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NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE PARANAVAI COLÉGIO ESTADUAL LYSÍMACO FERREIRA DA COSTA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PARANAPOEMA-PR PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO SETEMBRO / 2010

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NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE PARANAVAICOLÉGIO ESTADUAL LYSÍMACO FERREIRA DA COSTA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOPARANAPOEMA-PR

PROJETO 

POLÍTICO 

PEDAGÓGICO

SETEMBRO / 2010

SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO.............................................,....... 032 INTRODUÇÃO.......................................................... 042.1 Identificação da escola...................................................... 042.2 Caracterização Geral.......................................................... 052.2.1 Aspectos históricos importantes...... ............................... 052.2.2 Organização do espaço físico........................................... 102.2.3 Oferta de cursos/modalidades.......................................... 112.2.4 Quadro de pessoal: professores, funcionários, direção. 14

3 OBJETIVOS DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO....... 154 ATO SITUACIONAL.................................................. 164.1 Descrição da realidade brasileira....................... .............. 164.2 Descrição da realidade paranaense................................. 164.3 Descrição da realidade do município e conseqüentemente da escola.......................................................................................... 18

4.4 Diagnostico da Escola.......................................................... 20

5 ATO CONCEITUAL 5.1 Concepção de sociedade, de mundo, de homem, de educação/escola, de conhecimento, de ensino, de aprendizagem, de tecnologia, de gestão, de currículo e de avaliação............... 235.2 Princípios da gestão democrática e os instrumentos de ação colegiada........................................................... ......................... 31

5.3 Organização Curricular....................................................... 31

6 ATO OPERACIONAL................................................ 336.1 Elaboração do Calendário Escolar, Horários Letivos e não letivos................................................................... ....................... 34

6.2 Organização da formação continuada dos profissionais da educação...................................................................................... 34

6.3 Diretrizes para avaliação do projeto político-pedagógico e sua proposta de reformulação quando se fizer necessária........... 35

6.4 Avaliação do Projeto.......................................................... 46

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................ 47

1- APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico, elemento norteador das ações educativas

escolares, o qual se vincula a um projeto histórico social, trazendo em si uma forma

específica da Escola compreender o seu papel na sociedade.

O presente documento nasceu do trabalho coletivo que envolveu toda a

comunidade escolar do Colégio Estadual Lysímaco Ferreira da Costa – Ensino

Fundamental e Médio do município de Paranapoema, expressando a autonomia e a

identidade do estabelecimento de ensino, fundamentalmente amparada pela

legislação vigentes: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/96),

Diretrizes Curriculares Estaduais e historicamente representa a preocupação e o

compromisso de todos com a melhoria do Ensino, em busca de uma educação de

qualidade realizada por meio de uma educação básica voltada para cidadania.

Sua construção deu-se a partir da análise do Projeto Político Pedagógico,

elaborado anteriormente, de pesquisas junto à comunidade escolar, estudos,

encontros e discussões em documentos.

“A Educação só pode se realizar através das mediações práticas que se desenvolvem a partir de um projeto educacional, vinculado, por sua vez, a um projeto histórico e social, e que a instituição escolar é o lugar excelência desse projeto”.. ANTONIO JOAQUIM SEVERIANO.

2- INTRODUÇÃO

2.1- IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

O Colégio Estadual Lysímaco Ferreira da Costa – Ensino Fundamental e

Médio está localizado à Rua Cambuy no 316 no município de Paranapoema-Pr.

CEP 87 680 – 000.

Telefone: ( 44) 33421298

E mail : [email protected]

Núcleo Regional de Educação : Paranavaí

Tem como Entidade Mantenedora o Poder Público e é administrado pela

Secretaria de Estado da Educação. Oferecem o Ensino Fundamental de 5a a 8a

séries e o Ensino Médio, nos períodos, vespertino e noturno,. e a Complementação

Curricular e o CELEM, nos períodos matutino e noturno.

Resultado de uma união da Casa Escolar Lysímaco Ferreira da Costa e o

Ginásio Estadual Aramis Athayde, cujo Histórico apresenta os dados oficiais que se

seguem:

- Decreto no 22115/70 de 30/09/70 cria o Ginásio Estadual de

Paranapoema.

- Decreto no 832/71 de 05/10/71 passa a denominar-se Ginásio Estadual

Aramis Athayde.

- Resolução no 2516/81 de 06/11/81 autoriza o funcionamento da Escola

Estadual Lysímaco Ferreira da Costa – Ensino de 1o Grau.

- Resolução no 923/91 de 19/03/91 autoriza o funcionamento do Ensino de

2o grau – Educação Geral – Área de Concentração – Agricultura.

- Resolução no 1635/98 de 06/05/98 – Reconhecimento do Curso de 2o Grau

– Educação Geral.

- Resolução no 3120/98 e Deliberação 003/98 de 31/08/98 autorizam a

nomenclatura do Estabelecimento que passa a denominar-se: Colégio Estadual

Lysímaco Ferreira da Costa – Ensino Fundamental e Médio.

2.2 - CARACTERIZAÇÃO GERAL

2.2.1 - ASPECTOS HISTÓRICOS IMPORTANTES

Em 1970 foi apresentado um anteprojeto na Câmara Municipal de

Paranapoema, para a criação de um Ginásio Estadual a fim de atender a

comunidade que se apresentava na época e que almejando estudar teriam que se

deslocar até à cidade de Paranacity.

O ante-projeto foi aprovado pelo Decreto nº 22115/70.

A seguir foram designados: para Diretor, o professor Anísio Osmani Amaral

e para Secretário, Sérgio Cavalléri.

Os novos funcionários elaboraram o processo de autorização do

Estabelecimento recém criado, de conformidade com as determinações da

Inspetoria Regional de Ensino – de São João do Caiuá.

O Diretor Anísio Osmani Amaral convocou os alunos, em fevereiro de 1970,

para a prestação de Exames de Admissão, tendo sido aprovado 68 alunos.

As atividades educacionais tiveram início em março de 1970, com 2 turmas

de 1ª série Ginasial, totalizando 65 alunos matriculados. Contava o

Estabelecimento com 8 professores e 3 funcionários. Funcionava no prédio da Casa

Escolar. A partir do ano de 1971, passou a funcionar em prédio próprio, situado à

Avenida Victorelli, s/n, ano em que se deu o processo de estadualização.

O processo de estadualização foi concretizado em 1971. Na época da

estadualização era Diretor o professor Alaor Gregório de Oliveira e como secretária

a professora Elizabeth Gomes Baldassarini.

Pelo Decreto nº 832/71, passou a denominar-se Ginásio Estadual Aramis

Athayde (biografia em anexo). Contava com 121 alunos de 1ª e 2ª séries do Curso

Ginasial.

Em 1974 assumiu a função de diretora, a professora Elizabeth Gomes

Baldassarini, tendo como secretária: Luzia Garcia Rodrigues. Atuando 10

professores, 3 zeladores, 1 funcionário da secretaria, 1 vigia e 236 alunos.

Em 1975, a professora Madalena Cunha da Costa assume a função de

secretária.

A Diretora Elizabeth Gomes Baldassarini exerceu a função até ao ano de

1976.

No ano de 1977 assume a direção a Professora Madalena Cunha da Costa,

tendo como secretária: Maria Ivanilde Duarte dos Anjos. Neste período foram feitas

modificações e melhorias no prédio. Contava com 8 professores e 275 alunos.

Em 1979 foi feita a transferência definitiva para o prédio situado à rua

Cambuy, nº 316. Prédio este construído com recursos do Governo do Estado do

Paraná e Prefeitura Municipal. O terreno foi doado pelo Governo Estadual onde já

havia o prédio da Casa Escolar Lysímaco Ferreira da Costa, que passa também a

funcionar no prédio recém construído.

Em 1981 acontece a reorganização do Ensino de 1ª a 8ª séries, onde

passam a constituir um só estabelecimento.

O Ginásio Estadual Aramis Athayde e Casa Escolar Lysímaco Ferreira da

Costa, passam a denominar-se Escola Estadual Lysímaco Ferreira da Costa –

Ensino de 1º Grau, aprovada pela Resolução nº 2.516/81 de 06/11/81. O

estabelecimento conta, então com 8 professores de 1ª a 4ª séries e 311 alunos, 8

professores de 5ª a 8ª séries e 243 alunos distribuídos em 7 turmas, permanecendo

na Direção a professora Madalena Cunha da Costa, tendo como secretária: Leurides

Sampaio Ferreira, que exerce a função até 1983. Assume então a função de

secretária a professora Maria Vera Lucia da Silva Ferreira.

É eleita como diretora a professora Elza Salvador da Silva. A mesma atua

durante 8 meses, devido a aposentadoria. Assume a função de diretor o professor

Delziro Delázari, por fazer parte e ter sido eleito pela Lista Tríplice. O

Estabelecimento contava então com 17 professores, 2 funcionários na secretaria e 5

serventes; 538 alunos freqüentando os períodos matutino e noturno.

Em 1984 é implantado o período vespertino na Escola Estadual Lysímaco

Ferreira da Costa, com uma turma de 5ª série e uma de 6ª série, num total de 70

alunos. No período noturno, o total é de 189 alunos, perfazendo um número de 259

alunos regularmente matriculados em 7 turmas de 5ª a 8ª séries e 292 alunos

matriculados nas turmas de 1ª a 4ª séries.

Neste ano é designado para Diretora Auxiliar a Professora Benedita da

Costa, pela Resolução nº 3.420/84. A mesma atua até o ano de 1985.

Em 1985, pela Resolução 961/85 de 18/03/1985 fica reconhecido o Curso

de 1º Grau Regular da Escola Estadual Lysímaco Ferreira da Costa, de 1ª a 8ª

séries.

Eleito pelo voto dos professores, alunos e pais, o diretor Professor Delziro

Delázari continua na direção por 2 anos, a partir de 30/01/1986 pela Resolução

159/86.

Na Direção Auxiliar atua a Professora Francisca Ferreira de Alencar

Fonseca, designada pela Resolução 859/87.

Em novembro de 1987 foi eleita pelo voto direto de professores,

funcionários e pais de alunos a professora Neusa dos Santos de Carvalho, que

assumiu a direção em 4 de janeiro de 1988, tendo como diretor auxiliar o professor

Delziro Delázari e secretária, a professora Soledade Aparecida de Souza. Neste ano

a escola conta com 12 professores de 1ª a 4ª séries e 493 alunos matriculados; 11

professores de 5ª a 8ª séries e 189 alunos regularmente matriculados e divididos em

6 turmas.

Ainda neste ano foi implantado o Ciclo Básico de Alfabetização, de acordo

com as determinações da Secretaria de Estado da Educação. Para complementar o

trabalho no Ciclo Básico é implantado também o Projeto Tempo da Criança, onde

atuam professoras estagiárias do Curso de Pedagogia.

Em 1989, assume a Direção Auxiliar a Professora Maria Nobre dos Santos

Ito.

No ano de 1991, foi implantado o Curso de Educação Geral – 2º Grau, pela

Resolução 923/91.

A Escola passou a denominar-se então Colégio Estadual Lysímaco Ferreira

da Costa – Ensino de 1º e 2º Grau.

Além deste Curso, o estabelecimento mantém em funcionamento a Pré-

escola, 1ª a 4ª e 5ª a 8ª séries, num total de 23 turmas, nos períodos matutino,

vespertino e noturno. Atuam na parte administrativa, 10 funcionários e professores

de 1º e 2º Graus.

Em 09/07/92, pela Resolução 2.222/92 acontece a cessação das atividades

escolares de 1ª a 4ª séries. O Colégio passa então a atender a alunos de 5ª a 8ª

séries e do 2º Grau – Educação Geral – Área de Concentração – Agricultura. Conta

com 2 turmas no período vespertino, num total de 71 alunos; 8 turmas no período

noturno, num total de 251 alunos. Passa então a pertencer ao Núcleo Regional de

Educação de Paranavaí, não mais ao Núcleo Regional de Educação de Maringá.

Na Direção, continua Neusa dos Santos de Carvalho e por motivo do

desmembramento da Escola Municipal, assume a secretaria, a professora Maria

Vera Lúcia da Silva Ferreira, designada pela Portaria nº 00436/92 de 31/03/92.

Em 1993, pela Resolução nº 03909/93 é designada para continuar na

função de Diretora por mais 2 anos a professora Neusa dos Santos de Carvalho.

Neste ano é implantado a nível estadual, o SERE – Sistema Estadual de Registro

Escolar, passando a documentação escolar a ser informatizada.

Pelo Teste Seletivo de Auxiliar Administrativo, são admitidas 2 funcionárias

para o Serviço de Secretaria e Biblioteca. 17 professores atuam nas turmas de 5ª a

8ª séries e 2º Grau.

Em 1995 é adquirido o primeiro computador do Estabelecimento, passando

o Colégio a ter toda sua documentação escolar e demais correspondências

informatizadas .

Em 25 de outubro de 1997, pela eleição de diretor é novamente eleita por

mais 2 anos, a professora Neusa dos Santos de Carvalho, tendo como Diretora

Auxiliar a Professora Maria Ivanilde Duarte dos Anjos. Neste ano o Estabelecimento

passa por uma reforma geral e ampliação de suas instalações.

É autorizado e implantado pela SEED, o Projeto Adequação Idade – série –

Correção de Fluxo pela Deliberação 001/96, visando eliminar a defasagem idade –

série na vida escolar dos alunos matriculados nas 5as a 7as séries, com idade máxima

de 13 anos. São formados 4 turmas, num total de 125 alunos no período noturno.

No Ensino Regular há 118 alunos matriculados de 5ª a 8ª séries no período

vespertino e 121 alunos no Curso de 2º Grau. Na função docente atuam 17

professores e na função técnico-administrativa 1 supervisora/orientadora, 1

secretária, 2 auxiliares administrativos, 5 auxiliares de serviços gerais e 1 vigia.

Em 1998 é reconhecido o Curso de 2º Grau, pela Resolução 1635/98 de

06/05/98, pela Diretora Geral da SEED, Mirian de Fátima Zaninelli Wellner.

Pela nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei 9394/96, que

objetiva consolidar e aprofundar a Educação Básica, o Estabelecimento passa a

denominar-se Colégio Estadual Lysímaco Ferreira da Costa – Ensino Fundamental e

Médio. Há neste ano 154 alunos matriculados no 2º Grau – Ensino Médio, 127

alunos do Ensino Regular de 5ª a 8ª Séries e 172 alunos no PAIS – Projeto

Adequação Idade Série - Correção de Fluxo, nos períodos vespertino e noturno. 18

professores atuam nas 12 turmas neste ano. Na parte administrativa atuam 10

funcionários nas funções de secretaria, supervisão/orientação e serviços gerais.

Em 1999, o Colégio conta com 20 professores atuando nas 12 turmas,

distribuídas nos períodos vespertino e noturno. Há 167 alunos matriculados no

Ensino Regular de 5ª a 8ª Séries; 162 alunos no Projeto Correção de Fluxo e 168

alunos no Ensino Médio – 2º Grau. São admitidos através de Teste Seletivo, 2

funcionários para a função administrativa e 1 funcionária para a função de serviços

gerais. Assume a função de secretária: Valéria Cristina da Silva Ferreira Soares,

designada pela Portaria nº 760/99, como diretora auxiliar continua a professora

Maria Ivanilde Duarte dos Anjos, designada pela Portaria nº 1009/97 e na Direção

Geral a professora Neusa dos Santos de Carvalho, designada pela Resolução

4508/97. Atua como Supervisora/Orientadora a professora Francisca Ferreira de

Alencar Fonseca.

No ano 2000, o Estabelecimento conta com 20 professores atuando no

Ensino Fundamental e Médio. Estão regularmente matriculados 169 alunos de 5ª a

8ª Séries, distribuídos em 5 turmas de período vespertino; 127 alunos em 4 turmas

do Projeto Correção de Fluxo e no Ensino Médio, 198 alunos em 5 turmas no

período noturno.

No ano de 2002, assume a Direção a professora Maria Ivanilde Duarte dos

Anjos designada pela Resolução nº 3069/2001 de 31/01/2002.

No ano de 2001 assume a secretaria da Escola o funcionário Vladmir Luiz

da Silva Ferreira, designado para prestação de serviços pela Portaria 5999/2001.

No ano de 2004, assume mais uma vez a Direção a professora Maria

Ivanilde Duarte dos Anjos designada pela Resolução nº 4254/2003 de 23/01/2004.

No ano de 2005 o funcionário administrativo José Irã Leite Soares é

Designado Secretário do Colégio pela Portaria 640/05.

No ano de 2006, professora Maria Ivanilde Duarte dos Anjos, é novamente

designada Diretora do Colégio através da Resolução nº 0058/2006 D.O.E

12/01/2006.

No ano de 2009 assume a Direção a professora Débora Cristina Duarte dos

Anjos Porfírio, através da Resolução 5909/2008 D.O.E 24/12/2008.

2.2.2- ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

O Estabelecimento dispõe de recursos mobiliários didático – pedagógico e

tecnológico entre outros, para efetivação de sua proposta pedagógica, são estes

bens permanentes e de uso freqüente disponíveis a Comunidade Escolar, assim

relacionados:

Material Permanente: mobiliário, computadores, aparelho de TV e vídeo,

som, máquina de xérox, material para educação física e material de laboratório de

ciências (o laboratório se encontra interditado pelo Corpo de Bombeiros por

correr risco de desabar), filmadora, câmera digital, TV´s Multimídia.

Material Didático – Pedagógico: livros didáticos, literatura infanto-juvenil,

acervo bibliográfico, Revista Veja, jogos matemáticos, Jornal Folha de Londrina,

disponibilizados para pesquisas de alunos, professores e equipe pedagógica.

A seleção destes recursos materiais é feita pelo grupo de professores da

Escola e pelo responsável pela biblioteca que dentre a variada gama destes

recursos, criam a oportunidade de utilizá-los conforme a necessidade da proposta de

trabalho. O livro didático é um dos materiais de grande utilização em sala de aula

tanto no Ensino Fundamental, quanto no Ensino Médio, material didático pedagógico

como: mapas, globos terrestres, os conteúdos e as demais fontes de informações

propostas no livro didático relacionados, contribuem para que o aluno tenha uma

ampla visão do conhecimento para as aulas de experiências, há uma grande

necessidade na reconstrução do Laboratório de Ciências, pois este é parte

obrigatória do educandos do Ensino Médio, e infelizmente a mais de 3 anos não

pode ser utilizado pelos mesmos pois se encontra interditado pelo Corpo de

Bombeiros.

PRÉDIO

9 salas de aula permanentes e 2 provisórias

1 Laboratório de informática com 34 computadores todos ligados em rede e

com acesso a internet, sendo 20 computadores do Programa Paranadigital, e 14 do

Proinfo.

1 sala para Direção – Ensino Fundamental e Médio

1 sala para Secretaria Escolar do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª Série e

Ensino Médio: Estadual. :

1 sala para Secretaria Escolar de 1ª a 4ª série: Municipal

1 Sala para 1ª a 4 série: Secretaria de Educação

1 Sala para Laboratório de Biologia, Química, Física. (Interditado pelo

Corpo de Bombeiros)

1 Sala para professores: funcionando como sala para a Hora Atividade,

estudos e refeitório para os funcionários.

1 Cozinha

2 Dispensas

1 Corredor

1 Pátio coberto para refeitório

1 Área lateral direita

1 quadra de esporte coberta

1 quadra de esporte coberta e aberta.

1 praça

1 Sala de leitura improvisada em uma sala de aula, onde está funcionando

também a Sala da Equipe Pedagógica do Colégio Estadual

2.2.3- OFERTA DE CURSOS/MODALIDADES

O Estabelecimento oferta o Ensino Fundamental e o Médio, funcionando nos

períodos: diurno-(vespertino) e noturno, legalmente reconhecido a saber:

Resolução 2.673/02 – D. O..E. 23/08/02 – Ensino Fundamental.

Resolução 2.374/03 – D. O. E 13/08/03 – Ensino Médio.

O Estabelecimento adota o regime de seriação anual, considerando período

letivo, aquele cuja duração mínima não seja inferior ao previsto nas normas legais.

No Período Vespertino e Noturno funcionam turmas do Ensino Fundamental e

Médio assim distribuídas:

PERÍODO VESPERTINO:

Ensino fundamental: 2 turmas de 5ª Série 2 turmas de 6ª Série 2 turma de 7ª Série 2 turma de 8ª Série

Total: 8 turmas

Ensino Médio: 1 turma de 1ª Série 1 turma de 2ª Série 1 turma de 3ª Série

Total: 3 turmas

PERÍODO NOTURNO:

Ensino fundamental: 1 turma de 5ª Série 1 turma de 6ª Série 1 turma de 7ª Série 1 turma de 8ª Série

Total: 4 turmas

Ensino Médio: 2 turmas de 1ª Série 1 turma de 2ª Série 1 turma de 3ª Série

Total: 4 turmas

1 turma do Programa Viva Escola – Pré Vestibular 1 turma do CELEM – Espanhol

PERÍODO MATUTINO: (implantado a partir de 2008)

2 turma de 5ª Série participando da sala de apoio – nas disciplinas de

Língua Portuguesa e Matemática.

3 turmas do Programa Viva Escola: Dança, Esporte e Literatura.

1 turma do CELEM - Espanhol

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:

Período Matutino:

Inicio: 8:40 horas

Término: 10:40 horas

Período Vespertino:

Início: 13:00 horas

Término: 17:20 horas

Carga Horária anual: 800 horas

Duração das aulas: Hora aula de 50 minutos

Horário das aulas:Ensino Fundamental e Médio

13:00 às 13:50 – 1ª aula13:50 às 14:40 – 2ª aula14:40 às 15:30 – 3ª aula15:30 às 15:40 – Intervalo15:40 às 16:30 – 4ª aula16:30 às 17:20 – 5ª aula

Período Noturno:

Início: 19:00 horas

Término: 23:10 horas

Carga Horária anual: 800 horas

Duração das aulas: Para fins de Registro de cálculo do total de horas foi

considerada a média de 48 minutos por aula.

Horário das aulas:

Ensino Fundamental e médio

19:00 às 19:50 – 1ª aula19:50 às 20:40 _ 2ª aula20:40 ás 20:50 _ Intervalo20:50 às 21:40 _ 3ª aula21:40 às 22:30 _ 4ª aula22:30 às 23:10 _ 5ª aula

2.2.4- QUADRO DE PESSOAL:

Professores, Funcionários e Direção.

A Equipe Técnico Pedagógica e Administrativa neste ano de 2010 conta

com 11 funcionários assim distribuídos:

FUNÇÃO PÓS GRADUAÇÃO

NÍVEL SUPERIOR

ENSINO MÉDIO

Diretora 1Pedagoga 2

Agente Educacional II

1 1

Apoio Técnico Pedagógico

1

Agente Educacional I

1 4

EQUIPE DOCENTE

O Colégio Estadual Lysímaco Ferreira da Costa, conta com 25 professores

lecionando em seu estabelecimento de ensino no ano letivo de 2010.

FUNÇÃOPDE /

MESTRADOPÓS

GRADUAÇÃONÍVEL

SUPERIORENSINO MÉDIO

Professor 2 20 2 1

3- OBJETIVOS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO:

• Possibilitar a melhoria da organização escolar e da prática coletiva

necessária ao processo da gestão democrática.

• Resgatar a escola enquanto espaço público, pelo processo da

discussão aberta e séria que recupera a capacidade de reflexão por parte de todos

os profissionais que nela atuam a fim de que o processo ensino aprendizagem se

realize, com sucesso (Vattimo).

• Alicerçar o trabalho pedagógico escolar enquanto processo de

construção contínuo.

• Fundamentar as transformações internas da organização escolar e

explicitar suas relações com as transformações mais amplas (econômica, social,

política, educacional e cultural). (Diretrizes Pedagógicas e Administrativas para a

Educação Básica).

• Favorecer um processo de permanente reflexão e discussão dos

problemas das propostas da organicidade, da intencionalidade da Escola,

subsidiando a organização do trabalho pedagógico que inclui o trabalho educativo

na sala de aula.

• Buscar a transformação e o processo da tarefa educativa que visa a

formação de cidadãos capazes de participarem na vida sócio – econômica, cultural e

política.

“... Se sonhamos com uma sociedade menos agressiva, menos injusta, menos violenta, mais humana, o nosso testemunho deve ser o de quem, dizendo não a qualquer possibilidade em face dos fatos, defende a capacidade do ser humano em avaliar de compreender, de decidir finalmente, de intervir no mundo. (Freire, 1997, p. 58-59)

4- ATO SITUACIONAL

4.1- DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA

Conforme dados apresentados pelo Instituto Nacional de Estudos e

Pesquisas Educacionais Anésio Teixeira (INEP) e apresentada por Oliveira (2005),

pode-se identificar que no Brasil, “apesar do aumento expressivo do número de

matrículas na etapa obrigatória de escolarização, chegou-se ao final da década de

1980 com uma taxa expressiva de repetência: cada 100 crianças que ingressavam

na 1ª Série, 48 eram reprovadas e duas evadiam (Brasil, Ministério da Educação,

1998) o que evidenciava a baixa qualidade da educação oferecida à população

brasileira (Oliveira, p. 10, 1995). Desde o final da década de 80, alguns estados e

municípios buscaram os programas de aceleração da aprendizagem, difundidos,

principalmente, após a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº

9394/96. há porém muitos questionamentos a respeito da validade dos programas

adotados, ou seja, em que medida se prestam apenas à redução do numero de

reprovações ou significaram de fato, a oferta de um ensino de qualidade para os

alunos que deles participaram.

Essa breve descrição permite analisar o quanto o acesso à escolarização

obrigatória foi aos poucos conquistada pela população excluída, além de indicar o

quanto ainda precisa ser feito para que a escolarização oferecida garanta a

permanência e a aprendizagem dos alunos, numa escola pública de qualidade, que

contribua de forma significativa para a redução das desigualdades sociais.

4.2- DESCRIÇÃO DA REALIDADE PARANAENSE

“O ser humano é, naturalmente, um ser da intervenção no mundo à razão de que faz a História. Nela, por isso mesmo, deve deixar suas marcas de sujeito e não pegadas de objeto” Paulo Freire, 1997

O Estado do Paraná através da Secretaria de Estado da Educação assumiu

o desafio de elaborar sua política educacional embasada nas necessidades citadas

pelas escolas e na valorização das experiências desenvolvidas pelos educadores

bem como, suas preocupações, desejos e propostas: nesse sentido o Paraná

prioriza pela qualidade da Educação, analisando-se que é importante conhecer a

realidade do momento histórico que vivemos. A SEED orienta e estabelece as

diretrizes necessárias para unificar as ações básicas de todas as escolas, com

vistas ao cumprimento de suas funções, envolvendo no cotidiano escolar todas as

áreas necessárias: econômica, social, pedagógica e administrativa. (Construindo a

Escola Cidadã).

De acordo com a LDB, Lei 9394/96, O artigo 3º explicita o compromisso da

efetivação da finalidade da Educação para crianças, jovens e adultos.

Esta é a essência na qual se baseia o trabalho democrático educacional do

Paraná, através da: participação do coletivo dos educadores no processo da

elaboração das Diretrizes Curriculares que orientam a oferta da Educação Básica

em toda a rede estadual; consolidação da gestão democrática, demonstrada pela

participação dos integrantes da Escola e da comunidade local, propondo formas de

intervenção na realidade.

Apenas a matrícula não garante a permanência do aluno na Escola.

Respeitando-se o direito constitucional de jovens e adultos que não freqüentaram a

escola, por motivos diversos, quando estavam em idade normal para os estudos, a

SEED implantou o Programa Paraná Alfabetizado que já está na sua 3ª edição neste

ano letivo.

Segundo o IBGE (2000) o Paraná ocupa a 16ª posição de analfabetismo

entre os Estados brasileiros, uma média de 9,5% da população paranaense com

idade maior a 15 anos, são analfabetos ou ainda não concluíram as séries iniciais do

Ensino Fundamental. A meta do Programa é a superação dos atuais índices de

analfabetismo, possibilitando a continuidade da escolarização, através de parcerias

com o MEC/SECAD Programa Brasil Alfabetizado, Governos Municipais ONGs e a

sociedade civil.

Na formação Continuada para os educadores, O Projeto Folhas que tem

como referência as Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental e Médio, nas

diversas disciplinas de cada nível de ensino, tem como objetivo viabilizar meios para

que os professores da Rede pública, pesquisem e aprimorem seus conhecimentos,

produzindo de forma colaborativa, textos de conteúdos pedagógicos que serão

utilizados pelos alunos de acordo com o Grau de complexidade e adequação dos

conteúdos. A Formação continuada oportunizará ao profissional da educação, a

reflexão sobre a concepção de ciência, educação, conhecimento e disciplina,

aprimorando a sua prática docente.

O entendimento de que a expectativa de melhoria de qualidade do ensino é

maior e mais vibrante na alma do agente direto da ação pedagógica, devolve ao

professor a condição de sujeito da decisão de sua prática educativa através das

reais tendências de Educação oferecidas pela SEED.

Entre outros projetos de incentivo a melhoria da Educação: FERA /

COMCIÊNCIA, FOLHAS, PARANÁDIGITAL, TV PAULO FREIRE, incentivo ao

Esporte, Biblioteca do Professor, Livro Didático do Ensino Médio, OAC, Portal

diaadiaeducação e PDE.

4.3- DESCRIÇÃO DA REALIDADE DO MUNICÍPIO E

CONSEQÜENTEMENTE DA ESCOLA

“Todo lugar de criança e adolescente tem que ser humano, sem segregação, onde o ato de educar seja um fazer ético, solidário, esculpido com a dignidade do ser humano e do mundo”. (Maria Madselva Ferreira Feiges)

O município de Paranapoema tem sua base econômica no cultivo da terra,

indústrias de transformação e comércio varejista. A maior fonte econômica e

produção de empregos são as cerâmicas que fabricam telhas, lajotas, tijolos e

similares.

Recentemente foi implantado no município o plantio de cana-de-açúcar.

Grande parte das propriedades rurais foram arrendadas para esta cultura. Um

percentual de 40% de pessoas já trabalham na plantação canavieira há anos, em

municípios vizinhos e ate mesmo no Estado de São Paulo.

A plantação da seringueira também oferece um percentual de empregos na

colheita do látex. O município é o maior produtor no Estado neste tipo de extração

vegetal.

As pequenas empresas comerciais e de confecções oferecem um pequeno

percentual de empregos, principalmente aos jovens.

A área de Educação Municipal conta com a Educação Infantil que possui

prédio próprio; o Ensino Fundamental de 1ª a 4ª séries e Educação Especial que

possui 2 salas próprias e utilizam as dependências do Colégio Estadual que oferece

o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries e Ensino Médio.

O Programa Paraná Alfabetizado desde sua 1ª edição em 2004 é ofertado

no município aos alunos de turnos de alfabetização; as turmas funcionam em salas

do Colégio Estadual, Escola Municipal e Centro de Educação Infantil. Neste ano

letivo há turmas no prédio da Assistência social e turma na fazenda Guanabara,

todas no período noturno.

Através da Secretaria Municipal de Educação são desenvolvidos projetos

sociais como: Escolinha de Futebol, Fanfarra Municipal, pintura em tecido e Karatê,

objetivando-se a socialização e auto-estima dos alunos e sua famílias no processo

ensino-aprendizagem.

São muitos os desafios enfrentados pela sociedade e de modo particular

pela escola, e comunidade. É de suma importância o envolvimento da família e

comunidade no processo educativo.

Toda a comunidade escolar e a comunidade local são envolvidas no

processo de elaboração do projeto politico-pedegógico da escola,

Com a conscientização de que esta constituindo um compromisso com um projeto

de emancipação social que instrumentaliza a população para o exercício da

cidadania, cuja finalidade é o direito da educação pública, gratuita e de qualidade

redefinindo o papel do Estado no seu financiamento e o direito a socialização do

saber e apropriação de valores e atitudes pelos alunos em sua maioria

adolescentes, jovens e adultos que estão retornando aos estudos.

A relação escola comunidade permite conhecer as necessidades

problemas, vivência familiar e formas de trabalho dos educadores por ser

orientadores de famílias que já residem aqui há muito tempo e que também já

estudaram nesta mesma escola.

Grande parte dos alunos têm seu sustento proveniente do trabalho rural,

indústria extrativa e transformação de matéria prima. Uma minoria são filhos de

comerciantes, funcionários públicos, diaristas, etc.

A relação trabalho-educação-visão de mundo para os jovens e adolescentes

que vivem momentos especiais de suas vidas enfatizados e incentivados através de

experiências estudantis e profissionais dos diferentes segmentos da Comunidade

escolar.

O Colégio dispõe de 10 salas de aulas, mas atende no período vespertino

11 turmas, entre o Ensino Fundamental e o Médio e também funciona em uma das

salas de aulas uma sala de leitura, restando assim 09 salas de aulas, dessa forma

há necessidade de serem usadas 02 salas de aulas que pertencem ao município e

ficam um pouco afastadas das demais. Há portanto uma defasagem no espaço

físico da escola e faz-se portanto necessário o aumento deste para um melhor

atendimento dos alunos.

Apesar de ser um município pequeno, e o colégio ter 10 salas de aulas, há

restrições, os computadores ficam na biblioteca da escola, onde também funciona a

sala de vídeo, prejudicando trabalhos de pesquisa, por ser um pequeno espaço,

fazendo com que , quando os alunos estão assistindo filme, outros não possam

estar pesquisando ou estudando.

4.4- DIAGNÓSTICO DA ESCOLA

Recursos Físicos

Observando-se, recursos disponíveis no atendimento à demanda de

educandos da comunidade local e os advindos de outros Municípios/Estados o

Estabelecimento conta com: 10 salas de aulas, biblioteca, 1 laboratório de ciências

(interditado), 1 secretaria, 1 sala de direção, 1 sala de equipe pedagógica, 1 sala

dos professores adaptada, 1 cozinha, 1 refeitório, pátio coberto em toda a extensão

do prédio, banheiros feminino e masculino para os alunos e banheiros para uso de

funcionários, 1 quadra de esportes cobertas com arquibancadas, banheiros e palco

e ainda uma quadra coberta, aberta.

O prédio escolar é utilizado também pela Escola Municipal de 1ª à 4ª Séries

e Educação Especial.

O Estabelecimento dispõe de recursos, mobiliário, materiais didáticos

pedagógicos, tecnológicos, entre outras, para efetivação de sua proposta

pedagógica. São estes bens permanentes e de uso freqüente disponíveis à

Comunidade Escolar, assim relacionados:

Material permanente:

Mobiliário, computadores, aparelhos de TV, TV´s Pen Drive, fllmadora, caixa

de som acústica, palco, murais vídeo, som, e máquina de xerox, material para

educação física.

Material Didático – Pedagógico: livros didáticos, literatura infanto –

juvenil, acervo bibliográfico disponibilizado para pesquisa de alunos , professores e

equipe pedagógica: A seleção destes recursos materiais é feita pelo grupo de

professores da escola e pelo responsável pela biblioteca, que dentre a variada gama

desses recursos criam a oportunidade de utilizá-los conforme a necessidade da

proposta de trabalho. O livro didático é um dos materiais de grande utilização em

sala de aula, tanto no Ensino Fundamental, quanto no Ensino Médio. Material

didático pedagógico como: mapas, globos terrestres, jornais (Folha de Londrina),

revistas (Revista Veja, edição semanal), dicionários; contribuindo para que o aluno

tenha uma ampla visão do conhecimento.

Há a necessidade de ampliação do espaço físico: falta sala para os

professores, sala para os computadores, sala de vídeo e biblioteca,. .

Recursos Humanos:

Os recursos humanos, elementos que constituem a vivência, autonomia e o

sucesso da tarefa educativa e das práticas sociais, de acordo com a demanda atual

são: 25 professores atuando no Ensino Fundamental e Médio, 1 diretora geral, 2

Agentes Educacionais II, sendo 1 Secretário e 1 Técnico Admistrativo, 2 pedagogos,

e 5 Agentes Educacionais I, sendo 2 merendeiras e 2 zeladoras. Há grande

necessidade de um profissional para auxiliar no acesso aos computadores , que

muitas não são usados por não ter quem oriente ou controle.

Processo Ensino-Aprendizagem:

Analisando as características do coletivo da escola, pode-se afirmar que

cada grupo possui responsabilidades e capacidade de atuar fundamentada em um

saber específico de sua função ou disciplina, saberes adquiridos pelos cursos

específicos de cada especificidade, cursos de formação continuada oferecida pela

SEED, que são oportunidades de atualização e aperfeiçoamento para favorecer e

estimular a superação das disciplinas, tendo em vista a obtenção da qualidade do

ensino.

Apesar de todo o esforço do coletivo da escola na melhoria do processo

ensino-aprendizagem, existem problemas que durante o ano são discutidos através

de reuniões, grupos de estudos, Conselho de Classe e em todos os momentos

oportunos no cotidiano escolar:

Problemas enfrentados:

o .Alunos que apresentam comportamentos inadequados ou

demonstração de revolta, necessitando de atenção especial.

o .Desestímulo à aprendizagem por falta de perspectiva profissional ou

mesmo desestrutura familiar.

o .Evasão escolar no período noturno por motivo de trabalho ou por

dificuldades na aprendizagem, principalmente em disciplinas que

envolvem raciocínio e cálculos.

o . Pouca participação dos pais na vida escolar dos filhos

o Ausência do professor por estar participando de cursos, reuniões ou

atestados médico.

o Metodologia que não incentiva os alunos do período noturno.

o Pais que não acompanham a vida escolar dos filhos.

o Alunos faltosos que acabam se evadindo.

.

5- ATO CONCEITUAL

Princípios: (Instituídos Constitucionalmente)

Sabendo da importância de garantir a todos o direito à educação como está

escrito na Constituição Federativa do Brasil – 1988 – Capítulo III, Seção I – Art. 2005

– Teremos como princípios norteadores do Colégio, conforme o Art. 2006:

I- Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.

II- Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e

o saber.

III- Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas.

Gratuidade do ensino.

Valorização dos profissionais.

Gestão democrática.

Garantia de padrão de qualidade.

Mediante estes princípios, a prática educativa deve ter como eixo a formação

do cidadão autônomo e participativo, onde os alunos tenham liberdade de aprender,

pesquisar, divulgar o pensamento, a arte e o saber, com valores como ética,

cidadania, solidariedade humana, respeito e pluralidade cultural através de uma

formação concebida para responder as suas necessidades educativas

fundamentais. Essas necessidades compreendem tanto os instrumentos de

aprendizagem essenciais (leitura, escrita, expressão oral, cálculo, resolução de

problemas) como conteúdos educativos, dos quais o ser humano tem necessidade

para viver e trabalhar com dignidade, participar plenamente do desenvolvimento,

melhorar a qualidade de sua existência, tomar decisões de forma esclarecida e

continuar a aprender desenvolvendo competências e habilidades genéricas para

capacitá-los para a vida..

É fundamental que a escola assuma a valorização da cultura de seu próprio

grupo, respeite a sua diversidade étnica, social e cultural, para que os alunos

possam ter acesso, permanência e sucesso na vida.

5.1 - CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE, DE MUNDO, DE

HOMEM, DE EDUCAÇÃO / ESCOLA, DE CONHECIMENTO, DE

ENSINO, DE APRENDIZAGEM, DE CIDADANIA, DE TECNOLOGIA,

DE GESTÃO, DE CULTURA, DE CURRÍCULO E DE AVALIAÇÃO.

CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

“Uma determinada época histórica é constituída por determinados valores, com forma de ser ou de comportar que buscam plenitude. Não há transição que não implique um ponto de partida, um processo e um ponto de chega. Todo amanhã se cria num ontem, através de um hoje. De modo que o nosso futuro baseia-se no passado e se corporifica no presente.Temos de saber o que fomos e o que somos, para saber o que queremos”. (Cf. Paulo Freire, Educação e Mudança, p. 33)

São muitos os fenômenos sociológicos que tem ligação com a educação,

sabemos que a sociedade precisa aprender a viver juntos no planeta e para tanto

deve-se inicialmente ser capaz de viver em sua comunidade natural de pertinência:

nação, região, cidade, bairro, família, etc.

CONCEPÇÃO DE MUNDO

Vivemos num mundo marcado por um processo de mundialização cultural

e globalização econômica, onde a busca de uma sociedade integrada na

comunidade mas próxima e na própria nação, surge como necessidade para chegar

à integração da humanidade como um todo. É cada vez mais forte o

reconhecimento de que a diversidade étnica, regional e cultural exerce um papel

crucial no exercício da cidadania.

“Para que a humanidade não tenha que reinventar tudo a cada nova geração, fato que a condenaria a permanecer na mais primitiva situação, é preciso que o saber esteja permanentemente sendo passado para as gerações subseqüentes. Essa mediação é realizada pela educação entendida como apropriação do saber historicamente produzido. Disso decorre a centralidade da educação enquanto condição imprescindível da própria realização histórica do homem. (Paro, 1997 b, p 108)

CONCEPÇÃO DE HOMEM

O homem é, entre outras coisas, um ser de carência, de necessidades. Mas

é também um ser que a partir de sua atividade sobre a realidade e de suas relações

sociais, constrói um universo novo, qual seja, o mundo da representação da cultura,

do conhecimento, atribuindo significado àquilo que até então era mera natureza.

Seu contato com o mundo passa ser mediatizado por esse novo instrumental

simbólico (mediação Semiótica), a tal ponto que dizemos tratar-se de um ser com

características teleológicos (télos = fim), o que significa dizer um ser que pode agir

de acordo com finalidades que se propõe, mais ou menos explicitante.

“ mas só no homem é atingida a etapa da ideação, da generalização, por via abrstrativa, e da memorização das experiências, que engendra uma esfera inédita da realidade, e da consciência. Quanto esta parece, estamos no plano à partir de então, os atos do individuo passam a ser dirigidos por prefigurações representativas da ação a fazer, que possuem o caráter de verdadeira ideação”. (A. V. Pinto, Ciência e Existência, pg 141).

CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

Segundo Pinto, Álvaro Vieira: “Em sentido amplo (e autêntico) a educação

diz respeito à existência humana em toda a sua duração e em todo os seus

aspectos.”

Por consequência, educação é formação do homem pela sociedade, ou

seja, o processo pelo qual a sociedade atua constantemente sobre o

desenvolvimento do ser humano no intento de integrá-lo no modo de ser social

vigente e de conduzi-lo a aceitar e buscar os fins coletivo.

Nesse sentido, a sociedade desempenha um papel de mediação entre os

homens no processo de criação e transmissão da cultura. Entre o educador e o

educando se interpõe a sociedade, que, de uma parte contribui o educador para

educar, e de outra, o educando para educar-se.

CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

Segundo Vigotsky, 1987, .O aprendizado adequadamente organizado

resulta em desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de

desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossíveis de acontecer. Para ele o

conhecimento se constitui a partir de relações intra e interpessoais. O sujeito é

interativo. É na troca com outros sujeitos e consigo próprio que se vão

internalizando conhecimentos, papéis e funções sociais, o que permite a

constituição de conhecimentos da própria consciência. Trata-se de um processo que

caminha do plano individual interno-relacões intrapessoais.

Desta forma, o sujeito do conhecimento, para Vigotsky não é apenas

passivo, regulamento por força externas que vão moldando; não é somente ativo,

regulado por força internas; ele interativo.

Assim, o conhecimento escolar deve se constituir a partir das relações entre

os agentes externos e internos envolvidos no processo ensino-aprdizagem.

CONCEPÇÃO DE ENSINO

O homem produz sua própria existência, portanto produz a si mesmo, para

tanto se relaciona com os outros, portanto produz e é produzido pelo outro.

Por muito tempo a pedagogia valorizou que deveria ser ensinado, supondo,

que como decorrência estaria valorizando o conhecimento. O ensino ganhou

autonomia em relação à aprendizagem, criou seus próprios métodos e o processo

de aprendizagem ficou relegado a segundo plano.

As reflexões sobre aspectos que interferem no ensinar e aprender indicam

que é necessário dar novo significado entre a aprendizagem e ensino, uma vez que,

sem aprendizagem não há ensino. Assim sendo, Celso Vasconcelos concebe:

Ensino: é a interação entre educando e o conhecimento de modo a

possibilitar o acesso e a incorporação de elementos culturais essenciais a sua

transformação enquanto síntese sobre a realidade, possibilitando um processo mais

significativo de apropriação-socialização e produção do saber.

Aprendizagem: é o processo contínuo de apropriação do mundo pelo

sujeito, por meio de suas múltiplos interações e mediações com os demais sujeitos.

Da interação com os outros e consigo mesmo, num processo dinâmico, cumulativo e

permanente resulta as apropriação de saberes e domínio de atividades de produção

cultural e historicamente produzida.

CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM

Para Vigotsky, a aprendizagem é um processo contínuo e a educação é

caracterizada por saltos qualitativos de um nível de aprendizagem a outro.

Para explicar o processo de aprendizagem, Vigotsky desenvolver os

conceitos de Desenvolvimento Potencial e Mediador, Desenvolvimento Real,

Desenvolvimento Proximal.

• Zona de desenvolvimento potencial e mediador > Atividade ou

conhecimento que a criança ainda não domina, mas que se espera que ela seja

capaz de realizar.

• Zona de desenvolvimento real > É caracterizada por tudo aquilo que

a criança já é capaz de realizar sozinho.

• Zona de desenvolvimento proximal > A realização de uma atividade

como o auxílio de um mediador.

Não há dúvida que a teoria de Vigotsky oferece uma nova racionalidade a

partir da qual é possível entender o desenvolvimento interno da aprendizagem e da

produção do conhecimento.

Segundo Albert Einstein, um ser humano é uma parte do todo

a que chamamos Universo.

Uma parte limitada no tempo e no espaço.

Ele concebe a si mesmo como algo separado de todo o resto.

É como se fosse uma espécie de ilusão de óptica da sua consciência. Essa ilusão é um tipo de prisão para nós, restringindo-se aos nossos

desejos pessoais.Nossa tarefa deve ser libertarmo-nos dessa prisão ampliando o nosso

círculo de compaixão, de maneira a abranger todas as criaturas vivas e toda a

natureza em sua beleza.

CONCEPÇÃO DE CIDADANIA

A cidadania é um processo é constante construção tendo sua origem no

decorrer do século XVIII, rompendo se com feudalismo medieval. A concepção

moderna de cidadania surge, então, quando ocorre a ruptura com o Ancien Régime,

em virtude de ser ela incompatível com os privilégios mantidos pelas classes

dominantes, passando o ser humano a deter o status de cidadão.

A Constituição brasileira de 1988, consagra, desde o seu Título I (intitulado

Dos Princípios Fundamentais), esta nova concepção de cidadania, iniciada com o

processo de internacionalização dos direitos humanos. Deste modo, ao contrario do

que ocorria no constitucionalismo do Império, hoje, em face da Constituição vigente,

aquela doutrina da cidadania ativa e passiva, não tem mais nenhuma procedência.

Para bem se compreender o significado dessa nova concepção de

cidadania introduzida pela Carta de 1988, entretanto, é importante tecermos alguns

comentários sobre a gênese do processo de internacionalização dos direitos

humanos, iniciado com o pós-Segunda Guerra, que culminou na Declaração

Universal de 1948, revigorada pela segunda Conferência Mundial sobre Direitos

Humanos, ocorrida em Viena, no ano de 1993.

"Ser cidadão significa ser sujeito de direitos e deveres. Cidadão é, pois, aquele que está capacitado a participar da vida da cidade literalmente e, extensivamente, da vida da sociedade (...); ser cidadão significa, portanto, participar ativamente da vida da sociedade moderna, isto é, da sociedade cujo centro de gravitação é a cidade SAVIANI (1986, p. 73-76)".”

CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIAA extensão do uso de recursos tecnológicos na educação, além de se

construir como uma prática libertadora, uma vez que contribui para inclusão digital

levar os agentes do currículo a se apropriarem criticamente dessas tecnologias, de

modo que descubram as possibilidades que elas oferecem no incremento das

práticas educacionais.

As tecnologias não devem ser tratadas como sujeitos das práticas

pedagógicas, como se pudessem estabelecer a mediação entre o aluno e o

conhecimento, mas sim, consideradas como impulsionadora e potencilizadoras

destas práticas.

CONCEPÇÃO DE GESTÃO

A Gestão Democrática na escola se constitui em processo coletivo de

decisões e ações, e consequentemente, possibilita recuperar o papel do diretor na

liderança do processo educativo e não como peça exclusiva do mesmo.

Com a Gestão Democrática, parte-se do princípio que, primeiro, o diretor

não estará sozinho nem para decidir nem para agir. Cada sujeito do processo

educativo, têm suas funções específicas, porém, o planejamento e implementação

das ações parte do coletivo.

Portanto, para que a gestão democrática seja legitimada e necessário a

participação efetiva de toda comunidade escolar.

CONCEPÇÃO DE CULTURA

Atualmente, a palavra cultura implica o conjunto de práticas por meio das

quais os significados são produzidos e compartilhados em um grupo.

CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

A palavra currículo pode ser entendida como:a) os conteúdos a serem ensinados e aprendidos;

b) As experiências de aprendizagem escolares a serem vividas pelos

alunos;

c) Os planos pedagógicos;

d) Os objetivos a serem alcançados;

e) Os processo de avaliação.

CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser contínua, diagnóstica, processual do desempenho do

aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos dos

resultados ao longo de período sobre os de eventuais provas finais, sala de aula é

como mais adequada ao dia-a-dia da avaliação tradicional, que se restringe tão

somente ao somativo ou classificatória.

As Diretrizes contemplam as duas formas de avaliação a formativa e a

somativa, para servir diferentes finalidades. Por isso, o professor além de avaliar

por meio de provas, deve usar e observação diária e avaliar e analisar a prática

pedagógica de todos os envolvidos, com o objetivo de corrigir rumos e repensar

situações para que a aprendizagem ocorra.

Ao avaliar a aprendizagem dos alunos está se avaliando a prática dos

professores, a Gestão o Currículo Escolar, bem como o próprio sistema de ensino

como um todo.

A avaliação não se reduz ao instrumento de avaliação, os instrumentos de

avaliação são os meios e recursos utilizados para se alcançar determinado fim, de

acordo com os encaminhamentos metodológicos e em função dos conteúdos e

critérios estabelecidos para tal.

Os instrumentos de avaliação devem ser previamente estabelecidos e

descritos na Proposta Pedagógica Curricular e no Plano de Trabalho Docente.

Estes podem ser conhecidos pelos alunos, favorecendo a transparência, a

orientação do trabalho discente e a coresponsabilidade do aluno no processo de

aprendizagem.

Os critérios de avaliação devem revelar na sua prática a relação coerente

com as Diretrizes Curriculares Estaduais, Projeto Político Pedagógico e o Plano de

Trabalho Docente.

Ao elaborar o Plano de Trabalho Docente, deve-se considerar a avaliação

como parte inerente ao processo de ensino e aprendizagem. A mesma deve ser

realizada em função dos conteúdos e ser coerente com os pressupostos e

metodologias da disciplina.

Recuperação de Estudos

A Recuperação de Estudos, consiste na retomada de conteúdos durante o

processo de ensino aprendizagem, permitindo que todos os alunos tenham

oportunidades de apropriar-se do conhecimento históricamente acumulado, por meio

de metodologias diversificadas e participativas. A recuperação de estudos,

portanto, concomitante ao processo letivo, tem por lógica pedagógica recuperar os

conteúdos não apropriados, e não os instrumentos de avaliação . Ou seja, os

diferentes instrumentos de avaliação serão vias para perceber os conteúdos que não

foram aprendidos e que deverão ser retomados no processo de recuperação de

estudos.

5.2- PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA E OS

INSTRUMENTOS DE AÇÃO COLEGIADA

5.3- ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O Colégio Estadual Lysimaco Ferreira da Costa – Ensino Fundamental e

Médio, tem por finalidade atender ao disposto nas Constituições Federal e Estadual

e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ministrar o Ensino

Fundamental (5ª a 8ª séries ) e Ensino Médio, observadas em cada, a legislação e

norma especificamente aplicáveis.

A organização da Base Nacional Comum e a parte Diversificada deverão

integrar-se em torno do paradigma curricular que visa estabelecer a relação com a

Educação Básica.

Critérios de Distribuição de aulas e turmas:

A distribuição das aulas é feita através de reunião com Direção, Equipe

pedagógica e professores, respeitando os direitos adquiridos de cada um, tendo um

mural com a distribuição de turmas e aulas, onde os próprios professores de acordo

com sua classificação, observam e escolhem suas turmas respectivamente.

A organização das turmas é formada por série e a composição das turmas é

formada por idade, a fim de facilitar o desenvolvimento do trabalho no processo

ensino aprendizagem.

O Ensino Fundamental e Médio é ofertado no sistema de seriação em turno

vespertino e noturno.

Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os aspectos

qualitativos da aprendizagem considerada a interdisciplinaridade dos conteúdos.

Deverão ser considerados os resultados obtidos durante o período letivo, num

processo contínuo, sistemático, cujo resultado final venha a incorporá-los,

expressando a totalidade do aproveitamento escolar, tomada na sua melhor forma.

O resultado da avaliação será registrado ao final de cada bimestre em

documento próprio, na escola, de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), para todas as modalidades

de ensino, a fim de serem asseguradas a regularidade e a autenticidade da vida

escolar do aluno.

O resultado da avaliação será registrado ao final de cada bimestre em

documentos próprios da escola.

Ao aluno que apresentar dificuldade em algum conteúdo e

consequentemente ficar com média bimestral abaixo de 6,0 (sessenta), em cada

conteúdo, ser-lhe-á garantido a recuperação de estudos, bem como os conteúdos

trabalhados e a forma de recuperação.

Anterior ao término de cada bimestre, há o pré-conselho onde são

preenchidas as fichas de acompanhamento pelo professor de cada disciplina citando

o perfil da sala, os problemas surgidos no bimestre e as tentativas de soluções

para a melhoria do processo ensino-aprendizagem.

Após os trabalhos de recuperação e o conselho de classe haverá ainda o

pós conselho no final do bimestre, os professores entregam os resultados das

avaliações na Secretaria para registro nos documentos próprios e posteriormente

são apresentado aos pais nas reuniões bimestrais ou individualmente, conforme

cada caso. Ao final é apresentado em edital, a classificação dos alunos por turma e

por notas.

6 – ATO OPERACIONAL

Segundo Marques (1999). “As pessoas concretas com suas intenções e

valores, falando uma linguagem instituinte, que proteja e dilata os campos das

possibilidades, mobiliza ânimo e energia”.

Sabemos que toda ação, todo pensar é resultado de um processo

complexo de debate, cuja concepção demanda não só tempo, mas também estudo,

reflexão e aprendizagem de trabalho coletivo.

Grandes linhas de ação: Eixos de organização: Gestão escolar, proposta

pedagógica, Formação continuada, Otimização do Espaço Físico e Materiais de

Escola, Especificidades Locais (projetos e eventos).

“A avaliação é um fenômeno social total para atendê-los é indispensável empregar a categoria de totalidade. Significa que não se pode interpretá-la (nem planejá-la) se não se tem em vista todo o conjunto de valores reais (sociais que sobre ela influem e dos efeitos gerais que dela resultam sobre os demais aspectos da realidade social. A educação é parte de um conjunto de interações e de interconexões recíprocas e não pode ser dissociada dele, tratada isoladamente. (Álvaro Vieira Pinto, Conceito de Educação, pg. 51).

É necessário que a luta, as ações, as mudanças a serem alcançadas, por

todos os segmentos da Comunidade escolar façam parte de um conjunto de

interações recíprocas a fim de que todo o trabalho educativo tenha êxito em todas as

suas propostas.

GESTÃO ESCOLAR

A Democracia é entendida como mediação para a realização da liberdade

em sociedade. A participação de usuários na gestão da escola inscreve-se,

inicialmente como um instrumento a que a população deve ter acesso para exercer

seu direito de cidadania. (Vitor Henrique Paro)

Conforme Paro, a educação é entendida como a apropriação do saber

historicamente produzido, como prática social que consiste na própria atualização

cultural e histórica do homem.

Para responder as exigências de qualidade e da educação produtividade da

escola pública, a gestão deverá realizar-se plenamente em seu caráter mediador.

Deverá assumir a forma democrática para atender tanto ao direito da

população ao controle democrático do Estado quanto a necessidade que a própria

escola tem de participação dos usuários para bem desempenhar suas funções,

sejam elas de características de relação pedagógica com das decisões colegiadas.

6.1- ELABORAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR, HORÁRIOS

LETIVOS E NÃO LETIVOS.

O Calendário escolar é proposto com base no que determina a Lei no

9394/96, quanto ao mínimo de 800 (oitocentas) horas, distribuídas por um mínimo

de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar, entendendo por efetivo trabalho

escolar todas as atividades de cunho pedagógico programadas pelo

estabelecimento.

A mantenedora orienta, homologa e exige o cumprimento de Calendário

Escolar proposto.

É reservado antes do período letivo, dois dias para reunião pedagógica,

envolvendo todos os profissionais da Educação que completam o quadro de

professores da Escola.

No calendário de cada ano letivo são previstos feriados municipais, dias

destinados à reuniões pedagógicas e Conselho de Classe, distribuídos durante o

ano.

6.2- ORGANIZAÇÃO DA FORMAÇÃO CONTINUADA DOS

PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO:

É necessário desenvolver mecanismos que propiciem aos professores um

maior comprometimento em relação a seu papel de agente transformador da

sociedade. Para tanto, o governo precisa conhecer a cultura organizacional

instaurada nas escolas públicas se desejar realmente promover mudanças

significativas na educação pública do Município, do Estado e do País.

É preciso antes de tudo, incentivar os profissionais da educação,

funcionários, a estudar, ler e a participar de Cursos, Seminários, projetos, grupos de

estudos, promovidos pela SEED, ou outras instâncias, para que estes, como

agentes principais do processo educacional, assegurem a aprendizagem dos

educandos.

6.3- DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DO PROJETO

POLÍTICO-PEDAGÓGICO E SUA PROPOSTA DE REFORMULAÇÃO

QUANDO SE FIZER NECESSÁRIA.

Para se avaliar o Projeto Político Pedagógico e os resultados do que está

proposto no mesmo, é necessário constantemente sua reavaliação e reformulação,

através de reuniões Pedagógicas anuais, com todos os profissionais da educação

verificando algumas diretrizes:

• Que o ensino seja de qualidade, voltado para o exercício da

cidadania.

• Que haja redução da evasão e repetência no período noturno.

• Que todos tenham compromisso e tenham entendimento das

diferentes visões de mundo e de formas possíveis para criar o novo, a partir do que

já existe nas condições reais e de práticas dos sujeitos do processo educativo.

• Que a gestão seja democrática.

• Que os Conselhos existentes tenham participação efetiva.

• Que a comunidade participe de forma mais intensas nas reuniões,

comemorações e/ou nos dias que houverem algumas atividade comemorativa

( gincanas, semana cultural, jogos, etc.

• Que haja melhoria do nível organizacional da escola a fim de

garantir maior eficiência e eficácia na gestão escolar.

Tendo em vista o artigo 22 da LDEN/1996 que estabelece que a educação

básica visa à formação para o exercício da vida cidadã, para o trabalho e o

prosseguimento dos estudos, e por meio das leituras documentos recebidos para

elaboração do Projeto Político Pedagógico e outros, bem como as discussões do

coletivo da escola, e respeitando a experiência de cada membro dos segmentos

escolares; a Nossa escola procurará funcionar assim:

Organização interna da escola:

Função específica de cada segmento da comunidade escolar:

• Conselho Escolar: É atribuição do Conselho Escolar deliberar

sobre questões político-pedagógicas, administrativas, financeiras, analisar,

empreender, e viabilizar o cumprimento das finalidades da escola; representar a

comunidade escolar e loca. Nessa perspectiva, “é papel das comunidades locais

participar nas decisões relativas aos rumos diretrizes e organização de suas

escolas, como forma de garantir uma educação de qualidade que possa ter

continuidade, mesmo com as mudanças que ocorrem no quadro político”.

Equipe Técnico-Pedagógica

Direção: É necessária uma gestão democrática, favorecendo um processo

de democratização na escola, garantindo espaços de atuação coletiva no sentindo

de garantir a efetivação do Projeto Político Pedagógico.

O Diretor é um coordenador de um processo que envolve relações internas e

externas, de todo sistema educativo no qual a escola está inserida, elaborando e

gerindo os planos, programas e projetos envolvendo quatro dimensões básicas,

relacionadas e articuladas entre si: administrativa, jurídica, financeira e pedagógica,

sempre com a participação dos agentes no convívio escolar.

Equipe Pedagógica

A ênfase na unidade do processo educativo e a busca de uma escola

comprometida com o saber e a transformação social exige da equipe pedagógica

uma atuação abrangente junto aos professores, à direção, aos educandos e a

comunidade escolar.

Nesse sentido se especifica um conjunto de ações necessárias frente à

questão do processo educativo, da indisciplina, da permanência do educando na

escola, da avaliação e aproveitamento do uso do livro didático, na perspectiva de

conjugar as decisões de forma coletiva.

Partindo daquilo que a realidade local oferece, através do Projeto Político

Pedagógico, a equipe pedagógica assume uma postura de comprometimento com o

conjunto de profissionais que atuam na escola através de uma prática de reflexões

sobre as necessidades, possibilidades e desafios que pressupõe o cumprimento da

função social e política da educação escolar, que é assegurada a apropriação do

conhecimento elaborado, propiciado pela mediação professor-educando.

Do Corpo Docente

O professor tem que ser sujeito da história pedagógica de sua classe e da

escola, desenvolvendo um ensino baseado na criticidade, que significa ir à raiz dos

problemas, desvelando, localizando as contradições, desmistificando, buscando a

verdade, trabalhando com um conhecimento aberto, em diálogo com outras ramos

do saber e com o mundo, em constante questionamento, atualizado; enfim, ter um

compromisso com a transformação; mostrando o mundo tal qual é, contraditório

portanto, despertando no educando o desejo colaborar na transformação para algo

melhor, vindo a sentir-se um cidadão responsável e sujeito da história, assim, o

próprio conhecimento ganha sentido.

Da Equipe Administrativa

Setor que serve de suporte ao funcionamento de todos os setores do

estabelecimento de ensino, proporcionando condições para que os mesmos

cumpram suas reais funções.

Secretaria

Setor que tem a seu encargo todo o serviço de escrituração escolar e

correspondência do estabelecimento

Dos Agentes Educacionais I

ATRIBUIÇÕES:

Zelar pelo ambiente escolar, preservando, valorizando e integrando o

ambiente físico escolar; executar atividades de manutenção e limpeza, tais como:

varrer, encerar, lavar salas, banheiros, corredores, pátios, quadras e outros espaços

utilizados pelos estudantes, profissionais docentes e não docentes da educação,

conforme a necessidade de cada espaço; lavar, passar e realizar pequenos

consertos em roupas e materiais; utilizar aspirador ou similares e aplicar produtos

para limpeza e conservação do mobiliário escolar; abastecer máquinas e

equipamentos, efetuando limpeza periódica para garantir a segurança e

funcionamento dos equipamentos existentes na escola; efetuar serviços de

embalagem, arrumação, remoção de mobiliário, garantindo acomodação necessária

aos turnos existentes na escola; disponibilizar lixeiras em todos os espaços da

escola, preferencialmente, garantindo a coleta seletiva de lixo, orientando os

usuários – alunos ou outras pessoas que estejam na escola para tal; coletar o lixo

diariamente, dando ao mesmo o destino correto; executar serviços internos e

externos, conforme demanda apresentada pela escola; racionalizar o uso de

produtos de limpeza, bem como zelar pelos materiais como vassouras, baldes,

panos, espanadores, etc.; comunicar com antecedência à direção da escola sobre a

falta de material de limpeza, para que a compra seja providenciada; abrir, fechar

portas e janelas nos horários estabelecidos para tal, garantindo o bom andamento

do estabelecimento de ensino e o cumprimento do horário de aulas ou outras

atividades da escola; guardar sob sua responsabilidade as chaves da instituição,

quando for o caso, ou deixar as chaves nos locais previamente estabelecidos; zelar

pela segurança das pessoas e do patrimônio, realizando rondas nas dependências

da instituição, atentando para eventuais anormalidades, bem como identificando

avarias nas instalações e solicitando, quando necessário, atendimento policial, do

corpo de bombeiros, atendimento médico de emergência devendo, obrigatoriamente,

comunicar as ocorrências à chefia imediata; controlar o movimento de pessoas nas

dependências do estabelecimento de ensino, cooperando com a organização das

atividades desenvolvidas na unidade escolar; encaminhar ou acompanhar o público

aos diversos setores da escola, conforme necessidade; acompanhar os alunos em

atividades extra classe quando solicitado; preencher relatórios relativos a sua rotina

de trabalho; participar de cursos, capacitações, reuniões, seminários ou outros

encontros correlatos às funções exercidas ou sempre que convocado; agir como

educador na construção de hábitos de preservação e manutenção do ambiente

físico , do meio-ambiente e do patrimônio escolar; efetuar outras tarefas correlatas

às ora descritas; preparar a alimentação escolar sólida e líquida observando os

princípios de higiene, valorizando a cultura alimentar local, programando e

diversificando a merenda escolar; responsabilizar-se pelo acondicionamento e

conservação dos insumos recebidos para a preparação da alimentação escolar;

verificar a data de validade dos alimentos estocados, utilizando-os em data própria,

a fim de evitar o desperdício e a inutilização dos mesmos; atuar como educador

junto à comunidade escolar, mediando e dialogando sobre as questões de higiene,

lixo e poluição, do uso da água como recurso natural esgotável, de forma a contribuir

na construção de bons hábitos alimentares e ambientais; organizar espaços para

distribuição da alimentação escolar e fazer a distribuição da mesma, incentivando os

alunos a evitar o desperdício; acompanhar os educandos em atividades

extracurriculares e extraclasse quando solicitado; realizar chamamento de

emergência de médicos, bombeiros, policiais, quando necessário, comunicando o

procedimento à chefia imediata; preencher relatórios relativos a sua rotina de

trabalho; comunicar ao(à) diretor(a) , com antecedência, a falta de algum

componente necessário à preparação da alimentação escolar, para que o mesmo

seja adquirido; efetuar outras tarefas correlatas às ora descritas.

Dos Agentes Educacionais II

ATRIBUIÇÕES:

Realizar atividades administrativas e de secretaria da instituição escolar

onde trabalha; auxiliar na administração do estabelecimento de ensino, atuando

como educador e gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia;

manter em dia a escrituração escolar: boletins estatísticos; redigir e digitar

documentos em geral e redigir e assinar atas; receber e expedir correspondências

em geral, juntamente com a direção da escola; emitir e assinar, juntamente com o

diretor, históricos e transferências escolares; classificar, protocolar e arquivar

documentos; prestar atendimento ao público, de forma pronta e cordial; atender ao

telefone; prestar orientações e esclarecimentos ao público em relação aos

procedimentos e atividades desenvolvidas na unidade escolar; lavrar termos de

abertura e encerramento de livros de escrituração; manter atualizados dados

funcionais de profissionais docentes e não docentes do estabelecimento de ensino;

manter atualizada lista telefônica com os números mais utilizados no contexto da

escola; comunicar à direção fatos relevantes no dia-a-dia da escola; manter

organizado e em local acessível o conjunto de legislação atinente ao

estabelecimento de ensino; executar trabalho de mecanografia e de reprografia;

acompanhar os alunos, quando solicitado, em atividades extraclasse ou

extracurriculares; participar de reuniões escolares sempre que necessário; participar

de eventos de capacitação sempre que solicitado; manter organizado o material de

expediente da escola; comunicar antecipadamente à direção sobre a falta de

material de expediente para que os procedimentos de aquisição dos mesmos sejam

realizados; executar outras atividades correlatas às ora descritas; catalogar e

registrar livros, fitas, DVD, fotos, textos, CD; registrar todo material didático existente

na biblioteca, nos laboratórios de ciências e de informática; manter a organização da

biblioteca, laboratório de ciências e informática; restaurar e conservar livros e outros

materiais de leitura; atender aos alunos e professores, administrando o acervo e a

manutenção do banco de dados; zelar pelo controle e conservação dos documentos

e equipamentos da Biblioteca; conservar, conforme orientação do fabricante,

materiais existentes nos laboratórios de informática e de ciências; reproduzir

material didático através de cópias reprográficas ou arquivos de imagem e som em

vídeos, “slides”, CD e DVD; registrar empréstimo de livros e materiais didáticos;

organizar agenda para utilização de espaços de uso comum; zelar pelas boas

condições de uso de televisores e outros aparelhos disponíveis nas salas de aula;

zelar pelo bom uso de murais, auxiliando na sua organização, agir como educador,

buscando a ampliação do conhecimento do educando, facilitada pelo uso dos

recursos disponíveis na escola; quando solicitado; participar das capacitações

propostas pela SEED ou outras de interesse da unidade escolar; decodificar e

mediar o uso dos recursos pedagógicos e tecnológicos na prática escolar; executar

outras atividades correlatas às ora descritas.

Alunos

Participar com responsabilidade do processo ensino-aprendizagem,

permanecendo na escola durante o ano, participando das múltiplas situações de

aprendizagem, redescobrindo a paixão pelo conhecimento, pelo aprender, bem

como entender que o conhecimento é uma produção humana, que resulta do

trabalho da coletividade é construído historicamente para que possa contribuir como

cidadão para o enfrentamento das desigualdades sociais, visando uma sociedade

mais justa.

Pais ou Responsáveis

Pais e / ou Responsáveis, entendida como o primeiro contexto de

Socialização, o grupo familiar tem papel importantíssimo de acompanhamento

responsável nas atividades da escola e compromisso com a qualidade do processo

educativo, contribuindo para que a educação desenvolvida pela escola possa

garantir a valorização e a integração do saber da criança, do adolescente e do

jovem.

Pais e / ou responsáveis devem ocupar espaço no processo de

democratização da Escola, participar de todas as reuniões relativas as ações e

princípios que a Escola realiza para reforçar sua prática pedagógica e contribuir

para melhoria do processo educacional. No cumprimento de sua função essencial

ao exercício da cidadania a Escola precisa da contribuição de pais e / ou

responsáveis escolares vivenciadas onde este segmento representativo muito

ajudará para a efetivação da gestão participativa

Pré-Conselho de Classe.

É o momento da Equipe Pedagógica com o professor e alunos de forma a

colher dados para serem levados a discussão no momento do Conselho de Classe.

Este constitui-se enquanto espaço de diagnóstico

Conselho de Classe

Considerada a mais importante de todas as instancias colegiadas da escola

pelo objetivo de seu trabalho capaz de dinamizar o coletivo escolar pela via da

gestão do processo de ensino que é o foco central do processo de escolarização.

Sua prática é fundamentada pela inserção dos profissionais envolvidos no processo

educativo definindo-se as situações concretas a serem analisadas do processo

pedagógico global da escola; visando sempre a melhoria da qualidade de ensino-

aprendizagem.

O Conselho de Classe apresenta características básicas que o diferencia de

outros órgãos colegiados e que lhe dão a importância de estudos e tomadas de

decisões e neste sentido é um órgão deliberativo sobre: objetivos de ensino a

serem alcançados; uso de metodologias e estratégias de ensino; critérios para

apreciação do desempenho dos alunos, elaboração de fichas de registros sobre

característica da turma; dificuldade individuais e alternativas para possíveis soluções

destas dificuldades.

O Conselho de Classe desempenha seu papel de mobilizar a avaliação

escolar no intuito de desenvolver um maior conhecimento sobre o educando, a

aprendizagem, o ensino e a escola e especialmente de congregar esforços no

sentindo de enriquecer a perspectiva educativa que visa, o sucesso de todos os

educandos.

Pós-Conselho de Classe

Após a realização do Conselho de Classe, em que foi levado a discussão e

possíveis encaminhamentos para o enfrentamento das causas e consequências das

dificuldades dos alunos em relação ao ensino e aprendizagem. Este momento

constitui-se de uma retomada e acompanhamento das estratégias educativas

adotadas, identificando os erros, as dificuldades, insistindo nas possibilidades de

aprendizagem de cada aluno.

Grêmio Estudantil

A representação do corpo discente da escola é de fundamental importância

no debate para a democratização e evolução escolar.

O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes

da escola, sem fins lucrativos. Sua finalidade é cívica cultural, educacional,

desportiva e social; atuando na defesa dos direitos e interesses dos alunos,

desenvolvendo na prática a ética e cidadania.

Eleição do Aluno Representante de Turma

Os estudantes organizados podem sugerir, criticar, colaborar, enfim atuar

democraticamente para os anseios e expectativas do corpo discente da Escola.

Neste contexto cada aluno representante de turma é eleito para atuar junto a

comunidade escolar proporcionando relações dinâmicas, solidárias e busca de

soluções para os problemas da sala de aula.

APMF

É o órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do

Estabelecimento de Ensino não tendo caráter político – partidário, religioso, racial e

nem fins lucrativos. Não são remunerados os seus componentes e seus objetivos

principais são: prestar assistência aos educandos, professores e funcionários,

assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar em consonância com a

Proposta Pedagógica da escola; promover o entrosamento entre pais, alunos,

professores e funcionários e toda a comunidade através de atividades

socioeducativas, culturais e desportivas, ouvido o Conselho Escolar; acompanhar o

desenvolvimento da Proposta Pedagógica, sugerindo as alterações que julgar

necessárias ao Conselho Escolar para deferimento ou não.

Formação Continuada

A atividade de ensino é, sem dúvida a principal do profissional de magistério

e sua efetividade se dá pela habilitação à profissão e pela prática reflexiva.

Sabemos que a prática docente, a experiência e a reflexão constante para o

exercício do magistério apontam o caminho mais adequado ao êxito docente.

O profissional da educação precisa tornar-se um pesquisador do conteúdo

que ensina ou da prática que desenvolve, aperfeiçoando seu desempenho

profissional, nas horas atividades, Conselho de Classe, reuniões pedagógicas,

Grupos de Estudos, Cursos de Formação Continuada, Seminário, Congressos,

oferecidos a nível de escola, Núcleo ou SEED, a fim de que possam ter acesso às

informações mais atualizados na área de educação.

É necessário que os demais profissionais, trabalhadores na Educação,

participem dos curso de capacitação reuniões para reflexão e tomada de decisão no

âmbito escolar, para que conheçam sua realidade, a Proposta Pedagógica da

escola, a fim de compreender, e auxiliar em todo o cotidiano escolar.

Otimização do Tempo e Espaço Escolar

Todo o tempo, o espaço físico, os recursos didáticos, as novas tecnológicas,

todos são elementos mediadores entre os envolvidos no processo educativo.

Através dessa mediação, o aluno pode aprender as mais avançadas formas

de se relacionar com a realidade, transformando-a.

O nosso espaço escolar é bastante privilegiado, por pertencer a um

pequeno município, por não existir a violência que impera nos grandes centros

urbanos. Podendo o espaço ser utilizado em finais de semana ou feriado, para

ensaios de grupos de danças, treino esportivo, testes e concursos municipais,

reuniões de pessoas pertencentes a algum segmento da comunidade

Todas as vivências no espaço escolar devem ser educativas e concorrer

para os processos de construções da identidade dos alunos

Percebe-se que com o tempo nosso espaço escolar acabou por deixar a

desejar pois a construção do mesmo foi para atender a demanda do momento isto

no ano de 1978.

Hoje a realidade requer mudanças, ampliações em vários espaços como

bibliotecas que como se faz necessário em uma Escola este espaço não temos

entre outros, busca-se adequar espaços o que dificulta o bom desenvolvimento na

busca de melhorar o processo ensino-aprendizagem dos educandos.

Proposta Pedagógica

Segundo Moreira (2003, p. 3) é necessário que se faça da escola um

espaço de pesquisa, de construção e reconstrução do conhecimento. “Tendo como

referência os estudos de Bordieu (2001), Moreira diz que para combater a ideologia

neoliberal e a globalização (entendida como um universalismo de fachada voltado

aos interesses dos dominantes), exige que todo intelectual assuma o compromisso

com a pesquisa e com o posicionamento político.

Nesse sentido, o coletivo dos professores tem o compromisso com a

universalização dos bens materiais e simbólica, o que exige a ampliação do seu

campo de atuação para além dos conteúdos que, muitas vezes, são tratadas na

escola numa abordagem estanque, limitada à transmissão e à memorização.

É necessário que cada professor se torne pesquisador do conteúdo que

ensina e da prática que desenvolve, centrando seu trabalho de ensino na pesquisa.

Nesse processo, o professor poderá aperfeiçoar o seu desempenho profissional,

situar-se melhor no mundo, e ainda, engajar-se na luta para transformá-lo.

Para que haja âmbito escolar o enfrentamento das desigualdades sociais

e a promoção da autonomia, da criticidade e da emancipação dos educandos, é

necessário viabilizar a articulação entre os propostos pedagógicos e a realidade

social, de forma a atender à diversidade de alunos que freqüentam a escola pública,

com vista a inclusão de todos no processo de ensino e da aprendizagem.

Especificidades Locais

Além do trabalho específico de cada disciplina, conforme Proposta

Curricular, há programas coordenados pelos professores, trabalhados de forma

interdisciplinar, para a realização de pesquisa, atividades propostas para a sala de

aula, e extra classe até a realização de eventos com apresentações dos alunos à

comunidade escolar, com tema referentes às datas comemorativas, drogas, DST –

Cultura Afro-Brasileira, Gravidez na adolescência, Paz, Agenda 21, FERA, Com

Ciência, Meio Ambiente, Educação Fiscal, Argila, Torneios interclasses e com a

comunidade, Consciência afro-brasileira a fim de enriquecer o processo

aprendizagem, envolvendo a participação de todos e possam ter mais prazer em

estudar e consequentemente a permanência e sucesso na vida escolar.

Os alunos do Período Noturno, são em sua maioria trabalhadores rurais ou

ceramista, sem perspectiva de um futuro melhor, alguns de famílias socialmente

desestruturada, pais alcoólatras, pais separados, com renda familiar baixa, mediante

estes problemas, os professores realizam trabalhos com mensagens, músicas de

auto-estima, incentivando-os a lutarem e não desistirem, com exemplos de pessoas

humildes, que venceram. Quando surge algum problema isolado, com algum aluno,

todos procuram ajudar, com ações, acompanhamento apoio e até encaminhamento

à Psicóloga Municipal.

6.4- AVALIAÇÃO DO PROJETO

A avaliação é a atividade pedagógica que melhor revela, fortalece e

incentiva todos os profissionais que estão sujeitos a qualquer produção. Através dela

se apura a validade e eficiência das teorias, dos recursos e das práticas

pedagógicas. A qualidade da avaliação revela a qualidade da Escola.

O que se espera de uma avaliação numa perspectiva transformada é que os

seus resultados constituem parte de um diagnóstico e que, a partir dessa análise da

realidade, sejam tomados decisões sobre o que fazer para superar os problemas

constatados.

A avaliação do que está proposto no Projeto Político Pedagógico acontecerá na

Semana Pedagógica do início do 1º e 2º semestre de cada ano letivo a fim de rever

e verificar o que foi atingindo ou não e analisar ou realimentá-lo novamente face à

novas propostas.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. As necessidades da Escola a partir dos seus limites e avanços / Curitiba. SEED-PR – 2010

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Aspectos a serem considerados na ação, discussão e compreensão das demandas da Escola Pública / Curitiba. SEED-PR – 2010

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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Quando as políticas educacionais voltam-se para legitimação do tempo e espaço e da autonomia da escola na definição de seu Projeto Político Pedagógico / Curitiba. SEED-PR – 2010

PARANÁ. Roteiros de Reflexões para a Construção do Projeto Político Pedagógico / Encontros da CADEP - 2005

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VÁSQUES Adolfo Sanches. Civilização Brasileira / Editora Ética. Rio de Janeiro, 2002 .