mizenboushi

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Mizenboushi (Melhores Práticas - Tatsuhiko Yoshimura ) Introdução A filosofia Mizen Boushi foi desenvolvida e validada com sucesso pela Toyota Motor Company. É também chamada de cubo GD (GD3), significa "medidas de prevenção". Se refere a um processo disciplinado focado nas fases iniciais do projeto de produtos e processos que suportam “lean manufacturing” e geram qualidade robusta. Check lists padronizados de projeto de produto e processo são cruciais para esse rigoroso processo. Objetivo O objetivo de Mizen Boushi é descartar a "mentalidade de solucionador de problema" e impedir dificuldades, antes das mesmas existirem. Isso compreende identificar as possibilidades de falha já durante a fase de desenvolvimento e utilizar o conhecimento do produto precedente e de falhas de processo. Assim, não somente a confiabilidade do produto é melhorada, mas, em conseqüência, todos os envolvidos - os departamentos, clientes e fornecedores – as relações internas e externas do processo de desenvolvimento do produto são adicionalmente otimizados. Um antibugging preventivo ocorre, no qual a confiabilidade do produto e a otimização das relações organizacionais são verificadas ainda durante o desenvolvimento do produto. Assim uma alavanca de ajuste crucial fica disponível, a fim de reduzir os custos decorrentes de falha. Definições "O conceito por trás de Mizenboushi consiste no conjunto das três fases: Good Design, Good Discussion und Good Dissection e, por isso, é chamado de Cubo GD (GD3). Nestas três fases, diferentes ferramentas estabelecidas do departamento de gerência da qualidade são interconectadas sistematicamente. Nisso inclui-se os métodos QM Design Review Based on Failure Mode (DRBFM), possibilidade de falha e análise de influência (FMEA), Quality Function Deployment (QFD), Fault Tree Analysis (FTA) bem como Design Reviews (DR). As causas de falhas que podem resultar das alterações na construção, implementação de demandas de clientes ou de tecnologias inovadores utilizadas são assim identificadas e evitadas. Conceito O conceito GD3 é baseado em um procedimento estruturado, onde os componentes já desenvolvidos e avaliados são deixados de lado, a fim de concentrar nas alterações substanciais do produto. Através de exames detalhados das alterações do produto - causadas pela situação inicial descrita acima - é possível analisar as influências da alteração no produto como um todo (sistema), assegurando assim a confiabilidade contínua do sistema. Por esse

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Page 1: Mizenboushi

Mizenboushi

(Melhores Práticas - Tatsuhiko Yoshimura )

Introdução

A filosofia Mizen Boushi foi desenvolvida e validada com sucesso pela Toyota Motor Company. É também chamada de cubo GD (GD3), significa "medidas de prevenção". Se refere a um processo disciplinado focado nas fases iniciais do projeto de produtos e processos que suportam “lean manufacturing” e geram qualidade robusta. Check lists padronizados de projeto de produto e processo são cruciais para esse rigoroso processo.

Objetivo

O objetivo de Mizen Boushi é descartar a "mentalidade de solucionador de problema" e impedir dificuldades, antes das mesmas existirem. Isso compreende identificar as possibilidades de falha já durante a fase de desenvolvimento e utilizar o conhecimento do produto precedente e de falhas de processo. Assim, não somente a confiabilidade do produto é melhorada, mas, em conseqüência, todos os envolvidos - os departamentos, clientes e fornecedores – as relações internas e externas do processo de desenvolvimento do produto são adicionalmente otimizados.

Um antibugging preventivo ocorre, no qual a confiabilidade do produto e a otimização das relações organizacionais são verificadas ainda durante o desenvolvimento do produto. Assim uma alavanca de ajuste crucial fica disponível, a fim de reduzir os custos decorrentes de falha.

Definições

"O conceito por trás de Mizenboushi consiste no conjunto das três fases: Good Design, Good Discussion und Good Dissection e, por isso, é chamado de Cubo GD (GD3). Nestas três fases, diferentes ferramentas estabelecidas do departamento de gerência da qualidade são interconectadas sistematicamente. Nisso inclui-se os métodos QM Design Review Based on Failure Mode (DRBFM), possibilidade de falha e análise de influência (FMEA), Quality Function Deployment (QFD), Fault Tree Analysis (FTA) bem como Design Reviews (DR).As causas de falhas que podem resultar das alterações na construção, implementação de demandas de clientes ou de tecnologias inovadores utilizadas são assim identificadas e evitadas.

Conceito

O conceito GD3 é baseado em um procedimento estruturado, onde os componentes já desenvolvidos e avaliados são deixados de lado, a fim de concentrar nas alterações substanciais do produto. Através de exames detalhados das alterações do produto - causadas pela situação inicial descrita acima - é possível analisar as influências da alteração no produto como um todo (sistema), assegurando assim a confiabilidade contínua do sistema. Por esse

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motivo é compreensível que Mizenboushi representa uma adição significativa no ciclo de desenvolvimento, especialmente para empresas que fabricam com o sistema de blocos ou oferecem produtos customizados ao cliente. Mas Mizenboushi fornece também uma sustentação apropriada para a indústria automobilística, já que muitos fabricantes de carro iniciam seus novos desenvolvimentos a partir de modelos precedentes.

Histórico

Mizen Boushi foi desenvolvido pelo Dr. Tatsuhiko Yoshimura na Toyota. Atualmente Yoshimura trabalha na General Motors e a auxilia na melhoria da qualidade do desenvolvimento de produtos.

As três fases do Cubo-GD

A filosofia Mizen Boushi é ilustrada a seguir (adaptado de SCHORN, 2005).

Good Design

Esta primeira fase serve para um projeto robusto de produto, que consiste em componentes provados do produto, a fim de limitar assim as alterações ao fundamental. Aqui as falhas ocultas são ativamente procuradas dentro do produto, do processo de fabricação do produto bem como nas relações internas e externas. Esta fase é suportada metodicamente, entre outras coisas, por QFD a fim de reconhecer e traduzir as demandas do cliente. Porque justamente na tradução das demandas do cliente nos critérios de qualidade, a nossa experiência mostra que é importante que estas demandas sejam precisamente convertidas. Os fabricantes devem, a cada modificação de produto, analisar com exatidão as influências dos grupos de construção modificados nos critérios de qualidade, a fim de evitarem falhas ou não preenchimento das demandas do cliente. Uma regra básica do Good Design para uma confiabilidade elevada é não alterar projetos robustos existentes. É necessário identificar os componentes chave, a fim de melhorar adicionalmente a confiabilidade.

Good Discussion und Good Dissection

Estas fases auxiliam nos respectivos estágios do processo de desenvolvimento na formulação e conversão das medidas aos problemas identificados. Dentro destas duas fases o método DRBFM é utilizado, dentre outros. Ele promove a condução de discussões direcionadas durante todo o processo de desenvolvimento. Seu formulário próprio serve à documentação do resultado e ao acompanhamento adicional das medidas. Informações – tais como análise do sistema, análise funcional e o status das medidas - resultantes de um FMEA ou FTA, servem como base de discussão, a fim de analisar o efeito das alterações. O objetivo principal destas fases é garantir o processo de desenvolvimento através de monitoração constante da confiabilidade do novo produto bem como da habilidade do processo de produção. Além disso, há também a monitoração e a documentação da confiabilidade com base nos resultadosde testes de protótipo e das investigações de campo. O exame intensivo dos dados de processamento e o uso eficiente dos dados de campo no desenvolvimento de novos produtos e processos de produção asseguram que as falhas conhecidas não causem problemas de confiabilidade com o cliente, que levem a custos de garantia e serviços.

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Resumo:

GD3

Good Design Good Discussion Good Dissection

Identificação dos potenciais de falhas

Prevenção de falha no desenvolvimento

Identificação de falhas em protótipos

Minimização de alterações

Discussões relacionadas aos métodos como DRBFM

Análises através de diversos métodos QM

Análise passo a passo

Derivação e aplicação de medidas Derivação e aplicação de medidas

Auxilo metódico

Fontes

MORGAN, J. M.; LIKER, J. K. The Toyota Product Development System: Integrating People, Process and Technology. New York: Productivity Press, 2006.

SCHMITT, R.; KRIPPNER, D.; BETZOLD, M. Geringere Fehlerkosten – höhere Zuverlässigkeit. Qualität und Zuverlässigkeit, Jahrgang 51, Ausgabe 06, p.66 - 68, 2006.

SCHMITT, R. et al. Keine Angst vor Änderungen! Robustes Design für innovative Produkte. Qualität und Zuverlässigkeit, München, Jahrgang 52, Ausgabe 03, p.24 - 26, 2007.

SCHORN, M.; KAPUST, A. Im Fluss: Wie Toyota von DRBFM Profitiert. Qualität und Zuverlässigkeit, München, Ausgabe 04, p.56 - 58, 2005.

Créditos do texto a:

PDPNet Knowledge Network ( NUMA / USP ) em 06 de Janeiro de 2009.

Atualizado por PDPNet Knowledge Network ( NUMA / USP ) em 07 de Janeiro de 2009 .

Por: Jose Donizetti Moraes - 03/08/2012