novembro de 2007

68

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Edição nº 1025 da revista Brasil Rotário. Novembro de 2007.

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Page 1: Novembro de 2007
Page 2: Novembro de 2007
Page 3: Novembro de 2007

CAPA

Capa: Presidente do RI, Wilfrid Wilkinson (à direita) e o

diretor do RI e convocador do XXX Instituto Rotário do Brasil,

Themístocles Américo Caldas Pinho.

Foto: Sérgio Afonso

Sucessora de “Notícias Rotárias” e “Rotary Brasileiro”. Publicação mensal dedicada à divulgação do Ideal

de Servir. Revista regional oficial do Rotary International para os rotarianos do Brasil.

O MAJESTO-SO comple-xo doHangar, omodernoCentro deConvençõesde Belém

04 Carta de Belém

05 Mensagem do Presidente

Wilfrid J. (Wilf) Wilkinson

06 Falando a um jovem recém-formado

Flávio de Mattos

08 Coluna do diretor do

Rotary International

Themístocles A. C. Pinho

10 XXX Instituto Rotário do Brasil

16 A cidadania entra em quadra

Condorcet Pereira de Rezende

19 Escocês será o nosso

presidente em 2009-10

●●●●● Hallage é indicado diretor

2009-11 do RI

20 A Prova Quádrupla conduz a

bons negócios

Nancy Shepherdson

24 O herói de Piaget

José Antonio Carlos David Chagas

27 Lembrando Erico Verissimo

Eduardo Álvares de Souza Soares

30 Uma festa recheada de estrelas

Jenny Llakmani

34 O vazio

Reinaldo de Oliveira

35 Diretor Themístocles Pinho é

homenageado no Rio

●●●●● Site do RI de cara nova

37 Coluna da ABTRF – Associação

Brasileira da The Rotary Foundation

José Alfredo Pretoni

38 Coluna dos Coordenadores

Regionais da FR

Aldair de Queiroz Franco eGedson Junqueira Bersanete

39 Coluna do chairman da

Fundação Rotária

Bob Scott

SEÇÕES36 Interact e Rotaract

40 Rotarianos que são notícia

41 Livros

42 Informe do RI aos rotarianos

44 Distritos em revista

54 Senhoras em ação

55 Novos Companheiros Paul Harris

59 Relax

60 Cartas e recados ●●●●● Saudades

61 Convenção do RI

Formulário de reserva de hotel

Page 4: Novembro de 2007

2 NOVEMBRO DE 2007

ÉTICA. Um princípio que não pode ter fim. Campanha em prol de mais elevados padrões de ética. Apoio dos Rotary Clubs do Brasil

GOVERNADORES DE DISTRITOS NO BRASIL EM 2007-08CONSELHO DIRETOR2007-08

ROTARY INTERNATIONALONE ROTARY CENTER 1560 SHERMAN AVENUE EVANSTON, ILLINOIS, USA

CURADORES DA FUNDAÇÃOROTÁRIA 2007-08

DISTRITO 4310Pedro AlbertiniRotary Club de Indaiatuba, SP

DISTRITO 4390Germínio Orlando Sampaio BragaRotary Club de Feira-Leste, BA

DISTRITO 4410Maurício AlvesRotary Club de Vitória-Jucutuquara, ES

DISTRITO 4420José Luiz FonsecaRotary Club de São Paulo-Interlagos, SP

DISTRITO 4430Ronald D’EliaRotary Club de São Paulo-Penha, SP

DISTRITO 4440Nildo Lima QueirozRotary Club de Tangará da Serra, MT

DISTRITO 4470Carlos Alberto Vargas FreireRotary Club de Ponta Porã-P.J.Caballero Fronteira Brasil-Paraguay, MS

DISTRITO 4480José Luiz Sanches VargasRotary Club de Votuporanga, SP

DISTRITO 4490Antônio Henrique Barbosade VasconcelosRotary Club de Fortaleza-Alagadiço, CE

DISTRITO 4500Aluísio de Freitas AlmeidaRotary Club de Recife-Casa Amarela, PE

DISTRITO 4510Cleuto José MagnaniRotary Club de Pederneiras, SP

DISTRITO 4520Aluízio Alberto da Cruz QuintãoRotary Club de Belo Horizonte, MG

DISTRITO 4530Moacir Lázaro de MeloRotary Club de Anápolis-Oeste, GO

DISTRITO 4540Adalberto José MenegazzoRotary Club de Ribeirão Preto-Jardim Paulista, SP

DISTRITO 4550Sebastião Gomes BritoRotary Club de Salvador-Itapagipe, BA

DISTRITO 4560Luiz de Araújo FilhoRotary Club de Ouro Fino, MG

DISTRITO 4570José Nelson Carrozzino FilhoRotary Club do Rio de Janeiro-Jacarepaguá, RJ

DISTRITO 4580Dirceu Rocha PereiraRotary Club de Barbacena, MG

DISTRITO 4590Valério DelamanhaRotary Club de Jundiaí, SP

DISTRITO 4600Antonio Carlos Sinhoreli RinaldoRotary Club de Resende-Agulhas Negras, RJ

DISTRITO 4610Renato FigueiredoRotary Club de São Paulo-Memorialda América Latina, SP

DISTRITO 4620Maria José Duarte GoyaRotary Club de Sorocaba-Esplanada, SP

DISTRITO 4630Amaury CoutoRotary Club de Maringá-Norte, PR

DISTRITO 4640Maurício AlvesRotary Club de Francisco Beltrão, PR

DISTRITO 4650Militino Gregório EisingRotary Club de Salete, SC

DISTRITO 4651Luiz Carlos Lopes ManhãesRotary Club de Florianópolis, SC

DISTRITO 4660José Valdonei de Oliveira PiresRotary Club de Santo Ângelo-Norte, RS

DISTRITO 4670Roni Gilberto Kuchenbäcker HornRotary Club de Porto Alegre-São João, RS

DISTRITO 4680João Alberto DutraRotary Club de Pelotas, RS

DISTRITO 4700José Darci Pereira SoaresRotary Club de Bento Gonçalves-Planalto, RS

DISTRITO 4710Reinaldo SeletiRotary Club de Cornélio Procópio, PR

DISTRITO 4720Vera Canto BertagnoliRotary Club de Santarém, PA

DISTRITO 4730Ilma Brandalize MachadoRotary Club de Curitiba, PR

DISTRITO 4740Jefferson José Benedet BittencourtRotary Club de Mafra, SC

DISTRITO 4750Dalton CarestiatoRotary Club de Nova Friburgo, RJ

DISTRITO 4760Roberto KfuriRotary Club de Belo Horizonte-Padre Eustáquio, MG

DISTRITO 4770Araken Gondim ÁvilaRotary Club de Goiânia, GO

DISTRITO 4780Cláudio Ernani Vasques NevesRotary Club de Jaguarão, RS

PRESIDENTEWilfrid J. Wilkinson

PRESIDENTE-ELEITODong Kurn Lee

VICE-PRESIDENTEMichael K. McGovern

TESOURE IROIan H.S. Riseley

DIRETORESThemístocles A.C. PinhoAshok M. MahajanBarry RassinBernard L. RosenDonald L. MebusKazuhiko OzawaKjell-åke åkessonMichael J. JohnsMonty J. AudenartÖrsçelik BalkanPaul A. NetzelRaffaele Pallotta d’AcquapendenteR. Gordon R. McInallyThomas A. Branum Sr.Yoshimasa Watanabe

SECRETÁRIO-GERALEdwin H. Futa

CHA IRMANRobert S. Scott

CHAIRMAN-ELEITOJonathan B. Majiyagbe

VICE-CHAIRMANMark Daniel Maloney

CURADORESBhichai RattakulCarl-Wilhelm StenhammarCarolyn E. JonesDavid D. MorganGlenn E. Estess Sr.José Antonio Salazar-CruzLouis PiconiK.R. RavindranPeter BundgaardRon D. BurtonRudolf HörndlerSakuji Tanaka

SECRETÁRIO-GERALEdwin H. Futa

Page 5: Novembro de 2007

BRASIL ROTÁRIO 3

LeiaCCCCCARO LEITORARO LEITORARO LEITORARO LEITORARO LEITOR,

Ano 83 Novembro, 2007 nº 1025

Revista de Propriedade da Cooperativa Editora Brasil RotárioCNPJ 33.266.784/0001-53 � Inscrição Municipal 00.883.425

Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própriaRio de Janeiro – RJ � Tel: (21) 2509-8142 / FAX: (21) 2509-8130

E-mail: [email protected]

CONSELHO SUPERIOR (Colégio de Diretores do RI – Zonas 19 A e 20 )

EXPEDIENTE

DIRETOR RESPONSÁVEL: Carlos Henrique de Carvalho FróesEDITOR: Lindoval de Oliveira – Jorn. Prof. Mtb. 3.483/9/144REDAÇÃO: Av. Rio Branco, 125 – 18º andar – Rio de Janeiro – RJCEP 20040-006 – Tel.: (21) 2509-8142 Ramal 7.E-MAIL DA REDAÇÃO: [email protected]ÇÃO: Armando Santos, Lindoval de Oliveira, Luiz Renato DantasCoutinho, Maria Cristina Andrade, Maria Lúcia Ribeiro de Sousa, Nuno VirgílioNeto e Renata Coré.DIGITALIZAÇÃO: Maurício TeixeiraIMPRESSÃO: Gráfica EdiouroHOMEPAGE: http://www.brasil-rotario.com.br*As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seus autores.

Ex-presidentes da Cooperativa Editora Brasil Rotário(*)

Roberto Petis Fernandes – 01.08.1994 a 28.03.2007(*) Alteração no estatuto da Cooperativa, aprovada em AGE de 02.03.2007

Archimedes Theodoro(Belo Horizonte-MG)EDRI 1980-82Mário de Oliveira Antonino(Rec i f e -PE)EDRI 1985-87Gerson Gonçalves(Londr ina -PR)EDRI 1993-95José Alfredo Pretoni(São Paulo-SP)EDRI 1995-97

Hipólito Sérgio Ferreira(Belo Horizonte-MG)EDRI 1999-01Alceu Antimo Vezozzo(Cur i t i ba -PR)EDRI 2001-03Luiz Coelho de Oliveira(L imei ra-SP)EDRI 2003-05Themístocles A.C. Pinho(N i te ró i -RJ)DRI 2007-09

CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO 2007-09Diretoria ExecutivaPres identeCarlos Henrique de Carvalho FróesVice-Presidente de OperaçõesEdson Avellar da SilvaVice-Presidente de AdministraçãoWaldenir de BragançaVice-Presidente de FinançasJosé Maria Meneses dos SantosVice-Presidente dePlane jamento/Contro leJoper Padrão do Espírito SantoVice-Presidente de MarketingJosé Alves FortesVice-Presidente de RelaçõesInst i tuc iona isCarlos Jerônimo da Silva GueirosVice-Presidente JurídicoJorge Bragança

MEMBROS EFETIVOSAntonio HallageCondorcet Pereira de RezendeEduardo Álvares de Souza SoaresFernando Antonio Quintella RibeiroHertz UdermanJosé Luiz FonsecaJosé Ubiracy SilvaWilmar Garcia Barbosa

MEMBROS SUPLENTESAntônio VilardoBemvindo Augusto DiasDulce Grünewald Lopes de Oliveira

GERENTE EXECUTIVOGilberto Geisselmann

ASSESSORESAlberto de Freitas B. BittencourtAntônio Lomanto JúniorAry Pinto Dâmaso (Publicidade)Eduardo de Barros PimentelEverton Jorge da LuzFernando Teixeira Reis de SouzaFlávio Antônio Queiroga MendlovitzGedson Junqueira BersaneteIvo Arzua Pereira

José Augusto BezerraJosé Maria de SouzaTaketoshi HiguchiVicente Herculano da Silva

CONSELHO FISCALMembros EfetivosAmérico Matheus FlorentinoGeraldo Lopes de OliveiraJosé Moutinho DuarteSup lentesCleofas Paes SantiagoFausto de Oliveira CamposGeraldo da Conceição

CONSELHO CONSULTIVODE GOVERNADORESMembros natos efetivosGovernadores 2007-08Representante :José Luiz Fonseca (D.4420)Sup lentesGovernadores eleitos 2008-09

CONSELHO EDITORIALEXECUTIVOPres idente:Carlos Henrique de Carvalho FróesVice-pres idente:Edson Avellar da SilvaMembros:Lindoval de OliveiraLuiz Renato Dantas CoutinhoNuno Virgílio NetoRenata CoréSecretár io :Gilberto Geisselmann

CONSELHO EDITORIALCONSULTIVOCarlos Henrique deCarvalho Fróes (presidente)Carlos Jerônimo da Silva GueirosEdson Avellar da SilvaJoper Padrão do Espírito SantoJorge BragançaJosé Alves FortesJosé Maria Meneses dos SantosWaldenir de Bragança

Observou na capa desta edição, no logotipoda revista, que entramos no 83º ano de exis-tência da Brasil Rotário? Isto é um marco

na imprensa brasileira, uma publicação circular to-dos os meses, ininterruptamente, durante esse lon-go período. E nós nos arriscamos a afirmar que nos-sa publicação soube ficar moderna todo esse tempo,pois esteve sempre atenta para incorporar os avan-ços da tecnologia em todas as fases de sua editoração.É hora, portanto, de agradecermos o incentivo quevimos recebendo de você e dos demais leitores.● O XXX Instituto Rotário do Brasil, o mais impor-tante evento regional de nossa organização, foi umsucesso extraordinário na bonita Belém do Pará, pri-meira escala da fascinante região da Amazônia: maisde 1.300 participantes. Nota 10 para os organizadores,à frente o dinâmico diretor do RI, Themístocles A.C. Pinho, convocador do evento, que introduziu umnovo conceito para a realização desses encontrosanuais, o qual se mostrou altamente positivo. Acom-panhe a cobertura na página 10.● Ainda sobre o Instituto, não deixe de ler a Carta deBelém, importante documento das liderançasrotárias sobre a absoluta necessidade da preserva-ção e valorização da Amazônia. Página 4.● O experiente EGD Flávio de Mattos, do distrito4750, é o autor de palavras ternas para um jovemrecém-formado e que se constituem em uma lindamensagem de vida. Você as encontra na página 6.● Nosso companheiro do RC do Rio de Janeiro,Condorcet Pereira de Rezende, focaliza um temaatualíssimo – a inclusão social – em seu excelentetexto A cidadania entra em quadra. Ele conhece bem oassunto pois, como o mundo inteiro sabe, ele é o paido campeoníssimo técnico de vôlei Bernardinho.● Temos pouco espaço para os muitos destaquesdesta edição. Dá para recomendarmos a leitura de AProva Quádrupla conduz a bons negócios, que é a his-tória de sucesso da conhecida cadeia de drugstoreWalgreens, cujo filho do fundador, um rotariano,creditava o êxito àquela filosofia do documento cria-do por Herbert Taylor; fechamos o ciclo dasmonografias com a publicação do trabalho que ob-teve o terceiro lugar na décima quarta versão do con-curso – O herói de Piaget, de autoria do professor ejornalista José Antonio Carlos David Chagas; na pá-gina 35, a homenagem ao DRI Themístocles Pinho,agora Benemérito do Estado do Rio de Janeiro; aFundação Rotária, que tem novembro como o seumês no calendário do RI, é focalizada em várias se-ções, pois está fazendo 90 anos. Palmas para ela!

“Um coração agradecido não só é a maior das virtu-des, mas a mãe de todas as outras virtudes”. CÍCERO.

L. O.

Page 6: Novembro de 2007

4 NOVEMBRO DE 2007

Wilfrid J. WilkinsonPresidente do

Rotar y International

Robert S. ScottPresidente do Conselho

de Curadores daFundação Rotária

Themístocles A. C. PinhoDiretor do RI

Octávio Gomes de SouzaEGD e chairman

do XXX IRB

ArchimedesTheodoro

Mário de OliveiraAntonino

José AlfredoPretoni

Hipólito SérgioFerreira

Luiz Coelho deOl iveira

GOVERNADORES DOS DISTRITOS BRASILEIROS NO ANO ROTÁRIO 2007-08

As lideranças brasileiras do Rotary International, ins-piradas no lema Rotary Compartilha, sob a orien-tação do presidente Wilfrid J. Wilkinson e do diretor Themístocles Américo Caldas Pinho, reunidas na

cidade de Belém, capital do estado do Pará, no períodode 6 a 9 de setembro de 2007, no XXX Instituto Rotáriodo Brasil – O Instituto da Amazônia, decidem editar estedocumento, denominado Carta de Belém, consoan-te sua secular vocação de prestadora de serviços a fa-vor da humanidade e, neste momento, com a atençãovoltada para esta expressiva parte do território nacional– a Amazônia.

Considerando a necessidade da adoção de continua-das medidas que visem alcançar a paz, a justiça social, apreservação ambiental sustentada, através de imprescin-díveis princípios éticos.

Considerando que a Amazônia possui extensãoterritorial de relevante importância geopolítica epsicossocial, com sua presença em oito países da Améri-ca do Sul (Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Fran-cesa, República Cooperativa da Guiana, Suriname eVenezuela) e possuidora de 20% de toda água doce doplaneta e da maior comunidade biológica, representandoparte significativa do território brasileiro.

Considerando que os momentos de turbulência e trans-formação social vividos no mundo de hoje jamais inibirãoprocedimentos em busca da paz, com a qual todo rotari-ano tem vínculo intocável, sustentado no respeito aosprincípios éticos e morais.

Considerando que o Rotary oferece, através de seusprogramas, oportunidades para a obtenção de meios des-tinados ao desenvolvimento e à integração socio-econômica da Amazônia, respeitando a dignidade huma-na e a biodiversidade.

Considerando que é necessário solucionar os proble-mas educacionais e de saúde pública da região, com o

EX-DIRETORES BRASILEIROS DO ROTARY INTERNATIONAL

combate, particularmente, das doenças emergentes (AIDSe outras viroses), reemergentes (dengue, cólera, tuber-culose) e negligenciadas (malária, hanseníase,verminoses, leishmaniose, doença de Chagas).

Considerando que a preservação ambiental, proclamadahá 16 anos pelo então presidente do Rotary InternationalPaulo Viriato Corrêa da Costa, ao lançar o Programa Preser-ve o Planeta Terra, continua a encontrar ressonância per-manente em todo o mundo, dentro de um modelo racionale sem radicalismos no uso dos recursos naturais.

Considerando que o dia 5 de setembro foi consagradocomo o Dia da Amazônia, visando chamar a atenção paraa necessidade imperiosa de sua preservação, a qual re-presenta a maior biodiversidade terrestre e a mais expres-siva riqueza de matéria-prima do planeta.

Considerando, finalmente, que enfatizam a necessi-dade da consolidação de uma sociedade com justiça so-cial e estabilidade econômica, capazes de assegurar paracada ser humano habitante da Amazônia as condiçõespara uma vida digna, no pleno exercício de seusinalienáveis direitos de cidadão.

ResolvemConclamar todos os distritos e clubes rotários do Brasil,através de seu crescente voluntariado, a compartilhar –com esperança e entusiasmo – ações concretasinfluenciadoras da sociedade e dos governos, no sentidode que a Amazônia, como detentora de expressivos valo-res humanos e da natureza, cada vez mais se torne vigo-rosa guardiã deste imenso patrimônio nacional, preser-vando-o e valorizando-o, em respeito à geração que nosantecedeu e em benefício da atual e das futuras, encon-trando seu progresso sem deixar de lado o equilíbrio entreo desenvolvimento auto-sustentado, as condiçõessocioeconômicas locais e a necessária preservação domeio ambiente.

XXX INSTITUTO ROTÁRIO DO BRASILBelém-Pará � 6 a 9 de setembro de 2007

Carta de

Belém

Page 7: Novembro de 2007

BRASIL ROTÁRIO 5

WILFRID J. (WILF) WILKINSON

Presidente 2007-08 do RI

Mensagem do

Presidente

CAROS COMPANHEIROS,

NA REDE

Leia os pronunciamentos e

as notícias do presidente

do RI Wilfrid Wilkinson

acessando o site

<www.rotary.org/jump/wilkinson>

AFundação Rotária é o motor que impulsiona o serviço humanitário doRotary International. Sem ela, muitos dos nossos projetos não existiri- am, como o Polio Plus, os Subsídios Humanitários, as bolsas de estu-

do e os Centros Rotary de Estudos Internacionais da Paz e Resolução deConflitos. Sem a Fundação Rotária, o Rotary seria muito diferente – e comum poder bem menor de promover o bem no mundo.

Como rotarianos, nós sabemos que ao sermos generosos estamos ga-nhando muito mais em troca: a satisfação de ajudar outras pessoas, aalegria de saber que estamos fazendo a coisa certa, o prazer da amizade edo companheirismo. Quando nos tornamos rotarianos, incorporamos o po-der global do Rotary de prestar serviços – um potencial que vem dos seusmais de 1,2 milhão de sócios em todo o mundo, parceiros em potencialpara os nossos projetos.

Sempre acreditei bastante na Fundação Rotária. Em 1980, me envolviem meu primeiro projeto 3-H, imunizando crianças no sul da Índia contra osarampo. Como curador da Fundação, viajei pelo mundo para promoverseus programas e avaliar projetos. Em todas estas oportunidades, pudenotar a real diferença e o impacto que os recursos da Fundação produzemsobre as ações dos rotarianos.

Neste mês que dedicamos à Fundação Rotária, faço um apelo a cada umde vocês: façam sua doação anual à Fundação, e tornem isso um hábitopermanente. Eu, pessoalmente, levo este compromisso muito a sério. Mi-nha mulher e eu já somos Doadores Extraordinários e todos os nossos filhossão Companheiros Paul Harris. Todos nós sabemos o quanto nossa doação évaliosa, e o quanto ela fortalece essa organização que tanto prezamos.Como presidente do RI, sinto-me especialmente responsável pela promoçãoda iniciativa Todos os Rotarianos, Todos os Anos, que tem contribuído comtanto sucesso para o apoio à nossa Fundação. Tenho plena confiança deque atingiremos neste ano nossa meta de US$ 120 milhões, ou seja: umadoação média de US$ 100 por rotariano.

Um dos princípios básicos do Rotary é que juntos podemos fazer muitomais do que sozinhos. A Fundação Rotária multiplica nossos recursos, pos-sibilitando-nos alcançar um alto potencial de serviço que jamais atingiría-mos de outra forma.

A Fundação Rotária é de todos nós, e somos responsáveis por ela. Porisso devemos aderir ao Todos os Rotarianos, Todos os Anos.

Page 8: Novembro de 2007

6 NOVEMBRO DE 2007

Falando a um jovemrecém-formado

Falando a um jovemrecém-formado

migo, recebi hádias o seu aten-cioso convitepara participar

das solenidades de sua for-matura. Lamentavelmen-te, não poderei compare-cer, pois minha saúde nãopermite que eu empre-enda viagens longas.

Nestes mais de 50anos que resido distantede meus familiares, sem-pre fiz questão de estarpresente em todos osacontecimentos – bons emaus. E o fiz convicto deque a família é a institui-ção mais sublime queDeus legou à humanida-de. Portanto, pais, irmãos,tios e avós são um privilé-gio que nem Deus possui.Por isso, devemos conser-var nossa afeição mútua etrabalhar sempre pela har-monia dos familiares.

Já que não estarei em sua festa, permita-me, comoancião bem vivido, enfocar alguns aspectos da nova fasede sua vida que se inicia hoje.

Até aqui você seguiu os conselhos e os exemplosvaliosos de seus pais que, claro, continuarão. Mas deagora em diante você terá que tomar decisões baseadoem sua formação acadêmica e na constante atualiza-ção de conhecimentos, pois a vida é um aprendizadopermanente.

A vida profissional é diferente da vida acadêmica. Nauniversidade, você tinha os mestres para esclarecer asdúvidas. Na vida profissional, você terá que decidir ba-seado apenas nos seus estudos. Em outras palavras, vocêterá que exercer a liderança. Mas o que é ser um líder?

Tomo emprestadas as palavras do britânico H. GordonSelfridge, proprietário de uma cadeia de lojas com onome dele:

Não tema o futuro se você agir observando princípios

como trabalho, ética, honestidade e profissionalismo

Flávio de Mattos*

● O chefe comanda seus funcionários; o líder osconduz;

● O chefe usa da autoridade; o líder, da boa vontade;● O chefe inspira medo; o líder, respeito;● O chefe diz “eu”; o líder diz “nós”;● O chefe não assume o erro; o líder corrige o erro;● O chefe diz “vá”; o líder diz “vamos”.

O dom da liderança aflorará em seu espírito se vocêalimentá-lo com decisão. Mas esse dom está intrinseca-mente ligado ao seu talento, suas aspirações e sua dedi-cação. O verdadeiro líder não se vangloria das qualida-des pessoais, mas valoriza as qualidades alheias.

O futuroA filosofia universal nos aponta muitas situações que po-demos incorporar ao nosso cotidiano como forma de ação.Qual deve ser a nossa visão do futuro, por exemplo?

ARodrigo

Page 9: Novembro de 2007

BRASIL ROTÁRIO 7

Para Victor Hugo, o futuro tem vários nomes: paraos fracos, significa “o impossível”; para os temerosos,“o desconhecido”; para os responsáveis e valentes, “oideal”. O que o futuro trará para você?

Lembre-se sempre de que você é e será sempre filhoúnico. Esse dado muito importante na sua vida lhe con-fere uma responsabilidade maior por motivos óbvios.

O seu futuro é muito promissor. Você contará com oapoio da família que o ama; com os amigos sincerosque, por certo, angariou na vida acadêmica e social;com a capacidade que você demonstrar no trabalho e,sobretudo, com o interesse em se aperfeiçoar. Não temao futuro se você agir observando princípios como tra-balho, ética, honestidade e profissionalismo.

Não se impressione com o que acontece de ruimno mundo: corrupção, roubos, assassinatos, falcatruas,imoralidade e, por outro lado, demonstrações deheroísmo, apreço, serviço desinteressado, observânciada ética e honestidade. O mundo sempre esteve entreessa dualidade: o bem e o mal. Saiba escolher o ladocerto e esteja em paz com a sua consciência. Seja vocêmesmo, autêntico, sem pedantismo, tratando a todoscom urbanidade mas sem subserviência. Não há atitu-de mais abjeta do que a bajulação. Fuja das pessoasagressivas, que falam alto sem razão. Elas trazem cons-trangimento ao espírito.

O seu valor será reconhecido mais cedo ou maistarde.

No Rotary há um lema que diz: “Mais se beneficiaquem melhor serve”. Isto é uma verdade. Procure serútil desinteressadamente, sempre que puder.

Stravinski disse que “a inspiração só desabrochaquando algum esforço a põe em movimento e esse es-forço é o trabalho”. Os inimigos mais cruéis do homemsão a indolência e a ociosidade imotivada, pois ambassão alienantes da dignidade do homem.

Trabalho e éticaAinda como inspiração para sua jornada de trabalho nes-te novo mundo em que você ingressa, cito as palavrasde madre Teresa de Calcutá ao explicar como fazia paraser a mulher “mais poderosa do mundo”, segundo umsecretário-geral da ONU: “Trabalhando incessantemen-te e amando intensamente”.

Na esteira dessas considerações sobre inspiração,lembre-se de que a humanidade é uma só, com seusacertos e desacertos. Não despreze ninguém, por maishumilde e ignorante que seja. Ouça-o com atenção,pois sempre aprendemos algo.

Contam este episódio como verídico: um empresá-rio distribuiu entre seus empregados um livro que ensi-

nava os meios e os modos mais eficazes de produtivi-dade no trabalho, semelhante a esses livros de auto-ajuda que proliferam nas livrarias. Pediu que todos olessem e marcou um dia para avaliar a leitura. Apenasum empregado, analfabeto, não recebeu o livro, maspediu ao seu filho que o lesse para ele. No dia da reu-nião para avaliação, cada empregado deu o seu depo-imento pessoal e o analfabeto também pediu para falar.Seu depoimento foi sucinto e objetivo: nada daquiloque o livro ensinava teria valor se ele, como encarrega-do das entregas, não as fizesse pontualmente.

Meu caro, um outro aspecto de sua vida profissionalrefere-se à ética nos negócios e nas profissões. O jura-mento que você proferiu consubstancia os itens do có-digo de ética da sua profissão. Ele aborda e enfatizacomo você deve agir: servir à humanidade; perseverara dignidade; ser justo com os colegas; não prejudicarlegítimos interesses de outros profissionais; não com-petir injustamente por serviços profissionais; limitar seuspareceres às matérias que forem objeto de consulta;ser leal, dedicado e honesto com os clientes, emprega-dores e chefes; tratar com justiça e humanidade seussubordinados; cumprir a lei.

Tenha essas regras sempre em mente.Coloque seu coração em tudo que fizer.Perguntaram a um campeão de salto em altura:

“Como você consegue saltar mais de dois metros?” Oatleta respondeu: “Primeiro o meu coração passa porcima da barra horizontal, depois todo o meu corpo se-gue o meu coração”.

O compromisso com altos padrões de ética é o nos-so maior triunfo.

Você foi criado sob a égide da fé. Acredita com con-vicção na existência de um Deus que tudo rege e tudogoverna e que Ele é bondoso e nos quer bem. No en-tanto, devemos fazer a nossa parte nessa relação, ob-servando Suas Leis. Se você também pensa assim, habi-tue-se a conversar com Ele diariamente por alguns ins-tantes. Por mais que você trabalhe, por mais fatigadoque esteja, é imprescindível que volte sua mente parapedir e agradecer Sua ajuda. Se algo não deu certo,não esmoreça. Continue tendo fé que a recompensavirá mais adiante.

Acho que estou me tornando cansativo. Peço-lhe des-culpas. Por isso vou terminar esperando que esta carta– se contiver novidades para você – seja aproveitada.

Boa sorte e muitas felicidades, meu amado so-brinho.

* O autor é EGD e sócio do RC de São Gonçalo, RJ(D.4750).

“A humanidade é uma só,

com seus acertos e desacertos.

Não despreze ninguém, por

mais humilde e ignorante que seja”

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8 NOVEMBRO DE 2007

Coluna do Diretor do Rotary International

Caríssimos rotarianos

e rotarianas,

Themístocles A. C. Pinho

Coluna do Diretor do Rotary International

ste mês de novembro é dedi-cado à nossa Fundação Ro-tária, cujo amplo campo de

atuação é por todos conhecido.Assim, nesta coluna poderíamosenaltecer os vitoriosos projetosnas mais diversas áreas onde a Fun-dação atua. Exemplos não nos fal-tam em todos os cantos do mun-do, e dos mais variados portes evalores. Lembrar que a criativi-dade propicia a solução de pro-blemas acima da capacidade in-dividual de cada rotariano e decada clube. Pensar quando um clu-be de uma pequena cidade resol-ve organizar uma escola profis-sionalizante para ensinar uma pro-fissão a meninos de rua, ou cons-truir poços artesianos para aumen-tar a oferta de água potável emasilos e creches, adquirir equipa-mentos para escolas e hospitaispúblicos, executar a arborizaçãode logradouros públicos, enfim,uma infinidade de projetos comu-nitários – todos sendo imple-mentados pelos Rotary Clubs como decisivo suporte da FundaçãoRotária.

Também seria oportuna umamensagem direcionada aos nossos

E

esforços de erradicação mundial dapoliomielite, meta maior do progra-ma Polio Plus, agora em sua fase fi-nal, como declarado pelas autori-dades mundiais, entre elas a dire-tora-geral da Organização Mundialda Saúde, Margaret Chan.

No entanto, nos pareceu quedeveríamos pensar no futuro. As-sim, num primeiro momento, des-tacamos e nos propomos a uma bre-ve (mas necessária) reflexão sobreas doações para o Fundo Perma-nente da Fundação Rotária, e o par-ticular compromisso que todorotariano tem com ele como parteintegrante e inseparável da sua per-petuação e do próprio Rotary In-ternational.

Creio que todos, certamente, játêm em conta o potencial financei-ro e a importância deste Fundo, quepermitirá, daqui a décadas – quan-do a maioria dos atuais rotarianose rotarianas não habitar mais esteplaneta – o prosseguimento amploe natural das atividades da Funda-ção Rotária, independente daque-les que lhe deram origem.

O raciocínio é muito fácil e ele-mentar: se hoje nós, que somos 1,2milhão de rotarianos, estamos con-tribuindo anualmente para um fun-do que não utiliza o capital na exe-cução dos projetos, mas somente

seus rendimentos, que montantealcançaremos no futuro? Não éfantástico? Vale destacar que, se-gundo uma última informação, oFundo já acumulava em junho de2006 cerca de US$ 127 milhões.Imaginem o que nossos sucesso-res farão com US$ 1 bilhão, US$3 bilhões ou US$ 5 bilhões dedólares? Cultivem essa idéia epassem-na às futuras gerações derotarianos.

Amigos, o Rotary foi criadopara superar séculos. Eis porquesua filosofia de atuação não en-contra obstáculos em qualquerparte da sociedade, e é sob estaperspectiva de longevidade quedevemos voltar nossos pensamen-tos e trabalhar para que os quevirão depois de nós assimilemesta visão de continuidade, o fun-damento e suporte maior da nos-sa organização internacional deprestação de serviços voluntários.

De outra sorte, devemos res-salvar que, se é verdade que ofuturo estará assegurado através doFundo Permanente, não é menosimportante que nos dias de hojenos preocupemos com a manu-tenção ativa dos programas daFundação, como as bolsas educa-cionais, os Intercâmbios de Gru-pos de Estudo e os Subsídios Equi-

É verdade que o Brasil ainda apresenta bolsões de

pobreza e não podemos ignorar as necessidades de

parte do nosso povo, mas também não podemos

esquecer que outros irmãos desta aldeia global em

que se transformou este grande planeta azul vivem

em situações que nos obrigam a “pensar grande”.

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valentes, entre outros, que propor-cionam soluções de interesse so-cial e educacional e que não po-dem esperar pelo futuro. Portan-to, vamos cuidar do futuro, massem descurar do presente.

Ainda dentro desta visão de fu-turo para a Fundação Rotária quenos propusemos examinar, quere-mos abordar um outro ponto, jáagora e diretamente com vistas aonosso Brasil. Ele refere-se às pró-ximas e naturais conseqüências –em face do momento excepcio-nal que vivemos em nosso país,particularmente em relação àsdoações efetivadas durante o anorotário de 2006-07 – oferecendoresultados nunca obtidos e que,certamente, trarão em breve tem-po uma nova visão pelo rotarismobrasileiro da sua real e necessáriaposição no cenário mundial emrelação à Fundação Rotária, comseus naturais reflexos no próprioRotary International.

É verdade que o Brasil aindaapresenta bolsões de pobreza e nãopodemos ignorar as necessidadesde parte do nosso povo, mas tam-bém não podemos esquecer queoutros irmãos desta aldeia global emque se transformou este grande pla-neta azul vivem em situações quenos obrigam a “pensar grande”.

E, quando assim afirmamos, éporque entendemos que, em rela-ção aos programas da FundaçãoRotária, não podemos mais nosmanter apenas como beneficiários– vale dizer, apenas nos benefici-ando das doações proporcionadaspelos rotarianos de outras partes domundo. Já é hora de nos preparar-mos para galgar uma nova posição:a de patrocinadores dos programasda Fundação.

Vemos este momento não maiscomo uma perspectiva remota,mas como uma realidade que nosobriga a pensar e agir de forma di-ferente da adotada até hoje – e

que, em sua grande maioria, osrotarianos brasileiros ainda nãoestão preparados para isso, masurge que nos conscientizemos eassumamos esta nova posição,galgada pelo mérito e esforço detodos aqueles que vêem na nos-sa Fundação Rotária não apenasa mão dadivosa do Rotary, mas averdadeira e possível executorada vontade dos rotarianos erotarianas para a solução dos pro-blemas que afligem a todos nes-te mundo globalizado em que vi-vemos.

Amigos todos, quando o nossopresidente do Rotary Internatio-nal, Wilfrid Wilkinson, nos con-clama em seu lema a comparti-lharmos o Rotary, ele certamentenos leva a pensar e agir não sópara hoje, mas também que nospreparemos para o amanhã quenos espera – e este amanhã, cer-tamente, passa pela nossa grandi-osa Fundação Rotária.

DOENÇA ERRADICADA no Brasil, a poliomielite ainda vitima milhares de pessoas em alguns países, o que fazdela um dos desafios globais em que a Fundação Rotária conta com as doações dos rotarianos brasileiros

The Rotarian

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10 NOVEMBRO DE 2007

XXX Instituto RFoi um grande acontecimento o reencontro dos companheiros

Depois de 20 anos, a cidadede Belém, capital do Pará, teveo privilégio de receber nova-mente líderes rotários do nos-so país e do mundo ao sediaro XXX Instituto Rotário do Bra-sil – O Instituto da Amazônia,no começo de setembro. Oevento se realizou em duasetapas: a primeira, relativa àsatividades do Pré-Instituto,no período de 03 a 05 desetembro; e a segunda, en-tre os dias 06 e 09, com asatividades do Instituto Rotáriopropriamente dito, cuja co-

Principal aconteci-mento do rotarismobrasileiro em 2007-08, o Instituto de

Belém teve um programaque contemplou de manei-ra equilibrada e objetiva di-versas atividades de treina-mento, reciclagem e defini-ção de novas ações su-geridas para o desempenhode nossa organização emtodo o território nacional eainda nos países de línguaportuguesa. Para a alegriae satisfação de todos os par-ticipantes, o Rotary Interna-tional e a Fundação Rotáriase fizeram presentes atra-vés de suas autoridadesmáximas, o presidenteWilfrid Wilkinson e o presi-dente do Conselho de Curadores,Robert Scott, que vieram acompa-nhados de suas mulheres, Joan eAnn, respectivamente, brindando-nos com bem inspirados pronuncia-mentos, em que apresentaram umpainel sobre o momento atual doRotary e da Fundação Rotária.

O Instituto deste ano teve umanovidade: a adoção de uma sistemá-tica diferente da dos anos anteriores,com os trabalhos sendo desenvolvi-

dos somente no período da manhã(até 11h30). Posteriormente, comtempo e ênfases próprias, os partici-pantes reuniram-se em dez Gruposde Discussão (cujos relatórios serãotema de uma outra matéria, na edi-ção de dezembro), onde foram abor-dados temas previamente indicadospelo Rotary International e algunsoutros, considerados de interesse dorotarismo brasileiro, com o encerra-mento das atividades às 14h.

Quinta-feira, dia 06/09

Sessão de AberturaPrimeira das quatro sessões ple-nárias, teve na mesa diretora ocompanheiro Themístocles A. C.Pinho, diretor do RI e convocadordo Instituto, ao lado de sua mu-lher, Gilda; o casal presidente doRotary International, Wilfrid J. Wil-kinson e Joan; a governadora doPará, Ana Júlia de Vasconcelos

bertura você acompanha naspróximas páginas.Realizado numa das regiões maisfascinantes do país, o Instituto deBelém registrou a expressiva mar-ca de 1.300 participantes. Gran-de parte deste sucesso deveser creditado a um grupo mui-to especial e dedicado: os Ca-sais Anfitriões, formados porcompanheiros e companheirasde todo Brasil que, ao lado deseus cônjuges, aceitaram o de-safio de divulgar o evento emseus distritos, num esforço quecertamente fez a diferença.

PARCIAL DA platéia na noite de abertura: 1.300 pessoas participaram do Instituto

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BRASIL ROTÁRIO 11

Rotário do Brasil

Carepa; o presidente do Conselhode Curadores da Fundação Rotá-ria, Robert Scott, e a mulher, Ann;o companheiro EGD Octávio Go-mes de Souza, coordenador geraldo evento; EDRI Arch imedesTheodoro, decano do Colégio deDiretores Brasileiros do Rotary In-ternat ional; EDRI José AlfredoPretoni, presidente da AssociaçãoBrasileira da The Rotary Foundation;a governadora do distrito anfitrião, o4720, Vera Canto Bertagnoli, e seumarido Ronald Bertagnoli; e o prefei-to de Belém, Diciomar Costa.

Realizada no Auditório Paul

A GOVERNADORA do Pará Ana JúliaCarepa deu as boas-vindas aos rotaria-nos, assim como o coordenador doevento EGD Octávio Gomes de Souza

O PRESIDENTE do RI com otítulo de Amigo de Belémentregue pelo prefeitoDiciomar Costa

Sexta-feira, dia 07/09

SegundaSessão PlenáriaDedicada à Fundação Rotária, tevea mesa diretora composta pelo DRIThemístocles Pinho, pelo presiden-te Wilf Wilkinson e pelo presidentedo Conselho de Curadores da FR,Bob Scott; além do EGD OctávioGomes de Souza; do EDRI JoséAlfredo Pretoni, presidente da Asso-ciação Brasileira da The RotaryFoundation, e da bolsista IzabellaPereira, uma das expositoras, assimcomo Marcelo Haick, ex-governa-dor do distrito 4420. Além deles, amesa foi completada pelo ex-presidente do RC de Santos-JoséBonifácio, SP (D.4420), VirgilioGonçalves Pina Filho – maior con-tribuinte individual no Brasil para aFundação Rotária, e que se tornou

Fotos Sérgio Afonso

Harris do Hangar, o Centro de Con-venções da Amazônia, a sessão foiaberta pelo tradicional Desfile dasBandeiras e a execução dos HinosNacionais do Brasil e do Canadá,país do presidente do RI. O primeiroa falar foi o coordenador geral doInstituto, EGD Octávio Gomes deSouza, que deu as boas-vindas atodos os participantes, assim comoa governadora do Pará, Ana Júlia.Depois de ser homenageado com otítulo de Amigo de Belém, entreguepelo prefeito Diciomar Costa, WilfWilkinson fez seu discurso, encer-rando a sessão.

MESA DA Plenária de Abertura (apartir da direita): EDRIs JoséAlfredo Pretoni e ArchimedesTheodoro; EGD Octávio Gomes deSouza, coordenador geral doevento; Joan Wilkinson; DiciomarCosta, prefeito de Belém, e agovernadora do Pará, Ana JúliaCarepa; Themístocles Pinho eWilfrid Wilkinson, respectivamentediretor e presidente do RI; GildaPinho; Robert Scott, presidente doConselho de Curadores da Funda-ção Rotária, e a mulher, Ann; e agovernadora do distrito 4720,Vera Bertagnoli, ao lado domarido, Ronald Bertagnoli

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12 NOVEMBRO DE 2007

No dia 06 de setembro, aindadurante o Pré-Instituto, ocorreuo IV Encontro dos Rotarianos

dos Países de Língua Portuguesa.Com o objetivo de juntar esforçospara o movimento conjunto destina-do à melhoria da qualidade de vidanos países que compõem a comuni-dade lusofônica, o EGD Eduardo deBarros Pimentel, presidente da Co-missão Interpaíses Brasil-Portugal edemais Países de Língua Portugue-sa, expôs a realidade dos oito paí-ses onde nosso idioma é falado, eonde vivem 260 milhões de pesso-

Encontro da língua portuguesa

as. Estiveram presentes ao encontrorepresentantes do Brasil, Portugal,Cabo Verde, Guiné-Bissau, Angola eSão Tomé e Príncipe (por motivosalheios à vontade, os representan-tes do Timor Leste e de Moçambiquenão puderam comparecer).

Entre as autoridades que marca-ram presença em Belém, estavam aministra da Educação e Ensino Su-perior de Cabo Verde, FilomenaMartins; o chefe do escritório da re-presentação do Itamaraty em SãoPaulo, embaixador Jadiel Ferreira deOliveira, e o secretário executivo ad-

junto da Comunidade de Países deLíngua Portuguesa, embaixador JoséTadeu da Costa Soares. Nas mesasde discussão, foram debatidos osnovos rumos das atividades do Rota-ry nestes países, os projetos de alcan-ce social e a troca de experiências,tendo como objetivo principal o de-senvolvimento humano.

Também foram expositores o com-panheiro Gunter Pollack, diretor exe-cutivo da CIP/Plop (com o tema “Gran-des Desafios”); o presidente do Con-selho de Curadores da Fundação Ro-tária, Robert Scott (“A Fundação Rotá-ria nos Países de Língua Portuguesa”)e o EGD Henrique Pinto, de Portugal(“O Rotary em língua portuguesa”).

o primeiro rotariano brasileiro mem-bro associado da “Arch C. KlumphSociety”; pelo EDRI Mario de Olivei-ra Antonino; os Coordenadores Re-gionais da Fundação Rotária, EGDsGedson Bersanete e Aldair deQueiroz Franco; e Vera CantoBertagnoli, governadora do distritoanfitrião.

Sob o tema “A Fundação Rotáriae o momento atual da CampanhaPolio Plus”, Robert Scott explicou aimportância de intensificarmos asações de combate à poliomielite nestareta final de erradicação da doença.Mesmo vivendo num país que foicertificado como livre da pólio, os ro-tarianos brasileiros precisam apoiar oprograma de erradicação fazendo do-ações à Fundação Rotária.

Em seguida, foi a vez de IzabellaPereira, bolsista dos Centros Rotary deEstudos Internacionais da Paz e Re-solução de Conflitos, que comentouos esforços e desafios do Rotary e daFundação Rotária para construir ummundo em paz. Marcelo Haick abor-dou os progressos e realizações daAssociação Brasileira da The RotaryFoundation.

Antes do encerramento da sessão,foram premiados os distritos que mais

se destacaram em doações para aFundação Rotária no ano 2006-07,na seguinte ordem: 4420, 4430,4610, 4510, 4570, 4590, 4640,4480 e 4770. Eles foram represen-tados por seus governadores duranteo referido período.

Sábado, dia 08/09, manhã

Terceira Sessão PlenáriaCompuseram a mesa diretora (alémdo DRI Themístocles Pinho, do presi-dente Wilkinson, e dos companheiros

Robert Scott e Octávio Gomes deSouza) o EDRI Luiz Coelho de Oli-veira, o EGD Eduardo de BarrosPimentel, o professor Adherbal MeiraMattos, EGD Gilson Miguel de BessaMenezes, EDRI Hipólito SérgioFerreira, a governadora do distrito4720 Vera Bertagnoli, os embaixa-dores José Tadeu da Costa Soares eJadiel Ferreira de Oliveira (chefe doescritório da representação doItamaraty em São Paulo) e HumbertoBettencourt Santos, ex-governador dedistrito de Portugal. A sessão foidedicada ao Rotary International.

Gilson Miguel de Bessa Menezesfalou sobre as finanças do Rotary, se-guido pelo EDRI Luiz Coelho, que feza apresentação da Convenção Inter-nacional de Los Angeles, em 2008.Eduardo Pimentel apresentou a CIP/Plop – Comissão Interpaíses Brasil-Portugal e demais Países de LínguaPortuguesa (ver boxe abaixo), segui-do por Adherbal Meira Mattos, pro-fessor da Universidade do Pará emembro do Instituto dos AdvogadosBrasileiros, que expôs o tema “Ama-zônia Brasileira – Desenvolvimento eIntegração”, palestra que inspirou aredação da Carta de Belém, publicadana página 04 desta edição.

Sábado, dia 08/08, tarde

Sessão deEncerramentoNa última plenária do Instituto,compuseram a mesa diretora o ca-sal diretor do RI e convocador doevento, Themístocles A. C. Pinho eGilda; o casal presidente do RI WilfridWilkinson e Joan; Robert Scott, pre-sidente do Conselho de Curadoresda Fundação Rotária, e sua mulher,Ann; EGD Octávio Gomes de Sou-za, coordenador geral do Instituto de

VIRGILIO PINAtornou-se oprimeirorotarianobrasileiromembro da“Arch C. KlumphSociety”. Nafoto,ele apareceentre WilfWilkinson,ThemístoclesPinho e RobertScott

O PROGRAMA Polio Plus foi odestaque da palestra de Robert

Scott na Segunda Sessão Plenária

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BRASIL ROTÁRIO 13

MESA DO IV Encontro dos Rotarianos dos Países de Língua Portuguesa: GunterPollack, Hideraldo Pires, Amélia Mingas, Maria Hortencia Miranda, EGD Henrique

Pinto, embaixador Jadiel de Oliveira, DRI Themístocles Pinho, EGD Eduardo de BarrosPimentel, embaixador José Tadeu da Costa Soares, Robert Scott e EGDs Humberto

Santos, Gedson Bersanete e Octávio Gomes de Souza

Belém; a governadora do distrito an-fitrião Vera Bertagnoli e o marido,Ronald; EDRI Archimedes Theodoro,decano do Colégio de Ex-DiretoresBrasileiros do RI; José Carlos Fon-seca, governador do distrito 4420,representante dos governadores2007-08 e, nessa qualidade, mem-bro do Conselho de Administraçãoda Cooperat iva Editora Brasi lRotário; e o EGD Carlos Henriquede Carvalho Fróes, presidente daCooperativa.

Depois do Momento de Sauda-de – com uma oração em homena-gem aos rotarianos falecidos desdeo último Instituto Rotário, com des-

EGD MARCELO Haick falandosobre a Associação Brasileirada The Rotary Foundation

A PROMOÇÃO da Convenção de Los Angeles ficou a cargodo EDRI Luiz Coelho de Oliveira (à esquerda), enquanto oEGD Eduardo Pimentel apresentou a CIP/Plop

taque especial para a EGD NeusaIto (D.4440) e para a governadoraDulcinéa Pereira da Costa de Oliveira(D.4500) mortas recentemente, fei-ta pelo EGD Jussiê Gonçalves deSouza – o EGD Octávio Gomes deSouza coordenou a apresentação ea aprovação da Carta de Belém.

Logo depois, foram entregues osPrêmios de Relações Públicas doRotary International ao RC de San-tos-José Bonifácio, SP (D.4420),responsável pela Melhor Campanhade Outdoor do período 2006-07, eaos RCs de Belém, PA (D.4720) quejuntos criaram e lançaram a cam-panha Faça Belém Florir. Ganharam

os troféus Paulo Viriato Corrêa daCosta, homenagem ao nosso ines-quecível presidente 1990-91 do RI,o distrito 4420 (Maior Doação paraa Fundação Rotária, no valor de US$684.761,14, entregue ao EGD Mar-celo Haick), o distrito 4390 (MaiorNúmero de Clubes Fundados, umtotal de dez, entregue ao EGD Carlosde Mello Filho) e o distrito 4410(Maior Crescimento Líquido em Nú-mero de Associados, com 51,89%,entregue ao EGD Pedro Sabadini).Robert Scott agradeceu a todos emnome da Fundação Rotária, e às15h15 o diretor Themístocles Pinhofez o discurso final.

A MESA diretora da Sessão de Encerramento foi composta pelo governa-dor José Luiz Fonseca (D.4420); EGD Eduardo Pimentel; RonaldBertagnoli e a mulher, a governadora Vera Bertagnoli (D.4720); GildaPinho; Joan e Wilfrid Wilkinson; Themístocles Pinho; o casal Robert Scotte Ann; EGD Octávio Souza; EDRIs José Alfredo Pretoni e ArchimedesTheodoro; e o EGD Carlos Henrique de Carvalho Fróes

NA PARTE externa do Centro de Con-venções, Wilf Wilkinson fez o tradicio-nal plantio da Árvore da Amizade

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14 NOVEMBRO DE 2007

Para o álbum de fotosCasais governadores 2007-08 com Wilf e Joan Wilkinson, e o diretor do RI Themístocles Pinho

No dia 06, ocorreu o Seminário daFundação Rotária e de DQS – De-

senvolvimento do Quadro Social – soba orientação dos EGDs GedsonBersanete e Aldair Franco, coordena-dores regionais da Fundação Rotária,e dos também EGDs José AntônioFigueiredo Antiório e Fernandes LuizAndreatta, coordenadores de Desen-volvimento do Quadro Social. Eles apre-sentaram palestras aos presentes, bus-cando ações para incrementar o qua-dro de sócios dos nossos Rotary Clubs,e fazendo um balanço do que aconte-ceu no último ano de atividades.

Foram traçadas metas de expan-são para o próximo ano, assim comoem relação às doações e programasda Fundação Rotária. O diretor do RIThemístocles Pinho falou sobre o de-safio do Desenvolvimento do QuadroSocial e da expansão distrital no Bra-sil, seguido pelo EDRI José AlfredoPretoni, que fez comentários sobre oatual momento da Fundação Rotária,seguidos de um pronunciamento dopresidente do Conselho de Curadoresda Fundação, Robert Scott.

Os participantes do seminário fo-ram divididos em quatro grupos de dis-cussão: dois sobre a Fundação Rotá-ria e dois sobre Desenvolvimento doQuadro Social, havendo posteriormen-te a apresentação das conclusões dosquatro grupos para todos os participan-tes do Seminário, em Plenário.

GRUPO 01 Aumentar o Quadro Social em tempo recorde é possível?

Presidente: EDRI Luiz Coelho de OliveiraExpositor 1: EGD Kleber Carvalho ToscanoExpositor 2: EGD Marcus dos Santos PaesDebatedor 1: EGD Marcelo HaickDebatedor 2: governador 2008-09 Antonio José de OliveiraSecretário 1: EGD Darci Luiz Leite KirstSecretário 2: EGD Raul Meirelles Breves

GRUPO 02 Como formular estratégias para manter o sócio em seuRotary Club?

Presidente: EDRI Hipólito Sérgio FerreiraExpositor 1: EGD Seizi KawanoExpositor 2: EGD Luiz Carlos D’AntoninoDebatedor 1: EGD Arlindo Salla SobrinhoDebatedor 2: EGD Geraldo Eustáquio AlvesSecretário 1: EGD Rubens ChammaSecretário 2: EGD José Carlos Carvalho

GRUPO 03 Como formular estratégias para que os programas da Fun-dação Rotária produzam resultados em ambientes de mudança?

Presidente: EGD Gedson Junqueira BersaneteExpositor: EGD Valter MerlosDebatedor: EGD George Teixeira PinheiroSecretário: EGD Antonio Hallage

GRUPO 04 Como eu posso ser uma contribuiçãoconstante e positiva para o sucesso da Fundação Rotária?

Presidente: EGD Aldair de Queiroz FrancoExpositor 1: EGD José Ubiracy SilvaExpositor 2: EGD Nery SimmDebatedor 1: EGD José Pelayo SanchezDebatedor 2: EGD Alceu EberhardtSecretário 1: EGD Jorge Coga Pedroso

Fundação Rotária e DQS

NA MESA de abertura do Seminárioda Fundação Rotária e de DQS, EGDsGedson Bersanete e Aldair deQueiroz Franco, EDRI José Pretoni,diretor Themístocles Pinho, EGD JoséAntiório e EDRIs Hipólito Ferreira, LuizCoelho de Oliveira e Mario Antonino

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BRASIL ROTÁRIO 15

EM DEZEMBRO: a segunda parte da cobertura do Instituto Rotário de Belém,com as atividades do Pré-Instituto e as conclusões dos Grupos de Discussão.

Próxima estação:Belo Horizonte

Em Belém, foi promovido o próximo InstitutoRotário, que vai acontecer em Belo Horizonte

no ano que vem. Mais que uma divulgação, umverdadeiro espetáculo, com muita músicamineira – a cargo de um grupo que viajou deMinas até o Pará somente para isso – e distri-buição de doces e bebidas típicas. Na foto, coma bandeira de Minas, integrantes da comissãoorganizadora, entre eles os EDRIs ArchimedesTheodoro e Hipólito Ferreira (este acompanhadoda mulher, Marilene) com alguns dos músicos.

Completando a programação doInstituto, ao longo dos diasem que Belém foi a capital do

Rotary no Brasil ocorreram tambémo tradicional Jantar do Reencontro,com a participação do casal presiden-te do RI Wilf Wilkinson e Joan (foto),homenageados especialmente em umoutro jantar, a entrega das MedalhasComemorativas do XXX InstitutoRotário do Brasil e a Reunião doColégio de Diretores Brasileiros do RI.

Divulgando a ABTRF

Principal ferramenta de captação de recursos para a FundaçãoRotária em nosso país, a ABTRF – Associação Brasileira da The

Rotary Foundation – foi tema de uma assembléia geral durante oPré-Instituto, iniciativa que teve o al-cance de torná-la mais conhecida en-tre os rotarianos, e assim permitir umamaior visibilidade dos seus objetivose finalidades. Durante o encontro, quecontou com a presença de RobertScott, presidente do Conselho deCuradores da Fundação Rotária, oEDRI José Alfredo Pretoni – presiden-te da assembléia e da ABTRF – pres-tou contas aos presentes dos recur-sos arrecadados e dos projetos em an-

damento, destacando as parcerias realizadas no período 2006-07voltadas à obtenção de doações.

Pretoni destacou o fato de que a ABTRF é um catalisador derecursos locais e internacionais para ajudar na realização dos objeti-vos da Fundação Rotária através dos clubes brasileiros. Na assem-bléia foram traçados os planos para o exercício do atual ano rotário.

Não deixe de conhecer a ABTRF: acesse o site <www.fundacaorotaria.com.br>

COMPUSERAM A mesa daassembléia sobre a ABTRF osEDRIs Mario Antonino, Archi-medes Theodoro, HipólitoFerreira e José Alfredo Pretoni,o presidente do Conselho deCuradores da Fundação RotáriaRobert Scott e o EDRI LuizCoelho de Oliveira

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16 NOVEMBRO DE 2007

O esporte em foco○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

idéia de inclusão social tem pelomenos 165 anos, e remonta àpublicação da monumental obra“Curso de Política Positiva ou Tra-tado de Sociologia”, em 1842, naqual Augusto Comte, além de cu-nhar os termos “sociologia” e “al-

truísmo” – e assentar as bases para a criação de umasociologia efetivamente científica – observou que aRevolução Francesa havia derrubado o Antigo Regi-me, mas não criara nada para substituí-lo, o que po-deria fazer com que a França, e talvez o resto do Oci-dente, entrasse numa crise de ordem moral de gran-des proporções, o que de fato aconteceu (e que pros-segue ainda em nossos dias). Na opinião do notávelfilósofo francês, era preciso fazer uma revolução deordem moral e criar uma nova forma de governo quesubstituísse a monarquia, reorganizando a sociedade.

O grande pensador espanhol Ortega y Gasset, emsua conhecida obra “A Rebelião das Massas”, citaAugusto Comte quando este adverte: “Sem um novopoder espiritual, apoiado na fé demonstrável, nossaépoca, que é uma época revolucionária, produziráuma catástrofe”. Para Comte, o primeiro passo para areorganização social deveria ser a incorporação do

A cidadaniaentra emquadra

Com a ajuda dos

nossos campeões,

estamos fazendo

do esporte

um grande

instrumento de

educação

e inclusão social

Condorcet Pereira de Rezende* proletariado à sociedade. Pois, dizia ele, o proletaria-do vive acampado à margem da sociedade.

Portanto, a inclusão social de que tanto se fala hojecomo “grande novidade” nada mais é do que a incor-poração do proletariado proposta em 1842 por AugustoComte. Seu predecessor filosófico, a quem Comtechamava de “pai espiritual”, foi o célebre matemáticoe filósofo francês Jean Antoine-Nicolas Caritat, o Mar-quês de Condorcet, cujas obras de cunho social tive-ram uma enorme influência sobre o pensamento dofundador do Positivismo.

Condorcet escreveu longamente sobre a reformasocial na França pós-revolucionária, batendo-se pelainstrução pública universal e gratuita (como meio dedar a todos as luzes necessárias ao progresso individu-al e social) e pela educação, entendida como o condi-cionamento do comportamento humano a partir desuas luzes. Daí Augusto Comte ter feito a necessáriadistinção entre a instrução, que se dirige ao cérebro etem por finalidade sistematizar o conhecimento e per-mitir o aperfeiçoamento cultural do indivíduo, e aeducação, que se dirige ao coração – e tem por fina-lidade desenvolver a sociabilidade, fomentar o altruís-mo e a solidariedade social.

Espírito de equipeAté o meado do século 19, os esportes eram vistosquase exclusivamente como uma forma de desenvol-ver fisicamente o indivíduo, tornando-o apto à defesada pátria e a participar de competições de destrezafísica. Não obstante, já no século 19 surgia na Inglater-ra, berço de quase todos os esportes, o associationfootball, que trazia em sua denominação, de forma

A

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BRASIL ROTÁRIO 17

O esporte em foco○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

explícita, a idéia de equipe e não de desempenhoindividual. Em 6 de junho de 1844, George Williamfundou em Londres a YMCA – conhecida aqui no Bra-sil como ACM, a Associação Cristã de Moços – cujosobjetivos eram, entre outros, educar a mocidade atra-vés dos esportes. Em nosso país, ela foifundada pelo norte-americano MyronClark em 1893, e tem prestado os maisrelevantes serviços à nossa coletivida-de em termos de instrução, de educa-ção e de inclusão social, como pudeverificar nos muitos anos em que a fre-qüentei.

Os esportes conhecidos como co-letivos são os que melhor se prestama servir de instrumento para a educa-ção e a inclusão social, pois sua práti-ca exige a solidariedade entre os jo-gadores e o desempenho do conjun-to, fazendo com que cada um atueem benefício de todos, com espíritode equipe. Os esportes coletivos tam-bém levam o indivíduo a comportar-se de forma respeitosa em relação aseus companheiros e aos adversários.

Sabemos que há esportes em que o desempenho ésempre individual, como o tênis, o golfe, o tênis de mesae o judô, embora alguns deles possam ser parcialmentepraticados em equipe, isto é, em duplas. Mas, mesmosendo “individualistas”, essas atividades esportivas exi-gem de seus praticantes um comportamento compatí-vel com a natureza da atividade, o que pode levar auma solidariedade social e ao respeito pelo adversário.

Nesse sentido, esses esportes são, semdúvida, atividades educativas. Tanto nacorrida quanto na natação, que são es-portes basicamente individualistas, te-mos modalidades em que o desem-penho é da equipe – nos chamadosrevezamentos.

Na corrida, o revezamento exigehabilidade na passagem do bastão.Temos o exemplo de uma equipe nor-te-americana integrada por grandesvelocistas que foi vencida por umaequipe inglesa cujos integrantes eram

mais habilidosos na passagem do bastão, e assim ga-nharam preciosos segundos nessa integração entre seusatletas. Na natação, o revezamento exige também ahabilidade dos atletas nas viradas, onde segundos vali-osos podem ser ganhos ou perdidos, com vantagem

ou prejuízo para toda a equipe.Em esportes como futebol, vôlei

e basquetebol, raramente os pontossão marcados por uma jogada indi-vidual. No vôlei, por exemplo, issoacontece na única ação individual doatleta, que é o saque, quando o jo-gador pode conseguir um ace, fazen-do com que a bola toque diretamen-te na quadra adversária. No basque-te, o jogador pode fazer o que osnorte-americanos chamam de coastto coast, ou seja, conduzir a bola doseu garrafão até o garrafão do adver-sário, e de lá arremessá-la e encestá-la, marcando pontos para seu time.Também no futebol, um habilidosojogador pode driblar a defesaadversária e marcar um gol sem a co-

laboração de seus companheiros. No entanto, na nor-malidade dos casos, os pontos surgem de jogadas co-letivas, das quais participam dois ou mais jogadores.

O esporte coletivo atrai a juventude para sua prá-tica e, no convívio com técnicos, assistentes técnicose companheiros, o jovem vai se incorporando ao gru-po, passando a integrá-lo e sendo nele incluído comoparticipante. Com isso, surgem as oportunidades paraseu aperfeiçoamento físico e moral, para a prática

O TÉCNICOBernardinho criouuma ONG queoferece educaçãoe iniciação espor-tiva a cerca de3.000 jovens

Agência O Globo

Os esportesconhecidos comocoletivos sãoos que melhorse prestam aservir deinstrumentopara aeducação e ainclusão social

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18 NOVEMBRO DE 2007

O esporte em foco○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

do altruísmo e para a solidarieda-de social. Ele se integra ao grupoe se educa.

Temos um exemplo marcanteem nossa seleção masculina de vô-lei: o líbero Escadinha, que teveuma infância desvalida, num ambi-ente de grandes dificuldades que olevariam quase fatalmente aosdescaminhos do crime, quandodescobriu sua aptidão para jogarvôlei e – por seu esforço, dedica-ção, coragem e competência – con-seguiu firmar-se como titular daposição na equipe brasileira, numademonstração de que o esporte,através da inclusão social, pode fa-zer com que a virtude prevaleçasobre o vício.

Consciência socialAlguns atletas de nível olímpico têmmostrado desejo de colaborar coma ascensão social de jovens caren-tes, criando associações e ONGscujo objetivo é dar-lhes oportuni-dade de crescimento pessoal e so-cial. Esses atletas querem compar-tilhar com os jovens os benefíciosque as atividades esportivas lhestrouxeram. Uma dessas ONGs é aReação, que difunde a prática dojudô na comunidade da Rocinha,no Rio de Janeiro, criada pelojudoca Flávio Canto, medalha debronze nas Olimpíadas de Atenase neto de Gilberto de Ulhôa Can-

to, meu mestre, amigo e compa-nheiro. Gilberto foi presidente doRC do Rio de Janeiro, meu padri-nho no Rotary e a pessoa a quemmais devo pessoal e profissional-mente depois de meus pais.

A outra é a ONG Compartilhar,criada em Curitiba por BernardoRocha de Rezende, o Bernardinho,técnico da seleção masculina de vô-lei, e que já abriu subsedes em vári-as cidades do Brasil. A Compartilharatende cerca de 3.000 jovens, aosquais oferece alimentação, reforçoescolar, treinamento em voleibol einiciação em informática. Em seu li-vro “Transformando Suor em Ouro”,depois de examinar longamente essaquestão da inclusão social e do espí-rito de equipe, Bernardinho extra-pola a área puramente esportiva e in-daga: “Seria possível construir umverdadeiro time chamado Brasil,onde a consciência coletiva predo-minasse, onde pudéssemos entendere explorar o real potencial de nossostalentos complementares? Onde nãose buscasse apenas ser o melhor jo-gador, com os devidos prêmios indi-viduais, mas também entender quesua conquista seria fruto da vitória daequipe?”

“O esporte” – continua ele –“embora longe de ser um mundoperfeito, tem nos dado grandesexemplos e apresentado inúmeraslições. Ele começa a ser encarado– ainda que em proporções redu-zidas diante de seu enorme poten-cial – como uma fração importantedo processo de educação e comouma ferramenta das mais eficazesno processo de inclusão social detantos jovens privados de oportu-nidades”.

São muitos os atletas de nívelolímpico que estão prontos para tri-lhar o mesmo caminho e ofereceraos jovens as oportunidades de quecarecem para poderem tornar-secidadãos prestimosos de uma pá-tria que possam amar com fé.

A nós, rotarianos, membros deuma das mais antigas organizaçõesde serviço do mundo, cabe incenti-var, de todas as formas, a criaçãodesses centros de educação e deinclusão social através do esporte –uma atividade que só nos traz be-nefícios, sem quaisquer efeitoscolaterais nocivos.

* O autor é sócio do RC do Rio deJaneiro, RJ (D.4570).

“Seria possível construir um verdadeiro time chamado Brasil,

onde a consciência coletiva predominasse, onde

pudéssemos entender e explorar o real potencial

de nossos talentos complementares?”

Bernardinho, técnico da seleção masculina de vôlei

Ilustrações: A. SANTOS

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Companheiro do RC de Grangemouth, Cen-tral, Escócia (D.1020) John Kenny (foto) foiescolhido pela Comissão de Indicação para

ser o presidente do Rotary International em 2009-10. A partir de 1o de dezembro, ele será o presi-dente-indicado do RI, caso não existam candidatu-ras de oposição.

Juiz, tabelião e ex-reitor da faculdade de direito lo-cal, Kenny tem participação ativa no escotismo e ga-nhou a Medalha de Mérito por ajudar na criação denovos grupos escoteiros na Europa Oriental.

Membro sênior da Igreja da Escócia – onde foipresbítero – Kenny foi ainda indicado representanteda Rainha Elizabeth 2a em sua comarca. Ele tam-bém é ex-presidente da Câmara de Comércio deForth Valley Junior, da Federação da Câmara de Co-mércio Júnior Escocesa e ex-conselheiro legal ge-ral do Jaycees International.

Rotariano desde 1970, John Kenny foi presiden-te e vice-presidente do Ribi – Rotary Internationalna Grã-Bretanha e Irlanda. Ele também serviu à nos-sa organização como diretor do RI, coordenador

Escocês será onosso presidenteem 2009-10

de comissão executiva,curador da FundaçãoRotária, moderador eminst i tuto, governador,vice-presidente de con-venção e líder de grupo,representante do presi-dente, coordenador epresidente de comissão,além de delegado, re-presentante especial eparlamentar em diversosConselhos de Legislação.

Kenny é Doador Extra-ordinário da FundaçãoRotária e membro da So-ciedade de Legados. Ele recebeu a Citação da Fun-dação Rotária por Serviço Meritório e o Prêmio porServiço Distinguido.

Além do EDRI Gerson Gonçalves, o Comitê deIndicação foi composto pelos seguintes membros:Ray Klinginsmith (presidente), EUA; G. KennethMorgan (secretário), EUA; Jacques Berthet, Fran-ça; John T. Blount, EUA; Hee-Byung Chae, Coréiado Sul; Abraham Gordon, EUA; Sushil Gupta, Ín-dia; Lynn A. Hammond, EUA; Rafael G. Hechanova,Filipinas; Toshio Itabashi, Japão; Jorma Lampén, Fin-lândia; Gerald A. Meigs, EUA; David D. Morgan,País de Gales; Jiichiro Nakajima, Japão; StanTempelaars, Holanda; e Luis F. Valenzuela,Guatemala.

No extenso currículo rotário doEGD 1995-96 Antonio Hallage(foto), sócio do RC de Cu-

ritiba-Leste, PR, que acaba de ter seunome indicado para diretor 2009-11do Rotary International, destacam-seas atividades por ele realizadas na ca-pacitação e formação de lideranças,em contribuições e participações emprogramas da Fundação Rotária, na pro-moção de programas dedicados à ju-ventude, e sempre procurando a cons-cientização dos bolsistas e dos compa-nheiros para o fiel cumprimento dasnormas e procedimentos da organização, bem como apostura ética tendo como foco o Objetivo do Rotary.

Entre muitos cargos e atribuições rotárias desenvolvi-das pelo diretor indicado, pinçamos:

Em nível internacional: Sergeant-At-Arms(2006-09); vice-presidente regional para a AméricaLatina do Rotary Leadership Institute; coordenador deárea para a América Latina (zonas 19, 20 e 21) do

HALLAGE É INDICADO DIRETOR 2009-2011 DO RIYouth Service Resource Group e mem-bro do Cadre da Fundação Rotária.

Em níveis zonal e multi-distrital: Coordenador regional daFundação Rotária (19A e 20 Sul) paraex-participantes de programas da Fun-dação Rotária (2005-08); membro doConselho Consultivo da Associação Bra-sileira da The Rotary Foundation; emembro efetivo do Conselho de Ad-ministração da Brasil Rotário.

Em nível distrital: Gestor da Fun-dação Rotária e presidente da Comissão de Promo-ção da Convenção de Los Angeles.

Honrarias e reconhecimentos: Prêmio Cida-de de Curitiba, concedido pela Câmara de Vereadoresde Curitiba; Prêmio Paulo Viriato Corrêa da Costa peloprojeto Rio Iguaçu – De Três Municípios a Três Nações;Citação Presidencial Século de Ouro por serviços presta-dos ao Rotary International; Reconhecimento Presiden-cial por Serviços prestados à Juventude (1997).

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Sócio do RC de Chicago, Walgreen –que morreu aos 100 anos em feve-reiro deste ano – adotou a prova em1947, quando era o presidente daempresa. Dick Schneider, que desdeaquela época trabalha na Walgreens,recorda-se da cópia da prova que ga-nhou de Charles, de quem ouviu:“Aqui nós a usamos como guia”.

Em suas palestras, Walgreen cos-tumava referir-se à Prova Quádrupla(adotada formalmente por sua empre-sa em 1955) como “uma receita devida, uma nova versão da Regra deOuro”. Ele soube da existência delapor intermédio de seu companheirode clube, Herbert J. Taylor, que aenunciou como quatro simples pre-ceitos em 1932, quando a ClubAluminum Company, da qual era pre-sidente, estava à beira da falência.

Apenas 24 palavrasNinguém mais comprava alumínio naépoca da Grande Depressão. Taylor, noentanto, pensou que se pudesse con-vencer seus empregados a fazerem o

Nancy Shepherdson*

E m todas as drogarias da rede Walgreens, nos EUA, você

provavelmente verá a Prova Quádrupla pendurada na pa-

rede do escritório do gerente e em algum lugar da loja.

Esta é a maior evidência da filosofia que tem norteado a

cultura corporativa da empresa por décadas, defendida pelo

rotariano Charles R. Walgreen Jr., filho do fundador.

que era certo em quaisquer circuns-tâncias, eles poderiam bater em ven-das os concorrentes.“Numa manhã”, elecontaria anos maistarde, “inclinei-meem minha mesa e co-loquei a cabeça en-tre as mãos. Pegueientão um pedaço decartão branco e es-crevi o que me vinhaà mente. Em inglês,24 palavras”. Passa-dos cinco anos, aClub Aluminum dei-xava o vermelho. Tay-lor sempre creditou àProva Quádrupla a re-cuperação do seunegócio.

O Rotary International adotou a pro-va em 1943, e Taylor tornou-se presi-dente de nossa organização em 1954.Durante algum tempo, o RI deteve osdireitos autorais da Prova Quádrupla,atualmente sob domínio público. Ela

A Prova Quádruplaconduz a bons negóciosA ética, regra de ouro do Rotary,constrói amizades, atrai clientes eajuda os rotarianos a dormir à noite

O CAMINHOESCRITO

DESDE QUE Herbert J.

Taylor escreveu a Prova

Quádrupla há 75 anos,

ela já foi traduzida para

mais de 100 idiomas e

tornou-se sinônimo de

altos padrões de ética

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BRASIL ROTÁRIO 21BRASIL ROTÁRIO 21

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tem sido adotada por diver-sas empresas desde queTaylor estabeleceu seus qua-tro princípios, há 75 anos –valores que continuam rele-vantes até hoje.

“A Prova Quádrupla foi avanguarda dos modelos deética nos negócios”, obser-va Paul Bube, professor dereligião no Lyon College,em Batesville, Arkansas,EUA. Há alguns anos, elefez uma palestra no RC deSalina, no Kansas, sobre aética nos negócios e a Pro-va Quádrupla. “Taylor de-senvolveu-a numa épocaem que as práticas de ne-gócios escandalosos contri-buíram para a Grande De-pressão”, ele conta. “Osescândalos corporativosque hoje presenciamos sãoa reminiscência daquelesque Taylor testemunhou.Acredito que a Prova Quá-drupla é um conceito que,se for seguido, pode tornar-se uma poderosa força parao bem do mundo”.

É a verdade?“Poderíamos chamá-la de‘Prova do Sono Tranqüilo’”,

afirma Allan Resnick, vice-presidente da divisão jurídi-ca da rede Walgreens.“Sempre digo que em nos-sa empresa ninguém pre-cisa pedir permissão parafazer o que é certo. Nóssimplesmente fazemos”.Para ele, no entanto, e paramuitos que a adotam diari-amente em seus negócios,a Prova Quádrupla é maisdo que um guia para a con-duta pessoal: ela é ummodelo para negociações euma poderosa ferramentade trabalho. Mas o aspectomais útil da prova, afirmaResnick, é que ela tem opoder de congregar pesso-

as que compartilham deuma mesma mentalidadeética. “As pessoas enxer-gam a Prova Quádruplapendurada na parede as-sim que entram no meuescritório. Quando entrevis-to alguém para uma vaga deemprego, por exemplo, e falosobre a cultura ética da em-presa, avalio a reação docandidato diante disso. Elecomporta-se com indiferen-ça? Fica interessado? Comisso, eu consigo ter uma boanoção do quanto as pesso-as desejam trabalhar numambiente ético”.

A Walgreens se esforçaao máximo para garantir

que a maioria de seus 200mil funcionários tenhaacesso à filosofia de negó-cios definida pela ProvaQuádrupla. Mesmo nos es-critórios da Walgreens forade Chicago, os não-rotari-anos, como Allan Resnick,costumam aplicá-la rotinei-ramente para enfrentar di-lemas éticos. Ele se lem-bra como, depois da vendade parte da empresa, hámuitos anos, a divisão debens imobiliários recebeuuma “grande soma de di-nheiro” que deveria ter sidodestinada aos comprado-res. “Eles nem sabiam queaquela quantia estava emnosso poder”, ele conta.“No nosso lugar, muitasempresas teriam simples-mente embolsado o che-que. Os compradores fica-ram surpresos ao receberaquele dinheiro”.

É justo para todos osinteressados?

O corretor de imóveis erotariano Tony Weissgarber,do Texas, adotou a ProvaQuádrupla. Ele diz que aprefere muito mais à “de-

O PRODUTOR ÉTICO DEPALAVRAS CRUZADAS

Vic Fleming nunca tinha ouvido falar da Prova Quá-

drupla quando foi nomeado vencedor do Prêmio

Prova Quádrupla de sua escola secundária, em 1967

(que ele ganhou novamente no ano seguinte).

Atualmente, ele é sócio do RC de Little Rock, nos

EUA, juiz distrital e criador das palavras cruzadas que

a revista The Rotarian publica mensalmente.

O ROTARIANOCharles R.

Walgreen Jr., filhodo fundador da

rede de farmáciasque leva seusobrenome:

incentivador daProva Quádrupla

TONY WEISS-GARBER, o corretorde imóveis quedesafiou seuscompanheiros declube a incluírem aProva Quádruplaem seuswebsites

O DIRETOR-ELEITO do RI

Lars-OlofFredriksson usou

a prova ao longode sua carreiracomo relaçõespúblicas e na

Força Aérea daFinlândia

HERBERT J.Taylor, presi-dente 1954-55do RI, creditouà Prova Quá-drupla asalvação de suaempresa, queestava à beirada falência

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BRASIL ROTÁRIO 23

claração de ética” de novepáginas da AssociaçãoNacional dos Corretores.Weissgarber teceu elogios àprova numa carta publi-cada na revista da associa-ção. A mensagem, resumi-damente, dizia o seguinte:“Se os corretores precisamde tantas palavras para des-crever aquilo em que acre-ditam, como poderemosrealmente conhecer aqui-lo em que acreditamos?”

“Disse a eles que, seusarmos a Prova Quádru-pla com fidelidade, não pre-cisamos de mais nada.Quando me vejo diante deuma oportunidade, costu-mo perguntar a mim mes-mo se ela é justa. Este ra-ciocínio é válido em qual-quer situação”.

Weissgarber acreditatanto na prova que estimu-lou todos os seus compa-nheiros do RC de San An-tonio at the Dominion aadotá-la em seus negóciose incluí-la em seus sites.Pelo menos um dos sócioscompreendeu muito bem arazão daquele desafio: Jim

ESPALHEM AMENSAGEM!Conte ao mundo quevocê compartilha os va-lores expressos na Pro-va Quádrupla. Pendure-a num quadro em suaempresa, distribua car-tões ou use uma cami-seta estampada comsuas quatro perguntas.Saiba mais sobre elaacessando o site daFour-Way Test Asso-ciation (Associação daProva Quádrupla)<www.4waytest.org>

Landers, um fotógrafo quetem 14 pessoas sob seucomando. Ele diz: “A provaconfirmou tudo aquilo emque sempre acreditei. Ela écomo um pincel fino quese usa para realçar os de-talhes, uma filosofia quepreside permanentementeo meu negócio, e me aju-da a preservar um bom pa-drão de comportamento”.

Criará boa vontade emelhores amizades?

Kit Lindsay, proprietárioda Lindsay Transmission,em Warrensburg, no esta-do norte-americano doMissouri, tinha 24 anosquando foi o vencedor daprimeira edição do Prêmioda Prova Quádrupla, pro-movido pelo Rotary Club lo-cal e concedido a não-ro-tarianos. Ele foi indicado porum dirigente do Rotary que,em visita à cidade, precisa-va consertar o motor de seutrailer, trabalho realizado porLindsay por apenas US$200. “Temos um lema naminha empresa: nós faze-mos o que é certo”.

Isto aconteceu há 20anos. Hoje rotariano e pre-sidente da Comissão doPrêmio da Prova Quádru-pla, Lindsay já apresentoua prova a muitas pessoasem sua comunidade.

Será benéfico paratodos os interessados?

O diretor-eleito do RILars-Olof Fredriksson enco-raja o uso da Prova Quádru-

pla em todo o mundo. Só-cio do RC de Äänekoski, naFinlândia, ele empenhou-se em aplicar a prova emsuas carreiras como rela-ções públicas e na ForçaAérea da Finlândia. O mo-tivo, ele diz, é simples: por-que a Prova Quádruplasempre funciona.

“Buscar o lucro é cor-reto, mas é indefensávelque isso seja feito semconsciência ética, mode-ração e sem pesar as con-seqüências”, ele explica.“Observar o primado daverdade, da honestidade,da decência e da mo-ralidade parece ser maiscomplicado hoje em diado que foi no passado, eacabou-se criando essadesculpa de que ‘tudodepende’. Mas a ProvaQuádrupla fornece res-postas claras e lúcidas emqualquer situação”.

*A autora é escritora free-lancer e sócia do RC deLake Zurich, EUA (D.6440).Tradução de Eliseu Vis-conti Neto.

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24 NOVEMBRO DE 2007

O herói de Piaget

Monografia premiada○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Quando o aprendizado estimula a autonomia, aluno é

capaz de enfrentar o mundo defendendo suas próprias idéias

O herói de Piaget

rofessor e jornalista, secretário municipal deCultura de Rio Claro e ex-secretário de Cul-tura de Piracicaba, ambas as cidades emSão Paulo, José Antonio Carlos David Cha-

gas foi o terceiro colocado no 14o Concurso deMonografias para Professores, parceria da Bra-sil Rotário com o jornal Folha Dirigida, que nes-te ano teve como tema O Rotary e a Alfabetiza-ção. Ele também editou o Jornal de Piracicaba edirigiu institutos brasileiros de cooperação educa-cional e cultural no exterior.

Na foto, José Antonio (ao centro) aparece re-cebendo o certificado de premiação entre o EGDAlcides Serzedelo, representante da BR, e MozartFerreira, presidente do RC de Rio Claro (D.4590),clube que assessorou o envio de seu trabalho,cujo resumo você lê a seguir. O professor tam-bém recebeu o prêmio Jorge Gertum Carneiro,no valor de R$ 2 mil.

Ideal de Servir e a evidente presta-ção de serviços, essência mesma doRotary e de seus membros, me atra-em de tal modo porque acredito

que o homem tenha nascido para isso, e a vida só valeráa pena se assim for. Paul Harris, sábio na sua decisão ini-cial, e ele próprio consciente do que construía, valoriza-ria o fato sem que dele se fizesse alarde demasiado. Épreciso honrar a premissa do fundador, servindo – e aoservir, evidenciar o rótulo de que se vale o servidor, paraque, no resultado final, se reconheça a origem da obra ese orgulhe quem nela se envolveu.

Se bem avalio o resultado do meu trabalho e a ob-tenção do terceiro lugar entre tantos e tão capazesparticipantes, devo reconhecer que na verdade nãofiz uma monografia: eu propus um projeto. Queria,como disse ao receber o prêmio na sede do RC deRio Claro, conhecer uma entidade, uma instituição,uma secretaria municipal de Educação que assumissea teoria para fazer dela prática, com a marca do Rotarye seu Ideal de Servir.

Como não sou alfabetizador, parto de uma experiên-cia longínqua quando, movido pelo amor que me unia àminha avó materna, ao vê-la acometida do Mal deAlzheimer, tratei de intensificar o carinho que lhe devo-tava, atendendo a pedidos seus que a vida e a idade mepermitiam atender.

Na sua busca do passado distante, ela decidiu, con-versando com minha mãe (a quem então vovó supunhaser a mãe dela), que desejava ir à escola como as meni-nas lá de da casa. As “meninas” a que ela se referia eramas minhas irmãs, todas – como pode imaginar o leitor –em idade escolar. Minha mãe, prontamente, fez um uni-forme para minha avó e optou pela escola e pela matrí-cula. Comprou-se então quadro negro, ajeitou-se mesae cadeira, e se iniciou o processo de educação por amor,na linha sugerida pelo poeta João Cabral de Melo Neto:de fora para dentro.

A memória eliminara o pouco conhecimento que elatinha, e a escrita já desaparecera por completo de suavida. Era preciso, portanto, alfabetizar minha avó – mes-

Tudo no mundoestá dando respostas.

O que demora éo tempo das perguntas

José Saramago

mo sabendo que de nada valeria, pois aquela doençadegenerativa compromete a memória recente e o mo-mento presente se esvai.

Fazendo a idéiaMas nem por isso desisti. Chamava-me a atenção seuinteresse momentâneo, enquanto supunha estar em aula,e a pergunta que fazia ao não entender o que ensináva-mos a ela. Irritada, pedia-nos firmemente que déssemoso real sentido do que pretendíamos com uma afirmaçãocurta e grossa: “Faça a idéia!”

E é justamente nesta afirmação que baseio todo o meutrabalho em favor da alfabetização, do letramento, da

OP

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Monografia premiada○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

caminhada em busca da senha da vida. Procurei colo-car-me de tal forma no núcleo da discussão terminológicae conceitual representada por palavras como alfabetiza-ção, analfabetismo e letramento – e outras comoiletrismo, iletrado, alfabetismo e literacia – que decidiromper até mesmo com a proposta oferecida por dicio-nários sobre o tema. A confusão é tal que, por exemplo,o “Dicionário de Antônimos e Sinônimos”, de F. Fernandes(edição de 1957), lista como sinônimosde analfabeto os termos ignorante, es-túpido, boçal e bronco, que não dãoqualquer referência à condição de nãosaber ler e escrever, e dá comoantônimos simplesmente os termosculto e polido, sem qualquer mençãoa alfabetizado ou à capacidade de lere escrever.

“Fazer a idéia”, ação a que se deveentregar o professor, ninguém sugere– e não há sinônimo que garanta o fato.É claro que “muita água rolou” desdea edição de 1957 do dicionário de F.Fernandes. A evolução conceitual, es-pecialmente a mais recente, será ob-jeto de outros textos. As questões que não posso deixarde levantar aqui são duas: a primeira é a da comparabili-dade, no tempo, das estatísticas censitárias; a segunda ésaber se e como as estatísticas censitárias podem cor-responder a conceitos tão polissêmicos e cambiantescomo os relacionados com o tema em questão.

Não é que eu me distancie dos dados estatísticos –embora reconheça, neste caso, sua importância por infor-mar-me a situação em que está o país – mas o que desejo,e que dará maior importância ao tema proposto para estamonografia, é encontrar uma solução ou sugerir caminhosque levem ao adequado processo de alfabetização.

“Irritada, vovó

pedia que déssemos

o real sentido do

que pretendíamos

com uma afirmação

curta e grossa:

‘Faça a idéia!’”

Quero mesmo é oferecer ao Rotary subsídios paraque, ao prosseguir estimulando atividades de toda or-dem nas comunidades em que se insere, auxilie no pro-cesso de erradicação do analfabetismo, com a marcaRotary enfatizando uma vez mais a importância dessaorganização centenária no fazer, no saber-fazer, no sa-ber e, sobretudo, na formação de crianças e jovens que,mais tarde, brava gente brasileira, sem temor servil, esta-

rão aptos a atender pátria livre e digna.Claro está que não haverá muita coi-

sa nova no que proponho, pois o mo-delo teórico geral se encontra no lega-do de Jean Piaget (veja boxe ao final damatéria), sobretudo no que orienta eensina ao longo de uma vida de obser-vação, pesquisa e análise. No entanto,centro-me em sua obra “O Juízo Mo-ral na Criança”, pois seguindo o mo-delo teórico proposto pelo autor,vencidas as etapas com base em teo-rias sociológicas corretas, terá a cri-ança conquistado a necessária auto-nomia que fará dela sujeito da açãoencontrada pelo professor responsá-

vel por seu processo de alfabetização.Interessa sobremodo ao método que desejo ofere-

cer a correta interação escola-família e grupos infantis.No caso da alfabetização de adultos, a coisa não difere.Nos dois casos, é preciso conhecer os assuntos relativosà representação do mundo e à causalidade. Se a base éesta, não há como negar que, no princípio, se estabele-ça um jogo, com regras a serem rigorosamente respei-tadas. A proposta do escritor português José Saramagoque abre este texto pode ser o ponto de partida: “Tudono mundo está dando respostas. O que demora é o tem-po das perguntas”.

NINJA

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Monografia premiada○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Psicólogo e filósofo suíço,Jean Piaget (1896-1980)é um pioneiro no campoda inteligência infantil,cuja obra influencia atéhoje a psicologia, a neuro-logia e particularmente apedagogia. Ele mesmo ummenino prodígio (tinhasomente 22 anos quandoconcluiu o doutorado em biolo-gia), durante a maior parte de

Alfabetização libertáriaEstimular perguntas, próprias da fai-xa etária da criança em idade dealfabetização, e provocar no adul-to não alfabetizado a importânciade perguntar, ajudarão, sem som-bra de dúvida, na elaboração doprocesso de alfabetização libertáriaque desejo ver realizado.

Cumprir etapas de forma orga-nizada, sem esquecer em nenhummomento o princípio de tudo – istoé, o respeito às regras, muitas delasorganizadas em sala de forma de-mocrática – dará ao alfabetizandocondições de prosseguir “jogando”,certo da vitória iminente, e ao adul-to que o observa a garantia de queo essencial para sua completa for-mação não foi depreciado.

Cada um dos alunos se reconhe-ce como jogador num processosem competição, mas atraente, oque lhe permite aderir de forma sis-temática ao grupo, que ofereceoportunidades constantes de novasdescobertas, já que o processo par-te de situações conhecidas e de seuamplo domínio. No caso da crian-ça, o repertório disponível, viven-ciado na primeira infância, é essen-cial, explorando nele seus aspectosfonéticos e transformando som emsigno. No caso do adulto, exploran-do à exaustão sua realidade diáriae transformando cada objeto co-nhecido em signo que se desenhadiferentemente da imagem origi-nal, mas representativo do som emi-tido. Explorar, na revelação doscomponentes do signo, o ladoimaterial dele, a razão de conhe-cer o nome do objeto, escreven-do, e a partir disto estimular, noeducando, a consciência sobre arealidade que o cerca.

Por estar basicamente calcadoem ideais de Piaget, podemos con-siderar o aprendiz como um “he-rói piagetiano”, capaz mesmo deenfrentar o grupo ainda que este-ja em total discordância com ele,porque sabe, a partir das regrasoferecidas no início do jogo, quepode e deve exercitar o diálogo,ainda que discordante, porqueterá espaço para argumentar e se-duzir seus pares, caso faça umacorreta defesa de suas idéias.

Quero, então, permitir que oeducando vença estágios – ou,

como sugere Piaget, passe de umestado de menor para outro demaior conhecimento, sem traumasdesnecessários e dentro da realida-de que ele conhece. Nisso difereo processo de alfabetização quedesejo ver defendido pelo Rotary,

O GÊNIO DAS SALAS DE AULA

sua vida profissional Piagetinteragiu com as crianças,analisando seu processo deraciocínio e propondoespaços de aprendizagemcapazes de formar cidadãoscriativos e críticos. Deacordo com suas teorias, oprofessor não deve apenasensinar, mas antes de tudo

orientar os alunos no caminho deuma aprendizagem autônoma.

mais do que contar, numa mono-grafia, o que tem sido feito em be-nefício da alfabetização no Brasil,como se evidencia, com tão pou-cos resultados práticos. Estou certode que assim é possível projetar ahistória de um novo tempo.

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Memória○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

LembrandoErico Verissimo

os 15 anos deidade, deu-seminha iniciação

na obra de Erico Verissimo,aproveitando o espólio biblio-gráfico de meu pai. Antigasbrochuras de primeira ediçãoda Livraria do Globo, já entãocom as páginas amarelecidase o olor característico. Recu-ando ainda mais no tempo,recordo que os primeiros con-tatos com os livros do notávelescritor foram meramente fí-sicos, manuseando as lomba-das ou fixado na iconografia de“Gato Preto em Campo deNeve” (título que me provo-cava emoções indefinidas),ou mesmo intrigado com oexpressionismo daquela capa de um azul profundo equatro letras garrafais, em vermelho: SAGA.

A propósito, os títulos dos livros de Erico semprefascinaram e continuam a fascinar seus leitores: o bí-blico “Olhai os Lírios do Campo”, o perturbador “Ca-minhos Cruzados”, o poético “Um Lugar ao Sol”, oshakesperiano “O Resto é Silêncio”. A leitura de “OTempo e o Vento” veio mais tarde, mas foi tão con-

O dia em que um jovem estudante foi recebido

na casa de seu ídolo, em Porto Alegre

Eduardo Álvares de Souza Soares*

tundente o impacto causadoem mim que ela se desdo-brou, quase simultaneamente,em duas etapas integrais: aprimeira, em Jaguarão; e a se-gunda, alguns meses depois,no meu quarto de estudanteem Pelotas. A terceira por cer-to virá, a seu tempo e confor-me os ventos.

AlumbramentoA intenção destas considera-ções preliminares é dizer que,na adolescência, a leitura doslivros de Erico Verissimo fez-me participar com Vasco daGuerra Civil Espanhola, sentiro forte humanismo do doutorSeixas caminhando pelas ruas

de Porto Alegre, ser o escritor Tonio Santiago. Clarissa– um nome para mim tão aberto e sonoro – muitosanos depois viria a servir de inspiração para o regis-tro civil de minha primeira filha.

Um acontecimento inusitado, a Universíade – osjogos esportivos universitários mundiais – levou mi-lhares de estudantes do Rio Grande e de todo o Bra-sil à capital gaúcha em setembro de 1963. Distraído,

ERICO VERISSIMO (1905-1975) foi o

autor da trilogia “O Tempo e o Vento”,

considerada por muitos a obra

literária definitiva sobre a história

e o povo do Rio Grande do Sul

A

Agência O Globo

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28 NOVEMBRO DE 2007

Memória○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

na manhã do dia 02 eu ia subindoa rua da Praia em direção à praçaAnnes Dias quando, na calçadaoposta, reconheci Erico. Ele pró-prio, em sentido contrário, descen-do a ladeira rumo à Livraria doGlobo. Foi um alumbramento,para lembrar Manuel Bandeira.

Sem hesitar, atravessei a rua epassei a segui-lo, observando-lheo corpo levemente inclinado nobem cortado blaser de tweed, ascalças escuras, uma das mãos nobolso, a outra segurando algunspapéis cuidadosamente enrolados.À hesitação inicial, seguiu-se amais manifesta indecisão, oscilan-do entre abordar o escritor alimesmo, em plena rua da Praia, eo receio de ser imprudente, denão merecer mais que duas pala-vras e... adeus!

Como sua sombra, acompanhei-o até a interna escada de caracolque dava acesso ao andar superiorda Livraria do Globo. Mas faltou co-ragem para lhe dirigir a palavra,qualquer palavra, e o resultado foia volta à casa de meu tio, AluízioCorrêa Franco, com a frustração dehaver perdido uma chance que,acreditava, não se repetiria.

Durante o almoço, Aluízio Fran-co – que privara com Erico na épo-ca do comentado grupo que fre-qüentava a Livraria do Globo paradiscutir literatura e política – ani-mou-me a que lhe telefonasse. Im-paciente, ele não esperou qualqueriniciativa e levantou o fone. Do ou-tro lado da linha, um afável e paci-ente Erico respondeu que me espe-raria às quatro horas da tarde em suaresidência da rua Felipe de Olivei-

ra, 1415, no bairro dePetrópolis.

O encontroMafalda, mulher do escritor,atendeu a porta e conduziu-me a uma ampla sala, domi-nada pela estante abarrotadade livros que cobria toda a pa-rede lateral. Sentamo-nos fren-te a frente, em confortáveisbergères, sob um portrait deClarissa, filha do casal. Duran-te três horas, discorreu-se (ób-vio que muito mais o ouvi doque falei) sobre os mais dife-rentes assuntos, sendo que osdominantes foram seus livros

e suas personagens; mas tambémconversamos sobre música, mui-ta música, capítulo em que Erico,amante das composições deBach, discorria com a desenvol-tura de um especialista, aindaque fosse um diletante em teo-ria musical. Mas o tema não meera estranho, pelo hábito que ti-nha de, pelo menos duas horaspor dia, sintonizar a rádio do So-dre, o Servicio Oficial deDifusión Radiotelevisión y Espe-táculos, de Montevidéu, no Uru-guai, que só tocava música clás-sica. Não faltou a análise doscompositores de sua geração edos regentes que pessoalmenteconheceu.

Ao final do encontro, entre oritual das despedidas, o escritorretira da estante um volume so-bre f i losofia, “As DoutrinasExistencialistas”, de Regis Jolivet,e redige uma personalizada dedi-catória. Então já à porta, com umúltimo aperto de mão, a promes-sa de novos encontros.

“Distraído, na manhã do dia 02 eu ia subindo

a rua da Praia em direção à praça Annes Dias

quando, na calçada oposta, reconheci Erico.

Ele próprio, em sentido contrário, descendo

a ladeira rumo à Livraria do Globo”

RUA DA Praia em

Porto Alegre, Rio

Grande do Sul

LIVRARIA DO Globo

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BRASIL ROTÁRIO 29

Memória○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

De regresso, escrevi para A Fo-lha (o semanário de Jaguarão, queno mês que vem vai completar 70anos) um longo artigo, com duaspáginas inteiras, a que dei o títulode “Rápido Perfil de Erico Ve-rissimo”. O “seu” Anysio, propri-etário do jornal, ficou entusiasma-do – e mais ainda eu, com a faça-nha de aos 19 anos ter entrevista-do o notável “contador de históri-as”. O artigo e o livro dado porErico soavam-me como dois autên-ticos troféus.

Postei a carta, em cujo envelo-pe anexei um exemplar do jornal.A resposta tardou, mas veio. Tor-nei a escrever, e Erico respondeu-me com um bilhete manuscrito:

“Prezado amigo:Só agora, depois de dois terrí-

veis meses que culminaram como falecimento de minha mãe, éque tenho cabeça para tratar deminha correspondência. É porisso que vai com tanta demoraesta carta que lhe leva o abraçopor suas generosas palavras ameu respeito no perfil que escre-veu para A Folha.

Creia na simpatia de quemsubscreve.

Cordialmente,Erico Verissimo”

Mas a promessa de um novo en-contro estava fadada a não mais serealizar.

Lembrança vivaDois anos depois, estando emPorto Alegre, tinha planos devisitá-lo. Mas sua filha havia che-gado há pouco dos EUA, e Mau-rício Rosemblatt (pertencente aoseu inner c i rc le ) me desen-tusiasmou. Foi o bastante para eureprimir o impulso.

No dia 28 de novembro de1975, saindo para uma visita ao Cas-telo de Pedras Altas (a senhorial re-sidência na campanha gaúcha deJoaquim Francisco de Assis Brasil)com os companheiros do RotaryClub de Jaguarão (que naquele anome cumpria presidir), ouvi na Rá-dio Guaíba a notícia do falecimentode Erico Verissimo. Tutta speranzaperduta, como nos versos de Dante,de nos reencontrarmos.

Mas sua lembrança, esta sim, se-gue viva dentro de mim. Até hojerecordo comovido a grande figurahumana, já famosa e reconhecida

internacionalmente, que durantetrês horas dedicou seu preciosotempo e exerceu sua infinita pa-ciência para ouvir um jovem des-conhecido e dar-lhe desmesura-da atenção, como se eu, naque-le instante, fosse a mais impor-tante das criaturas. A obra literá-ria de Erico Verissimo é imen-surável, mas não é menos verda-de que o ser humano que a criouem nada a ela é menor.

Sobre Erico, já li boa parte dafortuna crítica existente, da qualdestaco os estudos de Flávio Lou-reiro Chaves, meu particular ami-go, que foi um interlocutor pri-vilegiado do escritor. Mas foi naleitura de “Navegação de Cabo-tagem”, a autobiografia de JorgeAmado, que colhi este testemu-nho à altura do grande ser hu-mano que foi Erico Verissimo:“Perdeu-se a forma de confradeigual à dele; já não se faz hojeem dia”.

*O autor é EGD, sócio do RC deJaguarão, RS (D.4780) e mem-bro do Conselho de Administra-ção da Cooperativa Editora Bra-sil Rotário.

Prestigie os

anunciantes

desta revista.

Você os conhece:

são companheirosrotarianos

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30 NOVEMBRO DE 2007

Uma festa recheada de estrelas

Ray Klinginsmith, presidente da Comissão Organizadora

da Convenção de 2008, promete eventos inesquecíveis

O que fará da convençãode Los Angeles umevento único?A cidade é a capital mun-dial do entretenimento.Estamos absolutamentecomprometidos a conse-guir a participação dealguns grandesoradores e artis-tas, pois sabemosque esta é a ex-pectativa de todomundo quanto aLos Angeles. E otema do encontroé Veja as Estrelas,uma menção nãosomente às estre-las de Hollywood,mas também doRotary. Vamos ten-tar identificar algunsrotarianos aindadesconhecidos eclassificá-los comoestrelas rotárias. To-dos poderemos ver,

Quando os rotarianos se encontrarem em Los Angeles

no ano que vem, será a terceira vez que a cidade

servirá de cenário para uma Convenção Internacio-

nal do RI. Ao mesmo tempo que algumas tradições

dos encontros de 1922 e 1962 serão mantidas, o presidente da

Comissão Organizadora, Ray Klinginsmith (na foto abaixo), sócio do RC de Kirksville, EUA (D.6040),

contou à editora sênior da The Rotarian, Jenny Llakmani, que está trabalhando junto com os

rotarianos da Califórnia e de todo o mundo para garantir novas atrações.

é claro, as estrelas verda-deiras, que estarão visíveisno Hollywood Bowl, numdos eventos que temosprogramados.

Queremos ainda ho-menagear os 16 primeiros

Rotary Clubs da história.Eles foram os responsáveispela organização de nossaprimeira convenção, em1910. Aqueles clubes se-rão nossos convidadosespeciais, e receberão

estandes livres de custo,na Casa da Amizade,além de outros reco-nhecimentos.

E o que mais?A Comissão de Re-cepção e Hospeda-gem firmou uma par-ceria com o jornal LosAngeles Times, atravésda qual eles patroci-narão uma coleta delivros, que ficarão ex-postos numa pirâmi-de. Estamos pedindoa todos os rotaria-nos que tragam li-vros em suas línguasnativas, pois existemem Los Angeles cri-

anças que falam diferentesidiomas. Colocaremos nohall de entrada tantos li-vros quanto os bombeirospermitirem. Nossa meta éjuntar 250 mil.

Parece que haverá mos-tras especiais sobre aÁfrica.Ah, sim! Obrigado por to-car neste assunto. Fui bol-sista da Fundação Rotáriana África, continente aoqual retornei diversas ve-zes, e pelo qual tenho umespecial interesse. Pedi aopresidente do RI, Wilf Wil-kinson, para dar um certodestaque à África, com oobjetivo de proporcionaraos clubes uma oportuni-dade de avaliar o que po-deriam fazer por lá, já queeles estão envolvidos emprojetos de serviço interna-cionais na América do Sul,Ásia e outras regiões. Des-

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32 NOVEMBRO DE 2007

ta forma, não cuidaremosapenas das necessidades,mas também das oportu-nidades.

Você já tem algum ora-dor ou ator programado?Estamos próximos de fe-char com alguns grandesnomes. No momento, sópodemos anunciar aHollywood Bowl Orches-tra, que vai se apresentarna quinta-feira à noite, eos Pasadena Pops, que es-tarão na cerimônia de en-cerramento. Além deles,estamos praticamenteacertados com outros. Ain-da não fechamos nada,mas estamos fazendo pro-gressos.

Los Angeles é conheci-da por seu tráfego inten-so. Como evitar que osrotarianos enfrentemretenções?Os três hotéis que servirãocomo nossas “centrais deoperações”, e diversos ou-tros, estão a uma distânciaa pé do centro de conven-ções. Um sistema de trensligeiros (o chamado light-rail) está disponível, e osrotarianos que não dese-jarem esperar pelos ônibuspoderão usá-lo. O light-rail faz uma parada a uma

quadra do centro de con-venções.

Soube que a convençãoterá um programa deincentivo financeiro –uma restituição pelocomparecimento.

Sim, existe um incen-tivo financeiro que seráconcedido em nível dis-trital. Todo distrito queinscrever mais de 2% deseu quadro começa a re-ceber o dinheiro de vol-ta. Os distritos podemdestinar tais importânciasaos seus clubes, aos rota-rianos, ou doá-las à Fun-dação Rotária. É a mes-ma fórmula que empre-gamos em Chicago, em2005. O presidente Wil-kinson foi o presidenteda Comissão Organiza-dora da Convenção na-quela época, e desenvol-veu o programa, que fun-cionou bem. Por isso va-mos reciclar a idéia.

Existem eventos especi-ais para os ex-bolsistasda Fundação Rotária?

Abrigaremos nossa pri-meira reunião mundial daRede de Ex-Bolsistas daFundação Rotária. Este en-contro vai se chamar Ce-lebração dos Ex-bolsistas

Eventos incluídos nas inscrições

Quando a Filarmônica de Los Angeles tocar os primei-ros acordes no concerto para a Convenção de 2008 doRI, no Hollywood Bowl, teremos a impressão de estarvoltando no tempo e viajando até os outros dois en-contros internacionais promovidos pelo Rotary nestacidade da costa Oeste americana. A apresentação,marcada para o dia 17 de junho, será uma espécie de“fio de ligação” entre o evento de 2008 com as con-venções de 1922 e 1962 (que também tiveram even-tos no Hollywood Bowl), como nos conta Mike Birkholm,coordenador de marketing e hospitalidade da Comis-são Organizadora. “Os musicais do cinema serão o temado espetáculo”, ele explica, aconselhando que ninguémperca o Concerto sob as Estrelas.

Outro evento pontilhado de estrelas será o CaliforniaExperience, no Teatro Nokia, o mais novo complexo deentretenimento de Los Angeles. Haverá um concertotemperado pelos famosos vinhos californianos, comaperitivos ao ar livre e um show de carros clássicos.

Os rotarianos também conhecerão os diversos as-pectos da vida de Los Angeles na Casa da Amizade, olugar “onde o mundo se reúne”. Lá haverá pratos típi-cos de diversas etnias, além de projetos e artesanatodas dezenas de grupos culturais de muitos países quevivem em Los Angeles como se estivessem em sua ter-ra natal, conta Mike Birkholm. “Aqui na cidade, temosrepresentantes de todos os continentes”.

Os convencionais estão convidados para participardo projeto Vasto Mundo dos Livros trazendo pelo me-nos uma obra literária escrita em sua língua materna.Os livros serão distribuídos posteriormente entre asescolas da cidade, numa iniciativa que conta com oapoio dos sete distritos que estão patrocinando o even-to. Este projeto de serviços, uma comemoração à con-venção, está sendo conduzido em parceria com o jor-nal Los Angeles Times com o objetivo de melhorar osníveis de leitura em áreas pobres do Sul da Califónia edo estado de Nevada.

NA REDE

conheça as últimas novidades

da convenção acessando o site

<www.rotary2008.com>

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BRASIL ROTÁRIO 33

do Rotary. Estamos ten-tando estimular a criaçãode células distritais dos nos-sos ex-alunos. A meta éjuntar tantos ex-bolsistasquanto possível. Gostaría-mos de ter a presença depelo menos um grupo deex-participantes de IGE ede ex-bolsistas de todos osdistritos do mundo. Em to-das as universidades nor-te-americanas existem as-sociações de ex-alunos,

sempre muito ativas e efi-cientes. Queremos adotaro mesmo modelo.

O que as famílias podemesperar da sua experiên-cia de Los Angeles?É uma das maiores cida-des do mundo, e nãoimporta o tipo de pessoa:sempre haverá programasinteressantes para todosos públicos, de todas asidades. Se os rotarianos

trouxerem os filhos, há aDisneylândia californianae a Universal Studios.Sem contar que Los An-geles tem, provavelmen-te, mais museus e galeri-as de arte do que qual-quer cidade dos EUA.

Los Angeles é uma cida-de multicultural. Vocêpretende enfatizar esteaspecto?Sim. A Casa da Amizade

será a única a dispor dedois palcos. Um servirápara as apresentações dosmúsicos rotarianos e dosgrupos musicais patrocina-dos por eles. O outro pal-co será dedicado a gruposétnicos da região de LosAngeles, que apresentarãomúsicas de diversas cultu-ras. Seria possível apresen-tar um grupo por hora, eainda assim não chegaría-mos ao fim!

TAMBÉM NESTA EDIÇÃO:você encontra o formulário de inscrição da Convençãode Los Angeles a partir da página 61.

Abaixo você encontra umarelação com os endereços eletrônicos de alguns lu-gares que precisam ser conhecidos em Los Angeles.Acesse-os e informe-se a respeito das programações,dos horários de funcionamento e dos preços.

Beverly Hills e HollywoodTeatro Egípcio (cinemateca)<www.americancinematheque.com/indexegyptian>Teatro Chinês<www.manntheaters.com/chinese>Silent Movie Theatre (exibição de filmes mudos)<www.silentmovietheatre.com>Sony Pictures Studios (em Culver City)<www.sonypicturesstudios.com>Universal Studios<www.universalstudioshollywood.com>

Museus, esportes e programas ao ar livreAquarium of the Pacific (aquário público)<www.aquariumofpacific.org>Autry National Center (centro cultural dedicado ao Oesteamericano)<www.autrynationalcenter.org>Departamento de Parques e Recreação de Los Angeles<www.lacountyparks.org>Getty Center e Getty Villa (complexo cultural)<www.getty.edu/visit>Griffith Park<www.laparks.org/dos/parks/griffithPK>Lost Canyons Golf Club<www.lostcanyons.com>Trump National Golf Club<www.trumpgolf.com/trumplosangeles>

Restaurantes e cafésEl Coyote<www.elcoyotecafe.com>Lawry’s The Prime Rib<www.lawrysonline.com>Literati Cafe<www.literaticafe.com>M Cafe de Chaya<www.mcafedechaya.com>Pacific Dining Car<www.pacificdiningcar.com>Toi<www.toirockinthaifood.com/sunset>Trastevere Ristorante<www.trastevereristorante.com>Valentino Restaurant<www.valentinorestaurant.com>Vicenti Ristorante<www.vicentiristoranti.com>

Roteiro imperdível

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34 NOVEMBRO DE 2007

Um tributo○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

lgum amigo ou leitor há deestar aguardando o que eupoderia escrever depois

do acontecimento mais trágicoda minha vida. O desapareci-mento da minha querida Dul-cinéa destroçou meu coração ehão de imaginar o tremendo va-zio que me deixou.

Vasculhar tudo o que ficou émergulhar numa agonia que só aforça que ela nos legou comoexemplo pode remediar. Não meconsiderem piegas ou um senti-mental exagerado. Procuremcompreender a dor de um ho-mem que aos 77 anos se vê priva-do da mulher de todos os dias. Damão que lhe afagava dando-lheforças. Da palavra sempre forte dequem estimula a pessoa a viver.Do respeito e da disciplina comque enfrentava tudo. Foram 10meses de extremo sofrimento,sem que jamais emitisse uma pa-lavra de medo da morte ou, se-quer, de suspeita. Como psicólo-ga que foi, Dulcinéa se acostumoucom o doente terminal, em várioshospitais. Deve ter aplicado nelamesma as lições que transmitia. Aterrível doença minou seu orga-nismo não dando chances aos tra-tamentos adequados instituídos.Tendo ao seu lado, sempre, a can-dura e a competência de CandiceLima – oncologista da Ónkos, en-tidade clínica especializada emtratar do corpo e do espírito dosque são atingidos pela moléstiafatal – dedicou-se disciplina-damente a tudo, com o apoio daequipe paralela de um Évio deAbreu e Lima, de um cirurgião doporte de Manoel Raimundo, deum cardiologista como HenriqueCruz, de um Victorino Spinelli,clínico, de um Carlos Abath,endoscopista, e mais PauloSantana e Fernando Amaral, co-

O vazioReinaldo de Oliveira*

legas e amigos, e dos abnegadosAlberto e George Trigueiro que fi-zeram do Centro Hospitalar AlbertSabin a sua morada final. Mulherguerreira como foi chamada noRotary onde chegou à condição degovernadora do distrito 4500,empossada numa maravilhosa festano dia 30 de junho, esperançadaem seguir o mandato de um ano,pronta a colocar o nosso distrito nopatamar mais alto do país. Depoisde se preparar no Instituto deAtibaia, em São Paulo, e na Assem-bléia Internacional de San Diego, naCalifórnia, achava-se pronta sempressentir que o monstro a corroíapor dentro. Seus últimos dias foramde sofrimento e, ao mesmo tempo,de uma bravura que a torna umexemplo para os que ficam.

Ela sabe que deixou uma casavazia. Vazia mas cheia de sua ima-gem que passeia pelos corredores,que dorme comigo, que inunda omeu coração com sua ternura, seucarinho e sua dedicação de espo-sa, mãe e avó. Seus chinelos vaziossão um quadro ocioso, sem função.Seu batom não mais tem lábios paracontornar. Sua escova guarda os ca-belos, já mortos, relíquias a seremconservadas. Suas roupas pendura-das, inertes, também. Seus perten-ces, suas jóias de uso em dedos oucolo que não mais existem, exibemum brilho desnecessário enquantosuas fotos alegres e bonitas assumema posição de guerreira caída. Esteartigo está escrito com a tinta queas lágrimas não parecem possuir. Ocomputador em que escrevia seustrabalhos está parado, sem dona,perplexo. Seu lugar vazio na nossacama parece refletir o contorno doseu corpo, seu travesseiro mostra aforma de sua cabeça desde quan-do saiu, numa madrugada esperan-çosa, para o hospital. Ao descer asescadas, sofrendo, e amparada por

mim, ainda mantinha a chamaacesa de quem tinha muito a fa-zer. Despediu-se do cão amigo,dos papagaios e entrou no meunovo carro, preto, pela primeiravez, como se aquele luto jamaisvoltasse.

Agora minha mão está vazia.Meus olhos mantêm a morada dalágrima seca, meus ouvidos nãoconseguem mais ouvir seus gritosde angústia. Meus beijos já nãoencontram os lábios ou a face ondese possam endereçar. Os meus la-mentos e os de Yêda e Dinazinha,suas filhas, e os netos Alice, Luisa,Maria e Artur, se perdem no vazioem que se transformou o mundo.Conto com o apoio de amigos, demeu irmão Fernando, dos filhosSérgio e Patrícia, dos meus netos,Rodrigo, Eduardo e Giulia e domeu genro Anastácio. Nada é sufi-ciente, pois o que procuro é o seuolhar; suas mãos, sua voz, comoquem busca a própria vida.

O seu último suspiro, cansado,eu guardei só pra mim. Não é deninguém, só meu. Respeitemmeu egoísmo. No ataúde estavamais linda do que nunca. Trans-mitia pureza e determinação.

Lembro García Lorca que co-locava na boca de Bernarda Alba,interpretada na época por minhamãe Diná, ao lado dela, Dulcinéa,a frase:

“Eu senti a tempestade apro-ximar-se, mas não pensei que elaestalasse tão depressa...”

Que o que resta dela seja umtributo de respeito e de amor pro-fundo ao que tive de melhor navida.

*O autor é médico, EGD do dis-trito 4500, sócio do RC do Reci-fe-Casa Amarela, PE, e viúvo dagovernadora Dulcinéa Pereira daCosta de Oliveira.

A

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BRASIL ROTÁRIO 35

Depois de um ano de muito trabalho, a páginado Rotary International na internet ganhou umnovo design, que torna mais simples e rápida a

navegação e permite futuras expansões. O menu foibastante simplificado, ganhando algumas novidades:

� uma seção Club Locator mais fácil de acessar� documentos relacionados� uma ferramenta que muda o tamanho da fon-

te utilizada na página� um sistema de busca aperfeiçoado

Como o site sofreu consideráveis mudanças estru-turais, envolvendo a consolidação e o acréscimo deseções e páginas móveis, é provável que alguns doslinks antigos não funcionem mais. Foram criados al-guns atalhos automáticos entre os links das páginasantigas e novas para ajudar quem acrescentou as seçõesà lista de Meus Favoritos. Ainda assim, é necessário atua-lizar a lista para que ela incorpore as mudanças nas URLs.

As melhorias introduzidas no site têm o objetivo depermitir que os visitantes procurem e encontrem comrapidez informações e os recursos online oferecidos peloRI. Futuramente, novas ferramentas serão acrescentadasà página para que os rotarianos possam Dar de Si Antesde Pensar em Si cada vez melhor. Acesse<www.rotary.org> e conheça as novidades.

Site do RI decara nova

No começo de outubro, odiretor do Rotary InternationalThemístocles A. C. Pinho rece-beu da Assembléia Legislativado Rio de Janeiro o título deBenemérito do Estado, numainiciativa do deputado erotariano Comte Bittencourt.Durante a homenagem, feita noAuditório Senador NelsonCarneiro, os amigos destacaramo compromisso de Pinho com asquestões sociais e seuengajamentocom nossaorganiza-ção. “Ahomena-gem não épara mim,mas para oRotaryInternatio-nal”, eledisse,durante osagradeci-mentos.

Diretor Themístocles Pinhoé homenageado no Rio

OCUPARAM A mesa detrabalhos (a partir da esquer-da) o desembargador MarcusFaver, ex-presidente do Tribunalde Justiça do Estado do Rio eex-rotariano; EGD CarlosHenrique de Carvalho Fróes,presidente da CooperativaEditora Brasil Rotário; Gilda eThemístocles Pinho; o deputadoComte Bittencourt; EGDWaldenir de Bragança (em pé),ex-deputado estadual; e KleberRibeiro, presidente do RC deNiterói-Norte, RJ (D.4750),clube do diretor do RI.

Fotos Sérgio Afonso

O NOVO Benemé-rito do Estado doRio, Themístocles

Pinho, exibe odiploma nas

companhias damulher, Gilda, dodeputado ComteBittencourt e do

EGD Waldenir deBragança

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36 NOVEMBRO DE 2007

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Interact & Rotaract

PATROCINADO PELO clube local, foi fundado oInteract Club de Saltinho, SP (D.4310).

O ROTARACT Club de Olímpia, SP (D.4480)realizou um desfile de roupas de noivas, noivos emadrinhas em benefício do Abrigo São José, lar deidosos da cidade. Os jovens venderam convites parao evento e o público presente também doou ali-mentos não-perecíveis, destinados ao asilo. Com averba obtida, os rotaractianos adquiriram fraldasgeriátricas para os internos do abrigo. A Casa daAmizade do RC de Olímpia-Integração tambémdoou fraldas para os idosos.

NA COMPA-NHIA deconvidados, osjovens doInteract Clubde Salvador-SãoBartolomeu,BA (D.4550)visitaram oGACC – Grupode Apoio àCriança comCâncer – da

Bahia. Ciceroneados por uma voluntária da institui-ção, conheceram as dependências da casa, conversa-ram com as crianças e os adolescentes internos eentregaram papel e lápis a eles. Em seguida, osinteractianos serviram uma salada feita com frutascompradas pelo Interact Club e preparada peloscozinheiros do GACC. Antes de se despedirem, osjovens presentearam cada criança e adolescente comuma caneta e um jogo da memória.

COM O apoio do clube local e da secretariamunicipal de Assistência e Desenvolvimento Social,o Interact Club de Jaguariúna, SP (D.4590)realizou o 4º Curso de Formação de Liderança emque foram discutidos temas de interesse da juven-tude. Voltado para jovens de 14 a 18 anos deidade, o evento reuniu 130 participantes.

OS INTE-GRANTES doInteractClub de Riodo Sul, SC(D.4650)promoveramum cafébingo noAsilo SãoVicente dePaula, queabriga 70idosos.

OS JOVENS doInteract Clubde Canela, RS(D.4670)ficaram respon-sáveis pelabarraca dasargolas emuma festarealizada noOásis SantaÂngela, insti-tuição mantidapelas IrmãsServas da Caridade e que cuida de idosas e porta-dores de necessidades especiais. A verba obtida coma festa foi destinada à entidade.

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BRASIL ROTÁRIO 37

José Alfredo Pretoni

ABTRF - Associação Brasileira da The Rotary Foundation

Da intenção

à açãopensamento nada vale semação”, dizia Goethe – e doRotary International e dasua Fundação Rotária tem

sido dito que são instituições de ação.Estas organizações têm hoje doisgrandes líderes de ação: o presiden-te Wilf Wilkinson e o chairman daFundação, Robert Scott. Eles pro-põem aos rotarianos que neste ano,ao desempenharem seu trabalho,transformem toda intenção em ação.

Boas intenções sobram em todosos rotarianos. De fato, em geral, to-dos os seres humanos compartilhamdelas. Mas se essas intenções nãose converterem em atos que façamsentir a sua influência benéfica econstrutiva, de nada servirão. O ide-al, se não resultar em atos que im-primam expressão e importância,será um total desperdício.

O que precisamente caracteriza orotariano é o seu dinamismo, a suadisposição e habilidade para conver-ter em fatos suas boas intenções. Osócio que é apenas contemplativoainda não é um rotariano, e só oserão os homens e mulheres deação. A força do movimento rotário

se apóia em cada um dos membrosque o integram, motivados pelo idealde serem úteis à sociedade, e que re-correm às idéias construtivas, colocan-do-as em prática em sua área de ação.

No Rotary, como se tem dito repeti-damente, o individuo é o que conta. Oprograma rotário – definido como o fimpara o qual a organização existe – teráuma realização mais eficaz através daação individual do rotariano, principal-mente quando ele procura, entre suas

relações, aquela pessoa que demonstraestar pondo em prática o Ideal de Servirem seu ambiente de trabalho, e nas queconquistou em sua atuação social local,regional, nacional e nas que desenvol-veu em nível internacional.

Pressupõe-se que os Rotary Clubs,como entidades coletivas, podem, tam-bém, realizar trabalhos importantes aolado de sua função natural e primordial,que é preparar o rotariano para uma açãoeficaz. Em uma última análise, o esforçorotário e a influência rotária só serão al-

cançados por cada membro do clubese a ação for executada.

É muito freqüente nos referirmosa organizações, empresas e gover-nos como se fossem entidades quetêm vida independente dos indivídu-os que as integram, quando o certoé que são eles – os indivíduos – quedeterminam o curso que tais entida-des devem seguir. Onde o rotarianoexercer – ou puder exercer – umaação decisiva, ele sentirá como ésaudável a influência do Rotary.

Neste ponto, eu preciso perguntar:“Será que os rotarianos brasileiros jáconhecem a ABTRF – Associação Bra-sileira da The Rotary Foundation?” Seráque eles já sentiram que poderão fa-zer mais pelo nosso país se a utiliza-rem e trabalharem para que ela cres-ça? Será que eles ainda não identi-ficaram a espetacular oportunidadeque a ABTRF nos oferece de agirmoseficazmente para aumentarmos aqualidade de vida do nosso povo so-frido? Será?

Acho que ainda não. Por isso,peço – e o faço intensamente – quetodos os diretores, governadores epresidentes de clube, atuais e an-tigos, trabalhem para que a ABTRFseja conhecida e utilizada em todoo Brasil. Como disse o doutor AlbertSchweitzer, “os únicos felizes se-rão aqueles que buscam e encon-tram a forma de serem úteis aosdemais”.

A ação positiva de todos vocês éfundamental para que o sucesso daABTRF seja irreversível.

Será que osrotarianos jáconhecem aABTRF? Será queeles já sentiramque poderãofazer mais pelonosso país sea utilizarem?

“O

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38 NOVEMBRO DE 2007

Aldair de Queiroz Franco e Gedson Junqueira Bersanete

Fundação

Rotária

90 anos(1917-2007)

Coordenadores Regionais da Fundação Rotária para as

Zonas 20 (Norte), e 19A e 20 (Sul), respectivamente

Sua missão:Capacitar os rotarianos para que eles possam pro-mover a boa vontade, a paz e a compreensão mun-diais, apoiando iniciativas voltadas à melhoria dascondições de saúde e educação e ao combate àpobreza.

Seu lema:Fazer o bem no mundo.

Fundo Anual para Programas:� As doações anuais são essenciais às atividadesda Fundação Rotária.� De cada doação, 50% destinam-se ao FundoMundial. Os outros 50% vão para o FDUC – FundoDistrital de Utilização Controlada, através do Siste-ma Share.� Os fundos são disponibilizados três anos depoisde recebidos.� O rotariano ou não-rotariano que contribui comUS$ 1 mil (ou em cujo nome a doação é feita) éreconhecido como Companheiro Paul Harris.� Cada doação adicional de US$ 1 mil torna o doa-dor Companheiro Paul Harris por Doações Múltiplas.� As doações ao Fundo Anual garantem o hoje.

Fundo Permanente:O fundo de dotações do Rotary� Com uma colaboração de US$ 1 mil, o doador éreconhecido com o diploma de Benfeitor.� O doador pode declarar a Fundação como suabeneficiária, em testamento.� Com uma doação testamentária de no mínimo US$10 mil, ele é reconhecido como Membro da Socie-dade de Doadores Testamentários.� As contribuições ao Fundo Permanente ficaminvestidas perpetuamente. Somente os rendimen-

tos auferidos são usados para financiar os progra-mas da Fundação.� As doações ao Fundo Permanente garantem oamanhã.

� Você ainda pode fazer contribuições específicasaos projetos de Subsídios Equivalentes e 3-H –Saúde, Fome e Humanidade, que também confe-rem ao doador o direito de tornar-se Companhei-ro Paul Harris, ou colaborando com o programaPolio Plus (neste caso, para cada US$ 1 doadoaos projetos do Parceiros Polio Plus, a FundaçãoRotária equipara US$ 0,50).

Por que contribuir?Porque a Fundação Rotária não gasta um centavodas doações recebidas.

Porque as despesas administrativas, de reconhe-cimento e manutenção do estafe, entre outras, sãomantidas pelos rendimentos conseguidos durante ostrês anos em que os Fundos Anuais ficam aplicados.

Porque a Fundação Rotária financia os Intercâm-bios de Grupos de Estudos, voltados a profissionaisnão-rotarianos.

Porque a Fundação Rotária financia as viagensde rotarianos e cônjuges que prestam serviços vo-luntários nos países onde isso é necessário.

Porque a Fundação Rotária patrocina os CentrosRotary de Estudos Internacionais da Paz e Resolu-ção de Conflitos, que forma profissionais compro-metidos e engajados com ações que construam ummundo pacífico.

Porque a Fundação Rotária oferece bolsas aos pa-

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BRASIL ROTÁRIO 39

Coluna do chairmanda Fundação Rotária

BOB SCOTT

Presidente do Conselho de Curadores daFundação Rotária e do Comitê

Internacional Polio Plus

Coluna do chairmanda Fundação Rotária

Novembro é uma boa época

para ficarmos

em dia com o Todos os

Rotarianos, Todos os Anos

Em 2004, a Fundação Rotária adotou uma novaprática para ampliar sua capacidade de fazer o bem no mundo. O objetivo era encorajar todos

os rotarianos a apoiar os programas daFundação através de uma doação porano de no mínimo de US$ 100ao Fundo Anual de Programas,iniciativa que ficou conheci-da como Todos os Rotaria-nos, Todos os Anos.

Desde então, progredi-mos bastante: as contribui-ções ao Fundo Anual deProgramas praticamenteduplicaram, passando deUS$ 55,8 milhões em2002-03 para US$ 102,5milhões em 2006-07. Noentanto, o cumprimento dameta do Fundo Anual de Pro-gramas para 2007-08 não depen-de apenas da contribuição de US$100 de cada um de nós, mas da nossacapacidade de doarmos o quanto nos for possível. Paraalguns rotarianos, US$ 100 seriam de bom tamanho,enquanto que para outros a doação poderia ser deUS$ 1 mil, ou até mesmo de US$ 10 mil.

Com o aumento do apoio à Fundação, poderemosgarantir que seus programas atinjam cada vez maispessoas. Assim, mais estudantes se tornarão bolsis-tas, e mais jovens poderão participar dos Intercâmbiosde Grupos de Estudos, da mesma forma que maisdoações permitirão que muitos tenham um acessomaior à água limpa, fornecimento de alimentos e re-médios. Você consegue imaginar jovens antes des-nutridos tornando-se médicos, ou que estão sendoalfabetizados agora virando professores, e gente quevive em regiões de conflito mediando a paz?

Saiba como os rotarianos estão transformando oTodos os Rotarianos, Todos os Anos num combustívelpara os programas da Fundação Rotária assinando seuinformativo através do site <www.rotary.org>. Vamosabrir essas portas para ajudar um mundo que precisade nós e dos nossos esforços em nome da paz e dacompreensão mundiais.

íses de baixa renda, preparando os bolsistas paratrabalhos em áreas educacionais, meio ambiente,saúde, alfabetização e diminuição da pobreza.

Porque a Fundação Rotária já doou US$ 650milhões ao Polio Plus, a iniciativa que reduziu onúmero de infectados pelo vírus da poliomielite de350 mil ao ano, em 1985, quando a campanhacomeçou, para menos de 2.000 casos anuais noano rotário de 2006-07.

Porque dos 125 países onde a pólio eraendêmica restam apenas quatro: Nigéria, Índia,Paquistão e Afeganistão.

Por que os Seminários Distritais da FundaçãoRotária devem ser realizados, todos os anos,até novembro?Eles devem ser realizados preferencialmente aténovembro porque este é o mês dedicado à Funda-ção Rotária no calendário do RI.

Com a realização dos seminários, os novos ro-tarianos passam a conhecer os programas da Fun-dação e sua história de 90 anos espalhando o bempelo mundo.

Conhecendo os programas, todos estarão mo-tivados a contribuir ou buscar contribuição paraseus programas.

Meta para 2007-08A meta do Fundo Anual para Programas este anoé de US$ 120 milhões.

Se cada rotariano doar apenas US$ 100, che-garemos à meta, considerando-se que somos maisde 1,2 milhão em todo o mundo.

Neste mês de novembro, faça suacontribuição. Com ela, a FundaçãoRotária comemora seus 90 anos econtinua Fazendo o Bem no Mundo.Lembre-se: o Rotary Compartilha ea nossa Fundação Rotária cuida.

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40 NOVEMBRO DE 2007

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Rotarianos que são notícia

O COMPANHEIRO Valdeci Munhoz,do Rotary Club de Três Lagoas,MS (D.4470), é o atual venerávelda Loja Maçônica Aquarius. Nafoto, ele está acompanhado damulher, Cleonice.

VANDERLEI RAMOSDuarte, companhei-

ro do Rotary Clubde Três Lagoas,MS (D.4470), foi

eleito pela segundavez presidente da

Associação Comer-cial e Industrial do

município.

O PRESI-DENTE doRotaryClub doRecife-Largo daPaz, PE(D.4500),JaymeLielson deVasconcelos

Salgues, foi homenageado com uma meda-lha e Diploma de Honra ao Mérito porocasião do aniversário de 185 anos doTribunal de Justiça de Pernambuco. Na foto,o companheiro está ladeado pelo presidentedaquela Casa, desembargador FaustoValença de Freitas.

JOSÉ DIVINOde Oliveira,companheirodo RotaryClub deBrasília-PenínsulaNorte, DF(D.4530), foiempossadodesembargadordo Tribunal deJustiça doDistrito Federal.

EX-PRESIDEN-TE DO RotaryClub do Riode Janeiro,RJ (D.4570),ChristaBohnhof-Grühn foihomenagea-da pelaCâmaraMunicipal do

Rio de Janeiro com a MedalhaPedro Ernesto. A companheiratambém foi eleita presidente noBrasil do Comitê Interpaíses Brasil-Alemanha e exercerá a função porum período de dois anos.

LUIS BRAZCavenaghi,ex-presi-dente doRotaryClub de

Itapira, SP (D.4590),recebeu da CâmaraMunicipal local o título deCidadão Itapirense.

O COMPANHEIRO Joel Mendes Rennó,do Rotary Club do Rio de Janeiro,RJ (D.4570), foi eleito provedor daImperial Irmandade N.S. da Glória doOuteiro por um período de três anos.

■ ■ ■

HAROLDO BEZERRA, sócio do Rotary

O EX-PRESIDEN-TE doRotaryClub deIguape, SP(D.4610)AntonioCarlosMisawa (àesquerda)foi eleitoprofissionaldo ano no Prêmio de Qualidadepromovido pelo jornal local AGazeta. Na foto, o companheiroestá ladeado pelo editor-chefedo periódico, Wander Lopes.

Ronaldo Ferreira

GIOVANNA VALLE, sóciado Rotary Club de

Santarém-Aldeia, PA(D.4720), foi homenage-

ada com o título Amigoda Polícia Militar do

Estado do Pará, à épocado 37º aniversário do 3º

BPM, em reconhecimentoaos serviços prestados

como instrutora desargentos. Na foto, acompanheira posa ao

lado do comandante do3º BPM, tenente-coronel

Osmar Costa Júnior.

Club do Rio de Janeiro, RJ(D.4570) foi homenageado com oDiploma do Mérito Cultural, outorga-do pelo Congresso Internacional deLíngua Portuguesa, Filosofia eLiteraturas de Língua Portuguesa apersonalidades que se destacam nocampo universitário e cultural doBrasil.

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BRASIL ROTÁRIO 41

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Livros

Vale a pena ler

� A FORÇA E A FRAQUEZADO AMORMaria Clara Bingemer

Rocco

� ANTROPOLOGIA DA POLÍTICAKarina Kuschnir

Jorge Zahar

� O MUNDO SEM NÓSAlan Weisman

Planeta

� ALMA DA ÁFRICAAntonio Olinto

Civilização Brasileira

� UM NATAL EM WASHINGTONDavid Bercuson e

Holger Herwig

Ediouro

Cartas filosóficasVoltaire

Martins Fontes● “Ao partir para aInglaterra”, alguémescreveu, “Voltaireera um poeta; aovoltar, um sábio”.Filósofo, historia-dor e grande jorna-lista dotado de talperspicácia que lhepermitiu chegar aostraços essenciaisde uma nação, cujatolerância e cuja vi-talidade ele opõe ao passadismo ma-çado da monarquia francesa. Tudo ointeressa: a religião, a ciência, a medi-cina, a inoculação da varíola, o teatro,as cartas, Newton e Locke tanto quan-to Swift e Shakespeare, o comércio e,é claro, o regime político. A grandezada Inglaterra provém do fato de ser umlugar onde todos trabalham, de quenada é recusado ao talento, de que osistema parlamentar torna possível oarbitrário ao dividir o poder entre o so-berano e o povo. Este livro constitui,assim, uma espécie de breviário do li-beralismo moderno.

Muito longe de casaMemórias de um

menino soldado

Ishmael BeahEdiouro

● Quando a guerracivil de Serra Leoaentrou na sua vida,em 1993, IshmaelBeah t inha 12anos. A antiga co-lônia britânica daÁfrica Ocidental,imprensada entre aGuiné e a Libéria,sofreu os costu-meiros r i tos depassagem após aindependência, com intranqüilidade,golpes militares e eleições manipula-das arbitrariamente. Ao escapar poracaso de um ataque de rebeldes,Ishmael perambulou pelo interior deSerra Leoa, acompanhando a progres-são dos conflitos da guerra civil de seupaís. Fã de hip hop e de boa literatura,conhecido por recitar Shakespeare emsua aldeia natal, Ishmael é aliciadopelo exército do governo e, além de ví-tima, torna-se algoz. Jogado na roda-viva da guerra, passa parte da infânciae da adolescência matando sob o co-mando de adultos e fugindo da morte.Mesmo depois de reabilitado pelo

Unicef, seguiu fugindo da matança ede seus muitos fantasmas, como con-ta neste livro.

Sua majestade, o IntérpreteEwandro Magalhães Jr.

Parábola● Este é um livrode aventura, quedescreve as emo-ções de um tradu-tor e intérprete noenfrentamento dedesafios; de ori-entação profissio-nal, porque dáaos novos intér-pretes conselhosde como vencer omedo; é um livro de técnica, que pas-sa boas dicas para enfrentar a profis-são; e é um livro de humor, porquerara é a página que não contém umalembrança, um conto, uma matériadivertida. É também um livro de his-tória, porque nele se aprende que umofício tão nobre e sofisticado nasceudurante o julgamento dos crimes na-zistas, na tradução dos depoimentosdeles em Nuremberg.

A interpretação do assassinatoJed Rubenfeld

Companhia das Letras● Em 29 de agos-to de 1909, Sig-mund Freud chegaaos EUA acompa-nhado de seus dis-cípulos Carl Jung eSándor Ferenczi,para uma série depalestras que têmcomo intuito di-fundir a psicanáli-se no continenteamericano. No diaseguinte, Nova York amanhece com anotícia estarrecedora de que uma ga-rota da alta sociedade foi torturadaaté a morte em um luxuoso arranha-céu. Mais um dia e surge uma segun-da vítima, provavelmente do mesmocriminoso, embora dessa vez ela te-nha conseguido escapar com vida.Mas Nora Acton está sofrendo de his-teria, perdeu a voz e não conseguelembrar do que aconteceu na noite emque foi atacada. Para ajudar a escla-recer o crime, a polícia de Nova Yorkconvoca um jovem psicanalista, quepor sua vez pede ajuda ao mestreFreud, em visita à cidade. Em meio ainsinuantes sessões de análise, es-peculações teóricas sobre o caso ereleituras da obra de Shakespeare, o

jovem psicanalista leva às últimas con-seqüências os pontos de contato en-tre o processo psicanalítico e os mé-todos de investigação policial.

A Cabala e a arte de ser felizIan Mecler

Sextante● Aos mais de400 alunos quepassam pelo seucurso anualmen-te, o professor deCabala há quatroanos, Ian Mecler,ensina que a com-preensão dos tex-tos sagrados per-mite conquistar assete habilidadesda felicidade: de-sejo, escolha, sintonia, meditação, pro-pósito, refinamento e amor. Cada umadessas habilidades é uma etapa no ca-minho de autoconhecimento e de de-senvolvimento espiritual que faz supe-rar as insatisfações do dia-a-dia, man-ter a mente saudável e levar uma vidaplena. E para ajudar os leitores a se-guir por esse caminho, o autor ensinaferramentas práticas, onde defendea meditação como recurso indispen-sável no desenvolvimento das habili-dades. “A meditação cabalística é ba-seada em letras sagradas, as mes-mas usadas na versão original e maissagrada da Bíblia”, explica.

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42 NOVEMBRO DE 2007

Escritório do RI no BrasilHome page:http://www.rotary.org.br

EndereçoRua Tagipuru, 209 São PauloSP – Brasil – CEP 01156-000Tel: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575Horário: 2ª a 6ª,de 8h00 às 17h00

GerenteCelso Fontanelli [email protected]

Quadro Social (Assistênciaaos Governadores deDistrito e aos Clubes)Carlos A. Afonso [email protected]

Supervisor daFundação RotáriaEdilson M. Gushiken [email protected]

Supervisora FinanceiraSueli F. Clemente [email protected]

Encomendas dePublicações, Materiais eProgramas AudiovisuaisClarita Urey [email protected].: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575

Rotary InternationalSecretaria (Sede Mundial)1560 Sherman Avenue,Evanston,Il 60201 USAPhone: 00-21-1847 866-3000Fax: 00-21-1847 328-8554Horário: 8h30 às 16h45 (horáriode Washington)

A Seu ServiçoA Seu Serviço

Informe do

RI aos

rotarianos

Entrega históricaEntrega históricaEntrega históricaEntrega históricaEntrega histórica

Em sua primeira viagem chefiando a entre-ga de kits da ShelterBox para vítimas de

calamidades, Trannie Lacq deparou-se comguerrilhas maoístas, cruzou rios inundadosa pé e caminhou dezenas de quilômetros em uma re-gião remota e carregada de tensão no Nepal. Mas odesafio mais duro da jornada, diz essa avó de cinconetos, foi liberar na alfândega do aeroporto as 410caixas que ajudariam centenas de famílias apanhadaspelas inundações das monções que varreram o Nepalem agosto. Um processo que levou 10 longos dias.

“Foi tedioso e frustran-te, pois sabíamos queas pessoas estavamaguardando os kits. Fe-lizmente, o treinamen-to que fizemos noacampamento daShelterBox naCornuália, na Inglaterra,valeu”, disse Trannie.

Ela e o marido, John– ambos sócios do RCde Branford, EUA(D.6940) – e Gary Boe,sócio do RC de LewisRiver, EUA (D.5100) fo-ram os primeiros inte-

grantes norte-americanos de uma equipe da ShelterBoxenviados em uma missão de ajuda aos sobreviventesde desastres. Eles também fizeram história, pois essaentrega dos kits marcou o atendimento a 500 mil víti-mas de calamidades.

Como tudo começouA ShelterBox começou como um pequeno projeto do RCde Helston-Lizard, Inglaterra (D.1290) em 2001, masdecolou rapidamente. Até hoje, o projeto arrecadou cer-ca de US$ 15 milhões e entregou os Kits Abrigo em 33países. Recentemente, a duquesa da Cornuália – e mu-lher do príncipe Charles – Camilla Parker Bowles concor-dou em servir como presidente da ShelterBox.

O custoCada kit do ShelterBox custa cerca de US$ 900 e ajuda asobrevivência de uma família de 10 pessoas durante seismeses. Além de uma barraca grande, ele contém mate-riais de uso diário como cobertores, purificadores de água,equipamentos de cozinha, ferramentas básicas e um fo-gão multicombustível. Os Rotary Clubs provêem mais dametade dos fundos para o projeto e doadores privadoscontribuem com o restante.

TTTTTrabalhando pela pazrabalhando pela pazrabalhando pela pazrabalhando pela pazrabalhando pela pazAlberto Bittencourt*

Em 2005, ocorreram 30 guerras declaradas no mundo. O século 20, em que a humanidade experimentou

um extraordinário desenvolvimento tecnológico, deixou umsaldo de 108 milhões de pessoas mortas em conflitosarmados.

Se a paz ainda não chegou é porque os líderes mundiaisainda não se motivaram o suficiente para elevar suas cons-ciências e trabalhar em conjunto numa cooperação mútua.

A educação, a conscientização e o aprimoramento dosnossos jovens podem motivá-los a cobrar das institui-ções e dos governos as ações que se fazem necessáriaspara que encontremos a paz.

O grande objetivo do Rotary é criar ummundo pacífico, sabendo que isso é possí-vel. Nossa organização trabalha pela paz atra-vés dos seus programas educacionais. Tra-balha pela paz social ao minorar o sofrimen-to do próximo, na ajuda a quem precisa –nas famílias, nas comunidades e no mundo

– através de seus programas humanitários. E trabalhapela paz ambiental, em defesa do meio ambiente e napreservação dos recursos naturais.

Células da pazPrecisamos nos mobilizar em favorda paz. Transformemos as reuniõesplenárias semanais de nossos clu-bes em um fórum de discussão noqual todos tenham a chance deexpor suas idéias para alcançar apaz. Estão criadas as Células daPaz. Afinal, a paz é uma visão ínti-ma de cada um, invisível, oculta. Nomomento, é apenas uma centelha que arde em nosso pei-to. Num determinado instante, essa centelha se juntará aoutras centelhas, e aí então teremos uma grande fogueira:a fogueira da paz universal.

O ideal rotário da paz universal nunca foi uma utopia.O sonho está prestes a se tornar realidade.

* O autor é EGD e sócio do RC do Recife-Boa Viagem,PE (D.4500).

KITS CHEGAM a famíliasda Bolívia

QuantoS Somos

� NO MUNDORotarianos: 1.209.956; Clubes:32.774; Distritos: 532; Países eregiões: 205; Rotaractianos:162.311; Clubes: 7.057; Países:162; Interactianos: 256.519; Clu-bes: 11.153; Países: 121; NúcleosRotary de Desenvolvimento Co-munitário: 6.557; Voluntários:150.811; Países: 73; Número derotarianas: 178.512.

� NO BRASILRotarianos: 50.785; Clubes: 2.294; Distritos: 38. Rota-ractianos: 14.766; Clubes: 642; Interactianos: 15.847;Clubes: 689. Núcleos Rotary de Desenvolvimento Co-munitário: 264; Voluntários: 6.072. Número de rotarianas:8.764.Fonte: Escritório do Rotary International no Brasil.

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BRASIL ROTÁRIO 43

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44 NOVEMBRO DE 2007

D.D.D.D.D. 46804680468046804680 DEZ ANOS de-pois do primei-

ro passo, o RC de Porto Alegre-Bom Fim, RS, viu realizado osonho de entregar ao Imama/RS – Instituto da Mama do RioGrande do Sul – um ônibus es-pecial equipado com um ma-mógrafo e uma reveladora. Oprojeto, batizado de Mama-móvel, precisou da união deforças para sair do papel. As pri-meiras parcerias foram fecha-das com os RCs de Porto Ale-gre e Porto Alegre-Beira Rio, nomesmo distrito. Mais tarde, otrabalho ganhou o reforço dodistrito 7640, nos EUA, depoisque o líder de uma equipe deIGE, Allen Taylor, conheceu oprojeto e conseguiu em seu paíso apoio de companheiros para que fossem alcançadosos primeiros 50% do valor do mamógrafo. Em seguida,quando a iniciativa foi apresentada e aprovada pela Fun-dação Rotária, pôde finalmente ser viabilizada, por meiode Subsídio Equivalente com a participação dos distritosbrasileiro e norte-americano.

A compra do mamógrafo e de equipamentos auxiliarestotalizou R$ 232 mil. O ônibus, adquirido por R$ 200 mil,está equipado com salas de mamografia, revelação, vestiá-rio e atendimento clínico, e será operado por uma equipecomposta de técnico de radiologia, enfermeiro especializadoe voluntários capacitados pelo Imama. O veículo estarádisponível para a população de baixa renda de Porto Ale-

gre e cidades vizinhas, possibilitandoàs mulheres o acesso ao

exame de mamo-

Diagnóstico sobre rodasDistrito dispõe de unidade móvel para realizar exames de mama

grafia, o que permitirá a detecção precoce de possíveis ca-sos de câncer e contribuirá para a diminuição da mortali-dade em conseqüência da doença.

Para marcar a entrega dos equipamentos ao Imama, oEGD do distrito 7640 Tom Veevers esteve presente noRio Grande do Sul e por uma semana acompanhou asetapas finais da fabricação do ônibus, no município deCaxias do Sul. Mais tarde, o instituto lançou o programaMamamóvel em uma solenidade prestigiada pela gover-nadora estadual Yeda Crusius, no posto de saúde da IlhaPintada. Iniciado há dez anos pela ex-presidente do RCde Porto Alegre-Bom Fim Cibele do Carmo, o projetocontou com a participação direta dos EGDs Nei BonoraCoutinho e Anto-nio Carlos Pereirade Souza.

A INAUGURAÇÃO do Mamamóvel acontece dez anos depois de iniciado o projeto

O MAMÓGRAFO foi adquiridopor meio de Subsídio Equiva-lente envolvendo a FundaçãoRotária e os distritos 4680, no

Brasil, e 7640, nos EUA

OÔNIBUSlevará o

exameda

mamaa mulhe-

res decomunidades carentes

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BRASIL ROTÁRIO 45

D.D.D.D.D. 43104310431043104310D.D.D.D.D. 43904390439043904390

D.D.D.D.D. 44204420442044204420

RC DE SantaBárbarad’Oeste, SP –Os compa-nheirosrealizaram a16ª Promoção

Joelho de Porco em benefício dos projetos comunitá-rios desenvolvidos pelo clube.

RC DE America-na, SP – A partirde um projeto delei do compa-nheiro e verea-dor AntonioCarlos Sacilotto,instituindo oPrograma Carbo-no Neutro paraneutralizar asemissões do gásgeradas pelaCâmara Munici-pal local, o clubeassumiu o Programa 4x1 Crédito deCarbono. A iniciativa prevê o plantiode quatro árvores para cada carro queos sócios possuam. Segundo ocompanheiro Antonio Carlos, épossível plantar 2.000 árvores porhectare e, dependendo da espécie,elas poderiam seqüestrar 20 tonela-das equivalentes de gás carbônico porano, neutralizando 400 toneladas dogás em 20 anos, como é exigido peloProtocolo de Kyoto. Na foto, Sacilottoposa com a ex-presidente RaquelGarcia Romanelli Zalaf.

RC DEAracaju-Leste, SE –Para atender aum apelo doBanco deSangue doLaboratórioCentral deSergipe, realizou o Dia Rotário de Doaçãode Sangue, no Hotel Parque dos Coquei-ros, local das reuniões do clube. Naocasião, 40 doadores, entre companhei-ros, familiares de rotarianos e funcionáriosdo hotel, aderiram à campanha.

D.D.D.D.D. 44104410441044104410 OS RCs de GovernadorLindemberg-Novo Brasil e

Cariacica-Campo Grande, ES, a pedido doprimeiro, realizaram a 2ª Ação Rotária emNovo Brasil. O evento contou com aparticipação da Casa da Amizade do clubevisitante e totalizou 501 atendimentosmédicos, incluindo consultasdermatológicas, endocrinológicas,cardiológicas e oftalmológicas, que benefi-ciaram pessoas de até 90 anos de idade.

RC DE SãoBernardo doCampo-RiachoGrande, SP – Opresidente JoséRamos deOliveira recebeu do governadorassistente José Carlos Guarino e doEGD Marcelo Demétrio Haick (àdireita na foto) o Certificado deFundação do clube.

D.D.D.D.D. 44304430443044304430 RC DE Mogi das Cruzes-Norte, SP – Doou 30

cobertores para a Casa Transitória Associ-ação Beneficente Onde Moras, que acolhemoradores de rua.

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46 NOVEMBRO DE 2007

D.D.D.D.D. 44704470447044704470

D.D.D.D.D. 44304430443044304430

RC DE SãoPaulo-Norte,SP – Nafestiva emcomemoraçãoao aniversáriode 54 anos defundação doclube, oscompanheiroshomenagea-ram o cineas-

ta e jornalista Arnaldo Jabor com o Diploma de Reco-nhecimento do Mérito Profissional. Na foto, ele estáladeado pelo presidente Oswaldo Elias.

RC DE Campo Grande-SãoFrancisco, MS – Está divul-

gando a imagem pública do Rotary nosgramados do estado, com a parceria doOperário Futebol Clube e seus jogadores,que entram em campo levando uma faixa.Além disso, o clube também criou na Comu-nidade da Vila Popular o Rotary Kid SãoFrancisco, com atividades esportivas e pales-tras aos sábados à tarde.

RC DE Chapadão do Sul, MS –Os companheiros promoveram a5ª Feijoada do Rotary e vende-ram 550 camisetas como ingres-so para o evento. Os lucrosobtidos com a feijoada foramdestinados à Apae local e àFundação Rotária.

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RC DE SãoJosé do RioPreto-Alvo-rada, SP –Junto com oInstitutoRotário deLiderança, oclube home-nageou opresidente da Fiesp – Federação das Indústrias doEstado de São Paulo –, Paulo Skaf (centro), durante aapresentação dos investimentos da federação noSenai. Acompanham o homenageado na foto opresidente do Instituto Rotário de Liderança, JoãoPassos Nogueira Filho, o presidente do clube, Marcelode Oliveira Burgati, o prefeito municipal Edinho Araújoe o gerente do Senai local, César Bruel.

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RC DE Afogados daIngazeira, PE – Realizouna sede da AssociaçãoAtlética Banco do Brasilsua 5ª Festa Anual, emque presta contas econfraterniza-se com asociedade local. Noevento, o companheiroLúcio Luiz de AlmeidaNeto e a ex-presidente Maria de Lourdes GomesPatriota entregaram ao médico Saulo de Tharso Pessoao Prêmio Profissional de Mérito. Acompanhado damulher, Safira, ele recebeu o troféu Monsenhor Alfredode Arruda Câmara.

RC DE Pesqueira, PE – Organizou uma manifestaçãopública pela paz e por maior segurança na cidade, como apoio da Sociedade Pesqueirense de Odontologia,Associação Comercial e OAB locais, igrejas e LojasMaçônicas do município, Lions Club e Cruzada Femini-na. O ato público reivindicou uma companhia indepen-dente da Polícia Militar e a nomeação de um delegadotitular para a cidade. Além disso, os manifestantestambém protestaram contra a crescente onda deviolência no município.

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D.D.D.D.D. 45004500450045004500RC DECarpina, PE –Em nome doclube, oscompanheirosFernandoTavares,AlmerindaNovaes, NicéaMonteiro, Maria

Marta Guerra e Antonio Luciano dos Santos, acompa-nhados da presidente Dorotéa Monteiro (segunda àdireita), concluíram a campanha deste ano do ProjetoVista e Agasalhe Seu Irmão no Inverno, doando o saldodos cobertores ao Espaço Esperança, que trabalha commenores em situação de risco. O projeto é permanentee distribui cobertores a moradores de rua após asreuniões do clube.

D.D.D.D.D. 45104510451045104510

RC DE Bauru-Terra Branca,SP – Iniciou oprojeto CipsEsporte eEcologia noConsórcioIntermunicipalda PromoçãoSocial, entida-de sem fins

lucrativos, considerada de Utilidade Pública Munici-pal, Estadual e Federal e que atende a crianças eadolescentes provenientes de famílias de baixarenda. Na inauguração do projeto, convidados ecompanheiros plantaram mais de 700 mudas deárvores nativas na região. Com essa nova iniciativa,os inscritos no Cips terão cursos de educaçãoambiental e reciclagem de materiais e poderãopraticar esportes diversos. Na foto, alguns alunoshomenageiam o companheiro Osmar Cavassan,idealizador do projeto.

RC DE Rinópolis, SP – Com oSubsídio Equivalente da FundaçãoRotária – e em parceria com o RC deDetroit, EUA (D.6400) –, além doFundo Distrital de Utilização Contro-lada do 4510, o clube entregouequipamentos para o Lar SãoVicente de Paulo.

D.D.D.D.D. 45204520452045204520RC DE Belo Ho-rizonte, MG –Realizou uma reu-nião conjunta como RC de Belo Ho-rizonte-CidadeJardim, no salãonobre da Casa dosRotarianos, com a presença de mais de cem companheiros.Na ocasião, o mestre em Ciência da Educação e consultorda Gol e do Sistema Gerdau, Carlos Adriani, proferiu umapalestra de tema Formação do Caráter, Causa Primária dosProblemas Sociais. Compuseram a mesa principal o EGD epresidente do RC de Belo Horizonte-Cidade Jardim, MarcioAntonio Labruna, o presidente do RC de Belo Horizonte,Marco Antonio Borges, o companheiro Fernando GuillenTaboada, o EGD do distrito 4760 Elmon Geraldo Dinelli, apresidente do RC de Belo Horizonte-Serra, Terezinha FurstTeixeira, e os EGDs Celso Luiz de Brito Cruz e Roberto EnnioVillela Lamounier. Em outras oportunidades, o clube cele-brou o aniversário de 80 anos de fundação com o lançamen-to de uma logomarca comemorativa; participou da soleni-dade em homenagem ao general José Gervasio Artigas,fundador do Uruguai; recebeu a norueguesa Oda Hurumpara cumprir o Programa de Intercâmbio de Jovens; erecepcionou a advogada Paula Guimarães Figueiredo, quedepois de integrar uma equipe de IGE na França proferiupalestra no clube.

D.D.D.D.D. 45404540454045404540O EGD NivaldoDonizete Alvesrepresentou a

Brasil Rotárioem uma noite de

gala, quandoentregou prêmiosao RC de Franca-

Sul, SP, e à professora Maria Helena Zeotti, segundacolocada no 14º Concurso de Monografias, promovido pela

revista em parceria com jornal Folha Dirigida. O clube foipremiado pelo assessoramento à professora e por ter

enviado o maior número de trabalhos para o concurso.

RC DEFranca, SP– Emparceriacom oSenai locale a Esac-Franca –Escola de Aprendizagem e Cidadania de Franca – e como apoio da prefeitura municipal, o clube realizou oplantio de 160 mudas de árvores nativas no Parque dosTrabalhadores. O trabalho faz parte de um projeto derecuperação ambiental e tem como objetivo despertarnos alunos a preocupação com o meio ambiente. Emoutra ocasião, os companheiros levaram 200 alunos daescola, que é administrada pelo clube, para participardo desfile cívico na cidade.

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RC DELavras, MG– Em parceriacom a redede supermer-cados Rex, oclube estam-pou a ProvaQuádruplaem ummilhão desacolas decompras.

RC DO Rio de Janeiro-Paranapuã, RJ – Com o Subsídio

Equivalente da Fundação Rotária – e em parceriacom o RC de Hyderabad Midtown, Índia (D.3150)– o clube entregou ao Instituto Nacional deEducação de Surdos uma oficina de reciclagemde papel, onde os assistidos pela entidadepodem produzir peças e objetos e qualificar-separa o mercado de trabalho.

RC DO Riode Janei-ro-Guaratiba,RJ – Inau-gurou seuMarcoRotário, porocasião da

Visita Oficial do casal governador José NelsonCarrozzino e Rosa Maria. Estiveram presentes autori-dades rotárias locais, o casal Eloy Eharaldt e Zélia,sócio do RC do Rio de Janeiro-Paranapuã e doadordo Marco Rotário, além de companheiros de clubesco-irmãos.

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RC DE AlémParaíba-Portalde Minas, MG –O clube promo-veu uma palestrasobre DQS –Desenvolvimentodo Quadro Social–, apresentadapelo presidenteda ComissãoDistrital de DQS Cristóvão MauricioMesquita Ferreira. Na foto, elerecebe um certificado de agradeci-mento das mãos do presidenteRubens Mendonça.

D.D.D.D.D. 45904590459045904590 RC DE Atibaia-Estância, SP – Os sóciosfundadores do clube elegeram o EDRI

Alceu Vezozzo (sentado, 5º a partir da direita) patrono eprimeiro sócio-honorário do RC, criado recentemente.Ele esteve acompanhado da mulher, Laila, do casalpresidente Marina Kasenda e EGD Anthony Kasenda,representante especial do governador na fundação doclube, e do governador Valério Delamanha. A festiva foirealizada no Bourbon Hotéis e Resorts de Atibaia.

RC DE Mococa, SP – O clube promo-veu o 11º Leilão de Gado, embenefício da Apae local e da Escolade Apoio Profissionalizante Rotary.

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RC DE BarraMansa, RJ –Com o patrocí-nio da áreasocial da RedeBrasil dePostos deGasolina, depropriedadedo companhei-ro Oswaldo

Júdice de Moraes, doou 108 cobertores e 150metros de flanela a entidades beneficentes locais.Na foto, o presidente Mozart Júdice de Arantes, ocompanheiro Oswaldo e a sócia Silvana Lobo doNascimento fazem a entrega aos representantes doServiço de Obras Sociais de Barra Mansa PedroAurélio Alves e Paulo de Paula.

RC DE São Paulo-Parque Continental,SP – Em parceria com o Continental

Shopping e a Drogasil, realizou o 2º Espaço Saúde. Aação voluntária contou com a colaboração de dezenas deprofissionais de saúde que realizaram exames como testede glicose e colesterol, exames dermatológicos e consul-tas odontológicas. Além disso, foram oferecidas palestraspara orientar o tratamento e a prevenção de doenças.

D.D.D.D.D. 46204620462046204620 RC DE Sorocaba-Norte, SP – Os

companheiros realizaram umafeijoada beneficente em prol daFundação Rotária e de entidadeslocais.

RC DE Santa Cruz do Rio Pardo, SP– Os companheiros participaram demais um Dia de Multivacinação noPosto de Saúde Central do município edoaram 5.000 bexigas às criançasimunizadas.

D.D.D.D.D. 46304630463046304630 RC DE Nova Londrina, PR – Junto coma Associação das Senhoras de Rotaria-

nos, promoveu a Primeira Promoção de Pizzas na Casada Amizade do município, em prol da Fundação Rotária.Em uma outra oportunidade, o clube homenageou aprofessora Isolina Maria Aparecida Iosie Honda com oPrêmio Rotary Club de Nova Londrina de Alfabetização.

RC DECampoMourão-GralhaAzul, PR – Oclube partici-pou dacampanha devacinaçãorealizada noantigo postoda PolíciaMilitar. Nafoto, ocompanheiro David Camargo dá as gotinhas para afilha Camila, ao lado da mulher, Keila Fabiane, e naspresenças dos também rotarianos Alceu Dianin e CésarDalabrida e do presidente Wilson Godoy.

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RC DE PatoBranco-Amizade, PR– Por ocasiãoda VisitaOficial do casalgovernadorMaurício Alvese Aidaisa, oclube fundou oRotary Kids e

empossou 14 integrantes. Em outraoportunidade, os companheirosrealizaram uma campanha e arreca-daram 400 fraldas geriátricas e 80pacotes de papel higiênico para o Lardos Idosos do município.

D.D.D.D.D. 46504650465046504650

RC DEItapoá,SC – Oscompa-nheirosrealizarama Campa-nha doAgasalho.

D.D.D.D.D. 46514651465146514651 RC DE São José-Kobrasol, SC – Na

mesma reunião em que recebeu aintercambiada alemã Felicitas SylviaAnemarie von Bredow, os companheirosse despediram dos interactianos ThoméGranemann Rosa e Rafael Celso Araújoda Silva, que viajaram para cumprir oPrograma de Intercâmbio de Jovens nosEUA e no Canadá, respectivamente. Nafoto, os jovens estão acompanhados defamiliares, do presidente Ciro SineiDuarte e do companheiro José Rosneide Oliveira Rosa.

RC DE Alvorada, RS – Recebeu doJornal de Alvorada o prêmio Top of

Mind de Responsabilidade Social, entregue aocompanheiro Luis Ernani, representante do clube.

RC DE Santa Cruzdo Sul-Avenida,RS – Com o Subsí-dio Equivalente daFundação Rotária –e em parceria como RC de ArlingtonWest, EUA (D.5790)– o clube repassouao Hospital Ana Nery a verba para a aquisição deum equipamento para diagnosticar e tratar ocâncer de próstata. Em outra oportunidade, oscompanheiros realizaram uma festiva à gaúcha eprepararam um costelão na brasa, no parque deeventos do município.

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RC DEEstânciaVelha, RS –O clubeentregoumais de cempeças deroupas, alémde pares decalçados, amoradoresdo BecoVicinal, nobairro Cam-po Grande,onde residem cerca de 80 famílias. Os itenspara doação foram arrecadados pelos rotaria-nos, que receberam o apoio da agente comuni-tária Nélida Batista Bastos para a distribuiçãodo material. Estiveram presentes na entrega apresidente Ana Gautério Pavinato, o compa-nheiro Carlos Leuck e a mulher, Laura, além dacompanheira Vera Fernandes.

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RC DE BentoGonçalves-Planalto, RS –Em nome doclube, o presi-dente FlavioAbreu de Souza(ao centro)entregou umcomputador ao

presidente da União das Associações Comunitárias e deMoradores de Bairros de Bento Gonçalves, ÂngeloMarostica (à esquerda), na presença do comandante doCorpo de Bombeiros local, capitão Mauro Moro. Oequipamento é resultado da campanha Doe Um Compu-tador Usado, dirigida a empresas e particulares. Em outraocasião, o RC promoveu uma festiva em homenagemaos pais, com a presença de cerca de 120 pessoas. Oevento foi marcado por um desfile de modas que teve ospróprios rotarianos como modelos.

D.D.D.D.D. 47104710471047104710 RC DE Cambé-Nova Dantzig, PR – Oscompanheiros receberam a Visita Oficial

do casal governador Reinaldo Seleti e Acácia,recepcionado no Marco Rotário, nas presenças doprefeito municipal Adelino Margonar e da primeira-dama Neuza. Os sócios também organizaram umafestiva para comemorar o aniversário de 24 anos defundação do clube.

D.D.D.D.D. 47204720472047204720 RC DE Ananindeua, PA – Iniciou osegundo ano do Projeto Cidadão do

Futuro, com 160 alunos, no salão nobre do clube, com oapoio da Associação Empresarial de Ananindeua e daEscola Superior Madre Celeste. Participantes do primeiroano do projeto contemplados com bolsas de estudo ecom o primeiro emprego estiveram presentes naabertura e deram depoimentos. Em outra oportunidade,companheiros e autoridades rotárias locais participaramda campanha de vacinação contra a poliomielite.

D.D.D.D.D. 47304730473047304730 RC DE Telêmaco Borba, PR – Com oobjetivo de arrecadar verbas para a

compra de cadeiras de rodas que são cedidas àcomunidade, os companheiros prepararam umafeijoada (foto) na Casa da Amizade local e, emoutra oportunidade, trabalharam na festa dosservidores públicos municipais, em que ficaramresponsáveis por uma barraca de lanches. O clubetambém destinou a quatro estudantes a verba querecebeu da Fundação Júlio Moreira, entidade quefornece bolsas de estudo a crianças carentes.

RC DE Curitiba-Sítio Cercado, PR– Participou do 12ºDesfile CívicoMilitar doPinheirinho,evento que reúnecerca de 22 milpessoas na aveni-da WinstonChurchill e éorganizado pelo Exército Brasileiro, prefeitura munici-pal, Associação do Comércio da Macrorregião doPinheirinho e pelo RC. O desfile envolve escolasdas redes pública e particular, associações, gruposfolclóricos e fanfarras. Este ano, o clube levou àavenida os estudantes estrangeirosintercambiados, que desfilaram levando a bandei-ra de seus respectivos países e divulgaram oPrograma de Intercâmbio de Jovens.

RC DE Santa Cruz doSul, RS – Com o Subsí-dio Equivalente daFundação Rotária – e emparceria com o RC deKowloon Golden Mile,Hong Kong (D.3450) – oclube entregou aoHospital Santa Cruz averba para a aquisiçãode um aparelho respira-dor destinado à UTIneonatal. Em outra

ocasião, o RC promoveu o Dia da Cidadania e Solidarie-dade no bairro Bom Jesus, com exames de saúde para osparticipantes e atividades educativas e de lazer para ascrianças (foto). O evento foi apoiado, entre outros, poruniversitários locais e pela Brigada Militar. Outra ação doclube foi a intermediação da entrega ao presídio regionalde talheres e utensílios de cozinha doados pela empresade alimentação Prato Feito.

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RC DE Bagé-Campanha, RS– Recolheu maisde quatrotoneladas de lixocom a campanhaecológica reali-zada em Panelado Candal,localidadehistórica do município. O evento integrou a programa-ção oficial da Semana da Pátria da cidade e contoucom a participação do bispo de Bagé, dom Gilio Felício,do prefeito municipal Luiz Fernando Mainardi, dasecretaria municipal de Educação, do Interact Club deBagé, do Rotaract Club de Bagé-Campanha e decolaboradores, entre outros. Na oportunidade, tambémforam distribuídos panfletos informativos sobre operíodo de decomposição do lixo.

RC DE Chapecó-Oeste, SC – Juntocom a secretaria municipal de Saúde e

a Polícia Civil, o clube participou da campanha de va-cinação contra a poliomielite. Na ocasião, 206 criançasforam imunizadas e os companheiros distribuíram ummaterial informativo sobre a Fundação Rotária comdados sobre o trabalho pela erradicação da pólio.

RC DE Campos, RJ – Com a ajudada Casa da Amizade e do Rotaract

Club, promoveu o Mutirão da Saúde e Cidadania,na Escola Municipal Helena Machado de Oliveira, nalocalidade Fazenda Grande, em Santa Cruz, distritode Campos dos Goytacazes. Cerca de 143 pessoasforam beneficiadas pelo evento, que ofereceu,entre outros serviços, atendimentos de pediatria eclínica geral, cortes de cabelo e distribuição deroupas e agasalhos. Os companheiros tambémserviram lanches a todos os presentes.

RC DE Itaboraí, RJ – Os companheiros apoiaramo McDia Feliz realizado pela lanchoneteMcDonald’s local.

D.D.D.D.D. 47404740474047404740 D.D.D.D.D. 47604760476047604760 RC DE Patos de Minas-Guaratinga,MG – Os sócios do clube doaram um

computador e mantimentos para o Amparo MaternalEurípedes Novelino, entidade que presta assistência agestantes e crianças carentes. Os recursos que possibili-taram a doação foram obtidos com o 2º Forrotary,realizado no salão do buffet Decorfest.

RC DE Ituiutaba-16 de Setembro, MG– Realizou o 1º Torneio Aberto de Xadrez,

no salão da Fundação dos Rotarianos de Ituiutaba. Comotaxa de inscrição, os 63 enxadristas participantes doaramalimentos, que totalizaram 160 kg de gêneros alimentíciosdestinados à Associação Voluntária de Combate ao Cân-cer do município.

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BR é uma dasrevistas rotáriasque mais dedi-

cam espaço às açõesrealizadas pelos clu-bes e distritos. Todosos meses, publicamosdiversas páginas comfotos que ilustram oque vem acontecen-do nos Rotary Clubs,Casas da Amizade,Rotaracts e Interactsde todo o país.

Para que isso aconteça, nós contamos com sua colabo-ração, leitor. É fundamental que suas cartas e e-mails se-jam enviados à redação de forma correta, incluindo o nomecompleto do clube, o local e a data em que foram realiza-dos os projetos e um breve relato sobre a importânciadeles para sua comunidade. Lembramos que a Brasil Rotá-rio não publica posses ou fatos que possam obter o merecidodestaque nos boletins do clube.

Se o seu projeto foi feito com a ajuda de parceiros,envie seu nome completo – sejam eles outros Rotary Clubs,entidades ou empresas públicas e privadas do Brasil e doexterior. No caso das siglas, explique-nos o que elas signi-ficam. Um detalhe importante: a Brasil Rotário não ex-trai matérias nem fotos de boletins e informativos envia-dos à redação pelos clubes. Envie os textos e imagens quevocê quer ver publicados por e-mail, seguindo as reco-mendações desta página.

Não esqueça de enviar também um telefone de conta-to do seu clube (com o código de DDD) para que possa-mos falar com você em caso de dúvida.

As matérias são publicadas na revista por ordem de che-gada, e às vezes é preciso ter um pouco de paciência até apublicação, pois há mais de 2.200 Rotary Clubs no Brasilque também esperam ver seus projetos estampados emnossas páginas.

FOTOS

Dê preferência às imagens que demonstrem movimen-to. Quanto menos posada a foto, melhor. É indispensávelque as fotos tenham foco e nitidez (cuidado com acontraluz!) e estejam completamente identificadas, con-tendo o nome e o sobrenome de todos os fotografados(no caso dos grupos de até seis pessoas, nominados apartir da esquerda). Uma boa dica é que seja contratadoum fotógrafo profissional para fazer a cobertura dos even-tos mais importantes.

Se a sua foto for de papel, não escreva nada no verso,e tenha o cuidado de protegê-la bem ao enviar pelo cor-reio. Quando as fotos forem digitais – enviadas por e-mail,disquete ou CD – é necessário que elas tenham pelo me-nos 300 DPIs de resolução e 9 cm de largura. Na dúvida,selecione a opção alta resolução da sua câmera. Se o en-vio for feito por e-mail, pedimos que o tamanho dos ane-xos não supere 1 MB.

Se você tiver alguma dúvida, entre em contato com aredação:

e-mail:[email protected]: 21-2509-8142endereço: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andar CEP: 20040-006 / Rio de Janeiro – RJ

Nós e os rotarianos de todo o Brasilestamos esperando para ver o seu clube na revista.

VEJA SEU CLUBE NA BRASIL ROTÁRIOVEJA SEU CLUBE NA BRASIL ROTÁRIOVEJA SEU CLUBE NA BRASIL ROTÁRIOVEJA SEU CLUBE NA BRASIL ROTÁRIOVEJA SEU CLUBE NA BRASIL ROTÁRIO

Conheça abaixo o significado de algumas siglas que você vai encon-trar com freqüência na literatura sobre o Rotary e nas páginas daBrasil Rotário. Elas são uma tradução dos termos oficiais em inglês:

ABTRF – Associação Brasileira da The Rotary Foundation

Apar – Associação Patrulha Jovem

B R – Brasil Rotário

CCFR – Conselho de Curadores da Fundação Rotária

CDRI – Conselho Diretor do Rotary International

C F R – Curador da Fundação Rotária

CIEE – Centro de Integração Empresa-Escola

Crei – Centros Rotary de Estudos Internacionais da

Paz e Resolução de Conflitos

CRFR – Coordenador Regional da Fundação Rotária

D. – Distrito

DERI – Diretor eleito do Rotary International

DNI – Dia Nacional de Imunização

(campanha de combate à pólio)

DRI – Diretor do Rotary International

DQS – Desenvolvimento do Quadro Social

ECFR – Ex-curador da Fundação Rotária

EDRI – Ex-diretor do Rotary International

EGD – Ex-governador de distrito

EPRI – Ex-presidente do Rotary International

EVPRI – Ex-vice-presidente do Rotary International

FDUC – Fundo Distrital de Utilização Controlada

F R – Fundação Rotária

GA – Governador assistente

Gats – Seminário de Treinamento para

Governadores Assistentes

Gets – Seminário de Treinamento para Governadores Eleitos

IGE – Intercâmbio de Grupos de Estudos

NRDC – Núcleo Rotary de Desenvolvimento Comunitário

PERI – Presidente eleito do Rotary International

Pets – Seminário de Treinamento para Presidentes Eleitos

PLD – Plano de Liderança Distrital

R C – Rotary Club

R I – Rotary International

Ribi – Rotary na Grã-Bretanha e na Irlanda

Ryla – Prêmios Rotários de Liderança Juvenil

3-H – Subsídio Saúde, Fome e Humanidade

Siglas rotárias

AD.D.D.D.D. 44104410441044104410

RC DE Vila Velha-Praia da Costa, ES – Os sócios doclube doaram aparelhos para uma jovem portadora dedeficiência física da comunidade.

RC DE Paranavaí-Fazenda Brasileira, PR – Os com-panheiros receberam o chefe do Núcleo Regional deEducação do município, Saul Bogoni, para proferir umapalestra sobre analfabetismo. Primeiro presidente doclube e ex-companheiro, ele falou sobre a necessidadede se buscar alternativas para a diminuição do nãoletramento em todas as idades.

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Senhoras em Ação

A ASSOCIAÇÃO das Senhoras de Rotaria-nos de Paranaguá, PR (D.4730) organizoumais um brechó de roupas e calçados noColégio Estadual Professora Zilah dos SantosBatista. A renda resultante do evento serádestinada aos projetos Kit Maternidade eReforço Escolar no Lar das Meninas, desenvol-vidos pelas senhoras.

AS SENHORAS da Casa da Amizadede Amambai, MS (D.4470) promove-ram o 11º Jantar Italiano, em benefí-

cio do Lar do Idoso Frei Fabiano deCristo. O evento foi realizado no Salão

Paroquial do município, onde o buffetRequinte serviu refeições a centenas

de participantes.

TODO MÊS a Associação dasSenhoras de Cianorte, PR(D.4630) oferece às moradorasdo Lar dos Velhinhos do municí-pio um café acompanhado delanches e sucos preparadospelas próprias integrantes.Além disso, as senhoras doa-ram cem quilos de macarrãopara a Sociedade Assistencial,Social e Beneficente, Educacio-nal e Maternal de Cianorte etambém realizaram o 17ºEncontro do Setor D das Casasda Amizade do distrito, nasdependências do ColégioDrummond, com a presença deaproximadamente cem pessoas.Em outra oportunidade, aAssociação das Senhoras deRotarianos promoveu seu 3ºBaile da Primavera e destinaráa renda obtida com o evento àsentidades assistenciais domunicípio.

AS SENHORAS daCasa da Amiza-de de BalneárioCamboriú, SC(D.4651) realiza-ram o 2º Macarrãoda Amizade edoaram parte darenda obtida como evento ao Lar daTerceira IdadePadre AntonioDias.

O GRUPO de Esposas deRotarianos e Colaborado-ras de Estância Velha, RS(D.4670) entregou àpresidente da Liga deCombate ao Câncer local,Jaqueline Schmidt, umcheque referente à rendaobtida com a realização deum Café Colonial. Aentrega foi realizada napresença da presidente doRC local, Ana GautérioPavinato.

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Novos Companheiros Paul Harris

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O seguro do seu carro pode contribuir para a FR

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AGRACIADO: NEWTONColenci Júnior, ex-governador assistente ecompanheiro do RC deBotucatu-Norte, SP, comuma safira.ENTREGUE POR: LilianColenci, mulher doagraciado.

AGRACIADA: LILIANColenci, mulher doex-governador assis-tente e companheirodo RC de Botucatu-Norte, SP, NewtonColenci Júnior.ENTREGUE POR: DonyLecciolle, mulher doex-presidente AntonioCarlos Lecciolle, eSilvia Zanco, ex-coordenadora distritaldas Casas da Amizade.

AGRACIADOS:RICARDOCervone, ex-presidente do RCde Santa Bárbarad’Oeste-Progres-so, SP, e LeviStrapasson,companheiro domesmo clube.

AGRACIA-DOS: JOSÉDenilsonBeltrame,presidentedo RC deSaltinho, SP,com umtítulo PaulHarris, nacompanhiada mulher,Ana Maria;e EdisonDivino

Lopes (segundo à direita), companheiro do mesmoclube, com a segunda safira. Estiveram presentes ocasal governador Pedro Albertini e Neusa e orotariano Jairo Costa.

AGRACIADO: JOSSYLCesar Nader, ex-presidente do RC deVitória-Jucutuquara,ES, ladeado pelopresidente FlávioSimonetti Bello epelo EGD PedroCarlos Sabadini.

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O RC de SantoAndré-Norte, SP,organizou uma reu-nião especial para aentrega de comen-das. Foram agraci-ados com títulosPaul Harris os rota-rianos Rodrigo Selvaggi, Tonny Everthon, Ailton Lima eValdemir Romera, além dos não-rotarianos Fábio Schimid eCarmen Sato, de Apparecida Bracco, mãe do companheiroSidney Salvador de Oliveira (in memorian), e Rosana Bino,Telma Prates, Denise Cesar, Elza Naedes e LucianaFláquer, mulheres, respectivamente, do presidente GilbertoBino e dos companheiros Edvar Prates, José Roberto Cesar,Sérgio Takehara e Aníbal Albertini, os três primeiros agraciadoscom safiras. Também receberam safiras o ex-presidente NilsonColombo e os rotarianos André Soares da Costa, EugênioDonadel, Luiz Gonzaga do Nascimento, Álvaro Ferreira,Hélio Precinoti e Luiz Carlos Ribeiro.

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AGRACIADO: ARY Soffia,presidente do RC deBirigüi-XIX de Abril, SP.ENTREGUE POR: IdaRagazzo Soffia, presi-dente eleita 2008-09 emulher do agraciado.

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AGRACIADO:ALBERTOBecharaAsfora,companheirodo RC deGuararapes-Piedade, PE.

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Novos Companheiros Paul Harris

56 NOVEMBRO DE 2007

Seguro de carro na Porto Seguro tem doação à FR

D.D.D.D.D. 46004600460046004600D.D.D.D.D. 45304530453045304530

AGRACIADO:DERCÍLIOVieira daConceição,companheiro doRC de Guará-Águas Claras,DF, acompanha-do da mulher,Marília.ENTREGUE

POR: ex-presidente Arnaldo Magalhães dos Santos.

D.D.D.D.D. 45604560456045604560

AGRACIADO:AMAURYTeixeiraFeichas, sóciodo RC deItajubá, MG.ENTREGUE POR:ex-presidenteCândido Perei-ra dos Santos.

AGRACIADO: JOÃOde QueirozEsteves, compa-nheiro do RC deItaúna-CidadeEducativa, MG.ENTREGUE POR: ex-presidente ÂngeloAntônio de Freitas.

D.D.D.D.D. 45804580458045804580

AGRACIADO:NELSONAlbertoElizeu, compa-nheiro do RCde Muriaé,MG.ENTREGUEPOR: presiden-te JoséAntunes dos

Santos e ex-presidente Helena Alves de Araújo.

AGRACIADO:DELPHIMFernandes,sócio-fundadordo RC deResende-AgulhasNegras, RJ.ENTREGUEPOR: governa-dor Antonio Carlos Sinhoreli Rinaldo e EGD MarcoAntonio de Toledo Piza.

AGRACIADO: RAULGuerra Neto, compa-nheiro do RC deJacareí-Avarehy, SP,com uma safira.ENTREGUE POR:Maria Luiza Guerra,mulher do agraciado ecompanheira domesmo clube.

AGRACIADO: SÉRGIOMarciano, sócio do RCde Jacareí-Avarehy, SP.ENTREGUE POR: EGDMarco Antonio deToledo Piza.

AGRACIADA:RACHELSarkis Issa,do RC deBarraMansa-Alvorada, RJ.ENTREGUEPOR: ex-presidenteTerryVincentMcIntyre epelo governador Antonio Carlos Sinhoreli Rinaldo.

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Novos Companheiros Paul Harris

BRASIL ROTÁRIO 57

D.D.D.D.D. 46704670467046704670D.D.D.D.D. 46104610461046104610

D.D.D.D.D. 46204620462046204620

Na Porto Seguro, carro de rotariano dá 5% à Fundação

D.D.D.D.D. 46304630463046304630

AGRACIADOS:NEUZABrandãoNogueira,Célio MelloGama Junior eGeraldo LuizPereira deAraújo, compa-

nheiros do RC de Registro-Ouro, SP.ENTREGUE POR: ex-presidente João Nunes de Campos.

AGRACIA-DO: CLÁU-DIO Ramos,companhei-ro do RC deBarueri, SP.ENTREGUEPOR: ex-presidenteNeuzaGarcia.

AGRACIADOS:VERA Lúcia deVecchi e LuizPavan Neto,sócios do RC deCerqueira César,SP, com títulos PaulHarris, além deAbel PedroRibeiro eAristides Ferreirade Andrade, domesmo clube, com uma safira cada.

AGRACIADO: JOSÉNelson Cabral,sócio do RC de AltoPiquiri, PR.ENTREGUE POR: ex-presidente VeraLúcia Richter.

AGRACIADO: JOSÉPereira Neto,

companheiro do RCde Alto Piquiri, PR.

ENTREGUE POR: ex-presidente Vera

Lúcia Richter.

AGRACIADA:MARIA IsabelBlos, do RCde CampoBom, RS,acompanhadados integran-tes do InteractClub local.ENTREGUE POR: ex-presidente Cirano De CarliCardozo.

AGRACIADO: LUIZErnandes Silva,ex-presidente doRC de Gravataí-Ulbra, RS.ENTREGUE POR:governador RoniKuchenbackerHorn.

AGRACI-ADO:MILTONCezarDalcegio,compa-nheirodo RCdeTorres,RS,acom-panha-

do da mulher, Silvia, e na presença do ex-presidenteVenâncio José de Matos.

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Novos Companheiros Paul Harris

58 NOVEMBRO DE 2007

Informe-se pelo e-mail [email protected]

D.D.D.D.D. 46704670467046704670

AGRACIADO:MARIOMalmierca,do RC deTorres, RS,acompanha-do da mulher,Erna, e naspresenças da

EGD Ana Glenda Viezzer Brussius e do ex-presidenteVenâncio José de Matos.

D.D.D.D.D. 46804680468046804680AGRACIADOS: ISAMARA Bredow,Henrique Hermany, Luciano Kipper,Teresa de Castro e Lauro Mainardi Jr.,

do RC de Santa Cruz do Sul, RS, nas presenças dopresidente Astor José Grüner, do governador João AlbertoDutra e da governadora assistente Claudete Sulzbach.

AGRACIADA: LIÈGECandida Barreto,companheira do RCde Porto Alegre-Sudeste, RS.ENTREGUE POR:casal ex-presidenteDarci JoséGiacomoni eMercedes.

D.D.D.D.D. 47104710471047104710

AGRACIADA:IVANIL BalarotiGôngora, ex-presidente do RCde CornélioProcópio-Sul, PR,acompanhada domarido, José.ENTREGUE POR:

EGD Oswaldo Aparecido Fávaro, acompanhado damulher, Zuleica.

AGRACIADA:MARA CristinaChueiri, presen-teada pela irmã,Soraia Chueiri,sócia do RC deIbaiti, PR.ENTREGUE POR:EGD Oswaldo Aparecido Fávaro.

D.D.D.D.D. 47704770477047704770

AGRACIADOS:WASHING-TONEvangelistade Oliveira eGeraldo IoneMartins,sócios do RCde Rio Verde,GO, e MarizaGarcia Martins e Iuléia Sandrine Oliveira, integrantesda Casa da Amizade local.ENTREGUE POR: casal ex-presidente Magnaldo Alvesde Rezende e Joelma.

AGRACIADO:MAUROBernardesJannoti, compa-nheiro do RC deUberlândia-Cidade Jardim,MG.ENTREGUE POR:ex-presidenteDiógenes deSousa Ferreira.

D.D.D.D.D. 47804780478047804780

AGRACIADA:CÂNDIDA Britto,ex-presidente doRC de Bagé-Pampa, RS.ENTREGUE POR:ex-governadoraassistente DórisSá de MoraesVaz.

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BRASIL ROTÁRIO 59

☺☺☺☺☺Com todas essas novas técni-cas de fertilidade, uma senhorade 65 anos conseguiu ser mãe deum belo menino. Quando elateve alta do hospital, seus fa-miliares e amigos foram visitá-laem casa.

– Podemos ver o bebê? – al-guém perguntou.

– Ainda não – disse a mãe –Vou fazer um café e antes a gen-te conversa um pouco.

Meia hora depois, e um outropergunta:

– Agora podemos ver o bebê?– Não, ainda não – disse a

mãe.Depois de mais alguns minu-

tos, todos perguntaram de novo:– Bom, agora podemos ver o

bebê, certo?– Não, ainda não! – respon-

deu a mãe.Ao que todos, já meio impaci-

entes, indagaram:– Mas então quando podere-

mos vê-lo???– Quando ele chorar! – ela

disse.– Como assim? Por que temos

que esperá-lo chorar?– Porque eu esqueci onde o

coloquei...

Colaboração de Marcos Buim,companheiro do RC de SãoCaetano do Sul-Olímpico, SP(D.4420).

☺☺☺☺☺– Por favor, abra a boca – pe-diu o dentista à paciente.

– Aaaaaaahhh – ela obedeceu.– Mas não precisa abrir tanto!

– ele reclamou.– Ora, o senhor não precisa

usar a broca?– Preciso sim – respondeu o

dentista – mas eu pretendo ficaraqui fora!

☺☺☺☺☺Vendo o filho chegar da esco-

la com um olho roxo,a mãe, preocupada,perguntou o que ha-via acontecido.

– Briguei com umcolega de turma...

– Que coisa maisfeia! – ela exclamou,chocada – Amanhãvocê vai levar um cho-colate pra escola e fa-zer as pazes com seucolega, ouviu bem?

No dia seguinte, omenino voltou pracasa com o outro olhoroxo.

– Mas o que acon-teceu dessa vez? –perguntou a mãe.

– Ele quer outrochocolate.Colaboração do EGDHertz Uderman.

As avAs avAs avAs avAs aventurenturenturenturenturas de Tas de Tas de Tas de Tas de Tucaucaucaucauca�José Maria, que era chamado pelos irmãos de Tuca, era o terceiro filho docasal Castro. Quando nasceu o Ari, seu irmãozinho mais novo, Tuca ficoucarente e muito ligado à vovó Alice, que morava em Araçatuba. Sempreque o Tuca pedia para visitar a vovó, sua mãe respondia:

– Amanhã nós iremos... Amanhã nós iremos...Um dia, levantando cedo para arrumar os filhos, mamãe disse ao Tuca:– Depressa, porque hoje nós vamos à casa da vovó Alice!Ao que Tuca, todo contente, disse:– Que bom, mãe! Mas então hoje é amanhã?

�Uma vez, a mãe do Tuca estava conversando com as amigas, numa prosaboa e animada. Mas o garoto, cansado, queria ir embora. Para acalmá-lo,uma das amigas deu-lhe um pedaço de pé-de-moleque. O papo continuou,até que Tuca, depois de esperar um tempo, disse:

– Mamãe, já comi o pé-de-moleque. Não tem outro pedaço do molequeaí não?

�Os anos se passaram, a família mudou para Araçatuba, e a mãe de Tuca,então viúva, passou a dar muitas aulas. O menino, então com seis anos, eramuito impressionado com doença. Era só aparecer uma doença e ele jáperguntava os sintomas, e não era difícil a mãe chegar em casa e encontrá-lo deitado, todo coberto e justamente com aqueles sintomas!

Quando um surto de hepatite se alastrou pela cidade, a mãe – commedo dos cinco filhos pegarem a doença – começou a orientar a emprega-da, bem na hora em que o Tuca apareceu:

– Quais são os sintomas, mamãe? – perguntou o menino.– Não tem sintomas, Tuca – ela respondeu, tentando não impressioná-lo.Qual não foi o seu susto ao chegar em casa da escola e ser recebida pelos

outros quatro filhos: – Mamãe, o Tuca está deitado e muito doente.Ela correu para o quarto e encontrou o menino deitado, coberto e

quietinho.– O que você tem, meu filho? – perguntou preocupada.E o Tuca respondeu baixinho e com medo:– Estou sem sintomas, mamãe...

Colaboração de Zezé Bedran, companheira do RC de Araçatuba, SP (D.4470).

Rodrigo Furtado

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60 NOVEMBRO DE 2007

Cartas& Recados

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O diretor do Rotary International,Themístocles A.C. Pinho, enviou oseguinte e-mail ao EGD Carlos Hen-rique de Carvalho Fróes, presidenteda Cooperativa Editora Brasil Rotá-rio: “Recebi a publicação de outu-bro de 2007 da nossa Brasil Rotárioe quero parabenizá-lo e a toda a suaequipe, que souberam dar à revistaa feição que os companheiros hámuito esperavam – uma revista dosrotarianos para os rotarianos.

Artigos excelentes, matéria jor-nalística ótima e muito espaço paraos clubes divulgarem seus projetose realizações. Era isto que esperá-vamos e você, em poucos meses,soube ‘sentir’ o anseio de todosaqueles que querem o sucesso, cadavez maior, desta publicação que éorgulho do rotarismo brasileiro.”

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À Redação chegaram estes e-mails:

● De Marcos Franco, sócio do RC deSantos-Oeste, SP (D.4420): “Parabénspela excelente matéria publicada naedição de setembro – Nós, testemu-nhas da esperança – de autoria dodiretor do RI Raffaele Pallotta diAcquapendente. Um texto muitobem elaborado e profundo.”

● Referindo-se à seção Leia, ediçãode agosto/2007, quando encerra-mos o editorial com a pergunta ‘Es-távamos certos em não conter nos-so entusiasmo, concorda?’, o com-

panheiro Carlos Roberto Thuler deAmaral, presidente do RC de NovaFriburgo-Caledônia, RJ (D.4750), en-viou-nos o seguinte e-mail: “Na qua-lidade de leitor assíduo da Brasil Ro-tário, venho responder a perguntaformulada no editorial da edição deagosto: concordo. Este número darevista está espetacular. Parabenizoa toda a equipe e destaco o cader-no Conheça mais o Rotary.”

● Já o EGD Ottokar A. Hagemann(1998-99), sócio do RC BalneárioCamboriú, SC (D.4651), demonstraem e-mail que nos enviou sua pro-funda estranheza pela informaçãocontida na matéria Um passeio pelamargem direita de Paris, edição dejulho/2007, referente ao fato de queo Rotary Club de Paris Ágora reúne-se somente às 20h das primeiras eterceiras quintas-feiras do mês, noCercle Suédois. “Estou perplexo,estarrecido com a notícia, duvidan-do de sua veracidade. E vou aoOfficial Directory, distrito 1660, e lo-calizo o Paris Ágora. Fundado em2001, tem 26 sócios, reúne-se às5as.feiras, às 20h, no Cercle Suédois242, rue de Rivoli, Paris (1st & 3rd),o presidente é Régis Brun, e o se-cretário é Hervé Bejuit. Então a no-tícia é correta! E me quedo a recor-dar por quantas vezes já devem teraparecido moções ao Conselho deLegislação propondo que o Rotary sereúna duas vezes por mês. E recordoque, nos idos de 1917, um compa-nheiro chamado Melvin Jones fezidêntica proposta, que foi rejeitada.Agredido em seus brios, solicitou seudesligamento do Rotary e fundou umclube que se reunisse apenas duas

EGD (1992-93), Milton MartinsLopes, sócio do RC de Mogi dasCruzes, SP (D.4430).

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EGD (2005-06) Neusa YoshikoHamakawa Ito, sócia do RC deCuiabá-Taimã, MT (D.4440).

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EGD (1984-85) Shiguero Kitay-ama, sócio do RC de Jales, SP(D.4480).

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EGD (1995-96) Jahyr Pereira daSilva, sócio do RC de Goiânia-Oeste, GO (D.4770).

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Waldir Tavares, ex-presidente do RCde Caxias, RJ (D.4570).

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EGD (1984-85) Carlos Antonio deAlmeida Ferreira, sócio do RC dePato Branco, PR (D.4640).

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Gerhard Georg Kämpf, sócio doRC de Santa Cruz do Sul, RS(D.4680).

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Edi Liane Diesel, sócia do RC deSanta Cruz do Sul, RS (D.4680).

SaudadesSaudades

vezes por mês. Segundo consta, foiassim que surgiu o Lions Internatio-nal. Estou atônito com a notícia. Al-guém diga para mim que não es-tou entendendo, que tudo não passade uma má interpretação, porquese for verdadeira, seria algo seme-lhante à queda de um landmark emRotary, quase como se a Igreja Ca-tólica, de repente, admitisse aextinção do celibato.”

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