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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA EXECUTIVA ADJUNTA MARANHÃO ORGANIZAÇÃO DAS CONFERÊNCIAS ESTADUAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA Nº. DE PART. DA CONFERÊNCIA DATA DA CONFERÊNCIA COORDENADOR DA COMISSÃO MEMBROS DA COMISSÃO REPRES. Nome: Régina Maria Silva Galeno Maria Thereza S.Pfluger Entidade: SEDUC Heloisa B.Pimentel Ass.Esp. Governador E-mail: [email protected] UFMA Heloísa Varão - Titular UEMA Nome: Narcisa Enes Rocha - Suplente Neusa Maria L.Sampaio Entidade: SEDUC Elizabeth Gomes UNIVIMA/SECTEC Mª. Joseilda O.F.F.Descovi Roberto Mauro G.Rocha CEE CEFET Raimundo M. M.Feitosa Lúcia R.Cavalcante UNDIME FAPEMA Luzenir M. Martins Ass. Legislativa Ana Elvira B.F.Lopes 1.000 Participantes 14 e 15.12.2007 Maria Lindalva Batista UNCME

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA EXECUTIVA ADJUNTA

MARANHÃO

ORGANIZAÇÃO DAS CONFERÊNCIAS ESTADUAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Nº. DE PART. DA CONFERÊNCIA

DATA DA CONFERÊNCIA COORDENADOR DA COMISSÃO MEMBROS DA COMISSÃO REPRES.

Nome: Régina Maria Silva Galeno Maria Thereza S.Pfluger Entidade: SEDUC Heloisa B.Pimentel

Ass.Esp. Governador

E-mail: [email protected] UFMA Heloísa Varão - Titular UEMANome: Narcisa Enes Rocha - Suplente Neusa Maria L.Sampaio Entidade: SEDUC Elizabeth Gomes

UNIVIMA/SECTEC

Mª. Joseilda O.F.F.Descovi Roberto Mauro G.Rocha

CEE

CEFET Raimundo M. M.Feitosa Lúcia R.Cavalcante

UNDIME

FAPEMA Luzenir M. Martins Ass. Legislativa Ana Elvira B.F.Lopes

1.000 Participantes 14 e 15.12.2007

Maria Lindalva Batista UNCME

CONTINUAÇÃO

MARANHÃO

ORGANIZAÇÃO DAS CONFERÊNCIAS ESTADUAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Nº. DE PART. DA CONFERÊNCIA

DATA DA CONFERÊNCIA COORDENADOR DA COMISSÃO MEMBROS DA COMISSÃO REPRES.

Nome: Régina Maria Silva Galeno Antônio Otávio de Oliveira Entidade: SEDUC Odair José Neves Santos E-mail: [email protected] Antônio Júlio G.Pinheiro

SINPROESEMMA

Maurício Rogério S. Silva SINTERP Nome: Narcisa Enes Rocha - Suplente Alexandre Magno O.Muniz Entidade: SEDUC Henrique Elias C.Carneiro UBES Apoena M.Sousa

1.000 Participantes 14 e 15.12.2007

Maria Vitória B.B.Silva APRAMA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA EXECUTIVA ADJUNTA

MARANHÃO

CONFERÊNCIAS REALIZADAS NAS REGIONAIS DE INTEGRAÇÃO

DATA REGIÃO DE INTEGRAÇÃO LOCAL DO EVENTO UNIDADE REGIONAL Nº DE MUNICÍPIOS

- - Imperatriz 14

- - Açailândia 08

- - Balsas 15

- - São João dos Patos 13

- - Barra do Corda 08

16 e 17.11.2007

- - Presidente Dutra 15

- - Caxias 06

- - Timon 06

- - Codó 06

- - Pedreiras 13

- -- Zé Doca 18

23 e 24.11.2007

- - Santa Inês 12

MARANHÃO

CONFERÊNCIAS REALIZADAS NAS REGIONAIS DE INTEGRAÇÃO

DATA REGIÃO DE INTEGRAÇÃO LOCAL DO EVENTO UNIDADE REGIONAL Nº DE MUNICÍPIOS

- - São Luís 05

- - Itapecuru-Mirim 12

- - Chapadinha 15

- - Rosário 12

- - Pinheiro 17

- - Viana 13

30.11 e

01.12.2007

- - Bacabal 11

ESTADO DO MARANHÃO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA ADJUNTA DE ENSINO

OFÍCIO Nº. 480/07 – SAE/SEDUC

São Luís, 22 de novembro de 2007.

Senhor Secretário Executivo,

A Conferência Estadual da Educação Básica, a ser realizada em São Luís/MA, nos

dias 14 e 15 de dezembro de 2007, está sendo precedida de Seminários Regionais, os

quais acontecem no período de 16 de novembro a 01 de dezembro do corrente, em 19

(dezenove) regionais, abrangendo todos os municípios do Estado, conforme cronograma

a seguir:

- 16 e 17 de novembro – Regional de Imperatriz, abrangendo 14 municípios,

Açailândia (08), Balsas (15), São João dos Patos (13), Barra do Corda (08) e

Presidente Dutra (15);

- 23 e 24 de novembro – Regional de Caxias (06), Timon (06), Codó (06),

Pedreiras (13), Zé Doca (18) e Santa Inês (12);

- 30 de novembro e 01 de dezembro – São Luís (05), Itapecuru-Mirim (12),

Chapadinha (15), Rosário (12), Pinheiro (17), Viana (13) e Bacabal (11).

Para viabilizar os Seminários, a Secretaria de Estado da Educação estabeleceu

ampla parceria com os Sistemas de Ensino, órgãos educacionais e a sociedade civil

organizada, com o propósito de estabelecer uma aliança no sentido de promover a

melhoria da qualidade da educação básica no Maranhão.

Os Seminários Regionais contam com a participação de Delegados e Relatores

escolhidos por segmento, de acordo com o número de municípios integrantes de cada

regional.

O objetivo dessa dinâmica é garantir um debate democrático e participativo, de

forma a envolver toda a sociedade na busca de alternativas para a construção de um

Sistema Integrado de Educação Pública no Estado – SIEPE, bem como subsidiar a I

Conferência Estadual da Educação Básica e, conseqüentemente, contribuir para o debate

nacional pela “Qualidade e Valorização da Educação Básica”, foco da Conferência

Nacional.

Atenciosamente,

RÉGINA MARIA SILVA GALENO

Secretária Adjunta de Ensino

Ao Sr. FRANCISCO DAS CHAGAS FERNANDES Secretário Executivo da SEB/MEC Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Sala 805. 70.047- 900 – Brasília/DF

I CONFERÊNCIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO MARANHÃO

Desafios e Mudanças no Maranhão A Educação que o Maranhão quer e Precisa

Documento Base para a I Conferência Estadual de Educação Básica do Maranhão

Relatório Consolidado dos Seminários Regionais

São Luis 2007

1. APRESENTAÇÃO.

A Constituição Federal define, com clareza, o papel do Estado, como ente

federativo autônomo, na formulação e na gestão da política educacional estadual.

Contudo, também, define a colaboração entre União, Estados e Municípios, como sendo o

regime legítimo para a busca de uma educação de qualidade social e não-excludente,

princípio resgatado pela LDB, em seu Art. 8º.

O Decreto Nº 6.094, de 24 de abril de 2007, da Presidência da República, dispõe

sobre a implementação do Plano de Metas Compromisso de Todos pela Educação,

preconizando a união dos sistemas de ensino oficiais, famílias e comunidade, para que,

num esforço conjunto, definam-se metas e estratégias específicas numa mobilização

nacional pela melhoria da qualidade da educação básica brasileira. A Conferencia

Nacional da Educação Básica, a ser realizada em abril de 2008, em Brasília, configura-se

como mais um esforço, entre outros, promovido pelo Ministério da Educação, na busca de

efetivar uma educação para todos com qualidade social- meta do milênio.

A I Conferencia de Educação Básica do Maranhão, ora realizada, esta inserida

nessa dinâmica político pedagógica, tendo em vista contribuir para a rediscussão da

política educacional brasileira.

Na perspectiva de construção de um Sistema Nacional Articulado de Educação

Básica, o Governo do Estado propõe o Sistema Integrado de Educação Pública no Estado

– SIEPE, com o propósito de integrar as instituições responsáveis pelas políticas públicas

de Educação no Estado (SEDUC, SECTEC, UNIVIMA, UEMA, FAPEMA) para otimizar os

meios de construção e gestão da educação pública.

Num processo de fortalecimento da construção do SIEPE e na busca de

informações que subsidiassem a I Conferência da Educação Básica, foram realizados 19

Seminários Regionais que possibilitaram uma ampla discussão sobre as questões

educacionais específicas do Maranhão, abrindo espaço para um maior número de

participantes no sentido de propor a Educação que o Maranhão quer e precisa, bem como

referendar a Educação Nacional.

As redes públicas responsáveis pela educação básica no Estado do Maranhão têm

empreendido um grande esforço no incremento crescente da matrícula nos

estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio. A universalização do Ensino

Fundamental já se considera um fato a favor da inclusão das crianças e adolescentes, na

faixa etária apropriada, no ensino público obrigatório, como determina a Constituição

Federal e a LDB 9394/96.

Contudo, um dos maiores desafios para a educação brasileira e maranhense, a ser

enfrentado na atualidade, é o da permanência do aluno na escola e da garantia da

qualidade social e, em particular, da aprendizagem.

Indicadores de qualidade apontam para a precariedade da educação pública

maranhense. Os resultados recentes da Prova Brasil/SAEB apresentam dados

preocupantes, conforme quadro a seguir:

QUADRO DEMONSTRATIVO DA PROFICIÊNCIA ESCOLAR NAS REDES ESTADUAL E MUNICIPAL NO ESTADO DO MARANHÃO - PROVA

BRASIL-2005

Disciplina LÍNGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA

Rede/Série 4ª Série 8ª Série 4ª Série 8ª Série

ESTADUAL 167,16 218,28 174,20 229,90

MUNICIPAL 154,88 208,75 164,45 221,66

Fonte: Inep/MEC

Este quadro revela que a grande maioria dos alunos, no Estado do Maranhão, não

domina as competências básicas relacionadas à sua respectiva série, ou seja, acumula

déficits de aprendizagem que, provavelmente, redundarão em números crescentes de

reprovação e abandono, uma vez que há poucas condições de os alunos acompanharem

as séries posteriores sem o domínio dos conhecimentos básicos necessários à aprovação.

Em 2007, o MEC lançou o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, IDEB.

Este se refere a um indicador de qualidade que combina informações de desempenho em

exames padronizados (Prova Brasil – SAEB) com informações sobre rendimento escolar

(Índices de Aprovação, Reprovação e Abandono). O MEC, a partir do IDEB, identificou as

mil redes municipais de pior desempenho do país, dentre as quais 96 estão no Estado do

Maranhão.

O Governo do Estado do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Educação

do Maranhão – SEDUC, ciente do desafio eminente de resgatar a qualidade educacional,

como condição indispensável ao desenvolvimento social e econômico da nossa região e,

conseqüentemente, do país, promove em parceria com o Ministério da Educação- MEC a I

CONFERÊNCIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA que coloca em pauta questões

essenciais à retomada dos rumos educacionais no estado e no pais, possibilitando uma

discussão participativa e democrática, consolidando os resultados dos Seminários

Regionais.

Essa ação vai ao encontro das diretrizes determinadas pelo Governo do Estado,

desde o início de 2007, que preconiza a discussão participativa sobre a realidade

educacional e a conseqüente elaboração de proposições voltadas para a melhoria da

Educação Básica do Estado.

Quando se institui a participação na consolidação e efetivação das políticas

educacionais, amplia-se o olhar para o futuro que se quer alcançar no Estado, pois as

transformações contextuais mais amplas passam pela elevação dos indicadores

educacionais. Neste sentido, faz-se mister concordar com Gadotti:

“O conhecimento tem presença garantida em

qualquer projeção que se faça do futuro. Por isso há

um consenso de que o desenvolvimento de um país

está condicionado à qualidade da sua educação. Nesse

contexto, as perspectivas para a educação são

otimistas. A pergunta que se faz é: qual educação,

qual escola, qual aluno, qual professor?”

Portanto, o Governo do Estado do Maranhão, por meio da SEDUC, em seu papel

de formuladora e coordenadora do processo de implantação e implementação de políticas

públicas de educação no Estado, busca, de forma positiva, a construção da educação

maranhense.

2. PROGRAMAÇÃO DA I CONFERÊNCIA ESTADUAL DE EDUCACAO BÁSICA-

MA

PERÍODO: 14 e 15/12/07 LOCAL: RIO POTY HOTEL

1º DIA: 8h - Credenciamento dos Participantes 9h - Solenidade de Abertura

• Hino Nacional - Coral • Hino Maranhense- Coral • Vídeo dos Seminários Regionais • Composição da Mesa

10h - Aprovação do Regimento da I Conferência Estadual de Educação Básica do Maranhão

• Apresentaçao: Profª Luzenice Macedo Martins, Profª Narcisa Enes Rocha, Profª Vitória Bouças

10h45 – Os Desafios da Construção de um Sistema Integrado Nacional Articulado de Educação Básica.

• Conferencista: Profº Dr.José Augusto Oliveira - Reitor da UEMA • Mediador: Profª Maria Tereza Pfluger - Chefe da Assessoria Especial do Governador • Redator: Profº Ms. Luis Câmara Pedrosa - Técnico da Supervisão de Currículo - SEDUC • Coordenador de Mesa: Profª. Ms. Narcisa Enes Rocha- Supervisora de Currículo- SEDUC

11h40 – Encaminhamentos 12h30 – Intervalo para almoço. 14h30 – Democratização da Gestão e Qualidade Social da Educação Básica

• Conferencista: Profº Dr. Carlos Eduardo Ferraço- Prof. Curso de Pós Graduação da UFES • Mediador: Profª Régina Maria Silva Galeno- Secretária Adjunta de Ensino- SEDUC • Redator: Profª Drª Beatriz Sabóia - Profª Pesquisadora da UEMA • Coordenador de Mesa: Profª Rosângela Mendes Costa- Superintendente de Gestão Educacional- SEDUC

15h25 - Encaminhamentos 16h20 - Intervalo 16h35 – Construção do Regime de Colaboração entre os Sistemas de Ensino considerando o Financiamento da Educação Básica

• Conferencista: Profº Paulo Roberto Roma Buzar - Assessor de Educação da UNDIME Nacional. • Mediador: Profº Ms. Raimundo Moacir Mendes Feitosa- Presidente da UNDIME- Maranhão • Redator: Profª Ms. Luzenice Macedo Martins - Consultora Legislativa da Assembléia Legislativa • Coordenador de Mesa: Profª Lucia Helena Rodrigues Cavalcante - Secretária Executiva da UNDIME-MA

17h30 – Encaminhamentos 2º DIA: 8h30 – Inclusão e Diversidade na Educação Básica

• Conferencista: Profª Ms. Susana Grillo Guimarães - Coordenadora Geral de Educação Escolar Indígena - MEC • Mediador: Profª Floriza Gomide Sales Rosa - Superintendente de Modalidades e Diversidades Educacionais - SEDUC • Redator: Profª Elizabeth Gomes - Coordenadora Pedagógica da UNIVIMA • Coordenador de Mesa: Profª Ms. Silvana Maria Guimarães Machado- Supervisora de Avaliação- SEDUC

9h25 – Encaminhamentos 10h15 - Intervalo 10h30 - Formação e Valorização Profissional

• Conferencista: Profª Raquel Selau Guisoni - Vice-Presidente da CNTE • Mediador: Profª Mª do Perpétuo Socorro Azevedo Carneiro - Conselheira do Conselho de Estadual-MA • Redator: Profª Mª de Fátima Serra Rios - Coordenadora de Dimensões Práticas do PQD-UEMA • Coordenador de Mesa: Profª Ms. Soraia Raquel Alves da Silva - Superintendente de Educação Básica - SEDUC

11h25 – Encaminhamentos 12h15 - Orientações para as eleições de Delegados para Conferência Nacional

• Coordenador: Profª Ms. Narcisa Enes Rocha - Supervisora de Currículo - SEDUC 12h30 – Intervalo para almoço. 14h30 – - Eleição por segmento dos Delegados para a Conferência Nacional 15h30 – Posse dos Delegados 16h – Encerramento

• Apresentação Cultural • Coquetel

3. PROPOSTAS POR EIXO TEMÁTICO.

No intuito de garantir uma base comum para as discussões nos Seminários

Regionais com vistas à realização da I Conferência Estadual, foi proposto um tema

central, a saber: Educação: Desafios e Mudanças no Maranhão articulado aos eixos

temáticos indicados pelo Documento de Referência da Conferência Nacional de Educação

Básica.

I – A Construção de um Sistema Integrado de Educação no Estado do Maranhão;

II – Democratização da Gestão e Qualidade Social da Educação;

III – Construção do regime de colaboração entre Sistemas de Ensino –

Financiamento da Educação.

IV – Inclusão e Diversidade na Educação Básica.

V – Política de Formação e Valorização Profissional.

A metodologia adotada na sistematização das proposições a serem apresentadas

na I Conferência Estadual de Educação Básica priorizou a garantia do conteúdo das

propostas aprovadas nos diversos Seminários Regionais sem perder de vista que o foco

da Conferência Estadual é o encaminhamento de propostas que serão discutidas na

Conferência Nacional de Educação Básica.

Por este motivo, o documento da Conferência Estadual apresenta um relatório

consolidado dos Seminários Regionais mantida a substância das proposições originais.

Garantimos, dessa forma, o sentido maior do presente trabalho: a participação

democrática dos diversos segmentos engajados na construção do paradigma da educação

que o Maranhão quer e precisa ao mesmo tempo que contribuímos para o debate sobre a

educação em âmbito nacional.

3.1 EIXO I – Desafios da Construção de um Sistema Nacional Articulado de

Educação

1. Articular as políticas de educação a serem desenvolvidas pelas Instituições

Superiores, e de Educação Básica, Instituições de Pesquisa, e Secretarias de

Educação.

2. Promover ações de articulação tríade (família, escola e comunidade), na construção

de espaço sócio - cultural com sustentabilidade.

3. Promover atendimento integral ao aluno nas escolas públicas , de forma que a

escola se torne um espaço permanente de vivência do aluno.

4. Promover a implantação da educação à distância nos diversos níveis e modalidades

de ensino.

5. Ampliar e implementar os Conselhos Municipais de Educação;

6. Criar e implementar programas para correção de fluxo;

7. Construir Regime de colaboração entre sistemas de ensino, garantindo a

democratização da gestão, priorizando a qualidade social da educação básica;

8. Implantar Ensino Profissionalizante nos municípios de acordo com as suas

vocações;

9. Criar programas de incentivo financeiro para os alunos da Educação de Jovens e

Adultos por meio de bolsa-auxílio;

10. Realizar consórcios com empresas da região para firmar parcerias e absorver os

futuros profissionais, evitando, assim, a emigração dos jovens;

11. Garantir nas escolas uma equipe multidisciplinar (assistente social, psicólogo,

psicopedagogo, supervisor escolar).

12. Realizar seminários através de teleconferências para gestores, secretários e

profissionais da educação, envolvendo representantes das esferas Municipal,

Estadual e Federal para discutirem ações e socializarem informações;

13. Implementar as Políticas Públicas de Educação no Campo respeitando, que

respeitem e valorizem o agricultor familiar, contemplem currículos específicos para

os diversos níveis e modalidades, priorizando escolas de tempo integral no meio

rural;

14. Implantar creches e pré-escolas prevendo profissionais qualificados para atuarem

nesse nível de ensino;

15. Propiciar aos Secretários (as) de Educação autonomia na administração e aplicação

dos recursos do FUNDEB com a obrigação de prestar contas em audiências públicas

bimestrais à comunidade;

16. Estabelecer parceria permanente e eficaz entre governos com o propósito de

assegurar as condições favoráveis à qualidade do ensino, a partir da formação

inicial e continuada dos educadores, da melhoria de infra-estrutura, de pessoal

técnico-administrativo e garantia de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários para

os Trabalhadores em Educação;

17. Garantir a continuidade de estudos para os estudantes que residem nas regiões

mais distantes dos centros urbanos através de criação de casas de estudantes e

transporte escolar de qualidade;

18. Implementar políticas voltadas à adaptação física das escolas, com base na Lei de

Acessibilidade;

19. Implementar programas e projetos de integração, valorização e resgate da auto-

estima do aluno no ambiente escolar;

20. Elaborar projeto de lei que garanta a continuidade das políticas públicas com a

participação da sociedade.

21. Instituir mecanismos de colaboração entre as esferas municipal, estadual e federal,

para proporcionar aos estudantes e profissionais da Educação Básica o domínio dos

recursos tecnológicos;

22. Assegurar às Instituições Escolares e às Instituições de Ensino Superior políticas

educacionais contínuas, independentes de sucessivas representatividades

administrativas;

23. Ampliar, de forma gradativa, mecanismos para garantir aos estudantes de baixa

renda o acesso ao ensino superior;

24. Elaborar e executar políticas educacionais estaduais em consonância com as

diretrizes do Plano Nacional de Educação, integrando e coordenando suas ações às

dos municípios;

25. Implantar uma proposta de avaliação com função de diagnosticar os problemas de

ensino – aprendizagem, levando em consideração as especificidades de cada

município, promovendo avaliação para adoção de políticas públicas competentes

para melhoria da educação pública;

26. Implantar pólos regionais que promovam processos de formação e

acompanhamento constantes aos profissionais da educação no que diz respeito às

modalidades e níveis de ensino;

27. Fortalecer a democracia escolar através da efetivação e do funcionamento dos

grêmios escolares, associações de pais, colegiados, conselhos escolares e eleições

de diretores e etc;

28. Mobilizar e integrar, na perspectiva da democratização da educação, os conselhos

federal, estadual e municipal e todas as representatividades de entidades da

sociedade civil e, nas escolas, os colegiados e grêmios, por meio de fóruns,

seminários, grupos de trabalhos e outros;

29. Garantir a execução do Plano Estadual de Educação;

30. Priorizar os planos municipais e estaduais de forma a oferecer referenciais teóricos

e práticos para o novo modelo de gestão democrática;

31. Articular o sistema estadual com os sistemas municipais apoiando-se em resultados

de avaliação quantitativa e qualitativa;

32. Ampliar parcerias entre os governos municipal e estadual no atendimento do

transporte escolar, cessão e manutenção de prédios públicos, redistribuição de

livros didáticos e recursos humanos;

33. Viabilizar sistema de comunicação entre município, estado e união de modo que os

programas, projetos e ações apresentem modelos simplificados tendo em vista o

cumprimento dos prazos pré-estabelecidos;

34. Implantar um Sistema de Informação Gerencial entre os órgãos, possibilitando

a comunicação clara e precisa, em tempo hábil, utilizando mala direta e/ou em

tempo real utilizando a internet, bem como a realização de encontros regulares

definidos em calendário;

35. Garantir a continuidade de programas e projetos educacionais através de

cooperação mútua entre redes e sistemas, permitindo a utilização de recursos

materiais e humanos disponíveis, cessão de uso de espaços comuns;

36. Implementar sistema de avaliação profissional com critérios técnico- científicos e

éticos para todos os segmentos que integram a educação do estado e municípios;

37. Criar uma coordenação regional do SIEPE com a finalidade de fortalecer a

interatividade e o desenvolvimento necessário a esse sistema.

3.2 Eixo II - Democratização da gestão e qualidade social da educação

básica

1. Criar mecanismos que fortaleçam e coloquem em funcionamento as instâncias que

já estão implantadas (Colegiado Escolar, Grêmio Estudantil, Caixa Escolar,

Associação de Pais e Mestres etc);

2. Planejar orçamento escolar com a participação da representação dos segmentos e

instâncias da gestão escolar e da própria comunidade;

3. Ampliar a Educação Profissional técnica, na forma integrada ao Ensino Médio, para

todos os Municípios dando condições aos jovens de inserção no mundo do

trabalho.

4. Construir, ampliar e adequar o espaço físico da escola considerando aspectos

climáticos, geográficos, faixa etária, necessidades especiais, bem como

equipamentos e ambientes especiais (biblioteca, quadra de esporte, auditório,

refeitório e laboratórios de ciências e tecnologias).

5. Aprofundar os mecanismos para conscientização e responsabilização da família no

processo educativo.

6. Inserir, na estrutura curricular dos cursos de graduação e formação continuada

para docentes, conteúdos que atendam às demandas de diversidade da inclusão

social.

7. Promover cursos de pós-graduação a distância e ou semi-presencial pelas

instituições públicas de ensino superior: UNIVIMA,UEMA,UFMA e CEFET de forma

integrada.

8. Implementar plano de cargos e carreira para todos os profissionais da educação

constando na lei orçamentária anual do governo estadual e municipal;

9. Garantir um plano de saúde de qualidade comprovada para os profissionais da

educação;

10. Revisar os currículos das universidades, na área de educação considerando a

formação docente, respeitando a transversalidade do conhecimento e sua

aplicabilidade na educação básica;

11. Investir na elaboração e aplicação coletiva do Projeto Político Pedagógico das

escolas otimizando as práticas de ensino e aprendizagem;

12. Promover formação continuada para os membros dos colegiados de educação para

melhor desempenho de suas funções consultivas e deliberativas;

13. Otimizar a participação da classe estudantil, buscando o protagonismo juvenil

efetivo nas ações escolares.

14. Criar mecanismos que inibam interferências político-partidárias nas ações previstas

para as instâncias educacionais;

15. Fiscalizar e controlar a utilização dos recursos financeiros, destinados à educação,

em todas as instâncias administrativas (federal, estadual, municipal), mediante a

divulgação das ações e responsabilidades de cada instância administrativa;

16. Expandir a oferta da educação básica, em todas as modalidades de ensino, com

qualidade, através da garantia da estrutura física, pedagógica, e ações

complementares que propiciem uma ambientação que favoreça a aprendizagem

escolar.

17. Assegurar distribuição de material didático suficiente e adequado para todos os

níveis e modalidade de ensino;

18. Estender a escola de governo às regionais do estado;

19. Ampliar oferta da educação de jovens e adultos para o interior do estado;

20. Oferecer tempo integral para o professor como forma de possibilitar-lhe condições

mais dignas de trabalho;

21. Desvincular gradativamente o gerenciamento dos recursos das escolas, em relação

aos gestores municipais, passando diretamente para a gestão da escola e para a

unidade executora, bem como, tomada de decisões das prioridades;

22. Implantar leis que flexibilizem a aplicação de recursos, eliminando percentuais de

aplicação por área (permanente e consumo), condicionando, assim, a realização de

gastos conforme a necessidade da escola;

23. Garantir, através de todas as instâncias da educação, a permanência e o livre

acesso da comunidade escolar aos planos PNE, PDE, PPA, PDI e PPP;

24. Vincular ao PIB percentual para a educação de 10%;

25. Deslocar recursos da dívida externa para o investimento em educação;

26. Potencializar, de forma transparente, parcerias entre o Estado e Municípios em

relação aos recursos do FUNDEB;

27. Estimular a criação dos Conselhos Municipais de Educação em todo o Estado;

28. Compor o Conselho Municipal de Educação de forma democrática mediante eleição,

garantindo capacitação e acompanhamento aos novos conselheiros;

3.3 Eixo III – A construção do regime de colaboração entre os sistemas de

ensino, considerando o financiamento da educação básica.

1. Criar um fundo único e permanente para o financiamento da educação básica,

equivalente a 10% do PIB.

2. Implantar um sistema estadual de gratificação de professores por produção

(conservando-se o piso salarial), mediante avaliação do conhecimento dos alunos.

3. Promover maior integração entre os governos Municipal, Estadual e Federal, a fim

de garantir um melhor acompanhamento da distribuição e aplicação dos recursos,

assim como de sua divulgação à sociedade.

4. Garantir suporte técnico contábil e jurídico aos Conselhos do FUNDEB, a fim de que

exerçam com maior autonomia e segurança suas funções.

5. Garantir um orçamento específico para pagamento da folha dos aposentados,

independente dos 25% dos recursos destinados à educação;

6. Criar uma Câmara junto ao poder judiciário para dar maior celeridade aos possíveis

processos decorrentes do uso indevido dos recursos do FUNDEB, por parte dos

gestores, considerando-se a malversação do FUNDEF.

7. Repassar gradativamente os recursos oriundos do financiamento da educação

diretamente aos municípios, considerando suas diversidades socioculturais, étnicas

e IDH, cabendo ao Estado a monitoração das aplicações dos mesmos.

8. Formar conselhos para gerenciamento e controle fiscal dos recursos do FUNDEB,

segundo os pressupostos da política social e desarticulado de partidarismo político;

9. Divulgar, previamente, a existência de eleição para membros do Conselho do

FUNDEB, oportunizando a participação, por segmento, dos interessados.

10. Criar um Sistema Único de Educação Básica – SUEB (baseado no SUS)

11. Ampliar a cooperação técnico-pedagógica e administrativa entre Estado e

Municípios, destacando o papel do Estado como fomentador e orientador na

execução de ações educacionais.

12. Garantir investimento para Formação Inicial e Continuada de professores nas

licenciaturas específicas, especialmente em: Física, Química, Biologia e Matemática.

13. Garantir recursos financeiros para Formação dos Conselheiros do FUNDEB:

Gestores, Profissionais da Educação e outros;

14. Ampliar recursos para a qualificação de profissionais da educação, principalmente

aos que trabalham com EJA e Educação Infantil;

15. Aumentar o custo-aluno para os benefícios do transporte e merenda escolar;

16. Informar o custo de manutenção de cada escola para que haja equidade na

distribuição dos recursos financeiros;

17. Garantir periodicidade nos repasses financeiros e regularizar a oferta da merenda

escolar para que as escolas e os municípios possam garantir compromisso e

pagamento regular e, consequentemente, possam receber os produtos comprados

e assim, regularizar a oferta da merenda;

18. Criar Unidade Gestora Orçamentária para proporcionar autonomia aos gestores

regionais na realização de reformas nas escolas de ensino fundamental e médio

19. Criar auditoria externa para dar suporte às análises e aprovação das prestações de

conta dos recursos da educação com a participação da sociedade civil organizada;

20. Construir o PPP de forma participativa, explicitando metas e objetivos a serem

alcançados a curto, médio e longo prazo;

21. Efetivar o acompanhamento e a fiscalização da aplicação dos recursos, no que diz

respeito ao pagamento de professores, observando como estão sendo aplicados os

percentuais destinados à manutenção do ensino segundo a lei;

22. Implementar e capacitar gestores e técnicos das instituições de ensino para

aquisição das competências necessárias à elaboração e prestação de contas dos

diversos recursos;

23. Garantir o investimento de 25% da educação na atividade fim com previsão no

PPA, LDO e LOA;

24. Consolidar as parcerias inerentes às políticas públicas direcionadas a educação

entre estados e municípios.

25. Reconsiderar o substitutivo do Deputado Severino Alves referente a proibição de se

remunerar com recursos do FUNDEB os docentes e pedagogos, os quais vêm

desenvolvendo atividades de planejamento e assessoria pedagógica aos sistemas

municipais e estaduais de educação, garantindo que esses profissionais sejam

remunerados com os referidos recursos, desde que mantenham vínculo com a sala

de aula, com pelo menos 10% da carga horária.

26. Criar uma página na internet para divulgar as ações do conselho do FUNDEB,

inclusive de prestação de contas e como espaço reservado a sugestões da

sociedade;

27. Realizar conferências anuais para refletir mudanças no atual sistema educacional,

nos âmbitos administrativos e pedagógicos;

3.4 Eixo IV - Inclusão e Diversidade na Educação Básica

1. Criar políticas públicas que garantam a todos (quilombolas, afro-descendentes,

indígenas, etc.), o acesso à educação de qualidade articuladas com as demais

políticas socais.

2. Desenvolver parcerias envolvendo o poder público, municipal, estadual no sentido

de promover a sensibilização da sociedade em geral para a temática da inclusão e

diversidade na Educação Básica;

3. Garantir através de projetos, programas e metodologias, a valorização e a

construção da identidade nas diversidades;

4. Implantar proposta de formação inicial e continuada para os profissionais da

educação nas temáticas referentes à diversidade, propiciando ao educador a

identidade com sua realidade histórico-social e econômica;

5. Assegurar política de valorização do profissional da educação do campo;

6. Garantir a flexibilidade das propostas curriculares, atendendo à parte comum e

diversificada do currículo nas escolas, observando as diversidades e incluindo como

tema transversal “deficiências e altas habilidades” e “direitos humanos”.

7. Elaborar materiais didáticos contextualizados para todos os alunos do campo,

indígenas, quilombolas e portadores de necessidades especiais;

8. Garantir ajuda de custo aos profissionais do campo para custear despesas como:

deslocamento, alimentação, formação inicial e continuada;

9. Disponibilizar em tempo hábil material didático e tecnológico que atendam às

necessidades econômica e social dos alunos do campo;

10. Informatizar as instituições escolares para melhoria do atendimento à comunidade

escolar e do processo ensino-prendizagem;

11. Garantir transporte escolar adequado para as diversidades, considerando

distanciamento e acessibilidade da sua localidade;

12. Construir, reformar e/ou reativar complexos agrícolas na zona rural para melhoria

da formação profissional da comunidade escolar e entorno;

13. Implementar programas de formação e qualificação para profissionais da educação

que atuam na área de Educação Especial em escolas regulares e centros

especializados;

14. Implantar núcleos e programas para o atendimento e acompanhamento a alunos

portadores de necessidades especiais com profissionais das áreas de

psicopedagogia, fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia, fonoaudiologia,

assistência social;

15. Garantir o acompanhamento aos professores, bem como dotar de materiais

pedagógicos e tecnológicos adequados às escolas na perspectiva da educação

inclusiva;

16. Formação continuada para professores não-índios, que atuam nas escolas

indígenas, na língua materna da tribo;

17. Garantir o acesso e a permanência dos professores indígenas nos Pólos das

Universidades Públicas próximos às aldeias, considerando a formação superior

bilíngüe e intercultural;

18. Assegurar o acesso e ampliação da educação básica nas aldeias;

19. Divulgar e implementar a Lei 10.639/03 nas escolas de Educação Básica;

20. Implantar um Sistema de Avaliação Nacional das políticas de educação voltadas

para atendimento à diversidade;

21. Implementar programa de geração de emprego e renda, que contemple os alunos

“diversos” da rede Estadual e Municipal do Ensino Fundamental e Médio;

22. Implantar cursos de formação integrada aos detentos, de acordo com a

peculiaridade socioeconômica regional;

23. Expandir programas de inclusão digital que contemple especificamente os

“diversos”;

24. Implantar programa em parceria com Ministério Público, Conselho Municipal de

Educação, Conselho Tutelar, para fortalecer a relação Escola x Família e o

cumprimento dos deveres dos pais para com os seus filhos;

25. Ampliar a construção de escolas que atendam aos padrões estabelecidos pelo MEC

na zona rural, ofertando vagas nas diversas modalidades: Educação Infantil e

Ensinos Fundamental e Médio, que correspondam às necessidades do homem do

campo e dos povos indígenas e quilombolas;

26. Garantir profissionais da educação com habilidade adequada a cada etapa da

educação básica para atuarem na educação do campo, atendendo a

recomendações das casas familiares rurais;

27. Repensar o papel da escola como uma instituição preparada e qualificada para a

formação de cidadãos críticos e conscientes dentro do contexto cultural dos

diversos segmentos da sociedade;

28. Garantir as ações assistenciais, por parte do governo, em tempo hábil às

comunidades “diversas”;

29. Expandir a pedagogia da alternância, garantindo, por meio de parcerias, infra-

estrutura básica - poço artesiano, energia, escolas de alvenaria, posto de saúde,

posto policial, inclusão digital, melhoria das estradas de acesso.

30. Ampliar a formação de conselhos diferenciados que tenham poder deliberativo nas

políticas públicas das chamadas “minorias”.

31. Fazer um diagnóstico preciso das populações indígenas, rurais e quilombolas,

identificando suas reais necessidades e suprindo suas demandas a partir da

especificidade cultural de cada um.

32. Formar profissionais da educação da própria comunidade indígena.

33. Garantir a municipalização das escolas indígenas, para melhoria do

acompanhamento.

34. Ampliar as redes de atendimento à criança e ao adolescente por meio de

programas como PROERD, GEAPE, CREAS e instituições de educação, saúde,

justiça, etc. de forma articulada;

35. Realizar fóruns permanentes para discussão das questões da diversidade e

avaliação do desenvolvimento das políticas educacionais;

36. Implementar reformulação curricular dos cursos de agronomia, veterinária e cursos

técnicos agrícolas, cujo enfoque atual é o agro-negócio, ampliando-os para os

conteúdos da agricultura familiar, em uma perspectiva de desenvolvimento

sustentável;

37. Criar condições para implantação da educação a distância no campo;

38. Tornar obrigatórias as disciplinas, que tratam sobre o campo, nos cursos superiores

voltados para a formação dos profissionais da educação e da área social;

39. Ampliar a quantidade de escolas agrícolas para Regionais propícias;

40. Criar política específica para o apoio às famílias das pessoas com necessidades

educacionais especiais;

41. Expandir programas já destinados à educação do campo como Escola Ativa e

manter acompanhamento permanente;

42. Elaborar suplemento didático pedagógico das disciplinas de Arte, História,

Geografia e Literatura para a educação básica, contemplando as especificidades

regionais;

43. Gerar políticas que incentivem o uso de produtos locais na merenda escolar;

3.5 Eixo V - Formação e Valorização Profissional

1. Garantir a profissionalização e qualificação dos funcionários da educação, em

nível médio e/ou superior principalmente nas áreas: informática e multimeios,

nutrição, infra-estrutura, métodos e técnicas de pesquisa científica (projetos) e

outros;

2. Implantar e implementar planos de cargos, carreiras e salários elaborados com a

participação paritária dos profissionais da educação, considerando promoção,

progressão e titulação como critérios automáticos de desenvolvimento na

carreira.

3. Implantar plano de saúde para a Classe (em caráter de urgência) e plano de

acesso à moradia (Programa de Financiamento Especial para o trabalhador da

educação), nas Regionais.

4. Disponibilizar crédito (bônus) para o profissional da educação de modo a

possibilitar a aquisição de acervo bibliográfico.

5. Implantar e efetivar avaliação anual envolvendo todo o sistema: proposta

pedagógica governamental, gestão da escola, contexto escolar e professor,

tendo em vista a melhoria da qualidade de ensino.

6. Instituir Comitê de Avaliação na SEDUC com membros de outras instituições de

caráter público (Sistema Integrado de Educação, Conselhos Escolares) que possa

emitir parecer avaliativo baseado em conhecimento técnico-pedagógico.

7. Instalar serviço de acompanhamento ao profissional que apresenta dificuldades

de adaptação ao trabalho, de saúde e até mesmo dependência química, para

que o mesmo seja orientado, cuidado, a fim de que possa desenvolver seu

trabalho adequadamente.

8. Elaborar um conjunto de ações formativas presenciais e a distância,

democratizando novos espaços de formação inicial e continuada através de

projetos desenvolvidos pelas instituições de ensino superior nas escolas de

educação básica.

9. Usar metodologia da Educação a Distância para a formação dos profissionais da

educação, através de cursos de aperfeiçoamento, tais como: especialização,

mestrado, doutorado e pós-doutorado, a partir de articulações das

UNIVERSIDADES PÚBLICAS com o sistema de educação básica.

10. Garantir ambientes escolares favoráveis com infra-estrutura e material didático

suficiente e adequado aos trabalhos educacionais atendendo às diversidades.

11. Avaliar o exercício docente não como monitoramento, mas como instrumento

qualificador do processo educativo com a finalidade de fortalecer a qualidade da

escola pública e valorização profissional dos trabalhadores em educação;

12. Adequar os espaços físicos, quanto ao clima, mobiliário e recursos didáticos,

limitando número de alunos por turma, com o mínimo de 20 e o máximo de 25

para o Ensino Fundamental e 30 a 35 para o Ensino Médio;

13. Articular a pesquisa científica das IES ao sistema de ensino da Educação Básica

(evasão, repetência, déficit de leitura e escrita)

14. Realizar concurso público para especialistas em educação para atuar na área de

avaliação e acompanhamento escolar e desempenho docente.

15. Dotar a escola de estrutura física e tecnológica adequada bem como de recursos

humanos capacitados;

16. Repensar a proposta curricular, suas metodologias e implementar o PPP nas

escolas, garantindo os recursos financeiros para a funcionalidade administrativa

e pedagógica.

17. Rever o currículo das licenciaturas no aspecto pedagógico, psicológico,

sóciocultural, de modo a integrar áreas de conhecimentos específicos da

Educação Básica, contemplando a formação holística do cidadão (valores éticos,

morais e espirituais);

18. Implementar programas federais e estaduais em todos os municípios do Estado

do Maranhão, garantindo aos profissionais da educação acesso e aplicação dos

recursos tecnológicos educacionais existentes ( proinfo, pró-formação, pró-

letramento, pró-funcionário, pró-licenciatura dentre outros);

19. Ampliar a formação pedagógica para os servidores (profissionais de apoio) que

atuam em outras áreas da instituição escolar que não a docência;

20. Realizar concursos públicos para os profissionais da escola (agente,

administrativo, vigias, merendeiras, zeladora, bibliotecário)

21. Implementar a formação continuada em serviço dentro da carga horária do

professor, e demais profissionais da educação, de forma sistematicamente

planejada com cursos de capacitação por área de conhecimento e também dos

conhecimentos pedagógicos, ou que atenda às demandas de cada comunidade

escolar.

22. Fazer parcerias com as instituições de Ensino Superior, prioritariamente, com as

universidades públicas, oportunizando aos profissionais da Educação Básica

formação inicial e continuada; inclusive com cursos de Pós-graduação.

23. Garantir o afastamento de Professores e Profissionais da Educação para cursos

(graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado), sem prejuízo de

vencimentos e vantagens.

24. Promover concurso público e nomear profissionais que possam colaborar com a

qualidade social da educação, otimizando a aprendizagem do aluno, tais como:

Psicólogo Educacional, Fonoaudiólogo, Assistente Social, Psicopedagogo,

fisioterapeuta e Interprete de Libra

25. Formar docentes para educação inclusiva (lidar com alunos que possuem

deficiências especiais);

26. Valorizar os profissionais da educação, através da reformulação do estatuto do

magistério e discussão e implantação de planos de cargos, carreira e salários

para todos os servidores, com a participação dos envolvidos nas diversas

instâncias de discussão, elaboração e decisão.

27. Adequar os currículos das Universidades para atender às exigências da educação

básica, contemplando a formação holística do cidadão (valores éticos, morais,

espirituais);

28. Orientar e incentivar a prática educativa para a produção de conhecimentos

dentro da própria escola;

29. Criar grupos de docentes nas escolas para estudos e desenvolvimento de

mecanismos, melhoria do ensino e estabelecimento parcerias entre escola e

universidades para a produção de trabalhos científicos;

30. Ampliar o número de vagas e realizar concurso público, para professores, por

área de conhecimento, de acordo com as necessidades locais;

31. Definir metodologias para avaliação dos docentes, considerando os aspectos:

desempenho e qualificação em nível de conhecimentos, de forma integrada;

32. Organizar estudos e debates relativos à aplicação de avaliações direcionadas à

atuação do professor, definido critérios e buscando a valorização e a melhoria da

qualidade do trabalho docente;

33. Concretizar parcerias entre as escolas de educação Básica e as Instituições

formadoras, no sentido de desenvolver projetos e programas que contemplem a

formação inicial e continuada (presenciais e a distância), com maior adequação

as necessidades do estado e municípios;

4. ORGANIZAÇÃO.

a. Governador - D Jackson Kepler Lago r

b. Secretário de Educação - Lourenço Vieira da Silva

c. Reitor da UNIVIMA – Dr. Othon de Carvalho Bastos

d. Reitor da UEMA – Profº: José Augusto Oliveira

e. Presidente da Fapema – Sofiani Labidi

f. Comissão Organizadora da Conferência Estadual de Educação

conforme Portaria Normativa Nº. 869/07 (Anexo I do Regimento da

I Conferência Estadual da Educação Básica do Maranhão)

g. Coordenação Geral:

Profª. Régina Maria Silva Galeno

h. Coordenação Técnica - SEDUC

Profª. Narcisa Enes Rocha

i. Assessoria Técnica

Ana Paula Nascimento Pires

Conceição de Maria Coimbra P. Barbosa

Heloisa Helena Brandão Pimentel

Jacqueline Cristina Vale Vasconcelos

Janicelma Fernandes de Sousa

Maria de Jesus Vieira Moraes

Narcisa Enes Rocha

Neuza Maria Costa Rezzo

Patrícia Maria de Mesquita Souza

Régina Maria Silva Galeno

Renata Marques Furtado

j. Assessoria de Comunicação:

Aldionor Salgado

José machado

Raphael Gar eto r

k. Coordenação Geral dos Seminários Regionais:

Profª Maria Tereza Soares Pflueger

l. Coordenação Regional dos Seminários Regionais

Açailândia - Eulália Dias do Norte

Barra do Corda r- Marinete Mou a da Silva Lobo

Bacabal - Cláudia Maria Medeiros Cavalcante

Balsas - Miralda Cavalcante Cabral

Caxias - Ma ia Lúcia Aguiar Teixeira r

Chapadinha - Ormane Menezes For es Caldas t

Codó - Fátima Maria Lima Falcão de Abreu

Imperatriz - Domingos Bandeira Gonçalves

Itapecuru Mirim - Mª Augusta M. Rodrigues

Pedreiras - Kariadne Maria Pacheco Maia

Pinheiro - Sinval Soares Marques

Presidente Dutra - Mariinha Martins Castro

Rosário - Márcia Helena M. Paiva

Santa Inês - Maria da Conceição Sousa Costa

São João dos Patos - Ana Rosa Mousinho Lima

São Luis - Valda Maria Rodrigues Souza

Timon - James Mayner Silva

Viana - Maria da Conceição Angelim

Zé Doca - Irandecy Nadja Costa Araújo

m. Coordenadores dos Seminários

Ana Cássia Castelo Branco

Ângela Maria Rodrigues P. de Melo

Floriza Gomide Sales Rosa

Lúcia Helena Rodrigues Cavalcante

Márcio José Gonçalves de Jesus

Maria da Graça Damasceno

Maria Tereza Soares Pflueger

Neuza Maria Lobato Sampaio

Rosangela Mendes Costa

Rosiene Conceição Cutrim Costa

Silvana Maria Guimarães Machado

Soraia Raquel Alves da Silva

Vitória Bouças B. Silva

n. Mediadores dos Seminários

r

.

.

Alessandra Márcia O. Santos

Alexandra Gomes Bar os

Algenora Cantanhede

Álvaro José Camargo Vieira

Ana Cássia Castelo Branco

Ana Paula Nascimento Pires

Antomar Mafra Silva

Arnaldo Gomes De Sousa

Cacilda Figueiredo Nery De Aguiar

Célia Regiina Alves C. Santos

Cláudia Simone C. Lopes

Cleicy Machado Nunes

Conceição de Maria Bandeira de Melo

Cristiana Braga Nunes

Cristina Cardoso De Araújo

Ednalva Alves Lima

Elaine Beatriz Rocha

Elizabeth Gomes

Emanuel Denner Lima De Sena Rosa

Ester Ratis de Santana

Eurídice de Sousa S Silva

Graça de Maria Belo Lima Machado

Guilhermina Divina de A Silva

Iara Brandão Canudo

Iara Salete Gehim

t

Ilce Aguiar Melo

Ivanildes Rêgo

Izaura Silva

Janicelma Fernandes de Sousa

José Paulino Sousa Santos

Kennya Teresa Brito Cardoso

Kylly Rodrigues Ferreira

Leoneide Maria Brito

Lúcia Maria Saraiva de Oliveira

Lucinete Fernandes Vila Nova

Luís José da Silva

Manoel Pinto San os

Manuel Antonio Viegas

Marcia Teresa Sampaio Martins

Márcio José Gonçalves de Jesus

Maria da Consolação de A. Pires

Maria das Graças Silva

Maria de Fátima Serra Rios

Maria de Lourdes Silva Barros

Maria do Rosário De F. C. Coelho

Maria Eliane Sousa

Maria Neusa Costa Rezzo

Maria Tereza Soares Pflueger

Maria Vitoria Santos

Marialdo Carvalho Alves

Marise Piedade Carvalho

Maryangela Rodrigues Ribeiro Cunha

Maurícia Bezerra Costa Do Egito

Melaine Cristine Polary F. Rabelo

Milton Teixeira Santos Filho

Nazeldo Pereira Cruz

Nivalda Georgina Silva

Patrícia Chistina Pires Sales

Raimunda Nonata Fortes Braga

Rainilde Gomes Campos

Rebeca Ribeiro Feitosa Silva

Régina Maria Silva Galeno

Rosa Maria Fiterman Lima

Roseni Lima Sá

Rosenver Estrela Santos

Rosilene Cos a Pereira t

r

r

Rusival Soares Silva

Sandra Antonielle Garcês Moreno

Solange Co deiro Brito

Silvana Maria Guimarães Machado

Soraia Raquel Alves Da Silva

Tânia Maria Mendes Silva

Virgulina Maria De Melo Magalhães

Willian Dekson Azevedo Da Silva

o. Redatores do Seminário

Akemi Damasceno Wada

Aleia de Cássia Pereira Pires

Aline Cristine Gomes Evencio

Amélia Filha Almeida Lima

Ana Gabriella Borges

Ana Silvina Ferreira Fonseca

Ana Zélia Gomes Neves

Antonia Albina Santos

Antonio Luis Alencar Miranda

Antonio Sousa Alves

Aricelma Costa Ibiapina

Arleide Gomes de Souza

Cassia Monica Medeiros

Cláudia Simone C. Lopes

Claudionor Moreira Da Silva

Cleaide Ataíde De Lima Assunção

Dêidi Luci Vaz Santos

Deusinete de Oliveira S. Sandes

Diana Me cês Pereira de Sá

Edite Sampaio Sotero Leal

Eliene Maria Viana

Elioenai Mou a Araújo Brasil r

t

t

J

Eliseu Arruda De Sousa

Elizangela Amparo Santos

Enir Ferreira Lima

Fátima Vitória Lopes Cunha

Francimary Macedo Mar ins

Francinalda Amorim Freitas

Francinalda Araújo

Francisco Vale Lima

Francivaldo Lima de Oliveira

Gihan Ayoub J. Torres Alencar

Hélio Magalhães Guedelha

Ivanildes Rêgo

Ive e Correa

Ivetilde Nascimento Delgado Mota

Janete da Silva Santos

João Bosco Gurgel

José Antonio Freitas

osé Benones Lopes de Sousa

José Borges Filho

José Cícero Queirós Santos

José Nilson Duarte Moraes

José Welliton Carvalho Silva

Josimar Carvalho Porto

Julia Ferreira Mendonça

Kylma Rodrigues Castro

Leosimar Mara Costa Serpa

Lívia Karen Ribeiro

Luis Alves de Alencar

Luís Camera Pedrosa

Manoel Antonio Viegas

Márcio Teixeira Rego

Maria Bernadete Cardoso Pereira

Maria da Paixão S. Fonseca

Maria Dalva Pinto Gomes

Maria Vanda Araújo Sousa

Marinalva Aguiar Teixeira

Marlene Costa Garcez

Marta Helena Falcão Piovesan

Marylúcia Cavalcante Silva

Mauro Sarmento Travincos

Neldan De Oliveira Rocha

Olinda Ferreira Araújo

Patrícia Maria de Mesquita Souza

Paula Fernanda Rocha Lopes

Rainilde Gomes Campos

Romênia Mendes Lima Silva

Rosa Cristina Mendes

Rosália Maria de Oliveira Bezerra

Roseane de Jesus França

Rosiléia Saraiva Noronha

Rucival Soares

Ruth Pereira Sousa

Shirlane Maria Batista da S. Miranda

Silvania Rego Araújo Sousa

Sonia Maria da Silva Maciel

Sônia Maria Fernandes

Terezinha Pereira da Costa

Terezinha de Jesus dos Santos

Vadilson de Almeida Silva

Vanessa Nunes da Silva

Vilma Maria Teixeira

Virgulino Barbalho Neto

Wellington Jefferson A. Aragão

Werbert Ximendes Nunes

Zilda Cristina Costa Santos

ESTADO DO MARANHÃO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

REGIMENTO DA I CONFERÊNCIA ESTADUAL DE

EDUCAÇÃO BÁSICA DO MARANHÃO

São Luís – MA

2007

SUMÁRIO CAPÍTULO I – Da Natureza e das Finalidades CAPÍTULO II - Da Realização e Caráter da Conferência CAPÍTULO III - Dos Objetivos CAPÍTULO IV – Da Estrutura e Organização CAPÍTULO V – Do Temário e da Programação CAPÍTULO VI – Da Metodologia nas Etapas da Conferência CAPÍTULO VII – Da Composição e Participação na Conferência Estadual CAPÍTULO VIII – Do Credenciamento CAPÍTULO IX – Dos Recursos CAPÍTULO X – Das Disposições Gerais ANEXO I – Portaria Nº. 869 - GS/SEDUC, de 18 de outubro de 2007. ANEXO II – Segmentos que Participarão da Distribuição dos Delegados no Estado do Maranhão para a Conferência Nacional. ANEXO III – Composição da Conferência Estadual da Educação Básica

CAPÍTULO I DA NATUREZA E DAS FINALIDADES

Art. 1º - O Regimento da I Conferência Estadual da Educação Básica – CEEB,

definido pela Comissão Organizadora, conforme o disposto na Portaria Normativa nº. 869

- Secretaria de Estado da Educação do Maranhão, de 18 de outubro de 2007, é

instrumento legal que disciplina os atos de organização e funcionamento para a

realização da I Conferência Estadual de Educação Básica do Estado do Maranhão.

CAPÍTULO II DA REALIZAÇÃO E CARÁTER DA CONFERÊNCIA

Art. 2º - A I Conferência Estadual da Educação Básica, de caráter deliberativo,

apresentará, a partir de um diagnóstico da realidade educacional maranhense, um

conjunto de propostas que orientarão programas e políticas educacionais no âmbito da

Educação Básica.

Art. 3º - A Secretaria de Estado da Educação do Maranhão estabelecerá ampla

parceria com os Sistemas de Ensino, os Órgãos Educacionais e a Sociedade Civil

Organizada, entre outros, para os compromissos necessários à realização de 19

(dezenove) Seminários Regionais a serem realizados no mês de novembro de 2007, e

culminando no mês dezembro de 2007, na I Conferência Estadual da Educação Básica –

CEEB.

CAPÍTULO III DOS OBJETIVOS

Art. 4º - A I Conferência Estadual da Educação Básica tem por objetivos:

I – promover a construção de um Sistema Integrado de Educação Pública no

Estado do Maranhão - SIEPE, responsável pela institucionalização de um trabalho

permanente do Estado com a Sociedade para a garantia do direito à educação;

II – indicar subsídios para a garantia da democratização da gestão e da qualidade

social da educação básica, no conjunto das políticas educacionais, de forma integrada

entre os sistemas de ensino;

III – apontar os requisitos básicos para a definição de políticas educacionais que

promovam a inclusão social, de forma articulada, entre os sistemas de Ensino, como

conseqüência de um regime de colaboração;

IV - definir diretrizes de formação humana considerando a inclusão social e o respeito à diversidade que envolva os processos de formação docente e discente com vistas à integralidade dos sujeitos como construtores de sua história e do

mundo em que vivem. V – definir parâmetros e diretrizes para contribuir com a qualificação do processo

de ensino e aprendizagem;

CAPÍTULO IV DA ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO

Art.5º. A I Conferência Estadual da Educação Básica, a ser realizada em São Luís

– MA tem nas suas bases, estrutural e organizacional, a realização dos Seminários

Regionais de Educação.

§ 1º - Os Seminários Regionais Estaduais de que trata o caput deste artigo, serão

realizados no mês de novembro de 2007.

§ 2º - A Conferência Estadual será realizada no período de 14 e 15 de dezembro

de 2007.

§ 3º - Participarão desse processo, segmentos sociais e entidades que atuam na

área da educação e setores organizados da sociedade, dispostos a contribuir para a

melhoria da educação básica maranhense.

Art. 6º - A I Conferência Estadual da Educação Básica terá seus trabalhos

orientados pelo Coordenador da Comissão Organizadora, instituída pela Portaria

Normativa Nº. 869/2007 (ANEXO I), ou por alguém da referida Comissão, por ele

designado.

Art. 7º - A Comissão Organizadora da I Conferência Estadual da Educação Básica

desenvolverá suas atividades, observando o seguinte:

I – Atender os aspectos políticos, administrativos e financeiros.

II – Garantir o acompanhamento da preparação e desenvolvimento dos Seminários

Regionais no Estado.

III – Assegurar a efetivação da I Conferência Estadual de Educação, com vistas a

Conferência Nacional.

Art. 8º - Em todas as etapas deverá ser buscada a qualidade do debate, garantido

o processo democrático, observando-se a relação federativa, a pluralidade e

representatividade dos segmentos sociais, numa visão ampla e sistêmica da educação.

CAPÍTULO V DO TEMÁRIO E DA PROGRAMAÇÃO

Art. 9º - A I Conferência Estadual da Educação Básica terá como tema:

Educação: Desafios e Mudanças no Maranhão, que será discutido a partir dos

seguintes eixos temáticos e respectivos colóquios:

I – Os Desafios da Construção de um Sistema Nacional Articulado de Educação;

II – Democratização da Gestão e Qualidade Social da Educação Básica;

III – Construção do Regime de Colaboração entre os Sistemas de Ensino,

Considerando o Financiamento da Educação Básica;

IV – Inclusão e Diversidade na Educação Básica;

V – Formação e Valorização Profissional.

§ 1º - Cada eixo temático, além de debatido nos Seminários Regionais, será

desenvolvido na CEEB com uma conferência temática, apresentação do documento

síntese dos Seminários Regionais, seguida de debates e encaminhamentos para o

documento final a ser enviado à Conferência Nacional;

§ 2º - A discussão sobre os eixos temáticos observará o tema central e deverá ter

em comum os seguintes aspectos:

I – Informações técnicas e políticas;

II – Documento referência da Comissão Organizadora Estadual;

III – Análise das políticas públicas educacionais da última década;

IV – Contribuições dos diferentes segmentos sociais;

V – Apresentação de propostas para políticas e diretrizes educacionais –

Municipais/ Estaduais/ Nacionais.

Art. 10 - Com o objetivo de garantir a obtenção de um Relatório Final que possa

servir de contribuição para a formulação das ações subseqüentes, a Comissão de

Documento Referência e Sistematização formará, com os Redatores de cada colóquio,

um Grupo Especial de Elaboração do documento final da I Conferência da Educação

Básica- MA.

§ 1º - O Grupo Especial de que trata o caput deste artigo, será presidido pelo

Coordenador da Comissão Organizadora da Conferência.

§ 2º - As propostas discutidas nos colóquios (Seminários Regionais) serão

colocadas, para efeito de aferição do plenário, em votação, sem prejuízo de comporem o

relatório.

§ 3º - Os colóquios terão um mediador e um redator indicado pela Comissão

Organizadora designados a partir de critérios definidos pela mesma.

Art. 11 - As atividades da CEEB serão subsidiadas pelo Documento de Referência

da Conferência Nacional de Educação Básica e pelo documento síntese resultante dos

Seminários Regionais - MA.

CAPÍTULO VI DA METODOLOGIA NAS ETAPAS DA CONFERÊNCIA

Art. 12 - A I Conferência Estadual de Educação Básica – CEEB terá como etapa

preparatória a realização de 19 (dezenove) Seminários Regionais.

§ 1º - Na organização dos Seminários Regionais, as Comissões responsáveis em

cada regional do Estado devem estimular o debate, levando em consideração as

questões locais de cada município em relação à temática nacional.

§ 2º - Os relatórios dos Seminários Regionais serão:

I – elaborados por tema, num máximo de quatro laudas para cada tema;

II – serão entregues em formato impresso e eletrônico, à Comissão Organizadora

da I Conferência Estadual da Educação Básica – na SEDUC.

Art. 13 - A I Conferência Estadual será consubstanciada pelas proposições

advindas dos Seminários Regionais na perspectiva de definir e efetivar as políticas

educacionais estadual e nacional.

Art. 14 – A Comissão Organizadora da I CEEB consolidará as proposições em

relatório final a ser encaminhado, até o dia 07 (sete) de janeiro de 2008, á Comissão

Organizadora Nacional, para efeito da elaboração do Documento Básico da Conferência

Nacional.

Art. 15 - A intervenção de um delegado ou convidado nas atividades de plenário,

deverá acontecer num intervalo de tempo de 3 (três) minutos, com mais 1 (um) minuto

para conclusão.

Art. 16 - As questões de ordem levantadas por um delegado ou um convidado

deverão versar sobre a pauta em debate e serão resolvidas pela coordenação dos

trabalhos ou remetidas para apreciação e posição da Comissão Organizadora da

Conferência, sem prejuízo do andamento das atividades.

Art. 17 - As discussões durante a I Conferência Estadual da Educação Básica

devem fundamentar-se no Documento Básico, resultante dos relatórios consolidados nos

Seminários Regionais, bem como nos debates das mesas realizadas durante a

Conferência.

CAPÍTULO VII DA COMPOSIÇÃO E PARTICIPAÇÃO NA I CONFERÊNCIA

ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO MARANHÃO Art. 18 - A I Conferência Estadual da Educação Básica deverá contar com uma

participação ampla e representativa das várias Instituições, Organizações, Entidades e

Segmentos Sociais; de representantes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário;

dos Sistemas de Ensino; das Entidades de Trabalhadores da Educação Básica; de

Empresários; de Órgãos Públicos; de Entidades e Organizações de Pais e de Estudantes;

da Sociedade Civil; dos Conselhos de Educação e de Organismos Internacionais da área

de educação.

Art. 19 - Serão delegados por indicação estadual à Conferência Nacional da

Educação Básica: Gestores da SEDUC; Representação das Comissões de Educação do

parlamento; Instituições da área de fiscalização e controle de recursos públicos;

representantes de Órgãos Governamentais e representantes de Entidades e Instituições

com atuação relevante na área de Educação.

Parágrafo único - Os critérios para formalização das indicações dos delegados à

Conferência Nacional serão definidos pela Comissão Organizadora, observados os

Anexos II e III.

Art. 20 - A Comissão Organizadora da I Conferência Estadual de Educação Básica

deverá inscrever junto à Coordenação da Comissão Organizadora da Conferência

Nacional, os delegados escolhidos em cada Estado, até o dia 30 de janeiro de 2008.

Parágrafo único - Os participantes com deficiência deverão registrar na ficha de

inscrição o tipo de deficiência, com o objetivo de se garantir a acessibilidade.

CAPÍTULO VIII DO CREDENCIAMENTO

Art. 21 - O credenciamento dos participantes à I Conferência Estadual da

Educação Básica deverá ser feito junto à estrutura instalada no local do evento até às 10

horas do primeiro dia da Conferência.

§ 1º - Para efeito de credenciamento será considerado como delegado à

Conferência Nacional, aquele que participar da I Conferência Estadual, que por sua vez

tenha participado do Seminário Regional, incluindo-se os delegados definidos por

indicação estadual.

§ 2º - Não haverá substituição de delegados por suplentes no decorrer da

Conferência.

§ 3º - Qualquer substituição de delegados inscritos deverá ocorrer até três dias

antes da realização da Conferência Estadual, junto à Coordenação da Comissão

Organizadora da Conferência.

Art. 22 – A escolha dos delegados e seus respectivos suplentes para a I

Conferência Estadual de Educação Básica, deverá ser realizada através de eleição direta

entre os participantes dos Seminários Regionais, e destes serão eleitos os delegados à

Conferência Nacional, observando-se a representação por segmento.

§ 1º - O delegado mais votado será o titular e o segundo mais votado será o seu

suplente.

§ 2º - No caso de haver empate na votação, quando da realização do Seminário

Regional, a escolha dos delegados será consubstanciada pelos coordenadores e

mediadores, observando-se os seguintes critérios: participação nos debates, capacidade

de síntese, assiduidade, pontualidade e comunicação e na Conferência Estadual será

resolvida pelo próprio segmento.

CAPÍTULO IX

DOS RECURSOS Art. 23 - As despesas com a organização e a realização da I Conferência Estadual

da Educação Básica correrão à conta de dotações orçamentárias consignadas à

Secretaria de Estado da Educação e/ou por recursos de outras fontes parceiras.

CAPÍTULO X

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 24 - Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pela Comissão

Organizadora da I Conferência Estadual da Educação Básica.

ESTADO DO MARANHÃO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO ANEXO I

Portaria Nº. 869/07 - GS/SEDUC, 18 DE OUTUBRO DE 2007.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO MARANHÃO, no uso de

suas atribuições e considerando a necessidade de implementar políticas educacionais

que garantam a democratização da gestão e a qualidade social da educação básica,

resolve:

Art. 1º - Constituir a Comissão Organizadora da I Conferência Estadual da

Educação Básica do Maranhão, que se realizará no mês de dezembro de 2007, na

cidade de São Luís, Maranhão.

§ 1º - Compete à Comissão Organizadora a coordenação, a promoção, o

monitoramento e a avaliação do desenvolvimento dos Seminários Regionais e da I

Conferência Estadual de Educação Básica do Maranhão.

§ 2º - Compete à Comissão Organizadora a indicação de um Comitê

Executivo, constituído de sete (7) representações dentre as instituições que a compõe.

Art. 2º - A Comissão Organizadora será composta por um representante titular

e um suplente de cada uma das entidades, a saber:

I. Secretaria de Estado da Educação;

Titular: Régina Maria Silva Galeno

Suplente: Narcisa Enes Rocha

II. Assessoria Especial do Governador

Titular: Maria Thereza Soares Pfluger

Suplente: Heloisa Helena Brandão Pimentel

III. Universidade Federal do Maranhão

Titular: Conceição Lobato

Suplente: José Carlos Santos

IV. Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e

Desenvolvimento Tecnológico

Titular: Neusa Maria Lobato Sampaio

Suplente: Elizabeth Gomes

V. Conselho Estadual de Educação

Titular: Maria Joseilda Oliveira Fernandes Freitas Descovi

Suplente: Roberto Mauro Gurgel Rocha

VI. Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão;

Titular: Maria do Perpétuo Socorro Carneiro Azevedo

Suplente: Lélia Cristina Silveira de Moraes

VII. Associação de Pais e/ou Responsáveis de Alunos do Maranhão.

Titular: Maria Vitória Bouças Bahia Silva

Suplente: Leonor Viana de Oliveira

VIII. Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Maranhão

Titular: Nirka Tizol Fernandez

Suplente: Gianny Cristina Falcão de Oliveira

IX. União dos Dirigentes Municipais de Educação

Titular: Raimundo Moacir Mendes Feitosa

Suplente: Lúcia Helena Rodrigues Cavalcante

X. Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão;

Titular: Luzenice Macedo Martins

Suplente: Ana Elvira Barros Ferreira Lopes

XI. União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação

Titular: Maria Lindalva Batista

Suplente: Antonio Otavio de Oliveira

XII. Universidade Estadual do Maranhão

Titular: Beatriz Sabóia

Suplente: Conceição de Maria Coelho Bandeira de Melo

XIII. Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes

Públicas Estadual e Municipais do Estado do Maranhão

Titular: Odair José Neves Santos

Suplente: Antonio Júlio Gomes Pinheiro

XIV. Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino da

Rede Particular.

Titular: Maurício Rogério Serrão Silva

Suplente: Alexandre Magno Oliveira Muniz

XV. União Brasileira dos estudantes Secundaristas

Titular: Henrique Elias Coelho Carneiro

Suplente: Apoena Mendes Sousa

§ 1º - A Comissão Organizadora e o Comitê Executivo serão coordenados pela

Secretária Adjunta de Ensino/SEDUC, Professora Régina Maria Silva Galeno.

§ 2º - Os representantes das entidades mencionadas neste artigo deverão ser

indicados ao Coordenador da Comissão Organizadora até 21/10/2007.

Art. 3º - Cabe à Comissão Organizadora:

I – Estabelecer os procedimentos a serem adotados no desenvolvimento da I

Conferência Estadual da Educação Básica do Maranhão.

II – Submeter ao referendo do plenário da I Conferência Estadual da Educação

Básica do Maranhão proposta de Regimento Interno.

Art. 4º - As atribuições dos membros da Comissão Organizadora serão definidas

em regulamento firmado pelo Coordenador.

Art. 5º - A Comissão Organizadora apresentará, para debate na I Conferência

Estadual de Educação Básica do Maranhão, documento-referência sobre eixos temáticos

da Conferência Nacional.

Art. 6º - Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Organizadora da I

Conferência Estadual de Educação Básica do Maranhão.

Art. 7º - Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Lourenço Vieira da Silva

Secretário de Estado da Educação do Maranhão

ESTADO DO MARANHÃO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

ANEXO II

SEGMENTOS QUE PARTICIPARÃO DA DISTRIBUIÇÃO DOS DELEGADOS NO ESTADO DO MARANHÃO PARA A

CONFERÊNCIA NACIONAL

ORDEM SEGMENTOS NÚMERO DE DELEGADOS

01 GESTORES ESTADUAIS 04

02 TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA 05

03 GESTORES MUNICIPAIS 04

04 GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA PRIVADA 02

05 TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA PRIVADA 03

06 CONSELHEIROS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO 02

07 CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO 03

08 ESTUDANTES 03

09 PAIS 03

10 REPRESENTAÇÃO DAS ASSEMBLÉIAS LEGISLATIVAS 01

11 REPRESENTAÇÃO DOS MINISTÉRIOS PÚBLICOS 02

12 REPRESENTAÇÃO DOS TRIBUNAIS DE CONTAS 01

13 REPRESENTAÇÃO SOCIAL DO CAMPO 03

TOTAL 36

ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

ANEXO III

COMPOSIÇÃO DA CONFERÊNCIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA

I – DELEGADOS 1. DELEGADOS ESCOLHIDOS NOS SEMINÁRIOS REGIONAIS: 413

2. DELEGADOS POR INDICAÇÃO NACIONAL: 05

2.1. Campanha Nacional pelo Direito à Educação: 02

2.2. Indígenas – 01

2.3. Quilombolas - 02

3. DELEGADOS POR INDICAÇÃO ESTADUAL: 40

3.1. Gestores da SEDUC (Secretárias Adjuntas, Superintendências,

Supervisões de Áreas de Ensino e Gestores Regionais - 33

3.2. Representante da UNDIME – 01

3.3. Comissão Permanente de Educação da Assembléia Legislativa – 01

3.4. Representante do SIEPE: UEMA – FAPEMA – SECTEC – UNIVIMA – 04

3.5. Representante da Assessoria Especial do Governador - 01

4. DELEGADO NATO – SECRETÁRIO DE ESTADO DE EDUCAÇÃO – 01

TOTAL: 459 DELEGADOS II – EQUIPE TÉCNICA E CONVIDADOS

1. COORDENADORES E MEDIADORES: 145

a. São Luis – 61

b. Unidades Regionais - 84

2. OBSERVADORES/ COMISSÃO ORGANIZADORA: 30

3. EQUIPE TÉCNICA DA SEDUC: 51

4. CONVIDADOS REPRESENTANTES DA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA

E INSTITUIÇÕES PÚBLICAS QUE FAZEM A EDUCAÇÃO NO ESTADO: 115

TOTAL DE PARTICIPANTE DOS SEMINÁRIOS REGIONAIS: 2.527

TOTAL DE PARTICIPANTES DA CONFERÈNCIA: 800