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SUMÁRIO

1. Apresentação ........................................................................................................10

2. Da localização e Identificação e Atos Administrativo ............................................12

2.1. Localização do Estabelecimento de Ensino .......................................................12

2.2. Modalidade de Ensino Ofertado .........................................................................12

3. Dados Históricos ...................................................................................................13

4.Caracterização Sócio-Econômica e Cultural da Comunidade Escolar ..............15

5. Princípios Norteadores do Projeto Político Pedagógico ........................................22

6. Finalidades da Escola ...........................................................................................22

I- MARCO SITUACIONAL1.1. Concepção de Escola e Comunidade Escolar que Temos ................................24

1.2. Índices de Rendimento Escolar ..........................................................................24

II- MARCO CONCEITUAL2.1. Concepção de Escola e Comunidade Escolar que queremos ...........................27

2.2. Concepção de Sociedade Indivíduo e Educação que queremos ......................29

3. Função Social da Escola .......................................................................................30

4. Fundamentos Teóricos Filosóficos e Pedagógicos da Escola .............................31

5. Organização da Hora Atividade .............................................................................32

6. Formação Continuada ...........................................................................................32

7. Gestão Democrática, um compromisso de todos...................................................33

8. Concepção de Educação ......................................................................................33

9. Concepção de Ensino e Aprendizagem ...............................................................35

10. Concepção de Currículo ......................................................................................36

11. Concepção de Planejamento ..............................................................................36

12. Concepção de Inclusão Escolar ..........................................................................37

13. Concepção de Avaliação e Recuperação de Estudos ........................................39

14. Os desafios Educacionais da Sociedade Contemporânea .................................42

15. Programa de Prontidão Escola Preventiva - PEP................................................42

16. Sala de Apoio ......................................................................................................43

17. Sala de Recurso ..................................................................................................44

18. Centro de Língua Estrangeira Moderna (CELEM) .............................................45

7

19. Atividades Complementares Curriculares de contra -Turno...............................46

20. Estágio Não Obrigatório .....................................................................................47

21. Conselho de Classe ............................................................................................48

22. Resultados obtidos pelo Conselho Escolar de 2005 a 2010 ...............................49

23. Espaços Pedagógicos da Escola ........................................................................50

Biblioteca ........................................................................................................50

Mecanografia ..................................................................................................50

Laboratório de Ciências ..................................................................................51

Sala de Multiuso .............................................................................................51

Laboratório de Informática .............................................................................51

24. Associações, Agremiações, e Espaços Culturais Auxiliares ..............................52

Conselho Escolar ............................................................................................52

Grêmio Estudantil ...........................................................................................52

APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) ....................................53

III- MARCO OPERACIONAL3.1. Planos de Ação da Escola ..................................................................................54

Capacitação e Formação Continuada

Distribuição de Aulas

Elaboração do Plano de Ação

Avaliação e Recuperação de Estudos

Sala de Apoio

Sala de recurso

Organização da Hora Atividade

Escolha do professor Conselheiro e Representante de Turma

Inclusão Escolar

Gestão Democrática

Como garantir a permanência do aluno na escola

Relação Família Escola

Projeto Agrinho

Como Planejar Atividades que garantam o tipo de H/S/M, proposto pelo P.P.P da

Escola?

Conselho de Classe

Instâncias Colegiadas

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Desafios da Sociedade Moderna Contemporânea

Oferta do Estágio Não Obrigatório

Programa Viva Escola

CELEM

Programa de Prontidão PEP

Estudos sobre o Paraná.

3.2. Quadros de profissionais envolvidos no Marco Operacional .............................85

Equipe Administrativa e Pedagógica .........................................................................85

Quadro de Docentes..................................................................................................85

Agentes Educacionais I .............................................................................................87

Agentes Educacionais II ............................................................................................88

Conselho Escolar ......................................................................................................88

Membros da APMF ....................................................................................................89

Membros do Grêmio Estudantil .................................................................................89

Representantes de Turmas .......................................................................................90

Viva Escola, CELEM e Sala de Recurso ...................................................................91

Avaliando o Projeto Político Pedagógico da Escola ..................................................92

Referências Bibliográficas .........................................................................................94

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1. APRESENTAÇÃOA escola espaço de construção do conhecimento científico, envolvendo todos

os seus profissionais, numa ação educativa que articula os diversos segmentos da

comunidade escolar.

Neste sentido o projeto político pedagógico torna-se a grande rota, traçada

coletivamente, que dá direção ao trabalho de todos os educadores que atuam no

espaço escolar. Ao mesmo tempo ele é constituído a partir de contribuições de cada

um, integradas pela ação e reflexão conjunta.

Assim, o trabalho educativo é condição indispensável para que as atividades

de sala de aula sejam devidamente planejadas e avaliadas, tendo em vista a direção

comum que se pretende imprimir ao processo ensino-aprendizagem.

Partindo ainda do pressuposto de que Projeto Político Pedagógico (PPP) é a

própria organização do trabalho Pedagógico escolar como um todo, em suas

especificidades, níveis e modalidades, supõe-se para tanto reflexões e discussões

contínuas sobre suas necessidades e problemas, procurando desta forma alicerçar

um trabalho que possa envolver toda a comunidade escolar.

A escola, neste novo cenário, precisa reconstruir, saber construir e refazer

suas práticas, superando sua mera transmissão de conhecimentos, passando a ser

um espaço de construção, onde os conflitos possam ser trabalhados e não

camuflados.

Para que a escola contribua na formação de homens livres, capazes de criar,

analisar e refletir uma nova realidade social, política e econômica é preciso que ela

vença as indiferenças, autoritarismo, a exclusão e sua discriminação.

O trabalho escolar nesta perspectiva, não está constituído apenas em matéria

e ensino, mas por tudo aquilo que a incorpora, sua totalidade, organização,

condições existenciais, o professor, o aluno e as condições locais da escola.

Se a reflexão contínua favorece o diálogo, o respeito e a autocrítica, como

forma de descentralização de poder, o exercício democrático de liberdade, de ética,

de tomada de decisões, propiciam a formação de cidadãos críticos, autônomos em

sua plenitude.

Nesta perspectiva a elaboração do PPP, faz necessária a fim de planejar as

atividades escolares, tendo em vista atingir resultados da ação educacional previstos

na legislação em vigor e especificamente, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação

(LDB) 9394/96.

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Desta forma, as atividades escolares devem ser objeto de reflexão, pois ela

traz novas ideias e informações, dúvidas e incoerências que obrigam a refletir,

ajudando a organizar o pensamento, reafirmar ou modificar posições. Com esse

processo torna-se mais claro as relações entre o trabalho de cada um, sendo

possível escolher práticas pedagógicas mais compatíveis com o que se pretende. É

preciso propor situações de trabalho coletivo que, de alguma forma, respeitem o

momento de cada um, sem perder de vista os objetivos que o grupo se propõe

alcançar.

Considerar as preocupações do grupo como ponto de partida, entretanto, não

significa permanecer no imediatismo do senso comum, mas ir além das aparências,

avançar, não apenas constatando problemas, mas investigando suas raízes, sua

origem, desenhando um contexto no tempo e no espaço que se situam.

Dessa discussão, reflexão e análise, surgirão os caminhos pelos quais

trilharemos as ações pedagógicas e educacionais, materializados na forma de

proposta pedagógica, em sua primeira parte, contendo: I Marco Situacional, II Marco

Conceitual, e III Marco Operacional.

Precisamos, no entanto para sair do discurso abstrato, perguntarmos a cada

grande meta, quantas vezes forem necessárias, “Como fazer isso?”, até chegarmos

a uma ação executável.

2. DA LOCALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO E ATOS ADMINISTRATIVOS

2.1. Localização do Estabelecimento de Ensino:O Colégio Estadual Antônio Castro Alves - Ensino Fundamental e Médio, está

localizado na quadra 49 - Lote 20, em sua frente Rua Iapó, fundos Rua Belém

fazendo divisa com a Avenida Tibagi, na cidade de Capitão Leônidas Marques, com

área total de 12.090 m2 - área construída 3.410 m2.

Está distante do Núcleo Regional de Educação (N..R.E). a 60 km.

- Ato de autorização de funcionamento do Colégio Estadual Antônio de Castro Alves

Resolução N.o 1043/81 de 05 de junho de 1981- Ato de reconhecimento do Colégio Antônio de Castro Alves

Resolução N.o 3732/84 de 14 de junho de 1984- Ato de aprovação do regimento escolar pelo N.R.E.

Ato N.o 230/00 com alterações em 2004 e 2005.

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2.2. Modalidade de Ensino ofertadaO Colégio Funciona em três períodos, manhã, tarde e noite. Possui um total

de 24 turmas, com 666 alunos matriculados. Das 24 turmas, nove são do Ensino

Médio, as outras 15 do Ensino Fundamental. Com oferta dos anos finais – sexto ao

nono ano, com implantação a partir de 2012.

Estão matriculados no Ensino Fundamental 418 alunos e no Ensino Médio

248.

O Colégio Estadual Antônio Castro Alves, oferta Ensino Fundamental 09

anos, séries finais a partir de 2012 e Ensino Médio. O período da manhã possui 267

alunos do Ensino Fundamental e 168 do Ensino Médio. No período da tarde

funciona apenas Ensino Fundamental com 151 alunos. No período da noite funciona

apenas Ensino Médio com 80 alunos.

O Colégio Estadual Antônio Castro Alves possui 16 salas de aula, uma sala

especial de Vídeo, uma sala para reuniões, uma Biblioteca modelo padrão, um

Laboratório de Ciências, um Laboratório de Informática, com 20 computadores em

rede, uma Secretaria, uma sala de Direção, uma para a Equipe Pedagógica, uma

sala de Hora-atividade, uma sala de Mecanografia, uma sala de Documentação,

uma sala de Docentes.

Possui uma Quadra coberta e uma Quadra aberta, uma Cantina, uma

Cozinha, Saguão coberto. Em cada sala de aula uma TV Pendrive. Possui duas

Salas de Recurso com aproximadamente 37 alunos. Oferece o CELEM, Espanhol e

Francês com um total de 39 alunos. Oferece também nos dois períodos, Sala de

Apoio para alunos do 6º ao 9º ano. Conta também com duas Turmas de Atividades

Complementares Curriculares de Contraturno, preparação para o vestibular,

medidas geométricas e hora de treinamento.

A escola não contempla mais em seu Regimento Escolar o Regime de

Progressão Parcial, porém atende alunos que vem de outro Estabelecimento de

Ensino, que ofertam forma de Progressão.

3. DADOS HISTÓRICOSO Colégio Estadual Antônio Castro Alves - Ensino Fundamental e Médio de

Capitão Leônidas Marques, iniciou suas atividades no ensino regular ginasial em

1970 com o nome de Ginásio Estadual de Capitão Leônidas Marques, através do

Decreto N.o 17.781 de 30/12/1969, sendo o primeiro Diretor e Professor Reny

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Nogueira. Pelo Decreto N. o 29.837 de 17/08/1970, passou a Ginásio Estadual

Antônio Castro Alves. O referido nome foi apontado pelos professores da disciplina

de português, da época e aceito por toda comunidade escolar, devido ao

reconhecimento que tinham pelo escritor da literatura brasileira Antônio Castro

Alves.

O funcionamento inicial, por não ter prédio próprio, e as aulas eram

ministradas no Grupo Escolar Tenente Carlos Argemiro Camargo, na cidade alta, e

no Grupo Escolar Rui Barbosa, cidade baixa com 04 salas. Somente em 1973 é que

foram inaugurados os quatro blocos administrativos. Posteriormente o prédio sofreu

ampliações e reforma, contando hoje com 16 salas de aula.

Em 1977, com a reorganização curricular e implantação da Reforma de

Ensino, pela lei N. o 5.692/71, foi anexado o ensino de 1a a 4a Séries e a escola

passou a abranger todo o ensino de 1a a 8a Séries.

Como não havia outro Ginásio no Município, o Ginásio Estadual Antônio de

Castro Alves tinha extensões nos Distritos de Boa Vista da Aparecida, Santa Lúcia e

na Linha Santa Catarina, até 1977.

Em 1980 com a implantação de dois cursos de 2o Básico em Saúde e Básico

em Agropecuária, a escola passa a ter a denominação Colégio Estadual Antônio

Castro Alves Ensino de 1o e 2o Graus.

Em 1983 foi implantado o curso de 2o Grau Regular Propedêutico, hoje

chamado de Educação Geral, em atividade até o final do ano 2000 e com

desativação progressiva de Básico em Saúde e Agropecuária.

No mesmo prédio funcionou em termo de comodato, de 1974 a 1989, mantido

pelo CNEC o Colégio Cenecista Marilis Faria Pirotelli Ensino de 2o Grau, ofertando

os cursos de Magistério e Técnico em Contabilidade, no período noturno, onde

concluíram o curso em torno de 400 alunos.

A partir de 1989, criou-se o curso de Magistério diurno, autorizado pela SEED

com 04 anos de duração e cessação em 1.999 por determinação da própria SEED.

Nestes 10 anos formou 223 professores para atuação no ensino fundamental de 1o a

4o Série e Educação Infantil. O curso atendeu alunos do município e dos municípios

vizinhos como Santa Lúcia e Lindoeste.

De 1970 a 1992 a escola ofertou educação pré-escolar e 1a a 4a Séries. Com

a municipalização destas, foi criada a Escola Municipal Professor Laurindo

Parmigiani - Educação Infantil e Ensino Fundamental. Res. 4.123/92. A Escola

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funcionava nas dependências do Colégio Estadual Antônio de Castro Alves e a

mesma direção respondia pelas duas Escolas.

Existia na época, equipe pedagógica específica para cada escola, porém as ações

previstas no projeto pedagógico eram planejadas e executadas coletivamente. A

partir de 2008, a Escola Municipal Laurindo Parmigiani, foi desmembrada do Colégio

Estadual Antônio Castro Alves. Sendo acompanhada somente pela Secretaria

Municipal de Educação.

Adaptando-se a nova legislação, o Colégio estadual Antônio de Castro Alves,

em 1999 passou a ofertar Ensino Médio que gradativamente substitui o curso de

Educação Geral.

Em 2011, o Colégio continua funcionando nos três períodos com um total de

690 alunos assim distribuídos: Ensino Fundamental de 9 anos(6º ao 9º ano): 450

alunos e Ensino Médio: 255 alunos.

Em 2012, passa a ofertar o Ensino Fundamental 09 anos, séries finais.

Relação dos Diretores do Colégio Estadual Antônio Castro Alves - Ensino de

1o e 2o Grau.

- 1970: Reny Nogueira

- 1971: Ivone Voltolini

- 1972: Zeferino Ranzolin

- 1973: Ivone Giacobo

- 1974 a 1980: Frederico Fischdick

- 1981 a 1984: Erno Inácio Junges

- 1985 a 1987: Francisco Floriano Frare

- 1988 a 1989: Décio Dallabrida

- 1990 a 1991: Noely Maria Ost

- 1992 a 1993: Décio Dallabrida

- 1993: Noely Maria Ost

- 1993 a 1997: Armindo Dallabrida

- 1998 a 2000: Maria das Graças Pilger

- 2001 a 2003: Armindo Dallabrida

- 2004: Aires Pedro Balestrin

- 2005 a 2007: Armindo Dallabrida

- 2008 a 2010: Maria Glória Debona

- 2011 - Maria das Graças Pilger.

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4. CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA E CULTURAL DA COMUNIDADE ESCOLAR

O Colégio Estadual Antônio Castro Alves na busca da qualidade de ensino,

percebe que é fundamental que a escola tenha clareza de sua função e

especificidade, necessitando para isso identificar o perfil da comunidade escolar na

qual está inserida, suas necessidades e expectativas adequando a elas seu trabalho

educacional.

No Colégio Estadual Antônio Castro Alves em 2010 estudam 666 alunos, dos

quais 68,7% residem na zona urbana e 31,2% na zona rural, conforme gráfico:

Analisando a estrutura familiar, percebe-se que 66,9 % dos alunos residem com a

família, 2,4% só com o pai, 12,2 % só com a mãe, 6,4% dos alunos residem com

avós e 12,1% residem com parentes ou responsáveis.

No gráfico abaixo percebemos que 70,3% dos alunos não utilizam o

transporte escolar e apenas 29,7% se beneficiam.

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Dos pais dos alunos, 57,5% são casados legalmente, 29,8% separados ou

viúvos e 12,6% apenas vivem juntos.

Em análise ao gráfico, percebemos que dos pais dos alunos 3,2% são

considerados analfabetos, 29,3% possuem apenas 1ª a 4ª Séries do Ensino

Fundamental, 28% possuem 5ª/6ª a 8ª/9ª série do Ensino Fundamental, 18%

possuem Ensino Médio completo, 10,8% Ensino Médio incompleto, 7% Ensino

Superior completo e 0,9% Ensino Superior incompleto. Percebe-se então que mais

de 60% dos pais possuem escolaridade igual ou superior a 8ª/9º série,podendo

considerar um nível de escolaridade muito bom.

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Dos 248 alunos do Ensino Médio, apenas 78 trabalham, os demais possuem

tempo disponível para se dedicarem aos estudos.

A condição de moradias de nossos alunos é de que 71,3% possuem casa própria,

15,9% alugada e 12,8% cedidas, nessa casa moram em média 4 a 6 pessoas.

Percebe-se também que a maioria de nossos alunos tem condições

econômicas favoráveis. A maioria possui recursos tecnológicos, mais de 90%

possuem T.V, DVD e celular, uma grande parte também possui computador e uma

quantidade menor, internet percebeu que metade de nossos alunos ainda não

possui em suas casas computador nem internet, tendo acesso a estes, somente na

escola.

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Dos alunos matriculados neste estabelecimento de ensino em 2010, 78,4%

não participam do Programa Bolsa Escola do Governo Federal, apenas 21,6%

participam.

Temos 1,3% de alunos que participam do Contra-Turno Social oferecido pela

Assistência Social, 1,3% participam da SAMAR (Sociedade Marquesiense Amparo),

18,2% participam de escolinhas como handebol, voleibol, futsal ofertados pela

Secretaria de Cultura e Esporte.

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Pela análise feita ao gráfico abaixo percebemos que nossos alunos ainda não

têm hábito de leitura, utilizam-se dela apenas no cumprimento das tarefas de sala de

aula.

Quanto aos programas de TV, já se percebe uma atuação bem mais

significativa, a grande maioria assiste filmes, jornais e outros programas, ficando

visível o quanto o hábito da leitura (livros e textos) tem perdido espaço para a mídia,

que dispõe de recursos visuais bem mais atrativos.

Para se divertir 50% participam de algumas atividades de lazer e cultura

como: cinema, grupo de jovens, ou clubes, outras praticam alguma modalidade de

esporte, como futebol, Handebol, futsal e outros.

Dos pais entrevistados 50,7% confirmam que seus filhos estudam no Colégio

Antônio de Castro Alves por ser um bom colégio, 27,3% por estar próximo de casa e

16,3% por ser desejo da família. Avaliando a escola, 44% dos pais consideram a

escola regular, 40% boa, 19% ótima e 02% péssima.Um aspecto importante é que

94,4% dos pais acham importante a participação dos pais na vida escolar dos filhos

e 78,3% dos pais estão dispostos a participar de alguma ação desenvolvida pela

escola.

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Analisando o nível sócio-cultural de nossa comunidade escolar, podemos

considerar uma comunidade até certo ponto privilegiada de recursos eletrônicos, de

participação de atividades sociais e recreativas em programas televisivos. Um

pequeno número de famílias encontra-se desprovidos de moradia, recursos

eletrônicos, e com pouca participação em eventos sociais. Isto possibilita à escola

um acompanhamento especial e individualizado a essa parcela de alunos de forma a

proporcioná-los uma inserção social através de Programas Sociais e Educacionais,

de forma a exercer sua cidadania.

5. PRINCÍPIOS NORTEADORES DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOAtendendo a Lei de Diretrizes e Base da Educação 9394/96 em seu artigo 3º,

a Constituição Brasileira, as Diretrizes Curriculares da Secretaria do Estado da

Educação, Regimento Escolar e a Legislação em vigor do sistema de ensino, o

Colégio Estadual Antônio de Castro Alves, em suas práticas pedagógicas pretende

garantir a toda comunidade escolar igualdade de condições para o acesso e

permanência na escola; Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a

cultura; Valorizar o profissional da educação, proporcionando oportunidades para

obtenção de um padrão de qualidade.

Participar da gestão escolar de forma participativa democrática

desenvolvendo a autonomia e o espírito crítico e o compromisso de pertença à

comunidade na qual está inserida, Valorizando desta forma as experiências

extracurricular; (conhecimento prévio) Mantendo um vínculo entre a educação

escolar, o trabalho e as práticas sociais.

6. FINALIDADES DA ESCOLAComo forma de garantir os princípios norteadores, acima citados o Colégio

Estadual Antônio Castro Alves Ensino Fundamental e Médio, objetiva a formação

básica dos seus cidadãos mediante acompanhamento permanente ao aluno em seu

processo ensino aprendizagem, realizando orientações pedagógica aos professores,

nos seus planos de trabalho docente, acompanhamento e orientação aos pais,

através de encontros de formação numa parceria com as instâncias colegiadas.

- Assegurar as condições de acesso, permanência e sucesso, na escola,

ofertando ensino de qualidade;

20

- Manter a participação de todos na gestão democrática, atendendo os

interesses e anseios de todos, onde o pensar e o fazer, a teoria e a pratica

sejam uma constante reflexão-ação;

- Identificar as causas que afetam o processo ensino/aprendizagem, a fim de

buscar solução para os problemas detectados, evitando dessa forma o

fracasso escolar;

- Evitar qualquer forma de discriminação e a violência, no espaço escolar;

- Evitar competitivismo, resistências e comodismo de toda clientela escolar;

- Criar escola aberta, democrática, alegre e dialética em suas ações,

envolvendo práticas sociais;

- Alimentar gestão democrática comprometida com os interesses e anseios de

todos, onde concepção e execução, pensar e fazer, teoria e prática sejam

uma constante reflexão-ação;

- Buscar novas alternativas, criar situações que exijam o máximo de exploração

por parte dos alunos e estimular novas estratégias de compreensão da

realidade;

- Planejar as ações educativas de forma participativa a partir dos conteúdos

contextualizados com a realidade sócio-politico-cultural e da realidade na qual

a escola se encontra inserida;

- Encontros pedagógicos para definir metodologias de ensino e critérios

avaliativos de todo processo ensino-aprendizagem;

- Estudo do projeto político pedagógico e regimento escolar, com leituras,

análises e discussões;

- Definir critérios para execução e tomadas de decisões sobre o conselho de

classe com toda a comunidade escolar;

- Zelar pela estrutura física, proporcionar o acesso às pessoas com

necessidades especiais, atingindo as finalidades propostas pela escola;

- Fazer reuniões por segmentos escolares para apresentar sugestões de

melhoria, analisando e aplicando as sugestões apresentadas pela

coletividade

- Possibilitar formação continuada aos profissionais da educação;

- Valorizar atividades curriculares e extracurriculares, incentivando leituras,

pesquisas, ação, reflexão e ação sobre práticas.

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I. MARCO SITUACIONAL

1.1 CONCEPÇÕES DE ESCOLA E COMUNIDADE ESCOLAR QUE TEMOSAnalisando nossa escola podemos considerá-la como um espaço público,

gratuito, aberta para alunos de classe trabalhadora, que tem melhorado

significativamente a cada ano em suas práticas educativas, pois contam com apoio

da Secretaria de Estado da Educação e NRE, com uma política pública voltada para

leitura, análise, reflexões sobre a realidade sócio-político-econômica da escola, da

sociedade e do mundo em que vivemos. A presença dos pedagogos junto às

escolas tem possibilitado um novo olhar para as políticas educacionais, e

possibilitado grandes mudanças.

Podemos perceber uma gestão escolar mais democrática, com uma

participação mais efetiva das instâncias colegiadas nas ações elencadas e

desenvolvidas pela comunidade escolar. A participação dos pais na análise e

resolução dos problemas enfrentados pela escola, também tem sido um marco

substancial.

Sentimos, porém a falta de uma política pública por parte da Secretaria

Estadual de Educação, na criação de uma rede nos municípios para atender as

necessidades e dificuldades enfrentadas pela escola, no processo ensino

aprendizagem, formadas por: assistente social, psicóloga, psicopedagoga,

fonoaudióloga, para atender as escolas estaduais.

Percebemos ainda que há uma grande rotatividade de professores durante o

período letivo que saem para fazer PDE, ou para licenças especiais e tratamento de

saúde, dificultando a continuidade do plano de ação da instituição.

É preciso que a Secretaria de Estado da Educação reveja a quantidade de

alunos nas séries iniciais do 6º/7º ano e 8º/9º ano, ou nas séries que tem aluno de

sala de recurso.

A formação continuada ofertada pela Secretaria de Estado da Educação tem

possibilitado mudanças de paradigma e de concepções da maioria de nossos

educadores, pais e alunos.

As mudanças cientifico - tecnológicas, econômicas, sociais, políticas e

culturais ocorridas no mundo contemporâneo têm influenciado direta e indiretamente

na organização de nossa sociedade, e consequentemente refletido em nossos

processos educacionais.

22

No entanto, todo este avanço não nos permitiu um amadurecimento e uma

conquista no sentido da luta de classe a qual pertencemos. Vivemos ainda, em uma

sociedade com grandes diferenças sociais, econômicas e culturais, despreocupada

com as condições essenciais e básicas do ser humano. Excludente, individualista e

cada vez mais competitiva.

Apesar de que alguns segmentos sociais, como a escola, ainda busca refletir

suas ações e relações neste contexto histórico de modo a entender os sujeitos que

fazem parte dela e buscar possibilidades de transformação.

Um dos grandes problemas que a escola enfrenta hoje é a desmotivação de

grande parte dos alunos pelos estudos, muitos deles não possuem perspectivas de

trabalho e de vida a partir do conhecimento que a escola lhes proporciona.

Têm dificuldades para seguir regras sociais e cumprir com as normas do

estabelecimento de ensino. Nem todos respeitam os profissionais que com eles

trabalham e convivem.

Observamos que ainda há um número significativo de alunos, principalmente

do período da tarde, que moram com outros parentes como avós e tios, faltando

estrutura e alicerce familiar.

Ainda temos alguns professores despreparados para trabalhar com conteúdo

x problemas sociais de forma contextualizada e pouco preparados para receber

alunos de inclusão. Ainda existe certo distanciamento entre a teoria e a prática.

Alguns deles necessitam trabalhar em mais de uma escola, gerando

insatisfação profissional, pois devido sua elevada carga horária, ficam desmotivados

e descompromissados com as ações traçadas no coletivo das escolas. Sem

interesse em buscar o novo, o conhecimento, e com dificuldades para manter a

disciplina em sala de aula. Porém uma grande parte, são ativos, possuem projetos

inovadores, compromissados com o trabalho e com a aprendizagem.

Todos os professores deste Estabelecimento de Ensino são graduados, pós

graduados e com nível de formação pedagógica necessária para atuar no exercício

de sua profissão, basta que se comprometam e assumam a responsabilidade, pelas

mudanças e inovações.

Temos atualmente equipe técnico-administrativa, assistente de execução dos

Funcionários que atuam nas Áreas de Administração Escolar e Operação de

Multimeios Escolares e auxiliar operacional Equipe dos Funcionários que atuam nas

Áreas de Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente,

23

Alimentação Escolar e Interação com o Educando, mais preparados, com melhorias

significativas em suas atividades profissionais, seguros e mais ativos na hora de

expor e defender suas opiniões, nas tomadas de decisões coletivas da escola. Estão

mais integrados com a comunidade escolar, zelam plenamente pela qualidade do

ensino-aprendizagem da escola.

A comunidade escolar que luta constantemente para ser democrática, mas

com fragilidade e fragmentação dos trabalhos que realiza e com dificuldades para

aceitar as mudanças necessárias para a garantia do processo de aprendizagem.

Um espaço escolar, onde cada um executa sua tarefa. Os objetivos parecem

não serem comum a todos, dificultando a execução dos objetivos da escola e sua

especificidade. Percebe-se um discurso com novos horizontes, porém na prática

toda teoria se desfaz em função de modelos pré-estabelecidos, difíceis de serem

rompidos. Percebemos que nos últimos anos tivemos grandes avanços no sentido

de chamar os pais para a escola para assumirem suas responsabilidades na

educação dos filhos, de forma a garantir a escola sua especificidade no processo

ensino aprendizagem.

II - MARCO CONCEITUAL

2.1. CONCEPÇÕES DE ESCOLA E COMUNIDADE ESCOLAR QUE QUEREMOSQueremos uma escola mais aberta, atrativa, que forme cidadãos críticos,

aberta aos diferentes (escola inclusa), com turmas especiais, com espaços físicos e

materiais adequados a esta realidade, com apoio de psicólogos e psicopedagogos.

Uma escola comprometida com a descentralização de poderes, com gestão

democrática e participativa, que envolva toda a comunidade, com trabalhos coletivos

e de parcerias, com acesso a formação continuada para todos conforme prevê a

LDB 9394/96.

Queremos uma escola que faça o diferente, com trabalhos diversificados e

direcionados. Que possibilite a construção do conhecimento de forma mais

elaborada e sistematizada. Uma escola que seja criativa, que prepare os alunos

para o exercício de cidadania, com tempo integral para desenvolver o conhecimento,

com turmas menos numerosas, garantindo assim a qualidade.

24

Com profissionais com maior preparação na área tecnológica, que saibam

trabalhar conteúdos contextualizados, de forma interdisciplinar, problematizando

com a realidade social, política e econômica da sociedade vigente.

Uma escola que possa garantir Equipe Pedagógica permanente, sem

rotatividade, a fim de garantir o processo e a continuidade do Plano de Ação

elaborado pela Comunidade Escolar, a cada ano letivo, com continuidade de suas

práticas.

Se considerarmos os homens como seres sociais, a concepção de aluno que

queremos são pessoas comprometidas, que desejam e buscam a transformação da

sociedade em que vivem construindo conhecimento coletivo levando em

consideração a historicidade humana, numa intervenção ativa neste processo,

articulando os conteúdos com a vivência cotidiana e com seus conhecimentos

prévios. Assim a escola não deve preocupar-se em somente adaptar o sujeito as

novas demandas da sociedade atual, e sim, por meio do conhecimento histórico,

científico, artístico e filosófico, possibilitar que o aluno tenha condições de analisar a

sociedade atual em suas contradições, instrumentalizando-o para transformar sua

prática social e não adaptar a este mundo excludente e preconceituoso. Pois

segundo Saviani (1985) “... o indivíduo da espécie humana não nasce homem, ele

se torna homem, se forma homem, precisa de ser educado”.

Para isso precisamos de professores comprometidos com a organização do

processo ensino-aprendizagem, que antecipem suas ações dentro das condições

concretas da efetivação de seu trabalho pedagógico. Com clareza de objetivo, de

intencionalidade e com um planejamento pensado tendo em vista o cotidiano como

ponto de partida e jamais, como fim do processo pedagógico. Pois sendo a escola

um espaço de acesso aos conhecimentos produzidos pelo conjunto da humanidade

de forma sistematizada e como um espaço de socialização de um conhecimento que

possibilite a todos os envolvidos no processo, deve compreender as condições do

real para modificá-lo.

Precisamos também que haja por parte dos técnicos administrativos e dos

agentes educacionais equipe técnico-administrativa, assistente de execução dos

Funcionários que atuam nas Áreas de Administração Escolar e Operação de

Multimeios Escolares e auxiliar operacional Equipe dos Funcionários que atuam nas

Áreas de Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente,

Alimentação Escolar e Interação com o Educando, uma maior integração com a

25

comunidade escolar, que estejam preparados e qualificados para contribuir para a

transformação da realidade onde se encontram inseridos. Profissionais que zelem

plenamente pela escola, cumprindo horários, sendo eficientes e prestativos que

mantenham bom relacionamento com os alunos e com toda comunidade escolar.

Sendo inovadores, conforme aprendizagem construída através da capacitação

continuada e do plano de carreira, através dos quais os profissionais sentem-se

valorizados. Que haja continuidade destes profissionais, nas capacitações, pois já

temos tido resultados significativos após aprovação do Plano de Carreira que tem

dado a nós uma valorização profissional, merecida. Já temos clareza de nosso

compromisso e de nossa responsabilidade e temos ciência de que muito podemos

contribuir para a transformação da realidade social de nossas escolas.

A presença dos Agentes Educacionais equipe técnico-administrativa,

assistente de execução dos Funcionários que atuam nas Áreas de Administração

Escolar e Operação de Multimeios Escolares e auxiliar operacional Equipe dos

Funcionários que atuam nas Áreas de Manutenção de Infraestrutura Escolar e

Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o Educando,

inseridos na Comunidade Escolar, traz para nós maior segurança na hora de expor e

de defender as ideias ou opiniões, na elaboração e execução do Plano de Ação

elaborado pela comunidade escolar e nas tomadas de decisões. Sabendo que eles

de fato são colaboradores/autores diretos na formação humana do educando.

2.2. CONCEPÇÕES DE SOCIEDADE INDIVIDUO E A EDUCAÇÃO QUE QUEREMOS

Nas sociedades pré-modernas os homens não tinham consciência histórica, o

trabalho era visto como esfera a parte. Com o advento da sociedade moderna e com

o surgimento do capitalismo, as pessoas passam a vender sua força de trabalho. Foi

na sociedade moderna que criou-se a idéia de educação para formar cidadão, numa

escola que seja universal, gratuita e leiga onde todos possam ter acesso ao

conhecimento científico.

O que buscamos é a emancipação da educação como princípio educativo e a

formação de um sujeito emancipado como objetivo.

Uma educação que supere este modelo de sociedade. Um projeto

emancipatório que possa construir uma nova sociedade que vá além do valor do

dinheiro, da mercadoria, do trabalho, do Estado e da política.

26

Nosso objetivo é formar cidadão livre e autônomo, para isso é necessário

democratizar o espaço escolar, conhecendo a realidade social de cada indivíduo,

respeitar sua cultura e seus valores, onde o diálogo, a análise e a reflexão

interculturais aproximam as diferenças e construa uma aprendizagem mais

significativa e menos preconceituosa.

Queremos formar seres humanos críticos, pensantes, argumentativos,

conscientes, sujeitos ativos que possam contribuir para a transformação da

sociedade tornando-a mais democrática, igualitária e humanista, se comprometendo

com as mudanças sociais e de paradigmas, numa sociedade menos excludente, que

saiba respeitar os direitos e valores de todos.

Pessoas capazes de saber fazer uso dos recursos tecnológicos e virtuais em

favor de seu desenvolvimento intelectual e cientifico. Que saiba valorizar a

historicidade da humanidade, viver o presente para poder projetar um futuro mais

promissor. Uma educação para além do capital, que possa avançar no sentido de

analisar, compreender suas múltiplas facetas e arbitrariedades.

Para que se possa construir este cidadão livre e autônomo, precisamos

democratizar o espaço escolar, conhecer a realidade social de cada indivíduo,

respeitar sua cultura e seus valores, onde o diálogo, a análise e a reflexão

interculturais aproximem as diferenças e construa uma aprendizagem mais

significativa e menos preconceituosa.

3. FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA. A escola é uma instituição de concentração cultural, pessoas com etnias,

cleros e costumes diferentes. Devido as varias questões políticas e sociais que

ocorrem no mundo nos últimos séculos, assim como a sua criação, a escola tem nos

dias atuais a função de educar nossa sociedade. Põe, sua real função deveria ser

ajudar o cidadão a pensar melhor, transmitir conhecimento historicamente

acumulados pelo estudo, cultura e experiência humana, evitando a função de ser

apenas imediatista e utilitarista.

Construir uma aprendizagem de forma que os conteúdos trabalhados possam

estar a serviço das necessidades básicas da vida em sociedade. Neste sentido, ela

pode contribuir no processo de inserção social das novas gerações. Para isso é

necessário oferecer instrumentos de compreensão da realidade local para uma visão

maior, favorecendo desta forma a participação dos educandos nas relações sociais

27

mais amplas, onde o trabalho possa ser visto como um processo de humanização

numa sociedade competitiva e de ideologia capitalista, possibilitando condições

necessárias para sua autonomia, pois a vida escolar deve possibilitar que os alunos

possam compreender os diferentes papeis sociais, e a partir destes conhecimentos

posam agir de forma emancipatória, podendo transformar a realidade social.

Uma escola mediadora entre sujeito e sociedade que entenda o

conhecimento como fonte de efetivação de um processo de emancipação humana e

de transformação social.

Para cumprir verdadeiramente sua função social, a escola precisa considerar

as práticas de nossa sociedade, sejam elas de natureza econômica, política, social,

cultural, ética ou moral.

4. FUNDAMENTOS TEÓRICOS FILOSOFICOS E PEDAGÓGICOS DA ESCOLA As concepções sobre o que ensinar encontram-se sempre numa

encruzilhada, pois não há proposta de reforma educacional que não se apresente

por vezes com uma face utópica.

Entendemos por educação, ou melhor, por processo educativo, algo mais

amplo do que a atividade da escola propriamente dita e a tarefa dela é ensinar aos

indivíduos que eles não podem existir de qualquer maneira, mais sim, de uma

maneira social, determinada.

Este processo de aprendizado significa aprender a conviver numa

determinada situação social para entender o significado geral da sociedade em que

vivem. Sabendo dar sentido a palavra cidadania (comum a todos os membros da

sociedade) a escola saberá desempenhar sua tarefa de acordo com as exigências e

necessidades da sociedade em que ela atua, servindo de mediadora entre o

individual e o social, exercendo uma articulação entre transmissão dos conteúdos e

assimilação ativa por parte do aluno concreto, ou seja, inserido num contexto de

relações sociais.

Assim o Colégio Antônio Castro Alves se propõe a ofertar uma educação

escolar, com práticas educacionais que tenham como pressuposto a possibilidade

de formar cidadãos livres, comprometidos com as condições de interpretação do

mundo em seu momento histórico, bem como de sua participação na sociedade,

atuando na cultura, na política e nos meios de produção, através do

desenvolvimento e do conhecimento científico sistematizado, construído a partir das

28

relações sociais, que permitam construir o novo e não apenas de repetir, tendo

como filosofia educacional e a proposta pedagógica centrada na concepção

histórico-crítica, inserida numa prática social concreta, mediada entre o individual e o

social, inserida num contexto de relações sociais e num movimento dialético. Tendo

a opção do ensino aprendizagem, centrada na teoria de Vygotsky.

5. ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADEComo forma de garantir sua especificidade a escola utilizara os momentos

essenciais da hora atividade, para que os professores se organizem e busquem

mais conhecimento para atuar em sala de aula. È um momento significativo onde o

profissional revê seus trabalhos, metodologias, critérios e retoma suas ações.

Estaremos priorizando o encontro por disciplina para troca de experiências

em cumprimento da Resolução que trata da hora atividade, com estudo,

planejamento e aprofundamento teórico metodológico, acompanhado pelos

Pedagogos.

A escola organizará o horário dos professores de forma a facilitar o encontro

dos professores por disciplina. Este encontro coletivo entre os professores pode

acontecer semanalmente e com acompanhamento pedagógico da equipe

quinzenalmente ou quando se fizer necessário

6. FORMAÇÂO CONTINUADA

A cada início do ano e inicio do 2º Semestre letivo, sob orientações da SEED

e NRE, a escola capacita sua comunidade escolar, com leituras análises, discussões

e metas para o ano letivo.

Em datas definidas no calendário escolar, a escola sob orientação da Equipe

Pedagógica e Direção fará reuniões pedagógicas para tratar de assuntos pertinentes

ao processo ensino-aprendizagem.

Ainda para garantir a formação continuada estaremos proporcionando, aos

profissionais da educação e instâncias colegiadas, os Grupos de Estudo aos

sábados.

Garantir a comunidade escolar a participação em eventos realizados fora do

espaço escolar como: seminários, conferencias, reuniões, palestras e outros.

29

Durante o momento das horas atividades dos professores, a Equipe

Pedagógica e Direção, realizam encontros por disciplina, ou individualmente para

planejar, analisar e/ou discutir as práticas pedagógicas e avaliar os resultados.

7. GESTÃO DEMOCRÁTICA, “UM COMPROMISSO DE TODOS”Nossa concepção de gestão nada mais é do que a democratização do Ensino

e a garantia de aprendizagem de todos que a buscam. É universalizar o acesso e

garantir a permanência dos alunos, oferecendo ensino de boa qualidade, pois a

escola não é uma ilha, ela está inserida numa comunidade real e concreta, com

problemas, dificuldades e expectativas específicas que precisam ser levadas em

conta. Só assim ela poderá funcionar adequadamente e ser democrática.

A gestão deve estar voltada ao ato educacional, opondo-se ao modelo

empresarial capitalista imposto pela classe dominante. O papel de todos: diretores,

professores, alunos, agentes educacionais, equipe pedagógica, pais ou

responsáveis é fortalecer o trabalho coletivo no intuito de organizar uma escola

voltada ao processo ensino-aprendizagem. A participação e o incentivo é algo que

precisa ser construído diariamente e por isso se faz necessário constantemente

estar revendo as práticas educativas, repensando o papel de cada um na construção

de um trabalho coletivo.

Pensar em gestão democrática é pensar a possibilidade de constituir

organicamente a escola como espaço de contradição. Deve ser vista sob o ponto da

organização coletiva e em função de seus sujeitos. Com rigor teórico-prático de

quem organiza, decide, dirige, debate e discute a organização escolar.

8. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO A Educação engloba o processo de ensinar e aprender. Significa a

perpetuação ou manutenção das gerações que se seguem, sua cultura, seu modo

de ser, de agir, de conviver num grupo ou numa sociedade. Ela é exercida nos

vários espaços de convívio social e no cotidiano de cada cidadão. È um processo

recíproco de dar e de receber conhecimento de modo a desenvolver o poder de

raciocínio e julgamento e de preparar intelectualmente a si mesmo e aos outros para

a vida, obtendo reconhecimento de seus esforços intelectuais. Promover a

educação significa transmitir conhecimento, ensejar condições para modificar ou

melhorar o comportamento e mudanças de hábitos e de atitudes, humanizar.

30

Definimos a educação escolar, como um espaço das práticas educativas que

possibilitam ao cidadão, as condições de compreensão e interpretação de mundo

em seu momento histórico, bem como a sua participação na sociedade, atuando na

cultura, na política e nos meios de produção através do desenvolvimento e de

aquisição do saber científico.

Neste sentido é importante que a escola enfatize a interdisciplinaridade e a

contextualização integrados num processo de contextualização que evoque áreas,

âmbitos e dimensões presentes na vida pessoal, social e cultural.

Quando falamos de Ensino Aprendizagem no âmbito escolar, estamos nos

referindo a um processo diferente das formas como se ensina e aprende em todos

os ambientes possíveis, não só na escola.

Nesta perspectiva entendemos a educação, como uma prática social,

transformadora e democrática que trabalha seus alunos na direção da ampliação do

conhecimento, vinculando os conteúdos de ensino, escolhendo os procedimentos

que assegurem uma aprendizagem efetiva.

Sabendo que o conhecimento, desenvolvimento e aprendizagem, são

processos relacionados entre si, que acontecem por construção e interação,

estaremos privilegiando conteúdos significativos com situações desafiadoras,

promovendo uma aprendizagem em todas suas dimensões e oportunidades,

fazendo, refazendo percursos, criando e renovando procedimentos.

A problematização é um dos recursos mais importantes do processo ensino

aprendizagem, pois possibilita momentos de questionamento, de lançar dúvidas, de

fornecer explicações, comparando, confrontando opiniões, tomando consciência e

traçando ações frente ao problema questionado.

Para Vigotsky (1995) estímulo e a interação são fatores importantíssimos que

contribuem para o processo de construção do conhecimento, devendo o professor

servir de mediador neste processo.

9. CONCEPÇÃO DE INFÂNCIAA promulgação da Lei nº 11274/2006 instituiu o ensino fundamental de nove anos. E

os alunos passaram a ingressar no ensino fundamental aos seis anos, por isto as

suas especificidades devem ser respeitadas.

31

Não há como negar que a criança precisa ser considerada como ser histórico

e social, pois o período da infância é um momento singular, provisório, mas que traz

muitas experiências significativas e relevantes.

Salientando que para a criança deve ser compreendidas numa postura

Freiriana, que os homens, quando compreendidos e dentro do mundo e num

processo histórico de mudança, entendem-se e sabem-se inconclusos. Por isso, não

aceitam uma realidade determinada, entendem que para ser, tem que estar sendo

(FREIRE, 2002).

Nesta perspectiva sócio-histórica, a criança fruto das interações sociais e a

escola deve ser um espaço de mediação e a construção do conhecimento

historicamente acumulado auxiliando no seu desenvolvimento e se apropriando da

realidade histórica e se torna capaz de transformá-la.

Para Kuhlmann Junior, É preciso considerar a infância como uma condição da criança. O conjunto de experiências vividas por elas em diferentes lugares históricos, geográficos e sociais é muito mais do que uma representação feita por adultos sobre esta fase da vida. É preciso conhecer as representações da infância e considerar as crianças concretas, localizá-las nas relações sociais, etc., reconhecê-las como produtoras de história (1998, p. 31).

Ressaltando que nesta fase da primeira infância que ocorre o

desenvolvimento de diversos aspectos fundamentais na vida do ser humano: o

social, o cognitivo, o afetivo, o emocional.

Corroborando com Nascimento (2007, p. 31) quando afirma que “o

desenvolvimento da criança só ocorrerá em todas as dimensões se sua inserção na

escola fizer parte de algo que vá além da criação de mais uma sala de aula e da

disponibilidade de vagas”.

Os profissionais da educação devem ter uma visão da criança, conforme

afirma Almeida (2008) que é uma criança que vive num mundo repleto de

informações, de tecnologias, ou seja, uma criança diferente daquela do passado,

deve se da escola, trabalhar com essas diferenças, pois muitas crianças já convivem

com práticas de alfabetização e letramento e outras não.

De acordo com Nascimento as crianças têm maneiras distintas de

compreender e interagir com o mundo e, que os professores precisam “favorecer a

criação de um ambiente escolar onde a infância possa ser vivida em toda a sua

plenitude, um espaço e um tempo de encontro entre os seus próprios espaços e

tempos de ser criança dentro e fora da escola” (NASCIMENTO, 2007, p. 31).

32

Portanto, a criança tem direitos em relação a seu pleno desenvolvimento

desde quando nasce, e esta fase é importante pois é um tempo de aprendizagem e

de brincar, pois o lúdico é essencial para que ocorra o seu desenvolvimento de

aprendizagem.

10. CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO

A escola entende a alfabetização, como em processo pelo qual se adquire o domínio

dos códigos dos signos ou significados bem como das habilidades para utilizá-los na

leitura e na escrita e no uso das tecnologias para o exercício da arte e da ciência.

O ato de ensinar pressupõe a Ler e a escrever, como reflexão e interpretação do

mundo, de forma a perceber as diferentes funções sociais de leitura e da escrita

como forma de libertação e de autonomia.

11. CONCEPÇÃO DE LETRAMENTO

Segundo Soares (2004) letramento é entendido como desenvolvimento de

comportamentos e habilidades de uso e competência da leitura e da escrita nas

práticas sociais.

A função social da escola é incentivar seus alunos na formação de cidadãos

capazes de obter o seu próprio grau de letramento, mesmo que não esteja inserido.

Para Soares (2002) alfabetizar e letrar devem estar junto, ensinar a criança a ler e

escrever por meio de práticas sociais.

12. CONCEPÇÃO DE ADOLESCÊNCIA

É o período de vida em que ocorre as transformações mais significativas

apresentadas no corpo, em razão de alterações, com início por volta de 10 a 11

anos.

33

Período em que ocorre além das transformações físicas, as transformações

emocionais e psicologias de cada ser. Portanto o período de adolescência não é

vista com base no contexto social em que vivemos e sim pelo desenvolvimento

físico.

13. CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM“A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. ( Paulo Freire)

“A aprendizagem é a nossa vida, desde a juventude até a velhice, de fato quase até a morte; ninguém vive durante dez horas sem

aprender”. ParacelsoIniciamos nossa concepção sobre aprendizagem, nos questionando sobre se

o que aprendemos desde criança até a velhice nos possibilita uma auto-realização

como indivíduos, como humanos.

A escola, com suas práticas educativas estão de fato colaborando para a auto

emancipação da comunidade escolar?

A escola entende a educação como prática social e democrática, trabalha na

direção da ampliação do conhecimento, vinculando os conteúdos de ensino à

realidade, escolhendo procedimentos que assegurem a aprendizagem efetiva.

Privilegia conteúdos significativos e integra o trabalho de sala de aula com situações

desafiadoras.

Para Vygotsky (1995) “a aprendizagem é um processo histórico, fruto de uma

relação mediada e possibilita um processo interno, ativo e interpessoal.“ O

conhecimento é, portanto, fruto de uma relação mediada entre sujeito que aprende

sujeito que ensina e o objeto do conhecimento. Os processos de produção do

conhecimento permitem, ao aluno sair do papel da passividade e fazer parte desta

relação, através do desenvolvimento de suas funções psicológicas superiores, entre

elas, a linguagem. Neste sentido, não temos como indissociabilizar o processo

ensino aprendizagem, entre o fazer e o pensar, mas sim, construir o conhecimento,

num movimento dialético de compreensão do conhecimento real em sua contradição

histórico cultural, produzida ao longo dos tempos.

Nosso desafio é promover uma aprendizagem que reconheça a importância

da mobilização do processo de pensamento, que explore todas as dimensões e

oportunidades de aprendizagem, fazendo e refazendo percursos, criando e

34

renovando procedimentos, sem perdem de vista os reais alunos que temos, com

suas características próprias.

Para o professor é hora de questionar, lançar dúvidas, não dar respostas ou

fornecer explicações prontas, problematizando os conteúdos, despertando nos

alunos o desejo de adquirir novos conhecimentos, de comparar, de confrontar

opiniões, de tomar consciência daquilo que precisam conhecer melhor, fazendo com

que os mesmos assumam responsabilidades e se comprometam com o próprio

processo de ensino aprendizagem e com as transformações sociais.

Problematizar, questionar e interagir são recursos imprescindíveis no

processo de aprendizagem, pois possibilitam análises reflexivas, confronto de idéias

e de tomada de consciência frente ao problema questionado e ao processo de

construção do conhecimento.

Neste sentido nossa escola estará garantindo em suas propostas

pedagógicas conteúdos e metodologias adeguadas a cada série, em todas as

turmas do Ensino Fundamental nove anos, séries finais e ensino médio. Com metas

e objetivos comprometidos com a construção de uma política educacional, voltada

para o acesso, permanência e sucesso e a qualidade do ensino público, conforme

prevê Arns ( apud, CAVET, 2001).

Estaremos nos preocupando com as avaliações internas e externas à escola,

realizando discussões e trabalhos coletivos, comprometendo todos os professores

em todas as disciplinas com atividades, que destacam os descritores, com o intuito

de preparar os alunos desde a 6ª série do Ensino Fundamental, com atividades

interpretativas e de raciocínio, preparando desta forma todos os alunos para as

avaliações internas e externas da escola. (Prova Brasil, ENEM, IDEB e outras

formas de avaliação). Instrumentalizando ainda os pais como parceiros deste

processo e alunos do Grêmio Estudantil, com atividades relâmpago, elaboradas

pelos professores, valorizando alunos com maior desempenho e para os que não

obtiverem desempenho adequado será ofertado novas possibilidades de acerto.

14. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULOTodo projeto de educação, expressa um projeto social movido por uma

intencionalidade. Neste sentido, podemos afirmar que a escola e nem o currículo é

neutro. Ele diz respeito às tomadas de decisões educativas, mediadas por

problemas institucionais e, por conseguinte, reflete sempre as circunstâncias

históricas e sociais sob as quais foi pensado.

35

Nosso Currículo deve estar norteado sob a forma de questões básicas:

a) Que objetivos educacionais a escola quer atingir?

b) Que experiências educacionais podem ser organizadas para possibilitar a

consecução desses objetivos?

c) Como essas experiências educacionais podem ser organizadas de modo

eficiente?

d) Como podemos determinar se esses objetivos estão sendo alcançados?

Segundo Saviani (1984) “o currículo deve expressar o caminho pelo qual

teoricamente todos deveriam percorrer rumo a um projeto social, passando a ser

entendido como forma de contestação do poder”.

O currículo não pode estar separado da totalidade do social, deve ser historicamente

situado e culturalmente determinado. Ele é um ato político que objetiva a

emancipação das camadas populares.

15. CONCEPÇÃO DE PLANEJAMENTOO Planejamento ou Plano de Trabalho Docente é a expressão do Currículo

em sala de aula, legitimando a intencionalidade, as finalidades da educação escolar

e para quem se destina.

Nossa prática educativa deve articular os conteúdos escolares com a

concepção de homem, sujeito e educação, pensados no coletivo da escola e

registrado em seu Projeto Político Pedagógico.

O Plano de Trabalho Docente é um documento que antecipa a ação do

professor, organizado e pensado à luz do processo ensino-aprendizagem. É pensar

o que trabalhar (conteúdo), como trabalhar (metodologia), com quem e para quem,

numa ação articulada entre teoria e prática.

Defender o planejamento escolar é reconhecer que a ação do Educador não

pode ser improvisada, porque se trata de um trabalho complexo e importante. É

transformar a realidade que se tem e criar algo de novo através do trabalho que se

pode fazer na escola. Isto supõe conhecer bem as condições reais e vislumbrar bem

como estabelecer metas. O que se pretende atingir com os alunos ao final do Ensino

Fundamental e Médio.

Planejar tem, portanto um sentido bastante relevante na atividade

educacional. E requer dos seus profissionais clareza suficiente a respeito de onde se

quer chegar e dos problemas que se tem de enfrentar para isso. É preciso assim,

36

conhecer a história de vida escolar, nível de aprendizagem, interesse, expectativas,

e dificuldades e a partir daí, definir metas de conteúdos de ensino, recursos

disponíveis na escola e na comunidade para a execução dos trabalhos, contando

ainda com aproveitamento do tempo dos alunos.

A partir das metas traçadas no coletivo da escola, tendo como referências as

expectativas da comunidade escolar, o Planejamento será pensado e reorganizado

constantemente.

16. CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO ESCOLAREm todos os espaços da sociedade, as pessoas interagem, relacionam-se,

processam ações de construção de conhecimento, de inter-relacionamento, de

autoconhecimento. A educação é um espaço de todos os seres humanos, contudo,

nem sempre o ensino o é.

A escola neste contexto é concebida como indicadora de caminhos da

aprendizagem, com a função de ensinar. Mas ensinar o quê? Para quê e para

quem?

A partir de uma cultura que lhe é muito própria, cada unidade escolar, tem

sido responsável por contribuir para criação de outro tipo de homem.

A educação especial, no entanto, como modalidade de educação escolar,

resignifica um tipo de educação que se dá na escola, pois a educação inclusiva

caracteriza-se como uma política de justiça social que alcança alunos com

necessidades educacionais especiais.

Quando falamos em necessidades educativas especiais, estamos falando de

algo complexo. A inclusão, por mais justa que seja, requer reflexão e preparo do

contexto escolar.

A busca desse novo paradigma educacional faz com que todos os alunos com

deficiência, independentemente do comprometimento, tenham acesso a educação

de qualidade, prioritariamente, na rede regular de ensino, procurando a melhor

forma de construir seu conhecimento.

A nós, profissionais cabe não apenas, buscarmos novos discursos ou novas

roupagens, mas sim, uma nova prática, onde os direitos e os limites de todos sejam

respeitados. Muito mais do que abrir as portas para todos é assegurar a

permanência, a continuidade e o sucesso de cada indivíduo, respeitando as

diferenças. Para que isso aconteça é necessário uma interação e envolvimento de

37

toda a comunidade escolar, pais, esferas: municipal e estadual, Secretaria de

Estado da Educação e Núcleo Regional de Educação.

Cabe à escola adaptar o currículo e o sistema de avaliação de acordo a cada

necessidade.

Muitos discursos aparecem no cenário educacional atribuindo a culpabilidade

do fracasso escolar ao professor, que nem sempre está preparado para atuar ,

porém esta idéia é por demais simplista. Esta responsabilidade deve ser de todo a

comunidade escolar, que necessita urgentemente de mudanças de postura,

formação, procedimentos de ensino, organizações, adaptações, etc. Entre o falar e o

fazer, entre o discurso oficial e a ação, temos contradições que requerem a

participação de todos e este deverá ser o nosso desafio enquanto instituição de

ensino.

A escola deve criar estratégias para incluir esses alunos com necessidades

especiais no ensino regular, ofertando a eles apoio educacional em Sala de

Recurso, reconhecendo as necessidades especiais de cada um, conforme garantia

da LDB – Declaração de Salamanca – Políticas Públicas de Inclusão do estado do

Paraná, Constituição Brasileira e outras leis.

17. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOSegundo Giancanterino (2010):

“A avaliação é um processo contínuo que deve ocorrer-nos mais diferentes momentos do trabalho. A verificação e a qualificação dos resultados da aprendizagem no início, durante e no final das unidades didáticas, visam sempre diagnosticar e superar dificuldades, corrigir falhas e estimular os alunos a continuarem dedicando-se aos estudos. A avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir o seu verdadeiro significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem-sucedida.”

A Avaliação escolar é vista como um acompanhamento do processo ensino

aprendizagem é contínuo na identificação e no mapeamento das conquistas e das

dificuldades enfrentadas pelo aluno em seu desenvolvimento. Dessa forma tem

caráter, cumulativo, processual, criteriosa e qualitativa. Ao invés de estar a serviço

da nota, a avaliação passa a contribuir com a função básica da escola, que é

promover o acesso ao conhecimento.

Segundo Hoffmann (1991, p. 47):

O processo avaliativo não deve estar centrado no entendimento imediato pelo aluno das noções em estudo, ou no

38

entendimento de todos em tempos equivalentes. (...) Todos os aprendizes estão sempre evoluindo, mas em diferentes ritmos e por caminhos singulares e únicos. O olhar do professor deverá abranger a diversidade de traçados, provocando-os a progredir sempre.

Neste sentido a avaliação deve se adequar a natureza da aprendizagem, não

pode levar em conta só o resultado das tarefas realizadas, o produto, mas também o

que ocorre no caminho, o processo. Para isso é preciso observar: as tentativas que

o aluno fez para realizar a atividade, as dúvidas manifestadas, forma como

interagem com os outros alunos e professores, se demonstrou atitudes de

independência, se houve progresso em sua aprendizagem.

Só através da consideração conjunta do produto e do processo é que se

permite estabelecer interpretações adequadas ao desempenho do aluno, se estão

realizando as atividades, onde estão concentradas as dificuldades e de que natureza

são. Pensar até que ponto as dificuldades estão relacionadas com aquilo que foi

proposto, os materiais necessários, o tempo e a metodologia oferecida. Geralmente

quando o aluno não está aprendendo, algo não vai bem com o modo de ensinar,

havendo necessidade de rever os encaminhamentos metodológicos do professor e

fazer uma análise do comprometimento e das dificuldades do aluno durante o

processo de aprendizagem.

A auto avaliação deverá receber também o seu enfoque, pois possibilitará aos

alunos e docentes, refletir sobre a maneira como estão realizando suas tarefas e

como podem melhorar a aprendizagem.

A auto avaliação deve ser realizada como forma de colocar o aluno na

condição de olhar criticamente não só o resultado do seu trabalho, mas também o

que aconteceu no caminho percorrido.

A avaliação deve ser considerada como um processo interativo através do

qual educadores e educandos possam refletir o resultado das práticas pedagógicas

e poder reorganizar um novo procedimento e um instrumento para a realização

desta reflexão.

A escola deve trabalhar a partir das 6ºs anos do Ensino Fundamental até o

Ensino Médio, em todas as disciplinas, questões com seus descritores, com o intuito

de preparar alunos para avaliação interna e externa à escola, revendo conceitos de

avaliações, com atividades de raciocínio lógico e de interpretação.

39

Intervenção Pedagógica nas séries que tiverem alunos com dificuldade de

aprendizagem ou com alunos de sala de recurso.

A Avaliação será realizada em função dos conteúdos curriculares atendendo

os artigos 104 e 105 do Regimento Escolar, servirão de parâmetros ou de critérios

avaliativos os itens que seguem:

- Os critérios de avaliação escolar devem estar de acordo com a proposta das

Diretrizes Curriculares e do Regimento Escolar;

- Todos os instrumentos de avaliação terão valor de 0,0 a 10,0. Não

esquecendo que o erro deve ser considerado como passaporte para novas

aprendizagens.

- Após cada conteúdo trabalhado, o professor deverá instigar os alunos com

atividades avaliativas para verificar o grau de aprendizagem e retomar o

conteúdo se necessário. Não se pode esquecer que o retorno para os alunos,

sobre os resultados corretos ou esperados, é parte inseparável da prova:

cada aluno precisa saber em que e por que acertou ou errou.

Por sua vez o professor também deverá se perguntar: será que a tarefa foi

adequada? O que eu pretendia que o aluno aprendesse? Que outra metodologia

avaliativa pode propor a este aluno?

O caminho percorrido no processo de aprendizagem servirá de análise,

reflexão e aperfeiçoamento de todo processo.

O professor deve fazer o registro das dificuldades, sucesso e fracasso de

cada aluno que apresente dificuldade, propondo novas intervenções a cada caso,

uma vez que o processo ensino aprendizagem é contínuo e cumulativo.

O estabelecimento de Ensino desenvolverá um processo de recuperação da

aprendizagem quando o aluno tiver necessidade ou não atingir o objetivo proposto.

Sendo que a recuperação de estudo citada no artigo 110 do Regimento Escolar rege

que os aspectos qualitativos da aprendizagem devem preponderar sobre os

quantitativos e para isso a escola oportunizará:

A cada avaliação realizada o aluno ter oportunidade de Recuperação, caso

não tenha atingido média:

- A nota da Recuperação sendo inferior a da Avaliação prevalecerá a nota da

avaliação, sendo que a nota real da recuperação e avaliação serão

registradas.

40

- Conforme Regimento Escolar o aluno deve participar ativamente de todas as

atividades propostas pela escola, caso não esteja participando, verificar o

porquê? Pois, pode não estar entendendo ou não sabendo fazer, cabe ao

professor junto a Equipe verificar as causas e intervir; junto ao aluno e à

família;

- Cabe ao professor oportunizar variadas metodologias para o esclarecimento

de dúvidas e avanço na construção da aprendizagem pelo aluno.

- Estas atividades podem ser em forma de exercícios, pesquisa, relatórios,

produção escrita, debates, gincanas, criação de conceitos, perguntas e

respostas orais e/ou escritas, provas orais e/ou escritas, apresentações,

tarefas extraclasse e outras formas que se fizerem necessárias.

- Os resultados das avaliações são expressos semestralmente, numa escala

de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) sendo a média mínima exigida para aprovação igual

ou superior a 6,0 (seis). A freqüência obrigatória fica estipulada em 75% das

aulas ministradas no período.

18. OS DESAFIOS EDUCACIONAIS DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEAOs Desafios Educacionais Contemporâneos foram instituídos pela Secretaria

do Estado da Educação do Paraná em 2007, vinculados ao Departamento da

Diversidade, com o objetivo de propiciar formação continuada aos profissionais da

educação e para a produção de materiais que possam acessorar as práticas

pedagógicas dos professores e das escolas públicas, com temas relacionados com

a Educação Ambiental, Educação Fiscal, Cidadania e Direitos Humanos,

Enfrentamento a Violência nas Escolas, Educação para as Relações Étnicas

Raciais, Gênero e Diversidade Sexual, Exploração Infantil, Uso Indevido de Drogas,

fruto das contradições da Sociedade Capitalista vigente em nosso país. Faz-se

necessário, discutir os Desafios Contemporâneos na escola pública, tentando

reconhecer a importância deste conhecimento, resgatando os valores e

subjetividade pessoais, a partir de recortes de conteúdos das diferentes disciplinas

que compõem o Currículo Escolar, visando à superação de preconceitos e qualquer

forma de discriminação, além de educar para aquisição de uma consciência sobre a

Diversidade Educacional, que lute pela Inclusão Educacional de todos, que trate e

respeite a Cultura Afro Brasileira e Africana, Educação Escolar Indígena e a

Educação para o Campo.

41

Somos desafiados a viver e a conviver com diferenças e desigualdades que

povoam as salas de aula com a finalidade de se reconhecer, valorizar e atuar com

os diferentes e desiguais, sem destituir a identidade e sem tirar a voz e a vez, sem

cegar a identidade e a individualidade de cada um.

Nosso propósito é de restabelecer o diálogo reflexivo a respeito das

diferenças, evitando preconceito e discriminação e incutindo na alma de cada um, a

esperança, o espírito de luta, os valores morais e éticos, especificidades culturais, a

valorização e o reconhecimento dos diferentes, dos desiguais, respeitando o mundo

e a cultura de cada um.

19. PROGRAMA PRONTIDÃO ESCOLAR PREVENTIVA - PEPÉ um programa de natureza pedagógica que visa preparar através da

escola, os profissionais que nela atuam e o corpo discente a cuidar de si e dos

outros em momentos de dificuldades, por intermédio do conhecimento teórico e

prático de temas como primeiros socorros, desastres climáticos, sinistros causados

pelo fogo, prejuízos causados por bombas e artefatos explosivos.

Na eventualidade de um sinistro é de grande valia que todos saibam os

primeiros passos a serem seguidos até o socorro especializado chegue ao local.

Em cada semestre será realizado simulações com o coletivo do colégio 

evitando assim situações de pânico, testando os equipamentos utilizados,

inspecionando as rotas de fuga para onde será encaminhado os alunos em local de

segurança.

20. SERVIÇO DE ATENDIMENTO EM REDEÉ um conjunto complexo de relações entre membros de um sistema social

em diferentes dimensões, desde a interpessoal à social. É uma estrutura composta

por pessoas ou organizações conectadas por um ou vários tipos de relações que

partilham de objetivos comuns de informações, conhecimentos de ações e de

mobilização.

21. SALA DE APOIOA sala de Apoio é um Programa inovador da Secretaria de Educação

Estadual, que tem como objetivo atender às defasagens de aprendizagem

42

apresentadas pelas crianças que frequentam a 6º ano e alunos de 9º ano do Ensino

Fundamental. O programa prevê o atendimento aos alunos, no contra turno, nas

disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as

dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem

como às formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e

elementares.

Aos docentes regentes das turmas compete, indicar a Equipe Pedagógica os

alunos com dificuldades na leitura, na escrita e nos cálculos para serem

encaminhados a sala de apoio, além de indicar ainda as ações já desenvolvidas

para sanar as dificuldades apresentadas. Manter contato permanente com o

professor da sala de apoio, discutindo e acompanhando os avanços dos alunos,

além de definir com a equipe pedagógica e o professor da sala de apoio o momento

de dispensa do aluno, comunicando o resultado também aos pais.

Ao docente da sala de apoio compete, planejar com a Equipe pedagógica e o

professor regente, os encaminhamentos metodológicos necessários para as práticas

pedagógicas. Manter contato permanente com o professor regente para redirecionar

ou adequar os encaminhamentos metodológicos, assim como diagnosticar avanços

ou dificuldades no processo ensino-aprendizagem dos alunos, comunicando ainda

ao professor regente e a equipe pedagógica sobre faltas dos alunos.

22. SALA DE RECURSOA Sala de Recursos é um serviço de natureza pedagógica que apóia

complementa o atendimento educacional realizado nas classes de Ensino

Fundamental, mediante a necessidade do cumprimento da legislação educacional.

O atendimento ocorre no período vespertino, em espaço físico adequado, por

professora especializada na área, onde o atendimento pedagógico se dá

individualmente ou em pequenos grupos, com cronograma de atendimento, com

vistas ao progresso global dos alunos que apresentam dificuldades no processo de

aprendizagem, com utilização de programações específicas e variadas,currículos,

métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às

suas necessidades.

A sala de recursos atende, a alunos que freqüentam o Ensino Fundamental

nas séries finais e apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem com

43

atraso acadêmico significativo, decorrentes de Deficiência Mental, Intelectual ou

Transtornos Funcionais Específicos.

A metodologia utilizada pela escola é atendimento de forma individual ou em

grupo, conforme cronograma, com o objetivo de progresso global para desenvolver

suas habilidades e potencialidades, oferecendo atividades que propicie o cognitivo,

emocional, social, motor e neurológico.

No cronograma o professor de sala de recursos e a equipe pedagógica

garantem um horário de encontro entre professores da classe comum, professores

da sala de recursos e a equipe pedagógica, para orientação escolar, com a família e

com os profissionais do atendimento complementar (psicólogos, psiquiatras,

neurologistas e outros) para orientação e acompanhamento do desenvolvimento do

aluno; além de participar das reuniões do Conselho de Classe e das atividades

previstas no Calendário Escolar, questionando, dando ideias para os professores,

sugerindo metodologias adequadas à necessidade educacionais.

O trabalho realizado na sala de recursos parte do interesse, necessidades e

dificuldades de aprendizagem específicos de cada aluno, oferecendo subsídios

pedagógicos, apoiando e orientando o professor do Ensino Comum e realizando

adaptações curriculares, avaliações e metodologias que contribua para o

desenvolvimento nas áreas acadêmicas e melhorando o atendimento ao aluno com

necessidades educacionais especiais.

O trabalho deve visar autonomia, independência e a valorização das ideias do

aluno, tornando-o criativo capaz de realizar e progredir sozinho. Oferecer atividades

com jogos lúdicos e pedagógicos para desenvolver o raciocínio, percepção, atenção,

memória, concentração, coordenação e linguagem oral e escrita.

É Desenvolvido atividades com área do desenvolvimento básico: Cognitivo,

Motora e Sócio afetivo. Área do conhecimento Matemática: Conceitos básicos,

Números, Geometria, Medidas, Resoluções de problemas. No português oralidade,

leitura e escrita, psicomotricidade.

A avaliação é realizada no contexto escolar para identificar se o aluno possui

indicativos de transtornos funcionais específicos, distúrbios de aprendizagem,

dislexia, disortografia, disgrafia, discalculia, dislalia e deficiência intelectual, enfocar

aspectos pedagógicos para aquisição de língua oral e escrita, interpretação,

produção, cálculos, sistema de numeração, medidas, sistema monetário e

psicomotricidade.

44

O professor elabora um relatório, com indicações dos procedimentos e

intervenções para o plano de trabalho docente. Acompanham a evolução do aluno, e

orienta o professor quando necessário organiza materiais para informação do

professor sobre as deficiências.

A avaliação também é realizada de forma descritiva de atividades

semestralmente feita pelos alunos e enviado ao NRE visando o desenvolvimento do

aluno e seu acompanhamento permanente.

23. CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS (CELEM)A Implantação do CELEM no Colégio Antonio de Castro Alves se deu a partir

do ano de 2.008 para alunos da Rede Estadual de Ed. Básica, matriculados no

Ensino Fundamental (anos finais), se estendendo ao Ensino Médio, a comunidade,

professores e agentes educacionais, conforme disponibilidade de vagas.

O curso do CELEM veio como uma possibilidade do ensino de Língua

Estrangeira na modalidade de Línguas Francesa e Espanhola, permitindo contribuir

na aprendizagem dos alunos, favorecendo um crescimento pessoal e profissional a

partir do acesso a outras culturas, valores e modos de viver. Tem a finalidade de

servir como instrumento de interação social aos jovens e alunos participantes do

programa, melhorando as condições de inserção dos jovens na sociedade,

possibilitando ao aluno o reconhecimento e a compreensão a diversidade lingüística

e cultural, de como se dá a construção de significados construídos historicamente

pelos povos, sempre passíveis de transformação, pois, um jovem bem informado,

comunicativo, criativo e interessado possui mais possibilidades de construir sentidos,

de entender o mundo e transformá-lo.

As matriculas para o curso do CELEM, acontecem junto as matriculas

regulares do estabelecimento de ensino, no horário que melhor convier para a turma

matriculada.

As atividades do CELEM ficam integradas as demais atividades pedagógicas

e administrativas do Estabelecimento de Ensino, sendo ofertado Curso de

aprimoramento em LEM, somente para alunos que tenham concluído o curso básico

em CELEM. A duração do curso básico é de dois anos (320 horas) e pode se

estender em mais um ano de 160 horas de aprimoramento, se houver número

suficiente de alunos interessados na continuidade do curso.

45

A avaliação é intrínseca ao processo ensino-aprendizagem, contínua,

cumulativa e processual, dando-se relevância a atividade crítica, a capacidade de

síntese e a elaboração pessoal sobre a memorização. São ofertadas varias

oportunidades de avaliação aos alunos, possibilitando ainda sua reflexão sobre a

ação pedagógica, de forma a reorganizar conteúdos, instrumentos, métodos de

ensino, observando avanços e detectando dificuldades. A avaliação da

aprendizagem tem o registro de notas expresso de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0

(dez vírgula zero).

A recuperação de estudos é paralela ao processo de ensino-aprendizagem e

registradas também em livro de registro de classe.

As promoções no curso do CELEM acontecerão no final de cada ano letivo e

conforme Resolução 3904/2008, o aluno deverá ter freqüência mínima de 75% do

total da carga horária do período letivo, para fins de promoção.

24. ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES DE CONTRA-TURNO O Programa Viva Escola foi aprovado pela Resolução nº 3683/2008 e

Instrução nº 004/2011 da SUED/SEED, como atividades educativas, integradas ao

currículo escolar, com ampliação de tempos, espaços e oportunidades de

aprendizagem que visam ampliar a formação do aluno que visa à expansão das

atividades pedagógicas realizadas na escola, atividades organizadas a partir de

macrocampos núcleos que venham ao encontro das ações pedagógicas planejadas

coletivamente pela comunidade escolar em seu Projeto Político Pedagógico como

complementação curricular, a fim de atender às especificidades da formação do

aluno e de sua realidade.

O objetivo das atividades complementares de contra-turno é oferecer aos

educandos da rede Pública Estadual e a comunidade escolar, atividades vinculadas

ao contra turno escolar, que viabilizem o acesso, a permanência e a participação

dos alunos nas escolas. Possibilitando ainda, maior integração da comunidade

escolar em atividades pedagógicas de seus interesses.

As atividades pedagógicas Curriculares serão organizadas a partir de

macrocampos: Aprofundamento da Aprendizagem, Experimentação e Iniciação

Científica, Cultura e Arte, Esporte e Lazer, Tecnologia da Informação, da

Comunicação e do uso de Mídias, Meio Ambiente, Direitos Humanos, Promoção da

Saúde, Mundo do Trabalho e Geração de Rendas.

46

As atividades pedagógicas de Complementação Curricular são elaboradas

pelos professores da escola, passando pela aprovação do Conselho Escolar,

postadas no portal Dia a Dia Educação, analisadas pela equipe pedagógica do NRE,

e aprovadas de acordo com a relevância da atividade para a escola, sendo

submetidas à aferição do Diretório de Políticas Públicas e Programas Educacionais.

As atividades serão desenvolvidas com no mínimo de 20 participantes,

cabendo a escola relacionar os alunos conforme necessidades sócias educacionais

ou em situação social vulnerável. A comunidade escolar também poderá usufruir de

vagas nas atividades oferecidas, no caso do núcleo de conhecimento Integração,

Comunidade e Escola.

Os critérios avaliativos para estas atividades serão: freqüência dos alunos e

dos docentes, critérios estabelecidos na proposta da atividade, cumprimento do

cronograma, e o atendimento as necessidades sócio educativas dos participantes.

Ao final das etapas desenvolvidas pelas atividades pedagógicas de

complementação curricular a equipe responsável deverá disponibilizar o material

produzido para o Portal Dia a Dia Educação e Paulo Freire.

As atividades deste programa serão desenvolvidas na escola e horários

contrários as atividades regulares dos alunos.

As inscrições dos alunos participantes serão feitas após a oferta da atividade

no inicio do ano letivo.

Os registros serão feitos em Livro de Registro com acompanhamento da

Equipe Pedagógica.

A partir do ano de 2011, a escola oferece três atividades, nas áreas de

Aprofundamento De Aprendizagem “A Relação das Medidas e Geometria

relacionadas ao meio em que vive” Mundo do Trabalho e Geração de Renda.

“Preparação para Vestibular”, Hora Treinamento em Handebol, além do contra turno

CELEM em Espanhol e Francês.

25. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR Em atendimento a deliberação 04/2006 – CEE/PR e a Resolução 3399/2010 e a

Instrução 010/2010 SUED/SEED, a equipe multidisciplinar, tem o compromisso de

subsidiar a comunidade com assuntos pertinentes a implementação e a garantia das

leis e do fortalecimento de ações pedagógicas voltadas a indiscriminação das

culturas africanas, afro brasileiras e indígenas, promovendo atividades que

47

possibilitem uma reflexão de toda a comunidade escolar e instâncias colegiadas a

respeito do tema, a fim de uma reeducação sobre as contribuições destes povos no

desenvolvimento da cultura existente hoje, em nosso país, garantindo a

possibilidade de uma ideia inclusiva no currículo e na cultura escolar.

26. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIOO estágio não obrigatório pressupõe oferecer subsídios, a partir das

diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais no mundo

do trabalho. Através de instrumentos conceituais o aluno poderá analisar as relações

de produção, de dominação, bem como as possibilidades de emancipação do sujeito

a partir do, e no trabalho.

Os conhecimentos escolares são via para se analisar esta dimensão

contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no

mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente e conceber o trabalho como

princípio educativo, fazendo uso das novas tecnologias de forma a atender as

exigências da sociedade moderna e da competitividade do mercado.

Formar para o mundo do trabalho é ir além de uma formação técnica que

secundarisa o conhecimento, necessário para se compreender o processo de

produção em sua totalidade.

Segundo Mônica Ribeiro da Silva (2009),

“Tomar o trabalho como principio educativo, significa, em última instancia, recorrer à teoria e a prática de trabalho como referencias permanente na organização do trabalho pedagógico: do Planejamento (dos conhecimentos, formas metodológicas, disciplinas e processos de acompanhamento), à efetividade do Currículo em ação, isto é, a materialização desta intencionalidade no cotidiano das salas de aula”.

De acordo com a Lei Federal N.º 11.788/08, que disciplina o estágio no

âmbito nacional e estabelece critérios para a realização de estágio não obrigatório

pelos estudantes do Ensino Médio ou profissional da escola pública Estadual, a

partir dos 16 anos, o estágio não obrigatório é uma atividade de complementação

curricular, que tem por objetivo desenvolver atividades que ajudem a sua formação

escolar.

O estudante pode fazer seu estágio em qualquer empresa que estiver

cadastrada na Gerência Regional, sem que se crie vínculo empregatício com o

estagiário.

48

O contato entre o estudante e a empresa será feito pelo Orientador de Estágio

- um funcionário da escola encarregado de cuidar do estágio - ou um Agente

Integrador - uma empresa especializada em encontrar estágios para os estudantes.

Sua efetivação será comprovada por vistos e relatórios e por menção de aprovação

final.

Celebrar-se-á Termo de Compromisso entre Instituição de Ensino e o

educando, zelando pelo cumprimento e compatibilidade das atividades

desenvolvidas durante o estágio.

27. CONSELHO DE CLASSEO Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didáticos pedagógicos, fundamentado no Projeto Político

Pedagógico e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de avaliar ações

educativas que possam garantir a efetivação do processo ensino aprendizagem.

O Conselho de Classe tem por finalidade: estudar e interpretar, discutir e

analisar os dados da aprendizagem numa relação conjunta entre professores,

direção, equipe pedagógica, conforme, Proposta Curricular, Plano de Trabalho

Docente e Regimento Escolar.

- Analisando, discutindo e aperfeiçoando o processo ensino aprendizagem;

- Analisar os resultados da aprendizagem para reorganizar os conteúdos e o

encaminhamento metodológico;

- Baseado nas dificuldades da turma ou individualmente, buscar alternativas

interdisciplinares para superá-las.

- Utilizar procedimentos que asseguram a qualidade da aprendizagem

indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação

dos alunos entre si.

O Conselho de Classe é constituído pelo diretor, pela equipe pedagógica,

pelos professores, pais, alunos e representantes de turmas.

O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em

datas previstas no calendário escolar e extraordinariamente, sempre que um fato

relevante assim o exigir.

O Conselho de Classe participativo do Colégio Estadual Antônio Castro Alves,

está dividido em três partes:

49

1º- Pré Conselho dos professores, junto as Equipes Pedagógicas com

preenchimento de ficha avaliativa de cada turma. Docentes preenchem fichas e

fazem auto avaliação de seu trabalho.

2º - Pré-conselho do pedagogo com professor conselheiro e com a turma, refletindo

sobre ações pertinentes ao processo ensino-aprendizagem, avanços e dificuldades

encontradas durante o bimestre.

3º- Conselho de Classe com professores, equipe pedagógica, representantes de

pais, e representantes de turma (Ensino Médio) coordenadas pelo articulador do

processo (Diretor), e com leitura de dados levantados, com o intuito de traçar metas

necessárias para superar as dificuldades levantadas pelos professores e pelos

próprios alunos.

28. RESULTADOS OBTIDOS PELA COMUNIDADE ESCOLAR DE 2005 A 2010Analisando o Marco Situacional e Operacional, podemos dizer que já

obtivemos grandes avanços em nossa comunidade escolar.

A Gestão Escolar, hoje, já pode ser considerada como democrática aberta.

Uma gestão que evita divisão fragmentada de trabalho. O coletivo e as práticas

estão sempre sendo refletidas pelo colegiado. Há uma participação efetiva dos pais

na escola e um maior envolvimento de toda comunidade.

A escola tem adquirido com apoio da equipe pedagógica, Núcleo Regional de

Educação e Secretaria Estadual de Educação, novas leituras, concepções, de forma

a capacitar a comunidade escolar para criar o novo e fazer a diferença.

Com a criação do grêmio estudantil nossos alunos têm adquirido o espírito de luta,

compreendem o exercício de cidadania, são mais decididos e críticos.

As demais instâncias colegiadas (APMF, Conselho Escolar) têm participado

efetivamente de todas as ações desenvolvidas pela escola, através de reuniões

bimestrais, de formação e de orientações de todo processo ensino aprendizagem,

além das questões que tratam dos temas referentes aos desafios da sociedade

moderna contemporânea.

29. ÍNDÍCE DE RENDIMENTO ESCOLAR

COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO CASTRO ALVES ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ANO DE 2006

50

SÉRIE AP REP DES. TRANSF.5ª 111 18 01 106ª 100 19 01 087ª 80 21 02 098ª 103 02 01 081º 75 13 05 152º 87 01 00 143º 60 06 02 13

         ANO DE 2007

SÉRIE AP REP DES. TRANSF.5ª 104 05 00 116ª 111 02 00 177ª 96 05 00 158ª 67 04 00 111º 115 07 00 152º 74 03 00 043º 71 00 00 05

         ANO DE 2008

SÉRIE AP REP DES. TRANSF.5ª 123 03 01 136ª 93 12 01 087ª 92 10 03 108ª 83 09 00 101º 65 12 08 172º 95 08 02 083º 63 00 03 05

         ANO DE 2009

SÉRIE AP REP DES. TRANSF.5ª 109 09 01 236ª 118 09 00 107ª 87 09 00 148ª 91 03 01 121º 83 07 10 192º 54 05 05 14

51

3º 92 00 03 06

DADOS ESTATISTICOS RETROSPECTIVA - 2010 DO COLÉGIO ANTONIO DE CASTRO ALVES

ENSINO FUNDAMENTAL

MANHÃ TARDE Aprovado Conselho de Classe 22 Aprovado Conselho de Classe 19

Reprovado 4 Reprovado 0

Desistente 1 Desistente 0

ENSINO MÉDIO

MANHÃ NOITE Aprovado Conselho de Classe 8 Aprovado Conselho de Classe 3

Reprovado 3 Reprovado 1

Desistente 0 Desistente 5

TOTALAprovado Conselho de Classe 52

Reprovado 8

Desistente 6

52

OBSERVAÇÃO: Pela análise estatística feita no ano de 2009, percebe-se que no Ensino

Fundamental há um alto índice de alunos aprovados por Conselho de Classe e uma

média de uma turma de 32 alunos reprovados. Além de uma evasão de 06 alunos.

No Ensino Médio o equivalente a 28 alunos aprovados por Conselho de

Classe. Uma média de 12 alunos reprovados e 19 evadidos do processo. Em 2010,

a escola apropriou-se destes dados, procurou as possíveis causas do fracasso

escolar, traçando metas. O resultado foi significativo. Apenas 4 alunos retidos no

Ensino Fundamental e 02 no Ensino Médio. Mas ainda persistindo um bom número

de alunos aprovados por Conselho de Classe. Um total de 08 alunos evadidos entre

Fundamental e Médio. Pela análise do IDEB, percebe-se que a taxa de abandono no

Ensino Fundamental em 2009 e 2010 foi de 0,7 No Ensino Médio 2009, 6,4 e 2010,

1,6. Resultado bem gratificante.

Em análise do 1º Semestre 2011, percebe-se que ainda é preciso, melhorar

na questão aprendizagem, pois ainda tem disciplinas persistindo na aprovação por

Conselho de Classe ou na reprovação. Diante disso toda comunidade escolar está

imbuída do compromisso de trabalhar coletivamente para garantir a permanência e o

sucesso de todos.

30. ESPAÇO PEDAGÓGICO DA ESCOLA

BIBLIOTECA ESCOLAR

53

Espaço privilegiado para informação, ação e reflexão. Está aberta para

pesquisas, leituras e empréstimo de materiais didáticos e de leituras, a alunos e

professores. Contamos também com um acervo de DVD e FITAS de VIDEO para

uso pedagógico em sala de aula, favorecendo entre professores e alunos

intercâmbio entre teoria, prática, projetos e pesquisas, com trocas e experiências,

construindo desta forma uma viagem fantástica ao mundo da leitura e do

conhecimento. Espaço este de grande valia às propostas e Práticas Pedagógicas.

MECANOGRAFIAOutro espaço de apoio pedagógico com assessoramento direto na produção

de materiais para provas, Xerox e controle de materiais audiovisual.

Conta com uma equipe de trabalho, responsável, participativa e ativa de

forma a atender bem a comunidade escolar, garantindo a qualidade dos trabalhos

realizados pelo coletivo escolar.

LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS É um espaço pedagógico reservado e destinado aos alunos do Ensino

Fundamental e Médio, docentes da área e responsável, interessados na pesquisa,

na investigação científica, na compreensão, na análise e na descoberta de assuntos

que envolvam a Ciência como um todo.

É um ambiente que proporciona ao aluno experienciar o que a teoria sozinha

não é capaz de ilustrar, fazendo com que o aluno se aproprie ainda mais no

conhecimento, ou seja, desenvolver a metodologia experimental direcionada para

agregar o conhecimento prático ao conhecimento teórico.

As aulas práticas acontecem nos três períodos de aula, sempre tendo o docente

e/ou responsável neste para auxiliar. O Agendamento da aula prática (dependendo

da prática deve-se solicitar com dias de antecedência) e seguir as normas expostas

no mural para evitar acidentes. Cabendo ao responsável deixar prontos os materiais

necessários às práticas.

SALA DE MULTIUSO

54

A escola contempla ainda uma sala de multiuso. Uma sala ampla, bem

arejada e ventilada, usada para reuniões, exibição de material audiovisual,

apresentações artísticas, palestras, aulas de danças e outros.

Além da sala de multiuso a escola conta ainda, para apoio de suas práticas

educativas pedagógicas a TV Paulo Freire, colocada na sala dos professores de

modo a facilitar a todos o acesso e uso. Contamos ainda com a TV Pendrive em

cada sala de aula, facilitando e oportunizando a inovação das práticas pedagógicas.

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICAA Escola possui uma sala organizada com 20 computadores, interligados em

rede com internet para auxiliar professores e alunos nas práticas pedagógicas e

tecnológicas. Equipe do Núcleo Regional de Educação e do C.R.T.E proporciona

aos professores preparação necessária para o manuseio destes recursos, porém

percebe-se a falta de interesse de alguns professores em aperfeiçoar-se e em fazer

uso devido destes recursos, com um planejamento adequado.

31. ASSOCIAÇÕES, AGREMIAÇÕES E ESPAÇOS CULTURAIS AUXILIARES DA DEMOCRATIZAÇÃO DO ENSINO APRENDIZAGEM.

CONSELHO ESCOLARO Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade

Escolar, de natureza deliberativa consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a

organização e realização do trabalho Pedagógico da instituição escolar em

conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da Secretariado Estado da

Educação (SEED), observando a constituição, LDB e Estatuto da Criança e do

Adolescente (ECA), o PPP e o Regimento da Escola, para o cumprimento da função

social e específica da escola.

Este conselho estará participando efetivamente das práticas avaliativas e

pedagógicas que a escola estará desenvolvendo durante todo o ano letivo, sejam

em forma de reuniões, eventos sociais e outros.

GRÊMIO ESTUDANTIL

55

Sendo o Grêmio Estudantil fator importante e decisivo junto ao processo de

construção do conhecimento, junto às escolas públicas, uma vez que expressa a

vontade coletiva dos estudantes nas discussões e debates em prol da

democratização do ensino, estará definitivamente implantado e incluído a partir de

2006, assessorando dessa forma as práticas pedagógicas numa ação

transformadora.

Caberá ao Grêmio após sua constituição e assegurado pela Lei Federal nº.

7.398 de dezembro de 1985 e pela Lei Estadual N.º 11.057 de 17 de janeiro de 1995.

- Congregar e representar os estudantes da escola;

- Defender seus direitos e interesses;

- Cooperar para melhorar a escola e a qualidade de ensino;

- Incentivar e promover atividades educacionais, culturais, cívicas desportivas e

sociais;

- Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com

outras instituições;

- O Grêmio Estudantil será também a voz e a vez dos estudantes em todas as

atividades recreativas, culturais e sociais desenvolvidas pela escola e terá

seu estatuto próprio, apesar de estar diretamente articulando junto a toda

comunidade escolar.

ASSOCIAÇÃO DE PAIS MESTRES E FUNCIONÁRIOS (APMF)Associação de Pais Mestres e Funcionários é um órgão de representação da

Comunidade Escolar, prestando assistência aos educandos, professores e

funcionários, assegurando-lhes melhores condições, em consonância com a

proposta pedagógica do Estabelecimento de Ensino, procurando integrar os vários

segmentos da sociedade organizada, analisando e discutindo as políticas

educacionais, a partir da realidade desta comunidade estimulando a organização do

Grêmio Estudantil e Conselho Escolar, promovendo entrosamento entre os pais,

alunos, professores, funcionários e toda a comunidade, através de atividades sócio-

educativas, palestras e outras, além de gerir e administrar recursos financeiros

próprios repassados a escola, através de convênios.

56

III- MARCO OPERACIONAL

3.1 PLANOS DE AÇÃO DA ESCOLAO QUE? COMO? QUEM? QUANDO

3.1.1. Capacitação e

formação continuada

A cada início do ano e inicio do 2º

Semestre letivo, sob orientações da

SEED e NRE, a escola capacita sua

comunidade escolar, com leituras

análises, discussões e metas para o

ano letivo.

Em datas definidas no calendário

escolar, a escola sob orientação da

Equipe Pedagógica e Direção fará

reuniões pedagógicas para tratar de

assuntos pertinentes ao processo

ensino-aprendizagem.

Garantir à comunidade escolar a

participação em eventos realizados

fora do espaço escolar como:

Seminários, Conferencias,

Reuniões, Palestras e outros.

Durante as horas atividades dos

professores, a Equipe Pedagógica e

Direção, Equipe pedagógica,

Professores, equipe técnico-

administrativa, assistente de

execução dos Funcionários que

atuam nas Áreas de Administração

Escolar e Operação de Multimeios

Escolares e auxiliar operacional

Equipe dos Funcionários que

atuam nas Áreas de Manutenção

de Infraestrutura Escolar e

Preservação do Meio Ambiente,

Alimentação Escolar e Interação

com o Educando. Agentes

educacionais, Instâncias

Colegiadas.

Início dos semestres, Reuniões

Pedagógicas e sempre que

estiver a oportunidade de

formação em cursos e

seminários

57

3.1.2. Distribuições de

aula

3.1.3. Elaborações do

Plano de Ação da

Escola

3.1.4. Proposta ensino fundamental 09 anos-

Direção, realizam encontros por

disciplina, ou individualmente para

planejar, analisar e/ou discutir as

práticas pedagógicas e avaliar os

resultados.

Reunião com data marcada para

distribuição de aulas para o ano

letivo.

Elaboração do cronograma de

horário de aulas e H/A.

Elaboração do Plano de Trabalho

para o ano letivo.

Reorganizar o PPP e Regimento

Escolar de acordo com a resolução

008/2011

Manter permanente integração

entre as esferas municipal e

estadual, para que haja

Representante do NRE no

Município (documentadora),

Direção, Equipe Pedagógica e

Inicio do ano letivo

Inicio do ano letivo

Início do ano letivo

58

continuidade deste processo em

relação a material, conteúdo, plano

de trabalho, concepções, grade

curricular, metodologia, regimento

escolar e a proposta política

pedagógica da escola.

A direção e equipe pedagógica

buscar informações e espaços para

discussões e repasse de

informações juntamente com todas

as instancias colegiadas da escola

Núcleo regional e SEED, fazer

capacitação e disponibilizar maiores

informações e instrumentalização

sobre o assunto.Todos devem estar

conscientes do seu papel, e o que

foi decidido coletivamente deve ser

cumprido.

Trabalhar

a partir das 6ºs anos do Ensino

Fundamental até o Ensino Médio,

em todas as disciplinas, questões

Professores.

Professores, Equipe Pedagógica,

Direção, Equipe Técnico-

Administrativa, Assistente de

Execução dos Funcionários que

atuam nas Áreas de Administração

Escolar e Operação de Multimeios

Escolares e auxiliar operacional

Equipe dos Funcionários que

atuam nas áreas de manutenção

de Infraestrutura Escolar e

Preservação do Meio Ambiente,

Alimentação Escolar e Interação

com o Educando. Agentes

educacionais, juntamente com a

comunidade escolar.

59

com seus descritores, com o intuito

de preparar alunos para avaliação

interna e externa à escola, revendo

conceitos de avaliações, com

Atividades de raciocínio lógico.

Intintervenção Pedagógica nas séries

que tiverem alunos com dificuldade

de aprendizagem ou com alunos de

sala de recurso.

Cocompromisso de todos, quanto aos

problemas elencados no Conselho

de Classe, em cada turma, com

propostas coletivas. (Leitura,

interpretação e correção ortográfica

por todos os professores).

PePedagogos verificar o cumprimento

das ações propostas no coletivo.

UsUsar hora atividade para trocar

idéias com Equipe Pedagógica e

Professores Regulares, de Recurso

e Apoio. Com troca de experiências

e com retomada de conteúdos com

60

novas metodologias. Rever

encaminhamentos metodológicos,

assegurando a continuidade dos

conteúdos nas series

subseqüentes; Atividades

diferenciadas para alunos com

dificuldade, planejadas por todos os

professores em todas as disciplinas.

Haver maior comprometimento e

valorização do ser humano (aluno),

professores. Respeitando a

concepção de Infância,

adolescência, alfabetização e

Letramento. Comunicar aos alunos

as ações definidas pela escola

incentivando-os para melhorar o

ensino aprendizagem para o ano

letivo.

3.1.5. Avaliação e

Recuperação de Estudo

O instrumento de avaliação servirá

de orientação do processo ensino

aprendizagem, verificando o que foi

aprendido pelo aluno e o que ainda

Todas as pessoas envolvidas no

processo de ensino, em especial

professores e equipe.

Durante o ano letivo

61

3.1.6. Sala de Apoio

precisa ser retomado na

recuperação de estudos, levando o

professor a refletir suas práticas e

critérios avaliativos, conforme

estabelecidos no marco situacional.

A partir dos erros ou dificuldades

dos alunos, retomarem o conteúdo

para toda a turma, ofertar nova

avaliação para verificação grau de

aprendizagem. Se for necessário o

professor da disciplina poderá

propiciar nova forma de

recuperação do conteúdo.

A cada Avaliação será ofertada uma

recuperação, com registro do

resultado no livro de chamada

espaço de avaliação.

Alunos que apresentarem maiores

dificuldades nas disciplinas de

Português e Matemática, serão

encaminhados para apoio

pedagógico em contra-turno escolar

Professores, Equipe Pedagógica e

Direção

Durante o ano letivo

62

3.1.7. Sala de Recurso:

Serviço de Atendimento

Especializado para as

séries finais do E.F, nas

áreas de Deficiência

Intelectual, Distúrbios

de Aprendizagem e

Transtornos Funcionais

Específicos.

em sala de apoio a aprendizagem.

A formação das turmas será feita

com até 20 alunos.

Os professores regentes estarão

em contato com os professores do

apoio para trocar experiências,

dúvidas e encaminhamentos

metodológicos, com o apoio da

equipe pedagógica.

A partir do momento em que a

escola observar e constatar

dificuldades e transtornos de

aprendizagem individuais, cabe a

Equipe Pedagógica orientar

professores de cada série

encaminhamento, através de

relatório feito por professores de

cada disciplina para

encaminhamentos ao CRAPE, para

Avaliação Psicopedagógica

complementar ao contexto escolar.

Professores, Equipe Pedagógica e

professora da educação especial.

Durante o ano letivo

63

Utilizando-se dos recursos de apoio

à aprendizagem, a escola

disponibilizará ainda o egresso de

alunos com dificuldades de

aprendizagem na sala de recurso.

Todo aluno se Sala de Recurso terá

um acompanhamento pedagógico

através de um Parecer descritivo,

realizado pelo professor de cada

disciplina, como forma de

acompanhamento do seu processo

de aprendizagem.

Este Parecer servirá para estudo,

reflexão e replanejamento das

práticas escolares.

Atendimento e orientação à alunos

com dificuldades especiais e aos

pais.

Pedagogas orientam professores

em H/A conforme Plano de Ação da

Equipe.

.

64

3.1.8. Organização da

Hora Atividade

3.1.9. Escolha do

Professor Conselheiro e

Representante de turma

São momentos essenciais para que

o professores se organizem e

busquem mais conhecimento para

atuar em sala de aula.. É um

momento significativo onde o

profissional revê seus trabalhos,

metodologias, critérios e retomada

de ações.

Encontro por disciplina para troca

de experiências e o cumprimento da

resolução, com estudo,

planejamento e aprofundamento

teórico metodológico, acompanhado

pelos Pedagogos.

Equipe pedagógica, professores e

alunos elegem no inicio de cada

ano letivo, o professor conselheiro

de cada turma e dois alunos

representantes de turma através de

eleição.

Professores, Equipe Pedagógica,

Direção

Equipe Pedagógica, professores e

alunos.

Durante o ano letivo

Inicio do ano letivo

65

Professor Conselheiro juntamente

com a turma, elege dois

representantes de turma, que farão

automaticamente parte do Grêmio

estudantil conforme Estatuto.

Função do Professor Conselheiro: Ouvir e orientar a turma tomando

decisões favoráveis a melhoria da

sala.

Representar a turma em conselho

de classe.

Orientar, organizar, combinar

normas e compromissos com a

turma. Verificar com os demais

professores e pedagogos alunos

com dificuldades de aprendizagem.

Função do aluno representante de turma:Assessorar o professor conselheiro

no apontamento e dificuldades da

turma.

66

Estar atendo as mudanças de

horário de aulas, de faltas e ou

atraso dos professores, e alunos.

Comunicar ao professor conselheiro

ou aos pedagogos, problemas da

turma que atrapalham o bom

andamento da aula.

Observar a turma quando do não

cumprimento de normas

combinadas pela escola,

professores e alunos. (gazear aulas

e chegadas atrasadas)

Participar de reuniões quando for

solicitado.

Incentivar os colegas para a

organização da sala (Permanecer

na sala durante os intervalos,

zelarem pela sala de aula, acolher

colegas novos, mostrando as

dependências da escola.)

Utilizar os momentos de

67

3.1.10 Inclusão Escolar

capacitação e formação continuada

e hora atividade para refletir

práticas de inclusão.

Melhoria dos espaços físicos para

acolher todos as pessoas com

necessidades especiais.

SEED e NRE continuar a

capacitação para os profissionais da

educação para que a inclusão se

efetive.

Apoio de especialistas ou equipe

multidisciplinar (pedagogo,

psicopedagogo, psicólogo, fono,

etc.)

Adaptação do currículo escolar,

atendendo cada necessidade.

Troca de experiência e um trabalho

integrado entre escola e entidades

especializadas, locais, regionais e a

mantenedora.

Comunidade Escolar Durante o ano letivo

3.1.11 Gestões

democráticas

Construir pratica reflexivas a partir Direção, Equipe Pedagógica

juntamente com toda comunidade

Durante o ano letivo

68

do plano de ação da escola.

Incentivar e motivar diariamente a

cada membro da comunidade

escolar quanto ao seu papel, numa

ação coletiva, fortalecendo as

relações e contribuído com o

resultado, fazendo da escola um

espaço de construção e de

exercício da cidadania.

Realizar junto à comunidade

escolar, avaliações das ações

realizadas pela escola a fim de

corrigir falhas ou retomadas de

novas ações.

escolar.

3.1.12 Diante das

concepções postas no

Projeto Político

Pedagógico, como

garantir a permanência

do aluno na escola, com

Manter relação intrínseca e de

confiança entre professor /aluno.

Motivar alunos para busca de idéias

de vida, lutas, construção de

sonhos e expectativas.

A escola trabalhar com os pais e

alunos a importância do

Direção, Equipe Pedagógica,

Agentes Educacionais, Instancias

colegiadas, pais e alunos.

Durante o ano letivo.

69

qualidade? cumprimento da Lei que trata da

obrigatoriedade escolar. (ECA).

A partir dos resultados da INEP,

fazer análises com os alunos sobre

o aquisição do conhecimento em

vez da nota. Evitando a evasão,

repetência e aprovação por

Conselho de Classe.

Realizar atendimento

individualizado para alunos com

dificuldades de aprendizagem.

Respeito a diversidade cultural de

cada aluno. Diminuindo o

preconceito e a discriminação em

todos os sentidos.

Equipe administrativa e pedagógica

solicitar sempre que necessário a

presença dos pais na escola com

orientação sobre o processo ensino

aprendizagem dos filhos.

Trabalhar conteúdos de forma

emancipatório, relacionando-os com

70

os fatos sociais, políticos, éticos e

morais.

Realizar ações no sentido de

informar, formar e comprometer o

aluno com sua própria formação.

Cumprir o regimento escolar em

relação ao respeito e tratamento

entre todos.

Professores controlar as faltas dos

alunos e informar a Equipe para o

preenchimento do FICA.

3.1.13 Articulações

entre escola / família /

comunidade

Envolvimento das famílias e das

instâncias colegiadas no

planejamento e na execução das

ações realizadas pela escola.

A cada início do período letivo,

realizar assembléia com a

comunidade escolar, traçar ações

normativas para serem, cumpridas

durante o ano letivo.( Anexando-as

Direção, Equipe Pedagógica, Pais,

Professores, alunos e agentes

educacionais.

Durante ano letivo

71

no Regulamento Interno) Tratar de

problemas de indisciplina segundo

as normas combinadas em

assembléias, garantindo o direito de

toda comunidade escolar.

Participação da família em eventos

sociais e culturais desenvolvidos

pela escola, em reuniões de

formação e de orientação, sobre

educação, limites, e processo

ensino aprendizagem, temas

pertinentes aos desafios da

sociedade moderna.

Participação em Mostra Cultural

dos trabalhos realizados através

dos temas e desafios

contemporâneos) festa junina, jogos

escolares e outros.

Discutir plano de ação, Regimento

Escolar e Projeto Político

Pedagógico da escola com toda

comunidade escolar e instancias

72

colegiada no início do ano letivo.

Discutir com toda comunidade

escolar critérios avaliativos usado

pelo MEC para avaliação de

qualidade do ensino da escola

(IDEB e outros.

3.1.14 Projetos Agrinho

Assegurar a continuidade do Projeto

Agrinho junto ao SENAR.

Todos os professores darão

enfoque ao tema proposto com

atividades relacionados a sua

disciplina, enriquecendo a produção

final do texto que será produzido

pelo professor de língua portuguesa

– será feita a escolha do melhor

texto, produzido, pela comunidade

escolar e encaminhada ao SENAR.

Professores, Equipe pedagógica e

alunos.

Mês Setembro

3.1.15. Diante da Professores planejar suas práticas Toda comunidade escolar Durante ano letivo

73

proposta curricular do

PPP e do Regimento

Escolar, como planejar

nossas práticas, a fim

de assegurar a

qualidade e as

concepções que temos

de

Homem/Sociedade/Mun

do?

educativas a partir das concepções

propostas no Projeto Político

Pedagógico e Diretrizes

Curriculares e Regimento Escolar..

Compreender a organização

escolar e a forma como se articula

as ações previstas, numa análise

minuciosa, reflexiva e coletiva sobre

todos os documentos que regem a

escola

Professores reunidos por disciplina

e embasados em dados estatísticos

do no anterior, elaboram seus

Planos de Trabalho Docentes,

levando em consideração, os

princípios, concepções e finalidades

da escola, assegurados em seu

Projeto Político Pedagógica e

Regimento escolar.

Pedagogos orientam na elaboração

dos Planos de trabalhos Docentes,

quanto ao planejamento, execução

74

e avaliação dos mesmos.

Encontro por disciplina para troca

de experiências, com estudo,

planejamento e aprofundamento

teórico metodológico

Rever metodologias e estratégias

diversificadas que envolvam os

alunos na construção do

conhecimento.

Promover encontros com

professores regentes, professores

de sala de recurso e sala de apoio,

para auto-avaliação das práticas e

rever novos encaminhamentos.

Comunicar aos pais no final de cada

bimestre o resultado e a situação de

aprendizagem dos alunos e não

apenas o resultado das notas.

Propiciar palestras para alunos

sobre assuntos pertinentes ao

cotidiano e os temas relacionados

aos desafios da sociedade

75

contemporânea

Motivar os alunos para participar de

olimpíadas, avaliações da Prova

Brasil, ENEM, e outras formas de

avaliação do MEC, ou da SEED.

Promover gincanas culturais

oratórias, debates, como forma de

ampliar o conhecimento.

Propiciar a toda comunidade

escolar o dia da leitura. ( Neste dia

toda escola para suas ações por um

tempo determinado para leitura)

Informatizar biblioteca. A

bibliotecária ajuda o professor na

contação de história e na

motivação de leitura.

Solicitar a SEED, computador

especifico para Sala de Recurso.

A fim de garantir a execução

dessas práticas, estaremos nos

apropriando dos recursos didáticos

e tecnológicos disponíveis na

76

escola como: Laboratório de

Informática, Laboratório de

Ciências, Biblioteca Escolar, TV

Pendrive, Data show, e TV Paulo

Freire.

Possibilitar a todos o conhecimento

científico de forma prazerosa e

contextualizada.

Ter clareza sobre o processo ensino

aprendizagem e da avaliação da

escola.

Solicitar da SEED e NRE,

continuidade nas trocas de

experiência entre os professores

das escolas, bem como fazer visita

das Equipes do NRE às escolas

para troca de experiências ou mini

cursos sobre o processo ensino

aprendizagem e outras orientações

necessárias.

Trabalhar o processo ensino

77

3.1.16 Conselho de

classe

aprendizagem a partir da linha

filosófica que rege a escola e as

políticas da SEED.

Fortalecer o trabalho em equipe.

Atender os alunos especiais de

forma diferenciada quanto a

aplicação dos conteúdos e da forma

da avaliação.

Superar idéias estereotipadas sobre

a aprovação de alunos por

Conselho de Classe.

O Conselho de Classe participativo

do Colégio Castro Alves, está

dividido em três partes:

1º - Pré Conselho dos professores,

junto as Equipes Pedagógicas com

preenchimento de ficha avaliativa

de cada turma. Professores

preenchem fichas e fazem auto

avaliação de seu trabalho.

2º - Pré-conselho do Pedagogo com

professor conselheiro e com a

Conselho de classe reunir-se-á

ordinariamente em cada

bimestre, em datas previstas no

calendário escolar e

extraordinariamente, sempre

que um fato relevante assim o

exigir.

78

3.1.17 Instancia

Colegiada

Com respaldo e apoio das

instâncias colegiadas, estaremos

realizando um trabalho conjunto de

comprometimento e envolvimento

de todos nas ações da escola, afim

de garantir a qualidade das práticas

educativas desenvolvidas pela

escola.

Comunidade Escolar Durante o ano letivo

3.1.18 Desafios

contemporâneos e

comemorações

escolares

Trata dos problemas da sociedade

contemporânea e da diversidade

cultural, citados nas concepções. Serão trabalhados em todas as

disciplinas a partir de recortes dos

conteúdos, porém a fim de garantir

um trabalho mais sólido e coeso a

comunidade escolar optou também

em dividir estes temas por

disciplina, a fim de que todos os

alunos e todos os professores

estejam de fato envolvidos e que o

trabalho passa a ser mais

Professores, Equipe Pedagógica,

Direção

Durante o ano letivo

79

significativo.

Meio Ambiente: Será desenvolvida pelos

professores e alunos das disciplinas

de Ciências, Biologia, Física e

Química, durante o mês de junho.

Trabalhar com consciência

ecológica, preservação do meio

ambiente, compostagem e coleta

seletiva do lixo.

Verificar e coordenar o projeto de

separação de lixo recicláveis e

executar as atividades reivindicando

a aquisição de lixeiros para a coleta

seletiva de lixo

Trabalhar temas elencados na

Conferência Infanto-Juvenil e

Agenda 21.

Educação para o campo Professores e alunos de geografia –

mês de julho

Violência / Drogas / Sexualidade –

80

pelos professores de Português e

Inglês no mês de agosto

Educação para o trânsito Responsabilidade da Equipe

Admistrativa e Pedagógica para

mês de setembro

Jogos escolaresResponsabilidade dos professores

de Ed. Física com o apoio de toda a

Comunidade Escolar em

novembro.

Educação FiscalSerá desenvolvida pelos

professores de matemática e

sociologia no mês de outubro.

Cultura Afro-Brasileira e

Discriminação Étnica Racial.

Professores de História e filosofia,

mês de novembro.

OBS: Cabe aos professores de

cada disciplina juntamente com a

equipe pedagógica, planejar e

81

executar suas atividade e realizar

no final do mês, mostra de seus

trabalhos, aberta a sociedade. As

atividades a serem desenvolvidas,

poderão ser mostradas a partir de:

dados estatísticos – confecção de

painel, faixas, cartazes, desenhos,

maquetes, textos, oratória, gincana,

palestras e outros.

Hora Cívica: em datas específicas,

definidas no calendário, as turmas

se reunirão no saguão, para

apresentações as datas alusivas e

canto dos hinos. Este trabalho

contará com apoio do Grêmio

estudantil.

3.1.19 Oferta de

ESTÁGIO Não

Obrigatório para

estudantes,

atendendo a

exigência da Lei

O Colégio Estadual Antônio Castro

Alves oferecerá a prática de estágio

educativo escolar, a estudantes e

futuros profissionais, permitindo que

os mesmos possam se apropriar de

novas práticas e de atividades que

O ato educativo escolar,

supervisionado será acompanhado

pelo professor da instituição que

exige o estágio, por um professor ,

e por um pedagogo da escola. O

Pedagogo será mediador e

Durante o período letivo, e ou

quando houver solicitação das

Instituições de Ensino.

82

11788 de 25 de

setembro de

2008

3.1.20 Programa Viva

Escola

contribuirão na formação de

trabalhadores conscientes e

críticos.

- Cabe ao estagiário apresentar

junto à escola solicitação de sua

Instituição de Ensino, para que

possa realizar seu estágio.

O referido estágio não determina

vínculo empregatício, conforme §1º

do art. 2º, previsto no § 2º do

mesmo dispositivo citado no art. 3º

da Lei.

Cabe a escola a cada final de ano

letivo fazer avaliação dos

Programas desenvolvidos durante o

ano letivo e pensar com a

comunidade escolar novas

propostas para o ano seguinte, e a

continuidade com novos enfoques

aos

Programas já existentes,

orientador das atividades a serem

realizadas pelo estagiário, apoiará

ainda o fortalecimento das relações

entre os docentes e o estagiário e

fará o visto dos relatórios

Equipe Pedagógica, Direção,

Docentes e comunidade escolar. Final e início de cada ano letivo

Desenvolvimento durante o ano

letivo.

83

3.1.21 CELEM:

Centro de Estudo de

Língua Estrangeira

3.1.22 Programa

Prontidão Escolar

Preventiva PEP.

viabilizando desta forma, o acesso e

a permanência dos alunos na

escola, bem como, maior integração

da comunidade escolar.

O curso do CELEM será ofertado

em horário que melhor convier a

cada grupo.

A matrícula se dará no início do ano

letivo, levando em consideração a

escolha do aluno pelas atividades

apresentadas.

Em cada semestre será realizado

simulações com o coletivo do

colégio  evitando assim situações

de pânico, testando os

equipamentos utilizados,

inspecionando as rotas de fuga para

onde será encaminhado os alunos

em local de segurança.

Professores do CELEM, Equipe

Pedagógica, Direção, pais e alunos

 Participação de toda comunidade

escolar e estâncias colegiadas  

Inicio do ano letivo

No decorrer do ano letivo.

84

3.1.23 Rede de Apoio

3.1.24 Estudo sobre o

Paraná

7ºAno- Os primeiros

habitantes no Paraná

(como viviam os

primeiros habitantes

do Brasil)

- A ocupação

Portuguesa no espaço

paranaense

(povoamento e

A rede de apoio deve acompanhar a

freqüência dos alunos, participar

das Reuniões da Rede de Proteção

Encaminhar casos de violência ou

de suspeita de violência com

qualquer aluno e preencher a ficha

de Notificação Obrigatória.

Os conteúdos previstos para o ano

letivo: Surgimento Da História,

Ocupação, Exploração e

desenvolvimento da Paraná.

Através da exposição do professor,

pesquisa e análise de materiais

pelos alunos, debates de

documentários e vídeos, produção

de painéis.

Será dada ênfase, junto a estes

conteúdos a Educação para o

Campo, pelo fato de nossa clientela

Pedagogos, Direção e comunidade

escolar e social

Professores e alunos da disciplina

de história.

Observações diárias e reuniões

específicas para este fim

No decorrer do ano letivo,

quando forem trabalhados os

conteúdos curriculares

85

ocupação do Brasil)

- O trabalho escravo

no

- Paraná (Escravidão

no Brasil)

- O ouro no Paraná

(descoberta e

exploração do ouro no

Brasil)

8º Ano- A emancipação

política do Paraná, ao

trabalhar período

regencial.

- Imigração

paranaense, dentro da

crise do

sistema escravista

brasileiro.

- O contestado junto

com

movimentos

ser 38% da área agrícola.

86

messiânicos

brasileiro.

9º AnoMovimentos militares e

revolucionários no

Paraná ao trabalhar o

tenentismo e o fim das

oligarquias.

87

3.2 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAREstabelecimento: Colégio Estadual Antônio de Castro Alves Ensino Fundamental e

Médio

Municipio: Capitão Leônidas Marques NRE: Cascavel

3.2.1 IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE NOMES DOS INTEGRANTES:

Representante da Equipe Pedagógica: Noely Maria Ost

Representante Agente Educacional: Marli Lorenzatto

Representante dos Professores área Biologicas: Eliana da Penha Rodrigues

Vazzoller

Representante dos Professores da Áreas Humanas: Marina Tristone.

Representante dos Professores da àrea de Exatas: Cesar Guindani Righi

Representante das Estancias Colegiadas: Daiane Rossi

3.2.2 OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOSRefletir e superar atitudes de preconceitos e discriminação social.

3.2.3 JUSTIFICATIVA DAS AÇÕES A SEREM REALIZADASVisando garantir a implementação das leis e do fortalecimento de ações

pedagógicas voltadas a indiscriminação das culturas africanas, afrobrasileiras e

indígenas, a equipe multidisciplinar promoverá atividades que possibilitem uma

reflexão de toda a comunidade escolar e instâncias colegiadas a respeito do tema, a

fim de uma reeducação sobre as contribuições destes povos no desenvolvimento da

cultura existente hoje, em nosso país, garantindo a possibilidade de uma ideia

inclusiva no currículo e na cultura escolar.

3.3 AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS3.3.1 Diagnóstico Etnicorracial da EscolaSemana Pedagógica: Elaborar atividades informativa e reflexiva sobre Cultura Afro,

Afro-brasileiras, indígena (bulling);

Instrumentalizar professores para acolhida de início de ano, tratando sobre a

Temática com oficinas, vídeos, exposições, palestras, sala ambiente etc...;

Buscar fundamentação teórica, prática e metodologia para orientar e instrumentalizar

os professores ( filmes, vídeos, textos, atividades artísticas, músicas e outros);

88

Promover eventos / palestras com a participação e personalidades com

conhecimento em relação à História e cultura – Afro, Afro-brasileiras e Indígena, com

dinâmicas, depoimentos e mecanismo de reparação dos sujeitos historicamente

discriminados ao longo do processo ( envolvendo a comunidade escolar e instancia

colegiadas);

Problematizar na prática pedagógica cotidiana, atividades, projetos, eventos,

comemorações que deem visibilidade e os diferentes sujeitos historicamente

discriminados pela sociedade (negros, povos indígenas);

Garantir nos Documentos próprios da escola (PPP, PPC, PTD, Regimento Escolar,

Plano de ação da Escola), práticas pedagógicas concretas e aplicáveis que

possibilitem a operacionalização das ações e politicas afirmativas que integrem os

diferentes sujeitos históricos e o direito de oportunidade que deve ser estendido a

todos indiscriminadamente.

Compreender que as condições de preconceitos, racismo, discriminação em relação

à população negra, e indígena, provocam desvantagem, fragilidade e vulnerabilidade

aos sujeitos históricos ao longo da organização do projeto de noção brasileira;

Explicitar, conhecer e divulgar a importância das cotas, reserva de vagas para

negros e indígenas para democratizar o acesso ao Ensino Superior público e em

instituições de ensino superior privada pelo PROUNI, assim como ações afirmativa

existente na sociedade;

Avaliação contínua das práticas realizadas com replanejamento das ações quando

necessárias.

3.4 CRONOGRAMAFevereiro -Encontro da Equipe Multidisciplinar - organização de atividades para a

semana pedagógicas e início do ano letivo de 2011 ( 16 h);

Apresentação aos professores das atividades propostas para o ano letivo de

2011(1h);

Atividades informativas e reflexivas sobre a cultura afro-brasileiras e indígenas; (3h);

Na 1ª semana aula, aplicação pelos professores aos alunos, de atividades

orientadas pela Equipe Multidisciplinar na Semana Pedagógica ( 12h);

Abril - Encontro da Equipe Multidisciplinar para organização da atividade - Dia do

Índio (2 reuniões de 3 h);

89

Abril – Semana de Comemoração do Dia do Índio – trazer personalidade ou

membros de tribos próximas para falar da contribuição cultural indígena nos três

períodos de aula (6 h);

Comemoração cultural e artística referente ao Dia do Índio (3 h);

Junho - Encontro da Equipe Multidisciplinar para planejar atividade com a

comunidade e instâncias colegiadas (2 encontros de 3 h);

Final do 1º Semestre – Reunião da Equipe Multidisciplinar com a comunidade

escolar para avaliação das atividades realizadas (3 h).

Agosto de 2011 – Atividade com a comunidade escolar e instâncias colegiadas (4h );

Encontro para organizar o dia da Consciência Negra (2 encontros de 3 h);

Novembro de 2011 – Apresentação de atividades realizadas pelos alunos e

professores sob a orientação da Equipe sobre Consciência Negra (12 h).

1ª semana de dezembro – Encontro para avaliação das atividades do semestre pela

Equipe Multidisciplinar e comunidade escolar (3 h)

OBS - Atividades realizadas em 2010 - Aproximadamente 10 horas para

orientações programadas pela SEED / NRE.

Conferência Web – 4 h

Reunião de planejamento das ações para 2011.4h

Cultura Afro-brasileira – 12 h

OBSERVAÇÃO: Serão ainda realizados Grupo de Estudo aos sábados com 10

encontros, com Equipe Multidisciplinar e outros professores interessados.

3.5 QUADRO DE PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NO MARCO OPERACIONAL

EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

Nome Completo Disciplina/Função/Habilitação

Maria das Graças Pilger Letras/Português/Inglês - Diretora

Marina Bernardete Woiciekoski Tristoni História - Direção Auxiliar

Marli Lorenzatto Pedagogia - Técnico em Gestão Pública - Secretária

Noely Maria Ost Pedagogia - Professora Pedagoga

90

Maria Simon da Silva Camera Pedagogia - Professora Pedagoga

Sevonete Lourdes Rochenbach Pedagogia - Professora Pedagoga

Neura T.T. Machado Pedagogia - Professora Pedagoga

QUADRO DE DOCENTES

Nome Completo Disciplina/Função/Habilitação

Beatriz Batista Nunes Matemática/Química/Ciências

Celoi Maria Righi Educação Física

Cesar Guindani Righi Matemática/Ciências

Adriana Ragadali Letras/Português

Claudia Luiza Perin Turatto Letras/Português

Darlan Rogério Fernandes Ciências/Matemática

AlineB. Bottan Ciências/Matemática

Claudia Regina Pelizari Ciências/Matemática

Denise Casola Nascimento Letras/ Português/Inglês

Devora Ivanir Blanck Letras/Português/Inglês

Diana dos Santos Ciências/Química

Beatriz Nunes Matemática

Eliana da Penha Rodrigues Vazzoller Física

Elisabete Sedosvki Português/Inglês

Fatima Cristina Mendes de Souza Letras/ Português/Espanhol

Daniel Felippe Sott Geografia

Francisco Floriano Frare Letras

Gabriela Angela Sott Letras/ Português/Inglês, Pedagogia

Helena Berti Colombo Letras/ Português/Inglês

91

Iana Francieli Sodoschi Ciências Biológicas

Itamara Anible Pedagogia

Ivanete Bach Freo Letras/ Português/Inglês

José Vilmar Pessatto Junior Matemática

Jussara Maria Ferreira Canal Educação Artística

Katia Michela dos Santos Ciências/Matemática

Laurice Bozio Geografia

Nivaldo Fontanella Ciências/Matemática

Luciani Fiuza de Oliveira Educação Física

Maria de Lourdes de Figueiredo Santos Letras/ Português/Inglês

Maria Gloria Debona História/Geografia

Maria Nilcéia Kerber História/Geografia

Jocemara Casola Lasta História/Geografia

Elizete Stefanello Pedadogia/Soc/Filosofia

Marieli Carla Rocha Filosofia

Marina Bernardete Woiciekoski Tristoni História

Marisa Michels Artes Visuais

Elizete Garcia Resende Artes Visuais

Neiva Jacinta Stulp Ciências Biológicas

Ediane BeckerMatiazzo Ciências Biológicas

Neusa Stulp Geografia

Neuza Terezinha Gnoatto Letras/ Português/Inglês

MarliSchuerlein Letras/ Português/Inglês

Nivaldo Fontanella Ciências Biológicas

92

Rafael de Quadros História

Revair José Rodrigues Ciências/Matemática

Rosalina Valdameri Tormen História/Geografia

Rosangela A. Teixeira Santos História/Geografia

Rosani Terezinha Cravetz História

Salete Schmidt Dossena Português/Inglês

Sandra Lucia Otowicz Educação Física

Solange Neves Pain Grosseli Pedagogia

Sonia Helena da Silva Letras/ Português/Inglês

Zulmina da Silva Berti Letras/ Português/Inglês

Russi P. De Oliveira Letras/ Português/Inglês

Equipe dos Funcionários que atuam nas Áreas de Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o Educando.

Ana Jocelia de Oliveira Pedagogia 40 horas

Anedina Rita Rigo Ensino Médio Incompleto 40 horas

Iglacir C.Nascimento Ensino Médio 40 horas

Mirian G.Fidelis Ensino Médio Incompleto 40 horas

Nair V.S.Muller Ensino Médio Incompleto 40 horas

Rosemar de Oliveira Ensino Médio 40 horas

Sonia Mara Cardoso da Silva Ensino Médio 40 horas

Vanilde M.Alves Paz Ensino Médio 40 horas

Equipe técnico-administrativa, assistente de execução dos Funcionários que atuam nas Áreas de Administração Escolar e Operação de Multimeios Escolares .

Adriane Cristina da Rosa Ensino Médio e Profuncionário 40 horas

Andreo Francisco Steuernagel Ciências Biológicas 20 horas

Carla Daiane Scalon Ensino Médio 40 horas

93

Liliane Izabel D. Grando Educação Física 20 horas

Lucinara Serafini Scapini Ensino Médio 40 horas

Marli Lorenzatto Pedagogia - Técnico em Gestão Pública 40 horas

Paola Francieli Santos Ciências Biológicas e Artes 40 horas

Percio Gallert Economia 40 horas

CONSELHO ESCOLAR

Conselheiros Titulares Suplentes

Presidente - Maria das Graças Pilger Marina Bernardete Woiciekoski Tristoni

Equipe Pedagógica - Noely Maria Ost Marines da Silva Kanieski

Corpo Docente - Claudia Luiza Perin Turatto Cesar Guindani Righi

Representante de Funcionários - Marli Lorenzatto Tatiane Pantano

Representante de Serviços Gerais - Iglacir Chaves Ana Jocelia de Oliveira Toledo

Representante de Pais - Neiton Samuelsson Clarice Grisa

Representante de alunos - Claudinei Pagnoncelli Isabelle Alflen Siqueira

Representante Grêmio Est.- Barbara T.M. Trevisan Eduarda Santos Barea

Representante da APMF - Cristiano Junior Bertramelli Ivan Carlos Machado

Representante Conselho Tutelar - Jurema C. Matiello Wilton José Hugen

94

MEMBROS DA APMFPresidente Cristiano Junior Bertrameli

Vice-Presidente Odacir Silva

Secretário Prof. Noely Ost

Vice-Secretária Prof. Neiva Jacinta

Tesoureiro Maurício Scapini

Vice Tesoureiro Adelar Luis Dias

Diretor Sócio Cultural e Esp. Profs Claudia L.Perin Turatto e Claudia L. Perin

Conselho Deliberativo Fiscal Func. Janir Garcia

Conselho Deliberativo Fiscal Func. Carla Daiane Scalon

Conselho Deliberativo Fiscal Prof Neusa Stulp

Conselho Deliberativo Fiscal Prof. Cesar Guindani Righi

Conselho Deliberativo Fiscal Mãe Liamar Quadri

Conselho Deliberativo Fiscal Mãe Janice Vissotto

Conselho Deliberativo Fiscal Mãe Beatriz Prestes

Conselho Deliberativo Fiscal Mãe Cléia Sevonei das Chagas

Conselho Deliberativo Fiscal Mãe Terezinha GianchinaConselho Deliberativo Fiscal Pai Olmir Pecinn

MEMBROS DO GRÊMIO ESTUDANTIL

Presidente Daiane Rossi

Vice Presidente Amanda Scapini

Secretária Geral Munique Garda

1ª Secretária Ana Paula Pereira

Tesoureiro Geral Eduarda Barea

1ª Tesoureiro Bárbara Tibes

Diretor Social Ana Paula Massotti

Diretor de Imprensa Danieli Bianco

Diretor de Esporte Gabriela Dallabrida

Diretor de Cultura João Pedro Tonett

Diretor de Saúde e Meio Ambiente Ana Flávia Feuser

Suplentes Debora, Adrieli, Andressa, Karolaine, Diego e João Vitor

REPRESENTANTES DE TURMAS

95

5ª A 5ª B 5ª C 5ª DLíder: Amanda Líder: Kleiton Vinicius

KreinLíder: Thalytta França

BepplerLíder: Silmara

Vice: Gabrieli Vice: Renata Luíza Szekut

Vice : Maria Isabel Rodrigues

Vice: Rafael

Prof.Conselheiro: Roseli Feuser

Prof.Conselheiro: Elisabete

Prof.Conselheiro. Sandra

Prof.Conselheiro: Devora

6ª A 6ª B 6ª C 6ª DLíder: Jackeline R.

D. BlauthLíder: Sabrina Líder: Eliana Maria Bazi Líder: Leiva Ramos

KlauckVice: Luiz Henrique

D. GeierVice:Adrieli Vice : Anderson Junior

CorreaVice: João Vitor Barea

Prof.Conselheiro: Prof.Conselheiro: Nivaldo

Prof.Conselheiro: Alice e Jussara

Prof.Conselheiro: Ivanete

7ª A 7ª B 7ª C 7ª DLíder: Maryel

SedowskiLíder: Karini Líder: Thiago André

RodriguesLíder: Camila Francener

Vice: Claudir Dill Vice: Danielli Vice: Maycon Robson de Melo

Vice: Günter Gustavo Bast

Prof.Conselheiro: Celoi

Prof.Conselheiro: Nilcéia

Prof.Conselheiro: Rosalina

Prof.Conselheiro: Zulmina ou Lídia

8ª A 8ª B 8ª CLíder: Maicon de

MatosLíder: Jacobowski Líder: Karine

Vice: Eloise Rodrigues

Vice: Carolina Lolli Vice: Danieli

Prof.Conselheiro: Marina

Prof.Conselheiro: Maria Prof.Conselheiro: Cesar

1º A 1º B 1º C 1º DLíder: Sabrina

NardinLíder: Munique Garda Líder: Jemerson Beuren Líder: Nivan do

NascimentoVice: Fernando da

SilvaVice: Gabriel Angelo

SzekutVice:João Artur Tibes Vice: Marcelo de Brito

Prof.Conselheiro: Diana

Prof.Conselheiro: Eliana

Prof.Conselheiro: Katia Prof.Conselheiro: Rosani

2º A 2º B 2º CLíder: Jhennyfer Alves Amarante

Líder: Alex Julio Bazzei Líder:Jéssica Reisderfer

Vice: Lucas Vinicios da Costa Pessato

Vice:Andreia Aparecida de

O. Pacífico

Vice:Diogo da Silva Ribas

Prof.Conselheiro: Neiva

Prof.Conselheiro: Prof.Conselheiro: Beatriz

3º A 3º BLíder: Vanessa H.

ArrudaLíder: Edinelson

Tuclhinovicz

96

Vice: Ana Carolina Costa

Vice: Micheli Berton

Prof.Conselheiro: Claudia

Prof.Conselheiro: Laurice

Atividades Complementar Curricular de Contra Turno CELEM E SALA DE RECURSO

Atividades Complementar Curricular de Contra Turno

Preparação para Vestibular Claudia Luiza Perin

CELEM Francês FranciscoFloriano Frare

CELEM Espanhol Fatima Cristina Mendes de Souza

Atividades Complementar Curricular de Contra Turno

A Relação das Medidas e

Geometria relacionadas ao

meio em que vive

Roseli F.Feuzer

Atividades Complementar Curricular de Contra Turno

Hora Treinamento, Celoi maria Righi

3.6 AVALIANDO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLAComo transformar as grandes metas em ação?

Se função social da escola é ajudar o cidadão a pensar melhor, transmitir

conhecimento historicamente acumulados pelo estudo, cultura e experiência

humana, evitando a função de ser apenas imediatista e utilitarista, nosso papel de

educador é preparar o aluno para participar da vida social, política e econômica do

país possibilitando se apropriarem do domínio dos conceitos científicos e de

informações necessárias para essa inserção social, vivenciando valores humanos,

responsabilidade, respeito e compromisso através de participação em grêmios

estudantis, conselho da escola, sindicatos, associações de classe, atividades da

comunidade e eventos culturais.

Mas como fazer isto? Podemos pensar em utilizar os meios de comunicação

social pertinentes selecionando textos informativos, vídeos, revistas especializadas

sobre os assuntos em pauta, promovendo variedades de leituras, entrevistas

97

debates, diálogo com pessoas da comunidade, mediados pela Equipe Pedagógica

com apoio das instâncias colegiadas.

A presença de um mediador nos trabalhos coletivos é indispensável, pois é

ele que incentiva o grupo, a observar, pensar, analisar, investigar. É ele que aponta

a direção do trabalho, onde se quer chegar, conforme objetivos propostos,

considerando as preocupações do grupo, como ponto de partida, ir além das

aparências, avançar, não apenas constatando problemas, mas investigando suas

raízes. Buscando respostas questões: Quais são as condições de vida? Como o

aluno aprende? O que esta escola representa na vida desse aluno? Como estamos

organizados?

Como qualquer outra atividade, o trabalho coletivo deve ser avaliado em

relação aos objetivos propostos para que todos percebam quanto estão próximos ou

distantes de tais objetivos. Pois o grupo precisa estabelecer um clima de confiança

para aprender a fazer e receber crítica sem reações emocionais, pois só assim

percebemos avanços e essas dificuldades, podendo juntos buscar novas ações para

superar os objetivos ainda não atingidos.

Para isso é necessário nos questionarmos: Nossos objetivos estão claros e

definidos? Estamos caminhando na direção deles? Estamos diagnosticando as

causas para os problemas e propondo alternativas? As alternativas que estamos

buscando são suficientes? Estamos conseguindo conciliar divergências? Como? Os

participantes estão assumindo decisões coletivas?

É interessante ainda priorizar as metas viáveis diante dos problemas

elencados, proporcionando avanços no processo.

A avaliação do projeto deverá acontecer pelo menos uma vez por bimestre

para a retomada e replanejamento das ações.

Essa avaliação será realizada por toda a comunidade escolar:

Pais, alunos, Conselho Escolar, docentes, agentes educacionais, pedagógica,

representantes de Grêmio Estudantil e representantes da APMF.

98

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