movimento - março 2009

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1 102 Ano 11 Março 2009 TEXTOS: Cláudia Giacomini Darlan Corrêa José Orlando Andrade Zenólia Almeida Paula Greco ENTREVISTA: PREFEITA ELISA COSTA REPORTAGEM: SOS Saúde Pública Dra. Adriana Bicalho

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Revista, magazine

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09

TexTos:Cláudia GiacominiDarlan CorrêaJosé Orlando AndradeZenólia AlmeidaPaula Greco

eNTReVIsTA:PRefeITA elIsA CosTA

RePoRTAGeM: SOS Saúde Pública

Dra. Adriana Bicalho

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O maior e mais moderno centro de implantes dentais, cirurgia oral e traumatologia buco-maxilo-facial da região Leste de Minas é fruto da determinação e parceria de 18 anos entre Dr. Celso Rios e Dr. Renato Cabral. Respaldados pela grande experiência profissional e constante evolução científica de ambos, eles montaram uma estrutura física com o mais alto nível de conforto e inovação tecnológica existente, além de uma equipe multiprofissional que prima pela excelência em todos os serviços.

Rua Barão do Rio Branco, 559 | 2º Andar | (33) 3271-2217

s instalações foram projetadas e executadas rigorosamente dentro das normas exigidas pelos órgãos competentes e equipadas com aparelhos de última geração da área de Cirurgia Oral e Implantes. Cada detalhe foi lembrado, como o estacionamento exclusivo e o elevador privativo com capacidade para maca. A área interna tem 390 m2, é totalmente climati-zada, e inclui uma ampla sala de recepção, auditório, 03 consultórios, sala de repouso, bloco cirúrgico - com vestiário e 03 salas de cirurgia – RPA (recuperação pós-anestésica) e central de esterilização. Uma estrutura que possibilita aos clientes mais rapidez e melhor planejamento dentro do conceito Day Clinic, que reduz custo e tempo dos tratamentos. O corpo clínico conta com médicos anestesistas, para pacientes que necessitem acompanhamento especial, além de técnicos e enfermeiros qualificados, o que garante mais segurança, conforto e bom atendimento.

ClíniCA imPlAntAre: O melhOr PelO seu sOrrisO

A

3

Rua Barão do Rio Branco, 559 | 1º Andar | (33) 3271-8989

Há mais de 10 anos, a Ortoclinic oferece a pacientes de Governador Valadares e toda a região medicina de alto nível em ortopedia e traumatologia, com consultas, exames e tratamentos. O corpo clínico, formado pelos Drs. Tadeu Corrêa, Cícero Moraes, Eduardo Siqueira, Leonardo Vieira, Adenir

Bicalho e Daniel Costa Ferreira, reúne competência e experiência, com atuações dentro das diferentes áreas da especialidade. E a este diferencial clínico junta-se agora o conforto das novas instalações, que contam com estacionamento próprio, elevador com capacidade para maca, ambiente totalmente climatizado, além de exames radiológicos e densintometria óssea. Tudo isso em um espaço projetado especialmente para oferecer aos pacientes uma estrutura que reúne qualidade de atendimento, equipe multidisciplinar treinada e espaço físico amplo e moderno.

Dr. Cícero Moraes Dr. Tadeu Corrêa Dr. Adenir Bicalho Dr. Leonardo Vieira Dr. Eduardo Siqueira Dr. Daniel Ferreira

novas instalações agregam conforto à qualidade clínica

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Matéria da Capa

Qualquer Coisa

Odontologia

Suruba

Entrevista

José Orlando

Champanhe

Zenólia

Empresas e Negócios

Darlan Corrêa

Turismo

Reportagem

Receita

Esta edição da Movimento vem cheia de novidades, principalmente na área da educação e saúde.

A Educação, em Valadares, tem avançado muito, com destaque para o ensino de 3º grau. A Saúde também. Especialmente a saúde privada, como o leitor constatará ao ver o salto de qualidade que está dando o Hospital Samaritano, ou ao identificar diversos pro-fissionais e clínicas, evidenciando a excelência dos serviços que prestam. Temos novidades nessa área, também, com a eleição do Dr. Carlos Eduardo para presidir a Unimed.

Para completar o quadro, uma reportagem sobre Saúde Pública em nossa cidade.Educação e Saúde são, também, prioridades da prefeita Elisa Costa, como os leitores

podem conferir numa ótima entrevista, onde os valadarenses terão oportunidade de co-nhecer melhor nossa Prefeita, seus projetos e propostas. Ficamos felizes de ouvir dela que recebeu a Secretaria de Educação do governo anterior em ordem, pois a secretária de Educação era a nossa fiel colaboradora e amiga Zenólia Almeida.

Temos, nessa edição, muito mais coisas interessantes: nossas seções permanentes, cobertura fotográfica de festas e eventos, e os textos sempre elogiados de nossos cola-boradores .

Divirta-se, e até a próxima.

EXPEDIENTEREvIsTa MOvIMENTOCNpJ: 03379370/0001-70Endereço: Av. Brasil, 3.277 - sala 6Diretora: Lena TrindadeConselho Editorial: Márcio Aguiar, Lena Trindade e Adolpho CamposJornalista Responsável:Francisco Luiz Teixeira - Profissional : 1305/MGColaboradores: Adolpho Campos, Darlan Corrêa, José Orlando de Andrade, Zenólia de Almeida, Cláudia Giacomini, Paulo Greco.Revisão: Tarciso AlvesDiagramação: Alderson Cunha (Kila)Foto Capa: Marquinho SilveiraFotos: Ramalho Dias, Lena Trindade, KK Gontijo Impressão: Lastro EditoraAs opiniões emitidas em artigos assinados e declarados são de total responsabilidade de seus autores.

CONTATO COmerCiAl: [email protected] (33) 3271-9240 | 9974-8892 | 8403-1434www.revmovimento.com.br

entrevista: Prefeita elisa Costa

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EDI TO RIAL

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VIM

ENTO

Fotógrafo Ramalho Dias

Advogada Adriana Bicalho

Adolpho Campos

Dra. Cláudia Giacomini

prefeita Elisa Costa

poemas

Olhares de intolerância

O Chile no verão

SOS Saúde pública

Início de governo, montagem de equipes, enfrentamento de problemas, tudo isso interfere na agenda apertada de uma Prefeita. A boa vontade da Assessora de Imprensa e Comunica-ção Social Áurea Nardelli contribuiu para que a Revista Movimen-to conseguisse agendar a entrevista para o dia 16, uma segun-da-feira, à noite (19h). Observe-se que os bate-papos dos entre-vistadores da revista com os (as) entrevistados (as) são lon-gos.

Mas enfim, lá estávamos José Altino Machado, Lincoln Byrro, Marcio Aguiar, Lena e Adolpho no gabinete da prefeita Elisa Costa que nos recebeu ao lado da Áurea Nardelli, com extrema gentileza. Gentileza acompanhada de sucos, água, cafezinho e guloseimas.

O bate-papo transcorreu num clima de cordialidade e bom humor, o que contribuiu decisivamente para que a entrevista fosse excelente. Saímos do gabinete já tarde da noite, levando o gravador cheio de novidades que os leitores da Movimento poderão conferir da página 20 à 26.

José Altino Machado

Lincolm Byrro Neto

Márcio Aguiar

11

[33] 3225-6573 [33] 9989-1301Rua Marechal Floriano, 654 | Sala 902 | Edifício Maria Júlia | Centro | Gov. Valadares | MG

[email protected] | [email protected]

Advogada Adriana Bicalho

Adolpho Campos

Dra. Cláudia Giacomini

prefeita Elisa Costa

poemas

Olhares de intolerância

O Chile no verão

SOS Saúde pública

Aadvogada Adriana Bicalho vive um momento de especial afirmação em sua trajetória profissional, com a consoli-dação de seu escritório especializado em Direito de Famí-

lia e sucessão. iniciou sua atividade desde a formatura, no final de 2005, mas, com o crescimento do seu trabalho, ela deixou todas as outras atividades, para dedicar-se ao escritório com exclusividade.

Adriana começou a dedicar-se à área de atuação que escolheu ainda durante a faculdade, voltando para o Direito de Família seus estágios e seu foco profissional. logo depois de formada, pós-gra-duou-se em Direito Civil e Processual Civil, especializando-se, com destaque, em Direito de Família e sucessão. Adriana é membro do instituto Brasileiro de Direito de Família - iBDFAm, e faz questão de se manter atualizada, participando freqüentemente de congres-sos e seminários.

sua experiência profissional também se estendeu à área de administração pública. Foram quatro anos de atuação na Defen-soria Pública do estado de minas Gerais neste município (onde começou a trabalhar antes mesmo de concluir o curso de Direito), e na Assessoria Jurídica da Prefeitura municipal de Governador Valadares, chegando a exercer interinamente o cargo de secretária municipal de Desenvolvimento. Adriana pratica sua cidadania, através do trabalho voluntário como conciliadora no Juizado de Conciliação, atividade que desenvolve há cinco anos e, quando o tempo permite, faz questão de manter.

De personalidade guerreira, que não se deixa abater pelos obs-táculos, Adriana vai fundo no que acredita. É dessas pessoas raras, que abraça com convicção as causas em que se empenha. suas conquistas, merecidamente, rimam competência profissional com coragem, persistência, fé e muito senso de Justiça.

Bicalho:Adriana uma guerreira da justiça

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Quando vejo, no cenário da “marolinha” do Lula, em-

presas e conglomerados como o Grupo Votorantin,

Sadia e Aracruz em dificuldades por causa do câmbio,

me lembro de um episódio que vivi.

Éramos um grupo de amigos, rebeldes e contestadores,

que fazia lembrar os amigos do filme da fase neorealista do

cinema italiano “I Viteloni”, ou “Os Boas-Vidas”. Éramos isso,

os boas-vidas.

O líder do grupo era Pedro Tassis. Líder da turma e meu

líder, um dos poucos “melhores amigos” entre os que tive e

tenho.

Pedrinho construiu muita coisa - além de uma história

magnífica - baseado em notas promissórias e jogo de cheques,

que naquela época pré-informatização dos bancos se fazia à

vontade.

Antes de ficar rico e se tornar deputado, tinha montado

um departamento específico, com tecnologia própria, para

fazer jogo de cheque. Precisava para isso, contar com a con-

fiança dos gerentes de bancos, o que, aliás, ele tinha de

sobra, até pela forma como conduzia seus negócios.

Ele, digamos, só trabalhava “alavancado”. Como empre-

sário construiu, com Luiz Couto, o Hotel Real Minas, reformou

e viabilizou a Rodoviária, e com os irmãos Ivaldo, primeiro, e

depois Ivanor, solidificou o Diário do Rio Doce como o jornal

diário da cidade.

Ah! E ainda tinha a Vidraçaria Tassis, com a qual iniciou

sua carreira empresarial.

Inquieto e realizador, um líder nato, Pedro era, antes de

tudo, um ser político. Foi deputado federal, e seu sonho,

nunca alcançado, era ser prefeito de Governador Valadares.

Como deputado sua grande obra foi ter, com o apoio do

então colega da Câmara Genésio Bernardino, viabilizado a

construção do nosso Anel Rodoviário, que recebeu seu nome,

e a pavimentação da rodovia que nos liga ao Espírito Santo,

passando por Galiléia, Conselheiro Pena, Mantena e outras

cidades.

Como cidadão foi o maior exemplo de generosidade que

conheci.

Voltando ao nosso grupo, I Viteloni, vivíamos “duros”,

contudo gastávamos muito. Noite custa caro. Éramos seres

notivagos.

Naquela época não existia “hedge”, derivativos ou outro

qualquer instrumento da metafísica financeira de hoje. Mas

já existiam arapucas semelhantes, com outros nomes.

Como vivíamos “pendurados” (porém felizes) qualquer

possibilidade de levantar uma grana era uma perspectiva que

abraçávamos sofregamente.

Toda manhã montávamos estratégias de como cobrir os

“borrachudos” do dia (ou noite) anterior. Foi então que surgiu

um gerente de banco oferecendo dinheiro em dólar, uma tal

Instrução 63 ou coisa parecida. Dinheiro fácil, sem burocracia.

A turma de amigos ficou alvoroçada, todos querendo voar

naquela grana.

Reuniões etílicas se sucederam, em torno das discussões

sobre a conveniência ou não de procurar logo aquele gerente

“generoso”. Todos aguardando uma decisão do líder Pedro

Tassis. Aguardando ansiosos, mesmo sabendo que o geren-

te generoso só queria, mesmo, era sua comissão pela ope-

ração, o que hoje chamam de bônus.

Certa noite, a turma já reunida em torno de uma mesa, a

mesa da memória, cheia de copos e garrafas, chega o “Ita-

liano”. Senta-se, toma um gole de Old Eight, e, com expressão

grave, que definitivamente não combinava com seu perma-

nente bom humor, declara peremptório: “Ouvi, hoje, uma

frase do economista Mario Henrique Simousen: ‘A inflação

aleija, o câmbio mata’. Nos meus negócios ganho moeda

brasileira. Então, amigos, se vocês quiserem podem pegar

as “doletas”, eu até avalizo, mas eu não pego”.

Ninguém pegou. Um sábio esse Pedro Tassis!

Me traz um Old, garçom!

QUALQUERQUALQUERCOISA

Pedro tassis e o swap cambial

Dia desses encontrei-me com Pedro Jr, e ele me disse que, no último dia 19 de janeiro, comple-taram-se 14 anos da morte prematura do pai. Este texto é uma homenagem ao “Italiano”.

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nefrologia de alto nível

esde que foi inaugurado, em

maio de 2002, o Instituto de

Nefrologia Vale do Rio Doce

tornou-se referência para pa-

cientes com doenças renais de

toda a região. Além da diversidade de serviços

oferecidos aos pacientes – que podem realizar

todo o seu tratamento em um só espaço, o que

é muito importante para a sua melhor qualidade

de vida – a clínica se destaca pelo caráter huma-

nitário que imprime aos tratamentos e ao supor-

te social e psicológico que oferece aos seus pa-

cientes.

Funcionando dentro do Hospital Samari-

tano (HS), em Governador Valadares, o

Instituto presta uma série de importantes

serviços, como hemodiálise, diálise peri-

tonial, consultas nefrológicas, acompa-

nhamento pré e pós transplante renal,

além do trabalho que ultrapassa o

ambiente da clínica, como o acompa-

nhamento nefrológico de pacientes

em UTI’s e internações.

Para atender da melhor forma a

estes pacientes, o Instituto conta com

a dedicação e a competência de uma

bem treinada equipe multiprofissional,

formada, além dos médicos nefrologistas,

por cirurgião vascular, pediatra, assistente

social, enfermeira, nutricionista, psicóloga,

técnicos de enfermagem e pessoal técnico qua-

lificado.

O sistema de qualidade implementado no

Instituto desde a sua fundação segue dois pila-

res essenciais: a questão tecnológica, com

equipamentos modernos, seguindo o padrão

internacional, inclusive no monitoramento da

qualidade da água utilizada nas diálises; e a

questão humanitária, com o constante apoio

aos pacientes e familiares, através do suporte

à casa do paciente renal, e também com a rea-

lização de palestras, intervenções e orientações

coletivas e individuais, com acompanhamento

da evolução de cada tratamento.

À frente desta equipe está o Dr. Márcio Soares

Pena. Em Governador Valadares desde 2000, ele

veio para a cidade especialmente para montar o

serviço de nefrologia no HS. Com residência mé-

dica em Nefrologia.e clínica médica pela Univer-

sidade do Estado do Rio de Janeiro(UERJ), ele é

titulado pela Sociedade Brasileira de Nefrologia

e com curso de atualização da Universidade de

Harvard (EUA), entre outros.

Com seu trabalho consolidado, e diante da

crescente demanda do Instituto, passou a integrar

a equipe do Instituto de Nefrologia o competente

e dedicado médico nefrologista Dr. Samuel Rodri-

gues de Faria. Com residência médica em nefro-

logia no Hospital Vera Cruz, em Belo Horizonte),

ele compartilha a mesma metodologia de trabalho

da equipe, que prioriza, antes de mais nada, o

conforto e a qualidade de vida dos pacientes.

Dr. Márcio Soares pena Dr. Samuel Rodrigues de Faria

rua nízio Peçanha Barcelos, 1567 - Vila isa - tel.: (33) 3278-6600 (hospital samaritano)

Diversidade de serviços e qualidade de atendimento fazem a diferença

CLÁUDIA GIACOMINIOrtodontista

Quantas vezes deparamos com casos “engraçados” de

ronco? Nas rodas de amigos é assunto comum; a piada

da vez é o mais novo roncador, normalmente apontado

pela esposa insone, que passou a noite toda entre cochilos e

cotoveladas.

A questão é esclarecer aqui que RONCAR NÃO É ENGRAÇADO.

É triste. É chato e para as mulheres, então, é tão constrangedor

dado a deselegância, mas, apesar de somente uma mulher roncar

para cada nove homens (9:1), as mulheres são mais decididas a

buscar um tratamento.

Embora pareça um assunto pertinente à Terceira Idade, tor-

nam-se cada vez mais comuns os casos de jovens que roncam.

Os homens, a partir dos 40 e as mulheres, na menopausa.

É impedidor de um convívio social e pessoal, afinal muitas

vezes o indivíduo fica constrangido com a situação, sendo uma

das mais comuns patologias associadas ao distúrbio do sono.

Para um diagnóstico mais preciso utilizamos um exame cha-

mado polissonografia (durante o qual o sono é “observado”),

tanto antes como durante o tratamento, para constatar a sua

eficiência, observando modelos das arcadas e questionário onde

mensuramos o estágio da patologia.

O ronco caracteriza-se pela obstrução parcial da passagem

do ar na região posterior da língua, produzindo um ruído pela

vibração do palato mole e/ou de outros tecidos bucofaríngeos,

durante a passagem do ar na função respiratória.

Observar o indivìduo que ronca é extenuante, sempre brigan-

do com a cama, travesseiro e companheira(o). A mandíbula

translada, ficando em absoluta Classe II, solta, a boca fica aber-

ta. Reposicioná-la é fundamental para a diminuição da patolo-

gia.

O tratamento é multidisciplinar, envolvendo diversas áreas.

Dormir de lado e perder peso ajudam, porém o ideal é procurar

auxílio profissional. Entre outras opções, pode-se indicar o uso

do Aparelho Oral ampliando a passagem de ar pelas vias aéreas,

eliminando o ronco, melhorando a qualidade do sono e a dispo-

sição matinal do paciente.

O aparelho deve ser confortável e manter-se adaptado aos

tecidos, sendo, portanto, um efetivo método de avanço da man-

díbula e vedamento labial.

Embora não se tenha cura para o ronco, tratá-lo é fundamen-

tal para restabelecer a qualidade de vida para o indivíduo.

ronco: como tratá-lo?

FATorES quE prEDiSpõEM Ao ronCoExcesso de peso

Estreitamento das vias aéreas superiores

Maxila atrésica

Mandíbula pequena

Amigdalas e adenóides aumentadas

ingestão etílica

CArACTEríSTiCAS Do porTADorLapsos de memória

Hipersonolência diurna

Forte irritação

Dificuldades de concentração

riscos de acidentes automotivos e ocupacionais

Alteração da pressão arterial

impotência sexual

Depressão

problemas cardíacos

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Foi com uma emocionante cerimônia e na

presença de amigos, clientes, familiares,

colabores e autoridades, que o casal de

empresários Ernani Teixeira e Jane abriu ao

público as novas instalações da Pontual Imó-

veis. O espaço físico ganhou caraterísticas mais

modernas e confortáveis.

Há 14 anos no mercado imobiliário de Governa-

dor Valadares e região, a Pontual Imóveis vem

ao longo deste tempo atuando na área de ven-

das e administração de imóveis, sobressaindo-

se pela seriedade de sua proposta de atuação,

que é desenvolvida e aperfeiçoada desde o

nascimento da empresa, e que se baseia na

convergência de três linhas mestras: ética,

profissionalismo e confiabilidade.

Segundo palavras do próprio Ernani, o profis-

sionalismo é resultado de uma busca diária de

respeito ao cliente, aos funcionários e à própria

empresa, onde se associam conhecimento,

experiência, e aperfeiçoamento constante. A

confiabilidade é um sentimento que transpare-

ce ao primero contato com a Pontual, onde a

certeza se concretiza com a satisfação e com

o reconhecimento de um trabalho prestado com

qualidade.

A reinauguração marcou o início de uma nova

etapa, pautada pelo contínuo apromoramento

dos serviços, na expectativa de, a cada dia,

atender melhor aos seus clientes.

novas instalações da Pontual imóveis

Credibilidade e qualidade no setor de vendas e administração de imóveis

Avenida Minas Gerais, 700 - Loja 16 - Ed. Plaza Center Tel.: (33) 3271-2946www.pontualimoveis.com.br

Os empresários Ernani Teixeira Silva e Jane

Ernani e Gilberton Gilmar Muratori, Ernani e David Persiano

Jane, Ernani, e equipe de trabalho da Pontual Imóveis Beto Monte Alto e Bia

Geralda, Eduardo Almeida, José Geraldo Prata com os anfitriões

Ernani com sua mãe Ercilia e a irmã Eliane Nilton Porcaro

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Cannabis

Relatório de uma comissão criada pela

britânica fundação Beckley sugere à ONU

que os governos deveriam distribuir maco-

nha para reduzir danos causados pela droga.

Segundo Amanda Feilding “os danos causa-

dos pela proibição são piores que os decor-

rentes da própria substância”.

Mas, hein?!

ADJEtIvo: bom, excelente, forte, supimpa. Sf: grande cacete, bengalão. S. chulo: namoro escandaloso. S. chulo: orgia sexual em que participam mais de duas pessoas; surubada, bacanal.

SURUBAADolPho CAMPoS

Sarney

Sarney, comentando sobre o menu

do almoço da posse de Obama, fala de

um “Bush assado ao molho de ferrugem”

(coisa estranha para um ex-presidente).

Sugere que Obama precisa de uma

cozinheira do Nordeste, especialista em

buchada de bode, arroz Maria Izabel,

calango assado na brasa e outras boba-

gens.

Por quem sois, Sarney!?

Miau

Cidade - Antônio João (MS)

Habitantes - 8.000, Beneficiados pelo

Bolsa Família - 915.

Entre esses 915, Belly Flores, um

bichano, dizem que gordo e simpático.

O gato foi cadastrado pelo coordena-

dor do Programa, Eurico Siqueira da

Rosa.

Escola de Samba

Nelson Rodrigues dizia, constrangido:

“O brasileiro é um feriado.” Já Carlinhos

Brown, durante o carnaval, foi entrevista-

do na passarela do samba no Rio e pro-

clamou orgulhoso e sem constrangimen-

to> “ O Brasil é a maior escola de samba

do mundo.”

Nunca tive admiração pela atriz Suzana Viei-ra. Depois de ler sua entrevista, nas páginas amarelas da Veja, passei a admirá-la menos, e ainda fiquei sabendo de várias coisas, a partir de seu “strip-tease moral”:

- que ela não está nem aí para preconceitos: “estou cheia dessa história de que mulher de 60 (?) anos tem de namorar homem de 70. Sou uma estrela”

- que ela é desejada por jovens: “não fico procurando garotão em porta de

universidade, mas não tenho culpa se sou dese-jada por jovens”

- que ela gastou somente 4 sessões para se livrar do “trauma”

“...no consultório do psiquiatra ...precisei de quatro sessões para me recuperar das revelações que a amante dele me fez ao telefone”

- que ela perdeu seu Black Berry.“...a mulher ficou até com meu Black Ber-

ry...”- que ela toma banho de touca na cabeça.“ele se escondeu...para me filmar tomando

banho de touca na cabeça...ainda por cima fazia closes das minhas partes intimas”

- que ela não gosta mesmo de homens mais velhos, e não envelhece. (nisso ela está certa)

“Homem velho tem ex-mulher que vai encher a paciência e o filho que vai chatear. Envelhecer deve ser horrível, mas como não envelheço estou ótima”

- que com tudo isso, a paquera rola solta.“Acabei de sair de um redemoinho. Mesmo

assim já rolou paquera”Podem internar!

tecnologia tem limite

A tecnologia faz milagres. Uma mulher

de 66 anos (como a Suzana Vieira) deu à luz

uma criança, resultado de produção inde-

pendente. Amigos e amigas foram visitá-la

quando saiu da maternidade e foi para casa.

“Queremos ver o bebê” diziam. Ela enrolou,

serviu chá, café e os amigos insistiram.

- Quando vamos ver o neném?

- Quando ele chorar.

- E por quê?

- Porque ele não está no berço e eu es-

queci onde o coloquei.

o povo brasileiro é um povo que pensa no futuro. Quer saber quando é a Semana

Santa e seus feriados.

Suzana vieira, 66 anos...

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ADOLPHO CAMPOS BEto SARtoRI

Informação/contra-informação

Não tenho nada contra os judeus ou contra

Israel, e não sou entendido em guerras. Mas

quero dar meu palpite.

São esses judeus notáveis: Karl Marx,

Sartre, Einstein, Freud, Chonsky etc etc etc.

Um destes, Ilan Pappe, nascido em Haifa, filho

de judeus alemães, que seria do exército isra-

elense na guerra do Yon Kippur em 1973, tem

postura critica contra o sionismo, ou naciona-

lismo judaico. Ele e um grupo de “novos histo-

riadores” têm argumentos contundentes que

comprovam a culpa dos sionistas de destruí-

rem todas as oportunidades de paz. Segundo

ele David Ben Gurior, ex-primeiro ministro isra-

elita, em conjunto com lideranças sionistas,

elaborou preparativos para uma “limpeza étni-

ca” conhecida como “Plano D”, que se com-

pletaria, agora, com o terror contra o povo

palestino.

Segundo ele, ainda, homens-bomba com

sua tática idiota de martírio e seus foguetinhos

conferem à propaganda oficial nos EEUU e em

Israel justificativa para esse morticínio em

massa, que desrespeita até as resoluções da

ONU, segundo a própria ONU. Mídias dirigidas

veêm no homem-bomba o terrorismo, mas não

nas bombas de fragmentação que matam fa-

mílias inteiras.

Pappe diz que “o movimento sionista é

intrinsicamente racista e genocida sob a pro-

teção da EEUU.”

Meu palpite enfim: mesmo com uma mega

estrutura de informação e contrainformação

Israel passou a perder a guerra midiática, e já

perdeu a guerra junto à opinião pública que se

emociona em ver centenas de crianças mortas

nos jornais, revistas e TVs.

lula e a Piauí

Diretor da

redação da

Piauí Mário

Sérgio Conti

ent rev istou

Lula para a

revista de ja-

ne i r o . São

oito colunas,

e é uma (re-

vistona).

Lula tem

tão pouca coi-

sa a dizer que

das oito colu-

nas, 4 e meia

Couti consumiu falando das salas do Planalto,

de seus freqüentadores, de teatro clássico e

de Clara Aut, assessora de Lula que se diz

contimista. Para Lula restaram 3 colunas e

meia, e foi quando ele disse que não lê jornais,

revistas, blogs nem sites. Por quê? “Porque

eu tenho problema de azia.”

“metamorfose ambulante”

Roberto Rompeu de Toledo, comentando

sobre o PMDB - liberal e conservador, de es-

querda e de direita, democrata e republicano.

Isso faz lembrar o quê ou quem? Nosso queri-

do presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, a

“metamorfose ambulante”, de esquerda ou de

direita, liberal ou conservador de acordo com

a ocasião. Talvez por isso um gênio político com

82% de aprovação, após 6 anos de governo.

Mas apesar dos 82% de aprovação, estou

com a impressão de que o Lula já tá enchendo

o saco com tanto palanque.

Vamos aguardar as próximas pesquisas...

Deu no Jornal:Gm perde para Toyota posto de maior montadora, após 77 anos.Bem, agora não é mais General

motor, é Coronel motors.

o que está acontecendo com os arquitetos?

O arquiteto italiano Massimiliano Freskas

promete construir duas enormes lagartas de

madeira em Higienópolis (São Paulo) para ser a

nova sede do Instituto Italiano de Cultura. Ele

esteve recentemente em São Paulo para apre-

sentar seu projeto e acrescentou: “Vou construir

com lâminas de madeira submersas na água

esverdeada...São duas esferas de madeira que

se parecem com dois animais ao mesmo tempo

estranhos e domésticos. (seriam as lagartas?)

É muito, muito matérico.”

Já, o nosso ídolo, o centenário Oscar Nie-

meyer cometeu um artigo na folha (“Quando a

verdade se impõe”) com uma defesa veemente

de Stalin, onde só falta chamá-lo de Santo

Stalin.

Banco Central

Uma curiosidade, quando

se observa o embate entre o

presidente Lula, querendo

abaixar os juros e o Banco

Central, resistindo: o econo-

mista Gabriel Galipollo suge-

riu que os critérios de auto-

nomia do B.C sejam definidos

por uma regra única: “O pre-sidente do Banco Central é eleito por seus

pares do mercado e indica o presidente da

República de sua livre escolha.”

18

19

20

lincoln – Elisa, sua história política sem-pre foi ligada aos movimentos sociais, a sindicatos, e agora você assume a Prefeitu-ra, que na história política recente – os úl-timos 20 anos – se encontra dividida politi-camente. Como você encara esse desafio?

Elisa – Primeiro, quero registrar a alegria de estar recebendo todos vocês aqui, e à revista Movimento. É a primeira oportunidade que te-

A capixaba elisa Costa é a primeira Prefei-ta de Valadares. Para assumir o execu-tivo municipal elisa teve que interromper

seu mandato de Deputada, na Assembléia legislativa mineira. engenheira de formação, ela se iniciou na carreira política através dos movimentos estudantís, e tem construído uma carreira na vida pública sólida e consistente, sempre no Partido dos Trabalhadores ao qual se filiou pouco depois de sua fundação.

elisa se elegeu prefeita com margem sur-preendentemente folgada numa eleição que ficou polarizada entre sua candidatura e a do ex prefeito mourão.

Sua eleição, se deu num momento em que o Brasil e o mundo viviam uma fase de euforia econômica financeira, com grande crescimen-to. entretanto sua posse, há cerca de 90 dias se deu num momento totalmente diverso, com o mundo mergulhado numa profunda crise.

Os desafios que ela tem pela frente são enormes.

Percebemos na Prefeita uma sincera de-terminação de unir a cidade, independente de ideologias ou cores partidárias, num grande projeto.

esperamos que ela tenha sucesso.Conheça um pouco mais nossa Prefeita

lendo a entrevista.

A população superou o tradicional

conservadorismo e elegeu uma mulher.

nho de estar falando à revista, sobre a cidade, os projetos, a uma equipe preparada, que são vocês. Devo declarar meu compromisso e o amor que tenho por Valadares. Nossa história foi construída nos movimentos sociais, come-çando nos movimentos estudantis, passando pelas pastorais, chegando a uma filiação ao Partido dos Trabalhadores, partido a que me filiei há 28 anos, praticamente na sua funda-ção. Nossa eleição é fruto de uma construção coletiva: fruto das lutas sociais, fruto da pre-sença do PT na história de Valadares. Então, considero que foi uma construção que fizemos ao longo dos anos, contribuindo com as orga-nizações populares, com a consciência cole-tiva, compromissos históricos dos trabalhado-res. É claro que essa eleição nos traz também um sentido de grandes desafios. Disputamos a eleição dentro de um cenário econômico muito positivo, e iniciamos nossa gestão num cenário preocupante, de uma incerteza eco-nômica e financeira grande. Mas os desafios estão colocados: acho que a cidade queria, realmente, o novo, uma forma de fazer política, mais próxima e comprometida com os anseios populares. A população queria, também, estar presente nas decisões de uma gestão muni-cipal. Então, essa foi a escolha que eu acho que a cidade fez. Para mim, demonstrou uma

consciência política elevada. A população superou o tradicional conservadorismo e ele-geu uma mulher. Isso foi uma vitória simbólica muito grande, para além, até, do sentimento ou das análises que a gente pudesse elaborar. Eleger uma mulher é um símbolo de mudança da cultura política, que considero muito impor-tante para a cidade. Então, vejo que nós temos desafios ainda maiores por isso. Tivemos uma coligação séria, um plano de governo para cidade, muito discutido, e conseguimos tradu-zir isso num plano de governo aprovado pela população. Então, esse é o momento de buscar alternativas para nosso desenvolvi-mento: qual caminho, qual modelo Valadares escolhe para seu futuro? Nossa responsabi-lidade é, então, unir Valadares em torno de um grande projeto para o presente e para o futuro. Todos estão convidados a participar, incluindo aí as esferas de poder, Estado e governo federal, e as forças da iniciativa privada: Fórum de Desenvolvimento, CDL, Associação Comercial, movimentos popula-res... Trilhar o caminho do desenvolvimento a partir do que nós temos.

Márcio – Elisa, você veio de onde?Elisa – Nasci no Espírito Santo, numa pe-

quena cidade, João Neiva. Sou descendente de italianos.

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te a riqueza da cidade e região, para ser distribuída de forma mais igualitária para todos. Temos que melhorar a qualidade de vida das pessoas e colocar Valadares nos cenários estadual e nacional, em que haja melhor arrecadação, em que ela se colo-que numa situação de ter menos violência, mais direitos e dignidade garantidos. Pen-so que devemos trilhar esse caminho, e para que tudo isso aconteça nós temos que unificar nossa cidade, unificar os pro-jetos. Governar para todos e com todos, democraticamente, com a participação da sociedade, invertendo prioridades.

Adolpho – você acha que vai ter um momento para você fazer essa concla-mação à população? Um momento má-gico? Um tempo para isso acontecer?

Elisa – Nós já o fizemos logo após as eleições, quando buscamos mais partidos, quando estivemos com o vice-governador e também com o governador e com todo o seu secretariado, buscando apoio estadu-al, mantendo os projetos em andamento, e ampliando-os. Da mesma forma, fomos a Brasília, falamos com ministros, deputa-dos, e agora vamos lançar, no mês de abril, o plano de metas – isso com muita caute-la, tendo em vista a queda de receita, já bastante visível. Isso, simultaneamente ao cumprimento de nosso programa de gover-no, que já foi aprovado pela população.

Quero ressaltar que Fassarella repre-sentou um projeto, e nós somos a conti-nuidade desse projeto, que tem que avançar. Agora, há ideologias, e os parti-dos apresentam essas ideologias. Isso fortalece os partidos e a democracia. Essa disputa ideológica vai permanecer na bus-ca de espaço político maior, na busca de hegemonia.

Márcio – Elisa, quando você falou em criação de emprego e renda, me lembrei que durante a campanha política foi muito usado o mote da vinda da Aracruz para valadares. você vê, ainda, possibi-lidade disso acontecer?

Elisa – Realmente, houve uma expec-tativa muito grande, em Valadares e região, de oportunidades de trabalho, de emprego. Logo após a eleição, com a crise interna-

Disputamos a eleição dentro de um cenário

econômico muito positivo, e iniciamos nossa gestão num cenário preocupante

Márcio – Nossa! A tradição do Pt aqui... (risos)

Elisa – Meu sobrenome Costa veio, também, da Itália. Da região de Treviso, de onde são meus avós.

Adolpho – o lincoln fez uma per-gunta bem clara, a respeito da divisão do eleitorado valadarense, onde o PSDB, nas últimas quatro eleições ganhou duas vezes, e o Pt, primeiro com o Fassarella e agora com você, ganhou duas vezes, também. Sempre com percentual de votos não tão gran-de, nas vantagens de um ou de outro. Quando Fassarella foi prefeito, pelo temperamento cordial que ele tinha, fez um governo, diríamos universal, com pouco antagonismo. Então, como você não respondeu, exatamente, à pergunta do lincoln, eu proporia uma “pista”, e pergunto: você acha que o Fassarella, tendo conseguido isso, teria sido uma forma interessante de fazer o governo?

Elisa – Acho que a cidade, ao longo dos anos, ela se dividiu em torno de projetos. Projetos claros, de partidos, de ideologias. Acho importante se ter pro-postas, idéias diferentes numa competi-ção de verdade. Isso numa disputa elei-toral. Quando a disputa é concluída, im-porta a cidade, o município e a constru-ção de projetos comuns. Por isso é que digo que podemos unificar a cidade em torno de projetos comuns. O nosso prin-cípio é o mesmo princípio que norteou o governo do Fassarella: governar para to-dos. Com a participação popular e, é claro, com inversão de prioridades claras, porque problemas maiores ainda se lo-calizam nos bairros, nas periferias, onde está claro que a maioria da população é muito empobrecida em Governador Vala-dares. Precisamos reduzir a pobreza, e promover o desenvolvimento que aumen-

cional financeira e econômica, a Aracruz suspendeu os investimentos, não só aqui, como também no Rio Grande do Sul, e na Bahia. Nós já fizemos novos contatos, porque houve mudanças depois que o Banco do Brasil comprou o Banco Voto-rantim. Depois disso, o Grupo Votorantim comprou 28% das ações da Aracruz, e com isso houve mudanças no seu Conselho de Administração. Estamos aguardando uma nova agenda, para buscar uma chance. Vamos manter a discussão, o diálogo. Nossa intenção é criar oportunidades para geração de emprego e renda.

lincoln – Quero fazer uma provoca-ção: você está falando em gestão, em políticas públicas, e eu tenho uma curiosidade de saber que modelo de gestão você vai seguir: o modelo que o Pt sempre defendeu, ou o modelo que o lula pratica hoje, do realismo prag-mático?

Elisa – Acho que nós temos uma refe-rência, sem dúvida, no projeto nacional. O presidente Lula, o governo Lula, é uma referência nesse modelo, com políticas sociais, investimento grande em educa-ção, na infraestrutura e nas oportunidades para o povo brasileiro. E, com uma forma muito clara, a opção com relação aos mais pobres. Esse projeto se fortalece agora, quando fortalecemos o Estado brasileiro, com os concursos, com a valorização dos bancos públicos. Essa ideologia se apre-senta mundialmente acertada. O que nós defendemos como projeto nacional, pare-ce que começa a ser entendido como acertado. Temos uma identidade forte com esse projeto nacional, por isso que-remos fazer uma modernização da gestão, valorizando o servidor; fazer políticas públicas com qualidade. Os concursos que vamos fazer até o final do ano darão aos servidores garantia de direitos, e promo-verão a continuidade do serviço público. Quando assumimos, agora, percebemos a descontinuidade na maioria das políti-cas, à exceção da Educação, onde encon-tramos uma Secretaria mais organizada. Queremos fortalecer o Estado municipal. Educação é nossa grande prioridade, e vamos ter agora o Ifet, e o grande projeto estruturante para Valadares é o da Univer-sidade Pública, pois é lá que vamos reunir a inteligência, a pesquisa, a formação de novos professores, nesse modelo regional de desenvolvimento.

lena – Não costumo fazer pergun-tas, mas como você vê essa grande quantidade de faculdades e universida-des em Governador valadares? temos Fadivale, FAGv, Univale, Unipac, agora

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o Pitágoras... você acha que comporta essa quantidade?

Elisa – Tenho respeito por todas elas, e acho que há espaço para todas. As pessoas têm condições de, pagando, escolher onde estudar. Ou através dos estímulos do governo federal, com o Fies ou o Prouni. Mas vamos trabalhar para ter a Universidade Pública. Essa deve ser a bandeira de Governador Valadares.

Márcio – A federalização da Univa-le é viável?

Elisa – Esse tema já levamos a Brasí-lia, ao MEC, e hoje há dificuldades, por-que em momentos passados parece que foi traumática a experiência. Não temos muita experiência em federalizar funda-ções. O MEC está com dificuldade de apostar nessa proposta, e sentimos isso em Brasília.

Márcio – você, na sua posse, não foi nem recebida, porque não tinha ninguém para abrir a porta para você...

Elisa – Fomos recebidas por alguém que estava cuidando, aqui, da Prefeitura, e nos trouxe até o gabinete. Mas foi uma pessoa digna. Acho que houve uma inde-licadeza desnecessária. Agora, o que nos assustou foram os “Restos a Pagar”. O caixa, o diagnóstico financeiro, nos preo-cupou. Temos aqui escrito e assinado: considerando tudo, o resumo é de um valor de R$ 25 milhões, sendo quase R$ 8 milhões na Saúde, R$ 7 milhões de obras e fornecedores, e também o SAAE, com R$ 3,6 milhões. Com esse quadro, logo no início, fizemos um decreto sus-pendendo pagamentos, para avaliarmos e estabelecermos prioridades para irmos acertando. Na área de Saúde, por exem-plo, tivemos que imediatamente cuidar, senão o fornecimento de medicamentos, insumos, poderia ter colapso. Havia uma dívida, também, de cerca de R$ 4 mi-lhões, que tivemos de resolver muito ra-pidamente, que era com o Iprem, o insti-tuto dos servidores, a quem a Prefeitura devia quatro parcelas – outubro, novem-bro, dezembro e o 13º (de 2008). Sem esse acerto, ficaríamos sem a certidão negativa da Previdência, o que bloqueia recursos, sejam estaduais ou federais.

Márcio – A idéia de levar o gabine-

te da prefeita para o hospital Municipal foi, me parece, uma coisa inédita no Brasil. Politicamente...

(Nesse momento a assessora Áurea Nardelli interfere e afirma que isso não foi uma ação de marketing.)

Elisa – Numa quarta-feira, à meia-noite, recebemos telefonema de profis-sionais da área de Saúde, preocupados com problemas sérios de falta de medi-camentos e alguns insumos, e eles fala-vam em fechar o Hospital (HM). Disseram que estava marcada uma reunião para o dia seguinte, e queriam saber se eu iria a essa reunião. Fui para a reunião, e ela foi proveitosa, porque ouvi o relato de grande parte das lideranças do Hospital. Preocupações com relação a funciona-mento, portaria, transtornos com as obras, entradas e saídas todas abertas, medicamentos vencidos – foram incine-rados 2.400 kg de remédios vencidos – e diante daquela realidade decidi, naquele momento, instalar meu gabinete no Hos-

pital. Organizou-se uma sala para mim e, em seguida, me reuni com as equipes técnicas para colocar imediatamente em execução um plano de ação, que já exis-tia. Determinamos Estado de Emergência, na Saúde, e penso que afinal foram 30 dias muito úteis e de muito aprendizado. Isolamos as obras, descobrimos que havia seis ou sete entradas ou saídas, sem nenhum controle de identificação das pessoas. Não havia planejamento no almoxarifado e na farmácia, e um total descontrole dos medicamentos...

lena – A secretária de Saúde esta-va incorporada?

Elisa – Acompanhou tudo. De perto. E de lá pra cá tudo melhorou muito. E conseguimos estabelecer um cronograma das obras que se realizam ali, o que não

Podemos unificar a cidade em torno de

projetos comuns

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foi fácil, porque os projetos não estavam claros. Aliás, as obras da maternidade se iniciaram com apenas o projeto arquitetô-nico, sem nenhum outro projeto de insta-lações, etc. Só pra se ter uma idéia, o Bloco Cirúrgico, já em obras, não tem ain-da o projeto de ar-condicionado, que é uma instalação muito específica. No bloco da Maternidade, o elevador não estava ainda licitado, e com isso vai atrasar a entrega, o que está nos obrigando a construir uma rampa, para funcionar até a entrega do elevador.

Quero dizer que senti uma motivação grande dos servidores do Hospital. Estão empenhados em ajudar a fazer mudanças lá dentro, e já recebi sinalização de pesso-as que já sentiram mudanças para me-lhor.

Agora, temos que ter um projeto para a Saúde, de médio e longo prazos. Temos que ter uma rede de Postos de Saúde melhor estruturada, para desafogar o Hos-pital Municipal. Investir na atenção básica, na prevenção a saúde através do PSF, na promoção da saúde através das especia-lidades, e centros de referência... Temos uma novidade que é o investimento que vamos fazer em duas Unidades de Pronto Atendimento: uma no Santa Rita, obra iniciada por Fassarella, e outra U.P.A. na Vila Isa, e já há recursos do Ministério, de emendas parlamentares, para essas duas unidades. Tomamos uma iniciativa de abrir o Ruy Pimenta para funcionar 24 horas (por dia), para desafogar o Hospital Municipal. Saúde é uma das prioridades de nosso governo.

lincoln – Quero voltar à gestão, e me veio aqui uma reflexão: o governo pas-sado errou muito nisso, esteve mal as-sessorado e a máquina não funcionava, além de outros problemas. A gente sabe que a pessoa pode ter boa intenção, ter sensibilidade social, querer distribuir renda, para uma sociedade mais justa, mas isso pode não ser sinônimo de competência administrativa, de boa articulação política, e de ética. você colocou na sua equipe pessoas muito próximas de você... Como essa máquina vai funcionar? há algum de seus secre-tários indemitível? (risos) você tem al-gum modelo de gestão, uma consultoria,

uma fórmula para a máquina funcio-nar?

Elisa – Você tem razão na sua fala. De fato, a gestão pública, hoje, é muito exi-gente e demanda realmente competência, conhecimento, informação, e por isso é que eu sempre digo que uma de nossas prioridades é modernizar a gestão. Traba-lhar pela unidade. O governo tem que ter uma unidade de objetivos, de propostas, de programa. Cada Secretaria não pode ser isolada, tem que estar inserida num projeto. As pessoas que foram convida-das para os cargos, foram convidadas sabendo dessa exigência de dedicação para a gestão pública. O grande desafio, também, é tornar essa unidade eficaz, que promova resultados.

Adolpho – Não sei se deveria dizer, mas a Áurea me contou, dias atrás, sobre uma assessoria... Se não puder, fica em off...

Áurea – Não sei se a Elisa quer falar disso...

Elisa – Não tem problema. Existe, hoje, um movimento nacional que se chama Movimento Brasil Competitivo.

É uma entidade que algumas empre-sas patrocinam com apoios, consultorias, que ajudam modernizar as gestões muni-cipais.

Áurea - Eles acreditam que isso é possível...

Elisa - Por isso fizemos um contato com essa entidade, INDG. Já fizeram o projeto para nós...

lincoln - Parabéns!Elisa - Antes de tomarmos posse já

havíamos feito contato com a INDG. Eles ainda não tinham trabalhado para cidades de porte médio. Capitais, estados e tam-bém ministérios eram as prioridades deles.

Nunca tinham aceitado o desafio das cidades médias, mas aceitaram o desafio conosco, aqui: melhorar Valadares, e sua gestão. Fizeram uma proposta, vieram aqui, se reuniram com toda nossa equipe, levantamos os dados, que são muitos, e a primeira proposta deles é aumentar receita sem aumentar tributos, reduzir despesas para termos mais recursos para políticas públicas. Isso vai demandar acompanhamento, com valorização dos servidores, qualificação, treinamento.

Eles ficarão conosco durante um ano.

Adolpho - A partir de quando?Elisa - O projeto já está nas minhas

mãos. Pediram que montássemos uma equipe do município para dar-lhes susten-

Queremos fortalecer o Estado municipal.

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tação. Não há uma data precisa, mas é para breve.

lincoln - Com eles virão problemas políticos...

Adolpho - você está afirmando isso?

lincoln - Não. Mas todas as experi-ências que eles tiveram, eles mexem na máquina inteira, sugerem, mexem em fundamentos...mas enfim, todas as experiências deles são vitoriosas.

Áurea - Eles têm muita convicção do que podem fazer. Eles afirmam quem têm os instrumentos, e que nós temos de ter as lideranças capazes de trabalhar os instrumentos.

Elisa - Isso vai ser um processo, uma construção, e vamos investir muito na adesão dos servidores.

Marcio - Elisa, e a parceria com a vale, as obras, os investimentos, con-tinua?

Elisa - Acho que a Vale ainda tem um passivo conosco, ela pode nos ajudar muito mais. E ainda no ano passado tí-nhamos feito uma proposta para que ela nos ajudasse na implantação da Univer-sidade Pública. Ela ajudou a implantar um campus em Itabira, e ajudou em outros estados. Eles têm uma preocupação com a educação e investem em educação. Agora, nós temos uma segunda agenda com a Vale, já marcada para breve, onde vamos pleitear que ela continue com o projeto das travessias, que não foi con-cluído, e também com a revitalização da praça da estação ferroviária. E vamos apresentar outros projetos. É claro que o momento agora é delicado, mas quere-mos a contribuição da Vale. Um dos projetos que vamos apresentar é o Parque Municipal. Temos cinco “marcas” plane-jadas para nosso governo, e uma delas é

o Parque Municipal. As outras são: Uni-versidade Pública, Escola de Tempo Inte-gral, Novo Aterro Sanitário e a conclusão das estações de tratamento de esgoto (ETES).

Marcio - E como estão as EtEs?Elisa - Encontramos parte dos inter-

ceptores, que são as redes, que vão re-ceber o esgoto, feitos. Nós temos que concluir os interceptores e fazer as outras licitações. Há, hoje, recurso para duas ETES, uma no Bairro Santa Rita, e outra no Elvamar. Novos projetos incluirão uma terceira Estação que está prevista no Bairro Santos Dumont, mas que não tem, ainda, recurso garantido. Essa última é a maior Estação, e a mais cara.

Adolpho - Quem sabe incluir essa obra na agenda da vale?

Elisa - Pode ser uma proposta.José Altino - Sabemos que num

momento de inteligência do lula, ele descobriu que ser presidente é ser lí-der. Ele descobriu para onde queria levar o País e teve muita aceitação. No caso da prefeitura, o prefeito, também é um líder. Existe uma liderança no prefeito que pode ser exercida, e que pode conduzir a comunidade, a cidade dele no rumo que ele(ela) achar que deve. Para onde você quer levar Gover-nador valadares?

Elisa - Primeiro quero agradecer ao Zé Altino, que foi um ator político nessa eleição da maior importância (risos). O Marcinho (Marcio Aguiar) também.

Acho que sim. O momento de Valada-res era de gestar novas lideranças. Isso ficou evidente. Vejo que os partidos, as forças sociais, buscam a construção de novas lideranças.

Adolpho - Elisa, você falou de cinco marcas no seu governo, todas elas muito importantes, e estamos falando de políticas, marcas, de política ma-cro. Mas o cidadão valadarense, que vai ler a entrevista quer saber do coti-diano. Dentro dessa visão da coisa mais imediata, queria saber como você vê esse “gargalo” do aeroporto, sobre a Açucareira que é um marco da cida-de e que está se deteriorando, e o te-atro Atiaia que é, também, um símbolo

da nossa cultura e que também está acabando.

Zé Altino - Esse pessoal elitista é complicado. Fala de aeroporto e esque-ce da Rodoviária, onde o povão pega “buzum”...(risos)

Elisa - Adolpho lembrou de temas importantes. O aeroporto merece, real-mente, ter um terminal de passageiros mais amplo, mais de acordo com a am-pliação que fizemos na sua estrutura. Já conversamos com o vice-governador so-bre essa proposta, já nos foi apresentado um projeto de expansão do terminal, e é uma proposta nossa fazermos melhorias ali. Vamos conseguir os recursos e vamos fazer, pois isso faz parte do nosso proje-to de desenvolvimento. Em relação à Açucareira, fico com a mesma sensibili-dade que você colocou no tema. É nossa história, é um bem tombado, e aquela queda que houve lá do telhado, um pou-quinho de cada um de nós foi ali junto. Temos um projeto que transforma a Açu-careira num grande espaço cultural. Es-tamos fazendo uma revisão nesse proje-to, que foi enviado em outro momento ao Iepha, e vamos retomar esse processo no Ministério da Cultura, para tentar ampliá-lo. Com relação ao Atiaia, estamos pensando em fazer de duas formas: ime-diatamente, agora, vamos fazer uma re-forma para abri-lo. Não é tudo que ele merece, mas não dispomos de muitos recursos. E vamos negociar ou renegociar com as empresas da cidade, usando as Leis de Incentivo à Cultura, inclusive po-demos retomar as negociações com a Unimed, para ao final fazermos uma re-forma que o Teatro Atiaia merece.

lincoln - Com relação à Unimed, acho que faltou diálogo. Acho que a coisa foi mal encaminhada, e virou uma questão política...

Elisa - Com relação à Rodoviária que o Zé Altino mencionou, já tem muito tem-po que o tema vem sendo discutido. O debate vem sendo travado, e de fato é um projeto amplo, grande, demanda re-cursos. E ainda tem uma questão judicial irresolvida.

Temos um projeto que faz parte do tema de transporte coletivo que é a bilhe-tagem única para toda a cidade, com um terminal urbano, e ali na Rodoviária é um local muito apropriado, como é apropria-do para fazermos ali um segundo restau-rante popular. Aquele espaço teria múlti-plas finalidades.

Marcio - vi uma coisa interessante em Campo Grande: aproveitaram o espaço de uma Rodoviária para fazer

vejo que os partidos, as forças sociais, buscam a

construção de novas lideranças

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um terminal urbano, e também um camelódromo...

lincoln - Esse é outro assunto im-portante.

Elisa - Essa construção tem que ser feita, também, com eles, com a Associa-ção de Camelôs... porque muitos gosta-riam de permanecer onde estão, outros aceitariam ir para outro lugar mais ade-quado. Então, hoje como está, devemos ter um diálogo com os ambulantes, os camelôs, com a sua representação, para ver onde seria o melhor espaço. E traba-lhar com o convencimento, para essa proposta ser assimilada por eles.

Adolpho - Elisa, uma pergunta mais direta: você acha que se, por exemplo, 95% dos camelôs preferirem ficar onde estão, significa que estará decretado que eles vão ficar onde estão?

Elisa - No governo Fassarela houve um cadastramento, houve uma disciplina maior em relação aos camelôs, e eles reconhe-ceram, e gostaram muito da forma que fo-ram respeitados, mas também a gente conseguiu organizar melhor a cidade.

Zé Altino - Agora estão fazendo restaurante no meio da rua, colocam mesas e cadeiras no meio das ruas.

Elisa - Nós temos claro, a necessida-de de organizar melhor o espaço urbano. E o correto é disciplinar, especialmente o centro da cidade para onde converge tudo. O centro da cidade merece uma atenção especial, merece que se cuide melhor do trânsito, por isso vamos fazer o Plano Diretor do Trânsito, do trânsito e transporte. Temos que ter um projeto maior, onde a gente possa estimular o uso do transporte coletivo. Esse plano diretor nós vamos fazer. E temos que fazer, também, campanhas educativas, educação para o trânsito.

Zé Altino - Eu estava vendo umas pesquisa, e até fui checar, por curiosi-dade: vocês sabem que 75% dos usu-ários de ônibus, no transporte urbano é constituído de mulheres? De 75% a 78% de usuários de ônibus em valada-res são mulheres...

Adolpho - Por isso é que eu não dei muita atenção para o tema da Rodovi-ária...(gargalhadas).

Zé Altino - Dª Aurita dizia que a mulher administra melhor porque ela sabe escutar. E aí eu te pergunto, Eli-sa, você escuta?

Elisa - Só quero concluir a resposta ao Adolpho, como arquiteto que é, e eu sei da sensibilidade que ele tem com relação ao espaço urbano. Temos que planejar melhor espaços, porque o espa-ço urbano é o espaço público, de todos. Essa noção de que ele é público precisa-mos resgatar, assim como o sentimento de pertencimento de uma cidade, senti-mento de que devemos cuidar, de que todos possam viver harmoniosamente ocupando seu espaço urbano. Isso é a conquista da consciência da cidadania. E isso é um trabalho que temos que fazer com nossa população. Aqui em Valada-res, como diz sempre a Áurea, é um circo onde todos chegam no centro e voltam para o seu bairro. Cuidar do planejamen-to urbano para o presente e o futuro é o grande desafio que nós temos, e espero que os urbanistas nos ajudem a pensar como cuidar do nosso centro da cidade. (Nesse momento a prefeita faz uma dis-sertação sobre o problema grave da au-sência de drenagem em diversos pontos

da cidade, e revela que obras de drena-gem já podem ser incluídas no PAC).

Sobre a pergunta do Zé Altino quero dizer que o saber escutar tem uma dimen-são muito profunda, porque ela requer da gente mudar muitas vezes de opinião, e mudar, também, o jeito de fazer política. Então, ouvir, sabe escutar tem essa pro-fundidade.

lincoln - A Elisa é, hoje, a maior li-derança do Pt em valadares, uma lide-rança nova a partir da ausência de Fassarella. Então aumentou sua dimen-

são, é líder de toda cidade, então o que você fala e o que você pensa é impor-tante. Nesse contexto tem uma pessoa que admiro e que acho que é uma grande surpresa na política nacional que é o Fernando Pimentel. Ele falou uma coisa sobre a qual eu queria sua opinião: “...mas reconheço que há uma divisão no Pt. o que está em jogo no partido, não só em Minas mas em todo país é mais complicado.

De um lado estão aqueles, que como eu, querem que o Pt incorpore a nova classe média que veio à tona no governo de lula. Do outro lado estão aqueles que querem que o Pt continue a ser um partido de inspiração bolche-vique . Essa gente ainda acredita que o sujeito tem de ler “ o Capital” e rezar pela cartilha marxista-leninista para militar no Pt.

Um setorzinho xiita de Minas pensa assim e levou de roldão lideres como Patrus Ananias, luiz Dulci. A maioria do partido e o Presidente lula não têm essa concepção estreita.” Como você se identifica nesta fala, sendo a maior liderança do Pt na cidade?

Elisa - Primeiro: o PT é tudo isso. Abri-ga tudo isso. A nossa constituição foi feita por três ou quatro correntes: uma, a cor-rente ligada à igreja com suas comunida-des de base; o movimento estudantil; a corrente de antigos comunistas, trotskis-tas e marxistas que vieram compor o partido, e também a corrente Sindical do ABC Paulista, de onde veio o Lula.

Então, até hoje essas concepções têm grupos, tendências, correntes de pensa-mento dentro do PT. O que é muito bom, porque prezamos de uma forma muito forte a democracia interna. Quando há nossos congressos, nossos encontros, quando alguém ganha uma tese, aí há uma unidade em torno daquelas propostas aprovadas. Quando se trata de candidatu-ra, mesmo que em algum momento haja vários nomes colocados, mas, definido um candidato, o partido se unifica em torno daquela candidatura. Nas bancadas, seja de vereadores, seja na Assembléia, seja na Câmara e Senado, há debates impor-tantes, às vezes tensos, mas quando de-finimos pelo voto, passa a ser o voto da bancada. Acho o Fernando Pimentel uma grande liderança do PT, da mesma forma que o Patrus. Hoje, nós temos dois nomes muito bons para disputar o governo de Minas. O partido vai discutir internamente a melhor composição.

Enquanto o PSDB escolhe seu candidato, nós já

temos a nossa definida, que é a Dilma Roussef

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Marcio - você falou em PMDB, e o PSDB deve lançar o Serra como candi-dato, e o Aécio, a gente sabe que ele quer ser candidato, mas não vai ter espaço no PSDB. você acha possível uma composição do Aécio com o PMDB para se lançar candidato?

Elisa - O PSDB, me parece, precisa se

democratizar. Quando ele apresenta a

proposta das prévias, isso é uma experi-

ência petista - fazer prévias - e no momen-

to, Aécio governador se coloca na condi-

ção de percorrer o País apresentando seu

projeto, o que é legitimo. Agora, sabemos

que o PSDB é muito paulista, mais até do

que o PT que hoje tem uma dimensão de

Brasil. O PSDB ainda tem uma força loca-

lizada muito grande. Enquanto o PSDB

escolhe seu candidato, nós já temos a

nossa definida (risos) que é a Dilma Rous-

sef, uma candidatura apresentada pelo

Lula. Acho que o momento é fértil para o

debate político.

Adolpho - Eu vejo é a tranqüilidade do Pt e dos petistas em reforçar aque-la coisa de colar o rótulo de PSDB paulista...(risos) já vai virar uma marca. Gosto é de ver a Dilma ao lado do Ser-ra, lá em São Paulo conversando amis-tosamente. Eles têm uma confluência muito grande...

Zé Altino - os dois são esquerdistas até a alma.

lena - Zé Altino, faça uma pergunta bacana à Prefeita para que a entrevis-ta saia ótima...que o público vai ler.

lincoln - Acho, até, que a Prefeita falou bastante...

Zé Altino - Quero ressaltar que as entrevista da Movimento são bastante honestas, refletem o que a gente fala, mas não tenho preocupação se o go-

verno da Elisa vai dar certo ou não, mas a minha grande preocupação é com a mudança que ela ia trazer para a cida-de, de novos tempos políticos, de credibilidade, da limpeza para a coisa pública. Essa vitória ela já conseguiu. A causa dela está vencida, agora é torcer para que tudo corra bem, dentro do possível...

Elisa - Acho que nós temos que fazer

nosso projeto acontecer. Temos que

trabalhar...a população nos delegou uma

responsabilidade enorme, com uma ex-

pectativa muito grande. Nós temos que

fazer todo o possível, trabalhar com toda

dedicação com toda a equipe, com com-

petência para fazer os projetos se con-

cretizarem. E temos que confirmar essa

idéia de que o governo tem de ter essa

marca de honestidade, o que deveria ser

até o normal de quem se dedica à vida

pública. Estamos instituindo vários canais

de participação popular, e um deles, que

vamos anunciar em abril é o Comitê de

Transparência, onde participarão várias

lideranças e entidades da comunidade,

Conselho de Pastores, representação da

Igreja Católica, que, juntos com a Contro-

ladoria do Município, troquem informa-

ções permanentes sobre os recursos

orçamentários. Então, um canal, realmen-

te, de transparência. Temos uma Ouvido-

ria que está sendo implementada para

funcionar como Ouvidoria mesmo. Ela vai

receber os reclamos da população e dar

respostas. Anunciaremos em breve, tam-

bém, um Conselho Político, com compo-

sição dos partidos, das personalidades,

lideranças públicas, para acompanhar,

também, de perto o governo, ajudar a

pensar a cidade. Um Conselho para acon-

selhar mesmo. Criaremos fóruns de de-

bates e implementaremos o Orçamento

Participativo que sempre foi uma marca

muito profunda do envolvimento da cida-

de nas decisões. Para fazermos isso va-

mos precisar da adesão da sociedade.

Adolpho - Isso, essa adesão, é com a Áurea. Comunicação.

Elisa - Essa adesão estamos sentindo

agora quando duas questões de saúde

pública estão nos preocupando: a Leish-

maniose de que há muitos anos não vía-

mos casos e agora temos, desde o ano

passado, muitas notificações, e a Den-

gue.

Estamos com um índice de infestação

muito alto. A Dengue está na casa das

pessoas e por isso temos que envolver a

sociedade. O mutirão tem tido uma ade-

são muito grande. O que é de responsa-

bilidade nossa, do Poder Executivo, temos

feito. São várias ações simultâneas...

Zé Altino - A dengue é uma doença moderna que está aí pela ausência do sapo. É ele que é o grande predador da larva. Se soltássemos sapos...(risos)

lincoln - vamos começar a comprar sapo para espalhar por aí...(risos)

Zé Altino - Aí, nesses bairros, com-prar sapo, espalhar sapo...(risos)

lincoln - vão começar a te chamar de sapo barbudo, você vai ver...(ri-sos)

Nesse momento (já era tarde), com essa descontração, a Áurea ficou um pouco inquieta...mas falou bastante entusiasmada sobre as adesões ao mo-vimento contra a Dengue, promovido pela Prefeitura.

lena - vamos pedir à Elisa que ter-mine a entrevista com sua fala, uma mensagem aos leitores da Movimen-to.

Elisa - A primeira mensagem é de

agradecimento pela oportunidade de co-

nhecer vocês melhor, a Revista e a equi-

pe.

Devemos externar nosso compromis-

so com a cidade, com seu crescimento,

seu desenvolvimento. Minha grande von-

tade é de unir realmente. Unir experiên-

cias, as forças políticas, a cooperação

das pessoas, solidariedade para o bem

de Valadares. Unir os empresários, os

trabalhadores, os setores populares para

que a gente possa ter um futuro digno

para todos nós.

Quero fazer uma construção coletiva,

com o esforço de muita gente. Agora te-

mos a responsabilidade dessa constru-

ção, não só para a cidade, mas para o

Município, com seus Distritos. Unir o

campo e a cidade. Valadares já foi refe-

rência internacional no que se refere à

Agricultura Urbana. Temos que melhorar

as estradas para os Distritos, garantir a

comunicação deles, produção, transporte

escolar etc.

O desafio é grande, mas vamos vencê-

lo.

Minha grande vontade é de unir realmente

27

Em uma cidade com altas temperaturas o

ano inteiro, nada é mais saboroso e refres-

cante que um bom sorvete ou um picolé.

Melhor ainda quando é possível combinar essas

delícias geladas com alta qualidade de matérias-

primas e um ambiente agradável.

Assim é a nova loja da Zero Grau. Começando

pela entrada, com simpáticos pinguins que carac-

terizam a marca, dando “boas-vindas” aos clien-

tes. Lá dentro, o ambiente refrescante dominado

pelo azul oferece todo conforto para se deliciar

com os mais de 30 sabores e diferentes produtos.

No jardim, um playground faz a festa da garotada,

que pode exercer a combinação preferida das

crianças: sorvete com brincadeira. Um espaço

que também é perfeito para comemoração de

aniversários.

À frente deste caso de sucesso estão pai e

filho: Valtair Maforte e Marcos Vinícius sabem que

a beleza e o conforto são um diferencial, mas que

a qualidade é essencial para a obtenção de um

produto superior. Por isso, a Zero Grau trabalha

com a própria fruta (nada de essências artificiais),

água mineral e leite de boa procedência, produtos

in natura e a supervisão de um nutricionista.

A preocupação com a qualidade se estende

aos carrinhos que circulam pelas ruas. Higieniza-

dos diariamente, estão sempre novos, com

guarda-sol, lixeirinha, vendedores uniformizados

e simpáticos. Não é por acaso que em Governador

Valadares (e região), a Zero Grau já virou sinônimo

de delícia em forma de picolé e sorvete.

ZERO GRAUDelícias Geladas

Os empresários Marcos Vinícius e Maforte

Rua Peçanha, 963 - Centro - Gov. Valadares | Tel.: (33) 3273-0066 - 3271-3031

28

Fevereiro foi o mês escolhido pelos noivos Patrícia Coelho e thiago Garcia, que, para a alegria de ambas as famílias,

receberam as bênçãos do pastor horácio Perim, em uma emocionante cerimônia na Comunidade da Graça. Os pais da noiva, James Coelho e Dáustria, receberam os convidados no Clube ilusão, lindamente decorado por maristela Chis-té, com a chancela da competente promoter Érika Coelho e o delicioso buffet de Célia Bitten-court. A recepção encantou aos especiais convi-dados. uma noite perfeita.

Marcelo e Janaina José Geraldo e Selma Leonardo Bonfim e Fernanda

Dr. Caiser Aréia e Ester, e Dáustria

Os noivos e as damas Deivison Coelho e Denise

Sandro Coelho e Valéria Eduardo e Ana Cláudia

Flaviana, Júnior, José Carlos, Graça, Janurce, Charline e Joaquim Damaceno

Jaert Júnior CoelhoJaert Coelho e Sandra Os pais da noiva: James Coelho e Dáustria

Dr. Marcelo Guedes e Késia, Adalgisa e os noivos

Adriana Furbino, Franciene, Paula e Tyago

James Coelho, Thiago e Antônio Garcia

29

Bodas de Thiago Garcia e Patrícia Furbino Coelho

Filipe Valente e Renata Furbino Coelho

Waldete Furbino e Dáustria Furbino

Dr. Marinho José S. Neto e Samanta

A noiva com sua irmã Renata Furbino CoelhoSuely ChagasPr. Esdras Braga e Karina BragaMilena Garcia, Thiago G, Vinicius Garcia Gedeão Bento e Lilian Coelho Socorro e Celeste

Dr. Rômulo Leite, Adriana e os noivos

Os noivos e Pr. Horácio Rodrigues Perim

Dáustria, os noivos Thiago e Patrícia, James Coelho e Renata

Patrícia e o pai James

A avó da noiva, Maria de Lourdes e Ester Nunes

Antônio Garcia , Angelo Garcia, os noivos , James A. Coelho e Dáustria

Eliziário Dias e Marly Dias

James Coelho, Jaciane e Jonerce

O brinde dos noivos

30

JOSÉ ORLANDO De ANDRADe

navegantesA preguiça exarceba a criatividade

Navegar é casar

Não casar é estar no porto

Escrever é um ato dificultoso porque a idéia original esvai-se.

Encerra-se a si.

Será que filho de marinheiro terá seu porto?

Crianças sabem que tudo morre e acham que vão viver 50 nos.

Viverão 80 e não saberão mais o que fazer de suas vidas. Nem

das mortes.

Um corpo saudável, é apenas isso e mais nada.

Se você almeja algo melhor para sua vida,

espalhe um monte de mentiras e seja a melhor delas.

A opção entre ser e estar é a morte.

O protagonista, o réu e o inocente

Se você nasceu numa relva em Milho Verde, você

provavelmente matará a sua seiva.

É inerente do homem destruir para se realizar.

Ultimamente tenho dormido muito para não ser o

protagonista. Adiar.

Mas, o réu sempre chega, cobrando, destruindo,

mentindo, comendo todas. Dizendo que é o poder dos

grandes lábios, o jegue astral, o mundano.

Então o inocente diz: Vamos todos nos casar!

Casar e depois purificar.

Depois de purificados, vamos cheirar os esgotos, em

busca de novos estrumes para adubar nossa nova relva,

em Guanhães.

CubasSerenatas de amor

Cubas de dor

Um amigo de flor na lapela

Dois amigos no aguaceiro

Procurando a terra rosa

O vinho Rosé

O outro amigo

Espadachim. De quê?

A violência tem um porquê.

Se nada pode ser impune,então vomitarei

no seu cadáver

Depois o asco tomará meu lugar

e o fedor será sua celebração

E, aí, você tentará explicar o que aconteceu

e ninguém acreditará.

Acreditar é uma nuance de valores desexplicáveis

São vicissitudes

Vou sucumbir aos valores

Todos gostarão de mim

Um dia será um dia e uma noite será uma noite

E eu serei a voz da lua

Resta o delírio que nunca finda

Nós, seres delirantes, sabemos do fim e do afim

Eu não posso amar nem um inseto sem

identificá-lo, mas posso ser qualquer coisa que não

possa amar. É tão difícil ser como não ser

É preciso ser francês para entender.

31

Uma manhã gloriosa, possível apenas àqueles que

constroem sua trajetória sob o signo do trabalho

e da dedicação. Assim foi a comemoração dos 50

anos da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce.

A festa, que contou com a presença de centenas de

cooperados, refletiu o momento pelo qual passa a Coo-

perativa, reverenciando com homenagens seus pioneiros,

mas com o olhar voltado para o futuro de cada cooperado,

ao lançar o projeto Crescer.

Sob a chancela do presidente Guilherme Olinto Re-

sende e do vice-presidente João Marques, a festa teve

ainda o lançamento do selo comemorativo dos 50 anos,

sorteio de vários prêmios – inclusive uma moto zero km

– e um maravilhoso almoço de confraternização.

Cooperativa: 50 anos de conquistas e muitas histórias para contar

Guilherme, Aguimar e Edberto Resende

Silvana, João Marques, Matheus e Joãozinho

Roberto Coelho e Dr.Mário P.Dias João Marques, Emília Machado, Edson Ramos e Guilherme Resende Pedro Nardely - gerente dos Correios, e Guilherme Resende

Edésio Ferreira e Luiz Côrtes

Edvaldo Soares Amparo, Guilherme, Lelena e Márcio ResendeGuilherme Resende e Dr. José Luca

Guilherme sua madrinha Cirene Resende e Marisa Resende

Pastor Sebastião Arsênio, Silvana, João Marques e padre Francisco Vidal

Sérgio Roberto-gerente do Banco do Brasil, João Marques e Fernando Ferreira

Guilherme Resende, Vidal Achar e a prefeita Elisa Costa

Socorro e Wellington Braga

Renato Pedrosa e Cantidio Ferreira

Alberto Ferreira, Dilene Dileu e João Marques Simone, Marli de Paula Dias e Aymar França Aguimar, Edberto e Lelena ResendeMarcos Melo e José Geraldo Pedra Sá

Roberto César e Marcos Lopes - Simpac

Waldemar Marques, Vidal Achar, Guilherme Resende e Pedro Resende

Maurício Morais, Geremias Brito, Salvador Lima, Fernando Ferreira e Orlando Pereira

Carlos Eduardo - presidente Coop.Itambacuri, Celso Costa-Silemg, João Marques e Luiz Fernando, da Barbosa & Marques

Geraldo Pedra, prefeita Elisa Costa, Amparo e vice-prefeito Geremias Brito

32

Se tem uma coisa que a família Costa sabe fazer, como poucos, é festejar! Por isso, não foi nenhum espanto a noite superespecial pilotada pelo polivalente Bosco Costa para comemorar o aniversário de seu irmão, o internacionalíssimo chef das

estrelas, Marco Aurélio Bessa. O restaurante Liban, no Aldeia Mix, viveu noite das mais animadas e agradáveis,

com culinária especial, danças de tirar véus (e o folêgo de muita gente), muita descon-tração e o carinho levado pelos amigos para abraçar Marco Aurélio, que, ao lado dos irmãos, recebeu com o charme e a irreverência de sempre.

Noite no LibanBosco Costa festeja aniversário de Marco Aurélio Bessa

Bosco Costa

Bessinha

Terezinha, Salia e Geralda Bessa

Aniversariante, Marco Aurélio e Bosco Jussara, Almyr Vargas e Tamara

Claudia e Lena

Salia, Bosco e Jussara

Imaculada

Rosália e PedroHipólitoTambém aniversariante Andreia Martins com Adolpho Campos

33

m abril, a linda Eduarda Almeida Wakabayashi completará 15 anos. Os pais, Carlos Wakabayashi e Mírian, com o irmão João Vitor, recebem no Buffet Champagne. Em cada detalhe da festa coordenada pelas promoters Analee e Anaeliza, os convidados sentirão o esmero da comemora-ção. Uma noite que ela faz por merecer, e que certamente trará um brilho especial aos seus

expressivos olhos puxados, herdados do pai.Filha e irmã amorosa, aluna aplicada e inteligen-

te, de personalidade forte, sem contudo perder a doçura, Eduarda traz em si a boa vontade para aju-dar os que dela necessitam e no coração o compro-misso em servir ao Pai Celestial.

Um jeito de ser e de viver que a torna uma pes-soa muito especial.

Eduarda Almeida WakabayashiOs 15 anos de

O filho Osni Magalhães Déa Coelho

Galeno Coelho e Thiago

Délio Perim e Clermen

Léa CoelhoDª. Salva e SelmaRogério, Penha e Natália CoelhoPadre Francisco Vidal

Iza Magalhães

Toninho Coelho e Mírian

Os 90 anos de Otávio magalhães e os 87 anos de Dª. Zezé

Otávio magalhães (tio Otávio) e a esposa Dª. Zezé, receberam no último sábado, 21,

familiares e amigos para comemorar os 90 anos dele, os 87 anos dela e os 65 anos de matrimônio do casal.

Foi um almoço festivo no índios, precedido de uma cerimônia que teve a participação do padre Vidal e de um coral.

nossos parabéns ao casal!

Os aniversariantes Tio Otávio e Zezé

34

A prestigiada noite de José Carlos Araújo foi comemorada na boate monalisa. Festíssima regada a scotch e muito champanhe. tudo no comando da promoter Érica Coelho. Arrasou!

5.0 de José Carlos Araújo

Ivan e Giselle Barbalho Lindice e Cristina Nilton Porcaro e Michele

Renato e Talita

Denise

Francisco e RosaLincoln Alvarenga e Tânia José Geraldo Frade e Celso Resende Marco Aurélio e Hélio Gomes

Valéria

Bel Miranda Bia Coelho Erika, Rita e Toninho Coelho Haten Homaidan e Fátima

Sâmara Nick, Bia Miranda e Thiago PantaleãoGeraldo Araújo e Ana Cristina O aniversariante José Carlos Araújo e Cristina

35

Isaura De Marco Andréia Martins

Beto e Valéria Mol

Marcelo Marigo e Celso Gama

Cilene Pereira e Bel Oliveira

Suely Marigo

Paulo e Massoca Thiago e José Carlos Raissa e Vanessa Resende Eusana e Gabriel Milbratz

Marum Godinho e Marli Wesley, Cristina, Maria Júlia e Byrro

36

Associação Comercial – 70 Anos

Os 70 anos da Associação Comer-

cial foram comemorados com uma

grande festa, à altura da importân-

cia da instituição. O presidente Ed-

milson Soares caprichou em cada

detalhe. Cerimonial enxuto, que

soube envolver sem cansar, home-

nagens merecidas, parcerias cele-

bradas, o prestígio do selo comemo-

rativo e a animação garantida pela

banda que segurou o público até

altas horas, em pleno meio de se-

mana. Enfim, uma noite absoluta-

mente inesquecível.Edmilson Sores e Telma

Almyr Vargas e Rodrigo Maurício Morais, Mírian e Dr. Célio Cardoso

Marcos Sampaio, Claudia, Celso Gama e Aline

Lena Trindade, Adílson, e Wilma TrindadeCarlos Eduardo e Ana Paula

Beto Monte Alto, Faissal e Anita

Edvaldo Soares, Edmilson e Ana Angélica

Jeane e Tânia Silvestre Ivanor Tassis e Giuliana Toledo

Sílvio Figueiredo e Márcia

Sandra Mara Carneiro

João Marques e Silvana

Fátima e Carlos Simões

Inêz Soares

Ricardo Miranda e Edmilson Soares

37

Refluxo Gastroesofágico (RGE) é o

retorno do conteúdo gástrico para o

esôfago. Freqüente em Pediatria e, na

maioria das vezes, de evolução benigna, é

caracterizado pela presença de regurgita-

ções e vômitos. Normalmente, o RGE é fi-

siológico e não compromete o crescimento

e o desenvolvimento da criança, com reso-

lução espontânea até 1 a 2 anos de idade,

porém com melhora significativa após os 6

meses, coincidindo com a introdução de

dieta sólida, adoção de postura mais ereta

pela criança e mesmo amadurecimento dos

mecanismos anti-refluxo.

O RGE, contudo, pode às vezes apresen-

tar repercussões clínicas importantes como:

déficit de crescimento, dor abdominal, irrita-

bilidade, hemorragias digestivas, broncoes-

pasmo, pneumonia de repetição ou compli-

cações otorrinolaringológicas (otite média de

repetição, estridor), além de não melhorar

por volta dos 6 meses, o que seria habitual,

requerendo tratamento específico.

Pode ocorrer também o chamado refluxo

oculto, quando manifestações respiratórias,

otorrinolaringológicas ou indicativas de eso-

fagite ocorrem na ausência de vômitos e

regurgitações.

O diagnóstico é definido pela história

clínica (regurgitações, vômitos, dificuldade

de ganho de peso, irritabilidade, sangramen-

to digestivo, broncoespasmo persistente

com chiados, pneumonia de repetição, oti-

tes), exame físico (baixo peso, anemia,

chiado) e exames complementares, como a

Cintilografia.

A Cintilografia para detecção de RGE

permite a detecção de refluxo, além da in-

formação adicional sobre o esvaziamento

gástrico e sobre a aspiração pulmonar do

material refluído.

É um método não invasivo, fisiológico e

de fácil execução para a pesquisa de RGE.

Apresenta uma baixíssima dose de radiação

e não causa qualquer reação alérgica duran-

te o exame, porque não são administrados

os contrastes, e sim uma gota de material

diluído na comida da criança.

A avaliação cintilográfica do refluxo em

crianças é realizada a partir da administra-

ção por via oral de enxofre-coloidal marcado

com tecnécio-99m, diluído na alimentação

habitual (ex: mamadeira com leite). O prepa-

ro para o estudo consiste em jejum de 4 a

6 horas (ou a suspensão da mamadeira

anterior ao exame em lactentes), podendo

ser orientada a realização do estudo com

medicação no caso de controle terapêutico

O refluxo caracteriza-se pela atividade do

traçador radioativo acima da junção esôfago-

gástrica, podendo-se estimar o número de

episódios, a altura alcançada e o volume

refluído.

A Cintilografia para pesquisa de RGE pode ser associada à pesquisa de aspira-ção pulmonar e à avaliação do esvazia-

mento gástrico.

A cintilografia para pesquisa de aspiração pul-

monar pode ser realizada após a investigação de

refluxo, através de imagens dos campos pulmonares

após um intervalo variável (de 2 a 24 horas), prin-

cipalmente quando existem sintomas respiratórios

(chiados, pneumonia de repetição, etc) associados

ao RGE.

É também importante o estudo do esvaziamento

gástrico através da cintilografia, porque, em lacten-

tes, a presença de esvaziamento gástrico retardado

pode contribuir para a ocorrência de RGE.

Vantagens da Cintilografia na Pesquisa do RGE

Dr. Einstein Arruda, Médico Nuclear do Centro de Medicina Nuclear do Leste Mineiro (Nucleleste)

RUA RANULFO ÁLVARES, 1620 - VILA ISA - GOVERNADOR VALADARES | TEL.: (33) 3278-2290

38

entre a razão e a sensibilidade, elas têm as duas. Agüentam o “rojão” de administrar tra-balho, família, casa e mais um tanto de com-

promissos particulares, mas se desman-cham em lágrimas diante de um desastre natural, ou de um beijo de novela. suspi-

ram por amor e rugem como leoas, para defender os seus. estão em casa, nas fábricas,

na política, nas empresas, nos salões da socie-dade, em todos os lugares, sempre fazendo a diferença, e mesmo quando vestem calcas e tênis, não perdem a capacidade de fazer tudo isso de vestido e salto alto...

Sônia Leão

KK Gontijo

Maria Lopes Raquel Farias Jânua Andrade Euzana Milbratz

39

entre a razão e a sensibilidade, elas têm as duas. Agüentam o “rojão” de administrar tra-balho, família, casa e mais um tanto de com-

promissos particulares, mas se desman-cham em lágrimas diante de um desastre natural, ou de um beijo de novela. suspi-

ram por amor e rugem como leoas, para defender os seus. estão em casa, nas fábricas,

na política, nas empresas, nos salões da socie-dade, em todos os lugares, sempre fazendo a diferença, e mesmo quando vestem calcas e tênis, não perdem a capacidade de fazer tudo isso de vestido e salto alto...

Sônia Leão

KK Gontijo

Maria Lopes Raquel Farias Jânua Andrade Euzana Milbratz

uem gosta de moda, sabe: é sempre bom conhecer as novidades, descobrir novas tendências, se reinventar.

É exatamente o que aconteceu com a Vintage, que ganhou uma roupagem mais descolada, jovial, com possibilidades de “looks” que vão do dia a dia até as baladas mais chiques.

A loja está apostando em marcas que dão show de estilo e bom gosto.

nas araras, diversidade total que vai do jeans e malha até aos vestidos para noite em tecidos nobres, passando por muitas opções de camisaria e casual chic.

Os acessórios são um capítulo à parte, e vão do “funny” ao clássico, perfeitos para completar e dar um toque especial a qualquer produção.

enfim, um mix de tendências que agrada desde os mais básicos até os fashionistas de plantão; e o que é melhor: cabe em diferentes estilos e orçamentos. impos-sível não se apaixonar.

RUA ISRAEL PINhEIRO, 2426 | CENTRO | GOV. VALADARES | TEL: (33) 3271-5751

O nOVO estilO DA lOJA

40

... inspiradoras de tantas histó-rias, protagonistas de tantas vidas, musas de muitas canções, se equili-bram entre a necessidade de ser forte e a delicia de viver seus sonhos. são doces, suaves, dengosas, mas também muitas vezes são chatas, “de lua”, de fases. em alguns momentos, incompreendidas, em outros tantos, incompreensíveis. Complexas, flexí-veis, implacáveis. Com todas as letras maiúsculas, são mulheres!

Araceli Barbosa

Mírian Cardoso Júnia Ferrari Zenólia Almeida Tê Gontijo Bernadete Pagani

Ana AngélicaGonçalvesLeão Coelho

Maria Helena Homaidan

41

42

ZeNÓLIA De ALMeIDASecretária Municipal de Educação de Governador Valadares

Membro da Academia Valadarenses de Letras

No ano de 1993, a Conferência de Viena da

Organização das Nações Unidas - ONU versou

sobre a universalidade, a promoção e a pro-

teção dos Direitos Humanos, reafirmando a forte inter-

dependência desses valores com a democracia. A diver-

sidade física e cultural não pode nem deve ser motivo

para que os direitos humanos garantidos pelo Direito

Internacional sejam desrespeitados.

No verão deste mesmo ano, uma criança marroquina,

Naima Quaghmiri, de nove anos, morreu afogada em um

lago em Roterdã. Lembro-me de que quando li esta

história não consegui entender como duzentos holande-

ses puderam assistir, impassivelmente, à morte daque-

la criança. Naquela oportunidade, a polícia pediu aos

veranistas que, em semicírculo, ajudassem a rastrear o

lago para localizar o corpo. Todos se recusaram... Para

homens e mulheres ali presentes, aquela não era uma

simples criança, era uma criança marroquina. Ao

negarem o direito de viver a uma filha de imigrantes,

deixaram morrer também sentimentos de solidarie-

dade, bondade, respeito, ética, valores que identifi-

cam povos civilizados.

Outros exemplos de intolerância foram amplamen-

te divulgados pela mídia: “na Rússia, dez pessoas

foram mortas por causa da cor da pele” (2005). “O

brasileiro Rodrigo Antenor de Souza, 26, é espancado

por jovens australianos em Gold Coast, Austrália”

(2006). “Jovem belga mata uma negra de 24 anos e

sua filha no porto da Bélgica, no mar do Norte. Antes

ele havia atirado e ferido uma turca” (2006). “Brasi-

leiro de 12 anos, autista, sofre traumatismo craniano,

leve, após ser agredido por rapaz de 17 anos, na

Itália” (2007). Este ano, na Itália, projeto aprovado

pelo Senado dá ao médico o direito de denunciar à

polícia, quando procurados por imigrantes em situa-

ção irregular. Enquanto isso, na Índia, um sistema

rígido de castas mantém e justifica a desigualdade

de direitos e deveres entre os diferentes grupos nas-

cidos no mesmo país.

No Brasil, não é diferente. Basta lembrar-se do índio

Galdino que foi queimado vivo por um grupo de jovens

que se divertiam na noite de Brasília; dos homossexuais

espancados e/ou mortos em São Paulo; dos nordestinos,

bolivianos, peruanos, paraguaios e tantos outros imi-

grantes sul-americanos, explorados no trabalho clandes-

tino em São Paulo. Em todos esses registros, sinais de

intolerância, ódio, desequilíbrio emocional... As pessoas

se esquecem de que “o outro é o eu possível”, que na

roda da vida ninguém escolhe a família, a cor da pele ou

dos olhos ou até mesmo o que gostaria de ser/ter. Somos

passageiros de uma jornada coletiva. Somos, ao mesmo

tempo, eu e o outro. Somos todos um. O olhar é que faz

a diferença!

Receio que a atual crise que se espraiou pelo mundo

produzindo recessão e desemprego crescente venha

fortalecer o sentimento de nacionalismo, estimulando a

xenofobia, aprofundando as desigualdades existentes

entre o nativo e imigrante — antes, mão-de-obra bem-

vinda para executar trabalhos desqualificados e de baixa

remuneração, agora vistos como ameaça na competição

por empregos e na demanda por serviços sociais.

O aprofundamento da intolerância, tão fortemente

presente em outras fases da história universal, indica

que estamos no limiar de uma outra crise: uma crise

de valores éticos e morais. Se não nos guiarmos pelo

ideal da paz e pelo respeito às diferentes culturas, se

não nos unirmos pelo bem comum, certamente esta-

remos decretando nossa falência enquanto humani-

dade.

Para encerrar, recorro novamente ao poeta Mario

Quintana que com sabedoria soube traduzir em versos

nossos sonhos: “Quem sabe um dia/ Quem sabe um

dia/ Quem sabe um seremos/ Quem sabe um viveremos/

Quem sabe um morreremos”.

Olhares de intolerância“O que me impressiona, à vista de um macaco,

não é que ele tenha sido nosso passado: é este pressentimento

de que ele venha ser nosso futuro”. (Mario Quintana)

43

44

Imaculada de cara novaNo último dia 10 de março, o Instituto Imacu-

lada Conceição, comemorando os 68 anos de

atividades e inicando os preparativos para a

grande comemoração dos 70 anos, promoveu um

Café da Manhã com jornalistas e demais repre-

sentantes da mídia valadarense. Na oportunidade

foi anunciada uma parceria com a Colorcril Indús-

tria de Tintas, que vai pintar todo o Colégio Ima-

culada, deixando-o de cara nova.

eMpReSAS e NeGÓCIOS

ortodontiaSempre se atualizando na busca da excelência, com critério

e responsabilidade. Assim é que o Dr. Luiz Gustavo Habib conduz

os tratamentos ortodônticos e ortopédicos realizados por ele,

em pacientes a partir de cinco anos de idade, se estendendo a

adultos. Sem limite de idade, qualquer pessoa pode usufruir do

benefício estético e funcional que o tratamento ortodôntico pode

oferecer. E para os clientes que não abrem mão da beleza e da

discrição, ele disponibiliza bráquetes (aparelhos ortodônticos)

em porcelana e saphira (totalmente incolores).

hipnoseTransa Tom, Bwana e

Spatium são algumas

das marcas que podem

ser encontradas nas ara-

ras – sempre recheadas

de bom gosto e elegância

– da Hipnose. Depois de

completar seu primeiro

aniversário, a loja segue

repleta de novidades, do

jeans aos mais lindos

florais, que são o hit do verão, que, por aqui, sem-

pre dura mais alguns meses. A Hipnose fica na rua

Marechal Floriano, 645 – loja 09.

Assistente Social

e admin is t rado ra

nata, Lagilda Pena

trabalha incansavel-

mente ao lado do ma-

rido, Dr. Márcio Pena,

no Instituto de Nefro-

logia Vale do Rio Doce.

Sua atuação no apoio

aos pacientes renais

crônicos é um dos di-

ferenciais da institui-

ção. Carismática e muito competente, ela coor-

dena o serviço de orientações, palestras e huma-

nização de atendimento, complementando à altu-

ra o trabalho médico de alta qualidade que é re-

alizado na clínica.

Day ClinicO conceito de “Day Clinic”, implantado pelos Drs. Celso Rios e Renato Cabral, na Implan-

tare, permite aos pacientes realizar seus tratamentos de forma mais rápida e planejada.

Também chamado de SPA Odontológico, ele permite a realização de uma quantidade maior de

procedimentos em um único dia, ou em poucos dias. Entre outras vantagens, o método reduz

o custo e o tempo dos tratamentos, inclusive os mais complexos, como implantes, próteses

e técnicas estéticas.

Imprescindível

lagilda Pena

Dr. luiz Gustavo habib

Buoni AmiciS u r ge u m

novo local na ci-

dade para en-

contros, reuni-

ões de happy

hour, festas de

aniversários e

eventos come-

morativos, sabo-

reando uma ver-

dadeira pizza

italiana. É a Buoni Amici, pizza e pasta.

seu endereço é Av. Rio Doce, 575, Ilha dos

Araújos, aberta de terça a domingo, a

partir das 18h30. Imperdível.

Irmã Laura e os empresários Santana e Tarcísio da Colorcril

45

Especialista em periodon-tia, a Dra. Andréia Gomes Acypreste explica que sinto-mas como sangramento gen-gival, halitose e mobilidade dental podem ser indícios de doença periodontal, que ocor-re quando o quando osso e tecido que envolvem o dente sofrem um processo infeccio-so que acarreta sua destrui-ção. Mais ou menos agressivo, dependendo do caso, este processo é um dos principais fatores responsáveis pelo insucesso dos implantes. Daí a importância da periodontia para um melhor resultado de qualquer trata-mento odontológico, desde uma simples restauração até a mais complexa reabilitação oral.

vitadermPara quem não en-

tende do assunto, o

café é apenas a bebida

número 01 na prefe-

rência dos brasileiros.

Mas Harlen Araken e

Raquel Faria, da Vita-

derm, sabem muito

bem que as riquezas

do café são a mais

nova opção em benefí-

cios para a beleza. Não

é por acaso que a linha

Cof fee System tem

sido a novidade mais

procurada em trata-

mentos de redução de medidas, firmeza da pele e

modelagem corporal. Vale a pena conferir.

AngelDo básico ao chi -

quérrimo. Do dia-a -dia

às ocasiões mais espe-

ciais. Seja qual for o

momento, a roupa ideal

para ela pode ser encon-

trada na Angel, que con-

ta com o impecável tino

fashion de Melissa Fro-

eder para oferecer às

suas clientes o que há

de melhor em moda fe-

minina e acessórios.

FrissonA roupa perfeita para

brilhar com precisão nas

festas mais chiques. Quem

não sonha em encontrar os

trajes certos para todas as

idades e tamanhos, em um

só lugar? Pois na Frisson é

assim. Variedade e qualida-

de para atender a todos os

gostos e propostas, do ca-

sual ao passeio completo,

para quem não abre mão

de estar sempre na moda.

Sensibilidade de Dr. Célio Cardoso e das Drªs. Eu-

zana Milbratz e Ana Beatriz Copoli resultou em uma

emocionante comemoração do Dia Internacional da

Mulher. A palestra da psicóloga Marisa Perim foi uma

verdadeira celebração da vida, uma injeção de ânimo,

força, e alto-astral. Um dia para ficar na memória e

levar como exemplo.

Dra. Euzana Milbratz, Marisa Perim, Dr. Célio Cardoso e enfermeira Carla

Periodontia

oncoleste

Unimed/Gv No dia 11 de março, a Uni-

med/GV elegeu sua nova dire-

toria, para o triênio abril/2009

a março/2012. Seu novo dire-

tor-presidente é o Dr. Carlos

Eduardo de Miranda Pimentel,

ex-diretor de Integração e Mer-

cado da Unimed Governador

Valadares. Da nova diretoria

também fazem parte o ex-dire-

tor de Controle, Dr. Ricardo

Rezende Fernandes, e o Dr.

Manoel Arcísio Rocha Araújo.

Na mesma oportunidade, tam-

bém foram eleitos os Conse-

lheiros Administrativos, Fiscais

e Ético-Técnicos. Parabéns à

nova diretoria.

Dr. Carlos Eduardo de Miranda Pimentel

46

DARLAN CORRêA

Cinco da tarde, encerro o consultório. Já não atendo o telefone, só quero ir para casa.

Dirijo sem atenção (ainda bem que é perto!), meu pensamento está na Leitura, às sete da noite...

Em casa encontro excitação total. As meninas com as amigas na copa: “E aí, tio? À noite estaremos lá!” Abro um sorriso e subo pensando “pelo menos elas vão...”. O medo atávico de todo escriba: “Será que alguém vai ao lançamento?”.

Stela me manda provar a camiseta com a capa do livro – foi idéia dela, desde o primeiro livro: “Vê se a camisa tampa sua pança...” Faço pirraça e vou para o banho.

Banho, provar roupas, checar as tarefas de cada um, atender telefonemas... O tempo voa! Resolvemos ir em dois carros, já que eu tenho que buscar minha mãe, que vai a um lançamento de livro meu, pela pri-meira vez.

Chego lá e a simpática octogenária enverga um bo-nito vestido... Para ela, a noite é de gala! Chegamos ao shopping, meu coração dispara... Vinte para as sete! Quase na hora. O medo é infantil, mas quem manda no coração? No primeiro livro, o gerente, “sabiamente”, me alertou: “Doutor, não liga muito para essa coisa de lan-çamento, não! Às vezes não vai ninguém...” E foi o que se viu, um tsunâmi na livraria!

Entro na Leitura, Stela e Jane já estão de prontidão. Está tudo pronto, é só sentar-me à mesa, magnificamen-te arrumada com uma pilha estilosa de livros e um belo arranjo de lírios.

Sento-me à mesa e a comadre Jane me presenteia com uma caneta Chic “para autografar bonito”. A Coma-dre é sensacional, fraternidade sem limites. Não é à toa

que virou personagem...Dezenove horas, começam a chegar os amigos. Logo

a livraria se engarrafa... São médicos, amigos, pais e pacientes. Uma mistura heterogênea, que dá um ar de alegria ao lançamento.

Lena Trindade, Jane e minha mãe se revezam nos flashes, me cegando momentaneamente. Toda hora paro de escrever as dedicatórias para posar para uma foto ou pegar uma criança no colo. O netinho do Aroldo, presta-tivo, “conserta” a pilha torta de livros, alguns caem e o vô fica sem graça, eu morro de rir!

A mãe da Ana Luisa me dá a neném para segurar. Lógico, a pequena se lembra do consultório e... chora muito! A foto fica gozada.

Chega minha outra personagem, Junea, fico feliz. Agora está todo mundo lá!

Com a muvuca, é difícil me concentrar nas dedicató-rias, o pessoal reclama da letra. Quem sabe, na outra encarnação, eu venho com a letra bonita...

A coisa toda é muito emocionante. Alternam-se pessoas que eu amo e até desafetos. Três horas voam como se eu estivesse numa montanha-russa! Mas tudo que é bom dura pouco. Fechamos a loja, mais de 100 pessoas passaram por lá, na noite do lançamento! Tudo termina, a pedido das filhas, em comida indiana. “Soy loco por ti, GV”, está lançado. Como um filho que sai de casa, só me resta torcer para que tenha uma traje-tória feliz.

Dia seguinte, varrendo o consultório, D. Aparecida me diz: “Doutor, o seu primeiro livro nem dava vontade de ler, mas este é tão bom, que eu vou até mandar para o meu irmão na América!”

Um elogio esquisito,mas um bom sinal, não acham?

O lançamento

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Darlan Corrêa lança livro “soy loco Por ti GV”

O pediatra e escritor Darlan Corrêa recebeu o carinho da família, dos amigos, dos colegas da medicina e da literatura, durante o prestigiado lançamento de seu livro, “Soy Loco por Ti, GV”, na

livraria Leitura.

Como uma imensa colcha de retalhos, costurada com

as mãos da caridade, pedaços de solidariedade e

a linha da paciência, o que começou como um cha-

mado das coisas divinas, um sonho inspirado por Deus,

vai tomando forma e se transformando, aos poucos, em

realidade. Assim pode ser descrita a história do mosteiro

que está em vias de ser construído no Pico da Ibituruna.

À frente deste trabalho de abnegação e luta está D. Leda

Salomé, que faz questão de enumerar os colaboradores que,

desde o começo da caminhada, em 2004, a têm ajudado,

como Maurino Bertoldo, Toninho Coelho, Oswaldo e Tê Gon-

tijo, Nina Saldanha, Paulo Petrucelli, Fernando Coelho, Ru-

binho e Valéria, Maria do Socorro Neves, Adirson e Dida; e

mais recentemente Francisca Lessa, Marilene Teixeira, Diva

Ferreira e Ilza Magalhães, entre outros.

Com doações de colaboradores e renda obtida com a

venda das colchas de retalho feitas pela D. Leda, o terreno

foi comprado e, neste mês de abril (dia 04), acontece, já

no terreno do futuro mosteiro, uma celebração, com plantio

de árvores e o lançamento da pedra fundamental da obra,

que tem arquitetura de Adolpho Campos e será realizada

em três etapas: capela, alojamento dos monges e aloja-

mento para retiros e visitantes.

Até que se conclua esta longa caminhada, D. Leda

segue firme e forte em seu propósito, amparada pelo apoio

de seus incentivadores e a fé inabalável que a faz crer e

trabalhar para a construção deste espaço de meditação e

acolhimento, onde as pessoas possam encontrar sua paz

interior, e encontrarem-se com Cristo.

um mosteiro para Governador Valadares

Augusto Barbosa, Ester e Dr. Janeo Stela e Dr. Darlan Dr. Abinoel e Dr. Darlan

Dr. Sebastião Santiago e Mirian Célio Cardoso e Aloísio ProbaDra. Poliana e Wagner Oliveira Dr. Ricardo Lopes e Simone Dr. Darlan e Junea Dr. Aroldo e Darlan Claudia e Bebel

Dra. Nilcéia D. Dina Loureiro

Dr. Jeferson Soares e Darlan

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O Chile, no inverno, é deslumbrante com a Cordi-

lheira dos Andes coberta de neve, suas estações

de esqui em pleno funcionamento etc, etc.

Se é assim no inverno, no verão o Chile tem,

também, muitos encantos.

Santiago, a capital com cerca de 5 milhões de habitan-

tes, tem, no verão um clima agradável, e num city - tour o

turista fica conhecendo os pontos, interessantes da capital

de um país que está entre os menos corruptos do mundo,

e descobre a tranquilidade da metrópole com pequeno ín-

dice de violência. À exceção da embaixada dos EEUU, que

parece uma fortaleza, um “bumker”, não se vêem prédios

residenciais ou mesmo residências cercadas de paraferná-

lias, de grades, cabines, câmeras e outros equipamentos

de segurança. Pode-se andar nas ruas e avenidas despre-

ocupadamente e, quando se vê grades, elas são discretas,

quase dissimuladas.

O Chile é encantador. Um país que num curto espaço de

tempo se tornou o que é hoje, assistiu desde 1973 um

golpe militar que tirou do poder o presidente Salvador Allen-

de, viveu 16 anos da ditadura de Pinochet, até 1989, res-

gatou a democracia, construiu uma coalisão política de

centro esquerda - La Consertacion - que governa o país até

hoje, tendo atualmente na presidência uma mulher, Miche-

le Bachelet.

Mas Santiago, além de ser o local ideal para estreitar

contato com o povo chileno sempre amistoso e receptivo é

o charmoso ponto de partida para você cair na estrada e

descobrir encantos a cada quilômetro percorrido, a Norte,

Sul, Leste e Oeste.

Chileno Verão

la Moneda

Serro Santa lucia

Rio Gabriel

Catedral de Santiago

TURISMO* Adolpho Campos e Lena Trindade

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Potencial turístico é o que não falta no Chile, país delgado,

espremido entre a Cordilheira dos Andes e o Oceano Paci-

fico, e que você dificilmente conhecerá com uma só viajem, tal

a quantidade de atrações ao longo dos milhares de quilômetros

do seu território.

Chile No verão você pode “entrar” na Cordilheira dos Andes, admirar o

cristalino Rio Gabriel, afluente do Rio Maipo, ir até a base de um

vulcão inativo - San José de Maipo - e curtir piscinas termais. A água nasce

das entranhas da montanha a uma temperatura de 90º e forma pequenos

lagos de água quente. O clima é desértico e o cenário é impactante. Uma

experiência inesquecível, que você não pode viver no inverno, quando a

neve toma conta de tudo.

No verão você pode

aproveitar de forma

plena, com muito sol, a beleza

e o charme da Vina del Mar,

seus jardins, restaurantes e

praias. Se você gosta de

jogar, tem cassino. Se você

gosta de futebol e é

saudosista, pode conhecer o

estádio Sausalito, onde o

Brasil jogou a Copa de 62.

No verão, conhecer Valparaíso,o

porto do Chile, considerada

Patrimônio Cultural da Humanidade, é

descobrir, com mais ênfase, seu

colorido exuberante, assim como o

exuberante colorido do Oceano Pacifico.

Visitar La Sebastiana, uma das

residências de Pablo Neruda, que fica

na Colina Bella Vista e proporciona uma

bela vista para o porto e para o Oceano

Pacifico.

No verão conheça, sob um sol forte,

os vales perfeitos para o cultivo de

uvas dos mais variados tipos, como o

Valle del Maipo, e os vales Casablanca,

Aconcague, Maule e Colchagua.

A tradição dos vinhos no Chile ganhou

impulso nos anos 90 quando produtores

de países como França e Estados Unidos

se uniram a vinicultores locais,

investindo em tecnologia de ponta.

O clima e o solo são propícios.

Existem tours guiados para visita às

vinícolas. A mais visitada é a Concha y

Toro, a 27 km de Santiago.

É no verão, também, que

vale a pena conhecer duas

pequenas praias - Montecillo

e Zapallar, onde os chilenos

ricos têm suas mansões.

la Sebastiana

Cordilheira dos Andes

Águas termais

viña Del Mar

Cassino de viña Del Mar

valparaíso

TURISMO

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51

SOSsaúde Pública

Secretaria Municipal de Saúde está sendo reorganizada para melhor atender o povo

O início da atual administração mu-nicipal, agora sob o comando da prefeita elisa Costa, foi marcado por

desafios inesperados, especialmente nas áreas de finanças e de saúde. nesta, grande parte deles se encontrava no hospital mu-nicipal (hm), que exigia providências de adequações urgentes, sob risco até de ser fechado.

Para se ter uma idéia do atendimento que o hm presta ao município e à região basta recorrer a seus registros. no ano pas-sado, ele atendeu em média 15.600 por mês, sendo que o mínimo de atendimentos acon-teceu em janeiro, com 14.086 registros, e o máximo em abril, quando houve 17.254 pacientes atendidos.

Desse total de atendimentos, é impor-tante destacar que cerca de 32% dos pacien-tes atendidos pelo hm vieram de outros municípios da região – e isso é uma realida-de que persiste há muitos anos e não vai mudar tão cedo, se não houver uma atuação articulada entre as prefeituras da região atendida, visando prevenção de doenças e uma triagem seletiva, para atender grande parte dos pacientes em seus locais de origem, priorizando só o encaminhamento de pes-soas que necessitem de atendimentos de urgência, emergência e complexidade.

não o foi. elisa transferiu seu gabinete de prefeita para uma de suas dependências, onde permaneceu durante 30 dias. nesse período, ela promoveu as alterações neces-sárias, restabelecendo o seu funcionamento de acordo com a demanda local e regional.

Contudo, o setor da saúde apresentava também outros desafios além dos encontra-dos no hospital, tão graves e preocupantes quanto os lá encontrados. A ameaça de uma epidemia de dengue também exigia medidas imediatas, que de fato foram tomadas.

RepORTAGeM

* Tarciso Alves com colaboração de Andréa Costa

52

RepORTAGeM

estrutura da sms

Para atender à população do município e da

região onde ele se encontra, a Secretaria

Municipal de Saúde conta com uma enorme

estrutura, envolvendo prédios, policlínicas, centro

de saúde, Programas de Agentes Comunitários

(PACs), Unidades Básicas de Saúde, centros de

referência, departamentos, além do Hospital

Municipal, que atende aproximadamente a 80

municípios da região.

O orçamento anual da Secretaria Municipal de

Saúde (SMS) para este ano, 2009, é de aproxi-

madamente R$ 90 milhões. O seu número de

servidores, entre efetivos e contratados, varia de

mês a mês, perfazendo um total aproximado de

2.500 pessoas, entre médicos, enfermeiros,

agentes de saúde, auxiliares, etc.

Há oito departamentos na SMS. São eles: DAS

– Departamento de Atenção à Saúde; DAF – De-

partamento Administrativo e Financeiro; DCAA –

Departamento de Controle, Avaliação e Auditoria;

DE – Diretoria Executiva; DC – Diretoria Clínica;

DADT – Departamento de Atenção Hospitalar; e

DVS – Departamento de Vigilância em Saúde.

Há 35 unidades do Programa de Saúde da

Família (PSF) funcionando no município, 4 PACs

– Programa Agente Comunitário de Saúde, mais

15 UBS- Unidades Básicas de Saúde, além do

Centro de Saúde Ruy Pimenta (com uma média

de 100 atendimentos clínicos e pediátricos por

dia), agora funcionando 24h por dia, todos os

dias da semana, uma Policlínica Central, e

outras nos bairros.

Segundo informações da secretária

de Saúde, Yara Figueiredo, obtidas atra-

vés da sua assessoria, a saúde pública

em Valadares foi encontrada pelo atual

governo em situação difícil, tanto em re-

lação à estrutura física, como à humana.

Nos diversos departamentos que com-

põem o sistema de saúde municipal, a

falta de organização era generalizada,

com estrutura e espaços físicos inade-

quados e insuficientes para atendimento,

ausência de profissionais, falta de mate-

riais e equipamentos, e frota de veículos

sucateada.

Grande parte das

Unidades de Atenção

Básica, como Cersam,

Cadef, Crase, Creden-

pes, Ciaasa, Centi

também foram encon-

tradas com estrutura

física em condições

inadequadas, inviabi-

lizando um bom aten-

dimento, além de 50%

dos profissionais te-

rem recebido férias no

mês de janeiro/09.

No Hospital Municipal, as obras esta-

vam sem isolamento e acompanhamento

técnico pelo hospital; máquinas novas de

lavar e secar, adquiridas em 2007, esta-

vam depositadas na entrada do hospital;

duas enfermarias estavam desativadas;

havia falta de coordenação e normatiza-

ção na farmácia; autoclaves com defeito;

descontrole nos acessos ao hospital;

medicamentos vencidos, entre outros.

O município também apresentava um

índice de 8% de infestação de dengue,

enquanto o recomendado pela Organiza-

ção Mundial da Saúde e Ministério da

Saúde é de 1%.

melhorias na sms

53

AçõesNo HM foram realizadas as seguintes inter-

venções: controle do acesso ao hospital (entrada

e saída de pessoas), isolamento das obras, com

tapume e aceleração da construção do bloco ci-

rúrgico e da maternidade, reativação das enfer-

marias 12 e 14, aquisição de medicamentos e

materiais e planejamento de novas aquisições,

revisão nos três almoxarifados (dois no HM e um

no centro da cidade), conserto das máquinas da

lavanderia e instalação das máquinas novas,

compradas em 2007.

Em fevereiro foi lançada a campanha de mo-

bilização e combate à dengue, com mutirões de

limpeza que já percorreram cerca de 25 bairros

da cidade, coletaram mais de 552 toneladas de

entulhos e 147 mil quilos de materiais recicláveis,

além de aproximadamente 550 pneus. Estas

ações diminuíram o índice de infestação em

62,5%, com o segundo LIRA (divulgado hoje, dia

19) apresentando um índice de 3%. Por determi-

nação da secretária de Saúde, o Centro de Saúde

Ruy Pimenta está funcionando 24 horas para

atendimento à dengue, inclusive aos finais de

semana, quando os postos e unidades de saúde

encontram-se fechados. O combate à leishmanio-

se, que ano passado fez uma vítima em Valadares,

também está sendo intensificado, com coleta de

sangue de cães nos bairros considerados priori-

tários, e eutanásia nos animais onde há consta-

tação da doença.

A secretária municipal de Saúde realizou di-

versas reuniões com funcionários de todos os

PSFs, para discutir o funcionamento dos progra-

mas e melhorar o atendimento na rede básica. A

capacitação e qualificação dos profissionais da

saúde estão sendo intensificadas, com realização

de seminários e fóruns de discussões. Está sen-

do elaborado um projeto de Terapia Comunitária,

que consiste em reuniões conduzidas por um

facilitador, uma prática alternativa para restaurar

a auto-estima e confiança do indivíduo, promo-

vendo o bem-estar da comunidade. Também está

sendo discutida uma melhor integração entre as

UBS / PSFs / HM, para fortalecer a atenção pri-

mária e desafogar o hospital municipal. A SMS

está elaborando projetos para captação de recur-

sos junto ao Ministério da Saúde, para construção

de duas Unidades de Pronto Atendimento (UPA),

ou mini-hospitais, uma no bairro Santa Rita e

outra na região do Vila Isa, ainda este ano.

RepORTAGeM

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Receitaenrolados de

Cordeiro com molho de mexerica

MoDo DE PREPARoBata os bifes de cordeiro com um batedor de carne até ficarem bem

finos.

Coloque 3 aspargos e 3 camarões grandes em cima de cada bife.

Dobre e enrole o bife.

Prenda com palitos.

Coloque numa assadeira.

Pincele com o azeite.

Asse em forno pré- aquecido a 180ºC por 25 a 30 minutos.

Enquanto o bife está assando, misture o suco de

laranja com o caldo de galinha numa panela. Leve

INGREDIENtES6 bifes de cordeiro

18 aspargos escaldados

18 camarões grandes descascados e limpos

2 colheres de sopa de azeite

1 ½ xícara de chá de suco de mexerica ou tangerina fresco

1 xícara de chá de caldo de galinha

½ xícara de chá de creme de leite sem soro

2 colheres sopa de manteiga

¼ colher de chá pimenta moída fresca

1 xícara de chá de gomos de laranja

ao fogo e cozinhe até se reduzir à metade. Acrescente

o creme de leite e cozinhe novamente até se reduzir à metade.

Retire do fogo. Adicione a manteiga, batendo. Junte a pimenta

e os gomos de laranja.

Coloque os enrolados numa travessa, despeje o molho por cima

e sirva.

Bom apetite

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