nota técnica nº. 047/2009-src/aneel

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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência. Nota Técnica n o 047/2009-SRC/ANEEL Brasília, 11 de dezembro de 2009. Processo: 48500.002402/2007-19 Assunto: Revisão das Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica. I. DO OBJETIVO Esta Nota Técnica tem como objetivo apresentar as principais propostas para a atualização e a consolidação das disposições atinentes às Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica após a análise das contribuições recebidas por meio da Consulta Pública n o 2/2009. II. DOS FATOS 2. As Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica foram editadas pela primeira vez em 27 de março de 1957, então com 3 artigos, por meio da Portaria MA 1 n o 345. Foi reeditada por meio da Portaria DNPM 2 n o 114, em 14 de maio de 1963, da Portaria MME 3 n o 670, em 8 de outubro de 1968, da Portaria MME n o 378, em 26 de março de 1975, da Portaria DNAEE 4 n o 95, em 17 de novembro de 1981, da Portaria DNAEE n o 222, em 22 de dezembro de 1987, da Portaria DNAEE n o 466, em 12 de novembro de 1997, e da Resolução ANEEL n o 456, em 29 de novembro de 2000. 3. Decorridos nove anos de seu advento, período este marcado por grandes transformações no setor, constatou-se a necessidade de atualização da norma em comento, de sorte a permitir que ela continue sendo o marco nas relações entre os agentes de distribuição de energia elétrica e seus consumidores. 4. Em sua nova versão, além das diversas sugestões e questões colocadas à ANEEL ao longo desses nove anos, a norma contemplará contribuições provenientes da Audiência Pública n o 008/2008, realizada entre 1 o de fevereiro e 23 de maio de 2008 e da Consulta Pública n o 002/2009, de 9 de janeiro a 27 de março de 2009. 5. Considerada a importância e a abrangência desta atualização normativa, a ANEEL realizou audiências presenciais em capitais das cinco regiões da federação, a saber, Porto Alegre - RS, São Paulo - SP, Belém - PA, Salvador - BA e Brasília-DF. 1 Ministério da Agricultura. 2 Departamento Nacional da Produção Mineral. 3 Ministério das Minas e Energia. 4 Departamento de Águas e Energia Elétrica.

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  • * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    Nota Tcnica no 047/2009-SRC/ANEEL Braslia, 11 de dezembro de 2009.

    Processo: 48500.002402/2007-19 Assunto: Reviso das Condies Gerais de Fornecimento de Energia Eltrica.

    I. DO OBJETIVO

    Esta Nota Tcnica tem como objetivo apresentar as principais propostas para a atualizao e a consolidao das disposies atinentes s Condies Gerais de Fornecimento de Energia Eltrica aps a anlise das contribuies recebidas por meio da Consulta Pblica no 2/2009. II. DOS FATOS 2. As Condies Gerais de Fornecimento de Energia Eltrica foram editadas pela primeira vez em 27 de maro de 1957, ento com 3 artigos, por meio da Portaria MA1 no 345. Foi reeditada por meio da Portaria DNPM2 no 114, em 14 de maio de 1963, da Portaria MME3 no 670, em 8 de outubro de 1968, da Portaria MME no 378, em 26 de maro de 1975, da Portaria DNAEE4 no 95, em 17 de novembro de 1981, da Portaria DNAEE no 222, em 22 de dezembro de 1987, da Portaria DNAEE no 466, em 12 de novembro de 1997, e da Resoluo ANEEL no 456, em 29 de novembro de 2000. 3. Decorridos nove anos de seu advento, perodo este marcado por grandes transformaes no setor, constatou-se a necessidade de atualizao da norma em comento, de sorte a permitir que ela continue sendo o marco nas relaes entre os agentes de distribuio de energia eltrica e seus consumidores. 4. Em sua nova verso, alm das diversas sugestes e questes colocadas ANEEL ao longo desses nove anos, a norma contemplar contribuies provenientes da Audincia Pblica no 008/2008, realizada entre 1o de fevereiro e 23 de maio de 2008 e da Consulta Pblica no 002/2009, de 9 de janeiro a 27 de maro de 2009. 5. Considerada a importncia e a abrangncia desta atualizao normativa, a ANEEL realizou audincias presenciais em capitais das cinco regies da federao, a saber, Porto Alegre - RS, So Paulo - SP, Belm - PA, Salvador - BA e Braslia-DF.

    1 Ministrio da Agricultura. 2 Departamento Nacional da Produo Mineral. 3 Ministrio das Minas e Energia. 4 Departamento de guas e Energia Eltrica.

  • (Fls. 2 da Nota Tcnica no 047/2009-SRC/ANEEL, de 11/12/2009)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    6. O processo de avaliao da audincia pblica e consulta pblica contemplou 1700 e 880 contribuies, respectivamente, individualizadas por artigo, e contou com o envolvimento de servidores desta superintendncia, alm da participao da Procuradoria Federal da ANEEL e das Superintendncias de Estudos Econmicos do Mercado, de Fiscalizao dos Servios de Eletricidade, Fiscalizao Financeira, Mediao Administrao Setorial, Regulao dos Servios de Distribuio, Regulao dos Servios de Transmisso e Regulao Econmica. 7. Adicionalmente, objetivando uma interao mais construtiva e transparente, foram realizadas reunies com: (i) o Ministrio Pblico Federal, em 05/05/2008, nas dependncias do Ministrio Pblico em So Paulo SP; (ii) o Ministrio Pblico Federal, em 03/10/2008, na sede da ANEEL em Braslia DF; e (iii) Departamento Nacional de Defesa do Consumidor - DPDC//MJ, em 28/04/2009, na sede da ANEEL em Braslia DF. III. DA ANLISE 8. O processo de avaliao das contribuies recepcionadas durante a consulta pblica encontra-se disponibilizado no Relatrio de Anlise das Contribuies, constante do Anexo I que integra a presente Nota Tcnica. 9. A minuta de resoluo consta do Anexo II. 10. Alm da reviso da Resoluo no 456/20005, foram consolidadas presente proposta de resoluo as Resolues no 457/2000 6 , no 615/2002 7 , no 258/20038, no 61/2004 8 , no 207/2006 9 , no 250/200710, no 363/200911, no 373/200912 e no 384/200913.

    5 Estabelece as disposies atualizadas e consolidadas, relativas s Condies Gerais de Fornecimento de Energia Eltrica, a serem observadas na prestao e utilizao do servio pblico de energia eltrica, tanto pelas concessionrias e permissionrias quanto pelos consumidores. 6 Estabelece os valores dos servios cobrveis previstos nas condies gerais de fornecimento de energia eltrica. 7 Aprova o modelo do Contrato de Prestao de Servio Pblico de Energia Eltrica para Unidades Consumidoras Atendidas em Baixa Tenso, destinado a regular as relaes entre concessionria ou permissionria de distribuio de energia eltrica e seus consumidores. 8 Estabelece critrios e procedimentos a serem adotados por concessionria ou permissionria de distribuio de energia eltrica que optar por instalao de equipamentos de medio em local externo unidade consumidora. 8 Estabelece as disposies relativas ao ressarcimento dos prejuzos por danos eltricos, em equipamentos eltricos, instalados em unidades consumidoras, causados por perturbao ocorrida no sistema eltrico. 9 Estabelece os procedimentos para aplicao de descontos especiais na tarifa de fornecimento, relativa ao consumo de energia eltrica das atividades de irrigao e na aqicultura 10 Estabelece os procedimentos para fixao do encargo de responsabilidade da concessionria ou permissionria de distribuio de energia eltrica, bem como para o clculo da participao financeira do consumidor, referente ao custo necessrio para atendimento de pedidos de prestao de servio pblico de energia eltrica que no se enquadrem nos termos dos incisos I e II do art. 14 da Lei 10.438 de 26.04.2002. 11 Estabelece as condies de atendimento por meio de Central de Teleatendimento - CTA, das concessionrias e permissionrias de distribuio de energia eltrica, fixa os ndices para cumprimento das metas e qualidade de atendimento. 12 Estabelece os procedimentos a serem adotados pelas concessionrias e permissionrias de servio pblico de distribuio de energia eltrica para o tratamento das reclamaes dos consumidores.

  • (Fls. 3 da Nota Tcnica no 047/2009-SRC/ANEEL, de 11/12/2009)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    11. Em decorrncia da prpria consolidao normativa promovida pelo trabalho de atualizao das Condies Gerais de Fornecimento de Energia Eltrica, foi verificada a necessidade de aperfeioar a organizao das disposies normativas, de forma a tornar seu uso mais simples e intuitivo. 12. A minuta de resoluo foi estruturada segundo uma ordenao de Captulos e Sees, seguida de 6 (seis) anexos, dentre os quais destacamos o Contrato de Prestao de Servio Pblico de Energia Eltrica para Consumidores Titulares de Unidades Consumidoras do Grupo B (Contrato de Adeso)14, o Termo de Ocorrncia e Inspeo15 e, conforme segue, o ndice Analtico:

    13 Estabelece as condies para atendimento com redes de energia eltrica em loteamentos urbanos, nos parcelamentos situados em zonas habitacionais de interesse social e nos parcelamentos populares, bem como para incorporao dos bens e instalaes ao ativo de concessionria ou permissionria de servio pblico de distribuio. 14 Este instrumento contm as principais condies da prestao e utilizao do servio pblico de energia eltrica entre a distribuidora e o consumidor, de acordo com as Condies Gerais de Fornecimento de Energia Eltrica e demais regulamentos expedidos pela Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEEL. 15 Modelo de Formulrio Padro a ser utilizado em inspees dos padres de entrada de unidades consumidoras.

  • (Fls. 4 da Nota Tcnica no 047/2009-SRC/ANEEL, de 11/12/2009)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    CAPTULO I - DAS DEFINIES CAPTULO II - DA UNIDADE CONSUMIDORA Seo I - Da Titularidade Seo II - Da Classificao Seo III - Da Sazonalidade Seo IV - Do Servio Essencial Seo V - Da Tenso de Fornecimento Seo VI - Do Ponto de Entrega Seo VII - Da Subestao Compartilhada Seo VIII - Das Edificaes com Mltiplas Unidades Consumidoras Seo IX - Do Transporte Pblico por meio de Trao Eltrica Seo X - Do Remanejamento de Carga Seo XI - Do Irrigante e do Aquicultor Seo XII - Da Iluminao Pblica CAPTULO III - DO ATENDIMENTO INICIAL Seo I - Da Solicitao do Fornecimento Seo II - Da Vistoria Seo III - Dos Prazos de Ligao Seo IV - Das Obras para Viabilizao do Fornecimento e do Oramento Seo V - Dos Prazos de Execuo das Obras Seo VI - Da Antecipao do Atendimento com Aporte de Recursos Seo VII - Da Execuo da Obra pelo Interessado Seo VIII - Do Atraso na Restituio e na Contabilizao Seo IX - Das Obras de Responsabilidade da Distribuidora Seo X - Das Obras com Participao Financeira do Consumidor Seo XI - Das Obras de Responsabilidade do Interessado Seo XII - Do Atendimento aos Parcelamento do Solo para Fins Urbanos e da Regularizao Fundiria de Assentamentos em reas urbanas Seo XIII - Do Fornecimento Provisrio Seo XIV - Do Fornecimento Precrio CAPTULO IV - DAS MODALIDADES TARIFRIAS Seo I - Da Tarifa Convencional Seo II - Da Tarifa Horossazonal Seo III - Do Enquadramento Seo IV - Do Horrio de Ponta CAPTULO V - DOS CONTRATOS Seo I - Da Especificao Seo II - Da Eficincia Energtica e do Montante Contratado Seo III - Da Iluminao Pblica Seo IV - Do Encerramento da Relao Contratual CAPTULO VI - DA MEDIO PARA FATURAMENTO Seo I - Das Disposies Gerais da Medio Seo II - Da Medio Externa CAPTULO VII - DA LEITURA Seo I - Do Perodo de Leitura Seo II - Do Impedimento de Acesso

    CAPTULO VIII - DO FATURAMENTO E DO PAGAMENTO Seo I - Do Perodo Faturado Seo II - Da Ultrapassagem Seo III - Das Perdas na Transformao Seo IV - Do Fator de Potncia e do Reativo Excedente Seo V - Do Custo de Disponibilidade Seo VI - Da Mudana de Grupo Seo VII - Do Faturamento de Servios Seo VIII - Do Faturamento do Grupo A Seo IX - Do Faturamento da Demanda Complementar Seo X - Do Faturamento do Grupo B Seo XI - Do Faturamento Sem Leitura Seo XII - Da Duplicidade no Pagamento Seo XIII - Do Faturamento Incorreto Seo XIV - Da Deficincia na Medio Seo XV - Do Faturamento das Diferenas Seo XVI - Do Pagamento CAPTULO IX - DA FATURA Seo I - Das Informaes Constantes na Fatura Seo II - Das informaes e cobranas de servios diversos Seo III - Da Entrega Seo IV - Do Vencimento Seo V - Da declarao de quitao anual CAPTULO X - DO INADIMPLEMENTO Seo I - Dos Acrscimos Moratrios Seo II - Das Garantias Seo III - Das Restries ao Inadimplente CAPTULO XI - DOS PROCEDIMENTOS IRREGULARES Seo I - Da Caracterizao da Irregularidade e da Recuperao da Receita Seo II - Do Custo Administrativo Seo III - Da Durao da Irregularidade Seo IV - Das Diferenas Apuradas CAPTULO XII - DAS RESPONSABILIDADES DA DISTRIBUIDORA Seo I - Do Perodo de Testes e Ajustes Seo II - Da Aferio de Medidores Seo III - Das Diretrizes para a Adequada Prestao dos Servios Seo IV - Do Cadastro Seo V - Do Calendrio Seo VI - Da Qualidade do Atendimento Comercial Seo VII - Do Tratamento das Reclamaes CAPTULO XIII - DAS RESPONSABILIDADES DO CONSUMIDOR Seo I - Dos Distrbios no Sistema Eltrico Seo II - Do Aumento de Carga Seo III - Da Diligncia alm do Ponto de Entrega Seo IV - Da Classificao Indevida

    CAPTULO XIV - DA SUSPENSO DO FORNECIMENTO Seo I - Da Ausncia de Relao de Consumo ou Outorga para Distribuio de Energia Eltrica Seo II - Da Situao Emergencial Seo III - Da Suspenso Precedida de Notificao Seo IV - Da Notificao Seo V - Da Suspenso Indevida Seo VI - Da Religao Revelia Seo VII - Da Religao da Unidade Consumidora CAPTULO XV - DO ATENDIMENTO AO PBLICO Seo I - Da Estrutura de Atendimento Presencial Seo II - Do Atendimento Telefnico Seo III - Da Solicitao de Informao, Servios, Reclamao, Sugesto e Denncia Seo IV - Da Ouvidoria CAPTULO XVI - DO RESSARCIMENTO DE DANOS ELTRICOS Seo I - Da Abrangncia Seo II - Das Condies para a Solicitao de Ressarcimento Seo III - Dos Procedimentos Seo IV - Das Responsabilidades CAPTULO XVII - DAS DISPOSIES GERAIS Seo I - Da Contagem dos Prazos Seo II - Do Truncamento de Valores Seo III - Disposies Finais e Transitrias ANEXO I - TABELA DE CLASSIFICAO COMERCIAL ANEXO II - RELATRIO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO TELEFNICO ANEXO III - RELATRIO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO COMERCIAL ANEXO IV - CONTRATO DE PRESTAO DE SERVIO PBLICO DE ENERGIA ELTRICA PARA CONSUMIDORES TITULARES DE UNIDADES CONSUMIDORAS DO GRUPO B ANEXO V TOI ANEXO VI - NDICE ANALTICO

  • (Fls. 5 da Nota Tcnica no 047/2009-SRC/ANEEL, de 11/12/2009)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    13. A seguir sero destacados pontos relevantes tratados nesta reviso. a. Tarifa de Uso do Sistema de Distribuio - verde 14. Com a substituio dos contratos de fornecimento por contratos equivalentes de conexo e uso dos sistemas de transmisso e distribuio e de compra de energia eltrica, conforme determinado em lei e regulamento16, surge a necessidade de criar condies para que a simples substituio de contratos no venha a onerar o faturamento de consumidores potencialmente livres ora enquadrados na tarifa horossazonal (THS) verde (incluindo aqueles que no pretendam adquirir sua energia eltrica no Ambiente de Contratao Livre). 15. Assim, para as tarifas de uso do sistema de distribuio, ser introduzida uma nova modalidade semelhante THS Verde, sendo que a parcela de uso, para o horrio da ponta, ser convertida R$/MWh. O estabelecimento da metodologia para o clculo desta tarifa ser, ainda, objeto de regulamentao17. b. Contratao nica de potncia ativa 16. A potncia disponibilizada no sistema eltrico da distribuidora a ser contratada pelas unidades consumidoras do grupo A, seja demanda ou montante de uso do sistema de distribuio - MUSD, conforme j proposto na prpria minuta de resoluo submetida Consulta Pblica, ser nica para a vigncia do contrato, sendo vedada mais de uma reduo em um perodo de 12 (doze) meses. 17. A possibilidade de flexibilizao da contratao de potncia implica (quando vislumbrada individualmente) a ociosidade eventual do sistema eltrico (dimensionado pela mxima potncia contratada). Como a estrutura tarifria, em toda sua complexidade, nada mais que uma atribuio equitativa de custos, permitir tal ociosidade significa atribuir custos coletividade dos consumidores. c. Cobrana pela ultrapassagem da potncia ativa contratada 18. Constatou-se a necessidade de proceder com a adequao da metodologia de cobrana pela ultrapassagem dos montantes contratados de potncia (MUSD e demanda), ou seja, quando o montante de potncia medido supera o contratado. 19. Nesse sentido, promove-se com a presente resoluo: (i) uniformizao, em 5% (cinco por cento) do montante contratado, quer seja para consumidores que adquirem energia eltrica no Ambiente de Contratao Livre ou demais consumidores; e (ii) evidenciao da natureza da cobrana adicional pela ultrapassagem.

    16 Vide art. 3o da Lei 10.604, de 17 de dezembro de 2002 e art. 72 do Decreto 5163, de 30 de julho de 2004. 17 Resoluo Normativa 166, de 10 de Outubro de 2005.

  • (Fls. 6 da Nota Tcnica no 047/2009-SRC/ANEEL, de 11/12/2009)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    20. No tocante ao segundo tpico, tratando-se a cobrana pela ultrapassagem de uma obrigao cuja natureza no similar ao regular faturamento da demanda de potncia ativa, estabeleceu-se um critrio para sua cobrana cuja sinalizao tem por base um valor de referncia fundado em custos efetivos, conforme seguinte exemplo:

    a) para um valor medido at o limite de tolerncia, aplica-se o faturamento normal da demanda, com aplicao de desconto, quando cabvel; ou b) para um valor medido que exceda o limite de tolerncia, aplica-se o faturamento normal da demanda pelo total medido, com aplicao de desconto, quando cabvel e, adicionalmente, a cobrana pela ultrapassagem (duas vezes a tarifa normal) sobre a diferena do valor medido pelo contratado, sem aplicao de quaisquer descontos.

  • (Fls. 7 da Nota Tcnica no 047/2009-SRC/ANEEL, de 11/12/2009)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    21. Assim, pem-se fim aos infindveis questionamentos acerca da abrangncia de eventuais descontos (subsdios) estabelecidos pela legislao ordinria, que passam inequivocamente a ser aplicados, em sua plenitude, aos montantes regularmente faturados. Ao montante de potncia que excede o limite de tolerncia estabelecido pela regulamentao, aplica-se o valor de referncia estabelecido pela agncia. 22. Ainda avaliando as alteraes referentes ao artigo que versa sobre a cobrana pela ultrapassagem, temos uma disposio que foi introduzida ainda na minuta submetida audincia pblica, in verbis:

    Art. 93. [...] 1o No se aplica o disposto no caput s unidades consumidoras da subclasse trao eltrica, de responsabilidade de um mesmo consumidor e que operem eletricamente interligadas, quando da indisponibilidade no fornecimento por razes no atribuveis ao consumidor, observando-se que: I - restringe-se ao perodo de durao da indisponibilidade, acrescido de uma tolerncia a ser definida em acordo operativo para o perodo que anteceder e pelo que suceder a indisponibilidade; II - restrita ao montante de demanda declarado distribuidora, conforme estipulado no art. 18; e III - a eventual parcela de ultrapassagem verificada junto transmissora de energia eltrica, pelo perodo descrito no inciso I, deve ser computada pelo ONS parcela relacionada a estas unidades consumidoras, sem nus para a distribuidora.

    22. Por ocasio da atualizao das Condies Gerais de Fornecimento, essas empresas encaminharam contribuies solicitando a iseno do pagamento da cobrana por ultrapassagem da demanda de potncia contratada em circunstncias especficas. Pretendia-se com isso que a contratao da potncia para cada unidade consumidora no contemplasse o montante correspondente a eventuais remanejamentos de carga ocasionados por desligamentos originados nas redes de distribuio ou transmisso. 23. Nesse diapaso, no exerccio de suas atribuies, o Sr. Superintendente de Regulao da Comercializao da Eletricidade se pronuncia pela manuteno do disposto no 1, segundo seu entendimento pela improcedncia de todas as contribuies recebidas, em razo do que segue18: 24. Essa modalidade de transporte pblico possui particularidades tcnicas inerentes a operao de suas unidades consumidoras, que so interligadas fsica e eletricamente. 25. O consumidor de trao eltrica no deve ser penalizado com cobrana por ultrapassagem por falha oriunda de uma ou mais subestaes da distribuidora, nas hipteses em que o acordo operativo possibilite que outras subestaes atendam em todo ou em parte a carga perdida. 18 Justificao das contribuies recebidas por ocasio dos processos de audincia e de consulta pblica.

  • (Fls. 8 da Nota Tcnica no 047/2009-SRC/ANEEL, de 11/12/2009)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    d. Energia e demanda reativas excedentes 26. A exemplo da adequao promovida na cobrana pela ultrapassagem dos montantes contratados de potncia ativa (MUSD e Demanda), busca-se evidenciar a natureza da cobrana adicional pela energia eltrica e demanda de potncia reativas excedentes. 27. Assim, uma vez que a cobrana do reativo excedente apresenta natureza diversa do faturamento regular da demanda de potncia e da energia eltrica ativas, esto sendo estabelecidos critrios especficos para sua cobrana, de forma completamente distinta da aplicao de eventuais benefcios tarifrios estabelecidos pela legislao ordinria, aplicveis exclusivamente ao regular faturamento daquilo que foi contratado. e. Pagamento 28. Foi estabelecida a possibilidade das distribuidoras oferecerem aos seus consumidores: (i) o parcelamento de dbitos vencidos; (ii) o pagamento automtico de valores por meio de dbito em conta-corrente ou por intermdio de instituies creditcias; e (iii) a consolidao de todos os valores faturados referentes s unidades consumidoras sob uma mesma titularidade em fatura que permita o pagamento do montante total de dbitos por meio de uma nica operao. f. Declarao anual de quitao de dbitos 29. Com a edio, em 29 de julho de 2009, da Lei no 12.007, dispondo sobre a emisso de declarao de quitao anual de dbitos pelas pessoas jurdicas prestadoras de servios pblicos ou privados, foi introduzida uma seo especfica no captulo que trata da fatura. 30. Importante salientar que, no setor eltrico, desde a edio da Resoluo ANEEL no 456, em 2000, a fatura vincenda deve indicar todas as faturas j vencidas quando de sua emisso, apontando o ms de referncia e o respectivo valor. g. Encerramento da relao contratual 31. Em relao aos consumidores titulares de unidades consumidoras do grupo B, foi estabelecido o encerramento compulsrio da relao contratual quando decorridos 2 (dois) ciclos completos de faturamento aps a suspenso regular e ininterrupta do fornecimento. 32. Segundo a norma vigente, a suspenso do fornecimento no implica o encerramento da relao contratual entre consumidor e distribuidora, de sorte que a disponibilidade de rede mantida (preparada para o pronto restabelecimento da unidade consumidora, aps o pagamento) e, portanto, deve ser remunerada. Todavia, esta situao ocasiona o crescimento dos dbitos, dificultando ainda mais o pagamento.

  • (Fls. 9 da Nota Tcnica no 047/2009-SRC/ANEEL, de 11/12/2009)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    33. Outra circunstncia indesejvel, tambm usual, trata do abandono de unidades consumidoras por seus titulares, muitas vezes abrigando outros residentes que deixam de honrar com a obrigao pelo pagamento da fatura, contrada pelo titular que abandonou a unidade consumidora. 34. Pelas razes expostas, a presente medida necessria manuteno do equilbrio na complexa relao de direitos e obrigaes existentes entre as distribuidoras e seus consumidores. Em havendo o encerramento da relao contratual, bastar ao antigo consumidor efetuar o pagamento de seus dbitos e nova solicitao de fornecimento para a unidade consumidora. h. Perodo de testes e de ajustes 35. O perodo de testes tem como objetivo proporcionar ao consumidor um prazo para adaptar suas necessidades de demanda, permitindo que nesse perodo seja utilizado, para fins de faturamento, o montante medido em substituio ao contratado. 36. Contudo, foram constatadas situaes onde o consumidor solicitava um pequeno aumento de demanda, ou at mesmo uma reduo, apenas para se beneficiar do faturamento pela demanda medida, ficando livre de cobrana por ultrapassagem, alm de pagar somente o que foi medido e no o que foi contratado. 37. Com a finalidade de aprimorar as regras para a concesso do perodo de testes e evitar que o mesmo seja utilizado para outros fins, o comando que disciplina o perodo de teste foi alterado de forma a ser permitido somente quando o acrscimo solicitado exceder 5% da demanda contratada. 38. Tambm foi acrescentado um limite de tolerncia para as ultrapassagens de demanda ocorridas durante o perodo de testes, de tal forma que o consumidor tenha um sinal econmico que restrinja a utilizao desproporcional da potncia eltrica. i. Multa de mora 39. Com o aumento do nvel mdio de endividamento dos consumidores, cenrio esse asseverado pelas altas taxas de juros praticadas pelo mercado, a postergao do pagamento da fatura de energia eltrica tem se tornado um eficiente instrumento para a rolagem de dvidas. 40. Isso ocorre, em grande medida, porque a multa atualmente praticada pela agncia inferior s taxas praticadas pelo mercado financeiro e, ademais, a notificao para suspenso de fornecimento quando realizada por meio da fatura subseqente, resulta numa suspenso do fornecimento em at 45 (quarenta e cinco) dias aps a constituio da mora. 41. Visando propiciar uma visualizao mais intuitiva desta realidade, confeccionou-se o grfico seguinte (Fonte: Superintendncia de Fiscalizao Econmica e Financeira - SFF):

  • (Fls. 10 da Nota Tcnica no 047/2009-SRC/ANEEL, de 11/12/2009)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    PERFIL DE INADIMPLNCIA - ANO 2007

    40%

    60%56%

    33% 32%

    17% 15% 12%8% 5% 8% 2% 4%6% 3% 3% 3% 2% 4% 2% 4%

    42%

    24%29%

    57%62%

    71%

    82% 81%

    12%12% 13%

    RESIDENCIALBAIXA RENDA

    DEMAISRESIDENCIAIS

    RURAL COMERCIAL INDUSTRIAL PODERPBLICO

    ILUMINAOPBLICA

    SERVIOPBLICO

    dbitos pagos em at 30 dias dbitos pagos em at 60 diasdbitos pagos em at 90 dias dbitos pagos em mais de 90 dias

    42. Por outro lado, o comportamento acima enunciado tem se pronunciado de forma mais significativa em outras classes de consumo que no os residenciais ou rurais. Nesse sentido, o grfico seguinte evidencia a evoluo de cada classe de consumo no grau de participao nos dbitos totais.

    PERFIL DE INADIMPLNCIA - ANO 2007

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    at 30 dias at 60 dias at 90 dias mais de 90 dias

    DBITOS PAGOS EM:

    DIST

    RIB

    UI

    O D

    O D

    BIT

    O T

    OTA

    L

    SERVIO PBLICOILUMINAO PBLICAPODER PBLICOINDUSTRIALCOMERCIALRURALDEMAIS RESIDENCIAISRESIDENCIAL BAIXA RENDA

    43. Pelo demonstrado, as unidades consumidoras residenciais e rurais so as nicas a apresentar uma tendncia de reduo evidente na participao dos dbitos totais. 44. Considerando que no h uma pretenso da agncia em penalizar excessivamente os consumidores de energia eltrica inadimplentes, notadamente os residenciais, porm privilegiando a equidade na aplicao de multa de mora a todas as classes de consumo, o valor da multa ser estratificado em funo do tempo de inadimplemento.

  • (Fls. 11 da Nota Tcnica no 047/2009-SRC/ANEEL, de 11/12/2009)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    45. Destarte, aplicar-se- multa de 2% (dois por cento) aos atrasos no superiores a 30 (trinta) dias e de 5% (cinco por cento) aos demais. Com essa proposta, pretende-se uma sinalizao econmica que iniba os atrasos no pagamento superiores a 1 (um) ciclo completo de faturamento (aproximadamente 30 dias). 46. Esta medida visa promover, no curto prazo, um ajuste significativo no tempo de atraso do pagamento das classes Comercial, Industrial, Residencial e Rural. Igualmente, no longo prazo, uma melhora no ndice de adimplemento das classes Iluminao Pblica, Servio Pblico e Poder Pblico. j. Suspenso do fornecimento 47. Visando conferir maior transparncia e facilitar o entendimento dos usurios desta norma, h um captulo especfico tratando das situaes que do ensejo suspenso do fornecimento de energia eltrica, dos procedimentos que devem ser adotados para sua realizao (em conformidade com o art. 6o da Lei no 8.987, 13 de fevereiro de 1995), dos prazos para notificao e religao e inovando na ordem normativa vigente estabelecendo: (i) o prazo mximo de 90 (noventa) dias para a efetivao da suspenso motivada por inadimplemento; e (ii) o horrio comercial para a efetivao da suspenso do fornecimento. 48. A primeira inovao foi concebida para restabelecer o equilbrio na relao entre distribuidoras e consumidores, ainda que inadimplentes, evitando submet-los a uma penalizao excessiva a possibilidade de ter efetivada, a qualquer tempo, a suspenso do fornecimento inclusive porque a procrastinao da suspenso, em grande medida, denota negligncia da distribuidora. 49. Assim, ser vedada a suspenso por inadimplemento aps o decurso do prazo estabelecido, contado da constituio em mora do consumidor. Tal prazo foi arbitrado em razo de peculiaridades operacionais de faturamento e outros decorrentes da prpria suspenso. 50. A segunda inovao advm do reconhecimento que o horrio de funcionamento dos agentes arrecadadores (que recebem o pagamento das faturas) possui relevante significao ao estabelecimento do momento de efetivao da suspenso, ou seja, a suspenso fora do horrio comercial se torna uma penalizao demasiada, uma vez que no pode ser interrompida pela efetivao do pagamento imediato do dbito. 51. Adicionalmente, as modalidades de suspenso do fornecimento foram didaticamente dispostas segundo a sistemtica prpria da Lei Geral de Concesses19, em cotejo com o disposto pelo art. 24 da Lei no 10.848, de 15 de maro de 2004. k. Atendimento ao pblico 52. No que tange ao atendimento ao pblico, foram congregadas as disposies submetidas consulta pblica atinentes a estrutura de atendimento, ouvidoria, solicitao de informao, servios, reclamao, sugesto e denncia e as disposies de teleatendimeto da Resoluo Normativa no 363/2009. 19 Vide 3o do art. 6o da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995.

  • (Fls. 12 da Nota Tcnica no 047/2009-SRC/ANEEL, de 11/12/2009)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    53. No mbito das definies da estrutura de atendimento ao pblico, ressaltamos a ratificao da Diretoria da ANEEL em favor do estabelecimento de postos de atendimento presencial em todos os Municpios do Brasil. 54. Em funo da previso de postos de atendimentos em todos os Municpios, foi mantida a necessidade de se fazer uma diferenciao em relao freqncia e horrio de funcionamento a ser observado pelas distribuidoras, conforme o nmero de consumidores em cada Municpio. 55. Foi tambm definido quando haver a obrigao de implantao de postos nos casos de atendimento parcial da rea de um Municpio, de modo a coibir distores como no caso limite de todos os consumidores pagarem via tarifa a implantao de um posto de atendimento para atender um nico consumidor. 56. Sobre a natureza das atividades dos postos de atendimento, ficou explicitado que os servios nele oferecidos devem ser dedicados exclusivamente ao atendimento de questes relativas prestao do servio pblico de distribuio de energia eltrica. 57. Com o objetivo de se amenizar possveis distores e casos extremos, o tempo mximo de espera foi fixado em 45 minutos. Ao contrrio de contribuies recebidas sugerindo a definio desse indicador em funo de um tempo mdio e no mximo, entende-se que o tempo mximo de espera facilita a informao para o consumidor, pois o mesmo saber previamente em quanto tempo (no mximo) se dar a espera pelo atendimento, o que no ocorre com o tempo mdio. Adicionalmente, uma forma mais elaborada de contabilizao pode ser dificultada pelo carter no informatizado ou automatizado dos postos de atendimento, principalmente nas cidades do interior, situao diversa do atendimento telefnico. Assim, o clculo de uma mdia no contribui para amenizar a assimetria de informao do consumidor em relao aos seus direitos, alm de dificultar a contabilizao e apurao do mesmo. l. Procedimentos irregulares 58. As disposies atinentes ao tratamento dos procedimentos irregulares no tiveram alteraes substanciais. Apesar disso, faz-se necessrio mencionar, em virtude das contribuies recebidas na Consulta Pblica no 02/2009, algumas das modificaes introduzidas: (i) a opo de utilizao da medio fiscalizadora como mais um critrio de apurao do consumo devido e no faturado; (ii) a faculdade de o consumidor agendar com a distribuidora a avaliao tcnica do equipamento de medio, quando no for possvel seu comparecimento na data apresentada por esta, desde que realizada em seu laboratrio ou de terceiro; e (iii) a alterao da exigncia de acreditao para posto de ensaio autorizado ao laboratrio da distribuidora ou de terceiro em que se deseje realizar a avaliao tcnica do equipamento de medio. 59. A ltima modificao teve como principal motivador o carter de certificao dado pelo rgo metrolgico distribuidora que pretender reparar medidores de energia eltrica, denominando-a de posto de ensaio autorizado. Embora esta autorizao esteja voltada para a reparao de medidores, verificou-se que os ensaios a serem realizados para este fim se estendem perfeitamente avaliao tcnica do equipamento de medio.

  • (Fls. 13 da Nota Tcnica no 047/2009-SRC/ANEEL, de 11/12/2009)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    60. Em virtude de questionamentos acerca da utilizao de fatores de carga e demanda, recebidos no mbito da consulta pblica, salutar tecer alguns esclarecimentos. A utilizao desses fatores consta das Condies Gerais de Fornecimento desde 198120. 61. Desde ento, so utilizados para estimar o consumo quando da comprovao da prtica de procedimento irregular na medio de unidade consumidora, a partir de sua carga instalada. Dessa forma, esses fatores evidenciam as caractersticas de consumo de unidades consumidoras de uma mesma classe e que exeram atividades similares. 62. No decorrer do processo de reviso da norma, inclusive por meio de contribuies, verificou-se que este critrio no seria o mais indicado para a classe residencial, haja vista a diversidade bastante significativa quanto ao tempo e freqncia de uso de equipamentos eletro-eletrnicos. Dessa maneira, foi alterado o critrio de estimao do consumo para as unidades consumidoras pertencentes classe residencial. m. Iluminao pblica 63. Por fim, conforme orientao da Diretoria da ANEEL, a transferncia dos ativos de iluminao pblica que pertenam s distribuidoras de energia eltrica dever ser transferida para os Municpios. 64. Objetivando dar maior transparncia competncia da municipalidade para a prestao dos servios de iluminao pblica, conforme disposio constitucional, o processo de transferncia desses ativos para os municpios deve ser concludo no prazo mximo de 24 (vinte e quatro) meses. IV. DO FUNDAMENTO LEGAL 65. Os procedimentos descritos na presente nota tcnica e na minuta de resoluo esto consubstanciados nas Leis no 12.007, de 29 de julho de 2009, no 11.977, de 7 de julho 2009, no 10.848, de 15 de maro de 2004, no 10.604, de 17 de dezembro de 2002, no 10.438, de 26 de abril de 2002, no 10.406, de 10 de janeiro de 2002, no 9.427, de 26 de dezembro de 1996, no 9.074, de 7 de julho de 1995, no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no 8.078, de 11 de setembro de 1990, nos Decretos no 6.523, de 1o de agosto de 2008, no 6.219, de 4 de outubro de 2007, no 5.163, de 30 de julho de 2004, no 2.335, de 6 de outubro de 1997, no 62.724, de 17 de maio de 1968, no 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, no 24.643, de 10 de julho de 1934 e na Portaria no 45 do Ministrio da Infra-Estrutura, de 20 de maro de 1992. V. DA CONCLUSO 66. Tendo sido efetivada a avaliao das contribuies recebidas no mbito da Consulta Pblica no 02/2009, cuja publicidade se faz por meio desta Nota Tcnica, submete-se a presente proposta de resoluo normativa deliberao colegiada da diretoria da ANEEL, a quem cabe estabelecer sobre as Condies Gerais de Fornecimento de Energia Eltrica. 20 Vide 1o do art. 53 da Portaria DNAEE no 95, de 17.11.1981 e inciso III do art. 51 das Portarias DNAEE no 222, de 22.12.1987, e no 466, de 12.11.1997.

  • (Fls. 14 da Nota Tcnica no 047/2009-SRC/ANEEL, de 11/12/2009)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    VI. DA RECOMENDAO 67. Recomenda-se, adicionalmente, que a justificao de eventuais alteraes aplicadas presente minuta abarque as contribuies recebidas e j analisadas por ocasio do processo de audincia e de consulta pblicas.

    ________________________________________ Daniel Jos Justi Bego

    Especialista em Regulao

    ________________________________________ Gustavo Alexandre Lopes Nery

    Especialista em Regulao

    ________________________________________ Jorge Augusto Lima Valente

    Especialista em Regulao

    ________________________________________ Luiz Gustavo Barduco Cugler Camargo

    Especialista em Regulao

    ________________________________________ Marlia Brasil De Matos Barbosa

    Especialista em Regulao

    ________________________________________ Maxwell Marques de Oliveira

    Especialista em Regulao

    ________________________________________ Oberdan Alves de Freitas

    De acordo.

    RICARDO VIDINICH Superintendente de Regulao da Comercializao da Eletricidade

  • * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    ANEXO I Relatrio de Anlise das Contribuies

  • 1

    Anexo I da Nota Tcnica no XXX/2009-SRC/ANEEL de XX/XX/2009

    RELATRIO DE ANLISE DAS CONTRIBUIES REFERENTES COLSULTA PBLICA CP NO 002/2009

    Obter subsdios e informaes adicionais para aprimoramento das Condies Gerais de Fornecimento de Energia Eltrica.

    Aceita Parcialmente Aceita No Aceita No Considerada J Prevista

    MINUTA - CP 002/2009 MINUTA CONSOLIDADA RELATRIO DE ANLISE DAS CONTRIBUIES

    Art. 1o Estabelecer, de forma atualizada e consolidada, as condies gerais de fornecimento de energia eltrica, a serem observadas pelas concessionrias, permissionrias e seus consumidores.

    Pargrafo nico. Estas disposies aplicam-se, no que couber,

    aos consumidores livres, especiais e queles conectados rede bsica, de forma complementar respectiva regulamentao.

    Art. 1o Estabelecer, de forma atualizada e consolidada, as condies gerais de fornecimento de energia eltrica, cujas disposies devem ser observadas por:

    I - concessionrias e permissionrias prestadoras dos servios

    pblicos de distribuio de energia eltrica; II - consumidores, usurios dos servios de distribuio; III - consumidores livres e especiais, de forma complementar

    regulamentao especfica; e IV - consumidores titulares de unidades consumidoras conectadas

    rede bsica, exclusivamente quanto s disposies atinentes aquisio de energia por meio do Contrato de Compra de Energia Regulada CCER.

    Artigo Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Anlise ANEEL 001 Antonio Cezar

    Jannuzzi Art. 1, Pargrafo nico. Estas disposies aplicam-se, no que couber, aos consumidores livres, aos especiais e queles responsveis por unidades consumidoras conectadas rede

    ? Necessidade de manter a adequao do texto em relao aos destinatrios, isto , aos consumidores; ? imprescindvel que a Agncia Reguladora empregue adequadamente os

    Aceita, no mrito.

  • 2

    bsica, de forma complementar respectiva regulamentao.

    termos e a correlao entre eles.

    001 Srgio Souza da Cunha

    Esta resoluo dever regenciar extritamente pelos ditames do Cdigo de Defesa do Consumidor que estabelece normas de proteo e defesa do consumidor, de ordem pblica e interesse social, nos termos dos arts 5, inciso XXXII, 170, inciso V, da Constituio Federal e art. 48 de suas Disposies Transitrias. I Esta resoluo objetiva reger particularidades da relao entre concessionrias e seus consumidores. II Em eventuais conflitos entre as interpelaes e/ou ditames da Resoluo N 456/2000, de 29 de novembro de 2000 e do Cdigo de Defesa do Consumidor, LEI N 8.078, de 11 de setembro de 1990, prevalecer o estabelecido na Lei.

    No Considerada, pois no apresenta justificativa.

    MINUTA - CP 002/2009 MINUTA CONSOLIDADA RELATRIO DE ANLISE DAS CONTRIBUIES II - aferio de medidor: verificao, realizada pela

    distribuidora na unidade consumidora ou em laboratrio, dos valores indicados por um medidor e sua conformidade com as condies de operao estabelecidas na legislao metrolgica;

    I - aferio de medidor: verificao realizada pela distribuidora, na unidade consumidora ou em laboratrio, dos valores indicados por um medidor e sua conformidade com as condies de operao estabelecidas na legislao metrolgica;

    Artigo Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Anlise ANEEL 002 - Inciso 02

    CEPEL II - aferio de medidor: verificao, realizada pela distribuidora, pelo rgo metrolgico oficial ou por este credenciado, na unidade consumidora ou em laboratrio, dos valores indicados por um medidor e sua conformidade com as condies de operao estabelecidas na legislao metrolgica;

    A aferio pode ser realizada, tanto pela distribuidora quanto pelo INMETRO, ou demais instituies por ele autorizadas, de modo a agilizar o processo

    No aceita: a princpio, a aferio do medidor deve ser feita pela distribuidora, a qual se configura como responsvel pela medio. Por mais, que possa ser feita pelo rgo metrolgico, no vemos necessidade de se mencionar na definio, visto que tal possibilidade j consta no art. 130.

  • 3

    MINUTA - CP 002/2009 MINUTA CONSOLIDADA RELATRIO DE ANLISE DAS CONTRIBUIES IV - agropecuria: conjunto de tcnicas utilizadas para cultivar

    plantas e criar animais que vivem no solo, com o objetivo de obter alimentos para sustento da espcie humana;

    III - agropecuria: conjunto de tcnicas utilizadas para cultivar plantas e criar animais que vivem no solo, com o objetivo de produzir alimentos para o consumo humano;

    Artigo Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Anlise ANEEL 002 - Inciso 04

    Andra Herrero IV - agropecuria: conjunto de tcnicas utilizadas para cultivar plantas e criar animais;

    Conforme nossa contribuio anterior, o texto proposto, limita o enquadramento na classe rural para diversas unidades que hoje esto includas nesta classe. Prevalecendo a proposta apresentada, as unidades com atividade de aqicultura, por exemplo, deixaro de ser rurais, passando a ser classificadas como COMERCIAL. De acordo com o art. 25 da Lei n 10.438, o desconto na atividade de irrigao e aqicultura esto previstos para as unidades da classe RURAL: Art. 25. Os descontos especiais nas tarifas de energia eltrica aplicveis s unidades consumidoras classificadas na Classe Rural, inclusive Cooperativas de Eletrificao Rural, sero concedidos ao consumo que se verifique na atividade de irrigao e aqicultura desenvolvida em um perodo dirio contnuo de oito horas e trinta minutos de durao, facultado ao concessionrio ou permissionrio de servio pblico de distribuio de energia eltrica o estabelecimento de escalas de horrio para incio, mediante acordo com os consumidores, garantido o horrio compreendido entre vinte e uma horas e trinta minutos e seis horas do dia seguinte.

    No Aceita. A classificao de unidades consumidoras tem base legal no art. 16 do Decreto 62724/68, valendo apenas para a atividade de agropecuria. O art. 25 da Lei 10.438/2002, trata apenas de descontos especiais, para irrigantes de agropecuria e para aquicultores. A definio inserida na minuta oriunda de consulta junto ao Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento.

    002 - Inciso 04

    ABRADEE IV - agropecuria: conjunto de tcnicas utilizadas para cultivar plantas e criar animais;

    Conforme nossa contribuio anterior, o texto proposto, limita o enquadramento na classe rural para diversas unidades que hoje esto includas nesta classe.

    No Aceita. A classificao de unidades consumidoras tem base legal no art. 16 do Decreto 62724/68. O art. 25

  • 4

    Prevalecendo a proposta apresentada, as unidades com atividade de aqicultura, por exemplo, deixaro de ser rurais, passando a ser classificadas como COMERCIAL. De acordo com o art. 25 da Lei n 10.438, o desconto na atividade de irrigao e aqicultura esto previstos para as unidades da classe RURAL: Art. 25. Os descontos especiais nas tarifas de energia eltrica aplicveis s unidades consumidoras classificadas na Classe Rural, inclusive Cooperativas de Eletrificao Rural, sero concedidos ao consumo que se verifique na atividade de irrigao e aqicultura desenvolvida em um perodo dirio contnuo de oito horas e trinta minutos de durao, facultado ao concessionrio ou permissionrio de servio pblico de distribuio de energia eltrica o estabelecimento de escalas de horrio para incio, mediante acordo com os consumidores, garantido o horrio compreendido entre vinte e uma horas e trinta minutos e seis horas do dia seguinte.

    da Lei 10.438/2002, trata apenas de descontos especiais, para irrigantes de agropecuria e para aquicultores. A definio inserida na minuta oriunda de consulta junto ao Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento.

    002 - Inciso 04

    INFRACOOP IV - agropecuria: conjunto de tcnicas utilizadas para cultivar plantas e criar animais, com objetivo de explorao econmica.

    Estatisticamente considerada, a subclasse agropecuria rural compor mais de 95% dos consumidores rurais do pas. Para que se entenda essa significativa expresso numrica, tenha-se em conta que esses consumidores so os proprietrios das propriedades rurais (as chamadas fazendas, stios, chcaras etc), que plantam soja, milho, arroz, feijo, etc; ou que criam sunos, aves, gado etc).

    Verifica-se que a definio, da proposta Aneel, introduz dois elementos-condies a serem observados para a caracterizao da atividade

    No Aceita. A classificao de unidades consumidoras tem base legal no art. 16 do Decreto 62724/68. O art. 25 da Lei 10.438/2002, trata apenas de descontos especiais, para irrigantes de agropecuria e para aquicultores. A definio inserida na minuta oriunda de consulta junto ao Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento.

  • 5

    agropecuria: i) as plantas e animais criados devem estar fixados ao solo; e, ii) o produto do cultivo agrcola e ou criao dos animais devem ter como destinao a alimentao humana.

    Ora, a redao que a ANEEL est pretendendo dar ao que seja consumidor rural dessa subclasse, no nosso entendimento, respeitosamente, extremamente restritiva e que pode dar causa reclassificaes por parte das distribuidoras pblicas a consumidores hoje rurais e que deixaro de s-lo, com graves prejuzos para eles, ou para aqueles que vo iniciar semelhantes atividades. Seno vejamos alguns exemplos: 1)Consumidor que se dedique criao de abelhas (apicultor). consumidor que produz alimento humano (preenche uma condio), mas as abelhas no vivem no solo (no preenche a outra condio); 2)Consumidor que planta soja e ou milho. Esses produtos so levados fbricas de rao prprias ou de terceiros. A rao, qualquer que seja seu destino (alimentao de ces, ou gatos, ou sunos, ou gado etc), obviamente, no se destina ao consumo humano; 3)Consumidor que se dedica s atividades agrcolas como cultivo de plantas ornamentais, ou ao cultivo de flores, ou ao cultivo da plantas medicinais, ou plantas para a indstria cosmtica etc. So atividades agrcolas por excelncia, mas o produto no levado ao consumo humano enquanto alimentao;

    Correto. Cultivar alface, por exemplo, em gua, deriva de aqicultura (hidroponia) e no deve ser classificada como Rural. Apicultura no atividade de agropecuria. Correto, o objetivo da tarifa para subsistncia humana.

  • 6

    4)Consumidor que se dedica s atividades de plantio e cultivo de verduras hidropnicas, que no est fixada ao solo, e que, alis, nem solo utiliza; 5)Consumidor que se dedica ao cultivo da madeiras (reflorestamento em geral), uma atividade agrcola, mas no de produo de alimentos para humanos; 6)Consumidor que se dedica atividade fumicultora (plantio de fumo); 7)Consumidor que se dedica criao de animais que no so consumidos habitualmente no pas (ces, cavalos etc); 8)Consumidor que se dedica criao de peixes em audes e lagos. 9) Entre outros.......... Detalhe - Na atual Resoluo 456/2000 no se define especificamente o que atividade agropecuria, ou, se se quizer, pode-se dizer que a definio abrangente, posto que d a entender que, na rea agrcola qualquer cultivo do reino vegetal; e na esfera da pecuria criao, recriao ou engorda de animais. Portanto, nada se falando a respeito se os animais ou plantas devem ser criados no solo, bem como no se estabelece a destinao do produto agropecurio, se para consumo humano ou outra utilizao.

    Correto, o objetivo da tarifa para subsistncia humana. Correto. Cultivar alface, por exemplo, em gua, deriva de aqicultura (hidroponia) e no deve ser classificada como Rural. Correto. Este benefcio foi retirado pelo Decreto 3653, de 2000. Correto. Este benefcio foi retirado pelo Decreto 3653, de 2000. (extrao de vegetais) Correto. Nunca existiu. No agropecuria.

  • 7

    No concordamos. O texto claro ao afirmar que a tarifa rural se aplica na atividade de agrope- curia com fim de atender a subsistncia humana.

    MINUTA - CP 002/2009 MINUTA CONSOLIDADA RELATRIO DE ANLISE DAS CONTRIBUIES V - aquicultura: atividade destinada criao ou reproduo de

    animais aquticos;

    IV - aquicultura: atividade de criao ou reproduo de animais ou vegetais aquticos, destinados ao consumo humano;

    Artigo Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Anlise ANEEL 002 - Inciso 05

    Andra Herrero V - aquicultura: atividade destinada criao ou reproduo de animais e vegetais aquticos;

    A definio deve prever tambm o cultivo de vegetais aquticos (por exemplo, algas). Aceita. Entendemos que se aplica hidroponia.

    002 - Inciso 05

    ABRADEE V - aquicultura: atividade destinada criao ou reproduo de animais e vegetais aquticos;

    A definio deve prever tambm o cultivo de vegetais aquticos (por exemplo, algas). Aceita. Entendemos que se

    aplica hidroponia.

    MINUTA - CP 002/2009 MINUTA CONSOLIDADA RELATRIO DE ANLISE DAS CONTRIBUIES

    VII - carga desviada: carga ligada rede eltrica por meio de condutor e cujo consumo de energia eltrica no medido;

    VI - carga desviada: soma das potncias nominais dos equipamentos eltricos alimentados por um desvio de energia praticado diretamente na rede eltrica, no ramal de ligao ou no ramal de entrada da unidade consumidora, e no qual a energia eltrica consumida no medida;

    Artigo Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Anlise ANEEL 002 - Inciso 07

    Andra Herrero VII - carga desviada: carga alimentada por um desvio de energia praticada diretamente da rede eltrica, ramal de ligao ou no ramal de entrada da unidade consumidora, no havendo a medio da energia consumida pela citada carga. ligada por meio de condutor e cujo consumo de energia

    dispensvel informar que a ligao seja por meio de condutor. O fato do consumo no ser medido, no implica que existe carga desviada, como por exemplo, consumo avenado.

    Parcialmente aceita: Texto readequado.

  • 8

    eltrica no medido;

    MINUTA - CP 002/2009 MINUTA CONSOLIDADA RELATRIO DE ANLISE DAS CONTRIBUIES XI - conjunto de medio: sistema externo de medio de

    energia eltrica, acoplado rede secundria ou primria por meio de transformadores de medio, cuja indicao de leitura se d de forma remota ou convencional;

    LXXV - sistema encapsulado de medio: sistema externo de medio de energia eltrica, acoplado rede secundria ou primria por meio de transformadores de medio, cuja indicao de leitura se d de forma remota ou convencional;

    Artigo Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Anlise ANEEL 002 - Inciso 11

    Andra Herrero XI - sistema de medio externa: conjunto de equipamentos destinados a medio externa de energia eltrica acoplado rede secundria ou primria por meio de transformadores de medio, cuja indicao de leitura se d de forma remota ou convencional;

    Para no gerar conflito com a definio da NBR 6546 que define da seguinte forma o conjunto de medio: equipamento formado por nmero adequado de transformadores para instrumentos montados em um nico tanque.

    Parcialmente aceita.

    MINUTA - CP 002/2009 MINUTA CONSOLIDADA RELATRIO DE ANLISE DAS CONTRIBUIES XII - consumidor: pessoa fsica ou jurdica, legalmente

    representada, que solicite o fornecimento de energia e/ou o uso do sistema eltrico distribuidora, assumindo as obrigaes decorrentes deste atendimento (s) sua(s) unidade(s) consumidora(s), segundo disposto nas normas e nos contratos, sendo:

    a) consumidor especial: agente da Cmara de Comercializao

    de Energia Eltrica CCEE, da categoria de comercializao, que adquira energia eltrica junto a empreendimentos geradores relacionados no art. 26 da Lei no 9.427, de 26 de dezembro de 1996;

    b) consumidor livre: agente da CCEE, da categoria de

    comercializao, que adquira energia eltrica no ambiente de contratao livre, conforme disposto nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 7 de julho de

    XVII - consumidor: pessoa fsica ou jurdica, de direito pblico ou privado, legalmente representada, que solicite o fornecimento de energia e/ou o uso do sistema eltrico distribuidora, assumindo as obrigaes decorrentes deste atendimento (s) sua(s) unidade(s) consumidora(s), segundo disposto nas normas e nos contratos, sendo:

    a) consumidor especial: agente da Cmara de Comercializao de

    Energia Eltrica CCEE, da categoria de comercializao, que adquira energia eltrica proveniente de empreendimentos de gerao enquadrados no 5o do art. 26 da Lei no 9.427, de 26 de dezembro de 1996, para unidade consumidora ou unidades consumidoras reunidas por comunho de interesses de fato ou de direito cuja carga seja maior ou igual a 500 kW e que no satisfaam, individualmente, os requisitos dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995;

  • 9

    1995; e c) consumidor potencialmente livre: aquele que satisfaz os

    requisitos dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 1995, e atendido de forma regulada.

    b) consumidor livre: agente da CCEE, da categoria de

    comercializao, que adquira energia eltrica no ambiente de contratao livre para unidades consumidoras que satisfaam, individualmente, os requisitos dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 1995; e

    c) consumidor potencialmente livre: aquele cujas unidades

    consumidoras satisfaam, individualmente, os requisitos dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 1995, porm no adquirem energia eltrica no ambiente de contratao livre.

    Artigo Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Anlise ANEEL 002 - Inciso 12

    Andra Herrero XII - consumidor: pessoa fsica ou jurdica, de direito pblico ou privado, legalmente representada, que solicite o fornecimento de energia e/ou o uso do sistema eltrico distribuidora, assumindo as obrigaes decorrentes deste atendimento (s) sua(s) unidade(s) consumidora(s), segundo disposto nas normas e nos contratos, sendo:

    Adequao de texto. Aceita.

    002 - Inciso 12

    Mrio Rocha de Medeiros

    b) consumidor livre: agente da CCEE, da categoria de comercializao que, tendo atendido o disposto nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995, adquira energia eltrica no ambiente de contratao livre.

    c) consumidor potencialmente livre: aquele que satisfaz os requisitos dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 1995 para aquisio de energia eltrica no ambiente de contratao livre e no exerce essa opo.

    Melhoria de redao. No caso do item c, a aquisio de energia eltrica , igualmente, regulada. Portanto o atendimento(sentido amplo) de forma regulada no se aplica apenas ao consumidor cativo e ao potencialmente livre.

    Aceita, no mrito.

    002 - Inciso

    Silvio Michel de Rocco

    XIIA - Contribuio para o Custeio do Servio de Iluminao Pblica: contribuio cobrada

    Definir claramente quais os servios esto contemplados na contribuio para o custeio do

    No Aceita. Extrapola a competncia desta Agncia.

  • 10

    12 com a finalidade de cobrir o custeio do servio de iluminao pblica, o que compreende o consumo de energia eltrica, bem como as atividades de operao, manuteno, eficientizao, ampliao e melhoria, conforme disposto no artigo 149-A da Constituio Federal, na forma das respectivas leis dos Municpios e do Distrito Federal.

    servio de iluminao pblica. Com o uso do termo e incluso do inciso X no artigo 65, faz-se necessrio a incluso da definio no artigo 2, de forma a regulamentar a descrio e finalidade corretamente, corrigindo inclusive a descrio que consta no inciso X do artigo 65.

    MINUTA - CP 002/2009 MINUTA CONSOLIDADA RELATRIO DE ANLISE DAS CONTRIBUIES XIV - demanda contratada: demanda de potncia ativa a ser

    obrigatria e continuamente disponibilizada pela distribuidora, no ponto de entrega, conforme valor e perodo de vigncia fixados em contrato, e que deve ser integralmente paga, seja ou no utilizada durante o perodo de faturamento;

    XXI - demanda contratada: demanda de potncia ativa a ser obrigatria e continuamente disponibilizada pela distribuidora, no ponto de entrega, conforme valor e perodo de vigncia fixados em contrato, e que deve ser integralmente paga, seja ou no utilizada durante o perodo de faturamento;

    Artigo Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Anlise ANEEL

    002 - Inciso 14

    ENERGISA XIV - demanda contratada: demanda de potncia ativa a ser obrigatria e continuamente disponibilizada pela distribuidora, no ponto de entrega, conforme valor e perodo de vigncia fixados em contrato, e que deve ser integralmente paga, seja ou no utilizada durante o perodo de faturamento, expressa em KW;

    No Aceita. As unidades j constam da definio de demanda.

    MINUTA - CP 002/2009 MINUTA CONSOLIDADA RELATRIO DE ANLISE DAS CONTRIBUIES XV - demanda de ultrapassagem: parcela da demanda medida

    que excede o valor da demanda contratada;

    XV - demanda de ultrapassagem: parcela da demanda medida que excede o valor da demanda contratada;

    Artigo Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Anlise ANEEL

    002 - Inciso 15

    ENERGISA XV - demanda de ultrapassagem: parcela da demanda medida que excede o valor da demanda contratada, expressa em KW;

    No Aceita em virtude de adequaes conceituais realizadas na minuta.

  • 11

    MINUTA - CP 002/2009 MINUTA CONSOLIDADA RELATRIO DE ANLISE DAS CONTRIBUIES XVI - demanda faturvel: valor da demanda de potncia ativa,

    considerada para fins de faturamento, com aplicao da respectiva tarifa;

    XXII - demanda faturvel: valor da demanda de potncia ativa, considerada para fins de faturamento, com aplicao da respectiva tarifa;

    Artigo Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Anlise ANEEL

    002 - Inciso 16

    ENERGISA XVI - demanda faturvel: valor da demanda de potncia ativa, considerada para fins de faturamento, com aplicao da respectiva tarifa, expressa em KW;

    No Aceita. As unidades j constam da definio de demanda.

    MINUTA - CP 002/2009 MINUTA CONSOLIDADA RELATRIO DE ANLISE DAS CONTRIBUIES XVII - demanda medida: maior demanda de potncia ativa,

    verificada por medio, integralizada em intervalos de 15 (quinze) minutos durante o perodo de faturamento;

    XXIII - demanda medida: maior demanda de potncia ativa, verificada por medio, integralizada em intervalos de 15 (quinze) minutos durante o perodo de faturamento;

    Artigo Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Anlise ANEEL

    002 - Inciso 17

    ENERGISA XVII - demanda medida: maior demanda de potncia ativa, verificada por medio, integralizada em intervalos de 15 (quinze) minutos durante o perodo de faturamento, expressa em KW;

    No Aceita. As unidades j constam da definio de demanda.

    MINUTA - CP 002/2009 MINUTA CONSOLIDADA RELATRIO DE ANLISE DAS CONTRIBUIES XVIII - distribuidora: agente titular de concesso ou permisso

    federal para prestar o servio pblico de distribuio de energia eltrica;

    XXVII - distribuidora: agente titular de concesso ou permisso federal para prestar o servio pblico de distribuio de energia eltrica;

    Artigo Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Anlise ANEEL

    002 - Inciso 18

    ENERGISA XVIII - distribuidora: agente titular de concesso ou permisso federal para prestar o servio pblico de distribuio de energia eltrica, expressa em KW;

    No Aceita. Sugerimos verificar a publicao da TUSD, tambm em R$/MWh.

  • 12

    MINUTA - CP 002/2009 MINUTA CONSOLIDADA RELATRIO DE ANLISE DAS CONTRIBUIES XIX - eficincia energtica: procedimento que tem por

    finalidade reduzir o consumo de energia eltrica, necessrio realizao de um determinado trabalho, excetuado o uso de energia proveniente de materiaprima no utilizada, em escala industrial, na matriz energtica;

    XXVIII - eficincia energtica: procedimento que tem por finalidade reduzir o consumo de energia eltrica necessrio realizao de um determinado trabalho, excetuado o uso de energia proveniente de matria-prima no utilizada, em escala industrial, na matriz energtica;

    Artigo Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Anlise ANEEL 002 - Inciso 19

    ABRACE XIX - eficincia energtica: procedimento que tem por finalidade reduzir demanda de potncia e/ou consumo de energia eltrica, necessrio realizao de um determinado trabalho, excetuado o uso de energia proveniente de matria-prima no utilizada, em escala industrial, na matriz energtica;

    A contribuio tem por objetivo tornar a definio compatvel com o disposto no art. 64 da minuta, que considera medida de eficincia energtica aquela que comprovadamente reduza demanda de potncia e/ou consumo de energia eltrica: Seo II - Da Eficincia Energtica e do Montante Contratado Art. 64. A distribuidora deve renegociar o contrato vigente, a qualquer tempo, sempre que solicitado por consumidor que, ao implementar medidas de eficincia energtica, comprovveis pela distribuidora, resultem em reduo da demanda de potncia e/ou de consumo de energia eltrica ativa, ressalvado o disposto no contrato acerca do ressarcimento dos investimentos no amortizados durante a vigncia do contrato.

    No Aceita. No h incompatibilidade, mas sim deve a regulamentao ser interpretada de forma harmnica. A eficincia energtica tem por finalidade exclusiva a reduo do consumo de energia eltrica, do que eventualmente pode resultar uma reduo da demanda. Por essa razo, consta, naqueles termos, do Captulo que trata dos contratos, e nestes, das definies.

    MINUTA - CP 002/2009 MINUTA CONSOLIDADA RELATRIO DE ANLISE DAS CONTRIBUIES XXI - energia eltrica reativa: aquela que circula continuamente

    entre os diversos campos eltricos e magnticos de um sistema de corrente alternada, sem produzir trabalho, expressa em quilovolt-ampere-reativo-hora (kvarh);

    XXX - energia eltrica reativa: aquela que circula entre os diversos campos eltricos e magnticos de um sistema de corrente alternada, sem produzir trabalho, expressa em quilovolt-ampere-reativo-hora (kvarh);

    Artigo Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Anlise ANEEL

  • 13

    002 - Inciso 21

    Andra Herrero XXI - energia eltrica reativa: aquela que circula continuamente entre os diversos campos eltricos e magnticos de um sistema de corrente alternada, sem produzir trabalho, expressa em quilovolt-ampere-reativo-hora (kvarh); Adequao de texto

    Adequao de texto Aceita.

    MINUTA - CP 002/2009 MINUTA CONSOLIDADA RELATRIO DE ANLISE DAS CONTRIBUIES XXIV - estrutura tarifria horo-sazonal: estrutura caracterizada

    pela aplicao de tarifas diferenciadas de consumo de energia eltrica e de demanda de potncia, de acordo com os postos horrios, horas de utilizao do dia, e os perodos do ano, conforme a seguinte especificao:

    a) horrio de ponta (P): perodo composto por 3 (trs) horas

    dirias consecutivas definidas pela distribuidora considerando a curva de carga de seu sistema eltrico, aprovado pela ANEEL para toda a rea de concesso, com exceo feita aos sbados, domingos, tera-feira de carnaval, sexta-feira da Paixo e Corpus Christi, sem prejuzo de outros feriados definidos nas Leis no 6.802, de 1980 e no 10.607, de 2002;

    b) horrio fora de ponta (F): perodo composto pelo conjunto

    das horas dirias consecutivas e complementares quelas definidas no horrio de ponta;

    c) perodo mido (U): perodo de 5 (cinco) ciclos de

    faturamento consecutivos, cujas datas de leitura se situem entre os meses de dezembro de um ano e abril do ano seguinte;

    d) perodo seco (S): perodo de 7 (sete) ciclos de faturamentos

    consecutivos, cujas datas de leitura se situem entre os meses de maio e novembro;

    XLVIII - modalidade tarifria: conjunto de tarifas aplicveis s componentes de consumo de energia eltrica e/ou demanda de potncia ativas:

    a) tarifa convencional: modalidade caracterizada pela aplicao de

    tarifas de consumo de energia eltrica e/ou demanda de potncia, independentemente das horas de utilizao do dia e dos perodos do ano; e

    b) tarifa horossazonal: modalidade caracterizada pela aplicao de

    tarifas diferenciadas de consumo de energia eltrica e de demanda de potncia, de acordo com os postos horrios, horas de utilizao do dia, e os perodos do ano, observando-se:

    1. horrio de ponta P: perodo composto por 3 (trs) horas

    dirias consecutivas definidas pela distribuidora considerando a curva de carga de seu sistema eltrico, aprovado pela ANEEL para toda a rea de concesso, com exceo feita aos sbados, domingos, tera-feira de carnaval, sexta-feira da Paixo, Corpus Christi, e os seguintes feriados:

    Dia e ms Feriados nacionais Leis federais 01 de janeiro Confraternizao Universal 10.607, de 19/12/2002 21 de abril Tiradentes 10.607, de 19/12/2002 01 de maio Dia do Trabalho 10.607, de 19/12/2002 07 de setembro Independncia 10.607, de 19/12/2002

  • 14

    e) tarifa azul: modalidade estruturada para aplicao de tarifas diferenciadas de consumo de energia eltrica, de acordo com as horas de utilizao do dia e os perodos do ano, assim como de tarifas diferenciadas de demanda de potncia, de acordo com as horas de utilizao do dia; e

    f) tarifa verde: modalidade estruturada para aplicao de tarifas

    diferenciadas de consumo de energia eltrica, de acordo com as horas de utilizao do dia e os perodos do ano, assim como de uma nica tarifa de demanda de potncia.

    12 de outubro Nossa Senhora Aparecida 6.802. de 30/06/1980 02 de novembro Finados 10.607, de 19/12/2002 15 de novembro Proclamao da Repblica 10.607, de 19/12/2002 25 de dezembro Natal 10.607, de 19/12/2002

    2. horrio fora de ponta F: perodo composto pelo conjunto das

    horas dirias consecutivas e complementares quelas definidas no horrio de ponta;

    3. perodo mido U: perodo de 5 (cinco) ciclos de faturamento

    consecutivos, cujas datas de leitura se situem entre os meses de dezembro de um ano e abril do ano seguinte;

    4. perodo seco S: perodo de 7 (sete) ciclos de faturamentos

    consecutivos, cujas datas de leitura se situem entre os meses de maio e novembro;

    5. tarifa azul: modalidade caracterizada pela aplicao de tarifas

    diferenciadas de consumo de energia eltrica, de acordo com as horas de utilizao do dia e os perodos do ano, assim como de tarifas diferenciadas de demanda de potncia, de acordo com as horas de utilizao do dia; e

    6. tarifa verde: modalidade caracterizada pela aplicao de tarifas

    diferenciadas de consumo de energia eltrica, de acordo com as horas de utilizao do dia e os perodos do ano, assim como de uma nica tarifa de demanda de potncia.

    Artigo Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Anlise ANEEL

    002 - Inciso 24

    CPFL Excetuar os dias de Sbado na conceituao: a) horrio de ponta (P): perodo composto por 3 (trs) horas dirias consecutivas definidas pela distribuidora considerando a curva de carga de

    Adequar ao patamar de carga pesada do nos conforme estabelece o Inciso XXXV.

    No Aceita. Os patamares de carga se prestam liquidao de energia.

  • 15

    seu sistema eltrico, aprovado pela ANEEL para toda a rea de concesso, com exceo feita aos domingos, tera- feira de carnaval, sexta- feira da Paixo e Corpus Christi, sem prejuzo de outros feriados definidos nas Leis no 6.802, de 1980 e no 10.607, de 2002;

    002 - Inciso 24

    George Wilson Luceno Carvalho

    a) horrio de ponta (P): perodo composto por 3 (trs) horas dirias consecutivas definidas pela distribuidora considerando a curva de carga de seu sistema eltrico, aprovado pela ANEEL para toda a rea de concesso, com exceo feita aos sbados, domingos, tera-feira de carnaval, sexta-feira da Paixo e Corpus Christi, sem prejuzo de outros feriados definidos nas Leis no 6.802, de 30 de junho de 1980 (Nossa Senhora Aparecida - Padroeira do Brasil) e no 10.607, de 19 de dezembro de 2002 (1 de Janeiro, 21 de abril, 1 de maio, 7 de setembro, 2 de novembro, 15 de novembro e 25 de dezembro);

    Ratificando justificativa a outro artigo desta minuta de reviso, acredito que a ANEEL deva privilegiar o mximo de transparncia, fcil entendimento do consumidor e objetividade, em suas regulamentaes, evitando subjetivismo, subentendimento, e, principalmente, remisses desnecessrias a outras legislaes, nem sempre acessveis aos cidades e consumidores longe das capitais e principais cidades. No caso desta minuta de reviso, que tem por premissa revogar outras tantas resolues satlites e complementares Resoluo 456/2000, o detalhamento dos feriados nacionais referidos nas leis 6802/1980 e 10607/2002, fundamental. De outra forma, teramos que referendar as Leis que declaram feriados; a tera-feira de Carnaval, a sexta-feira da Paixo e Corpus Christi !!

    Aceita, no mrito.

    002 - Inciso 24

    Giuliana Excetuar os dias de Sbado na conceituao: a) horrio de ponta (P): perodo composto por 3 (trs) horas dirias consecutivas definidas pela distribuidora considerando a curva de carga de seu sistema eltrico, aprovado pela ANEEL para toda a rea de concesso, com exceo feita aos domingos, tera- feira de carnaval, sexta- feira da Paixo e Corpus Christi, sem prejuzo de outros feriados definidos nas Leis no 6.802, de 1980 e no 10.607, de 2002;

    Adequar ao patamar de carga pesada do nos conforme estabelece o Inciso XXXV.

    No Aceita. Os patamares de carga se prestam liquidao de energia.

    002 - Inciso 24

    LIGHT Art. 2. Para os fins e efeitos desta Resoluo so adotadas as seguintes definies: (...) XXIX - grupo A: grupamento composto de

    No Aceita. J consta da seo que trata da tenso de fornecimento.

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    unidades consumidoras com fornecimento em tenso igual ou superior a 2,3 kV, ou atendidas a partir de sistema subterrneo de distribuio em tenso secundria, caracterizado pela estruturao tarifria binmia e subdividido nos seguintes subgrupos: (...) f) subgrupo AS - tenso de fornecimento inferior a 2,3 kV, a partir de sistema subterrneo de distribuio e com carga instalada superior a 75 Kw. (...)

    Apenas para deixar claro os procedimentos de enquadramento compulsrio nesse subgrupo, j orientados pela SRC, tendo em vista a excluso do art.82 que previa requisitos de carga e demanda para enquadramento em carter opcional.

    MINUTA - CP 002/2009 MINUTA CONSOLIDADA RELATRIO DE ANLISE DAS CONTRIBUIES XXVIII - fatura: documento comercial que apresenta a quantia

    monetria total que deve ser paga pelo consumidor distribuidora, em funo do fornecimento de energia eltrica, da conexo e uso do sistema ou da prestao de servios, devendo especificar claramente os servios fornecidos, a respectiva quantidade, tarifa e perodo de faturamento;

    XXXIV - fatura: documento comercial que apresenta a quantia monetria total que deve ser paga pelo consumidor distribuidora, em funo do fornecimento de energia eltrica, da conexo e uso do sistema ou da prestao de servios, devendo especificar claramente os servios fornecidos, a respectiva quantidade, tarifa e perodo de faturamento;

    Artigo Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Anlise ANEEL

    002 - Inciso 28

    Antonio Cezar Jannuzzi

    REN 456/2000, Art. 2, Inciso XXI - Fatura de energia eltrica: nota fiscal que apresenta a quantia total que deve ser paga pela prestao do servio pblico de energia eltrica, referente a um perodo especificado, discriminando as parcelas correspondentes

    1. Documento comercial pode ser outra coisa que no a fatura. 2. Os demais detalhes constantes do texto proposto so dispensveis e devem ser evitados. 3. A definio precisa est na REN 456/2000.

    No Aceita. As reas competentes (SRC e SFF) no aderem a este entendimento.

    MINUTA - CP 002/2009 MINUTA CONSOLIDADA RELATRIO DE ANLISE DAS CONTRIBUIES XXIX - grupo A: grupamento composto de unidades

    consumidoras com fornecimento em tenso igual ou superior a 2,3 kV, ou atendidas a partir de sistema subterrneo de distribuio em tenso

    XXXV - grupo A: grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tenso igual ou superior a 2,3 kV, ou atendidas a partir de sistema subterrneo de distribuio em tenso

  • 17

    secundria, caracterizado pela estruturao tarifria binmia e subdividido nos seguintes subgrupos:

    a) subgrupo A1 - tenso de fornecimento igual ou superior a

    230 kV; b) subgrupo A2 - tenso de fornecimento de 88 kV a 138 kV; c) subgrupo A3 - tenso de fornecimento de 69 kV; d) subgrupo A3a - tenso de fornecimento de 30 kV a 44 kV; e) subgrupo A4 - tenso de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV; e f) subgrupo AS - tenso de fornecimento inferior a 2,3 kV, a

    partir de sistema subterrneo de distribuio.

    secundria, caracterizado pela tarifa binmia e subdividido nos seguintes subgrupos:

    a) subgrupo A1 - tenso de fornecimento igual ou superior a 230

    kV; b) subgrupo A2 - tenso de fornecimento de 88 kV a 138 kV; c) subgrupo A3 - tenso de fornecimento de 69 kV; d) subgrupo A3a - tenso de fornecimento de 30 kV a 44 kV; e) subgrupo A4 - tenso de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV; e

    f) subgrupo AS - tenso de fornecimento inferior a 2,3 kV, a partir de sistema subterrneo de distribuio.

    Artigo Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Anlise ANEEL 002 - Inciso 29

    Antonio Cezar Jannuzzi

    Grupo A: grupamento composto de unidades consumidoras cuja tenso de fornecimento igual ou superior a 2,3 kV.

    1. Necessidade de obedecer ao que estatui o Dec. n 62724/68, inclusive citado no prembulo do texto proposto. 2. Os sub-grupos devem ser definidos em outro inciso, por se referirem ao FATURAMENTO DAS UNIDADES CONSUMIDORAS, e tambm por no estarem includos no Decreto supra-citado.

    No Aceita. Sugerimos interpretar o regulamento citado luz da ordem estabelecida pela legislao superveniente. Adicionalmente, notar que o prprio Dec. 62.724/68 estipula que unidades consumidoras do Grupo B tm as condies de seu fornecimento firmadas por adeso, bem assim as tarifas a elas aplicveis devem ser convertidas forma monmia, inviabilizando a contribuio ora ofertada relacionada ao AS (opo de faturamento no

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    grupo A).

    MINUTA - CP 002/2009 MINUTA CONSOLIDADA RELATRIO DE ANLISE DAS CONTRIBUIES XXX - grupo B: grupamento composto de unidades

    consumidoras com fornecimento em tenso inferior a 2,3 kV, caracterizado pela estruturao tarifria monmia e subdividido nos seguintes subgrupos:

    a) subgrupo B1 - residencial; b) subgrupo B2 - rural; c) subgrupo B3 - demais classes; e d) subgrupo B4 - Iluminao Pblica.

    XXXVI - grupo B: grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tenso inferior a 2,3 kV, caracterizado pela tarifa monmia e subdividido nos seguintes subgrupos:

    a) subgrupo B1 - residencial; b) subgrupo B2 - rural; c) subgrupo B3 - demais classes; e

    d) subgrupo B4 - Iluminao Pblica.

    Artigo Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Anlise ANEEL 002 - Inciso 30

    Antonio Cezar Jannuzzi

    Grupo B: grupamento composto de unidades consumidoras cuja tenso de fornecimento inferior a 2,3 kV;

    1. Necessidade de obedecer ao que estatui o Dec. n 62724/68, inclusive citado no prembulo do texto proposto. 2. Compatibilizar com a definio constante do Contrato de Adeso, que est correto. 3. Os sub-grupos devem ser definidos em outro inciso, por se referirem ao FATURAMENTO DAS UNIDADES CONSUMIDORAS, e tambm por no estarem includos no Decreto supra-citado.

    No Aceita. Sugerimos interpretar o regulamento citado luz da ordem estabelecida pela legislao superveniente. Adicionalmente, notar que o prprio Dec. 62.724/68 estipula que unidades consumidoras do Grupo B tm as condies de seu fornecimento firmadas por adeso, bem assim as tarifas a elas aplicveis devem ser convertidas forma monmia, inviabilizando a contribuio ora ofertada relacionada ao AS (opo de faturamento no grupo A).

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    002 - Inciso 30

    ELFSM XXX - grupo B: grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tenso inferior a 2,3 kV, ou, ainda, atendidas em tenso superior a 2,3 kV e faturadas neste Grupo nos termos definidos no art.98, caracterizado pela estruturao tarifria monmia e subdividido nos seguintes subgrupos:

    Mantida a definio da Resoluo vigente. A incluso dos optantes nesse inciso visa garantir que os mesmos tenham tratamento idntico aos atendidos em tenso inferior a 2,3 kV: tarifa monmia, contrato de adeso, descrio dos componentes da tarifa na fatura.

    No Aceita. Pertencem ao Grupo A, a despeito da opo pelo faturamento.

    MINUTA - CP 002/2009 MINUTA CONSOLIDADA RELATRIO DE ANLISE DAS CONTRIBUIES XXXI - iluminao pblica: servio que tem por objetivo

    exclusivo prover de claridade os logradouros pblicos, de forma peridica, contnua ou eventual;

    XXXVII - iluminao pblica: servio que tem por objetivo exclusivo prover de claridade os logradouros pblicos, de forma peridica, contnua ou eventual;

    Artigo Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Anlise ANEEL

    002 - Inciso 31

    Chenut Oliveira Santiago

    Art. 2o Para os fins e efeitos desta Resoluo, so adotadas as seguintes definies: XXXI - iluminao pblica: servio pblico de competncia municipal que tem por objetivo exclusivo prover de claridade os logradouros pblicos, de forma peridica, contnua ou eventual;

    O conceito de uma atividade deve ser o mais preciso possvel, razo pela qual no se pode ignorar a sua natureza jurdica. Com efeito, um conceito mal definido pode trazer mais prejuzos do que benefcios atividade, posto que pode prestar-se a interpretaes divergentes segundo os interesses dos operadores envolvidos. A atividade de iluminao pblica possui natureza jurdica de servio pblico de competncia municipal, razo pela qual isso deve ser explicitado na resoluo. importante que os municpios mais modestos, do profundo interior do pas, tenham conscincia de sua competncia e responsabilidade para com a gesto desse servio pblico.

    No Considerada, uma vez intempestiva.

    002 - Inciso 31

    Fernando Antonio Santiago Junior

    XXXI - iluminao pblica: servio pblico de competncia municipal que tem por objetivo exclusivo prover de claridade os logradouros pblicos, de forma peridica, contnua ou eventual;

    O conceito de uma atividade deve ser o mais preciso possvel, razo pela qual no se pode ignorar a sua natureza jurdica. Com efeito, um conceito mal definido pode trazer mais prejuzos do que benefcios atividade, posto que pode prestar-se a interpretaes divergentes segundo

    No Aceita. A Constituio Federal de 1988 atribuiu municipalidade a obrigao de prestar os servios de iluminao pblica, sendo desnecessrio o detalhamento

  • 20

    os interesses dos operadores envolvidos. A atividade de iluminao pblica possui natureza jurdica de servio pblico de competncia municipal, razo pela qual isso deve ser explicitado na resoluo. importante que os municpios mais modestos, do profundo interior do pas, tenham conscincia de sua competncia e responsabilidade para com a gesto desse servio pblico.

    sugerido.

    002 - Inciso 31

    Fernando Antonio Santiago Junior

    Art. 2o Para os fins e efeitos desta Resoluo, so adotadas as seguintes definies: XXXI - iluminao pblica: servio pblico de competncia municipal que tem por objetivo exclusivo prover de claridade os logradouros pblicos, de forma peridica, contnua ou eventual;

    O conceito de uma atividade deve ser o mais preciso possvel, razo pela qual no se pode ignorar a sua natureza jurdica. Com efeito, um conceito mal definido pode trazer mais prejuzos do que benefcios atividade, posto que pode prestar-se a interpretaes divergentes segundo os interesses dos operadores envolvidos.

    No Aceita. A Constituio Federal de 1988 atribuiu municipalidade a obrigao de prestar os servios de iluminao pblica, sendo desnecessrio o detalhamento sugerido.

    MINUTA - CP 002/2009 MINUTA CONSOLIDADA RELATRIO DE ANLISE DAS CONTRIBUIES

    XXXIII - medio: processo realizado por equipamento que possibilite a quantificao e o registro de grandezas eltricas associadas gerao ou consumo de energia eltrica, assim como potncia ativa e/ou reativa, quando cabvel, sendo:

    a) medio externa: aquela cujos equipamentos so instalados

    em postes ou outras estruturas de propriedade da distribuidora, situados em vias e logradouros pblicos; e

    b) medio fiscalizadora: aquela cujos equipamentos so

    instalados em srie com aqueles destinados medio de faturamento da unidade consumidora, com caractersticas similares, e que objetiva a comparao de grandezas.

    XLVII - medio: processo realizado por equipamento que

    possibilite a quantificao e o registro de grandezas eltricas associadas gerao ou consumo de energia eltrica, assim como potncia ativa e/ou reativa, quando cabvel, sendo:

    a) medio externa: aquela cujos equipamentos so instalados em

    postes ou outras estruturas de propriedade da distribuidora, situados em vias, logradouros pblicos ou compartimentos subterrneos;

    b) medio fiscalizadora: aquela cujos equipamentos de medio,

    devidamente homologados pelo rgo metrolgico, so instalados no mesmo circuito em que esto aqueles destinados medio de faturamento da unidade consumidora, com caractersticas similares, e que objetiva a comparao de grandezas eltricas; e

  • 21

    c) medio totalizadora: aquela cujos equipamentos so instalados em entradas coletivas, para fins de faturamento entre o ponto de entrega e o barramento geral, sempre que no for utilizado o sistema de medio convencional, por convenincia do consumidor e concordncia da distribuidora.

    Artigo Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Anlise ANEEL 002 - Inciso 33

    CEPEL XXXIII - a) medio externa: aquela cujos equipamentos so instalados em postes ou outras estruturas de propriedade da distribuidora, situados em vias e logradouros pblicos, no caso de sistema areo de distribuio, ou em cmaras ou compartimentos subterrneos, no caso de sistema de distribuio subterrneo; XXXIII - b) medio fiscalizadora: aquela cujos equipamentos so instalados no mesmo circuito em que esto aqueles destinados medio de faturamento da unidade consumidora, com caractersticas similares, e que objetiva a comparao de grandezas.

    No devemos excluir a possibilidade de se instalar medio externa em sistemas subterrneos de distribuio. Pode ser uma opo para uso dessa tecnologia, com o objetivo de reduzir perdas comerciais e apresentando vantagens semelhantes medio externa em linhas de distribuio areas. Os equipamentos de medio de energia eltrica possuem ligaes eltricas tanto em srie (corrente) quanto em paralelo (tenso). O texto sugerido mantm rigor tcnico sem necessidade de detalhar tipos de ligao.

    Parcialmente aceita. Aceita.

    002 - Inciso 33

    Andra Herrero a) medio externa: aquela cujos equipamentos so instalados em postes ou outras estruturas de propriedade da distribuidora, situados em vias e logradouros pblicos; e com acesso livre e permanente de terceiros, excludas as reas de uso comum existentes no interior de condomnios verticais e/ou horizontais e muros, fachadas, paredes ou estruturas, de propriedade do consumidor, existentes no prprio limite da via pblica com o imvel em que se localizar a unidade consumidora.;

    Adequar com a definio atual da Resoluo n. 258/03.

    No aceita: a definio foi readequada devido ao conceito de depositrio a ttulo gratuito.

    002 - Inciso

    ABRADEE a) medio externa: aquela cujos equipamentos so instalados em postes ou outras estruturas de

    Adequar com a definio atual da resoluo 258. No aceita: a definio foi readequada devido ao conceito

  • 22

    33 propriedade da distribuidora, situados em vias e logradouros pblicos, com acesso livre e permanente de terceiros, excludas as reas de uso comum existentes no interior de condomnios verticais e/ou horizontais e muros, fachadas, paredes ou estruturas, de propriedade do consumidor, existentes no prprio limite da via pblica com o imvel em que se localizar a unidade consumidora; e

    de depositrio a ttulo gratuito.

    002 - Inciso 33

    LIGHT XXXIII - medio: processo realizado por equipamento que possibilite a quantificao e o registro de grandezas eltricas associadas gerao ou consumo de energia eltrica, assim como potncia ativa e/ou reativa, quando cabvel, sendo: a) medio externa: aquela cujos equipamentos so instalados em postes ou outras estruturas de propriedade da distribuidora, situados em vias e logradouros pblicos; e b) medio fiscalizadora: aquela cujos equipamentos so instalados em srie com aqueles destinados medio de faturamento da unidade consumidora, com caractersticas similares, e que objetiva a comparao de grandezas. c) medio totalizadora - tipo de medio aplicada em entradas coletivas para fins de faturamento entre o ponto de entrega e o barramento geral, sempre que, por convenincia do consumidor, no for utilizado o sistema de medio convencional da distribuidora.

    A proposta de incluso dessa definio visa deixar claro a que se destina tal medio, uma vez que os procedimentos que envolvem sua utilizao esto previstos no art.17.

    Aceita.

    MINUTA - CP 002/2009 MINUTA CONSOLIDADA RELATRIO DE ANLISE DAS CONTRIBUIES

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    XXXIV - mostrador: dispositivo que possibilita ao consumidor a visualizao do registro do medidor de energia eltrica;

    L - mostrador: dispositivo que possibilita ao consumidor a visualizao dos dados registrados pelo medidor de energia eltrica;

    Artigo Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Anlise ANEEL 002 - Inciso 34

    Roberto Barbieri XXXIV - mostrador: dispositivo que possibilita ao consumidor a visualizao dos registros dos dados relevantes do medidor de energia eltrica;

    Adequao legislao metrolgica, mais especificamente, portaria do Inmetro n 431/2007, que definiu o Regulamento Tcnico Metrolgico de Medidores Eletrnicos de Energia Eltrica

    Parcialmente aceita: texto foi readequado de modo a no restringir o uso do mostrador somente para visualizao dos dados relevantes, visto que pode-se agregar ao dispositivo outras informaes registradas pelo equipamento.

    MINUTA - CP 002/2009 MINUTA CONSOLIDADA RELATRIO DE ANLISE DAS CONTRIBUIES XXXV - patamar de carga: classificao das horas do ms, de

    acordo com o perfil de carga definido pelo Operador Nacional do Sistema Eltrico ONS, podendo ser Leve, Mdio ou Pesado;

    XXXV - patamar de carga: classificao das horas do ms, de acordo com o perfil de carga definido pelo Operador Nacional do Sistema Eltrico ONS, podendo ser Leve, Mdio ou Pesado;

    Artigo Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Anlise ANEEL

    002 - Inciso 35

    CPFL Adequar o Inciso XXIV, letra a) para a classificao das horas por patamar de carga leve, mdio e pesado nos dias da semana.

    No Aceita. O termo no mais utilizado nesta resoluo, razo pela qual foi excludo.

    MINUTA - CP 002/2009 MINUTA CONSOLIDADA RELATRIO DE ANLISE DAS CONTRIBUIES XLVI - tarifa: valor monetrio estabelecido pela ANEEL,

    fixado em Reais por unidade de energia eltrica ativa ou da demanda de potncia ativa, sendo:

    a) tarifa binmia de fornecimento: aquela que constituda por

    preos aplicveis ao consumo de energia eltrica ativa e demanda faturvel;

    LXXIX - tarifa: valor monetrio estabelecido pela ANEEL, fixado em Reais por unidade de energia eltrica ativa ou da demanda de potncia ativa, sendo:

    a) tarifa binmia de fornecimento: aquela que constituda por

    valores monetrios aplicveis ao consumo de energia eltrica ativa e demanda faturvel;

  • 24

    b) tarifa de energia: aquela que se destina ao pagamento pela energia eltrica consumida sob condies reguladas;

    c) tarifa de ultrapassagem: aquela que se aplica diferena

    positiva entre a demanda medida e a contratada, quando exceder os limites estabelecidos;

    d) tarifa de uso do sistema de distribuio: aquela que se destina

    ao pagamento pelo uso do sistema de distribuio; e e) tarifa monmia de fornecimento: aquela que constituda por

    preo aplicvel unicamente ao consumo de energia eltrica ativa, obtida pela conjuno da componente de demanda de potncia e de consumo de ener