nota tÉcnica nº 17/2016/cgad-dac/dac/sri/gm/mapa · 2016-10-07 · nota técnica 17 (0509517) sei...

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Nota Técnica 17 (0509517) SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 1 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO COORDENAÇÃO GERAL DE ATUAÇÃO DOS ADIDOS AGRÍCOLAS -DAC/SRI NOTA TÉCNICA Nº 17/2016/CGAD-DAC/DAC/SRI/GM/MAPA PROCESSO Nº 21000.027558/2016-88 ASSUNTO: REVOGAÇÃO DAS PORTARIAS MAPA Nº 94 E Nº 97 DE 10 DE MAIO DE 2016. . 1. ASSUNTO: REVOGAÇÃO DAS PORTARIAS MAPA Nº 94 E Nº 97 DE 10 DE MAIO 2016.. 1.1. Despacho Nº 00645/2016/CONJUR-MAPA/CGU/AGU, de 13 de maio de 2016. 1.2. Portarias MAPA Nº 94, de 10 de maio de 2016. 1.3. Portarias MAPA Nº 97, de 10 de maio de 2016. 1.4. Decreto Nº 8.749, de 9 de maio de 2016 1.5. Decreto Nº 6.464, de 27 de maio de 2008. 2. SUMÁRIO EXECUTIVO 2.1. Trata o presente processo da revogação das Portarias MAPA Nº 94/2016 e Nº 97/2016, ambas de 10 de maio de 2016. As citadas portarias foram publicadas sem a análise da CONJUR/MAPA. Tendo em vista a transição do governo não houve tempo hábil para consulta formal ao Ministério das Relações Exteriores conforme estabelece os disposi@vos do legais vigentes, a citar o Decreto nº 6.464 de 27 de maio de 2008 alterado pelo Decreto nº 8.749, de 9 de maio de 2016. 3. ANÁLISE 3.1. O Decreto nº 8.749, de 9 de maio de 2016 (doravante º 8.749/2016) alterou o Decreto nº 6.464 de 27 de maio de 2008, e, ampliando o número de Adidos Agrícolas de oito para vinte e cinco. Adicionalmente, o Decreto n º 8.749/2016 em seu Art. 4, § 1 o estabeleceu que ato do Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ouvido o Ministério das Relações Exteriores, definiria: "...I - as missões diplomá@cas do País no exterior que contarão com adidos agrícolas; II - os adidos agrícolas que exercerão a@vidades, cumula@vamente, em mais de um país; e III - as missões diplomáticas que poderão dispor de mais de um adido, respeitado, em qualquer caso, o limite de que trata o caput ." 3.2. Com o obje@vo de regulamentar os países e postos que poderiam contar com adidos agrícolas, o MAPA tomou a inicia@va de publicar as Portarias MAPA Nº 94/2016 e Nº 97/2016, ambas de 10 de maio de 2016. Assim, O MAPA definiu, respec@vamente, os postos e/ou missões diplomá@cas que poderiam contar com Adidos Agrícolas, e a quan@dade de Adidos para cada posto e/ou missão diplomática, na forma documentado no Processo nº 21000.021519/2016-77 . 3.3. Considerando o período de transição do governo e a urgência dos temas demandados pelo MAPA, não houve tempo hábil para uma consulta formal entre as áreas técnicas do MAPA e do MRE. Assim, o Ministério das Relações Exteriores não foi ouvido formalmente, o que contraria o Decreto nº 6.464/2008, já considerando os dispositivos introduzidas pelo Decreto nº 8.749/16.

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Nota Técnica 17 (0509517) SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 1

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

COORDENAÇÃO GERAL DE ATUAÇÃO DOS ADIDOS AGRÍCOLAS -DAC/SRI

NOTA TÉCNICA Nº 17/2016/CGAD-DAC/DAC/SRI/GM/MAPA

PROCESSO Nº 21000.027558/2016-88

ASSUNTO: REVOGAÇÃO DAS PORTARIAS MAPA Nº 94 E Nº 97 DE 10 DE MAIO DE 2016..

1. ASSUNTO: REVOGAÇÃO DAS PORTARIAS MAPA Nº 94 E Nº 97 DE 10 DE MAIO DE2016..

1.1. Despacho Nº 00645/2016/CONJUR-MAPA/CGU/AGU, de 13 de maio de 2016.

1.2. Portarias MAPA Nº 94, de 10 de maio de 2016.

1.3. Portarias MAPA Nº 97, de 10 de maio de 2016.

1.4. Decreto Nº 8.749, de 9 de maio de 2016

1.5. Decreto Nº 6.464, de 27 de maio de 2008.

2. SUMÁRIO EXECUTIVO

2.1. Trata o presente processo da revogação das Portarias MAPA Nº 94/2016 e Nº 97/2016,ambas de 10 de maio de 2016. As citadas portarias foram publicadas sem a análise daCONJUR/MAPA. Tendo em vista a transição do governo não houve tempo hábil para consulta formal aoMinistério das Relações Exteriores conforme estabelece os disposi vos do legais vigentes, a citaro Decreto nº 6.464 de 27 de maio de 2008 alterado pelo Decreto nº 8.749, de 9 de maio de 2016.

3. ANÁLISE

3.1. O Decreto nº 8.749, de 9 de maio de 2016 (doravante º 8.749/2016) alterou oDecreto nº 6.464 de 27 de maio de 2008, e, ampliando o número de Adidos Agrícolas de oito para

vinte e cinco. Adicionalmente, o Decreto n º 8.749/2016 em seu Art. 4, § 1o estabeleceu que ato doMinistro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ouvido o Ministério das RelaçõesExteriores, definiria: "...I - as missões diplomá cas do País no exterior que contarão com adidosagrícolas; II - os adidos agrícolas que exercerão a vidades, cumula vamente, em mais de um país;e III - as missões diplomáticas que poderão dispor de mais de um adido, respeitado, em qualquer caso,o limite de que trata o caput."

3.2. Com o obje vo de regulamentar os países e postos que poderiam contar com adidosagrícolas, o MAPA tomou a inicia va de publicar as Portarias MAPA Nº 94/2016 e Nº 97/2016, ambasde 10 de maio de 2016. Assim, O MAPA definiu, respec vamente, os postos e/ou missõesdiplomá cas que poderiam contar com Adidos Agrícolas, e a quan dade de Adidos para cada postoe/ou missão diplomática, na forma documentado no Processo nº 21000.021519/2016-77 .

3.3. Considerando o período de transição do governo e a urgência dos temas demandadospelo MAPA, não houve tempo hábil para uma consulta formal entre as áreas técnicas do MAPA e doMRE. Assim, o Ministério das Relações Exteriores não foi ouvido formalmente, o que contrariao Decreto nº 6.464/2008, já considerando os dispositivos introduzidas pelo Decreto nº 8.749/16.

Page 2: NOTA TÉCNICA Nº 17/2016/CGAD-DAC/DAC/SRI/GM/MAPA · 2016-10-07 · Nota Técnica 17 (0509517) SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 2 3.4. Considerando o período de transição do governo

Nota Técnica 17 (0509517) SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 2

3.4. Considerando o período de transição do governo e a urgência dos temas demandadospelo MAPA, não houve tempo hábil para uma consulta formal entre as áreas técnicas do MAPA e doMRE. Assim, o Ministério das Relações Exteriores não foi ouvido formalmente, o que contrariao Decreto nº 6.464/2008, já considerando os dispositivos introduzidas pelo Decreto nº 8.749/16.

3.5. A CONJUR/MAPA devolveu à Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio,oreferido Processo nº 21000.021519/2016-77, com o DESPACHO Nº 00645/2016/CONJUR-MAPA/CGU/AGU, de 13 de maio de 2016, considerando que as Portarias nº 94/2016 e 97/2016 forampublicadas no DOU nº 89, de 11 de maio de 2016, sem análise jurídica emanifestação da CONJUR/MAPA.

3.6. A SRI/MAPA e a Subsecretaria-Geral de Assuntos Econômicos e Financeiros– SGEF/MRE passaram a discu r a proposta de revisão do Decreto nº 6.464/2008,especificamente sobre a definição dos postos e a forma de contratação de auxiliares locais. O MREpor meio da SGEF /MRE, em reunião com a SRI/MAPA ainda no mês de maio de 2016, manifestou secontrario as Portarias MAPA Nº 94/2016 e Nº 97/2016, considerando que não houve tempo hábil paraas consultas formais como determina os atos normativos vigentes

4. CONCLUSÃO

4.1. Considerando o exposto, a CGAD/DAC propõe a revogação das Portarias MAPA Nº94/2016 e Nº 97/2016, ambas de 10 de maio de 2016, publicadas na Seção 1 do Diário Oficial daUnião Nº 89, de 11 de maio de 2016.

Documento assinado eletronicamente por RINALDO JUNQUEIRA DE BARROS, Coordenador(a)Geral de Atuação dos Adidos Agrícolas - Substituto(a), em 09/06/2016, às 16:57, conformehorário oficial de Brasília, com fundamento no art. 10, paragrafo 2º, da Medida Provisória nº2.200-2, de 24 de Agosto de 2001.

Documento assinado eletronicamente por GUTEMBERG BARONE DE ARAUJO NOJOSA,Coordenador(a) Geral de Atuação dos Adidos Agrícolas, em 09/06/2016, às 17:06, conformehorário oficial de Brasília, com fundamento no art. 10, paragrafo 2º, da Medida Provisória nº2.200-2, de 24 de Agosto de 2001.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no sitehttp://sistemas.agricultura.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador0509517 e o código CRC 48637E08.

Referência: Proces s o nº 21000.027558/2016-88 SEI nº 0509517

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Portaria MAPA nº 94/2016 e nº 97/2016 (0509857) SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 3

Nº 89, quarta-feira, 11 de maio de 201620 ISSN 1677-7042

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo código 00012016051100020

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

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ANEXO I

1. Preços Mínimos - Trigo em grãos da safra de inverno 2016/2017

Regiões/ Estados Ti p o PH Vi g ê n c i aBásico Doméstico Pão Melhorador

2015/16 2016/17 Va r. 2015/16 2016/17 Va r. 2015/16 2016/17 Va r. 2015/16 2016/17 Va r.Sul 1 78 21,24 21,24 0,00% 26,52 26,52 0,00% 34,98 38,65 10,50% 36,63 40,48 10,50% jul/2016 a

jun/20172 75 19,12 19,12 0,00% 23,87 23,87 0,00% 29,97 33,12 10,50% 31,41 34,71 10,50%3 72 16,82 16,82 0,00% 20,35 20,35 0,00% 24,48 24,48 0,00% 24,93 24,93 0,00%

Sudeste 1 78 23,40 23,40 0,00% 29,16 29,16 0,00% 38,49 42,53 10,50% 40,71 44,98 10,50%2 75 21,06 21,06 0,00% 26,24 26,24 0,00% 33,00 36,47 10,50% 34,92 38,59 10,50%3 72 18,53 18,53 0,00% 22,32 22,32 0,00% 26,90 26,90 0,00% 27,47 27,47 0,00%

Centro-Oestee

Bahia

1 78 23,40 23,40 0,00% 29,16 29,16 0,00% 38,49 44.26 15,00% 40,71 46,82 15,00%

2 75 21,06 21,06 0,00% 26,24 26,24 0,00% 33,00 37,95 15,00% 34,92 40,16 15,00%3 72 18,53 18,53 0,00% 22,32 22,32 0,00% 26,90 26,90 0,00% 27,47 27,47 0,00%

Preço Mínimo Básico Pão, tipo 12. Preços Mínimos - Grãos da safra de inverno 2016/2017

Produtos Regiões amparadas Unidade Ti p o Preços Mínimos (R$/unidade) Vi g ê n c i a2015/16 2016/17 Va r i a ç ã o

Av e i a Sul 60kg 1 22,56 24,93 10,50% jul/2016jun/2017

Canola Sul, Sudeste e Centro-Oeste Único 37,35 41,27 10,50%Cevada Sul, Sudeste e Centro-Oeste 24,60 27,18 10,50%Girassol Sul, Sudeste e Centro-Oeste 34,74 34,74 0,00% jun/2016

mai/2017Tr i t i c a l e Sul, Sudeste e Centro-Oeste 22,89 22,89 0,00% jul/2016

jun/2017

3. Preços Mínimos - Sementes (1) da safra de inverno 2016/2017

Produtos Regiões amparadas Unidade Ti p o Preços Mínimos (R$/unidade) Vi g ê n c i a2015/16 2016/17 Va r i a ç ã o

Av e i a Sul kg Único 0,64 0,71 10,50% jul/2016jun/2017

Cevada Sul, Sudeste e Centro-oeste 0,66 0,73 10,50%Girassol Sul, Sudeste e Centro-Oeste 0,80 0,80 0,00%

Tr i g o Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Bahia 1,39 1,54 10,50% jun/2016mai/2017

Tr i t i c a l e Sul, Sudeste e Centro-Oeste 0,66 0,66 0,00% jul/2016jun/2017

(1) Genética, básica e certificada S1 e S2, de acordo com o artigo 35 do Decreto nº 5.153, de 23 de julho de 2004, que regulamentou a Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003.

ANEXO II

1. Preços Mínimos - Cafés Arábica e Conilon - Safra 2016/2017

Produto Ti p o Preço Mínimo- Safra - R$/60 kg (1) Vi g ê n c i a2015/2016 2016/2017 Variação (%)

Café Arábica tipo 6, bebida dura para melhor, com até 86 defeitos, peneira 13 acima, admitido até 10% de vazamento e teorde umidade de até 12,5%

307,00 330,24 7,57 abril/2016a

março/2017Café Robusta tipo 7, com até 150 defeitos, peneira 13 acima e teor de umidade de até 12,5% 193,54 208,19 7,57

(1) Preço Mínimo Básico.

PORTARIA No- 93, DE 10 DE MAIO DE 2016

A MINISTRA DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁ-RIA E ABASTECIMENTO e o SECRETÁRIO DE DEFESA AGRO-PECUÁRIA, deste Ministério, no uso das atribuições que lhes confereo art. 17, do Anexo I, do Decreto nº 8.701, de 31 de março de 2016,e o que consta do Processo nº 21000. 021146/2016-34, resolvem:

Art. 1º Determinar que seja implementada no LANAGRO-MG, a rotina de ensaios laboratoriais oficiais de conformidade emvacinas de Febre Aftosa, sem prejuízo dos ensaios já realizados peloLANAGRO-RS, e como redundância analítica nos Laboratórios Ofi-ciais do MAPA.

Art.2º Os recursos necessários à implantação de tais ensaiosno LANAGRO-MG, serão providos por esta Secretaria.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-blicação.

KÁTIA ABREUMinistra de Estado da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento

LUIS EDUARDO PACIFICI RANGELSecretário de Defesa Agropecuária

PORTARIA No- 94, DE 10 DE MAIO DE 2016

A MINISTRA DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁ-RIA E ABASTECIMENTO, no uso das atribuições que lhes confereo art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, tendo em vistao disposto no § 1º do art. 4º, do Decreto nº 6.464, de 27 de maio de2008, e o que consta do Processo nº 21000.011857/2016-09, re-solve:

Art. 1º Definir os países e blocos econômicos que contarãocom adidos agrícolas, de que trata o § 1º, art. 4º do Decreto nº 6.464,de 27 de maio de 2008.

Art. 2º A atividade de assessoramento em assuntos agrícolas seráexercida em: África do Sul, Angola, Argentina, Argélia, Austrália, Bolívia,Canadá, Chile, China, Cingapura, Colômbia, Coreia do Sul, Egito, EstadosUnidos da América, Equador, Filipinas, Índia, Indonésia, Irã, Japão, Ma-lásia, México, Marrocos, Nigéria, Paraguai, Peru, Tailândia, Turquia, Uru-guai, Venezuela, Vietnã, Conselho do Golfo Pérsico (Arábia Saudita),União Econômica Euroasiática (Rússia) e União Europeia (Bélgica).

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-blicação.

KÁTIA ABREU

PORTARIA No- 97, DE 10 DE MAIO DE 2016

A MINISTRA DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁ-RIA E ABASTECIMENTO, no uso das atribuições que lhes confereo art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, tendo em vistao disposto no § 1º do art. 4º, do Decreto nº 6.464, de 27 de maio de2008, e o que consta do Processo nº 21000.011857/2016-09, re-solve:

Art. 1º Definir os países e blocos econômicos que contarãocom adidos agrícolas, de que trata o § 1º, art. 4º do Decreto nº 6.464,de 27 de maio de 2008.

Art. 2º A atividade de assessoramento em assuntos agrícolasserá exercida nos seguintes postos:

Países/blocos econômicos Nº de AdidosUnião Europeia 3Estados Unidos da América 3China 3Japão 2Indonésia, Malásia, Cingapura e Austrália 1União Econômica Euroasiática (Rússia, Cazaquistão, Belarus,Quirguistão e Armênia)

2

Tailândia, Vietnã e Filipinas 1Conselho de Cooperação do Golfo (Arábia Saudita, EmiradosÁrabes Unidos, Omã, Catar, Bahrein e Kuwait)

1

Canadá 1Egito, Argélia e Marrocos 1México 1Coreia do Sul 1Turquia e Irã 1Venezuela, Colômbia, Equador e Peru 1Índia 1África do Sul, Angola e Nigéria 1Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Chile 1Total de postos: 17 25

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-blicação.

KÁTIA ABREU

SECRETARIA EXECUTIVA

PORTARIA No- 956, DE 9 DE MAIO DE 2016

A SECRETÁRIA EXECUTIVA DO MINISTÉRIO DAAGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso dasatribuições que lhe confere o Anexo I, art. 4º, do Decreto nº 8.701, de31 de março de 2016, alterado pelos Decretos nºs 8.711, de 14 deabril de 2016, e 8.719, de 25 de abril de 2016, e tendo em vista odisposto na Portaria/MP nº 67, de 1º de março de 2016, resolve:

Art. 1º A despesa a ser empenhada com a contratação debens e serviços e com a concessão de diárias e passagens, nos itens enaturezas de despesa especificados no Anexo I, no âmbito desteMinistério, no exercício de 2016, fica limitada aos valores constantesdo Anexo II desta Portaria.

§ 1º O limite de que trata o caput não se aplica a:I - créditos extraordinários abertos e reabertos no exercício

de 2016;II - despesas financiadas com recursos de doações e de

convênios;III - despesas relacionadas ao Programa de Aceleração do

Crescimento - PAC, classificadas na Lei nº 13.255, de 14 de janeirode 2016, Lei Orçamentária de 2016 - LOA 2016, pelo identificadorde resultado primário "3";

IV - despesas primárias obrigatórias, classificadas na LOA-2016 com o identificador de resultado primário "1";

V - programações orçamentárias relacionadas aos JogosOlímpicos e Paralímpicos de 2016;

VI - despesas discricionárias decorrentes de programaçõesincluídas ou acrescidas por emendas individuais, classificadas comidentificador de resultado primário "6", e de bancada estadual, nostermos do art. 68 da Lei nº 13.242, de 30 de dezembro de 2015; e

VII - despesas com a concessão de diárias e passagens na-cionais classificadas nas subfunções orçamentárias de normatização efiscalização, controle interno, policiamento e defesa civil.

§ 2° Cada unidade será responsável pela distribuição dolimite de que trata esse artigo no seu âmbito de atuação.

Art. 2° A Secretaria-Executiva realizará acompanhamentoperiódico sobre a execução orçamentária das despesas e dos limitesde que trata esta Portaria.

Art. 3° Fica suspensa, em 2016, a partir de 2 de março de2016, data de publicação da Portaria nº 67, de 1º de março de 2016,do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MP, a rea-lização de novas contratações relacionadas a:

Page 4: NOTA TÉCNICA Nº 17/2016/CGAD-DAC/DAC/SRI/GM/MAPA · 2016-10-07 · Nota Técnica 17 (0509517) SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 2 3.4. Considerando o período de transição do governo

Despacho (AGU) DESPACHO nº 00645/2016/CONJUR-MAPA/CGU/AGU (0509897) SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 4

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃOCONSULTORIA-GERAL DA UNIÃO

CONSULTORIA JURÍDICA JUNTO AO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PECUÁRIA E ABASTECIMENTOCOORDENAÇÃO-GERAL DE ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS

DESPACHO n. 00645/2016/CONJUR-MAPA/CGU/AGU

NUP: 21000.021519/2016-77INTERESSADOS: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO - MAPAASSUNTO: PROPOSTA DE PORTARIA PARA REGULAMENTAR O ART.4 DO DECRETO Nº 6.464, DE 27DE MAIO DE 2008 COM VISTA A DEFINIR OS PAÍSES E BLOCOS ECONÔMICOS QUE CONTARÃOCOM ATUAÇÃO DE ADIDOS AGRÍCOLAS

1. Tendo em vista a publicação das Portarias nº 94/2016 e 97/2016 no DOU nº 89, de 11 de maio de2016, antes da manifestação desta CONJUR, devolvam-se os autos à Secretaria de Relações Internacionais doAgronegócio, sem análise jurídica.

Brasília, 13 de maio de 2016.

CARLOS ALBERTO DE OLIVEIRA PINTOADVOGADO DA UNIÃO

COORDENADOR-GERAL DA CGAA/CONJUR/MAPA/CGU/AGUPORTARIA CONJUR/MAPA Nº 01/2015

Atenção, a consulta ao processo eletrônico está disponível em http://sapiens.agu.gov.br mediante ofornecimento do Número Único de Protocolo (NUP) 21000021519201677 e da chave de acesso d3b80ba0

https://sapiens.agu.gov.br/documento/7684189

1 de 1 13/05/2016 15:57

Page 5: NOTA TÉCNICA Nº 17/2016/CGAD-DAC/DAC/SRI/GM/MAPA · 2016-10-07 · Nota Técnica 17 (0509517) SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 2 3.4. Considerando o período de transição do governo

Decreto 8749/2016 (0510680) SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 5

09/06/2016 Decreto nº 8749

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015­2018/2016/Decreto/D8749.htm#art1 1/3

Presidência da RepúblicaCasa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos

DECRETO Nº 8.749, DE 9 DE MAIO DE 2016

Altera o Decreto no 6.464, de 27 de maio de 2008, quedispõe sobre a designação e atuação de adidosagrícolas junto a missões diplomáticas brasileiras noexterior.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso VI, alínea“a”, da Constituição,

DECRETA:

Art. 1o O Decreto no 6.464, de 27 de maio de 2008, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 2o .....................................................................

........................................................................................

II ­ ser, há pelo menos quatro anos, servidor público federal ocupante de cargoefetivo no quadro de pessoal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;e

III ­ ter curso superior completo reconhecido pelo Ministério da Educação,preferencialmente em áreas relacionadas ao setor agropecuário, e conhecimento emtemas sanitários e fitossanitários.

..............................................................................” (NR)

“Art. 4º A República Federativa do Brasil manterá, junto a representaçõesdiplomáticas no exterior, até vinte e cinco adidos agrícolas.

§ 1o Ato do Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ouvido oMinistério das Relações Exteriores, definirá:

I ­ as missões diplomáticas do País no exterior que contarão com adidos agrícolas;

II ­ os adidos agrícolas que exercerão atividades, cumulativamente, em mais de umpaís; e

III ­ as missões diplomáticas que poderão dispor de mais de um adido, respeitado,em qualquer caso, o limite de que trata o caput.

§ 2o Compete ao Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimentodesignar, entre os adidos agrícolas, aqueles que atuarão na liderança, nacoordenação e na supervisão das atividades nas representações diplomáticas quetenham mais de um adido agrícola.

§ 3o Os adidos agrícolas, para os efeitos do disposto na Lei no 5.809, de 10 deoutubro de 1972, serão considerados equivalentes a Conselheiro da Carreira deDiplomata do Ministério das Relações Exteriores.

§ 4o Nos termos de articulação entre o Ministério da Agricultura, Pecuária eAbastecimento e o Ministério das Relações Exteriores, o adido agrícola poderáexercer atividades pontuais em outros países.” (NR)

“Art. 6º O adido agrícola poderá ser assistido por até cinco auxiliares locais

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Decreto 8749/2016 (0510680) SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 6

09/06/2016 Decreto nº 8749

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015­2018/2016/Decreto/D8749.htm#art1 2/3

contratados conforme o disposto no Capítulo V do Título I da Lei no 11.440, de 29 dedezembro de 2006.

Parágrafo único. A contratação de auxiliares locais será realizada pela missãodiplomática, cabendo ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento orepasse dos recursos correspondentes a todas as despesas ao Ministério dasRelações Exteriores.” (NR)

“Art. 8o .....................................................................

........................................................................................

II ­ abster­se de manifestações públicas, escritas ou orais, sobre assuntos relativosàs políticas interna e externa brasileira, sem a prévia autorização do chefe da missãodiplomática, e, sobre temas técnicos, sem a prévia autorização da Secretaria deRelações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária eAbastecimento;

...............................................................................” (NR)

“Art. 9o .....................................................................

........................................................................................

§ 4º Quando autorizado pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegóciodo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o adido agrícola poderásolicitar, para cumprimento de sua missão, auxílio a órgãos e entidades públicasbrasileiras no exterior, inclusive a serviços sociais autônomos dos quais participe, nadireção ou no conselho, representante da União.” (NR)

“Art. 10. .....................................................................

..........................................................................................

§ 2º As missões diplomáticas brasileiras no exterior disponibilizarão espaço físicopara o desempenho das atividades dos adidos agrícolas e de seus auxiliares locais.

§ 3o Portaria conjunta do Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária eAbastecimento e do Ministro de Estado das Relações Exteriores poderá dispor sobreo espaço físico a que se refere o § 2o e sobre o compartilhamento das despesas nosimóveis das missões diplomáticas utilizados por adidos agrícolas ou por seusauxiliares locais.”

“Art. 12. A correspondência oficial do adido agrícola observará as prescriçõesestabelecidas pelo Decreto no 7.845, de 14 de novembro de 2012.

§ 1o Nas correspondências com as autoridades do país onde estiver acreditado, oadido agrícola observará as normas editadas pela autoridade nacional competente,devendo adotar o idioma e a forma que satisfaçam as exigências locais.

§ 2o O adido agrícola deverá utilizar os sistemas de correspondência adotados peloMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e, dentro das condições deacesso a serem definidas pelo Ministério das Relações Exteriores, pela missãodiplomática.” (NR)

Art. 2o O Decreto no 72.021, de 28 de março de 1973, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 1o ......................................................................

.........................................................................................

VIII ­ Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: missão deassessoramento em assuntos agrícolas junto às missões diplomáticas do Brasil;

...............................................................................” (NR)

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Decreto 8749/2016 (0510680) SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 7

09/06/2016 Decreto nº 8749

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015­2018/2016/Decreto/D8749.htm#art1 3/3

Art. 3o Ficam revogados os seguintes dispositivos do Decreto no 6.464, de 27 de maio de 2008:

I ­ o § 3º do art. 5º; e

II ­ o § 3º do art. 9º.

Art. 4o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 9 de maio de 2016; 195o da Independência e 128o da República.

DILMA ROUSSEFFKátia AbreuValdir Moysés Simão

Este texto não substitui o publicado no DOU de 10.5 e retificado em 12.5.2016

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Decreto 6464/2008 (0510727) SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 8

09/06/2016 Decreto nº 6464

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007­2010/2008/Decreto/D6464.htm 1/5

Presidência da RepúblicaCasa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos

DECRETO Nº 6.464, DE 27 DE MAIO DE 2008.

Dispõe sobre a designação e atuação de adidosagrícolas junto a missões diplomáticas brasileiras noexterior, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea “a”, daConstituição,

DECRETA:

Art. 1o Este Decreto estabelece normas e diretrizes gerais referentes à designação e atuação de adidosagrícolas.

Parágrafo único. O adido agrícola, para os efeitos deste Decreto, exercerá missão permanente deassessoramento em assuntos agrícolas junto às Missões Diplomáticas brasileiras referidas no art. 4o.

Art. 2o Somente poderá ser designado adido agrícola aquele que preencher os seguintes requisitos:

I ­ ser brasileiro nato ou naturalizado;

II ­ ser, há pelo menos quatro anos:a) servidor público federal ocupante de cargo efetivo do quadro de pessoal do Ministério da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento; oub) empregado do quadro efetivo de empresa pública ou de sociedade de economia mista federais, desde

que cedido ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;

II ­ ser, há pelo menos quatro anos, servidor público federal ocupante de cargo efetivo no quadro depessoal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e (Redação dada pelo Decreto nº 8.749, de2016)

III ­ ter curso superior completo reconhecido pelo Ministério da Educação, preferencialmente em áreasrelacionadas ao agronegócio;

III ­ ter curso superior completo reconhecido pelo Ministério da Educação, preferencialmente em áreasrelacionadas ao setor agropecuário, e conhecimento em temas sanitários e fitossanitários. (Redação dada peloDecreto nº 8.749, de 2016)

IV ­ atestar proficiência em idioma estrangeiro; e

V ­ ter concluído curso de preparação para o exercício da missão de assessoramento em assuntosagrícolas, organizado e ministrado pelo Instituto Rio Branco, do Ministério das Relações Exteriores, emcolaboração com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Parágrafo único. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o Ministério das RelaçõesExteriores definirão, em ato conjunto, o idioma estrangeiro exigido, que poderá ser mais de um, considerando opaís onde os designados desempenharão suas missões, e as formas de comprovação de proficiência, conformeprevisto no inciso IV.

Art. 3o O adido agrícola será designado em ato do Presidente da República, mediante indicação doMinistro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ouvido, previamente, o Ministério das RelaçõesExteriores.

Parágrafo único. A designação para desempenhar a missão de que trata este Decreto ficará condicionada àconcessão de beneplácito do governo do país de destino, quando for o caso, a ser obtido pelo Ministério dasRelações Exteriores.

Art. 4o Fica autorizado o exercício da atividade de adido agrícola junto às Missões Diplomáticas do Brasil

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Decreto 6464/2008 (0510727) SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 9

09/06/2016 Decreto nº 6464

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007­2010/2008/Decreto/D6464.htm 2/5

em Buenos Aires, Bruxelas, Genebra, Moscou, Pequim, Pretória, Tóquio e Washington. Parágrafo único. Cada missão será exercida por somente um adido agrícola que, para os efeitos do

disposto na Lei no 5.809, de 10 de outubro de 1972, será considerado equivalente a Conselheiro da Carreira deDiplomata.

Art. 4o A República Federativa do Brasil manterá, junto a representações diplomáticas no exterior, atévinte e cinco adidos agrícolas. (Redação dada pelo Decreto nº 8.749, de 2016)

§ 1o Ato do Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ouvido o Ministério dasRelações Exteriores, definirá: (Incluído pelo Decreto nº 8.749, de 2016)

I ­ as missões diplomáticas do País no exterior que contarão com adidos agrícolas; (Incluído peloDecreto nº 8.749, de 2016)

II ­ os adidos agrícolas que exercerão atividades, cumulativamente, em mais de um país; e (Incluídopelo Decreto nº 8.749, de 2016)

III ­ as missões diplomáticas que poderão dispor de mais de um adido, respeitado, em qualquer caso, olimite de que trata o caput. (Incluído pelo Decreto nº 8.749, de 2016)

§ 2o Compete ao Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento designar, entre os adidosagrícolas, aqueles que atuarão na liderança, na coordenação e na supervisão das atividades nas representaçõesdiplomáticas que tenham mais de um adido agrícola. (Incluído pelo Decreto nº 8.749, de 2016)

§ 3o Os adidos agrícolas, para os efeitos do disposto na Lei no 5.809, de 10 de outubro de 1972, serãoconsiderados equivalentes a Conselheiro da Carreira de Diplomata do Ministério das Relações Exteriores. (Incluído pelo Decreto nº 8.749, de 2016)

§ 4o Nos termos de articulação entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o Ministériodas Relações Exteriores, o adido agrícola poderá exercer atividades pontuais em outros países. (Incluído peloDecreto nº 8.749, de 2016)

Art. 5o A duração da missão de assessoramento em assuntos agrícolas será de dois anos consecutivos,prorrogáveis uma única vez por igual período, contados da data de apresentação do adido agrícola à missãodiplomática para a qual tiver sido designado.

§ 1o A prorrogação prevista no caput dependerá de avaliação e de justificativa da Secretaria de RelaçõesInternacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em coordenação com ochefe da missão diplomática.

§ 2o A qualquer tempo, por decisão conjunta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e doMinistério das Relações Exteriores, poderão ser interrompidos os períodos de tempo previstos neste artigo.

§ 3o O servidor ou empregado público, que tenha exercido a missão de que trata este Decreto, nãopoderá ser novamente designado para ocupá­la antes de decorridos quatro anos do término da missão anterior. (Revogado pelo Decreto nº 8.749, de 2016)

Art. 6o O adido agrícola poderá ser assistido por até dois auxiliares locais, para cada posto, que poderãoser contratados em consonância com os dispositivos do Capítulo V do Título I da Lei no 11.440, de 29 dedezembro de 2006.

Art. 6o O adido agrícola poderá ser assistido por até cinco auxiliares locais contratados conforme odisposto no Capítulo V do Título I da Lei no 11.440, de 29 de dezembro de 2006. (Redação dada pelo Decretonº 8.749, de 2016)

Parágrafo único. A contratação de auxiliares locais será realizada pela missão diplomática, cabendo aoMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento o repasse dos recursos correspondentes a todas asdespesas ao Ministério das Relações Exteriores. (Incluído pelo Decreto nº 8.749, de 2016)

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Decreto 6464/2008 (0510727) SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 10

09/06/2016 Decreto nº 6464

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007­2010/2008/Decreto/D6464.htm 3/5

Art. 7o São atribuições gerais dos adidos agrícolas:

I ­ buscar melhores condições de acesso de produtos do agronegócio brasileiro nos mercados local ou regional;

II ­ prospectar novas oportunidades para os produtos do agronegócio brasileiro;

III ­ coletar, analisar e disseminar informações sobre o mercado local e tendências de comércio;

IV ­ articular ações de apoio à promoção externa dos produtos do agronegócio brasileiro nos mercadoslocal ou regional;

V ­ informar ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sobre problemas efetivos oupotenciais que afetem o comércio de produtos do agronegócio brasileiro;

VI ­ acompanhar, analisar e informar sobre as políticas agrícolas e legislações de interesse doagronegócio brasileiro;

VII ­ acompanhar, informar e antecipar possíveis modificações nas políticas sanitárias e fitossanitárias deoutros países;

VIII ­ acompanhar e informar as tendências de consumo e de exigências de qualidade de produtos doagronegócio;

IX ­ acompanhar e informar notícias de interesse do agronegócio brasileiro veiculadas na mídia local;

X ­ organizar e participar de reuniões ou eventos sobre assuntos de interesse do agronegócio brasileiro;

XI ­ indicar e facilitar contatos com especialistas, importadores e autoridades locais; e

XII ­ elaborar relatórios periódicos a serem submetidos ao chefe da missão diplomática, paraconhecimento e subseqüente encaminhamento ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Art. 8o São deveres do adido agrícola:

I ­ conhecer e observar as leis e normas do país para o qual for designado;

II ­ abster­se de quaisquer manifestações públicas, escritas ou orais, sobre assuntos relativos às políticasinterna e externa brasileira, sem a prévia autorização do chefe da missão diplomática;

II ­ abster­se de manifestações públicas, escritas ou orais, sobre assuntos relativos às políticas interna eexterna brasileira, sem a prévia autorização do chefe da missão diplomática, e, sobre temas técnicos, sem aprévia autorização da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento; (Redação dada pelo Decreto nº 8.749, de 2016)

III ­ assessorar, em assuntos da esfera de competência do Ministério da Agricultura, Pecuária eAbastecimento, o chefe da missão diplomática, sempre que assim lhe for solicitado;

IV ­ informar o chefe da missão diplomática sobre todos os assuntos que, no âmbito de suas atribuições,forem relevantes ao desempenho das atividades da repartição;

V ­ manter intercâmbio de informações com os órgãos relevantes do país onde estiver acreditado;

VI ­ prestar assistência aos servidores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no exterior,em trânsito ou em missão de caráter permanente ou transitório; e

VII ­ seguir as orientações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sobre as atividadestécnicas, em coordenação com o Ministério das Relações Exteriores.

Art. 9o O adido agrícola, durante o período em que permanecer desempenhando a missão de que trataeste Decreto, será considerado membro da missão diplomática para a qual for designado.

§ 1o Será concedido passaporte diplomático ao adido agrícola e a seus dependentes.

§ 2o O adido agrícola ficará subordinado, administrativamente, ao chefe da missão diplomática, de quemreceberá instruções para a sua atuação, devendo, ainda, apresentar seus relatórios, prestar assistência ecolaboração, e, tecnicamente, à Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério daAgricultura, Pecuária e Abastecimento.

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Decreto 6464/2008 (0510727) SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 11

09/06/2016 Decreto nº 6464

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007­2010/2008/Decreto/D6464.htm 4/5

§ 3o Não haverá remoção de adidos agrícolas entre postos no exterior. (Revogado pelo Decreto nº8.749, de 2016)

§ 4o Quando autorizado pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério daAgricultura, Pecuária e Abastecimento, o adido agrícola poderá solicitar, para cumprimento de sua missão,auxílio a órgãos e entidades públicas brasileiras no exterior, inclusive a serviços sociais autônomos dos quaisparticipe, na direção ou no conselho, representante da União. (Incluído pelo Decreto nº 8.749, de 2016)

Art. 10. O adido agrícola e seus auxiliares locais ocuparão escritório nas instalações da missãodiplomática brasileira no país para o qual tiverem sido designados.

§ 1o Na hipótese de o adido agrícola ser designado para exercer suas atividades junto a mais de umamissão diplomática, seu escritório ficará instalado na missão­sede.

§ 2o As missões diplomáticas brasileiras no exterior disponibilizarão a infra­estrutura necessária para odesempenho das atividades do adido agrícola e de seus auxiliares locais, cabendo ao Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento o repasse dos recursos necessários ao Ministério das Relações Exteriores para essefim.

§ 2o As missões diplomáticas brasileiras no exterior disponibilizarão espaço físico para o desempenhodas atividades dos adidos agrícolas e de seus auxiliares locais. (Redação dada pelo Decreto nº 8.749, de 2016)

§ 3o Portaria conjunta do Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Ministro deEstado das Relações Exteriores poderá dispor sobre o espaço físico a que se refere o § 2o e sobre ocompartilhamento das despesas nos imóveis das missões diplomáticas utilizados por adidos agrícolas ou porseus auxiliares locais. (Incluído pelo Decreto nº 8.749, de 2016)

Art. 11. O adido agrícola poderá afastar­se de sua missão­sede, desde que previamente autorizado peloMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e pelo chefe de sua missão diplomática.

Art. 12. A correspondência oficial do adido agrícola observará as prescrições estabelecidas no Decreto no4.553, de 27 de dezembro de 2002.

Parágrafo único. Nas correspondências com as autoridades do país onde estiver acreditado, o adidoagrícola observará as normas editadas pela autoridade nacional competente, devendo adotar idioma e forma quesatisfaçam as exigências locais.

Art. 12. A correspondência oficial do adido agrícola observará as prescrições estabelecidas pelo Decretono 7.845, de 14 de novembro de 2012. (Redação dada pelo Decreto nº 8.749, de 2016)

§ 1o Nas correspondências com as autoridades do país onde estiver acreditado, o adido agrícolaobservará as normas editadas pela autoridade nacional competente, devendo adotar o idioma e a forma quesatisfaçam as exigências locais. (Incluído pelo Decreto nº 8.749, de 2016)

§ 2o O adido agrícola deverá utilizar os sistemas de correspondência adotados pelo Ministério daAgricultura, Pecuária e Abastecimento e, dentro das condições de acesso a serem definidas pelo Ministério dasRelações Exteriores, pela missão diplomática. (Incluído pelo Decreto nº 8.749, de 2016)

Art. 13. A retribuição e demais direitos do adido agrícola serão providos pelo Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento, observando­se o regime legal de cessão previsto no art. 2o, inciso II, alínea “b”, asdisposições da Lei no 5.809, de 1972, e do Decreto no 71.733, de 18 de janeiro de 1973, bem como as demaisnormas que regem a permanência de servidores públicos no exterior.

Parágrafo único. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento proverá, na forma da legislaçãovigente, os recursos necessários ao pagamento de despesas administrativas e de salários e encargosdecorrentes da contratação dos auxiliares locais previstos no art. 6o.

Art. 14. O gozo de férias durante a missão ficará limitado a um período de trinta dias para cada ano deduração, observado o interesse do serviço.

Parágrafo único. O servidor ou empregado público, designado para desempenhar a missão de que trataeste Decreto deverá gozar, antes de iniciar sua missão no exterior, as férias a que fizer jus.

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Decreto 6464/2008 (0510727) SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 12

09/06/2016 Decreto nº 6464

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007­2010/2008/Decreto/D6464.htm 5/5

Art. 15. Não será concedido o gozo de licença­prêmio por assiduidade ou de licença para capacitaçãodurante o período da missão no exterior.

Art. 16. As despesas médico­hospitalares do adido agrícola, bem como dos dependentes que oacompanhem, serão cobertas por seguro­saúde contratado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária eAbastecimento.

Art. 17. Concluído o prazo da missão, o adido agrícola manterá suas atividades até que seu substituto asassuma, salvo determinação em contrário.

Art. 18. Ato conjunto dos Ministros de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e das RelaçõesExteriores estabelecerá normas, diretrizes e procedimentos específicos necessários à aplicação deste Decreto

Art. 19. O art. 28 do Anexo I do Decreto no 5.351, de 21 de janeiro de 2005, passa a vigorar acrescido doinciso XVII:

“XVII ­ coordenar, orientar, inspecionar e avaliar as missões deassessoramento em assuntos agrícolas junto a missões diplomáticas brasileirasno exterior.” (NR)

Art. 20. O art. 1o do Decreto no 72.021, de 28 de março de 1973, passa a vigorar acrescido do inciso VIII:

“VIII ­ Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: missão deassessoramento em assuntos agrícolas junto às Missões Diplomáticas do Brasilem Buenos Aires, Bruxelas, Genebra, Moscou, Pequim, Pretória, Tóquio eWashington.” (NR)

Art. 21. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 27 de maio de 2008; 187o da Independência e 120o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Samuel Pinheiro Guimarães NetoReinhold StefhanesPaulo Bernardo Silva

Este texto não substitui o publicado no DOU de 28.5.2008

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Page 13: NOTA TÉCNICA Nº 17/2016/CGAD-DAC/DAC/SRI/GM/MAPA · 2016-10-07 · Nota Técnica 17 (0509517) SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 2 3.4. Considerando o período de transição do governo

Despacho 154 (0536540) SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 13

MINISTERIO DA AGRICULTURA, PECUARIA E ABASTECIMENTO

DEPARTAMENTO DE ACESSO A MERCADOS E COMPETITIVIDADE-SRIEsplanda dos Ministérios Bloco D Edifício Sede 3º andar - Bairro Área Especial Brasília - DF

CEP 70043-900 Tel: 6132182152

DESPACHO

Processo nº 21000.027558/2016-88

Interessado: COORDENAÇÃO GERAL DE ATUAÇÃO DOS ADIDOS AGRÍCOLAS - CGAD -DAC

Ao Senhor Secretário Substituto,

Submeto para aprovação Nota Técnica nº 17/2016/CGAD-DAC/DAC/SRI/GM/MAPA, a qualpropõe a revogação das Portarias MAPA Nº 94/2016 e Nº 97/2016, que tratam da definição dospaíses e blocos econômicos que contarão com adidos agrícolas.

Atenciosamente,

Documento assinado eletronicamente por JOAO LUIS ROSSI, Diretor(a) do Departamento deAcesso a Mercados e Competitividade, em 15/06/2016, às 14:21, conforme horário oficial deBrasília, com fundamento no art. 10, paragrafo 2º, da Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 deAgosto de 2001.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no sitehttp://sistemas.agricultura.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador0536540 e o código CRC DD41A44E.

Referência: Proces s o nº 21000.027558/2016-88 SEI nº 0536540

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Despacho 155 (0549306) SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 14

MINISTERIO DA AGRICULTURA, PECUARIA E ABASTECIMENTO

DEPARTAMENTO DE ACESSO A MERCADOS E COMPETITIVIDADE-SRIEsplanda dos Ministérios Bloco D Edifício Sede 3º andar - Bairro Área Especial Brasília - DF

CEP 70043-900 Tel: 6132182152

DESPACHO

Processo nº 21000.027558/2016-88

Interessado: COORDENAÇÃO GERAL DE ATUAÇÃO DOS ADIDOS AGRÍCOLAS - CGAD -DAC

Ao Senhor Consultor Jurídico,

Encaminho para análise e providências Nota Técnica nº 17/2016/CGAD-DAC/DAC/SRI/GM/MAPA, a qual propõe a revogação das Portarias MAPA Nº 94/2016 e Nº97/2016, que tratam da definição dos países e blocos econômicos que contarão com adidosagrícolas.

Atenciosamente

Documento assinado eletronicamente por JOAO LUIS ROSSI, Diretor(a) do Departamento deAcesso a Mercados e Competitividade, em 17/06/2016, às 12:19, conforme horário oficial deBrasília, com fundamento no art. 10, paragrafo 2º, da Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 deAgosto de 2001.

Documento assinado eletronicamente por ODILSON LUIZ RIBEIRO E SILVA, Secretário deRelações Internacionais do Agronegócio - Substituto, em 17/06/2016, às 16:45, conformehorário oficial de Brasília, com fundamento no art. 10, paragrafo 2º, da Medida Provisória nº2.200-2, de 24 de Agosto de 2001.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no sitehttp://sistemas.agricultura.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador0549306 e o código CRC 5A72F449.

Referência: Proces s o nº 21000.027558/2016-88 SEI nº 0549306

Page 15: NOTA TÉCNICA Nº 17/2016/CGAD-DAC/DAC/SRI/GM/MAPA · 2016-10-07 · Nota Técnica 17 (0509517) SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 2 3.4. Considerando o período de transição do governo

Minuta de Portaria CGAD-DAC 0658748 SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 15

MINISTERIO DA AGRICULTURA, PECUARIA E ABASTECIMENTO

MINUTA DE PORTARIA

O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso dasatribuições que lhes confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Cons tuição, tendo em vista odisposto no § 1º do art. 4º, do Decreto Nº 6.464, de 27 de maio de 2008, e considerando o que constano processo nº 21000.027558/2016-88,

R E S O L V E :

Art. 1º Ficam revogadas seguintes Portarias:

I – Portaria Nº 94, de 10 de maio de 2016, publicada no Diário Oficial da União nº Nº 89, de 11de maio de 2016;

II - Portaria Nº 97, de 10 de maio de 2016, publicada no Diário Oficial da União nº Nº 89, de 11de maio de 2016.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

BLAIRO MAGGI

Documento assinado eletronicamente por GUTEMBERG BARONE DE ARAUJO NOJOSA,Coordenador(a) Geral de Atuação dos Adidos Agrícolas, em 08/07/2016, às 18:19, conformehorário oficial de Brasília, com fundamento no art. 10, paragrafo 2º, da Medida Provisória nº2.200-2, de 24 de Agosto de 2001.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no sitehttp://sistemas.agricultura.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador0658748 e o código CRC E85DFF91.

Referência: Proces s o nº 21000.027558/2016-88 SEI nº 0658748

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E-mail 432 (0658830) SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 16

E-mail 432 (0658830)

Data de Envio: 08/07/2016 18:23:21

De: MAPA/E-mail da unidade <[email protected]>

Para: [email protected] [email protected] [email protected]

Assunto: Minuta de Portaria para revogação das Portarias 94 e 97/2016

Mensagem: Prezados Senhores(as) da CONJUR,

De ordem do Secretário da SRI/MAPA, informo que se encontram anexo e no presente processo21000.027558/2016-88, minuta de Portaria (0658748) para a revogação das seguintes Portarias:

I Portaria Nº 94, de 10 de maio de 2016, publicada no Diário Oficial da União nº Nº 89, de 11 demaio de 2016;

II - Portaria Nº 97, de 10 de maio de 2016, publicada no Diário Oficial da União nº Nº 89, de 11de maio de 2016.

Cordialmente,

Gutemberg Barone de Araújo NojosaCoordenação Geral de Atuação dos Adidos Agrícolas - CGAD/DAC/SRI

Anexos: Nota_Tecnica_0509517.html Portaria_0509857_Portarias_94_e_97.pdf Despacho__AGU__0509897_Despacho_CONJUR_645_2016.pdf Decreto_0510680_Decreto_n__8749_de_9_de_maio_de_2016.pdf Decreto_0510727_Decreto_n__6464_com_alteracoes_introduzidas_pelo_Decreto_n__8749.pdf Despacho_0536540.html Despacho_0549306.html Minuta_de_Portaria_0658748.html

Page 17: NOTA TÉCNICA Nº 17/2016/CGAD-DAC/DAC/SRI/GM/MAPA · 2016-10-07 · Nota Técnica 17 (0509517) SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 2 3.4. Considerando o período de transição do governo

Despacho 1298 (0671378) SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 17

MINISTERIO DA AGRICULTURA, PECUARIA E ABASTECIMENTO

COORDENACAO GERAL DE ATUACAO DOS ADIDOS AGRICOLAS-DAC-SRIEsplanada dos Ministérios- bloco D-sala 320 SEDE Brasília - DF

CEP 73490-000 Tel:

DESPACHO

Processo nº 21000.027558/2016-88

Interessado: COORDENAÇÃO GERAL DE ATUAÇÃO DOS ADIDOS AGRÍCOLAS - CGAD -DAC

( ) Analisar e fornecer subsídios

( ) Emitir característica técnica

( ) Providências

( ) Para conhecimento

( X) Arquivar: A PORTARIA Nº 135, DE 11 DE JULHO DE 2016 FOI PUBLICADA REVOGANDO ASPORTARIAS 94 E 97/2016.

( ) Outros:

Documento assinado eletronicamente por GUTEMBERG BARONE DE ARAUJO NOJOSA,Coordenador(a) Geral de Atuação dos Adidos Agrícolas, em 12/07/2016, às 15:23, conformehorário oficial de Brasília, com fundamento no art. 10, paragrafo 2º, da Medida Provisória nº2.200-2, de 24 de Agosto de 2001.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no sitehttp://sistemas.agricultura.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador0671378 e o código CRC ACEACC02.

Referência: Processo nº 21000.027558/2016-88 SEI nº 0671378

Page 18: NOTA TÉCNICA Nº 17/2016/CGAD-DAC/DAC/SRI/GM/MAPA · 2016-10-07 · Nota Técnica 17 (0509517) SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 2 3.4. Considerando o período de transição do governo

Portaria PORTARIA Nº 135 DE 11 DE JULHO DE 2016 (0671416) SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 18

Nº 132, terça-feira, 12 de julho de 20162 ISSN 1677-7042

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I - a perícia deverá ser realizada em relação a benefícios porincapacidade mantidos sem perícia pelo INSS há mais de dois anos,contados da data de publicação desta Medida Provisória; e

II - a realização das perícias médicas deverá representaracréscimo real à capacidade operacional ordinária de realização deperícias médicas pelo médico perito e pela respectiva Agência daPrevidência Social.

Art. 4º O BESP-PMBI corresponderá ao valor de R$ 60,00(sessenta reais) por perícia realizada, na forma do art. 3º.

Art. 5º O BESP-PMBI gerará efeitos financeiros de 1º desetembro de 2016 a 31 de agosto de 2018, ou em prazo menor, desdeque não reste nenhum benefício por incapacidade sem revisão rea-lizada há mais de dois anos, contados da data de publicação destaMedida Provisória.

Art. 6º O pagamento de adicional pela prestação de serviçoextraordinário ou adicional noturno não será devido no caso de pa-gamento do BESP-PMBI referente à mesma hora de trabalho.

Art. 7º O BESP-PMBI não será incorporado aos vencimen-tos, à remuneração ou aos proventos das aposentadorias e das pen-sões, e não servirá de base de cálculo para benefícios ou vantagens,nem integrará a base de contribuição previdenciária do servidor.

Art. 8º O BESP-PMBI poderá ser pago cumulativamentecom a Gratificação de Desempenho de Atividade de Perícia MédicaPrevidenciária - GDAPMP, desde que as perícias que ensejarem o seupagamento sejam computadas na avaliação de desempenho referente àG D A P M P.

Art. 9º No prazo de trinta dias, contado da data de pu-blicação desta Medida Provisória, ato conjunto dos Ministros de Es-tado da Fazenda, do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e doDesenvolvimento Social e Agrário disporá sobre:

I - os critérios gerais a serem observados para a aferição, omonitoramento e o controle da realização das perícias médicas de quetrata o art. 3º, para fins de concessão do BESP-PMBI;

II - o quantitativo diário máximo de perícias médicas nascondições previstas no art. 3º, por perito médico, e a capacidadeoperacional ordinária de realização de perícias médicas pelo peritomédico e pela respectiva Agência da Previdência Social;

III - a possibilidade de realização das perícias médicas deque trata o art. 3º, em forma de mutirão; e

IV - definição de critérios de ordem de prioridade para oagendamento dos benefícios a serem revistos, tais como a data deconcessão do benefício e a idade do beneficiário.

Art. 10. Ato do Presidente do INSS estabelecerá os pro-cedimentos necessários à realização das perícias de que trata o art. 3ºdesta Medida Provisória.

Art. 11. Fica revogado o parágrafo único do art. 24 da Lei nº8.213, de 24 de julho de 1991.

Art. 12. Esta Medida Provisória entra em vigor na data desua publicação.

Brasília, 7 de julho de 2016; 195º da Independência e 128ºda República.

MICHEL TEMERHenrique MeirellesDyogo Henrique de OliveiraOsmar Terra

DESPACHOS DO VICE-PRESIDENTE DAREPÚBLICA, NO EXERCÍCIO DO CARGO DE

PRESIDENTE DA REPÚBLICA

No- 383, de 11 de julho de 2016. Encaminhamento ao Senado Federal,para apreciação, do nome do Senhor GUSTAVO ADOLFO ANDRA-DE DE SÁ, para exercer o cargo de Diretor de Administração eFinanças do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes- DNIT.

No- 384, de 11 de julho de 2016. Restituição ao Congresso Nacionalde autógrafos do projeto de lei que, sancionado, se transforma na Leinº 13.311, de 11 de julho de 2016.

CASA CIVIL

PORTARIA No 1.391, DE 11 DE JULHO DE 2016

Subdelega atribuições ao Secretário Espe-cial da Micro e Pequena Empresa para au-torizar o funcionamento no Brasil de so-ciedade estrangeira e aprovar suas altera-ções estatutárias ou contratuais, nacionali-zação e cassação de autorização.

O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVILDA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições quelhe conferem o art. 87, parágrafo único, incisos I, II e IV da Cons-tituição, e tendo em vista o disposto no art. 11 e art. 12 do Decreto-Leinº 200, de 25 de fevereiro de 1967, no art. 1º do Decreto nº 8.803, de6 de julho de 2016, e no art. 1º, caput, inciso I, e art. 2º, caput, incisoI, alínea "e" da Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, resolve:

Art. 1º Fica subdelegada competência ao Secretário Especialda Micro e Pequena Empresa para decidir e praticar os atos deautorização de funcionamento no Brasil de sociedade estrangeria,inclusive aprovação de modificação do contrato ou estatuto, sua na-cionalização e a cassação de autorização de seu funcionamento.

Art. 2º O Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Pre-sidência da República, sempre que julgar conveniente, deliberará so-bre o assunto referido nesta Portaria, sem prejuízo desta subdelegaçãode competência.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ELISEU LEMOS PADILHA

PORTARIA No 1.392, DE 11 DE JULHO DE 2016

Delega ao Secretário Especial da Micro ePequena Empresa atribuição para julgamen-to de recurso administrativo em processorevisional pertinente ao Registro Público deEmpresas Mercantis e Atividades Afins.

O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVILDA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições quelhe conferem o art. 87, parágrafo único, incisos I, II e IV da Cons-tituição, e tendo em vista o disposto no art. 11 e art.12 do Decreto-Leinº 200, de 25 de fevereiro de 1967, no art. 47, caput e parágrafoúnico da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, no art. 64, incisoIII do Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996, e no art. 1º, caput,inciso I, e art. 2º, caput, inciso I, alínea "e" da Lei nº 10.683, de 28de maio de 2003, resolve:

Art. 1º Fica delegada competência ao Secretário Especial daMicro e Pequena Empresa para decidir o recurso de que trata o incisoIII do art. 44 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, noprocesso revisional pertinente ao Registro Público de Empresas Mer-cantis e Atividades Afins.

Presidência da República.

Art. 2º O Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Pre-sidência da República, sempre que julgar conveniente, deliberará so-bre o assunto referido nesta Portaria, sem prejuízo desta delegação decompetência, que vigorará até revogação expressa.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ELISEU LEMOS PADILHA

PORTARIA No 1.393, DE 11 DE JULHO DE 2016

Delega ao Secretário Especial da Micro ePequena Empresa atribuição para nomeaçãoe recondução de vogais, representantes daUnião, de entidades patronais e de conse-lhos de classes no Distrito Federal.

O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVILDA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições quelhe conferem o art. 87, parágrafo único, incisos I, II e IV da Cons-tituição, e tendo em vista o disposto nos art. 11 e art. 12 do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, no art. 11, caput, inciso IV,e art. 12, caput, inciso II, do Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de1996, no art. 11, caput, e art. 12, caput, inciso II, da Lei nº 8.934, de18 de novembro de 1994, e no art. 1º, caput, inciso I, e art. 2º, caput,inciso I, alínea "e", da Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003,resolve:

Art. 1º Fica delegada competência ao Secretário Especial daMicro e Pequena Empresa para nomear, reconduzir e exonerar osvogais titulares e suplentes, representantes da União, representantesde entidades patronais e representantes de conselhos de classes noDistrito Federal.

Art. 2º O Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Pre-sidência da República, sempre que julgar conveniente, deliberará so-bre o assunto referido nesta Portaria, sem prejuízo desta delegação decompetência, que vigorará até revogação expressa.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ELISEU LEMOS PADILHA

PORTARIA No 1.394, DE 11 DE JULHO DE 2016

Delega competência no âmbito da Secre-taria Especial da Micro e Pequena Empresada Casa Civil da Presidência da República.

O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVILDA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições quelhe conferem o art. 87, parágrafo único, incisos I, II e IV da Cons-tituição, e tendo em vista o disposto no art. 2º, caput, inciso VIII-A,da Lei nº 13.019, de 2014, resolve:

Art. 1º Fica delegada competência ao Secretário Especial daMicro e Pequena Empresa para celebrar ajustes, acordos de coo-peração e instrumentos similares, que não importem em transferênciade recursos financeiros consignados no orçamento da Casa Civil,referentes às atividades de competência da Secretaria Especial daMicro e Pequena Empresa.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ELISEU LEMOS PADILHA

GABINETE DO MINISTRO

PORTARIA Nº 135, DE 11 DE JULHO DE 2016

O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁ-RIA E ABASTECIMENTO, no uso das atribuições que lhe confere oart. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, tendo em vista odisposto no Decreto no 8.701, de 31 de março de 2016, no Decreto no

6.464, de 27 de maio de 2008, e o que consta do Processo no

21000.027558/2016-88, resolve:Art. 1o Ficam revogadas as seguintes Portarias:I - Portaria no 94, de 10 de maio de 2016, publicada no

Diário Oficial da União nº 89, de 11 de maio de 2016; eII - Portaria no 97, de 10 de maio de 2016, publicada no

Diário Oficial da União nº 89, de 11 de maio de 2016.Art. 2o Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-

blicação.

BLAIRO MAGGI

SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 15, DE 7 DE JULHO DE 2016

O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO MI-NISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMEN-TO, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 10 e 42 doAnexo I do Decreto nº 7.127, de 4 de março de 2010, tendo em vistao disposto na Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989 e suas alterações,

Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento

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Page 19: NOTA TÉCNICA Nº 17/2016/CGAD-DAC/DAC/SRI/GM/MAPA · 2016-10-07 · Nota Técnica 17 (0509517) SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 2 3.4. Considerando o período de transição do governo

Parecer n. 01171/2016/CONJUR-MAPA/CGU/AGU (1037749) SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 19

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃOCONSULTORIA-GERAL DA UNIÃO

CONSULTORIA JURÍDICA JUNTO AO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PECUÁRIA E ABASTECIMENTOCOORDENAÇÃO-GERAL DE ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS

PARECER n. 01171/2016/CONJUR-MAPA/CGU/AGU

NUP: 21000.027558/2016-88INTERESSADOS: Gabinete do Ministro – GM/MAPAMinistro de Estado das Relações Exteriores - MRESecretaria de Relações Internacionais do Agronegócio – SRI/MAPAASSUNTO: 26.6. Administrativo. Ato normativo. Adidos agrícolas. Portarias. Revogação.

EMENTA:Administrativo. Ato normativo. Adidos agrícolas. Portarias. Definição dos países e blocoseconômicos que contarão com adidos agrícolas, sem oitiva do MRE. Proposta de revogação.Decreto nº 6.464/2008. É clara a diretriz fixada no § 1º do art. 4º, quanto à indispensável oitivado titular do MRE, como condição de procedibilidade para o MAPA definir as missões quecontarão com adidos, as que poderão contar com mais de um adido agrícola, e os adidos queexercerão atividades, cumulativamente, em mais de um país. Art. 18. Fixa como regra, aatuação conjunta dos dois Ministros para estabelecer normas, diretrizes e procedimentosespecíficos necessários à aplicação do Decreto. Não sendo os atos questionados passíveis deconvalidação, a revogação se afigura remédio apto a sanar a irregularidade, ensejando aexpedição de outros atos, hígidos, mediante a atuação conjunta dos dois Ministros de Estado

1. A Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio – SRI/MAPA, consoante DESPACHOsubscrito em 17.06.2016 pelo r. Senhor Secretário Substituto, em atenção ao DESPACHO de 15.06.2016, do r. SenhorDiretor do Departamento de Acesso a Mercados e Competitividade, está a solicitar a esta CONJUR que se manifestesobre proposta de revogação das Portarias MAPA nº 94/2016 e 97/2016, que tratam da definição dos países e blocoseconômicos que contarão com adidos agrícolas.

2. A inciativa é justificada na NOTA TÉCNICA nº 17/2016/CGAD-DAC/DAC/SRI/GM/MAPA,elaborada em 09.06.2016, pela Coordenação-Geral de Atuação dos Adidos Agrícolas – DAC/SRI, da qual, transcrevo:

“...........2. SUMÁRIO EXECUTIVO2.1. Trata o presente processo da revogação da Portarias MAPA nº 94/2016 e nº 97/2016,ambas de 10 de maio de 2016. As citadas portarias foram publicadas sem a análise daCONJUR/MAPA. Tendo em vista a transição do governo não houve tempo hábil para consultaformal ao Ministério das Relações Exteriores conforme estabelece os dispositivos do legais(sic) vigentes, a citar o Decreto nº 6.464 de 27 de maio de 2008 alterado pelo Decreto nº8.749, de 9 de maio de 2016.3. ANÁLISE3.1. O Decreto nº 8.749, de 9 de maio de 2016 (...) alterou o Decreto nº 6.464 de 27 de maiode 2008, e, ampliando o número de Adidos Agrícolas de oito para vinte e cinco.Adicionalmente, o Decreto nº 8.749/2016 em seu Art. 4 (sic), § 1º estabeleceu que ato doMinistro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ouvido o Ministério dasRelações Exteriores, definiria: “... I – as missões diplomáticas do País no exterior que contarão

https://sapiens.agu.gov.br/documento/11105047

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Parecer n. 01171/2016/CONJUR-MAPA/CGU/AGU (1037749) SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 20

com adidos agrícolas; II – os adidos agrícolas que exercerão atividades, cumulativamente, emmais de um país: e III – as missões diplomáticas que poderão dispor de mais de um adido,respeitado, em qualquer caso, o limite de que trata o caput.”3.2. Com o objetivo de regulamentar os países e postos que poderiam contar com adidosagrícolas, o MAPA tomou a iniciativa de publicar as Portarias MAPA nº 94/2016 e nº 97/2016,ambas de 10 de maio de 2016. Assim, o MAPA definiu, respectivamente, os postos e/oumissões diplomáticas que poderiam contar com Adidos Agrícolas, e a quantidade de Adidospara cada posto e/ou missão diplomática, na forma documentado (sic) no Processo nº21000.021519/2016-77.3.3. Considerando o período de transição do governo e a urgência dos temas demandados peloMAPA, não houve tempo hábil para uma consulta formal entre as áreas técnicas do MAPA edo MRE. Assim, o Ministério das Relações Exteriores não foi ouvido formalmente, o quecontraria o Decreto nº 6.464/2008, já considerando os dispositivos introduzidas (sic) peloDecreto nº 8.749/16..........3.6. A SRI/MAPA e a Subsecretaria-Geral de Assuntos Econômicos e Financeiros –SGEF/MRE passaram a discutir a proposta de revisão do Decreto n 6.464/2008,especificamente sobre a definição dos postos e a forma de contratação de auxiliares locais. OMRE por meio da SGEF/MRE, em reunião com a SRI/MAPA ainda no mês de maio de 2016,manifestou se (sic) contrário as Portarias MAPA n 94/2016 e n97/2016, considerando que nãohouve tempo hábil para as consultas formais como determina os atos normativos vigentes.4. CONCLUSÃO4.1. Considerando o exposto, a CGAD/DAC propõe a revogação das Portarias MAPA n94/2016 e n 97/2016, ambas de 10 de maio de 2016, publicadas na Seção 1 do Diário Oficialda União n 89, de 11 de maio de 2016............”.

Até aqui, o relatório.

3. Num primeiro plano, friso que a competência atribuída pela Constituição aos Ministros de Estado, noinciso II do parágrafo único do caput do art. 87, é residual e específica para a expedição de instruções para a execuçãode leis, decretos e regulamentos.

4. Tratando-se de competência complementar, conferida aos titulares dos Ministérios para o fim deaclararem as disposições legais e regulamentares, e ajustá-las as peculiaridades e necessidades operacionais da Pasta, oseu exercício não pode desbordar dos expressos comandos da norma principal.

5. O Decreto nº 6.464 de 27.05.2008, que dispõe sobre a designação e atuação de adidos agrícolas juntoa missões diplomáticas brasileiras no exterior – com a redação dada pelo Decreto nº 8.749 de 09.05.2016 -, assimdispõe:

“............Art. 4º A República Federativa do Brasil manterá, junto a representação diplomáticas noexterior, até vinte e cinco adidos agrícolas:§ 1º Ato do Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ouvido o Ministériodas Relações Exteriores, definirá:I – as missões diplomáticas do País no exterior que contarão com adidos agrícolas;II – os adidos agrícolas que exercerão atividades, cumulativamente, em mais de um país; eIII – as missões diplomáticas que poderão dispor de mais de um adido, respeitado, emqualquer caso, o limite de que trata o caput...............Art. 18. Ato conjunto dos Ministros de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e dasRelações Exteriores estabelecerá normas, diretrizes e procedimentos específicos necessários àaplicação deste Decreto.

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Parecer n. 01171/2016/CONJUR-MAPA/CGU/AGU (1037749) SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 21

............”.

6. É clara, pois, a diretriz fixada no § 1º do art. 4º, quanto à indispensável oitiva do Ministro de Estadodas Relações Exteriores, como condição de procedibilidade para o titular do MAPA definir as missões que contarãocom adidos, as que poderão contar com mais de um adido agrícola, e os adidos que exercerão atividades,cumulativamente, em mais de um país.

7. Mais do que isso, o art. 18, fixa como regra, a atuação conjunta dos dois Ministros para estabelecernormas, diretrizes e procedimentos específicos necessários à aplicação do Decreto, o que é o objeto dos atos sob foco.

8. Tal exigência se funda na circunstância de serem os adidos recepcionados e agregados às missõesdiplomáticas (parágrafo único, art. 1º, do Decr. 6.464), em cujas dependências (§ 3º, art. 10), eles e os seus auxiliareslocais, atuam sob orientação técnica do MAPA, porém, subordinados administrativamente aos chefes das respectivasrepresentações (§ 2º do art. 9º), e são considerados equivalentes a Conselheiros da Carreira de Diplomata do MRE,para os efeitos da Lei nº 5.809 de 10.10.1972 (§ 2º do art. 4º).

9. Nestas condições, é razoável a posição da SRI/MAPA, no sentido de acoimar de viciados os atos deexpedição das Portarias nº 94 e 97/2016, pelo titular do MAPA, sem oitiva do seu par do MRE, e por isso, pugnar pelasua revogação.

10. Não sendo os atos questionados passíveis de convalidação, porquanto haverem sidos editados semobservância dos preceitos normativos, a via eleita da revogação se afigura remédio apto a sanar a irregularidade, vistoque, o seu afastamento do mundo jurídico ensejará a expedição de outros atos, imbuídos da indispensável higidez,mediante a atuação conjunta dos senhores Ministros de Estado do MAPA e do MRE.

Conclusão

11. Posto isso, sugiro s.m.j. a restituição deste feito à Secretaria de Relações Internacionais doAgronegócio – SRI/MAPA, com vistas à adoção das medidas que reputar consentâneas com o interesse público.

À consideração superior.

Brasília, 16 de setembro de 2016.

JOSÉ CARLOS SOUZAAdvogado da União

Assessor de Gabinete do Consultor Jurídico

Atenção, a consulta ao processo eletrônico está disponível em http://sapiens.agu.gov.br mediante ofornecimento do Número Único de Protocolo (NUP) 21000027558201688 e da chave de acesso faf48a07

Documento assinado eletronicamente por JOSE CARLOS SOUZA, de acordo com os normativos legais aplicáveis. Aconferência da autenticidade do documento está disponível com o código 11105047 no endereço eletrônicohttp://sapiens.agu.gov.br. Informações adicionais: Signatário (a): JOSE CARLOS SOUZA. Data e Hora: 16-09-201610:12. Número de Série: 7408957926731385491. Emissor: AC CAIXA PF v2.

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Despacho n. 01347/2016/CONJUR-MAPA/CGU/AGU (1037759) SEI 21000.027558/2016-88 / pg. 22

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃOCONSULTORIA-GERAL DA UNIÃO

CONSULTORIA JURÍDICA JUNTO AO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PECUÁRIA E ABASTECIMENTOCOORDENAÇÃO-GERAL DE ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS

DESPACHO n. 01347/2016/CONJUR-MAPA/CGU/AGU

NUP: 21000.027558/2016-88INTERESSADOS: Gabinete do Ministro – GM/MAPAMinistro de Estado das Relações Exteriores - MRESecretaria de Relações Internacionais do Agronegócio – SRI/MAPAASSUNTO: 26.6. Administrativo. Ato normativo. Adidos agrícolas. Portarias. Revogação.

1. Encaminhem-se os autos à Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio - SRI/MAPA, paraque a autoridade competente tome conhecimento do posicionamento deste órgão de assessoramento jurídico,conforme os termos do Parecer formulado pelo Advogado da União, Doutor José Carlos Souza, os quais aprovo naíntegra.

Brasília, 16 de setembro de 2016.

CARLOS ALBERTO DE OLIVEIRA PINTOADVOGADO DA UNIÃO

COORDENADOR-GERAL DA CGAA/CONJUR/MAPA/CGU/AGUPORTARIA CONJUR/MAPA Nº 002/2016

Atenção, a consulta ao processo eletrônico está disponível em http://sapiens.agu.gov.br mediante ofornecimento do Número Único de Protocolo (NUP) 21000027558201688 e da chave de acesso faf48a07

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