o bedelho - março/2014

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Acesse nosso site: www.sintrajurn.org.br Isonomia da categoria já! Ampliada aprova calendário de mobilizações e convoca união da categoria ano 15 - número 03 natal, março de 2014 Filiado a FenajUFe PÁGIna 6 PÁGIna 6 No mês da mulher: Se o lugar delas é na luta, o Sintrajurn está bem representado Sintrajurn participa dos coletivos dos agentes de segurança e oficiais de justiça rosIneIde PereIra joana darc melo INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DO PODER JUDICIÁRIO FEDERAL DO RN Servidor do TRE estreia nova seção de O Bedelho Sensibilidade e magia das lentes de um artista PÁGIna 7 PÁGIna 5 PÁGIna 4 joana darc melo

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Informativo do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal do RN.

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Page 1: O Bedelho - Março/2014

Acesse nosso site: www.sintrajurn.org.br

Isonomia da categoria já! Ampliada aprova calendário de mobilizações

e convoca união da categoria

ano 15 - número 03natal, marçode 2014

Filiado a FenajUFe

PÁ GI na 6

PÁ GI na 6

No mês damulher: Se olugar delas éna luta, o Sintrajurnestá bemrepresentado

Sintrajurn participa doscoletivos dos agentes

de segurança e oficiais de justiça

rosIneIde PereIra

joana darc melo

INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DO PODER JUDICIÁRIO FEDERAL DO RN

Servidor do TREestreia nova seção de

O Bedelho

Sensibilidade emagia das lentes de

um artista

PÁ GI na 7

PÁ GI na 5

PÁ GI na 4

joana darc melo

Page 2: O Bedelho - Março/2014

natal, março de 2014

O Judiciário e as carreiras excludentesEDI TO RIAL

Leandro Augusto Gonçalvescoordenador Geral

Como já dizíamos, este ano promete. Éano de copa, é ano eleitoral…

Porém, justamente no momento em queos servidores do Poder Judiciário da União,se unidos e fortes, têm a melhor oportuni-dade de conquistar uma carreira digna, umainiciativa chega como solução para os pro-blemas de alguns servidores: a carreira ex-clusiva para os Tribunais Superiores.

Como já foidito, criar umacarreira exclu-dente, que so-mente beneficiaalguns servidores“superiores”, se-gue seguinte re-gra: farinha pou-ca, meu pirão pri-meiro. Concordoplenamente, éuma iniciativaegoísta que visaapenas resolveros problemas deuma parcela ínfi-ma da categoria.

E a solução é atacar estes servidores tãoegoístas? Façamos melhor: vamos atacar opresidente do Supremo. Se a farinha é pou-ca, bater em quem tenta furar a fila, não re-solve o problema. É claro que não se devefurar a fila, mas o único modo de realmenteresolver o problema é providenciar umaquantidade suficiente ou disponível de fari-

nha, utilizando uma forma adequada de di-vidi-la.

Agora ficou mais fácil: vamos bater napresidente! Assim chega mais farinha e to-dos viverão felizes para sempre. Sim, temosque brigar pela farinha que falta. Mas e a di-visão dela, como se dará?

Todos concordam que é necessário unira categoria para que consigamos uma car-reira que valorize o servidor, que nos equi-pare novamente às escolhidas pela presi-

dente - TCU, CGU, BACEN, etc. Contudo,a união não se faz à força. Poucos dizem quenosso principal momento de falta de uniãose deu justamente no momento em que ain-da tínhamos uma boa quantidade de fari-nha, porém não chegamos a um acordo emcomo fazer a divisão.

O Poder Executivo gasta 40,30% do PIBcom juros e amortizações da dívida. Investir

6% no Poder Judiciário, como limita a Leide Responsabilidade Fiscal, não parece in-teressante. Hoje o judiciário custa 1,35%.Tem muita farinha para ser conquistada. Masa experiência adquirida na luta pelo PL 6613nos mostrou claramente que conseguir fari-nha suficiente sem mudar a forma de distri-buição não é uma tarefa facilmente exequí-vel, isto imaginando que seja possível.

Em minha opinião, temos sim que com-bater essas carreiras excludentes, e com to-

das as forças.Contudo, se não dis-cutirmos também, ecom urgência, ummodelo remunerató-rio que realmente unaa categoria, continua-remos nos regendopela mesma regra, ca-da um tentando co-locar seu pirão à fren-te, independente-mente da quantidadede farinha que venhapara nosso pote.

E nosso históri-co recente mostra quese não nos movi-

mentarmos, se ficarmos apenas esperandouma solução divina, se não nos levantarmose partirmos para a luta vamos mais uma vezficar para trás. E desta vez, para trás até deservidores de nossa própria categoria. Elesestão mobilizados em prol da carreira ex-clusiva, ou melhor, excludente. E nós, servi-dores dos “Tribunais e Instâncias Inferiores”,vamos ficar parados?

Presidente do TSE suspende PJena Justiça Eleitoral

Por meio da portaria 125, de 27 de feve-reiro, o presidente do Tribunal SuperiorEleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio Mello,suspendeu as atividades relacionadas à im-plantação do processo judicial eletrônico na

Justiça Eleitoral. A decisão considera o conti-do na resolução nº 23.393/2013, que regula-menta PJe na Eleitoral, e a estrutura necessá-ria para o planejamento e a execução das elei-ções de 2014.

Portaria Conjunta equiparaauxílios alimentação e pré-escolar

O Diário Oficial do dia 31 de março passadopublicou a Portaria Conjunta nº 01/2014 do PoderJudiciário, do dia 27/03, assinada por todos ospresidentes dos tribunais superiores e do TJDFT,

inclusive o do Supremo, equiparando os valoresdo auxílio alimentação e assistência pré-escolarem R$ 751,96 e R$ 594,15, respectivamente.

Fonte: Fenajufe

Permutas

rua Pe. Tiago avico, 1815, candelária,natal/rn - ceP 59065-380 - Telefax: 3231-0152e-mail: im pren sa@sin tra jurn.org.br

Diagramaçãoedilson martins - rn00033dG

Priscilla Cechet MartinsAnalista Judiciário / TRT 23 - Cuiabá

Permutar para TRT 2 RegiãoFone: (65) 8135-7021

[email protected]

Maxelli Xavier de Andrade RebouçasAJAJ / TRE/RN - 60 ZE

Permutar para TRE, TRT ou TRF/RN Fone: (84) 9930-5242

[email protected]

GisleideAJAJ / TRF 5 - JFCE

Permutar para JFSE, AL, PE, PB ou RN (qualquer cidade)Fone: (79) 9105-7034

[email protected]

Márcio Rodrigo LimaTJAA / TRE-PI

Permutar para TRE AL, PE, SE, PB, TRT-AL ou TRF5Fone: (82) 3033-2000 e (92) 8227-2335

[email protected]

Marcus ViníciusOficial de Justiça / TRT 4 ( Caxias do Sul )

Permutar para TRT RNFone: (53) 9903-1060

[email protected]

Gabriela Brandão Rodrigues PereiraTJAA / TRE-MG - Bueno Brando - Permutar para

TRE-SP - Cidades próximas a CampinasFone: (35) 9228-0308

[email protected] Elivelton Pereira RodriguesAgente de Segurança Judiciário / TRT 9

Permutar para TRT 7 ou qualquer outro do NEFone: (41) 9562-6824

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ThawTJAA / TRT RJ

Permutar para TRT 21, 13, 20, 19 ou 06Fone: (21) 6945-9451

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DiegoAJAJ / TRT PR (Curitiba)

Permutar para Natal: TRT, TRE ou TRFFone: (82) 9609-8882

[email protected]

Coordenadores Executivos joão Batista de souza leão neto – Tre/rn; Paulo

marcelino da silva – jFrn; maria missilene martins silva –TrT21; maximiano Foeppel Uchôa – Tre/rn; carlos

roberto Pinheiro – jFrn; Valter santos aquino – TrT21

Coordenadores Suplentes Tarciso correia de azevedo júnior – TrT21; ernane césar deoliveira Bastos – Tre/rn; William Gurgel Pinheiro – jFrn;

Kelson Guarines dos anjos – TrT21; William marinho araújo – TrT21

Coordenadores Gerais do SIN TRA JURN silvana costa Gruska Benevides – jFrnleandro augusto Gonçalves – Tre/rn

Coordenadores de FinançasBoanerges Batista da silva cezário – jFrn;

eraldo morais de macêdo – Tre/rnedmilson Vitorino da silva – TrT21

Jornalista Responsávelleane Fonseca - drT 701

os ar ti gos as si na dos pu bli ca dos em o Be de lHo não re fle tem ne ces sa ria men te a opi nião do jor nal ou da di re to ria do sindicato, sen do de res pon sa bi li da de dos au to res. os tex tos pa ra es ta se ção, com no má xi -mo 25 li nhas de 70 to ques e os das co lu nas, de vem che gar ao sindicato im pre te ri vel men te até o dia 15, sob pe na de não se rem pu bli ca dos na edi ção do mês.

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Tiragem1.000 exem pla res

INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DO PODER JUDICIÁRIO FEDERAL DO RN

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natal, março de 2014 3

Jurídico do Sintrajurn analisaintegralização da GAS para servidor

aposentado

O CNJ apresenta "A leida chibata no judiciário"

Trata-se de pro-dução de metas si-milares ou pioresque as metas paraos bancários.

Todos conhe-cem ou já ouviramfalar das metas pa-ra os bancários.

Ou pode cha-mar de assédio mo-ral mesmo.

Consequências:adoecimento, de-pressão, suicídios,diminuição da pro-dutividade e muitasoutras marcas psí-quicas e físicas queficarão para semprenos trabalhadoresdo judiciário.

Ninguém foi ouvido ou consultado(como sempre). Alguns burocratas ilu-minados se reuniram e querem tornara vida dos trabalhadores do judiciário

num novo infernopior do que o atual.

A gratificaçãode desempenho fa-rá parte do ato fi-nal do açoite.

Bem vindos aojudiciário da quan-tidade sem qualida-de.

O documento319/1996 do Ban coMundial (“O SetorJudiciário naAmérica Latina e noCaribe – elementospara reforma”) che-gou, finalmente, 20anos depois, à sua to-tal aplicação: judiciá-rio McDonald's.

Sem sabor, sem justiça. Apenasestatísticas e servindo direta e inte-gralmente ao capital.

Fonte: Blog do Pedro Aparecido de

Souza

Licença classista pode ser incluída notexto da MP 632/13

O coordenador da Fenajufe, JoãoBatista, e representantes de várias en-tidades de servidores públicos fede-rais (Sindilegis, Sinait, FenaPRF eFenaPF) foram recebidos, no dia 20de março passado, por assessores dosenador Antônio Carlos Rodrigues(PR/SP), relator da Medida Provisória632/2013, que trata de ajustes paracumprir acordos firmados com ser-

vidores públicos. O principal assun-to da reunião foi a liberação do man-dato classista, que pode ser incluídono texto da MP, a ser analisada naComissão Mista.

Os servidores defendem a inclu-são das emendas 1 ou 2 na MP. A emen-da 1 foi apresentada pelo senadorInácio Arruda (PCdoB/CE) e a 2 pe-lo deputado Manoel Júnior

(PMDB/PB). Ambas propõem a re-gulamentação da licença classista re-munerada para o servidor que exercemandato, com o ônus para a União.Atualmente o governo libera apenasum servidor por entidade classistacom ônus para a entidade que repre-senta. As emendas propõem, ainda, aliberação de dois servidores para ca-da entidade com até 5 mil associados;

quatro servidores para entidades commais de cinco mil até 30 mil associa-dos; e oito servidores para as entida-des com mais de 30 mil associados.

A intenção é convencer os demaissenadores sobre as sugestões pro-postas nas emendas à MP e trabalharas emendas, paralelamente, no Senado,na Comissão Mista e no Planalto.

Fonte: Fenajufe

JurídicoDr. Milley [email protected]: (84)2010-6733

O Sintrajurn, por meio da assessoria jurídica, foi acionado por um servidoraposentado do Tribunal Regional do Trabalho da 2.ª Região para ajuizamentode demanda objetivando a integralização da Gratificação de Atividade de Segurança– GAS, aos proventos de aposentadoria, bem como pagamento dos valoresretroativos desde a edição de ato de aposentadoria, pois a partir de então foi ces-sado o pagamento da referida gratificação.

A demanda foi analisada pelo Advogado Daniel Melo de Lacerda, queconstatou a existência de decisões conflitantes na Jurisprudência Pátria so-bre a possibilidade ou não da integralização da GAS, haja vista a discussãoenvolvendo o reconhecimento – ou não – do caráter geral da aludida grati-ficação, dada a exigência prevista em lei de submissão ao programa de reci-clagem anual.

Entretanto, foi localizada uma recente decisão da Justiça Federal deAlagoas, onde o Magistrado responsável pelo processo concedeu o direitoda integralização da GAS aos proventos de aposentadoria, por asseverarque “o pagamento da GAS é ato administrativo vinculado, não havendo margem para

a atuação discricionária do administrador, segundo critérios de conveniência e oportu-

nidade”, afirmando ainda que “a parcela em comento é de natureza permanente, na me-

dida em que integra a remuneração contributiva utilizada para cálculo dos proventos de

aposentadoria”.

Em arremate, o Magistrado ponderou que “se a GAS está compondo a base

de cálculo para a incidência da contribuição previdenciária, decerto que o valor recolhi-

do estará, também, compondo a base de cálculo para se chegar ao valor dos proventos da

aposentadoria”.

O precedente acima mencionado foi objeto de apelação por parte daUnião e o Sintrajurn promove o acompanhamento do julgamento do re-curso, que por se tratar de um leading case no âmbito do Tribunal RegionalFederal da 5.ª Região, dado ser o primeiro caso julgado em sede de Apelação,que poderá confirmar a decisão da 1.ª instância, firmando assim impor-tante precedente aos servidores do Poder Judiciário Federal do Rio Grandedo Norte que se encontrem na mesma situação.

A Câmara dos Deputados analisa o Projetode Lei 6093/13, do deputado Lucio VieiraLima (PMDB-BA), que concede anistia aosservidores do Poder Judiciário federal e doMinistério Público da União (MPU) que par-ticiparam de greve ou movimento reivindica-tório entre 1º de janeiro de 2009 e 31 de de-zembro de 2012.

Se aprovada, a anistia garantirá aos traba-lhadores grevistas o direito de receber de vol-ta, em no máximo 30 dias, todos os cortes sa-lariais sofridos no período. A proposta asse-gura ainda a contagem do período de grevecomo tempo de serviço e de contribuição, pa-ra todos os efeitos.

Fonte: Jornal de Brasília

Anistia para grevistas

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Durante as reuniões doEncontro do Coletivo Nacionaldos Oficiais de Justiça AvaliadoresFederais da Fenajufe (Cojaf) e doColetivo Nacional dos Agentes deSegurança e Inspetores daFenajufe (Conas), seus integran-

tes, ao serem informados pelaFenajufe da proposta de criaçãode uma carreira específica para osservidores do Supremo TribunalFederal, repudiaram tal iniciativade fragmentação da categoria edefenderam, de forma veemente,

a sua unicidade, aprovando mo-ções de repúdio à proposta, poisentendem que isso abre um abis-mo sem precedentes em relaçãoaos servidores dos demais órgãosdo Judiciário, levando-os, caso se-ja concretizada, ao seu sucatea-

mento. Os coletivos dos dois seg-mentos compreendem que o mo-mento é de união e que somentea mobilização de toda categoriaserá capaz de evitar que sua car-reira seja desmontada. Isonomiapara toda categoria já!

O Sintrajurn enviou representantes que participaram,no dia 15 de março, em Brasília, do 5º Encontro do ColetivoNacional dos Agentes de Segurança e Inspetores daFenajufe (Conas) e do 9º Encontro do Coletivo Nacional

dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais da Fenajufe(Cojaf). De acordo com o regimento interno dos doisEncontros, o Sintrajurn teve dois representantes em ca-da um deles.

Sintrajurn participa do Cojaf e do Conas em Brasília

Parte dos temas debatidos no Conas foram sugestões do Sintrajurn

Cojaf e Conas: apoiam luta em prol da isonomia para toda a categoria

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O coordenador do Sintrajurn,Carlos Pinheiro (JF), e o sindicaliza-do Jorge Eufrásio (TRT), participa-ram como delegados do 5º Encontrodo Coletivo Nacional dos Agentes deSegurança e Inspetores da Fenajufe(Conas) realizado no último dia 15 demarço em Brasília.

Alguns temas discutidos foram su-geridos e enviados pelo Sintrajurn,destacamos: acumulação da GAS comFC; padronização e uniformização da

segurança no Poder Judiciário Federale polícia Institucional do JudiciárioFederal e Segurança Institucional nostribunais e seções; Porte de armas Lei12.694, 10.826, resoluções 104 e 176do CNJ e Portaria conjunta do CNJ eCNMP sobre regulamentação do por-te de armas, Implantação do SINASPJe DSIPJ nos Tribunais Superiores e acriação da comissão de segurança nostribunais e GES (Grupo Especial deSegurança).

Cojaf defende participação dos oficiais de justiça naslutas por melhorias da categoria

O 9º Encontro Nacionaldo Coletivo dos Oficiais deJustiça Avaliadores Federaisda Fenajufe – Cojaf - foimuito positivo e contoucom 16 sindicatos inscritos.O Sintrajurn esteve repre-sentado pelas OficialasMaria Missilene Martins eSilvana Gruska.

No coletivo foram dis-cutidos os temas conside-rados mais importantes pa-ra o segmento nesse mo-mento, como a indenizaçãode transporte, a aposenta-doria especial e o plano de carreirajunto com campanha salarial.

Ao final das atividades, concluiu-se que a Fenajufe deve orientar os

sindicatos a conclamar a participa-ção dos Oficiais de Justiça nosGrupos de Trabalho Regionais paraa elaboração do plano de carreira dacategoria, como também convocá-

los a se inserirem nos movimentossindicais da campanha salarial unifi-cada 2014. Concluiu-se ainda que aFenajufe deve recomendar aos sin-dicatos a atuar na luta pelo reajuste

da indenização de transpor-te, no tocante à sua regula-mentação, no próprio pla-no de carreira, uma vez queo conselho superior daJustiça Federal e da Justiçado Trabalho vem ignoran-do solenemente há oito anoso pleito do segmento paraque atualizem os seus valo-res tendo por base o seu realcusteio. Algumas moçõestambém foram aprovadas,entre as quais, a de que aFenajufe repudie a criaçãoda carreira isolada para os

servidores do STF, como também adesjudicialização da execução fiscal,e a de que apoie a manutenção e cria-ção das centrais de mandado.

FoTos: joana darc melo

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Servidores rechaçamfragmentação da

categoria

A pauta geral de reivindicações dosSPFs foi protocolada no dia 23 de janei-ro, por meio de ofício no Ministério doPlanejamento, Orçamento e Gestão(MPOG). O funcionalismo cobra a im-plementação de política salarial perma-nente, com a definição da data-base dos

federais em 1º de maio, reposição infla-cionária, valorização do salário-base, in-corporação das gratificações, cumpri-mento por parte do governo dos acordose protocolos de intenções firmados, con-tra qualquer reforma e projeto que retiradireitos dos trabalhadores, como por

exemplo, a proposta que busca acabarcom o direito de greve que impedimossua votação em 2013, paridade entre ati-vos e aposentados, reajuste dos benefí-cios e antecipação para este ano da par-cela de 2015 do acordo firmado em 2012e mais a realidade de cada categoria.

para enfrentar intransigência do governo e do STF

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O coordenador geral doSintrajurn, Leandro Gonçalves, par-ticipou no dia 20 de março, da se-gunda Reunião Ampliada da Fenajufeem 2014, no Hotel Nacional, emBrasília, com a participação de dele-gados de 20 sindicatos. Por consen-so, os participantes definiram que acategoria está em estado de greve,com indicativo para que todos os sin-dicatos estejam em greve até o dia29 de abril. Foi marcado um ato na-cional no STF para o dia 2 de abrilcontra a possibilidade de fragmen-tação da carreira e para cobrar a pau-ta de reivindicações do conjunto dosservidores do Judiciário Federal.

Durante a Reunião Ampliada daFenajufe, o coordenador da Fenajufe,Saulo Arcangeli, falou sobre a reuniãoque teve com o chefe de gabinete doSTF, Silvio Albuquerque, para cobrar ainstalação da mesa de negociação per-manente e resposta à pauta de reivindi-cações da categoria. Silvio disse que oministro Joaquim Barbosa estaria dis-posto a instalar a mesa, mas que apre-sentaria uma contraproposta. Sobre apauta, Silvio disse que não havia avan-ços. Com relação a PEC 59/13, a Fenajufesolicitou que o CNJ faça uma nota téc-nica contrária à proposta de criação deestatuto único para todo o Judiciário,nos âmbitos federal e estadual.

Os servidores presentes na Ampliadaaprovaram a seguinte resolução:

Todo apoio aos sindicatos filiados àFenajufe.

Um golpe está sendo gestado contraos trabalhadores do Judiciário Federal.A proposta de carreira exclusiva para osservidores do STF e o grupo de traba-lho no STJ com o mesmo objetivo abrecaminho para o desmoronamento denossa unidade nacional e coloca em ques-tão a existência da própria federação.

Os 20 anos da entidade serviram pa-ra ensinar que a força está na união de to-dos os ramos e graus do Judiciário Federal.

A posição dos sindicatos filiados con-tra a carreira exclusiva deve receber omais amplo apoio da Fenajufe e de to-dos os sindicatos filiados.

Não a divisão da categoria! Reajustepara todos!

Fonte: Fenajufe, com edição.

Ampliada aprova calendário de mobilização

O calendário de mobilização pre-vê paralisação de 24 horas no dia 9 deabril, precedida de rodada de assem-

bleias nos estados, de 28 de março a5 de abril, para avaliar o indicativo daAmpliada. Também foi tirada uma

Pauta Unificada

Além da pauta geral e da luta desen-cadeada recentemente contra a criaçãoda carreira própria no STF, a Fenajufecobra em sua pauta de reivindicaçõesespecíficas, entres outros pontos:

– antecipação da parcela do reajustede 2015 para 2014;

– aprovação do PL 319 na versão ori-ginal;

– definição de política salarial per-manente com respeito à data base;

– criação de comissão interdiscipli-nar entre Fenajufe e tribunais superio-res para discutir carreira e condições detrabalho, e não apenas GTs para tratarde carreiras específicas isoladas para tri-bunais superiores;

– aumento dos valores repassadosaos benefícios (saúde, alimentação, etc),com extensão desses benefícios a apo-sentados e pensionistas, além da exten-são a todo o Judiciário Federal do for-necimento de remédios para doençascrônicas a aposentados feito peloTribunal Regional Federal da 2ª Região;

– pagamento dos passivos devidosaos servidores;

– posição contrária à criação de au-mento de CJs e FCs no Judiciário Federal(PLs 5382/13 e 5426/13);

– posição contrária à PEC 59/13,que dispõe sobre a criação do estatutodos servidores do Poder Judiciário;

– cobrar do Poder Judiciário o cum-

primento da previsão constitucional daauditoria da dívida pública;

– lutar pelo reenquadramento dosauxiliares de nível intermediário;

– lutar pela aprovação do Projeto deLei de isonomia dos chefes de cartório;

– formalização de critérios objetivospara remoção e redistribuição noJudiciário Federal;

– jornada de 6 horas, com pausa.- contra à PEC 59 que dispõe sobre

a criação do estatuto dos servidores doPoder Judiciário.

- contra a iniciativa do STF em ten-tar criar a carreira própria.

Fonte: Fenajufe

Pauta Específica do Judiciário Federal e MPU

Estado de greve desde já contra qualquer proposta que nãocontemple as reivindicações do conjunto da categoria28/03 a 05/04 – Rodada de assembleias nos estados paradiscutir o calendário e o indicativo de greve02/04 – Ato Nacional no STF09/04 – Dia Nacional de Paralisação

22 a 28/04 – Semana nacional de mobilização para aconstrução da greve29/04 – Indicativo de data limite para que todos ossindicatos estejam em greve10/05 – Reunião Ampliada da Fenajufe

Calendário de mobilização

semana nacional de mobilização pa-ra a construção da greve, de 22 a 28de abril. Foi reforçada ainda a lutaunificada com os demais servidorespúblicos federais.

Para Leandro Gonçalves, é im-portante que todos os sindicatos,inclusive o Sintrajurn, se empe-nhem ao máximo para mobilizar acategoria a fim de que o calendá-rio de lutas alcance os objetivos al-mejados. “Diante da possibilidadeda carreria exclusiva é preciso queos servidores estejam unidos paraque todos sejam beneficiados e nãoapenas um segmento da catego-ria”, disse ele.

Page 6: O Bedelho - Março/2014

natal, março de 2014

As coordenadoras do Sintrajurn,Silvana Gruska e Maria Missilene,acompanhadas dos coordenadoresEdmilson Vitorino e Valter Aquino,

percorreram as salas dos Tribunais doTrabalho e Eleitoral, no dia 07 de mar-ço, entregando trufas para as servido-ras pela passagem do Dia Internacional

da Mulher comemorado em 08 de mar-ço. "Foi bastante louvável a iniciativado Sintrajurn neste dia especial paratodas as mulheres trabalhadoras do

Poder Judiciário Federal”, disseMissilene. Na manhã do dia 10, SilvanaGruska e Carlos Pinheiro realizaram ahomenagem na sede da Justiça Federal.

Homenagem do Sintrajurn às mulheres do Poder Judiciário Federal

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Duas mulheres compõem a atual direto-ria do Sintrajurn, a coordenadora geral SilvanaGruska e a coordenadora executiva MariaMissilene. Sindicalistas atuantes que, apesarde todas as dificuldades que encontram poracumular as atividades de servidoras, mães emulheres com a atividade sindical, se dedi-cam com prazer ao que fazem.

Silvana é oficiala de justiça, lotada na JFRNhá 27 anos, Missilene, também oficiala, estalotada há 21 anos no TRT21. Silvana ingres-sou no Sintrajurn como sindicalizada e de-pois foi convidada para criar o núcleo dosoficiais de justiça do sindicato, “com as cres-centes demandas da categoria a exigir provi-dências, ‘tomei gosto’ pela atividade sindi-cal”, revelou. Missilene foi convidada paraatuar como suplente. “Pretendia apenas ob-servar e colaborar um pouco, no entanto,gostei da atividade sindical que abriu meusolhos para outra realidade. Desde o início meidentifiquei com o setor de comunicação,permanecendo nele até hoje”, conta.

Missilene e Silvana sempre tiveram umbom relacionamento, possuindo linha de pen-samento e de atuação parecidas. “Por ser-mos mulheres sempre tivemos as mesmasdificuldades de tempo, com a família e o tra-balho, além do mesmo interesse na melhoriade condições da categoria”, disse Missilene,que complementou: “Conciliar vida profis-sional, familiar, associativa e sindical foi umdesafio, no entanto, contei sempre com oapoio de minha família, o que tornou o pesode tantas responsabilidades um tanto maisleve, e creio que ela não tinha outra alterna-tiva, pois a vivência sindical sempre me rea-

lizou e aindame deixa mui-to feliz”.

Para Sil -vana, a vidasindical mu-dou sua vidapessoal. “Agrande mu-dança se deuno sentido daconsciênciaabsoluta quenada vem degraça em setratando demelhorias pa-ra os trabalhadores, da consciência que todo equalquer benefício para os trabalhadores se dápela sua própria conquista, através das lutasempreendidas para a sua obtenção”. Ela lem-bra a primeira e única greve dos servidores daJFRN, em 2011, como um dos fatos marcan-tes da sua luta sindical: “Ver os colegas lutandopor um direito mais do que legítimo, mesmocom dúvidas e incertezas quanto ao pagamen-to de seus salários ou da (im)possibilidade dereposição das horas paradas, me fez acreditarque tudo é possível, mesmo com temores.”

Questionada sobre o que a faz continuarna batalha inclusive, quando a classe se mostramuitas vezes apática às convocações do sindi-cato à luta por melhorias na categoria, Silvanaentende a apatia e acredita que todos estão umpouco cansados de tudo. “Do trabalho, namaioria das vezes tão desgastante, das inúme-ras responsabilidades com a família, dos estu-

dos e de tan-tas outras ati-vidades do diaa dia, que so-mados levammesmo aspessoas ao de-s â n i m o .Ainda maisquando setem um go-verno absolu-tamente con-trário às nego-ciações com ofuncionalis-mo federal,

que mantém a categoria sem reajustes que re-ponham, ao menos, a inflação oficial, e que ig-nora solenemente o direito a essa reposiçãoatravés da data base”. Para ela, todos são cons-cientes de que a carreira transformou-se num“carreirão”, desprestigiada por quem deveriavalorizá-la, como os diversos presidentes doSTF, responsáveis pelo envio de projetos dosreajustes salariais da categoria, que ao longodesse tempo de arrocho salarial, pouco ou na-da fizeram para reverter a situação. “Todos sa-bem que não há fórmula mágica para a rever-são desse quadro, a não ser a participação maisefetiva da categoria na luta pela sobrevivênciada carreira, que é a luta pela sua própria so-brevivência e, por consequência, da família,dos seus projetos e dos seus sonhos”.

Para a coordenadora geral do Sintrajurn,participar de uma gestão que possui na direto-ria apenas duas mulheres, entre 15 homens, não

facilita ou põe obstáculos ao que se propõe.“Os embates que se sucedem são inerentes àsideias e projetos que cada um busca defender ever realizados, independente do gênero a quepertença,” revelou.

No mês da mulher, as duas representantesfemininas do Sintrajurn fazem análises sobrea participação das sindicalizadas nas lutas daclasse. Para Silvana, por exemplo, as mulheresse envolvem pouco na atividade sindical, nosentido de participar efetivamente da sua ges-tão e das suas atividades, pelo receio que issovenha a modificar o status quo de suas vidas.“Conciliar várias atividades não é fácil, muitomenos para as mulheres, que tem, às vezes, atétripla jornada de trabalho. Mas são justamen-te as mulheres que tem a habilidade e a capa-cidade de assumir e exercer em sua rotina asmais diversas atividades. O Sintrajurn está debraços abertos para recebê-las e não duvidem,nem por um segundo, do imenso poder decontribuição que possuem para destinar à lu-ta dos servidores do Poder Judiciário Federale dos demais trabalhadores”.

Missilene, por sua vez, vê as mulheresmais atuantes, questionando suas condiçõesde trabalho, procurando alternativas paraamenizar a tripla jornada de trabalho comuma razoável qualidade de vida que lhes per-mitam usufruir do convívio familiar, das ami-zades e do lazer, sem deixar de lado sua atua-ção profissional. “Desejo que as mulherestrabalhadoras dos nossos tribunais nos au-xiliem no sindicato, interagindo conosco nes-ta luta constante e desafiadora por melhorescondições de trabalho e de reconhecimentoprofissional”, finalizou.

No mês da mulher, as representantes femininas do Sintrajurnfalam da vida sindical e chamam as servidoras para a luta

FoTos: rosIneIde FerreIra

Page 7: O Bedelho - Março/2014

natal, março de 2014

Fenajufe debate na Câmara sobre proventosintegrais a servidor aposentado por invalidez

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Da expressão à linguagemfotográfica

Onde encontrar:

João Raimundo Leite Neto é técnico

judiciário lotado na Seção de

Biblioteca e Editoração do TRE.

Formado em Letras, Comunicação

Social e Design, trabalha com

programação visual de livros, jornais,

cartazes, folders, entre outros.

Enquanto não acontece uma exposição física das obras, as imagens podem ser vistas no perfil no facebook.com/jotarai, noblog Olhares, no Carbonmade e no Flickr.

A fotografia apareceu na vida deJoão Raimundo ainda aos 10 anos deidade devido a uma tia que trabalhavaem um estúdio fotográfico especiali-zado em retratos e cobria eventos so-ciais como casamentos, batizados, for-maturas e festas. Ele olhava para asimagens em cores ou em preto e bran-co e se entusiasmava com o que via.Na época ganhou uma câmeraOlympus Pen para registrar as coisasdo dia a dia, sem muito conhecimen-to. Anos depois adquiriu uma câmeraOlympus OM-1.

Quando surgiram as primeiras câ-meras digitais, comprou uma, mas adefinição era ruim e a vida útil da ba-teria curta, além de outros problemascomo o foco e qualidade das cores,assim, a deixou de lado e continuoufotografando com a Olympus OM-1.Hoje usa Nikon D200 e Canon EOS5D Mark II, já atuou como fotógrafode alguns jornais alternativos da cida-de. “Costumava fotografar passeatas,greves, comícios, artistas, cenas de rua,personagens populares da cidade.Sempre em preto e branco, pois po-dia controlar toda a produção da ima-gem, da captura à impressão e sempreque podia fazia algumas fotos sobredunas, litoral, o sertão”, revelou.

Em 2004 João Raimundo decidiu re-gistrar o nordeste de uma forma dife-rente ao que costumeiramente é exibidopelos veículos de comunicação, iniciouuma série de viagens pelo interior do RioGrande do Norte e nunca mais parou.Através do seu ponto de vista mostra as

belezas do Estado que sempre foi uma fon-te de inspiração. A costa potiguar e outrasde regiões mais centrais em cidades comoFlorânia, Jucurutu, Patu, Apodi, Santanado Matos passaram por suas lentes. “Fui

aprendendo sobre a geografia e a históriados lugares que visito, a observar o céu e asnuances do clima, os horários e tipos de luzvinculada a alguns locais. Depois, fui am-pliando o meu raio de ação para outros es-

“A fotografia faz parte da minha vida como hobby, como estilo de vida, como campo de estudo e como

ferramenta de apoio ao trabalho que faço.”

A Câmara dos Deputados realizouuma audiência pública, no dia 26 defevereiro passado, sobre a Proposta deEmenda à Constituição (PEC) 170/12,que garante proventos integrais aosservidores públicos aposentados porinvalidez, desde que tenham ingressa-do no serviço público até 31 de de-zembro de 2003. A Fenajufe foi umadas seis entidades com assento na me-

sa e Roberto Ponciano, coordenadorda Federação, falou durante 15 minu-tos para um plenário lotado. Tambémacompanharam a audiência os coor-denadores da Fenajufe, Cledo Vieira,João Evangelista e Saulo Arcangeli.

Em seu discurso, Ponciano afir-mou que, ao garantir a integralidade ea paridade na aposentadoria por inva-lidez, a PEC 170/12 veio para defen-

der a dignidade humana do servidorpúblico e corrige uma injustiça come-tida pela Reforma da Previ dência, rea-lizada em 2003 sem ouvir os trabalha-dores. Para ele, “essa reforma foi tãonefasta, que o servidor público temmais dificuldade de se aposentar porinvalidez do que o da iniciativa priva-da”. Ponciano disse ainda que “a apo-sentadoria não pode se tornar uma

punição”, pois, ao se aposentar, o ser-vidor já perde alguns benefícios, masquando a aposentadoria é por invali-dez, a pessoa fica desprovida de con-dições de se sustentar. Ele destacouque há servidores chegando ao pontode enganar a junta médica com o ob-jetivo de que não seja determinada suaaposentadoria por invalidez.

Fonte: Fenajufe

tados como o Ceará, Paraíba ePernambuco. Nessa jornada, vou achan-do muitas belezas diferentes das comu-mente publicadas por aí.”

Para ele, fotografar é um processoque começa com um tema, a motivaçãoe a intenção em registrá-lo, o conceito, oplanejamento, a escolha do local, o en-volvimento com a cena, a captura, a se-leção, o tratamento da imagem e a des-tinação final dada a ela. “Não há mila-gres a fazer. Você tem que apurar seuolhar, aperfeiçoar sua técnica, elevar suacrítica estética e formal na produção deimagens. Assim, se você cuidou de to-das as etapas do processo fotográfico,suas fotos serão expressivas, vivas, atraen-tes, e terão algo a dizer para as pessoasque as contemplem”, explica.

Tenente Laurentino Cruz/RN - Regiãocentral do RN

Praia de Galos/RN

Praia de Galos/RN

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natal, março de 2014

Núcleo Potiguar da Auditoria Cidadã deveser criado em maio

Coordenador doSintrajurn é eleito

sistematizador do GTN

A segunda reunião preparatóriapara a criação do Núcleo Potiguar daAuditoria Cidadã das Dívidas Públicasdo Brasil foi realizada na noite do dia27 de março, no Sindicato dosBancários. Todos os participantes ma-nifestaram indignação com o assaltolegalizado que se pratica sobre osCofres Públicos. “Somente neste anovamos pagar mais de R$ 1 trilhão dejuros e amortizações da dívida. E adívida, ainda assim, não diminui, sófaz aumentar. Do começo do gover-no FHC até hoje a dívida interna pas-sou de R$ 40 bilhões para R$ 3 tri-lhões”, informou o coordenador doSintrajurn responsável pela Comissãode Relações Intersindicais, Interna -cionais e Parlamentares, Max Foeppel.

Para o coordenador do Sintrajurn,o endividamento do país é a principalexplicação para a falta de investimen-to para o funcionalismo e serviçospúblicos. “Embora os gastos com acopa sejam absurdos, embora tenha-mos que repudiar os possíveis des-vios e superfaturamentos que existi-

ram, ainda assim representam apenascerca de três semanas e meia de gas-tos com a dívida”, explicou Max.

Após as apresentações e analisesdo tema, foi deliberado entre os pre-sentes pela realização de um seminá-rio para oficializar a criação do NúcleoPotiguar da Auditoria Cidadã. Para o

evento será convidada a Coordena -dora Nacional da Auditoria Cidadã,Maria Lúcia Fatorelli. A data será en-tre os dias 20 e 30 de maio a definiçãovai depender da agenda da auditorafiscal.

O encontro, proposto peloSintrajurn, reuniu representantes do

Sindicato dos Bancários, CSP/CON-LUTAS, Mandato do VereadorMarcos Antônio (PSOL), Mandatoda Vereadora Amanda Gurgel (PSTU),Sindifisco Nacional, SISJERN (Sin -dicato dos Servidores da JustiçaEstadual), MRS (Movimento Revo -lucionário Socialista) e OAB/RN.

Os servidores públicosfederais de todo Brasil se reu-niram no Ministério dePlanejamento, Orçamento eGestão (MPOG), no DiaNacional de Mobi lização, pa-ra cobrar a abertura de ne-gociação da campanha sala-rial unificada de 2014. Elesforam cobrar, ainda, respos-ta formal à pauta de reivin-dicações protocolada no dia23 de janeiro, que deveria ter sido res-pondida até o carnaval, conforme com-promisso do governo feito no dia 5 defevereiro.

Durante a manifestação, depois demuita pressão dos servidores para que ogoverno desse uma satisfação à catego-ria, uma comissão de 15 entidades na-cionais – entre elas a Fenajufe, represen-tada pelo coordenador Saulo Arcangeli– foi recebida pelo secretário de Relaçõesde Trabalho, Sérgio Mendonça e por maistrês representantes do MPOG.

Os representantes do governo afir-maram que têm um acordo firmado em2012 com servidores, ainda em cumpri-mento até 2015, e que os servidores te-riam recebido reestruturação de saláriosentre 2003 e 2010 durante o governoLula. Acrescentaram que o governoDilma, continuidade do anterior, nãopoderia ter a mesma política para o fun-cionalismo. Sérgio Mendonça reconhe-ceu a falha ao não ter respondido a pau-ta de reivindicações até o carnaval comohavia se comprometido no dia 05 de fe-

vereiro e que deverá respon-der até o fim de março, masadiantou que “não tem mar-gem para aumento salarial”.Ele afirmou que a MinistraMirian Belchior não recebeuos servidores por decisão de“cima”, logo do governo, e queo interlocutor com os servi-dores é somente a Secretariade Relações de Trabalho.

Mendonça disse que é de-cisão pessoal da presidente Dilma é dis-cutir negociação coletiva somente se odebate for feito em conjunto com a ques-tão do direito de greve, que vem sendodebatido e combatido pelos servidoresno congresso. Ainda segundo ele, o go-verno não discutirá nenhum dos demaispontos da pauta de reivindicações e aúnica questão que poderá ser objeto dereflexão por parte do governo é reajus-te dos benefícios, mesmo assim sem ne-nhuma garantia.

Fonte: Fenajufe, com edição.

O coordenador geral do Sintrajurn,Leandro Gonçalves, que também fazparte da composição do Grupo deTrabalho de Carreira da Fenajufe, par-ticipou, no dia 22 de março passado,de mais um encontro do GTN onde apauta constou da apresentação do tra-balho realizado pelo GT de Carreirada Fenajufe em 2009; Definição de te-mas prioritários para discussão nosGTRs; Regimento Interno eElaboração de calendário com as eta-pas a serem cumpridas.

Na ocasião o coordenador doSintrajurn Leandro Gonçalves foi elei-to sistematizador do Grupo deDesenvolvimento de Carreira, juntocom os diretores da Fenajufe, EugêniaLacerda e João Batista. O trabalho dosistematizador é receber, sistematizare organizar as propostas dos Gruposde Trabalho de todo o país.

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Governo mais uma vez desrespeita osservidores e única saída é a greve unificada