nº 48 - novembro à dezembro

36
INFORMATIVO DA TRACTEBEL ENERGIA . ANO 10 . No 48 . 1º TRIMESTRE 2014 Inovação para gerar energia eólica GDF SUEZ tem novo CEO na América Latina Resultados Financeiros 2013 Recorde histórico de geração anual em 2013 Novo site está no ar

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Page 1: nº 48 - Novembro à Dezembro

INFORMATIVO DA TRACTEBEL ENERGIA . ANO 10 . No 48 . 1º TRIMESTRE 2014

Inovação para gerar energia eólica

GDF SUEZ tem novo CEO na América Latina

Resultados Financeiros 2013

Recorde históricode geração anual em 2013

Novo site está no ar

Page 2: nº 48 - Novembro à Dezembro

Tractebel Energia2

SUMÁRIO

18 USINA

18. Recordes de geração

20. Boas opções no Guia Turístico Trairi

22. Planos de Conservação e Uso de Reservatórios

24. R$ 193,9 milhões pagos em royalties em 2013

35 ALTA VOLTAGEM

35. Usina Solar Cidade Azul

30 GDF SUEZ

30. GDF SUEZ inicia operação no setor de óleo e gás no Brasil

32. Velas ao mar

06 EMPRESA

06. Tractebel Energia distribui 100% de seus dividendos

07. ISE confirma excelência em governança

09. Novo site é mais dinâmico

10. Energia e alegria nos 15 anos da Tractebel

14. Tractebel adquire Ferrari Termelétrica

15. Cessão de terrenos para parque industrial em Santa Catarina

03 MENSAGEM DO PRESIDENTE

03. Balanço 2013 e projeções 2014

04 360º

04. Usinas recertificadas

04. Reconhecimento e homenagem

05. Prêmio Fundação Banco do Brasil

05. Parque Teixeira Soares

05. Prêmio Revista Ecologia & Meio Ambiente (RS)

10

26

16 ENTREVISTA

16. Philip De Cnudde

26 PESqUISA & DESENVOLVIMENTO

26. Inovação e pioneirismo em projetos eólicos

Page 3: nº 48 - Novembro à Dezembro

BoasNovas 3

MensageM do Presidente

Iniciamos o ano de 2014 com otimismo e com a expectativa de alcançar

um bom resultado no exercício. Temos uma equipe preparada e motivada

na melhoria de nossa gestão, dentro de uma sistemática equilibrada entre os

diversos interesses que incidem sobre a Companhia, e que crie valor para os

acionistas, clientes, empregados e comunidades onde estamos inseridos.

Nossa crença em nossa capacidade e o compromisso que temos em ter

uma gestão transparente e íntegra nos fazem sentir confiança no futuro.

Estamos ampliando nossa capacidade instalada com investimentos em

fontes alternativas de energia. Temos empreendimentos em 12 estados

brasileiros e continuamos ampliando nossa área de atuação. Com estas

decisões estamos mitigando nossos riscos, reduzindo a concentração da

geração de fontes hidráulicas e ampliando a distribuição geográfica

das bacias hidrográficas.

O ano que passou foi muito importante por diversos fatores. As obras

de implantação do Complexo Eólico Trairi avançaram a ponto de

sincronizarmos os parques Trairi, Guajirú e Fleixeiras, elevando nossa

capacidade instalada para 8.715,40 MW. Graças a um elevado fator de

capacidade e à operação de nossas térmicas, atingimos novo recorde

de geração: 45.344.298,37 MWh ou 5.175 MW médios.

Em 2013, também tivemos nossas ações socioambientais novamente

reconhecidas pelo mercado. Recebemos o Prêmio LIF pelo “Projeto Água

Boa”, de preservação de nascentes na região de abrangência da Usina

Hidrelétrica Salto Santiago. A ABRASCA nos concedeu seu prêmio

apontando a Tractebel como case de Criação de Valor. Também a ANEFAC

reconheceu nossa gestão ao nos conceder seu Troféu Transparência.

Fomos apontados como a melhor empresa do setor elétrico pela revista

IstoÉ Dinheiro e como uma das melhores empresas para se trabalhar pela

pesquisa Great Place to Work da revista Época.

Todos esses reconhecimentos nos dão mais energia para prosseguir

em nossos projetos, em especial nas comunidades onde nossas Usinas

estão localizadas. Foi assim com o Parque Ambiental Tractebel, que

inauguramos em Capivari de Baixo, com o Centro de Cultura inaugurado

em Alto Bela Vista, com o início das obras do parque ambiental Teixeira

Soares e com a continuidade das obras de implantação do Centro de

Cultura de Quedas do Iguaçu.

Manoel Zaroni Torres – presidente da Tractebel Energia

Plinio Bordin

Balanço 2013 e projeções 2014

Fechamos 2013 adquirindo a Usina Termelétrica Ferrari, de 65,5 MW,

localizada em Pirassununga (SP). Em 2014, continuaremos estudando

novos projetos e buscando aproveitar oportunidades de negócios. É

tempo de esperança e de se preparar para o crescimento do País e da

demanda por energia elétrica. É tempo de vencer desafios e de trabalhar

em equipe com afinco, ética e respeito ao meio ambiente.

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Tractebel Energia4

360o

Usinas recertificadasO SIG (Sistema Integrado de Gestão) da Tractebel Energia foi recertificado

por mais três anos,  conforme as Normas ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001.

A nova recertificação, concedida em novembro de 2013, evidencia, segundo

o diretor de Produção da Companhia, José Carlos Cauduro Minuzzo, a

melhoria contínua em Gestão de Qualidade, Meio Ambiente e Saúde e

Segurança no Trabalho.

Estruturado com base na Política Tractebel Energia de Gestão Sustentável,

o SIG compreende as Usinas do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda (SC),

as termelétricas Charqueadas (RS), Alegrete (RS), Unidade Cogeração

Lages (SC) e William Arjona (MS) e as hidrelétricas Itá (divisa RS/SC),

Machadinho (divisa RS/SC), Passo Fundo (RS), Salto Osório (PR), Salto

Santiago (PR), Ponte de Pedra (MT), Cana Brava (GO) e São Salvador (TO).

“Essa é mais uma conquista da Companhia e de seus empregados que, na

prática dos Valores corporativos, consolida o SIG como um dos agentes na

Sustentabilidade Empresarial”, avalia Minuzzo.

Empregados buscam excelência operacional e melhoria contínua

Gerente jurídico da Tractebel, José Moacir Schmidt, recebe a distinção em nome de Manoel Arlindo Zaroni Torres

Divulgação Tractebel

Zeca Ribeiro - Acervo Câmara dos DeputadosNo primeiro domingo de 2014, o jornal uruguaio

El País, divulgou o ranking da IAE Business School, da

Argentina, com os 50 melhores executivos da América

Latina. Os cinco primeiros são brasileiros, estando no

alto do pódio Mauricio Botelho, da Embraer. Na quarta

colocação aparece o presidente da Tractebel Energia,

Manoel Zaroni Torres. O critério utilizado pela IAE é a

rentabilidade proporcionada aos acionistas.

Zaroni também foi agraciado, em novembro, com o

Prêmio Transparência e Fiscalização Pública de 2013

concedido pela Câmara Federal, na categoria Sociedade

Civil. A indicação do nome do presidente foi do deputado

Federal Edinho Bez (PMDB/SC).

Reconhecimento e homenagem

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BoasNovas 5

360o

Prêmio Fundação Banco do Brasil

Parque Teixeira Soares

Gerente da agência do Banco do Brasil de Machadinho, Vera Colusso e presidente da Apromate, Sélia Regina Felizzari

Centro de Visitantes começa a ganhar forma

Gerente da Usina Termelétrica Charqueadas, Renato Barbosa, (à dir.) recebe o prêmio

Divulgação Tractebel

Sergio Martins

O Sistema Agroflorestal Cambona 4, que conta com o apoio do

Consórcio Machadinho, do Instituto Alcoa e da Tractebel Energia,

recebeu, em novembro passado, o Certificado de Tecnologia Social da

Fundação Banco do Brasil por meio da Fundação Banco do Brasil de

Tecnologia Social 2013. Realizada em Machadinho (RS), a solenidade

de certificação contou com a participação de autoridades, parceiros e

produtores da erva-mate.

O certificado de Tecnologia Social compreende produtos, técnicas ou

metodologias reaplicáveis, desenvolvidas através da interação com a

comunidade e que representem efetivas soluções de transformação social.

Essas tecnologias podem aliar a sabedoria popular, organização social

e conhecimento técnico-científico. O projeto Cambona 4 abrange 95

famílias que cultivam 160 hectares.

A Fundação Banco do Brasil recebeu 1.011 inscrições de iniciativas sociais

e 192 foram certificadas. O Prêmio é realizado em parceria com o BNDES

(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), a Petrobras, a

KPMG Auditores Independentes, além da UNESCO (Organização das

Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).

Localizado em Marcelino Ramos (RS), o Parque Natural Municipal Mata

do Rio Uruguai Teixeira Soares, com 424 hectares, está com sua implantação

e obras em pleno andamento. No Centro de Visitantes estão sendo

instaladas as coberturas metálicas e as obras civis entram na fase de

construção das paredes, que são feitas na forma de muros de pedras, o

que as caracterizam com um visual muito próprio da região, com base nas

chamadas taipas. Em paralelo às obras do Centro de Visitantes, foram

iniciadas as fundações da passarela suspensa e da torre do mirante,

dois dos principais atrativos para recreação e interpretação ambiental

do Parque. A partir de abril iniciam as contratações para a ambientação

da sala de exposições e a implantação do sistema de trilhas interpretativas,

complementando as opções de visitação previstas para esta importante

Unidade de Conservação.

O Parque, que deve ser inaugurado até o final deste ano, tem por objetivo

conservar e valorizar a Floresta do Rio Uruguai (Floresta Estacional Decidual),

uma das mais ameaçadas do Brasil. Lá também estão grandes árvores

emergentes, como as grápias, os louros-pardos, as canafístulas e os

paus-marfim, dentre outras espécies típicas desta floresta.

Prêmio Revista Ecologia & Meio Ambiente

A contribuição da Tractebel Energia para a promoção da melhoria,

preservação e recuperação do meio ambiente foi reconhecida mais

uma vez pela revista Ecologia e Meio Ambiente com o 3º Prêmio

Mérito Ambiental Henrique Luiz Roessler. A premiação, entregue

em 27 de novembro de 2013, em Porto Alegre, conta com o apoio

da SEMA (Secretaria Estadual do Meio Ambiente do RS), FEPAM

(Fundação Estadual de Meio Ambiente Henrique Luiz Roessler)

e FAMURS (Federação das Associações de Municípios do Rio

Grande do Sul), e foi recebida pelo gerente da Usina Termelétrica

Charqueadas, Renato Barbosa.

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Tractebel Energia6

EMPRESA EMPRESA

Tractebel Energia distribui 100% de seus dividendos

Estiagem prolongada levou ao acionamento das térmicas, como as do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda

O ano de 2013 foi particular para a Tractebel, que há 15 anos

está no mercado brasileiro de geração de energia. Ao mesmo

tempo em que vivenciou adversidades climáticas e na

economia, comemorou ser a empresa de maior valor de

mercado do setor elétrico brasileiro, com R$ 23,5 bilhões, em

31 de dezembro. Suas ações subiram 15,5% em relação a 2012,

a receita líquida de vendas subiu 13% em relação a 2012 e seu

lucro líquido apresentou pequeno decréscimo de 3,6%,

totalizando R$ 1.436,7 milhões. Pelo terceiro ano consecutivo,

a Companhia decidiu distribuir 100% do lucro líquido. Essa

distribuição tem permitido ao Controlador investir na Usina

Jirau (3.750 MW), em Rondônia.

Para o diretor-presidente da Companhia, Manoel Zaroni Torres,

as medidas tomadas pelo Governo relacionadas à forte

estiagem que se prolonga desde o final de 2012, afetaram os

agentes setoriais. “A tentativa de redistribuir o ônus da geração

termelétrica adicional e a mudança na metodologia de cálculo

do preço spot semanal, no decorrer de 2013, impactaram

o planejamento e a estratégia comercial das empresas.

Alterações nas regras durante o jogo são indesejáveis e

trazem dificuldades aos agentes”, explica.

Na comparação entre os anos foi detectada uma ampliação da

receita líquida de vendas de R$ 656,2 milhões, ou seja, 13,4%

superior, passando de R$ 4.912,5 milhões no ano de 2012

para R$ 5.568,7 milhões em 2013. Essa elevação, segundo

o diretor-presidente, decorreu por causa de uma série de

combinações, entre elas o aumento do preço médio líquido de

venda (R$ 290 milhões), o acréscimo da receita das transações

realizadas no mercado de curto prazo (R$ 268 milhões), a

elevação da quantidade de energia vendida (R$ 90 milhões)

e a redução da exportação de energia (R$ 8 milhões).

O EBITDA reduziu R$ 57,9 milhões, ou menos 1,9%, passando

de R$ 3.100,5 milhões em 2012 para R$ 3.042,6 milhões, em

2013. A margem EBITDA em 2013 atingiu 54,6%, representando

uma queda de 8,5 p.p. em comparação com 2012.

INVESTIMENTOS – No ano passado, a empresa investiu

R$ 684,5 milhões, mais que o dobro em comparação a 2012.

“Focamos nas hidrelétricas, com a entrada em operação

de Estreito e nos complexos eólicos de Trairi, Campo Largo e

Santa Mônica, mas não descuidamos da manutenção e da

revitalização de nosso parque gerador, que recebeu

R$ 241 milhões de investimentos”, afirma o presidente.

RATINGS

A Agência Standard & Poor’s Ratings reafirmou em 14 de novembro de 2013

os ratings brAAA/brA1, na escala nacional Brasil atribuído ao crédito

corporativo da Tractebel Energia, com perspectiva estável. Segunda a

agência, os ratings da Tractebel refletem seu perfil de risco de negócio

satisfatório e seu perfil de risco financeiro intermediário.

Para a S&P, a geradora ocupa uma boa posição no mercado e seu perfil de

risco de negócios se beneficia de alto nível de vendas contratadas até 2015.

O presidente da empresa, Manoel Zaroni, diz que a confirmação do rating

reflete o desempenho da empresa e é também um reconhecimento à

gestão financeira implementada nos últimos anos.

Plinio Bordin

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BoasNovas 7

EMPRESA EMPRESA

ISE confirma excelênciaem governança

Fazer parte da seleta carteira do ISE (Índice de Sustentabilidade

Empresarial) não é para qualquer companhia. É necessário cumprir

muitas metas e ser transparente com suas informações. Hoje, 40 empresas,

representando 18 setores da economia brasileira e somando R$ 1,4 trilhão

em valor de Mercado, ou seja, 47,16% do total do valor das companhias

com ações negociadas na BM&FBOVESPA, estão listadas no ISE.

O Índice abriga empresas que possuem práticas diferenciadas em

Governança Corporativa e Gestão Econômica, Social e Ambiental.

É imprescindível que as companhias trabalhem com transparência,

exatidão e clareza na prestação de informações a todos os públicos,

desde comunidades, empregados, fornecedores, clientes até acionistas

e governos – federal, estaduais e municipais. Tudo isso em conformidade

com instituições e padrões nacionais e internacionais, como a OCDE

(Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o

IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), o Instituto Ethos,

a GRI (Global Reporting Initiative), o Guia ISO 26000 de Responsabilidade

Social e outros.

Desde sua criação, há nove anos, o ISE conta com a participação da

maior geradora privada do Brasil.

“Isso é importante porque reconhece que a Tractebel Energia tem foco na sustentabilidade em todas as suas dimensões, como uma empresa ética, transparente e dotada de governança e gestão para resultados econômicos consistentes - de curto, médio e longo prazos. Mostra, acima de tudo, que respeitamos o meio ambiente e praticamos a responsabilidade social.”

Presidente da Tractebel Energia, Manoel Zaroni Torres

ESFORçO CONTíNUO PARA DEMONSTRAR OS RESULTADOS

Para estar nesse grupo é necessário enfrentar muitos desafios, sempre

aprimorando a gestão e a governança corporativa. O consultor de

Sustentabilidade da área de Relações com Investidores da Tractebel

Energia, Mario Corrêa de Sá e Benevides, conta que são 30 os

empregados diretamente ligados ao cumprimento das exigências

impostas. “São esses representantes os responsáveis em responder

um questionário com cerca de 300 questões e subquestões, agrupadas

em sete dimensões: Geral, Natureza do Produto, Econômico-Financeira,

Governança, Social, Ambiental e Mudanças Climáticas”, explica

Benevides, acrescentando que cada dimensão tem suas questões

organizadas por indicadores.

Plinio Bordin

Shutterstock

Page 8: nº 48 - Novembro à Dezembro

Tractebel Energia8

EMPRESA EMPRESA

COMO FUNCIONA - No início de cada ano, a coordenação do ISE divulga

o cronograma do ranking para a composição da próxima carteira de ações,

que integrarão o índice conforme o resultado; convida as empresas

detentoras das 200 ações mais líquidas da BM&F Bovespa a participar

do ranking; propõe alterações em relação aos questionários anteriores,

sempre com o intuito de aumentar o grau de exigência nas regras

de governança, gestão, sustentabilidade e transparência; e promove

oficinas de debates, consulta pública online e audiência pública. Após

a divulgação do questionário oficial, as empresas se organizam para

respondê-lo. Na Tractebel Energia, a coordenação é da

Diretoria Financeira e de Relações com Investidores, por meio do

Departamento de Relações com Investidores, com a participação de

diversas áreas e comitês, como o de Sustentabilidade e o de Ética.

O qUE é O ISE?

Uma iniciativa que tem como objetivo criar um ambiente de investimento compatível com as demandas de desenvolvimento sustentável da

sociedade e estimular a responsabilidade ética das corporações por meio de boas práticas empresariais. Foi criado em 2005 pela Bovespa

(Bolsa de Valores de São Paulo) em parceria com entidades profissionais ligadas ao mercado de capitais, além da Fundação Getúlio Vargas,

Instituto Ethos e Ministério do Meio Ambiente. Sua criação foi financiada pela IFC (International Finance Corporation), braço financeiro do

Banco Mundial, cuja missão é promover investimentos no setor privado de países em desenvolvimento. O ISE é também uma ferramenta

para análise comparativa da performance das empresas listadas na BM&FBovespa sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada

na eficiência econômica, no equilíbrio ambiental, na justiça social e na governança corporativa. A metodologia do índice foi desenvolvida pelo

GVCES (Centro de Estudos em Sustentabilidade) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas com o

apoio financeiro do IFC, tendo reunido inicialmente 28 empresas.

Entre os desafios, acredita o diretor financeiro Eduardo Sattamini, um dos

mais importantes é aprimorar continuamente a gestão e a governança

corporativa, tendo a sustentabilidade na estratégia do negócio. É preciso

também, segundo ele, antecipar-se ou, no mínimo, acompanhar a evolução

dos princípios, exigências e práticas de transparência, ética e

desenvolvimento sustentável. A maioria das empresas que participa do

ISE possui programa de educação e sensibilização sobre o desenvolvimento

sustentável. Quatro programas da Tractebel possuem abrangência que

transcende a do público interno, com ações realizadas nas regiões onde

estão localizadas as 25 Usinas e também e a Sede, em Florianópolis (SC).

“Desenvolvemos Educação para a Sustentabilidade; Desenvolvimento

Cultural; Inclusão Social, com foco na infância e adolescência, e

Melhoria Ambiental”, complementa Sattamini.

Ações sócioambientais da Companhia são analisadas no processo de avaliação para obtenção do ISE

Divulgação Tractebel

Page 9: nº 48 - Novembro à Dezembro

BoasNovas 9

EMPRESA EMPRESA

Novo site é mais dinâmico

Mudança atende a área comercial que necessita de um canal de comunicação direto com clientes, potenciais clientes e stakeholders

No final de novembro entrou no ar a página www.tractebelenergia.com.br

com novo design e uma nova área de negócios, em um ambiente totalmente

dinâmico, já que diversos banners e espaços específicos distribuídos por

vários pontos do site facilitam uma melhor comunicação. O grande

diferencial é que o site tem mais ênfase na área comercial da empresa, já

que a Tractebel, além de ser a número 1 do ranking de empresas privadas

de geração de energia do Brasil, é uma das principais comercializadoras

de energia no Mercado Livre.

A mudança tem, segundo o gerente de Comercialização, Gabriel Mann

dos Santos, dois pilares. Primeiro, a necessidade da área comercial de ter

um novo canal de comunicação com os clientes, potenciais clientes e

Mercado; e, segundo, a necessidade de adequar o site da Tractebel com o

novo guideline da GDF SUEZ, documento que traz um conjunto de diretrizes

e regras para as suas controladas com relação aos seus canais online.

“A ideia era fazer um site mais próximo das necessidades dos clientes

e potenciais clientes, com informações sobre o mercado de energia e a

atuação da Empresa dentro desses segmentos de uma forma organizada,

sistematizada, segura e com linguagem didática e comercial”, explica

Gabriel. Com esse novo desenho é possível conversar com os atuais

clientes; com potenciais clientes e demais stakeholders; e exibir uma

quantidade maior de informações com destaques diferenciados.

“Queremos que a Tractebel se posicione no mercado como uma fonte

confiável de informação,” revela.

Outra novidade no novo ambiente de Negócios é o Informativo Mensal

Info Energia, elaborado pela Tractebel Energia, com várias informações

sobre Economia e Mercado de Energia Elétrica. “Esse informativo fica

disponível na área comercial, além de ser enviado por e-mail aos clientes

da Companhia”, conta Gabriel.

Outra grande modificação com relação ao antigo site é a disponibilização

de conteúdo estruturado sobre o mercado de energia, o Mercado Livre e

seus diferenciais, os produtos e serviços oferecidos pela Tractebel,

as ações do Programa de Relacionamento, dentre outros novos conteúdos.

Um novo serviço de análise de viabilidade de migração para o Mercado

Livre foi disponibilizado e essa ferramenta ajuda no processo de

contratação de energia.

Page 10: nº 48 - Novembro à Dezembro

Tractebel Energia10

EMPRESA EMPRESA

Energia e alegrianos 15 anos da Tractebel

Convidados dançaram e cantaram no show de Ivete Sangalo, uma das mais completas artistas brasileiras

A festa de final de ano da Tractebel reuniu muita energia e alegria, tanto no

palco quanto na pista, tendo Ivete Sangalo como a estrela maior do show

de 15 anos da Companhia, que reuniu clientes, parceiros e fornecedores.

Depois de um breve discurso, o presidente da Empresa, Manoel Zaroni

Torres, chamou a artista ao palco dizendo: “E agora vai rolar a festa!”.

Os mais de mil convidados que estavam no Golden Hall, Complexo

WTC/São Paulo, no dia 1º de dezembro, seguiram o presidente e não

pararam, por quase duas horas, de cantar e dançar. Foi uma noite

inesquecível, na qual foi possível assistir a uma das mais completas

artistas brasileiras da atualidade. Ivete Maria Dias de Sangalo Candy não

é só cantora. É também compositora, instrumentista, atriz, dubladora,

apresentadora, empresária, modelo e produtora de eventos. Sim, uma

mulher de mil e uma utilidades.

Com sua banda e bailarinos, somando 14 pessoas no palco, Ivete cantou

antigos sucessos, começando com “País Tropical”, de Jorge Ben; mostrou

seu romantismo com as canções “Se eu não te amasse tanto assim”,

dedicada ao presidente e sua mulher, e “Corazón Partio”; e fez os

convidados cantarem e pularem com sucessos, como “Festa”, “Abalou”,

“Arerê”, entre outros.

Comunicativa e alegre, Ivete chegou a pedir no palco para fazer outros

shows para a geradora e comercializadora de energia: “sabem o que é

potência de energia? É Tractebel mais Ivete Sangalo! “

Renato Marques

Page 11: nº 48 - Novembro à Dezembro

BoasNovas 11

EMPRESA EMPRESA

Bruno Bezerra

Presidente Manoel Arlindo Zaroni Torres fala aos convidados antes do show

Ivete abriu o camarim aos convidados. Na foto, o diretor de Comercialização de Energia da Tractebel, Marco Antonio Amaral Sureck e esposa

Diretor de Produção da Tractebel, José Carlos Cauduro Minuzzo (centro) com lideranças do Instituto Acende Brasil, Eduardo Monteiro e esposa (à esq.), e Claudio Salles e esposa (à dir.)

Show foi contagiante desde a entrada no palco da diva Ivete Sangalo

Gabriela Lima Gomes

Renato Marques

Bruno Bezerra

Page 12: nº 48 - Novembro à Dezembro

Tractebel Energia12

EMPRESA EMPRESA

Presidente do Conselho de Administração da Tractebel, Maurício Bähr e esposa (à esq.), acompanhado dos representantes do ONS István Gárdos (centro) e Hermes Chipp (à dir.)

Vice-presidente do Grupo RIC, Marcelo Petrelli, e Luciano Andriani (à dir.), diretor administrativo da Tractebel

Convidados puderam assistir

ao show bem perto do palco

Rodrigo Machado Renato Marques

Gabriela Lima Gomes

Cristiano Elisei

Prefeitos dos municípios lindeiros das Usinas também curtiram o show de Ivete Sangalo

Diretor de Implantação da Tractebel, José Luiz Jansson Laydner e esposa (à esq) e Carlos Alberto Cichi e esposa

Bruno Bezerra

Page 13: nº 48 - Novembro à Dezembro

BoasNovas 13

Gabriela Lima Gomes

EMPRESA EMPRESA

Presidente do Conselho de Administração da WEG, Décio da Silva acompanhado do presidente da Marisol, Giuliano Donini

Mauricio Bähr e Edson Luiz da Silva, diretor de Planejamento e Controle da Tractebel

Gabriela Lima Gomes

CEO da GSELA, Jan Flachet, e esposa (à esq.) acompanhados do Cônsul da Bélgica em São Paulo Didier Vanderhasselt e seus pais

Ivete conversou com a plateia várias vezes durante o show

Bruno Bezerra

Cristiano Elisei

Ivete recebe no camarim o CFO da Tractebel, Eduardo Sattamini e esposa

Bruno Bezerra

Page 14: nº 48 - Novembro à Dezembro

Tractebel Energia14

EMPRESA EMPRESA

Tractebel adquire

A Tractebel Energia anunciou, em 24 de fevereiro, a

conclusão da aquisição, por meio da liquidação financeira,

da Ferrari Termoelétrica, por R$ 161 milhões. Do montante,

R$ 34 milhões encontram-se depositados em conta

garantia, a serem liberados quando do atendimento de

determinadas condições precedentes, ou devolvidos,

conforme o caso. A transição fora anteriormente aprovada

sem restrições pelo CADE (Conselho Administrativo de

Defesa Econômica) em 20 de janeiro. Localizada no

município de Pirassununga (SP), a Usina tem capacidade

instalada de 65 MW e capacidade comercial de 23 MW

médios. Para gerar energia, a termelétrica utiliza

como combustível o resultante do processamento

da cana-de-açúcar.

“Esse foi um bom negócio, pois vamos ampliar de 65 MW

para 80 MW a capacidade instalada da Usina, com a

capacidade comercial pulando de 23 MW para 35 MW”,

explica o diretor de Desenvolvimento e Implantação de

Projetos da Tractebel Energia, José Luiz Jansson Laydner.

A Termelétrica Ferrari vai ganhar uma caldeira e uma turbina

novas, que devem estar funcionando com a nova

capacidade até o primeiro semestre de 2015.

Foram pagos R$ 172 milhões pela termelétrica e devem ser

investidos mais R$ 85 milhões na modernização e

ampliação da planta. “Isso vai permitir à Companhia

aumentar sua oferta de energia elétrica, ampliar seus

negócios com clientes livres e fechar novos contratos de

comercialização de energia”, afirma Laydner.

Para o diretor, essa planta, além de ampliar a capacidade

de geração, permite a diversificação de fontes e aumenta

o portfolio de energia renovável da Companhia – eólica,

biomassa e PCHs (pequenas centrais elétricas).

A Termelétrica Ferrari é a terceira planta de biomassa da

Tractebel, que já possui a Ibitiúva Bioenergética (33MW),

também no Estado de São Paulo e a Unidade de

Cogeração Lages (28 MW), em Santa Catarina.

Ferrari TermelétricaLocalizada no Estado de São Paulo, essa é a 3ª usina movida à biomassa da Geradora, que vem diversificando seu portfolio de energia renovável

Tractebel vai investir R$ 85 milhões para ampliar a capacidade de geração da Usina

Divulgação Tractebel

Page 15: nº 48 - Novembro à Dezembro

BoasNovas 15

EMPRESA EMPRESA

Cessão de terrenos para parqueindustrial em Santa Catarina

Tractebel Energia e Prefeitura de Tubarão assinam Memorando de Entendimento para instalar um Parque Industrial próximo ao Complexo Termelétrico Jorge Lacerda

Em mais uma iniciativa de gerar desenvolvimento nos

locais onde atua e cumprir com ações socioambientais,

a Tractebel Energia cedeu à Prefeitura de Tubarão

terrenos às margens da BR-101, principal acesso ao

Sul do Brasil. O objetivo é instalar um Parque Industrial

defronte ao Complexo Termelétrico Jorge Lacerda

(857 MW), com uma área total de 56,6 hectares,

divididos em uma área A, com 45,7 hectares, e outra

B de 10,9 hectares.

O secretário de Desenvolvimento Econômico de

Tubarão, Clair Teixeira, agradeceu o apoio de entidades

parceiras e pediu empenho para dar os próximos

passos. “Estamos plantando uma semente muito boa

para o desenvolvimento de Tubarão e da região e

agradeço o empenho da Tractebel, da ACIT e dos

demais parceiros”, disse no dia da assinatura do MDE

(Memorando de Entendimento), em 29 de novembro

de 2013. “O futuro parque industrial tem uma

localização privilegiada, próxima da BR-101, do

aeroporto regional e dos portos de Laguna e Imbituba”,

complementou Teixeira.

O prefeito Olavio Falchetti agradeceu à gestão anterior

da Prefeitura que iniciou as tratativas com a Tractebel e

os diretores da Empresa que entenderam a necessidade

do município em ter um condomínio industrial. “A

Tractebel mostra com isso que está comprometida com

o futuro da região, assim como fez ao criar o Parque

Ambiental, em Capivari de Baixo, em outubro do

ano passado”, observa Falchetti.

Esse Parque Industrial, segundo o diretor de Produção

de Energia da Tractebel, José Carlos Cauduro Minuzzo,

vai promover o desenvolvimento na região, com a

criação de empregos diretos e indiretos, incremento

da receita do município, aprimoramento da infraestrutura

e de serviços para a população, além do fortalecimento

Silvana Lucas/Notisul

da economia local. Mas existe uma contrapartida com foco na sustentabilidade. “O município

e as indústrias deverão implantar gestão ambiental cooperativa entre eles, otimizando o uso de

recursos, serviços e infraestrutura pública”, observa Minuzzo. Ele explica ainda que as

indústrias devem comprovar que atuam buscando o desenvolvimento sustentável da região

e deverão implantar em suas unidades mecanismos de reuso e reciclagem de materiais.

Vale ressaltar que a cessão é exclusiva para implantação de parque industrial e é de

responsabilidade da Prefeitura e das indústrias a realização da infraestrutura necessária à

instalação das mesmas. A assinatura do Memorando de Entendimento ocorreu em Tubarão,

com a presença do prefeito João Olavio Falchetti, do diretor de Produção de Energia da

Tractebel, José Carlos Minuzzo, do secretário do Desenvolvimento Econômico, Clair Teixeira,

entre outros. O MDE tem validade de cinco anos ou até a assinatura de comodato das áreas,

com vigência até 28 de setembro de 2028.

Cessão dos terrenos representa chance de maior desenvolvimento para Tubarão

Page 16: nº 48 - Novembro à Dezembro

Tractebel Energia16

ENTREVISTA

Philip De Cnudde

Boas Novas – Conte-nos sobre a sua carreira no

grupo?

Philip De Cnudde – Ao longo dos últimos 13 anos, eu tenho

trabalhado na Linha de Negócios Internacionais de Energia

da GDF SUEZ, primeiro como vice-presidente de Controle

de Negócios e, desde 2007, como vice-presidente

executivo de Supervisão de Desenvolvimento de Negócios.

Em 1993, comecei a trabalhar para o Grupo, na Electrabel

como Chefe de Operações em uma usina belga. Um ano

depois, me tornei gerente de projeto para implementação

do SAP na Unidade de Negócios de Geração da Electrabel,

em Bruxelas. Em 1998, fui nomeado Chefe do

Departamento de Auditoria Interna, antes de mudar para

a Tractebel EGI (hoje GDF SUEZ Energy International)

em 2001 para assumir o cargo de Chefe de Controle de

Negócios, Consolidação e Contabilidade.

BN – quais são os desafios da América Latina para

o Grupo?

De Cnudde – A América Latina é, sem dúvida, uma das

regiões-chave para GDF SUEZ. Temos um pipeline

considerável de projetos em desenvolvimento, tais como

hídrica, eólica, solar, térmica e de GNL em muitos países

da América Latina.

No entanto, o nosso maior desafio é continuar a criar um

crescimento rentável e responsável em uma parte do

mundo onde a demanda de energia continua a aumentar,

como consequência da expansão econômica, e onde a

competição está ficando maior a cada ano.

Por isso, vamos continuar a focar em nossas principais

forças, que são Brasil, Chile e Peru, fortalecendo as

empresas existentes através da excelência operacional.

Por outro lado, também temos de explorar novas

oportunidades de negócios, a fim de não perder as

novas tendências e evoluções no negócio de energia,

que está em constante evolução, e avaliar a atratividade

de novos países e buscando oportunidades de

crescimento responsável.

O belga Philip De Cnudde assume a presidência da GDF SUEZ para a América Latina com o desafio de substituir Jan Flachet, que ocupou o cargo desde 2003. Flachet será o novo CEO do Grupo GDF SUEZ para a região da Ásia e Pacífico, sediado em Bangkoc, Tailândia. De Cnudde se mudará em breve com a esposa para Santiago do Chile, de onde comandará as operações do Grupo na América Latina. Ainda em Londres, ele concedeu a seguinte entrevista para Boas Novas.

De Cnudde assume o comando do Grupo na América Latina com o desafio de manter o forte crescimento

David Plas

Page 17: nº 48 - Novembro à Dezembro

BoasNovas 17

ENTREVISTA

BN – O que leva GDF SUEZ a investir na região?

De Cnudde – Uma das prioridades para a GDF SUEZ é focar seu

crescimento nos países emergentes. As previsões de crescimento da

América Latina são fortes e a maioria dos seus países tem estruturas de

mercado que permanecem muito atraentes para os investidores. Como

já experimentamos no passado, a América Latina é uma região com uma

capacidade de resistência impressionante para enfrentar choques externos

e que oferece oportunidades interessantes para o nosso negócio daqui

para frente. Os ratings continuam melhorando; o Chile, por exemplo, é a 7ª

economia emergente do mundo, com o declínio do risco-país. A maioria

dos países em que operamos é considerada grau de investimento.

A GDF SUEZ tem um histórico muito bom na região. Estamos mostrando

um crescimento constante no Peru, onde comissionamos várias usinas nos

últimos anos. Com outras plantas em construção ou desenvolvimento, a

Enersur terá o dobro da sua capacidade em 2014 em comparação com 2011.

No Chile, a E- Cl está trabalhando em um projeto interessante para construir

uma linha de transmissão que vai ligar Mejillones, no norte do país, com a rede

elétrica SIC (Sistema Interconectado Central), que abrirá novos mercados

e oportunidades para o país. A empresa também está desenvolvendo uma

série de projetos renováveis inovadores, incluindo soluções de biomassa

e energia solar fotovoltaica.

Na América Latina, nós também vamos continuar a olhar para novos países;

acabamos de entrar no Uruguai, um país estável, aberto a investidores

privados no setor da energia, com um projeto estratégico: GNL del Plata,

que é a construção e operação de um terminal de regaseificação de GNL.

BN – qual é o papel do Brasil para o sucesso da

GDF SUEZ América Latina?

De Cnudde – O Brasil é, sem dúvida, um país estratégico para a GDF SUEZ.

Ao longo dos últimos 15 anos, fomos capazes de demonstrar um

crescimento forte e responsável, ampliando nossa capacidade de

produção e aumentando o mix de energia da Tractebel Energia. Hoje, ela

é a maior empresa privada no mercado brasileiro e uma referência no setor

por sua governança e profissionalismo.

Para o futuro, vamos continuar a procurar oportunidades no país, tais

como a expansão de nossas atividades renováveis não-convencionais,

a participação em consórcios para empreendimentos hidrelétricos e de

geração térmica com foco especial em gás. O grupo GDF SUEZ iniciou

recentemente as atividades de E&P no Brasil, com a aquisição de seis blocos

terrestres na 12 ª rodada de licitação de gás, bem como da participação

da Vale em blocos de gás na Bacia do Paranaíba no Brasil. A experiência

da empresa combinada com a sua forte presença no país torna o Brasil

um dos países mais adequados para o desenvolvimento de projetos

integrados do tipo Exploration to Power. No médio prazo, o objetivo é

desenvolver estes negócios, permitindo uma gestão flexível de gás e

uma vantagem competitiva na geração térmica com acesso ao gás.

BN – Em particular, qual é o papel da Tractebel Energia

para o crescimento do Grupo na região?

De Cnudde – A Tractebel é a nossa maior empresa operacional na região

e continuará a ser uma parte importante da nossa estratégia regional para

expandir nossos negócios na América Latina. A Empresa tem um forte

histórico operacional e comercial, que será fortalecido e ampliado com a

transferência da UHE Jirau. Além disso, a Tractebel permanecerá como

nosso principal veículo para o desenvolvimento dos nossos projetos de

energias renováveis não-convencionais e potencialmente outros novos

negócios, em linha com o perfil atual da Empresa.

David Plas

GDF SUEZ aposta no GNL para crescer ainda mais no Brasil

Page 18: nº 48 - Novembro à Dezembro

Tractebel Energia18

USINA USINA

Pela primeira vez, a Tractebel Energia superou a marca dos 8 mil MW

gerados em suas Usinas, com geração instantânea de 8.031,60 MW, no

dia 22 de janeiro de 2014, às 14h30. O diretor de Produção de Energia da

Tractebel, José Carlos Cauduro Minuzzo, ressalta que esta geração

instantânea representa 92% da capacidade total das Usinas operadas

pela Companhia.

No acumulado de 2013, a maior empresa privada de geração de energia

alcançou 45.344.298,37 MWh, o que significa um novo recorde de geração

anual. As termelétricas Lages (SC), William Arjona (MS) e Ibitiúva (SP)

superaram sua geração nos meses de novembro, dezembro e agosto,

Recordes de geração em 2013

Usina Hidrelétrica Salto Santiago (PR) foi a campeã em geração com 8.433.855,93 MWh em 2013

Plinio Bordin

respectivamente. Já as hidrelétricas Salto Santiago (PR) e Ponte de

Pedra (MT) alcançaram o máximo em julho e março, respectivamente.

O Complexo Termelétrico Jorge Lacerda (SC) bateu seu recorde

anual histórico em 2013, gerando 5.719.270,46 MWh, que significam

652 MW médios, o que representa 76% da capacidade instalada do

Complexo de 857 MW.

“Esses números confirmam a capacidade das nossas Usinas em

atender a demanda do Sistema Elétrico e também a capacidade

contínua da Companhia, que vem apostando na construção, na

manutenção e na diversidade de seu parque gerador”, conclui o diretor.

Page 19: nº 48 - Novembro à Dezembro

BoasNovas 19

USINA USINA

UsinaGeração

Anual 2013 MWh

Hid

relé

tric

as

Cana Brava (GO) 2.609.123,743

Estreito (MA/TO) 5.104.819,661

Itá (RS/SC) 7.440.899,855

Machadinho (RS/SC) 5.147.730,209

Passo Fundo (RS) 895.095,229

Ponte de Pedra (MT) 1.255.965,307

Salto Osório (PR) 5.968.323,630

Salto Santiago (PR) 8.433.855,930

São Salvador (TO) 1.383.587,543

Term

elét

rica

s

Alegrete (RS) 27.059,689

Charqueadas (RS) 253.942,647

Jorge Lacerda A (SC) 1.303.227,324

Jorge Lacerda B (SC) 1.785.011,599

Jorge Lacerda C (SC) 2.631.031,538

William Arjona (MS) 293.756,052

Co

mp

lem

enta

res

Areia Branca (MG) 71.856,439

Beberibe (CE) 89.243,289

Fleixeiras I (CE) 5.691,582

Guajiru (CE) 31.503,130

Ibitiúva (SP) 195.841,105

José Gelazio (MT) 90.745,017

Lages (SC) 133.451,704

Pedra do Sal (PI) 65.523,929

Rondonópolis (MT) 99.639,585

Trairi (CE) 27.372,633

Total 45.344.298,37

Plinio Bordin

Usina Hidrelétrica Estreito

Plinio Bordin

Usina Termelétrica Jorge Lacerda

Usina Ibitiúva

Plinio Bordin

Page 20: nº 48 - Novembro à Dezembro

Tractebel Energia20

USINA USINA

Boas opções no Guia Turístico Trairi

Incentivado pela Tractebel Energia, foi lançado em novembro o Guia Turístico de Trairi com variadas atrações

da região, tanto na cidade/praia, quanto no sertão. O objetivo é mostrar ao Brasil e ao mundo o potencial turístico de

Trairi, já que o município é rico em diversidade cultural e paisagens naturais, muitas ainda totalmente desconhecidas.

Trairi é a terra da Renda de Bilro no Estado do Ceará, sendo Patrimônio Cultural da cidade, juntamente com

festas populares, como a dança Reisado, de origem portuguesa, também conhecida como Folia de Reis.

No sertão, as atrações são a produção artesanal de farinha, a rapadura e as rotas de aventura. Lá é possível

conferir os quintais produtivos, os sistemas agroflorestais, as casas de sementes e as hortas comunitárias. Já o

litoral oferece esportes náuticos, como kitesurfe e windsurfe; passeios de jangadas e catamarãs e muitas

pousadas e restaurantes, com boa infraestrutura turística.

A prática de kitesurfe é comum o ano inteiro em Trairi

Mariana Kadletz

Page 21: nº 48 - Novembro à Dezembro

BoasNovas 21

USINA USINA

A renda de bilro é patrimônio cultural e seu comércio produz riqueza em Trairi

Estuário do Rio Mundaú

“Nossa intenção com a produção do Guia foi sintetizar todos estes aspectos

culturais, turísticos, esportivos e gastronômicos em um só lugar, onde o

visitante possa ter uma boa ideia de tudo o que esta terra oferece”, explica

o diretor administrativo da Tractebel Energia, Luciano Andriani.

É neste município que a Tractebel implanta o Complexo Trairi (115 MW),

com financiamento do BNDES e recursos próprios, para fornecer energia

diretamente a clientes livres, ou seja, consumidores de até 3 MW. O Guia

é resultado de um compromisso junto ao Banco para fazer investimentos

sociais em amparo às comunidades lindeiras do local.

A importância desta publicação, afirma o gerente regional da Tractebel,

Marcio Daian Neves, se dá no fortalecimento do fluxo turístico, na ampliação

dos roteiros disponíveis aos visitantes e até mesmo na melhoria da

autoestima da população, que por muitas vezes desconhece o potencial

de seu município. É um projeto na categoria de Desenvolvimento de Renda

para fortalecer a identidade regional; favorecer a inclusão social e reduzir

desigualdades regionais e sociais; e estimular a criação e ampliação de

postos de trabalho. “Este guia faz parte de uma série de ações feitas pela

Companhia com a comunidade de Trairi nas áreas sociais e ambientais”,

resume Marcio Daian Neves.

O mesmo vento que move os aerogeradores embala as jangadas e refresca os turistas nas redes na paria de Guajiru

Divulgação Tractebel

João Wendel

João Wendel

A culinária local mistura tradições indígenas com influências europeias

Piscina de corais na Praia de Guajiru

João Wendel

João Wendel

Page 22: nº 48 - Novembro à Dezembro

Tractebel Energia22

USINA USINA

Planos de Conservação

Toda usina hidrelétrica do Brasil deve possuir o seu Pacuera (Plano de Conservação e Uso do

Reservatório Artificial), também conhecido como Plano de Uso do Reservatório, aprovado pelo

órgão competente estadual ou federal. Isso é determinado na Resolução do Conama (Conselho

Nacional do Meio Ambiente) nº 302/2002, transformado em Lei pelo novo Código Florestal. O

objetivo do Pacuera é disciplinar a conservação, a recuperação, o uso e a ocupação ordenada

do entorno do reservatório, de forma a promover o desenvolvimento sustentável local, ou seja,

os seus usos múltiplos.

e Uso de Reservatórios

As consultas públicas

de Itá e Machadinho

transcorreram a contento,

com a participação

qualificada dos presentes. João Pessoa Riograndense Moreira Junior, superintendente estadual do IBAMA/RS

As Usinas Itá e Machadinho, ambas na divisa entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e as

Usinas Ponte de Pedra e Cana Brava tiveram seus planos aprovados pelo IBAMA (Instituto Brasileiro

do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e estão sob sua coordenação. Já Salto

Osório e Salto Santiago têm seus planos aprovados pelo IAP (Instituto Ambiental do Paraná) e

Passo Fundo (RS) possui seu Plano de Uso aprovado pela FEPAM (Fundação Estadual de Proteção

Ambiental). Os planos das hidrelétricas São Salvador (TO) e Estreito (TO/MA) já foram elaborados

e encontram-se na fase de análise pelo IBAMA.

Estreito

Passo Fundo

Itá

Machadinho

Salto Santiago

Ponte de Pedra

São Salvador

Cana Brava

Salto Osório

Page 23: nº 48 - Novembro à Dezembro

BoasNovas 23

USINA USINA

PARTICIPAçãO DA COMUNIDADE

Antes da aprovação do Pacuera, são realizadas Consultas Públicas

para sua apresentação e discussão com as comunidades locais.

No caso da Usina Machadinho, as consultas ocorreram nos dias

5 e 6 de novembro, nas cidades de Piratuba (SC) e Barracão (RS)

e contaram com a participação de cerca de 350 pessoas, desde

lideranças até agricultores locais. Previamente, o plano foi

divulgado através de folders, reportagens em jornais, rádios e

cada Prefeitura recebeu três exemplares para disponibilizar nas

bibliotecas e Secretarias municipais, além dos sites do IBAMA e

Consórcio Machadinho. As consultas foram presididas pelo

superintendente do IBAMA do Rio Grande do Sul, João Pessoa

Riograndense Moreira Junior.

“As consultas públicas de Itá e Machadinho transcorreram a

contento, com a participação qualificada dos presentes.

Observou-se um número representativo dos moradores lindeiros,

lideranças comunitárias e políticas,” observa Junior.

O diretor de Produção de Energia da Tractebel, José Carlos Cauduro

Minuzzo, comenta as atividades que integram o Pacuera. “Na Usina

Machadinho, por exemplo, ações como realização de oficinas com

os municípios para obtenção de subsídios à elaboração dos Planos

de Desenvolvimento do Turismo e aproveitamento do lago serão

realizadas, além da elaboração dos referidos Planos. Já em Itá, cujo

Plano Diretor foi aprovado na renovação da Licença de Operação,

a principal ação foi o estabelecimento da sistemática de utilização

das Permissões de Uso do Reservatório através de reuniões com

as comunidades”, diz. Ainda em Itá, o Plano de Uso continua sendo

divulgado através das ações de educação ambiental da Usina.

O superintendente estadual do IBAMA no Rio Grande do Sul, João

Pessoa Riograndense Moreira Junior, comenta o PACUERA. “Foi

possível concluir que além de atender as diretrizes metodológicas do

Termo de Referência, o Plano permite avaliar as potencialidades

e vulnerabilidades ambientais existentes na área de influência do

empreendimento. A Área de Preservação Permanente (APP), chamada

no PACUERA de Zona de Proteção Ambiental (ZPA) de largura variável

de no mínimo 30 metros e em média 86,6 metros também foi aprovada

com os parâmetros propostos.”

Consultas públicas, como a de Barracão (SC) mobilizaram a comunidade

Plinio Bordin

Pacuera do reservatório de Machadinho foi o mais recentemente aprovado pelo IBAMA

A ideia do Pacuera é contribuir para a tomada de decisão nas áreas social,

ambiental e institucional; para o direcionamento adequado do uso e

ocupação do solo no entorno dos reservatórios; e para o aproveitamento

do potencial de usos múltiplos das águas. “Embora os reservatórios sejam

construídos com a finalidade primeira de gerar energia, muitos outros novos

usos se tornaram possíveis a partir da formação do lago, sejam eles sem

fins lucrativos como lazer, recreação, turismo, navegação e pesca amadora

ou específicos para exploração econômica como piscicultura, navegação

turística, irrigação, abastecimento industrial, loteamentos e abastecimento

público, entre outros”, complementa o gerente de Meio Ambiente da

Tractebel Energia, José Lourival Magri.

O Pacuera é atemporal e precisa, sempre que necessário, ser atualizado

para atendimento dos anseios da população de forma racional e sustentável,

a exemplo do que ocorre com os Planos Diretores dos Municípios.

Divulgação Consórcio Machadinho

Page 24: nº 48 - Novembro à Dezembro

Tractebel Energia24

UHIT

UHMAUHPF

UHSS

UHSO

UHCB

UHPP

UHSA

UHET

Usinas

USINA USINA

em royalties em 2013R$ 193,9 milhões pagos

A Tractebel Energia recolheu, em 2013, o total de

R$ 193.986.040,07 a título de COFURH (Compensação

Financeira pela Utilização dos Recursos Hídricos

para Fins de Geração de Energia Elétrica). Deste

valor, R$ 77.594.416,23 foram destinados aos

65 municípios abrangidos pelas nove hidrelétricas

da Companhia (ver mapa). Esses recursos são

distribuídos entre Agência Nacional de Águas,

Estados, Municípios, Ministério do Meio Ambiente,

Ministério de Minas e Energia e Fundo Nacional de

Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT.

A COFURH, instituída pela Constituição Federal de 1988, é um percentual que

as concessionárias de geração hidrelétrica pagam pela utilização de recursos

hídricos. A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) gerencia a arrecadação

e a distribuição dos recursos entre os beneficiários. As concessionárias pagam

6,75% do valor da energia produzida a título de compensação financeira.

Os valores efetivamente repassados pela ANEEL aos municípios podem ser

um pouco diferentes dos divulgados pela Tractebel em função de fatores como

o ganho de energia pela existência de outras usinas no mesmo rio. Ressalta-se

que o repasse aos municípios é feito pela ANEEL com defasagem de até 60 dias

em relação ao recolhimento feito pela Tractebel Energia. Os dados exatos que

cada município recebeu em 2013 podem ser encontrados no site da ANEEL

em www.aneel.gov.br/aplicacoes/cmpf/gerencial.

Pequenas Centrais Hidrelétricas são dispensadas do pagamento da COFURH.

Rateio Valor

Agência Nacional de Águas R$ 21.554.004,00

Estados R$ 77.594.416,23

Municípios R$ 77.594.416,23

Ministério do Meio Ambiente R$ 5.172.961,08

Ministério de Minas e Energia R$ 5.172.961,08

FNDCT R$ 6.897.281,44

Total R$ 193.986.040,07

Usina COFURH

Salto Santiago R$ 42,683,458.70

Itá R$ 37,978,603.95

Salto Osório R$ 30,228,351.37

Machadinho R$ 26,154,180.05

Estreito R$ 25,873,018.43

Cana Brava R$ 13,183,441.36

São Salvador R$ 6,991,907.45

Ponte de Pedra R$ 6,355,251.40

Passo Fundo R$ 4,537,827.36

Total R$ 193,986,040.07

Page 25: nº 48 - Novembro à Dezembro

BoasNovas 25

USINA USINA

“A compensação financeira repassada ao município de Maximiliano de Almeida tem sido de grande ajuda para cumprir com o pagamento das contrapartidas em compras de equipamentos, veículos para atendimento à população, nos pagamentos dos projetos aprovados e das parcelas de precatórias que estão sendo pagas.”

Lenir Moterle Bessegato Prefeita municipal de Maximiliano de Almeida (RS)

“Os recursos dos royalties destinados pela Tractebel ao município de Minaçu são muito importantes, pois são aplicados na construção e manutenção das nossas estradas. Na zona rural, foram mais de 36 km de estradas construídas, contamos ainda a construção de pontes e bueiros também através deste recurso. Na zona urbana os recursos dos royalties foram aplicados em recapeamento, pavimentação asfáltica e tapa-buracos.”

Maurides Rodrigues Prefeito municipal de Minaçu (GO)

“A aplicação de recursos dos royalties em Chopinzinho garante a manutenção de programas de destaque regional e grande importância para o setor de Educação, como a manutenção do campus da Unicentro em nosso município, o custeio do programa de transporte acadêmico 100% gratuito e também é aplicado no programa de educação em tempo integral, que atende atualmente 1.350 alunos e é desenvolvido em todas as escolas da rede municipal de ensino, dentro da área urbana e rural, entre outros programas que são importantes para o desenvolvimento do município”.

Leomar Bolzani Prefeito municipal de Chopinzinho (PR)

Divulgação Prefeitura de Minaçu

Divulgação Prefeitura de Chopinzinho

Divulgação Prefeitura de Maximiliano de Almeida

Page 26: nº 48 - Novembro à Dezembro

Tractebel Energia26

Pesquisa & Desenvolvimento

em projetos eólicosInovação e pioneirismo

Bons ventos sopram em direção a dois projetos de Pesquisa e

Desenvolvimento da Aneel (P&D) realizados pela Tractebel Energia,

em parceria com outras empresas e universidades. Em comum eles

têm o objetivo de aumentar a eficiência dos aerogeradores de usinas

eólicas e alguns pioneirismos, como fabricar o maior aerogerador do

Brasil com 3,3 MW e adquirir o primeiro aparelho LiDAR (tecnologia

para medir o vento) do País.

Iniciado em 2011, o P&D Desenvolvimento de Tecnologias de Previsão

de Geração de Energia Elétrica para Parques Eólicos em Operação

mede a força dos ventos, possibilitando acurar a geração nos parques

eólicos Beberibe (CE) e Pedra do Sal (PI), além de uma miniestação

na Fazenda Ressacada da UFSC (Universidade Federal de Santa

Catarina). O projeto conta com a parceria da UFSC - Engenharia

Mecânica e Departamento de Física – e com o curso de Meteorologia

do IFSC (Instituto Federal de Santa Catarina).

Por sua vez, o projeto Desenvolvimento de Tecnologia Nacional de

Geração Eólica pode representar um grande salto para a geração de

energia eólica no Brasil, pois a criação e produção de aerogeradores

feitas 100% em território nacional pode reduzir os custos de

implantação de usinas eólicas.

Estator bobinado com spindle

Divulgação WEG

Page 27: nº 48 - Novembro à Dezembro

BoasNovas 27

Pesquisa & Desenvolvimento

DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA NACIONAL DE GERAçãO EóLICA

Montagem da nacele do aerogerador de 2,1 MW

Divulgação WEG

Com investimentos de R$ 160 milhões, sendo

R$ 72 milhões de recursos da Tractebel, via P&D

da Aneel, e R$ 88 milhões de contrapartida da WEG,

o projeto Desenvolvimento de Tecnologia Nacional

de Geração Eólica conta com consultorias de

universidades brasileiras e estrangeiras, para

construção, num primeiro momento, de um

aerogerador de 2,1 MW (protótipo) e, depois,

o aerogerador de 3,3 MW, desenvolvido com

tecnologia 100% nacional.

É o maior valor já destinado para um projeto de P&D,

o que por si só demonstra sua grandeza e relevância.

“O desenvolvimento de um aerogerador, com

tecnologia totalmente nacional, é de fundamental

importância para o setor elétrico, pois possibilitará

um aumento de concorrência entre os fabricantes e,

por consequência, queda de preço”, diz o diretor de

Desenvolvimento e Implantação de Projetos, José

Luiz Jansson Laydner.

A ideia é que o aerogerador seja concebido com a

utilização de polos de imã permanente e sem caixa

redutora, um conceito já usual. Mas o importante,

segundo o coordenador do P&D e engenheiro da

Tractebel, Renato Coelho, é o desenvolvimento

de tecnologia nacional. “Aqui vamos analisar o

desempenho das tecnologias aplicadas, elaborar

o projeto, fabricar e instalar o protótipo de 3,3 MW”,

explica Coelho, acrescentando que a atual equipe

é formada por pessoas de diversas áreas da

Tractebel, da WEG, de universidades e de

consultorias internacionais.

Na Tractebel, por exemplo, esses profissionais

trabalham em várias atividades necessárias para

a implantação do projeto, como Licenciamento

Ambiental, consultas à Celesc e Eletrosul para

conexão da Usina e auxílio à WEG para a autorização

de instalação das torres e aerogeradores junto ao

Comando Aéreo Regional.

“A fase atual é a inicial, mas se encontra em ritmo

acelerado, pois algumas etapas estão programadas

para estarem concluídas até o final do ano. Já

realizamos o aterro para instalação da primeira

torre e está em andamento a execução de aterro

para a segunda torre anemométrica”, afirma

Coelho. Essas torres são necessárias para apontar

a intensidade dos ventos no local e servem de

parâmetro inicial para qualquer outro projeto de

energia eólica.

Para o gerente do Departamento de Energia Eólica da WEG Energia, João Paulo Silva, este

projeto é muito importante, já que vai viabilizar uma área de Engenharia e Desenvolvimento

de Aerogeradores. “Temos vários engenheiros dedicados exclusivamente ao produto

aerogeradores. São engenheiros projetistas de várias disciplinas, como calculistas mecânicos,

projetistas elétricos, engenheiros de materiais compostos, de automação e controle, entre

outros”, enumera.

COLABORAçãO INTERNACIONAL – Silva acrescenta ainda que em algumas áreas,

como projetistas de pás e torres de concreto, o auxílio vem de institutos e empresas da

Alemanha, Estados Unidos e Holanda. “Importante ressaltar que durante todo o processo

de desenvolvimento destes componentes iremos capacitar nossos engenheiros nestas

áreas também”.

O gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Tractebel Energia, Sergio Maes, compartilha a

mesma opinião. Para ele, o mais importante deste projeto é propiciar o desenvolvimento de

uma cadeia de fornecedores nacionais, resultando assim no aumento da expertise nacional

sobre o tema. “Nosso desafio será grande, mas as equipes da WEG e Tractebel estão bem

alinhadas e comprometidas para atingir todos os objetivos propostos”, comenta.

Page 28: nº 48 - Novembro à Dezembro

Tractebel Energia28

Pesquisa & Desenvolvimento

Melhorar a performance dos parques eólicos de Beberibe (26 MW), no

Ceará, e Pedra do Sal (18 MW), no Piauí, e implantar uma miniestação para

avaliar o potencial energético dos ventos em Florianópolis (SC). Esses são

os objetivos desse projeto de Pesquisa e Desenvolvimento junto à

Engenharia Mecânica, ao Departamento de Física da UFSC e ao IFSC.

Com investimento da Tractebel, via ANEEL, de R$ 2,9 milhões, o projeto,

segundo o diretor de Planejamento e Controle da Tractebel, Edson Luiz

da Silva, vai permitir também a melhora da confiabilidade dos dados de

previsão de geração informados pela Companhia ao ONS (Operador

Nacional do Sistema).

O P&D estuda três locais – Beberibe, Pedra do Sal e Fazenda Ressacada

da UFSC, em Florianópolis (SC). No caso da capital catarinense foi

implantado um pequeno sítio eólico com um miniaerogerador de baixa

Estar associado à WEG é fundamental para o desafio desse projeto inédito.

Presidente da Tractebel Energia, Manoel Zaroni Torres

NOVAS TECNOLOGIAS PARA PREVISõES DE GERAçãO EóLICA

potência e uma minitorre de medição de ventos, de 10 metros. “Trata-se,

portanto, de uma turbina eólica integrada a um prédio verde” explica o

professor da UFSC e coordenador do projeto, engenheiro mecânico Júlio

César Passos. A ideia é, segundo ele, que este laboratório permita estudos

de estabilidade do vento e sua influência sobre a curva de potência do

aerogerador, além de testar modelos de previsão de energia.

Já nos parques do Nordeste, as torres são de 100 metros, com

equipamentos de última geração. O professor Passos conta que foram

adquiridos e instalados modernos sistemas para o levantamento de perfis

de velocidade do vento, incluindo a direção, nas duas Usinas. “É através

desses sistemas, que utilizam diferentes tecnologias, que analisamos os

perfis de velocidade por meio de anemômetros (medidores de velocidade

e direção do vento) sônicos ou de conchas juntamente com um perfilador

Estamos empenhados no desenvolvimento de uma tecnologia capaz de oferecer soluções para as demandas atuais e para aquelas que estão emergindo no mercado de energia.Presidente da WEG, Harry Schmelzer Jr.

Page 29: nº 48 - Novembro à Dezembro

BoasNovas 29

Pesquisa & Desenvolvimento

de velocidade LiDAR, a laser, permitindo estudos inéditos no Brasil”.

É importante registrar que apenas o perfilador LiDAR, importado da

França e adquirido com recursos Tractebel, representa um investimento

de cerca de R$ 600 mil.

Pioneiro no Brasil, este projeto é o primeiro a fazer previsões de geração

eólica. “Ele é fundamental porque, além de proporcionar uma melhora

na previsão de geração eólica das Usinas Beberibe (CE) e Pedra do Sal (PI),

vai permitir otimizar os agendamentos das manutenções das Usinas”,

ressalta o gerente do projeto pela Tractebel, Frederico de Freitas Taves.

Diferente das usinas hidrelétricas e termelétricas, por exemplo, onde a

manutenção é demorada, podendo durar meses, as manutenções

eólicas são feitas em horas. “Esse projeto vai nos proporcionar a

escolha do melhor momento para fazer o trabalho, sempre quando

ocorrer pouco vento”, conta Taves.

Outro ineditismo do P&D é a tecnologia LiDAR, usada para medir a

velocidade do vento, um equipamento moderno, com só quatro fabricantes

em todo o planeta. “É o que chamamos de quarta geração de anemômetros

e foi o primeiro adquirido no Brasil. Se mostra mais preciso que outras

tecnologias semelhantes, possuindo um melhor alcance para fazer a

medição da velocidade do vento”, explica Taves. O LiDAR está instalado

em Pedra do Sal e alcança até 500 metros de altura. No Grupo GDF

SUEZ existem apenas cinco empresas controladas que contam com a

tecnologia do LiDAR, uma delas é a Tractebel Energia.

Com esse novo aparelho já foi possível detectar que os dois parques

eólicos possuem um perfil de vento praticamente offshore, ou seja,

vento de alto-mar, como alguns parques construídos na Europa. Outra

descoberta é a forte variação dos ventos durante o dia, o que não ocorre

em países europeus.

Com três anos de duração, de dezembro de 2011 a novembro de

2014, o projeto tem como coordenadores os professores Júlio César

Passos (UFSC), Yoshiaki Sakagami (IFSC) e Frederico de Freitas Taves

(Tractebel). No projeto, o IFSC é responsável por toda a base tecnológica

de instrumentação. “Instalamos as duas torres de 100 metros, com

medições de turbulência (anemômetro sônico), cinco níveis de

velocidade do vento, e medições de direção de vento, temperatura do

ar, umidade do ar e pressão atmosférica”, conta o professor Yoshiaki,

que ministra aulas de estações meteorológicas automáticas no curso

técnico de Meteorologia do IFSC.

Usina Eólica Pedra do Sal e equipamento LiDAR (em primeiro plano)

Divulgação Tractebel

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Tractebel Energia30

GDF SUEZGDF SUEZ

A GDF SUEZ consolidou sua entrada no setor de óleo e gás do país com 100% de

aproveitamento dos lances feitos durante a 12ª rodada de licitações da Agência

Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, realizado em novembro. A empresa

foi ganhadora de seis blocos onshore, na bacia do Recôncavo Baiano, na Região

Nordeste, em parceria com a Petrobras, Cowan Petróleo e Gás e Ouro Preto Óleo e Gás.

A termoeletricidade ganhou relevância estratégica no futuro da expansão do setor

elétrico, o que fez com que a GDF SUEZ atentasse para a importância de garantir uma

fonte de fornecimento de gás natural, uma das expertises do grupo no mundo. No

início de novembro, a empresa assinou também um Acordo de Compra de Ativos

com a Vale para adquirir sua participação em dois blocos de exploração de gás na

bacia onshore do Parnaíba.

A GDF SUEZ terá 25% de participação em cada bloco arrematado no leilão da ANP e a

Petrobras será a operadora, com 40% de participação. A participação restante de 35%

será, respectivamente, da Cowan Petróleo e Gás, no bloco REC-T-268, e da Ouro Preto

Óleo e Gás, nos blocos REC-T-225, 239, 240, 253 e 254.

O navio Provalys da GDF SUEZ no Rio de Janeiro com a primeira carga de GNL trazida pela GDF SUEZ ao Brasil em 2012

Karina Howlett

no setor de óleo e gás no BrasilGDF SUEZ inicia operação

1,6 bilhões de barris

70 bcm3 de gás

Produção de gás na Bacia do Recôncavo Baiano de 1950 até agora

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BoasNovas 31

GDF SUEZGDF SUEZ

ATIVIDADES DE E&P DA GDF SUEZ NO MUNDO

A GDF SUEZ E&P International detém uma carteira equilibrada

de 344 licenças de exploração e/ou produção (54% operadas)

entre regiões maduras e zonas de exploração de alto potencial,

em 17 países, com uma produção de 54,9 milhões de barris

de óleo equivalente (Mboe) e 836 Mboe de reservas. A GDF

SUEZ E&P International é uma operadora de produção na

Noruega, com o campo de Gjøa, bem como nos Países Baixos

e na Alemanha. No Reino Unido, o Grupo também desenvolve

e operará o projeto Cygnus, um dos maiores campos de gás

na Plataforma Continental do Reino Unido, nos últimos 25 anos.

A GDF SUEZ E&P International é também sócia no importante

projeto Jangkrik, na Indonésia, e cooperadora no projeto

Touat na Algéria, ambos atualmente em fase de desenvolvimento. Campo de exploração no Mar do Norte na costa da Holanda

GDF SUEZ / Sjoqvist Ul

A bacia do Recôncavo Baiano é o maior produtor em terra

do Brasil. A produção começou em 1950 e até agora

1,6 bilhões de barris e 70 bcm3 de gás foram produzidos.

Os maiores campos de petróleo, tais como Água Grande e

Miranga, possuem reservas superiores a 200 milhões de

barris. Parte desta zona ficou inexplorada por causa do

pequeno interesse da indústria pelo gás nas últimas

décadas. Com a mudança do cenário e a valorização do

gás, a zona ganha relevância e é geologicamente adequada,

segundo pesquisas da companhia.

Maurício Bähr, CEO da GDF SUEZ no Brasil, afirma estar

muito satisfeito com as parcerias firmadas com a Petrobras,

Cowan Petróleo e Gás e Ouro Preto Óleo e Gás, empresas

experientes no setor. E acrescenta: “a combinação da

experiência internacional da GDF SUEZ nas atividades

de exploração e produção, juntamente com a nossa

presença relevante no mercado de eletricidade brasileiro,

resultará em uma atuação mais forte do grupo no Brasil.

Queremos ser mais competitivos neste setor, pois

acreditamos que o gás natural desempenhará um papel

importante no mix energético Brasileiro”.

Maurício Bähr, presidente da GDF SUEZ no Brasil

Divulgação GDF SUEZ Brasil

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Tractebel Energia32

GDF SUEZGDF SUEZ

Velas ao mar

Os franceses do GDF SUEZ, barco comandado por

Sébastien Rogues e Fabien Delahaye, conquistaram

o título da Classe 40 da Transat Jacques Vabre 2013

sem perder a liderança desde a largada. A equipe

cruzou a linha de chegada em Itajaí (SC) às 20h56

do dia 29 de novembro, após 20 dias, 21 horas e

45 minutos de regata.

Os campeões foram recebidos pelos fãs no píer da

Vila da Regata e levantaram a bandeira amarela dada

a todos os vencedores das classes. “Nunca tive

uma recepção como essa. Foi uma emoção e tanto ver tanta gente me aplaudindo.

Momento perfeito”, disse Sébastien Rogues. “O segredo para a vitória foi ter uma dupla

entrosada, um barco de ponta e um patrocinador”.

O GDF SUEZ percorreu os quase 10 mil quilômetros até Santa Catarina com média de 20 km/h.

A vitória de ponta a ponta só foi ameaçada nos quilômetros finais. O barco francês teve

problemas com suas velas spinnakers na passagem pelos Doldrums, mas conseguiu

segurar o ataque dos espanhóis do Tales de Santander e da dupla franco-alemã do Mare até

o final. “Por vários momentos pensei em perder a liderança e até cair para terceiro lugar. Ficamos

sem a vela (usada em vento de lado e até de popa) da Linha do Equador até Cabo Frio (RJ) e

os adversários tiraram nossa diferença. Fomos obrigados a improvisar”, relatou Sébastien.

Divulgação GDF SUEZ

GDF SUEZ venceu a categoria para barcos de 40 pés

Barco GDF SUEZ vence travessia do Oceano Atlântico

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BoasNovas 33

GDF SUEZGDF SUEZ

Sébastien abriu larga vantagem mas passou sufoco próximo à costa brasileira

UMA REGATA MíTICA

A Transat Jacques Vabre é uma regata transatlântica para duplas

(tripulação com dois marinheiros) realizada a cada dois anos, desde

1995. O porto de largada é o de Le Havre (França). Em 2013, a chegada

foi em Itajaí (SC) com percurso de 5.450 milhas (cerca de 10 mil km).

A regata teve a participação de quatro tipos de embarcação:

multicascos MOD 70 e Multi 50 e monocascos IMOCA e Classe 40.

O CLASSE 40 GDF SUEZ

Em 2013, Sébastien tomou a decisão de iniciar a construção de um

veleiro Classe 40. Esse barco foi projetado pelo arquiteto naval Samuel

Manuard. O Classe 40 da GDF SUEZ foi lançado em 11 de março de 2013

e batizado por Amélie Mauresmo, ex-número 1 do ranking da Associação

de Tenistas Profissionais, quando da partida da regata. O barco possui

comprimento de 12,18 metros, calado de 3 metros, uma força de

deslocamento de 4,5 mil quilos e altura de mastro de 19 metros.

SOLIDARIEDADE

Este ano, Sébastien Rogues decidiu partilhar sua aventura com crianças

desfavorecidas e prestar seu apoio à associação La Voix De l’Enfant,

uma entidade apoiada pela Fundação GDF SUEZ, da qual é embaixador.

A partir de Le Havre, Sébastien pode contar com a torcida das crianças.

Ao chegar ao Brasil, ele foi acolhido por membros da associação Solidarité

France Brésil, que também é apoiada pela Fundação GDF SUEZ.Sébastien Rogues e Fabien Delahaye no comando do seu barco

Sébastien é atleta patrocinado pela GDF SUEZ na França

Divulgação GDF SUEZ

Crianças apoiadas pela Fundação GDF SUEZ foram importantes para a vitória de Sébastien e Fabien

Plinio Bordin

Divulgação GDF SUEZ

Divulgação GDF SUEZ

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Tractebel Energia34

GDF SUEZ

COM A TRACTEBEL ENERGIA

Sébastien Rogues interagiu de maneira muito amigável e calorosa com

os empregados da Tractebel Energia. No dia 05 de dezembro, ele proferiu

uma palestra no auditório da Sede da Companhia, em Florianópolis.

Apoiado por um tradutor, ele falou em francês sobre os desafios vencidos

durante a regata e toda a preparação que o levou a ganhar a prova. Além

de narrar suas aventuras, Sébastien apresentou diversos vídeos com os

bastidores da construção do barco, dos preparativos para a

viagem, das regatas anteriores que prepararam a embarcação e a

tripulação para a travessia do Atlântico, entre outros.

No dia 07 de dezembro, em Itajaí, o velejador recebeu um grupo de

empregados da Tractebel Energia em seu barco e pode mostrar in loco

os detalhes do Classe 40 GDF SUEZ. Na mesma data, foi realizada a

cerimônia de entrega dos prêmios e a Festa dos Campeões.

Empregados da Tractebel tiveram a oportunidade de conhecer o barco vencedor da regata

Sébastien proferiu palestra na Sede da Tractebel em Florianópolis

Plinio Bordin

Plinio Bordin

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Coordenação e ediçãoLeandro Provedel Kunzler

Reportagem e textosDfato Comunicaçã[email protected]

Jornalista responsávelDuda Hamilton

Concepção gráfica e editoraçãoDzigual Golinelli

Foto da capa Plinio Bordin

Tiragem 3.500 exemplares

Informativo da Tractebel Energia S.A, de responsabilidadeda Assessoria de Comunicação da Diretoria Administrativa

Usina Solar Cidade Azul

ALTA VOLTAGEM

Divulgação Tractebel

Plinio Bordin

Usina Solar Cidade Azul. Esse foi o nome escolhido pelo voto dos internautas para a usina

solar que a Tractebel Energia está implantando em Tubarão (SC). De 1º de novembro a 31 de

dezembro, a votação permaneceu aberta no hotsite produzido para divulgar o P&D Fotovoltaico.

Os três nomes colocados para seleção foram Nova Aurora, Cidade Azul e Tubarão.

A Tractebel está fazendo um dos maiores investimentos em energia solar do País. Orçado

em R$ 56,3 milhões, este P&D, além da aferir o potencial solar brasileiro através de oito módulos

de avaliação, cujos dados serão tratados no novo laboratório da UFSC (Universidade Federal

de Santa Catarina), dará origem à Usina Solar Cidade Azul, que será a maior do Brasil em

capacidade de geração com 3 MWp.

O RESULTADO FINAL FOI:

Cidade Azul 36,61%

Tubarão 34,24%

Nova Aurora 29,13%

Degrémont e Tractebel assinam contrato

Sobre o nome escolhido, de acordo com a

Prefeitura Municipal de Tubarão, “Tubarão

também é conhecida como Cidade Azul. Foi

o escritor, político e jornalista catarinense

Virgílio Várzea que encantado com a beleza

do rio refletindo o céu azul e as montanhas

azuladas no entorno atribuiu o dístico à cidade:

”o rio passa, serpenteando, e no seu rastro de

prata, banha a cidade azul...”.

A Degrémont, braço do grupo GDF SUEZ na área de tratamento de água

e resíduos sólidos, fechou contratos para operar as instalações de ciclo

de água de duas termelétricas da Tractebel Energia, que pertence

ao mesmo Controlador. Avaliados em € 4 milhões, os contratos têm

duração de quatro anos. As atividades serão realizadas no Complexo

Termelétrico Jorge Lacerda e na Unidade Cogeração Lages, ambos

situados em Santa Catarina.

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