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Nota Técnica 004/2012-SRC/ANEEL - ANEXO I RELATÓRIO DE ANÁLISE DAS CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA AP N O 049/2011 – 1 a FASE Obter contribuições para o aprimoramento da Resolução Normativa ANEEL nº 414, de 09 de setembro de 2010. Aceita Parcialmente Aceita Não Aceita Não Considerada Já Prevista ARTIGO 2 O Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE XXVI – empreendimentos habitacionais para fins urbanos: loteamentos, desmembramentos, condomínios e outros tipos estabelecidos na forma da legislação em vigor, localizados em zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica, assim definidas pelo plano diretor ou aprovadas por lei municipal; A regulamentação deve abranger também os empreendimentos para outros fins de utilização (comércio por exemplo). Parcialmente Aceita A redação dos arts. 17, 18, 44 e da Seção XIII do capítulo III será compatibilizada com a proposta apresentada, permanecendo a definição do inciso XXVI. AES BRASIL XXVI – empreendimentos habitacionais para fins urbanos: loteamentos, desmembramentos, condomínios e outros tipos estabelecidos na forma da legislaçãoem vigor, localizados em zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica, assim definidas pelo plano diretor ou aprovadas por lei municipal; XXVI Deve ser explicitado que é de responsabilidade exclusiva do interessado o custeio das obras de infraestrutura básica das redes de distribuição realizadas para atendimento a todos os tipos de empreendimentos para fins urbanos, como comerciais e outras atividades, e não apenas os habitacionais. Em sentido diametralmente oposto, infere-se que as Distribuidoras serão obrigadas a investir, inclusive, Parcialmente Aceita A redação dos arts. 17, 18, 44 e da Seção XIII do capítulo III será compatibilizada com a proposta apresentada, permanecendo a definição do inciso XXVI. 1

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Nota Técnica 004/2012-SRC/ANEEL - ANEXO I

RELATÓRIO DE ANÁLISE DAS CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À

AUDIÊNCIA PÚBLICA AP NO 049/2011 – 1a FASE

Obter contribuições para o aprimoramento da Resolução Normativa ANEEL nº 414, de 09 de setembro de 2010.

Aceita Parcialmente Aceita Não Aceita Não Considerada Já Prevista

ARTIGO 2O

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE XXVI – empreendimentos habitacionais para fins urbanos:

loteamentos, desmembramentos, condomínios e outros tipos estabelecidos na forma da legislação em vigor, localizados em zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica, assim definidas pelo plano diretor ou aprovadas por lei municipal;

A regulamentação deve abranger também os empreendimentos para outros fins de utilização (comércio por exemplo).

Parcialmente Aceita A redação dos arts. 17, 18, 44 e da Seção XIII do capítulo III será compatibilizada com a proposta apresentada, permanecendo a definição do inciso XXVI.

AES BRASIL XXVI – empreendimentos habitacionais para fins urbanos: loteamentos, desmembramentos, condomínios e outros tipos estabelecidos na forma da legislaçãoem vigor, localizados em zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica, assim definidas pelo plano diretor ou aprovadas por lei municipal;

XXVI – Deve ser explicitado que é de responsabilidade exclusiva do interessado o custeio das obras de infraestrutura básica das redes de distribuição realizadas para atendimento a todos os tipos de empreendimentos para fins urbanos, como comerciais e outras atividades, e não apenas os habitacionais. Em sentido diametralmente oposto, infere-se que as Distribuidoras serão obrigadas a investir, inclusive,

Parcialmente Aceita A redação dos arts. 17, 18, 44 e da Seção XIII do capítulo III será compatibilizada com a proposta apresentada, permanecendo a definição do inciso XXVI.

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nos demais empreendimentos que não os habitacionais.

CEMIG XLIX – medição: (...) b) medição fiscalizadora: aquela cujos equipamentos de medição, devidamente calibrados por padrão rastreado pelo órgão metrológico, são instalados no mesmo circuito em que estão aqueles destinados à medição de faturamento da unidade consumidora, com características similares, e que objetiva a comparação de grandezas elétricas; e

Para cumprir com seu papel, os medidores fiscais devem ser colocados em locais onde não sejam percebidos pelo consumidor, sem causar a interrupção do fornecimento durante sua instalação, ou seja, devem ter pinças amperimétricas e garras de tensão. Da forma como está a definição da medição fiscalizadora, sua utilização é inviável, já que não há no momento uma portaria emitida pelo órgão metrológico para regulamentá-la. Desta forma, não existe medidor fiscal homologado pelo Inmetro que concilie o atendimento à REN 414 e às necessidades das Distribuidoras. Com a alteração proposta, atende-se à questão da garantia metrológica da exatidão do equipamento e os medidores disponíveis no mercado poderão ser adquiridos para a caracterização de irregularidades no consumo.

Aceita Redação será incluída.

EDP XXVI – empreendimentos para fins urbanos: loteamentos, desmembramentos, condomínios e outros tipos estabelecidos na forma da legislação em vigor, localizados em zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica, assim definidas pelo plano diretor ou aprovadas por lei municipal;

É conveniente que todos os empreendimentos sejam arrolados na regulamentação, não ficando restritos apenas àqueles para fins residenciais

Parcialmente Aceita A redação dos arts. 17, 18, 44 e da Seção XIII do capítulo III será compatibilizada com a proposta apresentada, permancendo a definição do inciso XXVI.

Rede Energia Excluir o termo “habitacionais” do inciso XXVI, alterando a redação para: XXVI – empreendimentos para fins urbanos: ......................................

A redação proposta pela ANEEL restringe a condição apenas aos empreendimentos

Parcialmente Aceita A redação dos arts. 17, 18, 44 e da Seção XIII do capítulo III será compatibilizada com a proposta apresentada,

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habitacionais, não abrangendo os demais empreendimentos (comerciais, industriais etc) que também são comuns.

permancendo a definição do inciso XXVI.

COPEL Art. 2° XIX - dano moral: qualquer constrangimento à moral ou à honra do consumidor, causado por problema no fornecimento da energia ou no relacionamento comercial com a distribuidora, ou, ainda, a ofensa de interesses não patrimoniais de pessoa física ou jurídica, decorrente do fato lesivo; XXIV - desmembramento: subdivisão de gleba em lotes destinados a à edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique a abertura de novas vias e logradouros públicos, nem prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes; XXVII - empreendimentos habitacionais para fins urbanos de interesse social: empreendimentos habitacionais, destinados predominantemente às famílias de baixa renda, estabelecidos nas modalidades do inciso XXVI, em uma das seguintes situações: L - modalidade tarifária: ... 4. período seco: período de 7 (sete) ciclos de faturamento consecutivos, referente aos meses de maio a novembro; LIV - perícia técnica: atividade desenvolvida pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada ou terceiro legalmente habilitado com vistas a examinar e certificar as condições físicas e metrológicas em que se encontra um

Ajuste de texto Ajuste de texto Ajuste de texto Ajuste de texto A perícia técnica deve examinar, além dos aspectos físico/visuais do sistema ou equipamento de medição, os aspectos metrológicos (resultados/valores).

Aceita Redação será alterada. Aceita Redação será alterada. Aceita Redação será alterada. Aceita Redação será alterada. Não aceita O termo perícia técnica tem sentido mais amplo, tendo em vista abranger o sistema de

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determinado sistema ou equipamento de medição; LVIII - posto de ensaio autorizado: pessoa jurídica de direito público ou privado autorizada pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada para realizar os ensaios da verificação após reparos em equipamentos de medição;

“3.4-Perícia metrológica: Conjunto de operações que tem por finalidade examinar e demonstrar as condições de um instrumento de medição e determinar suas características metrológicas de acordo com as exigências regulamentares aplicáveis.” (Portaria Inmetro n° 163, de 06 de setembro de 2005) A Portaria Inmetro n° 66, de 13 de abril de 2005, preconiza no art. 20, §40: “A autorização concedida só se refere às operações de verificação definidas no campo de aplicação do Regulamento Técnico Metrológico anexo a esta Portaria, não abrangendo as verificações periódicas dos instrumentos de medição, nem as verificações realizadas por solicitação dos consumidores ou de autoridades públicas, nem quaisquer outras operações do controle metrológico.” Portanto, a autorização a que se refere esta portaria é para auto verificação (fabricante e importadores) e para verificação após reparos dos medidores de energia eletromecânicos (distribuidoras e terceiros autorizados), não tendo em seu escopo a previsão da realização de verificação por solicitação do usuário.

medição na sua totalidade e não apenas o medidor. Além disso, verifica-se na prática que, em casos de irregularidades, nem sempre são realizados ensaios para se verificar as condições metrológicas que se encontra o medidor. Não obstante, a ausência do termo não prejudica a definição. Aceita A certificação de PEA está sendo substituída.

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LXVII - relatório de avaliação técnica: documento emitido pelo laboratório da distribuidora ou de terceiros contendo as informações técnicas (descrição das condições físicas de suas partes, peças e dispositivos) e metrológicas de um determinado sistema ou equipamento de medição e a descrição das condições físicas de suas partes, peças e dispositivos;

No relatório de avaliação técnica, devem constar, além dos aspectos físico/visuais do sistema ou equipamento de medição, os aspectos metrológicos (resultados/valores).

Não aceita Nem sempre é possível verificar as condições metrológicas do equipamento. Contudo, não há restrição para sua avaliação. Dessa forma, não há necessidade de alteração da definição.

CERIM Artigo 2º: Inciso V: área urbana: parcela do território, contínua ou não, desde que dotada de infra-estrutura básica, incluída no perímetro urbano pelo Plano Diretor ou por lei Municipal especifica,

Esta condição deve ser considerada, pois há pequenos núcleos habitacionais, fora do perímetro urbano que por força da legislação obrigam a classificação como Urbano, todavia, o acesso a estes locais apresentam dificuldades comuns área rural, ou seja, não há: saneamento básico e asfalto .

Não Aceita A contribuição versa sobre tema que não é de competência atribuída à ANEEL.

ARTIGO 3O

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE “Art. 3o........................................................................................

Parágrafo único. O atendimento a mais de uma unidade consumidora de um mesmo consumidor, no mesmo imóvel local, condiciona-se à observância de requisitos técnicos e de segurança previstos nas normas e padrões a que se refere a alínea “a” do inciso I do art. 27.”

Maior clareza no texto.

Não Aceita. O termo “local” neste caso está mais adequado ao disposto no caput do artigo.

Rede Energia Parágrafo único. O atendimento a mais de uma unidade consumidora sob responsabilidade de um mesmo consumidor, no mesmo imóvel, condiciona-se à observância de requisitos técnicos e de segurança previstos nas normas e padrões a que se refere a alínea “a” do inciso I do art. 27.”

Explicitar que trata-se de atendimento no mesmo imóvel. O termo utilizado “local” pode-se confundir com município.

Não Aceita O termo “local” neste caso está mais adequado ao disposto no caput do artigo.

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ARTIGO 5O

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL Elizery Samuel –Consultorias Xcon

Minha sugestão de alteração se aplica ao artigo 5°, da resolução, conforme destacado abaixo § 4 A classe rural caracteriza-se pelo fornecimento à unidade consumidora que desenvolva atividade relativa à agropecuária, incluindo o beneficiamento ou a conservação dos produtos agrícolas oriundos da mesma propriedade, sujeita à comprovação perante a distribuidora, considerando-se as seguintes subclasses: V – agroindustrial: independente de sua localização, que se dedicar a atividades agroindustriais, em que sejam promovidos a transformação ou beneficiamento de produtos advindos diretamente da agropecuária, mesmo que oriundos de outras propriedades, desde que a potência disponibilizada seja de até 112,5 kVA; Acredito que os 112,5KVA já esteja ultrapassado, levando em conta que este mesmo valor era usado na 456, e hoje com a eficiência energética nas agroindústrias, estas instalam Trafos maiores que 112,5KVA, fazendo isso perdem o direito da classificação RURAL, e passam a ser industrial no qual tem um aumento significativo nos custos com energia elétrica, e deixando esta empresa em desvantagens com outras do mesmo ramo/área que tem Trafo menor ou igual ao 112,5KVA Empresas com Trafos maiores que 112,5KVA, geralmente tem em seu quadro de funcionários eletricistas de alta tensão, tornando seu sistema mais seguro.

Não aceita A redação do inciso V do § 4o do art. 5o está de acordo com o limite de 112,5 kVA estabelecido no art. 16 do Decreto no 62.724, de 1968.

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O ideal neste caso seria um aumento para Trafo até 225KVA, o que fecharia o ciclo de benefícios as atividades agrícolas.

ARTIGO 6O

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL LIGHT Art.6º...

§ 1o O consumidor pode solicitar medição em separado, constituindo-se em uma nova unidade consumidora, desde que acordado entre as partes e que seja viável tecnicamente.

A instalação de mais de uma medição para um mesmo consumidor no mesmo local implica em riscos à segurança das instalações e ao sistema de distribuição além de riscos relacionados a inadimplência. Logo, nada mais correto do que a distribuidora poder, como Concessionária, deliberar sobre a questão antes da efetivação do atendimento.

Não Aceita O art. 3o já condiciona o atendimento à observância de requisitos técnicos e de segurança previstos nas normas e padrões da distribuidora e dos órgãos oficiais competentes

ARTIGO 10

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL COPEL Art. 10.

(...) § 2o Decorridos 12 (doze) ciclos consecutivos de faturamento a partir da suspensão do reconhecimento de da sazonalidade, o consumidor pode solicitar à distribuidora a realização de nova análise.

Ajuste de texto Aceita A redação será alterada.

SANEPAR Seção III Da Sazonalidade

Art. 10. A sazonalidade deve ser reconhecida pela distribuidora, para fins de faturamento, mediante solicitação do consumidor, observados os seguintes requisitos: I – Unidades Consumidoras classificadas como serviço público - água, esgoto e saneamento localizadas na faixa litorânea; ou energia elétrica destinada à atividade que utilize

No litoral, As concessionárias prestadoras de serviço público – água, esgoto e saneamento são projetas para atender as demandas das altas temporadas, onde se verifica um aumento significativo de demanda (kW) neste período, sendo até 100% maior que nas baixas temporadas. O reconhecimento da sazonalidade no litoral desonera as concessionárias, uma vez que o custo com energia elétrica é a segunda

Não aceita. Os requisitos para reconhecimento da sazonalidade do art. 10 estão de acordo com disposto no art. 17 do Decreto no 62.724, de 1968.

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matéria-prima advinda diretamente da agricultura, pecuária, pesca, ou, ainda, para fins de extração de sal ou de calcário, este destinado à agricultura; e II – verificação, nos 12 (doze) ciclos completos de faturamento anteriores ao da análise, de valor igual ou inferior a 20% (vinte por cento) para a relação entre a soma dos 4 (quatro) menores e a soma dos 4 (quatro) maiores consumos de energia elétrica ativa.

maior despesa.

ARTIGO 13

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL LIGHT Art. 13....

§ 3o O consumidor, titular de unidade consumidora com características de atendimento em tensão secundária, exceto nos casos de sistemas subterrâneos em tensão secundária, pode optar por tensão primária de distribuição, desde que acordado entre as partes e que haja viabilidade técnica do subsistema elétrico e assuma os investimentos adicionais necessários ao atendimento.

Além de possíveis riscos operacionais, a migração de consumidores tipicamente do Grupo B para o Grupo A, esta condição implicará em significativa perda de faturamento além do aumento substancial de problemas decorrentes de interferências das instalações desses consumidores no sistema de distribuição. Logo, nada mais correto do que a distribuidora poder, como Concessionária, deliberar sobre a questão antes da efetivação do atendimento.

Não Aceita O art. 13 é uma exceção aos critérios estabelecidos no art. 12 e já pressupõe a aprovação de ambas as partes, bem como o atendimento aos critérios técnicos estabelecidos pela própria distribuidora.

COPEL Art. 13. (...) I - a unidade consumidora tiver equipamento que, pelas características de funcionamento ou potência, possa prejudicar a qualidade do fornecimento a outros consumidores; ou II - houver conveniência técnica e econômica para o subsistema elétrico da distribuidora, desde que haja anuência do consumidor.; ou III - (...) § 1o O consumidor pode optar por tensão diferente às das

Ajuste de texto Aceita Redação será adequada.

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referidas no art. 12, desde que haja viabilidade técnica do subsistema elétrico, sendo de sua responsabilidade os investimentos adicionais necessários ao atendimento. (...) § 3o O consumidor, titular de unidade consumidora com características de atendimento em tensão secundária, exceto nos casos de sistemas subterrâneos em tensão secundária, pode optar por tensão primária de distribuição, desde que haja viabilidade técnica do subsistema elétrico e assuma os investimentos adicionais necessários ao atendimento.

ARTIGO 14

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL COPEL Art. 14.

(...) § 2o Havendo interesse do consumidor em ser atendido por ramal de entrada subterrâneo a partir de poste de propriedade da distribuidora, observadas a viabilidade técnica e as normas da distribuidora, o ponto de entrega situar-se-á na conexão deste ramal com a rede distribuidora, desde que esse ramal não ultrapasse propriedades de terceiros ou vias públicas, exceto calçadas. (...) §4° Por conveniência técnica, o ponto de entrega pode se situar dentro da propriedade do consumidor, desde que observados os padrões a que se referem a alínea “a” do inciso I do art. 27

Ajuste de texto a exemplo da proposta apresentada pela Aneel para o art. 3°.

Aceita Redação será alterada.

CERIM Artigo14:........ §5º, Quando do atendimento aos Incisos: II, III e IV, o cliente solicitante, responsabilizar-se-a, pelos custos da retirada da estrutura implantada para seu atendimento,

Assegurar que a responsabilidade pelos custos de retirada da estrutura instalada a pedido, seja do solicitante, salvo quando o interesse da empresa sobrepor. Entendemos necessário esta condição

Não Aceita Nos incisos citados, trata-se de rede de propriedade da distribuidora.

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desde que solicitada ou provocada pelo mesmo. pois uma simples troca de titularidade pode gerar pedido de remoção/relocação da rede.

ARTIGO 16

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE II – a existência de prévio acordo entre os consumidores

participantes do com partilhamento,devendo ser aditado no caso de adesão de outras unidades consumidoras além daquelas inicialmente pactuadas. .................................................................................................. § 1o O compartilhamento de subestação pertencente a consumidor responsável por unidade consumidora do grupo A, mediante acordo entre as partes, pode ser realizado com a distribuidora para atendimento a unidades consumidoras de sua responsabilidade do grupo B, desde que haja conveniências técnica e econômica para seu sistema elétrico, observados os incisos I e II do caput.

A alteração proposta visa demonstrar a necessidade de acordo inicial entre os compartilhantes, além de aditamento na hipótese de novas adesões, bem como alinhar com a nova redação proposta no §1º que trata de compartilhamento com a distribuidora, respeitando os incisos I e II, uma vez que o inciso II original se referia exclusivamente a consumidores. Existem compartilhamentos entre consumidor e concessionária para atendimento de unidades do Grupo A. A alteração proposta, limitando a unidades do Grupo B não é justificável.

Aceita Redação será alterada.

AES BRASIL II – a existência de prévio acordo entre os consumidores participantes do com partilhamento,devendo ser aditado no caso de adesão de outras unidades consumidoras além daquelas inicialmente pactuadas. .................................................................................................. § 1o O compartilhamento de subestação pertencente a consumidor responsável por unidade consumidora do grupo A, mediante acordo entre as partes, pode ser realizado com a distribuidora para atendimento a unidades consumidoras de sua responsabilidade do grupo B, desde que haja

II - A alteração proposta visa demonstrar a necessidade de acordo inicial entre os compartilhantes, além de aditamento na hipótese de adesão de novas unidades consumidoras. § 1º - Manter a redação original, a fim de que possa ser considerado o compartilhamento, também, entre unidade consumidora do Grupo A. e a Distribuidora. Atualmente, já existem casos de compartilhamento

Aceita Redação será alterada.

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conveniências técnica e econômica para seu sistema elétrico, observados os incisos I e II do caput.

de subestações entre consumidor responsável por unidade consumidora do Grupo A e Distribuidora, para atendimento a outras unidades consumidoras do grupo A de sua responsabilidade, não se justificando restringir o atendimento apenas às unidades consumidoras do Grupo B.

LIGHT Art. 16. (...) II – a existência de prévio acordo entre os participantes do compartilhamento, devendo ser aditado no caso de adesão de unidades consumidoras além daquelas inicialmente pactuadas.

A alteração proposta serve para demonstrar a necessidade de acordo inicial entre os compartilhantes, além de aditamento na hipótese de novas adesões, bem como alinhar com a nova redação proposta no §1º que trata de compartilhamento com a distribuidora, respeitando os incisos I e II, uma vez que o inciso II original se referia exclusivamente a consumidores.

Aceita Redação será alterada.

CEMAR Art. 16 § 1o O compartilhamento de subestação pertencente a consumidor responsável por unidade consumidora do grupo A, mediante acordo entre as partes, pode ser realizado com a distribuidora para atendimento a unidades consumidoras do grupo B de sua responsabilidade, desde que haja conveniências técnica e econômica para seu sistema elétrico, observados os incisos I e II do caput.

Inclui a possibilidade de atendimento a consumidores MT visando o menor custo global.

Aceita Redação será alterada.

ARTIGO 20

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL SUPERVIA

Seção XI, Art. 20, Item II Somente podem operar de forma interligada as unidades consumidoras que possuam mesma natureza e contratação individualizada, assim como sejam instalados medidores nos

Sabendo-se que é uma característica intrínseca e imutável da SuperVia a de operar interligada¹ e de sua carga ser móvel², entendemos que a nova Resolução, com medições individualizadas, provoca o desequilíbrio econômico e financeiro

Não Aceita A implementação do sugerido implicaria uma contraprestação aquém daquela cabível pela disponibilidade do sistema

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pontos de entrega e interligações que permitam o faturamento correspondente à contratação de cada unidade consumidora; Parágrafo único: Excetuam-se da regra acima os consumidores de energia de tração, podendo adotar a contratação de forma integralizada das unidades consumidoras.

do Contrato de Concessão da Empresa e restringe, em muito, a garantia da plena prestação de serviço público essencial à população da região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. 1 – As SE´s funcionam como uma só aumentando a confiabilidade do sistema com o objetivo de garantir a prestação do serviço essencial. 2 – Os trens (cargas), movem-se provocando grandes variações de potência nas SE´s que lhes dão cobertura.

elétrico. Assim, fere o princípio da isonomia, bem como encontra óbice legal, uma vez que a estipulação de novos benefícios tarifários pelo Poder Concedente está condicionada à previsão, em lei, da origem dos recursos ou da simultânea revisão da estrutura tarifária do concessionário ou permissionário, de forma a preservar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato.

ARTIGO 21

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE

“Art. 21 A responsabilidade pelos serviços de elaboração de projeto, implantação, expansão, fiscalização, operação e manutenção das instalações de iluminação pública é de pessoa jurídica de direito público ou por esta delegada mediante concessão ou autorização.

A alteração visa deixar mais claro que a Prefeitura Municipal é responsável pela fiscalização do sistema de IP de sua propriedade, não podendo se eximir de responsabilidade na ocorrência de acidentes por exemplo.

Não Aceita Responsabilidade já prevista no art. 166.

AES BRASIL “Art. 21 A responsabilidade pelos serviços de elaboração de projeto, implantação, expansão, fiscalização, operação e manutenção das instalações de iluminação pública é de pessoa jurídica de direito público ou por esta delegada mediante concessão ou autorização.

Art. 21 - Incluir no caput, além das responsabilidades descritas, a necessidade de fiscalização dos ativos de iluminação pública pelas Prefeituras, ou seja, responsabilidade de o Município fiscalizar seus ativos, uma vez que os furtos e irregularidades praticados por terceiros impactam as redes das distribuidoras.

Não Aceita Responsabilidade já prevista no art. 166.

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ARTIGO 22

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MUNICÍPIOS – CONSELHO TÉCNICO MULTIDISCIPLINAR

Art. 22. No caso de fornecimento efetuado a partir de circuito exclusivo, a distribuidora deve instalar os respectivos equipamentos de medição.

É imprescindível que as distribuidoras sejam obrigadas a instalar equipamentos de medição inclusive quando o fornecimento for destinado para iluminação pública, semáforos e equipamento de outra natureza instalados em via pública. A Resolução Normativa nº. 414/2010 determina no art. 22 que a instalação só deverá ser feita se houver conveniência técnica ou pedido do poder público. Poucos Municípios se valem deste dispositivo, certamente, a sua aplicação tornaria mais justo e real o valor cobrado pela energia, possibilitando o acompanhamento do que está sendo consumido e consequentemente o que é cobrado.

Não aceita. O art. 22 prevê a obrigatoriedade da instalação após a solicitação do Poder Público. Criando a obrigatoriedade sem que haja solicitação se incorreria em aumentos tarifários indesejados.

ARTIGO 24

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MUNICÍPIOS – CONSELHO TÉCNICO MULTIDISCIPLINAR

Art. 24................................................................. §2º A tarifa aplicável ao fornecimento de energia elétrica para iluminação pública e iluminação em rodovias, semáforos, radares e câmeras de monitoramento de trânsito, quando solicitada pelo Poder Público Municipal é a Tarifa B4a.

A intenção é que se garanta que nos casos em que o Poder Público Municipal solicitar iluminação para rodovias e semáforos, radares e câmeras de monitoramento de trânsito, a tarifa a ser aplicada seja a mesma aplicada para a iluminação pública, qual seja a B4a.

Não Aceita A concessão de descontos para outras classes de consumidores depende de aprovação de lei correspondente e definição da origem dos recursos, conforme disposto pela Lei no 9.074, de 1995.

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Fica vedado às distribuidoras que prestam aos Municípios o serviço de iluminação pública através de seus “sistemas padronizados”, que incluam nas faturas mensais das prefeituras, as perdas dos reatores. As distribuidoras devem juntar no primeiro mês de cada ano na fatura de iluminação pública, por estimativa, o relatório individualizado das potências que as compõem, bem como, a cada mês em que houver considerável alteração.

Os reatores dos sistemas padronizados de iluminação pública das distribuidoras são instalados antes dos pontos de entrega (bulbo das lâmpadas), portanto, o consumo de energia elétrica destes é remunerado pelas tarifas de todos os consumidores integrantes do mercado cativo de cada distribuidora que, classificado como “perda não técnica” integra as receitas requeridas pelas distribuidoras em cada processo de revisão tarifária. Por essa razão, não deve a distribuidora cobrar tais perdas nas faturas dos Municípios. A maioria dos Municípios Brasileiros não dispõe dos levantamentos/relatórios das lâmpadas instaladas em cada poste do sistema de iluminação pública não padronizado das distribuidoras. Sabe-se, em muitos casos, que as distribuidoras postergam ou se negam em entregá-los aos Municípios, o que impede uma conferência efetiva entre o consumo real de energia elétrica para iluminação pública e o consumo faturado pelas distribuidoras.

Não Aceita Os reatores fazem parte das instalações de iluminação pública, ou seja, do conjunto de equipamentos utilizados exclusivamente na prestação do serviço de iluminação pública, portanto, as perdas dos reatores são de responsabilidade do Poder Público correspondente.

Não Aceita Conforme previsto no art. 68, o contrato de fornecimento para iluminação pública deve conter, entre outros, as formas e condições para prestação dos serviços e os procedimentos para alteração de carga e atualização do cadastro.

ARTIGO 27

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE II – ............................................................................................

d) apresentação de licença emitida pelo órgão ambiental A alteração visa deixar mais claro as situações em que poderá ser exigida a licença do consumidor e

Parcialmente Aceita A redação será alterada de

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competente, quando a extensão de rede ou a unidade consumidora ocupar área espaços especialmente protegidos nos termos da legislação ambiental em vigor, identificados a partir de mapeamento disponibilizado e indicado pelos órgãos públicos competentes e encarregados da proteção ao meio ambiente de unidades de conservação da natureza, conforme definidas em legislação específica; g) aprovação do projeto de extensão de rede, antes do início das obras;

ainda delimitar a responsabilidade da distribuidora, que só poderá fazer tal exigência se tiver conhecimento prévio da existência de proteção ambiental para a área onde se localiza a unidade consumidora. As concessionárias têm sido responsabilizadas judicialmente, notadamente por iniciativa do Ministério Público, por ligações de energia elétrica em áreas, não só de unidade de conservação da natureza, como também de preservação permanente - APP e outras ambientalmente protegidas. A rigor, pelo texto, a resolução somente autoriza a exigência, em necessidade eventual, de licença ambiental para as unidades de conservação da natureza. Todavia a solicitação de licença ambiental mostra-se necessária para todas as áreas protegidas, a fim de respaldar a concessionária quanto a possível questionamento do MP e/ou responsabilização pela ligação realizada. De outro norte, compete aos órgãos ambientais a proteção e preservação da natureza conforme previsto em Leis. Assim, as informações quanto à localização, mapeamento e suas indicações, devem ser efetuadas pelos órgãos ambientais competentes, para a utilização inclusive das concessionárias distribuidoras de energia elétrica, objetivando sempre à proteção do meio ambiente. Prever esta possibilidade que, embora praticada por todas as distribuidoras, não está claramente

modo a incluir, além das unidades de conservação da natureza de que trata a Lei no 9985, de 2000, as demais áreas protegidas pela legislação.

Aceita Redação será incluída,

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h) aprovação de projeto das instalações da entrada de energia; e ih) apresentação de documento que comprove a propriedade ou posse do imóvel.

estabelecida na regulamentação.

considerando que a aprovação de projeto deve estar prevista nas Normas da Distribuidora.

AES BRASIL

II – ............................................................................................ d) apresentação de licença emitida pelo órgão ambiental competente, quando a extensão de rede ou a unidade consumidora ocupar área de unidades de conservação da natureza, conforme definidas em legislação específica; espaços territoriais especialmente protegidos nos termos da legislação ambiental em vigor, identificados a partir de mapeamento disponibilizado e indicado pelos órgãos públicos competentes e encarregados da proteção ao meio ambiente;

d) A alteração visa deixar mais clara as situações em que poderá ser exigida a licença do consumidor e, ainda delimitar a responsabilidade da distribuidora, que só poderá fazer tal exigência se tiver conhecimento prévio da existência de proteção ambiental para a área onde se localiza a unidade consumidora. As distribuidoras têm sido responsabilizadas judicialmente, notadamente por iniciativa do Ministério Público, por ligações de energia elétrica em áreas, não só de unidade de conservação da natureza, como também de preservação permanente - APP e outras ambientalmente protegidas. A rigor, pelo texto, a resolução somente autoriza a exigência, em necessidade eventual de licença ambiental para as unidades de conservação da natureza. Todavia a solicitação de licença ambiental mostra-se necessária para todas as áreas protegidas, a fim de respaldar a distribuidora quanto a possíveis questionamentos efetuados pelo Ministério Público e/ou responsabilização pela ligação realizada. De outro norte, compete aos órgãos ambientais a proteção e preservação da natureza, conforme previsto em Leis. Assim, as informações quanto à localização, mapeamento e suas indicações, devem ser efetuados pelos órgãos ambientais competentes

Parcialmente Aceita A redação será alterada de modo a incluir, além das unidades de conservação da natureza de que trata a Lei no 9985, de 2000, as demais áreas protegidas pela legislação.

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h) aprovação de projeto das instalações da entrada de energia elétrica; e

para a utilização, inclusive, das distribuidoras de energia elétrica, objetivando sempre à proteção do meio ambiente. h) Necessidade de renumerar a atual alínea “h” para “g”, visando inserir a proposta de “aprovação de projeto das instalações de entrada de energia elétrica”, visando a melhor compreensão do texto. A proposta consiste em que seja prevista a possibilidade de aprovação do projeto das instalações de entrada que, embora praticada por todas as distribuidoras, não está claramente estabelecida na regulamentação.

Aceita Redação será incluída, considerando que a aprovação de projeto deve estar prevista nas Normas da Distribuidora.

CEEE-D Art. 27. Efetivada a solicitação de fornecimento, a distribuidora deve cientificar o interessado quanto à: (...) II – necessidade eventual de: (...) i) apresentação de documento que comprove a propriedade ou posse do imóvel e demonstre o início do período aquisitivo.

A eventual necessidade de apresentação dos referidos documentos existe com a finalidade de comprovar a propriedade/posse e, principalmente, identificar quando esta foi adquirida. No que tange a relação jurídica de posse existe um universo de documentos capazes de evidenciar indício de posse, sem contudo, demonstrar o inicio do período aquisitivo (p. ex., carnê de IPTU), razão pela qual se faz necessário o acréscimo proposto à redação original.

Aceita Redação será alterada de modo a contemplar a contribuição.

ENDESA “Art. 27. Efetivada a solicitação de fornecimento, a distribuidora deve cientificar o interessado quanto à: ... § 6o A distribuidora deve oferecer ao interessado que realiza a solicitação de fornecimento solicitante de pedido de ligação ou

A definição de solicitação de fornecimento já engloba a alteração de titularidade.

Não Aceita A redação vigente é de maior

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alteração de titularidade, das classes residencial e rural, todas as informações sobre os critérios definidos na Lei no 12.212, de 2010, para o enquadramento nas Subclasses Residencial Baixa Renda.”

compreensão do que a sugerida.

LIGHT II - ... d) apresentação de licença emitida pelo órgão ambiental competente, quando a extensão de rede ou a unidade consumidora ocupar espaços territoriais especialmente protegidos, nos termos da legislação ambiental em vigor, identificados a partir de mapeamento disponibilizado e indicado pelos órgãos públicos competentes, encarregados da proteção ao meio ambiente;

As concessionárias têm sido responsabilizadas judicialmente, notadamente por iniciativa do Ministério Público, por ligações de energia elétrica em áreas, não só de unidade de conservação da natureza, como também de preservação permanente - APP e outras ambientalmente protegidas. A rigor, pelo texto, a resolução somente autoriza a exigência, em necessidade eventual, de licença ambiental para as unidades de conservação da natureza. Todavia a solicitação de licença ambiental mostra-se necessária para todas as áreas protegidas, a fim de respaldar a concessionária quanto a possível questionamento do MP e/ou responsabilização pela ligação realizada. De outro norte, compete aos órgãos ambientais a proteção e preservação da natureza conforme previsto em Leis. Assim, as informações quanto à localização, mapeamento e suas indicações, devem ser efetuadas pelos órgãos ambientais competentes, para a utilização inclusive das concessionárias distribuidoras de energia elétrica, objetivando sempre à proteção do meio ambiente.

Parcialmente Aceita A redação será alterada de modo a incluir, além das unidades de conservação da natureza de que trata a Lei no 9985, de 2000, as demais áreas protegidas pela legislação.

Rede Energia Art. 10. Alterar a redação da alínea “h” do inciso I, as alíneas “d” e “h” do inciso II e dos §§ 1º, 4º, 5º e 6º do art. 27 da Resolução Normativa nº 414, de 2010, que passam a vigorar com a seguinte redação:

As concessionárias têm sido responsabilizadas judicialmente, notadamente por iniciativa do Ministério Público, por ligações de energia elétrica em áreas, não só de unidade de conservação da natureza, como também de preservação

Parcialmente Aceita A redação será alterada de modo a incluir, além das unidades de conservação da natureza de que trata a Lei no

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II - ... d) apresentação de licença emitida pelo órgão ambiental competente, quando a extensão de rede ou a unidade consumidora ocupar espaços territoriais especialmente protegidos, nos termos da legislação ambiental em vigor, identificados a partir de mapeamento disponibilizado e indicado pelos órgãos públicos competentes, encarregados da proteção ao meio ambiente; § 6º A distribuidora deve oferecer ao interessado que realizar a solicitação de fornecimento ou alteração de titularidade, das classes .........................

permanente - APP e outras ambientalmente protegidas. A rigor, pelo texto, a resolução somente autoriza a exigência, em necessidade eventual, de licença ambiental para as unidades de conservação da natureza. Todavia a solicitação de licença ambiental mostra-se necessária para todas as áreas protegidas, a fim de respaldar a concessionária quanto a possível questionamento do MP e/ou responsabilização pela ligação realizada. De outro norte, compete aos órgãos ambientais a proteção e preservação da natureza conforme previsto em Leis. Assim, as informações quanto à localização, mapeamento e suas indicações, devem ser efetuadas pelos órgãos ambientais competentes, para a utilização inclusive das concessionárias distribuidoras de energia elétrica, objetivando sempre à proteção do meio ambiente. - Adequação da concordância verbal.

9985, de 2000, as demais áreas protegidas pela legislação. Aceita Redação será alterada.

COPEL Art. 27. (...) § 6o A distribuidora deve oferecer informar ao interessado que realiza a solicitação solicita o de fornecimento ou a alteração de titularidade, das classes residencial e rural, todas todos as informações sobre os critérios definidos na Lei no 12.212, de 2010, para o enquadramento nas Subclasses Residencial Baixa Renda.

Ajuste de texto Aceita Redação será alterada.

ARTIGO 30

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Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ARSESP Art. 30 - A vistoria da unidade consumidora deve ser efetuada

em até 3 (três) dias úteis na área urbana e 5 (cinco) dias úteis na área rural, contados da data da solicitação de fornecimento ou do pedido de nova vistoria, ressalvados os casos de aprovação de projeto. (...) § 3º Na hipótese de instalação pertencer à área urbana e Grupo B, se a ligação for efetuada no terceiro dia útil da primeira vistoria, necessário se faz a emissão de documento onde conste a realização de vistoria e respectiva aprovação das instalações.

Para evitar que as concessionárias sejam penalizadas por descumprimento do prazo regulamentar de 02 (dois) dias úteis ou se utilizem do prazo de vistoria de forma inadequada para suprir necessidades operacionais , é importante que estas vistorias fiquem documentadas para que sejam utilizadas como forma de evidência.

Não Aceita A distribuidora precisará comprovar à fiscalização que executou as etapas de vistoria e de ligação, ainda que as tenha feito na mesma data, observado o disposto no art. 150, que dispõe que todo o processo deve possuir procedimentos auditáveis e mantidos por período mínimo de cinco anos.

NEOENERGIA Art. 30. A vistoria da unidade consumidora deve ser efetuada em até 3 (três) dias úteis na área urbana e 5 (cinco) dias úteis na área rural, contados da data da solicitação de fornecimento ou do pedido de nova vistoria ou do fim da execução de obras, ressalvados os casos de aprovação de projeto. (...)

Contemplar os casos onde haja necessidade de execução de obras, onde a contagem do prazo de vistoria só poderá ser iniciada após a conclusão da obra.

Aceita Será incluído novo parágrafo tratando desta questão.

ARTIGO 32

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE Seção IV

Do Orçamento e das Obras para Viabilização do Fornecimento ou Outros Serviços na Rede de Distribuição Art. 32 A distribuidora tem o prazo de 30 (trinta) dias, contado da data da solicitação, quando do pedido de fornecimento, de aumento de carga, ou de alteração da tensão de fornecimento, ou remoção e realocação de redes ou de postes para elaborar

Os serviços de remoção ou realocação de rede e postes são tecnicamente equivalentes aos serviços de extensão de rede para o fornecimento inicial, portanto devem estar sujeitos ao mesmo tratamento regulatório. Com a inclusão neste artigo, estes serviços devem ser excluídos da relação de serviços cobráveis.

Não Aceita No art. 102 será facultada a cobrança desses serviços de forma apartada da fatura de energia elétrica.

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os estudos, orçamentos, projetos e informar ao interessado, por escrito, quando: I – inexistir rede de distribuição que possibilite o pronto atendimento da unidade consumidora; II – a rede necessitar de reforma, remoção ou ampliação; ou III – o fornecimento depender de construção de ramal subterrâneo. ...................... II – adicionalmente, quando couber: a) orçamento da obra, contendo a memória de cálculo dos custos orçados, do encargo de responsabilidade da distribuidora e da participação financeira do consumidor, e dos valores a serem pagos pelo consumidor nos casos de remoção ou realocação de redes e postes;

Outro ponto a destacar é que muitos solicitantes desses serviços não têm relação contratual com a distribuidora e em alguns casos, mesmo possuindo, o serviço solicitado não tem relação com a unidade consumidora de sua responsabilidade. No caso de Prefeitura Municipal, por exemplo, várias não aceitam que a cobrança desse serviço seja feita na conta de energia, pois, os recursos não provêm de seu orçamento de despesa, mas, de investimento.

AES BRASIL Seção IV Do Orçamento e das Obras para Viabilização do Fornecimento ou Outros Serviços na Rede de Distribuição Art. 32 A distribuidora tem o prazo de 30 (trinta) dias, contado da data da solicitação, quando do pedido de fornecimento, de aumento de carga, de alteração da tensão de fornecimento, ou remoção e realocação de redes ou de postes para elaborar os estudos, orçamentos, projetos e informar ao interessado, por escrito, quando: I – inexistir rede de distribuição que possibilite o pronto atendimento da unidade consumidora; II – a rede necessitar de reforma, remoção ou ampliação; ou III – o fornecimento depender de construção de ramal subterrâneo. ...................... II – adicionalmente, quando couber: a) orçamento da obra, contendo a memória de cálculo dos custos orçados, do encargo de responsabilidade da

Seção IV – Inserir o orçamento de outros serviços que não sejam especificamente para a viabilização do fornecimento, como a remoção de rede. Art. 32 - Os serviços de remoção ou realocação de rede e postes são tecnicamente equivalentes aos serviços de extensão de rede para o fornecimento inicial, portanto devem estar sujeitos ao mesmo tratamento regulatório. II – adequação do texto, visando abranger a situação proposta no caput. a) adequação do texto, visando abranger a situação proposta no caput.

Não Aceita No art. 102 será facultada a cobrança desses serviços de forma apartada da fatura de energia elétrica.

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distribuidora e da participação financeira do consumidor, e dos valores a serem pagos pelo consumidor nos casos de remoção ou realocação de redes e postes;

EDP Seção IV Do Orçamento e das Obras para Viabilização do Fornecimento ou Outros Serviços na Rede de Distribuição Art. 32 A distribuidora tem o prazo de 30 (trinta) dias, contado da data da solicitação, quando do pedido de fornecimento, de aumento de carga, de alteração da tensão de fornecimento ou remoção e realocação de redes ou de postes, para elaborar os estudos, orçamentos, projetos e informar ao interessado, por escrito, quando: I – inexistir rede de distribuição que possibilite o pronto atendimento da unidade consumidora; II – a rede necessitar de reforma, remoção ou ampliação; ou III – o fornecimento depender de construção de ramal subterrâneo.

...................... II – adicionalmente, quando couber: a) orçamento da obra, contendo a memória de cálculo dos custos orçados, do encargo de responsabilidade da distribuidora, da participação financeira do consumidor e dos valores a serem pagos pelo consumidor nos casos de remoção ou realocação de redes e postes;

Manter as solicitações de realocação e remoção de postes na rotina normal das distribuidoras quanto a estudos, projetos, orçamentos e obras. A exemplo do que ocorre nos serviços de rede para ligação, aumento de carga e alteração de tensão, manter o procedimento de que o pagamento dos pedidos de realocação de rede e remoção de postes seja realizado antes da execução dos serviços. Evitar o aumento da burocracia e novo sistema de controle para garantir a segurança e efetividade do pagamento dos custos após realização dos serviços. Evitar o aumento da inadimplência dos faturamentos mensais em razão de questionamento dos clientes. Evitar aumento de conflitos no Call Center e Agências, para esclarecimentos dos valores a serem introduzidos nas faturas após a realização dos serviços. Quando o interessado é exigido a pagar o orçamento antecipadamente, nem sempre ele confirma o interesse pela realocação/remoção de poste.

Não Aceita No art. 102 será facultada a cobrança desses serviços de forma apartada da fatura de energia elétrica.

ARSESP Art. 32 - A distribuidora tem o prazo de 30 (trinta) dias, contado da data da solicitação de fornecimento, de aumento de carga ou de alteração da tensão de fornecimento, para elaborar os estudos, orçamentos, projetos e informar ao interessado, por escrito, quando:

Verificamos que muitas distribuidoras se valem do prazo previsto neste artigo para avaliar se existe rede no local e/ou se esta necessita de reforma, muitas vezes deixando o consumidor esperando

Aceita Redação será incluída no art. 30.

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(...) § 3º Havendo necessidade de avaliação no local para identificar a existência da rede e/ou o seu estado de conservação, a distribuidora deverá se valer do mesmo prazo de vistoria definido para a aprovação dos padrões da unidade consumidora, disposto no artigo 30 desta resolução. § 4º Havendo necessidade de realização de cálculos para definir sobre a necessidade de extensão e/ou adequação da rede, a distribuidora poderá se valer do prazo previsto no caput, desde que a carga instalada seja passível de prejudicar a qualidade do fornecimento às demais unidades consumidoras ligadas no mesmo circuito.

desnecessariamente para ser atendido. Entendemos que alguns destes casos necessitam uma avaliação prévia no local, o que não está contemplado neste dispositivo, mas que muitos deles poderiam ser atendidos no prazo regulamentar de 02 dias úteis, após aprovação das instalações, o que justifica a inclusão do parágrafo 3º. Ainda, para assegurar às distribuidoras que se valham deste prazo para emitir cálculos mais precisos para definir se haverá necessidade de expansão de rede ou não, por ocasião de atendimento a pedido de fornecimento com cargas mais elevadas ou que contenham equipamentos especiais, sugerimos a inserção do parágrafo 4º.

ARTIGO 33

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE

Art. 33................... § 1o No caso do atendimento sem ônus de que tratam os arts. 40 e 41, a não manifestação do interessado no prazo estabelecido no caput caracteriza sua concordância com relação a prazos e condições informados pela distribuidora, ficando a critério da distribuidora exigir a confirmação do interesse na execução da obra. ....................... § 3o O pagamento da participação financeira do consumidor ou do custo da remoção ou realocação da rede, caracteriza a

Melhoria do texto deixando claro, que a distribuidora poderá solicitar a confirmação do interesse na execução dos serviços, de forma a evitar a realização de obras desnecessárias, já que se verificam casos em que o consumidor desiste da ligação da unidade consumidora. Complementação do texto em decorrência da inclusão destes serviços no art. 32.

Não Aceita O interessado já manifestou o seu interesse quando solicitou o fornecimento. Não Aceita No art. 102 será facultada a

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opção pela execução da obra de acordo com o orçamento e o cronograma apresentados pela distribuidora.

cobrança desses serviços de forma apartada da fatura de energia elétrica.

AES BRASIL § 1o No caso do atendimento sem ônus de que tratam os arts. 40 e 41, a manifestação do interessado no prazo estabelecido no caput caracteriza sua concordância com relação a prazos e condições informados pela distribuidora, não dispensando a necessidade de confirmação do interessado pela execução da obra. § 3o O pagamento da participação financeira do consumidor ou do custo da remoção ou realocação da rede, caracteriza a opção pela execução da obra de acordo com o orçamento e o cronograma apresentados pela distribuidora.

§ 1º - Esclarecer que o consumidor precisa confirmar o seu interesse na execução dos serviços, pois, no caso de solicitação de acréscimo de carga, não haverá retorno do investimento e, ainda, no caso de instalação de um transformador, este ficará em vazio (perda técnica), podendo a distribuidora, neste último caso, sofrer eventual questionamento quando do envio do relatório do parque de transformadores, que cresce sem a existência de carga. Para que a distribuidora não realize investimentos desnecessários, deve ser criado dispositivo que obrigue o consumidor a se manifestar sobre a realização da obra, devendo tal obrigação constar da carta que lhe é encaminhada, sob pena de o orçamento perder a validade. § 3º - Complementação do texto em decorrência da inclusão destes serviços no art. 32.

Não Aceita O interessado já manifestou o seu interesse quando solicitou o fornecimento. Não Aceita No art. 102 será facultada a cobrança desses serviços de forma apartada da fatura de energia elétrica.

EDP Art. 33

§ 1o No caso do atendimento sem ônus de que tratam os arts. 40 e 41, a não manifestação do interessado no prazo estabelecido no caput caracteriza sua concordância com relação a prazos e condições informados pela distribuidora, havendo, contudo, a necessidade de o interessado

Evitar a realização de serviços na rede de distribuição, sem a ligação efetiva da unidade consumidora.

Não Aceita O interessado já manifestou o seu interesse quando solicitou o fornecimento.

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confirmar o interesse pela execução da obra. .................... § 3o O pagamento da participação financeira do consumidor ou do custo da remoção ou realocação da rede, caracteriza a opção pela execução da obra de acordo com o orçamento e o cronograma apresentados pela distribuidora.

Adequar a redação do parágrafo à sugestão do Artigo 32.

Não Aceita No art. 102 será facultada a cobrança desses serviços de forma apartada da fatura de energia elétrica.

NEOENERGIA Art. 33................... § 1o No caso do atendimento sem ônus de que tratam os arts. 40 e 41, a Distribuidora pode exigir a não manifestação do interessado no prazo estabelecido no caput caracteriza para confirmar o interesse na execução da obra, ficando implícita a sua concordância com relação a prazos e condições informados pela distribuidora.

Permitir que as Destruidoras exijam, se julgar necessário, a confirmação do interesse do solicitante pela execução da obra, mesmo para os casos de atendimento sem ônus, de que tratam os arts. 40 e 41.

Não Aceita O interessado já manifestou o seu interesse quando solicitou o fornecimento.

ARTIGO 36

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE “Art.36..........................................................................................

....................... § 1o Para os atendimentos enquadrados nos arts. 40 e 41 que não estejam inseridos nos Planos de Universalização, os recursos antecipados pelo interessado devem ser restituídos pela distribuidora acrescidos de juros simples à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês, atualizados pro rata die com base no IGP-M, quando positivo, no prazo de até 3 (três) meses após a energização da unidade consumidora. §2o Para os casos que se enquadrem no art. 42, os recursos antecipados pelo interessado, relativos à parcela dos encargos de responsabilidade da distribuidora, devem ser restituídos

Maior clareza do texto.

Não aceita A atualização com base no IGP-M inclui a aplicação dos juros de 0,5%, os quais devem ser calculados de maneira composta.

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pela distribuidora, acrescidos de juros simples à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês, atualizados pro rata die com base no IGP-M, quando positivo, no prazo de até 3 (três) meses, após a energização da unidade consumidora, por meio de depósito em conta-corrente, cheque nominal ou crédito na fatura de energia elétrica, conforme opção do consumidor.

ENDESA Art. 36. Com o objetivo de antecipar o atendimento, o interessado, individualmente ou em conjunto, e a Administração Pública Direta ou Indireta podem aportar recursos, em parte ou no todo, para a distribuidora. § 1o Para os atendimentos enquadrados nos arts. 40 e 41, os recursos antecipados pelo interessado devem ser restituídos pela distribuidora acrescidos de juros à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês, pro rata die atualizados com base no IGP-M, quando positivo, no prazo de até 3 (três) meses após a energização da unidade consumidora. § 2o Para os casos que se enquadrem no art. 42, os recursos antecipados pelo interessado, relativos à parcela dos encargos de responsabilidade da distribuidora, devem ser restituídos pela distribuidora, acrescidos de juros à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês pro rata die, atualizados com base no IGP-M, quando positivo, no prazo de até 3 (três) meses, após a energização da unidade consumidora, por meio de depósito em conta-corrente, cheque nominal ordem de pagamento ou crédito na fatura de energia elétrica, conforme opção do consumidor.

O IGP-M é um índice mensal, cabendo somente aos juros a aplicação do pro rata die. Atualmente, as empresas não utilizam cheques, e sim, as ordem de pagamento, o que permite que o cliente saque o dinheiro no banco sem ter a necessidade de possuir conta em banco. Para os clientes que possuem conta bancária, se faz normalmente o depósito.

Parcialmente aceita Redação será adequada. Parcialmente Aceita Foi incluída a opção de pagamento por meio de ordem de pagamento.

LIGHT § 1o Para os atendimentos enquadrados nos arts. 40 e 41, que não estejam inseridos nos Planos de Universalização, os recursos antecipados pelo interessado devem ser restituídos pela distribuidora, acrescidos de juros simples à razão de 0,5%

Considerando que a Res. 414/2010 é norma posterior e de mesma hierarquia das Resoluções 223/2003 e 175/2005, sugerimos a alteração para deixar mais claro que os casos de Universalização

Não aceita As alterações propostas têm como objetivo retirar disposições referentes aos

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(meio por cento) ao mês, atualizados pro rata die com base no IGPM, quando positivo, no prazo de até 3 (três) meses após a energização da unidade consumidora. § 2o Para os casos de que trata o art. 42, a distribuidora deve efetuar a restituição do menor valor entre o custo da obra comprovado pelo interessado, o constante do orçamento entregue pela distribuidora e o encargo de responsabilidade da distribuidora, atualizado pro rata die com base no IGP-M, quando positivo, acrescido de juros simples à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês e restituído no prazo de até 3 (três) meses após a energização da unidade consumidora.”

serão tratados pela legislação própria, em especial o art. 11 da Res. 223/2003. Da forma como constava poderia gerar um entendimento de revogação tácita das resoluções anteriores, causando erro no entendimento de que, ainda que fizessem parte do Plano de Universalização, a restituição para os atendimentos enquadrados nos arts. 40 e 41 se daria no prazo de até 3 meses após a energização. E especificar que os juros devem ser simples para evitar questionamentos por parte dos consumidores, Poder Judiciário, MP e órgãos de defesa do consumidor.

Planos de Universalização, que permanecem em vigor na REN 223/2003. A REN 414/2010 tratará exclusivamente dos atendimentos após o ano limite de universalização. A atualização com base no IGP-M, inclui a aplicação dos juros de 0,5%, os quais devem ser calculados de maneira composta.

Rede Energia §1º Para os atendimentos enquadrados nos arts. 40 e 41, os recursos antecipados pelo interessado devem ser restituídos pela distribuidora acrescidos de juros simples à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês................... §2o Para os casos que se enquadrem no art. 42, os recursos antecipados pelo interessado, relativos à parcela dos encargos de responsabilidade da distribuidora, devem ser restituídos pela distribuidora, acrescidos de juros simples à razão de 0,5% (meio por cento)................................

Especificar que os juros devem ser simples para evitar questionamentos por parte dos consumidores, Poder Judiciário, MP e órgãos de defesa do consumidor. De outra forma, nas situações em que a Distribuidora efetua cobrança do consumidor de quantias devidas aplica-se juros simples e, por analogia, na situação inversa deve-se considerar a mesma regra.

Não aceita A atualização com base no IGP-M, inclui a aplicação dos juros de 0,5%, os quais devem ser calculados de maneira composta.

CEMAR Art. 36 § 1º Para os atendimentos enquadrados nos arts. 40 e 41, que não estejam inseridos nos Planos de Universalização, os recursos antecipados pelo interessado devem ser restituídos pela distribuidora, acrescidos de juros à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês, atualizados pro rata die com base no IGP-M, quando positivo, no prazo de até 3 (três) meses após a energização da unidade consumidora . §2º Para os casos que

A atualização monetária deve ser realizada somente através dos índices definidos pelos órgãos responsáveis. A obrigação de acrescer juros de 0,5% ao mês, imputa uma penalidade as distribuidoras sem que ela tenha descumprido prazos regulamentares. O texto vem adequar esse ponto, estabelecendo os juros para os casos em que a distribuidora não realize a devolução no

Não aceita As alterações propostas têm como objetivo retirar as disposições referentes aos Planos de Universalização, que permanecem em vigor na REN 223/2003. A REN 414/2010 tratará

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se enquadrem no art. 42, os recursos antecipados pelo interessado, relativos à parcela dos encargos de responsabilidade da distribuidora, devem ser restituídos pela distribuidora, acrescidos de juros à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês,atualizados pro rata die com base no IGP-M, quando positivo, no prazo de até 3 (três) meses, após a energização da unidade consumidora, por meio de depósito em conta-corrente, cheque nominal ou crédito na fatura de energia elétrica, conforme opção do consumidor. §3° Decorrido o prazo de 3 (três) meses da energização da unidade consumidora e não tendo sido realizado a restituição, o valor deve ser acrescidos de juros simples à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês.

prazo de 3 (três) meses. exclusivamente dos atendimentos após o ano limite de universalização. A atualização com base no IGP-M, inclui a aplicação dos juros de 0,5%, os quais devem ser calculados de maneira composta.

COPEL Art. 36. (...) § 1o Para os atendimentos enquadrados nos arts. 40, e 41 e 42, os recursos antecipados pelo interessado, inclusive os relativos à parcela dos encargos de responsabilidade da distribuidora, devem ser restituídos pela distribuidora acrescidos de juros à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês, atualizados pro rata die com base no IGP-M, quando positivo, o prazo de até 3 (três) meses após a energização da unidade consumidora. § 2o Para os casos que se enquadrem no art. 42, os recursos antecipados pelo interessado, relativos à parcela dos encargos de responsabilidade da distribuidora, devem ser restituídos pela distribuidora, acrescidos de juros à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês, atualizados pro rata die com base no IGP-M, quando positivo, no prazo de até 3 (três) meses, após a energização da unidade consumidora, por meio de depósito em contacorrente, cheque nominal ou crédito na fatura de energia elétrica, conforme opção do consumidor.

Ajuste de texto para adoção de um único procedimento de devolução para os casos tratados nos artigos 40, 41 e 42.

Aceita. Redação será adequada.

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ARTIGO 37

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE “Art. 37........................................................................................

§ 1o Para os atendimentos de que tratam os arts. 40 e 41 41 que não estejam inseridos nos Planos de Universalização, o valor a ser restituído, quando o interessado optar pela execução da obra, deve ser o menor entre o custo da obra por esse comprovado e o constante do orçamento entregue pela distribuidora, atualizado pro rata die com base no IGP-M, quando positivo, acrescido de juros simples à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês, no prazo de até 3 (três) meses após a energização da unidade consumidora, por meio de depósito em conta-corrente, cheque nominal ou crédito na fatura de energia elétrica, conforme opção do consumidor. § 2o Para os casos de que trata o art. 42, a distribuidora deve efetuar a restituição do menor valor entre o custo da obra comprovado pelo interessado, o constante do orçamento entregue pela distribuidora e o encargo de responsabilidade da distribuidora, atualizado pro rata die com base no IGP-M, quando positivo, acrescido de juros simples à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês e restituído no prazo de até 3 (três) meses após a energização da unidade consumidora.”

Maior clareza do texto quanto a forma de aplicação dos juros, para evitar questionamentos por parte dos consumidores, Poder Judiciário, MP e órgãos de defesa do consumidor.

Não aceita As alterações propostas têm como objetivo retirar as disposições referentes aos Planos de Universalização, que permanecem em vigor na REN 223/2003. A REN 414/2010 tratará exclusivamente dos atendimentos após o ano limite de universalização. A atualização com base no IGP-M, inclui a aplicação dos juros de 0,5%, os quais devem ser calculados de maneira composta.

ENDESA “Art. 37 O interessado, individualmente ou em conjunto, e a Administração Pública Direta ou Indireta podem optar pela execução das obras de extensão de rede, reforço ou modificação da rede existente. § 1o Para os atendimentos de que tratam os arts. 40 e 41, o valor a ser restituído, quando o interessado optar pela

Aceita Redação alterada.

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execução da obra, deve ser o menor entre o custo da obra por esse comprovado e o constante do orçamento entregue pela distribuidora, atualizado com base no IGPM, quando positivo, acrescido de juros à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês pro rata die, no prazo de até 3 (três) meses após a energização da unidade consumidora, por meio de depósito em conta-corrente, cheque nominal ou crédito na fatura de energia elétrica, conforme opção do consumidor. § 2o Para os casos de que trata o art. 42, a distribuidora deve efetuar a restituição do menor valor entre o custo da obra comprovado pelo interessado, o constante do orçamento entregue pela distribuidora e o encargo de responsabilidade da distribuidora, atualizado com base no IGP-M, quando positivo, acrescido de juros à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês pro rata die e restituído no prazo de até 3 (três) meses após a energização da unidade consumidora.”

O IGP-M é um índice mensal, cabendo somente aos juros a aplicação do pro rata die.

LIGHT Art. 12. Alterar a redação dos §§ 1o a 2o do art. 37 da Resolução Normativa no 414, de 2010, que passam a vigorar com a seguinte redação: Art.37... § 1o Para os atendimentos de que tratam os arts. 40 e 41, que não estejam inseridos nos Planos de Universalização, o valor a ser restituído, quando o interessado optar pela execução da obra, deve ser o menor entre o custo da obra por esse comprovado e o constante do orçamento entregue pela distribuidora, atualizado pro rata die com base no IGP-M, quando positivo, acrescido de juros à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês, no prazo de até 3 (três) meses após a energização da unidade consumidora, por meio de depósito em conta-corrente, cheque nominal ou crédito na fatura de energia elétrica, conforme opção do consumidor.

Considerando que a Res. 414/2010 é norma posterior e de mesma hierarquia das Resoluções 223/2003 e 175/2005, sugerimos a alteração para deixar mais claro que os casos de Universalização serão tratados pela legislação própria, em especial o art. 11 da Res. 223/2003. Da forma como constava poderia gerar um entendimento de revogação tácita das resoluções anteriores, causando erro no entendimento de que, ainda que fizessem parte do Plano de Universalização, a restituição para os atendimentos enquadrados nos arts. 40 e 41 se daria no prazo de até 3 meses após a energização.

Não aceita As alterações propostas têm como objetivo retirar as disposições referentes aos Planos de Universalização, que permanecem em vigor na REN 223/2003. A REN 414/2010 tratará exclusivamente dos atendimentos após o ano limite de universalização.

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Rede Energia § 1o Para os atendimentos de que tratam os arts. 40 e 41, o

valor a ser restituído, quando o interessado optar pela execução da obra, deve ser o menor entre o custo da obra por esse comprovado e o constante do orçamento entregue pela distribuidora, atualizado pro rata die com base no IGP-M, quando positivo, acrescido de juros simples à razão de 0,5% (meio por cento)

§ 2o Para os casos de que trata o art. 42, a distribuidora deve efetuar a restituição do menor valor entre o custo da obra comprovado pelo interessado, o constante do orçamento entregue pela distribuidora e o encargo de responsabilidade da distribuidora, atualizado pro rata die com base no IGP-M, quando positivo, acrescido de juros simples à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês

Especificar que os juros devem ser simples para evitar questionamentos por parte dos consumidores, Poder Judiciário, MP e órgãos de defesa do consumidor. De outra forma, nas situações em que a Distribuidora efetua cobrança do consumidor de quantias devidas aplica-se juros simples e, por analogia, na situação inversa entendemos que deve-se considerar a mesma regra. Especificar que os juros devem ser simples para evitar questionamentos por parte dos consumidores, Poder Judiciário, MP e órgãos de defesa do consumidor. De outra forma, nas situações em que a Distribuidora efetua cobrança do consumidor de quantias devidas aplica-se juros simples e, por analogia, na situação inversa entendemos que deve-se considerar a mesma regra.

Não aceita A atualização com base no IGP-M, inclui a aplicação dos juros de 0,5%, os quais devem ser calculados de maneira composta.

CEMAR Art. 37 § 1o Para os atendimentos de que tratam os arts. 40 e 41, que não estejam inseridos nos Planos de Universalização, o valor a ser restituído, quando o interessado optar pela execução da obra, deve ser o menor entre o custo da obra por esse comprovado e o constante do orçamento entregue pela distribuidora, atualizado pro rata die com base no IGP-M, quando positivo, acrescido de juros à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês, no prazo de até 3 (três) meses após a energização da unidade consumidora, por meio de depósito

A atualização monetária deve ser realizada somente através dos índices definidos pelos órgãos responsáveis. A obrigação de acrescer juros de 0,5% ao mês imputa uma penalidade as distribuidoras sem que ela tenha descumprido prazos regulamentares. O texto vem adequar esse ponto, estabelecendo os juros para os casos em que a distribuidora não realize a devolução no prazo de 3 (três) meses.

Não aceita As alterações propostas têm como objetivo retirar as disposições referentes aos Planos de Universalização, que permanecem em vigor na REN 223/2003. A REN 414/2010 tratará exclusivamente dos atendimentos após o ano limite

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em conta-corrente, cheque nominal ou crédito na fatura de energia elétrica, conforme opção do consumidor. . § 2o Para os casos de que trata o art. 42, a distribuidora deve efetuar a restituição do menor valor entre o custo da obra comprovado pelo interessado, o constante do orçamento entregue pela distribuidora e o encargo de responsabilidade da distribuidora, atualizado pro rata die com base no IGP-M, quando positivo, acrescido de juros à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês e restituído no prazo de até 3 (três) meses após a energização da unidade consumidora. §3° Decorrido o prazo de 3 (três) meses da energização da unidade consumidora e não tendo sido realizado a restituição, o valor deve ser acrescidos de juros à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês

de universalização. A atualização com base no IGP-M, inclui a aplicação dos juros de 0,5%, os quais devem ser calculados de maneira composta.

COPEL Art. 37. (...) § 1o Para os atendimentos de que tratam os arts. 40, e 41 e 47, o valor a ser restituído, quando o interessado optar pela execução da obra, deve ser o menor entre o custo da obra por esse comprovado e o constante do orçamento entregue pela distribuidora, atualizado pro rata die com base no IGP-M, quando positivo, acrescido de juros à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês, no prazo de até 3 (três) meses após a energização da unidade consumidora ou, no caso do art. 47, no prazo de até 3 (três) meses após a energização e incorporação do empreendimento pela distribuidora, por meio de depósito em contacorrente, cheque nominal ou crédito na fatura de energia elétrica, conforme opção do consumidor. § 2o Para os casos de que trata o art. 42, a distribuidora deve efetuar a restituição do menor valor entre o custo da obra comprovado pelo interessado, o constante do orçamento entregue pela distribuidora e o encargo de responsabilidade da

Ajuste de texto para adoção de um único procedimento de devolução para os casos tratados nos artigos 40, 41, 42 e 47. Especificamente sobre o art. 47, sugere-se a possibilidade de execução da obra pelo responsável pela implantação dos empreendimentos habitacionais de interesse social, o que tem sido demandado freqüentemente como forma de adequar a execução dessas obras ao cronograma do próprio empreendimento.

Aceita Redação será colocada de forma mais geral de modo a permitir a situação sugerida.

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distribuidora, atualizado pro rata die com base no IGP-M, quando positivo, acrescido de juros à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês e restituído no prazo de até 3 (três) meses após a energização da unidade consumidora, por meio de depósito em conta-corrente, cheque nominal ou crédito na fatura de energia elétrica, conforme opção do consumidor.

ARTIGO 40

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE “Art. 40..............................................................................

II – em tensão inferior a 2,3 kV, ainda que seja necessária a extensão de rede em tensão igual ou inferior a 138 kV e que não estejam inseridos nos Planos de Universalização.”

Maior clareza do texto.

Não aceita As alterações propostas têm como objetivo retirar as disposições referentes aos Planos de Universalização, que permanecem em vigor na REN 223/2003. A REN 414/2010 tratará exclusivamente dos atendimentos após o ano limite de universalização.

LIGHT Art.40... II – em tensão inferior a 2,3 kV, ainda que seja necessária a extensão de rede em tensão igual ou inferior a 138 kV, e desde que não estejam inseridos nos Planos de Universalização.

Considerando que a Res. 414/2010 é norma posterior e de mesma hierarquia das Resoluções 223/2003 e 175/2005, sugerimos a alteração para deixar mais claro que os casos de Universalização serão tratados pela legislação própria, em especial a Res. 223/2003. Da forma como constava poderia gerar um entendimento de revogação tácita das resoluções anteriores, causando erro no entendimento de que, ainda que fizessem parte do Plano de Universalização, deveria atender nos prazos da

Não aceita As alterações propostas têm como objetivo retirar as disposições referentes aos Planos de Universalização, que permanecem em vigor na REN 223/2003. A REN 414/2010 tratará exclusivamente dos atendimentos após o ano limite de universalização.

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Resolução 414/2010 e não de acordo com o Plano de Universalização.

ARTIGO 44

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE “Art. 44...............................................................................

IV – empreendimentos habitacionais para fins urbanos, observado o disposto na Seção XIII, deste Capítulo; V - infraestrutura básica das redes de distribuição de energia elétrica internas aos empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras, observado, no que couber, o disposto na Seção XIII deste Capítulo; VI – fornecimento provisório, conforme disposto no art. 52; e VII – outras que lhe sejam atribuíveis, em conformidade com as disposições regulamentares vigentes.” § 1o Nos casos de que trata este artigo, devem ser incluídos todos os custos referentes à ampliação de capacidade ou reforma de subestações, alimentadores e linhas já existentes, quando necessárias ao atendimento do pedido, exceto no caso do inciso IV para a obra de conexão que deverá observar o disposto no art. 43.

Melhoria do texto, deixando mais claro que a responsabilidade do empreendedor poderá ser parcial, quando o cálculo do ERD resultar na participação da distribuidora.

Parcialmente Aceita Os empreendimento não habitacionais de múltiplas unidades consumidoras já estão previstos no novo inciso V. No §1o será incluída a exceção proposta de forma geral.

AES BRASIL IV – empreendimentos habitacionais para fins urbanos, observado o disposto no art. 47;

IV – Adequação ao disposto no inciso XXVI do art. 2º.

Não Aceita Os empreendimento não habitacionais de múltiplas unidades consumidoras já estão previstos no novo inciso V.

LIGHT Art. 44.... IV – empreendimentos habitacionais para fins urbanos, observado o disposto na Seção XIII, deste Capítulo

Deixar claro que não são apenas empreendimentos habitacionais, pois desta forma as distribuidoras são obrigadas a investir nos empreendimentos para fins comerciais, o que não

Não Aceita Os empreendimento não habitacionais de múltiplas unidades consumidoras já

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faz sentido.

estão previstos no novo inciso V.

EDP Art. 16. Alterar a redação dos incisos de IV a VII do art. 44 da Resolução Normativa no 414, de 2010, que passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 44.... IV – empreendimentos habitacionais para fins urbanos, observado o disposto na Seção XIII, deste Capítulo; § 7o O custo a ser imputado ao responsável pela implantação do empreendimento habitacional é a diferença positiva entre o orçamento da obra de conexão e o encargo de responsabilidade da distribuidora, calculado conforme critérios estabelecidos no art. 43, considerando o MUSD e o orçamento dispostos no § 6o.

Não devem ser apenas empreendimentos habitacionais residenciais os envolvidos. As distribuidoras não são obrigadas a investir nos empreendimentos para fins não residenciais. As distribuidoras não são obrigadas a investir nos empreendimentos para fins não residenciais.

Não Aceita Os empreendimento não habitacionais de múltiplas unidades consumidoras já estão previstos no novo inciso V.

Rede Energia Excluir o termo “habitacionais” do inciso IV. IV – empreendimentos para fins urbanos, ............................................

A redação proposta pela ANEEL restringe a condição apenas aos empreendimentos habitacionais, não abrangendo os demais empreendimentos (comerciais, industriais etc) que também são comuns. Deixar claro que não são apenas empreendimentos habitacionais, pois desta forma as distribuidoras são obrigadas a investir nos empreendimentos para fins comerciais, o que não faz sentido.

Não Aceita Os empreendimento não habitacionais de múltiplas unidades consumidoras já estão previstos no novo inciso V.

ARTIGO 47

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE Art. 47 A distribuidora é responsável pelos investimentos

necessários e pela construção das redes e instalações de Com a alteração da legislação da Tarifa Social, torna-se necessário adequar o texto já que em

Parcialmente Aceita Redação será alterada

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distribuição de energia elétrica para o atendimento das unidades consumidoras situadas em empreendimentos habitacionais urbanos de interesse social e na regularização fundiária de interesse social, destinados às populações classes de baixa renda, que estejam em conformidade com a legislação aplicável.

muitos casos, as populações atendidas poderão não estar ainda incluídas no CadÚnico.

considerando a própria definição dos “empreendimentos habitacionais para fins urbanos de interesse social” que já traz a destinação para as famílias de baixa renda.

AES BRASIL Seção XIII Do Atendimento aos Empreendimentos Habitacionais para Fins Urbanos e da Regularização Fundiária de Assentamentos em Áreas urbanas

Seção XIII – Capítulo III - Seção XIII – Deve ser explicitado que é de responsabilidade exclusiva do interessado o custeio das obras de infraestrutura básica das redes de distribuição realizadas para atendimento a todos os tipos de empreendimentos para fins urbanos, como comerciais e outras atividades, e não apenas os habitacionais. Em sentido diametralmente oposto, infere-se que as Distribuidoras serão obrigadas a investir, inclusive, nos demais empreendimentos que não os habitacionais.

Aceita Redação será alterada considerando o termo mais geral “empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras.”

EDP Art. 47 A distribuidora é responsável pelos investimentos necessários e pela construção das redes e instalações de distribuição de energia elétrica para o atendimento das unidades consumidoras situadas em empreendimentos habitacionais urbanos de interesse social e na regularização fundiária de interesse social, destinados às populações de baixa renda.

É necessário ficar caracterizado que os investimentos devem ser realizados para atender a populações de baixa renda, independentemente da classificação da unidade consumidora como baixa renda, não obstante a condição de renda precária das famílias e o esforço das distribuidoras no sentido de estimular a inscrição nos programas sociais do Governo Federal.

Parcialmente Aceita Redação será alterada considerando a própria definição dos “empreendimentos habitacionais para fins urbanos de interesse social” que já traz a destinação para as famílias de baixa renda.

ARTIGO 48

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE “Art. 48. A distribuidora não é responsável pelos investimentos A inclusão visa deixar mais clara a Aceita

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necessários para a construção das obras de infraestrutura básica das redes de distribuição de energia elétrica destinadas à regularização fundiária de interesse específico e ao atendimento dos empreendimentos habitacionais para fins urbanos, incluída a transformação necessária para o atendimento de edificações com múltiplas unidades consumidoras, não enquadrados no art. 47. ............................................................................................ § 6o Para o cálculo e proporcionalização do Encargo de Responsabilidade da Distribuidora - ERD do orçamento da obra de conexão, a distribuidora deve ser aplicador o disposto nos §§ 1o a 4o do art. 43, considerando como o MUSD a ser atendido o somatório das demandas das unidades já edificadas e com condições de apresentarem o pedido de ligação quando da realização do orçamento por parte da distribuidora ou, no caso de parcelamento integrado à edificação, o somatório das demandas previstas em todas as unidades projetadas.

responsabilidade pela transformação no caso de edifícios de uso coletivo. A proporcionalização deve ser aplicada apenas no momento do cálculo do orçamento, que será realizado considerando a demanda prevista a ser atendida. Para o cálculo do ERD deve ser considerado as unidades já edificadas, sem nenhuma proporcionalização neste momento.

Redação será alterada Parcialmente Aceita No caso de empreendimentos de trata este artigo, há que se fazer uma distinção entre o cálculo da proporcionalização e o cálculo do ERD, conforme redação final proposta. Nos casos de empreendimentos integrados à edificação, o MUSD será o mesmo para os dois casos. Nos casos de comercialização exclusiva de lotes, a obra de conexão deverá ser arcada integralmente pelo responsável pela implantação. Nos casos de comercialização de lotes onde já existam unidades edificadas, não haverá proporcionalização da obra de conexão, mas no cálculo do ERD deverá ser considerado a demanda das unidades

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§ 7o O custo a ser imputado ao responsável pela implantação do empreendimento habitacional é a diferença positiva entre o orçamento da obra de conexão e o encargo de responsabilidade da distribuidora, calculado conforme critérios estabelecidos no art. 43, considerando o MUSD e o orçamento dispostos no § 6o.”

existentes. Aceita Será retirado o termo “habitacional” para deixar a redação mais geral.

AES BRASIL Art. 48. A distribuidora não é responsável pelos investimentos necessários para a construção das obras de infraestrutura básica das redes de distribuição de energia elétrica destinadas à regularização fundiária de interesse específico e ao atendimento dos empreendimentos habitacionais para fins urbanos, não enquadrados no art. 47. § 6o Para o cálculo e proporcionalização do orçamento da obra de conexão, a distribuidora deve aplicar o disposto nos §§ 1o a 4o do art. 43, considerando como o MUSD a ser atendido o somatório das demandas previstas para cada das unidades do empreendimento. já edificadas e com condições de apresentarem o pedido de ligação quando da realização do orçamento por parte da distribuidora ou, no caso de parcelamento integrado à edificação, o somatório das demandas previstas em todas as unidades projetadas.

Art. 48- Adequação ao disposto no inciso XXVI do art. 2º. § 6º - Manutenção do texto original, visando não imputar aos demais consumidores da área de concessão, o ônus do cálculo do Encargo de Responsabilidade da Distribuidora e da Participação Financeira do Consumidor, quando o mesmo é realizado considerando apenas as unidades consumidoras já edificadas ou com condições de apresentarem o pedido de ligação.

Aceita Será retirado o termo “habitacional” para deixar a redação mais geral. Parcialmente Aceita No caso de empreendimentos de trata este artigo, há que se fazer uma distinção entre o cálculo da proporcionalização e o cálculo do ERD, conforme redação final proposta. Nos casos de empreendimentos integrados à edificação, o MUSD será o mesmo para os dois casos. Nos casos de comercialização exclusiva de lotes, a obra de conexão deverá ser arcada integralmente pelo responsável pela implantação. Nos casos de comercialização de lotes onde já existam unidades

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edificadas, não haverá proporcionalização da obra de conexão, mas no cálculo do ERD deverá ser considerado a demanda das unidades existentes.

CELESC-D Art. 17. Alterar a redação dos §§ 6o e 7o do art. 48 da Resolução Normativa no 414, de 2010, que passam a vigorar com a seguinte redação: Art. 48.(...) § 6o Para o cálculo do Encargo de Responsabilidade da Distribuidora - ERD deve ser aplicado o disposto nos §§ 1o a 4o do art. 43, considerando como o MUSD a ser atendido o somatório das demandas das unidades já edificadas e com condições de apresentarem o pedido de ligação quando da realização do orçamento por parte da distribuidora ou, no caso de parcelamento integrado à edificação, o somatório das demandas previstas em todas as unidades projetadas. § 7o O custo a ser imputado ao responsável pela implantação do empreendimento é a diferença positiva entre o orçamento da obra de conexão, calculado conforme critérios estabelecidos no art. 43, considerando o somatório das demandas previstas para o empreendimento, e o encargo de responsabilidade da distribuidora, este calculado conforme critérios dispostos no § 6o.”

Se for aplicado o artigo 48 da forma proposta, o mercado de consumidores da distribuidora arcará com custos de responsabilidade primariamente do empreendedor, sendo que nos empreendimentos onde haja, por exemplo, somente uma edificação, a proporcionalização das instalações onerará quase, que exclusivamente a concessionária, e conseqüentemente seu mercado de consumidores. A alteração no §7º tem o objetivo de deixar mais claro o entendimento. A proporcionalização deve ser aplicada apenas no momento do cálculo do orçamento, que será realizado considerando a demanda prevista a ser atendida pelo empreendimento. Para o cálculo do ERD devem ser consideradas as unidades já edificadas, sem nenhuma proporcionalização neste momento.

Parcialmente Aceita No caso de empreendimentos de trata este artigo, há que se fazer uma distinção entre o cálculo da proporcionalização e o cálculo do ERD, conforme redação final proposta. Nos casos de empreendimentos integrados à edificação, o MUSD será o mesmo para os dois casos. Nos casos de comercialização exclusiva de lotes, a obra de conexão deverá ser arcada integralmente pelo responsável pela implantação. Nos casos de comercialização de lotes onde já existam unidades edificadas, não haverá proporcionalização da obra de conexão, mas no cálculo do ERD deverá ser considerado a demanda das unidades existentes.

ENDESA Art. 17. Alterar a redação dos §§ 6o e 7o do art. 48 da Resolução Normativa no 414, de 2010, que passam a vigorar

Aceita Será retirado o termo

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com a seguinte redação: Art. 48. A distribuidora não é responsável pelos investimentos necessários para a construção das obras de infraestrutura básica das redes de distribuição de energia elétrica destinadas à regularização fundiária de interesse específico e ao atendimento dos empreendimentos habitacionais para fins urbanos, não enquadrados no art. 47. ... § 6o Para o cálculo e proporcionalização do orçamento da obra de conexão, a distribuidora deve aplicar o disposto nos §§ 1o a 4o do art. 43, considerando como o MUSD a ser atendido o somatório das demandas das unidades já edificadas e com condições de apresentarem o pedido de ligação quando da realização do orçamento por parte da distribuidora ou, no caso de parcelamento integrado à edificação, o somatório das demandas previstas em todas as unidades projetadas. § 7o o custo a ser imputado ao responsável pela implantação do empreendimento habitacional é a diferença positiva entre o orçamento da obra de conexão, e o encargo de responsabilidade da distribuidora, calculado conforme critérios estabelecidos no art. 43, considerando como o MUSD e o orçamento dispostos no § 6o.

Adequação da redação

“habitacional” para deixar a redação mais geral.

LIGHT Art. 48. A distribuidora não é responsável pelos investimentos necessários para a construção das obras de infraestrutura básica das redes de distribuição de energia elétrica destinadas à regularização fundiária de interesse específico e ao atendimento dos empreendimentos habitacionais para fins urbanos, não enquadrados no art. 47. .... § 7o O custo a ser imputado ao responsável pela implantação

Deixar claro que não são apenas empreendimentos habitacionais, pois desta forma as distribuidoras são obrigadas a investir nos empreendimentos para fins comerciais, o que não faz sentido.

Aceita Será retirado o termo “habitacional” para deixar a redação mais geral.

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do empreendimento habitacional é a diferença positiva entre o orçamento da obra de conexão e o encargo de responsabilidade da distribuidora, calculado conforme critérios estabelecidos no art. 43, considerando o MUSD e o orçamento dispostos no § 6o.

Rede Energia Art. 48. A distribuidora não é responsável pelos investimentos necessários para a construção das obras de infraestrutura básica das redes de distribuição de energia elétrica destinadas à regularização fundiária de interesse específico e ao atendimento dos empreendimentos de interesse exclusivo do solicitante. § 7o O custo a ser imputado ao responsável pela implantação de empreendimento de interesse exclusivo do solicitante é a diferença positiva entre o orçamento da obra de conexão e o encargo de responsabilidade da distribuidora, calculado conforme critérios estabelecidos no art. 43, considerando o MUSD e o orçamento dispostos no § 6o.”

Deixar claro que não são apenas empreendimentos habitacionais, pois desta forma as distribuidoras são obrigadas a investir nos empreendimentos para fins comerciais, o que não faz sentido. Deixar claro que não são apenas empreendimentos habitacionais, pois desta forma as distribuidoras são obrigadas a investir nos empreendimentos para fins comerciais, o que não faz sentido.

Parcialmente Aceita Será retirado o termo “habitacional” para deixar a redação mais geral.

COPEL Art. 48 (...) § 6o Para o cálculo e proporcionalização do orçamento da obra de conexão, a distribuidora deve aplicar o disposto nos §§ 1o a 4o do art. 43, considerando como o MUSD a ser atendido o somatório das demandas das unidades já edificadas e com condições de apresentarem o pedido de ligação quando da realização do orçamento por parte da distribuidora ou, no caso de parcelamento integrado à edificação, o somatório das demandas previstas em todas as unidades projetadas. § 6o Para o cálculo do orçamento da obra de conexão, a distribuidora deve aplicar o disposto no art. 43 considerando como o MUSD a ser atendido o somatório das demandas

De acordo com a alteração proposta pela Aneel, o empreendedor só pagará o valor dos materiais que implicam em "reserva de capacidade" da obra de conexão (condutores ou transformadores, por exemplo, instalados fora do empreendimento) se houver alguma unidade em condições de ligação. Via de regra, nesses loteamentos, o empreendedor, primeiramente, executa as obras de infra-estrutura para, somente depois, edificar as residências. Em vista do exposto, sugere-se manter a redação atual da Res. n° 414/10 (que está aderente à Res. n° 384/09), pois não é razoável que o

Parcialmente Aceita No caso de empreendimentos de trata este artigo, há que se fazer uma distinção entre o cálculo da proporcionalização e o cálculo do ERD, conforme redação final proposta. Nos casos de empreendimentos integrados à edificação, o MUSD será o mesmo para os dois casos. Nos casos de comercialização exclusiva de lotes, a obra de conexão

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previstas para cada unidade do empreendimento habitacional. § 7o O custo a ser imputado ao responsável pela implantação do empreendimento habitacional é a diferença positiva entre o orçamento da obra de conexão, e o encargo de responsabilidade da distribuidora, calculado conforme critérios estabelecidos no art. 43, considerando o MUSD e o orçamento dispostos no § 6o. § 7o Tratando-se de empreendimento habitacional integrado à edificação, o custo a ser imputado ao responsável pela implantação do empreendimento habitacional é a diferença positiva entre o orçamento da obra de conexão, considerando o disposto no § 6o, e o encargo de responsabilidade da distribuidora, calculado conforme critérios estabelecidos no art. 43, considerando como o MUSD a ser atendido o somatório das demandas previstas para cada unidade do empreendimento habitacional.

empreendedor deixe de pagar pelos materiais da obra que está sendo executada somente com o propósito de atendê-lo.

deverá ser arcada integralmente pelo responsável pela implantação. Nos casos de comercialização de lotes onde já existam unidades edificadas, não haverá proporcionalização da obra de conexão, mas no cálculo do ERD deverá ser considerado a demanda das unidades existentes.

ARTIGO 50

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE “Art. 50 A incorporação de que trata o art. 49 deve ser feita de

forma não onerosa, a título de doação, não ensejando qualquer indenização ao responsável pelo empreendimento habitacional ou aos adquirentes das unidades do empreendimento habitacional, observadas as disposições do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica e do Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico.”

Aceita Redação será alterada.

LIGHT Art. 50 A incorporação de que trata o art. 49 deve ser feita de forma não onerosa, a título de doação, não ensejando qualquer indenização ao responsável pelo empreendimento

Deixar claro que não são apenas empreendimentos habitacionais, pois desta forma as distribuidoras são obrigadas a investir nos

Aceita Redação será alterada.

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habitacional ou aos adquirentes das unidades do empreendimento habitacional, observadas as disposições do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica e do Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico.

empreendimentos para fins comerciais, o que não faz sentido.

Rede Energia “Art. 50 A incorporação de que trata o art. 49 deve ser sem ônus, formalizada por meio de instrumento de doação, não ensejando qualquer indenização ao responsável pelo empreendimento ou aos adquirentes das unidades do empreendimento, devendo os ativos serem contabilizados no Ativo Imobilizado em Serviço de acordo com as disposições do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica e do Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico.”

- Melhoria de redação - Deixar claro que não são apenas empreendimentos habitacionais, pois desta forma as distribuidoras são obrigadas a investir nos empreendimentos para fins comerciais, o que não faz sentido

Parcialmente Aceita Redação será alterada excluindo o termo “habitacional”.

ARTIGO 52

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE “Art. 52........................................................................................

§ 2o Para o atendimento de unidades consumidoras localizadas em assentamentos ou quaisquer áreas ocupados de forma irregular irregulares ocupados predominantemente por população de baixa renda, devem ser observadas as condições a seguir:”

Maior clareza no texto. O assentamento pressupôs uma ação governamental. Na prática existem muitas situações em que a ocupação foi realizada sem a organização de um assentamento oficial.

Não aceita O termo “assentamentos irregulares” é o termo utilizado pela Lei 11.977, de 2009 para designar as “ocupações inseridas em parcelamentos informais ou irregulares, localizadas em áreas urbanas públicas ou privadas, utilizadas predominantemente para fins de moradia” que são as quais o art. 52 facultou a possibilidade de atendimento em caráter provisório.

AES BRASIL § 2o Para o atendimento de unidades consumidoras § 2º - Alinhamento com o que dispõe o inciso VI Não aceita

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localizadas em assentamentos irregulares ou quaisquer áreas ocupados de forma irregular predominantemente por população de baixa renda, devem ser observadas as condições a seguir:

do art. 47a Lei 11.977/2009. O assentamento pressupõe uma ação governamental. Na prática existem muitas situações em que a ocupação foi realizada sem a organização de um assentamento oficial.

O termo “assentamentos irregulares” é o termo utilizado pela Lei 11.977, de 2009 para designar as “ocupações inseridas em parcelamentos informais ou irregulares, localizadas em áreas urbanas públicas ou privadas, utilizadas predominantemente para fins de moradia” que são as quais o art. 52 facultou a possibilidade de atendimento em caráter provisório.

LIGHT Art. 52. .... § 2o Para o atendimento de unidades consumidoras localizadas em assentamentos irregulares ou quaisquer áreas ocupadas irregularmentes, ocupados predominantemente por população de baixa renda, devem ser observadas as condições a seguir: (...)

O objetivo da proposta é esclarecer que o parágrafo se aplica a qualquer área ocupada irregularmente, e não causar dúvida quanto à sua aplicabilidade apenas para assentamentos rurais irregulares, haja vista que a palavra assentamento possui forte conotação com as disputas de terras rurais.

Não aceita O termo “assentamentos irregulares” é o termo utilizado pela Lei 11.977, de 2009 para designar as “ocupações inseridas em parcelamentos informais ou irregulares, localizadas em áreas urbanas públicas ou privadas, utilizadas predominantemente para fins de moradia” que são as quais o art. 52 facultou a possibilidade de atendimento em caráter provisório.

IDEC Art.52........................................................................................... § 2o Para o atendimento de unidades consumidoras localizadas em assentamentos irregulares ocupados predominantemente por população de baixa renda, devem ser observadas as condições a seguir:

Justificativa do IDEC: Muito embora o inciso III não tenha sido objeto de alteração nesta minuta de resolução, fato é que se trata de perfeita ocasião para coibir a discriminação existente no presente inciso. A

Não Aceita No que concerne à disposição que prevê a possibilidade de implantação de sistema de pré-pagamento, presente no inciso

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(…) Supressão do inciso III do §2º do artigo 52.

previsão do inciso III autoriza que os consumidores com exacerbada condição de vulnerabilidade e hipossuficiência fiquem sujeitos de forma compulsória à conveniência e arbítrio das concessionárias, além de proporcionar a desconexão automática dos consumidores o que representa desrespeito pleno à natureza de serviço essencial bem como às diretrizes impostas pelo artigo 22 do Código de Defesa do Consumidor, bem como no artigo 6.º, § 1.º da Lei de Concessões, e conforme definido no artigo 10, I, da Lei 7.783/89, quando tratam dos serviços públicos. Além disso, o sistema de pré-pagamento é benéfico às concessionária e discriminatório aos consumidores, pois possibilita a desconexão automática do serviço. Vale ponderar que existem outras formas de inibir a inadimplência, tais como: programas de parcelamento de débitos, negociação de dívidas, aplicação correta da tarifa social, utilização dos recursos de eficiência energética e regularização dos núcleos em processo de urbanização.

III do §2o do art. 52 da REN no 414, de 2010, trata-se de comando proveniente da incorporação da REN no 384, de 2009, e que está inserido dentro de um contexto de fornecimento provisório a consumidores de caráter não permanente. De fato, observa-se que o Decreto no 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, estabeleceu, em seu art. 136, a obrigatoriedade, por parte dos concessionários, do fornecimento de energia elétrica aos “consumidores de caráter permanente localizados dentro dos limites das zonas concedidas respectivas, sempre que as instalações elétricas das unidades de consumo, destinadas ao recebimento e à utilização de energia, satisfaçam condições técnicas de segurança, proteção e operação adequadas”. Para o atendimento dos consumidores de caráter não

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permanente, desde a Portaria no 378 do Ministério de Minas e Energia, de 26 de março de 1975, existe a disposição sobre o fornecimento provisório, em que a concessionária pode exigir o pagamento antecipado do consumo previsto. Como o termo “pré-pagamento” nada mais é do que uma atualização terminológica para a modalidade que permite ao consumidor pagar pelo montante de energia a qual pretende consumir antecipadamente, conclui-se que já são mais de 36 (trinta e seis) anos em que é possível o pagamento antecipado nos casos de fornecimento provisório.

Rede Energia § 2o Para o atendimento a unidades consumidoras localizadas em áreas de ocupação irregular, constituída, em sua maioria, por população de baixa renda, devem ser observadas as condições a seguir:”

- Necessidade de alterar o termo utilizado “predominante”, por “em sua maioria” para indicar que são os casos que a população de baixa renda superar 50% do total das unidades consumidoras da área irregular. - O objetivo da proposta é esclarecer que o parágrafo se aplica a qualquer área ocupada irregularmente, e não causar dúvida quanto à sua aplicabilidade apenas para assentamentos rurais

Não Aceita A terminologia utilizada está de acordo com a Lei no 11.977, de 2009.

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irregulares, haja vista que a palavra assentamento possui forte conotação com as disputas de terras rurais.

NEOENERGIA Art. 52. ...................................................... (...) § 2o Para o atendimento de unidades consumidoras localizadas em assentamentos irregulares ocupados predominantemente por população de baixa renda, devem ser observadas as condições a seguir: (...) § 5º A ocorrência de aumento de carga à revelia, em relação ao valor contratado no ato da solicitação do atendimento provisório, permitirá à distribuidora a cobrança do consumo não faturado ou faturado a menor, assim como do valor estabelecido no art. 131. .

Deixar claro que a relação comercial entre a distribuidora e um consumidor provisório ou um permanente, deve ser a mesma. No caso de aumento de carga à revelia, ou seja, sem a autorização da distribuidora e sem o correto faturamento, deve ser tratado como procedimento irregular, como estabelecido no artigo 129.

Parcialmente aceita Redação será alterada de modo a prever a possibilidade de faturamento complementar no caso de instalação de carga não informada previamente pelo interessado, desde que a distribuidora instale o sistema de medição.

CERIM Artigo 52-A: A distribuidora deve atender em caráter provisório, desde que ofereçam condições técnica, limitado a 15 (quinze) dias, unidades de consumo que, em atendimento emergencial, não permitiram a regularização no ato §1º O consumidor ou representante deste, deve no ato do atendimento, receber e protocolar o TERMO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL. §2º Vencido o prazo de que trata o§1º, o fornecimento poderá ser suspenso, conforme, artigo 170 Inciso III.

Permitir que a distribuidora, ofereça ao consumidor condição de atendimento emergencial, desde que haja condição técnica e o mesmo concorde com as condições limitada a 15 dias. OTERMO DE ATENDIMENTO, deve descrever as condições; i) do atendimento, ii) da continuidade iiI) da suspensão do fornecimento

Não aceita O atendimento de que trata a contribuição está enquadrado na própria redação do art. 52.

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ARTIGO 53-A

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE Art. 20. Incluir o art. 53-A na Resolução Normativa no 414, de

2010, com a seguinte redação:

Este assunto é restrito e não diz respeito aos consumidores brasileiros a quem se destina as Condições Gerais de Fornecimento. A sugestão é que esta regulamentação seja objeto de uma resolução específica, fora da Resolução nº 414/10.

Aceita Assunto será tratado em resolução específica.

AES BRASIL Art. 53-A..... VII - as perdas técnicas ocorridas entre as instalações da distribuidora e o ponto de entrega, quando o circuito for exclusivo para atender ao importador, deverá ter seu valor integralmente custeado pelo importador; ...... § 3o................... IV - a distribuidora, a seu exclusivo critério, pode implementar a suspensão do fornecimento por inadimplemento de forma automatizada, assim como o pré-pagamento; e V - a fatura emitida mensalmente pela distribuidora deve abranger a totalidade dos valores devidos pelo importador, inclusive os custos decorrentes de obrigações tributárias, aduaneiras ou de natureza cambial; e VI – a distribuidora deve aplicar a modalidade de prépagamento para arrecadação e liberação do consumo ao agente importador.

Inserir inciso VII - Como haverá perda entre as subestações das distribuidoras e o ponto de entrega do cliente, esta perda deve ser prevista e de responsabilidade do solicitante. IV - Preocupado com a inadimplência do pagamento das faturas e buscando evitar possível suspensão de fornecimento, litígios, ciente que outras ações de cobrança se tornarão ineficaz e preocupado com o custo da logística para entrega das faturas de energia elétrica. Cremos que a melhor maneira de efetuarmos esta exportação é com a exigência do prépagamento, sendo para isto, necessária a regulamentação do tema pela ANEEL.

Parcialmente Aceita Assunto será tratado em resolução específica.

ABRACE Considerando o proposto no Artigo 53-A, que trata da exportação de energia elétrica pelas distribuidoras, a ABRACE entende que todos os custos da energia exportada deverão ser suportados pelo agente importador. No caso de Sistemas Isolados Brasileiros que têm parte de sua energia custeada

Parcialmente Aceita Assunto será tratado em resolução específica.

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pela Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC), não ficou claro se os custos de combustível gastos com toda a energia que for exportada serão custeados integralmente pelo agente importador. O consumidor brasileiro não deve arcar com mais este custo, assim a Associação entende que a ANEEL deveria tornar este item mais claro para evitar tal situação.

EDP Sugerimos que a matéria do Artigo 53-A seja objeto de regulamentação especifica pela ANEEL.

Aceita Assunto será tratado em resolução específica.

Rede Energia - Excluir o artigo na íntegra.

A proposta de regulamentação desse tipo de fornecimento a consumidores de outros países, por meio da própria distribuidora, não é aderente uma vez não estar vinculada a um fornecimento regular de energia. Ademais, a experiência das empresas que suprem “ em grosso” a outros países de fronteira tem-se mostrado não eficaz, com alto grau de inadimplemento, o que pode ainda se agravar no caso da possibilidade desse atendimento proposto a título precário.

Aceita Assunto será tratado em resolução específica.

ARTIGO 61

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE § 9o O MUSD contratado único não se aplica às unidades

consumidoras que solicitarem à distribuidora o aumento gradativo do MUSD contratado, desde que os valores e o cronograma estejam dispostos no contrato, devendo ser considerados quando do cálculo da média ponderada de que trata o § 6o do art.43.

A proposta de redação da ANEEL, na verdade, excepciona o MUSD único para a vigência contratual ao invés, apenas, de permitir a previsão do aumento do MUSD, conforme pretendido (vide justificativa da ANEEL). A redação sugerida visa tão somente permitir que

Parcialmente Aceita Redação alterada.

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§ 9o O CUSD poderá prever acréscimos gradativos do MUSD contratado único, sem prejuízo do disposto no inciso VIII, desde que atendidas as condições citadas no inciso X e esteja disposto no contrato o respectivo cronograma, cujos valores serão considerados quando do cálculo da média ponderada de que trata o § 6o do art.43.

aumentos de MUSD possam estar previstos no contrato desde sua celebração - situação equivalente à celebração de aditivos contratuais posteriores. Situações estas que são compatíveis com o inciso VIII desde artigo, que prevê MUSD contratado único para a vigência do contrato

ABRACE Art. 61. (...) §2º A distribuidora deve atender as solicitações de redução do MUSD não contempladas no art. 65, desde que efetuadas por escrito com antecedência mínima de 90 (noventa) 180 (cento e oitenta) dias de sua aplicação, sendo vedada mais de uma redução em um período de 12 (doze) meses. Proposta: Para atender o perfil de carga sazonal característicos de consumidores industriais, a ABRACE propõe a alteração do Inciso VIII dos Artigos 61 e 63, de maneira que possibilite a contratação de MUSD que atenda a demanda sazonalizada, durante o período de vigência do contrato, previamente informado à Concessionária, de modo a otimizar o uso do sistema de distribuição.

Com relação à proposta de alteração do Inciso III, §4º do Artigo 61 e do Inciso II, §5º do Artigo 62 a Associação manifesta-se contra. Pois entendemos que as alterações devem ser feitas no §2º do artigo 61 e no §3º do artigo 62, assim ficariam da seguinte forma: Assim entendemos que a melhor forma de retificar o texto dos Artigos 61 e 62 seria efetuando a alteração do §2º do artigo 61 e do §3º do artigo 62 com o intuito de compatibilização com os prazos estabelecidos nos referidos incisos: Inciso III, §4º do Artigo 61 e do Inciso II, §5º do Artigo 62 – respectivamente. A sazonalização do MUSD é condição imprescindível em determinados segmentos de produção, assim sugerimos a Agência que analise o Inciso VIII dos Artigos 61 e 63 que determina a contratação de MUSD único para o período de vigência do contrato. Neste sentido, destacamos algumas situações que exigem a contratação de cargas sazonais, elencando as dificuldades enfrentadas pelos consumidores, bem como propostas aos problemas observados a serem avaliadas pelo

Não Aceita Os prazos de redução e de denúncia do contrato estão sendo equalizados em 180 dias. Não Aceita A redação da REN 414/2010 está compatível com outros regulamentos aprovados pela ANEEL como os Procedimentos de Distribuição.

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órgão regulador. Cargas eventuais: No segmento de produção é comum que em determinados períodos do ano sejam acionadas cargas eventuais para a realização de manutenção em elementos da produção que utilizam o gás natural ou óleo combustível, citamos abaixo alguns exemplos destas cargas: 1. Ligação de caldeiras elétricas para inspeção de caldeiras a gás ou óleo combustível: A NR-13 (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil), que tem como objetivo condicionar a operação de vasos de pressão e caldeiras determina que caldeiras a gás ou óleo combustível sejam ensaiadas uma vez por ano. Para que estes ensaios sejam realizados é imprescindível que as caldeiras sejam desligadas e, para atendimento das unidades produtivas, existe a necessidade de entrada das caldeiras elétricas, este ensaio é programado com antecedência e o aumento de carga ocorre em um período curto. Cargas Sazonais: Diversos processos produtivos são afetados por condições climáticas observadas ao longo do ano. A falta de flexibilidade contratual é muito grave para indústrias cuja produção tem variações sazonais significativas, como é o caso dos produtores de cimento. Isso se dá porque o ritmo da construção civil diminui na época de chuvas, reduzindo a demanda pelo produto. Além

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disso, as condições climáticas da época úmida afetam as condições operacionais da cadeia, fazendo com que ocorra diminuição do ritmo de produção. Por outro lado, nas épocas secas, o nível de produção dessas fábricas tende a aumentar de maneira expressiva: diante do aquecimento do mercado de construção civil registrado nos últimos anos, a maioria das fábricas tem operado durante esse período em níveis próximos do máximo de sua capacidade produtiva. Neste sentido, é fundamental que as regras de contratação do MUSD considerem a existência de variações sazonais no processo produtivo de determinados segmentos fabris, permitindo variações mensais sobre o MUSD.

CELESC-D Art. 61 (...) § 10 A distribuidora deve atender as solicitações de aumento do MUSD desde que efetuadas por escrito, observado o prazo máximo de 30 (trinta) dias e o disposto nos arts. 32, 128 e 134”

Como o § 10 estabelece uma obrigação para a distribuidora, a inclusão do art. 128 objetiva reafirmar-lhe o direito de condicionar o acréscimo do MUSD contratado à adimplência do consumidor, assim como foram reafirmadas as disposições contidas nos arts. 32 e 134 da Resolução.

Não Aceita Neste caso não é necessário a referência explícita ao art. 128.

Adriano Anaia Pereira

Art. 61. O Contrato de Conexão às Instalações de Distribuição – CCD e o Contrato de Uso do Sistema de Distribuição – CUSD devem ser celebrados com consumidores especiais, livres e potencialmente livres e conter, além das cláusulas essenciais aos contratos, outras relacionadas a: I – identificação do ponto de entrega; II – capacidade de demanda do ponto de entrega; III – definição do local e procedimento para medição e

A Resolução Normativa nº 166/05 da ANEEL, estabelece as disposições consolidadas relativas ao cálculo da tarifa de uso dos sistemas de distribuição (TUSD) e da tarifa de energia elétrica (TE). O art. 2º da REN 166/05 estabelece os termos e conceitos adotados para os fins e efeitos da referida resolução, dentre os quais destacamos:

Não Aceita A redação da REN 414/2010 está compatível com outros regulamentos aprovados pela ANEEL como os Procedimentos de Distribuição.

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informação de dados; IV – propriedade das instalações; V – valores dos encargos de conexão, quando couber; VI – forma e condições para a prestação dos serviços de operação e manutenção; VII – tensão contratada; VIII – MUSD contratado para a vigência do contrato e, quando cabível, por postos horários; IX – aplicação automática do período de testes, nos casos relacionados nesta Resolução; X – condições de acréscimo e redução do MUSD contratado;

“... IX - Mercado de Referência de Demanda: composto pela quantidade de demanda de potência faturada para o atendimento a consumidores cativos, consumidores livres, autoprodutores, geradores, outras concessionárias ou permissionárias de distribuição de energia elétrica, nos 12 (doze) meses que antecedem a data do reajuste em processamento, não considerando a quantidade de demanda faturada por ultrapassagem do valor contratado; ... XIV – Receita Requerida de Distribuição: receita a ser recuperada pela aplicação das componentes da TUSD ao mercado de referência de energia e demanda; ...” O art. 12 da REN 166/05 estabelece que a receita requerida de distribuição será segregada em função das seguintes componentes da TUSD: 1) A componente da tarifa de uso dos sistemas de distribuição, correspondente ao custo do serviço prestado pela própria distribuidora, denominada TUSD – Fio B; 2) A componente da tarifa de uso dos sistemas de distribuição, correspondente ao custo do uso de redes de distribuição ou de transmissão de terceiros, denominada TUSD – Fio A; 3) A componente da tarifa de uso dos sistemas de distribuição, correspondente ao custo dos encargos vinculados ao serviço de distribuição de

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energia elétrica, denominada TUSD – Encargos do Serviço de Distribuição; 4) A componente da tarifa de uso dos sistemas de distribuição, correspondente ao custo das perdas técnicas, denominada TUSD – Perdas Técnicas; 5) A componente da tarifa de uso dos sistemas de distribuição, correspondente ao custo das perdas não técnicas, denominada TUSD – Perdas Não Técnicas; 6) As componentes relativas ao custo da Conta de Consumo de Combustíveis - CCC do Sistema Interligado atribuíveis às concessionárias de distribuição, conforme a respectiva localização, sendo denominadas TUSD – CCCS/ SE /CO e TUSD – CCCN/ NE; 7) A componente relativa ao custo da Conta de Consumo de Combustíveis dos Sistemas Isolados atribuível a todas as concessionárias de distribuição do Sistema Interligado e dos Sistemas Isolados, sendo denominada TUSD – CCC isolado; 8) As componentes relativas ao custo da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE definidas para as concessionárias de distribuição, conforme a respectiva localização, sendo denominadas TUSD – CDES/ SE /CO e TUSD – CDEN/ NE; 9) A componente relativa ao custo do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – PROINFA, denominada TUSD – PROINFA. O art. 13 da REN 166/05 estabelece que a tarifa de uso dos sistemas de distribuição, no que se

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refere às componentes Fio B, Encargos do Serviço de Distribuição e Perdas Técnicas, será determinada por faixa de tensão, com valores aplicáveis às demandas máximas de potência ativa, para os postos tarifários ponta e fora da ponta. O § 1º do art. 13 da REN 166/05 estabelece: “... § 1º O valor da tarifa aplicável às demandas máximas de potência ativa, associado a cada item formador das componentes referidas no caput, será calculado, na revisão tarifária periódica, de acordo com os seguintes procedimentos: I – definição do custo padrão por faixa de tensão a partir do custo incremental médio de longo prazo de cada concessionária; II – estabelecimento do custo marginal de capacidade por faixa de tensão, considerando o custo padrão por faixa de tensão, as curvas de carga e o diagrama unifilar simplificado do fluxo de potência, na condição de carga máxima do ano do estudo tarifário; e III – definição da tarifa para cada faixa de tensão, conforme a proporção observada no custo marginal de capacidade por faixa de tensão e o mercado de referência de demanda. ...” Do exposto, tem-se que a Receita Requerida de Distribuição é a receita a ser recuperada pela

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aplicação das componentes da TUSD ao mercado de referência de energia e demanda, sendo o mercado de referência de demanda composto pela quantidade de demanda de potência faturada para o atendimento a consumidores cativos, consumidores livres, autoprodutores, geradores, outras concessionárias ou permissionárias de distribuição de energia elétrica, nos 12 (doze) meses que antecedem a data do reajuste em processamento. Em 15 de setembro de 2010 foi homologada a Resolução Normativa nº 414/10 da ANEEL, que trata das condições gerais de fornecimento de energia elétrica. O art. 104 da referida resolução estabelece: “... Art. 104. O faturamento de unidade consumidora do grupo A, observadas as respectivas modalidades quando da aplicação de tarifa horossazonal, deve ser realizado com base nos valores identificados por meio dos critérios descritos a seguir: I – demanda faturável: um único valor, correspondente ao maior valor dentre os definidos a seguir: a) demanda contratada ou demanda medida, exceto para unidade consumidora da classe rural ou reconhecida como sazonal; b) demanda medida no ciclo de faturamento ou 10% (dez por cento) da maior demanda medida

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em qualquer dos 11 (onze) ciclos completos de faturamento anteriores, no caso de unidade consumidora incluída na tarifa convencional, da classe rural ou reconhecida como sazonal; ou c) demanda medida no ciclo de faturamento ou 10% (dez por cento) da maior demanda contratada, no caso de unidade consumidora incluída na tarifa horossazonal da classe rural ou reconhecida como sazonal. A figura abaixo auxilia a compreensão dos conceitos antes e após a vigência da REN 414/10:

Logo, é possível inferir que com a vigência da REN 414/10, o mercado de referência de demanda passou a ser composto pelo maior valor dentre a demanda contratada e demanda medida (para a maior parte dos consumidores). Até 14 de setembro de 2011 (antes da homologação da REN 414/10), os consumidores podiam contratar diferentes valores de demanda de potência, permitindo ajustá-los de acordo com as necessidades, tendo em vista que muitos consumidores apresentam uma variação sazonal no consumo de energia.

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Os artigos 61 e 63 da REN 414/10 estabelecem que o MUSD contratado deve ser único para a vigência dos contratos, respectivamente, CUSD e Contrato de Fornecimento, e quando cabível, por postos horários. Do exposto, entendemos que a possibilidade de escalonamento da demanda contratada pelos consumidores não traz riscos à distribuidora.

ENDESA “Art. 61. O Contrato de Conexão às Instalações de Distribuição – CCD e o Contrato de Uso do Sistema de Distribuição – CUSD devem ser celebrados com consumidores especiais, livres e potencialmente livres e conter, além das cláusulas essenciais aos contratos, outras relacionadas a: ... § 9o O CUSD poderá prever acréscimos gradativos do MUSD contratado único, sem prejuízo do disposto no inciso VIII, desde que atendidas às condições citadas no inciso X e esteja disposto no contrato o respectivo cronograma, cujos valores serão considerados quando do cálculo da média ponderada de que trata o § 6o do art.43.

A proposta de redação da ANEEL, na verdade, excepciona o MUSD único para a vigência contratual ao invés, apenas, de permitir a previsão do aumento do MUSD, conforme pretendido (vide justificativa da ANEEL). A redação por nós sugerida visa tão somente permitir que aumentos de MUSD possam estar previstos no contrato desde sua celebração - situação equivalente à celebração de aditivos contratuais posteriores. Situações estas que são compatíveis com o inciso VIII desde artigo, que prevê MUSD contratado único para a vigência do contrato.

Parcialmente Aceita. Redação alterada.

LIGHT Art. 61........... § 9o O CUSD poderá prever acréscimos gradativos do MUSD contratado único, sem prejuízo do disposto no inciso VIII, desde que atendidas as condições citadas no inciso X e esteja disposto no contrato o respectivo cronograma, cujos valores serão considerados quando do cálculo da média ponderada de que trata o § 6o do art.43.

A proposta de redação da ANEEL, na verdade, excepciona o MUSD único para a vigência contratual ao invés, apenas, de permitir a previsão do aumento do MUSD, conforme pretendido (vide justificativa na Nota Técncia 008/2011-SRC/ANEEL, de 30/06/2011). A redação aqui sugerida visa tão somente permitir que aumentos de MUSD possam estar previstos

Parcialmente Aceita. Redação alterada.

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no contrato desde sua celebração - situação equivalente à celebração de aditivos contratuais posteriores. Situações estas que são compatíveis com o inciso VIII desde artigo, que prevê MUSD contratado único para a vigência do contrato.

Universidade Gama Filho

Art. 61. O Contrato de Conexão às Instalações de Distribuição CCD e o Contrato de Uso do Sistema de Distribuição CUSD devem ser celebrados com consumidores especiais, livres e potencialmente livres e conter, além das cláusulas essenciais aos contratos, outras relacionadas a: ... VIII MUSD contratado variável de acordo com o ano letivo considerando as férias escolares o MUSD poderá ser reduzido.

Sabendo-se que é uma característica de todas as Universidades e Escolas brasileiras os períodos de férias é inviável que nesses períodos, que são conhecidos, não haja a possibilidade de redução das demandas. Como na pesca, na agricultura, no ensino também existe a sazonalidade, devendo assim ser observada a isonomia proporcionando também a redução das demandas contratas nos períodos de férias escolares.

Não Aceita A redação da REN 414/2010 está compatível com outros regulamentos aprovados pela ANEEL como os Procedimentos de Distribuição.

Rede Energia § 9º O CUSD poderá prever acréscimos gradativos do MUSD contratado único, sem prejuízo do disposto no inciso VIII, desde que atendidas as condições citadas no inciso X e esteja disposto no contrato o respectivo cronograma, cujos valores serão considerados quando do cálculo da média ponderada de que trata o § 6o do art.43.

A proposta de redação da ANEEL excepciona o MUSD único para a vigência contratual ao invés, apenas, de permitir a previsão do aumento do MUSD, conforme pretendido (vide justificativa da ANEEL). A redação sugerida visa tão somente permitir que aumentos de MUSD possam estar previstos no contrato desde sua celebração - situação equivalente à celebração de aditivos contratuais posteriores. Situações estas que são compatíveis com o inciso VIII desde artigo, que prevê MUSD contratado único para a vigência do contrato.

Parcialmente Aceita Redação alterada.

COPEL Art. 61. ... § 4o Devem ser observados os seguintes aspectos quanto à vigência dos contratos:

Ajuste de texto para incluir no §6° todas as situações em que o MUSD contratado único não se aplica (aquelas do §9°).

Parcialmente Aceita Redação alterada de modo a contemplar as contribuições

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(...) III - prorrogação automática, desde que o consumidor não se manifeste expressamente em contrário à prorrogação com antecedência mínima de 180 (cento e oitenta) dias em relação ao término de cada vigência; § 6o O MUSD contratado único não se aplica às unidades consumidoras da classe rural e àquelas com sazonalidade reconhecida, as quais o devem contratar segundo um cronograma mensal, nem às unidades consumidoras que solicitarem à distribuidora o aumento gradativo do MUSD contratado, desde que os valores e o cronograma estejam dispostos no contrato, devendo ser considerados quando do cálculo da média ponderada de que trata o § 6o do art.43. § 9°10 A distribuidora deve atender as solicitações de aumento do MUSD desde que efetuadas por escrito, observado o prazo máximo de 30 (trinta) dias e o disposto nos arts. 32 e 134.

encaminhadas.

ARTIGO 62

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRACE Art. 62. (...)

§3º As solicitações, por parte de consumidores livres e especiais, de redução do montante de energia elétrica contratada, deverão ser realizadas com antecedência mínima de 90 (noventa) 180 (cento e oitenta) dias em relação ao término da vigência contratual, para aplicação durante a vigência decorrente de eventual renovação contratual.

Com relação à proposta de alteração do Inciso III, §4º do Artigo 61 e do Inciso II, §5º do Artigo 62 a Associação manifesta-se contra. Pois entendemos que as alterações devem ser feitas no §2º do artigo 61 e no §3º do artigo 62, assim ficariam da seguinte forma: Assim entendemos que a melhor forma de retificar o texto dos Artigos 61 e 62 seria efetuando a alteração do §2º do artigo 61 e do §3º do artigo 62 com o intuito de compatibilização com os prazos estabelecidos nos referidos incisos: Inciso III, §4º

Não Aceita Os prazos de redução e de denúncia do contrato estão sendo equalizados em 180 dias.

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do Artigo 61 e do Inciso II, §5º do Artigo 62 – respectivamente.

ARTIGO 63

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE § 8º A contratação de demanda, bem como as demais

cláusulas a ela relacionadas, não se aplica às unidades consumidoras do grupo A que optarem pelo faturamento do grupo B. § 9º A demanda contratada única não se aplica às unidades consumidoras que solicitarem à distribuidora o aumento gradativo da demanda, desde que os valores e o cronograma estejam dispostos no contrato, devendo ser considerados quando do cálculo da média ponderada de que trata o § 6o do art.43. § 9o O contrato de fornecimento poderá prever acréscimos gradativos da demanda contratada única, sem prejuízo do disposto no inciso VIII, desde que atendidas as condições citadas no inciso X e esteja disposto no contrato o respectivo cronograma, cujos valores serão considerados quando do cálculo da média ponderada de que trata o § 6o do art.43.

Maior clareza do texto.

Não Aceita Consumidor que faz opção pelo faturamento com tarifas do grupo B também incorre, por exemplo, nas disposições relativas à rescisão antecipada do contrato. Parcialmente Aceita Redação alterada.

ABRACE Proposta: Para atender o perfil de carga sazonal característicos de consumidores industriais, a ABRACE propõe a alteração do Inciso VIII dos Artigos 61 e 63, de maneira que possibilite a contratação de MUSD que atenda a demanda sazonalizada, durante o período de vigência do contrato, previamente informado à Concessionária, de modo a otimizar o uso do sistema de distribuição.

A sazonalização do MUSD é condição imprescindível em determinados segmentos de produção, assim sugerimos a Agência que analise o Inciso VIII dos Artigos 61 e 63 que determina a contratação de MUSD único para o período de vigência do contrato. Neste sentido, destacamos algumas situações que

Não Aceita A redação da REN 414/2010 está compatível com outros regulamentos aprovados pela ANEEL como os Procedimentos de Distribuição.

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exigem a contratação de cargas sazonais, elencando as dificuldades enfrentadas pelos consumidores, bem como propostas aos problemas observados a serem avaliadas pelo órgão regulador. Cargas eventuais: No segmento de produção é comum que em determinados períodos do ano sejam acionadas cargas eventuais para a realização de manutenção em elementos da produção que utilizam o gás natural ou óleo combustível, citamos abaixo alguns exemplos destas cargas: 1. Ligação de caldeiras elétricas para inspeção de caldeiras a gás ou óleo combustível: A NR-13 (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil), que tem como objetivo condicionar a operação de vasos de pressão e caldeiras determina que caldeiras a gás ou óleo combustível sejam ensaiadas uma vez por ano. Para que estes ensaios sejam realizados é imprescindível que as caldeiras sejam desligadas e, para atendimento das unidades produtivas, existe a necessidade de entrada das caldeiras elétricas, este ensaio é programado com antecedência e o aumento de carga ocorre em um período curto. Cargas Sazonais: Diversos processos produtivos são afetados por condições climáticas observadas ao longo do ano. A falta de flexibilidade contratual é muito grave para indústrias cuja produção tem

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variações sazonais significativas, como é o caso dos produtores de cimento. Isso se dá porque o ritmo da construção civil diminui na época de chuvas, reduzindo a demanda pelo produto. Além disso, as condições climáticas da época úmida afetam as condições operacionais da cadeia, fazendo com que ocorra diminuição do ritmo de produção. Por outro lado, nas épocas secas, o nível de produção dessas fábricas tende a aumentar de maneira expressiva: diante do aquecimento do mercado de construção civil registrado nos últimos anos, a maioria das fábricas tem operado durante esse período em níveis próximos do máximo de sua capacidade produtiva. Neste sentido, é fundamental que as regras de contratação do MUSD considerem a existência de variações sazonais no processo produtivo de determinados segmentos fabris, permitindo variações mensais sobre o MUSD.

CELESC-D Art. 63. (...) § 10 A distribuidora deve atender as solicitações de aumento da demanda desde que efetuadas por escrito, observado o prazo máximo de 30 (trinta) dias e o disposto nos arts. 32, 128 e 134”.

Como o § 10 estabelece uma obrigação para a distribuidora, a inclusão do art. 128 objetiva reafirmar-lhe o direito de condicionar o acréscimo da demanda contratada à adimplência do consumidor, assim como foram reafirmadas as disposições contidas nos arts. 32 e 134 da Resolução.

Não Aceita Neste caso não é necessário a referência explícita ao art. 128.

ENDESA “Art. 63. O contrato de fornecimento deve ser celebrado com consumidor responsável por unidade consumidora do grupo A, desde que este não tenha Contrato de Uso do Sistema com vigência concomitante e conter, além das cláusulas essenciais aos contratos, outras relacionadas a:

A proposta visa esclarecer que além da cláusula de demanda contratada, outras relacionadas a ela não se aplicam ao consumidor do Grupo A que opta por ser faturada no Grupo B, tais como: encerramento contratual antecipado (§6º do art.

Não Aceita Consumidor que faz opção pelo faturamento com tarifas do grupo B também incorre, por exemplo, nas disposições

63

... § 8º A contratação de demanda, bem como as demais cláusulas a ela relacionadas não se aplicam às unidades consumidoras do grupo A que optarem pelo faturamento do grupo B. § 9o O contrato de fornecimento poderá prever acréscimos gradativos da demanda contratada única, sem prejuízo do disposto no inciso VIII, desde que atendidas as condições citadas no inciso X e esteja disposto no contrato o respectivo cronograma, cujos valores serão considerados quando do cálculo da média ponderada de que trata o § 6o do art.43.

63), período de testes, ultrapassagem e etc. A redação por nós sugerida visa tão somente permitir que aumentos de demanda contratada possam estar previstos no contrato desde sua celebração - situação equivalente à celebração de aditivos contratuais posteriores. Situações estas que são compatíveis com o inciso VIII desde artigo, que prevê demanda contratado único para a vigência do contrato.

relativas à rescisão antecipada do contrato. Parcialmente Aceita Redação alterada.

LIGHT Art. 63.... § 8º A contratação de demanda, bem como as demais cláusulas a ela relacionadas não se aplicam às unidades consumidoras do grupo A que optarem pelo faturamento do grupo B. .... § 9o O contrato de fornecimento poderá prever acréscimos gradativos da demanda contratada única, sem prejuízo do disposto no inciso VIII, desde que atendidas as condições citadas no inciso X e esteja disposto no contrato o respectivo cronograma, cujos valores serão considerados quando do cálculo da média ponderada de que trata o § 6o do art.43.

A proposta para o parágrafo 8º visa esclarecer que além da cláusula de demanda contratada, outras relacionadas a ela não se aplicam ao consumidor do Grupo A que opta por ser faturada no Grupo B, tais como: encerramento contratual antecipado (§6º do art. 63), período de testes, ultrapassagem e etc. A redação aqui sugerida para o parágrafo 9º visa tão somente permitir que aumentos de demanda contratada possam estar previstos no contrato desde sua celebração – situação equivalente à celebração de aditivos contratuais posteriores. Situações estas que são compatíveis com o inciso VIII desde artigo, que prevê demanda contratado único para a vigência do contrato.

Não Aceita Consumidor que faz opção pelo faturamento com tarifas do grupo B também incorre, por exemplo, nas disposições relativas à rescisão antecipada do contrato. Parcialmente Aceita Redação alterada.

EDP Art. 25. Alterar a redação do § 4o e inserir os §§ 8o, 9o e 10 no art. 63 da Resolução Normativa no 414, de 2010, que passam a vigorar com a seguinte redação:

Não Aceita Consumidor que faz opção pelo faturamento com tarifas do grupo B também incorre,

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Art. 63. (...) § 8º A contratação de demanda, bem como as demais cláusulas a ela relacionadas não se aplicam aos contratos a serem firmados com as unidades consumidoras do grupo A que optarem pelo faturamento do grupo B.

Adequar a redação.

por exemplo, nas disposições relativas à rescisão antecipada do contrato.

NEOENERGIA Art.63 (...) § 6º O encerramento contratual antecipado implica, sem prejuízo de outras obrigações, as seguintes cobranças: I – valor correspondente ao faturamento das demandas contratadas subsequentes à data do encerramento, limitado a 6 (seis) meses, para os postos horários de ponta e fora de ponta, quando aplicável; e II – valor correspondente ao faturamento de 30 kW pelos meses remanescentes além do limite fixado no inciso I, para as unidades consumidoras com modalidades tarifárias convencional e horossazonal verde o e no posto horário fora de ponta para as unidades consumidoras com modalidades tarifárias horossazonal azul

A atual redação só permite a cobrança da demanda para as unidades consumidoras que possuem os dois postos horários (horossazonal azul)

Parcialmente Aceita Redação será alterada de modo que fique claro o entendimento de que a cobrança do inciso II deve ser efetuada para todas as unidades consumidoras.

COPEL Art. 63. (...) § 4o Deve ser observada a contratação do montante mínimo de 30 kW para a demanda, em pelo menos um dos postos horários, quando pertinente. (...) § 5o A demanda contratada única não se aplica às unidades consumidoras da classe rural e àquelas com sazonalidade reconhecida, as quais devem contratar segundo um cronograma mensal, nem às unidades consumidoras que

Ajuste de texto para incluir no §5° todas as situações em que a demanda contratada única não se aplica (aquelas do §9°).

Parcialmente Aceita Redação será alterada considerando demais contribuições encaminhadas.

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solicitarem à distribuidora o aumento gradativo da demanda, desde que os valores e o cronograma estejam dispostos no contrato, devendo ser considerados quando do cálculo da média ponderada de que trata o § 6º do art.43. (...) § 8º A contratação de demanda não se aplica às unidades consumidoras do grupo A que optarem pelo faturamento do grupo B. § 9°10 A distribuidora deve atender as solicitações de aumento da demanda, desde que efetuadas por escrito, observado o prazo máximo de 30 (trinta) dias e o disposto nos arts. 32 e 134.

NILZA PLACHI FILIAL

Art. 63 – A sazonalidade poderá ser reconhecida pela concessionária, para fins de faturamento, mediante solicitação do consumidor e se constatada a ocorrência dos seguintes requisitos: I – a energia elétrica se destinar à atividade que utilize matéria-prima advinda diretamente da agricultura, pecuária, pesca ou ainda, para fins de extração de sal ou de calcário, este destinado à agricultura e; II – for verificado, nos 12 (doze) ciclos completos de faturamento anteriores ao da análise, valor igual ou inferior a 20% (vinte por cento) para a relação entre a soma dos 4 (quatro) menores e dos 4 (quatro) maiores consumos de energia elétrica ativa. § 1º Na falta de dados para a análise da mencionada relação, a sazonalidade poderá ser reconhecida provisoriamente, mediante acordo formal, até que se disponha de valores referente a um período de 12 (doze) ciclos consecutivos de faturamento, após o que, não atendidas as condições para o reconhecimento da sazonalidade, o consumidor deverá efetuar o pagamento da diferença das demandas de potência ativa

A Instrução Normativa 414/2010 determina que a demanda deve ser contratada de forma única para todos os ciclos anuais, dificultando a contratação em sistema de regime de demanda escalonada. A redação da Resolução ANEEL 456/2000, por sua vez, permitia que a demanda contratada fosse compatível com a demanda utilizada nos diferentes ciclos do ano, fazendo com que a taxa de energia paga correspondesse à demanda utilizada. A aplicação da nova Instrução Normativa tem gerado um grande impacto nas já elevadas taxas de energia elétrica praticadas pelas concessionárias da Região Norte do país causando inevitavelmente ônus desnecessários e que, por óbvio, acaba sendo repassado ao consumidor final. O que se pretende com a modificação do referido artigo e aplicação da Resolução ANEEL 456/2000 é plenamente compatível com os interesses governamentais, bem como o dos consumidores

Não Aceita A redação da REN 414/2010 está compatível com outros regulamentos aprovados pela ANEEL como os Procedimentos de Distribuição.

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vencidas. § 2º A cada 12 (doze) ciclos consecutivos de faturamento, a partir do mês em que for reconhecida a sazonalidade, a concessionária deverá verificar se permanecem as condições requeridas para a mesma, devendo, em caso contrário, não mais considerar a unidade consumidora como sazonal. § 3º Deverá decorrer, no mínimo, outros 12 (doze) ciclos consecutivos de faturamento entre a suspensão e a nova análise quanto a um novo reconhecimento de sazonalidade.

de grande porte, como é o caso da requerente. Nesses termos, que seja alterada a redação do artigo 10 da IN 414/2010, no sentido que volte a vigorar o texto da Resolução 456/2000.

ARTIGO 70

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE “Art. 70........................................................................................

II – decurso do prazo de até 2 3 (trêsdois) ciclos completos de faturamento após a suspensão regular e ininterrupta do fornecimento à unidade consumidora, observado, no que couber, o disposto nos § 7o do art. 61, § 7o do art. 62 e § 6o do art. 63; e ..................................................................................................... §5º Faculta-se à distribuidora o encerramento da relação contratual nos casos comprovados de procedimentos irregulares ou de religação à revelia antes do decurso de prazo de 2 (dois) ciclos completos de faturamento a que se refere o inciso II.”

A sugestão de alteração do prazo visa dar maior confiabilidade ao processo de gestão das distribuidoras, tornando-o mais adaptável à realidade operacional. Com a modificação introduzida no caput (inclusão da palavra ‘até’) não existe necessidade do §5º, já que qualquer encerramento poderá ser realizado antes dos dois ciclos.

Parcialmente Aceita O prazo será mantido em dois ciclos, mas o encerramento será facultativo nos casos do decurso de prazo. Aceita Este parágrafo será excluído.

AES BRASIL II – decurso do prazo de até 2 (dois) 3 (três) ciclos completos de faturamento após a suspensão regular e ininterrupta do fornecimento à unidade consumidora, observado, no que couber, o disposto nos § 7o do art. 61, § 7o do art. 62 e § 6o do art. 63; e

II – O prazo de 3 (três) ciclos completos de faturamento auxilia e torna mais exeqüível a operação, assim como facilita o restabelecimento do fornecimento de energia elétrica quando solicitado pelo cliente, pois, aumentando um ciclo de faturamento, diminui a possibilidade de rescisão contratual, trazendo maior celeridade no

Parcialmente Aceita O prazo será mantido em dois ciclos, mas o encerramento será facultativo nos casos do decurso de prazo.

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§ 5º Faculta-se à distribuidora o encerramento da relação contratual nos casos comprovados de procedimentos irregulares ou de religação à revelia antes do decurso de prazo de 2 (dois) 3 (três) ciclos completos de faturamento a que se refere o inciso II.

atendimento ao cliente. Além disso, confere maior confiabilidade ao processo de gestão da distribuidora, tornando-o mais adequado ao processo operacional. § 5º - Adequar ao disposto na proposta contida no inciso II.

Parcialmente Aceita Este parágrafo será excluído.

CEMIG 1 Art. 70. O encerramento da relação contratual entre a distribuidora e o consumidor deve pode ocorrer, alternativamente, nas seguintes circunstâncias: (...) II – decurso do prazo de 2 (dois) 6 (seis) ciclos completos de faturamento após a suspensão regular e ininterrupta do fornecimento à unidade consumidora, exceto nos casos comprovados de procedimentos irregulares ou de religação à revelia, praticados durante a suspensão; e III – ação da distribuidora, quando houver solicitação de fornecimento formulado por novo interessado referente à mesma unidade consumidora. §3º Na situação de que trata o inciso III é permitida à distribuidora aceitar solicitação dos serviços de religação pelo novo interessado, sendo os custos destes serviços atribuídos ao novo interessado.

Alteração de verbo, devido à possibilidade da instalação apresentar irregularidades durante o período de suspensão. Se for o caso, permanecer os incisos I e III como obrigatórios (poderá) e inciso II como possibilidade (deverá). O prazo de dois meses é exíguo para realização de comprovação de procedimentos irregulares, especialmente religação à revelia, devido às suas caraterísticas. Com o prazo exíguo, o risco de imputar perdas comerciais à distribuidora eleva-se substancialmente, tendo em vista que a instalação estará ligada (através de irregularidade ou religação à revelia), consumindo e sem faturamento. Somando-se a isto, a recuperação de receita por comprovação dos procedimentos irregulares seria impossível, visto o encerramento contratual. Considerando que, normalmente os clientes buscam outros meios para solicitar a religação de urgência da unidade sob a atual titularidade (no caso, terceiro), quando verificam que o prazo de

Parcialmente Aceita O prazo será mantido em dois ciclos, mas o encerramento será facultativo nos casos do decurso de prazo. Não Aceita Quando do encerramento contratual deverá realizado pedido de nova ligação.

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atendimento à nova ligação é maior que o de religação, a sugestão permite a oferta de serviços de religação normal e de urgência quando da alteração de titularidade, viabilizando atualização cadastral.

CEMIG 2 Art. 70. ... (...) I – pedido do consumidor para encerramento da relação contratual e o consequente desligamento da unidade consumidora, a partir da data da solicitação, exceto se o desligamento não puder ser implementado por culpa do exclusiva do consumidor, situação em que o encerramento só ocorrerá no ciclo de faturamento em que se der a desligação física. O contrato não será encerrado, até que haja recuperação de receita pela Distribuidora, se no decurso de 90 dias a partir da data a solicitação de encerramento, for detectado procedimento irregular praticado em período anterior; II – decurso do prazo de até 2 (dois) 6(seis) ciclos completos de faturamento após a suspensão regular e ininterrupta do fornecimento à unidade consumidora, exceto nos casos comprovados de procedimentos irregulares ou de religação à revelia, praticados durante a suspensão, observado, no que couber, o disposto nos § 7o do art. 61, § 7o do art. 62 e § 6o do art. 63; e (...) § 3o A distribuidora deve determinar o consumo e demanda finais de acordo com o disposto no § 3º do art. 84 e efetuar o faturamento observando os mesmos critérios do faturamento regular. §4º Caso o encerramento contratual ocorra no ciclo em que o fornecimento esteja suspenso e o período decorrido no ciclo

Em razão da prática de procedimento irregular, com alto nível de sofisticação (desvio no interior de alvenaria, adulteração em medidor sem evolução de leitura) entende-se que é pertinente a concessão de um prazo razoável às Distribuidoras, após a solicitação de desligamento ou desligamento por inadimplência, para a realização de inspeção criteriosa e atuação nos casos de religação à revelia, permitindo a recuperação de receita antes do encerramento definitivo da relação contratual. Especificamente quanto ao inciso I, há de se considerar que existem situações em que o desligamento físico da instalação não se processa em razão de obstáculos imputáveis ao cliente: imóvel fechado, por exemplo. Todavia, é entendimento da ANEEL, manifestado inclusive em ouvidoria, que o encerramento da relação contratual se dá a partir da solicitação do desligamento, na hipótese prevista no inciso I. No âmbito do Direito Civil uma relação contratual só se encerra quando se retira obrigação das partes frente ao objeto. Por analogia, considerando que o objeto do contrato estabelecido entre Distribuidora e consumidor é o próprio fornecimento, entende-se que a única medida eficaz para operacionalizar o encerramento contratual deverá ser o

Não Aceita O desligamento físico pode ocorrer, na maioria dos casos, sem a presença do consumidor na unidade consumidora. Conforme art. 71, a distribuidora não pode condicionar o encerramento contratual à quitação de débitos existentes. Parcialmente Aceita O prazo será mantido em dois ciclos, mas o encerramento será facultativo nos casos do decurso de prazo.

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até o encerramento seja inferior ao mínimo estabelecido no art. 84, é vedada a cobrança do custo de disponibilidade. §5º Faculta-se à distribuidora o encerramento da relação contratual nos casos comprovados de procedimentos irregulares ou de religação à revelia antes do decurso de prazo de 6 (ciclos) ciclos completos de faturamento a que se refere o inciso II

desligamento físico da unidade consumidora. Em toda relação bilateral, como é a relação contratual, as partes possuem direitos e deveres. Assim, não basta ao cliente dizer que quer o encerramento da relação contratual, deve permitir que o desligamento físico aconteça, deixando livre o acesso à instalação consumidora, por exemplo, dentro do princípio da razoabilidade.

Parcialmente Aceita Este parágrafo será excluído.

CEMIG 3 §4º Caso o encerramento contratual ocorra no ciclo em que o fornecimento esteja suspenso e o período decorrido no ciclo até o encerramento seja inferior ao mínimo estabelecido no art. 84, cobrar o maior valor entre o custo de disponibilidade e o consumo de energia elétrica apurado.

As distribuidoras deixarão de cobrar o consumo registrado após a suspensão do fornecimento, caso o consumo apurado seja inferior ao mínimo da classe e a solicitação de encerramento contratual ocorrer em período inferior a 27 dias.

Não Aceita Este parágrafo será excluído..

ENDESA Art. 70 O encerramento da relação contratual entre a distribuidora e o consumidor deve ocorrer, alternativamente, nas seguintes circunstâncias: ... II – decurso do prazo até 2 (dois) 3 (três) ciclos completos de faturamento após a suspensão regular e ininterrupta do fornecimento à unidade consumidora, observado, no que couber, o disposto nos § 7o do art. 61, § 7o do art. 62 e § 6o do art. 63; e

Observa-se que dois ciclos ainda é grande a possibilidade de negociação de dívida com o cliente para uma religação normal.

Parcialmente Aceita O prazo será mantido em dois ciclos, mas o encerramento será facultativo.

LIGHT Art. 70 ... II – decurso do prazo de até 3 (três) 2 (dois) ciclos completos de faturamento após a suspensão regular e ininterrupta do fornecimento à unidade consumidora, observado, no que couber, o disposto nos § 7º do art. 61, § 7º do art. 62 e § 6º do art. 63; e .... §5º Faculta-se à distribuidora o encerramento da relação contratual nos casos comprovados de procedimentos irregulares ou de religação à revelia, podendo realizá-lo a

Dilatar o prazo para melhor gestão do encerramento pelas distribuidoras. Excluído o termo “até” que gera dúvida se a concessionária tem a prerrogativa de encerrar antes dos 2 ciclos. Essa dúvida ocorre, tendo em vista que a inserção do §5º proposto apresenta uma idéia de excepcionalidade frente ao §2º e o termo “até” do inciso II permitiria isso sem a necessidade do §5º. No caso do parágrafo 5º a sugestão aqui proposta

Parcialmente Aceita O prazo será mantido em dois ciclos, mas o encerramento será facultativo. Parcialmente Aceita Este parágrafo será excluído.

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qualquer momento antes do decurso do prazo de 2 (dois) ciclos completos de faturamento a que se refere o inciso II.

visa permitir que a distribuidora tenha autonomia pela decisão de encerramento de relação contratual compulsória nos casos de irregularidades e religações a revelia. Adicionalmente permitir, para estes casos, que a distribuidora possa rescindir o contrato a qualquer tempo, inclusive podendo exercer este direito antes destes 2 (dois) ciclos. O texto original não deixa claro o que é facultado a distribuidora, se a opção por rescindir o contrato ou antecipar esta decisão.

EDP Art. 26. Alterar a redação do inciso II e inserir os §§ 3º e 5º no art. 70 da Resolução Normativa 414, de 2010, que passam a vigorar com a seguinte redação: “” Art. 70 ... II – decurso do prazo de até 3 (três) ciclos completos de faturamento após a suspensão regular e ininterrupta do fornecimento à unidade consumidora, observado, no que couber, o disposto nos § 7º do art. 61, § 7º do art. 62 e § 6º do art. 63; e

Dilatar o prazo para possibilitar uma melhor gestão do encerramento pelas distribuidoras.

Parcialmente Aceita O prazo será mantido em dois ciclos, mas o encerramento será facultativo.

Rede Energia II – decurso do prazo de 3 (três) ciclos completos de faturamento após a suspensão regular e ininterrupta do fornecimento à unidade consumidora, observado, no que couber, o disposto nos § 7o do art. 61, § 7o do art. 62 e § 6o do art. 63; e - Excluir os §§ 3º e 4º e renumerar o §5º, com a seguinte redação: §3º Faculta-se à distribuidora o encerramento da relação

- Dilatar o prazo para melhor gestão do encerramento pelas distribuidoras. Excluído o termo “até” que gera dúvida se a concessionária tem a prerrogativa de encerrar antes dos 2 ciclos. Essa dúvida ocorre, tendo em vista que a inserção do §5º proposto apresenta uma idéia de excepcionalidade frente ao §2º e o termo “até” do inciso II permitiria isso sem a

Parcialmente Aceita O prazo será mantido em dois ciclos, mas o encerramento será facultativo. Parcialmente Aceita Os §§ 3º e 4º foram inseridos para permitir uma leitura mais unificada da REN 414/2010, pois atualmente o

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contratual nos casos comprovados de procedimentos irregulares ou de religação à revelia.

necessidade do §5º. - Permitir que a distribuidora possa efetuar eventuais cobranças de consumos resultantes de procedimentos irregulares, mediante emissão de fatura, restringindo a cobrança na esfera administrativa. - Restringir ao art. 70 apenas assuntos relacionados ao encerramento do contrato, mantendo os assuntos relacionados ao faturamento no art. 99.

encerramento contratual está presente em vários artigos. O § 5º será excluído.

NEOENERGIA Art. 70 (...) II – decurso do prazo de até 2 (dois) 3 (três) ciclos completos de faturamento após a suspensão regular e ininterrupta do fornecimento à unidade consumidora, observado, no que couber, o disposto nos § 7o do art. 61, § 7o do art. 62 e § 6o do art. 63; e (...) § 3o A distribuidora deve determinar o consumo e demanda finais de acordo com o disposto no § 3o do art. 84 e efetuar o faturamento observando os mesmos critérios do faturamento regular. §4º Caso o encerramento contratual ocorra no ciclo em que o fornecimento esteja suspenso e o período decorrido no ciclo até o encerramento seja inferior ao mínimo estabelecido no art.

Alinhar os prazos, com a hipótese de rescisão contratual, para unidades do poder público, prevista no art. 78 da Lei 8666, de 07/93, a seguir transcrita: "Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato: ... XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações

Parcialmente Aceita O prazo será mantido em dois ciclos, mas o encerramento será facultativo.

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84, é vedada a cobrança do custo de disponibilidade. §5º Faculta-se à distribuidora o encerramento da relação contratual nos casos comprovados de procedimentos irregulares ou de religação à revelia antes após do decurso doe prazo de 2 (dois) 3 (três) ciclos completos de faturamento a que se refere o inciso II.

até que seja normalizada a situação;" No §5º, a sugestão é para manter o tratamento especial aos casos de procedimentos irregulares ou de religação à revelia, pois com a modificação do inciso II (sugestão ANEEL “até”), estes casos perderiam a excepcionalidade. Nesses casos a Distribuidora pode optar por manter a relação contratual, mantendo também o canal para a cobrança de consumos não faturados decorrentes desses procedimentos irregulares ou religações à revelia.

Parcialmente Aceita Este parágrafo será excluído.

CEMAR Art. 70 O encerramento da relação contratual entre a distribuidora e o consumidor deve ocorrer, alternativamente, nas seguintes circunstâncias: I – pedido do consumidor para encerramento da relação contratual e consequente desligamento da unidade consumidora, a partir da data da solicitação; II – por opção da distribuidora, decurso do prazo de até no mínimo 2 (dois) ciclos completos de faturamento após a suspensão regular e ininterrupta do fornecimento à unidade consumidora, exceto nos casos comprovados de procedimentos irregulares ou de religação à revelia, praticados durante a suspensão, observado, no que couber, o disposto nos § 7o do art. 61, § 7o do art. 62 e § 6o do art. 63; e III – ação da distribuidora, quando houver solicitação de fornecimento formulado por novo interessado referente à mesma unidade consumidora. § Na ocasião da não aplicação do inciso II, é vedada a emissão de nova fatura para o consumidor, inclusive a cobrança de custo administrativo, a partir do primeiro ciclo completo de faturamento após a suspensão regular e

O encerramento da relação contratual deve ser uma opção e não uma obrigação para a distribuidora e obrigatória somente quando solicitada pelo consumidor e para os casos de mudança de titularidade. A inclusão do novo parágrafo impedindo a emissão de novas faturas para os consumidores sem a necessidade do encerramento contratual atende às necessidades do consumidor na regulamentação dessa suspensão, na medida em que evita novas cobranças e aumento dos débitos, exceto no que se refere à cobrança de juros e multas. A obrigação do encerramento contratual de forma compulsória e automática aumenta a quantidade de ligações clandestinas, porque esses consumidores são retirados das rotas de leitura. As alterações propostas permitem a proteção dos consumidores que estão com dificuldades de regular seus débitos junto às distribuidoras e

Parcialmente Aceita O inciso II será facultado às distribuidoras. Nas situações dos incisos I e III o encerramento contratual é obrigatório.

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ininterrupta do fornecimento à unidade consumidora, até a religação normal da unidade consumidora.

permite às distribuidoras uma melhor gestão de seus clientes e da forma de cobrança. A aplicação do artigo na forma atual aumentará consideravelmente o número de pedidos de ligação nova, impactando a tarifa, repassando assim o custo da religação do consumidor inadimplente, para os demais consumidores.

COPEL Art. 70. ... (...) I - pedido do consumidor para encerramento da relação contratual e consequente desligamento da unidade consumidora, a partir da data da solicitação, observado, no que couber, o disposto no §7° do art. 61, §7° do art. 62 e §6° do art. 63; II - decurso do prazo de até 2 (dois) ciclos completos de faturamento após a suspensão regular e ininterrupta do fornecimento à unidade consumidora, observado, no que couber, o disposto nos § 7o do art. 61, § 7o do art. 62 e § 6o do art. 63; e III - ação da distribuidora quando houver solicitação de fornecimento formulado por novo interessado referente à mesma unidade consumidora, observado, no que couber, o disposto no §7° do art. 61, §7° do art. 62 e §6° do art. 63; (...) § 3o A distribuidora deve determinar o consumo e demanda finais de acordo com o disposto no § 3o do art. 84 e efetuar o faturamento observando os mesmos critérios do faturamento regular. §4º Caso o encerramento contratual ocorra no ciclo em que o fornecimento esteja suspenso e o período decorrido no ciclo até o encerramento seja inferior ao mínimo estabelecido no

Os art. 61 (§7°), 62 (§7°) e 63 (§6°) prevêem as cobranças correspondentes especificamente ao encerramento antecipado da relação contratual. A fim de manter um único padrão, sugere-se que a mesma observação prevista, no inciso II do artigo em análise, seja estendida também aos incisos I e III. No caso do §4°, como há dois intervalos mínimos previstos no art. 84, sugere-se especificá-lo para evitar questionamento dos agentes.

Não Aceita Conforme art. 71, a distribuidora não pode condicionar o encerramento contratual à quitação de débitos existentes. Não Aceita Este parágrafo será excluído da redação final em função das

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caput do art. 84, é vedada a cobrança do custo de disponibilidade. §5º Faculta-se à distribuidora o encerramento da relação contratual nos casos comprovados de procedimentos irregulares ou de religação à revelia antes do decurso de prazo de 2 (dois) ciclos completos de faturamento a que se refere o inciso II.

alterações do art. 99.

CERIM Inciso IV do Artigo 70: ação da distribuidora, quando comprovadamente conhecer do falecimento do titular na unidade de consumidora ou ainda troca de titularidade sem notificação a Distribuidora. § Único: O encerramento do contrato de adesão nesta condição, obrigatoriamente deverá ser comunicado ao ocupante do imóvel, com antecedência de 15 (quinze) dias úteis.

Estas condições permitiram as distribuidoras minimizar a inadimplência e manter o cadastro atualizado

Não Aceita Trata-se de obrigação da distribuidora de manter o cadastro atualizado, já disciplinada no art. 145 e também obrigação do consumidor, presente por exemplo no contrato de adesão: “manter os dados cadastrais da unidade consumidora atualizados junto à distribuidora, especialmente quando da mudança do titular, solicitando a alteração da titularidade ou o encerramento da relação contratual, se for o caso”.

ARTIGO 71

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL CERIM Artigo 71: A distribuidora no encerramento da relação

contratual deverá informar ao cliente anterior, das eventuais pendências, e de suas responsabilidades, conforme item “4” da cláusula 3º do Contrato de Adesão:

Permitir as distribuidoras condições mínimas para minimizar inadimplências.

Não Aceita Já existe previsão semelhante no § 1º do art. 70

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“Dos Principais Deveres do consumidor”

ARTIGO 72

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MUNICÍPIOS – CONSELHO TÉCNICO MULTIDISCIPLINAR

Art. 72. A distribuidora é obrigada a instalar equipamentos de medição nas unidades consumidoras, inclusive quando destinado para iluminação pública, semáforos, iluminação de vias internas de condomínios fechados horizontais, assim como equipamentos de outra natureza instalados em via pública, exceto quando o fornecimento for provisório.

É imprescindível que as distribuidoras sejam obrigadas a instalar equipamentos de medição inclusive quando o fornecimento for destinado para iluminação pública, semáforos e equipamento de outra natureza instalados em via pública. A Resolução Normativa nº. 414/2010 determina no art. 22 que a instalação só deverá ser feita se houver conveniência técnica ou pedido do poder público. Poucos Municípios se valem deste dispositivo, certamente, a sua aplicação tornaria mais justo e real o valor cobrado pela energia, possibilitando o acompanhamento do que está sendo consumido e consequentemente o que é cobrado.

Não Aceita A instalação de medição em sistema de iluminação pública é possível somente quando alimentado por circuito exclusivo. É economicamente inviável instalar um medidor para cada ponto de IP. Portanto, não se pode estabelecer uma obrigação.

ARTIGO 73

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE § 1o O consumidor deverá ressarcir à distribuidora Oos custos

referentes à aquisição e instalação dos equipamentos apropriados para medição e controle da energia a ser consumida pelas cargas das unidades consumidoras referidas no art. 107, quando necessários, são de responsabilidade do interessado, de acordo com as especificações e orientações da distribuidora, podendo tais equipamentos serem incorporados ao patrimônio desta nos termos do art. 50.

Melhoria da redação.

Não aceita A sugestão exclui a possibilidade do consumidor permanecer como proprietário do equipamento. A incorporação do mesmo ao patrimônio da distribuidora deve ter a anuência do

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“§ 7o Caso a medição se situe a mais de 50 metros antes do ponto de entrega, a distribuidora deve descontar do valor faturado as perdas técnicas do trecho do ramal de ligação situado entre a medição e o ponto de entrega, observados os procedimentos de cálculo estabelecidos no Módulo 7 do PRODIST.”

O procedimento proposto introduz uma complexidade para a utilização do SMC que poderá inviabilizá-lo. O valor das perdas no ramal são diminutas e não alteram o valor medido, lembrando que a regulamentação metrológica prevê uma faixa de precisão para o medidor. A sugestão é limitar a exigência apenas para casos em que o cumprimento do ramal seja superior a um limite estabelecido.

consumidor. Parcialmente aceita Esse assunto será discutido em audiência pública específica.

AES BRASIL § 1º O consumidor deverá ressarcir a distribuidora pelos Os custos referentes à aquisição e instalação dos equipamentos apropriados para medição e controle da energia a ser consumida pelas cargas das unidades consumidoras referidas no art. 107, quando necessários, são de responsabilidade do interessado, de acordo com as especificações e orientações da distribuidora, podendo tais equipamentos serem incorporados ao patrimônio desta nos termos do art. 50.”

§ 1º - Adequação do texto ao disposto na REN 376/2009, referente ao Sistema de Medição e Faturamento dos consumidores livres. Tal modelo prevê que a responsabilidade financeira pela aquisição dos equipamentos de medição é do consumidor, ficando a propriedade dos mesmos para as Distribuidoras.

Não aceita A sugestão exclui a possibilidade do consumidor permanecer como proprietário do equipamento. A incorporação do mesmo ao patrimônio da distribuidora deve ter a anuência do consumidor.

CEMIG Art. 73. O medidor e demais equipamentos de medição devem ser fornecidos e instalados pela distribuidora, às suas expensas, exceto quando previsto o contrário em legislação específica. (...) § 7o Caso a medição se situe antes do ponto de entrega, a distribuidora deve descontar do valor faturado a perda técnica média cobrada em sua área de concessão do trecho do ramal de ligação situado entre a medição e o ponto de entrega, conforme procedimentos de cálculo estabelecidos no Módulo 7 do PRODIST.

Com as medições instaladas antes do ponto de entrega, passará a haver a medição efetiva da perda técnica em cada ramal de ligação. Portanto, o mais justo é descontar o valor médio que atualmente vem sendo rateado entre todos os clientes. Com a redação proposta, fica mais claro que será descontada a perda técnica média dos ramais de ligação que é calculada no módulo 7 do Prodist.

Parcialmente aceita Esse assunto será discutido em audiência pública específica.

ENDESA As perdas técnicas deste caso são mínimas, Parcialmente aceita

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Art. 73 O medidor e demais equipamentos de medição devem ser fornecidos e instalados pela distribuidora, às suas expensas, exceto quando previsto o contrário em legislação específica. ... § 7o Caso a medição se situe antes do ponto de entrega, a distribuidora deve descontar do valor faturado as perdas técnicas do trecho do ramal de ligação situado entre a medição e o ponto de entrega, observados os procedimentos de cálculo estabelecidos no Módulo 7 do PRODIST.

praticamente não impactando financeiramente, e devido aos diversos tipos de ligações existentes, isto representaria um esforço computacional que poderia perturbar todo o faturamento da distribuidora.

Esse assunto será discutido em audiência pública específica.

Rede Energia - Alterar a redação do § 1º: - 1º O consumidor deverá ressarcir a distribuidora pelos custos referentes à aquisição e instalação dos equipamentos apropriados para medição e controle da energia a ser consumida pelas cargas das unidades consumidoras referidas no art. 107. - Alterar a redação do § 7º: “§ 7º Caso a medição esteja situada antes do ponto de entrega, para efeito de faturamento de energia, a distribuidora deve abater as perdas técnicas relativas ao trecho do ramal de ligação situado entre a medição e o ponto de entrega, observados os procedimentos de cálculo estabelecidos no Módulo 7 do PRODIST.”

- Esclarecer que quando a distribuidora efetuar a aquisição do medidor e a instalação dos equipamentos para o consumidor, o mesmo deverá ressarcir a Distribuidora.

- Adequação de redação

Não aceita A sugestão exclui a possibilidade do consumidor permanecer como proprietário do equipamento. A incorporação do mesmo ao patrimônio da distribuidora deve ter a anuência do consumidor. Parcialmente aceita Esse assunto será discutido em audiência pública específica.

CEMAR Art. 73... § 7o Caso a medição se situe antes do ponto de entrega, a uma distância superior a 50 metros, a distribuidora deve descontar do valor faturado as perdas técnicas do trecho do ramal de ligação situado entre a medição e o ponto de entrega, observados os procedimentos de cálculo estabelecidos no

As perdas em distância inferiores à 50 metros são insignificantes, não havendo assim prejuízo algum para o consumidor. A não inclusão de uma distância mínima para a realização desse desconto, implicaria em um aumento considerável dos custos com controle

Parcialmente aceita Esse assunto será discutido em audiência pública específica.

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Módulo 7 do PRODIST. das distribuidoras. O benefício para os consumidores será inferior ao aumento dos gastos na implantação desse procedimento.

ARTIGO 75

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL CEMIG Art. 75. Os lacres instalados nos medidores e demais

equipamentos de medição, caixas e cubículos somente podem ser rompidos por representante credenciado da distribuidora. § 1º Constatado o rompimento ou violação de selos ou lacres instalados pela distribuidora na tampa da caixa de medição e/ou na tampa do bloco de terminais ou na chave de aferição ou na tampa do medidor ou dispositivos de proteção e desde que não haja cobrança prevista no Artigo 125, poderá ser cobrado custo administrativo correspondente ao valor de duas vezes a religação de urgência, relativo ao grupo tarifário e ao tipo de fornecimento da unidade consumidora. § 2º Excluem-se desta cobrança, instalações com medição externa, cujos equipamentos são instalados em postes ou outras estruturas de propriedade da distribuidora.

A retirada da cobrança por violação de lacres é temerária, pois propicia a expansão das irregularidades temporárias, que não podem ser cobradas conforme Artigo 129, pois a Aneel não reconhece a violação de lacres + alteração nos patamares de consumo como suficientes para a caracterização das irregularidades. Além disso, a Distribuidora tem custos de inspeção e de substituição de medidores, que se não forem cobrados dos responsáveis que os motivaram, serão repassados à coletividade. Também, ao se cobrar diretamente do responsável, espera-se evitar reincidências. A exclusão desta cobrança pode ser um incentivo à execução de irregularidades temporárias e a proposta, com o termo “poderá”, indica que a cobrança é uma prerrogativa da Distribuidora. Ainda, caso a medição seja externa, em postes ou estruturas da Distribuidora, não deve ser executada a cobrança, preservando direitos dos consumidores que não podem ser responsabilizados pelas intervenções.

Não Aceita O consumidor não pode ser penalizado por causa de fatores externos, como degradação do lacre, vandalismo, entre outros.

NEOENERGIA Art. 75. Os lacres instalados nos medidores e demais equipamentos de medição, caixas e cubículos somente podem ser rompidos por representante credenciado da distribuidora.

Não Aceita O consumidor não pode ser penalizado por causa de fatores externos, como

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Parágrafo Único: No ato da verificação da medição por parte da distribuidora ou seu representante, quando identificado lacres violados ou ausentes, caberá a cobrança ao consumidor do valor estabelecido no art. 131.

A simples ausência ou violação de lacres não comprova o procedimento irregular na medição, mas caracteriza uma infração em relação ao disposto no artigo 75. A inexistência de penalidade para essas situações pode levar a uma generalização da prática, elevando os custos com a verificação periódica no intuito de manter a inviolabilidade e o bloqueio da medição.

degradação do lacre, vandalismo, entre outros.

ARTIGO 77

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL CEMIG Art. 77. A inspeção da unidade consumidora ou a verificação

periódica dos equipamentos de medição, instalados na unidade consumidora, deve ser efetuada segundo critérios estabelecidos na legislação metrológica, devendo o consumidor assegurar o livre acesso dos inspetores credenciados aos locais em que os equipamentos estejam instalados, sem a necessidade de aviso prévio dessa inspeção.

1) O termo inspeção, definido no Artigo 2º e que refere-se á fiscalização da unidade consumidora, é diferente da verificação periódica prevista na legislação do Inmetro e restrita ao equipamento de medição. 2) Termo necessário para deixar claro que a inspeção não necessita de aviso prévio, pois, segundo a própria Aneel, com o aviso prévio, “estar-se-á eliminando o elemento surpresa e propiciando a eliminação “temporária” da irregularidade”. Atualmente, há algumas contestações, administrativas e judiciais, sobre a ausência de aviso prévio da inspeção, confundindo-a com a aferição de medidores, que é outro termo distinto para os profissionais do setor elétrico, mas que o senso comum considera como sendo o mesmo.

Não Aceita A Resolução nº 414/2010 estabeleceu as definições dos serviços realizados pela distribuidora (inspeção, vistoria, aferição) com o intuito de dirimir as dúvidas sobre o significado de cada um. Dessa forma, não há como confundir inspeção com aferição e, consequentemente, da necessidade de agendamento, não havendo portanto necessidade de se alterar a redação do dispositivo.

ARTIGO 78

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL

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ABRADEE “Art. 78. Faculta-se à distribuidora a utilização de medição externa individualizada ou coletiva, Sistema de Medição Centralizada – SMC externo ou sistema encapsulado de medição, desde que observado o disposto nos arts. 79 a 83.”

Melhoria da redação.

Não aceita A menção à possibilidade de utilização de medição externa não restringe o seu uso, desde que satisfaçam as condições mencionadas na norma. Independente da forma (se individual ou coletiva), será considerada medição externa, . não havendo portanto, necessidade de inclusão do texto sugerido.

AES BRASIL Art. 78. Faculta-se à distribuidora a utilização de medição externa individual ou coletiva, Sistema de Medição Centralizada – SMC externo ou sistema encapsulado de medição, desde que observado o disposto nos arts. 79 a 83.

Art. 78 – Deixar o texto mais claro, quanto à possibilidade de instalação de medição externa individualizada ou coletiva, de forma a evitar futuras reclamações, pois, alguns tipos de medidores, mais especificamente os polifásicos, poderão ser instalados de maneira unitária dentro uma caixa. Existem dois tipos de caixa de medição exteriorizada (coletiva com 8 ou mais medidores) e uma individual com apenas um medidor trifásico. O que diferencia a medição externa individualizada da coletiva é a quantidade de medidores dentro de uma mesma caixa. No caso dos monofásicos, sempre estarão agrupados. Já os polifásicos, nem sempre necessitarão de uma caixa para cada medidor.

Não aceita A menção à possibilidade de utilização de medição externa não restringe o seu uso, desde que satisfaçam as condições mencionadas na norma. Independente da forma (se individual ou coletiva), será considerada medição externa, não havendo portanto, necessidade de inclusão do texto sugerido.

Rede Energia “Art. 78. Faculta-se à distribuidora a utilização de medição externa individualizada ou coletiva, Sistema de Medição Centralizada – SMC externo ou sistema encapsulado de medição, desde que observado o disposto nos arts. 79 a 83.”

Esclarecer que as medições externas poderão ser para atendimento de uma única unidade consumidora ou constituída por sistema que abranja a medição de várias unidades

Não aceita A menção à possibilidade de utilização de medição externa não restringe o seu uso, desde

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consumidoras. que satisfaçam as condições mencionadas na norma. Independente da forma (se individual ou coletiva), será considerada medição externa, não havendo portanto, necessidade de inclusão do texto sugerido.

ARTIGO 79

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE “Art. 79 A distribuidora que optar por medição externa

individualizada ou coletiva deve utilizar equipamento de medição que permita ao consumidor verificar a respectiva leitura por meio de mostrador ou Terminal de Consulta do Consumo Individual – TCCI, sendo que, quando se tratar de SMC ou sistema encapsulado de medição, exclusivamente por meio da disponibilização de TCCI. §1º Parágrafo único. Quando houver deficiência no mostrador ou TCCI que impossibilite a verificação de suas informações, a distribuidora deve providenciar a substituição do mesmo em até 15 (quinze) dias após o recebimento da reclamação do consumidor ou constatação da ocorrência, o que ocorrer primeiro.” §2º A ausência do TCCI por responsabilidade do consumidor não impede a utilização da leitura registrada no SMC para efeito do faturamento da energia consumida na unidade consumidora.

As distribuidoras têm se deparado com situações em que o consumidor não permite a instalação do TCCI e com isto inviabiliza a utilização do SMC e a obtenção dos benefícios que poderiam ser obtidos com esta tecnologia (redução das perdas comerciais). Nestes casos, o consumidor não permite a instalação do TCCI na unidade consumidora, mas, posteriormente, apresenta reclamações quanto à impossibilidade de realizar a consulta em razão do medidor se situar fora de seu alcance. Desta forma, sugerimos a inclusão da possibilidade das distribuidoras em efetuar a leitura e faturamento nestes casos, mesmo sem a instalação do TCCI.

Não aceita A menção à possibilidade de utilização de medição externa não restringe o seu uso, desde que satisfaçam as condições mencionadas na norma. Independente da forma (se individual ou coletiva), será considerada medição externa, não havendo portanto, necessidade de inclusão do texto sugerido. Aceita. Redação será incluída

AES BRASIL Art. 79 A distribuidora que optar por medição externa individual ou coletiva deve utilizar equipamento de medição que permita ao consumidor verificar a respectiva leitura por

Art. 79 – Para evitar exposição repetitiva, ver comentários do artigo anterior.

Não aceita A menção à possibilidade de utilização de medição externa

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meio de mostrador ou Terminal de Consulta do Consumo Individual – TCCI, sendo que, quando se tratar de SMC ou sistema encapsulado de medição, exclusivamente por meio da disponibilização de TCCI. Parágrafo único. § 1º Quando houver deficiência no mostrador ou TCCI que impossibilite a verificação de suas informações, a distribuidora deve providenciar a substituição do mesmo em até 15 (quinze) dias após o recebimento da reclamação do consumidor ou constatação da ocorrência, o que ocorrer primeiro.” § 2º – A ausência do TCCI por responsabilidade do consumidor não impede a utilização da leitura registrada no SMC para efeito do faturamento da energia consumida na unidade consumidora.

§ 1º - Renumerar para melhor entendimento do texto, tendo em vista a inserção do § 2º. Inserir § 2º - As distribuidoras têm se deparado com situações em que o consumidor não permite a instalação do TCCI, inviabilizando a utilização do SMC e a obtenção dos benefícios que poderiam ser obtidos com esta tecnologia (redução das perdas comerciais). Nestes casos, o consumidor não permite a instalação do TCCI na unidade consumidora, mas, posteriormente, apresenta reclamações quanto à impossibilidade de realizar a consulta em razão do medidor se situar fora de seu alcance. Assim, sugere-se que as distribuidoras possam efetuar a leitura e faturamento, mesmo sem a instalação do TCCI. A distribuidora é obrigada a instalar o TCCI nos sistema de SMC e, se essa obrigatoriedade fosse estendida ao consumidor, subsidiaria a implementação de projetos, pelas distribuidoras, com esse padrão de medição.

não restringe o seu uso, desde que satisfaçam as condições mencionadas na norma. Independente da forma (se individual ou coletiva), será considerada medição externa, não havendo portanto, necessidade de inclusão do texto sugerido. Aceita. Redação será incluída.

LIGHT Art. 79 A distribuidora que optar por medição externa deve utilizar equipamento de medição ou cabine que permita ao consumidor verificar a respectiva leitura por meio do próprio equipamento, de mostrador ou Terminal de Consulta do

Adendo necessário no caput para deixar claro a possibilidade da aplicação da medição externa na modalidade de caixas com lentes.

Não aceita A caixa de medição (cabine) fica a critério da distribuidora, desde que o consumidor tenha

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Consumo Individual – TCCI, sendo que, quando se trata de SMC ou sistema encapsulado de medição, exclusivamente por meio da disponibilização de TCCI. Parágrafo Primeiro único. Quando houver deficiência no mostrador ou TCCI que impossibilite a verificação de suas informações, a distribuidora deve providenciar a substituição do mesmo em até 15 (quinze) dias após o recebimento da reclamação do consumidor ou constatação da ocorrência, o que ocorrer primeiro. Parágrafo Segundo. Quando o consumidor impedir o acesso à unidade consumidora para a instalação do TCCI, a distribuidora está autorizada a efetuar a leitura e faturamento apenas via SMC, sem prejuízo do disposto no art. 171, I.

A sugestão proposta para inclusão do parágrafo segundo visa abranger os casos em que o consumidor não permite a instalação do TCCI na unidade consumidora, mas, posteriormente, apresenta reclamações quanto à impossibilidade de realizar a consulta em razão do medidor se situar fora de seu alcance. Desta forma, a obrigatoriedade do consumidor permitir o acesso das distribuidoras para instalação do TCCI respaldaria a legitimidade das distribuidoras em efetuar a leitura e faturamento mesmo sem a instalação do TCCI, nos casos em que o consumidor não permitir o acesso à distribuidora para proceder sua instalação.

acesso à leitura, seja por meio do próprio mostrador do medidor ou do TCCI. Portanto, não há necessidade de inclusão do texto sugerido. Aceita. Redação será incluída.

Rede Energia “Art. 79 A distribuidora que optar por medição externa individualizada ou coletiva deve utilizar equipamento de medição que permita ao consumidor verificar a respectiva leitura por meio de mostrador ou Terminal de Consulta do Consumo Individual – TCCI, sendo que, quando se tratar de SMC ou sistema encapsulado de medição, exclusivamente por meio da disponibilização de TCCI.

Esclarecer que poderão ser utilizadas medições externas individualizada ou coletiva

Não aceita A menção à possibilidade de utilização de medição externa não restringe o seu uso, desde que satisfaçam as condições mencionadas na norma. Independente da forma (se individual ou coletiva), será considerada medição externa. Portanto, não há necessidade de inclusão do texto sugerido.

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- Alterar o parágrafo único para § 1º e inserir novo parágrafo com a seguinte redação:: § 2º Quando o consumidor impedir o acesso à unidade consumidora para a instalação do TCCI, a distribuidora está autorizada a efetuar a leitura e faturamento apenas via SMC, sem prejuízo do disposto no inciso I do art. 171.

Observa-se casos em que o consumidor não permite a instalação do TCCI na unidade consumidora, mas, posteriormente, apresenta reclamações quanto à impossibilidade de realizar a consulta em razão do medidor se situar fora de seu alcance. Desta forma, sugere-se a inclusão da obrigatoriedade do consumidor permitir o acesso das distribuidoras para instalação do TCCI. E a legitimidade das distribuidoras em efetuar a leitura e faturamento nestes casos, mesmo sem a instalação do TCCI.

Aceita. Redação será incluída.

COPEL Art. 79 A distribuidora que optar por medição externa deve utilizar equipamento de medição que permita ao consumidor verificar a respectiva leitura por meio de mostrador ou Terminal de Consulta do Consumo Individual - TCCI, sendo que, quando se tratar de SMC ou sistema encapsulado de medição, exclusivamente por meio da disponibilização de TCCI. Parágrafo único. Quando houver deficiência no mostrador ou TCCI que impossibilite a verificação de suas informações, a distribuidora deve providenciar sua substituição do mesmo em até 15 (quinze) dias após o recebimento da reclamação do consumidor ou constatação da ocorrência, o que ocorrer primeiro.

Ajuste de texto Aceita. Redação será alterada.

ARTIGO 84

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE “Art. 84........................................................................................

§ 3o Para o último faturamento, no caso de encerramento contratual, a distribuidora deve, preferencialmente:

A sugestão de alteração visa atender a opção do consumidor e dar maior confiabilidade ao processo de gestão das distribuidoras, tornando-o mais

Aceita A leitura, quando efetuada pela distribuidora, deve ser

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I - efetuar a leitura,; ou no prazo a partir da solicitação de até 24 (vinte e quatro) horas na área urbana ou de 48 (quarenta e oito) horas na área rural;

adaptável à realidade operacional.

realizada nos prazos estipulados.

AES BRASIL § 3o Para o último faturamento, no caso de encerramento contratual, a distribuidora deve, preferencialmente: I - efetuar a leitura, ou no prazo a partir da solicitação de até 24 (vinte e quatro) horas na área urbana ou de 48 (quarenta e oito) horas na área rural; ou

Inciso I – Exclusão dos prazos propostos para a realização da leitura, pois os mesmos não estão aderentes à realidade operacional da distribuidora.

Não Aceita A leitura, quando efetuada pela distribuidora, deve ser realizada nos prazos estipulados.

CEMIG § 3o Para o último faturamento, no caso de encerramento contratual, a distribuidora deve, preferencialmente: I - utilizar a leitura efetuada pelo consumidor; II - estimar o consumo e demanda finais com base na média dos 12 (doze) últimos faturamentos disponíveis, proporcionalizando o consumo de acordo com o número de dias decorridos no ciclo até o encerramento;

Por se tratar de último faturamento, não temos como executar a leitura no prazo de 24 horas a partir da solicitação, principalmente para os clientes rurais.

Não Aceita Os prazos serão aumentados para 3 dias úteis para a área urbana e cinco dias úteis para a área rural.

ENDESA Art. 84 A distribuidora deve efetuar as leituras em intervalos de aproximadamente 30 (trinta) dias, observados o mínimo de 27 (vinte e sete) e o máximo de 33 (trinta e três) dias, de acordo com o calendário de leitura. ... § 3o Para o último faturamento, no caso de encerramento contratual, a distribuidora deve, preferencialmente: I - utilizar a leitura efetuada pelo consumidor; ou II - estimar o consumo e demanda finais com base na média dos 12 (doze) últimos faturamentos disponíveis, proporcionalizando o consumo de acordo com o número de dias decorridos no ciclo até o encerramento. III - efetuar a leitura, no prazo a partir da solicitação de até 24

A ordem de preferência deve ser aquela que dê maior agilidade ao atendimento da solicitação do consumidor. O aumento de prazo para leitura está sendo

Não Aceita Preferencialmente a leitura deve ser realizada pela própria distribuidora. Aceita

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(vinte e quatro) 48 (quarenta e oito) horas na área urbana ou de 48 (quarenta e oito) 72 (setenta e dois) horas na área rural; ...

solicitado devido a necessidade de mobilização de equipe para fazê-la. Já que o pedido de desligamento pode ocorrer a qualquer momento.

Os prazos serão aumentados para três dias úteis para a área urbana e cinco dias úteis para a área rural.

PROCON-SP Alteração do inciso III, do artigo 84 “Art.84 (...) § 3º Para o último faturamento, no caso de encerramento contratual, a distribuidora deve, preferencialmente: I - efetuar a leitura, no prazo a partir da solicitação de até 24 (vinte e quatro) horas na área urbana ou de 48 (quarenta e oito) horas na área rural; II - utilizar a leitura efetuada pelo consumidor; ou III - estimar o consumo e demanda finais com base na média dos 12 (doze) últimos faturamentos disponíveis, proporcionalizando o consumo de acordo com o número de dias decorridos no ciclo até a data da solicitação de encerramento.

Ao adotar a estimativa de consumo para faturamento, a proporcionalidade deste consumo de acordo com o número de dias deve ter como seu termo final a data da solicitação de encerramento, caso não seja possível à distribuidora de energia efetuar a leitura (inc. I) ou utilizar a leitura do consumidor (inc. II). O termo final tem o condão de ajustar a relação contratual e este não pode restar vago nas atividades da distribuidora.

Aceita. Redação será alterada.

ARSESP Art. 84 - A distribuidora deve efetuar as leituras em intervalos de aproximadamente 30 (trinta) dias, observados o mínimo de 27 (vinte e sete) e o máximo de 33 (trinta e três) dias, de acordo com o calendário de leitura. (...) § 3º Havendo impedimento de acesso para a realização da leitura por ocasião do primeiro faturamento, a unidade consumidora deverá ser faturada pelo custo disponibilidade, conforme regras contidas no artigo 98, devendo a distribuidora tomar as medidas cabíveis para a regularização do acesso, conforme preceitua o parágrafo 1º do artigo 87 e Inciso I do artigo 171. Neste caso, as diferenças não faturadas poderá ser

Não identificamos previsão legal para o faturamento inicial quando, por ocasião deste, seja constatado impedimento ao acesso. Algumas distribuidoras utilizam-se para este faturamento de um consumo médio calculado pelo referencial da classe, mas tal procedimento não tem respaldo legal.

Aceita Redação será incluída no art. 87.

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objeto de compensação por ocasião da regularização do acesso que deve ocorrer até o terceiro ciclo do impedimento.

IDEC Art.84 §3º I – efetuar a leitura no prazo de até 24 (vinte e quatro) horas na área urbana ou de 48 (quarenta e oito) horas na área rural, a partir da solicitação do consumidor. (...) III - estimar o consumo e demanda finais com base na média dos 12 (doze) últimos faturamentos disponíveis, proporcionalizando o consumo de acordo com o número de dias decorridos no ciclo até a data da solicitação de encerramento.

Em relação ao inciso I, trata-se de sugestão para melhor grafia. Quanto o inciso II a sugestão de alteração é para que a estimativa de consumação se dê até a solicitação de encerramento efetuada pelo consumidor e não até o efetivo encerramento.

Aceita Redação de parte deste dispositivo foi reescrita e transferida para o art. 70.

Rede Energia I - efetuar a leitura; II - ................;ou III - .....................

- O prazo proposto pela ANEEL para que a distribuidora efetue a leitura final poderá não ser exequível. Caso a leitura seja efetuada em prazo superior e em havendo avanço de leitura, a distribuidora poderá ser penalizada por descumprimento de prazo e ainda ter os valores registrados contabilizados como perdas não técnicas.

Parcialmente Aceita Os prazos serão aumentados para 2 dias úteis para a área urbana e três dias úteis para a área rural.

NEOENERGIA Art. 84 ... (...) § 3o Para o último faturamento, no caso de encerramento contratual, a distribuidora deve, preferencialmente, ou mediante acordo com o consumidor: I - efetuar a leitura, no prazo de 2 (dois) dias úteis, na área urbana, ou de 3 (três) dias úteis, na área rural, contados a partir da solicitação de encerramento contratual de até 24 (vinte e quatro) horas na área urbana ou de 48 (quarenta e

Possibilitar o entendimento entre as partes dentro das 3 possibilidades apresentadas pelo Regulador. Tornar o prazo mais adequado para realidade operacional das distribuidoras, pois exige programação mínima para execução do serviço. O prazo equivalente ao prazo de ligação nova

Parcialmente Aceita O termo “preferencialmente” já pressupõe a possibilidade de acordo entre as partes. Os prazos serão aumentados para 3 dias úteis para a área urbana e cinco dias úteis para a área rural.

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oito) horas na área rural; II - utilizar a leitura efetuada pelo consumidor; ou III - estimar o consumo e demanda finais com base na média dos 12 (doze) últimos faturamentos disponíveis, proporcionalizando o consumo de acordo com o número de dias decorridos no ciclo até o encerramento. §4o Nos casos de que tratam os incisos II e III do § 3o, a distribuidora não pode efetuar nenhuma cobrança adicional.

mostra maior adequação, tendo em vista que essa visita também precisa ser programada e não há cobrança de taxa ao consumidor pela realização desse serviço, diferentemente do serviço de religação que possui valores estabelecidos para cobrança.

CEMAR Art. 84... § 3o Para o último faturamento, no caso de encerramento contratual, a distribuidora deve, preferencialmente: I - efetuar a leitura, no prazo a partir da solicitação de até 3 (três) dias úteis na área urbana ou de 5 (cinco) dias úteis na área rural; II.. Manter III..Manter

A exclusão do termo preferencialmente para a melhor forma de realização do faturamento final vem reforçar a existência de particularidades (geográficas, culturais, etc.) de cada área de concessão, alterando assim para cada área a ordem de aplicação dos incisos. A alteração dos prazos efetivação das leituras no inciso I dos prazos da religação para os prazos da ligação nova melhora a gestão da distribuidora, onde a prioridade são as religações e viabiliza a melhor gestão das equipes e utilização do inciso I para realização do faturamento final da unidade consumidora. Como referencia são sugeridos os mesmos prazos para ligação nova quando não existe a necessidade de obra.

Parcialmente Aceita O termo “preferencialmente” já pressupõe a possibilidade de adoção de práticas diferentes conforme a situação específica. Os prazos serão aumentados para 3 dias úteis para a área urbana e 5 dias úteis para a área rural.

COPEL Art. 84 ... (...) § 3o Para o último faturamento, no caso de encerramento contratual, a distribuidora deve, preferencialmente: I - efetuar a leitura, no prazo, a partir da solicitação, de até 24 (vinte e quatro) horas na área urbana ou de até 48 (quarenta e oito) horas na área rural;

Com relação ao texto: a) do §4°, sugere-se sua inclusão para adequação da redação do art. 84 àquela proposta pela própria Aneel no art. 89, §1°, de tal forma que se privilegie um único padrão de redação ao longo das “Condições Gerais de Fornecimento”; b) do §5°, a proposta de sua alteração objetiva

Parcialmente Aceita Redação do §4° será alterada. Quanto à inclusão do §5º entende-se não ser necessária uma vez que o termo “disponíveis” já confere o significado pretendido.

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II - utilizar a leitura efetuada pelo consumidor; ou III - estimar o consumo e demanda finais com base na média dos 12 (doze) últimos faturamentos disponíveis, proporcionalizando o consumo de acordo com o número de dias decorridos no ciclo até o encerramento. §4° No caso de que trata o inciso III, havendo menos de 12 (doze) ciclos de faturamento, a distribuidora deve utilizar a média aritmética dos valores faturados dos ciclos disponíveis. §4o 5o Nos casos de que tratam os incisos II e III do § 3o, a distribuidora não pode efetuar nenhuma cobrança adicional motivada por diferença na leitura utilizada no último faturamento.

esclarecer qual cobrança adicional não poderá ser efetuada, uma vez que os art. 61, §7°, 62, §7° e 63, §6° estabelecem os critérios de cobrança relacionados especificamente ao encerramento antecipado da relação contratual.

ARTIGO 85

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ARSESP  

Art. 85 - As leituras em unidades consumidoras do grupo B que se situam em área rural podem ser efetuadas pela distribuidora da seguinte forma. (...) § 3º Havendo impedimento de acesso no mês em que a distribuidora for tomar a leitura, o faturamento deverá ser realizado pelas respectivas médias aritméticas dos 12 (doze) últimos faturamentos anteriores à constatação do impedimento, exceto para a demanda de potência ativa cujo montante faturável deve ser o valor contratado, quando cabível. § 4º Caso seja constatado que o faturamento por média tenha sido realizado por motivo atribuível à distribuidora, os

Já prevista A redação proposta é semelhante ao tratamento disposto para impedimento de acesso, previsto no art. 87. Parcialmente aceita Os faturamentos pela média

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procedimentos a serem adotados devem contemplar as regras contidas no artigo 113, sendo que, pela não realização da leitura, a distribuidora deverá creditar em fatura subseqüente o valor equivalente ao custo operacional previsto para este serviço, conforme estabelecido na empresa de referência correspondente.

por motivo atribuível à distribuidora em situações não previstas na regulamentação foram incluídos no art. 113, sendo estabelecidas as regras para cobrança e devolução ao consumidor.

ARTIGO 86

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL AES BRASIL – concordância expressa do aviso ao consumidor, por

escrito, com remessa do acordo à ANEEL com antecedência mínima de um ciclo completo de faturamento; ou

I - Em algumas localidades das diversas áreas de concessão seria necessário percorrer grandes distâncias para obter a concordância expressa do consumidor, tendo em vista que em tais localidades, não há serviços de Correios. Com a aplicação proposta, o comunicado poderá ser feito por meio da fatura, garantindo que o cliente tome conhecimento da ação da distribuidora e possa manifestar sua concordância, haja vista a necessidade da distribuidora.

Não aceita A realização de leitura em intervalos diferentes dos estabelecidos é uma excepcionalidade. Portanto, deve ter a concordância do consumidor, o que não se registra pelo simples aviso na fatura, ou prévia autorização da ANEEL.

CEMIG I – mediante aviso na fatura de energia a que antecede a alteração do intervalo de leitura

Na fatura de energia elétrica possui campo para aviso ao cliente.

Não aceita A realização de leitura em intervalos diferentes dos estabelecidos é uma excepcionalidade. Portanto, deve ter a concordância do consumidor, o que não se registra pelo simples aviso na fatura, ou prévia autorização da ANEEL.

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ARTIGO 87

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL CEMIG Art. 87. Ocorrendo impedimento de acesso para fins de leitura,

os valores faturáveis de energia elétrica e de demanda de potência ativas e reativas excedentes, devem ser as respectivas médias aritméticas dos 12 (doze) últimos valores faturados anteriores à constatação do impedimento, exceto para a demanda de potência ativa cujo montante faturável deve ser o valor contratado, quando cabível.

Entendemos que no cálculo da média deverão ser utilizados os últimos 12 valores faturados.

Não Aceita A palavra “últimos” torna a redação redundante. O termo “anteriores à constatação” já expressa esse entendimento.

ARSESP Art. 87 - Ocorrendo impedimento de acesso para fins de leitura, os valores faturáveis de energia elétrica e de demanda de potência excedentes, ativas e reativas, devem ser as respectivas médias aritméticas dos 12 (doze) últimos faturamentos anteriores à constatação do impedimento, exceto para a demanda de potência ativa cujo montante faturável deve ser o valor contratado, quando cabível. (...) § 2o Após o terceiro ciclo de faturamento, persistindo o impedimento de acesso, a distribuidora deve faturar exclusivamente o custo de disponibilidade ou a demanda contratada, conforme o caso. § 2o O acerto de faturamento deve ser realizado no ciclo de faturamento em que ocorrer subsequente à a regularização da respectiva leitura, desde que esta ocorra até o quarto ciclo consecutivo de faturamento, após o início do impedimento. §3º Após o terceiro ciclo consecutivo de faturamento pela média e enquanto perdurar o impedimento, a distribuidora deve faturar exclusivamente o custo de disponibilidade ou a

A forma como a regra está descrita, leva a distribuidora a uma posição de conforto, quando, apesar do problema à primeira vista ser atribuível ao consumidor, não obriga a distribuidora a tomar medidas que assegure a regularização do impedimento, já que o tempo em que perdurar o impedimento ao acesso poderá ser objeto de compensação quando ocorrer a regularização da leitura, onerando o consumidor com faturamentos astronômicos, se considerarmos, por exemplo, um período maior que 4 (quatro) meses sem acesso. Por esse motivo, devemos garantir que a distribuidora tome medidas eficazes para a regularização, como era na regra anterior, em que caso ela não suspendesse o fornecimento, ela perderia o faturamento se o impedimento persistisse por mais de 03 ciclos.

Não aceita A impossibilidade de compensação devido a casos particulares gera um ônus para a coletividade.

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demanda contratada, conforme o caso, sem possibilidade de futura compensação, quando se verificar diferenças faturadas a menor durante o período do impedimento, devendo a distribuidora, neste caso, apenas regularizar o cadastro da leitura. Havendo diferenças a devolver, os procedimentos a serem adotados devem contemplar as regras contidas no artigo 113. § 4º Na hipótese da unidade consumidora não dispor de 12 ciclos completos de faturamento para a realização da média aritmética, a média a ser considerada será aquela resultante dos faturamentos disponíveis. § 5º Caso seja constatado que o faturamento por média tenha sido realizado por motivo atribuível à distribuidora, os procedimentos a serem adotados devem contemplar as regras contidas no artigo 113, sendo que, pela não realização da leitura, a distribuidora deverá creditar em fatura subseqüente o valor equivalente ao custo operacional previsto para este serviço, conforme estabelecido pela empresa de referência correspondente.

Aceita. Está sendo incluída referência ao § 1º do art. 89. Parcialmente aceita Os faturamentos pela média por motivo atribuível à distribuidora em situações não previstas na regulamentação foram incluídos no art. 113, sendo estabelecidas as regras para cobrança e devolução ao consumidor.

Grupo Rede § 1o O procedimento previsto no caput pode ser aplicado por até 3 (três) ciclos consecutivos e completos de faturamento, devendo a distribuidora, tão logo seja caracterizado o impedimento, comunicar ao consumidor, por escrito, sobre a obrigação de permitir o acesso à leitura do medidor e a possibilidade de suspensão do fornecimento caso o acesso seja negado. § 2o A partir do quarto ciclo de faturamento, persistindo o

Esclarecer que a liberação de acesso deve ser de tal forma que possa ser efetuada a leitura do medidor e não simplesmente o acesso á unidade consumidora. O faturamento do custo de disponibilidade deverá

Não aceita O acesso à leitura do medidor pressupõe acesso à unidade consumidora. Não aceita

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impedimento de acesso, após a comunicação efetuada ao consumidor, a distribuidora deve faturar exclusivamente o custo de disponibilidade ou a demanda contratada, conforme o caso. § 3o O acerto de faturamento deve ser realizado até o segundo faturamento subsequente à regularização da leitura e corresponderá a aplicação da tarifa correspondente sobre a diferença entre o valor da leitura efetuada após o desimpedimento e a leitura imediatamente anterior ao impedimento, descontando-se do resultado os valores já pagos pelo consumidor no período.

estar condicionado a comunicação prévia da distribuidora ao consumidor para permitir o acesso à leitura do medidor. - Esclarecer o procedimento a ser aplicado para o acerto de faturamento, uniformizando o critério e deixando claro ao consumidor, evitando-se o enriquecimento ilícito entre as partes.

A obrigação de comunicação consta do § 1º e deve ser realizada tão logo se caracterize o impedimento de acesso. Parcialmente Aceita. Redação será alterada.

COPEL Art. 87. (...) §3° Quando se verificar diferença positiva entre o valor medido e o faturado, a compensação do O acerto de faturamento deve ser realizadoa até o segundo ciclo de faturamento subsequente à regularização da leitura.

Ajuste do texto aos termos do art. 89, §2° (que não prevê a “possibilidade de futura compensação, quando se verificar diferença positiva entre o valor medido e o faturado, nos casos em que a distribuidora não executar a leitura no 3° ciclo de faturamento de UC rural”), de tal forma que se privilegie um único padrão de redação ao longo das “Condições Gerais de Fornecimento”.

Não aceita Diferentemente do art. 89, por ser um fato atribuível ao consumidor, o acerto poderá resultar em valores faturados tanto a maior como a menor.

ARTIGO 88

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE “Art. 88. O faturamento, incluído o consumo de energia elétrica

e demais cobranças, deve ser efetuado pela distribuidora com periodicidade mensal, observado o disposto nos arts. 84 e 85. § 1o Quando a leitura for efetuada sem observar os intervalos de tempo estabelecidos no art. 84, o faturamento da energia elétrica deve observar:

Retificação da fórmula para faturamento do consumo de energia elétrica ativa de modo a compatibilizá-la com o inciso II do § 1o do artigo 62 e melhoria da redação.

Não aceita Diferentemente da migração, as opções sugeridas não requerem encerramento contratual. Assim, devem ser observadas as regras para o

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I – ultrapassado o limite máximo, o consumo registrado deve ser proporcional ao número máximo de dias permitido, ajustando-se a leitura atual com base no consumo resultante; e II – não atingido o limite mínimo, deve ser faturado o consumo medido, vedada a aplicação do custo de disponibilidade. § 2o Nos casos de migração de unidade consumidora para o ambiente livre, mudança de rota de leitura e exercício de opção tarifária para o grupo B, o valor referente à demanda faturável final deve ser proporcionalizado pelo número de dias de efetivo fornecimento em relação ao período de 30 (trinta) dias.”

faturamento da demanda.

ARSESP Art. 88 - A cobrança, incluídos o faturamento regular e demais serviços, deve ser efetuada pela distribuidora com periodicidade mensal, observado o disposto nos arts. 84 e 85.” (...) III - estimar o consumo e a demanda finais com base na média dos 12 (doze) últimos faturamentos, no mínimo, e proporcionalmente ao número de dias decorridos entre as datas de leitura e do pedido, mediante acordo entre as partes, observado o disposto nos arts. 98 e 99. IV – Não havendo consumo por ocasião da tomada da leitura final e o período compreendido entre o último faturamento e a data do encerramento da relação contratual não atingir o limite mínimo disposto no art. 84, fica vedada a aplicação do custo de disponibilidade.

Para melhor entendimento e compatibilidade das regras contidas no artigo 84.

Já prevista A situação já se encontra prevista no inciso II. Considerando que o consumo medido é zero, ou seja, não houve consumo, e o período é menor que 27 dias, fica vedada a aplicação do custo de disponibilidade.

Grupo Rede § 2o Nos casos de migração de unidade consumidora para o ambiente livre, mudança de rota de leitura ou exercício de opção para o faturamento pelo grupo B, o valor referente à demanda faturável final deve ser proporcionalizado pelo

Deve-se considerar também as situações decorrentes de alterações de rota de leitura.

Não aceita Diferentemente da migração, as opções sugeridas não requerem encerramento

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número de dias de efetivo fornecimento em relação ao período de 30 (trinta) dias.”

contratual. Assim, devem ser observadas as regras para o faturamento da demanda.

ARTIGO 89

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE § 2o A partir do quarto terceiro ciclo, persistindo a ausência de

leitura, por responsabilidade da distribuidora, deve ser faturador, exclusivamente, o custo de disponibilidade, conforme disposto no art. 98, sem a possibilidade de futura compensação, quando se verificar diferença positiva entre o valor medido e o faturado.”

Deixar claro que a cobrança apenas do custo de disponibilidade, ocorrerá quando a ausência da leitura for de responsabilidade da distribuidora. A distribuidora não pode ser penalizada por impedimento de acesso por responsabilidade do consumidor, mesmo quando a leitura é plurimensal.

Aceita. Redação será alterada.

CEMIG Art. 89. Quando ocorrer leitura plurimensal o faturamento deve ser mensal, utilizando-se a média dos consumos apurados nos 12 (doze) últimos ciclos de faturamento § 1º Para unidade consumidora com histórico de leitura inferior a 12 (doze) ciclos de faturamento, a distribuidora deve utilizar a média aritmética do histórico disponível ou, caso não haja histórico, o custo de disponibilidade. § 2º Após o terceiro ciclo, persistindo a ausência de leitura, a distribuidora deve faturar, exclusivamente, o custo de disponibilidade, conforme disposto no art. 98, sem a possibilidade de futura compensação, quando se verificar diferença positiva entre o valor medido e o faturado.

A empresa trabalha com consumos/leituras e não valores faturados.

Não aceita A redação proposta exclui os valores faturados correspondentes ao custo de disponibilidade.

COPEL Art. 89. Quando ocorrer leitura plurimensal, o faturamento deve ser mensal, utilizando-se a média dos valores faturados nos 12 (doze) últimos ciclos de faturamento. § 1o Para unidade consumidora com histórico de faturamento inferior a 12 (doze) ciclos, a distribuidora deve utilizar a média aritmética dos valores faturados dos ciclos disponíveis ou,

Definir que, caso a leitura não seja executada, a partir do 12° ciclo, conforme prevê o II, art. 85, seja faturado o Custo de Disponibilidade. Essa sugestão: a) não traz nenhum ônus ao consumidor, pois se a leitura fosse realizada no 12° ciclo, ao menos o

Não aceita No caso do inciso II do art. 85 a leitura não é anual, deve ser realizada impreterivelmente a cada 3 ciclos. Caso o consumidor não informe a

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caso não haja histórico, o custo de disponibilidade. § 2o A partir do terceiro ciclo e no caso do II, art. 85, persistindo a ausência de leitura, a distribuidora deve faturar, exclusivamente, o custo de disponibilidade, conforme disposto no art. 98, sem a possibilidade de futura compensação, quando se verificar diferença positiva entre o valor medido e o faturado.

Custo de Disponibilidade lhe seria faturado; e b) estabelece o procedimento a ser aplicado se a distribuidora, por alguma razão, não tiver condições de realizar a leitura, atribuindo-lhe o ônus por não ter cumprido o comando normativo do art. 85, II.

leitura e a distribuidora não efetue a leitura, aplica-se também a esse caso o faturamento do custo de disponibilidade, sem possibilidade de futura compensação.

ARTIGO 90

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL CEMIG Art. 90. Em caso de retirada do medidor sem a sua imediata

substituição, para fins de aferição, ou por motivo de deficiência atribuível à distribuidora, o faturamento relativo ao período sem medição deve ser efetuado com base na média aritmética dos valores faturados dos 12 (doze) últimos ciclos de faturamento. (...) § 3º - Nos casos de retirada do medidor devido a manutenção ou adequação na unidade consumidora de responsabilidade do consumidor, o faturamento relativo ao período sem medição pode ser efetuado com base na carga instalada na unidade consumidora, utilizando-se proteção compatível com essa carga. O cálculo desse consumo deve ser efetuado em consonância com o inciso IV do Artigo 130.

Nos casos de retirada de medidor e desligamento temporário para a regularização, por exemplo, de desvio no ramal de entrada, caso haja ligação provisória, se for adotado o consumo médio anterior à regularização, o consumidor com fraude ou irregularidade será beneficiado, pois tal consumo foi inferior ao correto. Da forma proposta, este consumidor irá pagar um valor mais justo pela energia a ser consumida durante o período sem medição.

Não aceita O levantamento da carga em certas ocasiões pode ser dificultado. Por isso, a utilização da média é mais coerente para o faturamento. Além disso, caso se verifique a situação mencionada, a distribuidora pode realizar o acerto do faturamento incorreto realizado com base no art. 113.

COPEL Art. 90. Em caso de retirada do medidor sem a sua imediata substituição, para fins de aferição, manutenção ou adequação na unidade consumidora de responsabilidade do consumidor ou por motivo de deficiência atribuível à distribuidora, o faturamento relativo ao período sem medição deve ser efetuado com base na média aritmética dos valores faturados dos 12 (doze) últimos ciclos de faturamento. §1° Havendo menos de 12 (doze) ciclos de faturamento, a

Sugere-se adequar a redação àquela proposta pela própria Aneel no art. 89, §1°, de tal forma que se privilegie um único padrão de redação ao longo das “Condições Gerais de Fornecimento”.

Aceita Incluída referência ao § 1º do art. 89.

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distribuidora deve utilizar a média aritmética dos valores faturados dos ciclos disponíveis. §12° Não deve ser aplicada a cobrança de consumo de energia e demanda de potência reativas excedentes. §23° Nos casos em que a unidade consumidora permanecer por mais de 30 (trinta) dias sem o medidor ou demais equipamentos de medição, por qualquer motivo de responsabilidade exclusiva da distribuidora, o faturamento subsequente deve ser efetuado com base no custo de disponibilidade ou no valor da demanda contratada.

ARTIGO 92

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL COPEL Art. 92. Caso haja alteração na tarifa no decorrer do ciclo de

faturamento, deve ser aplicada uma tarifa proporcional determinada, conforme equação abaixo: (...) Pi = Número de dias em que esteve em vigor a tarifa “i” de fornecimento; e

= número de dias de efetivo fornecimento, decorridos entre 2 (duas) datas consecutivas de leitura, observado o calendário referido no art. 147 e, quando for o caso, observadas as disposições desta Resolução com relação a leitura e faturamento.

Ajuste de texto Aceita Redação será alterada.

ARTIGO 93

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL

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Conselho de Consumidores AES Sul

Art. 93. Quando os montantes de demanda de potência ativa ou de uso do sistema de distribuição – MUSD medidos excederem em mais de 10% (dez por cento) os valores contratados, aplica-se a cobrança da ultrapassagem conforme a seguinte equação:

onde:

DULTRAPASSAGEM(p) = valor correspondente à demanda de potência ativa ou MUSD excedente, por posto horário “p”, quando cabível, em Reais (R$); PAM(p) = demanda de potência ativa ou MUSD medidos, em cada posto horário “p” no período de faturamento, quando cabível, em quilowatt (kW); PAC(p) = demanda de potência ativa ou MUSD contratados, por posto horário “p” no período de faturamento, quando cabível, em quilowatt (kW); VRDULT(p) = valor de referência equivalente às tarifas de demanda de potência aplicáveis aos subgrupos do grupo A ou as TUSDConsumidores- Livres; e p = indica posto horário, ponta ou fora de ponta. Parágrafo único. Não se aplica o disposto no caput às unidades consumidoras da subclasse tração elétrica, de responsabilidade de um mesmo consumidor e que operem eletricamente interligadas, quando da indisponibilidade no fornecimento por razões não atribuíveis ao consumidor,

Justificativa: Como é de amplo conhecimento dos agentes reguladores e das próprias concessionárias de energia elétrica, a qualidade de fornecimento no meio rural é significativamente inferior aos demais. Com isto, diminuindo a margem de tolerância da ultrapassagem de demanda, o consumidor da referida classe seria ainda mais penalizado, visto que as oscilações de tensão modificam o regime de funcionamento dos equipamentos.

Não Aceita O percentual adotado está em conformidade com outros regulamentos publicados pela ANEEL.

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observando-se que: I – restringe-se ao período de duração da indisponibilidade, acrescido de tolerância a ser definida em acordo operativo para o período que anteceder e pelo que suceder a indisponibilidade; e II – é restrita ao montante de demanda declarado à distribuidora, conforme estipulado no art. 20.

ARTIGO 94

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL Rede Energia “Art. 94. Quando a distribuidora instalar os equipamentos de

medição no secundário dos transformadores em unidades consumidoras atendidas em tensão primária ou optantes pelo faturamento do Grupo B, aos valores medidos de energia e de demanda, ativas e reativas excedentes, deve ser acrescida a seguinte compensação de perda:”

Deixar evidenciado que cabe também a aplicação da cobrança das perdas quando se tratar de unidades consumidoras do Grupo A optantes pelo grupo B.

Não Aceita O consumidor que opta por faturamento com aplicação da tarifa do grupo B nos termos do art. 100 é atendido em tensão primária.

ARTIGO 98

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL Gonçalo Almeida Em seguimento à minha solicitação de ouvidoria nº

3018212461167, venho por este meio dar a minha contribuição. Não estou de acordo com a seção V, “Do Custo de Disponibilidade” art. 98, onde estabelece uma disponibilidade de custo mínimo de energia. No caso da unidade trifásica, o valor é de 100KWh, o que é muito alto. Além do valor ser muito alto, vai contra todas as tentativas do consumidor de poupar energia, pois irá pagar os 100KWh, quer gaste 0 ou 100KWh. Todos sabemos a crise energética

Não Aceita Na AP049/2011 não está prevista a revisão dos valores do custo de disponibilidade do art. 98. Entretanto, no âmbito da audiência pública que discute a revisão da estrutura tarifária este assunto poderá ser discutido.

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em que o Brasil se encontra e os problemas climáticos causados pela poluição. Com esta resolução, os consumidores não irão realizar esforços para poupar energia. No meu caso e creio que acontece com muita gente, no inverno o meu consumo é bem abaixo dos 100KWh, mas eu pago sempre esse valor mínimo. Por outro lado, viajo muito o que contribui para um gasto de energia bem menor, mas sou obrigado a pagar o valor mínimo. Gostaria que reavaliassem este valor, pois não é justo que o consumidor pague 100KWh, mesmo que tenha havido nenhum gasto, ou pouco gasto. O mesmo pode ser reavaliado para as unidades monofásica ou bifásica.

ARTIGO 99

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE “Art. 99. Quando da suspensão de fornecimento, a

distribuidora deve efetuar a cobrança enquanto vigente a relação contratual, de acordo com o seguinte critério: I – para unidades consumidoras com faturamento pelo grupo B: o maior valor entre o custo de disponibilidade e o consumo de energia elétrica, apenas nos ciclos de faturamento em que ocorrer a suspensão ou a religação da unidade consumidora; e II – para unidades consumidoras com faturamento pelo grupo A: o consumo medido e a demanda contratada enquanto vigente a relação contratual.”

Não existe razão da não aplicação da cobrança do custo de disponibilidade enquanto o contrato estiver vigente, independente de ser uma unidade do Grupo A ou Grupo B.

Não Aceita No caso do grupo B, será cobrado o custo de disponibilidade nos ciclos da suspensão e da religação.

CELESC-D “Art. 99. (...) II – para unidades consumidoras com faturamento pelo grupo A: o consumo medido e a demanda faturável.”

Não existe razão da não aplicação da cobrança do custo de disponibilidade enquanto o contrato estiver vigente, independente de ser uma unidade do Grupo A ou Grupo B.

Não Aceita No caso do grupo B, será cobrado o custo de disponibilidade nos ciclos da suspensão e da religação

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Rede Energia I - no ciclo da suspensão do fornecimento: a) para unidade consumidora com faturamento pelo grupo "B": o maior valor entre o consumo de energia elétrica e o custo de disponibilidade; b) para unidade consumidora com faturamento pelo grupo "A": o consumo registrado e o maior valor entre a demanda registrada e a contratada, observando o disposto no artigo 104. § 1º Para o caso das alíneas “a” e “b”, não havendo a leitura para a apuração do consumo, deve ser aplicado o previsto no § 3.º do art. 84, considerando o período entre a leitura anterior e a suspensão do fornecimento. II - após o ciclo da suspensão do fornecimento e até o encerramento da relação contratual, observando o prazo estabelecido no inciso II do artigo 70: a) aplicar-se-á os mesmos critérios do faturamento regular, observando o art. 175; b) aplicar-se-á para unidade consumidora faturada pelo grupo A, a demanda contratada enquanto vigente a relação contratual.. § 2º Caso o encerramento contratual ocorra no ciclo em que o fornecimento esteja suspenso e o período decorrido no ciclo até o encerramento da relação contratual seja inferior ao

- Esclarecer os procedimentos para a cobrança no ciclo da suspensão do fornecimento até o encerramento da relação contratual que deverão ser aplicados nas hipóteses de encerramento contratual a pedido do consumidor estabelecidas no art. 70. - Inserir neste artigo os assuntos específicos de critérios de faturamento anteriormente propostos no art. 70.

Não Aceita No caso do grupo B, será cobrado o custo de disponibilidade nos ciclos da suspensão e da religação. .

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mínimo estabelecido no art. 84, é vedada a cobrança do custo de disponibilidade.

COPEL Art. 99. Quando da suspensão de fornecimento, a distribuidora deve efetuar a cobrança de acordo com os seguintes critérios: I - para unidades consumidoras faturadas com tarifas do com faturamento pelo grupo B: o maior valor entre o custo de disponibilidade e o consumo de energia elétrica, apenas nos ciclos de faturamento em que ocorrer a suspensão ou a religação da unidade consumidora; e II - para unidades consumidoras faturadas com tarifas do com faturamento pelo grupo A: a demanda contratada, apenas nos ciclos seguintes à suspensão e enquanto vigente a relação contratual.

Ajuste de texto com o objetivo de possibilitar o entendimento de que, no caso de unidades consumidoras faturadas com tarifas do Grupo A: a) no ciclo da suspensão do fornecimento, os critérios de faturamento do consumo e da demanda são os mesmos do faturamento regular; e b) nos ciclos seguintes à suspensão, enquanto vigente a relação contratual, apenas a demanda contratada poderá ser faturada. No caso de unidade consumidora faturada com tarifa do Grupo B, como existe a possibilidade de ela não vir a ser religada, a prática é faturar o maior valor entre o custo de disponibilidade e o consumo de energia no ciclo de faturamento da suspensão. Logo, disciplinar que a cobrança do maior valor entre o custo de disponibilidade e o consumo de energia medido até a suspensão poderá ser faturado quando ocorrer a religação, não surtirá, na prática, efeitos.

Aceita Redação será alterada de modo a contemplar as contribuições para o caput e incisos I e II, adotando-se uma redação mais geral para o inciso II.

ARTIGO 100

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL Paulo Amadi de Faria - BRASLUZ

Gostaria de deixar aqui registrado a minha Sugestão e Contribuição para as próximas revisões Tarifária e uma forma também de reduzir a tarifa para o consumidor, que são as seguintes:

Não Aceita O disposto na REN 414/2010 está de acordo com o estabelecido pelo Decreto 62.724/1968:

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01 - Com Toda Razão a nossa atual Presidenta (Dilma Roussef), quando ministra no Govêrno do Presidente Lula, ela fêz o realinhamento tarifário, uma vêz que ela disse que a tarifa das indústrias estavão baixas demais, claro e com toda razão, a tarifa dos consumidores Industriais, são atendidos em Alta Tensão, e pra isso eles tem que construir uma cabine de Substação. Bem, com isso podemos entender que, já que houve um investimento para rebaixar a Rede, nada mais justo que pagar uma tarifa subsidiada, uma vêz que o consumidor de baixa tensão( Comercial/Residencial) sempre pagou uma tarifa mais cara, porque ele utiliza o transformador da Concessionária que fêz o investimento. Então cabe a pergunta. É certo o que foi feito? Hoje a maioria das Indústrias( Alta tensão) estão pagando a mesma tarifa, ou alguns mais alto que a baixa tensão que não fêz nenhum investimento. Outra coisa, a Ministra na época falou em Consumidor Industrial, porque então todos os consumidores faturados em Alta Tensão, tanto o Comercial ou Residencial também foram taxados também nesse realinhamento? Ela não teria que falar comsumidor faturado em Alta/Média Tensão? Eu acho que ela criou uma abertura para todos consumidores Comerciais e Residenciais ligados em Alta Tensão a solicitarem o aumento da tarifa que foi dado aos consumidores de Baixa Tensão. Portanto, Prezados, eu diria que agora a única alternativa

“§ 2º O consumidor do Grupo A, cuja capacidade de transformadores for igual a uma vez e meia o limite permitido para ligação de consumidores do Grupo B, poderá optar por mudança de grupamento para efeito de medição da energia consumida e aplicação da tarifa relativa à respectiva classe, se houver, do Grupo "B”

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de acertar isso agora, seria de oferecer não só ao consumidores ligados até 112,5Kvar, a opção de ser faturados em Baixa Tensão ( Sub grupo B1 e B3) conforme resolução 414 da Aneel, que substituiu a 456. Então, todo consumidor que se sentir lesado, uma vêz que ele fêz um investimento para receber a energia, e não a Concessionária, simplesmente ele faria a opção pela tarifa da Baixa tensão e teria o mesmo direito daquele que não fêz investimento nenhum, e seria bem justo para todos, até mesmo porque que no atual momento, se fala tanto em reduzir uma das maiores tarifas do mundo, portanto em vêz de reduzir, seria mais fácil criar opções justas que no fundo estaria reduzindo a tarifa, como também isenções de impostos para entidades sem fins lucrativos, como já existe no Rio de janeiro de ICMS para as Igrejas. Espero ter feito uma grande Contribuição, e coloco-me a disposição de outras idéias para o engrandecimento de nossa economia, uma vêz que as êmpresas estão se retirando do País, e as que estão ficando, estão reduzindo os investimento, e todos nós perdemos com isso.

ARTIGO 102

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE “Art. 102.......................................................................................

IX – desligamento ou religação programados; IX-A – religação programada; XII – deslocamento ou remoção de poste; e XIII – deslocamento ou remoção de rede;

Deixar mais clara que a cobrança do serviço será realizada nos casos de desligamento e também da religação. A realização destes serviços foi incluída no art. 32 e portanto pode ser excluídos do art. 102.

Aceita Redação do inciso IX será aberta em duas.

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XIV – fornecimento e instalação do padrão de entrada § 1o A cobrança dos serviços previstos, a ser realizada necessariamente por meio da fatura, somente pode ser feita quando o serviço for efetivamente prestado pela distribuidora. ..................................................................................................... § 3o O pagamento de débitos vencidos que motivaram a suspensão do fornecimento de energia elétrica representa a manifestação tácita do consumidor pela religação normal da unidade consumidora sob sua titularidade, desde que inexista manifestação expressa em contrário, mantida a possibilidade do condicionamento previsto no art. 128 para a realização da religação.

Prever a possibilidade da cobrança pelo fornecimento do padrão de entrada. Deixar mais claro que a religação poderá não ser realizada se existirem outros débitos pendentes de pagamento, conforme estabelecido no art. 128.

Não aceita Este tema será tratado na regulamentação de outras atividades (§3o do art. 224) e, para área rural, a ANEEL está regulamentando o disposto no art. 3º do Decreto 7520/2011 na AP 061/2011. Aceita Redação será incluída de forma mais geral.

AES BRASIL XIV – instalação elétrica do padrão de entrada. § 1º A cobrança dos serviços previstos, a ser realizada necessariamente por meio da fatura, somente pode ser feita quando o serviço for efetivamente prestado pela distribuidora, exceto os serviços previstos nos incisos XII e XIII, que poderão ser cobrados através de fatura específica,

Inserir inciso XVI – Prever a possibilidade de cobrança pela instalação elétrica do padrão de entrada. § 1º - Os serviços de remoção de rede e postes são serviços que demandam estudos, orçamentos específicos (inclusive envolvendo componentes de terceiros, cujos serviços não são regulados pelo setor elétrico), prazos e obras, que recomendam a

Não aceita Este tema será tratado na regulamentação de outras atividades (§3o do art. 224) e, para área rural, a ANEEL está regulamentando o disposto no art. 3º do Decreto 7520/2011 na AP 061/2011. Aceita Redação será alterada.

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condicionando-se a realização dos serviços ao pagamento da mesma. § 3º O pagamento de todos os débitos vencidos, incluídos aqueles que motivaram a suspensão do fornecimento de energia elétrica representa a manifestação tácita do consumidor pela religação normal da unidade consumidora sob sua titularidade, desde que inexista manifestação expressa em contrário.

cobrança antecipada dos valores orçados junto ao interessado. Para eliminar riscos de inadimplemento, no caso de cobrança de tais serviços depois de executados, exigirá um significativo aumento de burocracia nos serviços de atendimento. Ressalte-se que, em muitos casos, o serviço pode não ter relação com unidade consumidora de responsabilidade do interessado. § 3º - As distribuidoras têm enfrentado questionamentos provenientes do Poder Judiciário, no sentido de estarem obrigadas a religar o consumidor quando o mesmo quita apenas as faturas que ensejaram a suspensão do fornecimento, em que pese a previsão do art. 128, inciso II. Desta forma, esta alteração tem o objetivo de evitar interpretações equivocadas e adequar o § 3º do art. 102 ao disposto no artigo 128, II, que expressa a possibilidade de se condicionar a religação ao pagamento de todos os débitos pendentes relativos à unidade consumidora e não apenas dos débitos que ensejaram a suspensão.

Parcialmente Aceita Será incluído no § 3o a vinculação com o art. 128, preservando a faculdade da distribuidora ali disposta.

ENDESA “Art. 102. Os serviços cobráveis, realizados mediante solicitação do consumidor, são os seguintes: ... § 3º O pagamento de débitos vencidos que motivaram a suspensão do fornecimento de energia elétrica representa a manifestação tácita do consumidor pela religação normal da unidade consumidora sob sua titularidade, desde que inexista manifestação expressa em contrário e outras causas

A alteração sugerida visa explicitar a possibilidade de condicionamento a quitação de débitos para o serviço de religação conforme artigo 128 da Res. 414/2010

Parcialmente Aceita Será incluído no § 3o a vinculação com o art. 128

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impeditivas da religação.” LIGHT Art. 102 ...

§ 3º O pagamento de todos os débitos vencidos, incluídos aqueles que motivaram a suspensão do fornecimento de energia elétrica representa a manifestação tácita do consumidor pela religação normal da unidade consumidora sob sua titularidade, desde que inexista manifestação expressa em contrário.

As distribuidoras têm enfrentado questionamentos provenientes do Poder Judiciário de que as distribuidoras estão obrigadas a religar o consumidor quando o mesmo quita apenas as faturas que ensejaram a suspensão do fornecimento, em que pese a previsão do art. 128, inciso II. Desta forma, esta alteração tem o objetivo de evitar interpretações desta forma e adequar o §3º do art. 102 ao disposto no artigo 128, II, que expressa a possibilidade de se condicionar a religação ao pagamento de todos os débitos pendentes relativos à unidade consumidora e não apenas dos débitos que ensejaram a suspensão, bem como ao entendimento desta ANEEL.

Parcialmente Aceita Será incluído no § 3o a vinculação com o art. 128, preservando a faculdade da distribuidora ali disposta.

EDP Art. 41. Alterar a redação dos incisos IX, XII e XIII, §3º e §§ 11 a 13, do art. 102 da Resolução Normativa nº 414, de 2010, que passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 102 ... Os serviços cobráveis, realizados mediante solicitação do consumidor, são os seguintes: (...) IX – desligamento e religação programados; (...) XII – remoção de poste; e (excluir)* XIII – remoção de rede; (excluir)* (...) ** Favor observar as sugestões do Artigo 32.

Além de adequar a redação para compatibilizar com o proposto no Artigo 32, a redação para o parágrafo 3º objetiva reduzir a carteira de inadimplência e evitar que as distribuidoras sejam questionadas quanto a cobrança e obrigadas a religar unidades consumidoras para as quais há outros débitos em carteira.

Não Aceita Conforme avaliação feita no art. 32.

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§ 3º Mantida a possibilidade do condicionamento previsto no art. 128 para a realização da religação, o pagamento dos débitos vencidos que motivaram a suspensão do fornecimento de energia elétrica representa a manifestação tácita do consumidor pela religação normal da unidade consumidora sob sua titularidade, desde que inexista manifestação expressa em contrário.

Parcialmente Aceita Será incluído no § 3o a vinculação com o art. 128, preservando a faculdade da distribuidora ali disposta.

Rede Energia - Alterar o §1º: §1º. “A cobrança dos serviços previstos neste artigo, a ser realizada necessariamente por meio da fatura, somente pode ser feita quando o serviço for efetivamente prestado pela própria distribuidora, exceto os serviços previstos nos incisos XII e XIII, que poderão ser cobrados por meio de fatura específica, condicionando-se a realização dos serviços ao pagamento da mesma. § 3º O pagamento de todos os débitos vencidos, incluídos aqueles que motivaram a suspensão do fornecimento de energia elétrica representa a manifestação tácita do consumidor pela religação normal da unidade consumidora sob sua titularidade, desde que inexista manifestação expressa em contrário.

- Excluir a obrigatoriedade da cobrança de remoção de poste ou de rede ser por meio da fatura de energia, evitando-se a distribuidora ter que executar o serviço antes do recebimento do valor referente à prestação do mesmo. - As distribuidoras têm enfrentado questionamentos provenientes do Poder Judiciário de que as distribuidoras estão obrigadas a religar o consumidor quando o mesmo quita apenas as faturas que ensejaram a suspensão do fornecimento, em que pese a previsão do art. 128, inciso II. Desta forma, esta alteração tem o objetivo de evitar interpretações desta forma e adequar o §3º do art. 102 ao disposto no artigo 128, II, que expressa a possibilidade de se condicionar a religação ao pagamento de todos os débitos pendentes relativos à unidade consumidora e não apenas dos débitos que ensejaram a suspensão, bem como ao

Aceita Redação será incluída. Parcialmente Aceita Será incluído no § 3o a vinculação com o art. 128, preservando a faculdade da distribuidora ali disposta.

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entendimento desta ANEEL NEOENERGIA Art. 102....

IX – desligamento programado ou; IX-A – religação programadaos; ... XIV – Financiamento de padrão de entrada;

Separar desligamento e religação programados em dois itens do art. 102, para deixar claro que são serviços individuais e que ambos podem ser cobrados como tal. Voltar a regulamentar, na vigência da REN 414/10, o serviço de financiamento de padrão de entrada, tendo em vista a demora na expedição de uma regulamentação específica.

Aceita Redação do inciso IX será aberta em duas. Não aceita Este tema será tratado na regulamentação de outras atividades (§3o do art. 224) e, para área rural, a ANEEL está regulamentando o disposto no art. 3º do Decreto 7520/2011 na AP 061/2011.

COPEL Art. 102. Os serviços cobráveis, realizados mediante solicitação do consumidor, são os seguintes: (...) IX - desligamento ou religação programados; X - fornecimento de pulsos de potência e sincronismo para unidade consumidora do grupo A.; XII - deslocamento ou remoção de poste; e XIII - deslocamento ou remoção de rede. (...)

Ajuste de texto Aceita Redação será alterada.

Samuelson Brito Mesquita da Gama

- No parágrafo 12º do Art. 102 da mesma resolução, sugiro que esta disponibilização de dados de memória de massa seja obrigatória, pois é muito comum em várias concessionárias a existência de consumidores de alta tensão onde o medidor não possui registro de consumo horário, impossibilitando obter informações necessárias a uma simulação de tarifa(por exemplo de CONVENCIONAL para HOROSSAZONAL), esta medida facilitaria o acesso a estes dados.

Não Aceita A ANEEL está discutindo esse assunto em outro processo, ver a AP 043/2010.

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ARTIGO 104

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE “Art. 104 .....................................................................................

II – consumo de energia elétrica ativa: a) quando houver CCER celebrado, deve ser utilizado um dos seguintes critérios: 1. para consumidores especiais ou livres, quando o montante de energia elétrica ativa medida no ciclo de faturamento, em megawatt médio -hora, for maior que o montante contratado produto do número de horas do ciclo pelo limite estabelecido para a energia elétrica ativa contratada, fixado em MWmédio para cada ciclo de faturamento, o faturamento da energia elétrica ativa será: FEA( p) = MWmédio CONTRATADO * HORAS CICLO ( p) * TE COMP ( p)

FEA(p) = faturamento da energia elétrica ativa, por posto horário “p”, em Reais (R$); EEAM(p) = montante de energia elétrica ativa medido em cada posto horário “p” do ciclo de faturamento, em megawatt-hora (MWh); TECOMP(p) = tarifa de energia “TE” das tarifas de fornecimento, por posto horário “p”, aplicáveis aos subgrupos do grupo A para a modalidade tarifária horossazonal azul, em Reais por megawatt-hora (R$/MWh); MWmédioCONTRATADO = limite estabelecido para a energia elétrica ativa contratada, fixado em MWmédio para cada ciclo de faturamento;

Retificação da fórmula para faturamento do consumo de energia elétrica ativa de modo a compatibilizá- la com o inciso II do § 1o do artigo 62 e melhoria da redação.

Parcialmente aceita. Fórmula foi retificada.

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MWh(p) = indica o consumo de energia elétrica ativa do ciclo de faturamento no posto horário “p”, em megawatt-hora; MWhtotal = indica o consumo de energia elétrica ativa total do ciclo de faturamento, em megawatt-hora; HORASCICLO (p)= indica a quantidade total de horas do ciclo de faturamento no posto horário “p”; e” 2. para consumidores especiais ou livres, quando o montante de energia elétrica ativa medida no ciclo de faturamento, em megawatt médio -hora, for menor ou igual ao montante contratado produto do número de horas do ciclo pelo limite estabelecido para a energia elétrica ativa contratada, fixado em MWmédio para cada ciclo de faturamento, o faturamento da energia elétrica ativa será: §4o Quando inexistir os respectivos contratos, conforme artigos 61, 62 e 63, por motivo atribuível exclusivamente ao consumidor, e até que seja suspenso o fornecimento de energia elétrica conforme previsto no artigo 171, a distribuidora considerará para fins de faturamento a demanda e o consumo efetivamente medidos.

Existem casos em que não é possível realizar a suspensão de fornecimento de imediato, como por exemplo em serviços públicos, onde o trâmite de assinaturas nessas instituições são morosos.

Parcialmente Aceita Está sendo incluído um novo artigo 71 tratando dessa questão.

AES BRASIL II – consumo de energia elétrica ativa: a) quando houver CCER celebrado, deve ser utilizado um dos seguintes critérios: 1. para consumidores especiais ou livres, quando o montante de energia elétrica ativa medida no ciclo de faturamento, em megawatt-hora médio , for maior que o produto do número de horas do ciclo pelo limite estabelecido para a energia elétrica ativa contratada montante contratado , fixado em MWmédio para cada ciclo de faturamento, o faturamento da energia elétrica ativa será:

II - O inciso II do Artigo 62 define que, para os consumidores livres e especiais, cujo atendimento se dê parcialmente sob condições reguladas, o CCER deverá conter valores médios mensais de energia elétrica contratada, expressos em MWmédios, devendo a modulação dos montantes contratados ser realizada segundo o perfil de carga da unidade consumidora, conforme regulamentação específica. Já o Artigo 104 determina que para consumidores especiais ou livres, quando o montante de energia

Parcialmente aceita. Fórmula foi retificada.

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onde: MWmédioCONTRATADO (p) = limite estabelecido para a energia

2. para consumidores especiais ou livres, quando o montante de energia elétrica ativa medida no ciclo de faturamento, em megawatt-hora médio , for menor ou igual ao produto do número de horas do ciclo pelo limite estabelecido para a energia elétrica ativa contratada montante contratado, fixado em MWmédio para cada ciclo de faturamento, o faturamento da energia elétrica ativa será:

elétrica ativa medida no ciclo de faturamento, em MWh, for maior que o produto do número de horas do ciclo, pelo limite estabelecido para a energia elétrica ativa contratada, fixado em MWmédio para cada ciclo, o faturamento da energia elétrica ativa será realizado conforme fórmula a seguir:

Por esta fórmula, o faturamento não é realizado de acordo com o citado no inciso II do Artigo 62, ou seja, segundo o perfil de carga da unidade consumidora, pois, mesmo, que não haja consumo em um determinado posto horário, haverá faturamento com base no Mwmédio contratado único para toda a vigência contratual e na tarifa de energia para o referido posto. Essa forma de faturamento deve ser revista para compatibilizar os dois artigos.

COPEL Art. 104 ... (...) FEA(p) = MWmédioCONTRATADO (p) x HORASCICLO (p) x TECOMP (p) (...) MWmédioCONTRATADO (p) = MWmédioCONTRATADO x MWmédio(p) / MWmédioTOTAL; MWmédio(p) = consumo medido no posto horário (p) convertido em MWmédio; MWmédioTOTAL = consumo medido total

A fim de evitar questionamento dos agentes, sugere-se ratificar, através da formulação matemática, a necessidade de submeter a variável MWmédioCONTRATADO à tratamento prévio, qual seja, a modulação dos montantes contratados segundo o perfil de carga da unidade consumidora, conforme o art. 62, §1°, II.

Parcialmente aceita. Fórmula foi retificada.

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convertido em MWmédio; HORASCICLO (p) = indica a quantidade total de horas do ciclo de faturamento no posto horário “p”; e

ARTIGO 105

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE “Art. 105 A cada 12 (doze) ciclos de faturamento, contados doa

início da vigência celebração do Contrato de Fornecimento ou do CUSD firmados com consumidor rural ou contados a partir do início do benefício da sazonalidade, a distribuidora deve : I – verificar se as unidades consumidoras da classe rural e as reconhecidas como sazonal, registraram, no período referido no caput, o mínimo de 3 (três) valores de demanda ou MUSD iguais ou superiores aos contratados, excetuando-se aqueles ocorridos durante o período de testes; e II – faturar, considerando o período referido no caput, os maiores valores obtidos pela diferença entre as demandas ou MUSD contratados e os montantes faturados correspondentes, pelo número de ciclos em que não tenha sido verificado o mínimo referido no inciso I.”

Melhoria do texto. A demanda complementar se aplica a consumidor que não paga demanda contratada, ou seja, Rural permanentemente e sazonal durante o beneficio da sazonalidade. A demanda complementar se aplica a cada 12 meses, a partir da vigência do contrato para consumidor rural e no décimo segundo mês do beneficio da sazonalidade. O beneficio da sazonalidade não tem relação com o inicio de vigência de contrato. Portanto faz-se necessário esta consideração.

Aceita. Redação alterada.

AES BRASIL Art. 105. A cada 12 (doze) ciclos de faturamento, contados da celebração do Contrato de Fornecimento ou do CUSD ou contados do inicio do beneficio da sazonalidade para consumidor sazonal, a distribuidora deve: II – no caso do não atendimento do critério acima

Art. 105 - A demanda complementar se aplica a consumidor que não paga demanda contratada, ou seja, rural permanentemente e sazonal durante o beneficio da sazonalidade. A demanda complementar se aplica a cada 12 meses, a partir da vigência do contrato para consumidor rural, e no décimo segundo mês do beneficio da sazonalidade. O beneficio da sazonalidade não tem relação com o inicio de vigência de contrato. II – Adequação do texto.

Parcialmente aceita. Redação alterada.

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estabelecido, faturar, considerando o período referido no caput, os maiores valores obtidos pela diferença entre as demandas ou MUSD contratados e os montantes medidos correspondentes, pelo número de ciclos em que não tenha sido verificado o mínimo referido no inciso I.

FAEG Alteração Parcial: Art. 105. A cada 12 (doze) ciclos de faturamento, contados da celebração do Contrato de Fornecimento ou do CUSD, a distribuidora deve: I – verificar se as unidades consumidoras da classe rural e as reconhecidas como sazonal, registraram, no período referido no caput, o mínimo de 2 (dois) valores de demanda ou MUSD com variação de 20% aos contratados, excetuando-se aqueles ocorridos durante o período de testes; e II – faturar, considerando o período referido no caput, os menores valores obtidos pela diferença entre as demandas ou MUSD contratados e os montantes medidos correspondentes, pelo número de ciclos em que não tenha sido verificado o mínimo referido no inciso I.

1 – Os clientes horo sazonais, como de irrigação, possuem, usualmente, um período com irrigação máximo de 6 meses e período mínimo de 3 meses, dependendo da cultura. Sendo que nestes período, comumente, os valores de utilização máxima da atividade se restringem há 2 meses. Sendo assim, a exigência de 3 meses do valor igual ou superior ao contratado não é condizente com a realidade da atividade; 2 - Dificilmente o usuário consegue utilizar a demanda igual à contratada, obtendo pequenas variações, ultrapassando-a ou utilizando menos que o acordado. Há uma tolerância para o excedente dos valores contratados. Desta forma, o melhor é que haja uma tolerância também para a utilização abaixo da demanda contratada. Nossa sugestão é que esta tolerância seja de 20%; 3 - A utilização dos maiores valores obtidos pela diferença entre as demandas ou MUSD, tem se configurado como uma penalização não condizente com a realidade da atividade, já que normalmente ele passa 6 meses sem utilizar seu aparelho;

Não aceita. A proposta do inciso I já está caracterizada no art. 10 para fins de reconhecimento da sazonalidade. A proposta do inciso II foi alterada conforme avaliação do tema durante o processo de revisão das Condições Gerais de Fornecimento.

Conselho de Consumidores

Seção IX Do Faturamento da Demanda Complementar

Justificativa: No momento da implantação da 456, a classe orizícola já havia conseguido que a

Não aceita. A proposta do inciso II foi

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AES Sul Art. 105. A cada 12 (doze) ciclos de faturamento, contados da celebração do Contrato de Fornecimento ou do CUSD, a distribuidora deve: I – verificar se as unidades consumidoras da classe rural e as reconhecidas como sazonal, registraram, no período referido no caput, o mínimo de 3 (três) valores de demanda ou MUSD iguais ou superiores aos contratados, excetuando-se aqueles ocorridos durante o período de testes; e II – faturar, considerando o período referido no caput, os menores valores obtidos pela diferença entre as demandas ou MUSD contratados e os montantes medidos correspondentes, pelo número de ciclos em que não tenha sido verificado o mínimo referido no inciso I.

demanda complementar ficasse entre a menor diferença entre as demandas contratadas e lidas. A classe rural considera um retrocesso esta mudança, pois onera desnecessariamente o consumidor. Devido as peculiaridades inerentes da atividade rural, existem variáveis como o clima que ficam totalmente fora do controle do empreendedor e inclusive é muito dinâmico, e os boletins de longo prazo de previsão do tempo infelizmente ainda não possuem precisão adequadas. Outra justificativa, é que no momento da cobrança da demanda complementar, há o pagamento da energia "não consumida" mais os encargos. Assim, fazendo pela menor diferença, pelo menos os encargos seriam extraídos dos custos do consumidor.

alterada conforme avaliação do tema durante o processo de revisão das Condições Gerais de Fornecimento.

ARTIGO 106

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ARSESP

Art. 106 - O faturamento regular de unidade consumidora do grupo B deve ser realizado com base no consumo de energia elétrica ativa, sem prejuízo do disposto nos artigos 95, 96 e 97.

Visando evitar entendimentos equivocados quanto à possibilidade de se instalar medidores para medir a energia elétrica reativa, fazer menção neste dispositivo que o mesmo se refere a faturamento regular.

Parcialmente Aceita Redação será incluída.

ARTIGO 107

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL CEMIG Art. 107. A distribuidora deve conceder desconto especial na

tarifa de fornecimento relativa ao consumo de energia elétrica Estabelecer o período de tempo para se cessar o benefício e deixar de conceder benefício tarifário a

Não Aceita Redação vigente já estabelece

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ativa, exclusivamente, na carga destinada à irrigação vinculada à atividade de agropecuária e na carga de aquicultura, desde que: (...) III – o consumidor não possua débitos vencidos junto à distribuidora, relativos à unidade consumidora beneficiada com o desconto. (...) § 4o O desconto deve ser suspenso, enquanto do inadimplemento, ou de forma definitiva, para todas as unidades consumidoras do mesmo titular, se for constatado procedimento irregular previsto no Artigo 129, que tenha provocado faturamento incorreto.

consumidores que agem de forma ilícita, praticando irregularidades e prejudicando a coletividade.

a obrigatoriedade de suspensão do desconto quando do inadimplemento ou nos casos de procedimento irregular.

ENDESA “Art. 107. A distribuidora deve conceder desconto especial na tarifa de fornecimento de energia "TE" relativa ao consumo de energia elétrica ativa, exclusivamente, na carga destinada à irrigação vinculada à atividade de agropecuária e na carga de aquicultura, desde que:”

Entendemos que a “TE” represente uma parte da tarifa de fornecimento, ficando assim, dissonância com a legislação que trata o assunto.

Aceita Redação será alterada.

SANEPAR Aumentar o desconto no período noturno (oito horas e trinta minutos consecutivas e diárias) para os sistemas de abastecimento de água nos mesmos moldes da irrigação (Seção XI daresolução 414), e mantendo o desconto de 15% nos demais horários.

Com o desconto é possível investir no aumento de reservatórios de água, automação e controle, onde passaria a operação no período noturno, deslocando o bombeamento de água para este horário, onde o sistema elétrico é ocioso. Como conseqüência teremos a redução dos custos com energia elétrica nas prestadoras de serviço publico de água e redução de investimento na rede de distribuição para as concessionárias de energia elétrica.

Não Aceita A concessão de descontos para outras classes de consumidores depende de aprovação de lei correspondente e definição da origem dos recursos, conforme disposto pela Lei no 9.074, de 1995.

ARTIGO 109

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Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ELFSM Art. 109........................................................

(altera as regiões do País para efeito dos descontos ao irrigante e ao aquicultor) Além dos municípios relacionados na Lei nº 9.690, de 1998, o município de Governador Lindenberg, no Estado do Espírito Santo, também atua na área da SUDENE, como estabelece o próprio art. 2º do Anexo I do Decreto nº 6.219, de 2007.

Correção de justificativa da ANEEL.

Aceita. Como a minuta proposta cita de forma ampla o art. 2o do Anexo I do Decreto no 6.219, de 2007, não será necessária correção da minuta, apenas da justificativa.

ARTIGO 111

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL AES BRASIL § 2o As distribuidoras devem, no prazo máximo de 30 (trinta)

dias, a contar da data da realização do faturamento, encaminhar à ANEEL manter arquivada para fins de fiscalização, a documentação comprobatória da caracterização das situações previstas no caput.

§ 2º - A proposta visa facilitar a gestão das distribuidoras, sendo que esses documentos ficarão arquivados e poderão ser verificados pelo regulador quando de fiscalizações futuras.

Aceita Redação será alterada.

ARTIGO 113

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL CEMIG Art. 113

(...) I – faturamento a menor ou ausência de faturamento: providenciar a cobrança ao consumidor das quantias não recebidas, limitando-se aos últimos 3 (três) ciclos de faturamento imediatamente anteriores à data da regularização; e II – faturamento a maior:

Retificação de redação para maior compreensão do artigo. 1) Considera-se “regularização” o momento em que houve a retirada da deficiência na unidade consumidora. Neste momento, nem sempre é possível a “constatação” da deficiência, necessitando-se de uma avaliação posterior, normalmente em laboratório, para a efetiva confirmação do faturamento incorreto. Tal

Não Aceita Neste caso trata-se de faturamento incorreto por motivo atribuível à distribuidora por razões diferentes das estabelecidas no art. 115.

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providenciar a devolução ao consumidor das quantias recebidas indevidamente, no em ciclo de faturamento posterior à constatação, correspondentes ao período faturado incorretamente, observado o prazo de 36 (trinta e seis) meses, contados a partir da data da constatação regularização. § 1o Na hipótese do inciso I, a distribuidora deve parcelar o débito pelo dobro do período apurado, em número de parcelas igual ao dobro do período apurado ou, por solicitação do consumidor, em número menor de parcelas, incluindo as parcelas nas faturas de energia elétrica subsequentes. (...) § 5º A distribuidora deve informar ao consumidor, por escrito, a descrição do ocorrido, assim como os procedimentos a serem adotados para compensação do faturamento, aplicando, no que couber, os critérios revisionais previstos no artigo 115. (...)

“constatação” nem sempre pode ocorrer no ciclo posterior à “regularização”, impedindo o acerto de faturamento imediatamente após a regularização. 2) § 1º : uniformizar orientação para que fique análogo ao que está contigo no § 6º do artigo 115. 3) § 5º: uniformizar procedimentos entre as diversas distribuidoras.

Aceita A redação será padronizada conforme § 6º do art. 115

CEMIG 2 Art. 113 (...) § 1º Na hipótese do inciso I, a distribuidora deve disponibilizar para o cliente o parcelamento dos débitos pelo dobro do período apurado, incluindo as parcelas nas faturas de energia elétrica subsequentes.

Não processar o parcelamento de forma automática, deixar o parcelamento como opcional para o cliente, sem a cobrança de encargos. Evitar reclamações de clientes que não concordam com o parcelamento dos débitos.

Parcialmente Aceita A redação será padronizada conforme § 6º do art. 115

ARSESP Art. 113 - Caso a distribuidora tenha faturado valores incorretos ou não tenha apresentado fatura, por motivo de sua responsabilidade, devem ser observados os seguintes procedimentos: (...) §7o Na hipótese do(s) erro(s) verificado(s) ter(em) provocado a cobrança de alíquota de ICMS superior à que o consumidor costuma pagar, mediante comprovação pelo histórico de consumo da instalação, este aumento não poderá ser

Entendemos que o consumidor não pode ser onerado com a cobrança de impostos mais altos por um erro atribuível à distribuidora.

Não Aceita No caso em questão também podem ocorrer situações em que o consumidor eventualmente pagou um ICMS menor do que deveria ou, que em função da devolução a ser creditada em sua fatura, seja enquadrado numa alíquota menor.

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repassado ao mesmo, devendo a distribuidora adotar procedimento que assegure o cumprimento desta determinação.

Rede Energia I – faturamento a menor ou ausência de faturamento: providenciar a cobrança ao consumidor das quantias não recebidas, limitando-se aos 3 (três) ciclos de faturamento imediatamente anteriores à constatação; e

- Adequar redação do inciso I ao disposto no inciso II do mesmo artigo.

Aceita Redação será alterada.

ELFSM Art. 113......................................................... I – faturamento a menor ou ausência de faturamento: providenciar a cobrança ao consumidor das quantias não recebidas, limitando-se aos 3 (três) ciclos de faturamento imediatamente anteriores à data da constatação; e

Melhor entendimento da regra, considerando principalmente os casos de “ausência de faturamento”, em que não há “3 (três) ciclos de faturamento imediatamente anteriores ao atual”.

Aceita Redação será alterada.

COPEL Art. 113 (...) I - faturamento a menor ou ausência de faturamento: providenciar a cobrança do consumidor das quantias não recebidas, limitando-se aos 3 (três) ciclos de faturamento imediatamente anteriores ao atual; e II - faturamento a maior: providenciar a devolução ao consumidor das quantias recebidas indevidamente, no ciclo de faturamento posterior à constatação, observado o prazo de 36 (trinta e seis) meses anteriores, contados a partir da data da constatação. §1° Na hipótese do inciso I, a distribuidora deve parcelar o débito pelo dobro do período apurado ou, por solicitação do consumidor, em número menor de parcelas incluindo as parcelas nas faturas de energia elétrica subseqüentes. (...)

Ajuste de texto para: a) tornar mais claro qual período será considerado para fins de devolução; b) que o consumidor tenha a oportunidade de escolher condições diferenciadas para o parcelamento de débitos motivados por faturamento incorreto, a exemplo do que já ocorre com o parcelamento de débitos motivado por deficiência na medição (art. 115, §6°), de tal forma que se privilegie um único padrão de redação ao longo das “Condições Gerais de Fornecimento”; e c) que o consumidor e a distribuidora definam a melhor forma de cobrança das parcelas (na fatura de energia ou em fatura “avulsa”), a exemplo do que já ocorre com o parcelamento de débitos motivado por deficiência na medição (art. 115, §6°), de tal forma que se privilegie um único padrão de redação ao longo das “Condições Gerais de Fornecimento”.

Aceita Redação será alterada. Aceita Redação será alterada. Aceita A redação será padronizada conforme § 6º do art. 115

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ARTIGO 115

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE “Art. 115. Comprovada deficiência no medidor ou em demais

equipamentos de medição, a distribuidora deve proceder à compensação do faturamento de consumo de energia elétrica e de demanda de potência ativa e reativa excedentes com base nos seguintes critérios: ..................................................................................................... § 1o O período de duração, para fins de cobrança ou devolução, deve ser determinado tecnicamente ou pela análise do histórico dos consumos de energia elétrica e demandas de potência. .......................................................................................... ......... § 8o No caso de aplicação do inciso I, a avaliação técnica dos equipamentos de medição pode ser realizada da seguinte forma: I – na unidade consumidora desde que através de equipamentos cuja exatidão tenha sido verificada por padrões de referência calibrados pelo INMETRO ou por laboratórios participantes da Rede Brasileira de Calibração - RBC; ou II - pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que certificados como posto de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada ou desde que estes possuam equipamentos calibrados no INMETRO ou por laboratórios participantes da RBC laboratórios acreditados na RBC ou ainda em laboratórios participantes do PCI-Wh que tenham seus padrões de referência rastreados no INMETRO ou na RBC acreditados de acordo com a norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 ou a que vier substituí-la, com escopo de execução dos ensaios de verificação por solicitação do usuário para medidores de energia elétrica, conforme regulamentação

A alteração contida na minuta ainda não atende as dificuldades verificadas no dia a dia das empresas. Na imensa maioria dos casos a avaliação do medidor pode ser feita em campo com a utilização de equipamento portátil. A exigência do atendimento á NBR 17025 continuará restringindo os laboratórios que poderão ser utilizados pelas empresas, dificultando também o acesso do consumidor para o acompanhamento dos testes. A calibração dos equipamentos diretamente no INMETRO ou a um laboratório RBC (Rede Brasileira de Calibração) atesta que os equipamentos de suporte (padrão de trabalho, mesa de calibração, etc) utilizados no processo de emissão do relatório de avaliação técnica estão em conformidade com o padrão estabelecido pelo órgão metrológico nacional, o INMETRO. Este procedimento inspira confiança por se tratar de uma avaliação independente e competente de um organismo externo à AES Eletropaulo. Esta mesma tratativa é citada no Submódulo 12.5 do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) no item “5.1 Calibração dos padrões de trabalho”, atestando a idoneidade desta prática ao se optar que os equipamentos de suporte sejam calibrados no INMETRO ou RBC. Maiores informações sobre a RBC podem ser obtidas no link

Parcialmente aceita A avaliação técnica do equipamento deve ser realizada em ambiente adequado. A verificação in loco representa apenas indícios. Apesar de se estar excluindo a certificação de PEA e na NBR ISO/IEC 17025, faz-se necessário certificar o processo de avaliação técnica, de modo a garantir o mínimo de confiabilidade e qualidade ao mesmo. Vale ressaltar que a realização da avaliação técnica do medidor pelo laboratório da distribuidora é uma opção. Além disso, a distribuidora pode recorrer a laboratórios pertencentes à Rede de Laboratórios Acreditados, conforme sugestão, ou ao próprio órgão metrológico (perícia técnica).

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metrológica vigente.” http://www.inmetro.gov.br/laboratorios/labRBC.asp AES BRASIL § 8o No caso de aplicação do inciso I, a avaliação técnica dos

equipamentos de medição pode ser realizada pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que certificados como posto de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada ou acreditados de acordo com a norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 ou a que vier substituí-la, com escopo de execução dos ensaios de verificação por solicitação do usuário para medidores de energia elétrica, conforme regulamentação metrológica vigente.” desde que estes possuam equipamentos calibrados pelo INMETRO ou em laboratórios acreditados na RBC (Rede Brasileira de Calibração), que tenha seus padrões de referência rastreados pelo INMETRO ou pela RBC.

§ 8º - A acreditação, segundo a NBR ISO/IEC 17025, é uma ferramenta estabelecida em escala internacional para gerar confiança na atuação de organizações que executam atividades de avaliação da conformidade. Logo, para atender aos objetivos propostos, entende-se que o laboratório que utilize padrões rastreados pelo INMETRO possui as condições necessárias exigidas pela regulamentação técnica, para realizar a verificação de medidores por solicitação do usuário. A calibração dos equipamentos diretamente no INMETRO ou a um laboratório RBC (Rede Brasileira de Calibração) atesta que os equipamentos de suporte (padrão de trabalho, mesa de calibração, etc) utilizados no processo de emissão do relatório de avaliação técnica, estão em conformidade com o padrão estabelecido pelo órgão metrológico, cujo procedimento inspira confiança por se tratar de uma avaliação independente e competente de um organismo externo à distribuidora. Esta mesma tratativa é citada no Submódulo 12.5 do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) no item “5.1 Calibração dos padrões de trabalho”, atestando a idoneidade desta prática ao se optar que os equipamentos de suporte sejam calibrados no INMETRO ou RBC. A implantação da norma ISO/IEC17025 para este fim onera a Distribuidora no tocante aos custos de implantação, custos de manutenção e prazo

Parcialmente aceita. Está sendo excluída a certificação de PEA e na NBR ISO/IEC 17025, porém faz-se necessário certificar o processo de modo a garantir o mínimo de confiabilidade e de qualidade do mesmo. Vale ressaltar que a realização da avaliação técnica do equipamento de medição pelo laboratório da distribuidora é uma opção. Além disso, a distribuidora pode recorrer a laboratórios pertencentes à Rede de Laboratórios Acreditados, conforme sugestão, ou ao próprio órgão metrológico (perícia técnica).

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§ 9º Tratando-se de unidade consumidora rural, sazonal ou localizada em área de veraneio ou turismo, a distribuidora deverá efetuar a recuperação de consumo determinando os consumos de energia elétrica e as demandas de potencia, se houver, com base em período anterior de característica equivalentes.

demandado pelo INMETRO para concretização de tal acreditação (em torno de 10 meses). Segue link do submódulo 12.5 do ONS para consulta: http://extranet.ons.org.br/operacao/prdocme.nsf/videntificadorlogico/37E24C71C9B3FFA1832577A6004FEFBB/$file/Submodulo%2012.5_Rev_1.1.pdf?openelemnt Maiores informações sobre a RBC podem ser obtidas no link: http://www.inmetro.gov.br/laboratorios/labRBC.asp Inserir § 9º - Caso os clientes sazonais sejam enquadrados na regra geral, esse não terá a recuperação de consumo quando realizado em conformidade com as características da sua medição. Para que haja adequação, é necessário realizar o cálculo utilizando-se período anterior com características equivalentes.

Não aceita. Esse tratamento foi excluído tendo em vista que se está considerando a média anual.

CEMIG Art. 115. (...) II – na impossibilidade de determinar os montantes faturáveis pelo critério anterior, utilizar as respectivas médias aritméticas de até dos 12(doze) últimos faturamentos de medição normal disponíveis, imediatamente anteriores ao início da deficiência, proporcionalizando-se os consumos de energia elétrica, ativas e reativas excedentes, em 30 dias; ou III – no caso de inviabilidade de ambos os critérios, utilizar o faturamento imediatamente posterior à regularização da medição, proporcionalizando-se o consumo de energia elétrica, ativa e reativa excedente, em 30 dias, observada a

1) inciso II do artigo 115: retificação para maior compreensão do artigo, possibilitando o acerto quando não há 12 ciclos de faturamento no histórico anterior ao início da deficiência. 2) Prever o critério de proporcionalização nos incisos II e III, para ficar equivalente aos incisos do artigo 130.

Parcialmente aceita. Foi incluída a referência ao § 1º do art. 89. Aceita.

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aplicação do custo de disponibilidade, conforme o disposto no art. 98. § 8o No caso de aplicação do inciso I, a avaliação técnica dos equipamentos de medição pode ser realizada pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que certificados como posto de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada ou se os resultados das calibrações possuírem rastreabilidade aos padrões nacionais ou de laboratórios acreditados pelo órgão metrológico oficial ou entidade por ele delegada.

3) § 8º: As Distribuidoras não possuem necessariamente a acreditação do INMETRO nos laboratórios e processos de produção/campo para a calibração rotineira de medidores. Algumas Distribuidoras e laboratórios normalmente possuem essa acreditação em seus laboratórios de referência (e não nos de produção), o que não seria justificável e nem suficiente para produzir, somente no caso da Cemig, em torno de 50.000 relatórios / ano. Impacto em caso de não aceitação: As distribuidoras não terão como atender essa demanda a curto ou médio prazo, pois o processo de acreditação no Inmetro é lento (podendo demandar de 2 a 3 anos para a implementação) e requer altos investimentos em equipamentos, treinamento de pessoal, implantação de sistema da qualidade baseado na norma ISO 17025, auditorias e infraestrutura laboratorial.

Parcialmente aceita. Está sendo excluída a certificação de PEA e na NBR ISO/IEC 17025, entretanto, faz-se necessário certificar o processo de modo a garantir o mínimo de confiabilidade e de qualidade do mesmo. Vale ressaltar que a realização da avaliação técnica do equipamento de medição pelo laboratório da distribuidora é uma opção. Além disso, a distribuidora pode recorrer a laboratórios pertencentes à Rede de Laboratórios Acreditados, conforme sugestão, ou ao próprio órgão metrológico (perícia técnica).

Rede Energia § 8º No caso de aplicação do inciso I, a avaliação técnica dos equipamentos de medição pode ser realizada da seguinte forma: I – na instalação do consumidor desde que através de equipamentos calibrados pelo INMETRO ou por laboratórios participantes da RBC; ou II - pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que certificados como posto de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou desde que estes possuam equipamentos

A alteração contida na minuta ainda não atende as dificuldades verificadas no dia a dia das Distribuidoras. Em quase na totalidade dos casos a avaliação do medidor pode ser efetuada “em campo” com a utilização de equipamento portátil. A exigência do atendimento à NBR 17025 continuará restringindo os laboratórios que poderão ser utilizados pelas empresas,

Parcialmente aceita A avaliação técnica do equipamento deve ser realizada em ambiente adequado. A verificação in loco representa apenas indícios. Está sendo excluída a certificação de PEA e na NBR ISO/IEC 17025, entretanto,

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calibrados no INMETRO ou calibrados em laboratórios acreditados na RBC ou ainda em laboratórios participantes do PCI-Wh que tenham seus padrões de referência rastreados no INMETRO ou na RBC.

dificultando também o acesso do consumidor para o acompanhamento dos testes.

faz-se necessário certificar o processo de avaliação técnica, de modo a garantir o mínimo de confiabilidade e qualidade do mesmo. Vale ressaltar que a realização da avaliação técnica do equipamento de medição pelo laboratório da distribuidora é uma opção. Além disso, a distribuidora pode recorrer a laboratórios pertencentes à Rede de Laboratórios Acreditados, conforme sugestão, ou ao próprio órgão metrológico (perícia técnica).

NEOENERGIA Art. 115. Comprovada deficiência no medidor ou em demais equipamentos de medição, a distribuidora deve proceder a compensação do faturamento de consumo de energia elétrica e de demanda de potência ativa e reativa excedentes com base nos seguintes critérios: (...) II – na impossibilidade de determinar os montantes faturáveis pelo critério anterior, utilizar as respectivas médias aritméticas dos 12 (doze) últimos faturamentos de medição normal disponíveis. Para unidade consumidora com histórico de faturamento inferior a 12 (doze) ciclos, a distribuidora deve utilizar a média aritmética dos valores faturados dos ciclos disponíveis.

Permitir que, na ocorrência de indisponibilidade de 12 ciclos de faturamento de medição normal, a compensação de faturamento ocorra considerando o histórico disponível.

Parcialmente aceita. Incluída referência ao § 1o do art. 89.

CEMAR Art 115.......... Flexibiliza a realização da aferição, possibilitando Parcialmente aceita

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§ 8° No caso de aplicação do inciso I, a avaliação técnica dos equipamentos de medição pode ser realizada na unidade consumidora por meio de equipamentos calibrados pelo INMETRO ou por laboratórios participantes da Rede Brasileira de Calibração - RBC ou pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que certificados como posto de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou desde que estes possuam equipamentos calibrados no INMETRO ou calibrados em por laboratórios participantes da RBC. § x° Caso discorde da avaliação técnica realizada pela distribuidora no local da unidade consumidora, o consumidor poderá solicitar a avaliação em laboratório.

sua realização em campo ou em laboratório da distribuidora ou de terceiros desde que os equipamentos estejam calibrados pelo INMETRO ou por laboratórios participantes da Rede Brasileira de Calibração – RBC, garantindo assim a confiabilidade do processo. Vale reforçar que para os Arts 115 e 137, fica preservada a possibilidade do consumidor solicitar nova avaliação caso ele não concorde com a realizada na unidade consumidora.

A avaliação técnica do equipamento deve ser realizada em ambiente adequado. A verificação in loco representa apenas indícios. Está sendo excluída a certificação de PEA e na NBR ISO/IEC 17025, entretanto, faz-se necessário certificar o processo de modo a garantir o mínimo de confiabilidade e qualidade do mesmo. Vale ressaltar que a realização da avaliação técnica do equipamento de medição pelo laboratório da distribuidora é uma opção. Além disso, a distribuidora pode recorrer a laboratórios pertencentes à Rede de Laboratórios Acreditados, conforme sugestão, ou ao próprio órgão metrológico (perícia técnica).

COPEL Art. 115. Comprovada deficiência no medidor ou em demais equipamentos de medição, a distribuidora deve proceder à compensação do faturamento de consumo de energia elétrica e de demanda de potência ativa e reativa excedentes com base nos seguintes critérios: (...) § 8o No caso de aplicação do inciso I, a avaliação técnica dos equipamentos de medição pode ser realizada pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que utilize padrões

A Portaria Inmetro n° 66, de 13 de abril de 2005, preconiza no art. 20, §40: “A autorização concedida só se refere às operações de verificação definidas no campo de aplicação do Regulamento Técnico Metrológico anexo a esta Portaria, não abrangendo as verificações periódicas dos instrumentos de medição, nem as verificações realizadas por solicitação dos consumidores ou de autoridades

Parcialmente aceita. Está sendo excluída a certificação de PEA e na NBR ISO/IEC 17025, apesar de considerarmos que não há nenhum impedimento a realização da avaliação técnica pelos PEA’s, pois não se define esse processo como

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rastreados pelo INMETRO e seja certificado de acordo com a norma ISO 9001 certificados como posto de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada ou acreditados de acordo com a norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 ou a que vier substituí-la, com escopo de execução dos ensaios de verificação por solicitação do usuário para medidores de energia elétrica, conforme regulamentação metrológica vigente.

públicas, nem quaisquer outras operações do controle metrológico.” Portanto, a autorização a que se refere esta portaria é para auto verificação (fabricante e importadores) e para verificação após reparos de medidores de energia eletromecânicos, não tendo em seu escopo a previsão da realização de verificação por solicitação do usuário. A Acreditação segundo a ISO/IEC 17025 é uma ferramenta estabelecida em escala internacional para gerar confiança na atuação de organizações que executam atividades de avaliação da conformidade. Logo, para atender aos objetivos propostos pela Aneel, entende-se que o laboratório que utilize padrões rastreados pelo Inmetro e que seja certificado de acordo com a norma ISSO 9001 possui as condições necessárias exigidas pelo regulamento técnico (publicado pelo Inmetro) para realizar a verificação de medidores por solicitação do usuário.

verificação por solicitação do usuário. Vale ressaltar que alguns ensaios constantes na verificação pós-reparos poderiam ser utilizados para avaliar tecnicamente o medidor, embora não se especifique quais ensaios devem ser realizados no processo de avaliação técnica do medidor. Foi incluída a possibilidade de se utilizar os laboratórios pertencentes à Rede de Laboratórios Acreditados, conforme outra contribuição. Além disso, a distribuidora pode recorrer ao próprio órgão metrológico (perícia técnica).

CHESP Art. 115. Comprovada deficiência no medidor ou em demais equipamentos de medição, a distribuidora deve proceder a compensação do faturamento de consumo de energia elétrica e de demanda de potência ativa e reativa excedentes com base nos seguintes critérios: [...] § 8º No caso de aplicação do inciso I, a avaliação técnica dos equipamentos de medição pode ser realizada pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que certificados como posto de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada ou acreditados de acordo com a norma ABNT

A justificativa da CHESP para exclusão deste parágrafo é o alto investimento que precisa ser feito. O PEA mais próximo da CHESP, em Ceres-GO, está localizado em Contagem-MG. Os custos com frete e serviços de avaliação inviabilizam a terceirização do serviço. O valor a ser investimento somente com consultoria para adequação de documentos e preparação para a certificação ultrapassa o montante que a empresa investe na aquisição de

Parcialmente aceita A distribuidora que optar por realizar a avaliação técnica do equipamento de medição deve obedecer a certos requisitos. As regras estabelecidas nas normas da ANEEL devem ser seguidas por todas as distribuidoras, independentemente do seu porte e de sua localização.

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NBR ISO/IEC 17025:2005 ou a que vier substituí-la, com escopo de execução dos ensaios de verificação por solicitação do usuário para medidores de energia elétrica, conforme regulamentação metrológica vigente.

medidores ao longo do ano. Não obstante, estamos flexibilizando de modo a garantir o mínimo de confiabilidade e qualidade do mesmo. Assim, está sendo excluída a certificação de PEA e na NBR ISO/IEC 17025, e incluindo a certificação ABNT NBR ISSO 9001. Vale ressaltar que a realização da avaliação técnica do equipamento de medição pelo laboratório da distribuidora é uma opção. Além disso, a distribuidora pode recorrer a laboratórios pertencentes a Rede de Laboratórios Acreditados, conforme sugestão, ou ao próprio órgão metrológico (perícia técnica)

ARTIGO 116

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ENDESA “Art. 116. Para o cálculo das diferenças a cobrar ou a devolver,

aplica-se a tarifa vigente à época da ocorrência, devendo o montante ser atualizado pro rata die pelo IGP-M, quando positivo”.

O IGP-M é um índice mensal, não havendo referencia para calcular o rateio do mesmo.

Aceita Redação será alterada.

ELFSM Art. 116. Para o cálculo das diferenças a cobrar ou a devolver, aplica-se a tarifa vigente à época da ocorrência, devendo as diferenças ser atualizadas pro rata die pelo IGP-M, quando positivo.

Quando as diferenças se referem a mais de um ciclo de faturamento, a atualização é feita por ciclo, separadamente (diferença mensal) e não pelo montante (soma dessas diferenças).

Aceita Redação será alterada.

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ARTIGO 118

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL CEMIG Art. 118. O débito pode ser parcelado, mediante solicitação

expressa do consumidor e consentimento da distribuidora. (...) § 3º A distribuidora concessionária, por solicitação do titular da unidade consumidora classificada na Subclasse Residencial Baixa Renda, deve parcelar o débito nas seguintes condições: I – acima de 2 (duas) parcelas; e II – é vedado novo parcelamento de valores anteriormente parcelados.

Melhoria da redação para especificar tipo de cliente beneficiado. Manutenção da vedação de novo parcelamento.

Já prevista A contribuição proposta já está prevista na minuta da AP 049/2011. Não aceita O novo parcelamento, para qualquer consumidor, será facultado à distribuidora.

PROCON-SP Art. 118. O débito pode ser parcelado ou reparcelado, mediante solicitação expressa do consumidor e consentimento da distribuidora. (...) § 3º A distribuidora, por solicitação do titular da unidade consumidora classificada na Subclasse Residencial Baixa Renda, deve parcelar ou reparcelar o débito, observado o mínimo de três parcelas.

Ao permitir o reparcelamento do débito, mediante solicitação do consumidor e o consentimento da distribuidora, e ao mesmo tempo vedar o referido reparcelamento às unidades consumidoras classificadas na Subclasse Residencial Baixa Renda, a ANEEL não esta observando o princípio da isonomia, quiçá os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, como a redução das desigualdades sociais e regionais e promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. As unidades consumidoras classificadas na Subclasse Residencial Baixa Renda devem ter os mesmos direitos das demais unidades consumidoras, razão pela qual a redação do § 3º, do artigo 118 deve ser alterada.

Não Aceita Na minuta proposta, o caput do artigo já estabelece a faculdade da distribuidora parcelar ou reparcelar o débito de qualquer consumidor, inclusive para as unidades consumidoras classificadas na subclasse residencial baixa renda. No parágrafo § 3o trata-se de obrigação da distribuidora efetuar o primeiro parcelamento exclusivamente para as unidades classificadas na subclasse residencial baixa renda.

IDEC “Art. 118. O débito pode ser parcelado ou reparcelado, Sugestão de suprimir o termo “classificada na Não Aceita

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mediante solicitação expressa do consumidor e consentimento da distribuidora. ..................................................................................................... § 3o A distribuidora, por solicitação do titular da unidade consumidora, deve parcelar o débito ou reparcelar o débito, observado o mínimo de três parcelas.”

Subclasse Residencial Baixa Renda”, evitando a discriminação dos consumidores de Baixa Renda. Todos os consumidores de energia elétrica merecem tratamento igualitário, em observância ao caput do artigo 5º da Constituição Federal.

Na minuta proposta, o caput do artigo já estabelece a faculdade da distribuidora parcelar ou reparcelar o débito de qualquer consumidor, inclusive para as unidades consumidoras classificadas na subclasse residencial baixa renda. No parágrafo § 3o trata-se de obrigação da distribuidora efetuar o primeiro parcelamento exclusivamente para as unidades classificadas na subclasse residencial baixa renda. Com relação ao art. 5o da Constituição, observa-se que o mesmo estabelece igualdade perante a lei, sendo que a própria Lei 12.212/2010 que trata da Tarifa Social de Energia Elétrica, na forma de descontos incidentes sobre a tarifa, a destina exclusivamente para os consumidores enquadrados na Subclasse Residencial Baixa Renda, descontos estes não extensíveis aos demais consumidores.

COPEL Art. 118. O débito pode ser parcelado ou reparcelado, Sugere-se inserir a previsão de que, no caso de Parcialmente Aceita

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mediante solicitação expressa do consumidor e consentimento da distribuidora, facultada a cobrança de juros de parcelamento. (...) § 3o A distribuidora, por solicitação do titular da unidade consumidora classificada na Subclasse Residencial Baixa Renda, deve parcelar o débito que não tenha sido anteriormente parcelado, observado o mínimo de duas parcelas, desde que não haja outro parcelamento pendente de pagamento.

inadimplência do consumidor, a distribuidora poderá cobrar juros de parcelamento. Essa forma de redação permite concluir que, nos casos de deficiência de medição e faturamento incorreto, por não haver idêntica previsão, não é possível sua cobrança quando os respectivos débitos forem parcelados. Com relação ao §3°, a exemplo da proposta apresentada pela Aneel que não obriga o reparcelamento de débitos da Subclasse Residencial Baixa Renda, pretende-se restringir a aplicação da norma para que as distribuidoras não sejam obrigadas também a conceder parcelamento se houver outro parcelamento de débitos distintos pendente de pagamento.

A redação do caput do art. 118 foi alterada de modo a maior compreensão que o art. 126 pode ser utilizado para atualização do débito antes do parcelamento ser realizado. Não Aceita Redação será mantida com a obrigatoriedade do parcelamento.

ARTIGO 119

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL CEMIG Art. 119. A fatura de energia elétrica deve conter:

(...) d) classe e subclasse classificação da unidade consumidora; (...)

Alínea d) a informação da subclasse é irrelevante para o cliente já que a tarifa é diferenciada por classe.

Não Aceita A informação da subclasse deve estar contida na fatura.

SEESP Art. 119. A fatura de energia elétrica deve conter: § 6º - Deverá se encontrar disponível no sitio da Distribuidora, a segunda via com a reprodução integral, portanto, com todos os dados, das faturas em aberto e, pelo menos, das 3 últimas faturas, para consulta ou impressão dos consumidores.

Conforme oficio 174/2011 de 14/03/2011 do SEESP - Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo para a ARSESP, agência conveniada da ANEEL no Estado de São Paulo, uma Distribuidora do Estado de São Paulo está disponibilizando a segunda via da fatura dos consumidores de forma incompleta, em nosso entender, desatendendo o que dispõe o artigo 119 da Resolução nº 414/2010. Até a presente data, a

Não Aceita A segunda via da fatura está disciplinada no art. 123 e ainda no art. 102, não sendo discutido nesta audiência a criação da obrigatoriedade da mesma estar disponível na página da distribuidora nem tampouco a obrigatoriedade da

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ARSESP não tomou providências a este respeito como se pode observar nos documentos em anexo. Pelo menos 3 outras Distribuidoras que consultamos já disponibilizam a fatura de forma completa na internet, sendo o que está sendo proposto permite ao consumidor um maior controle e gestão sobre o serviço público que utiliza.

distribuidora possuir página na Internet.

Rede Energia - Excluir o termo subclasse da alínea “d”: d) classe da unidade consumidora

- Essa informação é irrelevante para o consumidor, não havendo necessidade dessa informação adicional na fatura, a qual inclusive já possui espaço limitado para inserção de novas informações.

Não Aceita A informação da subclasse deve estar contida na fatura.

COPEL Art. 119. A fatura de energia elétrica deve conter: (...) II - quando pertinente: (...) i) valor, número da parcela e número do total de parcelas nos termos dos arts. 113, 115 e 118.

Ajuste de texto Aceita Redação será alterada.

Samuelson Brito Mesquita da Gama

- No Art. 119, onde é descrito todos os dados que devem existir na fatura, recomendo que seja elaborado um modelo fixo de conta(como existe para talão de cheque, nota fiscal, etc), a ser seguido por todas as concessionárias, com objetivo de facilitar a visualização dos dados e reduzir a quantidade de folhas por conta de energia, estas medidas iriam facilitar o trabalho de quem tem contato com contas de várias concessionárias, além de ser uma medida contra o desperdício(meio ambiente) e iriam provocar uma considerável redução na impressão de folhas, pois existem contas de certas concessionárias que chegam a ter mais de 3 folhas. Como um estímulo a esta mudança, a Aneel poderia lançar um concurso entre as concessionárias, para que as mesmas enviassem modelos de contas, dentro de critérios previamente

Não Aceita O modelo de fatura não está sendo discutido no âmbito desta audiência pública, sendo que a ANEEL disciplina as informações que obrigatoriamente devem ser apresentadas pela fatura. Agradecemos a contribuição encaminhada, a qual poderá subsidiar futuros processos de audiência pública conduzidos por esta Agência.

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estabelecidos e o modelo vencedor, teria o reconhecimento de todos mediante uma premiação e seria o padrão adotado após um período de adaptação.

ARTIGO 121

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE “Art. 121. Faculta-se à distribuidora a inclusão, sem ônus ao

consumidor, de forma discriminada na fatura, de contribuições ou doações para entidades, legalmente reconhecidas, com fins de interesse social, desde que comprovadamente autorizados mediante manifestação voluntária do titular da unidade consumidora, que pode, a qualquer tempo, solicitar sua exclusão diretamente à distribuidora.”

Maior clareza do texto.

Aceita Redação será alterada.

PROCON-SP Exclusão da redação proposta, bem como a revogação do texto vigente.

A cobrança de outros serviços na fatura de energia elétrica, autorizada à época pela resolução normativa nº 456/2000, trouxe às distribuidoras várias discussões sobre a sua legalidade, inclusive no âmbito desta Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor, por entender que aqueles serviços não eram prestados pela distribuidora e sequer tinham algum relacionamento com a sua atividade fim, qual seja, o fornecimento de energia elétrica. Cremos que a Agência, com o propósito de extirpar essa interpretação errônea da resolução e evitar uma enxurrada de demandas, pôs fim a essas tratativas com a publicação da resolução normativa nº 414/10, notadamente o § 3º, do artigo 224. Entretanto, a rediscussão do tema, com a inclusão

Não aceita O § 5º do art. 4o da Lei 9.074/1995, que estabelece as normas para outorga e prorrogações das concessões e permissões de serviços públicos, dispõe que as concessionárias, as permissionárias e as autorizadas de serviço público de distribuição de energia elétrica poderão desenvolver atividades estranhas ao objeto da concessão, permissão ou autorização, desde que previstas em lei ou nos respectivos contratos de concessão.

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de eventual contribuição ou doação, mesmo para entidades legalmente reconhecidas com fins de interesse social, na fatura poderia inviabilizar o seu pagamento pelo consumidor, comprometendo ó recebimento deste serviço essencial. Ademais, repise-se que essa atividade não está relacionada à atividade fim das distribuidoras de energia. Ademais, os contratos de concessão para o fornecimento de energia elétrica são específicos e especialíssimos e, por tais razões já se pressupõe a proibição de qualquer a participação e/ou a interferência de quaisquer serviços alheios à este serviço essencial, sob pena de nulidade contratual e responsabilização do agente público autorizador.

Por sua vez, os contratos de concessão estabelecem que a embora a função de utilidade pública seja prioritária, a distribuidora poderá exercer outras atividades desde que autorizada pela ANEEL e que as receitas auferidas sejam parcialmente utilizadas para a modicidade tarifária. Essa discussão será novamente realizada por ocasião da audiência pública que tratará da regulamentação do § 3o do art. 224.

Cleiton Correa da Silva Art. 121. Faculta-se a inclusão, sem ônus ao consumidor, de

forma discriminada na fatura, de contribuições ou doações para entidades, legalmente reconhecidas, com fins de interesse social, desde que comprovadamente autorizados mediante manifestação voluntária do consumidor responsável da unidade consumidora, que pode, a qualquer tempo, solicitar sua exclusão diretamente à distribuidora.

Sou o responsável pela conta de energia na minha casa e faço o pagamento das mesmas, porém a conta está no nome da minha esposa apenas por opção de ter em nome dela um comprovante de residência. Da forma que está no texto atual, eu fico impossibilitado de fazer minhas doações pela fatura, o que acho errado, por conta disso, sugiro essa mudança, que passa a permitir não somente o titular como também o responsável pela conta a fazer as doações.

Não Aceita Trata-se de proteção ao titular para que inadvertidamente não sejam incluídas contribuições ou doações sem o seu devido conhecimento.

IDEC Supressão de artigo e automática perda de objeto do §3º do artigo 224 da Resolução 414/2010, respeitados os contratos com data anterior à publicação daquela resolução.

Dada a essencialidade do serviço público de energia elétrica faz-se imprescindível que o consumidor receba a fatura contendo apenas a cobrança referente ao consumo de energia elétrica ou dos serviços elencados no artigo 102 da Resolução 414/2010. A cobrança de contribuições ou doações para

Não Aceita Observa-se que a discussão da execução de outras atividades pelas distribuidoras será realizada por ocasião da audiência pública que tratará da regulamentação do § 3o do

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entidades legalmente reconhecidas de interesse social ou qualquer outro tido de cobrança que NÃO SEJA RELACIONADA AO FORNECIMENTO DE SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA é absurda e prejudica o consumidor por tratarem-se de cobranças distintas, prejudicando a sua compreensão. Além disso, a possibilidade proposta pela Aneel, e em vigor na Resolução 414/2010, pode provocar a suspensão do serviço caso o consumidor deixe de pagar a contribuição ou doação.

art. 224.

LBV - Legião da Boa Vontade

Art. 121. Faculta-se a inclusão, sem ônus ao consumidor, de forma discriminada na fatura, de contribuições ou doações para entidades, legalmente reconhecidas, com fins de interesse social, desde que comprovadamente autorizados, de forma gravada, escrita ou qualquer outro meio comprobatório, mediante manifestação voluntária do titular da unidade consumidora, que pode, a qualquer tempo, solicitar sua exclusão diretamente à distribuidora.

A contribuição de inserir os termos comprobatórios tem a intenção de deixar o texto mais elucidativo. A gravação atualmente é o meio comprobatório mais usado no mercado mundial, inclusive as Companhias Elétricas utilizam esse método em seus Call Centers. É considerada uma das formas mais seguras pela facilidade de armazenar as comprovações em servidores e também fazer cópia de segurança (backup), além da praticidade e velocidade de localizar a gravação quando for preciso, desburocratizado qualquer processo manual.

Não aceita Neste caso, cuide-se de que seja “comprovadamente autorizada”, não sendo necessário detalhar a forma como a autorização poderá ser realizada.

ASSECARB Assim, a inserção no capítulo 121 da referida resolução 414 permitindo as concessionárias a manutenção destes débitos de terceiros: CARTÕES DE BENEFÍCIO, PRINCIPALMENTE NA ÁREA DA SAÚDE E MICRO-SEGUROS, normatizando a matéria a critério DESTA INSTITUIÇÃO, que sugerimos: “Art. 121. Faculta-se a inclusão, sem qualquer ônus ao consumidor, de forma discriminada na fatura, de contribuições ou doações para entidades, legalmente reconhecidas, com fins

A ASSECARB – Associação das Empresas Operadoras de Cartões de Benefícios, que agrega principalmente as principais empresas deste segmento em Santa Catarina, com mais de 12 ANOS NA ATIVIDADE, vem respeitosamente sugerir alteração na redação final do Art. 121 da resolução 414, pelas seguintes razões: Temos no momento somente em Santa Catarina

Não Aceita Observa-se que a discussão da execução de outras atividades pelas distribuidoras será realizada por ocasião da audiência pública que tratará da regulamentação do § 3o do art. 224.

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de interesse social, E EMPRESAS OPERADORAS DE CARTÕES DE BENEFÍCIOS E MICRO-SEGUROS, desde que comprovadamente autorizados mediante manifestação voluntária do titular da unidade consumidora, que pode, a qualquer tempo, solicitar sua exclusão diretamente à distribuidora”.

aproximadamente 200 mil famílias assistidas com situação especial nas áreas da SAÚDE, além de manter com estas, micro seguros: RESIDENCIAL, FUNERAL E VIDA. Mais de 95% dos pagamentos são realizados via conta de Luz-CELESC, inclusive no início do processo tendo sido incentivado a prática deste mercado pela própria CELESC, que mantinha em seus anúncios via “SITE INSTITUCIONAL” – “DEBITE SUAS PEQUENAS COBRANÇAS DE SERVIÇOS NA CONTA DE LUZ” ... É claro que com este incentivo e pela peculiaridade do nosso produto – ASSISTIR FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA – foram ao longo deste tempo inserindo no mercado esta atividade que, além da assistência a estas famílias de baixa renda, proporciona hoje centenas de empregos diretos e indiretos. Também é fácil verificar que qualquer outra forma de cobrança destas pequenas mensalidades – EM MÉDIA R$ 5,00 POR PESSOA – inviabiliza o processo vez que estas famílias, na sua grande maioria não tem conta bancária ou cartão de crédito. A RESOLUÇÃO 414 no seu capítulo 121 retira a possibilidade de manutenção da atividade, complementando a instrução no capítulo 224 onde estabelece prazo – QUE FINDA EM 15.09.2012 –

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para a suspensão dos débitos destes pequenos valores nas contas de energia em todo o PAÍS. Sabemos que ainda não foram publicadas oficialmente as alterações no texto da RESOLUÇÃO 414 e estamos À DERIVA, aguardando o andamento do processo, na esperança da revisão da instrução. Do contrário, além de inviabilizar nossa atividade, desempregar centenas de pessoas, deixaria estas quase 200 mil famílias Catarinenses desassistidas do serviço e sem condições de contratar, por exemplo, os pequenos seguros RESIDENCIAL, FUNERAL E VIDA que tanto lhes proporcionam bem-estar nas horas difíceis. Lembramos ainda que, pela atividade praticada a mais de 12 anos, temos em nossas apólices coletivas de micro-seguros, milhares de pessoas com idade superior a 60 anos, por exemplo, o que lhes tirando a possibilidade de permanência nestas apólices, inviabiliza-os totalmente de contratar OS MESMOS SEGUROS, pela condição de suas idades, que custaria no mercado praticamente 5 a 10 vezes mais.

Fundação Pró-Rim - Iton da Cunha Barros

Art. 121. Faculta-se a inclusão, sem ônus ao consumidor, de forma discriminada na fatura, de contribuições ou doações para entidades, legalmente reconhecidas, com fins de interesse social, desde que comprovadamente autorizados mediante manifestação voluntária do usuário da unidade consumidora podendo ser feita de forma gravada ou escrita,

A inserção dos termos “gravada ou escrita” vem contribuir para dar mais clareza ao texto, visto que ambas são consideradas legais na comprovação do aceite do consumidor na hora de optar em fazer uma doação em sua conta de energia.

Não Aceita Trata-se de proteção ao titular para que inadvertidamente não sejam incluídas contribuições ou doações sem o seu devido conhecimento, ressaltando a

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que pode, a qualquer tempo, solicitar sua exclusão diretamente à distribuidora.

A substituição do termo “Titular” por “Usuário” se deve pelo fato de nem sempre o titular da Unidade Consumidora ser o responsável pela Unidade e tão pouco a pessoa que paga a fatura. Em muitos casos a conta está em nome do proprietário do imóvel quando na verdade o responsável é o inquilino e em outros tantos o titular é uma pessoa que já faleceu, mas não houve a atualização do cadastro.

importância da titularidade da unidade consumidora estar sempre atualizada. Neste artigo, cuide-se de que seja “comprovadamente autorizada”, não sendo necessário detalhar a forma como a autorização poderá ser realizada.

COPEL Art. 121. Faculta-se a inclusão, sem ônus ao consumidor, de forma discriminada na fatura, de contribuições ou doações para entidades, legalmente reconhecidas, com fins de interesse social, desde que comprovadamente autorizados mediante manifestação voluntária do titular da unidade consumidora, por escrito ou por ligação telefônica, que pode, a qualquer tempo, solicitar sua exclusão diretamente à distribuidora.

Especificar a forma de comprovação da solicitação, pois há distribuidoras que aceitam a gravação telefônica feita pela entidade e há outras distribuidoras que não, gerando dificuldades no relacionamento com as entidades de atuação nacional.

Não aceita Neste caso, cuide-se de que seja “comprovadamente autorizada”, não sendo necessário detalhar a forma como a autorização poderá ser realizada.

ARTIGO 124

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL   Antonio Chantre da Costa (cont 1)

Ancorada no artigo 124, da Resolução nº 414, A CPFL impõe o pagamento de 2 (duas) contas de fornecimento de energia elétrica no mesmo mês e dia. O prazo mínimo para vencimento da fatura deve ser de 5 (cinco) dias úteis, contados da data da respectiva apresentação. Vamos começar pelos campos, falaciosamente, informados na fatura de consumo, os quais são, absurdamente, parâmetros fixos :

Não Aceita A exclusão do art. 124 não resolveria o problema relatado. Eventuais descumprimentos da resolução por parte das distribuidoras são fiscalizados por esta agência e suas conveniadas e podem também ser encaminhados pelos consumidores conforme disposto no art. 192 da REN

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Data de Emissão = é igual à data da leitura; Data de Apresentação = entre 3 (três) e 5( cinco) dias corridos da data de emissão; Data da Postagem = sempre 1 (um) dia antes da data de apresentação. Nenhuma dessa datas, falaciosamente, informadas corresponde à realidade dos fatos. Se a CPFL realmente cumprisse o que ela mesma estabelece, certamente estaríamos à frente de um fenômeno no atendimento ao consumidor? Pelo falacioso cronograma acima, o consumidor recebe a fatura mensal para pagamento, no mínimo 22 (vinte e dois) dias corridos antes do vencimento. Mas que vergonha, ela mal consegue cumprir o prazo de 5 (cinco) úteis antes do vencimento, ou seja, ela consome, em média, 23 (vinte e três) dias para entregar a fatura ao consumidor? O problema central está na data de apresentação, unilateralmente, informada pela CPFL, que consagra a arbitrariedade. Valendo-se dessa improvável data, ela impõe o pagamento, quando lhe interessa, de 2 (duas) contas no mesmo dia e mês, objetivando subtrair direitos do usuário já incorporados ao seu patrimônio, salientando que, ela mesma os concedeu.

414/2010.

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Prezada Aneel, pela redação desse artigo a CPFL pode impor o pagamento de fornecimento de energia com prazo, desde que igual ou superior a 5 (cinco) dias da data da leitura. Será que estamos errado, ou será que o legislador quis dizer: o consumidor deve receber a fatura mensal para pagamento, no mínimo, 5 (cinco) dias antes do vencimento, o que equivale a cláusula 4ª do Contrato de Adesão? Seja qual for a intenção do legislador, este artigo deve ser mudado ou extirpado, impedindo que a Aneel se torne omissa e conivente com tais arbitrariedades. Pelo que se notícia, a desprezível Eletropaulo também adota tal expediente para extinguir direitos.

Antonio Chantre da Costa (cont. 2)

As concessionárias, sob o manto da proteção do 124, vem impondo o pagamento de 2 contas de fornecimento no mesmo mês. Por exemplo: Elas fornecem 45 dias ou mais de prazo para pagamento. Obviamente, isso provoca a existência a cada pagamento de 1 conta vencida. Para extinguir o que elas mesmas consagraram, em determinado vencimento, apresentam 2 contas para o mesmo dia e mês, sob alegação da aplicação do artigo 124. O artigo 124 fere a inteligência do mais desafortunado ser racional. Segundo ele : Data da Leitura: 12/08/11 - Vencimento: 27/09/11 ( Prazo 45 dias ) Data da Leitura: 12/09/11 – Vencimento: 27/09/11 ( Prazo 15 dias ), quando o correto seria 27/10/11.>>>>> Aplicação do

Não Aceita A exclusão do art. 124 não resolveria o problema relatado. Eventuais descumprimentos da resolução por parte das distribuidoras são fiscalizados por esta agência e suas conveniadas e podem também ser encaminhados pelos consumidores conforme disposto no art. 192 da REN 414/2010.

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artigo 124. Essa imoralidade é praticada e ancorada pela Aneel. A caixa preta chamada dos Indicadores de Continuidade, deve ser aberta. Dizem que toda regra tem exceção, mas neste caso, na há regra, somente exceção? No ano de 2010/2011, tivemos 5 grandes interrupções de energia, mas nenhuma delas foi ressarcida, As concessionárias nada esclarecem. Nada fornecem. Não atendem as solicitações do usuário. Elas nem fornecem o USDE. Se continuar dessa maneira, o usuário está perto de ter que mandar um cheque às concessionárias. Uma vergonha?

ARTIGO 125

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL CEMIG Art. 125. ...

(...) § 7o A declaração de quitação anual refere-se exclusivamente às faturas daquele período, relativas ao fornecimento de energia elétrica, sem prejuízo de eventuais cobranças complementares previstas nas normas vigentes. Caso após a emissão da declaração de quitação anual seja verificada irregularidade que levou ao faturamento a menor, a declaração de quitação anual relativa aos meses com irregularidade fica automaticamente cancelada até o efetivo pagamento dos valores faturados a menor.

Retificação para maior compreensão do artigo e impedimento do mau uso da declaração de quitação por consumidores responsáveis por irregularidades na medição.

Não Aceita O artigo deixa claro que a quitação se refere exclusivamente às faturas do período, prevendo expressamente a possibilidade de eventuais cobranças complementares.

Rede Energia § 6o Na declaração de quitação anual deve constar a informação de que a mesma substitui as quitações dos faturamentos mensais dos débitos do ano a que se refere e

- Melhoria de redação Aceita A redação será alterada.

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dos anos anteriores

ARTIGO 127

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ENDESA

“Art. 127 Quando do inadimplemento do consumidor de mais de uma fatura mensal em um período de 12 (doze) meses, sem prejuízo da exigibilidade de quitação dos débitos, faculta-se à distribuidora exigir o oferecimento de garantias, limitadas ao valor inadimplido. ... § 4o Quando oferecidos mediante depósito- caução em espécie, os valores correspondentes às garantias devem ser creditados nas faturas subseqüentes, ao seu término, e atualizados pro rata die pelo IGP-M.”

O IGP-M é um índice mensal, não havendo referencia para calcular o rateio do mesmo.

Aceita Redação será alterada.

ARTIGO 128

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE “Art. 128.......................................................................................

§ 1o A distribuidora não pode condicionar os atendimentos previstos nos incisos I e II, ao pagamento de débito não autorizado pelo consumidor ou de débito pendente em nome de terceiros, exceto quando os documentos apresentados na forma da alínea ‘h’ do inciso II do art. 27, comprovarem que seu vínculo com a unidade consumidora teve início em data anterior a sua solicitação, ou ocorrerem, cumulativamente, as seguintes situações previstas nos incisos I e II do § 4o do art. 132: I – a distribuidora comprovar a aquisição por parte de pessoa jurídica, à exceção das pessoas jurídicas de direito público e

Se o consumidor era o responsável pelo imóvel no período de consumo da energia, conforme comprovado através de documento de posse, ele deve ser responsabilizado pelo pagamento. O consumidor será isentado de responsabilidade no período em que ficar comprovado que a posse do imóvel não era de sua responsabilidade. Por não haver na regulamentação vigente instrumento que as distribuidoras possam recorrer para obrigar que os consumidores cumpram com o dever de manter o seu cadastro atualizado, em recorrentes casos há novo responsável pela

Parcialmente Aceita Serão incorporados os incisos I e II do § 4º do art. 132.

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demais excludentes definidas na legislação aplicável, por qualquer título, de fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional; e II – continuidade na exploração, sob a mesma ou outra razão social, firma ou nome individual, independentemente da classificação da unidade consumidora.

unidade consumidora sem a devida regularização cadastral. Ocorre que este novo responsável usufrui do serviço de energia elétrica em nome de outro e, apenas posteriormente solicita a transferência de titularidade para seu nome, incrementando a inadimplência do atual titular (responsável no cadastro) que por qualquer motivo não encerrou o seu contrato e se beneficiando no período em que o mesmo consumiu a energia elétrica em nome de outro, sem qualquer pagamento. No entanto, durante este período não pode ser excluída a responsabilidade do solicitante pelo pagamento das faturas, pois o mesmo se apresenta como um consumidor de fato (aquele que consumiu a energia), e só não o é de direito por sua própria inércia, uma vez que não realizou a regularização da situação cadastral de sua responsabilidade. Ressalta-se que o procedimento proposto não se trata de abertura de contrato de forma pretérita, mas sim do reconhecimento de direito de uma relação de fato previamente estabelecida pelo novo solicitante e já titular da unidade consumidora desde que se iniciou o seu vinculo com a unidade consumidora, mas, por inércia do antigo titular e dele próprio, não foi formalizada a sua situação de fato no tempo certo. Além disso, o Poder Judiciário ao se deparar com toda esta situação fática, bem como com os documentos comprobatórios, majoritariamente reconhece o termo inicial do vínculo com a unidade consumidora como a data em que o

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mesmo passa a ser responsável pelo pagamento das faturas de energia elétrica, ainda que não tenha solicitado a transferência de contrato expressamente. Bem como, por outro lado, ordena o cancelamento das cobranças em nome do atual titular, quando o mesmo demonstra que não possui mais vínculo com o imóvel no período do débito, sendo a inclusão necessária para alinhar a regulamentação com o ordenamento jurídico vigente e a jurisprudência majoritária dos Tribunais. Ademais a inclusão das alíneas I e II no § 1º se deve à conveniência de tratar de um mesmo tema dentro de um único artigo. As exceções do artigo 128, pela sistemática atual, se encontram dentro do art. 132 (§4º) que tem a irregularidade como tema, o que gera falta de clareza e pode prejudicar o entendimento do consumidor e do Poder Judiciário. Assim, a nossa sugestão é incluir o disposto no §4º do art. 132 dentro deste art. 128.

AES BRASIL I – a ligação ou alteração da titularidade e contratação de fornecimentos especiais solicitadas por quem tenha débitos no mesmo ou em outro local de sua área de concessão; e II – a religação, aumento de carga, a contratação de fornecimentos especiais ou de serviços, quando solicitados por consumidor que possua débito com a distribuidora na unidade consumidora para a qual está sendo solicitado o serviço. § 1o A distribuidora não pode condicionar os atendimentos

I – condicionar à quitação de débitos, a unidade consumidora que contrate fornecimentos especiais, tendo em vista que, por sua natureza, há o constante deslocamento da unidade consumidora. II – adequar ao proposto no inciso II. § 1º - proposição de inserção dos incisos I e II

Parcialmente Aceita Serão incorporados os incisos I e II do § 4º do art. 132.

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previstos nos incisos I e II, ao pagamento de débito não autorizado pelo consumidor ou de débito pendente em nome de terceiros, exceto quando: ocorrerem, cumulativamente, as situações previstas nos incisos I e II do § 4o do art. 132. I - ocorrerem cumulativamente as situações previstas nos incisos I e II do § 4º do art. 132; ou II - os documentos apresentados na forma da alínea “h” do inciso II do art. 27, comprovarem que seu vínculo com a unidade consumidora teve início em data anterior à sua solicitação.

para melhor compreensão do texto. II - Se o consumidor era o responsável pelo imóvel no período de consumo da energia, conforme comprovado através de documento de posse ou propriedade, ele deve ser responsabilizado pelo pagamento e somente será isentado de responsabilidade no período em que ficar comprovado que a posse ou proporiedade do imóvel não era de sua responsabilidade.

CEMIG Art. 128. Quando houver débitos decorrentes da prestação do serviço público de energia elétrica oriundos de consumo regular ou cobrança retroativa, nos termos dos Artigos 113, 115 ou 129 e 130, a distribuidora pode condicionar à quitação dos referidos débitos: (...)

Descrição mais clara da origem dos débitos, uma vez que consumidores com cobrança de consumo irregular tem entrado na justiça e algumas cortes tem entendido que o débito de consumo irregular não é ensejador de sanções comerciais, pelo fato de isto não estar explícito na Resolução da Aneel.

Não Aceita A REN no 414/2010 precisa ser interpretada de forma unificada, neste caso não havendo necessidade de citação explícita dos artigos conforme sugerido na contribuição.

ENDESA “Art. 128 Quando houver débitos decorrentes da prestação do serviço público de energia elétrica, a distribuidora pode condicionar à quitação dos referidos débitos: ... §1º A distribuidora não pode condicionar os atendimentos previstos nos incisos I e II do caput, ao pagamento de débito não autorizado pelo consumidor ou de débito pendente em nome de terceiros, exceto quando os documentos apresentados na forma da alínea h do inciso II do art. 27 comprovarem que o seu vínculo com a unidade consumidora

Por não haver na regulamentação vigente instrumento que as distribuidoras possam recorrer para obrigar que os consumidores cumpram com o dever de manter o seu cadastro atualizado, em recorrentes casos há novo responsável pela unidade consumidora sem a devida regularização cadastral. Ocorre que este novo responsável usufrui do serviço de energia elétrica em nome de outro e, apenas posteriormente solicita a transferência de titularidade para seu nome,

Parcialmente Aceita Serão incorporados os incisos I e II do § 4º do art. 132.

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teve início em data anterior à sua solicitação ou, ocorrerem, cumulativamente, as situações previstas abaixo: 4º do art. 132. I – a distribuidora deve comprovar a aquisição por parte de pessoa jurídica, à exceção das pessoas jurídicas de direito público e demais excludentes definidas na legislação aplicável, por qualquer título, de fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional; e II – continuidade na exploração, sob a mesma ou outra razão social, firma ou nome individual, independentemente da classificação da unidade consumidora. “

incrementando a inadimplência do atual titular (responsável no cadastro) que por qualquer motivo não encerrou o seu contrato e se beneficiando no período em que o mesmo consumiu a energia elétrica em nome de outro, sem qualquer pagamento. No entanto, durante este período não pode ser excluída a responsabilidade do solicitante pelo pagamento das faturas, pois o mesmo se apresenta como um consumidor de fato (aquele que consumiu a energia), e só não o é de direito por sua própria inércia, uma vez que não realizou a regularização da situação cadastral de sua responsabilidade. Ressalta-se que o procedimento proposto não se trata de abertura de contrato de forma pretérita, mas sim do reconhecimento de direito de uma relação de fato previamente estabelecida pelo novo solicitante e já titular da unidade consumidora desde que se iniciou o seu vinculo com a unidade consumidora, mas, por inércia do antigo titular e dele próprio, não foi formalizada a sua situação de fato no tempo certo. Além disso, o Poder Judiciário ao se deparar com toda esta situação fática, bem como com os documentos comprobatórios, majoritariamente reconhece o termo inicial do vínculo com a unidade consumidora como a data em que o mesmo passa a ser responsável pelo pagamento das faturas de energia elétrica, ainda que não tenha solicitado a transferência de contrato expressamente. Bem como, por outro lado, ordena o cancelamento das cobranças em nome do atual

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titular, quando o mesmo demonstra que não possui mais vínculo com o imóvel no período do débito, sendo a inclusão necessária para alinhar a regulamentação com o ordenamento jurídico vigente e a jurisprudência majoritária dos Tribunais. Ademais a inclusão das alíneas I e II no § 1º se deve à conveniência de tratar de um mesmo tema dentro de um único artigo. As exceções do artigo 128, pela sistemática atual, se encontram dentro do art. 132 (§4º) que tem a irregularidade como tema, o que gera falta de clareza e pode prejudicar o entendimento do consumidor e do Poder Judiciário. Assim, a nossa sugestão é incluir o disposto no §4º do art. 132 dentro deste art. 128.

LIGHT Art. 128 ... §1º A distribuidora não pode condicionar os atendimentos previstos nos incisos I e II do caput, ao pagamento de débito não autorizado pelo consumidor ou de débito pendente em nome de terceiros, exceto quando os documentos apresentados na forma da alínea h do inciso II do art. 27 comprovarem que o seu vínculo com a unidade consumidora teve início em data anterior à sua solicitação ou, ocorrerem, cumulativamente, as situações previstas abaixo: 4º do art. 132. I – a distribuidora deve comprovar a aquisição por parte de pessoa jurídica, à exceção das pessoas jurídicas de direito público e demais excludentes definidas na legislação aplicável, por qualquer título, de fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional; e II – continuidade na exploração, sob a mesma ou outra razão social, firma ou nome individual, independentemente da classificação da unidade consumidora. “

Por não haver na regulamentação vigente instrumento que as distribuidoras possam recorrer para obrigar que os consumidores cumpram com o dever de manter o seu cadastro atualizado, em recorrentes casos há novo responsável pela unidade consumidora sem a devida regularização cadastral. Ocorre que este novo responsável usufrui do serviço de energia elétrica em nome de outro e, apenas posteriormente solicita a transferência de titularidade para seu nome, beneficiando-se da inadimplência em nome de terceiros (responsável anterior no cadastro), que por qualquer motivo não encerrou o seu contrato. No entanto, durante este período não pode ser excluída a responsabilidade do solicitante pelo pagamento das faturas, pois o mesmo se apresenta como um consumidor de fato (aquele

Parcialmente Aceita Serão incorporados os incisos I e II do § 4º do art. 132.

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que consumiu a energia), e só não o é de direito por sua própria inércia, uma vez que não realizou a regularização da situação cadastral de sua responsabilidade. Ressalta-se que o procedimento proposto não se trata de abertura de contrato de forma pretérita, mas sim do reconhecimento de direito de uma relação de fato previamente estabelecida pelo novo solicitante e já titular da unidade consumidora desde que se iniciou o seu vinculo com a unidade consumidora, mas, por inércia do antigo titular e dele próprio, não foi formalizada a sua situação de fato no tempo certo. Além disso, o Poder Judiciário ao se deparar com toda esta situação fática, bem como com os documentos comprobatórios, majoritariamente reconhece o termo inicial do vínculo com a unidade consumidora como a data em que o mesmo passa a ser responsável pelo pagamento das faturas de energia elétrica, ainda que não tenha solicitado a transferência de contrato expressamente. Bem como, por outro lado, ordena o cancelamento das cobranças em nome do titular que não encerrou o contrato, quando o mesmo demonstra que não possuía mais vínculo com o imóvel no período do débito, sendo a inclusão necessária para alinhar a regulamentação com o ordenamento jurídico vigente e a jurisprudência majoritária dos Tribunais. Ademais a inclusão das alíneas I e II no § 1º se deve à conveniência de tratar de um mesmo tema dentro de um único artigo. As exceções do artigo

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128, pela sistemática atual, se encontram dentro do art. 132 (§4º) que tem a irregularidade como tema, o que gera falta de clareza e pode prejudicar o entendimento do consumidor e do Poder Judiciário. Assim, a sugestão é incluir o disposto no §4º do art. 132 dentro deste art. 128.

Rede Energia §1º A distribuidora não pode condicionar os atendimentos previstos nos incisos I e II do caput, ao pagamento de débito não autorizado pelo consumidor ou de débito pendente em nome de terceiros, exceto quando os documentos apresentados na forma da alínea h do inciso II do art. 27 comprovarem que o seu vínculo com a unidade consumidora teve início em data anterior à sua solicitação ou, ocorrerem, cumulativamente, as situações previstas abaixo: I – a distribuidora deve comprovar a aquisição por parte de pessoa jurídica, à exceção das pessoas jurídicas de direito público e demais excludentes definidas na legislação aplicável, por qualquer título, de fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional; e II – continuidade na exploração, sob a mesma ou outra razão social, firma ou nome individual, independentemente da classificação da unidade consumidora.

Por não haver na regulamentação vigente instrumento que as distribuidoras possam recorrer para obrigar que os consumidores cumpram com o dever de manter o seu cadastro atualizado, em recorrentes casos há novo responsável pela unidade consumidora sem a devida regularização cadastral. Ocorre que este novo responsável usufrui do serviço de energia elétrica em nome de outro e, apenas posteriormente solicita a transferência de titularidade para seu nome, incrementando a inadimplência do atual titular (responsável no cadastro) que por qualquer motivo não encerrou o seu contrato e se beneficiando no período em que o mesmo consumiu a energia elétrica em nome de outro, sem qualquer pagamento. No entanto, durante este período não pode ser excluída a responsabilidade do solicitante pelo pagamento das faturas, pois o mesmo se apresenta como um consumidor de fato (aquele que consumiu a energia), e só não o é de direito por sua própria inércia, uma vez que não realizou a regularização da situação cadastral de sua responsabilidade. Ressalta-se que o procedimento proposto não se trata de abertura de contrato de forma pretérita, mas sim do reconhecimento de direito de uma

Parcialmente Aceita Serão incorporados os incisos I e II do § 4º do art. 132.

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relação de fato previamente estabelecida pelo novo solicitante e já titular da unidade consumidora desde que se iniciou o seu vinculo com a unidade consumidora, mas, por inércia do antigo titular e dele próprio, não foi formalizada a sua situação de fato no tempo certo. Além disso, o Poder Judiciário ao se deparar com toda esta situação fática, bem como com os documentos comprobatórios, majoritariamente reconhece o termo inicial do vínculo com a unidade consumidora como a data em que o mesmo passa a ser responsável pelo pagamento das faturas de energia elétrica, ainda que não tenha solicitado a transferência de contrato expressamente. Bem como, por outro lado, ordena o cancelamento das cobranças em nome do atual titular, quando o mesmo demonstra que não possui mais vínculo com o imóvel no período do débito, sendo a inclusão necessária para alinhar a regulamentação com o ordenamento jurídico vigente e a jurisprudência majoritária dos Tribunais. Ademais a inclusão das alíneas I e II no § 1º se deve à conveniência de tratar de um mesmo tema dentro de um único artigo. As exceções do artigo 128, pela sistemática atual, se encontram dentro do art. 132 (§4º) que tem a irregularidade como tema, o que gera falta de clareza e pode prejudicar o entendimento do consumidor e do Poder Judiciário. Assim, a nossa sugestão é incluir o disposto no §4º do art. 132 dentro deste art. 128.

COPEL Art. 128. ... (...) § 1o. A distribuidora não pode condicionar os atendimentos previstos nos incisos I e II, ao pagamento de débito não autorizado pelo consumidor ou de débito pendente em nome

Ajuste de texto Aceita Redação será alterada

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de terceiros, exceto quando ocorrerem, cumulativamente, as situações previstas nos incisos I e II do § 4o do art. 132. § 2o O prazo máximo de cobrança retroativa de faturas em atraso é de 60 (sessenta) meses.

ARTIGO 129

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE “Art. 129.......................................................................................

§ 1o ............................................................................................. III – elaborar relatório de avaliação técnica, quando constatada a violação do medidor ou demais equipamentos de medição, exceto quando for solicitada a perícia técnica de que trata o inciso II; ..................................................................................................... § 6o O relatório deA avaliação técnica dos equipamentos de medição pode ser realizada da seguinte forma: I – na unidade consumidora desde que através de equipamentos cuja exatidão tenha sido verificada por padrões de referência calibrados pelo INMETRO ou por laboratórios participantes da Rede Brasileira de Calibração - RBC; ou II – através do elaborado pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que certificados como posto de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada ou desde que estes possuam equipamentos calibrados no INMETRO ou por laboratórios participantes da RBC desde que estes possuam equipamentos calibrados no INMETRO ou calibrados em laboratórios acreditados na RBC ou ainda em laboratórios participantes do PCI-Wh que te nham seus padrões de referência rastreados no INMETRO ou na RBC, acreditados de acordo com a norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 ou a que vier substituí-la, com escopo de

Parcialmente aceita A avaliação técnica do equipamento deve ser realizada em ambiente adequado. A verificação in loco representa apenas indícios. Está sendo excluída a certificação de PEA e na NBR ISO/IEC 17025, entretanto, faz-se necessário certificar o processo de modo a garantir o mínimo de confiabilidade e de qualidade. Vale ressaltar que a realização da avaliação técnica do equipamento de medição pelo laboratório da distribuidora é uma opção. Além disso, a distribuidora pode recorrer a laboratórios pertencentes à Rede de Laboratórios Acereditados, conforme sugestão, ou ao próprio órgão metrológico (perícia técnica).

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execução dos ensaios de verificação por solicitação do usuário para medidores de energia elétrica, conforme regulamentação metrológica vigente, preservado o direito de o consumidor requerer a perícia técnica de que trata o inciso II do § 1o.”

AES BRASIL § 6o O relatório de avaliação técnica dos equipamentos de medição pode ser elaborado pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que certificados como posto de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada ou acreditados de acordo com a norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 ou a que vier substituí-la, com escopo de execução dos ensaios de verificação por solicitação do usuário para medidores de energia elétrica, conforme regulamentação metrológica vigente, preservado o direito de o consumidor requerer a perícia técnica de que trata o inciso II do § 1o.” , desde que estes possuam equipamentos calibrados no INMETRO ou calibrados em laboratórios acreditados na RBC (Rede Brasileira de Calibração), -Wh que tenha seus padrões de referência rastreados ao INMETRO ou à RBC, preservado o direito de o consumidor requerer a perícia técnica de que trata o inciso II do § 1º.

§ 6º - A acreditação, segundo a NBR ISO/IEC 17025, é uma ferramenta estabelecida em escala internacional para gerar confiança na atuação de organizações que executam atividades de avaliação da conformidade. Logo, para atender aos objetivos propostos, entende-se que o laboratório que utilize padrões rastreados pelo INMETRO possui as condições necessárias exigidas pela regulamentação técnica, para realizar a verificação de medidores por solicitação do usuário. A calibração dos equipamentos diretamente no INMETRO ou a um laboratório RBC (Rede Brasileira de Calibração) atesta que os equipamentos de suporte (padrão de trabalho, mesa de calibração, etc) utilizados no processo de emissão do relatório de avaliação técnica, estão em conformidade com o padrão estabelecido pelo órgão metrológico, cujo procedimento inspira confiança por se tratar de uma avaliação independente e competente de um organismo externo à distribuidora. Esta mesma tratativa é citada no Submódulo 12.5 do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) no item “5.1 Calibração dos padrões de trabalho”, atestando a idoneidade desta prática ao se optar que os equipamentos de suporte sejam calibrados

Parcialmente aceita. Está sendo excluída a certificação de PEA e na NBR ISO/IEC 17025, porém faz-se necessário certificar o processo de avaliação técnica, de modo a garantir o mínimo de confiabilidade e qualidade. Vale ressaltar que a realização da avaliação técnica do equipamento de medição pelo laboratório da distribuidora é uma opção. Além disso, a distribuidora pode recorrer a laboratórios pertencentes à Rede de Laboratórios Acreditados, conforme sugestão, ou ao próprio órgão metrológico (perícia técnica).

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I - O envio de comunicado deve ser realizado desde que o consumidor tenha optado, no momento da inspeção e recebimento do TOI, pelo acompanhamento da elaboração do relatório da avaliação técnica.

no INMETRO ou RBC. A implantação da norma ISO/IEC17025 para este fim onera a Distribuidora no tocante aos custos de implantação, custos de manutenção e prazo demandado pelo INMETRO para concretização de tal acreditação (em torno de 10 meses). Segue link do submódulo 12.5 do ONS para consulta: http://extranet.ons.org.br/operacao/prdocme.nsf/videntificadorlogico/37E24C71C9B3FFA1832577A6004FEFBB/$file/Submodulo%2012.5_Rev_1.1.pdf?openelemnt Maiores informações sobre a RBC podem ser obtidas no link: http://www.inmetro.gov.br/laboratorios/labRBC. asp Inserir inciso I – Confere ao cliente, no momento da inspeção, a opção em escolher acompanhar ou não a avaliação técnica do equipamento e às distribuidoras, mais produtividade, haja vista a constatação de “desinteresse” do consumidor em acompanhar a realização da avaliação técnica.

Não aceita Esse procedimento visa garantir ao consumidor o contraditório e a ampla defesa. Assim, deve ser oportunizado ao consumidor acompanhá-lo. Além disso, o comunicado pode ser entregue a ele no ato da troca do medidor.

CEMIG 1 Artigo 129. (...) § 4º - A partir do recebimento do TOI, o consumidor tem 15 (quinze) dias para se manifestar junto a concessionária, tendo garantido seu direito ao contraditório e ampla defesa, e para informar à distribuidora a opção pela Perícia Técnica, no medidor e demais equipamentos, de que trata o inciso II do

Estabelecer prazo para o direito de ampla defesa/contraditório do cliente com relação à inspeção ou cobrança de possíveis diferenças a serem realizadas. Este prazo deve ser anterior a qualquer cobrança.

Não aceita. Os prazos para reclamação devem obedecer aos prazos prescricionais constantes na legislação.

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parágrafo 1º, quando for o caso; CEMIG 2 Art. 129. Na ocorrência de indício de procedimento irregular, a

distribuidora deve adotar as providências necessárias para sua fiel caracterização e apuração do consumo não faturado ou faturado a menor. § 1o A distribuidora deve compor conjunto de evidências para a caracterização de eventual irregularidade por meio dos seguintes procedimentos: (...) III – elaborar relatório de avaliação técnica, quando constatada a violação do medidor ou demais equipamentos de medição, exceto quando for solicitada a perícia técnica de que trata o inciso II ou nos casos de perfuração da tampa ou base do equipamento de medição; IV – efetuar a avaliação do histórico de consumo, grandezas elétricas e valores financeiros das faturas, considerando benefícios e tributos; e V – implementar, a seu critério e se tecnicamente viável, os

1) Retificação do inciso III para maior compreensão. Nos casos de perfuração de tampa ou base do medidor, a avaliação em laboratório é totalmente dispensável para comprovar-se a intervenção. Dessa forma, o medidor poderá permanecer lacrado em invólucro específico, nas mesmas condições de sua retirada, preservando suas características para eventual perícia judicial. O fato de o medidor permanecer nas mesmas condições de sua retirada preserva a prova material da irregularidade para eventual perícia judicial, trazendo transparência, desonerando o processo e agilizando a emissão da cobrança de consumo irregular. 2) As distribuidoras tem percebido claramente que alguns clientes executam fraudes que não reduzem tanto o consumo, mas sim o valor da fatura, pois passa a existir o enquadramento em benefícios ou a isenção de tributos. Analisando pelo lado de quem frauda, este não quer necessariamente a redução do consumo, mas sim a redução do valor da fatura. Desta forma, fica mais claro que mesmo a variação de consumo sendo pouco relevante, a redução financeira será avaliada para o acerto de faturamento, caso a irregularidade seja fielmente caracterizada. 1) O uso de medição fiscal somente é possível em

Não aceita A perfuração da tampa ou base do medidor apresenta apenas indício de irregularidade. Portanto, deve-se avaliar o medidor de modo a verificar possíveis danos adicionais. Não aceita Tal procedimento não é suficiente para caracterizar a irregularidade. Não aceita

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seguintes procedimentos: a) medição fiscalizadora, com registros de fornecimento em memória de massa de, no mínimo, 15 (quinze) dias consecutivos; e b) recursos visuais, tais como fotografias e vídeos. § 6o O relatório de avaliação técnica dos equipamentos de medição pode ser elaborado pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que certificados como posto de ensaio

padrões com entrada individual e normalmente em unidades de baixa tensão. No caso de medições em conjunto, não é possível sua utilização. Como a 1ª alínea do Artigo 130 refere-se ao acerto através da medição fiscal, a redação atual dá abertura para questionamentos indicando que, se a distribuidora não utilizou a medição fiscal, não pode efetuar o acerto. Cabe ressaltar, ainda, que se o uso da medição fiscal fosse obrigatório para as inspeções, o modelo estabelecido para o cálculo de recursos de combate às perdas no 2º ciclo de Revisão Tarifária teria que ser atualizado. Isto porque seria necessária pelo menos uma visita para a instalação da medição fiscal e outra para a confirmação se havia ou não diferença de consumo registrado entre a medição fiscal e a de faturamento. 2) A medição fiscal disponível no mercado, de forma geral, tem alto custo e não tem memória de massa. Além disso, desconhecemos algum equipamento que seja homologado pelo Inmetro. Portanto, em princípio, não há no mercado equipamento com preço adequado e que atenda ao descrito na REN 414/2010. Desta forma, solicitamos que o item referente à memória de massa, que encarece bastante o produto, seja retirado. As Distribuidoras não possuem necessariamente a acreditação do INMETRO nos laboratórios e processos de produção/campo para a calibração

O uso da medição fiscal é uma faculdade da distribuidora. Assim, fica a critério da distribuidora, observadas as condições técnicas e o estabelecido nos incisos, os meios necessários para a caracterização da irregularidade. Parcialmente aceita Está sendo excluída a

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autorizado pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada ou se os resultados das calibrações possuírem rastreabilidade aos padrões nacionais ou de laboratórios acreditados pelo órgão metrológico oficial ou entidade por ele delegada, preservado o direito de o consumidor requerer a perícia técnica de que trata o inciso II do § 1o.

rotineira de medidores. Algumas Distribuidoras e laboratórios normalmente possuem essa acreditação em seus laboratórios de referência (e não nos de produção), o que não seria justificável e nem suficiente para produzir, somente no caso da Cemig, em torno de 50.000 relatórios / ano. Impacto em caso de não aceitação: As distribuidoras não terão como atender essa demanda a curto ou médio prazo, pois o processo de acreditação no Inmetro é lento (podendo demandar de 2 a 3 anos para a implementação) e requer altos investimentos em equipamentos, treinamento de pessoal, implantação de sistema da qualidade baseado na norma ISO 17025, auditorias e infraestrutura laboratorial.

certificação de PEA e na NBR ISO/IEC 17025, porém faz-se necessário certificar o processo de avaliação técnica, de modo a garantir o mínimo de confiabilidade e qualidade. Vale ressaltar que a realização da avaliação técnica do equipamento de medição pelo laboratório da distribuidora é uma opção. Além disso, a distribuidora pode recorrer a laboratórios pertencentes a Rede de Laboratórios Acreditados, conforme sugestão, ou ao próprio órgão metrológico (perícia técnica).

PROCON-SP Alteração do § 6.º, do artigo 129, com inserção e supressão de texto. Art. 129 (...) § 6º. O relatório de avaliação técnica dos equipamentos de medição pode ser elaborado por laboratório independente e desvinculado da distribuidora ou de terceiro, desde que certificados como posto de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada, preservado o direito de o consumidor requerer a perícia técnica de que trata o inciso II do § 1o.”

Consideramos que a distribuidora não pode realizar “perícias técnicas” na hipótese de indícios de fraude, tendo em vista seu interesse direto na “cobrança” de eventual débito do consumidor. Na medida em que a abertura de apuração deste gênero se assemelha a processo administrativo interno contra o consumidor e, havendo o patente interesse da parte, no caso a distribuidora, tal prática afronta os princípios constitucionais do contraditório, ampla defesa e devido processo legal, que também norteiam os processos administrativos das empresas submissas à regulação. Por tais razões, contribuímos no sentido de que a

Não aceita Na Res. 414/2010, a avaliação técnica do medidor pode ser realizada tanto pelo órgão metrológico ou seus delegados, a pedido do consumidor ou a critério da distribuidora, processo esse que se definiu como “perícia técnica”; ou ainda, pelo laboratório da própria distribuidora ou de terceiro, observados os requisitos estabelecidos, processo esse

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“perícia técnica” deve ser realizada por laboratório independente e desvinculado da distribuidora. Por sua vez, a supressão do texto “ou acreditados de acordo com a norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 ou a que vier substituí-la, com escopo de execução dos ensaios de verificação por solicitação do usuário para medidores de energia elétrica, conforme regulamentação metrológica vigente”, está fundamentado na possibilidade do consumidor fazer contra-prova em laboratório isento, inclusive, por pericia judicial. Ademais, as normas da ABNT não tem caráter vinculativo.

que se denomina simplesmente de avaliação técnica. Considerando que a distribuidora é detentora de uma concessão de serviço público de energia elétrica, e assim, representante do Poder Concedente para prestar aquele serviço, e que a avaliação técnica é parte imprescindível na composição dos elementos probatórios da irregularidade quando da constatação da violação do medidor, além de legítimo, é uma obrigação a avaliação do medidor por parte da distribuidora. Soma-se a isso, a incapacidade do órgão metrológico de atender a demanda gerada pelas distribuidoras. Por isso, estabeleceu-se que quando a perícia técnica, a qual deve ser realizada somente pelo órgão metrológico, não fosse solicitada pelo consumidor nem pela distribuidora, esta pudesse realizar a avaliação técnica do medidor. Para isto,

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foram estabelecidos requisitos, tais como o atestado de capacidade técnica daqueles que realizam a avaliação do medidor, a calibração pelo órgão metrológico dos padrões de referência utilizados e a certificação do processo, de modo a garantir a confiabilidade e a qualidade do procedimento e das informações.

IDEC Art. 57. Alterar a redação do inciso III do § 1o e do § 6o do art. 129 da Resolução Normativa no 414, de 2010, que passam a vigorar com a seguinte redação: “Art.129....................................................................................... §1o............................................................................................... III – elaborar relatório de avaliação técnica, quando constatada a violação do medidor ou demais equipamentos de medição, exceto quando for solicitada a perícia técnica de que trata o inciso II; ..................................................................................................... § 6o O relatório de avaliação técnica dos equipamentos de medição pode ser elaborado por laboratório independente e desvinculado da distribuidora, desde que certificados como posto de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada, preservado o direito de o consumidor requerer a perícia técnica de que trata o inciso II do § 1o.”

O artigo 129 da Resolução 414/2010 está inserido no Capítulo XI que trata dos Procedimentos Irregularidades. Nesse contexto, a alteração sugerida pelo Idec é no sentido de que o relatório de avaliação técnica dos medidores de energia elétrica seja realizado por laboratório independente e desvinculado da distribuidora para manter a imparcialidade da perícia. A distribuidora jamais poderá aferir relatório de avaliação técnica no caso de irregularidades, pois ela é parte diretamente interessada por ser a fornecedora do serviço. Por outro lado, retiramos a sugestão prevista na presente minuta referente a norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 ou a que vier substituí-la, para deixar a contraprova do consumidor mais ampla e não restrita ao cumprimento desta norma, como por exemplo, realização de perícia judicial. Além disso as normas emitidas pela ABNT não têm força vinculativa.

Não aceita Na Res. 414/2010, a avaliação técnica do medidor pode ser realizada tanto pelo órgão metrológico ou seus delegados, a pedido do consumidor ou a critério da distribuidora, processo esse que se definiu como “perícia técnica”; ou ainda, pelo laboratório da própria distribuidora ou de terceiro, observados os requisitos estabelecidos, processo esse que se denomina simplesmente de avaliação técnica. Considerando que a distribuidora é detentora de

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uma concessão de serviço público de energia elétrica, e assim, representante do Poder Concedente para prestar aquele serviço, e que a avaliação técnica é parte imprescindível na composição dos elementos probatórios da irregularidade quando da constatação da violação do medidor, além de legítimo, é uma obrigação a avaliação do medidor por parte da distribuidora. Soma-se a isso, a incapacidade do órgão metrológico de atender a demanda gerada pelas distribuidoras. Por isso, estabeleceu-se que quando a perícia técnica, a qual deve ser realizada somente pelo órgão metrológico, não fosse solicitada pelo consumidor nem pela distribuidora, esta pudesse realizar a avaliação técnica do medidor. Para isto, foram estabelecidos requisitos, tais como o atestado de capacidade técnica daqueles que realizam a avaliação do medidor, a calibração pelo órgão metrológico dos padrões

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de referência utilizados e a certificação do processo, com vista a garantir a confiabilidade e a qualidade do procedimento e das informações.

CEMAR “Art. 129............................................................. § 1º ................................ III – elaborar relatório de avaliação técnica, quando constatada a violação do medidor ou demais equipamentos de medição, exceto quando for solicitada a perícia técnica de que trata o inciso II; .......... § 6º O relatório de avaliação técnica dos equipamentos de medição pode ser realizada da seguinte forma: I – na unidade consumidora, por meio de equipamentos calibrados pelo INMETRO ou por laboratórios participantes da RBC; ou II – elaborado pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que certificados como posto de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada ou desde que estes possuam equipamentos calibrados no INMETRO ou calibrados em por laboratórios participantes da RBC desde que estes possuam equipamentos calibrados no INMETRO ou calibrados em laboratórios acreditados na RBC ou ainda em laboratórios participantes do PCI-Wh que tenham seus padrões de referência rastreados no INMETRO ou na RBC, acreditados de acordo com a norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 ou a que vier substituí-la, com escopo de execução dos ensaios de verificação por solicitação do usuário para medidores de energia elétrica, conforme regulamentação metrológica vigente, preservado o direito de o consumidor requerer a perícia

Pela experiência da CEMAR, os laudos emitidos pelo lNMEQ, avalia apenas a existência do erro de medição para cada tipo de carga aplicada, não sendo os laudos, conclusivos com relação a violação do equipamento de medição, logo, para o processo, esses laudos não realizam nenhum tipo de complementação, tendo em vista a impossibilidade de realização da cobrança pelo erro encontrado. Outro ponto é que em alguns estados não existem laboratórios certificados como PEA ou acreditados pela ABNT ISO/IEC 17025:2005, sendo necessário a realização desse serviço através de laboratórios localizados em outros estados, impossibilitando o acompanhamento pelo consumidor. A possibilidade da realização do relatório de avaliação técnica em campo, possibilita o acompanhamento do consumidor e que se achar necessário pode requerer a perícia técnica, logo, esse procedimento não afeta o direito do consumidor e garante maior qualidade e confiabilidade para o processo de cobrança. A CEMAR reforça a necessidade de realizar todos os procedimentos em campo, porque após acondicionamento do medidor em invólucro específico, ele não deve ser retirado a não ser para realização de perícia técnica (ICRIM).

Parcialmente aceita A avaliação técnica do equipamento deve ser realizada em ambiente adequado. A verificação in loco representa apenas indícios. Está sendo excluída a certificação de PEA e na NBR ISO/IEC 17025, porém faz-se necessário certificar o processo de avaliação técnica, de modo a garantir o mínimo de confiabilidade e qualidade. Vale ressaltar que a realização da avaliação técnica do equipamento de medição pelo laboratório da distribuidora é uma opção. Além disso, a distribuidora pode recorrer a laboratórios pertencentes à Rede de Laboratórios Acreditados, conforme sugestão, ou ao próprio órgão metrológico (perícia técnica).

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técnica de que trata o inciso II do § 1o.” COPEL Art. 129. ...

§ 1º ... (...) III - elaborar relatório de avaliação técnica, quando constatada a violação do medidor ou demais equipamentos de medição, exceto quando for solicitada a perícia técnica de que trata o inciso II; (...) § 6o O relatório de avaliação técnica dos equipamentos de medição pode ser elaborado pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que utilize padrões rastreados pelo INMETRO e seja certificado de acordo com a norma ISO 9001 certificados como posto de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada ou acreditados de acordo com a norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 ou a que vier substituí-la, com escopo de execução dos ensaios de verificação por solicitação do usuário para medidores de energia elétrica, conforme regulamentação metrológica vigente, preservado o direito de o consumidor requerer a perícia técnica de que trata o inciso II do § 1o. §7° - De modo a possibilitar ao consumidor ou a seu representante nomeado o acompanhamento da avaliação de que trata o §6°, o consumidor pode agendar com a distribuidora em até 3 (três) dias úteis contados da constatação do indício da irregularidade, Na hipótese do § 6º, a distribuidora deve comunicar ao consumidor, por escrito, mediante comprovação, com pelo menos 10 (dez) dias de antecedência, o local, data e hora da realização da avaliação técnica, para que ele possa, caso deseje, acompanhá-la pessoalmente ou por meio de representante nomeado. § 8° O consumidor pode solicitar, antes da data previamente

Para alteração do §6°, ver justificativa apresentada para o art. 115, §8°. Quantos aos §§ 7°, 8° e 9°, o agendamento solicitado pelo consumidor é mais eficiente, pois, no ano de 2010, considerando-se as, aproximadamente, 16.000 verificações realizadas pela Copel, apenas 30 foram acompanhadas pelo consumidor.

Aceita Está sendo excluída a certificação de PEA e na NBR ISO/IEC 17025, porém faz-se necessário certificar o processo de avaliação técnica, de modo a garantir o mínimo de confiabilidade e qualidade. Não aceita O agendamento deve ser de responsabilidade da distribuidora, conforme sua programação.

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agendada com a informada pela distribuidora, uma única vez, novo agendamento para realização da avaliação técnica do equipamento. § 9° Caso o consumidor não compareça à data previamente agendada informada, faculta-se à distribuidora seguir cronograma próprio para realização da avaliação técnica do equipamento, desde que observado o disposto no §7°. (...)

CHESP

Art. 129. Na ocorrência de indício de procedimento irregular, a distribuidora deve adotar as providências necessárias para sua fiel caracterização e apuração do consumo não faturado ou faturado a menor. [...] § 6º O relatório de avaliação técnica dos equipamentos de medição pode ser elaborado pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que certificados como posto de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada ou acreditados de acordo com a norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 ou a que vier substituí-la, com escopo de execução dos ensaios de verificação por solicitação do usuário para medidores de energia elétrica, conforme regulamentação metrológica vigente, preservado o direito de o consumidor requerer a perícia técnica de que trata o inciso II do § 1º.

A justificativa da CHESP para exclusão deste parágrafo é o alto investimento que precisa ser feito. O PEA mais próximo da CHESP, em Ceres-GO, está localizado em Contagem-MG. Os custos com frete e serviços de avaliação inviabilizam a terceirização do serviço. O valor a ser investimento somente com consultoria para adequação de documentos e preparação para a certificação ultrapassa o montante que a empresa investe na aquisição de medidores ao longo do ano.

Não aceita A distribuidora que optar por realizar a avaliação técnica do equipamento de medição deve obedecer a certos requisitos. As regras estabelecidas nas normas da ANEEL devem ser seguidas por todas as distribuidoras, independentemente do seu porte e de sua localização. Não obstante, estamos flexibilizando o processo sem prejuízo à garantia da confiabilidade e qualidade do mesmo. Assim, está sendo excluída a certificação de PEA e na NBR ISO/IEC 17025. Vale ressaltar que a realização da avaliação técnica do equipamento de medição pelo laboratório da distribuidora é uma opção. Além disso, a distribuidora pode recorrer a

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laboratórios pertencentes a Rede de Laboratórios Acreditados, conforme sugestão, ou ao próprio órgão metrológico (perícia técnica).

ARTIGO 130

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE Art. 130 ........................

IV – determinação dos consumos de energia elétrica e das demandas de potências ativas e reativas excedentes, por meio da carga desviada, quando identificada, ou por meio da carga instalada, verificada no momento da constatação da irregularidade, ou em até 30 (trinta) dias da constatação no caso de impossibilidade de acesso, aplicando-se para a classe 78 residencial o tempo médio e a frequência de utilização de cada carga; e, para as demais classes, os fatores de carga e de demanda, obtidos a partir de outras unidades consumidoras com atividades similares; ou Parágrafo único. Se o histórico de consumo ou demanda de potência ativa da unidade consumidora variar, a cada 12 (doze) ciclos completos de faturamento, em valor igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) para a relação entre a soma dos 4 (quatro) menores e a soma dos 4 (quatro) maiores consumos de energia elétrica ativa, nos 36 (trinta e seis) ciclos completos de faturamento anteriores a data do início da irregularidade de emissão do TOI, e a irregularidade não

Deixar claro que não sendo possível a verificação no momento da constatação (consumidor ausente por exemplo), a distribuidora poderá realizá-la posteriormente dentro de um prazo máximo de 30 dias. A verificação do histórico dever ser feita em período anterior ao início da irregularidade e não da emissão do TOI, e deve ser considerado, para efeito do cálculo da recuperação da receita, doze ciclos distintos de referência, sendo calculada a média dos 3 ciclos para cada mês..

Não aceita Tendo em vista que o levantamento da carga deve constar no TOI, e considerando que este deve ser emitido quando da constatação, não é possível o levantamento posterior. Assim, caso não seja possível o levantamento no momento da constatação, a distribuidora poderá utilizar o consumo posterior para o cálculo do consumo a recuperar. Parcialmente aceita O cálculo do consumo a recuperar deve observar os incisos. A sugestão vincula o critério a ser utilizado. Nos casos em que não se verifica histórico de consumo, a recuperação pode se tornar

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distorcer esta característica, a utilização dos critérios de apuração dos valores básicos, para efeito de recuperação da receita, deve levar em consideração tal condição, calculando-se, para cada mês, a média dos 3 (três) correspondentes consumos realizados no período de 36 (trinta e seis) ciclos de faturamento anteriores à data do início da irregularidade.

inviável.

CEMIG Art. 130. (...) Parágrafo Único. Se o histórico de consumo ou demanda de potência ativa da unidade consumidora variar, a cada 12(doze) ciclos completos de faturamento, em valor igual ou inferior a 40%(quarenta por cento) para a relação entre a soma dos 4(quatro) menores e a soma dos 4(quatro) maiores consumos de energia elétrica ativa, nos 36(trinta e seis) ciclos completos de faturamento anteriores ao início da irregularidade data de emissão do TOI, e a irregularidade não distorcer esta característica, a utilização dos critérios de apuração dos valores básicos, para efeito de recuperação da receita, deve levar em consideração tal condição, ajustando-se o critério revisional previsto no inciso III, de modo a refletir os valores de referência adequados para o período típico e atípico. Neste caso, deverá ser utilizada as médias aritméticas dos 3 maiores consumos de energia elétrica ativas e reativas excedentes de período típico e do atípico, anteriores ao início da irregularidade, proporcionalizados em 30 dias, como referência para o acerto.

Retificação para melhor compreensão. 1) A comparação de variação de consumo para apurar se a unidade tem características ou não de consumo atípico ou sazonal deve referir-se apenas ao período regular, pois o consumo do período irregular é manipulável. 2) Sugestão para tornar clara a aplicação do fator de correção.

Parcialmente aceita A redação já menciona que deve haver a distinção entre os períodos. A sugestão também vincula o critério a ser utilizado. Nos casos em que não se verifica histórico de consumo, a recuperação pode se tornar inviável.

CEEE-D Art. 130. (...) § 1º Parágrafo único. Se o histórico de consumo ou demanda de potência ativa da unidade consumidora variar, a cada 12

A redação original restringe a aplicação da sazonalidade de forma que os casos descritos nas situações abaixo não ficam caracterizados como tal. Nos exemplos relacionados, a impossibilidade de

Parcialmente aceita O cálculo do consumo a recuperar deve observar os incisos. A sugestão vincula o critério a ser utilizado. Nos casos em que não se verifica

164

(doze) ciclos completos de faturamento, em valor igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) para a relação entre a soma dos 4 (quatro) menores e a soma dos 4 (quatro) maiores consumos de energia elétrica ativa, nos 36 (trinta e seis) ciclos completos de faturamento anteriores a data do início da irregularidade, e a irregularidade não distorcer esta característica, a utilização dos critérios de apuração dos valores básicos, para efeito de recuperação da receita, deve levar em consideração tal condição, calculando-se, para cada mês, a média dos 3 (três) correspondentes consumos realizados no período de 36 (trinta e seis) ciclos de faturamento anteriores à data do início da irregularidade.

§ 2º Condições diversas das definidas no § 1º poderão ensejar a aplicação da condição de sazonalidade, a critério da distribuidora.

aplicação do Art. 130, mesmo que a Distribuidora reconheça a utilização sazonal, conduzirá a uma cobrança superestimada, que por sua vez produzirá maiores dificuldades para efetivação da cobrança. Por isso, sugerimos que a Distribuidora, nos exemplos citados, possa considerar a condição de sazonalidade para fins de recuperação do consumo. Para ampliar a aplicação da sazonalidade, a CEEE-D propõe a inclusão do § 2º, pois entende que deve ser considerada essa condição nos casos que não se enquadrem na condição do § 1º, porém a unidade consumidora utiliza energia de forma sazonal.

Situação 1 - Distorção do perfil sazonal: O faturamento durante o período irregular indica apenas os consumos dos equipamentos não sazonais, mantendo um único padrão, que impediria a aplicação do parágrafo 1º do Artigo 130.

Após a identificação da irregularidade, constata-se que as cargas desviadas são de uso exclusivo

histórico de consumo, a recuperação pode se tornar inviável. Quanto ao § 2º, caso seja facultada à distribuidora a aplicação do critério, este não deveria existir. Dessa forma, inicialmente faz-se necessário estabelecer um critério para definição de consumos sazonais, porém, de modo a torná-lo mais adequado, não descartamos uma análise pormenorizada e possíveis ajustes em uma proposta futura.

‐400

600

1600

1 3 5 7 9 11

Consum

o mesna

l kWh Ano 1

Ano 2

Ano 3

165

para a atividade sazonal, que resultariam no seguinte perfil de consumo:

Situação 2: O período sazonal inferior a 4 ciclos (120 dias).

Situação 3: A irregularidade distorceu o perfil sazonal durante os três últimos anos, mas existem históricos anteriores para confirmar esse perfil:

1600

0200400600800

100012001400

1 3 5 7 9 11

Consum

o mesna

l kWh

Ano 1

Ano 2

Ano 3

1600

0200400600800

100012001400

1 3 5 7 9 11Co

nsum

o mesna

l kWh

Ano 1

Ano 2

Ano 3

166

ARTIGO 131

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL NEOENERGIA Art. 131. Nos casos de recuperação da receita, para religação

à revelia, a distribuidora pode cobrar, adicionalmente, o custo administrativo incorrido com a realização de inspeção in loco, segundo o grupo tarifário e o tipo de fornecimento da unidade consumidora, conforme valores estabelecidos em resolução específica. Na recuperação de receita para ocorrências de procedimentos irregulares, o referido custo deve ser calculado a partir do valor líquido da fatura relativa às diferenças apuradas, conforme percentuais da tabela abaixo: (...)

Tipo de Grp Tarif. Proced. Irreg. Grupo B – Monof. 15% Grupo B – Bif. 20% Grupo B – Trif. 30% Grupo A 40%

Estabelecer uma metodologia de cálculo de custo administrativo que retrate as diferenças entre os processos de cobrança e de inspeção. O atual custo administrativo, quando aplicado ao processo de inspeção, sobrecarrega aqueles que praticaram procedimento irregular por menos tempo e/ou possuem cargas menores, em detrimento daqueles que se utilizaram da irregularidade por mais tempo e/ou com cargas mais elevadas, já que a variação do custo leva em consideração tão somente o tipo de grupo tarifário.

Não aceita O custo administrativo visa ressarcir à distribuidora os custos incorridos na inspeção, devendo ser único para todos os consumidores pertencentes ao mesmo grupo tarifário. Não obstante, a sua cobrança é uma faculdade da distribuidora, podendo esta optar pela não cobrança, desde que respeitado o princípio da isonomia.

ARTIGO 133

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL

‐400

100

600

1100

1600

1 3 5 7 9 11Consum

o mesna

l kWh

Ano 1

Ano 2

Ano 3

Ano 4

167

LIGHT Art. 133... § 1o Caso haja discordância em relação à cobrança ou devolução dos respectivos valores, o consumidor pode apresentar reclamação, por escrito, à distribuidora, a ser realizada em até 15 (trinta) dias.

O prazo concedido para a manifestação do cliente é extremamente longo, possibiltando a utilização deste prazo para o inadimplemento de contas. A sugestão aqui proposta, portanto, visa também compatibilizar com o prazo que a distribuidora possui para apresentar o resultado da reclamação ao consumidor nesses casos.

Não aceita Os prazos para reclamação devem obedecer aos prazos prescricionais constantes na legislação.

ARTIGO 134

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE “Art. 134......................................................................................

§ 2o Durante o período de testes, observado o disposto no § 3o, a demanda a ser considerada pela distribuidora para fins de faturamento deve ser a demanda medida, exceto na situação prevista no inciso IV, onde a distribuidora deve considerar o maior valor entre a demanda medida e a demanda contratada anteriormente à solicitação de acréscimo. § 3o A distribuidora deve faturar, ao menos em um dos postos horários, valor de demanda mínimo de: I – 3 MW, para consumidores livres; II – 500 kW, para consumidores especiais, responsáveis por unidade consumidora ou conjunto de unidades consumidoras reunidas por comunhão de interesses de fato ou de direito; e III – 30 kW, para demais consumidores, exceto para a classe rural ou com sazonalidade reconhecida ............................................................................................ § 4o ............................................................................................ I – a nova demanda contratada ou inicial; .................................................................................................... § 6o ........................................................................................ II – ao final do período de testes, redução de até 50%

Complementação do texto. Nestes casos (rural ou sazonal) a cobrança será pelo valor medido.

Aceita Redação será alterada de forma a contemplar os critérios de faturamento para unidade consumidora da classe rural ou reconhecida como sazonal.

168

(cinquenta por cento) da demanda adicional ou inicial contratada devendo, nos casos de acréscimo de demanda, resultar em um montante superior a 105% (cento e cinco por cento) da demanda contratada anteriormente.” .......................... § 9o . Nos casos de migração para o Ambiente de Contratação Livre – ACL aplica-se o período de testes no horário de ponta desde que respeitado o prazo previsto no inciso I do § 3o .do art. 57.

Deixar mais claro o procedimento a ser adotado nos casos de migração para o mercado livre.

Não Aceita Permanecem as disposições regulamentadas com relação à concessão do período de testes.

CELESC-D Art. 59. Alterar a redação dos § 2o, do inciso I do § 4o e do inciso II do § 6o do art. 134 da Resolução Normativa no 414, de 2010, que passam a vigorar com a seguinte redação: Art. 134. A distribuidora deve aplicar o período de testes, com duração de 3 (três) ciclos consecutivos e completos de faturamento, com o propósito de permitir a adequação da demanda contratada e a escolha da modalidade tarifária, observado o disposto no §3º do art. 57 nas situações seguintes: (...) § 9o Nos casos de migração de unidade consumidora para o ambiente livre, aplica-se o período de testes no horário de ponta, desde que respeitado o prazo previsto no art. 57, § 3º, I desta Resolução.

A leitura isolada do artigo 134 gera dúvidas de interpretação de modo que busca-se esclarecer as condições de aplicação do período de testes para a escolha da modalidade tarifária. Nas hipóteses previstas nos incisos III e IV do caput, o período de testes se aplica apenas sobre a demanda contratada, devendo o atendimento a solicitações de alteração de modalidade tarifária respeitar o previsto no artigo 57, §3º, I. A inclusão do parágrafo nono objetiva esclarecer a aplicação do inciso III do caput, nos casos de migração de consumidores para o mercado livre. É desejável que o consumidor tenha permanecido ao menos 12 meses sem contratação por segmento horário, para que este tenha direito ao período de testes no horário de ponta, visando o alinhamento com as regras aplicáveis aos demais consumidores.

Não Aceita A REN no 414/2010 precisa ser interpretada de forma unificada, neste caso não havendo necessidade de citação explícita do artigo 57 conforme sugerido na contribuição. Não Aceita Permanecem as disposições regulamentadas com relação à concessão do período de testes.

CEMIG Dúvidas: · Deverá ser faturada a Demanda mínima de 30 kW - demais

Não considerada Redação será alterada de

169

consumidores - 500 Kw especiais e 3.000 kW livres, mesmo no período de testes? Clientes rurais e sazonais: · Devemos faturar o mínimo de 30 kW no período de teste? · Após o período de teste devemos manter a cobrança mínima de 30 kW ou 10% (art. 104)?

forma a contemplar os critérios de faturamento para unidade consumidora da classe rural ou reconhecida como sazonal. Para as demais unidades consumidoras permanecem os critérios estabelecidos.

Rede Energia - Alterar o caput do art. 134: Art. 134. ............................, observando o §3o do art. 57, nas situações seguintes: - Alterar o inciso III do §3º: §3º .................... III– 30 kW, para demais consumidores, exceto para a classe rural ou consumidores com sazonalidade reconhecida.

Limitar as possibilidades de concessão de período de testes, vinculando às alternativas de alterações que o consumidor dispõe. - Excluir as unidades consumidoras rurais e sazonais desta obrigação de faturamento mínimo, uma vez que pelo critério de faturamento dessas unidades e dependendo do valor de demanda contratado poderão ser faturados valores inferiores a 30 kW, conforme art. 104, alíneas “b” e “c”.

Não Aceita A REN no 414/2010 precisa ser interpretada de forma unificada, neste caso não havendo necessidade de citação explícita do artigo 57 conforme sugerido na contribuição. Aceita Redação será alterada de forma a contemplar os critérios de faturamento para unidade consumidora da classe rural ou reconhecida como sazonal.

NEOENERGIA Art. 134 (...) § 4º Durante o período de teste, observado o disposto pelo art. 93, aplica-se a cobrança por ultrapassagem de demanda ou do MUSD quando os valores medidos excederem o somatório de: I – a nova demanda/MUSD contratadao ou inicial; e II – 5% (cinco por cento) da demanda/MUSD anterior ou inicial;

Ajustar a redação dos incisos à do parágrafo

Não Aceita Aplica-se para o MUSD integralmente o disposto neste artigo, sem a necessidade de referência explícita.

170

e III – 30% (trinta por cento) da demanda/MUSD adicional ou inicial. (...) § 6º (...) II – ao final do período de testes, redução de até 50% (cinqüenta por cento) da demanda adicional ou inicial contratada, devendo, nos casos de acréscimo de demanda adicional, resultar em um montante superior a 105% (cento e cinco por cento) da demanda contratada anteriormente.

Deixar claro que o limite de 105% aplica-se apenas nos casos de demanda adicional

COPEL Art. 134. ... (...) § 2o Durante o período de testes, observado o disposto no § 3o, a demanda a ser considerada pela distribuidora para fins de faturamento deve ser a demanda medida, exceto na situação prevista no inciso IV, em que onde a distribuidora deve considerar o maior valor entre a demanda medida e a demanda contratada anteriormente à solicitação de acréscimo. (...)

Ajuste de texto

Aceita Redação será alterada.

Samuelson Brito Mesquita da Gama

Venho por meio desta, solicitar revisão do Art. 134 da Resolução Nº 414/2010 nos seguintes pontos: - Referente ao inciso IV do caput –“acréscimo de demanda, quando maior que 5% da contratada.”: sugiro um ajuste de texto de forma que seja considerado período de teste, uma alteração de demanda maior ou igual a 5%, já que a demanda contratada só pode assumir valor inteiros, há casos que obriga o consumidor a solicitar uma demanda maior, apenas para

Não Aceita A redação deste artigo está sendo alterada de forma a unificar os critérios estabelecidos no inciso IV do caput, no inciso II do §6o e no art. 93, que dispõe o limite de 5% e para contemplar os

171

poder enquadrar neste item. - No parágrafo 1º do Art. 134 da Resolução 414/2010, que este seja transformado em um artigo a parte, dentro do próprio Capítulo XII, com mais detalhamento e esclarecimentos, pois muitas concessionárias não fornecem medições de energia em horário de ponta e fora de ponta para consumidores do tipo CONVENCIONAL, e estas informações são extremamente importantes para se avaliar a viabilidade da mudança para tarifa HOROSSAZONAL, impedindo assim que seja realizada uma simulação de tarifa com maior segurança do resultado. - Referente ao parágrafo 4º do mesmo artigo: sugiro que seja reavaliado o valor de ultrapassagem cobrado durante o período de teste, visto que, mesmo quando se faz um aumento de 10% de demanda, o limite de ultrapassagem no período de teste, é apenas um pouco maior que 7% da nova demanda contratada, contando que já é estabelecido pelo Art. 93 um valor de 5%, fica-se com uma faixa muito pequena de sobra para este período, onde estamos avaliando a melhor demanda para a unidade consumidora.

critérios de faturamento para unidade consumidora da classe rural ou reconhecida como sazonal já estabelecidos no art. 104. A sugestão de criação de um novo artigo será avaliada quando de uma revisão ampla da norma, de modo a não implicar agora na necessidade de renumeração dos demais artigos.

ARTIGO 136

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE “Art. 136. A distribuidora deve conceder um período de ajustes

para adequação do fator de potência para unidades consumidoras do grupo B quando do início da medição da energia reativa para fins de faturamentodo fornecimento ou alteração do sistema de medição, com duração mínima de 3 (três) ciclos consecutivos e completos de faturamento, objetivando permitir a adequação da unidade consumidora.”

Maior clareza no texto.

Aceita Redação será alterada

172

Rede Energia “Art. 136. A distribuidora deve conceder um período de ajustes para adequação do fator de potência para unidades consumidoras do grupo B quando der início à medição da energia reativa para fins de faturamento, com duração mínima de 3 (três) ciclos consecutivos e completos de faturamento, objetivando permitir a adequação da unidade consumidora.”

Esclarecer que a concessão do período de ajustes somente deverá ser efetuada quando a distribuidora iniciar a medição apropriada, evitando-se que a simples troca de medidor levasse a novo período de ajustes.

Aceita Redação será alterada

CEMAR Art. 136. A distribuidora deve conceder um período de ajustes para adequação do fator de potência para unidades consumidoras do grupo B quando do início do fornecimento ou alteração instalação de sistema de medição que realize leitura de energia reativa, com duração mínima de 3 (três) ciclos consecutivos e completos de faturamento, objetivando permitir a adequação da unidade consumidora.”

Ajuste do texto, deixando claro a não aplicação do período de ajustes para as unidades consumidoras que já possuem medição de energia reativa.

Aceita Redação será alterada

ARTIGO 137

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE “Art. 137......................................................................................

§ 7o A aferição do equipamento de medição pode ser realizada da seguinte forma: I – na unidade consumidora desde que através de equipamentos cuja exatidão tenha sido verificada por padrões de referência calibrados pelo INMETRO ou por laboratórios participantes da Rede Brasileira de Calibração - RBC; ou II – através do pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que certificados como posto de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada ou desde que estes possuam equipamentos calibrados no INMETRO ou por laboratórios participantes da RBC desde que estes possuam equipamentos calibrados no INMETRO ou calibrados em laboratórios acreditados na RBC ou ainda em laboratórios participantes do PCI-Wh que tenham seus padrões de

Parcialmente aceita A aferição de medidores na unidade consumidora já está prevista. Quanto à certificação do laboratório, está sendo excluída a certificação de PEA e na NBR ISO/IEC 17025, porém faz-se necessário certificar o processo, de modo a garantir o mínimo de confiabilidade e qualidade ao mesmo. Além disso, a distribuidora pode recorrer a laboratórios pertencentes à Rede de Laboratórios

173

referência rastreados no INMETRO ou na RBC acreditados de acordo com a norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 ou a que vier substituíla, com escopo de execução dos ensaios de verificação por solicitação do usuário para medidores de energia elétrica, conforme regulamentação metrológica vigente.”

Acreditados, conforme sugestão, ou ao próprio órgão metrológico.

AES BRASIL § 6o No caso do § 5o, a aferição do equipamento de medição deve ser realizada em local, data e hora, informados com pelo menos 10 (dez) dias de antecedência ao consumidor, para que este possa, caso deseje, acompanhar pessoalmente ou por meio de representante legal, desde que o consumidor o tenha solicitado no momento da inspeção. § 7o A aferição do equipamento de medição pode ser realizada pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que estes possuam equipamentos calibrados no INMETRO ou em laboratórios acreditados na RBC (Rede Brasileira de Calibração), que tenha seus padrões de referência rastreados pelo INMETRO ou pela RBC.

§ 6º - Confere ao cliente a opção em escolher acompanhar ou não a aferição do equipamento e, às distribuidoras, mais produtividade, haja vista a constatação de “desinteresse” do consumidor em acompanhar a realização da avaliação técnica. § 7º A acreditação, segundo a NBR ISO/IEC 17025, é uma ferramenta estabelecida em escala internacional para gerar confiança na atuação de organizações que executam atividades de avaliação da conformidade. Logo, para atender aos objetivos propostos, entende-se que o laboratório que utilize padrões rastreados pelo INMETRO possui as condições necessárias exigidas pela regulamentação técnica, para realizar a verificação de medidores por solicitação do usuário. A calibração dos equipamentos diretamente no INMETRO ou a um laboratório RBC (Rede Brasileira de Calibração) atesta que os equipamentos de suporte (padrão de trabalho, mesa de calibração, etc) utilizados no processo de emissão do relatório de avaliação técnica, estão em conformidade com o padrão estabelecido pelo órgão metrológico, cujo procedimento inspira confiança por se tratar de uma avaliação

Não aceita O agendamento deve ser de responsabilidade da distribuidora, conforme sua programação. Quanto à certificação do laboratório, está sendo excluída a certificação de PEA e na NBR ISO/IEC 17025, porém faz-se necessário certificar o processo, de modo a garantir a confiabilidade e a qualidade no processo. Além disso, a distribuidora pode recorrer a laboratórios pertencentes à Rede de Laboratórios Acreditados, conforme sugestão, ou ao próprio órgão metrológico.

174

§ 11 Caso a aferição seja realizada pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada, a distribuidora deverá encaminhar em até 10 (dez) dias o relatório ao consumidor após o recebimento do relatório emitido pela entidade metrológica.

independente e competente de um organismo externo à distribuidora. Esta mesma tratativa é citada no Submódulo 12.5 do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) no item “5.1 Calibração dos padrões de trabalho”, atestando a idoneidade desta prática ao se optar que os equipamentos de suporte sejam calibrados no INMETRO ou RBC. A implantação da norma ISO/IEC17025 para este fim onera a Distribuidora no tocante aos custos de implantação, custos de manutenção e prazo demandado pelo INMETRO para concretização de tal acreditação (em torno de 10 meses). Segue link do submódulo 12.5 do ONS para consulta: http://extranet.ons.org.br/operacao/prdocme.nsf/videntificadorlogico/37E24C71C9B3FFA1832577A6004FEFBB/$file/Submodulo%2012.5_Rev_1.1.pdf?openelemnt Maiores informações sobre a RBC podem ser obtidas no link: http://www.inmetro.gov.br/laboratorios/labRBC.asp Inserir § 11 – Definir a forma de envio do relatório quando os testes nos equipamentos de medição não forem realizados pela distribuidora em campo, mas, sim, por órgão metrológico, pois nesse caso a distribuidora não tem gestão do prazo de execução dos testes.

Aceita. Redação será incluída.

CEMIG Art. 137. ... (...) § 7o A aferição do equipamento de medição pode ser

As Distribuidoras não possuem necessariamente a acreditação do INMETRO nos laboratórios e processos de produção/campo para a calibração

Parcialmente aceita Está sendo excluída a certificação de PEA e na NBR

175

realizada pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que certificados como posto de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada ou se os resultados das calibrações possuírem rastreabilidade aos padrões nacionais ou de laboratórios acreditados pelo órgão metrológico oficial ou entidade por ele delegada. (...)

rotineira de medidores. Algumas Distribuidoras e laboratórios normalmente possuem essa acreditação em seus laboratórios de referência (e não nos de produção), o que não seria justificável e nem suficiente para produzir, somente no caso da Cemig, em torno de 50.000 relatórios / ano. Impacto em caso de não aceitação: As distribuidoras não terão como atender essa demanda a curto ou médio prazo, pois o processo de acreditação no Inmetro é lento (podendo demandar de 2 a 3 anos para a implementação) e requer altos investimentos em equipamentos, treinamento de pessoal, implantação de sistema da qualidade baseado na norma ISO 17025, auditorias e infraestrutura laboratorial.

ISO/IEC 17025, porém faz-se necessário certificar o processo, de modo a garantir a confiabilidade e a qualidade no processo. Além disso, a distribuidora pode recorrer a laboratórios pertencentes à Rede de Laboratórios Acreditados, conforme sugestão, ou ao próprio órgão metrológico.

ARSESP Art. 137 - A distribuidora deve realizar, em até 30 (trinta) dias, a aferição dos medidores e demais equipamentos de medição, solicitada pelo consumidor. (...) § 2o A distribuidora deve entregar ao consumidor o relatório de aferição, no prazo de até 7 (sete) dias úteis, a contar da data da realização da aferição, informando os dados do padrão de medição utilizado, as variações verificadas, os limites admissíveis, a conclusão final e os esclarecimentos quanto à possibilidade de solicitação de aferição junto ao órgão metrológico. (...) § 9o Caso o consumidor não compareça na data previamente

Entendemos não haver motivo a ensejar um prazo tão extenso para a emissão do laudo depois da aferição já ter sido realizada. O prazo de 7 (sete) dias úteis é para contemplar o tempo de entrega dos Correios, mas quando a aferição for realizada “in loco”, o laudo pode ser entregue na mesma data.

Já prevista O § 2º trata da aferição in loco, portanto, o relatório deve ser entregue após a execução do serviço. Assim, não convém estabelecer prazo maior. Não aceita

176

informada, faculta-se à distribuidora seguir cronograma próprio, devendo enviar ao consumidor, em até no prazo de até 7 (sete) dias úteis, a contar da data da realização da aferição 30 (trinta) dias, o relatório de aferição.

Por ser um prazo a ser aplicado a todas as distribuidoras, deve-se considerar todas as atipicidades, assim, o prazo de 30 dias é razoável.

CEMAR Art 137.............. § 7º A aferição do equipamento de medição pode ser realizada na unidade consumidora desde que através de equipamentos calibrados pelo INMETRO ou por laboratórios participantes da Rede Brasileira de Calibração - RBC ou pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que certificados como posto de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou desde que estes possuam equipamentos calibrados no INMETRO ou calibrados em por laboratórios participantes da RBC.

Flexibiliza a realização da aferição, possibilitando sua realização em campo ou em laboratório da distribuidora ou de terceiros desde que os equipamentos estejam calibrados pelo INMETRO ou por laboratórios participantes da Rede Brasileira de Calibração – RBC, garantindo assim a confiabilidade do processo. Vale reforçar que para os Arts 115 e 137, fica preservada a possibilidade do consumidor solicitar nova avaliação caso ele não concorde com a realizada na unidade consumidora.

Parcialmente aceita A aferição de medidores na unidade consumidora já está prevista. Quanto à certificação do laboratório, está sendo excluída a certificação de PEA e na NBR ISO/IEC 17025, porém faz-se necessário certificar o processo, de modo a garantir o mínimo de confiabilidade e qualidade ao mesmo. Além disso, a distribuidora pode recorrer a laboratórios pertencentes à Rede de Laboratórios Acreditados, conforme sugestão, ou ao próprio órgão metrológico

COPEL Art. 137. ... (...) § 1o De modo a possibilitar ao consumidor ou a seu representante nomeado o acompanhamento da aferição, o consumidor pode agendar com a distribuidora em até 3 (três) dias úteis contados da solicitação, A distribuidora pode agendar com o consumidor no momento da solicitação ou informar, com antecedência mínima de 3 (três) dias úteis, a

O agendamento solicitado pelo consumidor é mais eficiente, pois, no ano de 2010, considerando-se as, aproximadamente, 16.000 verificações realizadas pela Copel, apenas 30 foram acompanhadas pelo consumidor.

Não aceita O agendamento deve ser de responsabilidade da distribuidora, conforme sua programação.

177

data fixada e o horário previsto para sua realização da aferição, de modo a possibilitar o seu acompanhamento pelo consumidor. (...) § 6o No caso do §5°, a aferição do equipamento de medição deve ser realizada em local, data e hora informados com pelo menos 10 (dez) dias de antecedência ao consumidor, para que este possa, caso deseje, acompanhar pessoalmente ou por meio de representante legal. § 67o A aferição do equipamento de medição pode ser realizada pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que utilize padrões rastreados pelo INMETRO e seja certificado de acordo com a norma ISO 9001 certificados como posto de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada ou acreditados de acordo com a norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 ou a que vier substituí-la, com escopo de execução dos ensaios de verificação por solicitação do usuário para medidores de energia elétrica, conforme regulamentação metrológica vigente. § 78° O consumidor pode solicitar, antes da data previamente informada pela agendada com a distribuidora, uma única vez, novo agendamento para realização da aferição do equipamento de medição. § 89° Caso o consumidor não compareça na data previamente agendada informada, facultase à distribuidora seguir cronograma próprio, devendo enviar ao consumidor, em até 30 (trinta) dias, o relatório de aferição.

Para alteração do §6° (na proposta da Aneel, §7°), ver justificativa apresentada para o art. 115, §8°.

CHESP Art. 137. A distribuidora deve realizar, em até 30 (trinta) dias, a aferição dos medidores e demais equipamentos de medição, solicitada pelo consumidor. [...]

A justificativa da CHESP para exclusão deste parágrafo é o alto investimento que precisa ser feito. O PEA mais próximo da CHESP, em Ceres-GO,

Não aceita A distribuidora que optar por realizar a aferição do equipamento de medição em

178

§ 7º A aferição do equipamento de medição pode ser realizada pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que certificados como posto de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada ou acreditados de acordo com a norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 ou a que vier substituí-la, com escopo de execução dos ensaios de verificação por solicitação do usuário para medidores de energia elétrica, conforme regulamentação metrológica vigente.

está localizado em Contagem-MG. Os custos com frete e serviços de avaliação inviabilizam a terceirização do serviço. O valor a ser investimento somente com consultoria para adequação de documentos e preparação para a certificação ultrapassa o montante que a empresa investe na aquisição de medidores ao longo do ano.

laboratório deve obedecer a certos requisitos. As regras estabelecidas nas normas da ANEEL devem ser seguidas por todas as distribuidoras, independentemente do seu porte e de sua localização. Não obstante, estamos flexibilizando o processo sem prejuízo à garantia da confiabilidade e qualidade do mesmo. Assim, está sendo excluída a certificação de PEA e na NBR ISO/IEC 17025. Além disso, a distribuidora pode recorrer a laboratórios pertencentes a Rede de Laboratórios Acreditados, conforme sugestão, ou ao próprio órgão metrológico.

ARTIGO 151

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL Rede Energia “Art. 151. Quando de descumprimento dos prazos

regulamentares relativos aos padrões de atendimento comercial, definidos no art. 148, a distribuidora deverá efetuar crédito ao consumidor na fatura de energia elétrica, em até dois meses após o mês de apuração, utilizando-se para o cálculo a seguinte equação: - Alterar a fórmula de cálculo

- Melhoria de redação l - Pela fórmula proposta pela ANEEL a distribuidora está sendo penalizada de forma desproporcional. Por exemplo: se uma religação de urgência for executada em 5 horas, a penalização será sobre

Não Aceita A fórmula utilizada é oriunda dos próprios contratos de concessão. Observa-se que na situação colocada em que Pv = PP a fórmula não seria utilizada pois não teria havido

179

1001730

xPpPvxEUSDCrédito ⎟⎟

⎞⎜⎜⎝

⎛−⎟

⎠⎞

⎜⎝⎛=

EUSD = Encargo de uso do sistema de distribuição relativo ao mês de apuração;

todo o tempo de execução e não apenas sobre o tempo que o serviço permaneceu fora do prazo. Pela fórmula proposta, caso seja cumprido o prazo comercial, dentro do limite do padrão (Pv = Pp), haverá valor a ser creditado ao consumidor, o que não é coerente.

descumprimento dos prazos regulamentares, conforme disposto no próprio caput do art. 151. Com o início dos créditos a partir da competência de setembro/2011, a ANEEL estará monitorando os valores efetivamente creditados, verificando se a dosimetria da fórmula precisa ser revisitada.

CEMAR Art 151...

O ajuste tende a corrigir a aplicação da penalidade, sendo esta aplicada somente pelo período que a distribuidora excedeu os prazos estabelecidos pela ANEEL e não por todo o período, garantindo a observação do artigo 2º da Lei n.º 9.784, de 29.01.19994, impõe à Administração Pública, em geral a observação aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

Não Aceita A fórmula utilizada é oriunda dos próprios contratos de concessão. Com o início dos créditos a partir da competência de setembro/2011, a ANEEL estará monitorando os valores efetivamente creditados, verificando se a dosimetria da fórmula precisa ser revisitada.

ARTIGO 152

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL Rede Energia “Art. 152. No caso de suspensão indevida do fornecimento,

conforme disposto no art. 174, a distribuidora deverá efetuar crédito ao consumidor na fatura de energia elétrica, em até dois meses após o mês de apuração, utilizando-se para o cálculo a seguinte equação:

- Melhoria de redação

Aceita Redação será alterada.

180

EUSD = Encargo de uso do sistema de distribuição relativo ao mês de apuração; T = Tempo compreendido entre o início da suspensão indevida e o restabelecimento do fornecimento, expresso em horas e centésimos de horas.

- Melhoria de redação

Aceita Redação será alterada. Aceita Redação será alterada.

ARTIGO 153

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE “Art. 153......................................................................................

III – quando o valor a ser creditado ao consumidor exceder o valor a ser faturado, o valor pode ser parcelado nos próximos ciclos de faturamento, sempre considerando o máximo crédito possível em cada ciclo, ou pago em moeda corrente.” ................................ VI – para os serviços relacionados a execução de serviços descritos nos art. 32, 34 e 37, o pagamento da compensação deve ser feito ao titular da unidade consumidora atendida. VII – nos casos previstos no inciso anterior, quando se tratar de edifício com múltiplas unidades, o pagamento será realizado para a unidade consumidora destinada à administração condominial.

A regulamentação vigente não deixa claro como proceder nestes casos: pedido feito por um interessado diferente do futuro consumidor.

Parcialmente Aceita Redação será alterada, sendo que no caso de empreendimento de múltiplas unidades consumidoras, o crédito deverá ser realizado para cada unidade.

ENDESA “Art. 153. Para efeito de aplicação do que dispõem os arts. 151 e 152, na hipótese de não cumprimento dos prazos regulamentares estabelecidos para os padrões de atendimento comercial, devem ser consideradas as seguintes disposições:

Aceita A redação será alterada, conforme disposições do art. 208.

181

... III – quando o valor a ser creditado ao consumidor exceder o valor a ser faturado, o valor pode ser parcelado nos próximos ciclos de faturamento, sempre considerando o máximo crédito possível em cada ciclo, ou pago em moeda corrente depósito em conta-corrente ou ordem de pagamento”

A expressão “moeda corrente” pode trazer a idéia da obrigação da distribuidora pagar os consumidores em espécie, o que não é usual no mercado, uma vez que existem as modalidades de depósito e ordem de pagamento.

LIGHT Art.153.. I – em caso de unidade consumidora sem histórico de faturamento ou que não apresente consumo no mês em que ocorrer a violação, devem ser utilizados os valores do primeiro ciclo completo de faturamento para o cálculo do encargo de uso do sistema de distribuição, devendo o crédito ao consumidor ser efetuado no faturamento subsequente;

A proposta visa contemplar na regra de cálculo do crédito ao consumidor o procedimento a ser seguido nos casos em que se tratar de violação no prazo de execução de religação, por exemplo, que nem sempre haverá consumo no ciclo de faturamento no qual o serviço for solicitado.

Não Aceita Este caso deve ser tratado aplicando-se a regra do próprio inciso I.

Rede Energia III – quando o valor a ser creditado ao consumidor for superior ao valor da fatura, o valor do crédito poderá ser parcelado nas próximas faturas, devendo a distribuidora efetuar o lançamento em cada fatura do maior crédito possível ou efetuar o crédito total ou residual mediante pagamento em espécie.

- Melhoria de redação Parcialmente Aceita Redação foi alterada contemplando esta contribuição e outras sugestões recebidas.

ARTIGO 154

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE “Art. 154. A distribuidora deve enviar mensalmente à ANEEL,

até o último dia útil do segundo mês subseqüente ao mês de apuração, o extrato da apuração dos padrões dos indicadores comerciais de todas as unidades consumidoras, conforme modelo disposto no Anexo III, com as seguintes informações: ................................................................................... ................ IV – valores creditados aos consumidores.”

O prazo de dois meses visa possibilitar à distribuidora a realização de conferências mais precisas.

Aceita Redação será alterada.

EDP Art. 66. Alterar a redação do art. 154 da Resolução Normativa no 414, de 2010, que passa a vigorar com a

Aceita Redação será alterada.

182

seguinte redação: “Art. 154. A distribuidora deve enviar mensalmente à ANEEL, até o último dia útil do segundo mês subseqüente ao mês de apuração, o extrato da apuração dos padrões dos indicadores comerciais de todas as unidades consumidoras, conforme modelo disposto no Anexo III, com as seguintes informações:

Como as informações refletem diretamente em valores a seres compensados aos consumidores, é conveniente um prazo mais alargado que possibilite a validação gerencial pelas empresas.

Rede Energia “Art. 154. A distribuidora deve enviar à ANEEL, até o último dia útil do mês subsequente ao segundo mês da apuração, o extrato da apuração dos padrões dos indicadores comerciais de todas as unidades consumidoras, conforme modelo disposto no Anexo III, com as seguintes informações:

Como os valores de crédito aos consumidores devem se pagos em até 2 meses a partir da apuração e são informações que devem constar do extrato a ser encaminhado à ANEEL, o prazo de envio dessas informações à ANEEL deve ser compatibilizado.

Aceita Redação será alterada.

NEOENERGIA Art. 154. A distribuidora deve enviar mensalmente à ANEEL, até o último dia útil do segundo mês subseqüente ao mês de apuração, o extrato da apuração dos padrões dos indicadores comerciais de todas as unidades consumidoras, conforme modelo disposto no Anexo III, com as seguintes informações: (...) IV – valores a serem creditados aos consumidores.

O prazo de dois meses visa possibilitar à distribuidora a realização de conferências mais precisas e segue a mesma linha do Módulo 6 do PRODIST no item 8.4.11. Como o caput trata de apurações, devem ser informados apenas os valores apurados no mês, para evitar informações de valores cumulativos com os efetivamente apurados e/ou creditados em meses anteriores. Este entendimento é corroborado no Ofício Circular 322/11 SRC/ANEEL de 14/09/11, abaixo: “(...) c) Nos relatórios encaminhados, devem constar os

Aceita Redação será alterada. Parcialmente Aceita Redação será alterada de modo a permitir maior compreensão da redação.

183

valores creditados aos consumidores relativos ao mês de apuração, ainda que não tenham sido incluídos na fatura do consumidor.”

CEMAR “Art. 154. A distribuidora deve enviar mensalmente à ANEEL, até o último dia útil do segundo mês subsequente ao mês de apuração, o extrato da apuração dos padrões dos indicadores comerciais de todas as unidades consumidoras, conforme modelo disposto no Anexo III, com as seguintes informações: (...) IV – valores creditados nas faturas dos aos consumidores.

É necessário um prazo maior para envio para garantir maior confiabilidade nos dados enviados e a inclusão dos valores para os casos de compensação pelos casos de ligação nova, onde a obtenção do EUSD só ocorre no mês do primeiro faturamento.

Aceita Redação será alterada.

COPEL Art. 154. A distribuidora deve enviar mensalmente à ANEEL, até o último dia útil do mês subsequente ao mês de apuração, o extrato da apuração dos padrões dos indicadores comerciais de todas as unidades consumidoras, conforme modelo disposto no Anexo III, com as seguintes informações: (...) IV - créditos dos valores creditados aos consumidores.

A redação proposta pela Agência pode sugerir que serão informados à Aneel apenas os valores já devolvidos ao consumidor. Com base nesse entendimento, conclui-se que, enquanto o crédito não for integralmente devolvido, deverá ser relacionado, mensalmente, no extrato de apuração. Na redação proposta pela Copel, pretende-se corrigir essa situação, estabelecendo que os créditos calculados, no período de apuração, é que deverão ser informados no extrato.

Parcialmente Aceita Redação será alterada de modo a permitir maior compreensão da redação.

ARTIGO 158

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE Art. 158 ......

Parágrafo único. Na apuração dos indicadores não deverão ser computados os tipos de reclamação referentes à interrupção do fornecimento de energia elétrica, conformidade dos níveis de tensão, cobrança por irregularidade e ressarcimento de danos elétricos.

Interrupções do fornecimento deixaram de ser classificadas como reclamações. As reclamações de cobrança de regularidade também não devem compor o cálculo dos indicadores, já que existem realidades muito diferentes entre as diversas áreas de concessão. Empresas com maior índice de perdas comerciais, realizam mais inspeções e deverão apresentar um

Não Aceita As interrupções de fornecimento continuam sendo classificadas como reclamação, conforme dispõe o próprio parágrafo único art. 158 e o Sistema de Controle de Reclamações da ANEEL,

184

maior quantitativo deste tipo de reclamação.

ainda que no anexo I tenha sido utilizada, apenas para efeitos de priorização do atendimento, uma terminologia relacionada à urgência/emergência.

ARTIGO 161

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE Art. 161 Para efeito de imposição de penalidade, quando da

violação das metas estabelecidas, serão consideradas as seguintes disposições: ............................................... III – o início da aplicação de penalidades será estabelecida em regulamentação específica conforme previsto no art. 159 terá início a partir dos indicadores apurados na competência de 2012.

Em razão das dificuldades de uniformização da coleta de dados sobre as reclamações, o processo de definição de metas deverá atrasar. A sugestão é eliminar o prazo contido neste artigo, deixando para que seja definido quando for estabelecida a metodologia para o estabelecimento das metas, evitando assim a necessidade de nova alteração nesta resolução.

Aceita Redação será alterada.

AES BRASIL III – o início da aplicação de penalidade terá início a partir dos indicadores apurados na competência de 2012 será estabelecido em regulamentação específica, conforme previsto no art. 159.

III – Em razão das dificuldades para uniformizar a coleta de dados das reclamações, o processo de definição de metas deverá atrasar. A eliminação o prazo contido neste artigo, deixando para que seja definido quando for estabelecida a metodologia para o estabelecimento das metas, evitaria prejuízos ao processo e necessidade de nova alteração nesta resolução.

Aceita Redação será alterada.

ARTIGO 162

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE “Art. 162. A distribuidora deve encaminhar à ANEEL as

informações de que trata o art. 157 até o último dia útil do segundo mês subseqüente ao período de apuração.”

As distribuidoras estão encontrando dificuldades para cumprir o prazo vigente, por razões diversas. Como o estabelecimento da metodologia para

Aceita Redação atual será mantida.

185

..................... § 3º Até 31 de dezembro de 2012 2011, a distribuidora deve implantar a Norma “ABNT NBR ISSO 10.002 – SATISFAÇÃO DO CLIENTE – DIRETRIZES PARA O TRATAMENTO DE RECLAMAÇÕES NAS ORGANIZAÇÕES” e certificar o processo de tratamento de reclamações dos consumidores de acordo com as normas da Organização Internacional para Normalização (International Organization for Standardization) ISSO 9000.

definição das metas também deverá demorar um pouco mais, o pleito é que seja concedido mais um prazo para o processo de certificação.

Aceita O prazo para certificação será unificado com o prazo estabelecido no inciso I do art. 224.

AES BRASIL § 3o Até 31 de dezembro de 2011 2012, a distribuidora deve implantar a Norma “ABNT NBR ISO 10.002 - SATISFAÇÃO DO CLIENTE – DIRETRIZES PARA O TRATAMENTO DE RECLAMAÇÕES NAS ORGANIZAÇÕES” e certificar o processo de tratamento de reclamações dos consumidores de acordo com as normas da Organização Internacional para Normalização (International Organization for Standardization) ISO 9000.

§ 3º - Dado a complexidade do tema para a Certificação do processo pela ABNT NBR ISO 10.002, e levando-se em consideração que o mesmo ainda encontra-se em análise pela ANEEL, solicitamos que o prazo para a implementação da certificação supra seja postergado.

Aceita O prazo para certificação será unificado com o prazo estabelecido no inciso I do art. 224.

Rede Energia “Art. 162. A distribuidora deve encaminhar à ANEEL as informações de que trata o art. 157 até o último dia útil do segundo mês subsequente ao período de apuração.”

Manter a redação atual da REN 414/10 para que a distribuidora possa efetuar com mais precisão a análise dos dados

Aceita Redação atual será mantida.

CEMAR Art. 162. A distribuidora deve encaminhar à ANEEL as informações de que trata o art. 157 até o último dia útil do segundo mês subsequente ao período de apuração.

É necessário um prazo maior para envio para garantir maior confiabilidade nos dados enviados e a inclusão dos valores para os casos de compensação pelos casos de ligação nova, onde a obtenção do EUSD só ocorre no mês do primeiro faturamento.

Aceita Redação atual será mantida.

ARTIGO 167

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL CEMIG Art. 167. O consumidor é responsável:

(...) Retificação para correção da redação e maior compreensão, deixando claro que estando até o

Não aceita O termo sugerido não garante

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IV – pela custódia dos equipamentos de medição ou do TCCI da distribuidora, na qualidade de depositário a título gratuito, quando instalados até o limite de sua propriedade, ou se, por solicitação formal do consumidor, os equipamentos forem instalados em área exterior à propriedade. (...)

limite da propriedade, a responsabilidade pela custódia do equipamento é do cliente. O termo “interior da propriedade” causa dúvidas e questionamentos sobre o que delimita essa propriedade.

ao consumidor a qualidade de fiel depositário do equipamento de medição haja vista que este pode estar situado no limite da propriedade e também estar acessível a terceiros. Nesse caso, como o consumidor não conseguiria ter permanente vigilância sobre o equipamento, não pode ser considerado responsável pelo mesmo.

Rede Energia IV – pela custódia dos equipamentos de transformação exclusivo, medição ou do TCCI da distribuidora, na qualidade de depositário a título gratuito, quando instalados no interior de sua propriedade, ou se, por solicitação formal do consumidor, os equipamentos forem instalados em área exterior à propriedade.”

Adequar a responsabilidade do consumidor também pela custódia dos equipamentos de transformação destinados ao atendimento exclusivo de sua unidade consumidora e situados dentro de sua propriedade. Muitas vezes em regiões rurais esses transformadores são objeto de vandalismo e furto devido ao valor econômico associado á venda do cobre e carcaça. Tal proposta visa inibir essas ações de terceiros e que em muitas situações podem estar sendo efetuadas pelo próprio beneficiário.

Não aceita O termo “equipamentos de medição” engloba todos os dispositivos necessários à medição.

ARTIGO 168

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL CEEE-D Art. 168. A distribuidora fica obrigada a manter ações

voltadas para o combate a toda forma de interligação clandestina que permita a utilização de energia elétrica, sem que haja relação de consumo.

Sabe-se que o cumprimento deste artigo não está somente na alçada da distribuidora e o é praticamente impossível, pois a obriga a interromper toda constatação de ligação

Não Aceita As ações da distribuidora devem observar o disposto em toda a regulamentação,

187

§ 1º A distribuidora poderá interromper todas as interligações clandestinas, de que trata este artigo.

clandestina de forma imediata. Toda forma de interligação clandestina inclui, por exemplo, vilas e loteamentos irregulares que utilizam energia clandestinamente. Nessas localidades, as quais em muitos casos inexistem amparo legal para a instalação de rede elétrica, o corte eficiente dependeria de uma série de providências que envolvem, por exemplo, ação policial continuada, o que se revela impraticável, ante a notória precariedade de recursos da polícia. Nas grandes metrópoles, é sabido que há locais em que mesmo a polícia tem dificuldade de entrar. Nesses locais, não é razoável exigir da distribuidora uma solução imediata e definitiva. A questão envolve uma série de variáveis que extrapolam o estrito âmbito de atuação da distribuidora. O mesmo se diga quanto aos consumidores clandestinos que são portadores de necessidades especiais. O corte imediato de energia teria efeitos negativos na esfera judicial. A CEEE-D, no empenho de reduzir suas perdas comerciais, efetua diariamente a interrupção das interligações clandestinas. No entanto, antes de efetuar o corte, a empresa avalia as peculiaridades do caso, pois existem situações em que outras medidas são mais viáveis. Assim, existem áreas em que a empresa tem conseguido trabalhar no sentido de regularizar o fornecimento de energia, o que envolve trabalhos sociais e apoio do Poder Público e das comunidades. Nessas hipóteses, em que a regularização das

inclusive o que é tratado na Seção XIII do capítulo III da REN 414/2010, em conformidade com o que estabelece a Lei no 11.977, de 7 de julho de 2009, que dispõe sobre a regularização fundiária de assentamentos.

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unidades consumidoras vai ocorrendo paulatinamente, pode não ser conveniente a interrupção “imediata e definitiva”, a qual desmobiliza a comunidade, podendo provocar aumento do nível de perdas comerciais. As ocupações urbanas, em especial na área metropolitana de Porto Alegre (Porto Alegre, Viamão, Alvorada e Guaíba), pressionam a expansão do sistema elétrico que não possui “elasticidade” suficiente, principalmente pelas questões relacionadas às autorizações necessárias para implementação das redes. O Departamento Municipal de Habitação (DEMHAB) do município de Porto Alegre apresenta a relação de 217 áreas contendo 65.831 domicílios em situação de irregularidade. A Comissão da Câmara Municipal de Vereadores do município de Porto Alegre, que acompanha o problema de eletrificação de áreas irregulares, noticia a existência de mais de 800 ocorrências que requerem regularização. A CEEE-D computa aproximadamente 500 ocorrências de áreas irregulares, embora não exista precisão nesta informação, visto a natureza clandestina das mesmas. A CEEE-D, em atenção aos aspectos legais e regulatórios, não possui condição de suprir a infraestrutura requerida para que as ligações clandestinas possam ser regularizadas de forma imediata. Além disso, as organizações comunitárias têm conseguido apoio suficiente para neutralizar as ações de desligamento promovidas

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pela CEEE-D e se manter com fornecimento clandestino. A prática de desligamentos com apoio policial já foi utilizada sem sucesso. Problemas complexos sempre requerem soluções complexas, seu enfrentamento deve resultar de diversas ações concomitantes e paralelas e sua mitigação somente será alcançada se houver convergência de ações das distribuidoras envolvidas e o Poder Público para superação dos problemas apontados. É importante que a distribuidora disponha de poder para, discricionariamente, estabelecer o procedimento mais adequado, valendo-se da possibilidade de interromper o fornecimento nas hipóteses em que tal medida revelar-se mais conveniente e oportuna. A redação que estamos propondo tem o propósito de – sem vincular a distribuidora a obrigações inexeqüíveis – mostrar a relevância da questão e a necessidade de trabalhos voltados a encontrar soluções e a reduzir as indesejáveis perdas comerciais.

ARTIGO 170

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL CERIM Art. 170 (...)

III) pelo não atendimento ao prazo pré-estabelecido no TERMO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL, conforme §2º do Artigo 52A.

Permitir que a distribuidora, suspenda o fornecimento em casos de não atendimento as condições do TERMO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL.

Não Aceita Contribuição não é clara quanto ao seu objeto.

ARTIGO 171

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Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE Art. 171...

IV- pela inexistência dos respectivos contratos previstos nos artigos 61, 62 e 63, por motivo atribuível exclusivamente ao consumidor.

Complementação do texto, deixando clara a possibilidade da suspensão nos casos em que o consumidor não cumpre a obrigação de assinatura do contrato de fornecimento.

Parcialmente Aceita Contribuição será implementada no art. 71 e no art. 168

ARTIGO 172

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE “Art. 172......................................................................................

§ 4o A distribuidora deve emitir nova notificação de que trata a alínea “b” inciso I do art. 173, caso não efetue a suspensão do fornecimento no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, observado o disposto no § 2o e no art. 170. § 45o A distribuidora deve executar a suspensão do fornecimento por inadimplemento somente em dias úteis, entre 8h e 18h.”

A limitação constante do §4º trouxe apenas dificuldades para as distribuidoras, comprometendo os resultados do processo de combate à inadimplência. Esta limitação, em conjunto com a estabelecida no §2º acaba por onerar o processo e não contribui para o aumento da eficiência da empresa.

Parcialmente Aceita Redação será substituída pela obrigação de incluir na fatura mensagem informando sobre a possibilidade de suspensão durante o prazo de 90 dias.

AES BRASIL § 4o A distribuidora deve emitir nova notificação de que trata a alínea “b” inciso I do art. 173, caso não efetue a suspensão do fornecimento no prazo máximo de 10 (dez) 30 (trinta) dias úteis corridos, observado o disposto no § 2o e no art. 170.

§ 4º - A proposta possibilita o uso de meios alternativos e menos traumáticos (SPC/Serasa), pois amplia o prazo final para uso da suspensão. A limitação constante do § 4º acarretou dificuldades para as distribuidoras, comprometendo os resultados do processo de combate ao inadimplemento. Esta limitação, em conjunto com a estabelecida no § 2º, onera o processo e não contribui para o aumento da eficiência da empresa.

Parcialmente Aceita Redação será substituída pela obrigação de incluir na fatura mensagem informando sobre a possibilidade de suspensão durante o prazo de 90 dias.

CEMIG 1 Art. 172. A suspensão por inadimplemento, precedida da notificação prevista no art. 173, ocorre pelo: (...) § 2º É vedada a suspensão do fornecimento após o decurso do prazo de 120 (cento e vinte)90 (noventa) dias, contado da

O prazo atual (90 (dias), somado ao prazo de entrega de faturas e ao prazo de predição da suspensão de fornecimento (atualmente 15 dias), nos permite recuperação de créditos em, no máximo, duas oportunidades até seu vencimento,

Não Aceita Será mantido o prazo de 90 dias, com a exclusão do § 4º

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data da fatura vencida e não paga, salvo comprovado impedimento da sua execução por determinação judicial ou outro motivo justificável, ficando suspensa a contagem pelo período do impedimento. (...) § 4º A distribuidora deve emitir nova notificação de que trata a alínea “b” inciso I do art. 173, caso não efetue a suspensão do fornecimento no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, observado o disposto no §2º.

especialmente para unidades consumidoras cujos clientes são contumazes impedidores de acesso/suspensão. Sendo assim, o prazo sugerido considera, de forma mais adequada, as especificidades de faturamento, notificação e operacionalização da suspensão. A redação atualmente não observa o interesse da coletividade, privilegiando clientes inadimplentes, especialmente os contumazes impedidores de execução de suspensão de fornecimento ou que utilizam a informação de fatura paga como artifício. Caso a notificação de débitos (“reaviso”) seja impressa na própria fatura, a atuação em municípios de pequeno porte fica prejudicada, tendo em vista a baixa condensação de instalações inadimplentes para mesma data de entrega de faturas. O fato leva à elevação da inadimplência do setor como um todo (visto que a Distribuição é a porta de entrada das receitas) e custos operacionais, podendo refletir negativamente nas tarifas de energia elétrica. Ademais, a previsão é redundante com a limitação de corte para débitos vencidos até 90 dias, beneficiando exageradamente o cliente inadimplente e penalizando os demais consumidores (princípios do interesse da coletividade). Entendemos que, se o consumidor já se encontra

Parcialmente Aceita Redação será substituída pela obrigação de incluir na fatura mensagem informando sobre a possibilidade de suspensão durante o prazo de 90 dias.

192

reavisado, no prazo máximo de 90 dias do vencimento do débito o mesmo encontra-se em condição de corte, independente de novo reaviso.

CEMIG 2 Art. 172. A suspensão por inadimplemento, precedida da notificação prevista no art. 173, ocorre pelo: I – não pagamento da fatura relativa à prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica, de consumo regular ou de consumo retroativo cobrado de acordo com os artigos 113, 115 ou 129 e 130; (...)

Descrição mais clara da origem dos débitos, uma vez que consumidores com cobrança de consumo irregular tem entrado na justiça e algumas cortes tem entendido que o débito de consumo irregular não é ensejador de suspensão de fornecimento, pelo fato de isto não estar explícito na Resolução da Aneel. Tal alteração será muito relevante para as Distribuidoras e irá minimizar ações judiciais ou recursos administrativos nas Distribuidoras e Aneel.

Não Aceita A REN no 414/2010 precisa ser interpretada de forma unificada, neste caso não havendo necessidade de citação explícita dos artigos conforme sugerido na contribuição.

Rede Energia § 4o A distribuidora deve emitir nova notificação de que trata a alínea “b” inciso I do art. 173, caso não efetue a suspensão do fornecimento no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, excetuando as situações estabelecidas no § 2º deste artigo e no art. 170.

Essas situações, por suas características, não devem ser objeto de nova notificação.

Parcialmente Aceita Redação será substituída pela obrigação de incluir na fatura mensagem informando sobre a possibilidade de suspensão durante o prazo de 90 dias.

NEOENERGIA Art. 172. A suspensão por inadimplemento, precedida da notificação prevista no art. 173, ocorre pelo: (...) § 4o A distribuidora deve emitir nova notificação de que trata a alínea “b” inciso I do art. 173, caso não efetue a suspensão do fornecimento no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, observado o disposto no § 2o e no art. 170. § 5o A distribuidora deve executar a suspensão do fornecimento por inadimplemento somente em dias úteis, entre 8h e 18h.

O art, 170 trata de suspensões de fornecimento imediatas em situações emergenciais, portanto não há prévia notificação. O próprio § 2º do art 172 já é o limitador para atuação da concessionária, além de que a emissão de uma nova notificação irá elevar os custos operacionais das distribuidoras com

Parcialmente Aceita Redação será substituída pela obrigação de incluir na fatura mensagem informando sobre a possibilidade de suspensão durante o prazo de 90 dias.

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impacto na modicidade tarifária. Adicionalmente, a concessionária teria de antecipar o ato de suspender o fornecimento, mesmo antes de proceder outras ações de cobrança de menor impacto ao consumidor, tais como cobrança administrativa, mensagem eletrônica etc.

CEMAR Art 172... § 2o É vedada a suspensão do fornecimento após o decurso do prazo de 90 (noventa) dias para área urbana e 120 dias (cento e vinte dias) para área rural, contado da data da fatura vencida e não paga, salvo comprovado impedimento da sua execução por determinação judicial ou outro motivo justificável, ficando suspensa a contagem pelo período do impedimento, salvo os casos de recuperação de receita que tratam o Art 130. § 4o A distribuidora deve emitir nova notificação de que trata a alínea “b” inciso I do art. 173, caso não efetue a suspensão do fornecimento no prazo máximo de 30 (trinta) dias, observado o disposto no § 2o e no art. 170.

Alterações do § 2° Excluir os casos de recuperação de receita, por terem um processo de cobrança diferente do faturamento regular de energia e concede um prazo maior para cobrança de unidades consumidoras localizadas em área rural onde às grandes distâncias são fatores que dificultam a realização dessa forma de cobrança em prazos curtos. Alteração do § 4° Desvincular da alínea “b” inciso I do art. 173, porque realiza um bloqueio de mais 15 dias sem a possibilidade de realização da suspensão. A vinculação do § 4º à alínea “b” inciso I do art. 173 e a concessão de somente 10 dias úteis para realização do corte, inviabiliza a utilização de formas menos traumáticas de cobrança aos consumidores como o cadastro no SPC/SERASA e a visita de cobrança, que concedem novos prazos de pagamento ao consumidor, como visto na figura a seguir.

Parcialmente Aceita Será mantido o prazo de 90 dias. Parcialmente Aceita Redação será substituída pela obrigação de incluir na fatura mensagem informando sobre a possibilidade de suspensão durante o prazo de 90 dias.

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Note que resta para a distribuidora apenas duas janelas de suspensão (parte branca da régua de cobrança), antes da finalização do prazo regulatório de 90 dias para realização desse serviço. O aumento do prazo de 10 dias úteis para 30 dias, permite a inclusão do novo aviso na fatura regular de energia (pratica atualmente utilizada pelas distribuidoras).

COPEL Art. 172. A suspensão por inadimplemento, precedida da notificação prevista no art. 173, ocorre pelo: (...) § 4o A distribuidora deve emitir nova notificação de que trata a alínea “b” inciso I do art. 173, caso não efetue a suspensão do fornecimento no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, observado o disposto no § 2o e no art. 170. § 5o A distribuidora deve executar a suspensão do fornecimento por inadimplemento somente em dias úteis, entre 8h e 18h de segunda a sexta-feira, exceto feriados.

Definir objetivamente os dias em que poderá ser suspenso o fornecimento, conforme se propõe a Aneel na justificativa apresentada para alteração do §5° em análise.

Aceita Redação será alterada.

CERIM §4º Inciso I Artigo 172: A distribuidora deve emitir nova notificação de que trata a alínea “b” inciso I do artigo 173, caso não efetue a suspensão do fornecimento no prazo máximo de

Permitir melhor condição às Distribuidoras, na programação das atividades sem necessidade de ampliar seu quadro ou de terceirização.

Parcialmente Aceita Redação será substituída pela obrigação de incluir na fatura

195

20 (vinte), observado o disposto no §2º. mensagem informando sobre a possibilidade de suspensão durante o prazo de 90 dias.

ARTIGO 173

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE Art. 173...

I – a notificação seja escrita, específica e com entrega comprovada ou, alternativamente, impressa em destaque na própria fatura, com antecedência mínima de: a) 3 (três) dias, por razões de ordem técnica ou de segurança; ou b) 15 (quinze) dias, nos demais casos de inadimplemento.

Complementar a sugestão feita para o art. 171, definindo o prazo para a notificação nos casos de ausência de contrato válido.

Não Aceita Contribuição do art. 171 será implementada no art. 71.

CEMIG Art. 173. Para a notificação de suspensão do fornecimento à unidade consumidora, prevista na seção III deste Capítulo, a distribuidora deve observar as seguintes condições: I – a notificação seja escrita, específica e com entrega comprovada ou, alternativamente, impressa em destaque na própria fatura, com antecedência mínima de: (...) b) 15 (quinze) 10 (dez) dias, nos casos de inadimplemento.

A redução do prazo para 10 (dez) dias está em consonância com o prazo aceitável pelo Código de Defesa do Consumidor, para realização de ações de cobrança.

Não Aceita Prazo será mantido em 15 (quinze) dias.

CEMAR Art. 173. Para a notificação de suspensão do fornecimento à unidade consumidora,prevista na seção III deste Capítulo, a distribuidora deve observar as seguintes condições: I – a notificação seja escrita, específica e com entrega comprovada ou, alternativamente, impressa em destaque na própria fatura, com antecedência mínima de: a) 3 (três) dias, por razões de ordem técnica ou de segurança; ou b) 5 (cinco) dias, nos casos de inadimplemento.

Alinhar o prazo ao prazo disposto no Art. 124,

Não Aceita Trata-se aqui de prazos mínimos.

196

onde dispõe de 5 (cinco) dias para o consumidor realizar o pagamento da fatura.

ARTIGO 175

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE “Art. 175 A religação da unidade consumidora à revelia da

distribuidora enseja nova suspensão do fornecimento de forma imediata, assim como a possibilidade de cobrança da energia consumida e do custo administrativo de inspeção, conforme valores homologados pela ANEEL. ............... § 3º Não se aplica o disposto no caput quando, para a suspensão do fornecimento, Quando a distribuidora apenas proceder com a interrupção no disjuntor da unidade consumidora, poderá ser realizada a cobrança do valor correspondente a 50% (cinquenta por cento) do custo administrativo de inspeção definido no caput

Deixar mais claro que o consumidor é responsável pela energia consumida durante o período em que a unidade consumidora ficou ligada à revelia da distribuidora. O texto proposto na minuta inviabiliza nova suspensão do fornecimento em caso de religação à revelia, e a não cobrança do custo administrativo deixa a distribuidora sem ação de caráter educativo frente ao cliente, bem como sem retorno financeiro pelo custo administrativo incorrido com a religação à revelia. Propomos a reformulação do §3º para que, em caso de proceder com a suspensão do fornecimento no disjuntor da unidade consumidora, a distribuidora possa, pela constatação da religação à revelia: i) efetuar nova suspensão do fornecimento e ii) efetuar a cobrança do valor correspondente a 50% (cinqüenta por cento) do custo administrativo de inspeção, já que os custos operacionais envolvidos no processo serem menores do que no procedimento de suspensão tradicional.

Parcialmente Aceita Redação será alterada de modo a contemplar a contribuição encaminhada. Aceita Redação será alterada.

AES BRASIL § 3º Não se aplica o disposto no caput quando, para a suspensão do fornecimento, a distribuidora apenas

Excluir § 3º - A suspensão do fornecimento através do desligamento do disjuntor da unidade

Parcialmente aceita A redação foi alterada de

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proceder com a interrupção no disjuntor da unidade consumidora.

consumidora representa uma prática de sucesso adotada pelas distribuidoras. Isto posto, a inviabilidade de nova suspensão do fornecimento em caso de religação a revelia e a não cobrança do custo administrativo deixa a distribuidora sem ação de caráter educativo frente ao cliente.

forma, permanecendo a possibilidade de nova suspensão.

CEMIG Art. 175. A religação da unidade consumidora à revelia da distribuidora enseja nova suspensão do fornecimento de forma imediata, assim como a possibilidade de cobrança do custo administrativo de inspeção, conforme valores homologados pela ANEEL. § 1º A cobrança do custo administrativo de que trata o caput se dá mediante comprovação da ocorrência por meio de formulário próprio da distribuidora, devendo constar no mínimo as seguintes informações: a) identificação do consumidor; b) endereço da unidade consumidora; c) código de identificação da unidade consumidora; d) identificação e leitura do medidor; e) data e hora da constatação da ocorrência; e f) identificação e assinatura do funcionário da distribuidora. 2º O formulário deve ser emitido no mínimo em 2 (duas) vias, devendo uma via ser entregue na unidade consumidora.

Permitir à distribuidora a adoção de formulários específicos à atividade de suspensão por religação à revelia (Recorte), em detrimento ao atual TOI, visando ganhos de produtividades (tempo) das equipes de campo. Permitir a entrega do formulário na unidade consumidora ao invés de em mãos (do cliente ou preposto), visto que, nos dias atuais, a maioria das instalações está vazia (cliente ausente) em horário comercial e dias úteis.

Não aceita O formulário deve ser entregue ao consumidor ou ao seu representante.

CEEE-D Art. 175. A religação da unidade consumidora à revelia da distribuidora enseja nova suspensão do fornecimento de forma imediata, assim como a possibilidade de cobrança do custo administrativo de inspeção, conforme valores homologados

O § 3º não pode ser mantido como apresentado, pois o exposto inviabiliza nova suspensão do fornecimento em caso de religação à revelia, e a não cobrança do custo administrativo deixa a distribuidora sem ação de caráter educativo frente

Parcialmente aceita A redação foi alterada, permanecendo a possibilidade de nova suspensão.

198

pela ANEEL.

(...)

§ 1º A cobrança do custo administrativo de que trata o caput se dá mediante comprovação da ocorrência por meio de formulário próprio da distribuidora, devendo constar no mínimo as seguintes informações:

a) identificação do consumidor;

b) endereço da unidade consumidora;

c) código de identificação da unidade consumidora;

d) identificação e leitura do medidor;

e) data e hora da constatação da ocorrência; e

f) identificação e assinatura do funcionário da distribuidora.

§ 2º O formulário deve ser emitido no mínimo em 2 (duas) vias, devendo uma via ser entregue ao consumidor.

§ 3º Quando a Distribuidora proceder com a suspensão do fornecimento no disjuntor da unidade consumidora, poderá ser realizada a cobrança do valor correspondente a 50% (cinquenta por cento) do custo administrativo de inspeção definido no caput.

ao cliente, bem como sem retorno financeiro pelo custo administrativo incorrido com a religação à revelia.

O que está em discussão não é o procedimento adotado, e sim a caracterização da irregularidade cometida pelo cliente.

Propomos a reformulação do § 3º para que em caso de proceder com a suspensão do fornecimento no disjuntor da unidade consumidora, a distribuidora possa, pela constatação da religação à revelia, efetuar nova suspensão do fornecimento e efetuar a cobrança do valor correspondente a 50% (cinqüenta por cento) do custo administrativo de inspeção, face ao fato dos custos operacionais envolvidos no processo serem menores do que o procedimento de suspensão tradicional.

Aceita Redação será alterada..

Rede Energia ‘Art. 175 .A religação da unidade consumidora à revelia da distribuidora enseja nova suspensão do fornecimento de forma

A SRC/ANEEL já se posicionou no sentido de que nessa situação deve-se cobrar também o

Aceita. Redação será alterada de modo a contemplar a

199

imediata. § 1º A cobrança do custo administrativo e do consumo de energia poderá ser efetuada mediante comprovação da ocorrência por meio de formulário próprio da distribuidora, devendo constar no mínimo as seguintes informações:

consumo registrado quando da religação à revelia, mediante a lavratura do TOI, conforme Ofício 264/11, de 15/07/11.

contribuição encaminhada.

COPEL Art. 175. A religação da unidade consumidora à revelia da distribuidora enseja nova suspensão do fornecimento de forma imediata, assim como a possibilidade de cobrança do custo administrativo de inspeção, conforme valores homologados pela ANEEL. § 1º A cobrança do custo administrativo de que trata o caput se dá mediante comprovação da ocorrência por meio de formulário próprio da distribuidora, devendo constar no mínimo as seguintes informações: a) identificação do consumidor; b) endereço da unidade consumidora; c) código de identificação da unidade consumidora; d) identificação e leitura do medidor; e) data e hora da constatação da ocorrência; e f) identificação e assinatura do funcionário da distribuidora. 2º O formulário deve ser emitido no mínimo em 2 (duas) vias, devendo uma via ser entregue ao consumidor. § 3º Não se aplica o disposto no caput quando, para a suspensão do fornecimento, a distribuidora apenas proceder com a interrupção no disjuntor da unidade consumidora.

Quanto às exigências propostas pela Aneel para cobrança do Custo de Disponibilidade, cabe esclarecer que: a) as informações das alíneas “a” a “d”, bem como a data da leitura (no caso em análise, data da constatação da ocorrência) já são apresentadas na fatura de cobrança da religação à revelia; e b) a identificação do funcionário da distribuidora (alínea “f”) é uma informação que, para o consumidor, não tem nenhum significado, pois o que lhe interessa é que a distribuidora alega ter encontrada a sua UC religada à revelia. Portanto, sugere-se a exclusão dos §§1° e 2°, uma vez que a caracterização da religação, conforme proposto pela Aneel, está adequadamente demonstrada na própria fatura de energia elétrica.

Não aceita O formulário proposto é uma opção ao TOI. Assim, fica a critério da distribuidora a sua elaboração e utilização.

ARTIGO 176

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL CEEE-D Art. 176. A distribuidora deve restabelecer o fornecimento nos Considerando as particularidades de cada Não Aceita

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seguintes prazos, contados ininterruptamente: (...) § 5º Quando a comunicação de pagamento, baixa do débito no sistema da distribuidora ou a solicitação para a religação ocorrerem após as 18h o horário estabelecido pela distribuidora para as religações, o início da contagem dos prazos se dá a partir das 8h do dia útil subsequente. § 6º O horário definido pela distribuidora para as religações não poderá ser inferior ao adotado por esta para a execução da suspensão do fornecimento, devendo ainda ser observado um intervalo mínimo diário de oito horas para a disponibilização deste serviço.

distribuidora e sua região, entendemos que não deve ser fixado um horário para as religações. Cita-se como exemplo a própria distribuidora, a qual, por questão de características de seu mercado, optou por executar as ações de suspensão do fornecimento até às 16 horas e disponibilizar a opção para religação até às 17 horas. Salientamos que, segundo levantamento interno, há um declínio na curva de solicitação de religações após as 17 horas, motivo pelo qual não se justifica redesenhar a logística interna da distribuidora para ampliação do prazo em 1 hora. Por outro lado, nos mostramos favoráveis a definição de um período mínimo para disponibilizar o serviço de religação e um intervalo máximo para executar o corte. Esta alteração, além de não causar prejuízos ao cliente, permite que cada distribuidora adeque seus horários de serviço as características de seu mercado.

Serão mantidos os procedimentos estabelecidos.

ENDESA “Art. 176 A distribuidora deve restabelecer o fornecimento nos seguintes prazos, contados ininterruptamente: ... § 4o A contagem dos prazos para religação se inicia com a comunicação de pagamento, baixa do débito no sistema da distribuidora ou com a solicitação para a religação quando estas ocorrerem em dias úteis, entre 8h e 18h. durante o horário comercial”

Adequação a nova proposta realizada para o texto do §5º do artigo 172

Parcialmente Aceita Redação será alterada de modo a contemplar a contribuição encaminhada.

LIGHT Art. 176 ... §4º A contagem dos prazos para religação se inicia com a comunicação comprovada de pagamento, baixa do débito no sistema da distribuidora ou com a solicitação para a religação informando a liberação do acesso ou a correção ou adequação

Previsão de início da contagem do prazo para religação quando a suspensão tenha ocorrido em razão de outras hipóteses que não exclusivamente à inadimplência do consumidor, bem como apenas quando a comunicação do cliente seja

Não Aceita No caso em questão, deve-se aplicar o disposto nos §§1º e 2º do art. 102.

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das deficiências técnicas da unidade consumidora, quando estas ocorrerem durante o horário comercial. §5º Quando a comunicação comprovada de pagamento, baixa do débito no sistema da distribuidora ou a solicitação para a religação informando a liberação do acesso ou a correção ou adequação das deficiências técnicas da unidade consumidora ocorrerem após as 18 h, o início da contagem dos prazos se dá a partir das 8 h do dia útil subseqüente.

comprovada, para evitar a religação e posterior necessidade de nova suspensão quando a comunicação for inverídica, o que gera custos associados expressivos.

PROCON-SP Alteração do § 4º e exclusão do § 5º, do artigo 176 Art.176 (...) § 4º A contagem dos prazos para religação, normal e de urgência, se inicia com a comunicação de pagamento, baixa do débito no sistema da distribuidora ou com a solicitação, o que ocorrer primeiro, durante ou fora do horário comercial.

Não é prudente à ANEEL ratificar que o usuário consumidor que adimpliu com as suas obrigações perante a distribuidora, p. ex. pagamento de faturas em aberto ou solicitação de ligação nova, tenha que aguardar o início do horário comercial do dia útil subseqüente ao pedido, para ver sua solicitação de atendida, haja vista que o fornecimento de energia elétrica é um serviço essencial e contínuo. Assim, por exemplo, aplicando-se a presente proposta, na hipótese de feriado na segunda-feira, caso o consumidor tenha solicitado o serviço (ligação ou religação) após as 18 h da sexta-feira anterior, tal solicitação somente seria atendida na terça-feira da semana seguinte após as 08 h, o que não se pode admitir, reitere-se, pela essencialidade do serviço. Ademais, referida disposição jamais poderá ser permitida, uma vez que as distribuidoras devem manter equipes operacionais em estado de atenção nos finais de semana, de modo a atender as solicitações de urgência realizadas a qualquer dia e horário.

Parcialmente Aceita As disposições que tratam da suspensão e da religação estão sendo revistas, de modo que também o horário em que a suspensão possa ser realizada será reduzido.

IDEC Art. 71. Alterar a redação do §§ 4o e 5o do art. 176 da Dada a essencialidade do serviço público de Parcialmente Aceita

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Resolução Normativa no 414, de 2010, que passam a vigorar com a seguinte redação: “Art.176........................................................................................ § 4º A contagem dos prazos para religação normal ou de urgência se inicia com a comunicação de pagamento, baixa do débito no sistema da distribuidora ou com a solicitação para a religação, o que ocorrer primeiro, quando estas ocorrerem durante ou fora do horário comercial. § 5o Supressão do parágrafo.

energia elétrica e a previsão legal que exige a continuidade do fornecimento previstos no artigo 22 do Código de Defesa do Consumidor, artigo 6.º, § 1.º da Lei de Concessões, e artigo 10, I, da Lei 7.783/89, a religação do serviço deve ocorrer o mais rápido possível, por isso deve também ocorrer fora do horário comercial. A supressão do §5º é porque a questão foi inserida no §4º.

As disposições que tratam da suspensão e da religação estão sendo revistas, de modo que também o horário em que a suspensão possa ser realizada será reduzido.

Rede Energia § 5º Quando a comunicação de pagamento, baixa do débito no sistema da distribuidora ou a solicitação para a religação ocorrerem no intervalo compreendido entre 18h e 8h do dia útil seguinte, o início da contagem dos prazos se dá a partir das 8h relativa a esse período.

- Melhorar o entendimento da redação

Parcialmente Aceita Redação será alterada de modo a contemplar a contribuição encaminhada.

COPEL Art. 176. A distribuidora deve restabelecer o fornecimento nos seguintes prazos, contados ininterruptamente: (...) § 4º A contagem dos prazos para religação se inicia com a comunicação de pagamento, baixa do débito no sistema da distribuidora ou com a solicitação para a religação quando estas ocorrerem durante o horário comercial no período e horário estabelecidos no art. 172, §5°. § 5o Quando a comunicação de pagamento, baixa do débito no sistema da distribuidora ou a solicitação para a religação ocorrerem após aàs 18h, o início da contagem dos prazos se dá a partir das 8h do dia útil subsequente do período comercial subsequente. § 6° Período comercial é aquele, cujos dias e horários estão estabelecidos no art. 172, §5°.

Ajustar a redação para garantir que a contagem do prazo para atendimento de uma solicitação de religação feita, por exemplo: a) durante o horário comercial, somente tenha início a partir da solicitação se ela ocorrer em dia útil; e b) às 7h de uma 2ª feira, tenha início às 8h dessa mesma 2ª feira.

Parcialmente Aceita Redação será alterada de modo a contemplar a contribuição encaminhada.

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ARTIGO 178

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL CHESP Art. 178. A distribuidora deve disponibilizar atendimento

presencial em todos os Municípios em que preste o serviço público de distribuição de energia elétrica. § 1º Caso a sede municipal não esteja localizada em sua área de concessão ou permissão, a distribuidora é obrigada a implantar posto de atendimento presencial somente se atender no Município mais que 2.000 (duas mil) unidades consumidoras. § 2º Independentemente do disposto no §1º deste artigo, toda distribuidora deve dispor de, pelo menos, 1 (um) posto de atendimento em sua área de concessão ou permissão. § 3º O caput deste Artigo não se aplica aos casos em que dois municípios forem contíguos, separados somente por rios ou ruas. § 4º A estrutura de atendimento presencial deve disponibilizar ao consumidor o acesso a todas as informações, serviços e outras disposições relacionadas ao atendimento. § 5º A estrutura de atendimento presencial deve se dedicar exclusivamente às questões relativas à prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica. § 6º Além da estrutura mínima definida neste artigo, fica a critério de cada distribuidora a implantação de formas adicionais de atendimento, assim como expandir a estrutura de atendimento presencial. § 7º Os postos de atendimento presencial podem ser itinerantes, observada a disponibilidade horária definida no art. 180, assim como a regularidade e praxe de sua localização.

Nos pequenos municípios contíguos, por causa deste Artigo, há a necessidade de implantação de 2 (dois) postos de atendimento presencial, com estrutura física e de funcionários adequada, sendo que os postos ficam próximos um do outro. O custo operacional para manter dois postos é elevado para as distribuidoras. A solução mais viável seria agrupar estes dois municípios contíguos e enquadrá-los conforme o Artigo 180.

Parcialmente aceita. Será inserido um parágrafo onde a distribuidora poderá submeter para avaliação da ANEEL, junto com o encaminhamento das informações iniciais para sua revisão tarifária, conforme cronograma estabelecido pelo PRORET, proposta específica para implantação de postos de atendimento presencial nos casos de conurbação entre Municípios, com as respectivas justificativas técnicas e econômicas e, no caso das concessionárias, com o relatório de avaliação do Conselho de Consumidores, sendo a proposta incluída na Audiência Pública que irá tratar da respectiva revisão tarifária.

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ARTIGO 179

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE Art. 179 A estrutura de pessoal destinada ao atendimento

presencial deve observar condições de generalidade, eficiência e cortesia, assim como ser dimensionada levando-se em consideração que pelo menos 85% dos atendimentos mensais deverão observar um tempo máximo de espera de 45 (quarenta e cinco) minutos, ressalvada a ocorrência de casos fortuitos ou de força maior.

O limite de 45 minutos para todos os atendimento é inexeqüível e não possui lógica no seu estabelecimento, em razão da natureza do serviço prestado. A sugestão é adotar a teoria das filas e estabelecer um nível de serviço aceitável, a exemplo do que é feito no caso do atendimento telefônico.

Não aceita. Propostas similares já foram apresentadas e devidamente avaliadas quando da análise das contribuições da revisão da Resolução 456, de 2000. O tempo de espera simplesmente melhor se define em termos de um tempo máximo, sem mais complicações. O tempo máximo de espera também facilita a informação para o consumidor, pois o mesmo saberá previamente em quanto tempo (no máximo) a espera pelo atendimento ocorrerá, o que não é possível com a utilização de metas percentuais. Posteriormente, o acompanhamento e histórico de atendimento possibilitará aperfeiçoamentos no sentido de se definir quais são as situações atípicas em que o tempo de atendimento poderia ultrapassar o tempo máximo de espera ou ainda alterar o tempo máximo de espera geral (sendo mais provável, contudo,

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a sua diminuição). Adicionalmente, formas mais elaboradas de contabilização podem ser dificultadas pelo caráter não informatizado ou automatizado dos postos de atendimento, principalmente nas cidades do interior, situação diversa do atendimento telefônico. Assim, as alterações propostas não contribuem para amenizar a assimetria de informação do consumidor em relação aos seus direitos, além de dificultar a contabilização e apuração do mesmo.

AES BRASIL Art. 179. “A estrutura de pessoal destinada ao atendimento presencial deve observar condições de generalidade, eficiência e cortesia, assim como ser dimensionada levando-se em consideração um tempo máximo de espera de 45 (quarenta e cinco) minutos, ressalvada a ocorrência de casos fortuitos ou de força maior”. § 1º Ressalvada a ocorrência de casos fortuitos e de força maior, a distribuidora deve cumprir com o seguinte índice de qualidade:

Art. 179 - A proposta visa incluir, nos casos de atendimento presencial, condições normativas já existentes para o atendimento através do Call center, flexibilidade no arbitramento dos índices de qualidade, e ainda atribuir critério de medição de fácil compreensão para os consumidores, além de um fácil acompanhamento pelas distribuidoras e pelo próprio órgão regulador. Tendo em vista a necessidade recente de abertura de Agências de Atendimento em diversos Municípios, os quais muitos não havia histórico algum do volume de atendimento presencial e, considerando, conforme disposto na Lei 10048/00 e no Decreto 5.296/04 referente ao atendimento prioritário, caso exista algum cliente “comum” na

Não aceita. Propostas similares já foram apresentadas e devidamente avaliadas quando da análise das contribuições da revisão da Resolução 456, de 2000. O tempo de espera simplesmente melhor se define em termos de um tempo máximo, sem mais complicações. O tempo máximo de espera também facilita a informação para o consumidor, pois o mesmo saberá previamente em quanto tempo (no máximo) a espera

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Para cálculo do indicador deve se respeitar a seguinte fórmula:

§ 2º Para fins de fiscalização, é considerado somente o índice mensal, servindo o índice diário apenas para monitoramento da qualidade do atendimento.

fila de espera e outro prioritário que retire uma senha para ser atendido, o mesmo irá ser atendido antes do cliente “comum”, podendo ocasionar a ultrapassagem do tempo limite de espera. É importante ressaltar que no atendimento presencial existem demandas de maior complexidade, que podem gerar, por isso, aumento do TMA (Tempo Médio de Atendimento) e, por fim, a elevação do tempo de espera na fila. Em regulamentos anteriores que definiram os indicadores de qualidade de atendimento (Res. 057 – Indicadores de qualidade das Centrais de Atendimento), quando não havia histórico e, até que se formasse o mesmo, os indicadores de qualidade foram estabelecidos de forma gradativa, possibilitando que as distribuidoras pudessem corrigir os dimensionamentos inicialmente realizados. Além disso, podem ocorrer desvios por causa de ocorrência de casos fortuitos ou de força maior: · Demandas repentinas não dimensionadas Lojas possuem número de posições de atendimento dimensionadas para atender adequadamente a demanda local e não há como aumentar repentinamente o número de posições de atendimento em função de demandas adicionais. · Limitação de espaço físico Ainda que fosse possível manter em cada loja um grupo de atendentes à disposição para atendimento a demandas repentinas, algumas lojas não possuem espaço físico suficiente para

pelo atendimento ocorrerá, o que não é possível com a utilização de metas percentuais. Posteriormente, o acompanhamento e histórico de atendimento possibilitará aperfeiçoamentos no sentido de se definir quais são as situações atípicas em que o tempo de atendimento poderia ultrapassar o tempo máximo de espera ou ainda alterar o tempo máximo de espera geral (sendo mais provável, contudo, a sua diminuição). Adicionalmente, formas mais elaboradas de contabilização podem ser dificultadas pelo caráter não informatizado ou automatizado dos postos de atendimento, principalmente nas cidades do interior, situação diversa do atendimento telefônico. Assim, as alterações propostas não contribuem para amenizar a assimetria de informação do consumidor em relação aos seus direitos, além de dificultar a contabilização e apuração do mesmo.

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comportar mais posições de atendimento para prestar o serviço adequado a essa demanda extra. · Limitações de sistemas diversos Problemas de natureza operacional envolvendo os sistemas informatizados tais como: queda repentina na rede de dados (intercomunicação com servidores centrais), lentidão de sistema operacional, etc., impactam no gerenciamento da fila de espera. · Travamento do sistema de gerenciamento de fila Sistemas de gerenciamento são geralmente ligados a servidores centrais. Falhas nestes tipos de equipamento travam os sistemas, que continuam atribuindo tempo de espera, porém, o cliente já foi atendido e liberado pela mesa de atendimento. · Região geográfica ou ponto comercial da loja de atendimento As lojas de atendimento presencial estão sujeitas a maiores ou menores demandas de atendimento em caso de mudança para outras regiões, podendo acarretar conseqüências no volume projetado, não somente da loja envolvida, mas de outras da mesma região. Um caso bastante comum é a oscilação de demanda de clientes para mais ou para menos entre agências próximas, quando há a alteração de endereço de alguma delas.

LIGHT Art. 179. A estrutura de pessoal destinada ao atendimento presencial deve observar condições de generalidade,

A proposta visa incluir nos casos de atendimento presencial condições normativas já existentes para

Não aceita. Propostas similares já foram

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eficiência e cortesia, assim como ser dimensionada levando-se em consideração um tempo máximo de espera de 45 (quarenta e cinco) minutos, ressalvada a ocorrência de casos fortuitos ou de força maior. § 1º Ressalvada a ocorrência de casos fortuitos e de força maior, a distribuidora deve cumprir com o seguinte índice de qualidade:

Para cálculo do indicador deve se respeitar a seguinte fórmula: Indicador de qualidade =

§ 2º Para fins de fiscalização, é considerado somente o índice mensal, servindo o índice diário apenas para monitoramento da qualidade do atendimento.

o atendimento através do call center, flexibilidade no arbitramento dos índices de qualidade, e ainda atribuir critério de medição de fácil compreensão para os consumidores, além de um fácil acompanhamento pelas concessionárias e pelo próprio órgão regulador. Ainda considerando: a necessidade recente de abertura das agências atendimento pelas concessionárias em diversos municípios os quais muitos não haviam histórico algum do volume de atendimento presencial; que conforme a lei 10048/00 e o Decreto de regulamentação 5.296/04 referente ao atendimento prioritário, caso exista, na fila de espera, algum cliente que não se enquadre no critério de atendimento prioritário e outro tenha o direito a exercer essa condição retire uma senha para ser atendido, o mesmo irá passar a frente do primeiro, podendo ocasionar a ultrapassagem do tempo limite de espera; que no atendimento presencial do setor elétrico existem demandas de maior complexidade, incluindo negociação de débitos que podem gerar, por isso, aumento do TMA (Tempo Médio de Atendimento) e, por fim, a elevação do tempo de espera na fila; que em regulações anteriores que definem indicadores de qualidade de atendimento (exemplo Res. 057 – Indicadores de qualidade das Centrais de Atendimento), por não haver histórico e até que se forme o mesmo, os indicadores de qualidade foram estabelecidos de forma gradativa,

apresentadas e devidamente avaliadas quando da análise das contribuições da revisão da Resolução 456, de 2000. O tempo de espera simplesmente melhor se define em termos de um tempo máximo, sem mais complicações. O tempo máximo de espera também facilita a informação para o consumidor, pois o mesmo saberá previamente em quanto tempo (no máximo) a espera pelo atendimento ocorrerá, o que não é possível com a utilização de metas percentuais. Posteriormente, o acompanhamento e histórico de atendimento possibilitará aperfeiçoamentos no sentido de se definir quais são as situações atípicas em que o tempo de atendimento poderia ultrapassar o tempo máximo de espera ou ainda alterar o tempo máximo de espera geral (sendo mais provável, contudo, a sua diminuição). Adicionalmente, formas mais elaboradas de contabilização podem ser dificultadas pelo caráter não informatizado ou

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possibilitando que as concessionárias corrijam os dimensionamentos inicialmente realizados; que, podem ocorrer desvios por causa de ocorrência de casos fortuitos ou de força maior tais como: _ Demandas repentinas não dimensionadas . Lojas possuem número de posições de atendimento dimensionadas para atender adequadamente a demanda local e não há como aumentar repentinamente o número de Posições de Atendimento, em função de demandas adicionais que fogem a responsabilidade das concessionárias (ex. Cadastramento de consumidores baixa renda que eventualmente perderam o benefício da TSEE em função do cronograma estabelecido no art.221 da REN 414/2010) _ Limitação de espaço físico Ainda que fosse possível manter em cada loja um grupo de atendentes à disposição para atendimento à demandas repentinas, algumas lojas não possuem espaço físico suficiente para comportar mais posições de atendimento para prestar o serviço adequado à essa demanda extra. _ Limitações de sistemas diversos Problemas de natureza operacional envolvendo os sistemas informatizados tais como: queda repentina de energia elétrica na loja, queda repentina na rede de dados (intercomunicação com servidores centrais), lentidão de sistema operacional, etc. Todos estes itens com impacto no gerenciamento da fila de espera.

automatizado dos postos de atendimento, principalmente nas cidades do interior, situação diversa do atendimento telefônico. Assim, as alterações propostas não contribuem para amenizar a assimetria de informação do consumidor em relação aos seus direitos, além de dificultar a contabilização e apuração do mesmo.

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_ Travamento do sistema de gerenciamento de fila Sistemas de gerenciamento são geralmente ligados a servidores centrais. Falhas nestes tipos de equipamento, quando acontecem, travam os sistemas, que continuam atribuindo tempo de espera, porém o cliente já foi atendido e liberado pela mesa de atendimento. _ Região geográfica ou ponto comercial da loja de atendimento As lojas de atendimento presencial estão sujeitas a maiores ou menores demandas de atendimento em caso de mudança para outras regiões da cidade, podendo acarretar conseqüências no volume projetado não somente da loja envolvida, mas de outras da mesma região. Um caso bastante comum é a oscilação de demanda de clientes para mais ou para menos entre agências próximas, quando há a alteração de endereço de alguma delas. Face a todo o exposto, considera-se justa e eficaz a sugestão aqui proposta para adequada avaliação da qualidade do serviço prestado no atendimento presencial.

CEMAR Art. 179 A estrutura de pessoal destinada ao atendimento presencial deve observar condições de generalidade, eficiência e cortesia, assim como ser dimensionada levando-se em consideração que no mínimo 85% dos atendimentos deverão observar um tempo máximo de espera de 45 (quarenta e cinco) minutos, ressalvada a ocorrência de casos fortuitos ou de força maior. § 1º Para cálculo do indicador deve se respeitar a seguinte

Torna-se inviável a realização de dimensionamento de estrutura para cumprimento de 100% dos prazos no tempo estabelecido, porque levaria ao superdimensionamento dos postos de atendimento para atendimento dos horários de picos, tornando a ociosidade elevada para os demais horários. A alteração permite uma aproximação aos

Não aceita. Propostas similares já foram apresentadas e devidamente avaliadas quando da análise das contribuições da revisão da Resolução 456, de 2000. O tempo de espera simplesmente melhor se define em termos de

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fórmula:

§ 2º Para fins de fiscalização, é considerado somente o índice mensal, servindo o índice diário apenas para monitoramento da qualidade do atendimento.

procedimentos para adequação a estrutura do teleatendimento, com a necessidade de realização de um índice de 85%, possibilitando assim um dimensionamento adequado das agências, sem prejuízo aos consumidores.

um tempo máximo, sem mais complicações. O tempo máximo de espera também facilita a informação para o consumidor, pois o mesmo saberá previamente em quanto tempo (no máximo) a espera pelo atendimento ocorrerá, o que não é possível com a utilização de metas percentuais. Posteriormente, o acompanhamento e histórico de atendimento possibilitará aperfeiçoamentos no sentido de se definir quais são as situações atípicas em que o tempo de atendimento poderia ultrapassar o tempo máximo de espera ou ainda alterar o tempo máximo de espera geral (sendo mais provável, contudo, a sua diminuição). Adicionalmente, formas mais elaboradas de contabilização podem ser dificultadas pelo caráter não informatizado ou automatizado dos postos de atendimento, principalmente nas cidades do interior, situação diversa do atendimento telefônico. Assim, as alterações propostas não

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contribuem para amenizar a assimetria de informação do consumidor em relação aos seus direitos, além de dificultar a contabilização e apuração do mesmo.

ARTIGO 201

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ARSESP

Art. 201 - Vencido o prazo para o atendimento de uma solicitação ou reclamação feita para a distribuidora, ou se houver discordância em relação às providências adotadas, o consumidor pode contatar a ouvidoria da distribuidora, quando houver, a qual deve instaurar processo para a sua apuração. Parágrafo único. A ouvidoria da distribuidora deve comunicar ao consumidor, em até 30 (trinta) dias, por escrito ou por meio de contato telefônico em que a gravação seja preservada, as providências adotadas quanto às solicitações e reclamações recebidas, cientificando o sobre a possibilidade de contatar diretamente a agência estadual conveniada ou, na inexistência desta, a ANEEL, caso persista discordância.

Entendemos que o contato realizado com o consumidor deve ser feito de forma comprovável. Valendo ressaltar que quando ocorrer a comunicação por escrito, a distribuidora deve manter registros que comprovem o cumprimento do prazo previsto em legislação.

Não Aceita Caso seja necessário, a distribuidora deve comprovar à fiscalização que a comunicação ocorreu.

ARTIGO 206

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ARSESP

Art. 206 - A distribuidora pode optar pela verificação in loco do equipamento danificado, devendo informar ao consumidor a data e o horário aproximado dessa verificação.

Diante da possibilidade da distribuidora solicitar os laudos e orçamentos antes de emitir parecer final sobre a análise, verificou-se que algumas delas estão solicitando dos consumidores pelo menos

Não Considerada Contribuição será analisada no âmbito da Audiência Pública 034/2011.

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(...) § 4o A distribuidora pode solicitar do consumidor os respectivos laudos e orçamentos, sem que isso represente compromisso em ressarcir. I - Na hipótese deste parágrafo, fica limitada a solicitação de apenas um laudo ou orçamento de cada equipamento, devendo a distribuidora informar previamente ao consumidor as informações necessárias aos respectivos documentos.

03(três) orçamentos de cada equipamento danificado, tornando o processo moroso e prejudicial para o consumidor.

ARTIGO 212

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ARSESP

Art. 212 - A contagem dos prazos dispostos nesta Resolução é feita de forma contínua, não se suspendendo nos feriados e fins de semana, salvo previsão em contrário. § 1o Os prazos começam a ser computados após a devida cientificação, efetuada no ato do atendimento ao consumidor com o fornecimento do número do protocolo, e finalizam após a devida mediante notificação ao consumidor, que pode ser feita por escrito, por meio de correspondência ou através da própria fatura, por meio da realização do serviço ou, ainda, por outro meio previsto nesta Resolução. I – A distribuidora deve adotar procedimento que comprove a data da notificação realizada, tais como gravação telefônica ou AR - Aviso de Recebimento contendo assinatura e data da entrega. (...) § 4o A distribuidora deve manter registro de todos os

Para assegurar a comprovação do atendimento dos prazos regulamentares, necessário se faz que a distribuidora possua evidências para apresentar em situações tais como auditorias realizadas pelo órgão regulador/fiscalizador.

Não Aceita O art. 145 já dispõe sobre as obrigações da distribuidora em relação ao cadastro e a questão da comprovação da entrega está sendo tratada nos diversos artigos da resolução.

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processos regulados de forma a ser considerada auditável pelos órgãos competentes.

ARTIGO 224

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL SEESP “§ 3º Além do previsto no art. 121, faculta-se a cobrança de

outros serviços, de forma discriminada na fatura, pelo prazo de 24 (vinte e quatro) meses da publicação desta Resolução, observadas as seguintes condições: I – o disposto neste parágrafo se aplica exclusivamente aos contratos celebrados pela distribuidora com o fornecedor ou prestador dos serviços em data anterior à publicação desta Resolução e que tenha havido lançamento em fatura até 31/10/2010. II - é vedada a celebração de novos contratos de prestação de serviços de que trata este parágrafo após a publicação desta Resolução; III – a cobrança dos serviços a partir de 01/01/2012 deverá ser apresentada em fatura separada e deve ser comprovadamente autorizada mediante manifestação voluntária do titular da unidade consumidora, que pode, a qualquer tempo e sem ônus, solicitar sua exclusão; e IV – a distribuidora deve incluir na fatura separada a discriminação do serviço e do valor correspondente, ressaltando não se tratar de prestação de serviços públicos de energia bem como informar os respectivos canais de atendimento.”

A ANEEL, através de uma disposição transitória, acabou por dar “sobrevida” a dispositivos que claramente prejudicam a prestação de serviços públicos de energia: · permitir, por exemplo, que uma vendedora de cosméticos, ofereça a venda de produtos de porta em porta, bastando para isso assinar uma autorização de cobrança em “suaves prestações” na conta de luz, é absolutamente inaceitável. Simples interesses comerciais não poderiam vir a sobrepor um serviço público de caráter essencial. · o instrumento do “corte de luz” está sendo banalizado para assegurar a adimplência de operações comerciais de compra e venda de produtos ou prestação de serviços de terceiros. As empresas comerciais pagam para as Distribuidoras por isso e não pela prestação de serviços como arrecadadoras. · não se pode deixar de aqui registrar que a inadimplência do consumidor em sua maior parte não é paga pela Distribuidora já que é lançada na conta dos demais consumidores e, o consumidor pode até ter dinheiro para pagar a conta de luz mas não ter para pagar com os seus “penduricalhos”. · fazer constar que o consumidor “... a qualquer

Não Aceita Este tema será discutido de forma específica quando da realização da audiência pública sobre a prestação de outras atividades pelas distribuidoras, com previsão de ocorrer no primeiro semestre de 2012.

215

tempo e sem ônus, solicitar sua exclusão” é fazer uma regra que os consumidores, em sua absoluta maioria, não saberão o que fazer para ser cumprida. Mais de 90% dos consumidores sequer conseguirão identificar onde se encontra e quanto é o “penduricalho”. · fazer constar que só valem contratos celebrados pela distribuidora com o fornecedor ou prestador dos serviços em data anterior à publicação desta Resolução, é regra que pode ser facilmente descumprida. O contrário disso teria sido requisitar das Distribuidoras cópias de todos os contratos que se encontravam em vigor e que desejassem dar continuidade por um determinado prazo, justificando o motivo. Assim, se o desejo da ANEEL é manter a cobrança pelo prazo de 24 meses a partir da publicação da Resolução nº 414/2010, portanto, estender a possibilidade de cobrança de outros serviços, estranhos ao serviço público de energia elétrica até 15/09/2012, para que o pagamento possa ser efetuado pelo consumidor de forma voluntária e nos termos que foram ajustados com seu fornecedor de produtos e serviços e sem o risco do corte de luz, devem ser apresentadas duas faturas: uma do serviço público de energia elétrica e outra pela cobrança de outros serviços.

ANEXO I – TABELA DE CLASSIFICAÇÃO COMERCIAL

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL

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ABRADEE “20.9 - Indisponibilidade de Agência / Posto de Atendimento / Atendimento Telefônico / Canais de Atendimento / Serviço de Arrecadação

Retirar a expressão Canais de Atendimento em função dos canais exigidos em regulação já estarem citados individualmente.

Não Aceita Outros canais de atendimento, quando existentes, podem demandar reclamações por parte dos consumidores.

ANEXO III – RELATÓRIO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO COMERCIAL

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL AES BRASIL Anexo III

Prazo máximo para verificação de equipamento em processo de ressarcimento de dano elétrico. Art. 206 10 dias Prazo máximo para verificação de equipamento utilizado no acondicionamento de alimentos perecíveis ou de medicamentos em processo de ressarcimento de dano elétrico. Art. 206 1 dia útil

Anexo III – Exclusão desses prazos, pois, em se tratando dos pedidos de ressarcimento de danos, o art. 206 estabelece que a distribuidora pode optar pela realização da verificação in loco, cuja realização deve se dar no prazo máximo de 10 dias. O não cumprimento deste prazo obriga a distribuidora a calcular e efetuar crédito ao consumidor pela transgressão do prazo de realização da verificação (ver anexo III). Entendemos que, pelo fato de a realização da verificação ser opcional à distribuidora, bem como já estar imputado um ônus em razão do prazo para informação do resultado da solicitação ficar restrito à data da solicitação de ressarcimento efetuada pelo cliente, deve ser retirado do Anexo III, a obrigação de a distribuidora efetuar o pagamento de penalidade por transgressão de prazos de verificação. Visando corroborar este entendimento, é válido salientar que o processo de ressarcimento de danos está submetido à Audiência Pública, sendo que a verificação, ressalta-se, é opcional e, caso a

Não Aceita Contribuição será analisada no âmbito da Audiência Pública 034/2011.

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distribuidora opte por realizá-la, deverá agendar antecipadamente a data com o consumidor, com a possibilidade de reagendamento, nos prazos definidos. Adicionalmente, entendemos que conflita, ainda, com o disposto no art. 207, que estabelece que a distribuidora deve informar ao consumidor o resultado da solicitação de ressarcimento em até 15 dias, contados a partir da data de verificação. Assim, o pagamento da penalidade permite que o prazo da verificação seja extrapolado e interfere no prazo para apresentação do resultado, uma vez que passará a ser contado somente após a realização da verificação, que poderá ser superior a 10 dias.

NEOENERGIA ANEXO III – RELATÓRIO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO COMERCIAL (...) V – valores a serem creditados aos nas faturas dos consumidores

Para estar em consonância com a modificação proposta para o artigo 154.

Não Aceita A distribuidora deve informar os valores efetivamente creditados aos consumidores.

COPEL ANEXO III - RELATÓRIO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO COMERCIAL (...) IV - créditos dos valores creditados aos consumidores.

Ver justificativa para alteração do art. 154.

Não Aceita Redação será mantida conforme minuta.

ANEXO V – TERMO DE OCORRÊNCIA DE INSPEÇÃO (TOI)

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL CEMIG Anexo V – Termo de Ocorrência de Inspeção (TOI) Esclarecer e estabelecer prazo para o direito de Não aceita

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(...) DECLARO PARA OS DEVIDOS FINS QUE ESTOU CIENTE DA CONSTATAÇÃO DA(S) OCORRÊNCIA(S) APRESENTADA(S) NESTA UNIDADE CONSUMIDORA, ASSIM COMO DO PREENCHIMENTO DESTE DOCUMENTO POR MIM ACOMPANHADO E CUJA CÓPIA RECEBO NESTE ATO. DECLARO TAMBÉM ESTAR CIENTE DE QUE ESTÁ SENDO GARANTIDO A MIM O DIREITO AO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA, NO PRAZO DE 15 DIAS, NA FORMA DA LEGISLAÇÃO VIGENTE, ONDE PODEREI ME MANIFESTAR JUNTO A CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA ELÉTRICA. APÓS ESTE PRAZO, EVENTUAIS DIFERENÇAS PODERÃO SER COBRADAS DE ACORDO COM A RESOLUÇÃO ANEEL Nº 414, DE 2010.

ampla defesa/contraditório do cliente com relação à inspeção ou cobrança de possíveis diferenças A SEREM realizadas. Este prazo deve ser anterior a qualquer cobrança.

Os prazos para reclamação devem obedecer aos prazos prescricionais constantes na legislação superveniente.

CEMIG 2 Sugerimos alterar, no ANEXO V (TOI): item 1- Retirar o campo “Identificação (RG/CPF/CNPJ). Se o usuário presente for o titular, já terá este campo preenchido quando da assinatura e se não for, este campo não é relevante, pois está no sistema da distribuidora. Em boa parte dos casos, os clientes ou usuários não tem esse documento em mão, principalmente o CNPJ. item 1- Retirar os campos “Bairro”, “Estado” e “telefone”. item 2 - Retirar o campo “Quantidade de elementos”, pois já se solicita o tipo de fornecimento e de medidor (se mono, bi ou tri.). item 2 – Escrever kV e não KV. item 4 - Retirar os campos “Fabricante”, “Nº de Patrimônio”, “Tensão”, “Corrente Nom. e Máx”, pois não agregam informações para o acerto de faturamento. item 6 – em “Chave de Aferição Aberta”, inserir (1_2_3_). item de assinaturas: retirar a obrigatoriedade de se inserir o

Durante o 2º ciclo de revisão tarifária, a Aneel definiu que a duração de uma regularização em campo é de 40 minutos. Isto inclui: o acionamento do usuário presente; a execução de testes; a caracterização da irregularidade; sua regularização; o registro fotográfico das irregularidades (quando pertinente); o preenchimento de documentos e; o levantamento de toda a carga instalada. Assim, é muito importante que no TOI só estejam previstos campos essenciais para o registro, caracterização de irregularidades e o acerto de faturamento. Verifica-se uma imensa quantidade de informações, sendo várias desnecessárias ou redundantes, tornando o preenchimento do formulário demasiadamente demorado e sujeito a falhas de preenchimento.

Não aceita O modelo do TOI foi elaborado com base em uma compilação dos diversos formulários utilizados pelas distribuidoras. Assim, o que pode parecer desnecessário para algumas pode ser necessário para outras em virtude de procedimentos diferenciados. Dessa forma, considerando que as informações constantes no documento não implicam em prejuízo ao processo, verificamos não ser o momento adequado para se promover alterações no modelo.

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nome legível dos inspetores, devendo manter apenas o visto e matrícula, pois estes podem ser alvos de ameaças posteriores de usuários.

Contudo, novas avaliações serão realizadas oportunamente.

ELFSM Anexo V – Termo de Ocorrência e Inspeção (TOI) ....................................................................... 6. Dados da inspeção RELIGAÇÃO À REVELIA (EXCLUIR)

A religação à revelia será tratada em formulário próprio e não mais pelo TOI, conforme §§ 1º e 2º do art. 175 da minuta da ANEEL.

Não aceita Conforme passa a constar do art. 175, fica a critério da distribuidora a utilização do TOI para caracterização da religação à revelia.

CONTRIBUIÇÕES GERAIS

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRADEE Art. 76. Esta Resolução entra em vigor na data de sua

publicação, devendo as distribuidoras adaptar os seus sistemas às mudanças introduzidas por esta resolução, no prazo de até 3 (três) meses após a publicação.

Muitas das alterações propostas demandarão alteração nos sistemas comerciais e necessitarão de um prazo para a sua implementação.

Aceita Será concedido o prazo para adequação às alterações realizadas.

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MUNICÍPIOS – CONSELHO TÉCNICO MULTIDISCIPLINAR

É obrigatório que nos conselhos de consumidores de cada distribuidora, haja a participação dos entes públicos municipais.

Sabe-se que cada distribuidora tem a obrigação de criar e manter conselhos de consumidores, entretanto não se tem notícia de que os Municípios tenham representatividade nesses colegiados. Há de se notar que as prefeituras são uma das maiores consumidoras de energia elétrica do país, razão pela qual devem participar ativamente dos conselhos de consumidores, com voz e voto, através das suas entidades de representação para que tenham os interesses dos consumidores salvaguardados.

Não aceita As disposições relacionadas com os conselhos de consumidores estão definidas na REN 451/2011, as quais foram discutidas ao longo da Consulta Pública 17/2008 e da Audiência Pública 119/2010. Sendo o tema da representatividade dos conselhos tratado do art. 3o ao art. 12 da referida resolução.