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NESTA EDIÇÃO: Janeiro | Fevereiro 2017 7,5€ Novos serviços nos Transportes e na Logística Indústria de componentes automóveis aumenta em 2016 Comércio no aftermarket Oficina em destaque Mercado em debate Fundo de Garantia Automóvel 85

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NESTAEDIÇÃO:

Janeiro | Fevereiro 2017

7,5€

Novos serviços nos Transportes e na Logística

Indústria de componentes automóveis aumenta em 2016Comércio no aftermarketOficina em destaqueMercado em debateFundo de Garantia Automóvel

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EDITORIAL 3

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Director: Henrique Neves › Editor: Osvaldo Pires › Colaboram nesta edição: José Francisco Neves › Designer: Lília Correia › Publicidade: [email protected]ção de exemplares: [email protected] › www.algebrica.pt/auto › Tel.: 220 812 782 Fax: 220 812 782 Assinaturas: [email protected] › Impressão: 1500 exemplares › Finepaper, Lda - Rua do Crucifixo nº 86, 3º D, 1100 - 824 Lisboa › Registo: NROCS nº 123335 › Depósito legal: n.º 139685/99Periodicidade: Trimestral › Propriedade: Nova Algébrica, Lda › Rua Ribeirinhos, 295 | 4500-535 Espinho

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No universo dos Transportes e da Logística, no ano passado as empresas estabeleceram metas estratégicas para alinharem objetivos ao nível da própria cadeia de valor. Estima-se que o ano de 2017 seja um ponto de viragem em termos globais neste negócio. As ten-dências emergentes, com novos serviços integrados, trazem agora novas oportunidades para reduzir os custos no setor, assim como a pegada ecológica e, simultaneamente, permitirão oferecer novos serviços ao cliente final.Concretizadas as metas, em 2017 o “supply chain” será moldado por quatro principais tendências estratégicas: tecnologia para impulsionar as principais mudanças (big data e In-

ternet of Things a liderarem as preferências); cadeias de abastecimento transparentes e fle-xíveis, que reduzirão o impacto ambiental com uma completa convergência corporativa; boas práticas no setor dos Transportes e da Logística (o armazenamento inteligente, os softwares de planeamento de rotas e as soluções de gestão tornar-se-ão comuns, quer nas grandes empresas como nas mais pequenas) e processos rápidos de tomada de de-cisão (a capacidade de integrar e implementar ferramentas numa base escalável é o que diferencia a tecnologia do futuro daquela que tem sido utilizada até agora na área).Os sistemas de gestão de frotas representam uma boa oportunidade de negócio em Por-tugal, assim como nos países mediterrânicos, onde se espera que a taxa de penetração triplique até 2019. As empresas procuram agora um maior profissionalismo na sua gestão de frotas, de forma a aumentar a produtividade e reduzir os custos operacionais. No domínio da Logística, o renting e os cartões de frota são outras ferramentas em fase de ascensão. Nesta lógica de racionalização dos recursos disponíveis, o renting é a modalidade mais procurada, na medida em que é a solução que requer um menor investimento por parte das empresas, garantindo simultaneamente o controlo técnico e a previsibilidade dos custos. De acordo com o último relatório da empresa de estudos de mercado Berg Insight, os países mediterrânicos estão na “cauda da Europa” em termos de taxa de penetração de ferramentas de gestão de frotas. Enquanto no Reino Unido e na Irlanda, 33,7% dos veículos industriais e comerciais contam com alguma ferramenta deste tipo, nos países mediterrânicos (Espanha, Portugal, Itália, Malta e Grécia), esta percentagem não ultrapas-sa os 5,6%. Nas outras regiões da Europa, analisadas no relatório, a taxa de penetração nunca é inferior a 14,8%.

Osvaldo Pires

Novas estratégias nos Transportes e na Logística

Sum

ário

4 SUMÁRIO

20 Comércio noaftermarket

Franchising e parceriasA rede Euromaster surgiu por via do negócio com a Michelin. A sua oferta as-senta em soluções de pneus e manuten-ção de veículos para clientes particulares e profissionais em toda a Europa.

OpiniãoFundo de Garantia Automóvel em análiseO Fundo de Garantia Automóvel é pú-blico e autónomo, sendo administrado pela Autoridade de Supervisão de Segu-ros e Fundos de Pensões.

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05 AtualidadeIndústria de componentes automóveis com mais 7%De acordo com os dados recolhidos pela AFIA, o ano de 2016 foi, uma vez mais, um ano positivo para o setor, que registou um crescimento económico de 7% relativamente a 2015.

12 DossierNovos serviços nos Transportes e na LogísticaA cadeia de valor nos Transportes e na Logística será moldada por tendências como tecnologia para impulsionar as principais estratégias, cadeias de abaste-cimento flexíveis e boas práticas.

24 Oficina em destaque

Inovação e coesão de redeO conceito de multimarca e multis-serviços é uma estratégia das oficinas independentes. Consolidar a presença geográfica e apostar na especialização é um mote.

ATUALIDADE 5

Indústria de componentes automóveis com aumento de 7% em 2016

De acordo com os dados recolhidos pela AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel – o ano de 2016 foi, uma vez mais, um ano positivo para o setor, que registou um crescimento económico de 7% relativamente a 2015.

As vendas globais da indústria de componentes automóveis regista-ram o valor de 9 mil milhões de euros, um novo recorde em termos absolutos. Deste valor, 85% referem-se à exportação, ou seja, as vendas ao exterior cresceram 8% e totalizaram 7,6 mil milhões de euros, também um novo máximo. Um recente estudo da AFIA, com o objetivo de comparar o desem-penho económico-financeiro da indústria de componentes automó-veis face à restante indústria transformadora, com dados relativos a 2015, permitiu concluir que: a indústria de componentes automóveis compreendia 1% das empresas da indústria transformadora, repre-sentando 8% do número de pessoas ao serviço e 11% do volume de negócios; em média as empresas da indústria de componentes au-tomóveis empregam 16 vezes mais pessoal (236) do que a restante indústria; o volume de negócios médio (43,7 milhões de euros) é 22 vezes superior à média das empresas da indústria transformadora; o valor acrescentado bruto médio (10,3 milhões de euros) é 23 vezes superior à média das empresas da indústria transformadora e, em termos de rendibilidade, a indústria de componentes automóveis apresenta também valores acima da restante indústria, com capa-cidade para gerar fluxos de caixa e margem EBITDA de 13%, em comparação com os 10% na indústria transformadora.

Crescimento sustentadoPor sua vez, a rendibilidade dos capitais próprios, que mede a capa-cidade do capital investido pelos sócios e acionistas em criar retorno financeiro, é de 25%, sendo que a média da indústria transforma-dora se situa nos 10%. Por fim, no que diz respeito à autonomia financeira, 46%, o desempenho também é melhor do que na in-dústria transformadora, que é de 42%. Estes resultados refletem um crescimento sustentado, tal como vem sendo demonstrado ao longo do tempo pelo histórico do setor. É notória e sintomática a dinâmica empresarial desta indústria, que é um dos maiores setores exportadores e em muito tem contribuído para o crescimento da economia portuguesa.

BASF conclui a aquisição da Chemetall A BASF concluiu o processo de aquisição do negócio de tratamento de superfícies Chemetall, filial do grupo Albemarle. Com esta aquisi-ção, a BASF expande a carteira de produtos da sua divisão operativa Coatings, com o fim de consolidar a sua posição de fornecedor de soluções completas. A empresa combina assim o seu conhecimen-to em química e no revestimento de superfícies, com a experiência líder no mercado de tratamento de superfícies da Chemetall. Ao combinarem os negócios, os intervenientes ver-se-ão mutuamente beneficiados com as suas infraestruturas globais, escala de negócio e acesso ao mercado, impulsionando novas oportunidades de negócio e oferecendo soluções únicas aos seus clientes.A Chemetall desenvolve e produz tecnologia à medida, assim como sistemas de tratamento de superfícies. Os seus produtos protegem os metais contra a corrosão, facilitam a sua moldagem e mecaniza-ção, permitem uma preparação óptima de peças para o processo de pintura e asseguram uma adequada aderência do revestimento. Estes produtos químicos são utilizados numa ampla variedade de in-dústrias, como na de automação, na aeroespacial, em acabamentos de alumínio e moldes metálicos. A Chemetall obteve vendas de 845 milhões de dólares em 2015. Para conseguir uma integração fluida, a BASF designou uma equipa global que irá assegurar a continuidade do negócio e a satisfação das necessidades dos clientes como suas principais prioridades.

IVECO apresenta Novo Daily Euro 6 no Salão de Bruxelas

A IVECO apresentou a sua multipremiada gama Novo Daily Euro 6 no Salão Automóvel de Bruxelas, ali destacando a excepcional versatili-dade do modelo nas mais variadas versões e configurações. O Novo Daily Euro 6 é o mais recente membro de uma família de modelos que tem já uma longa história de liderança no setor dos comerciais ligeiros. Segundo fonte do fabricante, o Daily “conquistou uma me-recida reputação em termos de inovação, robustez e total satisfação do cliente, tendo conseguido antecipar as necessidades das empresas de transporte ao longo de quase 40 anos”. O Novo Daily Euro 6 tem--se mantido fiel ao seu legado, apresentando-se como um veículo de

6 ATUALIDADE

altas performances com invulgares padrões de robustez, versatilidade e durabilidade, introduzindo um conjunto de novas características que o tornam no melhor parceiro para quem quer crescer no setor dos transportes. Depois de acumular prémios em 2015 e em 2016, o Novo Daily Euro 6 deu continuidade a esta história de sucesso e foi agora coroado “Furgão de Grandes Dimensões do Ano” nos prémios What Van? de 2017, distinção alcançada pelo terceiro ano consecutivo. Os membros do júri elogiaram o seu sistema de conectividade a bor-do e a transmissão automática Hi-Matic.

Altran torna-se parceiro estratégico da Divergent

A Altran, fabricante de soluções globais de inovação e especializada em consultoria de engenharia, acaba de anunciar um acordo de parceria e a realização de um investimento financeiro com a Divergent Technologies, empresa sedeada em Los Angeles, EUA. A Divergent revelou recente-mente a sua nova abordagem disruptiva para fabricação de automóveis, apresentando o seu demonstrador tecnológico - “Blade” - um super-carro impresso a 3D, como peça central no evento “2015 Solid Conference”. O “Blade” foi aclamado pela “Car and Driver” como “uma impressão em 3D de gerações de carros à frente de todos os esforços anteriores.” O carro foi construído através da utilização da Divergent Manufacturing Platform, propriedade da empresa. Esta plataforma permite à Divergent projetar e fabricar carros supereficientes com uma fração de investimen-tos de capital e operacionais comparativamente ao tradicional fabrico de tecnologias. O foco estratégico da Divergent passa por implementar e licenciar a sua tecnologia a todos os fabricantes de automóveis do mundo.

A Civiparts abre nova loja em Múrcia (Espanha)

A nova loja conta com uma equipa de sete colaboradores e cobrirá a zona de Múrcia, Alicante, Almeria e Baleares. Esta abertura faz parte de um plano de expansão da empresa no mercado espanhol que, para lá do reforço da cobertura geográfica, contemplará também o aumen-to global da capacidade comercial e logística. Esta nova loja junta-se às quatro lojas já existentes em Espanha: Madrid, Estremadura, Catalu-nha e Valência e ao Ponto Logístico, na Galiza.

Volvo lidera estudo de qualidade automóvel

A Volvo surge em destaque no Relatório de Qualidade Automóvel que a prestigiada revista alemã “Autobild” divulga anualmente. Tendo como base uma amostra representativa,de um total de 8.575 en-trevistas realizadas a condutores e proprietários de automóveis aos quais foi perguntado: “Como avalia a qualidade da sua marca numa es-cala de 1 a 10 pontos?”. A Volvo surge em primeiro lugar num ranking de 20 marcas analisadas tendo obtido um total de 9,3 pontos. A mé-dia das marcas em estudo foi de 8,4. Quando analisados em detalhe os potenciais defeitos de qualidade onde se inserem as categorias “Ruídos”, “Avarias”, “Pintura”, “Corrosão”,“Interior” e “Carroça-ria”, a Volvo volta a ficar na primeira posição. 81% dos seus clientes não apontaram quaisquer defeitos aos seus veículos, a única marca em estudo a ultrapassar os 80%. A classificação total no referido ranking foi: 1º Volvo com 81%; 2º Mercedes e Ford com 75%; 4ª Audi com 72%; 5º BMW e Opel com 71%.

ATUALIDADE 7

Novo Firestone Roadhawk

A Firestone está prestes a agitar o segmento de pneus de preço médio na Europa com o lançamento do Roadhawk, um pneu conce-bido para otimizar a durabilidade e para ofe-recer aos condutores a melhor aderência em piso molhado e travagem em piso seco. O público-alvo da Roadhawk são os condu-tores comuns, que fazem todos os tipos de viagens – urbana, na autoestrada, trajetos, compras – no dia-a-dia. Estes condutores pre-ferem um pneu que possibilite um desempenho duradouro em condições de estrada onde o tempo chuvoso, trânsito intenso, travagens bruscas e elevada velocidade na autoestrada fazem parte do programa. Resumida-mente, um pneu no qual possam sempre confiar. Jake Rønsholt, Managing Director, Consumer Business Unit, na Bridgestone Europe explica que “a Firestone tem produzido pneus de qualidade desde há mais de 100 anos; entendemos aquilo por que os pneus passam no dia-a-dia e estamos aten-tos às necessidades dos condutores. O novo Roadhawk foi desenhado de forma a permitir aos condutores do quotidiano um elevado nível de segurança e de resistência, independentemente das condições”. O novo Firestone Roadhawk foi testado pelo TÜV SÜD, o maior ins-tituto independente de tecnologia de pneus e rodas da Europa, e re-cebeu a prestigiada Marca do Certificado TÜV SÜD.

A Renault Pro+ alarga a sua gama de veículos comerciais ligeiros elétricos

Depois da revelação do Novo Kangoo Z.E., equipado com uma nova bateria e um novo mo-tor que oferecem um acréscimo de autono-mia de 50%, a Renault Pro+ revela agora o Master Z.E, um veículo que reflete a competên-cia técnica da Renault (marca líder do veículo elétrico na Europa) no domínio da mobilidade elétrica e que muito em breve estará disponível no segmento dos grandes furgões. O Master Z.E. conserva todas as qualidades do Master original, uma referência no seu segmento. A Renault Pro+ alarga assim a sua gama de veículos comerciais ligeiros elétricos ao propor três modelos: Twizy Cargo (quadriciclo com porta-bagagens, lançado em 2014), o Novo Kangoo Z.E. e o Master Z.E. Com esta gama única, a Renault Pro+ vai ao encontro das expectati-vas dos profissionais e dos compromissos ambientais com uma ofer-ta elétrica concebida por medida. Complementarmente, a Renault Pro+ continua a acompanhar a sua oferta com numerosos serviços, como os serviços conectados, que estão dedicados aos clientes dos veículos comerciais ligeiros.

Osram mostra novas tecnologias de iluminação automóvel na CES

A Osram, fabricante mundial de iluminação automóvel, apresentou as suas mais recentes aplicações automóveis de alta tecnologia na Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas, que se realizou entre 5 e 8 de janeiro de 2017. “As tecnologias de iluminação automóvel da Osram são concebi-das para oferecer aos condutores opções inteligentes e de design elegante mas, mais importante ainda, contribuem para melhorar significativamente a segurança rodoviária”, disse Olaf Berlien, CEO da OSRAM Licht AG. O mesmo responsável referiu que “a iluminação do carro baseada em laser é muito mais brilhante e permite duplicar a gama de luzes de máximos, sendo que, com a visibilidade e a clareza melhoradas para os condutores, aumenta a segurança para todos na estrada”. A taxa de fatalidade das viagens noturnas é até quatro vezes maior do que a do dia. Uma luz de máximos sem brilho é outra das so-luções da Osram para melhorar a visibilidade. Os visitantes do stand da Osram na CES tiveram a oportunidade de participar numa aventura de realidade virtual, que os ajudou a experimentar várias fontes de luz automóvel, que vão desde a iluminação ambiente a faróis extra-brilhantes e de longo alcance.

Mazda regista 4º ano de crescimento na Europa

A Mazda voltou a registar em 2016 um ano de crescimento de ven-das na Europa, o quarto consecutivo na ordem dos dois dígitos, mer-cado onde vendeu cerca de 240.000 veículos, num aumento de 12% em volume face a 2015. A Mazda quase que duplicou a taxa de cres-cimento do total do mercado que foi de cerca de 6%, alcançando uma quota de mercado de 1,5%. Os seus SUVs mantiveram-se como os modelos favoritos dos clientes: o Mazda CX-5 foi, de novo, o modelo mais popular nes-te continente, seguido do compacto Mazda CX-3; em conjunto, os dois representaram quase metade do volume de vendas da marca. Acrescente-se que as vendas do CX-3 e do roadster Mazda MX-5 mais do que duplicaram no ano passado, em relação a 2015. Portugal registou o maior crescimento em 2016 entre os vários mercados na-cionais, com um aumento significativo de 80%, enquanto as vendas em Itália subiram 53%.

8 ATUALIDADE

Produção automóvel fecha em 2016 com quebra de 8,6%

A produção de automóveis em Portugal aumentou em dezembro, mas mesmo assim, 2016 fica 8,6 por cento abaixo de 2015. As fábricas de automóveis instaladas em Portugal produziram, em dezembro, 8.749 novas viaturas, o que representa mais 33,5 por cento em relação ao mesmo período do ano passado. Este valor interrompe a tendência dos meses anteriores, que têm sentido que-bras na produção. Em dezembro, registou-se um acréscimo de 57,9 por cento na produção com mais 6.382 novas viaturas ligeiras de passageiros. No segmento de ligeiros de mercadorias foram produ-zidas 1.996 novas viaturas, representando uma quebra de 6,6 por cento. Nas viaturas pesadas, a quebra foi menos acentuada (-1,1%) com a produção de 371 novas unidades. Relativamente aos valores acumulados, de janeiro a dezembro de 2016 foram produzidos em Portugal 143.096 novos veículos automóveis, ou seja, menos 8,6 por cento do que no período homólogo do ano anterior.

Novo Ford GT com painel digital do futuro

À semelhança dos cockpits em vidro nos aviões e nos carros de com-petição, o novo desportivo Ford GT integra um painel de instrumen-tos totalmente digital.A informação no painel de instrumentos do novo Ford GT apresenta ao condutor cinco modos especiais de condução e é mostrada com a máxima rapidez, com vista a uma maior facilidade de leitura. O inovador painel de instrumentos digital de 10 polegadas representa um passo de gigante quando comparado com o do Ford GT origi-nal, no qual o cockpit estava recheado de ligações por fios, botões, interruptores e comandos vários para acionar as mais diversas fun-ções. Segundo Jamal Hameedi, Engenheiro Chefe da Ford , “num carro com este nível de performance, a atenção e a concentração do condutor são fatores essenciais”. Por isso, o mesmo responsável explica que “a conceção do GT contemplou um elegante painel de instrumentos que se altera em função do modo de condução, num contexto de importância e relevância para o condutor.” Recorrendo a tecnologia de ponta, os engenheiros e designers da Ford concebe-ram o sofisticado painel de instrumentos digital de 10”, de forma a ser personalizável, com um desenho elegante e capaz de especificar

a informação em função de cada modo de condução, para que os clientes que levam o Ford GT aos seus limites disponham dos dados que precisam para tomar decisões cruciais ao volante, e no formato mais eficiente possível. O programa de desenvolvimento do Ford GT representou uma oportunidade única para se repensar o painel de instrumentos, alargando, ainda mais, o conceito do que poderá ser a conectividade a bordo do automóvel e antecipando o futuro dos modelos da Ford.

UE exige resposta à Fiat sobre emissões

A União Europeia requereu à Itália que apresente provas contra a acusação da Alemanha de que a Fiat Chrysler usou um dispositivo ilegal para reduzir os níveis de emissões dos motores a diesel em alguns dos seus modelos.A exigência de Bruxelas surge horas depois da acusação da EPA (U.S. Environmental Protection Agency), a agência de proteção ambiental dos EUA, colocando grande pressão sobre a Fiat Chrysler e fazendo aumentar a incerteza quando à existência, ou não, de um software ilegal nos motores dos veículos de ambas as marcas.A Alemanha pediu à Comissão Europeia que medeie a sua disputa com Itália, que tem rejeitado repetidamente as alegações de ins-talação de um software para viciar os testes de emissões na mais recente geração dos motores turbodiesel 2.0 litros instalados nos modelos Fiat 500X e do seu gémeo americano Jeep Renegade, assim como do pequeno furgão comercial Dobló. Na sequência dos pro-blemas detetados nos motores turbodiesel do Grupo Volkswagen, no final de 2015, a KBA, autoridade alemã para os veículos motoriza-dos, iniciou testes aos motores de modelos de várias marcas, entre as quais a Fiat e a Chrysler (Grupo FCA).

Novo Concessionário em Santarém

LIZDRIVERua Matadouro Regional lote 41Zona Industrial 2005-002Santarém.

Gama Ford SUV consumo de combustível combinado de 4,4 a 7,4 l/100 km. Emissões de CO2 de 115 a 171 g/km.

A Ford está mais perto de si

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10 ATUALIDADE

Continental com crescimento positivo

A empresa tecnológica internacional Continental teve um final de ano bem sucedido. Com um crescimento anual nas vendas de 3%, a em-presa afirma ter atingido os objetivos definidos para o ano fiscal de 2016. Apesar de várias circunstâncias isoladas que tiveram um impac-to negativo nos lucros do ano passado, o rendimento líquido excedeu ligeiramente o nível atingido em 2015. Tal como era esperado pelo fabricante, o último trimestre do ano passado ficou marcado por um reforço nas vendas e lucros. Isto deve-se em parte ao crescimento do Grupo Automotivo, bem como ao negócio dos pneus de inverno, que excedeu o grande volume de vendas verificado no mesmo período do ano anterior. “Em 2016 voltámos a crescer. Na divisão de borracha, vendemos um número recorde de 150 milhões de pneus. Apesar da baixa procura nos setores do petróleo e minas, a margem de EBIT da ContiTech quase atingiu um valor de dois dígitos no final do ano, superando assim os números do ano anterior.

Tesloop e Goodyear traçam o futuro digital dos pneus nos Tesla do presente

A The Goodyear Tire & Rubber Company assinou um acordo tecnológico com a Tesloop Inc., sedeada na Califórnia, para estudar e criar um mode-lo do desempenho dos pneus baseado em dados gerados pelo serviço de mobilidade entre cidades. A Tesloop opera uma frota crescente de veículos semiautónomos da Tesla, que presta um serviço partilhado de transporte de passageiros em distâncias de 80 a 480 km. Desde o seu lançamento, em julho de 2015, a Tesloop tem vindo a recolher dados a um ritmo que se aproxima, agora, dos 32 000 km por mês para cada veículo. O primeiro veículo da empresa a entrar ao serviço, um Tesla Modelo S de 2015, tem mais de 400 000 km, circulando exclusivamente com pneus Goodyear.“Ao potenciarmos o nosso profundo conhecimento e experiência na conceção de pneus, testes e operação de frotas, o nosso obje-tivo é assegurar que podemos oferecer a gama mais inovadora de tecnologias e serviços relacionados com pneus para a próxima ge-ração de frotas de transporte de passageiros conectadas”, afirmou Jim Euchner, vice-presidente para a Inovação Global da Goodyear. “A liderança da Tesloop na utilização de automóveis elétricos semiautó-nomos conectados permite-nos antever, hoje, a próxima geração da mobilidade, em que poderá ser comum um veículo percorrer 400 000 km por ano”, acrescentou o responsável.

Glassdrive com galardão “Escolha do Consumidor” e novos centros

A Glassdrive foi eleita pelo 5º ano consecutivo na categoria “Repara-ção e Substituição de Vidro automóvel” salientando, assim, o seu papel de liderança no mercado nacional. Com a atribuição deste galardão, a empresa declara que “faz parte do clube de excelência das poucas marcas que já venceram este prémio pelo mesmo número de dedos de uma mão, o famoso penta!”. Para a atribuição deste prémio foram avaliadas quatro marcas por um total de 1.937 consumidores, resul-tando num índice de satisfação de 83,14% para a Glassdrive. “Um resultado que enche de orgulho toda a rede Glassdrive, e que reflete toda a aposta efetuada ao longo dos vários anos, tanto em formação técnica como administrativa”, acrescenta fonte da empresa. “Vivendo numa época em que o principal canal de comunicação são as pessoas e a partilha de experiências, este prémio consolida uma estratégia de liderança da Glassdrive em que o foco é a satisfação do cliente. Para além do prémio fica agora o desafio de em 2017 se alcançar o hexa, sem dúvida um número com uma simbologia mágica que a Glassdrive tudo fará para conseguir”, conclui a mesma fonte.

Fulda com novo pneu de atrelado para camiões de elevada carga

A Fulda apresentou o seu novo pneu de atrelado para camiões de alta carga, Ecotonn 2 HL, satisfazendo assim as necessida-des dos operadores de camiões, que pretendem otimizar os seus benefícios, aumentando a capa-cidade de carga. Cerca de 80% dos países europeus já permitem que as cargas máximas dos veícu-los ultrapassem as 40 toneladas, o que faz com que os operadores consigam otimizar a capacidade dos seus veículos. O Ecotonn 2 HL 385/65R22.5 consegue atingir as 10 toneladas de carga por eixo, para que os atrelados consigam transportar cargas maiores. Para além da capacidade mais elevada, o Ecotonn 2 HL 385/65R22.5 tem um índice de carga de 164K/158L, está classificado como pneu de inverno com a marcação M+S, e o

ATUALIDADE 11

rótulo da UE para pneus certifica a sua economia de combustível, a aderência em piso molhado e o baixo nível de ruído. Os níveis do ró-tulo da UE comprovam a economia de combustível e o desempenho do pneu na travagem - com o nível “B”, em economia de combustí-vel, conforme referido, e em aderência ao piso molhado. O Ecotonn 2 HL apresenta ainda a mais baixa classificação de ruído, com uma onda de 69 dB. O novo Fulda Ecotonn 2 HL 385/65R22.5, que vai substituir a versão de série, pode ser esculpido e recauchutado, e está já disponível este ano.

Bosch reúne rede Bosch Car Service Nacional em eventos aceleradores

A Bosch Car Service, rede de oficinas líder no mercado nacional, reuniu em três cidades portuguesas, a sua rede oficinal em eventos aceleradores de negócio. Com foco no futuro, a iniciativa teve como principal objetivo analisar os desafios que se colocam às oficinas, numa altura em que o setor se prepara para atravessar fortes mu-danças. Lisboa, Porto e Figueira da Foz foram as cidades escolhidas para receber mais de 140 parceiros Bosch Car Service em eventos que promoveram uma profunda reflexão sobre as necessidades das próximas gerações de clientes. Nas estradas circularão, em breve, veículos eletrificados, automatizados e conectados. E, para a Bosch Car Service, esta é uma altura em que a discussão de tendências é crucial para uma resposta eficaz ao mercado. A Bosch Car Service afirma-se como a maior rede de oficinas do mundo, com mais de 13.400 localizações distribuídas por 150 países.

Dorel vai produzir quatro novos modelos de cadeiras-auto em Portugal

A Dorel Juvenile Portugal vai assegurar a produção de quatro novos modelos de cadeiras-auto em Portugal já a partir de 2017, graças à expansão da sua unidade fabril em Vila do Conde, que aumenta 3.200m² em capacidade de produção e atinge os 13.000 m² em área produtiva. Este objetivo de quatro novos produtos será acompanha-do também pela produção de novos componentes de braço, airbags e conetores Isofix. Para o efeito, a multinacional anunciou que vai agora contratar mais 60 pessoas para a área de produção, dando assim resposta a este aumento produtivo que deverá desembocar num aumento de 25% do total de cadeiras auto para 625 mil/ano.“Assegurar a produção de quatro novos modelos é mais um selo de garantia sobre a qualidade da nossa produção nacional, com impacto direto nas nossas vendas, que deverão crescer mais 20%”, assegura

Paulo Anjo, Diretor Geral da Dorel Juvenile Portugal. A Dorel Juve-nile Portugal exporta 80% das suas cadeiras para o mercado mundial (25 países onde a marca opera) e 15% para a Península Ibérica.

2016 foi um ano de desafios e conquistas para a ALD Automotive

O ano transato revelou-se pleno de recordes para a ativida-de da ALD Automotive, empresa especializada em Renting e Gestão de Frotas que, a nível mundial, celebrou o marco his-tórico de 1.3 milhões de veículos e em Portugal ultrapassou a importante marca dos 15.000 veículos em gestão.

Para a filial Portuguesa do Grupo Société Générale, este resultado revela-se ainda mais auspicioso num ano fortemente marcado pela alteração e automatização de processos que a empresa implemen-tou, aliado à aquisição da empresa Parcours, conseguindo simulta-neamente manter o focus no crescimento da atividade económica.Para Manuel de Sousa, Diretor Geral da ALD Automotive Portu-gal, “2016 foi sem dúvida um ano particularmente dinâmico para a ALD Automotive Portugal. Perspetivámos no início deste ano que o mercado de Renting iria crescer e manter o seu processo de con-solidação, com a ALD Automotive a acompanhar essa tendência. Investimos cerca de 1,5 milhões de euros no sistema operativo em Portugal, pois só com um sistema mais eficiente é possível tomar de-cisões mais rapidamente. Fizemos um rebranding total da nossa sede em Sintra e, em simultâneo, fizemos parte do processo de aquisição internacional da empresa Parcours. Vimos ainda o nosso Sistema de Gestão certificado pela mais recente norma ISO 9001:2015. Por tudo isto, 2016 revelou-se um ano extremamente positivo para a marca ALD Automotive Portugal.”

Dossier: Novos serviçosnos Transportes e na Logística

DOSSIER 13

“A Laso é referência global”

JOÃO PEDRO – Laso Transportes

As apostas e investimentos da Laso Transportes têm como objetivo a consolidação da sua

imagem a nível nacional e internacional. Para João Pedro, Diretor de Comunicação e de

Marketing, a polivalência nos serviços permite responder às necessidades do mercado.

Auto Profissional: Como descreve a evolução da Laso Trans-portes, enquanto operador global especializado no setor dos transportes? João Pedro: Para responder ao constante aumento da exigência e necessidades dos mercados e dos clientes, apostamos na renovação e aumento da nossa frota, assim como na formação dos nossos colabo-radores - de forma a estarmos sempre na vanguarda. Desta forma, e com base nestes aspetos, tornámo-nos numa das três maiores empre-sas do ramo na Península Ibérica e estamos garantidamente no “top 10” da Europa. Este crescimento tem sido gradual e sustentado e a reorganização de toda a estrutura tornou-se numa base forte para o crescimento que se tem registado. Isto tem permitido que, ao longo dos anos tenhamos crescido, aumentado a dimensão da organização e do negócio e melhorado a vários níveis.

AP: De que forma analisa a evolução dos negócios da empresa no ano passado?JP: 2016 foi um ano de diversas iniciativas, onde salientamos o aumen-to e remodelação dos quadros da empresa e a aposta contínua na for-mação dos colaboradores (processos contínuos e regulares a decor-rer desde 2015). Foram implementadas várias inciativas na empresa como a Renovação do Sistema de Gestão da Qualidade; investimento nos mercados externos e na aquisição e modernização de frota (pro-cessos regulares); novas instalações (COP); remodelação de áreas de manutenção em Casais da Serra e Cacia; reorganização interna das áreas de negócios e departamentos de suporte; avanços significativos na integração de colaboradores provenientes de outras empresas - em particular no atual COP -, assim como a inovação tecnológica e aposta na qualidade do serviço prestado aos nossos clientes. AP: Recentemente, a empresa iniciou a criação de um novo centro de operações no Porto. Qual é a importância desta ini-ciativa para a empresa?

JP: A construção de novas instalações são uma aposta consolidada com o objetivo de criar mais e melhores condições de trabalho para os nos-sos colaboradores. Para além do Centro de Manutenção em Casais da Serra e Cacia, as obras de construção do novo Centro de Operações do Porto (COP) finalizaram e foram inauguradas no dia 17 de dezembro de 2016, aquando do almoço de Natal da empresa. Esta obra é encarada a nível interno como um passo muito importante para sustentar a po-lítica de reorganização das áreas de negócio, melhoria da estratégia de proximidade com o cliente, aumento da qualidade do serviço prestado e investimento em inovação tecnológica. Este investimento ultrapassou os 4 milhões de euros e irá dotar os nossos gestores de mais e melhores meios de controlo diário de gestão das suas atividades.

AP: Que tipo de serviços de transporte a Laso Transportes presta aos seus clientes?

14 DOSSIER

JP: Enquanto empresa a atuar no setor do transporte rodoviário de mercadorias a nível de transportes normais e indivisíveis, a Laso apre-senta um conjunto abrangente de serviços e soluções de transporte: apresentamos soluções de verticalização e ripagem, independente-mente da sua dimensão ou peso. Para além do transporte, a Laso ga-rante também a Gestão e Engenharia de Projeto: necessitamos, mui-tas vezes, de realizar reconhecimento de itinerários (road surveys). São estudos e avaliações técnicas das condições necessárias para a exe-cução de transportes de elevado rigor e precisão, funcionando como um “consultor” e não apenas como um mero prestador de serviços. Para além da necessidade de se efetuar reconhecimentos de itinerário antes de se iniciar os transportes, são necessárias autorizações espe-ciais de trânsito, assim como, por vezes, o acompanhamento a nível de polícia e/ou de carros piloto, para além de uma vasta abrangência de soluções criativas para que a realização dos transportes seja uma realidade. Asseguramos também transportes e projetos de logística multimodal a nível europeu, através dos nossos meios ou da nossa rede de parceiros. Em conclusão, a Laso oferece um leque completo de serviços pautados pelo rigor e complexidade exigidos pelos nossos clientes. Apesar das dificuldades e enormes desafios que a rede rodo-viária muitas vezes apresenta, a Laso está preparada para apresentar soluções para qualquer tipo de carga, independentemente da sua di-mensão ou peso.

AP: Em termos de tipologia, como descreve a frota atualmente disponível na Laso Transportes? Quantos camiões existem ao serviço da empresa? JP: A nível de equipamentos motrizes e não motrizes devemos estar muito próximo dos 1200 equipamentos. Temos mais semirreboques, mais equipamentos não motrizes do que motrizes. Isto porque aquilo que transporta as cargas são os semirreboques e temos que ter sem-pre uma linha avançada de equipamentos topo de gama para aquilo que são as necessidades do mercado. Como temos capacidade ins-talada para as eólicas com 65 metros, fomos a primeira empresa a ter esses equipamentos e aquela que mais equipamentos tem desse género nos dias de hoje. Dos 1200 equipamentos, cerca de 500 são motrizes. AP: Qual é a estratégia de internacionalização atual da empresa? JP: Todas as apostas e investimentos que têm sido promovidas na Laso fazem parte de um processo contínuo, sustentado e integrado que têm como objetivo cimentar e consolidar a Laso como uma referência nacional e internacional. Daremos continuidade à promoção da mar-ca Laso na Europa e em África, reconhecendo que o crescimento da organização, nas varias áreas de negócio, passa por uma aposta forte no âmbito internacional.

AP: Qual é a importância da entrada no mercado de Marrocos, realizada recentemente pela empresa?JP: Abordando, em específico, a criação da Laso Maroc, saliento que a nossa empresa sempre efetuou tráfego com Marrocos (importação/exportação) atingindo, em média, cerca de 900 cargas/ano. Entre outros fatores, podemos contabilizar transportes de maquinaria de construção civil, obras públicas e máquinas industriais da Europa para Marrocos e vice-versa. Foi neste seguimento que a Laso avançou para a abertura da Laso Maroc. Esta empresa foi detida a 100% pela Laso Maroc Transportes SA e terá sede em Tânger, Marrocos. Pretende-

-se promover, também, o transporte interno (Marrocos) e aumentar os fluxos de importação/exportação principalmente nos transportes especiais.A Laso Maroc terá, de momento, cerca de 30 equipamentos diversifi-cados disponíveis - e já está em preparação um grande transporte em função de um projeto eólico que irá necessitar de carros com grua, porta tubos, zorras/porta máquinas e galeras extensíveis para o trans-porte de pás, porta contentores entre outros. Esta nova empresa, à semelhança do que acontece com a Laso Maroc Abnormal Loads, se-deada em Espanha, deverá ser uma extensão da Laso Transportes SA, designadamente, na sua Missão de prestar um serviço de referência na área do transporte rodoviário de mercadorias. Partilhará, também, a mesma Visão no que concerne aos objetivos de consolidar a posição da marca Laso como referência no mercado internacional. AP: Na sua opinião, quais são as principais inovações que a em-presa está atualmente a introduzir no setor dos transportes?JP: Realçamos a abertura de uma delegação da Laso AB em Madrid e a criação interna de um Departamento Ibérico, promovendo assim o negócio com Espanha, tendo-nos aproximado dos clientes. O proces-so de aquisição de novos equipamentos é constante e nos últimos dois anos ultrapassamos as 250 unidades, no qual salientamos a aquisição de equipamentos de varias linhas de eixo e auto propulsado (SPMT), o que nos permite efetuar operações de movimentação de grandes peças com elevado rigor. De salientar a aposta na realização de ope-rações de ripagem de grandes volumes, recorrendo a este tipo de equipamento e a recursos humanos especializados associados a meios hidráulicos diversos. Concluímos o processo de certificação em áreas como ambiente e segurança.

DOSSIER 15

“Em Portugal, estamos altamente focados nas exportações”

CARLOS PINHEIRO – UPS Portugal

Para a UPS, o seu negócio de frotas tem vindo a crescer a um ritmo constante e

inteligente, tendo em conta o valor estratégico da cada expansão em causa. Carlos

Pinheiro, BD Manager, realça que a estratégia de longo prazo da empresa consiste

em aumentar e otimizar o acesso dos seus clientes aos mercados globais.

Auto Profissional: Na sua opinião, como está a evoluir o negócio da UPS na área dos transportes e logística?Carlos Pinheiro: Atualmente, a UPS tem mais de 440 mil empregados em todo o mundo, dos quais 82 mil estão fora dos Estados Unidos. Temos feito um grande esforço para expandir a nossa presença a nível internacio-nal. E hoje somos a maior empresa de transportes a nível mundial.Os resultados do terceiro trimestre de 2016, anunciados em outubro, demonstram que o crescimento da UPS tem sido sólido e que se encon-tra num caminho muito positivo. A receita total foi de 14,9 mil milhões de dólares, um aumento de 4,9% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. O lucro operacional internacional registou um crescimento de 14% para 576 milhões de dólares, representando assim o sétimo trimes-tre consecutivo com um crescimento de dois dígitos. Já ao nível do cres-cimento e otimização dos nossos serviços, posso apresentar dois exem-plos. Por um lado, tal como anunciamos em 2014, estamos a investir 2 mil milhões de dólares na nossa rede e infraestruturas europeias até 2019, de forma a ajudar os nossos clientes portugueses a exportarem os seus produtos de forma mais eficiente. Por outro lado, o acordo de compra da Marken, uma fornecedora global de logística na indústria das ciências da vida, representa uma oportunidade de crescimento para toda a base de clientes nesta área. A indústria do Healthcare é um foco estratégico para a UPS, razão pela qual temos efetuado grandes investimentos nesta área. Desta forma, estamos muito confiantes no crescimento da empresa em todos os segmentos e mercados em que opera.

AP: Em termos gerais, como descreve a evolução da empresa, en-quanto operador especializado no transporte e logística industrial?CP: A UPS, que inicialmente era uma empresa focada no transporte de pequenas encomendas nos EUA, transformou-se com sucesso num for-necedor de soluções globais, sincronizando o fluxo de bens, informação e fundos. Jim Casey, com apenas 19 anos, fundou a empresa há 109 anos com apenas 100 dólares emprestados, pois identificou uma carência ao nível de serviços para transporte de mercadorias, encontrando assim uma oportunidade de negócio. Ao longo dos anos, vimos os 100 dóla-res iniciais crescerem para 58 mil milhões de dólares de ganhos anuais,

sendo que a nossa forma de fazer e atuar no negócio também evoluiu. Muito antes do nascimento da Internet, a UPS deu início a um processo de expansão global, que até hoje permanece como a nosso maior e mais audaciosa operação. Há mais de 25 anos, quando o comércio ainda se desenvolvia dentro de cidades e países apenas, a UPS já previa que o mundo iria evoluir em direção a um mercado comum e sem barreiras.Hoje, está claro que a nossa visão se encontra perto de realizar. A globali-zação é uma força imparável. O desenvolvimento da Internet e os avanços tecnológicos relacionados fizeram do mundo um lugar menor, permitindo que empresas de todos os sítios, grandes e pequenas, se conectassem a novos clientes em novos mercados por todo o mundo. Atualmente, vivemos num mundo em que consumidores e produtores procuram conectar-se com velocidade, precisão e facilidade, independentemente da distância que os separa. Esta é precisamente a nossa missão: fazer com

16 DOSSIER

que os negócios nas fronteiras internacionais sejam tão simples e rápidos quanto fazer negócios de proximidade. Devido à nossa presença verda-deiramente global na Europa, Ásia e América, a UPS encontra-se melhor posicionada do que qualquer outra empresa da indústria para satisfazer as necessidades dos clientes, desde os serviços básicos de transporte até à gestão das supply chains mais complexas.

AP: Em que termos de frota, qual é o número de viaturas a cir-cular no país?CP: A frota terrestre de entregas é composta por cerca de 100 veículos subcontratados. Ao nível do transporte aéreo, temos um voo diário, que faz a ligação entre o Porto e Lisboa ao hub europeu em Colónia, na Alemanha, operada por 767-200.

AP: De que forma descreve a rede de transportes da empresa no país?CP: A UPS tem vindo a estabelecer uma rede de serviços vasta e altamente flexível; aliás, esta é uma das nossas principais forças e vantagens. Empresas concorrentes da indústria ainda estão no processo de construção daquilo que a UPS já estabeleceu: uma rede de transporte global integrada, apoiada por uma plataforma tecnológica de última geração comum e uma força de trabalho experiente e profissional. Desta forma, os nossos clientes po-dem concentrar-se no que fazem melhor – produzir os seus produtos, por exemplo – e deixar o trabalho logístico e de transporte para nós.

AP: Qual é a estratégia de internacionalização atual da empresa?CP: O nosso negócio tem vindo a crescer a um ritmo constante e inte-ligente e cada expansão foi cuidadosamente calculada, tendo em conta o seu valor estratégico, tanto para a UPS como para os nossos clientes. Atualmente, a UPS é o maior fornecedor único de serviços de transpor-te e logística no planeta. No entanto, o nosso objetivo nunca foi ser o maior; nós queremos ser, simplesmente, os melhores. Podemos gastar todo o dinheiro do mundo em aquisições e infraestruturas novas mas, a menos que consigamos oferecer um serviço de qualidade aos nossos clientes, todo esse investimento não valerá a pena. Este é um ponto que realmente distingue a UPS da concorrência.

AP: Na sua opinião, quais são as principais inovações que a em-presa está atualmente a introduzir no setor dos transportes em Portugal?CP: Com a recente reestruturação da rede europeia, que inclui o inves-timento de 2 mil milhões de dólares até 2019, o nosso serviço mais eco-nómico, o UPS , tem agora tempos de trânsito melhorados em 22 países de toda a Europa, incluindo Portugal. Este serviço, com um custo muito acessível, dá uma indicação detalhada e clara de quando a encomenda será entregue, oferecendo opções de tracking. Estas funcionalidades tornam o serviço numa grande ferramenta para empresas portuguesas que querem expandir os seus negócios, exportando para clientes muito além das fron-teiras do país. É muito popular entre lojas e retalhistas, tais como a Salsa, que o utiliza para enviar os seus produtos de forma rápida e sem proble-mas. Investigações e pesquisas por nós realizadas revelaram que os clientes online são mais propensos a abandonar o seu carrinho de compras online se não tiverem acesso a informações detalhadas, especialmente sobre a data agendada para a entrega das encomendas.

AP: Em termos de gestão de frotas, quais são os principais re-cursos tecnológicos da empresa?

CP: Na UPS investimos mil milhões de dólares por ano em tecnologia. Como parte desse investimento, lançamos uma solução tecnológica de processamento de dados nos EUA chamada ORION (On-Road Integra-ted Optimization and Navigation) que eleva o nível de eficiência no servi-ço prestado ao cliente. Utilizando detalhes da embalagem e mapas de dados online altamente personalizados, o ORION consegue criar a rota de entrega mais eficiente para os nossos motoristas. Esta solução utiliza uma expansiva telemática de frotas e algoritmos avançados para elevar a otimização das rotas. Embora esta tecnologia ainda não esteja dispo-nível na Europa, tem tido um grande sucesso nos EUA e estamos já a considerar a possibilidade de a expandir para novos mercados.

AP: Enquanto operador de frotas, em que medida a UPS está a diferenciar a sua oferta face à concorrência?CP: O que distingue verdadeiramente a UPS da concorrência é que disponibilizamos a única rede de distribuição global verdadeiramente multimodal. Todos os pacotes, quer sejam expresso ou standard, com transporte terrestre ou aéreo, do global ao local, são transportados no mesmo veículo de carga. Esta forma de atuar torna a rede mais eficien-te, rentável e sustentável.

AP: No contexto de renovação de frota, em termos gerais, quais foram as aquisições mais recentes da empresa?CP: A UPS anunciou há poucos dias que vai comprar 14 novos aviões de carga Boeing 747-8 para responder de forma mais eficiente ao au-mento da procura pelos serviços de transporte aéreo da empresa. A es-tratégia de longo prazo da UPS é aumentar e otimizar o acesso dos seus clientes aos mercados globais, tendo em conta que os envios aéreos são uma grande oportunidade de crescimento para a empresa. O valor do contrato também inclui opções de compra para 14 aviões adicionais.

AP: Qual é o perfil de clientes em Portugal?CP: Em Portugal, estamos altamente focados nas exportações. Conside-ramos que as empresas portuguesas têm uma oferta muito forte que lhes permite ir além das fronteiras do mercado nacional. Neste sentido, os nos-sos esforços são contínuos para sermos os parceiros ideais para os nossos clientes e oferecermos o melhor suporte possível à sua internacionalização.Os nossos clientes atuam em diversos setores de atividade que, de uma forma ou de outra, estão estritamente ligados e dependentes das ex-portações: automóvel, high-tech, têxtil, calçado, retalho e distribuição, healthcare, entre outros. Alguns exemplos de clientes portugueses que têm vindo a registar um crescimento muito positivo através das expor-tações, das quais a UPS é parceira, são a Salsa, na área da moda, e a José Maria da Fonseca, no setor dos vinhos.

AP: Em termos globais, de que forma avalia o crescimento da UPS, em volume de negócios? CP: Na Europa, a UPS registou um crescimento do volume das expor-tações próximo dos dois dígitos no terceiro trimestre de 2016, quando comparado com o mesmo período de 2015, sendo que as nossas ope-rações em Portugal contribuíram para este resultado. A nível global, em 2016, a UPS continua com um impulso muito positivo, atingindo recor-des financeiros. Como referi anteriormente, a receita total foi de 14,9 mil milhões de dólares, um aumento de 4,9% em relação ao mesmo tri-mestre do ano passado. O lucro operacional internacional registou um crescimento de 14% para 576 milhões de dólares, representando assim o sétimo trimestre consecutivo com um crescimento de dois dígitos.

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Autoline

18 DOSSIER

“Concorremos ao Portugal 2020 para internacionalização”

PAULO SILVA - Transnos

A Transnos concorreu com um projeto ao Portugal 2020 para internacionalização,

com um conjunto de novos projetos a realizarem-se num futuro próximo, e que fo-

ram aceites. Segundo Paulo Silva, Sócio-Gerente, a expansão geográfica faz parte

da estratégia da empresa.

Auto Profissional: Na sua opinião, como está a evoluir o negócio da Transnos na área dos transportes e logística?Paulo Silva: A Transnos, atualmente com 15 anos de existência, apresen-ta uma evolução caracterizada pelo seu equilíbrio e constante crescimen-to. Apesar dos diversos desafios colocados à sobrevivência de todas as empresas no setor, aumentos do gasóleo, aparecimento de SCUTS, entre outros factores, a realidade é que o aumento do volume de negócio no seio da Transnos é facilmente constatável.

AP: Como descreve a evolução da empresa, enquanto operador especializado no transporte e logística industrial?PS: Esta empresa começou por ter recursos bem mais modestos dos que detém atualmente, mas a determinação e empenho de todos permi-tiu a aquisição da primeira viatura TIR ainda nos primeiros três anos de existência e assim realizar viagens ibéricas. Ainda na primeira década, o crescimento foi constante e sustentado, passando pela mudança de ins-talações (de um escritório passámos a dispor também de armazém e cais para cargas e descargas) e área para realização de reparações, ou seja, oficina “dentro de portas”.Em 2012, as viagens ibéricas já eram poucas para as nossas aspirações pelo que dirigimos também os negócios para novos países da Europa Central (nomeadamente, França, Bélgica e Itália). Em termos de Logística, os in-vestimentos passaram nos primeiros anos por ter uma área coberta e cais de carga e descarga. Contudo, no ano de 2014 instalámos um sistema automatizado para armazenamento e manuseamento de pendurados.O setor em si exige formações específicas e muito próprias. Desde os condutores profissionais, às pessoas nos serviços administrativos, que de-vem dominar as linguagens dos mercados onde nos inserimos, aos mano-bradores de empilhadores e cargas no armazém. Temos o cuidado em re-crutar os melhores e disponibilizar formações práticas, por exemplo, de empilhadores, condução defensiva, formação de tacógrafos, entre outras.

AP: Em termos de frota, qual é o número de viaturas a circular no país? PS: A nossa frota é constituída por 70 viaturas, destas 37 são TIR. Mas a nossa capacidade não fica por aqui, pois trabalhamos diretamente com alguns parceiros do setor de transporte que aumentam o leque de so-luções na hora de transportar. No nosso setor, tão importante como a frota estão igualmente fatores como o armazenamento, a segurança e a capacidade de trabalho. Assim completamos a disponibilidade da nossa frota com mais de 9500 m2 de área coberta com sistema videovigilância e segurança permanente, oficina própria que permite diminuir o tempo de inatividade das viaturas do nosso parque e uma equipa de colaboradores que já ronda as nove dezenas.

DOSSIER 19

AP: De que forma descreve a rede de transportes da empresa no país? PS: A nível nacional estamos focados essencialmente na zona Norte, até porque estamos sedeados de forma estratégica em Fafe. Esta zona ofere-ce essencialmente serviços de índole têxtil, mas não descartamos desafios em outros mercados económicos ou geográficos.

AP: Existe alguma estratégia de internacionalização atual da empresa?PS: Concorremos com um projeto ao Portugal 2020 para internaciona-lização, com um conjunto de novos projetos a realizarem-se num futuro próximo, que felizmente foram aceites. Exemplo disso são os projetos para desenvolvimento de um website (renovado com suporte de três lín-guas), registo de marca a nível europeu e estudo de viabilidade de novos mercados.

AP: E existem novas parcerias no mercado?PS: Sobre as nossas parcerias envolvidas, temos que sublinhar as ligações de longa duração com empresas do setor do transporte, que ampliam a já considerável capacidade de resposta da Transnos.

AP: Na sua opinião, quais são as principais inovações que a Transnos está atualmente a introduzir no setor dos transportes em Portugal?PS: Acima de tudo, queremos distinguir-nos pela eficácia e fiabilida-de disponibilizada, ou seja, queremos ser parceiros, e não simples fornecedores de serviços. Pretendemos sempre nos estabelecer es-trategicamente, baseando os nossos transportes na disponibilidade e abertura máxima para com o cliente e, assim, conquistarmos a sua confiança. Para nós, tendo em conta que no setor dos transpor-tes a maioria das transportadoras na “hora H” falha, o nosso trunfo assenta na estratégia de diferenciação – e, por isso, a nossa princi-pal inovação é trabalharmos sobre uma forte relação de confiança e proximidade com o cliente.

AP: Em termos de gestão de frotas, quais são os principais recur-sos tecnológicos da empresa?PS: As nossas viaturas estão totalmente equipadas com GPS e acesso às Canbus, o que nos permite tirar inúmeras informações sobre o camião e a condução dos motoristas. Quando a frota aumentou foi necessário re-correr ao registo e consulta de inúmeros dados. Deste modo, desenhou--se uma aplicação desenvolvida à medida das nossas necessidades, pelo nosso informático Ricardo Amaral. Importante é também o constante investimento feito em infraestruturas e equipamentos para a nossa oficina com máquinas de ponta para poder efetuar reparações em viaturas cada vez mais eletrónicas.

AP: Enquanto operador de frotas, em que medida a Transnos está a diferenciar a sua oferta face à concorrência?PS: No setor dos transportes, e estamos a falar de prestação de servi-ços, não podemos descurar as infraestruturas que utilizamos na realização das viagens, ou seja, os camiões. Assim, há a preocupação de manter a frota TIR jovem (a nossa tem uma média de três anos) - até porque, ob-viamente, a fiabilidade da máquina perde-se com a idade. Outro ponto de preocupação é ter uma frota capaz de corresponder às necessidades dos clientes. Assim é costume adquirir camiões e galeras com suporte ao transporte (de têxteis) pendurados.

AP: Qual é o perfil de clientes em Portugal?PS: O cliente português é dos mais exigentes, já que gosta de ver o ser-viço feito dentro do prazo acordado e, dado que grande parte do tecido empresarial é constituído por pequenas empresas, valorizam bastante o preço. Mas penso também que, apesar de exigentes, são empresários in-teligentes e verdadeiros visionários pela forma como conseguem concor-rer com empresas internacionais, bem maiores e com mais capacidades, mas nem sempre tão competentes como a produção portuguesa.

AP: Em termos de sustentabilidade ambiental, quais são os prin-cipais objetivos da Transnos?PS: A preocupação ambiental existe de forma bem vincada em toda a es-trutura da empresa. Temos como medida base, adquirir para a nossa frota camiões com consumos aditivados que diminuam o impacto ambiental; subcontratamos empresas especializadas no tratamento de resíduos como, por exemplo, óleo, filtros e pneus, entre outras substâncias, e materiais uti-lizados pelas nossas viaturas. Obviamente que esta questão nos preocupa e toma elevado o grau de importância nas nossas decisões atuais e futuras.

20 DOSSIER

Comércio no aftermarket

ENTREVISTA 21

Aumentar a notoriedade de cada centro franquiado

MIGUEL SANTOS - Euromaster Portugal

A rede Euromaster surgiu por via do negócio da Michelin em vários países. Para

Miguel Santos, Diretor de Franchising, a Euromaster beneficia da sua dimensão

europeia, baseada em parte no modelo de franchising, e das parcerias que tem com

os principais fabricantes de componentes de veículos.

Auto Profissional: Qual é o historial da rede Euromaster em Por-tugal, enquanto empresa do Grupo Michelin?Miguel Santos: A Euromaster está presente em Portugal desde 2012. A empresa apareceu como marca em 1991 para dar nome às redes que o grupo Michelin tinha em vários países. Atualmente a Euromaster está presente em 17 países europeus.

AP: De que forma descreve a oferta da empresa ao nível da ma-nutenção de veículos para particulares e empresas?MS: O nosso modelo de negócio é baseado na oferta de soluções de pneus e manutenção de veículos para clientes particulares e profissionais, em toda a Europa. Nos serviços de manutenção, a Euromaster oferece todo o tipo de soluções aos seus clientes desde a manutenção mais básica (óleo, filtros, ar condicionado, amortecedores, baterias, travões, escovas limpa para-brisas, etc.) à manutenção mais completa (manutenção pro-gramada – Revisão Oficial). Os centros Euromaster disponibilizam tam-bém uma série de produtos e serviços exclusivos da rede, como o Master Check, Master Assistência, planos de manutenção Euromaster (Plano Master, Plano Master Plus), OK24horas e Euromaster Financia.

AP: Como caracteriza o know-how técnico da Euromaster na re-paração automóvel?MS: A Euromaster beneficia da sua dimensão europeia e das parcerias que tem com os principais fabricantes de componentes de veículos, es-tando em constante atualização com as novas tecnologias que são incor-poradas nos veículos. O saber-fazer é um dos nossos pontos fortes, por isso insistimos na formação contínua, por forma a garantir um serviço técnico de qualidade.

AP: Na sua opinião, o modelo de negócio de franchising da Euro-master tem tido resultados significativos ao nível de adesão no mercado?MS: Atualmente a rede Euromaster conta com 68 oficinas em Portugal, todas com contrato de franchising. Na Europa, a rede é constituída por 2.275 centros Euromaster, dos quais 62% são centros próprios e 38% são centros franquiados. Temos um plano de expansão traçado até 2019, com vista a melhorar a cobertura geográfica, no nosso país e no resto da Europa, com o qual reafirmaremos a nossa liderança. A Euromaster aposta num modelo de centro de serviço adaptado à nova realidade e às novas necessidades do mercado, onde a experiência e a satisfação do cliente são chaves.

22 ENTREVISTA

AP: Quais são os principais serviços de pós-venda que a rede Eu-romaster presta aos seus clientes?MS: Podemos resumir em três grupos: Pneus – todos os serviços relacio-nados com os pneus (montagem, equilíbrio, rodas, alinhamento, direção, enchimento com nitrogénio, reparação, etc.); Serviços de manutenção e de reparação (mudanças de óleo, travões, ar condicionado, revisão programada, etc.) e Produtos e serviços exclusivos Euromaster (Master Check, Master Assistência e planos de manutenção Euromaster). Como profissionais com grande experiência no setor, a Euromaster oferece uma ampla gama de marcas, disponibilidade de produto e todos os serviços relacionados com os pneus.

AP: Em relação ao seu posicionamento no serviço de pós-venda automóvel, qual é a estratégia atual da empresa face à concor-rência?MS: Somos uma rede composta por centros originalmente especialistas em pneus, por isso os pneus têm toda a importância para as nossas ofici-nas, são o coração do negócio. No entanto, devo realçar que a faturação de serviços de manutenção tem crescido consideravelmente e em alguns centros Euromaster chega a representar 50% do volume de negócio. A nossa estratégia passa por potencializar a notoriedade local que cada centro franquiado tem, adaptar os centros à evolução digital e aos novos hábitos de consumo, apostando em três valores chave - Profissionalismo, Apoio ao Cliente e Honestidade – que, na atividade diária, proporcionam um benefício essencial ao cliente: a confiança.

AP: Qual é o perfil dos clientes da Euromaster na área do after-market automóvel?MS: É díficil apresentar uma definição concreta, num segmento claro do que são os nossos clientes. Mas diria que, na essência, temos clientes que procuram confiança, honestidade, comodidade e uma excelente relação qualidade/preço.

AP: Como descreve a importância da rede Euromaster em Portu-gal? É relevante? Há planos de expansão?MS: Atualmente a rede Euromaster em Portugal conta com 68 oficinas e é relevante no mercado dos pneus - e estamos em franco crescimento no mercado da manutenção. Temos um plano de expansão no nosso país que contempla os dois formatos de centros de serviço Euromaster: cen-tros de veículos ligeiros localizados em centros urbanos, que assegurem a proximidade e o serviço aos clientes particulares e às frotas de ligeiros, e centros mistos de veículos ligeiros e industriais, habitualmente situados estrategicamente no raio exterior das povoações, em zonas industriais ou em áreas de influência dos eixos rodoviários. Queremos crescer de forma sólida com parceiros que partilhem a mesma visão de negócio que temos, de constante investimento em soluções de futuro para tirar o maior pro-veito da evolução a que já assistimos e que é esperada no mercado.

AP: Em termos gerais, quais são as principais marcas representa-das pela rede Euromaster no mercado do aftermarket?MS: A rede Euromaster é uma rede multimarca e trabalhamos com as principais marcas de cada segmento. Sem pretender ferir susceptibilida-des por me esquecer de referir alguma marca, temos como principais marcas parceiras a Michelin, a Pirelli e a Shell.

AP: Existe algum tipo de formação prestada às oficinas da rede por parte da Euromaster?

MS: Através do nosso Centro de Formação Euromaster, temos catalo-gados vários cursos, técnicos e comerciais, de pneus e de manutenção.

AP: Qual é o volume de negócios da Euromaster na área do pós--venda automóvel?MS: No ano passado, a rede apresentou um aumento de faturação em relação a 2015, alicerçado no crescimento das vendas de pneus e na am-pliação dos serviços de mecânica.

AP: Como descreve a importânncia das parcerias internacionais no mercado do pós-venda automóvel?MS: Temos parcerias quer à montante quer à jusante. O facto de sermos a maior rede a nível europeu especialista em pneus e manutenção de veí-culos particulares, profissionais e frotas, faz com que tenhamos uma pro-ximidade com os principais fabricantes e fornecedores (como a Bosch, por exemplo), assim como com outros clientes de dimensão europeia.

ENTREVISTA 23

Fidelização de parceiros

ISABEL BASTO – AS Parts e ONEDRIVE (Grupo Nors)

A AS Parts comercializa peças de aftermarket, possuindo uma vasta oferta na área

de mecânica e colisão. Para Isabel Basto, Diretora do Aftermarket Ligeiro, a em-

presa está a investir em áreas críticas como a logística e a tecnologia.

Auto Profissional: Qual é o historial da AS Parts na área de solu-ções para automóveis? Qual é a mais-valia da integração com o Grupo Nors?Isabel Basto: A AS Parts iniciou a sua atividade como grossista na área de peças de aftermarket para viaturas ligeiras em 2006, apoiando a sua ope-ração em dois armazéns localizados no Porto e Seixal. A integração da AS Parts no Grupo Nors repercutiu-se em diversas mais-valias, entre as quais a notoriedade do grupo, a confiança que este transmite ao mercado, como também uma maior capacidade negocial junto dos fornecedores.

AP: Em termos gerais, como descreve a oferta da empresa, ao nível de peças e componentes para automóveis no aftermarket?IB: A AS Parts é hoje, acima de tudo, um parceiro de negócio dos seus clientes, garantindo uma oferta extensa de peças de aftermarket para viaturas ligeiras, com soluções de serviço e apoio técnico que estão em permanente evolução.

AP: Quais são as principais áreas da empresa ao nível do after-market automóvel?IB: A empresa caracteriza-se pela comercialização de peças aftermarket, com uma vasta oferta na área de mecânica e colisão, sendo esta a sua principal área de atuação.

AP: Que tipo de serviços pós-venda a AS Parts presta aos seus clientes?IB: Um dos serviços pós-venda que a AS Parts presta aos seus clientes é o desenvolvimento do conceito TOPCAR (Rede de oficinas multimarca) no mercado, exclusiva para os seus parceiros, designados como AS Partners.

AP: Em relação ao seu posicionamento no serviço de pós-venda automóvel, qual é a estratégia atual da empresa?IB: A AS Parts tem investido no crescimento sustentado da sua atividade, garantindo dessa forma que o crescimento não compromete a qualidade da oferta e o nível de serviço proporcionado aos clientes. Tendo isto pre-sente e sempre movida pela ambição de crescer, que é fundamental para o sucesso, a AS Parts está a investir em áreas criticas, como são as áreas logísticas e tecnológicas (digitalização do negócio), que serão já visíveis em 2017.

AP: Como classifica o posicionamento da AS Parts face à concor-rência? IB: A AS Parts destaca-se pelo seu papel diferenciador na oferta e na abordagem ao mercado, fomentando o desenvolvimento do setor do aftermarket junto dos principais stakeholders de após venda em Portugal.

AP: Qual é o perfil dos clientes da AS Parts existentes na área do aftermarket automóvel?IB: Os clientes da AS Parts caracterizam-se como retalhistas profissio-nalizados.

AP: Como descreve a adesão das oficinas aos serviços da empre-sa? Existe algum tipo de formação prestada pela empresa às ofi-cinas clientes?IB: A AS Parts não tem relação direta com as oficinas, mas sim os seus parceiros que desenvolvem o conceito TOPCAR (rede de oficinas multi-marca). Neste conceito está previsto, entre outras mais-valias, um plano completo de formação para os seus aderentes.

AP: Atualmente, existem parcerias relevantes da AS Parts no mercado do pós-venda automóvel?IB: A AS Parts tem vindo a reforçar a fidelização dos seus clientes através da lógica de parceria de negócio que preconiza, desenvolvendo vários programas de fidelização, de onde se destaca o acordo de AS Partner que, para além de todos os benefícios associados a esse estatuto, permite também aos parceiros desenvolverem o projeto TOPCAR (rede de ofi-cinas multimarca).

24 DOSSIER

Oficina em destaque

ENTREVISTA 25

MÓNICA ALVES – Bosch AutoCrew

Inovação e tecnologia

O AutoCrew é um conceito multimarca e multisserviços que assenta numa forte

parceria de qualidade com a Bosch. Mónica Alves, Responsável da rede em Portu-

gal, aponta que as oficinas AutoCrew têm acesso a um vasto plano de formação em

todas as áreas do automóvel.

Auto Profissional: Qual é o historial da rede AutoCrew, en-quanto oficina multimarca e multisserviços? Mónica Alves: A marca AutoCrew surgiu no universo da Bosch, em 2009, data em que foi adquirida pela nossa empresa. O conceito surgiu no âmbito da nossa estratégia de expansão do negócio auto-móvel no mercado europeu. Após algumas pesquisas de mercado identificámos uma necessidade ao nível do segmento médio das ofi-cinas automóvel e verificámos que havia espaço de crescimento para um conceito completo como o da AutoCrew. Com esta aquisição, a Bosch alargou, consolidou e sistematizou os seus conceitos oficinais, ampliando a sua oferta de soluções de serviços direcionadas a dife-rentes segmentos do mercado oficinal. Atualmente, a rede incorpo-ra mais de 1.000 oficinas AutoCrew em 15 países europeus. Espanha foi o mais recente país onde este conceito foi introduzido, tendo sido lançado no início deste ano. Em Portugal, este conceito oficinal está presente desde 2013 e contamos, atualmente, com cerca de 55 oficinas a nível nacional.

AP: Em termos gerais, como descreve a oferta da empresa, ao nível da reparação e manutenção automóvel?MA: O conceito AutoCrew é, assumidamente, um conceito multi-marca e multisserviços, que assenta numa forte parceria suportada pelo apoio da rede internacional de qualidade da Bosch. A AutoCrew tem por base um modelo de negócio fundamentado no empreen-dedorismo e na competência técnica, orientado para o cliente, com peças e serviços de elevada qualidade e uma organização oficinal efi-ciente. A vasta experiência da marca Bosch, enquanto fabricante líder de sistemas e peças para o automóvel, é também uma mais-valia para a qualidade, segurança e inovação do próprio conceito.

AP: Na sua opinião, como descreve o know-how técnico da rede AutoCrew, em Portugal?MA: Todas as oficinas AutoCrew têm acesso a um vasto plano de

formação que incide sobre todas as áreas do automóvel, ministrados por técnicos qualificados. Com um dos centros líderes de formação ao serviço da área automóvel, na Bosch transformamos os complexos sistemas tecnológicos do veículo em conhecimento prático. O nosso centro dispõe de uma equipa de formadores altamente qualificada, e também de veículos e maquetas para os exercícios práticos com automóveis. Disponibilizamos o acesso à documentação mais atual e completa sobre todas as marcas e um leque avançado de equipamen-tos de diagnóstico. Como complemento ao plano de formação, os técnicos AutoCrew têm ainda acesso a uma linha de assistência téc-nica telefónica para esclarecimento de dúvidas e questões, prestando todo o apoio técnico à oficina na resolução de problemas de todas as marcas e sistemas. Desta forma, a Bosch não só apoia como dá suporte às oficinas AutoCrew, através da sua marca de confiança, da

26 ENTREVISTA

sua ampla experiência a nível técnico e profissional. Isto permite-nos disponibilizar às oficinas um serviço completo para os seus clientes. O objetivo é obter um elevado nível de qualidade no trabalho e, conse-quentemente, a satisfação do cliente em todas as oficinas AutoCrew.

AP: Quais são os principais serviços pós-venda que a rede Au-toCrew presta aos seus clientes?MA: A rede AutoCrew tem vindo a permitir reestruturar e apoiar as oficinas parceiras com equipamento tecnologicamente avançado, suportado por sistemas de software de informação técnica, uma logís-tica eficaz de peças, uma imagem interna e externa corporativa e mais atrativa, um apoio e um suporte técnico e empresarial, assim como, diversas ações de marketing de forma a fidelizar e, simultaneamente, angariar novos clientes. Ao fazerem parte da rede AutoCrew, as ofi-cinas beneficiam de uma panóplia de vantagens que, numa primeira instância, melhoram a qualidade do serviço, dotando os clientes de inúmeras opções de reparação oficinal. Estas oficinas fornecem uma gama de serviço completo para veículos para todas as marcas e mode-los desde a inspeção e manutenção, eletricidade/eletrónica, trabalho geral de mecânica, diagnóstico, injeção a gasolina, serviços de veículos diesel, sistemas de travagem, gestão de motor, etc.

AP: Em relação ao seu posicionamento no serviço de pós-venda automóvel, qual é a estratégia atual da empresa face à concor-rência?MA: AutoCrew é um conceito já consolidado em diferentes países, que pretende satisfazer as necessidades das oficinas que atuam no segmento médio de mercado. Este segmento tem, possivelmente, o maior número de redes oficinais que se podem apelidar de “concor-rentes”, quer diretos ou indiretos, visto que oferecem diferentes tipo-logias de serviços. Isto nem sempre é comparável com a oferta global de toda a panóplia de serviços que a rede AutoCrew oferece, mas é o segmento de mercado que ainda tem o maior potencial de crescimen-to. A nossa estratégia de expansão continuará focada nos valores da marca Bosch. Continuaremos a proporcionar um serviço de qualidade aos nossos parceiros e clientes. Queremos estar cada vez mais próxi-mos da sua atividade e dar espaço para crescer neste mercado. Vamos continuar a apoiar o mercado oficinal e, acima de tudo, disponibilizar aos nossos parceiros serviços baseados na inovação e na tecnologia.

AP: Qual é o perfil dos clientes AutoCrew na área do aftermarket automóvel?MA: Podemos dizer que é um cliente do segmento médio de merca-do, ou seja, que procura uma oferta de serviço completa para o seu automóvel. É igualmente um cliente informado e, consequentemente, mais exigente quanto ao serviço que procura. E nós temos consegui-do responder às suas exigências através de serviços profissionais em diversas áreas: mecânica geral, diagnóstico, injeção a gasolina e die-sel, gestão de motor, eletricidade/eletrónica, travagem, entre outros. É ainda um cliente que, para além de pretender um serviço técnico de qualidade, tem como fatores determinantes, a personificação e a proximidade. Dois valores presentes na nossa rede e no nosso posi-cionamento.

AP: Existem outras marcas representadas na rede AutoCrew, ao nível do aftermarket?MA: Sendo a rede AutoCrew uma marca de oficinas da Bosch, privi-

legiamos o domínio dos nossos produtos, existindo um compromisso entre as oficinas e a marca também na aplicação de peças de quali-dade. Nas gamas em que a Bosch não está presente e, para que as oficinas tenham uma cobertura global e diversificada, poderá existir um complemento de outras marcas.

AP: A rede presta algum tipo de formação específica às ofici-nas?MA: Sim, acreditamos que a formação é essencial para que possa-mos ter oficinas preparadas para lidar com qualquer tipo de situação. Neste sentido, a Bosch desenvolveu, para além de um vasto programa de formação técnica que incide sobre todas as áreas automóvel, um Programa de Gestão da Qualidade composto por formação empre-sarial - presencial e online - que inclui formação e informação sobre as diversas fases no âmbito do processo oficinal. As unidades de for-mação são disponibilizadas através de uma plataforma de e-Learning, para além de outras formações presenciais na área da receção oficinal e gestão de negócio. Um dos principais benefícios de pertencer a uma rede como a nossa, é ter acesso a estas ferramentas que permitem aumentar a capacidade das oficinas na prestação de assistência a qual-quer marca ou modelo de veículo e, consequentemente, aumentar o seu volume de negócios. Por outro lado, a rede AutoCrew estabelece a ligação entre a oficina e os clientes, oferecendo-lhes um apoio completo: ferramentas de marketing para uma melhor promoção junto do cliente, conhecimen-to e suporte técnico, e ainda, um programa de gestão de qualidade para prestação de um serviço de excelência. Reforça ainda a ligação direta da oficina com a Bosch e com o seu distribuidor garantindo uma parceria duradoura, com acesso à mais recente informação acerca do mercado e das necessidades dos clientes.

AP: Recentemente, a AutoCrew expandiu a sua rede de ofici-nas em Portugal. Qual é o resultado desta estratégia?MA: A AutoCrew está em Portugal há três anos. Durante este perío-do tivemos uma atitude muito focada que nos permitiu abrir cerca de 55 oficinas, distribuídas um pouco por todo o país, o que nos permite ter uma boa cobertura geográfica. De momento, contamos com vá-rios candidatos em processo de desenvolvimento, sendo que a nossa premissa passa por abrir oficinas que estejam conscientes da impor-tância deste projeto, dando garantias de cumprimento dos requisitos exigidos pela rede, e que se identifiquem com os valores da Bosch e da própria rede AutoCrew: qualidade e confiança. O resultado é extremamente positivo e, por isso, vamos manter a nossa estratégia de expansão.

ENTREVISTA 27

MARIO RECIO – Vulco Iberia

Coesão e espírito de rede

A estratégia da rede Vulco visa consolidar a atual estrutura e crescer em zonas

consideradas estratégicas, ao nível da Península Ibérica. Mario Recio, Retail Di-

rector Iberia, salienta a especialização da rede em serviços de pneumáticos e de

mecânica rápida.

Auto Profissional: Qual é o historial da rede Vulco em Portugal?Mario Recio: Há cerca de dez anos que estamos operando no mer-cado português. Os nossos associados datam do ano de 2007 e, desde então, a rede Vulco tem crescido paulatinamente em Portugal, ano após ano, e de um modo estruturado. O crescimento da rede está patente através dos dados disponíveis: em termos de número de associados existe um aumento da visibilidade da marca Vulco e, em termos de qualidade, é notório o aumento da oferta de serviços em pneumáticos e de mecânica rápida. Atualmente, a rede conta com 40 oficinas em Portugal, distribuídas por diferentes regiões, para assim poder garantir o melhor serviço ao cliente em qualquer oficina do território nacional.

AP: Em termos ibéricos, como descreve a oferta da empresa ao nível da reparação e da manutenção de veículos?MR: Atualmente, a Vulco conta com 290 oficinas na Península Ibérica, das quais 40 se encontram em Portugal, em cidades como Lisboa, Porto, Viana do Castelo, Viseu e Aveiro, entre outras. O objetivo da rede é consolidar a atual estrutura e crescer exclusivamente em zonas consideradas estratégicas.Num mercado em que nos vemos expostos constantemente a uma atividade promocional agressiva, que reduz os preços e diminui as margens de lucro, a solução passa por criar valor para o cliente final, oferecendo um serviço personalizado, de confiança e com todas as garantias.

AP: Como descreve o know-how técnico da rede Vulco na repa-ração automóvel?MR: O know-how técnico sobre a reparação automóvel é de primeira qualidade em termos de pneumáticos e de reparações eletromecâ-nicas. A partir da Vulco, oferecemos às nossas oficinas as melhores ferramentas para gerar negócio no ponto de venda e garantir que o pessoal das oficinas receba uma formação adequada, com o objeti-

vo de que o utilizador dos nossos serviços perceba a experiência e profissionalismo das oficinas envolvidas na rede. Deste modo, somos capazes de oferecer aos nossos clientes a melhor assessoria e um ser-viço de qualidade.

28 ENTREVISTA

AP: Quais são os principais serviços de pós-venda que a rede Vulco presta aos seus clientes?MR: Oferecemos uma ampla gama de serviços para diferentes tipos de veículos, desde automóveis, carrinhas, motos, até viaturas indus-triais como camiões e autocarros. Por isso, temos todas as condições para responder plenamente às necessidades dos nossos clientes no que diz respeito aos serviços de pneumáticos e de mecânica rápida. A nossa rede cobre a maior parte dos serviços de mecânica rápida que o mercado procura.Pioneiros em penumáticos, contamos com marcas Premium como a Goodyear e a Dunlop, assim como outras mais económicas como Fulda, Debica ou Sava, satisfazendo assim as necessidades identifi-cadas nos automóveis, motos e camiões. Por sermos especialistas em mecânica rápida, oferecemos diversos serviços como mudan-ça de suspensão, mudança de óleo, de sistemas de travagem, de escapes e de jantes. Para além disso, vendemos todo o tipo de acessórios para automóveis, como escovas, tapetes de borracha e tampões de rodas.

AP: Em relação ao seu posicionamento no serviço de pós-venda automóvel, qual é a estratégia atual da empresa face à concor-rência?MR: Sintetizando, a estratégia atual da empresa no mercado consiste em oferecer a máxima qualidade em peças e serviços; em oferecer as melhores marcas do mercado; na montagem de pneumáticos sem marcação prévia; oferta de orçamento gratuito da reparação, sem compromisso; rapidez e profissionalismo no serviço prestado; no orgulho de dispormos dos melhores profissionais; na identificação e reparação exclusiva de tudo o que for necessário; no serviço a todo o tipo de veículos e na oferta de fórmulas de financiamento à medida de cada cliente.

AP: Em termos de negócio, qual é o perfil dos clientes da Vulco na área do aftermarket automóvel? MR: Ainda que os serviços de pneumáticos continuem a ser a princi-pal linha de negócio das oficinas, continuamos focados na diversifica-ção do negócio, apostando cada vez mais em serviços de mecânica e oferecendo ao cliente um serviço integral.

AP: Como descreve a importância da rede Vulco em Portugal? Há planos de expansão?MR: Tendo em conta a realidade do mercado de oficinas em Portu-gal, com 40 oficinas presentes a nível nacional, a Vulco é claramente uma das principais redes que operam no país. A nossa atividade está centrada na satisfação do cliente final em todos os serviços referentes ao setor do automóvel para, deste modo, podermos oferecer-lhe a melhor garantia de qualidade. Sobre planos para o futuro, a rede tem um sólido plano de expansão baseado na procura do equilíbrio entre o crescimento da marca Vul-co e o contínuo incremento da qualidade respetiva, com o objetivo de oferecer aos nossos clientes o melhor serviço com o preço mais adequado. As nossas principais áreas de enfoque para o futuro são: a coesão e o espírito de rede, o reforço da aposta na marca premiada Vulco, o plano de formação, o projeto de qualidade (de melhoria per-manente), a ampliação de produtos da marca Vulco (baterias, óleos, etc.), a geração de tráfico ao ponto de venda e a diferenciação das estratégias de marketing, visando sempre a satisfação do cliente final.

AP: Em termos gerais, quais são as principais marcas de solu-ções oficinais representadas pela rede Vulco no mercado do aftermarket?MR: A Vulco é a rede emblemática das marcas de pneumáticos da Goodyear e da Dunlop. Para além disso, contamos com a nossa marca própria de lubrificantes, anticongelantes e baterias; e trabalhamos com outras marcas de renome como Motul ou Tudor.

AP: Existe algum tipo de formação prestada às oficinas da rede por parte da Vulco?MR: A nossa rede conta com o apoio da Goodyear Dunlop, um dos maiores fabricantes de pneumáticos do mundo. Por isso, po-demos oferecer numerosos benefícios às oficinas que se integrem na rede Vulco como: assessoria na gestão do seu negócio; forma-ção contínua e presencial adaptada às suas necessidades; geração de negócio através de ações a nível local ou nacional; apoio na implementação de atividades locais vinculadas à marca; pronti-dão e disponibilidade na entrega de pneumáticos; condições co-merciais específicas; ferramentas de financiamento para clientes finais; sistemas informáticos de gestão; acordos com companhias de renting e de grandes frotas e o suporte das marcas Goodyear Dunlop.

AP: Como descreve a evolução do negócio da Vulco?MR: Somos um negócio de proximidade e o nosso êxito radica no atendimento personalizado e de proximidade para com o cliente final. Consideramos que a chave do nosso sucesso consiste em oferecer às melhores ferramentas às nossas oficinas, com o objetivo de que o utili-zador sinta a experiência e o profissionalismo das mesmas, através do acompanhamento contínuo e de um serviço de qualidade que supere as todas as expetactivas.

AP: Atualmente, qual é a cobertura da rede Vulco em Portu-gal?MR: Hoje em dia, dispomos de 40 oficinaas em Portugal, conforme referi, algumas localizadas em grandes cidades como Lisboa e Porto, mas também em algumas localizações mais pequenas. Estamos cons-cientes de que integramos uma excelente cobertura em zonas chave do país, se bem que há sempre mais oportunidades para melhorar o alcance para que qualquer cliente Vulco encontre uma oficina dis-ponível onde esteja. Por isso mesmo é tão importante continuarmos a crescer em zonas estratégicas e consolidar a nossa presença em Portugal.

Mercado em debate

30 ENTREVISTA

Crescimento no mercado

ANABELA CARREIRA - Grupo Lena Automóveis

A LizDrive destaca que tem um crescimento de negócio superior ao mercado e à rede

Ford. Para Anabela Carreira, CEO, o lançamento recente do novo Ka+ em outubro e

o do novo Kuga, em novembro, vai permitir à Ford subir na quota de mercado.

Auto Profissional: Como descreve a evolução da atividade da LizDrive enquanto primeira FordStore em Portugal?Anabela Carreira: Ao tornar-se FordStore, a Lizdrive dotou-se de equipa-mento e tecnologia de topo que permite surpreender o cliente. Esta aposta, levou a LizDrive a ter um crescimento superior ao mercado e à rede Ford.

AP: Qual é a importância da Ford para o negócio da LizDrive?AC: A marca Ford é a única representada pela LizDrive, pelo que a sua importância é fundamental para o seu equilíbrio económico-financeiro.

AP: De que forma observa o crescimento da marca Ford no mercado nacional de ligeiros?AC: Segundo a ACAP, em outubro, a Ford encontrava-se em 10º lugar com 9369 viaturas ligeiras vendidas, face às 8778 vendidas no período ho-mólogo de 2015, tendo-se verificado um crescimento de 4,5 por cento. No entanto, a Ford tem um potencial de crescimento superior a 4,5 por cento. O lançamento do novo Ka+ em outubro e do novo Kuga em no-vembro vai permitir à Ford subir na quota de mercado. Em 2017 teremos o lançamento do novo Fiesta.

AP: Com o lançamento recente do novo KA+ - um hatchback de 5 portas que proporciona excelente espaço interior, eficiência de combustível e dinâmica de condução a um preço acessível - qual é a importância deste lançamento para a LizDrive?AC: O lançamento do novo Ka+, com um preço bastante competitivo, vai ser um êxito de vendas. Este modelo entra num segmento bastante compe-titivo mas tem argumentos para vencer. Como tem a mesma plataforma do Fiesta, temos como resultado uma viatura grande com um preço pequeno.

AP: Que novos modelos da Ford são comercializados na LizDrive? AC: A LizDrive comercializa toda a gama Ford, incluindo o Mustang e Vig-nale.

AP: Quais são as grandes tendências perfilhadas pela Ford no lançamento dos seus novos modelos?AC: Estas tendências apenas serão reveladas numa reunião a ter até ao final do ano em Colónia, Alemanha.

AP: Quais são as principais parcerias da LizDrive no mercado automóvel?

AC: A LizDrive tem parcerias com todas as financeiras do setor au-tomóvel, gestoras de frota, seguradoras e com todas as empresas nos vários ramos de atividade.

AP: Qual é o volume de negócios da LizDrive atual, enquanto concessionário Ford?AC: O volume de negócios da LizDrive para 2016, ronda os 14, 352, 155€.AP: Qual é a cobertura geográfica atual da Lizdrive no país?AC: Estamos presentes em todo o distrito de Leiria e desde janeiro que estamos no distrito de Santarém.

ENTREVISTA 31

Mobilidade inteligente

ANTÓNIO JOAQUIM – Nissan Portugal

A Nissan pretende lançar em 2020 os seus primeiros produtos com condução autó-

noma, nomeadamente, em ambiente urbano. António Joaquim, Diretor de Comuni-

cação, sublinha a aposta no novo conceito de retalho do fabricante que abrange toda

a sua rede de concessionários, Portugal incluído.

Auto Profissional: Recentemente, foi realizado o Fórum Nissan para a Mobilidade Inteligente, que juntou vários especialistas no Pavilhão do Conhecimento – Ciência Vida, em Lisboa. Quais fo-ram as principais conclusões do evento?António Joaquim: O Fórum Nissan para a Mobilidade Inteligente teve como objetivo trazer esta visão da Nissan para um debate com os principais atores que, em Portugal, irão implementar essa nova realidade. Julgo que a grande conclusão é que este novo paradig-ma da mobilidade está já à nossa porta e que os diversos setores da sociedade estão conscientes e a preparar-se para a sua imple-mentação. Portugal, pela sua aposta em energias renováveis e em tecnologia, é um país particularmente adaptado ao advento da Mo-bilidade Inteligente e, ao implementá-la, ganhará seguramente uma vantagem competitiva, não apenas em termos macroeconómicos - pelo impacto que isso terá na gestão e eficiência energética do país - mas também no desenvolvimento de tecnologia associada às novas oportunidades de negócio geradas por esta nova mobilidade, mais conectada e inteligente.

AP: De que forma observa o crescimento da marca Nissan no mercado nacional de ligeiros? AJ: A Nissan tem registado um crescimento constante nos últimos anos, quer em volume, quer – e mais importante – em quota de mer-cado, a qual mais do que duplicou de pouco mais de 2,0% para os 5% atuais. Este crescimento sustentado e contínuo decorre não apenas de uma maior adequação dos produtos da marca ao mercado euro-peu, e consequentemente a Portugal, mas também de uma aposta consistente na qualidade do serviço e na proximidade aos seus clien-tes, os quais constituem o ponto fulcral de toda atuação da Nissan. Exemplos desta política são o novo conceito de retalho que a Nissan está a implementar em toda sua rede de concessionários.

32 PUBLIREPORTAGEM

Carglass reforça liderança

Aquisição da Camoesas é a primeira operação do plano de investimento

no país para 2017.

A Carglass® Portugal marcou o início de 2017 com a aquisição do maior franchisado da rede ExpressGlass, a Camoesas, Lda. Esta operação é apenas a primeira concretização do plano de expansão da empresa para este ano em Portugal.

Jorge Muñoz Cardoso, Diretor Geral da Carglass® em Portugal, refere que “esta aquisição está em perfeita sintonia com a estra-tégia global do Grupo Belron®, do qual a Carglass® faz parte, que tem reforçado a sua posição de liderança global através da aquisição de outras redes de reparação e substituição de vidros, na Europa e nos Estados Unidos. O plano de investimento traçado para este ano em Portugal assenta num crescimento ambicioso que reflete o nosso compromisso em fazer a diferença na vida das pessoas, resolvendo os seus problemas com preocupação. Assim, apostamos numa melhoria contínua dos nossos serviços, indo ao encontro das necessidades dos clientes na reparação e substitui-ção de vidros em Portugal”.

PUBLIREPORTAGEM 33

Como resultado desta aquisição, a Carglass® vê a sua oferta de serviços aumentar para mais de 60 espaços físicos, com a integra-ção de 10 novas agências: Viana do Castelo - Meadela, Faro, Por-timão, Santo Tirso, Penafiel, Felgueiras, Moreira da Maia, Paços de Ferreira, Valongo e Ermesinde.

Neste processo de aquisição, que resultou num aumento de 10% do número total de colaboradores, a Carglass® garantiu um total acompanhamento às novas pessoas durante o processo de inte-gração. Jorge Muñoz Cardoso revela que “é com forte entusiasmo que recebemos na família Carglass® os novos colegas que nos ajudarão a reforçar ainda mais a nossa liderança no mercado”.

Em linha com a estratégia da Carglass® Portugal, todos as agên-cias são próprias, de forma a garantir a excelência e uniformização dos serviços prestados a todos os clientes.

GrupoBelron® e a Carglass® Portugal

A Carglass® conta com mais de 250 colaboradores em Portugal e com mais de 60 agências. Terminou o ano de 2016 com uma facturação acima dos 20 milhões de euros.A Carglass® faz parte do grupo Belron®, empresa líder em re-paração e substituição de vidros em viaturas a nível internacional, que opera em 35 países e possui uma equipa de mais de 25.000 técnicos altamente qualificados que servem mais de 12 milhões de clientes por ano, o que representa uma média de um Cliente a cada três segundos.

34 PUBLIREPORTAGEM

Os carros já não são o centro na venda de automóveis, afirma a CDK Global

“Não existem maus automóveis, apenas más expe-riências” - a assistência ao cliente é agora o elemento chave que marca a diferença, afirma o maior forne-cedor de soluções de gestão para concessionários do mundo.O DMS integrado e a tecnologia para plataformas móveis são centrais para apoiar um serviço ao cliente de alta qualidade.A CDK Global, o maior fornecedor de DMS e siste-mas de TI integrados do mundo para o setor do re-talho automóvel, que serve 26 000 concessionários em mais de 100 países, afirma que os automóveis têm cada vez menos importância no processo de toma-da de decisões dos clientes, enquanto o serviço ao cliente está a transformar-se no maior elemento de diferenciação entre marcas e concessionários.A CDK Global está a alertar os retalhistas para o facto de que negligenciar o serviço ao cliente pode afetar adversamente o seu negócio à medida que a impor-tância dos automóveis se reduz e o serviço ao cliente se torna cada vez mais importante. Um estudo mos-tra que atrair um novo cliente custa sete vezes mais que manter um cliente existente, pelo que a empresa recomenda os processos orientados para a fidelização como fulcrais para os concessionários que pretendam garantir rentabilidade a longo prazo.“Hoje em dia, não existem maus automóveis, apenas más experiências. O padrão para os automóveis mo-dernos implica que os clientes podem obter as carac-terísticas técnicas, a qualidade e a fiabilidade de que necessitam em todos os níveis de preços, pelo que os elementos de diferenciação da compra tradicionais têm cada vez menos importância”.

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Ganhe o jogo da fidelidade do clienteVisite-nos em www.cdkglobal.pt

FIÉISE se os seus clientes lhe fossem tão

como o são ao seu clube

“Para capitalizarem esta tendência de mudança, os fabricantes de automóveis, os grupos de concessio-nários e os agentes individuais têm de ter uma visão unificada das suas operações e um meio eficaz para compreenderem e acompanharem os clientes, de modo a personalizarem os serviços recebidos por es-tes e garantirem a sua satisfação ao longo de toda a experiência”.

PUBLIREPORTAGEM 35

A CDK Global identificou a interação com o cliente e uma abordagem personalizada como elementos cha-ve para oferecer uma experiência de marca consis-tente e de alto nível. Não existem dois clientes iguais, por isso, ao personalizar a sua experiência e ao aju-dar os concessionários a aplicar uma abordagem de marketing direto através de sistemas integrados de gestão de concessionários, um cliente comum pode--se transformar num cliente fiel.À medida que a tecnologia avança, os automóveis ne-cessitam de cada vez menos assistência e os processos de venda irão tendencialmente desenvolver-se em pla-taformas digitais. Os clientes passam menos tempo nos concessionários, pelo que é essencial que se formem relações sólidas em todos os pontos de contacto. Além de possuírem um maior valor ao longo da vida útil, os clientes fiéis atribuem índices de satisfação mais eleva-dos e têm mais probabilidades de se transformarem em defensores da marca, fornecendo comentários po-sitivos sobre os concessionários e passando a palavra sobre os elevados padrões de serviço.

Sobre a CDK Global

Com mais de 2 mil milhões de dólares em receitas, a CDK Global é o maior fornecedor de soluções inte-gradas de tecnologia de informação e de marketing digital do mundo para o setor da venda de automóveis a retalho e indústrias conexas. A CDK Global fornece soluções em mais de 100 países em todo o mundo, servindo mais de 26 000 retalhistas e a maioria dos fa-bricantes de automóveis. As soluções da CDK Global automatizam e integram processos do fluxo de traba-lho de importância crítica, da publicidade direcionada e campanhas de marketing na fase de pré-venda até à venda, financiamento, seguros, fornecimento de pe-ças, reparação e manutenção de veículos, com uma orientação crescente para o recurso à análise estatís-tica de dados e para conhecimentos preditivos.

Para mais informação sobre a CDK Global Portugal, visitehttp://www.cdkglobal.pt/

36 PUBLIREPORTAGEM

O Grupo Lena Automóveis surgiu no ano 2000 com o intuito de integrar as empresas do setor automóvel no Grupo Lena.Como “sub-holding” para este setor, o Grupo Lena Automóveis é constituído por quatro empresas nacionais que operam em di-versas áreas. A sua abrangência vai desde o comércio de viaturas Peugeot®, Ford®, Kia®, Volvo® e Isuzu®, ao aluguer operacional de viaturas, passando ainda pelo comércio de usados, manutenção e reparação de veículos, associada às marcas representadas e tam-bém multimarca.

RENTLEI: Constituída em 25 de março de 1982, presta serviços associados ao aluguer operacional de viaturas e é a empresa especializada na gestão de frotas de centenas de empresas privadas e organismos públicos dos mais diversos setores de atividade, atuando em todo o país.

LPM: A representar a PEUGEOT desde 1998, está presente com esta marca em Leiria, Caldas da Rainha, Pombal, Tomar e Santarém. Nesta última, está também presente com o concessionário e reparador autorizado VOLVO desde 2010, e com a representação da Marca KIA na Zona das Caldas da Rainha com um Concessionário e Reparador autorizado desde 2008.

Em novembro, enquanto concessionário Peugeot, apresentou o novíssimo PEUGEOT 3008 numa ação de portas abertas: surpreen-dente, original e de elevada qualidade, assim se caracteriza o novo modelo. Com o novo PEUGEOT 3008, a Marca procura tornar-se emblemática no segmento C SUV com uma proposta altamente desejável, digna do melhor savoir-faire, uma proposta coerente com a sua estratégia de subida em gama.Com um painel de bordo espetacular, quase futurista, possui uma tecnologia muito coerente sendo a mais recente evolução do PEU-GEOT i-Cockpit®, conceito inovador que tem abalado os códigos habituais inerentes à posição de condução.

Enquanto concessionário Kia, as novidades mais recentes são o novo Kia Optima e Kia Soul. Ainda mais impressionante, com um design mais requintado e mais tecnologia avançada, o galardoado Kia Optima mostra-se como o automóvel familiar mais gratificante que excede expectativas.Por seu turno, o novo Kia Soul foi redefinido e ganhou novo vigor – por dentro e por fora – com um estilo robusto e des-portivo, muita tecnologia de ponta e uma condução ainda mais envolvente.

O Grupo Lena Automóveis é a “sub-holding” do Grupo Lena para o setor automóvel,

sendo constituída pela LPM (Peugeot, Volvo e Kia), Lizdrive (Ford), Socarros (Repa-

rador multimarca e representante da marca ISUZU), e Rentlei – Gestão de frotas.

Visão e estratégia

PUBLIREPORTAGEM 37

Em Santarém, a LPM enquanto representante da Marca Volvo, apresentou os novos S90 e V90. Com uma combinação de mate-riais naturais e requintados e tecnologia intuitiva, esta nova geração 90 (S para a berlina e V para a carrinha, como já é tradição) tem como base a plataforma modular SPA, a mesma que já havia estado na origem do XC90. Os méritos desta plataforma modular – que se ajusta consoante o modelo – estão bem patentes nesta geração do S90/V90, primando pelo conforto e nuances de requinte próprias de modelos deste segmento.

SOCARROS: Presente em Tomar e mais recentemente em Caldas da Rainha, é a representante da Isuzu desde 2005.A Marca vem revolucionar a condução com a D-Max. O veículo comercial destaca-se de uma longa lista de incansáveis trabalhado-res, acompanhando a sólida reputação da Marca na durabilidade e qualidade dos comerciais Isuzu.A D-Max alia a capacidade de carga aos baixos consumos e ao pra-zer de condução, estando equipada com o novo motor Bi-turbo de 163cv e elevado binário.Disponível em versões de lazer (LS) e trabalho (L), com três confi-gurações distintas de cabine, a Marca coloca à escolha a opção que melhor se adapta às necessidades do cliente Isuzu, sendo de realçar que a versão pick-up da D-MAX 4x2 é atualmente a única com ho-mologação para CLASSE-1 em autoestrada. Para uma maior capacidade de carga, a Marca disponibiliza ainda o Série-N, a viatura ligeira de 3.5 a 9 t e o Serie-F, o pesado de 11 t.

LIZDRIVE: Atua enquanto representante da Marca Ford nas zonas de Leiria, Caldas da Rainha, Pombal, Tomar e brevemente em Santarém.Relativamente à marca que representa, teve em setembro o lança-mento dos novos Ford Fiesta e Focus ST-Line, cujos anúncios foram orgulhosamente gravados na LizDrive – FordStore – de Leiria. Com uma imagem poderosa, as novas versões ST-Line apresentam um conjunto de funcionalidades específicas e detalhes de design que realçam a garra e o estilo do Fiesta e do Focus. Com detalhes ape-lativos e pormenores subtis e dinâmicos, e uma aparência exterior deslumbrante, que vai do Kit de Carroçaria completo aos faróis de nevoeiro dianteiros e jantes de liga leve, a gama ST-Line oferece uma aparência exterior inconfundível, dando ao Ford uma impo-nente presença na estrada.

Em outubro, a Marca lançou o novo Ka+. Com o slogan “Grande por um preço pequeno”, o modelo que se apresenta com várias funciona-lidades práticas que tornam a condução mais segura, mais confortável e divertida, é sem dúvida um automóvel compacto e surpreendente-mente espaçoso, com bancos traseiros que podem acomodar facil-mente três passageiros graças à generosa largura de ombros.

Para novembro, teremos o novo Kuga. Com tecnologias sofistica-das para simplificar o estacionamento, a nova funcionalidade Esta-cionamento Perpendicular aprimora a tecnologia semiautónoma de Assistência Ativa ao Estacionamento, solução que, no ano passado, foi especificada por quase metade dos clientes do Kuga. Recorren-do a sensores ultrassónicos adicionais, a simples pressão num botão do Estacionamento Perpendicular permite aos condutores localizar lugares de estacionamento, ao lado de outros carros, bem como paralelo à estrada, conduzindo o veículo para os mesmos, tendo o condutor de apenas controlar o acelerador e o travão.O novo modelo permitirá também aos condutores, controlar as funções de sistemas de áudio, navegação e climatização, para além dos seus smartphones emparelhados, com recurso a comandos de voz mais simples e conversacionais, graças ao novo sistema de co-nectividade SYNC 3.

38 OPINIÃO

Fundo de Garantia Automóvel em análise

JOSÉ FRANSCISCO NEVES Diretor de Produtos Seguros, Property & Casualty da Allianz

O Fundo de Garantia Automóvel corresponde aos casos de acidentes de viação ocor-

ridos no território nacional, originados por veículos sujeitos ao seguro obrigatório,

matriculados em Portugal, na União Europeia ou em países terceiros sem represen-

tação oficial ao nível de seguros.

O Fundo de Garantia Automóvel é um fundo público autónomo, admi-nistrado pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, destinado a satisfazer indemnizações devidas em consequência de aci-dente de viação (danos materiais e/ou corporais), quando o responsável não beneficie de seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel. Nas condições previstas na Lei, o Fundo de Garantia Automóvel pode também ser chamado a indemnizar as pessoas lesadas, ainda que o res-ponsável seja desconhecido. Na Allianz, o nosso relacionamento com o Fundo de Garantia Automóvel resulta desta entidade ser um interlocutor com quem nos relacionamos frequentemente, ao nível da regularização de sinistros, tendo todas as soluções adotadas a ver essencialmente com a otimização destes processos.O Fundo de Garantia Automóvel, satisfaz, em consequência de acidentes de viação ocorridos no território nacional, originados por veículos sujei-tos ao seguro obrigatório, matriculados em Portugal, na União Europeia ou em países terceiros que não tenham Gabinete Nacional de Seguros (ou cujo Gabinete não tenha aderido ao Acordo Multilateral de Garantias entre Serviços Nacionais de Seguros), até ao limite do capital mínimo do seguro obrigatório de responsabilidade automóvel. As indemnizações que se mostrem devidas são de ordem diversa: por danos corporais, quando o responsável, seja desconhecido ou não, bene-ficie de seguro válido e eficaz; por danos materiais; quando o responsável, sendo conhecido, não beneficie de seguro válido e eficaz; por danos ma-teriais, quando sendo o responsável desconhecido, deva o Fundo satis-fazer uma indemnização por danos corporais significativos, ou o veículo causador, não beneficiando de seguro válido e eficaz, tenha sido abando-nado no local do acidente e a autoridade policial confirme a sua presença no respetivo auto de notícia.

Vantagens e abrangências

O Fundo de Garantia Automóvel tem como princípio garantir uma maior proteção aos utilizadores das vias de circulação e contra os condutores que não têm seguro válido. Isto tendo em conta que o Fundo assume a

responsabilidade pelos acidentes de viação, quando o responsável não beneficie de seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel. Nes-te contexto, é de referir que o Fundo de Garantia Automóvel abrange somente acidentes rodoviários, estando vigente em todos os países da União Europeia.

Ativação do Fundo de Garantia

Automóvel pela Allianz

O Fundo de Garantia Automóvel pode ser ativado pelos interessados na Allianz. Enquanto Organismo de Indemnização, o Fundo de Garan-tia Automóvel confere indemnizações às pessoas lesadas residentes em Portugal; que tenham sido vítimas em outros Estados-Membros ou num país aderente ao “sistema Carta-Verde”; às pessoas vítimas de acidente rodoviário causado por veículo habitualmente estacionado e segurado em outro Estado-Membro - que não o da sua residência -, ou por veículo desconhecido ou relativamente ao qual não tenha sido possível identificar a empresa de seguros.Para a abertura de processo na Allianz é necessário apresentar os se-guintes documentos: original da declaração amigável de acidente au-tomóvel (caso exista); cópia do bilhete de identidade ou do cartão do cidadão do condutor e/ou do proprietário do veículo lesado; cópia da carta de condução do condutor do veículo lesado; cópia do cartão de contribuinte do proprietário do veículo lesado (se não for titular do cartão de cidadão); cópia do livrete e título de registo de propriedade do veículo lesado ou do Documento Único Automóvel; cópia de com-provativo do Seguro Obrigatório Automóvel do veículo lesado (Carta Verde ou outro legalmente admitido); cópia de comprovativo dos ris-cos cobertos pelo seguro automóvel do veículo lesado (apólice ou ata adicional) e cópia do relatório de peritagem, caso tenha sido realizada e tenha sido disponibilizado ao utente. Como atribuições, o Fundo de Garantia Automóvel reembolsa os lesados mediante apresentação dos respetivos comprovativos.

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