morfofuncional - pediatria

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    HISTOLOGIA

    NASCIMENTO

    Corao

    O musculo cardaco esta composto de fibras alongadas por meio de junes intercelulares

    complexas (unies intercalares), semelhantes as unies GAP. Uma unio COMUNICANTE que

    favorece a propagao do sinal nervoso, como uma onda por todas as fibras.

    Os discos intercalares apresentam 3 regies: zona de adeso, desmossomos e unies

    comunicantes, alm de grande vascularizao entre as fibras.

    O musculo cardaco, tambm contem

    numerosas mitocndrias (40% Vol

    citoplasmtico) oque explica seu intenso

    metabolismo aerbico. O musculo

    cardaco armazena a. graxos em forma

    de triglicerdeos e pouco glicognio.

    O estimulo eltrico extrnseco do

    corao se faz pelas FIBRAS DE

    PURKINJE, enquanto o intrnseco refere-

    se a lei Frank Starling ( esta em relao

    ao volume do retorno venoso.)

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    EPICARDIOEPICARDIO

    ARTERIA AORTA, ARTERIA ELASTICA

    Contribuem para estabilizar a presso e o fluxo sanguneo, possuem acumulo de elastina na

    tnica media, a intima rica em fibras elsticas e mais espessa do que na correspondente da

    artria muscular. A tunica adventcia relativamente pouco desenvolvida

    ARTERIA E VEIA

    A artria tem parede mais espessa, seu dimetro externo menor e a luz mais

    estreita.

    A veia tem parede mais delgada, seu dimetro externo maior e sua luz mais ampla.

    De modo geral as artrias tm a tnica mdia mais espessa que a tnica adventcia.

    De modo geral as veias tm a tnica adventcia mais espessa que a tnica mdia.

    Outros critrios que auxiliam a diferenciao:

    - As artrias tm uma lmina elstica interna durante quase todo o seu trajeto, o que no

    existe nas veias.- Os vasa vasorum existem em maior quantidade nas veias que nas artrias e nas veias

    mais calibrosas existem na tnica adventcia e tambm na tnica mdia.

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    TRAQUEIA

    Possui um epitlio respiratrio, COLUNARESTRATIFICADO CILIADO com clulas caliciformes e

    gandulas sero-mucosas que se abrem luz. Logo abaixo uma lamina prpria de tecido

    conjuntivo frouxo.

    A secreo das glndulas forma uma substancia viscosa que removem particulas atravs do ar

    inalado e levada de forma continua at a laringe atravs do batimento ciliar.

    Representam um numero varivel de 16-20 cartilagens em forma de C cujo a poro livre

    recoberta por feixes musculares que regulam sua dilatao ou constrio.

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    PULMO

    A traqueia se ramifica originando dois brnquios, que penetram os pulmes atravs do hilo.Pelo hilo tambem penetram; ART e VEIA PULMONARES, ARTERIA BRONQUIAL, NERVO, VASOS

    LINFATICOS E BRONQUIO CORRESPONDENTE.

    Os BRONQUIOS, possuem cartilagem e clulas mucosas, ao penetrarem o pulmo, originam os

    brnquios primrios (3 no pulmo direito e 2 no esquerdo, respectivamente para cada lobo

    pulmonar). Estes vao se ramificando e originando brnquios cada vez menores, BRONQUIOLOS

    (de 5 a 7).

    Os BRONQUIOLOS, no possui cartilagem e nem glndulas mucosas pois sua parede muscular

    bem mais desenvolvida que no brnquio, passam a se chamar BRONQUIOLOS TERMINAIS,

    com um epitlio mais delgado colunar ou cubico simples com CELULAS DE CLARA (secretam

    uma substancia que protege o epitlio de alguns poluentes areo). Cada bronquolo terminal

    origina um ou mais BRONQUIOLOS RESPIRATORIO, a transio entre a poro conduta e

    respiratria, tem clulas de clara, epitlio simples e forma uma camada ainda mais delgada e

    com regies saculares que j realizam a troca gasosa; depois migra para poro respiratria

    (DUTOS ALVEOLARES, SACOS ALVEOLARES E ALVEOLOS epitlio simples pavimentoso)

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    ALVEOLOS:

    Membrana alvolo-capilar:

    ENDOTELIO CAPILAR, do tipo

    no fenestrado,

    PNEUMOCITO TIPO I

    tambem chamado de clula

    alveolar pavimentosa, com

    ncleo achatado, liga-se as

    clulas vizinhas pelos

    desmossomos e uma

    membrana demasiada

    delgada. Possuindo tambem

    zona de unies oclusivas que

    impedem a passagem de

    fluido do interstcio para o

    interior do alvolo,

    CONSTITUINDO A BARREIRA

    HEMATO-RESPIRATORIA

    PNEUMOCITO TIPO II, clulas septais, entre os pneumocitos tipo I, arredondados e sempre

    sobre a membrana basal do epitlio. Produz o SURFATANTE

    Os brnquios possuem caractersticas semelhantes a da traqueia porem vao diminuindo o

    espessamento do epitlio at chegarem na poro respiratria. ( COLUNAR ESTRATIFICADOPSEUDO ESTRATIFICADOSIMPLES CILINDRICO CILIADO - SIMPLES PAVIMENTOSO)

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    FIGADO

    Segundo maior rgo do corpo, 1.5kg, revestido por uma capsula delgada de tecido conjuntivo

    (Capsula de glisson). Possui um hilo por onde penetram; veia porta e artria heptica, saem os

    dutos hepticos direito e esquerdo e os linfticos.

    O LOBULO HEPATICO= os hepatcitos agrupados em forma de placas interconectadas formam

    os lbulos hepticos. Formando uma massa poligonal de tecido. Nos cantos dos lbulos

    encontramos o espao PORTA, contendo cerda de 3-6 espaos por lbulos cada um contendo

    um ramo da VEIA PORTA, ARTERIA HEPATICA E DUTO BILIAR, as vezes vasos linfticos,

    envolvidas numa bainha de tecido conjuntivo.

    Os espaos entre os hepatcitos constituem-se de

    capilares do tipo SINUSOIDE, os sinusoides

    hepticos, que so nada mais que capilares

    fenestrados. Entre o hepatcito e o endotlio

    existe um espao pequeno, ESPAO DE DISSE, que

    permite a troca sangunea no hepatcito onde

    ocorre o metabolismo do corpo, so liberadas

    protenas e amino cidos e filtrada as toxinas. Os

    sinusoides contem macrfagos conhecidos como

    clulas de KUPFFER, que tambm metabolizam

    eritrcitos e digerem a hemoglobina.

    Tambm podemos encontra as clulas de ITO no

    espao de disse, com funo de armazenar lipdios

    , rica em vitamina A, captando, armazenando e

    liberando retinol alm de sintetizar algumas protenas e proteoglicanos.

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    SUPRIMENTO SANGUINEO: a veio porta leva sangue pouco oxigenado, rico em nutrientes

    provenientes das vsceras abdominais para o fgado, enquanto uma pequena parcela de

    sangue oxigenado proveniente da artria heptica fornece sangue rico em O2 para o fgado.

    A veia porta ao penetrar, ramifica-se em pequenas vnulas portais Inter lobulares aos espaos

    porta. Ramificam-se em vnulas distribuidoras que correm periferia do lbulo de onde

    pequenas vnulas desembocam nos capilares sinusoides convergindo para o centro do lobo

    para formar a veia centrolobar. A medida que a veia central progride ao longo do lbulo, ela

    recebe mais e mais sinusoides, aumentando gradualmente de dimetro at deixar o lbulos e

    fundir-se com as VEIAS SUB-LOBULARES, convergindo-se posteriormente e formando uma ou

    duas veias SUPRA-HEPATICAS.

    SISTEMA ARTERIAL: a artria heptica ramifica-se ate formar varias arterolas interlobulares

    para suprir os hepatcitos com O2. Segue uma direo periferia-Centro, que as vezes pode

    estar notvel em certas patologias. TRIADE PORTAL

    ARTERIA: epitlio pavimentoso mais espesso VEIA= pavimento mais delgado DUCTO

    BILIAR= epitlio cuboide estratificado

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    LINFONODO

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    TIMO

    BAO

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    INTESTINO

    DUODENO

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    Intestino grosso

    CRESCIMENTO

    OSSOS

    um tecido conjuntivo especializado formado por clulas e material extra-celular calcificado

    (MATRIZ OSSEA).Contem um ENDOSTIO(camada interna) e PERIOSTIO (camada externa).

    Sendo suas clulas:

    OSTEOCITOS: situados em cavidades ou LACUNAS no interior da matriz. So clulas achatadas

    em formato de amndoas.

    OSTEOBLASTOS: produtores da parte orgnica da matriz (colgeno I, proteoglicanos e

    glicoprotenas) esto sempre dispostos lado-a-lado em um arranjo que lembra um epitlio

    simples, quando em intensa atividade so cuboides com citoplasma basfilo. Pouco ativos

    tornam-se mais achatados e menos basfilos. Uma vez aprisionado pela matriz, passam a se

    chamar osteocitos. A matriz ssea recm formada, adjacente aos osteoblastos ativos e que

    no esta ainda calcificada, recebe o nome de OSTEOIDE.

    OSTEOCLASTOS: clula gigantes, moveis e multinucleadas que reabsorvem o tecido sseo,

    participando dos processos de remodelao do osso.

    Como no existe difuso no osso, a nutrio depende de canalculos intra-osseos que nutremos osteocitos, provenientes das artrias periostais.

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    A classificao macroscpica admite apenas duas variantes de tecido sseo: o tecido

    sseo compacto ou denso e o tecido sseo esponjoso ou lacunar ou reticulado. Essas

    variedades apresentam o mesmo tipo de clula e de substncia intercelular, diferindo entre si

    apenas na disposio de seus elementos e na quantidade de espaos medulares.

    O tecido sseo esponjoso apresenta espaos medulares mais amplos, sendo formado

    por vrias trabculas, que do aspecto poroso ao tecido.

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    O tecido sseo compacto praticamente no apresenta espaos medulares, existindo,

    no entanto, um conjunto de canais que so percorridos por nervos e vasos sangneos: canais

    de Volkmann e canais de Havers. Na poro mais profunda do peristeo encontram-se clulas

    denominadas osteoprogenitoras, com capacidade de se diferenciar em osteoblastos. A

    principal funo destas camadas a nutrio do tecido sseo.

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    Margem Inferior

    Formada principalmente pelo ventrculo direito e, ligeiramente, pelo ventrculo esquerdo.

    Margem Esquerda

    Formada principalmente pelo ventrculo esquerdo e, ligeiramente, pela aurcula esquerda.Margem Superior

    Formada pelos trios e pelas aurculas direita e esquerda em uma vista anterior; a parteascendente da aorta e o tronco pulmonar emergem da margem superior, e a veia cavasuperior entra no seu lado direito. Posterior aorta e ao tronco pulmonar e anterior veiacava superior, a margem superior forma o limite inferior do seio transverso do pericrdio.

    REVESTIMENTO- PERICARDIO

    -FIBROSO (lamina mais externa), formando os ligamentos

    - SEROSO(lamina mais interna), formando 2 laminas, visceral e parietal. O lamina parietal fica

    intimamente aderida ao rgo (epicardio)

    TRIO DIREITO

    O trio direito forma a borda direita do corao e recebe sangue rico em dixido decarbono (venoso) de trs veias: veia cava superior, veia cava inferior e seio coronrio.

    A veia cava superior, recolhe sangue da cabea e parte superior do corpo, j a inferiorrecebe sangue das partes mais inferiores do corpo (abdmen e membros inferiores) e o seiocoronrio recebe o sangue que nutriu o miocrdio e leva o sangue ao trio direito. Enquanto aparede posterior do trio direito lisa, a parede anterior rugosa, devido a presena de cristasmusculares, chamados msculos pectinados.

    O sangue passa do trio direito para ventrculo direito atravs de uma vlvula chamadatricspide (formada por trs folhetos - vlvulas ou cspides).Na parede medial do trio direito, que constituda pelo septo interatrial, encontramos umadepresso que a fossa oval.

    Anteriormente, o trio direito apresenta uma expanso piramidal denominada aurculadireita, que serve para amortecer o impulso do sangue ao penetrar no trio.

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    Os orifcios onde as veias cavas desembocam tm os nomes de stios das veias cavas.O orifcio de desembocadura do seio coronrio chamado de stio do seio coronrio e

    encontramos tambm uma lmina que impede que o sangue retorne do trio para o seiocoronrio que denominada de vlvula do seio coronrio.

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    ARTERIA CORONARIAS

    CORONARIA DIREITA: medida que a artria coronariana percorre o sulco coronrio, envia

    artrias para o trio direito artrias atriais direitas. Quando se aproxima da juno das faces

    inferior e direita do corao, emite a artria marginal direita, que supre as faces anterior e

    posterior do ventrculo direito. A partir desse ponto, a artria coronria direita alcana a face

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    diafragmtica do corao e, percorre da direita para a esquerda o sulco coronrio, emitindo a

    artria interventricular posterior, que ocupa o sulco interventricular posterior.

    A artria interventricular posterior fornece ramos para a face diafragmtica de ambos os

    ventrculos, origina as artrias septais posteriores, que suprem o 1/3 posterior do septo

    interventricular. Em cerca de 50% dos casos a artria interventricular posterior se anastomosa

    com a artria interventricular anterior (ramo da artria coronria esquerda), na face

    diafragmtica do corao. Na cruz do corao, a artria coronria direita origina a artria do n

    atrioventricular, em cerca de 80% dos casos.

    CORONARIA ESQUERDA; maior que a direita, origina-se do seio artico esquerdo emergindo

    entre o tronco pulmonar e a aurcula esquerda, ganhando o sulco coronrio e contornado a

    face pulmonar do corao. Aps um curto trajeto de sua origem, a artria coronria esquerda

    origina as artrias atriais esquerdas, interventricular anterior e a circunflexa. A artria

    interventricular anterior desce pelo sulco de mesmo nome, emitindo ramos para a parede

    anterior de ambos os ventrculos, atravessa a incisura cardaca, na maioria dos casos, se

    anastomosando com a artria interventricular posterior. Emite os ramos septais anteriores,

    que suprem os 2/3 anteriores do septo interventricular, anastomosando-se com os ramos

    septais posteriores da artria coronria direita. Essa anastomose forma uma rede arterial que

    supre o feixe atrioventricular e seus ramos direito e esquerdo. A artria coronria esquerda

    origina a artria do n sino atrial em cerca de 42% dos casos estudados por Caetano et al

    (1992), sendo que 12% se originam diretamente da artria coronria esquerda e, 30% da

    artria circunflexa.

    A artria circunflexa percorre o sulco coronrio na face diafragmtica do corao, da esquerdapara a direita, terminando prximo ao sulco interventricular posterior. Origina a artria

    marginal esquerda e o ramo ventricular esquerdo posterior, que suprem a parede do

    ventrculo esquerdo. Em 20% dos casos, origina a artria do n atrioventricular. O ramo

    diagonal, com origem entre a artria interventricular anterior e a artria circunflexa, com

    trajeto descendente na face pulmonar cardaca, est presente em 50% dos casos.

    As anastomoses entre as artrias coronarianas so pouco desenvolvidas ao nascimento, com o

    aumento progressivo da idade as anastomoses se aumentam, envolvendo vasos finos

    formados na gordura epicrdica. Na ocluso lenta de uma artria coronariana, a circulao

    colateral pode manter uma perfuso adequada, prevenindo momentaneamente o infarto do

    miocrdio, entretanto, se a ocluso ocorrer de maneira sbita, o infarto inevitvel. Os locais

    mais comuns de ocluso das artrias coronarianas e seus ramos so: artria interventricular

    anterior (40-50%), artria coronria direita (30-40%), artria circunflexa (15-20%) (Moore,

    2007).

    VEIAS- A veias que chegam ao seio venoso, desembocando no trio direito, so provenientes

    das veias MAGNA e PARVA principalmente.

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    PRIMEIROS TRONCOS AORTICOS:

    SISTEMA RESPIRATORIO

    LARINGE: constitui importante segmento do aparelho respiratrio, altamente diferenciado,

    pois desempenha no s funo respiratria como tambm fonatria. Est situada na regio

    infra-hiidea, abaixo da faringe e acima da traquia. formada por um arcabouo musculo-

    cartilaginoso. As cartilagens da laringe so cinco:

    Tireide: tem forma de um livro aberto para trs e conhecida vulgarmente como "pomo de

    Ado";

    Cricide: situada logo abaixo da tireide, quem est ligada pela membrana crico-tireidea e

    possui formato de anel, cujo engaste est voltado para trs;

    Aritenides: so duas, uma para cada lado, em forma de pirmide triangular de grande eixo

    vertical, esto apoiadas pelo engaste da cartilagem cricide. A base da cartilagem aritenide

    apresenta duas apfises: a apfise vocal, que d insero corda vocal; e a apfise muscular,

    onde se inserem os msculos adutores da glote;

    Epiglote: localizada no orifcio superior da laringe e funciona maneira de oprculo protetor

    das vias areas inferiores durante a deglutio.

    Existem ainda outros quatro ndulo cartilaginosos situados dois pares de cada lado

    sobre a cartilagem aritenide e a prega arteno-epigltica, so as cartilagens de Santorini,

    conhecida na nova nomina anatmica por cartilagem corniculada

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    TraquiaA traquia continuao da laringe, naforma de um tubo membranoso com

    aproximadamente 1,5 cm de dimetro por 10a 12 cm de comprimento; Tem incio em C6abaixo da cartilagem cricide e terminabifurcando-se na carina, a nvel de T5 no 2espao intercostal (ngulo de Louis); suasparedes so reforadas por cerca de 16 a 20anis cartilaginosos incompletos, empilhadosuns sobre os outros e ligados por tecido

    conjuntivo.

    Carina o ponto onde a traquia

    termina e se dividem os brnquios, sendo o

    direito mais curto, largo e mais verticalizado,

    enquanto o esquerdo maior, mais fino e

    mais horizontalizado.

    Ao penetrar os pulmes, dividem-se

    em lobares(2-3) e depois segmentares (8-10).

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    Hilo do Pulmo

    A regio do hilo localiza-se na face mediastinal de cada pulmo sendo formado pelas

    estruturas que chegam e saem dele, onde temos: os brnquios principais, artrias

    pulmonares, veias pulmonares, artrias e veias bronquiais e vasos linfticos.

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    SISTEMA OSSEO

    O R.N, ao nascimento, ainda no possui a ossificao completa do crnio,

    apresentando espaos preenchidos por cartilagem ainda no ossificadas tambm conhecidos

    como FONTANELAS ou FONTICULOS. So 4, as principais

    Fonticulo anterior- BREGMA (unio entre frontal e parietais)

    Fonticulo posterior- LAMBDON (unio entre occipital e parietais)

    Fonticulos laterais;

    - Fonticulo esfenoidal- PTERION (esfenoide, temporal e frontal)

    - Fonticulo mastoideo- ASTERION (Temporal, occipital e parietal)

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    CLASSIFICAO DOS OSSOS

    osso longo: seu comprimento consideravelmente maior que a

    largura e a espessura. Consiste em um corpo ou difise e duas

    extremidades ou epfises. A difise apresenta, em seu interior, uma

    cavidade, o canal medular, que aloja a medula ssea. Exemplos tpicos

    so os ossos do esqueleto apendicular: fmur, mero, rdio, ulna, tbia,

    fbula, falanges.

    osso Chatos, planos ou laminar: seu comprimento e sua largura so

    equivalentes, predominando sobre a espessura. Ossos do crnio, como o

    parietal, frontal, occipital e outros como a escpula e o osso do quadril, so

    exemplos bem demonstrativos. So tambm chamados (impropriamente) de

    ossos planos.

    osso curto: apresenta equivalncia das trs dimenses. Os ossos do carpo e

    do tarso so excelentes exemplos.

    osso irregular: apresenta uma morfologia

    complexa no encontrando correspondncia em

    formas geomtricas conhecidas. As vrtebras e

    osso temporal so exemplos marcantes

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    Estas quatro categorias so as categorias principais de se classificar um osso quanto

    sua forma. Elas, contudo, podem ser complementadas por duas outras:

    osso pneumtico: apresenta uma ou mais cavidades, de volume

    varivel, revestidas de mucosa e contendo ar. Estas cavidades recebem o

    nome de sinus ou seio. Os ossos pneumticos esto situados no crnio:frontal, maxilar, temporal, etmide e esfenide

    osso sesamide que se desenvolve na substncia de certos tendes ou da

    cpsula fibrosa que envolve certas articulaes. os primeiros so chamados

    intratendneos e os segundos periarticulares. A patela um exemplo tpico de osso

    sesamide intratendneo.

    Assim, estas duas categorias adjetivam as quatro principais: o osso frontal, por

    exemplo, um osso laminar, mas tambm pneumtico; o maxilar irregular, mas tambm

    pneumtico, a patela um osso curto, mas , tambm um sesamide (por sinal, o maior

    sesamide do corpo).

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    ARTICULAES

    CLASSIFICAOES

    1-Fibrosas ou sinartroses=(do latim sin sem, artrose movimento) aquela que apresenta

    tecido fibroso interposto entre os ossos, podendo ser:

    Sutura - com pequena quantidade de tecido fibroso, como as que existem entre os ossos

    do crnio.

    Gonfoses articulaes fibrosas que ocorrem entre cavidades e salincias (ex. dentes e

    maxila, dentes e mandbula)

    Sindesmoses articulaes fibrosas ligadas por fibras colgenas ou lminas de tecido

    fibroso - membrana interssea (ex.rdio e ulna; tbia e fbula)

    2- Cartilaginosas ou anfiatroses - So as que apresentam cartilagem entre os ossos1: Sincondroses Ossos que possuem uma fina camada de cartilagem hialina ligando dois

    ossos. Muitas se alteram durante o desenvolvimento e podem desaparecer conforme os

    ossos se ossificam. Assim podem ser temporrias (como algumas do crnio)

    ou permanentes como as do corpo do esterno.

    Snfises ou anfiartroses existe uma fibrocartilagem espessa interposta; Sequncia: osso-

    cartilagem-disco-cartilagem-osso. Exemplos: Disco intervertebral e snfise pbica).

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    3-Sinoviais ou diartroses- Possuem capsula sinovial, membrana sinovial e liquido sinovial.

    Classificao de acordo com os eixos de movimento, e exemplos1 :

    Uniaxial (1 eixo, 2 movimentos):

    Trocleartroses, gnglimo ou articulao em dobradia (permite extenso e flexo):

    falanges, cotovelo.

    Trocoide ou piv (permite movimento de rotao, onde um osso desliza sobre outro

    fixo):articulaes rdio-ulnar e atlanto-axial.

    Artrdia ou plana (deslizamento para frente e para trs): articulaes dos ossos

    carpais e tarsais, articulao da mandbula.

    Biaxial (2 eixos, 4 movimentos):

    Condilar ou elipsoide (extremidade cncava em contato com outra convexa, limitando

    o movimento): articulaes atlanto-occiptal e entre o punho e o carpo.

    Triaxial, esferoide ou enartrose (3 eixos, 6 movimentos): articulao do quadril.

    Poliaxial (triaxial com maior mobilidade): articulao do ombro.

    Esferoides superfcies esfricas (ex: mero e escpula)

    Trocoides superfcies cilndricas (ex: rdio e ulna)

    Gnglimos forma de dobradia (ex: mero e ulna)

    Condilartroses ou elipse superfcies elpticas (ex: mero e rdio)

    Efipiartroses ou sela de montar encaixe recproco entre os ossos

    (ex: falange do polegar e primeiro metacarpo)

    Artrodias, deslizamento, planas ou irregulares superfcies planas (ex: todas entre

    os carpos)

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    FISIOLOGIA NEO-NATAL

    CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO

    FUNFIONAL DO FETO

    Com 12 semanas de gestao, o

    feto mede aproximadamente 10cm; com

    20 20 semanas, 25 cm; e a termo ( 40

    semanas ), 53cm. O ganho de peso mais

    acentuado no ultimo trimestre, de modo

    que 2 meses antes do nascimento, ele pesa

    em media 1,35 kg. 1 ms antes do parto 2

    kg e ao nascer 3.2 kg. Variando em

    normalidade de 2 a 5 kg ao nascimento.

    O efeito mais bvio do nascimento

    sobre o beb a perda da conexo

    placentria com a me e, portanto, a

    supresso desse meio de suporte

    metablico. Sem dvida, a adaptao

    imediata mais importante, necessria para

    o lactente, o incio da respirao.

    DESENVOLVIMENTO ORGANICO

    SISTEMA CIRCULATORIO

    O corao comea a bater durante

    a 4 semana (cerca de 65-BCF/mim).

    Aumentando para cerca de 140-BCF/mim

    uniformemente ate o nascimento

    Os eritrcitos, que antes eram formados no

    vitelo e no mesotelio placentrio (3sem),

    uma semana depois passa a ser formado

    pelo mesenquima fetal e endotlio

    vascular. Na 6 semana o fgado comea a

    produzir tais clulas e no 3 ms o bao e

    outros tecidos linfoides tambm comeam

    a forma-los. Por fim, aps o 3 ms, a

    medula ssea vai assumindo de forma

    gradual toda produo de clulas

    sanguneas at que seja o rgo

    predominante at o nascimento, com os

    outros stios perdendo sua funo de

    eritropoiese.

    Reajustes circulatrios ao nascimento: Ocorao do feto no precisa bombear

    grande quantidade de sangue para o fgado

    e pulmes, por no serem totalmente

    funcionais ainda, mas precisa bombear

    grande quantidade para a placenta.

    1- o sangue que retorna da placenta, BEM

    OXIGENADO, pela veia umbilical passa pelo

    duto venoso desviando-se do fgado, a

    seguir, a maior parte do sangue que entra

    no trio direito proveniente da cava

    inferior, dirigido ao seio coronrio e ao

    FORAME OVAL diretamente ao trio

    esquerdo ( ENTRANDO PRINCIPALMENTE

    PARA O LADO ESQUERDO, E NO PARA O

    DIREITO, POR UMA TURBULENCIA DE

    FLUXO) bombeado pelo ventrculo

    esquerdo para os vasos da cabea e

    membros superiores principalmente.

    O sangue que entra no trio direito

    pela VEIA CAVA SUPERIOR, segue para

    baixo, para o ventrculo direito sendo

    bombeado para a artria pulmonar e em

    seguida se comunicando com a AORTA

    descendente atravs do CANAL

    ARTERIOSO, mesclando os 2 sangues.

    Retorna para a placenta atravs das 2

    ARTERIAS UMBILICAIS onde o sangue sera

    oxigenado pela circulao materna.

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    55% de todo o sangue passa pela placenta,

    deixando apenas 45% para todos os tecidos

    do feto. Somente 12%flui pelos pulmes.

    Imediatamente aps o nascimento,

    praticamente todo o sangue flui pelos

    pulmes.

    Ao nascimento, 1 ocorre a perda

    do elevado fluxo para a placenta, o que

    duplica aproximadamente a resistncia

    perifrica sistmica ao nascer. Elevando a

    PRESSAO AORTICA bem como no ventriculo

    e trio ESQUERDO. 2 ocorre diminuio da

    resistncia vascular pulmonar em

    consequncia da expanso dos pulmes,

    ocorre vasodilatao onde antes se

    mantinha vasoconstrico pela hipxia

    fisiolgica, reduzindo a presso noventrculo e trio DIREITO.

    O fechamento do forame OVAL ocorre pela

    diminuio da presso arterial DIREITA e

    elevao da presso arterial ESQUERDA

    que fazem com que o sangue tente fluir em

    sentido retrogrado.Se no houver o

    fechamento, a presso permanece por

    toda a vida de 2 a 4mm/hg superior a do

    trio direito de modo que a pressoretrgada mantem a vlvula fechada.

    Fechamento do canal arterial; quando h

    aumento da presso artica e reduo da

    presso arterial pulmonar faz com que o

    sangue flua em sentido retrogrado,

    todavia, a parede muscular do canal

    arterial sofre contraes acentuadas,

    suficientes para interromper o fluxo,

    ocorrendo fechamento funcional, de 1 a 8

    dias. A seguir cresce tecido fibroso em seu

    lumem. Pois, neste caso, o grau de

    contrao do musculo liso da parede esta

    relacionada com altas concentraes de

    O2.

    Fechamento do duto venoso; com o

    aumento da presso porta, aps o

    nascimento, o duto venoso contrai-se

    parcialmente, nunca deixando de se fechar.

    CIRCULAO: ao nascer o volume

    sanguneo de 300 ml, se o cordo for

    ordenhando logo aps o nascimento,

    soma-se um valor adicional de 75ml=

    375ml. Alguns minuto depois osangue

    perde liquido para alguns tecidos, aumenta

    o hematcrito e seu valor ento retorna

    aos 300ml. O DEBITO CARDIACO em

    torno de 550ml/mim (2X maior que no

    adulto em rel. peso). O debito cardaco

    abaixo disso pode significar perdas

    hemorrgicas, refluxo de sangue umbilical,

    etc.

    A P.A no 1 dia em torno de 70/50

    elevando-se lentamente para 90/60 nos

    prximos meses. A seguir ocorre um

    aumento mais lento at que seja alcanado

    os 115/70 adultos.

    ERITROCITOS; 4 milhoes/microlitro. Com a

    ordenha, aumenta cercad e 0.5-0.75

    milhoes/microlitros. Porem, depois disso,

    poucos microlitros novos so formados nas

    primeiras semanas. Isso ocorre porque o

    estimulo hipoxico da vida fetal no esta

    mais presente, com isso inibindo o eixo

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    hipxia-eritropoietina da vida intra-utero.

    Em consequncia, a contagem cai para

    3,25 milhoes/microlitro at 8-10 semanas

    (perodo em que a ictercia fisiolgica

    pela acentuada destruio de eritrcitos e

    reciclagem). A atividade crescente da

    criana proporciona estimulo apropriado

    para restaurar e normatizar a contagem

    em torno de 2-3meses.

    A bilirrubina aumenta do normal (

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    Alguns RN, nascem com Sndrome da

    Angustia Respiratria, em particular;

    prematuros e filhos de mes diabticas.

    Causada pela ausncia de Surfactante.

    Tambem conhecido como sndrome da

    membrana hialina, por assim se

    apresentarem em exame microscpicos,

    com um extravasamento puro de plasma,

    ps bito.

    SINAIS VITAIS RESPIRATORIOS

    40 RPM, volume de ar corrente;16ml,

    proporcionando volume por minuto

    respiratrio de 640 ml/mim. DUAS VEZES

    maior que no adulto. A capacidade residual

    funcional e metade da do adulto, em

    relao ao peso corporal, visto que o ar

    residual nos pulmes que atenua as

    variaes gasosas no adulto.

    SISTEMA NERVOSO: a mielinizao do SNC

    s se completa aps 1 ano do nascimento

    assim como as funes do crtex superior.

    Contudo, a maioria dos reflexos cutneos

    do feto j existe em torno do 3 ou 4 msgestacional.

    TRATO GASTOINTESTINAL: o feto comea a

    deglutir liquido metade da gestao e j

    aos 2 ou3 meses finais, as funes j se

    aproximam das do RN. Excreta o mecnio,

    produto de resduos no absorvidos do L.A

    e de excretas da mucosa e glndulas

    gastrointestinais.

    RINS; o feto j realiza a mico na metade

    gestacional, j as funes de equilbrio

    acido-base s atingem seu

    desenvolvimento completo poucos meses

    aps o nascimento.

    NUTRIAO DO R.N:

    O feto armazena glicose proveniente do

    sangue materno, sendo essas reservas

    aps o nascimento rapidamente esgotadas,

    como seu fgado ainda no funciona

    totalmente, no realiza gliconeogenese

    significativa, por consequncia seu nvel de

    glicemia no 1 dia sempre cai para 30 a

    40mg/dl, menos da metade do normal.

    Ativa ento seu mecanismo de utilizao

    de lipdios e protenas at que o leito

    materno seja lhe oferecido dentro de 2 3

    dias.

    Em geral, o peso do lactente diminui por 5

    a 10%,algumas vezes ate 20% nos

    primeiros 2 a 3 dias de vida. Devido a

    grande perda de lquidos aps o

    nascimento.

    FUNO RENAL

    EQUILIBRIO ACIDO-BASE: a ingesto de

    lquidos e excreo pelo lactente cerca de

    7X maior que no adulto em rel/peso. Sendo

    assim, uma ligeira alterao no equilbrio

    pode causar rpido desenvolvimento de

    anormalidades.

    O metabolismo em relao a massacorporal 2X maior que no adulto,

    carretando maior tendncia ACIDOSE.

    O desenvolvimento funcional do rim so se

    completa ao final do primeiro ms de vida,

    concentrando apenas 1.5 X a osmolaridade

    do plasma. Ento pode se concluir que os

    mais importantes problemas da infncia,

    destacam-se; ACIDOSE, DESIDRATAO e

    em alguns casos a SUPER-HIDRATAAO.

    FUNAO HEPATICA

    Muito deficiente no 1 ms de vida.

    -no conjuga adequadamente bilirrubina,

    excretando pouca quantidade.

    - deficiente na sntese de protenas

    plasmticas, menor que 15-20% em relao

    crianas de mais idade.

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    - funo gliconeognica deficiente;

    hipoglicemia mais facilmente.

    - menor formao de fatores de

    coagulao normais.

    DIGESTAO, ABSORAO E

    METABOLISMO

    Pouco difere da criana maior.

    Secreao de amilase pancretica mais

    deficiente, por consequncia, utilizao de

    amido mais deficiente do que a criana de

    mais idade.

    Absoro de gorduras mais deficiente que

    a criana de mais idade.

    Concentrao de glicose instvel e baixa,

    por pelo menos primeira semana.

    A capacidade de captao e sntese de

    protenas de 90% dos amino cidos

    ingeridos, utilizados para formao de

    protenas corporais.

    Temperatura cai facilmente, pois a rea da

    superfcie corporal muito grande em

    relao a massa corporal, perdendo calor

    rapidamente. Alm da imaturidade dos

    mecanismos termo-reguladores.

    Ao nascer, teoricamente o balano

    nutricional esta completo, porem; o RN

    esta em um estagio de ossificao rpida

    dos ossos de modo que necessita grandesuprimento de CALCIO na lactao,

    contudo a absoro de clcio inadequada

    na ausncia de vitamina D, podendo

    desenvolver raquitismo grave em poucas

    semanas. Facilmente observado nos

    prematuros em que o TGI absorve clcio

    com menos eficcia.

    Se a mae recebeu suplementao de

    FERRO adequada, o fgado do RN ter umareserva suficiente para formar eritrcitos

    por um perodo de 4 a6 meses aps

    nascimento. Caso contrario, provvel o

    desenvolvimento de anemia grave aps o

    3mes, pode-se oferecer gema de ovo para

    tentar solucionar o caso.

    A VIT C (acido ascrbico) no armazenada

    em quantidades significativas no feto, mas

    necessria para formao da cartilagem

    ssea e outras estruturas intercelulares.

    Sendo o leite pobre, pode-se prescrever

    outras fontes como sucos a partir de 3

    ms.

    IMUNIDADE

    Recebe IgG materna, diminuindo para

    menos da metade ao final do 1 ms,

    decaindo a imunidade e estimulando o

    organismo do RN a produo ativa.

    Retornando ao normal entre 12-20 meses

    de idade. Alm de receber IgA do leite

    materno, que protege suas mucoas.

    Os anticorpos maternos protegem o RN at

    os seus 6 primeiros meses de vida, excetocontra a coqueluche onde deve-se receber

    imunizao j no 1 ms de vida.

    As alergias mais comuns, depois de alguns

    meses quando comea a formar seus

    prprios anti-corpos, so; eczemas graves,

    anormalidades gastrointestinais ou at

    reaes anafilaxias. Costumam a

    desaparecer com o passar do tempo.

    PROBLEMAS ENDOCRINOS

    rara anormalidades endcrinas

    imediatas, pois seu sist. J esta bem

    desenvolvido, porem:

    - Se uma mulher gravida de criana do sexo

    feminino for tratada com andrgenos ou

    desenvolver algum tumor andrgeno

    durante gravidez, a criana poder nascer

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    com certo grau de masculinizaao de seus

    rgo sexuais ou at hermafroditismo.

    - os hormnios secretados pela placenta e

    glndulas maternas durante gravidez

    podem ocasionar secreo de leite pelasmamas do RN nos primeiros dias de vida,

    algumas vezes as mamas tornam-se

    inflamadas ou ocorre desenvolvimento de

    mastite.

    - Uma criana nascida de mae diabtica

    apresenta considervel hipertrofia e

    hiperfuno das ilhotas de langerhans.

    Como consequncia o nvel de glicemia do

    RN pode cair para 20mg/dl pouco depois

    do nascimento. Felizmente, no RN,

    raramente evolui para choque ou coma

    insulnico devido a baixa da glicemia.

    Porem com crescimento e maturao de

    tecidos prejudicados alm do elevado

    ndice de mortalidade intra-utero. J a

    sndrome da angustia respiratria maior

    causa de morte aps o nascimento.

    - em certas ocasies, o RN nasce comhiperfuno do crtex supra-renal, por

    agenesia ou atrofia da glndula.

    - Se a gestante tiver hipertireoidismo ou

    for tratado com excesso de hormnio

    tireideo, o RN pode nascer com

    hiposecreao temporria da glndula. Por

    outro lado, se a me teve a tireoide

    extrada mas a hipfise secreta grande

    quantidade de tireotropina, a crianapoder nascer com hipertireoidismo

    - no feto que no apresente secreo de

    hormnio tireoidiano, o crescimento sseo

    deficiente. Tambm pode haver retardo

    mental, nanismo e cretinismo.

    DESENVOLVIMENTO

    INCOMPLETO DO PREMATURO

    Quase todos os sistemas e rgos esto

    imaturos no prematuro.

    RESPIRAO- secreo de surfactante

    deprimida ou ausente, resultando em

    morte por S. da angustia respiratoria. Abaixa capacidade residual funcional

    tambm esta sempre associada a

    respiraes peridicas do tipo Cheyne-

    Stokes.

    FUNAO GASTROINTESTINAL- baixa

    absoro de gorduras e clcio, podendo

    desenvolver facilmente raquitismo at

    mesmo antes que se detecte o problema

    FUNAO DE OUTROS ORGAOS: 1-

    Imaturidade heptica (deficincia de

    sintetizar protenas, dentre elas as de

    coagulao), 2-imaturidade renal

    (deficiente em excretar cidos) 3-

    Imaturidade hematopoetica da medula

    ssea, levando a rpido desenvolvimento

    de anemia. 4-formaao reduzida de

    gamaglobulina, associada a infeces

    graves.

    RISCO DE CEGUEIRA CAUSADO

    PELA OXIGENOTERAPIA NO

    PREMATURO

    O uso de O2 em altas concentraes no

    tratamento de prematuros, principalmente

    precoce, causa crescimento de um

    complexo de vasos no interior do humor

    vtreo. seguido posteriormente por fibrose,

    quanto mais tarde retirado. FIBROPLASIA

    RETROLENTICULAR. Causando cegueira

    permanente

    CRESCIMENTO COMPORTAMENTAL

    A mielinizao do Sistema Nervoso comea

    de cima para baixo.

    Ao nascimento, o tamanho do crebrocorresponde a apenas 26% do adulto,

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    atingindo 55% com 1 ano de idade;

    entretanto, alcana quase as proporesdo adulto ao final do segundo ano. Esse

    crescimento tambm est associado aofechamento das fontanelas e suturas do

    crnio, o que permite crescimentoadicional do crebro de apenas 20% depoisdos dois primeiros anos de vida.

    ICTERICIA NEO-NATAL

    Diagnostico diferencial: Eritroblastose

    fetal, m formao do fgado e vias biliares.

    O principal risco o Kernicterus

    (precipitao de bilirrubina no SNC levando

    a retardo mental).

    A hemoglobina fetal dura em torno de 60-

    90 dias, aps isso, sofre fagocitose no

    sistema reticulo endotelial, se

    transformando em um composto heme +

    globina, no bao. O composto heme se

    converte em biliverdina livre que liga-se a

    albumina para ser transportada at o

    fgado onde metabolizada e excretada.

    80% conjugada como acid. Glicuronico,10% como sulfato e outros 10% em

    inmeras outras substancias.

    Na forma conjugada, mais solvel, a

    bilirrubina excretada pelo fgado para os

    canalculos biliares por transporte ativo.

    Geralmente uma condio fisiolgica at

    as 2 primeiras semanas de vida.