n.º 37 - 1º trimestre de 2011

28
UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu GOVERNO DA REPÚBLICA PORTUGUESA Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social MUDAR DE VIDA, AGORA OU NUNCA O País encontra-se numa situação muito difícil, associando-se agora à crise financeira uma crise política que vem agravar as dificuldades sentidas pela economia para vencer os problemas actuais e encontrar soluções para o futuro. Continuamos a viver uma crise profunda e sabemos que muitos dos actuais problemas ainda não têm solução. Os impactos desta crise começam a ser devastadores: ameaçam a confiança dos empresários e põem em causa a confiança dos mercados internacionais nas capacidades de Portugal resolver os seus problemas pelos seus próprios meios e com os seus próprios recursos. Portugal está dependente do financiamento externo e corre o risco de ficar dependente da ajuda externa. É uma situação muito grave e extremamente preocupante. Mas devemos, agora mais que nunca, preocupar-nos em encontrar as saídas. O caminho é estreito, mas ainda é possível, através de um consenso nacional sobre as medidas para vencer as dificuldades actuais. Um consenso político, que envolva uma ampla maioria que, em estabilidade e compromisso de fazer o melhor pelo país, defina e faça cumprir medidas exigentes para seguir em frente. Mas também um consenso social, através do Acordo Social para o Desenvolvimento, proposto pela CIP, envolva empresários e trabalhadores na adopção de políticas que permitam o crescimento económico, com a consequente geração de riqueza e criação de emprego. As políticas até agora adoptadas pelo Governo foram explicadas como as necessárias para conter o défice e controlar as finanças públicas. Mas não basta impor sacrifícios. É preciso emendar os erros de gestão dos recursos públicos e dizer para que servem esses sacrifícios. continua na pág. 2 N.º 37 - 1.º Trimestre de 2011 25 24 2 10 14 16 15 18 23 22 21 20 12 7 6 8 13 11

Upload: phunganh

Post on 07-Jan-2017

215 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

UNIÃO EUROPEIAFundo Social Europeu

GOVERNO DA REPÚBLICA PORTUGUESAMinistério do Trabalho e da Solidariedade Social

MUDAR DE VIDA, AGORA OU NUNCA

O País encontra-se numa situação muito difícil, associando-se agora à crise financeira uma crise política que vem agravar as dificuldades sentidas pela economia para vencer os problemas actuais e encontrar soluções para o futuro.

Continuamos a viver uma crise profunda e sabemos que muitos dos actuais problemas ainda não têm solução.

Os impactos desta crise começam a ser devastadores: ameaçam a confiança dos empresários e põem em causa a confiança dos mercados internacionais nas capacidades de Portugal resolver os seus problemas pelos seus próprios meios e com os seus próprios recursos.

Portugal está dependente do financiamento externo e corre o risco de ficar dependente da ajuda externa.

É uma situação muito grave e extremamente preocupante. Mas devemos, agora mais que nunca, preocupar-nos em encontrar as saídas.

O caminho é estreito, mas ainda é possível, através de um consenso nacional sobre as medidas para vencer as dificuldades actuais.

Um consenso político, que envolva uma ampla maioria que, em estabilidade e compromisso de fazer o melhor pelo país, defina e faça cumprir medidas exigentes para seguir em frente. Mas também um consenso social , através do Acordo Social para o Desenvolvimento, proposto pela CIP, envolva empresários e trabalhadores na adopção de políticas que permitam o crescimento económico, com a consequente geração de riqueza e criação de emprego.

As políticas até agora adoptadas pelo Governo foram explicadas como as necessárias para conter o défice e controlar as finanças públicas.

Mas não basta impor sacrifícios. É preciso emendar os erros de gestão dos recursos públicos e dizer para que servem esses sacrifícios.

continua na pág. 2

N.º 37 - 1.º Trimestre de 2011

25

24

2

10

14

16

15

18

23

22

21

20

12

7

6

8

13

11

I. Introdução

II. Formação baseada em tutoriais

Os softwares de modelação 3D (Autodesk Inventor, Sol idWorks,

etc. …) permitem desenvolver modelos paramétricos 3D que

podem representar as formas mais diversas usadas na área das

transições em chapa. Após a modelação destes modelos

(normalmente usadas em caldeiraria), estas ferramentas

informáticas calculam automat icamente o seu planificado,

permitindo exportá-lo em d iversos formatos (normalmente

formato DXF), para os diversos equipamentos de fabrico CNC

existentes (Ex. máquinas de corte laser ou de corte e quinagem de

chapa). A exportação do modelo planificado pode ser executada

segundo layers convencionados, permitindo que estes

equipamentos interpretem as operações a executar de forma

automática (Ex. corte, quinagem ou simples marcação). Os

exercícios apresentados neste artigo pretendem exempl ificar o

modo de obtenção do planificado em duas situações dist intas.

Os tutoriais, aqui apresentados de forma simpl ificada, procuram

também exempl ificar a importância que algumas ferramentas

pedagógicas têm na formação, e não estamos somente a falar nos

cursos de modelação paramétrica, também se ajustam a outro tipo

de cursos. Este tipo de ferramenta pedagógica permite que o

formando siga a execução sem grande dificuldade, sobretudo sem

a necessidade de ter sempre presente o formador, procurando-o

somente em alturas pontuais para resolver questões específicas.

Esta autonomia por parte do formando permite-lhe que faça o seu

próprio percurso, ao seu ritmo, orientando a sua formação para

aquilo que mais lhe convêm, no caso de ser um formando de um

curso de activos. Esta l iberdade do formador permite-lhe que fique

disponível para acompanhar mais de perto os formandos com mais

dif iculdade ou que apresentem dúvidas específicas da sua empresa,

designadamente nos casos da formação continua. A qual idade da

formação não pode ficar dependente da qual idade do formador,

temos que de uma vez por todas desenvolver um conjunto de

ferramentas pedagógicas que assegurem um nível muito

razoável na formação que ministramos, independentemente da

qual idade intrínseca de cada formador. Todos os cursos, mais ou

menos práticos, devem ter um conjunto vasto de exercícios, com

uma explanação inicial teórica, devidamente resolvidos e

expl icados, para que o formando possa fazer um percurso

autónomo e não l imitar a sua aprendizagem ao ritmo do formando

com mais dif iculdade. É claro que aparecem sempre algumas vozes

a dizer que nesta ou naquela área não é possível usar este t ipo de

estratégia, penso que é um puro engano, em qualquer área é

possível definir este t ipo de recursos pedagógicos, tendo somente

um senão “dá trabalho”. Os exemplos seguintes procuram, de uma

forma simpl ificada, demonstrar o modo como devemos ajustar os

nossos materiais pedagógicos a uma aprendizagem mais

autónoma.

a. Transições em chapa - Quadrado para redondo

Neste exercício vamos definir uma transição em chapa de

quadrado para redondo. Este tipo de forma é obt ido por transição

entre dois perfis, abertos ou fechados. Apesar de os perfis poderem

ser fechados, é conveniente que esses mesmos perfis sejam abertos

para permitir a sua planif icação.

1) Faça clique em para aceder à definição do est ilo da

chapa.

I. Tutoriais

2

As medidas que venha a ser necessário tomar devem ser explicadas com clareza, dizendo-se quais os fins a que se destinam, o uso a dar aos recursos públicos e, acima de tudo, qual o projecto de futuro que essas medidas vão viabilizar.

Pediu-se aos portugueses para pagarem mais impostos, que serviram não para alimentar novas esperanças mas para cobrir os défices das contas públicas.

Aumentou-se a receita fiscal, à custa de um esforço inaudito das empresas e das famílias, mas não se disse qual era o caminho novo nem que era necessário mudar de vida.

Há um ano, a CIP apresentou um documento intitulado MUDAR DE VIDA, em que comentava o PEC 2 e dizia

que se tratava de um programa de estabilidade, mas só na despesa pública, e de crescimento, mas só na receita fiscal.

Este documento marcou um novo estilo de intervenção da CIP, mais proactivo de mais influente, denunciando os erros cometidos mas apontando soluções.

Um ano depois, o lema MUDAR DE VIDA é um lema nacional e uma causa a que ninguém pode fugir.

Mas a verdade é que, se o Governo tivesse mudado de vida a tempo, isto é, se tivesse mudado as políticas, certamente que não teria sido necessário mudar agora de vida da forma a que estamos a assistir.

António Saraiva - Presidente da CIP

9) Faça clique em para definir um plano perpend icular à

aresta indicada e a que passe pelo seu ponto médio.

10) No plano anterior defina o sketch seguinte:

11) Faça clique em para fechar o sketch activo.

12) Faça clique em para definir uma aba, a part ir do perfil

anterior, ajustada à aresta linear inferior do modelo. Em

Profile seleccione o sketch e em Edges seleccione a aresta

l inear inferior do modelo.

13) Repita o processo anterior nas outras arestas lineares

inferiores do modelo.

2) Em Thickness, defina uma espessura de 1 mm.

3) Defina o sketch seguinte:

4) Vamos cortar o perfil anterior, com uma abertura de 1 mm,

num dos lados de 100 mm.

5) Faça clique em para fechar o sketch activo.

6) Faça clique em para definir um plano paralelo ao plano

do sketch anterior (plano XY), a uma distância de 60 mm.

7) No plano anterior defina o sketch seguinte. Não esquecer que

também este perfil (arco com d iâmetro de 50 mm) deve ficar

aberto em 1 mm.

8) Em Sheet Metal, faça cl ique em para definir a transição.

Seleccione os dois perfis e Profile 1 e Profile 2 .

Em Output seleccione a opção para definir uma transição

com l inhas de quinagem e em Facet Control defina o número

de quinagens.

3

4

14) Faça clique em para obter a planificação do modelo.

15) Para exportar este modelo para um qualquer equipamento

de CNC basta gravar o planificado em formato DXF.

b. Curva de gomos com derivação a 90° com 3 soldas

Neste exercício vamos criar e planificar um sector de uma curva

de gomos. A curva de gomo proposta é uma curva com derivação a

90° e 3 soldas.

1) Faça clique em e seleccione o modelo Sheet Metal.

2) Defina o sketch seguinte:

3) Faça clique em para definir um plano perpendicular ao

plano do sketch inicial (plano XY) e que passe pela linha

indicada. Seleccione a l inha e o plano XY, a partir da pasta

Origin da Browser Bar e defina um ângulo de 90°.

4) Faça clique em para repetir o processo anterior na l inha

indicada.

Com os dois planos anteriores definidos, vamos def inir um

terceiro plano perpendicular ao segmento indicado e que passe

pelo seu ponto final.

5) Faça clique em seleccione o segmento e o ponto indicados

anteriormente.

6) No último plano def inido defina o sketch seguinte. O sketch

é composto por um arco com diâmetro de 80 mm, com

abertura de 1 mm do lado esquerdo.

5

7) Faça clique em para definir a extrusão do perf il de 200

mm, em ambas as direcções.

8) A partir do menu Model, faça cl ique em para cortar o

modelo pelos dois planos iniciais representados na figura

acima.

Active a opção e em Spl it Tool seleccione o plano

indicado.

9) Repita novamente o processo anterior para cortar o modelo

pelo outro plano, anteriormente definido, com recurso à

ferramenta Spl it.

10) Faça clique em para obter a planificação do modelo.

Américo Costa - Licenciado em Eng.ª Mecânica pela Universidade

do Porto - Técnico de Formação do CENFIM - Núcleo de Ermesinde

6

De acordo com a APA (Agência Portuguesa do Ambiente), “o

Planeamento e Gestão de Resíduos, englobando todas as tipologias

de resíduos e as diversas origens, constituem o object ivo das

políticas no domínio do Ambiente, assumindo ainda papel de relevo

de carácter transversal pela incidência na Preservação dos Recursos

Naturais, e em outras Estratégias Ambientais.”

Ainda tendo em consideração a mesma fonte, “O Decreto-Lei n.º

178/2006 de 5 de Setembro - Lei-Quadro dos Resíduos - que criou a

Autoridade Nacional de Resíduos, prevê, no seu enquadramento

legislativo, a existência de um “Mercado de Resíduos”, em que a sua

gestão adequada contribui para a preservação dos recursos

naturais, quer ao nível da Prevenção, quer através da Reciclagem e

Valorização, além de outros instrumentos jurídicos específicos,

constituindo simultaneamente o reflexo da importância deste

sector, encarado nas suas vertentes, ambiental e como sector de

actividade económica, e dos desaf ios que se colocam aos

responsáveis pela execução das políticas e a todos os intervenientes

na cadeia de gestão, desde a Administração Pública, passando

pelos operadores económicos até aos cidadãos, em geral, enquanto

produtores de resíduos e agentes indispensáveis da prossecução

destas políticas.”

A designação de resíduo apl ica-se a qualquer material, que é

considerado inútil, supérfluo, repugnante ou sem valor, gerado pela

actividade humana, e que precisa de ser el iminado.

Os tipos de Resíduos existentes, são:

+ Resíduos Urbanos (RSU)

+ Resíduos Industrias (RI)

+ Resíduos Hospitalares (RH)

+ Outros tipos de resíduos

Os resíduos domésticos ou outros resíduos (RSU) semelhantes

em natureza ou composição em que a produção diária não exceda

1.100 l itros por produtor, os industriais são gerados pela actividade

industrial, os hospitalares, os produzidos em unidades

de prestação de saúde, incluindo as actividades médicas

de diagnóst ico, prevenção e tratamento da doença em

seres humanos ou em animais, e ainda as actividades de

investigação relacionadas e os outros são os não

mencionados atrás.

A Gestão de Resíduos no CENFIM, apresenta-se como

uma preocupação de forma a garantir que não resultem

problemas ambientais da produção de resíduos. As

regras e princípios gerais a que deve obedecer essa

gestão estão previstos na legislação nacional, através do

Decreto-Lei nº 178/2006 de 5 de Setembro, e são as

seguintes:

1 Separação Selectiva de Resíduos (Triagem);

1 Catalogação dos resíduos - Atribuir o código de

identif icação do resíduo de acordo com a l ista europeia de

resíduos - LER;

1 Envio dos resíduos a Entidades Licenciadas para a sua Gestão

(armazenagem, valorização ou el iminação);

1Operações de Transporte real izadas apenas por entidades

l icenciadas e util izando guias de transporte de resíduos

(Modelo A);

1Quantif icação dos resíduos produzidos;

1 Comunicar anualmente os resíduos produzidos através do

mapa integrado de registo de resíduos (MIRR) no SIRAPA.

A segregação dos resíduos sól idos é real izada por todos os

colaboradores / formandos do CENFIM e o seu armazenamento

real izado no local de segregação, tendo em conta a natureza e o

destino f inal do mesmo. Os resíduos gerados no CENFIM são: papel

e cartão, vidro e embalagens, consumíveis de impressão, pilhas,

óleos usados, emulsões, sucata, RCD, REEE, canetas e marcadores.

Para uma correcta recolha de óleos usados, produto perigoso, o

CENFIM aderiu a uma entidade gestora dos mesmos, autorizada

para o efeito, incluindo as matrículas dos veículos de transporte.

Para o bom funcionamento da segregação de resíduos o CENFIM

tem em projecto de consol idação a afixação de Plantas de

Segregação de Resíduos, em todos os seus edifícios, de que damos o

exemplo de uma das nossas Unidades Orgânicas. Estas plantas vão

permitir uma maior sensibil ização a todos os nossos colaboradores

e cl ientes, até porque somos uma entidade formadora, e reforçar a

questão importante de que “separar os resíduos hoje, nos conduz a

um mundo melhor amanhã”.

O CENFIM, possui pessoal competente, para implementar em

cada empresa ou organismo a sua inscrição no SIRAPA, a real izar o

Mapa Anual de Resíduos da sua Empresa e implementar todo o

sistema baseado nas Plantas de Segregação de Resíduos já referida.

Angela Diogo - Coordenadora da Área do Ambiente e Mel horia Contínua

7

O CENFIM tem implementada uma metodologia que lhe

permite identif icar, analisar d ivulgar aos interessados e manter

actual izada toda a legislação, normas, regulamentação e outras

disposições apl icáveis à sua actividade, no âmbito dos Recursos

Humanos, tal como já foi referido em artigo publ icado

anteriormente no CINFormando.

Enquanto entidade cert ificada pela Norma dos Recursos

Humanos, NP 4427:2004, o CENFIM util iza esta metodologia para

dar cumprimento ao requisito 6.4 da Norma relativo aos requisitos

legais e outros, onde diz que a «organização deve identif icar todos os

requisitos legais e outros, apl icáveis à gestão de recursos humanos,

bem como assegurar o seu cumprimento integral. A organização deve

manter actual izada e acessível aos seus recursos humanos toda a

legislação laboral geral e a pertinente ao sector em que se insere, bem

como toda a regulamentação relacionada com a actividade exercida.»

No entanto, mesmo que o CENFIM não tivesse optado por

implementar um Sistema de Gestão de Pessoas, estaria obrigado ao

cumprimento de todos os requisitos legais, estatutários e outros

que lhe fossem apl icáveis em virtude da actividade que desenvolve.

Assim, tendo em conta o Sistema de Gestão que tem

implementado e de acordo com as boas práticas que tem

promovido, o CENFIM elaborou uma Lista de Verificação da

Conformidade Legal, cujo modelo se pode verificar, em parte, na

figura, que o coadjuva na verif icação do cumprimento integral e

criterioso da legislação que lhe é apl icável em virtude da actividade

que leva a cabo.

É nesta Lista de Verificação da Conformidade Legal que nos

vamos debruçar neste artigo, expondo um caso prát ico, concreto

de apl icação no terreno desta metodologia, demonstrando que se

trata de um factor imprescindível de gestão em qualquer

organização.

Tendo em consideração que previamente foi fixada a legislação,

normas, regulamentação e outras disposições apl icáveis ao

CENFIM, pela consulta de diversa informação legislat iva,

regulamentar e doutrinária do ordenamento jurídico português e

comunitário, é chegada a hora de dissecar todos esses diplomas no

sentido de podermos saber concretamente quais os requisitos

legais que criam obrigações para o CENFIM, no caso em estudo, no

âmbito dos recursos humanos.

Teremos, no entanto, que, em primeiro lugar, definir o conceito

de requisito. Um requisito é definido como uma condição ou uma

capacidade com a qual o sistema/organização deve estar de acordo.

Quer isto dizer que os diplomas legais, estatutários ou outros

fixam cond ições ou capacidades que devem ser cumpridas pelas

organizações no âmbito da actividade que desenvolvem.

O que interessa às organizações e o que apoia a sua gestão de

topo na tomada de decisões não é o diploma legal ou normativo na

sua íntegra, mas sim os deveres que nascem para a mesma da

apl icação dessa mesma Lei, Decreto-lei, Portaria, Despacho ou

outro tipo de d iploma.

O que importará ao CENFIM não é apenas saber, por exemplo,

que o Código do Trabalho lhe é apl icável (Lei n.º

7/2009, de 12 de Fevereiro), mas é saber quais as

obrigações a que está sujeito pela apl icação do

respectivo Código á sua act ividade enquanto pessoa

colectiva de d ireito públ ico.

Vejamos um caso concreto: A Lei n.º 7/2009, de 12

de Fevereiro, que aprova a revisão do Código do

Trabalho, estipula no seu art iculado artigos

informativos (exemplo, art. 11º, noção de contrato

de trabalho), artigos que criam obrigações (exemplo,

art. 16º, n.º 1, onde diz que o empregador deve

guardar reserva quanto à intimidade da vida privada

do trabalhador), art igos que não são apl icáveis ao

CENFIM (por exemplo, art. 18º, relativo aos dados

biométricos) por não dizerem respeito à act ividade

que desenvolve. Assim, na nossa Lista de Verificação

da Conformidade Legal constará, ponto por ponto e

de uma forma interrogativa, todas as obrigações que

a publ icação deste diploma legal gerou na esfera

jurídica do CENFIM (exemplo, «O CENFIM garante a

reserva das informações prestadas ao Médico do

Trabalho?», art. 17º, n.º 2).

8

É este trabalho específ ico que se traduz a Lista de Verificação da

Conformidade Legal. Trata-se de um documento que especifica, no

concreto, todos os requisitos apl icáveis ao CENFIM numa

determinada área, funcionando como um diagnóst ico da

organização para a gestão de topo, constituindo uma entrada para

a revisão pela gestão, tendo em conta a melhoria contínua da

própria organização.

Poderemos também perguntar: e na prática como é que

conseguimos evidência do cumprimento de cada requisito?

A Avaliação da Conformidade Legal é real izada no CENFIM uma

vez por ano e em cada uma das suas Unidades Orgânicas.

Anualmente o técnico especial ista desloca-se a cada Unidade

Orgânica do CENFIM e verifica “in loco”, através de documentos

e/ou através da real ização de entrevistas individuais aos

colaboradores internos e externos, o cumprimento dos requisitos

que lhe são apl icáveis por força da sua actividade. Estas evidências

são registadas no campo de “observações” existente no impresso

apresentado na figura.

Real izada esta Avaliação, o CENFIM procede ao levantamento

das não conformidades detectadas para que possam ser corrigidas

ou tomadas as acções correctivas ou preventivas necessárias.

Também, a partir deste documento, e tendo em conta que se

traduz num diagnóst ico da organização, o Departamento da

Qual idade, Ambiente e Segurança e Saúde Ocupacional procede à

elaboração do “Estado da Arte do CENFIM”, contribuindo para uma

melhor aval iação da eficiência do Sistema de Gestão

implementado.

Desta forma, o CENFIM assegura a identificação de todos os

requisitos legais e outros, apl icáveis à gestão de Recursos

Humanos, bem como o seu cumprimento integral, mantendo

actual izada e acessível aos seus trabalhadores toda a legislação

laboral geral e a pertinente ao sector em que se insere, bem como

toda a regulamentação relacionada com a actividade exercida.

Respeita as normas legais e convencionais, nomeadamente, em

matéria de direitos de personal idade, maternidade e paternidade e

práticas de não d iscriminação, de obrigações gerais do

empregador, informação e consulta dos trabalhadores, serviços de

segurança e saúde no trabalho, representantes dos trabalhadores,

formação dos trabalhadores, acidentes de trabalho e sua reparação

e doenças profissionais.

O CENFIM possui a experiência necessária para implementar a

Aval iação da Conformidade Legal Recursos Humanos, em qualquer

empresa ou organização.

Lurdes Gomes - Técnica Especial ista do Departamento da

Qual idade, Ambiente e Segurança e Saúde Ocupacional

Os ambientes de trabalho estão a atravessar mudanças

significat ivas devido à apl icação de novas tecnologias, materiais e

processos de trabalho. As alterações ao nível da conceção,

organização e gestão do trabalho podem criar novas áreas de risco

suscetíveis de gerar um maior nível de stresse e, em última anál ise,

originar uma grave deterioração da saúde mental e física. Segundo

um relatório da Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no

Trabalho, os principais riscos psicossociais estão relacionados com

novas formas de contratos de trabalho, insegurança no emprego,

intensificação do trabal ho, exigências emocionais elevadas,

violência no trabalho e difícil concil iação entre a vida profissional e

a vida privada.

O stresse no trabalho const itui o

problema de saúde relacionado com o

trabalho mais comum na União

Europeia, logo após as dores de costas,

e que afecta quase um em cada três

trabalhadores. O stresse no trabalho

pode ocorrer em qualquer setor e em

empresas de todas as dimensões. Pode afetar toda a gente em

todos os níveis.

Os riscos psicossociais, como a violência e o assédio moral,

podem conduzir ao stresse no trabalho. Quatro por cento da

população ativa af irma já ter sido vítima de violência física por

pessoas exteriores ao local de trabalho. Muitas mais declaram ter

sofrido ameaças ou insultos. Nove por cento dos trabalhadores

europeus afirmam terem sido vít imas de assédio moral. Estas

estatísticas são mais que suf icientes para se passar à acção.

No entanto, existem mais razões para combater os riscos

psicossociais. Em todos os Estados-Membros, está em vigor um

conjunto de diret ivas comuns que têm por objetivo prevenir os

riscos de saúde e segurança no trabalho. Através destas diret ivas,

os empregadores são responsáveis por garantir que os

trabalhadores não são prejudicados pelo trabal ho, incluindo pela

exposição a riscos psicossociais e ao stresse no trabalho. Calcula-se

que o stresse no trabalho custa aos Estados-Membros pelo menos

20 bil iões de euros anuais. Este custo não deve ser considerado

apenas em termos monetários, nomeadamente quantos euros as

organizações perdem. Os custos socioeconómicos são muito

consideráveis; os riscos psicossociais prejudicam a sociedade e

cada indivíduo.

Cada local de trabalho é diferente.

Por isso, as práticas de trabalho e as

soluções para os problemas têm de estar

adaptadas a cada situação particular,

através da execução de uma aval iação

dos riscos no local de trabalho.

trabalhos mais perigosos e em piores condições (menor segurança na produção do trabalho; fracas condições de SHST no posto de trabalho

! desgaste físico!maior vulnerabilidade dos trabalhadores! desgaste mental

Perigos identificados Riscos associados

ritmos intensos de trabalho (exigências anormais de trabalho; trabalho suplementar para concluir tarefas)

trabalho monótono e repetitivo

ausência de capacidade / possibilidade de decisão ou controlo sobre o trabalho

trabalho com exposição a potenciais ameaças e agressões verbais

trabalho com exposição a potenciais agressões físicas

trabalho por turnos

trabalho nocturno

!maior vulnerabilidade dos trabalhadores! afetação do bem-estar!maior volume de trabalho e maior pressão! desgaste mental! desgaste físico! quantidade crescente de informação a tratar

devido às novas tecnologias de informação e comunicação! stresse! resistência a mudanças nos postos de

trabalho! consumo excessivo de substâncias

psicoativas (drogas e álcool)! baixa da barreira de vigilância do trabalhador! poucas oportunidades de formação e de

progressão na carreira

! diminuição da produtividade! desgaste mental! desgaste físico!maior vulnerabilidade dos trabalhadores! stresse

! poucas oportunidades de progressão na carreira! quantidade crescente de informação a tratar

devido às novas tecnologias de informação e comunicação! stresse! perda de autoestima

! violência no trabalho ! perda de autoestima ! afetação das relações interpessoais ! stresse! desgaste mental!maior vulnerabilidade dos trabalhadores ! intimidação no local de trabalho! consumo excessivo de substâncias

psicoativas (drogas e álcool)

! intimidação no local de trabalho! perda de autoestima! afetação das relações interpessoais! violência no trabalho! consumo excessivo de substâncias

psicoativas (drogas e álcool)! desgaste mental! stresse!maior vulnerabilidade dos trabalhadores

! desgaste físico

! desgaste físico

9

Contudo, os riscos psicossociais são raramente exclusivos de

um local de trabalho, pelo que as soluções podem ser transferidas

para vários sectores e empresas de diversas dimensões, bem como,

para outros Estados-Membros.

A apl icação de informações sobre boas práticas pressupõe a

real ização de uma aval iação dos riscos no local de trabalho,

fazendo referência à legislação nacional relevante, mais

concretamente à Lei n.º 102/2009 de 10 de Setembro (Regime

jurídico da promoção da segurança e saúde no trabal ho).

Uma aval iação dos riscos é uma anál ise cuidadosa das situações

que poderão prejudicar as pessoas, de modo a poder decidir se

foram tomadas as precauções suficientes ou se é necessário fazer

mais para prevenir danos.

O objetivo é assegurar que ninguém é prejud icado ou adoece. Se

não for efectuada uma aval iação dos riscos antes de implementar

as informações sobre boas práticas, existe o perigo de os riscos

poderem não ser controlados, para além de haver um desperdício

de recursos.

As intervenções destinadas a questões psicossociais no local de

trabalho podem ser divid idas em três categorias:

+ nível individual;

+ nível da interface individual-organizacional;

+ nível organizacional.

As intervenções em termos organizacionais l idam com as causas

na origem do stresse no trabalho, visando, por exemplo, operar

alterações na estrutura da organização ou nos fatores físicos e

ambientais.

As intervenções ao nível individual destinam-se muitas vezes a

reduzir os sintomas de stresse já perceptíveis. Pretendem aumentar

a capacidade do indivíduo para combater o stresse, por exemplo,

através de técnicas de relaxamento ou outras estratégias.

Ao nível da interface individual-organizacional, as intervenções

poderão pretender, por exemplo, melhorar as relações entre os

colegas e os gestores no trabalho ou melhorar a «adaptação

pessoa-ambiente».

A título de exemplo, as medidas preventivas relat ivamente à

violência no trabalho podem ser tomadas a três níveis: conceção dos

locais de trabalho, organização do trabalho e formação. As

intervenções deverão estar sempre adaptadas ao problema em

questão.

Em circunstâncias em que seja impossível el iminar comple-

tamente a origem do risco, os esforços deverão estar orientados

Aval iação de Riscos

Nível de Intervenção

para a redução do risco através de uma boa gestão. Em muitas

situações, uma combinação de esforços a diferentes níveis será a

solução mais eficaz (1).

A OIT (1986) definiu risco psicossocial em termos de interacção

entre o conteúdo do trabalho, a organização do trabalho e a gestão

e outras condições ambientais e organizacionais, por um lado, e

competências e necessidades dos trabalhadores, por outro (2).

O CENFIM, dando cumprimento à alínea e) do art.º 15º da Lei n.º

102/2009 de 10 de Setembro, introduziu na sua matriz de

Identif icação de Perigos, Apreciação do Risco e Definição de

Controlos, os riscos psicossociais, deixando neste artigo uma tabela

resumo dos Perigos identificados e Riscos associados.

10

exigências mentais e emocionais impostas (trabalhos variáveis e imprevisíveis)

assédio moral

discriminação no trabalho

difícil conciliação entre a vida profissional e privada

trabalho incerto e ocasional (contratos precários no contexto dum mercado de trabalho instável)

dificuldades de interacção e integração entre as pessoas (Globalização)

atentados contra a reserva da vida privada

externalização (outsorcing - ir buscar mão-de-obra fora da empresa)

necessidade de ter vários empregos

! desgaste mental! consumo excessivo de substâncias

psicoativas (drogas e álcool)!maior volume de trabalho e maior pressão! stresse! irritabilidade! quantidade crescente de informação a tratar

devido às novas tecnologias de informação e comunicação

! afetação das relações interpessoais! intimidação no local de trabalho! perda de autoestima! desgaste mental! stresse! consumo excessivo de substâncias

psicoativas (drogas e álcool)

! intimidação no local de trabalho! consumo excessivo de substâncias

psicoativas (drogas e álcool)! perda de autoestima! desgaste mental! afetação das relações interpessoais

! consumo excessivo de substâncias psicoativas (drogas e álcool)! irritabilidade!maior vulnerabilidade dos trabalhadores! afetação das relações interpessoais! stresse

!maior vulnerabilidade dos trabalhadores! afetação das relações interpessoais! stresse! poucas oportunidades de formação e de

progressão na carreira

! intimidação no local de trabalho! afetação das relações interpessoais! consumo excessivo de substâncias

psicoativas (drogas e álcool)

! afetação das relações interpessoais! intimidação no local de trabalho

! stresse! poucas oportunidades de formação e de

progressão na carreira

! poucas oportunidades de formação e de progressão na carreira! desgaste físico

Perigos identificados Riscos associados Luís Lopes, coordenador executivo da Autoridade para as

Condições de Trabalho (ACT), afirmou que, apesar de as doenças

músculo-esqueléticas ainda const ituírem a principal causa de

doença profissional, tudo ind ica que serão destronadas até ao final

da década pelas doenças psicossociais (2).

Em 2009, a EU-OSHA lançou um estudo sobre as empresas nos 27

Estados Membros da UE para saber de que modo as organizações

dos sectores públ ico e privado l idavam com os riscos psicossociais e

como é que as empresas podiam ser ajudadas a gerir estes

complexos riscos profissionais de forma mais ef icaz. Os resultados

deste estudo já foram publ icados.

Assim, o CENFIM está a planear a realização de um estudo

previsional, com base no real izado pela EU-OSHA, destinado a

monitorizar as alterações ocorridas na organização, nomea-

damente nos locais de trabalho que geram riscos emergentes

relacionados com a SST, e pela sua prática poderá apoiar as

empresas a implementar esta componente tão importante para a

Segurança e Saúde.

Bibl iografia:

(1) - Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho,

Novembro de 2002

(2) - Revista Segurança 199 Factores de Risco Psicossociais no

Trabalho (FRPT); Novembro/Dezembro 2010

Sílvia Soares - Coordenadora da Área da Segurança e Saúde

Ocupacional do CENFIM

O Núcleo do Porto do CENFIM, real izou no dia 16 de Fevereiro

uma visita de estudo, às três instalações fabris da WEG -

PORTUGAL, líder mundial na produção de motores eléctricos e da

EFACEC - Pólos da Maia e da Arroteia, a maior empresa

portuguesa, do ramo electrotécnico.

A visita foi real izada com as turmas do 3º ano de Curso de

Manutenção Industrial / Mecatrónica e 3º ano de Técnico de

Sistemas Energéticos, ao cargo do Formador Nuno Lisboa,

acompanhado pelos formadores internos Manuel Armindo e

Samuel Teixeira.

Os Formandos ficaram a par das inovações tecnológicas do ramo

e aperceberam-se de perto, da metodologia da produção industrial,

acompanhando os passos desde a parte de projecto, produção e

testes laboratoriais, dos produtos de ambas unidades fabris.

Deixamos uma nota de agradecimento pela receptividade e

disponibil idade demonstrada pelas Empresas e seus Colaboradores

que nos orientaram nesta visita.

11

Já há alguns anos que o CENFIM, através de Serviços

Complementares, de formação/consultoria, trabalha na Câmara

Municipal da Maia, no sentido da sua cert ificação total, pela norma

NP EN ISO 9001. No passado dia 6 de Fevereiro, mais uma vez

real izou-se uma cerimónia de entrega pela APCER de mais serviços

certif icados, sendo no momento na total idade de 14 unidades

orgânicas.

Presentes o Presidente da Câmara Municipal da Maia - Bragança

Fernandes, o Vereador do Pelouro da Reforma Administrativa -

Mário Nuno Neves, o Presidente da APCER - Eng.º Miranda Calha,

que reforçaram a necessidade destas certif icações e a certeza de

que a Maia é um exemplo para todas as autarquias, aconselhando,

mesmo, outros organismos públ icos a fazê-lo.

Uma palavra de agradecimento do trabalho real izado. foi

dirigida ao CENFIM, na pessoa de Joaquim Armindo, coordenador

do processo de formação/consultoria e Director do Departamento

da Qualidade e Saúde Ocupacional - DQAS.

O CENFIM orgulha-se do percurso da Câmara Municipal da Maia,

com quem continua a trabal har, e dá os parabéns a todos os

dirigentes e colaboradores da CMM.

Entretanto já também começou a trabalhar com as empresas

Fundação do Conservatório da Maia e Academia das Artes da Maia,

para a implementação do Sistema de Gestão, baseado na norma já

referida.

Congratula-se o CENFIM por ter

como estratégia uma grande proxi-

midade com as Empresas Industriais e

assim definir o seu Plano de Activi-

dades e de Formação Profissional em

consonância com as reais necessi-

dades das Empresas, dos Adultos e dos Jovens, a nível nacional,

regional e local.

Exemplo desta prática foi o comunicado emanado pela CPI -

COPISA INDUSTRIAL que transcrevemos com muita satisfação,

pelo reconhecimento do trabalho de cooperação entre as

Equipas CPI e Núcleo de Sines do CENFIM.

“A CPI COPISA INDUSTRIAL é uma empresa de referência em

soluções de construções específicas para os sectores Industriais,

Tecnológicos e de Serviços. O seu extenso leque de actividades,

estão agrupadas em quatro divisões: Projectos; Montagens;

Manutenção e Obras Lineares.

O Grupo COPISA tem 53 anos de História, durante os quais

ganhou uma sól ida experiência na real ização de qualquer tipo de

instalação e serviço.

A equipa da CPI COPISA INDUSTRIAL constitui uma vantagem

competit iva fundamental, formada por profissionais especial i-

zados e sempre actual izados com os últimos avanços na tecnologia

apl icada.

A CPI COPISA INDUSTRIAL participa com o CENFIM desde Junho

de 2010 na formação profissional de Jovens nas áreas da

metalúrgica e metalomecânica. A CPI COPISA INDUSTRIAL

reconhece a capacidade pedagógica e organizacional do centro. O

CENFIM é um centro que toma como próprias as necessidades de

formação dos núcleos em que esta inserido e transforma-as em

soluções eficientes. O centro tem uma elevada responsabil idade

cívica e uma grande compreensão das necessidades locais.

A CPI COPISA INDUSTRIAL no cumprimento de um polit ica de

responsabil idade social e corporativa e com elevada sensibil idade

às necessidades dos núcleos locais em que se insere participou na

complementação da formação de onze estagiários dos quais 91%

incorporaram a sua equipa de trabalho. A CPI COPISA INDUSTRIAL

procurou fornecer estágios com um bom ciclo de aprendizagem que

passou pela prática em estaleiro e a sua complementação com

prática em obra.

Comportamento Profissional:

Os estagiários que incorporaram a equipa da CPI COPISA

INDUSTRIAL são pessoas com ética prof issional, pontuais,

assíduos, participat ivos, interessados, sempre em busca de boas

práticas e no mel horamento das existentes. Pessoas extremamente

empenhadas, com sólidos conhecimentos técnicos e com

determinação em adquirir novos conhecimento. Bons

Trabalhadores, aplicados, prof issionais, educados, com capacidade

de ouvir e aceitar recomendações.

Em caso de exemplo um dos estagiários neste momento faz parte

da equipa de controlo de trabalhos, verificação e controlo de

qual idade de trabalhos real izados”.

Ângela Jacob Carvalho - Directora Administrativa da COFISA

Os estagiários:

12

Nos dias 22 e 23 de Fevereiro de 2011 realizou-se no CENFIM, a

segunda reunião do projecto “PRESOUT - Preventing School

Dropouts”, no âmbito das Parcerias LEONARDO DA VINCI.

Participaram nesta reunião os Parceiros da Turquia - “Mersin

Akdeniz Girls Technical and Vocational High School” e “Gazi Osman

Paþa Girls Technical and Vocational High School”, da Roménia -

“Colegiul Economic Calarasi” e da Alemanha - “Nicolaus-August-

Otto Berufskolleg”. O CENFIM esteve representado pelo Director

de Formação, pela Responsável pela área de Orientação

Profissional, por 2 Técnicas responsáveis pelo Acompanhamento

Psico-Pedagógico do Núcleo de Lisboa e das Caldas da Rainha

respectivamente e por 2 técnicas do Departamento de Projecto e

Estudos Especiais.

Os principais objectivos da reunião centraram-se na

apresentação detalhada sobre os dados das actividades que estão a

ser desenvolvidas por organizações governamentais e não

governamentais, a fim de evitar o abandono escolar em cada um

dos países e na definição dos comportamentos típicos dos

estudantes em risco que abandonam o sistema educativo.

Para além destes aspectos, foram escolhidos o logótipo e o cartaz

do projecto, bem como, a primeira versão do website -

www.presout.eu

De realçar que este projecto procura envolver a real idade geral do

CENFIM no que se refere a esta temática, pelo que se real izou

previamente uma reunião de trabalho entre todas as Técnicas que

desenvolvem o Projecto do CENFIM “F1-Formando em 1º Lugar”,

para poderem dar o seu contributo relativamente aos dados que

foram apresentados na mesma.

Esta reunião teve ainda espaço para as visitas culturais a Lisboa

(Belém e Terreiro do Paço), e para alguns momentos de verdadeiro

convívio entre os parceiros.

O CENFIM - Núcleo de Lisboa desenvolveu, em parceria com a

14ª Esquadra da PSP- Chelas no âmbito do projecto “Escola

Segura”, três sessões de sensibil ização sobre as drogas, nos dias

02,04 e 07 de Fevereiro.

Sendo a droga, uma problemática que, de uma forma ou de outra,

se encontra presente na vida de qualquer jovem, sentimos

necessidade de desenvolver um trabalho a este nível. Para o efeito,

real izámos sessões com a Psicóloga e todas as turmas, onde

procurámos trabalhar os seguintes object ivos: sensibil izar os

jovens para as consequências do consumo; descrever

consequências fisiológicas e psicológicas da dependência das

drogas e apresentar o Concurso “Eu não alinho”. Para completar

esta abordagem, real izámos em parceria com a PSP sessões de

sensibil ização onde debatemos, reflectimos e clarif icámos

aspectos sobre: informação técnica sobre diferentes drogas

(origem, efeito e consequências), toxicodependência, motivação

para o consumo e a droga e a criminal idade. Podemos considerar

que os nossos objectivos foram conseguidos pois sent imos que esta

abordagem permitiu aos nossos formandos momentos de reflexão

e de debate muito produtivos.

Como tem sido habitual, real izámos no inicio do ano (13 de

Janeiro) uma sessão de recolha de col heita de sangue. Quer

CENFIM - Núcleo de Lisboa incutir um sent ido cívico e de

sol idariedade nos seus formandos e colaboradores, para que desta

forma tomem consciência das necessidades

sentidas e procurem dar o seu contributo.

No sentido de elevar os níveis de habil itação escolar e

qual ificação prof issional da população adulta e jovem, através de

uma oferta integrada de Educação e Formação que potencia as

condições de empregabil idade e certif ica as competências

adquiridas ao longo da vida o CENFIM - Núcleo de Caldas da Rainha

procedeu a uma Cerimónia de entrega de Diplomas do Processo

RVCC - Centro de Novas Oportunidades do CENFIM, dos Cursos

EFA - Educação e Formação de Adultos e de Jovens - Sistema de

Aprendizagem do Núcleo, no dia 20 de Janeiro, no Centro Cultural

de Caldas da Rainha.

Este evento presidido pelo Senhor Secretário de Estado do

Emprego e Formação Profissional - Valter Lemos, contou também

como oradores com Manuel dos Santos Rosa - Presidente do

Conselho de Administração do CENFIM, Francisco Madelino -

Presidente do Conselho Directivo do IEFP , José de Ol iveira Guia -

Presidente da Direcção da ANEMM, Tinta Ferreira - Vereador da

Cultura em representação do Presidente da Câmara Municipal de

Caldas da Rainha, bem como de Paula Sobreiro em representação

dos Adultos do Processo RVCC e de Cristina Botas - Directora dos

Núcleos de Caldas da Rainha e Peniche do CENFIM.

Este evento para além dos congratulados e seus famil iares, teve

a presença de Aníbal Campos - Presidente da Direcção AIMMAP

entre outras Individual idades l igadas ao poder local, à Formação

Profissional e ao Sector Metalúrgico, Metalomecânico e Electro-

mecânico em Portugal.

Foi com um sentimento de grande entusiasmo e grat ificação que

decorreu esta cerimónia pois foi opinião unânime que, todo este

processo que iniciaram e por que passaram estes Jovens e Adultos

impl icou perseverança, espírito de sacrifício, iniciativa, muito

trabalho e empenhamento, mas agora mais do que nunca muita

satisfação pelo seu culminar que se corporizou nesta cerimónia e o

serem agraciados com este diploma que é prova cabal de que quem

quer consegue.

Todos os oradores convidados e a representante dos Adultos do

Processo RVCC, realçaram o muito que o CENFIM tem contribuído

para o projecto de vida pessoal e profissional de todos os que

passaram por este Centro de Formação Profissional, que é uma

referência do bem-fazer, de aquisição de novos saberes e de novas

competências em prole das pessoas e da sociedade.

13

Com a presença dos formandos, familiares e amigos dos

mesmos, decorreu no passado dia 11 de Fevereiro no Núcleo da

Marinha Grande do CENFIM uma cerimónia de entrega de

Certif icados de Formação Profissional a 30 jovens que

terminaram os seus cursos, com sucesso, em 2010. Estes cursos de

dupla certif icação, além de conferirem um certif icado de

formação profissional de nível III da U.E., dão equivalência ao

12ºAno do Ensino Secundário.

Dos 30 jovens, onze estão certif icados como Técnicos de

Manutenção Industrial (Mecatrónica) e dezanove como Técnicos

de Maquinação e Programação, encontrando-se, neste momento,

perfeitamente integrados nas empresas metalomecânicas da

região.

Nesta sessão, depois de os jovens terem recebido os parabéns e

fel icitações pelo seu empenho e dinamismo demonstrados ao

longo dos três anos de duração dos cursos, foi realçada a

importância que a Formação Profissional deverá ter na Formação ao

Longo da Vida, a partir desta etapa das suas vidas. Deverão

empenhar-se no reforço e alargamento das suas competências,

porque cada vez mais, será esse factor que irá valorizar o seu

desempenho profissional no futuro.

Após a cerimónia de entrega, pelos coordenadores dos cursos,

dos respectivos Cert ificados seguiu-se um pequeno lanche e uma

visita guiada pelas instalações do CENFIM com mostra de trabalhos

real izados.

14

Quero saudar, todos aqueles que por sua

iniciativa e esforço, souberam d ispor do

seu tempo em prol de uma mais-val ia,

reconhecida, garantindo a competência

pelos seus feitos, no diploma que

recebemos nesta Cerimónia de Entrega de

Diplomas do Processo RVCC.

A nossa história de vida é igual a tantas outras, de homens e

mulheres que neste país nasceram e sobreviveram por sua própria

conta ao longo dos anos. Fui concebido e criado numa comunidade

piscatória muito, muito pobre, num lugar em que os sonhos eram

proibidos. As refeições diárias eram de prato quase sempre vazio.

Aos nossos olhos era-lhes oferecido escuridão, e foi nessa escuridão

que crescemos, que nos fizemos jovens, adolescentes, os que

tiveram essa oportunidade, porque houve os que não t iveram esse

privilégio. Houve quem tivesse sido colocado no mercado de

trabalho por força das necessidades, mas como é óbvio não

deixaram de ser os homens e mulheres que hoje aqui se encontram.

Fui arrancado das letras e dos números, na tarde do dia em que

conclui a quarta classe, não por escolha própria, mas pela

necessidade de aumento no rendimento famil iar. Contudo não

deixei que a ignorância tomasse conta do meu tempo, e persisti em

absorver tudo o que alguns escritores portugueses, e não só,

ofereciam nos registos dos seus trabalhos.

Sou de cinquenta e um, claro, estou muito perto dos sessenta

anos.

No final do ano dois mil e nove quando nada fazia prever o

interesse ou necessidade de provar, ou reconhecer a importância do

tempo vivido na escuridão, eis que me confronto com a

possibil idade, de pelo menos provar a mim próprio, que a escuridão

também produz homens com alguma capacidade e qual idade.

Depois de uma pequena apresentação demos inicio a uma jornada

de alguns meses de trabalho recheado de conhecimento, empenho

e afectos. Os protagonistas a quem coube esta responsabilidade,

fizeram-nos perceber que a nossa escuridão era fruto da

importância que o próprio regime instituía para seu próprio uso, e o

desinteresse imposto pela necessidade de cada um de nós, nas suas

capacidades e competências. Os contactos que os adultos do grupo

dos Estaleiros Navais de Peniche a que eu pertenço, tiveram com o

Centro de Novas Oportunidades do CENFIM - Núcleo Caldas da

Rainha, foram muito poucos, mas quem o representou, fê-lo de uma

forma responsável, profissional, competente e muito amiga. Foram

três os representantes, grandes mestres, na organização e

coordenação que tão bem nos conduziram através do baú das

nossas memórias, vasculhando os bons e maus momentos quase

esquecidos cujo valor voltou a encher-nos de vaidade, a quem eu

pessoalmente estarei sempre grato, por me terem permitido

perceber que o facto de não ter tido tempo para ser adolescente,

tenho o privilégio de ser o homem que sou.

Com muita subtileza, mostraram-nos os nomes das medidas que

nós fazemos todos os dias. Fizeram-nos ver que os caminhos

percorridos ao longo do tempo, estavam recheados de cidadania.

Levaram-nos pela mão indicando-nos e experimentando os

caminhos do Excel, do Word, do Paint, do Power Point, mostraram-

nos a importância e original idade do que representa o mundo dos

computadores, e com isso a possibilidade de o adquirirmos pelo

processo RVCC. Duas vezes por semana, ora no CENFIM ora no

Estaleiro lá estava o grupo motivado para receber o al imento do seu

reconhecimento enquanto profissional e cidadão. Foi muito

gratif icante a aprendizagem, a averiguação, o contacto e a forma

como nos ensinaram a respeitar-nos pelo que realizámos, e a

olharmos para nós, apenas pelo valor que cada um nós representa.

Volto a dizer, sem lugar para qualquer tipo de dúvidas, que sem

termos conhecido mais alguém, que não fossem, o Dr.º Artur, a Dr.ª

Dina e a Dr.ª Loyde, faço questão de reafirmar que o CENFIM esteve

sempre muito bem representado, com qual idade e rigor levado ao

extremo, a quem estarei sempre agradecido por me ajudarem a

aprender com o que eu próprio sou ou sei.

Para todos os diplomados os meus sinceros parabéns. Para os

formadores, que nos tratem da mesma forma, na etapa que temos

pela frente, com meta no júri do décimo segundo ano.

Bem-hajam, o meu sincero apreço e muito obrigado.

Carlos Manuel Brás Alexandre

15

José António Pinto foi um dos adultos certificados através do processo de RVCC pelo CNO do CENFIM - Núcleo de Ol iveira de Azemeis. É natural de Santiago de Riba-Ul, tem 77 anos de idade e inscreveu-se no referido CNO em Maio de 2010, tendo como habil itações de partida a 4ª classe, visando f icar com o 9º ano de escolaridade. É a prova viva de que a idade não é obstáculo à aprendizagem!

Como teve conhecimento do processo de RVCC?

Foi o meu fil ho que me perguntou se não queria participar no processo RVCC. Lá me entusiasmou e eu inscrevi-me. A intenção do meu fil ho, enquanto vice-presidente da junta, era colaborar com o CENFIM para tentar valorizar a população local.

Não estava habituado a estes trabalhos de escolaridade mais avançada. Quando comecei a ver quais os temas abordados, fiquei convencido de que o processo era muito vál ido.

É pena que alguns adultos que frequentam o processo não interiorizem e refl ictam sobre o mesmo.

Por que decidiu inscrever-se?

Decidi inscrever-me por curiosidade, uma vez que nunca tinha ido mais além, devido às dificuldades económicas e por gosto em progredir em termos de qual ificação.

Se o processo não tivesse ido ao encontro das suas necessidades e expectativas, o que teria feito?

Tinha desist ido imediatamente. Tenho consciência de que fui aprendendo e, se o processo não fosse ao encontro dos meus valores pessoais, teria desistido.

Se eu não visse correspondência entre a minha experiência de vida e os objectivos e métodos do processo, teria desist ido logo.

Como decorreu o processo?

Primeiro, inscrevi-me sem saber muito bem em que consistia o processo.

Segundo, na sessão de acolhimento, deram-me a conhecer o processo e os moldes em que decorreria.

Depois, nas sessões do processo em si, fomo-nos integrando no grupo e revelando aos poucos as nossas competências nas várias áreas, desde a Linguagem e Comunicação à Matemática para a Vida, passando pela área de Cidadania.

No fim de val idadas todas as áreas, fomos à sessão de júri para sermos aval iados e, finalmente, cert ificados.

Quer referir alguns aspectos positivos?

Refiro a importância da Matemát ica para a Vida, a lição da canoa, os temas debatidos em Cidadania e, ainda, a UFCD de TIC de 50 horas, que me possibilitou a aprend izagem de operação com computadores em Word, Excel, PowerPoint e Internet. Este curso permitiu-me aprender a pesquisar na net, ver as notícias e receber e enviar mails, sobretudo.

A camaradagem entre colegas e profissionais foi uma mais-val ia em todo o processo.

E negativos?

Tenho dificuldade em apresentá-los… Poderia ser melhor, poderia ser pior??

Ter-lhe tomado algum do seu tempo não foi um aspecto negativo?

Não, antes pelo contrário. Notei que, para me dedicar ao processo, tive de deixar um pouco para trás o meu curso de Inglês, mas não estou arrependido, porque, para além de ter gostado do processo, sinto-me valorizado.

Agora estou a recuperar o Inglês, pois já me posso dedicar outra vez a ele.

Já tinha feito formação anteriormente?

Nunca tinha feito formação antes. Pelo menos, deste género não!

Sempre pertenci a organismos da paróquia e da Igreja Católica, que me proporcionavam participar em encontros, debates, seminários, etc… onde se aprende muito, como falar em públ ico, ter capacidade de síntese, elaborar actas, planear eventos, fazer acompanhamento a jovens em actividades pedagógicas, a organizar o apoio dos mais carenciados da paróquia.

O que acha que ganhou com o processo?

Sinto-me mais valorizado e capaz de dizer, sem medos, a qualquer pessoa, que este processo vale a pena. E também tenho menos receio de me exprimir e revelar os meus conhecimentos. Estou agora mais à vontade ao falar, quer particularmente, quer em públ ico. E as amizades que criei.

Que planos tem para o futuro?

Sinto-me com saúde e capaz de iniciar o processo de 12º ano daqui a uns tempos, logo que seja possível.

O que diria a quem pretende aumentar o seu nível de escolaridade?

Diria que procurassem inscrever-se no RVCC e que experi-mentassem antes de criticarem, porque, por vezes, dizemos mal de alguma coisa boa, porque não nos interessa dedicarmo-nos a ela ou porque não a conhecemos.

Em princípio, só interessa a quem pretende aumentar os seus conhecimentos e dedicar-se ao trabalho.

E às pessoas que se mostram renitentes ao processo?

Aos renitentes, diria que, velhos ou novos, experimentassem.

Eu, com 77 anos, gostei. Façam a experiência e depois digam qualquer coisa.

Obrigada pelo seu tempo….

Isabel Lemos - Profissional de RVCC - CNO - CENFIM de Oliveira de Azeméis

16

Reiniciar um percurso há muito anos interrompido impl ica uma

reorganização pessoal de grandes repercussões. A abertura à

mudança e a d isponibi l idade para um processo de

Reconhecimento, Validação e Certif icação de Competências -

RVCC gera-se a partir da ousadia de querer “ser mais”.

Os seres humanos nascem com vocação para serem mais

e têm consciência do seu inacabamento.

Adaptado de Paulo Freire

Os participantes em processo de RVCC, cujo testemunho hoje

aqui partil hamos, tiveram a ousadia de perspect ivar um futuro

diferente e por isso, procuraram o Centro de Novas Oportunidades

do Cenfim da Trofa.

Corre-se a cortina, avançam os protagonistas…

, tem 47 anos e é serralheiro mecânico,

encontra-se em processo de Reconhecimento, Validação e

Certif icação de Competências, para a obtenção da qualif icação

de nível básico - 9.º ano, em curso na empresa onde desenvolve a

sua actividade. Est ivemos à conversa com ele, no final de uma

sessão de formação complementar de Tecnologias da Informação e

Comunicação e lançamos-lhe algumas questões:

O que é que o levou a inscrever-se no Centro de Novas

Oportunidades?

Não tinha o 9º ano e gostava de o t irar; no meu tempo, tal não era

exigido.

A nível profissional, na minha empresa, poderei “subir” por ter

mais conhecimentos. Se mudar de empresa, pode-me ser exigida

esta qual ificação.

Quais são as suas expectativas em relação a este processo?

Pensava tirar o 9º ano porque não o tinha. Vejo que a juventude

tem esta escolaridade, que eu também acho importante. Penso que

esta qual ificação pode ser uma mais val ia para entrar nos quadros

da empresa.

Espero também melhorar a minha capacidade de expressão oral

e obter mais conhecimentos na área de informática.

Tinha a percepção que este processo iria ser simples e fácil, mas

está a ser mais complexo do que esperava, uma vez que temos que

desenvolver muitos “trabalhos”. Acho que é exigido muito de nós,

mas considero que é bom para o meu crescimento pessoal. Fez-me

relembrar histórias do passado. Estas memórias fazem-me sentir

orgulhoso de tudo o que fiz. Gosto muito de relembrar o meu

passado. Recordar a minha história fez-me tomar consciência de

toda a experiência devida que tive e de todas as competências que

adquiri. Sinto orgulho e também um grande enriquecimento

pessoal.

+ Vicente Gomes

Conta com o apoio da sua famíl ia e da entidade empregadora?

Senti e sinto muito apoio da minha famíl ia, o que me influenciou

positivamente e deu-me força. Conto com a ajuda de todos nos

trabalhos domést icos, ficando eu mais l iberto para o RVCC.

Relativamente à empresa onde trabalho, senti igualmente apoio,

porque me dá a oportunidade de trabalhar e frequentar este

processo, ao ceder as instalações para o efeito.

No seu caso, a empresa encarrega-se igualmente de

estabelecer a l igação entre a equipa CNO e os adultos

participantes… que dif iculdades tem encontrado na frequência

das sessões?

Sinto dif iculdade na construção do Portefólio Reflexivo de

Aprendizagem (PRA), ou seja, tenho algumas l imitações na

reflexão sobre a minha história de vida. Encontro também

dif iculdades ao nível da expressão oral e verbal, bem como na

informática.

O que é que o levou a interromper o seu percurso escolar?

Completei o segundo ciclo, equivalente ao 6º ano, mas tenho o

certif icado apenas da quarta classe. Abandonei a escola, porque

queria ter independência económica, embora os meus pais

quisessem que eu continuasse a estudar, porque achavam que era

importante para mim.

Quando final izar o processo, que culmina com a obtenção da

certif icação de nível básico, quais são os seus projectos para o

futuro, a curto e médio prazo?

Tenho um sonho desde miúdo - estabelecer-me, mais tarde, com

uma oficina de mecânica automóvel. Nunca trabal hei neste ramo,

mas sou um curioso, gosto de saber sempre mais desta área e acho

que teria facil idade em aprender.

Qual a sua opinião em relação a esta iniciativa de âmbito

nacional?

Acho que é uma boa iniciativa, pois dá oportunidade às pessoas

que, por algum motivo, não t iveram, na altura, oportunidade de

prosseguir os seus estudos. Aplaudo o governo neste sentido.

Por fim, peço-lhe que deixe um apelo aos leitores, que

traduza a forma como concebe o Processo de Reconhecimento,

Val idação e Certif icação de Competências…

Diria às pessoas para frequentarem este processo, vale a pena!

Tanto a nível pessoal, como profissional.

Este processo é muito enriquecedor, na medida em que

aprendemos a expressar-nos melhor e ganhamos conhecimentos

importantes, nomeadamente, em informática.

17

+ Rogério Martins Teixeira, tem 29 anos, é técnico de vendas e

frequenta o RVCC de nível secundário. Entrevistamo-lo no final de

uma sessão de acompanhamento com as Profissionais de

Reconhecimento e Validação de Competências.

Inscreveu-se no Centro de Novas Oportunidades porque

pretende…

Pretendo concluir o 12.º ano. Frequentei cá no Cenfim o Curso de

Manutenção, de nível II e senti necessidade de prosseguir os

estudos. Esta necessidade resulta da evolução da minha carreira

profissional.

Há 4 anos, passei do sector da produção para o departamento

comercial. Este “salto” deu-se devido ao meu perfil. Para encarar

este novo desafio, achei que devia apostar na minha formação.

Quais são as suas expectativas em relação a este processo?

Quero enriquecer o meu Currículo, pois, se estiver bem preparado

e for competit ivo, posso progredir na carreira, já que, actualmente,

nada é seguro…

Perspectiva o prosseguimento para um nível superior?

Esse não é um dos meus projectos, pelo menos, a curto prazo.

E a sua famíl ia apoia-o nesta iniciativa? E a empresa?

A minha famíl ia apoia-me totalmente; tenho inclusivamente

outro famil iar envolvido neste processo.

Frequento o RVCC em horário pós-laboral. A minha empresa não

coloca qualquer objecção; é uma empresa que impl ica,

frequentemente, os profissionais, em acções de formação.

Sente dif iculdades na frequência do processo?

Tive que reorganizar o meu tempo; passei a ter menor

disponibil idade para a famíl ia, nomeadamente, ao fim-de-

semana, período em que aproveito para desenvolver algum

trabalho para o RVCC.

O seu percurso escolar foi interrompido…

Andei a estudar, mas, por circunstâncias de vida, tive que ir

trabalhar, tendo abandonado cedo a escola.

Qual é a sua opinião em relação à iniciativa Novas

Oportunidades?

Penso que é uma iniciativa muito importante, que deve ser

aproveitada pelas pessoas que tenham perfil para tal. Considero um

ponto forte o reconhecimento das experiências de vida de cada um.

Que apelo quer deixar aos nossos leitores, que traduza a forma

como concebe o Processo de Reconhecimento, Validação e

Certif icação de Competências…

As pessoas que não têm o Ensino Secundário completo devem

aproveitar para verem reconhecidas as suas competências!

+ Bel isando de Almeida Alves, tem 64 anos e é formador de

oficinas (prát icas em contexto de formação) dos Cursos da área

da metalomecânica. Frequenta o RVCC de nível secundário.

Trocamos impressões com ele, no final de uma sessão de

acompanhamento.

Com a sua inscrição no Centro de Novas Oportunidades

pretende…

Pretendo melhorar os meus conhecimentos a nível geral e

também o meu desempenho profissional. O saber não ocupa lugar,

é preciso saber sempre mais. Não almejo a progressão na carreira,

porque já entrei na idade da reforma. Se fosse mais novo,

certamente que este processo me daria muitas vantagens a nível

profissional, provavelmente uma progressão na carreira, mas,

nesta fase de vida, não é isso que pretendo.

Quais são as suas expectativas?

Desde que comecei este processo, sinto-me mais à vontade em

termos de aprendizagem e conhecimentos. Sinto-me melhor

preparado para desempenhar as minhas funções, nomeadamente o

torneamento, fresagem e serralharia. Em suma, o meu objectivo é

saber mais, a certif icação virá por acréscimo.

A sua famíl ia apoia-o nesta iniciativa?

E a entidade empregadora?

A motivação foi toda minha, a minha famíl ia não entende muito

bem este processo, mas apoia-me. Tenho uma experiência de vida

bastante longa, que me permite ver os benefícios deste processo.

Gostaria de ver mais gente envolvida, pessoas com muita

experiência de vida podem tirar muito proveito a nível pessoal e

profissional.

Sente dif iculdades na frequência do processo?

Sinto alguma dif iculdade ao nível da expressão escrita.

Inicialmente foi mais compl icado para redigir os textos, contudo,

com a prática, e com as rect ificações que foram feitas, passei a

reflectir mais e a ter muito mais cuidado quando escrevo. Todo este

trabalho permit iu-me melhorar na escrita, nomeadamente nos

erros ortográficos. Hoje já me sinto à vontade para escrever.

O seu percurso escolar foi interrompido em…

Interrompi o meu percurso escolar quando fiz o quarto ano, em

1956, uma vez que, na altura, não havia possibil idade de prosseguir

os estudos. Já para terminar a quarta classe foi complicado, porque

tinha que ajudar os meus pais no campo (guardar o gado etc.) e só à

noite, muitas vezes à luz de uma candeia, é que tinha tempo para

fazer os deveres. Quando terminei o quarto ano, fui trabalhar para

ajudar os meus pais e irmãos.

Qual é a sua opinião em relação a esta iniciativa de âmbito

nacional?

Sou completamente a favor desta iniciativa, de tal forma que já

incentivei algumas pessoas a aderirem a este processo, por ser para

elas uma grande mais val ia.

Acho que estas oportunidades são de se aproveitar. As pessoas

devem ter a dignidade de querer aprender e não ter apenas como

principal objectivo a cert ificação.

Por fim, peço-lhe que deixe um apelo aos leitores, que

traduza a forma como concebe o Processo de Reconhecimento,

Val idação e Certif icação de Competências…

Acho que as pessoas não devem perder esta oportunidade,

adquirem mais conhecimentos, valores, sendo muito importante a

nível pessoal (ficam mais ricas interiormente) e profissional

(melhoram na execução das suas tarefas). Não desperdicem esta

oportunidade!

Agradecemos a disponibil idade dos participantes para esta

entrevista e desejamos aos 3 um excelente percurso de

redescoberta.

Gostávamos ainda de sal ientar as empresas que pautam a sua

acção pela intervenção social, suportando o seu desenvolvimento

na qual ificação dos recursos humanos, factor decisivo na gestão

estratégica e consequente sucesso empresarial.

Equipa CNO - Centro de Novas Oportunidades do CENFIM da Trofa -

Céu Gomes - Profissional RVC

18

Sei que o assunto que trago já saiu das páginas dos jornais, e dos

temas de interesse dos Telejornais, internet, Redes sociais, cafés,

filas em serviços públ icos, etc., tendo sido substituído pela crise que

só agora parece assolar o País e o mundo (no que me arrisco dizer,

onde andamos todos nós até aos dias de hoje? Será o Matrix uma

real idade de muitos? Existirá verdadeiramente uma Twilight

zone?).

No entanto, se quisermos dar ao assunto que vos trago uma visão

economicista e/ou capital ista, rapidamente concluímos que a

Educação é a grande base de sustentação de qualquer sociedade,

mercado ou País, pelo papel fulcral que a qualif icação das pessoas

ocupa, (ou deveria ocupar), no desenvolvimento de qualquer tipo de

sector de actividade sobre o qual nos pretendêssemos debruçar.

Não obstante, aquilo que surge envolto do título que

timidamente inicia esta pequena part ilha que faço convosco, não é

mais do que uma reflexão sobre os diferentes intervenientes desta

nobre missão de Educar, acompanhada de um role de angústias e

preocupações de quem teme não ser capaz de se diferenciar do

comum mortal, no que toca ao seu papel de ajudar a crescer os seus

fil hos e os fil hos de outrem, pelas funções que preenchem o meu

quotid iano, enquanto mãe, Formadora e profissional na área da

educação.

Quando falamos de educar, rapidamente nos remetemos para

dois actores fundamentais à sua prática: Famíl ia e Escola. Penso

que até aqui todos estaremos de acordo, e nenhum de nós estará,

neste momento, a ter de recorrer a nenhum disposit ivo especial

para encontrar uma qualquer real idade distante onde se possa

encontrar esta premissa.

No entanto, se nos conseguirmos distanciar desta "velha" (ouso

dizê-lo) certeza, veremos que a relat ividade do tempo fez avançar a

passos acelerados a mudança, que outrora era caracteristicamente

morosa e progressiva. Já não antevemos o seu impacto, já não nos

conseguimos preparar para a sua chegada. É, por tudo isso, urgente

alterar a mental idade na cada vez mais difícil e árdua missão de

educar!

Na real idade que se vive no tecido social actual, urge olhar a

educação como parte integrante de um todo que se pretende

hol ista, e não como tarefa ou missão de uns ou de outros, de alguém

ou de ninguém, que rapidamente também perde nome e rosto, na

indefinição de quem não quer assumir as suas responsabil idades.

Não faz muito tempo que as Famílias conheciam o seu papel de

Primeiro agente de Socialização, hierarquicamente def inido de

acordo com o peso que tinha a sua função no desenvolvimento

equil ibrado da criança. Era no seio famil iar que primeiramente se

definiam opostos f ilosóficos simples, como a dist inção entre o bom

e o mau, o mais velho e o mais novo, l iberdade e necessidade, a

eternidade e a efemeridade, razão e paixão, activo e passivo, causa

e efeito, eu e o outro. O respeito pela autoridade de quem assumia o

papel de educador (mãe, pai, avó, avô, irmão mais velho, tio,

primo… etc.) era um princípio inexorável e indissociável das

relações que se teciam dentro das muralhas famil iares, o que se

repercutiria mais tarde, aquando da intervenção de outros agentes

de social ização, deixando-os l ivres para outros ensinamentos e

para outras tarefas inerentes ao crescimento e desenvolvimento

dos indivíduos.

É exactamente aqui que me retenho convosco, por ser esta a

maior e mais atroz mudança…

O mundo foi-se definindo através da Revolução industrial,

instalação do capital ismo, substituição dos sectores de act ividade

predominantes, utópica equidade entre classes sociais e níveis de

qual idade de vida, desenvolvimento científico e tecnológico,

igualdade de género, mercados globais de competit ividade

alucinante, novas ordens económicas mundiais, com o hemisfério a

marcar duas real idades demasiado díspares e antagónicas, e assim

se foi "desenvolvendo" e "avançando" (outra conversa que gostaria

de partil har um dia)… despreparado para os impactos que o

acompanhariam, igualmente desfocados, pela rapidez com que se

iriam fazendo sentir!

Deste devaneio espero apenas conseguir chegar onde

inicialmente me comprometi convosco, porque o mundo se def iniu

demasiado na sua componente pseudo democrática e totalmente

economicista, tendo-se paralelamente desfocado naquilo que

traduz a sua essência. Assim ouso questionar-vos: para onde

caminha a educação dos nossos fil hos, dos nossos netos, das

nossas crianças Portuguesas? Não é o País que está em crise, a

humanidade tem vindo gradual e morosamente a fal ir nos seus

valores, nas suas convicções, nos seus papéis e nas suas

obrigações.

Culpamos com demasiada facil idade as escolas pelo fracasso na

educação das crianças e jovens, remetendo-lhes a culpa do "estado

convalescente da nossa nação", e com a mesma rapidez também

reconhecemos que a famíl ia não tem cumprido o seu papel… Sou

efectivamente obrigada a concordar com ambas as visões, tendo,

no entanto, que ir mais longe na origem destas consequências, que

só agora começam a ganhar expressão na forma como tudo

acontece em todas as dimensões sociais que cruzamos, o que me

faz temer ainda mais o futuro que se aproxima, consciente da

geração vazia de estruturas que vai velejar um barco já em processo

de naufrágio.

Comecemos então pelo princípio, dizia-vos há pouco que à

famíl ia cabe a primeira social ização dos indivíduos, formando-os

estruturalmente em sectores de extrema importância na sua

definição enquanto indivíduos equil ibrados, confiantes e

saudáveis, começando pelas suas emoções. Não obstante, vão

concordar comigo quando constatar que, nos dias que correm, a

famíl ia não se tem conseguido focar no objectivo que l he

incumbem a sociedade e a história, já não falando das suas funções

pré determinadas biologicamente. Então o que é que a impedirá?

Mesmo sem procurar na anál ise social uma resposta estruturada e

científica, part ilhando somente a opinião de quem lê e anal isa o que

vê, (ainda que com os "óculos" de quem foi treinada para ser um

investigador social), vejo que a humanidade organizou o seu tempo,

esquecendo-se dos papéis dos quais não se podia dissociar… Senão

vejamos:

Em casas normais a hora de levantar varia entre as 6h e as 8h da

manhã, onde uma famíl ia apressada grita impacientemente para

conseguirem sair a tempo de cumprir os horários de entrada nas

devidas creches ou escolas e locais de trabalho, superando as filas

de trânsito e outros imprevistos, que poderão encontrar pelo

caminho percorrido já de forma automática, no silêncio part ilhado

por todos para ouvir um programa de rádio. O dia corre atribulado,

até sensivelmente às 18h ou às 21h, dependendo do sitio onde os

pais trabalham, definindo quem e a que horas irá buscar os f ilhos às

creches ou às escolas, ou encontrando os filhos já em casa depois de

muitas horas sozinhos, a fazer uma gestão autónoma e

desprotegida do seu tempo. Entre o banho e o jantar pouco se

acrescenta num diálogo que já não encontra lugar entre pessoas

cansadas e praticamente desconhecidas pelo pouco (quase

nenhum) tempo que partil ham debaixo do mesmo tecto,

juntamente com a televisão, internet, consolas, redes sociais,

telemóveis, etc. São hoje demasiadas as "e-companhias" e as

distracções para que a famíl ia ocupe o lugar que outrora lhe

pertencia. E assim vão passando os dias, as semanas, os meses e os

anos, e chega o primeiro dia da Escola, onde esperam que todas as

pequenas lacunas comportamentais daquela criança sejam

corrigidas, a par da tarefa árdua de ensinar a ler e a escrever, dar a

conhecer coisas sobre a natureza e o mundo, habituando-a a uma

discipl ina que até aquele momento desconhecia, preenchendo o

tempo da criança, até que a hora tardia de a ir buscar aconteça, sem

grandes prejuízos para "pais rebanhos", de um mundo demasiado

capital ista para se preocupar com as pessoas.

Onde fica, então, o tempo para que a famíl ia cumpra sua função?

É cada vez mais comum encontrarmos pais frustrados, ansiosos,

preocupados, inseguros no papel que desempenham, tentando

compensar os seus fil hos através da satisfação exigente de

caprichos e vontades absurdas, e reveladores de uma enorme

necessidade, não percepcionada e não entendida, por nenhum dos

intervenientes seus geradores (sociedade, entidades patronais,

progenitores, escolas, etc.). Como pode a escola compensar este

desequilíbrio? Como podemos nós famíl ias contrariar as

consequências devastadoras desta realidade a que assist imos

como meros espectadores?

Nos anos 70/80 já era assunto da Sociologia da família a crise

existencial das mães que tinham sido social izadas para serem

mães, agente presente no acto de cuidar, educar, ajudar a crescer,

proteger, amar, etc., a par de uma necessidade social em

corresponder às exigências e anseios de quem marcava a diferença

no mercado de trabalho, provando que eram dignas de lugares de

igual responsabil idade e prestigio… exactamente porque assist iam

desesperadas à impossibil idade de concil iar dois mundos tão

complexos, exigentes e sequiosos da sua total atenção,

acrescentando ao facto de estarem conscientes de que a sociedade

não estava preparada para assumir o papel que ficaria mais

desprotegido pela ausência da função que a mesma lhe incumbira,

pela força da natureza e o instinto inato da gestação.

Sem me querer alongar muito mais, para que não perca a vossa

atenção, ficando mais uma vez sozinha com a minha reflexão,

queria apenas concluir que precisamos de tempo para ser famíl ia.

Nenhuma sociedade sobreviverá despojada daquilo que a forma em

primeira instância, o lugar onde as primeiras relações acontecem e

onde as aprendizagens mais importantes emergem com a

hombridade de quem prepara um fil ho (a) para fazer parte do

mundo. Não é apenas à escola que cabe a missão de tornar

"meninos perdidos" em indivíduos "crescidos, educados,

equil ibrados e responsáveis", o grande educador é a famíl ia, mas

nem ela, nem a escola se poderão dissociar. A família ensina valores,

dá a conhecer emoções e tece relações sól idas entre os primeiros

esquiços da discipl ina e do respeito, do amor e da compreensão, da

responsabil idade e do lugar que cada um ocupa no seu seio. A escola

deverá levar a criança ao mundo, através do conhecimento e da

descoberta, despoletando nela a sede da curiosidade, do

questionamento e da aprend izagem.

No ponto em que hoje encontramos a humanidade, é urgente que

ambas se unam e percebam o que cada uma tem de mudar, para

acompanhar, contrariando, o caminho sem rumo que a educação

tomou em Portugal. No entanto, urge também que nós sociedade

saibamos olhar atentos para os caminhos que temos vindo a

percorrer, recuperando no tempo os papéis e funções que temos

vindo a esquecer e perder, culpando quem não pode partilhar a

culpa, sem com isso alterar os contextos que não nos permitem Ser

Famíl ia.

Cada um de nós deve ser autor da sua própria mudança, porque

juntos mapearemos novos trilhos.

Vanessa Carvalho da Silva - Socióloga e Técnica RVCC - CENFIM

Núcleo de Torres Vedras

19

20

O Núcleo do CENFIM de Amarante, recebeu no dia 26 de

Janeiro, uma visita de estudo promovida pela Escola EB 2, 3 de

Sande, composta por alunos do 2º ciclo do ensino básico e 4

professores, num total de 80 pessoas.

Por uma questão logística e para que melhor se d istribuíssem os

formandos pelos locais a visitar, esta delegação foi dividida em dois

grupos que tiveram a oportunidade de no aud itório, visual izarem o

vídeo promocional deste Centro de Formação Profissional

Protocolar para o Sector Metalúrgico e Metalomecânico, e a

importância do sector na empregabil idade, bem como as

actividades de formação do CENFIM e a divulgação dos Cursos de

Aprendizagem a iniciar em Setembro:

+ Desenho de Construções Mecânicas

+ Maquinação e Programação

Prosseguiram com uma visita às instalações: oficinas mecânicas;

maquinação convencional, maquinação CNC - Comando Numé-

rico por Computador e inteiraram-se das operações e dos trabalhos

real izados pelos formandos nos diferentes equipamentos.

Nas oficinas de soldadura observaram as operações e os

trabalhos real izados pelos formandos nos diferentes processos de

soldadura.

Seguiram-se o laboratório de electricidade e a sala de

informática CAD - Desenho Assistido por Computador e os

trabalhos desenvolvidos pelos formandos nos diferentes softwares

de desenho e modelação.

Esta visita de estudo permitiu mostrar como o Cenfim encara a

Qual ificação prof issional dos jovens e como podemos contribuir

para orientar as escolhas vocacionais de alguns dos jovens.

A importância da escolha de profissões com futuro no mercado

de trabalho e o sucesso que temos t ido nas colocação de novos

profissionais no nosso sector. Este sector de actividade que têm

garantido progressão prof issional, de forma sustentada no tempo,

a todos os jovens formados no CENFIM.

No passado dia 17 de Março,

um grupo de 20 Jovens da EB 2/3

de Leça da Palmeira, esteve

presente nas instalações do

Núcleo do Porto do CENFIM

para real izar uma visita de

estudo.

Após a recepção aos visitantes

pela Directora do Núcleo, coube

ao Coordenador da Formação

Inicial, o acompanhamento aos visitantes e o enquadramento na

oferta formativa do CENFIM, seguida de visita às instalações.

Nesta visita, os Alunos da Escola puderam contactar com os

nossos Formandos em ambiente de formação, na realização das

principais funções das respectivas prof issões.

Estas foram as áreas visitadas, com demonstrações dos

Formandos do CENFIM, sempre com o apoio do corpo interno de

Formadores do Núcleo:

, Desenho Técnico

, Desenho/Projecto em Modelação Paramétrica (CAD)

, CNC

, Serralharia Mecânica

, Soldadura

, Refrigeração e Climat ização

, Mecatrónica

, Energias Renováveis

De sal ientar que esta escola é uma presença anual, por vezes com

mais de um grupo, com resultados muito positivos, que se tem

convertido em formandos para o Sistema da Aprendizagem, o

nosso obrigada a Adriana Campos, que tem sido quem tem

mostrado aos privilegiados da escola EB 2/3 de Leça da Palmeira,

algumas das ofertas formativas que podem ser o principio de um

percurso de sucesso para os que abraçarem estas oportunidades.

21

Entre os dias 10 a 12 de Março de 2011, participou o CENFIM na 5ª

Edição do Roboparty, um encontro de robótica, que se real izou na

Universidade do Minho, em Guimarães. O certame tinha como

objectivo aproximar os jovens da robót ica através da montagem de

um robot e culminava com por três competições - perseguição,

obstáculos e dança.

Os moldes foram próximos dos anos anteriores estando aberto a

todas as Escolas nacionais, de qualquer grau de ensino. Neste

evento, convidam-se os participantes a construir um robot, a part ir

de um kit comercial fornecido pela organização. Com a ajuda de

alunos final istas do Curso de Electrónica Industrial da Faculdade do

Minho, ao longo dos três dias em que decorreu o evento,

forneceram a ajuda e acompanharam a construção o robot. In situ

todos os elementos participantes receberam formação em diversas

áreas, tais com soldadura a estanho, electrónica, construção

mecânica e programação em basic.

No decurso do evento, existiam act ividades lúdicas abertas aos

participantes. Estas são act ividades físicas e de diversão - as

novidades deste ano foram entre outras, o pólo aquático.

O CENFIM nesta edição do ROBOPARTY 2011 esteve

representado por várias equipas, sendo que 4 delas se juntaram e

criaram uma equipa única para a prova de dança, representado por

dois grupos de Formandos do Núcleo do Porto, MEKAS 2011 -

constituído pelo Fábio Maranhão, Hélder e Pedro Silva e outra

denominada CENFIM - PORTO, constituída pelo Joel Sousa, Paulo e

Diogo, os de Formandos do Núcleo de Oliveira de Azeméis - Carlos

Silva, Bruno Magano e Tiago Santos - 2º ano do Curso de

Manutenção Industrial e um grupo de Formandos do Núcleo de

Lisboa, TME Lisboa, constituída pelo Paulo Santos, Alexandre

Pereira e José Guilherme. A acompanhar, como responsáveis, foram

os Técnicos do CENFIM - Manuel Armindo, Albino Sousa do Núcleo

do Porto, Mário Silva do Núcleo de Ol iveira de Azeméis e Célia

Santos do Núcleo de Lisboa.

Procuramos adaptarmo-nos o melhor possível aos desafios que

foram colocados: montagem mecânica, montagem eléctrica e a

programação. A aposta foi essencialmente nas provas de

perseguição e fuga de obstáculos.

Para a prova de dança, pela 1ª vez, foi proposto um desafio - a

concepção de uma coreografia com 4 robots, resultante da

associação de 4 equipas.

C r i a m o s u m a E q u i p a

CENFIM, com 2 Equipas do

Núcleo do Porto, 1 do Núcleo

de Lisboa e 1 do Núcleo de

Ol iveira de Azeméis. Esta

Equipa CENFIM foi galar-

doada com o 3º Lugar Prova

de Dança, onde os 4 robots

foram programados para real izar uma coreografia ao som de

uma música escolhida pela equipa global.

A Equipa do Núcleo de Lisboa do CENFIM, na prova

“Perseguição” conquistou um excelente 5º lugar entre as 103

equipas a concurso.

Esta foi a primeira experiência neste evento para os Núcleos de

Ol iveira de Azeméis e Lisboa, o Núcleo do Porto do CENFIM há uns

anos a esta parte tem sido presença indispensável, com a conquista

de vários 1ºs e um 2º lugar do prémio construção.

Foi muito agradável e salutar o convívio entre as equipas,

especialmente entre as da casa.

O CENFIM - Núcleo do Porto manifesta o seu especial

agradecimento às Empresas: TECNOGIAL, FIXUP, BIZERBA e

HOTÉIS FÉNIX, pela colaboração ao dispensarem do estágio, os

formandos para que estes pudessem participar neste evento, e o

CENFIM Núcleo de Lisboa à Empresa OTIS pela apoio ao seu actual

colaborador e, nosso ex-formando José Guilherme.

O CENFIM congratula-se também pela excelente representação

dos seus Formandos e Técnicos e das Equipas constituídas, que em

muito o dignif ica e por isso lhes agradece o excelente trabalho que

desenvolveram e demonstraram neste certame a nível nacional.

22

Foi com grande entusiasmo que o

Núcleo de Caldas da Rainha aceitou

participar numa exposição de

Bonecos de Neve - “SnowParade” -

nas principais ruas da Cidade de

Caldas da Rainha, que decorreu entre

os dias 17 a 19 de Dezembro.

A iniciativa do projecto nasceu com

“Ponto de Ajuda” da Santa Casa da

Misericórdia Local. Durante os 3 dias

de exposição o CENFIM concorreu

contra outros bonecos originais executados por diferentes escolas e

IPSS do Concelho. O boneco vencedor do concurso foi nomeado

através da votação do públ ico, no preenchimento de um boletim

próprio para o efeito.

O CENFIM não poupou imaginação e criatividade na execução e

nos materiais a util izar. Para além da estrutura volumosa feita por

material soldado e um revestimento feito a rigor com tecido e

esponja, o boneco apresentava particularidades únicas, como uns

Skis, um boné, uma bata azul do CENFIM (feita à medida de uns

quil inhos a mais que um boneco de neve típico tem), encontrando-

se l igado a uma bateria que fazia mover a cabeça cada vez que

alguém se aproximava do sensor incorporado na barriga.

Apesar do CENFIM ter obtido um 6º lugar, não deixámos de ser

vencedores pela dedicação, esforço e empenho de alguns

Formandos, dos Formadores das Áreas Técnicas e na execução da

fatiota destacamos a nossa colega, Susana Gonzaga que foi

incansável nos pormenores estéticos Ficaram todos de Parabéns!!.

A convite do Departamento de Engenharia Mecânica do

Instituto Superior Técnico, real izou-se no dia 15 de Março de 2011

uma visita de estudo àquele prestigiado estabelecimento de

ensino de engenharia.

A visita iniciou-se no Anfiteatro do Complexo Interdiscipl inar,

onde a Profª Barbara Gouveia apresentou os vários cursos

ministrados naquele departamento, bem como as suas respectivas

saídas profissionais.

De sal ientar que apesar das dificuldades que o paí s atravessa, e

tal como acontece com os cursos do Cenf im, a empregabil idade

após a conclusão dos cursos é elevada.

Seguiu-se uma visita aos vários Laboratórios, nomeadamente de

Tecnologias de Fabrico; Projecto Mecânico e de Mecânica

Experimental e o de Controlo, Automação e Robótica.

Os nossos formandos tiveram assim possibil idade de conhecer,

em vários campos, o estado actual do conhecimento de vanguarda

da engenharia mecânica.

Participaram na visita Formandos das Acções de Especialização

Tecnológica (TECMEC 1 e TECFRI 1), do 3º ano das Acções de

Aprendizagem (TDCM 9 e TMAP 5) e ainda de acções de Educação

e Formação de Adultos (EFARC 1, EFASOL1 e EFASOL2 ) do Núcleo

de Lisboa do CENFIM.

A Obra do Padre Grilo é um lar para rapazes, que acolhe

cerca de 70 crianças e jovens. Para lá são encaminhados

rapazes da região do Grande Porto, cujas famílias foram

dadas como não sendo capazes de lhes proporcionar um

desenvolvimento saudável a diversos níveis.

A turma AT3g - Técnico de Sistemas Energéticos - Técnico

de Gás, do CENFIM Núcleo do Porto, no âmbito da discipl ina de

DPS - Desenvolvimento Pessoal e Social, organizou, tendo

produzido, encenado e representado, com grande entusiasmo e

empenho uma peça de teatro, pretendendo alertar os

mais pequenos para os equilíbrios ambientais e as

consequências da acção humana, promovendo

alternativas mais amigas do ambiente. A estreia da

peça, deu-se no dia 14 de Fevereiro nas instalações da

Obra do Padre Grilo, tendo como públ ico algumas das

crianças que lá residem.

Os actores foram muito bem recebidos, com direito a palmas e

demonstrações de afecto no decorrer e final da sua actuação.

O Núcleo de Caldas da Rainha do CENFIM participou nas I

Jornadas da Juventude que decorreram entre 19 e 21 de Janeiro, na

Vila de Óbidos. A participação do Núcleo neste tipo de act ividades é

já considerada uma prática obrigatória, pois proporciona a

divulgação da Actividade do Núcleo, em termos de Oferta

Formativa.

Durante o evento foram desenvolvidos Workshops, Debates,

Mostra de Profissões e Experiências Interact ivas, abertos aos

alunos das diferentes escolas

do Concelho. Para além da

participação na Feira, en-

quanto formato de divul-

gação, alguns dos nossos For-

mandos tiveram a oportu-

nidade participar numa Act ivi-

dade - “Conversas com Pro-

fissionais: Ciências e Tecnologias”, no dia 19 de Janeiro.

23

O CENFIM esteve na FUTURÁLIA 2011 integrado no Stand do

IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional - no Espaço

Trabalhar com Máquinas - Metalurgia e Metalomecânica.

As áreas em que o CENFIM - Núcleo de Lisboa esteve

representado foram as de:

DESENHO / CAD - Saídas Profissionais:

+ Desenhador/a de Construções Mecânicas (nível 2)

+ Técnico/a de Desenho de Construções Mecânicas (nível 4) -

os formandos presentes foram os jovens da turma TDCM 9 -

Pedro Almeida e Pedro Mourão.

MANUTENçãO INDUSTRIAL - Saídas Profissionais:

+ Electromecânico/a de Manutenção Industrial (nível 2)

+ Técnico/a de Manutenção Industrial de Metalurgia e

Metalomecânica (nível 4) - jovens presentes: Paulo Santos,

José Alexandre Pereira e Gonçalo Gonçalves da acção TME 12

Muitos foram os visitantes que se interessaram pelo desenvol-

vimento de peças em 3 D que os nossos Formandos demonstraram

ao vivo bem como o funcionamento das bancadas de mecatrónica,

equipamento fundamental na preparação dos jovens concorrentes,

nos concursos de profissões, no âmbito da electromecânica.

É muito gratif icante observarmos a preparação técnica e de

postura que os Formandos do CENFIM Núcleo de Lisboa assumiram

no dar as informações sol icitadas a Jovens e Adultos de âmbito

tecnológico, profissional e de experiência pessoal e assim incut irem

em outros Jovens o gosto pelas áreas técnicas de que a indústria e o

país tão urgentemente precisam para o alavancar da sua economia.

O CENFIM esteve presente com um stand na 1º edição da Feira

de Amostras do Sistema Educativo - educaANGOLA em Luanda,

com o lema “CENFIM - o seu parceiro em Angola para a

Qual ificação dos Recursos Humanos”.

Foi nosso intuito mostrar e divulgar não só a nossa act ividade em

Angola, como também estabelecer e promover novos contactos,

que proporcionem o estabelecimento de novas parcerias com

Empresas e Instituições Angolanas.

No espaço destinado ao CENFIM, foi instalada uma bancada de

Pneumática e Electropneumát ica cedida pelo Inst ituto Politécnico

do Lobito (com quem já estabelecemos parcerias), e foram expostas

peças l igadas à Caldeiraria e Soldadura, executadas pelos

formandos do Centro de Formação Profissional da Sonamet (onde o

CENFIM tem uma equipa em permanência que assegura a

real ização da formação real izada, apoiando também a organização

e a coordenação das suas actividades).

Sendo a Educação um sector considerado estratégico em Angola,

também a actividade do CENFIM neste país tem vindo a conhecer

um enorme incremento, desde as suas primeiras iniciativas

real izadas em 1997. Esta dinâmica de desenvolvimento, tem sido

implementada em consonância com a aposta na melhoria das

qual ificações dos trabal hadores e quadros angolanos, pelo que foi

de primordial importância esta nossa part icipação, que contou com

a visita do Ministro da Educação de Angola, a Ministra da Ciência,

Tecnologia e Ensino Superior e respectivas comitivas.

Estiveram presentes na inauguração o Secretário de Estado do

Emprego e Formação Profissional de Portugal - Valter Lemos, e o

Presidente do Conselho Directivo do Inst ituto do Emprego e

Formação Profissional - Francisco Madel ino, os quais visitaram

também o stand do CENFIM.

O início do período de férias de Natal dos Núcleos de Caldas da

Rainha e Peniche do CENFIM, ficou marcado por dois momentos

de grande actividade e alegria. Pela tarde do dia 23, último d ia de

Formação, real izou-se um Jogo de Futebol no Pavilhão

Gimnodesportivo - Mata Rainha Dona Leonor com a part icipação

de várias equipas compostas por Formandos e Formadores que

mostraram estar à altura de uns verdadeiros campeões. À noite, a

real ização do já famoso Jantar de Natal, no restaurante “O

Cortiço”, que contou com a presença de cerca de 100 pessoas, entre

Formandos, Formadores, Colaboradores e Ex-Formandos e Ex-

Formadores que fazem e fizeram o dia-a-d ia no nosso Centro de

Formação. Este ano o jantar foi animado com música ao vivo, que

possibil itou que todos pudessem dar 'um pé de dança' e com o

sorteio de um cabaz de Natal.

Foi com muita satisfação que se assist iu a mais um momento de

união entre estes dois Núcleos de Formação vizinhos, que partilham

a mesma Direcção, e por isso ousamos dizer “Uma Longa viagem

começa por um passo”.

Agradecemos a todos a presença no Jantar do CENFIM e

desejamos um excelente 2011, a crescer em COMPETÊNCIAS!

24

Os Formandos da Acção Técnicos de Manutenção Industrial -

Mecatrónica do Núcleo de Peniche do CENFIM, participaram no

dia 25 de Janeiro p.p. na prova de Corta-Mato Escolar, no Parque

da Cidade em Peniche. A Escola Secundária de Peniche, foi a

organizadora deste evento em que estiveram envolvidos 550

atletas de várias escolas do Concelho de Peniche.

O CENFIM - Núcleo de Peniche participou com duas equipas

mascul inas, uma no escalão de Juvenis e outra no escalão de

Juniores. A participação destes Formandos foi muito positiva,

tendo o Formando Emanuel Dias, liderado grande parte da prova

onde obteve uma excelente classificação - 6º lugar na geral.

Foram apurados para a fase seguinte, que se real izou em Torres

Vedras, quatro Formandos do escalão de Juvenis e quatro

Formandos do escalão de Juniores.

A 23 de Fevereiro de 2011, participaram duas equipas de

Formandos, uma de Juvenis e outra de Juniores, no torneio de

Basquetebol 3x3, fase local, organizado pela Escola EB 2,3 Luís

de Ataíde.

Nesta prova participaram cerca de 180 atletas nos diversos

escalões.

As nossas triplas representaram de uma forma muito positiva a

nossa Instituição obtendo bons resultados, no entanto não foram

suficientes para o apuramento da fase seguinte. Toca a treinar mais

rapaziada!

Actualmente os nossos atletas, estão a preparar-se para

participarem num Torneio de Voleibol de Praia e outro de Râguebi!

Estas actividades são enriquecedoras para os nossos Formandos,

pois para além de promoverem o gosto pela actividade física e pelo

desporto, permite-lhes o convívio com jovens de outras

instituições.

A participação do CENFIM neste t ipo de actividades, possibil ita

dar a conhecer a Actividade Formativa, bem como promover o

CENFIM enquanto Centro de Formação, a um público jovem e

heterogéneo, bem como a outras entidades da Comunidade.

Após o sucesso da experiência com a Actividade “Quem Quer ser

o Melhor a VIP - Alta Pressão”, a Formadora do Módulo Comunicar

em Língua Inglesa, Cristina Mondim não deixou passar esta

oportunidade para lançar um novo desafio aos Formandos do

Núcleo de Caldas da Rainha. Com a rampa de lançamento já

iniciada, e com as mangas arregaçadas os Formandos da Acção de

Maquinação e Programação, deitaram mãos à obra ao

planeamento, à organização e à execução de jogos de tabuleiro

que tinham uma part icularidade: conteúdos em Inglês!

No dia 14 de Dezembro registou-se

uma tarde especial entre todos os

Formandos e Formadores, propor-

cionando o convívio e ao mesmo

tempo a competit ividade entre os

Formandos. As suas capacidades

l inguísticas e os conhecimentos de cultua geral foram testados ao

longo de 4 diferentes áreas de jogo, todas elas na língua inglesa. Foi

sem dúvida uma tarde agradável e com desejo de repetir.

25

O CENFIM - vai estar presente na MOLDPLAS - 7º Salão de

Máquinas, Equipamentos, Matérias-Primas e Tecnologia para

Moldes e Plásticos, a par da TECNA - 8º Salão Profissional de

Máquinas, Equipamentos para a Indústria, Tecnologia industrial,

Inovação, Automação e Robótica.

Estes eventos real izar-se-ão de 5 a 8 de Maio de 2011 na

ExpoSalão - Batalha com um horário das 10h00 - 20h00.

A presença institucional do CENFIM neste certame tem como

objectivo dar a conhecer a sua Oferta Formativa

A MOLDPLAS - é uma feira de profissionais para prof issionais,

cujo principal objectivo é dar a conhecer as soluções do e para o

sector, nomeadamente no âmbito da formação profissional,

tecnologias, inovações da indústria, aproximando a oferta da

procura por parte das empresas, com vista à concretização de bons

negócios e da sua internacional ização.

TIPO DE ACTIVIDADECÓDIGO

DA

ACÇÃO

FORMAÇÃO CONTÍNUACÓDIGO

DO

CURSO

INÍCIO FIMTOTAL

DE

HORAS

PREÇO

*NÚCLEOS

Administrativo, Comercial e

Marketing 55161 Língua inglesa - informação, coordenação e controlo Q2FG066 02-Mai-11 29-Jun-11 50 185 €

Construções Metálicas 55168 Soldadura eam -111 – nível 2 iiw (5) Q2FD185 24-Mai-11 21-Jul-11 50 150 €

Energia 55184 Refrigeração - princípios e instalação Q2FJ067 04-Abr-11 16-Mai-11 50 185 €

Informática / Tecnologias de

Informação e Comunicação 55181 Informática - folha de cálculo e base de dados Q2FI039 17-Mai-11 14-Jun-11 25 90 €

Organização e Gestão Industrial 55163 Liderança e trabalho em equipa Q2FB063 17-Mai-11 14-Jun-11 25 90 €

55177 Desenho técnico - conjuntos, cortes e secções Q2FA171 11-Abr-11 23-Mai-11 50 140 €

55176 Cad 3d – peças e conjuntos simples Q2FA176 24-Mai-11 21-Jun-11 25 70 €

Qualidade e Ambiente 55185 Controlo da qualidade/ambiente Q2FF100 28-Jun-11 26-Jul-11 25 70 €

59053 Língua inglesa - atendimento Q2FG069 01-Abr-11 19-Abr-11 50 140 €

59025 Língua inglesa - atendimento Q2FG069 05-Abr-11 23-Abr-11 50 140 €

59026 Língua inglesa - atendimento Q2FG069 01-Jun-11 05-Jul-11 50 140 €

59047 Metrologia Q2FC223 21-Abr-11 17-Mai-11 25 70 €

59048 Metrologia Q2FC223 18-Mai-11 31-Mai-11 25 70 €

59034 Soldadura mag/ff - 135/136 - nível 2 iiw (3) Q2FD167 24-Mai-11 30-Jun-11 50 150 €

59056 Soldadura mag/ff - 135/136 - nível 2 iiw (3) Q2FD167 15-Jun-11 30-Jul-11 50 150 €

59038Práticas de instalação e montagem - instalação de sistemas de

ar condicionado Q2FJ072 21-Abr-11 11-Mai-11 25 90 €

59040 Instalações frigoríficas - componentes mecânicos Q2FJ073 12-Mai-11 27-Mai-11 50 140 €

59010 Informática na óptica do utilizador - fundamentos Q2FI036 18-Mai-11 07-Jun-11 25 90 €

59011 Informática na óptica do utilizador - fundamentos Q2FI036 31-Mai-11 14-Jun-11 25 90 €

59018 Processador de texto Q2FI033 08-Jun-11 30-Jun-11 50 140 €

59019 Processador de texto Q2FI033 15-Jun-11 01-Jul-11 50 140 €

69177 Estrutura e comunicação organizacional Q2FG078 05-Abr-11 12-Mai-11 50 185 €

69179 Língua espanhola - comunicação administrativa Q2FG075 11-Abr-11 17-Mai-11 50 185 €

69171 Aplicações informáticas de contabilidade Q2FG077 18-Abr-11 16-Mai-11 25 90 €

69183 Língua inglesa - atendimento Q2FG069 09-Mai-11 14-Jun-11 50 140 €

69188 Legislação laboral Q2FG055 02-Jun-11 30-Jun-11 25 90 €

Construções Mecânicas 69180 Introdução ao comando numérico computorizado - cnc Q2FC229 13-Abr-11 11-Mai-11 25 70 €

Construções Metálicas 69181 Soldadura eam -111 – nível 2 iiw (4) Q2FD166 02-Mai-11 23-Mai-11 50 150 €

69204 Electricidade geral Q2FK159 04-Abr-11 10-Mai-11 50 140 €

69205 Máquinas eléctricas - caracterização Q2FK156 16-Mai-11 20-Jun-11 50 140 €

69206Sistemas eléctricos de comando, potência e protecção de

máquinas eléctricas Q2FK161 27-Jun-11 12-Jul-11 25 90 €

Informática / Tecnologias de

Informação e Comunicação 69186 Aplicações informáticas - processamento de texto Q2FI048 31-Mai-11 28-Jun-11 25 90 €

Manutenção Industrial 69187 Automatismos industriais-pneumática Q2FE139 01-Jun-11 29-Jun-11 25 90 €

Projecto / Desenho 69184 Cad 3d – peças e conjuntos simples Q2FA176 10-Mai-11 02-Jun-11 25 70 €

69178 Gestão da qualidade - implementação do sistema Q2FF105 07-Abr-11 16-Mai-11 50 185 €

69189 Auditorias ao sistema de gestão da qualidade Q2FF075 06-Jun-11 14-Jul-11 50 185 €

Administrativo, Comercial e

Marketing 57201 Língua inglesa - informação, coordenação e controlo Q2FG066 02-Mai-11 29-Jun-11 50 185 €

57219 Soldadura tig 141 – nível 3 iiw (2) Q2FD158 10-Mai-11 07-Jul-11 50 150 €

57209 Soldadura eam -111 – nível 2 iiw (5) Q2FD185 24-Mai-11 21-Jul-11 50 150 €

57218 Soldadura tig 141 – nível 3 iiw (2) Q2FD158 30-Mai-11 08-Jul-11 50 150 €

Energia 57238Projecto de sistema solar fotovoltaico - selecção e

dimensionamento Q2FJ081 04-Abr-11 16-Mai-11 50 185 €

Informática / Tecnologias de

Informação e Comunicação 57234 Informática - folha de cálculo e base de dados Q2FI039 03-Mai-11 31-Mai-11 25 90 €

Organização e Gestão Industrial 57203 Liderança e trabalho em equipa Q2FB063 17-Mai-11 14-Jun-11 25 90 €

Amarante

Arcos de Valdevez

Caldas da Rainha

Ermesinde

Projecto / Desenho

Administrativo, Comercial e

Marketing

Construções Mecânicas

Construções Metálicas

Energia

Informática / Tecnologias de

Informação e Comunicação

Administrativo, Comercial e

Marketing

Electricidade/Electrónica

Qualidade e Ambiente

Construções Metálicas

26

57228 Modelação paramétrica Q2FA154 09-Mai-11 25-Jul-11 75 275 €

57229 Modelação paramétrica Q2FA154 10-Mai-11 26-Jul-11 75 275 €

57242 Desenho técnico - estruturas metálicas Q2FA211 23-Mai-11 06-Jul-11 50 185 €

57244 Tolerâncias, ajustamentos e estados de superfícies Q2FA203 20-Jun-11 18-Jul-11 25 70 €

63354 Programação de tornos CNC Q2FC294 11-Mai-11 20-Mai-11 25 70 €

63288 Maquinação convencional - torneamento Q2FC196 23-Mai-11 15-Jul-11 125 345 €

63355 Operação e maquinação com tornos CNC - fundamentos Q2FC295 23-Mai-11 16-Jun-11 50 140 €

63346 Construções de estruturas metálicas simples Q2FD191 01-Abr-11 11-Abr-11 25 70 €

63348 Montagem de estruturas metálicas com tubos e chapas Q2FD201 04-Abr-11 23-Abr-11 50 140 €

63270 Soldadura tig 141 – nível 1 iiw (2) Q2ED180 12-Abr-11 05-Mai-11 50 150 €

63234 Soldadura eam -111 – nível 2 iiw (1) Q2FD173 12-Abr-11 05-Mai-11 50 150 €

63323 Soldadura eam -111 – nível 2 iiw (1) Q2FD173 12-Abr-11 05-Mai-11 50 150 €

63347 Tecnologia da soldadura oxi-acetilénica, arco eléctrico e oxi-corte Q2FD160 12-Abr-11 23-Abr-11 50 140 €

63349Montagem de acessórios e reparação em estruturas metálicas

com tubos e chapas Q2FD202 24-Abr-11 14-Jun-11 50 140 €

63259 Soldadura tig 141 - nível 1 iiw (3) Q2ED168 06-Mai-11 27-Mai-11 50 150 €

63271 Soldadura tig 141 - nível 1 iiw (3) Q2ED168 06-Mai-11 27-Mai-11 50 150 €

63235 Soldadura eam -111 – nível 2 iiw (2) Q2FD174 06-Mai-11 27-Mai-11 50 150 €

63324 Soldadura eam -111 – nível 2 iiw (2) Q2FD174 06-Mai-11 27-Mai-11 50 150 €

63236 Soldadura eam -111 – nível 2 iiw (3) Q2FD175 30-Mai-11 22-Jun-11 50 150 €

63325 Soldadura eam -111 – nível 2 iiw (3) Q2FD175 30-Mai-11 22-Jun-11 50 150 €

63260 Soldadura eam -111 – nível 1 iiw (2) Q2FD170 06-Jun-11 01-Jul-11 50 150 €

63272 Soldadura eam -111 – nível 1 iiw (2) Q2FD170 06-Jun-11 01-Jul-11 50 150 €

63350 Estruturas metálicas em chapa fina para condutas Q2FD203 15-Jun-11 27-Jun-11 25 70 €

63332 Soldadura tig 141 – nível 2 iiw (3) Q2FD157 15-Jun-11 07-Jul-11 50

63318 Inglês - desenvolvimento (lc_b3_le_a) Q2FL007 06-Jun-11 08-Jul-11 50 140 €

63316 Produzir textos informativos, reflexivos e persuasivos Q2FL013 06-Jun-11 08-Jul-11 50 140 €

63306Electropneumática - instalação e manutenção de circuitos e

sistemas Q2FE138 16-Mai-11 25-Mai-11 25 70 €

63296Electropneumática - instalação e manutenção de circuitos e

sistemas Q2FE138 16-Mai-11 25-Mai-11 25 70 €

63307 Hidráulica - instalação e manutenção Q2FE141 26-Mai-11 03-Jun-11 25 70 €

63297 Hidráulica - instalação e manutenção Q2FE141 26-Mai-11 03-Jun-11 25 70 €

63309 Desenho a 2 dimensões assistido por computador Q2FA161 04-Abr-11 29-Abr-11 75 205 €

63310 Desenho a 3 dimensões assistido por computador Q2FA179 02-Mai-11 27-Mai-11 75 205 €

63311 Desenho a 2 dimensões assistido por computador Q2FA161 06-Jun-11 01-Jul-11 75 205 €

64348 CAD - modelação tridimensional Q2FA219 15-Abr-11 13-Mai-11 50 185 €

64336 Operação e maquinação com fresadoras CNC - fundamentos Q2FC291 09-Mai-11 08-Jun-11 50 140 €

64273 Matérias plásticas e a sua transformação P2EC97 06-Jun-11 06-Jul-11 45 165 €

64353 Programação de fresadoras CNC Q2FC289 13-Jun-11 13-Jul-11 50 140 €

64354 CAD - modelação tridimensional Q2FA219 27-Jun-11 27-Jul-11 50 185 €

64344 Soldadura multiprocessos Q2FD148 04-Abr-11 31-Jul-11 200 600 €

64307 Soldadura mag/ff -135/136 - nível 2 iiw (2) Q2FD182 02-Mai-11 17-Mai-11 50 150 €

64308 Soldadura mag/ff -135/136 - nível 2 iiw (2) Q2FD182 23-Mai-11 22-Jun-11 50 150 €

64342 Quadros eléctricos de distribuição Q2FK160 04-Abr-11 19-Abr-11 25 70 €

64345 Electricidade Q2FK152 20-Jun-11 05-Jul-11 50 185 €

64346 Electricidade Q2FK152 20-Jun-11 05-Jul-11 50 185 €

Energia 64311 Climatização – princípios e instalação Q2FJ071 04-Abr-11 19-Mai-11 75 275 €

Informática / Tecnologias de

Informação e Comunicação 64292 Informática na óptica do utilizador - fundamentos Q2FI036 20-Jun-11 05-Jul-11 25 90 €

Não Tipificado 64299 Lingua estrangeira - iniciação Q2FZ038 06-Jun-11 06-Jul-11 50 185 €

Organização e Gestão Industrial 64267 Liderança e trabalho em equipa Q2FB063 18-Abr-11 03-Mai-11 25 90 €

64256 Iniciação ao cad 2d Q2FA164 01-Abr-11 29-Abr-11 50 185 €

64261 Desenho de moldes simples - materiais plásticos Q2FA183 11-Abr-11 11-Mai-11 50 185 €

64277 Cad 3d – peças e conjuntos simples Q2FA176 01-Mai-11 16-Mai-11 25 70 €

64271 Desenho de moldes de complexidade média - materiais plásticos Q2FA184 16-Mai-11 15-Jun-11 50 185 €

64356 Introdução ao CAD - metalurgia e metalomecânica Q2FA221 16-Mai-11 01-Jul-11 25 70 €

64274Características e componentes dos moldes de injecção de

plásticos Q2FA181 20-Jun-11 20-Jul-11 50 185 €

Qualidade e Ambiente 64264 Segurança e higiene no trabalho - trabalhador designado T2EF41 04-Abr-11 14-Mai-11 60 220 €

56456 Execução de peças com fresadoras cnc Q2FC231 04-Abr-11 03-Mai-11 50 140 €

56415 Tecnologia dos materiais - construção metalomecânica Q2FC234 26-Abr-11 10-Mai-11 25 70 €

56421 Soldadura mag/ff -135/136 – nível 1 iiw (1) Q2FD198 23-Mai-11 08-Jun-11 25 75 €

56424 Soldadura mag/ff -135/136 – nível 1 iiw (2) Q2FD176 08-Jun-11 15-Jul-11 50 150 €

Formação de Base 56417Utilizar um programa de processamento de texto e de

apresentação de informação Q2FL009 02-Mai-11 07-Jun-11 50 140 €

Informática / Tecnologias de

Informação e Comunicação 56429 Informática - folha de cálculo e base de dados Q2FI039 16-Jun-11 17-Jul-11 25 90 €

56416 Lingua estrangeira - iniciação Q2FZ038 02-Mai-11 07-Jun-11 50 185 €

56428 Língua estrangeira - continuação Q2FZ039 16-Jun-11 22-Jul-11 50 185 €

Ermesinde

Lisboa

Marinha Grande

Projecto / Desenho

Construções Mecânicas

Construções Metálicas

Formação de Base

Manutenção Industrial

Projecto / Desenho

Construções Mecânicas

Construções Metálicas

Electricidade/Electrónica

Projecto / Desenho

Construções Mecânicas

Construções Metálicas

Não Tipificado

Oliveira de Azeméis

27

Organização e Gestão Industrial 56426 Organização e preparação do trabalho Q2FB054 13-Jun-11 29-Jun-11 25 70 €

56419Desenho técnico - cotagem e toleranciamento de peças e

ferramentas Q2FA204 09-Mai-11 20-Jun-11 50 185 €

56430 Desenho técnico - normas e projecções de peças e ferramentas Q2FA186 20-Jun-11 29-Jul-11 50 140 €

Qualidade e Ambiente 56420Ambiente, segurança, higiene e saúde no trabalho – conceitos

básicos Q2FF123 10-Mai-11 09-Jun-11 25 70 €

67051 Máquinas eléctricas - caracterização Q2FK156 02-Mai-11 07-Jun-11 50 140 €

67052Sistemas eléctricos de comando, potência e protecção de

máquinas eléctricas Q2FK161 27-Jun-11 12-Jul-11 25 90 €

Informática / Tecnologias de

Informação e Comunicação 67042 Aplicações informáticas – folha de cálculo Q2FI047 05-Abr-11 28-Abr-11 25 90 €

67044 Cad 2d - peças e conjuntos com geometria simples Q2FA169 16-Mai-11 08-Jun-11 25 70 €

67045 Cad 3d – peças e conjuntos simples Q2FA176 15-Jun-11 11-Jul-11 25 70 €

54903 Formação em soldadura tig Q2FD150 04-Abr-11 13-Mai-11 100 300 €

54946 Soldadura multiprocessos Q2FD148 18-Abr-11 08-Jul-11 200 600 €

54945 Soldadura multiprocessos Q2FD148 18-Abr-11 04-Jul-11 200 600 €

Electricidade/Electrónica 54914 Informática - competências informáticas de base Q2FK120 13-Jun-11 15-Jul-11 25 70.

54921 Mecânico de aparelhos a gás P2EJ065 11-Abr-11 27-Mai-11 90 395 €

54931 Técnico de gás P2EJ09 16-Mai-11 15-Jul-11 120 525 €

54927Projecto de sistema solar fotovoltaico - selecção e

dimensionamento Q2FJ081 16-Mai-11 16-Jul-11 50 185 €

54923Práticas de instalação e montagem - instalação de sistemas de

ar condicionado Q2FJ072 20-Jun-11 22-Jul-11 25 90 €

Manutenção Industrial 54933Electropneumática - instalação e manutenção de circuitos e

sistemas Q2FE138 27-Jun-11 29-Jul-11 25 70 €

Não Tipificado 54901 Lingua estrangeira - iniciação Q2FZ038 16-Mai-11 30-Jun-11 50 185 €

65120 Língua inglesa - marketing na venda Q2FG060 11-Abr-11 27-Abr-11 25 90 €

65074 Legislação laboral Q2FG055 02-Mai-11 17-Mai-11 25 90 €

65118 Língua espanhola - comunicação administrativa Q2FG075 23-Mai-11 17-Jun-11 50 185 €

Construções Mecânicas 65065 Execução de peças com fresadoras cnc Q2FC231 06-Jun-11 06-Jul-11 50 140 €

65091 Soldadura mag/ff - 135/136 - nível 2 iiw (3) Q2FD167 04-Abr-11 29-Abr-11 50 150 €

65092 Soldadura mag/ff -135/136 – nível 1 iiw (2) Q2FD176 18-Abr-11 12-Mai-11 50 150 €

65089 Soldadura eam -111 – nível 1 iiw (3) Q2FD171 09-Mai-11 31-Mai-11 50 150 €

65093 Soldadura mag/ff -135/136 – nível 1 iiw (3) Q2FD177 16-Mai-11 09-Jun-11 50 150 €

65096 Soldadura tig 141 – nível 2 iiw (3) Q2FD157 01-Jun-11 30-Jun-11 50

65088 Soldadura eam -111 – nível 1 iiw (2) Q2FD170 20-Jun-11 14-Jul-11 50 150 €

Electricidade/Electrónica 65109 Electricidade Q2FK152 04-Abr-11 04-Mai-11 50 185 €

65050 Energias Renováveis P2EJ099 04-Abr-11 06-Mai-11 50 275 €

65081 Sistemas solares fotovoltaicos Q2FJ079 04-Abr-11 05-Mai-11 50 185 €

65114 Quadros Eléctricos Q2FJ113 27-Abr-11 13-Mai-11 25 90 €

65108 Sistemas Solares Térmicos - manutenção P2EJ103 02-Mai-11 17-Mai-11 30 110 €

65113Práticas de instalação e montagem - instalação de sistemas de

ar condicionado Q2FJ072 02-Mai-11 20-Mai-11 25 90 €

65112 Informática - folha de cálculo e base de dados Q2FI039 04-Abr-11 19-Abr-11 25 90 €

65043 Processador de texto - funcionalidades avançadas Q2FI034 04-Abr-11 21-Abr-11 25 70 €

65044 Folha de cálculo - funcionalidades avançadas Q2FI035 09-Mai-11 18-Mai-11 25 70 €

65042 Informática na óptica do utilizador - fundamentos Q2FI036 06-Jun-11 22-Jun-11 25 90 €

Manutenção Industrial 65062 Organização e planeamento da manutenção Q2FE142 04-Abr-11 30-Abr-11 50 185 €

65072 Inglês técnico I T2EZ12 11-Abr-11 28-Abr-11 30 110 €

65073 Inglês técnico II T2EZ13 16-Mai-11 31-Mai-11 30 110 €

65047 Cad 3d – peças e conjuntos complexos Q2FA163 04-Abr-11 30-Abr-11 50 140 €

65048 Desenho técnico - normas, traçados e projecções Q2FA170 02-Mai-11 27-Mai-11 50 140 €

65045 Desenho a 2 dimensões assistido por computador Q2FA161 09-Mai-11 16-Jun-11 75 205 €

65080 Segurança e higiene no trabalho - trabalhador designado T2EF41 11-Abr-11 18-Mai-11 60 220 €

65075 Fundamentos gerais de segurança no trabalho Q2FF084 26-Abr-11 12-Mai-11 25 90 €

65078 Sensibilização para a higiene e segurança T2EF18 09-Mai-11 26-Mai-11 35 130 €

65070 Auditorias combinadas da qualidade, ambiente e segurança T2EF31 06-Jun-11 08-Jul-11 60 330 €

65077 Sensibilização para a higiene e segurança T2EF18 13-Jun-11 18-Jul-11 35 130 €

65105 SEGURCARD - Cartão de Segurança T2EF082 20-Jun-11 27-Jun-11 16 75 €

Construções Mecânicas 68246 Tecnologia dos materiais - construção metalomecânica Q2FC234 13-Jun-11 17-Jun-11 25 70 €

68211 Soldadura eam -111 – nível 1 iiw (2) Q2FD170 04-Abr-11 15-Abr-11 50 150 €

68243 Construções soldadas de estruturas metálicas em chapa fina Q2FD204 07-Abr-11 20-Abr-11 50 150 €

68212 Soldadura eam -111 – nível 1 iiw (3) Q2FD171 18-Abr-11 03-Mai-11 50 150 €

68213 Soldadura eam -111 – nível 1 iiw (4) Q2FD172 04-Mai-11 17-Mai-11 50 150 €

68245 Estruturas metálicas em chapa fina para condutas Q2FD203 05-Mai-11 13-Mai-11 25 70 €

68216 Soldadura eam -111 – nível 2 iiw (3) Q2FD175 16-Mai-11 01-Jul-11 50 150 €

68214 Soldadura eam -111 – nível 2 iiw (1) Q2FD173 18-Mai-11 31-Mai-11 50 150 €

68215 Soldadura eam -111 – nível 2 iiw (2) Q2FD174 01-Jun-11 15-Jun-11 50 150 €

68266 Tecnologia da soldadura oxi-acetilénica, arco eléctrico e oxi-corte Q2FD160 20-Jun-11 05-Jul-11 50 140 €

Projecto / Desenho 68257 Desenho técnico Q2FA156 09-Mai-11 21-Jul-11 100 275 €

Oliveira de Azeméis

Energia

Informática / Tecnologias de

Informação e Comunicação

Não Tipificado

Projecto / Desenho

Qualidade e Ambiente

Construções Metálicas

Electricidade/Electrónica

Projecto / Desenho

Construções Metálicas

Energia

Administrativo, Comercial e

Marketing

Construções Metálicas

Projecto / Desenho

Porto

Santarém

Sines

Peniche

66047 Cortesia, etiqueta e protocolo no atendimento Q2FG053 09-Mai-11 22-Jun-11 25 90 €

66051 Ética e deontologia na organização Q2FG052 10-Mai-11 31-Mai-11 25 90 €

Construções Mecânicas 66039 Iniciação ao cnc Q2FC192 04-Abr-11 12-Mai-11 50 185 €

66031 Soldadura eam -111 – nível 2 iiw (4) Q2FD166 05-Abr-11 19-Mai-11 50 150 €

66032 Soldadura mag/ff - 135/136 - nível 2 iiw (3) Q2FD167 01-Jun-11 21-Jul-11 50 150 €

Electricidade/Electrónica 66015Máquinas eléctricas - electricidade e sistemas eléctricos de

comando Q2FK130 12-Abr-11 20-Mai-11 50 185 €

Energia 66017 Climatização – princípios e instalação Q2FJ071 05-Abr-11 27-Mai-11 75 275 €

Informática / Tecnologias de

Informação e Comunicação 66012 Informática - folha de cálculo e base de dados Q2FI039 04-Abr-11 29-Abr-11 25 90 €

Manutenção Industrial 66045 Organização e planeamento da manutenção Q2FE142 04-Abr-11 26-Mai-11 50 185 €

Não Tipificado 66021 Língua estrangeira - continuação Q2FZ039 03-Mai-11 22-Jun-11 50 185 €

Organização e Gestão Industrial 66048 Liderança e trabalho em equipa Q2FB063 14-Jun-11 30-Jun-11 25 90 €

66024 Iniciação ao cad 2d Q2FA164 18-Abr-11 31-Mai-11 50 185 €

66026 Cad 2d – peças e conjuntos complexos Q2FA162 01-Jun-11 14-Jul-11 50 140 €

66055 Segurança e higiene no trabalho - trabalhador designado T2EF41 04-Abr-11 26-Mai-11 60 220 €

66041Metodologias de implementação de sistemas de gestão da

qualidade Q2FF077 12-Abr-11 19-Mai-11 25 90 €

66058 Plano de emergência - implementação Q2FF086 16-Mai-11 30-Jun-11 50 185 €

Construções Mecânicas 58475 Maquinação convencional Q2FC209 04-Abr-11 29-Set-11 150 415 €

58425 Soldadura tig 141–nível 2 iiw (2) Q2ED184 02-Mai-11 03-Jun-11 50 150 €

58437 Soldadura eam -111 – nível 2 iiw (5) Q2FD185 02-Mai-11 03-Jun-11 50 150 €

58431 Soldadura mag/ff -135/136 - nível 2 iiw (2) Q2FD182 02-Mai-11 03-Jun-11 50 150 €

58426 Soldadura tig 141–nível 2 iiw (2) Q2ED184 13-Jun-11 22-Jul-11 50 150 €

58438 Soldadura eam -111 – nível 2 iiw (5) Q2FD185 13-Jun-11 22-Jul-11 50 150 €

58432 Soldadura mag/ff -135/136 - nível 2 iiw (2) Q2FD182 13-Jun-11 22-Jul-11 50 150 €

Qualidade e Ambiente 58478 SEGURCARD - Cartão de Segurança T2EF082 02-Mai-11 03-Jun-11 16 75 €

Construções Metálicas

Administrativo, Comercial e

Marketing

Construções Metálicas

Projecto / Desenho

Qualidade e Ambiente

Trofa

Torres Vedras

28

Propriedade: CENFIM - Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica . SEDE: Rua do Açúcar, 88 . 1950-010 LISBOA . Telef.: 21 861 01 50 Fax: 21 868 49 79 . ZONA NORTE: Rua Conde da Covilhã, Nº1400 . 4100-187 PORTO . Apartado 8006 . 4109-601 PORTO . Telef.: 22 610 39 01 . 22 618 21 64/77Fax: 22 618 95 96 . Internet: www.cenfim.pt . E-mail: [email protected] . Concepção e Execução Gráfica: Assessoria de Comunicação e Marketing - CENFIMDistribuição Gratuita . Periodicidade Trimestral . Depósito Legal: 178613/02 . ISSN: 1645-3905 . Impressão: Gráfica Central de Almeirim, Lda. . Tiragem: 9 000 exemplares.

* O preço destas acções têm desconto de 30% para as Empresas Associadas da ANEMM e AIMMAP

TIPO DE ACTIVIDADECÓDIGO

DA

ACÇÃO

ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA - CETCÓDIGO

DO

CURSO

INÍCIO FIMTOTAL

DE

HORAS

PREÇO NÚCLEOS

Electricidade/Electrónica 65038 TECNOLOGIA MECATRÓNICA Q1DK144 04-Abr-11 14-Jun-13 2160 Gratuito Santarém

TIPO DE ACTIVIDADECÓDIGO

DA

ACÇÃO

FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE FORMAÇÃOCÓDIGO

DO

CURSO

INÍCIO FIMTOTAL

DE

HORAS

PREÇO

*NÚCLEOS

54940Exploração Pedagógica de Recursos Didáticos - Do Audiovisual

ao Multimédia T3LH038 11-Abr-11 13-Mai-11 35 210 € Porto

66059 Animação de grupos em formação T3LH030 04-Abr-11 28-Mai-11 30 180 € Torres Vedras Formação / Educação

TIPO DE ACTIVIDADECÓDIGO

DA

ACÇÃO

EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS - EFA CÓDIGO INÍCIO FIMTOTAL

DE

HORAS

PREÇO NÚCLEOS

Manutenção Industrial 55031 Electromecânica de equipamentos industriais Q2OE137 06-Jun-11 30-Nov-12 2050 Gratuito Amarante

Manutenção Industrial 59058 Manutenção industrial (mecatrónica) Q2OE129 06-Jun-11 09-Nov-12 2095 Gratuito Arcos de Valdevez

Energia 69153 Técnicas de refrigeração e climatização Q2OJ076 09-Mai-11 31-Out-12 2095 Gratuito

Manutenção Industrial 69152 Manutenção industrial (mecatrónica) Q2OE129 18-Abr-11 28-Set-12 2095 Gratuito

Qualidade e Ambiente 69151 Segurança e higiene no trabalho Q2OF119 04-Abr-11 29-Jun-12 1845 Gratuito

57041 Maquinação e programação Q2OC217 06-Jun-11 12-Out-12 1845 Gratuito

57040 Máquinas ferramenta Q2OC219 11-Abr-11 09-Set-12 2000 Gratuito

Construções Mecânicas 64241 Maquinação e programação Q2OC217 01-Abr-11 31-Jul-13 1845 Gratuito Marinha Grande

Construções Mecânicas 56006 Serralharia mecânica Q2OC220 04-Abr-11 31-Mai-13 2000 Gratuito Oliveira de Azeméis

Manutenção Industrial 67033 Manutenção industrial (mecatrónica) Q2OE129 02-Mai-11 30-Set-12 2095 Gratuito Peniche

Construções Metálicas 54601 Soldadura Q2OD164 01-Jun-11 10-Nov-12 2175 Gratuito Porto

Construções Metálicas 68201 Fabricação e montagem de estruturas metálicas (serralharia civil) Q2OD151 08-Mai-11 09-Mar-12 2075 Gratuito Sines

Construções Mecânicas 58013 Maquinação e programação Q2OC217 04-Abr-11 31-Jul-12 1845 Gratuito

Energia 58010 Técnicas de refrigeração e climatização Q2OJ076 04-Abr-11 28-Set-12 2095 Gratuito

Projecto / Desenho 58009 Desenho e projecto de construções mecânicas Q2OA168 04-Abr-11 28-Set-12 2070 Gratuito

Construções Mecânicas

Caldas da Rainha

Ermesinde

Trofa