mídia, política e democracia: a presença da ‘tv assembleia ... · apenas como um mero alvo de...

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Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XVIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste – Caruaru - PE – 07 a 09/07/2016 1 Mídia, Política e Democracia: A Presença da ‘TV Assembleia – Paraíba’ no Ciberespaço 1 Rodolpho Raphael de Oliveira Santos 2 Faculdade Internacional da Paraíba, João Pessoa - PB RESUMO O presente trabalho tem como proposta, estudar e analisar a presença digital da ‘TV Assembleia’ do Estado da Paraíba, emissora fundada em 2004, pioneira na transmissão em canal fechado das atividades do parlamento estadual paraibano. Como método de pesquisa, foi utilizada uma abordagem exploratória de cunho qualitativo e sua a relevância é apresentar a comunidade acadêmica, e a opinião pública que a hegemonia comunicacional (antes predomínio da televisão), frente ao aumento desse poder de produção de subjetividade indissociável da globalização de uma cultura de consumo passou por um processo de reconfiguração mostrando-se um forte instrumento de mediação na sociedade e tendo como reflexo o debate social. PALAVRAS CHAVE: TV Assembleia; Mídias Digitais, Comunicação Legislativa; Ciberespaço. 1. INTRODUÇÃO Falar de política, cultura, cidadania, empreendedorismo e diversos outros assuntos que chamem a atenção do consumidor de informações, tornaram-se um grande desafio para as TV’s públicas na busca pela construção de uma formação crítica do telespectador. Afinal, vivemos em uma era onde a sociedade contemporânea, tornou-se capitalista, consumista, hedonista e tecnonarcisista. Vale ressaltar que com a Constituição de 1988 aprimoraram-se e democratizaram-se os procedimentos de concessão de outorgas, até então amplamente usados como instrumento de barganha política. Dentro desse panorama, as emissoras tidas como públicas e especificamente direcionadas à Educação e à Cultura permanecem no limbo das baixíssimas audiência e competitividade. Assim, as comunicações de massa assumem a 1 Trabalho apresentado no DT 3 Relações Públicas e Comunicação Organizacional do XVII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste realizado de 02 a 04 de Julho de 2015. 2 Sócio da INTERCOM, Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela UEPB e Especialista em Mídias Digitais, Comunicação e Mercado pela CESREI. Atualmente Professor dos cursos de Publicidade e Propaganda e CST em Marketing da Faculdade Internacional da Paraíba. Professor Convidado da UNICOOP. E- mail: [email protected] Lattes: http://lattes.cnpq.br/6355216392279217

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Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XVIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste – Caruaru - PE – 07 a 09/07/2016

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Mídia, Política e Democracia: A Presença da ‘TV Assembleia – Paraíba’ no

Ciberespaço 1

Rodolpho Raphael de Oliveira Santos 2

Faculdade Internacional da Paraíba, João Pessoa - PB

RESUMO

O presente trabalho tem como proposta, estudar e analisar a presença digital da ‘TV

Assembleia’ do Estado da Paraíba, emissora fundada em 2004, pioneira na transmissão em

canal fechado das atividades do parlamento estadual paraibano. Como método de pesquisa,

foi utilizada uma abordagem exploratória de cunho qualitativo e sua a relevância é

apresentar a comunidade acadêmica, e a opinião pública que a hegemonia comunicacional

(antes predomínio da televisão), frente ao aumento desse poder de produção de

subjetividade indissociável da globalização de uma cultura de consumo passou por um

processo de reconfiguração mostrando-se um forte instrumento de mediação na sociedade e

tendo como reflexo o debate social.

PALAVRAS CHAVE: TV Assembleia; Mídias Digitais, Comunicação Legislativa;

Ciberespaço.

1. INTRODUÇÃO

Falar de política, cultura, cidadania, empreendedorismo e diversos outros assuntos

que chamem a atenção do consumidor de informações, tornaram-se um grande desafio para

as TV’s públicas na busca pela construção de uma formação crítica do telespectador.

Afinal, vivemos em uma era onde a sociedade contemporânea, tornou-se capitalista,

consumista, hedonista e tecnonarcisista.

Vale ressaltar que com a Constituição de 1988 aprimoraram-se e democratizaram-se

os procedimentos de concessão de outorgas, até então amplamente usados como

instrumento de barganha política. Dentro desse panorama, as emissoras tidas como públicas

e especificamente direcionadas à Educação e à Cultura permanecem no limbo das

baixíssimas audiência e competitividade. Assim, as comunicações de massa assumem a

1 Trabalho apresentado no DT 3 – Relações Públicas e Comunicação Organizacional do XVII Congresso de Ciências da

Comunicação na Região Nordeste realizado de 02 a 04 de Julho de 2015.

2 Sócio da INTERCOM, Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela UEPB e Especialista em

Mídias Digitais, Comunicação e Mercado pela CESREI. Atualmente Professor dos cursos de Publicidade e Propaganda e

CST em Marketing da Faculdade Internacional da Paraíba. Professor Convidado da UNICOOP. E- mail:

[email protected] Lattes: http://lattes.cnpq.br/6355216392279217

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liderança da audiência e do mercado, livres de compromissos com valores democráticos de

participação cidadã.

Uma das saídas, foi à busca pela cultura digital, reflexo da popularização da internet

e da crescente apropriação que as tecnologias digitais têm desconstruído no que se refere à

diferença entre autores e consumidores do conteúdo televisivo publicizado a partir das

mídias sociais.

Nesse sentido, a busca incessante pela participação popular, faz com que lhes sejam

oferecidas hiper-experiências on-line ou em rede. Tal comportamento, propõe a

potencialização da marca nas redes digitais a partir dos hábitos interativos vivenciados na

rede analógica visando um novo formato e um novo modelo de estratégias de retenção de

público que reflitam na produção de novos produtos midiáticos.

A proposta deste artigo é analisar e estudar a presença digital da TV Assembleia do

Estado da Paraíba como fomento à cultura e a cidadania e a partir disso, realizar um

levantamento das ações estratégicas utilizadas pela equipe de mídias sociais e fazer uma

avaliação dos pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças. Associado a isso, será

realizado um mapeamento da presença digital de outras TV’s Assembleias espalhadas pelo

Brasil com intuito de confrontar os limites midiáticos e ao mesmo tempo, ponderar tais

informações com a realidade local.

Como método de pesquisa, utilizaremos o estudo de caso, que baseado na definição

de Goode (1969, p.422): “não é uma técnica específica, mas é um meio de organizar dados

sociais preservando o caráter unitário do objeto social estudado”.

2. A TV E A VISIBILIDADE DO PARLAMENTO NO CIBERESPAÇO

A TV pública se sustenta com o dinheiro público, do cidadão, e sua

responsabilidade é de bem servi-lo, sem as tentações do consumo, mas, sim, com

informação, cultura e educação, temperadas com capacidade de entreter o telespectador,

acostumado ao espetacular, ao divertido, ao de fácil assimilação.

Nesse contexto, podemos elucidar que o comportamento do consumidor mudou,

graças às alternativas que a internet possibilitou. A exigência, não é apenas o preço ou

qualidade, mas em conhecer o produto, se envolver com ele até o ato de efetuar a compra.

A fidelização com a marca se torna algo sensível para com os consumidores.

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Segundo Levy (1999), cabe aos atuais produtores de conteúdo explorar as

possibilidades e os recursos que surgem nos diversos campos, entre eles, o econômico, o

político, o cultural e o humano. Sem alternativa, a televisão da era digital tenta adaptar-se

aos hábitos da audiência conectada e acompanhar o ritmo das transformações. É no

ciberespaço, espaço imaterial, virtual, conectado por computadores, que essas novas

práticas culturais se configuram impulsionadas pelas mídias digitais interativas. Lemos

(1997, p. 2) afirma que “podemos dizer que os novos media digitais vão proporcionar uma

nova “qualidade” de interação, ou o que chamamos hoje de “interatividade”: uma interação

técnica de tipo “eletrônico-digital””, ou seja, uma ação dialógica entre homem e máquina.

Uma nova forma de relação que envolve, especialmente, a televisão.

É o momento no qual o consumidor se torna ativo no processo de comunicação, não

apenas como um mero alvo de estratégias unilaterais de marketing, mas como um agente

participativo que além de receptor de informações, passa também a ser emissor. Sua co-

participação neste novo processo de comunicação, faz-nos pensar nas transformações

sociais e culturais advindas das mídias sociais que demandam novas ações – O

entretenimento criativo e cidadão.

Ema mudança estrutural, Habermas (2003), defende que a integração de uma

sociedade se dê por meio do poder comunicativo dos cidadãos que a compõem. Para que

haja percepção e articulação de medidas importantes para todos, os sistemas se valem de

uma linguagem comum, utilizada na esfera pública política e no sistema político. Tal

linguagem comum funciona como um meio pelo qual os indivíduos se entendem e agem. O

mundo da vida se reproduz, seus componentes se relacionam e os sistemas de ação

altamente especializados em reprodução cultural, em socialização ou em integração social

atuam, entrando em contato com o sistema político de alguma forma.

Contudo, a cibercultura vem para quebrar paradigmas e reforçar ainda mais o poder

comunicativo dos cidadãos, podemos compreendê-la como a forma sociocultural que

emerge da relação simbiótica entre a sociedade, a cultura e as novas tecnologias de base

microeletrônica que surgiram com a convergência das telecomunicações com a informática

na década de 70.

3. A SEGUNDA TELA DA CIDADANIA: UMA OUTRA FORMA DE VER TV

As novas tecnologias associadas aos meios de comunicação trouxeram mudanças

impactantes nos usos e nas práticas culturais, mudanças essas que implicam em permutar a

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produção de massa por uma produção cada vez mais personalizada. A publicidade

institucional híbrida é o reflexo dos dados obtidos da Pesquisa Brasileira de Mídia 2015,

realizada pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República, em que revela

hábitos de consumo da mídia pela população brasileira.

De acordo com a pesquisa, entre as redes sociais e os programas de trocas de

mensagens instantâneas mais usadas no país estão o Facebook (83%), o Whatsapp (58%), o

Youtube (17%), o Instagram (12%) e o Google+ (8%). Em relação aos principais suportes

de acesso à internet, os resultados mostram que a maioria dos entrevistados (71%) o faz via

computador, seguido pelo celular (66%). Há ainda uma pequena parcela (7%) dos

pesquisados que utiliza tablets para navegar pelo mundo digital.

Embora as TVs legislativas brasileiras, gênero do qual a TV Assembleia é espécie e

se insere, portanto, no rol das TVs estatais, estas financiadas diretamente com recursos

provenientes das transferências constitucionais pertencentes a cada ente, sejam eles Senado

Federal, Câmara dos Deputados e Assembleias, é importante ressaltar que a publicização

dos conteúdos que são veiculados pela TV, são apresentados e disseminados nas

plataformas de redes sociais numa linguagem mais sóbria e tênue, o que muitas vezes

reflete na construção de um consumo simultâneo de mídias, sendo consumo aqui

considerado como apreensão tangível e intangível de ideias e produtos, especialmente os da

grade de programação televisiva, prova o que vários teóricos, dentre eles Jenkins (2011),

haviam previsto no que diz respeito aos meios de comunicação tradicionais que não estão

sendo substituídos, mas aprimorados, reprogramados para convergir com outras

tecnologias. Assim, as ações individuais e coletivas são construídas a partir da interação

entre as pessoas, que definindo situações agem no contexto social que pertencem resultando

em um processo que constantemente está sendo construído pelos atores, de modo que estes

podem interpretar o mundo que o cerca e o qual interage.

4. UM BREVE HISTÓRICO: A TV ASSEMBLEIA PARAÍBA

A institucionalização de uma política de comunicação voltada para aproximar o

Poder Legislativo da sociedade e do cidadão é um processo recente no Brasil, cujos marcos

foram a criação da TV Assembleia de Minas Gerais, em 1995, e da TV Senado, em 1996, a

partir do espaço aberto com a legislação da TV a cabo (Lei 8977/95) – que permitiu a

criação de canais do Poder Legislativo, ao lado das emissoras universitárias e comunitárias.

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Esses veículos, que passaram a ser denominados “mídia das fontes” ou “mídia

corporativa” (Sant’Anna, 2006,) – têm como referência a iniciativa do Congresso Nacional

norte-americano que, em 1979, teve a primeira das sessões legislativas da “House of

Representatives” transmitida pela televisão ainda que, no caso norte-americano, a

transmissão seja feita por um canal independente, uma organização mantida com recursos

fornecidos pelos operadores de cabo, e não do próprio Congresso, como acontece no caso

brasileiro.

Câmara dos Deputados e Senado Federal, ao institucionalizarem sistemas de

jornalismo, com rádio, TV, jornal impresso e agência on-line de notícias, basearam-se no

princípio constitucional de que o cidadão tem direito à publicidade dos atos e decisões

governamentais. De acordo com a Constituição Federal de 1988, o trabalho de toda

instituição pública deve ser acessível à sociedade. A criação dos veículos jornalísticos da

Câmara baseia-se, ainda, no diagnóstico de que é dever da instituição complementar a

atuação da imprensa na publicização das atividades parlamentares, buscando compensar

deficiências percebidas na mídia privada, se entendida como instrumento da comunicação

pública.

Os veículos jornalísticos institucionais do Poder Legislativo foram criados, portanto,

com o objetivo de levar ao cidadão o máximo de informações sobre a atuação parlamentar,

a fim de permitir maior visibilidade ao Legislativo e municiar o eleitor e as instituições da

sociedade civil com informações sobre os temas analisados e votados pelo Senado Federal e

pela Câmara dos Deputados. O pressuposto é de que quanto maior a visibilidade, maior a

possibilidade de participação popular e de fortalecimento da representação política, visto

que a divulgação de informações legislativas é considerada um dos principais elementos

para aperfeiçoar a relação entre os parlamentares e seus eleitores. Estudos já realizados

sobre o tema mostram que, em alguma medida, efeitos positivos começam a aparecer, já

que informações antes não acessíveis ao cidadão hoje estão disponíveis, como resultado da

atuação desses veículos.

A partir dos anos 2000, tem início um período de expansão e crescimento das TVs

Legislativas pelo Brasil, em que diversas Assembleias Legislativas e Câmaras de

Vereadores se organizaram e iniciaram um debate sobre a criação das suas emissoras.

Inaugurada oficialmente no dia seis de maio de 2004, a TV Assembleia Paraíba

ganhou dimensão no primeiro semestre de 2012, quando ganhou novos equipamentos

digitais e investimento em pessoal técnico qualificado. A disponibilização do sinal aberto e

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em formato digital foi essencial para valorizar a Cidadania e dar transparência efetiva à

atuação dos representantes da sociedade.

A interação com as redes sociais se tornou imprescindível para o alcance maior da

penetração da programação, que tem produzido entrevistas com artistas, jornalistas e

personalidades de destaque nas diferentes esferas sociais, bem como edições especiais

acerca de fatos históricos da Paraíba. Atualmente funciona nos canais 40.2 Digital, 11 da

NET, 340.2 da VIVO e tem sua transmissão on-line pelo portal da Casa de Epitácio Pessoa.

Vale ressaltar que a criação de TVs Legislativas é consequência do processo de luta

política pela redemocratização do país e pela democratização das comunicações, mas a

inserção dessas emissoras na TV a cabo se configura como uma anomalia na indústria da

televisão fechada, que tem na lógica da exclusão pelo preço a sua marca central.

5. AS TVS LEGISLATIVAS PELO BRASIL EM NÚMEROS

Podemos dizer que a internet se tornou na atualidade, a mídia mais democrática e

inovadora em virtude de suas inúmeras ferramentas de interação que permitem que o

cidadão receba como também seja um emissor de conteúdo. No que se refere ao objeto de

estudo – o Facebook se apresenta como um site de rede social tendo como essência a

comunicação e o relacionamento como elementos catalisadores. O Objeto de estudo – o

Facebook se apresenta como um site de rede social tendo como essência a comunicação e o

relacionamento como elementos catalisadores.

Atrelado a isso, Gabriel (2010) define estes elementos como um meio no qual se

facilitam as interações e o compartilhamento comunicacional e ideológico por parte dos

atores, que estão interconectados e ligados pelos laços, sejam eles pessoais ou interpessoais

nos seus respectivos tipos, sejam eles fortes, fracos ou ausentes, tendo como conseqüência o

capital social de determinado indivíduo, em nosso caso, dos governos que aderiram às redes

sociais almejando assim, visibilidade, boa reputação, popularidade e autoridade.

Segundo Torres (2009), o primeiro intuito de uma rede social, seria sociabilizar com

os seus pares, independente do espaço e tempo. Porém, a transformação da rede em um

ambiente comercial ou institucional criou o poder de formar opiniões favoráveis ou não

para empresas e instituições. Para ele, duas características das plataformas de redes sociais

são de extremo atrativo para o marketing digital: visibilidade e relacionamento. Os

relacionamentos geram conteúdo dentro de um grupo que possui a dinâmica de influenciar

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as pessoas de acordo com seus laços fortes e fracos, garantindo a capacidade de aumento da

visibilidade de um produto.

Sendo assim, podemos afirmar que além desta interação e relacionamento sólido

entre produtor de conteúdo e aquele que o acessa fomenta a cultura participativa através da

opinião dos atores sociais que se tornam espécies de novos consumidores midiáticos, ideia

defendida por Jenkins (2011), que caracteriza tal postura como habilidade de transformar

uma reação pessoal em uma interação social, cultura de espectador em cultura participativa;

onde o consumidor se torna cada vez mais próximo da condição ativa. Condição esta que

aprimora o senso crítico dos internautas que passam a utilizar o canal institucional como

uma ouvidoria virtual, fazendo com que a participação da população nas decisões

legislativas se torne também uma decisão política e que gere representações diferenciadas

quanto à postura do poder público perante a sociedade que por sua vez está inerente a uma

postura mais participativa.

Tal postura é defendida por Castells (2003 p .8) como uma cultura comunitária

virtual que acrescenta uma dimensão social ao compartilhamento de informações, fazendo

da internet um meio de interação social seletiva e de integração simbólica, onde as redes

sociais se tornam ferramentas que possibilitam a abertura de um amplo leque de

oportunidades para que os cidadãos possam receber as informações do legislativo, e por que

não, se tornarem parte das decisões da instituição ao opinar e fiscalizar ações.

Com a finalidade de atender o objetivo desta pesquisa, buscamos trabalhar no

macroambiente comunicacional para que o leitor possa entender a real situação do micro.

Sendo assim, realizamos um levantamento da real situação das TV’s Assembleias pelo país,

os dados são dispostos no gráfico 01 a seguir e apresentam o número de curtidas, avaliação

da periodicidade de atualização das páginas que resulta numa boa interação, elemento que

também foi avaliado e por conseqüência cria um elo com o internauta, valorizando ainda

mais o poder da marca em questão.

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Figura 01. Situação Das Tv’s Assembleias nas plataformas de redes sociais

Fonte: Dados levantados pelo autor - 2016

Foi elaborando também um ranking por número de curtidas das TV’s Assembleia que

possuem páginas no Perfil do Facebook, destaca-se a do Estado da Paraíba com 4.126

curtidas, seguido da TV Assembleia Bahia com 3.528 curtidas e Rio de Janeiro com 2.915

conforme gráfico 02 a seguir.

Estado Total de

curtidas

Atualização Interação Site

Específico Endereço

Acre Não Há - - - Usa o canal da Assembleia Legislativa

Alagoas Não há - - - Usa o canal da Assembleia Legislativa

Amapá Não Há - - - Usa o canal da Assembleia Legislativa

Amazonas Não há - - - Usa o canal da Assembleia Legislativa

Bahia 3.528 Constante Baixa SITE https://www.facebook.com/canalassembleia1

Ceará 2.771 Constante Baixa Youtube https://www.facebook.com/TVAssembleiaCE

Espírito Santo Não há - - - Usa o canal da Assembleia Legislativa

Goiás Não há - - - Usa o canal da Assembleia Legislativa

Maranhão 1.348 Constante Baixa Youtube https://www.facebook.com/rtvalema

Mato Grosso Não há - - - Usa o canal da Assembleia Legislativa

Mato Grosso do Sul 376 Constante Baixa Não https://www.facebook.com/tvassembleiams

Minas Gerais Não há - - - Usa o canal da Assembleia Legislativa

Pará Não há - - Youtube Usa o canal da Assembleia Legislativa

Paraíba 4.0.18 Constante Intermediária Youtube https://www.facebook.com/tvassembleiapb

Paraná 744 Não há Não Há - https://www.facebook.com/TVSinal

Pernambuco Não há - - Youtube Usa o canal da Assembleia Legislativa

Piauí 2.884 Constante Não Há - https://www.facebook.com/TvAssembleiaLegislativ

adoPiaui.Oficial

Rio de Janeiro 2.915 Constante Intermediária Site https://www.facebook.com/tvalerjoficial

Rio Grande do Sul Não Há - - SITE Usa o canal da Assembleia Legislativa

RN 516 Constante Não Há - https://www.facebook.com/tvalrn

Rondônia Não há - - Youtube Usa o canal da Assembleia Legislativa

Roraima Não há Não Não Há - -

Santa Catarina Não há - - Youtube Usa o canal da Assembleia Legislativa

São Paulo 1.026 Constante Não Há - https://www.facebook.com/assembleiaspconteudo?f

ref=nf

Sergipe 475 - - Youtube https://www.facebook.com/TV-ALESE-

1456455691343344/?fref=ts

Tocantins Não há - - Youtube Usa o canal da Assembleia Legislativa

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Figura 02. Ranking Nacional das TV Assembleias no Facebook - Curtidas

Fonte: Dados levantados pelo autor – 2016.

Para Recuero (2009) estas redes sociais são “uma metáfora para observar os padrões

de conexão de um grupo social, a partir das conexões estabelecidas entre os diversos

atores”. Recuero ainda lembra que os sites ou plataformas de redes sociais refletem não

apenas o desejo de estar presente no ciberespaço, mas refletem a estrutura social construída

e modificada pelos atores sociais através das ferramentas de comunicação proporcionadas

pelos sistemas cujas trocas conversacionais geram laços e capital social.

Nesse sentido, um ponto interessante que foi observado é a presença das TV’s

legislativas na região nordeste e também no ciberespaço, podemos destacar aqui sua

presença digital na plataforma de rede social Facebook (Gráfico 03) que se torna uma via de

mão dupla no sentido de construir uma programação a partir de conteúdos sugeridos pelos

usuários da rede, fazendo com que o telespectador tenha um meio não apenas de assistir,

mas também de compartilhar e transmitir informações de interesse comum à sociedade,

tornando-se um interlocutor e colaborador que toma consciência da importância do

desenvolvimento social, despertando uma inteligência coletiva, cujo conceito abordado por

Jenkins (2011, p.10) refere-se a capacidade das comunidades virtuais de alavancar a

expertise combinada entre os seus membros.

Estado Total de

curtidas

TV Assembleia Paraíba 4.126

TV Assembleia Bahia 3.528

TV Assembleia Rio de Janeiro 2.915

TV Assembleia Piauí 2.884

TV Assembleia Ceará 2.771

TV Assembleia Maranhão 1.348

TV Assembleia São Paulo 1026

TV Assembleia Paraná 744

TV Assembleia RN 516

TV Assembleia Sergipe 475

TV Assembleia Mato Grosso do Sul 376

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Figura 03. TV’s Assembleias da Região Nordeste no Facebook – Por número de Curtidas

Fonte: Dados levantados pelo autor – 2016.

6. UMA ANÁLISE DAS ESTRATÉGIAS DIGITAIS UTILIZADAS PELA TV

ASSEMBLEIA PARAÍBA

Analisamos o trabalho da equipe de comunicação e suas estratégias para atrair os

consumidores de informação até os seus canais. Atualmente a TV Legislativa trabalha com

três plataformas de redes sociais: Facebook, Twitter e Instagram. Possuindo também um

canal no Youtube onde os programas exibidos são veiculados.

A Fan Page da TV Assembleia possui 4.126 curtidas e se divide entre postagens

com uma periodicidade diária entre banners, fotos, vídeos e teasers da programação que é

exibida através dos canais 40.2 digital, 11 da NET, 340.2 da Vivo e através do portal

www.alpb.pb.gov.br.

O Twitter por sua vez, possui 859 seguidores, com uma linguagem tênue e que se

aproxima mais do internauta, tem como finalidade informar os horários da programação e

fazer uma ponte para outras redes sociais. Já o instagram cuja periodicidade não é diária,

possui 397 seguidores e publiciza ações realizadas nos bastidores da programação.

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Figura 04. Principais redes sociais da TV ALPB

Fonte: Dados levantados pelo autor - 2016

Definir um público-alvo é uma das principais etapas no planejamento de qualquer

negócio. A identificação do segmento que mais oferece oportunidades, além de orientar o

posicionamento e atuação da marca no mercado, é extremamente importante para a

elaboração das estratégias de marketing. Afinal, para se comunicar de forma eficiente e

construir um bom relacionamento com seus consumidores é essencial conhecê-los primeiro.

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No momento da definição do target, deve-se ter em mente que o mercado possui

diferentes tipos de clientes, cada um com necessidades específicas. A segmentação leva em

conta questões como idade, sexo, renda, nível de escolaridade, além dos aspectos

geográficos e comportamentais. Desejos, hábitos, preferências e estilo de vida também são

analisados para se traçar o perfil do target.

Outro detalhe importante que deve ser considerado: o público-alvo não é somente o

consumidor final, mas todos que são impactados pela marca e que de alguma forma, têm

participação na decisão de compra.

Contudo, para que isso seja realmente proveitoso, se faz necessário, conhecer o

ambiente em que a instituição está inserida e como ela torna-se cada dia mais essencial.

Conseguir identificar e analisar os ambientes internos e externos ajuda a traçar estratégias,

aprimorando os pontos positivos e minimizando os negativos da organização. Sendo assim,

ponderamos alguns pontos positivos e negativos que podem embasar um novo planejamento

estratégico fazendo com que as redes sociais se tornem mais sólidas no que diz respeito à

fidelização dos consumidores.

Como pontos positivos e fortes estão o conteúdo que é produzido e apresentado,

inicialmente com uma linguagem puramente política e legislativa, passou por mudanças após

as ações serem voltadas ao público alvo em questão, já apresentado anteriormente. O

conteúdo passou a ser mais cidadão, jovem e descolado, resultando em um número razoável

de seguidores organicamente e em altos índices de alcance que ainda não se revertem em

seguidores, ponto que se torna uma problemática que deve ter uma resposta.

Como fraquezas, podemos elucidar o pouco envolvimento com as publicações,

certamente pela falta de credibilidade da opinião pública com a política, ou pela falta de

planejamento e comunicação interna que muitas vezes pode resultar no atraso de postagens e

tendo como conseqüência a não fidelização dos consumidores na página.

Com relações as estratégias de marketing digital utilizadas pela TV, podemos

evidenciar a valorização da cultura local num aspecto de folkcomunicação a partir de

imagens, símbolos e signos que retratam a identidade do povo paraibano conforme a figura

05. Tais ações, levam o público na sua grande maioria jovens internautas a acompanharem

as diversas ‘históricas’ que são publicadas, bem como, interagirem esboçando as mais

diversas reações que vão das curtidas, perpassando pelo compartilhamento e chegando aos

comentários.

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Figura 05. Primeiras ações Estratégicas

Fonte: Dados levantados pelo autor - 2016

Outro fator que deve ser levado em consideração é a forma como a equipe tenta

aguçar participação dos internautas e fidelizá-los à marca, para tal, foi elaborada a estratégia

de campanhas sociais e de conscientização, uma delas foi à da Influenza e H1N1 que

resultou numa participação e interação significativa, a segunda foi o maio amarelo

orientando os motoristas e motociclistas à prevenção de acidentes automobilísticos.

Figura 06. Campanhas Sociais - 2016

Fonte: Dados levantados pelo autor - 2016

Uma terceira estratégia que tem um reflexo considerável é das datas comemorativas,

principalmente aquelas voltadas à profissão ou algo que retrate a cultura, gastronomia ou

realidade nordestina aguçando os sentimentos de valorização.

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Figura 06. Estratégia de homenagem e datas comemorativas.

Fonte: Dados levantados pelo autor - 2016

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

É incontestável o poder da rede e das mídias sociais. A cada click, a cada curtida, a

cada interação, o ator social passa a fazer parte desta grande teia de comunicação que

quebrou e vem quebrando paradigmas na sociedade contemporânea.

Um ponto a ser considerado é o público-alvo, que não é somente o consumidor final,

mas todos que são impactados pela marca e que de alguma forma, têm participação na

decisão de compra. O Público da TV Assembleia Paraíba é seleto, de acordo com dados

colhidos pelo autor, a página possui 54% do público masculino, com uma faixa etária entre

25 e 34 anos que também predomina entre os 46% do público feminino, maioria de ambos

com residência fixa em João Pessoa, capital paraibana e com ensino superior completo. Os

maiores dias de acesso à página é o fim de semana tendo como horários de pico: 13h, 19h e

23h. Produzindo mensalmente um alcance total e orgânico de 57.744 pessoas.

Sendo assim, podemos dizer que a plataforma de rede social, Facebook, possui todo

tipo de público que pode ser utilizado a favor de todo e qualquer segmento, mantendo o

contato com seus clientes, conhecendo sua opinião sobre os serviços que ali estão sendo

oferecidos. E leva à informação promovendo a integração de imagens, conteúdo e interação,

tornando-se uma das principais ferramentas para o que podemos denominar “fator

estratégico” a partir do seu planejamento.

Podemos concluir que o comportamento do consumidor em relação ao marketing

digital, vem se fortalecendo com um vínculo de confiança, é a confiança na marca ou

afeição pela marca que faz com que o marketing digital sobreviva. É importante que se

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tenha no perfil do consumidor o desenvolvimento de estratégias de comunicação,

publicidade, e marketing específicas ao público alvo para que se crie não apenas o

encantamento, o desejo de consumo pelo produto ou serviço divulgado, mas especialmente

a fidelização e um bom relacionamento com a marca.

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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