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Maio 2015 Mudanças Climáticas - Adaptações na Gestão das cidades

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Page 1: Mudanças climáticas  "Adaptações na gestão das cidades" - Defesa Civil de Santo André

Maio 2015

Mudanças Climáticas - Adaptações na Gestão das

cidades

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Mudanças nas cidades causam mudanças no clima

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O clima reflete a mudança na vida das cidades

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As mudanças climáticas tem uma causa global e um impacto local, causam impactos econômicos em escala mundial. Assim as medidas para promover a adaptação devem ser gerenciadas por meio de uma governança que inclua os três níveis da federação, exigindo estratégias complementares e sinérgicas do governo federal, estadual e municipal. Isto significa que para definição de medidas eficazes de adaptação também é necessário uma governança vertical. Além de afetarem setores, os impactos da mudança do clima também tem uma natureza territorial bastante enunciada, em que seus efeitos vão variar de acordo com as características ambientais e sociais do território sobre as quais incidem. Assim, políticas de adaptação devem ter uma natureza setorial e territorial integrada.

Ação integrada

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O 5.º relatório do IPCC, Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, confirmou com ainda maior certeza que os anteriores que a ação humana é responsável pelo atual aquecimento do planeta, e alertou que os perigos da inação se tornaram mais graves. Entre as principais conclusões do relatório estão:

• O aquecimento é inequívoco. O mundo aqueceu em média 0,85ºC entre 1880 e 2012. A atmosfera e os mares aqueceram, o gelo e a neve diminuíram, e as concentrações de gases do efeito estufa aumentaram. A manifestação do fenômeno sobre o mundo, e seus efeitos, não é uniforme, o Ártico é onde o aquecimento ocorre com maior intensidade.

• A principal causa do aquecimento presente é a emissão de gases estufa pelas atividades humanas, com destaque para a emissão de gás carbônico. A evidência indicando a origem humana do problema se fortaleceu desde o relatório anterior.

• As três últimas décadas foram as mais quentes desde 1850. O aumento da temperatura entre a média do período 1850-1900 e a média do período 2003–2012 foi em média 0,78ºC.

Dados do 5.º Relatório do IPCC

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IPCC estudos câmbio clima

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O gelo está em recuo acelerado na maior parte das regiões frias do mundo.O regime de chuvas, as correntes marinhas e o padrão dos ventos estão sendo perturbados, aumentando a tendência de secas e enchentes.Os efeitos se combinam para gerar novas causas, tendendo a amplificar em cascata o aquecimento e agravar suas consequências.Mesmo que as emissões cessassem imediatamente, haveria um aquecimento adicional pela lentidão de algumas reações e pelos efeitos cumulativos. O aquecimento produz efeitos de longo prazo e pode afetar toda a biosfera.Se as emissões continuarem dentro das tendências atuais, o aquecimento vai aumentar, podendo chegar a 4,8ºC até 2100, os efeitos negativos se multiplicarão e perturbarão todos os componentes do sistema climático, com graves repercussões sobre o bem estar da humanidade e de todas as outras formas de vida. O mar subiria mais, ficaria ainda mais quente e mais ácido, haveria mais perda de gelo, as chuvas ficariam mais irregulares e os episódios de tempo severo, mais frequentes e intensos, entre outras consequências.Evitar que as previsões mais pessimistas se concretizem exigirá uma rápida e significativa redução nas emissões.

O que está em jogo: relatório IPCC

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Previsão Câmbios Climáticos IPCC

Crédito: Resumo para Tomadores de Decisão, Quinto Relatório Resumido de Avaliação do IPCC, Figura SPM.7

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Reunião Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas

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• Os oceanos têm acumulado a maior parte do aquecimento, servindo como um

amortecedor para o aquecimento da atmosfera, estocando mais de 90% da

energia do sistema do clima e muito gás carbônico. É certo que os 700 metros

superiores do oceano aqueceram entre 1971 e 2010, e provavelmente

também tenha sido afetado até o seu fundo. No entanto, à medida que o

oceano aquece, ele perde capacidade de absorver gás carbônico, o que pode

acelerar os efeitos atmosféricos quando ele atingir a saturação.

• O mar está se tornando mais ácido pela continuada absorção de gás

carbônico.

• O nível do mar aumentou em cerca de 19 cm entre 1901 e 2010 devido à

expansão térmica das águas. No cenário mais pessimista, a elevação pode

chegar a mais de 80cm até 2100.

Dados do 5.º Relatório do IPCC

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O Ártico é onde o aquecimento ocorre com maior intensidade

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CHINA USA

EU-25 Russia

All others

Gráfico histórico das emissões de GEE de 1900 a 2010:

IndiaRussiaZARBrasil

Vejam a diferença entre as emissões provocadas pelas nações ricas e pobres!

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As mudanças climáticas já são realidade. Por isso, iniciativas de adaptação às alterações do clima são necessárias e urgentes. Porém, o que ocorre atualmente é que as nações que sofrem e/ou sofrerão impactos menos intensos já estão se preparando, enquanto aquelas mais vulneráveis não conseguem implementar estratégias para se adaptarem aos fenômenos climáticos. Portanto, é urgente o apoio financeiro de países desenvolvidos às populações mais pobres e que vivem em áreas de risco.ONU calcula que seria necessário um investimento imediato de valores entre US$ 50 bilhões e US$ 70 bilhões por ano, mas os custos reais para adaptação podem ser de duas a três vezes maiores do que essas estimativas.

O desafio da adaptação

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Eventos climáticos extremos estão aumentando em frequência, abrangência e intensidade em todos os continentes

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Interconexões entre os principais conceitos de gerenciamento de riscos de desastres IPCC

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O termo Adaptação tem sido usado por cientistas para designar o ajuste em sistemas naturais ou humanos em resposta aos efeitos da mudança do clima atual ou futura, que pode moderar os danos causados ou explorar oportunidades oriundas da mudança do clima (IPCC, 2007). A adaptação é uma estratégia de resposta de qualquer sistema à mudança do clima, no esforço para lidar com possíveis impactos e explorar eventuais oportunidades. A Política Nacional Sobre Mudança do Clima define “Adaptação” como:

Iniciativas e medidas para reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos frente aos efeitos atuais e esperados da mudança do clima;

A elaboração de uma estratégia de adaptação, em linhas gerais, envolve a identificação da exposição a impactos, atuais e futuros com base em projeções e cenários climáticos, a identificação e análise da sensibilidade a esses possíveis impactos, a definição de medidas adaptativas. Existem também impactos aos quais não é possível ou viável se adaptar, estes são considerados categorias de perdas e danos (Decisão 2/COP19).

Conceito de Adaptação às Mudanças do Clima

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Todos estamos interligados

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Os países mais pobres são os mais vulneráveis às alterações climáticas. É essencial que as mudanças climáticas sejam totalmente integradas na política de desenvolvimento e que os países ricos honrem o seu compromisso de aumentar o apoio aos países em desenvolvimento. O financiamento internacional deverá também apoiar o melhoramento da informação regional sobre os impactos das alterações climáticas e a investigação de novas variedades de colheita que sejam mais resistentes às secas e às inundações.

Mudanças Climáticas e a questão socioeconômica

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Mudanças climáticas, agricultura e biodiversidade estão intimamente ligadas: o avanço das monoculturas e o aumento no uso de fertilizantes químicos, além da destruição de habitats, têm contribuído para a perda da biodiversidade, que faria o sequestro de gases de Efeito de Estufa, GEE. Monoculturas químicas são menos resistentes ao clima instável e não são sistemas confiáveis para garantir alimentos em tempos de incerteza. O processo de adaptação às alterações climáticas requer diversidade em todos os níveis e, sistemas biodiversos não são apenas mais resistentes às mudanças climáticas, como também mais produtivos em termos de nutrição por hectare.

Mudanças Climáticas, agricultura e biodiversidade

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Mudanças afetam a todos

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Japão elimina paletós e gravatas para reduzir consumo com ar-condicionado

Crianças em Matathirta (Nepal) aprendem como se abrigar usando as carteiras escolares em caso de terremoto.

Todos precisam se adaptar, mas os países mais pobres têm mais dificuldades

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Japão constrói “muralha” contra tsunamis

A construção terá 12,5 metros de altura e se estenderá por mais de 400 quilômetros na costa noroeste do país.A muralha é feita de cimento e formada por uma cadeia de paredes menores e blocos que facilitam a construção.A obra custou algo em torno de US$ 6,8 bilhões (mais de R$ 21 bilhões) e visa evitar um desastre parecido com o ocorrido em março de 2011, no qual um tsunami provocado por um terremoto no Oceano Pacífico destruiu comunidades costeiras e a usina nuclear de Fukushima, deixando um total de 19 mil mortos.

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Para alguns é difícil reconhecer que não temos tudo sob controle, e a Terra nos diz hoje: olhe, você não é mais do que um convidado na minha casa. Podemos deter o aquecimento global? Só se mudarmos de modo radical nosso sistema capitalista, defende a ensaísta Naomi Klein. Ela explica por que chegou o momento de abandonar os pequenos passos a favor de um enfoque radicalmente novo, tal como detalha em seu livro “Isso muda tudo: capitalismo vs clima”.

A mudança climática reflete o sistema capitalista

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Mudanças no padrão de consumo e comportamento humano

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Os impactos da mudança do clima afetam o cotidiano das cidades e de suas populações, ameaçam os espaços construídos, aumentam os riscos de ocorrência de desastres em decorrência de inundações e deslizamentos de terra, ameaçam os ativos e setores econômicos (IPCC, 2014). Desta forma os impactos da mudança do clima tem uma natureza transetorial que afeta diferentes setores econômicos em diferentes agendas de governo: energia, cidades, recursos hídricos, florestas, agricultura, saúde, proteção civil, economia, transportes, habitação, ciência e tecnologia, infra estrutura, comércio, turismo, etc.

A característica transetorial é uma das primeiras premissas das políticas de adaptação e por isso as medidas de adaptação tem de envolver a convergência entre diversos setores. A incorporação da dimensão climática nas políticas setoriais é um fator chave para a efetividade das medidas adaptativas e da tomada de decisão, resultando em uma solução de governança horizontal convergente.

Necessidade de ações e políticas transetoriais

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Causa global e impacto local

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“Vivemos em um mundo no qual a humanidade pode ter se tornado uma força geológica, ou seja, um fenômeno capaz de transformar a paisagem planetária. Uma influência tão evidente que já se discute a inclusão de mais uma época, o Antropoceno na tabela do tempo geológico da Terra. No entanto, para que essa nova época não traga, em si, a destruição da espécie que lhe dá o nome, os seres humanos precisam utilizar sua capacidade intelectual para a harmonização de suas sociedades com os limites ambientais do planeta que as sustenta.”Bruno Martini - Programa de Doutorado em Sistemas Costeiros e Oceânicos, Centro de Estudos do Mar, Universidade Federal do Paraná Catherine Gerikas Ribeiro

A Era do Antropoceno

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A cratera Sedan, no deserto de Nevada, nos Estados Unidos, não tem origem natural. É a maior cratera criada pelos seres humanos: foi produzida pela explosão de uma bomba atômica a 194 m abaixo da superfície e tem 390 m de largura (o que equivale ao comprimento de cerca de quatro campos de futebol)e 100 m de profundidade.

Antropoceno

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Canadenses vão às ruas exigir ação contra mudanças climáticas"É preciso escolher entre cuidar do clima ou explorar as areias betuminosas: as duas coisas são incompatíveis".

Mobilização e participação popular

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Mobilização e engajamento social: pela justiça ambiental e por uma economia limpa, cerca de 400 mil pessoas participaram da Marcha do Povo pelo Clima em Nova Iorque

400 mil pessoas marcham contra as mudanças climáticas

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Um novo terremoto atingiu o Nepal na manhã de 12 de maio, apenas três semanas depois do tremor que matou mais de 8 mil e feriu quase 18 mil pessoas.

Povos e países mais pobres são e serão os mais atingidos

Número de mortos em terremotos no Nepal passa de 8.500 e bate recorde

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Tsunami no Japão matou 11 mil pessoas em 2011

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Com toda a discussão sobre mudança climática, por que há tanta dificuldade de adaptação?

O motivo é que a adaptação está intimamente ligada com a vida, o uso dos recursos, a infraestrutura local de cada país. Ainda que se possa pensar em ações e tecnologias para serem aplicadas em qualquer lugar, medidas de adaptação são por definição locais. Além disso, há uma diferença fundamental entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. Os primeiros já há várias décadas criaram mecanismos para adaptar as atividades econômicas aos desastres naturais do presente, Já a maioria dos países em desenvolvimento ainda é muito mal equipada para conviver com a variabilidade climática existente hoje. E imagine que, em cima dessa variabilidade, vamos ter as mudanças climáticas com mais extremos.

É o que vemos, por exemplo, em São Paulo, que até hoje não encontrou uma solução para as frequentes inundações no verão?

Dificuldades de adaptação

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Extremos de chuva e de seca o Estado de SP já conhece

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Inundações e enchentes não são novidade em SP

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Inundação atinge região próxima ao Rio Pinheiros em 1929

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Adaptações e mudanças na matriz energética

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Conferência de Sendai

187 Estados compareceram à Terceira Conferência Mundial da ONU para a Redução de Riscos de Desastres, em Sendai (Japão), adotaram a Declaração de Sendai e o Marco para a Redução de Riscos de Desastres 2015-2030.

Os países participantes da Conferência acreditam que com a adoção do novo Marco, mortes, destruição e deslocamentos causados por desastres naturais podem ser significativamente reduzidos até 2030. Eles também reafirmaram a necessidade de antecipar, planejar e reduzir o risco de proteger pessoas, comunidades e países de forma mais efetiva, bem como construir uma maior resiliência é “urgente e crítica”.

Para que o novo Marco seja adotado de forma bem-sucedida, é necessário forte comprometimento, envolvimento político e foco em quatro prioridades: entender os riscos de desastres; fortalecer o gerenciamento dos riscos; investir na redução dos riscos e na resiliência, além de reforçar a prevenção de desastres e dar respostas efetivas.

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Metas a serem alcançadas nos próximos 15 anos: destaque para redução substancial da mortalidade global em desastres, a diminuição do número de pessoas afetadas e das perdas em relação ao produto interno bruto (PIB) global, entre outras.O Marco de Sendai abrange riscos de pequena e grande escala, de frequência intensa ou eventual, desastres súbitos e de caminhamento lento, causados pelos riscos naturais e os de ação antrópica bem como os riscos e perigos ambientais, tecnológicos e biológicos relacionados. Tem por objetivo guiar o gerenciamento dos desastres a partir de um enfoque multirrisco e multissetorial.O novo Marco tem um foco maior na prevenção do risco, estabelece diretrizes principais, propõe sete metas, estabelece uma articulação clara entre as ações à nível nacional, local e regional, e global, destaca as ações de reconstrução e saúde, e define as responsabilidades de todas as partes interessadas.

Marco de Ação de SENDAI

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O Brasil e as Mudanças do Clima

O Governo Federal lançou em agosto de 2012 em Brasília o Plano Nacional de Gestão de Risco e Respostas a Desastres Naturais, que está liberando recursos para ações de prevenção aos estragos causados nas cidades por deslizamentos de terra e enchentes decorrentes de fenômenos climáticos intensos. Foram inauguradas novas instalações do Centro Nacional de Gerenciamento de Risco e Desastres (CENAD), ligado à Defesa Civil.O Plano tem quatro eixos: Prevenção - que inclui obras nos municípios listados no cadastro dos mais vulneráveis, como drenagens e contenção de encostas. Mapeamento – com o levantamento de áreas de risco onde podem ocorrer deslizamentos e enchentes nas cidades do Brasil.Resposta - que envolve socorro, assistência humanitária, evacuação de áreas para a proteção civilFortalecimento do sistema de monitoramento de eventos climáticos. Comunicação preventiva e orientação aos gestores e moradores.

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Desastres na região Serrana do RJ 2011

Teresópolis teve 9.110 desalojados e 6.727 desabrigados; Petrópolis (incluindo Itaipava) somou 6.223 desalojados e 191 desabrigados; e Nova Friburgo contabilizou 3.220 desalojados e 2.031 desabrigados.Total de 911 mortos

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IBGE levanta suscetibilidades dos municípios brasileiros

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Plano Nacional de Adaptação às Mudanças Climáticas

O Plano Nacional de Adaptação (PNA) é um documento em construção, que

vem sendo elaborado no âmbito do Grupo de Trabalho em Adaptação (GT

Adaptação) do Ministério do Meio Ambiente e envolve todos os demais setores

estratégicos.

Conservação e recuperação de ecossistemas serão adotadas como medidas

para atenuar impactos da mudança climática.

O Plano deve sair até julho/2015 e vai propor metas e ações em pelo menos

dez grandes áreas: energia, zona costeira, recursos hídricos, desastres

naturais, segurança alimentar/agropecuária, ecossistemas, cidades,

transporte e logística, indústria e saúde.

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Impactos Mudanças Clima Brasil

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Erradicar a pobreza absoluta prioridade para criar resiliência frente às mudanças do clima

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Combate à miséria e pobreza no Brasil

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Mudanças Climáticas e o aumento de doenças como a dengue

Os cientistas afirmaram que, à medida que o planeta aquece, a dengue pode alcançar grandes porções da Europa e regiões montanhosas da América do Sul, áreas hoje muito frias para abrigar os mosquitos durante o ano inteiro. A previsão é que casos podem se espalhar nas regiões central e ocidental do continente africano, onde o saneamento básico e o serviço de saúde são insuficientes.

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Aumento de eventos extremos nas cidades brasileiras:

Xanxerê, SC A Defesa Civil de Santa Catarina trabalha no levantamento de danos financeiros causados pelo desastre natural. Conforme os relatórios oficiais, em Xanxerê os prejuízos em residências alcançam R$ 49,5 milhões. Nas empresas, os danos superam os R$ 45,3 milhões. Já as edificações públicas tiveram danos financeiros de R$ 9, 7 milhões. A soma é de R$ 104,5 milhões.

Os números de Ponte Serrada são de prejuízos estimados na ordem de R$ 885 mil em edificações públicas e de R$ 8,1 milhões em residências e empresas.

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Tornado atinge cidade de Santa Catarina

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Aumento de eventos extremos nas cidades brasileiras

Salvador, 27/04/2015:Só no bairro Alto do Peru, na região da San Martin, choveu 198 mm, local com maior volume pluviométrico registrado na cidade no período, segundo informações da Defesa Civil de Salvador (Codesal). E , para se ter uma ideia do volume de chuvas que atingiu o local, a previsão para todo o mês de abril era de 309 mm, ou seja, em apenas 24 horas choveu quase 200 mm, número muito acima do esperado. Um dos 15 pluviômetros automáticos espalhados pela cidade fica exatamente na San Martin.

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Chegou a 19 o número de vítimas fatais em decorrência dos deslizamentos de terra que aconteceram devido a forte chuva que atingiu Salvador em duas semanas, entre abril e maio.Militares do Exército e funcionários de outras 13 instituições dos governos municipal e estadual iniciaram a operação de retirada dos moradores das áreas de risco iminente de deslizamento de terra ou desabamento de imóvel.

Mortes e perdas materiais exigem tomada de decisão imediata

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O poder público deverá estabelecer a obrigatoriedade de avaliação da dimensão climática nos processos decisórios referentes às políticas públicas, de forma a estabelecer:• Ampliação da capacidade de observação sistemática e modelagem climática, geração de cenários futuros causados pelo aquecimento global e influência relativa do processo de urbanização;• Implantação de uma rede de monitoramento climático na RMSP;• Avaliação dos impactos das mudanças climáticas sobre a saúde humana, promovendo medidas para redução ou prevenção dos impactos;• Formatação de um banco de dados climático, incorporando informações históricas (séries históricas) bem como os registros a serem gerados pela rede de monitoramento da região;• Desenvolvimento de estudos sobre “ilhas de calor urbano”, com apoio de universidades e instituições, para fins de planejamento urbano e regional, considerando a eficiência climática da região em diferentes períodos do ano;• Estabelecimento de práticas visando promover a eficiência energética em todos os setores e regiões, incluindo a definição de padrões mínimos de eficiência energética para produtos e processos;

Ações Setor público

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Áreas de risco devem ser vistoriadas e monitoradas

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Áreas de risco geológico e hidrológico de Santo André

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Conhecer e mapear os riscos

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Conhecimento e monitoramento dos eventos

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• Investimentos na melhoria dos sistemas de capacitação e aparelhamento para fiscalização e punição de atividades emissoras de gases de efeito estufa (GEE), conforme proposto pelo Observatório do Clima (2009);• Atração de investimentos para a implantação de projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e de outros mecanismos internacionais do mercado de carbono conforme proposto pelo Observatório do Clima (2009);• Análise, promoção e implementação de incentivos econômicos para setores produtivos que assumam compromissos de redução de emissões de GEE ou sua absorção por sumidouros (com a ampliação das áreas florestais remanescentes ou de reflorestamento e implementação de medidas efetivas para manutenção dos estoques de carbono);• Implementação do Plano de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê, envolvendo os municípios da RMSP e a sociedade (com revisão e apresentação de custos comparativos judicialmente auditados entre grandes obras de engenharia e a implantação de alternativas como, por exemplo, de parques lineares);• Aplicação de recursos vinculados destinados à pesquisa científica no estudo das causas e consequências do aumento de temperatura e mudanças dos regimes hidrológicos, especialmente os extremos, bem como em pesquisa tecnológica visando a busca de alternativas para a redução da poluição atmosférica, poluição dos corpos d’água e do solo, elaboração de modelos hidrológicos, ou seja, estudos voltados à adaptação da sociedade às mudanças do clima.

Ações Setor público

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Reforçar alguns instrumentos propostos pelo DAEE (2009), onde por meio de uma ação conjunta, DAEE, Defesa Civil e Prefeituras Municipais da região deverão criar instrumentos de restrição à impermeabilização das áreas urbanas, tais como:• Coibir a construção de edifícios (novas construções) em áreas com declividade acentuada e de preservação permanente através do controle de alvarás e licenças; embargos de obras; bem como incentivos fiscais para quem respeitar as regras ao longo dos anos de ocupação (redução progressiva do IPTU);• Introduzir nos regulamentos de outorga já existentes, que caberia ao DAEE a outorga para obras civis que possam resultar em impactos sobre o regime de deflúvios superficiais na bacia;• Implantar um de Sistema de Alerta a Enchentes, Inundações e Deslizamentos na Bacia do Alto Tietê, envolvendo a população, a defesa civil e órgãos competentes.

Instrumentos de comando e controle

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Rede de pluviômetros do CEMADEN monitora cidades

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A adaptação à mudança climática não é exatamente um problema a ser

resolvido, mas um processo a ser gerenciado.

A resposta a esses impactos envolve um processo interativo de gestão do

risco que inclui tanto a mitigação como a adaptação.

No caso da saúde, a adaptação inclui a redução da exposição ao risco – com

políticas legislativas e alteração nas construções ou no ambiente natural.

Inclui também a prevenção de fatores adversos, com sistemas de alerta

preventivo, monitoramento e vigilância, programas de controle de vetores e

educação pública e divulgação.

Como atacar o problema?:

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2015 é um ano crucial para o nosso futuro

As mudanças climáticas constituem uma séria ameaça aos esforços para o desenvolvimento sustentável e para a redução da pobreza. A continuidade da trajetória atual de aquecimento deixará um legado ao planeta, de irreversível transformação, com temperaturas excedendo amplamente os 2ºC e potenciais impactos devastadores. Se atuarmos rápida e corajosamente, podemos começar imediatamente a descarbonizar a economia global e limitar as mudanças climáticas. Para isso, porém, as lideranças políticas de todos os países devem agir, resolutamente este ano, para garantir um melhor futuro para as gerações vindouras e para todas as demais espécies. E por essas razões é que nós, da Earth League (Liga da Terra)-uma rede internacional de cientistas de mudanças globais-estamos lançando hoje a “Declaração da Terra”, um conjunto de oito ações essenciais as discussões da Cúpula do Clima (COP21), em Paris, no mês de dezembro. São elas:

Declaração da Terra

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Metas da declaração da Terra

O documento alinha 8 pontos essenciais para que o novo acordo climático global e as associações associadas garantam a efetiva mitigação e adaptação às mudanças climáticas:

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1. Limitar o aquecimento global abaixo de 2ºC, sendo este o limite máximo de aquecimento para evitar o risco de mudanças climáticas perigosas. 2. O máximo que a humanidade pode emitir no balanço global de carbono isto é, o limite de emissões futuras de dióxido de carbono—deve ficar abaixo de 1 trilhão de toneladas (1000 Gt CO2) para termos uma chance razoável de ficarmos abaixo da linha de 2º C.

3. Ações de descarbonização profunda, de início imediato, para que atinjamos uma sociedade de “zero-carbono” em meados do século, ou um pouco depois, é condição chave para prosperidade futura. 4. Todos os países devem desenvolver planos de descarbonização de suas economias. Os países ricos e as indústrias modernas podem e devem assumir a responsabilidade de descarbonizar bem antes de meados do século.

Declaração da Terra

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5. Devemos desencadear uma onda de inovação climática para o bem global e permitir

o acesso universal às soluções de tecnologia já existentes.

6. As mudanças climáticas já estão acontecendo. Nós precisamos aumentar, de forma

maciça, o apoio público para as estratégias de adaptação e medidas de redução de

perdas e danos nos países em desenvolvimento.

7. Devemos proteger sumidouros de carbono e ecossistemas vitais, nossos melhores

amigos na luta contra as mudanças climáticas.

8. Os governos precisam dar apoio suplementar aos países em desenvolvimento para

que possam lidar com as mudanças climáticas, em um nível pelo menos comparável

àqueles da assistência global ao desenvolvimento.

Declaração da Terra

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O Brasil tem se destacado, mundialmente, na redução de 36% das emissões nos últimos anos, cortando suas emissões brutas de 2,36 Gton CO2 equivalente em 2005 para 1,52 Gton CO2 equivalente em 2012, de acordo com as estimativas do MCTI. Isso ocorreu, principalmente, pela redução de cerca de 80% dos desmatamentos da Amazônia e, em menor grau, pela redução também no bioma cerrado. O Plano de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) sinaliza caminhos para a sustentabilidade da agricultura brasileira, na direção de redução das emissões, diminuição da pressão sobre ecossistemas e, ao mesmo tempo, aumento de produtividade, equação esta que fecha com a intensa utilização de conhecimento, tecnologias e inovação no campo e que pode levar ao desmatamento (quase) zero. No setor de energia, a descarbonização passa pelo aumento da eficiência energética e da utilização maciça de energias renováveis, notadamente energias eólica e solar - na matriz elétrica brasileira. China e Índia têm planos de acrescentar enormemente estas formas de energia renovável, nos próximos 10 anos, e o Brasil deve seguir o exemplo.

O Brasil, potência ambiental, deve apoiar e defender, na COP21, um acordo ambicioso,

equitativo e cientificamente embasado, limitando o aquecimento a 2ºC.

Carlos A Nobre - Climatologista, com doutorado pelo MIT, é Diretor do CEMADEN-MCTI e

membro da Earth Legue

Declaração da Terra

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Desastres custam ao mundo até US$ 300 bilhões ano em perdas

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Organismos e eventos internacionais

Assembleia Geral da ONU sobre Mudanças Climáticas

Este será o primeiro encontro sobre mudanças climáticas a ser realizado na sede das Nações Unidas, em Nova York, depois do grande evento que mobilizou milhares de pessoas nas ruas em setembro de 2014. O objetivo desta nova reunião é ajudar os países a entrar num acordo sobre estratégias e políticas a serem estabelecidas na 21ª Conferência das Partes (COP21), que acontecerá em Paris, em dezembro de 2015.

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Organismos Internacionais que tratam do tema

Durante a 21a Conferência das Partes da ONU sobre Mudanças Climáticas, em Paris, líderes globais devem assinar um novo compromisso para limitar o aumento da temperatura do planeta a 2oC acima da média pré-industrial. Este será o mais aguardado e importante encontro mundial para mitigar os efeitos do aquecimento global.DATA 30/11/2015 a 11/12/2015EVENTO 21a Conferência das Partes das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP21)LOCAL Paris, França

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Lançado em 2010, o Fórum Anual sobre Resiliência Urbana e Adaptação - “Resilient Cities”acontece sempre na cidade alemã de Bonn. O objetivo é conectar líderes de governos locais e especialistas em mudanças climáticas para discutir os desafios das grandes cidades frente ao aquecimento global. A intenção é fomentar parcerias e disseminar dados e informações. O tema deste 6º encontro é “ICT solutions for disaster risk management, resilient public health systems and integrated climate actions”.DATA 08/06/2015 a 10/06/2015EVENTO Resilient Cities 2015: 6th Global Forum on Urban Resilience and AdaptationLOCAL Bonn, Alemanha

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A população tem que se preparar e agir, já que muitas das políticas são feitas pelo governo, e o governo é eleito pela população. As pessoas têm todo o direito de reclamar quando alguma coisa não é bem feita – quando uma obra é mal construída, quando moram em áreas de risco… É o governo que toma esse tipo de decisão, mas a população deve fiscalizá-lo.

Outro ponto importante é que precisamos reduzir o consumo de recursos naturais. Temos que diminuir o gasto de água; usar mais o transporte público e menos o carro para tentar reduzir a emissão de gases de efeito estufa… Há várias coisas que as pessoas podem fazer para ajudar.

*José Marengo – cientista INPE

A adaptação é a única forma de enfrentar a mudança do clima

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http://megacidades.ccst.inpe.br/sao_paulo/home/desafios.phphttp://www.integracao.gov.br/cidadesresilientes/ http://www.ccst.inpe.br/inct/http://www.ccst.inpe.br/http://www.mma.gov.br/clima/politica-nacional-sobre-mudanca-do-clima/planos-setoriais-de-mitigacao-e-adaptacaohttp://www.unisdr.org/http://www.brasil.gov.br/observatoriodaschuvas/index.htmlhttp://www.iadb.org/es/sectores/environment-and-natural-disasters/overview,18339.htmlhttp://agencia.fapesp.br/pesquisa/#Climahttp://redeclima.ccst.inpe.br/http://www.cemaden.gov.br/http://www.c40.org/

Vídeos https://www.youtube.com/watch?v=0QoZ8hh8-Qghttps://www.youtube.com/watch?v=ssvFqYSlMhohttp://www.iadb.org/es/temas/cambio-climatico/eventos-y-destacados,8978.htmlhttps://www.youtube.com/watch?v=mA_FcluH88s

Fontes de pesquisa

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Obrigada!

Débora Diogo Diretora de Proteção e Defesa Civil

[email protected]