revista movimento - junho 2009

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ENTREVISTA: Mauro Murta de Andrade 103 Ano 11 Junho 2009 TEXTOS: REPORTAGEM: Beleza fundamental Circuito Diet Patrícia Barbalho Luciana Quintela Roberta De Marco

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Revista Movimento

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ENTREVISTA:Mauro Murta de Andrade

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9TExToS:

REPoRTAGEM: Beleza fundamental

Circuito DietPatrícia BarbalhoLuciana Quintela

Roberta De Marco

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Nova Loja, No vo Conceito.

Descubra o que é ter um LifeStyle Dellano em sua vida

Page 3: Revista Movimento - Junho 2009

Nova Loja, No vo Conceito.

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Matéria da Capa

Qualquer Coisa

Darlan Corrêa

Zenólia Almeida

Marcos Mendes

Suruba

Entrevista

Champanhe

Empresas e Negócios

José Orlando

Turismo

Reportagem

Receita

Saúde e beleza andam sempre juntas, sendo a saúde um bem essencial nas nossas vidas. Quando a pessoa é saudável, isso se reflete na sua expressão, na postura, no comportamento, tornando o corpo, saudável, mais belo.

Beleza nunca vai estar dissociada da saúde, e essa combinação saúde/beleza é o que busca o Circuito Diet, representado na nossa capa por um trio de mulheres belas e produ-tivas.

A matéria da capa, na página 9, conta tudo sobre o Circuito Diet, com detalhes. A reportagem de Paula Greco trata, também, do binômio saúde/beleza, aprofundando-

se em outros aspectos do tema, inclusive no viés doentio que pode contaminar a busca obsessiva da beleza como um fim.

Além destes destaques, a Movimento traz muitas outras atrações, com nossos talen-tosos colaboradores e as seções permanentes.

Como estamos a pouco mais de um mês da Expoagro, e já na expectativa do Espoles-te, que acontece em setembro, destacamos também esses dois grandes eventos, com a cobertura do lançamento da Expoleste, e uma excelente entrevista com Mauro Murta, presidente da União Ruralista, entidade que realiza a Expoagro.

A entrevista você lê nas páginas 20 a 26.Divirtam-se. Até a próxima edição.

EXPEDIENTEREvIsTa MOvIMENTOCNpJ: 03379370/0001-70Endereço: Av. Brasil, 3.277 - sala 6Diretora: Lena TrindadeConselho Editorial: Márcio Aguiar, Lena Trindade e Adolpho CamposJornalista Responsável:Francisco Luiz Teixeira - Profissional : 1305/MGColaboradores: Adolpho Campos, Darlan Corrêa, José Orlando de Andrade, Zenólia de Almeida, Cláudia Giacomini, Paulo Greco e Marcos Mendes.Revisão: Tarciso AlvesDiagramação: Alderson Cunha (Kila)Foto Capa: Marquinho SilveiraFotos: Ramalho Dias, Marquinho Silveira, Lena Trindade eKK Gontijo Impressão: Lastro EditoraAs opiniões emitidas em artigos assinados e declarados são de total responsabilidade de seus autores.

CONTATO COmerCiAl: [email protected] (33) 3271-9240 | 9974-8892 | 8403-1434

www.rvmovimento.com.br

entrevista: mauro murta de Andrade

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ENTO

A empresária Adriana Santos

Circuito Diet

Adolpho Campos

Heróis da resistência

Gentileza gera gentileza

Gran Torino

Mauro Murta de Andrade

Dedetizando o ego

Turismo de Aventuras

Beleza fundamental

A pouco mais de um mês da 40ª Expoagro, nada mais adequa-

do do que entrevistar o presidente da União Ruralista Rio Doce, de

Governador Valadares, entidade que realiza esse grande evento.

O entrevistado, Mauro Murta de Andrade, é de uma família de

pecuaristas, tradicional da cidade, e preside a União Ruralista há

cinco anos, com atuação firme e eficaz, revelando-se um excelen-

te dirigente.

Assim, o bate-papo aconteceu com duas novidades: mudou o

cenário, do restaurante do Hotel Realminas para o apartamento do casal Lena e

Adolpho, e a participação de José Orlando de Andrade, primo do entrevistado, pela

primeira vez numa entrevista. Completaram o grupo de entrevistadores José Altino

Machado, Lincoln Byrro Neto, Márcio Aguiar e o casal anfitrião.

Mauro Murta falou principalmente de sua classe, de produtores rurais, da União

Ruralista e da Expoagro, mas também de política, de família e de outros temas, tudo

com muito bom humor.

O leitor poderá conferir a entrevista nas páginas 20 a 26.

José Altino Machado

Lincolm Byrro Neto

Márcio Aguiar

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9

Circuito Diet

Adolpho Campos

Heróis da resistência

Gentileza gera gentileza

Gran Torino

Mauro Murta de Andrade

Dedetizando o ego

Turismo de Aventuras

Beleza fundamental

Emagrecer com saúde é uma arte. Exe-

cutar essa arte é tarefa para quem co-

nhece do assunto. E quem conhece

sabe que não é apenas um fator que determina

o sucesso de um programa de emagrecimento.

Multidisciplinaridade é a palavra-chave para tal,

e, por isso, tão importante quanto uma boa

dieta é a qualidade dos alimentos consumidos.

E igualmente imprescindíveis são os cuidados

com o corpo e a prática de exercícios. Tudo isso

associado garante resultados muito mais efi-

cientes.

Foi com esse pensamento que as fisiotera-

peutas Patrícia Barbalho e Luciana Quintela, a

nutricionista Roberta De Marco e a culinarista

Bel Oliveira uniram seus conhecimentos e ta-

lentos para criar o Circuito Diet, um programa

de emagrecimento que associa dieta, refeições

prontas, estética corporal e exercícios físicos

em três diferentes opções de planos, propor-

cionais às necessidades de cada cliente e aos

resultados desejados.

Elaborado para ser uma espécie de “trata-

mento de choque” na mudança de hábitos

necessária a quem deseja realmente emagre-

cer de forma responsável e definitiva, o Circui-

to Diet tem duração de um mês e pode ser

feito indistintamente por homens e mulheres

de qualquer faixa etária. A quantidade de ses-

sões, aulas, refeições e acompanhamento

nutricional varia de acordo com o plano. A par-

tir daí, é feita a manutenção das atividades.

Neste circuito, cada uma das profissionais

se dedica a uma parte do tratamento. A Dra.

Roberta faz a avaliação nutricional e prescreve

a dieta, Dra. Luciana é a responsável pelo cir-

cuito de exercícios, combinados e indicados

individualmente. A parte estética – que inclui

tratamento de gordura localizada e outros pro-

cedimentos – fica por conta da Dra. Patrícia. As

três profissionais atendem no mesmo endereço,

mas em espaços individuais, projetados para

garantir qualidade e comodidade para os pacien-

tes.

Já as refeições são preparadas de acordo

com as orientações nutricionais pela expert Bel

– que acrescenta este novo ramo, a culinária diet,

ao seu leme de atividades profissionais – e en-

tregues no local de preferência do cliente. Esse

diferencial garante procedência e qualidade dos

alimentos, quantidades e nutrientes exatos e a

possibilidade de uma comida diet rica em sabor,

poupando ao paciente tempo e trabalho durante

o período do tratamento. Comendo e se exerci-

tando com qualidade, emagrecer fica mais fácil,

e mais gostoso.

Rua Barão do Rio Branco, 681 - Sl 1.103 - Edifício Climério Vieira - Centro - Governador Valadares | (33) 3225-1771

As fisioterapeutas Patrícia Barbalho e Luciana Quintela e a nutricionista Roberta De Marco

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a arte de emagrecer com saúdeCircuito Diet:

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O Chile. Aquele país delgado e comprido, espremido

entre a Cordilheira dos Andes e o Oceano Pacifico é

belíssimo.

Belo, civilizado, educado e próspero. Sua história recente

vinha tumultuada desde 1973, com a deposição e morte do

presidente Salvador Allende. Depois, a ditadura sangrenta de

Pinochet, até 1989, quando o país resgatou a democracia.

Sua história recente conta, também, sobre La Concertacion,

um projeto para o País, um

acordo dos partidos de cen-

tro-esquerda, que continuam

no poder com Michelle Ba-

chelet na presidência.

A partir daí a prosperida-

de.

Nesse contexto você vai

fazer um city tour na capital

Santiago, e o guia, quando

mostra o Palácio La Moneda,

sede do governo, se enche

de orgulho para dizer que ali

é o palácio que foi bombar-

deado na deposição de Al-

lende e é onde trabalha o

presidente, que não mora

em palácio, mas sim em sua

própria residência ou em

uma que o governo providen-

cia. Acrescenta, irônico, que

o presidente deles não tem

avião - usa um da aeronáuti-

ca - para suas viagens.

Com isso, ele diz, os ci-

dadãos pagam menos im-

postos. O chileno, em geral

é muito politizado e orgulho-

so do seu país.

City Tour num dia, visita a

um vulcão inativo nas Cordi-

lheiras dos Andes no outro.

Coincidência: o mesmo guia irônico.

Então, entra-se nas Cordilheiras, percorre-se um vale

fértil, sempre subindo, com picos rochosos de ambos os

lados. Vinhedos e plantações de frutas se seguem, alter-

nando vilarejos aqui e acolá. À medida que se sobe, o Rio

Maipo, que abastece Santiago, é visto cada vez mais ao

longe.

Mais adiante se avista o Rio Gabriel, afluente do Maipo,

águas cristalinas e azuladas, refletindo o céu. Vem serpente-

ando entre rochas, cercado de verde, espumando de beleza.

O guia faz parar o veiculo, e tinha que fazê-lo, para admi-

rarmos o cenário de cartão-postal. Impactante!

A Cordilheira nos cercando, ao fundo os picos mais eleva-

dos, com a neve eterna nos topos.

Me senti pequeno diante de tanta beleza. Num momento

mágico assim, a gente se pergunta por que tem que ter com-

putador, AutoCAD , celular, jornal, televisão, e demais badu-

laques. Próximo ao local em que estávamos, numa pequena

elevação, às margens do Rio

Gabriel, avistei barracas de

camping.

Perguntei ao guia a razão

delas estarem instaladas ali.

Ele respondeu: “En aquel

sitio se pesca trutas.” E con-

tinuou com uma conversa

que eu julguei arrogante.

“Esse cara está me saca-

neando”, pensei.

Já estava ficando p. da

vida com aquela soberba,

quando ele - Andres, me

lembrei o nome - insistiu so-

bre aquelas águas, e aquele

rio preservado, com muito

oxigênio, onde “se pesca

trutas.”

Não resisti e falei, depois

de prender o nariz com os

dedos e fazer pressão para

acabar com o incômodo dos

ouvidos estalando por causa

da altitude (o que eu achei

ridículo): “Na minha cidade,

no meu rio, (poluído) o Doce,

se pesca muito lambari. Com

sorte pode-se pegar piaus, e

até um ou outro dourado” O

chileno: “Lambari? Que es

lambari?”.

..............................................................................

Fiquei calado, tentando lembrar o nome cientifico do lam-

bari (está no livro Rio Doce 500 anos). Ele, ressabiado, não

disse mais nada.

Então arrematei: “Lambari, ou Astiamax spp da família dos

Characidae é um peixe especialíssimo. Ele, frito, acompanhan-

do uma Seleta e uma cerveja gelada, é indescritível”.

Ora, trutas!...

QUALQUERQUALQUERCOISA

Se pesca trutas

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Darlan corrêa

Você chega cansado, depois de um dia extenuante, só pensando em tomar um banho, jantar e assistir a um pouco de TV antes de dormir. Encontra sua esposa

apavorada, pergunta-lhe: “O que foi meu bem?”. Ela conta que o Juninho está com febre alta... Sua sogra vaticina: “E se for Dengue?”.

Você nem tergiversa, manda aprontar as coisas, mete a mulher, a sogra e o Juninho no carro e corre para a Emergên-cia Pediátrica. Lá chegando, faz a ficha do menino e se diri-ge para a Sala de Espera. Logo de cara, o espetáculo da Sala de Espera te apavora. Os bancos estão apinhados de gente, algumas mães esperam de pé no meio da sala, várias crian-ças brincam e outras correm... Você logo percebe que a sua noite foi pro beleléu... Mas, a esta altura, nada importa, o Juninho está com febre!

Durante a espera, sua sogra faz amizade com a avó da Priscilla e as duas desfilam casos tenebrosos, mal se con-tendo de prazer: meningite, pneumonia, dengue hemorrágica, crupe, tétano, coqueluche, sarampo... As velhas já viram de tudo! Claro, as jovens mães ficam apavoradas.

Você está ansioso, procura a recepção. A moça tenta animá-lo: “Calma, senhor, agora só tem cinco crianças na frente do Juninho...”.

Você perde a calma e começa a falar alto: “Pô assim não dá! A gente paga a porcaria do plano de saúde e tem que ficar esperando deste jeito!”. Logo ganha adeptos, outros pais se inflamam e começam a gritar também. Catarse!

Os dois médicos, coitados, saem da sala de atendimen-to e procuram explicar que, desde que chegaram ao plantão, não param de atender, nem para ir ao banheiro! Que todos vão ser atendidos e não vale a pena tumultuar o ambiente, porque isso só assusta as crianças...

Você fica com pena e até com certo sentimento de culpa, mas sua sogra vira-se para a avó do lado e diz: “Até parece que plantonista de emergência pode ir ao banheiro...” A amiga faz um gesto de concerdância. Você especula com seus botões se, em sua empresa, as pessoas não pudessem parar para fazer um xixi...

Daí, finalmente, chega a sua vez! O doutor, educado, permite que entrem você, sua mulher e sua sogra, acompa-nhando a criança (apesar do enorme aviso, em letras verme-lhas, na recepção, dizendo: “SÓ UM ACOMPANHANTE”).

Prestativo, o doutor quer saber da história do garoto. Sua mulher, que chegou do trabalho um pouco antes de você, passa a palavra para a mãe dela, e ela manda:

- Ah, doutor, o Juninho está queimando de febre!- Sim, febre de quanto?- Não medi... Mas EU sei que a febre foi altíssima! O médico olha para ela com um olhar de quem já ouviu

aquele argumento milhares de vezes...- E o nosso rapazinho está com febre desde que dia,

senhora?- Desde hoje de tardinha!Você se lembra do Dr. Onofre, seu pediatra, explicando

que, com menos de vinte e quatro horas de febre, é muito

difícil chegar a um diagnóstico, a não ser que a criança es-teja com muitos sintomas.

- E além da febre alta, ele apresentou outro sintoma, senhora.

- Não, doutor, ele está até alegrinho!O médico se levanta, examina o seu filho do fio de cabe-

lo até o dedão do pé, olha para sua esposa e diz:- Mãezinha, graças a Deus, o exame físico do nosso ga-

roto é normal. Eu sugiro que você use os antitérmicos que eu vou passar e, se a febre não passar dentro de vinte e quatro horas, procure seu pediatra.

Simpático, preciso e eficiente! Você se despede do plan-tonista e sai feliz porque se livrou daquela situação chata, pelo fato de o Juninho não ter nada de grave. Quando entra no carro, sua sogra comenta:

- Que doutorzinho metido! Nem pediu um exame de san-gue ou uma chapa do peito...

Nem passou antibiótico pro Juninho. Só faltou falar que era uma virose...

Esta pequena história acontece todos os dias em nossa cidade e no Brasil afora. Esta é a realidade do pediatra mo-derno. Na década de 90, presenciamos o fechamento de hospitais pediátricos em todo o país (inclusive em nossa cidade). Fecharam por que Pediatria é antieconômico. NÃO DÁ LUCRO!

Agora, neste primeiro decênio do século, estamos pre-senciando o fechamento de consultórios pediátricos. Cada vez mais, pediatras estão se convencendo de que manter um consultório aberto é muito caro e cansativo. Consultório é igual a ligações fora de hora, consultas sem marcação, atendimento demorado e desgastante... Enfim, as vicissitu-des do pediatra de consultório! Poucos estão querendo se submeter a esta vida... Qual a opção então? Trabalhar no serviço público e em pronto – atendimentos privados, ou seja, pediatra vive de plantão!

A qualidade de vida destes profissionais é muito ruim. Acumula noites mal dormidas, jornadas semanais de 60 a 80 horas, pouco reconhecimento, remuneração baixa e pouca oportunidade de se reciclar. Não é à toa que a reno-vação de pediatras é cada vez mais rara. Temos poucos profissionais, a maioria em vias de se aposentar e não che-gam sucessores.

“ Ser pediatra? Qual é rapaz! Vou ser cirurgião plástico: dá mais dinheiro e não vou me matar de dar plantão!” – as-sim pensam os novos estudantes.

A pediatria, como ciência e arte, que promove a saúde de nossos filhos, está morrendo. As mães não têm mais tempo a perder em nossos consultórios, preferem a consul-ta rapidinha do Pronto-Atendimento (Fast Food). Assim o pediatra, médico que cuida do futuro de sua família, vai desaparecer do cenário.

Você ainda vai com seu bebê ao pediatra? Ainda o escu-ta falar de vacina, alimentação, desenvolvimento infantil ou prevenção de acidentes? Seu filho TEM um pediatra? Trate-o bem, ele é um HERÓI DA RESISTÊNCIA!

Heróis da Resistência

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CURSO TURNO VAGASADMINISTRAÇÃO NOTURNO 50CIÊNCIAS CONTÁBEIS NOTURNO 50DIREITO NOTURNO 50EDUCAÇÃO FÍSICA NOTURNO 50ENFERMAGEM MATUTINO 50FARMÁCIA NOTURNO 50ODONTOLOGIA INTEGRAL 50PSICOLOGIA NOTURNO 50

NOVO ENGENHARIA DE PRODUÇÃO NOTURNO 50

Page 14: Revista Movimento - Junho 2009

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ZEnÓlIa DE alMEIDaMembro da Academia Valadarenses de Letras

A novela “Caminho das Índias”, ao abordar a lou-

cura, dentre outros temas sociais polêmicos,

traz de volta uma personagem que, apesar de

atemporal na trama, nos faz lembrar o Profeta Gentileza.

Para quem não sabe ou não se lembra, José Datrino

recebeu esse nome porque vivia pregando o amor, a paz

e a gentileza. Antes de assumir sua missão profética, foi

dono de uma pequena empresa de transporte de carga

na zona norte do Rio de Janeiro. Em dezembro de 1961,

quando ocorreu em Niterói um incêndio criminoso no

Gran Circus Norte-Americano, que matou mais de 500

pessoas, a maioria crianças, José Datrino teve uma re-

velação (para ele foi um chamamento divino): dedicar-se

ao consolo das vítimas. Abalado com a tragédia, largou

a família e foi para Niterói, passando a morar na área

destruída pelo fogo. Lá, consolava os familiares, dirigin-

do-lhes palavras gentis. Durante quatro anos, plantou

flores e fez naquele lugar de mortes e cinzas, um belo

jardim.

Descrito como um “homem de túnica branca, cabelos

e barba longa, tão alva quanto a pureza de sua alma”, o

Profeta Gentileza podia ser encontrado em locais onde

havia grande concentração de pessoas. Ao pregar a

cordialidade, denunciava a omissão e a brutalidade da

sociedade que não reconhecia que a “gentileza é o re-

médio para todos os males”. Àqueles que o chamavam

de louco, respondia: “Sou maluco para te amar e louco

para te salvar”.

Hoje, gentileza, cordialidade e humanidade desapa-

receram do cotidiano. Cercamos nossas casas com altos

muros e nos escondemos nessa prisão domiciliar, par-

ticular e nossa. Com carros blindados, filhos monitora-

dos, a vida segue uma rotina que exclui e rotula aqueles

que não fazem parte do nosso pequeno e restrito mundo.

Nesse universo utópico, vazio de sentimentos éticos, o

outro, diferente, é “ex-grupo”, portanto, não merece

atenção e respeito.

Quando meus filhos eram pequenos, lembro-me de

que, antes do Natal, eles arrumavam o presépio e lá

colocavam a manjedoura vazia. Ensinei-lhes que, até a

chegada do menino Jesus, todas as vezes que fizessem

uma boa ação, ou uma gentileza, deviam colocar uma

palhinha na manjedoura, tornando-a assim mais macia.

Essa foi uma forma que encontrei de lhes mostrar a

importância de uma boa ação, de uma gentileza que, tal

como mágica, nos torna melhores.

Pensando nisso, vejo que o mundo apequenou-se e,

com ele, o homem também. Não é saudosismo não. Mas,

noutros tempos, as pessoas, mesmo as mais pobres e

com menos bens, eram mais solidárias, amáveis e gen-

tis. Não sei ao certo quantas crianças minha mãe aceitou

criar e encaminhou na vida. Lembro-me de que nossa

casa estava sempre aberta para aqueles que buscavam

afeto ou auxílio de qualquer natureza. Meus pais aceita-

vam ser assim a vida e nunca questionavam as decisões

tomadas, pois estavam cientes de que faziam o que era

correto.

Para o Profeta Gentileza, ficamos cegos e surdos e

perdemos a capacidade de ver e ouvir o outro. Isso

porque, para mudar, é necessário romper o ciclo vicioso

da “violência que gera violência, da hostilidade que gera

hostilidade, da raiva que gera raiva”, pois tudo o que

fazemos, tal como um bumerangue, volta-se contra nós

mesmos.

Numa ação meritória, através de pequenos atos

de cordialidade realizados no dia a dia, é possível

resgatar nossa humanidade e fazer a diferença: cum-

primentar alguém sorrindo; dizer sempre as palavri-

nhas mágicas: ‘muito obrigado’, ‘por favor’, ‘desculpe’,

‘com licença’; não sujar as ruas e respeitar a natureza;

não poluir ou desperdiçar água; saber ceder sua vez

no trânsito; estar presente nos melhores e piores

momentos de vida de um amigo, pois um amigo é para

sempre. Quando possível, dirija ao outro uma palavra

amigável, dê-lhe um abraço e diga o quanto ele é im-

portante para você. Em outras palavras, faça sua

parte: seja gentil no trato com as pessoas. Celebre a

vida e contagie o mundo...

José Datrino (1917–1996), figura ímpar de lucidez

questionada, deixou-nos uma grande lição: exercitar a

gentileza e fazer a sua parte significa construir um mun-

do de paz e harmonia — uma imponderável riqueza que

podemos deixar para a posteridade.

Compre essa idéia...

GentilezaGentilezagera

(Profeta Gentileza)

Sou maluco para te amar e louco para te salvar

Page 15: Revista Movimento - Junho 2009

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Depilação permanente a laser Soprano XL – Promove a remoção de pêlos de maneira mais

segura, em sessões rápidas e confortáveisl. O

Soprano XL é um laser que atinge apenas a raiz

do pêlo, preservando a superfície da pele. Pode

ser aplicado em qualquer parte do corpo, em

pele clara, morena e negra. O número de ses-

sões necessárias para se obter um resultado

satisfatório depende da área tratada, da densi-

dade dos pêlos nessa área e do ciclo de cresci-

mento do pêlo.

Fotobiestimulação( LED) – Importante aliado

para o rejuvenescimento da pele, estimula os

processos naturais da regeneração cutânea,

agindo contra os efeitos do envelhecimento,

através de emissão luminosa de diferentes com-

primentos de

onda, que atin-

gem célu las

especificas e

não danificam

as camadas do

t e c i d o. A ge

também no tra-

tamento da acne, fechamento de poros e no

processo de cicatrização.

Peeling de cristal – Quem sonha com uma

pele limpa e uma expressão mais suave, mas

tem pavor do desconforto provocado pelo peeling

químico, agora tem uma alternativa de mesmo

efeito: peeling de cristal. Trata-se de uma micro-

dermoabrasão feita com o aparelho utilizando

óxido de alumínio, composto formado por partí-

culas micronizadas e arredondadas. E o peeling

de cristal não descasca nem arde a pele, des-

conforto que incomoda a maioria dos pacientes

nos outros tipos de peeling.

Plataforma vibratória – Bastam alguns minu-

tos na plataforma vibratória para que o paciente

sinta os efeitos das vibrações sobre o organismo.

O equipamento promove a combinação de exer-

cícios físicos com a contração muscular, fortale-

cendo músculos e aumentando a drenagem lin-

fática nos tecidos. É indicado para relaxamento,

emagrecimento, prevenção de varizes, tratamen-

to de celulite, gordura localizada e flacidez mus-

cular.

Carboxiterapia

ANTES DEPOIS

Resultado de tratamento associando Carbo-

xiterapia e Drenagem Linfática.

Revolucionários tratamentos da Fisioterapia Dermato-Funcional

Avenida Brasil, 2937 – Centro, Governador Valadares MG – Tel.: (33) 3272-3133

Há cinco anos trabalhando com

profissionais formados e

especializados, sob a direção da

fisioterapeuta dermato-funcional Dra. Ana

Rosa Magalhães Schamache, a clínica

Belle ampliou suas instalações, com o

objetivo de oferecer aos seus clientes

mais conforto e novos tratamentos.

Constantemente atualizada quanto às

novas técnicas que possam proporcionar

resultados cada vez melhores para seus

pacientes, a Dra. Ana Rosa disponibiliza o

que há de mais moderno em fisioterapia

estética. Entre as muitas opções,

algumas se destacam pelos excelentes

resultados e pela satisfação de seus

pacientes: Depilação definitiva a laser

,fotobiestimulação(LED), peeling de

cristal, plataforma vibratória e a

carboxiterapia.

Dra. Ana Rosa F. Magalhães SchamacheFisioterapeuta Dermato-Funcional

Page 16: Revista Movimento - Junho 2009

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Marcos MEnDEs

A cultura contemporânea é vítima da mania de ver a

si mesma como agente do bem comum e, neste

movimento, acaba por perpetuar a idéia de que o

homem seja capaz de escapar do destino. Este posicio-

namento é resultado de uma dedução falsa que estimula

a covardia estética. Esta interpretação se ampara no

otimismo social que preconiza “se sou progressista, logo

tenho coragem “, tão do agrado dos amantes de cli-

chês.

Xenofobia, crise dos valores familiares e da igreja e

negação da vingança como justiça social são temas que

emergem de Gran Torino, o mais recente filme de Clint

Eastwood, exibido recentemente nos cinemas de Gover-

nador Valadares.

Gran Torino tem como figura central Walt Kowalski,

um metalúrgico aposentado, que mora em um bairro

empobrecido da Detroit de indústria automotiva decaden-

te. Veterano da Guerra da Coréia, ele é um americano

típico e sua convivência é conflituosa com seus vizinhos

asiáticos, da comunidade hmong que apoiou os Estados

Unidos na Guerra do Vietnã, foi perseguida e, após o

conflito, em boa parte, fugiu para o Ocidente.

Gran Torino é um carro modelo 1972, grande objeto

de desejo no enredo do filme que carrega seu nome.

No filme, Kowalski mora entre emigrantes asiáticos e

gangues étnicas cortam o cotidiano de bairro decadente.

Seus filhos são dois homens interesseiros e desinteres-

sados pelo velho pai viúvo. Os dois filhos da vizinha

vietnamita, Thao e sua irmã, serão os parceiros de Ko-

walski na luta solitária contra a violência interna a comuni-

dade asiática. A menina corajosa e o menino tímido, mas

resistente à violência, serão seus verdadeiros herdeiros.

O filme supera o maniqueísmo que a cultura da esquer-

da americana, e que aqui, na tupiniqim, encontra terreno

fértil, e insiste em nos induzir. Para além da falsa oposição

entre reacionários e progressistas, Eastwood aponta para

o verdadeiro impasse da condição humana: quem tem

coragem de enfrentar o mundo, sem ser parte dele? Para

o personagem interpretado por Clint Eastwood, o mundo

nunca foi justo, posições que os amantes dos clichês en-

tendem como uma afronta à liberdade humana.

Thao e Walt Kowlski são, de formas distintas, outsi-

ders em suas comunidades. Esse é um elemento de liga-

ção entre os dois. Mesmo com resistências, Walt tem

prazer em tutorar o garoto Thao, até ele aprender a ética

do trabalho e uma profissão. Walt espera ser uma referên-

cia sobre o jovem, para que ele tenha uma vida melhor.

Nesse ponto o filme mantém um tom de esperança.

Aos 78 anos de idade, 54 de carreira, 88 filmes como

ator e diretor, 105 prêmios, entre eles dois Oscars e uma

Palma de Ouro Especial do Festival de Cannes/ 2009,

Clint Eastwood é um dos melhores diretores do cinema

americano, comparável a Francis Coppola, Martin Scor-

sese e Woody Allen, e que confessa sem pudores a influ-

ência e o apreço pelo magistral diretor japonês Akira

Kurosawa.

Infelizmente, boa parte do “exigente” público vala-

darense, que reclama por boas opções de lazer e cultura,

perdeu a oportunidade de assistir um belo filme, já que

as sessões, quase sempre, tinham uns poucos especta-

dores. Para quem não viu na telona, Gran Torino está

disponível em DVD.

Gran Torino

* Marcos Mendes é jornalista, Mestre em Comunicação Social ,professor da Univale

Page 17: Revista Movimento - Junho 2009

17

clÁUDIa GIacoMInIOrtodontista

Dormir adequadamente é

fundamental para restabe-

lecer o indivíduo para suas

atividades pessoais e profissionais

do dia seguinte. Contudo, algumas

patologias podem estar associadas

com o sono, tornando-o não repa-

rador.

Dentre as patologias podem-se

citar a Síndrome da Apnéia Obstru-

tiva do Sono (SAOS) que se carac-

teriza por um colapso das vias aé-

reas superiores, devido ao posicio-

namento posterior da língua, dimi-

nuindo a entrada de ar.

A SAOS CARACTERIZA-SE COMO

UMA DOENÇA CRÔNICA, PROGRES-

SIVA, INCAPACITANTE.

Como sintomas da SAOS pode-se citar

• oronco,

• interrupção da respiração

de forma intermitente durante o

sono,

• agitaçãoaodormir,

• sensaçãodesufocamento

ao despertar,

• sonolênciadiurnaexcessiva

(com bocejos freqüentes)

• impotênciasexual

• doresdecabeça

• irritabilidade

Tratamento

Antes de iniciar um tratamento

odontológico, deve-se analisar se

existe alguma obstrução de uma ou

mais áreas da faringe, que durante

o sono podem mudar de localização

pois o sono possui duas fases e o

comportamento da SAOS é diferen-

te em cada uma delas.

Vários tratamentos podem ser

instituídos para a SAOS, entre eles

os cirúrgicos e os conservadores.

Tratamento conservador:

• Aparelhos intra-orais para

avanço mandibular (para formas de

apnéia suave e moderada). O prin-

cipal mecanismo de ação do apa-

relho é o avanço do músculo genio-

glosso e aumento das vias aéreas

superiores.

• Placasinteroclusais(placas

de bruxismo, por exemplo)

• Reabilitaçõesprotéticas

Tratamento cirúrgico:

• Avançomandibularcomci-

rurgia ortognática

• Traqueostomia

• Uvulopalatoplastia

• Traçõesmusculares

• Tereoidexia

AS QUEIXAS MAIS COMUNS DE

PACIENTES SÃO A HIPERSONOLÊN-

CIA DIURNA E O SONO AGITADO

(CARACTERIZADO POR RONCO

FORTE E DESPERTARES FREQUEN-

TES)

Tratar a apnéia é ter qualidade de vida.

Síndrome da apnéia obstrutiva do sono e o ronco

Av. JK, 1240 - Vila Bretas | (33) 3277-8451Rua da Mica, 91 - São Raimundo | (33) 3278-1725Rua Oswaldo Cruz, 193 - Centro | (33) 3271-6792

Especializada em cuidar de você

Page 18: Revista Movimento - Junho 2009

18

ADjETIvO: bom, excelente, forte, supimpa. Sf: grande cacete, bengalão. S. chulo: namoro escandaloso. S. chulo: orgia sexual em que participam mais de duas pessoas; surubada, bacanal.

SURUBAADOLPhO CAmPOS

Cae

Foi lançado o novo disco de Caetano,

‘Zii e Zie” que segundo ele significa Tios

e Tias em italiano. Ele diz que as músicas

do disco são “transambas”, com sonori-

dade calcada na guitarra elétrica de Pe-

dro Sá. Diz também que no disco tem o

rock, “Lobão tem razão.”, uma resposta

as provocações que o músico Lobão faz

a ele o tempo todo. Caetano completa:

“É engraçado porque ele, quando me vê,

é doce e muito reverente, e ainda compôs

a musica “Pro mano Caetano”, que é

linda, deixou-me emocionado, chorei e

tudo.”

Quanta viadagem!

Fazendo merda

A linguagem desses palestrantes

motivacionais é uma coisa que já encheu

o saco. Então faz sentido o espetáculo

que o publicitário Lula Vieira e o jornalis-

ta Maurício Menezes escreveram e vão

encenar: “Agregando Valores, Resgatan-

do a Cidadania e Fazendo Merda.”

Brilhante!

Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa, mi-

nistros do STF, quebram o pau ao vivo e o

Lula diz: “Isso é natural. É que nem futebol,

onde se briga a toda hora. Nem por isso o

futebol vai acabar”.

Observação de raro brilhantismo, como

todas dele.

Do Carlos heitor Cony:

“É bem verdade que certas coisas

que acontecem no mundo volta e meia

me inquietam. Bem ou mal, íamos le-

vando a vida, até que o Obama desco-

briu que Lula é o cara. Antes, quando

não sabíamos disso, tínhamos alguns

problemas, mas dávamos a volta por

cima. Agora, o que vai ser de nós?”

Avacalhação

Quando vejo a bagunça em que

está mergulhado o Brasil, me lembro

de uma frase do “Bandido da Luz

Vermelha” filme de Rogério Sganzerla:

“Quando a gente não pode fazer nada,

a gente avacalha”.

“O Cara”

O José Simão diz que o pessoal

chegava na banca e via a foto da capa

do jornal com o Lula sentado ao lado

da rainha da Inglaterra e perguntavam:

“quem é essa velhinha ao lado ‘do

cara’”?

Beleza é passageira, feiura é para sempreSerge Gainsbourg (que pegava Brigith Bardot e

Jane Birkim e autor do hino de motel “Je T´Aime

Moi mon Plus.”

Page 19: Revista Movimento - Junho 2009

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ADOLPHO CAMPOS BETO SArTOrI

vício I

Tal qual Pondé e Sade, acho que o que

nos humaniza são os vícios, não as virtudes.

O hipócrita de hoje é magro, não consome

gordura trans, come rúculas e alfaces, não

bebe, é “verde” e antitabagista.

vício II

A propósito, tomei uma posição irretratá-

vel, irrevogável de parar de fumar. Não porque

fumar seja vício, mas por meus amigos, minha

mulher, meus filhos. Tem um detalhe: assim

como Lula, que afirma que vai construir 1

milhão de casas mas não marca prazo, eu

também digo: “Vou parar, mas não me cobrem

data”.

Preconceito As pessoas, em geral, dizem que tenho

preconceito com o Nordeste brasileiro. Não

acho. Mas concordo com o nordestino Graci-

liano Ramos que dizia numa entrevista ao

jornalista Joel Silveira: ” O Brasil não dá cer-

to porque não tem golfo”.

Propunha que se afundasse o Estado de

Sergipe, terra do Joel, e Alagoas, terra dele

mesmo. Estaria criado o Golfo das Alagoas.

Dá barriga

De um cronista esportivo falando do Ronaldo

como estrela da propaganda da Brahma na TV.

Acho que a propaganda deveria vir com um

daqueles avisos no final, algo do tipo: “O Minis-

tério da Saúde adverte: cerveja dá barriga e faz

você confundir mulher com similares”.

Tudo bem! Mas ele joga um bolão!

Uma cidade onde te privam das calçadas

é inviável.Adolpho Campos

Transnotícias Gv

Você, no carro, pouco antes de 18 horas, no trânsito

cada vez mais enlouquecido de Valadares. Ligue na Tran-

samérica, nesse horário, ouça um ótimo noticiário, e os

comentários sempre corretos do ex-presidente da Câma-

ra, Paulinho Costa. Vale a pena.

Felicidades, não!

Estranho aquele cara que mandou o veteriná-

rio cortar o rabo do cachorro. Não suportava ver

sinais exteriores de felicidade ou alegria.

Crise

Com a crise o Japão pas-

sou a oferecer US$ 3.000

para cada dekasegui que se

dispusesse a voltar para o

Brasil. Dizem que o governo

brasileiro ofereceu US$ 5.000

para eles ficarem. Não aceita-

mos devoluções!

Galvão Bueno

Internautas não perdoam nem a Globo:

puseram na rede imagens do Galvão Bueno

narrando o GP da Malásia de F1, diretamente

do...estúdio do “Globo Rural”, em São Paulo.

Page 20: Revista Movimento - Junho 2009

20

márcio – mauro, qual é o seu cargo na União ruralista?

Mauro – Sou presidente da União Rura-lista desde 2004. Já estou no segundo mandato, que termina agora em 2010.

márcio – Existe reeleição? Mauro – Tem reeleição. Podemos ser

reeleitos uma vez, mas o estatuto foi re-formado no ano passado, então eu teria direito a um novo mandato.

Adolpho – Por que “teria”?Mauro – Porque tenho companheiros

que querem que eu continue lá...Adolpho – Então, você tem o direito...Mauro – É...tenho. E tenho compromis-

so com minha classe, um compromisso muito sério, inclusive com meu pai, cujo falecimento completa 40 anos esse mês. Ele foi um dos sócios fundadores da União Ruralista e o compromisso que ele e os companheiros fundadores da União Rura-lista assumiram eu estou seguindo.

Adolpho – O nome do seu pai?Mauro – Omar Andrade. A Associação

Rural do Vale do Rio Doce foi fundada em 1950. Em 1956 mudou para Associação

Rural de Governador Valadares, e hoje é União Ruralista.

márcio – Quando se fala União ruralis-ta você acha que existe isso de união rura-lista? Da classe?

Mauro – Como presidente da União Ruralista, eu até tenho que achar que existe, mas penso que ainda temos que lutar muito para haver essa união. O povo tá muito desunido, ainda, o fazendeiro em geral...

Adolpho – A União ruralista é uma en-tidade privada, não? Ela tem donos?

Mauro – Nós somos 520 sócios hoje. Ela tem dono, o patrimônio do terreno de 5 alqueires que tem lá no Bairro São Pau-lo... mas é uma entidade sem fins lucra-tivos.

márcio – Aquilo foi aquisição ou doa-ção?

Mauro – Foi aquisição. Começou com um terreno ali no Grã Duquesa, que foi trocado por aquela área, durante o man-dato de meu pai. Com o movimento militar de 64 a entidade passou a ser regida pela CLT, e se resolveu separar a Associação Rural, que passou a se chamar União Ruralista, e o Sindicato Rural. Existe uma corrente dentro do Sindicato Rural que, desde há muito tempo, pretende fundir o Sindicato à União Ruralista. Nós somos totalmente contra isso, até porque é fácil vir o governo e tomar aquela área da União Ruralista. Enquanto eu puder lutar contra isso, vou lutar.

márcio – Até porque a União ruralista tem donos...

Mauro – Tem donos! E estou falando a respeito do Sindicato Rural, do qual sou até diretor.

Meu partidoé o produtor

rural.

Page 21: Revista Movimento - Junho 2009

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rendo ou não, sou um político, pelo cargo que ocupo, mas não gostaria de participar de nada disso...

Adolpho – Por que você falou “sou do PSDB” tão baixinho assim? (risos)

Mauro – Não falei tão baixo assim...já começou a provocação (risos)...

márcio – vocês são quantos ir-mãos?

Mauro – Éramos oito, dois falece-ram. São dois médicos, outro que é presidente da Associação de Criadores de Zebu... A família é meio repartida: dois nasceram em Sabinópolis, três em Abaeté, e três daqui.

Adolpho – você falou em Sabinópolis, e pensei que você pode ser PSDB por causa do mourão (que é de lá) ...

Mauro – Também. Te conto uma história: quem fez o parto da mãe do Mourão, quando ele nasceu, foi meu pai.

josé Altino – mauro, você até podia identificar as pessoas que cogitam isso, que é uma coisa pouco inteligen-te, primeiro porque o Sindicato tem que cuidar de interesses de classes, e a União ruralista cuida de interesses econômicos, de fomento, etc.

Mauro - Existem líderes rurais antigos aqui, que até hoje batem nessa tecla. Há um grupo forte que-rendo entrar na União Rura-lista e, se eu sair, temo pelo que pode acontecer...

Adolpho – você vai ter que sair em algum momen-to...

Mauro – Aí entraria gen-te do nosso grupo. Só que agora o momento é ruim, porque o outro grupo está forte. Aquilo lá é uma coisa muito desgastante.

Adolpho – há remunera-ção?

Mauro – Não. Hoje exis-te uma verba de represen-tação que foi aprovada em Assembléia, mas não há remuneração.

Adolpho – mauro, você nasceu onde?

Mauro – Sou de Gover-nador Valadares, com muito orgulho, e quero lutar por esta cidade muitos anos ainda.

Adolpho – você tem uma opção político-partidária? É filiado a algum partido?

Mauro – Sou do PSDB, sem militância. Agora, que-

Adolpho – Então, quem trouxe à luz o mourão foi o seu pai?

Mauro – Isso!. Então existe essa relação afetiva.

Adolpho – A grande pre-sença da União ruralista na cidade se deve ao fato de ela promover a Exposição Agro-pecuária. E eu, que não enten-do nada da área, tenho a sensação que você e sua di-retoria assumiram num mo-mento de crise da União e do evento, e que de lá pra cá tem melhorado. É isso mesmo?

Mauro – Tem, tem melho-rado. Quando assumi, meu cartão de visita foi uma ação pesada que perdemos, rela-cionada a um conflito que houve lá, com crime. A União Ruralista foi condenada a pagar, na ação, R$ 280 mil, mais R$ 36 mil, de advoga-dos. Ela já estava endivida-da, então foi um problema. Graças a Deus, nossa dire-toria e eu conseguimos sa-near e esse ano, se Deus quiser, vamos conseguir co-locar algum dinheiro no cai-xa. Não quero criticar nin-guém que nos antecedeu, até porque considero todos uns heróis, porque manter a União Ruralista não é fácil.

Quando assumi, eu era muito cru no assunto, então fui a Uberaba buscar subsídio da melhor exposição do Bra-sil. Encontrei lá um companheiro, o Zé Renato, que veio aqui, me ajudou a fazer o evento, e vem ajudando. Há dois anos, terceirizamos a bilheteria, e tem dado certo.

márcio – você não acha o preço do ingresso caro, para o pequeno?

Mauro – Antigamente, o ingresso era mais barato, mas se pagava US$ 3 mil a US$ 4 mil para trazer um ar-

O enfoque principal meu é a área técnica

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tista. Hoje se paga US$ 120 mil. Vou dar um exemplo: estamos terceirizan-do essa parte, mas estamos trazendo Vitor e Léo, que custam caríssimo. Em outros locais, para uma festa com show bom você paga R$ 60,00, R$ 80,00. Na Exposição você paga desde R$ 4 a R$ 16,00, que é o mais caro. Imagina você estar trazendo Cláudia Leite, ou Vitor e Léo, e dá uma chu-varada. O risco é muito grande. Agora, do ponto de vista do foco principal do evento, que é o gado, o Parque, devi-do às circunstâncias, esteve muito vazio. Neste ano, vamos encher o Parque, se Deus quiser.

Lincoln – Acho, até, que além de uma festa popular, o mais importante é o evento estar trazendo desenvolvi-mento para o setor, com parcerias, melhoria dos rebanhos, leilões, etc. Como você vê isso?

Mauro – O enfoque principal meu é a área técnica. Na área de shows, como não entendemos disso, deixa-mos para um profissional da área fazer, que é o Zé Renato. Com isso temos mais tempo de cuidar da área técnica. Neste ano, já visitamos sete exposições, estamos correndo atrás do produtor rural.

josé Orlando – Nos governos ante-riores, parece que havia uma ajuda da Prefeitura. Como está sendo esse ano?

Mauro – Ajuda financeira da Pre-feitura nunca houve. Acho que ela deveria ajudar, mesmo a União Rura-lista sendo uma entidade privada. A

vereadora Fátima Salgado, no ano atrasado e no ano passado, destinou verbas para a União, através de emen-das aprovadas na Câmara. A verba do ano passado foi aprovada na Câmara e sancionada pelo então prefeito, Mourão. Nossa prefeita, então, diz que o dinheiro não existe, e muito pelo contrário teria era uma dívida lá, da União Ruralista. Estamos lutando para resolver. No ano atrasado, con-seguimos receber um valor, resultado de uma emenda do deputado João Magalhães. Temos que dizer que a prefeita nos recebeu muito bem.

Lincoln – A gente sabe que o setor rural é um dos pilares da nossa econo-mia...

Mauro - 46% do PIB da cidade...Lincoln – Se colocarmos a agroin-

dústria, deve somar quarenta e tantos por cento, e, sendo esse setor tão importante, acho que o Poder Público, independentemente de questões ideo-lógicas, devia ter uma atenção espe-cial. Como você vê, então, ter um se-cretário da área com tão pouca ligação com o setor rural? você vê isso como um impedimento, ou não? Como o setor vê isso?

Mauro – Vejo como impedimento. Não é bom para a classe isso, não. Aliás, acho que o produtor rural, hoje, é visto quase como um marginal. Tudo que se tenta fazer, só encontramos barreiras e dificuldades. Aqui na União e no Brasil inteiro é assim. Temos um ministro do Meio Ambiente que fala em confiscar boi, e chama de “boi pirata”, fora da lei. Falta ao Brasil uma política pra nós. Vou falar do meu caso: vendi leite no ano pas-sado a R$ 0,86, e então me sobrava um pouco de recurso para investir. Fiz meu planejamento todo, e tirava 700 litros de leite por dia. Neste ano, vendi leite a R$ 0,46, e aí o planeja-

mento já era. Estou abandonando o setor de leite, tirando cento e poucos litros, mais para subsistência, não dá nem para pagar os vaqueiros.

josé Altino – Falta política para a classe, e falta união da classe, tam-bém. hoje, não fabricamos manteiga, queijo, não fabricamos nada. A marca já não existe, acabou. A única coisa que estamos fazendo é envasando leite. mais nada. O mauro fala dos críticos: enquanto ele trabalha lá, tem uma pá de gente criticando e puxando pra baixo...

Mauro – Me falaram, na época: a partir do dia que você assumir a União Ruralista você vai começar a ser la-drão, vão começar a te jogar pra baixo. Chegaram a falar que eu recebi comis-são de leilões. Sempre andei de carro velho, até que resolvi e pude comprar um Focus, e eles falam que aquele carro é o Bruno & Marrone (risos). Esse ano vou comprar um carro: é o Vitor e Léo (risos). Eu era até meio esquenta-dinho, agora aprendi a absorver essas críticas. Faz parte.

márcio – Dentre os Parques de Exposição de minas Gerais em que posição se situa o nosso?

Mauro – Se se falar da área física, está entre os 3 ou 4 melhores do Estado. Na área técnica, da pecuária, nossa Exposição é a terceira melhor de Minas.

Adolpho – Depois de quais?Mauro – Depois de Uberaba e Belo

Horizonte (Gameleira).Lincoln – O setor rural está em difi-

culdade, e ainda vem o governo e in-centiva, apóia, financia o mST, que invade as terras. Como você vê isso?

Mauro – Eu sou totalmente a favor da reforma agrária, e até fica meio estranho eu falar isso, mas acho que todo fazendeiro é a favor da reforma agrária, desde que seja uma boa re-forma agrária. Que que adianta você dar um pedaço de terra, sem apoio, sem incentivo? Vi, na Bahia, cada um com uma gleba de terra – eu era pes-cador – e o camarada deixa lá a terra e vai beber cachaça o dia inteiro. Eles dizem: “Ah ... mas não tem dinheiro para comprar semente, a irrigação parada... não dão dinheiro pra gente

Ajuda financeira da Prefeitura nunca houve. No ano atrasado, conseguimos receber um valor, resultado

de uma emenda do deputado joão magalhães

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plantar...” O pequeno produtor vai se descapitalizando, há burocracia para você pegar um dinheiro no banco...Você não consegue. O único banco que te dá acesso a financiamento, aqui, é o Sicoob Crediriodoce...

Adolpho – você já procurou o Lin-coln? (risos)

Lincoln – Falando em Cooperativa, ela tendo saído da área industrial, você não acha que o Luiz Fernando (Barbosa & marques) está assumindo esse papel de empreendedor no setor?

Mauro – Acho que um dos grandes nomes de Governador Valadares é o Luiz Fernando, sem dúvida nenhuma. Tiro o chapéu pra ele.

Adolpho – mauro, estamos às vés-peras da Exposição. Qual edição mes-mo?

Mauro – Quadragésima.Adolpho – Então, tem que comemo-

rar os 40 anos. Quais são as perspec-tivas para essa edição? Sem falar nos shows... mas em termos técnicos...

Mauro – A União Ruralista nem devia estar preocupada com shows, a função dela é fomentar o agronegó-cio...

Adolpho – Eu também acho que deviam levar jazz para lá... (risos)

Mauro – Só que essa festa (a Ex-posição) já extrapolou a União Rura-lista, é da cidade, do município. Um dos grandes trabalhos da atual dire-toria é ter resgatado essa festa regio-nal. Por que acabar com ela, sendo que inclusive ela tem sido instrumen-

to para o saneamento financeiro da União Ruralista, através da bilheteria da festa? Terminamos a Exposição do ano passado com dinheiro no caixa. A Exposição nada mais é que a vitrine do produtor rural. E nós vamos fazer a terceira melhor exposição do Estado de Minas Gerais. O produtor produz na fazenda dele, e a oportunidade que ele tem de mostrar para um grande público o seu produto é lá no Parque de Exposições. Vamos ter 11 leilões esse ano. Vamos ter uma exposição de Gir leiteiro homologada pela ABCG, vamos ter uma “rankeada” de Brah-ma, que é uma raça importada da Índia...Estamos pensando em fazer dois turnos. O que é dois turnos? De sábado a quarta-feira uma raça, de quarta a domingo outra raça. Com eqüinos já temos essa experiência, com Mangalarga e Campolina. Vamos ter uma “rankeada” de Nelores, de sábado até quarta. Na quarta, a tur-ma do Nelore vai para Montes Cla-ros... Vamos ter, esse ano, um leilão, que é novidade para nossa cidade: é o Leilão Topa Tudo. Lá você vai poder vender coelho, ema, mula pé-duro, tudo... Todos esses leilões são tercei-

rizados... Também, quatro desses leilões vão ser transmitidos pelo Sis-tema SBS de TV.

márcio – Quem paga essas trans-missões?

Mauro – Cada uma dessas trans-missões custa R$ 27 mil...

josé Altino – Só?Mauro – Ô, Zé Altino! Estamos

fazendo um movimento para baixar esse preço. (risos)

Lincoln – Naturalmente, eles devem vender inserções publicitárias...

Mauro – Estamos fechando, tam-bém, com a TV Leste/Record, que vai nos dar uma grande cobertura. Esta-mos negociando...

Lincoln – vai haver Concurso Leitei-ro?

Mauro – Vamos ter três concursos leiteiros: o Concurso Leiteiro da Coo-perativa Agropecuária, o Concurso Leiteiro da Raça Guzerá, e um Con-curso Leiteiro das Raças Zebuínas.

Lincoln – A Laep (Parmalat) vai participar?

Mauro – Provavelmente, não. A Barbosa & Marques participa com a gente, a Cooperativa Agropecuária que, infelizmente, no ano passado não participou, agora está conosco.

Adolpho – Então, a agenda está boa?

Mauro – Graças a Deus. Teremos também, no Parque, a ACOLM – As-sociação de Criadores de Carneiros e Ovinos do Leste Mineiro, que é im-portante, por ser um segmento que está crescendo muito, e vamos ter os cavalos, que são sempre um suces-so.

Adolpho – E a parte do público, qual é a expectativa?

Mauro – Todos os anos estamos batendo recordes de público, um atrás do outro. Ano passado, tivemos mais de 170 mil pessoas. Queremos alcançar neste ano algo em torno de 200 mil pessoas.

Adolpho – Acontecendo isso, qual o novo carro agora? (risos)

Mauro – Estou pensando, ainda. Depende da renda. Estou pensando, talvez, numa Pajero.

Lincoln – Tudo gira em torno de política e acho que é uma missão das entidades tentar viabilizar um líder para nos representar. O setor empre-sarial não tem conseguido isso, acaba se omitindo. você não acha que é uma falha nossa, das lideranças do setor?

Mauro – Total! Concordo com to-das as suas palavras. Acho que fal-tam lideranças em Governador Vala-dares. Estou num cargo, mas não me considero um líder, não me atrevo a achar que sou. Penso que líderes eram Zequinha Tavares, Cel. Altino, Cel. Pedro, Dr. Omar Andrade, Hermí-rio Gomes. O que eles fizeram por Valadares não dá para esconder! Hoje, nos falta isso. Tenho fotos des-sas pessoas, inclusive meu pai, com Getúlio Vargas, Juscelino, etc. Eram amigos dessas pessoas, eram líde-

Acho que o produtor rural, hoje, é visto quase

como um marginal

Page 25: Revista Movimento - Junho 2009

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res. Hoje, sou recebido por Aécio Neves, e não sou ninguém. Antes que me esqueça, quero fazer um parênte-sis: é sobre presença do produtor rural no Parque. Como o setor de shows é terceirizado, no ano passado fui crucificado porque o produtor rural não teve acesso gratuito ao Parque de Exposições. Neste ano, negocia-mos com o terceirizado dos shows, e o produtor rural vai entrar de graça, sendo do Sindicato Rural, adimplen-te...

márcio – O produtor, a esposa, etc?

Mauro – Não. Vai entrar o produtor rural. O Zé Renato perguntou, quando acertamos isso, quantos seriam. E eu não sei quantos são. A bilheteria é dele e ele quer saber quantos são. Vão ter que mandar a relação para nós, vamos cadastrar e enviar uma credencial. Além disso, vamos colocar uma secretária, com um computador, e se o produtor chegar com a cartei-rinha vai ser cadastrado e receber a credencial.

josé Altino – mauro, fale-nos da segurança do evento, das regras que vão funcionar.

Mauro – Na área de segurança, todo ano a União busca contatos com o Sexto Batalhão e com a Polícia Fe-deral. Hoje tem uma norma que vem deles. Vamos colocar segurança de acordo com o público.

josé Altino – A União paga por isso?

Mauro – Paga. Paga caro, à Polícia e aos seguranças, que hoje têm que

ser fichados pela Polícia federal. A questão de menores foi um dos gran-des problemas da última Exposição, além da questão da carteira de estu-dante para ter acesso à meia-entrada. Agora fomos, o Tininho e eu, cuidar disso, e o juiz fez um TAC – Termo de Ajustamento de Conduta. Fizemos uma coletiva com a imprensa para comunicar, e é a esse TAC que vamos obedecer.

Adolpho – mauro, você a partir de agora entra em evidência. Em função da Exposição, vira personagem, com a primeira-dama, etc. Agora, há alternân-cia de poder em todos os níveis, e o Lincoln levantou a questão de ausência de lideranças na cidade. Então, a ques-tão é a seguinte: você tem tido um mandato eficiente, eficaz e tal. Com isso, você passa a ter ambição políti-ca? você se coloca como uma alterna-tiva política?

Mauro – Não. Estou nesse cargo há cinco anos, pediram para que eu continuasse, trabalhando para a mi-nha classe. E não me considero pre-parado para outros vôos.

Adolpho – Nem como missão? O que

a gente vê: “Não. vou fazer meu traba-lho, depois estou fora”. Todo mundo está fazendo isso, “não quero saber disso”, etc. E nós, oh – top-top – esta-mos nos lascando...

Lincoln – vejo o Adolpho falando e fico pensando que talvez você pudesse influenciar, liderar processos, às vezes sem ser candidato a nada...

Mauro – Amo demais esta terra, mas não gosto de política partidária. Meu partido é o produtor rural.

josé Orlando – Acho o questiona-mento do Adolpho pertinente. Todo mundo sai de fininho e fica dando des-culpa. mas há um momento que a pessoa tem que participar de política partidária, caso contrário não se for-

marão novas lideranças na cidade. Mauro – Meu papel político estou

exercendo há cinco anos. A minha política é classista e eu acho mais importante que qualquer política par-tidária. Estou defendendo minha classe, estou somando. Fico cons-trangido, como valadarense, e acho até que poderia, ao sair da União Ruralista, partir para defender Gover-nador Valadares. Não sei o que pode acontecer amanhã. Valadares tem um defeito grande: chegam certas pes-soas aqui que são recebidas como reis, e que não têm nada pra acres-centar. Isso dói. Essas coisas me ir-ritam e, se cutucar, falo até nomes.

josé Orlando – É o Antônio Le-mos?

Mauro – É. É! Quando chegou em Valadares, me lembro da primeira reunião que tivemos, o Tininho fez uma pergunta pra ele, e ele: “Quem é o senhor?”. O Tininho respondeu: “Sou advogado de porta de cadeia”. (risos) Ele queria fazer a Expo Country, e eu não quis. Disse a ele que aluga-va o Parque. Falaram mal de mim, agüentei calado. Ele não pagou à União Ruralista, não pagou Bombeiro, não pagou produtor, e o ruim era eu. Parte da imprensa ainda puxava o saco dele.

Adolpho – Ele é amigo do Zé Alti-no.

Mauro – Pois é. Eu sei. josé Altino – Quem dera tivéssemos

mais gente que arriscasse fazer as coisas... É isso que está faltando.

Adolpho – mauro, sei que você está resistindo a falar de política, mas você, hoje, uma pessoa pública não deve se furtar. O que você acha do governo federal? Sua visão do Brasil, hoje, com sua política econômica, etc. você nem precisa falar da pessoa que está no governo, mas fale do governo...

Mauro – Não gostaria de falar so-bre isso, então vou resumir numa palavra: uma merda! Não quero entrar em detalhes.

Lincoln – Olha como o Adolpho riu...

Adolpho – Sabe por que eu sorri? É porque eu, se fosse ele, diria a mesma coisa.

Eu sou totalmente a favor da reforma agrária, desde que seja uma boa

reforma agrária

Page 26: Revista Movimento - Junho 2009

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Mauro – A respeito disso, não quero detalhar, mas tenho dados sobre a tributação que incide sobre nós, sobre o que o governo está fa-zendo com o produtor rural...

Adolpho – Ando preocupado e o Zé Altino fica falando que quero fazer al-guma coisa porque estou ficando ve-lho. Pode ser, mas, sinceramente, acho que as pessoas não podem simples-mente dizer: “Ah, estou defendendo minha classe, depois não quero nem saber...”. Ninguém quer nada!

Mauro – Quero fazer uma correção sobre isso que você está falando aí. Quando o Lincoln perguntou sobre líderes rurais, hoje, em Valadares, vou responder: acho que o José Altino é. Ele é um político...

josé Altino – Converso com as pes-soas...agora, sobre o que o Adolpho estava dizendo: vivemos uma vida até determinado ponto focados em suprir nossas necessidades. De repente, nos vemos numa idade que suprir nossas necessidades não é o mais importante. Precisamos suprir nossos desejos. Estamos na “tábua da beirada”.

Adolpho – Nós, não. você, Zé Alti-no... (risos)

(A lena começa a querer encerrar a entrevista)

Lincoln – mauro, como você vê a Univale, com o curso de agronomia em parceria com o setor rural? você vê isso como uma coisa importante? Fal-ta integração?

Mauro – Acho uma boa pergunta. Por exemplo, eu acho que o curso de

Agronomia da Univale é um grande curso, e desde que entrei na União Ruralista tentei fazer alguma parceria com a Univale, e não consigo. Acho que é uma coisa pessoal de um pro-fessor lá, que era coordenador de curso e eu tive reuniões com a pro-fessora Inguelore, mas nada aconte-

cia. Acho, até, que agora com a pro-fessora Ana Angélica pode acontecer alguma coisa. Lá na União Ruralista pode acontecer muita coisa nesse sentido, por exemplo, temos uma capineira onde o estudante pode ir, pesquisar, melhorar. Agora, acho que a Ana Angélica é bem intencionada, acho que ela está no lugar certo, está inteirada...

josé Altino – Essa parceria tem de ser incentivada.

Mauro – Mas até então ela não deu certo. Durante a Exposição não aparece um aluno ...

josé Altino – há que se perguntar a alguém da Univale por que tem sido assim.

Mauro – Já participei de uma mesa redonda lá, onde coloquei essa questão. No momento todos disse-ram que a parceria seria importante. Mas não evoluiu. Esteve aqui em Valadares um pessoal lá de Juiz de Fora, querendo fazer transferência de embrião. Isso era uma das minhas metas. Então conversei com o pes-soal, mostrei os currais, as instala-ções do Parque, e eles gostaram muito do que viram. Aí, entrou no circuito um professor baixinho da Univale. O negócio já estava quase fechado com a União Ruralista, esse camarada entrou, atravessou para levar para a Univale. Conclusão: não foi para a Univale e nem para a União Ruralista.

Lincoln – há que se ressaltar que o Edvaldo, presidente da Fundação Per-cival Farquhar, é produtor rural. Acho que esse assunto vai surgir na reunião do Conselho Diretor.

Mauro – Eu fui convidado e faço parte do Conselho Diretor.

márcio – mauro, quando você não está trabalhando, como é o seu lazer? Como se diverte?

Mauro – Vou para o Garfo, aos sábados, fico lendo jornal... estou cheio de câncer de pele...

josé Orlando – E sexta à noite?Mauro – Bebo com o Piscuira, no

bar da Sãozinha.josé Altino – me lembrei de uma

coisa: por que, durante a Exposição, não convidam alunos para trabalhar como voluntários?

Mauro – É uma boa idéia, mas para este ano não tem mais vaga. Há vários estudantes de Uberaba, eles disputam, porque uma pessoa para ser juiz tem que estagiar como auxiliar de juiz. Os alunos vêm de Uberaba para isso... Agora, eu acho um absurdo o que a cidade, a comu-nidade, faz com a Univale. Por qual-quer coisa já começam a falar que a Univale está quebrando. Parece que a Univale não tem o apreço da comunidade.

josé Orlando – voltando à Exposi-ção, que acho que voltou a ser suces-so, penso que o grande lance do mau-ro e sua diretoria foi a terceirização. Quando terceirizaram atividades que eles não dominam, a coisa começou a fluir melhor.

(lena ameaça desligar o gravador para terminar a entrevista, um pouco pelo nível etílico de alguns participan-tes)

Mauro (encerrando) – Acho que estamos no caminho certo, e com a ajuda de Deus vamos conseguir rea-lizar uma bela Exposição Agropecuá-ria. Junto com minha diretoria, vou continuar trabalhando para isso. Es-tou me sentindo orgulhoso de estar sendo entrevistado pela Movimento, e espero continuar contando com o apoio, não só dela, mas da comuni-dade toda, em especial dos produto-res rurais.

A União ruralista nem devia estar

preocupada com shows, a função dela é

fomentar o agronegócio...

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RuA BáRBARA HeLioDoRA, 576 - CentRo | teL.: (33) 3225-1741GV SHoPPinG | teL.: (33) 3272-4100

G o V e R n A D o R VA L A D A R e S

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Os palhaços Patati e Patatá fizeram a alegria da festa

Clara Lis, Luciano Souto, Thiara e Izadora

Vovó Geralda, Rúbia, Patatá, José Afonso, Ana e Bruna Mateus, Júnior, Luciana, Vera, Luciano, Clara Lis e Thiara

A bisavó Custódia

Os anfitriõesLuciano Souto,

Thiara e Clara Lis

A bisavó Maria Thiara, Clara Liz, Luciano com Patati e Patatá

Patati, Francisco Shimabukuro, conselheiro estadual da OAB - MG, Davi e Flávia

As tias Brenda e Bruna com Clara Lis

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Os papais Luciano Souto e Thiara não pouparam alegria e carinho para comemorar o primeiro aniversário da foférrima Clara Lis, que deu show de simpatia do colo dos pais, dos avós e dos primos, lindinha de viver em uma roupinha inspirada no tema circense, com direito a cartolinha e colete, tudo em rosa e branco.

A Terra dos Sonhos brilhou no colo-

rido da decoração, que agradou a todos os convidados, que, além da família, incluíram a turma de professores da Fadivale. A grande atração da festa ficou por conta da dupla de palhaços Patati e Patatá, vinda especialmente para ani-mar a noite de Clara Lis e das crianças. Mas os adultos também se deixaram encantar pela magia do circo e se diver-tiram pra valer com as brincadeiras.

1 aninho de Clara Liz

Os priminhos de Clara Lis

Clara Lis

Adílson, Valêcia, Vanuza, Gabriel, Sérgio, Synara, Maria Eduarda, Luciano, Clara Lis, Thiara, Vinicius, Mariana, Amanda Denílson, Dante, Luciano, Thiara, Clara Lis, Davi, Francisco, Renata e Dilson

Delegado Marcelo Rocha com Luciano, Clara Liz e Thiara

Momento dos parabéns com Geralda, Valéria, Luciano, Wilton, Thiara e Clara Lis

Alegria dos palhaços Patati e Patatá contagiou as crianças

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Comemoração

Os 20 anos da Sicoob Crediriodoce serão comemorados

em grande estilo no dia 05 de junho, com a inauguração da

nova sede da entidade. E motivos não faltam para tanta co-

memoração, afinal ao longo de sua existência, a instituição

construiu uma relação de solidez e credibilidade, no mercado

financeiro e junto à comunidade.

AniversárioInteligência rara e finesse do

jornalista Marcos Mendes, que tam-

bém contou idade nova e recebeu

grupo de amigos íntimos em sua

belíssima casa, para brindes com

Champanhe. Mui chique!

DEBUT - Debutante moderna, Eduarda Almeida Wakabayashi usou vermelho para receber seus convidados, ao lado dos pais Carlos Wakabayashi e Miriam, e do irmão João Vítor. A festa, em grande estilo, movimentou a juventude no Buffet Champagne.

Parabéns

Gent i leza ast ra l

sempre altíssimo de

Léo Da Vinte já basta-

vam para garantir o su-

cesso de seu aniversá-

rio, comemorado, como

não poderia deixar de

ser, na pista da Monali-

sa Jump Bar, que trans-

formou-se no metro

quadrado mais bonito e

animado da noite.

Élcio e Simone com o aniversariante

O chic Marcos Mendes Lucas e Darkiana Napoleão Sabino Jr.

Kurtinha, Gilmar Nascimento e Mendes

Aliene e José Carlos Marsieiro

Valéria Alves, Daniel e Robson Almeida

Page 31: Revista Movimento - Junho 2009

coleta, tratamento e destino final dos re-síduos de saúde (popularmente chamado “lixo hospitalar”, mas que também é pro-

duzido por diversos outros tipos de estabeleci-mentos) são uma das maiores preocupações dos empresários e das autoridades sanitárias. Em Governador Valadares, a solução para este pro-blema tem nome: Reciclagem Santa Maria.

Instalada no Distrito Industrial da cidade des-de agosto do ano passado, a empresa é a única licenciada pelos órgãos reguladores da atividade, com o aval do FEAM e da ANVISA. A empresária Maura Cristina Fernandes Avelar, uma das proprie-tárias e gerente da unidade da Reciclagem Santa Maria em Governador Valadares, explica como funciona a empresa:

P: Qual é o serviço prestado pela reciclagem Santa maria?

r: A Reciclagem Santa Maria que, há mais de 30 anos atua no mercado de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, oferece aos seus clientes o serviço de incineração de resíduos de saúde e

destinação final, como uma solução ambiental-mente correta.

P: E a empresa trabalha exclusivamente com resíduos de saúde?

r: Não. Nós processamos e damos destinação também a resíduos industriais, produzidos por fábricas, postos de gasolina e similares.

P: O que é a incineração?r: A incineração é uma forma segura, econô-

mica e ambientalmente correta para a eliminação de resíduos contaminados e perigosos. Trata-se de um processo de tratamento de resíduos através da oxidação a altas temperaturas, um processo auto-sustentável de combustão, capaz de reduzir o volume dos resíduos em até 90%. Esse método diminui tanto o consumo de recursos naturais quanto o custo do processo, vantagem esta que é transferida ao cliente.

P: De quem é a responsabilidade da incinera-ção?

r: De acordo com a Resolução RDC 306, de 07 de dezembro de 2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a ANVISA, todos os estabe-lecimentos que gerem resíduos de saúde, tais como farmácias, hospitais, clínicas de atendimen-to à saúde humana (consultórios médicos, odon-tológicos, laboratórios, clínicas de estética) e animal (clínicas veterinárias, petshops) são os responsáveis pelo correto gerenciamento de todos os resíduos por eles produzidos, desde o momen-to de sua geração até a sua destinação final, atendendo às normas e exigências legais.

P: Como é realizado o serviço prestado pela reciclagem Santa maria?

r: A Reciclagem Santa Maria está preparada para atendê-lo com rapidez e eficiência. Oferece-mos os recipientes adequados para a coleta, buscamos os resíduos no endereço solicitado e damos a destinação correta. A estocagem e a manipulação são feitas em ambientes preparados para garantir a completa segurança do processo. Além do monitoramento de todo o procedimento, a incineração é controlada também pelo órgão ambiental estadual competente.

P: Como é o processo de tratamento desses resíduos?

r: O produto final do tratamento não fica na cidade. Nós recolhemos os resíduos nas empre-sas, incineramos, classificamos as cinzas e, de acordo com esta análise, elas são enviadas para um dos dois aterros apropriados para este tipo de resíduo. Um fica em Magé (RJ) e o outro em Betim (MG). A Reciclagem Santa Maria trabalha com alto padrão de qualidade, nossos funcioná-rios e equipamentos estão rigorosamente dentro

das normas de segurança exigidas pelos órgãos competentes, e toda a água utilizada no processo é reaproveitada e nada volta para a natureza, ou seja, estamos também de acordo com a legislação ambiental.

P: Como é feito o controle e segurança destes procedimentos?

r: A Reciclagem Santa Maria funciona com a licença da Secretaria do Estado de Meio Ambien-te e Desenvolvimento Sustentável – SEMAD, se-guindo recomendação do Decreto 74 do Conselho Estadual de Política Ambiental – COPAM. Atuamos com autorização de funcionamento da Fundação Estadual do Meio Ambiente – FEAM. Além disso, atendemos a resolução 316, que dispõe sobre os critérios para tratamento térmico de resíduos. A

reciclagem Santa Maria garante uma atuação de qualidade e ambientalmente responsável. Por isso, podemos afirmar aos empresários que ne-cessitam do serviço que podem contar sempre com nosso atendimento e nossa parceria.

ReciclagemSanta Maria

Destino correto dos resíduos de serviços de saúde

Av. Industrial, 1735 - Distrito Industrial Governador Valadares/MG

(33) 3277-1222www.reciclagemsm.com.br | [email protected]

Empresária MAuRA AVElAR que gerencia a Reciclagem Santa Maria em Governador Valadares

Forno incinerador

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Estilo & Elegância. Uma combinação poderosa que atrai todos os olhares,

as atenções e agora também os clicks da Movimento, que passa a registrar

os “looks” de quem se destaca, pelo figurino, por onde passa.

José Luiz e Valéria Esteves Ricardo Rezende e Alessandra Celso Resende e Vanessa

Page 33: Revista Movimento - Junho 2009

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A noite de 04 de abril foi

inesquecível para a linda

Larissa Terra, que ao lado dos

pais Afrânio e Rita Terra, rece-

beu elegantemente seus con-

vidados no buffet Maristela

Chisté. A alegria típica da ju-

ventude tomou conta da festa

em que Larissa brilhou como

uma princesa. O toque espe-

cial ficou por conta da presen-

ça dos familiares que vieram

de Itabira, especialmente para

brindar com ela.

Os 15 anos de Larissa Cruz Terra

Os tios Beto, Diana, Valdio e Raquel, Cristiane e Larissa

O brinde da família à debutante Larissa

Lindamar, Samara e Larissa

Larissa, Juliana e Sophia

Larissa, Luizmar e Marcela

Larissa, Eliane e Gustavo Selma, José, Larissa e Lidyane Márcia, Larissa e Amaro Larissa, Marcela, Anniele e Camila

Daniel, Cristiane, Sâmara, Larissa e Caroline

Camila, Juliana, Ana Clara, Larissa, Taís, Marcela, Natália e Camila

Larissa e Carolina Larissa e a avó Lia Márcio, Larissa, Matheus e Carolina

Afrânio Terra, Larissa e Rita

Os pais com as filhas Carol e Larissa

A debutante Larissa Cruz Terra

Anderson, Alex, Josiane, Adams, Larissa, Vó Leila, Arthur, Afrânio e Rita

Matheus, Marcela, Marley, Caroline, Rita, Afrânio, Hélcio, Márcio e Larissa

Page 34: Revista Movimento - Junho 2009

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A bela KK Gontijo, publicitária e fotógrafa preferida de muitas noivas e debutantes, inaugurou seu estúdio fotográfico, recebendo clientes, colaboradores e amigos para

brindes com champã e docinhos by Bel Oliveira, contando sempre com o suporte dos pais, Oswaldo e Tê, e da irmã Daniela. Uma alegria a mais para a família, que vibrou muito com o título, muito merecido, por sinal, concedido ao empresário Oswaldo Gonti-jo, agraciado com o “Mérito Industrial 2009” pela FIEMG, em noite de gala na capital do Estado. Além de sua competência à frente da Precoce, Oswaldo também é exemplo de cidadão engajado em causas sociais.

No café da manhã da Brasauto, a

chiquérrima Leninha Quintão

posou para as lentes da Movimento

Tê e Oswaldo e Kk Gontijo Renato Leite e Tida, Kk Gontijo

Mariana, Marcus Moraes, Kk e Sílvia

Júnia, Renata, Kk e Daniela Gontijo

Roberta, Ricardo, Bidu, Kk e Daniela Andrade Toninho Coelho e Érika

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O prestígio do Dr. Carlos Eduardo Pimentel, presidente da Unimed GV e sua diretoria, fez

com que a solenidade de sua posse, no salão nobre do Filadélfia, se tornasse um

evento de sucesso, com a classe médica e autoridades comparecendo em peso.

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Dr. HomeroMagalhães e Regina

Augusto Barbosa Almyr Vargas

Diretores da Unimed-GV: Manoel Arcísio, Carlos Eduardo Pimentel e Ricardo Rezende

Carla e a mãe Marilac Barroso

Renato Fraga, Luiz Alberto Jardim e Josélia Dr. Rômulo, Sebastião Santiago e Arcênio Mendonça

Oswaldo Murta e Poliana

Dr. Ubirajara e Marilda

José Luiz Felipe e Jacqueline

Drª. Isabel e Paulo Petrucelli e Cristiane Dr. Haroldo e Telma Dr. Nilo Nominato e Marília

Deputado LeonardoMonteiro

Fernando Menezes e Anelize

Carlos Eduardo Pimentel e Ana Paula

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Dia dos Namorados Ah, amor...

Como não celebrá-lo? Sobre ele já versaram todos os poetas, já

cantaram todos os trovadores, já se perderam

reinos, venceram batalhas, mudaram o rumo da

história. Do faz de conta para o cotidiano com

menos ou mais glamour, com os arroubos juve-

nis ou madura serenidade, o amor se manifes-

ta a todo tempo, a qualquer hora, a nossa mais

perfeita conexão com a plenitude. O mais anti-

go e sempre renovador sentimento que é se

sentir ENAMORADO!

Athos Pires e Elaine

Alexandre Negri e Ana Angélica

Carlos Eduardo e Ana Paula

Manoel Arcísio e Cida

Célio Cardoso e Mírian Edmilson Soares e Telma

Page 39: Revista Movimento - Junho 2009

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EXPOLESTE 2009 - Incontestável a estrela do presidente da Associação Comercial, Ed-

mílson Soares. Na noite de lançamento da 12ª Expoleste, ele e toda a sua diretoria, já comemoravam a

marca de mais 90% dos estandes comercializados. Auditório da ACGV foi pequeno para o tamanho do

prestígio de Edmílson que recebeu seus convidados com impecável bufet de Célia Bitencourt.

Telma e Edmilson Soares

Celso Gama, Leonardo Monteiro e Edmilson Soares Manoel Arcísio e Renato Fraga

Paulo Lobato e Márcio Pereira

Edvaldo Soares, Ana Angélica e Almyr Vargas

Marcos Almada e Priscila

Hélio e Osvaldo, Brasauto

Giovane e Rogério Primo

Edimilson Soares com Augusto Mott Carvalho – Diretor do

PitágorasPres. da CDL José Geraldo Prata e

Edmilson SoaresPres. da CDL José Geraldo Prata e

Edmilson SoaresInêz Soares

Jander, Hélio e Sérgio Munhoz do Banco do Brasil

Gabriel Milbratz, Ana Angélica e Drª. Euzana

Aline Gama, Mirian Cardoso Luis Gustavo e Robson

Aparecida Correia e Renata Lins

Carlinhos e João Carlos, W3 Criação

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Manoel Arcísio e Renato Fraga

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As noivas que

brilharam

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Daniela AndradeJosué e Marusa Machado

Priscilla Graciolli

Emílio Cipriano e Fernanda

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Page 44: Revista Movimento - Junho 2009

EMprEsas E nEGÓcIos

A reitora da Univale, Profª. Ana Angélica Gonçalves Leão

Coelho, visitou a Movimento. Acompanhada pela Assessora de

Imprensa Hélida Patrícia, e pelo Gerente de Marketing Pedro

Lucca, ela foi recebida pelos diretores da revista, Lena Trindade

e Adolpho Campos, que receberam os cumprimentos pela pas-

sagem do Dia do Jornalista. As congratulações vieram acompa-

nhadas de um delicado brinde: canecas personalizadas da

Univale. A Movimento agradece.

visita de honraDe cabeça

Otorrinolaringolo-

gia, cirurgia plástica

facial e medicina esté-

tica. Sempre atualiza-

do nessas áreas, o Dr.

Marco Aurélio Linhares

coloca à disposição de

seus pacientes no

IORL, entre muitas op-

ções, algumas novida-

des: para tranquilidade

das mamães e seus

bebês. Já é possível

realizar lá o “teste da

orelhinha”. Para quem não abre mão da

beleza, a opção é o tratamento de rejunes-

cimento facial com laser e luz pulsada. O

IORL fica na Rua Oswaldo Cruz, 125, Centro.

Telefone (33) 3225-3344.

Saúde BucalAtendendo por

vários convênios,

a Dra. Mara da

Costa Fernandes

trabalha com clíni-

ca geral em odon-

tologia para adul-

tos e crianças,

tratamentos pre-

ventivos, prótese

(total e removível), endodontia (tratamento

de canal) e cirurgia de ciso incluso e semi-

inlcuso, atendendo inclusive aos sábados

e feriados. Uma profissional dedicada.

Lançamento de livroFoi lançado durante o

21º Fórum Estadual da

UNDIME/MG: “Os Desa-

fios da Educação Munici-

pal”, o livro da União dos

Dirigentes Municipais de

Educação de Minas Ge-

rais – UNDIME-MG - “ME-

MORIAL – Gestão 2005/

2009”, organizado e ela-

borado pela professora Zenólia Almeida, ex-secretária municipal

de Educação de Governador Valadares e membro da Academia

Valadarense de Letras de Governador Valadares.

Dinâmica Samara Garciacomemorando dois anos de sucesso em seu empreendimento “vida saudável” com suplementos nutricionais

Profª. Zenólia Almeida, Profª. Suely Duque Rodarte, e Dr. Gilberto José de Resende dos Santos

Tecido de qualidade com

matéria-prima selecionada e

corte impecável são imprescin-

díveis em um bom terno. E na

Backstage, o cliente mais exigen-

te sabe que vai encontrar tudo

isso, traduzido em uma perfeita

seleção de marcas, entre as

quais chamam a atenção a Indi-

vidual e Dudalina, que valorizam

o homem moderno, bem sucedi-

do, clássico e de bom gosto.

Backstage

Page 45: Revista Movimento - Junho 2009

A Universidade Presidente Antônio Carlos

(UNIPAC) de Governador Valadares acaba de

lançar uma nova campanha para que as

pessoas conheçam a estrutura do Campus

Vila Bretas, que já está em pleno funciona-

mento. Uma das novidades da campanha é

o novo portal (hotsite) que disponibiliza víde-

os e fotos dos modernos laboratórios, bem

como informações sobre toda infra-estrutura

do prédio (www.unipacgv.com.br). As inscri-

ções para o vestibular terminam no dia 28 de junho de 2009 e serão ofertados os cursos

de Administração, Enfermagem, Educação Física, Farmácia e Engenharia de Produção. A

UNIPAC é uma universidade que não para de crescer e que veio para ficar.

vem dançarNa Oficina de Dança da professo-

ra Jacqueline Pereira só não baila

quem não quer. Para fazer bonito no

salão, para se exercitar, para ficar

mais feliz, a dança é tudo de bom, e

proporciona benefícios físicos e men-

tais, além de ser uma encantadora

forma de socialização. Democrática,

a dança abraça diferentes faixas

etárias e estilos. Quem conhece e

começa a dançar, não para mais.

Di FattoO bom-gosto da pro-

prietária Kellry Ornelas

Cerqueira garante a be-

leza e conforto nas ara-

ras da Di Fatto, um dos

destaques do movimen-

tado trecho da rua Israel

Pinheiro, chamado de

“Savassinha” de Gover-

nador Valadares. Lá, é possível encontrar do bá-

sico ao chic, boas opções de moda para todos os

dias e ocasiões. Vale a pena conferir.

Ibituruna Photo ClubeOs apaixonados por fotografia já têm seu ponto de

encontro. Foi fundado em março deste ano o Ibituruna

Photo Clube, uma entidade sem fins lucrativos desti-

nada a apoiar e divulgar o desenvolvimento da arte

fotográfica, disseminar conhecimentos fotográficos

aos seus membros e à comunidade em geral, através

de atividades culturais e educativas tais como cursos,

seminários, palestras, exposições, publicações e ta-

refas afins. Na presidência do clube está o Dr. Wagner

Quaresma Damázio, que tem em sua diretoria a com-

panhia De Álvaro Portugal, Paulo Célio Figueiredo, Dr.

Marcus Moraes e Daniel Coelho Ramos, entre outros

sócios fundadores

rabbitFicou um luxo o novo visual da

Rabbit no GV Shopping. Para os clien-

tes, mais beleza e mais conforto com

a qualidade e o estilo de sempre em

moda masculina. Sucesso mais que

garantido.

Campus da UNIPAC/Gv está em pleno funcionamento

Os empresários da Rabbit, José Luiz Coelho e Madalena Sob a direção da competente Dilene Nunes

Coelho e a colaboração da gerente (e braço di-

reito) Rose Morais, a Fattus Calçados desfila

em sua vitrine um poderoso e tentalizante mix

de produtos, recheado pelas marcas preferidas

das mulheres que não dispensam uma boa dose

de luxo e beleza aos seus pés: Chanclo, Orcade,

Luiza Barcellos, Ferrucci, Dumond, Tabita e

Século XX estão na lista, entre outras.

Fattus: a marca dos pés

Page 46: Revista Movimento - Junho 2009

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JosÉ orlanDo DE anDraDE

Dedetizando o EgoO nosso problema é dizer o que o coração sente Fala Lupiscinio! Ultimamente tenho tomado Pisco Chileno, presente de amigos, o que me aproxima dos nossos irmãos latinos, que têm um ego maior e melhor que o nosso.Se o EGO fosse elemento geograficamente onipresente, seria fácil lidar com ele.Mas, o ego é uma coisa individualizadora e nos traduz a vontade alheia. Vontade de todos, menos a nossa...Quem viu “Persona”, de Bergman, sabe o que isso significa.Para quem não viu, aconselho viver uns três meses com os índios no Amapá.Ou faça Ioga!Ou beba Tequila (ou Pisco)!Ou mergulhe em Parati!Ou goze legal!Ou cante “Volare”!Ou olhe no fundo dos meus olhos e diga que você me ama e eu prometo que, do meu ego, arremeto uma bola procê.

P.S Se você soubesse o que eu sei, você seria diferente?

Nós somos os batuques da vidaBatucou, viveu!O batuque do samba e do tempo é cobiçado no mundo inteiro.Eu não entendo mais nada de nada, que por definição é nada.A solidão é a mestra de tudo.Se você olhar atentamente os meninos que tocam tamborim na Portela, verá que seus olhinhos procuram o Paulinho da Viola. Que já era.Os meninos da Portela já eram.

Portela: Tamborins Sangrentos

Quem escreve, arriscaQuem não escreve, arrisca também, pelo menos a botar um ovo em pé.Se a sua alma estiver prestando atenção em ovos, be happy! Se não, preocupe-se. A vida corre pelos desenganos e não pelos enganos.Enganos são apenas maneiras de reconhecer nossos fracassos. Que também se enganam. Ser feliz não existe, mas estar feliz é uma questão de escolher entre ter fé e ser a fé.

Editorial New Wave

A peleSomos todos dermatologistas A primeira coisa que enxergamos no próximo é a pele. A cor.E o que detectamos com isso? Nada.Mas continuamos a balbuciar: Obama, o preto, banqueiros de olhos azuis, judeus malvados, Talebans loucos, Fidel o assassino e outras cositas más.Se você prestar atenção, a pele de seus filhos nem é muito parecida com a sua, não é?O sol procura queimar a sua pele, mas, você pode evitar isso, ou não.Escolhas são fundamentais. São tantas que às vezes nos perdemos.A diferença entre um menino, um lobo e eu, é que os dois primeiros acreditam em Papai Noel.Qualquer coisa é qualquer coisa, ninguém reclama se você é qualquer coisa, mesmo com a pele esticada.

Page 47: Revista Movimento - Junho 2009

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Nos últimos anos, ou até nas últi-

mas décadas, vem se falando de

Turismo em Governador Valadares,

sem que, de fato, se tome uma posição

clara no sentido de implementar seu desen-

volvimento, mesmo sabendo-se da importân-

cia econômica do turismo em qualquer parte do

mundo. Existe um vácuo sobre o tema, especialmen-

te por parte do poder público.

Entretanto, o potencial turístico de Governador

Valadares e região é enorme, e mesmo sem incen-

tivo algum um segmento importante do turismo vem

se desenvolvendo, graças a iniciativas isoladas de

alguns pioneiros. Trata-se do Turismo de Aventuras.

Para exercê-lo é necessário, sobretudo, amor à na-

tureza e à adrenalina que o gênero provoca, além, é

claro, da supervisão de um profissional apto a levar

o aventureiro por caminhos tortuosos, com a segu-

rança necessária.

Os pontos-chaves desse tipo de turismo, em

Valadares, são os grandes cartões-postais da cida-

de: a Ibituruna e o Rio Doce. Mas não é só isso.

Entre o rio e a montanha, e para além deles, tem

muita estrada de terra, muita fazendinha, cachoei-

ras, afluentes, enfim, e várias variáveis que podem

ser morro acima, rio abaixo ou vice-versa.

De moto, de carro, de bicicleta, de canoa, de bote

e até em cima de uma prancha de surf, sempre

surge um jeito novo de explorar estes ambientes

naturais, aventuras inesquecíveis para quem acha

“a maior viagem” chegar ao destino molhado, sujo

de lama, poeira e com alguns inevitáveis arranhões,

que, invariavelmente, viram história para contar.

Confira, algumas das formas de curtir essas

maravilhas naturalmente radicais da nossa região:

Uma aventura chamada Governador Valadares

tUrIsMopor Paula Greco e Adolpho Campos

Page 48: Revista Movimento - Junho 2009

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tUrIsMo

CaminhadasDa urbaníssima orla do Rio Doce na

Ilha dos Araújos até as Trilhas da Ibitu-

runa, o que não falta em Governador

Valadares são lindos cenários naturais

para quem gosta de caminhar. Para

quem prefere pegar leve e ficar em ter-

renos planos, é possível ficar pela cida-

de. Mas os grandes aventureiros gostam

mesmo é de pegar a estrada, e aí quan-

to mais difíceis as condições naturais,

melhor para os adeptos do trekking de

aventura, que inclui subir trilhas íngri-

mes, atravessar lagoas, descobrir ca-

choeiras e principalmente se integrar à

natureza.

CachoeirasPara todos estes amantes da diversão

radical, as trilhas, estradinhas e fazendas

da Ibituruna e de toda a região oferecem

um bônus sensacional. São incontáveis

as cachoeiras que podem ser encontra-

das por estes caminhos. Nas maiores,

alguma infra-estrutura (ainda que precá-

ria) oferece um pouco de agito. Nas mais

escondidas, o negócio é o sossego, em

paz com a natureza. Depois de acelerar,

pedalar, remar ou simplesmente cami-

nhar, é só escolher. E aproveitar.

jet SkiAcelerando da terra

para a água, quem não

tem mar se diverte mesmo

no rio. Os mais tranqüilos

nas águas calmas, geral-

mente em torno da Ilha

dos Araújos. Os mais au-

daciosos esperam ansio-

sos o tempo das cheias

para se arriscar em saltos

sobre as ondas que se

formam nas corredeiras.

Page 49: Revista Movimento - Junho 2009

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Off road 4X4Jipeiros possuem uma irresistível

atração pela lama, pelos buracos, e pelas

difíceis condições de tráfego das estra-

das de terra. A tração 4X4 dos veículos é

o combustível para procurar lugares cada

vez menos acessíveis, o que é muito fácil

de achar nas infinitas trilhas e estradas

antigas que cortam a região, fazendo a

festa da galera Off Road.

moto (Cross Country e Off road)

O que é melhor? Espantar o estresse passe-

ando pelas pequenas estradas de terra, passan-

do por rios, cachoeiras, fazendas, “vendinhas”,

com a possibilidade de comer uma fruta colhida

no pé, comer uma autêntica comidinha da roça,

ou acelerar forte morro acima (ou abaixo) nas

muitas trilhas existentes na região, em uma pista

localizada próxima ao centro da cidade ou saindo,

em grupo, do ponto de encontro na BR-259, já

conhecido dos trilheiros, distante cerca de 28 km

do centro de Governador Valadares? Seja qual for

a escolha, ela vem sobre duas rodas e cheia de

opções para ser colocadas em prática.

Canoagem“Berço” esportivo do atleta olímpico

Sebastian Cuattrin, o Rio Doce, ao

contrário do que muitos pensam, não

é a única opção para a prática desse

esporte na região. Os rios Suassuí

Pequeno e Suassuí Grande também

são águas propícias para a canoagem,

podendo o canoísta se aventurar em

corredeiras, ou simplesmente curtir as

belas paisagens em torno das águas

calmas.

mountain BikePara passear ou fazer um Cross Country,

as trilhas de Santo Antônio do Pontal, Santo

Antônio do Porto e Córrego dos Bernardos são

excelentes opções. Para os mais aventureiros,

o Down Hill pelas pedregulhentas e rápidas

trilhas da Ibituruna é fonte certa de adrenalina,

e exige equipamento de segurança completo

e em excelente condição de uso.

FOTO

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Page 50: Revista Movimento - Junho 2009

Há quase quatro décadas no mercado do Vale do Aço, o grupo Brasauto agora é

também o “sobrenome” da FORD em Governa-dor Valadares. A inauguração foi bastante prestigiada, com a sociedade valadarense marcando em peso. À frente do empreendi-mento, o empresário Márcio Quintão, que na cidade conta com a dedicação de seu gerente, Adriano Fortes. Gente que faz a diferença.

Inauguração da Ford Brasauto em GV

Lançamento Expoagro 2009

A União Ruralista Rio Doce recebeu a im-prensa com um delicioso café da manhã

para anunciar as atrações da 40ª edição da Expoagro, que acontece entre os dias 04 e 12 julho. E pelo alto gabarito do que foi apre-sentado, o Parque de Exposições vai fervilhar não apenas com os shows – destaque na programação para a musa Cláudia Leite e os sertanejos do momento, Victor e Léo – e os rodeios da Cia. Paulo Miranda, mas também na programação de agronegócios, com lei-lões, julgamento de raças e concursos leitei-ros. À frente deste superempreendimento, a classe e a competência do presidente Mauro Murta, uma chancela para o sucesso.

Diretores da União Ruralista no café da manhã de lançamento da Expoagro 2009 A família Quintão: Rodrigo e Suelen, Leninha e Márcio Quintão, Melissa e a filha Sofia

Adriano Portes e Lívia

O pres. da CDL José Geraldo Prata, Adriano, Márcio Quintão e Renato Fraga

Melissa e Jarbas Moreira e os gerentesAdriano Portes e Silvério Albuquerque

Paulo Miranda (Cia de Rodeio) e Mauro Murta

Paulo Miranda (Cia de Rodeio) e Mauro Murta

Tininho Machado e Juliana Tavares

Tininho Machado e Juliana Tavares

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rEportaGEM

por Paula Greco

Quando pediu desculpas às feias e disse essa

pérola – Beleza é fundamental – o sempre polêmi-

co poetinha Vinícius de Moraes despertou a ira de

muitas mulheres. Mas é preciso interpretar o poe-

ta. Quem conhece sua vida e obra sabe que ele não

estava se referindo (apenas) a formas perfeitas e

rostinhos de anjo. A beleza é algo que queremos

permanente à nossa volta, em forma de arte, de

móveis, de paisagens naturais e, sim, de gente.

Na cultura que exalta a falsa modéstia querer

ser bonito pode parecer fútil e superficial, mas

deixando de lado esse tipo de convenção – feliz-

mente, cada vez mais em desuso – não dá para

negar que a beleza povoa o imaginário e o desejo

da raça humana. Ela tem tudo a ver com auto-es-

tima, com saúde, com disposição e alegria de viver.

Gente bonita faz bem pra saúde.

No contraponto desta afirmação estão padrões

estéticos estabelecidos sabe-se lá por quem, de

culto excessivo à magreza, e de busca por uma

eterna – e artificial – juventude. Os excessos exis-

tem, e são tão pouco saudáveis quanto a obesida-

de, o desleixo para com a própria aparência, para

com a pele, e sobretudo com a máquina que mo-

vimenta e sustenta a alma humana e precisa se

manter forte e bela. Um corpo são carrega, em

geral, uma mente sadia, um poderoso conjunto

para se realizar pessoal e profissionalmente.

Pesquisar, ouvir profissionais da área e mergu-

lhar neste universo amplo de formas, cores, dese-

jos, verdades e mitos, proporciona uma diferente

percepção do termo, quebra paradigmas a respei-

to da vaidade e dá uma conotação absolutamente

nova às palavras de Vinícius, sobre o que há de

fundamental na beleza

De uma boa maquiagem a intervenções cirúrgicas, inúmeras são as opções utilizadas – em especial pelas mulheres – em busca da

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rEportaGEM

obre tudo o que envolve tratamentos

estéticos, cirurgias plásticas, maquia-

gem e outros fatores ligados à beleza,

há diferentes pontos de vista. Mas

em uma coisa a concordância é geral:

levar uma vida saudável é essencial e, o que é

melhor, não custa caro e nem exige medidas

espetaculares. Ao contrário, quanto mais sim-

ples melhor. Para isso, basta ter em mente três

palavrinhas fundamentais: alimentação, exercí-

cio, felicidade.

Comer bem e saudavelmente é um aprendi-

zado diário. O “bê-a-bá” da boa alimentação

todo mundo conhece, pelo menos na teoria: pelo

menos seis refeições por dia divididas em por-

ções balanceadas, muita fruta, verdura e legume

diariamente. Comer sempre nos mesmos horá-

rios e com intervalos regulares. Não pular as

refeições. Não comer com pressa, mastigar bem

e devagar. Consumir preferencialmente alimen-

tos naturais e integrais aos refinados e indus-

trializados. A melhor comida é a crua, cozida no

vapor, grelhada ou assada, ao invés de frita. As

orgias gastronômicas, cheias de comidas gor-

durosas e calóricas ficam para o fim de semana

com a família, ou para festas. No dia-a-dia, o

correto é comer saudavelmente e seguir uma

outra recomendação de 10 entre 10 especialis-

tas: tomar muita água durante todo o dia.

Exercitar-se também é preciso. Mas é sem-

pre bom lembrar que uma boa malhação exige

o acompanhamento de um profissional especia-

lizado. Uma boa academia é

aquela que dispõe desses

profissionais, que vão orien-

tar quanto aos exercícios

indicados, a roupa corre-

ta, os cuidados com ali-

mentação e hidratação,

antes e depois, e toda

uma série de coisas que

colaboram para melhores

resultados. Para pessoas

com restrições à prática de alguns

exercícios, ou que necessitem de acom-

panhamento mais rigoroso, clínicas médicas e

de fisioterapia também já oferecem programas

específicos.

E não existe desculpa para a inércia. Se o

problema for não gostar de academia, a dica é

praticar esportes ou danças: vôlei, tênis, fute-

bol, basquete, natação, dança de salão, jazz,

ballet. E se faltou o dinheiro da academia, o

jeito é improvisar. Trocar o elevador pela escada,

ir andando para o trabalho. Aliás, caminhar, em

Governador Valadares, é praticamente um pra-

zer. Não faltam belas – e planas – paisagens,

para praticar exercício ao ar livre. O importante

é se mexer. Exercícios trazem melhorias no

corpo e na saúde, mas também trazem bem-

estar mental.

Fugir do estresse, levar a vida com calma e

leveza também são poderosos aliados de quem

quer cultivar a famosa “beleza que vem de

dentro”. A pergunta que não quer calar, no en-

tanto, é: em meio a tantos afazeres e preocu-

pações diárias, como fazer isso? Se não dá para

abstrair os problemas, o jeito é dar a eles uma

companhia agradável, ter um olhar (enquanto

caminha na orla da Ilha, por exemplo), para os

detalhes simples da vida, o encanto natural e

gratuito de um pôr-do-sol, uma lua cheia, uma

chuva forte. Gentileza na convivência diária, seja

com as pessoas próximas, seja com aquelas

pelas quais passamos rapidamente, também é

uma arma poderosa. E que costuma ser conta-

giante.

Saúde é o que interessa

A belezaem coresToda ou quase toda mulher reconhece

o poder de um bom make-up. Seja no

dia-a-dia, no trabalho, ou numa festa,

estar com uma boa maquiagem é o primeiro

passo para uma mulher se sentir bonita. É

claro que a quantidade de maquiagem, a cor

do batom, o uso de brilhos, a ousadia ou a

discrição vão variar de acordo com o local,

o evento, o horário, o traje usado. Mas al-

gumas dicas sobre tons e cores valem para

qualquer ocasião.

Os maquiadores trabalham com dois

padrões para classificar os muitos tons de

pele. A pele Dourada é aquela que se bron-

zeia facilmente e não fica vermelha com

freqüência. As cores de maquiagem que

mais combinam são marfim, bege, marrom,

De “dentro pra fora” a beleza vem

assim, e é a responsável pelo brilho

especial de um sorriso, por aquele

“quê” impossível de definir, que não está

nos traços do rosto ou no shape do corpo,

mas torna as pessoas mais bonitas. O nome

disso é charme, um galicismo que criou este

sinônimo imperfeito para a bela palavra en-

cantamento.

Ser charmoso e encantador é muito bom,

ser saudável é o que há de melhor na vida,

mas em muitos momentos, naqueles em que

a auto-estima praticamente pede para ser

chacoalhada, não tem conversa. Cuidar da

Corpoem evidência

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dourado, terra, laranja e vermelho. A pele Pra-

teada é aquela pele clara, que logo se queima

e fica vermelha sob o sol. As cores de maquia-

gem que mais combinam são azul, prata, rosa,

vinho, fúcsia, berinjela. Após identificar se a

sua pele é dourada ou prateada, identifique se

o seu tom de pele é claro, médio ou escuro.

Isso é essencial para escolher o corretivo, a

base e o pó. E aqui vão algumas dicas preciosas

para a escolha e utilização destes produtos:

Corretivo – usado para esconder espinhas,

olheiras e manchas, deve ser um pouco mais

claro que o tom da pele. Já a base e o pó devem

ter o mesmo tom, da cor exata ou mais aproxi-

mada da pele.

Sombra – as cores claras iluminam o olhar,

e as escuras dão profundidade. Tons mais es-

curos nos cantos externos realçam os olhos.

Rímel – pode ser chato de aplicar para

quem não tem muita habilidade, mas é funda-

mental para dar o acabamento à maquiagem.

Para o dia, basta uma camada. Na noite, várias,

mas sempre mantendo o cuidado para não

“emplastar” os cílios, que, na tendência atual,

estão cada vez mais longos, nem que seja com

o auxílio dos velhos e bons postiços.

Batom – se os olhos já estão bem marca-

dos, o batom precisa ser mais discreto, apenas

para dar um brilho aos

lábios. Neste caso, os

gloss são as melhores

opções. Aliás, um bom

gloss é item básico, mais

que necessário, na bolsa

de qualquer mulher, a

partir da adolescência. Já

os batons vermelhos,

poderosos, combinam mais com a noite, ou

com aqueles momentos de ousadia, mas de-

vem brilhar sozinhos, exigindo olhos discretos,

apenas delineados, para a maquiagem não

ficar carregada demais.

beleza exterior faz parte sim. Quem vive descon-

tente com o seu corpo não consegue ver a

própria beleza. A harmonia do corpo depende

de vários fatores: genética, cuidados com a

alimentação, com a higiene, bom vestuário,

prática de esportes, e por que não tratamentos

estéticos e cirurgias plásticas?

Opções não faltam. A tecnologia, a cosme-

cêutica e a medicina, colocadas a serviço da

beleza, desenvolvem técnicas e produtos fan-

tásticos para redução de medidas, rejuvenesci-

mento, clareamento de pele, eliminação de

pêlos e toda uma gama de coisas que há algum

tempo só existiam no imaginário feminino. Bo-

tox, peeling, drenagem linfática, estimulação

elétrica, massagens, lipoaspiração, lipoescultu-

ra, silicone, e mais um tanto de novidades que

surgem a cada dia. Então, o que fazer?

Nessa hora, duas coisas são essenciais

para não cair em “barca furada”. A primeira é

procurar profissionais gabaritados e éticos. Um

bom médico, fisioterapeuta ou esteticista, sa-

berá indicar o tratamento ou técnica correto para

cada caso, dentro de suas qualificações e com-

petências. Também é preciso ter clareza sobre

qual o resultado desejado. Quem não sabe o

que quer não consegue ser bem orientado, e

experimentar tratamentos por modismos pode

acabar sendo uma experiência frustrante.

Afinal, milagre não existe. Toda transforma-

ção estética é resultado de muito esforço, dis-

ciplina, dedicação, uma boa dose de sacrifício,

e o acompanhamento profissional adequado. É

preciso ter consciência também. De nada adian-

ta ficar horas na academia e depois se acabar

de tanto comer. Fechar a boca e ficar no ócio

também não é o ideal. Combinar todas essas

práticas saudáveis com as muitas variáveis que

o avanço em tecnologia, medicina, fisioterapia

e estética oferecem é tarefa que exige respon-

sabilidade e comprometimento de ambas as

partes. Mas quando isso acontece, não há como

questionar os resultados. Fica tudo, literalmen-

te, uma beleza.

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ReceitaBife com Pimenta e Limão

INGrEDIENTES

450g de filé mignon

¼ xícara de chá de pimenta com limão

2 colheres de chá de óleo de açafroa

2 colheres de chá de manteiga

1 xícara de chá de Molho de Cogumelo e Xerez

1/3 xícara de chá de coalhada

mODO DE PrEPArO

Retire todo o excesso de gordura da carne

e corte em bife. Passe cada bife na pimenta

com limão.

Numa frigideira grande aqueça o óleo

com a manteiga e frite o bife até o ponto

desejado.

Enquanto frita o bife, leve o molho ao fogo

numa panela. Junte a coalhada.

Quando os bifes estiverem prontos, coloque

nos pratos em que vai servir, despeje o

molho por cima e sirva.

Bom apetite!

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