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Newsletter julho 2012

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Newsletter julho 2012

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Caros munícipes/cidadãos:

Neste mês de julho de 2012 o nome de Oliveira de frades �ca indissociavelmente ligado à designação de capital nacional do frango do campo.Desde há uns anos que a indústria do frango tem sido um suporte da economia local e um motor de desenvolvimento do concelho. As festas do concelho deste ano sublimam essa ligação do concelho e da região a este produto gastronómico de raiz local.Com o apoio da empresa Campoaves e com a colaboração da Confraria dos Gastrónomos da Região de Lafões, conseguimos colocar Oliveira de Frades nos principais órgãos de comunicação nacional projetando o concelho para além dos seus limites físicos e promovendo os recursos endóge-nos que nos valorizam.Chegámos ao �m deste mês de julho com mais uma certeza de que este concelho tem futuro.

O Presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Frades,Luís Vasconcelos

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Festas do Concelho de Oliveira de Frades: a con�rmação do êxito na Capital Nacional do Frango do Campo

As Festas do Concelho de Oliveira de Frades que decorreram, de 11 a 15 de julho, con�r-maram mais uma vez o seu êxito com o público a marcar presença de forma massiva e entusiástica.Oliveira de Frades festejou sob o mote da Capital Nacional do Frango do Campo e pro-jetou o concelho para além dos limites físicos da região e do País.Miguel Gameiro abrilhantou a noite de sábado e, no domingo as festas tornaram-se ainda mais saborosas com a III mostra gas-tronómica do frango onde o público pode provar inúmeros pratos de frango do campo confecionados das mais variadas formas. O famoso chefe de cozinha, Chakall, participou

num showcooking onde foram confeciona-dos diversos pratos alusivos à Capital Nacio-nal do Frango do Campo.De realçar também os jogos tradicionais inter-freguesias, onde o companheirismo e a amizade se uniram em torno de noites diver-tidas e o Oliveira Racing Day, onde as acroba-cias aéreas e as perícias nas pistas improvisa-das nos surpreenderam e os limites do pos-sível superaram os limites do imaginável.Esta edição contou ainda com a atuação da Banda “The Piclkes”, “Banda Europa” e “Banda Play”, da �nal do concurso de Karaoke”, do “Spectaculum momento” com Sérgio Lucas e a sua banda e o grupo de dança da ACROF, encerrando em grande com um magní�co espetáculo piro musical.

O Presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Frades, Luís Vasconcelos, agradece a colaboração a todos os que participaram nestas festas: a empresa Campoaves que com o seu apoio permitiu que estas festas ganhas-sem outra dimensão, Juntas de Freguesia, Associações e Coletividades, Empresas e Grupos Empresarias, Restaurantes e Industri-ais que se associaram à III Mostra Gas-tronómica do Frango, Confraria dos Gas-trónomos da Região de Lafões, participantes nas atividades, Bombeiros Voluntários, Fun-cionários da Câmara Municipal que tão, dedi-cadamente, colaboraram neste evento e também a todos o que por lá passaram, participando, assim, neste evento que já é uma referência cultural.

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Edifício sob a bancada coberta do Parque Desportivo Municipal de Oliveira de Frades

Encontra-se em fase �nal de construção o edifício sob a bancada coberta do Parque Desportivo Municipal de Oliveira de Frades.Num investimento de cerca de 500 000,00 €, o Parque Desportivo Municipal �cou assim dotado de condições de excelência para o apoio à prática desportiva.O edifício é constituído por uma biblioteca/sala de estudo, diversos gabinetes administrativos, um ginásio, várias salas, wc´s e um bar que servirão de apoio ao complexo desportivo e permitirão a valorização da dimensão pedagógica e cultural associada à prática do desporto.O Município, ciente da importância desta obra para o apoio à atividade desportiva, irá promover assim hábitos de vida saudáveis.

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Melhoramento junto ao Polidesportivo de Sta Cruz

Limpezas de caminhos em Vilarinho

Limpeza de caminhos em Varzielas

Bancada do Parque Desportivo de Oliveira de Frades

Circular NascenteLimpeza de arruamentos na Alagoa (Ribeiradio)

Pavilhão Municipal de Oliveira de Frades

Pavimentações de acessos em Ribeiradio

Biblioteca Municipal de Oliveira de Frades

Requali�cação da Zona Industrial

Via Estruturante

Limpezas de estradas em Oliveira de Frades

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Férias Desportivas comprovaram mais um vez o seu sucesso

A XIII Edição das Férias Desportivas compro-varam mais uma vez o seu sucesso com a participação de centenas de crianças e jovens (entre os 6 e os 17 anos) do concelho de Oliveira de Frades, em diversas atividades desportivas e culturais (futebol, andebol, bas-quetebol, voleibol, badminton, jogos tradi-cionais, didáticos e aquáticos, uso das novas Tecnologias de Informação e Comunicação, trabalhos manuais, peças de teatro, dança). Assim, durante o mês de julho, esta jovem faixa etária usufruiu de forma saudável de momentos de diversão com idas à piscina e à praia, caminhadas, visitas à Biblioteca, ao Pavilhão e ao Museu Municipal, ao Parque Desportivo, ao Espaço Internet, ao Cine--Teatro Dr. Morgado e à Escola nº1 de Oliveira de Frades, sendo que neste último espaço participaram num atelier de cozinha.Com esta iniciativa, o Município de Oliveira de Frades pretendeu ocupar os tempos livres das crianças e jovens de forma pedagógica, onde a diversão e os sorrisos imperaram e contagiaram todos os participantes.

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SÃO VICENTE DE LAFÕESDe onde nos beija o Sol nascente

O nosso passeio de hoje não é longo nem difícil: São Vicente de Lafões é uma fre-guesia contígua à da sede do concelho, donde o Sol nos vem beijar no despontar do dia. Mas nem pela limitada extensão deixa de ser rico de interesse, desde os motivos históricos, os culturais e os paisagísticos, até aos que se prendem com o presente e o futuro das populações. Apetece-me convidar os meus com-panheiros de jornada a iniciá-la pela aldeia de Cajadães, tão devota, desde há séculos, a Nossa Senhora da Assunção. Bem exposta em desafrontado pla-nalto, dela se avistam horizontes bem amplos em derredor. Na esteira de outros tempos, a sua atividade comercial - e até industrial - é bem notória e constitui fator de visível pro-gresso.

A partir de Cajadães tomamos a rota da estrada romana no sentido nascente, pas-sando por Postasneiros, onde deparamos com um signi�cativo e ainda bem conser-vado troço desta via, cujo lastro vamos voltar a encontrar na continuidade da antiga rua central de Santiaguinho, ladeada de algumas casas de boa traça beiroa. Descendo um pouco pela estrada municipal em direção à Corredoura, estare-mos no centro da freguesia, onde natural-mente se situam as estruturas administrativas e religiosas, com destaque para a igreja paroquial. A propósito, ocorre-me referir a tradição da existência de uma primeira igreja matriz num local entre Santiaguinho e Cajadães, denominado Terras de Santa Maria

ou Igrejas Velhas, e de ter sido substituída pela atual em meados do séc. XIX. Após esta divagação, valerá a pena uma escapada à Sernada e à Sernadinha, ali bem perto, que fazem uma das ligações da freguesia à autoestrada A25. Especialmente a partir da primeira destas duas povoações, poderemos comprazer-nos com a riqueza panorâmica dos milheirais e dos vinhedos em bordadura, a espraiar-se desde Ferreiros por uma viçosa encosta onde a custo divisamos a pequena Bandonagens. Por �m, voltamos ao núcleo central: os quase irmanados lugares da Corredoura, Água Levada e São Vicente, este a dar o nome à freguesia, embora não constituindo a sede. O que mais nos encanta aqui é a

riqueza e fertilidade de um vale aberto, a escorregar de mansinho até à margem de regatos e ribeiros (onde outrora funcionavam moinhos), a congraçar habitações e uma lavoura ainda cuidada com esmero. E ao mesmo tempo a avicultura, bem implantada por estas terras, vai dando uma boa ajuda na economia das famílias. Percorrendo todos estes lugares, por ruas e caminhos geralmente bem cuidados, deparamos com casas bem expressivas da tradicional arquitetura da nossa Beira, não faltando mesmo na aldeia de São Vicente a Casa das Ameias, a destacar-se na verdura dos campos e da �oresta. Terminada esta visita tão cheia de belos atrativos, vamos regressar agora pela estrada municipal que nos liga à sede do con-

celho. Uma pausa em Carne Má, limite de São Vicente com o antigo Couto de Ulveira, é oca-sião para nos a�orarem à mente duas re�exões �nais. A primeira é a de que tivemos hoje o gosto de conviver com um povo que vai adoçando a dureza da vida com as suas festas tradicionais, cheias de alegria e de sã religio-sidade. A segunda é a do nosso conhecimento das atividades culturais a que estas pessoas e seus avós sempre se dedicaram e já, num dia distante, me proporcionaram assistir a um ótimo espetáculo de entremez, junto à esta-ção do extinto caminho de ferro…

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SÃO VICENTE DE LAFÕESDe onde nos beija o Sol nascente

O nosso passeio de hoje não é longo nem difícil: São Vicente de Lafões é uma fre-guesia contígua à da sede do concelho, donde o Sol nos vem beijar no despontar do dia. Mas nem pela limitada extensão deixa de ser rico de interesse, desde os motivos históricos, os culturais e os paisagísticos, até aos que se prendem com o presente e o futuro das populações. Apetece-me convidar os meus com-panheiros de jornada a iniciá-la pela aldeia de Cajadães, tão devota, desde há séculos, a Nossa Senhora da Assunção. Bem exposta em desafrontado pla-nalto, dela se avistam horizontes bem amplos em derredor. Na esteira de outros tempos, a sua atividade comercial - e até industrial - é bem notória e constitui fator de visível pro-gresso.

A partir de Cajadães tomamos a rota da estrada romana no sentido nascente, pas-sando por Postasneiros, onde deparamos com um signi�cativo e ainda bem conser-vado troço desta via, cujo lastro vamos voltar a encontrar na continuidade da antiga rua central de Santiaguinho, ladeada de algumas casas de boa traça beiroa. Descendo um pouco pela estrada municipal em direção à Corredoura, estare-mos no centro da freguesia, onde natural-mente se situam as estruturas administrativas e religiosas, com destaque para a igreja paroquial. A propósito, ocorre-me referir a tradição da existência de uma primeira igreja matriz num local entre Santiaguinho e Cajadães, denominado Terras de Santa Maria

ou Igrejas Velhas, e de ter sido substituída pela atual em meados do séc. XIX. Após esta divagação, valerá a pena uma escapada à Sernada e à Sernadinha, ali bem perto, que fazem uma das ligações da freguesia à autoestrada A25. Especialmente a partir da primeira destas duas povoações, poderemos comprazer-nos com a riqueza panorâmica dos milheirais e dos vinhedos em bordadura, a espraiar-se desde Ferreiros por uma viçosa encosta onde a custo divisamos a pequena Bandonagens. Por �m, voltamos ao núcleo central: os quase irmanados lugares da Corredoura, Água Levada e São Vicente, este a dar o nome à freguesia, embora não constituindo a sede. O que mais nos encanta aqui é a

riqueza e fertilidade de um vale aberto, a escorregar de mansinho até à margem de regatos e ribeiros (onde outrora funcionavam moinhos), a congraçar habitações e uma lavoura ainda cuidada com esmero. E ao mesmo tempo a avicultura, bem implantada por estas terras, vai dando uma boa ajuda na economia das famílias. Percorrendo todos estes lugares, por ruas e caminhos geralmente bem cuidados, deparamos com casas bem expressivas da tradicional arquitetura da nossa Beira, não faltando mesmo na aldeia de São Vicente a Casa das Ameias, a destacar-se na verdura dos campos e da �oresta. Terminada esta visita tão cheia de belos atrativos, vamos regressar agora pela estrada municipal que nos liga à sede do con-

celho. Uma pausa em Carne Má, limite de São Vicente com o antigo Couto de Ulveira, é oca-sião para nos a�orarem à mente duas re�exões �nais. A primeira é a de que tivemos hoje o gosto de conviver com um povo que vai adoçando a dureza da vida com as suas festas tradicionais, cheias de alegria e de sã religio-sidade. A segunda é a do nosso conhecimento das atividades culturais a que estas pessoas e seus avós sempre se dedicaram e já, num dia distante, me proporcionaram assistir a um ótimo espetáculo de entremez, junto à esta-ção do extinto caminho de ferro…

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Entrevista com…Rúben Claro da FonsecaAdministrador da Empresa “Campoaves”

A empresa Campoaves é das empresas mais antigas do concelho, sendo pioneira na produção de frango do campo. Como vê atual-mente esse mercado? Que perspetivas tem para o futuro?O mercado do frango do campo está atualmente com alguma estabilidade a nível de consumo, o que atendendo ao momento menos bom por que passa a economia portuguesa é bastante positivo. Temos boas perspetivas quanto ao futuro, pois a quota de mercado tenderá a crescer, na proporção direta do prestígio e con�ança que a marca Cam-poaves possui.

Em que medida acha que a localização geográ-�ca de Oliveira de Frades facilita a implementa-ção de indústrias como essa? A área geográ�ca de Oliveira de Frades tem cara-cterísticas edafo-climáticas especí�cas e adequa-das à boa prática da atividade avícola, com particular aptidão para este modo especial de produção do frango do campo. Além destes fatores, estamos a falar de uma região já com uma

história de décadas na produção avícola, sendo das principais zonas avícolas do país. Oliveira de Frades também está bem situada no que se refere a vias rodoviárias, pois está a cerca de 5 minutos da A25.

De que forma é que acha que a certi�cação dos produtos que comercializam contribui para a sua valorização económica? A certi�cação contribui para a valorização económica, pois o consumidor hoje, é mais exigente na procura de produtos alternativos e de qualidade, produzidos de forma natural e seguros, não se importando de pagar mais por essas cara-cterísticas, dentro de uma relação equilibrada de qualidade e preço. A qualidade superior e a segu-rança na criação dos frangos Campoaves, não são apenas garantidas pela empresa; todo o processo de criação, abate e transformação, assim como o produto �nal são acompanhados e certi�cados por um organismo de controlo.A Campoaves foi a primeira empresa a ter o seu modo de produção certi�cado. Além do modo de

produção do frango do campo ao ar livre, também certi�camos o próprio frango. Ao termos o frango certi�cado passamos para o consumidor a mensa-gem de um produto que cumpre todos os requisi-tos mais exigentes de controlo da qualidade, sendo por isso um produto seguro. A certi�cação impressa no rótulo é uma garantia para o consumi-dor esclarecido.

Atualmente, quantos colaboradores tem a empresa “Campoaves”?A Campoaves tem neste momento 165 colabora-dores diretos.

Estando ligado ao setor avícola, como vê Oliveira e Frades designada Capital Nacional do Frango do Campo?Vejo como muito positiva esta nova designação de Oliveira de Frades, pois é um título a todos os níveis merecido, pelo pioneirismo da região, das suas gentes e empresas, no desenvolvimento inovador, criativo e diversi�cado da produção avícola. Estou convicto de que toda a região vai

bene�ciar economicamente com o desenvolvi-mento deste projeto. O frango do campo é um dos produtos de referência da região; logo temos de explorar o seu potencial como produto gastronómico de excelência, promovendo-o, divulgando-o e trazendo mais gente a Oliveira de Frades, dinamizando a sua gastronomia. No âmbito das Festas do Concelho, decorreu a III mostra gastronómica do frango em parceria com a Campoaves. Que balanço faz dessa vossa participação?O balanço é positivo, pois permitiu-nos divulgar a excelência de um produto de qualidade como é o frango do campo, reforçando a notoriedade da marca, que é líder em Portugal, tendo sido a primeira marca de frango do campo a ser comer-cializada no nosso país há cerca de 20 anos.

Acha que a aposta na qualidade do produto é aquilo que diferencia a vossa empresa no mer-cado?A qualidade do produto é de facto um aspeto

muito importante a ter em conta, pois o consumi-dor desde sempre distinguiu e recompensou a Campoaves pela qualidade dos seus produtos.

Qual o segredo do sucesso da empresa “Cam-poaves”?Um dos fatores do sucesso da Campoaves, talvez o principal, foi ter acreditado e apostado num produto diferente há cerca de 20 anos, tendo sido pioneira na introdução do frango do campo em Portugal e na introdução de outros produtos com a mesma �loso�a de produção, tais como: a pintada, a polarda, o franguito e o capão, indo na altura ocupar um nicho de mercado que estava a despontar no nosso país, originado pela existência de consumidores com um elevado poder de compra e mais exigentes na procura de produtos alternativos e de qualidade, produzidos de forma natural, mais seguros e saudáveis, sensorialmente mais ricos, criados segundo métodos de inspira-ção tradicional e respeitando o ambiente e o bem-estar animal.Outro fator de sucesso e ponto forte da empresa, é

a de estar presente com os seus produtos em todas as cadeias de distribuição a operar em Portu-gal. O facto de a Campoaves estar inserida no Grupo Lusiaves que tem uma boa rede de distri-buição e de entrepostos comerciais, permite-lhe também, estar presente em todo o país, do Minho ao Algarve.Igualmente importante é o facto de sermos uma empresa certi�cada e de termos sido a primeira empresa no país a certi�car também o seu frango do campo, facto que reforçou a sua notoriedade e imagem de qualidade associada à marca.Não queria terminar sem destacar neste sucesso, todos os funcionários da Campoaves, sem exceção, que ao longo destes anos passaram pela empresa e deram o seu esforço e contributo para o seu crescimento e desenvolvimento. Na Cam-poaves sempre se viveu um ambiente de família entre todos os colaboradores, facto de que todos nos orgulhamos.

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Entrevista com…Rúben Claro da FonsecaAdministrador da Empresa “Campoaves”

A empresa Campoaves é das empresas mais antigas do concelho, sendo pioneira na produção de frango do campo. Como vê atual-mente esse mercado? Que perspetivas tem para o futuro?O mercado do frango do campo está atualmente com alguma estabilidade a nível de consumo, o que atendendo ao momento menos bom por que passa a economia portuguesa é bastante positivo. Temos boas perspetivas quanto ao futuro, pois a quota de mercado tenderá a crescer, na proporção direta do prestígio e con�ança que a marca Cam-poaves possui.

Em que medida acha que a localização geográ-�ca de Oliveira de Frades facilita a implementa-ção de indústrias como essa? A área geográ�ca de Oliveira de Frades tem cara-cterísticas edafo-climáticas especí�cas e adequa-das à boa prática da atividade avícola, com particular aptidão para este modo especial de produção do frango do campo. Além destes fatores, estamos a falar de uma região já com uma

história de décadas na produção avícola, sendo das principais zonas avícolas do país. Oliveira de Frades também está bem situada no que se refere a vias rodoviárias, pois está a cerca de 5 minutos da A25.

De que forma é que acha que a certi�cação dos produtos que comercializam contribui para a sua valorização económica? A certi�cação contribui para a valorização económica, pois o consumidor hoje, é mais exigente na procura de produtos alternativos e de qualidade, produzidos de forma natural e seguros, não se importando de pagar mais por essas cara-cterísticas, dentro de uma relação equilibrada de qualidade e preço. A qualidade superior e a segu-rança na criação dos frangos Campoaves, não são apenas garantidas pela empresa; todo o processo de criação, abate e transformação, assim como o produto �nal são acompanhados e certi�cados por um organismo de controlo.A Campoaves foi a primeira empresa a ter o seu modo de produção certi�cado. Além do modo de

produção do frango do campo ao ar livre, também certi�camos o próprio frango. Ao termos o frango certi�cado passamos para o consumidor a mensa-gem de um produto que cumpre todos os requisi-tos mais exigentes de controlo da qualidade, sendo por isso um produto seguro. A certi�cação impressa no rótulo é uma garantia para o consumi-dor esclarecido.

Atualmente, quantos colaboradores tem a empresa “Campoaves”?A Campoaves tem neste momento 165 colabora-dores diretos.

Estando ligado ao setor avícola, como vê Oliveira e Frades designada Capital Nacional do Frango do Campo?Vejo como muito positiva esta nova designação de Oliveira de Frades, pois é um título a todos os níveis merecido, pelo pioneirismo da região, das suas gentes e empresas, no desenvolvimento inovador, criativo e diversi�cado da produção avícola. Estou convicto de que toda a região vai

bene�ciar economicamente com o desenvolvi-mento deste projeto. O frango do campo é um dos produtos de referência da região; logo temos de explorar o seu potencial como produto gastronómico de excelência, promovendo-o, divulgando-o e trazendo mais gente a Oliveira de Frades, dinamizando a sua gastronomia. No âmbito das Festas do Concelho, decorreu a III mostra gastronómica do frango em parceria com a Campoaves. Que balanço faz dessa vossa participação?O balanço é positivo, pois permitiu-nos divulgar a excelência de um produto de qualidade como é o frango do campo, reforçando a notoriedade da marca, que é líder em Portugal, tendo sido a primeira marca de frango do campo a ser comer-cializada no nosso país há cerca de 20 anos.

Acha que a aposta na qualidade do produto é aquilo que diferencia a vossa empresa no mer-cado?A qualidade do produto é de facto um aspeto

muito importante a ter em conta, pois o consumi-dor desde sempre distinguiu e recompensou a Campoaves pela qualidade dos seus produtos.

Qual o segredo do sucesso da empresa “Cam-poaves”?Um dos fatores do sucesso da Campoaves, talvez o principal, foi ter acreditado e apostado num produto diferente há cerca de 20 anos, tendo sido pioneira na introdução do frango do campo em Portugal e na introdução de outros produtos com a mesma �loso�a de produção, tais como: a pintada, a polarda, o franguito e o capão, indo na altura ocupar um nicho de mercado que estava a despontar no nosso país, originado pela existência de consumidores com um elevado poder de compra e mais exigentes na procura de produtos alternativos e de qualidade, produzidos de forma natural, mais seguros e saudáveis, sensorialmente mais ricos, criados segundo métodos de inspira-ção tradicional e respeitando o ambiente e o bem-estar animal.Outro fator de sucesso e ponto forte da empresa, é

a de estar presente com os seus produtos em todas as cadeias de distribuição a operar em Portu-gal. O facto de a Campoaves estar inserida no Grupo Lusiaves que tem uma boa rede de distri-buição e de entrepostos comerciais, permite-lhe também, estar presente em todo o país, do Minho ao Algarve.Igualmente importante é o facto de sermos uma empresa certi�cada e de termos sido a primeira empresa no país a certi�car também o seu frango do campo, facto que reforçou a sua notoriedade e imagem de qualidade associada à marca.Não queria terminar sem destacar neste sucesso, todos os funcionários da Campoaves, sem exceção, que ao longo destes anos passaram pela empresa e deram o seu esforço e contributo para o seu crescimento e desenvolvimento. Na Cam-poaves sempre se viveu um ambiente de família entre todos os colaboradores, facto de que todos nos orgulhamos.

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Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Frades realizou Festa em Honra de S. Marçal

De 29 de junho a 1 de julho, decorreu a Festa em Honra de S. Marçal (santo padroeiro dos bombeiros), promovida pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Frades. Este evento que reuniu o corpo ativo dos bombeiros, sócios e popula-ção em geral teve como objetivo ho-menagear o santo padroeiro dos bombeiros e simultaneamente angariar fundos para a Associação. De Realçar a missa e procissão em honra de S. Marçal, a entrega de meda-lhas de distinção aos bombeiros e as ho-menagens ao Adjunto de Comando António Correia Marques e ao Subchefe António Pinheiro de Sousa pelos anos dedicados a esta causa.

ACOF promoveu IX Torneio de Andebol “Terras de Lafões 2012”

De 5 a 8 de julho decorreu com sucesso o IX Torneio de Andebol “Terras de Lafões 2012” que contou com a forte adesão do público, onde participaram 15 equipas femininas (10 juvenis e 5 iniciadas), no Pavilhão Municipal de Oliveira de Frades. Esta iniciativa permitiu assim dinamizar a modalidade de andebol no concelho, permitindo assim a sua evolução.No �nal do evento, a Vereadora da Câmara Municipal de Oliveira de Frades, Elisa Oliveira, entregou os troféus às atletas participantes no evento.

GDOF realizou com êxito Torneio de Futebol de Salão

O Grupo Desportivo de Oliveira de Frades (GDOF) realizou com êxito, durante o mês de julho, o Torneio de Futebol de Salão, tradição de há longos anos que contou com a sua 31ª edição, permitindo uma saudável com-petição entre catorze equipas participantes no Parque Desportivo Municipal.Inserido neste torneio, decorreu em simultâ-neo um encontro desportivo entre 8 equipas de formação (7 aos 10 anos), também no Parque Desportivo.

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Associação “Lendas & Aventuras” promoveu V Encontro de Carros Clássicos

A Associação “Lendas & Aventuras” pro-moveu, no passado dia 15 de julho, de forma animada o V Encontro de Carros Clássicos. Com mais de 70 carros participantes e com um percurso que incluiu uma visita ao Museu do Caramulo e uma passagem pelas Festas do Concelho de Oliveira de Frades, o dia �cou marcado pela boa disposição e por um saudável convívio de todos os envolvidos.

ACRENE realiza passeio de motos ao S. Macário

A Associação Cultural e Recreativa de Nes-pereira realiza, no dia 28 de julho, um passeio de motos ao S. Macário que envolve uma centena de participantes. Este evento desti-nado a associados e amigos das Associação, tem como objetivo promover o convívio e a amizade, mantendo assim viva a Associação.

ACRJ Vilarinho promovecaminhada ao S. Macário

A Associação Cultural e Recreativa de Jovens de Vilarinho promove, no dia 29 de julho, também um evento ao mesmo destino (S. Macário) com uma caminhada onde partici-pam meia centena de pessoas. No �nal da caminhada decorre um almoço-convívio que �naliza assim o evento. Esta iniciativa visa angariar fundos para a construção da futura sede da Associação e simultaneamente pro-mover a convivência entre os participantes.

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XX Festival de Folclore de S. João da Serra

No dia 28 de julho decorre o XX Festival de Folclore de S. João da Serra que conta com a participação de diversos Ranchos do país, nomeadamente o Rancho an�trião, o Rancho Folclórico de Salvador do Monte (Amarante), o Grupo Cultural de Verde Pinho (Tábua) e o Rancho Folclórico Infantil e Juvenil da Casa do Povo de Valongo do Vouga (Águeda). Após a receção na Câmara Municipal, os vários ranchos deslocam-se ao Museu Municipal e posteriormente para o Largo da Feira em S. João da Serra, onde presenteiam o público com as suas magní�cas atuações.

FESTAS RELIGIOSAS

Durante o mês de julho decorreram as habituais festas religiosas em honra de Nossa Sra. da Ajuda (Vilarinho), de Nossa Sra. da Paz (Arca), de Santa Marinha (Bispeira), de S. Tiago (Santiaguinho) e de S. Macário (Souto de Lafões). Estas festas permitiram assim aliar a fé ao convívio unindo as populações em torno das várias localidades.

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A Confraria dos Gastrónomos da Região de Lafões no seu XV CapítuloA proclamação de: Oliveira de Frades Capital Nacional do Frango do Campo

Um dos grandes objetivos da confraria é dar a conhecer, divulgar, defender e promover os produtos da gastronomia local e regional.Neste sentido abordamos a temática do frango, isto pelo facto de estarmos perante um excelente recurso da nossa culinária, por outro lado é o que ele representa como potencial fator na economia local.Oliveira de Frades está inserida na região agrícola da Beira Litoral, sendo esta onde a produção de frango tem mais relevância a nível nacional. No nosso concelho, na minha opinião, a avicultura é o mais importante segmento da economia local. É uma produção sustentável de riqueza, geradora de emprego e tributária. A sociedade é altamente bene�ciada também por todo um conjunto de outras atividades envolventes: o

setor agrícola, a construção, as fábricas de ração, as fábricas de equipamentos avícolas, os transportes, os laboratórios de produtos veterinários, todo o comércio local, etc... Parece interessante recordar um pouco da história da avicultura em Portugal, a sua gene e posterior difusão. Esta atividade iniciou-se no Campo de Besteiros nos meados da década de 50, pela mão de uma senhora de nome Eduarda que introduziu pela primeira vez, na região e no nosso país, o sistema de criação de frangos e galinhas em moldes intensivos o que veio a designar-se por avicultura industrial. Este negócio começou a evidenciar-se muito rentável e rapidamente passou a serra do Caramulo e foi em Oliveira de Frades onde esta laboração se hospedou e começou a ter grande aceitação como complemento da atividade agrícola de subsistência, em zona de minifúndio como é a de Lafões. Teve então na década de 60, um enorme incre-mento e vieram a proliferar diversas empre-sas ligadas ao setor produtivo; os aviários de engorda, os centros de abate, centros de incubação, fábricas de rações, unidades de produção de equipamento avícola e todo um setor comercial inerente ao ramo. Na década de 70, o concelho de Oliveira de Frades, já se a�rmava no setor, tendo na sua sede a maior empresa avícola do País, a Uniávila, ao tempo já tinha uma produção que ultrapassava os 300.000Kg de frango semanalmente e possuía uma rede comer-

cial que se estendia de norte a sul do território nacional.A carne de frango sempre foi de grande eleição pelo consumidor português, cada vez mais o é, primeiro por ser uma das pro-teínas mais acessíveis, depois pelo seu apetecível sabor. Também ao nível da dieta alimentar pelo facto das carnes brancas serem das mais recomendadas pelos nutri-cionistas, consideradas das mais saudáveis por serem pobres em gorduras e ricas em vitaminas do grupo B. O consumo mundial de frango na última década teve um incremento cerca de 50%. Portugal acompanhou esta tendência. Atual-mente absorvemos cerca de 250.000ton/ano. Isto signi�ca que o nosso consumo per capita, corresponde a 25 Kg/ano, contra a média europeia de 22 Kg/ano o que coloca Portugal na primeira posição de consumo médio de frango por pessoa.Este consumo refere-se ao frango comum, dito industrial, mas também ao frango do campo que representa hoje uma quota que se aproxima dos 10% da totalidade.É importante referir que neste setor produ-tivo, Portugal é autossu�ciente e começa a ter certo signi�cado alguma da sua exporta-ção.O FRANGO DO CAMPO. Foi em França, na zona de Landes, na década de 60, onde aparecem os primeiros frangos do campo, designados por “Label rouge”, mercê de um

grupo de avicultores que se organizou para fazer face a um mercado cada vez mais exigente, garantindo ao consumidor uma melhor qualidade, utilizando métodos de criação mais próximos dos tradicionais. O “Label rouge” é uma ceri�cação e controlo de um produto que possui um conjunto de características que conferem um nível de superior qualidade.O FRANGO DO CAMPO em Portugal, surge pela primeira vez em Oliveira de Frades. Isso aconteceu após uma visita de estudo à Bélgica, no ano de 1988, realizada por pes-soas da nossa terra ligadas ao setor. Nessa viagem foi constatada esta nova vertente da avicultura o que despertou o interesse geral do grupo, pensando-se de imediato numa eventual possibilidade de no nosso país diversi�car a produção avícola e instalar na �leira este novo produto. Isso veio a acon-tecer. Foi em 1990, na CAMPOAVES (fundada em 1985) empresa instalada na antiga Uniávila, pela primeira vez criado em Portugal o FRANGO DO CAMPO. Após um intenso trabalho de demonstração e divulgação, implantou-se a nível nacional, este produto

de excelência, um frango de características organoléticas tão especiais que possibilita a confeção e degustação de iguarias como as que tiveram oportunidade de apreciar no XV Capitulo da Confraria, graças à arte e saber dos três restaurantes galardoados no evento, “ O Solar”, “ A Taberna do Lavrador” e “ A Casa do Paço”. Existem diferenças bem notórias entre o dito frango industrial e o FRANGO DO CAMPO. Este tem um sabor rústico inconfundível, idêntico aos frangos caseiros criados nas ancestrais capoeiras, possui uma carne mais �brosa, aderente ao osso, cor mais forte, pouca gordura e pele mais �na. Isto deve-se a vários fatores: Primeiro. A parte genética. É uma estirpe de crescimento lento, a cor das penas é de um castanho avermelhado, pescoço nu e pele amarela, é de grande rusticidade, resistente às variações climáticas o que permite a sua criação ao ar livre. Segundo. A criação das aves é sob o método de produção extensiva. Nos primeiros tempos de vida (até às + ou – 3 semanas) os pintos são criados em pavilhões onde lhes são dadas condições climatéricas adequadas e controladas, (temperatura, ventilação e humidade) o que lhes permite um bom emplume. Depois de emplumados passam a frequentar o exterior, o campo, espaço ao ar livre, com vegetação rasteira e arbórea, respeitando a regra de no máximo 1 frango em cada 2 m2 de área livre.

Terceiro. A alimentação, é à base de cereais, entra na sua dieta um mínimo de 70% destes, completada com os alimentos que eles próprios encontram no exterior sendo basicamente vegetação. Quarto. A idade de abate, por lei, é como mínimo aos 81 dias o que permite ao frango ter uma textura ideal e um peso corporal que ultrapassa os 3 kg.A certi�cação. É um dos aspetos a considerar, este produto não é feito de forma aleatória, obedece a normas, regras comunitárias e homologadas pelos nossos serviços o�ciais de agricultura e pelas autoridades vete-rinárias, isto para dar ao consumidor a garan-tia de qualidade. O apoio técnico especializado é também um fator de primordial importância. Todos os lotes de aves têm uma identi�cação que permite saber desde os progenitores ao percurso em todo o período produtivo o que é um garante de qualidade. O Controlo da qualidade é feito por um organismo independente autónomo, mas também pelos agentes dos serviços o�ciais da D.G.Veterinária que procedem ao acom-panhamento das várias fases desde a produção, abate e distribuição. O rótulo de produto certi�cado terá de ser aprovado pelo ministério da agricultura.O frango do campo é o que mais se asse-melha aos requisitos de criação natural e biológica como o das antigas capoeiras do campo.

É o FRANGO DO CAMPO PRODUZIDO AO AR LIVRE NA REGIÃO DE LAFÕES.Oliveira de Frades além de ter sido a terra pioneira do FRANGO DO CAMPO, tem tido ao longo destes anos palco de vários even-tos avícolas de âmbito local e nacional. Em 1992. Junho. Realizaram-se as “Primeiras Jornadas Veterinárias da Zona Centro”, sob o tema avicultura. 1992. Agosto. Foi a primeira “Expofrades”. Feira industrial e Avícola, um êxito que se repetiu por vários anos consecutivos. 1994. Julho. Realizaram-se as Primeiras Jornadas Avícolas de Lafões. 2000. Maio. Foi o Festival Nacional do Frango. Concorremos ao Guiness com a maior canja. 2003. Maio. Festival Gastronómico do Frango. Uma realização da nossa Confraria. Nos últimos três anos tem vindo a realizar-se a ” mostra gastronómica do frango”, uma iniciativa da C.M. por ocasião das festas do Concelho.Atualmente estamos perante um outro e grande desa�o, com outra amplitude, desta vez é em relação à valorização do frango do

campo. Este é um incentivo para projetar também o nosso concelho para o exterior e a�rmarmo-nos a nível nacional como deten-tores de um produto gastronómico que já faz parte da nossa identidade, O FRANGO DO CAMPO. . Pelo facto de Oliveira de Frades ter sido a terra que se impôs como pioneira neste tipo de produção avícola, também pela região possuir características endógenas mais adaptáveis às exigências deste frango, pela razão de atualmente ter como sede a maior empresa avícola de produção e comercializa-ção de frango do campo a nível nacional, a CAMPOAVES, responsável por cerca de 75% das necessidades deste mercado.Com a responsabilidade que compete à Confraria, como dinamizadora dos recursos gastronómicos locais e regionais, queremos com ousadia mas com mérito próprio e a inerência que nos assiste, proclamar OLIVEIRA DE FRADES A CAPITAL NACIONAL DO FRANGO DO CAMPO.Este desa�o recai sobre todos nós, no Município, nos agentes económicos do setor avícola, também mas fundamentalmente na

restauração, nas escolas pro�ssionais de hotelaria da região e na Confraria.O pontapé de saída está dado. Importa agora re�etir sobre o futuro nesta área, melhorar e rentabilizar a iniciativa. Só com o empenho de todos, conjugação de esforços e cooperação, conseguimos implementar uma dinâmica de continuidade e potencia-dora dos recursos locais como fonte de atração turística e gastronómica, neste caso tendo como fundo um cartaz apelativo como é o FRANGO DO CAMPO à mesa.

João Moitas maio 2012

Page 15: Newsletter julho 2012 - Oliveira de FradesNewsletter julho 2012. Caros munícipes/cidadãos: Neste mês de julho de 2012 o nome de Oliveira de frades ˜ca indissociavelmente ligado

A Confraria dos Gastrónomos da Região de Lafões no seu XV CapítuloA proclamação de: Oliveira de Frades Capital Nacional do Frango do Campo

Um dos grandes objetivos da confraria é dar a conhecer, divulgar, defender e promover os produtos da gastronomia local e regional.Neste sentido abordamos a temática do frango, isto pelo facto de estarmos perante um excelente recurso da nossa culinária, por outro lado é o que ele representa como potencial fator na economia local.Oliveira de Frades está inserida na região agrícola da Beira Litoral, sendo esta onde a produção de frango tem mais relevância a nível nacional. No nosso concelho, na minha opinião, a avicultura é o mais importante segmento da economia local. É uma produção sustentável de riqueza, geradora de emprego e tributária. A sociedade é altamente bene�ciada também por todo um conjunto de outras atividades envolventes: o

setor agrícola, a construção, as fábricas de ração, as fábricas de equipamentos avícolas, os transportes, os laboratórios de produtos veterinários, todo o comércio local, etc... Parece interessante recordar um pouco da história da avicultura em Portugal, a sua gene e posterior difusão. Esta atividade iniciou-se no Campo de Besteiros nos meados da década de 50, pela mão de uma senhora de nome Eduarda que introduziu pela primeira vez, na região e no nosso país, o sistema de criação de frangos e galinhas em moldes intensivos o que veio a designar-se por avicultura industrial. Este negócio começou a evidenciar-se muito rentável e rapidamente passou a serra do Caramulo e foi em Oliveira de Frades onde esta laboração se hospedou e começou a ter grande aceitação como complemento da atividade agrícola de subsistência, em zona de minifúndio como é a de Lafões. Teve então na década de 60, um enorme incre-mento e vieram a proliferar diversas empre-sas ligadas ao setor produtivo; os aviários de engorda, os centros de abate, centros de incubação, fábricas de rações, unidades de produção de equipamento avícola e todo um setor comercial inerente ao ramo. Na década de 70, o concelho de Oliveira de Frades, já se a�rmava no setor, tendo na sua sede a maior empresa avícola do País, a Uniávila, ao tempo já tinha uma produção que ultrapassava os 300.000Kg de frango semanalmente e possuía uma rede comer-

cial que se estendia de norte a sul do território nacional.A carne de frango sempre foi de grande eleição pelo consumidor português, cada vez mais o é, primeiro por ser uma das pro-teínas mais acessíveis, depois pelo seu apetecível sabor. Também ao nível da dieta alimentar pelo facto das carnes brancas serem das mais recomendadas pelos nutri-cionistas, consideradas das mais saudáveis por serem pobres em gorduras e ricas em vitaminas do grupo B. O consumo mundial de frango na última década teve um incremento cerca de 50%. Portugal acompanhou esta tendência. Atual-mente absorvemos cerca de 250.000ton/ano. Isto signi�ca que o nosso consumo per capita, corresponde a 25 Kg/ano, contra a média europeia de 22 Kg/ano o que coloca Portugal na primeira posição de consumo médio de frango por pessoa.Este consumo refere-se ao frango comum, dito industrial, mas também ao frango do campo que representa hoje uma quota que se aproxima dos 10% da totalidade.É importante referir que neste setor produ-tivo, Portugal é autossu�ciente e começa a ter certo signi�cado alguma da sua exporta-ção.O FRANGO DO CAMPO. Foi em França, na zona de Landes, na década de 60, onde aparecem os primeiros frangos do campo, designados por “Label rouge”, mercê de um

grupo de avicultores que se organizou para fazer face a um mercado cada vez mais exigente, garantindo ao consumidor uma melhor qualidade, utilizando métodos de criação mais próximos dos tradicionais. O “Label rouge” é uma ceri�cação e controlo de um produto que possui um conjunto de características que conferem um nível de superior qualidade.O FRANGO DO CAMPO em Portugal, surge pela primeira vez em Oliveira de Frades. Isso aconteceu após uma visita de estudo à Bélgica, no ano de 1988, realizada por pes-soas da nossa terra ligadas ao setor. Nessa viagem foi constatada esta nova vertente da avicultura o que despertou o interesse geral do grupo, pensando-se de imediato numa eventual possibilidade de no nosso país diversi�car a produção avícola e instalar na �leira este novo produto. Isso veio a acon-tecer. Foi em 1990, na CAMPOAVES (fundada em 1985) empresa instalada na antiga Uniávila, pela primeira vez criado em Portugal o FRANGO DO CAMPO. Após um intenso trabalho de demonstração e divulgação, implantou-se a nível nacional, este produto

de excelência, um frango de características organoléticas tão especiais que possibilita a confeção e degustação de iguarias como as que tiveram oportunidade de apreciar no XV Capitulo da Confraria, graças à arte e saber dos três restaurantes galardoados no evento, “ O Solar”, “ A Taberna do Lavrador” e “ A Casa do Paço”. Existem diferenças bem notórias entre o dito frango industrial e o FRANGO DO CAMPO. Este tem um sabor rústico inconfundível, idêntico aos frangos caseiros criados nas ancestrais capoeiras, possui uma carne mais �brosa, aderente ao osso, cor mais forte, pouca gordura e pele mais �na. Isto deve-se a vários fatores: Primeiro. A parte genética. É uma estirpe de crescimento lento, a cor das penas é de um castanho avermelhado, pescoço nu e pele amarela, é de grande rusticidade, resistente às variações climáticas o que permite a sua criação ao ar livre. Segundo. A criação das aves é sob o método de produção extensiva. Nos primeiros tempos de vida (até às + ou – 3 semanas) os pintos são criados em pavilhões onde lhes são dadas condições climatéricas adequadas e controladas, (temperatura, ventilação e humidade) o que lhes permite um bom emplume. Depois de emplumados passam a frequentar o exterior, o campo, espaço ao ar livre, com vegetação rasteira e arbórea, respeitando a regra de no máximo 1 frango em cada 2 m2 de área livre.

Terceiro. A alimentação, é à base de cereais, entra na sua dieta um mínimo de 70% destes, completada com os alimentos que eles próprios encontram no exterior sendo basicamente vegetação. Quarto. A idade de abate, por lei, é como mínimo aos 81 dias o que permite ao frango ter uma textura ideal e um peso corporal que ultrapassa os 3 kg.A certi�cação. É um dos aspetos a considerar, este produto não é feito de forma aleatória, obedece a normas, regras comunitárias e homologadas pelos nossos serviços o�ciais de agricultura e pelas autoridades vete-rinárias, isto para dar ao consumidor a garan-tia de qualidade. O apoio técnico especializado é também um fator de primordial importância. Todos os lotes de aves têm uma identi�cação que permite saber desde os progenitores ao percurso em todo o período produtivo o que é um garante de qualidade. O Controlo da qualidade é feito por um organismo independente autónomo, mas também pelos agentes dos serviços o�ciais da D.G.Veterinária que procedem ao acom-panhamento das várias fases desde a produção, abate e distribuição. O rótulo de produto certi�cado terá de ser aprovado pelo ministério da agricultura.O frango do campo é o que mais se asse-melha aos requisitos de criação natural e biológica como o das antigas capoeiras do campo.

É o FRANGO DO CAMPO PRODUZIDO AO AR LIVRE NA REGIÃO DE LAFÕES.Oliveira de Frades além de ter sido a terra pioneira do FRANGO DO CAMPO, tem tido ao longo destes anos palco de vários even-tos avícolas de âmbito local e nacional. Em 1992. Junho. Realizaram-se as “Primeiras Jornadas Veterinárias da Zona Centro”, sob o tema avicultura. 1992. Agosto. Foi a primeira “Expofrades”. Feira industrial e Avícola, um êxito que se repetiu por vários anos consecutivos. 1994. Julho. Realizaram-se as Primeiras Jornadas Avícolas de Lafões. 2000. Maio. Foi o Festival Nacional do Frango. Concorremos ao Guiness com a maior canja. 2003. Maio. Festival Gastronómico do Frango. Uma realização da nossa Confraria. Nos últimos três anos tem vindo a realizar-se a ” mostra gastronómica do frango”, uma iniciativa da C.M. por ocasião das festas do Concelho.Atualmente estamos perante um outro e grande desa�o, com outra amplitude, desta vez é em relação à valorização do frango do

campo. Este é um incentivo para projetar também o nosso concelho para o exterior e a�rmarmo-nos a nível nacional como deten-tores de um produto gastronómico que já faz parte da nossa identidade, O FRANGO DO CAMPO. . Pelo facto de Oliveira de Frades ter sido a terra que se impôs como pioneira neste tipo de produção avícola, também pela região possuir características endógenas mais adaptáveis às exigências deste frango, pela razão de atualmente ter como sede a maior empresa avícola de produção e comercializa-ção de frango do campo a nível nacional, a CAMPOAVES, responsável por cerca de 75% das necessidades deste mercado.Com a responsabilidade que compete à Confraria, como dinamizadora dos recursos gastronómicos locais e regionais, queremos com ousadia mas com mérito próprio e a inerência que nos assiste, proclamar OLIVEIRA DE FRADES A CAPITAL NACIONAL DO FRANGO DO CAMPO.Este desa�o recai sobre todos nós, no Município, nos agentes económicos do setor avícola, também mas fundamentalmente na

restauração, nas escolas pro�ssionais de hotelaria da região e na Confraria.O pontapé de saída está dado. Importa agora re�etir sobre o futuro nesta área, melhorar e rentabilizar a iniciativa. Só com o empenho de todos, conjugação de esforços e cooperação, conseguimos implementar uma dinâmica de continuidade e potencia-dora dos recursos locais como fonte de atração turística e gastronómica, neste caso tendo como fundo um cartaz apelativo como é o FRANGO DO CAMPO à mesa.

João Moitas maio 2012

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A Confraria dos Gastrónomos da Região de Lafões no seu XV CapítuloA proclamação de: Oliveira de Frades Capital Nacional do Frango do Campo

Um dos grandes objetivos da confraria é dar a conhecer, divulgar, defender e promover os produtos da gastronomia local e regional.Neste sentido abordamos a temática do frango, isto pelo facto de estarmos perante um excelente recurso da nossa culinária, por outro lado é o que ele representa como potencial fator na economia local.Oliveira de Frades está inserida na região agrícola da Beira Litoral, sendo esta onde a produção de frango tem mais relevância a nível nacional. No nosso concelho, na minha opinião, a avicultura é o mais importante segmento da economia local. É uma produção sustentável de riqueza, geradora de emprego e tributária. A sociedade é altamente bene�ciada também por todo um conjunto de outras atividades envolventes: o

setor agrícola, a construção, as fábricas de ração, as fábricas de equipamentos avícolas, os transportes, os laboratórios de produtos veterinários, todo o comércio local, etc... Parece interessante recordar um pouco da história da avicultura em Portugal, a sua gene e posterior difusão. Esta atividade iniciou-se no Campo de Besteiros nos meados da década de 50, pela mão de uma senhora de nome Eduarda que introduziu pela primeira vez, na região e no nosso país, o sistema de criação de frangos e galinhas em moldes intensivos o que veio a designar-se por avicultura industrial. Este negócio começou a evidenciar-se muito rentável e rapidamente passou a serra do Caramulo e foi em Oliveira de Frades onde esta laboração se hospedou e começou a ter grande aceitação como complemento da atividade agrícola de subsistência, em zona de minifúndio como é a de Lafões. Teve então na década de 60, um enorme incre-mento e vieram a proliferar diversas empre-sas ligadas ao setor produtivo; os aviários de engorda, os centros de abate, centros de incubação, fábricas de rações, unidades de produção de equipamento avícola e todo um setor comercial inerente ao ramo. Na década de 70, o concelho de Oliveira de Frades, já se a�rmava no setor, tendo na sua sede a maior empresa avícola do País, a Uniávila, ao tempo já tinha uma produção que ultrapassava os 300.000Kg de frango semanalmente e possuía uma rede comer-

cial que se estendia de norte a sul do território nacional.A carne de frango sempre foi de grande eleição pelo consumidor português, cada vez mais o é, primeiro por ser uma das pro-teínas mais acessíveis, depois pelo seu apetecível sabor. Também ao nível da dieta alimentar pelo facto das carnes brancas serem das mais recomendadas pelos nutri-cionistas, consideradas das mais saudáveis por serem pobres em gorduras e ricas em vitaminas do grupo B. O consumo mundial de frango na última década teve um incremento cerca de 50%. Portugal acompanhou esta tendência. Atual-mente absorvemos cerca de 250.000ton/ano. Isto signi�ca que o nosso consumo per capita, corresponde a 25 Kg/ano, contra a média europeia de 22 Kg/ano o que coloca Portugal na primeira posição de consumo médio de frango por pessoa.Este consumo refere-se ao frango comum, dito industrial, mas também ao frango do campo que representa hoje uma quota que se aproxima dos 10% da totalidade.É importante referir que neste setor produ-tivo, Portugal é autossu�ciente e começa a ter certo signi�cado alguma da sua exporta-ção.O FRANGO DO CAMPO. Foi em França, na zona de Landes, na década de 60, onde aparecem os primeiros frangos do campo, designados por “Label rouge”, mercê de um

grupo de avicultores que se organizou para fazer face a um mercado cada vez mais exigente, garantindo ao consumidor uma melhor qualidade, utilizando métodos de criação mais próximos dos tradicionais. O “Label rouge” é uma ceri�cação e controlo de um produto que possui um conjunto de características que conferem um nível de superior qualidade.O FRANGO DO CAMPO em Portugal, surge pela primeira vez em Oliveira de Frades. Isso aconteceu após uma visita de estudo à Bélgica, no ano de 1988, realizada por pes-soas da nossa terra ligadas ao setor. Nessa viagem foi constatada esta nova vertente da avicultura o que despertou o interesse geral do grupo, pensando-se de imediato numa eventual possibilidade de no nosso país diversi�car a produção avícola e instalar na �leira este novo produto. Isso veio a acon-tecer. Foi em 1990, na CAMPOAVES (fundada em 1985) empresa instalada na antiga Uniávila, pela primeira vez criado em Portugal o FRANGO DO CAMPO. Após um intenso trabalho de demonstração e divulgação, implantou-se a nível nacional, este produto

de excelência, um frango de características organoléticas tão especiais que possibilita a confeção e degustação de iguarias como as que tiveram oportunidade de apreciar no XV Capitulo da Confraria, graças à arte e saber dos três restaurantes galardoados no evento, “ O Solar”, “ A Taberna do Lavrador” e “ A Casa do Paço”. Existem diferenças bem notórias entre o dito frango industrial e o FRANGO DO CAMPO. Este tem um sabor rústico inconfundível, idêntico aos frangos caseiros criados nas ancestrais capoeiras, possui uma carne mais �brosa, aderente ao osso, cor mais forte, pouca gordura e pele mais �na. Isto deve-se a vários fatores: Primeiro. A parte genética. É uma estirpe de crescimento lento, a cor das penas é de um castanho avermelhado, pescoço nu e pele amarela, é de grande rusticidade, resistente às variações climáticas o que permite a sua criação ao ar livre. Segundo. A criação das aves é sob o método de produção extensiva. Nos primeiros tempos de vida (até às + ou – 3 semanas) os pintos são criados em pavilhões onde lhes são dadas condições climatéricas adequadas e controladas, (temperatura, ventilação e humidade) o que lhes permite um bom emplume. Depois de emplumados passam a frequentar o exterior, o campo, espaço ao ar livre, com vegetação rasteira e arbórea, respeitando a regra de no máximo 1 frango em cada 2 m2 de área livre.

Terceiro. A alimentação, é à base de cereais, entra na sua dieta um mínimo de 70% destes, completada com os alimentos que eles próprios encontram no exterior sendo basicamente vegetação. Quarto. A idade de abate, por lei, é como mínimo aos 81 dias o que permite ao frango ter uma textura ideal e um peso corporal que ultrapassa os 3 kg.A certi�cação. É um dos aspetos a considerar, este produto não é feito de forma aleatória, obedece a normas, regras comunitárias e homologadas pelos nossos serviços o�ciais de agricultura e pelas autoridades vete-rinárias, isto para dar ao consumidor a garan-tia de qualidade. O apoio técnico especializado é também um fator de primordial importância. Todos os lotes de aves têm uma identi�cação que permite saber desde os progenitores ao percurso em todo o período produtivo o que é um garante de qualidade. O Controlo da qualidade é feito por um organismo independente autónomo, mas também pelos agentes dos serviços o�ciais da D.G.Veterinária que procedem ao acom-panhamento das várias fases desde a produção, abate e distribuição. O rótulo de produto certi�cado terá de ser aprovado pelo ministério da agricultura.O frango do campo é o que mais se asse-melha aos requisitos de criação natural e biológica como o das antigas capoeiras do campo.

É o FRANGO DO CAMPO PRODUZIDO AO AR LIVRE NA REGIÃO DE LAFÕES.Oliveira de Frades além de ter sido a terra pioneira do FRANGO DO CAMPO, tem tido ao longo destes anos palco de vários even-tos avícolas de âmbito local e nacional. Em 1992. Junho. Realizaram-se as “Primeiras Jornadas Veterinárias da Zona Centro”, sob o tema avicultura. 1992. Agosto. Foi a primeira “Expofrades”. Feira industrial e Avícola, um êxito que se repetiu por vários anos consecutivos. 1994. Julho. Realizaram-se as Primeiras Jornadas Avícolas de Lafões. 2000. Maio. Foi o Festival Nacional do Frango. Concorremos ao Guiness com a maior canja. 2003. Maio. Festival Gastronómico do Frango. Uma realização da nossa Confraria. Nos últimos três anos tem vindo a realizar-se a ” mostra gastronómica do frango”, uma iniciativa da C.M. por ocasião das festas do Concelho.Atualmente estamos perante um outro e grande desa�o, com outra amplitude, desta vez é em relação à valorização do frango do

campo. Este é um incentivo para projetar também o nosso concelho para o exterior e a�rmarmo-nos a nível nacional como deten-tores de um produto gastronómico que já faz parte da nossa identidade, O FRANGO DO CAMPO. . Pelo facto de Oliveira de Frades ter sido a terra que se impôs como pioneira neste tipo de produção avícola, também pela região possuir características endógenas mais adaptáveis às exigências deste frango, pela razão de atualmente ter como sede a maior empresa avícola de produção e comercializa-ção de frango do campo a nível nacional, a CAMPOAVES, responsável por cerca de 75% das necessidades deste mercado.Com a responsabilidade que compete à Confraria, como dinamizadora dos recursos gastronómicos locais e regionais, queremos com ousadia mas com mérito próprio e a inerência que nos assiste, proclamar OLIVEIRA DE FRADES A CAPITAL NACIONAL DO FRANGO DO CAMPO.Este desa�o recai sobre todos nós, no Município, nos agentes económicos do setor avícola, também mas fundamentalmente na

restauração, nas escolas pro�ssionais de hotelaria da região e na Confraria.O pontapé de saída está dado. Importa agora re�etir sobre o futuro nesta área, melhorar e rentabilizar a iniciativa. Só com o empenho de todos, conjugação de esforços e cooperação, conseguimos implementar uma dinâmica de continuidade e potencia-dora dos recursos locais como fonte de atração turística e gastronómica, neste caso tendo como fundo um cartaz apelativo como é o FRANGO DO CAMPO à mesa.

João Moitas maio 2012

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Exposição de fotogra�a na Biblioteca Municipal de Oliveira de Frades: “Too Many Days Without Thinking”

Esteve patente no átrio da Biblioteca Munici-pal de Oliveira de Frades a mostra fotográ�ca da autoria de José Miguel Maia Figueirinhas, de 1 a 31 de julho.A exposição sob o título “Too Many Days Without Thinking” (Demasiados dias sem pensar), pela qualidade dos trabalhos expos-tos, foi um espaço cultural que, certamente, agradou os visitantes.

campo. Este é um incentivo para projetar também o nosso concelho para o exterior e a�rmarmo-nos a nível nacional como deten-tores de um produto gastronómico que já faz parte da nossa identidade, O FRANGO DO CAMPO. . Pelo facto de Oliveira de Frades ter sido a terra que se impôs como pioneira neste tipo de produção avícola, também pela região possuir características endógenas mais adaptáveis às exigências deste frango, pela razão de atualmente ter como sede a maior empresa avícola de produção e comercializa-ção de frango do campo a nível nacional, a CAMPOAVES, responsável por cerca de 75% das necessidades deste mercado.Com a responsabilidade que compete à Confraria, como dinamizadora dos recursos gastronómicos locais e regionais, queremos com ousadia mas com mérito próprio e a inerência que nos assiste, proclamar OLIVEIRA DE FRADES A CAPITAL NACIONAL DO FRANGO DO CAMPO.Este desa�o recai sobre todos nós, no Município, nos agentes económicos do setor avícola, também mas fundamentalmente na

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Grupo de Cantares da Misericórdia Nossa Sra. dos Milagres

O Grupo de Cantares da Misericórdia Nossa Sra. dos Milagres foi fundado há cerca de cinco anos através da boa vontade e do entu-siasmo entre os diversos elementos desta Instituição. O espírito de união e de entreajuda, assim como a amizade fortalece-ram este grupo, que tem vindo a fazer diver-sas atuações não só pelo concelho e região, como pelo país. A Direção atual é assumida pela própria Instituição que tem levado a cabo este projeto com elevada dedicação. O Grupo de Cantares da Misericórdia é consti-tuído, maioritariamente, pelos seus funcionários e também por familiares dos mesmos.O seu reportório assenta principalmente em temas da nossa região, mas também têm temas originais de compositores do con-celho, nomeadamente de Fernando Jorge

Negrão, de Fernando Negrão Rodrigues Pereira e de Carlos Alberto Ferreira.De realçar ainda o intercâmbio entre as diver-sas Misericórdias que permite a troca de experiências, a permanente aprendizagem e um enriquecimento cultural.A união e a amizade são os alicerces do grupo que lhe permite dinamizar a sua música, a sua história e a sua região.De relembrar a participação do Grupo de Cantares da Misericórdia Nossa Sra. dos Mila-gres nas Marchas Populares em todas as edições, tendo sido feita este ano uma marcha inédita que dá a conhecer a vila de Oliveira de Frades e os Santos Populares, da qual se transcreve a última estrofe:

…“Rotundas e grandes vias E modernas moradias E um pelourinho de glóriaNuma mistura interessanteO passado e o presenteE a nossa Misericórdia”.

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Reunião de Câmara de 12 de julho de 2012 1 - PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA2 - APROVAÇÃO DA ATA DA REUNIÃO ANTERIORAprovada, por unanimidade.3 - RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIAConhecimento.4 - PAGAMENTOSConhecimento.5 - Reorganização administrativa territorial autárquicaAprovar a proposta a apresentar à Assembleia Municipal, por unanimi-dade. 6 - Informação n.º 21/2012 GCE: Festas do Concelho 2012 – VoluntariadoRati�car o despacho do senhor presidente, por unanimidade7 - Comissão de Festas de N.ª Sr.ª Dolorosa – Pedido de apoioAprovar a proposta do senhor presidente, dando o apoio logístico solicitado, devendo a Comissão adquirir os géneros alimentares para a Autarquia confecionar as refeições, por unanimidade.8 - Comissão de Festas N.ª Sr.ª dos Milagres – Pedido de apoioAprovar a pretensão, por unanimidade.9 - Informação n.º 160/2012 UOFPUA: Execução de uma fossa séptica estanque localizada em CajadãesRetirado. 10 - Informação n.º 161/2012 UOFPUA: Pagamento da taxa municipal de reforço de infraestruturas urbanísticas - Martifer Solar, SA – Loteamento C na ZIOF – ampliaçãoDeliberou que, a Martifer Solar deverá pagar a taxa correspondente ao saneamento para a limpeza da fossa, por unanimidade.11 - Snack-Bar Pipas: Pedido de alargamento de horárioAutorizar a pretensão, por unanimidade.12 - Junta de Freguesia de Destriz: Pedido de isenção do pagamento de taxasRetirado, solicitando ao gabinete jurídico um parecer mais completo, por unanimidade.13 - Informação n.º 21/2012 GAS: Apoio para requali�cação de habitação de família carenciada Concordar com a informação e manifestar a intenção de apoiar a família do senhor Elísio Pereira Silva e da D. Maria Helena Tavares Fernandes Silva, com o valor de 4.099,54€ (quatro mil, noventa e nove euros e cinquenta e quatro cêntimos), após cabimentação, por maioria.

14 - GDOF: Pedido de espaçoRetirado. 15 - AARC – Atlantic Aquatic Resource Conservation Plano de Ação Local – ADDLAPAderir ao projeto e aprovar o plano de ação, por unanimidade.16 - Protocolo de parceria a estabelecer entre a CMOF e a ADDLAPAprovado, por maioria.17 - Associação Cacibroa: Pedido de subsídioManifestar a intenção de atribuir o subsídio de 1.250,00€ (mil, duzentos e cinquenta euros), após cabimentação, por maioria.18 - Rancho Folclórico da Freguesia de S. João da Serra: Pedido de apoioAprovar a proposta do senhor presidente, dando o apoio logístico solicitado, devendo a associação adquirir os géneros alimentares para a Autarquia confecionar as refeições, por unanimidade.19 - Exercício do direito de preferência em processo de alienação de ações Não adquirir ações, por não estar interessada no aumento da sua posição no capital da empresa, por unanimidade.20 - Rati�cação de parecer de compropriedade relativo à informação n.º 147/2012Rati�cado, por unanimidade.21 - Rati�cação de parecer de compropriedade relativo à informação n.º 150/2012Rati�cado, por unanimidade.22 - Casa do Povo de Ribeiradio: Pedido de apoio para obras na sedeAtribuir o subsídio no valor de 1.874,57€ (mil, oitocentos e setenta e quatro euros e cinquenta e sete cêntimos), por unanimidade.23 - Fábrica da Igreja Paroquial de Ribeiradio: Pedido de apoio para construção de muroAtribuir o subsídio no valor de 2.796,94€ (dois mil, setecentos e noventa e seis euros e noventa e quatro cêntimos), por unanimidade.24 - Protocolo com a Federação de Andebol de PortugalProceder ao pagamento dos valores em falta, nos termos do protocolo celebrado a 01.09.2006, desde setembro 2008 a março 2012, cujo valor ascende a 5.375,00€ (cinco mil, trezentos e setenta e cinco euros), por unanimidade.25 - Fábrica da Igreja Paroquial de Souto de Lafões: Pedido de apoio para a requali�cação da capela de Santo António (Cunhedo)Apoiar a requali�cação da referida Capela, atribuindo, para o efeito, à Fábrica da Igreja Paroquial de Souto de Lafões, o valor de 611,14€ (seiscentos e onze euros e catorze cêntimos), por unanimidade.26 - Comissão Fabriqueira da Capela de Vilarinho: Apoio à construção das casas de banho e arrumosApoiar a construção em causa, atribuindo, para o efeito, à Fábrica da Igreja Paroquial de Souto de Lafões, o valor de 1.045,47€ (mil, quarenta e cinco

euros e quarenta e sete cêntimos), por unanimidade.27 - Associação Recreativa da Banda Marcial Ribeiradiense: Pedido de subsídioAtribuir o subsídio no valor de 7.500,00€ (sete mil, e quinhentos euros), por unanimidade.28 - Revisão ao Contrato Programa de Desenvolvimento Desportivo (GDOF)Aprovado, por maioria.O senhor presidente não participou na votação deste ponto, por pertencer à Assembleia desta associação.29 - Protocolo de colaboração a estabelecer entre a CMOF e a ACS da Freguesia de SejãesAprovado, por unanimidade, com as seguintes alterações:- Cláusula I “… a cedência por um período de vinte e cinco anos, das instalações….“;- Cláusula IV “… fundamentadas nomeadamente o desvio do objeto, a falta de utilização e o não cumprimento da cláusula II ….”30 - Atribuição de subsídio à ACDR – Associação Cultural e Desportiva de RibeiradioAtribuir 5.000,00€ (cinco mil euros), por unanimidade.CONHECIMENTO1 - Obras em ExecuçãoConhecimento.2 - Loteamento n.º 01/2012 – Martifer Solar, SA, - Loteamento C da ZIOFConhecimento.

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Reunião de Câmara de 26 de julho de 2012 1 - PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA2 - APROVAÇÃO DA ATA DA REUNIÃO ANTERIORAprovada, por unanimidade.3 - RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIAConhecimento.4 - PAGAMENTOSConhecimento.5 - Informação n.º 34/2012 DA: Terreno para ZIOF – Manuel Carlos NogueiraManifestar a intenção de adquirir o terreno em causa, pelo valor de 3,61€ m2, após cabimentação da verba envolvida, por unanimidade.6 - Limpa Canal, Lda.: Pedido de reserva de loteAtribuir o lote n.º 165 do PPZIOF à empresa Limpa Canal, pelo valor de 10,00€ (dez euros/m2), condicionado à realização de escritura no prazo de 2 anos, sob pena de �car sem efeito esta atribuição, por maioria.7 - Pedido de corte de estrada para a realização de divertimento público: exibição de carrinhos de rolamentosRetirado, devendo constar no pedido a indicação da Comissão de Festas em que se insere esta atividade.8 - Junta de Freguesia de Ribeiradio: Atribuição de subsídio (obras no cemitério)Atribuir 5.000,00€ (cinco mil euros) à Junta de Freguesia de Ribeiradio, para aquisição de parcela de terreno para alargamento do cemitério, por unanimidade.9 - Up and Down - Pedido de autorização para passagem na jurisdição do MunicípioNão havendo inconveniente na passagem nos percursos da jurisdição do Município, a Câmara deu o seu parecer favorável, por unanimidade.10 - Informação n.º 37/2012 GF: Contrato de Prestação de serviços – AvençaCon�rmar a renovação do contrato por um ano, por unanimidade. Submeter à autorização da Assembleia Municipal a assunção do compro-misso plurianual.11 - Informação n.º 22/2012 GAS: Apoio para execução de fossa séptica estanqueConcordar com as informações e manifestar a intenção de construir a fossa séptica estanque por administração direta, após cabimentação da verba envolvida, por maioria.

12 - Contrato Programa de Desenvolvimento Desportivo (ACOF)Aprovado, por unanimidade.13 - Contrato Programa de Desenvolvimento Desportivo (ACDR)Aprovado, por maioria.14 - Associação Cacibroa: Pedido de subsídioAtribuir o subsídio no valor de 1.250,00€ (mil, duzentos e cinquenta euros), por unanimidade.15 - Talikual: Pedido de alargamento de horárioAutorizar a pretensão, por unanimidade.CONHECIMENTO1 - Obras em ExecuçãoConhecimento.2 - Posição sobre a proposta de encerramento do Tribunal Judicial de Oliveira de FradesConhecimento.

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Sessão Ordinária de Assembleia de 13 de julho de 2012

Ponto único: Reorganização administrativa territorial autárquica

Aprovar a pronúncia da Assembleia Municipal de acordo com o n.º 1 do artigo 11.º, conforme proposta apresentada pela Comissão, por maioria, com 20 (vinte) votos a favor, 2 (dois) votos contra e 4 (quatro) absten-ções.(26 Presenças. Não votou o ponto: António José Lopes Soares).

Sessão Extraordinária de Assembleia de 20 de julho de 2012

Ponto único: Reorganização administrativa territorial autárquica - Aprovação de fundamentação de pronúncia da Assembleia Municipal.

Aprovar a fundamentação de pronúncia, por maioria, com 15 (quinze) votos a favor, 2 (dois) votos contra e 4 (quatro) abstenções.

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Câmara Municipal de Oliveira de FradesLargo Dr. Joaquim de Almeida3680 - 111 Oliveira de FradesTelef. 232 760 300Fax 232 [email protected]

[email protected]

Gabinete de Apoio à Presidência e Órgãos Autárquicos [email protected]

Serviço Municipal de Proteção [email protected]

Unidade Flexível de 2º Grau – Administrativa e [email protected] Unidade Flexível de 2º Grau – Desenvolvimento Social, Cultural e [email protected] Unidade Flexível de 2º Grau – Planeamento, Urbanismo e [email protected]

Gabinete de Ação [email protected]

Gabinete Técnico Florestal [email protected]

Assembleia [email protected]. Geral: 232 760 300Fax: 232 761727

Biblioteca MunicipalTelef: 232 760 [email protected]

Museu MunicipalTelef. 232 763 [email protected]

Cine-Teatro Dr. MorgadoTelef. 232 760 301

Pavilhão MunicipalTelef. 232 760 302

Piscina MunicipalTelef. 232 760 [email protected]

Central de CamionagemTelef. 232 761 005

EcocentroTelef. 232 761 839

Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em RiscoRua da Estação (Central de Camionagem)3680 – 121 Oliveira de FradesTelef. 232 760 311Telemóvel: 96 8493083Fax: 232 763 [email protected]

Rede SocialRua da Estação (Central de Camionagem)3680 – 121 Oliveira de FradesTelef. 232 763 848Fax: 232 763 849 [email protected]

Gabinete de Apoio ao CidadãoRua da Estação (Central de Camionagem)3680 – 121 Oliveira de FradesTelef. 232 763 848

Número Verde : 800 960 123