram a inspirao de obter
o conhecimento esotrico e criar movimentos.Em 25/02/1910
desembarcaram em Buenos Aires , vindos de Paris, Albert
Raymond Costet de Mascheville, sua esposa e seu filho, Leo
Costet de Mascheville, ento com 10 anos. A famlia Mascheville
teve um papl importante na implantao e desenvolvimento
do Martinismo na Amrica do Sul. Albert Raymond , visconde de
Mascheville, violinista , dava concertos em vrios teatros
conhecidos de Paris , quando em 1892 foi iniciado na "Ordem
Martinista" por Sedir e recebeu naquela ocasio o nome mstico
de CEDAIOR e nome esotrico SDR/2H , ou seja , foi o oitavo
discpulo iniciado por Sedir.Em 1895 j S.I. , foi nomeado por
Papus, Delegado Especial do Supremo Conselho da Ordem
Martinista, conhecendo vrios personagens importantes do
movimento esotrico da poca tais como:Pladan , Barlet,
Oswald Wirth, Lermina e outros. enviado no final do sculo ao
Egito em misso especial da "Ordem Martinista" e da "Ordre
Kabbalistique de La Rose-Croix" para entrar em contato com
certas fraternidades de l e realizar estudos sobre o simbolismo
e sobre cerimoniais iniciticos. Percorre desde Damieta e
Alexandria at Karnak, tendo permanecido longo tempo no
Cairo , onde sua amizade com Mariette-Bey , ento conservador
do museu do Cairo , o serviu muito. O resultado destes estudos
foram analisados por Sedir e Papus , permitindo melhor
documentar certos pontos da antiga estrutura dos Templos e de
seus ensinamentos. Portanto quando chega a Argentina com a
famlia j trazia uma bagagem de realizaes no campo do
esoterismo. Aps residir alguns anos na Argentina muda-se na
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dcada de 20 para o Brasil fixando residncia em Porto Alegre.
No final de 1924 , chega ao Brasil , seu filho Leo Alvarez Costet
de Mascheville, aps uma estadia de anos na Europa, onde
alm de prestar servio militar na Frana , recebeu do pai a
misso de observar o estado da Ordem Martinista e Ordre
Kabbalistique de La Rose-Croix na Europa. No final da dcada
de 20 a famlia muda-se para Curitiba onde Leo, conhecido
como "Jehel" nos meios martinistas e mais tarde como Sri
Sevnanda Swami, insiste na revivificao da Ordem Martinista.
Ento pai e filho, organizam mais amplamente o Martinismo,
que j conta com iniciados em vrios Estados do Brasil e com
uma loja funcionando em Curitiba (Resp. Loj. Hermanubis, Fil...
Desc... Jehel). Em 1936 "Jehel"recebe do pai o cargo de
Presidente da Ordem Martinista. Em 1939, "Jehel" reorganiza a
Ordem Martinista da Amrica do Sul, em Porto Alegre,
fundando uma loja central com o nome de CEDAIOR. Seu pai,
Cedaior, passa pela transio em 1943, nesta cidade. Aps uma
estadia no Uruguai "Jehel" retorna ao Brasil para fundar na
noite de 19 a 20 de novembro de 1953, em Resende, Estado do
Rio, o Monastrio Essnio e Ashram de Sarva Yoga "AMO-PAX".
Durante 7 anos, em Resende, treinar vrios discpulos nas
diversas linhas de esoterisno dos quais era depositrio, alm do
martinismo. Em 1961, encerra o ciclo "Setenrio"do Monastrio,
vende as terras e parte para Santa Catarina onde vive no retiro
Alba Lucis, em Lajes, escrevendo em 4 volumes sua obra-prima
o "Mestre Philippe de Lyon" tendo como co-autor do primeiro
volume o seu grande amigo Dr. Philippe Encausse (1906-1984),
filho de Papus (Philippe Encausse com Robert Ambelain e
outros, fundaram na Frana, em outubro de 1952, um
movimento martinista denominado "Ordem Martinista de Papus"
, tendo como orgo oficial a revista LInitiation , idealizada por
Papus em 1988).Em 1969 retira-se para o "Stio dos Peregrinos"
em Betim, M.G., onde passa pela transio em 1970. A esses
pioneiros do Martinismo no Brasil so aplicados os versos
abaixo:
"Que as Rosas floresam sobre a Cruz de tua tumba, como
floresceram na Luz Emanada de teu Sacrifcio, de teu Corao. E
siga fecunda a trajetria de Tua Misso."
E para encerrar esta breve histria do Martinismo no Brasil,
gostaramos de citar o lanamento da TOM no Brasil, durante a
XI Conveno Nacional Rosacruz, em outubro de 1986, em
Curitiba. Este lanamento na verdade foi a primeira etapa, pois
foi apenas para "membros no lar", sendo que o trabalho de
Templo ou Heptada foi lanado smente em 1993 com a
cosagrao do Templo Martinista da Grande Heptada no dia 21-
01-1993, contando com a presena dos martinistas
previamenteiniciados na Frana durante a Primeira Excurso
Mstico-Cultural Europa em fins de 1991. Atualmente,
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22/1/2014 O Cristo Csmico: Abril 2010
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dezembro de 1995, o Brasil conta com 13 heptadas a fim de
levar a Luz Martinista queles que dela necessitam.
Bibliografia.
1-Ordem Martinista por Dario Velloso - Instituto Neo-Pitagrico-
Curitiba-1974.
2-Boletim da OSA-Nov/Dez -1991-Nmero 1, edio dedicada a
Sri Sevnanda Swami-Belo Horizonte-M.G..
3-O mestre Philippe de Lyon-Vol II, por Sevananda.
4-Artigos da revista "A Iniciao"-1943, por "Jehel" (Sevananda).
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