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METODOLOGIA NA PRÁTICA

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Page 1: METODOLOGIA NA PRÁTICA.  Apresentamos uma seq ü ência l ó gica de a ç ão, não como modelo para uma aula, mas como um projeto de a ç ão pedag ó gica:

METODOLOGIA NA PRÁTICA

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Apresentamos uma seqüência lógica de ação, não como modelo para uma aula, mas como um projeto de ação pedagógica:

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•1 DESPERTANDO O INTERESSE - SENSIBILIZANDO

Procure partir do interesse imediato da criança e do jovem ou desperte esse interesse. A criança é curiosa e esta aberta às novidades.

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Jesus, Mestre por excelência, atendia às necessidades imediatas das pessoas que o procuravam (a cura de um mal físico ou espiritual), depois atendia às necessidades reais do espírito através das lições imorredouras do seu evangelho.

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Todos os grandes educadores e pensadores como Pestalozzi, Froebel, Decroly, Freinet, Dewey, apontam o interesse como a base do processo de educação. Claparède nos demonstra que a necessidade interior é que gera o interesse. O interesse do indivíduo está intimamente relacionado com uma necessidade interior, mesmo que seja simplesmente uma curiosidade em conhecer.

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Piaget demonstra que quando o indivíduo experimenta uma necessidade, e portanto, um desequilíbrio íntimo, ele age para restabelecer o equilíbrio, ou seja readaptar-se. A necessidade gera o interesse.

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Esse interesse varia de acordo com o grupo. Procure conhecer suas crianças e jovens e trabalhe dentro da realidade que lhes é própria.

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QUESTIONANDO E DESAFIANDO:

Ao despertar o interesse, lance questionamentos e desafios ao seu intelecto ou dilemas morais a serem resolvidos.

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Pode ser perguntas sobre o assunto de forma tal que leve a criança ou o jovem a buscar a solução ao problema apresentado.

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2. O DEBATE E O DIÁLOGO:

Pode ser apresentado em forma de histórias ou cenas da realidade de vida das próprias crianças ou jovens, que tenham ligação com o conteúdo em estudo e que apresente um dilema moral a ser resolvido.

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Estaremos colocando problemas do cotidiano, da realidade de vida, para depois demonstrar (levar a criança a concluir) que a Doutrina Espírita tem as respostas, pode e deve fazer parte de nossa vida, no dia a dia.

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Permita as colocações das crianças e jovens, o debate e o diálogo onde todos podem expressar suas opiniões e iniciar a construção coletiva e, ao mesmo tempo, individual, não só do conhecimento em estudo, mas a construção do ser, em seu aspecto intelectual, afetivo e volitivo.

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Sócrates, na Grécia antiga, utilizava o diálogo como forma de levar o interlocutor a chegar à própria conclusão. Estimulava o raciocínio, abrindo caminhos na mente do interlocutor para que ele descobrisse a resposta.

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3. CONSTRUINDO O PRÓPRIO CONHECIMENTO:

Assim, lançado o desafio ou o problema e abrindo-se ao diálogo, levamos a criança ou o jovem a buscar a solução na Doutrina Espírita, tendo em mente que ela somente poderá avançar à partir das estruturas mentais que já possui dentro de si mesma.

Avançar demais não adianta, assim como desafios além das possibilidades da criança tem efeito negativo - tudo deve ser gradual e progressivo.

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Piaget nos demonstra, em perfeita sintonia com a Doutrina Espírita, que a construção do conhecimento ocorre através de um processo onde o individuo utiliza suas estruturas anteriores (conhecimentos que já possui) para assimilar os novos conhecimentos até uma acomodação ou mudança interior, para ocorrer a construção de novas estruturas.

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É necessário um período de atividades de interação com o meio físico, social e espiritual para que o indivíduo possa assimilar o novo conteúdo.

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3.1 BUSCANDO SOLUÇÕES:

- Inicie a construção do conhecimento com base na Doutrina Espírita, partindo da realidade da criança. Procure não oferecer tudo pronto, mas que esse momento seja de descoberta, onde inteligência, sentimento e vontade interagem de maneira dinâmica, para a construção do ser em seu aspecto integral.

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Os evangelizadores devem estudar o conteudo e transformá-lo em atividades assimiláveis pelas crianças e não oferecendo o conteudo pronto. O conteúdo da Doutrina Espírita deve ser analizado em seus três aspectos inseparáveis: científico, filosófico e religioso.

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3.2 VIVÊNCIAS:

as atividades deverão ser vivenciadas e não apresentadas como "aulas teóricas". A criança não aprende ouvindo aulas teóricas, mas vivenciando atividades dinâmicas. A construção do ser depende da vivência integral: segundo Pestalozzi, ela vivencia pelos sentidos, pelo intelecto e pelo sentimento.

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3.3 ATIVIDADES ARTÍSTICAS:

As atividades artísticas estimulam o poder criador do Espírita e traça canais para sua expressão. Mas a arte não é apenas forma de expressão, mas atividade criadora, ampliando a capacidade vibratória do ser, sensibilizando e direcionando a vontade para os canais superiores da vida.

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O teatro, a música, a dança, as artes plásticas em sua diversidade e a literatura em toda sua amplitude, propiciam atividades criadoras onde a cooperação é uma constante. A arte abre canais que o intelecto, por si só, desconhece, pois age no campo emocional e vibratório do ser. É agente de transformação e construção do ser, tanto no aspecto cognitivo, quanto no aspecto afetivo e volitivo.

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4. O AMBIENTE EVANGELIZADOR

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Aqui entra em ação a integração de toda a casa espírita, dos elementos do grupo entre si, com elementos dos demais grupos. São momentos de profunda interação entre os indivíduos de mesma idade e de idades diferentes e oportunidade de interagir com os demais membros da casa espírita, que é uma grandiosa escola de almas.

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"Meus discípulos serão conhecidos por muito se amarem", afirmou Jesus. Esse será o grande desafio a ser vivido por todos.

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As salas poderão ser decoradas dentro do conteúdo principal.

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Toda a Casa Espírita passa a refletir o conteúdo em estudo. Grupos de pais, grupos de estudos, setores assistenciais, enfim, todos em sintonia com os princípios doutrinários em estudo naquele período - e com o sentimento de amor e tolerância a ser exercitado.