o cristo cósmico_ abril 2010

Upload: iohannes-johnson

Post on 16-Oct-2015

26 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 22/1/2014 O Cristo Csmico: Abril 2010

    http://ocristocosmico.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html 1/27

    S B A D O , 3 D E A B R I L D E 2 0 1 0

    " O Cristo Interior e o Natal "

    Pitah-Go-Ra

    Quando, em 25/12, se aproxima o solstcio do inverno no

    hemisfrio norte, temos uma ocasio muito especial,

    comemorada a milnios de anos, marcando um novo ciclo de

    existncia em nosso planeta. Nesta poca, o sol se encontra

    dbil , as noites so mais longas e o inverno domina impedindo

    a natureza de se manifestar. No entanto a vida nasce no interior

    da terra e na medida que o sol vai crescendo em poder , temos

    no equincio da primavera , a ressurreio de toda natureza ,

    manifestando-se em todo seu esplendor.

    Temos na primavera uma verdadeira Eucaristia Universal , onde

    a vida, que nasceu no inverno, produz a videira e o trigo , o

    S E G U I D O R E S

    Participar deste siteGoogle Friend Connect

    Membros (1)

    J um membro? Fazer login

    A R Q U I V O D O B L O G

    2010 (1)

    Abril (1)

    " O Cristo Interior e o Natal "

    Pitah-Go-Ra Qua...

    Q U E M S O U E U

    REFLEXES

    V ISUALIZAR M EU PERFIL COM PLETO

    O C R I S T O C S M I C O

  • 22/1/2014 O Cristo Csmico: Abril 2010

    http://ocristocosmico.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html 2/27

    vinho e o po , representando o sangue e o corpo , do Cristo

    Csmico, compartilhado pr todos os seres viventes da terra,

    que assim dependem dele para sua existncia. portanto no

    Natal que o Cristo Csmico d incio a sua existncia no interior

    da terra e atravs deste supremo sacrifcio, representado pela

    sua crucificao na matria , faz a vida ressuscitar na

    primavera. Se nos harmonizarmos com esta lei universal, por

    ocasio do Natal, temos a oportunidade de fazer com que o

    Cristo Interior, nasa em nossos coraes , at que na

    primavera de nossas vidas ,estando crucificado em nosso corpo,

    ressuscite e se manifeste em todo seu poder, tornando-nos um

    com o Pai.

    Quando lemos a respeito dos ensinamentos de Nosso Senhor

    Jesus Cristo , no Novo Testamento vemos que em suas

    parbolas Ele se referia , em vrias ocasies, ao Cristo Interior,

    o nosso Eu Interior de natureza divina, e exortva para que

    tomssemos conscincia dele, e afirmava :

    "O Reino dos Cus est no Interior de cada um de vocs".

    Em Joo 3:19,3:20,3:21, 3:22,lemos "Destrua este templo ( O

    corpo fsico, O Templo de Salomo) que ele ser reconstitudo (

    pelo Eu Interior ) em trs dias", o que se confirmou

    posteriormente em sua crucificao, quando decorreram trs

    dias para sua "ressurreio".

    "Eu Sou (O Cristo Interior ) A Verdade , A vida e A Luz".

    "O que Eu Fao , Vs ( O Cristo Interior) tambm poder faz-

    lo".

    "Eu Sou ( O Cristo Interior ) a Luz do Mundo".

    Faz-se necessrio , distinguir o Cristo Csmico, do Cristo

    Histrico Jesus Cristo, pois em Jesus temos um exemplo em que

    o Cristo Csmico se revelou em todo seu poder. Possua, Ele, o

    Eu Interior ( O Verbo) plenamente desenvolvido e tinha o Eu

    Exterior ( A Carne) sob completo domnio, e afirmava-se ento,

    que o Verbo se fez Carne.

    Atravs da imitao de Jesus temos o caminho que levar toda

    a humanidade a tomada da Conscincia Cristca e sua

    reintegrao na unidade.

    Se estudarmos o significado das palavras "Jesus" e "Cristo",

    compreenderemos sua conotao impessoal, pois na verdade

    elas representam ttulos .

    JESU originou-se do hebrico , que posteriormente em grego

    tomou a forma JESUS, pelo acrscimo do S final, denotando um

    ttulo dado queles que atingiram o nvel elevado de

    conscincia do csmico e se tornaram um MENSAGEIRO DE

  • 22/1/2014 O Cristo Csmico: Abril 2010

    http://ocristocosmico.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html 3/27

    DEUS , UM SALVADOR DA HUMANIDADE.

    A palavra CRISTO, por sua vez, origina-se do vocbulo grego

    CHRISTOS , cuja traduo "MESSIAS".

    Era desta forma solene que Jos , filho de Maria e Deus, era

    designado : Jos , "O Jesus" , "O Cristo"ou seja "O Salvador",

    "O Messias" .

    As verdadeiras Escolas Iniciticas, como os Rosacruzes e

    Martinistas, trabalham para que toda a humanidade tenha

    conscincia desse Cristo Interior e assim consiga reintegrar-se

    em Deus.

    Esta a segunda vinda do Messias e que se diz, que quando o

    discpulo estiver preparado, pelo estudo e dedicao , o Mestre

    , "O Cristo Interior", aparecer.

    Tenhamos sempre em mente, que quando se aproxima o

    solstcio do inverno, no natal, temos a ocasio apropriada para

    o nascimento do Cristo Csmico , em nossos coraes.

    "O Batismo pela gua e pelo Fogo"

    Pitah-Go-Ra

    Na gravura acima,o tringulo que aponta para baixo, em cor

    azul, o smbolo alqumico da gua e denominado

    "Tringulo de Maria". Representa a coagulao das foras

    espirituais, sua involuo no mundo material. Ele lembra, que

    para nos prepararmos para a regenerao que nos levar a

    casa do Pai, devemos passar pelo batismo da gua .

  • 22/1/2014 O Cristo Csmico: Abril 2010

    http://ocristocosmico.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html 4/27

    O batismo pela gua, foi institudo como smbolo de purificao,

    tanto fsica como csmica, pelo Grande Avatar da Grande

    Fraternidade Branca do Egito, Mria-el. Esta cerimnia era

    realizada no lago Moeris, nas proximidades de Faium no Egito.

    O tringulo que aponta para cima, em cor vermelha, o

    smbolo alqumico do fogo e denominado "Tringulo de

    Jesus". Representa a sublimao da matria, ou seja, que a

    matria est submetida a um processo de evoluo. Quando o

    discpulo estiver preparado para o seu caminho de ascenso

    passar pelo batismo do fogo, e o Espirito Santo descer sobre

    ele e sua conscincia se unir a concincia csmica .

    No captulo intitulado "O Mstico Incio da Misso do Cristo" no

    livro "A Vida Mstica de Jesus" , volume I , da Biblioteca

    Rosacruz , o Dr. H. Spencer Lewis, cita que ao batizar cada

    devoto, Joo repetia sua famosa profecia do advento do

    Messias, dizendo:

    "Eu vos batizo com gua, mas Ele vos batizar com fogo !".

    ento, Jesus se encaminhou na direo de Joo , ... ,entrou na

    gua e nela imergiu seu corpo, enquanto Joo esperava, pronto

    para Lhe dar humildemente, a beno.

    Quando Jesus se levantou, e antes que Joo pudesse falar, um

    vivo fulgor desceu dos cus, envolvendo Jesus e nele

    permanecendo como aura grandiosa, ofuscante, de iridescente

    iluminao. Joo recuou, mais por medo do brilho intenso do

    que por espanto, e a multido ficou aterrorizada, muda,

    fascinada pela viso que tinha ante seus olhos.

    Dos cus desceu, ento, uma grande pomba luminosa, to

    brilhante quanto prata fundida e to esplendorosa quanto a

    prpria luz espiritual que envolvia o corpo de Cristo.

    A pomba veio pousar sobre um dos ombros de Jesus e,

    enquanto todos permaneciam imveis e em silncio, uma voz

    melodiosa mas retumbante como se fora um toque de trombeta

    se fez ouvir, proclamando:

    " Este o meu bem-amado filho ! "

    Joo soube, tanto quanto os essnios que l estavam, que o

    Esprito Santo havia descido sobre Jesus, como o fizera em

    Maria e nele havia criado um novo Ser:

    o Divino ser do Cristo e Filho com Deus.

    importante meditar sobre a gravura acima , tal como est

    descrito no captulo intitulado "O Maior dos Milagres" no livro

    "As Doutrinas Secretas de Jesus" , volume VII , da Biblioteca

    Rosacruz , do Dr. H. Spencer Lewis, onde se descreve, baseado

  • 22/1/2014 O Cristo Csmico: Abril 2010

    http://ocristocosmico.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html 5/27

    em crnicas da poca, a primeira parte do ritual que Jesus,

    aps a ressureio, executou ante seus apstolos , com

    exceo de Judas, como preparo para receber o poder do

    Esprito Santo que esteve com Ele do batismo at a

    crucificao:

    "Enquanto eles se ajoelhavam formando

    dois tringulos entrelaados dentro de um crculo,

    tal como haviam ajoelhados em tantas ocasies, Ele ergueu as

    mos, e de p no centro da figura mstica disse novamente :

    "A paz esteja convosco! Assim como meu Pai me enviou e

    transferiu para mim o poder do Esprito Santo (recebeu do Pai

    no momento do batismo), eu agora vos ordeno e vos preparo

    para receber o poder do Esprito Santo que era meu ( retornou

    ao Pai quando da crucificao)".

    Segundo os Livros do Novo Testamento , Jesus ento

    "soprou sobre eles, dizendo-lhes :

    Recebei o Espirito Santo. Aqueles a quem perdoardes os

    pecados , ser-lhes-o perdoados; aqueles a quem os retiverdes ,

    ser-lhes-o retidos".

    Posteriormente, Jesus e seus onze Apstolos, subiram ao alto

    da pedra sob a qual se haviam reunido, formaram um crculo

    em cujo centro ficou Jesus. Enquanto eles cruzavam os braos,

    numa saudao mstica, tendo a mo direita sobre o peito

    esquerdo e os ps na posio correta, simblico de seu

    ritualismo, formou-se uma nuvem no centro do crculo. A certa

    altura, a nuvem gradualmente dissipou e a forma espiritual de

    Jesus e a sua forma fsica desapareceram.

    Enquanto os Apstolos observavam esta estranha demonstrao

    do poder divino, desceu sobre eles, como um influxo do poder

    divino, o Esprito Santo.

    Este desceu sobre eles como descera sobre Jesus quando do

    Seu Batismo.Era o milagre dos milagres, pois os onze

    Apstolos, com a descida do Esprito Santo, tornaram-se os

    herdeiros vivos do poder divino que Jesus possura, transfervel

    por eles, da mesma forma, aos dignos (formando uma

    verdadeira cadeia mgica), e usado por eles na propagao da

    sua misso e da misso de Jesus pela redeno do homem.

    Notemos, na figura acima, que a unio do tringulo material

    com o tringulo espiritual sintetizado no ponto central ( 7=3+3+1 )

    traduz simblicamente que a natureza material e espiritual do

    homem e do universo encontram sua expresso mxima em

  • 22/1/2014 O Cristo Csmico: Abril 2010

    http://ocristocosmico.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html 6/27

    Cristo.

    "Simbolismo do Templo nas EscolasIniciticas

    e a Alegoria do Deus Solar"

    Pitah-Go-Ra

    O Templo , nas Escolas Iniciticas , um local sagrado para o

    buscador de luz, onde ele encontra nos smbolos , pas

    ritualsticas e na dramatizao dos rituais, elementos valiosos

    para o crescimento psquico , harmonizando seu Cristo Interior

    com O Cristo Csmico "Ixu". O Templo representa o

    Microcosmo ( Homem) e o Macrocosmo (Universo) . O

    Microcosmo surge quando imaginamos entre os quatros lados

    do templo um homem deitado com a cabea no leste e os ps

    no oeste , tendo o brao esquerdo ao sul e o direito ao norte.

    Este o verdadeiro Templo de Salomo , o Corpo Humano.

    O Macrocosmo surge quando imaginamos nos quadrantes do

    templo as 12 contelaes do zodaco e no seu interior O Mundo

    das Orbes , formado pelos 7 planetas tal como a figura acima.

    As 22 letras do alfabeto hebraico, de acordo com o Livro da

    Criao , se relacionam com os elementos, planetas e sgnos .

    As 3 letras m es, > (Schin), m (Mem ), a (Aleph),

    corresponde aos 3 elem entos ar, gua e fogo, as 7 letras

    dublas, t (T h), r (Resh), p (Ph), k (Khaph), d (Daleth), g

    (Ghim el), b (Beth), correspondem aos 7 planetas e as 12

  • 22/1/2014 O Cristo Csmico: Abril 2010

    http://ocristocosmico.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html 7/27

    letras sim ples, q (Koph), j (T sade), i (Kwain), c

    (Sam ekh), n (Nun), l (Lam ed), y (Iod), u (T eth), x (Cheth),

    z (Zain), v (Vav) , h (H), correspondem aos 12 signos.

    Podem os tam bm associar o elem ento fogo a letra y

    (IOD), o elem ento gua a letra h (HE), o elem ento ar

    letra v (VAV), e o elem ento terra ao segundo h (HE), e

    teram os os quatro elem entos que constituem o m undo

    m aterial sendo form ado pelas v ibraes do tetragram a

    sagrado hvhy (IEV). Se associarm os agora a quinta

    essncia, que d vida a m atria, a letra > (SHIN) e a

    inserim os no centro do tetragram a, terem os o

    pentagram a sagrado hv>hy (IXU), representando a

    descida de Ado Cadm on ao m undo m aterial .

    No templo este quinto elemento estaria representado no ponto

    situado em seu centro, onde se encontra o Sol. Lembremos que

    para os msticos, o Sol , sendo o centro de nosso sistema

    planetrio, de onde emana toda vida e toda luz , tem um

    significado sagrado.Temos assim a "Alegoria do Sol" , o "Deus

    Solar" , que percorre as constelaes dos quatro quadrantes no

    "sentido horrio". Nasce no interior do "elemento terra", no

    solstcio do inverno no hemisfrio norte (22/12), no quadrante

    norte do templo , na noite mais longa do ano , quando as trevas

    dominam. No momento em que a constelao de "Virgem"

    surge no horizonte, continuando to imaculada como sempre,

    mesmo aps ter dado a luz, seu Filho-Sol. crucificado e

    ascende aos cus, atravs do "elemento ar", no quadrante leste

    do templo, durante o equincio da primavera, no hemisfrio

    norte (21/03). Atinge o mximo de seu poder, no "elemento

    fogo", no solstcio do vero, ao sul do templo e posteriormente

    vai descansar, no "elemento gua", no equincio do outono,

    oeste do templo, quando se prepara para um novo ciclo de

    manifestao.O tempo em que o equincio da primavera

    permanece em cada signo de 2.160 anos, e neste perodo,

    temos um ciclo de evoluo para a humanidade, e a figura de

    um Salvador , que pelo mtodo analgico, representa o "Sol" ,

    propagando a luz da nova era, e refletindo em sua vida a

    alegoria do Deus Solar. No microcosmo homem, o Sol

    corresponde ao Eu Interior. Podemos considerar como

    manifestao da Alegoria do Deus Solar:

    A Vida de Sanso

    Sanso o Sol, e seus cabelos os raios deste. Do solstcio de

    inverno em dezembro ao solstcio do vero, em junho, os raios

    do sol crescem em intensidade, a cada dia que passa. Isto

    amedronta os poders das trevas, os meses invernais, os

    Filisteus, pois se o Portador de Luz continuar reinando, o

    imprio deles chegar ao fim. Conspiram ento contra Sanso e

  • 22/1/2014 O Cristo Csmico: Abril 2010

    http://ocristocosmico.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html 8/27

    tentam descobrir onde reside sua fora. Conseguem a

    colaborao de Dalila, que o signo de Virgo, e quando

    Sanso, o Sol, transita por esse signo em setembro diz-se que

    ele reclinou a cabea no colo da mulher, confiando-lhe seu

    segredo. Ento ela corta-lhe os cabelos, porque nessa poca os

    raios do Sol se debilitam.

    A Vida de Mitra

    Na religio de Zoroastro, Mitra tem lugar secundrio; mas a

    partir do Cristianismo, logrou to larga popularidade, que

    obscureceu todos os demais deuses. O culto a Mitra era

    particularmente caro aos grandes e aos soldados, que nele

    veneravam o deus do juramento e da glria militar. Na poca

    de Flvios ( de 70 96 d.c.) comearam a aglomerar-se os

    adoradores de Mitra, o Sol Invictus "O Sol Invencvel".O Imprio

    Romano tornou-se o maior adorador do Deus persa. Como o Sol

    se ergue cada manh acima do horizonte , assim Mitra

    nascendo, saa de um rochedo . Nos templos venerava-se a

    pedra cnica, de onde emergia uma criana nua, com o bon

    frgio na cabea. A data do nascimento do deus, O Natalis Solis

    Invicti, "O Nascimento do Sol Invicto", foi fixada em 25 de

    dezembro, quando o Sol comea sua carreira ascendente. O

    deus nasceu perto de uma ribeira. Pastores, que assistiram ao

    evento, foram os primeiros que o adoraram. Logo aps o

    nascimento, a criana dirigiu-se para uma rvore, talvez uma

    figueira, de onde tirou folhas com a inteno manifesta de se

    cobrir. Logo a seguir o novo deus comea a sua carreira de

    benfeitor da humanidade com a imolao do touro divino.

    Lembramos que na poca de Mitra, o Salvador Persa, o

    equincio da primavera acontecia no signo de Touro. Esse

    touro, primeiro ser criado por Ahura Masda, pastava tranquilo

    num prado. Mitra precipitou-se sobre o animal, tomou pelos

    chifres e saem ambos em desabalada carreira, at que o

    animal, esgotado, caiu de joelhos. Por ordem do deus supremo,

    que enviou o corvo, seu mensageiro, Mitra enterrou a faca no

    animal. Da sua medula e do seu sangue germinaro todas as

    plantas teis aos mortais, de modo especial o trigo e a vinha. Os

    animais malficos enviados por Ahriman, o escorpio, a

    serpente, a formiga etc., tentam prevenir esses felizes efeitos

    bebendo o sangue derramado e envenenando a fonte do poder

    gerador. Mas em vo. A alma do touro transportada ao cu,

    continuar a proteger a vida agrcola. Depois vem a seca e o

    dilvio. Mitra, em figura de arqueiro, fere um rochedo e dele

    jorra gua. A seca foi vencida. Prende homens e animais numa

    arca e estes so salvos do dilvio. No termo de sua carreira,

    Mitra abandona a terra num carro de fogo conduzido pelo Sol.

    Aps ciclos sucessivos, Mitra dever reaparecer na terra para

    sacrificar, mais uma vez, o touro misterioso, cuja gordura,

    misturada ao suco da planta Haoma, restituir a vida, a

  • 22/1/2014 O Cristo Csmico: Abril 2010

    http://ocristocosmico.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html 9/27

    existncia imortal, aos fiis de Mitra. Do cu, ento, cair fogo

    devorador e consumir todos os seres maus, homens e

    demnios, juntamente com o princpio do Mal, Ahriman. Os fiis

    de Mitra, guardavam, particularmente, o domingo, dia do sol.

    A Vida de Jesus Cristo

    Jesus , O Cristo, tem sua vida, tal como a de outros mitos

    solares, como Krishna e Gautama "O Buda", caracterizada por

    fatos astrolgicos. Sua data de nascimento sendo desconhecida,

    foi fixada prxima ao solstcio do inverno em 25 de dezembro,

    em referncia ao Deus Solar. Nasceu tambm de uma Virgem,

    que permanece imaculada aps a concepo. Os Martinistas

    nesta poca realizam a "Festa de Ixu", preconizando o

    nascimento do Cristo em nossos coraes , pois todo homem

    um Cristo em formao. Como estvamos saindo da Era de

    ries (Cordeiro), e era ainda neste signo que acontecia o

    equincio da primavera , Jesus era representado por um

    "Cordeiro" crucificado. Jesus, sendo o Mensageiro Divino da Era

    de Peixes, era muitas vezes designado pelo figura de um peixe.

    Assim nas catacumbas romanas, frequentemente, encontrava-se

    gravada a palavra peixe em grego , ( Pronuncia-se

    ICTUS), que eram as iniciais de cada uma das cinco palavras,

    que formavam uma frase em grego cuja traduo era ,"Jesus

    Cristo, Filho de Deus, Salvador". Esta palavra figura tambm no

    mosaico da igreja de Santo Apolinrio, em Ravena, colocado no

    topo de uma cruz constelada, erguida sobre as palavras latinas

    SALUS MUNDI (Salvao do Mundo).Nas catacumbas romanas,

    eram tambm encontrado , O Monograma de Cristo, formado pela

    unio das duas primeiras letras da palavra "Christo" em grego, ou

    seja as letras maisculas gregas ( Qui), correspondendo ao

    Ch, e ( R), correspondendo ao r .

    Monograma de Cristo

    A Alegoria da Morte e Ressureio de Hiram Abiff (O Eu Interior)

    ,

    o Arquiteto do Templo de Salomo.

  • 22/1/2014 O Cristo Csmico: Abril 2010

    http://ocristocosmico.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html 10/27

    Durante o vero o Sol entoa cnticos de gratido a tudo o que

    respira, da Hiram, que o representa, pode dar a Palavra, isto ,

    a vida a todos. Quando o Sol entra nos signos austrais, no

    equincio de outono, ento a Natureza emudece e Hiram, O

    Sol, j no pode dar a palavra Sagrada. Prosseguindo, encontra

    os trs assassinos: Libra, Escorpio e Sagitrio, pelos quais o

    Sol passa em outubro, novembro e dezembro. O primeiro

    golpeia-o com a rgua de 24 polegadas, smbolo das 24 horas

    que gasta a Terra para girar em torno do seu eixo. O segundo

    golpeia-o com o esquadro de ferro, smbolo das quatro estaes

    do ano. Por fim, o golpe mortal dado pelo terceiro assassino

    com um malho, o qual, sendo redondo, significa que o Sol

    completou seu curso e morre para dar lugar ao Sol de um ano

    novo.

    "O Significado dos Nmeros"

    Por Martins de Pasqually

    ( Extrado da obra "Tratado de Reintegrao dos Seres Criados",

    Edies 70 , Lisboa, 1979)

    1

    Unidade, primeiro princpio de todo o ser , tanto espiritual como

    temporal , pertencente ao Criador divino.

    2

    Nmero de confuso pertencente mulher.

    3

    Nmero pertencente terra e ao homem.

    4

    Qudrupla essncia divina.

    5

    Esprito demonaco.

  • 22/1/2014 O Cristo Csmico: Abril 2010

    http://ocristocosmico.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html 11/27

    6

    Operaes mutveis.

    7

    Esprito santo, pertencente aos espritos septenrios.

    8

    Esprito duplamente forte, pertencente a Cristo.

    "Abrao e os seus trezentos servidores formam o nmero perfeito quatro

    e evocam o mesmo nmero quartenrio que formara No com os seus

    trs filhos. atravs do nmero oitavrio, que resulta da juno destes

    dois nmeros quaternrios ,que descobrimos que todas as

    reconciliaes e confirmaes que falamos foram feitas diretamente por

    Cristo.Pois embora tenham sido operadas pela assistncia dos menores

    emanados para esse fim , esses menores , no entanto , foram apenas

    figuras aparentes que serviram a Cristo para manifestar a glria e a

    misericrdia do Criador em favor dos reconciliados. Conhecemos com

    certeza que o nmero oito inato da dupla potncia dada pelo Criador

    a Cristo;e ele que nos ensina que o Messias operou todas as coisas a

    favor dos homens temporais desta primeira e segunda posteridade de

    Ado."

    9

    Demonaco , pertencente matria.

    10

    Nmero divino.

    "O Livro do Homem"

    Por Louis-Claude de Saint-Martin

    ( Extrado da obra "Dos Erros e da Verdade", Biblioteca

    Rosacruz , AMORC, 1994.)

    Pgina 1

    Trata do Princpio universal , ou do Centro, de onde emanam

  • 22/1/2014 O Cristo Csmico: Abril 2010

    http://ocristocosmico.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html 12/27

    continuamente todos os Centros

    Pgina 2

    Trata da Causa ocasional do Universo; da dupla Lei corporal

    que o sustenta ; da dupla Lei intelectual que age no tempo ; da

    dupla natureza do homem e , de modo geral , de tudo o que

    composto e formado por duas aes.

    Pgina 3

    Trata da base dos Corpos; de todos os resultados e produes

    de todos os Gneros , sendo a que se encontra o nmero dos

    Seres imateriais que no pensam.

    Pgina 4

    Trata de tudo que ativo ; do Princpio de todas as Lnguas ,

    temporais e atemporais ; da Relegio e do culto do

    homem,sendo a que se encontra o nmero dos Seres imateriais

    que pensam.

    Pgina 5

    Trata da Idolatria e da putrefao.

    Pgina 6

    Trata das Leis da formao do Mundo temporal e da diviso

    natural do Crculo pelo raio.

    Pgina 7

    Trata da causa dos Ventos e das Mars; da Escala geogrfica do

    homem; de sua verdadeira Cincia e da fonte de suas

    produ~es intelectuais ou sensoriais.

    Pgina 8

    Trata do nmero temporal daquele que o nico apoio , a

    nica fora e esperan do homem , ou seja, desse Ser real e

    fsico que tem dois nomes e quatro nmeros, sendo ao mesmo

    tempo ativo e inteligente, com uma aoque se estende aos

    quatro Mundos. Ela tratava tambm da Justia e de todos os

    poderes legislativos , que compreendem os direitos dos

    Soberanos e a autoridadedos Generais e dos Juzes.

    Pgina 9

    Trata da formao do homem corporal no ventre da mulher e

    da decomposio do tringulo universal e partcular.

    Pgina 10

    o caminho e o complemento das nove anteriores. Era sem

  • 22/1/2014 O Cristo Csmico: Abril 2010

    http://ocristocosmico.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html 13/27

    dvida a mais essencial e aquela sem a qual todas as outras

    no seriam conhecidas , porque dispondo as dez em uma

    circunferncia segundo sua ordem numrica , ela mostra ter

    mais afinidade com a primeira , da qual tudo emana ; e se

    quisermos julgar sua importncia , que seja sabido que por

    ela que o Autor das coisas invencvel, pois uma barreira que

    o defende de todas as partes e que nenhum Ser pode

    ultrapassar.

    "Pensamentos de Saint-Martin"

    "O Homem de Desejo, Salmo 150"

    J no procurarei descobrir a natureza do crime primitivo; a

    caridade do Reparador fez-me conhec-la: Amai-vos uns aos

    outros , dando mesmo vossa vida por vossos irmos. Sede um

    com ele, como ele um com seu pai. Este ser veio apenas para

    equilibrar a massa de iniquidades. Mostrar-nos seu peso em

    igualdade ; mudou-lhe somente a substncia. Se o peso que o

    Reparador trouxe a unidade e o amor dos outros , o que ele

    veio equilibrar a diviso e o amor de si prprio. Amaste

    unicamente a ti , princpio de iniquidade. Deixaste de amar na

    unidade; e desde ento tuas faculdades foram pervetidas,

    embora tua essncia seja incorruptvel. Maniqueus, cessai de

    crer na necessidade de dois princpios coeternos . Vs vos

    extraviais a cada passo , se no reconheceis um ser livre ,

    produzido por um ser necessrio. Celebremos a grandeza do

    homem por quem se realizou uma obra tal como jamais se

    realizou em Israel. porque Deus o termo do homem nos

    cus, que o homem foi o termo de Deus sobre a terra. O que

    que nos ensina esta verdade? Segui, pela inteligncia, o curso

    de suas operaes. Elas s foram completas quando se

    iniciaram nas profundezas do corao do homem. As nossas s

    sero completas quando formos iniciados, por nosso amor , nas

    profundezas do corao de Deus.

    "O Homem de Desejo, Salmo 270"

    Quando entrardes na terra que o Senhor vosso Deus deve dar-vos

    , tomai cuidado para no imitar as abominaes destes povos.

    Que no se encontre ninguem entre vs que faa passar seu filho

    ou sua filha pelo fogo , para purific-los. Ou que solicite os

  • 22/1/2014 O Cristo Csmico: Abril 2010

    http://ocristocosmico.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html 14/27

    advinhos ; que observe os sonhos , os augrios , e se entregue

    aos malefcios e aos encantamentos , e que consulte os mgicos ,

    os ptons e os feiticeiros , e que procure a verdade nos mortos. O

    Senhor fundou o seu templo no corao do homem ; nele traou

    todo plano ; cabe ao homem levantar muralhas e terminar todo

    o edifcio. Formemos o homem nossa imagem e semelhana.

    Aqui se estabelecer o meu santurio ; reservei este lugar mais

    interior para o santo dos santos. Homem , eis onde o orculo

    escolheu sua morada ; cerca-o de rvores espessas e

    majestosas; que seus cimos se renam e se curvem para ocult-

    lo dos olhos do profano. Prepara s para ti uma entrada ;

    homem aflito , homem de desejo, entra s como o grande

    sacerdote e deixa fora todos os desejos falsos, toda a cupidez

    mentirosa , todas as vestes manchadas. Entra s , isto , com

    um nico pensamento ; e que este pensamento seja o de teu

    Deus. Que , assim separado do resto do universo inteiro, haja

    apenas Deus e tu por testemunhas de tua prece e de tuas

    splicas. Aproxima-te do orculo respeitosamente , espera em

    silncio , e como que suspendendo todas as faculdades

    interiores. No tardars a ouvir sua resposta , ainda que no

    ouas proferir palavras. Sairs , irradiando glria, dessa morada

    sagrada. Sers obrigado a velar tua face ao te apresentares ao

    povo , para que ele no fique ofuscado. Dir-lhe-s os decretos

    de teu Deus, e sers preservado das emboscadas e dos falsos

    decretos dos prncipes da mentira. Que teus pensamentos se

    dirijam perpetuamente para esse orculo ; o nico que o

    Senhor deseja que tu escutes e ele te impele a fugir de todos os

    outros. Ele colocou seu templo e seu orculo em teu corao ,

    para que em todos os tempos e em todos os lugares , seja

    caminhando , seja em estado de repouso , pudesse nele entrar

    e consult-lo.

    "A Livre Iniciao

    segundo,

    Louis-Claude de Saint-Martin, Saint-Germain e Cagliostro"

  • 22/1/2014 O Cristo Csmico: Abril 2010

    http://ocristocosmico.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html 15/27

    .............................

    PARA AQUELE QUE NO SE DEVE NOMEAR

    Paz. Paz no tringulo na pirmide nos trs pontos que

    conhecemos, reconhecemos, revelamos.

    A paz das chamas dos mestres passados nas trs cores

    sagradas.

    Reconhecemo-nos no vermelho do sacrifcio que cimenta o

    casamento do branco e do negro, que ningum jamais saber

    separar at o fim dos tempos ocultos nos tempos. Esto abertas

    as asas do pelicano. Escancarado est o peito, dos mestres a

    ns, aos discpulos.

    queles que chamaremos mestres.

    Aos irmos.

    H.M.T.

    Livres os irmos, livres os mestres no desgnio que continua.

    Livre na espada, na mscara, na mo.

    Quando foi pedido destru-vos est conservado.

    Mas os filhos da descendncia da guia e da serpente, da

    flecha e da serpente, sabero reconhecer-se fora das celas.

    Hoje se atraem e se encontram na estrada com a carne viva dos

    mestres passados. E unidos so luz.

    O Templo foi destrudo porque imortal. No tinha teto, hoje

    no tem paredes. o mesmo que a mesa do sol.

    O Templo est em toda parte e os nossos passos sero sempre

    mais ligeiros.

    Escolhei o tempo e o nome. Escolhei o homem. E imponde-vos

    pela fora que possus. Conhecei o gesto e a palavra. Sede

    livres, como livres foram os mestres.

    E apenas sobre o silncio constru a palavra.

    Procurai-a em vs. Seja sempre a mesma da operao do sol.

    No grande Templo renascido nasce o Templo do momento

    quando vos encontrastes. E jamais quebreis a corrente. Ns

    somos vossas testemunhas.

  • 22/1/2014 O Cristo Csmico: Abril 2010

    http://ocristocosmico.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html 16/27

    H.M.T.

    Consumi-vos e vos enriquecereis.

    Deixai profundas pegadas em vosso caminho, sempre de sul a

    norte, como o vento quer. No vos volteis.

    E estas so as quatro partes do mundo.

    A primeira luz.

    A corrente de luz.

    A luz no punho.

    A primeira luz que dareis.

    Sede livres no faz-lo. Escutai a chamada de quem quer. Sede

    livres no escolher. E do juramento fazei fogo pela liberdade de

    ser.

    H.M.T.

    Procurai os sepulcros. No o tiveram os nossos mestres, no os

    teremos ns, vs no os tereis. Eles vivem, procurai-os.

    Para aquele que no se deve nomear.

    .................

    ( assinaturas do prprio punho)

    LOUIS-CLAUDE DE SAINT-MARTIN S.I.I.

    ................

    CONDE DE SAINT-GERMAIN R-C

    CONDE DE CAGLIOSTRO G.C.

    Assim, segundo a referncia abaixo, o documento acima foi

    redigido pelos trs mestres, que se encontraram no laboratrio

    alqumico de Cagliostro, em Paris. Teve pr finalidade

    perpetuar um conceito inicitico que estaria prestes a se perder

    e que se funda na liberdade do homem.

    Desta forma, foi restituda a tradio esotrica autntica, que

    concedia aos iniciados serem LIVRES INICIADORES. Escolherem

    os discpulos, formarem a corrente, a seguir a descendncia.

    Donde, os Superiores Incgnitos ou Desconhecidos, so

  • 22/1/2014 O Cristo Csmico: Abril 2010

    http://ocristocosmico.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html 17/27

    sobretudo livres. Possuem poderes iniciticos provindos dos

    mestres passados, graas a uma corrente que jamais se

    interrompeu. Decidem pr si ss qual o discpulo a iniciar e

    quando. Filiam-no, procedem, a ss, a cerimnia no decorrer da

    qual transmitem a LUZ.

    Referncia:

    As Profecias do Papa Joo XXIII

    Pier Carpi

    A Livre Iniciao Martinista

    Pitah-Go-Ra

    Aquele que se encontra na senda, que o levar a iluminao,

    sempre imagina aquele momento sagrado, em que, a descida

    da Pomba Dourada do Esprito Santo, elevar o seu nvel de

    conscincia, ao nvel csmico, revelando os mistrio da

    existncia, e trazendo a to almejada Paz Profunda.

    Para que este nvel de conscincia csmica ou crstica seja

    alcanado, o aluno ou discpulo, deve ser orientado por um

    professor ou mestre, que lhe dar o estmulo e os elementos de

    trabalho, para to alto nvel de consecuo. Este aquele

    momento especial que se diz, que quando o discpulo estiver

    preparado o mestre aparecer.

    Imagina-se que tal encontro entre mestre e discpulo, possa

    ocorrer a um nvel objetivo ou psquico, e o iniciador, atravs

    de uma cerimnia mgica, transmite a Luz para o iniciando.

    Neste momento, lhe revelado a Palavra Perdida, o verbo da

    criao, as poderosas vibraes, segundo as quais o universo

    veio a existir, harmonizando-se com a hierarquia das vibraes

    celestiais, tornando-se ele tambm um criador, a palavra viva, o

    verbo que se fez carne.

    O Cristo foi a Luz do Mundo, que emulado, nos leva ao reino

    dos cus. Tal como os Apstolos foram iluminados pelo Esprito

    Santo, esperamos, que na ocasio apropriada, possa cada um

  • 22/1/2014 O Cristo Csmico: Abril 2010

    http://ocristocosmico.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html 18/27

    de ns, quando devidamente preparado, receber tamanha

    graa e assim unir nossa conscincia do Pai Celestial.

    No evangelho de So Joo temos as seguintes passagens,

    referentes ao ritual de transmisso do Esprito Santo, que

    levaria conscincia crstica:

    Versculo 20, pargrafo 5:

    Aparies aos discpulos

    Na tarde do mesmo dia, que era o primeiro da semana, os

    discpulos tinham fechado as portas do lugar onde se achavam,

    por medo dos judeus. Jesus veio (projeo astral !) e ps-se no

    meio deles . Disse-lhes ele: " A paz esteja convosco!" Dito isto,

    mostrou-lhes as mos e o lado. Os discpulos alegraram-se ao

    ver o Senhor . Disse-lhes outra vez: " A paz esteja convosco!

    Como o Pai me enviou, assim tambm eu vos envio a vs. "

    Depois destas palavras soprou sobre eles dizendo-lhes: "

    Recebei o Espirito Santo. queles a quem perdoardes os

    pecados, ser-lhe-o perdoados; queles a quem perdoardes os

    pecados, ser-lhe-o perdoados; queles a quem os retiverdes,

    ser-lhes-o retidos."

    Atos dos Apstolos, versculo1, pargrafos 2, 3, e 4.

    A ascenso

    E comendo com eles, ordenou-lhes que no se afastassem de

    Jerusalm , mas que esperassem a o cumprimento da

    promessa de seu Pai, "que ouvistes, disse ele, da minha boca:

    porque Joo batizou na gua, mas vs sereis batizados no

    Esprito Santo daqui a poucos dias."

    Assim reunidos, eles o interrogavam: "Senhor, porventura

    agora que ides restaurar o reino de Israel?" Respondeu-lhes

    ele: "No vos pertence a vs saber os tempos nem os momentos

    que o Pai fixou em seu poder; mas descer sobre vs o Esprito

    Santo e vos dar fora, e sereis minhas testemunhas em

    Jerusalm, em toda a Judia e Samaria e at os confins do

    mundo".

    Dizendo isto, elevou-se (da terra) vista deles, e uma nuvem o

    ocultou aos seus olhos. Enquanto o acompanhavam com seus

    olhares, vendo-o afastar-se para o cu, eis que lhe aparecem

    dois homens vestidos de branco, que lhes disseram: "Homens

    da Galilia, por que ficais a a olhar para o cu? Este Jesus

    acaba de vos ser arrebatado para o cu, voltar do mesmo

    modo que o vistes subir para o cu."

    Atos dos Apstolos, versculos 2 , pargrafos 1.

    Vinda do Esprito Santo

  • 22/1/2014 O Cristo Csmico: Abril 2010

    http://ocristocosmico.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html 19/27

    Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no

    mesmo lugar. De repente veio do cu um rudo, como se

    soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde

    estavam sentados. Apareceram-lhes uma espcie de lnguas de

    fogo, que se repartiram e repousaram sobre cada um deles.

    Ficaram todos cheios do Esprito Santo, e comearam a falar

    em outras lnguas, conforme o Esprito Santo lhes concedia que

    falassem.

    Saint-Martin era detentor de uma iniciao que remontava,

    supomos ns, ao cristo e a sua escola secreta. Para o discpulo

    devidamente preparado, atravs de um momento mgico e

    nico, a transmitia, junto com a autoridade para que este fosse

    livre para passa-la adiante, formando assim, um elo de uma

    corrente que, atravs do cristo, os ligava ao reino da sublime

    LUZ.

    Com o intuito de garantir a regularidade desta livre iniciao,

    que segundo Papus, so revelados ao iniciando o significado

    sagrado de "Duas Letras e Alguns Pontos", organizou em 1891,

    um Supremo Conselho de Livre Iniciadores e fundou a Ordem

    Martinista, dividindo-a em quatro partes ou quatro graus.

    1-Grau Associado

    2-Grau Mstico ou Iniciado

    3-Grau dos Superiores Incgnitos ou S. I.

    4-Grau dos Filsofos Desconhecidos, dos Superiores Incgnitos

    Iniciadores ou dos Livres Iniciadores(S.I. IV, S.I.I. ou L.I. )

    Desta forma, aqueles possuidores do quarto grau seriam livres

    iniciadores, detentores tal como Saint-Martin, do poder de, por

    livre escolha iniciar aqueles que estivessem preparados.

    Obviamente, haviam aqueles Livres Iniciadores que

    permaneceram independentes de qualquer ordem martinista, os

    denominados Martinistas Livres ou Free Martinistas, que at

    hoje, incognitamente, perpetuam o trabalho de Saint-Martin.

    Assim, espera-se que uma ordem martinista, comprometida com

    a livre iniciao de Saint-Martin e com a sua diviso em graus,

    estabelecida por Papus, crie um Conselho Supremo de Livres

    Iniciadores, devidamente confirmados na cadeia de iniciaes,

    com a finalidade de:

    I - Garantir que todos os membros tenham acesso aos quatros

    graus.

    II- Que os rituais das iniciaes aos graus, no sejam

    modificados, para que no se elimine elementos da livre

    iniciao original.

  • 22/1/2014 O Cristo Csmico: Abril 2010

    http://ocristocosmico.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html 20/27

    III- Que aqueles que presidirem as iniciaes a todos os graus,

    sejam comprovadamente S.I.I.

    IV- Que todas as iniciaes sejam devidamente registradas, com

    o estabelecimento do nome mstico no similares, e se proceda

    a identificao correta na cadeia de iniciaes.

    Na referncia abaixo, existe a narrao de uma iniciao, pela

    qual, segundo o autor, teria passado o Papa Joo XXIII, ngelo

    Roncalli, durante o ano de 1935. Verdadeira ou no, uma

    dramatizao sobre a qual vale a pena meditar.

    A iniciao ocorre aps o iniciador lhe ter revelado,

    psiquicamente, durante 7 noites, os contedo dos livros T e do

    livro M:

    Acompanhado pelo iniciador, Angelo deixou-se guiar pela

    certeza da voz que tinha dentro de si. Galgou duas breves

    rampas de escada quase no escuro; encontrou-se diante de

    outra porta, ainda menor e mais baixa que a da entrada;

    empurrou-a, sabendo que a encontraria entreaberta. Entrou.

    O aposento era grande, com paredes em forma de pentgono.

    As paredes nuas, as duas grandes janelas fechadas. No

    aposento, apenas uma grande mesa de cedro, essa tambm

    pentagonal, exatamente no centro do ambiente. Depois trs

    poltronas, colocadas ao abrigo de trs das paredes. Sobre as

    poltronas, uma tnica de linho, faixas coloridas, estojos

    fechados por um lacre vermelho.

    E sobre a mesa uma Bblia aberta no princpio do Evangelho de

    Joo; uma espada flamejante, com empunhadura de prata; um

    turbulo; faixas de pano coloridas, dois candelabros de bronze,

    com trs pequenos braos e trs velas vermelhas cada um.

    Depois o smbolo mgico e esotrico da ordem na qual Angelo

    seria dentro em pouco iniciado. Sob o smbolo, trs rosas

    cruzadas, de pano. Uma branca, uma vermelha, uma negra.

    O ambiente estava apenas aclarado, e pouco, pelas luzes de

    um dos candelabros, com trs velas acesas. As do outro

    estavam apagada. Angelo permaneceu de p junto mesa.

    Olhou tais objetos, que, enfim, aps a leitura dos livros sagrados

    no sonho, lhe diziam muito; ousou apenas toc-los. Enquanto

    esperava, pos-se a ler as primeiras linhas do Evangelho de So

    Joo, que sempre o fascinara, que conseguira penetrar at em

    suas chaves ocultas.

    Retraiu-se, quando ouviu ligeiros passos atrs de si.

    O Mestre. E o seu sorriso. Entrara havia a pouco, a porta estava

    fechada s suas costas. Envergava uma tnica de linho, a

    fazenda que isola e protege em todas as cerimnias iniciticas,

  • 22/1/2014 O Cristo Csmico: Abril 2010

    http://ocristocosmico.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html 21/27

    longa at os ps. No pescoo, trazia o smbolo mgico da

    ordem, de prata, com uma corrente tranada de ns templrios.

    Nas mos, luvas brancas, cabea descoberta. Aproximou-se,

    sem deixar de sorrir, apoiou uma das mos no ombro direito de

    Angelo.

    Ajoelha-se, mas apenas sobre o joelho direito.

    Ele obedeceu, e teve incio a cerimnia.

    O mestre explicou ao profano o significado de cada um dos

    objetos que ali se viam, a sua simbologia. Depois, pegou um

    dos estojos lacrados, abriu-o e leu seu contedo num

    manuscrito de papel azul. Eram as antigas regras da ordem.

    Abriu um outro estojo, entregou um manuscrito a Angelo a fim

    de que o lesse: continha sete perguntas.

    ---- Ests disposto a responder? --- pergunta-lhe o mestre.

    Angelo assentiu, restituindo o manuscrito, e ento o mestre

    acende com a chama de uma das velas trs velas do outro

    candelabro.

    ---- Estas luzes para os mestres passados, para que estejam

    prximos neste momento.

    Deitou incenso no turbulo, purificou o aposento, girando trs

    vezes e agitando o turbulo trs vezes para cada giro, em cada

    ngulo. Voltou mesa, deps a mo sobre a cabea do

    profano, e falou:

    Disse-lhe dos mistrios da ordem.

    Fez as perguntas.

    Obteve as respostas.

    Por fim, o velho inclinou-se sobre ele.

    ----Em nossa ordem, como sabes, conhecemo-nos pelo nome

    que escolhemos. o sinal da nossa liberdade, o programa do

    trabalho solitrio, o fechamento do novo anel da corrente. Qual

    ser seu nome?

    O profano no hesitou, erguendo a cabea.

    ---- Johannes (Joo).

    ---- Johannes --- repetiu o velho.

    E deu incio ao complexo, particular ritual da cerimnia de

    iniciao.

    Ao terminar, depos sua espada sobre a cabea do nefito. E

  • 22/1/2014 O Cristo Csmico: Abril 2010

    http://ocristocosmico.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html 22/27

    nesse momento, enquanto alguma coisa fora crescendo cada

    vez mais, algo de novo e de inapreensvel, em Johannes,

    explode dentro dele. Sentiu-se aturdido, confuso. Ao mximo

    da serenidade, da felicidade.

    ---- O que est sentindo, irmo Johannes --- disse o mestre ----,

    outros o sentiram antes de ti, eu prprio, os mestres passados,

    os outros irmos que percorreram o mundo. Chama-se luz, mas

    no tem nome.

    O mestre auxiliou o discpulo a se levantar, beijou-o sete vezes,

    trocando com ele a saudao fraterna. Em seguida, ensinou-lhe

    as palavras secretas, os sinais de reconhecimento, os toques, os

    rituais do trabalho em grupo. Verbalmente, segundo a tradio

    oral.

    Ensinou-lhe, em seguida, o trabalho dirio, a ser cumprido em

    segredo, em trs precisos momentos da jornada,

    correspondentes aos trs pontos de operao do sol. Uma frase

    em grego a repetir, sinais a executar.

    ---- Nos mesmos trs momentos --- explicou-lhe ---, em cada

    parte do mundo, os nossos irmos executam os mesmos gestos,

    repetem esta mesma frase. grande a sua fora, vem de longe,

    vai distante. E age, dia a dia, sobre a humanidade.

    Por derradeiro, o mestre apanha o ltimo estojo lacrado, abre-o

    e entrega o contedo a Johannes. Era um manuscrito com a

    frmula do juramento. Juramento de no revelar os segredos da

    ordem, de seguir a tradio, de agir em favor do bem, de

    mostrar-se sempre forte, de socorrer os irmos e os

    necessitados, de respeitar especialmente a lei de Deus e os

    seus ministros.

    Johannes assinou, tambm sem hesitar. Sentia interiormente

    uma grande fora. E ao lado da assinatura, pos o nmero e a

    sigla que o mestre lhe indicou. Esta lhe caracterizava a

    afiliao o grau.

    O mestre recolheu o manuscrito, dobrou-o sete vezes e pediu ao

    discpulo que o espetasse na ponta da espada flamejante . Isto

    feito, o mestre estendeu a espada na direo do candelabro em

    que ardiam as chamas dos mestres passados: o fogo lambeu o

    papel. E o juramento, em alguns segundos, transformou-se em

    cinza, que o mestre, com a espada, dispersou.

    ---- Johannes, tu juraste, mas sabe que a liberdade dos irmos

    superior a todo juramento.

    s hoje verdadeiramente livre.

    Beijou-o outra vez.

  • 22/1/2014 O Cristo Csmico: Abril 2010

    http://ocristocosmico.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html 23/27

    Johannes chora.

    Referncia:

    As Profecias do Papa Joo XXIII

    Pier Carpi

    O Martinismo e a Tradio Primordial

    Por um S.I.

    A cerca de 150.000 anos, a humanidade vivia em um continente,

    onde hoje o oceano pacfico, conhecido como Lemria, que

    devido a perfeita harmonia que existia entre seus habitantes e a

    conscincia divina, poderamos dizer que a se encontrava o

    Jardim do den.

    Nesse estgio de sua evoluo, o homem possua o terceiro

    olho, como era denominada a glndula pineal, completamente

    desenvolvido, podendo conhecer a natureza csmica de cada

    elemento e criatura do universo a partir de sua vibrao

    natural, denominada quarta dimenso.

    Para o lemuriano no havia distino entre religio e cincia, e

    em seus povoados, construam Templos em que a comunidade

    se reunia para estudar as leis do cosmos racionalmente e com

    profunda reverncia, tocados pela emoco que brota do mago

    do corao, como verdadeiros alquimistas.

    Com o decorrer do tempo, em seu processo de involuo, o

    homem passou a agir de maneira egosta, acarretando a atrofia

    de seus sentidos psquicos, de sua glndula pineal e desta

    forma, a queda de seu estado de graa se produziu.

    Antes que a Lemria submergisse, 12 irmos mais evoludos,

    conhecidos como Santos lemuranos, preservaram o

    conhecimento sagrado, que constitua a Tradio Primordial,

    que permitiria ao homem em seu processo de evoluo

    reintegrar-se a Deus.

    Posteriormente, o mesmo uso indevido das leis divinas,

    provocou a submerso da Atlntida, a cerca de 12000 anos, o

    que na tradio ficou conhecido como o dilvio.

    Para preservar o conhecimento sagrado das leis de Deus e

    mante-lo longe da perigosa utilizao por uma humanidade

    degenerada, constituiu-se as escolas secretas, onde nos templos

    devidamente consagrados, os Mestres Invisveis da Grande

    Fraternidade Branca, se faziam presentes para inspirar os

  • 22/1/2014 O Cristo Csmico: Abril 2010

    http://ocristocosmico.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html 24/27

    verdadeiros buscadores da luz, os Homens de Desejo, aqueles

    que desejavam ardentemente a sua reintegrao ao seio da

    divindade.

    Em 1888, Gerard Encausse ( Papus) e Augustin Chaboseau, que

    detinham uma iniciao que remontava a Louis-Claude de

    Saint-Martin, mstico do sculo XVIII, pertencente por sua vez a

    uma corrente de iniciao que o ligava a Tradio Primordial,

    criaram a escola inicitica de nome Martinismo, que dividia a

    Livre Iniciao de Saint-Martin em 4 graus denominados,

    Associado, Iniciado, Superiores Incgnitos e Filsofos

    Desconhecidos ou Livres Iniciadores, que concedia ao

    candidato, a iniciao que o ligava a corrente de iniciadores

    que remontava aos Mestres guardies da Tradio Primordial.

    Desta forma, em rituais que conduzem pelo reino das emoes,

    realizados em Templos devidamente consagrados e com a

    presena dos Mestres Invisveis, os martinistas so levados a

    refletir sobre smbolos que os faro recobrar a conscincia

    csmica do incio dos tempos e regressar a casa do Pai.

    Aqueles buscadores sinceros que desejam se associar a um

    grupo de estudantes, em uma escola em que o intelecto esteja

    em perfeita harmonia com o corao, em que se possa meditar

    sobre smbolos extremamente poderosos e ricos em significado,

    onde os trabalhos se desenvolvem sob a orientao dos

    Mestres, e que desejam a regenerao e consequente

    reintegrao de toda humanidade, devem procurar se afiliar a

    uma Heptada Martinista e com certeza, praticando seus

    princpios, no tardar em encontrar a to almejada unio com

    o Pai Celestial.

    "O Martinismo no Brasil"

    Ormuz

    Os primrdios do Martinismo no Brasil se encontram na cidade

    de Curitiba no incio do sculo. formado nesta cidade o Centro

    Esotrico "Luz Invisvel" autorizado e filiado ao Grupo

    Independente de Estudos Esotricos de Papus. Sua Carta

    Constitutiva data de 10/07/1900 e entre seus membros

    destacamos o Dr. Generoso Borges. Este grupo funcionou

    durante alguns anos e em 1904 j havia no Paran alguns

    Martinistas. Em 1904 , foi nomeado o Prof. Dario Velloso como

    Soberano Delegado Geral da Ordem Martinista para o Brasil

    pelo Supremo Conselho presidido por Papus, atravs da Carta

    Patente nmero 141. O poeta e filsofo Dario Velloloso era S.I.

    IV( XDR/8 ) , iniciado por Papus. Aps alguns anos tentando

  • 22/1/2014 O Cristo Csmico: Abril 2010

    http://ocristocosmico.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html 25/27

    organizar a Ordem Martinista no Brasil , sem grande xito ,

    abandonou tudo para dedicar-se fundao do seu "Instituto

    Neo-Pitagrico" , em Curitiba no ano de 1909. Em 1907

    encontramos em So Paulo a Loja Martinista "Amor e Verdade"

    dirigida pelo Dr. Horcio Carvalho, sem podermos precisar a

    data de sua instalao nem to pouco sua filiao . O

    interessante que nesta data ( 1907 ) iniciado nesta loja o

    portugus Antonio Olivio Rodrigues conhecido iniciticamente

    como AOR , o qual em pouco tempo atinge o grau S.I. e em

    adaptao do recebido em tais fontes lana em 1909 , os

    estatutos iniciais do "Crculo Esotrico da Comunho do

    Pensamento". Gostaramos de fazer uma observao

    interessante quanto a data de fundao no Brasil destes dois

    movimentos: Instituto Neo-Pitagrico e Crculo Esotrico ambos

    ocorrido no ano de 1909 , ano em que segundo o Dr. Spencer

    Lewis "mais movimentos msticos do mundo renasceram , foram

    reformados ou sofreram alteraes em seu gnero de

    atividades, do que em qualquer outro ano da histria do

    ocultismo". Foi o ano em que o Dr. Spencer Lewis visitou a

    Frana e foi iniciado na "Ordre Rose-Croix" ; ano em que Max

    Heindel viajou para a Europa a fim de obter informaes

    rosacruzes , alm de outros que sentiram a inspirao de obter

    o conhecimento esotrico e criar movimentos.Em 25/02/1910

    desembarcaram em Buenos Aires , vindos de Paris, Albert

    Raymond Costet de Mascheville, sua esposa e seu filho, Leo

    Costet de Mascheville, ento com 10 anos. A famlia Mascheville

    teve um papl importante na implantao e desenvolvimento

    do Martinismo na Amrica do Sul. Albert Raymond , visconde de

    Mascheville, violinista , dava concertos em vrios teatros

    conhecidos de Paris , quando em 1892 foi iniciado na "Ordem

    Martinista" por Sedir e recebeu naquela ocasio o nome mstico

    de CEDAIOR e nome esotrico SDR/2H , ou seja , foi o oitavo

    discpulo iniciado por Sedir.Em 1895 j S.I. , foi nomeado por

    Papus, Delegado Especial do Supremo Conselho da Ordem

    Martinista, conhecendo vrios personagens importantes do

    movimento esotrico da poca tais como:Pladan , Barlet,

    Oswald Wirth, Lermina e outros. enviado no final do sculo ao

    Egito em misso especial da "Ordem Martinista" e da "Ordre

    Kabbalistique de La Rose-Croix" para entrar em contato com

    certas fraternidades de l e realizar estudos sobre o simbolismo

    e sobre cerimoniais iniciticos. Percorre desde Damieta e

    Alexandria at Karnak, tendo permanecido longo tempo no

    Cairo , onde sua amizade com Mariette-Bey , ento conservador

    do museu do Cairo , o serviu muito. O resultado destes estudos

    foram analisados por Sedir e Papus , permitindo melhor

    documentar certos pontos da antiga estrutura dos Templos e de

    seus ensinamentos. Portanto quando chega a Argentina com a

    famlia j trazia uma bagagem de realizaes no campo do

    esoterismo. Aps residir alguns anos na Argentina muda-se na

  • 22/1/2014 O Cristo Csmico: Abril 2010

    http://ocristocosmico.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html 26/27

    dcada de 20 para o Brasil fixando residncia em Porto Alegre.

    No final de 1924 , chega ao Brasil , seu filho Leo Alvarez Costet

    de Mascheville, aps uma estadia de anos na Europa, onde

    alm de prestar servio militar na Frana , recebeu do pai a

    misso de observar o estado da Ordem Martinista e Ordre

    Kabbalistique de La Rose-Croix na Europa. No final da dcada

    de 20 a famlia muda-se para Curitiba onde Leo, conhecido

    como "Jehel" nos meios martinistas e mais tarde como Sri

    Sevnanda Swami, insiste na revivificao da Ordem Martinista.

    Ento pai e filho, organizam mais amplamente o Martinismo,

    que j conta com iniciados em vrios Estados do Brasil e com

    uma loja funcionando em Curitiba (Resp. Loj. Hermanubis, Fil...

    Desc... Jehel). Em 1936 "Jehel"recebe do pai o cargo de

    Presidente da Ordem Martinista. Em 1939, "Jehel" reorganiza a

    Ordem Martinista da Amrica do Sul, em Porto Alegre,

    fundando uma loja central com o nome de CEDAIOR. Seu pai,

    Cedaior, passa pela transio em 1943, nesta cidade. Aps uma

    estadia no Uruguai "Jehel" retorna ao Brasil para fundar na

    noite de 19 a 20 de novembro de 1953, em Resende, Estado do

    Rio, o Monastrio Essnio e Ashram de Sarva Yoga "AMO-PAX".

    Durante 7 anos, em Resende, treinar vrios discpulos nas

    diversas linhas de esoterisno dos quais era depositrio, alm do

    martinismo. Em 1961, encerra o ciclo "Setenrio"do Monastrio,

    vende as terras e parte para Santa Catarina onde vive no retiro

    Alba Lucis, em Lajes, escrevendo em 4 volumes sua obra-prima

    o "Mestre Philippe de Lyon" tendo como co-autor do primeiro

    volume o seu grande amigo Dr. Philippe Encausse (1906-1984),

    filho de Papus (Philippe Encausse com Robert Ambelain e

    outros, fundaram na Frana, em outubro de 1952, um

    movimento martinista denominado "Ordem Martinista de Papus"

    , tendo como orgo oficial a revista LInitiation , idealizada por

    Papus em 1988).Em 1969 retira-se para o "Stio dos Peregrinos"

    em Betim, M.G., onde passa pela transio em 1970. A esses

    pioneiros do Martinismo no Brasil so aplicados os versos

    abaixo:

    "Que as Rosas floresam sobre a Cruz de tua tumba, como

    floresceram na Luz Emanada de teu Sacrifcio, de teu Corao. E

    siga fecunda a trajetria de Tua Misso."

    E para encerrar esta breve histria do Martinismo no Brasil,

    gostaramos de citar o lanamento da TOM no Brasil, durante a

    XI Conveno Nacional Rosacruz, em outubro de 1986, em

    Curitiba. Este lanamento na verdade foi a primeira etapa, pois

    foi apenas para "membros no lar", sendo que o trabalho de

    Templo ou Heptada foi lanado smente em 1993 com a

    cosagrao do Templo Martinista da Grande Heptada no dia 21-

    01-1993, contando com a presena dos martinistas

    previamenteiniciados na Frana durante a Primeira Excurso

    Mstico-Cultural Europa em fins de 1991. Atualmente,

  • 22/1/2014 O Cristo Csmico: Abril 2010

    http://ocristocosmico.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html 27/27

    Postagens mais recentes

    dezembro de 1995, o Brasil conta com 13 heptadas a fim de

    levar a Luz Martinista queles que dela necessitam.

    Bibliografia.

    1-Ordem Martinista por Dario Velloso - Instituto Neo-Pitagrico-

    Curitiba-1974.

    2-Boletim da OSA-Nov/Dez -1991-Nmero 1, edio dedicada a

    Sri Sevnanda Swami-Belo Horizonte-M.G..

    3-O mestre Philippe de Lyon-Vol II, por Sevananda.

    4-Artigos da revista "A Iniciao"-1943, por "Jehel" (Sevananda).

    POSTADO POR REFLEXES S 18:30 NENHUM COM ENTRIO:

    Incio

    Assinar: Postagens (Atom)