o bedelho - março/2012

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Ano 13 - Número 3 Natal, Março de 2012 Acesse nosso site: www.sintrajurn.org.br Carismático oficial de justiça revela a arte de viver bem Resolução do CNJ regulamenta a redistribuição por reciprocidade no Poder Judiciário. Troca de cargos entre tribunais é disciplinada PÁGINA 8 Norma define como deve acon- tecer a nomeação dos diretores das varas do trabalho. Escolha de diretores de varas é padronizada PÁGINA 8 Coordenadoras do Sintrajurn comemoram o Dia da Mulher no TRE, TRT e JF. PÁGINA 7 Perfilde um servidor Mulheres recebem homenagem Plenária Nacional da Fenajufe Luta pelo PCS é retomada em Brasília PÁGINA 5 Assembleia elege delegados e observadores que vão representar o Sintrajurn na Plenária Nacional da Fenajufe em maio no Maranhão. PÁGINA 5 PÁGINA 6

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Informativo do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal do RN.

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Page 1: O Bedelho - Março/2012

Ano 13 - Número 3Natal, Marçode 2012

Acesse nosso site: www.sintrajurn.org.br

Carismático oficialde justiça revela aarte de viver bem

Resolução do CNJ regulamentaa redistribuição por reciprocidadeno Poder Judiciário.

Troca de cargosentre tribunais édisciplinada

PÁGINA 8

Norma define como deve acon-tecer a nomeação dos diretores dasvaras do trabalho.

Escolha dediretores de varasé padronizada

PÁGINA 8

Coordenadoras do Sintrajurncomemoram o Dia da Mulher noTRE, TRT e JF.

PÁGINA 7

Perfild e u m s e r v i d o r

Mulheres recebemhomenagem

Plenária Nacional da Fenajufe

Luta pelo PCS é retomada em Brasília PÁGINA 5

Assembleia elege delegados e observadores quevão representar o Sintrajurn na Plenária Nacionalda Fenajufe em maio no Maranhão. PÁGINA 5

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Page 2: O Bedelho - Março/2012

Natal, Março de 20122

O outro lado da moedaEDITORIAL

FÆbio Maroja Jales CostaANALiSTA JuDiCiáRiO DO TRT 21

O Presidente do TRT potiguar ex-pediu, no último dia 16 de março, oAto de nº 114/2012, que regulamentao peticionamento via e-mail aos órgãosjurisdicionais do tribunal, em con-formidade com a Lei 9.800/99, a qualpermite às partes a prática de atosprocessuais mediante sistemas de trans-missão de dados.

Para mim, a notícia tem especial rele-vo porque há apenas três anos fui alvode abjeto processo disciplinar, que re-sultou na minha destituição abrupta docargo em comissão de diretor de secre-taria, além da imposição de advertên-cia, precisamente porque a Vara doTrabalho que eu dirigia protocolava esubmetia ao juiz as petições transmiti-das pelos advogados para a caixa de e-mail institucional da Vara.

E antes mesmo da abertura doprocesso disciplinar, propus àCorregedoria do Tribunal, em procedi -mento de pedido de providência, quepadronizasse o envio de petições nes-sas condições, em face da econômicaredação da lei 9.800, exatamente na for-ma como o Tribunal agora o fez.

Escrevo essas linhas no calor da notí-cia da publicação do ato, e aproveitan-do a oportunidade para esclarecer to-dos os colegas que à época tiveramconheci mento do PADSERV (proces-so disciplinar), mas não do seu objeto.

O ato TRT nº 114/2012 não me de-volverá a paz perdida durante processodisciplinar que durou um longo um anoe quatro meses (maio/2009 a setem-bro/2010, quando o nosso Estatuto sópermite que sua a duração máxima sejade 60 dias, prorrogáveis apenas por igualprazo). E certamente nem de longe foiesse o objetivo do ato.

Mas, a expedição do ato do próprioTRT regulamentando a mesma práticaque levou à minha punição em proces-so disciplinar, é a chancela inequívocade que eu estava absolutamente corre-to, o que para mim sequer serve de mo-

tivo de regozijo, uma vez que a aceitaçãoda prática de atos via e-mail no ano de2009 não era mais nenhuma novidade,diante de sua previsão desde a ediçãoda Lei 9.800 de junho/1999, ou seja, hápelo menos dez anos antes da aberturado processo disciplinar, o que inclusiveensejou a expedição da Portaria 281 deagosto de 1999 pela seção judiciária fede -ral do RN, apenas dois meses após aedição da lei.

Mesmo tendo a consciência de quenão se trata de pedido de desculpas ofi-cial, a edição do ato 114 sinaliza que oPresidente do TRT à época estava erra-do ao me infligir a dupla punição, in-clusive porque além da clara previsãoem lei, a recepção dos protocolos envi-ados via e-mail era procedimento total-mente admitido pelo juiz titular da Vara,além de estar em harmonia com o en-tendimento consolidado do TST (de-cisão proferida no processo de n. TST-E-AIRR-793.624/2001.1, publicada em01.07.2005, em incidente de uni-formização de jurisprudência previstono art. 76 do Regimento Interno con-forme redação da época), conformeprovas produzidas à exaustão no cursodo processo disciplinar.

Infelizmente, todos esses argumen-tos não demoveram o espírito que deuensejo à punição da então administraçãodo Tribunal (contrário ao próprio re-latório da comissão disciplinar), e quese reconhece arbitrária quando o próprioTribunal, três anos depois, e utilizandoa mesma base legal - Lei 9.800 - recon-hece com o ato 114 a possibilidade deprotocolamento de petição via e-mailinstitucional.

Dirijo essas palavras principalmenteaos novos servidores que estão chegan-do às Justiças Federal, Eleitoral e doTrabalho. Há muito por fazer por elas, enão se deve perder nunca a empolgaçãodos primeiros tempos. Muitos, porém,vão querer que nos transformemos emmeros carimbadores eficientes, ames -quinhando nossas funções e a im-portância de nosso trabalho.

Fica o registro.

Charge

PermutasAlan da Silva Santos Técnico Judiciário TJDFT (faz partedo Judiciário Federal)Permutar para Justiça Federal do RioGrande do NorteFone: (61) 3336-2581 ou (61) [email protected]

Paulo CavalcantiTénico Administrativo / TRE-SEPermutar para RN, PB ou AL no TRT,TRE ou TRF desses estadosFone: (82) 8888-5123 [email protected]

Carlos Eduardo LocateliTécnico Judiciário / TJAA / TRT 23 -Mato Grosso Permutar para TRT 9 - Paraná / TRT12 - Santa CatarinaFone: (44) [email protected]

WilsonTécnico Judiciário / TRE - MG (interior)Permutar para RJ, Belo Horizonte,Juiz de Fora, sul de MinasFone: (21) [email protected]

Soraya CarvalhoAJAJ / TRT 2 - São PauloPermutar para TRT6, TRT 7, TRT13,

TRT19, TRT20, TRT21, TRT 22Fones: (11) 8445-8799 e (82) 8707-1233 [email protected];[email protected]

Giovan M. TomazSegurança / TRT 2 SPPermutar para TRT 9 PRFone: (11) 8340 -2952 e (11) [email protected]

Daniel CadavalSegurança e transporte / TRF 2 -TeresópolisPermutar para RS ou SCFone: (21) [email protected]

Israel Roxo GuimaraesTécnico Judiciário _ programador deComputador/ STM -DITINPermutar para Judiciário do ESFone: (61) [email protected]

NanabaTécnico Judiciário - ÁreaAdministrativa / TRT 2Permutar para TRT 5, TRE BA ouTRF 1 BAFone: (77) 9125 - [email protected]

Os artigos assinados publicados em O BEDELHO não refletem necessariamente a opiniãodo jornal ou da diretoria do Sindicato, sendo de responsabilidade dos autores. Os textos paraesta seção, com no máximo 25 linhas de 70 toques e os das colunas, devem chegar ao Sindicatoimpreterivelmente até o dia 15, sob pena de não serem publicados na edição do mês.

O Bedelho

Coordenadores Gerais do SINTRAJURN Janilson Sales de Carvalho (TRT)

Francisco Clayton Araújo da Silva (JFRN) Pedro de Figueiredo Lima Neto (TRE)

Coordenadores de FinançasWilson Barbosa Lopes

Kelson Guarines dos Anjos (TRT) Carlos Anacleto da Silva (TRT)

Coordenadores Executivos Carlos Roberto Pinheiro (JFRN), Francisca das Chagas Gomes (TRT), Fábio Maroja JalesCosta (TRT), Silvana Costa Gruska Benevides (JFRN), Elias Alves de Sousa (TRE), José

Roberto Pinheiro (TRE)

Coordenadores Suplentes Francisca Lima Fernandes (TRT), Paulo Marcelino da Silva (JFRN), Maria

Missilene Martins Silva (TRT)Valdeir Mário Pereira (TRE), Jerônimo Batista Davi Filho (TRT)

Rua Pe. Tiago Avico, 1815, Candelária, Natal/RN, CEP 59065-380 - Telefax: 3231-0152e-mail: [email protected]

ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINTRAJURN

Jornalista ResponsávelLeane Fonseca - DRT 701

DiagramaçãoEdilson Martins - RN00033DG

RevisãoCássia Maria Oliveira

Tiragem1.200 exemplares

GovernoFederal

Page 3: O Bedelho - Março/2012

Natal, Março de 2012 3FUNPRESP

Senado aprova novo regime previdenciáriopara servidores públicos federais

OSenado Federal apro vou no dia 28de mar ço pas sa do, em vo ta ção sim -bó li ca, o no vo mo de lo de pre vi dên -cia do ser vi dor pú bli co fe de ral. OProjeto de Lei da Câmara (PLC)

02/2012, aca ba com a ga ran tia de apo sen ta do riain te gral a ser vi do res que re ce bam aci ma do te todo Regime Geral da Previdência Social, de R$3.916,20. Para ga nhar aci ma des se va lor, se rá pre -ci so ade rir à pre vi dên cia com ple men tar. A re grase rá obri ga tó ria pa ra quem in gres sar no ser vi çopú bli co de pois da im ple men ta ção da lei, mas nãoatin gi rá os atuais ser vi do res.

A pro pos ta ha via si do apro va da pe la ma nhãna Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e naComissão de Constituição, Justiça e Cidadania(CCJ). Agora se gue pa ra san ção pre si den cial. Àses são ple ná ria es te ve pre sen te o pró prio mi nis troda Previdência Social, Garibaldi Alves.

De acor do com o tex to, se rão cria das três en -ti da des fe cha das de pre vi dên cia pri va da, uma pa -ra ca da Poder da República: Executivo, Legislativoe Judiciário. São elas a Fundação de PrevidênciaComplementar do Servidor Público Federal doPoder Executivo (Funpresp-Exe), Fundação dePrevidência Complementar do Servidor PúblicoFederal do Poder Legislativo (Funpresp-Leg) eFundação de Previdência Complementar doServidor Público Federal do Poder Judiciário(Funpresp-Jud).

A cria ção das en ti da des de ve ocor rer até 180dias após a pu bli ca ção da lei no Diário Oficial daUnião. As fun da ções se rão ad mi nis tra das de for -ma com par ti lha da en tre re pre sen tan tes dos ser vi -do res e do Poder a que se re fe rem, com pon do oscon se lhos de li be ra ti vo e fis cal.

Relator da ma té ria nas três co mis sões que aana li sa ram (CAS, CCJ e Comissão de AssuntosEconômicos), o se na dor José Pimentel (PT-CE)afir mou que o no vo re gi me de pre vi dên cia tra tade for ma igua li tá ria to dos os tra ba lha do res, se jada ini cia ti va pri va da, do ser vi ço pú bli co ou au tô -no mos, ao tra zer pa ra to dos as mes mas re gras deapo sen ta do ria.

Para no vos ser vi do resO no vo re gi me pre vi den ciá rio se rá obri ga tó -

rio pa ra os ser vi do res que in gres sa rem no ser vi çopú bli co a par tir do iní cio de fun cio na men to de ca -da uma das no vas en ti da des. A obri ga to rie da de,

no en tan to, tra ta da ado ção do no vo re gi me, masnão da ade são a es sas en ti da des.

Do no vo ser vi dor se rá des con ta do no con tra -che que 11% so bre R$ 3.916,20. Esse se rá o li mi tetan to pa ra a con tri bui ção quan to pa ra a apo sen ta -do ria e pen são - se me lhan te ao mo de lo já ado ta dopa ra os tra ba lha do res da ini cia ti va pri va da, abri ga -dos no RGPS.

Quem ga nha aci ma des te va lor e de se jar apo -sen ta do ria ou pen são cor res pon den te à sua re mu -ne ra ção de ve rá con tri buir com o fun do de pen sãodo Poder pa ra o qual tra ba lha. Haverá uma con tra -par ti da do em pre ga dor, se ja Executivo, Legislativoou Judiciário, no mes mo per cen tual do em pre ga -do. A con tra par ti da do em pre ga dor, no en tan to,se rá li mi ta da a 8,5% da par te do sa lá rio que ex ce -der os R$ 3.916,20. Quem ga nhar me nos do queR$ 3.916,20 po de rá con tri buir com o fun do e, as -sim, con quis tar o di rei to a uma pre vi dên cia com -ple men tar, mas sem a con tra par ti da da União.

Os atuais ser vi do res e aque les que in gres sa -rem no ser vi ço pú bli co até o dia an te rior à en tra -da em vi gor do no vo re gi me tam bém po de rão op -tar por ele, se for de seu in te res se. Para is so te rãopra zo de 24 me ses pa ra se de ci dir. A mi gra ção pa -ra o no vo mo de lo, po rém, se rá ir re vo gá vel. Emcom pen sa ção, os que mi gra rem te rão di rei to a re -ce ber, quan do se apo sen ta rem, uma par ce la re fe -

ren te ao pe río do em que con tri buí ram pe lo an ti -go re gi me pre vi den ciá rio. Denominada de be ne -fí cio es pe cial, es sa par ce la equi va le rá à di fe ren çaen tre a re mu ne ra ção mé dia do ser vi dor e o te todo RGPS, cal cu la da pro por cio nal men te ao tem -po de con tri bui ção que ele tem no re gi me pre vi -den ciá rio da União.

Fim da Pres sãoO se na dor Anibal Diniz (PT-AC) afir mou ter

cer te za de que o PLC 02/2012 irá se cons ti tuir emal go "mui to importante' pa ra o Brasil ao dar se gu -ran ça à pre vi dên cia dos tra ba lha do res do se torpú bli co no fu tu ro e aos in ves ti men tos no país.Para o se na dor, com a re du ção da pres são que apre vi dên cia pro mo ve nos gas tos pú bli cos, o go -ver no po de rá dar mais aten ção a se to res es tra té gi -cos da eco no mia.

- Não po de mos fi car ven do de fi cit naPrevidência. Temos de fa zer a pre vi dên cia fi carsus ten tá vel - de fen deu.

Para co me çar a fun cio nar, as en ti da des pre vi -den ciá rias te rão re cur sos ini ciais da União. A fun -da ção do Executivo te rá um apor te de ca pi tal ini -cial de R$ 50 mi lhões, en quan to as en ti da des doLegislativo e do Judiciário te rão ca da uma o ca pi -tal ini cial de R$ 25 mi lhões.

Agência Senado

Page 4: O Bedelho - Março/2012

Natal, Março de 20124

Por una ni mi da de, o ple ná rio apro vou, no dia20 de mar ço pas sa do, em ses são ex traor di -ná ria, a Proposta de Emenda à Constituição(PEC) 5/2012, da de pu ta da Andreia Zito(PSDB-RJ), que ga ran te pro ven tos in te grais

a ser vi do res pú bli cos apo sen ta dos por in va li dez. A pro pos ta vai ser pro mul ga da em ses são so le ne

do Congresso Nacional, a ser agen da da pa ra os pró -xi mos dias. Os 61 se na do res que re gis tra ram pre -sen ça vo ta ram a fa vor da pro pos ta. Os dois tur nosde dis cus são e vo ta ção, exi gi dos pe la Constituição,fo ram rea li za dos em ses sões ex traor di ná rias aber tasem se quên cia, gra ças a acor do de lí de res.

Relator da ma té ria na Comissão de Constituição,Justiça e Cidadania (CCJ), o se na dor Álvaro Dias

(PSDB-PR) dis se que a apro va ção da pro pos tacor ri ge um er ro his tó ri co que pre ju di ca va ser vi -

do res pú bli cos apo sen ta dos por in va li dez des de apro mul ga ção da Emenda Constitucional 41/2003.

A PEC 5/2012 as se gu ra ao ser vi dor pú bli co quete nham in gres sa do no ser vi ço pú bli co até 31 de de -zem bro de 2003 o di rei to de se apo sen tar por in va li -dez com pro ven tos in te grais e ga ran tia de pa ri da de.

Prazo Pa ra cor re çõesA PEC de ter mi na que a União, os Es ta dos, o

Distrito Federal e os mu ni cí pios, com suas res pec -ti vas au tar quias e fun da ções, pro ce dam, no pra zode 180 dias da en tra da em vi gor da emen da, a re vi -são das apo sen ta do rias e pen sões de las de cor ren -tes, con ce di das a par tir de 1º de ja nei ro de 2004.

Fonte: Agência Senado

DIREITO

Aprovado proventos integrais para servidorespúblicos aposentados por invalidez

O presidente da Assojaf/RN, Flávio Gomes deMiranda e o associado Levi Silva de Medeiros estiver-am em Brasília nos dias 21 e 22 de março passado,participando das atividades do Dia Nacional de Lutasdos Oficiais de Justiça do Brasil.

Na manhã do dia 21/03 participaram da Seçãoda Comissão de Trabalho, Administração e ServiçoPúblico, para apreciação do PL 330/2006, que tratada aposentadoria especial dos Oficiais de Justiça.Todavia, o PL foi retirado de pauta, mais uma vez, apedido do Governo. Em seguida estiveram naComissão de Viação e Transporte da Câmara dosDeputados, onde fizeram parte da Seção que iriaapre ciar o PL 6971/2006, que altera o Código deTrânsito Brasileiro para garantir o livre estaciona-mento e parada aos veículos dos Oficiais de Justiçaem diligência. Este PL se encontra apensado ao PL3335/12, com parecer favorável do relator e foi reti-rado de pauta em razão da ausência do seu relator. Àtarde se reu niram no auditório da Câmara dosDeputados e em seguida participaram de uma au-diência com o diretor-geral do TST, dr. Gustavo Caribe,para tratar do pedido de reajuste do valor daIndenização de Transporte. O diretor-geral do TSTinformou que iria despachar pessoalmente com opresidente daquela Suprema Corte, mas o requeri-mento formulado pela Fenassojaf iria ser apreciadopelo CSJT. Outra comitiva de Oficiais de Justiça sereuniu com o secretário de Políticas de PrevidênciaSocial do Ministério da Previdência, onde trataramda aposentadoria especial do Oficial de Justiça. Essareunião foi bastante proveitosa, tendo o secretário

manifestado a necessidade de um levantamento donúmero de oficiais de justiça no país, bem como suasexpectativas de aposentação, com o fito de verificaro impacto financeiro nos orçamentos federais e es-taduais. Também ficou acordada a realização de umseminário em Brasília, às expensas do Ministério daPrevidência Social, abordando esse tema específico.

Na manhã do dia 22/03, participaram de uma au-diência pública na Comissão de Direitos Humanos eLegislação Participativa do Senado Federal para de-bater o PL 30/2007, que trata do Porte de Arma.Presidida pelo senador potiguar Paulo Davim(PV/RN), a audiência contou com a presença dopresidente da Federação Nacional de Entidades dosOficiais de Justiça Estaduais (Fojebra), que apresen-tou os inúmeros casos de violência contra oficiais dejustiça federais e estaduais em todo o país. PelaFenassojaf falou o dr. Rudi Cassel, apresentando os

argumentos jurídicos que fundamentam a atividadede risco dos Oficiais de Justiça. Também esteve naau diência um representante da ONG Viva Brasil, querelatou as estatísticas favoráveis à concessão do portede arma como forma de instrumento de defesa docidadão brasileiro. Também falou favoravelmente aoPorte de Arma para a categoria o presidente doSindicato Nacional dos Auditores Fiscais da ReceitaFederal, abordando dados de violência contra os au-ditores fiscais. Dois secretários executivos do Ministérioda Justiça reiteraram a posição sobre a forma comoestava redigido o PL não teria o aval do Ministériopor estar em desacordo com a política de desarma-mento governamental. Ressaltaram, no entanto, queseriam necessários novos debates e estudos sobre otema, sinalizando para um acordo, caso houvesse umamelhor delimitação dos profissionais que estão sobperigo e poderiam ser beneficiados com o porte dearma funcional. Um deles chegou a dizer que as es-tatísticas dos servidores (auditores fiscais e oficiais dejustiça), não eram suficientes para justificar o portede arma, o que provocou imediata reação dos oficiaispresentes. Ao final dos trabalhos, falou o senadorPaulo Davin, manifestando seu apoio ao porte de ar-ma para os oficiais de justiça.

Na avaliação da Assojaf/RN, as atividades do DiaNacional de Lutas dos Oficiais de Justiça foram positi-vas, na medida em que se buscou mostrar para a so-ciedade a realidade desta categoria específica dos servi-dores do Poder Judiciário, ao mesmo tempo em que seconstatou a necessidade de pressionar os parlamentaresa aprovar os projetos de interesse do Oficialato.

PORTE DE ARMA

Assojaf/RN participa do Dia Nacional de Lutasdos Oficiais de Justiça em Brasília

Levi Monteiro e Flávio Gomes em Brasília

Page 5: O Bedelho - Março/2012

Natal, Março de 2012 5ELEIçÃO

OSintrajurn rea li zou na ma nhã de sá -ba do pas sa do (31) as sem bleia pa raele ger os de le ga dos e ob ser va do -res que re pre sen ta rão o sin di ca tona XVII Plenária Nacional da

Fenajufe que acon te ce rá en tre os dias 04, 05 e 06de maio, em São Luís, no Maranhão.

Após a elei ção, a lis ta fi cou a se guin te:1 - Janilson Sales (TRT)2 - Levi Medeiros (TRT)

3 - Paulo Marcelino (JFRN)4 - Carlos Pinheiro (JFRN)5 - Flávio Miranda (JFRN)6 - Wilson Barbosa (TRT)Além des tes, o coordenador geral do

Sintrajurn, Clayton Araújo, tam bém par ti ci pa rádo even to elei to pe la di re to ria pa ra re pre sen tar oRio Grande do Norte na Plenária na cio nal.

camPanha Logo após a as sem bleia, O coordenador Geral,

Janilson de Carvalho, tra çou me tas pa ra es te anoe, en tre elas, es tá vi si ta aos Tribunais no in te riordo Es ta do. Com o tí tu lo "O sin di ca to mais per -to de vo cê" uma equi pe for ma da pe los de le ga -dos elei tos vai ou vir os ser vi do res que tra ba lhammais dis tan te e co lher su ges tões pa ra ela bo rar apla ni lha de lu tas e con quis tas pa ra es te ano e quese rá apre sen ta da na Plenária em maio. As no tí -cias so bre es ta vi si ta po dem ser acom pa nha dasno si te do Sintrajurn - www.sin tra jurn.gov.br

Sintrajurn elege delegados para Plenária daFenajufe e traça metas de lutas para 2012

Servidores do Judiciário Federal de todo o país re-tomarão, em abril, as pressões nos corredores da Câmarados Deputados, com o objetivo de convencer os mem-bros da Comissão de Finanças e Tributação a votar o PL6613/09, que revisa o Plano de Cargos e Salários. Elesestão sendo chamados pela Fenajufe para vir a Brasíliano dia 11 de abril, acompanhar a sessão da CFT, quepode votar o PL 6613/09, conforme compromisso fir-mado pelo relator do projeto, deputado Roberto Policarpo[PT-DF], pelo presidente da Comissão, Antônio Andrade[PMDB-MG] e por outros deputados, tanto da base dogoverno como da oposição.

O compromisso foi firmado na sessão do dia 21 demarço e alguns deputados se manifestaram favoráveisà iniciativa. Pauderney Avelino [DEM-AM], por e x em -plo, iria apresentar requerimento de inclusão do proje-to na pauta daquele dia, mas abriu mão de sua iniciati-va devido ao acordo apresentado pelo relator do PL6613/09. O deputado André Vargas [PT-PR], que nareunião anterior votou contra o requerimento de in-clusão de pauta, disse no dia 21 de março, como depu -tado da base do governo, que o acordo, que é para pau-

tar e votar o projeto, será cumprido.Para garantir que esse compromisso seja cumprido e

o projeto finalmente votado pelos membros da CFT, aFenajufe orienta que todos os sindicatos enviem repre-sentantes a Brasília no dia 11 de abril para, não só acom-panhar a sessão, como também pressionar os deputadosa votar favoravelmente às reivindicações da categoria. AFenajufe lembra que no ano passado acordos semelhantesa esses foram quebrados e, por isso, a pressão dos servi-dores é imprescindível para que agora os parlamentarescumpram com sua palavra. Além de convencê-los a votaro projeto, é preciso ainda pressionar os deputados dabase do governo a ajudar nas interlocuções para que oPalácio do Planalto aceite a negociar um acordo orça-mentário que atenda aos interesses dos servidores.

A Federação espera contar com a presença de to-dos os sindicatos aqui em Brasília no dia 11 de abril. Aideia é encher o plenário da CFT e mostrar aos depu -tados que a categoria está mobilizada para pressionarpela aprovação do seu reajuste. Os sindicatos tambémdevem procurar, desde já, todos os deputados de seusEstados antes mesmo do dia 11. É importante que os

membros da CFT já venham para sessão convencidosda nossa reivindicação.

Além de procurar os deputados nos Estados, os sindi-catos devem também reforçar a campanha com o enviode e-mails aos membros da CFT. "Vamos encher a caixade mensagem deles com todos os argumentos favoráveisao nosso pleito. Os membros da CFT precisam vir paraa sessão do dia 11 convencidos de que devem aprovar oPCS", explica Cledo Vieira, coordenador da Fenajufe.

ato no dia 10 de abrilOs servidores do Distrito Federal também estão sendo

convocados pelo Sindjus-DF para participar de um atono auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados,no dia 10 de abril, às 15h. De acordo com o sindicato, oobjetivo da atividade é convencer os deputados da CFT apautar e votar o PL 6613/09 na sessão do dia 11.

Nesse dia, os servidores do DF deverão conversarcom todos os membros da Comissão, reforçar os ar-gumentos favoráveis à revisão salarial e convencê-losa aprovar o projeto na sessão do dia seguinte.

Fonte: Fenajufe

PCS pode entrar na pauta da CFT no dia 11/04, sindicatos vão a Brasíliapressionar deputados e garantir aprovação

Assembleia na sede do Sintrajurn reúne servidores do Poder Judiciário Foram eleitos quatro delegados e dois observadores para Plenária Nacional

A LUTA CONTINUA

Page 6: O Bedelho - Março/2012

As coordenadoras do Sintrajurn, Francisca Gomes e Maria Missilene, distribuíram na manhã do Dia Internacional da Mulher (08), flores para asservidoras e colaboradoras do Tribunal Regional do Trabalho. Na tarde da quinta-feira, Francisca Gomes fez a mesma excursão no TRE homenagean-do com flores as mulheres que formam o Tribunal Regional Eleitoral. Enquanto isso, a coordenadora Silvana Gruska brindou as mulheres da JustiçaFederal com doces e cartão.

DIA INTERNACIONAL DA MULhER

Sintrajurn homenageia as MuLhERESDO JuDICIáRIO FEDERAL do RN

MuLhERESDO JuDICIáRIO FEDERAL

Lições

Aprendi pouco sobre as mulheres

Preferia admirá-las, ouvi-las

Sempre achei que tinham segredos

Que precisavam permanecer secretos

Para não perderem o encantamento

Vi a minha mãe organizar nossas vidas

Nossos tumultos infantis e adolescentes

Vi a professora gerar novos mundos

Em nossas cabeças apressadas

Aquelas vozes dominavam nossos dias

De meninos aprendizes

Fui aluno obediente

Paciente

Aprendi com e não sobre

Mulheres

Me bastou

Hoje,

Meus olhos brilham

Meus sentidos se aguçam

Com a magia que permanece

Nesses segredos

Nesses mistérios

Nessa mulher

Que sempre chega.

Por Janilson SalesCoordenador Geral do Sintrajurn

Natal, Março de 20126

Page 7: O Bedelho - Março/2012

Natal, Março de 2012 7OPORTUNIDADES

OPlenário apro vou no dia 22 de mar çopas sa do, em ses são ex traor di ná ria, trêspro je tos de lei do Tribunal Superiordo Trabalho (TST) que criam 20 va -ras tra ba lhis tas em mu ni cí pios do

Ceará, de Santa Catarina, do Pará e do Amapá. Ospro je tos tam bém criam 20 car gos de juiz do tra ba -lho, 160 de ana lis ta ju di ciá rio e 80 de téc ni co ju di ciá -rio, além de 139 fun ções co mis sio na das e 16 car gosem co mis são no qua dro de pes soal dos res pec ti vostri bu nais re gio nais do tra ba lho. Os tex tos apro va -

dos, que se guem pa ra aná li se do Senado, são:- PL 1828/11, que cria cin co va ras do tra ba -

lho nos mu ni cí pios cea ren ses de Aracati, Caucaia,Eusébio, Juazeiro do Norte e Sobral. A pro pos -ta tam bém cria cin co car gos de juiz do tra ba lho,40 de ana lis ta ju di ciá rio e 20 de téc ni co ju di ciá -rio. Além dis so, se rão cria dos cin co car gos emco mis são e 40 fun ções co mis sio na das;

- PL 1832/11, que cria qua tro va ras do Trabalhono in te rior de Santa Catarina (uma em Palhoça,duas em Chapecó e uma em Brusque). A pro pos -

ta tam bém cria 4 car gos de juiz do tra ba lho, 32 deana lis ta ju di ciá rio e 16 de téc ni co ju di ciá rio;

- PL 1835/11, que cria 11 va ras do Trabalho noTribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, comse de em Belém, no Pará. A pro pos ta tam bém pre -vê a cria ção de 11 car gos de juiz do Trabalho, 132car gos de pro vi men to efe ti vo (ana lis tas e téc ni cosju di ciá rios), 11 car gos em co mis são e 99 fun çõesco mis sio na das no qua dro de pes soal do tri bu nal.Das 11 va ras, três são em Macapá (AP).

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Câmara aprova criação de 20 varas trabalhistas em quatro Estados

Perfil Nelson Paulino de Medeiros

Oficial de justiça avaliador aposentadod e u m s e r v i d o r

O Carisma de sr. Nelson: Um aposentado respeitado e querido por todosO perfil deste mês traz uma das

pessoas mais querida e admirada daJustiça Federal do Rio Grande do Norte.Estamos falando do famoso sr. Nelson,que vai quase toda semana ao prédioonde se aposentou, no ano de 1987,para rever os antigos amigos e fazernovos. "O número de amizades sóaumenta", disse durante a entrevistaconcedida após a assembleia doSintrajurn no último sábado (30). "Nósconversamos sobre tudo, menos sobretrabalho. um diz uma piada, o outrocomplementa e assim vai", explicousorridente.

Nelson Paulino de Medeiros, oficialde justiça avaliador aposentado, temrecordações valiosas da época queexercia a profissão e utilizava o ônibuscomo transporte "Naquela época nãorecebíamos ajuda de combustível, eumorava na Cidade da Esperança e sótinha um ônibus para ir à cidade, quandodemorava muito e a gente reclamava omotorista ironizava. Como Natal eramenor, os extremos para entrega dosmandados se concentravam em igapó,Ribeira, Alecrim, Potilândia e centro dacidade", explicou ele. "Eu tinha umacarteira para mostrar ao motorista eentrar sem pagar passagem e depoispassamos a receber os tickets naRibeira", relembra o oficial.

Sr. Nelson, antes de se tornar oficial

de justiça, foi comerciante em meadosdos anos 60 quando possuía umamercearia que vendia, entre outrascoisas, um gostoso caldo de cana."Guardo boas lembranças daqueleperíodo". Da profissão de oficial dizrápido: "foi ótimo, aprendi muito equando a gente faz o que gosta tudo égratificante. Com amor, tudo é bom",explicou o homem que aprecia a boaconvivência com os amigos tanto que

durante suas visitas na Justiça Federalo pessoal mais jovem vai seaproximando querendo conhecer ocarismático aposentado que além degostar de contar piadas brinca com osconhecidos lhe conferindo o título deuma das figuras mais populares da JFcom amigos em todas as esferas, desdeos gabinetes aos seguranças e pessoalde apoio.

Perguntado sobre que conselho dariapara quem está começando na profissãoé categórico: "Seja responsável notrabalho, mas não exagere". Segundoele, o exagero prejudica a saúde. "Eutinha um colega que passava dos limitese hoje está doente e quando se encontracomigo comenta que está doente e eubonzinho".

Viúvo está no segundo casamentocom a professora Maria Soledade comque diz ser responsável por rejuve -nescer sua vida. O homem da casa moracom a mulher, a filha farmacêutica e aneta, uma adolescente de 13 anos, quese derrete ao falar. "Ela me chama depainho", diz entre risos, o orgulhosovovô. "É bom demais ser avô, a gentese diverte com os netos". Para quemquer a receita de uma vida saudável eduradoura, basta seguir os passos dode sr. Nelson que é viver com bastantesenso de humor, amor e valorizar afamília.

Page 8: O Bedelho - Março/2012

Natal, Março de 20128REDISTRIBUIçÃO

OConselho Nacional de Justiça (CNJ)dis ci pli nou a re dis tri bui ção por re -ci pro ci da de - ins ti tu to ju rí di co queper mi te a trans fe rên cia de car gosen tre os di ver sos ór gãos de um mes -

mo Poder. As no vas re gras cons tam em re so lu -ção apro va da na 142ª ses são ple ná ria rea li za dana terça-feira (28/2) da se ma na pas sa da. O tex -to foi ela bo ra do por um gru po de tra ba lho coor -de na do pe lo con se lhei ro Lucio Munhoz.

A re dis tri bui ção por re ci pro ci da de es tá pre -vis ta na Lei n° 8.112/1990, que tra ta do re gi meju rí di co dos ser vi do res pú bli cos ci vis da União.O ins ti tu to pos si bi li ta a tro ca de car gos nos ca -sos em que a me di da se mos trar ne ces sá ria pa raboa pres ta ção do ser vi ço pú bli co. No PoderJudiciário, a fer ra men ta é am pla men te uti li za dape los tri bu nais re gio nais do país, jus ta men te porpos suí rem qua dro úni co de ser vi do res.

Pela re dis tri bui ção, o car go se des vin cu la to -tal men te do ór gão de ori gem. Se es ti ver ocu pa -do, jun ta men te com ele se des vin cu la o ser vi -dor que o ocu pa, que pas sa a in te grar os qua -dros do ór gão pa ra o qual o car go de le foi re dis -tri buí do. A re dis tri bui ção aten de in te res ses dapró pria ad mi nis tra ção. E é de fi ni ti va - ou se ja,

não po de ser re vo ga da por con ve niên cia ouopor tu ni da de, mas ape nas anu la da quan do nãoob ser va dos os prin cí pios e re qui si tos le gais pa -ra a sua efe ti va ção.

Lúcio Munhoz des ta cou que o ins ti tu to d-iferencia-se do da re mo ção, pos sí vel ape nas noâm bi to do mes mo qua dro de pes soal. Por es seins ti tu to, o des lo ca men to po de ocor rer por von -ta de da ad mi nis tra ção, pa ra o me lhor aten di men -to de suas fi na li da des, quan do de vi da men te jus -ti fi ca do. Na re mo ção, en tre tan to, o fun cio ná riocon ti nua vin cu la do ao ór gão de ori gem.

De acor do com o con se lhei ro, ape sar da pre -vi são em lei, a re dis tri bui ção por re ci pro ci da dege rou mui tas con tro vér sias no Judiciário. As dú -vi das quan to à apli ca ção do ins ti tu to pe los ór -gãos da Justiça se dis si pa ram em se tem bro de2009, quan do o CNJ se ma ni fes tou a fa vor doins ti tu to em jul ga men to de ação re la ta da pe locon se lhei ro Jorge Helio.

Ao pro fe rir o vo to, o con se lhei ro des ta cou a"ine xis tên cia de im pe di men to le gal pa ra a ocor -rên cia da re dis tri bui ção de car gos do qua dro depes soal do Poder Judiciário da União, pois a es -tru tu ra ção das car rei ras es tá dis pos ta em mo de -lo uni fi ca do pa ra os ser vi do res de quais quer tri -

bu nais vin cu la dos à União, com atri bui ções pre -via men te de fi ni das em lei".

Apesar da pre vi são em lei, o CNJ de ci diu dis -ci pli nar a uti li za ção do ins ti tu to pe los tri bu nais,por meio de re so lu ção. A ela bo ra ção do tex toapro va do con tou com a co la bo ra ção do SupremoTribunal Federal, Tribunal Superior do Trabalho,Superior Tribunal de Justiça, Conselho da JustiçaFederal e Conselho Superior da Justiça doTrabalho.

"O ins ti tu to es tá pre vis to em lei, mas a re gu -la men ta ção se mos trou ne ces sá ria pa ra que nãoha ja abu sos ou des vir tua men to na sua apli ca ção.A re dis tri bui ção po de per mi tir gran des van ta -gens em ter mos ad mi nis tra ti vos", afir mou LucioMunhoz.

A re so lu ção es ta be le ce uma sé rie de cri té riospa ra a ocor rên cia da re dis tri bui ção. Entre eles, ocon cei to de equi va lên cia re mu ne ra tó ria "a fimde não obs tar que a ad mi nis tra ção efe tue re dis -tri bui ções por re ci pro ci da de com car gos que dis -põem de gra ti fi ca ções es pe cí fi cas em sua es tru -tu ra re mu ne ra tó ria, em bo ra in te gran tes da mes -ma car rei ra". A re so lu ção en tra rá em vi gor as -sim que for pu bli ca da no Diário da Justiça.

Fonte: Agência CNJ de Notícias

Resolução disciplina troca de cargos entre tribunais

NOVA REGRA

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apro -vou, du ran te a 142ª ses são ple ná ria, o tex to dare so lu ção que de fi ne nor mas pa ra a es co lha eno mea ção dos di re to res de se cre ta ria das va rasdo tra ba lho. Pela no va re gra, tais di re to res de -ve rão ser in di ca dos pe lo juiz ti tu lar da va ra on -de ele irá atuar, e ser, de pre fe rên cia, ba cha relem di rei to, sal vo im pos si bi li da de de aten der oque si to. A re so lu ção de ter mi na ain da que pe lome nos 50% dos di re to res de se cre ta ria das va -ras tra ba lhis tas se jam ser vi do res efe ti vos, in te -gran tes do qua dro do Tribunal Regional doTrabalho (TRT).

Caberá ao pre si den te do Tribunal ve ri fi carse as re gras pre vis tas na re so lu ção es tão sen -do cum pri das na in di ca ção e, em ca so po si ti -vo, no mear o di re tor. A in di ca ção fei ta pe loma gis tra do ti tu lar da va ra ape nas po de rá serve ta da pe lo pre si den te do TRT, ca so al gu madas nor mas não te nha si do ob ser va da. A de ci são,no en tan to, de ve rá ser fun da men ta da e po de ráser al vo de re cur so.

Por una ni mi da de, o ple ná rio apro vou a pro -

pos ta re la ta da pe lo con se lhei ro JeffersonKravchychyn, mem bro da Comissão de EficiênciaOperacional e Gestão de Pessoas do CNJ nopro ces so 0004633-69.2009.2.00.0000. Em seu

vo to, o con se lhei ro de fen deu que a in di ca çãose ja fei ta pe lo juiz da va ra on de o di re tor irá atuar,vis to que suas fun ções são com ple xas e pri -mor diais pa ra o an da men to dos pro ces sos dauni da de ju di ciá ria. As no vas re gras bus camuni for mi zar os pro ce di men tos uti li za dos naes co lha des ses di re to res na Justiça do Trabalhoe fo ram es ta be le ci das com ba se em in for ma -ções pres ta das por to dos os tri bu nais tra ba -lhis tas bra si lei ros, a pe di do do CNJ.

A ne ces si da de de criar cri té rios pa ra a no -mea ção dos di re to res de se cre ta ria de va ras tra -ba lhis tas foi apon ta da pe lo con se lhei ro MarceloNobre no Procedimento de Controle Admi -nistrativo (PCA) 20090000046332. Nesta açãoum ma gis tra do e a Anamatra ques tio na vam de -ci são da pre si dên cia do TRT18, que ha via ve ta -do o no me in di ca do pe lo juiz pa ra ocu par a va -ga de di re tor de se cre ta ria. Após o ar qui va men -

to do PCA, o te ma foi en ca mi nha do à Comissãode Eficiência Operacional e Gestão de Pessoasdo CNJ que ela bo rou a pro pos ta de re so lu ção.

Fonte: Agência CNJ de Notícias

Padronizada a escolha de diretores de Varas dos TRTs