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    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    3 - CONSUMIDOR  : pessoa física ou jurídica,legalmente representada, que solicitar à concessionária o

    fornecimento de energia elétrica e assumir aresponsabilidade pelo pagamento das faturas e pelasdemais obrigações fixadas em normas e regulamentos daANEEL, assim vinculando-se aos contratos defornecimento, de uso e de conexão ou de adesão,conforme cada caso.

    4 - CONSUMIDOR LIVRE : consumidor que podeoptar pela compra de energia elétrica junto à qualquerfornecedor, conforme legislação e regulamentosespecíficos.

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    5 - CONTRATO DE ADESÃO : instrumentocontratual com cláusulas vinculadas às normas eregulamentos aprovados pela ANEEL, não podendo oconteúdo das mesmas ser modificado pelaconcessionária ou consumidor, a ser aceito ou rejeitadode forma integral.6 - CONTRATO DE FORNECIMENTO : instrumentocontratual em que a concessionária e o consumidorresponsável por unidade consumidora do Grupo “A”ajustam as características técnicas e as condiçõescomerciais do fornecimento de energia elétrica.

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    7 - CONTRATO DE USO E DE CONEXÃO :instrumento contratual em que o consumidor livre ajustacom a concessionária as características técnicas e ascondições de utilização do sistema elétrico local,conforme regulamentação específica.

    8 - DEMANDA : média das potências elétricas ativas oureativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela dacarga instalada em operação na unidade consumidora,durante um intervalo de tempo especificado.

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    9 - DEMANDA CONTRATADA : demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente

    disponibilizada pela concessionária, conforma valor e período de vigência fixados no contrato de fornecimentoe que deverá ser integralmente paga, seja ou nãoutilizada durante o período de faturamento, expressa emquilowatts (kW).

    10 - DEMANDA DE ULTRAPASSAGEM : parcela dademanda medida que excede o valor da demandacontratada, expressa em quilowatts (kW).

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    11 - DEMANDA FATURÁVEL : valor de demanda de potência ativa identificado de acordo com os critériosestabelecidos e considerada para fins de faturamento,com aplicação da respectiva tarifa, expressa emquilowatts (kW).

    12 - DEMANDA MEDIDA : maior demanda de potência ativa, verificada por medição, integralizada nointervalo de 15 (quinze) minutos durante o período defaturamento, expressa em quilowatts (kW).

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    13 - ENERGIA ELÉTRICA ATIVA : energia elétricaque pode ser convertida em outra forma de energia,expressa em quilowatts-hora (kWh).

    14 - ENERGIA ELÉTRICA REATIVA : energia

    elétrica que circula continuamente entre os diversoscampos elétricos e magnéticos de um sistema de correntealternada, sem produzir trabalho, expressa em quilovolt-ampère-reativo-hora (kvarh).

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    16 - ESTRUTURA TARIFÁRIA CONVENCIONAL :estrutura caracterizada pela aplicação de tarifas deconsumo de energia elétrica e/ou demanda de potência,independentemente das horas de utilização do dia e dos períodos do ano.

    15 - ESTRUTURA TARIFÁRIA : conjunto de tarifas

    aplicáveis às componentes de consumo de energiaelétrica e/ou demanda de potência ativa de acordo com amodalidade de fornecimento.

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    17 - ESTRUTURA TARIFÁRIA HORO-SAZONAL :estrutura caracterizada pela aplicação de tarifasdiferenciadas de consumo de energia elétrica e dedemanda de potência de acordo com as horas deutilização do dia e dos períodos do ano, conformeespecificação a seguir:

    a) TARIFA AZUL : modalidade estruturada paraaplicação de tarifas diferenciadas de consumo de energiaelétrica de acordo com as horas de utilização do dia e os períodos do ano, bem como de tarifas diferenciadas dedemanda de potência de acordo com as horas deutilização do dia.

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

     b) TARIFA VERDE : modalidade estruturada paraaplicação de tarifas diferenciadas de consumo de energiaelétrica de acordo com as horas de utilização do dia e os períodos do ano, bem como de uma tarifa de demanda de potência.

    c) HORÁRIO DE PONTA (P) : período definido pelaconcessionária e composto por 3 (três) horas diáriasconsecutivas, exceção feita aos sábados, domingos eferiados nacionais, considerando as características do seusistema elétrico.

    Horário de Ponta da COELCE17:30 h às 20:30 h

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    FERIADOS NACIONAIS 

    01/01 : Confraternização Universal04/03 : Carnaval (*)18/04 : Paixão de Cristo (Páscoa) (*)21/04 : Tiradentes01/05 : Dia do Trabalho19/06 : Corpus Christi (*)07/09 : Independência do Brasil12/10 : Nossa Senhora Aparecida02/11 : Finados15/11 : Proclamação da República25/12 : Natal

    (*) Feriados móveis relativos a 2003.

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    e) PERÍODO ÚMIDO (U) : período de 5 (cinco) mesesconsecutivos, compreendendo os fornecimentosabrangidos pelas leituras de dezembro de um ano à abrildo ano seguinte.

    f) PERÍODO SECO (S) : período de 7 (sete) mesesconsecutivos, compreendendo os fornecimentosabrangidos pelas leituras de maio à novembro.

    d) HORÁRIO FORA DE PONTA (F) : períodocomposto pelo conjunto das horas diárias consecutivas ecomplementares àquelas definidas no horário de ponta.

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    18 - FATOR DE CARGA : razão entre a demandamédia e a demanda máxima da unidade consumidora,ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado.

    Fc= DmedDmax

    Fc = Consumo (kWh)Tempo(h) x Dem.(kW)

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    19 - FATOR DE DEMANDA : razão entre a demanda

    máxima num intervalo de tempo especificado e a cargainstalada na unidade consumidora.

    Fd = DmaxPinst

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    20 - FATOR DE POTÊNCIA : razão entre a energiaelétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadradosdas energias elétricas ativa e reativa, consumidas nummesmo período especificado.

    Cos ϕ = kWh

    (kWh) + (kvarh)2 2kWh

    kvarhϕ

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    21 - FATURA DE ENERGIA ELÉTRICA : nota fiscal

    que apresenta a quantia total que deve ser paga pela

     prestação do serviço público de energia elétrica, referente

    à um período especificado, discriminando as parcelas

    correspondentes.

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    22 - GRUPO “A”: grupamento composto de unidadesconsumidoras com fornecimento em tensão igual ou

    superior a 2,3 kV, ou, ainda, atendidas em tensão inferiora 2,3 kV a partir de sistema subterrâneo de distribuição efaturadas neste Grupo, caracterizado pela estruturaçãotarifária binômia e subdividido nos seguintes subgrupos:

    Subgrupo Tensão de fornecimentoA1   ≥ 230 kVA2 88 à 138 kVA3 69kVA3a 30kV à 44kVA4 2,3kV à 25kVAS

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    26 - PONTO DE ENTREGA : ponto de conexão do

    sistema elétrico da concessionária com as instalaçõeselétricas da unidade consumidora, caracterizando-secomo o limite de responsabilidade do fornecimento.

    27 - POTÊNCIA : quantidade de energia elétricasolicitada na unidade de tempo, expressa em quilowatts(kW).

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    28 - POTÊNCIA DISPONIBILIZADA : potência queo sistema elétrico da concessionária deve dispor paraatender às instalações elétricas da unidade consumidora,segundo os critérios estabelecidos nesta resolução econfirmada nos seguintes parâmetros:a) unidade consumidora do Grupo “A” : a demandacontratada, expressa em quilowatts (kW);

    b) unidade consumidora do Grupo “B” : a potência emkVA resultante da multiplicação da capacidade nominalou regulada, de condução de corrente elétrica doequipamento de proteção geral da unidade consumidora pela tensão nominal, observado no caso de fornecimentotrifásico, o fator específico referente ao número de fases.

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    29 - POTÊNCIA INSTALADA : soma das potênciasnominais de equipamentos elétricos de mesma espécieinstalados na unidade e em condições de entrar emfuncionamento.30 - RAMAL DE LIGAÇÃO : conjunto de condutorese acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede

    da concessionária e o ponto de entrega.31 - RELIGAÇÃO : procedimento efetuado pelaconcessionária com o objetivo de restabelecer ofornecimento à unidade consumidora, por solicitação domesmo consumidor responsável pelo fato que motivou asuspensão.

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    32 - SUBESTAÇÃO : parte das instalações elétricas daunidade consumidora atendida em tensão primária de

    distribuição que agrupa os equipamentos, condutores eacessórios destinados à proteção, medição, manobra etransformação de grandezas elétricas.

    33 - SUBESTAÇÃO TRANSFORMADORA COMPARTILHADA :subestação particular utilizada para fornecimento deenergia elétrica simultaneamente a duas ou mais unidadesconsumidoras.

    34 - TARIFA : preço da unidade de energia elétrica e/ouda demanda de potência ativas.

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    35 - TARIFA MONÔMIA : tarifa de fornecimento deenergia elétrica constituída por preços aplicáveisunicamente ao consumo de energia elétrica ativa.36 - TARIFA BINÔMIA : conjunto de tarifas defornecimento constituído por preços aplicáveis aoconsumo de energia elétrica ativa e à demanda faturável.37 - TARIFA DE ULTRAPASSAGEM : tarifaaplicável sobre a diferença positiva entre a demandamedida e a contratada, quando exceder os limitesestabelecidos.38 - TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO :tensão disponibilizada no sistema elétrico daconcessionária com valores padronizados inferiores a 2,3kV.

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    39 - TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO :

    tensão disponibilizada no sistema elétrico da

    concessionária com valores padronizados iguais ou

    superiores a 2,3kV.

    40 - UNIDADE CONSUMIDORA : conjunto de

    instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelorecebimento de energia elétrica em um só ponto deentrega, com medição individualizada e correspondente aum único consumidor.

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    41 - VALOR LÍQUIDO DA FATURA : valor emmoeda corrente resultante da aplicação das respectivastarifas de fornecimento, sem incidência de imposto, sobreas componentes de consumo de energia elétrica ativa, dedemanda de potência ativa, de uso do sistema, deconsumo de energia elétrica e demanda de potênciareativas excedentes.

    42 - VALOR MÍNIMO FATURÁVEL : valor referenteao custo de disponibilidade do sistema elétrico, aplicávelao faturamento de unidades consumidoras do Grupo “B”,de acordo com os limites fixados por tipo de ligação.

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    DA TENSÃO DE FORNECIM ENTO 

    • Competirá à concessionária estabelecer e informar ao

    interessado a tensão de fornecimento para a unidade

    consumidora, com observância dos seguintes limites:

    1 - Tensão secundária de distribuição: quando a carga

    instalada na unidade consumidora for igual ou inferior a

    75 kW;

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    3 - TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO≥ 69 kV :

    Quando a demanda contratada ou estimada pelo

    interessado, para o fornecimento, for superior a 2500

    kW.

    2 - TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO < 69 kV :

    Quando a carga instalada na unidade consumidora for

    superior a 75 kW e a demanda contratada ou estimada

     pelo interessado, para o fornecimento, for igual ou

    inferior a 2500 kW;

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    • A concessionária poderá estabelecer a tensão defornecimento sem observar os limites de que trata oartigo anterior, quando a unidade consumidora, incluir-se em um dos seguintes casos:

    1 - for atendível, em princípio, em tensão primária dedistribuição, mas situar-se em prédio de múltiplasunidades consumidoras predominantemente passíveis deinclusão no critério de fornecimento em tensãosecundária de distribuição, conforme o inciso 1 do artigoanterior, e não oferecer condições para ser atendida nestatensão;

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    2 - estiver localizada em área servida por sistemasubterrâneo de distribuição, ou prevista para ser atendida pelo referido sistema de acordo com o plano jáconfigurado no programa de obras da concessionária.

    3 - estiver localizada fora do perímetro urbano;

    4 - tiver equipamento que, pelas suas características defuncionamento ou potência, possa prejudicar a qualidadedo fornecimento a outros consumidores; e

    5 - havendo conveniência técnica e econômica para osistema elétrico da concessionária, não acarretar prejuízoao interessado.

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    DA CLASSIFI CAÇÃO E CADASTRO 

    • A concessionária classificará a unidade consumidorade acordo com a atividade nela exercida, ressalvadas asexceções previstas nesta resolução.

    § A concessionária deverá analisar todos os elementos

    de caracterização da unidade consumidora objetivando aaplicação da tarifa mais vantajosa a que o consumidortiver direito, em especial quando a finalidade informadafor residencial, caso em que a classificação será definidaconsiderando as subclasses Residencial, ResidencialBaixa Renda ou rural Agropecuária Residencial.

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    § Quando for exercida mais de uma atividade na mesma

    unidade consumidora, prevalecerá, para efeito declassificação, a que corresponder à maior parcela da

    carga instalada, excetuada a unidade consumidora

    classificável como Serviço Público.

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    • Ficam estabelecidas as seguintes classes e subclasses para efeito de aplicação de tarifas :1 - RESIDENCIALFornecimento para unidade consumidora com fimresidencial, devendo ser consideradas as seguintessubclasses:

    b)Residencial Baixa Renda - fornecimento para consumidorresidencial, caracterizada como “baixa renda” de acordocom os critérios estabelecidos em regulamentos específicos.

    a)Residencial - fornecimento para consumidor com fimresidencial, incluído o fornecimento para instalações de usocomum de prédio ou conjunto de edificações, com

     predominância de unidades consumidoras residenciais;

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    CARACTERIZA-SE COMO “RESIDENCIAL

    BAIXA RENDA” A UNIDADE CONSUMIDORA

    QUE:

    • Ter uma ligação monofásica;

    • Ter consumido no máximo 140 kWh de energia

    elétrica mensais nos últimos 12 meses.

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    SUA CASA NÃO DEVE APRESENTAR NENHUMADESSAS CARACTERÍSTICAS:

    • Ser destinada ao lazer, como casa de praia, chácara, etc.;

    •Ter elevado padrão de construção com área construídaacima de 40m2 e potência instalada superior a 1300 watts;•Ter mais de 8 (oito) pontos de consumo (tomadas,lâmpada, etc);•Possuir garagem;•Apresentar instalação telefônica, TV a cabo ou porassinatura, antena parabólica;•Dispor de serviços de condomínio e/ou elevador.

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    2 - INDUSTRIAL

    Fornecimento para unidade consumidora em queseja desenvolvida atividade industrial, inclusive otransporte de matéria-prima, insumo ou produtoresultante do seu processamento, caracterizado comoatividade de suporte e sem fim econômico próprio, desdeque realizado de forma integrada fisicamente à unidadeconsumidora industrial, devendo ser feita distinção entreas seguintes atividades, conforme definido no Cadastro Nacional de Atividades Econômicas - CNAE:

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    1 - extração de carvão mineral;2 - extração de petróleo e serviços correlatos;3 - extração de minerais metálicos;4 - extração de minerais não metálicos;5 - fabricação de produtos alimentícios e bebidas;6 - fabricação de produtos de fumo;

    7 - fabricação de produtos têxteis;8 - confecção de artigos do vestuário e acessórios;9 - preparação de couros e fabricação de artefatos decouro, artigos de viagem e calçados;10 - fabricação de produtos de madeira;11 - fabricação de celulose, papel e produtos de papel;12 - edição, impressão e reprodução de gravações;

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    13 - fabricação de coque, refino de petróleo, elaboraçãode combustíveis nucleares e produção de álcool;

    14 - fabricação de produtos químicos;15 - fabricação de artigos de borracha e plástico;16 - fabricação de produtos de minerais não-metálicos;17 - metalurgia básica;18 - fabricação de produtos de metal exclusive máquinase equipamentos;19 - fabricação de máquinas e equipamentos deinformática;20 - fabricação de máquinas para escritório eequipamentos de informática;

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    21 - fabricação de máquinas, aparelhos e materiaiselétricos;22 - fabricação de material eletrônico e de aparelhos eequipamentos de comunicações;23 - fabricação de instrumentos médico-hospitalares, de precisão, ópticos e para automação indust rial;24 - fabricação e montagem de veículos automotores,reboques e carrocerias;25 - fabricação de outros equipamentos de transporte;26 - fabricação de móveis e indústrias diversas;27 - reciclagem de sucatas metálicas e não metálicas;28 - construção civil;29 - outras indústrias.

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    3 - COMERCIAL, SERVIÇO E OUTRAS ATIVIDADESFornecimento para unidade consumidora em que

    seja exercida atividade comercial ou de prestação deserviços, ou outra atividade não prevista nas demaisclasses , inclusive o fornecimento destinado àsinstalações de uso comum de prédio ou conjunto deedificações com predominância de unidades

    consumidoras não residenciais, devendo serconsideradas as seguintes subclasses:a) Comercial;b) Serviços de transporte, exclusive tração elétrica;c) Serviços de comunicações e telecomunicações ; ed) Outros serviços e outras atividades.

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    4 - RURALFornecimento para unidade consumidora localizada

    em área rural, em que seja desenvolvida atividade rural,sujeita à comprovação perante a concessionária, devendoser consideradas as seguintes subclasses :a) AGROPECUÁRIA

    Fornecimento para consumidores que desenvolvamatividades relativas à agricultura e/ou a criação, recriaçãoou engorda de animais, inclusive o beneficiamento ou aconservação dos produtos agrícolas oriundos da mesma

     propriedade rural, bem como a transformação de produtosdestinados à utilização exclusivamente na unidadeconsumidora, devendo ser incluída também nestasubclasse :

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    - Fornecimento para atividade consumidora com fimresidencial, situada em propriedade rural na qual sejamdesenvolvidas quaisquer atividades acima descritas,incluída a agricultura de subsistência;

    - Fornecimento para atividade consumidora com fimresidencial, sob responsabilidade de trabalhador rural; e

    - Fornecimento para instalações elétricas de poços decaptação de água, de uso comum, para atender propriedades rurais com objetivo agropecuário, desdeque não haja comercialização da água.

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    b) COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO RURALFornecimento para cooperativa de eletrificação

    rural que atenda aos requisitos estabelecidos nalegislação e regulamentos aplicáveis.

    c) INDÚSTRIA RURAL

    Fornecimento para unidade consumidora em queseja desenvolvido processo industrial de transformaçãoe/ou beneficiamento de produtos oriundos da atividaderelativa à agricultura e/ou a criação, recriação ouengorda de animais, com potência instalada emtransformadores não superior a 112,5kVA.

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    d) COLETIVIDADE RURALFornecimento para unidade consumidora

    caracterizada por agrupamento de usuários de energiaelétrica, com predominância de carga em atividadeclassificável como agropecuária, que não sejacooperativa de eletrificação rural.

    e) SERVIÇO PÚBLICO DE IRRIGAÇÃO RURALFornecimento exclusivamente para unidade

    consumidora em que seja desenvolvida atividade de bombeamento d’água, para fins de irrigação, destinada àatividade agropecuária e explorada por entidade pertencente ou vinculada à administração direta, indiretaou fundações de direito público da união, dos estados oudos municípios.

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    f) ESCOLA AGROTÉCNICA

    Fornecimento exclusivamente para unidade

    consumidora em que seja desenvolvida atividade de

    ensino e pesquisa direcionada à agropecuária, sem fins

    lucrativos, e explorada por entidade pertencente ou

    vinculada à administração direta, indireta ou fundações

    de direito público da união, dos estados ou dos

    municípios.

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    5 - PODER PÚBLICOFornecimento para unidade consumidora onde,

    independentemente da atividade a ser desenvolvida, forsolicitado por pessoa jurídica de direito público queassuma as responsabilidades inerentes à condição deconsumidor, com exceção dos casos classificáveis comoServiço Público de Irrigação Rural, Escola Agrotécnica,

    Iluminação Pública e Serviço Público, incluído nestaclasse o fornecimento provisório, de interesse do PoderPúblico, destinado à atender eventos e festejos com asseguintes sub-classes :a) Poder Público Federal;b) Poder Público Estadual ou Distrital; ec) Poder Público Municipal.

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    6 - ILUMINAÇÃO PÚBLICAFornecimento para iluminação de ruas, praças,

    avenidas, túneis, passagens subterrâneas, jardins, vias,estradas, passarelas, abrigos de usuários de transportescoletivos, e outros logradouros de domínio público, deuso comum e livre acesso, incluindo o fornecimentodestinado à iluminação de monumentos, fachadas,fontes luminosas e obras de arte de valor históricocultural ou ambiental, localizados em áreas públicas edefinidas por meio de legislação específica, excluindo ofornecimento de energia elétrica que tenha por objetivoqualquer forma de propaganda ou publicidade.

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    7 - SERVIÇO PÚBLICOFornecimento, exclusivamente, para motores,

    máquinas e cargas essenciais à operação de serviços deágua, esgoto, saneamento e tração elétrica urbana e/ouferroviária, explorados diretamente pelo poder públicoou mediante concessão ou autorização, devendo serconsideradas as seguintes subclasses:

    a) Tração Elétrica;b) Água, Esgoto e Saneamento.

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    8 - CONSUMO PRÓPRIOFornecimento destinado ao consumo de energia

    elétrica da própria concessionária, devendo serconsideradas as seguintes subclasses:

    a) PróprioFornecimento para escritório, oficina,

    almoxarifado e demais instalações da própriaconcessionária, diretamente ligadas à prestação dosserviços de eletricidade, não incluídas nas subclassesseguintes.

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    b) Canteiro de Obras

    Fornecimento para canteiros de obras da própriaconcessionária.

    c) InternoFornecimento para instalações e dependências

    internas de usinas, subestações e demais locaisdiretamente ligados à produção e/ou transformação deenergia elétrica.

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    • A concessionária deverá organizar e manter atualizadocadastro relativo às unidades consumidoras, onde conste,obrigatoriamente, quanto a cada uma delas, no mínimo,as seguintes informações :

    1 - Identificação do consumidor:

    a) Nome completo;b)  Número e órgão expedidor da carteira de identidadeou na ausência desta, outro documento de identificaçãooficial e, quando houver, número do CPF;c) Número de inscrição no Cadastro Nacional de PessoaJurídica CNPJ.

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    2 - Número ou código de referências da unidadeconsumidora;3 - Endereço da unidade consumidora, incluindo o nomedo município;4 - Classe e subclasse da unidade consumidora;5 - Data do início do fornecimento;6 - Tensão nominal do fornecimento;7 - Potência disponibilizada e, quando for o caso, a cargainstalada declarada ou prevista no projeto de instalaçõeselétricas;8 - Valores de demanda de potência e consumo deenergia elétrica ativa expressos em contrato, quando foro caso;

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    9 - Informações relativas aos sistemas de medição dedemanda de potência, de consumos de energia elétrica

    ativa e reativa, de fator de potência e, na falta destasmedições, o critério de faturamento;10 - Históricos de leitura e de faturamento referentes aosúltimos 60 (sessenta) ciclos consecutivos e completos,arquivados em meio magnético, inclusive com asalíquotas referentes a impostos incidentes sobre ofaturamento realizado;11 - Código referente à tarifa aplicável;12 - Código referente ao pagamento de juros doEmpréstimo Compulsório (ELETROBRÁS).

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    § A concessionária deverá disponibilizar, no mínimo, os

    13 (treze) últimos históricos referidos no inciso 10 para

    consulta em tempo real.

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    DOS CONTRATOS 

    • O contrato de adesão, destinado a regular as relaçõesentre a concessionária e o responsável por unidadeconsumidora do Grupo “B”, deverá ser encaminhado aoconsumidor até a data de apresentação da primeirafatura.

    • O contrato de fornecimento, a ser celebrado comconsumidor responsável por unidade consumidora doGrupo “A”, deverá conter, além das cláusulas essenciaisaos contratos administrativos, outras que digam respeitoa :

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    1 - Identificação do ponto de entrega;2 - Tensão de fornecimento;

    3 - Demanda contratada, com respectivos cronogramase, quando for o caso, especificada por segmento horo-sazonal;4 - Energia elétrica ativa contratada, quando for o caso;5 - Condições de revisão, para mais ou para menos, dademanda contratada e/ou da energia elétrica ativacontratada, se houver;6 - Data de início do fornecimento e prazo de vigência;7 - Horário de ponta e de fora de ponta, nos casos defornecimento segundo a estrutura tarifária horo-sazonal;

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    8 - Condições de aplicação da tarifa de ultrapassagem;9 - Critérios de rescisão; e10 - Metas de continuidade, com vistas a proporcionar amelhoria da qualidade dos serviços, no caso de contratosespecíficos.

    § 1º Quando para o fornecimento, a concessionária tiver

    que fazer investimento específico, o contrato deverá

    dispor sobre as condições, formas e prazos que

    assegurem o ressarcimento do ônus relativo aos referidos

    investimentos.

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    § 2º O prazo de vigência do contrato de fornecimentodeverá ser estabelecido considerando as necessidades eos requisitos das partes, observando os seguintesaspectos:

    a) o prazo do contrato será de 12 (doze) meses, exceto

    quando houver acordo diferente entre as partes;b) quando, para atendimento da carga instalada, houvernecessidade de investimento por parte da concessionáriaesta poderá estabelecer, para o primeiro contrato, um prazo de vigência de até 24 (vinte e quatro) meses; e

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    c) o contrato poderá ser prorrogado automaticamente porigual período e assim sucessivamente, desde que o

    consumidor não expresse manifestação em contrário,com antecedência mínima de 180 (cento e oitenta) diasem relação ao término de cada vigência.

    § 3º Para a demanda contratada, deverá ser observado ovalor mínimo contratável de 30kW para unidadesconsumidoras faturadas na estrutura tarifáriaconvencional ou em pelo menos um dos segmentos horo-sazonais para unidades consumidoras faturadas naestrutura tarifária horo-sazonal.

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    § 4º A concessionária deverá atender as solicitações deredução de demanda contratada não contempladas noartigo a seguir, desde que efetuadas por escrito e comantecedência mínima de 180 (cento e oitenta) dias.

    • A concessionária deverá renegociar o contrato defornecimento, a qualquer tempo, sempre que solicitado por consumidor que, ao implementar medidas deconservação, incremento à eficiência e ao uso racionalda energia elétrica, comprováveis pela concessionária,resultem em redução da demanda de potência e/ou deconsumo de energia elétrica reativa, desde que satisfeitosos compromissos relativos aos investimentos daconcessionária.

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    § O consumidor deverá submeter à concessionária asmedidas de conservação a serem adotadas, com asdevidas justificativas técnicas, etapas de implantação,resultados previstos, prazos, propostas para a revisão docontrato de fornecimento e acompanhamento pela

    concessionária, caso em que esta informará aoconsumidor, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, ascondições para a revisão da demanda e/ou da energiaelétrica ativa contratadas, conforme o caso.

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    DO AUMENTO DE CARGA

    • O consumidor deverá submeter previamente àapreciação da concessionária o aumento da cargainstalada que exigir a elevação da potênciadisponibilizada, com vistas à verificação da necessidadede adequação do sistema elétrico.§ Em caso de inobservância, pelo consumidor, dodisposto neste artigo, a concessionária ficará desobrigadade garantir a qualidade do serviço, podendo inclusive,suspender o fornecimento, se o aumento de carga prejudicar o atendimento à outras unidadesconsumidoras.

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    DA MEDI ÇÃO 

    • A concessionária é obrigada a instalar equipamentos demedição nas unidades consumidoras, exceto quando:

    1 - O fornecimento for destinado para iluminação pública, semáforos ou assemelhados, bem comoiluminação de ruas ou avenidas internas de condomíniosfechados horizontais;

    2 - A instalação do medidor não puder ser feita em razãode dificuldade transitória, encontrada pelo consumidor,limitada a um período máximo de 90 (noventa) dias, emque o mesmo deve providenciar as instalações de suaresponsabilidade;

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    3 - O fornecimento for provisório;

    4 - A critério da concessionária, no caso do consumomensal previsto da unidade consumidora do Grupo “B”ser inferior ao respectivo valor mínimo faturável.

    § No caso de fornecimento destinado para iluminação

     pública, efetuado a partir de circuito exclusivo, aconcessionária deverá instalar os respectivosequipamentos de medição quando solicitados peloconsumidor.

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    • O medidor e demais equipamentos de medição serãofornecidos e instalados pela concessionária, às suasexpensas.

    § 1º A concessionária poderá atender a unidadeconsumidora em tensão secundária de distribuição comligação bifásica ou trifásica, ainda que a mesma nãoapresente carga instalada suficiente para tanto, desde queo consumidor se responsabilize pelo pagamento dadiferença de preço do medidor, pelos demais materiais eequipamentos de medição a serem instalados, bem comoeventuais custos de adaptação da rede.

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    § 2º Fica a critério da concessionária escolher osmedidores e equipamentos que julgar necessários, bemcomo sua substituição ou reprogramação, quandoconsiderada conveniente ou necessária, observados oscritérios estabelecidos na legislação metrológicaaplicáveis a cada equipamento.§ 3º A substituição de equipamentos de medição deveráser comunicada, por meio de correspondência específica,ao consumidor, quando da execução desse serviço, comoinformações referentes às leituras do medidor retirado edo instalado.§ 4º A disponibilidade dos equipamentos de medição não poderá ser invocada pela concessionária para negar ouretardar a ligação e o início do fornecimento.

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    • O fator de potência das instalações da unidadeconsumidora, para efeito de faturamento, deverá serverificado pela concessionária por meio de mediçãoapropriada, observando os seguintes critérios:

    1 - unidade consumidora do Grupo “A”: de forma

    obrigatória e permanente;2 - unidade consumidora do Grupo “B”: de formafacultativa, sendo admitida a medição transitória, desdeque por um período mínimo de 7 (sete) diasconsecutivos.

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    • Quando a concessionária instalar os equipamentos de

    medição no lado de saída dos transformadores, para finsde faturamento com tarifas do Grupo “A”, deverá

    também colocar equipamentos próprios de medição das

     perdas de transformação.

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    § Constatado o rompimento ou violação de selo e/ oulacres instalados pela concessionária, com alterações nascaracterísticas da instalação de entrada de energiaoriginalmente aprovadas, mesmo não provocandoredução no faturamento, poderá ser cobrado o custoadministrativo adicional correspondente a 10% (dez porcento) do valor líquido da primeira fatura emitida após aconstatação da irregularidade.

    • Os lacres instalados nos medidores, caixas e cubículos,somente poderão ser rompidos por representante legal daconcessionária.

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    • A verificação periódica dos medidores de energia

    elétrica instalados na unidade consumidora deverá ser

    efetuada segundo critérios estabelecidos na legislação

    metrológica, devendo o consumidor assegurar o livre

    acesso dos inspetores credenciados aos locais em que os

    equipamentos estejam instalados.

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    • O consumidor poderá exigir a aferição dos medidores,a qualquer tempo, sendo que as eventuais variações não

     poderão exceder os limites percentuais admissíveis.

    Resolução 456 

    De acordo com a NBR 8380/1984 - Verificaçãoem serviço de medidores de energia ativa, emmedidores eletromecânicos em uso:

    Em qualquer dos métodos e em qualquercondições de funcionamento, se o erro do medidor deenergia ativa em serviço for superior a ± 3,5%, jáincluída a tolerância admissível na apreciação doserros, o mesmo deve ser substituído.

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    De acordo com a NBR 5313 - Aceitação de lotesde medidores de energia ativa - Procedimento. Emmedidores eletromecânicos novos:

    Condição Cal ibração Porcentagem dacorrente nominal

    Fator de potência

    Erro percentualadmissível

    1 Carga pequena 10 1 ± 2,02 Carga nominal 100 1 ± 1,53 Carga indutiva 100 0,5 ind. ± 2,0

    Medidores Monofásicos

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    Medidores Polifásicos

    Condição CalibraçãoPorcentagem dacorrente nominal

    Fator de potência

    Erro percentualadmissível

    1 Carga pequena 10 1 ± 2,0

    2 Carga nominal 100 1 ± 1,53 Carga indutiva 100 0,5 ind. ± 2,0

    4 Elemento A 100 1 ± 2,05 Elemento B 100 1 ± 2,06 Elemento C 100 1 ± 2,0

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    De acordo com a NBR 14519 - Medidoreseletrônicos de energia elétrica (estáticos) -

    Especificação. Em medidores eletrônicos novos:

    Fator de potência

    Limites de erros percentuais para medidores deíndice de classe:Valor da

    corrente0,2 0,5 1,0 2,0

    0,05 In 1 ± 0,4 ± 1,0 ± 1,5 ± 2,5

    0,1 In aImáx

    1 ± 0,2 ± 0,5 ± 1,0 ± 2,0

    0,5 induivo ± 0,5 ± 1,0 ± 1,5 ± 2,50,1 In

    0,8 capacitivo ± 0,5 ± 1,0 ± 1,5 ± 2,5

    0,5 induivo ± 0,3 ± 0,6 ± 1,0 ± 2,00,2 In aImáx 0,8 capacitivo ± 0,3 ± 0,6 ± 1,0 ± 2,0

     Nota - Os valo res acim a são referent e ao med idor de energia ativa. No caso d eenergia reativa os valores dos erros devem ser multiplicados por 2.

    • Limites de erros percentuais (medidores monofásicos e polifásicos com cargas equilibradas

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    Limites de erros percentuais paramedidores de índice de classe:

    Valor da corrente

    Fator de potência do

    elementoenergizado 0,2 0,5 1,0 2,0

    De 0,1 In a Imáx 1 ± 0,3 ± 0,8 ± 2,0 ± 3,0

    De 0,2 In a Imáx 0,5 induivo ± 0,4 ± 1,0 ± 2,0 ± 3,0

     Nota - Os valores acima são referente ao medidor de energia ativa. Nocaso de energia reativa os valores dos erros devem ser multiplicados por 2.

    • Limites de erros percentuais (medidores polifásicossob carga monofásica por elemento, mas com tensões polifásicas aplicadas aos circuitos de tensão)

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    § 1º A concessionária deverá informar, com antecedênciamínima de 3 (três) dias úteis, a data fixada para arealização da aferição, de modo a possibilitar aoconsumidor o acompanhamento do serviço.§ 2º A concessionária deverá encaminhar ao consumidoro laudo técnico da aferição, informando as variaçõesverificadas, os limites admissíveis, a conclusão final e

    esclarecendo quanto à possibilidade de solicitação deaferição junto ao órgão metrológico oficial.§ 3º Persistindo dúvida o consumidor poderá, no prazode 10 (dez) dias, contados a partir do recebimento dacomunicação do resultado, solicitar a aferição domedidor por órgão metrológico oficial, devendo serobservado o seguinte:

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    1 - Quando não for possível a aferição no local daunidade consumidora, a concessionária deverá

    acondicionar o medidor em invólucro específico, a serlacrado no ato de retirada, e encaminhá-lo ao órgãocompetente, mediante entrega de comprovante desse procedimento ao consumidor;2 - Os custos de frete e de aferição devem ser previamente informados ao consumidor (ver ResoluçãoANEEL Nº 457);3 - Quando os limites de variação tiverem sidoexcedidos os custos serão assumidos pelaconcessionária, e, caso contrário, pelo consumidor.

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    DA LEI TURA E DO FATURAMENTO 

    • A concessionária efetuará as leituras, bem como osfaturamentos, em intervalos de aproximadamente 30(trinta) dias, observados o mínimo de 27(vinte e sete) e omáximo de 33 (trinta e três) dias, de acordo com ocalendário respectivo.

    § 1º O faturamento inicial deverá corresponder a um período não inferior a 15 (quinze) nem superior a 47(quarenta e sete) dias.

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    • As leituras e os faturamentos de unidadesconsumidoras do Grupo “B” poderão ser efetuados emintervalos de até 3 ciclos consecutivos, de acordo com ocalendário próprio, nos seguintes casos:

    1 - unidades consumidoras situadas em área rural;

    2 - localidades com até 1000 unidades consumidoras;3 - unidades consumidoras com consumo médio mensal

    de energia elétrica ativa igual ou inferior a 50kWh.

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    • A realização da leitura e/ou do faturamento em

    intervalo diferente dos estabelecidos, dependerá deautorização prévia da ANEEL, excetuado quando houverconcordância por escrito do consumidor.

    • O faturamento de unidade consumidora do Grupo “B”será realizado com base no consumo de energia elétricaativa, e quando aplicável, no consumo de energia reativaexcedente.

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    • Os valores mínimos faturáveis, referentes ao custo dedisponibilidade do sistema elétrico, aplicáveis aofaturamento mensal de unidades consumidoras do Grupo“B”, serão os seguintes:

    1 - monofásico e bifásico a 2 (dois) condutores: valor emmoeda corrente equivalente a 30 kWh;

    2 - bifásico a 3 (três) condutores: valor em moedacorrente equivalente a 50 kWh;

    3 - trifásico: valor em moeda corrente equivalente a 100kWh.

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    • O faturamento de unidade consumidora do Grupo “A”,

    observados, no fornecimento com tarifas horo-sazonais,

    os respectivos segmentos, será realizado com base nos

    valores identificados por meio dos critérios descritos a

    seguir:

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    c) 10% (dez por cento) da maior demanda medida, emqualquer dos 11 (onze) ciclos completos de faturamentoanteriores, quando se tratar de unidade consumidorarural ou sazonal faturada na estrutura tarifáriaconvencional.

    1 - demanda de potência ativa: um único valor,correspondente ao maior dentre os a seguir definidos:a) a demanda contratada, exclusive no caso de unidadeconsumidora rural ou sazonal faturada na estruturatarifária convencional;

    b) a demanda medida; ou

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    2 - consumo de energia elétrica ativa: um único valor,

    correspondente ao maior dentre os a seguir definidos:

    a) energia elétrica ativa contratada, se houver; ou

    b) energia elétrica ativa medida no período de

    faturamento.

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    3 - consumo de energia elétrica e demanda de potênciareativas excedentes: quando o fator de potência daunidade consumidora, indutivo ou capacitivo, forinferior a 0,92

    § Para fins de faturamento, na possibilidade de avaliaçãodo consumo na ponta e fora da ponta, esta segmentaçãoserá efetuada proporcionalmente ao número de horas decada segmento.

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    • A Tarifa Azul será aplicada considerando a seguinteestrutura tarifária:

    1 - demanda de potência (kW):a) preço para horário de ponta (P); eb) preço para horário fora de ponta (F).

    2 - consumo de energia (kWh):a) preço para horário de ponta - período úmido (PU);b) preço para horário fora de ponta - período úmido (FU);c) preço para horário de ponta em período seco (PS);d) preço para horário fora de ponta em período seco (FS);

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    • A Tarifa Verde será aplicada considerando a seguinteestrutura tarifária:1 - demanda de potência (kW): um preço único.

    2 - consumo de energia (kWh):a) preço para horário de ponta - período úmido (PU);

    b) preço para horário fora de ponta - período úmido (FU);

    c) preço para horário de ponta - período seco (PS);

    d) preço para horário fora de ponta - período seco (FS);

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    • A ANEEL poderá autorizar, mediante fundamentada

     justificativa técnica da concessionária, a adoção de

    horários de ponta ou fora de ponta e de períodos úmidos

    ou secos, em decorrência das características operacionais

    do subsistema elétrico de distribuição ou da necessidade

    de estimular o consumidor a modificar o perfil de

    consumo e/ou demanda da unidade consumidora.

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    • Os critérios de inclusão na estrutura tarifáriaconvencional ou horo-sazonal aplicam-se às unidades

    consumidoras do Grupo “A”, conforme as condições aseguir estabelecidas:

    1 - na estrutura tarifária convencional: para as unidadesconsumidoras atendidas em tensão de fornecimentoinferior a 69kV, sempre que for contratada demandainferior a 300kW e não tenha havido opção pelaestrutura tarifária horo-sazonal.2 - compulsoriamente estrutura tarifária horo-sazonal,com aplicação da Tarifa Azul : para as unidadesconsumidoras atendidas pelo sistema elétrico interligadoe com tensão de fornecimento igual ou superior a 69kV;

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    3 - compulsoriamente estrutura tarifária horo-sazonal,com aplicação da Tarifa Azul, ou Verde se houver opçãodo consumidor: para as unidades consumidorasatendidas pelo sistema elétrico interligado e com tensãode fornecimento inferior a 69kV, quando:

    a) a demanda contratada for igual ou superior a 300kWem qualquer segmento horo-sazonal; ou

    b) a unidade consumidora faturada não houverapresentado, nos últimos 11 ciclos de faturamento, 3registros consecutivos ou 6 alternados de demandasmedidas iguais ou superiores a 300kW; e

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    4 - opcionalmente na estrutura tarifária horo-sazonal,com aplicação da Tarifa Azul, ou Verde conforme opçãodo consumidor: para as unidades consumidorasatendidas pelo sistema elétrico interligado e com tensãode fornecimento inferior a 69kV, sempre que a demandacontratada for inferior a 300kW.

    § O consumidor poderá optar pelo retorno à estruturatarifária convencional, desde que seja verificado, nosúltimos 11 ciclos de faturamento, a ocorrência de 9registros, consecutivos ou alternados, de demandasmedidas inferiores a 300kW.

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    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    • Verificada a ocorrência dos registros, a concessionária

    iniciará a aplicação da tarifa horo-sazonal, no prazo de 3ciclos consecutivos e completos de faturamento,

    devendo comunicar este procedimento ao consumidor,

     por escrito, no prazo de 30 dias após a constatação dos

    registros.

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    • Com o propósito de permitir o ajuste da demanda a sercontratada, a concessionária deverá oferecer aoconsumidor o período de testes, com duração mínima de3 ciclos consecutivos e completos de faturamento,durante o qual será faturável a demanda medida,observando os respectivos segmentos horo-sazonais,quando for o caso.

    § A concessionária poderá dilatar o período de testesmediante solicitação fundamentada do consumidor.

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    • Sobre a parcela de demanda medida, que superar arespectiva demanda contratada, será aplicada a tarifa deultrapassagem, caso aquela parcela seja superior aoslimites mínimos de tolerância a seguir fixados:

    1 - 5% para unidade consumidora atendida em tensão de

    fornecimento igual ou superior a 69kV; e2 - 10% para unidade consumidora atendida em tensão de

    fornecimento inferior a 69kV.

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    § 1º A tarifa de ultrapassagem aplicável a unidadeconsumidora faturada na estrutura tarifária convencional,será correspondente a 3 vezes o valor da tarifa normal defornecimento.

    § 2º Quando inexistir o contrato por motivo atribuívelexclusivamente ao consumidor e o fornecimento nãoestiver sendo efetuado no período de testes, aconcessionária aplicará a tarifa de ultrapassagem sobre atotalidade da demanda medida.

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    • Em caso de retirada do medidor, por período de até 30dias, para fins de aferição ou por motivo de deficiênciaatribuível à concessionária, o faturamento relativo a esse período será efetuado com base na média aritmética dos3 últimos faturamentos.

    § 1º Nos casos em que a unidade consumidora permanecer por mais de 30 dias sem o equipamento demedição, por qualquer motivo de responsabilidadeexclusiva da concessionária, o faturamento deverá serefetuado com base nos respectivos valores mínimosfaturáveis ou no valor da demanda contratada.

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    § 2º Não será aplicada a cobrança de consumo de energiaelétrica e demanda de potência reativas excedentes nosfaturamentos efetuados de acordo com o previsto no parágrafo anterior.

    § 3º Tratando-se da unidade consumidora rural, sazonal

    ou localizada em área de veraneio ou turismo, aconcessionária deverá efetuar o faturamentodeterminando os consumos de energia elétrica e asdemandas de potência, se houver, com base em períodoanterior de características equivalentes.

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    • Caso não seja possível instalar equipamentosdestinados à medição das perdas de transformação,

    deverão ser feitos os seguintes acréscimos aos valoresmedidos de demandas de potência e consumos de energiaelétrica ativas e reativas excedentes, como compensaçãode perdas:

    1 - 1% nos fornecimentos superior a 44kV; e

    2 - 2,5% nos fornecimentos igual ou inferior a 44kV.

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    • Nos casos em que não existe a obrigatoriedade deinstalação de equipamentos de medição, os valores deconsumo de energia elétrica e/ou de demanda de potênciaativas serão estimados, para fins de faturamento, com base no período de utilização e na carga instalada,aplicando fatores de carga e de demanda obtidos a partirde outras unidades consumidoras com atividadessimilares.

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    DA SAZONALIDADE • A sazonalidade será reconhecida pela concessionária, para fins de faturamento, mediante solicitação doconsumidor e se constatada a ocorrência dos seguintesrequisitos:1 - a energia elétrica se destinar à atividade que utilizematéria-prima advinda diretamente da agricultura, pecuária, pesca, ou ainda, para fins de extração de sal oude calcário, este destinado à agricultura;2 - for verificado, nos 12 ciclos completos defaturamento anteriores ao da análise, valor igual ouinferior a 20% para a relação entre a soma dos 4 menorese a soma dos 4 maiores consumos de energia ativa.

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    § 1º Na falta de dados para a análise da mencionada

    relação, a sazonalidade poderá ser reconhecida provisoriamente, mediante acordo formal, até que se

    disponha de valores referentes a um período de 12 ciclos

    consecutivos de faturamento, após o que, não atendidas

    as condições para o reconhecimento da sazonalidade, o

    consumidor deverá efetuar o pagamento da diferença das

    demandas de potência ativa devidas.

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    § 3º Deverá decorrer, no mínimo 12 ciclos consecutivosde faturamento entre a suspensão e a nova análise quantoa um novo reconhecimento de sazonalidade.

    § 2º A cada 12 ciclos consecutivos de faturamento, a partir do mês em que for reconhecida a sazonalidade, aconcessionária deverá verificar se permanecem ascondições requeridas para a mesma, devendo em casocontrário, não mais considerar a unidade consumidoracomo sazonal.

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    DO FATURAMENTO DE ENERGIA EDEMANDA REATI VAS 

    • O fator de potência de referência “fr”, indutivo oucapacitivo, terá como limite mínimo permitido, para asinstalações elétricas das unidades consumidoras, o valorde fr=0,92.

    • Para unidade consumidora faturada na estruturatarifária horo-sazonal ou estrutura tarifária convencionalcom medição apropriada, o faturamento correspondenteao consumo de energia elétrica e à demanda de potênciareativas excedentes, será calculado de acordo com asseguintes fórmulas:

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    I - FER(p) = ∑ [CA x( 0,92 - 1 )] x TC (p)ft

    n

    t=1

    II - FDR(p) = Max [Dat x( 0,92 ) - Dfat(p)] x TD (p)ft

    n

    t=1

    Onde:FER(p) = valor do faturamento, por posto horário “p”,correspondente ao consumo de energia reativa excedenteà quantidade permitida pelo fator de potência dereferência “fr”;

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    Cat = consumo de energia ativa medida em cadaintervalo de 1 hora “t”;

    fr = fator de potência de referência igual a 0,92;

    ft = fator de potência da unidade consumidora, calculadoem cada intervalo “t” de 1 hora;

    TC(p) = tarifa de energia ativa, aplicável aofornecimento em cada posto horário “p”;

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    FDR(p) = valor de faturamento, por posto horário “p”,correspondente à demanda de potência reativa excedenteà quantidade permitida pelo fator de potência dereferência “fr”;

    DAt = demanda medida no intervalo de integralização de

    1 hora;Dfat(p) = demanda faturável em cada posto horário “p”;

    TD(p) = tarifa de demanda de potência ativa aplicável aofornecimento em cada posto horário “p”;

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    Max = função que identifica o valor máximo da fórmula,dentro dos parênteses correspondentes, em cada postohorário “p”;

    t = indica o intervalo de 1 hora;

     p = indica posto horário, ponta ou fora de ponta, para astarifas horo-sazonais ou período de faturamento para atarifa convencional; e

    n = número de intervalos de integralização “t”, por postohorário “p”.

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    § 1º Nas fórmulas FER (p) e FDR (p) serãoconsiderados:a) Durante o período de 6 horas consecutivas,compreendido, a critério da concessionária, entre 23h e30 min e 6h e 30 min, apenas os fatores de potência “ft”inferiores a 0,92 capacitivo, verificados em cadaintervalo de 1 hora; e

    § 2º O período de 6 horas do parágrafo anterior deveráser informado pela concessionária aos respectivosconsumidores com antecedência mínima de 1 ciclocompleto de faturamento.

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    • Para fins de faturamento de energia e demanda de potência reativas excedentes serão considerados somenteos valores ou parcelas positivas das mesmas.

    § Nos faturamentos relativos à demanda de potênciareativa excedente não serão aplicadas as tarifas deultrapassagem.

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    • Para unidade consumidora do Grupo “B”, cujo fator de potência tenha sido verificado por meio de mediçãotransitória, o faturamento correspondente ao consumo deenergia elétrica reativa indutiva excedente só poderá serrealizado de acordo com os seguintes procedimentos:

    1 - a concessionária deverá informar ao consumidor, viacorrespondência específica, o valor do fator de potênciaencontrado, o prazo para respectiva correção, a possibilidade de faturamento relativo ao consumoexcedente, bem como outras orientações julgadasconvenientes;

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    2 - a partir do recebimento da correspondência, oconsumidor disporá do prazo mínimo de 90 dias para providenciar a correção do fator de potência e comunicarà concessionária;

    3 - findo o prazo e não adotadas as providências, o fatorde potência verificado poderá ser utilizado nosfaturamentos posteriores até que o consumidorcomunique a correção do mesmo;

    4 - a partir do recebimento da comunicação doconsumidor, a concessionária terá o prazo mínimo de 15dias para constatar a correção e suspender o faturamentorelativo ao consumo excedente.

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    • A concessionária deverá conceder um período deajustes, com duração mínima de 3 ciclos consecutivos ecompletos de faturamento, objetivando permitir aadequação das instalações elétricas da unidadeconsumidora, durante o qual o faturamento será realizadocom base no valor médio do fator de potência, quandoocorrer :

    1 - pedido de fornecimento novo passível de inclusão naestrutura tarifária horo-sazonal;2 - inclusão compulsória na estrutura tarifária horo-sazonal; ou3 - solicitação de inclusão na estrutura tarifária horo-sazonal decorrente de opção de faturamento ou mudançade grupo tarifário.

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    § 1º A concessionária poderá dilatar o período de ajustesmediante solicitação fundamentada do consumidor.

    § 2º Durante o período de ajustes referido neste artigo, aconcessionária informará ao consumidor os valores dosfaturamentos que seriam efetivados e correspondentes aoconsumo de energia elétrica e a demanda de potênciareativas excedentes.

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    DA MUDANÇA DE GRUPO TARIFÁRIO 

    • Com relação à unidade consumidora do Grupo “A”,localizada em área de veraneio ou turismo, em que sejamexplorados serviços de hotelaria ou pousada, oconsumidor poderá optar por faturamento com aplicaçãoda tarifa do Grupo “B” correspondente à respectivaclasse, independente da carga instalada.

    § 1º Para efeito desta resolução, área de veraneio outurismo será aquela oficialmente reconhecida comoestância balneária, climática ou turística.

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    • Quanto à unidade consumidora do Grupo “A”, cuja potência instalada em transformadores for igual ouinferior à 112,5 kVA, o consumidor poderá optar porfaturamento com aplicação da tarifa do Grupo “B”correspondente à respectiva classe.

    § 2º Com referência à unidade consumidora classificadacomo cooperativa de eletrificação rural poderá serexercida a opção de que trata este artigo, quando a potência instalada em transformadores for igual ouinferior a 750 kVA.

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    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 Resolução 456 

    • Relativamente à unidade consumidora do Grupo “A”,com instalações permanentes para a prática de atividadesesportivas ou parques de exposições agropecuárias, oconsumidor poderá optar por faturamento comaplicação da tarifa do Grupo “B” correspondente àrespectiva classe, desde que a potência instalada em projetores utilizados na iluminação dos locais seja igualou superior a 2/3 da carga instalada.

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    Resolução ANEEL Nº 457 Resolução ANEEL Nº 457 

    de 29 de novembro de 2000 de 29 de novembro de 2000 

    Estabelece, os valores dos serviços cobráveis previstos nas Condições Gerais de Fornecimento

    de Energia Elétrica

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    Grupo B (R$)SERVIÇOSEXECUTADOS Monofásico Bifásico Trifásico

    Grupo A (R$)

    I - Vistoria de unidadeconsumidora

    2,25 3,22 6,44 19,34

    II - Aferição demedidor 

    2,90 4,83 6,44 32,24

    III - Verificação de

    nível de tensão 2,90 4,83 5,80 32,24IV - Religação normal 2,57 3,54 10,63 32,24V - Religação deurgência

    12,89 19,34 32,24 64,48

    VI - Emissão desegunda via de fatura

    0,96 0,96 0,96 1,93

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    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    Resolução ANEEL Nº 505 Resolução ANEEL Nº 505 de 26 de novembro de 2001 de 26 de novembro de 2001 

    Estabelece, de forma atualizada e consolidada,as disposições relativas à conformidade dos

    níveis de tensão de energia elétrica em regime permanente

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    DAS DEF INIÇÕES 

    TENSÃO DE ATENDIMENTO (TA): Valor eficaz detensão no ponto de entrega ou de conexão, obtido pormeio de medição, podendo ser classificada em adequada, precária ou crítica, de acordo com a leitura efetuada,expresso em volts ou quilovolts;

    TENSÃO CONTRATADA (TC): Valor eficaz detensão estabelecido em contrato, expresso em volts ouquilovolts;

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    TENSÃO DE LEITURA (TL): Valor eficaz de tensão,

    integralizado a cada 10 (dez) minutos, obtido de

    medição por meio de equipamentos apropriados,

    expresso em volts ou quilovolts;

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    TENSÃO NOMINAL IGUAL OU SUPERIOR À230 kV

    Classificação da Tensão deAtendimento (TA)

    Faixa de variação da Tensão de Leitura (TL)em relação à Tensão Contratada (TC)

    Adequada 0,98 TC ≤ TL ≤ 1,03 TC

    Precária0,95 TC ≤ TL < 0,98 TC

    ou 1,03TC < TL ≤ 1,05 TCCrítica TL < 0,95 TC ou TL > 1,05 TC

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    TENSÃO NOMINAL SUPERIOR À 1 kV EINFERIOR À 230 kV

    Classificação da Tensão deAtendimento (TA)

    Faixa de variação da Tensão de Leitura (TL)em relação à Tensão Contratada (TC)

    Adequada 0,95 TC ≤ TL ≤ 1,03 TC

    Precária0,90 TC ≤ TL < 0,95 TC

    ou 1,03TC < TL ≤ 1,05 TC

    Crítica TL < 0,90 TC ou TL > 1,05 TC

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    TENSÃO NOMINAL IGUAL OU INFERIOR À1 kV

    TENSÕES NOMINAIS PADRONIZADAS

    Tensão Nominal (TN)

    Faixa de ValoresAdequados das

    Tensões de

    Leitura (TL) emrelação à TN

    Faixa de ValoresPrecários dasTensões de

    Leitura (TL) emrelação à TN

    Faixa de ValoresCríticos dasTensões de

    Leitura (TL) emrelação à TNLigação Volts

    220/127Trifásica

    380/220254/127

    Monofásica440/220

    0,91 TN ≤ TL ≤1,04 TN

    0,86 TN ≤ TL <0,91 TN ou 1,.04TN < TL ≤1,06

    TN

    TL < 0,86 TN ouTL > 1,06 TN

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    Resolução ANEEL Nº 201 Resolução ANEEL Nº 201 de 16 de abri l de 2003 de 16 de abri l de 2003 

    Tarifas de Fornecimento de Energia Elétrica daCoelce

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    TARIFA AZULTARIFA DE DEMANDA

    R$/kWTARIFA DE CONSUMO - R$/kWh

    Ponta F.P. Ult. PT Ult.F.P. Ponta Fora da Ponta Hr. Irrigação

    Sub-Grupo/Nívelde Tensão

    Seca Úmida Seca Úmida Seca Úmida

    A3 DemaisClasses (69,0kV)

    31,40 8,48 94,20 25,43 0,16089 0,14284 0,10840 0,09396 - -

    A4 DemaisClasses (13,8kV) 37,93 12,51 113,80 37,52 0,25252 0,23292 0,12271 0,10859 - -

    TARIFA DE FORNECIMENTO“ SISTEMA HORO-SAZONAL ”

    TARIFAVERDE

    TARIFA DE DEMANDAR$/kW

    TARIFA DE CONSUMO - R$/kWh

    Ponta Fora da Ponta Hr. IrrigaçãoSub-Grupo/Nívelde Tensão  Normal

    Ultrapassagem(R$/kW) Seca Úmida Seca Úmida Seca Úmida

    A4 DemaisClasses (13,8kV) 12,51 37,53 1,07763 1,05791 0,12352 0,10917 - -

    Curso de M an utenção e Operação de Su bestações Jul ho / 2003 

    TARIFA DE FORNECIMENTO“ SISTEMA CONVENCIONAL ”

    G R U P O A

    SUB-GRUP O CONS. (R$/k Wh) DEM. (R$/k W) F.C.L

    A4 Demais Classes - IND;COM; Resid. (13,8 kV)

    0,196 27 15,48 11,48

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