o bedelho - agosto/2011

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Ano 12 - Número 7 Natal, Agosto de 2011 Acesse nosso site: www.sintrajurn.org.br e mais... e mais... Novidades sobre a restituição PSSS e IR sobre os juros de mora dos quintos. Entenda a Previdência Complementar Acompanhe 11 motivos favoráveis aos PCS PÁGINA 3 PÁGINA 7 Jurídico A garra de uma mulher moderna que cuida de tudo sem se esquecer de si. Perfil PÁGINA 6 Fenajufe decide por novas mobilizações em setembro AMPLIADA Sintrajurn se une a servidores de todo o país na luta pelo PCS Marcha Nacional em prol da implantação do PCS IV tem adesão dos servidores públicos federais de todo o Brasil PÁGINA 5 PÁGINA 8 PÁGINA 4

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Informativo do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal do RN

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Ano 12 - Número 7Natal, Agostode 2011

Acesse nosso site: www.sintrajurn.org.br

e mais...e mais...

Novidades sobre arestituição PSSS eIR sobre os juros demora dos quintos.

Entenda aPrevidênciaComplementar

Acompanhe 11 motivos favoráveisaos PCS

PÁ­GI­NA­3 PÁ­GI­NA­7

JurídicoA garra de umamulher modernaque cuida de tudosem se esquecerde si.

Perfil

PÁ­GI­NA­6

Fenajufe decide por novas mobilizaçõesem setembro

AMPLIADA

Sintrajurn se une a servidoresde todo o país na luta pelo PCS

Marcha Nacional em prol da implantação do PCS IV tem

adesão dos servidores públicos federais de todo o Brasil

PÁ­GI­NA­5

PÁ­GI­NA­8 PÁ­GI­NA­­4

Natal, Agosto de 20112

Os ar ti gos as si na dos pu bli ca dos em O BE dE LHO não re fle tem ne ces sa ria men te a opi -nião do jor nal ou da di re to ria do Sin di ca to, sen do de res pon sa bi li da de dos au to res. Os tex -tos pa ra es ta se ção, com no má xi mo 25 li nhas de 70 to ques e os das co lu nas, de vem che -gar ao Sin di ca to im pre te ri vel men te até o dia 15, sob pe na de não se rem pu bli ca dos na edi -ção do mês.

O Bedelho

Coordenadores­Gerais­do­SIN­TRA­JURN­Janilson Sales de Carvalho (TRT)

Francisco Clayton Araújo da Silva (JFRN) Pedro de Figueiredo Lima Neto (TRE)

Coordenadores­de­FinançasWilson Barbosa Lopes

Kelson Guarines dos Anjos (TRT) Carlos Anacleto da Silva (TRT)

Coordenadores­Executivos­Carlos Roberto Pinheiro (JFRN), Francisca das Chagas Gomes (TRT),

Fábio Maroja Jales Costa (TRT), Silvana Costa Gruska Benevides(JFRN), Elias Alves de Sousa (TRE), José Roberto Pinheiro (TRE)

Coordenadores­Suplentes­Francisca Lima Fernandes (TRT), Paulo Marcelino da Silva

(JFRN), Maria Missilene Martins Silva (TRT)Valdeir Mário Pereira (TRE), Jerônimo Batista davi Filho (TRT)

Rua Pe. Tiago Avico, 1815, Candelária, Natal/RN, CEP 59065-380 - Telefax: 3231-0152e-mail: im pren sa@sin tra jurn.org.br

ÓR GÃO IN FOR MA TI VO DO SIN TRA JURN

Jornalista­ResponsávelLeane Fonseca - dRT 701

DiagramaçãoEdilson Martins - RN00033dG

RevisãoCássia Maria Oliveira

Tiragem1.200 exemplares

PCS - somos os personagens maisimportantes dessa novela

EDI TO RIALJanilson Sales de CarvalhoCOOdENAdOR-GERAL dO SINTRAJURN

Antigamente, a praça dos três poderesera para mim uma foto no livro de Moral eCívica, Brasília era distante como a lua e a "política" se resumia a MDB e ARENA. Acensura da ditadura nos conduzia a novelase filmes dos três patetas. Esse tempo se foi,ainda bem.

A alguns dias, Brasília deixou de ser fo-to, para surgir seca e quente na caminhadade milhares de servidores na esplanada dosministérios. Os três poderes não eram maisprédios simbólicos, mas, homens e mul-heres com interesses antagônicos sobre umtema extremamente importante : o PCS dosservidores do judiciário federal, sem rea-justes a cinco anos.

Nunca, Brasília ficou tão perto, tãoreal e tão grotesca. A política, antes bati-da entre dois "partidos" que se uniam paradizer "sim" ao mandante, hoje se corpori-fica em dezenas de partidos que, por out-ros mecanismos e interesses, unem-se paradizer o mesmo "sim" a presidenta Dilma,com algumas honrosas exceções. Naquelelugar seco e quente, o destino de mil-hares de servidores passeia entre um pré-dio e outro empurrado pelo descaso e pe-lo desinteresse.

Percebo que a grande novela do mo-mento é o PCS do judiciário. Na própriacategoria existe uma divisão entre PCSe subsidio que só fortalece os interesses

do governo , pois sem unidade o movi-mento salarial enfraquece. Precisamosentender que as prioridades do governosão : juros para os bancos e copa do mun-do. Salários de servidores não entramnessa conta.

O governo pretende exterminar o PCSnas comissões do Congresso para a nov-ela terminar mais cedo. Os capítulos ain-da estão em evidência porque os person-agens -vítimas estão em constante movi-mentação e ação. Porém, vale lembrar, queo roteiro é escrito a milhares de mãos, e asque representam o governo, todos os diascriam um novo vilão com superpoderes,incluindo a fala mansa sobre mudançasno PCS e a retirada de conquistas históri-cas da categoria.

Esta "fala mansa" lembra-me a passagemem que Ulisses, personagem da Odisséia deHomero, pede para ser amarrado ao mastrodo barco para poder ouvir o canto das sereias.Ele sabia que o canto o levaria a destruição.Os marujos entopem os ouvidos com cerae conduzem o barco, enquanto Ulisses su-plica que o soltem. Ulisses e o barco resisteme chegam vitoriosos ao seu destino.

Ai esta a nossa Odisséia : o nosso PCS.Precisamos unir todas as forças nessepropósito e apoiar o SINTRAJURN e aFENAJUFE, nossos representantes, emcada momento e cada capitulo. Lembremosque esse roteiro é escrito por nossas mãostodos os dias e que o final depende da nos-sa atuação no palco.

Charge

Permutas

Raphael GuimarãesTéc. Adm. - TRE-SC (Lages)Permutar para: CaldasNovas/GO, Goiânia/GO,Brasília/DF ou [email protected]

Fernanda de SouzaAnalista Judiciário - ÁreaJudiciária -TRT 2ª RegiãoPermutar para: Judiciário deGoiânia/GO ou Brasília/DF(62) 8156-8000 (Falar comMarcelo)[email protected]

Vilson Eurípedes RicardoTécnico Judiciário - Agente deSegurança - TRF2ª Região do RJPermutar para cidades da regiãoNordeste(21) 9974-0321 e (21) [email protected]

EmmanuelyTéc. Judiciário - TRT/RN - NatalPermutar para: TRT/PB(83) [email protected]

A Fenassojaf e a Assojaf/PR realizaram entre os dias 30 de agosto e02 de setembro, em Curitiba/PR, o IV Congresso Nacional dos Oficiaisde Justiça Avaliadores Federais (Conojaf). Segundo informações daassociação anfitriã, cerca de 380 profissionais participaram das ativi-dades agendadas para o evento.

A programação incluiu palestras como “A valorização do Oficial deJustiça e a crise da fé pública”, “A importância do Oficial de Justiça paraa construção do direito”, dentre outras.

Somente os Estados de Tocantins, Amapá e Roraima não estiverampresentes no IV Conojaf, um dos maiores já promovidos para os Oficiaisde Justiça Avaliadores Federais de todo o país.

O Rio Grande do Norte foi representado pelos Oficiais do TRT21 LeviMedeiros, Maria Missilene e Olavo Chaves, e pelos Oficiais da SJRN SelmaRodrigues, Levi Herbert, Luiza de Souza, Flávio Miranda e Silvana Gruska.

O Congresso foi encerrado com a posse da nova diretoria da Fenassojafe a escolha de Brasília para sediar o Congresso de 2012.

IV CONOJAF -Congresso dos Oficiaisde Justiça Avaliadores Federais

Temos os juros dos bancos,copa, olimpíadas,

desfiles....

Natal, Agosto de 2011 3Jurídico

Dr.­Guilherme­[email protected]

Fones: (84) 3231-0152 / 9982-9170

A as ses so ria ju rí di ca do SIN -TRA JURN vai for mu lar uma no -va ação de re pe ti ção de in dé bi toem des fa vor da UNIÃO FE DE -RAL/FA ZEN DA NA CIO NALvi san do a res ti tui ção dos va lo resdes con ta dos a tí tu lo de con tri bui -ção pre vi den ciá ria (PSSS) eImposto de Renda aos quais in ci -di ram so bre os JU ROS DE MO -RA pa gos nas exe cu ções re la ti vasaos QUIN TOS.

Devido à na tu re za in de ni za tó -ria não po de ria so bre os mes mosin ci dir tal co bran ça. Destacamosque os va lo res, em es pe cial no quese re fe re ao PSSS, são con si de rá -veis já que os ju ros de mo ra ge ral -men te re pre sen ta ram 60% (ses -

sen ta por cen to) so bre o mon tan -te re ce bi do. Quanto ao IR a re per -cus são não é tão con si de rá vel emra zão da Resolução 1127/2011 quever sa so bre o pa ga men to dos va -lo res re ce bi dos acu mu la da men te.

Tão lo go apro ve mos a pro po -si tu ra da ação em as sem bleia se ráfei to o ajui za men to pa ra to dos osmem bros da ca te go ria que re ce -be ram os seus atra sa dos por for çada exe cu ção da ação dos quin tospro mo vi da pe lo SIN TRA JURN.

Os ser vi do res que fo ram be -ne fi cia dos com a in fe ri da ação,guar dem os seus com pro van tes dere ce bi men to, pois os mes mos se -rão fun da men tais pa ra uma fu tu raexe cu ção do jul ga do.

ARTIGO

Muitas ve zes es sa da ta não é lem -bra da se quer pe los ho me na gea dos,mas ho je es tou aqui pa ra lem brar ato dos da re le vân cia do Oficial deJustiça den tro do Poder Judiciário,ul ti ma men te tão des pres ti gia do evi li pen dia do. Hoje es tou aqui pa ralem brar a to dos que sem es te ser -vi dor a Justiça ja mais se ria fei ta,pois a ele in cum be a mis são de tra -zer pa ra o mun do real o co man doda sen ten ça da do em abs tra to, decon cre ti zar os atos ju di ciais, até en -tão con subs tan -cia dos em pa la -vras lan ça dasnum pe da ço depa pel ou numcom pu ta dor.

E pe las ruasdes ta nos sa Pátriaimen sa, se gue oOficial de Justiçanas suas tra ves -sias co ti dia nas.De bar co, ca noa,a pé, a ca va lo, deôni bus, de me trô,de car ro, en fren -tan do as in tem pé ries, as es tra dasde ter ra, aden tran do fa ve las, ca se -bres, chou pa nas, cor ti ços, em pre -sas, ór gãos de Estado, au tar quias ePalácios de Governo.

E se gue o Oficial de Justiça. Setor nan do por con ta pró pria es pe -cia lis ta em pro ble mas so ciais, emcon ci lia ção, em psi co lo gia, em de -fe sa pes soal, co lo can do dia apósdia a sua in te gri da de fí si ca e men talem ris co, cum prin do bra va men teseus man da dos, a des pei to da ine -xis tên cia de apa ra tos de se gu ran çae de apoio psi co ló gi co den tro dasins ti tui ções em que tra ba lham.

E se gue o Oficial de Justiça. Sempor te de ar ma ins ti tu cio nal, semapo sen ta do ria es pe cial, sem veí -

cu lo ofi cial des ti na do ao seu tra -ba lho, com a sua Indenização deTransporte con ge la da há qua se 06anos e sem cur sos re gu la res de ca -pa ci ta ção e aper fei çoa men to nasins ti tui ções que tra ba lham.

E se gue o Oficial de Justiça.Mostrando a ver da dei ra fa ce daJustiça, concretizando-a nas ruas,mostrando-a so li ta ria men te lá fo ra,lon ge dos ga bi ne tes cli ma ti za dos edos pré dios se gu ros dos tri bu nais.

E se gue o Oficial de Justiça, sen -tin do a ira da par tecon tra a de ci são doEstado-Juiz, so -fren do jun to comes sa mes ma par tequan do es cu ta oseu cho ro e o dosseus fi lhos. Mesmoas sim, ele se gue.Segue só, em to dosos sen ti dos.

Dia vi rá em queto dos os Oficiais deJustiça, num for mi -dá vel pro ces so decons cien ti za ção e

in te ra ção, te rão seus sin di ca tos eas so cia ções for tes pa ra, UNI DOS,ob te rem uma con di ção fun cio nalres pei tá vel, pois, ape sar dos pe sa -res, acre di tam na Justiça e se guemem fren te.

Desejo, pois, a to dos os co le -gas Oficiais de Justiça do país, queper ma ne çam se gu ros nas ruas eque vol tem ao fi nal do dia pa ra seusfa mi lia res a sal vo e in tei ros, e sepos sí vel, dei xan do to do o des gas -te de sua ro ti na do la do de fo ra deseus la res.

Silvana GruskaOficiala de Justiça Avaliadora Federal da

SJRN e Coordenadora do Núcleo dos

Oficiais de Justiça do Sintrajurn.

No dia 05 de setembroé comemorado o Diado Oficial de Justiça

Acesse­nosso­site!!!Lá você encontra notíciasatualizadas da categoria,convênios, listagem depermutas, além de entrar emcontato direto com oSINTRAJURN, pelo “FaleConosco”.www.sin tra jurn.org.br

NOVA AÇÃO - restituição PSSSe IR sobre os juros de mora

dos quintos

O TRF 5 tem co me ça do a pa -ci fi car en ten di men to fa vo rá vel aossubs ti tuí dos que exe cu ta ram a açãoda res ti tui ção do Imposto deRenda so bre o Auxílio-Creche.Apesar da re cal ci trân cia daProcuradoria da Fazenda Nacionale da in fin dá vel in ter po si ção de re -cur sos, o TRF 5 tem re cha ça do

vee men te men te as te ses de fen di -das pe la PGFN e man ti do as sen -ten ças de pri mei ro grau.

Felizmente te mos con se gui -do ain da em pri mei ro grau a li be -ra ção dos va lo res in con tro ver -sos, o que tem agi li za do bas tan teo pa ga men to dos cré di tos dosexe quen tes.

Ações de execução do IR sobre auxílio-creche

Desejo, pois, a todosos colegas Oficiaisde Justiça do país,que permaneçam

seguros nas ruas eque voltem ao final

do dia para seusfamiliares a salvo e

inteiros

Natal, Agosto de 20114PCS JÁ

Onze motivos para lutar pelo PCS IV1-Subsídio é uma fo ma de re mu ne ra ção que

in te res sa ao Exe cu ti vo ado tar em to dos os ní veis eem to das as es fe ras de Poder. Só por tal fa to deve-se des con fiar so bre o seu be ne fí cio pa ra o ser vi -dor pú bli co;

2- O Senado, a Câmara dos Deputados e oTCU, que pos suem mui to mais au to no mia pa rafi xar a re mu ne ra ção de seus ser vi do res, nun caacei ta ram ado tar o for ma to do sub sí dio pa ra re -mu ne rar seus qua dros. Deve-se apren der al gu mali ção des tas pos tu ras.

3- O sub sí dio faz com que to das as van ta gensin cor po ra das pe los ser vi do res que já tra ba lham hámais tem po no ser vi ço pú bli co dei xem de exis tir,na prá ti ca, uma vez que fi cam con ge la das e aospou cos são ab sor vi das pe la no va for ma de re mu -ne ra ção, ou se ja, tra ta os de si guais de for ma igual.Assim, so mem anuê nios, quin quê nios e ou trasvan ta gens que por ven tu ra o ser vi dor te nha no seucon tra che que. Note-se que a exis tên cia do sub sí -dio de cor reu da emen da cons ti tu cio nal nº 19, re -for ma ad mi nis tra ti va, sen do mo de lo re mu ne ra tó -rio pró prio dos agen tes po lí ti cos, que nor mal men -te es tão na cú pu la dos ór gãos, não pos suem con -tro le de jor na da e ocu pam as es fe ras su pe rio res nahie rar quia ad mi nis tra ti va. Subsídio, pa ra quem éobri ga do a "ba ter pon to" e é su bor di na do, é umre tro ces so que re dun da rá em pre ca ri za ção das con -di ções de tra ba lho e ex plo ra ção ex ces si va da mãode obra do ser vi dor pú bli co.

4 - Em to das as es fe ras da ad mi nis tra ção on defoi ado ta do o sub sí dio há ser vi do res que se de mons -tram in sa tis fei tos com tal me di da. Passado o im -pac to ini cial fa vo rá vel por cau sa do au men to, to dosos ser vi do res re cla mam pe lo fa to de dei xa rem dere ce ber horas-extras, adi cio nais, gra ti fi ca ções, van -ta gens ino mi na das, in com pa tí veis com es ta no vafor ma de re mu ne ra ção. Ressalte-se que tais di rei tossão ga ran ti dos pe la Constituição da RepúblicaFederativa do Brasil e es tão sen do re ne ga dos.

5 - Também não é pos sí vel a con ti nui da de dopa ga men to de qual quer Gratificação pa ra os ofi -ciais e agen tes de se gu ran ça.

6 - Especificamente so bre a emen da ao pro -je to de lei do PCS, que ado ta o sub sí dio pa ra osser vi do res, ela não é uma pro pos ta do go ver no,é ape nas uma emen da de um de pu ta do que abra -çou a cau sa de uns pou cos ser vi do res em iní ciode car rei ra, que se en ga nam ao pen sar que talfor ma de re mu ne ra ção é a so lu ção pa ra os seuspro ble mas. Admite-se que o go ver no tem in te -res se no sub sí dio, mas não há qual quer si na li za -ção do go ver no de que acei ta ria ele var os "sa lá -rios" dos ser vi do res do Judiciário aos va lo res data be la apre sen ta da pe lo mo vi men to pró-sub sí -dio atra vés do de pu ta do Reginaldo Lopes. Esseé mais um en ga no que di vi de a ca te go ria e re tar -da a apro va ção do PCS.

7- Com o sub sí dio, o ser vi dor abre mão de re -que rer ju di cial men te qual quer pas si vo a que temdi rei to. Ou se ja, não ha ve rá qual quer pos si bi li da -de de bri gar por di rei tos co mo os 11,98%, 14,96%,des con tos ir re gu la res a tí tu lo de ISS, IR, etc. por -que sim ples men te tais di fe ren ças são con si de ra -das sa na das e há ve da ção de in cor po ra ção ao ven -ci men to, mes mo por que "ven ci men to" é um con -cei to que dei xa de exis tir, pa ra os ser vi do res doPoder Judiciário da União, com a even tual ado çãodo sub sí dio.

8- Não há ga ran tia ne nhu ma pa ra os ofi ciais dejus ti ça e agen tes de se gu ran ça so bre a pos si bi li da -de da cria ção fu tu ra de uma FC. Atualmente só épos sí vel criar Funções atra vés de lei. Assim, ca sovies se a ser apro va do o pro je to do PCS com a pro -pos ta de sub sí dio, pos te rior men te os Tribunais te -riam que se reu nir e en ca mi nhar um no vo pro je topa ra criar tais fun ções. Caso tais fun ções ve nham aser cria das em um fu tu ro dis tan te, até lá tais ser vi -do res es ta riam sem GAE e sem FC.

9 - O sub sí dio é uma pro pos ta de ser vi do resque plei team ex tin ção de di rei tos his tó ri cos, emde tri men to do tex to cons ti tu cio nal, e que as su -mem o dis cur so do go ver no, que vem mi gran dodo Estado de Bem Estar Social pa ra o EstadoMínimo, nu ma ten dên cia ni ti da men te neo li be ral.Histo ricamente, nun ca uma ca te go ria le van tou co -mo ban dei ra de lu ta uma pro pos ta que re pre sen -tas se ex tin ção de di rei tos e, ain da, nu ma di vi são in -ter na em que uma par ce la da ca te go ria se co lo cacon tra ou tra, de for ma afron to sa.

10 - O con cei to de re mu ne ra ção ex ces si va den -tro do ser vi ço é me di do pe la li mi ta ção es ta be le ci -da pe lo te to cons ti tu cio nal, que de ve ser res pei ta -do. Cuida-se, as sim, que to dos os ór gãos da ad mi -

nis tra ção pú bli ca cum pram o li mi te re mu ne ra tó -rio im pos to pe la Carta Magna. Inclusive, há pro je -to de lei em tra mi ta ção pa ra tor nar mais ri go ro sa aapli ca ção do te to, que é o que de ve ser de fen di dope los ser vi do res. Ademais, os cha ma dos "me ga -sa lá rios", que já são li mi ta dos pe lo te to cons ti tu -cio nal, re pre sen tam si tua ção tran si tó ria, uma vezque não há mais o di rei to à in cor po ra ção e no de -cor rer dos anos to dos os ser vi do res es ta rão names ma si tua ção de igual da de, com a saí da dos an -ti gos da fo lha de pa ga men to dos ór gãos. O pro je -to ori gi nal do PCS é o que con se gue con ci liar me -lhor os in te res ses dos ser vi do res, mui to em bo raos de fen so res do sub sí dio não to le rem a exis tên -cia dos ser vi do res an ti gos que in cor po ra ram le -gal men te ver bas à sua re mu ne ra ção.

11 - A de fe sa do sub sí dio, na for ma pre co ni za -da, vio la o tex to cons ti tu cio nal que dis põe, em seuart. 37, X, "a re mu ne ra ção dos ser vi do res pú bli cose o sub sí dio de que tra ta o § 4º do art. 39 so men tepo de rão ser fi xa dos ou al te ra dos por lei es pe cí fi ca,ob ser va da a ini cia ti va pri va ti va em ca da ca so, as se -gu ra da re vi são ge ral anual, sem pre na mes ma da tae sem dis tin ção de ín di ces". A al te ra ção na for mare mu ne ra tó ria por meio de emen da vio la a au to ri -da de do STF, a quem com pe te pri va ti va men te aini cia ti va de lei e que já se pro nun ciou con trá rio aosub sí dio. O mo vi men to pró-sub sí dio não res pei tanem se quer a au to ri da de e com pe tên cia do STF,colocando-se aci ma do ór gão má xi mo do PoderJudiciário bra si lei ro.

João Evódio da Silva Cesário, ana lis ta ju di ciá rio daárea ju di ciá ria, TRE-BA. Texto adap ta do do si te http://ao-jus-df.

jus bra sil.com.br/no ti cias/2634758/oito-motivos-para-ooficial-nao-apoiar-o-subsídio. Acesso em 12/08/2011.

Natal, Agosto de 2011 5Marcha Nacional

Sintrajurn se une a servidores de todo o país na

luta pelo PCSO

grupo composto de diretores eassociados do sintrajurn forma-do pelos servidores AndyAcciole Pereira, Maria das Doresda Silva, Hélio de Araújo

Medeiros, Mônica Lopes de Castro, RobertoCorreia de Oliveira, Janilson Sales de Carvalho,Flávio Gomes de Miranda, Karina Karla deMiranda, Floriano Gomes Bezerra, JoséRaphael Perez Bedregal e Eleine Maria Costase uniu, no dia 24 de agosto passado, emBrasília, aos servidores públicos federais etrabalhadores de várias categorias, além demilitantes do MST (Movimento dosTrabalhadores Rurais Sem Terra), em maisuma marcha nacional, organizada por cen-trais sindicais e outras entidades nacionaisdos movimentos sindical, social e estudantil.

Os trabalhadores andaram por toda aEsplanada dos Ministérios e participaram doato em frente ao Congresso Nacional, ondederam um recado ao governo federal: não pa-gar, mais uma vez, a conta da crise eco-nômi-

ca que já está chegando por aqui. As mais de 20 mil pessoas também co-

braram as pautas encaminhadas pela classetrabalhadora. No caso específico dos servi-dores federais, os manifestantes querem umaresposta definitiva às reivindicações entreguesem abril à ministra do Planejamento,Orçamento e Gestão, Míriam Belchior. Entreos eixos, há os que pedem a retirada dos PL's,MP's e decretos contrários aos interesses dosservidores públicos (PLP 549/09, PL 248/98,PL 1992/07 e demais proposições); o cumpri-mento, por parte do governo, dos acordosfirmados; a paridade entre ativos, aposenta-dos e pensionistas e a definição de uma políti-ca salarial permanente com reposição infla-cionária, valorização do salário base e incor-poração das gratificações.

Os servidores do Judiciário Federal e doMPU estão há mais de cinco anos sem qual-quer reajuste salarial e, por isso, participaramda manifestação em conjunto com as demaiscategorias do funcionalismo. Sintrajurn participa de caminhada em Brasília

Natal, Agosto de 20116

Servidores decidem intensificar as mobilizações em setembro

Assembleia

Ampliada da Fenajufe tempresença do Sintrajurn

O Sintrajurn foi re pre sen ta do em Brasíliape los de le ga dos Breno Gomes (TRE/RN) ePaulo Gustavo Hundertmark (JFRN) e pe loob ser va dor Leandro Augusto Gonçalves(TRE/RN) que se po si cio na ram a fa vor do rea -jus te em for ma de sub sí dio. "Nós va mos coma es pe ran ça de fe char um acor do nos ter mosda pro pos ta mais viá vel que até o mo men to

mostra-se ser o mo de lo do sub sí dio", dis se Paulo.Os três fo ram elei tos no dia 13 de agos to pas -

sa do quan do acon te ceu a as sem bleia pa ra ele geros de le ga dos do RN, na se de do sin di ca to.

Participaram da ses são 71 sin di ca li za dos.Janilson Sales de Carvalho e Francisco EliasFernandes, am bos do TRT/RN, de fen de ram orea jus te atra vés do PCS.

Ampliada

Os rumos do PCS IV

Em mais uma reu nião am plia da daFenajufe, rea li za da no dia 25 deagos to pas sa do, os ser vi do res doJudiciário Federal e do MPU devá rios Estados rea fir ma ram a de -

fe sa da ca te go ria à apro va ção dos pro je tosori gi nais que re vi sam os Planos de Cargos eSalários (PLs 6613/09 e 6697/09), em tra -mi ta ção na Comissão de Finanças eTributação da Câmara dos Deputados. Osde le ga dos tam bém apro va ram um no vo ca -len dá rio na cio nal de mo bi li za ção, su ge ri dope la di re to ria da Fenajufe.

Durante os de ba tes, vá rios de le ga dos e ob -ser va do res rea fir ma ram que, dian te da po lí ti cado go ver no de rea jus te ze ro pa ra o fun cio na lis -mo pú bli co, a uni da de da ca te go ria pre ci sa ser aprio ri da de. Também con si de ra ram que a Fenajufee os sin di ca tos de vem lu tar con tra qual quer pro -pos ta que re ti re di rei to dos tra ba lha do res, fa zen -do uma crí ti ca aos pro je tos em an da men to noCongresso Nacional (PL 1992/09, PLP 549/09e PL 248/98) e tam bém a for ma de emen da apre -sen ta da pe lo de pu ta do Reginaldo Lopes (PT-MG), que aca ba com con quis tas pre vis tas na Lei8112/90, que ga ran tem a dig ni da de do tra ba lhoe saú de do ser vi dor.

No próximo dia 21 de se tem bro, em to do opaís, os ser vi do res de vem pa ra li sar os tra ba lhosdu ran te 24 ho ras. Os sin di ca tos de vem ga ran -tir, nes te mes mo dia (21), pre sen ça em Brasília.

Nos dias 27 e 28 de se tem bro a ca te go riapre ci sar pa rar por 48 ho ras pro mo ven do umafor te gre ve nos lo cais de tra ba lho de to dos osra mos do Judiciário Federal.

A Federação orien ta, ain da, que uma ro da -da na cio nal de as sem bleias pa ra que os sin di ca -tos dis cu tam o in di ca ti vo de gre ve por tem poin de ter mi na do a par tir da pri mei ra quin ze nade ou tu bro.

Para a Diretoria Executiva da Fenajufe, aca te go ria pre ci sa apro vei tar as con tra di ções do

Assembleia elege delegados para Ampliada

FOTOS: JOANA dARC MELO

Legislativo e cen trar for ças no CongressoNacional, atuan do es pe cial men te jun to aos de -pu ta dos da CFT e da Comissão Mista deOrçamento, on de tra mi ta a pro pos ta da LeiOrçamentária Anual de 2012. A orien ta ção é pa -ra que os sin di ca tos man te nahm con ta tos comos par la men ta res de seus es ta dos.

A Federação vai en viar ofí cio aos mem brosda CFT, pe din do au diên cia e so li ci tan do que elescom pa re çam na ses são da pró xi ma quar ta pa ravo tar fa vo rá vel ao pro je to.

Em re la ção à cú pu la do Judiciário, a Fenajufe

en ca mi nha rá ofí cio ao pre si den te do STF, mi nis -tro Cezar Peluso, in for man do o re sul ta do da ses -são da CFT e da au diên cia pú bli ca da ComissãoMista de Orçamento [CMO], quan do vá rios de -pu ta dos e a mi nis tra do Planejamento, MiriamBelchior, dis se ram que os re cur sos do PCS nãoes tão na pro pos ta da LOA. O ob je ti vo é fa zercom que o mi nis tro Peluso co bre da PresidenteDilma Rousseff que ela en vie ao CongressoNacional o or ça men to com ple to, en via do pe loJudiciário ao Ministério do Planejamento, ga ran -tin do a pre vi são or ça men tá ria do Plano.

Natal, Agosto de 2011 7

PerfilAna Carolina Villar Ramires Dantas

Técnica Judiciária

TRE/RN

d e u m s e r v i d o r

Uma­psicóloga­formada­emdireito­que­adora­cozinharEla entrou no TRE há 17 anos e

nas eleições trabalha como uma dascoordenadoras do disque-eleitor."Adoro meu trabalho", revela. For -mada em psicologia, foi aprovadano concurso e chamada quandoestava grávida do primeiro filho.

Ana Carolina entrou lotada naCoordenadoria de Treinamento edesenvolvimento (atual COEd),após um mês foi trabalhar no Setorde Benefícios do Serviço deAssistência Médica e Social. Em1996 recebeu convite para tra balharno Gabinete da Presidên cia. doisanos depois foi para a Assessoriada Presidência (na época não haviadivisão de Assessoria Especial eJudiciária). "Adorei o trabalho naAssessoria. Em 2000, resolvi fazervestibular para direito e me formeiem 2005. Passei um ano trabalhan -do na SGP e retornei à Assessoriaem 2007, onde permaneço até hoje,agora lotada na Assessoria Es -pecial da Presidência, na funçãode Assistente IV".

Para Carolina, a principal difi -culdade para o servidor público e aburocracia. da época em que entrouno Tribunal muita coisa mudou coma implan tação do Processo Admi -nistrativo Eletrônico. "Lembro que,quando tirei minhaprimeira licença-ma -ternidade, deixei umamáquina de es cre verelétrica e voltei paraum com putador.Tudo estáevoluindo muitorápido, e issose reflete numam e l h o rprestação deserviço para ocidadão."

M ã ede dois

filhos, Vitor Hugo, de 16 anos eHelena, de 11 anos, confessa queuma das maiores dificuldades éacompanhar o ritmo da "galerinha"alucinada por in ternet. Casada comdenílson, um brasiliense quetambém é fun cionário público lotadona 3ª Zona. "Conhecemo-nos aquino TRE, quando ele trabalhava naSecretaria. É um excelente com -panheiro, dividimos os trabalhosdomésticos e um cuida do outro,das crianças, dos meus pais. Nãotem como uma mulher dar contade tudo em uma casa e aindatrabalhar fora, e o segredo é nãose cobrar ser "a mulher mara vilha",mas aprender a fazer o temporender." O dia dela começa às 5 damanhã, mesmo nos finais desemana. Quando não vai àacademia, aproveita para co zinhare congelar o almoço da semanacorrida.

"Adoro caminhar na praia com"d", malhar, ir ao cinema, teatro e ler.Faço dieta desde os 10 anos de idade,pois era gordinha, e tenho o maiorcuidado com a alimentação. Por outrolado, gosto de cozinhar e as cobaiassão os colegas de trabalho que apro -vam". Adepta da musculação trêsvezes por semana, aula de dança e

corrida duas vezes, em dias dechuva não perde o ritmo e

corre no estacionamentodo Nordestão.

"Se tivesse quecomeçar de novo, fariatudo do mesmo jeito.Sou feliz com o queaconteceu até hoje ecom a pessoa que metornei. Só tenhocuriosidade de saberonde esse caminho vai

dar..."O agente de segurança PauloMarcelino, que é diretor-regional RNda AGEPOLJUS, acompanhando dodiretor-regional de PE, Antônio Quei -roz e do presidente da AGEPOLJUS,Edmilton Gomes, participou de umareunião com o presidente do TribunalRegional Federal da 5ª Região (TRF5),desembargador federal Paulo Rober -to de Oliveira Lima, em Recife, nodia 28 do mês passado.

O encontro serviu para oficializaro pedido de apoio do magistrado aosprojetos da AGEPOLJUS, cuja ên-fase do debate se deu a partir daResolução Nº 104 do ConselhoNacional de Justiça (CNJ) que dispõesobre medidas administrativas para asegurança e a criação de FundoNacional de Segurança, a qual remeteao PLC 03/2010 no tocante à im-plantação da Comissão de Segurança.

VI Seminário da Agepoljus

Encontro com o Presidente do TribunalRegional Federal da 5ª Região

Sintrajurn participa de Audiênciasobre a aposentadoria especial

O Agente de se gu ran ça Paulo Marcelino par ti ci pou no dia 24 deagos to pas sa do, da Audiência Pública pro mo vi da pe la Comissão deConstituição, Justiça e Cidadania so bre a apo sen ta do ria es pe cialdos ser vi do res pú bli cos.

O en con tro ser viu pa ra dis cu tir tam bém so bre ou tros as sun tosde in te res ses da ca te go ria co mo o PL 555/10 e o re co nhe ci men toda ati vi da de dos Agentes de Segurança do Judiciário Federal co mode ris co, bem co mo os Oficiais de Justiça e ou tras clas ses.

Nos dias 25, 26, e 27/11 o RNfoi re pre sen ta do pe los agen tes dese gu ran ça Paulo Marcelino (JFRN),Márcio Custódio da Silva (JFRN),Carlos Pinheiro (JFRN), GutembergCarlos de Andrade (JFRN), EduardoAugusto (JFRN), Jadir da SilvaJFRN), William Marinho (TRT),Jorge Eufrásio (TRT), Ailson AndréFernandes (TRT), Valdécio Rodri -gues da Silva (TRT), Romildo (TRT)e Gondim do (TRE) no VI Semi -nário da AGE POL JUS, rea li za dono Hotel Nacional em Brasília.

"Este en con tro foi im por tan te pa -ra in te ra ção da ca te go ria, bem co mo,pa ra atua li zar os plei tos da clas se so -

bre os de ba tes do PLC 003/2010, apo -sen ta do ria es pe cial, se gu ran ça dos ma -gis tra dos, o re co nhe ci men to da ati vi -da de de ris co dos Agentes, en tre ou -tros as sun tos", dis se Paulo Marcelino.

Ficou decidido que os trabalhosdevem continuar nos Estados, bus-cando ajuda dos políticos locais e acriação de uma comissão para repre-sentar a categoria junto ao ConselhoNacional de Justiça e TribunaisSuperiores.

O Sintrajurn estará presente emtodos os momentos de discussão co-mo forma de valorização, participaçãoe reconhecimento dos associados pe -rante a categoria.

Natal, Agosto de 20118INDIGNAÇÃO

A Comissão de Trabalho, de Administração eServiço Público con cluiu no dia 31 de agos to pas -sa do a vo ta ção do Projeto de Lei nº 1.992, de 2007,que ins ti tui o Regime de Previdência Complementardos Servidores Públicos Federais. A pro pos ta ha -via si do apro va da no dia 24, mas fi ca ram pen den -tes de apre cia ção do ze des ta ques que pro pu nhamal te ra ções no tex to. Na úl ti ma ses são, to dos os des -ta ques fo ram re jei ta dos e o subs ti tu ti vo do re la torSilvio Costa (PTB-PE) foi apro va do na ín te gra.

O pro je to tra mi ta em ca rá ter con clu si vo e, ago -ra, se rá ana li sa do pe las co mis sões de SeguridadeSocial e Família, de Finanças e Tributação e deConstituição e Justiça. Se for apro va do nas três co -mis sões, se gui rá di re ta men te pa ra o Senado.

Pela pro pos ta, o no vo re gi me de pre vi dên ciacom ple men tar se rá obri ga tó rio pa ra to dos os ser -vi do res que in gres sa rem no ser vi ço pú bli co fe de -ral após a san ção da lei res pec ti va. De acor do como no vo sis te ma, o va lor da apo sen ta do ria dos ser -vi do res fi ca rá li mi ta do ao te to do Regime Geral dePrevidência Social (RGPS), que atual men te é de

R$ 3.689,66. Para agre gar qual quer quan tia aci mades te te to, o fun cio ná rio de ve rá con tri buir pa ra aFundação da Previdência Complementar doServidor Público Federal (Funpresp).

Se o pro je to for apro va do, a Funpresp se rá omaior fun do de pen são do país. Hoje, es se pos to éocu pa do pe lo Previ, dos fun cio ná rios do Bancodo Brasil. O no vo re gi me abran ge to dos os ser vi -do res pú bli cos fe de rais, ti tu la res de car go efe ti voda União, suas au tar quias e fun da ções, in clu si ve osmem bros do Poder Judiciário, do Ministério Públicoe do Tribunal de Contas da União.

Embora a pro po si ção só se des ti ne aos ser vi do -res pú bli cos da União, a ins ti tui ção do no vo re gi -me, no pla no fe de ral, cer ta men te in du zi rá os de -mais en tes fe de ra ti vos a ado ta rem idên ti co sis te ma.

A APMP no meou os Associados Nilton Bussi ,Francisco José A. de Siqueira Branco e Júlio CesarCaldas , di re to res pa ra Assuntos Previdenciáriosque acom pa nham, com re do bra da aten ção, a tra mi -ta ção do pro je to em apre ço, ten do em vis ta as con -se quên cias que pro du zi rá no se tor pú bli co em ge ral.

Previdência complementar éaprovada na Câmara dos Deputados

Novo Regime: obri ga to dos os que in gres sa -rem no ser vi ço pú bli co, após a vi gên cia da no valei, a ter o va lor dos pro ven tos de apo sen ta do riae pen são li mi ta do ao má xi mo dos be ne fí cios pa -gos pe lo Regime Geral de Previdência Social (RG-PS) - atual men te em R$ 3.689,65. Qualquer va loradi cio nal de ve rá ser bus ca do me dian te ade são àFundação da Previdência Complementar doServidor Público Federal (Funpresp).

Para quem va le: to dos os ser vi do res pú bli cosfe de rais, ti tu la res de car go efe ti vo da União, suasau tar quias e fun da ções, in clu si ve pa ra os mem -bros do Poder Judiciário, do Ministério Público edo Tribunal de Contas da União (TCU).

Servidores atuais: não são obri ga dos a ade rirà Funpresp, mas po de rão de ci dir se mi gram pa rao no vo re gi me. O tra ba lha dor que op tar pe lo no -vo re gi me vai re ce ber dois be ne fí cios com ple -men ta res quan do se apo sen tar: um da Funpresp,de cor ren te das con tri bui ções fei tas a par tir daade são, e ou tro do ór gão em pre ga dor.

Prazo pa ra ade são: o pro je to ori gi nal da vapra zo de 180 dias pa ra o ser vi dor to mar a de ci -são de mi grar ou não pa ra o no vo re gi me, mas ore la tor de ci diu al te rar o pra zo pa ra 24 me ses.

Estados e mu ni cí pios: o pro je to ori gi nal es ta -

be le cia que os Es ta dos, o Distrito Federal e mu -ni cí pios tam bém po de riam op tar por ade rir a pla -nos es pe cí fi cos às Funpresp. Mas o re la tor re ti -rou es sa pre vi são da pro pos ta.

Contribuição atual: atual men te, ser vi do respú bli cos se gu ra dos do re gi me pró prio da União,dos Es ta dos, do Distrito Federal e dos mu ni cí -pios con tri buem pa ra a pre vi dên cia pú bli ca comalí quo ta mí ni ma de 11% in ci den te so bre a to ta li -da de da re mu ne ra ção.

Como fi ca a con tri bui ção: a alí quo ta de con -tri bui ção do ser vi dor se rá de fi ni da por ele, con-forme o be ne fí cio que de se jar ob ter. Mas a con -tri bui ção pa tro nal te rá alí quo ta má xi ma de 7,5%e in ci di rá so men te so bre a par ce la da re mu ne ra -ção que ex ce der ao "te to" do RGPS. Além dis so,o ser vi dor tam bém vai pa gar a alí quo ta de 11%que in ci de so bre o "te to" (ho je, R$ 3.689,66).

Funpresp: se for apro va da pe lo Congresso,a Funpresp vai nas cer co mo o maior fun do depen são do país. Hoje, es se pos to é ocu pa do pe -lo Previ, dos fun cio ná rios do Banco do Brasil.Ela se rá uma fun da ção pú bli ca de di rei to pri va -do, com pos ta de con se lho de li be ra ti vo, con se -lho fis cal, diretoria-executiva, além de con se -lho con sul ti vo.

O Sindicato dos Trabalhadores do PoderJudiciário Federal do Rio Grande do Nortelançou seu primeiro concurso fotográfico.Apesar do regulamento só ter sido disponibi-lizado há poucos dias, o anúncio da futura rea -lização do concurso levou muitos filiadosprocurar o sindicato em busca de informaçõessobre o assunto.

Com o tema Profissões em Extinção, o con-curso vai premiar os servidores filiados aoSintrajurn que gostem de fotografar e con-sigam expressar flagrantes do cotidiano deprofissionais em ação, cujas atividades já nãose encontrem mais entre aquelas de maior de-manda por parte da sociedade.

De acordo com o regulamento, a comissãoJulgadora do I CONCURSO FOTO GRÁFI -CO SINTRAJURN será formada por três fotó-grafos profissionais incumbidos de atribuirnotas de um a cinco pontos. Serão escolhidasas três melhorem que atendem aos critériostécnicos da fotografia e como também retratemas profissões que estão desaparecendo.

O primeiro colocado vai receber uma TVLCD de 20 polegadas, o segundo um navega -dor GPS e o Terceiro um Ipod Shuffle 2GB. Acerimônia de premiação dos vencedores serárealizada no dia 27 de outubro, às 20 horas, nasede do sindicato, como forma de comemo-ração pelo Dia do Servidor Público.

As inscrições já estão abertas e podem serfeitas até o dia 14 de outubro. O regulamentocompleto está acessível a todos os interessadosna página do sindicato - www.sintrajurn.org.br.

Luz do talento

Concurso deFotografia do

Sintrajurnatrai atençãodos servidores

Confira alguns pontos relevantes do novo regime