o bedelho - outubro/2013

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Ano 14 - Número 09 Natal, Outubro de 2013 Acesse nosso site: www.sintrajurn.org.br Servidor pretende lançar livro com as memórias póstumas do pai Comissão de Orçamento aprova LDO de 2014 Servidores conquistam reenquadramento e seguem na luta PÁGINA 5 Perfil de um servidor PÁGINA 5 Equipe do TRT21 fica em terceiro lugar na Olimpíada da Justiça do Trabalho Assembleia elege delegados para Ampliada da Fenajufe PÁGINA 4 PÁGINA 8 Pela aprovação da PEC 555 e não aprovação da PEC 190 PÁGINA 8 PÁGINA 3 Sintrajurn participa de manifestação para mobilizar parlamentares

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Informativo do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal do RN.

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Page 1: O Bedelho - Outubro/2013

Ano 14 - Número 09Natal, Outubrode 2013

Acesse nosso site: www.sintrajurn.org.br

Servidor pretende lançarlivro com as memórias

póstumas do pai

Comissão de Orçamento aprova LDO de 2014

Servidores conquistamreenquadramento e seguem na luta

PÁ­GI­NA­5

Perfild e u m s e r v i d o r

PÁ­GI­NA­5

Equipe do TRT21 fica em terceirolugar na Olimpíada da Justiça do

Trabalho

Assembleia elege

delegados para

Ampliada da

Fenajufe

PÁ­GI­NA­4

PÁ­GI­NA­8

Pela aprovação da PEC 555 e não aprovação da PEC 190

PÁ­GI­NA­8

PÁ­GI­NA­3

Sintrajurn participa demanifestação para

mobilizar parlamentares

Page 2: O Bedelho - Outubro/2013

Natal, Outubro de 20132

Servidor público do Judiciário federalum herói sem descanso

EDI TO RIALJanilson Sales de Carvalho

Coordenador Geral do Sintrajurn

Afirmo que o que me levou para o serviçopúblico foi a estabilidade. Presenciei nos anos80 uma demissão em massa na empresa emque trabalhava. 31 pessoas foram demitidasnuma segunda-feira devido à chegada da in-formatização. Aquilo me apavorou. Com quefacilidade o setor privado dispensava seus fun-cionários! Bastava cumprir as determinaçõesda CLT e estava tudo bem. Aquele foi um dospiores dias da minha vida. Não fui demitido,mas fiquei chocado. A demissão não se davapor incompatibilidades entre empresa, serviçose funcionários. Simplesmente o posto de tra-balho sumira. A partir dali tentei todos os con-cursos públicos que apareceram, passei emalguns e escolhi o Judiciário federal no TRT.Não me arrependo, fiz a melhor escolha.

Hoje, deparo-me com a cena da demissãoem massa todos os dias, pois, cruzo com apre sença de centenas de trabalhadores, pa-trões e advogados no átrio das varas traba -lhistas no momento das audiências. Meu tra-balho na 7ª Vara do Trabalho possibilita-me ocontato com as minúcias e os detalhes daque-las demissões. Nessas horas penso nas mi -nhas escolhas e na importância do trabalhode cada servidor do Judiciário federal. A nos-sa rotina de trabalho existe para corrigir in-justiças: contra os trabalhadores na Justiça doTrabalho, contra os direitos individuais naJustiça Federal e contra a violação da demo -cracia na Justiça Eleitoral. São atividades fun-damentais para população brasileira.

Acredito que todos os servidores das trêsjustiças definiram, inicialmente, a questão daestabilidade como fundamento para o ingres-so no serviço público. Hoje, diversos amigosestão indo para casa aposentados. Cumpriramseu papel e merecem descanso. Descanso?Em nenhum momento da vida no trabalhohouve descanso! A estabilidade sozinha nãodá guarida a ninguém. A vida tem preço e elesobe todos os dias para ativos e inativos.

O governo não feriu de morte a estabili-dade devido às mobilizações dos servidoresnos sindicatos pelo país, mas, alterou sordida-mente outras regras essenciais para os traba -lhadores. São mais de vinte retiradas de dire-

itos nas três últimas décadas. Outras estão emgestação no Congresso Nacional. A ideia éque tudo fique com o modelo do setor priva-do e que a dispensa seja prática e rápida. Asterceirizações em muitas funções do serviçopúblico são a prova. Não sabemos mais osnomes das pessoas das empresas contratadasque convivem conosco no local de trabalho.Lembro-me de uma semana em que conhecicinco trabalhadores em revezamento na 7ª VT.

Vimos o nosso PCS entrar em processode letargia nas comissões do congresso e apressa com que os reajustes das CJ ocorreramnas mesmas comissões. A CJ com servidor éuma exceção. Na maioria das vezes beneficiapessoas estranhas ao serviço público e que aliadentram por critérios políticos ou técnicos.As questões técnicas precisam ser propor-cionadas na formação do servidores pelospróprios tribunais. Talentos não faltam noJudiciário federal. Nas questões políticas reinaa subjetividade dos apadrinhamentos obscuros.

Outro ponto preocupante é a mudança naseleção de servidores em concursos. Hoje nãohá vagas para agentes da área de segurança eauxiliares judiciários. As vagas para técnicosjudiciários estão sendo reduzidas e as de ana -lista aumentadas. É claro este tipo de reestru-turação vai afetar as relações de trabalho nopre sente e no futuro. A implantação das novastecnologias vai, naturalmente, conduzir a re-dução de quadros nos tribunais. Isto será re-solvido com a aposentadoria de servidoressem a devida substituição. O cenário está mon-tado e o tempo e o Congresso Nacional estãoa favor do governo. As regras de aposentado-ria foram modificadas com a inclusão a co-brança de inativos e a criação da Funpresp.

Como vemos as coisas não estão fáceispara os servidores públicos e só não estãopio res porque estamos unidos na Fenajufe enos sindicatos, únicas armas contra as agres -sões constantes. O dia do servidor deve servirde reflexão individual e coletiva sobre essasquestões. Precisamos fortalecer com a nossaparticipação às estruturas sindicais. É ilusãoacharmos que aparecerá um governo RobinHood. O verdadeiro herói desta floresta as-sustadora é o servidor, ativo ou inativo, enga-jado na responsabilidade social do seu traba -lho e nas lutas da categoria.

Charge

Permutas

Os ar ti gos as si na dos pu bli ca dos em O BE DE LHO não re fle tem ne ces sa ria men te a opi nião do

jor nal ou da di re to ria do Sindicato, sen do de res pon sa bi li da de dos au to res. Os tex tos pa ra es ta se -

ção, com no má xi mo 25 li nhas de 70 to ques e os das co lu nas, de vem che gar ao Sindicato im pre -

te ri vel men te até o dia 15, sob pe na de não se rem pu bli ca dos na edi ção do mês.

O Bedelho

Coordenadores­Gerais­do­SIN­TRA­JURN­Janilson Sales de Carvalho (TRT)

Francisco Clayton Araújo da Silva (JFRN) Pedro de Figueiredo Lima Neto (TRE)

Coordenadores­de­FinançasWilson Barbosa Lopes

Kelson Guarines dos Anjos (TRT) Carlos Anacleto da Silva (TRT)

Coordenadores­Executivos­Carlos Roberto Pinheiro (JFRN), Francisca das Chagas Gomes (TRT), Fábio Maroja Jales

Costa (TRT), Silvana Costa Gruska Benevides (JFRN), Elias Alves de Sousa (TRE), José

Roberto Pinheiro (TRE)

Coordenadores­Suplentes­Francisca Lima Fernandes (TRT), Paulo Marcelino da Silva (JFRN), Maria

Missilene Martins Silva (TRT)

Valdeir Mário Pereira (TRE), Jerônimo Batista Davi Filho (TRT)

Rua Pe. Tiago Avico, 1815, Candelária, Natal/RN, CEP 59065-380 - Telefax: 3231-0152e-mail: im pren sa@sin tra jurn.org.br

ÓR GÃO IN FOR MA TI VO DO SIN TRA JURN

Jornalista­ResponsávelLeane Fonseca - DRT 701

DiagramaçãoEdilson Martins - RN00033DG

RevisãoCássia Maria Oliveira

Tiragem1.200 exem pla res

Antônio Etelvino NetoAJAJ / TRT/BAPermutar para TRT/RNFone: (77) 9168-8754 [email protected]

Sabrina VieiraAJAJ / TRT 16 (MA)Permutar para TRT 6 (PE), TRT 7 (CE),TRT 19 (AL), TRT 5 (BA)Fone: (81) [email protected]

Breno RubimAJAJ / TRT 06 - PEPermutar para TRT 22 - PIFone: (86) [email protected]

Thiago de Paiva LiraTécnico Judiciário / TJPR - São José dosPinhais/Curitiba/PRPermutar para TJSC - ComarcasFone: (41) [email protected]

Jomar Pereira da SilvaTécnico Judiciário / TRT 15 RegiãoPermutar para Interesse emRedistribuição para o TSTFone: (61) [email protected]

Ana LúciaAnalista Judiciário/arquiteta / TJDFTPermutar para TRE-SC ou TRF-4Fone: (61) [email protected]

Fernanda VilaAJAJ - área judiciaria / STM - SuperiorTribunal MilitarPermutar para Fortaleza, CanoaQuebrada, Natal, Vitória ou Recife. Fone: (61) [email protected]

Wagner SouzaAJAJ / JF 3 RegiãoPermutar para JF ALFone: (82) [email protected]

Michelle LiraAJAA / TRE-PBPermutar para SP - qualquer órgão do PJUFone: (83) [email protected]

Cândida Pires Negromonte MartinsAJAJ / TRT 21Permutar para qualquer TR na Paraíba ouPernambucoFone: (83) [email protected]

Page 3: O Bedelho - Outubro/2013

Natal, Outubro de 2013 3Comissão de Orçamento aprova LDO de 2014

A Comissão Mista de Orçamento doCongresso Nacional aprovou, nesta quinta-feira (24/10), o relatório final da Lei deDiretrizes Orçamentárias (LDO – PLN 2/13),apresentado pelo deputado Danilo Forte(PMDB-CE). Agora, o Congresso Nacionaltem que aprovar a LDO em plenário para queela norteie a elaboração da Lei OrçamentáriaAnual (LOA), que o Congresso deve aprovar,no máximo, até o dia 31 de dezembro.

Os parlamentares rejeitaram praticamentetodas as emendas, inclusive a emenda supres-siva ao art. 86 do PLDO 2014, formulada pe-la Fenajufe e apresentada por alguns parlamen-tares da Comissão. Na realidade, dos 1.082 des-taques apresentados por deputados e senado-res, foi aprovado apenas um, do deputado FábioRamalho (PV-MG), que busca viabilizar a cria-ção de quatro novos tribunais regionais federais(TRFs) previstos na Emenda Consti tucional73/13. Esta proposta, promulgada em junho

pelo Congresso, gerou muita polêmica, comopor exemplo a insatisfação declarada do presi-dente do Supremo Tribunal Federal, JoaquimBarbosa, que chegou a dizer que a aprovaçãodos novos tribunais ocorreu de forma "sorratei-ra" e "à base de cochichos".

Os novos TRFs terão sede nas capitais doParaná, de Minas Gerais, da Bahia e do Amazonas.Segundo seus defensores, essa proposta vai de-

safogar a Justiça Federal, principalmente oTRF da 1ª Região, antes responsável por 13estados e pelo Distrito Federal. Com essamedida, Minas Gerais, Bahia, Amazonas,Acre, Rondônia e Roraima passarão a fazerparte de outras três regiões. Juntos, essesseis estados respondem por quase 50% dosprocessos distribuídos.

Com a emenda constitucional, MinasGerais terá um tribunal somente para o esta-do (7ª Região), assim como São Paulo (3ªRegião) após a transferência do Mato Grossodo Sul para o TRF da 6ª Região, que terá tam-

bém Paraná e Santa Catarina, ambos migrados da4ª Região. Sergipe sairá da 5ª Região e se juntará àBahia no TRF da 8ª Região. O 9º tribunal abran-gerá Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima. Já oTRF da 4ª Região atenderá apenas as causas doRio Grande do Sul, enquanto Rio de Janeiro eEspírito Santo continuam na 2ª Região.

Fonte: Fenajufe

DesafiosFábio Maroja

Disputa jurídico-eleitoral à parte, qualquerque seja a chapa que chegue à direção do SIN-TRAJURN, enormes desafios aguardam a novadiretoria. Por problemas de espaço, aponto nes-sas linhas apenas três que reputo dos mais im-portantes.

Em primeiro lugar, a baixa filiação/participaçãoda categoria. Alguns colegas falam “vocês do sindi-cato”, como se o sindicato fosse de alguém e o cole-ga também não fosse “o sindicato”. Costumo dizerque o SINTRAJURN não é um ente metafísico. Elenão tem existência independente da comunidade deservidores. Ao contrário, ele depende da participa-ção, que apenas começa na filiação, mas passa peloefetivo comparecimento em assembleias e reuniões,e encaminhamento de críticas, sugestões e ideias, etambém de soluções e propostas de atuação.

Em outras palavras, o sindicato somos todosnós, e não apenas os seus coordenadores (art. 8º ao11º da CF/88). Por isso, o servidor tem que fazeracontecer. É muito cômodo para o colega dizer:“vocês do sindicato deveriam fazer isso e aquilo”;“tem uma coisa errada ali que vocês deveriam com-bater”. Oportuno lembrar que, diferentemente deoutras categorias (entre os professores da rede esta-dual de ensino, por exemplo, há mais de 30 afasta-dos em exercício remunerado sindical) não há nin-guém no SINTRAJURN afastado para o exercíciosindical, repito, ninguém.

Todos os coordenadores dão expediente nor-mal de trabalho, de forma que o tempo para a en-tidade concorre com as outras atividades existen-tes após a sua jornada. Evidentemente, quem estána coordenação de uma entidade tem que ter um

mínimo de abnegação pela causa sindical. Porém,tudo fica mais difícil se não tiver a colaboração eparticipação de todos da categoria, e não há mági-ca, sem esse engajamento, que consiga levar a lutasindical ao patamar desejado.

O segundo problema, que se relaciona como oprimeiro, diz respeito ao exercício sindical remu-nerado. O art. 92 da Lei 8.112, em sua redação ori-ginal, previa a licença remunerada sindical, mas odispositivo foi alterado no governo FHC. Lula, ex-sindicalista, achou por bem manter o óbice da au-sência de remuneração, na prática inviabilizando oafastamento de sindicatos com receita pequena.

Já que o SINTRAJURN é um sindicato cuja ba-se se situa em torno de 1.300 servidores, e tem cercade 800 filiados apenas, não consegue afastar nenhumcoordenador para se dedicar exclusivamente ao man-dato. O SINDJUS-DF, por exemplo, tem cinco coor-denadores afastados para o exercício sindical por-que possui mais de 9.000 filiados, portanto, há recei-ta suficiente para afastar alguns servidores que sãoremunerados pelo próprio sindicato. Penso que seconseguíssemos filiar mais uns 200 servidores, o in-cremento de receita talvez possibilitasse afastar umcolega para se dedicar ao mandato sindical. Então,colegas, quem já for filiado, consiga a filiação de pe-lo menos outro colega, e quem não for, se filie.

Não há certeza do sucesso do mandato da di-retoria que possui pelo menos um colega afasta-do para o exercício sindical. Mas uma coisa é cer-ta, ele terá muito mais condições de pensar a ca-tegoria e seus inúmeros problemas, caso estejadedicado exclusivamente à entidade.

O outro problema que eu gostaria de apontaré o relacionado às famosas FC’s. A sua estrutura-ção na nossa Justiça vai na contramão de outras

categorias. Função comissionada deveria ser ape-nas para quem tem responsabilidades funcionaismaiores como diretores e assessores/assistentesde juízes. Nesse caminho, a Receita Federal, a CGU,o Tribunal de Contas da União, e outros órgãosfederais de excelência para os quais devíamos nosmirar: função só para as chefias que importamnum incremento de trabalho e responsabilidade.

A Justiça do Trabalho, por exemplo, que nas-ceu com grande quantidade de funções, hoje pos-sui apenas 60% em relação ao seu efetivo de pes-soal (resolução 63 do CSJT), de forma que 40% doquadro de servidores já não possui comissiona-mento. Porém, basta visitar as Secretarias das Varase dos Tribunais, e os setores administrativos, paraperceber que todos os servidores trabalham como mesmo nível de responsabilidade. Não conheçoas realidades da JF e da Justiça Eleitoral, mas o qua-dro deve ser parecido ou mesmo pior.

Minha proposta: que as funções sejam extin-tas, convertendo os recursos financeiros alocadosno orçamento do Poder Judiciário federal para elas,exceptuando-se a de assistentes de juízes, em au-mento linear para todos os servidores.

Certamente, além de ser mais justo para todos,acabando com distorções salariais de servidorespertencentes à mesma categoria e que possuem asmesmas atribuições, traria mais mobilidade já quemuitos estão infelizes em seus postos de trabalho,mas se sentem presos pelo acréscimo salarial pro-porcionado pela função. Nesse caminho da igual-dade salarial trilharam os agentes de segurança eos oficiais de justiça, cujos salários ficaram basica-mente iguais com a criação da GAE e da GAS.

Até quando deixaremos de enfrentar essesproblemas?

Artigo

Page 4: O Bedelho - Outubro/2013

Natal, Outubro de 20134Sintrajurn participa de mobilização noAeroporto Augusto Severo em defesada PEC 555/06 e contra a PEC 190/07

Os coordenadores do Sintrajurn, JanilsonSales e Maria Missilene, juntamente com o sin-dicalizado Valter Aquino, participaram com osrepresentantes da ADURN- Associação de do-centes da UFRN e do Sindifisco, de um movi-mento no aeroporto Augusto Severo, em defe-sa da PEC 555/2006 que trata do fim da contri-buição dos aposentados e contra a PEC 190/2007que se refere ao Estatuto dos Servidores do PoderJudiciário e que pretende unificar as regras dosservidores estaduais e federais, trazendo pro-postas que prejudicam ambas as categorias.

Cerca de 40 manifestantes participaram damobilização que tinha como proposta conver-sar com os deputados federais do Rio Grandedo Norte que estariam embarcando para Brasília.

Este é mais um momento de organização dossindicatos em defesa da PEC 555, bandeira deluta dos servidores do judiciário federal, apro-vada em congressos e plenárias.

Após o ato foi realizada uma reunião com os

PEC 190/2007 – um canto trágico de sereiaA Câmara Federal aprovou, em segunda vo-

tação, a PEC 190/2007 que estabelece altera-ção na Constituição Federal, delegando com-petência ao STF para elaboração do Estatutodo Servidor do Judiciário. No texto que enca-minhou a PEC, foi feita a observação de que ojudiciário brasileiro é único em sua atividade eque não existe justiça estadual ou federal, mas,justiça brasileira. A PEC seguirá para duas vo-tações no senado e estabelece 360 dias ao STFpara apresentação do Estatuto. Pelo acordo delideranças dos partidos, isso ocorrerá com bre-vidade. Isto significa que 2014 trará uma novafrente de batalha para os servidores do judiciá-rio federal

A Fenajufe definiu uma posição contrária àaprovação da PEC, por perceber perdas paraservidores estaduais e federais. As tentativasde extinção da PEC seguirão para o senado.

Um novo nome entrará na fala de todos osservidores: FENAJUD – Federação Nacionaldos Servidores do judiciário nos Estados, prin-cipal defensora da PEC. No site da Fenajud cons-tam 28 sindicatos estaduais filiados e, pelos cál-culos apresentados por ela, o efetivo dos servi-dores do judiciário, com dados de 2010, era oseguinte: cerca de 313 mil servidores, dos quais15.750 togados (juízes) e 296.500 não togados.Desses últimos, que serão afetados pela PEC,aproximadamente 200 mil são servidores efeti-vos, concursados. O total de efetivos está dividi-do da seguinte maneira: 23 mil (11,5%) na JustiçaFederal; 34 mil (17%) na Justiça do Trabalho; e142 mil (71%) na Justiça dos estados.

No dia da votação na Câmara, a Fenajufeestava representada por dois sindicatos e aFenajud por 28. Os números demonstram queserá necessário um esforço continuo e muito

diálogo para superação dos problemas que po-derão surgir com a aprovação do estatuto.

Sabemos como o STF e os tribunais supe-riores agem. Vimos isso na construção do nos-so Plano de Carreira. Todas as nossas propos-tas foram massacradas por alguns diretores dostribunais superiores. Os nossos colegas dos es-tados não passaram por essa experiência na-cional. A democracia judiciária não existe nostribunais superiores. Corremos graves riscosna elaboração desse estatuto. Lembremos quea ordem jurídica de hoje pauta-se pela elabora-ção de metas e resultados e pelo modelo neoli-beral. Precisamos mostrar a todos os servido-res federais e estaduais que o canto de sereia doEstatuto pode ser o mesmo que Ulisses ouviu,na Odisseia de Homero, e levar à tragédia senão estivermos bem amarrados e conscientesdos nossos direitos.

representantes das entidades para definir os pró-ximos passos do movimento que será a publica-ção de uma nota conjunta em um jornal de gran-de circulação do estado, a realização de uma au-diência pública com a presença de parlamenta-

res e dos sindicatos finalizando com uma cami-nhada para conscientização e defesa da PEC555/2006. O Sintrajurn é participante fiel destemovimento e não se ausentará em nenhum mo-mento desta luta

Page 5: O Bedelho - Outubro/2013

Natal, Outubro de 2013 5

PerfilGustavo Henrique França de Albuquerque

Analista­Judiciário­no­TRT21

d e u m s e r v i d o r

Licenciado em Ciências Sociais eBacharel em Direito pela UFRN,Gustavo Henrique há 19 anos é ser-vidor público federal no TRT. Inicioucomo Técnico Judiciário trabalhan-do no Gabinete do Representante dosEmpregadores no Tribunal, dr.Reginaldo Teófilo da Silva, onde per-maneceu até a extinção da represen-tação classista. No ano 2000 foi tra-balhar com a desembargadora Mariado Perpétuo Socorro e, em 2003, pe-diu transferência para o Serviço deCadastramento Processual, onde per-manece até hoje.

O natalense de 43 anos atualmen-te é Analista Judiciário, trabalha noregistro e autuação dos processos quetramitam na segunda instância, sejaem grau de recurso ou originários.“Embora de forma modesta, contri-buo para prestar ao jurisdicionado asatisfação de suas pretensões, sobre-tudo quando enxergo que por trás dafrieza dos processos, existe o suor, aslágrimas e às vezes, literalmente, o san-gue de pessoas que confiam no PoderJudiciário”.

Segundo Gustavo, em todo localde trabalho existem dificuldades. NoSCP, não é diferente. “A maior difi-culdade é lidar com processos em-poeirados, além do ar-condicionado

que dificilmente está regulado numatemperatura confortável. Ora, estámuito frio, ora está muito quente.Porém, são dificuldades pontuais esuperáveis. Graças a Deus, não existedificuldade de relacionamento comos colegas, tampouco com a chefia.O nosso relacio-namento é mar-cado pela har-monia, respeito eespírito de cola-boração”. Paraele, num país detantos desem-pregados em queos trabalhadoresficam à mercê dohumor dos pa-trões e às regrasnefastas da lógi-ca do mercadocapitalista, a es-tabilidade fun-cional e a garan-tia de não ser dis-pensado por qualquer motivo banal éum ponto positivo de trabalhar noTRT. “Não obstante a defasagem sa-larial, sinto-me realizado na funçãoque ocupo, exercendo a minha ativi-dade e dando a minha parcela de con-tribuição para que a Justiça do Trabalho

alcance os objetivos a que se propõe,além de ser útil à sociedade que meremunera”.

Casado há 16 anos, tem quatro fi-lhos, e para o futuro o projeto é lan-çar um livro póstumo com os escri-tos do pai, prestando uma homena-

gem e reve-renciando asua memória.“Sonho emusufruir mi-nha aposenta-doria viajandocom a famíliae curtindo osnetos quepor venturan a s c e r e m .Planejo, ain-da, escrever omeu própriolivro e, final-mente, pre-tendo apren-der, pelo me-

nos, três idiomas estrangeiros a fimde manter a mente sempre ativa”.Gustavo é caseiro, ama estar em fa-mília ao lado da esposa e dos filhos, aponto de chamar a residência de“Porto Seguro”. Dos pais, referên-cias eternas, herdou princípios e va-

lores como a honestidade e a respon-sabilidade.

Praticante de caminhada diária,gosta de futebol e é torcedor incon-dicional do ABC. Aprecia ler, atual-mente está lendo “Aonde a gente vaipapai?”, do francês Jean-LouisFournier, e assistir a filmes, sobretu-do europeus e orientais. “Os meusfavoritos e que me marcaram foram,entre outros, os seguintes: CinemaParadiso, A Partida, O Carteiro e oPoeta, Zorba, o Grego, Chove sobreSantiago, Incêndios, Filhos do Paraísoe O Oitavo dia”. Católico praticante,membro da Comunidade de CasaisVida Nova, respeita todas as crenças.“Penso que seremos julgados peloamor e não pelo cumprimento de pre-ceitos religiosos. Estes são apenasmeios para se chegar a Deus e nãoum fim em si mesmo”.

Sobre o recente processo eleitoraldesenvolvido pelo Sintrajurn, eleacompanhou e acredita ter sido bas-tante salutar a existência de uma dis-puta com duas chapas. “Lamento queo nível da campanha tenha sido mui-to baixo, parecendo, em determina-dos momentos, que alguns partici-pantes do pleito consideravam seusconcorrentes como inimigos e nãoapenas adversários”.

Os atletas do Tribunal doTrabalho trouxeram para o estadoo título de terceiro lugar no quadrogeral na XII Olimpíada da Justiçado Trabalho, realizada entre os dias16 e 26 de outubro, em Brasília.

O Rio Grande do Norte conquis-tou 16 medalhas de ouro, 18 de pratae seis de bronze totalizando 40 me-dalhas e participação de 47 atletas.

Para os servidores potiguares, oresultado alcançado demonstra a gar-ra e determinação da equipe doTribunal Trabalhista norte-rio-gran-

dense, os sindicalizados presentes re-conhecem a importância da contri-buição financeira do Sintrajurn paraajuda da manutenção da equipe.“Achei relevante e oportuno a con-tribuição do Sintrajurn para a Astra21.A gente paga o sindicato e a Olimpíadaé confraternização, amor, saúde e umaforma saudável de união dosTribunais do Trabalho do país, alémdo mais o Rio Grande do Norte é co-nhecido com um dos melhores nasmodalidades de atletismo e natação”,disse Francisca das Chagas de Souza.

Equipe do TRT21 fica em terceiro lugar na Olimpíadada Justiça do Trabalho

Delegação potiguar em Brasília

Servidor e futuro escritor. Nos planos, o lançamento de dois livros.Um com as memórias póstumas do pai e um segundo de sua autoria

Page 6: O Bedelho - Outubro/2013

Natal, Outubro de 20136

O Sintrajurn realizou no dia 02 de outubropassado a eleição para diretoria executiva do sin-dicato triênio 2013/2016.

Em um processo democrático e inédito nahistória dos 16 anos do sindicato, duas chapasconcorreram ao pleito, a Chapa 1 – RENOVASINTRAJURN e a Chapa 2 – SINTRAJURNDE TODOS.

Todo o processo eleitoral foi realizado combase no Regimento Eleitoral sob o comandoda Comissão Eleitoral eleita em assembleiano dia 03 de agosto, assim formada (em or-

dem alfabética):Adriano Benicio (TRE)Levi Medeiros (TRT)Tarcísio Araújo (JF)E os suplentes, também em ordem alfabética.Carlos Alberto (JF)Gil Ricardo (TRE)No percurso do processo eleitoral as infor-

mações do pleito foram minuciosamente publi-cadas no site do Sintrajurn, numa área criadaapenas para este fim, conforme determinaçãoda Comissão Eleitoral.

Em outubro teve eleiçãode diretoria do SintrajurnEleições

Campanha eleitoralDurante um mês de campanha eleitoral os integrantes das duas chapas

realizaram a divulgação de seus projetos e planos de governo utilizando-se de visitas aos tribunais, envio de e-mails, além do espaço virtual de sitee redes sociais.

A Chapa 1 – RENOVA SINTRAJURN foi a vencedora como seguinte resultado da proclamação provisória da eleição:

Chapa 1 – RENOVA SINTRAJURN - 257 votosChapa 2 – SINTRAJURN DE TODOS - 239 votosBrancos - 2 votosNulos - 3 votosTotal de votantes: 501 eleitores.

RENOVA SINTRAJURN SINTRAJURN DE TODOS

DIREçãOPROvISóRIA DO

SInTRAJuRn

A juíza da 5ª Vara da Justiça do Trabalho, Isaura Maria BarbalhoSimonetti, determinou a suspensão do processo eleitoral para es-colha da diretoria do Sintrajurn, triênio 2013/2016, em ação anu-latória ingressada pela Chapa Sintrajurn de Todos contra a ComissãoEleitoral e a Chapa Renova Sintrajurn, como também a manuten-ção da atual diretoria executiva do Sintrajurn, visando garantir acontinuidade das atividades sindicais.

Page 7: O Bedelho - Outubro/2013

Natal, Outubro de 2013 7

O Sintrajurn realizou uma consulta pública no dia 25 de outubro passado para saber a opinião dos sindicalizados sobre a rea-lização de uma festa em comemoração ao Dia do Servidor.

Após a consulta, 33 sindicalizados responderam “Não” e cinco disseram “Sim”. Diante do resultado, a diretoria provisória doSintrajurn resolveu acatar a manifestação da maioria dos sindicalizados que optou pela não realização da comemoração e, com isso,a Festa do Servidor não será realizada.

Assejuf/Rn elege novadiretoria executiva para

o biênio 2014/2015

Comunicado: Festa do Servidor

O sindicalizadoSebastião Monteiroda Costa será o pre-sidente daAssejuf/RN –Associação dosServidores da JustiçaFederal no RioGrande do Norte,biênio 2014/2015.

Como houve re-gistro de uma chapaúnica, não será ne-cessária a realizaçãode eleição, sendo quea legitimidade da no-va DiretoriaExecutiva dar-se-ámediante aclamação em Assembleia Gerala ser convocada pela Comissão Eleitoral.Por disposição estatutária, a posse ocor-rerá no dia 10 de janeiro de 2014. A novadiretoria executiva promete implantar ummétodo de gestão participativa que con-temple os anseios dos associados e os apro-xime da associação.

A composição da Diretoria Executivaque administrará a Assejuf/RN no biê-nio 2014/2015 está assim formada: Presidente: Sebastião Monteiro da Costa

Vice-presidente:

Valdivo Lopes daSilvaDir. Financeiro:

Boanerges Batistada Silva CezárioSuplente: JoséMauricio da CostaDir. Social: JoséCarlos da SilvaSuplente:

Ronildo Augustoda SilvaDir. de Esportes:

Paulo Marcelinoda SilvaSuplente:

Gilberleide deLima MedeirosDir. de Convênios e Contratos: JúlioCésar Cerqueira da CostaSuplente: Erick Ferreira da Gama MelloDir. de Informática: Flávio deAndrade SeverianoSuplente: Sérgio Giordano Sousa deMacedoDir. Secretário: Eliú Domingos da SilvaSuplente: Nelson Paulino de MedeirosDir. de Patrimônio: Tarcízio AraújoSuplente: Eduardo Augusto Moreira

Astra 21 realizaeleição no finalde novembro

Terminou no dia 27 de outubro o prazopara inscrição de chapas para a eleição dadireção da ASTRA 21 para o biênio2013/2015.

Apenas uma chapa se inscreveu tendo oservidor Fábio Maroja como candidato apresidente, Cláudio Bulhões a vice-presi-dente e Floriano Bezerra como primeiroSecretário.

A eleição ocorrerá no próximo dia 28de novembro e poderão votar todos os as-sociados que estejam em dia com suas obri -gações.

Page 8: O Bedelho - Outubro/2013

Natal, Outubro de 20138Sintrajurn elege delegados para Reunião

Ampliada da Fenajufe

Servidores conquistam reenquadramento e seguem na luta da pauta emergencial

Em assembleia realizada no dia 26 de outubropassado foram eleitos os dois delegados e o ob-servador que vão representar o Sintrajurn e a cate-goria do Rio Grande do Norte na reunião amplia-da e no seminário de carreira organizados pelaFenajufe, entre os dias 8 e 10 de novembro, emBrasília.

Durante a assembleia foi decidido pela vo-tação por chapa e foram compostas três cha-pas, cada uma com três componentes, assimformadas:

Chapa 1: Floriano Gomes (TRT21), JanilsonCarvalho (TRT21) e Luiz Henrique (TRT21);

Chapa 2: Francisco Maurício dos Santos(TRT21), Ibsen Gurgel (TRE – RN) e WilsonBarbosa Lopes (TRT 21);

e Chapa 3: Leandro Augusto Gonçalves (TRE),Silvana Costa Gruska (JFRN) e Valter Aquino(TRT21).

Após a votação, a Chapa 1 obteve seis votos, aChapa 2 não contabilizou voto e a e Chapa 3, teve22 votos. Observando o critério da proporcionali-dade, os dois delegados eleitos foram LeandroGonçalves e Silvana Gruska e o observador,Floriano Gomes.

A ampliada é a instância deliberativa da Fenajufe,que reúne a diretoria executiva da federação e de-legados eleitos nas bases de cada sindicato filiadoe terá a seguinte a pauta para ser analisada pelosdelegados e observadores:1 – Avaliação da mobilização nos estados;2 – Encaminhamentos da pauta de reivindica-ções 3 – PEC 190/2007 (Estatuto do Servidor do Judiciário).

A Reunião será precedida de dois dias de semi-nários sobre saúde e carreira nos dias 8 e 9 de no-vembro que terá a seguinte programação:

Depois de muita luta da categoria, finalmentefoi publicada no Diário Oficial da União do dia 10de outubro passado, a Portaria Conjunta Nº 4,dos Conselhos e Tribunais Superiores, determi-nando que os servidores de todo o Judiciário Federaldevem ser reposicionados para as mesmas classese padrões que se encontravam antes da edição daLei 12.774, de 28 de dezembro de 2012.

A nova portaria vem corrigir injustiça cometidacom a regulamentação anterior, trazida pela PortariaConjunta Nº 1, de 22 de maio de 2013, que residiuno retardamento da movimentação funcional dosocupantes dos níveis A1 e A2 na data da publicaçãoda Lei 12.774, pois fixou o dia 31 de dezembro de2012 como o início do interstício para contagem denova progressão destes servidores. Ao equiparar ointerstício do A1 com o A2, a regulamentação de-sconsiderou um ano de tempo de serviço que os d-

iferencia. A “solução” – além de ferir o artigo 9º daLei 11.416, que estabelece interstício de um ano, nãomais – vai de encontro à jurisprudência do STJ(Superior Tribunal de Justiça), que assegura a neces-sidade de ser respeitado o tempo de serviço em even-tuais reenquadramentos funcionais dos servidores.

A portaria revoga os artigos 7º ao 9º e reconsti-tui os servidores que ocupavam o padrão A1 e A2 aopadrão que ocupavam anteriormente, assim comoos demais servidores que ainda não estejam no fimda carreira. Também estabelece que será considera-do para fins de contagem de prazo para progressãoou promoção a data da última alteração de classe oupadrão anterior à vigência da Lei 12.774, de 2012.

Os tribunais podem implementar de pronto acorreção do enquadramento de todos os servidoresalcançados com a medida, reposicionando todosos servidores que ainda não tivessem alcançado o

fim da carreira e incorporando a diferença na suafolha mensal de pagamento, além de apurar e quitarimediatamente os valores retroativos devidos.

Para Adilson Rodrigues, coordenador geral daFenajufe, “a articulação e pressão organizada dacategoria e direções dos sindicatos e federação foifundamental para assegurar a vitória na aprovaçãodo reenquadramento. Foram realizados vários atosnos estados e DF, várias reuniões com o STF e tri-bunais e a pressão deve continuar, para asseguraro pagamento imediato do reenquadramento e tam-bém para que os demais itens da pauta emergen-cial, protocolada desde 28 de julho nos Supremos,tribunais superiores e conselhos avancem, cominstalação de mesa de negociação para tratar daatualização dos salários, melhoria de direitos e dascondições de trabalho de toda a categoria”.

Com informações da Fenajufe

Dia 08 - Seminário Nacional da Fenajufe so-bre Saúde do Servidor15h00 - Saúde do Servidor – As implicações doPJe na carreira. • Painel com três palestrantes• Debate18h30 - Encerramento

Dia 09 - Seminário de Carreira da Fenajufe09h00 - Abertura09h30 - Modelo de Estado e o Papel do ServiçoPúblico• Painel com três palestrantes12h30 – Intervalo para almoço14h00 – Diretrizes para construção de Carreira eModelos de Carreira e de Remuneração• Painel com três palestrantes16h30 – intervalo para lanche17h00 - Resgate da discussão acumulada pela ca-tegoria - Ponto de partida para a retomada dadiscussão de carreira dos servidores do PoderJudiciário Federal e MPU • Painel com três palestrantes19h30 – Criação do Grupo de Trabalho deCarreira da Fenajufe