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1 COLÉGIO EST. HELENA KOLODY ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Euclides da Cunha, nº 2299 Jardim Ouro Verde CEP: 87.114-140 Sarandi (PR) Fone: 3264-9304 e-mail: [email protected] SARANDI - PR 2011

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1

COLÉGIO EST. HELENA KOLODY – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Euclides da Cunha, nº 2299 – Jardim Ouro Verde –

CEP: 87.114-140 – Sarandi (PR) Fone: 3264-9304 e-mail: [email protected]

SARANDI - PR 2011

Page 2: COLÉGIO EST. HELENA KOLODY ENSINO FUNDAMENTAL E … · Ensino Fundamental 2º Ciclo (8º e 9º ano) ... 4 ENS. RELIGIOSO 1 1 0 0 5 GEOGRAFIA 3 3 4 3 ... CELEM ESPANHOL 2º ANO 2

2

SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO......................... 5

2. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS.............................. 6

2.1 Matriz Curricular – Ensino Fundamental...................................................... 6

2.2 Matriz Curricular – Ensino Médio................................................................. 6

2.3 Quantitativo do Corpo Discente................................................................... 7

2.4 Calendário Escolar....................................................................................... 8

3. DIAGNÓSTICO DO ESTABELECIMENTO................................................. 9

3.1 Direção......................................................................................................... 18

3.2 Professor Pedagogo..................................................................................... 21

3.3 Professor...................................................................................................... 23

3.4 Agente Educacional II.................................................................................. 25

3.5 Agente Educacional I................................................................................... 26

3.6 Formação Continuada.................................................................................. 28

3.7 Espaço Físico do Estabelecimento.............................................................. 29

3.8 Espaços Pedagógicos.................................................................................. 30

3.8 A Sala de Apoio à Aprendizagem de 5ª série/ 6ºano...................................... 30

3.8 B Sala de Apoio à Aprendizagem de 8ª série/ 9ºano...................................... 31

3.9 Sala de Recursos......................................................................................... 32

3.10 Biblioteca...................................................................................................... 33

3.11 Laboratório de Ciências, Biologia e Química............................................... 34

3.12 Laboratório de Informática........................................................................... 34

3.13 Projetos e Atividades Desenvolvidas........................................................... 36

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA - CONCEPÇÕES...................................... 77

4.1 Sociedade.................................................................................................... 77

4.2 Homem......................................................................................................... 77

4.3 Educação..................................................................................................... 78

4.4 Conhecimento.............................................................................................. 79

4.5 Escola........................................................................................................... 79

4.6 Currículo....................................................................................................... 80

4.7 Ensino-aprendizagem.................................................................................. 81

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3

4.8 Avaliação...................................................................................................... 82

4.8A Recuperação de Estudos............................................................................. 85

4.8B Processo de Promoção................................................................................ 86

4.8C Processo de Classificação........................................................................... 87

4.8D Processo de Reclassificação...................................................................... 88

4.10 Conselho de Classe.................................................................................... 88

4.11 Gestão Escolar............................................................................................ 90

4.12 Mecanismos de Gestão.............................................................................. 94

4.12A APMF........................................................................................................... 94

4.12B Conselho Escolar........................................................................................ 95

4.12C Professor Representante de Classe.......................................................... 96

4.12D Alunos Representante de Classe............................................................... 97

5. PROPOSIÇÃO DE AÇÕES........................................................................ 98

5.1 Plano de Ação – 2011................................................................................. 98

5.2 Equipe Multidisciplinar................................................................................ 109

6. Referências.................................................................................................. 110

7. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS.............. 111

7.1 Proposta Pedagógica Curricular – Ensino Fundamental............................. 111

7.1A Proposta Pedagógica Curricular – Sala de Recursos.................................. 112

7.1B Proposta Pedagógica Curricular – Arte........................................................ 124

7.1C Proposta Pedagógica Curricular – Ciências................................................. 133

7.1D Proposta Pedagógica Curricular – Educação Física.................................... 137

7.1E Proposta Pedagógica Curricular – Ensino Religioso.................................... 144

7.1F Proposta Pedagógica Curricular – Geografia............................................... 148

7.1G Proposta Pedagógica Curricular – L.E.M.: Inglês........................................ 155

7.1H Proposta Pedagógica Curricular – História.................................................. 160

7.1I Proposta Pedagógica Curricular – Língua Portuguesa................................ 170

7.1J Proposta Pedagógica Curricular – Matemática............................................ 175

7.2 Proposta Pedagógica Curricular – Ensino Médio......................................... 184

7.2A Proposta Pedagógica Curricular – Arte........................................................ 185

7.2B Proposta Pedagógica Curricular – Biologia.................................................. 195

7.2C Proposta Pedagógica Curricular – Educação Física.................................... 198

7.2D Proposta Pedagógica Curricular – Filosofia................................................. 203

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4

7.2E Proposta Pedagógica Curricular – Física..................................................... 208

7.2F Proposta Pedagógica Curricular – Geografia............................................... 210

7.2G Proposta Pedagógica Curricular – História.................................................. 214

7.2H Proposta Pedagógica Curricular – L.E.M.: Inglês........................................ 219

7.2C Proposta Pedagógica Curricular – Educação Física.................................... 198

7.2D Proposta Pedagógica Curricular – Filosofia................................................. 203

7.2E Proposta Pedagógica Curricular – Física..................................................... 208

7.2F Proposta Pedagógica Curricular – Geografia............................................... 210

7.2G Proposta Pedagógica Curricular – História.................................................. 214

7.2H Proposta Pedagógica Curricular – L.E.M.: Inglês........................................ 219

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5

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

Nome da Instituição: Colégio Estadual Helena Kolody – Ensino

Fundamental e Médio.

Endereço: Rua Euclides da Cunha, 2299 – Jardim Ouro Verde

Telefone/Fax: (44) 3274-5145

E-mail: [email protected]

Entidade Mantenedora: Governo do Estado Paraná

Dependência Administrativa: SEED

NRE: Maringá – Código:19

Município: Sarandi - PR

Código do Município:

Código do Colégio:

Ato de Autorização para funcionamento do estabelecimento:

Deliberação 4017/04 do Conselho Estadual de Educação

Localização do Colégio: área urbana.

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6

2. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS

O estabelecimento de ensino oferece Ensino Fundamental Regular do 6º ao

9º ano e Ensino Médio Regular.

Matutino 07:30 às 11:50

Vespertino 13:00 às 17:15

Ensino Fundamental 2º Ciclo (8º e 9º ano)

Ensino Médio Regular (1º, 2º E 3º ano) Ensino Fundamental 2º Ciclo (6º ao 8º ano)

2.1 Matriz Curricular – Ensino Fundamental

Nº NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA SEMANAL/SERIAÇÕES

5ª/6º 6ª/7º 7ª/8º 8ª/9º

1 ARTE 2 2 2 2

2 CIÊNCIAS 3 3 3 3

3 ED. FÍSICA 3 3 3 3

4 ENS. RELIGIOSO 1 1 0 0

5 GEOGRAFIA 3 3 4 3

6 HISTÓRIA 3 3 3 4

7 L. PORTUGUESA 4 4 4 4

8 MATEMÁTICA 4 4 4 4

9 L.E.M. INGLÊS 2 2 2 2

2.2 Matriz Curricular – Ensino Médio

Nº NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA SEMANAL/SERIAÇÕES

1º 2º 3º

1 ARTE 2 0 0

2 BIOLOGIA 2 2 2

3 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

4 FÍSICA 2 2 2

5 GEOGRAFIA 2 2 2

6 HISTÓRIA 2 2 2

7 LÍNGUA PORTUGUESA 3 4 3

8 MATEMÁTICA 4 3 4

9 QUÍMICA 2 2 2

10 L.E.M. INGLÊS 0 2 2

11 SOCIOLOGIA 2 2 2

12 FILOSOFIA 2 2 2

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7

2.3 Quantitativo do Corpo Discente

CURSO SÉRIE Nº DE TURMAS TURNO DE FUNCIONAMENTO TOTAL DE ALUNOS

ENSINO

FUNDAMENTAL 5ª SÉRIE/ 6º ANO 5 VESPERTINO 173

ENSINO

FUNDAMENTAL 6ª SÉRIE/ 7º ANO 4 VESPERTINO 165

ENSINO

FUNDAMENTAL 7ª SÉRIE/ 8º ANO 1 MATUTINO 42

ENSINO

FUNDAMENTAL 7ª SÉRIE/ 8º ANO 3 VESPERTINO 104

ENSINO

FUNDAMENTAL 8ª SÉRIE/ 9º ANO 4 MATUTINO 138

ENSINO MÉDIO 1º ANO 3 MATUTINO 112

ENSINO MÉDIO 2º ANO 2 MATUTINO 78

ENSINO MÉDIO 3º ANO 2 MATUTINO 72

CELEM ESPANHOL 1º ANO 2 VESPERTINO 50

CELEM ESPANHOL 2º ANO 2 VESPERTINO 33

SALA DE

RECURSO * 1 MATUTINO 18

2.4 Calendário Escolar

O calendário escolar é planejado pela Secretaria de Estado da Educação de

acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei no 9394/96) que

possibilita a flexibilidade para cada Estado, de acordo com os feriados federais e

estaduais. O calendário é elaborado pela SEED que repassa aos Núcleos Regionais

de Ensino para a consulta feita junto aos professores sobre os recessos e feriados

municipais, sempre respeitando os 200 dias letivos e 800 horas/aulas que são

obrigatórios. Após discussão e homologação feita pelo Chefe do NRE, o calendário

escolar entra em vigor, não tendo as escolas autonomia para definir outras

mudanças sem justificativa pedagógica.

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8

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

Anexo da Resolução N º 3979/2010 – GS/SEED

Considerados como dias letivos: Formação Continuada (06 dias); Replanejamento (01 dia);

Reuniões Pedagógicas (03 dias) – Delib. 02/02-CEE

Janeiro Fevereiro Março

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 18 6 7 8 9 10 11 12 20

9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias

16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 20 21 22 23 24 25 26

23 24 25 26 27 28 29 27 28 27 28 29 30 31

30 31

Abril Maio Junho

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 1 2 3 4

3 4 5 6 7 8 9 19 1 2 3 4 5 6 7 22 5 6 7 8 9 10 11 20

10 11 12 13 14 15 16 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias

17 18 19 20 21 22 23 15 16 17 18 19 20 21 19 20 21 22 23 24 25

24 25 26 27 28 29 30 22 23 24 25 26 27 28 26 27 28 29 30

29 30 31

Julho Agosto Setembro

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 4 1 2 3 4 5 6 1 2 3

3 4 5 6 7 8 9 dias 7 8 9 10 11 12 13 23 4 5 6 7 8 9 10 21

10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias

17 18 19 20 21 22 23 8 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24

24 25 26 27 28 29 30 dias 28 29 30 31 25 26 27 28 29 30

31

Outubro Novembro Dezembro

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 1 2 3 4 5 1 2 3

2 3 4 5 6 7 8 20 6 7 8 9 10 11 12 19 4 5 6 7 8 9 10 12

9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias

16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 24

23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 31

30 31

Férias Discentes Férias/Recesso/Docentes

Feriado Municipal 1 dia janeiro 31 janeiro/férias 30

Conselho de Classe 4 dias fevereiro 7 jan/julho/recesso 14

Reun.ou C.de Clas. 1 dia julho 18 dez/recesso 13

Dias letivos 200 dezembro 13 outros recessos 3

Total 69 Total 60

Início/Término Reunião Pedagógica

Planejamento e Replanejamento Conselho de Classe

Férias Feriado Municipal

Recesso

Formação Continuada

01 e 02/02- Planejamento e Replanejamento

03,04 e 07/02 Formação Continuada

08/02 Início das aulas

09/03 Recesso

31/03 Reunião Pedagógica

21/04 Tiradentes

22/04 Paixão

27/04 Término do Bimestre

27/04 Conselho de Classe

28/05 Reunião Pedagógica

24/06 Recesso

01/07 Conselho de Classe

23/07 Replanejamento

26/09 Conselho de Classe

30/09 Término do Bimestre

13/10 Reunião Pedagógica

CALENDÁRIO ESCOLAR – 2011 - C.E. HELENA KOLODY-EFM

1 Dia Mundial da Paz 7 e 8 Carnaval

21 Tiradentes 1 Dia do Trabalho 23 Corpus Christi

22 Paixão

7 Independência

12 N. S. Aparecida 2 Finados 19 Emancipação Política do PR

15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal

20 Dia Nacional da Consciência Negra

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9

3. DIAGNÓSTICO DO ESTABELECIMENTO

A busca por uma melhor compreensão da realidade da escola e tendo como

pressuposto a necessidade de promover transformações para o avanço para a

qualidade de ensino e da gestão educacional, torna necessário a elaboração deste

documento.

Além das exigências legais que norteiam esta Proposta Educacional em toda

a esfera nacional, faz-se necessário destacar a importância da análise da realidade

em que a Escola está inserida, é este o seu primeiro compromisso.

A partir dessa análise, tornou-se possível estabelecer parâmetros para

reflexões que conduzem à ação pedagógica e administrativa, voltada diretamente à

comunidade da qual faz parte.

Partindo do pressuposto de que a escola é um espaço determinado histórica

e socialmente, isto requer de nós uma primeira atitude: a consideração da realidade

e da situação que temos, e o confronto do que temos com o que queremos construir,

apontando como ideal uma Escola em que se desenvolva um trabalho coletivo e

participativo.

Tendo em vista a realidade que temos, é buscamos as possibilidades para a

realização de nossos ideais, determinando o que queremos conseguir,

estabelecendo caminhos e etapas para o trabalho, designando tarefas, utilizando

recursos que dispomos, planejando e encaminhando o esforço na busca de uma

direção competente de nossas escolas. Considerando como requisitos para uma

atuação desejável, o trabalho com o conhecimento cientifico e com a diversidade

cultural .

Entendemos que se faz necessário ligar ações e promover relações no

sentido de construir uma escola participativa, com concepção de educação centrada

na formação humana, na mediação do saber historicamente produzido e na

construção da cidadania.

Como eixo articulador da escola, o Projeto Político-Pedagógico, se

materializa num produto, que é um texto. Contudo, não deixa de se constituir como

um processo que orientará todas ações internas e externas da escola. Este

produto permite dar publicidade à identidade assumida pela escola. Além disso,

cumpre mais que uma finalidade burocrática, ao ser um documento que se constitui

na processualidade das práticas, indicando direções e indicadores para averiguar o

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10

resultado das ações desenvolvidas pela escola. É, portanto um documento que

facilita e organiza as atividades, sendo mediador entre as decisões, a condução das

ações e a análise dos seus resultados e impactos. E ainda, se constitui num retrato

da memória histórica construída, num registro que permite a escola rever a sua

intencionalidade e sua história.

Este Projeto Político Pedagógico reflete as necessidades deste

Estabelecimento de Ensino, sendo uma proposta constante de reflexão e discussão

das práticas pedagógicas atendendo as exigências legais da Constituição federal, da

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira – LDB, das Diretrizes do Conselho

Estadual de Educação do Paraná – CEE, das Diretrizes e Princípios da Secretaria

de Educação do Estado do Paraná – SEED, do Estatuto da Criança e do

Adolescente – ECA, da Lei 10.639 de 09/01/2003 e Lei nº 11.645, 10/03/2008 que

trata da cultura negra e indígena,do negro e o índio na formação da sociedade,

resgatando suas contribuições nas áreas: social, econômica e política, pertinentes à

história do Brasil.

O Colégio Estadual Helena Kolody – Ensino Fundamental e Médio, recebeu

a autorização para funcionamento no ano de 2004, sendo seu primeiro ano letivo em

2005.

Em 2005, as atividades educacionais foram iniciadas com dezenove turmas,

sendo dezoito turmas do ensino fundamental e uma turma do ensino médio.

Somava-se um total de seiscentos e noventa e três alunos matriculados entre os

dois períodos de funcionamento da instituição.

A instituição faz parte do conjunto de oito Estabelecimentos de Ensino

Estaduais, no Município de Sarandi - PR. É importante destacar que este conjunto

de Colégios já não comporta a demanda de alunos existente na comunidade

assistida, tendo em vista que o crescimento populacional é constante, sendo o

segundo do Estado do Paraná.

O Colégio presta atendimento educacional aos moradores dos bairros:

Jardim Ouro Verde, Ouro Preto, Jardim Independência 3ª parte, Jardim Universal,

Residencial Bom Pastor, Conj. Habitacional Casa da Família e parte da Zona Rural

próxima a esta localidade.

A primeira Gestão do Colégio foi por indicação do NRE/Maringá, que tendo

assumido a direção do estabelecimento, instituiu a APMF e o Conselho Escolar,

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11

órgãos colegiados que passaram a contribuir com o andamento das atividades no

Estabelecimento.

A partir de 2009 o Colégio passa por mudanças significativas, sendo inserido

no Programa PDE – ESCOLA, para melhoria dos índices do IDEB. Com a mudança

de Gestão do Colégio, houve ampliação da demanda e maior valorização da função

exercida pela Equipe Pedagógica a fim de fornecer melhor acompanhamento do

trabalho do Docente, objetivando reduzir os altos índices de evasão, reprovação em

alguns anos e disciplinas, permitir a elaboração e divulgação clara do sistema de

avaliação do Colégio, bem como maior proteção ao tempo de ensino aprendizagem.

IDEB 2005 IDEB 2007 IDEB 2009

2,95

3

3,05

3,1

3,15

3,2

3,25

3,3

3,35

3,4

3,45

IDEB - 2005, 2007 E 2009

COMPARATIVO

Coluna B

ANO

NO

TA

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12

LÍNG. PORT. 2005 LÍNG. PORT. 2007 LÍNG. PORT. 2009

212

214

216

218

220

222

224

226

228

COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY - ENS. FUND. E MÉDIO

PROVA BRASIL LÍNGUA PORTUGUESA

Coluna B

DISCIPLINA E ANO

NO

TA

MATEMÁTICA 2005MATEMÁTICA 2007

MATEMÁTICA 2009

215

220

225

230

235

240

245

250

PROVA BRASIL MATEMÁTICA

Coluna B

DISCIPLINA E ANO

NO

TA

ANO 2009 ANO 2010

450

460

470

480

490

500

510

520

530

485,2481,02

525,91

497,25

ENEM

COMPARAÇÃO ENTRE 2009 E 2010

MÉDIA NAS OBJETIVAS

MÉDIA TOTAL (OBJETIVA E REDAÇÃO)

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13

ANO 2009 ANO 2010

1,00%

2,00%

3,00%

4,00%

5,00%

6,00%

7,00%

8,00%

9,00%

10,00%

5,70%6,00%

TAXA EVASÃO ESCOLAR - 2009/2010ENSINO MÉDIO

Coluna B

ANO

PO

RC

EN

TA

GEM

EVASÃO 2009 EVASÃO 2010

0,00%

1,00%

2,00%

3,00%

4,00%

5,00%

6,00%

7,00%

8,00%

9,00%

10,00%

9,10%

5,10%

TAXA EVASÃO ESCOLAR - 2009/2010ENSINO FUNDAMENTAL

Coluna B

ANO

PO

RC

EN

TA

GEM

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14

Desde 2009, são realizadas eleições diretas anuais para instituir o Grêmio

Estudantil e a APMF, assim como a atualização do Conselho Escolar.

Atualmente o Colégio Estadual Helena Kolody, comporta vinte e quatro

turmas de Ensino Regular, quatro Programas sendo, Serviço de Apoio Especializado

– Sala de Recursos do 6º ao 8º ano, Sala de Apoio a Aprendizagem em Língua

Portuguesa e Matemática para o 6º ano, Sala de Apoio a Aprendizagem em Língua

Portuguesa e Matemática para o 9º ano e Mais Educação. Conta também com uma

atividade Complementar o CELEM – Espanhol e projetos integrados ao Projeto

Político Pedagógico do estabelecimento.

A comunidade atendida pelo Colégio Estadual Helena Kolody é composta

por membros de diferentes classes sociais, prevalecendo a classe proletária.

Estas famílias sobrevivem das atividades que o município oferece, contudo a

maioria se desloca aos grandes centros industriais e comerciais da cidade vizinha de

Maringá. Devido ao fato de o Colégio atender uma extensa região, muitos dos

alunos matriculados fazem uso do transporte escolar para chegarem ao Colégio.

De acordo com pesquisa realizada (por amostragem), a comunidade

apresenta o seguinte perfil socioeconômico:

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A participação efetiva das famílias no acompanhamento dos alunos na

escola avançou, mas percebe-se que é necessário avançar mais, o que tem nos

feito refletir e buscar algumas alternativas práticas de incentivo e facilitação desta

participação, como: reuniões em horários alternativos, reuniões formativas ao invés

de meramente informativas, contatos frequentes por telefone etc.

Nos últimos anos, muitas mudanças ocorreram nas formas de organização

familiar, e, consequentemente, nas formas de relação entre a escola e as famílias.

Nesse sentido, é preciso superar o “jogo do empurra-empurra” na busca de

culpados, buscando formas de resgatar o respeito e a coerência entre a educação

doméstica e a educação escolar.

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Portanto, a função social da escola deve ser interagir e orientar as famílias

para que percebam a importância do papel e não distorçam o sentido da educação

escolar. Os pais devem mudar sua postura diante da escola através de práticas

concretas, como por exemplo: Não ver a escola apenas como um “mal necessário”

para garantir a ascensão social, mostrar que através da escola o aluno poderá não

só ter a forma de sobrevivência no futuro, mas também colaborar na transformação

do mundo de forma consciente. Estar aberto a mudanças, apoiando a escola,

participando ativamente do ambiente escolar.

A escola por sua vez, deve buscar maneiras de viabilizar e incentivar a

participação cada vez maior, e, qualitativamente melhor, destas famílias.

Neste contexto, o Colégio Estadual Helena Kolody – Ensino Fundamental e

Médio está consciente da relevância de sua atuação para construção de uma

sociedade mais igualitária, buscando democratizar o conhecimento e propiciar ao

educando, condições para que este se desenvolva integralmente e contribua para o

desenvolvimento da sociedade em que vive.

Identificamos alguns problemas com relação a aprendizagem dos alunos,

sendo eles: alunos que chegam ao 6º sem estarem alfabetizados, com dificuldade

em resolver as quatro operações e entender situações problemas; desinteresse

pelos estudos; falta de acompanhamento da família na vida escolar do aluno.

Nosso aluno tem, em média, entre 11 e l7 anos. Por ser adolescente, está

experimentando grandes transformações no corpo, no modo de pensar e agir. É um

processo dialético uma vez que é um período marcado pela busca da construção de

sua identidade, onde há uma constante luta por “ser ouvido”, que começa dentro de

casa e continua na escola. Nossa escola procura tirar proveito dessa efervescência

juvenil, estimulando os alunos a opinarem, defenderem seus pontos de vista,

respeitarem as opiniões diferentes. É uma fase para a qual a escola não pode fechar

os olhos ou transferir a responsabilidade de ação para os pais.

Nós, enquanto instituição escolar, sabemos que o espaço em que o aluno

adolescente vive deve ser o ponto de partida dos estudos, dessa forma ele

compreenderá como os aspectos pessoais, os locais, os regionais e globais

guardam relações entre si.

A diversidade marca a vida social brasileira, e a escola como não poderia

deixar de ser é um dos lugares onde esse cenário se desdobra. É necessário

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reconhecermos e trabalharmos com as diferenças, por ser este o caminho mais

curto para superar os preconceitos.

O nosso aluno, independentemente da classe social a que pertence, está

estabelecendo novas relações com a cultura e elaborando novas formas de adquirir

informações, de construir conhecimentos, conceitos e valores, e isto deve ser

considerado e explorado na escola.

3.1 Direção

É responsável pela organização geral do Estabelecimento e pelo

planejamento, execução e avaliação de todos os serviços escolares.

Segundo o Professor Moacir Gadotti, “se é verdade que a Educação não

pode fazer sozinha a transformação social, também é verdade que a transformação

não se efetivará e não se consolidará sem a educação”.

Não podemos pensar que a gestão democrática da escola possa resolver

todos os problemas de ensino ou da educação. Sua implementação é, uma

exigência da própria sociedade, que a vê como um dos possíveis caminhos para a

democratização do poder na escola e na sociedade. A atual prática gestionária nas

escolas exige dos diretores uma dedicação plena, às questões administrativas,

ficando em segundo plano sua atuação quanto a responsabilidade em relação às

questões pedagógicas e educativas, que se reportam a sociedade como um todo e

especificamente à comunidade escolar. No entanto, esta situação deve ser

enfrentada e revertida, visto que o pedagógico deve prevalecer nas ações de todos

os membros da comunidade escolar.

A afirmação frequente de que “é difícil administrar sozinho a escola”

denuncia o isolamento do dirigente escolar enquanto responsável único e último pela

instituição administrativa. A administração autocrática, isto é, a que centraliza todas

as decisões e poder nas mãos do diretor, gera uma sobrecarga de trabalho e,

estabelece relações conflituosas no âmbito escolar o que se reflete no fracasso dos

alunos.

Uma reflexão sobre a gestão democrática da escola, a partir da

compreensão por parte da comunidade escolar relacionada à escolha e à atuação

do dirigente escolar, pode contribuir para a superação de conflitos com vistas a

melhoria do trabalho, das relações estabelecidas e da qualidade de ensino.

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Nos dias atuais, tem havido grande preocupação em relação aos processos

de escolha de diretores escolares nos Municípios e Estados brasileiros (inclusive

nosso Estado), o que vem estimulando questionamentos sobre o papel do diretor na

construção de uma gestão na escola pública. Para fins desta análise, quatro

categorias de escolha de diretores escolares são estabelecidas, quais sejam:

nomeação, concurso, eleição e esquema misto.

Para atingirmos os fins aos quais nos propomos, faz-se necessário uma

breve análise sobre a função do diretor enquanto articulador na gestão democrática

na instituição escolar.

O diretor de escola é e deve ser antes de tudo um educador. Enquanto tal,

possui uma função primordialmente pedagógica e social, que exige o

desenvolvimento de competência técnica, política e pedagógica. Em sua gestão,

deve ser um articulador dos diferentes segmentos escolares em torno do projeto

político pedagógico da escola. Quanto maior for essa articulação, melhor poderão

ser desempenhadas às suas próprias tarefas, seja no aspecto organizacional da

escola, seja em relação a responsabilidade social daquela com sua comunidade.

Portanto, o diretor - articulador deve exercer sempre uma liderança na

escola, capaz de dividir o poder de decisão e de deliberação com professores,

funcionários da escola, pais de alunos, alunos e comunidade escolar. Isso não

significa abrir mão de responsabilidades ou das funções inerentes a seu cargo, entre

as quais podemos citar a função educativa, a função de mobilizador da equipe

docente, a função de liderança eficaz, a função de gestão administrativa. Com isso,

poderá melhorar a qualidade de seu próprio trabalho, uma vez que estará praticando

a cidadania viva na escola.

Compete ao Diretor:

Convocar elementos da Comunidade Escolar para elaboração do Plano

Anual e do Regulamento interno do estabelecimento de ensino, submetendo-os a

apreciação e aprovação do Conselho Escolar;

Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a

voto, somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em assembléias;

Elaborar os planos de aplicação financeira. A respectiva prestação de

conta e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;

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Elaborar e submeter a aprovação do Conselho Escolar as diretrizes

específicas de administração do estabelecimento, em consonância com as normas

e orientações gerais emanadas da SEED;

Elaborar e encaminhar ao Núcleo Regional de Ensino / SEED ouvido o

Conselho Escolar, propostas de modificações no presente Regimento Escolar;

Instituir grupos de trabalho ou omissões encarregados de estudar e

propor alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza pedagógica,

administrativa e situações emergenciais;

Propor ao Núcleo Regional de Ensino / SEED, ouvido a APM e/ ou o

Conselho Municipal Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados

pela escola, extinguindo ou abrindo curso, ampliando ou reduzindo o número de

turnos e turmas e a composição das classes;

Propor ao Núcleo Regional de Educação / SEED, ouvido a APM e/ou o

Conselho Municipal Escolar a implantação de experiências pedagógicas ou de

inovações de gestão administrativa;

Coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas do

Núcleo Regional de Educação / SEED;

Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas

pelo Núcleo Regional de Educação/SEED;

Analisar e aprovar o Regulamento da Biblioteca Escolar.

manter o fluxo de informações entre estabelecimento e o órgão do

Núcleo Regional de Educação / SEED;

Supervisionar a exploração da Cantina Comercial, onde estas tiverem

autorização de funcionamento, respeitada a Lei Vigente;

Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao

Conselho Escolar e ao Núcleo Regional de Educação / SEED, as irregularidades

verificadas no âmbito da escola e ampliar medidas pertinentes.

Administrar o patrimônio escolar e submeter, qualquer projeto, à

aprovação do Núcleo Regional de Educação; se o Conselho Escolar julgar

necessário.

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3.2 Professor Pedagogo:

A equipe pedagógica tem como função principal coordenar e orientar as

ações dos diversos segmentos da comunidade escolar, visando otimizar ao máximo

as condições de trabalho na escola, para que uma educação de qualidade de fato se

efetive.

Compete ao Professor Pedagogo:

Compete à equipe pedagógica, coordenar a elaboração coletiva e

acompanhar a efetivação do Projeto Político Pedagógico e do plano de ação da

escola; coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta curricular da

escola, a partir das políticas educacionais da SEED/PR e das Diretrizes Curriculares

Nacionais do CNE; promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo

para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para a

elaboração de propostas de intervenção na realidade da escola; participar e intervir,

junto à direção, da organização do trabalho pedagógico escolar no sentido de

realizar a função social e a especificidade da educação escolar; participar da

elaboração do projeto de formação continuada de todos os profissionais da escola,

tendo como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico

escolar; analisar os projetos de natureza pedagógica a serem implantados na

escola; coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do projeto

político-pedagógico e da proposta curricular da escola, intervindo na elaboração do

calendário letivo, na formação de turmas, na definição e distribuição do horário

semanal das aulas e disciplinas, do “recreio”, da hora-atividade e de outras

atividades que interfiram diretamente na realização do trabalho pedagógico;

coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas a partir

de critérios legais, pedagógico-didáticos e da proposta pedagógica da escola;

responsabilizar-se pelo trabalho pedagógico-didático desenvolvido na escola pelo

coletivo dos profissionais que nela atuam; implantar mecanismos de

acompanhamento e avaliação do trabalho pedagógico escolar pela comunidade

interna e externa; apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que

promovam o desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar,

conforme o projeto político-pedagógico, a proposta curricular e o plano de ação da

escola e as políticas educacionais da SEED; coordenar a elaboração de critérios

para aquisição, empréstimo e seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso

didático-pedagógico, a partir da proposta curricular e do projeto político-pedagógico

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da escola; participar da organização pedagógica da biblioteca da escola, assim

como do processo de aquisição de livros e periódicos; orientar o processo de

elaboração dos planejamentos de ensino junto ao coletivo de professores da escola;

subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores da

escola, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas

pedagógicas; elaborar o projeto de formação continuada do coletivo de professores

e promover ações para sua efetivação; organizar a hora-atividade do coletivo de

professores da escola, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de

reflexão-ação sobre o processo pedagógico desenvolvido em sala de aula; atuar,

junto ao coletivo de professores, na elaboração de projetos de recuperação de

estudos a partir das necessidades de aprendizagem identificadas em sala de aula,

de modo a garantir as condições básicas para que o processo de socialização do

conhecimento científico e de construção do saber realmente se efetive; organizar a

realização dos conselhos de classe, de forma a garantir um processo coletivo de

reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido pela escola e em sala de

aula, além de coordenar a elaboração de propostas de intervenção decorrentes

desse processo; informar ao coletivo da comunidade escolar os dados do

aproveitamento escolar; participar junto com os professores do ensino regular e da

educação especial da elaboração das avaliações no contexto escolar para ingresso

nos programas de serviços e apoios da educação especial, promover o processo de

reflexão-ação sobre os mesmos para garantir a aprendizagem de todos os alunos;

coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento

Escolar da escola, garantindo a participação democrática de toda a comunidade

escolar; orientar a comunidade escolar a interferir na construção de um processo

pedagógico numa perspectiva transformadora; desenvolver projetos que promovam

a interação escola-comunidade, de forma a ampliar os espaços de participação, de

democratização das relações, de acesso ao saber e de melhoria das condições de

vida da população; participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e

metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação

do trabalho pedagógico escolar; propiciar o desenvolvimento da representatividade

dos alunos e sua participação nos diversos momentos e órgãos colegiados da

escola; promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas

as formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do

compromisso ético-político com todos as categorias e classes sociais; observar os

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preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor e o Estatuto da Criança

e do Adolescente, como fundamentos da prática educativa.

3.3 Professor:

O professor da escola deve ser o profissional que desenvolve uma prática

escolar caracterizada por uma mediação intencional e sistemática, que possibilita ao

aluno o domínio do saber elaborado, a fim de que este se torne capaz de participar

do processo de transformação da sociedade, a partir da vivência democrática na

escola. Ele é peça fundamental na ação educativa.

Numa perspectiva de educação emancipadora, que busca a transformação

da realidade, o conhecimento passa a ser fruto de uma construção coletiva, e,

assim, o professor é mais do que mero “ensinante”, o processo de ensino-

aprendizagem adquire movimento de troca e de crescimento mútuo. Nessa

percepção, como Paulo Freire tão bem desvelou, o processo de ensino-

aprendizagem é uma seta de mão dupla: de um lado, o professor ensina e aprende

e, de outro, o estudante aprende e ensina, num processo dialético, isto é, permeado

de contradições e de mediações. Num processo educativo dialético, todos aprendem

e todos ensinam, numa construção coletiva do conhecimento.

Compete ao Professor:

Ter conhecimento científico, considerando: cultura geral atualizada;

domínio do conteúdo a ser ministrado e sua relação com a vida prática;

Ter domínio dos métodos de ensino, procedimentos, técnicos e recursos

auxiliares;

Saber o “que”, o “porquê” e o “como” ensinar;

Comunicar-se de forma clara, objetiva e adequada;

Ter uma linha de conduta que expresse confiança, coerência, segurança,

prudência, respeito;

Possuir maturidade afetiva, considerando: domínio de si mesmo,

honestidade e autenticidade; Imparcialidade e firmeza nas decisões; Entusiasmo e

otimismo; Paciência e obrigação, Aceitação dos seus limites e do próximo;

Ter senso de responsabilidade: assiduidade, pontualidade, organização,

disciplina, cumprimento de normas;

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Participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico e da Proposta

Pedagógica Curricular de sua disciplina;

Elaborar o Plano de Trabalho Docente de sua disciplina de acordo com as

Diretrizes Curriculares Estaduais de sua disciplina.

O corpo docente é composto por quarenta profissionais sendo estes

concursados e contratados por processo de seleção simplificada, graduados em

nível superior, sendo em sua maioria, capacitados em cursos de especialização na

área de atuação, com alguns professores mestres em educação.

O corpo docente do Colégio atualmente é organizado e constituído da

seguinte forma:

Nome CH Semanal

Escola Capacitação Máx. (Licenciatura)

ALEXANDRE JOSE GODOY VASCONCELOS 34 LICENCIATURA PLENA

ANA PAULA RIBEIRO DA SILVEIRA VICENTE 27 LICENCIATURA PLENA

APARECIDA MONTOIA DE AGUIAR 16 LICENCIATURA PLENA

CELI APARECIDA DE MORAES 28 LICENCIATURA PLENA

CLARICE GARCIA PAGOTTI 18 LICENCIATURA PLENA

CLAUDIA LUCIA DA SILVA 16 LICENCIATURA PLENA

CLAUDIO DE SOUZA 36 LICENCIATURA PLENA

CLEIDE MARIA FERREIRA GOMES 4 LICENCIATURA PLENA

DAIANE CRIS DA SILVA 28 LICENCIATURA PLENA

DEBORA DE MORAES FONSECA 14 LICENCIATURA PLENA

EDILAINE LOPES 4 LICENCIATURA PLENA

EDILSON MANGOLIN GUILHERME 16 LICENCIATURA PLENA

EDINEIA MARIA PETRINI DE BARROS 36 LICENCIATURA PLENA

ELISANGELA VOLPATO 16 LICENCIATURA PLENA

EMERSON FERREIRA DA SILVA 14 LICENCIATURA PLENA

FERNANDA FERNANDES RABONI 16 LICENCIATURA PLENA

FERNANDO HENRIQUE VIEIRA DE SOUZA 8 LICENCIATURA PLENA

FRANCIELI APARECIDA MUNIZ 6 LICENCIATURA PLENA

GILIAN GISLEINE CARRILHO 4 LICENCIATURA PLENA

HERCULES ANANIAS DE SOUZA 15 LICENCIATURA PLENA

IONICE APARECIDA DE FARIA 32 LICENCIATURA PLENA

IVONETE DIAS 16 LICENCIATURA PLENA

JENNIFER TIARA PEREIRA ABBONIZIO 8 LICENCIATURA PLENA

LEONICE DOS SANTOS 17 LICENCIATURA PLENA

LILIAN CRISTIANA ALVES 8 LICENCIATURA PLENA

LINCON DE SOUZA SENGER 14 LICENCIATURA PLENA

MARA DENISE PEIXOTO SANCHES 12 LICENCIATURA PLENA

MARA LIBIA GLADE 16 LICENCIATURA PLENA

MARIA ISABEL LEMES DA COSTA 26 LICENCIATURA PLENA

MARIA TERESA SERABION GRACA 16 LICENCIATURA PLENA

MITCHEL DRUZ HIERA 8 LICENCIATURA PLENA

NATACHA CAROLINE FERREIRA DE MELLO 2 LICENCIATURA PLENA

NEIDE GIACON BARBADO 16 LICENCIATURA PLENA

PRISCILA APARECIDA TENCATI 16 LICENCIATURA PLENA

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ROBERSON MIRANDA DE SOUZA 16 LICENCIATURA PLENA

ROSANI BINDA PINTO 14 LICENCIATURA PLENA

ROSEMARY DELIZE 8 LICENCIATURA PLENA

SANDRA REGINA GONCALVES 16 LICENCIATURA PLENA

SOLANGE CRISTINA ALVES 23 LICENCIATURA PLENA

TEREZINHA APARECIDA BATTAGLINI STRANIERI 8 LICENCIATURA PLENA

3.4 Agente Educacional II

É composto de pessoas concursadas, devidamente competentes para as

funções que lhes foram atribuídas, com tarefas no quadro acima citado.

A secretaria é o setor que possui ao seu encargo todo o serviço de

escrituração escolar e correspondência do estabelecimento.

Os serviços de secretaria são coordenados e supervisionados pela Direção,

ficando a ela subordinados.

Secretário:

O cargo de secretário é exercido por um profissional devidamente

qualificado para o exercício dessa função, indicado pelo Diretor do Estabelecimento,

de acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educação.

O secretário terá tantos auxiliares, quantos permitidos pela secretaria de

Estado da Educação, em ato específico.

Compete ao Secretário:

Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores

hierárquicos;

Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos de secretaria aos seus

auxiliares;

Redigir a correspondência que lhe for confiada;

Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes,

ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos;

Rever todo o expediente a ser submetido a despacho pelo Diretor;

Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades

superiores;

Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam

ser assinados;

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Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de

assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época a verificação do

histórico da clientela escolar.

Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à

matrícula, transferência, adaptação e conclusão do curso;

A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o

expediente da secretaria não fique sem a presença de um responsável,

independentemente da duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento

do estabelecimento.

Ao que se diz respeito ao trabalho burocrático é exercido de forma a

contento, pois temos como linha de frente uma pessoa competente, compromissada

com visão global dos assuntos pertinentes a secretaria. A interação entre ela e a

equipe contribui para um trabalho com êxito. Satisfazendo as necessidades da

escola e atendendo a comunidade escolar de forma eficaz.

3.5 Agente Educacional I

Os serviços gerais têm a seu encargo o serviço de manutenção,

preservação, segurança e merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo

coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado.

Compõem os Serviços Gerais: servente, merendeira, vigia, inspetor de

alunos e outros previstos em ato específico da Secretaria de Estado da Educação.

Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,

providenciando o material e produtos necessários;

Fazer respeitar o horário de entrada e saída do trabalho;

Efetuar tarefas correlatas à sua função.

Preparar e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativa e

qualitativamente;

Informar ao Diretor do Estabelecimento de Ensino da necessidade de

reposição do estoque;

Conservar o local de preparação da merenda em boas condições,

procedendo a limpeza e arrumação;

Efetuar tarefas correlatas à sua função;

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Vestir-se adequadamente conforme normas estipuladas pela Direção e

Conselho Nacional de Saúde.

Zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando os

alunos sobre as normas disciplinares para meter a ordem e evitar acidentes, no

estabelecimento de ensino;

Percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os

alunos para detectar irregularidades de orientação e auxílio;

Encaminhar ao setor competente do Estabelecimento de Ensino, os

alunos que apresentem problemas, para receberem a devida orientação ou

atendimento;

Auxiliar a Direção do Estabelecimento de Ensino no controle de horários,

acionando o sinal, para determinar o início e término das aulas;

Observar a entrada e saída dos alunos, permanecendo nas imediações

dos portões, para prevenir acidentes e irregularidades.

Serviços eventuais que devem ser observados constantemente e

informados à Direção e / ou departamento competente:

Arrumar a área verde do estabelecimento;

Checar bebedouros;

Manutenção do bicicletários (estacionamento para bicicletas);

Providenciar dedetização, desratização, limpeza de caixa d‟água, limpeza

geral da escola;

Fazer manutenção das carteiras, fechaduras, maçanetas, portão, fogão,

equipamentos eletrônicos, extintores de incêndio, iluminação e fazer manutenção da

quadra de esportes;

Este Projeto Político-pedagógico, como instrumento de planejamento

coletivo, resgata a unidade do trabalho escolar e garante que não haja uma divisão

entre os que planejam e os que executam. Elaborado, executado e avaliado de

forma conjunta, tem nova lógica. Nesse processo, todos os segmentos planejam,

garantindo a visão do todo, e todos executam, mesmo que apenas parte desse todo.

Com isso, de posse do conhecimento de todo o trabalho escolar, os diversos

profissionais e segmentos envolvidos (gestores, técnicos administrativos e de apoio,

docentes, discentes, pais e comunidade local) cumprem seus papéis específicos,

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sem torná-los estanques e fragmentados. Todos tornam-se partícipes da prática

educativa, e, portanto, educadores.

Corpo Funcional do Colégio Estadual Helena Kolody

O corpo funcional do Colégio Estadual Helena Kolody é constituído por vinte

profissionais os quais segue vínculo funcional na tabela abaixo.

Nome CH Semanal

Escola Função

LUCIANO PEREIRA DOS SANTOS 40 9131-DIRETOR

ZELIA UNIATE 40 9731-SECRETARIO/ESCOLA

CLARICE JOSE DE JESUS HASS 40 9313-CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

CLEUZA DA SILVA 40 9313-CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

JESUS DE CASTRO ANDRADE 40 9313-CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

MARIA EUNICE DO CARMO DOS SANTOS 40 9313-CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

NAIR MARIA DA COSTA 40 9313-CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

ROSANA MARIA MACEDO DE QUEIROZ 40 9313-CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

TEREZINHA PEREIRA BORINI 40 9313-CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

VANDA BORGES DA SILVA 40 9313-CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

AUREA ADRIANE SCHKALEI 40 9314-CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST

EDERLI COUTINHO BLASQUES 40 9314-CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST

IONE APARECIDA FASSUCI LARINI 40 9314-CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST

JULIANA MARQUES DA COSTA 40 9314-CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST

LEILA PATRICIA RODRIGUES 40 9314-CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST

CRISTIANE MARIA SUZI SERINO 20 9316-EQUIPE PEDAGOGICA

MARCELA DE SOUZA SILVA 40 9316-EQUIPE PEDAGOGICA

ROSA ELIANA LEITE 20 9316-EQUIPE PEDAGOGICA

ROSA MARIA SCHLATTER OSSUCCI 20 9316-EQUIPE PEDAGOGICA

ROSEMEIRE NAVARRO 40 9316-EQUIPE PEDAGOGICA

3.6 Formação Continuada

Todos os profissionais da escola são importantes para a realização dos

objetivos do Projeto Político Pedagógico. Os professores são responsáveis por

aquilo que os especialistas chamam de transposição didática, ou seja, concretizar os

princípios político pedagógicos no processo ensino-aprendizagem. Cada um dos

demais profissionais têm um papel fundamental no processo educativo, cujo

resultado não depende apenas da sala de aula, mas também da vivência e da

observação de atitudes corretas e respeitosas no cotidiano da escola. Tamanha

responsabilidade exige boas condições de trabalho, preparo e equilíbrio. Para tanto,

é importante que se garanta formação continuada aos profissionais e também outras

condições, tais como estabilidade de corpo docente, o que incide sobre a

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consolidação dos vínculos e dos processos de aprendizagem, uma adequada

relação entre o número de professores e o número de alunos, salários condizentes

com a importância do trabalho, etc.

Além da responsabilidade da mantenedora em oferecer tais condições,

também a escola deve preocupar-se em oferecer formação continuada a seus

funcionários.

A formação continuada dos professores visará ao desenvolvimento das

potencialidades profissionais de cada um, a que não é alheio o desenvolvimento de

si próprio como pessoa. Se dará cada vez mais pelo exercício de sua atividade, mas

também pela reflexão sistematizadora que sobre ela exercerem e pela coerência de

discurso e ação que conseguirem demonstrar.

A formação continuada deverá proporcionar ao professor, o desenvolvimento

de sua dimensão profissional na complexidade e na interpretação dos componentes

que as constituem.

A formação não será tratada como um acúmulo de cursos e técnicas, mas

sim como um processo reflexivo e crítico sobre a prática educativa. Portanto, investir

no desenvolvimento profissional dos professores é também investir em suas reais

condições de trabalho.

Pretendemos organizar grupos de estudos, envolvendo todos os

profissionais da escola. Trazer profissionais de diferentes áreas para ministrar

palestras sobre temas pertinentes ao trabalho da escola. Assim como, viabilizar,

internamente, condições para que os profissionais tenham oportunidade de

participar de cursos oferecidos pela mantenedora.

3.7 Espaço Físico do Estabelecimento

BLOCOS

SALAS E ADMINISTRAÇÃO

SALAS DE AULA

SALAS AMBIENTES E LABORATÓRIOS

SANITÁRIOS OUTROS

1

*Direção *Secretaria *Sala dos Professores

*

* Laboratório de informática *Laboratório de Química, Física, Biologia, Ciências e *Matemática *Biblioteca

14

*Sala de reuniões *Sala de apoio pedagógico (5ª série/ 6º ano *CELEM *Almoxarifado *Cozinha *Refeitório *Cantina

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30

2 Coordenação Pedagógica

12 * 10 *

* * * * * 01 Quadra de

Esportes

3.8 Espaços Pedagógicos

3.8 A Sala de Apoio à Aprendizagem de 5ª série/6º ano

A Sala de Apoio tem em vista o disposto na LDBEN 9394/96, o parecer do

Conselho de Educação Básica nº 04/98 – CEB, a Deliberação nº 007/99, do

Conselho Estadual de Educação – CEE.

A Sala de Apoio tem como objetivos:

O desenvolvimento da capacidade de aprender do aluno de 5ª série/6º ano,

tendo como meio básico o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

A necessidade de promover meios ao estabelecimento de ensino para

enfrentar as dificuldades de aprendizagem dos alunos; a avaliação

diagnóstica, contínua e cumulativa, como um processo indicativo dos avanços

e das necessidades diferenciadas de aprendizagem dos alunos.

Para solicitar demanda para as Salas de Apoio à Aprendizagem, o

estabelecimento de ensino dispõe de uma sala adequada, com no máximo 20

alunos, nas Disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, funcionando em contra

turno ao qual o aluno da 5ª série/6º ano está matriculado.

Os professores que são supridos nas Disciplinas referidas, desenvolvem um

trabalho diferenciado que atende às diferenças individuais dos alunos.

Para tanto, foram apontados diversos encaminhamentos para análise e

compreensão das dificuldades apresentadas, visando assegurar um trabalho efetivo

e inovador, na aprendizagem destes alunos que ainda não se apropriara da

linguagem padrão e das competências dos cálculos.

Os professores devem adotar estratégias com um novo enfoque na relação

ensino-aprendizagem numa concepção sócio-interacionista, em que o aluno é

sujeito histórico e social, melhorando o desempenho, despertando a auto-estima

perdida e experimentando desafios coletivos.

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São utilizados nas aulas materiais diversificados e concretos, nas diferentes

funções e níveis, para que visualizem as situações problemáticas apresentadas,

capacitando o aluno a construir hipóteses sobre os diversos conceitos na linguagem

matemática, criando momentos para organização de ideias e refletir sobre a

atividade realizada que no dia-a-dia da sala de aula comum, muitas vezes, não é

oportunizado.

Com a Sala de Apoio, os alunos são favorecidos, estimulados ao gosto pela

leitura, com a escolha de textos de sua preferência, criando expectativas,

coordenando informações e ilustrações do texto, promovendo a confiança do mesmo

como leitor. Discutem, fazem perguntas, realizam avaliações por escrito, mostrando

criatividade nas produções, são motivados a escrever com clareza e organização de

ideias. O aluno desenvolve novas habilidades e percebe os principais equívocos que

ainda apresenta.

É na Sala de Apoio que o aluno é levado a refletir sobre o que aprende, como

aprende e qual é a importância da aprendizagem, a ampliar seu mundo com

situações mais complexas. É possível fazer intervenções que ajudem os alunos a

avançar no conhecimento, desenvolver seu potencial de ler, interpretar e representar

o mundo.

3.8B Sala de Apoio à Aprendizagem de 8ª série/9º ano

Atendendo a Resolução nº. 2772/2011 – GS/Seed e Instrução nº. 007/2011 –

SUED/Seed, foi implementada uma Sala de Apoio à Aprendizagem para os alunos

da 8ª série/9º ano que possuem algum tipo de dificuldade na área de Língua

Portuguesa e Matemática. A priori a Salas de Apoio à Aprendizagem de 8ª série/9º

ano seguem as mesmas determinações da Sala de apoio de 5ª série/6º ano.

Para solicitar demanda para as Salas de Apoio à Aprendizagem, o

estabelecimento de ensino dispõe de uma sala adequada, com no máximo 20

alunos, nas Disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.

Esses alunos participam de aulas de Língua Portuguesa e Matemática no

contra turno, que têm como finalidade trabalhar as dificuldades referentes à

aquisição dos conteúdos nessas disciplinas.

O objetivo do programa é atender às defasagens de aprendizagem

apresentadas pelos alunos nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. São

trabalhadas as dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade,

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leitura, escrita, bem como as formas espaciais e quantidades nas suas operações

básicas e elementares.

3.9A Sala de Recursos

O Serviço de Apoio Especializado – SALA DE RECURSOS – do Colégio

Estadual Helena Kolody – Ensino Fundamental e Médio atende a INSTRUÇÃO Nº

015/2008 – SUED/SEED, considerando os preceitos legais que regem a Educação

especial: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, as Diretrizes

Nacionais para a Educação especial na Educação Básica – Parecer nº 17/01 – CNE,

e a Resolução nº 02/01 – CNE;

A Sala de Recursos oferece um serviço especializado de natureza

pedagógica e tem a finalidade de apoiar e complementar o atendimento educacional

realizado nas classes comuns do Ensino Fundamental.

São assistidos alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental,

egressos da Educação Especial (1ª a 4ª), bem como aqueles que venham a

apresentar, no decorrer do processo ensino-aprendizagem, atraso acadêmico

significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência intelectual e que

necessitem desse apoio especializado complementar.

O apoio pedagógico oferecido deve contemplar metodologias e estratégias

diferenciadas, distinguindo-se do reforço escolar e observando as áreas do

desenvolvimento (cognitivo, motora, sócio-afetivo-emocional), além dos conteúdos

de Língua Portuguesa e Matemática da série em que o aluno se encontra.

O ingresso do aluno na Sala de Recursos dar-se-á através de uma avaliação

psicopedagógica, a qual deverá ser realizada no contexto do Ensino Regular,

enfocando conteúdos das Disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática das séries

iniciais, além das áreas de desenvolvimento acima citadas.

A cada 20 (vinte) horas semanais a demanda deverá ser de 20 (vinte) alunos,

no máximo, os quais são atendidos através de cronograma, duas vezes por semana,

não ultrapassando duas horas diárias.

Os alunos são atendidos individualmente ou em grupo de até 10 (dez) alunos,

sendo esses grupos organizados preferencialmente por faixa etária e/ou conforme

as necessidades pedagógicas semelhantes dos mesmos.

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Cada aluno da Sala de Recursos possui uma pasta individual onde consta o

Relatório de Avaliação Pedagógica no contexto e o Relatório Semestral de

Acompanhamento, os quais ficam sob a responsabilidade da secretaria da Escola.

A elaboração desses Relatórios está a cargo do Professor da Sala de

Recursos, da equipe técnico-pedagógica da escola e sempre que possível e

necessário, conta com o apoio dos professores da classe comum.

Para atuar na Sala de Recursos o professor possui habilitação específica na

área e a escola deve contar com equipe técnico-pedagógica habilitada ou

especializada e/ou em formação profissional continuada em cursos que contemplem

conteúdos referentes à área de Educação Especial.

O programa funciona em espaço físico adequado e dispõe de materiais

pedagógicos específicos, levando em conta as peculiaridades dos alunos.

O trabalho a ser desenvolvido deve partir dos interesses, necessidades e

dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo subsídios

pedagógicos contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos da classe comum.

Quando o aluno não necessitar mais do Serviço de Apoio Especializado- Sala

de Recursos - deverá ser feito o seu desligamento por meio de relatório pedagógico

elaborado pelo professor da Sala de Recursos, equipe técnico-pedagógica e

professores da classe comum, sempre que possível e necessário, ficando arquivado

na pasta individual do aluno.

3.10 Biblioteca

A Biblioteca constitui-se em espaço um pedagógico, cujo acervo está à

disposição de toda comunidade escolar.

Este espaço possui regulamento próprio que foi elaborado sob a orientação

da Equipe Pedagógica, com aprovação da Direção e do Conselho Escolar.

A Biblioteca tem a finalidade de contribuir para o desenvolvimento de estudos

e pesquisas, através de leitura e consultas em livros, revistas, periódicos, além de

outros materiais bibliográficos.

A biblioteca escolar precisa ser vista como um novo espaço na escola, como

uma oportunidade de fortalecimento do ensino, dando-lhe um sentido onde o

professor não segue caminhos predeterminados e receitas prontas, mas vai e leva o

seu aluno em busca de novas informações. Do convívio com a leitura, com o livro,

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com novas ideias é que surge o leitor crítico, criativo, independente. É a biblioteca

que pode contribuir para ampliar e desenvolver o potencial do aluno.

3.11 Laboratório de Ciências, Biologia e Química

O laboratório constitui-se em espaço pedagógico cujo material estará à

disposição dos professores de Ciências, Física, Matemática, Química e Biologia e

respectivos alunos.

O laboratório está sob a responsabilidade do Professor Laboratorista e

supervisionado pela Equipe Pedagógica.

Compete ao Professor que faz uso do laboratório de Química, Física e

Biologia:

Requisitar o uso do laboratório à Equipe Pedagógica, preferentemente,

com antecedência mínima de 48 horas, bem como os materiais que serão utilizados

de acordo com as possibilidades do Estabelecimento;

Deixar os materiais e os laboratórios limpos e no lugar de origem;

Comunicar aos agentes educacionais II a quebra de objetos, falta de

reagentes e o não funcionamento de equipamentos;

Fazer uso do laboratório somente se os alunos estiverem

acompanhados do professor;

Responsabilizar-se quanto ao uso dos materiais que possam causar

acidentes, devendo comunicar imediatamente à Direção quando houver ocorrência;

Doar os equipamentos confeccionados no Estabelecimento, os quais

farão parte do patrimônio do laboratório;

Esclarecer aos alunos das normas de segurança para o uso do laboratório.

3.12 Laboratório de Informática

O Colégio conta com uma sala equipada com 37 (trinta e sete) computadores,

01 (uma) impressora e internet através de Fibra Óptica.

A introdução da informática na escola é um bom momento de repensar a

educação de fazer uma reflexão sobre a qualidade de ensino, sobre o tipo de

educação que a escola esta proporcionando.. A informática na educação é uma das

alternativas que pode contribuir no aprimoramento da qualidade de ensino, mas a

introdução do computador na sala de aula não significa automaticamente a melhoria

do ensino.

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Nossa escola adotará a abordagem histórico-crítica, onde o educador torna-

se o mediador e um constante provocador da aprendizagem dos alunos, pois o

aluno interage ora com a máquina, ora com o professor. Cabe ao professor

promover a aprendizagem do aluno para que este possa construir o conhecimento

dentro de um ambiente que o desafie e o motive para a exploração, a reflexão, a

depuração de ideias e a descoberta.

Antes de propor um plano, o professor deve conhecer as potencialidades dos

seus alunos e suas experiências anteriores. Para tornar possível tal transformação,

é preciso que o professor vivencie situações em que possa analisar a sua prática e

a de outros professores; estabeleça relações entre essas práticas e as teorias de

desenvolvimento subjacentes; participe de reflexões coletivas sobre elas; discuta

suas perspectivas com os colegas e busque novas orientações.

Vários aspectos referentes à atuação do professor no processo de interação

com os alunos em ambiente de aprendizagem informatizado são objeto de análise,

dos quais destacamos os seguintes:

Não impor aos alunos sequências de exercícios ou tarefas;

Propor o desenvolvimento de projetos cooperativos, utilizando temas

emergentes no contexto;

Dar ao aluno liberdade para propor os problemas que quer implementar, para

que ele atue na direção de seu interesse;

Introduzir desafios para serem implementados pelos alunos e analisar com o

grupo as diferentes estratégias de solução adotadas;

Quando o aluno estiver em conflito, intervir em seu processo, aproximando-se

do conhecimento demonstrado a partir de indagações sobre a sua proposta

de trabalho; refletir com ele sobre suas hipóteses, auxiliá-los no

estabelecimento de relações entre o ocorrido e o pretendido, isto é, fazer uma

adequação das intervenções ao estilo do aluno e à situação contextual;

Deixar disponível material bibliográfico sobre os recursos da ferramenta

informática em uso e, quando necessário, fornecer informações sobre

aspectos convencionais do software ou sobre outras informações ou

conceitos requeridos pela atividade em desenvolvimento (permitir que os

alunos explorem livremente o software em uso desperta o interesse deles em

conhecer seus recursos e empregá-los no desenvolvimento de projetos);

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Criar um ambiente de cordialidade e de aprendizagem mútua a partir das

relações de parceria e de cooperação com os alunos e entre alunos.

Esses aspectos implicam:

Procurar construir um quadro teórico coerente, que oriente sua conduta de

professor mediador;

Dominar as técnicas de programação e os recursos do software em uso, de

forma a fornecer subsídios aos alunos;

Procurar dominar os conteúdos do campo de exploração trabalhado no

computador pelos alunos e, quando necessário, aprofundar os estudos sobre

eles, de forma a orientar a aprendizagem dos conteúdos e das respectivas

estruturas envolvidos nas pesquisas;

Diante de um novo problema, assumir atitude de pesquisador e levantar

hipóteses, realizar experimentações, reflexões, depurações e buscar a

validade de suas experiências.

Para assumir um novo papel em sua atuação, o professor deve se preparar

num processo de formação, cuja concepção é focalizada de acordo com a

concepção do papel atribuído ao professor no processo educacional. Esse processo

de implantação de informática aplicada. à educação exige inclusive que os

professores invistam em seu próprio desenvolvimento para que a sua prática

pedagógica possa se beneficiar dessa nova ferramenta.

É necessário o envolvimento e a colaboração de toda a comunidade para

implantar um trabalho em conformidade com seus objetivos e expectativas. E essa

união é fundamental.

3.13 Projetos e Atividades Desenvolvidas

PROJETO – MÚSICA/FLAUTA DOCE

DEMANDA; alunos do Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente

DISCIPLINA VINCULADA: Arte com foco multidisciplinar

TURNO DO PROJETO: em caráter de contra-turno e sábado

RECURSOS MATERIAIS: flauta doce, caderno de pauta, estantes, material

didático pedagógico, túnicas

RECURSOS HUMANOS: Diretor, Pedagoga e Professor de Música,

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INFRA-ESTRUTURA: sala com quadro, cadeiras, acesso a bebedouros e

banheiros nas dependências do Colégio.

JUSTIFICATIVA

A escola constitui para a maioria dos estudantes uma alternativa concreta de

acesso ao saber, entendido como conhecimento socializado e sistematizado na

instituição escolar. Este acesso ao saber implica no resgate dos sentidos e do

pensamento, na maioria das vezes alienados pelo sistema capitalista. Acreditamos

que a arte contribui significativamente para a superação da condição de alienação a

qual os sentidos humanos foram submetidos, pois ela tem como característica ser

criação e esse é um elemento fundamental para a educação e para a construção de

novos conhecimentos, no qual é imprescindível o processo de criação. A prática da

música, humaniza os sentidos, amplia a visão de mundo e aguça o espírito crítico.

Sendo a música um dos conteúdos a serem trabalhados na Educação Básica,

conforme a Lei 11.769/08, este projeto justifica-se pela oportunidade que os alunos

terão de fazer aulas de musicalização e ampliar seus conhecimentos nesta área. O

valor intrínseco da música para cada indivíduo é reconhecido extensamente em

muitas culturas. Certamente, cada povo faz do uso de sua própria cultura, uma útil e

poderosa ferramenta para expressar suas idéias e ideais. Foram comprovadas em

pesquisas que os jovens estudantes de música que atuam em orquestras escolares,

igrejas, projetos do governo...fazem menos uso de álcool, tabaco e drogas. A música

é algo que devemos semear e cultivar em nossos estudantes, especialmente porque

temos as evidências científicas que provam que o estudo aplicado desta arte torna

os alunos melhores em matemática e na ciência, reforça a inteligência espacial, e

também, combate a violência trazendo uma solução para o que tem enfrentado as

escolas. O departamento de cultura e educação nos Estados Unidos reconhece

também, que o estudo da música é um poderoso aliado no desenvolvimento

intelectual dos sujeitos. As habilidades desenvolvidas com a música são transferidas

para as outras áreas como: habilidade cognitiva, na comunicação, disciplina e

organização. Outra coisa importante é que, praticando “tocar em grupo” com os

colegas, os alunos aprendem a trabalhar no ambiente escolar sem recorrer ao

comportamento autoritário ou impróprio, ou seja, aprendem a trabalhar em equipe.

Estudos apontam que o contato com a música tornam as crianças mais “espertas”,

mas o que é novo e especialmente interessante, entretanto, é a combinação dos

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estudos “exatos e clássicos” e “pioneiros e novos” no campo neurológico, que

mostram como o estudo da música pode contribuir ao desenvolvimento do cérebro.

OBJETIVO GERAL

Propiciar para a demanda de alunos do Colégio a oportunidade de aulas de

musicalização por meio da flauta doce, auxiliando na melhoria no seu desempenho

escolar em virtude das muitas habilidades e competências que a música traz para

aqueles que dela fazem uso, além de ampliar a visão do meio que o cerca e trazer

benefícios para sua socialização e expressão coletiva

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Conhecer o histórico da flauta doce

Adquirir embasamento teórico da música;

Manipular e tocar flauta doce;

Desenvolver habilidades e competências pertinentes à música;

Ler e escrever partituras;

Melhorar seu desempenho escolar de forma interdisciplinar;

Desenvolver capacidade crítica, reflexiva e criadora possibilitando a

sua inserção na comunidade como cidadão atuante em seu contexto

histórico, social e cultural.

METODOLOGIA

A Direção, Pedagoga e Professor de Música contratado por meio de estágio

ou particular, farão inicialmente uma pré seleção dos alunos para iniciarem no

projeto, visto que serão 30 vagas para a formação da turma. Serão utilizadas as

flautas doces e o caderno de musicalização disponíveis no Colégio por meio da

SEED/PR. Tendo formado a turma, os pais dos alunos serão convocados pela

Direção do estabelecimento para tomarem ciência da importância e seriedade do

projeto, nesta ocasião estarão sendo feitos acordos com os responsáveis,

registrados em Ata própria sobre a participação do aluno em apresentações que

envolvam o grupo de música formado, cuidados com o instrumento e material

didático. As aulas serão em caráter de contra turno e aos sábados, nas

dependências do Colégio com duração de no máximo 90 minutos por aula. Serão

utilizados os recursos necessários para que os alunos desenvolvam a música na

flauta doce e possam fazer apresentações sem eventos pertinentes. O Professor

fará toda e qualquer intervenção para o bom andamento do grupo.

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AVALIAÇÃO DO PROJETO

O projeto estará sendo avaliado de acordo com os progressos que o grupo

de aluno faça. A Direção e Pedagoga irão acompanhar constantemente as aulas

para verificar a desenvoltura do Professor junto aos alunos e seu planejamento para

as aulas para que o grupo esteja sempre avançando no aprendizado até que iniciem

as apresentações musicais com a flauta doce. O comprometimento individual dos

alunos será avaliado em cada aula por meio da execução das tarefas solicitadas.

REFERÊNCIAS

Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Ministério da Educação e do Desporto.

Brasília 1997.

ESTEVÃO, Vânia Andréia Bagatoli. A importância da música e da dança no

desenvolvimento infantil. 2002.

FARIA, Márcia Nunes. A música, fator importante na aprendizagem. 2001.

LEÃO, E. Por que estudar música? Revista da ADUFG. Goiânia, 2001

STEFANI, Gino. Para entender a música. Rio de Janeiro: Globo, 1987.

www.flauta.com.br

PROJETO – TORNEIO PAIS&FILHOS

DEMANDA: alunos regularmente matriculados no Colégio e seus pais.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: uma vez por ano no mês de Agosto.

DISCIPLINA VINCULADA: Gestão Escolar e Educação Física.

TURNO DO PROJETO: sábado no período matutino e vespertino.

RECURSOS MATERIAIS: materiais esportivos, bolas de futsal, futebol,

basquete, vôlei, coletes, pranchetas e canetas.

RECURSOS HUMANOS: Direção, Professores de Educação Física e

Grêmio Estudantil.

INFRA-ESTRUTURA: quadra poliesportiva em condições de uso, acesso a

bebedouros e banheiros nas dependências do Colégio.

JUSTIFICATIVA

Nos dias atuais temos visto uma onda de violência e criminalidade que

atinge o país todo e o mundo, temos ouvido nos últimos tempos, muitas notícias de

filhos que agridem seus próprios pais as vezes até a morte em situações de extrema

crueldade. Problemas e dificuldades familiares são expostos nas páginas dos jornais

e estes fatos não podem tomar uma proporção banal. Pais e mães com filhos

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adolescentes ou pré-adolescentes têm recorrido a profissionais como psicólogos,

psiquiatras e educadores, na procura de respostas e conselhos sobre o que fazer

com seus filhos quando esses costumam apresentar problemas como:

comportamentos socialmente inadequados, dificuldades de relacionamento

interpessoal, bem como problemas de adaptação escolar e aprendizagem, sendo

que as maiores queixas ficam entre os comportamentos sociais inadequados e

dificuldades de convivência familiar. As crianças e os adolescentes tem passado boa

parte do dia na escola em companhia de Professores ou até em alguns casos o dia

todo. A proximidade e colaboração entre pais e escola tem que existir para o bem-

estar dos filhos/alunos. Temos visto que os pais precisam trabalhar o dia todo ou

meio período para prover o sustento, a segurança e a dignidade em casa. A verdade

é que a criança ou adolescente não precisa das 24 horas de dedicação porque,

dessa forma, sua autonomia não é formada e pode ocasionar na formação de um

indivíduo inseguro, influenciável a amizades. Acreditamos que o importante é os pais

perceberem um fato: não é a quantidade de tempo que faz diferença crucial, mas

sim a qualidade desse tempo, ou seja, de que forma foi aproveitado e quais foram os

pontos positivos observados. Um simples gesto de perguntar como foi o dia do filho

e de mostrar interesse é bom, pois o filho se sente valorizado. Um convite para um

passeio, para brincarem um pouco no final do dia, a presença dos pais na reuniões

escolares, faz diferença para o bom convívio entre pais e filhos.

Não é necessário que os pais se sintam culpados por não atenderem todas as

vontades do seu filho, pois ele estará crescendo de forma madura em casa e na

escola, na interação com outras pessoas se sentir-se valorizado e amado no tempo

disponível em cada momento da vida dela. Percebemos que a estrutura do Colégio

é o único local disponível na região onde está localizado, para que a comunidade

escolar possa se reunir para prática de esporte e lazer. Este projeto vem atender a

necessidade de um momento dos pais com os filhos, promovendo a socialização

entre os mesmos e com outros pais e alunos, além de melhorar a proximidade dos

pais com a escola. Este tempo que será dedicado entre pais e filhos é muito

significativo para ambos, pois vai estreitar o relacionamento e trazer maior intimidade

para ambos, facilitando o diálogo e coibindo a procura de estranhos por parte da

criança ou do adolescente para uma conversa quando estes encontram-se num

momento mais delicado. Este torneio faz com que os filhos possam ter um espaço

reservado para estarem junto dos seus pais partilhando momentos de esporte e

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lazer saudáveis. A escola deve ser incentivadora de ações que possam melhorar o

relacionamento entre pais e filhos para que a família seja valorizada e exista mais

harmonia na mesma, certamente a escola será beneficiada, pois estando num

ambiente melhor estruturado o aluno apresentará maior êxito nas suas atividades

escolares.

OBJETIVO GERAL

Oportunizar no recinto escolar um tempo de qualidade entre pais e filhos

para que por meio do esporte e lazer sejam intensificados os conceitos familiares de

respeito, cooperação, amizade e boa conduta dentro e fora do ambiente familiar,

priorizando a valorização da instituição família como meio de melhoria do

desempenho escolar do aluno uma vez que esta exerce fortes influências sobre o

mesmo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Criar oportunidade de prática do esporte e lazer entre os pais e os

alunos no recinto escolar;

Promover melhoria na qualidade de vida;

Valorizar o tempo de qualidade entre os pais e os alunos;

Criar proximidade dos pais com o estabelecimento escolar;

Valorizar a instituição família;

Melhorar o relacionamento entre pais e filhos;

Obter melhoria no processo de ensino aprendizagem.

METODOLOGIA

O Torneio Pais&Filhos acontecerá no mês de agosto do ano letivo, em

virtude do dia dos pais. A Direção, os Professores de Educação Física e alunos do

Grêmio Estudantil estarão responsáveis por organizar o torneio anualmente quando

da sua época, fazendo a divulgação e inscrição dos times para o torneio que

acontecerá sempre aos sábados no período da manhã e tarde de acordo com as

respectivas turmas do Colégio. No dia do torneio estarão organizados os times e

quem irá atender cada partida entre os Professores de Educação Física.

REFERÊNCIAS

BEACH, Raimundo, Nós e nossos filhos. Santo André – São Paulo: Casa

Publicadora Brasileira, 1968.

FERRARI, Mario e KALOUSTIAN, Silvio M. Introdução. in KALOUSTIAN, SM (org).

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42

Família brasileira, a base de tudo. 4.ª ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF:

UNICEF, 2000.

FIGUEIRA, Sérvulo Augusto e VELHO, Gilberto. Família, psicologia e sociedade.

Rio de Janeiro: Campos, 1981.

MURRAY, E. J. Motivação e Emoção, Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978.

LAWTHER.J,D. Psicologia Desportiva, Rio de Janeiro: Forum Editora LTDA,1973.

PROJETO – JOGO DE XADREZ

DEMANDA; alunos do Ensino Fundamental – 6º ao 9º ano

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente, início em abril.

DISCIPLINA VINCULADA: Educação Física e Matemática.

TURNO DO PROJETO: em caráter de contra-turno.

RECURSOS MATERIAIS: tabuleiros de xadrez, mesas e cadeiras,

cronômetros.

RECURSOS HUMANOS: alunos monitores – Grêmio Estudantil.

INFRA-ESTRUTURA: espaço livre com acesso a bebedouros e banheiros

nas dependências do Colégio.

JUSTIFICATIVA

O Colégio Estadual Helena Kolody, presta atendimento para cerca de oito

bairros do Município, sendo que não há qualquer oferta por parte do poder público

de atividade que possa trazer benefício à criança e ao adolescente no período em

que está fora do horário escolar. Alguns benefícios do xadrez já são conhecidos

desde a idade média, contudo só recentemente se tem estudado os seus efeitos na

adolescência onde pode ter impactos significativos na cognição e desenvolvimento

da aprendizagem. Inclusive há cada vez mais colégios e escolas em Portugal a

oferecerem xadrez como disciplina obrigatória. O projeto justifica-se pela

necessidade de oportunizar aos alunos uma atividade que trará melhoria na

qualidade da aprendizagem dos conteúdos escolares, estimulará o desenvolvimento

cognitivo, além da prática esportiva do jogo, que propicia melhor interação com

outros indivíduos do mesmo grupo, diminuindo problemas de relacionamento e

comportamento, dentro e fora do recinto escolar. O envolvimento com a prática do

xadrez traz inúmeros benefícios para o estudante que poderá fazer uso das

habilidades adquiridas durante o projeto quando estiver em sala de aula, pois este

esporte promove o desenvolvimento do raciocínio matemático, aumento da

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criatividade e concentração, do pensamento crítico, da memória, faz com que o

indivíduo tenha maior auto confiança, tenha maturidade intelectual e possa agir

adequadamente em situações complexas. Ressalta-se que este jogo também vai

trabalhar a aquisição e consolidação de valores éticos. Assim, percebe-se que a

inserção das atividades que envolvem o ensino e aprendizagem do xadrez nas

escolas vem contribuir na formação de indivíduos (alunos) e pessoas capazes de

enfrentar os diversos desafios que estão por surgir e, mais do que isso, saber que

suas ações e atitudes voltam-se para o processo do desenvolvimento cognitivo, pois

se acredita que este possa viabilizar respaldo intelectual nos vários contextos em

que estão inseridos, contribuindo na constituição de cidadãos mais preparados tanto

para os fenômenos da natureza, quanto das surpresas provocadas pelo próprio

homem.

OBJETIVO GERAL

Promover o aprendizado do jogo de xadrez nas séries do Ensino

Fundamental, do 6º ao 9º ano, oportunizando o mesmo como forma lúdica, para

promover desenvolvimento intelectual do aluno, além de habilidades que lhe serão

significativas para melhoria na aprendizagem e convivência no meio onde está

inserido.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Apresentar a história do Jogo de xadrez e seu desenvolvimento;

Desenvolver o raciocínio lógico e concentração;

Desenvolver habilidades de observação, reflexão, análise e síntese;

Desenvolver habilidades e hábitos necessários à tomada de decisões;

Compreender e solucionar problemas pela análise do contexto geral

em que estão inseridos;

Melhorar o desempenho escolar;

Desenvolver capacidades cognitivas, sociais, afetivas e morais

METODOLOGIA

Este projeto será realizado por meio do envolvimento dos Professores de

Educação Física e de Matemática, com apoio de alunos monitores que já tem

conhecimento do jogo. Os alunos monitores estarão realizando a oficina de xadrex

no contra turno, orientados pelos Professores que deverão realizar planejamentos

prévios com os alunos monitores, assim cada encontro na oficina de xadrez poderá

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proporcionar avanços para o grupo de alunos participantes do projeto. Assim que o

jogo e sua origem são apresentados, uma outra etapa é iniciada: apresentar o

tabuleiro e as peças que o compõe, bem como a dinâmica do jogo (movimentos e

jogadas). Para tanto é necessário dispor de ferramentas que auxiliem o aluno

monitor a manter a concentração e o interesse dos alunos, pode-se recorrer então

as dinâmicas enxadrísticas que consistem em atividades lúdicas que visam além de

fixar os conteúdos ensinados, auxiliar na motivação e na integração social dos

participantes. Essas atividades podem servir tanto como uma introdução a um novo

elemento como uma prática a fim de melhor demonstrá-lo. Através destas os alunos

são levados a atividades relacionadas diretamente ao xadrez, porém com maior

mobilidade. A primeira dinâmica apresentada é a “Que Peça é Essa?” que consiste

em ao término da primeira aula, cada aluno deverá pegar uma peça que está sobre

uma mesa no centro da sala (onde existem várias peças aleatoriamente distribuídas)

e dirigir-se para a saída conforme for sendo realizada a chamada .Ao escolher a

peça, deve-se levá-la para o monitor que irá perguntar o nome da peça escolhida e o

porque da sua escolha. Essa dinâmica objetiva fixar a aprendizagem; desinibir a

criança frente aos demais e eliminar ou diminuir qualquer receio que esta tenha em

relação ao jogo de xadrez. Por meio de dinâmicas assim, acredita-se que o grupo de

alunos da oficina irá familiarizar-se facilmente com o jogo de xadrez, fazendo com

que cada um vá adquirindo auto-confiança e tendo suas próprias experiências e com

isto construindo seu entendimento sobre o jogo, sempre com apoio e intervenções

do aluno monitor. As práticas para o ensino do Xadrez devem ser estudas por cada

Professor e adaptadas a realidade do seu grupo de alunos. Por fim, deve-se

salientar que a aceitação do jogo entre os alunos geralmente é majoritária e muito

proveitosa do ponto de vista social e intelectual.

AVALIAÇÃO DO PROJETO

O projeto deverá ser avaliado constantemente pelos Professores envolvidos,

por meio de questionamentos junto aos alunos monitores e ao grupo de alunos que

participam do projeto. Deverão ser observadas também outras variáveis que podem

apontar os resultados positivos ou negativos do projeto, como relatos dos

Professores das demais disciplinas quando no momento do Conselho de Classe dos

alunos envolvidos, relatando as possíveis melhoras na aprendizagem e conduta em

sala de aula. A avaliação poderá ser feita também pela aceitação e freqüência do

grupo de alunos no projeto, conforme a aceitação dos encontros e atividades dadas.

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Poderão ser promovidos jogos entre os participantes do projeto para averiguar o

grau de entendimento do jogo e avaliar o andamento das atividades realizadas.

REFERÊNCIAS

BECKER, Idel. Manual de xadrez. 22. ed. São Paulo: Nobel, 2002. 340 p.

FONTARNAU, A. S.,O ensino de xadrez na escola. Porto Alegre: Artmed, 2003.

NOTTINGHAM, Ted. Xadrez para iniciantes. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2001.

120 p.

PIAGET, Jean. Seis Estudos de Psicologia. Trad. Maria AM D'Amorim; Paulo SL

Silva. Rio de Janeiro: Forense, 1967. 146p.

SÁ, Antonio V. M. 2004. Disponível em http://www.clubedexadrez.com.br/

SILVA, Wilson. 2004. Disponível em http://www.cex.org.br/html/ensino/index.htm

VASCONCELLOS, S. A. Apontamentos Para Uma História Do Xadrez e 125

Partidas Brilhantes. 1. ed. Brasília – DF: ANTA, 1991.

PROJETO – JOGO DE FUTSAL

DEMANDA; alunos regularmente matriculados no Colégio

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente, início em Março

DISCIPLINA VINCULADA: Educação Física com foco interdisciplinar

TURNO DO PROJETO: em caráter de contra-turno e sábado

RECURSOS MATERIAIS: bolas de futsal, coletes

RECURSOS HUMANOS: Professor de Educação Física e alunos monitores

INFRA-ESTRUTURA: quadra poliesportiva em condições de uso com

acesso a bebedouros e banheiros nas dependências do Colégio.

JUSTIFICATIVA

O Colégio encontra-se em uma região com poucos investimentos para

prática de esportes, pois nos bairros onde residem os alunos existem pouco infra

estrutura, sendo as dependências do Colégio o único lugar mais adequado para esta

prática. Com olhar voltado para as necessidades dos alunos em ter um espaço para

melhoria da sua qualidade de vida e aperfeiçoamento do esporte, este projeto vem

propiciar a oportunidade dos adolescentes, alunos do Colégio, praticarem o futsal e

principalmente interagir coletivamente o que remete a inúmeros benefícios para sua

vida escolar, pois o esporte possibilita o desenvolvimento de habilidades essenciais

para a aprendizagem. Atualmente o futsal é considerado um dos esportes mais

praticados no Brasil principalmente no meio escolar. Este fato é facilmente verificado

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pelo destaque que é dado ao esporte pelos Professores nas escolas e também pela

facilidade com que pode ser jogado e a grande divulgação pelos meios de

comunicação que atrai cada vez mais adeptos. O ser humano possui distintas

competências intelectuais que operam de acordo com seus próprios procedimentos,

possuindo uma história de desenvolvimento própria e um específico sistema de

regras de funcionamento. Estas competências incorporam habilidades

diversificadas, sendo consideradas, a partir disto, inteligências múltiplas ou

estruturas da mente, com a prática do futsal os alunos estarão aprimorando estas

competências, que lhes serão importantes em suas vivências dentro e fora do

recinto escolar. Nos jogos com bola, a inteligência que mais se destaca é a

cinestésico-corporal, pois trata-se da habilidade de usar a coordenação motora

(grossa ou fina) no controle dos movimentos do corpo e na manipulação de objetos

com destreza. A inteligência cinestésico-corporal é considerada uma das mais

importantes para os atletas, pois permite a resolução de problemas ou a criação de

movimentos através do uso de parte ou de todo o corpo, acreditamos na importância

em trabalhar no aluno o corpo e a mente para que tenha amplitude na visão daquilo

que o cerca e passe a interagir em seu meio de forma mais consciente. Este projeto

tem também um caráter interdisciplinar, pois busca correlacionar o desenvolvimento

motor possibilitado pela prática do futsal, com os progressos na aprendizagem dos

conteúdos escolares como resultado dessa prática esportiva. Este projeto remete a

formação integral do sujeito/educando, parte do entendimento de que estando este

sujeito envolvido com atividades teóricas e práticas do futsal, orientado por um

professor de Educação Física, poderá usar os conhecimentos auferidos na escola

para sua formação geral como cidadão, desenvolvendo hábitos saudáveis,

contribuindo com harmonia no interior do ambiente escolar, evitando assim, a

ociosidade que poderá conduzir às drogas e potencialmente à violência.

OBJETIVO GERAL

Oportunizar aos alunos a prática do esporte na modalidade do futsal e a

vivência em campeonatos escolares, como forma de melhoria na qualidade de vida,

no rendimento escolar de forma interdisciplinar, resgatando e valorizando questões

éticas e morais, com vistas ao pleno desenvolvimento do educando como cidadão e

agente transformador da sua realidade, contribuindo para diminuição da violência

dentro e fora da escola e contato, por ociosidade e falta de objetivos pessoais, com

as drogas.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Adquirir conhecimento sobre o histórico do futsal;

Estimular melhoria nas relações sociais dentro e fora do âmbito

escolar;

Diminuir limitações motoras e cognitivas;

Aprimorar habilidades e competências corporais e mentais;

Desenvolver a inteligência cinestésico-corporal;

Propiciar vivência da prática do esporte em campeonatos escolares;

Provocar melhoria no desempenho escolar do estudante;

Afastar o estudante de possíveis riscos eminentes a ociosidade.

METODOLOGIA

Os Professores de Educação Física do Colégio estarão envolvidos

diretamente neste projeto, realizando seu planejamento para dar andamento nas

aulas e treinos, observando as necessidades do grupo de alunos envolvidos,

principalmente no âmbito emocional e físico. As aulas poderão ser teóricas e

práticas para dar embasamento aos participantes do projeto da dinâmica de

realização e regras do jogo. Durante as aulas os alunos poderão fazer partidas entre

si e com outros grupos de jogadores, por meio de jogos amistosos. Os Professores

poderão realizar jogos durante o ano letivo, em período escolar, desde que não

comprometa o desenvolvimento das aulas das outras disciplinas, por meio de

torneios inter classes realizados nos intervalos de cada período letivo. Para

realização do projeto serão reservados horários da quadra poliesportiva no horário

do contra turno e aos sábados.

AVALIAÇÃO DO PROJETO

O projeto será avaliado constantemente pelos Professores e alunos

participantes do mesmo por meio de diálogo e constatação nas melhorias do

desempenho dos alunos tanto na prática do futsal como no desempenho em sala de

aula nas demais disciplinas e observação das normas de boa conduta dentro e fora

do estabelecimento escolar. Outra forma de avaliação será o grau de envolvimento,

de comprometimento e dos resultados que poderão ser obtidos nos campeonatos

nos quais a equipe participar.

REFERÊNCIAS

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CAPITANIO, A.M. Educação através da prática esportiva: missão impossível?

Extraído

do site www.edfeportes.com, no dia 11/09/2006 às 22h31.

COTRIN, J. R. O futebol sob o enfoque das inteligências múltiplas. Produto do

Núcleo José Reis da Divulgação científica da ECA/USP. Nov/ Dez.2001 Nº 5..

DE ROSE D. J. Esporte a atividade física na infância e na adolescência: uma

abordagem multidisciplinar. Artmed, 2002.

GARDNER, H. Estruturas da Mente - A teoria das Inteligências Múltiplas. Ed. Artes

Médicas Sul, Porto Alegre, 1994.

MELO, R.S. Jogos recreativos para futebol. Rio de Janeiro: Sprint, 1999.

PICCOLO, V. L. N. Inteligência corporal cinestésica. UniFMU e Unicamp Ano 3 nº 9 -

Abril - Maio - Junho de 2001.

SAAD, M. Futsal: iniciação, técnica e tática. Santa Maria: Ed. Da UFSM, 1997.

XAVIER, T. P. Interação da Inteligência Corporal-Cinestésica com a criatividade:

uma abordagem no desempenho de tarefas motoras. Tese de doutorado

apresentada ao PPGCMH da Universidade Federal de Santa Maria em 1998.

PROJETO – INCENTIVO À LEITURA: UMA VIAGEM SEM FRONTEIRAS

DEMANDA; alunos de todas as séries regularmente matriculados no Colégio

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente, início em Março

DISCIPLINA VINCULADA: Português com foco interdisciplinar

TURNO DO PROJETO: em cada período escolar

RECURSOS MATERIAIS: todo tipo de material de leitura informativa e

prazer

RECURSOS HUMANOS: agente educacional, estagiário de biblioteconomia,

Professores da área de português

INFRA-ESTRUTURA: sala de aula e biblioteca nas dependências do

Colégio

JUSTIFICATIVA

O cenário que vem se apresentando desde o final do século XX e início do

XXI indica que nunca foi tão fundamental saber como selecionar informações,

interpretá-las de acordo com seus contextos e transformá-las em conhecimento,

num processo em que a aprendizagem é uma necessidade contínua, sem a qual

corre-se o risco de uma não-participação efetiva na sociedade. Dessa forma, uma

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das questões fundamentais é o desenvolvimento da competência leitora, uma vez

que é por meio da leitura que interagimos com o “outro”, entramos em contato com

novas informações e com pontos de vista diferentes, permitindo-nos experimentar

variados sentimentos, fazer inúmeras relações e ampliar continuamente nossos

horizontes, de modo que possamos nos posicionar diante da realidade. O

desenvolvimento da competência leitora , então, é condição necessária tanto para o

desenvolvimento pessoal quanto para a participação social. De acordo com Solé

(1998), proporcionar aos alunos a aprendizagem de uma leitura correta, constitui-se

um dos grandes desafios que a escola enfrenta, pois para que tenham condições de

agir com autonomia nas sociedades letradas a leitura é imprescindível. Cagliari

(1995) também afirma que a leitura constitui aspecto essencial desenvolvido pela

escola na formação dos alunos. Isto porque, a leitura está intrinsecamente ligada a

tudo o que a escola ensina, dependendo dela para se desenvolver e se manter.

Contudo, Cagliari (1995) aponta que um dos grandes erros cometidos pela escola

em relação à leitura é a cobrança, pois nem sempre ela precisa ser discutida,

comentada ou interpretada. Muitas vezes, devemos encará-la como uma música que

ouvimos, mas que nem sempre, queremos dançar. Neste contexto, justifica-se o

presente projeto, que visa complementar o trabalho sistemático e progressivo já

contemplado no currículo escolar, proporcionando um ambiente prazeroso de

incentivo à leitura, aos alunos.

OBJETIVO GERAL

Proporcionar aos alunos um momento de leitura prazer durante o horário da

aula, como forma de incentivar o gosto pela leitura, desenvolver uma formação

crítica e autônoma de leitores, bem como melhorar a interação com o meio onde

está inserido, levando a refletir sobre sua realidade de maneira mais consciente,

ampliando por meio da leitura a visão do mundo que o cerca.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Oportunizar momento para leitura prazer no período de aula aos

alunos;

Disponibilizar maior diversidade de material de leitura aos alunos;

Incentivar o gosto pela leitura diversificada;

Desenvolver criticidade;

Melhorar a argumentação de idéias;

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Formar leitores autônomos;

Ampliar por meio da leitura a visão do mundo que o cerca.

METODOLOGIA

Tendo iniciado o ano letivo, os Professores de Língua Portuguesa,

juntamente com a Bibliotecária, farão um cronograma de atendimento de cada

turma, em cada período de aula para que os alunos estejam dirigindo-se até a

Biblioteca para dar andamento no projeto de leitura. Nos dias de realização do

projeto os materiais para leitura poderão estar disponíveis em mesas para que o

aluno possa selecionar o que deseja ler. Os professores das turmas deverão

acompanhar os alunos sempre que forem para o momento de leitura na Biblioteca,

contudo não farão nenhuma intervenção na escolha do material pelo aluno, tão

pouco cobrarão qualquer atividade pós as leituras. O cronograma para realização do

projeto de incentivo à leitura deverá ficar fixado na sala de aula e na sala dos

Professores para que todos no Colégio tomem ciência da realização do projeto e

compreendam a movimentação dos alunos da sala de aula para a Biblioteca nos

dias do projeto.

AVALIAÇÃO DO PROJETO

A avaliação do projeto dar-se-á por meio da interação dos alunos com o

mesmo, por meio de sugestões deixadas na CAIXA DE SUGESTÕES da Biblioteca,

por meio de conversas nas Reuniões Pedagógicas com os Professores envolvidos.

Outra forma de avaliar o projeto é a observação do Professor da melhoria nas

produções de texto feitas pelos alunos em sala de aula.

REFERÊNCIAS

CHARTIER, Anne-Marie, CLESSE, Christiane, HÉBRARD, Jean. Ler e Escrever –

entrando no mundo da escrita. trad. Carla Valduga. Porto Alegre: Artes Médicas,

1996.

GERALDI, João Wanderley. O texto na sala de aula – Leitura e Produção. 7 ed.

Paraná: Assoeste Editora Educativa, 1991.

SOLE, Isabel. Estratégias de leitura. trad. Cláudia Schilling. 6 ed. Porto Alegre:

Artmed, 1998.

PROJETO – ESCOLA DE PAIS

DEMANDA; pais ou responsável por alunos matriculados no Colégio.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente, início no 1º bim.

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DISCIPLINA VINCULADA: Gestão, Pedagogo e demais Disciplinas.

TURNO DO PROJETO: período noturno ou sábado/vespertino.

RECURSOS MATERIAIS: cadeiras, tela de projeção, data-show, note bock,

microfone e demais materiais variados de acordo com a exigência de cada encontro.

RECURSOS HUMANOS: Diretor, Pedagogo, Professores e outros

Profissionais.

INFRA-ESTRUTURA: local apropriado para reunião com livre acesso a

bebedouros e banheiros.

JUSTIFICATIVA

A Gestão Escolar, Equipe Pedagógica e Professores do Colégio procuram

manter um compromisso com a Comunidade de Pais, pois acreditam que nesta

parceira o rendimento escolar pode ser melhorado. Percebemos a necessidade da

existência de um momento dentro do espaço escolar onde todos possam tecer

argumentações a respeito de temas que afetam diretamente família e escola, para

que exista um amadurecimento de todos, visando a harmonia entre a comunidade e

a escola. A Escola de Pais se propõe a ser um espaço de reflexão a respeito do ser

humano a caminho de sua realização como cidadão. Neste projeto, homens e

mulheres que assumiram a missão da paternidade e maternidade terão a

oportunidade de debater assuntos que irão dar suporte para melhor orientar seus

filhos, dando condições aos mesmos de atingir uma maturidade em seu viver.

Acreditamos que mesmo com as profundas mudanças culturais, sociais e

comportamentais, - nem sempre promotoras dos valores que constroem o ser

humano e a sociedade - a família continua sendo um espaço primeiro e privilegiado

de personalização e socialização, de auto-realização e comunicação, de lazer e

afeto, bem como do aprendizado para a tolerância e solidariedade. O relativismo

ético de nossos tempos e a exacerbação do individualismo são fatores que

complicam a educação, assim família e instituição educacional precisam caminhar

juntas. É no seio da família que as crianças aprendem a viver em sociedade e

vislumbram valores: justiça, bondade, verdade, solidariedade, generosidade,

fidelidade entre outros. No seio da família e também da escola as jovens gerações

acolhem o diferente, exercitam-se na recepção do estranho, treinam a tolerância.

Nela crianças, adolescentes e jovens aprendem também a conviver com os de

dentro e os de fora, os de perto e os de longe, os vencedores e os derrotados, ou

seja, são treinadas para viver a solidariedade. Poder-se-ia dizer que tolerância e

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solidariedade seriam modalidades da virtude do amor, que um dia foram trabalhados

pela família. Pensamos ainda, que educam pai e mãe pelo testemunho, pela

presença, pelos valores que encarnam e com os quais iluminam seu viver de

pessoas adultas, respirando alegria de viver. Pais, mães e também educadores,

educam quando valorizam os filhos e o educando, respeitam-nos, quando “gastam”

alegremente seu tempo com eles. Educam outros membros da família: os avós com

o coração enfeitado pela sabedoria adquirida ao longo dos anos da vida; os tios, por

seu testemunho, sua ternura, sua firmeza amorosa. No seu cotidiano, as crianças

aprendem a pensar nos outros e a acolher as diferenças com compreensão,

administrando sua própria existência.

OBJETIVO GERAL

Criar um momento dentro do espaço escolar onde os membros da

comunidade escolar possam estar interagindo com a escola no sentido de refletir e

aprender a cerca de questões que afetam a vida de todos, propiciando melhor

entendimento no relacionamento com os filhos, dando suporte para encaminhar a

educação familiar dos mesmos de forma mais coerente e responsável, visando a

formação completa da cidadania e melhoria na qualidade da educação formal.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Criar um espaço de reflexão e debate com os pais de alunos;

Promover conscientização dos pais a cerca de assuntos do cotidiano da

criança e do adolescente;

Trazer maior entendimento sobre temas mais complexos da área da

educação e da saúde;

Aprimorar a criticidade da comunidade escolar;

Desenvolver a cidadania;

Tornar a escola um espaço permanente de diálogo entre os pais;

Oportunizar o crescimento de todos os envolvidos no processo educativo por

meio da troca de experiências;

Tecer argumentações que possam causar mudança de atitude nos pais, nos

alunos e nos agentes educacionais;

Refletir sobre a prática familiar e docente na questão educar para a vida;

Ampliar a visão de mundo dos participantes do grupo.

METODOLOGIA

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Os encontros para a Escola de Pais serão realizados bimestralmente, a noite

ou aos sábados no período da tarde, pois esses são os horários mais propícios aos

pais ou responsável para sua participação. Estarão a frente deste projeto a Direção

do Estabelecimento de Ensino, a Equipe Pedagógica e o Corpo de Professores, que

farão levantamento de temas de interesse comum e montarão um cronograma para

que os encontros sejam realizados durante o ano letivo. Sempre que necessário

para abordagem dos temas, serão convidados profissionais das áreas afins, dando

melhor embasamento teórico nas discussões do grupo, além de contribuir

eficazmente para o crescimento dos trabalhos. Serão promovidos eventos e

trabalhos pelos alunos para que sejam apresentados nos encontros, dando aos pais

a oportunidade de ver os resultados obtidos com seus filhos nos projetos existentes

no Colégio. A dinâmica dos encontros deverá ser bastante harmoniosa, pois não há

intencionalidade de cobranças junto aos pais sobre os seus filhos mas sim de que

todos tenham a oportunidade de interagir na conversa e juntos construam uma

opinião que valorize o ser humano, a família, a escola e que esta possa causar

melhoria nos relacionamentos entre os pais e os filhos, entre os pais e os

Professores. Cada encontro será da responsabilidade de uma área das disciplinas

do Colégio, sendo a participação de todos relevante para valorização do projeto. O

Diretor e a Equipe Pedagógica estarão dando todo o suporte e contribuição

necessários para o pleno desenvolvimento das atividades na Escola de Pais.

AVALIAÇÃO DO PROJETO

A avaliação do projeto será feita a cada encontro junto com a Direção,

Equipe Pedagógica e Professores que estiveram envolvidos na realização de cada

encontro por meio da análise da participação do grupo de pais, do aproveitamento

do tema abordado e observação na melhoria da conduta dos alunos, cujos pais

participam da Escola de Pais, dentro da escola.

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, O.J.M. Professores intelectuais transformadores e a formação do aluno

cidadão crítico. 2005.

FREIRE, Paulo. A educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra,

1981.

GALVÃO, Roberto Carlos Simões. Educação para a cidadania: o conhecimento

como instrumento político de libertação In: http://www.educacional.com.br. 2003.

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PAROLIN, Izabel. Professores Formadores: a relação entre a família, a escola e a

aprendizagem. Curitiba. Positivo. 2005.

PATTO, Maria Helena Souza. Introdução à Psicologia Escolar. São Paulo. Casa do

Psicólogo, Livraria e Editora: 2002.

Pinsky, Jaime. Cidadania e educação. São Paulo: Contexto. 1998.

PRAIS, Maria de Lourdes Melo. Administração Colegiada na Escola Pública.

Campinas Papirus, 1994.

VIGOSTSKI, L. S. A formação social da mente. São Paulo, Martins Fontes, 1984.

VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas, 1995.

PROJETO – INTERVALO MONITORADO

DEMANDA: Professores e Alunos regularmente matriculados no Colégio.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente, início em Março,

a cada 20 dias, sempre no intervalo dos alunos.

DISCIPLINA VINCULADA: Educação Física com foco multidisciplinar.

TURNO DO PROJETO: em cada período letivo

RECURSOS MATERIAIS: material de esporte: bolas e redes de vôlei, bolas

de basquete, futebol e futsal, conjunto de tênis de mesa, materiais para gincana

recreativa: bambolês, cordas, cones e jogos de tabuleiro, coletes, canetas e

pranchetas.

RECURSOS HUMANOS: Alunos do Grêmio Estudantil, Professores de

Educação Física e demais Professores de todas as disciplinas.

INFRA-ESTRUTURA: quadra poliesportiva, espaço aberto com gramado,

mesas e bancos, acesso a bebedouros e banheiros nas dependências do Colégio.

JUSTIFICATIVA

Observa-se que durante o intervalo existe pouca opção para que os alunos

possam interagir socialmente com os colegas de outras turmas, em pesquisa

realizada em 2009 no Colégio, pela Professora Ana Paula Vicente, da área de

Educação Física, foi levantada a questão do bullying, e outras formas de

agressividade entre os alunos. A pesquisa tem o momento do intervalo como um dos

períodos mais propícios para as práticas de discriminação e demais

comportamentos inadequados que acabam gerando violência gratuita entre os

alunos dentro do estabelecimento escolar. Dentre outras medidas, a implantação do

projeto de intervalo monitorado, vem atender a necessidade de assistir de forma

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diferenciada e proveitosa o intervalo .que os alunos realizam entre as aulas de cada

período. Com esta ação é possível promover um intervalo onde os alunos tem maior

interação entre si de forma amigável e saudável, visto que para este projeto são

estabelecidas atividades esportivas e recreativas, com monitoramento dos

Professores de Educação Física, da Equipe Pedagógica, da Direção e demais

Professores do estabelecimento. O projeto justifica-se pela preocupação em diminuir

todo e qualquer tipo de violência entre os alunos dentro da escola, de melhorar as

questões interpessoais tanto entre os alunos como entre os alunos e os Professores

e diminuir a ociosidade durante os intervalos por meio de jogos e brincadeiras. Toda

criança e adolescente tem o direito de brincar, pois brincar é fundamental para o seu

próprio desenvolvimento físico, psíquico e social. Muitos em tenra idade são

solicitadas ao trabalho e perdem, por isso, a oportunidade de se relacionarem com

outros e de se socializarem em grupos. Acreditamos que cabe a nós Educadores

desempenhar este papel de resgate, procurando formas criativas, para então dar

início ao processo de socialização e convivência da criança e do adolescente com

outros colegas ou grupos. O Professor em sala de alula poderá também orientá-los

e integrá-los através da comunicação e brincadeiras e sobretudo desenvolver e

aplicar a integração e o respeito com os colegas, trazendo melhor qualidade de vida,

saúde e bem estar.

OBJETIVO GERAL

Estabelecer melhoria nas relações interpessoais dos alunos, com a

diminuição da ociosidade durante o intervalo, promovendo diminuição de toda e

qualquer forma de agressão entre os alunos dentro e fora do estabelecimento

escolar, além de incentivar a prática de esportes como forma de lazer e melhoria na

qualidade de vida.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Proporcionar momentos de lazer aos alunos;

Melhorar a qualidade de vida;

Promover interação entre os alunos de todas as turmas;

Melhorar a relação Professor x Aluno;

Fortificar normas de cooperação;

Diminuir a ociosidade durante o intervalo de cada período letivo;

Acabar com atitudes discriminatórias e violentas entre os alunos.

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METODOLOGIA

O projeto será desenvolvido durante o intervalo, a cada 20 dias, sendo seu

planejamento de responsabilidade dos Professores de Educação Física do

estabelecimento, de uma Professora Pedagoga de cada período e do Grêmio

Estudantil. Durante o intervalo os alunos terão a oportunidade de realizar atividades

esportivas e recreativas de acordo com o que foi planejado pelos responsáveis. No

dia de realização do intervalo monitorado, o Grêmio Estudantil do Colégio terá

participação efetiva no apoio às atividades, dando suporte aos professores no

atendimento de cada estação ou jogo que será realizado. Para este apoio o Grêmio

Estudantil deverá estar informado previamente pelos Professores responsáveis, para

que possa selecionar os alunos que irão auxiliar no momento do intervalo. Os

Professores dividirão as estações deixando alunos do Grêmio Estudantil munidos de

material para marcar os jogos ou fazer alteração dos grupos, quando envolver

gincana recreativa. Todos os Professores do estabelecimento escolar, no dia de

intervalo monitorado, deverão estar envolvidos, participando na medida do possível

junto com os alunos, para assim promover uma interação coletiva e saudável.

AVALIAÇÃO DO PROJETO

O projeto terá sua avaliação a cada edição realizada. A Pedagoga e os

Professores de Educação Física envolvidos, terão o cuidado de analisar os

resultados deste evento, verificando a aceitação das estações, dos jogos e da

gincana recreativa junto aos alunos. O Grêmio Estudantil poderá dar seu parecer,

avaliando o projeto, dando sugestões e trazendo até a equipe responsável pelo

projeto as colocações e anseios do corpo de alunos.

REFERÊNCIAS

BENJAMIM, W. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo:

Duas Cidades; Ed. 34, 2002.

OLIVEIRA, FÁTIMA. Bioética: uma face da cidadania. São Paulo: Moderna, 1997.

VASCONCELL, T. Jogos e brincadeiras no contexto escolar. Boletim Salto para o

futuro - T.V. escola. São Paulo: 2003

VYGOTSKI, L.S. A formação social da mente. São Paulo, Martins Fontes, 1991.

PROJETO – TORNEIO INTERCLASSES

DEMANDA; alunos regularmente matriculados no Colégio.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente, início no 1º bim.

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DISCIPLINA VINCULADA: Educação Física com foco interdisciplinar.

TURNO DO PROJETO: durante o intervalo de cada período.

RECURSOS MATERIAIS: bolas de todas as modalidades esportivas, rede

de vôlei, aros de basquete, traves para futsal e futebol e coletes.

RECURSOS HUMANOS: Professor de Educação Física e Alunos do Grêmio

Estudantil.

INFRA-ESTRUTURA: quadra poliesportiva em condições de uso com

acesso a bebedouros e banheiros nas dependências do Colégio.

JUSTIFICATIVA

Em pesquisa realizada pela Professora Ana Paula Vicente da área de

Educação Física, no ano de 2009 com alunos do Colégio, foi possível levantar a

necessidade de intervir junto aos mesmos no que refere-se a ociosidade durante o

intervalo, pois esta tem gerando conflitos entre o corpo de alunos, dado margem

para a prática do bullying dentro outras manifestações de âmbito indisciplinar, que

acabam tendo reflexos negativos na sala de aula, nas dependências do Colégio e

até fora desta. Com o olhar voltado para as necessidades dos alunos, a área de

Educação Física do Colégio propôs a realização deste projeto que vai atender a

questão apresentada, contribuindo para sua melhoria, além de proporcionar aos

alunos uma forma de praticar as modalidades esportivas, visto que na comunidade

assistida não há infra estrutura para prática de esporte e lazer, sendo o Colégio o

único espaço disponível para suprir esta necessidade tão importante para as

crianças e adolescentes em fase de desenvolvimento e formação de caráter. Com o

projeto os alunos poderão interagir com outros colegas e grupos diferenciados,

estabelecer parâmetros de cooperação, de liderança e organização o que possibilita

melhoria em seu desempenho na sala de aula, na sua disciplina de modo geral e

amplia sua capacidade de resolução de problemas do cotidiano.

OBJETIVO GERAL

Oportunizar que durante o intervalo de cada período letivo, a demanda de

alunos tenha uma atividade direcionada para o esporte, diminuindo a ociosidade e

consequentemente o índice de indisciplina , de violência e bullying entre os mesmos,

com reflexos positivos também na sala de aula, pois a prática esportiva traz

inúmeros benefícios para a aprendizagem.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Diminuir a prática do bullyind durante intervalo;

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Oportunizar a prática de esporte no recinto escolar;

Melhorar a disciplina dos alunos dentro e fora da sala de aula;

Desenvolver cooperação e responsabilidade de equipe;

Melhorar o desempenho escolar;

Oportunizar melhor qualidade de vida;

Aprimorar o caráter da criança e do adolescente.

METODOLOGIA

Os Professores de Educação Física do estabelecimento deverão criar no

início do ano letivo um cronograma do torneio interclasses que acontecerá

bimestralmente envolvendo uma ou mais modalidades esportivas por torneio. Os

torneios acontecerão somente durante o intervalo de cada período letivo, não

devendo de forma alguma atrapalhar o andamento das aulas. Cada grupo de alunos

poderão fazer a inscrição do seu time, independente da série dos jogadores, junto

ao Professor de Educação Física e Grêmio Estudantil. Para custeio de medalhas e

troféus haverá um custo por inscrição de time, contudo o valor será simbólico, pois

parte das despesas será paga pelo próprio Colégio. Os professores e alunos do

Grêmio estudantil deverão planejar o torneio e fazê-lo acontecer da melhor forma

possível atendendo os objetivos do projeto.

AVALIAÇÃO DO PROJETO

A avaliação do projeto acontecerá constantemente por meio das

observações dos Professores de Educação Física e do Grêmio Estudantil, junto aos

alunos participantes. A cada torneio poderão ser melhoradas as partidas e suas

variáveis, pois o torneio sofre alterações do número de times e outras que podem

causar mudanças positivas no mesmo.

REFERÊNCIAS

BETTI, Mauro. Educação Física e sociedade. São Paulo: Movimento, 1991, p. 182

LOVISOLO, H. (2000) Atividade física, educação e saúde, Rio de Janeiro, Sprint,

capítulo 1.

PROJETO – FESTA DOS ESTADOS E DAS NAÇÕES

DEMANDA; alunos regularmente matriculados no Colégio.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: dia agendado com o coletivo da escola para o

1º semestre

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DISCIPLINA VINCULADA: todas as disciplinas.

TURNO DO PROJETO: no dia determinado ocorrerá nos 2 (dois) períodos.

RECURSOS MATERIAIS: material de decoração (balões, tecidos, grades,

dentre outros) demais materiais de responsabilidade de cada equipe de alunos e

professores coordenadores (roupas típicas, bandeiras, artigos de cada estado ou

nação especificadamente), material de expediente para mostra de trabalhos, mesas

cadeiras, microfone, aparelhagem de som, púlpito, filmadora, máquina fotográfica

digital.

RECURSOS HUMANOS: Professores em função no estabelecimento,

Direção, Equipe Pedagógica, Alunos de todas as séries da escola, Grêmio

Estudantil, Comunidade Escolar, alunos do CELEM e convidados.

INFRA-ESTRUTURA: quadra poliesportiva em condições de uso com

acesso à bebedouros e banheiros nas dependências do Colégio, refeitório e pátio

para exposição dos trabalhos.

JUSTIFICATIVA

O Brasil, oficialmente República Federativa do Brasil,é o maior país da

América do Sul e o quinto maior do mundo em área territorial o equivalente a 47%

do território sul-americano e população, com mais de 192 milhões de habitantes. É o

único país falante da língua portuguesa nas Américas e o maior país lusófono do

mundo, além de ser uma das nações mais multiculturais e etnicamente diversas do

planeta, resultado da forte imigração vinda de muitos países.

A escola é um meio essencial para disseminação de cultura e costumes.

Com o Projeto a demanda de alunos pode anualmente ter a oportunidade de

conhecer os estados brasileiros de forma mais detalhada e demonstrar sua

criatividade e potencial com a realização dos trabalhos de pesquisa e apresentações

artísticas referentes aos estados. O mesmo ocorre com os países selecionados os

quais trazem muita diversidade de costumes que são apresentados durante a festa.

A interdisciplinaridade é fator primordial para o pleno desenvolvimento dos

alunos, este projeto contribui para que esta situação aconteça no âmbito escolar e

proporciona tanto para os alunos como para os professores troca significativa de

experiências e relações de trabalho, pois para a plena realização da festa é

necessário um trabalho em equipe com ordem e planejamento de todos os

Professores e alunos, juntamente com a Equipe Pedagógica e Direção.

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Este evento traz capital cultural para toda a comunidade escolar, também

para todos aqueles que desenvolvem suas funções de labor dentro do

estabelecimento.

OBJETIVO GERAL

Promover a aquisição de conhecimento por meio da investigação social,

cultural e econômica de estados brasileiros e de outras nações, aprimorando a

criatividade e desenvolvimento do trabalho em equipe.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

. Explorar o território nacional em seus costumes e cultura

. Descobrir a diversidade cultural do Brasil;

. Conhecer a diversidade cultural de outros países;

. Aprimorar as relações interpessoais entre os Alunos e Professores;

. Aproximar a Comunidade Escolar do estabelecimento de ensino;

. Desenvolver a criatividade e senso de equipe;

. Oportunizar aos alunos o desenvolvimento da inteligência sinestésica

corporal, pictória, musical, visual, auditiva além da linguística verbal e a lógica

matemática.

METODOLOGIA

O Projeto possui uma organização anual de acordo com as propostas de

todo o grupo de Direção, Equipe Pedagógica e Corpo Docente.

Para iniciar o ano letivo é montado um cronograma para direcionar as

atividades que serão realizadas no 1º semestre, sendo que este projeto tem sempre

sua realização no 1º semestre.

Com os Professores é decidido no coletivo quais serão os estados

brasileiros e as nações contemplados na festa do corrente ano. Estão estabelecidas

como apresentação por parte de cada equipe constituída por turma ou série: uma

dança típica, a formação de um casal com trajes típicos, a da bandeira do estado ou

da nação, um trabalho de pesquisa sobre as condições sociais, econômicas e

culturais, uma maquete de um ponto turístico, uma barraca com comidas típicas,

uma charge, uma boneca viva típica que estará em exposição durante todo o dia da

feira sob um tablado identificando o estado ou nação a que pertence. Cada ítem

estabelecido pode sofrer alterações caso o grupo veja como medida necessária para

o bom andamento da festa.

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AVALIAÇÃO DO PROJETO

O Projeto é reeditado anualmente com a colaboração de todos os envolvidos

no processo de ensino aprendizagem. A avaliação do mesmo é feita pela Direção,

Equipe Pedagógica e corpo Docente que tem a responsabilidade de analisar

criteriosamente os trabalhos realizados dentro da sua disciplina, pois este evento é

parte da avaliação do bimestre no qual for realizado. Todo o andamento da festa é

cuidadosamente observado para que na edição seguinte sejam reparadas questões

que possam ter interferido negativamente no evento.

REFERÊNCIAS

Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Ministério da Educação e do

Desporto. Brasília 1997.

ESTEVÃO, Vânia Andréia Bagatoli. A importância da música e da dança

no desenvolvimento infantil. 2002.

www.suapesquisa.com/estadosbrasileiros/

PROJETO – FESTIVAL DE DANÇA DO C E HELENA KOLODY

DEMANDA; alunos das 8ª séries e das 3 séries do Ensino Médio

regularmente matriculados no Colégio. Alunos do CELEM e Sala de Recursos

(participação opcional).

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: dia agendado com o coletivo da escola para o

2º semestre.

DISCIPLINA VINCULADA: disciplina de Educação Física e Arte.

TURNO DO PROJETO: será realizado em dia agendado com horário pré

determinado.

RECURSOS MATERIAIS: materiais para decorar o local do evento (balões,

tecidos, flores secas, dentre outros), demais materiais de responsabilidade de cada

grupo de alunos e professores coordenadores das duas disciplinas (roupas típicas, e

adornos da respectiva modalidade de dança). Mesa de som, microfone, púlpito,

filmadora, máquina fotográfica digital. Material de higiene como papel higiênico, saco

de lixo, vassoura, pá, escada, caso o local não forneça. Água potável caso no local

não forneça.

RECURSOS HUMANOS: Professores de Educação Física e Arte em função

no estabelecimento, Direção, Equipe Pedagógica, Alunos de todas das séries

citadas, Grêmio Estudantil ( para apoio se necessário)

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INFRA-ESTRUTURA: teatro com palco em condições de uso, camarins e

com acesso a banheiros e bebedouros.

JUSTIFICATIVA

A dança no contexto educacional brasileiro aparece como conteúdo da

disciplina de Arte e é citada nas atividades rítmicas e expressivas da Educação

Física. O profissional de Arte trabalha a dança como atividade e linguagem artística,

forma de expressão, como conceito e linguagem estética de arte corporal. Enquanto

que o profissional de Educação Física se utiliza da dança de forma instrumental,

assim como a ginástica, os esportes e as lutas, enfocando o aspecto bio-fisiológico,

e forma de atividade para condicionamento físico, visando bem estar e saúde que é

sua área de atuação.

O ensino da dança nas escolas brasileiras deve ser abordado dentro do

conteúdo de Arte, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (fonte

www.mec.gov.br) e constitui componente curricular obrigatório, contemplando para o

ensino fundamental Artes Visuais, Dança, Música e Teatro, e, para o Ensino Médio,

além destas linguagens já citadas, há a inclusão das Artes Audiovisuais. (PCN -

BRASIL, 2000, p.46).

Na busca pela qualidade do ensino na escola pública e da oportunidade para

a vivência de experiências diversas pelos alunos, este projeto justifica-se pela

importância do desenvolvimento da área artística para o educando e também do

conhecimento da dança como forma de lazer e qualidade de vida. Sabe-se que por

meio da dança são aprimoradas habilidades que contribuem para o melhoria do

desempenho do indivíduo em suas atividades escolares, pois estimula a percepção

e o raciocínio do que está a sua volta.

OBJETIVO GERAL

Oportunizar aos alunos contato com o universo da dança explorando os

costumes e cultura brasileira como também as de outros países do mundo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

. Conhecer rítimos diversificados de dança;

. Criar coreografias;

. Pesquisar a modalidade da dança específica do grupo;

. Conhecer a origem histórica, social e cultural da dança e música;

. Desenvolver o hábito da dança;

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. Aprimorar o trabalho em equipe.

METODOLOGIA

O Festival de Dança ocorrerá uma vez no ano letivo, no segundo semestre,

tem caráter avaliativo para as disciplinas vinculadas que aos alunos dará

oportunidade de recuperação, pois acompanha parte teórica de estudos sobre a

dança e suas modalidades e origem. Os Professores das disciplinas citadas farão

uma seleção de modalidades de dança tanto nacional como internacional e estarão

distribuindo entre as turmas de acordo com seus critérios para que os alunos

possam desenvolver os trabalhos de pesquisa e passem a agendar os ensaios para

o festival. O número de alunos para formação dos grupos fica a critério do Professor

de Educação Física que ao observar a turma estará organizando os grupos. A

apresentação da parte escrita deverá ser realizada por todos os alunos

individualmente ou por grupo, conforme critério dos Professores das disciplinas

citadas. Para aferir a nota os professores deverão observar a parte prática, com a

dança e a parte teórica com a pesquisa solicitada. No dia e hora previamente

agendado fica a cargo do estabelecimento toda a parte de decoração do local de

apresentação, mesa de som, e demais aparelhos necessários para a apresentação

do evento sendo que aos alunos e Professores está a responsabilidade do com

parecimento conforme agendado. Depois de organizado os trabalhos para o festival

NÃO serão permitidas desistências para não prejudicar o andamento do bimestre

tão pouco os alunos, pois este trabalho requer esforço em equipe. Cada grupo com

sua respectiva dança trará com antecedência gravada em prendrive a música que

será utilizada no momento do festival para que a Direção e Equipe Pedagógica

possam organizar a ordem das apresentações e fazer testes de som.

AVALIAÇÃO

Este projeto tem sua avaliação realizada por todos os envolvidos, Direção,

Equipe Pedagógica e Professores. Anualmente é reeditado havendo diferenciação

nas modalidades das danças de acordo com a disponibilidade dos alunos. É dada

atenção para toda a produção dos alunos quer na parte teórica como na parte

prática que é o momento da apresentação das danças. Todas as ações que

envolvem o acontecimento do festival são analisadas para que de uma edição para

a outra as apresentações ganhem mais qualidade e os alunos possam enriquecer

seus conhecimentos e experimentar estar em um espetáculo artístico cultural com

qualidade.

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REFERÊNCIAS

Ministério da Educação e do Desporto Diretrizes e Bases da Educação Nacional..

Brasília 1997.

ESTEVÃO, Vânia Andréia Bagatoli. A importância da música e da dança no

desenvolvimento infantil. 2002.

CUNHA, Morgada. Dance aprendendo, aprenda dançando.

NANNI, Dionísia. Dança Educação: Princípio, método e técnica (Ed. Sprint)

NANNI, Dionísia. Dança Educação: Pré - Escola à Universidade (Ed. Sprint)

www.suapesquisa.com/estadosbrasileiros/

PROJETO – CONCURSO DE REDAÇÃO DO C E HELENA KOLODY

DEMANDA; alunos de todas as séries que se encontram regularmente

matriculados no Colégio.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: tem seu início no 2º bimestre e seu

encerramento se dá no 4º bimestre de acordo com cronograma próprio do concurso

que encontra-se em anexo.

DISCIPLINA VINCULADA: disciplina da Língua Portuguesa. A exploração

do tema pode ser feito por outras disciplinas afins.

TURNO DO PROJETO: o concurso será realizado no decorrer do ano letivo.

RECURSOS MATERIAIS: pastas, sulfite, folha oficial timbrada com logo do

Colégio, internet para pesquisa. Prêmio para os alunos classificados.

RECURSOS HUMANOS: Professores da Língua Portuguesa em função no

estabelecimento, Direção, Equipe Pedagógica, Alunos de todas das séries.

Convidados para Comissão Julgadora.

INFRA-ESTRUTURA: salas de aula e sala de reunião para parecer da

Comissão Julgadora.

JUSTIFICATIVA

Produzir um texto adequado é tarefa árdua e demorada mesmo para

aqueles que dominam a língua portuguesa. Em meio à vivência do dia a dia,

estamos a todo instante nos posicionando a respeito de um determinado assunto.

Essa liberdade que nos é concedida faz com que nos tornemos seres ímpares,

dotados de pensamentos e opiniões acerca da realidade circundante.

O concurso de redação é uma oportunidade para os alunos produzirem

textos diversificados, pois a cada edição são alterados os gêneros textuais de

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acordo com as diretrizes curriculares de cada série. No mercado de trabalho é

fundamental que o sujeito saiba expressar-se por escrito, os alunos também estarão

diante de concursos e exames onde a produção da redação é elemento decisivo

para sua classificação. Tendo vivenciado a produção de redação durante sua

carreira acadêmica, certamente a nossa demanda de alunos terá maior

oportunidade em obter um resultado positivo quando for submetido a algum exame

onde a redação seja solicitada como recurso eliminatório. Com este projeto outro

ponto importantíssimo que acaba fazendo parte de todo o processo do concurso é a

leitura, pois para produzir os textos os alunos precisam ter contato com materiais já

existem dos gêneros selecionados para então a partir desta leitura iniciar sua própria

produção que deve ser inédita para concorrer ao concurso. A necessidade deste

trabalho junto aos alunos é muito grande , pois inúmeras vezes a Equipe

Pedagógica ao analisar os textos produzidos pelos alunos das várias séries que o

estabelecimento oferece, encontra falta argumentação de ideias, falta de coesão

textual, percebendo um grande comprometimento desta forma de expressão por

parte dos alunos. Assim Direção, Equipe Pedagógica e Professores da Língua

Portuguesa tem feito o maior empenho em motivar os aluno por meio do concurso

para que o mesmo supere esta dificuldade de forma prazerosa e compensadora.

OBJETIVO GERAL

Estimular a produção de texto entre a demanda de alunos para

aperfeiçoamento desta prática e melhorar o acesso à diversidade de gêneros

textuais para ampliar os conhecimentos da linguagem escrita e estimular a leitura.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

. Oportunizar através da expressão escrita que a demanda de alunos

expresse sua criatividade, argumentação e visão de mundo;

. Aprimorar o entendimento de cada gênero textual apresentado para o

concurso;

. Valorizar a produção escrita como forma de entender e interagir

criticamente na sociedade onde está inserido, sendo agente de transformação da

mesma;

. Estimular a leitura;

. Preparar os alunos para momentos futuros quando terão de realizar a

produção de redações ao serem submetidos a exame pré vestibular e para o

mercado de trabalho.

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METODOLOGIA

O concurso de redação possui um regulamento e cronograma próprio onde

está estabelecido todo o andamento do mesmo durante o ano letivo vigente. A

Direção e Equipe Pedagógica, inicialmente, criam o regulamento para o I Concurso

em 2010 e anualmente com instrumento próprio (anexo a este projeto), solicita que

os Professores da área da Língua Portuguesa em função no estabelecimento,

aprimore este regulamento para que sejam feitas as alterações necessárias dos

gêneros e demais aspectos relevantes para que o concurso cumpra com seus

objetivos. Para os Professores da Língua Portuguesa é dado em pasta própria todo

o regulamento para o concurso no ano vigente juntamente com material de apoio

para consulta do Professor e dos alunos caso o Professor permita. Tanto os alunos

como os Professores podem recorrer a outros materiais de apoio e leituras

pertinentes para que os textos tenham a melhor qualidade possível. O empenho dos

Professores da área da Língua Portuguesa é fundamental para o êxito deste projeto,

pois em sala de aula devem estar ando aos alunos toda e qualquer informação

necessária sobre o concurso. Todo o regulamento do concurso é divulgado pela

escola nos murais e em momento oportuno aos alunos é feito uma fala da Direção e

Equipe Pedagógica por meio de material audiovisual sobre o concurso como mais

uma forma de divulgação do mesmo. Os prêmios para os alunos ganhadores do

concurso são patrocinados por empresas comerciais da cidade e região, sendo o

Diretor do estabelecimento o responsável por conseguir os prêmios tendo o apoio da

Equipe Pedagógica e APMF. No dia previamente agendado os alunos são

convidados para reunirem-se na sala de reuniões onde é divulgado o nome dos

vencedores. Os textos são expostos no mural do Colégio para conhecimento de

todos e ficam arquivados no mesmo tendo terminado o ano letivo.

AVALIAÇÃO DO PROJETO

O projeto tem sua avaliação realizada anualmente, pelo Diretor, Equipe

Pedagógica e Professores da área da Língua Portuguesa, sendo feitas as mudanças

necessárias para que aos alunos seja ofertado um evento de qualidade e para que o

concurso tenha seus objetivos alcançados.

REFERÊNCIAS

BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma

perspectiva enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa. Tese (Doutorado em

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67

Linguística) Aplicada ao Ensino de Línguas, Pontifícia Universidade Católica de São

Paulo, São Paulo, 2001.

BRASIL. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases

da Educação Nacional. Diário Oficial da União. Brasília, DF, v. 134, n. 248, p.

27833dez. 1996

BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEEF,

1997. BRASIL. Ministério

www.portugues.com.br/redacao/generostextuais/artigo-opiniao-.html

PROJETO – WORKSHOP DO CE HELENA KOLODY

DEMANDA; alunos de todas as séries que se encontram regularmente

matriculados no Colégio.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: será realizado em todo o 4º bimestre letivo.

DISCIPLINA VINCULADA: todas as disciplinas curriculares.

TURNO DO PROJETO: será realizado com dia previamente agendado nos 2

períodos.

RECURSOS MATERIAIS: decoração dos ambientes de realização ( tecidos,

toalhas, flores, balões, púlpito, palco (caso necessário), mesas, cadeiras, murais,

parelhos eletrônicos: câmera fotográfica digital, aparelhos de TV e DVD, filmadora,

extensão, T, cola tesoura, parte de papelaria, cola quente e pistola, tinta atóxica.

Demais materiais solicitados de Instituições de Ensino Superior da região, Posto de

Saúde, DETRAN dentre outros.

RECURSOS HUMANOS: Direção, Equipe Pedagógica, Grêmio Estudantil e

Professores de todas as disciplinas, demanda de alunos de todas as séries.

Convidados para palestras.

INFRA-ESTRUTURA: salas de aula e sala de reunião para parecer da

Comissão Julgadora.

JUSTIFICATIVA

A abordagem que orienta o trabalho desse projeto é a que privilegia o olhar

múltiplo, reconhecendo a complexidade das diversas áreas que são trabalhadas no

âmbito escolar. O projeto traz uma perspectiva que exige a construção contínua da

transversalidade de áreas de conhecimento e desenvolvimento de uma prática

interdisciplinar. A educação não pode ser um processo passivo, pois quando

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aprende o educando desenvolve sua potencialidade, sua capacidade de pensar e

ver o mundo e automaticamente cresce como indivíduo que compõe e pode mudar a

sociedade.

Este projeto justifica-se pela importância e valorização dada para as

produções dos Professores e alunos realizadas durante o ano letivo. Cada disciplina

possui a sua cientificidade e cunho investigativo, com a workshop os trabalhos

podem ser expostos para toda a comunidade escolar que assim conhece o empenho

de todos do aqueles que estão envolvidos com o processo de ensino aprendizagem

dentro do estabelecimento.

Com o projeto cada aluno pode ter a oportunidade de participar da mostra

com seu trabalho, tecer suas argumentações e explicações aos convidados,

demostrando seus conhecimentos.

O projeto justifica-se pela riqueza que traz aos alunos participar de uma

mostra de trabalhos onde os são os sujeitos principais e contribui como fonte da

prática pedagógica de forma criativa e inteligente para um ulterior desenvolvimento,

pois os conhecimentos nunca estão prontos e acabados mas necessitam

constantemente da curiosidade e investigação.

OBJETIVO GERAL

Estimular a demanda de alunos a pesquisa e investigação bem como

elaborar o conhecimento de maneira significativa, aproximando as áreas do

conhecimento existentes na escola do seu dia a dia, compartilhando com a

Comunidade Escolar os trabalhos produzidos por todos os envolvidos no processo

de ensino aprendizagem no estabelecimento.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

. Valorizar a produção de Professores e alunos nas áreas afins do

conhecimento;

. Estimular a pesquisa científica no âmbito escolar;

. Produzir conhecimento de maneira criativa e lúdica;

. Compartilhar com a Comunidade Escolar os trabalhos produzidos por

alunos e Professores;

. Oportunizar aos alunos a experiência da workshop.

METODOLOGIA

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A workshop será realizada uma vez durante o ano letivo, sempre no 4º

bimestre, assim Professores e alunos já poderão ter durante todo o ano letivo,

produzido conhecimentos que poderão ser expostos na mostra. Os Professores

poderão produzir trabalhos inéditos no 4º bimestre ou fazer uso de outros trabalhos

já realizados durante o ano letivo para serem expostos na mostra. Os Professores

das disciplinas de Biologia, Ciências, Física, Química e Matemática são

responsáveis por elaborar com os alunos trabalhos de cunho científico muito embora

entendamos que todas as demais disciplinas também possuem este argumento,

sendo que os Professores das outras disciplinas podem produzir trabalhos inéditos e

científicos, desde que não comprometa o desenvolvimento do bimestre. Os

Professores podem aferir nota aos trabalhos como parte da avaliação do bimestre

conforme sistema de avaliação vigente no estabelecimento.

A workshop será realizada em dia pré agendado, tomando os espaços

escolares de forma ordenada, sendo assim todos os visitantes poderão visualizar os

trabalhos com facilidade e explorar a mostra de maneira organizada.

AVALIAÇÃO DO PROJETO

O projeto será avaliado anualmente pela Direção, Equipe Pedagógica e

demais envolvidos do ambiente escolar para que alcance os seus objetivos.

REFERÊNCIAS

As referências para este projeto dependem das diversas áreas do

conhecimento, ficando sob a responsabilidade de cada Professor a mesma para

realização dos trabalhos para com os alunos.

PROJETO - ANTI BULLYING

DEMANDA: alunos de todas as séries que se encontram regularmente

matriculados no Colégio.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 1º bimestre do ano letivo.

DISCIPLINA VINCULADA: Equipe Pedagógica, Gestão Escolar e disciplina

de Arte.

TURNO DO PROJETO: será realizado de acordo com o período de cada

turma.

RECURSOS MATERIAIS: material em slide, not book e data show.

RECURSOS HUMANOS: Direção, Equipe Pedagógica, Grêmio Estudantil e

Professor da disciplina de Arte.

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INFRA-ESTRUTURA: sala de reunião do estabelecimento.

JUSTIFICATIVA

Bullying é uma palavra inglesa que significa usar o poder ou força para

intimidar, excluir, implicar, humilhar, não dar atenção, fazer pouco caso, e perseguir

os outros. Ocorre com mais frequência no ambiente escolar. Assim na escola, uma

criança era considerada „escrava‟ por outras chefiadas por um aluno-líder, e, um

adolescente era obrigado a dar dinheiro para colegas mais velhos e fisicamente

mais fortes, senão sofreria algum tipo de violência. Os professores também não

estão vacinados contra o bullying. Como se não bastasse sofrer uma grave fobia

escolar que o impedia de trabalhar, um professor ainda era obrigado a suportar

discriminação, humilhação e ameaças veladas de colegas insensíveis, invejosos e

vingativos. Ao sofrer este tipo de violência - bullying, tanto as crianças como os

adultos, sozinhos, não têm como se defender. Os colegas, embora digam repudiar

esse tipo de violência psicológica e sentirem pena, declaram que nada podem fazer

para defendê-la, com medo de serem a próxima vítima.

Muitas crianças vítimas de bullying desenvolvem medo, pânico, depressão,

distúrbios psicossomáticos e geralmente evitam retornar à escola quando esta nada

faz em defesa da vítima. A fobia escolar geralmente tem como causa algum tipo de

violência psicológica. Segundo Aramis Lopes Neto, coordenador do programa de

bullying da ABRAPIA (Associação Brasileira Pais, Infância e Adolescência,) a

maioria dos casos de bullying ocorre no interior das salas de aula, sem o

conhecimento do professor. Além de conviver com um estado constante de pavor,

uma criança ou adolescente vítima de bullying talvez sejam as que mais sofrem com

a rejeição, isolamento, humilhação, a tal ponto de se verem impedidas de se

relacionarem com quem ela deseja, de brincar livremente, de fazer a tarefa na

escola em grupo, porque os mais fortes e intolerantes lhe impõem tal sofrimento.

Faz parte dessa violência impor à vítima o silêncio, isto é, ela não pode

denunciar à direção da escola nem aos pais, sob pena de piorar sua condição de

discriminada. Pais e professores só ficam sabendo do problema através dos efeitos

e danos causados, como a resistência em voltar à escola, queda de rendimento

escolar, retraimento, depressão, distúrbios psicossomáticos, fobias, etc.

Diante das questões apresentadas a Direção e a Equipe Pedagógica,

preocupados para que este não se torne um quadro real dentro do estabelecimento,

realiza este projeto anti bullyng como forma preventiva deste tipo de violência. Este

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projeto justifica-se pela necessidade de alertar a demanda de alunos a esse respeito

e coibir esta ação entre os alunos desde o início do ano letivo.

OBJETIVO GERAL

Fazer conhecer entre os alunos o que é o bullying, o mal que pode causar

na vida de crianças e adolescentes demonstrando de forma didática e coerente

como lidar com o bullying caso aconteça com o indivíduo na sua particularidade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

. Esclarecer o que é o bullying;

. Trazer informação dos resultados que o bullying provoca;

. Trocar ideias a respeito deste tipo de violência;

. Enumerar ações que são reconhecidas como bullying;

. Citar medidas para enfrentamento do bullying pela vítima;

. Levantar ações de combate ao bullying dentro da escola.

METODOLOGIA

No início do 1º bimestre a Equipe Pedagógica e Direção do estabelecimento,

faz um encontro com cada turma de alunos para realização de uma palestra a

respeito do bullying na sala de reunião. São utilizados materiais audiovisuais

pedagógicos para melhor entendimento por parte dos alunos do assunto abordado.

Após esta ação a Professora de Arte pode realizar com os alunos uma mostra de

cartazes cujo tema é: “EU SOU ANTI BULLYING”, a qual ficará nos murais do

Colégio no 1º bimestre.

AVALIAÇÃO DO PROJETO

A Direção e Equipe Pedagógica do estabelecimento avaliam o projeto a

cada ano e trazem novos materiais para a palestra para que não se torne repetitivo

para os alunos que já participaram da palestra a cada ano, pois para os alunos de 6º

ano e alunos novos recebidos por transferência, o trabalho é inédito, contudo para

aqueles que já são alunos do estabelecimento não, assim como o projeto é feito

anualmente com todos como forma preventiva, tem seu material de apoio atualizado

constantemente.

REFERÊNCIAS

AMADO, G. & GUITTET, A. A dinâmica da comunicação nos grupos. Rio de

Janeiro: Zahar, 1978.

HIRIGOYEN, M.-F. Assédio moral: a violência no cotidiano. Rio de Janeiro: B.

Brasil, 2000.

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UM GRANDE GAROTO [About a boy]. Filme dirigido por Weitz, C. e Weitz, P., US:

2000.(com Hugh Grant e Toni Collette).

VIGNOLES, P. A perversidade. Campinas: Papirus, 1991.

PROJETO - SIMULADO

DEMANDA; alunos do Ensino Médio e 8ª série em ano de Prova Brasil que

se encontram regularmente matriculados no Colégio.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 1º e 2º semestre do ano letivo.

DISCIPLINA VINCULADA: todos as disciplinas.

TURNO DO PROJETO: será realizado de acordo com o período da série.

RECURSOS MATERIAIS: sulfite, impressora, toner, computador.

RECURSOS HUMANOS: Professores de todas as disciplinas.

INFRA-ESTRUTURA: sala de aula, laboratório de informática.

JUSTIFICATIVA

Os estudantes do Ensino Médio regular serão submetidos à uma série de

exames para aperfeiçoamento dos estudos em uma faculdade ou ainda para uma

colocação no mercado de trabalho. Já os estudantes da 8ª série terão a Prova Brasil

para realizar, desde que seja o ano de sua aplicação para que os alunos possam se

familiarizar com o formato da prova.

Ser submetido a um exame para análise de conhecimentos e aptidões é

prática constante das agências de emprego, grupos de recursos humanos e rede de

concursos quer da iniciativa pública ou privada. Os estudantes da rede pública tem

tão somente a instituição onde estão realizando seus estudos como meio que possa

proporcionar oportunidade de experiências que serão relevantes quando na sua

jornada em busca de uma colocação na sociedade.

A Direção e Equipe Pedagógica do Colégio Estadual Helena Kolody tem a

preocupação e responsabilidade em estar aproximando os estudantes do Ensino

Médio a realidade que terão de enfrentar logo que concluam este grau de ensino.

Focados nesta questão, o Colégio proporciona aos alunos a realização de simulado

em cada semestre do ano letivo.

Este projeto tem caráter pioneiro no Município de Sarandi/PR e passou a

fazer parte do cronograma de atividades do Colégio, sendo que o mesmo justifica-se

em virtude da necessidade que os estudantes do Ensino Médio da rede pública tem

de vivenciarem situações de exame para testarem seus conhecimentos, pois estarão

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prestando vestibular e outros testes relevantes para colocação no mercado de

trabalho e dos alunos das 8ª séries em praticar o exame da Prova Brasil.

OBJETIVO GERAL

Este projeto tem por objetivo oportunizar os estudantes do Colégio a

vivenciarem situação de exame para análise de conhecimentos adquiridos e praticar

o exame da Prova Brasil.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

. Aplicar exame em formato de simulado para os alunos do Ensino Médio do

1º ao 3º ano e para os alunos de 8ª série para que posam adquirir experiência com

esta prática;

. Realizar o exame em formato de simulado conforme os critérios e aspectos

do exame vestibular da Universidade Estadual de Maringá, instituição que é a

primeira referência dos estudantes da rede pública nesta região quando demonstram

interesse em fazer o exame vestibular;

. Realizar o exame em formato de simulado conforme os aspectos da Prova

Brasil para as 8ª séries como forma de se preparar para o exame;

. Utilizar o exame em formato de simulado como um dos instrumentos de

avaliação bimestral.

METODOLOGIA

O exame em formato de simulado será realizado uma vez em cada

semestre, com data previamente agendada para as séries citadas, fazendo parte do

cronograma de atividades pedagógicas do Colégio, será utilizado como instrumento

de avaliação bimestral do Professor e terá as características do exame vestibular da

Universidade Estadual de Maringá para os alunos do Ensino Médio e da Prova Brasil

para os alunos das 8ª séries. Para os alunos do Ensino Médio, cada Professor irá

elaborar quatro (4) questões as quais irão compor o caderno de questões, sendo

que os conteúdos destas já foram trabalhadas pelo Professor em sala de aula. Para

os alunos das 8ª séries as disciplinas envolvidas são somente a Língua Portuguesa

e Matemática sendo que o número de questões por disciplina segue a quantidade

dada na prova Brasil, qual seja vinte e cinco (25) questões para cada disciplina.

Juntamente com as questões o Professor apresenta o gabarito para a Equipe

Pedagógica que em parceria com a agente educacional montarão os cadernos das

provas.

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Os alunos terão um tempo específico para resolução das questões,

produção da redação, e preenchimento do gabarito. Cada Professor atenderá uma

turma no dia do simulado conforme horário específico elaborado pela Equipe

Pedagógica. Os gabaritos serão analisados pelos Professores para que seja dada a

classificação dos alunos em edital.

Para o registro do simulado como avaliação bimestral, o Professor de cada

disciplina consulta os resultados por meio do gabarito e lança a nota de acordo com

o acerto de cada aluno. Posteriormente é dado aos alunos oportunidade de

recuperação paralela dos conteúdos trabalhados no simulado.

AVALIAÇÃO

O Projeto será acompanhado pela Direção e Equipe Pedagógica

semestralmente, tendo anualmente a apreciação dos Professores que estiverem

fazendo parte do quadro de pessoal efetivo para o ano letivo. O formato do

simulado, a quantidade de questões por disciplina e seu conteúdo serão observados

criteriosamente a cada simulado para que seja inexistente o prejuízo ao aluno, visto

que o simulado também tem caráter avaliativo bimestral. Toda e qualquer mudança

será feita anualmente no simulado para que o mesmo sempre atenda a expectativa

dos alunos e venha cumprir com os objetivos do projeto.

REFERÊNCIAS

As referências para este projeto dependem das diversas áreas do

conhecimento, ficando sob a responsabilidade de cada Professor as mesmas.

PROJETO - SHOW DE TALENTOS

DEMANDA; todos os alunos que se encontram regularmente matriculados

no Colégio.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 2º semestre do ano letivo.

DISCIPLINA VINCULADA: disciplina de Arte, História e Língua Portuguesa.

TURNO DO PROJETO: será realizado nos 2 períodos.

RECURSOS MATERIAIS:, mesa de som, aparelhos eletrônicos como

máquina fotográfica digital, filmadora, microfones e instrumentos musicais.

RECURSOS HUMANOS: Direção Equipe Pedagógica, Grêmio Estudantil,

alunos e Professores das disciplinas citadas em função no estabelecimento.

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INFRA-ESTRUTURA: quadra de esporte com palco e estrutura para

apresentação, acesso a bebedouros e banheiros.

JUSTIFICATIVA

A confraternização entre os alunos e a capacidade de organizar de forma

autônoma um evento com apresentações relevantes de qualidades artísticas e

culturais é significativo para os mesmos. O Show de Talentos une alunos, pais e

Professores e faz com que exista uma grande integração com o Colégio. Muitas

vezes, o aluno possui um talento e não tem espaço para demonstrá-lo, a escola

pode e deve abrir espaço para que estes alunos mostrem o que sabem,

enriquecendo assim o ambiente escolar e trazendo descontração para o mesmo

após um ano letivo repleto de obrigações acadêmicas.

As atrações do Show de Talentos reúne números musicais, coreografias,

apresentação de grupo de capoeira, balé, dança de salão, dentre outras atrações. É

uma oportunidade de unir os estudantes em torno da arte que traz muitos benefícios

para sua formação, pois está desenvolvendo a inteligência cinestésica corporal.

O projeto justifica-se, pois compreende-se que por meio dele o aluno tem a

experiência de estar em grupo ou individualmente realizando um show onde sua

habilidade pessoal é destaque.

OBJETIVO GERAL

Motivar a demanda de alunos a mostrar seu talento individual ou em grupo,

respeitando as diferenças e escolhas individuais, promovendo a interação entre os

alunos, os Professores e os Pais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

. Promover integração entre os alunos;

. Criar espaço para o aluno expressar-se dentro do âmbito escolar;

. Oportunizar a mostra do talento individual do aluno;

. Promover a arte como forma de lazer e cultura.

METODOLOGIA

O Projeto Show de Talentos será realizado no último bimestre letivo e terá a

colaboração dos Professores de Arte, Língua Portuguesa e História, pois uni-se-á a

outra atividade que consta no Calendário Escolar que é a Semana da Consciência

Negra. Os Professores podem auxiliar os alunos na elaboração das apresentações,

também podem aproveitar o talento dos alunos para realizar os trabalhos voltados

para a semana da Consciência Negra.

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O aluno fará sua inscrição para participação no show de talentos que terá

dia agendado previamente. As apresentações aconteceram simultaneamente as da

Semana da Consciência Negra. O show preparado pelo aluno não tem caráter

avaliativo, contudo para apresentações voltados para a Semana da Consciência

Negra, o Professor poderá aferir nota, desde que proporcione a devida recuperação

paralela da avaliação feita.

Todo e qualquer material necessários para as apresentações são de

responsabilidade dos alunos, sendo que a escola providencia o espaço adequado

para as apresentações dentro da mesma.

AVALIAÇÃO

A avaliação é feita anualmente para que a Direção e Equipe Pedagógica

possam aprimorar o projeto junto aos alunos. Cada mudança de uma edição para

outra vai observar os aspectos positivos e negativos para que o projeto não deixe de

cumprir com seus objetivos. Toda e qualquer mudança poderá ser feita pelo Diretor,

Equipe Pedagógica e coletivo de Professores.

REFERÊNCIAS

Não há referências para este projeto. Os Professores são responsáveis

pelas referências para os trabalhos relacionados com a Semana da Consciência

Negra.

PROJETOS DO MEC – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA

A Direção e Equipe Pedagógica do estabelecimento se propõem, juntamente

com os Professores a participar dos Projetos organizados pelo MEC ou que tenham

vínculo com Instituições de Ensino Superior da região que tragam contribuição para

a vida acadêmica.

São eles:

OBMEP – Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas

Olimpíadas da Língua Portuguesa

OPRQ – Olimpíadas Paranaenses de Química

Olimpíadas nacional de História do Brasil

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4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA - CONCEPÇÕES

4.1 Sociedade

Vivemos em uma sociedade capitalista, segundo Marx constituída de

classes: a burguesa e proletária, desde que surge este modelo de sociedade estas

classes sempre entraram em conflito, onde uma domina e outra é dominada.

Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor e servo, mestre de corporação e companheiro, numa palavra, o opressor e o oprimido permaneceram em constante oposição um ao outro, levada a efeito numa guerra ininterrupta, ora disfarçada, ora aberta, que terminou, cada vez, ou pela reconstituição revolucionária de toda a sociedade ou pela destruição das classes em conflito. (MARX, 1848, P. 26)

É necessário que a escola tenha uma concepção de sociedade bem

delimitada para que assim a escola exerça sua função social de ensinar para que

haja uma emancipação da sociedade para que isto aconteça é primordial a

emancipação do educando, para que isso ocorra deve ser trabalhado a identidade

social como um processo permanente de comunicação e reflexão, para que as

ações sejam interpretadas e reinterpretadas em um processo livre de coerções

individuais e sociais.

A escola é condicionada pelos aspectos sociais, políticos e culturais, mas

contraditoriamente existe nela um espaço que aponta a possibilidade de

transformação social. Assim sendo, a educação possibilita a compreensão desta

realidade explicitando qual o papel do sujeito, este enquanto

construtor/transformador dessa mesma sociedade.

“Não sou apenas objeto da História mas seu sujeito igualmente. No mundo da História, da cultura, da política, constato não para me adaptar mas para mudar. No próprio mundo físico minha constatação não me leva à impotência”. (FREIRE, P.30)

4.2 Homem

É de extrema necessidade que a escola trabalhe com o educando, tendo

como perspectiva de formação a de um homem enquanto ser social, sujeito atuante,

construtor da sociedade na qual está inserida. Freire coloca de forma muito clara

que, a educação tem uma função precisa, de alienar ou libertar.

“A opção, por isso, teria de ser também, entre uma “educação” para a “domesticação”, para a alienação, e uma educação para a liberdade. “Educação” para o homem-objeto ou educação para o homem-sujeito.” (FREIRE, 1967, P.36).

Cabe à escola formar indivíduos críticos, reflexivos, autônomos, conscientes

de seus direitos e deveres, capazes de compreender a realidade em que vivem,

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preparados para participar da vida econômica, social e política do país e aptos a

contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A função

básica da escola é garantir a aprendizagem de conhecimentos, habilidades e valores

necessários à socialização do indivíduo, que contribua na formação do homem

sujeito.

O homem tem que ser um agente de transformação a fim de amenizar as

desigualdades sociais.

4.3 Educação

A escola, sendo um espaço socialmente organizado para a construção do

saber científico, o professor é um dos elementos fundamentais. Dentro da visão

socio-interacionista, que o Colégio Helena Kolody tem adotado, a relação ensino-

aprendizagem ocorre dentro de um diálogo onde o professor é um co-construtor do

conhecimento. Para isso é necessário que avalie os conhecimentos que os alunos

possuem, para orientar e criar situações que facilitem a aquisição do conhecimento

científico.

“Acreditamos que o desenvolvimento da criança é um processo dialético complexo caracterizado pela periodicidade, desigualdade no desenvolvimento de diferentes funções, metamorfose ou transformação qualitativa de uma forma em outra, embricamento de fatores internos e externos, e processos adaptativos que superam os impedimentos que a criança encontra”. (VYGOTSKY, P.80, 2007)

Nesta perspectiva teórica, a construção do conhecimento é um processo

histórico-cultural, isto é, se dá através das interações com o meio e da participação

do indivíduo em atividades culturalmente organizadas.

Freire nos aponta uma concepção de educação libertadora, uma concepção

de educação que segundo ele vem para contrapor a bancária de educação, esta por

sua vez não exige a consciência crítica do educador e do educando, assim como o

conhecimento não desvela as entrelinhas do que se pretende saber. Para Freire a

educação bancária oprime, negando a dialogicidade nas relações entre os sujeitos e

a realidade.

De uma educação que levasse o homem a uma nova postura diante dos problemas de seu tempo e de seu espaço. A da intimidade com eles. A da pesquisa ao invés da mera, perigosa e enfadonha repetição de trechos e de afirmações desconectadas das suas condições mesmas de vida. A educação do “eu me maravilho” e não apenas do “eu fabrico”.(FREIRE, 1967, P.93).

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4.4 Conhecimento

Para desenvolver uma educação pautada na perspectiva histórico-cultural,

ela deve se basear em uma concepção onde o conhecimento advenha de um

processo realizado no contato do homem com o mundo vivenciado, o qual, por

conseguinte, não é estático, mas dialético, dinâmico e em contínuas transformações.

Onde o educando deve dar-se como sujeito crítico consciente de sua realidade.

Como diria Beatriz Nadal:

Ao contrário, a luta pelo respeito às diferenças, para ser consequente, deve partir de uma análise crítica da realidade social, capaz de identificar não apenas o caráter ideológico dos diferentes discursos, mas também os interesses do capital – e, portanto, de classes –, que estão na base da exclusão cultural ou de qualquer outra ordem. (NADAL, 2009, P. 46)

1.

Este processo advém de um conhecimento que é crítico e imbricado em um

ato constante de revelar a realidade, posicionando o jovem nela. O saber é

construído assim para que os jovens se entendam como seres históricos e capazes

de alterar a realidade que oprime.

4.5 Escola

A escola é o local em que, através de metodologias organizadas, o aluno,

tendo o professor como mediador, se apropria do saber que foi sistematizado ao

longo da história da humanidade.

A escola, sendo um espaço socialmente organizado para a construção do

saber elaborado, o professor é um dos elementos fundamentais. Dentro da visão

sócio- interacionista, o professor é mediador do conhecimento. Para isso é

necessário que avalie os conhecimentos que os alunos têm para orientar e criar

situações que facilite a aprendizagem.

Nesta concepção de escola que o Colégio Helena Kolody percebe que é

necessário sempre abrir espaços de comunicação com o aluno, permeada pelo ato

da fala e da escuta. Deixar o aluno expressar sobre seu cotidiano, seus sonhos, sua

família, seus desejos, seus medos, suas desilusões, suas alegrias, suas tristezas,

suas fantasias, seus conhecimentos, seus conflitos. Essa é a forma de considerá-lo

1 NADAL, Beatriz. "Multiculturalismo e pós-modernidade: educação, diferença e igualdade social". In:

FELDMANN, Mariana Graziela (Org.). Formação de professores e escola na contemporaneidade. São Paulo:

Editora Senac São Paulo, 2009.

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como sujeito de sua história, buscando construir sua identidade e subjetividade,

dentro de um processo material.

Enfim, a função da escola na sociedade atual é propiciar discussão que

desvele a organização social vigente. Pensar o funcionamento dessa sociedade sob

a luz dos conhecimentos historicamente acumulados é condição indispensável na

formação dos homens que desejamos.

4.6 Currículo

O currículo deve ser pensado e organizado de forma que o acesso ao saber

historicamente acumulado seja absorvido pelos educandos, considerando-o como

aspecto fundamental para alavancar uma tomada de consciência da realidade social

concreta por parte da classe trabalhadora, uma vez que no Colégio Helena Kolody o

ser humano é visto como sujeito construtor de sua própria existência, possuindo,

portanto, possibilidades históricas de transformação destas condições de vida desde

que possa refletir criticamente sobre a realidade.

Os conteúdos curriculares são os conteúdos clássicos, sistematizados,

científicos, que expressam o desenvolvimento das formas de criação e de

(re)construção da existência humana, em um processo sempre histórico, sendo

pensados, nesta ótica, enquanto “elementos de emancipação humana e força

propulsora da transformação das relações sociais”(Libâneo, 1996, p. 135).

Fazendo um resgate em relação às políticas públicas aplicadas à Educação

mais especificamente em relação ao Currículo na década de 90, pode-se afirmar

que as perspectivas construtivistas adotadas pelos PCNs são insuficientes para

possibilitar que a escola pública cumpra sua função social. Em nome do “aprender a

aprender” as políticas curriculares nacionais da década de 90 desfizeram o papel do

professor como o mediador do saber, retomando a compreensão do professor como

mero facilitador do processo de ensino e aprendizagem.

Esta política não somente secundarizou o papel do professor, como também

relativizou o conhecimento, valorizando apenas o processo de construção do

conhecimento em detrimento do conteúdo escolar. Além desta ressalva, destaca-se

a questão de se trabalhar os conhecimentos de forma pontual, individual e

pragmática descolada de sua totalidade.

Deste modo, é de extrema importância tratar os conteúdos curriculares em

sua totalidade, significa compreendê-los como síntese de múltiplos fatos e

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determinações, como um todo estruturado, marcado pela disciplinaridade didática.

Tratar os conteúdos em sua dimensão práxica é compreender que a atividade

educativa é uma ação verdadeiramente humana e que requer consciência de uma

finalidade em face à realidade.

Ao construir-se o currículo deve-se ter claro a necessidade de superação da

visão mercadológica, que responsabiliza o indivíduo pelas questões sociais e

econômicas do país, bem como retiram da escola o elemento que lhe é

imprescindível, o conteúdo.

A opção pelo currículo disciplinar, que busca garantir a especificidade do

conhecimento, a partir de cada disciplina, com o cuidado em trabalhá-lo em suas

múltiplas determinações e relações que são históricas, sociais, culturais e políticas.

O papel da escola - que não é de preparar mão-de-obra, não é de formar

para o mercado, não é de dar conta de todos os problemas sociais e econômicos,

mas é o de possibilitar que, através do conhecimento, os nossos alunos possam ter

compreensão da sua condição como sujeito histórico.

4.7 Ensino-aprendizagem

Partindo do princípio de que o currículo não é veículo de algo a ser

transmitido e passivamente absorvido, mas o terreno em que ativamente os sujeitos

envolvidos criarão, recriarão; a qualidade do processo de ensino-aprendizagem

passa necessariamente pela concepção teórica do professor que deve ser o

mediador desse processo.

Como afirma José Carlos Libâneo, os professores transformam as análises

dos fundamentos sociais e culturais do currículo em práticas de sala de aula nas

suas matérias, de modo que o currículo não é estabelecido previamente, mas

emerge através da ação e interação dos participantes.

Libâneo também afirma que na maioria das vezes, seja por questões

burocráticas, organizacionais, ou mesmo pela formação deficitária dos profissionais

da educação; as formas de intervenção realizadas nas escolas, tendem a cair em

reducionismos, pois priorizam determinados aspectos e não a totalidade.

Para ele, da mesma forma que não podemos deixar de lado os contextos

externos da aprendizagem (e aqui fica evidente que se concebe os alunos como

sujeitos sociais e históricos constituindo-se na prática social concreta); também não

é possível um ensino de qualidade sem penetrar nas questões da aprendizagem,

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dos processos internos da aquisição do conhecimento e do desenvolvimento das

capacidades de pensamento, assim como o desenvolvimento de competências

profissionais dos professores.

Nesta escola, o ensino será entendido como um processo de cooptação dos

conhecimentos historicamente produzidos pelo conjunto da humanidade,

socialmente necessários. A grande tarefa do ensino será, portanto, transmitir à

criança, ao adolescente e ao adulto aquilo que eles não são capazes de aprenderem

por si só e isso deverá ocorrer de forma significativa, produzindo mudanças nos

sujeitos e preparando-os para agir no mundo.

O ensino deve considerar o contexto do aluno, sua realidade, necessidades e

interesses, mas partindo deles, deve ir além, pois o conhecimento escolar deve ser

tomado como via de emancipação humana. Segundo Saviani:

“o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. Assim o objeto da educação diz respeito, de um lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem humanizados e, de outro lado e concomitantemente, à descoberta das formas mais adequadas para atingir

esse objetivo”. SAVAIANI,1995, p. 17

A função de ensinar exige de quem a exerce a compreensão da realidade

social, política e econômica, o domínio dos conteúdos, das formas como a

aprendizagem se dá, de metodologias variadas e adequadas, e também a

compreensão da complexidade das relações, uma vez que a qualidade dessas

relações pode favorecer, dificultar e até mesmo impedir que a aprendizagem

aconteça.

4.8 Avaliação

A avaliação no contexto escolar deve centrar-se na forma como o aluno

aprende, sem descuidar da qualidade do saber a ser adquirido. A aprendizagem se

dá numa construção pessoal do sujeito que aprende, influenciada tanto pelas

características pessoais quanto pelo contexto social. Com tal abrangência, a

avaliação deve ser contínua, formativa, na perspectiva do desenvolvimento integral

do aluno, com objetivo de detectar e prevenir os problemas identificados,

estabelecendo um diagnóstico correto para cada aluno e identificando as possíveis

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causas de seus fracassos ou dificuldades, visando uma maior qualificação da

aprendizagem, promovendo a participação efetiva do professor nesse processo.

A avaliação deve configurar-se como uma prática de investigação do

processo educacional e como meio de transformação da realidade escolar partindo

da observação, da análise, de reflexão crítica sobre a realidade/contexto. Esse

processo exige o envolvimento, o comprometimento e a responsabilidade de todos

no processo de avaliação, onde sejam estabelecidas as necessidades, prioridades e

as propostas de ação para os processos de ensino e da aprendizagem, na

construção de uma educação transformadora, cidadã e responsável socialmente. De

acordo com Cipriano Luckesi:

“...a prática da avaliação nas pedagogias preocupadas com a transformação deverá estar atenta aos modos de superação do autoritarismo e ao estabelecimento da autonomia do educando, pois o novo modelo social exige a participação democrática de todos”. (LUCKESI, 2002, p. 32).

A avaliação democrática é aquela que não exclui o educando, mas o inclui

no círculo da aprendizagem. É o diagnóstico que permite a decisão de direcionar ou

redirecionar o processo de ensino e aprendizagem. Para que a avaliação

diagnóstica seja possível, é preciso compreendê-la e realizá-la comprometida com

uma concepção pedagógica. Sendo essa preocupada com a perspectiva de que o

educando deverá apropriar-se criticamente do conhecimento.

A avaliação que se realiza em nossas escolas, não está garantindo a

qualidade do ensino, não está sendo democrática, nem tão pouco está servindo para

transformar uma sociedade que se caracteriza pelo modo capitalista de produção e

coloca-se cada vez mais competitiva e excludente. A pedagogia do exame é ainda

reinante e a avaliação é tomada como sinônimo de controle, um momento de

aplicação de provas, onde são classificados através de números, letras e pareceres

que em nada exprime a real aprendizagem do aluno, serve apenas para classificá-lo,

que é o passo prévio para a seleção e exclusão. Pensar em mudanças na pratica da

avaliação é partir para novos rumos, inovar o ensino- aprendizagem, pensar na

forma que ensinamos, a quem ensinamos e porque ensinamos para chegar no

como avaliar, quem avaliar e para que avaliar.

Nesta perspectiva, a avaliação servirá para verificar a apropriação do

conhecimento por parte do aluno. O ensino, a aprendizagem e a avaliação não são

momentos separados, acontecem de forma contínua em interação permanente. Os

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objetivos devem ser bem claros e os conteúdos selecionados pelo seu grau de

importância para a vida do aluno. A avaliação deve ser parte integrante do processo

de aprendizagem, deve ser incorporada às atividades normais da sala de aula,

envolvendo os alunos no processo chamado de auto-avaliação.

A intenção do Colégio Helena Kolody é promover uma avaliação pautada e

orientada com regras comuns ao Ensino Fundamental e Médio, previstas na LDB

9394/96, Art. 24, Inciso V e Deliberação no 007/99, sendo entendida como um dos

aspectos de ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da

aprendizagem e de seu próprio trabalho com a finalidade de acompanhar e

aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus

resultados e atribuir-lhes valor. Ela deve dar condições para que seja possível ao

professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de

aprendizagem. Levantar dados que permitam ao estabelecimento de ensino

promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e métodos de

ensino.

Consta no regimento do Colégio Helena kolody que a avaliação é um

processo integral, sistemático, gradual, contínuo e processual que se inicia no

estudo de uma situação e se estende através de todo o processo educativo.

Dispondo dessas informações, é possível adotar procedimentos para correções e

melhorias no processo, planejando e redimensionando o trabalho pedagógico.

A avaliação deve permitir o diagnóstico de seus resultados e a consequente

reformulação dos conteúdos e do encaminhamento metodológico empregado, sendo

contínua, progressiva e cumulativa.

Dentro do processo ensino-aprendizegem a avaliação deve ter como

funções: auxiliar o educando na compreensão de si mesmo, propiciando-lhe os

meios de detectar as próprias capacidades e limitações; fazer preponderar os

aspectos qualitativos de aprendizagem, dando-se maior importância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal. A avaliação deve ser

diagnóstica, com o propósito de determinar a presença ou ausência de pré-

requisitos, assim como identificar possíveis causas de dificuldades na

aprendizagem, tendo em vista o avanço e o crescimento do educando e não a sua

estagnação disciplinadora, o que exige do educador uma postura pedagógica clara e

definida e formativa, pois deve ser realizada no processo, oportunizando a avaliação

do educando como um ser único, individual, respeitando suas potencialidades e

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características pessoais, fornecendo elementos decisivos para prosseguimento dos

conteúdos ou para a retomada de estudos dos mesmos, evitando-se a comparação

dos alunos entre si.

A avaliação do Colégio Helena Kolody utilizará técnicas e instrumentos

diversificados, tais como: testes orais e escritos, trabalhos práticos, debates de

experiências pessoais, participação em trabalhos coletivos e/ou individuais, tarefas

específicas, pesquisas, atividades complementares, em classe, extraclasse e

domiciliares, arguições e demais modalidades propostas pelo professor.

É função do professor elaborar, aplicar, corrigir e atribuir notas aos

testes, trabalhos e demais instrumentos de avaliação referentes aos conteúdos

básicos propostos nos projetos de ensino.

Ao final do 1º, 2º, 3º e 4º bimestres o Conselho de Classe acontece para

analisar o desempenho parcial do aluno segundo os pareceres atribuídos acima.

O resultado da avaliação de aprendizagem é expresso através de notas em

uma escala dede 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero), sendo composto

pela somatória da nota 4,0 (quatro vírgula zero) referente a atividades diversificadas,

resultante de no mínimo 02 (duas) atividades avaliativas diversificadas, sendo estas

trabalhos em grupo ou individual, pesquisas, confecções de maquetes, portifólios,

vídeos, entre outros, mais 6,0 (seis vírgula zero), aferida através de instrumento de

prova, sendo que esta não deverá ser de consulta a nenhum material onde esteja

especificado o conteúdo abordado na mesma, totalizando no final .

A nota dos bimestres letivos será resultante da média dos valores

atribuídos de cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias

aferições, na sequência e ordenação de conteúdos. A média de conclusão de

disciplina será obtida através da média aritmética das notas dos bimestres letivos,

constituindo-se na média anual (M.A.).

MA= 1ºB + 2ºB + 3ºB + 4ºB = 6,0

4

4.8A Recuperação de Estudos

Um dos objetivos primordiais de toda e qualquer instituição de ensino é

colaborar com o aluno no sentido de respeitá-lo quanto aos seus limites e

potencialidades, no que se refere aos conceitos básicos das várias áreas do

conhecimento, aspectos específicos.

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O Colégio Estadual Helena Kolody prevê o trabalho de recuperação paralela,

por meio da adaptação curricular para os casos mais simples, e, para os casos mais

significativos, além da adaptação curricular, o atendimento complementar em contra

turno (Sala de Apoio e Sala de Recursos); a fim de zelar pela aprendizagem dos

alunos e prover meios para que o educando adquira o conhecimento.

É de suma importância ressaltar que para os alunos de baixo rendimento

escolar serão proporcionados Estudos de Recuperação Paralela, ao longo da série

do ano letivo. Os Estudos de Recuperação Paralela serão planejados, constituindo-

se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às

dificuldades dos alunos.

Uma das propostas do Sistema de Avaliação deste Estabelecimento de

Ensino refere-se ao plano de Recuperação Paralela, que é o resultado imediato a

partir do momento em que há envolvimento da comunidade escolar

(aluno/professor/pais). Tudo deve ser avaliado e repensado num processo dinâmico,

que é modificado na interação professor aluno, entre alunos/conteúdo e

alunos/metodologia.

Vale ressaltar que para todo e qualquer instrumento de avaliação utilizado

pelo corpo docente que for aferido nota ao aluno, será atribuído o direito de

recuperação.

A avaliação não pode limitar-se apenas na etapa final de uma determinada

prática. Ela deve estar sempre presente, indicando o caminho a seguir. Quando se

constata que o aluno não aprendeu o que foi ensinado, o professor em conjunto com

a equipe pedagógica deve rever os programas, retificá-los, repensar a metodologia,

descobrir a falha no processo, buscar outros caminhos, lançar novas indagações e,

partir para novas práticas em busca de melhores resultados. Mudar a avaliação não

é tarefa simples e fácil, porém é imprescindível.

4.8B Processo de Promoção

A promoção deverá ser o resultado do aproveitamento escolar do aluno

expresso conforme critério e forma determinada pelo estabelecimento em seu

Regime Escolar.

A avaliação final deverá considerar, para efeito de promoção, todos os

resultados obtidos durante o período letivo, incluído a recuperação de estudos.

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Encerrado o processo de avaliação, o estabelecimento registrará, no

histórico escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado.

E ainda, de acordo com a LDB, artigo 12 – item V, os estabelecimentos de

ensino, respeitado as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a

incumbência de prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;

também o artigo 13 –item IV, estabelece estratégias de recuperação para os alunos

de menor rendimento.

O controle de frequência fica a cargo da escola, conforme o disposto no seu

regime e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a frequência mínima

de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas para aprovação em

todas as disciplinas.

4.8C Processo de Classificação

Classificação é o procedimento que o Estabelecimento adota, segundo

critérios próprios para posicionar o aluno na série, fase, período, ciclo ou etapa

compatível com a idade, experiência e desempenho, adquiridos por meios formais

ou informais.

A classificação poderá ser realizada:

Por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento a série na

própria escola;

Por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou

do exterior, considerando a classificação na escola de origem;

Independência de escolarização anterior, mediante a avaliação feita pela

escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e

permita sua inscrição na série adequada.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige

as seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos, das

escolas e dos profissionais:

a) Proceder avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

b) Comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado

para obter deste o respectivo consentimento;

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c) Organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola

para efetivar o processo;

d) Arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

e) Registrar o resultado no histórico escolar do aluno.

4.8D Processo de Reclassificação

Reclassificação é rever e alterar a classificação de um aluno em

determinada série ou etapa escolar de forma a promover a aceleração de estudos.

Quem avalia a competência e reclassifica é a escola. Não é um processo

automático, a escola decide através do conselho de classe qual é a série adequada

ao desenvolvimento do aluno.

A reclassificação poderá ocorrer mediante:

Requerimento do próprio aluno ou de seu responsável, dirigido ao diretor

da escola;

Proposta apresentada pelo (s) professor (es) do aluno;

A reclassificação para o aluno da própria escola deverá ocorrer, no

máximo, até o final do primeiro bimestre letivo e, para o aluno recebido por

transferência ou oriundo de outro país, com ou sem documentação comprobatória

de estudos anteriores, em qualquer época do período letivo.

A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se trata de

transferências entre estabelecimentos situados no país e no exterior, tendo como

base as normas curriculares atuais.

4.10 Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe,

tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem, a relação professor-

aluno bem como os procedimentos adequados a cada caso.

Haverá tantos Conselhos de Classe quantas forem as turmas deste

Estabelecimento de Ensino.

O Conselho de Classe tem por finalidade:

a) estudar e interpretar os dados da aprendizagem, na sua relação com o

trabalho do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto no

Projeto Pedagógico;

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b) acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem

como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor;

c) analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da

turma, com a organização dos conteúdos e com o encaminhamento metodológico;

d) utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros

indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos

alunos entre si.

O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pelos professores

pedagogos e por todos os Professores que atuam na turma.

A Presidência do Conselho de Classe, está a cargo do Diretor que, em sua

falta ou impedimento, será substituído por um professor pedagogo.

O Conselho de Classe reunir-se-á, ordinariamente, em cada bimestre, em

datas previstas no Calendário Escolar e extraordinariamente sempre que um fato

relevante assim o exigir.

A convocação para as reuniões será feita através de ata própria, com

antecedência de 48 (quarenta e oito) horas, sendo obrigatório o comparecimento de

todos os membros convocados, ficando os faltosos passíveis de desconto nos

vencimentos.

São atribuições do Conselho de Classe:

Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-

aprendizagem, respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe

Pedagógica;

Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,

encaminhamento metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento

escolar;

Propor medidas para a melhoria do aproveitamento escolar, integração

e relacionamento dos alunos na classe;

Colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e

execução dos planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer

necessário;

Verificar o aluno que apresentar frequência igual ou superior a

75%(setenta e cinco por cento) e verificar o rendimento 6,0 (seis vírgula zero) do

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aluno diagnosticando seu progresso escolar levando em consideração o domínio

dos conteúdos.

As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Ata, por secretário

“ad hoc”, em ficha própria para registro, divulgação ou comunicação aos

interessados.

Conselho de Classe Participativo.

Os alunos representantes de turma devem ser o elo da sua turma com a

Direção do estabelecimento, com o Grêmio Estudantil e os demais setores da

escola.

4.11 Gestão Escolar

A gestão democrática implica a efetivação de novos processos de

organização e gestão baseados em uma dinâmica que favoreça os processos

coletivos e participativos de decisão. Nesse sentido, a participação constitui uma das

bandeiras fundamentais a serem implementadas pelos diferentes atores que

constroem o cotidiano escolar.

Os processos de participação constituem processos de aprendizagem e de

mudanças culturais a serem construídos cotidianamente. É um processo complexo

que envolve vários cenários e múltiplas possibilidades de organização.

Algumas características da gestão escolar democrática são: o

compartilhamento de decisões e informações, a preocupação com a qualidade da

educação e com a relação custo-benefício, a transparência (capacidade de deixar

claro para a comunidade como são usados os recursos da escola, inclusive os

financeiros).

Compartilhar decisões significa envolver pais, alunos, professores,

funcionários e outras pessoas da comunidade na administração escolar. Quando as

decisões são tomadas pelos principais interessados na qualidade da escola, a

chance de que deem certo é bem maior. O conselho escolar, como mecanismos de

participação da comunidade na escola, já estão presentes em muitas escolas do

país. A função dos conselhos é orientar, opinar e decidir sobre tudo o que tem a ver

com a qualidade da escola (como participar da construção do projeto político-

pedagógico e dos planejamentos anuais, avaliar os resultados da administração e

ajudar na busca de meios para solucionar os problemas administrativos e

pedagógicos, decidir sobre os investimentos prioritários).

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Mas não é só nos conselhos que a comunidade participa da escola.

Reuniões pedagógicas, festas, exposições e apresentações dos alunos são

momentos em que familiares, representantes de serviços públicos da região e

associações locais devem estar presentes. Como a democracia também se aprende

na escola, a participação deve se estender a todos os alunos. Como cidadãos, eles

têm direito de opinar sobre o que é melhor para eles e se organizar em colegiados

próprios, como os grêmios.

Discutir propostas e implementar ações conjuntas por meio de parcerias

proporciona grandes resultados para melhorar a qualidade da escola no país.

Numa gestão democrática é preciso lidar com conflitos e opiniões diferentes.

O conflito faz parte da vida. Mas precisamos sempre dialogar com os que pensam

diferente de nós e, juntos, negociar.

Para que isso ocorra buscaremos efetivar a participação constituindo

processos de aprendizagem e mudanças culturais a serem construídos

cotidianamente, compartilhando as ações e as tomadas de decisão por meio de

trabalho coletivo, envolvendo os diferentes segmentos da comunidade escolar,

evitando alguns processos chamados de participação e que não garantem o

compartilhamento das decisões e do poder, configurando-se como mecanismos

legitimadores de decisões já tomadas centralmente. Assim, é preciso repensar a

cultura escolar e processos, normalmente autoritários de distribuição.

Além disso, a escola precisa viabilizar aspectos fundamentais como:

1. Acesso, permanência e inclusão: Com base no princípio que a

educação é um direito de todos, entendemos que cabe as escolas oferecer

condições de aprendizado que não discriminem diferenças. A educação é uma

questão de direitos humanos, por isso todos os indivíduos devem ter garantidos o

acesso, o ingresso, o regresso e a permanência com sucesso em todo fluxo de

escolarização estabelecido pelo sistema nacional de educação. Ou seja,

entendemos que a escola deve priorizar a inclusão de todos na escola.

A inclusão faz parte das mais recentes e polêmicas discussões no âmbito

educacional. Justamente por representar ainda um processo em curso, angústias e

incertezas, e, ao mesmo tempo, a esperança e a vontade de lutar, têm movido

muitos educadores e profissionais ligados à educação na busca de práticas mais

coerentes e eficazes no atendimento integral a esses indivíduos.

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É preciso refletir sobre a forma superficial como a inclusão tem se efetivado,

tanto no âmbito da educação, quanto da sociedade em geral. Muitas vezes a

inclusão é entendida unicamente como a garantia do acesso de portadores de

deficiência nas mais diversas situações e lugares. Na escola não seria diferente;

pois a inclusão tem se caracterizado meramente, pela inserção desses indivíduos

nas salas do ensino regular. No entanto, isso não caracteriza de fato uma inclusão,

e, sim, mera integração. Isto porque, a inclusão pressupõe respeito à diversidade

com adaptação bilateral, ou seja, é preciso que haja a adaptação tanto por parte da

sociedade, quanto do indivíduo. Quando não há esta adaptação bilateral, ocorre

simplesmente uma integração dos indivíduos, pois se permite a convivência do

indivíduo na sociedade, mas não há adaptações realmente significativas por parte

da sociedade que o favoreçam. Na verdade, a integração mascara um processo de

exclusão.

A proposta do ensino inclusivo representa um processo muito mais

complexo e abrangente, que discute uma verdadeira mudança na concepção do que

seja o respeito e o atendimento às diferenças; na sociedade como um todo, e,

conseqüentemente, na educação.

Falar numa prática educacional inclusiva, muito mais que procedimentos

técnicos e estruturais, requer uma mudança de paradigma, ou seja, uma mudança

nas concepções acerca do que seja e de como deve ser trabalhada a diversidade

em nossas escolas. Uma educação inclusiva “enxerga” a todos como sujeitos com

características peculiares, que implicam em necessidades educacionais especiais

que devem ser atendidas para a efetivação de uma educação de qualidade para

todos; mesmo que para isso haja necessidade de se utilizar maneiras diferentes

para garantir o acesso aos conhecimentos.

Infelizmente essa ainda não é a prática que podemos observar em nossas

escolas, pois ao limitar-se à integração dos indivíduos com deficiência (pois nem

mesmo o atendimento aos deficientes tem caracterizado uma inclusão), a escola

desconsidera toda a diversidade de “necessidades especiais” presente em cada um

dos indivíduos que por ela passam.

Inúmeros fatores podem dar origem aos problemas de aprendizagem que

levam os alunos a fracassarem na escola. Sejam eles: orgânicos, cognitivos,

emocionais, sociais ou pedagógicos, o fato é que a escola ainda não sabe muito

bem como agir diante desses casos. Muitas vezes isso ocorre, por desconhecimento

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desses fatores e por uma inabilidade por parte dos profissionais da escola para lidar

com as individualidades, visto que ainda é muito “conteudista”. Isso nos remete à

questão da formação dos profissionais (seja inicial ou continuada), que é

inadequada por não dar suporte teórico para uma prática diferente desta que

vivenciamos nas escolas.

Nesse sentido, a escola deve, além de se fundamentar teoricamente, buscar

viabilizar na prática instrumentos e mecanismos que possibilitem a explicitação das

possíveis causas da exclusão e sua análise aprofundada. Tal avaliação não deve

restringir-se à equipe pedagógica, mas abranger toda a comunidade escolar, isso

porque não deve ter como finalidade o diagnóstico, e sim, a viabilização de

estratégias de superação das dificuldades observadas.

Para que isso ocorra buscaremos:

Conhecer os verdadeiros motivos pelos quais as crianças deixam de

freqüentar a escola;

Criar um ambiente acolhedor, onde os alunos sintam que são bem

recebidos e que a sua presença é valorizada;

Atendimento aos alunos com dificuldade de aprendizagem na Sala de

Apoio e Sala de Recursos;

Desenvolver projetos em parceria com instituições que trabalhem com

alunos com necessidades especiais com o objetivo de desmistificar os preconceitos

que impedem que ocorra a inclusão.

Desestimular, entre os alunos, qualquer atitude de preconceito ou

discriminação, promovendo a cooperação e a solidariedade;

Trabalhar no sentido de tornar a escola relevante na vida dos alunos,

principalmente daqueles em situação de risco;

Acompanhar diariamente a presença/ausência dos alunos em situação de

risco (de abandono), procurando descobrir os motivos das faltas e o que pode ser

feito para reverter a situação;

Tomar providências concretas, junto aos órgãos competentes (como o

Conselho Tutelar), sempre que um aluno deixar de comparecer à escola.

2. Qualidade do processo ensino-aprendizagem: A Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional (LDB), em sintonia com as demandas educacionais

contemporâneas e com as orientações da UNESCO para políticas educacionais,

definiu um projeto educacional que promove uma mudança de paradigma: muda a

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ênfase do ensino para a aprendizagem. A LDB desloca o eixo da liberdade de

ensino para o direito de aprender.

Desta mudança de paradigma resulta que o conteúdo ensinado não deve ser

visto como um fim em si mesmo, mas um meio para formar cidadãos que: saibam

fazer e agir, saibam ser, conviver e interferir em seu entorno social.

Os conteúdos e as metodologias para ensiná-los devem ser estabelecidos

pensando-se no desenvolvimento de quem aprende e não com base no gosto ou

conforto de quem ensina.

Para que a escola cumpra seu papel com qualidade levaremos em

consideração dois aspectos: a maneira como os conteúdos são trabalhados e a

relevância e utilização desses conteúdos para a vida do aluno.

Nesse sentido, e observando as orientações da Proposta Curricular do

Estado do Paraná, nossa Proposta Curricular representa um processo de construção

e reconstrução coletiva, com um objetivo muito claro a ser atingido: a qualidade do

ensino-aprendizagem.

4.12 MECANISMOS DE GESTÃO

4.12A APMF

A associação de pais, mestres e funcionários é um órgão de representação

dos pais, professores e funcionários do estabelecimento de ensino. a apmf é

pessoa jurídica de direito privado, instituição auxiliar do estabelecimento de ensino e

não tem caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo

remunerados os seus dirigentes e conselheiros. a apmf rege-se por estatuto próprio.

esse órgão é de extrema importância para as ações da escola, tendo como

objetivos:

• discutir e decidir sobre as ações para a assistência ao educando, o

aprimoramento do ensino e para a integração da família, da comunidade e da

escola.

• prestar assistência ao educando assegurando-lhe melhor condições de

eficiência escolar.

• integrar a comunidade no contexto escolar, discutindo a política

educacional, visando sempre a realidade dessa mesma comunidade.

• proporcionar condições ao educando, criticar, participar de todo o processo

escolar, estimulando sua organização livre em grêmios estudantis.

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95

• representar os reais interesses da comunidade e dos pais de alunos junto à

escola contribuindo, dessa forma para a melhoria do ensino e da melhor adequação

dos planos curriculares.

• promover o entrosamento entre pais, alunos, professores, funcionários e

membros da comunidade através de atividades sócio-educativo-cultural-cultural-

desportiva.

• Contribuir para a melhoria e conservação do aparelhamento e do

estabelecimento escolar, sempre dentro de critérios de prioridade, sendo as

condições dos educandos fator de máxima prioridade.

São inúmeras as atividades que poderão ser desenvolvidas pela APMF,

objetivando a colaboração, promovendo desta forma uma escola de qualidade onde

todos aqueles que dela fazem parte direta ou indiretamente, sintam-se co

responsáveis pelos resultados obtidos. Porém, todas as iniciativas deverão estar em

consonância com o Projeto Político Pedagógico elaborado coletivamente.

4.12B CONSELHO ESCOLAR

o Conselho Escolar é um órgão colegiado representativo da comunidade

escolar, de natureza deliberativa, consultiva e fiscalizadora sobre a organização e

realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar, conforme

as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição

Federativa do Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, o Estatuto da Criança

e do Adolescente, o Projeto Político Pedagógico da escola e o Regimento Escolar.

O Conselho Escolar é concebido enquanto um instrumento de gestão

colegiada que abrange toda a comunidade escolar numa perspectiva de

democratização da escola pública, constituindo-se como órgão máximo de direção

do Estabelecimento de Ensino.

Sua função deliberativa refere-se à tomada de decisões relativas às diretrizes

e linhas gerais das ações às questões pedagógicas e financeiras quanto ao

direcionamento das políticas públicas desenvolvidas no âmbito escolar. A função

consultiva refere-se à emissão de pareceres para diminuir dúvidas e tomar decisões

quanto às questões pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito de sua

competência.

Sua função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das ações

educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de

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96

problemas e alternativas para a melhoria de seu desempenho, garantindo o

cumprimento das normas da escola e a qualidade social da instituição escolar.

E por fim, a função fiscalizadora a qual se refere ao acompanhamento e

fiscalização da gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar,

garantindo a legitimidade de suas ações.

Os membros do Conselho Escolar não são remunerados e não recebem

benefícios pela participação no colegiado, por se tratar de órgão sem fins lucrativos.

Poderão participar do Conselho Escolar, todos os segmentos da comunidade

escolar, representantes dos movimentos sociais organizados e comprometidos com

a escola pública.

4.12C Professor Representante de Turma

Levando em conta a realidade do dia-a-dia do professor e do aluno nas

aulas e, principalmente, o compromisso do Colégio em tratar o aluno não apenas

como aprendiz, mas também como pessoa, o principal papel do professor

representante de turma consiste em proporcionar, desenvolver e preservar uma

dimensão humanística no processo ensino-aprendizagem.

O professor representante de turma deve estar preocupado em atender as

necessidades básicas dos alunos, abaixo relacionadas e fazer com que todos deste

Estabelecimento assim o compreendam:

de sentir-se pertencente a um grupo;

de sentir-se participativo e produtivo;

de sentir-se independente e auto-suficiente;

de poder expressar suas ideias;

de constituir o Grêmio Estudantil e fazer parte dele se assim optar;

São Atribuições do Professor Representante de Turma:

Divulgar o Regimento da Escola, enfatizando os seguintes aspectos;

a) organização geral da escola (quem é quem, onde e quando);

b) enfatizar as normas escolares disciplinares;

c) tornar claro os direitos e deveres dos alunos.

Observar os alunos e proceder à distribuição dos lugares, por meio do

mapeamento de sala, remanejando-os quando necessário;

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97

Traçar o perfil da turma mediante observação direta, contato com os

demais professores e Equipe Pedagógica;

Fornecer os dados da turma aos diferentes setores da Escola, sempre

que solicitado;

Expor, discutir, buscar soluções para os problemas da sua turma junto

à Equipe Pedagógica, propondo alternativas de soluções;

Representar os professores da turma sempre que necessário;

Colaborar na organização e execução dos eventos promovidos pela

Escola, orientando, incentivando e acompanhando, quando necessário, sua turma;

Solicitar a presença dos pais na Escola quando o aluno estiver com

dificuldades, bem como atendê-los, quando for solicitado, trabalhando junto com a

Equipe Pedagógica;

Promover a escolha de dois alunos representantes de classe;

Manter diálogo constante com os alunos representantes de turma;

Orientar a turma quanto à organização do horário e às demais

condições de estudo, incentivando os alunos a adquirirem hábitos de estudo

eficientes;

Orientar especificamente alunos com dificuldades, sejam elas de

relacionamento, comportamento e/ou aprendizagem;

Manter integração permanente com a Equipe Pedagógica, para que

haja um fluxo atualizado de informações.

4.12D Alunos Representantes de Classe

Com o objetivo de melhorar o relacionamento entre alunos da turma e

facilitar o relacionamento desta com os Professores, Direção, Equipe Pedagógica e

Agentes Educacionais I e II, serão eleitos alunos representantes de Classe. Esta

eleição será realizada juntamente com o Professor Conselheiro da turma sob voto

secreto ou por aclamação.

Atribuições do aluno representante de turma:

Ser elemento de ligação da turma com o professor representante de

turma e os demais serviços da escola;

Informar a sua turma sobre assuntos tratados nas reuniões com

Direção e Equipe Pedagógica;

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98

Participar de reuniões quando solicitado;

Proporcionar à turma um ambiente agradável de amizade e união;

Acompanhar os colegas, juntamente com o professor representante da

turma e Equipe Pedagógica em dificuldades, tais como: dificuldade de

aprendizagem, disciplina, faltas consecutivas e casos de enfermidade;

Auxiliar alunos novos com dificuldades de adaptação a turma e

Colégio;

Comparecer ao Conselho de Classe bimestral com o relatório prévio do

5.PROPOSIÇÃO DE AÇÕES

5.1 PLANO DE AÇÃO – 2011

MESES AÇÕES RESPONSÁVEL

Janeiro * Planejar a Semana

Pedagógica/Formação Continuada dos

Professores;

* Direção, Pedagogas

Fevereiro * Realizar a Formação Continuada;

* Reunião com a Comunidade Escolar por

série;

* Entrega dos Livros Didáticos para os

Pais ou Responsável por série;

* Elaboração de Normas Internas para

Alunos;

* Elaboração das Normas Internas para

os Professores;

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores

* Direção, Equipe Pedagógica

* Direção Equipe Pedagógica

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99

* Elaboração de instruções internas para

preenchimento do Livro Registro de

Classe, conforme Instrução 07/10;

* Momento Cívico;

* Atualização do Compartilhamento

Público para o ano letivo de 2011 –

Paraná Digital;

* Entrega do PTD Anual por área e

Bimestral por disciplina;

* Direção e Equipe

Pedagógica

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores,

Alunos

* Equipe Pedagógica, Agente

Educacional

* Equipe Pedagógica e

Professores

Março * Distribuição dos Livros Registro de

Classe, protocolados;

* Levantamento dos alunos aprovados em

Conselho de Classe e Retidos por série;

* I Reunião para organização do trabalho

pedagógico;

* Elaboração da I Reunião Pedagógica;

* I Reunião Pedagógica;

* Direção, Equipe

Pedagógica, Agente

Educacional I

* Equipe Pedagógica

* Direção, Equipe Pedagógica

* Direção, Equipe Pedagógica

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100

* Elaboração da II Festa das Nações;

* Reposição de Carga Horária;

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores,

Agentes Educacionais I e II

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores

Abril * Elaboração de guia para Orientação

dos Alunos aprovados em Conselho de

Classe ou Retidos;

* Elaboração do Cronograma de

Atividades para o 1º Semestre/2011

* Orientação Educacional com utilização

da guia de Orientação aos Alunos

aprovados em Conselho de Classe e

Retidos;

* I e II Intervalo Monitorado;

* Formatação do Projeto de Leitura do C.

E. Helena Kolody;

* Equipe Pedagógica

* Equipe Pedagógica

* Equipe Pedagógica

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores de

Educação Física, Grêmio

Estudantil

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101

* Formatação do II Concurso de Redação

do C. E. Helena Kolody;

* Conferência do preenchimento do

Livro Registro de Classe, conforme

Instrução 07/10;

* Reunião com APMF;

* Reunião para atualização do Conselho

Escolar;

* Avaliação Diagnóstica dos Alunos da 5ª

série

* Levantamento nominal dos Alunos para

frequência na na Sala de Apoio;

* Reunião de Pais ou Responsável sobre

atendimento da Sala de Apoio;

* Direção, Equipe

Pedagógica, Área de Língua

Portuguesa

* Direção, Equipe

Pedagógica, Área de língua

Portuguesa

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores,

Agentes Educacionais I e II

* Equipe Pedagógica,

Professores de Língua

Portuguesa e Matemática

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores da

Sala de Apoio

* Equipe Pedagógica,

Professores do Ensino Médio

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102

* Colaboração com a DCNEM;

* Elaboração de instrumento para

realização do Conselho de Classe;

* Reposição de Carga Horária;

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores,

Alunos.

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores

Maio * Organização do I Torneio Pais e Filhos;

* III Intervalo Monitorado;

* Preparação de material de apoio para

os Professores – Prova Brasil

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores,

Grêmio Estudantil

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores,

Grêmio Estudantil

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103

* Organização do Simulado do Ensino

Fundamental (8ª série) e Ensino Médio;

* II Reunião Pedagógica;

* Escola de Pais;

* Início do Projeto de Leitura do C. E.

Helena Kolody;

* Início do II Concurso de Redação do C.

E. Helena Kolody;

* Projeto: Eu Acompanho a Vida Escolar

do meu Filho – Entrega de Boletins;

* Reposição de Carga Horária;

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores,

Agentes Educacionais I e II

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores,

Grêmio Estudantil

* Direção, Equipe

Pedagógica, Área de Língua

Portuguesa

* Direção, Equipe

Pedagógica, Área de Língua

Portuguesa

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores,

Comunidade Escolar

* Direção, Equipe

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104

Pedagógica, Professores

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores

Junho * Realização da II Festa das Nações;

* IV Intervalo Monitorado;

* Reposição de Carga Horária;

* Programação da Equipe Multidiciplinar

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores de

Educação Física, Grêmio

Estudantil, Alunos

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores,

Grêmio Estudantil

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores

* Direção, Prof. Pedagoga

Coordenadora e Equipe

Multidisciplinar

Julho * Elaboração de instrumento para

realização do Conselho de Classe;

*Organização do II Torneio Interclasses-

Grêmio Estudantil – Período Vespertino;

* Planejar a Semana

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores,

Alunos.

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105

Pedagógica/Formação Continuada;

* Realização da Fomação Continuada;

* Direção, Equipe

Pedagógica, Agente

Educacional I

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores,

Agentes Educacionais I

Agosto * Organização do II Torneio Pais e Filhos;

* Continuação do Projeto de Leitura do C.

E. Helena Kolody;

* Continuação do II Concurso de Redação

do C. E. Helena Kolody;

* Projeto: Eu Acompanho a Vida Escolar

do meu Filho – Entrega de Boletins;

* Confecção do Jornal da II Festa das

Nações;

* V Intervalo Monitorado;

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores

* Direção, Equipe

Pedagógica, Área de Língua

Portuguesa

* Direção, Equipe

Pedagógica, Área de Língua

Portuguesa

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores,

Comunidade Escolar

* Direção, Equipe

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106

* Reposição de Carga Horária;

* OBMEP;

Pedagógica, Agente

Educacional I

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores,

Grêmio Estudantil

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores

Setembro * Elaboração de instrumento para

realização do Conselho de Classe;

* Escola de Pais;

* VI Intervalo Monitorado;

* Reposição de Carga Horária;

* Workshop Multidisciplinar

* Atualização do PPP - 2011

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores,

Alunos.

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores,

Grêmio Estudantil

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores,

Grêmio Estudantil

* Equipe Pedagógica

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107

Outubro * Continuação do Projeto de Leitura do C.

E. Helena Kolody;

* Continuação do II Concurso de Redação

do C. E. Helena Kolody;

* VII Intervalo Monitorado;

* III Reunião Pedagógica;

* Reposição de Carga Horária;

* Prova Brasil;

* Direção, Equipe

Pedagógica, Área de Língua

Portuguesa

* Direção, Equipe

Pedagógica, Área de língua

Portuguesa

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores,

Grêmio Estudantil

* Direção, Equipe Pedagógica

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores

Novembro * Semana da Consciência Negra;

* Escola de Pais;

*Direção, Equipe

Multidisciplinar, Equipe

Pedagógica, Professores

* Direção, Equipe

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108

* Reposição de Carga Horária;

* VIII Intervalo Monitorado;

* Finalização do Projeto de Leitura;

* Finalização do II Concurso de Redação

do C E Helena Kolody;

Pedagógica, Professores

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores,

Grêmio Estudantil

* Direção, Equipe

Pedagógica, Área de língua

Portuguesa

* Direção, Equipe

Pedagógica, Área de língua

Portuguesa

Dezembro * Elaboração de instrumento para

realização do Conselho de Classe Final;

* Premiação do II Concurso de Redação;

* IX Intervalo Monitorado;

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores

* Direção

* Direção, Equipe

Pedagógica, Professores,

Grêmio Estudantil

Neste Plano de Ação não estão contempladas reuniões convocadas pela

Direção do Estabelecimento.

Neste Plano de Ação não estão contempladas as reuniões convocadas pelo

NRE/Maringá.

Estaremos contemplando as Olimpíadas do MEC; OBMEP, Língua português,

OPRQ e Nacional de História.

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109

5.2 Equipe Multidisciplinar

Uma equipe multidisciplinar pode ser definida como: “um grupo de indivíduos

com contributos distintos, com uma metodologia compartilhada frente a um objetivo

comum, cada membro da equipa assume claramente as suas próprias funções,

assim como os interesses comuns do colectivo, e todos os membros compartilham

as suas responsabilidades e seus resultados” (ZURRO ,FERREROX e BAS,1991, p.

29) .

Dentro dessa perspectiva concebemos a Equipe Multidisciplinar integrada por

diferentes profissionais que atuam na escola, sendo de diferentes áreas, com um

objetivo comum, voltados para as necessidades do aluno, cada um dentro de sua

área trazendo contribuições para a resolução das necessidades de cada educando

com relação a ampliação do entendimento a respeito das questões Etnico-Raciais e

Afro-Descendência.

A Equipe Multidisciplinar tem a coordenação realizada pela Equipe

Pedagógica do Estabelecimetno, tem a função de garantir dentro do

estabelecimento os estudos inerentes as relações Etnico-Raciais e Afro-

Descendência e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, assim

contribui para que o aluno negro e indígena valorize-se positivamente por meio do

conhecimento da história do seu povo, da sua cultura e da contribuição que trouxe

para o país e para a humanidade. Colabora com a Gestão Escolar na formação

continuada de Professores os quais serão multiplicadores junto aos alunos dos

temas estudados durante os encontros promovidos pela Equipe Multidisciplinar.

A formação da Equipe Multidisciplinar no estabelecimento de ensino vem

cumprir a Resolução nº 3399/2010 – GS/SEED, que resolve compor Equipes

Multidisciplinares nos Núcleos Regionais de Ensino de Educação – NREs e no

Estabelecimento de Ensino da Rede Estadual de Educação Básica, que por sua vez

atende a Constituição Federal nos seus Art. 5º, I, Art. 210, Art. 206, I, § 1º do Art.

242, Art. 215 e Art.216, as Leis nº 10.639/03 e nº 9.394/96 no seu Art. 26A, o

Parecer CNE/CP nº 03/04, a Resolução CNE/CP nº 01/04, a Deliberação nº 04/2006

– CEE/PR e a Instrução nº 017/2006 – SUED/SEED.

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110

6. REFERÊNCIAS

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-

social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1990.

__________ Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

MOREIRA, Carmen Tereza Velanga. (coord). Estado da Arte da Pesquisa em

Educação em Rondônia. Relatório Parcial das Atividades Desenvolvidas no Projeto

de Pesquisa - CNPq/PIBIC - Porto Velho, RO: 2005.

VYGOTSKY,L S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

SAVIANI, D. Escola e democracia. 21ª ed. São Paulo, Cortez e Autores

Associados, 1989.

______. Pedagogia histórico-crítica: Primeiras aproximações, 5ª ed. São Paulo,

Autores Associados, 1995.

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111

7. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

Está colocado para a escola grandes desafios estes por sua vez devem ser

discutidos como expressões históricas, políticas e econômicas, tornando-se parte do

conteúdo e da proposta pedagógica curricular.

7.1 Proposta Pedagógica Curricular – Ensino Fundamental

A Proposta Pedagógica do Colégio Estadual Helena Kolody segue as

orientações da Diretriz Curricular Estadual, que tem como referência as orientações

legais decorrentes da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96.

A elaboração de diretrizes curriculares, para as disciplinas que compõem a

Base Nacional comum no Ensino Fundamental, buscou discutir as especificidades

desta etapa da escolarização básica na escola pública, tendo como referência

central o compromisso da escola com o conhecimento, com a aprendizagem de

todos os alunos e a valorização da experiência profissional dos professores da rede

pública estadual.

As Diretrizes têm o propósito de explicitar uma concepção de educação, de

currículo e de cada um de seus componentes curriculares, de modo a orientar as

escolhas e as decisões do coletivo dos professores e equipes pedagógicas de cada

escola quanto a sua proposta curricular, resultantes de todo um processo de

discussão e de pesquisa, constituindo-se num documento orientador para a rede

pública estadual. Aponta indicativos teórico- metodológico para que cada escola

organize a proposta curricular.

As Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental são as

seguintes:

as escolas da rede pública estadual que ofertam o ensino fundamental

pautarão todas as suas ações visando a garantia de acesso, de permanência e de

aprendizagem para todos os alunos em idade escolar e para aqueles que não

tiveram acesso ao ensino fundamental em idade própria.

O processo de escolarização fundamental contribuirá para o

enfrentamento das desigualdades sociais, visando uma sociedade justa.

As escolas elaborarão as suas propostas curriculares, tendo como

referência as diretrizes curriculares para o ensino fundamental, objetivando o zelo

pela aprendizagem dos alunos.

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112

O coletivo da escola elaborou as suas propostas curriculares, com

vistas à valorização dos conhecimentos sistematizados e dos saberes escolares.

Com base nas considerações das DCEs e investigação a respeito da

produtividade de nossa escola que os professores elaboraram a proposta

pedagógica da escola.

7.1A SALA DE RECURSOS – ENSINO FUNDAMENTAL – SÉRIES

INICIAIS

ÁREA DA DEFICIÊNCIA MENTAL/INTELECTUAL E TRANSTORNOS

FUNCIONAIS ESPECÍFICOS.

INSTRUÇÃO Nº 015/2008 – SUED/SEED

A Superintendente da Educação Especial, no uso de suas atribuições, e

considerando os preceitos legais que regem a Educação especial:

a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96;

as Diretrizes Nacionais para a Educação especial na Educação Básica

– Parecer nº 17/01 – CNE;

a Resolução nº 02/01 – CNE;

a Deliberação nº 020/03 – CEE – PR, expede a seguinte instrução:

Definição

Sala de Recursos é um serviço de Apoio Especializado, de natureza

pedagógica que complementa o atendimento educacional realizado em classes

comuns do ensino fundamental.

O horário de atendimento na Sala de Recursos é em período contrário ao

que o aluno está matriculado e em forma individualizada ou em pequenos grupos,

através de um cronograma pré-definido, mas flexível e possível de alterações, de

duas a quatro vezes por semana, não ultrapassando duas horas diárias.

O número máximo de alunos matriculados na Sala de Recursos é de 20

alunos.

Alunado

Alunos regularmente matriculados no ensino fundamental nas séries iniciais

que apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem com atraso acadêmico

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113

significativo, decorrentes de deficiência Mental/Intelectual e Transtornos Funcionais

Específicos.

Ingresso na Sala de Recursos

Para ingressar na Sala de Recursos o aluno deve:

ser egresso de Escola Especial ou de Classe Especial, com avaliação

no contexto escolar, realizada por equipe multiprofissional;

ser de classe comum, com atraso acadêmico significativo decorrente

da deficiência mental/intelectual, com avaliação no contexto escolar, realizada por

equipe multiprofissional;

ser da classe comum, com transtornos funcionais específicos (

distúrbios de aprendizagem – dislexia, disortografia, disgrafia, transtorno de atenção

e hiperatividade) com avaliação no contexto escolar, realizada por equipe

multiprofissional.

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Educação Especial

É necessário compreender que a inclusão é para todos. Construir um mundo

inclusivo significa disposição para mudanças internas, sofridas e necessárias. Para

sermos inclusivos precisamos resgatar um lado mais humano, menos máquina, mais

solidário, menos competitivo, mais cooperativo... Precisamos tomar consciência de

que todos somos diferentes e que apenas sendo diferentes, somos singulares e

especiais...” ( Maria cecília Ballaben Stegun, 2003)

A Educação Especial é uma modalidade da educação escolar definida em

uma proposta pedagógica, que assegura um conjunto de recursos, apoios e serviços

educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar, suplementar

e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir

a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos

educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, em todos os

níveis, etapas e modalidades da educação.

O objetivo geral da Educação Especial é assegurar a educação de qualidade

a todos os alunos com necessidades educacionais especiais, observando as áreas

do desenvolvimento: cognitivo, afetivo e psicomotor, em todas as etapas da

educação básica, apoio, complementação e/ou substituição dos serviços

educacionais regulares, bem como a educação profissional para o ingresso no

trabalho, formação indispensável para o exercício da cidadania. ( Deliberação 02/03

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). E atuar no processo de ensino-aprendizagem dos alunos da Sala de Recursos, a

fim de auxiliá-los na apropriação dos conteúdos defasados e contemplar seu

desenvolvimento completo abrangendo as áreas do desenvolvimento.

Língua Portuguesa

OBJETIVOS

Empregar a linguagem oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la

a cada contexto, assim como desenvolver o uso da linguagem escrita, levando o

aluno a refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, aprimorando a sua

capacidade de pensamento crítico e torná-lo capaz de enfrentar as diferentes

situações de uso da língua.

LINGUAGEM ORAL

Leitura oral: em grupos, individual, sequenciação;

Expor ideias com fluência e clareza;

Relatar fatos vivenciados no dia-a-dia;

Respeitar os sinais de pontuação, garantindo a sequência da leitura;

Controle no ritmo e altura da voz;

Discutir ideias no grupo, apresentando opiniões ou argumentando;

Ler variando a entonação;

Proporcionar a ampliação do vocabulário, articulação e compreensão,

bem como o uso desse vocabulário;

Adequar sua fala a diferentes interlocutores em diferentes situações

sociais;

Interpretar e representar fatos de histórias lidas e ouvidas, buscando as

ideias principais do texto;

Contar o que leu ou ouviu;

Sequência na exposição das ideias;

Participar de debates, expondo suas ideias com clareza, coerência,

atendendo aos objetivos do texto e aos do interlocutor;

Reconhecer as ideias centrais do texto;

Reconhecer os objetivos e intenções do autor do texto;

Antecipar informações a respeito do texto, a partir de seu título; ou do

livro literário, a partir de seu título ou capa;

Ler e discutir textos de diferentes gêneros.

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LINGUAGEM ESCRITA

É no bojo da análise do discurso que se efetivará o desvelamento de o que é

a língua escrita para o aprendiz. E essa análise passa pela retomada constante da

discussão e reflexão sobre os conteúdos de língua portuguesa que compõe o texto:

função social da escrita;

relação oralidade/escrita;

ideia de representação ( há várias formas de se representar as ideias e

os objetos, mas a escrita representa sons da fala e não os objetos/ideias que as

palavras representam);

escrita como sistema de representação;

alfabeto com o conjunto de símbolos próprios da escrita;

outros sinais da escrita: os diacríticos ( acentuação, sinais gráficos e de

pontuação ) além das letras, o sistema de escrita utiliza outros símbolos para

veicular ideias;

relação grafema/fonema;

direção da escrita;

espaçamento entre as palavras;

unidade temática;

UNIDADE ESTRUTURAL;

PRODUÇÃO TEXTUAL

Escrever textos de diferentes gêneros (história, poema, carta, receita,

resumo, descrição, texto de opinião...);

Usar a criatividade na escrita dos textos, fugindo do senso comum;

Reproduzir histórias vivenciadas, ouvidas ou lidas;

Adequar o uso das concordâncias verbais e nominais;

Organizar o texto de forma coerente e coesa;

Usar adequadamente as regras da escrita padrão.

INTERPRETAÇÃO

Compreender e oralizar a ideia principal do texto;

Representar fatos do texto lido pelo professor ou por ele, por meio de

diferentes linguagens ( fala, desenho, modelagens, dramatizações, etc);

Reconhecer a intenção do autor do texto;

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Debater assuntos lidos, acontecidos, situações polêmicas

contemporâneas, filmes, programas, etc)

MATEMÁTICA

OBJETIVOS

Oportunizar uma situação de aprendizagem que auxilie o aluno na

compreensão dos conceitos, cálculos e linguagens matemáticas. Trabalhar os

conteúdos priorizados por meio de situações problemas, fazendo correlações com o

cotidiano dos alunos de modo articulador, desempenhando um papel ativo do aluno

na construção do seu conhecimento. Para desenvolvimento das exatas, há a

necessidade de priorização das situações que envolvam a problematização do

cotidiano, ou seja, situações concretas nas quais o aprendiz possa sentir-se inserido

e que precisa pensar a (s) possível (is ) solução ( ões). Os conteúdos trabalhados

estarão relacionados com os conteúdos das séries em que os alunos estejam

matriculados no ensino regular.

Linguagem matemática: leitura, escrita dos numerais

Linguagem matemática: leitura, escrita dos numerais

Números decimais ( construir o significado do número natural no

contexto social );

Tabelas e gráficos;

Classificação de quantidades;

Raciocínio lógico ma

emático;

Sistema de numeração decimal (SND);

Medida de tempo;

Seriação numérica, contagem de um em um, dois em dois, etc;

Organização do sistema métrico;

Operações aritméticas, contextualizando com situações problemas;

Porcentagem;

Formas geométricas;

Sistema de medidas: área, perímetro e volume;

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Números inteiros e racionais: comparação, ordenação e representação

geométrica;

Equações do 1º grau;

Construção e leitura de gráficos;

Números, operações e álgebra (potências, radicais);

Noção de tamanho, quantidade, forma e espessura;

Cálculo mental ( desenvolver este procedimento como base para o

raciocínio, coletando dados, levantando hipóteses, selecionando a melhor e

testando-a );

Sistema monetário (em situações problemas);

Noção de tempo;

Interpretar e utilizar o calendário anual (dia, semana, mês, estações do

ano);

Noção de conceitos básicos (grande, pequeno, maior, igual, diferente,

grosso, fino, alto, baixo, acima, abaixo, dentro, fora, curto, comprido, perto, longe,

frente, atrás);

Envolver as atividades em situações problemas e utilizar materiais

concretos, como o material dourado.

ÁREA COGNITIVA

OBJETIVOS

Levar o aluno a desenvolver as capacidades de conhecimento,

compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação das informações de forma

gradativa pela assimilação e acomodação.

PERCEPÇÃO VISUAL

Identificar formas, montar quebra-cabeça, achar detalhes, procurar

palavras (caça-palavras);

Jogo dos 7 erros, jogo da memória, batalha naval, pega-varetas;

Figura a fundo;

Sequência de cores, formas, objetos;

Reproduzir desenhos, gestos, pintura após a observação;

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Atividades diversificadas que envolvam: complete com frases, palavras,

textos, etc.

PERCEPÇÃO AUDITIVA

Discriminar sons variados: baixo, alto, normal;

Rimas;

Atenção nas explicações;

“Saber ouvir”.

MEMÓRIA AUDITIVA

Decorar músicas, poesias, piadas, parlendas;

Identificar as principais informações de uma história, de frases;

Jogos, brincadeiras cantadas, ritmo;

Identificar sons.

MEMÓRIA VISUAL

Descrever figuras;

Reproduzir cenas e situações cotidianas de filmes, desenho animado,

passeios;

Identificar objetos e indicar qual foi tirado;

Jogo da memória;

Observar detalhes em gravuras e fazer relação com o todo.

CONCEITUALIZAÇÃO

Adquirir conceitos relevantes aos temas trabalhados

ATENÇÃO

Atividades que envolvam jogos de completar figuras;

Quebra-cabeça, tangram;

Sequência de palavras, cores, formas, tamanhos, histórias, frases;

Jogos 7 erros ou 10 erros;

Dominó, dama, xadrez, cartas, outros;

Labirintos.

RACIOCÍNIO

1. Resolver situações problemas do cotidiano e propostas;

2. Inventar histórias a partir de gravuras e situações propostas;

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3. Dar opinião sobre fatos, tirar conclusões, criticar, analisar,

contextualizar;

4. Inventar jogos;

5. Desenvolver regras para jogos;

6. Identificar relações de igualdade e diferença entre objetos e situações;

7. Classificar seguindo critérios e tirar conclusões lógicas;

8. Buscar o “melhor caminho” na solução das atividades.

ÁREA PSICOMOTORA

OBJETIVO

Desenvolver atividades relacionadas com o esquema corporal, envolvendo a

lateralidade, organização espacial e temporal, equilíbrio e coordenação motora fina

como suporte para a aprendizagem.

PSICOMOTRICIDADE DE LINGUAGEM CORPORAL

Consciência e educação da respiração, esforço e movimento;

Esquema corporal, conhecimento e consciência das partes do corpo na

relação com o meio ambiente.

Atividades que envolvam: inspiração, respiração e ritmos;

Movimentos espontâneos e coordenados;

Cabeça, tronco, eixo corporal e membros;

Exercícios que envolvam o aluno com os objetos, com os outros e com o

mundo.

Explorar sons diversos;

Espelhamento: exercícios frente ao outro, imitação de movimento;

Dramatização de situações que permitam a liberação da agressividade.

LATERALIDADE, ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO TEMPORAL

ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA ESPACIAL

Orientação do corpo e espaço;

Observar detalhes em gravuras e fazer relação com o todo.

Sentido de distância;

Noções de direita., esquerda, acima, abaixo;

Equilíbrio, tônus e postura.

Explorar diferentes formas de deslocamento: caminhar, engatinhar,

rolar, arrastar, pular, em cima, em baixo, perto, longe, etc;

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Explorar movimentos corporais, o lado direito e esquerdo;

Exercícios que envolvem equilíbrio estático e dinâmico, movimentos

pendulares do corpo, relaxamento, atividades lúdicas (pular corda,

amarelinha, etc).

ÁREA SOCIOAFETIVA EMOCIONAL

OBJETIVO

Possibilitar a valorização do aluno, as atitudes, apreciações, potencialidades,

sentimentos, emoções; realizar as atividades em grupos, através de dinâmicas

variadas; trabalho com músicas, teatro, textos que reforcem a auto-estima e

valorização pessoal; participação em eventos escolares e da comunidade, para

organizar-se em sociedade, vivenciando regras, normas e padrões.

Controle sobre sua própria conduta;

Valorizar as atividades fazendo uso constante do reforço positivo para

aumentar a auto-estima;

Respeitar as diferenças individuais;

Conversar sobre temas do interesse do aluno;

Leitura de textos sobre semelhanças e diferenças do ser humano,

sobre sentimentos e emoções, etc;

Desenvolver uma auto-avaliação que respeite o erro como um

processo para a aquisição do conhecimento;

Trabalhar em grupo;

Observar suas qualidades e do outro;

Manter a organização de seus materiais, assim como do seu ambiente

escolar;

Manter hábitos de estudo;

Ser organizado em seus horários;

Entregar em dia os trabalhos e tarefas escolares;

Desenvolver os conceitos de cooperação;

Coordenação do pensamento com as ações através de relatos,

histórias, etc;

Desenvolver a criatividade através da escrita, histórias, trabalhos

manuais, desenhos, jogos;

Adaptar-se às diferentes situações.

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121

METODOLOGIA

A metodologia utilizada na Sala de Recursos será a mais variada possível, o

professor oferecerá subsídios pedagógicos de forma a contribuir para a

aprendizagem dos conteúdos defasados da classe comum, através de um trabalho

desenvolvido a partir dos interesses, necessidades e dificuldades específicas de

cada aluno.

O professor utilizará diferentes técnicas e recursos para que se atinja o

objetivo proposto a cada aluno, saciando suas dificuldades e ressaltando suas

habilidades.

O professor disporá de materiais pedagógicos diferenciados e convenientes

a cada situação de aprendizagem:

Livros infanto-juvenis; textos de diferentes gêneros (jornais, revistas,

adivinhas, charadas, propagandas, poemas, contos);

Troca de opiniões;

Debates, teatro;

Programas televisivos;

Vídeo, DVD;

Computador;

Relatórios;

Situações-problemas, pintura, colagem, uso de materiais concretos

(ábaco, material dourado), jogos (quebra-cabeça, encaixe, jogo da

memória, blocos lógicos, tangran, dominó, batalha naval, caça ao

tesouro, xadrez, dama, forca, etc), estudo de mapas, relógio, figura

fundo.

Atividades sistematizadas de ortografia, sempre utilizando o

dicionário;

Reestruturação individual de texto, trabalhando: pontuação, coerência,

elementos de coesão, ampliação das ideias, adequação do uso das letras

maiúsculas e minúsculas, eliminação das repetições usando pronomes e sinônimos.

Proporcionar atividades que envolvam movimentos corporais levando ao

controle, direção e coordenação motora (ampla, fina e visomotora) de maneira

lúdica;

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Desenvolver no aluno a habilidade de comunicar-se com maior precisão e

eficácia dentro do grupo a que pertence;

Proporcionar atividades que desenvolvam a memória auditiva seqüencial

(mediata e imediata) como: sequência sonora, telefone sem fio, reconto de histórias

e fatos;

Auxiliar a organização do pensamento por meio de narração de fatos do dia

a dia e das situações vividas em sala de aula. Estruturar fatos e cenas em

sequências como estratégia facilitadora da expressão do pensamento;

Desenvolver a verbalização, dando sugestões para resolver situações

imaginárias, completando frases, fazendo entrevistas entre os alunos, identificando

uma figura através da sua descrição, conversando a respeito de alguma cena,

pessoa, animal;

Aprimorar a linguagem receptiva e expressiva e o vocabulário através de

atividades múltiplas como transmitir recados, relatar experiências e fatos do

cotidiano, interpretar e reproduzir histórias;

Enriquecer o vocabulário através do conhecimento de palavras novas, seu

significado, uso da grafia correta, através da exploração do dicionário;

Elaborar com os alunos atividade de jogral com diferentes temas a fim de

desenvolver uma melhor verbalização;

Fazer com os alunos jogos lingüísticos (adivinhações, rimas, poemas, trava-

línguas, charadas) desenvolvendo seu repertório receptivo e emissivo;

Desenvolver atividades de criação coletiva de textos, com o objetivo de

aprimorar sua sequenciação lógica/temporal;

Melhorar e desenvolver a linguagem oral através da formação de sentenças,

conversas informais, elaboração de histórias e diálogos;

Proporcionar contato diário com jornais, revistas, gibis e livros, aguçando a

curiosidade pela leitura e escrita;

Estimular a realização de textos espontâneos, reprodução de histórias lidas

ou contadas por meio de desenhos ou escrita não convencional;

Utilização de palavra-cruzada, caça-palavra, jogo da forca;

Proporcionar brincadeiras com sucatas, explorando rótulos, composição,

data de validade;

Propor atividades curtas e prazerosas por meio de jogos de tabuleiro, jogos

educativos, brincadeiras oferecendo uma aprendizagem prazerosa e significativa;

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Oferecer atividades como quebra-cabeça, jogos de encaixe e memória para

desenvolver a percepção visual, análise, síntese e organização temporo-espacial;

Estabelecer regras e limites, elogiando e utilizando recursos compensatórios

( carimbos, enfeites );

Oferecer jogos para interação social, cooperação, formação de atitudes

sociais, respeito mútuo, obediência às regras, senso de responsabilidade, iniciativa

pessoal e grupal;

Material dourado;

Ábacos

Jogos diversos.

AVALIAÇÃO

Há a necessidade de adaptação curricular no encaminhamento

metodológico e na avaliação dos alunos que frequentam a Sala de Recursos para

propiciar o atendimento às diferenças e especificidades individuais de

aprendizagem, para permitir detalhamento de objetivos, seleção de conteúdos

significativos de aprendizagem que se adequem à avaliação:

Conhecer o aluno sob a perspectiva biopsicosocial adequada as suas

peculiaridades;

Valorizar os pontos fortes do aluno e minimizar as dificuldades,

intervindo com o ensino;

respeitar o ritmo de assimilação e execução de tarefas, conciliando o

ritmo de aprendizagem com o calendário escolar e primar pela

aquisição da aprendizagem no processo construtivo e reconstrutivo

da aprendizagem por meio da qual o aluno alcança sua

independência e autonomia;

buscar uma metodologia que enquadre técnicas, atividades e

estratégias diferenciadas para atingir as peculiaridades tanto no

comportamento como na aprendizagem;

utilizar a problematização do cotidiano e textos carregados de

significado como ponto de partida para o desenvolvimento do trabalho

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7.1B ARTE

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

Os diversos tipos de arte sempre estiveram presentes na vida do ser

humano, sendo que esta está sempre participando da sua evolução. Durante toda a

sua história as artes passaram por várias mudanças e conceitos. Até pouco tempo

atrás o ensino da arte era tecnicista ou era muito artesanal, isso porque as políticas

educacionais atendendo a produção e ao mercado de trabalho são fatores

determinantes nas formas de organização curricular.

O ensino das artes e os cursos oficiais públicos estruturam-se também

por meio de movimentos sociais e artísticos. Em todos os períodos históricos a arte

foi ensinada em diversos espaços sociais. No Paraná depois de vários processos

pelos quais passou o ensino da Arte, ela tornou-se disciplina obrigatória, no decorrer

desse processo recente na busca de transformações no ensino Arte, essa disciplina

ainda exige reflexões que e contemplem a arte como área de conhecimento e

somente destacar dos inatos ou praticas de entretenimento e terapia, deixando de

ter papel secundário passando a se preocupar com o desenvolvimento do sujeito

frente a uma sociedade construída historicamente e em constante transformação.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Atualmente a disciplina de Artes tem a mesma importância de outras áreas

do conhecimento fazendo parte da formação básica do cidadão como está explicita

na LDB n° 9394/96 a qual deve promover o desenvolvimento cultural do individuo.

As Artes envolvem a construção da linguagem, de modo a promover a reflexão

humana onde interagem o racional e o sensível, o elemento racional existente no

processo de produção artístico Afirma o seu valor cognitivo, Arte, portanto, é

conhecimento, pois no fazer artístico estão presentes processos mentais de

raciocínio, memória, imaginação, abstração, comparação, dedução, generalização,

indução e esquematização. (Castanho 1982).

As artes permitem ao homem demonstrar como vê e como se vê.

OBJETIVOS GERAIS

- Expressar as qualidades estéticas e artísticas ao criar e julgar o seu

trabalho.

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- Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca,

visando a percepção, emoção etc...

- Observar as relações entre os homens e a realidade.

CONTEÚDO ESTRUTURANTES

5ª Série/6ºANO

ARTES VISUAIS

Elementos Básicos

Cor

Ponto

Linha

Forma

Textura

Produção e Manifestação Artística

Desenho

Pintura

Pintura, pontilhada

Escultura

Dobradura

Elementos Contextualizadores

Impressionismo

Pré-história

Abstracionismo

Cubismo

DANÇA

Elementos Básicos

Ritmo

Movimento

Produção e Manifestação Artística

Improvisação

Coreografia

Técnicas

Elementos Contextualizadores

Dança Moderna

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Arte Africana

Hip-Hop

Rap

TEATRO

Elementos Básicos

Expressão corporal

Expressão gestual

Sonoplastia

Produção e Manifestação Artística

Fantoches

Mímicas

Improvisação cênica

Dramatização

Máscaras

Elementos Contextualizadores

Arte Grega

Arte Africana

Arte Indígena

MÚSICA

Elementos Básicos

Som

Qualidade do som

Intensidade

Duração

Altura/ Timbre

Melodia

Ritmo

Harmonia

Produção e Manifestação Artística

Improvisações musicais

Interpretações musicais

Bandinha com sucata

Ilustrações

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Elementos Contextualizadores

Rap

Hip Hop

Funk

6ª Série/7ºANO

ARTES VISUAIS

Elementos Básicos

Cor

Luz

Linha

simetria

forma

Produção e Manifestação Artística

Desenho

Pintura

Mosaico

Elementos Contextualizadores

Impressionismo

Renascimento

Expressionismo

Arte bizantina

DANÇA

Elementos Básicos

9. Movimento

10. Equilíbrio

11. Ritmo

12. Relacionamento

13. Sonoplastia

Produção e Manifestação Artística

Composição

Oreografia

Figuras

Iluminação

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128

Som

Elementos Contextualizadores

Música brasileira

Música Samba

Choro

Música Afro

Música folclórica

TEATRO

Elementos Básicos

Personagem

Sonoplastia

Iluminação

Ação cênica

Enredo

Roteiro

Produção e Manifestação Artística

Representação teatral direta e indireta

Cenário

Figurino

Elementos Contextualizadores

Colonização brasileira

Vanguardas artísticas

MÚSICA

Elementos Básicos

Som

Qualidade do som

Intensidade

Duração

Altura/ Timbre

Melodia

Ritmo

Harmonia

Produção e Manifestação Artística

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129

Composição musical

Arranjo instrumental

Interpretação

Elementos Contextualizadores

Música Folclórica brasileira

Hap

Música de Raiz

7ª SÉRIE /8ºANO

ARTES VISUAIS

Elementos Básicos

Cor

Luz

Linha

simetria

forma

Ponto

Volume

Textura

Produção e Manifestação Artística

Composição figurativa

Composição Abstrata

Composição Bidinensional

Composição e técnicas

Elementos Contextualizadores

Arte Egípcia

Realismo

Expressionismo

Cubismo

DANÇA

Elementos formais

Movimento corporal

Tempo

Espaço

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Produção e Manifestação Artística

Sonoplastia

Coreografia

Gêneros

Técnicas

Elementos Contextualizadores

Folclore

Moderna

Afro-Brasileira

TEATRO

Elementos formais

Movimento corporal

Personagem

Expressões

Produção e Manifestação Artística

Sonoplastia

Figurino

Roteiro

Enredo

Gêneros

Técnicas

Elementos Contextualizadores

Fantoche

Panominia

MÚSICA

Elementos Formais

Altura

Duração

Timbre

Produção e Manifestação Artística

Ritmos

Melodias

Harmonia

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Gêneros

Técnicas

Elementos Contextualizadores

Clássico

Grega

8ª Série /9º ANO

ARTES VISUAIS

Elementos Básicos

Movimento Corporal

Tempo espaço

Produção e Manifestação Artística

Sonoplastia

Sonoplastia

Coreografia

Técnicas

Elementos Contextualizadores

Arte afro brasileira rap

Samba de roda

TEATRO

Elementos Básicos

Personagem

Expressões corporais

Expressões vocais e gestuais

Ação

Espaço cênico

Produção e manifestação Artística

Roteiros

Enredo

Técnicas

Representação.

Elementos Contextualizadores

Arte Grega

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Arte Indígena

Teatro do Oprimido

MÚSICA

Elementos Básicos

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Produção e manifestação Artística

Audição

Interpretação Composição Paródia

Elementos Contextualizadores

Samba

Música Sertaneja

Música Clássica

METODOLOGIA

Esta disciplina tem como metodologia associar a arte com a cultura do aluno

de Ensino Fundamental incentivando as várias manifestações artísticas presentes

na comunidade e nas regiões, as várias dimensões de cultura, entendendo toda a

manifestação artística como produção cultura.

Também esta disciplina tem como metodologia experimentar e desenvolver

a percepção por meio dos sentidos. Além de promover na escola situações de

aprendizagem que permitam ao aluno a compreensão dos processos de criação e

execução das linguagens artísticas.

AVALIAÇÃO

As avaliações serão feitas de acordo com o contexto de sala de aula.

Sempre levando em conta o conhecimento do aluno.

As avaliações poderão ser feitas em vários momentos: desde prova escrita a

análise de desenhos, etc., como pintura e apresentação de teatro.

REFERÊNCIAS

CALABRA, C. C. & MARTINS, R. V. Arte brasileira: arte, história e produção.

FTD.

DINIZ, C. & VALADARES, S. Arte no cotidiano escolar. Fapi.

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133

7.1C CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Na disciplina de Ciências é fundamental considerar a evolução do

pensamento do ser humano, pois é a partir dele que a história da Ciência se

constrói. Surge desde que o homem começou a se interessar pelos fenômenos

ocorridos à sua volta e aprender com eles.

O ensino de Ciência pode se transformar em um importante campo de

estruturação lógica, em que o educando pode iniciar sua formação intelectual e

atitudinal.

Convive-se no cotidiano com grande diversidade de produtos do

conhecimento científico e tecnológico.

Sendo assim, os conteúdos devem buscar modificar a visão antropocêntrica

do Universo, visando integrar o processo do ensino e de aprendizagem, permitindo o

entendimento dos conhecimentos físicos, biológicos e químicos, pois eles não

ocorrem isoladamente na natureza e no cotidiano.

Tais conteúdos, permitirão desenvolver no aluno o senso de sua própria

importância e responsabilidade na manutenção do equilíbrio desse conjunto do qual

é parte integrante.

Objetivos Gerais

Os objetivos a seguir representam um referencial par ao ensino de Ciência.

Espera-se que o aluno apresente as seguintes capacidades:

Despertar a curiosidade e o interesse pela natureza, desenvolvendo a

consciência de que é necessário promover a preservação ambiental através do

desenvolvimento sustentável;

Criar no aluno hábitos de estudo que lhe proporcionem conhecimentos

necessários para a explicação dos fenômenos científicos, desenvolvendo habilidade

de identificar problemas e resolve-los de maneira científica;

Identificar relações entre conhecimento científico, produção de

tecnologia e condições de vida no mundo de hoje e em sua evolução histórica,

incentivando uma postura crítica e participativa face á essas novas tecnologias;

Saber combinar leituras, observações, experimentações, registros para

coleta, organização, comunicação e discussão de fatos e informações;

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134

Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e

cooperativa para a construção coletiva do conhecimento;

Valorizar os conhecimentos prévios dos alunos, como sua produção

intelectual e também como pronto de partida para o desenvolvimento do saber;

Contribuir com a formação de cidadãos ativos e críticos, responsável,

solidário, capazes de posicionar-se frente as situações de seu tempo.

Conteúdos por ano

6º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Astronomia

Universo

Sistema Solar

Movimentos terrestres

Movimentos Celestes

Astros

Matéria Constituição da Matéria

Sistemas Biológicos Níveis de organização

Energia

Formas de Energia

Conversão de energia

Transmissão de energia

Biodiversidade

Organização dos seres vivos

Ecossistemas

Evolução dos seres vivos

7º ANO

Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos básicos

Astronomia Astros

Movimentos terrestres

Movimentos celeste

Matéria Constituição da matéria

Sistemas Biológicos Célula

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Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Energia Formas de energia

Transmissão de energia

Biodiversidade Origem da vida

Organização dos seres vivos

Sistemática

8˚ ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Astronomia Origem e evolução do universo

Matéria Constituição da materia

Sistemas biológico Célula

Morfologia e fisiologia dos seres

vivos

Energia Formas de energia

Biodiversidade Evolução dos seres vivos

9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Astronomia Astros

Gravitação universal

Matéria Propriedades da matéria

Sistemas biológicos Morfologia e fisiologia dos seres

vivos

Mecanismos de herança genética

Energia Formas de energia

Conservação de energia

Biodiversidade Interações ecológicas

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136

METODOLOGIA

A disciplina de Ciências estabelece relações entre os diferentes

conhecimentos Físicos, Químicos e Biológicos, dentre outros, e o cotidiano.

O processo de ensino e de aprendizagem de Ciências deve valorizar a

dúvida, a contradição, a diversidade, a divergência, o questionamento das certezas

e incertezas. Atuando no sentido de estimular o pensamento, desenvolvendo no

aluno uma postura reflexiva, crítica, questionadora e investigadora.

As seguintes atividades podem contribuir para alcançar os objetivos acima:

atividades experimentais, seguidos de relatórios; atividades práticas, como:

construção de terrários, observações in loco, exposição oral dos temas, visita a

museus, jardins zoológicos, parques, reservas, pesquisas em revistas e jornais,

coletas de espécies marinhas, entrevistas, trabalho de campo, problematização,

observação, elaboração de conceitos, cartazes, murais, panfletos, utilização de

vídeos, DVDs, CDs, retro projetor, etc.

Os métodos trabalhados, devem criar espaço para o aluno pensar, discutir,

argumentar e formular suas próprias explicações.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve correr no cotidiano do processo num contínuo esforço para

detectar as dificuldades do aluno e viabilizar novas oportunidades de conhecimento.

A avaliação resultará em instrumento indicador dos aspectos defasados da

aprendizagem, bem como fornecerá subsídios para a necessária reformulação da

prática pedagógica.

Uma avaliação, com esta abrangência, precisa utilizar diversas

oportunidades, instrumentos e formas de avaliar, observando o desempenho dos

alunos nas diversas atividades individuais ou em grupos.

REFERÊNCIAS

CRUZ, D. Ciências educação ambiental. Editora Ática, 2004.

ROCHA, R. G. Prática educativa das ciências naturais. Curitiba IESDE, 2005.

DIRETRIZES Curriculares da Ciência para o Ensino Fundamental – SEED, versão

preliminar, julho 2006.

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137

7.1D EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Educação Física tem como objeto de estudo “o homem em movimento” e

pode ser entendida como área que interage com o ser humano em sua totalidade,

englobando aspectos biológicos, psicológicos, sociológicos e culturais e a relação

entre eles.

OBJETIVOS GERAIS

Ampliar o campo de ação da Educação Física, para além das

abordagens centradas na motricidade;

Desenvolver os conteúdos elencados no currículo de maneira que

sejam relevantes e estejam de acordo com a capacidade cognitiva do

homem;

Ter como princípio básico das práticas corporais, o desenvolvimento

do sujeito omnilateral, superando uma visão fragmentada de homem;

Integrar o processo pedagógico aos elementos fundamentais para o

processo de formação humana do aluno, numa abordagem biológica,

antropológica, sociológica, psicológica, filosóficas e políticas das

práticas corporais;

Propiciar ao aluno uma visão crítica de mundo e da sociedade na qual

está inserido, numa reflexão crítica a respeito das estruturas sociais e

suas desigualdades; além das influencias étnico raciais (cultura afro e

indígena) na construção da cultura corporal do Brasil.

Transcender aquilo que se apresenta como sendo comum,

desmistificando formas já arraigadas e equivocadas de entendimento

das diversas práticas e manifestações corporais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

5˚ série/6ºano

Ginástica de solo:

- Rolamento para frente e para trás;

- Roda;

- Parada de mão com apoio;

- Ponte com reversão.

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O corpo que brinca e aprende: os conteúdos serão articulados por

intermédio do brincar, onde o sujeito estabelece conexões entre o imaginário e o

real.

Dança:

- Ritmo;

- Danças em geral; dança de rua;

- Danças folclóricas;

- Consciência corporal.

- Desenvolvimento corporal e a construção da saúde;

Oferece elementos para o entendimento da articulação entre indivíduo e

cultura, preservação do acesso aos equipamentos culturais e de lazer, bem como

conhecer a influencia das danças Afros e indígenas na construção da cultura

corporal do país.

Jogos recreativos:

- A construção coletiva de jogos e brincadeiras;

- porque brincamos?

- Construção de brinquedos: conscientização e preservação ambiental;

- Brinquedos cantados e tradicionais:

- Diferentes manifestações e tipos de jogos;

- Diferenças entre jogos e esporte;

Através destes conteúdos torna-se possível questionar as formas de poder

exercidas por meio da corporalidade, as situações de exclusão geradas com as

características apresentadas pelos indivíduos, seja com relação à raça, à etnia, ao

gênero, à classe social, tornando distintas as possibilidades da construção do

brincar.

Esporte

- Futebol;

- Handebol;

- Voleibol;

- Basquetebol;

- Atletismo;

- Futsal;

- Fundamentos técnicos; regras básicas;

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139

- Origem e história;

- Condicionantes Histórico e sociais que influenciam as transformações das

manifestações corporais em práticas esportivas. Vivenciar a pratica de gestos

motores característicos de cada modalidade esportiva, podendo relacionar essas

praticas através de vivencias lúdicas.

Luta:

- Capoeira; conhecer as origens da capoeira, através do resgate das

manifestações culturais Africanas no Brasil, e na pratica de movimentos básicos e

canções características.

6˚ série/7ºano

Ginástica;

- Origem da ginástica e sua mudança no tempo;

- Diferentes tipos de ginástica;

- Ginásticas de solo;

- Cultura de rua, cultura de circo;

- Malabares;

- Acrobacias;

- Práticas ginásticas;

- Questionar as diferentes formas de poder exercidas por meio da

corporalidade, as situações de exclusão geradas de acordo com as características

apresentadas pelos indivíduos; além de ampliar a consciência corporal.

Dança

- A dança como possibilidade de manifestação corporal;

- Tipos de dança;

- Danças tradicionais e folclóricas;

-Desenvolvimento de práticas corporais rítmico-expressivas;

- Expressão corporal com e se materiais;

- Possibilitar a ampliação da percepção de maneiras diferenciadas de

interpretar a realidade e intensificar a curiosidade, o interesse e a intervenção dos

envolvidos nos diferentes tipos de dança e ritmos, além de conhecer a influência das

culturas Afro e indígena na origem e no desenvolvimento de ritmos e danças no

Brasil.

Jogos, brinquedos e brincadeiras;

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140

- Construção coletiva de jogos e brincadeiras;

- Oficinas de construção de brinquedos: conscientização da preservação

ambiental;

- Brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e cirandas;

- Jogos e brincadeiras com e sem materiais;

- Diferença entre jogos e esporte;

Ao brincar e jogar, o sujeito torna-se capaz de estabelecer conexões entre o

imaginário e o real e de refletir sobre os papéis assumidos nas relações em grupo.

Esportes;

- Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;

- O esporte como fenômeno de massa;

- Princípios básicos dos esportes, táticas e regras;

- O sentido da competição esportiva;

- Elementos básicos constituídos dos esportes;

- Prática esportiva com e sem materiais;

- O conteúdo a ser trabalhado deve-se enfatizar o uso da técnica nas

atividades de treinamento corporal, esporte de alto rendimento.

- Conhecer e vivenciar os gestos motores específicos de cada modalidade

esportiva, além de se contextualizar esse esporte e sua pratica dentro da sociedade

brasileira.

* Lutas:

- Capoeira; conhecer o desenvolvimento da capoeira enquanto cultura Afro-

brasileira, bem como seus movimentos básicos, canções e estrutura do jogo de

capoeira.

7˚série/8ºano

Ginástica:

- Mergulho;

- Oitava;

- Parada de mão sem auxílio.

Ginástica com aparelhos:

- Bola;

- Corda.

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141

Nesta série o desenvolvimento corporal permite entender a saúde como uma

construção que supõe uma dimensão histórico-social.

Dança:

- Danças folclóricas (relação histórico-social);

- Danças regionais (análise crítica dos costumes).

Essas situações podem exemplificar a importância do contato corporal e o

necessário respeito mútuo que este exige. Verificando as diferentes manifestações

sócio-culturais, que levam em consideração e contribuição inter-racial, seja Afro-

brasileira ou indígena no desenvolvimento e na identidade cultural do Brasil.

Jogos

- Jogos pré-desportivos;

- Conhecimento dos fundamentos básicos dos esportes;

- Compreensão de regras e normas de convivência social;

- Análise crítica das regras e suas alterações.

Através deste conteúdo pretende-se que os alunos tenham condições de

entender e respeitar o diferente e posicionar-se frente ao mundo.

Esporte

- Origem dos diferentes esportes e suas mudanças na história;

- O esporte como fenônemo de massa;

- Princípios básicos dos esportes, táticas e regras;

- Sentido da competição esportiva;

- Possibilidades dos esportes como atividade corporal;

- Práticas esportivas.

* Lutas:

- Capoeira; Vivencias que levem a organização da roda de capoeira, além de

conhecer e analisar seu desenvolvimento enquanto fenômeno cultural Afro-

brasileira.

Na tentativa de articular melhor este elemento integrador com o dia a dia do

trabalho escolar, pode-se citar alguns exemplos, como atletas profissionais de

diversas modalidades esportivas, mostrando aos nossos alunos as suas rotinas

extenuantes e a busca por patrocínios. Neste aspecto, leva-se a compreensão das

diferenças entre esporte de rendimento, e esporte enquanto instrumento de

promoção da saúde.

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142

8˚ série/9ºano

Ginástica:

- Origem da ginástica e sua mudança no tempo;

- Diferentes tipos de ginástica;

- Práticas ginásticas;

- Cultura da rua e do circo;;

- Malabares;

- Acrobacias.

Possibilitar o entendimento sobre a construção da saúde sob duas

perspectivas da cidadania: a dos direitos e a dos deveres.

* Dança:

- Diferentes tipos de dança;

- Danças tradicionais e folclóricas;

- Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas;

- Expressão corporal com e sem materiais.

Relacionar os conteúdos com o desenvolvimento corporal e analisar a

influencia das culturas Afro e indígenas na construção da identidade cultural de

nosso país.

Esporte:

- Origem dos diferentes esportes, e sua mudança na história;

- O esporte como fenômeno de massa;

- Princípios básicos dos esportes, táticas e regras;

- Sentido da competição esportiva;

- Possibilidades do esporte como atividade corporal;

- Elementos básicos constitutivos;

- Práticas esportivas.

Lutas:

- Capoeira; vivenciar a pratica da capoeira, e analisar a sua pratica

contextualizando-se a sua inserção na sociedade enquanto cultura Afro-brasileira.

Relacionar o conteúdo com a concepção de corpo e o mundo do trabalho, através

de uma contextualização diferenciando o esporte de rendimento e o esporte enquanto lazer.

* Jogos

- Jogos pré-desportivos;

- Conhecimento dos fundamentos básicos dos esportes;

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- Compreensão de regras e normas de convivência social;

- Análise crítica das regras e suas alterações.

Através deste conteúdo pretende-se que os alunos tenham condições de

entender e respeitar o diferente e posicionar-se frente ao mundo.

METODOLOGIA

Num primeiro momento, apresenta-se o conteúdo aos alunos e junto a eles

se busca uma melhor forma para organizá-los e executa-los, respeitando os limites

de cada um.

Na sequência, em um segundo momento, e já na fase de desenvolvimento

do conteúdo proposto, observa-se as manifestações corporais, e as situações que

surgem com o movimento corporal, geradas pelos próprios alunos. Dentre essas

situações podemos destacar o contato corporal e o respeito com os indivíduos e sua

forma de desenvolver as atividades, combatendo também possíveis preconceitos

étnicos raciais.

O professor poderá registrar as diversas situações para que sirva como

instrumento de intervenção em situações desfavoráveis no processo de

aprendizagem.

No terceiro momento deve-se refletir junto aos alunos, levantando-se os

aspectos positivos e negativos, através de autocrítica do desenvolvimento no

processo de aprendizagem.

Outros instrumentos metodológicos serão: visitas, entrevistas, com relato

oral e/ou relatório escrito, leitura de artigos de jornais e revistas, filmes com posterior

debate, análise crítica dos modismos, como letras de música e gestual de vários

ritmos.

Assim, trata-se de um desafio que o educando, por meio de sua ação,

busque o conhecimento. É o momento em que a prática social é posta, em questão,

analisada, interrogada, levando em consideração o conteúdo a ser trabalhado e as

exigências sociais de aplicação desse conhecimento.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser instrumento dentro do processo de aprendizagem e

não um elemento externo.

Essa avaliação deverá ser contínua, a fim de identificar os progressos do

aluno. Através da avaliação diagnóstica, professor e alunos poderão rever pontos

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negativos e replanejar os encaminhamentos a fim de superar as dificuldades

encontradas, abrindo espaço para a recuperação paralela.

REFERÊNCIAS

CASTELLANI, L. F. Educação física no Brasil: a história que não se conta. 2˚

edição. Campinas: Papirus, 1991.

OLIVEIRA, A. A. B. De educação física no ensino médio – período noturno: um

estudo participante 1999 (Doutorado) – Faculdade de Educação Física,

Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, Campinas, 1999.

OLIVEIRA, A. A. B. Educação física escola no ensino fundamental. Faculdade de

Educação Física, Universidade Estadual de Maringá – UEM, Maringá, 1999.

Paraná, Secretaria de Educação Fundamental. Diretrizes Curriculares da rede

pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba, 2006.

FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 11˚ edição. Rio de Janeiro: Paz

e Terra, 1980.

7.1E ENSINO RELIGIOSO

EMENTA

No âmbito escolar, o processo de implantação da disciplina de Ensino

Religioso inicialmente esteve atrelado à religião Católica, conforme estabelecia a

constituição de 1824, após a proclamação da república o ensino passou a ser laico,

público,gratuito e obrigatório e a igreja católica perdeu sua hegemonia sobre o

ensino.

Nesse contexto, o ensino religioso perdeu sua função catequética, porém na

prática as aulas ainda mantinham uma postura e encaminhamentos metodológicos

com forte influência das tradições religiosas e de caráter proselista.

As discussões iniciadas durante a constituinte, foram intensificadas com a

promulgação da constituição em 1988, por meio da organização de um movimento

nacional para garantir o Ensino Religioso como disciplina escolar.

No processo de redemocratização nos anos 80, as tradições religiosas

asseguram o direito à liberdade de culto e de expressão religiosa. As discussões

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nacionais a respeito do ensino religioso centraram-se na elaboração de uma nova

concepção do ensino religioso o caráter proselitista que marcou a disciplina

historicamente. Neste contexto os debates instaurados por educadores ligados às

escolas, entidades religiosas, universidades e secretarias de educação permitem

rever os aspectos relativos ao ensino religioso, destacando-se a diversidade cultural

e religiosa brasileira e buscavam encaminhamentos para uma nova forma curricular

da disciplina. Somente a partir das discussões da LDB ( 9394/96) é que o ensino

religioso passou a ser compreendido como disciplina escolar. Em decorrência desse

processo sua implementação nas escolas públicas do país foi regulamentada.

Passou-se então o objeto da área , o compromisso com a formação docente,

a consideração da diversidade religiosa no estado, a necessidade do diálogo/estudo

na escola sobre as diferentes leituras do sagrado na sociedade.

Assim sendo, o foco no sagrado e em diferentes manifestações possibilita a

reflexão contida na pluralidade, numa perspectiva de compreensão da religiosidade

e do outro, na diversidade universal do conhecimento humano e de suas diferentes

formas de ver o sagrado.

Com isso a disciplina pretende contribuir para o reconhecimento e respeito

às diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos, bem

como possibilitar o acesso às diferentes fontes de cultura sobre o fenômeno

religioso. Nesse sentido, o ensino religioso pressupõe desenvolver nos educandos a

capacidade de entender os movimentos religiosos específicos de cada cultura,

possuir o substrato religioso, de modo a colaborar com a formação pessoal. O

ensino religioso contribui também para superar a desigualdade étnica religiosa e

garantir o direito constitucional de liberdade de crença e expressão.

OBJETIVOS GERAIS

o objeto do ensino religioso é o estudo das diferentes manifestações do

sagrado no coletivo e seu objetivo é analisar e compreender o sagrado como o

cerne da experiência do cotidiano que nos contextualiza no universo cultural.

Desse modo, o ensino religioso, ao resgatar o sagrado, busca explicitar a

experiência que perpassa as diferentes culturas expressas tanto nas religiões

organizadas, com em outras manifestações. Revelando as tramas históricas

concretizadas em espaços onde os seres humanos articulam o seu cotidiano.

Assim, a partir do objeto de estudo do ensino religiosos busca-se

compreende-lo numa perspectiva pedagógica, no sentido de superar as aulas de

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religião, através de um enfoque de entendimento com base cultural sobre o sagrado,

afim de promover um espaço de reflexão na sala de aula em relação à diversidade

religiosa.

CONTEÚDOS POR SÉRIE

6º ano

Organizações religiosas: Definir o que são organizações religiosas,

quem foram seus fundadores e líderes; a estrutura organizacional; a hierarquia das

seguintes organizações:

Judaísmo; Cristianismo e suas divisões; Islamismo; Budismo;

Espiritismo; Confucionismo, Hinduísmo; religiões indígenas; religiões afro

brasileiras (Umbanda e Candomblé).

Lugares Sagrados:

Conceituar e definir o que são lugares sagrados; quais são os lugares

sagrados dentro de cada organização religiosa; a origem de cada lugar sagrado

dentro da organização.

Textos Sagrados: orais e escritos

Conceituar o que são textos sagrados, orais e escritos; a importância

dentro que eles tem dentro de cada organização religiosa: Bíblia, Alcorão, Torá, o

Livro dos Vedas, as obras de Allan Kardec (espiritismo), o Livro dos Mórmons e

outros.

Símbolos Religiosos:

Definir os símbolos sagrados dentro de cada organização religiosa,

seus significados de acordo com as diversidades culturais, demonstrar as

diversidades dos símbolos em formas de cores, gestos, sons e etc.

7º ano

Temporalidade Sagrada:

Relacionar o tempo e o espaço das tradições religiosas: local e período do

surgimento, a função de cada tradição, identificar o tempo sagrado com os rituais e

festas religiosas.

Festas Religiosas:

Definir as festas religiosas dentro de cada tradição religiosa e sua

importância, relacioná-las com a rememoração com acontecimentos importantes de

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cada tradição, identificar as festas como função de fortificação da relação com o

sagrado.

Ritos:

Definir o que é um ritual sagrado e suas funções dentro de cada organização

religiosa; identificar as diversidades ritualísticas de cada tradição; exemplificar os

tipos de rituais: purificação, passagem, relacionados a morte.

Vida e Morte:

Definir os significados de vida e morte dentro de cada organização religiosa,

como a reencarnação, a ressurreição, ancestralidade; exemplificar como cada

tradição religiosa explica a vida e a morte.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O encaminhamento metodológico e as práticas pedagógicas do Ensino

Religioso devem fomentar o respeito às diversas manifestações do sagrado,

ampliando e valorizando o universo cultural dos alunos. Assim, a abordagem tendo

como objeto de estudos o sagrado, conceito que será a base a partir da qual serão

tratados todos os conteúdos do ensino religioso.

Partindo de manifestações ou expressões do sagrado desconhecidas e

posteriormente inserindo manifestações religiosas que já fazem parte da

comunidade.Pretende-se evitar a redução dos conteúdos às manifestações

religiosas hegemônicas, ou seja, focando o alargamento da compreensão e do

conhecimento a respeito da diversidade religiosa e dos múltiplos significados do

sagrado.

Assim, os conteúdos a serem ministrados nas aulas de ensino religiosos não

tem o compromisso de legitimar uma manifestação do sagrado em detrimento de

outra, pois a escola não pode ser espaço de doutrinação, evangelização, de

expressão de ritos, símbolos, campanhas e celebrações.

Assim, os conteúdos devem contemplar as diversas manifestações do

sagrado, entendidos como integrantes do patrimônio cultural, contribuindo para a

construção, reflexão e a socialização do conhecimentos religioso, proporcionando

conhecimento que favoreçam a formação integral dos educandos, o respeito e o

convívio com o diferente. No sentido de valorizar e respeitar o direito à liberdade de

consciências e a opção religiosa do educando, ou seja, as reflexões e as análises

destacarão os aspectos científicos do universo cultural do sagrado e da diversidade

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sócio-cultural , ou seja, o conhecimento das bases teóricas que compõem o universo

das diferentes culturas nas quais se firmam o sagrado e suas expressões coletivas.

AVALIAÇÃO

Mesmo não tendo registro de notas ou conceitos na documentação escolar,

a avaliação não deixa de ser um dos elementos integrantes do processo educativo

no ensino religioso. Por isso, faz-se necessário a implementação de práticas

avaliativas que permitam acompanhar o processo de aprendizagem.

Nesse sentido, serão elaborados instrumentos que auxiliem o professor a

registrar a apropriação doas conteúdos trabalhados nas aulas do ensino religioso.

Deve-se observar o quanto o aluno expressa sua relação respeitosa com o colega

que expressa opção religiosa diferente, aceita as diferenças, e principalmente se

reconhece que o fenômeno religioso é um dado cultural de cada grupo social, e se

emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do

sagrado.

É importante ressaltar que a disciplina de ensino religioso está no processo

de implementações, e o ato de avaliar é um dos fatores que contribui para sua

legitimação como um dos componentes curriculares. Desta forma será possível

conhecer e compreender melhor a diversidade cultural da qual a religiosidade é

parte integrante.

REFERÊNCIAS

DURKHEIM, Émile. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Ed.

Paulinas, 1989

ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões: São Paulo:

Martins Fontes, 1992.

HINNELS, Jonh R. Dicionário das religiões. São Paulo: Cultrix,1989.

FERNANDES, Rubem César. Os cavaleiros do bom Jesus: uma introdução às

religiões populares. São Paulo: Brasileir,1985.

7.1F GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO DA GEOGRAFIA

As relações entre a sociedade e a natureza sempre permearam os estudos

geográficos, pois a compreensão desses fenômenos eram e são essenciais para

garantir a sobrevivência humana.

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149

Nos primórdios da sociedade, o homem apenas descrevia os fenômenos

naturais, as informações sobre a localização e as características físicas das regiões

conquistadas. Tais conhecimentos eram fundamentais para se organizarem

politicamente e economicamente.

Diante da necessidade da ampliar o seu domínio, o homem passou a buscar

explicações para os fenômenos naturais, a mapear todas as áreas conquistadas,

surgindo desta forma, os primeiros registros geográficos e cartográficos.

Somente no século XIX, que os conhecimentos geográficos passaram a ser

sistematizado. Neste período, surgiram as sociedades geográficas que através de

expedições buscavam conhecer novas áreas continentais. Os conhecimentos eram

utilizados pelas classes dominantes para conquistar novas possessões territoriais.

No Brasil, a institucionalização da Geografia se consolidou a partir de 1930,

era uma geografia descritiva, decorativa, conhecida como Geografia Tradicional.

As transformações políticas, econômicas e sociais após a Segunda Guerra

Mundial, interferiram no pensamento geográfico sobre diversos aspectos. Essas

transformações se intensificaram no decorrer do século XX, promovendo a

reformulação do ensino da Geografia e nas novas abordagens para os campos de

estudo desta ciência. No Brasil, o percurso dessas mudanças foi afetado pelas

tensões políticas dos anos 1960, que levaram as modificações do ensino da

Geografia.

Com o fim do militarismo no Brasil, na década de 1980, a renovação do

pensamento geográfico fortaleceu e as discussões teóricas centraram-se em torno

da Geografia Crítica.

Essa nova concepção geográfica propôs uma análise social, política e

econômica sobre o espaço geográfico trazendo para as discussões geográficas,

assuntos ligados: à degradação da natureza, intensa exploração dos recursos

naturais, as desigualdades sociais e injustiças da produção e organização do

espaço, bem como, as questões culturais, políticas e econômicas mundiais, com o

objetivo de desenvolver no educando uma visão crítica do mundo que o cerca.

OBJETIVOS

Para se tornar cidadão é necessário conhecer o meio em que vive, e

portanto faz se necessário estudar o espaço geográfico.

Nesta perspectiva, os principais objetivos da disciplina são:

conhecer o funcionamento da natureza e suas múltiplas relações na

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150

formação do espaço geográfico, analisando o papel da sociedade na construção

desse espaço;

avaliar as ações da sociedade e suas consequências ao longo do

tempo de modo a construir uma participação ativa nas questões socioambientais

locais;

compreender os fenômenos geográficos suas dinâmicas e interações

no tempo e espaço;

compreender que as desigualdades sociais, os direitos políticos, os

avanços técnicos e tecnológico são decorrentes de conflitos e acordos, porém não

são usufruídos por todos os seres humanos, sendo necessário democratizá-los;

utilizar meios de pesquisas da Geografia para conhecer o espaço

geográfico.

Interpretar, analisar, relacionar informações sobre o espaço geográfico

e diferentes paisagens através da leitura de imagens, dados e documentos de

diferentes fontes de informações;

utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e interpretar

os fenômenos geográficos;

respeitar as diferenças sociais e culturais, reconhecendo o direito dos

povos e indivíduos.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

5 ª série / 6º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

A Dinâmica econômica da

Produção do /no Espaço

O homem e as paisagens e o espaço geográfico.

A Orientação e a localização do espaço geográfico.

A representação do espaço Geográfico.

A sociedade e cidadania.

A sociedade e o trabalho.

Atividade industrial.

Comércio, transportes e as comunicações.

A Dimensão

Sócioambiental

Conteúdos específicos

Movimentos da terra

Atmosfera: Condições naturais e ação humana

Os climas e as formações vegetais da terra

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151

5 ª série / 6º ano

A hidrosfera e a importância da água para a

sociedade A litosfera e o relevo terrestre

Geopolítica

Conteúdos específicos

Organização do espaço geográfico ( local ao

global)

A Dinâmica Cultural

Demográfica

Consumo, consumismo e cultural

6ª série / 7º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

A dimensão

econômica

da Produção do/no

Espaço

A formação do território brasileiro e paranaense

A sociedade e a economia no Brasil

Brasil- de país agrário a industrial

As desigualdades sociais no Brasil e dependência

tecnológica O espaço socioeconômico das regiões geoeconômicas

brasileiras

A Dimensão

Socioambiental

Conteúdos específicos

A paisagem natural brasileira e ação humana

A paisagem natural do Paraná

As condições naturais das regiões geoeconômicas

brasileiras Sistema de energia e a degradação ambiental

Geopolítica

Conteúdos específicos

Poder político, Estado e Organização do Espaço

Movimentos sociais

Estados, Nação e Território

A Dinâmica Cultural

Demográfica

Conteúdos específicos

As Desigualdades Sociais no Brasil e no espaço

paranaense. Urbanização brasileira e favelização.

Características gerais da população brasileira e

paranaense Questão etno racial no espaço brasileiro

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152

7ª série / 8º ano

A Dimensão econômica

da Produção do /no

Espaço

Conteúdos específicos

O Capitalismo e a Formação do Espaço mundial

A revolução técnico- científica e a globalização

Economia e desigualdade social

Acordos e blocos econômicos

A Dimensão

Socioambiental

Conteúdos específicos

O relevo e a hidrografia no Continente Americano.

As eras geológicas

O Relevo e a hidrografia no Continente Americano

O clima e as paisagens naturais na América.

Problemas ambientais no espaço urbano urbano e rural na

América

Geopolítica

Conteúdos específicos

Globalização

Blocos Econômicos

Subdesenvolvimento

Desigualdade dos países Norte x Sul.

Meio Ambiente e desenvolvimento

A integração da América (organizações internacionais)

A geopolítica dos Estados Unidos, Canadá, América Latina

e de Cuba.

A Dinâmica

Cultura Demográfica

Conteúdos específicos

A urbanização e as cidades Globais

Fluxos migratórios ( nacionais e internacionais)

Características gerais da população americana.

Conflitos étnico- religiosos e raciais na América

8ª Série / 9º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

A globalizarão e a formação dos Blocos Econômicos

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153

8ª Série / 9º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

A Dimensão

econômica da

Produção do/no

Espaço

O Espaço econômico da Europa, Rússia, Ásia, Oriente

médio, Japão e Tigres Asiáticos, China, África e Oceania

Dependência Tecnológica

.Desigualdades sociais.

A Dimensão

Socioambiental

O Espaço natural da: Europa, Rússia, Ásia, Oriente Médio,

Japão e Tigres Asiáticos, China, África e Oceania.

Desigualdades Sociais e problemas ambientais

Geopolítica

Conteúdos específicos

O século XX- geopolítica e economia mundial ( neoliberalismo)

Blocos Econômicos

Globalização

Guerra fria e suas influencias mundiais

Conflitos mundiais

Terrorismo

Movimentos sociais

Órgãos internacionais

A Dinâmica Cultura

Demográficas

Conteúdos específicos

Formação e conflitos étnicos, religiosos e raciais.

Fatores e tipos de imigração e emigração, suas influencias no

espaço geográfico. A identidade nacional e o processo de globalizarão.

METODOLOGIA

Os conceitos deverão ser trabalhados de forma crítica e dinâmica

interligando a teoria, a prática e a realidade. Faz se necessário que os conteúdos

estruturantes estejam interligados, garantindo uma totalidade de abordagem dos

conhecimentos específicos.

O ensino da geografia tem buscado práticas pedagógicas que permitam

apresentar aos alunos diferentes aspectos de um mesmo fenômeno em diferentes

momentos da escolaridade de modo que possam construir compreensões nova e

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mais complexas a seu respeito. Espera-se que eles desenvolvam a capacidade de

identificar e refletir sobre diferentes aspectos da realidade compreendendo a relação

sociedade/natureza.

Essas práticas envolvem procedimentos de problematização, observação,

registro, descrição, documentação, representação e pesquisas dos fenômenos

sociais, culturais ou naturais que compõem a paisagem e os espaços geográficos,

na busca e formação de hipóteses e explicações da relação permanência e

transformações que aí se encontram em interação.

O estudo da sociedade e da natureza deve ser realizado de forma conjunta,

pois constituem a base material ou física sobre a qual o espaço geográfico de forma

conjunta, pois constituem a base material ou física sobre a qual o espaço geográfico

é constituído.

A realização do trabalho escolar deve ser essencialmente formativa,

buscando a mudança qualidade da situação, preservando o trabalho com a

informação. Nesses trabalhos deve-se considerar que as informações recolhidas

possam ser analisadas através de comparações com os conhecimentos acumulados

abrindo espaço para a interdisciplinaridade.

AVALIAÇÃO

A avaliação está inserida dentro do processo de ensino-aprendizagem.

Diante disso, deve-se evitar avaliações que contemplem apenas uma das formas de

comunicações dos alunos, ou seja, apenas a escrita ou a interpretação de textos,

porém não podemos abandonar totalmente está prática, pois o aluno encontrará

esse tipo de situação na sociedade capitalista na qual está inserido.

Assim, esta diretriz propõe que o processo de avaliação esteja articulado

com os conteúdos estruturantes, os conceitos geográficos, o objeto de estudo, as

categorias espaço-tempo, a relação sociedade e natureza e as relações de poder,

contemplando a escala local e global e vice-versa. Que essa avaliação seja

diagnóstica e contínua e que contemple diferentes práticas pedagógicas, tais com:

leitura, interpretação e produção de textos geográficos, leitura e interpretações de

fotos, imagens, tabelas, mapas, gráficos, relatórios de experiências práticas de aulas

de campo, construção de maquetes, produção de mapas locais, apresentação de

seminários, pesquisas bibliográficas.

Por tudo que foi exposto, destaca-se ainda que a proposta avaliativa deve

estar bem clara para os alunos, ou seja, que saibam como eles serão avaliados em

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155

cada atividade proposta. Além disso, a avaliação deve ser um processo não-linear

de construções e reconstruções, assentando na interação e na relação dialógica

que acontece entre os sujeitos do processo professor/aluno.

REFERÊNCIAS

ARAUJO, I.L. Introdução à filosofia da ciência. Curitiba: Ed. UFPR, 2003.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental. Brasília: Ministério da

Educação, 2002

CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento. Campinas:

Papirus, 1999.

CAVALCANTI, L. de S. Cotidiano mediação pedagógica e formação de conceitos: uma

contribuição de Vygotski ao ensino de geografia. CEDES, v24, n66, Campinas,

mai/ago,2005.

GOMES, P. C. da C. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.

GOMES, P. C. da C. O conceito de região e sua discussão. In CASTRO, I. E. De; GOMES,

P. C. da C. E CORRÊA, R. L. (Orgs) Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro:

Bertrand Brasil,2005.

HAESBAERT, R. Morte e Vida da Região: antigos paradigmas e novas perspectivas da

geografia regional. In: SPÓSITO, E. (ORG). Produção do espaço e Redefinições

Regionais: a construção d uma temática. Presidente Prudente: UNESP, FCT,

GASPER,2005.

MORAES, A. C. R. Geografia - Pequena História Crítica. São Paulo. Hucitex, 1987.

PARANA. Secretário de Estado da Educação. Instrução n. 04/ 2005/SUED.

Paraná. Curitiba, 1990.

VESENTINI, José W. Geografia, natureza e sociedade. São Paulo: Contexto,

1997.

VESENTINI, José W & VLACH, V. Geografia Crítica. São Paulo,2006

7.1G LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

De acordo com a LDB, as línguas estrangeiras modernas assumiram

importância equivalente às outras disciplinas do currículo, no que tange à formação

do indivíduo, pois funciona como meio de se ter acesso ao conhecimento e,

portanto, às diferentes formas de pensar, de criar, de sentir, de agir e de conceber a

realidade (Murrie, 1998). O conhecimento de uma língua estrangeira levará os

alunos à percepção das similitudes e diferenças entre a sua cultura e a cultura dos

países que falam o inglês, além de possibilitar a constatação de que os fatos sempre

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156

ocorrem dentro de um contexto determinado, e a aproximação das situações de

aprendizagem à realidade pessoal cotidiana dos estudantes permitem estabelecer,

de maneira clara, vários tipos de relação entre as línguas estudadas.

É justificada a escolha da Língua Inglesa, enquanto Língua Estrangeira, por

considerarmos o domínio do idioma imperativo para se integrar neste mundo

globalizado. Hoje a tecnologia, os meios áudios-visuais, a informática, a Internet, o

fax e outras modalidades de comunicação estão de uma forma ou de outra integrada

à Língua Inglesa.

Ademais, conhecendo outra cultura, outra forma de encarar a realidade, os

alunos passam a refletir, também, sobre a sua própria cultura e, deste modo,

ampliam a sua capacidade de analisar o seu entorno social com maior profundidade,

tendo melhores condições de estabelecer vínculos, semelhanças e contrastes entre

a sua forma de ser, agir, pensar e sentir e a de outros povos, enriquecendo a sua

formação.

À medida que o aluno vai construindo, elaborando e reelaborando suas

aprendizagens acadêmicas, vai crescendo dentro de si a autoconfiança e a fé em

sua potencialidade, tão necessárias na construção do conhecimento, da autonomia,

da auto-imagem positiva e do sucesso em sua vida futura.

OBJETIVO GERAL

Possibilitar ao aluno maior percepção de sua própria cultura, através do

conhecimento de outros povos para que ele reconheça e compreenda a diversidade

linguística e cultural, além de propiciá-lo o conhecimento a partir de situações reais

de uso, valorizando atividades que desenvolvam as habilidades da língua inglesa,

como reading (leitura), writing (escrita), listening (audição) e speaking (fala), para a

formação de um indivíduo capaz de entender e se fazer entender em uma situação

que exija o conhecimento da língua.

Conteúdos Estruturantes:

A partir dos conteúdos estruturantes presentes nas Diretrizes Curriculares, o

professor proporcionará ao aluno a condição de apropriar-se do conhecimento a

partir de situações reais de uso, valorizando atividades que desenvolvam as

habilidades da língua inglesa, “que enfatizam os discursos sociais que a compõem;

ou seja, aqueles manifestados em forma de textos diversos efetivados nas práticas

discursivas” (BAKHTIN, 1988). Trata-se, assim, de fazer da aula de língua

estrangeira um espaço de

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157

“acesso a diversos discursos que circulam globalmente, para construir outros discursos alternativos que possam colaborar na luta política contra a hegemonia, pela diversidade, pela multiplicidade da experiência humana, e ao mesmo tempo, colaborar na inclusão de grande parte dos brasileiros que estão excluídos dos tipos de (...) [conhecimentos necessários] para a vida contemporânea, estando entre eles os conhecimentos [em língua estrangeira] (MOITA LOPES 2003, p. 43).

Isso significa desenvolver pedagogicamente maneiras de construção de

sentidos, de relação com os textos, não para extrair deles significados que

supostamente estariam latentes em sua estrutura, mas para comunicar-se com eles,

para lhes conferir sentidos e travar batalhas pela significação.

Serão propostos diferentes textos que possibilitem discussão, reflexão e

pesquisa a partir de um problema inicial, considerando os fenômenos linguísticos e

culturais e suas implicações político-históricos e ideológicos. As características dos

textos precisam estar de acordo com a análise da viabilidade de resultados factíveis

e realistas a serem alcançados nas diferentes séries, de acordo com os objetivos

específicos delineados.

De acordo com a Lei Federal nº11. 645/2008 e a Lei Federal nº10. 639/2003

Art. 1o O art. 26-A da Lei n

o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a

vigorar com a seguinte redação:

“Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino

médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.

§ 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos

aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.

§ 2o Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos

indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.”

.

Assim sendo sempre que o enfoque da Língua Inglesa e à medida que as

questões curriculares da disciplina possibilitar, ir-se-á trabalhar com textos, músicas

e vocabulário referentes a Cultura Afro e a Cultura Indígena.

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158

Sendo assim, os conteúdos poderão dar aos alunos indicativos para

perceber os avanços nos estudos, na medida em que forem baseados no

planejamento estabelecido entre professores ao longo do ano.

CONTEÚDOS POR SÉRIE

6º ANO

Present Tense Verb to Be;

Possessive adjectives

Demonstrative pronouns;

Personal pronouns;

Connecting word;

Idefinite article;

Plural of nouns

Prepositions;

Nationalities;

7º ANO

Time;

Present continuous;

Countable / uncontable nouns;

Simple present;

Imperatives

Ability;

Comparatives;

Positions of adjectives;

Present progressive tense;

Frequency adverbs;

8º ANO

Present tense;

Future tense;

Future time;

Possessive adjetctives;

Possessive pronouns;

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159

Degrees of comparison;

Simple past tense;

Countable and uncountable nouns;

Past progressive;

Reflexive pronouns;

9º ANO

Auxiliary verb;

Present perfect;

Passive voice;

Future with will;

Will or be going to;

1st conditional;

2nd conditional;

Imperatives;

Modal verbs;

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

No que diz respeito à leitura de textos será apresentada algumas estratégias

que facilitem a compreensão, levando o aluno a ler em língua inglesa, sem recorrer

ao dicionário a todo instante.

A partir da leitura de textos e da escrita, pretende-se apresentar a parte

gramatical, fazendo com que o aluno perceba como, onde e porque fará uso do

tópico em questão.

As estratégias aprendidas na leitura de inglês podem ser transferidas para a

leitura em português, tornando o aluno um melhor leitor em ambas as línguas e,

também porque a compreensão escrita em inglês será uma habilidade muito

utilizada pelos alunos na vida profissional, possibilitando-lhes o acesso à leitura de

revistas, jornais, publicações científicas, manuais, instruções, acesso à internet, etc.

Os conteúdos a serem trabalhados versarão sobre temas emergentes que

visam apresentar novas funções e estruturas lingüísticas, em determinada situação,

de forma contextualizada, objetivando sempre a competência comunicativa, razão

pela qual se justifica a aprendizagem de uma língua.

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160

O aluno, agente do processo pedagógico, deve ser instigado pelo professor

a buscar respostas e soluções aos seus questionamentos, necessidades e anseios

relativos à aprendizagem. A aula de língua estrangeira teria por objetivo oportunizar

o domínio dos procedimentos de construção de sentidos aceitos pela língua e

cultura maternas (através da comparação entre os sistemas de significação da LM e

da LE, por exemplo), mas ao mesmo tempo estaria apresentado e enfatizando a

possibilidade de transformação destes procedimentos usados para nomear o

mundo, como diria Freire (JORDÃO, 2004 a).

Assim, desse encontro professor-aluno, espera-se que possa surgir a

consciência do lugar que se ocupa no mundo, extrapolando assim o domínio

lingüístico que o aluno possa vir a ter.

AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua, permanente e cumulativa, levando em conta todo

o processo de aprendizagem do aluno, baseando-se nas hipóteses que ele usa para

a produção da linguagem; terá um caráter reflexivo buscando, através das atividades

e participação dos alunos, identificar a aprendizagem no que se refere aos conceitos

fundamentais de cada conteúdo trabalhado.

Servirá para o professor levantar hipóteses sobre as causas que induziram o

aluno ao erro, para que possa criar estratégias a fim de ajuda-lo na superação de

suas dificuldades.

REFERÊNCIAS

HOLLAENDER, Arnon & SANDERS, Sidney.

Keyword: a complete english course. São Paulo, Moderna, 1995.

FERRARI, Mariza & RUBIN, Sarah G. English Clips. São Paulo, Scipione, 2001.

http://www.sec.ba.gov.br/jp2011/legislacao/lei_10639.pdf

7.1H HISTÓRIA

EVOLUÇÃO DA CONCEPÇÃO CURRICULAR DA DISCIPLINA DE

HISTÓRIA

O conhecimento histórico, enquanto ramo do saber científico começou a ser

produzido no início do século XIX, sobre influências múltiplas. Destacava-se naquele

momento o positivismo de matriz racional iluminista e a escola metódica anti-

iluminista, ambas em luta contra a história religiosa. Não obstante, mesmo

fundamentada por filosofias de interpretação dispares, a metodologia de

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161

organização do conhecimento e também do ensino pautava-se pelos mesmos

objetivos: a construção da nação brasileira.

Já no limiar do século XX, o ensino de história justificava-se pela inserção do

Brasil no panorama das nações “civilizadas” europeias e norte-americana. O

paradigma histórico da época era uma suposta luta entre as forças da civilização e

barbárie, estando o Brasil, embora deformado por sua herança racial, alinhavado

com as forças da civilização. Dessa maneira o ensino dessa disciplina estava muito

aquém de contemplar os movimentos históricos efetivos e as resistências populares.

Os conteúdos estavam organizados de modo factual, linear, descritivo de moto tal

que fatos, datas e nomes eram construídos pela história oficial, acorde com os

interesses “nacionais”, ou melhor, acorde com os interesses das oligarquias da

época e de sua glorificação.

Já nos anos 30 e 40, o ensino de história, seguindo com a preocupação de

explicar a nacionalidade brasileira, passou a debruçar-se sobre a tese de

“democracia racial”, presentes principalmente em programas e livros didáticos de

ensino de história. Esta tese, muito difundida por intérpretes da obra de Gilberto

Freire, defendia a miscigenação e a ausência de preconceitos raciais e étnicos na

composição sócio-genética do povo brasileiro. Os elementos culturais africanos

foram valorizados, porém pela quase negação da secular dominação que sofreram.

O mito da “democracia racial” servia para atingir os projetos nacional-

desenvolvimentistas da época fossem eles, mais ou menos democráticos.

Neste momento, outras produções historiográficas contra-hegemônicas

vinculadas ao projeto populista de frações da elites ou mesmo da esquerda

socialista surgem, dando uma outra interpretação a história do Brasil. É o exemplo

da produção de Caio Prado Júnior e Sérgio Buarque de Holanda que, apesar de

indiretamente, abriram a possibilidade de ser incorporado ao ensino de história

novos atores sociais que perfilaram resistência à estrutura colonial e imperial.

Não obstante a estas novas possibilidades de ensino, a disciplina de história

permaneceu centrada na linearidade e factualidade, priorizando as grandes

personalidades políticas. Com o golpe civil-mlitar de 1964, advêm as preocupações

de segurança nacional, antenados com a bipolaridade do planeta entre EUA e

URSS. Naquele momento, o ensino de história foi preterido pela generalidade dos

Estudos Sociais e da Educação Moral e Cívica que pautava-se por uma história

ainda tradicional, patriótica e excludente, abolindo qualquer visão de conflito

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classista ou de qualquer outro. Surge o mito do Brasil “grande”; do país que “crescia”

economicamente, do “milagre brasileiro”; do país que era tri-campeão de futebol.

Tendo início a redemocratização da sociedade brasileira, redemocratização

que culminou com a queda da ditadura civil-militar, a disciplina passou pelas

grandes reformas ocorridas nas décadas de 1980 e 1990. Revisões no ensino da

história foram estimuladas, em oposição as velhas tendências eurocêntricas,

factuais, cívicas e positivistas do tradicionalismo tão comum até aquele momento.

Pautadas por pedagogias histórico críticas, não só pelas interpretações sócio-

culturais do materialismo histórico, mas também por uma mutiplicação de

referenciais teóricos, surgem produções diferenciadas de materiais didáticos e

também novas propostas curriculares dos conteúdos. Enfim todos os atores e

classes sociais tornam-se dignos de estarem contemplados no ensino.

Aliás, houve uma grande valorização da ação do sujeito, deixando de vê-lo

apenas como suporte de estruturas frias e imutáveis, visão comum a uma certa

versão do marxismo, isto é, comum ao marxismo estruturalista. Buscou-se assim,

uma perspectiva mais ampla e compreensiva para estudo a partir da análise de

fontes documentais, respeitando a temporalidade e racionalidade própria dos

sujeitos múltiplos históricos.

EMENTA

As linhas em mãos objetivam servir para nortear o ensino da disciplina de

história na escola da rede estadual de ensino Helena Kolody. Elas surgem como

resultado da reflexão sobre a prática do ensino desta disciplina nesta mesma

instituição no corrente ano letivo (2006), o que possibilitou um diagnóstico dos seus

méritos e falhas, mas em particular um redirecionamento crítico dos conteúdos a ser

ensinados com vistas a melhor atender aos discentes que aqui buscam uma

formação regular.

OBJETIVOS GERAIS

O ensino de história tem por objetivo analisar as transformações da

humanidade ao longo do tempo, utilizando-se para isto dos diferentes vestígios

relegados pelos homens e também da produção historiográfica. Isso implica

demonstrar os fatos e processos que determinaram tais transformações, sejam eles

sociais, culturais, políticos e econômicos. Nesse sentido, a disciplina busca entender

as rupturas, continuidades, semelhanças e diferenças no processo histórico

humano.

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CONTEÚDO POR ANO/SÉRIE

5ª série/6ºANO

A produção do conhecimento histórico:

- O historiador e a produção do conhecimento histórico;

- Tempo e temporalidade;

- Fontes históricas: escritas, não-escritas e orais;

- Patrimônio material e não-material.

- A história e as outras áreas do conhecimento: geografia,

paleontologia, geologia, antropologia, sociologia, etnologia, economia, biologia, entre

outras.

A Humanidade e a História:

- De onde viemos? Quem somos?

- A origem do homem;

- Mitos e lendas sobre a origem do homem;

- Teorias sobre o surgimento do homem no continente americano;

- Repensar o conceito: Pré-história, pré-história brasileira (fosseis);

- História oral e local: memória e sociedade.

As primeiras civilizações: África, Ásia, Europa:

- Os berberes, Egito, Núbia;

- Mesopotâmia, Hebreus, Fenícios, Persas;

- Índia, China, Japão;

- Grécia e Roma.

Os reinos e sociedades africanas antes e depois do contato europeu:

- Etiópia, Congo, Ghana, Mali, Songhai, Mossis, Benin, Bosquemanos,

Hontentotes;

- Sociedade, Cultura, Religiosidade e Tradições;

- Política e Economia.

As civilizações e povos do Continente Americano:

- Os povos indígenas norte-americanos;

- Astecas, Maias e Incas.

Arqueologia no Brasil:

- Sítios arqueológicos;

- Sambaquis;

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164

Povos indígenas: O Brasil antes dos europeus chegarem:

- Indígenas brasileiros: Potiguares, Caetés, Tupinambás, Tamoios, etc;

- Indígenas paranaenses: Kaingang, Guarani, Xetá, Xokleng.

Península Ibérica nos séculos XIV e XV:

- A luta pela reconquista;

- Religiões: Cristianismo, Islamismo e Judaísmo;

- O comércio de especiarias e artigos exóticos;

- A chegada dos europeus à América.

Outras culturas, outros olhares:

- O choque entre as culturas indígenas e européia;

- Resistência e dominação;

- Escravização indígena: mão-de-obra;

- Catequização: “civilizar pela fé”.

A formação da Sociedade nas Três Américas:

- América Franco-inglesa;

- América Espanhola;

- América Portuguesa;

- A organização político-administrativa colonial no Brasil: capitanias

hereditárias, sesmarias;

- Utilização da escravidão africana da África para o Brasil;

- Uma cultura, três elementos: indígena, europeu, africano.

6ª série/7ºANO

A expansão e consolidação do território brasileiro:

- As missões jesuíticas;

- As bandeiras;

- As invasões estrangeiras.

O sistema colonial: economia escravista:

- Relações de trabalho: escravidão e trabalho livre;

- O tráfico de escravos;

- O escravo mercadoria.

A colonização do Paraná:

- Sociedade e Política;

- Cultura e Economia.

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Movimentos de Contestação:

- As revoltas nativistas e separatistas;

- Revolta de Beckman;

- Guerra dos Emboabas;

- Guerra dos Mascates;

- A Revolta de Felipe dos Santos;

- Inconfidência Mineira;

- Conjuração Baiana;

- Os Quilombos.

A Consolidação dos Estados Europeus e a Reforma Pombalina:

- Reforma e Contra-reforma;

- Iluminismo.

A Independência das Treze colônias Inglesas:

- A exploração inglesa;

- A busca de autonomia;

- Colônias de povoamento e exploração: os dois lados da moeda;

- O fim do domínio colonial da Inglaterra.

A Revolução Francesa:

- A queda do Antigo Regime;

- Idéias que se espalharam fora da Europa;

- Invasão Napoleônica na Península Ibérica;

- O Bloqueio Continental.

A vinda da família real para o Brasil:

- A abertura dos portos e o tratado de 1810;

- A elevação da Colônia a Reino Unido;

- Desenvolvimento urbano e cultural.

O processo de independência na América Latina:

- Colônias espanholas.

A Independência do Brasil:

- O retorno de D. João VI a Portugal;

- Primeiro Império e governo de D. Pedro I;

- A Constituição de 1824;

- A Unidade Territorial e a permanência das estruturas coloniais;

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166

- A Confederação do Equador e a Província Cisplatina;

- O período Regencial;

- As revoltas regenciais: cabanagem, revolução farroupilha, sabinada,

balaiada, revolta dos malês;

- O negro na sociedade atual.

7ª série/8ºANO

O segundo Império: o governo de D. Pedro II

- A construção da Nação;

- O Instituto Histórico Geográfico Brasileiro;

- O fim do tráfico: crise do sistema escravista;

- Economia: latifúndio, braço escravo e a riqueza do país – o café;

- Lei de Terras, Lei Euzébio de Queiroz – 1850;

- Movimentos Messiânicos: Canudos e Contestado;

- A Imigração Européia: um projeto, duas urgências;

- Substituição do braço escravo;

- Núcleos coloniais (desenvolvimento, miscigenação e branqueamento da

população) promotores de progresso e civilidade;

- Movimento abolicionista.

Revolução Industrial: produção e relações de trabalho:

A Guerra do Paraguai:

Paraná: Emancipação política – 1853:

- Sociedade e organização político-administrativa;

- Núcleos coloniais europeus;

- Desenvolvimento econômico;

- Os povos indígenas e a terra indígena;

- Uma cultura, vários elementos.

Proclamação da República:

- Os primeiros anos da República;

- A Constituição Republicana;

- Sociedade e política;

- Economia e cultura;

- A República oligárquica.

Imperialismo no século XIX:

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167

- A partilha da África e da Ásia; Separatismo, Aparthaid.

8ª série/9ºANO

A Reforma Urbana do Rio de Janeiro:

- A capital do progresso;

- Outros tempos, outras revoltas: Vacina, Chibata, Tenentismo, Coluna

Prestes.

Primeira Guerra Mundial;

Revolução Russa;

A década de 1920 no Brasil e no mundo:

- Sociedade e organização político-administrativa;

- Produção cultural e crítica social;

- Economia;

- Crise de 1929.

A Revolução de 1930 e a era Vargas (1930 a 1945);

- Leis trabalhistas;

- Industrialização, trabalho e desenvolvimento;

- O trabalho: disciplina e ordem;

- A mulher: o direito ao voto.

O populismo no Brasil e na América Latina:

- Integralismo.

Os Regimes Totalitários;

Segunda Guerra Mundial;

A guerra Fria;

O Regime Militar no Brasil e na América Latina:

- Revolução Cubana;

- Chile: a deposição de Salvador Allende;

- O golpe militar no Brasil (1964);

- Repressão, Censura e os meios de comunicação.

- Produção cultural;

- Futebol: uso ideológico – o despertar da Nação.

O Paraná dos anos 50 à atualidade (Governos e a Estatização dos

Estados):

- Movimentos no campo e na cidade;

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- As populações indígenas;

- Sociedade e Política;

- Economia e Cultura;

- A Usina de Itaipu.

Movimentos Sociais, Culturais e Contestatórios:

- Europa;

- África;

- América;

- Ásia.

O Fim da Guerra Fria: dissolução do socialismo (URSS);

Descolonização da África e da Ásia;

Globalização (Mercosul, ALCA, OTAN,... );

Desenvolvimento, exploração, consciência, conservação, ecologia:

preservar para conhecer e usufruir.

METODOLOGIA

A história enquanto conhecimento possui um método próprio, uma vez que a

explicação e interpretação de fatos passados se configuram como ferramentas

indispensáveis para a compreensão tanto do processo histórico e de contextos

passados quanto das transformações sociais presentes. Desta maneira há uma

relação dialética entre passado e presente, sendo que as nossas motivações,

angústias, inquietações servem de estímulo para elucidar as problematizações que

se propõe em cada conteúdo de sala-de-aula.

Por este viés metodológico, alunos e professores são considerados sujeitos

construtores e apropriadores críticos das produções sócio-culturais humanas e não

meros receptáculos passivos dos mesmos. Inquirir sobre o presente e passado

pressupõe tratar o conhecimento histórico como construído a partir da investigação.

A própria realidade de discentes e docentes pode servir de matéria às pesquisas e

sínteses sobre a sociedade

Assim, através da problematização e investigação dos conteúdos propostos

para a disciplina de história propõem-se a utilização, além da produção

historiográfica, também várias “linguagens” da história, tais como: cinema,

quadrinhos, caricaturas, imprensa, registro oral, músicas, etc. O uso destes recursos

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169

dará suporte metodológico a discussão de cada temática contribuindo para a

construção do conhecimento histórico.

AVALIAÇÃO

Ao entendermos que a avaliação é um momento de reflexão e de ampliação

do conhecimento, ela propiciará a reflexão sobre a prática pedagógica,

possibilitando o redirecionamento desta, caso seja necessário.

Desta forma, a avaliação deve estar contemplada no planejamento do

professor de maneira que possa ser continuada, diagnóstica e processual. Assim a

avaliação não pode se reduzir a um momento estanque, pois ao avaliar o aluno o

professor avalia a sua metodologia, os seus objetivos e a sua didática ao trabalhar

determinado conteúdo contribuindo para que seu aluno possa compreender o

mundo.

Cabe lembrar, que a avaliação do ensino de História deve considerar alguns

aspectos importantes, tais como a apropriação de conceitos históricos e a

aprendizagem dos conteúdos. Entretanto, devemos utilizar de diferentes atividades

como leitura, interpretação e análise de textos historiográficos, mapas e documentos

históricos; produção textual, pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos

históricos, apresentação de seminários, avaliação escrita, entre outras.

REFERÊNCIAS

BITTENCOURT, Circe. Capitalismo e Cidadania nas Atuais Propostas

Curriculares de História. USP, s/d.

CABRINI, C. et al. Ensino de História; revisão urgente. Ed. rev. e ampl. São

Paulo: Educ, 2000.

KOHN, Hans. A era do nacionalismo. São Paulo: Fundo de Cultura S. A., 1963.

LIBANEO, José C. Profissão Professor ou Adeus Professor, Adeus Professora?

Exigências educacionais contemporâneas e a novas atitudes docentes. São

Paulo, s/d.

LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar. 4 ª ed. São Paulo:

Cortez, 1996.

MARTINS, J. C. e NEMI, A. L. L. L. Didática da História: o tempo vivido. FTD, sem

data.

PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares

de História para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2006.

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170

PENTEADO, E. D. Metodologia do ensino de História e Geografia. São Paulo:

Cortez, 1994.

VASCONCELOS, M. M. M. Ensino de História: concepção e prática no ensino

médio. In: Berbel, N. M. N. Fundamentos e aplicações. Londrina: UEL, 1999.

7.1I LÍNGUA PORTUGUESA

EMENTA

A Língua Portuguesa enquanto parte integrante dos currículos escolares

vem sofrendo modificações ao longo dos anos, resultado do esforço de diversos

pesquisadores empenhados em alterar as estratégias aplicadas no ensino da Língua

Materna, que antes eram focalizadas em um ensino tradicional, que tinha como foco

principal preparar o indivíduo para o trabalho. Através de seminários e grupos de

estudo foram iniciadas discussões entre professores, equipe pedagógica e NRES a

respeito do processo de reestruturação das metodologias do ensino de Língua

Portuguesa; com o objetivo de que os estudos linguísticos fossem centrados no

texto e na interação social das práticas discursivas, já que havia um distanciamento

entre teorias e práticas de ensino. A concepção socoiointeracionista assumidas nas

Diretrizes pretende uma prática diferenciada, uma vez que considera que a língua só

existe em situações de interação e através das práticas discursivas, que assumem a

língua em sua história e funcionamento.

OBJETIVOS GERAIS

Enquanto educadores nosso objetivo coletivo deve ser a formação do

indivíduo para a cidadania e participação social e política, com espírito crítico e

autonomia como agente transformador da sociedade.

O conteúdo a ser apresentado em sala de aula não será somente aqueles

existentes nos livros didáticos para que o aluno tenha contato com diferentes

linguagens, capaz de compreender os discursos dos outros e de organizar os seus

de forma clara. Os diferentes tipos de linguagens serão apresentados através das

artes visuais, a música, o cinema, a fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a

televisão, o rádio, a publicidade, os quadrinhos, as charges, a multimídia e todas as

formas infográficas ou qualquer outro meio linguageiro criado pelo homem

(FARACO, 2002, p.101).

Para a formação desse aluno autônomo é primordial que o professor

favoreça o envolvimento com uma diversidade de leituras tais como: cercar os

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171

alunos de livros que possam ser folheados, selecionados e levados para casa; ler

trechos de obras, comentar com os alunos o que está lendo e vice-versa entre outro.

Assim estaremos dando a oportunidade ao aluno de ver a leitura como algo

dinâmico, um veículo de intervenção no mundo.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

5˚ série/6ºANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Textos verbais e não verbais;

Texto instrucional;

Texto informativo;

Texto poético;

História em quadrinho;

Fábulas;

Contos;

Texto narrativo;

Texto publicitário, jornalístico;

Texto descritivo;

Lenda;

Produção textual;

Reestruturação do texto;

Classes de palavras;

Ortografia, pontuação e acentuação

gráfica;

Encontros vocálicos e consonantais;

Concordância verbal e nominal;

Frase, oração e período;

Análise sintática (sujeito e predicado)

6˚ série/7ºANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Produção textual;

Textos verbais e não verbais;

Texto informativo;

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172

Texto científico;

Poético;

Textos jornalísticos e publicitários;

Carta, bilhete;

Contos, crônicas;

Ficcional e não ficcional;

Texto (narrativo, descritivo e

argumentativo);

Fábulas;

Revisão das classes gramaticais;

Ortografia;

Pontuação;

Acentuação;

Análise sintática (sujeito, predicado,

adjunto adverbial e nominal);

Discurso direto e indireto;

Concordância nominal e verbal.

7˚ série/8ºANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Produção textual;

Textos verbais e não verbais;

Informativo;

Científico;

Poético;

Jornalísticos e publicitários;

Teatral;

Contos e crônicas;

Ficcional e não ficcional;

Texto (narrativo, descritivo e

argumentativo);

Descrição subjetiva e objetiva;

Relato;

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173

Revisão das classes gramaticais;

Orientações ortográficas;

Pontuação;

Acentuação;

Análise sintática;

Vozes do verbo;

Colocação nominal;

Morfologia e sintaxe;

Crase;

Concordância verbal e nominal;

Orações coordenadas.

8˚ série/9ºANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Textos verbais e não verbais (mapas,

bandeiras, fotos, ilustrações, logotipo,

quadrinhos, tela da internet, entre outros);

Científico;

Poético;

Jornalísticos e publicitários;

Teatral;

Contos, crônicas, mitos e lendas;

Letras de músicas;

Textos (informativo, opinativo,

argumentativo e narrativo);

Produção teatral;

Período simples e composto;

Pontuação;

Orações subordinadas;

Uniformidade de tratamento;

Estrutura de palavras;

Processo de formação de palavras;

Concordância verbal e nominal;

Regência verbal e nominal;

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174

Crase;

Ortografia.

METODOLOGIA

Envolver os alunos com textos diversificados, para que haja motivação e se

tome o gosto pela leitura;

Discutir antes da leitura, o título e as ilustrações da história para que o aluno

possa fazer suposições do que encontrará no texto;

Elaborar perguntas para que seja feita oralmente, após uma leitura dinâmica

do texto;

Solicitar aos alunos elaboração de textos;

Após a conferência do texto pelo professor, fazer a reestruturação do

mesmo individual e coletivamente;

Aplicação de gramática contextualizada, para que contribua na formação de

bons leitores e escritores.

AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua observando o desempenho e participação do

aluno no dia-a-dia e com característica diagnóstica;

O desempenho dos alunos na oralidade deverá ser avaliado em situações

formais de produção – relatos, apresentações, situações em que o aluno vai

recontar uma história, retomar as idéias principais de um texto expor seu ponto de

vista e argumentar;

Quanto à produção textual deve-se levar em conta:

a) pertinência do título em relação ao assunto;

b) modo como os temas são abordados;

c) encadeamento lógico das idéias;

d) capacidade de estabelecer relações intertextuais;

e) qualidade gramatical;

seleção vocabular.

REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares – Ensino

Fundamental.

FARACO, C. E. G. M. & MARTO, F. Linguagem nova. Editora Ática: São Paulo,

2006.

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175

7.1J MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Por meio da história da Matemática encontra-se a oportunidade de

compreender a Ciência Matemática desde suas origens e como a disciplina tem se

configurado no currículo escolar brasileiro.

Os povos das antigas civilizações conseguiram desenvolver os rudimentos

dos conhecimentos matemáticos que se conhece hoje, nesse período demarcou o

nascimento da Matemática.

Como Ciência a Matemática emergia somente mais tarde, em solo grego,

nos séculos VI e V a.C. É com a civilização grega que regras, princípios lógicos,

exatidão de resultados foram registrados.

Por volta dos séculos IV a II a. C. a Matemática nesse período estava

reduzida a contar números inteiros cardiais e ordinais.

As primeiras propostas de ensino de Matemática base das práticas

pedagógicas ocorreram no século V a.C. com os sofistas, considerados profissionais

do ensino, que se baseava nos conhecimentos Aritméticos, Geometria, Música e

Astronomia.

No século V d.C. o ensino teve um caráter estritamente religioso onde tinha

como objetivo entender cálculos do calendário retúrgico e determinando datas

religiosas. O ensino passa por mudanças significativas com o surgimento das

escalas e a organização dos sistemas de ensino no século VII e IX.

Após o século XV enfatizou-se um ensino de Matemática experimental que

contribui na descoberta de novos conhecimentos e se colocou em oposição a

concepção humanística que predominava na época.

No século XVI, o conhecimento matemático alcançou o período de

sistematização que nomeou o período de Matemática de grandezas variáveis.

O ensino da Matemática servia, então para preparar os jovens para o

exercícios de atividades ligadas ao comércio, arquitetura, música, geografia,

astronomia, artes da navegação da medicina e de guerra.

No Brasil no século XVI, a Matemática vivia a ser introduzida como disciplina

nos currículos da escola brasileira.

No século XVII surgiu a concepção de lei quantitativa que levou o conceito

de função e do cálculo infinitesimal.

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176

A pesquisa Matemática se diferenciou em atender aos processos de

industrialização no século XVIII que também foi demarcado pelas revoluções

francesa e industrial.

O ensino da Matemática no Brasil teve caráter técnico como objetivo de

preparar os estudantes para as academias militares. Do final do século XVI ao início

do século XIX o ensino da Matemática, destinava-se ao domínio de técnicas.

Em 1808 com a chegada da corte portuguesa ocorreu o processo de

separação dos conteúdos em Matemática elementar e Matemática superior; No final

do século XIX início do século XX iniciou-se um movimento mundial de renovação

do ensino da Matemática, onde os matemáticos antes pesquisadores passaram a

ser professores.

As ideias reformadoras do ensino da Matemática se inseriam no contexto

das discussões introduzidas pelo movimento da escola nova. A proposta básica

deste tendência era o desenvolvimento da criatividade e das potencialidades e

interesses individuais. O estudantes era considerado centro do processo e o

professor o orientador da aprendizagem.

Surgiram-se outras tendências como: a Empírica – Ativista, a Formalista

Clássica, Formalista Moderna, Tecnicista, Construtivista, Socioetnocultural, Histórico

– crítica.

O ensino da Matemática após ter passados pelas tendências pedagógicas,

entende-se que a questão central era repensar sobre o ensino.

Foi aprovada a Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional 9394 de

20/12/1996. LDBEN que insere novas interpretações sobre o ensino, entre os quais

o ensino da Matemática.

A partir de 1988, iniciou-se a distribuição das PCN que foram distribuídos em

ciclos (1˚ e 2 ciclo) ensino fundamental, em seguida aos (3˚ e 4˚ ciclos) destinados

ao ensino fundamental dos anos finais.

A partir de 2003, a EED elabora o documento de Diretrizes Curriculares, que

resgata importantes considerações a respeito de abordagens sobre o ensino e

Diretrizes Curriculares, que resgata importantes considerações a respeito de

abordagens sobre o ensino e a aprendizagem da Matemática.

OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver, a partir de suas experiências, um conhecimento

organizado que lhe proporcione a construção de seu aprendizado;

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177

Reintegrar o aluno no processo de aprendizagem e não lê limitar a

recuperar apenas notas ou conceitos;

Abrir espaço para o aluno repensar o conteúdo (auxílio mútuo e não

como registro), descobrir os próprios erros e reconstruir os

conhecimentos;

Adquirir conhecimentos básicos, a fim de possibilitar a integração do

aluno na sociedade;

Construir uma imagem da Matemática como algo agradável e

prazeroso, desmistificando o mito da genialidade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Números e Álgebra;

Grandezas e Medidas;

Geometrias;

Tratamento da Informação

Propõe-se que o trabalho em sala de aula seja feito de modo

articulado, ou seja, sob os pressupostos teóricos destas Diretrizes. Não é coerente

trabalhar medidas sem os números, geometria sem as medidas, álgebra e

tratamento da informação sem números, medidas e geometria, e assim por diante.

6° Ano a 9º Ano

Números e Álgebra

Sistema de numeração decimal e não decimal;

conjuntos numéricos ( naturais, racionais, inteiros e irracionais );

as seis operações e suas inversas transformações de números

fracionários em números decimais;

adição, subtração, multiplicação e divisão de fração por meio de

equivalência;

juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo;

as noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir

da substituição de letras por valores numéricos;

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178

noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança e

diferença;

grandezas diretamente e inversamente proporcionais;

Equações de 1º e 2º graus;

polinômios e casos notáveis;

ângulos;

fatoração;

cálculo do número de diagonais de um polígono;

expressões numéricas;

funções;

trigonometria no triângulo retângulo

* Grandezas e Medidas

organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário;

transformações de unidades de medidas de massa, capacidade,

comprimento e tempo;

perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na

resolução de problemas algébricos;

capacidade e volume e suas relações;

ângulos e arcos - unidade, fracionamento e cálculo;

congruência e semelhança de figuras planas – teorema de Talles;

triângulo retângulos – relações métricas e Teorema de Pitágoras;

triângulos quaisquer;

Poliedros regulares e suas relações métricas.

*Geometrias

elementos de geometria cuclidiana e noções de geometria não

cuclidiana;

classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas;

construções e representações no espaço e no plano;

planificação de sólidos geométricos;

padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas;

condições de paralelismo e perpendicularismo;

definição e construção de baricentro;

desenho geométrico com o uso da régua e compasso;

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179

classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos.

ângulos, polígonos e circunferências;

classificação de triângulos, representação cartesiana e confecção de

gráficos;

estudo de polígonos encontrados a partir de prismas e pirâmides;

interpretação geométrica de equações, inequações e sistema de

equações;

representação geométrica dos produtos notáveis;

círculo e cilindro;

noções de geometria espacial.

* Tratamento da informação:

coleta, organização e descrição de dados;

leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas,

listas, diagrama, quadros e gráficos;

gráficos de barra, coluna, linhas, poligonais, setores e de curvas

histogramas;

noções de probabilidade;

médias moda e mediana.

CONTEÚDOS POR SÉRIE

6º Ano

Números e Álgebra

Sistemas de numeração;

Números Naturais;

Múltiplos e divisores;

Potenciação e Radiciação

Números Fracionários;

Números decimais;

Grandezas e Medidas

Medidas de comprimento;

Medidas de massa;

Medidas de área;

Medidas de volume;

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Medidas de tempo;

Medidas de ângulos;

Sistema Monetário.

Geometrias

Geometria Plana;

Geometria Espacial.

Tratamento da Informação

Dados, tabelas e gráficos;

Porcentagem

7º ANO

Números e Álgebra

Números Inteiros;

Números Racionais;

Equação e Inequação do 1º Grau;

Razão e Proporção;

Regra de Três simples.

Grandezas e Medidas

Medidas de Temperatura;

Medidas de ângulos.

Geometrias

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometrias não- euclidianas

Tratamento da Informação

Pesquisa Estatística;

Média Artmética;

Moda e mediana;

Juros simples.

8º ANO

Números e Álgebra

Números Racionais e Irracionais;

Sistemas de Equações do 1º grau;

Potências;

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181

Monômios e Polinômios;

Produtos Notáveis.

Grandezas e Medidas

Medidas de comprimento;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de ângulos;

Geometrias

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica

Geometrias não – euclidianas.

Tratamento da Informação

Gráfico e Informação;

População e Amostra.

9º ANO

Números e Álgebra

Números Reais;

Propriedades dos radicais;

Equação do 2º grau;

Teorema de Pitágoras;

Equações Irracionais;

Equações Biquadradas;

Regra de Três Composta.

Grandezas e Medidas

Relações Métricas no Triângulo Retângulo ;

Trigonometria no Triângulo Retângulo;

Geometrias

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometrias não – euclidianas.

Tratamento da Informação

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Noções de Análise Combinatória;

Noções de Probabilidade;

Estatística;

Juros Composto.

METODOLOGIA

A construção de um conceito matemático deve ser iniciada através de

situações do cotidiano que possibilitem ao aluno tomar consciência de que já tem

algum conhecimento sobre o assunto, a partir desse saber é que nós professores

iremos fazer a difusão do conhecimento matemático já organizado.

Trabalhar os quatro eixos estruturantes nos quais os conteúdos foram

agrupados tendo sempre presente que embora cada eixo tenha sua especificidade

eles não devem ser trabalhados de maneira isolada, pois é na inter-relação entre

números, geometria, medidas e tratamento da informação que as idéias

matemáticas e o vocabulário matemático ganham significado.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser coerente com o enfoque dado aos princípios básicos

da disciplina. Se encararmos a Matemática sob um ponte de vista dinâmico, que

leva em conta os percalços do seu desenvolvimento, então teremos que adotar

diante da avaliação, uma postura que considere os caminhos percorridos pelo aluno,

as suas tentativas de solucionar os problemas que lhe são propostos e, a partir do

diagnóstico de suas deficiências, procurar ampliar sua visão, o seu saber sobre o

conteúdo em estudo.

Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação

encaminhamentos diversos como a observação, intervenção, revisão de noções e

subjetividades, isto é, buscar diversos métodos avaliativos:

Formas escritas;

Orais;

Demonstrações;

Incluindo o uso de materiais manipuláveis, computador e/ou calculadora;

Debates;

Provas;

Trabalhos realizados em classe;

Trabalhos realizados em casa;

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183

Participação nas atividades escolares;

Para ser completo, esse momento precisa abarcar toda a complexa relação

do aluno e o conhecimento. Isso significa em que medida o aluno atribuiu significado

ao que aprendeu e consegue materializá-lo em situações que exigem raciocínio

matemático.

REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental, julho de

2006.

Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná.

Coleção a conquista da Matemática.

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184

7.2 Proposta Pedagógica Curricular– Ensino Médio

Assim como para o Ensino Fundamental, a Proposta Pedagógica do Colégio

Estadual Helena Kolody para o Ensino Médio, pauta-se fundamentalmente nas

orientações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

Contudo, além de atender às disposições gerais da LDB esta etapa da

escolarização apresenta uma situação peculiar que deve ser considerada. No

decorrer de sua história, o Ensino Médio apresentou uma identidade marcada pela

dicotomia entre dois focos: a formação para o mercado de trabalho e a continuidade

dos estudos. Fato que o manteve intrinsecamente ligado com a organização e

manutenção da sociedade de classes.

Nosso atual desafio é promover a superação deste quadro. Através do

trabalho coletivo de discussão e elaboração, estamos em busca de uma educação

centrada na pessoa humana e não mais no mercado de trabalho. Uma educação

que seja capaz de oferecer uma formação humanista consistente, que permita a

apropriação crítica e reflexiva dos conhecimentos historicamente constituídos; e que

também possibilite uma compreensão lógica dos princípios técnico-científicos que

marcam o atual período histórico e que afetam as relações sociais e de trabalho.

Nesta perspectiva e com o objetivo de efetivar esta mudança em nossa

escola, nos esforçamos para definir o currículo de nossa escola procurando

responder a perguntas como: Para que serve o currículo? A quem serve? Que tipo

de indivíduo forma? Além disso nos pautamos em alguns princípios:

Não há neutralidade no conhecimento, por isso o currículo é uma seleção de

alguns aspectos da cultura e têm caráter político.

O currículo deve abordar o conhecimento científico, o conhecimento da arte

e o conhecimento filosófico.

Os conteúdos estruturantes selecionados para compor o currículo precisam

ser trabalhados de forma interdisciplinar (pelo diálogo crítico e reflexivo entre os

diferentes campos do conhecimento, considerando o caráter histórico desse

processo) e contextualizada (pela problematização dos conteúdos a partir da

realidade dos alunos, sem no entanto, limitar-se a isto – o que empobreceria a

discussão; mas sim utilizar a problematização como ponto de partida, estímulo e\ou

argumento explicativo).

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185

7.2 A ARTE

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Há vários anos, a disciplina de arte foi considerada uma atividade de

entretenimento. Contudo, na contemporaneidade esse pensamento se torna

obsoleto. A disciplina de arte hoje tem status de um valioso recurso para promover a

reflexão, cidadania, além de valorizar os diversos tipos de cultura além do conteúdo

próprio da disciplina.

O ensino da arte deixa de ser entretenimento no sistema educacional e

passa a se preocupar com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade

constituída historicamente e em constante transformação, contribuindo para um

cidadão reflexivo.

A partir das concepções de arte e de seu ensino, estas diretrizes consideram

alguns campos conceituais que contribuem para as reflexões a respeito do objeto de

estudo desta disciplina:

Conhecimento Estético: está relacionado com apreensão do objeto

artístico em seus aspectos sensíveis e cognitivos. O pensamento, a sensibilidade e

a percepção articulam-se numa organização que expressa esses pensamentos e

sentimentos, sobre a forma de representações artísticas como, por exemplo,

palavras na poesia, sons melódicos na música; expressões corporais na dança ou

teatro; cores, linhas e formas nas artes visuais.

Conhecimento Artístico: estão relacionados com o fazer e com os

processos criativos. Considera desde o imaginário, a elaboração e a formulação do

objeto artístico até o contato com o público. Durante esse processo, as formas

resultantes das sínteses emocionais e cognitivas expressam saberes específicos a

partir da experiênciação com materiais, técnicas e com os elementos básicos

constitutivos das artes Visuais, Dança, Música e do Teatro.

Conhecimento contextualizado: Envolve o contexto histórico dos

objetos artísticos e contribui para a compreensão de seus conteúdos explícitos e

implícitos, possibilitando um aprofundamento na investigação desse objeto.

Norteada pelo conjunto desses campos conceituais, a construção do conhecimento

em arte se efetiva na inter-relação de saberes que se concretiza na experiência

estética por meio da percepção da análise, da criação-produção e da

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186

contextualização histórica, apesar de suas especificidades, esses campos

conceituais são interdependentes e articulados entre si, abrangem todos os

aspectos do objeto de estudo.

As formas de relação da arte com a sociedade serão tratadas numa

dimensão ampliada, enfatizando a associação da arte com a cultura e da arte com a

linguagem. Sendo assim, o educando terá acesso ao conhecimento presente nessas

diferentes formas de relação da arte com a sociedade, de acordo com a proximidade

da mesma com o seu universo.

OBJETIVOS GERAIS

Interpretar a função da arte como um dos instrumentos

transformadores da história da humanidade.

Apreciar produtos de arte em suas várias linguagens desenvolvidas

tanto na fruição quanto na análise estética, produzindo novas maneiras de ver e

sentir o mundo.

Valorizar as diversidades culturais, em seus vários aspectos, como

meio de preservação das tradições populares e de nossas raízes.

Realizar produções artísticas, individual ou coletiva, nas linguagens da

arte (música, artes, visuais, teatro, audiovisual) analisando, refletindo e

compreendendo os diferentes processos produtivos, com seus diferentes estilos e

manifestações socioculturais.

Instrumentalizar o aluno com um conjunto de saberes em arte que

permitam utilizar o conhecimento estético na compreensão das diversas

manifestações culturais.

CONTEÚDOS

Os conteúdos da arte estão organizados e maneira que contemple as

linguagens das artes visuais, dança, música e do teatro. Os conteúdos estruturantes

selecionados por essa disciplina vêm constituir a base para a prática pedagógica.

Neste, sentido foram definidos como conteúdo estruturante os elementos formais, a

composição movimentos e períodos o tempo e o espaço.

Os conteúdos serão desenvolvidos visando atender todos os alunos

levando-se em consideração suas limitações e necessidades de encaminhamento

especiais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTRES

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187

1ª SÉRIE

ARTES VISUAIS

Ponto

Linha

Superfície

Textura

Volume

Luz

Cor

Composição:

Figurativa

Abstrata

Figura/Fundo

Bidimensional/ tridimensional

Contraste ritmo visual

Gênero

Técnica

Movimentos e Períodos:

Arte no Egito

Arte Greco-Romana

Arte Africana

Renascimento

Barroco

Arte brasileira

Arte Paranaense vanguardas artísticas.

Tempo espaço: Este trabalho deverá ser articulado de maneira que os

conteúdos estruturantes estejam ligados com a contextualização histórica de cada

período.

MÚSICA

Elementos formais:

Altura

Duração

Timbre

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188

Intensidade

Densidade

Composição:

Ritmo

Melodia

Harmonia

Intervalo melódico

Intervalo harmônico

Improvisação

Movimentos e períodos:

Descoberta do som

Técnica

Movimentos e períodos:

A dança como manifestação cultural.

2ª SÉRIE

ARTES VISUAIS

Elementos Formais:

Ponto

Linha

Superfície

Textura

Volume

Luz

Cor

Composição:

Figurativa

Abstrata

Figura/fundo

Bidimensional/tridimensional

Contraste

Ritmo visual

Gênero

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189

Técnica

Movimentos e Períodos:

Neoclassicismo

Romantismo

Realismo

Impressionismo

Expressionismo

Fauvismo

Cubismo

Abstracionismo

Tempo espaço: Trabalhado ou maneira a articular os conteúdos

estruturantes na contextualização histórica de cada período.

Dadaísmo

Surrealismo

Op-art

Pop-arte

Arte brasileira

Arte paranaense

MÚSICA

Elementos Formais:

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Composição:

14. Tonal

15. Modal

16. Contemporânea

17. Gêneros

18. Improvisação

Movimentos e períodos:

Evolução da música

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190

Música serial

Música minimalista

Hip-hop

Hap, funk

TEATRO

Elementos Formais:

Personagem : expressão corporal, vocal, gestual, facial.

Ação

Espaço cênico

Composição:

Representação

Sonoplastia

Iluminação

Cenografia e figurino

Maquiagem e adereços

Caracterização

Jogos teatrais

Roteiro enredo gênero

Técnica

Movimentos e Períodos:

Origem do teatro

Momentos da história do teatro

DANÇA

Elementos formais:

Movimento corporal

Tempo

Espaço

Composição:

Formação

Sonoplastia

Coreografia

Improvisação

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191

Técnica

Movimentos e períodos:

História da dança

A dança como manifestação cultural

A dança moderna

Sons primitivos

Evolução da música

Música eletrônica

Rap, funk

3ª SÉRIE

TEATRO

Elementos Formais:

Personagem: Expressão corporal

Vocal

Gestual

Facial

Ação

Espaço cênico

Composição:

Representação

Sonoplastia: iluminação

Cenografia

Figurino

Caracterização

Maquiagem

Adereços

Jogos teatrais

Roteiros

Enredo

Gênero

Movimentos períodos

Origem do teatro

DANÇA

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192

Elementos formais:

Movimento corporal

Tempo

Espaço

Composição:

Formação

Sonoplastia

Coreografia

ARTES VISUAIS

Elementos Formais:

Ponto

Linha

Superfície

Textura

Volume

Luz

Cor

Composição:

Figurativa

Abstrata

Figura/fundo

Bidimensional/tridimensional

Contraste

Ritmo visual

Gênero

Técnica

Movimentos e Períodos:

Arte Africana

Arte Brasileira

Arte Paraná

MÚSICA

Elementos Formais:

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193

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Composição:

Tonal

Modal

Contemporânea

Gêneros

Improvisação

Movimentos e períodos:

Arte Africana

Arte Brasileira

Arte Paraná

Tempo espaço: Este trabalho vai ser feito de uma maneira em que os

conteúdos estruturantes estejam sempre contextualizados nas diversas histórias e

seus períodos.

O ensino da arte tem a pretensão de analisar o espaço de arte na escola

(artes visuais, música, teatro e dança) a partir de uma perspectiva histórica. Para

isso, precisamos explicitar as relações de prática artística com a base econômica.

As relações sociais de produção determinam as representações, sistemas de idéias

e imagens geradas na mesma sociedade.

Dentro do sistema educacional, buscamos valores estéticos que possibilitam

a democratização do saber, visando criar no aluno uma percepção exigente, ativa,

critica em relação à realidade humano social.

A proposta de arte tem dupla função de um lado, analisar o seu papel na

formação da percepção e da sensibilidade do aluno, de outro lado, colher a

significação da arte no processo de humanização do homem. A arte propõe novas

formas de refletir sobre as relações sociais e consiste numa apropriação e essencial

da realidade, possível, quando se colocam em estado humano, as figuras reais

através da humanização dos objetos e dos sentidos. No espaço escolar, o objetivo

de trabalho é o conhecimento. Sendo assim, devemos contemplar na metodologia

do ensino da arte três momentos de organização pedagógica: o sentir e perceber,

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194

que são as formas de apreciação e apropriação; O trabalho artístico, que é a prática

criativa; o conhecimento, que fundamenta e possibilita o aluno um sentir perceber e

um trabalho mais sistematizado, de modo a direcionar o aluno à formação de

conceitos artísticos.

A abordagem dos conteúdos (conhecimentos) não deve ser feita somente

como aula teórica e sim estar contida no sentir e perceber e no trabalho artístico,

pois o conhecimento em arte se efetiva somente quando esses três momentos são

trabalhados. A prática artística (trabalho criador) é expressão privilegiada do aluno e

momento de exercício da imaginação e criação. Apesar das dificuldades que a

escola encontra para desenvolver estás práticas, elas são fundamentais, pois a arte

não pode ser aprendida somente de forma abstrata. O processo de produção do

aluno acontece quando interioriza e se familiariza com os processos artísticos e

humaniza os sentidos. Essa abordagem metodológica é essencial no processo

ensino-aprendizagem em arte. Estes três momentos metodológicos são importantes

para o trabalho em sala de aula, pois apesar de serem interdependentes, é preciso

planejar as aulas com recursos e metodologia específica para cada um desses

momentos.

O encaminhamento pode se iniciar por qualquer desses momentos, mas o

fundamental é que no processo o aluno tenha realizado trabalhos referentes ao

sentir e perceber, ao conhecimento e ao trabalho artístico.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação da disciplina de arte será diagnosticada e processual.

Diagnóstica por ser a referência do professor para o planejamento das aulas e de

avaliação dos alunos. Processual por pertencer a todos os momentos da prática

pedagógica. O planejamento será constantemente redirecionado, utilizando a

avaliação do professor, da classe sobre o desenvolvimento das aulas e também a

auto avaliação dos alunos. É importante neste processo termo em vista que os

alunos do ensino médio têm um capital cultural, que é o conhecimento que cada

aluno diferentemente apreende em outros espaços sociais (família, associações,

religião e outros) e um percurso escolar também distinto entre os mesmos, pois pela

amplitude do conhecimento artístico (música, artes visuais, teatro e dança) e as

condições humanas e materiais da escola, inviabiliza certa unidade de

aprendizagem de arte em todas as escolas públicas.

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195

Neste sentido, é fundamental que nos primeiros dias de aula seja realizado

um levantamento das formas artísticas que os alunos já tem algum conhecimento e

habilidade, como tocar um instrumento musical, dançar, desenhar ou representar.

Também durante o ano letivo, poderemos observar tendências e habilidades dos

alunos para uma ou mais dimensões da arte. Estes diagnósticos são a base para o

planejamento das aulas, pois mesmos que já estejam definidos os conteúdos que

serão trabalhados a forma e a profundidade de sua abordagem dependem do

conhecimento que os alunos possuem.

REFERÊNCIAS

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre arte. São Paulo, 1991

FISCHER, Ernest. A Necessidade da arte. R.J. 1979

OSTWUER, Fayga. Universo da Arte. 1991.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Médio,SEED, 2006.

7.2 B BIOLOGIA

Ementa

A Biologia é a ciência que estuda a vida, ou seja, as características dos

seres vivos, para entende-los e respeitá-los.

Auxilia na compreensão das transformações cientificas e tecnológicas que

ocorreram e ainda ocorrem no planeta terra.

Processo de modificação dos Seres Vivos e implicações dos avanços

biológicos no contexto da vida, auxilio das ciências para a descoberta e os avanços

das tecnologias, a produção cientifica considerando o contexto ético, religioso,

político, social e econômico nos diferentes momentos históricos.

Foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Lei 11.465/08,

que inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática

“História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”, onde deverá ser cumprida.

A lei 10.639/03 já previa a obrigatoriedade do ensino sobre história e cultura

afro-brasileira. Agora, com a nova lei, confere-se o mesmo destaque ao ensino da

história e cultura dos povos indígenas.

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196

A medida vale para as escolas de ensino fundamental e médio, públicas e

privadas, e deverá fazer parte de todo o currículo escolar, especialmente as áreas

de educação artística, literatura e história.

O conteúdo escolar deverá incluir o estudo da história da África e dos

africanos, a luta e cultura dos negros e indígenas no Brasil. A proposta é enfatizar a

contribuição de todos esses grupos – nas áreas social, econômica e política – para a

formação da população brasileira.

Objetivo Geral:

Compreender os conceitos científicos básicos, para entender os

fenômenos relacionados aos dias atuais;

Identificar as características dos seres vivos, e avaliar o equilíbrio das

espécies (relações ecológicas);

Conhecer melhor o corpo humano, para valorizar o cuidar do mesmo.

Compreender a diversidade das espécies como processo evolutivo.

Conteúdos Estruturantes:

Criados para promover a relação professor – aluno – conhecimento:

Organização dos seres vivos;

Mecanismos biológicos

Biodiversidade

Avanços biológicos relacionados a vida.

PRIMEIRO ANO ENSINO MÉDIO

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos:

A evolução molecular e a evolução da vida

Características dos seres vivos

A origem da vida

Regras de classificação taxonômicas

Organismos acelulares (vírus)

Citologia:

Química da célula

Estruturas celulares

Divisão celular

Metabolismo celular

Sistemas Biológicos: (histologia vegetal e animal)

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197

Histologia vegetal

Tecido meristemático

Tecidos permanentes

Histologia animal

Tecido epitelial

Tecido conjuntivo

Tecido muscular

Tecido nervoso

SEGUNDO ANO ENSINO MÉDIO

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos:

Biodiversidade e classificação dos seres vivos (vegetal e animal)

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia e mecanismos de

desenvolvimento embrionário.

Reino monera

Reino protoctista

Reino fungi

Reino plantae

Reino animália

TERCEIRO ANO ENSINO MÉDIO

Transmissão de características hereditárias:

Primeira e segunda Lei de Mendel

Conceitos fundamentais da genética

Sistema ABO

Lei de Morgan ou Linkage

Herança ligada ao sexo

Interação gênica e herança qualitativa Poligenia

Anomalias na espécie humana

Organismos geneticamente modificados:

Biotecnologia e nanotecnologia

Teorias evolutivas:

Princípios da evolução da vida

Os impactos das idéias evolutivas

Teoria da seleção natural (Darwin e Wallace)

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198

Formação de novas espécies

Relação entre os seres vivos:

Populações e comunidades

Ecossistemas

Ciclos biogeoquímicos

Biomas terrestres e aquáticos

Metodologias:

O conteúdo tem como objetivo o estudo da vida, entender os princípios da

vida e respeitá-los.

Conscientizar os alunos que o estudo da “vida”se fará de acordo com a

transformação dos seres vivos e seu habitat, caracterizando mudanças de conceitos

já adquiridos ao longo de uma vida, visando manter o equilíbrio entre homem-

ambiente.

Avaliação:

Relacionar os conteúdos estudados no dia a dia, de forma contínua, visando

priorizar o ensino-aprendizagem.

Avaliação diagnostica e formativa.

Referencias:

PAULINO, W.S. Biologia Citologia/Histologia/volume 1: Ática, SP.

AMABIS, M.J., MARTHO. R.G. ,Biologia das celulas , 1º ed.: moderna 2004 SP.

7.2C EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

No Ensino Médio a Educação Física participa necessariamente, de

temáticas como: sexo, drogas, anabolizantes, sedentarismo, esporte e lazer, política

desportiva, tempo livre e outros, de forma a promover um amplo debate. Sempre

considerando o objetivo de estudo da Educação Física que é o “homem em

movimento” englobando aspectos biológicos, psicológicos, sociológicos e culturais e

a relação entre eles.

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199

OBJETIVOS GERAIS

Explorar e analisar o mundo motor por meio das manifestações da

cultura corporal, visando o entendimento e a autonomia frente aos conhecimento

relativos à práticas da atividade física permanente.

1ª série: entender o corpo como elemento de relação e linguagem

humana; estudar as mudanças anátomo-fisiológicas do homem e da mulher no

cotidiano e no esporte; conhecer os esquemas táticos e técnicos na prática do

desporto institucionalizado; adaptando regras às condições dos participantes e a

realidade da escola.

2ª série: analisar a participação do fenômeno esportivo na cultura

humana, culturais e étnicos raciais; utilizar o desporto como elemento fomentador ao

entendimento das estruturas sociais vigentes, capacitar os alunos educados para a

plena utilização dos conhecimentos sobre o corpo para a manutenção de hábitos

saudáveis; vivenciar a aplicação de sistemas de treinamento junto ao grupo e

individualmente.

3ª série: estimular a prática das manifestações da cultura corporal

como elementos imprescindíveis à qualidade de vida saudável; estimular a vivência

dos conhecimentos referentes a atividades recreativas e da prática de atividade

física permanente junto aos familiares e comunidade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Considerando o objeto de estudo da Educação Física que é ¨o homem em

movimento ¨, englobando as dimensões biológicas, psicológicas, sociológicas,

culturais e étnicos raciais, enfatizando as influências das culturas Afro e Indígenas

na construção da identidade corporal de nossa sociedade, tendo também a relação

entre eles com a natureza, os conteúdos estruturantes são: ginástica, dança, jogos

esportes e lutas.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE/ANO

1ª Série:

Jogos dramáticos:

- Expressão corporal;

- Brincadeiras populares;

- Jogos cooperativos.

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200

Ginástica:

- Relaxamento;

- Condicionamento;

- Nutrição;

- Lesões e primeiros socorros.

Esportes:

- Futsal;

- Handebol;

- Voleibol;

- Basquete;

- Violência no esporte;

- Preconceito no esporte.

Dança:

- Dança de salão

- Expressão corporal.

Luta:

- Capoeira;

- Aspectos culturais e históricos da capoeira.

2ª Série

Jogos:

- Jogos cooperativos;

- Aspectos culturais na ocupação do tempo livre.

Ginástica:

- de academia;

- Condicionamento;

- Nutrição;

- Aspectos anátomo-fisiológicos da prática corporal;

- Lesões e primeiros-socorros.

Esporte:

- Handebol;

- Futsal;

- Voleibol;

- Basquete;

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201

- Violência no Esporte;

- Doping.

Dança:

- Dança folclórica

- Dança de salão

Lutas:

- Capoeira;

- A capoeira enquanto fenômeno cultural

3ª Série:

Jogos:

- Jogos cooperativos;

- O direito do lazer.

Ginástica:

- Condicionamento;

- Geral;

- Aspectos anátomo-fisiológicos da prática corporal;

- Modelos de corpo com referencial de beleza.

Esporte:

- Futsal;

- Handebol;

- Voleibol;

- Basquete;

- A influência da mídia na mudança de regras.

Dança:

- Dança de salão

- Dança regional

Lutas:

- Capoeira;

- Aspectos culturais e históricos da capoeira.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Em um primeiro momento, apresenta-se o conteúdo aos alunos e junto a

eles se busca uma melhor forma para organizá-los e executa-los, respeitando os

limites de cada um.

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202

Na sequência, em um segundo momento, e já na fase de desenvolvimento

do conteúdo proposto, observa-se as manifestações corporais, e as situações que

surgem com o movimento corporal, geradas pelos próprios alunos. Dentre essas

situações podemos destacar o contato corporal e o respeito com os indivíduos e sua

forma de desenvolver as atividades.

O professor poderá registrar as diversas situações para que sirva como

instrumento de intervenção em situações desfavoráveis no processo de

aprendizagem.

No terceiro momento, deve-se refletir junto aos alunos, levando-os a fazer

uma autocrítica individual, levantando os aspectos positivos e negativos, junto o

processo de aprendizagem.

Através dessa metodologia se conclui que as aulas, compõem-se de:

conteúdo proposto, execução e reflexão sobre a execução do conteúdo.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser instrumento dentro do processo de aprendizagem e

não um elemento externo.

Essa avaliação deverá ser contínua, a fim de identificar os progressos do

aluno. Através da avaliação diagnóstica o professor junto aos alunos poderá rever

pontos negativos e replanejar os encaminhamentos a fim de superar as dificuldades

encontradas, abrindo espaço para a recuperação paralela.

A partir da avaliação diagnóstica, para identificar lacunas no processo de

ensino e aprendizagem, este será um momento permanente e cumulativo, onde o

professor estará organizando e reorganizando o trabalho tendo como horizonte as

diversas manifestações corporais, além da apropriação do saber crítico em relação

as culturas Afro-brasileiras e indígenas, evidenciadas nas formas da ginástica, do

esporte, dos jogos, da dança e das lutas, levando os alunos a refletirem e a se

posicionarem criticamente com o intuito de construir uma suposta relação com o

mundo.

REFERÊNCIAS

CASTELLANI, L. F. Educação física no Brasil: a história que não se conta. 2˚ edição.

Campinas: Papirus, 1991.

DCE.Diretrizes Curriculares de Educação Física para a Educação Básica, 2006.

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203

OLIVEIRA, A. A. B. De educação física no ensino médio – período noturno: um

estudo participante. 1999. TESE (Doutorado) – Faculdade de Educação Física,

Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, Campinas, 1999.

FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 11˚ edição, Rio de Janeiro: Paz e

Terra, 1980.

7.2D FILOSOFIA

Importância da filosofia para a formação do estudante

A disciplina de Filosofia no ensino médio articula-se a partir da

contextualização de problemas filosóficos relevantes na história da filosofia em torno

dos conteúdos estruturantes.

Constituída como disciplina que tem com objeto „o pensamento‟, a mais de

mil e seiscentos anos, a filosofia traz consigo o problema de seu ensino, desde o

embate entre o pensamento de Platão e as teses dos sofistas. Platão admitia que

sem as noções básicas de técnicas de persuasão, a prática filosófica teria efeito nulo

para os jovens. Por outro lado, também pensava que se o ensino de filosofia se

limitasse à transmissão de “técnicas” de sedução do ouvinte, por meio de discursos,

o perigo seria outro. A filosofia favoreceria posturas polêmicas, como por exemplo, o

relativismo moral ou o uso permicioso do conhecimento.

Atualmente, visando a formação pluridimensional e democrática plena do

estudante, a filosofia no ensino médio, busca oferecer ao estudante a possibilidade

de compreender a complexibilidade do mundo contemporâneo, com as suas

múltiplas particularidades e especificações. Exatamente aí reside categorias de

pensamento, que busca articular a totalidade temporal e sócio – histórica em que se

dá o pensamento e a experiência humana.

A filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e como conhecimento que

possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de pensamento. Daí, não ser

possível estudar filosofia, sem o filosofar, e portanto, sem o seu conhecimento. A

filosofia na escola, pode significar o espaço de criação e da provocação do

pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação, da recriação de

conceitos. Nessa perspectiva, a abordagem filosófica em sala de aula, é feita a partir

de grandes temas filosóficos, ou seja, de conteúdos estruturantes e basilares a

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204

serem trabalhados na perspectiva do estudante, de modo que a investigação e os

textos filosóficos permaneçam sempre ligados a realidade presente.

Portanto, a Filosofia tem por, também, objetivo formular conceitualmente

problemas que interessam ao pensar de hoje e investigar as diferentes formas de

conceitos envolvidos, e desenvolvendo uma maneira peculiar e geral de interrogar-

se sobre a verdade das palavras, das coisas e do “ser”.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Na atual polêmica mundial e brasileira acerca dos possíveis sentidos dos

valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia busca fazer a

discussão em torno destes problemas e conceitos criados no decorrer de sua

história, pois estas discussões colaboram muitas vezes em ações e transformações

da sociedade.

No mundo de hoje, em que o conhecimento manifesta-se de forma

fragmentada, torna-se importante para o aluno saber operar com questionamentos,

conceitos e categorias de pensamento, buscando articular na totalidade espaço-

temporal e sócio-histórica as formas como se processa o pensamento e a

experiência humana.

A Filosofia também pode viabilizar as interfaces com outras disciplinas para

a compreensão do mundo da linguagem, da Literatura, da História, das Ciências e

da Arte.

Assim o ensino de Filosofia abre um espaço para que o aluno dê um novo

significado a seus conceitos. Consequentemente,poderá assimilará e entenderá os

conceitos da tradição filosófica concomitantemente, aceitará a lógica da

confrontação, ou seja, que existem pensamentos divergentes e que é necessário

ultrapassar os limites das posições pessoais para que possa compreender o mundo

e o outro, facilitando o exercício da cidadania.

O PPC foi constituído a partir das DCE-Filosofia por ser este o documento

que embasa o trabalho com a disciplina.

OBJETIVOS GERAIS

Através da leitura e reflexão de textos filosóficos, e leitura filosófica de

textos de literatura, artigos, jornais e gibis,possibilitando ao educando recrie seus

conceitos desenvolvendo a criticidade para o pleno exercício da cidadania;

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205

estimular o interesse do educando no que concerne à compreensão

do homem e sua existência e consequentemente, à compreensão do mundo

possibilitar ao educando, após leituras, atividades e discussões,

consiga explicitar racionalmente sua posição no que concerne a conceitos e valores

(ou o próprio conceito),ou seja, expressar seu pensamento na forma oral e escrita.

CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

1ª SÉRIE

Mito e Filosofia

Saber mítico

Saber filosófico

Relação Mito e Filosofia

Atualidade do mito

O que é Filosofia

Teoria do Conhecimento

Possibilidade do conhecimento

As formas de conhecimento

O problema da verdade

A questão do método

Conhecimento e lógica

2ª SÉRIE

Ética

Ética e moral

Pluralidade ética

Ética e violência

Razão, desejo e vontade

Liberdade: autonomia do sujeito e a

necessidade das normas

Filosofia Política

Relações entre comunidade e poder

Liberdade e igualdade política

Política e Ideologia

Esfera pública e privada

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206

Cidadania formal e/ou participativa

3ª SÉRIE

Filosofia da Ciência

Concepções de ciência

A questão do método científico

Contribuições e limites da ciência

Ciência e ideologia

Ciência e ética

Estética

Natureza da arte;

Filosofia e arte;

Categorias estéticas – feio, belo, sublime,

trágico, cômico, grotesco, etc.

Estética e sociedade.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Concepção metodológica aliando conteúdo da história da filosofia ao

filosofar.

problematização e reflexão referentes aos temas propostos

através de leitura, produção de textos e debates para que o diálogo direcione a aula;

através do diálogo os alunos desenvolvem as habilidades de

raciocínio e isso suscita o questionamento, a argumentação e a construção de novos

conhecimentos;

trazer o tema para o cotidiano do educando através de

exemplos vivenciados pelos mesmos

( mesmo que seja apenas através da mídia);

alguns temas são passíveis de serem correlacionados com

filmes, assim, será possível verificar a capacidade dos educandos de fazerem uma

leitura filosófica do filme e desse modo sair do senso comum.

-preocupação com uma análise da atividade com uma abordagem que

remeta o estudante a sua própria realidade.

-recursos didáticos e tecnológicos

AVALIAÇÃO

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207

A avaliação deve ter como objetivo verificar a capacidade de assimilação de

conceitos no que concerne ao conteúdo dado, assim como o novo significado ao

mesmo.

Os educandos farão prova escrita de valor sessenta com questões

dissertativas e/ou objetivas;

As atividades desenvolvidas em sala, tais como: questões, debate,

seminário, leitura e sistematização dos temas estudados através da escrita serão

valoradas;

A prova deverá ser reestruturada no caderno com as devidas correções e

esta atividade compreende as “atividades desenvolvidas em sala”, este exercício

refere-se à recuperação de conteúdo; ampliar o conceito de recuperação de

conteúdos,mencionando que a recuperação de notas deve ser 100 % do valor das

avaliações realizadas. critérios de avaliação para cada conteúdo.

REFERÊNCIAS

PARANÁ-SEED, Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Filosofia, 2008 da

SEED.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda Aranha e MARTINS, Mª H. Pires. Filosofando Ed.

Moderna, 1993.

ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da filosofia no ensino médio como

experiência filosófica. In: Cadernos CEDES, nº 64. A Filosofia e seu ensino. São

Paulo: Cortez; Campinas, CEDES, 2004.

CHAUI, M. Convite a Filosofia. 13ª edição. São Paulo, Ática 2003.

______, O retorno do teológico-político. In: Retorno ao republicanismo. Sérgio

Cardoso (org.). Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.

CORDI, Cassiano et al. Para Filosofar. Ed. Scipione 2003.

GALLO, S.; KOHAN, W. O. (orgs) Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes,

2000.

KOHAM & WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de Filosofia no Brasil. In:

FÁVERO.

A A; KOHANN, W.O.; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de Filosofia. Ijuí:

Ed. Da UNUJUÍ, 2002.

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208

7.2E FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Física tem como objeto de estudo o universo em toda a sua complexidade.

Por isso a Disciplina de Física propõem aos estudantes o estudo da natureza

(sentido de realidade material sensível).

Entretanto, os conhecimentos desenvolvidos pela Física, e que são

apresentados aos estudantes do Ensino Médio, não são coisas da natureza, ou a

própria natureza, mas modelos de elaborações humanas.

A Física é um conhecimento que permite elaborar modelos de evolução

cósmica, investigar os mistérios do mundo submicroscópico, das partículas que

compõem a matéria, ao mesmo tempo que permite desenvolver novas fontes de

energia e criar novos materiais, produtos e tecnologias.

Incorporado à cultura e integrado como instrumento tecnológico, esse

conhecimento tornou-se indispensável à formação da cidadania contemporânea.

OBJETIVOS GERAIS

Contribuir para a formação de uma cultura científica efetiva, que permite ao

indivíduo a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais, situando e

dimensionando a interação do ser humano com a natureza como parte da própria

natureza em transformação.

Para tanto é essencial que o conhecimento físico seja explicitado como um

processo histórico, objeto de contínua transformação e associado às outras formas

de expressão e produção humana.

É necessário também que essa cultura em Física inclua a compreensão do

conjunto de equipamentos e procedimentos, técnicos ou tecnológicos do cotidiano

doméstico, social e profissional.

CONTEÚDO POR SÉRIE/ANO

1˚ série:

- Movimento:

Movimento Retilíneo Uniforme

Movimento Retilíneo Uniformemente Variado

Movimento sob ação da gravidade

Leis de Newton

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Peso e equilíbrio estático

Movimento circular

Trabalho

Potência

Energia

Energia mecânica e sua conservação

Impulso e quantidade de movimento

Gravitação

Hidrostática.

2˚ série:

- Termodinâmica:

Temperatura e Dilatação Térmica

Comportamento Térmico dos Gases

Calor

Mudanças de fase e Transmissão de calor

Leis da Termodinâmica.

- Ondas e Óptica:

Ondas

Som

Luz

Espelhos

Refração da luz

Lentes

Instrumentos Ópticos

Óptica Ondulatória.

3˚ série

- Eletromagnetismo:

Campo elétrico

Potencial elétrico

Corrente elétrica

Potência elétrica

Associação de resistores

Geradores

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210

Circuitos elétricos

Campo magnético

Indução eletromagnética.

METODOLOGIA

O processo de ensino/aprendizagem, em Física, partirá do conhecimento

prévio dos estudantes, onde se incluem as concepções alternativas ou concepções

espontâneas, sobre os quais a ciência tem um conceito científico.

Será promovido um conhecimento contextualizado e integrado á vida de

cada jovem através dos modelos matemáticos, da experimentação e das leituras

científicas.

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ter um caráter diversificado, levando em consideração

todos os aspectos: a compreensão dos conceitos físicos; a capacidade de análise de

um texto; a capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou qualquer

outro evento que envolva a Física.

REFERÊNCIAS

Governo do Estado do Paraná. Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino

Médio, 2006.

GASPAR, A. Física série Brasil. Volume único. 1 ed. São Paulo: 2004.

Brasil / MEC. PCN Ensino Médio. Ciências da Natureza, Matemática e suas

tecnologias. Brasilia: MEC / SENTEC, 2002.

7.2F GEOGRAFIA

EMENTA

A disciplina de Geografia no Ensino Médio deverá aprofundar os conceitos

básicos como território, lugar, região e outros, para ajudar o aluno a compreender e

interpretar o meio ou o espaço que ele vive.

Deverá também, estudar as inter-relações entre homem e natureza,

tornando o aluno capaz de analisar as transformações no espaço decorridas dessas

relações de maneira crítica e solidária.

OBJETIVO GERAL

Preparar o aluno para fazer leitura crítica e interpretação do espaço

geográfico e, consequentemente, da sociedade do mundo contemporâneo.

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211

Substituindo a memorização de conceitos pela identificação e compreensão das

relações sociais determinantes de um espaço, tendo como referência o saber que o

aluno elabora no seu cotidiano e propiciar o estabelecimento de relações entre esse

saber e o que vai ser aprendido, conduzindo uma aprendizagem significativa, que

só é possível quando o aluno se defronta com situações que exijam investigação e

trabalho. O aluno deve ser agente do seu processo de aprendizagem e o professor,

mediador entre o conhecimento e o aluno, sistematizando os conteúdos com base

na observação, comparação, análise e interpretação dos alunos.

Nesta perspectiva os principais objetivos da disciplina são:

Aprofundar o aprendizado dos alunos sobre os conceitos básicos da Ciência

Geográfica;

Abordar descrições da superfície terrestre partindo sempre do conhecimento

prévio do aluno;

Relacionar os aspectos físicos da Geografia como relevo, clima, vegetação,

hidrografia e outros, compreendendo a relação de dependência entre esses

fatores;

Estudar as relações entre homem e natureza e as consequências dessas

relações para o planeta;

Analisar os processos econômicos que desencadearam a globalização,

interpretando assim, as fragmentações do espaço geográfico provenientes

desse processo e sua influência nos fenômenos sociais, econômicos,

culturais e ambientais;

Interpretar as questões que diferenciam os países desenvolvidos e

subdesenvolvidos, as relações étnico-raciais existentes nesses países,

compreendendo os conflitos que acontecem atualmente;

Compreender capitalismo, socialismo e os problemas populacionais que os

dois sistemas econômicos desencadearam;

Fazer com que os alunos tenham uma visão crítica do mundo em que vivem

sendo capaz de atuar racionalmente no meio em que vive.

CONTEÚDOS POR SÉRIE

1˚série

A DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

A exploração dos recursos minerais

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Fontes de energia, produção energética e impactos ambientais

Fontes alternativas de energia

Atividades humanas e a transformação da paisagem natural nas diferentes

escalas geográficas

Impactos ambientais

A globalização dos problemas ambientais

Uso do solo

Uso de agrotóxicos e seus efeitos no meio ambiente

Erosão e desertificação

Biotecnologia – transgênicos e agricultura orgânica

Questões climáticas: elementos e fatores do clima, alterações

atmosféricas

A DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

Crescimento da população mundial

Desigualdade na distribuição da população

As migrações

Êxodo rural

O processo de urbanização

Minorias étnicas, nacionalismo e xenofobia

Conflitos étnicos

Resistência à globalização

Globalização e fundamentalismo islâmico

Aspectos culturais das identidades regionais enfatizando a cultura afro-

brasileira

2˚ série

A DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

O século XX - Geopolítica e economia mundial

O século XX - Geopolítica e economia mundial

Capitalismo X Socialismo – O capitalismo na formação do espaço mundial

A nova ordem mundial

A regionalização do espaço mundial – Norte-Sul

Mundo multi-polar

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213

O processo de metropolização

Estrutura Fundiária Brasileira: a reforma agrária, movimento dos

trabalhadores rurais.

A interdependência Campo-Cidade

A expansão das fronteiras agrícolas

A origem do Estado-Nação

As teorias demográficas

A migração

A industrialização

Os transgênicos

3˚ série

A DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

Divisão internacional do trabalho

Modos de produção e formações sócio-espaciais

Agroindústria e agropecuária

Mecanização do campo

Revolução técnico-científica

A globalização

Países de industrialização recente: China, Tigres Asiáticos e o Japão

A industrialização brasileira

A bipolarização

Os blocos regionais

Problemas ambientais

Os conflitos étnicos-separatistas

O Oriente Médio

O socialismo atualmente.

METODOLOGIA

Os conteúdos geográficos para o Ensino Médio devem ser ministrados de

maneira mais aprofundada sem deixar de mostrar ao aluno sua aplicabilidade no seu

cotidiano. Sendo assim, o professor poderá se apoiar em livros, enriquecendo suas

informações com textos de revistas, reportagens de jornais, filmes, aulas práticas

dentro e fora da escola.

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214

Para isso, o professor de Geografia deverá estar sempre atualizado para

poder trabalhar de maneira diferenciada chamando a atenção dos seus alunos para

os problemas que afetam sua cidade, estado, país e o mundo.

Promover atividades de pesquisa e leitura em classe que favoreça a

concentração e a atenção. Leitura e confecção de mapas e tabelas.

Participação dos alunos em projetos que envolvem busca de informações,

troca de idéias e tomada de decisões. Apresentar aos alunos diferentes paisagens a

partir de imagens para que eles possam fazer observações indiretas (fotografias,

vídeos, entre outros).

Promover seminários onde poderão levantar problemas sócio-econômicos,

levando a análise crítica contemporânea dos fatos, que levará a construção do saber

do geográfico.

REFERÊNCIAS

ADAS. M. Geografia do mundo subdesenvolvido. Ed. Moderna, Ensino

Fundamental, São Paulo, 2002.

ALMEIDA, L. M. A. & RIGOLIN, T. B. Geografia. 2˚ edição. São Paulo: Ática, 2005.

GARCIA, H. C. & GARAVELLO, T. M. Geografia: de olho no mundo do trabalho.

São Paulo: Scipione, 2005.

PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica – Geografia. Curitiba, 2008.

TOMITA, S, M, LUZIA, Tendências do Mundo Atual: o ensino dentro desse

contexto. Especialização : Ensino de História e Geografia, UNIVALE-ESAP, março,

2004.

7.2G HISTÓRIA

CONCEPÇÃO CURRICULAR

O conhecimento histórico, enquanto ramo do saber científico começou a ser

produzido no início do século XIX, sobre influências múltiplas. Destacando-se neste

momento o positivismo de matriz racional iluminista e a escola metódica anti-

iluminista. Mesmo fundamentada por filosofias de interpretação dispares, a

metodologia de organização do conhecimento e também do ensino pautava-se pelo

mesmo objetivo da construção de nação.

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215

Desta forma, ao longo do século XIX no limiar do século XX, o ensino de

história se justificava pela inserção do Brasil no panorama das nações européia e

brasileira, não contemplando os movimentos de resistência popular. Apresentava-se

assim uma história factual, linear, descritiva e tecnológica, em que, fatos, datas e

nomes eram construídos pela história oficial.

Já nos anos 30 e 40, o ensino de história, seguindo com a preocupação

nacionalista, passou a debruçar-se sobre a tese de “democracia racial”, presentes

principalmente em programas e livros didáticos do ensino de história. Esta tese

muito difundida por intérpretes da obra de Gilberto Freire, defendia a miscigenação e

a ausência de preconceitos raciais e étnicos na composição sócio-genética do povo

brasileiro.

Neste momento, outras produções historiográficas contra-hegemônicas

vinculadas ao projeto populista surgem, dando uma outra interpretação a história do

Brasil. Como é o exemplo de Caio Prado Júnior e Sérgio Buarque de Holanda que

apesar de indiretamente abriram a possibilidade de ser incorporados ao ensino de

história novos atores sociais que perfilaram resistência à estrutura colonial e

imperial.

Não obstante a estas novas possibilidades de ensino, a disciplina de História

permaneceu centrada na linearidade e factualidade, priorizando as grandes

personalidades políticas.

Com o golpe de 1964, advêm as preocupações de segurança nacional,

antenados com a bipolaridade do planeta entre EUA e URSS. Naquele momento o

ensino de História foi preterido pela generalidade dos Estudos Sociais e da

Educação Moral e Cívica, que pautava-se em uma história tradicional, patriótica e

excludente, abolindo qualquer visão de conflito classista.

Tendo início a redemocratização da sociedade brasileira, que culminou com

a queda da ditadura militar, o ensino da disciplina de História e Geografia com as

reformas democráticas no campo educacional ocorridas nas décadas de 1980 e

1990 as revisões no ensino da história são estimuladas, contrariando as tendências

eurocêntricas, factuais, cívicas e positivistas do tradicionalismo na disciplina de

História. Neste momento surgem produções diferenciadas de materiais didáticos e

também, de novas propostas curriculares, pautadas na pedagogia histórico-crítica

dos conteúdos através de uma interpretação do materialismo histórico e dialético.

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216

Neste momento há uma grande valorização da ação de sujeitos

anteriormente não contemplados pelo ensino de história. Buscou-se assim, uma

perspectiva mais ampla e compreensiva para estudo a partir da análise de fontes

documentais, respeitando a temporalidade e visando um embasamento teórico que

transmite de forma compreensiva o estudo dos acontecimentos históricos, apesar do

avanço das propostas naquele contexto histórico principalmente devido a definição

de uma listagem de conteúdos que se contrapunha, em vários aspectos, a proposta

apresentada nos pressupostos teóricos e metodológicos.

EMENTA

A formação de um cidadão crítico, consciente das diferenças sociais, capaz

de compreender que o conhecimento produzido pelas diferentes sociedades não

desaparecem com o tempo, ao contrario se refletem na atualidade.

OBJETIVOS GERAIS

O ensino de História tem como objetivo o estudo dos processos históricos

das sociedades humanas, utilizando-se dos vestígios por elas relegadas. Contempla

os movimentos, as contradições e as relações sociais, culturais, ideológicas,

políticas e econômicas da sociedade em questão e desta com outras. Neste sentido

busca-se entender as rupturas, continuidades, semelhanças e diferenças nos

processo histórico.

CONTEÚDOS

As relações de trabalho, cultura e poder no tempo e no espaço: da antiguidade ao

século XV.

A organização da sociedade e as relações que se estabeleceram em seu interior.

Egito (Sociedades africanas);

Grécia;

Roma;

Bizâncio;

Islã;

Idade Média;

Estado Moderno;

Como se organizou o trabalho no Egito Antigo e nas sociedades posteriores?

As relações de trabalho, cultura e poder no tempo e no espaço, século XV ao XIX.

Renascimento e Reforma;

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217

Conquista da América;

Contra-reforma;

Mercantilismo, sistema Colonial, Brasil Colônia e Paraná;

Iluminismo;

Revoluções burguesas (Revolução industrial, Independência dos E tados Unidos e

Revolução Francesa).

Como estas Relações foram estabelecidas? ouve transformações ou permanências?

As relações de trabalho, cultura e poder no tempo e no espaço, século XIX à

atualidade.

O Brasil no século XIX: Primeiro reinado, período regencial e segundo reinado;

Unificação da Itália e da Alemanha;

Imperialismo no século XIX;

Brasil: República Velha e Revoltas;

História do Paraná (1853)

Primeira Guerra Mundial e Brasil;

Revolução Russa;

Crise de 1929;

Regimes Totalitários e a Segunda Guerra Mundial;

Era Vargas;

Descolonização e Atualidade.

O que mudou nessas relações?

De que forma estamos inseridos nelas?

METODOLOGIA

A História busca a explicação e interpretação de fatos passados que, se

configuram como ferramentas indispensáveis para a compreensão tanto do

processo histórico, como de contextos passados quanto das transformações sociais

presentes.

Uma vez que passado e presente relacionam-se, as ações e relações

humanas constituem o processo histórico, sendo este dinâmico. Desta forma, a

abordagem teórico metodológico sobre essas, são reelaboradas de acordo com a

exigência do contexto histórico no qual os sujeitos estão inseridos.

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Por este viés metodológico, alunos e professores são considerados sujeitos

construtores e apropriadores críticos das produções sócio-culturais humanas e não

meros receptáculos passivos dos mesmos.

A proposta para o ensino médio será a dimensão dada para o ensino através

da sistematização do conhecimento através dos conteúdos estruturantes, pois estes

assumem um recorte mais especifico direcionando o estudo para as relações

humanas, tornando possível a articulação dos conteúdos a partir das categorias de

análise espaço e tempo, as quais permitem a conexão para compreender tais

relações (relações de trabalho, poder e cultura) com o mundo atual.

O professor deve propiciar momentos que possam favorecer o gosto do

aluno pela pesquisa através de fontes, discutindo o que são estas e como podem

ser exploradas, contribuindo assim para a formação de um aluno pesquisador e

estimulado a pensar, e não meramente reprodutor de conhecimentos.

Assim, através da problematização dos conteúdos propostos para a

disciplina de História propõem-se a utilização, além da produção historiográfica e

variados tipos de fontes como recortes de jornais e revistas, também de várias

“linguagens”, tais como: cinema, quadrinhos, caricaturas, imprensa, registro oral,

músicas, etc. O uso destes recursos dará suporte metodológico a discussão de cada

temática contribuindo para a construção e apropriação do conhecimento histórico,

fazendo do professor o mediador do processo de aquisição do conhecimento, na

medida que este faz a mediação necessária para que o aluno torne-se um

pesquisador e possa produzir e compreender que o conhecimento produzido pelas

diferentes sociedades, não desaparecem e, refletem-se na atualidade.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

Partindo do pressuposto de que a avaliação é um momento de reflexão e

ampliação do conhecimento, cabe ao professor através de um método avaliativo

contínuo e cumulativo do desempenho do aluno, propiciar a reflexão e o

redirecionamento de sua prática pedagógica, caso se faça necessário, objetivando

prevalecer os aspectos qualitativos do processo ensino-aprendizagem sobre os

quantitativos.

Desta forma, a avaliação deve estar contemplada no planejamento do

professor de maneira que possa ser continuada, diagnóstica e processual. Assim a

avaliação não pode se reduzir a um momento estanque, pois ao avaliar o aluno o

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professor avalia a sua metodologia, os seus objetivos e a sua didática ao trabalhar

determinado conteúdo contribuindo para que seu aluno possa compreender o

mundo.

Cabe lembrar, que a avaliação do ensino de História deve considerar alguns

aspectos importantes, tais como a apropriação de conceitos históricos e a

aprendizagem dos conteúdos. Entretanto, o professor deve-se utilizar de diferentes

atividades como: leitura, interpretação e análise de textos historiográficos, mapas e

documentos históricos; produção textual, pesquisas bibliográficas, sistematização de

conceitos históricos, apresentação de seminários, avaliação escrita, entre outras.

Ainda considerando o desenvolvimento dos discentes como cidadãos, faz

parte também desta, o sistema de recuperação paralela, onde após a retomada do

conteúdo poderão ser sanadas as dúvidas e encaminhar a continuidade do processo

de aprendizagem, verificando a apropriação do conteúdo pelo aluno, respeitando-se

a individualidade e o ritimo de aprendizagem individual.

REFERÊNCIAS

CABRINI, C. et al. Ensino de História; revisão urgente. Ed. rev. e ampl. São

Paulo: Educ, 2000.

MARTINS, J. C. e NEMI, A. L. L. L. Didática da História: o tempo vivido. FTD, sem

data.

PENTEADO, E. D. Metodologia do ensino de História e Geografia. São Paulo:

Cortez, 1994.

VASCONCELOS, M. M. M. Ensino de História: concepção e prática no ensino

médio. In: Berbel, N. M. N. Fundamentos e aplicações. Londrina: UEL, 1999.

PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares

de História para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2006.

&.2H LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A língua é a expressão natural de uma cultura. Compreendê-la significa

também compreender os valores daquela cultura, analisá-la significa ampliar a

compreensão crítica dos próprios valores nacionais. Por isso, privar o cidadão do

aprendizado de outras línguas é negar-lhe o mais poderoso subsídio de acesso a

outras culturas e restringi-lo a universalidade de seu próprio mundo. Incentiva-lo a

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esse aprendizado é subsidiá-lo na compreensão do homem, enquanto ser histórico,

criador de si mesmo.

(...)”partindo do pressuposto de que o objetivo da Educação Básica é a

formação de um sujeito crítico, capaz de interagir criticamente com o mundo á sua

volta o ensino de língua estrangeira ofertada nas escolas públicas deve contribuir

para esse fim.

(...)O trabalho com a língua estrangeira na escola não deve ser entendido

apenas como um instrumento para que o aluno tenha acesso a novas informações,

mas como uma nova possibilidade de ver e entender o mundo e de construir

significados.

(...)O processo de aprendizagem de uma língua estrangeira exige o conforto

das formas discursivas da língua materna com a língua que se está aprendendo. Ao

participar desse processo, o sujeito não será mais o mesmo de antes de iniciá-lo.

Essa perspectiva permite que, tanto alunos como professores percebam que é

possível construir significados além que são possíveis na língua materna, percebam

que há outras possibilidades de se entender o mundo.

Na medida em que se aproxima de outra língua e de outra cultura, o aluno

percebe a língua como algo que se constrói e é construído por uma determinada

comunidade – se por um lado, a língua determina a realidade cultural, por outro, os

valores e crenças culturais criam, em parte, sua realidade lingüística. Dessa forma, o

conhecimento de uma língua estrangeira colabora para a elaboração da consciência

da própria identidade, pois o aluno consegue perceber-se, também ele, como um

sujeito histórico e socialmente constituído. Língua e cultura, portanto, constituem um

dos pilares de identidade do sujeito com cidadão e da comunidade como formação

social” (Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino Médio

– versão preliminar).

OBJETIVOS GERAIS

Textos, vocabulários, formas e estruturas são abordados de maneira

integrada, com esquemas que propiciam recorrências e interações. A idéia será

obter um melhor aproveitamento do esforço simultâneo na realização dos processos

de inter-relação e de interdependência dos conteúdos.

Com isso será capaz de construir um sistema de referência que permitirá

que o aluno de:

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Identificar a idéia principal de um texto;

Identificar a seqüência de fatos ou idéias apresentadas no texto;

Perceber, no texto, relações de causa e efeito, tempo e espaço, e outras,

de igual importância;

Reproduzir/resumir o que leu;

Expressar-se por escrito, de forma clara, objetiva e concisa, usando o

vocabulário adequado e observando as regras e relações sintáticas entre os termos,

nas orações;

Grafar corretamente;

Utilizar sinônimos, expressões e outros recursos de vocabulário e de

sintaxe capazes de comunicar, de maneira precisa, significados e idéias;

Traduzir ou verter textos com diferente grau de dificuldade;

Identificar/empregar termos e relações em estruturas gramaticais de

formas correta – instrumental imprescindível para uma eficaz comunicação de idéias;

Estruturar um conhecimento consistente do idioma inglês, capaz de

permitir-lhe a continuidade de seus estudos em estágios mais avançados.

A gramática deverá ser apresentada de maneira contextualizada, com uma

linguagem próxima da utilizada no dia-a-dia do aluno.

CONTEÚDOS POR SÉRIE

Textos: em todas as séries/anos. Os assuntos extraídos de diferentes

publicações, como: jornais, revistas, artigos, livros, etc, apresentando uma realidade

próxima dos alunos. Dessa maneira, a visualização do tema a ser referido será mais

rápida e direta, sem porém, comprometer a qualidade de assimilação exigida.

1° série

Presente simples

Much – many – very

Presente simples – interrogativa e negativa

Presente simples – interrogativa e negativa (3ª pessoa do singular)

Imperativo

Pronomes pessoais objeto

Going to

Going to – interrogativa e negativa

Possesivos

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Passado simples – verbos regulares

Passado simples – verbos irregulares

Passado simples – interrogativa e negativa

Verbos anômalos

Can

May

Must

Artigos – definidos e indefinidos

Passado contínuo

Passado contínuo – interrogativa e negativa

Passado contínuo – when/while

Caso genitivo [´S]

Verbos regulares e irregulares.

2° série

Presente perfeito

Presente perfeito interrogativa e negativa

Presente perfeito contínuo

Pronomes interrogativos

Graus de adjetivos – comparativo e superlativo

Adjetivos terminados em consoante/vogal/consoante

Adjetivos terminados em consoantes + y

Adjetivos irregulares

Adjetivos de quantidade – little/less/few/fewer

Adjetivos de quantidade – much/many/very

Futuro simples

Futuro simples – interrogativa e negativa

Futuro contínuo

Indefinidos

Indefinidos compostos

Indefinidos – some/any

Funções dos indefinidos

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Pronomes reflexivos

Função reflexiva

Função enfática

Função idiomática

Pronomes relativos

Pronomes relativos – who/whom/taht

Pronomes relativos – wich/that

Verbos regulares e irregulares.

3° série

Pronomes relativos – whom/wich

Pronomes relativos – whose

Pronomes relativos – that

Passado perfeito

Tempos condicionais

Frases condicionais

Orações condicionais

Verbos anômalos – quadro geral

Verbos anômalos – can/could; may/might; should/ought to; need; dare;

user to/to be used to

Reported speech

Reported speech – imperative: afirmativo e negative

Infinitivo e gerúndio

Voz passive – regra geral

Voz passiva – dois objetos

Voz passiva – sujeito inderteminado

Verbos regulares e irregulares.

METODOLOGIA

As orientações a seguir, aliadas à experiência e habilidade do professor,

poderão tornar bastante produtivas. Recomenda-se uma abordagem que extingue a

participação organizada dos alunos, tornando-os parte ativa do processo de

aprendizagem.

Trabalhando com textos e vocabulário:

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Ler o texto para a classe, em voz alta, pausadamente, enfatizando a

pronúncia de algumas palavras que considerar importante para o trabalho específico

com os alunos.

Fazer com que os alunos, em grupo ou individualmente, repitam a

pronúncia e a entonação das palavras destacadas. Pode ser solicitado a um ou dois

alunos que leiam para a turma pequenos trechos do texto. (Procure controlar o

impulso de corrigir “em cima” os erros que eles, certamente, cometerão; tente não os

interromper durante a leitura dos trechos solicitados).

Propor, em português, algumas questões genéricas sobre o tema do

texto (de que fala, que aspectos importantes do tema aborda, etc.) Exija sempre a

participação de todos os alunos, dando aos mais calados a oportunidade de se

manifestarem também. Com estes, use artifícios do tipo: “o texto afirma que... (diga o

quê). Na sua opinião (diga o nome do aluno), isso é verdadeiro ou falso?” Aqui,

também, procure controlar a ansiedade gerada pela eventual demora na resposta,

pelo silêncio que se estabelecer.

Dar ao aluno uma chance de refletir a respeito da pergunta,

respeitando seu ritmo. Enquanto aguarda a resposta, continue olhando serenamente

para ele, sem desviar sua atenção, mas também sem intimidá-lo com seu olhar. Não

force respostas, com frases do tipo: “Então?...”, “Vamos lá?” e outras, e evite

manifestações corporais como estalar os dedos, tamborilar com os dedos na carteira

ou na mesa ou ficar jogando pedaços de giz para cima (“malabarismo”). Se, depois

de algum tempo, o professor perceber que dificilmente obterá resposta, mude o foco

para outro aluno, sem demonstrar desapontamento. Aja naturalmente, na(s) aula(s)

seguinte(s), volte a solicitar a participação dos alunos que em geral se mantêm

afastados, inibidos e não-participativos, para que percebam que não há

ressentimentos da parte do professor e que poderão atuar se quiserem, como

qualquer outro aluno. Isso também vai auxiliá-los a se desinibir perante a classe,

pois aprenderão a ver tantos acertos quanto dúvidas e vacilações como fatores

naturais no processo da aprendizagem.

Como num jogo, fazer com que os alunos apontem o significado de

palavras e expressões. Elogiar os acertos, pedindo ajuda aos outros integrantes da

turma, no caso de incorreções; fazer analogias e relações desses vocabulários com

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letra de música, propagandas, títulos de livros, filmes e etc. Esse procedimento

favorece a assimilação e retenção de conteúdos.

Fazer uma lista com palavras ou expressões que os alunos não

tenham conseguido traduzir. Buscando no texto o sentido que falta, ou dar exemplos

em que esses termos se encaixariam – ou ambos os recursos, alternadamente.

Apontar para os objetivos, fazer mímica, dramatizar, mas tal procedimentos deverá

induzir o aluno à resposta correta. Somente dê a tradução em último caso, quando

várias alternativas tiverem falhado.

Dar um tempo para que os alunos resolvam as questões sobre o texto,

corrigindo-as em seguida.

Questionar os alunos sobre a importância das informações que o texto

apresentou, sua ligação com a realidade e experiências pessoais de cada um, etc.

Concluir sempre com alguma informação adicional, capaz de plantar na cabeça uma

pequena semente de curiosidade a respeito do tema – um tipo de procedimento

capaz de incentivar indiretamente, a busca de informações adicionais.Trabalhar com

estruturas gramaticais:

Iniciar sempre esse trabalho mostrando o que é e como funciona, na

língua portuguesa, o item a ser estudado. Tal procedimento garante a base para a

compreensão dos fundamentos do tema em inglês e para seu aprofundamento, por

paralelismo. Lembrar-se: é muito difícil para as pessoas que não falam fluentemente

um idioma estrangeira – caso da maioria de nossos alunos – entender a descrição

desse idioma. O trabalho de disseminação desse tipo de conhecimento fica baste

facilitado pelo paralelismo morfológico, sintático e semântico estabelecido entre o

português e o inglês, mesmo que os alunos também não tenham um vasto

conhecimento da gramática de sua língua. De maneira alguma o professor deve

insinuar nos alunos idéias – muito pouco verdadeiras, porém bastante consagradas

– como “o português é uma língua que não tem lógica”, “a gramática da língua

inglesa é muito mais fácil que a língua portuguesa”, “o inglês é a língua mais fácil do

mundo: todo mundo fala”, etc. Não importa aos alunos a idéia pouco coerente,

embora também consagrada, de que eles têm de aprender a pensar em inglês.

Somente indivíduos bilíngües autênticos, isto é, os que tiveram a oportunidade de

ser educados em dois idiomas, simultaneamente, desde tenra idade, são capazes

de pensar em dois idiomas, uma vez que ambos estão automatizados em seu

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pensamento. Quem somente aprendeu o segundo idioma mais tarde (aos doze ou

treze anos, por exemplo), ainda que fale fluentemente domina apenas uma maior

velocidade de transferência estrutural. Daí recomenda-se que se recorra ao

paralelismo entre o português e o inglês. Não existem fórmulas mágicas para o

ensino e a aprendizagem de um idioma, e somente um árduo trabalho pode trazer

sucesso.

Com os alunos, de forma participativa, examinar os itens estudados

(exercícios) e explorados. Pedir a eles que digam o que perceberam – tipos de

relações, restrições, etc. Quando julgar que o nível de percepção está satisfatório,

retornar o assunto. Resumir. Relembrar o paralelismo. Não se inibir em explicar

coisas que, gramaticalmente, lhe pareça, óbvias. Preocupe-se sempre com a

qualidade e a quantidade de informação que o aluno é capaz de absorver, não com

o quanto o professor sabe e é capaz de ensinar.

Dar tempo aos alunos para que resolvam os exercícios e corrija-os

em seguida. expliqar novamente, resumir.

Encerrar com alguns comentários a respeito do conteúdo e resolver

as dúvidas que possam existir.

AVALIAÇÃO

(...)“A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e

contribuir para a construção dos saberes.

A Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional aprovada em 1996

determina que avaliação seja contínua e cumulativa e que os aspectos qualitativos

prevaleçam sobre os quantitativos.

Além de ser útil para a verificação de aprendizagem dos alunos, a avaliação

servirá, principalmente, para que o professor repense a sua metodologia e planeje

as suas aulas de acordo com as necessidades de seus alunos. É através dela que é

possível perceber quais são os conhecimentos – lingüísticos, discursivos, sócio-

pragmáticos ou culturais – e as práticas – leitura, escrita ou oralidade – que ainda

não foram suficiente trabalhados e que precisam ser abordados mais

exaustivamente para garantir a efetiva interação do aluno com o discurso em língua

estrangeira.” (Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna par ao Ensino

Médio – versão preliminar). Portanto a avaliação deverá ser um processo contínuo e

constante.

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227

REFERÊNCIAS

HOLLAENDER, A. & SANDERS, S. Keyword: a complete english course.

Moderna: São Paulo, 1997.

LIBERATO, W. Compact: English book – ingles – ensino médio. FTD. São Paulo,

1998.

MARQUES, A. Password: english. Ática. São Paulo, 1997.

PRESCHER, E. & PASQUALIN, E. & AMÓS, E. Inglês: graded English – volume

único. Moderna. São Paulo, 2003.

RUBINS, S. G. & FERRARI, M. Inglês – volume 3. Scipione. São Paulo, 2000.

7.2I LÍNGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Em 1996, o Ministério da Educação deu início a um processo de reavaliação

do Ensino Médio tendo por base as novas diretrizes estabelecidas pelo Conselho

Nacional de Educação ( LDB nº 9394/96 ). A intenção é permitir a criação de um

Ensino médio adequado a auxiliar os alunos a se prepararem para enfrentar os

desafios do mundo contemporâneo e a desenvolverem a consciência de seu papel

como cidadãos que devem participar da construção de um país mais justo e

igualitário. Considerando-se que a LDBEN, a Língua Portuguesa passou a integrar

os currículos escolares brasileiros, enquanto disciplina escolar, somente nas últimas

décadas do século XIX.

Nos tempos da colônia a educação não era em moldes institucionais. A

alfabetização era usada para controlar e o caráter pedagógico não era o mais

importante.

A disciplina era ensinada em Latim. O Ensino era elitista, reprodutivista,

repressivo.

Em meados do século XVIII o Marquês de Pombal institui como obrigatório o

ensino da Língua Portuguesa. Por decreto imperial, em 1871 cria-se o cardo de

Professor de Português.

O ensino da Língua Portuguesa começou a ter caráter mais democrático a

partir de 1967, é nesse momento que se tem maior diferença, visto que começa-se a

se ter linguajares diferentes presentes na escola.

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A educação de modo geral estava vinculada ao trabalho. O ensino era de

caráter tecnicista pautado na Teoria da Comunicação e visava o caráter utilitarista

da língua. As diferenças lingüísticas, embora presentes, não eram trabalhadas. A

Gramática deixa de ser o foco principal dando lugar à Teoria da Comunicação,

apesar de, na prática, continuar sendo aplicados exercícios estruturalistas.

Devido ao controle de ampliação de vagas houve a necessidade de um

maior número de professores e menor rigor na formação e seleção desse

profissional. Isso acabou por formar professores não tão qualificados que se

apoiavam muito no livro didático numa relação de dependência muito forte, - isso

nos idos da década de 80 e os exercícios continuavam sendo estruturalistas. O

professor, nessa época, deixava-se se sobrepor pela força do livro didático que não

valorizava a interação com o texto.

Houve grande evasão e repetência nessa época e a diminuição salarial e a

abertura indiscriminada de faculdades comprometeram ainda mais a qualidade do

ensino.

Em meados da década de 70 os estudos lingüísticos e as novas concepções

de aquisição da língua chegam ao Brasil fazendo frente à prática tecnicista. Novos

paradigmas surgiram frente aos modelos tradicionais: o texto passa a ser valorizado

como unidade fundamental de análise.

A partir da década de 80 as idéias do Círculo de Bakhtin – seus estudos

sobre sociologia da linguagem que previa maior interação entre língua e sujeitos –

ganha maior espaço.

Entretanto, no que se refere ao ensino da Literatura, tais avanços não se

fizeram presentes nos estudos literários.

Também no ensino da língua, apesar dos avanços teóricos a prática dos

professores não se modificou.

No que se refere ao ensino de Literatura, até a década de 70 prevaleceu o

caráter transmissor da norma culta da língua carregada de valores morais e

religiosos.

A partir de 70 o ensino da literatura restringe-se ao 2˚ Grau com abordagem

estruturalista e historiográfica do texto.

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Atualmente busca-se avançar na superação desse ensino normativo

privilegiando a interação texto-leitor, porém isso ainda não está contemplado no

currículo escolar. São práticas mais individualizadas.

No caso específico do documento Currículo Básico do Paraná pretende-se o

rompimento com o normativo e estruturalismo, entretanto, isso ainda não se

configurou. Os conteúdos, ainda seriados, aparecem como conteúdos da Gramática

Tradicional.

A que se buscar na prática a aplicação das novas teorias sobre o ensino da

língua e da literatura; e isso deve ocorrer com todos os envolvidos no processo

educativo.

OBJETIVOS GERAIS

Entender que a linguagem é trabalho e produto de trabalho dada a relação

dialógica entre os sujeitos; que através da linguagem o homem se reconhece

humano, interage com o mundo e com o outro compreendendo, assim, a

realidade em que se insere e seu papel de sujeito agente dessa realidade.

Privilegiar o contato real do estudante com a multiplicidade de textos produzidos

pelos homens.

Priorizar a experiência de uso efetivo da língua.

CONTEÚDOS POR ANO/SÉRIE

Os conteúdos abaixo relacionados devem ser vistos como “Conteúdos

Estruturantes” e se farão presentes nas três séries do Ensino Médio; o que se fará

diferente em cada série será o material de produção e leitura a ser selecionado pelo

professor – e o aluno na relação dialógica.

Oralidade :

- Variantes lingüísticas

- Linguagem usada em diferentes meios e mídias

- Recursos expressivos da língua – conotação e denotação

Leitura:

- Multiplicidade de textos

- Tipologia textual

- Textos verbais e não verbais

Escrita:

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- Produção textual

- Uso da língua

- Gêneros textuais

- Processo de evolução da escrita

- Reestruturação de textos

- Coesão e coerência argumentativa/discursiva

- Classes gramaticais

Literatura:

Textos literários

- Poesia, prosa

- Literatura Universal

- Literatura Nacional

- Interpretação – construção de sentidos

- Filmes, músicas

- Escolas literárias – relação dialógica

- Leitura

- Intertextualidade.

METODOLOGIA

A metodologia deve estar centrada em três eixos: participação, interlocução

e reflexão.

O professor deve valorizar o saber/linguajar do aluno e possibilitar o

aprimoramento desse discurso levando-o a compreender o discurso dos outros. O

professor deve buscar democratizar o ensino da língua.

O professor deve ser Mediador entre o texto e o aluno a fim de ampliar suas

capacidades discursivas e de leituras. Deve trabalhar com textos que apresentem

graus diferenciados de dificuldade.

AVALIAÇÃO

A avaliação também deve se desenvolver dentro dos parâmetros da relação

dialógica, portanto, deve ser contínua e diagnóstica. O ensino entende como

processo de formação dos sujeitos – alunos e professores – prevê igualmente uma

avaliação que se constrói dia a dia e serve para avaliar o crescimento do aluno,

onde precisa mais atenção e avalia também o trabalho do professor, o que deve

continuar e o que precisa ser modificado, melhorado ou mesmo abandonado.

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A avaliação da oralidade deve centrar em adequação do discurso/texto oral

e pode ser por meio de debates, seminários, contação de histórias e outros.

A avaliação da leitura deve considerar as estratégias de leitura empregadas

no decorrer da leitura e a atribuição de sentidos.

O texto escrito deve primar pela adequação, bem como no texto oral, dos

aspectos textuais – coerência e gramaticais – coesão.

REFERÊNCIAS

Estado do Paraná. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino

Médio.

7.2J MATEMÁTICA

EMENTA

A matemática como parte integrante dos currículos escolares, vem sofrendo

mudanças significativas ao longo dos anos, sendo vista como instrumento para a

compreensão, a investigação, a relação com o ambiente, e provocando no educando

mais que um simples acúmulo de conhecimento técnico, ou seja, o progresso do

discernimento político.

A matemática hoje esta perto de um apogeu em quantidade e qualidade de

atividade, em extensão e profundidade de penetração na cultura, em utilidade, e em

status. Por causa dos atrasos sociais usuais em tais assuntos, este estado favorável

é devido principalmente ao trabalho de nossos predecessores e às decisões

políticas intuitivas que eles tomaram em pesquisa e educação.

A Matemática, como Ciência, emergiu em solo grego, nos séculos VI e V

a.C. onde regras, princípios lógicos e exatidão de resultados foram registrados;

através dos pitagóricos, que ocorreram as preocupações iniciais sobre a importância

e o papel da Matemática no ensino e na formação das pessoas.

As primeiras propostas de ensino de Matemática baseadas em práticas

pedagógicas ocorreram no século V a.C. com os sofistas (profissionais do ensino).

A Matemática se configuram como disciplina básica na formação de pessoas

a partir do século I a.C., desdobrada nas disciplinas de Aritmética, Geométrica,

Música e Astronomia.

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232

No século V d.C. o ensino teve um caráter estritamente religioso, sendo

assim, as aplicações práticas e o caráter empírico da Matemática não eram

explorados.

Entre os séculos VIII e IX o ensino passa por mudanças significativas com o

surgimento das escolas e a organização dos sistemas de ensino.

As produções matemáticas do século XVI, a Geometria Analítica e a

Geometria Projetiva, o Cálculo Diferencial e Integral, a teoria das séries e a teoria

das equações diferenciais, fizeram com que o conhecimento matemático alcançasse

um novo período de sistematização, denominação por “Ribmikov (1987) de

matemáticas de grandezas variáveis. O ensino da Matemática servia, então, para

preparar os jovens para preparar os jovens para exercício de atividades ligadas ao

comércio, Arquitetura, Música, Geografia, Astronomia, Artes das Navegações, da

Medicina e da Guerra”.

No século XVII a Matemática desempenhou o papel fundamental para a

comprovação e generalização de resultados. Surgiu a concepção da lei quantitativa

que levou ao conceito de função e do cálculo infinitesimal (bases da Matemática).

Do final do século XVI ao início do século XIX, a Matemática escolar

demarcava os programas de ensino da época, por ser a Ciência que daria base de

conhecimento para solucionar os problemas de ordem prática.

Com chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, em1808, implementou-se um

ensino da Matemática através de cursos técnicos – militares.

O desenvolvimento matemático no século XIX foi denominado por Ribmikov

(1987) como período das matemáticas contemporânea. Neste século, com

Lobachevsku, Riemann, Bolyai e Gauss, ocorreram as sistematizações das

geometrias não euclidianas.

No período que abrange o final do século XIX e início do século XX, os

matemáticos, antes pesquisadores, passaram a ser também professores,

preocupando-se mais diretamente com as questões de ensino, observando, entre

outros estudou psicológicos, filosóficos e sociológicos. Esse foi o início de um

movimento mundial de renovação do ensino da Matemática manifestando em

diversos países da Europa.

Através do Imperial Colégio Dom Pedro II do Rio de Janeiro, criado no ano

de 1837, a Matemática, por meio da regulamentação, desdobrada em outras

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disciplinas, marcou presença na carga horária semanal, cujo programa do colégio,

garantiu o ensino de Aritmética, Geometria, Álgebra e Matemática (Trigonometria

Mecânica).

Fundamentado nas discussões internacionais e nas discussões realizadas

no Colégio Dom Pedro II, Euclides Roxo, ao representar o corpo docente de

Matemática, solicitou, ao Governo Federal, a junção das disciplinas Aritméticas,

Álgebra, Geometria e Trigonometria e teve essa junção concretizada em 1928.

As idéias reformadas do ensino da Matemática se inseriam no contexto das

discussões introduzidas pelo movimento Escola Nova. Esse movimento propunha

um ensino orientado por uma concepção Empírico-ativista que pressupunha a

valorização dos processos de aprendizagem e o envolvimento dos estudantes em

atividades de pesquisa, atividades lúdicas, resolução de problemas, jogos e

experimentos.

Outras tendências, concomitantemente à Empírico-ativista, influenciavam o

ensino da Matemática em nosso país.

Até o final dos anos 1950 a tendência que prevaleceu no ensino da

Matemática no Brasil foi a Formalista Clássica, que teve, para Fiorentini (1995),

como principal finalidade o desenvolvimento do pensamento lógico-dedutivo.

Após a década de 1950, observou-se a tendência Formalista Moderna que,

de acordo com Miguel e Miorin (2004, p.44), temos “uma Matemática escolar

orientada pela lógica, pelos conjuntos, pelas relações, pelas estruturas matemáticas,

pela axiomatização”.

O regime militar brasileiro, instaurado em 1964, oficializou a tendência

pedagógica Tecnicista que, para Fiorentini (1995),a escola tinha como objetivo

preparar o indivíduo para ser útil e servir ao sistema.

A tendência Construtivista surgiu no Brasil a partir da discussão sobre a

influência do Movimento Modernista foi a Socioetnocultural. Essa tendência

valorizou aspectos sócio-culturais da Educação Matemática e tinha base teórica e

prática na Etnomatemática.

A tendência histórico-crítica, também presente no contexto educacional,

concebia a Matemática como um saber viso, dinâmico, construído historicamente,

para atender as necessidades sociais teóricas. O auge das discussões da tendência

histórico-crítica aconteceu num momento de abertura política no país.

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234

É nesse cenário político que o Estado do Paraná, através da Secretaria

Estadual de Educação – SEED, iniciou em 1987, discussões com os professores da

Rede Pública Estadual para elaboração de propostas para seu sistema de ensino. A

reestruturação do ensino do Segundo Grau é concluída em 1988. em tal proposta, “a

questão central reside em repensar o ensino de Segundo Grau como condição para

ampliar as oportunidades de acesso ao conhecimento e, portanto, de participação

social mais ampla do cidadão” (Paraná, 1993, p. VIII). Nesse contexto, o ensino da

Matemática, para o Segundo Grau, é visto “como instrumento para a compreensão,

a investigação, a relação com o ambiente, e seu papel de agente de modificações

do indivíduo, provocando mais que simples acúmulo de conhecimento técnico, o

progresso do discernimento político” (Paraná, 1993, p. 05). As discussões também

serviram para redistribuir os conteúdos matemáticos e a carga horária nas

modalidades de Educação Geral, Magistério, Técnico em Contabilidade e Ensino

Agrícola.

OBJETIVOS GERAIS

Possibilitar ao educando compreender a Ciência, como produção humana

que foi acumulada pela humanidade histórica, ainda relacionada às tecnologias e

avanços científicos atuais, fazendo com que o educando compreenda e se aproprie

da Matemática como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos,

algoritmos e também construa, por intermédio do conhecimento matemático, valores

e atitudes de natureza diversa, visando a formação integral do ser humano como

cidadão.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1˚ série:

- Números e álgebra

- Conjuntos numéricos:

Números naturais

Números inteiros

Números racionais

Números irracionais

Números reais

- Funções:

Função afim

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Função quadrática

Função exponencial

Função logarítmica

Função modular

Progressão aritmética (P.A.)

Progressão geométrica (P.G.)

2˚ série

- Funções:

Função trigonométrica

- Números e álgebra:

Matrizes

Determinantes

Sistemas lineares

- Tratamento da informação:

Análise combinatória

Binômio de Newton

Probabilidade

3˚ série

- Geometria:

Geometria plana

Geometria espacial

Geometria analítica

- Números e álgebra:

Noções de números complexos

Sistemas lineares

Polinômios

- Tratamento da informação:

Estatística

Matemática financeira.

METODOLOGIA

Direcionar o trabalho docente de forma que o mesmo se paute de

abordagens a partir dos inter-relacionamentos e articulações entre os conceitos de

cada conteúdo específicos.

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236

Abordar os conteúdos matemáticos através de resoluções de problemas

possibilitando os estudantes compreenderem os argumentos matemáticos e vê-los

como um conhecimento passível de ser aprendido por todos os sujeitos presentes

no processo de ensino e da aprendizagem.

Ao abordar os conteúdos de Matemática, deve-se levar em conta os

conhecimentos adquiridos de acordo com a realidade de cada educando, buscando

um melhor entendimento e enriquecimento ainda mais os conteúdos a serem

trabalhados de forma que o educando se sinta inserido e valorizado, tornando o

conteúdo da Matemática algo prazeroso e comum á sua vida.

AVALIAÇÃO

Segundo a concepção de Educação Matemática a avaliação tem um papel

no processo de ensino e aprendizagem. Cabe a nós, docentes, considerar no

contexto das práticas de avaliação encaminhamentos diversos como a observação,

a intervenção, a revisão, de noções e subjetividades, buscando diversos métodos

avaliativos (testes escritos, orais e de demonstração), incluindo o uso de materiais

manipuláveis (computador, calculadora, ...) e também abrindo espaço à

interpretação e à discussão, dando significados ao conteúdo trabalhado e a

compreensão por parte do educando e, para que isso aconteça, é fundamental o

diálogo entre professores e aluno, na tomada de decisões, nas questões relativas

aos critérios utilizados para se avaliar, na função da avaliação e nas constantes

retomadas avaliativas, se necessário.

REFERÊNCIAS

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. Diretrizes curriculares de matemática

para o ensino médio. Julho, 2006.

FILHO, B.B. 7SILVA, C. X. Matemática (aula por aula). FTD, volume único.

7.2K QUÍMICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Química está relacionada às necessidades básicas dos seres humanos -

alimentação, vestuário, saúde, moradia, transporte, etc. - e todo mundo deve

compreender isso tudo. Ela não é uma coisa ruim que polui e provoca catástrofes

como alguns, infelizmente pensam. Esses preconceitos existem, inclusive, devido a

forma como os meios de comunicação a divulgam e aos mecanismos ideológicos

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que a sociedade utiliza para encontrar um bode expiatório, na ausência de políticas

públicas para a utilização adequada do meio ambiente. Sem o conhecimento de

Química, ainda que mínimo , é muito difícil um indivíduo posicionar-se em relação a

todos esses problemas e, em consequência, exercer efetivamente sua cidadania.

Conhecê-la e a seus usos pode trazer muitos benefícios ao homem e a sociedade.

OBJETIVOS GERAIS

Ter noções básicas de Química instrumentaliza o cidadão para que ele

possa saber exigir os benefícios da aplicação do conhecimento químico para toda a

sociedade. Dispor de rudimentos dessa matéria ajuda o cidadão a se posicionar em

relação a inúmeros problemas da vida moderna, como poluição, recursos

energéticos, reservas minerais, uso de matérias-primas, fabricação e uso de

inseticidas, pesticidas, adubos e agrotóxicos, fabricação de explosivos, fabricação e

uso de medicamentos, importação de tecnologia e muitos outros. Além disso,

aprender acerca dos diferentes materiais, suas ocorrências, seus processos de

obtenção e suas aplicações permite traçar paralelos com o desenvolvimento social e

econômico do homem moderno.

CONTEÚDO POR SÉRIE

1˚ série

- Matéria e sua natureza:

d) Estrutura da matéria;

e) Substância;

f) Misturas;

g) Métodos de separação;

h) Fenômenos Físicos e Químicos;

i) Estrutura atômica;

j) Distribuição eletrônica;

k) Tabela periódica;

l) Ligações químicas;

m) Funções químicas;

n) Radioatividade.

2˚ série

- Biogeoquímica:

Soluções;

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238

Termoquímica;

Cinética química;

Equilíbrio químico.

3˚ série

- Química sintética:

Química do Carbono;

Funções oxigenadas;

Polímeros;

Funções nitrogenadas.

isomeria

METODOLOGIA

O processo de ensino-aprendizagem em Química partirá do conhecimento

prévio dos estudantes, a partir do qual será elaborado um conceito científico que

possibilitará ao aluno condições de formar conhecimentos científicos a respeito dos

conhecimentos químicos.

O ensino de Química deverá contribuir para que o estudante tenha uma

visão mais abrangente do universo (através de modelos, experimentação e leituras

científicas).

AVALIAÇÃO

Avaliação formativa e processual através da formação de conceitos

científicos usando como instrumentos de avaliação as várias formas de expressão

dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e

interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em

laboratório e apresentação de seminários.

REFERÊNCIAS

Governo do Estado do Paraná. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino

Médio, 2006.

SARDELLA, A. Química: novo ensino médio. Volume único, 5˚ edição. São Paulo:

2003.

7.2L SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

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239

Em meados do século XIX, muitos pensadores e cientistas investigam a

necessidade da institucionalização de uma ciência voltada aos estudos,

investigações e observações dos homens em suas interações sociais, ou seja, como

o indivíduo atua no meio onde vive. Para tanto, é fundamental o esclarecimento de

conceitos específicos que relevem a importância de uma ciência que não

apresentará semelhanças com outras, como a Psicologia, a Economia, a Física, etc.

Enfim, o caráter científico se dá com a definição de um objeto de estudo e os

métodos utilizados para explicar sua relevância.

Mas, a Sociologia não foi criada porque alguns intelectuais desejavam

institucionalizar uma ciência. Ela apresentou especificidades até então incabíveis às

análises já existentes, pois define fenômenos, fatos, acontecimentos sociais que

abrangiam sujeitos, e não mais o indivíduo da Psicologia; adequado num contexto

histórico específico – o das transformações ocorridas no mundo do trabalho,

oriundas da Revolução Industrial – e em suas relações com outros homens e com as

instituições sociais.

Sem dúvida, tais preocupações geraram contradições e conflitos científicos.

Estará a Sociologia no ramo das Ciências Naturais? É possível determinar com

exatidão fatos e suas consequências?

Antes mesmo da ciência, que estudaria fenômenos na sociedade, ganhar

um nome, o pensador Auguste Comte (1798-1857) se referiu à uma física social,

devido à possibilidade de observação e experimentação. A posterior “Sociologia” se

aproximava, então, das Ciências Naturais. Isto porque, para Comte, ela se encontra

no estágio positivo da evolução do pensamento, que passara pelos teológico e

metafísico. A preocupação dos estudos se voltava à problemas, crises na sociedade,

e foi Durkheim (1858-1917) quem apresentou um estudo voltado à observação e

análise de um FATO SOCIAL, iconizado no problema do suicídio. Daí, todo um

corpo de conceitos vai moldar o que veio a se chamar POSITIVISMO, com o objetivo

de remediar ANOMIAS sociais.

Tanto Comte quanto Durkheim vão dar fundamental importância à educação

como um mecanismo de adequação de indivíduos na sociedade. O marco acaba

sendo representado por Durkheim com seu ingresso na Universidade de Bordeaux,

em 1887. E no Brasil, em 1870, já sugeriam a introdução da Sociologia nos

currículos oficiais, pelo conselheiro Rui Barbosa, em substituição do Direito Natural

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que trazia o pensamento dos jusnaturalistas2 dos séculos XVII e XVIII. Porém,

somente em 1890 passa à obrigatoriedade no Ensino Secundário, quando houve a

Reforma do mesmo com Benjamin Constant, no então primeiro governo republicano.

Neste período, a Sociologia se aproximava dos estudos sobre moral. A partir de

então, a disciplina passa a ocupar os currículos no ensino superior também, e é

ministrada por advogados, médicos e militares, ora com o objetivo de transformar os

homens e os seus interesses, ora para conservar os mesmos. Além da escola

secundária, a Sociologia passará a integrar o currículo da Escola Normal e da

Preparatória, entre 1925 e 1942, com a Reforma Rocha Vaz e a atuação de

Francisco Campos. O curso superior de Ciências Sociais, que inclui o estudo da

Sociologia, é introduzido na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da

Universidade de São Paulo com a Escola Livre de Sociologia e Política (1928) e na

Universidade do Distrito Federal. Apesar de avanços consideráveis no papel da

Sociologia no Brasil, já em 1961 se inicia um desmantelamento do seu papel, que se

torna optativa ou facultativa ao ensino secundário – já chamado colegial – com a

aprovação da primeira Lei de Diretrizes e Bases – LDB de nº 4.024. Isto porque,

passa a haver uma crescente preocupação com o caráter técnico na

profissionalização dos alunos nos mais variados níveis de ensino. Nos anos 70, com

o período ditatorial, a Sociologia será banida e reprimida as mais variadas vertentes

de investigações, sendo substituída, legitimamente, por Educação Moral e Cívica,

OSPB (Organização Social dos Problemas Brasileiros) e Ensino Religioso com

objetivos claros: moralização e disciplina. Somente na década de 1980, devido à

queda na demanda de técnicos para o trabalho – nitidamente, em São Paulo – é

recomendado a inserção não somente da Sociologia, mas também da Filosofia e da

Psicologia. Inicia-se, então, pesquisas voltadas à elaboração de propostas

curriculares para estas disciplinas, assim como de livros didáticos públicos.

Percebe-se que não é dada à Sociologia tamanha importância quando os

interesses econômicos e políticos se restringem ao tecnicismo. Daí, o caráter

2 O paradigma do direito natural que acompanhou a Modernidade foi a base doutrinária das revoluções burguesas baseadas no

individualismo moderno. O Jusnaturalismo foi, sem dúvida, a doutrina jurídica por detrás dos direitos do homem proclamados pela Revoluções

Francesa e Americana. O ser humano passava a ser visto como portador de direitos universais que antecediam a instituição do Estado. (...) O

jusnaturalismo moderno, elaborado nos séculos XVII e XVIII, reflete o deslocamento do objeto do pensamento da natureza para o homem,

característico da modernidade. O direito natural, como direito da razão, é a fonte de todo o direito. Direitos inatos, estado de natureza e contrato

social foram os conceitos que permitiram elaborar uma doutrina do Direito e do Estado a partir da concepção individualista da sociedade e da

história, característica do mundo moderno e que encontrou seu apogeu no Iluminismo.

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positivista se expressa mesmo historicamente, como se a disciplina fosse auxiliar na

“cura” dos problemas sociais. E, concomitantemente, a Sociologia vai sendo

“utilizada” conforme o interesse político-educacional. A LDB nº 9.394/96, por

exemplo, determina a obrigatoriedade da disciplina, porém, interpretará como

auxiliar interdisciplinar para as Ciências Humanas. Apenas alguns estados

brasileiros determinarão no currículo do Ensino Médio sua obrigatoriedade. Em

1997, o deputado Padre Roque (PT/PR) altera artigo que possibilita outras

interpretações e define a obrigatoriedade das disciplinas Sociologia e Filosofia. A lei

apenas permanece tramitando no congresso e será vetada pelo então presidente,

sociólogo, Fernando Henrique Cardoso, em 08 de outubro de 2001, após já

aprovada pelos congressistas. Se inicia uma luta pelo Sindicato dos Sociólogos do

Estado de São Paulo (Sinsesp), diretamente, intervindo junto ao MEC (Ministério da

Educação). Somente no final de 2005, a Câmara do Ensino Básico constrói parecer,

com base na mesma LDB de 1996, que reclama uma nova realidade nas escolas

médias. A partir de então, passa a haver a coleta de assinaturas das mais variadas

entidades nacionais. E muitos mais desafios serão enfrentados pelos professores de

Sociologia e, também, de Filosofia, desde a formação até a preparação e elaboração

dos conteúdos e os livros didáticos.

Devido aos fatos recentes, explicitados acima, não foi produzido na

Sociologia efetivo conteúdo curricular, suas metodologias e recursos de ensino. Em

suma, não possuímos uma tradição de ensino na área. E devemos estar atentos,

criticamente, à pré-determinações que se dá à disciplina como sendo responsável

pela formação de jovens, principalmente, se tratando de questões políticas como a

cidadania. Sem falar na vinculação da Sociologia nos períodos democráticos. A

disciplina tanto pode assumir análises conservadoras (lembrando a Moral e Cívica)

ou transformadoras. E, como já foi dito sobre o caráter positivista, a prática do

ensino pode adaptar os objetivos político-econômicos de períodos específicos,

legitimando interesses classistas.

Em suma, o que a disciplina deve propor é a desnaturalização de discursos

das mais variadas matizes ideológicas. Deverá o aluno estar preparado para

reconhecer os posicionamentos ideológicos, assim como seus objetivos e suas

manipulações. E isto está também voltado à Filosofia e às outras ciências, tanto

naturais quanto humanas, já que o sujeito precisa duvidar, estranhar, estar curioso

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242

para compreender todo e qualquer fenômeno, aparentemente, natural, óbvio.

Para tanto, a problematização, tão conhecida nos meios pedagógicos,

auxiliará na atividade de formulação de questões, com o uso de termos que fazem

parte do vocabulário dos alunos. É o que se chama mediação. O professor precisa

buscar estratégias de ensino adequadas aos jovens e não focar no caráter,

puramente, científico da Sociologia. Para apresentar temas, mesmo que sejam

relevantes aos alunos, é preciso atrair a atenção, despertar a curiosidade.

Muito mais dificuldades se têm neste estado atual do comportamento das

pessoas, onde a complexidade é ainda maior, tanto nas estruturas sociais, quanto

nas políticas. São conceitos sobre a “sociedade moderna”, os processos que

contribuem ou não à manutenção de um sistema social, as estruturas sociais e a

atuação dos atores/sujeitos, enfim, construções científicas que devem ser,

intensamente, questionadas e refletidas. Por isso se está buscando propostas que

implementem a disciplina no Ensino Médio, já sem o apoio de uma tradição que

resgataria experiências. No entanto, seu objetivo é claro: apresentar novos

paradigmas, as idéias de objetividade e de subjetividade, diferentes interpretações

que promovem a abertura da mente para múltiplos olhares. Deste modo, os

educandos compreenderão a importância do seu papel como sujeitos voltados às

práticas sociais, já que terão conhecido as construções que o ser humano realizou

sobre as formas de ver o mundo.

Então, aguçado o senso crítico do educando, disponibilizado os elementos

necessários (conceitos, métodos e práticas sociológicas) para que haja uma

substancial e qualitativa mudança na leitura do mundo, sua percepção sobre a

realidade social não se mantém estanque, sobressaindo, daí, o dinamismo

intrínseco à relação do homem social com a natureza.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

A relação dos itens programáticos compõe temas fundamentais, porém,

dificilmente trabalháveis na íntegra devido à carga horária. Daí, ser bem sucedido o

professor que seleciona um tema conforme a realidade dos alunos, da comunidade

onde vivem, do trabalho que executam. Enfim, é possível relacionar cada um dos

temas com os interesses dos alunos. E interconectar o trabalho de um tema com

teorias e conceitos sociológicos, ambos em seu contexto histórico, continuamente,

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esclarecendo a diversidade de construções do pensamento, suas explicações e

pontos de vista.

1ª SÉRIE

Conteúdo Estruturante

O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociais

O Processo dessocialização e as Instituições Sociais

Trabalho,produção e classe socais.

Conteúdos Básicos

Instituições Familiares

Instituições Escolares

Instituições Religiosas

Instituições de Reinserção

O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades.

Desigualdades sociais:estamentos,castas e classes sociais

Organização do trabalho nas sociedade capitalistas e suas contradições

Globalização e Neoliberalismo.

Trabalho no Brasil

Relações deTrabalho.

2ª SÉRIE

Conteúdo Estruturante

O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas

Poder,política e ideologia

Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais

Conteúdo Básico

Formação e Desenvolvimento do Estado Moderno

Conceitos de poder

Conceitos de Ideologia

Conceitos de dominação e legitimidade

Estado no Brasil Desenvolvimento da sociologia no Brasil (campo político)

Conceitos de cidadania

Direitos civis,políticos e sociais

Direitos Humanos

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Movimentos Sociais,inclusive no Brasil

Questões ambientais e movimentos ambientalistas

Questões das ONGs

3ª SÉRIE

Conteúdo Estruturante

Cultura e Indústria Cultural

Conteúdo Básico

Os conceitos de cultura e as Escolas antropológicas

Antropologia brasileira

Diversidade e diferença cultural

Relativismo,etnocentrismo e alteridade

Culturas indígenas

Pesquisa decampo (método)

Conceitos de Identidade,sociabilidade e globalização

Identidades e movimentos sociais

Dominação,hegemonia e contramovimentos

Cultura afro-brasileira e a construção social da cor

“minorias”,preconceito,hierarquia e desigualdade.

Questões de gênero e a constituição social do gênero

Indústria Cultural Meios de comunicação de massa

Sociedade de Consumo e indústria cultural no Brasil

METODOLOGIA

Analisando o contexto no qual está inserido a Sociologia, cabe ao professor

trabalhar com os conteúdos de forma a conectar o aprendizado dos conceitos e a

formação de teorias em relação a temas priorizados. É como orientado pelos

consultores do MEC:

Um tema não pode ser tratado sem o recurso a conceitos e a teorias sociológicas senão se banaliza, vira senso comum (...) Do mesmo modo, as teorias são compostas por conceitos e ganham concretude quando aplicadas a um tema ou objeto da Sociologia, mas a teoria a seco só produz, para esses alunos, desinteresse (MEC, 2006, p. 117).

Daí, os alunos estarão sendo orientados à compreensão da disciplina e de

seu conteúdo. Tendo os temas problematizados, a proposta de instrumentalização é

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a pesquisa. Poder-se-á colocar em prática as orientações para uma análise

sociológica a partir de aulas expositivas; leitura, análise e interpretação de textos, e

também de tiras, charges, fotografias, vídeos, enfim, aulas preparadas para os

devidos encaminhamentos estão passíveis de gerarem conflitos que promovam

reflexões distanciadas do senso comum.

O ensino de Sociologia deve estar associado aos eixos “natureza, espaço,

cultura e tempo”, priorizando o trabalho do homem, que produz seu modo de vida,

no tempo e no espaço, a partir de suas relações com outros homens. Nessa

disciplina, o professor deve ser o mediador entre o conhecimento e a vivência que o

aluno traz e o conhecimento formal, permitindo, assim, a compreensão dos

conceitos.

Assim, o trabalho a ser desenvolvido deve ser variado, incluindo pesquisas

de campo, bibliográficas, desenvolvimento de projetos interdisciplinares, além de

momentos em que os assuntos são expostos pelo professor, bem como momentos

de diálogo, quando o aluno pode expor suas idéias. Ainda, também, atividades em

que se envolvam debates e análises de situações do cotidiano, permeados por

leituras específicas de Sociologia, permitindo uma maior e melhor compreensão da

realidade social.

O trabalho de pesquisa de campo vinculado ao desenvolvimento e domínio

de conceitos característicos da disciplina serve como ocasião em que os alunos

poderão analisar e interpretar a realidade à luz do conhecimento teórico, podendo,

assim, tomar uma posição mais crítica frente a ela. Também os projetos, que, a

partir de um problema presente no cotidiano, devem possibilitar que os alunos

busquem formas de resolvê-lo, devem proporcionar o desenvolvimento de

habilidades para a mudança de atitude frente às situações, colocando o aluno como

agente no processo de aprendizagem. Essa forma de trabalho pode envolver os

conhecimentos de outras disciplinas, como a História, a Geografia e a Filosofia.

O trabalho do professor pode ser aprimorado com o uso de recursos visuais

que permitam enriquecer os momentos de análise e reflexão dos assuntos

desenvolvidos, além de sintetizar e caracterizar as relações sociais, extraindo o

saber, o pensar e o agir sobre o meio, para se atingir um nível de compreensão mais

organizado, com uma consciência política mais apurada frente às necessidades

sociais.

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246

AVALIAÇÃO

A avaliação é um processo que deve ser contínuo, a fim de acompanhar o

desenvolvimento dos alunos. A avaliação também deve se efetivar em situações em

que professor possa observar o desenvolvimento dos alunos, podendo ocorrer nos

trabalhos em grupos, nas participações das atividades, na exposição de

argumentos, nos debates, etc. Além disso, ela também pode se utilizar de

instrumentos avaliativos mais formais, como os testes escritos. Nesse aspecto,

pode-se destacar as atividades em que, dadas as situações, os alunos possam

expor seu raciocínio e poder de argumentação, sendo essa a fonte para o professor

analisar se seus objetivos estão sendo alcançados quanto à questão da reflexão

crítica, bem como, uma oportunidade para que ele reveja seu trabalho, mudando sua

metodologia quando necessário.

REFERÊNCIAS

ARCO VERDE, Yvelise Freitas de Souza. Introdução às Diretrizes Curriculares.

SEED-PR, 2006.

MEC. Conhecimentos de Sociologia. In: Ciências Humanas e suas Tecnologias:

orientações curriculares para o ensino médio; vol. 3. MORAES, Amaury César;

GUIMARÃES, Elisabeth da Fonseca; TOMAZI, Nelson Dacio (consultores). Brasília:

Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.

PARANÁ. Identidade no Ensino Médio. SEED, 2006.

_______ Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio. SEED,

2006.

SCURO, Pedro. Sociologia: Ativa e Didática. São Paulo: Saraiva, 2004.

TOMAZI, Nelson Dacio. Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 2000.

TORRE. M. B. L. DELLA. O Homem e a Sociedade - Uma Introdução à Sociedade:

Companhia Editora Nacional. São Paulo. 1977.

VIEIRA, Liszt. Direito, Cidadania, Democracia: Uma Reflexão Crítica. In: Revista

DIREITO ESTADO E SOCIEDADE (periódico semestral). Visitado no

http://www.puc-rio.br/sobrepuc/depto/direito/revista/online/rev09_listz.html em 01/09/2006.

7.2M CELEM

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – LÍNGUA ESPANHOLA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

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247

Com a efetivação da lei 11.161 de 5 de agosto de 2005 a língua espanhola

ganhou prestígio no Brasil. O idioma de Cervantes é uma das línguas estrangeiras

mais procuradas pelos estudantes brasileiros. Tendo em vista essa situação de

prestigio a qual vive a língua espanhola houve a necessidade de organização de um

curriculum para atender a necessidade de ensino e aprendizagem da Língua

Estrangeira Moderna. Para tanto, norteia-se no princípio de que o desenvolvimento

do educando deve incorrer dentro das práticas de leitura, oralidade, escrita e análise

linguística. Vivendo em mundo altamente tecnológico, que gira em torno de variadas

línguas e sabendo a importância em conhecer uma ou mais línguas, confirmamos a

necessidade da eficácia do ensino da LEM, para o aprimoramento pessoal e global

dos educandos, uma vez que o ensino de língua deve possibilitar ao aluno uma

visão de mundo mais ampla para que avalie os paradigmas já existentes e crie

novas maneiras de construir sentidos do e no mundo, considerando as relações que

podem ser estabelecidas entre a língua estrangeira e a inclusão social.

OBJETIVO

O ensino através dos gêneros textuais proporciona que os alunos envolvidos

no processo pedagógico façam uso da língua que estão aprendendo em situações

significativas, relevantes, isto é, que não se limitem ao exercício de uma mera

prática de formas lingüísticas descontextualizadas. Trata-se da inclusão social do

aluno numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa através do

comprometimento mútuo. É importante que os alunos usem a língua em situações

de comunicação oral e escrita, para tanto,faz-se necessário:

Apresentar a língua como espaço de construções discursivas de

produção de sentido indissociável dos contextos em que ela adquire sua

materialidade, inseparável das comunidades interpretativas que a constroem e são

construídas por ela;

Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;

Vivenciar, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que

lhe possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

Proporcionar a todos os envolvidos no processo de ensino e de

aprendizagem este tipo de inclusão social, ou seja, fazer uso da língua que estão

aprendendo em situações significativas e não como mera prática de formas

lingüísticas descontextualizadas;

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248

Reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural, bem

como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país;

Ter consciência sobre o papel das línguas na sociedade.

JUSTIFICATIVA

O estudo de Língua Estrangeira Moderna é importante, contribui para formar

alunos críticos e transformadores, além de ser um meio para progressão no trabalho

e estudos posteriores. O ensino de língua estrangeira deve também desenvolver a

consciência do papel das línguas na sociedade e as diversidades culturais. Sabe-se

que a partir da efetivação da lei 11.161 a língua espanhola ganhou espaço na

sociedade e nas escolas. Para cumprir a lei, o Estado do Paraná aumentou a oferta

da língua espanhola no CELEM (Centro de Línguas Estrangeiras Modernas) no qual

hoje está presente em todas as escolas da rede pública estadual de ensino. Tendo

em vista a situação geográfica do Brasil fica evidente a relação que o Brasil tem com

os países de fala hispânica. Essa “relação que o Brasil tem com os seus „vizinhos”

foi criado em 1991 o Mercosul que é a integração do Brasil, Argentina, Paraguai y

Uruguai. Acredita-se que essa valorização do ensino da língua nas escolas da rede

estadual de ensino despertará nos alunos o interesse de conhecer esses países que

fazem fronteira com o Brasil, possibilitando assim um ensino de língua com

significação, conforme descreve o ISD (interacionismo – sócio – discursivo).

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

Discurso como prática social

A organização do conteúdo estruturante Discurso como prática social se

realiza total ou parcialmente através de diferentes tipos de textos. Desenvolver a

leitura, a compreensão auditiva, a fala e a produção escrita, aplicando o conteúdo

gramatical, léxico e cultural aprendido na prática (das relações sociais às

profissionais), com a leitura, compreensão e interpretação de textos com postura

crítica através de aulas expositivo-dialogadas, atividades orais e escritas pode ser

eficaz para o aprendizado de uma língua estrangeira.

O ensino da língua de forma dinâmica enquanto prática social é efetivado

por meio de práticas discursivas: leitura, oralidade e escrita. Essas práticas não são

segmentadas já que elas não se separam em situações concretas de comunicação.

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249

A organização dos conteúdos baseados somente em conteúdos gramaticais

não é recomendável pois contraria os objetivos do estudo de língua. Isso não

significa excluí-la, mas tratá-la de modo contextualizado.

Gêneros Discursivos

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos

conforme suas esferas sociais de circulação.

O professor através da seleção e incorporação dos gêneros do discurso

deverá proporcionar um ensino-aprendizagem que atenda aos propósitos do Plano

Político Pedagógico, a proposta pedagógica curricular e de acordo com o Plano de

Trabalho Docente do contexto escolar e da comunidade.

CONTEÚDOS BÁSICOS - P1

ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO

• Cotidiana

Exemplos de Gêneros do discurso

Bilhete

Convite

Letra de música

Receita culinária

Trava-Línguas

•Artística

Exemplos de gêneros do discurso:

Autobiografia

Biografias

• Publicitária de circulação:

Exemplos de gêneros do discurso:

Folder

Anúncio

Slogan

• Escolar

Exemplos de gêneros do discurso:

Cartazes

Diálogo/Discussão Argumentativa

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250

Exposição Oral

Mapas

Resumos

• Produção/ Consumo

Exemplos de gêneros do discurso:

Embalagem

Regra de Jogo

Rótulo

•Literária

Exemplos de gêneros do discurso:

Conto

Crônica

Fábula

História em quadrinhos

• Jornalística

Exemplos de gêneros do discurso:

EntrevistaCartum

Horóscopo

• Midiática

Exemplos de gêneros do discurso:

Blog

E-mail

mensagem de texto (sms)

Vídeoclipe

Práticas Discursivas

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e

gestual, pausas;

• Adequação do discurso ao gênero;

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251

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

LEITURA

• Temática do texto;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Intertextualidade;

• Referência textual;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

• Perceber as diversidades dos gêneros do discurso;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

• Léxico.

ESCRITA

• Produção de diversos gêneros textuais;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referência textual;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

CONTEÚDOS BÁSICOS - P2

ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO

• Cotidiana

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252

Exemplos de Gêneros do discurso

Curriculum Vitae

Lista de Compras

•Jurídica

Exemplos de gêneros do discurso:

Procuração

Contrato

• Publicitária de circulação:

Exemplos de gêneros do discurso:

Comercial para televisão

Anúncio

Propaganda

• Escolar

Exemplos de gêneros do discurso:

Aula em Vídeo

Exposição Oral

Texto de opinião

• Produção

Exemplos de gêneros do discurso:

Instrução de uso

Manual técnico

Regulamento

•Literária

Exemplos de gêneros do discurso:

Conto

Contação de história

Sarau de poema

• Jornalística

Exemplos de gêneros do discurso:

Artigo de opinião

Carta do leitor

Boletim do tempo

Notícia

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253

• Midiática

Exemplos de gêneros do discurso:

Blog

Videoclipe

E-mail

Conversação Chat

Práticas Discursivas:

Oralidade:

Tema do texto;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos;

Variações lingüísticas.

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos;

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

Leitura:

Tema do texto;

Conteúdo temáticos do texto;

Elementos composicionais do gênero;

Propriedade estilísticas do gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Temporalidade;

Referência textual.

Escrita:

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Produção de diversos gêneros textuais;

Informatividade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Referência textual;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

Vozes do discurso: direto e indireto;

Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação

das palavras;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal e nominal.

A partir do conteúdo estruturante – discurso – serão abordados não só

questões linguísticas, mas também as sócio-pragmáticas, culturais e discursivas,

assim como as práticas do uso da língua: leitura, escrita e oralidade. O texto

enquanto unidade de linguagem em uso, ou seja, uma unidade de comunicação

verbal, que pode tanto ser escrita, oral ou visual será o ponto de partida da aula, o

qual apresentará uma problemática em relação a um tema. A busca pela solução de

um problema apresentado despertará o interesse dos alunos fazendo com que eles

desenvolvam uma prática reflexiva, discursiva e crítica e, ampliem seus

conhecimentos e percebam as implicações sociais, históricos e ideológicos

presentes nos discursos.

O trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula precisa partir do

entendimento do papel das línguas na sociedade como mais do que meros

instrumentos de acesso à informação: as línguas estrangeiras são também

possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e

construir significados. Dessa forma, o ensino de Língua Estrangeira deverá levar o

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aluno a desenvolver uma postura crítica frente aos textos organizados pelos

sentidos visuais, orais e cognitivos da língua.

O uso de textos autênticos e de diferentes gêneros discursivos como

princípio para elucidar outras culturas e também valores como amor, saúde, família,

meio ambiente, sociedade, solidariedade, ética, entre outros. Será retratada a

cultura do campo como um saber e um modo de vida sociocultural mostrando as

realidades do campo no Brasil e em alguns países de língua espanhola. Os textos

sobre educação do campo serão voltados ao modo de vida no campo, ao

conhecimento do homem do campo, valorização da cultura. A Cultura Afro-brasileira

será trabalhada através de textos que elucidem a valorização da cultura afro-

brasileira, valorizando a imagem do negro e sua identidade sócio-cultural.

Em todos os anos serão trabalhados diferentes gêneros textuais, por

exemplo: cartas, bilhetes, recados, cartão postal, mensagem eletrônica, mensagem

de celular, folhetos, cartazes, diagrama, história em quadrinhos, poemas, diário,

música, biografias, jogos, receitas, textos em áudio, filmes, entrevistas, contos,

fábulas, reportagens, jornais, revistas, para tanto faremos uso dos suportes de CD/

DVD, internet, TV multimídia etc.

Os conteúdos propostos poderão ser abordados em todos os anos do curso

de espanhol e retomados, se necessário, diversas vezes.

AVALIAÇÃO

A avaliação conforme analisa Luckesi (1995,p.166), a aprendizagem

necessita para cumprir o seu verdadeiro significado, assumir a função de subsidiar a

construção da aprendizagem bem sucedida. Depreende-se, portanto que avaliação

da aprendizagem da Língua Estrangeira precisa superar a concepção de mero

instrumento de mediação da apreensão de conteúdos, visto que ela se configura

como processual e, como tal, objetiva subsidiar discussões acerca das dificuldades

e avanços dos alunos sujeitos, a partir de suas produções, no processo de ensino

aprendizagem.

Nessa perspectiva, o envolvimento dos sujeitos alunos na construção do

significado nas práticas discursivas será a base para o planejamento das avaliações

ao longo do processo de aprendizagem. Sendo assim, a avaliação será diagnostica

e somatória. A avaliação da aprendizagem será um processo constante. O

desempenho nas atividades propostas será considerado como subsídios para

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avaliação. Os alunos serão avaliados por meio de interpretação de textos escritos,

auditivo, leituras trabalhos individuais ou em grupo de pesquisa, produções de

textos, experiências vividas, exercícios em sala ou extra classe, questões objetivas e

subjetivas, vale salientar que a média mínima para aprovação é de 6,0.

REFERÊNCIAS

CAZAUX HAYDT, Regina; Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem. Ática –

6ª edição. São Paulo, 2004.

J. LEFFA, Vilson; A interação na aprendizagem das Línguas. EDUCAT (UCPEL).

Pelotas – RS, 2006. ( Biblioteca do Professor )

SEED PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba, 2008.

MEC, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-

Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília,

2004.

SEED PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação do Campo do Estado do

Paraná. Curitiba, 2008.

SEED PARANÁ, Livro Didático Público – LEM (Espanhol). Curitiba, 2006.

PASSOS A. VEIGA, Ilma; Projeto Político-Pedagógico da escola – uma

construção possível. Ed. Papirus – 20ª edição, 2005.

FOLHAS, retirados do Portal Dia-a-Dia Educação.