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Mercados informação global Costa do Marfim Ficha de Mercado Outubro 2014

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Mercados

informaccedilatildeo global

Costa do Marfim Ficha de Mercado Outubro 2014

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

2

Iacutendice

1 Dados Gerais 03

2 Economia 06

21 Situaccedilatildeo Econoacutemica e Perspetivas 06

22 Comeacutercio Internacional 08

23 Investimento Estrangeiro 11

24 Turismo 11

3 Relaccedilotildees Econoacutemicas com Portugal 12

31 Comeacutercio de Bens 12

32 Serviccedilos 16

33 Investimento 16

34 Turismo 16

4 Condiccedilotildees Legais de Acesso ao Mercado 16

41 Regime de Importaccedilatildeo 16

42 Regime de Investimento Estrangeiro 20

5 Informaccedilotildees Uacuteteis 22

6 Contactos Uacuteteis 24

7 Endereccedilos de Internet 25

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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1 Dados Gerais

Mapa

Fonte EIU ndash The Economist Intelligence Unit

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

4

Aacuterea 322 463 Km2

Populaccedilatildeo 208 milhotildees de habitantes (estimativa 2014)

Densidade populacional 645 hab Km2

Designaccedilatildeo oficial Repuacuteblica da Costa do Marfim

Presidente e Ministro Defesa Alassane Ouattara (empossado em dezembro de 2010)

Primeiro-Ministro Daniel Kablan Duncan

Data da atual Constituiccedilatildeo Referendada em 23 de julho de 2000 e alterada em 2012

Principais Partidos Poliacuteticos Partido Democraacutetico da Costa do Marfim (PDCI) Uniatildeo para a

Democracia e Paz (UDPCI) Partido Republicano (RDR) Partido dos

Trabalhadores (PIT) Uniatildeo Democraacutetica e Cidadania (UDCY) Frente

Popular (FPI) As proacuteximas eleiccedilotildees presidenciais teratildeo lugar em finais

de 2015 e as legislativas em 2016

Capital Yamoussoukro

Outras cidades importantes Abidjan Bouakeacute Daloa Korhogo

Religiatildeo A maioria da populaccedilatildeo professa o islamismo (39) e o cristianismo

(33)

Liacutengua A liacutengua oficial eacute o francecircs mas satildeo falados 60 dialetos locais

Unidade monetaacuteria Franco CFA BCEAO (XOF)

1 EUR = 65596 XOF (indexada ao Euro)

Risco Paiacutes Risco geral - B (AAA = risco menor D = risco maior) ndash EIU outubro 2014

Risco Poliacutetico ndash B

Risco de Estrutura Econoacutemica ndash CCC

Risco de creacutedito 7 (1 = risco menor 7 = risco maior) ndash COSEC outubro 2014

Poliacutetica de cobertura de risco Operaccedilotildees de CurtoMeacutedioLongo prazo ndash Decisatildeo casuiacutestica

(COSEC ndash outubro 2014)

Principais relaccedilotildees internacionais e regionais

A Costa do Marfim integra entre outros o Banco Africano de

Desenvolvimento (African Development Bank ndash AfDB) o Banco Islacircmico

de Desenvolvimento (Islamic Development Bank ndash IDB) a Organisation

Internacionale de la Francophonie a Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

(United Nations ndash UN) assim como as suas agecircncias especializadas

(Specialized Agencies Related Organizations Funds and Other UN

Entities) e a Organizaccedilatildeo Mundial do Comeacutercio (World Trade

Organization ndash WTO) desde 1 de janeiro de 1995 A niacutevel regional faz

parte da Uniatildeo Africana (African Union ndash AU) da Uniatildeo Econoacutemica e

Monetaacuteria da Africa Ocidental (Union Economique et Moneacutetaire Ouest

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Africaine ndash UEMOA) da Comunidade Econoacutemica dos Estados da Aacutefrica

Ocidental (Economic Community of West African States ndash ECOWAS) e

da Organizaccedilatildeo para a Harmonizaccedilatildeo do Direito Comercial em Aacutefrica

(Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires ndash

OHADA)

Relacionamento com a UE

As relaccedilotildees comerciais da Costa do Marfim com a Uniatildeo Europeia (UE)

processam-se no acircmbito do Acordo Cotonou o qual entrou em vigor a 1

de abril de 2003 e que vem substituir as Convenccedilotildees de Lomeacute que

durante deacutecadas enquadraram as relaccedilotildees de cooperaccedilatildeo entre a UE e

os paiacuteses de Aacutefrica Caraiacutebas e Paciacutefico (ACP) Haacute mais de 30 anos que

estes Acordos conferem um acesso privilegiado dos produtos ACP ao

mercado comunitaacuterio

No acircmbito da parceria UEPaiacuteses ACP as partes acordaram em concluir

novos conveacutenios comerciais compatiacuteveis com as regras da OMC

(Acordos de Parceria Econoacutemica ndash APE) eliminando progressivamente

os obstaacuteculos agraves trocas comerciais e reforccedilando a cooperaccedilatildeo em

domiacutenios conexos como a normalizaccedilatildeo a certificaccedilatildeo e o controlo da

qualidade a poliacutetica da concorrecircncia a poliacutetica do consumidor entre

outros Nesta sequecircncia a UE concluiu as negociaccedilotildees com os paiacuteses

da Economic Community of West African States (ECOWAS) com vista agrave

celebraccedilatildeo de um APE regional que promova o comeacutercio entre as partes

(implantaccedilatildeo de uma Zona de Comeacutercio Livre que permita o acesso

privilegiado dos produtos de ambas as partes no territoacuterio da outra

parte) estimule o crescimento econoacutemico dos paiacuteses da ECOWAS e

reforce a integraccedilatildeo regional Este APE regional foi rubricado a 30 de

junho de 2014 e aprovado pelos Chefes de Estado dos paiacuteses ECOWAS

a 10 de julho de 2014 aguardando a assinaturaratificaccedilatildeo por ambas

as partes para a respetiva aplicaccedilatildeo provisoacuteria Ateacute agrave aplicaccedilatildeo

provisoacuteria deste Acordo regional os produtos originaacuterios da Costa do

Marfim tecircm acesso privilegiado ao mercado comunitaacuterio atraveacutes do

Regulamento (CE) nordm 15262007 conhecido por Market Access

Regulation Mais informaccedilatildeo sobre o relacionamento bilateral entre as

partes pode ser consultada no Portal ndash European External Action

Service (EEAS ) e a evoluccedilatildeo das negociaccedilotildees entre a UE e a

ECOWAS no tema Countries and Regions ndash West Africa Por sua vez a

ECOWAS tambeacutem criou um Site especiacutefico com informaccedilatildeo diversa

sobre o Acordo Regional EUECOWAS)

Ambiente de Negoacutecios

Competitividade (Rank no Global Competitiveness Index 201415) 115ordf Facilidade Negoacutecios (Rank no Doing Business Rep 2015) - 147ordf

Transparecirccia (Rank no Corruption Perceptions Index 2013) - 136ordf

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2 Economia

21 Situaccedilatildeo Econoacutemica e Perspetivas

Independente da Franccedila desde 1960 a Costa do Marfim tem contudo mantido uma forte ligaccedilatildeo com o

ex-colonizador o que conjugado com o desenvolvimento da produccedilatildeo e exportaccedilatildeo de cacau e os fluxos

de investimento estrangeiro aplicados no paiacutes a tornaram num dos estados mais proacutesperos da Aacutefrica

Ocidental Este quadro de estabilidade durou ateacute dezembro de 1999 quando um golpe de estado

liderado pelos militares derrubou o Governo mergulhando a Costa do Marfim numa guerra civil que

dividiu o paiacutes e se prolongou ateacute 2003 O processo de pacificaccedilatildeo e transiccedilatildeo tem sido moroso e por

vezes turbulento Atualmente ainda permanecem estacionadas no paiacutes forccedilas francesas e das Naccedilotildees

Unidas

A economia costa-marfinense eacute largamente dependente do sector agriacutecola (o paiacutes eacute o maior produtor e

exportador mundial de cacau e um dos maiores exportadores de cafeacute e de oacuteleo de palma) - que

emprega cerca de 68 da populaccedilatildeo - e eacute por isso muito vulneraacutevel agrave flutuaccedilatildeo das cotaccedilotildees destes

produtos nos mercados internacionais assim como das condiccedilotildees climateacutericas De realccedilar que o paiacutes

tambeacutem produz ouro e petroacuteleo detendo uma posiccedilatildeo com alguma relevacircncia em termos de reservas

mundiais de crude

Excetuando o ano de 2011 marcado por uma forte instabilidade poliacutetica e social a economia costa-

marfinense tem vindo a registar soacutelidos iacutendices de crescimento que se deveratildeo continuar a verificar no

pressuposto de um quadro de estabilidade poliacutetica Essa estabilidade e a melhoria das condiccedilotildees de

investimento proporcionaram o lanccedilamento de importantes projetos de investimento sobretudo nos

sectores dos transportes e da energia sem a necessidade de recorrer ao investimento estrangeiro Estes

projetos juntamente com o aumento da despesa puacuteblica em bens de equipamento (antes da crise de

2011 o investimento puacuteblico rondava os 3 do PIB no ano em curso deveraacute atingir 8) seratildeo

fundamentais no processo de recuperaccedilatildeo e de um crescimento econoacutemico mais sustentado As receitas

geradas pelo cacau oacuteleo de palma e outros recursos naturais conjugadas com uma forte ajuda externa

e com o aliviar do serviccedilo da diacutevida contribuiratildeo para o financiamento da reconstruccedilatildeo do paiacutes

Perante este cenaacuterio o Economist Intelligence Unit (EIU) antecipa para o ano em curso um soacutelido

crescimento do PIB ndash 79 Para 2015-2016 e com o efeito negativo na confianccedila dos investidores que

a incerteza dos atos eleitorais sempre acarreta o crescimento do PIB deveraacute cair para 63 e 65

respetivamente Nos dois anos seguintes eacute esperada nova subida para uma meacutedia anual de 7

impulsionada pelo incremento das exportaccedilotildees e pela retoma da confianccedila dos investidores

A poliacutetica monetaacuteria eacute determinada pelo Banco Central dos Estados da Aacutefrica Ocidental (BEACO) que

define como prioridades o controlo da inflaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo da moeda indexada ao Euro Neste

contexto a pressatildeo sobre os preccedilos manteacutem-se baixa o que limita a importaccedilatildeo de inflaccedilatildeo do exterior

Entre fevereiro e abril do corrente graccedilas a uma quebra nos preccedilos dos produtos alimentares e dos

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transportes assistiu-se a uma ligeira descida dos preccedilos O bom tempo ajudou as colheitas e quer os

produtos alimentares quer ainda o petroacuteleo deveratildeo manter-se em baixa ateacute 2016 Por outro lado o

robusto crescimento econoacutemico natildeo afasta a pressatildeo inflacionaacuteria Segundo o EIU e tendo em conta

que no 1ordm semestre de 2014 a inflaccedilatildeo se fixou abaixo do previsto no final do ano natildeo deveraacute ir aleacutem de

11 e oscilaraacute entre 25 e 3 no periacuteodo 2015-2018

Em novembro de 2011 o FMI concedeu ao paiacutes para o periacuteodo 2011-2014 (recentemente prorrogado)

uma linha de creacutedito de 616 milhotildees de doacutelares destinada a apoiar a recuperaccedilatildeo e o crescimento

sustentado com especial incidecircncia no investimento puacuteblico no desenvolvimento do sector privado na

criaccedilatildeo de postos de trabalho e na diminuiccedilatildeo da pobreza Muito provavelmente e findo o programa de

apoio em curso seguir-se-aacute um outro que funcionaraacute como uma garantia para novos dadores e

investidores

Principais Indicadores Macroeconoacutemicos

Unidade 2011 a 2012

a 2013

b 2014

c 2015

c 2016

c

Populaccedilatildeo Milhotildees 194 198 203 208 213 nd

PIB a preccedilos de mercado 109

XOF 11 360 12 600 15 268 17 798 19 435 nd

PIB a preccedilos de mercado 106

USD 24 075 24 680 30 905 36 710 38 368 nd

PIB per capita (em PPP) USD 2 567 2 795 3 011 3 223 3 414 nd

Crescimento real do PIB -47 95 87 79 63 65

Consumo privado Var -59 211 140 100 85 90

Consumo puacuteblico Var -50 160 124 88 91 87

Formaccedilatildeo bruta de capital fixo Var -306 139 115 130 75 80

Taxa de inflaccedilatildeo 20 34 26 11 25 30

Saldo do setor puacuteblico do PIB -43 -34 -23 -26 -37 -38

Saldo da balanccedila corrente 106

USD 3 128 -322 -416 -583 -1 483 -2 024

Saldo da balanccedila corrente do PIB 13 -13 -13 -16 -39 -49

Diacutevida puacuteblica do PIB 712 486 446 390 377 nd

Diacutevida externa 109

USD 130 99 103 116 128 139

Taxa de cacircmbio ndash final do periacuteodo 1USD=xXOF 5070 4972 4756 4988 5125 5145

Taxa de cacircmbio ndash final do periacuteodo 1EUR=xXOF 6560 6560 6560 6560 6560 6560

Fonte The Economist Intelligence Unit (EIU) Notas (a) Valores atuais (b) Estimativas (c) Previsotildees nd ndash natildeo disponiacutevel XOF - Franco da Comunidade Financeira Africa BEACO

O foco do Governo centra-se na reconstruccedilatildeo de infraestruturas criacuteticas sobretudo nos sectores da

energia e dos transportes O paiacutes continuaraacute a tentar assegurar financiamento externo para os projetos

estruturais podendo recorrer a PPP (Parcerias Puacuteblico-Privadas) agrave semelhanccedila do que realizou com

uma empresa francesa para a construccedilatildeo de uma ponte em Abidjan Melhores infraestruturas e

estabilidade poliacutetica impulsionaratildeo o sector privado e o investimento estrangeiro A comprovaacute-lo estaacute o

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facto de o Executivo ter atribuiacutedo em meados do uacuteltimo ano 13 novas licenccedilas para a exploraccedilatildeo de

ouro e de mineacuterio de ferro estando ainda prevista a exploraccedilatildeo das reservas de diamantes niacutequel

cobre manganecircs e bauxite

Como referido a recuperaccedilatildeo econoacutemica da Costa do Marfim originou um forte aumento das

importaccedilotildees provocando uma reduccedilatildeo do saldo da balanccedila comercial e a manutenccedilatildeo do deacutefice da

balanccedila corrente Se por um lado uma descida da cotaccedilatildeo do petroacuteleo nos mercados internacionais faraacute

baixar o custo das compras ao exterior por outro o forte crescimento econoacutemico arrastaraacute um aumento

do volume das importaccedilotildees Acresce ainda o consideraacutevel programa de investimentos puacuteblicos e a

subida a partir de 2015 das commodities natildeo-petroliacuteferas que contribuiratildeo para o aumento das

importaccedilotildees

As exportaccedilotildees beneficiaratildeo das condiccedilotildees climateacutericas favoraacuteveis em especial no que diz respeito agrave

produccedilatildeo de cacau que se manteacutem forte e sua cotaccedilatildeo em alta o que provocaraacute um aumento das

exportaccedilotildees Os crescentes investimentos no sector dos recursos naturais bem como o aumento da

procura global faratildeo crescer as exportaccedilotildees de petroacuteleo e das induacutestrias extrativas

O aumento das importaccedilotildees provocaraacute uma subida nos custos de transporte contribuindo para um

agravamento do deacutefice da balanccedila de serviccedilos A repatriaccedilatildeo de lucros por parte das multinacionais a

operar no paiacutes teraacute como consequecircncia um elevado deacutefice da balanccedila de rendimentos O saldo da

balanccedila de transferecircncias beneficiaraacute do retomar da estabilidade poliacutetica do paiacutes atraindo a ajuda

externa assim como a recuperaccedilatildeo das economias mais desenvolvidas que impulsionaraacute as remessas

dos emigrantes

O crescimento econoacutemico registado em 2013 superior ao previsto iraacute agravar segundo as projeccedilotildees do

EIU o deacutefice da balanccedila corrente o qual deveraacute atingir 49 do PIB em 2016 Estes niacuteveis de

crescimento econoacutemico e o aumento da confianccedila dos investidores estrangeiros faratildeo aumentar a

procura de bens de equipamento com o deacutefice a ser financiado sobretudo pelo recurso a empreacutestimos

externos e em menor grau pelos fluxos de investimento estrangeiro nos sectores dos recursos naturais

e da construccedilatildeo

22 Comeacutercio Internacional

A Costa do Marfim eacute uma economia aberta mas pouco relevante no contexto do comeacutercio mundial

ocupando em 2013 a 82ordf posiccedilatildeo do ranking de exportadores com uma quota de 007 e a 90ordf

enquanto importador igualmente com uma quota de 007 constituindo ambas as vertentes a melhor

posiccedilatildeo para o periacuteodo em anaacutelise (2009-2013)

A balanccedila comercial eacute tradicionalmente superavitaacuteria pese embora ter registado no ano transato a mais

baixa taxa de cobertura das importaccedilotildees pelas exportaccedilotildees dos uacuteltimos cinco anos com esta a fixar-se

em 1041

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Evoluccedilatildeo da balanccedila comercial

(106

USD) 2009 2010 2011 2012 2013

Exportaccedilatildeo fob 11 327 11 410 12 635 11 833 13 247

Importaccedilatildeo fob 6 960 7 849 6 720 9 770 12 729

Saldo 4 367 3 561 5 915 2 063 518

Coeficiente de cobertura () 1627 1454 1880 1211 1041

Posiccedilatildeo no ldquorankingrdquo mundial

Como exportador 75ordf 79ordf 84ordf 84ordf 82ordf

Como importador 97ordf 100ordf 112ordf 100ordf 90ordf

Fontes EIU Organizaccedilatildeo Mundial de Comeacutercio (OMC)

Em 2013 as exportaccedilotildees atingiram 13 247 milhotildees de USD o valor mais elevado para o periacuteodo em

anaacutelise uma subida superior a 11 em relaccedilatildeo ao ano anterior Para o Economist Intelligence Unit em

2014 as vendas ao estrangeiro deveratildeo registar um acreacutescimo da ordem dos 9 valor que natildeo deveraacute

sofrer alteraccedilatildeo em 2015

No que se refere agraves importaccedilotildees que ascenderam a 127 mil milhotildees de USD em 2013 verificou-se um

forte acreacutescimo superior a 30 face ao ano anterior provocado fundamentalmente pelo aumento da

procura interna e pelas necessidades de reconstruccedilatildeo do paiacutes Para os proacuteximos anos estima-se que as

compras ao exterior cresccedilam a um ritmo bem mais moderado cerca de 10

Quando se analisam os principais clientes da Costa do Marfim estes mantecircm-se praticamente inalterados

registando-se apenas algumas trocas de posiccedilotildees entre si De referir que os 5 principais clientes

representaram 369 do total exportado em 2012 (427 no ano anterior)

Principais Clientes

Mercado 2010 2011 2012ordf

Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo

Paiacuteses Baixos 142 1ordf 117 2ordf 87 1ordf

EUA 103 2ordf 119 1ordf 81 2ordf

Nigeacuteria 65 5ordf 60 4ordf 80 3ordf

Alemanha 51 6ordf 74 3ordf 75 4ordf

Franccedila 70 4ordf 57 6ordf 46 5ordf

Portugal 016 44ordf 013 46ordf 017 47ordf

Fonte International Trade Centre (ITC)

Nota (a) Valores reportados pelos parceiros comerciais (mirror statistics)

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10

A Uniatildeo Europeia (UE27) no seu conjunto representou 355 das exportaccedilotildees costa-marfinenses em

2012 destacando-se como principais clientes para aleacutem dos indicados no quadro anterior (Paiacuteses

Baixos Alemanha e Franccedila) a Beacutelgica o Reino Unido e a Itaacutelia

Portugal ocupou o 47ordm lugar do ranking de clientes em 2012 com uma quota de mercado de 017

ligeiramente acima dos 016 conseguidos no ano anterior

Como principais fornecedores da Costa do Marfim para aleacutem da Nigeacuteria (257 em 2012) e da Franccedila

(124) destacam-se ainda a China a Iacutendia e a Colocircmbia Este conjunto de fornecedores foi responsaacutevel

por 531 das importaccedilotildees do paiacutes em 2012

A Uniatildeo Europeia (UE27) no seu conjunto representou 268 das compras da Costa do Marfim em 2012

sobressaindo como principais fornecedores para aleacutem da Franccedila a Alemanha (25) os Paiacuteses Baixos

(2) e a Espanha com 19 do total

Portugal ocupou a 43ordf posiccedilatildeo no ranking de fornecedores uma descida de 8 posiccedilotildees face ao ano

anterior correspondente a uma quota de 029 das importaccedilotildees do paiacutes No acircmbito da UE Portugal

posicionou-se em 10ordm lugar

Principais Fornecedores

Mercado 2010 2011 2012ordf

Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo

Nigeacuteria 263 1 1ordf 234 1ordf 257 1ordf

Franccedila 119 2ordf 118 2ordf 124 2ordf

China 70 3ordf 69 3ordf 73 3ordf

Iacutendia 18 1 12ordf 27 8ordf 40 4ordf

Colocircmbia 34 5ordf 39 5ordf 37 5ordf

Portugal 056 29ordf 040 35ordf 029 43ordf

Fonte International Trade Centre (ITC)

Nota (a) Valores reportados pelos parceiros comerciais (mirror statistics)

Quanto agrave estrutura das exportaccedilotildees costa-marfinenses destaca-se a elevada dependecircncia no cacau que

representa cerca de 51 das exportaccedilotildees do paiacutes em 2013 e que em conjunto com os restantes 4

principais produtos vale 861 das vendas da Costa do Marfim ao exterior Desagregando os produtos

ateacute aos 4 diacutegitos da Nomenclatura Combinada (NC) eacute de salientar a sua concentraccedilatildeo nos gratildeos de

cacau (349 do total em 2013) Destacam-se ainda os oacuteleos de petroacuteleo (112) e a borracha natural

(106)

Por outro lado as importaccedilotildees natildeo apresentam um grau de concentraccedilatildeo muito significativo com os 5

principais produtos a contabilizar 402 do total das compras ao estrangeiro em 2013 Numa anaacutelise mais

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

11

fina constata-se que estas satildeo constituiacutedas por ordem decrescente de representatividade pelo arroz

(59) pelo peixe congelado (36) pelo trigo (28) e ainda pelos medicamentos (26 do total)

Principais Produtos Transacionados ndash 2013

Exportaccedilotildees Total Importaccedilotildees Total

18-Cacau e suas preparaccedilotildees 509 84-Maacutequinas e aparelhos mecacircnicos 131

27-Combustiacuteveis e oacuteleos minerais 135 10-Cereais 88

40-Borracha e suas obras 107 87-Veiacuteculos automoacuteveis e partes 67

08-Frutas 71 85-Maacutequinas e aparelhos mecacircnicos 64

44-Madeira e suas obras 39 39-Plaacutesticos e suas obras 52

Fonte International Trade Centre (ITC)

23 Investimento Estrangeiro

De acordo com o uacuteltimo World Investment Report publicado pela UNCTAD a Costa do Marfim posicionou-

se em 2013 no 128ordm lugar do ranking mundial (a 2ordf classificaccedilatildeo mais baixa dos uacuteltimos 5 anos)

enquanto recetor de investimento direto estrangeiro (IDE) e ocupou a 103ordf posiccedilatildeo no conjunto dos

paiacuteses emissores em linha com o posicionamento do ano anterior

Investimento Direto

(106

USD) 2009 2010 2011 2012 2013

Investimento estrangeiro na Costa do Marfim 377 339 302 322 371

Investimento da Costa do Marfim no estrangeiro -10 25 13 29 33

Posiccedilatildeo no ldquorankingrdquo mundial

Como recetor 118ordf 121ordf 125ordf 134ordf 128ordf

Como emissor 225ordf 97ordf 112ordf 100ordf 103ordf

Fonte UN Conference on Trade and Development (UNCTAD) ndash World Investment Report

O paiacutes denota alguma dificuldade em atrair investimento direto estrangeiro (IDE) o qual representa

apenas cerca de 12 do PIB segundo dados relativos a 2013 A Franccedila lidera claramente a lista dos

paiacuteses investidores Por aacuterea de atividade e de acordo com fontes oficiais os sectores da energia

extrativo agriacutecola e de transformaccedilatildeo de produtos alimentares apresentam-se como os mais carenciados

em termos de captaccedilatildeo de capital estrangeiro

24 Turismo

Embora se trate de um sector com boas possibilidades de crescimento jaacute que satildeo reconhecidas as

potencialidades do paiacutes neste domiacutenio ndash razoaacuteveis infraestruturas a existecircncia de 9 parques nacionais

que ocupam cerca de 6 da aacuterea do paiacutes vida selvagem uma grande diversidade eacutetnica e condiccedilotildees

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favoraacuteveis para a praacutetica do ecoturismo ndash em termos econoacutemicos o turismo tem pouco peso na economia

costa-marfinense representando em 2010 apenas 09 do PIB Sem grande expressatildeo em termos

globais salienta-se contudo o aumento continuado do nuacutemero de turistas que visitam a Costa do Marfim

Indicadores do Turismo

2008 2009 2010 2011 2012

Visitantesa (10

3) 205 231 260 270 289

Receitasb (10

6 USD) 115 151 201 nd nd

Fonte World Tourism Organization (UNWTO)

Notas (a) Chegadas de visitantes natildeo residentes (inclui turistas + excursionistas)

(b) Natildeo inclui as receitas de transporte

nd ndash natildeo disponiacutevel

Os dados mais recentes da Organizaccedilatildeo Mundial de Turismo indicam que em 2012 visitaram o paiacutes

cerca de 289 000 turistas o que representou um aumento de cerca de 7 face ao ano anterior Em

termos de receitas que alcanccedilaram 201 milhotildees de USD em 2010 (uacuteltimo ano disponiacutevel) verificou-se um

crescimento proacuteximo dos 25 em relaccedilatildeo a 2009

3 Relaccedilotildees Econoacutemicas com Portugal

31 Comeacutercio de Bens

A Costa do Marfim tem um peso reduzido no contexto do comeacutercio externo portuguecircs Em 2013 o paiacutes

posicionou-se como 59ordm cliente de Portugal uma subida de 26 posiccedilotildees em relaccedilatildeo ao ano anterior mas

absorvendo apenas 008 do total das exportaccedilotildees portuguesas e como 82ordm fornecedor representando

aproximadamente 003 das nossas compras ao exterior

Importacircncia da Costa do Marfim nos Fluxos Comerciais de Portugal

2009 2010 2011 2012 2013

Como cliente Posiccedilatildeo 79ordf 63ordf 76ordf 85ordf 59ordf

Export 003 006 004 003 008

Como fornecedor Posiccedilatildeo 92ordf 77ordf 79ordf 71ordf 82ordf

Import 002 003 003 004 003

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

No uacuteltimo ano o contributo do mercado costa-marfinense para a taxa de crescimento anual das

exportaccedilotildees e das importaccedilotildees portuguesas de mercadorias foi respetivamente de 006 e de -001

Para o comeacutercio internacional da Costa do Marfim e segundo as estatiacutesticas do International Trade Centre

relativas a 2012 a importacircncia de Portugal enquanto cliente e fornecedor eacute tambeacutem reduzida (46ordf e 35ordf

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posiccedilotildees respetivamente) com quotas de 017 ao niacutevel das exportaccedilotildees e de 029 para as

importaccedilotildees

Embora habitualmente desfavoraacutevel a Portugal o saldo da balanccedila comercial bilateral em 2013 registou

um saldo de 216 milhotildees de euros com o coeficiente de cobertura das importaccedilotildees pelas exportaccedilotildees a

atingir 2171 uma significativa subida em relaccedilatildeo ao ano anterior quando o nosso deacutefice comercial

ultrapassou 11 milhotildees de euros

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE) verifica-se que ao longo dos uacuteltimos cinco anos

as exportaccedilotildees portuguesas para a Costa do Marfim tiveram uma evoluccedilatildeo muito positiva traduzida numa

taxa de crescimento meacutedia anual de 657 O valor das importaccedilotildees provenientes do mercado ao longo

do periacuteodo 2009-2013 revelou igualmente um crescimento meacutedio anual positivo (+211) Em 2013 o

montante das importaccedilotildees foi de cerca de 185 milhotildees de euros o que representou uma descida superior

a 27 face ao ano anterior

No periacuteodo janeiro-agosto do corrente ano as nossas exportaccedilotildees para o mercado registaram em termos

homoacutelogos um decreacutescimo superior a 60 enquanto as importaccedilotildees averbaram uma forte subida de

635

Evoluccedilatildeo da Balanccedila Comercial Bilateral

(103

EUR) 2009 2010 2011 2012 2013 Var

a

1309 2013

JanAgo 2014

JanAgo Var

b

1413

Expediccedilotildees 10 739 23 678 15 229 14 045 40 126 657 32 446 12 947 -601

Chegadas 11 527 20 019 16 121 25 343 18 485 211 11 424 18 683 635

Saldo -787 3 659 -892 -11 298 21 641 -- 21 022 -5 736 --

Coef cobertura 932 1183 945 554 2171 -- 2840 693 --

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

Notas (a) Meacutedia aritmeacutetica das taxas de crescimento anuais no periacuteodo 2009-2013

(b) Taxa de variaccedilatildeo homoacuteloga

2009 a 2012 resultados definitivos 2013 resultados provisoacuterios 2014 resultados preliminares

Nos grupos de produtos que constituem as exportaccedilotildees portuguesas para a Costa do Marfim em 2013

destacam-se nas primeiras posiccedilotildees os combustiacuteveis minerais (601 do total) os minerais e mineacuterios

(114) e os metais comuns (83) que no seu conjunto representam 798 do total exportado (apenas

428 em 2012) Destes os dois principais grupos de produtos tiveram uma evoluccedilatildeo muito positiva

relativamente ao ano anterior apesar de um comportamento pautado pela irregularidade tanto no

posicionamento como no valor da quota De facto em 2012 estes grupos representaram apenas 69 das

nossas vendas quando em 2009 tinham pesado 262 do total

Dos restantes grupos que compotildeem as exportaccedilotildees portuguesas cabe ainda destacar as pastas

celuloacutesicas e papel e as maacutequinas e aparelhos que representaram respetivamente 73 e 55 das

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exportaccedilotildees para o mercado costa-marfinense com o primeiro a averbar no uacuteltimo ano um aumento de

valor de 485

Numa anaacutelise mais detalhada a quatro diacutegitos da Nomenclatura Combinada (NC) verifica-se que em

2013 os cinco produtos mais representativos por ordem decrescente foram os seguintes oacuteleos de

petroacuteleo ou metais betuminosos (601 do total e sem valor registado no ano anterior) cimentos

hidraacuteulicos (8 do total e sem qualquer registo no ano anterior) papel e cartatildeo nrevestidos (7 com um

acreacutescimo de 45) garrafotildees garrafas frascos boiotildees de vidro (26 do total e com uma subida de

3099) e os perfis de ferro ou accedilo natildeo ligado (25 do total com uma variaccedilatildeo de +21)

Dados relativos ao ano transato indicam que que a quase totalidade das exportaccedilotildees nacionais para a

Costa do Marfim de produtos industriais transformados que representaram 999 do total das nossas

exportaccedilotildees incidiram em produtos classificados como de meacutedia-baixa tecnologia (81) Seguiram-se os

produtos de baixa intensidade (93) de meacutedia-alta intensidade tecnoloacutegica (75) e os de alta

intensidade tecnoloacutegica com apenas 22 do total

Ao longo dos uacuteltimos cinco anos e de acordo com os dados do INE verifica-se que o nuacutemero de

empresas portuguesas que exportaram produtos para a Costa do Marfim embora em sentido ascendente

pouco se alterou 76 empresas em 2008 e 93 em 2012

Exportaccedilotildees por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2009

Total 2009

2012 Total

2012 2013

Total 2013

Var 1213

Combustiacuteveis minerais 318 30 153 11 24 127 601 sect

Minerais e mineacuterios 2 496 232 821 58 4 564 114 4561

Metais comuns 535 50 5 044 359 3 322 83 -341

Pastas celuloacutesicas e papel 26 02 1 978 141 2 938 73 485

Maacutequinas e aparelhos 4 520 421 4 007 285 2 213 55 -448

Veiacuteculos e outro mat transporte 21 02 129 09 975 24 6530

Plaacutesticos e borracha 309 29 609 43 893 22 465

Alimentares 1 528 142 778 55 414 10 -467

Agriacutecolas 86 08 149 11 192 05 291

Quiacutemicos 11 01 149 11 147 04 -15

Mateacuterias tecircxteis 530 49 158 11 94 02 -403

Instrumentos de oacutetica e precisatildeo 1 00 7 01 44 01 5174

Peles e couros 66 06 40 01 sect

Calccedilado 14 01 13 01 33 01 1452

Madeira e corticcedila 68 06 1 00 9 00 7427

Vestuaacuterio 3 00 2 00 1 00 -741

Outros produtos 18 02 45 03 120 03 1653

Valores confidenciais 192 18 sect

TOTAL 10 739 1000 14 045 1000 40 126 1000 1857

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

sect - Coeficiente de variaccedilatildeo gt= 1000 ou valor zero em 2012

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No que se refere agraves compras portuguesas de produtos costa-marfinenses assinala-se o elevado niacutevel de

concentraccedilatildeo em apenas dois grupos de produtos ndash produtos alimentares (681 do total) e os plaacutesticos e

borracha (128) que representaram 809 das nossas compras em 2013 ambos com decreacutescimos em

relaccedilatildeo ao ano anterior de 14 e 568 respetivamente

O grupo dos produtos alimentares eacute constituiacutedo principalmente pelos bagaccedilos (299) pelas secircmeas

farelos e outros resiacuteduos (262) pela pasta de cacau (85) e pelo cafeacute com 74 do total Os plaacutesticos

e borracha estatildeo representados exclusivamente pela borracha natural em formas primaacuterias ou em

chapas folhas ou tiras com 128 do total

No caso das compras de Portugal agrave Costa do Marfim de produtos industriais transformados responsaacuteveis

por 479 do total das nossas importaccedilotildees em 2013 os bens de baixa intensidade tecnoloacutegica preenchem

a sua quase totalidade (999)

Importaccedilotildees por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2009

Total 2009

2012 Total

2012 2013

Total 2013

Var 1312

Alimentares 3 638 316 14 643 578 12 595 681 -140

Plaacutesticos e borracha 3 635 315 5 473 216 2 365 128 -568

Agriacutecolas 2 242 194 2 919 115 1 369 74 -531

Madeira e corticcedila 1 316 114 1 635 65 1 094 59 -331

Mateacuterias tecircxteis 404 35 668 26 1 050 57 572

Maacutequinas e aparelhos 10 01 8 00 sect

Vestuaacuterio 1 00 sect

Instrumentos de oacutetica e precisatildeo 0 00 0 00 1023

Minerais e mineacuterios 0 00 1 00 0 00 -734

Metais comuns 108 09 0 00 0 00 -980

Combustiacuteveis minerais

Quiacutemicos

Peles e couros

Pastas celuloacutesicas e papel

Calccedilado

Veiacuteculos e outro mat transporte

Outros produtos 1 00 3 00 2 00 -301

Valores confidenciais 173 15 sect

TOTAL 11 527 1000 25 343 1000 18 485 1000 -271

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

Nota sect - Coeficiente de variaccedilatildeogt = 1000 ou valor zero no periacuteodo anterior

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32 Serviccedilos

De acordo com o Banco de Portugal natildeo haacute registo de relacionamento em mateacuteria de serviccedilos entre

Portugal e a Costa do Marfim

33 Investimento

Segundo o Banco de Portugal natildeo haacute registo de fluxos de investimento entre Portugal e a Costa do

Marfim

34 Turismo

O Instituto Nacional de Estatiacutestica natildeo regista quaisquer entradas de turistas costa-marfinenses no nosso

paiacutes

4 Condiccedilotildees Legais de Acesso ao Mercado

41 Regime Geral de Importaccedilatildeo

Agrave semelhanccedila de outros africanos a entrada de produtos neste mercado africano estaacute sujeita a inspeccedilatildeo

preacute-embarque tendo o Governo da Costa do Marfim delegado na empresa BIVACBureau Veritas a

realizaccedilatildeo da referida inspeccedilatildeo

Desde 2007 que a inspeccedilatildeo preacute-embarque eacute obrigatoacuteria nas importaccedilotildees de mercadorias natildeo

contentorizadas e algumas mercadorias contentorizadas com valor FOB (Free On Board ndash Franco a

Bordo) igual ou superior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF)

As mercadorias contentorizadas sujeitas a inspeccedilatildeo preacute-embarque obrigatoacuteria satildeo

Produtos alimentares (sal leite e produtos laacutecteos sumos e bebidas produtos conservados e

semiconservados carne peixe congelado e ultracongelado arroz e farinha)

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Placas para cobertura

Os produtos natildeo abrangidos pela inspeccedilatildeo preacute-embarque ndash a generalidade dos produtos contentorizados

e os produtos natildeo contentorizados com valor inferior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF) ndash estatildeo

sujeitos a inspeccedilatildeo no destino (destination inspection) atraveacutes de um procedimento de controlo por

scanner no caso dos produtos contentorizados expeto se forem transportados via mariacutetima e tiverem um

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valor FOB igual ou inferior a 500 mil Francos CFA BCEAO (XOF) caso em que a importaccedilatildeo eacute livre de

qualquer Programa de Verificaccedilatildeo das Importaccedilotildees (Programme de Veacuterification des Importations ndash PVI)

Estatildeo ainda isentos de inspeccedilatildeo preacute-embarque a importaccedilatildeo de objetos de arte pedras preciosas e

ouro objetos pessoais e domeacutesticos usados (incluindo veiacuteculos usados) animais vivos plantas

produtos pereciacuteveis (ex vegetais frutas produtos da pesca) jornais e revistas doaccedilotildees ao Governo

importaccedilotildees de representaccedilotildees diplomaacuteticas amostras comerciais e importaccedilotildees para uso pessoal

numa base natildeo regular de valor FOB igual ou inferior a 3 mil Francos CFA BCEAO (XOF)

Alertar ainda que estaacute para entrar em vigor a breve trecho um novo Programa de Avaliaccedilatildeo da

Conformidade de bens a importar no paiacutes tendo o Governo da Costa do Marfim contratado igualmente

a empresa BIVAC Bureau Veritas para a realizaccedilatildeo do procedimento

No acircmbito do novo programa a BIVAC Bureau Veritas procederaacute no paiacutes de exportaccedilatildeo agrave verificaccedilatildeo

da conformidade dos produtos a exportar com as normas nacionais costa-marfinenses (eou

internacionais) apoacutes o que seraacute emitido um Certificado de Conformidade As mercadorias sujeitas a este

procedimento obrigatoacuterio satildeo

Produtos alimentares

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Produtos quiacutemicos

Produtos cosmeacuteticos e de higiene corporal

Materiais de construccedilatildeo

Produtos de embalagem

Autopeccedilas e acessoacuterios automoacuteveis e lubrificantes

Maacutequinas (acessoacuterios de elevaccedilatildeo etc)

Equipamentos sob pressatildeo

Equipamentos de proteccedilatildeo individual

Aparelhos a gaacutes

Tecircxteis

Calccedilado

Jogos

Produtos usados

Etc

Cumpre ainda realccedilar que eacute proibida a importaccedilatildeo de drogas e estupefacientes armas e municcedilotildees de

guerra produtos alucinogeacutenios amianto e produtos que contenham amianto farinha de carne e ossos de

ruminantes resiacuteduos toacutexicos (Market Access Database ndash MADB selecionar Country Ivory Coast

Country Overview Prohibited Imports)

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Por sua vez determinadas importaccedilotildees estatildeo sujeitas a formalidades especiacuteficas para a sua entrada no

paiacutes (ex medicamentos e suplementos alimentares ndash registo e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere

de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida produtos alimentares de origem animal e vegetal ndash

respetivamente licenccedila de importaccedilatildeo junto dos Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques e

certificado sanitaacuterios e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida e

certificado fitossanitaacuterio plantas e sementes para fins agriacutecolas ndash licenccedila de importaccedilatildeo junto do

Ministegravere de lrsquoAgriculture) ou ao cumprimento de obrigaccedilotildees especiacuteficas de rotulagem para aleacutem da

obrigatoriedade do uso da liacutengua francesa (ex produtos farmacecircuticos tabaco caixas de foacutesforos

tecidos estampados bebidas alcooacutelicas produtos alimentares)

Assim em termos documentais para aleacutem da documentaccedilatildeo geral que acompanha o comeacutercio

internacional (fatura comercial documentos de transporte certificado de origem quando exigido pelo

importador etc) o mercado costa-marfinense pode exigir consoante o produto importado

documentaccedilatildeo especiacutefica a obter pelo exportador (certificados sanitaacuterios fitossanitaacuterios etc)

Relativamente agrave exportaccedilatildeo de produtos de origem animal (ex carnes lacticiacutenios ovos) e de produtos

de origem vegetal (ex plantas frutas sementes e legumes) as empresas portuguesas devem inquirir

antes de mais junto da Direccedilatildeo-Geral de Alimentaccedilatildeo e Veterinaacuteria (DGAV) em Portugal sobre a

possibilidade de realizar a exportaccedilatildeo dos seus produtos para a Costa do Marfim Com efeito pode natildeo

ser possiacutevel desde logo exportar produtos de origem animal ou vegetal para este mercado pelo facto de

Portugal natildeo se encontrar habilitado para a exportaccedilatildeo (necessidade de acordo entre os serviccedilos

veterinaacuteriosfitossanitaacuterios de Portugal e paiacutes de destino no que se refere ao procedimento eou modelo

de certificado sanitaacuteriofitossanitaacuterio)

As barreiras natildeo tarifaacuterias agraves exportaccedilotildees do setor agroalimentar podem ser consultadas no portal

GlobalAgriMar (consultar tema ldquoFacilitaccedilatildeo da Exportaccedilatildeordquo e depois ldquoConstrangimentos agrave Exportaccedilatildeordquo)

do Gabinete de Planeamento e Poliacuteticas ndash GPP do Ministeacuterio da Agricultura e do Mar (MAM) O facto de

determinados produtospaiacuteses natildeo constarem na lista de constragimentos agrave exportaccedilatildeo natildeo significa que

Portugal esteja habilitado a exportar para o mercado Eventualmente pode nunca ter existido qualquer

intensatildeo de exportaccedilatildeo por parte de empresas portuguesas condiccedilatildeo indispensaacutevel para a DGAV iniciar

o processo de habilitaccedilatildeo Para melhor entendimento das vaacuterias fases destes processos consultar no

referido Portal as apresentaccedilatildeo esquemaacutetica sobre os processos de habilitaccedilatildeo para a exportaccedilatildeo de

bull Animais produtos animais e produtossubprodutos de origem animal

bull Vegetais e produtos vegetais com risco fitossanitaacuterio

De referir ainda que a autoridade nacional de normalizaccedilatildeo e certificaccedilatildeo teacutecnica eacute a CODINORM

No que respeita aos encargos aduaneiros a Costa do Marfim faz parte da Union Economique et

Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA) ao abrigo da qual foram eliminados os direitos aduaneiros

aplicados agraves trocas comerciais entre os seus Estados-membros (Benim Burkina Faso Costa do Marfim

Guineacute Bissau Mali Niacuteger Senegal e Togo)

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Apenas os bens importados originaacuterios dos paiacuteses membros da UEMOA podem entrar no territoacuterio da

Costa do Marfim por via terrestre Com exceccedilatildeo de alguns bens usados e de alguns bens que natildeo

excedem determinadas quantidades (ex utensiacutelios de cozinha roupas e acessoacuterios) a generalidade dos

bens originaacuterios de paiacuteses natildeo membros da UEMOA soacute podem ser importados por via aeacuterea ou mariacutetima

(MADB selecionar Country Ivory Coast Country Overview Customs Procedures and Clearance of

Goods Intended for Free Circulation)

Relativamente agrave Pauta Aduaneira aplicaacutevel agraves importaccedilotildees provenientes de paiacuteses terceiros

(nomeadamente de paiacuteses comunitaacuterios) a UEMOA introduziu uma Pauta Externa Comum (PEC) que

assenta em quatro categorias de bens ndash i) bens sociais essenciais ii) bens de primeira necessidade iii)

produtos intermeacutedios e iv) bens de consumo final e bens natildeo incluiacutedos nas restantes categorias ndash

aplicando-se os direitos aduaneiros de 0 5 10 e 20 respetivamente conforme as categorias dos

produtos atraacutes descritos

A este propoacutesito eacute importante referir que a partir de 1 de janeiro de 2015 estaacute previsto a Economic

Community of West African States (ECOWAS) aplicar uma Pauta Externa Comum (PEC) que abrangeraacute

para aleacutem dos oito Estados-membros da UEMOA Cabo Verde a Gacircmbia o Gana a Guineacute a Libeacuteria a

Nigeacuteria e a Serra Leoa A PEC da ECOWAS (que substituiraacute a da UEMOA) estabelece taxas de direitos

aduaneiros que variam entre 0 e 35 para os produtos originaacuterios de paiacuteses terceiros com os quais a

ECOWAS natildeo tenha celebrado acordos preferenciais de comeacutercio

Para aleacutem dos direitos aduaneiros referidos podem ainda ser cobrados vaacuterios impostostaxas

nomeadamente

bull Taxa Estatiacutestica (Statistical Levy ndash 1)

bull Taxa de Solidariedade (Solidarity Levy ndash 1)

bull Taxa Comunitaacuteria [ETLS (ECOWAS Trade Liberalisation Scheme) levy ndash 05]

bull Impostos Especiais sobre o Consumo (variaacutevel de acordo com o produto bebidas alcooacutelicas tabaco

manufaturado perfumes e produtos cosmeacuteticos e automoacuteveis entre outros)

bull IVA (Value Added Tax ndash 18)

Os encargos aduaneiros aplicados na importaccedilatildeo dos produtos de origem comunitaacuteria na Costa do

Marfim podem ser consultados no Site da MADB (apenas acessiacutevel para quem estaacute localizado na Uniatildeo

Europeia) no tema Tariffs selecionando o mercado e o produtocoacutedigo pautal1 Clicando no coacutedigo

pautal especiacutefico do produto (classificaccedilatildeo mais desagregada) os interessados tecircm acesso a outras

imposiccedilotildees fiscais para aleacutem dos direitos de importaccedilatildeo (ex ex IVA Taxa Estatiacutestica Impostos

Especiais sobre o Consumo etc)

1 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os seguintes selecionar o mercado ndash Country Ivory Coast introduzir as posiccedilotildees pautais dos

produtos ndash Product Code - a 4 ou 6 diacutegitos clicar em Search e aceitar as condiccedilotildees em Accept

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No que se refere agrave documentaccedilatildeo (geralespeciacutefica) exigida para a importaccedilatildeo das mercadorias neste

paiacutes os interessados podem obter informaccedilatildeo acedendo ao tema Procedures and Formalities no jaacute

referido Site da MADB2 Eacute possiacutevel clicar nos itens aiacute referidos para obter informaccedilatildeo pormenorizada

sobre cada uma das formalidadesdocumentos chamando-se especial atenccedilatildeo para a coluna Country

Overview no qual podem ser consultadas variadiacutessimas mateacuterias de entre as quais se destacam os

procedimentos aduaneiros de importaccedilatildeo as regras de rotulagem e embalagem a regulamentaccedilatildeo

teacutecnica de produtos e a inspeccedilatildeo preacute-embarque

Finalmente importa alertar os agentes econoacutemicos para a necessidade de prestarem especial cautela

quando da abordagem deste mercado africano dadas as dificuldades e os riscos que podem estar

envolvidos nomeadamente escassez de fontes de informaccedilatildeo crediacuteveis disponiacuteveis para consulta

sistema aduaneiro deficitaacuterio e pouco transparente presenccedila de barreiras natildeo tarifaacuterias (ex sistema de

avaliaccedilatildeo de conformidade dos bens que implica o recurso a empresas de inspeccedilatildeo exigecircncias em

termos de qualidade de produtos implicando para muitos deles realizaccedilatildeo de registo sujeito a renovaccedilatildeo

anual contra pagamento) e a existecircncia de fraudes perpetradas por empresas locais que manifestam

interesse (via e-mail) em importar grandes quantidades de uma enorme panoacuteplia de produtos ou em

transferir somas astronoacutemicas para as contas bancaacuterias de empresas europeias incluindo portuguesas

Estas ldquopropostasrdquo de negoacutecio ocorrem muitas vezes de forma ciacuteclica e geralmente natildeo tecircm fiabilidade

sendo recomendaacutevel que as empresas solicitem de imediato uma seacuterie de documentos que permitam

atestar a credibilidade do contacto em causa (ex cartatildeo de contribuinte da empresa e do responsaacutevel

pelo contacto certificado da localizaccedilatildeo da empresa comprovativos do pagamento de impostos e do

registo comercial da empresa) Para aleacutem desta salvaguarda e para evitar fraudes mais elaboradas a

posterior verificaccedilatildeo da documentaccedilatildeo pelas autoridades locais eacute tambeacutem importante

De resto atraveacutes de pesquisas raacutepidas na Internet eacute possiacutevel encontrar referecircncias agraves inuacutemeras fraudes

com origem nos paiacuteses da Aacutefrica Ocidental Consultar por exemplo os documentos do ICEX ndash Espantildea

Exportacioacuten e Inversiones Estafas via Internet en Costa de Marfil Ghana a informaccedilatildeo disponiacutevel no

Site do Consulat Geacuteneacuteral de France na Costa do Marfim (Attention Arnaques) ou o Aviso ao Puacuteblico no

Site da UEMOA

Em face do exposto a atuaccedilatildeo a aconselhar nestes mercados passa pelo contacto direto das empresas

portuguesas com as entidades responsaacuteveis pela Inspeccedilatildeo Preacute-embarque das Mercadorias ou Inspeccedilatildeo

no Destino (que possuem escritoacuterios nos paiacuteses africanos) no sentido da obtenccedilatildeo dos esclarecimentos

necessaacuterios ateacute porque os processos de exportaccedilatildeo tecircm de passar muitas vezes com caraacuteter

obrigatoacuterio por estas entidades (como eacute o caso da Costa do Marfim)

Outras precauccedilotildees a tomar no caso de se avanccedilar para a efetivaccedilatildeo de negoacutecios com este mercado satildeo

a contrataccedilatildeo de assessoria especializada (ex escritoacuterios de advogados contabilistas) a constituiccedilatildeo

de seguro de creacutedito agrave exportaccedilatildeo (Cosec SA) a verificaccedilatildeo das orientaccedilotildees do banco da empresa

2 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os mesmos utilizados para obter os direitos aduaneiros e outras taxas

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21

portuguesa sobre os meios de pagamento (as formas mais habituais satildeo o pagamento antecipado ou a

carta de creacutedito irrevogaacutevel e confirmada) e o recurso aos serviccedilos de um Despachante Oficial (o da

empresa ou contratando um junto da Cacircmara de Despachantes Oficiais)

42 Regime de Investimento Estrangeiro

O quadro legal do investimento na Costa do Marfim (nacional e estrangeiro) estaacute definido no novo Code

des Investissements (Ordonnance nordm 2012-487 du 7 Juin 2012 e Deacutecret nordm 2012-1123 du 30 Novembre

2012)

Este Coacutedigo estabelece medidas de incentivo aplicaacuteveis agraves operaccedilotildees de investimento empreendidas

por pessoas singulares ou coletivas nacionais ou estrangeiras com o objetivo de promover o

investimento produtivo e o investimento amigo do ambiente e socialmente responsaacutevel Procura

igualmente incentivar a criaccedilatildeo e desenvolvimento de atividades orientadas para a transformaccedilatildeo de

mateacuterias-primas locais a criaccedilatildeo de empregos sustentaacuteveis a produccedilatildeo de bens competitivos nos

mercados interno e externo e a promoccedilatildeo de tecnologia pesquisa e inovaccedilatildeo

No que respeita aos procedimentos e formalidades a cumprir para a realizaccedilatildeo de projetos de

investimento na Costa do Marfim o Coacutedigo institui dois regimes diferenciados um ldquoregime declarativordquo

simplificado e ceacutelere baseado numa simples declaraccedilatildeo do investidor atestada pelo organismo

competente o Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) e um ldquoregime de

aprovaccedilatildeordquo mais rigoroso e complexo que se aplica aos projetos de investimento de montante igual ou

superior a 200 milhotildees de Francos CFA BCEAO (XOF) ou igual ou superior a 70 milhotildees de CFA

BCEAO (XOF) tratando-se de uma PME

Paralelamente o diploma prevecirc a concessatildeo de determinados incentivos fiscais consoante a zona de

atividade (Zona A ndash distrito de Abidjan Zona B ou C ndash aglomerados fora de Abidjan com uma populaccedilatildeo

respetivamente igualsuperior ou inferior a 60 mil de habitantes) e define as garantias gerais dos

investidores das quais se pode referir o princiacutepio de igualdade em termos de direitos e

responsabilidades

O princiacutepio da liberdade do investimento consagrado no Coacutedigo (que permite que o investidor estrangeiro

possa ser detentor de 100 do capital de uma empresa) natildeo obsta a que o Governo possa aplicar uma

poliacutetica destinada a favorecer as joint-venture entre empresas nacionais e investidores estrangeiros

O Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) atraveacutes do Guichet Unique tem

por missatildeo promover o investimento e o desenvolvimento do setor privado na Costa do Marfim e

contribuir para melhorar o ambiente de negoacutecios

Neste acircmbito disponibiliza o Guichet Unique des Formaliteacutes drsquoEntreprises que reuacutene num mesmo local

todos os serviccedilos necessaacuterios agrave criaccedilatildeo de empresas

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

22

Quanto agrave abertura de uma empresa na Costa do Marfim os interessados necessitam de constituir uma

sociedade o que implica a escolha de uma forma juriacutedica de acordo com o Direito local a elaboraccedilatildeo

dos respetivos Estatutos ou Contrato Social o registo da sociedade receacutem-criada entre outras

formalidades Eacute essencial que a empresa obtenha apoio juriacutedico especializado atraveacutes da contrataccedilatildeo

de escritoacuterio de advogados com vista agrave concretizaccedilatildeo do negoacutecio agrave realizaccedilatildeo das diversas

formalidades de constituiccedilatildeo da empresa entre outras questotildees relevantes (Law Firms Cocircte-

DrsquoIvoireLexadin estes contactos satildeo facultados a tiacutetulo meramente informativo e natildeo indicativo

descartando a aicep Portugal Global toda e qualquer responsabilidade quanto aos honoraacuterios cobrados

ou resultados conseguidos)

Por sua vez o Le Moci disponibiliza no seu Site informaccedilatildeo relativa agraves diversas formas societaacuterias

permitidas e capital miacutenimo exigido agrave fiscalidade e regras contabiliacutesticas e agrave legislaccedilatildeo laboral

Tambeacutem o CEPICI faculta o acesso a diversos Coacutedigos relevantes para o investimento (ex Code du

Travail e o Code de LrsquoEvironnement) sendo que a mateacuteria fiscal eacute igualmente abordada nos seguintes

Sites

bull Direction Geacuteneacuteral des Impocircts (Professionneles Particuliers)

bull Direction Geacuteneacuteral du Tresocircr et de la Comptabiliteacute Publique

Mais informaccedilatildeo atualizada sobre a envolvente para o investimento na Costa do Marfim pode ser

consultada no Bureau of Economic and Business Affairs do US Department of State

Finalmente eacute de salientar que entre Portugal e a Costa do Marfim natildeo foram assinados acordos bilaterais

em mateacuteria de proteccedilatildeo e promoccedilatildeo de investimentos ou para evitar a dupla tributaccedilatildeo dos rendimentos

Nota

Para mais informaccedilatildeo legislativa sobre mercados externos os interessados podem aceder ao Site da aicep Portugal Global nos

temas ndash Mercados Externos ou ldquoLivraria Digitalrdquo

5 Informaccedilotildees Uacuteteis

Formalidades na Entrada

Necessaacuterio visto de entrada Em Portugal poderatildeo ser obtidos junto da Embaixada de Franccedila em

Lisboa

Hora Local

Corresponde ao UTC Em relaccedilatildeo a Portugal a Costa do Marfim tem a mesma hora

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

23

Horaacuterios de Funcionamento

Serviccedilos Puacuteblicos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Comeacutercio

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Bancos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Feriados 2014

1 de janeiro - Dia de Ano Novo

13 de janeiro - Nascimento do Profeta

21 de abril ndash Sexta-feira Santa

1 de maio - Dia do Trabalhador

27 de maio - Dia da Ascensatildeo

9 de junho ndash Pentecostes

24 de julho ndash Dia da Revelaccedilatildeo do Coratildeo

28 de julho ndash Fim do Ramadatildeo

7 de agosto ndash Dia da Independecircncia

15 de agosto - Dia da Assunccedilatildeo

4 de outubro ndash Festa do Sacrifiacutecio

1 de novembro ndash Dia de Todos-os-Santos

15 de novembro ndash Dia da Pacificaccedilatildeo Nacional

25 de dezembro - Natal

Corrente Eleacutetrica

220 volts AC 50Hz

Pesos e Medidas

Eacute utilizado o sistema meacutetrico

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

24

6 Contactos Uacuteteis

Em Portugal

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica da Costa do Marfim em Portugal sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados

pela sua Embaixada em Paris

Embaixada da Costa do Marfim em Paris

102 Avenue Raymond Poincareacute

75116 Paris ndash Franccedila

Tel +33 1 53 64 62 62 | Fax +33 1 45 00 47 97

aicep Portugal Global

Rua Juacutelio Dinis 748 8ordm Dto

4050-012 Porto

Tel +351 226 055 300

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

(Atendimento Comercial no 9ordm andar)

aicep Portugal Global

Av 5 de Outubro 101

1050-051 Lisboa

Tel +351 217 909 500

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

COSEC ndash Companhia de Seguro de Creacuteditos SA

Direccedilatildeo Internacional

Av da Repuacuteblica nordm 58

1069-057 Lisboa

Tel +351 21 791 3700

E-mail coseccosecpt | httpwwwcosecpt

Bivac Ibeacuterica (Bureau Veritas) Poacutelo Tecnoloacutegico de Lisboa

Lote 21

1600-485 Lisboa

Tel +351 21 0006700 | Fax +351 21 0006780

E-mail administrativobivacptbureauveritascom | httpwwwbivaccom

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

25

Na Costa do Marfim

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica portuguesa na Costa do Marfim sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados pela

Embaixada em Dakar

Embaixada de Portugal

Avenue des Ambassadeurs 6

Villa Martha

B P 281 - Dakar - Senegal

Tel +221 338 592 66062 | Fax +221 338 640 322

E-mail ambportdakarorangesn

Banque Centrale des Etats de lrsquoAfrique de lrsquoOuest

Avenue Abdoulaye Fadiga

BP 3108 Dakar Senegal

Tel +221 338 390 500 | Fax +221 338 238 335

E-mail webmasterbceaoint | httpwwwbceaoint

7 Endereccedilos de Internet

A informaccedilatildeo online aicep Portugal Global pode ser consultada no Site da Agecircncia nomeadamente nas

seguintes paacuteginas

bull Guia do Exportador

bull Guia de Internacionalizaccedilatildeo

bull Temas de Comeacutercio Internacional

bull Mercados Externos (Costa do Marfim)

bull Livraria Digital

Outros endereccedilos

bull African Development Bank (BAFD)

bull African Union (AU)

bull Autoriteacute Nationale de Reacutegulation des Marcheacutes Publics (ANRMP)

bull Banque Centrale des Etats de lrsquoAacutefrique de lrsquoOuest (BCEAO)

bull BIVACBureau Veritas (inspeccedilatildeo preacute-embarque)

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26

bull Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI)

bull Chambre de Commerce et drsquoIndustrie de Cocircte drsquoIvoire

bull Conseil Eacuteconomique et Social

bull Constrangimentos agrave Exportaccedilatildeo para Paiacuteses Terceiros (Portal GlobalAgriMar Gabinete de

Planeamento e Poliacuteticas Ministeacuterio da Agricultura e do Mar ndash MAM)

bull Cocircte drsquoIvoire (Le Moniteur du Commerce International ndash Le Moci)

bull Cocircte dIvoire Normalisation (CODINORM)

bull Delegation of the European Union to Cote drsquoIvoire

bull Direction de la Pharmacie et du Meacutedicament en abreacutegeacute (DPM)

bull Direction Geacuteneacuterale des Impocircts

bull Douanes de Cocircte dIvoire

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Business Reforms 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Law Library ndash Business Laws and Regulations (World Bank

Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Starting a Business ndash 2014 (World Bank Group)

bull Economic Community of West African States (ECOWAS)

bull European External Action Service (EEAS ndash Cocircte dIvoire)

bull Guia Praacutetico ndash Destacamento de Trabalhadores de Portugal para Outros Paiacuteses (Instituto da

Seguranccedila Social)

bull Investment Climate Statement (2014) ndash Cocircte drsquoIvoire (Bureau of Economic and Business Affairs

do US Department of State)

bull Islamic Development Bank (IDB)

bull Market Access Database (tariffs procedures and formalities trade barriers etc)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

27 Agecircncia para o Investimento e Comeacutercio Externo de Portugal EPE ndash Av 5 de Outubro 101 1050-051 LISBOA

Tel Lisboa + 351 217 909 500 Contact Centre 808 214 214 aicepportugalglobalpt wwwportugalglobalpt

Capital Social ndash 114 927 980 Euros bull Matriacutecula CRC Porto Nordm 1 bull NIPC 506 320 120

bull Ministegravere de la Construction du Logement de lrsquoAssainissement et de lrsquoUrbanisme

bull Ministegravere du Commerce de lacuteArtisanat et de la Promotion des PME

bull Ministegravere de lrsquoAgriculture

bull Ministegravere Aupregraves du Premier Ministre chargeacute de lrsquoEconomie et des Finances

bull Ministegravere dacuteEtat Ministegravere des Affaires Etrangeres

bull Ministegravere de lIndustrie et des Mines

bull Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida

bull Ministegravere du Peacutetrole et de lrsquoEacutenergie

bull Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques

bull Organisation Internacionale de la Francophonie

bull Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires (OHADA)

bull Portail Officiel du Gouvernement

bull Portal das Comunidades Portuguesas Conselhos aos Viajantes (Costa do Marfim)

bull Seguranccedila Social (Destacamento de Trabalhadores para Paiacuteses com os quais natildeo foram

celebrados Acordos Bilaterais Convenccedilotildees como eacute o caso da Costa do Marfim)

bull Union Economique et Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA)

bull United Nations (UN) Specialized Agencies Related Organizations Funds and Other UN

Entities

bull World Trade Organization (WTO)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

2

Iacutendice

1 Dados Gerais 03

2 Economia 06

21 Situaccedilatildeo Econoacutemica e Perspetivas 06

22 Comeacutercio Internacional 08

23 Investimento Estrangeiro 11

24 Turismo 11

3 Relaccedilotildees Econoacutemicas com Portugal 12

31 Comeacutercio de Bens 12

32 Serviccedilos 16

33 Investimento 16

34 Turismo 16

4 Condiccedilotildees Legais de Acesso ao Mercado 16

41 Regime de Importaccedilatildeo 16

42 Regime de Investimento Estrangeiro 20

5 Informaccedilotildees Uacuteteis 22

6 Contactos Uacuteteis 24

7 Endereccedilos de Internet 25

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

3

1 Dados Gerais

Mapa

Fonte EIU ndash The Economist Intelligence Unit

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4

Aacuterea 322 463 Km2

Populaccedilatildeo 208 milhotildees de habitantes (estimativa 2014)

Densidade populacional 645 hab Km2

Designaccedilatildeo oficial Repuacuteblica da Costa do Marfim

Presidente e Ministro Defesa Alassane Ouattara (empossado em dezembro de 2010)

Primeiro-Ministro Daniel Kablan Duncan

Data da atual Constituiccedilatildeo Referendada em 23 de julho de 2000 e alterada em 2012

Principais Partidos Poliacuteticos Partido Democraacutetico da Costa do Marfim (PDCI) Uniatildeo para a

Democracia e Paz (UDPCI) Partido Republicano (RDR) Partido dos

Trabalhadores (PIT) Uniatildeo Democraacutetica e Cidadania (UDCY) Frente

Popular (FPI) As proacuteximas eleiccedilotildees presidenciais teratildeo lugar em finais

de 2015 e as legislativas em 2016

Capital Yamoussoukro

Outras cidades importantes Abidjan Bouakeacute Daloa Korhogo

Religiatildeo A maioria da populaccedilatildeo professa o islamismo (39) e o cristianismo

(33)

Liacutengua A liacutengua oficial eacute o francecircs mas satildeo falados 60 dialetos locais

Unidade monetaacuteria Franco CFA BCEAO (XOF)

1 EUR = 65596 XOF (indexada ao Euro)

Risco Paiacutes Risco geral - B (AAA = risco menor D = risco maior) ndash EIU outubro 2014

Risco Poliacutetico ndash B

Risco de Estrutura Econoacutemica ndash CCC

Risco de creacutedito 7 (1 = risco menor 7 = risco maior) ndash COSEC outubro 2014

Poliacutetica de cobertura de risco Operaccedilotildees de CurtoMeacutedioLongo prazo ndash Decisatildeo casuiacutestica

(COSEC ndash outubro 2014)

Principais relaccedilotildees internacionais e regionais

A Costa do Marfim integra entre outros o Banco Africano de

Desenvolvimento (African Development Bank ndash AfDB) o Banco Islacircmico

de Desenvolvimento (Islamic Development Bank ndash IDB) a Organisation

Internacionale de la Francophonie a Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

(United Nations ndash UN) assim como as suas agecircncias especializadas

(Specialized Agencies Related Organizations Funds and Other UN

Entities) e a Organizaccedilatildeo Mundial do Comeacutercio (World Trade

Organization ndash WTO) desde 1 de janeiro de 1995 A niacutevel regional faz

parte da Uniatildeo Africana (African Union ndash AU) da Uniatildeo Econoacutemica e

Monetaacuteria da Africa Ocidental (Union Economique et Moneacutetaire Ouest

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

5

Africaine ndash UEMOA) da Comunidade Econoacutemica dos Estados da Aacutefrica

Ocidental (Economic Community of West African States ndash ECOWAS) e

da Organizaccedilatildeo para a Harmonizaccedilatildeo do Direito Comercial em Aacutefrica

(Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires ndash

OHADA)

Relacionamento com a UE

As relaccedilotildees comerciais da Costa do Marfim com a Uniatildeo Europeia (UE)

processam-se no acircmbito do Acordo Cotonou o qual entrou em vigor a 1

de abril de 2003 e que vem substituir as Convenccedilotildees de Lomeacute que

durante deacutecadas enquadraram as relaccedilotildees de cooperaccedilatildeo entre a UE e

os paiacuteses de Aacutefrica Caraiacutebas e Paciacutefico (ACP) Haacute mais de 30 anos que

estes Acordos conferem um acesso privilegiado dos produtos ACP ao

mercado comunitaacuterio

No acircmbito da parceria UEPaiacuteses ACP as partes acordaram em concluir

novos conveacutenios comerciais compatiacuteveis com as regras da OMC

(Acordos de Parceria Econoacutemica ndash APE) eliminando progressivamente

os obstaacuteculos agraves trocas comerciais e reforccedilando a cooperaccedilatildeo em

domiacutenios conexos como a normalizaccedilatildeo a certificaccedilatildeo e o controlo da

qualidade a poliacutetica da concorrecircncia a poliacutetica do consumidor entre

outros Nesta sequecircncia a UE concluiu as negociaccedilotildees com os paiacuteses

da Economic Community of West African States (ECOWAS) com vista agrave

celebraccedilatildeo de um APE regional que promova o comeacutercio entre as partes

(implantaccedilatildeo de uma Zona de Comeacutercio Livre que permita o acesso

privilegiado dos produtos de ambas as partes no territoacuterio da outra

parte) estimule o crescimento econoacutemico dos paiacuteses da ECOWAS e

reforce a integraccedilatildeo regional Este APE regional foi rubricado a 30 de

junho de 2014 e aprovado pelos Chefes de Estado dos paiacuteses ECOWAS

a 10 de julho de 2014 aguardando a assinaturaratificaccedilatildeo por ambas

as partes para a respetiva aplicaccedilatildeo provisoacuteria Ateacute agrave aplicaccedilatildeo

provisoacuteria deste Acordo regional os produtos originaacuterios da Costa do

Marfim tecircm acesso privilegiado ao mercado comunitaacuterio atraveacutes do

Regulamento (CE) nordm 15262007 conhecido por Market Access

Regulation Mais informaccedilatildeo sobre o relacionamento bilateral entre as

partes pode ser consultada no Portal ndash European External Action

Service (EEAS ) e a evoluccedilatildeo das negociaccedilotildees entre a UE e a

ECOWAS no tema Countries and Regions ndash West Africa Por sua vez a

ECOWAS tambeacutem criou um Site especiacutefico com informaccedilatildeo diversa

sobre o Acordo Regional EUECOWAS)

Ambiente de Negoacutecios

Competitividade (Rank no Global Competitiveness Index 201415) 115ordf Facilidade Negoacutecios (Rank no Doing Business Rep 2015) - 147ordf

Transparecirccia (Rank no Corruption Perceptions Index 2013) - 136ordf

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

6

2 Economia

21 Situaccedilatildeo Econoacutemica e Perspetivas

Independente da Franccedila desde 1960 a Costa do Marfim tem contudo mantido uma forte ligaccedilatildeo com o

ex-colonizador o que conjugado com o desenvolvimento da produccedilatildeo e exportaccedilatildeo de cacau e os fluxos

de investimento estrangeiro aplicados no paiacutes a tornaram num dos estados mais proacutesperos da Aacutefrica

Ocidental Este quadro de estabilidade durou ateacute dezembro de 1999 quando um golpe de estado

liderado pelos militares derrubou o Governo mergulhando a Costa do Marfim numa guerra civil que

dividiu o paiacutes e se prolongou ateacute 2003 O processo de pacificaccedilatildeo e transiccedilatildeo tem sido moroso e por

vezes turbulento Atualmente ainda permanecem estacionadas no paiacutes forccedilas francesas e das Naccedilotildees

Unidas

A economia costa-marfinense eacute largamente dependente do sector agriacutecola (o paiacutes eacute o maior produtor e

exportador mundial de cacau e um dos maiores exportadores de cafeacute e de oacuteleo de palma) - que

emprega cerca de 68 da populaccedilatildeo - e eacute por isso muito vulneraacutevel agrave flutuaccedilatildeo das cotaccedilotildees destes

produtos nos mercados internacionais assim como das condiccedilotildees climateacutericas De realccedilar que o paiacutes

tambeacutem produz ouro e petroacuteleo detendo uma posiccedilatildeo com alguma relevacircncia em termos de reservas

mundiais de crude

Excetuando o ano de 2011 marcado por uma forte instabilidade poliacutetica e social a economia costa-

marfinense tem vindo a registar soacutelidos iacutendices de crescimento que se deveratildeo continuar a verificar no

pressuposto de um quadro de estabilidade poliacutetica Essa estabilidade e a melhoria das condiccedilotildees de

investimento proporcionaram o lanccedilamento de importantes projetos de investimento sobretudo nos

sectores dos transportes e da energia sem a necessidade de recorrer ao investimento estrangeiro Estes

projetos juntamente com o aumento da despesa puacuteblica em bens de equipamento (antes da crise de

2011 o investimento puacuteblico rondava os 3 do PIB no ano em curso deveraacute atingir 8) seratildeo

fundamentais no processo de recuperaccedilatildeo e de um crescimento econoacutemico mais sustentado As receitas

geradas pelo cacau oacuteleo de palma e outros recursos naturais conjugadas com uma forte ajuda externa

e com o aliviar do serviccedilo da diacutevida contribuiratildeo para o financiamento da reconstruccedilatildeo do paiacutes

Perante este cenaacuterio o Economist Intelligence Unit (EIU) antecipa para o ano em curso um soacutelido

crescimento do PIB ndash 79 Para 2015-2016 e com o efeito negativo na confianccedila dos investidores que

a incerteza dos atos eleitorais sempre acarreta o crescimento do PIB deveraacute cair para 63 e 65

respetivamente Nos dois anos seguintes eacute esperada nova subida para uma meacutedia anual de 7

impulsionada pelo incremento das exportaccedilotildees e pela retoma da confianccedila dos investidores

A poliacutetica monetaacuteria eacute determinada pelo Banco Central dos Estados da Aacutefrica Ocidental (BEACO) que

define como prioridades o controlo da inflaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo da moeda indexada ao Euro Neste

contexto a pressatildeo sobre os preccedilos manteacutem-se baixa o que limita a importaccedilatildeo de inflaccedilatildeo do exterior

Entre fevereiro e abril do corrente graccedilas a uma quebra nos preccedilos dos produtos alimentares e dos

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

7

transportes assistiu-se a uma ligeira descida dos preccedilos O bom tempo ajudou as colheitas e quer os

produtos alimentares quer ainda o petroacuteleo deveratildeo manter-se em baixa ateacute 2016 Por outro lado o

robusto crescimento econoacutemico natildeo afasta a pressatildeo inflacionaacuteria Segundo o EIU e tendo em conta

que no 1ordm semestre de 2014 a inflaccedilatildeo se fixou abaixo do previsto no final do ano natildeo deveraacute ir aleacutem de

11 e oscilaraacute entre 25 e 3 no periacuteodo 2015-2018

Em novembro de 2011 o FMI concedeu ao paiacutes para o periacuteodo 2011-2014 (recentemente prorrogado)

uma linha de creacutedito de 616 milhotildees de doacutelares destinada a apoiar a recuperaccedilatildeo e o crescimento

sustentado com especial incidecircncia no investimento puacuteblico no desenvolvimento do sector privado na

criaccedilatildeo de postos de trabalho e na diminuiccedilatildeo da pobreza Muito provavelmente e findo o programa de

apoio em curso seguir-se-aacute um outro que funcionaraacute como uma garantia para novos dadores e

investidores

Principais Indicadores Macroeconoacutemicos

Unidade 2011 a 2012

a 2013

b 2014

c 2015

c 2016

c

Populaccedilatildeo Milhotildees 194 198 203 208 213 nd

PIB a preccedilos de mercado 109

XOF 11 360 12 600 15 268 17 798 19 435 nd

PIB a preccedilos de mercado 106

USD 24 075 24 680 30 905 36 710 38 368 nd

PIB per capita (em PPP) USD 2 567 2 795 3 011 3 223 3 414 nd

Crescimento real do PIB -47 95 87 79 63 65

Consumo privado Var -59 211 140 100 85 90

Consumo puacuteblico Var -50 160 124 88 91 87

Formaccedilatildeo bruta de capital fixo Var -306 139 115 130 75 80

Taxa de inflaccedilatildeo 20 34 26 11 25 30

Saldo do setor puacuteblico do PIB -43 -34 -23 -26 -37 -38

Saldo da balanccedila corrente 106

USD 3 128 -322 -416 -583 -1 483 -2 024

Saldo da balanccedila corrente do PIB 13 -13 -13 -16 -39 -49

Diacutevida puacuteblica do PIB 712 486 446 390 377 nd

Diacutevida externa 109

USD 130 99 103 116 128 139

Taxa de cacircmbio ndash final do periacuteodo 1USD=xXOF 5070 4972 4756 4988 5125 5145

Taxa de cacircmbio ndash final do periacuteodo 1EUR=xXOF 6560 6560 6560 6560 6560 6560

Fonte The Economist Intelligence Unit (EIU) Notas (a) Valores atuais (b) Estimativas (c) Previsotildees nd ndash natildeo disponiacutevel XOF - Franco da Comunidade Financeira Africa BEACO

O foco do Governo centra-se na reconstruccedilatildeo de infraestruturas criacuteticas sobretudo nos sectores da

energia e dos transportes O paiacutes continuaraacute a tentar assegurar financiamento externo para os projetos

estruturais podendo recorrer a PPP (Parcerias Puacuteblico-Privadas) agrave semelhanccedila do que realizou com

uma empresa francesa para a construccedilatildeo de uma ponte em Abidjan Melhores infraestruturas e

estabilidade poliacutetica impulsionaratildeo o sector privado e o investimento estrangeiro A comprovaacute-lo estaacute o

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

8

facto de o Executivo ter atribuiacutedo em meados do uacuteltimo ano 13 novas licenccedilas para a exploraccedilatildeo de

ouro e de mineacuterio de ferro estando ainda prevista a exploraccedilatildeo das reservas de diamantes niacutequel

cobre manganecircs e bauxite

Como referido a recuperaccedilatildeo econoacutemica da Costa do Marfim originou um forte aumento das

importaccedilotildees provocando uma reduccedilatildeo do saldo da balanccedila comercial e a manutenccedilatildeo do deacutefice da

balanccedila corrente Se por um lado uma descida da cotaccedilatildeo do petroacuteleo nos mercados internacionais faraacute

baixar o custo das compras ao exterior por outro o forte crescimento econoacutemico arrastaraacute um aumento

do volume das importaccedilotildees Acresce ainda o consideraacutevel programa de investimentos puacuteblicos e a

subida a partir de 2015 das commodities natildeo-petroliacuteferas que contribuiratildeo para o aumento das

importaccedilotildees

As exportaccedilotildees beneficiaratildeo das condiccedilotildees climateacutericas favoraacuteveis em especial no que diz respeito agrave

produccedilatildeo de cacau que se manteacutem forte e sua cotaccedilatildeo em alta o que provocaraacute um aumento das

exportaccedilotildees Os crescentes investimentos no sector dos recursos naturais bem como o aumento da

procura global faratildeo crescer as exportaccedilotildees de petroacuteleo e das induacutestrias extrativas

O aumento das importaccedilotildees provocaraacute uma subida nos custos de transporte contribuindo para um

agravamento do deacutefice da balanccedila de serviccedilos A repatriaccedilatildeo de lucros por parte das multinacionais a

operar no paiacutes teraacute como consequecircncia um elevado deacutefice da balanccedila de rendimentos O saldo da

balanccedila de transferecircncias beneficiaraacute do retomar da estabilidade poliacutetica do paiacutes atraindo a ajuda

externa assim como a recuperaccedilatildeo das economias mais desenvolvidas que impulsionaraacute as remessas

dos emigrantes

O crescimento econoacutemico registado em 2013 superior ao previsto iraacute agravar segundo as projeccedilotildees do

EIU o deacutefice da balanccedila corrente o qual deveraacute atingir 49 do PIB em 2016 Estes niacuteveis de

crescimento econoacutemico e o aumento da confianccedila dos investidores estrangeiros faratildeo aumentar a

procura de bens de equipamento com o deacutefice a ser financiado sobretudo pelo recurso a empreacutestimos

externos e em menor grau pelos fluxos de investimento estrangeiro nos sectores dos recursos naturais

e da construccedilatildeo

22 Comeacutercio Internacional

A Costa do Marfim eacute uma economia aberta mas pouco relevante no contexto do comeacutercio mundial

ocupando em 2013 a 82ordf posiccedilatildeo do ranking de exportadores com uma quota de 007 e a 90ordf

enquanto importador igualmente com uma quota de 007 constituindo ambas as vertentes a melhor

posiccedilatildeo para o periacuteodo em anaacutelise (2009-2013)

A balanccedila comercial eacute tradicionalmente superavitaacuteria pese embora ter registado no ano transato a mais

baixa taxa de cobertura das importaccedilotildees pelas exportaccedilotildees dos uacuteltimos cinco anos com esta a fixar-se

em 1041

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

9

Evoluccedilatildeo da balanccedila comercial

(106

USD) 2009 2010 2011 2012 2013

Exportaccedilatildeo fob 11 327 11 410 12 635 11 833 13 247

Importaccedilatildeo fob 6 960 7 849 6 720 9 770 12 729

Saldo 4 367 3 561 5 915 2 063 518

Coeficiente de cobertura () 1627 1454 1880 1211 1041

Posiccedilatildeo no ldquorankingrdquo mundial

Como exportador 75ordf 79ordf 84ordf 84ordf 82ordf

Como importador 97ordf 100ordf 112ordf 100ordf 90ordf

Fontes EIU Organizaccedilatildeo Mundial de Comeacutercio (OMC)

Em 2013 as exportaccedilotildees atingiram 13 247 milhotildees de USD o valor mais elevado para o periacuteodo em

anaacutelise uma subida superior a 11 em relaccedilatildeo ao ano anterior Para o Economist Intelligence Unit em

2014 as vendas ao estrangeiro deveratildeo registar um acreacutescimo da ordem dos 9 valor que natildeo deveraacute

sofrer alteraccedilatildeo em 2015

No que se refere agraves importaccedilotildees que ascenderam a 127 mil milhotildees de USD em 2013 verificou-se um

forte acreacutescimo superior a 30 face ao ano anterior provocado fundamentalmente pelo aumento da

procura interna e pelas necessidades de reconstruccedilatildeo do paiacutes Para os proacuteximos anos estima-se que as

compras ao exterior cresccedilam a um ritmo bem mais moderado cerca de 10

Quando se analisam os principais clientes da Costa do Marfim estes mantecircm-se praticamente inalterados

registando-se apenas algumas trocas de posiccedilotildees entre si De referir que os 5 principais clientes

representaram 369 do total exportado em 2012 (427 no ano anterior)

Principais Clientes

Mercado 2010 2011 2012ordf

Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo

Paiacuteses Baixos 142 1ordf 117 2ordf 87 1ordf

EUA 103 2ordf 119 1ordf 81 2ordf

Nigeacuteria 65 5ordf 60 4ordf 80 3ordf

Alemanha 51 6ordf 74 3ordf 75 4ordf

Franccedila 70 4ordf 57 6ordf 46 5ordf

Portugal 016 44ordf 013 46ordf 017 47ordf

Fonte International Trade Centre (ITC)

Nota (a) Valores reportados pelos parceiros comerciais (mirror statistics)

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

10

A Uniatildeo Europeia (UE27) no seu conjunto representou 355 das exportaccedilotildees costa-marfinenses em

2012 destacando-se como principais clientes para aleacutem dos indicados no quadro anterior (Paiacuteses

Baixos Alemanha e Franccedila) a Beacutelgica o Reino Unido e a Itaacutelia

Portugal ocupou o 47ordm lugar do ranking de clientes em 2012 com uma quota de mercado de 017

ligeiramente acima dos 016 conseguidos no ano anterior

Como principais fornecedores da Costa do Marfim para aleacutem da Nigeacuteria (257 em 2012) e da Franccedila

(124) destacam-se ainda a China a Iacutendia e a Colocircmbia Este conjunto de fornecedores foi responsaacutevel

por 531 das importaccedilotildees do paiacutes em 2012

A Uniatildeo Europeia (UE27) no seu conjunto representou 268 das compras da Costa do Marfim em 2012

sobressaindo como principais fornecedores para aleacutem da Franccedila a Alemanha (25) os Paiacuteses Baixos

(2) e a Espanha com 19 do total

Portugal ocupou a 43ordf posiccedilatildeo no ranking de fornecedores uma descida de 8 posiccedilotildees face ao ano

anterior correspondente a uma quota de 029 das importaccedilotildees do paiacutes No acircmbito da UE Portugal

posicionou-se em 10ordm lugar

Principais Fornecedores

Mercado 2010 2011 2012ordf

Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo

Nigeacuteria 263 1 1ordf 234 1ordf 257 1ordf

Franccedila 119 2ordf 118 2ordf 124 2ordf

China 70 3ordf 69 3ordf 73 3ordf

Iacutendia 18 1 12ordf 27 8ordf 40 4ordf

Colocircmbia 34 5ordf 39 5ordf 37 5ordf

Portugal 056 29ordf 040 35ordf 029 43ordf

Fonte International Trade Centre (ITC)

Nota (a) Valores reportados pelos parceiros comerciais (mirror statistics)

Quanto agrave estrutura das exportaccedilotildees costa-marfinenses destaca-se a elevada dependecircncia no cacau que

representa cerca de 51 das exportaccedilotildees do paiacutes em 2013 e que em conjunto com os restantes 4

principais produtos vale 861 das vendas da Costa do Marfim ao exterior Desagregando os produtos

ateacute aos 4 diacutegitos da Nomenclatura Combinada (NC) eacute de salientar a sua concentraccedilatildeo nos gratildeos de

cacau (349 do total em 2013) Destacam-se ainda os oacuteleos de petroacuteleo (112) e a borracha natural

(106)

Por outro lado as importaccedilotildees natildeo apresentam um grau de concentraccedilatildeo muito significativo com os 5

principais produtos a contabilizar 402 do total das compras ao estrangeiro em 2013 Numa anaacutelise mais

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

11

fina constata-se que estas satildeo constituiacutedas por ordem decrescente de representatividade pelo arroz

(59) pelo peixe congelado (36) pelo trigo (28) e ainda pelos medicamentos (26 do total)

Principais Produtos Transacionados ndash 2013

Exportaccedilotildees Total Importaccedilotildees Total

18-Cacau e suas preparaccedilotildees 509 84-Maacutequinas e aparelhos mecacircnicos 131

27-Combustiacuteveis e oacuteleos minerais 135 10-Cereais 88

40-Borracha e suas obras 107 87-Veiacuteculos automoacuteveis e partes 67

08-Frutas 71 85-Maacutequinas e aparelhos mecacircnicos 64

44-Madeira e suas obras 39 39-Plaacutesticos e suas obras 52

Fonte International Trade Centre (ITC)

23 Investimento Estrangeiro

De acordo com o uacuteltimo World Investment Report publicado pela UNCTAD a Costa do Marfim posicionou-

se em 2013 no 128ordm lugar do ranking mundial (a 2ordf classificaccedilatildeo mais baixa dos uacuteltimos 5 anos)

enquanto recetor de investimento direto estrangeiro (IDE) e ocupou a 103ordf posiccedilatildeo no conjunto dos

paiacuteses emissores em linha com o posicionamento do ano anterior

Investimento Direto

(106

USD) 2009 2010 2011 2012 2013

Investimento estrangeiro na Costa do Marfim 377 339 302 322 371

Investimento da Costa do Marfim no estrangeiro -10 25 13 29 33

Posiccedilatildeo no ldquorankingrdquo mundial

Como recetor 118ordf 121ordf 125ordf 134ordf 128ordf

Como emissor 225ordf 97ordf 112ordf 100ordf 103ordf

Fonte UN Conference on Trade and Development (UNCTAD) ndash World Investment Report

O paiacutes denota alguma dificuldade em atrair investimento direto estrangeiro (IDE) o qual representa

apenas cerca de 12 do PIB segundo dados relativos a 2013 A Franccedila lidera claramente a lista dos

paiacuteses investidores Por aacuterea de atividade e de acordo com fontes oficiais os sectores da energia

extrativo agriacutecola e de transformaccedilatildeo de produtos alimentares apresentam-se como os mais carenciados

em termos de captaccedilatildeo de capital estrangeiro

24 Turismo

Embora se trate de um sector com boas possibilidades de crescimento jaacute que satildeo reconhecidas as

potencialidades do paiacutes neste domiacutenio ndash razoaacuteveis infraestruturas a existecircncia de 9 parques nacionais

que ocupam cerca de 6 da aacuterea do paiacutes vida selvagem uma grande diversidade eacutetnica e condiccedilotildees

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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favoraacuteveis para a praacutetica do ecoturismo ndash em termos econoacutemicos o turismo tem pouco peso na economia

costa-marfinense representando em 2010 apenas 09 do PIB Sem grande expressatildeo em termos

globais salienta-se contudo o aumento continuado do nuacutemero de turistas que visitam a Costa do Marfim

Indicadores do Turismo

2008 2009 2010 2011 2012

Visitantesa (10

3) 205 231 260 270 289

Receitasb (10

6 USD) 115 151 201 nd nd

Fonte World Tourism Organization (UNWTO)

Notas (a) Chegadas de visitantes natildeo residentes (inclui turistas + excursionistas)

(b) Natildeo inclui as receitas de transporte

nd ndash natildeo disponiacutevel

Os dados mais recentes da Organizaccedilatildeo Mundial de Turismo indicam que em 2012 visitaram o paiacutes

cerca de 289 000 turistas o que representou um aumento de cerca de 7 face ao ano anterior Em

termos de receitas que alcanccedilaram 201 milhotildees de USD em 2010 (uacuteltimo ano disponiacutevel) verificou-se um

crescimento proacuteximo dos 25 em relaccedilatildeo a 2009

3 Relaccedilotildees Econoacutemicas com Portugal

31 Comeacutercio de Bens

A Costa do Marfim tem um peso reduzido no contexto do comeacutercio externo portuguecircs Em 2013 o paiacutes

posicionou-se como 59ordm cliente de Portugal uma subida de 26 posiccedilotildees em relaccedilatildeo ao ano anterior mas

absorvendo apenas 008 do total das exportaccedilotildees portuguesas e como 82ordm fornecedor representando

aproximadamente 003 das nossas compras ao exterior

Importacircncia da Costa do Marfim nos Fluxos Comerciais de Portugal

2009 2010 2011 2012 2013

Como cliente Posiccedilatildeo 79ordf 63ordf 76ordf 85ordf 59ordf

Export 003 006 004 003 008

Como fornecedor Posiccedilatildeo 92ordf 77ordf 79ordf 71ordf 82ordf

Import 002 003 003 004 003

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

No uacuteltimo ano o contributo do mercado costa-marfinense para a taxa de crescimento anual das

exportaccedilotildees e das importaccedilotildees portuguesas de mercadorias foi respetivamente de 006 e de -001

Para o comeacutercio internacional da Costa do Marfim e segundo as estatiacutesticas do International Trade Centre

relativas a 2012 a importacircncia de Portugal enquanto cliente e fornecedor eacute tambeacutem reduzida (46ordf e 35ordf

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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posiccedilotildees respetivamente) com quotas de 017 ao niacutevel das exportaccedilotildees e de 029 para as

importaccedilotildees

Embora habitualmente desfavoraacutevel a Portugal o saldo da balanccedila comercial bilateral em 2013 registou

um saldo de 216 milhotildees de euros com o coeficiente de cobertura das importaccedilotildees pelas exportaccedilotildees a

atingir 2171 uma significativa subida em relaccedilatildeo ao ano anterior quando o nosso deacutefice comercial

ultrapassou 11 milhotildees de euros

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE) verifica-se que ao longo dos uacuteltimos cinco anos

as exportaccedilotildees portuguesas para a Costa do Marfim tiveram uma evoluccedilatildeo muito positiva traduzida numa

taxa de crescimento meacutedia anual de 657 O valor das importaccedilotildees provenientes do mercado ao longo

do periacuteodo 2009-2013 revelou igualmente um crescimento meacutedio anual positivo (+211) Em 2013 o

montante das importaccedilotildees foi de cerca de 185 milhotildees de euros o que representou uma descida superior

a 27 face ao ano anterior

No periacuteodo janeiro-agosto do corrente ano as nossas exportaccedilotildees para o mercado registaram em termos

homoacutelogos um decreacutescimo superior a 60 enquanto as importaccedilotildees averbaram uma forte subida de

635

Evoluccedilatildeo da Balanccedila Comercial Bilateral

(103

EUR) 2009 2010 2011 2012 2013 Var

a

1309 2013

JanAgo 2014

JanAgo Var

b

1413

Expediccedilotildees 10 739 23 678 15 229 14 045 40 126 657 32 446 12 947 -601

Chegadas 11 527 20 019 16 121 25 343 18 485 211 11 424 18 683 635

Saldo -787 3 659 -892 -11 298 21 641 -- 21 022 -5 736 --

Coef cobertura 932 1183 945 554 2171 -- 2840 693 --

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

Notas (a) Meacutedia aritmeacutetica das taxas de crescimento anuais no periacuteodo 2009-2013

(b) Taxa de variaccedilatildeo homoacuteloga

2009 a 2012 resultados definitivos 2013 resultados provisoacuterios 2014 resultados preliminares

Nos grupos de produtos que constituem as exportaccedilotildees portuguesas para a Costa do Marfim em 2013

destacam-se nas primeiras posiccedilotildees os combustiacuteveis minerais (601 do total) os minerais e mineacuterios

(114) e os metais comuns (83) que no seu conjunto representam 798 do total exportado (apenas

428 em 2012) Destes os dois principais grupos de produtos tiveram uma evoluccedilatildeo muito positiva

relativamente ao ano anterior apesar de um comportamento pautado pela irregularidade tanto no

posicionamento como no valor da quota De facto em 2012 estes grupos representaram apenas 69 das

nossas vendas quando em 2009 tinham pesado 262 do total

Dos restantes grupos que compotildeem as exportaccedilotildees portuguesas cabe ainda destacar as pastas

celuloacutesicas e papel e as maacutequinas e aparelhos que representaram respetivamente 73 e 55 das

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exportaccedilotildees para o mercado costa-marfinense com o primeiro a averbar no uacuteltimo ano um aumento de

valor de 485

Numa anaacutelise mais detalhada a quatro diacutegitos da Nomenclatura Combinada (NC) verifica-se que em

2013 os cinco produtos mais representativos por ordem decrescente foram os seguintes oacuteleos de

petroacuteleo ou metais betuminosos (601 do total e sem valor registado no ano anterior) cimentos

hidraacuteulicos (8 do total e sem qualquer registo no ano anterior) papel e cartatildeo nrevestidos (7 com um

acreacutescimo de 45) garrafotildees garrafas frascos boiotildees de vidro (26 do total e com uma subida de

3099) e os perfis de ferro ou accedilo natildeo ligado (25 do total com uma variaccedilatildeo de +21)

Dados relativos ao ano transato indicam que que a quase totalidade das exportaccedilotildees nacionais para a

Costa do Marfim de produtos industriais transformados que representaram 999 do total das nossas

exportaccedilotildees incidiram em produtos classificados como de meacutedia-baixa tecnologia (81) Seguiram-se os

produtos de baixa intensidade (93) de meacutedia-alta intensidade tecnoloacutegica (75) e os de alta

intensidade tecnoloacutegica com apenas 22 do total

Ao longo dos uacuteltimos cinco anos e de acordo com os dados do INE verifica-se que o nuacutemero de

empresas portuguesas que exportaram produtos para a Costa do Marfim embora em sentido ascendente

pouco se alterou 76 empresas em 2008 e 93 em 2012

Exportaccedilotildees por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2009

Total 2009

2012 Total

2012 2013

Total 2013

Var 1213

Combustiacuteveis minerais 318 30 153 11 24 127 601 sect

Minerais e mineacuterios 2 496 232 821 58 4 564 114 4561

Metais comuns 535 50 5 044 359 3 322 83 -341

Pastas celuloacutesicas e papel 26 02 1 978 141 2 938 73 485

Maacutequinas e aparelhos 4 520 421 4 007 285 2 213 55 -448

Veiacuteculos e outro mat transporte 21 02 129 09 975 24 6530

Plaacutesticos e borracha 309 29 609 43 893 22 465

Alimentares 1 528 142 778 55 414 10 -467

Agriacutecolas 86 08 149 11 192 05 291

Quiacutemicos 11 01 149 11 147 04 -15

Mateacuterias tecircxteis 530 49 158 11 94 02 -403

Instrumentos de oacutetica e precisatildeo 1 00 7 01 44 01 5174

Peles e couros 66 06 40 01 sect

Calccedilado 14 01 13 01 33 01 1452

Madeira e corticcedila 68 06 1 00 9 00 7427

Vestuaacuterio 3 00 2 00 1 00 -741

Outros produtos 18 02 45 03 120 03 1653

Valores confidenciais 192 18 sect

TOTAL 10 739 1000 14 045 1000 40 126 1000 1857

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

sect - Coeficiente de variaccedilatildeo gt= 1000 ou valor zero em 2012

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No que se refere agraves compras portuguesas de produtos costa-marfinenses assinala-se o elevado niacutevel de

concentraccedilatildeo em apenas dois grupos de produtos ndash produtos alimentares (681 do total) e os plaacutesticos e

borracha (128) que representaram 809 das nossas compras em 2013 ambos com decreacutescimos em

relaccedilatildeo ao ano anterior de 14 e 568 respetivamente

O grupo dos produtos alimentares eacute constituiacutedo principalmente pelos bagaccedilos (299) pelas secircmeas

farelos e outros resiacuteduos (262) pela pasta de cacau (85) e pelo cafeacute com 74 do total Os plaacutesticos

e borracha estatildeo representados exclusivamente pela borracha natural em formas primaacuterias ou em

chapas folhas ou tiras com 128 do total

No caso das compras de Portugal agrave Costa do Marfim de produtos industriais transformados responsaacuteveis

por 479 do total das nossas importaccedilotildees em 2013 os bens de baixa intensidade tecnoloacutegica preenchem

a sua quase totalidade (999)

Importaccedilotildees por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2009

Total 2009

2012 Total

2012 2013

Total 2013

Var 1312

Alimentares 3 638 316 14 643 578 12 595 681 -140

Plaacutesticos e borracha 3 635 315 5 473 216 2 365 128 -568

Agriacutecolas 2 242 194 2 919 115 1 369 74 -531

Madeira e corticcedila 1 316 114 1 635 65 1 094 59 -331

Mateacuterias tecircxteis 404 35 668 26 1 050 57 572

Maacutequinas e aparelhos 10 01 8 00 sect

Vestuaacuterio 1 00 sect

Instrumentos de oacutetica e precisatildeo 0 00 0 00 1023

Minerais e mineacuterios 0 00 1 00 0 00 -734

Metais comuns 108 09 0 00 0 00 -980

Combustiacuteveis minerais

Quiacutemicos

Peles e couros

Pastas celuloacutesicas e papel

Calccedilado

Veiacuteculos e outro mat transporte

Outros produtos 1 00 3 00 2 00 -301

Valores confidenciais 173 15 sect

TOTAL 11 527 1000 25 343 1000 18 485 1000 -271

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

Nota sect - Coeficiente de variaccedilatildeogt = 1000 ou valor zero no periacuteodo anterior

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16

32 Serviccedilos

De acordo com o Banco de Portugal natildeo haacute registo de relacionamento em mateacuteria de serviccedilos entre

Portugal e a Costa do Marfim

33 Investimento

Segundo o Banco de Portugal natildeo haacute registo de fluxos de investimento entre Portugal e a Costa do

Marfim

34 Turismo

O Instituto Nacional de Estatiacutestica natildeo regista quaisquer entradas de turistas costa-marfinenses no nosso

paiacutes

4 Condiccedilotildees Legais de Acesso ao Mercado

41 Regime Geral de Importaccedilatildeo

Agrave semelhanccedila de outros africanos a entrada de produtos neste mercado africano estaacute sujeita a inspeccedilatildeo

preacute-embarque tendo o Governo da Costa do Marfim delegado na empresa BIVACBureau Veritas a

realizaccedilatildeo da referida inspeccedilatildeo

Desde 2007 que a inspeccedilatildeo preacute-embarque eacute obrigatoacuteria nas importaccedilotildees de mercadorias natildeo

contentorizadas e algumas mercadorias contentorizadas com valor FOB (Free On Board ndash Franco a

Bordo) igual ou superior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF)

As mercadorias contentorizadas sujeitas a inspeccedilatildeo preacute-embarque obrigatoacuteria satildeo

Produtos alimentares (sal leite e produtos laacutecteos sumos e bebidas produtos conservados e

semiconservados carne peixe congelado e ultracongelado arroz e farinha)

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Placas para cobertura

Os produtos natildeo abrangidos pela inspeccedilatildeo preacute-embarque ndash a generalidade dos produtos contentorizados

e os produtos natildeo contentorizados com valor inferior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF) ndash estatildeo

sujeitos a inspeccedilatildeo no destino (destination inspection) atraveacutes de um procedimento de controlo por

scanner no caso dos produtos contentorizados expeto se forem transportados via mariacutetima e tiverem um

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

17

valor FOB igual ou inferior a 500 mil Francos CFA BCEAO (XOF) caso em que a importaccedilatildeo eacute livre de

qualquer Programa de Verificaccedilatildeo das Importaccedilotildees (Programme de Veacuterification des Importations ndash PVI)

Estatildeo ainda isentos de inspeccedilatildeo preacute-embarque a importaccedilatildeo de objetos de arte pedras preciosas e

ouro objetos pessoais e domeacutesticos usados (incluindo veiacuteculos usados) animais vivos plantas

produtos pereciacuteveis (ex vegetais frutas produtos da pesca) jornais e revistas doaccedilotildees ao Governo

importaccedilotildees de representaccedilotildees diplomaacuteticas amostras comerciais e importaccedilotildees para uso pessoal

numa base natildeo regular de valor FOB igual ou inferior a 3 mil Francos CFA BCEAO (XOF)

Alertar ainda que estaacute para entrar em vigor a breve trecho um novo Programa de Avaliaccedilatildeo da

Conformidade de bens a importar no paiacutes tendo o Governo da Costa do Marfim contratado igualmente

a empresa BIVAC Bureau Veritas para a realizaccedilatildeo do procedimento

No acircmbito do novo programa a BIVAC Bureau Veritas procederaacute no paiacutes de exportaccedilatildeo agrave verificaccedilatildeo

da conformidade dos produtos a exportar com as normas nacionais costa-marfinenses (eou

internacionais) apoacutes o que seraacute emitido um Certificado de Conformidade As mercadorias sujeitas a este

procedimento obrigatoacuterio satildeo

Produtos alimentares

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Produtos quiacutemicos

Produtos cosmeacuteticos e de higiene corporal

Materiais de construccedilatildeo

Produtos de embalagem

Autopeccedilas e acessoacuterios automoacuteveis e lubrificantes

Maacutequinas (acessoacuterios de elevaccedilatildeo etc)

Equipamentos sob pressatildeo

Equipamentos de proteccedilatildeo individual

Aparelhos a gaacutes

Tecircxteis

Calccedilado

Jogos

Produtos usados

Etc

Cumpre ainda realccedilar que eacute proibida a importaccedilatildeo de drogas e estupefacientes armas e municcedilotildees de

guerra produtos alucinogeacutenios amianto e produtos que contenham amianto farinha de carne e ossos de

ruminantes resiacuteduos toacutexicos (Market Access Database ndash MADB selecionar Country Ivory Coast

Country Overview Prohibited Imports)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

18

Por sua vez determinadas importaccedilotildees estatildeo sujeitas a formalidades especiacuteficas para a sua entrada no

paiacutes (ex medicamentos e suplementos alimentares ndash registo e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere

de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida produtos alimentares de origem animal e vegetal ndash

respetivamente licenccedila de importaccedilatildeo junto dos Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques e

certificado sanitaacuterios e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida e

certificado fitossanitaacuterio plantas e sementes para fins agriacutecolas ndash licenccedila de importaccedilatildeo junto do

Ministegravere de lrsquoAgriculture) ou ao cumprimento de obrigaccedilotildees especiacuteficas de rotulagem para aleacutem da

obrigatoriedade do uso da liacutengua francesa (ex produtos farmacecircuticos tabaco caixas de foacutesforos

tecidos estampados bebidas alcooacutelicas produtos alimentares)

Assim em termos documentais para aleacutem da documentaccedilatildeo geral que acompanha o comeacutercio

internacional (fatura comercial documentos de transporte certificado de origem quando exigido pelo

importador etc) o mercado costa-marfinense pode exigir consoante o produto importado

documentaccedilatildeo especiacutefica a obter pelo exportador (certificados sanitaacuterios fitossanitaacuterios etc)

Relativamente agrave exportaccedilatildeo de produtos de origem animal (ex carnes lacticiacutenios ovos) e de produtos

de origem vegetal (ex plantas frutas sementes e legumes) as empresas portuguesas devem inquirir

antes de mais junto da Direccedilatildeo-Geral de Alimentaccedilatildeo e Veterinaacuteria (DGAV) em Portugal sobre a

possibilidade de realizar a exportaccedilatildeo dos seus produtos para a Costa do Marfim Com efeito pode natildeo

ser possiacutevel desde logo exportar produtos de origem animal ou vegetal para este mercado pelo facto de

Portugal natildeo se encontrar habilitado para a exportaccedilatildeo (necessidade de acordo entre os serviccedilos

veterinaacuteriosfitossanitaacuterios de Portugal e paiacutes de destino no que se refere ao procedimento eou modelo

de certificado sanitaacuteriofitossanitaacuterio)

As barreiras natildeo tarifaacuterias agraves exportaccedilotildees do setor agroalimentar podem ser consultadas no portal

GlobalAgriMar (consultar tema ldquoFacilitaccedilatildeo da Exportaccedilatildeordquo e depois ldquoConstrangimentos agrave Exportaccedilatildeordquo)

do Gabinete de Planeamento e Poliacuteticas ndash GPP do Ministeacuterio da Agricultura e do Mar (MAM) O facto de

determinados produtospaiacuteses natildeo constarem na lista de constragimentos agrave exportaccedilatildeo natildeo significa que

Portugal esteja habilitado a exportar para o mercado Eventualmente pode nunca ter existido qualquer

intensatildeo de exportaccedilatildeo por parte de empresas portuguesas condiccedilatildeo indispensaacutevel para a DGAV iniciar

o processo de habilitaccedilatildeo Para melhor entendimento das vaacuterias fases destes processos consultar no

referido Portal as apresentaccedilatildeo esquemaacutetica sobre os processos de habilitaccedilatildeo para a exportaccedilatildeo de

bull Animais produtos animais e produtossubprodutos de origem animal

bull Vegetais e produtos vegetais com risco fitossanitaacuterio

De referir ainda que a autoridade nacional de normalizaccedilatildeo e certificaccedilatildeo teacutecnica eacute a CODINORM

No que respeita aos encargos aduaneiros a Costa do Marfim faz parte da Union Economique et

Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA) ao abrigo da qual foram eliminados os direitos aduaneiros

aplicados agraves trocas comerciais entre os seus Estados-membros (Benim Burkina Faso Costa do Marfim

Guineacute Bissau Mali Niacuteger Senegal e Togo)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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Apenas os bens importados originaacuterios dos paiacuteses membros da UEMOA podem entrar no territoacuterio da

Costa do Marfim por via terrestre Com exceccedilatildeo de alguns bens usados e de alguns bens que natildeo

excedem determinadas quantidades (ex utensiacutelios de cozinha roupas e acessoacuterios) a generalidade dos

bens originaacuterios de paiacuteses natildeo membros da UEMOA soacute podem ser importados por via aeacuterea ou mariacutetima

(MADB selecionar Country Ivory Coast Country Overview Customs Procedures and Clearance of

Goods Intended for Free Circulation)

Relativamente agrave Pauta Aduaneira aplicaacutevel agraves importaccedilotildees provenientes de paiacuteses terceiros

(nomeadamente de paiacuteses comunitaacuterios) a UEMOA introduziu uma Pauta Externa Comum (PEC) que

assenta em quatro categorias de bens ndash i) bens sociais essenciais ii) bens de primeira necessidade iii)

produtos intermeacutedios e iv) bens de consumo final e bens natildeo incluiacutedos nas restantes categorias ndash

aplicando-se os direitos aduaneiros de 0 5 10 e 20 respetivamente conforme as categorias dos

produtos atraacutes descritos

A este propoacutesito eacute importante referir que a partir de 1 de janeiro de 2015 estaacute previsto a Economic

Community of West African States (ECOWAS) aplicar uma Pauta Externa Comum (PEC) que abrangeraacute

para aleacutem dos oito Estados-membros da UEMOA Cabo Verde a Gacircmbia o Gana a Guineacute a Libeacuteria a

Nigeacuteria e a Serra Leoa A PEC da ECOWAS (que substituiraacute a da UEMOA) estabelece taxas de direitos

aduaneiros que variam entre 0 e 35 para os produtos originaacuterios de paiacuteses terceiros com os quais a

ECOWAS natildeo tenha celebrado acordos preferenciais de comeacutercio

Para aleacutem dos direitos aduaneiros referidos podem ainda ser cobrados vaacuterios impostostaxas

nomeadamente

bull Taxa Estatiacutestica (Statistical Levy ndash 1)

bull Taxa de Solidariedade (Solidarity Levy ndash 1)

bull Taxa Comunitaacuteria [ETLS (ECOWAS Trade Liberalisation Scheme) levy ndash 05]

bull Impostos Especiais sobre o Consumo (variaacutevel de acordo com o produto bebidas alcooacutelicas tabaco

manufaturado perfumes e produtos cosmeacuteticos e automoacuteveis entre outros)

bull IVA (Value Added Tax ndash 18)

Os encargos aduaneiros aplicados na importaccedilatildeo dos produtos de origem comunitaacuteria na Costa do

Marfim podem ser consultados no Site da MADB (apenas acessiacutevel para quem estaacute localizado na Uniatildeo

Europeia) no tema Tariffs selecionando o mercado e o produtocoacutedigo pautal1 Clicando no coacutedigo

pautal especiacutefico do produto (classificaccedilatildeo mais desagregada) os interessados tecircm acesso a outras

imposiccedilotildees fiscais para aleacutem dos direitos de importaccedilatildeo (ex ex IVA Taxa Estatiacutestica Impostos

Especiais sobre o Consumo etc)

1 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os seguintes selecionar o mercado ndash Country Ivory Coast introduzir as posiccedilotildees pautais dos

produtos ndash Product Code - a 4 ou 6 diacutegitos clicar em Search e aceitar as condiccedilotildees em Accept

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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No que se refere agrave documentaccedilatildeo (geralespeciacutefica) exigida para a importaccedilatildeo das mercadorias neste

paiacutes os interessados podem obter informaccedilatildeo acedendo ao tema Procedures and Formalities no jaacute

referido Site da MADB2 Eacute possiacutevel clicar nos itens aiacute referidos para obter informaccedilatildeo pormenorizada

sobre cada uma das formalidadesdocumentos chamando-se especial atenccedilatildeo para a coluna Country

Overview no qual podem ser consultadas variadiacutessimas mateacuterias de entre as quais se destacam os

procedimentos aduaneiros de importaccedilatildeo as regras de rotulagem e embalagem a regulamentaccedilatildeo

teacutecnica de produtos e a inspeccedilatildeo preacute-embarque

Finalmente importa alertar os agentes econoacutemicos para a necessidade de prestarem especial cautela

quando da abordagem deste mercado africano dadas as dificuldades e os riscos que podem estar

envolvidos nomeadamente escassez de fontes de informaccedilatildeo crediacuteveis disponiacuteveis para consulta

sistema aduaneiro deficitaacuterio e pouco transparente presenccedila de barreiras natildeo tarifaacuterias (ex sistema de

avaliaccedilatildeo de conformidade dos bens que implica o recurso a empresas de inspeccedilatildeo exigecircncias em

termos de qualidade de produtos implicando para muitos deles realizaccedilatildeo de registo sujeito a renovaccedilatildeo

anual contra pagamento) e a existecircncia de fraudes perpetradas por empresas locais que manifestam

interesse (via e-mail) em importar grandes quantidades de uma enorme panoacuteplia de produtos ou em

transferir somas astronoacutemicas para as contas bancaacuterias de empresas europeias incluindo portuguesas

Estas ldquopropostasrdquo de negoacutecio ocorrem muitas vezes de forma ciacuteclica e geralmente natildeo tecircm fiabilidade

sendo recomendaacutevel que as empresas solicitem de imediato uma seacuterie de documentos que permitam

atestar a credibilidade do contacto em causa (ex cartatildeo de contribuinte da empresa e do responsaacutevel

pelo contacto certificado da localizaccedilatildeo da empresa comprovativos do pagamento de impostos e do

registo comercial da empresa) Para aleacutem desta salvaguarda e para evitar fraudes mais elaboradas a

posterior verificaccedilatildeo da documentaccedilatildeo pelas autoridades locais eacute tambeacutem importante

De resto atraveacutes de pesquisas raacutepidas na Internet eacute possiacutevel encontrar referecircncias agraves inuacutemeras fraudes

com origem nos paiacuteses da Aacutefrica Ocidental Consultar por exemplo os documentos do ICEX ndash Espantildea

Exportacioacuten e Inversiones Estafas via Internet en Costa de Marfil Ghana a informaccedilatildeo disponiacutevel no

Site do Consulat Geacuteneacuteral de France na Costa do Marfim (Attention Arnaques) ou o Aviso ao Puacuteblico no

Site da UEMOA

Em face do exposto a atuaccedilatildeo a aconselhar nestes mercados passa pelo contacto direto das empresas

portuguesas com as entidades responsaacuteveis pela Inspeccedilatildeo Preacute-embarque das Mercadorias ou Inspeccedilatildeo

no Destino (que possuem escritoacuterios nos paiacuteses africanos) no sentido da obtenccedilatildeo dos esclarecimentos

necessaacuterios ateacute porque os processos de exportaccedilatildeo tecircm de passar muitas vezes com caraacuteter

obrigatoacuterio por estas entidades (como eacute o caso da Costa do Marfim)

Outras precauccedilotildees a tomar no caso de se avanccedilar para a efetivaccedilatildeo de negoacutecios com este mercado satildeo

a contrataccedilatildeo de assessoria especializada (ex escritoacuterios de advogados contabilistas) a constituiccedilatildeo

de seguro de creacutedito agrave exportaccedilatildeo (Cosec SA) a verificaccedilatildeo das orientaccedilotildees do banco da empresa

2 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os mesmos utilizados para obter os direitos aduaneiros e outras taxas

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

21

portuguesa sobre os meios de pagamento (as formas mais habituais satildeo o pagamento antecipado ou a

carta de creacutedito irrevogaacutevel e confirmada) e o recurso aos serviccedilos de um Despachante Oficial (o da

empresa ou contratando um junto da Cacircmara de Despachantes Oficiais)

42 Regime de Investimento Estrangeiro

O quadro legal do investimento na Costa do Marfim (nacional e estrangeiro) estaacute definido no novo Code

des Investissements (Ordonnance nordm 2012-487 du 7 Juin 2012 e Deacutecret nordm 2012-1123 du 30 Novembre

2012)

Este Coacutedigo estabelece medidas de incentivo aplicaacuteveis agraves operaccedilotildees de investimento empreendidas

por pessoas singulares ou coletivas nacionais ou estrangeiras com o objetivo de promover o

investimento produtivo e o investimento amigo do ambiente e socialmente responsaacutevel Procura

igualmente incentivar a criaccedilatildeo e desenvolvimento de atividades orientadas para a transformaccedilatildeo de

mateacuterias-primas locais a criaccedilatildeo de empregos sustentaacuteveis a produccedilatildeo de bens competitivos nos

mercados interno e externo e a promoccedilatildeo de tecnologia pesquisa e inovaccedilatildeo

No que respeita aos procedimentos e formalidades a cumprir para a realizaccedilatildeo de projetos de

investimento na Costa do Marfim o Coacutedigo institui dois regimes diferenciados um ldquoregime declarativordquo

simplificado e ceacutelere baseado numa simples declaraccedilatildeo do investidor atestada pelo organismo

competente o Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) e um ldquoregime de

aprovaccedilatildeordquo mais rigoroso e complexo que se aplica aos projetos de investimento de montante igual ou

superior a 200 milhotildees de Francos CFA BCEAO (XOF) ou igual ou superior a 70 milhotildees de CFA

BCEAO (XOF) tratando-se de uma PME

Paralelamente o diploma prevecirc a concessatildeo de determinados incentivos fiscais consoante a zona de

atividade (Zona A ndash distrito de Abidjan Zona B ou C ndash aglomerados fora de Abidjan com uma populaccedilatildeo

respetivamente igualsuperior ou inferior a 60 mil de habitantes) e define as garantias gerais dos

investidores das quais se pode referir o princiacutepio de igualdade em termos de direitos e

responsabilidades

O princiacutepio da liberdade do investimento consagrado no Coacutedigo (que permite que o investidor estrangeiro

possa ser detentor de 100 do capital de uma empresa) natildeo obsta a que o Governo possa aplicar uma

poliacutetica destinada a favorecer as joint-venture entre empresas nacionais e investidores estrangeiros

O Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) atraveacutes do Guichet Unique tem

por missatildeo promover o investimento e o desenvolvimento do setor privado na Costa do Marfim e

contribuir para melhorar o ambiente de negoacutecios

Neste acircmbito disponibiliza o Guichet Unique des Formaliteacutes drsquoEntreprises que reuacutene num mesmo local

todos os serviccedilos necessaacuterios agrave criaccedilatildeo de empresas

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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Quanto agrave abertura de uma empresa na Costa do Marfim os interessados necessitam de constituir uma

sociedade o que implica a escolha de uma forma juriacutedica de acordo com o Direito local a elaboraccedilatildeo

dos respetivos Estatutos ou Contrato Social o registo da sociedade receacutem-criada entre outras

formalidades Eacute essencial que a empresa obtenha apoio juriacutedico especializado atraveacutes da contrataccedilatildeo

de escritoacuterio de advogados com vista agrave concretizaccedilatildeo do negoacutecio agrave realizaccedilatildeo das diversas

formalidades de constituiccedilatildeo da empresa entre outras questotildees relevantes (Law Firms Cocircte-

DrsquoIvoireLexadin estes contactos satildeo facultados a tiacutetulo meramente informativo e natildeo indicativo

descartando a aicep Portugal Global toda e qualquer responsabilidade quanto aos honoraacuterios cobrados

ou resultados conseguidos)

Por sua vez o Le Moci disponibiliza no seu Site informaccedilatildeo relativa agraves diversas formas societaacuterias

permitidas e capital miacutenimo exigido agrave fiscalidade e regras contabiliacutesticas e agrave legislaccedilatildeo laboral

Tambeacutem o CEPICI faculta o acesso a diversos Coacutedigos relevantes para o investimento (ex Code du

Travail e o Code de LrsquoEvironnement) sendo que a mateacuteria fiscal eacute igualmente abordada nos seguintes

Sites

bull Direction Geacuteneacuteral des Impocircts (Professionneles Particuliers)

bull Direction Geacuteneacuteral du Tresocircr et de la Comptabiliteacute Publique

Mais informaccedilatildeo atualizada sobre a envolvente para o investimento na Costa do Marfim pode ser

consultada no Bureau of Economic and Business Affairs do US Department of State

Finalmente eacute de salientar que entre Portugal e a Costa do Marfim natildeo foram assinados acordos bilaterais

em mateacuteria de proteccedilatildeo e promoccedilatildeo de investimentos ou para evitar a dupla tributaccedilatildeo dos rendimentos

Nota

Para mais informaccedilatildeo legislativa sobre mercados externos os interessados podem aceder ao Site da aicep Portugal Global nos

temas ndash Mercados Externos ou ldquoLivraria Digitalrdquo

5 Informaccedilotildees Uacuteteis

Formalidades na Entrada

Necessaacuterio visto de entrada Em Portugal poderatildeo ser obtidos junto da Embaixada de Franccedila em

Lisboa

Hora Local

Corresponde ao UTC Em relaccedilatildeo a Portugal a Costa do Marfim tem a mesma hora

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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Horaacuterios de Funcionamento

Serviccedilos Puacuteblicos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Comeacutercio

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Bancos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Feriados 2014

1 de janeiro - Dia de Ano Novo

13 de janeiro - Nascimento do Profeta

21 de abril ndash Sexta-feira Santa

1 de maio - Dia do Trabalhador

27 de maio - Dia da Ascensatildeo

9 de junho ndash Pentecostes

24 de julho ndash Dia da Revelaccedilatildeo do Coratildeo

28 de julho ndash Fim do Ramadatildeo

7 de agosto ndash Dia da Independecircncia

15 de agosto - Dia da Assunccedilatildeo

4 de outubro ndash Festa do Sacrifiacutecio

1 de novembro ndash Dia de Todos-os-Santos

15 de novembro ndash Dia da Pacificaccedilatildeo Nacional

25 de dezembro - Natal

Corrente Eleacutetrica

220 volts AC 50Hz

Pesos e Medidas

Eacute utilizado o sistema meacutetrico

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6 Contactos Uacuteteis

Em Portugal

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica da Costa do Marfim em Portugal sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados

pela sua Embaixada em Paris

Embaixada da Costa do Marfim em Paris

102 Avenue Raymond Poincareacute

75116 Paris ndash Franccedila

Tel +33 1 53 64 62 62 | Fax +33 1 45 00 47 97

aicep Portugal Global

Rua Juacutelio Dinis 748 8ordm Dto

4050-012 Porto

Tel +351 226 055 300

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

(Atendimento Comercial no 9ordm andar)

aicep Portugal Global

Av 5 de Outubro 101

1050-051 Lisboa

Tel +351 217 909 500

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

COSEC ndash Companhia de Seguro de Creacuteditos SA

Direccedilatildeo Internacional

Av da Repuacuteblica nordm 58

1069-057 Lisboa

Tel +351 21 791 3700

E-mail coseccosecpt | httpwwwcosecpt

Bivac Ibeacuterica (Bureau Veritas) Poacutelo Tecnoloacutegico de Lisboa

Lote 21

1600-485 Lisboa

Tel +351 21 0006700 | Fax +351 21 0006780

E-mail administrativobivacptbureauveritascom | httpwwwbivaccom

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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Na Costa do Marfim

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica portuguesa na Costa do Marfim sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados pela

Embaixada em Dakar

Embaixada de Portugal

Avenue des Ambassadeurs 6

Villa Martha

B P 281 - Dakar - Senegal

Tel +221 338 592 66062 | Fax +221 338 640 322

E-mail ambportdakarorangesn

Banque Centrale des Etats de lrsquoAfrique de lrsquoOuest

Avenue Abdoulaye Fadiga

BP 3108 Dakar Senegal

Tel +221 338 390 500 | Fax +221 338 238 335

E-mail webmasterbceaoint | httpwwwbceaoint

7 Endereccedilos de Internet

A informaccedilatildeo online aicep Portugal Global pode ser consultada no Site da Agecircncia nomeadamente nas

seguintes paacuteginas

bull Guia do Exportador

bull Guia de Internacionalizaccedilatildeo

bull Temas de Comeacutercio Internacional

bull Mercados Externos (Costa do Marfim)

bull Livraria Digital

Outros endereccedilos

bull African Development Bank (BAFD)

bull African Union (AU)

bull Autoriteacute Nationale de Reacutegulation des Marcheacutes Publics (ANRMP)

bull Banque Centrale des Etats de lrsquoAacutefrique de lrsquoOuest (BCEAO)

bull BIVACBureau Veritas (inspeccedilatildeo preacute-embarque)

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bull Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI)

bull Chambre de Commerce et drsquoIndustrie de Cocircte drsquoIvoire

bull Conseil Eacuteconomique et Social

bull Constrangimentos agrave Exportaccedilatildeo para Paiacuteses Terceiros (Portal GlobalAgriMar Gabinete de

Planeamento e Poliacuteticas Ministeacuterio da Agricultura e do Mar ndash MAM)

bull Cocircte drsquoIvoire (Le Moniteur du Commerce International ndash Le Moci)

bull Cocircte dIvoire Normalisation (CODINORM)

bull Delegation of the European Union to Cote drsquoIvoire

bull Direction de la Pharmacie et du Meacutedicament en abreacutegeacute (DPM)

bull Direction Geacuteneacuterale des Impocircts

bull Douanes de Cocircte dIvoire

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Business Reforms 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Law Library ndash Business Laws and Regulations (World Bank

Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Starting a Business ndash 2014 (World Bank Group)

bull Economic Community of West African States (ECOWAS)

bull European External Action Service (EEAS ndash Cocircte dIvoire)

bull Guia Praacutetico ndash Destacamento de Trabalhadores de Portugal para Outros Paiacuteses (Instituto da

Seguranccedila Social)

bull Investment Climate Statement (2014) ndash Cocircte drsquoIvoire (Bureau of Economic and Business Affairs

do US Department of State)

bull Islamic Development Bank (IDB)

bull Market Access Database (tariffs procedures and formalities trade barriers etc)

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

27 Agecircncia para o Investimento e Comeacutercio Externo de Portugal EPE ndash Av 5 de Outubro 101 1050-051 LISBOA

Tel Lisboa + 351 217 909 500 Contact Centre 808 214 214 aicepportugalglobalpt wwwportugalglobalpt

Capital Social ndash 114 927 980 Euros bull Matriacutecula CRC Porto Nordm 1 bull NIPC 506 320 120

bull Ministegravere de la Construction du Logement de lrsquoAssainissement et de lrsquoUrbanisme

bull Ministegravere du Commerce de lacuteArtisanat et de la Promotion des PME

bull Ministegravere de lrsquoAgriculture

bull Ministegravere Aupregraves du Premier Ministre chargeacute de lrsquoEconomie et des Finances

bull Ministegravere dacuteEtat Ministegravere des Affaires Etrangeres

bull Ministegravere de lIndustrie et des Mines

bull Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida

bull Ministegravere du Peacutetrole et de lrsquoEacutenergie

bull Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques

bull Organisation Internacionale de la Francophonie

bull Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires (OHADA)

bull Portail Officiel du Gouvernement

bull Portal das Comunidades Portuguesas Conselhos aos Viajantes (Costa do Marfim)

bull Seguranccedila Social (Destacamento de Trabalhadores para Paiacuteses com os quais natildeo foram

celebrados Acordos Bilaterais Convenccedilotildees como eacute o caso da Costa do Marfim)

bull Union Economique et Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA)

bull United Nations (UN) Specialized Agencies Related Organizations Funds and Other UN

Entities

bull World Trade Organization (WTO)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

3

1 Dados Gerais

Mapa

Fonte EIU ndash The Economist Intelligence Unit

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

4

Aacuterea 322 463 Km2

Populaccedilatildeo 208 milhotildees de habitantes (estimativa 2014)

Densidade populacional 645 hab Km2

Designaccedilatildeo oficial Repuacuteblica da Costa do Marfim

Presidente e Ministro Defesa Alassane Ouattara (empossado em dezembro de 2010)

Primeiro-Ministro Daniel Kablan Duncan

Data da atual Constituiccedilatildeo Referendada em 23 de julho de 2000 e alterada em 2012

Principais Partidos Poliacuteticos Partido Democraacutetico da Costa do Marfim (PDCI) Uniatildeo para a

Democracia e Paz (UDPCI) Partido Republicano (RDR) Partido dos

Trabalhadores (PIT) Uniatildeo Democraacutetica e Cidadania (UDCY) Frente

Popular (FPI) As proacuteximas eleiccedilotildees presidenciais teratildeo lugar em finais

de 2015 e as legislativas em 2016

Capital Yamoussoukro

Outras cidades importantes Abidjan Bouakeacute Daloa Korhogo

Religiatildeo A maioria da populaccedilatildeo professa o islamismo (39) e o cristianismo

(33)

Liacutengua A liacutengua oficial eacute o francecircs mas satildeo falados 60 dialetos locais

Unidade monetaacuteria Franco CFA BCEAO (XOF)

1 EUR = 65596 XOF (indexada ao Euro)

Risco Paiacutes Risco geral - B (AAA = risco menor D = risco maior) ndash EIU outubro 2014

Risco Poliacutetico ndash B

Risco de Estrutura Econoacutemica ndash CCC

Risco de creacutedito 7 (1 = risco menor 7 = risco maior) ndash COSEC outubro 2014

Poliacutetica de cobertura de risco Operaccedilotildees de CurtoMeacutedioLongo prazo ndash Decisatildeo casuiacutestica

(COSEC ndash outubro 2014)

Principais relaccedilotildees internacionais e regionais

A Costa do Marfim integra entre outros o Banco Africano de

Desenvolvimento (African Development Bank ndash AfDB) o Banco Islacircmico

de Desenvolvimento (Islamic Development Bank ndash IDB) a Organisation

Internacionale de la Francophonie a Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

(United Nations ndash UN) assim como as suas agecircncias especializadas

(Specialized Agencies Related Organizations Funds and Other UN

Entities) e a Organizaccedilatildeo Mundial do Comeacutercio (World Trade

Organization ndash WTO) desde 1 de janeiro de 1995 A niacutevel regional faz

parte da Uniatildeo Africana (African Union ndash AU) da Uniatildeo Econoacutemica e

Monetaacuteria da Africa Ocidental (Union Economique et Moneacutetaire Ouest

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

5

Africaine ndash UEMOA) da Comunidade Econoacutemica dos Estados da Aacutefrica

Ocidental (Economic Community of West African States ndash ECOWAS) e

da Organizaccedilatildeo para a Harmonizaccedilatildeo do Direito Comercial em Aacutefrica

(Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires ndash

OHADA)

Relacionamento com a UE

As relaccedilotildees comerciais da Costa do Marfim com a Uniatildeo Europeia (UE)

processam-se no acircmbito do Acordo Cotonou o qual entrou em vigor a 1

de abril de 2003 e que vem substituir as Convenccedilotildees de Lomeacute que

durante deacutecadas enquadraram as relaccedilotildees de cooperaccedilatildeo entre a UE e

os paiacuteses de Aacutefrica Caraiacutebas e Paciacutefico (ACP) Haacute mais de 30 anos que

estes Acordos conferem um acesso privilegiado dos produtos ACP ao

mercado comunitaacuterio

No acircmbito da parceria UEPaiacuteses ACP as partes acordaram em concluir

novos conveacutenios comerciais compatiacuteveis com as regras da OMC

(Acordos de Parceria Econoacutemica ndash APE) eliminando progressivamente

os obstaacuteculos agraves trocas comerciais e reforccedilando a cooperaccedilatildeo em

domiacutenios conexos como a normalizaccedilatildeo a certificaccedilatildeo e o controlo da

qualidade a poliacutetica da concorrecircncia a poliacutetica do consumidor entre

outros Nesta sequecircncia a UE concluiu as negociaccedilotildees com os paiacuteses

da Economic Community of West African States (ECOWAS) com vista agrave

celebraccedilatildeo de um APE regional que promova o comeacutercio entre as partes

(implantaccedilatildeo de uma Zona de Comeacutercio Livre que permita o acesso

privilegiado dos produtos de ambas as partes no territoacuterio da outra

parte) estimule o crescimento econoacutemico dos paiacuteses da ECOWAS e

reforce a integraccedilatildeo regional Este APE regional foi rubricado a 30 de

junho de 2014 e aprovado pelos Chefes de Estado dos paiacuteses ECOWAS

a 10 de julho de 2014 aguardando a assinaturaratificaccedilatildeo por ambas

as partes para a respetiva aplicaccedilatildeo provisoacuteria Ateacute agrave aplicaccedilatildeo

provisoacuteria deste Acordo regional os produtos originaacuterios da Costa do

Marfim tecircm acesso privilegiado ao mercado comunitaacuterio atraveacutes do

Regulamento (CE) nordm 15262007 conhecido por Market Access

Regulation Mais informaccedilatildeo sobre o relacionamento bilateral entre as

partes pode ser consultada no Portal ndash European External Action

Service (EEAS ) e a evoluccedilatildeo das negociaccedilotildees entre a UE e a

ECOWAS no tema Countries and Regions ndash West Africa Por sua vez a

ECOWAS tambeacutem criou um Site especiacutefico com informaccedilatildeo diversa

sobre o Acordo Regional EUECOWAS)

Ambiente de Negoacutecios

Competitividade (Rank no Global Competitiveness Index 201415) 115ordf Facilidade Negoacutecios (Rank no Doing Business Rep 2015) - 147ordf

Transparecirccia (Rank no Corruption Perceptions Index 2013) - 136ordf

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

6

2 Economia

21 Situaccedilatildeo Econoacutemica e Perspetivas

Independente da Franccedila desde 1960 a Costa do Marfim tem contudo mantido uma forte ligaccedilatildeo com o

ex-colonizador o que conjugado com o desenvolvimento da produccedilatildeo e exportaccedilatildeo de cacau e os fluxos

de investimento estrangeiro aplicados no paiacutes a tornaram num dos estados mais proacutesperos da Aacutefrica

Ocidental Este quadro de estabilidade durou ateacute dezembro de 1999 quando um golpe de estado

liderado pelos militares derrubou o Governo mergulhando a Costa do Marfim numa guerra civil que

dividiu o paiacutes e se prolongou ateacute 2003 O processo de pacificaccedilatildeo e transiccedilatildeo tem sido moroso e por

vezes turbulento Atualmente ainda permanecem estacionadas no paiacutes forccedilas francesas e das Naccedilotildees

Unidas

A economia costa-marfinense eacute largamente dependente do sector agriacutecola (o paiacutes eacute o maior produtor e

exportador mundial de cacau e um dos maiores exportadores de cafeacute e de oacuteleo de palma) - que

emprega cerca de 68 da populaccedilatildeo - e eacute por isso muito vulneraacutevel agrave flutuaccedilatildeo das cotaccedilotildees destes

produtos nos mercados internacionais assim como das condiccedilotildees climateacutericas De realccedilar que o paiacutes

tambeacutem produz ouro e petroacuteleo detendo uma posiccedilatildeo com alguma relevacircncia em termos de reservas

mundiais de crude

Excetuando o ano de 2011 marcado por uma forte instabilidade poliacutetica e social a economia costa-

marfinense tem vindo a registar soacutelidos iacutendices de crescimento que se deveratildeo continuar a verificar no

pressuposto de um quadro de estabilidade poliacutetica Essa estabilidade e a melhoria das condiccedilotildees de

investimento proporcionaram o lanccedilamento de importantes projetos de investimento sobretudo nos

sectores dos transportes e da energia sem a necessidade de recorrer ao investimento estrangeiro Estes

projetos juntamente com o aumento da despesa puacuteblica em bens de equipamento (antes da crise de

2011 o investimento puacuteblico rondava os 3 do PIB no ano em curso deveraacute atingir 8) seratildeo

fundamentais no processo de recuperaccedilatildeo e de um crescimento econoacutemico mais sustentado As receitas

geradas pelo cacau oacuteleo de palma e outros recursos naturais conjugadas com uma forte ajuda externa

e com o aliviar do serviccedilo da diacutevida contribuiratildeo para o financiamento da reconstruccedilatildeo do paiacutes

Perante este cenaacuterio o Economist Intelligence Unit (EIU) antecipa para o ano em curso um soacutelido

crescimento do PIB ndash 79 Para 2015-2016 e com o efeito negativo na confianccedila dos investidores que

a incerteza dos atos eleitorais sempre acarreta o crescimento do PIB deveraacute cair para 63 e 65

respetivamente Nos dois anos seguintes eacute esperada nova subida para uma meacutedia anual de 7

impulsionada pelo incremento das exportaccedilotildees e pela retoma da confianccedila dos investidores

A poliacutetica monetaacuteria eacute determinada pelo Banco Central dos Estados da Aacutefrica Ocidental (BEACO) que

define como prioridades o controlo da inflaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo da moeda indexada ao Euro Neste

contexto a pressatildeo sobre os preccedilos manteacutem-se baixa o que limita a importaccedilatildeo de inflaccedilatildeo do exterior

Entre fevereiro e abril do corrente graccedilas a uma quebra nos preccedilos dos produtos alimentares e dos

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

7

transportes assistiu-se a uma ligeira descida dos preccedilos O bom tempo ajudou as colheitas e quer os

produtos alimentares quer ainda o petroacuteleo deveratildeo manter-se em baixa ateacute 2016 Por outro lado o

robusto crescimento econoacutemico natildeo afasta a pressatildeo inflacionaacuteria Segundo o EIU e tendo em conta

que no 1ordm semestre de 2014 a inflaccedilatildeo se fixou abaixo do previsto no final do ano natildeo deveraacute ir aleacutem de

11 e oscilaraacute entre 25 e 3 no periacuteodo 2015-2018

Em novembro de 2011 o FMI concedeu ao paiacutes para o periacuteodo 2011-2014 (recentemente prorrogado)

uma linha de creacutedito de 616 milhotildees de doacutelares destinada a apoiar a recuperaccedilatildeo e o crescimento

sustentado com especial incidecircncia no investimento puacuteblico no desenvolvimento do sector privado na

criaccedilatildeo de postos de trabalho e na diminuiccedilatildeo da pobreza Muito provavelmente e findo o programa de

apoio em curso seguir-se-aacute um outro que funcionaraacute como uma garantia para novos dadores e

investidores

Principais Indicadores Macroeconoacutemicos

Unidade 2011 a 2012

a 2013

b 2014

c 2015

c 2016

c

Populaccedilatildeo Milhotildees 194 198 203 208 213 nd

PIB a preccedilos de mercado 109

XOF 11 360 12 600 15 268 17 798 19 435 nd

PIB a preccedilos de mercado 106

USD 24 075 24 680 30 905 36 710 38 368 nd

PIB per capita (em PPP) USD 2 567 2 795 3 011 3 223 3 414 nd

Crescimento real do PIB -47 95 87 79 63 65

Consumo privado Var -59 211 140 100 85 90

Consumo puacuteblico Var -50 160 124 88 91 87

Formaccedilatildeo bruta de capital fixo Var -306 139 115 130 75 80

Taxa de inflaccedilatildeo 20 34 26 11 25 30

Saldo do setor puacuteblico do PIB -43 -34 -23 -26 -37 -38

Saldo da balanccedila corrente 106

USD 3 128 -322 -416 -583 -1 483 -2 024

Saldo da balanccedila corrente do PIB 13 -13 -13 -16 -39 -49

Diacutevida puacuteblica do PIB 712 486 446 390 377 nd

Diacutevida externa 109

USD 130 99 103 116 128 139

Taxa de cacircmbio ndash final do periacuteodo 1USD=xXOF 5070 4972 4756 4988 5125 5145

Taxa de cacircmbio ndash final do periacuteodo 1EUR=xXOF 6560 6560 6560 6560 6560 6560

Fonte The Economist Intelligence Unit (EIU) Notas (a) Valores atuais (b) Estimativas (c) Previsotildees nd ndash natildeo disponiacutevel XOF - Franco da Comunidade Financeira Africa BEACO

O foco do Governo centra-se na reconstruccedilatildeo de infraestruturas criacuteticas sobretudo nos sectores da

energia e dos transportes O paiacutes continuaraacute a tentar assegurar financiamento externo para os projetos

estruturais podendo recorrer a PPP (Parcerias Puacuteblico-Privadas) agrave semelhanccedila do que realizou com

uma empresa francesa para a construccedilatildeo de uma ponte em Abidjan Melhores infraestruturas e

estabilidade poliacutetica impulsionaratildeo o sector privado e o investimento estrangeiro A comprovaacute-lo estaacute o

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

8

facto de o Executivo ter atribuiacutedo em meados do uacuteltimo ano 13 novas licenccedilas para a exploraccedilatildeo de

ouro e de mineacuterio de ferro estando ainda prevista a exploraccedilatildeo das reservas de diamantes niacutequel

cobre manganecircs e bauxite

Como referido a recuperaccedilatildeo econoacutemica da Costa do Marfim originou um forte aumento das

importaccedilotildees provocando uma reduccedilatildeo do saldo da balanccedila comercial e a manutenccedilatildeo do deacutefice da

balanccedila corrente Se por um lado uma descida da cotaccedilatildeo do petroacuteleo nos mercados internacionais faraacute

baixar o custo das compras ao exterior por outro o forte crescimento econoacutemico arrastaraacute um aumento

do volume das importaccedilotildees Acresce ainda o consideraacutevel programa de investimentos puacuteblicos e a

subida a partir de 2015 das commodities natildeo-petroliacuteferas que contribuiratildeo para o aumento das

importaccedilotildees

As exportaccedilotildees beneficiaratildeo das condiccedilotildees climateacutericas favoraacuteveis em especial no que diz respeito agrave

produccedilatildeo de cacau que se manteacutem forte e sua cotaccedilatildeo em alta o que provocaraacute um aumento das

exportaccedilotildees Os crescentes investimentos no sector dos recursos naturais bem como o aumento da

procura global faratildeo crescer as exportaccedilotildees de petroacuteleo e das induacutestrias extrativas

O aumento das importaccedilotildees provocaraacute uma subida nos custos de transporte contribuindo para um

agravamento do deacutefice da balanccedila de serviccedilos A repatriaccedilatildeo de lucros por parte das multinacionais a

operar no paiacutes teraacute como consequecircncia um elevado deacutefice da balanccedila de rendimentos O saldo da

balanccedila de transferecircncias beneficiaraacute do retomar da estabilidade poliacutetica do paiacutes atraindo a ajuda

externa assim como a recuperaccedilatildeo das economias mais desenvolvidas que impulsionaraacute as remessas

dos emigrantes

O crescimento econoacutemico registado em 2013 superior ao previsto iraacute agravar segundo as projeccedilotildees do

EIU o deacutefice da balanccedila corrente o qual deveraacute atingir 49 do PIB em 2016 Estes niacuteveis de

crescimento econoacutemico e o aumento da confianccedila dos investidores estrangeiros faratildeo aumentar a

procura de bens de equipamento com o deacutefice a ser financiado sobretudo pelo recurso a empreacutestimos

externos e em menor grau pelos fluxos de investimento estrangeiro nos sectores dos recursos naturais

e da construccedilatildeo

22 Comeacutercio Internacional

A Costa do Marfim eacute uma economia aberta mas pouco relevante no contexto do comeacutercio mundial

ocupando em 2013 a 82ordf posiccedilatildeo do ranking de exportadores com uma quota de 007 e a 90ordf

enquanto importador igualmente com uma quota de 007 constituindo ambas as vertentes a melhor

posiccedilatildeo para o periacuteodo em anaacutelise (2009-2013)

A balanccedila comercial eacute tradicionalmente superavitaacuteria pese embora ter registado no ano transato a mais

baixa taxa de cobertura das importaccedilotildees pelas exportaccedilotildees dos uacuteltimos cinco anos com esta a fixar-se

em 1041

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Evoluccedilatildeo da balanccedila comercial

(106

USD) 2009 2010 2011 2012 2013

Exportaccedilatildeo fob 11 327 11 410 12 635 11 833 13 247

Importaccedilatildeo fob 6 960 7 849 6 720 9 770 12 729

Saldo 4 367 3 561 5 915 2 063 518

Coeficiente de cobertura () 1627 1454 1880 1211 1041

Posiccedilatildeo no ldquorankingrdquo mundial

Como exportador 75ordf 79ordf 84ordf 84ordf 82ordf

Como importador 97ordf 100ordf 112ordf 100ordf 90ordf

Fontes EIU Organizaccedilatildeo Mundial de Comeacutercio (OMC)

Em 2013 as exportaccedilotildees atingiram 13 247 milhotildees de USD o valor mais elevado para o periacuteodo em

anaacutelise uma subida superior a 11 em relaccedilatildeo ao ano anterior Para o Economist Intelligence Unit em

2014 as vendas ao estrangeiro deveratildeo registar um acreacutescimo da ordem dos 9 valor que natildeo deveraacute

sofrer alteraccedilatildeo em 2015

No que se refere agraves importaccedilotildees que ascenderam a 127 mil milhotildees de USD em 2013 verificou-se um

forte acreacutescimo superior a 30 face ao ano anterior provocado fundamentalmente pelo aumento da

procura interna e pelas necessidades de reconstruccedilatildeo do paiacutes Para os proacuteximos anos estima-se que as

compras ao exterior cresccedilam a um ritmo bem mais moderado cerca de 10

Quando se analisam os principais clientes da Costa do Marfim estes mantecircm-se praticamente inalterados

registando-se apenas algumas trocas de posiccedilotildees entre si De referir que os 5 principais clientes

representaram 369 do total exportado em 2012 (427 no ano anterior)

Principais Clientes

Mercado 2010 2011 2012ordf

Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo

Paiacuteses Baixos 142 1ordf 117 2ordf 87 1ordf

EUA 103 2ordf 119 1ordf 81 2ordf

Nigeacuteria 65 5ordf 60 4ordf 80 3ordf

Alemanha 51 6ordf 74 3ordf 75 4ordf

Franccedila 70 4ordf 57 6ordf 46 5ordf

Portugal 016 44ordf 013 46ordf 017 47ordf

Fonte International Trade Centre (ITC)

Nota (a) Valores reportados pelos parceiros comerciais (mirror statistics)

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10

A Uniatildeo Europeia (UE27) no seu conjunto representou 355 das exportaccedilotildees costa-marfinenses em

2012 destacando-se como principais clientes para aleacutem dos indicados no quadro anterior (Paiacuteses

Baixos Alemanha e Franccedila) a Beacutelgica o Reino Unido e a Itaacutelia

Portugal ocupou o 47ordm lugar do ranking de clientes em 2012 com uma quota de mercado de 017

ligeiramente acima dos 016 conseguidos no ano anterior

Como principais fornecedores da Costa do Marfim para aleacutem da Nigeacuteria (257 em 2012) e da Franccedila

(124) destacam-se ainda a China a Iacutendia e a Colocircmbia Este conjunto de fornecedores foi responsaacutevel

por 531 das importaccedilotildees do paiacutes em 2012

A Uniatildeo Europeia (UE27) no seu conjunto representou 268 das compras da Costa do Marfim em 2012

sobressaindo como principais fornecedores para aleacutem da Franccedila a Alemanha (25) os Paiacuteses Baixos

(2) e a Espanha com 19 do total

Portugal ocupou a 43ordf posiccedilatildeo no ranking de fornecedores uma descida de 8 posiccedilotildees face ao ano

anterior correspondente a uma quota de 029 das importaccedilotildees do paiacutes No acircmbito da UE Portugal

posicionou-se em 10ordm lugar

Principais Fornecedores

Mercado 2010 2011 2012ordf

Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo

Nigeacuteria 263 1 1ordf 234 1ordf 257 1ordf

Franccedila 119 2ordf 118 2ordf 124 2ordf

China 70 3ordf 69 3ordf 73 3ordf

Iacutendia 18 1 12ordf 27 8ordf 40 4ordf

Colocircmbia 34 5ordf 39 5ordf 37 5ordf

Portugal 056 29ordf 040 35ordf 029 43ordf

Fonte International Trade Centre (ITC)

Nota (a) Valores reportados pelos parceiros comerciais (mirror statistics)

Quanto agrave estrutura das exportaccedilotildees costa-marfinenses destaca-se a elevada dependecircncia no cacau que

representa cerca de 51 das exportaccedilotildees do paiacutes em 2013 e que em conjunto com os restantes 4

principais produtos vale 861 das vendas da Costa do Marfim ao exterior Desagregando os produtos

ateacute aos 4 diacutegitos da Nomenclatura Combinada (NC) eacute de salientar a sua concentraccedilatildeo nos gratildeos de

cacau (349 do total em 2013) Destacam-se ainda os oacuteleos de petroacuteleo (112) e a borracha natural

(106)

Por outro lado as importaccedilotildees natildeo apresentam um grau de concentraccedilatildeo muito significativo com os 5

principais produtos a contabilizar 402 do total das compras ao estrangeiro em 2013 Numa anaacutelise mais

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

11

fina constata-se que estas satildeo constituiacutedas por ordem decrescente de representatividade pelo arroz

(59) pelo peixe congelado (36) pelo trigo (28) e ainda pelos medicamentos (26 do total)

Principais Produtos Transacionados ndash 2013

Exportaccedilotildees Total Importaccedilotildees Total

18-Cacau e suas preparaccedilotildees 509 84-Maacutequinas e aparelhos mecacircnicos 131

27-Combustiacuteveis e oacuteleos minerais 135 10-Cereais 88

40-Borracha e suas obras 107 87-Veiacuteculos automoacuteveis e partes 67

08-Frutas 71 85-Maacutequinas e aparelhos mecacircnicos 64

44-Madeira e suas obras 39 39-Plaacutesticos e suas obras 52

Fonte International Trade Centre (ITC)

23 Investimento Estrangeiro

De acordo com o uacuteltimo World Investment Report publicado pela UNCTAD a Costa do Marfim posicionou-

se em 2013 no 128ordm lugar do ranking mundial (a 2ordf classificaccedilatildeo mais baixa dos uacuteltimos 5 anos)

enquanto recetor de investimento direto estrangeiro (IDE) e ocupou a 103ordf posiccedilatildeo no conjunto dos

paiacuteses emissores em linha com o posicionamento do ano anterior

Investimento Direto

(106

USD) 2009 2010 2011 2012 2013

Investimento estrangeiro na Costa do Marfim 377 339 302 322 371

Investimento da Costa do Marfim no estrangeiro -10 25 13 29 33

Posiccedilatildeo no ldquorankingrdquo mundial

Como recetor 118ordf 121ordf 125ordf 134ordf 128ordf

Como emissor 225ordf 97ordf 112ordf 100ordf 103ordf

Fonte UN Conference on Trade and Development (UNCTAD) ndash World Investment Report

O paiacutes denota alguma dificuldade em atrair investimento direto estrangeiro (IDE) o qual representa

apenas cerca de 12 do PIB segundo dados relativos a 2013 A Franccedila lidera claramente a lista dos

paiacuteses investidores Por aacuterea de atividade e de acordo com fontes oficiais os sectores da energia

extrativo agriacutecola e de transformaccedilatildeo de produtos alimentares apresentam-se como os mais carenciados

em termos de captaccedilatildeo de capital estrangeiro

24 Turismo

Embora se trate de um sector com boas possibilidades de crescimento jaacute que satildeo reconhecidas as

potencialidades do paiacutes neste domiacutenio ndash razoaacuteveis infraestruturas a existecircncia de 9 parques nacionais

que ocupam cerca de 6 da aacuterea do paiacutes vida selvagem uma grande diversidade eacutetnica e condiccedilotildees

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favoraacuteveis para a praacutetica do ecoturismo ndash em termos econoacutemicos o turismo tem pouco peso na economia

costa-marfinense representando em 2010 apenas 09 do PIB Sem grande expressatildeo em termos

globais salienta-se contudo o aumento continuado do nuacutemero de turistas que visitam a Costa do Marfim

Indicadores do Turismo

2008 2009 2010 2011 2012

Visitantesa (10

3) 205 231 260 270 289

Receitasb (10

6 USD) 115 151 201 nd nd

Fonte World Tourism Organization (UNWTO)

Notas (a) Chegadas de visitantes natildeo residentes (inclui turistas + excursionistas)

(b) Natildeo inclui as receitas de transporte

nd ndash natildeo disponiacutevel

Os dados mais recentes da Organizaccedilatildeo Mundial de Turismo indicam que em 2012 visitaram o paiacutes

cerca de 289 000 turistas o que representou um aumento de cerca de 7 face ao ano anterior Em

termos de receitas que alcanccedilaram 201 milhotildees de USD em 2010 (uacuteltimo ano disponiacutevel) verificou-se um

crescimento proacuteximo dos 25 em relaccedilatildeo a 2009

3 Relaccedilotildees Econoacutemicas com Portugal

31 Comeacutercio de Bens

A Costa do Marfim tem um peso reduzido no contexto do comeacutercio externo portuguecircs Em 2013 o paiacutes

posicionou-se como 59ordm cliente de Portugal uma subida de 26 posiccedilotildees em relaccedilatildeo ao ano anterior mas

absorvendo apenas 008 do total das exportaccedilotildees portuguesas e como 82ordm fornecedor representando

aproximadamente 003 das nossas compras ao exterior

Importacircncia da Costa do Marfim nos Fluxos Comerciais de Portugal

2009 2010 2011 2012 2013

Como cliente Posiccedilatildeo 79ordf 63ordf 76ordf 85ordf 59ordf

Export 003 006 004 003 008

Como fornecedor Posiccedilatildeo 92ordf 77ordf 79ordf 71ordf 82ordf

Import 002 003 003 004 003

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

No uacuteltimo ano o contributo do mercado costa-marfinense para a taxa de crescimento anual das

exportaccedilotildees e das importaccedilotildees portuguesas de mercadorias foi respetivamente de 006 e de -001

Para o comeacutercio internacional da Costa do Marfim e segundo as estatiacutesticas do International Trade Centre

relativas a 2012 a importacircncia de Portugal enquanto cliente e fornecedor eacute tambeacutem reduzida (46ordf e 35ordf

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13

posiccedilotildees respetivamente) com quotas de 017 ao niacutevel das exportaccedilotildees e de 029 para as

importaccedilotildees

Embora habitualmente desfavoraacutevel a Portugal o saldo da balanccedila comercial bilateral em 2013 registou

um saldo de 216 milhotildees de euros com o coeficiente de cobertura das importaccedilotildees pelas exportaccedilotildees a

atingir 2171 uma significativa subida em relaccedilatildeo ao ano anterior quando o nosso deacutefice comercial

ultrapassou 11 milhotildees de euros

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE) verifica-se que ao longo dos uacuteltimos cinco anos

as exportaccedilotildees portuguesas para a Costa do Marfim tiveram uma evoluccedilatildeo muito positiva traduzida numa

taxa de crescimento meacutedia anual de 657 O valor das importaccedilotildees provenientes do mercado ao longo

do periacuteodo 2009-2013 revelou igualmente um crescimento meacutedio anual positivo (+211) Em 2013 o

montante das importaccedilotildees foi de cerca de 185 milhotildees de euros o que representou uma descida superior

a 27 face ao ano anterior

No periacuteodo janeiro-agosto do corrente ano as nossas exportaccedilotildees para o mercado registaram em termos

homoacutelogos um decreacutescimo superior a 60 enquanto as importaccedilotildees averbaram uma forte subida de

635

Evoluccedilatildeo da Balanccedila Comercial Bilateral

(103

EUR) 2009 2010 2011 2012 2013 Var

a

1309 2013

JanAgo 2014

JanAgo Var

b

1413

Expediccedilotildees 10 739 23 678 15 229 14 045 40 126 657 32 446 12 947 -601

Chegadas 11 527 20 019 16 121 25 343 18 485 211 11 424 18 683 635

Saldo -787 3 659 -892 -11 298 21 641 -- 21 022 -5 736 --

Coef cobertura 932 1183 945 554 2171 -- 2840 693 --

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

Notas (a) Meacutedia aritmeacutetica das taxas de crescimento anuais no periacuteodo 2009-2013

(b) Taxa de variaccedilatildeo homoacuteloga

2009 a 2012 resultados definitivos 2013 resultados provisoacuterios 2014 resultados preliminares

Nos grupos de produtos que constituem as exportaccedilotildees portuguesas para a Costa do Marfim em 2013

destacam-se nas primeiras posiccedilotildees os combustiacuteveis minerais (601 do total) os minerais e mineacuterios

(114) e os metais comuns (83) que no seu conjunto representam 798 do total exportado (apenas

428 em 2012) Destes os dois principais grupos de produtos tiveram uma evoluccedilatildeo muito positiva

relativamente ao ano anterior apesar de um comportamento pautado pela irregularidade tanto no

posicionamento como no valor da quota De facto em 2012 estes grupos representaram apenas 69 das

nossas vendas quando em 2009 tinham pesado 262 do total

Dos restantes grupos que compotildeem as exportaccedilotildees portuguesas cabe ainda destacar as pastas

celuloacutesicas e papel e as maacutequinas e aparelhos que representaram respetivamente 73 e 55 das

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

14

exportaccedilotildees para o mercado costa-marfinense com o primeiro a averbar no uacuteltimo ano um aumento de

valor de 485

Numa anaacutelise mais detalhada a quatro diacutegitos da Nomenclatura Combinada (NC) verifica-se que em

2013 os cinco produtos mais representativos por ordem decrescente foram os seguintes oacuteleos de

petroacuteleo ou metais betuminosos (601 do total e sem valor registado no ano anterior) cimentos

hidraacuteulicos (8 do total e sem qualquer registo no ano anterior) papel e cartatildeo nrevestidos (7 com um

acreacutescimo de 45) garrafotildees garrafas frascos boiotildees de vidro (26 do total e com uma subida de

3099) e os perfis de ferro ou accedilo natildeo ligado (25 do total com uma variaccedilatildeo de +21)

Dados relativos ao ano transato indicam que que a quase totalidade das exportaccedilotildees nacionais para a

Costa do Marfim de produtos industriais transformados que representaram 999 do total das nossas

exportaccedilotildees incidiram em produtos classificados como de meacutedia-baixa tecnologia (81) Seguiram-se os

produtos de baixa intensidade (93) de meacutedia-alta intensidade tecnoloacutegica (75) e os de alta

intensidade tecnoloacutegica com apenas 22 do total

Ao longo dos uacuteltimos cinco anos e de acordo com os dados do INE verifica-se que o nuacutemero de

empresas portuguesas que exportaram produtos para a Costa do Marfim embora em sentido ascendente

pouco se alterou 76 empresas em 2008 e 93 em 2012

Exportaccedilotildees por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2009

Total 2009

2012 Total

2012 2013

Total 2013

Var 1213

Combustiacuteveis minerais 318 30 153 11 24 127 601 sect

Minerais e mineacuterios 2 496 232 821 58 4 564 114 4561

Metais comuns 535 50 5 044 359 3 322 83 -341

Pastas celuloacutesicas e papel 26 02 1 978 141 2 938 73 485

Maacutequinas e aparelhos 4 520 421 4 007 285 2 213 55 -448

Veiacuteculos e outro mat transporte 21 02 129 09 975 24 6530

Plaacutesticos e borracha 309 29 609 43 893 22 465

Alimentares 1 528 142 778 55 414 10 -467

Agriacutecolas 86 08 149 11 192 05 291

Quiacutemicos 11 01 149 11 147 04 -15

Mateacuterias tecircxteis 530 49 158 11 94 02 -403

Instrumentos de oacutetica e precisatildeo 1 00 7 01 44 01 5174

Peles e couros 66 06 40 01 sect

Calccedilado 14 01 13 01 33 01 1452

Madeira e corticcedila 68 06 1 00 9 00 7427

Vestuaacuterio 3 00 2 00 1 00 -741

Outros produtos 18 02 45 03 120 03 1653

Valores confidenciais 192 18 sect

TOTAL 10 739 1000 14 045 1000 40 126 1000 1857

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

sect - Coeficiente de variaccedilatildeo gt= 1000 ou valor zero em 2012

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

15

No que se refere agraves compras portuguesas de produtos costa-marfinenses assinala-se o elevado niacutevel de

concentraccedilatildeo em apenas dois grupos de produtos ndash produtos alimentares (681 do total) e os plaacutesticos e

borracha (128) que representaram 809 das nossas compras em 2013 ambos com decreacutescimos em

relaccedilatildeo ao ano anterior de 14 e 568 respetivamente

O grupo dos produtos alimentares eacute constituiacutedo principalmente pelos bagaccedilos (299) pelas secircmeas

farelos e outros resiacuteduos (262) pela pasta de cacau (85) e pelo cafeacute com 74 do total Os plaacutesticos

e borracha estatildeo representados exclusivamente pela borracha natural em formas primaacuterias ou em

chapas folhas ou tiras com 128 do total

No caso das compras de Portugal agrave Costa do Marfim de produtos industriais transformados responsaacuteveis

por 479 do total das nossas importaccedilotildees em 2013 os bens de baixa intensidade tecnoloacutegica preenchem

a sua quase totalidade (999)

Importaccedilotildees por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2009

Total 2009

2012 Total

2012 2013

Total 2013

Var 1312

Alimentares 3 638 316 14 643 578 12 595 681 -140

Plaacutesticos e borracha 3 635 315 5 473 216 2 365 128 -568

Agriacutecolas 2 242 194 2 919 115 1 369 74 -531

Madeira e corticcedila 1 316 114 1 635 65 1 094 59 -331

Mateacuterias tecircxteis 404 35 668 26 1 050 57 572

Maacutequinas e aparelhos 10 01 8 00 sect

Vestuaacuterio 1 00 sect

Instrumentos de oacutetica e precisatildeo 0 00 0 00 1023

Minerais e mineacuterios 0 00 1 00 0 00 -734

Metais comuns 108 09 0 00 0 00 -980

Combustiacuteveis minerais

Quiacutemicos

Peles e couros

Pastas celuloacutesicas e papel

Calccedilado

Veiacuteculos e outro mat transporte

Outros produtos 1 00 3 00 2 00 -301

Valores confidenciais 173 15 sect

TOTAL 11 527 1000 25 343 1000 18 485 1000 -271

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

Nota sect - Coeficiente de variaccedilatildeogt = 1000 ou valor zero no periacuteodo anterior

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16

32 Serviccedilos

De acordo com o Banco de Portugal natildeo haacute registo de relacionamento em mateacuteria de serviccedilos entre

Portugal e a Costa do Marfim

33 Investimento

Segundo o Banco de Portugal natildeo haacute registo de fluxos de investimento entre Portugal e a Costa do

Marfim

34 Turismo

O Instituto Nacional de Estatiacutestica natildeo regista quaisquer entradas de turistas costa-marfinenses no nosso

paiacutes

4 Condiccedilotildees Legais de Acesso ao Mercado

41 Regime Geral de Importaccedilatildeo

Agrave semelhanccedila de outros africanos a entrada de produtos neste mercado africano estaacute sujeita a inspeccedilatildeo

preacute-embarque tendo o Governo da Costa do Marfim delegado na empresa BIVACBureau Veritas a

realizaccedilatildeo da referida inspeccedilatildeo

Desde 2007 que a inspeccedilatildeo preacute-embarque eacute obrigatoacuteria nas importaccedilotildees de mercadorias natildeo

contentorizadas e algumas mercadorias contentorizadas com valor FOB (Free On Board ndash Franco a

Bordo) igual ou superior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF)

As mercadorias contentorizadas sujeitas a inspeccedilatildeo preacute-embarque obrigatoacuteria satildeo

Produtos alimentares (sal leite e produtos laacutecteos sumos e bebidas produtos conservados e

semiconservados carne peixe congelado e ultracongelado arroz e farinha)

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Placas para cobertura

Os produtos natildeo abrangidos pela inspeccedilatildeo preacute-embarque ndash a generalidade dos produtos contentorizados

e os produtos natildeo contentorizados com valor inferior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF) ndash estatildeo

sujeitos a inspeccedilatildeo no destino (destination inspection) atraveacutes de um procedimento de controlo por

scanner no caso dos produtos contentorizados expeto se forem transportados via mariacutetima e tiverem um

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17

valor FOB igual ou inferior a 500 mil Francos CFA BCEAO (XOF) caso em que a importaccedilatildeo eacute livre de

qualquer Programa de Verificaccedilatildeo das Importaccedilotildees (Programme de Veacuterification des Importations ndash PVI)

Estatildeo ainda isentos de inspeccedilatildeo preacute-embarque a importaccedilatildeo de objetos de arte pedras preciosas e

ouro objetos pessoais e domeacutesticos usados (incluindo veiacuteculos usados) animais vivos plantas

produtos pereciacuteveis (ex vegetais frutas produtos da pesca) jornais e revistas doaccedilotildees ao Governo

importaccedilotildees de representaccedilotildees diplomaacuteticas amostras comerciais e importaccedilotildees para uso pessoal

numa base natildeo regular de valor FOB igual ou inferior a 3 mil Francos CFA BCEAO (XOF)

Alertar ainda que estaacute para entrar em vigor a breve trecho um novo Programa de Avaliaccedilatildeo da

Conformidade de bens a importar no paiacutes tendo o Governo da Costa do Marfim contratado igualmente

a empresa BIVAC Bureau Veritas para a realizaccedilatildeo do procedimento

No acircmbito do novo programa a BIVAC Bureau Veritas procederaacute no paiacutes de exportaccedilatildeo agrave verificaccedilatildeo

da conformidade dos produtos a exportar com as normas nacionais costa-marfinenses (eou

internacionais) apoacutes o que seraacute emitido um Certificado de Conformidade As mercadorias sujeitas a este

procedimento obrigatoacuterio satildeo

Produtos alimentares

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Produtos quiacutemicos

Produtos cosmeacuteticos e de higiene corporal

Materiais de construccedilatildeo

Produtos de embalagem

Autopeccedilas e acessoacuterios automoacuteveis e lubrificantes

Maacutequinas (acessoacuterios de elevaccedilatildeo etc)

Equipamentos sob pressatildeo

Equipamentos de proteccedilatildeo individual

Aparelhos a gaacutes

Tecircxteis

Calccedilado

Jogos

Produtos usados

Etc

Cumpre ainda realccedilar que eacute proibida a importaccedilatildeo de drogas e estupefacientes armas e municcedilotildees de

guerra produtos alucinogeacutenios amianto e produtos que contenham amianto farinha de carne e ossos de

ruminantes resiacuteduos toacutexicos (Market Access Database ndash MADB selecionar Country Ivory Coast

Country Overview Prohibited Imports)

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Por sua vez determinadas importaccedilotildees estatildeo sujeitas a formalidades especiacuteficas para a sua entrada no

paiacutes (ex medicamentos e suplementos alimentares ndash registo e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere

de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida produtos alimentares de origem animal e vegetal ndash

respetivamente licenccedila de importaccedilatildeo junto dos Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques e

certificado sanitaacuterios e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida e

certificado fitossanitaacuterio plantas e sementes para fins agriacutecolas ndash licenccedila de importaccedilatildeo junto do

Ministegravere de lrsquoAgriculture) ou ao cumprimento de obrigaccedilotildees especiacuteficas de rotulagem para aleacutem da

obrigatoriedade do uso da liacutengua francesa (ex produtos farmacecircuticos tabaco caixas de foacutesforos

tecidos estampados bebidas alcooacutelicas produtos alimentares)

Assim em termos documentais para aleacutem da documentaccedilatildeo geral que acompanha o comeacutercio

internacional (fatura comercial documentos de transporte certificado de origem quando exigido pelo

importador etc) o mercado costa-marfinense pode exigir consoante o produto importado

documentaccedilatildeo especiacutefica a obter pelo exportador (certificados sanitaacuterios fitossanitaacuterios etc)

Relativamente agrave exportaccedilatildeo de produtos de origem animal (ex carnes lacticiacutenios ovos) e de produtos

de origem vegetal (ex plantas frutas sementes e legumes) as empresas portuguesas devem inquirir

antes de mais junto da Direccedilatildeo-Geral de Alimentaccedilatildeo e Veterinaacuteria (DGAV) em Portugal sobre a

possibilidade de realizar a exportaccedilatildeo dos seus produtos para a Costa do Marfim Com efeito pode natildeo

ser possiacutevel desde logo exportar produtos de origem animal ou vegetal para este mercado pelo facto de

Portugal natildeo se encontrar habilitado para a exportaccedilatildeo (necessidade de acordo entre os serviccedilos

veterinaacuteriosfitossanitaacuterios de Portugal e paiacutes de destino no que se refere ao procedimento eou modelo

de certificado sanitaacuteriofitossanitaacuterio)

As barreiras natildeo tarifaacuterias agraves exportaccedilotildees do setor agroalimentar podem ser consultadas no portal

GlobalAgriMar (consultar tema ldquoFacilitaccedilatildeo da Exportaccedilatildeordquo e depois ldquoConstrangimentos agrave Exportaccedilatildeordquo)

do Gabinete de Planeamento e Poliacuteticas ndash GPP do Ministeacuterio da Agricultura e do Mar (MAM) O facto de

determinados produtospaiacuteses natildeo constarem na lista de constragimentos agrave exportaccedilatildeo natildeo significa que

Portugal esteja habilitado a exportar para o mercado Eventualmente pode nunca ter existido qualquer

intensatildeo de exportaccedilatildeo por parte de empresas portuguesas condiccedilatildeo indispensaacutevel para a DGAV iniciar

o processo de habilitaccedilatildeo Para melhor entendimento das vaacuterias fases destes processos consultar no

referido Portal as apresentaccedilatildeo esquemaacutetica sobre os processos de habilitaccedilatildeo para a exportaccedilatildeo de

bull Animais produtos animais e produtossubprodutos de origem animal

bull Vegetais e produtos vegetais com risco fitossanitaacuterio

De referir ainda que a autoridade nacional de normalizaccedilatildeo e certificaccedilatildeo teacutecnica eacute a CODINORM

No que respeita aos encargos aduaneiros a Costa do Marfim faz parte da Union Economique et

Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA) ao abrigo da qual foram eliminados os direitos aduaneiros

aplicados agraves trocas comerciais entre os seus Estados-membros (Benim Burkina Faso Costa do Marfim

Guineacute Bissau Mali Niacuteger Senegal e Togo)

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Apenas os bens importados originaacuterios dos paiacuteses membros da UEMOA podem entrar no territoacuterio da

Costa do Marfim por via terrestre Com exceccedilatildeo de alguns bens usados e de alguns bens que natildeo

excedem determinadas quantidades (ex utensiacutelios de cozinha roupas e acessoacuterios) a generalidade dos

bens originaacuterios de paiacuteses natildeo membros da UEMOA soacute podem ser importados por via aeacuterea ou mariacutetima

(MADB selecionar Country Ivory Coast Country Overview Customs Procedures and Clearance of

Goods Intended for Free Circulation)

Relativamente agrave Pauta Aduaneira aplicaacutevel agraves importaccedilotildees provenientes de paiacuteses terceiros

(nomeadamente de paiacuteses comunitaacuterios) a UEMOA introduziu uma Pauta Externa Comum (PEC) que

assenta em quatro categorias de bens ndash i) bens sociais essenciais ii) bens de primeira necessidade iii)

produtos intermeacutedios e iv) bens de consumo final e bens natildeo incluiacutedos nas restantes categorias ndash

aplicando-se os direitos aduaneiros de 0 5 10 e 20 respetivamente conforme as categorias dos

produtos atraacutes descritos

A este propoacutesito eacute importante referir que a partir de 1 de janeiro de 2015 estaacute previsto a Economic

Community of West African States (ECOWAS) aplicar uma Pauta Externa Comum (PEC) que abrangeraacute

para aleacutem dos oito Estados-membros da UEMOA Cabo Verde a Gacircmbia o Gana a Guineacute a Libeacuteria a

Nigeacuteria e a Serra Leoa A PEC da ECOWAS (que substituiraacute a da UEMOA) estabelece taxas de direitos

aduaneiros que variam entre 0 e 35 para os produtos originaacuterios de paiacuteses terceiros com os quais a

ECOWAS natildeo tenha celebrado acordos preferenciais de comeacutercio

Para aleacutem dos direitos aduaneiros referidos podem ainda ser cobrados vaacuterios impostostaxas

nomeadamente

bull Taxa Estatiacutestica (Statistical Levy ndash 1)

bull Taxa de Solidariedade (Solidarity Levy ndash 1)

bull Taxa Comunitaacuteria [ETLS (ECOWAS Trade Liberalisation Scheme) levy ndash 05]

bull Impostos Especiais sobre o Consumo (variaacutevel de acordo com o produto bebidas alcooacutelicas tabaco

manufaturado perfumes e produtos cosmeacuteticos e automoacuteveis entre outros)

bull IVA (Value Added Tax ndash 18)

Os encargos aduaneiros aplicados na importaccedilatildeo dos produtos de origem comunitaacuteria na Costa do

Marfim podem ser consultados no Site da MADB (apenas acessiacutevel para quem estaacute localizado na Uniatildeo

Europeia) no tema Tariffs selecionando o mercado e o produtocoacutedigo pautal1 Clicando no coacutedigo

pautal especiacutefico do produto (classificaccedilatildeo mais desagregada) os interessados tecircm acesso a outras

imposiccedilotildees fiscais para aleacutem dos direitos de importaccedilatildeo (ex ex IVA Taxa Estatiacutestica Impostos

Especiais sobre o Consumo etc)

1 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os seguintes selecionar o mercado ndash Country Ivory Coast introduzir as posiccedilotildees pautais dos

produtos ndash Product Code - a 4 ou 6 diacutegitos clicar em Search e aceitar as condiccedilotildees em Accept

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No que se refere agrave documentaccedilatildeo (geralespeciacutefica) exigida para a importaccedilatildeo das mercadorias neste

paiacutes os interessados podem obter informaccedilatildeo acedendo ao tema Procedures and Formalities no jaacute

referido Site da MADB2 Eacute possiacutevel clicar nos itens aiacute referidos para obter informaccedilatildeo pormenorizada

sobre cada uma das formalidadesdocumentos chamando-se especial atenccedilatildeo para a coluna Country

Overview no qual podem ser consultadas variadiacutessimas mateacuterias de entre as quais se destacam os

procedimentos aduaneiros de importaccedilatildeo as regras de rotulagem e embalagem a regulamentaccedilatildeo

teacutecnica de produtos e a inspeccedilatildeo preacute-embarque

Finalmente importa alertar os agentes econoacutemicos para a necessidade de prestarem especial cautela

quando da abordagem deste mercado africano dadas as dificuldades e os riscos que podem estar

envolvidos nomeadamente escassez de fontes de informaccedilatildeo crediacuteveis disponiacuteveis para consulta

sistema aduaneiro deficitaacuterio e pouco transparente presenccedila de barreiras natildeo tarifaacuterias (ex sistema de

avaliaccedilatildeo de conformidade dos bens que implica o recurso a empresas de inspeccedilatildeo exigecircncias em

termos de qualidade de produtos implicando para muitos deles realizaccedilatildeo de registo sujeito a renovaccedilatildeo

anual contra pagamento) e a existecircncia de fraudes perpetradas por empresas locais que manifestam

interesse (via e-mail) em importar grandes quantidades de uma enorme panoacuteplia de produtos ou em

transferir somas astronoacutemicas para as contas bancaacuterias de empresas europeias incluindo portuguesas

Estas ldquopropostasrdquo de negoacutecio ocorrem muitas vezes de forma ciacuteclica e geralmente natildeo tecircm fiabilidade

sendo recomendaacutevel que as empresas solicitem de imediato uma seacuterie de documentos que permitam

atestar a credibilidade do contacto em causa (ex cartatildeo de contribuinte da empresa e do responsaacutevel

pelo contacto certificado da localizaccedilatildeo da empresa comprovativos do pagamento de impostos e do

registo comercial da empresa) Para aleacutem desta salvaguarda e para evitar fraudes mais elaboradas a

posterior verificaccedilatildeo da documentaccedilatildeo pelas autoridades locais eacute tambeacutem importante

De resto atraveacutes de pesquisas raacutepidas na Internet eacute possiacutevel encontrar referecircncias agraves inuacutemeras fraudes

com origem nos paiacuteses da Aacutefrica Ocidental Consultar por exemplo os documentos do ICEX ndash Espantildea

Exportacioacuten e Inversiones Estafas via Internet en Costa de Marfil Ghana a informaccedilatildeo disponiacutevel no

Site do Consulat Geacuteneacuteral de France na Costa do Marfim (Attention Arnaques) ou o Aviso ao Puacuteblico no

Site da UEMOA

Em face do exposto a atuaccedilatildeo a aconselhar nestes mercados passa pelo contacto direto das empresas

portuguesas com as entidades responsaacuteveis pela Inspeccedilatildeo Preacute-embarque das Mercadorias ou Inspeccedilatildeo

no Destino (que possuem escritoacuterios nos paiacuteses africanos) no sentido da obtenccedilatildeo dos esclarecimentos

necessaacuterios ateacute porque os processos de exportaccedilatildeo tecircm de passar muitas vezes com caraacuteter

obrigatoacuterio por estas entidades (como eacute o caso da Costa do Marfim)

Outras precauccedilotildees a tomar no caso de se avanccedilar para a efetivaccedilatildeo de negoacutecios com este mercado satildeo

a contrataccedilatildeo de assessoria especializada (ex escritoacuterios de advogados contabilistas) a constituiccedilatildeo

de seguro de creacutedito agrave exportaccedilatildeo (Cosec SA) a verificaccedilatildeo das orientaccedilotildees do banco da empresa

2 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os mesmos utilizados para obter os direitos aduaneiros e outras taxas

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portuguesa sobre os meios de pagamento (as formas mais habituais satildeo o pagamento antecipado ou a

carta de creacutedito irrevogaacutevel e confirmada) e o recurso aos serviccedilos de um Despachante Oficial (o da

empresa ou contratando um junto da Cacircmara de Despachantes Oficiais)

42 Regime de Investimento Estrangeiro

O quadro legal do investimento na Costa do Marfim (nacional e estrangeiro) estaacute definido no novo Code

des Investissements (Ordonnance nordm 2012-487 du 7 Juin 2012 e Deacutecret nordm 2012-1123 du 30 Novembre

2012)

Este Coacutedigo estabelece medidas de incentivo aplicaacuteveis agraves operaccedilotildees de investimento empreendidas

por pessoas singulares ou coletivas nacionais ou estrangeiras com o objetivo de promover o

investimento produtivo e o investimento amigo do ambiente e socialmente responsaacutevel Procura

igualmente incentivar a criaccedilatildeo e desenvolvimento de atividades orientadas para a transformaccedilatildeo de

mateacuterias-primas locais a criaccedilatildeo de empregos sustentaacuteveis a produccedilatildeo de bens competitivos nos

mercados interno e externo e a promoccedilatildeo de tecnologia pesquisa e inovaccedilatildeo

No que respeita aos procedimentos e formalidades a cumprir para a realizaccedilatildeo de projetos de

investimento na Costa do Marfim o Coacutedigo institui dois regimes diferenciados um ldquoregime declarativordquo

simplificado e ceacutelere baseado numa simples declaraccedilatildeo do investidor atestada pelo organismo

competente o Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) e um ldquoregime de

aprovaccedilatildeordquo mais rigoroso e complexo que se aplica aos projetos de investimento de montante igual ou

superior a 200 milhotildees de Francos CFA BCEAO (XOF) ou igual ou superior a 70 milhotildees de CFA

BCEAO (XOF) tratando-se de uma PME

Paralelamente o diploma prevecirc a concessatildeo de determinados incentivos fiscais consoante a zona de

atividade (Zona A ndash distrito de Abidjan Zona B ou C ndash aglomerados fora de Abidjan com uma populaccedilatildeo

respetivamente igualsuperior ou inferior a 60 mil de habitantes) e define as garantias gerais dos

investidores das quais se pode referir o princiacutepio de igualdade em termos de direitos e

responsabilidades

O princiacutepio da liberdade do investimento consagrado no Coacutedigo (que permite que o investidor estrangeiro

possa ser detentor de 100 do capital de uma empresa) natildeo obsta a que o Governo possa aplicar uma

poliacutetica destinada a favorecer as joint-venture entre empresas nacionais e investidores estrangeiros

O Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) atraveacutes do Guichet Unique tem

por missatildeo promover o investimento e o desenvolvimento do setor privado na Costa do Marfim e

contribuir para melhorar o ambiente de negoacutecios

Neste acircmbito disponibiliza o Guichet Unique des Formaliteacutes drsquoEntreprises que reuacutene num mesmo local

todos os serviccedilos necessaacuterios agrave criaccedilatildeo de empresas

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Quanto agrave abertura de uma empresa na Costa do Marfim os interessados necessitam de constituir uma

sociedade o que implica a escolha de uma forma juriacutedica de acordo com o Direito local a elaboraccedilatildeo

dos respetivos Estatutos ou Contrato Social o registo da sociedade receacutem-criada entre outras

formalidades Eacute essencial que a empresa obtenha apoio juriacutedico especializado atraveacutes da contrataccedilatildeo

de escritoacuterio de advogados com vista agrave concretizaccedilatildeo do negoacutecio agrave realizaccedilatildeo das diversas

formalidades de constituiccedilatildeo da empresa entre outras questotildees relevantes (Law Firms Cocircte-

DrsquoIvoireLexadin estes contactos satildeo facultados a tiacutetulo meramente informativo e natildeo indicativo

descartando a aicep Portugal Global toda e qualquer responsabilidade quanto aos honoraacuterios cobrados

ou resultados conseguidos)

Por sua vez o Le Moci disponibiliza no seu Site informaccedilatildeo relativa agraves diversas formas societaacuterias

permitidas e capital miacutenimo exigido agrave fiscalidade e regras contabiliacutesticas e agrave legislaccedilatildeo laboral

Tambeacutem o CEPICI faculta o acesso a diversos Coacutedigos relevantes para o investimento (ex Code du

Travail e o Code de LrsquoEvironnement) sendo que a mateacuteria fiscal eacute igualmente abordada nos seguintes

Sites

bull Direction Geacuteneacuteral des Impocircts (Professionneles Particuliers)

bull Direction Geacuteneacuteral du Tresocircr et de la Comptabiliteacute Publique

Mais informaccedilatildeo atualizada sobre a envolvente para o investimento na Costa do Marfim pode ser

consultada no Bureau of Economic and Business Affairs do US Department of State

Finalmente eacute de salientar que entre Portugal e a Costa do Marfim natildeo foram assinados acordos bilaterais

em mateacuteria de proteccedilatildeo e promoccedilatildeo de investimentos ou para evitar a dupla tributaccedilatildeo dos rendimentos

Nota

Para mais informaccedilatildeo legislativa sobre mercados externos os interessados podem aceder ao Site da aicep Portugal Global nos

temas ndash Mercados Externos ou ldquoLivraria Digitalrdquo

5 Informaccedilotildees Uacuteteis

Formalidades na Entrada

Necessaacuterio visto de entrada Em Portugal poderatildeo ser obtidos junto da Embaixada de Franccedila em

Lisboa

Hora Local

Corresponde ao UTC Em relaccedilatildeo a Portugal a Costa do Marfim tem a mesma hora

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Horaacuterios de Funcionamento

Serviccedilos Puacuteblicos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Comeacutercio

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Bancos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Feriados 2014

1 de janeiro - Dia de Ano Novo

13 de janeiro - Nascimento do Profeta

21 de abril ndash Sexta-feira Santa

1 de maio - Dia do Trabalhador

27 de maio - Dia da Ascensatildeo

9 de junho ndash Pentecostes

24 de julho ndash Dia da Revelaccedilatildeo do Coratildeo

28 de julho ndash Fim do Ramadatildeo

7 de agosto ndash Dia da Independecircncia

15 de agosto - Dia da Assunccedilatildeo

4 de outubro ndash Festa do Sacrifiacutecio

1 de novembro ndash Dia de Todos-os-Santos

15 de novembro ndash Dia da Pacificaccedilatildeo Nacional

25 de dezembro - Natal

Corrente Eleacutetrica

220 volts AC 50Hz

Pesos e Medidas

Eacute utilizado o sistema meacutetrico

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6 Contactos Uacuteteis

Em Portugal

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica da Costa do Marfim em Portugal sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados

pela sua Embaixada em Paris

Embaixada da Costa do Marfim em Paris

102 Avenue Raymond Poincareacute

75116 Paris ndash Franccedila

Tel +33 1 53 64 62 62 | Fax +33 1 45 00 47 97

aicep Portugal Global

Rua Juacutelio Dinis 748 8ordm Dto

4050-012 Porto

Tel +351 226 055 300

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

(Atendimento Comercial no 9ordm andar)

aicep Portugal Global

Av 5 de Outubro 101

1050-051 Lisboa

Tel +351 217 909 500

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

COSEC ndash Companhia de Seguro de Creacuteditos SA

Direccedilatildeo Internacional

Av da Repuacuteblica nordm 58

1069-057 Lisboa

Tel +351 21 791 3700

E-mail coseccosecpt | httpwwwcosecpt

Bivac Ibeacuterica (Bureau Veritas) Poacutelo Tecnoloacutegico de Lisboa

Lote 21

1600-485 Lisboa

Tel +351 21 0006700 | Fax +351 21 0006780

E-mail administrativobivacptbureauveritascom | httpwwwbivaccom

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Na Costa do Marfim

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica portuguesa na Costa do Marfim sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados pela

Embaixada em Dakar

Embaixada de Portugal

Avenue des Ambassadeurs 6

Villa Martha

B P 281 - Dakar - Senegal

Tel +221 338 592 66062 | Fax +221 338 640 322

E-mail ambportdakarorangesn

Banque Centrale des Etats de lrsquoAfrique de lrsquoOuest

Avenue Abdoulaye Fadiga

BP 3108 Dakar Senegal

Tel +221 338 390 500 | Fax +221 338 238 335

E-mail webmasterbceaoint | httpwwwbceaoint

7 Endereccedilos de Internet

A informaccedilatildeo online aicep Portugal Global pode ser consultada no Site da Agecircncia nomeadamente nas

seguintes paacuteginas

bull Guia do Exportador

bull Guia de Internacionalizaccedilatildeo

bull Temas de Comeacutercio Internacional

bull Mercados Externos (Costa do Marfim)

bull Livraria Digital

Outros endereccedilos

bull African Development Bank (BAFD)

bull African Union (AU)

bull Autoriteacute Nationale de Reacutegulation des Marcheacutes Publics (ANRMP)

bull Banque Centrale des Etats de lrsquoAacutefrique de lrsquoOuest (BCEAO)

bull BIVACBureau Veritas (inspeccedilatildeo preacute-embarque)

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bull Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI)

bull Chambre de Commerce et drsquoIndustrie de Cocircte drsquoIvoire

bull Conseil Eacuteconomique et Social

bull Constrangimentos agrave Exportaccedilatildeo para Paiacuteses Terceiros (Portal GlobalAgriMar Gabinete de

Planeamento e Poliacuteticas Ministeacuterio da Agricultura e do Mar ndash MAM)

bull Cocircte drsquoIvoire (Le Moniteur du Commerce International ndash Le Moci)

bull Cocircte dIvoire Normalisation (CODINORM)

bull Delegation of the European Union to Cote drsquoIvoire

bull Direction de la Pharmacie et du Meacutedicament en abreacutegeacute (DPM)

bull Direction Geacuteneacuterale des Impocircts

bull Douanes de Cocircte dIvoire

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Business Reforms 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Law Library ndash Business Laws and Regulations (World Bank

Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Starting a Business ndash 2014 (World Bank Group)

bull Economic Community of West African States (ECOWAS)

bull European External Action Service (EEAS ndash Cocircte dIvoire)

bull Guia Praacutetico ndash Destacamento de Trabalhadores de Portugal para Outros Paiacuteses (Instituto da

Seguranccedila Social)

bull Investment Climate Statement (2014) ndash Cocircte drsquoIvoire (Bureau of Economic and Business Affairs

do US Department of State)

bull Islamic Development Bank (IDB)

bull Market Access Database (tariffs procedures and formalities trade barriers etc)

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

27 Agecircncia para o Investimento e Comeacutercio Externo de Portugal EPE ndash Av 5 de Outubro 101 1050-051 LISBOA

Tel Lisboa + 351 217 909 500 Contact Centre 808 214 214 aicepportugalglobalpt wwwportugalglobalpt

Capital Social ndash 114 927 980 Euros bull Matriacutecula CRC Porto Nordm 1 bull NIPC 506 320 120

bull Ministegravere de la Construction du Logement de lrsquoAssainissement et de lrsquoUrbanisme

bull Ministegravere du Commerce de lacuteArtisanat et de la Promotion des PME

bull Ministegravere de lrsquoAgriculture

bull Ministegravere Aupregraves du Premier Ministre chargeacute de lrsquoEconomie et des Finances

bull Ministegravere dacuteEtat Ministegravere des Affaires Etrangeres

bull Ministegravere de lIndustrie et des Mines

bull Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida

bull Ministegravere du Peacutetrole et de lrsquoEacutenergie

bull Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques

bull Organisation Internacionale de la Francophonie

bull Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires (OHADA)

bull Portail Officiel du Gouvernement

bull Portal das Comunidades Portuguesas Conselhos aos Viajantes (Costa do Marfim)

bull Seguranccedila Social (Destacamento de Trabalhadores para Paiacuteses com os quais natildeo foram

celebrados Acordos Bilaterais Convenccedilotildees como eacute o caso da Costa do Marfim)

bull Union Economique et Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA)

bull United Nations (UN) Specialized Agencies Related Organizations Funds and Other UN

Entities

bull World Trade Organization (WTO)

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

4

Aacuterea 322 463 Km2

Populaccedilatildeo 208 milhotildees de habitantes (estimativa 2014)

Densidade populacional 645 hab Km2

Designaccedilatildeo oficial Repuacuteblica da Costa do Marfim

Presidente e Ministro Defesa Alassane Ouattara (empossado em dezembro de 2010)

Primeiro-Ministro Daniel Kablan Duncan

Data da atual Constituiccedilatildeo Referendada em 23 de julho de 2000 e alterada em 2012

Principais Partidos Poliacuteticos Partido Democraacutetico da Costa do Marfim (PDCI) Uniatildeo para a

Democracia e Paz (UDPCI) Partido Republicano (RDR) Partido dos

Trabalhadores (PIT) Uniatildeo Democraacutetica e Cidadania (UDCY) Frente

Popular (FPI) As proacuteximas eleiccedilotildees presidenciais teratildeo lugar em finais

de 2015 e as legislativas em 2016

Capital Yamoussoukro

Outras cidades importantes Abidjan Bouakeacute Daloa Korhogo

Religiatildeo A maioria da populaccedilatildeo professa o islamismo (39) e o cristianismo

(33)

Liacutengua A liacutengua oficial eacute o francecircs mas satildeo falados 60 dialetos locais

Unidade monetaacuteria Franco CFA BCEAO (XOF)

1 EUR = 65596 XOF (indexada ao Euro)

Risco Paiacutes Risco geral - B (AAA = risco menor D = risco maior) ndash EIU outubro 2014

Risco Poliacutetico ndash B

Risco de Estrutura Econoacutemica ndash CCC

Risco de creacutedito 7 (1 = risco menor 7 = risco maior) ndash COSEC outubro 2014

Poliacutetica de cobertura de risco Operaccedilotildees de CurtoMeacutedioLongo prazo ndash Decisatildeo casuiacutestica

(COSEC ndash outubro 2014)

Principais relaccedilotildees internacionais e regionais

A Costa do Marfim integra entre outros o Banco Africano de

Desenvolvimento (African Development Bank ndash AfDB) o Banco Islacircmico

de Desenvolvimento (Islamic Development Bank ndash IDB) a Organisation

Internacionale de la Francophonie a Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

(United Nations ndash UN) assim como as suas agecircncias especializadas

(Specialized Agencies Related Organizations Funds and Other UN

Entities) e a Organizaccedilatildeo Mundial do Comeacutercio (World Trade

Organization ndash WTO) desde 1 de janeiro de 1995 A niacutevel regional faz

parte da Uniatildeo Africana (African Union ndash AU) da Uniatildeo Econoacutemica e

Monetaacuteria da Africa Ocidental (Union Economique et Moneacutetaire Ouest

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

5

Africaine ndash UEMOA) da Comunidade Econoacutemica dos Estados da Aacutefrica

Ocidental (Economic Community of West African States ndash ECOWAS) e

da Organizaccedilatildeo para a Harmonizaccedilatildeo do Direito Comercial em Aacutefrica

(Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires ndash

OHADA)

Relacionamento com a UE

As relaccedilotildees comerciais da Costa do Marfim com a Uniatildeo Europeia (UE)

processam-se no acircmbito do Acordo Cotonou o qual entrou em vigor a 1

de abril de 2003 e que vem substituir as Convenccedilotildees de Lomeacute que

durante deacutecadas enquadraram as relaccedilotildees de cooperaccedilatildeo entre a UE e

os paiacuteses de Aacutefrica Caraiacutebas e Paciacutefico (ACP) Haacute mais de 30 anos que

estes Acordos conferem um acesso privilegiado dos produtos ACP ao

mercado comunitaacuterio

No acircmbito da parceria UEPaiacuteses ACP as partes acordaram em concluir

novos conveacutenios comerciais compatiacuteveis com as regras da OMC

(Acordos de Parceria Econoacutemica ndash APE) eliminando progressivamente

os obstaacuteculos agraves trocas comerciais e reforccedilando a cooperaccedilatildeo em

domiacutenios conexos como a normalizaccedilatildeo a certificaccedilatildeo e o controlo da

qualidade a poliacutetica da concorrecircncia a poliacutetica do consumidor entre

outros Nesta sequecircncia a UE concluiu as negociaccedilotildees com os paiacuteses

da Economic Community of West African States (ECOWAS) com vista agrave

celebraccedilatildeo de um APE regional que promova o comeacutercio entre as partes

(implantaccedilatildeo de uma Zona de Comeacutercio Livre que permita o acesso

privilegiado dos produtos de ambas as partes no territoacuterio da outra

parte) estimule o crescimento econoacutemico dos paiacuteses da ECOWAS e

reforce a integraccedilatildeo regional Este APE regional foi rubricado a 30 de

junho de 2014 e aprovado pelos Chefes de Estado dos paiacuteses ECOWAS

a 10 de julho de 2014 aguardando a assinaturaratificaccedilatildeo por ambas

as partes para a respetiva aplicaccedilatildeo provisoacuteria Ateacute agrave aplicaccedilatildeo

provisoacuteria deste Acordo regional os produtos originaacuterios da Costa do

Marfim tecircm acesso privilegiado ao mercado comunitaacuterio atraveacutes do

Regulamento (CE) nordm 15262007 conhecido por Market Access

Regulation Mais informaccedilatildeo sobre o relacionamento bilateral entre as

partes pode ser consultada no Portal ndash European External Action

Service (EEAS ) e a evoluccedilatildeo das negociaccedilotildees entre a UE e a

ECOWAS no tema Countries and Regions ndash West Africa Por sua vez a

ECOWAS tambeacutem criou um Site especiacutefico com informaccedilatildeo diversa

sobre o Acordo Regional EUECOWAS)

Ambiente de Negoacutecios

Competitividade (Rank no Global Competitiveness Index 201415) 115ordf Facilidade Negoacutecios (Rank no Doing Business Rep 2015) - 147ordf

Transparecirccia (Rank no Corruption Perceptions Index 2013) - 136ordf

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

6

2 Economia

21 Situaccedilatildeo Econoacutemica e Perspetivas

Independente da Franccedila desde 1960 a Costa do Marfim tem contudo mantido uma forte ligaccedilatildeo com o

ex-colonizador o que conjugado com o desenvolvimento da produccedilatildeo e exportaccedilatildeo de cacau e os fluxos

de investimento estrangeiro aplicados no paiacutes a tornaram num dos estados mais proacutesperos da Aacutefrica

Ocidental Este quadro de estabilidade durou ateacute dezembro de 1999 quando um golpe de estado

liderado pelos militares derrubou o Governo mergulhando a Costa do Marfim numa guerra civil que

dividiu o paiacutes e se prolongou ateacute 2003 O processo de pacificaccedilatildeo e transiccedilatildeo tem sido moroso e por

vezes turbulento Atualmente ainda permanecem estacionadas no paiacutes forccedilas francesas e das Naccedilotildees

Unidas

A economia costa-marfinense eacute largamente dependente do sector agriacutecola (o paiacutes eacute o maior produtor e

exportador mundial de cacau e um dos maiores exportadores de cafeacute e de oacuteleo de palma) - que

emprega cerca de 68 da populaccedilatildeo - e eacute por isso muito vulneraacutevel agrave flutuaccedilatildeo das cotaccedilotildees destes

produtos nos mercados internacionais assim como das condiccedilotildees climateacutericas De realccedilar que o paiacutes

tambeacutem produz ouro e petroacuteleo detendo uma posiccedilatildeo com alguma relevacircncia em termos de reservas

mundiais de crude

Excetuando o ano de 2011 marcado por uma forte instabilidade poliacutetica e social a economia costa-

marfinense tem vindo a registar soacutelidos iacutendices de crescimento que se deveratildeo continuar a verificar no

pressuposto de um quadro de estabilidade poliacutetica Essa estabilidade e a melhoria das condiccedilotildees de

investimento proporcionaram o lanccedilamento de importantes projetos de investimento sobretudo nos

sectores dos transportes e da energia sem a necessidade de recorrer ao investimento estrangeiro Estes

projetos juntamente com o aumento da despesa puacuteblica em bens de equipamento (antes da crise de

2011 o investimento puacuteblico rondava os 3 do PIB no ano em curso deveraacute atingir 8) seratildeo

fundamentais no processo de recuperaccedilatildeo e de um crescimento econoacutemico mais sustentado As receitas

geradas pelo cacau oacuteleo de palma e outros recursos naturais conjugadas com uma forte ajuda externa

e com o aliviar do serviccedilo da diacutevida contribuiratildeo para o financiamento da reconstruccedilatildeo do paiacutes

Perante este cenaacuterio o Economist Intelligence Unit (EIU) antecipa para o ano em curso um soacutelido

crescimento do PIB ndash 79 Para 2015-2016 e com o efeito negativo na confianccedila dos investidores que

a incerteza dos atos eleitorais sempre acarreta o crescimento do PIB deveraacute cair para 63 e 65

respetivamente Nos dois anos seguintes eacute esperada nova subida para uma meacutedia anual de 7

impulsionada pelo incremento das exportaccedilotildees e pela retoma da confianccedila dos investidores

A poliacutetica monetaacuteria eacute determinada pelo Banco Central dos Estados da Aacutefrica Ocidental (BEACO) que

define como prioridades o controlo da inflaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo da moeda indexada ao Euro Neste

contexto a pressatildeo sobre os preccedilos manteacutem-se baixa o que limita a importaccedilatildeo de inflaccedilatildeo do exterior

Entre fevereiro e abril do corrente graccedilas a uma quebra nos preccedilos dos produtos alimentares e dos

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

7

transportes assistiu-se a uma ligeira descida dos preccedilos O bom tempo ajudou as colheitas e quer os

produtos alimentares quer ainda o petroacuteleo deveratildeo manter-se em baixa ateacute 2016 Por outro lado o

robusto crescimento econoacutemico natildeo afasta a pressatildeo inflacionaacuteria Segundo o EIU e tendo em conta

que no 1ordm semestre de 2014 a inflaccedilatildeo se fixou abaixo do previsto no final do ano natildeo deveraacute ir aleacutem de

11 e oscilaraacute entre 25 e 3 no periacuteodo 2015-2018

Em novembro de 2011 o FMI concedeu ao paiacutes para o periacuteodo 2011-2014 (recentemente prorrogado)

uma linha de creacutedito de 616 milhotildees de doacutelares destinada a apoiar a recuperaccedilatildeo e o crescimento

sustentado com especial incidecircncia no investimento puacuteblico no desenvolvimento do sector privado na

criaccedilatildeo de postos de trabalho e na diminuiccedilatildeo da pobreza Muito provavelmente e findo o programa de

apoio em curso seguir-se-aacute um outro que funcionaraacute como uma garantia para novos dadores e

investidores

Principais Indicadores Macroeconoacutemicos

Unidade 2011 a 2012

a 2013

b 2014

c 2015

c 2016

c

Populaccedilatildeo Milhotildees 194 198 203 208 213 nd

PIB a preccedilos de mercado 109

XOF 11 360 12 600 15 268 17 798 19 435 nd

PIB a preccedilos de mercado 106

USD 24 075 24 680 30 905 36 710 38 368 nd

PIB per capita (em PPP) USD 2 567 2 795 3 011 3 223 3 414 nd

Crescimento real do PIB -47 95 87 79 63 65

Consumo privado Var -59 211 140 100 85 90

Consumo puacuteblico Var -50 160 124 88 91 87

Formaccedilatildeo bruta de capital fixo Var -306 139 115 130 75 80

Taxa de inflaccedilatildeo 20 34 26 11 25 30

Saldo do setor puacuteblico do PIB -43 -34 -23 -26 -37 -38

Saldo da balanccedila corrente 106

USD 3 128 -322 -416 -583 -1 483 -2 024

Saldo da balanccedila corrente do PIB 13 -13 -13 -16 -39 -49

Diacutevida puacuteblica do PIB 712 486 446 390 377 nd

Diacutevida externa 109

USD 130 99 103 116 128 139

Taxa de cacircmbio ndash final do periacuteodo 1USD=xXOF 5070 4972 4756 4988 5125 5145

Taxa de cacircmbio ndash final do periacuteodo 1EUR=xXOF 6560 6560 6560 6560 6560 6560

Fonte The Economist Intelligence Unit (EIU) Notas (a) Valores atuais (b) Estimativas (c) Previsotildees nd ndash natildeo disponiacutevel XOF - Franco da Comunidade Financeira Africa BEACO

O foco do Governo centra-se na reconstruccedilatildeo de infraestruturas criacuteticas sobretudo nos sectores da

energia e dos transportes O paiacutes continuaraacute a tentar assegurar financiamento externo para os projetos

estruturais podendo recorrer a PPP (Parcerias Puacuteblico-Privadas) agrave semelhanccedila do que realizou com

uma empresa francesa para a construccedilatildeo de uma ponte em Abidjan Melhores infraestruturas e

estabilidade poliacutetica impulsionaratildeo o sector privado e o investimento estrangeiro A comprovaacute-lo estaacute o

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

8

facto de o Executivo ter atribuiacutedo em meados do uacuteltimo ano 13 novas licenccedilas para a exploraccedilatildeo de

ouro e de mineacuterio de ferro estando ainda prevista a exploraccedilatildeo das reservas de diamantes niacutequel

cobre manganecircs e bauxite

Como referido a recuperaccedilatildeo econoacutemica da Costa do Marfim originou um forte aumento das

importaccedilotildees provocando uma reduccedilatildeo do saldo da balanccedila comercial e a manutenccedilatildeo do deacutefice da

balanccedila corrente Se por um lado uma descida da cotaccedilatildeo do petroacuteleo nos mercados internacionais faraacute

baixar o custo das compras ao exterior por outro o forte crescimento econoacutemico arrastaraacute um aumento

do volume das importaccedilotildees Acresce ainda o consideraacutevel programa de investimentos puacuteblicos e a

subida a partir de 2015 das commodities natildeo-petroliacuteferas que contribuiratildeo para o aumento das

importaccedilotildees

As exportaccedilotildees beneficiaratildeo das condiccedilotildees climateacutericas favoraacuteveis em especial no que diz respeito agrave

produccedilatildeo de cacau que se manteacutem forte e sua cotaccedilatildeo em alta o que provocaraacute um aumento das

exportaccedilotildees Os crescentes investimentos no sector dos recursos naturais bem como o aumento da

procura global faratildeo crescer as exportaccedilotildees de petroacuteleo e das induacutestrias extrativas

O aumento das importaccedilotildees provocaraacute uma subida nos custos de transporte contribuindo para um

agravamento do deacutefice da balanccedila de serviccedilos A repatriaccedilatildeo de lucros por parte das multinacionais a

operar no paiacutes teraacute como consequecircncia um elevado deacutefice da balanccedila de rendimentos O saldo da

balanccedila de transferecircncias beneficiaraacute do retomar da estabilidade poliacutetica do paiacutes atraindo a ajuda

externa assim como a recuperaccedilatildeo das economias mais desenvolvidas que impulsionaraacute as remessas

dos emigrantes

O crescimento econoacutemico registado em 2013 superior ao previsto iraacute agravar segundo as projeccedilotildees do

EIU o deacutefice da balanccedila corrente o qual deveraacute atingir 49 do PIB em 2016 Estes niacuteveis de

crescimento econoacutemico e o aumento da confianccedila dos investidores estrangeiros faratildeo aumentar a

procura de bens de equipamento com o deacutefice a ser financiado sobretudo pelo recurso a empreacutestimos

externos e em menor grau pelos fluxos de investimento estrangeiro nos sectores dos recursos naturais

e da construccedilatildeo

22 Comeacutercio Internacional

A Costa do Marfim eacute uma economia aberta mas pouco relevante no contexto do comeacutercio mundial

ocupando em 2013 a 82ordf posiccedilatildeo do ranking de exportadores com uma quota de 007 e a 90ordf

enquanto importador igualmente com uma quota de 007 constituindo ambas as vertentes a melhor

posiccedilatildeo para o periacuteodo em anaacutelise (2009-2013)

A balanccedila comercial eacute tradicionalmente superavitaacuteria pese embora ter registado no ano transato a mais

baixa taxa de cobertura das importaccedilotildees pelas exportaccedilotildees dos uacuteltimos cinco anos com esta a fixar-se

em 1041

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

9

Evoluccedilatildeo da balanccedila comercial

(106

USD) 2009 2010 2011 2012 2013

Exportaccedilatildeo fob 11 327 11 410 12 635 11 833 13 247

Importaccedilatildeo fob 6 960 7 849 6 720 9 770 12 729

Saldo 4 367 3 561 5 915 2 063 518

Coeficiente de cobertura () 1627 1454 1880 1211 1041

Posiccedilatildeo no ldquorankingrdquo mundial

Como exportador 75ordf 79ordf 84ordf 84ordf 82ordf

Como importador 97ordf 100ordf 112ordf 100ordf 90ordf

Fontes EIU Organizaccedilatildeo Mundial de Comeacutercio (OMC)

Em 2013 as exportaccedilotildees atingiram 13 247 milhotildees de USD o valor mais elevado para o periacuteodo em

anaacutelise uma subida superior a 11 em relaccedilatildeo ao ano anterior Para o Economist Intelligence Unit em

2014 as vendas ao estrangeiro deveratildeo registar um acreacutescimo da ordem dos 9 valor que natildeo deveraacute

sofrer alteraccedilatildeo em 2015

No que se refere agraves importaccedilotildees que ascenderam a 127 mil milhotildees de USD em 2013 verificou-se um

forte acreacutescimo superior a 30 face ao ano anterior provocado fundamentalmente pelo aumento da

procura interna e pelas necessidades de reconstruccedilatildeo do paiacutes Para os proacuteximos anos estima-se que as

compras ao exterior cresccedilam a um ritmo bem mais moderado cerca de 10

Quando se analisam os principais clientes da Costa do Marfim estes mantecircm-se praticamente inalterados

registando-se apenas algumas trocas de posiccedilotildees entre si De referir que os 5 principais clientes

representaram 369 do total exportado em 2012 (427 no ano anterior)

Principais Clientes

Mercado 2010 2011 2012ordf

Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo

Paiacuteses Baixos 142 1ordf 117 2ordf 87 1ordf

EUA 103 2ordf 119 1ordf 81 2ordf

Nigeacuteria 65 5ordf 60 4ordf 80 3ordf

Alemanha 51 6ordf 74 3ordf 75 4ordf

Franccedila 70 4ordf 57 6ordf 46 5ordf

Portugal 016 44ordf 013 46ordf 017 47ordf

Fonte International Trade Centre (ITC)

Nota (a) Valores reportados pelos parceiros comerciais (mirror statistics)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

10

A Uniatildeo Europeia (UE27) no seu conjunto representou 355 das exportaccedilotildees costa-marfinenses em

2012 destacando-se como principais clientes para aleacutem dos indicados no quadro anterior (Paiacuteses

Baixos Alemanha e Franccedila) a Beacutelgica o Reino Unido e a Itaacutelia

Portugal ocupou o 47ordm lugar do ranking de clientes em 2012 com uma quota de mercado de 017

ligeiramente acima dos 016 conseguidos no ano anterior

Como principais fornecedores da Costa do Marfim para aleacutem da Nigeacuteria (257 em 2012) e da Franccedila

(124) destacam-se ainda a China a Iacutendia e a Colocircmbia Este conjunto de fornecedores foi responsaacutevel

por 531 das importaccedilotildees do paiacutes em 2012

A Uniatildeo Europeia (UE27) no seu conjunto representou 268 das compras da Costa do Marfim em 2012

sobressaindo como principais fornecedores para aleacutem da Franccedila a Alemanha (25) os Paiacuteses Baixos

(2) e a Espanha com 19 do total

Portugal ocupou a 43ordf posiccedilatildeo no ranking de fornecedores uma descida de 8 posiccedilotildees face ao ano

anterior correspondente a uma quota de 029 das importaccedilotildees do paiacutes No acircmbito da UE Portugal

posicionou-se em 10ordm lugar

Principais Fornecedores

Mercado 2010 2011 2012ordf

Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo

Nigeacuteria 263 1 1ordf 234 1ordf 257 1ordf

Franccedila 119 2ordf 118 2ordf 124 2ordf

China 70 3ordf 69 3ordf 73 3ordf

Iacutendia 18 1 12ordf 27 8ordf 40 4ordf

Colocircmbia 34 5ordf 39 5ordf 37 5ordf

Portugal 056 29ordf 040 35ordf 029 43ordf

Fonte International Trade Centre (ITC)

Nota (a) Valores reportados pelos parceiros comerciais (mirror statistics)

Quanto agrave estrutura das exportaccedilotildees costa-marfinenses destaca-se a elevada dependecircncia no cacau que

representa cerca de 51 das exportaccedilotildees do paiacutes em 2013 e que em conjunto com os restantes 4

principais produtos vale 861 das vendas da Costa do Marfim ao exterior Desagregando os produtos

ateacute aos 4 diacutegitos da Nomenclatura Combinada (NC) eacute de salientar a sua concentraccedilatildeo nos gratildeos de

cacau (349 do total em 2013) Destacam-se ainda os oacuteleos de petroacuteleo (112) e a borracha natural

(106)

Por outro lado as importaccedilotildees natildeo apresentam um grau de concentraccedilatildeo muito significativo com os 5

principais produtos a contabilizar 402 do total das compras ao estrangeiro em 2013 Numa anaacutelise mais

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

11

fina constata-se que estas satildeo constituiacutedas por ordem decrescente de representatividade pelo arroz

(59) pelo peixe congelado (36) pelo trigo (28) e ainda pelos medicamentos (26 do total)

Principais Produtos Transacionados ndash 2013

Exportaccedilotildees Total Importaccedilotildees Total

18-Cacau e suas preparaccedilotildees 509 84-Maacutequinas e aparelhos mecacircnicos 131

27-Combustiacuteveis e oacuteleos minerais 135 10-Cereais 88

40-Borracha e suas obras 107 87-Veiacuteculos automoacuteveis e partes 67

08-Frutas 71 85-Maacutequinas e aparelhos mecacircnicos 64

44-Madeira e suas obras 39 39-Plaacutesticos e suas obras 52

Fonte International Trade Centre (ITC)

23 Investimento Estrangeiro

De acordo com o uacuteltimo World Investment Report publicado pela UNCTAD a Costa do Marfim posicionou-

se em 2013 no 128ordm lugar do ranking mundial (a 2ordf classificaccedilatildeo mais baixa dos uacuteltimos 5 anos)

enquanto recetor de investimento direto estrangeiro (IDE) e ocupou a 103ordf posiccedilatildeo no conjunto dos

paiacuteses emissores em linha com o posicionamento do ano anterior

Investimento Direto

(106

USD) 2009 2010 2011 2012 2013

Investimento estrangeiro na Costa do Marfim 377 339 302 322 371

Investimento da Costa do Marfim no estrangeiro -10 25 13 29 33

Posiccedilatildeo no ldquorankingrdquo mundial

Como recetor 118ordf 121ordf 125ordf 134ordf 128ordf

Como emissor 225ordf 97ordf 112ordf 100ordf 103ordf

Fonte UN Conference on Trade and Development (UNCTAD) ndash World Investment Report

O paiacutes denota alguma dificuldade em atrair investimento direto estrangeiro (IDE) o qual representa

apenas cerca de 12 do PIB segundo dados relativos a 2013 A Franccedila lidera claramente a lista dos

paiacuteses investidores Por aacuterea de atividade e de acordo com fontes oficiais os sectores da energia

extrativo agriacutecola e de transformaccedilatildeo de produtos alimentares apresentam-se como os mais carenciados

em termos de captaccedilatildeo de capital estrangeiro

24 Turismo

Embora se trate de um sector com boas possibilidades de crescimento jaacute que satildeo reconhecidas as

potencialidades do paiacutes neste domiacutenio ndash razoaacuteveis infraestruturas a existecircncia de 9 parques nacionais

que ocupam cerca de 6 da aacuterea do paiacutes vida selvagem uma grande diversidade eacutetnica e condiccedilotildees

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

12

favoraacuteveis para a praacutetica do ecoturismo ndash em termos econoacutemicos o turismo tem pouco peso na economia

costa-marfinense representando em 2010 apenas 09 do PIB Sem grande expressatildeo em termos

globais salienta-se contudo o aumento continuado do nuacutemero de turistas que visitam a Costa do Marfim

Indicadores do Turismo

2008 2009 2010 2011 2012

Visitantesa (10

3) 205 231 260 270 289

Receitasb (10

6 USD) 115 151 201 nd nd

Fonte World Tourism Organization (UNWTO)

Notas (a) Chegadas de visitantes natildeo residentes (inclui turistas + excursionistas)

(b) Natildeo inclui as receitas de transporte

nd ndash natildeo disponiacutevel

Os dados mais recentes da Organizaccedilatildeo Mundial de Turismo indicam que em 2012 visitaram o paiacutes

cerca de 289 000 turistas o que representou um aumento de cerca de 7 face ao ano anterior Em

termos de receitas que alcanccedilaram 201 milhotildees de USD em 2010 (uacuteltimo ano disponiacutevel) verificou-se um

crescimento proacuteximo dos 25 em relaccedilatildeo a 2009

3 Relaccedilotildees Econoacutemicas com Portugal

31 Comeacutercio de Bens

A Costa do Marfim tem um peso reduzido no contexto do comeacutercio externo portuguecircs Em 2013 o paiacutes

posicionou-se como 59ordm cliente de Portugal uma subida de 26 posiccedilotildees em relaccedilatildeo ao ano anterior mas

absorvendo apenas 008 do total das exportaccedilotildees portuguesas e como 82ordm fornecedor representando

aproximadamente 003 das nossas compras ao exterior

Importacircncia da Costa do Marfim nos Fluxos Comerciais de Portugal

2009 2010 2011 2012 2013

Como cliente Posiccedilatildeo 79ordf 63ordf 76ordf 85ordf 59ordf

Export 003 006 004 003 008

Como fornecedor Posiccedilatildeo 92ordf 77ordf 79ordf 71ordf 82ordf

Import 002 003 003 004 003

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

No uacuteltimo ano o contributo do mercado costa-marfinense para a taxa de crescimento anual das

exportaccedilotildees e das importaccedilotildees portuguesas de mercadorias foi respetivamente de 006 e de -001

Para o comeacutercio internacional da Costa do Marfim e segundo as estatiacutesticas do International Trade Centre

relativas a 2012 a importacircncia de Portugal enquanto cliente e fornecedor eacute tambeacutem reduzida (46ordf e 35ordf

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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posiccedilotildees respetivamente) com quotas de 017 ao niacutevel das exportaccedilotildees e de 029 para as

importaccedilotildees

Embora habitualmente desfavoraacutevel a Portugal o saldo da balanccedila comercial bilateral em 2013 registou

um saldo de 216 milhotildees de euros com o coeficiente de cobertura das importaccedilotildees pelas exportaccedilotildees a

atingir 2171 uma significativa subida em relaccedilatildeo ao ano anterior quando o nosso deacutefice comercial

ultrapassou 11 milhotildees de euros

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE) verifica-se que ao longo dos uacuteltimos cinco anos

as exportaccedilotildees portuguesas para a Costa do Marfim tiveram uma evoluccedilatildeo muito positiva traduzida numa

taxa de crescimento meacutedia anual de 657 O valor das importaccedilotildees provenientes do mercado ao longo

do periacuteodo 2009-2013 revelou igualmente um crescimento meacutedio anual positivo (+211) Em 2013 o

montante das importaccedilotildees foi de cerca de 185 milhotildees de euros o que representou uma descida superior

a 27 face ao ano anterior

No periacuteodo janeiro-agosto do corrente ano as nossas exportaccedilotildees para o mercado registaram em termos

homoacutelogos um decreacutescimo superior a 60 enquanto as importaccedilotildees averbaram uma forte subida de

635

Evoluccedilatildeo da Balanccedila Comercial Bilateral

(103

EUR) 2009 2010 2011 2012 2013 Var

a

1309 2013

JanAgo 2014

JanAgo Var

b

1413

Expediccedilotildees 10 739 23 678 15 229 14 045 40 126 657 32 446 12 947 -601

Chegadas 11 527 20 019 16 121 25 343 18 485 211 11 424 18 683 635

Saldo -787 3 659 -892 -11 298 21 641 -- 21 022 -5 736 --

Coef cobertura 932 1183 945 554 2171 -- 2840 693 --

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

Notas (a) Meacutedia aritmeacutetica das taxas de crescimento anuais no periacuteodo 2009-2013

(b) Taxa de variaccedilatildeo homoacuteloga

2009 a 2012 resultados definitivos 2013 resultados provisoacuterios 2014 resultados preliminares

Nos grupos de produtos que constituem as exportaccedilotildees portuguesas para a Costa do Marfim em 2013

destacam-se nas primeiras posiccedilotildees os combustiacuteveis minerais (601 do total) os minerais e mineacuterios

(114) e os metais comuns (83) que no seu conjunto representam 798 do total exportado (apenas

428 em 2012) Destes os dois principais grupos de produtos tiveram uma evoluccedilatildeo muito positiva

relativamente ao ano anterior apesar de um comportamento pautado pela irregularidade tanto no

posicionamento como no valor da quota De facto em 2012 estes grupos representaram apenas 69 das

nossas vendas quando em 2009 tinham pesado 262 do total

Dos restantes grupos que compotildeem as exportaccedilotildees portuguesas cabe ainda destacar as pastas

celuloacutesicas e papel e as maacutequinas e aparelhos que representaram respetivamente 73 e 55 das

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exportaccedilotildees para o mercado costa-marfinense com o primeiro a averbar no uacuteltimo ano um aumento de

valor de 485

Numa anaacutelise mais detalhada a quatro diacutegitos da Nomenclatura Combinada (NC) verifica-se que em

2013 os cinco produtos mais representativos por ordem decrescente foram os seguintes oacuteleos de

petroacuteleo ou metais betuminosos (601 do total e sem valor registado no ano anterior) cimentos

hidraacuteulicos (8 do total e sem qualquer registo no ano anterior) papel e cartatildeo nrevestidos (7 com um

acreacutescimo de 45) garrafotildees garrafas frascos boiotildees de vidro (26 do total e com uma subida de

3099) e os perfis de ferro ou accedilo natildeo ligado (25 do total com uma variaccedilatildeo de +21)

Dados relativos ao ano transato indicam que que a quase totalidade das exportaccedilotildees nacionais para a

Costa do Marfim de produtos industriais transformados que representaram 999 do total das nossas

exportaccedilotildees incidiram em produtos classificados como de meacutedia-baixa tecnologia (81) Seguiram-se os

produtos de baixa intensidade (93) de meacutedia-alta intensidade tecnoloacutegica (75) e os de alta

intensidade tecnoloacutegica com apenas 22 do total

Ao longo dos uacuteltimos cinco anos e de acordo com os dados do INE verifica-se que o nuacutemero de

empresas portuguesas que exportaram produtos para a Costa do Marfim embora em sentido ascendente

pouco se alterou 76 empresas em 2008 e 93 em 2012

Exportaccedilotildees por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2009

Total 2009

2012 Total

2012 2013

Total 2013

Var 1213

Combustiacuteveis minerais 318 30 153 11 24 127 601 sect

Minerais e mineacuterios 2 496 232 821 58 4 564 114 4561

Metais comuns 535 50 5 044 359 3 322 83 -341

Pastas celuloacutesicas e papel 26 02 1 978 141 2 938 73 485

Maacutequinas e aparelhos 4 520 421 4 007 285 2 213 55 -448

Veiacuteculos e outro mat transporte 21 02 129 09 975 24 6530

Plaacutesticos e borracha 309 29 609 43 893 22 465

Alimentares 1 528 142 778 55 414 10 -467

Agriacutecolas 86 08 149 11 192 05 291

Quiacutemicos 11 01 149 11 147 04 -15

Mateacuterias tecircxteis 530 49 158 11 94 02 -403

Instrumentos de oacutetica e precisatildeo 1 00 7 01 44 01 5174

Peles e couros 66 06 40 01 sect

Calccedilado 14 01 13 01 33 01 1452

Madeira e corticcedila 68 06 1 00 9 00 7427

Vestuaacuterio 3 00 2 00 1 00 -741

Outros produtos 18 02 45 03 120 03 1653

Valores confidenciais 192 18 sect

TOTAL 10 739 1000 14 045 1000 40 126 1000 1857

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

sect - Coeficiente de variaccedilatildeo gt= 1000 ou valor zero em 2012

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No que se refere agraves compras portuguesas de produtos costa-marfinenses assinala-se o elevado niacutevel de

concentraccedilatildeo em apenas dois grupos de produtos ndash produtos alimentares (681 do total) e os plaacutesticos e

borracha (128) que representaram 809 das nossas compras em 2013 ambos com decreacutescimos em

relaccedilatildeo ao ano anterior de 14 e 568 respetivamente

O grupo dos produtos alimentares eacute constituiacutedo principalmente pelos bagaccedilos (299) pelas secircmeas

farelos e outros resiacuteduos (262) pela pasta de cacau (85) e pelo cafeacute com 74 do total Os plaacutesticos

e borracha estatildeo representados exclusivamente pela borracha natural em formas primaacuterias ou em

chapas folhas ou tiras com 128 do total

No caso das compras de Portugal agrave Costa do Marfim de produtos industriais transformados responsaacuteveis

por 479 do total das nossas importaccedilotildees em 2013 os bens de baixa intensidade tecnoloacutegica preenchem

a sua quase totalidade (999)

Importaccedilotildees por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2009

Total 2009

2012 Total

2012 2013

Total 2013

Var 1312

Alimentares 3 638 316 14 643 578 12 595 681 -140

Plaacutesticos e borracha 3 635 315 5 473 216 2 365 128 -568

Agriacutecolas 2 242 194 2 919 115 1 369 74 -531

Madeira e corticcedila 1 316 114 1 635 65 1 094 59 -331

Mateacuterias tecircxteis 404 35 668 26 1 050 57 572

Maacutequinas e aparelhos 10 01 8 00 sect

Vestuaacuterio 1 00 sect

Instrumentos de oacutetica e precisatildeo 0 00 0 00 1023

Minerais e mineacuterios 0 00 1 00 0 00 -734

Metais comuns 108 09 0 00 0 00 -980

Combustiacuteveis minerais

Quiacutemicos

Peles e couros

Pastas celuloacutesicas e papel

Calccedilado

Veiacuteculos e outro mat transporte

Outros produtos 1 00 3 00 2 00 -301

Valores confidenciais 173 15 sect

TOTAL 11 527 1000 25 343 1000 18 485 1000 -271

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

Nota sect - Coeficiente de variaccedilatildeogt = 1000 ou valor zero no periacuteodo anterior

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32 Serviccedilos

De acordo com o Banco de Portugal natildeo haacute registo de relacionamento em mateacuteria de serviccedilos entre

Portugal e a Costa do Marfim

33 Investimento

Segundo o Banco de Portugal natildeo haacute registo de fluxos de investimento entre Portugal e a Costa do

Marfim

34 Turismo

O Instituto Nacional de Estatiacutestica natildeo regista quaisquer entradas de turistas costa-marfinenses no nosso

paiacutes

4 Condiccedilotildees Legais de Acesso ao Mercado

41 Regime Geral de Importaccedilatildeo

Agrave semelhanccedila de outros africanos a entrada de produtos neste mercado africano estaacute sujeita a inspeccedilatildeo

preacute-embarque tendo o Governo da Costa do Marfim delegado na empresa BIVACBureau Veritas a

realizaccedilatildeo da referida inspeccedilatildeo

Desde 2007 que a inspeccedilatildeo preacute-embarque eacute obrigatoacuteria nas importaccedilotildees de mercadorias natildeo

contentorizadas e algumas mercadorias contentorizadas com valor FOB (Free On Board ndash Franco a

Bordo) igual ou superior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF)

As mercadorias contentorizadas sujeitas a inspeccedilatildeo preacute-embarque obrigatoacuteria satildeo

Produtos alimentares (sal leite e produtos laacutecteos sumos e bebidas produtos conservados e

semiconservados carne peixe congelado e ultracongelado arroz e farinha)

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Placas para cobertura

Os produtos natildeo abrangidos pela inspeccedilatildeo preacute-embarque ndash a generalidade dos produtos contentorizados

e os produtos natildeo contentorizados com valor inferior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF) ndash estatildeo

sujeitos a inspeccedilatildeo no destino (destination inspection) atraveacutes de um procedimento de controlo por

scanner no caso dos produtos contentorizados expeto se forem transportados via mariacutetima e tiverem um

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valor FOB igual ou inferior a 500 mil Francos CFA BCEAO (XOF) caso em que a importaccedilatildeo eacute livre de

qualquer Programa de Verificaccedilatildeo das Importaccedilotildees (Programme de Veacuterification des Importations ndash PVI)

Estatildeo ainda isentos de inspeccedilatildeo preacute-embarque a importaccedilatildeo de objetos de arte pedras preciosas e

ouro objetos pessoais e domeacutesticos usados (incluindo veiacuteculos usados) animais vivos plantas

produtos pereciacuteveis (ex vegetais frutas produtos da pesca) jornais e revistas doaccedilotildees ao Governo

importaccedilotildees de representaccedilotildees diplomaacuteticas amostras comerciais e importaccedilotildees para uso pessoal

numa base natildeo regular de valor FOB igual ou inferior a 3 mil Francos CFA BCEAO (XOF)

Alertar ainda que estaacute para entrar em vigor a breve trecho um novo Programa de Avaliaccedilatildeo da

Conformidade de bens a importar no paiacutes tendo o Governo da Costa do Marfim contratado igualmente

a empresa BIVAC Bureau Veritas para a realizaccedilatildeo do procedimento

No acircmbito do novo programa a BIVAC Bureau Veritas procederaacute no paiacutes de exportaccedilatildeo agrave verificaccedilatildeo

da conformidade dos produtos a exportar com as normas nacionais costa-marfinenses (eou

internacionais) apoacutes o que seraacute emitido um Certificado de Conformidade As mercadorias sujeitas a este

procedimento obrigatoacuterio satildeo

Produtos alimentares

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Produtos quiacutemicos

Produtos cosmeacuteticos e de higiene corporal

Materiais de construccedilatildeo

Produtos de embalagem

Autopeccedilas e acessoacuterios automoacuteveis e lubrificantes

Maacutequinas (acessoacuterios de elevaccedilatildeo etc)

Equipamentos sob pressatildeo

Equipamentos de proteccedilatildeo individual

Aparelhos a gaacutes

Tecircxteis

Calccedilado

Jogos

Produtos usados

Etc

Cumpre ainda realccedilar que eacute proibida a importaccedilatildeo de drogas e estupefacientes armas e municcedilotildees de

guerra produtos alucinogeacutenios amianto e produtos que contenham amianto farinha de carne e ossos de

ruminantes resiacuteduos toacutexicos (Market Access Database ndash MADB selecionar Country Ivory Coast

Country Overview Prohibited Imports)

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18

Por sua vez determinadas importaccedilotildees estatildeo sujeitas a formalidades especiacuteficas para a sua entrada no

paiacutes (ex medicamentos e suplementos alimentares ndash registo e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere

de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida produtos alimentares de origem animal e vegetal ndash

respetivamente licenccedila de importaccedilatildeo junto dos Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques e

certificado sanitaacuterios e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida e

certificado fitossanitaacuterio plantas e sementes para fins agriacutecolas ndash licenccedila de importaccedilatildeo junto do

Ministegravere de lrsquoAgriculture) ou ao cumprimento de obrigaccedilotildees especiacuteficas de rotulagem para aleacutem da

obrigatoriedade do uso da liacutengua francesa (ex produtos farmacecircuticos tabaco caixas de foacutesforos

tecidos estampados bebidas alcooacutelicas produtos alimentares)

Assim em termos documentais para aleacutem da documentaccedilatildeo geral que acompanha o comeacutercio

internacional (fatura comercial documentos de transporte certificado de origem quando exigido pelo

importador etc) o mercado costa-marfinense pode exigir consoante o produto importado

documentaccedilatildeo especiacutefica a obter pelo exportador (certificados sanitaacuterios fitossanitaacuterios etc)

Relativamente agrave exportaccedilatildeo de produtos de origem animal (ex carnes lacticiacutenios ovos) e de produtos

de origem vegetal (ex plantas frutas sementes e legumes) as empresas portuguesas devem inquirir

antes de mais junto da Direccedilatildeo-Geral de Alimentaccedilatildeo e Veterinaacuteria (DGAV) em Portugal sobre a

possibilidade de realizar a exportaccedilatildeo dos seus produtos para a Costa do Marfim Com efeito pode natildeo

ser possiacutevel desde logo exportar produtos de origem animal ou vegetal para este mercado pelo facto de

Portugal natildeo se encontrar habilitado para a exportaccedilatildeo (necessidade de acordo entre os serviccedilos

veterinaacuteriosfitossanitaacuterios de Portugal e paiacutes de destino no que se refere ao procedimento eou modelo

de certificado sanitaacuteriofitossanitaacuterio)

As barreiras natildeo tarifaacuterias agraves exportaccedilotildees do setor agroalimentar podem ser consultadas no portal

GlobalAgriMar (consultar tema ldquoFacilitaccedilatildeo da Exportaccedilatildeordquo e depois ldquoConstrangimentos agrave Exportaccedilatildeordquo)

do Gabinete de Planeamento e Poliacuteticas ndash GPP do Ministeacuterio da Agricultura e do Mar (MAM) O facto de

determinados produtospaiacuteses natildeo constarem na lista de constragimentos agrave exportaccedilatildeo natildeo significa que

Portugal esteja habilitado a exportar para o mercado Eventualmente pode nunca ter existido qualquer

intensatildeo de exportaccedilatildeo por parte de empresas portuguesas condiccedilatildeo indispensaacutevel para a DGAV iniciar

o processo de habilitaccedilatildeo Para melhor entendimento das vaacuterias fases destes processos consultar no

referido Portal as apresentaccedilatildeo esquemaacutetica sobre os processos de habilitaccedilatildeo para a exportaccedilatildeo de

bull Animais produtos animais e produtossubprodutos de origem animal

bull Vegetais e produtos vegetais com risco fitossanitaacuterio

De referir ainda que a autoridade nacional de normalizaccedilatildeo e certificaccedilatildeo teacutecnica eacute a CODINORM

No que respeita aos encargos aduaneiros a Costa do Marfim faz parte da Union Economique et

Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA) ao abrigo da qual foram eliminados os direitos aduaneiros

aplicados agraves trocas comerciais entre os seus Estados-membros (Benim Burkina Faso Costa do Marfim

Guineacute Bissau Mali Niacuteger Senegal e Togo)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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Apenas os bens importados originaacuterios dos paiacuteses membros da UEMOA podem entrar no territoacuterio da

Costa do Marfim por via terrestre Com exceccedilatildeo de alguns bens usados e de alguns bens que natildeo

excedem determinadas quantidades (ex utensiacutelios de cozinha roupas e acessoacuterios) a generalidade dos

bens originaacuterios de paiacuteses natildeo membros da UEMOA soacute podem ser importados por via aeacuterea ou mariacutetima

(MADB selecionar Country Ivory Coast Country Overview Customs Procedures and Clearance of

Goods Intended for Free Circulation)

Relativamente agrave Pauta Aduaneira aplicaacutevel agraves importaccedilotildees provenientes de paiacuteses terceiros

(nomeadamente de paiacuteses comunitaacuterios) a UEMOA introduziu uma Pauta Externa Comum (PEC) que

assenta em quatro categorias de bens ndash i) bens sociais essenciais ii) bens de primeira necessidade iii)

produtos intermeacutedios e iv) bens de consumo final e bens natildeo incluiacutedos nas restantes categorias ndash

aplicando-se os direitos aduaneiros de 0 5 10 e 20 respetivamente conforme as categorias dos

produtos atraacutes descritos

A este propoacutesito eacute importante referir que a partir de 1 de janeiro de 2015 estaacute previsto a Economic

Community of West African States (ECOWAS) aplicar uma Pauta Externa Comum (PEC) que abrangeraacute

para aleacutem dos oito Estados-membros da UEMOA Cabo Verde a Gacircmbia o Gana a Guineacute a Libeacuteria a

Nigeacuteria e a Serra Leoa A PEC da ECOWAS (que substituiraacute a da UEMOA) estabelece taxas de direitos

aduaneiros que variam entre 0 e 35 para os produtos originaacuterios de paiacuteses terceiros com os quais a

ECOWAS natildeo tenha celebrado acordos preferenciais de comeacutercio

Para aleacutem dos direitos aduaneiros referidos podem ainda ser cobrados vaacuterios impostostaxas

nomeadamente

bull Taxa Estatiacutestica (Statistical Levy ndash 1)

bull Taxa de Solidariedade (Solidarity Levy ndash 1)

bull Taxa Comunitaacuteria [ETLS (ECOWAS Trade Liberalisation Scheme) levy ndash 05]

bull Impostos Especiais sobre o Consumo (variaacutevel de acordo com o produto bebidas alcooacutelicas tabaco

manufaturado perfumes e produtos cosmeacuteticos e automoacuteveis entre outros)

bull IVA (Value Added Tax ndash 18)

Os encargos aduaneiros aplicados na importaccedilatildeo dos produtos de origem comunitaacuteria na Costa do

Marfim podem ser consultados no Site da MADB (apenas acessiacutevel para quem estaacute localizado na Uniatildeo

Europeia) no tema Tariffs selecionando o mercado e o produtocoacutedigo pautal1 Clicando no coacutedigo

pautal especiacutefico do produto (classificaccedilatildeo mais desagregada) os interessados tecircm acesso a outras

imposiccedilotildees fiscais para aleacutem dos direitos de importaccedilatildeo (ex ex IVA Taxa Estatiacutestica Impostos

Especiais sobre o Consumo etc)

1 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os seguintes selecionar o mercado ndash Country Ivory Coast introduzir as posiccedilotildees pautais dos

produtos ndash Product Code - a 4 ou 6 diacutegitos clicar em Search e aceitar as condiccedilotildees em Accept

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

20

No que se refere agrave documentaccedilatildeo (geralespeciacutefica) exigida para a importaccedilatildeo das mercadorias neste

paiacutes os interessados podem obter informaccedilatildeo acedendo ao tema Procedures and Formalities no jaacute

referido Site da MADB2 Eacute possiacutevel clicar nos itens aiacute referidos para obter informaccedilatildeo pormenorizada

sobre cada uma das formalidadesdocumentos chamando-se especial atenccedilatildeo para a coluna Country

Overview no qual podem ser consultadas variadiacutessimas mateacuterias de entre as quais se destacam os

procedimentos aduaneiros de importaccedilatildeo as regras de rotulagem e embalagem a regulamentaccedilatildeo

teacutecnica de produtos e a inspeccedilatildeo preacute-embarque

Finalmente importa alertar os agentes econoacutemicos para a necessidade de prestarem especial cautela

quando da abordagem deste mercado africano dadas as dificuldades e os riscos que podem estar

envolvidos nomeadamente escassez de fontes de informaccedilatildeo crediacuteveis disponiacuteveis para consulta

sistema aduaneiro deficitaacuterio e pouco transparente presenccedila de barreiras natildeo tarifaacuterias (ex sistema de

avaliaccedilatildeo de conformidade dos bens que implica o recurso a empresas de inspeccedilatildeo exigecircncias em

termos de qualidade de produtos implicando para muitos deles realizaccedilatildeo de registo sujeito a renovaccedilatildeo

anual contra pagamento) e a existecircncia de fraudes perpetradas por empresas locais que manifestam

interesse (via e-mail) em importar grandes quantidades de uma enorme panoacuteplia de produtos ou em

transferir somas astronoacutemicas para as contas bancaacuterias de empresas europeias incluindo portuguesas

Estas ldquopropostasrdquo de negoacutecio ocorrem muitas vezes de forma ciacuteclica e geralmente natildeo tecircm fiabilidade

sendo recomendaacutevel que as empresas solicitem de imediato uma seacuterie de documentos que permitam

atestar a credibilidade do contacto em causa (ex cartatildeo de contribuinte da empresa e do responsaacutevel

pelo contacto certificado da localizaccedilatildeo da empresa comprovativos do pagamento de impostos e do

registo comercial da empresa) Para aleacutem desta salvaguarda e para evitar fraudes mais elaboradas a

posterior verificaccedilatildeo da documentaccedilatildeo pelas autoridades locais eacute tambeacutem importante

De resto atraveacutes de pesquisas raacutepidas na Internet eacute possiacutevel encontrar referecircncias agraves inuacutemeras fraudes

com origem nos paiacuteses da Aacutefrica Ocidental Consultar por exemplo os documentos do ICEX ndash Espantildea

Exportacioacuten e Inversiones Estafas via Internet en Costa de Marfil Ghana a informaccedilatildeo disponiacutevel no

Site do Consulat Geacuteneacuteral de France na Costa do Marfim (Attention Arnaques) ou o Aviso ao Puacuteblico no

Site da UEMOA

Em face do exposto a atuaccedilatildeo a aconselhar nestes mercados passa pelo contacto direto das empresas

portuguesas com as entidades responsaacuteveis pela Inspeccedilatildeo Preacute-embarque das Mercadorias ou Inspeccedilatildeo

no Destino (que possuem escritoacuterios nos paiacuteses africanos) no sentido da obtenccedilatildeo dos esclarecimentos

necessaacuterios ateacute porque os processos de exportaccedilatildeo tecircm de passar muitas vezes com caraacuteter

obrigatoacuterio por estas entidades (como eacute o caso da Costa do Marfim)

Outras precauccedilotildees a tomar no caso de se avanccedilar para a efetivaccedilatildeo de negoacutecios com este mercado satildeo

a contrataccedilatildeo de assessoria especializada (ex escritoacuterios de advogados contabilistas) a constituiccedilatildeo

de seguro de creacutedito agrave exportaccedilatildeo (Cosec SA) a verificaccedilatildeo das orientaccedilotildees do banco da empresa

2 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os mesmos utilizados para obter os direitos aduaneiros e outras taxas

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

21

portuguesa sobre os meios de pagamento (as formas mais habituais satildeo o pagamento antecipado ou a

carta de creacutedito irrevogaacutevel e confirmada) e o recurso aos serviccedilos de um Despachante Oficial (o da

empresa ou contratando um junto da Cacircmara de Despachantes Oficiais)

42 Regime de Investimento Estrangeiro

O quadro legal do investimento na Costa do Marfim (nacional e estrangeiro) estaacute definido no novo Code

des Investissements (Ordonnance nordm 2012-487 du 7 Juin 2012 e Deacutecret nordm 2012-1123 du 30 Novembre

2012)

Este Coacutedigo estabelece medidas de incentivo aplicaacuteveis agraves operaccedilotildees de investimento empreendidas

por pessoas singulares ou coletivas nacionais ou estrangeiras com o objetivo de promover o

investimento produtivo e o investimento amigo do ambiente e socialmente responsaacutevel Procura

igualmente incentivar a criaccedilatildeo e desenvolvimento de atividades orientadas para a transformaccedilatildeo de

mateacuterias-primas locais a criaccedilatildeo de empregos sustentaacuteveis a produccedilatildeo de bens competitivos nos

mercados interno e externo e a promoccedilatildeo de tecnologia pesquisa e inovaccedilatildeo

No que respeita aos procedimentos e formalidades a cumprir para a realizaccedilatildeo de projetos de

investimento na Costa do Marfim o Coacutedigo institui dois regimes diferenciados um ldquoregime declarativordquo

simplificado e ceacutelere baseado numa simples declaraccedilatildeo do investidor atestada pelo organismo

competente o Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) e um ldquoregime de

aprovaccedilatildeordquo mais rigoroso e complexo que se aplica aos projetos de investimento de montante igual ou

superior a 200 milhotildees de Francos CFA BCEAO (XOF) ou igual ou superior a 70 milhotildees de CFA

BCEAO (XOF) tratando-se de uma PME

Paralelamente o diploma prevecirc a concessatildeo de determinados incentivos fiscais consoante a zona de

atividade (Zona A ndash distrito de Abidjan Zona B ou C ndash aglomerados fora de Abidjan com uma populaccedilatildeo

respetivamente igualsuperior ou inferior a 60 mil de habitantes) e define as garantias gerais dos

investidores das quais se pode referir o princiacutepio de igualdade em termos de direitos e

responsabilidades

O princiacutepio da liberdade do investimento consagrado no Coacutedigo (que permite que o investidor estrangeiro

possa ser detentor de 100 do capital de uma empresa) natildeo obsta a que o Governo possa aplicar uma

poliacutetica destinada a favorecer as joint-venture entre empresas nacionais e investidores estrangeiros

O Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) atraveacutes do Guichet Unique tem

por missatildeo promover o investimento e o desenvolvimento do setor privado na Costa do Marfim e

contribuir para melhorar o ambiente de negoacutecios

Neste acircmbito disponibiliza o Guichet Unique des Formaliteacutes drsquoEntreprises que reuacutene num mesmo local

todos os serviccedilos necessaacuterios agrave criaccedilatildeo de empresas

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

22

Quanto agrave abertura de uma empresa na Costa do Marfim os interessados necessitam de constituir uma

sociedade o que implica a escolha de uma forma juriacutedica de acordo com o Direito local a elaboraccedilatildeo

dos respetivos Estatutos ou Contrato Social o registo da sociedade receacutem-criada entre outras

formalidades Eacute essencial que a empresa obtenha apoio juriacutedico especializado atraveacutes da contrataccedilatildeo

de escritoacuterio de advogados com vista agrave concretizaccedilatildeo do negoacutecio agrave realizaccedilatildeo das diversas

formalidades de constituiccedilatildeo da empresa entre outras questotildees relevantes (Law Firms Cocircte-

DrsquoIvoireLexadin estes contactos satildeo facultados a tiacutetulo meramente informativo e natildeo indicativo

descartando a aicep Portugal Global toda e qualquer responsabilidade quanto aos honoraacuterios cobrados

ou resultados conseguidos)

Por sua vez o Le Moci disponibiliza no seu Site informaccedilatildeo relativa agraves diversas formas societaacuterias

permitidas e capital miacutenimo exigido agrave fiscalidade e regras contabiliacutesticas e agrave legislaccedilatildeo laboral

Tambeacutem o CEPICI faculta o acesso a diversos Coacutedigos relevantes para o investimento (ex Code du

Travail e o Code de LrsquoEvironnement) sendo que a mateacuteria fiscal eacute igualmente abordada nos seguintes

Sites

bull Direction Geacuteneacuteral des Impocircts (Professionneles Particuliers)

bull Direction Geacuteneacuteral du Tresocircr et de la Comptabiliteacute Publique

Mais informaccedilatildeo atualizada sobre a envolvente para o investimento na Costa do Marfim pode ser

consultada no Bureau of Economic and Business Affairs do US Department of State

Finalmente eacute de salientar que entre Portugal e a Costa do Marfim natildeo foram assinados acordos bilaterais

em mateacuteria de proteccedilatildeo e promoccedilatildeo de investimentos ou para evitar a dupla tributaccedilatildeo dos rendimentos

Nota

Para mais informaccedilatildeo legislativa sobre mercados externos os interessados podem aceder ao Site da aicep Portugal Global nos

temas ndash Mercados Externos ou ldquoLivraria Digitalrdquo

5 Informaccedilotildees Uacuteteis

Formalidades na Entrada

Necessaacuterio visto de entrada Em Portugal poderatildeo ser obtidos junto da Embaixada de Franccedila em

Lisboa

Hora Local

Corresponde ao UTC Em relaccedilatildeo a Portugal a Costa do Marfim tem a mesma hora

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

23

Horaacuterios de Funcionamento

Serviccedilos Puacuteblicos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Comeacutercio

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Bancos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Feriados 2014

1 de janeiro - Dia de Ano Novo

13 de janeiro - Nascimento do Profeta

21 de abril ndash Sexta-feira Santa

1 de maio - Dia do Trabalhador

27 de maio - Dia da Ascensatildeo

9 de junho ndash Pentecostes

24 de julho ndash Dia da Revelaccedilatildeo do Coratildeo

28 de julho ndash Fim do Ramadatildeo

7 de agosto ndash Dia da Independecircncia

15 de agosto - Dia da Assunccedilatildeo

4 de outubro ndash Festa do Sacrifiacutecio

1 de novembro ndash Dia de Todos-os-Santos

15 de novembro ndash Dia da Pacificaccedilatildeo Nacional

25 de dezembro - Natal

Corrente Eleacutetrica

220 volts AC 50Hz

Pesos e Medidas

Eacute utilizado o sistema meacutetrico

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

24

6 Contactos Uacuteteis

Em Portugal

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica da Costa do Marfim em Portugal sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados

pela sua Embaixada em Paris

Embaixada da Costa do Marfim em Paris

102 Avenue Raymond Poincareacute

75116 Paris ndash Franccedila

Tel +33 1 53 64 62 62 | Fax +33 1 45 00 47 97

aicep Portugal Global

Rua Juacutelio Dinis 748 8ordm Dto

4050-012 Porto

Tel +351 226 055 300

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

(Atendimento Comercial no 9ordm andar)

aicep Portugal Global

Av 5 de Outubro 101

1050-051 Lisboa

Tel +351 217 909 500

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

COSEC ndash Companhia de Seguro de Creacuteditos SA

Direccedilatildeo Internacional

Av da Repuacuteblica nordm 58

1069-057 Lisboa

Tel +351 21 791 3700

E-mail coseccosecpt | httpwwwcosecpt

Bivac Ibeacuterica (Bureau Veritas) Poacutelo Tecnoloacutegico de Lisboa

Lote 21

1600-485 Lisboa

Tel +351 21 0006700 | Fax +351 21 0006780

E-mail administrativobivacptbureauveritascom | httpwwwbivaccom

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

25

Na Costa do Marfim

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica portuguesa na Costa do Marfim sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados pela

Embaixada em Dakar

Embaixada de Portugal

Avenue des Ambassadeurs 6

Villa Martha

B P 281 - Dakar - Senegal

Tel +221 338 592 66062 | Fax +221 338 640 322

E-mail ambportdakarorangesn

Banque Centrale des Etats de lrsquoAfrique de lrsquoOuest

Avenue Abdoulaye Fadiga

BP 3108 Dakar Senegal

Tel +221 338 390 500 | Fax +221 338 238 335

E-mail webmasterbceaoint | httpwwwbceaoint

7 Endereccedilos de Internet

A informaccedilatildeo online aicep Portugal Global pode ser consultada no Site da Agecircncia nomeadamente nas

seguintes paacuteginas

bull Guia do Exportador

bull Guia de Internacionalizaccedilatildeo

bull Temas de Comeacutercio Internacional

bull Mercados Externos (Costa do Marfim)

bull Livraria Digital

Outros endereccedilos

bull African Development Bank (BAFD)

bull African Union (AU)

bull Autoriteacute Nationale de Reacutegulation des Marcheacutes Publics (ANRMP)

bull Banque Centrale des Etats de lrsquoAacutefrique de lrsquoOuest (BCEAO)

bull BIVACBureau Veritas (inspeccedilatildeo preacute-embarque)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

26

bull Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI)

bull Chambre de Commerce et drsquoIndustrie de Cocircte drsquoIvoire

bull Conseil Eacuteconomique et Social

bull Constrangimentos agrave Exportaccedilatildeo para Paiacuteses Terceiros (Portal GlobalAgriMar Gabinete de

Planeamento e Poliacuteticas Ministeacuterio da Agricultura e do Mar ndash MAM)

bull Cocircte drsquoIvoire (Le Moniteur du Commerce International ndash Le Moci)

bull Cocircte dIvoire Normalisation (CODINORM)

bull Delegation of the European Union to Cote drsquoIvoire

bull Direction de la Pharmacie et du Meacutedicament en abreacutegeacute (DPM)

bull Direction Geacuteneacuterale des Impocircts

bull Douanes de Cocircte dIvoire

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Business Reforms 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Law Library ndash Business Laws and Regulations (World Bank

Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Starting a Business ndash 2014 (World Bank Group)

bull Economic Community of West African States (ECOWAS)

bull European External Action Service (EEAS ndash Cocircte dIvoire)

bull Guia Praacutetico ndash Destacamento de Trabalhadores de Portugal para Outros Paiacuteses (Instituto da

Seguranccedila Social)

bull Investment Climate Statement (2014) ndash Cocircte drsquoIvoire (Bureau of Economic and Business Affairs

do US Department of State)

bull Islamic Development Bank (IDB)

bull Market Access Database (tariffs procedures and formalities trade barriers etc)

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

27 Agecircncia para o Investimento e Comeacutercio Externo de Portugal EPE ndash Av 5 de Outubro 101 1050-051 LISBOA

Tel Lisboa + 351 217 909 500 Contact Centre 808 214 214 aicepportugalglobalpt wwwportugalglobalpt

Capital Social ndash 114 927 980 Euros bull Matriacutecula CRC Porto Nordm 1 bull NIPC 506 320 120

bull Ministegravere de la Construction du Logement de lrsquoAssainissement et de lrsquoUrbanisme

bull Ministegravere du Commerce de lacuteArtisanat et de la Promotion des PME

bull Ministegravere de lrsquoAgriculture

bull Ministegravere Aupregraves du Premier Ministre chargeacute de lrsquoEconomie et des Finances

bull Ministegravere dacuteEtat Ministegravere des Affaires Etrangeres

bull Ministegravere de lIndustrie et des Mines

bull Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida

bull Ministegravere du Peacutetrole et de lrsquoEacutenergie

bull Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques

bull Organisation Internacionale de la Francophonie

bull Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires (OHADA)

bull Portail Officiel du Gouvernement

bull Portal das Comunidades Portuguesas Conselhos aos Viajantes (Costa do Marfim)

bull Seguranccedila Social (Destacamento de Trabalhadores para Paiacuteses com os quais natildeo foram

celebrados Acordos Bilaterais Convenccedilotildees como eacute o caso da Costa do Marfim)

bull Union Economique et Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA)

bull United Nations (UN) Specialized Agencies Related Organizations Funds and Other UN

Entities

bull World Trade Organization (WTO)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

5

Africaine ndash UEMOA) da Comunidade Econoacutemica dos Estados da Aacutefrica

Ocidental (Economic Community of West African States ndash ECOWAS) e

da Organizaccedilatildeo para a Harmonizaccedilatildeo do Direito Comercial em Aacutefrica

(Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires ndash

OHADA)

Relacionamento com a UE

As relaccedilotildees comerciais da Costa do Marfim com a Uniatildeo Europeia (UE)

processam-se no acircmbito do Acordo Cotonou o qual entrou em vigor a 1

de abril de 2003 e que vem substituir as Convenccedilotildees de Lomeacute que

durante deacutecadas enquadraram as relaccedilotildees de cooperaccedilatildeo entre a UE e

os paiacuteses de Aacutefrica Caraiacutebas e Paciacutefico (ACP) Haacute mais de 30 anos que

estes Acordos conferem um acesso privilegiado dos produtos ACP ao

mercado comunitaacuterio

No acircmbito da parceria UEPaiacuteses ACP as partes acordaram em concluir

novos conveacutenios comerciais compatiacuteveis com as regras da OMC

(Acordos de Parceria Econoacutemica ndash APE) eliminando progressivamente

os obstaacuteculos agraves trocas comerciais e reforccedilando a cooperaccedilatildeo em

domiacutenios conexos como a normalizaccedilatildeo a certificaccedilatildeo e o controlo da

qualidade a poliacutetica da concorrecircncia a poliacutetica do consumidor entre

outros Nesta sequecircncia a UE concluiu as negociaccedilotildees com os paiacuteses

da Economic Community of West African States (ECOWAS) com vista agrave

celebraccedilatildeo de um APE regional que promova o comeacutercio entre as partes

(implantaccedilatildeo de uma Zona de Comeacutercio Livre que permita o acesso

privilegiado dos produtos de ambas as partes no territoacuterio da outra

parte) estimule o crescimento econoacutemico dos paiacuteses da ECOWAS e

reforce a integraccedilatildeo regional Este APE regional foi rubricado a 30 de

junho de 2014 e aprovado pelos Chefes de Estado dos paiacuteses ECOWAS

a 10 de julho de 2014 aguardando a assinaturaratificaccedilatildeo por ambas

as partes para a respetiva aplicaccedilatildeo provisoacuteria Ateacute agrave aplicaccedilatildeo

provisoacuteria deste Acordo regional os produtos originaacuterios da Costa do

Marfim tecircm acesso privilegiado ao mercado comunitaacuterio atraveacutes do

Regulamento (CE) nordm 15262007 conhecido por Market Access

Regulation Mais informaccedilatildeo sobre o relacionamento bilateral entre as

partes pode ser consultada no Portal ndash European External Action

Service (EEAS ) e a evoluccedilatildeo das negociaccedilotildees entre a UE e a

ECOWAS no tema Countries and Regions ndash West Africa Por sua vez a

ECOWAS tambeacutem criou um Site especiacutefico com informaccedilatildeo diversa

sobre o Acordo Regional EUECOWAS)

Ambiente de Negoacutecios

Competitividade (Rank no Global Competitiveness Index 201415) 115ordf Facilidade Negoacutecios (Rank no Doing Business Rep 2015) - 147ordf

Transparecirccia (Rank no Corruption Perceptions Index 2013) - 136ordf

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

6

2 Economia

21 Situaccedilatildeo Econoacutemica e Perspetivas

Independente da Franccedila desde 1960 a Costa do Marfim tem contudo mantido uma forte ligaccedilatildeo com o

ex-colonizador o que conjugado com o desenvolvimento da produccedilatildeo e exportaccedilatildeo de cacau e os fluxos

de investimento estrangeiro aplicados no paiacutes a tornaram num dos estados mais proacutesperos da Aacutefrica

Ocidental Este quadro de estabilidade durou ateacute dezembro de 1999 quando um golpe de estado

liderado pelos militares derrubou o Governo mergulhando a Costa do Marfim numa guerra civil que

dividiu o paiacutes e se prolongou ateacute 2003 O processo de pacificaccedilatildeo e transiccedilatildeo tem sido moroso e por

vezes turbulento Atualmente ainda permanecem estacionadas no paiacutes forccedilas francesas e das Naccedilotildees

Unidas

A economia costa-marfinense eacute largamente dependente do sector agriacutecola (o paiacutes eacute o maior produtor e

exportador mundial de cacau e um dos maiores exportadores de cafeacute e de oacuteleo de palma) - que

emprega cerca de 68 da populaccedilatildeo - e eacute por isso muito vulneraacutevel agrave flutuaccedilatildeo das cotaccedilotildees destes

produtos nos mercados internacionais assim como das condiccedilotildees climateacutericas De realccedilar que o paiacutes

tambeacutem produz ouro e petroacuteleo detendo uma posiccedilatildeo com alguma relevacircncia em termos de reservas

mundiais de crude

Excetuando o ano de 2011 marcado por uma forte instabilidade poliacutetica e social a economia costa-

marfinense tem vindo a registar soacutelidos iacutendices de crescimento que se deveratildeo continuar a verificar no

pressuposto de um quadro de estabilidade poliacutetica Essa estabilidade e a melhoria das condiccedilotildees de

investimento proporcionaram o lanccedilamento de importantes projetos de investimento sobretudo nos

sectores dos transportes e da energia sem a necessidade de recorrer ao investimento estrangeiro Estes

projetos juntamente com o aumento da despesa puacuteblica em bens de equipamento (antes da crise de

2011 o investimento puacuteblico rondava os 3 do PIB no ano em curso deveraacute atingir 8) seratildeo

fundamentais no processo de recuperaccedilatildeo e de um crescimento econoacutemico mais sustentado As receitas

geradas pelo cacau oacuteleo de palma e outros recursos naturais conjugadas com uma forte ajuda externa

e com o aliviar do serviccedilo da diacutevida contribuiratildeo para o financiamento da reconstruccedilatildeo do paiacutes

Perante este cenaacuterio o Economist Intelligence Unit (EIU) antecipa para o ano em curso um soacutelido

crescimento do PIB ndash 79 Para 2015-2016 e com o efeito negativo na confianccedila dos investidores que

a incerteza dos atos eleitorais sempre acarreta o crescimento do PIB deveraacute cair para 63 e 65

respetivamente Nos dois anos seguintes eacute esperada nova subida para uma meacutedia anual de 7

impulsionada pelo incremento das exportaccedilotildees e pela retoma da confianccedila dos investidores

A poliacutetica monetaacuteria eacute determinada pelo Banco Central dos Estados da Aacutefrica Ocidental (BEACO) que

define como prioridades o controlo da inflaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo da moeda indexada ao Euro Neste

contexto a pressatildeo sobre os preccedilos manteacutem-se baixa o que limita a importaccedilatildeo de inflaccedilatildeo do exterior

Entre fevereiro e abril do corrente graccedilas a uma quebra nos preccedilos dos produtos alimentares e dos

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

7

transportes assistiu-se a uma ligeira descida dos preccedilos O bom tempo ajudou as colheitas e quer os

produtos alimentares quer ainda o petroacuteleo deveratildeo manter-se em baixa ateacute 2016 Por outro lado o

robusto crescimento econoacutemico natildeo afasta a pressatildeo inflacionaacuteria Segundo o EIU e tendo em conta

que no 1ordm semestre de 2014 a inflaccedilatildeo se fixou abaixo do previsto no final do ano natildeo deveraacute ir aleacutem de

11 e oscilaraacute entre 25 e 3 no periacuteodo 2015-2018

Em novembro de 2011 o FMI concedeu ao paiacutes para o periacuteodo 2011-2014 (recentemente prorrogado)

uma linha de creacutedito de 616 milhotildees de doacutelares destinada a apoiar a recuperaccedilatildeo e o crescimento

sustentado com especial incidecircncia no investimento puacuteblico no desenvolvimento do sector privado na

criaccedilatildeo de postos de trabalho e na diminuiccedilatildeo da pobreza Muito provavelmente e findo o programa de

apoio em curso seguir-se-aacute um outro que funcionaraacute como uma garantia para novos dadores e

investidores

Principais Indicadores Macroeconoacutemicos

Unidade 2011 a 2012

a 2013

b 2014

c 2015

c 2016

c

Populaccedilatildeo Milhotildees 194 198 203 208 213 nd

PIB a preccedilos de mercado 109

XOF 11 360 12 600 15 268 17 798 19 435 nd

PIB a preccedilos de mercado 106

USD 24 075 24 680 30 905 36 710 38 368 nd

PIB per capita (em PPP) USD 2 567 2 795 3 011 3 223 3 414 nd

Crescimento real do PIB -47 95 87 79 63 65

Consumo privado Var -59 211 140 100 85 90

Consumo puacuteblico Var -50 160 124 88 91 87

Formaccedilatildeo bruta de capital fixo Var -306 139 115 130 75 80

Taxa de inflaccedilatildeo 20 34 26 11 25 30

Saldo do setor puacuteblico do PIB -43 -34 -23 -26 -37 -38

Saldo da balanccedila corrente 106

USD 3 128 -322 -416 -583 -1 483 -2 024

Saldo da balanccedila corrente do PIB 13 -13 -13 -16 -39 -49

Diacutevida puacuteblica do PIB 712 486 446 390 377 nd

Diacutevida externa 109

USD 130 99 103 116 128 139

Taxa de cacircmbio ndash final do periacuteodo 1USD=xXOF 5070 4972 4756 4988 5125 5145

Taxa de cacircmbio ndash final do periacuteodo 1EUR=xXOF 6560 6560 6560 6560 6560 6560

Fonte The Economist Intelligence Unit (EIU) Notas (a) Valores atuais (b) Estimativas (c) Previsotildees nd ndash natildeo disponiacutevel XOF - Franco da Comunidade Financeira Africa BEACO

O foco do Governo centra-se na reconstruccedilatildeo de infraestruturas criacuteticas sobretudo nos sectores da

energia e dos transportes O paiacutes continuaraacute a tentar assegurar financiamento externo para os projetos

estruturais podendo recorrer a PPP (Parcerias Puacuteblico-Privadas) agrave semelhanccedila do que realizou com

uma empresa francesa para a construccedilatildeo de uma ponte em Abidjan Melhores infraestruturas e

estabilidade poliacutetica impulsionaratildeo o sector privado e o investimento estrangeiro A comprovaacute-lo estaacute o

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

8

facto de o Executivo ter atribuiacutedo em meados do uacuteltimo ano 13 novas licenccedilas para a exploraccedilatildeo de

ouro e de mineacuterio de ferro estando ainda prevista a exploraccedilatildeo das reservas de diamantes niacutequel

cobre manganecircs e bauxite

Como referido a recuperaccedilatildeo econoacutemica da Costa do Marfim originou um forte aumento das

importaccedilotildees provocando uma reduccedilatildeo do saldo da balanccedila comercial e a manutenccedilatildeo do deacutefice da

balanccedila corrente Se por um lado uma descida da cotaccedilatildeo do petroacuteleo nos mercados internacionais faraacute

baixar o custo das compras ao exterior por outro o forte crescimento econoacutemico arrastaraacute um aumento

do volume das importaccedilotildees Acresce ainda o consideraacutevel programa de investimentos puacuteblicos e a

subida a partir de 2015 das commodities natildeo-petroliacuteferas que contribuiratildeo para o aumento das

importaccedilotildees

As exportaccedilotildees beneficiaratildeo das condiccedilotildees climateacutericas favoraacuteveis em especial no que diz respeito agrave

produccedilatildeo de cacau que se manteacutem forte e sua cotaccedilatildeo em alta o que provocaraacute um aumento das

exportaccedilotildees Os crescentes investimentos no sector dos recursos naturais bem como o aumento da

procura global faratildeo crescer as exportaccedilotildees de petroacuteleo e das induacutestrias extrativas

O aumento das importaccedilotildees provocaraacute uma subida nos custos de transporte contribuindo para um

agravamento do deacutefice da balanccedila de serviccedilos A repatriaccedilatildeo de lucros por parte das multinacionais a

operar no paiacutes teraacute como consequecircncia um elevado deacutefice da balanccedila de rendimentos O saldo da

balanccedila de transferecircncias beneficiaraacute do retomar da estabilidade poliacutetica do paiacutes atraindo a ajuda

externa assim como a recuperaccedilatildeo das economias mais desenvolvidas que impulsionaraacute as remessas

dos emigrantes

O crescimento econoacutemico registado em 2013 superior ao previsto iraacute agravar segundo as projeccedilotildees do

EIU o deacutefice da balanccedila corrente o qual deveraacute atingir 49 do PIB em 2016 Estes niacuteveis de

crescimento econoacutemico e o aumento da confianccedila dos investidores estrangeiros faratildeo aumentar a

procura de bens de equipamento com o deacutefice a ser financiado sobretudo pelo recurso a empreacutestimos

externos e em menor grau pelos fluxos de investimento estrangeiro nos sectores dos recursos naturais

e da construccedilatildeo

22 Comeacutercio Internacional

A Costa do Marfim eacute uma economia aberta mas pouco relevante no contexto do comeacutercio mundial

ocupando em 2013 a 82ordf posiccedilatildeo do ranking de exportadores com uma quota de 007 e a 90ordf

enquanto importador igualmente com uma quota de 007 constituindo ambas as vertentes a melhor

posiccedilatildeo para o periacuteodo em anaacutelise (2009-2013)

A balanccedila comercial eacute tradicionalmente superavitaacuteria pese embora ter registado no ano transato a mais

baixa taxa de cobertura das importaccedilotildees pelas exportaccedilotildees dos uacuteltimos cinco anos com esta a fixar-se

em 1041

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

9

Evoluccedilatildeo da balanccedila comercial

(106

USD) 2009 2010 2011 2012 2013

Exportaccedilatildeo fob 11 327 11 410 12 635 11 833 13 247

Importaccedilatildeo fob 6 960 7 849 6 720 9 770 12 729

Saldo 4 367 3 561 5 915 2 063 518

Coeficiente de cobertura () 1627 1454 1880 1211 1041

Posiccedilatildeo no ldquorankingrdquo mundial

Como exportador 75ordf 79ordf 84ordf 84ordf 82ordf

Como importador 97ordf 100ordf 112ordf 100ordf 90ordf

Fontes EIU Organizaccedilatildeo Mundial de Comeacutercio (OMC)

Em 2013 as exportaccedilotildees atingiram 13 247 milhotildees de USD o valor mais elevado para o periacuteodo em

anaacutelise uma subida superior a 11 em relaccedilatildeo ao ano anterior Para o Economist Intelligence Unit em

2014 as vendas ao estrangeiro deveratildeo registar um acreacutescimo da ordem dos 9 valor que natildeo deveraacute

sofrer alteraccedilatildeo em 2015

No que se refere agraves importaccedilotildees que ascenderam a 127 mil milhotildees de USD em 2013 verificou-se um

forte acreacutescimo superior a 30 face ao ano anterior provocado fundamentalmente pelo aumento da

procura interna e pelas necessidades de reconstruccedilatildeo do paiacutes Para os proacuteximos anos estima-se que as

compras ao exterior cresccedilam a um ritmo bem mais moderado cerca de 10

Quando se analisam os principais clientes da Costa do Marfim estes mantecircm-se praticamente inalterados

registando-se apenas algumas trocas de posiccedilotildees entre si De referir que os 5 principais clientes

representaram 369 do total exportado em 2012 (427 no ano anterior)

Principais Clientes

Mercado 2010 2011 2012ordf

Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo

Paiacuteses Baixos 142 1ordf 117 2ordf 87 1ordf

EUA 103 2ordf 119 1ordf 81 2ordf

Nigeacuteria 65 5ordf 60 4ordf 80 3ordf

Alemanha 51 6ordf 74 3ordf 75 4ordf

Franccedila 70 4ordf 57 6ordf 46 5ordf

Portugal 016 44ordf 013 46ordf 017 47ordf

Fonte International Trade Centre (ITC)

Nota (a) Valores reportados pelos parceiros comerciais (mirror statistics)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

10

A Uniatildeo Europeia (UE27) no seu conjunto representou 355 das exportaccedilotildees costa-marfinenses em

2012 destacando-se como principais clientes para aleacutem dos indicados no quadro anterior (Paiacuteses

Baixos Alemanha e Franccedila) a Beacutelgica o Reino Unido e a Itaacutelia

Portugal ocupou o 47ordm lugar do ranking de clientes em 2012 com uma quota de mercado de 017

ligeiramente acima dos 016 conseguidos no ano anterior

Como principais fornecedores da Costa do Marfim para aleacutem da Nigeacuteria (257 em 2012) e da Franccedila

(124) destacam-se ainda a China a Iacutendia e a Colocircmbia Este conjunto de fornecedores foi responsaacutevel

por 531 das importaccedilotildees do paiacutes em 2012

A Uniatildeo Europeia (UE27) no seu conjunto representou 268 das compras da Costa do Marfim em 2012

sobressaindo como principais fornecedores para aleacutem da Franccedila a Alemanha (25) os Paiacuteses Baixos

(2) e a Espanha com 19 do total

Portugal ocupou a 43ordf posiccedilatildeo no ranking de fornecedores uma descida de 8 posiccedilotildees face ao ano

anterior correspondente a uma quota de 029 das importaccedilotildees do paiacutes No acircmbito da UE Portugal

posicionou-se em 10ordm lugar

Principais Fornecedores

Mercado 2010 2011 2012ordf

Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo

Nigeacuteria 263 1 1ordf 234 1ordf 257 1ordf

Franccedila 119 2ordf 118 2ordf 124 2ordf

China 70 3ordf 69 3ordf 73 3ordf

Iacutendia 18 1 12ordf 27 8ordf 40 4ordf

Colocircmbia 34 5ordf 39 5ordf 37 5ordf

Portugal 056 29ordf 040 35ordf 029 43ordf

Fonte International Trade Centre (ITC)

Nota (a) Valores reportados pelos parceiros comerciais (mirror statistics)

Quanto agrave estrutura das exportaccedilotildees costa-marfinenses destaca-se a elevada dependecircncia no cacau que

representa cerca de 51 das exportaccedilotildees do paiacutes em 2013 e que em conjunto com os restantes 4

principais produtos vale 861 das vendas da Costa do Marfim ao exterior Desagregando os produtos

ateacute aos 4 diacutegitos da Nomenclatura Combinada (NC) eacute de salientar a sua concentraccedilatildeo nos gratildeos de

cacau (349 do total em 2013) Destacam-se ainda os oacuteleos de petroacuteleo (112) e a borracha natural

(106)

Por outro lado as importaccedilotildees natildeo apresentam um grau de concentraccedilatildeo muito significativo com os 5

principais produtos a contabilizar 402 do total das compras ao estrangeiro em 2013 Numa anaacutelise mais

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

11

fina constata-se que estas satildeo constituiacutedas por ordem decrescente de representatividade pelo arroz

(59) pelo peixe congelado (36) pelo trigo (28) e ainda pelos medicamentos (26 do total)

Principais Produtos Transacionados ndash 2013

Exportaccedilotildees Total Importaccedilotildees Total

18-Cacau e suas preparaccedilotildees 509 84-Maacutequinas e aparelhos mecacircnicos 131

27-Combustiacuteveis e oacuteleos minerais 135 10-Cereais 88

40-Borracha e suas obras 107 87-Veiacuteculos automoacuteveis e partes 67

08-Frutas 71 85-Maacutequinas e aparelhos mecacircnicos 64

44-Madeira e suas obras 39 39-Plaacutesticos e suas obras 52

Fonte International Trade Centre (ITC)

23 Investimento Estrangeiro

De acordo com o uacuteltimo World Investment Report publicado pela UNCTAD a Costa do Marfim posicionou-

se em 2013 no 128ordm lugar do ranking mundial (a 2ordf classificaccedilatildeo mais baixa dos uacuteltimos 5 anos)

enquanto recetor de investimento direto estrangeiro (IDE) e ocupou a 103ordf posiccedilatildeo no conjunto dos

paiacuteses emissores em linha com o posicionamento do ano anterior

Investimento Direto

(106

USD) 2009 2010 2011 2012 2013

Investimento estrangeiro na Costa do Marfim 377 339 302 322 371

Investimento da Costa do Marfim no estrangeiro -10 25 13 29 33

Posiccedilatildeo no ldquorankingrdquo mundial

Como recetor 118ordf 121ordf 125ordf 134ordf 128ordf

Como emissor 225ordf 97ordf 112ordf 100ordf 103ordf

Fonte UN Conference on Trade and Development (UNCTAD) ndash World Investment Report

O paiacutes denota alguma dificuldade em atrair investimento direto estrangeiro (IDE) o qual representa

apenas cerca de 12 do PIB segundo dados relativos a 2013 A Franccedila lidera claramente a lista dos

paiacuteses investidores Por aacuterea de atividade e de acordo com fontes oficiais os sectores da energia

extrativo agriacutecola e de transformaccedilatildeo de produtos alimentares apresentam-se como os mais carenciados

em termos de captaccedilatildeo de capital estrangeiro

24 Turismo

Embora se trate de um sector com boas possibilidades de crescimento jaacute que satildeo reconhecidas as

potencialidades do paiacutes neste domiacutenio ndash razoaacuteveis infraestruturas a existecircncia de 9 parques nacionais

que ocupam cerca de 6 da aacuterea do paiacutes vida selvagem uma grande diversidade eacutetnica e condiccedilotildees

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

12

favoraacuteveis para a praacutetica do ecoturismo ndash em termos econoacutemicos o turismo tem pouco peso na economia

costa-marfinense representando em 2010 apenas 09 do PIB Sem grande expressatildeo em termos

globais salienta-se contudo o aumento continuado do nuacutemero de turistas que visitam a Costa do Marfim

Indicadores do Turismo

2008 2009 2010 2011 2012

Visitantesa (10

3) 205 231 260 270 289

Receitasb (10

6 USD) 115 151 201 nd nd

Fonte World Tourism Organization (UNWTO)

Notas (a) Chegadas de visitantes natildeo residentes (inclui turistas + excursionistas)

(b) Natildeo inclui as receitas de transporte

nd ndash natildeo disponiacutevel

Os dados mais recentes da Organizaccedilatildeo Mundial de Turismo indicam que em 2012 visitaram o paiacutes

cerca de 289 000 turistas o que representou um aumento de cerca de 7 face ao ano anterior Em

termos de receitas que alcanccedilaram 201 milhotildees de USD em 2010 (uacuteltimo ano disponiacutevel) verificou-se um

crescimento proacuteximo dos 25 em relaccedilatildeo a 2009

3 Relaccedilotildees Econoacutemicas com Portugal

31 Comeacutercio de Bens

A Costa do Marfim tem um peso reduzido no contexto do comeacutercio externo portuguecircs Em 2013 o paiacutes

posicionou-se como 59ordm cliente de Portugal uma subida de 26 posiccedilotildees em relaccedilatildeo ao ano anterior mas

absorvendo apenas 008 do total das exportaccedilotildees portuguesas e como 82ordm fornecedor representando

aproximadamente 003 das nossas compras ao exterior

Importacircncia da Costa do Marfim nos Fluxos Comerciais de Portugal

2009 2010 2011 2012 2013

Como cliente Posiccedilatildeo 79ordf 63ordf 76ordf 85ordf 59ordf

Export 003 006 004 003 008

Como fornecedor Posiccedilatildeo 92ordf 77ordf 79ordf 71ordf 82ordf

Import 002 003 003 004 003

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

No uacuteltimo ano o contributo do mercado costa-marfinense para a taxa de crescimento anual das

exportaccedilotildees e das importaccedilotildees portuguesas de mercadorias foi respetivamente de 006 e de -001

Para o comeacutercio internacional da Costa do Marfim e segundo as estatiacutesticas do International Trade Centre

relativas a 2012 a importacircncia de Portugal enquanto cliente e fornecedor eacute tambeacutem reduzida (46ordf e 35ordf

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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posiccedilotildees respetivamente) com quotas de 017 ao niacutevel das exportaccedilotildees e de 029 para as

importaccedilotildees

Embora habitualmente desfavoraacutevel a Portugal o saldo da balanccedila comercial bilateral em 2013 registou

um saldo de 216 milhotildees de euros com o coeficiente de cobertura das importaccedilotildees pelas exportaccedilotildees a

atingir 2171 uma significativa subida em relaccedilatildeo ao ano anterior quando o nosso deacutefice comercial

ultrapassou 11 milhotildees de euros

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE) verifica-se que ao longo dos uacuteltimos cinco anos

as exportaccedilotildees portuguesas para a Costa do Marfim tiveram uma evoluccedilatildeo muito positiva traduzida numa

taxa de crescimento meacutedia anual de 657 O valor das importaccedilotildees provenientes do mercado ao longo

do periacuteodo 2009-2013 revelou igualmente um crescimento meacutedio anual positivo (+211) Em 2013 o

montante das importaccedilotildees foi de cerca de 185 milhotildees de euros o que representou uma descida superior

a 27 face ao ano anterior

No periacuteodo janeiro-agosto do corrente ano as nossas exportaccedilotildees para o mercado registaram em termos

homoacutelogos um decreacutescimo superior a 60 enquanto as importaccedilotildees averbaram uma forte subida de

635

Evoluccedilatildeo da Balanccedila Comercial Bilateral

(103

EUR) 2009 2010 2011 2012 2013 Var

a

1309 2013

JanAgo 2014

JanAgo Var

b

1413

Expediccedilotildees 10 739 23 678 15 229 14 045 40 126 657 32 446 12 947 -601

Chegadas 11 527 20 019 16 121 25 343 18 485 211 11 424 18 683 635

Saldo -787 3 659 -892 -11 298 21 641 -- 21 022 -5 736 --

Coef cobertura 932 1183 945 554 2171 -- 2840 693 --

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

Notas (a) Meacutedia aritmeacutetica das taxas de crescimento anuais no periacuteodo 2009-2013

(b) Taxa de variaccedilatildeo homoacuteloga

2009 a 2012 resultados definitivos 2013 resultados provisoacuterios 2014 resultados preliminares

Nos grupos de produtos que constituem as exportaccedilotildees portuguesas para a Costa do Marfim em 2013

destacam-se nas primeiras posiccedilotildees os combustiacuteveis minerais (601 do total) os minerais e mineacuterios

(114) e os metais comuns (83) que no seu conjunto representam 798 do total exportado (apenas

428 em 2012) Destes os dois principais grupos de produtos tiveram uma evoluccedilatildeo muito positiva

relativamente ao ano anterior apesar de um comportamento pautado pela irregularidade tanto no

posicionamento como no valor da quota De facto em 2012 estes grupos representaram apenas 69 das

nossas vendas quando em 2009 tinham pesado 262 do total

Dos restantes grupos que compotildeem as exportaccedilotildees portuguesas cabe ainda destacar as pastas

celuloacutesicas e papel e as maacutequinas e aparelhos que representaram respetivamente 73 e 55 das

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exportaccedilotildees para o mercado costa-marfinense com o primeiro a averbar no uacuteltimo ano um aumento de

valor de 485

Numa anaacutelise mais detalhada a quatro diacutegitos da Nomenclatura Combinada (NC) verifica-se que em

2013 os cinco produtos mais representativos por ordem decrescente foram os seguintes oacuteleos de

petroacuteleo ou metais betuminosos (601 do total e sem valor registado no ano anterior) cimentos

hidraacuteulicos (8 do total e sem qualquer registo no ano anterior) papel e cartatildeo nrevestidos (7 com um

acreacutescimo de 45) garrafotildees garrafas frascos boiotildees de vidro (26 do total e com uma subida de

3099) e os perfis de ferro ou accedilo natildeo ligado (25 do total com uma variaccedilatildeo de +21)

Dados relativos ao ano transato indicam que que a quase totalidade das exportaccedilotildees nacionais para a

Costa do Marfim de produtos industriais transformados que representaram 999 do total das nossas

exportaccedilotildees incidiram em produtos classificados como de meacutedia-baixa tecnologia (81) Seguiram-se os

produtos de baixa intensidade (93) de meacutedia-alta intensidade tecnoloacutegica (75) e os de alta

intensidade tecnoloacutegica com apenas 22 do total

Ao longo dos uacuteltimos cinco anos e de acordo com os dados do INE verifica-se que o nuacutemero de

empresas portuguesas que exportaram produtos para a Costa do Marfim embora em sentido ascendente

pouco se alterou 76 empresas em 2008 e 93 em 2012

Exportaccedilotildees por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2009

Total 2009

2012 Total

2012 2013

Total 2013

Var 1213

Combustiacuteveis minerais 318 30 153 11 24 127 601 sect

Minerais e mineacuterios 2 496 232 821 58 4 564 114 4561

Metais comuns 535 50 5 044 359 3 322 83 -341

Pastas celuloacutesicas e papel 26 02 1 978 141 2 938 73 485

Maacutequinas e aparelhos 4 520 421 4 007 285 2 213 55 -448

Veiacuteculos e outro mat transporte 21 02 129 09 975 24 6530

Plaacutesticos e borracha 309 29 609 43 893 22 465

Alimentares 1 528 142 778 55 414 10 -467

Agriacutecolas 86 08 149 11 192 05 291

Quiacutemicos 11 01 149 11 147 04 -15

Mateacuterias tecircxteis 530 49 158 11 94 02 -403

Instrumentos de oacutetica e precisatildeo 1 00 7 01 44 01 5174

Peles e couros 66 06 40 01 sect

Calccedilado 14 01 13 01 33 01 1452

Madeira e corticcedila 68 06 1 00 9 00 7427

Vestuaacuterio 3 00 2 00 1 00 -741

Outros produtos 18 02 45 03 120 03 1653

Valores confidenciais 192 18 sect

TOTAL 10 739 1000 14 045 1000 40 126 1000 1857

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

sect - Coeficiente de variaccedilatildeo gt= 1000 ou valor zero em 2012

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15

No que se refere agraves compras portuguesas de produtos costa-marfinenses assinala-se o elevado niacutevel de

concentraccedilatildeo em apenas dois grupos de produtos ndash produtos alimentares (681 do total) e os plaacutesticos e

borracha (128) que representaram 809 das nossas compras em 2013 ambos com decreacutescimos em

relaccedilatildeo ao ano anterior de 14 e 568 respetivamente

O grupo dos produtos alimentares eacute constituiacutedo principalmente pelos bagaccedilos (299) pelas secircmeas

farelos e outros resiacuteduos (262) pela pasta de cacau (85) e pelo cafeacute com 74 do total Os plaacutesticos

e borracha estatildeo representados exclusivamente pela borracha natural em formas primaacuterias ou em

chapas folhas ou tiras com 128 do total

No caso das compras de Portugal agrave Costa do Marfim de produtos industriais transformados responsaacuteveis

por 479 do total das nossas importaccedilotildees em 2013 os bens de baixa intensidade tecnoloacutegica preenchem

a sua quase totalidade (999)

Importaccedilotildees por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2009

Total 2009

2012 Total

2012 2013

Total 2013

Var 1312

Alimentares 3 638 316 14 643 578 12 595 681 -140

Plaacutesticos e borracha 3 635 315 5 473 216 2 365 128 -568

Agriacutecolas 2 242 194 2 919 115 1 369 74 -531

Madeira e corticcedila 1 316 114 1 635 65 1 094 59 -331

Mateacuterias tecircxteis 404 35 668 26 1 050 57 572

Maacutequinas e aparelhos 10 01 8 00 sect

Vestuaacuterio 1 00 sect

Instrumentos de oacutetica e precisatildeo 0 00 0 00 1023

Minerais e mineacuterios 0 00 1 00 0 00 -734

Metais comuns 108 09 0 00 0 00 -980

Combustiacuteveis minerais

Quiacutemicos

Peles e couros

Pastas celuloacutesicas e papel

Calccedilado

Veiacuteculos e outro mat transporte

Outros produtos 1 00 3 00 2 00 -301

Valores confidenciais 173 15 sect

TOTAL 11 527 1000 25 343 1000 18 485 1000 -271

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

Nota sect - Coeficiente de variaccedilatildeogt = 1000 ou valor zero no periacuteodo anterior

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16

32 Serviccedilos

De acordo com o Banco de Portugal natildeo haacute registo de relacionamento em mateacuteria de serviccedilos entre

Portugal e a Costa do Marfim

33 Investimento

Segundo o Banco de Portugal natildeo haacute registo de fluxos de investimento entre Portugal e a Costa do

Marfim

34 Turismo

O Instituto Nacional de Estatiacutestica natildeo regista quaisquer entradas de turistas costa-marfinenses no nosso

paiacutes

4 Condiccedilotildees Legais de Acesso ao Mercado

41 Regime Geral de Importaccedilatildeo

Agrave semelhanccedila de outros africanos a entrada de produtos neste mercado africano estaacute sujeita a inspeccedilatildeo

preacute-embarque tendo o Governo da Costa do Marfim delegado na empresa BIVACBureau Veritas a

realizaccedilatildeo da referida inspeccedilatildeo

Desde 2007 que a inspeccedilatildeo preacute-embarque eacute obrigatoacuteria nas importaccedilotildees de mercadorias natildeo

contentorizadas e algumas mercadorias contentorizadas com valor FOB (Free On Board ndash Franco a

Bordo) igual ou superior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF)

As mercadorias contentorizadas sujeitas a inspeccedilatildeo preacute-embarque obrigatoacuteria satildeo

Produtos alimentares (sal leite e produtos laacutecteos sumos e bebidas produtos conservados e

semiconservados carne peixe congelado e ultracongelado arroz e farinha)

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Placas para cobertura

Os produtos natildeo abrangidos pela inspeccedilatildeo preacute-embarque ndash a generalidade dos produtos contentorizados

e os produtos natildeo contentorizados com valor inferior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF) ndash estatildeo

sujeitos a inspeccedilatildeo no destino (destination inspection) atraveacutes de um procedimento de controlo por

scanner no caso dos produtos contentorizados expeto se forem transportados via mariacutetima e tiverem um

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17

valor FOB igual ou inferior a 500 mil Francos CFA BCEAO (XOF) caso em que a importaccedilatildeo eacute livre de

qualquer Programa de Verificaccedilatildeo das Importaccedilotildees (Programme de Veacuterification des Importations ndash PVI)

Estatildeo ainda isentos de inspeccedilatildeo preacute-embarque a importaccedilatildeo de objetos de arte pedras preciosas e

ouro objetos pessoais e domeacutesticos usados (incluindo veiacuteculos usados) animais vivos plantas

produtos pereciacuteveis (ex vegetais frutas produtos da pesca) jornais e revistas doaccedilotildees ao Governo

importaccedilotildees de representaccedilotildees diplomaacuteticas amostras comerciais e importaccedilotildees para uso pessoal

numa base natildeo regular de valor FOB igual ou inferior a 3 mil Francos CFA BCEAO (XOF)

Alertar ainda que estaacute para entrar em vigor a breve trecho um novo Programa de Avaliaccedilatildeo da

Conformidade de bens a importar no paiacutes tendo o Governo da Costa do Marfim contratado igualmente

a empresa BIVAC Bureau Veritas para a realizaccedilatildeo do procedimento

No acircmbito do novo programa a BIVAC Bureau Veritas procederaacute no paiacutes de exportaccedilatildeo agrave verificaccedilatildeo

da conformidade dos produtos a exportar com as normas nacionais costa-marfinenses (eou

internacionais) apoacutes o que seraacute emitido um Certificado de Conformidade As mercadorias sujeitas a este

procedimento obrigatoacuterio satildeo

Produtos alimentares

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Produtos quiacutemicos

Produtos cosmeacuteticos e de higiene corporal

Materiais de construccedilatildeo

Produtos de embalagem

Autopeccedilas e acessoacuterios automoacuteveis e lubrificantes

Maacutequinas (acessoacuterios de elevaccedilatildeo etc)

Equipamentos sob pressatildeo

Equipamentos de proteccedilatildeo individual

Aparelhos a gaacutes

Tecircxteis

Calccedilado

Jogos

Produtos usados

Etc

Cumpre ainda realccedilar que eacute proibida a importaccedilatildeo de drogas e estupefacientes armas e municcedilotildees de

guerra produtos alucinogeacutenios amianto e produtos que contenham amianto farinha de carne e ossos de

ruminantes resiacuteduos toacutexicos (Market Access Database ndash MADB selecionar Country Ivory Coast

Country Overview Prohibited Imports)

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18

Por sua vez determinadas importaccedilotildees estatildeo sujeitas a formalidades especiacuteficas para a sua entrada no

paiacutes (ex medicamentos e suplementos alimentares ndash registo e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere

de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida produtos alimentares de origem animal e vegetal ndash

respetivamente licenccedila de importaccedilatildeo junto dos Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques e

certificado sanitaacuterios e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida e

certificado fitossanitaacuterio plantas e sementes para fins agriacutecolas ndash licenccedila de importaccedilatildeo junto do

Ministegravere de lrsquoAgriculture) ou ao cumprimento de obrigaccedilotildees especiacuteficas de rotulagem para aleacutem da

obrigatoriedade do uso da liacutengua francesa (ex produtos farmacecircuticos tabaco caixas de foacutesforos

tecidos estampados bebidas alcooacutelicas produtos alimentares)

Assim em termos documentais para aleacutem da documentaccedilatildeo geral que acompanha o comeacutercio

internacional (fatura comercial documentos de transporte certificado de origem quando exigido pelo

importador etc) o mercado costa-marfinense pode exigir consoante o produto importado

documentaccedilatildeo especiacutefica a obter pelo exportador (certificados sanitaacuterios fitossanitaacuterios etc)

Relativamente agrave exportaccedilatildeo de produtos de origem animal (ex carnes lacticiacutenios ovos) e de produtos

de origem vegetal (ex plantas frutas sementes e legumes) as empresas portuguesas devem inquirir

antes de mais junto da Direccedilatildeo-Geral de Alimentaccedilatildeo e Veterinaacuteria (DGAV) em Portugal sobre a

possibilidade de realizar a exportaccedilatildeo dos seus produtos para a Costa do Marfim Com efeito pode natildeo

ser possiacutevel desde logo exportar produtos de origem animal ou vegetal para este mercado pelo facto de

Portugal natildeo se encontrar habilitado para a exportaccedilatildeo (necessidade de acordo entre os serviccedilos

veterinaacuteriosfitossanitaacuterios de Portugal e paiacutes de destino no que se refere ao procedimento eou modelo

de certificado sanitaacuteriofitossanitaacuterio)

As barreiras natildeo tarifaacuterias agraves exportaccedilotildees do setor agroalimentar podem ser consultadas no portal

GlobalAgriMar (consultar tema ldquoFacilitaccedilatildeo da Exportaccedilatildeordquo e depois ldquoConstrangimentos agrave Exportaccedilatildeordquo)

do Gabinete de Planeamento e Poliacuteticas ndash GPP do Ministeacuterio da Agricultura e do Mar (MAM) O facto de

determinados produtospaiacuteses natildeo constarem na lista de constragimentos agrave exportaccedilatildeo natildeo significa que

Portugal esteja habilitado a exportar para o mercado Eventualmente pode nunca ter existido qualquer

intensatildeo de exportaccedilatildeo por parte de empresas portuguesas condiccedilatildeo indispensaacutevel para a DGAV iniciar

o processo de habilitaccedilatildeo Para melhor entendimento das vaacuterias fases destes processos consultar no

referido Portal as apresentaccedilatildeo esquemaacutetica sobre os processos de habilitaccedilatildeo para a exportaccedilatildeo de

bull Animais produtos animais e produtossubprodutos de origem animal

bull Vegetais e produtos vegetais com risco fitossanitaacuterio

De referir ainda que a autoridade nacional de normalizaccedilatildeo e certificaccedilatildeo teacutecnica eacute a CODINORM

No que respeita aos encargos aduaneiros a Costa do Marfim faz parte da Union Economique et

Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA) ao abrigo da qual foram eliminados os direitos aduaneiros

aplicados agraves trocas comerciais entre os seus Estados-membros (Benim Burkina Faso Costa do Marfim

Guineacute Bissau Mali Niacuteger Senegal e Togo)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

19

Apenas os bens importados originaacuterios dos paiacuteses membros da UEMOA podem entrar no territoacuterio da

Costa do Marfim por via terrestre Com exceccedilatildeo de alguns bens usados e de alguns bens que natildeo

excedem determinadas quantidades (ex utensiacutelios de cozinha roupas e acessoacuterios) a generalidade dos

bens originaacuterios de paiacuteses natildeo membros da UEMOA soacute podem ser importados por via aeacuterea ou mariacutetima

(MADB selecionar Country Ivory Coast Country Overview Customs Procedures and Clearance of

Goods Intended for Free Circulation)

Relativamente agrave Pauta Aduaneira aplicaacutevel agraves importaccedilotildees provenientes de paiacuteses terceiros

(nomeadamente de paiacuteses comunitaacuterios) a UEMOA introduziu uma Pauta Externa Comum (PEC) que

assenta em quatro categorias de bens ndash i) bens sociais essenciais ii) bens de primeira necessidade iii)

produtos intermeacutedios e iv) bens de consumo final e bens natildeo incluiacutedos nas restantes categorias ndash

aplicando-se os direitos aduaneiros de 0 5 10 e 20 respetivamente conforme as categorias dos

produtos atraacutes descritos

A este propoacutesito eacute importante referir que a partir de 1 de janeiro de 2015 estaacute previsto a Economic

Community of West African States (ECOWAS) aplicar uma Pauta Externa Comum (PEC) que abrangeraacute

para aleacutem dos oito Estados-membros da UEMOA Cabo Verde a Gacircmbia o Gana a Guineacute a Libeacuteria a

Nigeacuteria e a Serra Leoa A PEC da ECOWAS (que substituiraacute a da UEMOA) estabelece taxas de direitos

aduaneiros que variam entre 0 e 35 para os produtos originaacuterios de paiacuteses terceiros com os quais a

ECOWAS natildeo tenha celebrado acordos preferenciais de comeacutercio

Para aleacutem dos direitos aduaneiros referidos podem ainda ser cobrados vaacuterios impostostaxas

nomeadamente

bull Taxa Estatiacutestica (Statistical Levy ndash 1)

bull Taxa de Solidariedade (Solidarity Levy ndash 1)

bull Taxa Comunitaacuteria [ETLS (ECOWAS Trade Liberalisation Scheme) levy ndash 05]

bull Impostos Especiais sobre o Consumo (variaacutevel de acordo com o produto bebidas alcooacutelicas tabaco

manufaturado perfumes e produtos cosmeacuteticos e automoacuteveis entre outros)

bull IVA (Value Added Tax ndash 18)

Os encargos aduaneiros aplicados na importaccedilatildeo dos produtos de origem comunitaacuteria na Costa do

Marfim podem ser consultados no Site da MADB (apenas acessiacutevel para quem estaacute localizado na Uniatildeo

Europeia) no tema Tariffs selecionando o mercado e o produtocoacutedigo pautal1 Clicando no coacutedigo

pautal especiacutefico do produto (classificaccedilatildeo mais desagregada) os interessados tecircm acesso a outras

imposiccedilotildees fiscais para aleacutem dos direitos de importaccedilatildeo (ex ex IVA Taxa Estatiacutestica Impostos

Especiais sobre o Consumo etc)

1 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os seguintes selecionar o mercado ndash Country Ivory Coast introduzir as posiccedilotildees pautais dos

produtos ndash Product Code - a 4 ou 6 diacutegitos clicar em Search e aceitar as condiccedilotildees em Accept

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

20

No que se refere agrave documentaccedilatildeo (geralespeciacutefica) exigida para a importaccedilatildeo das mercadorias neste

paiacutes os interessados podem obter informaccedilatildeo acedendo ao tema Procedures and Formalities no jaacute

referido Site da MADB2 Eacute possiacutevel clicar nos itens aiacute referidos para obter informaccedilatildeo pormenorizada

sobre cada uma das formalidadesdocumentos chamando-se especial atenccedilatildeo para a coluna Country

Overview no qual podem ser consultadas variadiacutessimas mateacuterias de entre as quais se destacam os

procedimentos aduaneiros de importaccedilatildeo as regras de rotulagem e embalagem a regulamentaccedilatildeo

teacutecnica de produtos e a inspeccedilatildeo preacute-embarque

Finalmente importa alertar os agentes econoacutemicos para a necessidade de prestarem especial cautela

quando da abordagem deste mercado africano dadas as dificuldades e os riscos que podem estar

envolvidos nomeadamente escassez de fontes de informaccedilatildeo crediacuteveis disponiacuteveis para consulta

sistema aduaneiro deficitaacuterio e pouco transparente presenccedila de barreiras natildeo tarifaacuterias (ex sistema de

avaliaccedilatildeo de conformidade dos bens que implica o recurso a empresas de inspeccedilatildeo exigecircncias em

termos de qualidade de produtos implicando para muitos deles realizaccedilatildeo de registo sujeito a renovaccedilatildeo

anual contra pagamento) e a existecircncia de fraudes perpetradas por empresas locais que manifestam

interesse (via e-mail) em importar grandes quantidades de uma enorme panoacuteplia de produtos ou em

transferir somas astronoacutemicas para as contas bancaacuterias de empresas europeias incluindo portuguesas

Estas ldquopropostasrdquo de negoacutecio ocorrem muitas vezes de forma ciacuteclica e geralmente natildeo tecircm fiabilidade

sendo recomendaacutevel que as empresas solicitem de imediato uma seacuterie de documentos que permitam

atestar a credibilidade do contacto em causa (ex cartatildeo de contribuinte da empresa e do responsaacutevel

pelo contacto certificado da localizaccedilatildeo da empresa comprovativos do pagamento de impostos e do

registo comercial da empresa) Para aleacutem desta salvaguarda e para evitar fraudes mais elaboradas a

posterior verificaccedilatildeo da documentaccedilatildeo pelas autoridades locais eacute tambeacutem importante

De resto atraveacutes de pesquisas raacutepidas na Internet eacute possiacutevel encontrar referecircncias agraves inuacutemeras fraudes

com origem nos paiacuteses da Aacutefrica Ocidental Consultar por exemplo os documentos do ICEX ndash Espantildea

Exportacioacuten e Inversiones Estafas via Internet en Costa de Marfil Ghana a informaccedilatildeo disponiacutevel no

Site do Consulat Geacuteneacuteral de France na Costa do Marfim (Attention Arnaques) ou o Aviso ao Puacuteblico no

Site da UEMOA

Em face do exposto a atuaccedilatildeo a aconselhar nestes mercados passa pelo contacto direto das empresas

portuguesas com as entidades responsaacuteveis pela Inspeccedilatildeo Preacute-embarque das Mercadorias ou Inspeccedilatildeo

no Destino (que possuem escritoacuterios nos paiacuteses africanos) no sentido da obtenccedilatildeo dos esclarecimentos

necessaacuterios ateacute porque os processos de exportaccedilatildeo tecircm de passar muitas vezes com caraacuteter

obrigatoacuterio por estas entidades (como eacute o caso da Costa do Marfim)

Outras precauccedilotildees a tomar no caso de se avanccedilar para a efetivaccedilatildeo de negoacutecios com este mercado satildeo

a contrataccedilatildeo de assessoria especializada (ex escritoacuterios de advogados contabilistas) a constituiccedilatildeo

de seguro de creacutedito agrave exportaccedilatildeo (Cosec SA) a verificaccedilatildeo das orientaccedilotildees do banco da empresa

2 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os mesmos utilizados para obter os direitos aduaneiros e outras taxas

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

21

portuguesa sobre os meios de pagamento (as formas mais habituais satildeo o pagamento antecipado ou a

carta de creacutedito irrevogaacutevel e confirmada) e o recurso aos serviccedilos de um Despachante Oficial (o da

empresa ou contratando um junto da Cacircmara de Despachantes Oficiais)

42 Regime de Investimento Estrangeiro

O quadro legal do investimento na Costa do Marfim (nacional e estrangeiro) estaacute definido no novo Code

des Investissements (Ordonnance nordm 2012-487 du 7 Juin 2012 e Deacutecret nordm 2012-1123 du 30 Novembre

2012)

Este Coacutedigo estabelece medidas de incentivo aplicaacuteveis agraves operaccedilotildees de investimento empreendidas

por pessoas singulares ou coletivas nacionais ou estrangeiras com o objetivo de promover o

investimento produtivo e o investimento amigo do ambiente e socialmente responsaacutevel Procura

igualmente incentivar a criaccedilatildeo e desenvolvimento de atividades orientadas para a transformaccedilatildeo de

mateacuterias-primas locais a criaccedilatildeo de empregos sustentaacuteveis a produccedilatildeo de bens competitivos nos

mercados interno e externo e a promoccedilatildeo de tecnologia pesquisa e inovaccedilatildeo

No que respeita aos procedimentos e formalidades a cumprir para a realizaccedilatildeo de projetos de

investimento na Costa do Marfim o Coacutedigo institui dois regimes diferenciados um ldquoregime declarativordquo

simplificado e ceacutelere baseado numa simples declaraccedilatildeo do investidor atestada pelo organismo

competente o Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) e um ldquoregime de

aprovaccedilatildeordquo mais rigoroso e complexo que se aplica aos projetos de investimento de montante igual ou

superior a 200 milhotildees de Francos CFA BCEAO (XOF) ou igual ou superior a 70 milhotildees de CFA

BCEAO (XOF) tratando-se de uma PME

Paralelamente o diploma prevecirc a concessatildeo de determinados incentivos fiscais consoante a zona de

atividade (Zona A ndash distrito de Abidjan Zona B ou C ndash aglomerados fora de Abidjan com uma populaccedilatildeo

respetivamente igualsuperior ou inferior a 60 mil de habitantes) e define as garantias gerais dos

investidores das quais se pode referir o princiacutepio de igualdade em termos de direitos e

responsabilidades

O princiacutepio da liberdade do investimento consagrado no Coacutedigo (que permite que o investidor estrangeiro

possa ser detentor de 100 do capital de uma empresa) natildeo obsta a que o Governo possa aplicar uma

poliacutetica destinada a favorecer as joint-venture entre empresas nacionais e investidores estrangeiros

O Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) atraveacutes do Guichet Unique tem

por missatildeo promover o investimento e o desenvolvimento do setor privado na Costa do Marfim e

contribuir para melhorar o ambiente de negoacutecios

Neste acircmbito disponibiliza o Guichet Unique des Formaliteacutes drsquoEntreprises que reuacutene num mesmo local

todos os serviccedilos necessaacuterios agrave criaccedilatildeo de empresas

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

22

Quanto agrave abertura de uma empresa na Costa do Marfim os interessados necessitam de constituir uma

sociedade o que implica a escolha de uma forma juriacutedica de acordo com o Direito local a elaboraccedilatildeo

dos respetivos Estatutos ou Contrato Social o registo da sociedade receacutem-criada entre outras

formalidades Eacute essencial que a empresa obtenha apoio juriacutedico especializado atraveacutes da contrataccedilatildeo

de escritoacuterio de advogados com vista agrave concretizaccedilatildeo do negoacutecio agrave realizaccedilatildeo das diversas

formalidades de constituiccedilatildeo da empresa entre outras questotildees relevantes (Law Firms Cocircte-

DrsquoIvoireLexadin estes contactos satildeo facultados a tiacutetulo meramente informativo e natildeo indicativo

descartando a aicep Portugal Global toda e qualquer responsabilidade quanto aos honoraacuterios cobrados

ou resultados conseguidos)

Por sua vez o Le Moci disponibiliza no seu Site informaccedilatildeo relativa agraves diversas formas societaacuterias

permitidas e capital miacutenimo exigido agrave fiscalidade e regras contabiliacutesticas e agrave legislaccedilatildeo laboral

Tambeacutem o CEPICI faculta o acesso a diversos Coacutedigos relevantes para o investimento (ex Code du

Travail e o Code de LrsquoEvironnement) sendo que a mateacuteria fiscal eacute igualmente abordada nos seguintes

Sites

bull Direction Geacuteneacuteral des Impocircts (Professionneles Particuliers)

bull Direction Geacuteneacuteral du Tresocircr et de la Comptabiliteacute Publique

Mais informaccedilatildeo atualizada sobre a envolvente para o investimento na Costa do Marfim pode ser

consultada no Bureau of Economic and Business Affairs do US Department of State

Finalmente eacute de salientar que entre Portugal e a Costa do Marfim natildeo foram assinados acordos bilaterais

em mateacuteria de proteccedilatildeo e promoccedilatildeo de investimentos ou para evitar a dupla tributaccedilatildeo dos rendimentos

Nota

Para mais informaccedilatildeo legislativa sobre mercados externos os interessados podem aceder ao Site da aicep Portugal Global nos

temas ndash Mercados Externos ou ldquoLivraria Digitalrdquo

5 Informaccedilotildees Uacuteteis

Formalidades na Entrada

Necessaacuterio visto de entrada Em Portugal poderatildeo ser obtidos junto da Embaixada de Franccedila em

Lisboa

Hora Local

Corresponde ao UTC Em relaccedilatildeo a Portugal a Costa do Marfim tem a mesma hora

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

23

Horaacuterios de Funcionamento

Serviccedilos Puacuteblicos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Comeacutercio

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Bancos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Feriados 2014

1 de janeiro - Dia de Ano Novo

13 de janeiro - Nascimento do Profeta

21 de abril ndash Sexta-feira Santa

1 de maio - Dia do Trabalhador

27 de maio - Dia da Ascensatildeo

9 de junho ndash Pentecostes

24 de julho ndash Dia da Revelaccedilatildeo do Coratildeo

28 de julho ndash Fim do Ramadatildeo

7 de agosto ndash Dia da Independecircncia

15 de agosto - Dia da Assunccedilatildeo

4 de outubro ndash Festa do Sacrifiacutecio

1 de novembro ndash Dia de Todos-os-Santos

15 de novembro ndash Dia da Pacificaccedilatildeo Nacional

25 de dezembro - Natal

Corrente Eleacutetrica

220 volts AC 50Hz

Pesos e Medidas

Eacute utilizado o sistema meacutetrico

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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6 Contactos Uacuteteis

Em Portugal

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica da Costa do Marfim em Portugal sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados

pela sua Embaixada em Paris

Embaixada da Costa do Marfim em Paris

102 Avenue Raymond Poincareacute

75116 Paris ndash Franccedila

Tel +33 1 53 64 62 62 | Fax +33 1 45 00 47 97

aicep Portugal Global

Rua Juacutelio Dinis 748 8ordm Dto

4050-012 Porto

Tel +351 226 055 300

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

(Atendimento Comercial no 9ordm andar)

aicep Portugal Global

Av 5 de Outubro 101

1050-051 Lisboa

Tel +351 217 909 500

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

COSEC ndash Companhia de Seguro de Creacuteditos SA

Direccedilatildeo Internacional

Av da Repuacuteblica nordm 58

1069-057 Lisboa

Tel +351 21 791 3700

E-mail coseccosecpt | httpwwwcosecpt

Bivac Ibeacuterica (Bureau Veritas) Poacutelo Tecnoloacutegico de Lisboa

Lote 21

1600-485 Lisboa

Tel +351 21 0006700 | Fax +351 21 0006780

E-mail administrativobivacptbureauveritascom | httpwwwbivaccom

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

25

Na Costa do Marfim

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica portuguesa na Costa do Marfim sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados pela

Embaixada em Dakar

Embaixada de Portugal

Avenue des Ambassadeurs 6

Villa Martha

B P 281 - Dakar - Senegal

Tel +221 338 592 66062 | Fax +221 338 640 322

E-mail ambportdakarorangesn

Banque Centrale des Etats de lrsquoAfrique de lrsquoOuest

Avenue Abdoulaye Fadiga

BP 3108 Dakar Senegal

Tel +221 338 390 500 | Fax +221 338 238 335

E-mail webmasterbceaoint | httpwwwbceaoint

7 Endereccedilos de Internet

A informaccedilatildeo online aicep Portugal Global pode ser consultada no Site da Agecircncia nomeadamente nas

seguintes paacuteginas

bull Guia do Exportador

bull Guia de Internacionalizaccedilatildeo

bull Temas de Comeacutercio Internacional

bull Mercados Externos (Costa do Marfim)

bull Livraria Digital

Outros endereccedilos

bull African Development Bank (BAFD)

bull African Union (AU)

bull Autoriteacute Nationale de Reacutegulation des Marcheacutes Publics (ANRMP)

bull Banque Centrale des Etats de lrsquoAacutefrique de lrsquoOuest (BCEAO)

bull BIVACBureau Veritas (inspeccedilatildeo preacute-embarque)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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bull Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI)

bull Chambre de Commerce et drsquoIndustrie de Cocircte drsquoIvoire

bull Conseil Eacuteconomique et Social

bull Constrangimentos agrave Exportaccedilatildeo para Paiacuteses Terceiros (Portal GlobalAgriMar Gabinete de

Planeamento e Poliacuteticas Ministeacuterio da Agricultura e do Mar ndash MAM)

bull Cocircte drsquoIvoire (Le Moniteur du Commerce International ndash Le Moci)

bull Cocircte dIvoire Normalisation (CODINORM)

bull Delegation of the European Union to Cote drsquoIvoire

bull Direction de la Pharmacie et du Meacutedicament en abreacutegeacute (DPM)

bull Direction Geacuteneacuterale des Impocircts

bull Douanes de Cocircte dIvoire

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Business Reforms 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Law Library ndash Business Laws and Regulations (World Bank

Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Starting a Business ndash 2014 (World Bank Group)

bull Economic Community of West African States (ECOWAS)

bull European External Action Service (EEAS ndash Cocircte dIvoire)

bull Guia Praacutetico ndash Destacamento de Trabalhadores de Portugal para Outros Paiacuteses (Instituto da

Seguranccedila Social)

bull Investment Climate Statement (2014) ndash Cocircte drsquoIvoire (Bureau of Economic and Business Affairs

do US Department of State)

bull Islamic Development Bank (IDB)

bull Market Access Database (tariffs procedures and formalities trade barriers etc)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

27 Agecircncia para o Investimento e Comeacutercio Externo de Portugal EPE ndash Av 5 de Outubro 101 1050-051 LISBOA

Tel Lisboa + 351 217 909 500 Contact Centre 808 214 214 aicepportugalglobalpt wwwportugalglobalpt

Capital Social ndash 114 927 980 Euros bull Matriacutecula CRC Porto Nordm 1 bull NIPC 506 320 120

bull Ministegravere de la Construction du Logement de lrsquoAssainissement et de lrsquoUrbanisme

bull Ministegravere du Commerce de lacuteArtisanat et de la Promotion des PME

bull Ministegravere de lrsquoAgriculture

bull Ministegravere Aupregraves du Premier Ministre chargeacute de lrsquoEconomie et des Finances

bull Ministegravere dacuteEtat Ministegravere des Affaires Etrangeres

bull Ministegravere de lIndustrie et des Mines

bull Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida

bull Ministegravere du Peacutetrole et de lrsquoEacutenergie

bull Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques

bull Organisation Internacionale de la Francophonie

bull Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires (OHADA)

bull Portail Officiel du Gouvernement

bull Portal das Comunidades Portuguesas Conselhos aos Viajantes (Costa do Marfim)

bull Seguranccedila Social (Destacamento de Trabalhadores para Paiacuteses com os quais natildeo foram

celebrados Acordos Bilaterais Convenccedilotildees como eacute o caso da Costa do Marfim)

bull Union Economique et Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA)

bull United Nations (UN) Specialized Agencies Related Organizations Funds and Other UN

Entities

bull World Trade Organization (WTO)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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2 Economia

21 Situaccedilatildeo Econoacutemica e Perspetivas

Independente da Franccedila desde 1960 a Costa do Marfim tem contudo mantido uma forte ligaccedilatildeo com o

ex-colonizador o que conjugado com o desenvolvimento da produccedilatildeo e exportaccedilatildeo de cacau e os fluxos

de investimento estrangeiro aplicados no paiacutes a tornaram num dos estados mais proacutesperos da Aacutefrica

Ocidental Este quadro de estabilidade durou ateacute dezembro de 1999 quando um golpe de estado

liderado pelos militares derrubou o Governo mergulhando a Costa do Marfim numa guerra civil que

dividiu o paiacutes e se prolongou ateacute 2003 O processo de pacificaccedilatildeo e transiccedilatildeo tem sido moroso e por

vezes turbulento Atualmente ainda permanecem estacionadas no paiacutes forccedilas francesas e das Naccedilotildees

Unidas

A economia costa-marfinense eacute largamente dependente do sector agriacutecola (o paiacutes eacute o maior produtor e

exportador mundial de cacau e um dos maiores exportadores de cafeacute e de oacuteleo de palma) - que

emprega cerca de 68 da populaccedilatildeo - e eacute por isso muito vulneraacutevel agrave flutuaccedilatildeo das cotaccedilotildees destes

produtos nos mercados internacionais assim como das condiccedilotildees climateacutericas De realccedilar que o paiacutes

tambeacutem produz ouro e petroacuteleo detendo uma posiccedilatildeo com alguma relevacircncia em termos de reservas

mundiais de crude

Excetuando o ano de 2011 marcado por uma forte instabilidade poliacutetica e social a economia costa-

marfinense tem vindo a registar soacutelidos iacutendices de crescimento que se deveratildeo continuar a verificar no

pressuposto de um quadro de estabilidade poliacutetica Essa estabilidade e a melhoria das condiccedilotildees de

investimento proporcionaram o lanccedilamento de importantes projetos de investimento sobretudo nos

sectores dos transportes e da energia sem a necessidade de recorrer ao investimento estrangeiro Estes

projetos juntamente com o aumento da despesa puacuteblica em bens de equipamento (antes da crise de

2011 o investimento puacuteblico rondava os 3 do PIB no ano em curso deveraacute atingir 8) seratildeo

fundamentais no processo de recuperaccedilatildeo e de um crescimento econoacutemico mais sustentado As receitas

geradas pelo cacau oacuteleo de palma e outros recursos naturais conjugadas com uma forte ajuda externa

e com o aliviar do serviccedilo da diacutevida contribuiratildeo para o financiamento da reconstruccedilatildeo do paiacutes

Perante este cenaacuterio o Economist Intelligence Unit (EIU) antecipa para o ano em curso um soacutelido

crescimento do PIB ndash 79 Para 2015-2016 e com o efeito negativo na confianccedila dos investidores que

a incerteza dos atos eleitorais sempre acarreta o crescimento do PIB deveraacute cair para 63 e 65

respetivamente Nos dois anos seguintes eacute esperada nova subida para uma meacutedia anual de 7

impulsionada pelo incremento das exportaccedilotildees e pela retoma da confianccedila dos investidores

A poliacutetica monetaacuteria eacute determinada pelo Banco Central dos Estados da Aacutefrica Ocidental (BEACO) que

define como prioridades o controlo da inflaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo da moeda indexada ao Euro Neste

contexto a pressatildeo sobre os preccedilos manteacutem-se baixa o que limita a importaccedilatildeo de inflaccedilatildeo do exterior

Entre fevereiro e abril do corrente graccedilas a uma quebra nos preccedilos dos produtos alimentares e dos

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

7

transportes assistiu-se a uma ligeira descida dos preccedilos O bom tempo ajudou as colheitas e quer os

produtos alimentares quer ainda o petroacuteleo deveratildeo manter-se em baixa ateacute 2016 Por outro lado o

robusto crescimento econoacutemico natildeo afasta a pressatildeo inflacionaacuteria Segundo o EIU e tendo em conta

que no 1ordm semestre de 2014 a inflaccedilatildeo se fixou abaixo do previsto no final do ano natildeo deveraacute ir aleacutem de

11 e oscilaraacute entre 25 e 3 no periacuteodo 2015-2018

Em novembro de 2011 o FMI concedeu ao paiacutes para o periacuteodo 2011-2014 (recentemente prorrogado)

uma linha de creacutedito de 616 milhotildees de doacutelares destinada a apoiar a recuperaccedilatildeo e o crescimento

sustentado com especial incidecircncia no investimento puacuteblico no desenvolvimento do sector privado na

criaccedilatildeo de postos de trabalho e na diminuiccedilatildeo da pobreza Muito provavelmente e findo o programa de

apoio em curso seguir-se-aacute um outro que funcionaraacute como uma garantia para novos dadores e

investidores

Principais Indicadores Macroeconoacutemicos

Unidade 2011 a 2012

a 2013

b 2014

c 2015

c 2016

c

Populaccedilatildeo Milhotildees 194 198 203 208 213 nd

PIB a preccedilos de mercado 109

XOF 11 360 12 600 15 268 17 798 19 435 nd

PIB a preccedilos de mercado 106

USD 24 075 24 680 30 905 36 710 38 368 nd

PIB per capita (em PPP) USD 2 567 2 795 3 011 3 223 3 414 nd

Crescimento real do PIB -47 95 87 79 63 65

Consumo privado Var -59 211 140 100 85 90

Consumo puacuteblico Var -50 160 124 88 91 87

Formaccedilatildeo bruta de capital fixo Var -306 139 115 130 75 80

Taxa de inflaccedilatildeo 20 34 26 11 25 30

Saldo do setor puacuteblico do PIB -43 -34 -23 -26 -37 -38

Saldo da balanccedila corrente 106

USD 3 128 -322 -416 -583 -1 483 -2 024

Saldo da balanccedila corrente do PIB 13 -13 -13 -16 -39 -49

Diacutevida puacuteblica do PIB 712 486 446 390 377 nd

Diacutevida externa 109

USD 130 99 103 116 128 139

Taxa de cacircmbio ndash final do periacuteodo 1USD=xXOF 5070 4972 4756 4988 5125 5145

Taxa de cacircmbio ndash final do periacuteodo 1EUR=xXOF 6560 6560 6560 6560 6560 6560

Fonte The Economist Intelligence Unit (EIU) Notas (a) Valores atuais (b) Estimativas (c) Previsotildees nd ndash natildeo disponiacutevel XOF - Franco da Comunidade Financeira Africa BEACO

O foco do Governo centra-se na reconstruccedilatildeo de infraestruturas criacuteticas sobretudo nos sectores da

energia e dos transportes O paiacutes continuaraacute a tentar assegurar financiamento externo para os projetos

estruturais podendo recorrer a PPP (Parcerias Puacuteblico-Privadas) agrave semelhanccedila do que realizou com

uma empresa francesa para a construccedilatildeo de uma ponte em Abidjan Melhores infraestruturas e

estabilidade poliacutetica impulsionaratildeo o sector privado e o investimento estrangeiro A comprovaacute-lo estaacute o

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

8

facto de o Executivo ter atribuiacutedo em meados do uacuteltimo ano 13 novas licenccedilas para a exploraccedilatildeo de

ouro e de mineacuterio de ferro estando ainda prevista a exploraccedilatildeo das reservas de diamantes niacutequel

cobre manganecircs e bauxite

Como referido a recuperaccedilatildeo econoacutemica da Costa do Marfim originou um forte aumento das

importaccedilotildees provocando uma reduccedilatildeo do saldo da balanccedila comercial e a manutenccedilatildeo do deacutefice da

balanccedila corrente Se por um lado uma descida da cotaccedilatildeo do petroacuteleo nos mercados internacionais faraacute

baixar o custo das compras ao exterior por outro o forte crescimento econoacutemico arrastaraacute um aumento

do volume das importaccedilotildees Acresce ainda o consideraacutevel programa de investimentos puacuteblicos e a

subida a partir de 2015 das commodities natildeo-petroliacuteferas que contribuiratildeo para o aumento das

importaccedilotildees

As exportaccedilotildees beneficiaratildeo das condiccedilotildees climateacutericas favoraacuteveis em especial no que diz respeito agrave

produccedilatildeo de cacau que se manteacutem forte e sua cotaccedilatildeo em alta o que provocaraacute um aumento das

exportaccedilotildees Os crescentes investimentos no sector dos recursos naturais bem como o aumento da

procura global faratildeo crescer as exportaccedilotildees de petroacuteleo e das induacutestrias extrativas

O aumento das importaccedilotildees provocaraacute uma subida nos custos de transporte contribuindo para um

agravamento do deacutefice da balanccedila de serviccedilos A repatriaccedilatildeo de lucros por parte das multinacionais a

operar no paiacutes teraacute como consequecircncia um elevado deacutefice da balanccedila de rendimentos O saldo da

balanccedila de transferecircncias beneficiaraacute do retomar da estabilidade poliacutetica do paiacutes atraindo a ajuda

externa assim como a recuperaccedilatildeo das economias mais desenvolvidas que impulsionaraacute as remessas

dos emigrantes

O crescimento econoacutemico registado em 2013 superior ao previsto iraacute agravar segundo as projeccedilotildees do

EIU o deacutefice da balanccedila corrente o qual deveraacute atingir 49 do PIB em 2016 Estes niacuteveis de

crescimento econoacutemico e o aumento da confianccedila dos investidores estrangeiros faratildeo aumentar a

procura de bens de equipamento com o deacutefice a ser financiado sobretudo pelo recurso a empreacutestimos

externos e em menor grau pelos fluxos de investimento estrangeiro nos sectores dos recursos naturais

e da construccedilatildeo

22 Comeacutercio Internacional

A Costa do Marfim eacute uma economia aberta mas pouco relevante no contexto do comeacutercio mundial

ocupando em 2013 a 82ordf posiccedilatildeo do ranking de exportadores com uma quota de 007 e a 90ordf

enquanto importador igualmente com uma quota de 007 constituindo ambas as vertentes a melhor

posiccedilatildeo para o periacuteodo em anaacutelise (2009-2013)

A balanccedila comercial eacute tradicionalmente superavitaacuteria pese embora ter registado no ano transato a mais

baixa taxa de cobertura das importaccedilotildees pelas exportaccedilotildees dos uacuteltimos cinco anos com esta a fixar-se

em 1041

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9

Evoluccedilatildeo da balanccedila comercial

(106

USD) 2009 2010 2011 2012 2013

Exportaccedilatildeo fob 11 327 11 410 12 635 11 833 13 247

Importaccedilatildeo fob 6 960 7 849 6 720 9 770 12 729

Saldo 4 367 3 561 5 915 2 063 518

Coeficiente de cobertura () 1627 1454 1880 1211 1041

Posiccedilatildeo no ldquorankingrdquo mundial

Como exportador 75ordf 79ordf 84ordf 84ordf 82ordf

Como importador 97ordf 100ordf 112ordf 100ordf 90ordf

Fontes EIU Organizaccedilatildeo Mundial de Comeacutercio (OMC)

Em 2013 as exportaccedilotildees atingiram 13 247 milhotildees de USD o valor mais elevado para o periacuteodo em

anaacutelise uma subida superior a 11 em relaccedilatildeo ao ano anterior Para o Economist Intelligence Unit em

2014 as vendas ao estrangeiro deveratildeo registar um acreacutescimo da ordem dos 9 valor que natildeo deveraacute

sofrer alteraccedilatildeo em 2015

No que se refere agraves importaccedilotildees que ascenderam a 127 mil milhotildees de USD em 2013 verificou-se um

forte acreacutescimo superior a 30 face ao ano anterior provocado fundamentalmente pelo aumento da

procura interna e pelas necessidades de reconstruccedilatildeo do paiacutes Para os proacuteximos anos estima-se que as

compras ao exterior cresccedilam a um ritmo bem mais moderado cerca de 10

Quando se analisam os principais clientes da Costa do Marfim estes mantecircm-se praticamente inalterados

registando-se apenas algumas trocas de posiccedilotildees entre si De referir que os 5 principais clientes

representaram 369 do total exportado em 2012 (427 no ano anterior)

Principais Clientes

Mercado 2010 2011 2012ordf

Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo

Paiacuteses Baixos 142 1ordf 117 2ordf 87 1ordf

EUA 103 2ordf 119 1ordf 81 2ordf

Nigeacuteria 65 5ordf 60 4ordf 80 3ordf

Alemanha 51 6ordf 74 3ordf 75 4ordf

Franccedila 70 4ordf 57 6ordf 46 5ordf

Portugal 016 44ordf 013 46ordf 017 47ordf

Fonte International Trade Centre (ITC)

Nota (a) Valores reportados pelos parceiros comerciais (mirror statistics)

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10

A Uniatildeo Europeia (UE27) no seu conjunto representou 355 das exportaccedilotildees costa-marfinenses em

2012 destacando-se como principais clientes para aleacutem dos indicados no quadro anterior (Paiacuteses

Baixos Alemanha e Franccedila) a Beacutelgica o Reino Unido e a Itaacutelia

Portugal ocupou o 47ordm lugar do ranking de clientes em 2012 com uma quota de mercado de 017

ligeiramente acima dos 016 conseguidos no ano anterior

Como principais fornecedores da Costa do Marfim para aleacutem da Nigeacuteria (257 em 2012) e da Franccedila

(124) destacam-se ainda a China a Iacutendia e a Colocircmbia Este conjunto de fornecedores foi responsaacutevel

por 531 das importaccedilotildees do paiacutes em 2012

A Uniatildeo Europeia (UE27) no seu conjunto representou 268 das compras da Costa do Marfim em 2012

sobressaindo como principais fornecedores para aleacutem da Franccedila a Alemanha (25) os Paiacuteses Baixos

(2) e a Espanha com 19 do total

Portugal ocupou a 43ordf posiccedilatildeo no ranking de fornecedores uma descida de 8 posiccedilotildees face ao ano

anterior correspondente a uma quota de 029 das importaccedilotildees do paiacutes No acircmbito da UE Portugal

posicionou-se em 10ordm lugar

Principais Fornecedores

Mercado 2010 2011 2012ordf

Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo

Nigeacuteria 263 1 1ordf 234 1ordf 257 1ordf

Franccedila 119 2ordf 118 2ordf 124 2ordf

China 70 3ordf 69 3ordf 73 3ordf

Iacutendia 18 1 12ordf 27 8ordf 40 4ordf

Colocircmbia 34 5ordf 39 5ordf 37 5ordf

Portugal 056 29ordf 040 35ordf 029 43ordf

Fonte International Trade Centre (ITC)

Nota (a) Valores reportados pelos parceiros comerciais (mirror statistics)

Quanto agrave estrutura das exportaccedilotildees costa-marfinenses destaca-se a elevada dependecircncia no cacau que

representa cerca de 51 das exportaccedilotildees do paiacutes em 2013 e que em conjunto com os restantes 4

principais produtos vale 861 das vendas da Costa do Marfim ao exterior Desagregando os produtos

ateacute aos 4 diacutegitos da Nomenclatura Combinada (NC) eacute de salientar a sua concentraccedilatildeo nos gratildeos de

cacau (349 do total em 2013) Destacam-se ainda os oacuteleos de petroacuteleo (112) e a borracha natural

(106)

Por outro lado as importaccedilotildees natildeo apresentam um grau de concentraccedilatildeo muito significativo com os 5

principais produtos a contabilizar 402 do total das compras ao estrangeiro em 2013 Numa anaacutelise mais

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11

fina constata-se que estas satildeo constituiacutedas por ordem decrescente de representatividade pelo arroz

(59) pelo peixe congelado (36) pelo trigo (28) e ainda pelos medicamentos (26 do total)

Principais Produtos Transacionados ndash 2013

Exportaccedilotildees Total Importaccedilotildees Total

18-Cacau e suas preparaccedilotildees 509 84-Maacutequinas e aparelhos mecacircnicos 131

27-Combustiacuteveis e oacuteleos minerais 135 10-Cereais 88

40-Borracha e suas obras 107 87-Veiacuteculos automoacuteveis e partes 67

08-Frutas 71 85-Maacutequinas e aparelhos mecacircnicos 64

44-Madeira e suas obras 39 39-Plaacutesticos e suas obras 52

Fonte International Trade Centre (ITC)

23 Investimento Estrangeiro

De acordo com o uacuteltimo World Investment Report publicado pela UNCTAD a Costa do Marfim posicionou-

se em 2013 no 128ordm lugar do ranking mundial (a 2ordf classificaccedilatildeo mais baixa dos uacuteltimos 5 anos)

enquanto recetor de investimento direto estrangeiro (IDE) e ocupou a 103ordf posiccedilatildeo no conjunto dos

paiacuteses emissores em linha com o posicionamento do ano anterior

Investimento Direto

(106

USD) 2009 2010 2011 2012 2013

Investimento estrangeiro na Costa do Marfim 377 339 302 322 371

Investimento da Costa do Marfim no estrangeiro -10 25 13 29 33

Posiccedilatildeo no ldquorankingrdquo mundial

Como recetor 118ordf 121ordf 125ordf 134ordf 128ordf

Como emissor 225ordf 97ordf 112ordf 100ordf 103ordf

Fonte UN Conference on Trade and Development (UNCTAD) ndash World Investment Report

O paiacutes denota alguma dificuldade em atrair investimento direto estrangeiro (IDE) o qual representa

apenas cerca de 12 do PIB segundo dados relativos a 2013 A Franccedila lidera claramente a lista dos

paiacuteses investidores Por aacuterea de atividade e de acordo com fontes oficiais os sectores da energia

extrativo agriacutecola e de transformaccedilatildeo de produtos alimentares apresentam-se como os mais carenciados

em termos de captaccedilatildeo de capital estrangeiro

24 Turismo

Embora se trate de um sector com boas possibilidades de crescimento jaacute que satildeo reconhecidas as

potencialidades do paiacutes neste domiacutenio ndash razoaacuteveis infraestruturas a existecircncia de 9 parques nacionais

que ocupam cerca de 6 da aacuterea do paiacutes vida selvagem uma grande diversidade eacutetnica e condiccedilotildees

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favoraacuteveis para a praacutetica do ecoturismo ndash em termos econoacutemicos o turismo tem pouco peso na economia

costa-marfinense representando em 2010 apenas 09 do PIB Sem grande expressatildeo em termos

globais salienta-se contudo o aumento continuado do nuacutemero de turistas que visitam a Costa do Marfim

Indicadores do Turismo

2008 2009 2010 2011 2012

Visitantesa (10

3) 205 231 260 270 289

Receitasb (10

6 USD) 115 151 201 nd nd

Fonte World Tourism Organization (UNWTO)

Notas (a) Chegadas de visitantes natildeo residentes (inclui turistas + excursionistas)

(b) Natildeo inclui as receitas de transporte

nd ndash natildeo disponiacutevel

Os dados mais recentes da Organizaccedilatildeo Mundial de Turismo indicam que em 2012 visitaram o paiacutes

cerca de 289 000 turistas o que representou um aumento de cerca de 7 face ao ano anterior Em

termos de receitas que alcanccedilaram 201 milhotildees de USD em 2010 (uacuteltimo ano disponiacutevel) verificou-se um

crescimento proacuteximo dos 25 em relaccedilatildeo a 2009

3 Relaccedilotildees Econoacutemicas com Portugal

31 Comeacutercio de Bens

A Costa do Marfim tem um peso reduzido no contexto do comeacutercio externo portuguecircs Em 2013 o paiacutes

posicionou-se como 59ordm cliente de Portugal uma subida de 26 posiccedilotildees em relaccedilatildeo ao ano anterior mas

absorvendo apenas 008 do total das exportaccedilotildees portuguesas e como 82ordm fornecedor representando

aproximadamente 003 das nossas compras ao exterior

Importacircncia da Costa do Marfim nos Fluxos Comerciais de Portugal

2009 2010 2011 2012 2013

Como cliente Posiccedilatildeo 79ordf 63ordf 76ordf 85ordf 59ordf

Export 003 006 004 003 008

Como fornecedor Posiccedilatildeo 92ordf 77ordf 79ordf 71ordf 82ordf

Import 002 003 003 004 003

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

No uacuteltimo ano o contributo do mercado costa-marfinense para a taxa de crescimento anual das

exportaccedilotildees e das importaccedilotildees portuguesas de mercadorias foi respetivamente de 006 e de -001

Para o comeacutercio internacional da Costa do Marfim e segundo as estatiacutesticas do International Trade Centre

relativas a 2012 a importacircncia de Portugal enquanto cliente e fornecedor eacute tambeacutem reduzida (46ordf e 35ordf

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posiccedilotildees respetivamente) com quotas de 017 ao niacutevel das exportaccedilotildees e de 029 para as

importaccedilotildees

Embora habitualmente desfavoraacutevel a Portugal o saldo da balanccedila comercial bilateral em 2013 registou

um saldo de 216 milhotildees de euros com o coeficiente de cobertura das importaccedilotildees pelas exportaccedilotildees a

atingir 2171 uma significativa subida em relaccedilatildeo ao ano anterior quando o nosso deacutefice comercial

ultrapassou 11 milhotildees de euros

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE) verifica-se que ao longo dos uacuteltimos cinco anos

as exportaccedilotildees portuguesas para a Costa do Marfim tiveram uma evoluccedilatildeo muito positiva traduzida numa

taxa de crescimento meacutedia anual de 657 O valor das importaccedilotildees provenientes do mercado ao longo

do periacuteodo 2009-2013 revelou igualmente um crescimento meacutedio anual positivo (+211) Em 2013 o

montante das importaccedilotildees foi de cerca de 185 milhotildees de euros o que representou uma descida superior

a 27 face ao ano anterior

No periacuteodo janeiro-agosto do corrente ano as nossas exportaccedilotildees para o mercado registaram em termos

homoacutelogos um decreacutescimo superior a 60 enquanto as importaccedilotildees averbaram uma forte subida de

635

Evoluccedilatildeo da Balanccedila Comercial Bilateral

(103

EUR) 2009 2010 2011 2012 2013 Var

a

1309 2013

JanAgo 2014

JanAgo Var

b

1413

Expediccedilotildees 10 739 23 678 15 229 14 045 40 126 657 32 446 12 947 -601

Chegadas 11 527 20 019 16 121 25 343 18 485 211 11 424 18 683 635

Saldo -787 3 659 -892 -11 298 21 641 -- 21 022 -5 736 --

Coef cobertura 932 1183 945 554 2171 -- 2840 693 --

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

Notas (a) Meacutedia aritmeacutetica das taxas de crescimento anuais no periacuteodo 2009-2013

(b) Taxa de variaccedilatildeo homoacuteloga

2009 a 2012 resultados definitivos 2013 resultados provisoacuterios 2014 resultados preliminares

Nos grupos de produtos que constituem as exportaccedilotildees portuguesas para a Costa do Marfim em 2013

destacam-se nas primeiras posiccedilotildees os combustiacuteveis minerais (601 do total) os minerais e mineacuterios

(114) e os metais comuns (83) que no seu conjunto representam 798 do total exportado (apenas

428 em 2012) Destes os dois principais grupos de produtos tiveram uma evoluccedilatildeo muito positiva

relativamente ao ano anterior apesar de um comportamento pautado pela irregularidade tanto no

posicionamento como no valor da quota De facto em 2012 estes grupos representaram apenas 69 das

nossas vendas quando em 2009 tinham pesado 262 do total

Dos restantes grupos que compotildeem as exportaccedilotildees portuguesas cabe ainda destacar as pastas

celuloacutesicas e papel e as maacutequinas e aparelhos que representaram respetivamente 73 e 55 das

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exportaccedilotildees para o mercado costa-marfinense com o primeiro a averbar no uacuteltimo ano um aumento de

valor de 485

Numa anaacutelise mais detalhada a quatro diacutegitos da Nomenclatura Combinada (NC) verifica-se que em

2013 os cinco produtos mais representativos por ordem decrescente foram os seguintes oacuteleos de

petroacuteleo ou metais betuminosos (601 do total e sem valor registado no ano anterior) cimentos

hidraacuteulicos (8 do total e sem qualquer registo no ano anterior) papel e cartatildeo nrevestidos (7 com um

acreacutescimo de 45) garrafotildees garrafas frascos boiotildees de vidro (26 do total e com uma subida de

3099) e os perfis de ferro ou accedilo natildeo ligado (25 do total com uma variaccedilatildeo de +21)

Dados relativos ao ano transato indicam que que a quase totalidade das exportaccedilotildees nacionais para a

Costa do Marfim de produtos industriais transformados que representaram 999 do total das nossas

exportaccedilotildees incidiram em produtos classificados como de meacutedia-baixa tecnologia (81) Seguiram-se os

produtos de baixa intensidade (93) de meacutedia-alta intensidade tecnoloacutegica (75) e os de alta

intensidade tecnoloacutegica com apenas 22 do total

Ao longo dos uacuteltimos cinco anos e de acordo com os dados do INE verifica-se que o nuacutemero de

empresas portuguesas que exportaram produtos para a Costa do Marfim embora em sentido ascendente

pouco se alterou 76 empresas em 2008 e 93 em 2012

Exportaccedilotildees por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2009

Total 2009

2012 Total

2012 2013

Total 2013

Var 1213

Combustiacuteveis minerais 318 30 153 11 24 127 601 sect

Minerais e mineacuterios 2 496 232 821 58 4 564 114 4561

Metais comuns 535 50 5 044 359 3 322 83 -341

Pastas celuloacutesicas e papel 26 02 1 978 141 2 938 73 485

Maacutequinas e aparelhos 4 520 421 4 007 285 2 213 55 -448

Veiacuteculos e outro mat transporte 21 02 129 09 975 24 6530

Plaacutesticos e borracha 309 29 609 43 893 22 465

Alimentares 1 528 142 778 55 414 10 -467

Agriacutecolas 86 08 149 11 192 05 291

Quiacutemicos 11 01 149 11 147 04 -15

Mateacuterias tecircxteis 530 49 158 11 94 02 -403

Instrumentos de oacutetica e precisatildeo 1 00 7 01 44 01 5174

Peles e couros 66 06 40 01 sect

Calccedilado 14 01 13 01 33 01 1452

Madeira e corticcedila 68 06 1 00 9 00 7427

Vestuaacuterio 3 00 2 00 1 00 -741

Outros produtos 18 02 45 03 120 03 1653

Valores confidenciais 192 18 sect

TOTAL 10 739 1000 14 045 1000 40 126 1000 1857

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

sect - Coeficiente de variaccedilatildeo gt= 1000 ou valor zero em 2012

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No que se refere agraves compras portuguesas de produtos costa-marfinenses assinala-se o elevado niacutevel de

concentraccedilatildeo em apenas dois grupos de produtos ndash produtos alimentares (681 do total) e os plaacutesticos e

borracha (128) que representaram 809 das nossas compras em 2013 ambos com decreacutescimos em

relaccedilatildeo ao ano anterior de 14 e 568 respetivamente

O grupo dos produtos alimentares eacute constituiacutedo principalmente pelos bagaccedilos (299) pelas secircmeas

farelos e outros resiacuteduos (262) pela pasta de cacau (85) e pelo cafeacute com 74 do total Os plaacutesticos

e borracha estatildeo representados exclusivamente pela borracha natural em formas primaacuterias ou em

chapas folhas ou tiras com 128 do total

No caso das compras de Portugal agrave Costa do Marfim de produtos industriais transformados responsaacuteveis

por 479 do total das nossas importaccedilotildees em 2013 os bens de baixa intensidade tecnoloacutegica preenchem

a sua quase totalidade (999)

Importaccedilotildees por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2009

Total 2009

2012 Total

2012 2013

Total 2013

Var 1312

Alimentares 3 638 316 14 643 578 12 595 681 -140

Plaacutesticos e borracha 3 635 315 5 473 216 2 365 128 -568

Agriacutecolas 2 242 194 2 919 115 1 369 74 -531

Madeira e corticcedila 1 316 114 1 635 65 1 094 59 -331

Mateacuterias tecircxteis 404 35 668 26 1 050 57 572

Maacutequinas e aparelhos 10 01 8 00 sect

Vestuaacuterio 1 00 sect

Instrumentos de oacutetica e precisatildeo 0 00 0 00 1023

Minerais e mineacuterios 0 00 1 00 0 00 -734

Metais comuns 108 09 0 00 0 00 -980

Combustiacuteveis minerais

Quiacutemicos

Peles e couros

Pastas celuloacutesicas e papel

Calccedilado

Veiacuteculos e outro mat transporte

Outros produtos 1 00 3 00 2 00 -301

Valores confidenciais 173 15 sect

TOTAL 11 527 1000 25 343 1000 18 485 1000 -271

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

Nota sect - Coeficiente de variaccedilatildeogt = 1000 ou valor zero no periacuteodo anterior

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32 Serviccedilos

De acordo com o Banco de Portugal natildeo haacute registo de relacionamento em mateacuteria de serviccedilos entre

Portugal e a Costa do Marfim

33 Investimento

Segundo o Banco de Portugal natildeo haacute registo de fluxos de investimento entre Portugal e a Costa do

Marfim

34 Turismo

O Instituto Nacional de Estatiacutestica natildeo regista quaisquer entradas de turistas costa-marfinenses no nosso

paiacutes

4 Condiccedilotildees Legais de Acesso ao Mercado

41 Regime Geral de Importaccedilatildeo

Agrave semelhanccedila de outros africanos a entrada de produtos neste mercado africano estaacute sujeita a inspeccedilatildeo

preacute-embarque tendo o Governo da Costa do Marfim delegado na empresa BIVACBureau Veritas a

realizaccedilatildeo da referida inspeccedilatildeo

Desde 2007 que a inspeccedilatildeo preacute-embarque eacute obrigatoacuteria nas importaccedilotildees de mercadorias natildeo

contentorizadas e algumas mercadorias contentorizadas com valor FOB (Free On Board ndash Franco a

Bordo) igual ou superior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF)

As mercadorias contentorizadas sujeitas a inspeccedilatildeo preacute-embarque obrigatoacuteria satildeo

Produtos alimentares (sal leite e produtos laacutecteos sumos e bebidas produtos conservados e

semiconservados carne peixe congelado e ultracongelado arroz e farinha)

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Placas para cobertura

Os produtos natildeo abrangidos pela inspeccedilatildeo preacute-embarque ndash a generalidade dos produtos contentorizados

e os produtos natildeo contentorizados com valor inferior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF) ndash estatildeo

sujeitos a inspeccedilatildeo no destino (destination inspection) atraveacutes de um procedimento de controlo por

scanner no caso dos produtos contentorizados expeto se forem transportados via mariacutetima e tiverem um

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valor FOB igual ou inferior a 500 mil Francos CFA BCEAO (XOF) caso em que a importaccedilatildeo eacute livre de

qualquer Programa de Verificaccedilatildeo das Importaccedilotildees (Programme de Veacuterification des Importations ndash PVI)

Estatildeo ainda isentos de inspeccedilatildeo preacute-embarque a importaccedilatildeo de objetos de arte pedras preciosas e

ouro objetos pessoais e domeacutesticos usados (incluindo veiacuteculos usados) animais vivos plantas

produtos pereciacuteveis (ex vegetais frutas produtos da pesca) jornais e revistas doaccedilotildees ao Governo

importaccedilotildees de representaccedilotildees diplomaacuteticas amostras comerciais e importaccedilotildees para uso pessoal

numa base natildeo regular de valor FOB igual ou inferior a 3 mil Francos CFA BCEAO (XOF)

Alertar ainda que estaacute para entrar em vigor a breve trecho um novo Programa de Avaliaccedilatildeo da

Conformidade de bens a importar no paiacutes tendo o Governo da Costa do Marfim contratado igualmente

a empresa BIVAC Bureau Veritas para a realizaccedilatildeo do procedimento

No acircmbito do novo programa a BIVAC Bureau Veritas procederaacute no paiacutes de exportaccedilatildeo agrave verificaccedilatildeo

da conformidade dos produtos a exportar com as normas nacionais costa-marfinenses (eou

internacionais) apoacutes o que seraacute emitido um Certificado de Conformidade As mercadorias sujeitas a este

procedimento obrigatoacuterio satildeo

Produtos alimentares

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Produtos quiacutemicos

Produtos cosmeacuteticos e de higiene corporal

Materiais de construccedilatildeo

Produtos de embalagem

Autopeccedilas e acessoacuterios automoacuteveis e lubrificantes

Maacutequinas (acessoacuterios de elevaccedilatildeo etc)

Equipamentos sob pressatildeo

Equipamentos de proteccedilatildeo individual

Aparelhos a gaacutes

Tecircxteis

Calccedilado

Jogos

Produtos usados

Etc

Cumpre ainda realccedilar que eacute proibida a importaccedilatildeo de drogas e estupefacientes armas e municcedilotildees de

guerra produtos alucinogeacutenios amianto e produtos que contenham amianto farinha de carne e ossos de

ruminantes resiacuteduos toacutexicos (Market Access Database ndash MADB selecionar Country Ivory Coast

Country Overview Prohibited Imports)

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Por sua vez determinadas importaccedilotildees estatildeo sujeitas a formalidades especiacuteficas para a sua entrada no

paiacutes (ex medicamentos e suplementos alimentares ndash registo e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere

de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida produtos alimentares de origem animal e vegetal ndash

respetivamente licenccedila de importaccedilatildeo junto dos Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques e

certificado sanitaacuterios e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida e

certificado fitossanitaacuterio plantas e sementes para fins agriacutecolas ndash licenccedila de importaccedilatildeo junto do

Ministegravere de lrsquoAgriculture) ou ao cumprimento de obrigaccedilotildees especiacuteficas de rotulagem para aleacutem da

obrigatoriedade do uso da liacutengua francesa (ex produtos farmacecircuticos tabaco caixas de foacutesforos

tecidos estampados bebidas alcooacutelicas produtos alimentares)

Assim em termos documentais para aleacutem da documentaccedilatildeo geral que acompanha o comeacutercio

internacional (fatura comercial documentos de transporte certificado de origem quando exigido pelo

importador etc) o mercado costa-marfinense pode exigir consoante o produto importado

documentaccedilatildeo especiacutefica a obter pelo exportador (certificados sanitaacuterios fitossanitaacuterios etc)

Relativamente agrave exportaccedilatildeo de produtos de origem animal (ex carnes lacticiacutenios ovos) e de produtos

de origem vegetal (ex plantas frutas sementes e legumes) as empresas portuguesas devem inquirir

antes de mais junto da Direccedilatildeo-Geral de Alimentaccedilatildeo e Veterinaacuteria (DGAV) em Portugal sobre a

possibilidade de realizar a exportaccedilatildeo dos seus produtos para a Costa do Marfim Com efeito pode natildeo

ser possiacutevel desde logo exportar produtos de origem animal ou vegetal para este mercado pelo facto de

Portugal natildeo se encontrar habilitado para a exportaccedilatildeo (necessidade de acordo entre os serviccedilos

veterinaacuteriosfitossanitaacuterios de Portugal e paiacutes de destino no que se refere ao procedimento eou modelo

de certificado sanitaacuteriofitossanitaacuterio)

As barreiras natildeo tarifaacuterias agraves exportaccedilotildees do setor agroalimentar podem ser consultadas no portal

GlobalAgriMar (consultar tema ldquoFacilitaccedilatildeo da Exportaccedilatildeordquo e depois ldquoConstrangimentos agrave Exportaccedilatildeordquo)

do Gabinete de Planeamento e Poliacuteticas ndash GPP do Ministeacuterio da Agricultura e do Mar (MAM) O facto de

determinados produtospaiacuteses natildeo constarem na lista de constragimentos agrave exportaccedilatildeo natildeo significa que

Portugal esteja habilitado a exportar para o mercado Eventualmente pode nunca ter existido qualquer

intensatildeo de exportaccedilatildeo por parte de empresas portuguesas condiccedilatildeo indispensaacutevel para a DGAV iniciar

o processo de habilitaccedilatildeo Para melhor entendimento das vaacuterias fases destes processos consultar no

referido Portal as apresentaccedilatildeo esquemaacutetica sobre os processos de habilitaccedilatildeo para a exportaccedilatildeo de

bull Animais produtos animais e produtossubprodutos de origem animal

bull Vegetais e produtos vegetais com risco fitossanitaacuterio

De referir ainda que a autoridade nacional de normalizaccedilatildeo e certificaccedilatildeo teacutecnica eacute a CODINORM

No que respeita aos encargos aduaneiros a Costa do Marfim faz parte da Union Economique et

Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA) ao abrigo da qual foram eliminados os direitos aduaneiros

aplicados agraves trocas comerciais entre os seus Estados-membros (Benim Burkina Faso Costa do Marfim

Guineacute Bissau Mali Niacuteger Senegal e Togo)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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Apenas os bens importados originaacuterios dos paiacuteses membros da UEMOA podem entrar no territoacuterio da

Costa do Marfim por via terrestre Com exceccedilatildeo de alguns bens usados e de alguns bens que natildeo

excedem determinadas quantidades (ex utensiacutelios de cozinha roupas e acessoacuterios) a generalidade dos

bens originaacuterios de paiacuteses natildeo membros da UEMOA soacute podem ser importados por via aeacuterea ou mariacutetima

(MADB selecionar Country Ivory Coast Country Overview Customs Procedures and Clearance of

Goods Intended for Free Circulation)

Relativamente agrave Pauta Aduaneira aplicaacutevel agraves importaccedilotildees provenientes de paiacuteses terceiros

(nomeadamente de paiacuteses comunitaacuterios) a UEMOA introduziu uma Pauta Externa Comum (PEC) que

assenta em quatro categorias de bens ndash i) bens sociais essenciais ii) bens de primeira necessidade iii)

produtos intermeacutedios e iv) bens de consumo final e bens natildeo incluiacutedos nas restantes categorias ndash

aplicando-se os direitos aduaneiros de 0 5 10 e 20 respetivamente conforme as categorias dos

produtos atraacutes descritos

A este propoacutesito eacute importante referir que a partir de 1 de janeiro de 2015 estaacute previsto a Economic

Community of West African States (ECOWAS) aplicar uma Pauta Externa Comum (PEC) que abrangeraacute

para aleacutem dos oito Estados-membros da UEMOA Cabo Verde a Gacircmbia o Gana a Guineacute a Libeacuteria a

Nigeacuteria e a Serra Leoa A PEC da ECOWAS (que substituiraacute a da UEMOA) estabelece taxas de direitos

aduaneiros que variam entre 0 e 35 para os produtos originaacuterios de paiacuteses terceiros com os quais a

ECOWAS natildeo tenha celebrado acordos preferenciais de comeacutercio

Para aleacutem dos direitos aduaneiros referidos podem ainda ser cobrados vaacuterios impostostaxas

nomeadamente

bull Taxa Estatiacutestica (Statistical Levy ndash 1)

bull Taxa de Solidariedade (Solidarity Levy ndash 1)

bull Taxa Comunitaacuteria [ETLS (ECOWAS Trade Liberalisation Scheme) levy ndash 05]

bull Impostos Especiais sobre o Consumo (variaacutevel de acordo com o produto bebidas alcooacutelicas tabaco

manufaturado perfumes e produtos cosmeacuteticos e automoacuteveis entre outros)

bull IVA (Value Added Tax ndash 18)

Os encargos aduaneiros aplicados na importaccedilatildeo dos produtos de origem comunitaacuteria na Costa do

Marfim podem ser consultados no Site da MADB (apenas acessiacutevel para quem estaacute localizado na Uniatildeo

Europeia) no tema Tariffs selecionando o mercado e o produtocoacutedigo pautal1 Clicando no coacutedigo

pautal especiacutefico do produto (classificaccedilatildeo mais desagregada) os interessados tecircm acesso a outras

imposiccedilotildees fiscais para aleacutem dos direitos de importaccedilatildeo (ex ex IVA Taxa Estatiacutestica Impostos

Especiais sobre o Consumo etc)

1 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os seguintes selecionar o mercado ndash Country Ivory Coast introduzir as posiccedilotildees pautais dos

produtos ndash Product Code - a 4 ou 6 diacutegitos clicar em Search e aceitar as condiccedilotildees em Accept

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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No que se refere agrave documentaccedilatildeo (geralespeciacutefica) exigida para a importaccedilatildeo das mercadorias neste

paiacutes os interessados podem obter informaccedilatildeo acedendo ao tema Procedures and Formalities no jaacute

referido Site da MADB2 Eacute possiacutevel clicar nos itens aiacute referidos para obter informaccedilatildeo pormenorizada

sobre cada uma das formalidadesdocumentos chamando-se especial atenccedilatildeo para a coluna Country

Overview no qual podem ser consultadas variadiacutessimas mateacuterias de entre as quais se destacam os

procedimentos aduaneiros de importaccedilatildeo as regras de rotulagem e embalagem a regulamentaccedilatildeo

teacutecnica de produtos e a inspeccedilatildeo preacute-embarque

Finalmente importa alertar os agentes econoacutemicos para a necessidade de prestarem especial cautela

quando da abordagem deste mercado africano dadas as dificuldades e os riscos que podem estar

envolvidos nomeadamente escassez de fontes de informaccedilatildeo crediacuteveis disponiacuteveis para consulta

sistema aduaneiro deficitaacuterio e pouco transparente presenccedila de barreiras natildeo tarifaacuterias (ex sistema de

avaliaccedilatildeo de conformidade dos bens que implica o recurso a empresas de inspeccedilatildeo exigecircncias em

termos de qualidade de produtos implicando para muitos deles realizaccedilatildeo de registo sujeito a renovaccedilatildeo

anual contra pagamento) e a existecircncia de fraudes perpetradas por empresas locais que manifestam

interesse (via e-mail) em importar grandes quantidades de uma enorme panoacuteplia de produtos ou em

transferir somas astronoacutemicas para as contas bancaacuterias de empresas europeias incluindo portuguesas

Estas ldquopropostasrdquo de negoacutecio ocorrem muitas vezes de forma ciacuteclica e geralmente natildeo tecircm fiabilidade

sendo recomendaacutevel que as empresas solicitem de imediato uma seacuterie de documentos que permitam

atestar a credibilidade do contacto em causa (ex cartatildeo de contribuinte da empresa e do responsaacutevel

pelo contacto certificado da localizaccedilatildeo da empresa comprovativos do pagamento de impostos e do

registo comercial da empresa) Para aleacutem desta salvaguarda e para evitar fraudes mais elaboradas a

posterior verificaccedilatildeo da documentaccedilatildeo pelas autoridades locais eacute tambeacutem importante

De resto atraveacutes de pesquisas raacutepidas na Internet eacute possiacutevel encontrar referecircncias agraves inuacutemeras fraudes

com origem nos paiacuteses da Aacutefrica Ocidental Consultar por exemplo os documentos do ICEX ndash Espantildea

Exportacioacuten e Inversiones Estafas via Internet en Costa de Marfil Ghana a informaccedilatildeo disponiacutevel no

Site do Consulat Geacuteneacuteral de France na Costa do Marfim (Attention Arnaques) ou o Aviso ao Puacuteblico no

Site da UEMOA

Em face do exposto a atuaccedilatildeo a aconselhar nestes mercados passa pelo contacto direto das empresas

portuguesas com as entidades responsaacuteveis pela Inspeccedilatildeo Preacute-embarque das Mercadorias ou Inspeccedilatildeo

no Destino (que possuem escritoacuterios nos paiacuteses africanos) no sentido da obtenccedilatildeo dos esclarecimentos

necessaacuterios ateacute porque os processos de exportaccedilatildeo tecircm de passar muitas vezes com caraacuteter

obrigatoacuterio por estas entidades (como eacute o caso da Costa do Marfim)

Outras precauccedilotildees a tomar no caso de se avanccedilar para a efetivaccedilatildeo de negoacutecios com este mercado satildeo

a contrataccedilatildeo de assessoria especializada (ex escritoacuterios de advogados contabilistas) a constituiccedilatildeo

de seguro de creacutedito agrave exportaccedilatildeo (Cosec SA) a verificaccedilatildeo das orientaccedilotildees do banco da empresa

2 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os mesmos utilizados para obter os direitos aduaneiros e outras taxas

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portuguesa sobre os meios de pagamento (as formas mais habituais satildeo o pagamento antecipado ou a

carta de creacutedito irrevogaacutevel e confirmada) e o recurso aos serviccedilos de um Despachante Oficial (o da

empresa ou contratando um junto da Cacircmara de Despachantes Oficiais)

42 Regime de Investimento Estrangeiro

O quadro legal do investimento na Costa do Marfim (nacional e estrangeiro) estaacute definido no novo Code

des Investissements (Ordonnance nordm 2012-487 du 7 Juin 2012 e Deacutecret nordm 2012-1123 du 30 Novembre

2012)

Este Coacutedigo estabelece medidas de incentivo aplicaacuteveis agraves operaccedilotildees de investimento empreendidas

por pessoas singulares ou coletivas nacionais ou estrangeiras com o objetivo de promover o

investimento produtivo e o investimento amigo do ambiente e socialmente responsaacutevel Procura

igualmente incentivar a criaccedilatildeo e desenvolvimento de atividades orientadas para a transformaccedilatildeo de

mateacuterias-primas locais a criaccedilatildeo de empregos sustentaacuteveis a produccedilatildeo de bens competitivos nos

mercados interno e externo e a promoccedilatildeo de tecnologia pesquisa e inovaccedilatildeo

No que respeita aos procedimentos e formalidades a cumprir para a realizaccedilatildeo de projetos de

investimento na Costa do Marfim o Coacutedigo institui dois regimes diferenciados um ldquoregime declarativordquo

simplificado e ceacutelere baseado numa simples declaraccedilatildeo do investidor atestada pelo organismo

competente o Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) e um ldquoregime de

aprovaccedilatildeordquo mais rigoroso e complexo que se aplica aos projetos de investimento de montante igual ou

superior a 200 milhotildees de Francos CFA BCEAO (XOF) ou igual ou superior a 70 milhotildees de CFA

BCEAO (XOF) tratando-se de uma PME

Paralelamente o diploma prevecirc a concessatildeo de determinados incentivos fiscais consoante a zona de

atividade (Zona A ndash distrito de Abidjan Zona B ou C ndash aglomerados fora de Abidjan com uma populaccedilatildeo

respetivamente igualsuperior ou inferior a 60 mil de habitantes) e define as garantias gerais dos

investidores das quais se pode referir o princiacutepio de igualdade em termos de direitos e

responsabilidades

O princiacutepio da liberdade do investimento consagrado no Coacutedigo (que permite que o investidor estrangeiro

possa ser detentor de 100 do capital de uma empresa) natildeo obsta a que o Governo possa aplicar uma

poliacutetica destinada a favorecer as joint-venture entre empresas nacionais e investidores estrangeiros

O Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) atraveacutes do Guichet Unique tem

por missatildeo promover o investimento e o desenvolvimento do setor privado na Costa do Marfim e

contribuir para melhorar o ambiente de negoacutecios

Neste acircmbito disponibiliza o Guichet Unique des Formaliteacutes drsquoEntreprises que reuacutene num mesmo local

todos os serviccedilos necessaacuterios agrave criaccedilatildeo de empresas

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Quanto agrave abertura de uma empresa na Costa do Marfim os interessados necessitam de constituir uma

sociedade o que implica a escolha de uma forma juriacutedica de acordo com o Direito local a elaboraccedilatildeo

dos respetivos Estatutos ou Contrato Social o registo da sociedade receacutem-criada entre outras

formalidades Eacute essencial que a empresa obtenha apoio juriacutedico especializado atraveacutes da contrataccedilatildeo

de escritoacuterio de advogados com vista agrave concretizaccedilatildeo do negoacutecio agrave realizaccedilatildeo das diversas

formalidades de constituiccedilatildeo da empresa entre outras questotildees relevantes (Law Firms Cocircte-

DrsquoIvoireLexadin estes contactos satildeo facultados a tiacutetulo meramente informativo e natildeo indicativo

descartando a aicep Portugal Global toda e qualquer responsabilidade quanto aos honoraacuterios cobrados

ou resultados conseguidos)

Por sua vez o Le Moci disponibiliza no seu Site informaccedilatildeo relativa agraves diversas formas societaacuterias

permitidas e capital miacutenimo exigido agrave fiscalidade e regras contabiliacutesticas e agrave legislaccedilatildeo laboral

Tambeacutem o CEPICI faculta o acesso a diversos Coacutedigos relevantes para o investimento (ex Code du

Travail e o Code de LrsquoEvironnement) sendo que a mateacuteria fiscal eacute igualmente abordada nos seguintes

Sites

bull Direction Geacuteneacuteral des Impocircts (Professionneles Particuliers)

bull Direction Geacuteneacuteral du Tresocircr et de la Comptabiliteacute Publique

Mais informaccedilatildeo atualizada sobre a envolvente para o investimento na Costa do Marfim pode ser

consultada no Bureau of Economic and Business Affairs do US Department of State

Finalmente eacute de salientar que entre Portugal e a Costa do Marfim natildeo foram assinados acordos bilaterais

em mateacuteria de proteccedilatildeo e promoccedilatildeo de investimentos ou para evitar a dupla tributaccedilatildeo dos rendimentos

Nota

Para mais informaccedilatildeo legislativa sobre mercados externos os interessados podem aceder ao Site da aicep Portugal Global nos

temas ndash Mercados Externos ou ldquoLivraria Digitalrdquo

5 Informaccedilotildees Uacuteteis

Formalidades na Entrada

Necessaacuterio visto de entrada Em Portugal poderatildeo ser obtidos junto da Embaixada de Franccedila em

Lisboa

Hora Local

Corresponde ao UTC Em relaccedilatildeo a Portugal a Costa do Marfim tem a mesma hora

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Horaacuterios de Funcionamento

Serviccedilos Puacuteblicos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Comeacutercio

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Bancos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Feriados 2014

1 de janeiro - Dia de Ano Novo

13 de janeiro - Nascimento do Profeta

21 de abril ndash Sexta-feira Santa

1 de maio - Dia do Trabalhador

27 de maio - Dia da Ascensatildeo

9 de junho ndash Pentecostes

24 de julho ndash Dia da Revelaccedilatildeo do Coratildeo

28 de julho ndash Fim do Ramadatildeo

7 de agosto ndash Dia da Independecircncia

15 de agosto - Dia da Assunccedilatildeo

4 de outubro ndash Festa do Sacrifiacutecio

1 de novembro ndash Dia de Todos-os-Santos

15 de novembro ndash Dia da Pacificaccedilatildeo Nacional

25 de dezembro - Natal

Corrente Eleacutetrica

220 volts AC 50Hz

Pesos e Medidas

Eacute utilizado o sistema meacutetrico

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6 Contactos Uacuteteis

Em Portugal

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica da Costa do Marfim em Portugal sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados

pela sua Embaixada em Paris

Embaixada da Costa do Marfim em Paris

102 Avenue Raymond Poincareacute

75116 Paris ndash Franccedila

Tel +33 1 53 64 62 62 | Fax +33 1 45 00 47 97

aicep Portugal Global

Rua Juacutelio Dinis 748 8ordm Dto

4050-012 Porto

Tel +351 226 055 300

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

(Atendimento Comercial no 9ordm andar)

aicep Portugal Global

Av 5 de Outubro 101

1050-051 Lisboa

Tel +351 217 909 500

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

COSEC ndash Companhia de Seguro de Creacuteditos SA

Direccedilatildeo Internacional

Av da Repuacuteblica nordm 58

1069-057 Lisboa

Tel +351 21 791 3700

E-mail coseccosecpt | httpwwwcosecpt

Bivac Ibeacuterica (Bureau Veritas) Poacutelo Tecnoloacutegico de Lisboa

Lote 21

1600-485 Lisboa

Tel +351 21 0006700 | Fax +351 21 0006780

E-mail administrativobivacptbureauveritascom | httpwwwbivaccom

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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Na Costa do Marfim

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica portuguesa na Costa do Marfim sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados pela

Embaixada em Dakar

Embaixada de Portugal

Avenue des Ambassadeurs 6

Villa Martha

B P 281 - Dakar - Senegal

Tel +221 338 592 66062 | Fax +221 338 640 322

E-mail ambportdakarorangesn

Banque Centrale des Etats de lrsquoAfrique de lrsquoOuest

Avenue Abdoulaye Fadiga

BP 3108 Dakar Senegal

Tel +221 338 390 500 | Fax +221 338 238 335

E-mail webmasterbceaoint | httpwwwbceaoint

7 Endereccedilos de Internet

A informaccedilatildeo online aicep Portugal Global pode ser consultada no Site da Agecircncia nomeadamente nas

seguintes paacuteginas

bull Guia do Exportador

bull Guia de Internacionalizaccedilatildeo

bull Temas de Comeacutercio Internacional

bull Mercados Externos (Costa do Marfim)

bull Livraria Digital

Outros endereccedilos

bull African Development Bank (BAFD)

bull African Union (AU)

bull Autoriteacute Nationale de Reacutegulation des Marcheacutes Publics (ANRMP)

bull Banque Centrale des Etats de lrsquoAacutefrique de lrsquoOuest (BCEAO)

bull BIVACBureau Veritas (inspeccedilatildeo preacute-embarque)

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bull Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI)

bull Chambre de Commerce et drsquoIndustrie de Cocircte drsquoIvoire

bull Conseil Eacuteconomique et Social

bull Constrangimentos agrave Exportaccedilatildeo para Paiacuteses Terceiros (Portal GlobalAgriMar Gabinete de

Planeamento e Poliacuteticas Ministeacuterio da Agricultura e do Mar ndash MAM)

bull Cocircte drsquoIvoire (Le Moniteur du Commerce International ndash Le Moci)

bull Cocircte dIvoire Normalisation (CODINORM)

bull Delegation of the European Union to Cote drsquoIvoire

bull Direction de la Pharmacie et du Meacutedicament en abreacutegeacute (DPM)

bull Direction Geacuteneacuterale des Impocircts

bull Douanes de Cocircte dIvoire

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Business Reforms 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Law Library ndash Business Laws and Regulations (World Bank

Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Starting a Business ndash 2014 (World Bank Group)

bull Economic Community of West African States (ECOWAS)

bull European External Action Service (EEAS ndash Cocircte dIvoire)

bull Guia Praacutetico ndash Destacamento de Trabalhadores de Portugal para Outros Paiacuteses (Instituto da

Seguranccedila Social)

bull Investment Climate Statement (2014) ndash Cocircte drsquoIvoire (Bureau of Economic and Business Affairs

do US Department of State)

bull Islamic Development Bank (IDB)

bull Market Access Database (tariffs procedures and formalities trade barriers etc)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

27 Agecircncia para o Investimento e Comeacutercio Externo de Portugal EPE ndash Av 5 de Outubro 101 1050-051 LISBOA

Tel Lisboa + 351 217 909 500 Contact Centre 808 214 214 aicepportugalglobalpt wwwportugalglobalpt

Capital Social ndash 114 927 980 Euros bull Matriacutecula CRC Porto Nordm 1 bull NIPC 506 320 120

bull Ministegravere de la Construction du Logement de lrsquoAssainissement et de lrsquoUrbanisme

bull Ministegravere du Commerce de lacuteArtisanat et de la Promotion des PME

bull Ministegravere de lrsquoAgriculture

bull Ministegravere Aupregraves du Premier Ministre chargeacute de lrsquoEconomie et des Finances

bull Ministegravere dacuteEtat Ministegravere des Affaires Etrangeres

bull Ministegravere de lIndustrie et des Mines

bull Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida

bull Ministegravere du Peacutetrole et de lrsquoEacutenergie

bull Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques

bull Organisation Internacionale de la Francophonie

bull Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires (OHADA)

bull Portail Officiel du Gouvernement

bull Portal das Comunidades Portuguesas Conselhos aos Viajantes (Costa do Marfim)

bull Seguranccedila Social (Destacamento de Trabalhadores para Paiacuteses com os quais natildeo foram

celebrados Acordos Bilaterais Convenccedilotildees como eacute o caso da Costa do Marfim)

bull Union Economique et Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA)

bull United Nations (UN) Specialized Agencies Related Organizations Funds and Other UN

Entities

bull World Trade Organization (WTO)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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transportes assistiu-se a uma ligeira descida dos preccedilos O bom tempo ajudou as colheitas e quer os

produtos alimentares quer ainda o petroacuteleo deveratildeo manter-se em baixa ateacute 2016 Por outro lado o

robusto crescimento econoacutemico natildeo afasta a pressatildeo inflacionaacuteria Segundo o EIU e tendo em conta

que no 1ordm semestre de 2014 a inflaccedilatildeo se fixou abaixo do previsto no final do ano natildeo deveraacute ir aleacutem de

11 e oscilaraacute entre 25 e 3 no periacuteodo 2015-2018

Em novembro de 2011 o FMI concedeu ao paiacutes para o periacuteodo 2011-2014 (recentemente prorrogado)

uma linha de creacutedito de 616 milhotildees de doacutelares destinada a apoiar a recuperaccedilatildeo e o crescimento

sustentado com especial incidecircncia no investimento puacuteblico no desenvolvimento do sector privado na

criaccedilatildeo de postos de trabalho e na diminuiccedilatildeo da pobreza Muito provavelmente e findo o programa de

apoio em curso seguir-se-aacute um outro que funcionaraacute como uma garantia para novos dadores e

investidores

Principais Indicadores Macroeconoacutemicos

Unidade 2011 a 2012

a 2013

b 2014

c 2015

c 2016

c

Populaccedilatildeo Milhotildees 194 198 203 208 213 nd

PIB a preccedilos de mercado 109

XOF 11 360 12 600 15 268 17 798 19 435 nd

PIB a preccedilos de mercado 106

USD 24 075 24 680 30 905 36 710 38 368 nd

PIB per capita (em PPP) USD 2 567 2 795 3 011 3 223 3 414 nd

Crescimento real do PIB -47 95 87 79 63 65

Consumo privado Var -59 211 140 100 85 90

Consumo puacuteblico Var -50 160 124 88 91 87

Formaccedilatildeo bruta de capital fixo Var -306 139 115 130 75 80

Taxa de inflaccedilatildeo 20 34 26 11 25 30

Saldo do setor puacuteblico do PIB -43 -34 -23 -26 -37 -38

Saldo da balanccedila corrente 106

USD 3 128 -322 -416 -583 -1 483 -2 024

Saldo da balanccedila corrente do PIB 13 -13 -13 -16 -39 -49

Diacutevida puacuteblica do PIB 712 486 446 390 377 nd

Diacutevida externa 109

USD 130 99 103 116 128 139

Taxa de cacircmbio ndash final do periacuteodo 1USD=xXOF 5070 4972 4756 4988 5125 5145

Taxa de cacircmbio ndash final do periacuteodo 1EUR=xXOF 6560 6560 6560 6560 6560 6560

Fonte The Economist Intelligence Unit (EIU) Notas (a) Valores atuais (b) Estimativas (c) Previsotildees nd ndash natildeo disponiacutevel XOF - Franco da Comunidade Financeira Africa BEACO

O foco do Governo centra-se na reconstruccedilatildeo de infraestruturas criacuteticas sobretudo nos sectores da

energia e dos transportes O paiacutes continuaraacute a tentar assegurar financiamento externo para os projetos

estruturais podendo recorrer a PPP (Parcerias Puacuteblico-Privadas) agrave semelhanccedila do que realizou com

uma empresa francesa para a construccedilatildeo de uma ponte em Abidjan Melhores infraestruturas e

estabilidade poliacutetica impulsionaratildeo o sector privado e o investimento estrangeiro A comprovaacute-lo estaacute o

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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facto de o Executivo ter atribuiacutedo em meados do uacuteltimo ano 13 novas licenccedilas para a exploraccedilatildeo de

ouro e de mineacuterio de ferro estando ainda prevista a exploraccedilatildeo das reservas de diamantes niacutequel

cobre manganecircs e bauxite

Como referido a recuperaccedilatildeo econoacutemica da Costa do Marfim originou um forte aumento das

importaccedilotildees provocando uma reduccedilatildeo do saldo da balanccedila comercial e a manutenccedilatildeo do deacutefice da

balanccedila corrente Se por um lado uma descida da cotaccedilatildeo do petroacuteleo nos mercados internacionais faraacute

baixar o custo das compras ao exterior por outro o forte crescimento econoacutemico arrastaraacute um aumento

do volume das importaccedilotildees Acresce ainda o consideraacutevel programa de investimentos puacuteblicos e a

subida a partir de 2015 das commodities natildeo-petroliacuteferas que contribuiratildeo para o aumento das

importaccedilotildees

As exportaccedilotildees beneficiaratildeo das condiccedilotildees climateacutericas favoraacuteveis em especial no que diz respeito agrave

produccedilatildeo de cacau que se manteacutem forte e sua cotaccedilatildeo em alta o que provocaraacute um aumento das

exportaccedilotildees Os crescentes investimentos no sector dos recursos naturais bem como o aumento da

procura global faratildeo crescer as exportaccedilotildees de petroacuteleo e das induacutestrias extrativas

O aumento das importaccedilotildees provocaraacute uma subida nos custos de transporte contribuindo para um

agravamento do deacutefice da balanccedila de serviccedilos A repatriaccedilatildeo de lucros por parte das multinacionais a

operar no paiacutes teraacute como consequecircncia um elevado deacutefice da balanccedila de rendimentos O saldo da

balanccedila de transferecircncias beneficiaraacute do retomar da estabilidade poliacutetica do paiacutes atraindo a ajuda

externa assim como a recuperaccedilatildeo das economias mais desenvolvidas que impulsionaraacute as remessas

dos emigrantes

O crescimento econoacutemico registado em 2013 superior ao previsto iraacute agravar segundo as projeccedilotildees do

EIU o deacutefice da balanccedila corrente o qual deveraacute atingir 49 do PIB em 2016 Estes niacuteveis de

crescimento econoacutemico e o aumento da confianccedila dos investidores estrangeiros faratildeo aumentar a

procura de bens de equipamento com o deacutefice a ser financiado sobretudo pelo recurso a empreacutestimos

externos e em menor grau pelos fluxos de investimento estrangeiro nos sectores dos recursos naturais

e da construccedilatildeo

22 Comeacutercio Internacional

A Costa do Marfim eacute uma economia aberta mas pouco relevante no contexto do comeacutercio mundial

ocupando em 2013 a 82ordf posiccedilatildeo do ranking de exportadores com uma quota de 007 e a 90ordf

enquanto importador igualmente com uma quota de 007 constituindo ambas as vertentes a melhor

posiccedilatildeo para o periacuteodo em anaacutelise (2009-2013)

A balanccedila comercial eacute tradicionalmente superavitaacuteria pese embora ter registado no ano transato a mais

baixa taxa de cobertura das importaccedilotildees pelas exportaccedilotildees dos uacuteltimos cinco anos com esta a fixar-se

em 1041

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

9

Evoluccedilatildeo da balanccedila comercial

(106

USD) 2009 2010 2011 2012 2013

Exportaccedilatildeo fob 11 327 11 410 12 635 11 833 13 247

Importaccedilatildeo fob 6 960 7 849 6 720 9 770 12 729

Saldo 4 367 3 561 5 915 2 063 518

Coeficiente de cobertura () 1627 1454 1880 1211 1041

Posiccedilatildeo no ldquorankingrdquo mundial

Como exportador 75ordf 79ordf 84ordf 84ordf 82ordf

Como importador 97ordf 100ordf 112ordf 100ordf 90ordf

Fontes EIU Organizaccedilatildeo Mundial de Comeacutercio (OMC)

Em 2013 as exportaccedilotildees atingiram 13 247 milhotildees de USD o valor mais elevado para o periacuteodo em

anaacutelise uma subida superior a 11 em relaccedilatildeo ao ano anterior Para o Economist Intelligence Unit em

2014 as vendas ao estrangeiro deveratildeo registar um acreacutescimo da ordem dos 9 valor que natildeo deveraacute

sofrer alteraccedilatildeo em 2015

No que se refere agraves importaccedilotildees que ascenderam a 127 mil milhotildees de USD em 2013 verificou-se um

forte acreacutescimo superior a 30 face ao ano anterior provocado fundamentalmente pelo aumento da

procura interna e pelas necessidades de reconstruccedilatildeo do paiacutes Para os proacuteximos anos estima-se que as

compras ao exterior cresccedilam a um ritmo bem mais moderado cerca de 10

Quando se analisam os principais clientes da Costa do Marfim estes mantecircm-se praticamente inalterados

registando-se apenas algumas trocas de posiccedilotildees entre si De referir que os 5 principais clientes

representaram 369 do total exportado em 2012 (427 no ano anterior)

Principais Clientes

Mercado 2010 2011 2012ordf

Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo

Paiacuteses Baixos 142 1ordf 117 2ordf 87 1ordf

EUA 103 2ordf 119 1ordf 81 2ordf

Nigeacuteria 65 5ordf 60 4ordf 80 3ordf

Alemanha 51 6ordf 74 3ordf 75 4ordf

Franccedila 70 4ordf 57 6ordf 46 5ordf

Portugal 016 44ordf 013 46ordf 017 47ordf

Fonte International Trade Centre (ITC)

Nota (a) Valores reportados pelos parceiros comerciais (mirror statistics)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

10

A Uniatildeo Europeia (UE27) no seu conjunto representou 355 das exportaccedilotildees costa-marfinenses em

2012 destacando-se como principais clientes para aleacutem dos indicados no quadro anterior (Paiacuteses

Baixos Alemanha e Franccedila) a Beacutelgica o Reino Unido e a Itaacutelia

Portugal ocupou o 47ordm lugar do ranking de clientes em 2012 com uma quota de mercado de 017

ligeiramente acima dos 016 conseguidos no ano anterior

Como principais fornecedores da Costa do Marfim para aleacutem da Nigeacuteria (257 em 2012) e da Franccedila

(124) destacam-se ainda a China a Iacutendia e a Colocircmbia Este conjunto de fornecedores foi responsaacutevel

por 531 das importaccedilotildees do paiacutes em 2012

A Uniatildeo Europeia (UE27) no seu conjunto representou 268 das compras da Costa do Marfim em 2012

sobressaindo como principais fornecedores para aleacutem da Franccedila a Alemanha (25) os Paiacuteses Baixos

(2) e a Espanha com 19 do total

Portugal ocupou a 43ordf posiccedilatildeo no ranking de fornecedores uma descida de 8 posiccedilotildees face ao ano

anterior correspondente a uma quota de 029 das importaccedilotildees do paiacutes No acircmbito da UE Portugal

posicionou-se em 10ordm lugar

Principais Fornecedores

Mercado 2010 2011 2012ordf

Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo

Nigeacuteria 263 1 1ordf 234 1ordf 257 1ordf

Franccedila 119 2ordf 118 2ordf 124 2ordf

China 70 3ordf 69 3ordf 73 3ordf

Iacutendia 18 1 12ordf 27 8ordf 40 4ordf

Colocircmbia 34 5ordf 39 5ordf 37 5ordf

Portugal 056 29ordf 040 35ordf 029 43ordf

Fonte International Trade Centre (ITC)

Nota (a) Valores reportados pelos parceiros comerciais (mirror statistics)

Quanto agrave estrutura das exportaccedilotildees costa-marfinenses destaca-se a elevada dependecircncia no cacau que

representa cerca de 51 das exportaccedilotildees do paiacutes em 2013 e que em conjunto com os restantes 4

principais produtos vale 861 das vendas da Costa do Marfim ao exterior Desagregando os produtos

ateacute aos 4 diacutegitos da Nomenclatura Combinada (NC) eacute de salientar a sua concentraccedilatildeo nos gratildeos de

cacau (349 do total em 2013) Destacam-se ainda os oacuteleos de petroacuteleo (112) e a borracha natural

(106)

Por outro lado as importaccedilotildees natildeo apresentam um grau de concentraccedilatildeo muito significativo com os 5

principais produtos a contabilizar 402 do total das compras ao estrangeiro em 2013 Numa anaacutelise mais

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11

fina constata-se que estas satildeo constituiacutedas por ordem decrescente de representatividade pelo arroz

(59) pelo peixe congelado (36) pelo trigo (28) e ainda pelos medicamentos (26 do total)

Principais Produtos Transacionados ndash 2013

Exportaccedilotildees Total Importaccedilotildees Total

18-Cacau e suas preparaccedilotildees 509 84-Maacutequinas e aparelhos mecacircnicos 131

27-Combustiacuteveis e oacuteleos minerais 135 10-Cereais 88

40-Borracha e suas obras 107 87-Veiacuteculos automoacuteveis e partes 67

08-Frutas 71 85-Maacutequinas e aparelhos mecacircnicos 64

44-Madeira e suas obras 39 39-Plaacutesticos e suas obras 52

Fonte International Trade Centre (ITC)

23 Investimento Estrangeiro

De acordo com o uacuteltimo World Investment Report publicado pela UNCTAD a Costa do Marfim posicionou-

se em 2013 no 128ordm lugar do ranking mundial (a 2ordf classificaccedilatildeo mais baixa dos uacuteltimos 5 anos)

enquanto recetor de investimento direto estrangeiro (IDE) e ocupou a 103ordf posiccedilatildeo no conjunto dos

paiacuteses emissores em linha com o posicionamento do ano anterior

Investimento Direto

(106

USD) 2009 2010 2011 2012 2013

Investimento estrangeiro na Costa do Marfim 377 339 302 322 371

Investimento da Costa do Marfim no estrangeiro -10 25 13 29 33

Posiccedilatildeo no ldquorankingrdquo mundial

Como recetor 118ordf 121ordf 125ordf 134ordf 128ordf

Como emissor 225ordf 97ordf 112ordf 100ordf 103ordf

Fonte UN Conference on Trade and Development (UNCTAD) ndash World Investment Report

O paiacutes denota alguma dificuldade em atrair investimento direto estrangeiro (IDE) o qual representa

apenas cerca de 12 do PIB segundo dados relativos a 2013 A Franccedila lidera claramente a lista dos

paiacuteses investidores Por aacuterea de atividade e de acordo com fontes oficiais os sectores da energia

extrativo agriacutecola e de transformaccedilatildeo de produtos alimentares apresentam-se como os mais carenciados

em termos de captaccedilatildeo de capital estrangeiro

24 Turismo

Embora se trate de um sector com boas possibilidades de crescimento jaacute que satildeo reconhecidas as

potencialidades do paiacutes neste domiacutenio ndash razoaacuteveis infraestruturas a existecircncia de 9 parques nacionais

que ocupam cerca de 6 da aacuterea do paiacutes vida selvagem uma grande diversidade eacutetnica e condiccedilotildees

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favoraacuteveis para a praacutetica do ecoturismo ndash em termos econoacutemicos o turismo tem pouco peso na economia

costa-marfinense representando em 2010 apenas 09 do PIB Sem grande expressatildeo em termos

globais salienta-se contudo o aumento continuado do nuacutemero de turistas que visitam a Costa do Marfim

Indicadores do Turismo

2008 2009 2010 2011 2012

Visitantesa (10

3) 205 231 260 270 289

Receitasb (10

6 USD) 115 151 201 nd nd

Fonte World Tourism Organization (UNWTO)

Notas (a) Chegadas de visitantes natildeo residentes (inclui turistas + excursionistas)

(b) Natildeo inclui as receitas de transporte

nd ndash natildeo disponiacutevel

Os dados mais recentes da Organizaccedilatildeo Mundial de Turismo indicam que em 2012 visitaram o paiacutes

cerca de 289 000 turistas o que representou um aumento de cerca de 7 face ao ano anterior Em

termos de receitas que alcanccedilaram 201 milhotildees de USD em 2010 (uacuteltimo ano disponiacutevel) verificou-se um

crescimento proacuteximo dos 25 em relaccedilatildeo a 2009

3 Relaccedilotildees Econoacutemicas com Portugal

31 Comeacutercio de Bens

A Costa do Marfim tem um peso reduzido no contexto do comeacutercio externo portuguecircs Em 2013 o paiacutes

posicionou-se como 59ordm cliente de Portugal uma subida de 26 posiccedilotildees em relaccedilatildeo ao ano anterior mas

absorvendo apenas 008 do total das exportaccedilotildees portuguesas e como 82ordm fornecedor representando

aproximadamente 003 das nossas compras ao exterior

Importacircncia da Costa do Marfim nos Fluxos Comerciais de Portugal

2009 2010 2011 2012 2013

Como cliente Posiccedilatildeo 79ordf 63ordf 76ordf 85ordf 59ordf

Export 003 006 004 003 008

Como fornecedor Posiccedilatildeo 92ordf 77ordf 79ordf 71ordf 82ordf

Import 002 003 003 004 003

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

No uacuteltimo ano o contributo do mercado costa-marfinense para a taxa de crescimento anual das

exportaccedilotildees e das importaccedilotildees portuguesas de mercadorias foi respetivamente de 006 e de -001

Para o comeacutercio internacional da Costa do Marfim e segundo as estatiacutesticas do International Trade Centre

relativas a 2012 a importacircncia de Portugal enquanto cliente e fornecedor eacute tambeacutem reduzida (46ordf e 35ordf

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posiccedilotildees respetivamente) com quotas de 017 ao niacutevel das exportaccedilotildees e de 029 para as

importaccedilotildees

Embora habitualmente desfavoraacutevel a Portugal o saldo da balanccedila comercial bilateral em 2013 registou

um saldo de 216 milhotildees de euros com o coeficiente de cobertura das importaccedilotildees pelas exportaccedilotildees a

atingir 2171 uma significativa subida em relaccedilatildeo ao ano anterior quando o nosso deacutefice comercial

ultrapassou 11 milhotildees de euros

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE) verifica-se que ao longo dos uacuteltimos cinco anos

as exportaccedilotildees portuguesas para a Costa do Marfim tiveram uma evoluccedilatildeo muito positiva traduzida numa

taxa de crescimento meacutedia anual de 657 O valor das importaccedilotildees provenientes do mercado ao longo

do periacuteodo 2009-2013 revelou igualmente um crescimento meacutedio anual positivo (+211) Em 2013 o

montante das importaccedilotildees foi de cerca de 185 milhotildees de euros o que representou uma descida superior

a 27 face ao ano anterior

No periacuteodo janeiro-agosto do corrente ano as nossas exportaccedilotildees para o mercado registaram em termos

homoacutelogos um decreacutescimo superior a 60 enquanto as importaccedilotildees averbaram uma forte subida de

635

Evoluccedilatildeo da Balanccedila Comercial Bilateral

(103

EUR) 2009 2010 2011 2012 2013 Var

a

1309 2013

JanAgo 2014

JanAgo Var

b

1413

Expediccedilotildees 10 739 23 678 15 229 14 045 40 126 657 32 446 12 947 -601

Chegadas 11 527 20 019 16 121 25 343 18 485 211 11 424 18 683 635

Saldo -787 3 659 -892 -11 298 21 641 -- 21 022 -5 736 --

Coef cobertura 932 1183 945 554 2171 -- 2840 693 --

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

Notas (a) Meacutedia aritmeacutetica das taxas de crescimento anuais no periacuteodo 2009-2013

(b) Taxa de variaccedilatildeo homoacuteloga

2009 a 2012 resultados definitivos 2013 resultados provisoacuterios 2014 resultados preliminares

Nos grupos de produtos que constituem as exportaccedilotildees portuguesas para a Costa do Marfim em 2013

destacam-se nas primeiras posiccedilotildees os combustiacuteveis minerais (601 do total) os minerais e mineacuterios

(114) e os metais comuns (83) que no seu conjunto representam 798 do total exportado (apenas

428 em 2012) Destes os dois principais grupos de produtos tiveram uma evoluccedilatildeo muito positiva

relativamente ao ano anterior apesar de um comportamento pautado pela irregularidade tanto no

posicionamento como no valor da quota De facto em 2012 estes grupos representaram apenas 69 das

nossas vendas quando em 2009 tinham pesado 262 do total

Dos restantes grupos que compotildeem as exportaccedilotildees portuguesas cabe ainda destacar as pastas

celuloacutesicas e papel e as maacutequinas e aparelhos que representaram respetivamente 73 e 55 das

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exportaccedilotildees para o mercado costa-marfinense com o primeiro a averbar no uacuteltimo ano um aumento de

valor de 485

Numa anaacutelise mais detalhada a quatro diacutegitos da Nomenclatura Combinada (NC) verifica-se que em

2013 os cinco produtos mais representativos por ordem decrescente foram os seguintes oacuteleos de

petroacuteleo ou metais betuminosos (601 do total e sem valor registado no ano anterior) cimentos

hidraacuteulicos (8 do total e sem qualquer registo no ano anterior) papel e cartatildeo nrevestidos (7 com um

acreacutescimo de 45) garrafotildees garrafas frascos boiotildees de vidro (26 do total e com uma subida de

3099) e os perfis de ferro ou accedilo natildeo ligado (25 do total com uma variaccedilatildeo de +21)

Dados relativos ao ano transato indicam que que a quase totalidade das exportaccedilotildees nacionais para a

Costa do Marfim de produtos industriais transformados que representaram 999 do total das nossas

exportaccedilotildees incidiram em produtos classificados como de meacutedia-baixa tecnologia (81) Seguiram-se os

produtos de baixa intensidade (93) de meacutedia-alta intensidade tecnoloacutegica (75) e os de alta

intensidade tecnoloacutegica com apenas 22 do total

Ao longo dos uacuteltimos cinco anos e de acordo com os dados do INE verifica-se que o nuacutemero de

empresas portuguesas que exportaram produtos para a Costa do Marfim embora em sentido ascendente

pouco se alterou 76 empresas em 2008 e 93 em 2012

Exportaccedilotildees por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2009

Total 2009

2012 Total

2012 2013

Total 2013

Var 1213

Combustiacuteveis minerais 318 30 153 11 24 127 601 sect

Minerais e mineacuterios 2 496 232 821 58 4 564 114 4561

Metais comuns 535 50 5 044 359 3 322 83 -341

Pastas celuloacutesicas e papel 26 02 1 978 141 2 938 73 485

Maacutequinas e aparelhos 4 520 421 4 007 285 2 213 55 -448

Veiacuteculos e outro mat transporte 21 02 129 09 975 24 6530

Plaacutesticos e borracha 309 29 609 43 893 22 465

Alimentares 1 528 142 778 55 414 10 -467

Agriacutecolas 86 08 149 11 192 05 291

Quiacutemicos 11 01 149 11 147 04 -15

Mateacuterias tecircxteis 530 49 158 11 94 02 -403

Instrumentos de oacutetica e precisatildeo 1 00 7 01 44 01 5174

Peles e couros 66 06 40 01 sect

Calccedilado 14 01 13 01 33 01 1452

Madeira e corticcedila 68 06 1 00 9 00 7427

Vestuaacuterio 3 00 2 00 1 00 -741

Outros produtos 18 02 45 03 120 03 1653

Valores confidenciais 192 18 sect

TOTAL 10 739 1000 14 045 1000 40 126 1000 1857

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

sect - Coeficiente de variaccedilatildeo gt= 1000 ou valor zero em 2012

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No que se refere agraves compras portuguesas de produtos costa-marfinenses assinala-se o elevado niacutevel de

concentraccedilatildeo em apenas dois grupos de produtos ndash produtos alimentares (681 do total) e os plaacutesticos e

borracha (128) que representaram 809 das nossas compras em 2013 ambos com decreacutescimos em

relaccedilatildeo ao ano anterior de 14 e 568 respetivamente

O grupo dos produtos alimentares eacute constituiacutedo principalmente pelos bagaccedilos (299) pelas secircmeas

farelos e outros resiacuteduos (262) pela pasta de cacau (85) e pelo cafeacute com 74 do total Os plaacutesticos

e borracha estatildeo representados exclusivamente pela borracha natural em formas primaacuterias ou em

chapas folhas ou tiras com 128 do total

No caso das compras de Portugal agrave Costa do Marfim de produtos industriais transformados responsaacuteveis

por 479 do total das nossas importaccedilotildees em 2013 os bens de baixa intensidade tecnoloacutegica preenchem

a sua quase totalidade (999)

Importaccedilotildees por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2009

Total 2009

2012 Total

2012 2013

Total 2013

Var 1312

Alimentares 3 638 316 14 643 578 12 595 681 -140

Plaacutesticos e borracha 3 635 315 5 473 216 2 365 128 -568

Agriacutecolas 2 242 194 2 919 115 1 369 74 -531

Madeira e corticcedila 1 316 114 1 635 65 1 094 59 -331

Mateacuterias tecircxteis 404 35 668 26 1 050 57 572

Maacutequinas e aparelhos 10 01 8 00 sect

Vestuaacuterio 1 00 sect

Instrumentos de oacutetica e precisatildeo 0 00 0 00 1023

Minerais e mineacuterios 0 00 1 00 0 00 -734

Metais comuns 108 09 0 00 0 00 -980

Combustiacuteveis minerais

Quiacutemicos

Peles e couros

Pastas celuloacutesicas e papel

Calccedilado

Veiacuteculos e outro mat transporte

Outros produtos 1 00 3 00 2 00 -301

Valores confidenciais 173 15 sect

TOTAL 11 527 1000 25 343 1000 18 485 1000 -271

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

Nota sect - Coeficiente de variaccedilatildeogt = 1000 ou valor zero no periacuteodo anterior

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16

32 Serviccedilos

De acordo com o Banco de Portugal natildeo haacute registo de relacionamento em mateacuteria de serviccedilos entre

Portugal e a Costa do Marfim

33 Investimento

Segundo o Banco de Portugal natildeo haacute registo de fluxos de investimento entre Portugal e a Costa do

Marfim

34 Turismo

O Instituto Nacional de Estatiacutestica natildeo regista quaisquer entradas de turistas costa-marfinenses no nosso

paiacutes

4 Condiccedilotildees Legais de Acesso ao Mercado

41 Regime Geral de Importaccedilatildeo

Agrave semelhanccedila de outros africanos a entrada de produtos neste mercado africano estaacute sujeita a inspeccedilatildeo

preacute-embarque tendo o Governo da Costa do Marfim delegado na empresa BIVACBureau Veritas a

realizaccedilatildeo da referida inspeccedilatildeo

Desde 2007 que a inspeccedilatildeo preacute-embarque eacute obrigatoacuteria nas importaccedilotildees de mercadorias natildeo

contentorizadas e algumas mercadorias contentorizadas com valor FOB (Free On Board ndash Franco a

Bordo) igual ou superior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF)

As mercadorias contentorizadas sujeitas a inspeccedilatildeo preacute-embarque obrigatoacuteria satildeo

Produtos alimentares (sal leite e produtos laacutecteos sumos e bebidas produtos conservados e

semiconservados carne peixe congelado e ultracongelado arroz e farinha)

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Placas para cobertura

Os produtos natildeo abrangidos pela inspeccedilatildeo preacute-embarque ndash a generalidade dos produtos contentorizados

e os produtos natildeo contentorizados com valor inferior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF) ndash estatildeo

sujeitos a inspeccedilatildeo no destino (destination inspection) atraveacutes de um procedimento de controlo por

scanner no caso dos produtos contentorizados expeto se forem transportados via mariacutetima e tiverem um

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

17

valor FOB igual ou inferior a 500 mil Francos CFA BCEAO (XOF) caso em que a importaccedilatildeo eacute livre de

qualquer Programa de Verificaccedilatildeo das Importaccedilotildees (Programme de Veacuterification des Importations ndash PVI)

Estatildeo ainda isentos de inspeccedilatildeo preacute-embarque a importaccedilatildeo de objetos de arte pedras preciosas e

ouro objetos pessoais e domeacutesticos usados (incluindo veiacuteculos usados) animais vivos plantas

produtos pereciacuteveis (ex vegetais frutas produtos da pesca) jornais e revistas doaccedilotildees ao Governo

importaccedilotildees de representaccedilotildees diplomaacuteticas amostras comerciais e importaccedilotildees para uso pessoal

numa base natildeo regular de valor FOB igual ou inferior a 3 mil Francos CFA BCEAO (XOF)

Alertar ainda que estaacute para entrar em vigor a breve trecho um novo Programa de Avaliaccedilatildeo da

Conformidade de bens a importar no paiacutes tendo o Governo da Costa do Marfim contratado igualmente

a empresa BIVAC Bureau Veritas para a realizaccedilatildeo do procedimento

No acircmbito do novo programa a BIVAC Bureau Veritas procederaacute no paiacutes de exportaccedilatildeo agrave verificaccedilatildeo

da conformidade dos produtos a exportar com as normas nacionais costa-marfinenses (eou

internacionais) apoacutes o que seraacute emitido um Certificado de Conformidade As mercadorias sujeitas a este

procedimento obrigatoacuterio satildeo

Produtos alimentares

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Produtos quiacutemicos

Produtos cosmeacuteticos e de higiene corporal

Materiais de construccedilatildeo

Produtos de embalagem

Autopeccedilas e acessoacuterios automoacuteveis e lubrificantes

Maacutequinas (acessoacuterios de elevaccedilatildeo etc)

Equipamentos sob pressatildeo

Equipamentos de proteccedilatildeo individual

Aparelhos a gaacutes

Tecircxteis

Calccedilado

Jogos

Produtos usados

Etc

Cumpre ainda realccedilar que eacute proibida a importaccedilatildeo de drogas e estupefacientes armas e municcedilotildees de

guerra produtos alucinogeacutenios amianto e produtos que contenham amianto farinha de carne e ossos de

ruminantes resiacuteduos toacutexicos (Market Access Database ndash MADB selecionar Country Ivory Coast

Country Overview Prohibited Imports)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

18

Por sua vez determinadas importaccedilotildees estatildeo sujeitas a formalidades especiacuteficas para a sua entrada no

paiacutes (ex medicamentos e suplementos alimentares ndash registo e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere

de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida produtos alimentares de origem animal e vegetal ndash

respetivamente licenccedila de importaccedilatildeo junto dos Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques e

certificado sanitaacuterios e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida e

certificado fitossanitaacuterio plantas e sementes para fins agriacutecolas ndash licenccedila de importaccedilatildeo junto do

Ministegravere de lrsquoAgriculture) ou ao cumprimento de obrigaccedilotildees especiacuteficas de rotulagem para aleacutem da

obrigatoriedade do uso da liacutengua francesa (ex produtos farmacecircuticos tabaco caixas de foacutesforos

tecidos estampados bebidas alcooacutelicas produtos alimentares)

Assim em termos documentais para aleacutem da documentaccedilatildeo geral que acompanha o comeacutercio

internacional (fatura comercial documentos de transporte certificado de origem quando exigido pelo

importador etc) o mercado costa-marfinense pode exigir consoante o produto importado

documentaccedilatildeo especiacutefica a obter pelo exportador (certificados sanitaacuterios fitossanitaacuterios etc)

Relativamente agrave exportaccedilatildeo de produtos de origem animal (ex carnes lacticiacutenios ovos) e de produtos

de origem vegetal (ex plantas frutas sementes e legumes) as empresas portuguesas devem inquirir

antes de mais junto da Direccedilatildeo-Geral de Alimentaccedilatildeo e Veterinaacuteria (DGAV) em Portugal sobre a

possibilidade de realizar a exportaccedilatildeo dos seus produtos para a Costa do Marfim Com efeito pode natildeo

ser possiacutevel desde logo exportar produtos de origem animal ou vegetal para este mercado pelo facto de

Portugal natildeo se encontrar habilitado para a exportaccedilatildeo (necessidade de acordo entre os serviccedilos

veterinaacuteriosfitossanitaacuterios de Portugal e paiacutes de destino no que se refere ao procedimento eou modelo

de certificado sanitaacuteriofitossanitaacuterio)

As barreiras natildeo tarifaacuterias agraves exportaccedilotildees do setor agroalimentar podem ser consultadas no portal

GlobalAgriMar (consultar tema ldquoFacilitaccedilatildeo da Exportaccedilatildeordquo e depois ldquoConstrangimentos agrave Exportaccedilatildeordquo)

do Gabinete de Planeamento e Poliacuteticas ndash GPP do Ministeacuterio da Agricultura e do Mar (MAM) O facto de

determinados produtospaiacuteses natildeo constarem na lista de constragimentos agrave exportaccedilatildeo natildeo significa que

Portugal esteja habilitado a exportar para o mercado Eventualmente pode nunca ter existido qualquer

intensatildeo de exportaccedilatildeo por parte de empresas portuguesas condiccedilatildeo indispensaacutevel para a DGAV iniciar

o processo de habilitaccedilatildeo Para melhor entendimento das vaacuterias fases destes processos consultar no

referido Portal as apresentaccedilatildeo esquemaacutetica sobre os processos de habilitaccedilatildeo para a exportaccedilatildeo de

bull Animais produtos animais e produtossubprodutos de origem animal

bull Vegetais e produtos vegetais com risco fitossanitaacuterio

De referir ainda que a autoridade nacional de normalizaccedilatildeo e certificaccedilatildeo teacutecnica eacute a CODINORM

No que respeita aos encargos aduaneiros a Costa do Marfim faz parte da Union Economique et

Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA) ao abrigo da qual foram eliminados os direitos aduaneiros

aplicados agraves trocas comerciais entre os seus Estados-membros (Benim Burkina Faso Costa do Marfim

Guineacute Bissau Mali Niacuteger Senegal e Togo)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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Apenas os bens importados originaacuterios dos paiacuteses membros da UEMOA podem entrar no territoacuterio da

Costa do Marfim por via terrestre Com exceccedilatildeo de alguns bens usados e de alguns bens que natildeo

excedem determinadas quantidades (ex utensiacutelios de cozinha roupas e acessoacuterios) a generalidade dos

bens originaacuterios de paiacuteses natildeo membros da UEMOA soacute podem ser importados por via aeacuterea ou mariacutetima

(MADB selecionar Country Ivory Coast Country Overview Customs Procedures and Clearance of

Goods Intended for Free Circulation)

Relativamente agrave Pauta Aduaneira aplicaacutevel agraves importaccedilotildees provenientes de paiacuteses terceiros

(nomeadamente de paiacuteses comunitaacuterios) a UEMOA introduziu uma Pauta Externa Comum (PEC) que

assenta em quatro categorias de bens ndash i) bens sociais essenciais ii) bens de primeira necessidade iii)

produtos intermeacutedios e iv) bens de consumo final e bens natildeo incluiacutedos nas restantes categorias ndash

aplicando-se os direitos aduaneiros de 0 5 10 e 20 respetivamente conforme as categorias dos

produtos atraacutes descritos

A este propoacutesito eacute importante referir que a partir de 1 de janeiro de 2015 estaacute previsto a Economic

Community of West African States (ECOWAS) aplicar uma Pauta Externa Comum (PEC) que abrangeraacute

para aleacutem dos oito Estados-membros da UEMOA Cabo Verde a Gacircmbia o Gana a Guineacute a Libeacuteria a

Nigeacuteria e a Serra Leoa A PEC da ECOWAS (que substituiraacute a da UEMOA) estabelece taxas de direitos

aduaneiros que variam entre 0 e 35 para os produtos originaacuterios de paiacuteses terceiros com os quais a

ECOWAS natildeo tenha celebrado acordos preferenciais de comeacutercio

Para aleacutem dos direitos aduaneiros referidos podem ainda ser cobrados vaacuterios impostostaxas

nomeadamente

bull Taxa Estatiacutestica (Statistical Levy ndash 1)

bull Taxa de Solidariedade (Solidarity Levy ndash 1)

bull Taxa Comunitaacuteria [ETLS (ECOWAS Trade Liberalisation Scheme) levy ndash 05]

bull Impostos Especiais sobre o Consumo (variaacutevel de acordo com o produto bebidas alcooacutelicas tabaco

manufaturado perfumes e produtos cosmeacuteticos e automoacuteveis entre outros)

bull IVA (Value Added Tax ndash 18)

Os encargos aduaneiros aplicados na importaccedilatildeo dos produtos de origem comunitaacuteria na Costa do

Marfim podem ser consultados no Site da MADB (apenas acessiacutevel para quem estaacute localizado na Uniatildeo

Europeia) no tema Tariffs selecionando o mercado e o produtocoacutedigo pautal1 Clicando no coacutedigo

pautal especiacutefico do produto (classificaccedilatildeo mais desagregada) os interessados tecircm acesso a outras

imposiccedilotildees fiscais para aleacutem dos direitos de importaccedilatildeo (ex ex IVA Taxa Estatiacutestica Impostos

Especiais sobre o Consumo etc)

1 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os seguintes selecionar o mercado ndash Country Ivory Coast introduzir as posiccedilotildees pautais dos

produtos ndash Product Code - a 4 ou 6 diacutegitos clicar em Search e aceitar as condiccedilotildees em Accept

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

20

No que se refere agrave documentaccedilatildeo (geralespeciacutefica) exigida para a importaccedilatildeo das mercadorias neste

paiacutes os interessados podem obter informaccedilatildeo acedendo ao tema Procedures and Formalities no jaacute

referido Site da MADB2 Eacute possiacutevel clicar nos itens aiacute referidos para obter informaccedilatildeo pormenorizada

sobre cada uma das formalidadesdocumentos chamando-se especial atenccedilatildeo para a coluna Country

Overview no qual podem ser consultadas variadiacutessimas mateacuterias de entre as quais se destacam os

procedimentos aduaneiros de importaccedilatildeo as regras de rotulagem e embalagem a regulamentaccedilatildeo

teacutecnica de produtos e a inspeccedilatildeo preacute-embarque

Finalmente importa alertar os agentes econoacutemicos para a necessidade de prestarem especial cautela

quando da abordagem deste mercado africano dadas as dificuldades e os riscos que podem estar

envolvidos nomeadamente escassez de fontes de informaccedilatildeo crediacuteveis disponiacuteveis para consulta

sistema aduaneiro deficitaacuterio e pouco transparente presenccedila de barreiras natildeo tarifaacuterias (ex sistema de

avaliaccedilatildeo de conformidade dos bens que implica o recurso a empresas de inspeccedilatildeo exigecircncias em

termos de qualidade de produtos implicando para muitos deles realizaccedilatildeo de registo sujeito a renovaccedilatildeo

anual contra pagamento) e a existecircncia de fraudes perpetradas por empresas locais que manifestam

interesse (via e-mail) em importar grandes quantidades de uma enorme panoacuteplia de produtos ou em

transferir somas astronoacutemicas para as contas bancaacuterias de empresas europeias incluindo portuguesas

Estas ldquopropostasrdquo de negoacutecio ocorrem muitas vezes de forma ciacuteclica e geralmente natildeo tecircm fiabilidade

sendo recomendaacutevel que as empresas solicitem de imediato uma seacuterie de documentos que permitam

atestar a credibilidade do contacto em causa (ex cartatildeo de contribuinte da empresa e do responsaacutevel

pelo contacto certificado da localizaccedilatildeo da empresa comprovativos do pagamento de impostos e do

registo comercial da empresa) Para aleacutem desta salvaguarda e para evitar fraudes mais elaboradas a

posterior verificaccedilatildeo da documentaccedilatildeo pelas autoridades locais eacute tambeacutem importante

De resto atraveacutes de pesquisas raacutepidas na Internet eacute possiacutevel encontrar referecircncias agraves inuacutemeras fraudes

com origem nos paiacuteses da Aacutefrica Ocidental Consultar por exemplo os documentos do ICEX ndash Espantildea

Exportacioacuten e Inversiones Estafas via Internet en Costa de Marfil Ghana a informaccedilatildeo disponiacutevel no

Site do Consulat Geacuteneacuteral de France na Costa do Marfim (Attention Arnaques) ou o Aviso ao Puacuteblico no

Site da UEMOA

Em face do exposto a atuaccedilatildeo a aconselhar nestes mercados passa pelo contacto direto das empresas

portuguesas com as entidades responsaacuteveis pela Inspeccedilatildeo Preacute-embarque das Mercadorias ou Inspeccedilatildeo

no Destino (que possuem escritoacuterios nos paiacuteses africanos) no sentido da obtenccedilatildeo dos esclarecimentos

necessaacuterios ateacute porque os processos de exportaccedilatildeo tecircm de passar muitas vezes com caraacuteter

obrigatoacuterio por estas entidades (como eacute o caso da Costa do Marfim)

Outras precauccedilotildees a tomar no caso de se avanccedilar para a efetivaccedilatildeo de negoacutecios com este mercado satildeo

a contrataccedilatildeo de assessoria especializada (ex escritoacuterios de advogados contabilistas) a constituiccedilatildeo

de seguro de creacutedito agrave exportaccedilatildeo (Cosec SA) a verificaccedilatildeo das orientaccedilotildees do banco da empresa

2 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os mesmos utilizados para obter os direitos aduaneiros e outras taxas

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portuguesa sobre os meios de pagamento (as formas mais habituais satildeo o pagamento antecipado ou a

carta de creacutedito irrevogaacutevel e confirmada) e o recurso aos serviccedilos de um Despachante Oficial (o da

empresa ou contratando um junto da Cacircmara de Despachantes Oficiais)

42 Regime de Investimento Estrangeiro

O quadro legal do investimento na Costa do Marfim (nacional e estrangeiro) estaacute definido no novo Code

des Investissements (Ordonnance nordm 2012-487 du 7 Juin 2012 e Deacutecret nordm 2012-1123 du 30 Novembre

2012)

Este Coacutedigo estabelece medidas de incentivo aplicaacuteveis agraves operaccedilotildees de investimento empreendidas

por pessoas singulares ou coletivas nacionais ou estrangeiras com o objetivo de promover o

investimento produtivo e o investimento amigo do ambiente e socialmente responsaacutevel Procura

igualmente incentivar a criaccedilatildeo e desenvolvimento de atividades orientadas para a transformaccedilatildeo de

mateacuterias-primas locais a criaccedilatildeo de empregos sustentaacuteveis a produccedilatildeo de bens competitivos nos

mercados interno e externo e a promoccedilatildeo de tecnologia pesquisa e inovaccedilatildeo

No que respeita aos procedimentos e formalidades a cumprir para a realizaccedilatildeo de projetos de

investimento na Costa do Marfim o Coacutedigo institui dois regimes diferenciados um ldquoregime declarativordquo

simplificado e ceacutelere baseado numa simples declaraccedilatildeo do investidor atestada pelo organismo

competente o Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) e um ldquoregime de

aprovaccedilatildeordquo mais rigoroso e complexo que se aplica aos projetos de investimento de montante igual ou

superior a 200 milhotildees de Francos CFA BCEAO (XOF) ou igual ou superior a 70 milhotildees de CFA

BCEAO (XOF) tratando-se de uma PME

Paralelamente o diploma prevecirc a concessatildeo de determinados incentivos fiscais consoante a zona de

atividade (Zona A ndash distrito de Abidjan Zona B ou C ndash aglomerados fora de Abidjan com uma populaccedilatildeo

respetivamente igualsuperior ou inferior a 60 mil de habitantes) e define as garantias gerais dos

investidores das quais se pode referir o princiacutepio de igualdade em termos de direitos e

responsabilidades

O princiacutepio da liberdade do investimento consagrado no Coacutedigo (que permite que o investidor estrangeiro

possa ser detentor de 100 do capital de uma empresa) natildeo obsta a que o Governo possa aplicar uma

poliacutetica destinada a favorecer as joint-venture entre empresas nacionais e investidores estrangeiros

O Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) atraveacutes do Guichet Unique tem

por missatildeo promover o investimento e o desenvolvimento do setor privado na Costa do Marfim e

contribuir para melhorar o ambiente de negoacutecios

Neste acircmbito disponibiliza o Guichet Unique des Formaliteacutes drsquoEntreprises que reuacutene num mesmo local

todos os serviccedilos necessaacuterios agrave criaccedilatildeo de empresas

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Quanto agrave abertura de uma empresa na Costa do Marfim os interessados necessitam de constituir uma

sociedade o que implica a escolha de uma forma juriacutedica de acordo com o Direito local a elaboraccedilatildeo

dos respetivos Estatutos ou Contrato Social o registo da sociedade receacutem-criada entre outras

formalidades Eacute essencial que a empresa obtenha apoio juriacutedico especializado atraveacutes da contrataccedilatildeo

de escritoacuterio de advogados com vista agrave concretizaccedilatildeo do negoacutecio agrave realizaccedilatildeo das diversas

formalidades de constituiccedilatildeo da empresa entre outras questotildees relevantes (Law Firms Cocircte-

DrsquoIvoireLexadin estes contactos satildeo facultados a tiacutetulo meramente informativo e natildeo indicativo

descartando a aicep Portugal Global toda e qualquer responsabilidade quanto aos honoraacuterios cobrados

ou resultados conseguidos)

Por sua vez o Le Moci disponibiliza no seu Site informaccedilatildeo relativa agraves diversas formas societaacuterias

permitidas e capital miacutenimo exigido agrave fiscalidade e regras contabiliacutesticas e agrave legislaccedilatildeo laboral

Tambeacutem o CEPICI faculta o acesso a diversos Coacutedigos relevantes para o investimento (ex Code du

Travail e o Code de LrsquoEvironnement) sendo que a mateacuteria fiscal eacute igualmente abordada nos seguintes

Sites

bull Direction Geacuteneacuteral des Impocircts (Professionneles Particuliers)

bull Direction Geacuteneacuteral du Tresocircr et de la Comptabiliteacute Publique

Mais informaccedilatildeo atualizada sobre a envolvente para o investimento na Costa do Marfim pode ser

consultada no Bureau of Economic and Business Affairs do US Department of State

Finalmente eacute de salientar que entre Portugal e a Costa do Marfim natildeo foram assinados acordos bilaterais

em mateacuteria de proteccedilatildeo e promoccedilatildeo de investimentos ou para evitar a dupla tributaccedilatildeo dos rendimentos

Nota

Para mais informaccedilatildeo legislativa sobre mercados externos os interessados podem aceder ao Site da aicep Portugal Global nos

temas ndash Mercados Externos ou ldquoLivraria Digitalrdquo

5 Informaccedilotildees Uacuteteis

Formalidades na Entrada

Necessaacuterio visto de entrada Em Portugal poderatildeo ser obtidos junto da Embaixada de Franccedila em

Lisboa

Hora Local

Corresponde ao UTC Em relaccedilatildeo a Portugal a Costa do Marfim tem a mesma hora

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Horaacuterios de Funcionamento

Serviccedilos Puacuteblicos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Comeacutercio

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Bancos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Feriados 2014

1 de janeiro - Dia de Ano Novo

13 de janeiro - Nascimento do Profeta

21 de abril ndash Sexta-feira Santa

1 de maio - Dia do Trabalhador

27 de maio - Dia da Ascensatildeo

9 de junho ndash Pentecostes

24 de julho ndash Dia da Revelaccedilatildeo do Coratildeo

28 de julho ndash Fim do Ramadatildeo

7 de agosto ndash Dia da Independecircncia

15 de agosto - Dia da Assunccedilatildeo

4 de outubro ndash Festa do Sacrifiacutecio

1 de novembro ndash Dia de Todos-os-Santos

15 de novembro ndash Dia da Pacificaccedilatildeo Nacional

25 de dezembro - Natal

Corrente Eleacutetrica

220 volts AC 50Hz

Pesos e Medidas

Eacute utilizado o sistema meacutetrico

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6 Contactos Uacuteteis

Em Portugal

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica da Costa do Marfim em Portugal sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados

pela sua Embaixada em Paris

Embaixada da Costa do Marfim em Paris

102 Avenue Raymond Poincareacute

75116 Paris ndash Franccedila

Tel +33 1 53 64 62 62 | Fax +33 1 45 00 47 97

aicep Portugal Global

Rua Juacutelio Dinis 748 8ordm Dto

4050-012 Porto

Tel +351 226 055 300

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

(Atendimento Comercial no 9ordm andar)

aicep Portugal Global

Av 5 de Outubro 101

1050-051 Lisboa

Tel +351 217 909 500

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

COSEC ndash Companhia de Seguro de Creacuteditos SA

Direccedilatildeo Internacional

Av da Repuacuteblica nordm 58

1069-057 Lisboa

Tel +351 21 791 3700

E-mail coseccosecpt | httpwwwcosecpt

Bivac Ibeacuterica (Bureau Veritas) Poacutelo Tecnoloacutegico de Lisboa

Lote 21

1600-485 Lisboa

Tel +351 21 0006700 | Fax +351 21 0006780

E-mail administrativobivacptbureauveritascom | httpwwwbivaccom

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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Na Costa do Marfim

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica portuguesa na Costa do Marfim sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados pela

Embaixada em Dakar

Embaixada de Portugal

Avenue des Ambassadeurs 6

Villa Martha

B P 281 - Dakar - Senegal

Tel +221 338 592 66062 | Fax +221 338 640 322

E-mail ambportdakarorangesn

Banque Centrale des Etats de lrsquoAfrique de lrsquoOuest

Avenue Abdoulaye Fadiga

BP 3108 Dakar Senegal

Tel +221 338 390 500 | Fax +221 338 238 335

E-mail webmasterbceaoint | httpwwwbceaoint

7 Endereccedilos de Internet

A informaccedilatildeo online aicep Portugal Global pode ser consultada no Site da Agecircncia nomeadamente nas

seguintes paacuteginas

bull Guia do Exportador

bull Guia de Internacionalizaccedilatildeo

bull Temas de Comeacutercio Internacional

bull Mercados Externos (Costa do Marfim)

bull Livraria Digital

Outros endereccedilos

bull African Development Bank (BAFD)

bull African Union (AU)

bull Autoriteacute Nationale de Reacutegulation des Marcheacutes Publics (ANRMP)

bull Banque Centrale des Etats de lrsquoAacutefrique de lrsquoOuest (BCEAO)

bull BIVACBureau Veritas (inspeccedilatildeo preacute-embarque)

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bull Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI)

bull Chambre de Commerce et drsquoIndustrie de Cocircte drsquoIvoire

bull Conseil Eacuteconomique et Social

bull Constrangimentos agrave Exportaccedilatildeo para Paiacuteses Terceiros (Portal GlobalAgriMar Gabinete de

Planeamento e Poliacuteticas Ministeacuterio da Agricultura e do Mar ndash MAM)

bull Cocircte drsquoIvoire (Le Moniteur du Commerce International ndash Le Moci)

bull Cocircte dIvoire Normalisation (CODINORM)

bull Delegation of the European Union to Cote drsquoIvoire

bull Direction de la Pharmacie et du Meacutedicament en abreacutegeacute (DPM)

bull Direction Geacuteneacuterale des Impocircts

bull Douanes de Cocircte dIvoire

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Business Reforms 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Law Library ndash Business Laws and Regulations (World Bank

Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Starting a Business ndash 2014 (World Bank Group)

bull Economic Community of West African States (ECOWAS)

bull European External Action Service (EEAS ndash Cocircte dIvoire)

bull Guia Praacutetico ndash Destacamento de Trabalhadores de Portugal para Outros Paiacuteses (Instituto da

Seguranccedila Social)

bull Investment Climate Statement (2014) ndash Cocircte drsquoIvoire (Bureau of Economic and Business Affairs

do US Department of State)

bull Islamic Development Bank (IDB)

bull Market Access Database (tariffs procedures and formalities trade barriers etc)

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

27 Agecircncia para o Investimento e Comeacutercio Externo de Portugal EPE ndash Av 5 de Outubro 101 1050-051 LISBOA

Tel Lisboa + 351 217 909 500 Contact Centre 808 214 214 aicepportugalglobalpt wwwportugalglobalpt

Capital Social ndash 114 927 980 Euros bull Matriacutecula CRC Porto Nordm 1 bull NIPC 506 320 120

bull Ministegravere de la Construction du Logement de lrsquoAssainissement et de lrsquoUrbanisme

bull Ministegravere du Commerce de lacuteArtisanat et de la Promotion des PME

bull Ministegravere de lrsquoAgriculture

bull Ministegravere Aupregraves du Premier Ministre chargeacute de lrsquoEconomie et des Finances

bull Ministegravere dacuteEtat Ministegravere des Affaires Etrangeres

bull Ministegravere de lIndustrie et des Mines

bull Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida

bull Ministegravere du Peacutetrole et de lrsquoEacutenergie

bull Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques

bull Organisation Internacionale de la Francophonie

bull Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires (OHADA)

bull Portail Officiel du Gouvernement

bull Portal das Comunidades Portuguesas Conselhos aos Viajantes (Costa do Marfim)

bull Seguranccedila Social (Destacamento de Trabalhadores para Paiacuteses com os quais natildeo foram

celebrados Acordos Bilaterais Convenccedilotildees como eacute o caso da Costa do Marfim)

bull Union Economique et Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA)

bull United Nations (UN) Specialized Agencies Related Organizations Funds and Other UN

Entities

bull World Trade Organization (WTO)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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facto de o Executivo ter atribuiacutedo em meados do uacuteltimo ano 13 novas licenccedilas para a exploraccedilatildeo de

ouro e de mineacuterio de ferro estando ainda prevista a exploraccedilatildeo das reservas de diamantes niacutequel

cobre manganecircs e bauxite

Como referido a recuperaccedilatildeo econoacutemica da Costa do Marfim originou um forte aumento das

importaccedilotildees provocando uma reduccedilatildeo do saldo da balanccedila comercial e a manutenccedilatildeo do deacutefice da

balanccedila corrente Se por um lado uma descida da cotaccedilatildeo do petroacuteleo nos mercados internacionais faraacute

baixar o custo das compras ao exterior por outro o forte crescimento econoacutemico arrastaraacute um aumento

do volume das importaccedilotildees Acresce ainda o consideraacutevel programa de investimentos puacuteblicos e a

subida a partir de 2015 das commodities natildeo-petroliacuteferas que contribuiratildeo para o aumento das

importaccedilotildees

As exportaccedilotildees beneficiaratildeo das condiccedilotildees climateacutericas favoraacuteveis em especial no que diz respeito agrave

produccedilatildeo de cacau que se manteacutem forte e sua cotaccedilatildeo em alta o que provocaraacute um aumento das

exportaccedilotildees Os crescentes investimentos no sector dos recursos naturais bem como o aumento da

procura global faratildeo crescer as exportaccedilotildees de petroacuteleo e das induacutestrias extrativas

O aumento das importaccedilotildees provocaraacute uma subida nos custos de transporte contribuindo para um

agravamento do deacutefice da balanccedila de serviccedilos A repatriaccedilatildeo de lucros por parte das multinacionais a

operar no paiacutes teraacute como consequecircncia um elevado deacutefice da balanccedila de rendimentos O saldo da

balanccedila de transferecircncias beneficiaraacute do retomar da estabilidade poliacutetica do paiacutes atraindo a ajuda

externa assim como a recuperaccedilatildeo das economias mais desenvolvidas que impulsionaraacute as remessas

dos emigrantes

O crescimento econoacutemico registado em 2013 superior ao previsto iraacute agravar segundo as projeccedilotildees do

EIU o deacutefice da balanccedila corrente o qual deveraacute atingir 49 do PIB em 2016 Estes niacuteveis de

crescimento econoacutemico e o aumento da confianccedila dos investidores estrangeiros faratildeo aumentar a

procura de bens de equipamento com o deacutefice a ser financiado sobretudo pelo recurso a empreacutestimos

externos e em menor grau pelos fluxos de investimento estrangeiro nos sectores dos recursos naturais

e da construccedilatildeo

22 Comeacutercio Internacional

A Costa do Marfim eacute uma economia aberta mas pouco relevante no contexto do comeacutercio mundial

ocupando em 2013 a 82ordf posiccedilatildeo do ranking de exportadores com uma quota de 007 e a 90ordf

enquanto importador igualmente com uma quota de 007 constituindo ambas as vertentes a melhor

posiccedilatildeo para o periacuteodo em anaacutelise (2009-2013)

A balanccedila comercial eacute tradicionalmente superavitaacuteria pese embora ter registado no ano transato a mais

baixa taxa de cobertura das importaccedilotildees pelas exportaccedilotildees dos uacuteltimos cinco anos com esta a fixar-se

em 1041

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

9

Evoluccedilatildeo da balanccedila comercial

(106

USD) 2009 2010 2011 2012 2013

Exportaccedilatildeo fob 11 327 11 410 12 635 11 833 13 247

Importaccedilatildeo fob 6 960 7 849 6 720 9 770 12 729

Saldo 4 367 3 561 5 915 2 063 518

Coeficiente de cobertura () 1627 1454 1880 1211 1041

Posiccedilatildeo no ldquorankingrdquo mundial

Como exportador 75ordf 79ordf 84ordf 84ordf 82ordf

Como importador 97ordf 100ordf 112ordf 100ordf 90ordf

Fontes EIU Organizaccedilatildeo Mundial de Comeacutercio (OMC)

Em 2013 as exportaccedilotildees atingiram 13 247 milhotildees de USD o valor mais elevado para o periacuteodo em

anaacutelise uma subida superior a 11 em relaccedilatildeo ao ano anterior Para o Economist Intelligence Unit em

2014 as vendas ao estrangeiro deveratildeo registar um acreacutescimo da ordem dos 9 valor que natildeo deveraacute

sofrer alteraccedilatildeo em 2015

No que se refere agraves importaccedilotildees que ascenderam a 127 mil milhotildees de USD em 2013 verificou-se um

forte acreacutescimo superior a 30 face ao ano anterior provocado fundamentalmente pelo aumento da

procura interna e pelas necessidades de reconstruccedilatildeo do paiacutes Para os proacuteximos anos estima-se que as

compras ao exterior cresccedilam a um ritmo bem mais moderado cerca de 10

Quando se analisam os principais clientes da Costa do Marfim estes mantecircm-se praticamente inalterados

registando-se apenas algumas trocas de posiccedilotildees entre si De referir que os 5 principais clientes

representaram 369 do total exportado em 2012 (427 no ano anterior)

Principais Clientes

Mercado 2010 2011 2012ordf

Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo

Paiacuteses Baixos 142 1ordf 117 2ordf 87 1ordf

EUA 103 2ordf 119 1ordf 81 2ordf

Nigeacuteria 65 5ordf 60 4ordf 80 3ordf

Alemanha 51 6ordf 74 3ordf 75 4ordf

Franccedila 70 4ordf 57 6ordf 46 5ordf

Portugal 016 44ordf 013 46ordf 017 47ordf

Fonte International Trade Centre (ITC)

Nota (a) Valores reportados pelos parceiros comerciais (mirror statistics)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

10

A Uniatildeo Europeia (UE27) no seu conjunto representou 355 das exportaccedilotildees costa-marfinenses em

2012 destacando-se como principais clientes para aleacutem dos indicados no quadro anterior (Paiacuteses

Baixos Alemanha e Franccedila) a Beacutelgica o Reino Unido e a Itaacutelia

Portugal ocupou o 47ordm lugar do ranking de clientes em 2012 com uma quota de mercado de 017

ligeiramente acima dos 016 conseguidos no ano anterior

Como principais fornecedores da Costa do Marfim para aleacutem da Nigeacuteria (257 em 2012) e da Franccedila

(124) destacam-se ainda a China a Iacutendia e a Colocircmbia Este conjunto de fornecedores foi responsaacutevel

por 531 das importaccedilotildees do paiacutes em 2012

A Uniatildeo Europeia (UE27) no seu conjunto representou 268 das compras da Costa do Marfim em 2012

sobressaindo como principais fornecedores para aleacutem da Franccedila a Alemanha (25) os Paiacuteses Baixos

(2) e a Espanha com 19 do total

Portugal ocupou a 43ordf posiccedilatildeo no ranking de fornecedores uma descida de 8 posiccedilotildees face ao ano

anterior correspondente a uma quota de 029 das importaccedilotildees do paiacutes No acircmbito da UE Portugal

posicionou-se em 10ordm lugar

Principais Fornecedores

Mercado 2010 2011 2012ordf

Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo

Nigeacuteria 263 1 1ordf 234 1ordf 257 1ordf

Franccedila 119 2ordf 118 2ordf 124 2ordf

China 70 3ordf 69 3ordf 73 3ordf

Iacutendia 18 1 12ordf 27 8ordf 40 4ordf

Colocircmbia 34 5ordf 39 5ordf 37 5ordf

Portugal 056 29ordf 040 35ordf 029 43ordf

Fonte International Trade Centre (ITC)

Nota (a) Valores reportados pelos parceiros comerciais (mirror statistics)

Quanto agrave estrutura das exportaccedilotildees costa-marfinenses destaca-se a elevada dependecircncia no cacau que

representa cerca de 51 das exportaccedilotildees do paiacutes em 2013 e que em conjunto com os restantes 4

principais produtos vale 861 das vendas da Costa do Marfim ao exterior Desagregando os produtos

ateacute aos 4 diacutegitos da Nomenclatura Combinada (NC) eacute de salientar a sua concentraccedilatildeo nos gratildeos de

cacau (349 do total em 2013) Destacam-se ainda os oacuteleos de petroacuteleo (112) e a borracha natural

(106)

Por outro lado as importaccedilotildees natildeo apresentam um grau de concentraccedilatildeo muito significativo com os 5

principais produtos a contabilizar 402 do total das compras ao estrangeiro em 2013 Numa anaacutelise mais

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

11

fina constata-se que estas satildeo constituiacutedas por ordem decrescente de representatividade pelo arroz

(59) pelo peixe congelado (36) pelo trigo (28) e ainda pelos medicamentos (26 do total)

Principais Produtos Transacionados ndash 2013

Exportaccedilotildees Total Importaccedilotildees Total

18-Cacau e suas preparaccedilotildees 509 84-Maacutequinas e aparelhos mecacircnicos 131

27-Combustiacuteveis e oacuteleos minerais 135 10-Cereais 88

40-Borracha e suas obras 107 87-Veiacuteculos automoacuteveis e partes 67

08-Frutas 71 85-Maacutequinas e aparelhos mecacircnicos 64

44-Madeira e suas obras 39 39-Plaacutesticos e suas obras 52

Fonte International Trade Centre (ITC)

23 Investimento Estrangeiro

De acordo com o uacuteltimo World Investment Report publicado pela UNCTAD a Costa do Marfim posicionou-

se em 2013 no 128ordm lugar do ranking mundial (a 2ordf classificaccedilatildeo mais baixa dos uacuteltimos 5 anos)

enquanto recetor de investimento direto estrangeiro (IDE) e ocupou a 103ordf posiccedilatildeo no conjunto dos

paiacuteses emissores em linha com o posicionamento do ano anterior

Investimento Direto

(106

USD) 2009 2010 2011 2012 2013

Investimento estrangeiro na Costa do Marfim 377 339 302 322 371

Investimento da Costa do Marfim no estrangeiro -10 25 13 29 33

Posiccedilatildeo no ldquorankingrdquo mundial

Como recetor 118ordf 121ordf 125ordf 134ordf 128ordf

Como emissor 225ordf 97ordf 112ordf 100ordf 103ordf

Fonte UN Conference on Trade and Development (UNCTAD) ndash World Investment Report

O paiacutes denota alguma dificuldade em atrair investimento direto estrangeiro (IDE) o qual representa

apenas cerca de 12 do PIB segundo dados relativos a 2013 A Franccedila lidera claramente a lista dos

paiacuteses investidores Por aacuterea de atividade e de acordo com fontes oficiais os sectores da energia

extrativo agriacutecola e de transformaccedilatildeo de produtos alimentares apresentam-se como os mais carenciados

em termos de captaccedilatildeo de capital estrangeiro

24 Turismo

Embora se trate de um sector com boas possibilidades de crescimento jaacute que satildeo reconhecidas as

potencialidades do paiacutes neste domiacutenio ndash razoaacuteveis infraestruturas a existecircncia de 9 parques nacionais

que ocupam cerca de 6 da aacuterea do paiacutes vida selvagem uma grande diversidade eacutetnica e condiccedilotildees

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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favoraacuteveis para a praacutetica do ecoturismo ndash em termos econoacutemicos o turismo tem pouco peso na economia

costa-marfinense representando em 2010 apenas 09 do PIB Sem grande expressatildeo em termos

globais salienta-se contudo o aumento continuado do nuacutemero de turistas que visitam a Costa do Marfim

Indicadores do Turismo

2008 2009 2010 2011 2012

Visitantesa (10

3) 205 231 260 270 289

Receitasb (10

6 USD) 115 151 201 nd nd

Fonte World Tourism Organization (UNWTO)

Notas (a) Chegadas de visitantes natildeo residentes (inclui turistas + excursionistas)

(b) Natildeo inclui as receitas de transporte

nd ndash natildeo disponiacutevel

Os dados mais recentes da Organizaccedilatildeo Mundial de Turismo indicam que em 2012 visitaram o paiacutes

cerca de 289 000 turistas o que representou um aumento de cerca de 7 face ao ano anterior Em

termos de receitas que alcanccedilaram 201 milhotildees de USD em 2010 (uacuteltimo ano disponiacutevel) verificou-se um

crescimento proacuteximo dos 25 em relaccedilatildeo a 2009

3 Relaccedilotildees Econoacutemicas com Portugal

31 Comeacutercio de Bens

A Costa do Marfim tem um peso reduzido no contexto do comeacutercio externo portuguecircs Em 2013 o paiacutes

posicionou-se como 59ordm cliente de Portugal uma subida de 26 posiccedilotildees em relaccedilatildeo ao ano anterior mas

absorvendo apenas 008 do total das exportaccedilotildees portuguesas e como 82ordm fornecedor representando

aproximadamente 003 das nossas compras ao exterior

Importacircncia da Costa do Marfim nos Fluxos Comerciais de Portugal

2009 2010 2011 2012 2013

Como cliente Posiccedilatildeo 79ordf 63ordf 76ordf 85ordf 59ordf

Export 003 006 004 003 008

Como fornecedor Posiccedilatildeo 92ordf 77ordf 79ordf 71ordf 82ordf

Import 002 003 003 004 003

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

No uacuteltimo ano o contributo do mercado costa-marfinense para a taxa de crescimento anual das

exportaccedilotildees e das importaccedilotildees portuguesas de mercadorias foi respetivamente de 006 e de -001

Para o comeacutercio internacional da Costa do Marfim e segundo as estatiacutesticas do International Trade Centre

relativas a 2012 a importacircncia de Portugal enquanto cliente e fornecedor eacute tambeacutem reduzida (46ordf e 35ordf

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posiccedilotildees respetivamente) com quotas de 017 ao niacutevel das exportaccedilotildees e de 029 para as

importaccedilotildees

Embora habitualmente desfavoraacutevel a Portugal o saldo da balanccedila comercial bilateral em 2013 registou

um saldo de 216 milhotildees de euros com o coeficiente de cobertura das importaccedilotildees pelas exportaccedilotildees a

atingir 2171 uma significativa subida em relaccedilatildeo ao ano anterior quando o nosso deacutefice comercial

ultrapassou 11 milhotildees de euros

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE) verifica-se que ao longo dos uacuteltimos cinco anos

as exportaccedilotildees portuguesas para a Costa do Marfim tiveram uma evoluccedilatildeo muito positiva traduzida numa

taxa de crescimento meacutedia anual de 657 O valor das importaccedilotildees provenientes do mercado ao longo

do periacuteodo 2009-2013 revelou igualmente um crescimento meacutedio anual positivo (+211) Em 2013 o

montante das importaccedilotildees foi de cerca de 185 milhotildees de euros o que representou uma descida superior

a 27 face ao ano anterior

No periacuteodo janeiro-agosto do corrente ano as nossas exportaccedilotildees para o mercado registaram em termos

homoacutelogos um decreacutescimo superior a 60 enquanto as importaccedilotildees averbaram uma forte subida de

635

Evoluccedilatildeo da Balanccedila Comercial Bilateral

(103

EUR) 2009 2010 2011 2012 2013 Var

a

1309 2013

JanAgo 2014

JanAgo Var

b

1413

Expediccedilotildees 10 739 23 678 15 229 14 045 40 126 657 32 446 12 947 -601

Chegadas 11 527 20 019 16 121 25 343 18 485 211 11 424 18 683 635

Saldo -787 3 659 -892 -11 298 21 641 -- 21 022 -5 736 --

Coef cobertura 932 1183 945 554 2171 -- 2840 693 --

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

Notas (a) Meacutedia aritmeacutetica das taxas de crescimento anuais no periacuteodo 2009-2013

(b) Taxa de variaccedilatildeo homoacuteloga

2009 a 2012 resultados definitivos 2013 resultados provisoacuterios 2014 resultados preliminares

Nos grupos de produtos que constituem as exportaccedilotildees portuguesas para a Costa do Marfim em 2013

destacam-se nas primeiras posiccedilotildees os combustiacuteveis minerais (601 do total) os minerais e mineacuterios

(114) e os metais comuns (83) que no seu conjunto representam 798 do total exportado (apenas

428 em 2012) Destes os dois principais grupos de produtos tiveram uma evoluccedilatildeo muito positiva

relativamente ao ano anterior apesar de um comportamento pautado pela irregularidade tanto no

posicionamento como no valor da quota De facto em 2012 estes grupos representaram apenas 69 das

nossas vendas quando em 2009 tinham pesado 262 do total

Dos restantes grupos que compotildeem as exportaccedilotildees portuguesas cabe ainda destacar as pastas

celuloacutesicas e papel e as maacutequinas e aparelhos que representaram respetivamente 73 e 55 das

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exportaccedilotildees para o mercado costa-marfinense com o primeiro a averbar no uacuteltimo ano um aumento de

valor de 485

Numa anaacutelise mais detalhada a quatro diacutegitos da Nomenclatura Combinada (NC) verifica-se que em

2013 os cinco produtos mais representativos por ordem decrescente foram os seguintes oacuteleos de

petroacuteleo ou metais betuminosos (601 do total e sem valor registado no ano anterior) cimentos

hidraacuteulicos (8 do total e sem qualquer registo no ano anterior) papel e cartatildeo nrevestidos (7 com um

acreacutescimo de 45) garrafotildees garrafas frascos boiotildees de vidro (26 do total e com uma subida de

3099) e os perfis de ferro ou accedilo natildeo ligado (25 do total com uma variaccedilatildeo de +21)

Dados relativos ao ano transato indicam que que a quase totalidade das exportaccedilotildees nacionais para a

Costa do Marfim de produtos industriais transformados que representaram 999 do total das nossas

exportaccedilotildees incidiram em produtos classificados como de meacutedia-baixa tecnologia (81) Seguiram-se os

produtos de baixa intensidade (93) de meacutedia-alta intensidade tecnoloacutegica (75) e os de alta

intensidade tecnoloacutegica com apenas 22 do total

Ao longo dos uacuteltimos cinco anos e de acordo com os dados do INE verifica-se que o nuacutemero de

empresas portuguesas que exportaram produtos para a Costa do Marfim embora em sentido ascendente

pouco se alterou 76 empresas em 2008 e 93 em 2012

Exportaccedilotildees por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2009

Total 2009

2012 Total

2012 2013

Total 2013

Var 1213

Combustiacuteveis minerais 318 30 153 11 24 127 601 sect

Minerais e mineacuterios 2 496 232 821 58 4 564 114 4561

Metais comuns 535 50 5 044 359 3 322 83 -341

Pastas celuloacutesicas e papel 26 02 1 978 141 2 938 73 485

Maacutequinas e aparelhos 4 520 421 4 007 285 2 213 55 -448

Veiacuteculos e outro mat transporte 21 02 129 09 975 24 6530

Plaacutesticos e borracha 309 29 609 43 893 22 465

Alimentares 1 528 142 778 55 414 10 -467

Agriacutecolas 86 08 149 11 192 05 291

Quiacutemicos 11 01 149 11 147 04 -15

Mateacuterias tecircxteis 530 49 158 11 94 02 -403

Instrumentos de oacutetica e precisatildeo 1 00 7 01 44 01 5174

Peles e couros 66 06 40 01 sect

Calccedilado 14 01 13 01 33 01 1452

Madeira e corticcedila 68 06 1 00 9 00 7427

Vestuaacuterio 3 00 2 00 1 00 -741

Outros produtos 18 02 45 03 120 03 1653

Valores confidenciais 192 18 sect

TOTAL 10 739 1000 14 045 1000 40 126 1000 1857

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

sect - Coeficiente de variaccedilatildeo gt= 1000 ou valor zero em 2012

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No que se refere agraves compras portuguesas de produtos costa-marfinenses assinala-se o elevado niacutevel de

concentraccedilatildeo em apenas dois grupos de produtos ndash produtos alimentares (681 do total) e os plaacutesticos e

borracha (128) que representaram 809 das nossas compras em 2013 ambos com decreacutescimos em

relaccedilatildeo ao ano anterior de 14 e 568 respetivamente

O grupo dos produtos alimentares eacute constituiacutedo principalmente pelos bagaccedilos (299) pelas secircmeas

farelos e outros resiacuteduos (262) pela pasta de cacau (85) e pelo cafeacute com 74 do total Os plaacutesticos

e borracha estatildeo representados exclusivamente pela borracha natural em formas primaacuterias ou em

chapas folhas ou tiras com 128 do total

No caso das compras de Portugal agrave Costa do Marfim de produtos industriais transformados responsaacuteveis

por 479 do total das nossas importaccedilotildees em 2013 os bens de baixa intensidade tecnoloacutegica preenchem

a sua quase totalidade (999)

Importaccedilotildees por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2009

Total 2009

2012 Total

2012 2013

Total 2013

Var 1312

Alimentares 3 638 316 14 643 578 12 595 681 -140

Plaacutesticos e borracha 3 635 315 5 473 216 2 365 128 -568

Agriacutecolas 2 242 194 2 919 115 1 369 74 -531

Madeira e corticcedila 1 316 114 1 635 65 1 094 59 -331

Mateacuterias tecircxteis 404 35 668 26 1 050 57 572

Maacutequinas e aparelhos 10 01 8 00 sect

Vestuaacuterio 1 00 sect

Instrumentos de oacutetica e precisatildeo 0 00 0 00 1023

Minerais e mineacuterios 0 00 1 00 0 00 -734

Metais comuns 108 09 0 00 0 00 -980

Combustiacuteveis minerais

Quiacutemicos

Peles e couros

Pastas celuloacutesicas e papel

Calccedilado

Veiacuteculos e outro mat transporte

Outros produtos 1 00 3 00 2 00 -301

Valores confidenciais 173 15 sect

TOTAL 11 527 1000 25 343 1000 18 485 1000 -271

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

Nota sect - Coeficiente de variaccedilatildeogt = 1000 ou valor zero no periacuteodo anterior

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16

32 Serviccedilos

De acordo com o Banco de Portugal natildeo haacute registo de relacionamento em mateacuteria de serviccedilos entre

Portugal e a Costa do Marfim

33 Investimento

Segundo o Banco de Portugal natildeo haacute registo de fluxos de investimento entre Portugal e a Costa do

Marfim

34 Turismo

O Instituto Nacional de Estatiacutestica natildeo regista quaisquer entradas de turistas costa-marfinenses no nosso

paiacutes

4 Condiccedilotildees Legais de Acesso ao Mercado

41 Regime Geral de Importaccedilatildeo

Agrave semelhanccedila de outros africanos a entrada de produtos neste mercado africano estaacute sujeita a inspeccedilatildeo

preacute-embarque tendo o Governo da Costa do Marfim delegado na empresa BIVACBureau Veritas a

realizaccedilatildeo da referida inspeccedilatildeo

Desde 2007 que a inspeccedilatildeo preacute-embarque eacute obrigatoacuteria nas importaccedilotildees de mercadorias natildeo

contentorizadas e algumas mercadorias contentorizadas com valor FOB (Free On Board ndash Franco a

Bordo) igual ou superior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF)

As mercadorias contentorizadas sujeitas a inspeccedilatildeo preacute-embarque obrigatoacuteria satildeo

Produtos alimentares (sal leite e produtos laacutecteos sumos e bebidas produtos conservados e

semiconservados carne peixe congelado e ultracongelado arroz e farinha)

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Placas para cobertura

Os produtos natildeo abrangidos pela inspeccedilatildeo preacute-embarque ndash a generalidade dos produtos contentorizados

e os produtos natildeo contentorizados com valor inferior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF) ndash estatildeo

sujeitos a inspeccedilatildeo no destino (destination inspection) atraveacutes de um procedimento de controlo por

scanner no caso dos produtos contentorizados expeto se forem transportados via mariacutetima e tiverem um

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valor FOB igual ou inferior a 500 mil Francos CFA BCEAO (XOF) caso em que a importaccedilatildeo eacute livre de

qualquer Programa de Verificaccedilatildeo das Importaccedilotildees (Programme de Veacuterification des Importations ndash PVI)

Estatildeo ainda isentos de inspeccedilatildeo preacute-embarque a importaccedilatildeo de objetos de arte pedras preciosas e

ouro objetos pessoais e domeacutesticos usados (incluindo veiacuteculos usados) animais vivos plantas

produtos pereciacuteveis (ex vegetais frutas produtos da pesca) jornais e revistas doaccedilotildees ao Governo

importaccedilotildees de representaccedilotildees diplomaacuteticas amostras comerciais e importaccedilotildees para uso pessoal

numa base natildeo regular de valor FOB igual ou inferior a 3 mil Francos CFA BCEAO (XOF)

Alertar ainda que estaacute para entrar em vigor a breve trecho um novo Programa de Avaliaccedilatildeo da

Conformidade de bens a importar no paiacutes tendo o Governo da Costa do Marfim contratado igualmente

a empresa BIVAC Bureau Veritas para a realizaccedilatildeo do procedimento

No acircmbito do novo programa a BIVAC Bureau Veritas procederaacute no paiacutes de exportaccedilatildeo agrave verificaccedilatildeo

da conformidade dos produtos a exportar com as normas nacionais costa-marfinenses (eou

internacionais) apoacutes o que seraacute emitido um Certificado de Conformidade As mercadorias sujeitas a este

procedimento obrigatoacuterio satildeo

Produtos alimentares

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Produtos quiacutemicos

Produtos cosmeacuteticos e de higiene corporal

Materiais de construccedilatildeo

Produtos de embalagem

Autopeccedilas e acessoacuterios automoacuteveis e lubrificantes

Maacutequinas (acessoacuterios de elevaccedilatildeo etc)

Equipamentos sob pressatildeo

Equipamentos de proteccedilatildeo individual

Aparelhos a gaacutes

Tecircxteis

Calccedilado

Jogos

Produtos usados

Etc

Cumpre ainda realccedilar que eacute proibida a importaccedilatildeo de drogas e estupefacientes armas e municcedilotildees de

guerra produtos alucinogeacutenios amianto e produtos que contenham amianto farinha de carne e ossos de

ruminantes resiacuteduos toacutexicos (Market Access Database ndash MADB selecionar Country Ivory Coast

Country Overview Prohibited Imports)

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18

Por sua vez determinadas importaccedilotildees estatildeo sujeitas a formalidades especiacuteficas para a sua entrada no

paiacutes (ex medicamentos e suplementos alimentares ndash registo e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere

de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida produtos alimentares de origem animal e vegetal ndash

respetivamente licenccedila de importaccedilatildeo junto dos Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques e

certificado sanitaacuterios e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida e

certificado fitossanitaacuterio plantas e sementes para fins agriacutecolas ndash licenccedila de importaccedilatildeo junto do

Ministegravere de lrsquoAgriculture) ou ao cumprimento de obrigaccedilotildees especiacuteficas de rotulagem para aleacutem da

obrigatoriedade do uso da liacutengua francesa (ex produtos farmacecircuticos tabaco caixas de foacutesforos

tecidos estampados bebidas alcooacutelicas produtos alimentares)

Assim em termos documentais para aleacutem da documentaccedilatildeo geral que acompanha o comeacutercio

internacional (fatura comercial documentos de transporte certificado de origem quando exigido pelo

importador etc) o mercado costa-marfinense pode exigir consoante o produto importado

documentaccedilatildeo especiacutefica a obter pelo exportador (certificados sanitaacuterios fitossanitaacuterios etc)

Relativamente agrave exportaccedilatildeo de produtos de origem animal (ex carnes lacticiacutenios ovos) e de produtos

de origem vegetal (ex plantas frutas sementes e legumes) as empresas portuguesas devem inquirir

antes de mais junto da Direccedilatildeo-Geral de Alimentaccedilatildeo e Veterinaacuteria (DGAV) em Portugal sobre a

possibilidade de realizar a exportaccedilatildeo dos seus produtos para a Costa do Marfim Com efeito pode natildeo

ser possiacutevel desde logo exportar produtos de origem animal ou vegetal para este mercado pelo facto de

Portugal natildeo se encontrar habilitado para a exportaccedilatildeo (necessidade de acordo entre os serviccedilos

veterinaacuteriosfitossanitaacuterios de Portugal e paiacutes de destino no que se refere ao procedimento eou modelo

de certificado sanitaacuteriofitossanitaacuterio)

As barreiras natildeo tarifaacuterias agraves exportaccedilotildees do setor agroalimentar podem ser consultadas no portal

GlobalAgriMar (consultar tema ldquoFacilitaccedilatildeo da Exportaccedilatildeordquo e depois ldquoConstrangimentos agrave Exportaccedilatildeordquo)

do Gabinete de Planeamento e Poliacuteticas ndash GPP do Ministeacuterio da Agricultura e do Mar (MAM) O facto de

determinados produtospaiacuteses natildeo constarem na lista de constragimentos agrave exportaccedilatildeo natildeo significa que

Portugal esteja habilitado a exportar para o mercado Eventualmente pode nunca ter existido qualquer

intensatildeo de exportaccedilatildeo por parte de empresas portuguesas condiccedilatildeo indispensaacutevel para a DGAV iniciar

o processo de habilitaccedilatildeo Para melhor entendimento das vaacuterias fases destes processos consultar no

referido Portal as apresentaccedilatildeo esquemaacutetica sobre os processos de habilitaccedilatildeo para a exportaccedilatildeo de

bull Animais produtos animais e produtossubprodutos de origem animal

bull Vegetais e produtos vegetais com risco fitossanitaacuterio

De referir ainda que a autoridade nacional de normalizaccedilatildeo e certificaccedilatildeo teacutecnica eacute a CODINORM

No que respeita aos encargos aduaneiros a Costa do Marfim faz parte da Union Economique et

Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA) ao abrigo da qual foram eliminados os direitos aduaneiros

aplicados agraves trocas comerciais entre os seus Estados-membros (Benim Burkina Faso Costa do Marfim

Guineacute Bissau Mali Niacuteger Senegal e Togo)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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Apenas os bens importados originaacuterios dos paiacuteses membros da UEMOA podem entrar no territoacuterio da

Costa do Marfim por via terrestre Com exceccedilatildeo de alguns bens usados e de alguns bens que natildeo

excedem determinadas quantidades (ex utensiacutelios de cozinha roupas e acessoacuterios) a generalidade dos

bens originaacuterios de paiacuteses natildeo membros da UEMOA soacute podem ser importados por via aeacuterea ou mariacutetima

(MADB selecionar Country Ivory Coast Country Overview Customs Procedures and Clearance of

Goods Intended for Free Circulation)

Relativamente agrave Pauta Aduaneira aplicaacutevel agraves importaccedilotildees provenientes de paiacuteses terceiros

(nomeadamente de paiacuteses comunitaacuterios) a UEMOA introduziu uma Pauta Externa Comum (PEC) que

assenta em quatro categorias de bens ndash i) bens sociais essenciais ii) bens de primeira necessidade iii)

produtos intermeacutedios e iv) bens de consumo final e bens natildeo incluiacutedos nas restantes categorias ndash

aplicando-se os direitos aduaneiros de 0 5 10 e 20 respetivamente conforme as categorias dos

produtos atraacutes descritos

A este propoacutesito eacute importante referir que a partir de 1 de janeiro de 2015 estaacute previsto a Economic

Community of West African States (ECOWAS) aplicar uma Pauta Externa Comum (PEC) que abrangeraacute

para aleacutem dos oito Estados-membros da UEMOA Cabo Verde a Gacircmbia o Gana a Guineacute a Libeacuteria a

Nigeacuteria e a Serra Leoa A PEC da ECOWAS (que substituiraacute a da UEMOA) estabelece taxas de direitos

aduaneiros que variam entre 0 e 35 para os produtos originaacuterios de paiacuteses terceiros com os quais a

ECOWAS natildeo tenha celebrado acordos preferenciais de comeacutercio

Para aleacutem dos direitos aduaneiros referidos podem ainda ser cobrados vaacuterios impostostaxas

nomeadamente

bull Taxa Estatiacutestica (Statistical Levy ndash 1)

bull Taxa de Solidariedade (Solidarity Levy ndash 1)

bull Taxa Comunitaacuteria [ETLS (ECOWAS Trade Liberalisation Scheme) levy ndash 05]

bull Impostos Especiais sobre o Consumo (variaacutevel de acordo com o produto bebidas alcooacutelicas tabaco

manufaturado perfumes e produtos cosmeacuteticos e automoacuteveis entre outros)

bull IVA (Value Added Tax ndash 18)

Os encargos aduaneiros aplicados na importaccedilatildeo dos produtos de origem comunitaacuteria na Costa do

Marfim podem ser consultados no Site da MADB (apenas acessiacutevel para quem estaacute localizado na Uniatildeo

Europeia) no tema Tariffs selecionando o mercado e o produtocoacutedigo pautal1 Clicando no coacutedigo

pautal especiacutefico do produto (classificaccedilatildeo mais desagregada) os interessados tecircm acesso a outras

imposiccedilotildees fiscais para aleacutem dos direitos de importaccedilatildeo (ex ex IVA Taxa Estatiacutestica Impostos

Especiais sobre o Consumo etc)

1 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os seguintes selecionar o mercado ndash Country Ivory Coast introduzir as posiccedilotildees pautais dos

produtos ndash Product Code - a 4 ou 6 diacutegitos clicar em Search e aceitar as condiccedilotildees em Accept

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No que se refere agrave documentaccedilatildeo (geralespeciacutefica) exigida para a importaccedilatildeo das mercadorias neste

paiacutes os interessados podem obter informaccedilatildeo acedendo ao tema Procedures and Formalities no jaacute

referido Site da MADB2 Eacute possiacutevel clicar nos itens aiacute referidos para obter informaccedilatildeo pormenorizada

sobre cada uma das formalidadesdocumentos chamando-se especial atenccedilatildeo para a coluna Country

Overview no qual podem ser consultadas variadiacutessimas mateacuterias de entre as quais se destacam os

procedimentos aduaneiros de importaccedilatildeo as regras de rotulagem e embalagem a regulamentaccedilatildeo

teacutecnica de produtos e a inspeccedilatildeo preacute-embarque

Finalmente importa alertar os agentes econoacutemicos para a necessidade de prestarem especial cautela

quando da abordagem deste mercado africano dadas as dificuldades e os riscos que podem estar

envolvidos nomeadamente escassez de fontes de informaccedilatildeo crediacuteveis disponiacuteveis para consulta

sistema aduaneiro deficitaacuterio e pouco transparente presenccedila de barreiras natildeo tarifaacuterias (ex sistema de

avaliaccedilatildeo de conformidade dos bens que implica o recurso a empresas de inspeccedilatildeo exigecircncias em

termos de qualidade de produtos implicando para muitos deles realizaccedilatildeo de registo sujeito a renovaccedilatildeo

anual contra pagamento) e a existecircncia de fraudes perpetradas por empresas locais que manifestam

interesse (via e-mail) em importar grandes quantidades de uma enorme panoacuteplia de produtos ou em

transferir somas astronoacutemicas para as contas bancaacuterias de empresas europeias incluindo portuguesas

Estas ldquopropostasrdquo de negoacutecio ocorrem muitas vezes de forma ciacuteclica e geralmente natildeo tecircm fiabilidade

sendo recomendaacutevel que as empresas solicitem de imediato uma seacuterie de documentos que permitam

atestar a credibilidade do contacto em causa (ex cartatildeo de contribuinte da empresa e do responsaacutevel

pelo contacto certificado da localizaccedilatildeo da empresa comprovativos do pagamento de impostos e do

registo comercial da empresa) Para aleacutem desta salvaguarda e para evitar fraudes mais elaboradas a

posterior verificaccedilatildeo da documentaccedilatildeo pelas autoridades locais eacute tambeacutem importante

De resto atraveacutes de pesquisas raacutepidas na Internet eacute possiacutevel encontrar referecircncias agraves inuacutemeras fraudes

com origem nos paiacuteses da Aacutefrica Ocidental Consultar por exemplo os documentos do ICEX ndash Espantildea

Exportacioacuten e Inversiones Estafas via Internet en Costa de Marfil Ghana a informaccedilatildeo disponiacutevel no

Site do Consulat Geacuteneacuteral de France na Costa do Marfim (Attention Arnaques) ou o Aviso ao Puacuteblico no

Site da UEMOA

Em face do exposto a atuaccedilatildeo a aconselhar nestes mercados passa pelo contacto direto das empresas

portuguesas com as entidades responsaacuteveis pela Inspeccedilatildeo Preacute-embarque das Mercadorias ou Inspeccedilatildeo

no Destino (que possuem escritoacuterios nos paiacuteses africanos) no sentido da obtenccedilatildeo dos esclarecimentos

necessaacuterios ateacute porque os processos de exportaccedilatildeo tecircm de passar muitas vezes com caraacuteter

obrigatoacuterio por estas entidades (como eacute o caso da Costa do Marfim)

Outras precauccedilotildees a tomar no caso de se avanccedilar para a efetivaccedilatildeo de negoacutecios com este mercado satildeo

a contrataccedilatildeo de assessoria especializada (ex escritoacuterios de advogados contabilistas) a constituiccedilatildeo

de seguro de creacutedito agrave exportaccedilatildeo (Cosec SA) a verificaccedilatildeo das orientaccedilotildees do banco da empresa

2 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os mesmos utilizados para obter os direitos aduaneiros e outras taxas

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portuguesa sobre os meios de pagamento (as formas mais habituais satildeo o pagamento antecipado ou a

carta de creacutedito irrevogaacutevel e confirmada) e o recurso aos serviccedilos de um Despachante Oficial (o da

empresa ou contratando um junto da Cacircmara de Despachantes Oficiais)

42 Regime de Investimento Estrangeiro

O quadro legal do investimento na Costa do Marfim (nacional e estrangeiro) estaacute definido no novo Code

des Investissements (Ordonnance nordm 2012-487 du 7 Juin 2012 e Deacutecret nordm 2012-1123 du 30 Novembre

2012)

Este Coacutedigo estabelece medidas de incentivo aplicaacuteveis agraves operaccedilotildees de investimento empreendidas

por pessoas singulares ou coletivas nacionais ou estrangeiras com o objetivo de promover o

investimento produtivo e o investimento amigo do ambiente e socialmente responsaacutevel Procura

igualmente incentivar a criaccedilatildeo e desenvolvimento de atividades orientadas para a transformaccedilatildeo de

mateacuterias-primas locais a criaccedilatildeo de empregos sustentaacuteveis a produccedilatildeo de bens competitivos nos

mercados interno e externo e a promoccedilatildeo de tecnologia pesquisa e inovaccedilatildeo

No que respeita aos procedimentos e formalidades a cumprir para a realizaccedilatildeo de projetos de

investimento na Costa do Marfim o Coacutedigo institui dois regimes diferenciados um ldquoregime declarativordquo

simplificado e ceacutelere baseado numa simples declaraccedilatildeo do investidor atestada pelo organismo

competente o Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) e um ldquoregime de

aprovaccedilatildeordquo mais rigoroso e complexo que se aplica aos projetos de investimento de montante igual ou

superior a 200 milhotildees de Francos CFA BCEAO (XOF) ou igual ou superior a 70 milhotildees de CFA

BCEAO (XOF) tratando-se de uma PME

Paralelamente o diploma prevecirc a concessatildeo de determinados incentivos fiscais consoante a zona de

atividade (Zona A ndash distrito de Abidjan Zona B ou C ndash aglomerados fora de Abidjan com uma populaccedilatildeo

respetivamente igualsuperior ou inferior a 60 mil de habitantes) e define as garantias gerais dos

investidores das quais se pode referir o princiacutepio de igualdade em termos de direitos e

responsabilidades

O princiacutepio da liberdade do investimento consagrado no Coacutedigo (que permite que o investidor estrangeiro

possa ser detentor de 100 do capital de uma empresa) natildeo obsta a que o Governo possa aplicar uma

poliacutetica destinada a favorecer as joint-venture entre empresas nacionais e investidores estrangeiros

O Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) atraveacutes do Guichet Unique tem

por missatildeo promover o investimento e o desenvolvimento do setor privado na Costa do Marfim e

contribuir para melhorar o ambiente de negoacutecios

Neste acircmbito disponibiliza o Guichet Unique des Formaliteacutes drsquoEntreprises que reuacutene num mesmo local

todos os serviccedilos necessaacuterios agrave criaccedilatildeo de empresas

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Quanto agrave abertura de uma empresa na Costa do Marfim os interessados necessitam de constituir uma

sociedade o que implica a escolha de uma forma juriacutedica de acordo com o Direito local a elaboraccedilatildeo

dos respetivos Estatutos ou Contrato Social o registo da sociedade receacutem-criada entre outras

formalidades Eacute essencial que a empresa obtenha apoio juriacutedico especializado atraveacutes da contrataccedilatildeo

de escritoacuterio de advogados com vista agrave concretizaccedilatildeo do negoacutecio agrave realizaccedilatildeo das diversas

formalidades de constituiccedilatildeo da empresa entre outras questotildees relevantes (Law Firms Cocircte-

DrsquoIvoireLexadin estes contactos satildeo facultados a tiacutetulo meramente informativo e natildeo indicativo

descartando a aicep Portugal Global toda e qualquer responsabilidade quanto aos honoraacuterios cobrados

ou resultados conseguidos)

Por sua vez o Le Moci disponibiliza no seu Site informaccedilatildeo relativa agraves diversas formas societaacuterias

permitidas e capital miacutenimo exigido agrave fiscalidade e regras contabiliacutesticas e agrave legislaccedilatildeo laboral

Tambeacutem o CEPICI faculta o acesso a diversos Coacutedigos relevantes para o investimento (ex Code du

Travail e o Code de LrsquoEvironnement) sendo que a mateacuteria fiscal eacute igualmente abordada nos seguintes

Sites

bull Direction Geacuteneacuteral des Impocircts (Professionneles Particuliers)

bull Direction Geacuteneacuteral du Tresocircr et de la Comptabiliteacute Publique

Mais informaccedilatildeo atualizada sobre a envolvente para o investimento na Costa do Marfim pode ser

consultada no Bureau of Economic and Business Affairs do US Department of State

Finalmente eacute de salientar que entre Portugal e a Costa do Marfim natildeo foram assinados acordos bilaterais

em mateacuteria de proteccedilatildeo e promoccedilatildeo de investimentos ou para evitar a dupla tributaccedilatildeo dos rendimentos

Nota

Para mais informaccedilatildeo legislativa sobre mercados externos os interessados podem aceder ao Site da aicep Portugal Global nos

temas ndash Mercados Externos ou ldquoLivraria Digitalrdquo

5 Informaccedilotildees Uacuteteis

Formalidades na Entrada

Necessaacuterio visto de entrada Em Portugal poderatildeo ser obtidos junto da Embaixada de Franccedila em

Lisboa

Hora Local

Corresponde ao UTC Em relaccedilatildeo a Portugal a Costa do Marfim tem a mesma hora

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Horaacuterios de Funcionamento

Serviccedilos Puacuteblicos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Comeacutercio

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Bancos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Feriados 2014

1 de janeiro - Dia de Ano Novo

13 de janeiro - Nascimento do Profeta

21 de abril ndash Sexta-feira Santa

1 de maio - Dia do Trabalhador

27 de maio - Dia da Ascensatildeo

9 de junho ndash Pentecostes

24 de julho ndash Dia da Revelaccedilatildeo do Coratildeo

28 de julho ndash Fim do Ramadatildeo

7 de agosto ndash Dia da Independecircncia

15 de agosto - Dia da Assunccedilatildeo

4 de outubro ndash Festa do Sacrifiacutecio

1 de novembro ndash Dia de Todos-os-Santos

15 de novembro ndash Dia da Pacificaccedilatildeo Nacional

25 de dezembro - Natal

Corrente Eleacutetrica

220 volts AC 50Hz

Pesos e Medidas

Eacute utilizado o sistema meacutetrico

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6 Contactos Uacuteteis

Em Portugal

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica da Costa do Marfim em Portugal sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados

pela sua Embaixada em Paris

Embaixada da Costa do Marfim em Paris

102 Avenue Raymond Poincareacute

75116 Paris ndash Franccedila

Tel +33 1 53 64 62 62 | Fax +33 1 45 00 47 97

aicep Portugal Global

Rua Juacutelio Dinis 748 8ordm Dto

4050-012 Porto

Tel +351 226 055 300

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

(Atendimento Comercial no 9ordm andar)

aicep Portugal Global

Av 5 de Outubro 101

1050-051 Lisboa

Tel +351 217 909 500

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

COSEC ndash Companhia de Seguro de Creacuteditos SA

Direccedilatildeo Internacional

Av da Repuacuteblica nordm 58

1069-057 Lisboa

Tel +351 21 791 3700

E-mail coseccosecpt | httpwwwcosecpt

Bivac Ibeacuterica (Bureau Veritas) Poacutelo Tecnoloacutegico de Lisboa

Lote 21

1600-485 Lisboa

Tel +351 21 0006700 | Fax +351 21 0006780

E-mail administrativobivacptbureauveritascom | httpwwwbivaccom

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Na Costa do Marfim

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica portuguesa na Costa do Marfim sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados pela

Embaixada em Dakar

Embaixada de Portugal

Avenue des Ambassadeurs 6

Villa Martha

B P 281 - Dakar - Senegal

Tel +221 338 592 66062 | Fax +221 338 640 322

E-mail ambportdakarorangesn

Banque Centrale des Etats de lrsquoAfrique de lrsquoOuest

Avenue Abdoulaye Fadiga

BP 3108 Dakar Senegal

Tel +221 338 390 500 | Fax +221 338 238 335

E-mail webmasterbceaoint | httpwwwbceaoint

7 Endereccedilos de Internet

A informaccedilatildeo online aicep Portugal Global pode ser consultada no Site da Agecircncia nomeadamente nas

seguintes paacuteginas

bull Guia do Exportador

bull Guia de Internacionalizaccedilatildeo

bull Temas de Comeacutercio Internacional

bull Mercados Externos (Costa do Marfim)

bull Livraria Digital

Outros endereccedilos

bull African Development Bank (BAFD)

bull African Union (AU)

bull Autoriteacute Nationale de Reacutegulation des Marcheacutes Publics (ANRMP)

bull Banque Centrale des Etats de lrsquoAacutefrique de lrsquoOuest (BCEAO)

bull BIVACBureau Veritas (inspeccedilatildeo preacute-embarque)

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bull Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI)

bull Chambre de Commerce et drsquoIndustrie de Cocircte drsquoIvoire

bull Conseil Eacuteconomique et Social

bull Constrangimentos agrave Exportaccedilatildeo para Paiacuteses Terceiros (Portal GlobalAgriMar Gabinete de

Planeamento e Poliacuteticas Ministeacuterio da Agricultura e do Mar ndash MAM)

bull Cocircte drsquoIvoire (Le Moniteur du Commerce International ndash Le Moci)

bull Cocircte dIvoire Normalisation (CODINORM)

bull Delegation of the European Union to Cote drsquoIvoire

bull Direction de la Pharmacie et du Meacutedicament en abreacutegeacute (DPM)

bull Direction Geacuteneacuterale des Impocircts

bull Douanes de Cocircte dIvoire

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Business Reforms 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Law Library ndash Business Laws and Regulations (World Bank

Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Starting a Business ndash 2014 (World Bank Group)

bull Economic Community of West African States (ECOWAS)

bull European External Action Service (EEAS ndash Cocircte dIvoire)

bull Guia Praacutetico ndash Destacamento de Trabalhadores de Portugal para Outros Paiacuteses (Instituto da

Seguranccedila Social)

bull Investment Climate Statement (2014) ndash Cocircte drsquoIvoire (Bureau of Economic and Business Affairs

do US Department of State)

bull Islamic Development Bank (IDB)

bull Market Access Database (tariffs procedures and formalities trade barriers etc)

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27 Agecircncia para o Investimento e Comeacutercio Externo de Portugal EPE ndash Av 5 de Outubro 101 1050-051 LISBOA

Tel Lisboa + 351 217 909 500 Contact Centre 808 214 214 aicepportugalglobalpt wwwportugalglobalpt

Capital Social ndash 114 927 980 Euros bull Matriacutecula CRC Porto Nordm 1 bull NIPC 506 320 120

bull Ministegravere de la Construction du Logement de lrsquoAssainissement et de lrsquoUrbanisme

bull Ministegravere du Commerce de lacuteArtisanat et de la Promotion des PME

bull Ministegravere de lrsquoAgriculture

bull Ministegravere Aupregraves du Premier Ministre chargeacute de lrsquoEconomie et des Finances

bull Ministegravere dacuteEtat Ministegravere des Affaires Etrangeres

bull Ministegravere de lIndustrie et des Mines

bull Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida

bull Ministegravere du Peacutetrole et de lrsquoEacutenergie

bull Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques

bull Organisation Internacionale de la Francophonie

bull Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires (OHADA)

bull Portail Officiel du Gouvernement

bull Portal das Comunidades Portuguesas Conselhos aos Viajantes (Costa do Marfim)

bull Seguranccedila Social (Destacamento de Trabalhadores para Paiacuteses com os quais natildeo foram

celebrados Acordos Bilaterais Convenccedilotildees como eacute o caso da Costa do Marfim)

bull Union Economique et Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA)

bull United Nations (UN) Specialized Agencies Related Organizations Funds and Other UN

Entities

bull World Trade Organization (WTO)

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Evoluccedilatildeo da balanccedila comercial

(106

USD) 2009 2010 2011 2012 2013

Exportaccedilatildeo fob 11 327 11 410 12 635 11 833 13 247

Importaccedilatildeo fob 6 960 7 849 6 720 9 770 12 729

Saldo 4 367 3 561 5 915 2 063 518

Coeficiente de cobertura () 1627 1454 1880 1211 1041

Posiccedilatildeo no ldquorankingrdquo mundial

Como exportador 75ordf 79ordf 84ordf 84ordf 82ordf

Como importador 97ordf 100ordf 112ordf 100ordf 90ordf

Fontes EIU Organizaccedilatildeo Mundial de Comeacutercio (OMC)

Em 2013 as exportaccedilotildees atingiram 13 247 milhotildees de USD o valor mais elevado para o periacuteodo em

anaacutelise uma subida superior a 11 em relaccedilatildeo ao ano anterior Para o Economist Intelligence Unit em

2014 as vendas ao estrangeiro deveratildeo registar um acreacutescimo da ordem dos 9 valor que natildeo deveraacute

sofrer alteraccedilatildeo em 2015

No que se refere agraves importaccedilotildees que ascenderam a 127 mil milhotildees de USD em 2013 verificou-se um

forte acreacutescimo superior a 30 face ao ano anterior provocado fundamentalmente pelo aumento da

procura interna e pelas necessidades de reconstruccedilatildeo do paiacutes Para os proacuteximos anos estima-se que as

compras ao exterior cresccedilam a um ritmo bem mais moderado cerca de 10

Quando se analisam os principais clientes da Costa do Marfim estes mantecircm-se praticamente inalterados

registando-se apenas algumas trocas de posiccedilotildees entre si De referir que os 5 principais clientes

representaram 369 do total exportado em 2012 (427 no ano anterior)

Principais Clientes

Mercado 2010 2011 2012ordf

Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo

Paiacuteses Baixos 142 1ordf 117 2ordf 87 1ordf

EUA 103 2ordf 119 1ordf 81 2ordf

Nigeacuteria 65 5ordf 60 4ordf 80 3ordf

Alemanha 51 6ordf 74 3ordf 75 4ordf

Franccedila 70 4ordf 57 6ordf 46 5ordf

Portugal 016 44ordf 013 46ordf 017 47ordf

Fonte International Trade Centre (ITC)

Nota (a) Valores reportados pelos parceiros comerciais (mirror statistics)

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10

A Uniatildeo Europeia (UE27) no seu conjunto representou 355 das exportaccedilotildees costa-marfinenses em

2012 destacando-se como principais clientes para aleacutem dos indicados no quadro anterior (Paiacuteses

Baixos Alemanha e Franccedila) a Beacutelgica o Reino Unido e a Itaacutelia

Portugal ocupou o 47ordm lugar do ranking de clientes em 2012 com uma quota de mercado de 017

ligeiramente acima dos 016 conseguidos no ano anterior

Como principais fornecedores da Costa do Marfim para aleacutem da Nigeacuteria (257 em 2012) e da Franccedila

(124) destacam-se ainda a China a Iacutendia e a Colocircmbia Este conjunto de fornecedores foi responsaacutevel

por 531 das importaccedilotildees do paiacutes em 2012

A Uniatildeo Europeia (UE27) no seu conjunto representou 268 das compras da Costa do Marfim em 2012

sobressaindo como principais fornecedores para aleacutem da Franccedila a Alemanha (25) os Paiacuteses Baixos

(2) e a Espanha com 19 do total

Portugal ocupou a 43ordf posiccedilatildeo no ranking de fornecedores uma descida de 8 posiccedilotildees face ao ano

anterior correspondente a uma quota de 029 das importaccedilotildees do paiacutes No acircmbito da UE Portugal

posicionou-se em 10ordm lugar

Principais Fornecedores

Mercado 2010 2011 2012ordf

Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo

Nigeacuteria 263 1 1ordf 234 1ordf 257 1ordf

Franccedila 119 2ordf 118 2ordf 124 2ordf

China 70 3ordf 69 3ordf 73 3ordf

Iacutendia 18 1 12ordf 27 8ordf 40 4ordf

Colocircmbia 34 5ordf 39 5ordf 37 5ordf

Portugal 056 29ordf 040 35ordf 029 43ordf

Fonte International Trade Centre (ITC)

Nota (a) Valores reportados pelos parceiros comerciais (mirror statistics)

Quanto agrave estrutura das exportaccedilotildees costa-marfinenses destaca-se a elevada dependecircncia no cacau que

representa cerca de 51 das exportaccedilotildees do paiacutes em 2013 e que em conjunto com os restantes 4

principais produtos vale 861 das vendas da Costa do Marfim ao exterior Desagregando os produtos

ateacute aos 4 diacutegitos da Nomenclatura Combinada (NC) eacute de salientar a sua concentraccedilatildeo nos gratildeos de

cacau (349 do total em 2013) Destacam-se ainda os oacuteleos de petroacuteleo (112) e a borracha natural

(106)

Por outro lado as importaccedilotildees natildeo apresentam um grau de concentraccedilatildeo muito significativo com os 5

principais produtos a contabilizar 402 do total das compras ao estrangeiro em 2013 Numa anaacutelise mais

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

11

fina constata-se que estas satildeo constituiacutedas por ordem decrescente de representatividade pelo arroz

(59) pelo peixe congelado (36) pelo trigo (28) e ainda pelos medicamentos (26 do total)

Principais Produtos Transacionados ndash 2013

Exportaccedilotildees Total Importaccedilotildees Total

18-Cacau e suas preparaccedilotildees 509 84-Maacutequinas e aparelhos mecacircnicos 131

27-Combustiacuteveis e oacuteleos minerais 135 10-Cereais 88

40-Borracha e suas obras 107 87-Veiacuteculos automoacuteveis e partes 67

08-Frutas 71 85-Maacutequinas e aparelhos mecacircnicos 64

44-Madeira e suas obras 39 39-Plaacutesticos e suas obras 52

Fonte International Trade Centre (ITC)

23 Investimento Estrangeiro

De acordo com o uacuteltimo World Investment Report publicado pela UNCTAD a Costa do Marfim posicionou-

se em 2013 no 128ordm lugar do ranking mundial (a 2ordf classificaccedilatildeo mais baixa dos uacuteltimos 5 anos)

enquanto recetor de investimento direto estrangeiro (IDE) e ocupou a 103ordf posiccedilatildeo no conjunto dos

paiacuteses emissores em linha com o posicionamento do ano anterior

Investimento Direto

(106

USD) 2009 2010 2011 2012 2013

Investimento estrangeiro na Costa do Marfim 377 339 302 322 371

Investimento da Costa do Marfim no estrangeiro -10 25 13 29 33

Posiccedilatildeo no ldquorankingrdquo mundial

Como recetor 118ordf 121ordf 125ordf 134ordf 128ordf

Como emissor 225ordf 97ordf 112ordf 100ordf 103ordf

Fonte UN Conference on Trade and Development (UNCTAD) ndash World Investment Report

O paiacutes denota alguma dificuldade em atrair investimento direto estrangeiro (IDE) o qual representa

apenas cerca de 12 do PIB segundo dados relativos a 2013 A Franccedila lidera claramente a lista dos

paiacuteses investidores Por aacuterea de atividade e de acordo com fontes oficiais os sectores da energia

extrativo agriacutecola e de transformaccedilatildeo de produtos alimentares apresentam-se como os mais carenciados

em termos de captaccedilatildeo de capital estrangeiro

24 Turismo

Embora se trate de um sector com boas possibilidades de crescimento jaacute que satildeo reconhecidas as

potencialidades do paiacutes neste domiacutenio ndash razoaacuteveis infraestruturas a existecircncia de 9 parques nacionais

que ocupam cerca de 6 da aacuterea do paiacutes vida selvagem uma grande diversidade eacutetnica e condiccedilotildees

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favoraacuteveis para a praacutetica do ecoturismo ndash em termos econoacutemicos o turismo tem pouco peso na economia

costa-marfinense representando em 2010 apenas 09 do PIB Sem grande expressatildeo em termos

globais salienta-se contudo o aumento continuado do nuacutemero de turistas que visitam a Costa do Marfim

Indicadores do Turismo

2008 2009 2010 2011 2012

Visitantesa (10

3) 205 231 260 270 289

Receitasb (10

6 USD) 115 151 201 nd nd

Fonte World Tourism Organization (UNWTO)

Notas (a) Chegadas de visitantes natildeo residentes (inclui turistas + excursionistas)

(b) Natildeo inclui as receitas de transporte

nd ndash natildeo disponiacutevel

Os dados mais recentes da Organizaccedilatildeo Mundial de Turismo indicam que em 2012 visitaram o paiacutes

cerca de 289 000 turistas o que representou um aumento de cerca de 7 face ao ano anterior Em

termos de receitas que alcanccedilaram 201 milhotildees de USD em 2010 (uacuteltimo ano disponiacutevel) verificou-se um

crescimento proacuteximo dos 25 em relaccedilatildeo a 2009

3 Relaccedilotildees Econoacutemicas com Portugal

31 Comeacutercio de Bens

A Costa do Marfim tem um peso reduzido no contexto do comeacutercio externo portuguecircs Em 2013 o paiacutes

posicionou-se como 59ordm cliente de Portugal uma subida de 26 posiccedilotildees em relaccedilatildeo ao ano anterior mas

absorvendo apenas 008 do total das exportaccedilotildees portuguesas e como 82ordm fornecedor representando

aproximadamente 003 das nossas compras ao exterior

Importacircncia da Costa do Marfim nos Fluxos Comerciais de Portugal

2009 2010 2011 2012 2013

Como cliente Posiccedilatildeo 79ordf 63ordf 76ordf 85ordf 59ordf

Export 003 006 004 003 008

Como fornecedor Posiccedilatildeo 92ordf 77ordf 79ordf 71ordf 82ordf

Import 002 003 003 004 003

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

No uacuteltimo ano o contributo do mercado costa-marfinense para a taxa de crescimento anual das

exportaccedilotildees e das importaccedilotildees portuguesas de mercadorias foi respetivamente de 006 e de -001

Para o comeacutercio internacional da Costa do Marfim e segundo as estatiacutesticas do International Trade Centre

relativas a 2012 a importacircncia de Portugal enquanto cliente e fornecedor eacute tambeacutem reduzida (46ordf e 35ordf

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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posiccedilotildees respetivamente) com quotas de 017 ao niacutevel das exportaccedilotildees e de 029 para as

importaccedilotildees

Embora habitualmente desfavoraacutevel a Portugal o saldo da balanccedila comercial bilateral em 2013 registou

um saldo de 216 milhotildees de euros com o coeficiente de cobertura das importaccedilotildees pelas exportaccedilotildees a

atingir 2171 uma significativa subida em relaccedilatildeo ao ano anterior quando o nosso deacutefice comercial

ultrapassou 11 milhotildees de euros

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE) verifica-se que ao longo dos uacuteltimos cinco anos

as exportaccedilotildees portuguesas para a Costa do Marfim tiveram uma evoluccedilatildeo muito positiva traduzida numa

taxa de crescimento meacutedia anual de 657 O valor das importaccedilotildees provenientes do mercado ao longo

do periacuteodo 2009-2013 revelou igualmente um crescimento meacutedio anual positivo (+211) Em 2013 o

montante das importaccedilotildees foi de cerca de 185 milhotildees de euros o que representou uma descida superior

a 27 face ao ano anterior

No periacuteodo janeiro-agosto do corrente ano as nossas exportaccedilotildees para o mercado registaram em termos

homoacutelogos um decreacutescimo superior a 60 enquanto as importaccedilotildees averbaram uma forte subida de

635

Evoluccedilatildeo da Balanccedila Comercial Bilateral

(103

EUR) 2009 2010 2011 2012 2013 Var

a

1309 2013

JanAgo 2014

JanAgo Var

b

1413

Expediccedilotildees 10 739 23 678 15 229 14 045 40 126 657 32 446 12 947 -601

Chegadas 11 527 20 019 16 121 25 343 18 485 211 11 424 18 683 635

Saldo -787 3 659 -892 -11 298 21 641 -- 21 022 -5 736 --

Coef cobertura 932 1183 945 554 2171 -- 2840 693 --

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

Notas (a) Meacutedia aritmeacutetica das taxas de crescimento anuais no periacuteodo 2009-2013

(b) Taxa de variaccedilatildeo homoacuteloga

2009 a 2012 resultados definitivos 2013 resultados provisoacuterios 2014 resultados preliminares

Nos grupos de produtos que constituem as exportaccedilotildees portuguesas para a Costa do Marfim em 2013

destacam-se nas primeiras posiccedilotildees os combustiacuteveis minerais (601 do total) os minerais e mineacuterios

(114) e os metais comuns (83) que no seu conjunto representam 798 do total exportado (apenas

428 em 2012) Destes os dois principais grupos de produtos tiveram uma evoluccedilatildeo muito positiva

relativamente ao ano anterior apesar de um comportamento pautado pela irregularidade tanto no

posicionamento como no valor da quota De facto em 2012 estes grupos representaram apenas 69 das

nossas vendas quando em 2009 tinham pesado 262 do total

Dos restantes grupos que compotildeem as exportaccedilotildees portuguesas cabe ainda destacar as pastas

celuloacutesicas e papel e as maacutequinas e aparelhos que representaram respetivamente 73 e 55 das

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exportaccedilotildees para o mercado costa-marfinense com o primeiro a averbar no uacuteltimo ano um aumento de

valor de 485

Numa anaacutelise mais detalhada a quatro diacutegitos da Nomenclatura Combinada (NC) verifica-se que em

2013 os cinco produtos mais representativos por ordem decrescente foram os seguintes oacuteleos de

petroacuteleo ou metais betuminosos (601 do total e sem valor registado no ano anterior) cimentos

hidraacuteulicos (8 do total e sem qualquer registo no ano anterior) papel e cartatildeo nrevestidos (7 com um

acreacutescimo de 45) garrafotildees garrafas frascos boiotildees de vidro (26 do total e com uma subida de

3099) e os perfis de ferro ou accedilo natildeo ligado (25 do total com uma variaccedilatildeo de +21)

Dados relativos ao ano transato indicam que que a quase totalidade das exportaccedilotildees nacionais para a

Costa do Marfim de produtos industriais transformados que representaram 999 do total das nossas

exportaccedilotildees incidiram em produtos classificados como de meacutedia-baixa tecnologia (81) Seguiram-se os

produtos de baixa intensidade (93) de meacutedia-alta intensidade tecnoloacutegica (75) e os de alta

intensidade tecnoloacutegica com apenas 22 do total

Ao longo dos uacuteltimos cinco anos e de acordo com os dados do INE verifica-se que o nuacutemero de

empresas portuguesas que exportaram produtos para a Costa do Marfim embora em sentido ascendente

pouco se alterou 76 empresas em 2008 e 93 em 2012

Exportaccedilotildees por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2009

Total 2009

2012 Total

2012 2013

Total 2013

Var 1213

Combustiacuteveis minerais 318 30 153 11 24 127 601 sect

Minerais e mineacuterios 2 496 232 821 58 4 564 114 4561

Metais comuns 535 50 5 044 359 3 322 83 -341

Pastas celuloacutesicas e papel 26 02 1 978 141 2 938 73 485

Maacutequinas e aparelhos 4 520 421 4 007 285 2 213 55 -448

Veiacuteculos e outro mat transporte 21 02 129 09 975 24 6530

Plaacutesticos e borracha 309 29 609 43 893 22 465

Alimentares 1 528 142 778 55 414 10 -467

Agriacutecolas 86 08 149 11 192 05 291

Quiacutemicos 11 01 149 11 147 04 -15

Mateacuterias tecircxteis 530 49 158 11 94 02 -403

Instrumentos de oacutetica e precisatildeo 1 00 7 01 44 01 5174

Peles e couros 66 06 40 01 sect

Calccedilado 14 01 13 01 33 01 1452

Madeira e corticcedila 68 06 1 00 9 00 7427

Vestuaacuterio 3 00 2 00 1 00 -741

Outros produtos 18 02 45 03 120 03 1653

Valores confidenciais 192 18 sect

TOTAL 10 739 1000 14 045 1000 40 126 1000 1857

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

sect - Coeficiente de variaccedilatildeo gt= 1000 ou valor zero em 2012

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No que se refere agraves compras portuguesas de produtos costa-marfinenses assinala-se o elevado niacutevel de

concentraccedilatildeo em apenas dois grupos de produtos ndash produtos alimentares (681 do total) e os plaacutesticos e

borracha (128) que representaram 809 das nossas compras em 2013 ambos com decreacutescimos em

relaccedilatildeo ao ano anterior de 14 e 568 respetivamente

O grupo dos produtos alimentares eacute constituiacutedo principalmente pelos bagaccedilos (299) pelas secircmeas

farelos e outros resiacuteduos (262) pela pasta de cacau (85) e pelo cafeacute com 74 do total Os plaacutesticos

e borracha estatildeo representados exclusivamente pela borracha natural em formas primaacuterias ou em

chapas folhas ou tiras com 128 do total

No caso das compras de Portugal agrave Costa do Marfim de produtos industriais transformados responsaacuteveis

por 479 do total das nossas importaccedilotildees em 2013 os bens de baixa intensidade tecnoloacutegica preenchem

a sua quase totalidade (999)

Importaccedilotildees por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2009

Total 2009

2012 Total

2012 2013

Total 2013

Var 1312

Alimentares 3 638 316 14 643 578 12 595 681 -140

Plaacutesticos e borracha 3 635 315 5 473 216 2 365 128 -568

Agriacutecolas 2 242 194 2 919 115 1 369 74 -531

Madeira e corticcedila 1 316 114 1 635 65 1 094 59 -331

Mateacuterias tecircxteis 404 35 668 26 1 050 57 572

Maacutequinas e aparelhos 10 01 8 00 sect

Vestuaacuterio 1 00 sect

Instrumentos de oacutetica e precisatildeo 0 00 0 00 1023

Minerais e mineacuterios 0 00 1 00 0 00 -734

Metais comuns 108 09 0 00 0 00 -980

Combustiacuteveis minerais

Quiacutemicos

Peles e couros

Pastas celuloacutesicas e papel

Calccedilado

Veiacuteculos e outro mat transporte

Outros produtos 1 00 3 00 2 00 -301

Valores confidenciais 173 15 sect

TOTAL 11 527 1000 25 343 1000 18 485 1000 -271

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

Nota sect - Coeficiente de variaccedilatildeogt = 1000 ou valor zero no periacuteodo anterior

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32 Serviccedilos

De acordo com o Banco de Portugal natildeo haacute registo de relacionamento em mateacuteria de serviccedilos entre

Portugal e a Costa do Marfim

33 Investimento

Segundo o Banco de Portugal natildeo haacute registo de fluxos de investimento entre Portugal e a Costa do

Marfim

34 Turismo

O Instituto Nacional de Estatiacutestica natildeo regista quaisquer entradas de turistas costa-marfinenses no nosso

paiacutes

4 Condiccedilotildees Legais de Acesso ao Mercado

41 Regime Geral de Importaccedilatildeo

Agrave semelhanccedila de outros africanos a entrada de produtos neste mercado africano estaacute sujeita a inspeccedilatildeo

preacute-embarque tendo o Governo da Costa do Marfim delegado na empresa BIVACBureau Veritas a

realizaccedilatildeo da referida inspeccedilatildeo

Desde 2007 que a inspeccedilatildeo preacute-embarque eacute obrigatoacuteria nas importaccedilotildees de mercadorias natildeo

contentorizadas e algumas mercadorias contentorizadas com valor FOB (Free On Board ndash Franco a

Bordo) igual ou superior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF)

As mercadorias contentorizadas sujeitas a inspeccedilatildeo preacute-embarque obrigatoacuteria satildeo

Produtos alimentares (sal leite e produtos laacutecteos sumos e bebidas produtos conservados e

semiconservados carne peixe congelado e ultracongelado arroz e farinha)

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Placas para cobertura

Os produtos natildeo abrangidos pela inspeccedilatildeo preacute-embarque ndash a generalidade dos produtos contentorizados

e os produtos natildeo contentorizados com valor inferior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF) ndash estatildeo

sujeitos a inspeccedilatildeo no destino (destination inspection) atraveacutes de um procedimento de controlo por

scanner no caso dos produtos contentorizados expeto se forem transportados via mariacutetima e tiverem um

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17

valor FOB igual ou inferior a 500 mil Francos CFA BCEAO (XOF) caso em que a importaccedilatildeo eacute livre de

qualquer Programa de Verificaccedilatildeo das Importaccedilotildees (Programme de Veacuterification des Importations ndash PVI)

Estatildeo ainda isentos de inspeccedilatildeo preacute-embarque a importaccedilatildeo de objetos de arte pedras preciosas e

ouro objetos pessoais e domeacutesticos usados (incluindo veiacuteculos usados) animais vivos plantas

produtos pereciacuteveis (ex vegetais frutas produtos da pesca) jornais e revistas doaccedilotildees ao Governo

importaccedilotildees de representaccedilotildees diplomaacuteticas amostras comerciais e importaccedilotildees para uso pessoal

numa base natildeo regular de valor FOB igual ou inferior a 3 mil Francos CFA BCEAO (XOF)

Alertar ainda que estaacute para entrar em vigor a breve trecho um novo Programa de Avaliaccedilatildeo da

Conformidade de bens a importar no paiacutes tendo o Governo da Costa do Marfim contratado igualmente

a empresa BIVAC Bureau Veritas para a realizaccedilatildeo do procedimento

No acircmbito do novo programa a BIVAC Bureau Veritas procederaacute no paiacutes de exportaccedilatildeo agrave verificaccedilatildeo

da conformidade dos produtos a exportar com as normas nacionais costa-marfinenses (eou

internacionais) apoacutes o que seraacute emitido um Certificado de Conformidade As mercadorias sujeitas a este

procedimento obrigatoacuterio satildeo

Produtos alimentares

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Produtos quiacutemicos

Produtos cosmeacuteticos e de higiene corporal

Materiais de construccedilatildeo

Produtos de embalagem

Autopeccedilas e acessoacuterios automoacuteveis e lubrificantes

Maacutequinas (acessoacuterios de elevaccedilatildeo etc)

Equipamentos sob pressatildeo

Equipamentos de proteccedilatildeo individual

Aparelhos a gaacutes

Tecircxteis

Calccedilado

Jogos

Produtos usados

Etc

Cumpre ainda realccedilar que eacute proibida a importaccedilatildeo de drogas e estupefacientes armas e municcedilotildees de

guerra produtos alucinogeacutenios amianto e produtos que contenham amianto farinha de carne e ossos de

ruminantes resiacuteduos toacutexicos (Market Access Database ndash MADB selecionar Country Ivory Coast

Country Overview Prohibited Imports)

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18

Por sua vez determinadas importaccedilotildees estatildeo sujeitas a formalidades especiacuteficas para a sua entrada no

paiacutes (ex medicamentos e suplementos alimentares ndash registo e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere

de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida produtos alimentares de origem animal e vegetal ndash

respetivamente licenccedila de importaccedilatildeo junto dos Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques e

certificado sanitaacuterios e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida e

certificado fitossanitaacuterio plantas e sementes para fins agriacutecolas ndash licenccedila de importaccedilatildeo junto do

Ministegravere de lrsquoAgriculture) ou ao cumprimento de obrigaccedilotildees especiacuteficas de rotulagem para aleacutem da

obrigatoriedade do uso da liacutengua francesa (ex produtos farmacecircuticos tabaco caixas de foacutesforos

tecidos estampados bebidas alcooacutelicas produtos alimentares)

Assim em termos documentais para aleacutem da documentaccedilatildeo geral que acompanha o comeacutercio

internacional (fatura comercial documentos de transporte certificado de origem quando exigido pelo

importador etc) o mercado costa-marfinense pode exigir consoante o produto importado

documentaccedilatildeo especiacutefica a obter pelo exportador (certificados sanitaacuterios fitossanitaacuterios etc)

Relativamente agrave exportaccedilatildeo de produtos de origem animal (ex carnes lacticiacutenios ovos) e de produtos

de origem vegetal (ex plantas frutas sementes e legumes) as empresas portuguesas devem inquirir

antes de mais junto da Direccedilatildeo-Geral de Alimentaccedilatildeo e Veterinaacuteria (DGAV) em Portugal sobre a

possibilidade de realizar a exportaccedilatildeo dos seus produtos para a Costa do Marfim Com efeito pode natildeo

ser possiacutevel desde logo exportar produtos de origem animal ou vegetal para este mercado pelo facto de

Portugal natildeo se encontrar habilitado para a exportaccedilatildeo (necessidade de acordo entre os serviccedilos

veterinaacuteriosfitossanitaacuterios de Portugal e paiacutes de destino no que se refere ao procedimento eou modelo

de certificado sanitaacuteriofitossanitaacuterio)

As barreiras natildeo tarifaacuterias agraves exportaccedilotildees do setor agroalimentar podem ser consultadas no portal

GlobalAgriMar (consultar tema ldquoFacilitaccedilatildeo da Exportaccedilatildeordquo e depois ldquoConstrangimentos agrave Exportaccedilatildeordquo)

do Gabinete de Planeamento e Poliacuteticas ndash GPP do Ministeacuterio da Agricultura e do Mar (MAM) O facto de

determinados produtospaiacuteses natildeo constarem na lista de constragimentos agrave exportaccedilatildeo natildeo significa que

Portugal esteja habilitado a exportar para o mercado Eventualmente pode nunca ter existido qualquer

intensatildeo de exportaccedilatildeo por parte de empresas portuguesas condiccedilatildeo indispensaacutevel para a DGAV iniciar

o processo de habilitaccedilatildeo Para melhor entendimento das vaacuterias fases destes processos consultar no

referido Portal as apresentaccedilatildeo esquemaacutetica sobre os processos de habilitaccedilatildeo para a exportaccedilatildeo de

bull Animais produtos animais e produtossubprodutos de origem animal

bull Vegetais e produtos vegetais com risco fitossanitaacuterio

De referir ainda que a autoridade nacional de normalizaccedilatildeo e certificaccedilatildeo teacutecnica eacute a CODINORM

No que respeita aos encargos aduaneiros a Costa do Marfim faz parte da Union Economique et

Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA) ao abrigo da qual foram eliminados os direitos aduaneiros

aplicados agraves trocas comerciais entre os seus Estados-membros (Benim Burkina Faso Costa do Marfim

Guineacute Bissau Mali Niacuteger Senegal e Togo)

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19

Apenas os bens importados originaacuterios dos paiacuteses membros da UEMOA podem entrar no territoacuterio da

Costa do Marfim por via terrestre Com exceccedilatildeo de alguns bens usados e de alguns bens que natildeo

excedem determinadas quantidades (ex utensiacutelios de cozinha roupas e acessoacuterios) a generalidade dos

bens originaacuterios de paiacuteses natildeo membros da UEMOA soacute podem ser importados por via aeacuterea ou mariacutetima

(MADB selecionar Country Ivory Coast Country Overview Customs Procedures and Clearance of

Goods Intended for Free Circulation)

Relativamente agrave Pauta Aduaneira aplicaacutevel agraves importaccedilotildees provenientes de paiacuteses terceiros

(nomeadamente de paiacuteses comunitaacuterios) a UEMOA introduziu uma Pauta Externa Comum (PEC) que

assenta em quatro categorias de bens ndash i) bens sociais essenciais ii) bens de primeira necessidade iii)

produtos intermeacutedios e iv) bens de consumo final e bens natildeo incluiacutedos nas restantes categorias ndash

aplicando-se os direitos aduaneiros de 0 5 10 e 20 respetivamente conforme as categorias dos

produtos atraacutes descritos

A este propoacutesito eacute importante referir que a partir de 1 de janeiro de 2015 estaacute previsto a Economic

Community of West African States (ECOWAS) aplicar uma Pauta Externa Comum (PEC) que abrangeraacute

para aleacutem dos oito Estados-membros da UEMOA Cabo Verde a Gacircmbia o Gana a Guineacute a Libeacuteria a

Nigeacuteria e a Serra Leoa A PEC da ECOWAS (que substituiraacute a da UEMOA) estabelece taxas de direitos

aduaneiros que variam entre 0 e 35 para os produtos originaacuterios de paiacuteses terceiros com os quais a

ECOWAS natildeo tenha celebrado acordos preferenciais de comeacutercio

Para aleacutem dos direitos aduaneiros referidos podem ainda ser cobrados vaacuterios impostostaxas

nomeadamente

bull Taxa Estatiacutestica (Statistical Levy ndash 1)

bull Taxa de Solidariedade (Solidarity Levy ndash 1)

bull Taxa Comunitaacuteria [ETLS (ECOWAS Trade Liberalisation Scheme) levy ndash 05]

bull Impostos Especiais sobre o Consumo (variaacutevel de acordo com o produto bebidas alcooacutelicas tabaco

manufaturado perfumes e produtos cosmeacuteticos e automoacuteveis entre outros)

bull IVA (Value Added Tax ndash 18)

Os encargos aduaneiros aplicados na importaccedilatildeo dos produtos de origem comunitaacuteria na Costa do

Marfim podem ser consultados no Site da MADB (apenas acessiacutevel para quem estaacute localizado na Uniatildeo

Europeia) no tema Tariffs selecionando o mercado e o produtocoacutedigo pautal1 Clicando no coacutedigo

pautal especiacutefico do produto (classificaccedilatildeo mais desagregada) os interessados tecircm acesso a outras

imposiccedilotildees fiscais para aleacutem dos direitos de importaccedilatildeo (ex ex IVA Taxa Estatiacutestica Impostos

Especiais sobre o Consumo etc)

1 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os seguintes selecionar o mercado ndash Country Ivory Coast introduzir as posiccedilotildees pautais dos

produtos ndash Product Code - a 4 ou 6 diacutegitos clicar em Search e aceitar as condiccedilotildees em Accept

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20

No que se refere agrave documentaccedilatildeo (geralespeciacutefica) exigida para a importaccedilatildeo das mercadorias neste

paiacutes os interessados podem obter informaccedilatildeo acedendo ao tema Procedures and Formalities no jaacute

referido Site da MADB2 Eacute possiacutevel clicar nos itens aiacute referidos para obter informaccedilatildeo pormenorizada

sobre cada uma das formalidadesdocumentos chamando-se especial atenccedilatildeo para a coluna Country

Overview no qual podem ser consultadas variadiacutessimas mateacuterias de entre as quais se destacam os

procedimentos aduaneiros de importaccedilatildeo as regras de rotulagem e embalagem a regulamentaccedilatildeo

teacutecnica de produtos e a inspeccedilatildeo preacute-embarque

Finalmente importa alertar os agentes econoacutemicos para a necessidade de prestarem especial cautela

quando da abordagem deste mercado africano dadas as dificuldades e os riscos que podem estar

envolvidos nomeadamente escassez de fontes de informaccedilatildeo crediacuteveis disponiacuteveis para consulta

sistema aduaneiro deficitaacuterio e pouco transparente presenccedila de barreiras natildeo tarifaacuterias (ex sistema de

avaliaccedilatildeo de conformidade dos bens que implica o recurso a empresas de inspeccedilatildeo exigecircncias em

termos de qualidade de produtos implicando para muitos deles realizaccedilatildeo de registo sujeito a renovaccedilatildeo

anual contra pagamento) e a existecircncia de fraudes perpetradas por empresas locais que manifestam

interesse (via e-mail) em importar grandes quantidades de uma enorme panoacuteplia de produtos ou em

transferir somas astronoacutemicas para as contas bancaacuterias de empresas europeias incluindo portuguesas

Estas ldquopropostasrdquo de negoacutecio ocorrem muitas vezes de forma ciacuteclica e geralmente natildeo tecircm fiabilidade

sendo recomendaacutevel que as empresas solicitem de imediato uma seacuterie de documentos que permitam

atestar a credibilidade do contacto em causa (ex cartatildeo de contribuinte da empresa e do responsaacutevel

pelo contacto certificado da localizaccedilatildeo da empresa comprovativos do pagamento de impostos e do

registo comercial da empresa) Para aleacutem desta salvaguarda e para evitar fraudes mais elaboradas a

posterior verificaccedilatildeo da documentaccedilatildeo pelas autoridades locais eacute tambeacutem importante

De resto atraveacutes de pesquisas raacutepidas na Internet eacute possiacutevel encontrar referecircncias agraves inuacutemeras fraudes

com origem nos paiacuteses da Aacutefrica Ocidental Consultar por exemplo os documentos do ICEX ndash Espantildea

Exportacioacuten e Inversiones Estafas via Internet en Costa de Marfil Ghana a informaccedilatildeo disponiacutevel no

Site do Consulat Geacuteneacuteral de France na Costa do Marfim (Attention Arnaques) ou o Aviso ao Puacuteblico no

Site da UEMOA

Em face do exposto a atuaccedilatildeo a aconselhar nestes mercados passa pelo contacto direto das empresas

portuguesas com as entidades responsaacuteveis pela Inspeccedilatildeo Preacute-embarque das Mercadorias ou Inspeccedilatildeo

no Destino (que possuem escritoacuterios nos paiacuteses africanos) no sentido da obtenccedilatildeo dos esclarecimentos

necessaacuterios ateacute porque os processos de exportaccedilatildeo tecircm de passar muitas vezes com caraacuteter

obrigatoacuterio por estas entidades (como eacute o caso da Costa do Marfim)

Outras precauccedilotildees a tomar no caso de se avanccedilar para a efetivaccedilatildeo de negoacutecios com este mercado satildeo

a contrataccedilatildeo de assessoria especializada (ex escritoacuterios de advogados contabilistas) a constituiccedilatildeo

de seguro de creacutedito agrave exportaccedilatildeo (Cosec SA) a verificaccedilatildeo das orientaccedilotildees do banco da empresa

2 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os mesmos utilizados para obter os direitos aduaneiros e outras taxas

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

21

portuguesa sobre os meios de pagamento (as formas mais habituais satildeo o pagamento antecipado ou a

carta de creacutedito irrevogaacutevel e confirmada) e o recurso aos serviccedilos de um Despachante Oficial (o da

empresa ou contratando um junto da Cacircmara de Despachantes Oficiais)

42 Regime de Investimento Estrangeiro

O quadro legal do investimento na Costa do Marfim (nacional e estrangeiro) estaacute definido no novo Code

des Investissements (Ordonnance nordm 2012-487 du 7 Juin 2012 e Deacutecret nordm 2012-1123 du 30 Novembre

2012)

Este Coacutedigo estabelece medidas de incentivo aplicaacuteveis agraves operaccedilotildees de investimento empreendidas

por pessoas singulares ou coletivas nacionais ou estrangeiras com o objetivo de promover o

investimento produtivo e o investimento amigo do ambiente e socialmente responsaacutevel Procura

igualmente incentivar a criaccedilatildeo e desenvolvimento de atividades orientadas para a transformaccedilatildeo de

mateacuterias-primas locais a criaccedilatildeo de empregos sustentaacuteveis a produccedilatildeo de bens competitivos nos

mercados interno e externo e a promoccedilatildeo de tecnologia pesquisa e inovaccedilatildeo

No que respeita aos procedimentos e formalidades a cumprir para a realizaccedilatildeo de projetos de

investimento na Costa do Marfim o Coacutedigo institui dois regimes diferenciados um ldquoregime declarativordquo

simplificado e ceacutelere baseado numa simples declaraccedilatildeo do investidor atestada pelo organismo

competente o Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) e um ldquoregime de

aprovaccedilatildeordquo mais rigoroso e complexo que se aplica aos projetos de investimento de montante igual ou

superior a 200 milhotildees de Francos CFA BCEAO (XOF) ou igual ou superior a 70 milhotildees de CFA

BCEAO (XOF) tratando-se de uma PME

Paralelamente o diploma prevecirc a concessatildeo de determinados incentivos fiscais consoante a zona de

atividade (Zona A ndash distrito de Abidjan Zona B ou C ndash aglomerados fora de Abidjan com uma populaccedilatildeo

respetivamente igualsuperior ou inferior a 60 mil de habitantes) e define as garantias gerais dos

investidores das quais se pode referir o princiacutepio de igualdade em termos de direitos e

responsabilidades

O princiacutepio da liberdade do investimento consagrado no Coacutedigo (que permite que o investidor estrangeiro

possa ser detentor de 100 do capital de uma empresa) natildeo obsta a que o Governo possa aplicar uma

poliacutetica destinada a favorecer as joint-venture entre empresas nacionais e investidores estrangeiros

O Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) atraveacutes do Guichet Unique tem

por missatildeo promover o investimento e o desenvolvimento do setor privado na Costa do Marfim e

contribuir para melhorar o ambiente de negoacutecios

Neste acircmbito disponibiliza o Guichet Unique des Formaliteacutes drsquoEntreprises que reuacutene num mesmo local

todos os serviccedilos necessaacuterios agrave criaccedilatildeo de empresas

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

22

Quanto agrave abertura de uma empresa na Costa do Marfim os interessados necessitam de constituir uma

sociedade o que implica a escolha de uma forma juriacutedica de acordo com o Direito local a elaboraccedilatildeo

dos respetivos Estatutos ou Contrato Social o registo da sociedade receacutem-criada entre outras

formalidades Eacute essencial que a empresa obtenha apoio juriacutedico especializado atraveacutes da contrataccedilatildeo

de escritoacuterio de advogados com vista agrave concretizaccedilatildeo do negoacutecio agrave realizaccedilatildeo das diversas

formalidades de constituiccedilatildeo da empresa entre outras questotildees relevantes (Law Firms Cocircte-

DrsquoIvoireLexadin estes contactos satildeo facultados a tiacutetulo meramente informativo e natildeo indicativo

descartando a aicep Portugal Global toda e qualquer responsabilidade quanto aos honoraacuterios cobrados

ou resultados conseguidos)

Por sua vez o Le Moci disponibiliza no seu Site informaccedilatildeo relativa agraves diversas formas societaacuterias

permitidas e capital miacutenimo exigido agrave fiscalidade e regras contabiliacutesticas e agrave legislaccedilatildeo laboral

Tambeacutem o CEPICI faculta o acesso a diversos Coacutedigos relevantes para o investimento (ex Code du

Travail e o Code de LrsquoEvironnement) sendo que a mateacuteria fiscal eacute igualmente abordada nos seguintes

Sites

bull Direction Geacuteneacuteral des Impocircts (Professionneles Particuliers)

bull Direction Geacuteneacuteral du Tresocircr et de la Comptabiliteacute Publique

Mais informaccedilatildeo atualizada sobre a envolvente para o investimento na Costa do Marfim pode ser

consultada no Bureau of Economic and Business Affairs do US Department of State

Finalmente eacute de salientar que entre Portugal e a Costa do Marfim natildeo foram assinados acordos bilaterais

em mateacuteria de proteccedilatildeo e promoccedilatildeo de investimentos ou para evitar a dupla tributaccedilatildeo dos rendimentos

Nota

Para mais informaccedilatildeo legislativa sobre mercados externos os interessados podem aceder ao Site da aicep Portugal Global nos

temas ndash Mercados Externos ou ldquoLivraria Digitalrdquo

5 Informaccedilotildees Uacuteteis

Formalidades na Entrada

Necessaacuterio visto de entrada Em Portugal poderatildeo ser obtidos junto da Embaixada de Franccedila em

Lisboa

Hora Local

Corresponde ao UTC Em relaccedilatildeo a Portugal a Costa do Marfim tem a mesma hora

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

23

Horaacuterios de Funcionamento

Serviccedilos Puacuteblicos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Comeacutercio

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Bancos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Feriados 2014

1 de janeiro - Dia de Ano Novo

13 de janeiro - Nascimento do Profeta

21 de abril ndash Sexta-feira Santa

1 de maio - Dia do Trabalhador

27 de maio - Dia da Ascensatildeo

9 de junho ndash Pentecostes

24 de julho ndash Dia da Revelaccedilatildeo do Coratildeo

28 de julho ndash Fim do Ramadatildeo

7 de agosto ndash Dia da Independecircncia

15 de agosto - Dia da Assunccedilatildeo

4 de outubro ndash Festa do Sacrifiacutecio

1 de novembro ndash Dia de Todos-os-Santos

15 de novembro ndash Dia da Pacificaccedilatildeo Nacional

25 de dezembro - Natal

Corrente Eleacutetrica

220 volts AC 50Hz

Pesos e Medidas

Eacute utilizado o sistema meacutetrico

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

24

6 Contactos Uacuteteis

Em Portugal

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica da Costa do Marfim em Portugal sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados

pela sua Embaixada em Paris

Embaixada da Costa do Marfim em Paris

102 Avenue Raymond Poincareacute

75116 Paris ndash Franccedila

Tel +33 1 53 64 62 62 | Fax +33 1 45 00 47 97

aicep Portugal Global

Rua Juacutelio Dinis 748 8ordm Dto

4050-012 Porto

Tel +351 226 055 300

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

(Atendimento Comercial no 9ordm andar)

aicep Portugal Global

Av 5 de Outubro 101

1050-051 Lisboa

Tel +351 217 909 500

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

COSEC ndash Companhia de Seguro de Creacuteditos SA

Direccedilatildeo Internacional

Av da Repuacuteblica nordm 58

1069-057 Lisboa

Tel +351 21 791 3700

E-mail coseccosecpt | httpwwwcosecpt

Bivac Ibeacuterica (Bureau Veritas) Poacutelo Tecnoloacutegico de Lisboa

Lote 21

1600-485 Lisboa

Tel +351 21 0006700 | Fax +351 21 0006780

E-mail administrativobivacptbureauveritascom | httpwwwbivaccom

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25

Na Costa do Marfim

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica portuguesa na Costa do Marfim sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados pela

Embaixada em Dakar

Embaixada de Portugal

Avenue des Ambassadeurs 6

Villa Martha

B P 281 - Dakar - Senegal

Tel +221 338 592 66062 | Fax +221 338 640 322

E-mail ambportdakarorangesn

Banque Centrale des Etats de lrsquoAfrique de lrsquoOuest

Avenue Abdoulaye Fadiga

BP 3108 Dakar Senegal

Tel +221 338 390 500 | Fax +221 338 238 335

E-mail webmasterbceaoint | httpwwwbceaoint

7 Endereccedilos de Internet

A informaccedilatildeo online aicep Portugal Global pode ser consultada no Site da Agecircncia nomeadamente nas

seguintes paacuteginas

bull Guia do Exportador

bull Guia de Internacionalizaccedilatildeo

bull Temas de Comeacutercio Internacional

bull Mercados Externos (Costa do Marfim)

bull Livraria Digital

Outros endereccedilos

bull African Development Bank (BAFD)

bull African Union (AU)

bull Autoriteacute Nationale de Reacutegulation des Marcheacutes Publics (ANRMP)

bull Banque Centrale des Etats de lrsquoAacutefrique de lrsquoOuest (BCEAO)

bull BIVACBureau Veritas (inspeccedilatildeo preacute-embarque)

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bull Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI)

bull Chambre de Commerce et drsquoIndustrie de Cocircte drsquoIvoire

bull Conseil Eacuteconomique et Social

bull Constrangimentos agrave Exportaccedilatildeo para Paiacuteses Terceiros (Portal GlobalAgriMar Gabinete de

Planeamento e Poliacuteticas Ministeacuterio da Agricultura e do Mar ndash MAM)

bull Cocircte drsquoIvoire (Le Moniteur du Commerce International ndash Le Moci)

bull Cocircte dIvoire Normalisation (CODINORM)

bull Delegation of the European Union to Cote drsquoIvoire

bull Direction de la Pharmacie et du Meacutedicament en abreacutegeacute (DPM)

bull Direction Geacuteneacuterale des Impocircts

bull Douanes de Cocircte dIvoire

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Business Reforms 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Law Library ndash Business Laws and Regulations (World Bank

Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Starting a Business ndash 2014 (World Bank Group)

bull Economic Community of West African States (ECOWAS)

bull European External Action Service (EEAS ndash Cocircte dIvoire)

bull Guia Praacutetico ndash Destacamento de Trabalhadores de Portugal para Outros Paiacuteses (Instituto da

Seguranccedila Social)

bull Investment Climate Statement (2014) ndash Cocircte drsquoIvoire (Bureau of Economic and Business Affairs

do US Department of State)

bull Islamic Development Bank (IDB)

bull Market Access Database (tariffs procedures and formalities trade barriers etc)

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27 Agecircncia para o Investimento e Comeacutercio Externo de Portugal EPE ndash Av 5 de Outubro 101 1050-051 LISBOA

Tel Lisboa + 351 217 909 500 Contact Centre 808 214 214 aicepportugalglobalpt wwwportugalglobalpt

Capital Social ndash 114 927 980 Euros bull Matriacutecula CRC Porto Nordm 1 bull NIPC 506 320 120

bull Ministegravere de la Construction du Logement de lrsquoAssainissement et de lrsquoUrbanisme

bull Ministegravere du Commerce de lacuteArtisanat et de la Promotion des PME

bull Ministegravere de lrsquoAgriculture

bull Ministegravere Aupregraves du Premier Ministre chargeacute de lrsquoEconomie et des Finances

bull Ministegravere dacuteEtat Ministegravere des Affaires Etrangeres

bull Ministegravere de lIndustrie et des Mines

bull Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida

bull Ministegravere du Peacutetrole et de lrsquoEacutenergie

bull Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques

bull Organisation Internacionale de la Francophonie

bull Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires (OHADA)

bull Portail Officiel du Gouvernement

bull Portal das Comunidades Portuguesas Conselhos aos Viajantes (Costa do Marfim)

bull Seguranccedila Social (Destacamento de Trabalhadores para Paiacuteses com os quais natildeo foram

celebrados Acordos Bilaterais Convenccedilotildees como eacute o caso da Costa do Marfim)

bull Union Economique et Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA)

bull United Nations (UN) Specialized Agencies Related Organizations Funds and Other UN

Entities

bull World Trade Organization (WTO)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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A Uniatildeo Europeia (UE27) no seu conjunto representou 355 das exportaccedilotildees costa-marfinenses em

2012 destacando-se como principais clientes para aleacutem dos indicados no quadro anterior (Paiacuteses

Baixos Alemanha e Franccedila) a Beacutelgica o Reino Unido e a Itaacutelia

Portugal ocupou o 47ordm lugar do ranking de clientes em 2012 com uma quota de mercado de 017

ligeiramente acima dos 016 conseguidos no ano anterior

Como principais fornecedores da Costa do Marfim para aleacutem da Nigeacuteria (257 em 2012) e da Franccedila

(124) destacam-se ainda a China a Iacutendia e a Colocircmbia Este conjunto de fornecedores foi responsaacutevel

por 531 das importaccedilotildees do paiacutes em 2012

A Uniatildeo Europeia (UE27) no seu conjunto representou 268 das compras da Costa do Marfim em 2012

sobressaindo como principais fornecedores para aleacutem da Franccedila a Alemanha (25) os Paiacuteses Baixos

(2) e a Espanha com 19 do total

Portugal ocupou a 43ordf posiccedilatildeo no ranking de fornecedores uma descida de 8 posiccedilotildees face ao ano

anterior correspondente a uma quota de 029 das importaccedilotildees do paiacutes No acircmbito da UE Portugal

posicionou-se em 10ordm lugar

Principais Fornecedores

Mercado 2010 2011 2012ordf

Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo Quota () Posiccedilatildeo

Nigeacuteria 263 1 1ordf 234 1ordf 257 1ordf

Franccedila 119 2ordf 118 2ordf 124 2ordf

China 70 3ordf 69 3ordf 73 3ordf

Iacutendia 18 1 12ordf 27 8ordf 40 4ordf

Colocircmbia 34 5ordf 39 5ordf 37 5ordf

Portugal 056 29ordf 040 35ordf 029 43ordf

Fonte International Trade Centre (ITC)

Nota (a) Valores reportados pelos parceiros comerciais (mirror statistics)

Quanto agrave estrutura das exportaccedilotildees costa-marfinenses destaca-se a elevada dependecircncia no cacau que

representa cerca de 51 das exportaccedilotildees do paiacutes em 2013 e que em conjunto com os restantes 4

principais produtos vale 861 das vendas da Costa do Marfim ao exterior Desagregando os produtos

ateacute aos 4 diacutegitos da Nomenclatura Combinada (NC) eacute de salientar a sua concentraccedilatildeo nos gratildeos de

cacau (349 do total em 2013) Destacam-se ainda os oacuteleos de petroacuteleo (112) e a borracha natural

(106)

Por outro lado as importaccedilotildees natildeo apresentam um grau de concentraccedilatildeo muito significativo com os 5

principais produtos a contabilizar 402 do total das compras ao estrangeiro em 2013 Numa anaacutelise mais

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

11

fina constata-se que estas satildeo constituiacutedas por ordem decrescente de representatividade pelo arroz

(59) pelo peixe congelado (36) pelo trigo (28) e ainda pelos medicamentos (26 do total)

Principais Produtos Transacionados ndash 2013

Exportaccedilotildees Total Importaccedilotildees Total

18-Cacau e suas preparaccedilotildees 509 84-Maacutequinas e aparelhos mecacircnicos 131

27-Combustiacuteveis e oacuteleos minerais 135 10-Cereais 88

40-Borracha e suas obras 107 87-Veiacuteculos automoacuteveis e partes 67

08-Frutas 71 85-Maacutequinas e aparelhos mecacircnicos 64

44-Madeira e suas obras 39 39-Plaacutesticos e suas obras 52

Fonte International Trade Centre (ITC)

23 Investimento Estrangeiro

De acordo com o uacuteltimo World Investment Report publicado pela UNCTAD a Costa do Marfim posicionou-

se em 2013 no 128ordm lugar do ranking mundial (a 2ordf classificaccedilatildeo mais baixa dos uacuteltimos 5 anos)

enquanto recetor de investimento direto estrangeiro (IDE) e ocupou a 103ordf posiccedilatildeo no conjunto dos

paiacuteses emissores em linha com o posicionamento do ano anterior

Investimento Direto

(106

USD) 2009 2010 2011 2012 2013

Investimento estrangeiro na Costa do Marfim 377 339 302 322 371

Investimento da Costa do Marfim no estrangeiro -10 25 13 29 33

Posiccedilatildeo no ldquorankingrdquo mundial

Como recetor 118ordf 121ordf 125ordf 134ordf 128ordf

Como emissor 225ordf 97ordf 112ordf 100ordf 103ordf

Fonte UN Conference on Trade and Development (UNCTAD) ndash World Investment Report

O paiacutes denota alguma dificuldade em atrair investimento direto estrangeiro (IDE) o qual representa

apenas cerca de 12 do PIB segundo dados relativos a 2013 A Franccedila lidera claramente a lista dos

paiacuteses investidores Por aacuterea de atividade e de acordo com fontes oficiais os sectores da energia

extrativo agriacutecola e de transformaccedilatildeo de produtos alimentares apresentam-se como os mais carenciados

em termos de captaccedilatildeo de capital estrangeiro

24 Turismo

Embora se trate de um sector com boas possibilidades de crescimento jaacute que satildeo reconhecidas as

potencialidades do paiacutes neste domiacutenio ndash razoaacuteveis infraestruturas a existecircncia de 9 parques nacionais

que ocupam cerca de 6 da aacuterea do paiacutes vida selvagem uma grande diversidade eacutetnica e condiccedilotildees

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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favoraacuteveis para a praacutetica do ecoturismo ndash em termos econoacutemicos o turismo tem pouco peso na economia

costa-marfinense representando em 2010 apenas 09 do PIB Sem grande expressatildeo em termos

globais salienta-se contudo o aumento continuado do nuacutemero de turistas que visitam a Costa do Marfim

Indicadores do Turismo

2008 2009 2010 2011 2012

Visitantesa (10

3) 205 231 260 270 289

Receitasb (10

6 USD) 115 151 201 nd nd

Fonte World Tourism Organization (UNWTO)

Notas (a) Chegadas de visitantes natildeo residentes (inclui turistas + excursionistas)

(b) Natildeo inclui as receitas de transporte

nd ndash natildeo disponiacutevel

Os dados mais recentes da Organizaccedilatildeo Mundial de Turismo indicam que em 2012 visitaram o paiacutes

cerca de 289 000 turistas o que representou um aumento de cerca de 7 face ao ano anterior Em

termos de receitas que alcanccedilaram 201 milhotildees de USD em 2010 (uacuteltimo ano disponiacutevel) verificou-se um

crescimento proacuteximo dos 25 em relaccedilatildeo a 2009

3 Relaccedilotildees Econoacutemicas com Portugal

31 Comeacutercio de Bens

A Costa do Marfim tem um peso reduzido no contexto do comeacutercio externo portuguecircs Em 2013 o paiacutes

posicionou-se como 59ordm cliente de Portugal uma subida de 26 posiccedilotildees em relaccedilatildeo ao ano anterior mas

absorvendo apenas 008 do total das exportaccedilotildees portuguesas e como 82ordm fornecedor representando

aproximadamente 003 das nossas compras ao exterior

Importacircncia da Costa do Marfim nos Fluxos Comerciais de Portugal

2009 2010 2011 2012 2013

Como cliente Posiccedilatildeo 79ordf 63ordf 76ordf 85ordf 59ordf

Export 003 006 004 003 008

Como fornecedor Posiccedilatildeo 92ordf 77ordf 79ordf 71ordf 82ordf

Import 002 003 003 004 003

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

No uacuteltimo ano o contributo do mercado costa-marfinense para a taxa de crescimento anual das

exportaccedilotildees e das importaccedilotildees portuguesas de mercadorias foi respetivamente de 006 e de -001

Para o comeacutercio internacional da Costa do Marfim e segundo as estatiacutesticas do International Trade Centre

relativas a 2012 a importacircncia de Portugal enquanto cliente e fornecedor eacute tambeacutem reduzida (46ordf e 35ordf

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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posiccedilotildees respetivamente) com quotas de 017 ao niacutevel das exportaccedilotildees e de 029 para as

importaccedilotildees

Embora habitualmente desfavoraacutevel a Portugal o saldo da balanccedila comercial bilateral em 2013 registou

um saldo de 216 milhotildees de euros com o coeficiente de cobertura das importaccedilotildees pelas exportaccedilotildees a

atingir 2171 uma significativa subida em relaccedilatildeo ao ano anterior quando o nosso deacutefice comercial

ultrapassou 11 milhotildees de euros

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE) verifica-se que ao longo dos uacuteltimos cinco anos

as exportaccedilotildees portuguesas para a Costa do Marfim tiveram uma evoluccedilatildeo muito positiva traduzida numa

taxa de crescimento meacutedia anual de 657 O valor das importaccedilotildees provenientes do mercado ao longo

do periacuteodo 2009-2013 revelou igualmente um crescimento meacutedio anual positivo (+211) Em 2013 o

montante das importaccedilotildees foi de cerca de 185 milhotildees de euros o que representou uma descida superior

a 27 face ao ano anterior

No periacuteodo janeiro-agosto do corrente ano as nossas exportaccedilotildees para o mercado registaram em termos

homoacutelogos um decreacutescimo superior a 60 enquanto as importaccedilotildees averbaram uma forte subida de

635

Evoluccedilatildeo da Balanccedila Comercial Bilateral

(103

EUR) 2009 2010 2011 2012 2013 Var

a

1309 2013

JanAgo 2014

JanAgo Var

b

1413

Expediccedilotildees 10 739 23 678 15 229 14 045 40 126 657 32 446 12 947 -601

Chegadas 11 527 20 019 16 121 25 343 18 485 211 11 424 18 683 635

Saldo -787 3 659 -892 -11 298 21 641 -- 21 022 -5 736 --

Coef cobertura 932 1183 945 554 2171 -- 2840 693 --

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

Notas (a) Meacutedia aritmeacutetica das taxas de crescimento anuais no periacuteodo 2009-2013

(b) Taxa de variaccedilatildeo homoacuteloga

2009 a 2012 resultados definitivos 2013 resultados provisoacuterios 2014 resultados preliminares

Nos grupos de produtos que constituem as exportaccedilotildees portuguesas para a Costa do Marfim em 2013

destacam-se nas primeiras posiccedilotildees os combustiacuteveis minerais (601 do total) os minerais e mineacuterios

(114) e os metais comuns (83) que no seu conjunto representam 798 do total exportado (apenas

428 em 2012) Destes os dois principais grupos de produtos tiveram uma evoluccedilatildeo muito positiva

relativamente ao ano anterior apesar de um comportamento pautado pela irregularidade tanto no

posicionamento como no valor da quota De facto em 2012 estes grupos representaram apenas 69 das

nossas vendas quando em 2009 tinham pesado 262 do total

Dos restantes grupos que compotildeem as exportaccedilotildees portuguesas cabe ainda destacar as pastas

celuloacutesicas e papel e as maacutequinas e aparelhos que representaram respetivamente 73 e 55 das

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

14

exportaccedilotildees para o mercado costa-marfinense com o primeiro a averbar no uacuteltimo ano um aumento de

valor de 485

Numa anaacutelise mais detalhada a quatro diacutegitos da Nomenclatura Combinada (NC) verifica-se que em

2013 os cinco produtos mais representativos por ordem decrescente foram os seguintes oacuteleos de

petroacuteleo ou metais betuminosos (601 do total e sem valor registado no ano anterior) cimentos

hidraacuteulicos (8 do total e sem qualquer registo no ano anterior) papel e cartatildeo nrevestidos (7 com um

acreacutescimo de 45) garrafotildees garrafas frascos boiotildees de vidro (26 do total e com uma subida de

3099) e os perfis de ferro ou accedilo natildeo ligado (25 do total com uma variaccedilatildeo de +21)

Dados relativos ao ano transato indicam que que a quase totalidade das exportaccedilotildees nacionais para a

Costa do Marfim de produtos industriais transformados que representaram 999 do total das nossas

exportaccedilotildees incidiram em produtos classificados como de meacutedia-baixa tecnologia (81) Seguiram-se os

produtos de baixa intensidade (93) de meacutedia-alta intensidade tecnoloacutegica (75) e os de alta

intensidade tecnoloacutegica com apenas 22 do total

Ao longo dos uacuteltimos cinco anos e de acordo com os dados do INE verifica-se que o nuacutemero de

empresas portuguesas que exportaram produtos para a Costa do Marfim embora em sentido ascendente

pouco se alterou 76 empresas em 2008 e 93 em 2012

Exportaccedilotildees por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2009

Total 2009

2012 Total

2012 2013

Total 2013

Var 1213

Combustiacuteveis minerais 318 30 153 11 24 127 601 sect

Minerais e mineacuterios 2 496 232 821 58 4 564 114 4561

Metais comuns 535 50 5 044 359 3 322 83 -341

Pastas celuloacutesicas e papel 26 02 1 978 141 2 938 73 485

Maacutequinas e aparelhos 4 520 421 4 007 285 2 213 55 -448

Veiacuteculos e outro mat transporte 21 02 129 09 975 24 6530

Plaacutesticos e borracha 309 29 609 43 893 22 465

Alimentares 1 528 142 778 55 414 10 -467

Agriacutecolas 86 08 149 11 192 05 291

Quiacutemicos 11 01 149 11 147 04 -15

Mateacuterias tecircxteis 530 49 158 11 94 02 -403

Instrumentos de oacutetica e precisatildeo 1 00 7 01 44 01 5174

Peles e couros 66 06 40 01 sect

Calccedilado 14 01 13 01 33 01 1452

Madeira e corticcedila 68 06 1 00 9 00 7427

Vestuaacuterio 3 00 2 00 1 00 -741

Outros produtos 18 02 45 03 120 03 1653

Valores confidenciais 192 18 sect

TOTAL 10 739 1000 14 045 1000 40 126 1000 1857

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

sect - Coeficiente de variaccedilatildeo gt= 1000 ou valor zero em 2012

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

15

No que se refere agraves compras portuguesas de produtos costa-marfinenses assinala-se o elevado niacutevel de

concentraccedilatildeo em apenas dois grupos de produtos ndash produtos alimentares (681 do total) e os plaacutesticos e

borracha (128) que representaram 809 das nossas compras em 2013 ambos com decreacutescimos em

relaccedilatildeo ao ano anterior de 14 e 568 respetivamente

O grupo dos produtos alimentares eacute constituiacutedo principalmente pelos bagaccedilos (299) pelas secircmeas

farelos e outros resiacuteduos (262) pela pasta de cacau (85) e pelo cafeacute com 74 do total Os plaacutesticos

e borracha estatildeo representados exclusivamente pela borracha natural em formas primaacuterias ou em

chapas folhas ou tiras com 128 do total

No caso das compras de Portugal agrave Costa do Marfim de produtos industriais transformados responsaacuteveis

por 479 do total das nossas importaccedilotildees em 2013 os bens de baixa intensidade tecnoloacutegica preenchem

a sua quase totalidade (999)

Importaccedilotildees por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2009

Total 2009

2012 Total

2012 2013

Total 2013

Var 1312

Alimentares 3 638 316 14 643 578 12 595 681 -140

Plaacutesticos e borracha 3 635 315 5 473 216 2 365 128 -568

Agriacutecolas 2 242 194 2 919 115 1 369 74 -531

Madeira e corticcedila 1 316 114 1 635 65 1 094 59 -331

Mateacuterias tecircxteis 404 35 668 26 1 050 57 572

Maacutequinas e aparelhos 10 01 8 00 sect

Vestuaacuterio 1 00 sect

Instrumentos de oacutetica e precisatildeo 0 00 0 00 1023

Minerais e mineacuterios 0 00 1 00 0 00 -734

Metais comuns 108 09 0 00 0 00 -980

Combustiacuteveis minerais

Quiacutemicos

Peles e couros

Pastas celuloacutesicas e papel

Calccedilado

Veiacuteculos e outro mat transporte

Outros produtos 1 00 3 00 2 00 -301

Valores confidenciais 173 15 sect

TOTAL 11 527 1000 25 343 1000 18 485 1000 -271

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

Nota sect - Coeficiente de variaccedilatildeogt = 1000 ou valor zero no periacuteodo anterior

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16

32 Serviccedilos

De acordo com o Banco de Portugal natildeo haacute registo de relacionamento em mateacuteria de serviccedilos entre

Portugal e a Costa do Marfim

33 Investimento

Segundo o Banco de Portugal natildeo haacute registo de fluxos de investimento entre Portugal e a Costa do

Marfim

34 Turismo

O Instituto Nacional de Estatiacutestica natildeo regista quaisquer entradas de turistas costa-marfinenses no nosso

paiacutes

4 Condiccedilotildees Legais de Acesso ao Mercado

41 Regime Geral de Importaccedilatildeo

Agrave semelhanccedila de outros africanos a entrada de produtos neste mercado africano estaacute sujeita a inspeccedilatildeo

preacute-embarque tendo o Governo da Costa do Marfim delegado na empresa BIVACBureau Veritas a

realizaccedilatildeo da referida inspeccedilatildeo

Desde 2007 que a inspeccedilatildeo preacute-embarque eacute obrigatoacuteria nas importaccedilotildees de mercadorias natildeo

contentorizadas e algumas mercadorias contentorizadas com valor FOB (Free On Board ndash Franco a

Bordo) igual ou superior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF)

As mercadorias contentorizadas sujeitas a inspeccedilatildeo preacute-embarque obrigatoacuteria satildeo

Produtos alimentares (sal leite e produtos laacutecteos sumos e bebidas produtos conservados e

semiconservados carne peixe congelado e ultracongelado arroz e farinha)

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Placas para cobertura

Os produtos natildeo abrangidos pela inspeccedilatildeo preacute-embarque ndash a generalidade dos produtos contentorizados

e os produtos natildeo contentorizados com valor inferior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF) ndash estatildeo

sujeitos a inspeccedilatildeo no destino (destination inspection) atraveacutes de um procedimento de controlo por

scanner no caso dos produtos contentorizados expeto se forem transportados via mariacutetima e tiverem um

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17

valor FOB igual ou inferior a 500 mil Francos CFA BCEAO (XOF) caso em que a importaccedilatildeo eacute livre de

qualquer Programa de Verificaccedilatildeo das Importaccedilotildees (Programme de Veacuterification des Importations ndash PVI)

Estatildeo ainda isentos de inspeccedilatildeo preacute-embarque a importaccedilatildeo de objetos de arte pedras preciosas e

ouro objetos pessoais e domeacutesticos usados (incluindo veiacuteculos usados) animais vivos plantas

produtos pereciacuteveis (ex vegetais frutas produtos da pesca) jornais e revistas doaccedilotildees ao Governo

importaccedilotildees de representaccedilotildees diplomaacuteticas amostras comerciais e importaccedilotildees para uso pessoal

numa base natildeo regular de valor FOB igual ou inferior a 3 mil Francos CFA BCEAO (XOF)

Alertar ainda que estaacute para entrar em vigor a breve trecho um novo Programa de Avaliaccedilatildeo da

Conformidade de bens a importar no paiacutes tendo o Governo da Costa do Marfim contratado igualmente

a empresa BIVAC Bureau Veritas para a realizaccedilatildeo do procedimento

No acircmbito do novo programa a BIVAC Bureau Veritas procederaacute no paiacutes de exportaccedilatildeo agrave verificaccedilatildeo

da conformidade dos produtos a exportar com as normas nacionais costa-marfinenses (eou

internacionais) apoacutes o que seraacute emitido um Certificado de Conformidade As mercadorias sujeitas a este

procedimento obrigatoacuterio satildeo

Produtos alimentares

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Produtos quiacutemicos

Produtos cosmeacuteticos e de higiene corporal

Materiais de construccedilatildeo

Produtos de embalagem

Autopeccedilas e acessoacuterios automoacuteveis e lubrificantes

Maacutequinas (acessoacuterios de elevaccedilatildeo etc)

Equipamentos sob pressatildeo

Equipamentos de proteccedilatildeo individual

Aparelhos a gaacutes

Tecircxteis

Calccedilado

Jogos

Produtos usados

Etc

Cumpre ainda realccedilar que eacute proibida a importaccedilatildeo de drogas e estupefacientes armas e municcedilotildees de

guerra produtos alucinogeacutenios amianto e produtos que contenham amianto farinha de carne e ossos de

ruminantes resiacuteduos toacutexicos (Market Access Database ndash MADB selecionar Country Ivory Coast

Country Overview Prohibited Imports)

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Por sua vez determinadas importaccedilotildees estatildeo sujeitas a formalidades especiacuteficas para a sua entrada no

paiacutes (ex medicamentos e suplementos alimentares ndash registo e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere

de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida produtos alimentares de origem animal e vegetal ndash

respetivamente licenccedila de importaccedilatildeo junto dos Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques e

certificado sanitaacuterios e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida e

certificado fitossanitaacuterio plantas e sementes para fins agriacutecolas ndash licenccedila de importaccedilatildeo junto do

Ministegravere de lrsquoAgriculture) ou ao cumprimento de obrigaccedilotildees especiacuteficas de rotulagem para aleacutem da

obrigatoriedade do uso da liacutengua francesa (ex produtos farmacecircuticos tabaco caixas de foacutesforos

tecidos estampados bebidas alcooacutelicas produtos alimentares)

Assim em termos documentais para aleacutem da documentaccedilatildeo geral que acompanha o comeacutercio

internacional (fatura comercial documentos de transporte certificado de origem quando exigido pelo

importador etc) o mercado costa-marfinense pode exigir consoante o produto importado

documentaccedilatildeo especiacutefica a obter pelo exportador (certificados sanitaacuterios fitossanitaacuterios etc)

Relativamente agrave exportaccedilatildeo de produtos de origem animal (ex carnes lacticiacutenios ovos) e de produtos

de origem vegetal (ex plantas frutas sementes e legumes) as empresas portuguesas devem inquirir

antes de mais junto da Direccedilatildeo-Geral de Alimentaccedilatildeo e Veterinaacuteria (DGAV) em Portugal sobre a

possibilidade de realizar a exportaccedilatildeo dos seus produtos para a Costa do Marfim Com efeito pode natildeo

ser possiacutevel desde logo exportar produtos de origem animal ou vegetal para este mercado pelo facto de

Portugal natildeo se encontrar habilitado para a exportaccedilatildeo (necessidade de acordo entre os serviccedilos

veterinaacuteriosfitossanitaacuterios de Portugal e paiacutes de destino no que se refere ao procedimento eou modelo

de certificado sanitaacuteriofitossanitaacuterio)

As barreiras natildeo tarifaacuterias agraves exportaccedilotildees do setor agroalimentar podem ser consultadas no portal

GlobalAgriMar (consultar tema ldquoFacilitaccedilatildeo da Exportaccedilatildeordquo e depois ldquoConstrangimentos agrave Exportaccedilatildeordquo)

do Gabinete de Planeamento e Poliacuteticas ndash GPP do Ministeacuterio da Agricultura e do Mar (MAM) O facto de

determinados produtospaiacuteses natildeo constarem na lista de constragimentos agrave exportaccedilatildeo natildeo significa que

Portugal esteja habilitado a exportar para o mercado Eventualmente pode nunca ter existido qualquer

intensatildeo de exportaccedilatildeo por parte de empresas portuguesas condiccedilatildeo indispensaacutevel para a DGAV iniciar

o processo de habilitaccedilatildeo Para melhor entendimento das vaacuterias fases destes processos consultar no

referido Portal as apresentaccedilatildeo esquemaacutetica sobre os processos de habilitaccedilatildeo para a exportaccedilatildeo de

bull Animais produtos animais e produtossubprodutos de origem animal

bull Vegetais e produtos vegetais com risco fitossanitaacuterio

De referir ainda que a autoridade nacional de normalizaccedilatildeo e certificaccedilatildeo teacutecnica eacute a CODINORM

No que respeita aos encargos aduaneiros a Costa do Marfim faz parte da Union Economique et

Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA) ao abrigo da qual foram eliminados os direitos aduaneiros

aplicados agraves trocas comerciais entre os seus Estados-membros (Benim Burkina Faso Costa do Marfim

Guineacute Bissau Mali Niacuteger Senegal e Togo)

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Apenas os bens importados originaacuterios dos paiacuteses membros da UEMOA podem entrar no territoacuterio da

Costa do Marfim por via terrestre Com exceccedilatildeo de alguns bens usados e de alguns bens que natildeo

excedem determinadas quantidades (ex utensiacutelios de cozinha roupas e acessoacuterios) a generalidade dos

bens originaacuterios de paiacuteses natildeo membros da UEMOA soacute podem ser importados por via aeacuterea ou mariacutetima

(MADB selecionar Country Ivory Coast Country Overview Customs Procedures and Clearance of

Goods Intended for Free Circulation)

Relativamente agrave Pauta Aduaneira aplicaacutevel agraves importaccedilotildees provenientes de paiacuteses terceiros

(nomeadamente de paiacuteses comunitaacuterios) a UEMOA introduziu uma Pauta Externa Comum (PEC) que

assenta em quatro categorias de bens ndash i) bens sociais essenciais ii) bens de primeira necessidade iii)

produtos intermeacutedios e iv) bens de consumo final e bens natildeo incluiacutedos nas restantes categorias ndash

aplicando-se os direitos aduaneiros de 0 5 10 e 20 respetivamente conforme as categorias dos

produtos atraacutes descritos

A este propoacutesito eacute importante referir que a partir de 1 de janeiro de 2015 estaacute previsto a Economic

Community of West African States (ECOWAS) aplicar uma Pauta Externa Comum (PEC) que abrangeraacute

para aleacutem dos oito Estados-membros da UEMOA Cabo Verde a Gacircmbia o Gana a Guineacute a Libeacuteria a

Nigeacuteria e a Serra Leoa A PEC da ECOWAS (que substituiraacute a da UEMOA) estabelece taxas de direitos

aduaneiros que variam entre 0 e 35 para os produtos originaacuterios de paiacuteses terceiros com os quais a

ECOWAS natildeo tenha celebrado acordos preferenciais de comeacutercio

Para aleacutem dos direitos aduaneiros referidos podem ainda ser cobrados vaacuterios impostostaxas

nomeadamente

bull Taxa Estatiacutestica (Statistical Levy ndash 1)

bull Taxa de Solidariedade (Solidarity Levy ndash 1)

bull Taxa Comunitaacuteria [ETLS (ECOWAS Trade Liberalisation Scheme) levy ndash 05]

bull Impostos Especiais sobre o Consumo (variaacutevel de acordo com o produto bebidas alcooacutelicas tabaco

manufaturado perfumes e produtos cosmeacuteticos e automoacuteveis entre outros)

bull IVA (Value Added Tax ndash 18)

Os encargos aduaneiros aplicados na importaccedilatildeo dos produtos de origem comunitaacuteria na Costa do

Marfim podem ser consultados no Site da MADB (apenas acessiacutevel para quem estaacute localizado na Uniatildeo

Europeia) no tema Tariffs selecionando o mercado e o produtocoacutedigo pautal1 Clicando no coacutedigo

pautal especiacutefico do produto (classificaccedilatildeo mais desagregada) os interessados tecircm acesso a outras

imposiccedilotildees fiscais para aleacutem dos direitos de importaccedilatildeo (ex ex IVA Taxa Estatiacutestica Impostos

Especiais sobre o Consumo etc)

1 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os seguintes selecionar o mercado ndash Country Ivory Coast introduzir as posiccedilotildees pautais dos

produtos ndash Product Code - a 4 ou 6 diacutegitos clicar em Search e aceitar as condiccedilotildees em Accept

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No que se refere agrave documentaccedilatildeo (geralespeciacutefica) exigida para a importaccedilatildeo das mercadorias neste

paiacutes os interessados podem obter informaccedilatildeo acedendo ao tema Procedures and Formalities no jaacute

referido Site da MADB2 Eacute possiacutevel clicar nos itens aiacute referidos para obter informaccedilatildeo pormenorizada

sobre cada uma das formalidadesdocumentos chamando-se especial atenccedilatildeo para a coluna Country

Overview no qual podem ser consultadas variadiacutessimas mateacuterias de entre as quais se destacam os

procedimentos aduaneiros de importaccedilatildeo as regras de rotulagem e embalagem a regulamentaccedilatildeo

teacutecnica de produtos e a inspeccedilatildeo preacute-embarque

Finalmente importa alertar os agentes econoacutemicos para a necessidade de prestarem especial cautela

quando da abordagem deste mercado africano dadas as dificuldades e os riscos que podem estar

envolvidos nomeadamente escassez de fontes de informaccedilatildeo crediacuteveis disponiacuteveis para consulta

sistema aduaneiro deficitaacuterio e pouco transparente presenccedila de barreiras natildeo tarifaacuterias (ex sistema de

avaliaccedilatildeo de conformidade dos bens que implica o recurso a empresas de inspeccedilatildeo exigecircncias em

termos de qualidade de produtos implicando para muitos deles realizaccedilatildeo de registo sujeito a renovaccedilatildeo

anual contra pagamento) e a existecircncia de fraudes perpetradas por empresas locais que manifestam

interesse (via e-mail) em importar grandes quantidades de uma enorme panoacuteplia de produtos ou em

transferir somas astronoacutemicas para as contas bancaacuterias de empresas europeias incluindo portuguesas

Estas ldquopropostasrdquo de negoacutecio ocorrem muitas vezes de forma ciacuteclica e geralmente natildeo tecircm fiabilidade

sendo recomendaacutevel que as empresas solicitem de imediato uma seacuterie de documentos que permitam

atestar a credibilidade do contacto em causa (ex cartatildeo de contribuinte da empresa e do responsaacutevel

pelo contacto certificado da localizaccedilatildeo da empresa comprovativos do pagamento de impostos e do

registo comercial da empresa) Para aleacutem desta salvaguarda e para evitar fraudes mais elaboradas a

posterior verificaccedilatildeo da documentaccedilatildeo pelas autoridades locais eacute tambeacutem importante

De resto atraveacutes de pesquisas raacutepidas na Internet eacute possiacutevel encontrar referecircncias agraves inuacutemeras fraudes

com origem nos paiacuteses da Aacutefrica Ocidental Consultar por exemplo os documentos do ICEX ndash Espantildea

Exportacioacuten e Inversiones Estafas via Internet en Costa de Marfil Ghana a informaccedilatildeo disponiacutevel no

Site do Consulat Geacuteneacuteral de France na Costa do Marfim (Attention Arnaques) ou o Aviso ao Puacuteblico no

Site da UEMOA

Em face do exposto a atuaccedilatildeo a aconselhar nestes mercados passa pelo contacto direto das empresas

portuguesas com as entidades responsaacuteveis pela Inspeccedilatildeo Preacute-embarque das Mercadorias ou Inspeccedilatildeo

no Destino (que possuem escritoacuterios nos paiacuteses africanos) no sentido da obtenccedilatildeo dos esclarecimentos

necessaacuterios ateacute porque os processos de exportaccedilatildeo tecircm de passar muitas vezes com caraacuteter

obrigatoacuterio por estas entidades (como eacute o caso da Costa do Marfim)

Outras precauccedilotildees a tomar no caso de se avanccedilar para a efetivaccedilatildeo de negoacutecios com este mercado satildeo

a contrataccedilatildeo de assessoria especializada (ex escritoacuterios de advogados contabilistas) a constituiccedilatildeo

de seguro de creacutedito agrave exportaccedilatildeo (Cosec SA) a verificaccedilatildeo das orientaccedilotildees do banco da empresa

2 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os mesmos utilizados para obter os direitos aduaneiros e outras taxas

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portuguesa sobre os meios de pagamento (as formas mais habituais satildeo o pagamento antecipado ou a

carta de creacutedito irrevogaacutevel e confirmada) e o recurso aos serviccedilos de um Despachante Oficial (o da

empresa ou contratando um junto da Cacircmara de Despachantes Oficiais)

42 Regime de Investimento Estrangeiro

O quadro legal do investimento na Costa do Marfim (nacional e estrangeiro) estaacute definido no novo Code

des Investissements (Ordonnance nordm 2012-487 du 7 Juin 2012 e Deacutecret nordm 2012-1123 du 30 Novembre

2012)

Este Coacutedigo estabelece medidas de incentivo aplicaacuteveis agraves operaccedilotildees de investimento empreendidas

por pessoas singulares ou coletivas nacionais ou estrangeiras com o objetivo de promover o

investimento produtivo e o investimento amigo do ambiente e socialmente responsaacutevel Procura

igualmente incentivar a criaccedilatildeo e desenvolvimento de atividades orientadas para a transformaccedilatildeo de

mateacuterias-primas locais a criaccedilatildeo de empregos sustentaacuteveis a produccedilatildeo de bens competitivos nos

mercados interno e externo e a promoccedilatildeo de tecnologia pesquisa e inovaccedilatildeo

No que respeita aos procedimentos e formalidades a cumprir para a realizaccedilatildeo de projetos de

investimento na Costa do Marfim o Coacutedigo institui dois regimes diferenciados um ldquoregime declarativordquo

simplificado e ceacutelere baseado numa simples declaraccedilatildeo do investidor atestada pelo organismo

competente o Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) e um ldquoregime de

aprovaccedilatildeordquo mais rigoroso e complexo que se aplica aos projetos de investimento de montante igual ou

superior a 200 milhotildees de Francos CFA BCEAO (XOF) ou igual ou superior a 70 milhotildees de CFA

BCEAO (XOF) tratando-se de uma PME

Paralelamente o diploma prevecirc a concessatildeo de determinados incentivos fiscais consoante a zona de

atividade (Zona A ndash distrito de Abidjan Zona B ou C ndash aglomerados fora de Abidjan com uma populaccedilatildeo

respetivamente igualsuperior ou inferior a 60 mil de habitantes) e define as garantias gerais dos

investidores das quais se pode referir o princiacutepio de igualdade em termos de direitos e

responsabilidades

O princiacutepio da liberdade do investimento consagrado no Coacutedigo (que permite que o investidor estrangeiro

possa ser detentor de 100 do capital de uma empresa) natildeo obsta a que o Governo possa aplicar uma

poliacutetica destinada a favorecer as joint-venture entre empresas nacionais e investidores estrangeiros

O Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) atraveacutes do Guichet Unique tem

por missatildeo promover o investimento e o desenvolvimento do setor privado na Costa do Marfim e

contribuir para melhorar o ambiente de negoacutecios

Neste acircmbito disponibiliza o Guichet Unique des Formaliteacutes drsquoEntreprises que reuacutene num mesmo local

todos os serviccedilos necessaacuterios agrave criaccedilatildeo de empresas

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Quanto agrave abertura de uma empresa na Costa do Marfim os interessados necessitam de constituir uma

sociedade o que implica a escolha de uma forma juriacutedica de acordo com o Direito local a elaboraccedilatildeo

dos respetivos Estatutos ou Contrato Social o registo da sociedade receacutem-criada entre outras

formalidades Eacute essencial que a empresa obtenha apoio juriacutedico especializado atraveacutes da contrataccedilatildeo

de escritoacuterio de advogados com vista agrave concretizaccedilatildeo do negoacutecio agrave realizaccedilatildeo das diversas

formalidades de constituiccedilatildeo da empresa entre outras questotildees relevantes (Law Firms Cocircte-

DrsquoIvoireLexadin estes contactos satildeo facultados a tiacutetulo meramente informativo e natildeo indicativo

descartando a aicep Portugal Global toda e qualquer responsabilidade quanto aos honoraacuterios cobrados

ou resultados conseguidos)

Por sua vez o Le Moci disponibiliza no seu Site informaccedilatildeo relativa agraves diversas formas societaacuterias

permitidas e capital miacutenimo exigido agrave fiscalidade e regras contabiliacutesticas e agrave legislaccedilatildeo laboral

Tambeacutem o CEPICI faculta o acesso a diversos Coacutedigos relevantes para o investimento (ex Code du

Travail e o Code de LrsquoEvironnement) sendo que a mateacuteria fiscal eacute igualmente abordada nos seguintes

Sites

bull Direction Geacuteneacuteral des Impocircts (Professionneles Particuliers)

bull Direction Geacuteneacuteral du Tresocircr et de la Comptabiliteacute Publique

Mais informaccedilatildeo atualizada sobre a envolvente para o investimento na Costa do Marfim pode ser

consultada no Bureau of Economic and Business Affairs do US Department of State

Finalmente eacute de salientar que entre Portugal e a Costa do Marfim natildeo foram assinados acordos bilaterais

em mateacuteria de proteccedilatildeo e promoccedilatildeo de investimentos ou para evitar a dupla tributaccedilatildeo dos rendimentos

Nota

Para mais informaccedilatildeo legislativa sobre mercados externos os interessados podem aceder ao Site da aicep Portugal Global nos

temas ndash Mercados Externos ou ldquoLivraria Digitalrdquo

5 Informaccedilotildees Uacuteteis

Formalidades na Entrada

Necessaacuterio visto de entrada Em Portugal poderatildeo ser obtidos junto da Embaixada de Franccedila em

Lisboa

Hora Local

Corresponde ao UTC Em relaccedilatildeo a Portugal a Costa do Marfim tem a mesma hora

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Horaacuterios de Funcionamento

Serviccedilos Puacuteblicos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Comeacutercio

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Bancos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Feriados 2014

1 de janeiro - Dia de Ano Novo

13 de janeiro - Nascimento do Profeta

21 de abril ndash Sexta-feira Santa

1 de maio - Dia do Trabalhador

27 de maio - Dia da Ascensatildeo

9 de junho ndash Pentecostes

24 de julho ndash Dia da Revelaccedilatildeo do Coratildeo

28 de julho ndash Fim do Ramadatildeo

7 de agosto ndash Dia da Independecircncia

15 de agosto - Dia da Assunccedilatildeo

4 de outubro ndash Festa do Sacrifiacutecio

1 de novembro ndash Dia de Todos-os-Santos

15 de novembro ndash Dia da Pacificaccedilatildeo Nacional

25 de dezembro - Natal

Corrente Eleacutetrica

220 volts AC 50Hz

Pesos e Medidas

Eacute utilizado o sistema meacutetrico

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6 Contactos Uacuteteis

Em Portugal

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica da Costa do Marfim em Portugal sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados

pela sua Embaixada em Paris

Embaixada da Costa do Marfim em Paris

102 Avenue Raymond Poincareacute

75116 Paris ndash Franccedila

Tel +33 1 53 64 62 62 | Fax +33 1 45 00 47 97

aicep Portugal Global

Rua Juacutelio Dinis 748 8ordm Dto

4050-012 Porto

Tel +351 226 055 300

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

(Atendimento Comercial no 9ordm andar)

aicep Portugal Global

Av 5 de Outubro 101

1050-051 Lisboa

Tel +351 217 909 500

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

COSEC ndash Companhia de Seguro de Creacuteditos SA

Direccedilatildeo Internacional

Av da Repuacuteblica nordm 58

1069-057 Lisboa

Tel +351 21 791 3700

E-mail coseccosecpt | httpwwwcosecpt

Bivac Ibeacuterica (Bureau Veritas) Poacutelo Tecnoloacutegico de Lisboa

Lote 21

1600-485 Lisboa

Tel +351 21 0006700 | Fax +351 21 0006780

E-mail administrativobivacptbureauveritascom | httpwwwbivaccom

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Na Costa do Marfim

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica portuguesa na Costa do Marfim sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados pela

Embaixada em Dakar

Embaixada de Portugal

Avenue des Ambassadeurs 6

Villa Martha

B P 281 - Dakar - Senegal

Tel +221 338 592 66062 | Fax +221 338 640 322

E-mail ambportdakarorangesn

Banque Centrale des Etats de lrsquoAfrique de lrsquoOuest

Avenue Abdoulaye Fadiga

BP 3108 Dakar Senegal

Tel +221 338 390 500 | Fax +221 338 238 335

E-mail webmasterbceaoint | httpwwwbceaoint

7 Endereccedilos de Internet

A informaccedilatildeo online aicep Portugal Global pode ser consultada no Site da Agecircncia nomeadamente nas

seguintes paacuteginas

bull Guia do Exportador

bull Guia de Internacionalizaccedilatildeo

bull Temas de Comeacutercio Internacional

bull Mercados Externos (Costa do Marfim)

bull Livraria Digital

Outros endereccedilos

bull African Development Bank (BAFD)

bull African Union (AU)

bull Autoriteacute Nationale de Reacutegulation des Marcheacutes Publics (ANRMP)

bull Banque Centrale des Etats de lrsquoAacutefrique de lrsquoOuest (BCEAO)

bull BIVACBureau Veritas (inspeccedilatildeo preacute-embarque)

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bull Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI)

bull Chambre de Commerce et drsquoIndustrie de Cocircte drsquoIvoire

bull Conseil Eacuteconomique et Social

bull Constrangimentos agrave Exportaccedilatildeo para Paiacuteses Terceiros (Portal GlobalAgriMar Gabinete de

Planeamento e Poliacuteticas Ministeacuterio da Agricultura e do Mar ndash MAM)

bull Cocircte drsquoIvoire (Le Moniteur du Commerce International ndash Le Moci)

bull Cocircte dIvoire Normalisation (CODINORM)

bull Delegation of the European Union to Cote drsquoIvoire

bull Direction de la Pharmacie et du Meacutedicament en abreacutegeacute (DPM)

bull Direction Geacuteneacuterale des Impocircts

bull Douanes de Cocircte dIvoire

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Business Reforms 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Law Library ndash Business Laws and Regulations (World Bank

Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Starting a Business ndash 2014 (World Bank Group)

bull Economic Community of West African States (ECOWAS)

bull European External Action Service (EEAS ndash Cocircte dIvoire)

bull Guia Praacutetico ndash Destacamento de Trabalhadores de Portugal para Outros Paiacuteses (Instituto da

Seguranccedila Social)

bull Investment Climate Statement (2014) ndash Cocircte drsquoIvoire (Bureau of Economic and Business Affairs

do US Department of State)

bull Islamic Development Bank (IDB)

bull Market Access Database (tariffs procedures and formalities trade barriers etc)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

27 Agecircncia para o Investimento e Comeacutercio Externo de Portugal EPE ndash Av 5 de Outubro 101 1050-051 LISBOA

Tel Lisboa + 351 217 909 500 Contact Centre 808 214 214 aicepportugalglobalpt wwwportugalglobalpt

Capital Social ndash 114 927 980 Euros bull Matriacutecula CRC Porto Nordm 1 bull NIPC 506 320 120

bull Ministegravere de la Construction du Logement de lrsquoAssainissement et de lrsquoUrbanisme

bull Ministegravere du Commerce de lacuteArtisanat et de la Promotion des PME

bull Ministegravere de lrsquoAgriculture

bull Ministegravere Aupregraves du Premier Ministre chargeacute de lrsquoEconomie et des Finances

bull Ministegravere dacuteEtat Ministegravere des Affaires Etrangeres

bull Ministegravere de lIndustrie et des Mines

bull Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida

bull Ministegravere du Peacutetrole et de lrsquoEacutenergie

bull Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques

bull Organisation Internacionale de la Francophonie

bull Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires (OHADA)

bull Portail Officiel du Gouvernement

bull Portal das Comunidades Portuguesas Conselhos aos Viajantes (Costa do Marfim)

bull Seguranccedila Social (Destacamento de Trabalhadores para Paiacuteses com os quais natildeo foram

celebrados Acordos Bilaterais Convenccedilotildees como eacute o caso da Costa do Marfim)

bull Union Economique et Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA)

bull United Nations (UN) Specialized Agencies Related Organizations Funds and Other UN

Entities

bull World Trade Organization (WTO)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

11

fina constata-se que estas satildeo constituiacutedas por ordem decrescente de representatividade pelo arroz

(59) pelo peixe congelado (36) pelo trigo (28) e ainda pelos medicamentos (26 do total)

Principais Produtos Transacionados ndash 2013

Exportaccedilotildees Total Importaccedilotildees Total

18-Cacau e suas preparaccedilotildees 509 84-Maacutequinas e aparelhos mecacircnicos 131

27-Combustiacuteveis e oacuteleos minerais 135 10-Cereais 88

40-Borracha e suas obras 107 87-Veiacuteculos automoacuteveis e partes 67

08-Frutas 71 85-Maacutequinas e aparelhos mecacircnicos 64

44-Madeira e suas obras 39 39-Plaacutesticos e suas obras 52

Fonte International Trade Centre (ITC)

23 Investimento Estrangeiro

De acordo com o uacuteltimo World Investment Report publicado pela UNCTAD a Costa do Marfim posicionou-

se em 2013 no 128ordm lugar do ranking mundial (a 2ordf classificaccedilatildeo mais baixa dos uacuteltimos 5 anos)

enquanto recetor de investimento direto estrangeiro (IDE) e ocupou a 103ordf posiccedilatildeo no conjunto dos

paiacuteses emissores em linha com o posicionamento do ano anterior

Investimento Direto

(106

USD) 2009 2010 2011 2012 2013

Investimento estrangeiro na Costa do Marfim 377 339 302 322 371

Investimento da Costa do Marfim no estrangeiro -10 25 13 29 33

Posiccedilatildeo no ldquorankingrdquo mundial

Como recetor 118ordf 121ordf 125ordf 134ordf 128ordf

Como emissor 225ordf 97ordf 112ordf 100ordf 103ordf

Fonte UN Conference on Trade and Development (UNCTAD) ndash World Investment Report

O paiacutes denota alguma dificuldade em atrair investimento direto estrangeiro (IDE) o qual representa

apenas cerca de 12 do PIB segundo dados relativos a 2013 A Franccedila lidera claramente a lista dos

paiacuteses investidores Por aacuterea de atividade e de acordo com fontes oficiais os sectores da energia

extrativo agriacutecola e de transformaccedilatildeo de produtos alimentares apresentam-se como os mais carenciados

em termos de captaccedilatildeo de capital estrangeiro

24 Turismo

Embora se trate de um sector com boas possibilidades de crescimento jaacute que satildeo reconhecidas as

potencialidades do paiacutes neste domiacutenio ndash razoaacuteveis infraestruturas a existecircncia de 9 parques nacionais

que ocupam cerca de 6 da aacuterea do paiacutes vida selvagem uma grande diversidade eacutetnica e condiccedilotildees

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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favoraacuteveis para a praacutetica do ecoturismo ndash em termos econoacutemicos o turismo tem pouco peso na economia

costa-marfinense representando em 2010 apenas 09 do PIB Sem grande expressatildeo em termos

globais salienta-se contudo o aumento continuado do nuacutemero de turistas que visitam a Costa do Marfim

Indicadores do Turismo

2008 2009 2010 2011 2012

Visitantesa (10

3) 205 231 260 270 289

Receitasb (10

6 USD) 115 151 201 nd nd

Fonte World Tourism Organization (UNWTO)

Notas (a) Chegadas de visitantes natildeo residentes (inclui turistas + excursionistas)

(b) Natildeo inclui as receitas de transporte

nd ndash natildeo disponiacutevel

Os dados mais recentes da Organizaccedilatildeo Mundial de Turismo indicam que em 2012 visitaram o paiacutes

cerca de 289 000 turistas o que representou um aumento de cerca de 7 face ao ano anterior Em

termos de receitas que alcanccedilaram 201 milhotildees de USD em 2010 (uacuteltimo ano disponiacutevel) verificou-se um

crescimento proacuteximo dos 25 em relaccedilatildeo a 2009

3 Relaccedilotildees Econoacutemicas com Portugal

31 Comeacutercio de Bens

A Costa do Marfim tem um peso reduzido no contexto do comeacutercio externo portuguecircs Em 2013 o paiacutes

posicionou-se como 59ordm cliente de Portugal uma subida de 26 posiccedilotildees em relaccedilatildeo ao ano anterior mas

absorvendo apenas 008 do total das exportaccedilotildees portuguesas e como 82ordm fornecedor representando

aproximadamente 003 das nossas compras ao exterior

Importacircncia da Costa do Marfim nos Fluxos Comerciais de Portugal

2009 2010 2011 2012 2013

Como cliente Posiccedilatildeo 79ordf 63ordf 76ordf 85ordf 59ordf

Export 003 006 004 003 008

Como fornecedor Posiccedilatildeo 92ordf 77ordf 79ordf 71ordf 82ordf

Import 002 003 003 004 003

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

No uacuteltimo ano o contributo do mercado costa-marfinense para a taxa de crescimento anual das

exportaccedilotildees e das importaccedilotildees portuguesas de mercadorias foi respetivamente de 006 e de -001

Para o comeacutercio internacional da Costa do Marfim e segundo as estatiacutesticas do International Trade Centre

relativas a 2012 a importacircncia de Portugal enquanto cliente e fornecedor eacute tambeacutem reduzida (46ordf e 35ordf

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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posiccedilotildees respetivamente) com quotas de 017 ao niacutevel das exportaccedilotildees e de 029 para as

importaccedilotildees

Embora habitualmente desfavoraacutevel a Portugal o saldo da balanccedila comercial bilateral em 2013 registou

um saldo de 216 milhotildees de euros com o coeficiente de cobertura das importaccedilotildees pelas exportaccedilotildees a

atingir 2171 uma significativa subida em relaccedilatildeo ao ano anterior quando o nosso deacutefice comercial

ultrapassou 11 milhotildees de euros

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE) verifica-se que ao longo dos uacuteltimos cinco anos

as exportaccedilotildees portuguesas para a Costa do Marfim tiveram uma evoluccedilatildeo muito positiva traduzida numa

taxa de crescimento meacutedia anual de 657 O valor das importaccedilotildees provenientes do mercado ao longo

do periacuteodo 2009-2013 revelou igualmente um crescimento meacutedio anual positivo (+211) Em 2013 o

montante das importaccedilotildees foi de cerca de 185 milhotildees de euros o que representou uma descida superior

a 27 face ao ano anterior

No periacuteodo janeiro-agosto do corrente ano as nossas exportaccedilotildees para o mercado registaram em termos

homoacutelogos um decreacutescimo superior a 60 enquanto as importaccedilotildees averbaram uma forte subida de

635

Evoluccedilatildeo da Balanccedila Comercial Bilateral

(103

EUR) 2009 2010 2011 2012 2013 Var

a

1309 2013

JanAgo 2014

JanAgo Var

b

1413

Expediccedilotildees 10 739 23 678 15 229 14 045 40 126 657 32 446 12 947 -601

Chegadas 11 527 20 019 16 121 25 343 18 485 211 11 424 18 683 635

Saldo -787 3 659 -892 -11 298 21 641 -- 21 022 -5 736 --

Coef cobertura 932 1183 945 554 2171 -- 2840 693 --

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

Notas (a) Meacutedia aritmeacutetica das taxas de crescimento anuais no periacuteodo 2009-2013

(b) Taxa de variaccedilatildeo homoacuteloga

2009 a 2012 resultados definitivos 2013 resultados provisoacuterios 2014 resultados preliminares

Nos grupos de produtos que constituem as exportaccedilotildees portuguesas para a Costa do Marfim em 2013

destacam-se nas primeiras posiccedilotildees os combustiacuteveis minerais (601 do total) os minerais e mineacuterios

(114) e os metais comuns (83) que no seu conjunto representam 798 do total exportado (apenas

428 em 2012) Destes os dois principais grupos de produtos tiveram uma evoluccedilatildeo muito positiva

relativamente ao ano anterior apesar de um comportamento pautado pela irregularidade tanto no

posicionamento como no valor da quota De facto em 2012 estes grupos representaram apenas 69 das

nossas vendas quando em 2009 tinham pesado 262 do total

Dos restantes grupos que compotildeem as exportaccedilotildees portuguesas cabe ainda destacar as pastas

celuloacutesicas e papel e as maacutequinas e aparelhos que representaram respetivamente 73 e 55 das

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exportaccedilotildees para o mercado costa-marfinense com o primeiro a averbar no uacuteltimo ano um aumento de

valor de 485

Numa anaacutelise mais detalhada a quatro diacutegitos da Nomenclatura Combinada (NC) verifica-se que em

2013 os cinco produtos mais representativos por ordem decrescente foram os seguintes oacuteleos de

petroacuteleo ou metais betuminosos (601 do total e sem valor registado no ano anterior) cimentos

hidraacuteulicos (8 do total e sem qualquer registo no ano anterior) papel e cartatildeo nrevestidos (7 com um

acreacutescimo de 45) garrafotildees garrafas frascos boiotildees de vidro (26 do total e com uma subida de

3099) e os perfis de ferro ou accedilo natildeo ligado (25 do total com uma variaccedilatildeo de +21)

Dados relativos ao ano transato indicam que que a quase totalidade das exportaccedilotildees nacionais para a

Costa do Marfim de produtos industriais transformados que representaram 999 do total das nossas

exportaccedilotildees incidiram em produtos classificados como de meacutedia-baixa tecnologia (81) Seguiram-se os

produtos de baixa intensidade (93) de meacutedia-alta intensidade tecnoloacutegica (75) e os de alta

intensidade tecnoloacutegica com apenas 22 do total

Ao longo dos uacuteltimos cinco anos e de acordo com os dados do INE verifica-se que o nuacutemero de

empresas portuguesas que exportaram produtos para a Costa do Marfim embora em sentido ascendente

pouco se alterou 76 empresas em 2008 e 93 em 2012

Exportaccedilotildees por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2009

Total 2009

2012 Total

2012 2013

Total 2013

Var 1213

Combustiacuteveis minerais 318 30 153 11 24 127 601 sect

Minerais e mineacuterios 2 496 232 821 58 4 564 114 4561

Metais comuns 535 50 5 044 359 3 322 83 -341

Pastas celuloacutesicas e papel 26 02 1 978 141 2 938 73 485

Maacutequinas e aparelhos 4 520 421 4 007 285 2 213 55 -448

Veiacuteculos e outro mat transporte 21 02 129 09 975 24 6530

Plaacutesticos e borracha 309 29 609 43 893 22 465

Alimentares 1 528 142 778 55 414 10 -467

Agriacutecolas 86 08 149 11 192 05 291

Quiacutemicos 11 01 149 11 147 04 -15

Mateacuterias tecircxteis 530 49 158 11 94 02 -403

Instrumentos de oacutetica e precisatildeo 1 00 7 01 44 01 5174

Peles e couros 66 06 40 01 sect

Calccedilado 14 01 13 01 33 01 1452

Madeira e corticcedila 68 06 1 00 9 00 7427

Vestuaacuterio 3 00 2 00 1 00 -741

Outros produtos 18 02 45 03 120 03 1653

Valores confidenciais 192 18 sect

TOTAL 10 739 1000 14 045 1000 40 126 1000 1857

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

sect - Coeficiente de variaccedilatildeo gt= 1000 ou valor zero em 2012

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No que se refere agraves compras portuguesas de produtos costa-marfinenses assinala-se o elevado niacutevel de

concentraccedilatildeo em apenas dois grupos de produtos ndash produtos alimentares (681 do total) e os plaacutesticos e

borracha (128) que representaram 809 das nossas compras em 2013 ambos com decreacutescimos em

relaccedilatildeo ao ano anterior de 14 e 568 respetivamente

O grupo dos produtos alimentares eacute constituiacutedo principalmente pelos bagaccedilos (299) pelas secircmeas

farelos e outros resiacuteduos (262) pela pasta de cacau (85) e pelo cafeacute com 74 do total Os plaacutesticos

e borracha estatildeo representados exclusivamente pela borracha natural em formas primaacuterias ou em

chapas folhas ou tiras com 128 do total

No caso das compras de Portugal agrave Costa do Marfim de produtos industriais transformados responsaacuteveis

por 479 do total das nossas importaccedilotildees em 2013 os bens de baixa intensidade tecnoloacutegica preenchem

a sua quase totalidade (999)

Importaccedilotildees por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2009

Total 2009

2012 Total

2012 2013

Total 2013

Var 1312

Alimentares 3 638 316 14 643 578 12 595 681 -140

Plaacutesticos e borracha 3 635 315 5 473 216 2 365 128 -568

Agriacutecolas 2 242 194 2 919 115 1 369 74 -531

Madeira e corticcedila 1 316 114 1 635 65 1 094 59 -331

Mateacuterias tecircxteis 404 35 668 26 1 050 57 572

Maacutequinas e aparelhos 10 01 8 00 sect

Vestuaacuterio 1 00 sect

Instrumentos de oacutetica e precisatildeo 0 00 0 00 1023

Minerais e mineacuterios 0 00 1 00 0 00 -734

Metais comuns 108 09 0 00 0 00 -980

Combustiacuteveis minerais

Quiacutemicos

Peles e couros

Pastas celuloacutesicas e papel

Calccedilado

Veiacuteculos e outro mat transporte

Outros produtos 1 00 3 00 2 00 -301

Valores confidenciais 173 15 sect

TOTAL 11 527 1000 25 343 1000 18 485 1000 -271

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

Nota sect - Coeficiente de variaccedilatildeogt = 1000 ou valor zero no periacuteodo anterior

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16

32 Serviccedilos

De acordo com o Banco de Portugal natildeo haacute registo de relacionamento em mateacuteria de serviccedilos entre

Portugal e a Costa do Marfim

33 Investimento

Segundo o Banco de Portugal natildeo haacute registo de fluxos de investimento entre Portugal e a Costa do

Marfim

34 Turismo

O Instituto Nacional de Estatiacutestica natildeo regista quaisquer entradas de turistas costa-marfinenses no nosso

paiacutes

4 Condiccedilotildees Legais de Acesso ao Mercado

41 Regime Geral de Importaccedilatildeo

Agrave semelhanccedila de outros africanos a entrada de produtos neste mercado africano estaacute sujeita a inspeccedilatildeo

preacute-embarque tendo o Governo da Costa do Marfim delegado na empresa BIVACBureau Veritas a

realizaccedilatildeo da referida inspeccedilatildeo

Desde 2007 que a inspeccedilatildeo preacute-embarque eacute obrigatoacuteria nas importaccedilotildees de mercadorias natildeo

contentorizadas e algumas mercadorias contentorizadas com valor FOB (Free On Board ndash Franco a

Bordo) igual ou superior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF)

As mercadorias contentorizadas sujeitas a inspeccedilatildeo preacute-embarque obrigatoacuteria satildeo

Produtos alimentares (sal leite e produtos laacutecteos sumos e bebidas produtos conservados e

semiconservados carne peixe congelado e ultracongelado arroz e farinha)

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Placas para cobertura

Os produtos natildeo abrangidos pela inspeccedilatildeo preacute-embarque ndash a generalidade dos produtos contentorizados

e os produtos natildeo contentorizados com valor inferior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF) ndash estatildeo

sujeitos a inspeccedilatildeo no destino (destination inspection) atraveacutes de um procedimento de controlo por

scanner no caso dos produtos contentorizados expeto se forem transportados via mariacutetima e tiverem um

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17

valor FOB igual ou inferior a 500 mil Francos CFA BCEAO (XOF) caso em que a importaccedilatildeo eacute livre de

qualquer Programa de Verificaccedilatildeo das Importaccedilotildees (Programme de Veacuterification des Importations ndash PVI)

Estatildeo ainda isentos de inspeccedilatildeo preacute-embarque a importaccedilatildeo de objetos de arte pedras preciosas e

ouro objetos pessoais e domeacutesticos usados (incluindo veiacuteculos usados) animais vivos plantas

produtos pereciacuteveis (ex vegetais frutas produtos da pesca) jornais e revistas doaccedilotildees ao Governo

importaccedilotildees de representaccedilotildees diplomaacuteticas amostras comerciais e importaccedilotildees para uso pessoal

numa base natildeo regular de valor FOB igual ou inferior a 3 mil Francos CFA BCEAO (XOF)

Alertar ainda que estaacute para entrar em vigor a breve trecho um novo Programa de Avaliaccedilatildeo da

Conformidade de bens a importar no paiacutes tendo o Governo da Costa do Marfim contratado igualmente

a empresa BIVAC Bureau Veritas para a realizaccedilatildeo do procedimento

No acircmbito do novo programa a BIVAC Bureau Veritas procederaacute no paiacutes de exportaccedilatildeo agrave verificaccedilatildeo

da conformidade dos produtos a exportar com as normas nacionais costa-marfinenses (eou

internacionais) apoacutes o que seraacute emitido um Certificado de Conformidade As mercadorias sujeitas a este

procedimento obrigatoacuterio satildeo

Produtos alimentares

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Produtos quiacutemicos

Produtos cosmeacuteticos e de higiene corporal

Materiais de construccedilatildeo

Produtos de embalagem

Autopeccedilas e acessoacuterios automoacuteveis e lubrificantes

Maacutequinas (acessoacuterios de elevaccedilatildeo etc)

Equipamentos sob pressatildeo

Equipamentos de proteccedilatildeo individual

Aparelhos a gaacutes

Tecircxteis

Calccedilado

Jogos

Produtos usados

Etc

Cumpre ainda realccedilar que eacute proibida a importaccedilatildeo de drogas e estupefacientes armas e municcedilotildees de

guerra produtos alucinogeacutenios amianto e produtos que contenham amianto farinha de carne e ossos de

ruminantes resiacuteduos toacutexicos (Market Access Database ndash MADB selecionar Country Ivory Coast

Country Overview Prohibited Imports)

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18

Por sua vez determinadas importaccedilotildees estatildeo sujeitas a formalidades especiacuteficas para a sua entrada no

paiacutes (ex medicamentos e suplementos alimentares ndash registo e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere

de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida produtos alimentares de origem animal e vegetal ndash

respetivamente licenccedila de importaccedilatildeo junto dos Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques e

certificado sanitaacuterios e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida e

certificado fitossanitaacuterio plantas e sementes para fins agriacutecolas ndash licenccedila de importaccedilatildeo junto do

Ministegravere de lrsquoAgriculture) ou ao cumprimento de obrigaccedilotildees especiacuteficas de rotulagem para aleacutem da

obrigatoriedade do uso da liacutengua francesa (ex produtos farmacecircuticos tabaco caixas de foacutesforos

tecidos estampados bebidas alcooacutelicas produtos alimentares)

Assim em termos documentais para aleacutem da documentaccedilatildeo geral que acompanha o comeacutercio

internacional (fatura comercial documentos de transporte certificado de origem quando exigido pelo

importador etc) o mercado costa-marfinense pode exigir consoante o produto importado

documentaccedilatildeo especiacutefica a obter pelo exportador (certificados sanitaacuterios fitossanitaacuterios etc)

Relativamente agrave exportaccedilatildeo de produtos de origem animal (ex carnes lacticiacutenios ovos) e de produtos

de origem vegetal (ex plantas frutas sementes e legumes) as empresas portuguesas devem inquirir

antes de mais junto da Direccedilatildeo-Geral de Alimentaccedilatildeo e Veterinaacuteria (DGAV) em Portugal sobre a

possibilidade de realizar a exportaccedilatildeo dos seus produtos para a Costa do Marfim Com efeito pode natildeo

ser possiacutevel desde logo exportar produtos de origem animal ou vegetal para este mercado pelo facto de

Portugal natildeo se encontrar habilitado para a exportaccedilatildeo (necessidade de acordo entre os serviccedilos

veterinaacuteriosfitossanitaacuterios de Portugal e paiacutes de destino no que se refere ao procedimento eou modelo

de certificado sanitaacuteriofitossanitaacuterio)

As barreiras natildeo tarifaacuterias agraves exportaccedilotildees do setor agroalimentar podem ser consultadas no portal

GlobalAgriMar (consultar tema ldquoFacilitaccedilatildeo da Exportaccedilatildeordquo e depois ldquoConstrangimentos agrave Exportaccedilatildeordquo)

do Gabinete de Planeamento e Poliacuteticas ndash GPP do Ministeacuterio da Agricultura e do Mar (MAM) O facto de

determinados produtospaiacuteses natildeo constarem na lista de constragimentos agrave exportaccedilatildeo natildeo significa que

Portugal esteja habilitado a exportar para o mercado Eventualmente pode nunca ter existido qualquer

intensatildeo de exportaccedilatildeo por parte de empresas portuguesas condiccedilatildeo indispensaacutevel para a DGAV iniciar

o processo de habilitaccedilatildeo Para melhor entendimento das vaacuterias fases destes processos consultar no

referido Portal as apresentaccedilatildeo esquemaacutetica sobre os processos de habilitaccedilatildeo para a exportaccedilatildeo de

bull Animais produtos animais e produtossubprodutos de origem animal

bull Vegetais e produtos vegetais com risco fitossanitaacuterio

De referir ainda que a autoridade nacional de normalizaccedilatildeo e certificaccedilatildeo teacutecnica eacute a CODINORM

No que respeita aos encargos aduaneiros a Costa do Marfim faz parte da Union Economique et

Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA) ao abrigo da qual foram eliminados os direitos aduaneiros

aplicados agraves trocas comerciais entre os seus Estados-membros (Benim Burkina Faso Costa do Marfim

Guineacute Bissau Mali Niacuteger Senegal e Togo)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

19

Apenas os bens importados originaacuterios dos paiacuteses membros da UEMOA podem entrar no territoacuterio da

Costa do Marfim por via terrestre Com exceccedilatildeo de alguns bens usados e de alguns bens que natildeo

excedem determinadas quantidades (ex utensiacutelios de cozinha roupas e acessoacuterios) a generalidade dos

bens originaacuterios de paiacuteses natildeo membros da UEMOA soacute podem ser importados por via aeacuterea ou mariacutetima

(MADB selecionar Country Ivory Coast Country Overview Customs Procedures and Clearance of

Goods Intended for Free Circulation)

Relativamente agrave Pauta Aduaneira aplicaacutevel agraves importaccedilotildees provenientes de paiacuteses terceiros

(nomeadamente de paiacuteses comunitaacuterios) a UEMOA introduziu uma Pauta Externa Comum (PEC) que

assenta em quatro categorias de bens ndash i) bens sociais essenciais ii) bens de primeira necessidade iii)

produtos intermeacutedios e iv) bens de consumo final e bens natildeo incluiacutedos nas restantes categorias ndash

aplicando-se os direitos aduaneiros de 0 5 10 e 20 respetivamente conforme as categorias dos

produtos atraacutes descritos

A este propoacutesito eacute importante referir que a partir de 1 de janeiro de 2015 estaacute previsto a Economic

Community of West African States (ECOWAS) aplicar uma Pauta Externa Comum (PEC) que abrangeraacute

para aleacutem dos oito Estados-membros da UEMOA Cabo Verde a Gacircmbia o Gana a Guineacute a Libeacuteria a

Nigeacuteria e a Serra Leoa A PEC da ECOWAS (que substituiraacute a da UEMOA) estabelece taxas de direitos

aduaneiros que variam entre 0 e 35 para os produtos originaacuterios de paiacuteses terceiros com os quais a

ECOWAS natildeo tenha celebrado acordos preferenciais de comeacutercio

Para aleacutem dos direitos aduaneiros referidos podem ainda ser cobrados vaacuterios impostostaxas

nomeadamente

bull Taxa Estatiacutestica (Statistical Levy ndash 1)

bull Taxa de Solidariedade (Solidarity Levy ndash 1)

bull Taxa Comunitaacuteria [ETLS (ECOWAS Trade Liberalisation Scheme) levy ndash 05]

bull Impostos Especiais sobre o Consumo (variaacutevel de acordo com o produto bebidas alcooacutelicas tabaco

manufaturado perfumes e produtos cosmeacuteticos e automoacuteveis entre outros)

bull IVA (Value Added Tax ndash 18)

Os encargos aduaneiros aplicados na importaccedilatildeo dos produtos de origem comunitaacuteria na Costa do

Marfim podem ser consultados no Site da MADB (apenas acessiacutevel para quem estaacute localizado na Uniatildeo

Europeia) no tema Tariffs selecionando o mercado e o produtocoacutedigo pautal1 Clicando no coacutedigo

pautal especiacutefico do produto (classificaccedilatildeo mais desagregada) os interessados tecircm acesso a outras

imposiccedilotildees fiscais para aleacutem dos direitos de importaccedilatildeo (ex ex IVA Taxa Estatiacutestica Impostos

Especiais sobre o Consumo etc)

1 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os seguintes selecionar o mercado ndash Country Ivory Coast introduzir as posiccedilotildees pautais dos

produtos ndash Product Code - a 4 ou 6 diacutegitos clicar em Search e aceitar as condiccedilotildees em Accept

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

20

No que se refere agrave documentaccedilatildeo (geralespeciacutefica) exigida para a importaccedilatildeo das mercadorias neste

paiacutes os interessados podem obter informaccedilatildeo acedendo ao tema Procedures and Formalities no jaacute

referido Site da MADB2 Eacute possiacutevel clicar nos itens aiacute referidos para obter informaccedilatildeo pormenorizada

sobre cada uma das formalidadesdocumentos chamando-se especial atenccedilatildeo para a coluna Country

Overview no qual podem ser consultadas variadiacutessimas mateacuterias de entre as quais se destacam os

procedimentos aduaneiros de importaccedilatildeo as regras de rotulagem e embalagem a regulamentaccedilatildeo

teacutecnica de produtos e a inspeccedilatildeo preacute-embarque

Finalmente importa alertar os agentes econoacutemicos para a necessidade de prestarem especial cautela

quando da abordagem deste mercado africano dadas as dificuldades e os riscos que podem estar

envolvidos nomeadamente escassez de fontes de informaccedilatildeo crediacuteveis disponiacuteveis para consulta

sistema aduaneiro deficitaacuterio e pouco transparente presenccedila de barreiras natildeo tarifaacuterias (ex sistema de

avaliaccedilatildeo de conformidade dos bens que implica o recurso a empresas de inspeccedilatildeo exigecircncias em

termos de qualidade de produtos implicando para muitos deles realizaccedilatildeo de registo sujeito a renovaccedilatildeo

anual contra pagamento) e a existecircncia de fraudes perpetradas por empresas locais que manifestam

interesse (via e-mail) em importar grandes quantidades de uma enorme panoacuteplia de produtos ou em

transferir somas astronoacutemicas para as contas bancaacuterias de empresas europeias incluindo portuguesas

Estas ldquopropostasrdquo de negoacutecio ocorrem muitas vezes de forma ciacuteclica e geralmente natildeo tecircm fiabilidade

sendo recomendaacutevel que as empresas solicitem de imediato uma seacuterie de documentos que permitam

atestar a credibilidade do contacto em causa (ex cartatildeo de contribuinte da empresa e do responsaacutevel

pelo contacto certificado da localizaccedilatildeo da empresa comprovativos do pagamento de impostos e do

registo comercial da empresa) Para aleacutem desta salvaguarda e para evitar fraudes mais elaboradas a

posterior verificaccedilatildeo da documentaccedilatildeo pelas autoridades locais eacute tambeacutem importante

De resto atraveacutes de pesquisas raacutepidas na Internet eacute possiacutevel encontrar referecircncias agraves inuacutemeras fraudes

com origem nos paiacuteses da Aacutefrica Ocidental Consultar por exemplo os documentos do ICEX ndash Espantildea

Exportacioacuten e Inversiones Estafas via Internet en Costa de Marfil Ghana a informaccedilatildeo disponiacutevel no

Site do Consulat Geacuteneacuteral de France na Costa do Marfim (Attention Arnaques) ou o Aviso ao Puacuteblico no

Site da UEMOA

Em face do exposto a atuaccedilatildeo a aconselhar nestes mercados passa pelo contacto direto das empresas

portuguesas com as entidades responsaacuteveis pela Inspeccedilatildeo Preacute-embarque das Mercadorias ou Inspeccedilatildeo

no Destino (que possuem escritoacuterios nos paiacuteses africanos) no sentido da obtenccedilatildeo dos esclarecimentos

necessaacuterios ateacute porque os processos de exportaccedilatildeo tecircm de passar muitas vezes com caraacuteter

obrigatoacuterio por estas entidades (como eacute o caso da Costa do Marfim)

Outras precauccedilotildees a tomar no caso de se avanccedilar para a efetivaccedilatildeo de negoacutecios com este mercado satildeo

a contrataccedilatildeo de assessoria especializada (ex escritoacuterios de advogados contabilistas) a constituiccedilatildeo

de seguro de creacutedito agrave exportaccedilatildeo (Cosec SA) a verificaccedilatildeo das orientaccedilotildees do banco da empresa

2 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os mesmos utilizados para obter os direitos aduaneiros e outras taxas

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

21

portuguesa sobre os meios de pagamento (as formas mais habituais satildeo o pagamento antecipado ou a

carta de creacutedito irrevogaacutevel e confirmada) e o recurso aos serviccedilos de um Despachante Oficial (o da

empresa ou contratando um junto da Cacircmara de Despachantes Oficiais)

42 Regime de Investimento Estrangeiro

O quadro legal do investimento na Costa do Marfim (nacional e estrangeiro) estaacute definido no novo Code

des Investissements (Ordonnance nordm 2012-487 du 7 Juin 2012 e Deacutecret nordm 2012-1123 du 30 Novembre

2012)

Este Coacutedigo estabelece medidas de incentivo aplicaacuteveis agraves operaccedilotildees de investimento empreendidas

por pessoas singulares ou coletivas nacionais ou estrangeiras com o objetivo de promover o

investimento produtivo e o investimento amigo do ambiente e socialmente responsaacutevel Procura

igualmente incentivar a criaccedilatildeo e desenvolvimento de atividades orientadas para a transformaccedilatildeo de

mateacuterias-primas locais a criaccedilatildeo de empregos sustentaacuteveis a produccedilatildeo de bens competitivos nos

mercados interno e externo e a promoccedilatildeo de tecnologia pesquisa e inovaccedilatildeo

No que respeita aos procedimentos e formalidades a cumprir para a realizaccedilatildeo de projetos de

investimento na Costa do Marfim o Coacutedigo institui dois regimes diferenciados um ldquoregime declarativordquo

simplificado e ceacutelere baseado numa simples declaraccedilatildeo do investidor atestada pelo organismo

competente o Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) e um ldquoregime de

aprovaccedilatildeordquo mais rigoroso e complexo que se aplica aos projetos de investimento de montante igual ou

superior a 200 milhotildees de Francos CFA BCEAO (XOF) ou igual ou superior a 70 milhotildees de CFA

BCEAO (XOF) tratando-se de uma PME

Paralelamente o diploma prevecirc a concessatildeo de determinados incentivos fiscais consoante a zona de

atividade (Zona A ndash distrito de Abidjan Zona B ou C ndash aglomerados fora de Abidjan com uma populaccedilatildeo

respetivamente igualsuperior ou inferior a 60 mil de habitantes) e define as garantias gerais dos

investidores das quais se pode referir o princiacutepio de igualdade em termos de direitos e

responsabilidades

O princiacutepio da liberdade do investimento consagrado no Coacutedigo (que permite que o investidor estrangeiro

possa ser detentor de 100 do capital de uma empresa) natildeo obsta a que o Governo possa aplicar uma

poliacutetica destinada a favorecer as joint-venture entre empresas nacionais e investidores estrangeiros

O Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) atraveacutes do Guichet Unique tem

por missatildeo promover o investimento e o desenvolvimento do setor privado na Costa do Marfim e

contribuir para melhorar o ambiente de negoacutecios

Neste acircmbito disponibiliza o Guichet Unique des Formaliteacutes drsquoEntreprises que reuacutene num mesmo local

todos os serviccedilos necessaacuterios agrave criaccedilatildeo de empresas

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

22

Quanto agrave abertura de uma empresa na Costa do Marfim os interessados necessitam de constituir uma

sociedade o que implica a escolha de uma forma juriacutedica de acordo com o Direito local a elaboraccedilatildeo

dos respetivos Estatutos ou Contrato Social o registo da sociedade receacutem-criada entre outras

formalidades Eacute essencial que a empresa obtenha apoio juriacutedico especializado atraveacutes da contrataccedilatildeo

de escritoacuterio de advogados com vista agrave concretizaccedilatildeo do negoacutecio agrave realizaccedilatildeo das diversas

formalidades de constituiccedilatildeo da empresa entre outras questotildees relevantes (Law Firms Cocircte-

DrsquoIvoireLexadin estes contactos satildeo facultados a tiacutetulo meramente informativo e natildeo indicativo

descartando a aicep Portugal Global toda e qualquer responsabilidade quanto aos honoraacuterios cobrados

ou resultados conseguidos)

Por sua vez o Le Moci disponibiliza no seu Site informaccedilatildeo relativa agraves diversas formas societaacuterias

permitidas e capital miacutenimo exigido agrave fiscalidade e regras contabiliacutesticas e agrave legislaccedilatildeo laboral

Tambeacutem o CEPICI faculta o acesso a diversos Coacutedigos relevantes para o investimento (ex Code du

Travail e o Code de LrsquoEvironnement) sendo que a mateacuteria fiscal eacute igualmente abordada nos seguintes

Sites

bull Direction Geacuteneacuteral des Impocircts (Professionneles Particuliers)

bull Direction Geacuteneacuteral du Tresocircr et de la Comptabiliteacute Publique

Mais informaccedilatildeo atualizada sobre a envolvente para o investimento na Costa do Marfim pode ser

consultada no Bureau of Economic and Business Affairs do US Department of State

Finalmente eacute de salientar que entre Portugal e a Costa do Marfim natildeo foram assinados acordos bilaterais

em mateacuteria de proteccedilatildeo e promoccedilatildeo de investimentos ou para evitar a dupla tributaccedilatildeo dos rendimentos

Nota

Para mais informaccedilatildeo legislativa sobre mercados externos os interessados podem aceder ao Site da aicep Portugal Global nos

temas ndash Mercados Externos ou ldquoLivraria Digitalrdquo

5 Informaccedilotildees Uacuteteis

Formalidades na Entrada

Necessaacuterio visto de entrada Em Portugal poderatildeo ser obtidos junto da Embaixada de Franccedila em

Lisboa

Hora Local

Corresponde ao UTC Em relaccedilatildeo a Portugal a Costa do Marfim tem a mesma hora

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

23

Horaacuterios de Funcionamento

Serviccedilos Puacuteblicos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Comeacutercio

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Bancos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Feriados 2014

1 de janeiro - Dia de Ano Novo

13 de janeiro - Nascimento do Profeta

21 de abril ndash Sexta-feira Santa

1 de maio - Dia do Trabalhador

27 de maio - Dia da Ascensatildeo

9 de junho ndash Pentecostes

24 de julho ndash Dia da Revelaccedilatildeo do Coratildeo

28 de julho ndash Fim do Ramadatildeo

7 de agosto ndash Dia da Independecircncia

15 de agosto - Dia da Assunccedilatildeo

4 de outubro ndash Festa do Sacrifiacutecio

1 de novembro ndash Dia de Todos-os-Santos

15 de novembro ndash Dia da Pacificaccedilatildeo Nacional

25 de dezembro - Natal

Corrente Eleacutetrica

220 volts AC 50Hz

Pesos e Medidas

Eacute utilizado o sistema meacutetrico

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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6 Contactos Uacuteteis

Em Portugal

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica da Costa do Marfim em Portugal sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados

pela sua Embaixada em Paris

Embaixada da Costa do Marfim em Paris

102 Avenue Raymond Poincareacute

75116 Paris ndash Franccedila

Tel +33 1 53 64 62 62 | Fax +33 1 45 00 47 97

aicep Portugal Global

Rua Juacutelio Dinis 748 8ordm Dto

4050-012 Porto

Tel +351 226 055 300

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

(Atendimento Comercial no 9ordm andar)

aicep Portugal Global

Av 5 de Outubro 101

1050-051 Lisboa

Tel +351 217 909 500

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

COSEC ndash Companhia de Seguro de Creacuteditos SA

Direccedilatildeo Internacional

Av da Repuacuteblica nordm 58

1069-057 Lisboa

Tel +351 21 791 3700

E-mail coseccosecpt | httpwwwcosecpt

Bivac Ibeacuterica (Bureau Veritas) Poacutelo Tecnoloacutegico de Lisboa

Lote 21

1600-485 Lisboa

Tel +351 21 0006700 | Fax +351 21 0006780

E-mail administrativobivacptbureauveritascom | httpwwwbivaccom

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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Na Costa do Marfim

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica portuguesa na Costa do Marfim sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados pela

Embaixada em Dakar

Embaixada de Portugal

Avenue des Ambassadeurs 6

Villa Martha

B P 281 - Dakar - Senegal

Tel +221 338 592 66062 | Fax +221 338 640 322

E-mail ambportdakarorangesn

Banque Centrale des Etats de lrsquoAfrique de lrsquoOuest

Avenue Abdoulaye Fadiga

BP 3108 Dakar Senegal

Tel +221 338 390 500 | Fax +221 338 238 335

E-mail webmasterbceaoint | httpwwwbceaoint

7 Endereccedilos de Internet

A informaccedilatildeo online aicep Portugal Global pode ser consultada no Site da Agecircncia nomeadamente nas

seguintes paacuteginas

bull Guia do Exportador

bull Guia de Internacionalizaccedilatildeo

bull Temas de Comeacutercio Internacional

bull Mercados Externos (Costa do Marfim)

bull Livraria Digital

Outros endereccedilos

bull African Development Bank (BAFD)

bull African Union (AU)

bull Autoriteacute Nationale de Reacutegulation des Marcheacutes Publics (ANRMP)

bull Banque Centrale des Etats de lrsquoAacutefrique de lrsquoOuest (BCEAO)

bull BIVACBureau Veritas (inspeccedilatildeo preacute-embarque)

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bull Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI)

bull Chambre de Commerce et drsquoIndustrie de Cocircte drsquoIvoire

bull Conseil Eacuteconomique et Social

bull Constrangimentos agrave Exportaccedilatildeo para Paiacuteses Terceiros (Portal GlobalAgriMar Gabinete de

Planeamento e Poliacuteticas Ministeacuterio da Agricultura e do Mar ndash MAM)

bull Cocircte drsquoIvoire (Le Moniteur du Commerce International ndash Le Moci)

bull Cocircte dIvoire Normalisation (CODINORM)

bull Delegation of the European Union to Cote drsquoIvoire

bull Direction de la Pharmacie et du Meacutedicament en abreacutegeacute (DPM)

bull Direction Geacuteneacuterale des Impocircts

bull Douanes de Cocircte dIvoire

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Business Reforms 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Law Library ndash Business Laws and Regulations (World Bank

Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Starting a Business ndash 2014 (World Bank Group)

bull Economic Community of West African States (ECOWAS)

bull European External Action Service (EEAS ndash Cocircte dIvoire)

bull Guia Praacutetico ndash Destacamento de Trabalhadores de Portugal para Outros Paiacuteses (Instituto da

Seguranccedila Social)

bull Investment Climate Statement (2014) ndash Cocircte drsquoIvoire (Bureau of Economic and Business Affairs

do US Department of State)

bull Islamic Development Bank (IDB)

bull Market Access Database (tariffs procedures and formalities trade barriers etc)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

27 Agecircncia para o Investimento e Comeacutercio Externo de Portugal EPE ndash Av 5 de Outubro 101 1050-051 LISBOA

Tel Lisboa + 351 217 909 500 Contact Centre 808 214 214 aicepportugalglobalpt wwwportugalglobalpt

Capital Social ndash 114 927 980 Euros bull Matriacutecula CRC Porto Nordm 1 bull NIPC 506 320 120

bull Ministegravere de la Construction du Logement de lrsquoAssainissement et de lrsquoUrbanisme

bull Ministegravere du Commerce de lacuteArtisanat et de la Promotion des PME

bull Ministegravere de lrsquoAgriculture

bull Ministegravere Aupregraves du Premier Ministre chargeacute de lrsquoEconomie et des Finances

bull Ministegravere dacuteEtat Ministegravere des Affaires Etrangeres

bull Ministegravere de lIndustrie et des Mines

bull Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida

bull Ministegravere du Peacutetrole et de lrsquoEacutenergie

bull Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques

bull Organisation Internacionale de la Francophonie

bull Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires (OHADA)

bull Portail Officiel du Gouvernement

bull Portal das Comunidades Portuguesas Conselhos aos Viajantes (Costa do Marfim)

bull Seguranccedila Social (Destacamento de Trabalhadores para Paiacuteses com os quais natildeo foram

celebrados Acordos Bilaterais Convenccedilotildees como eacute o caso da Costa do Marfim)

bull Union Economique et Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA)

bull United Nations (UN) Specialized Agencies Related Organizations Funds and Other UN

Entities

bull World Trade Organization (WTO)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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favoraacuteveis para a praacutetica do ecoturismo ndash em termos econoacutemicos o turismo tem pouco peso na economia

costa-marfinense representando em 2010 apenas 09 do PIB Sem grande expressatildeo em termos

globais salienta-se contudo o aumento continuado do nuacutemero de turistas que visitam a Costa do Marfim

Indicadores do Turismo

2008 2009 2010 2011 2012

Visitantesa (10

3) 205 231 260 270 289

Receitasb (10

6 USD) 115 151 201 nd nd

Fonte World Tourism Organization (UNWTO)

Notas (a) Chegadas de visitantes natildeo residentes (inclui turistas + excursionistas)

(b) Natildeo inclui as receitas de transporte

nd ndash natildeo disponiacutevel

Os dados mais recentes da Organizaccedilatildeo Mundial de Turismo indicam que em 2012 visitaram o paiacutes

cerca de 289 000 turistas o que representou um aumento de cerca de 7 face ao ano anterior Em

termos de receitas que alcanccedilaram 201 milhotildees de USD em 2010 (uacuteltimo ano disponiacutevel) verificou-se um

crescimento proacuteximo dos 25 em relaccedilatildeo a 2009

3 Relaccedilotildees Econoacutemicas com Portugal

31 Comeacutercio de Bens

A Costa do Marfim tem um peso reduzido no contexto do comeacutercio externo portuguecircs Em 2013 o paiacutes

posicionou-se como 59ordm cliente de Portugal uma subida de 26 posiccedilotildees em relaccedilatildeo ao ano anterior mas

absorvendo apenas 008 do total das exportaccedilotildees portuguesas e como 82ordm fornecedor representando

aproximadamente 003 das nossas compras ao exterior

Importacircncia da Costa do Marfim nos Fluxos Comerciais de Portugal

2009 2010 2011 2012 2013

Como cliente Posiccedilatildeo 79ordf 63ordf 76ordf 85ordf 59ordf

Export 003 006 004 003 008

Como fornecedor Posiccedilatildeo 92ordf 77ordf 79ordf 71ordf 82ordf

Import 002 003 003 004 003

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

No uacuteltimo ano o contributo do mercado costa-marfinense para a taxa de crescimento anual das

exportaccedilotildees e das importaccedilotildees portuguesas de mercadorias foi respetivamente de 006 e de -001

Para o comeacutercio internacional da Costa do Marfim e segundo as estatiacutesticas do International Trade Centre

relativas a 2012 a importacircncia de Portugal enquanto cliente e fornecedor eacute tambeacutem reduzida (46ordf e 35ordf

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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posiccedilotildees respetivamente) com quotas de 017 ao niacutevel das exportaccedilotildees e de 029 para as

importaccedilotildees

Embora habitualmente desfavoraacutevel a Portugal o saldo da balanccedila comercial bilateral em 2013 registou

um saldo de 216 milhotildees de euros com o coeficiente de cobertura das importaccedilotildees pelas exportaccedilotildees a

atingir 2171 uma significativa subida em relaccedilatildeo ao ano anterior quando o nosso deacutefice comercial

ultrapassou 11 milhotildees de euros

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE) verifica-se que ao longo dos uacuteltimos cinco anos

as exportaccedilotildees portuguesas para a Costa do Marfim tiveram uma evoluccedilatildeo muito positiva traduzida numa

taxa de crescimento meacutedia anual de 657 O valor das importaccedilotildees provenientes do mercado ao longo

do periacuteodo 2009-2013 revelou igualmente um crescimento meacutedio anual positivo (+211) Em 2013 o

montante das importaccedilotildees foi de cerca de 185 milhotildees de euros o que representou uma descida superior

a 27 face ao ano anterior

No periacuteodo janeiro-agosto do corrente ano as nossas exportaccedilotildees para o mercado registaram em termos

homoacutelogos um decreacutescimo superior a 60 enquanto as importaccedilotildees averbaram uma forte subida de

635

Evoluccedilatildeo da Balanccedila Comercial Bilateral

(103

EUR) 2009 2010 2011 2012 2013 Var

a

1309 2013

JanAgo 2014

JanAgo Var

b

1413

Expediccedilotildees 10 739 23 678 15 229 14 045 40 126 657 32 446 12 947 -601

Chegadas 11 527 20 019 16 121 25 343 18 485 211 11 424 18 683 635

Saldo -787 3 659 -892 -11 298 21 641 -- 21 022 -5 736 --

Coef cobertura 932 1183 945 554 2171 -- 2840 693 --

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

Notas (a) Meacutedia aritmeacutetica das taxas de crescimento anuais no periacuteodo 2009-2013

(b) Taxa de variaccedilatildeo homoacuteloga

2009 a 2012 resultados definitivos 2013 resultados provisoacuterios 2014 resultados preliminares

Nos grupos de produtos que constituem as exportaccedilotildees portuguesas para a Costa do Marfim em 2013

destacam-se nas primeiras posiccedilotildees os combustiacuteveis minerais (601 do total) os minerais e mineacuterios

(114) e os metais comuns (83) que no seu conjunto representam 798 do total exportado (apenas

428 em 2012) Destes os dois principais grupos de produtos tiveram uma evoluccedilatildeo muito positiva

relativamente ao ano anterior apesar de um comportamento pautado pela irregularidade tanto no

posicionamento como no valor da quota De facto em 2012 estes grupos representaram apenas 69 das

nossas vendas quando em 2009 tinham pesado 262 do total

Dos restantes grupos que compotildeem as exportaccedilotildees portuguesas cabe ainda destacar as pastas

celuloacutesicas e papel e as maacutequinas e aparelhos que representaram respetivamente 73 e 55 das

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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exportaccedilotildees para o mercado costa-marfinense com o primeiro a averbar no uacuteltimo ano um aumento de

valor de 485

Numa anaacutelise mais detalhada a quatro diacutegitos da Nomenclatura Combinada (NC) verifica-se que em

2013 os cinco produtos mais representativos por ordem decrescente foram os seguintes oacuteleos de

petroacuteleo ou metais betuminosos (601 do total e sem valor registado no ano anterior) cimentos

hidraacuteulicos (8 do total e sem qualquer registo no ano anterior) papel e cartatildeo nrevestidos (7 com um

acreacutescimo de 45) garrafotildees garrafas frascos boiotildees de vidro (26 do total e com uma subida de

3099) e os perfis de ferro ou accedilo natildeo ligado (25 do total com uma variaccedilatildeo de +21)

Dados relativos ao ano transato indicam que que a quase totalidade das exportaccedilotildees nacionais para a

Costa do Marfim de produtos industriais transformados que representaram 999 do total das nossas

exportaccedilotildees incidiram em produtos classificados como de meacutedia-baixa tecnologia (81) Seguiram-se os

produtos de baixa intensidade (93) de meacutedia-alta intensidade tecnoloacutegica (75) e os de alta

intensidade tecnoloacutegica com apenas 22 do total

Ao longo dos uacuteltimos cinco anos e de acordo com os dados do INE verifica-se que o nuacutemero de

empresas portuguesas que exportaram produtos para a Costa do Marfim embora em sentido ascendente

pouco se alterou 76 empresas em 2008 e 93 em 2012

Exportaccedilotildees por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2009

Total 2009

2012 Total

2012 2013

Total 2013

Var 1213

Combustiacuteveis minerais 318 30 153 11 24 127 601 sect

Minerais e mineacuterios 2 496 232 821 58 4 564 114 4561

Metais comuns 535 50 5 044 359 3 322 83 -341

Pastas celuloacutesicas e papel 26 02 1 978 141 2 938 73 485

Maacutequinas e aparelhos 4 520 421 4 007 285 2 213 55 -448

Veiacuteculos e outro mat transporte 21 02 129 09 975 24 6530

Plaacutesticos e borracha 309 29 609 43 893 22 465

Alimentares 1 528 142 778 55 414 10 -467

Agriacutecolas 86 08 149 11 192 05 291

Quiacutemicos 11 01 149 11 147 04 -15

Mateacuterias tecircxteis 530 49 158 11 94 02 -403

Instrumentos de oacutetica e precisatildeo 1 00 7 01 44 01 5174

Peles e couros 66 06 40 01 sect

Calccedilado 14 01 13 01 33 01 1452

Madeira e corticcedila 68 06 1 00 9 00 7427

Vestuaacuterio 3 00 2 00 1 00 -741

Outros produtos 18 02 45 03 120 03 1653

Valores confidenciais 192 18 sect

TOTAL 10 739 1000 14 045 1000 40 126 1000 1857

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

sect - Coeficiente de variaccedilatildeo gt= 1000 ou valor zero em 2012

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15

No que se refere agraves compras portuguesas de produtos costa-marfinenses assinala-se o elevado niacutevel de

concentraccedilatildeo em apenas dois grupos de produtos ndash produtos alimentares (681 do total) e os plaacutesticos e

borracha (128) que representaram 809 das nossas compras em 2013 ambos com decreacutescimos em

relaccedilatildeo ao ano anterior de 14 e 568 respetivamente

O grupo dos produtos alimentares eacute constituiacutedo principalmente pelos bagaccedilos (299) pelas secircmeas

farelos e outros resiacuteduos (262) pela pasta de cacau (85) e pelo cafeacute com 74 do total Os plaacutesticos

e borracha estatildeo representados exclusivamente pela borracha natural em formas primaacuterias ou em

chapas folhas ou tiras com 128 do total

No caso das compras de Portugal agrave Costa do Marfim de produtos industriais transformados responsaacuteveis

por 479 do total das nossas importaccedilotildees em 2013 os bens de baixa intensidade tecnoloacutegica preenchem

a sua quase totalidade (999)

Importaccedilotildees por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2009

Total 2009

2012 Total

2012 2013

Total 2013

Var 1312

Alimentares 3 638 316 14 643 578 12 595 681 -140

Plaacutesticos e borracha 3 635 315 5 473 216 2 365 128 -568

Agriacutecolas 2 242 194 2 919 115 1 369 74 -531

Madeira e corticcedila 1 316 114 1 635 65 1 094 59 -331

Mateacuterias tecircxteis 404 35 668 26 1 050 57 572

Maacutequinas e aparelhos 10 01 8 00 sect

Vestuaacuterio 1 00 sect

Instrumentos de oacutetica e precisatildeo 0 00 0 00 1023

Minerais e mineacuterios 0 00 1 00 0 00 -734

Metais comuns 108 09 0 00 0 00 -980

Combustiacuteveis minerais

Quiacutemicos

Peles e couros

Pastas celuloacutesicas e papel

Calccedilado

Veiacuteculos e outro mat transporte

Outros produtos 1 00 3 00 2 00 -301

Valores confidenciais 173 15 sect

TOTAL 11 527 1000 25 343 1000 18 485 1000 -271

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

Nota sect - Coeficiente de variaccedilatildeogt = 1000 ou valor zero no periacuteodo anterior

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16

32 Serviccedilos

De acordo com o Banco de Portugal natildeo haacute registo de relacionamento em mateacuteria de serviccedilos entre

Portugal e a Costa do Marfim

33 Investimento

Segundo o Banco de Portugal natildeo haacute registo de fluxos de investimento entre Portugal e a Costa do

Marfim

34 Turismo

O Instituto Nacional de Estatiacutestica natildeo regista quaisquer entradas de turistas costa-marfinenses no nosso

paiacutes

4 Condiccedilotildees Legais de Acesso ao Mercado

41 Regime Geral de Importaccedilatildeo

Agrave semelhanccedila de outros africanos a entrada de produtos neste mercado africano estaacute sujeita a inspeccedilatildeo

preacute-embarque tendo o Governo da Costa do Marfim delegado na empresa BIVACBureau Veritas a

realizaccedilatildeo da referida inspeccedilatildeo

Desde 2007 que a inspeccedilatildeo preacute-embarque eacute obrigatoacuteria nas importaccedilotildees de mercadorias natildeo

contentorizadas e algumas mercadorias contentorizadas com valor FOB (Free On Board ndash Franco a

Bordo) igual ou superior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF)

As mercadorias contentorizadas sujeitas a inspeccedilatildeo preacute-embarque obrigatoacuteria satildeo

Produtos alimentares (sal leite e produtos laacutecteos sumos e bebidas produtos conservados e

semiconservados carne peixe congelado e ultracongelado arroz e farinha)

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Placas para cobertura

Os produtos natildeo abrangidos pela inspeccedilatildeo preacute-embarque ndash a generalidade dos produtos contentorizados

e os produtos natildeo contentorizados com valor inferior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF) ndash estatildeo

sujeitos a inspeccedilatildeo no destino (destination inspection) atraveacutes de um procedimento de controlo por

scanner no caso dos produtos contentorizados expeto se forem transportados via mariacutetima e tiverem um

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valor FOB igual ou inferior a 500 mil Francos CFA BCEAO (XOF) caso em que a importaccedilatildeo eacute livre de

qualquer Programa de Verificaccedilatildeo das Importaccedilotildees (Programme de Veacuterification des Importations ndash PVI)

Estatildeo ainda isentos de inspeccedilatildeo preacute-embarque a importaccedilatildeo de objetos de arte pedras preciosas e

ouro objetos pessoais e domeacutesticos usados (incluindo veiacuteculos usados) animais vivos plantas

produtos pereciacuteveis (ex vegetais frutas produtos da pesca) jornais e revistas doaccedilotildees ao Governo

importaccedilotildees de representaccedilotildees diplomaacuteticas amostras comerciais e importaccedilotildees para uso pessoal

numa base natildeo regular de valor FOB igual ou inferior a 3 mil Francos CFA BCEAO (XOF)

Alertar ainda que estaacute para entrar em vigor a breve trecho um novo Programa de Avaliaccedilatildeo da

Conformidade de bens a importar no paiacutes tendo o Governo da Costa do Marfim contratado igualmente

a empresa BIVAC Bureau Veritas para a realizaccedilatildeo do procedimento

No acircmbito do novo programa a BIVAC Bureau Veritas procederaacute no paiacutes de exportaccedilatildeo agrave verificaccedilatildeo

da conformidade dos produtos a exportar com as normas nacionais costa-marfinenses (eou

internacionais) apoacutes o que seraacute emitido um Certificado de Conformidade As mercadorias sujeitas a este

procedimento obrigatoacuterio satildeo

Produtos alimentares

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Produtos quiacutemicos

Produtos cosmeacuteticos e de higiene corporal

Materiais de construccedilatildeo

Produtos de embalagem

Autopeccedilas e acessoacuterios automoacuteveis e lubrificantes

Maacutequinas (acessoacuterios de elevaccedilatildeo etc)

Equipamentos sob pressatildeo

Equipamentos de proteccedilatildeo individual

Aparelhos a gaacutes

Tecircxteis

Calccedilado

Jogos

Produtos usados

Etc

Cumpre ainda realccedilar que eacute proibida a importaccedilatildeo de drogas e estupefacientes armas e municcedilotildees de

guerra produtos alucinogeacutenios amianto e produtos que contenham amianto farinha de carne e ossos de

ruminantes resiacuteduos toacutexicos (Market Access Database ndash MADB selecionar Country Ivory Coast

Country Overview Prohibited Imports)

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Por sua vez determinadas importaccedilotildees estatildeo sujeitas a formalidades especiacuteficas para a sua entrada no

paiacutes (ex medicamentos e suplementos alimentares ndash registo e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere

de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida produtos alimentares de origem animal e vegetal ndash

respetivamente licenccedila de importaccedilatildeo junto dos Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques e

certificado sanitaacuterios e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida e

certificado fitossanitaacuterio plantas e sementes para fins agriacutecolas ndash licenccedila de importaccedilatildeo junto do

Ministegravere de lrsquoAgriculture) ou ao cumprimento de obrigaccedilotildees especiacuteficas de rotulagem para aleacutem da

obrigatoriedade do uso da liacutengua francesa (ex produtos farmacecircuticos tabaco caixas de foacutesforos

tecidos estampados bebidas alcooacutelicas produtos alimentares)

Assim em termos documentais para aleacutem da documentaccedilatildeo geral que acompanha o comeacutercio

internacional (fatura comercial documentos de transporte certificado de origem quando exigido pelo

importador etc) o mercado costa-marfinense pode exigir consoante o produto importado

documentaccedilatildeo especiacutefica a obter pelo exportador (certificados sanitaacuterios fitossanitaacuterios etc)

Relativamente agrave exportaccedilatildeo de produtos de origem animal (ex carnes lacticiacutenios ovos) e de produtos

de origem vegetal (ex plantas frutas sementes e legumes) as empresas portuguesas devem inquirir

antes de mais junto da Direccedilatildeo-Geral de Alimentaccedilatildeo e Veterinaacuteria (DGAV) em Portugal sobre a

possibilidade de realizar a exportaccedilatildeo dos seus produtos para a Costa do Marfim Com efeito pode natildeo

ser possiacutevel desde logo exportar produtos de origem animal ou vegetal para este mercado pelo facto de

Portugal natildeo se encontrar habilitado para a exportaccedilatildeo (necessidade de acordo entre os serviccedilos

veterinaacuteriosfitossanitaacuterios de Portugal e paiacutes de destino no que se refere ao procedimento eou modelo

de certificado sanitaacuteriofitossanitaacuterio)

As barreiras natildeo tarifaacuterias agraves exportaccedilotildees do setor agroalimentar podem ser consultadas no portal

GlobalAgriMar (consultar tema ldquoFacilitaccedilatildeo da Exportaccedilatildeordquo e depois ldquoConstrangimentos agrave Exportaccedilatildeordquo)

do Gabinete de Planeamento e Poliacuteticas ndash GPP do Ministeacuterio da Agricultura e do Mar (MAM) O facto de

determinados produtospaiacuteses natildeo constarem na lista de constragimentos agrave exportaccedilatildeo natildeo significa que

Portugal esteja habilitado a exportar para o mercado Eventualmente pode nunca ter existido qualquer

intensatildeo de exportaccedilatildeo por parte de empresas portuguesas condiccedilatildeo indispensaacutevel para a DGAV iniciar

o processo de habilitaccedilatildeo Para melhor entendimento das vaacuterias fases destes processos consultar no

referido Portal as apresentaccedilatildeo esquemaacutetica sobre os processos de habilitaccedilatildeo para a exportaccedilatildeo de

bull Animais produtos animais e produtossubprodutos de origem animal

bull Vegetais e produtos vegetais com risco fitossanitaacuterio

De referir ainda que a autoridade nacional de normalizaccedilatildeo e certificaccedilatildeo teacutecnica eacute a CODINORM

No que respeita aos encargos aduaneiros a Costa do Marfim faz parte da Union Economique et

Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA) ao abrigo da qual foram eliminados os direitos aduaneiros

aplicados agraves trocas comerciais entre os seus Estados-membros (Benim Burkina Faso Costa do Marfim

Guineacute Bissau Mali Niacuteger Senegal e Togo)

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Apenas os bens importados originaacuterios dos paiacuteses membros da UEMOA podem entrar no territoacuterio da

Costa do Marfim por via terrestre Com exceccedilatildeo de alguns bens usados e de alguns bens que natildeo

excedem determinadas quantidades (ex utensiacutelios de cozinha roupas e acessoacuterios) a generalidade dos

bens originaacuterios de paiacuteses natildeo membros da UEMOA soacute podem ser importados por via aeacuterea ou mariacutetima

(MADB selecionar Country Ivory Coast Country Overview Customs Procedures and Clearance of

Goods Intended for Free Circulation)

Relativamente agrave Pauta Aduaneira aplicaacutevel agraves importaccedilotildees provenientes de paiacuteses terceiros

(nomeadamente de paiacuteses comunitaacuterios) a UEMOA introduziu uma Pauta Externa Comum (PEC) que

assenta em quatro categorias de bens ndash i) bens sociais essenciais ii) bens de primeira necessidade iii)

produtos intermeacutedios e iv) bens de consumo final e bens natildeo incluiacutedos nas restantes categorias ndash

aplicando-se os direitos aduaneiros de 0 5 10 e 20 respetivamente conforme as categorias dos

produtos atraacutes descritos

A este propoacutesito eacute importante referir que a partir de 1 de janeiro de 2015 estaacute previsto a Economic

Community of West African States (ECOWAS) aplicar uma Pauta Externa Comum (PEC) que abrangeraacute

para aleacutem dos oito Estados-membros da UEMOA Cabo Verde a Gacircmbia o Gana a Guineacute a Libeacuteria a

Nigeacuteria e a Serra Leoa A PEC da ECOWAS (que substituiraacute a da UEMOA) estabelece taxas de direitos

aduaneiros que variam entre 0 e 35 para os produtos originaacuterios de paiacuteses terceiros com os quais a

ECOWAS natildeo tenha celebrado acordos preferenciais de comeacutercio

Para aleacutem dos direitos aduaneiros referidos podem ainda ser cobrados vaacuterios impostostaxas

nomeadamente

bull Taxa Estatiacutestica (Statistical Levy ndash 1)

bull Taxa de Solidariedade (Solidarity Levy ndash 1)

bull Taxa Comunitaacuteria [ETLS (ECOWAS Trade Liberalisation Scheme) levy ndash 05]

bull Impostos Especiais sobre o Consumo (variaacutevel de acordo com o produto bebidas alcooacutelicas tabaco

manufaturado perfumes e produtos cosmeacuteticos e automoacuteveis entre outros)

bull IVA (Value Added Tax ndash 18)

Os encargos aduaneiros aplicados na importaccedilatildeo dos produtos de origem comunitaacuteria na Costa do

Marfim podem ser consultados no Site da MADB (apenas acessiacutevel para quem estaacute localizado na Uniatildeo

Europeia) no tema Tariffs selecionando o mercado e o produtocoacutedigo pautal1 Clicando no coacutedigo

pautal especiacutefico do produto (classificaccedilatildeo mais desagregada) os interessados tecircm acesso a outras

imposiccedilotildees fiscais para aleacutem dos direitos de importaccedilatildeo (ex ex IVA Taxa Estatiacutestica Impostos

Especiais sobre o Consumo etc)

1 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os seguintes selecionar o mercado ndash Country Ivory Coast introduzir as posiccedilotildees pautais dos

produtos ndash Product Code - a 4 ou 6 diacutegitos clicar em Search e aceitar as condiccedilotildees em Accept

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No que se refere agrave documentaccedilatildeo (geralespeciacutefica) exigida para a importaccedilatildeo das mercadorias neste

paiacutes os interessados podem obter informaccedilatildeo acedendo ao tema Procedures and Formalities no jaacute

referido Site da MADB2 Eacute possiacutevel clicar nos itens aiacute referidos para obter informaccedilatildeo pormenorizada

sobre cada uma das formalidadesdocumentos chamando-se especial atenccedilatildeo para a coluna Country

Overview no qual podem ser consultadas variadiacutessimas mateacuterias de entre as quais se destacam os

procedimentos aduaneiros de importaccedilatildeo as regras de rotulagem e embalagem a regulamentaccedilatildeo

teacutecnica de produtos e a inspeccedilatildeo preacute-embarque

Finalmente importa alertar os agentes econoacutemicos para a necessidade de prestarem especial cautela

quando da abordagem deste mercado africano dadas as dificuldades e os riscos que podem estar

envolvidos nomeadamente escassez de fontes de informaccedilatildeo crediacuteveis disponiacuteveis para consulta

sistema aduaneiro deficitaacuterio e pouco transparente presenccedila de barreiras natildeo tarifaacuterias (ex sistema de

avaliaccedilatildeo de conformidade dos bens que implica o recurso a empresas de inspeccedilatildeo exigecircncias em

termos de qualidade de produtos implicando para muitos deles realizaccedilatildeo de registo sujeito a renovaccedilatildeo

anual contra pagamento) e a existecircncia de fraudes perpetradas por empresas locais que manifestam

interesse (via e-mail) em importar grandes quantidades de uma enorme panoacuteplia de produtos ou em

transferir somas astronoacutemicas para as contas bancaacuterias de empresas europeias incluindo portuguesas

Estas ldquopropostasrdquo de negoacutecio ocorrem muitas vezes de forma ciacuteclica e geralmente natildeo tecircm fiabilidade

sendo recomendaacutevel que as empresas solicitem de imediato uma seacuterie de documentos que permitam

atestar a credibilidade do contacto em causa (ex cartatildeo de contribuinte da empresa e do responsaacutevel

pelo contacto certificado da localizaccedilatildeo da empresa comprovativos do pagamento de impostos e do

registo comercial da empresa) Para aleacutem desta salvaguarda e para evitar fraudes mais elaboradas a

posterior verificaccedilatildeo da documentaccedilatildeo pelas autoridades locais eacute tambeacutem importante

De resto atraveacutes de pesquisas raacutepidas na Internet eacute possiacutevel encontrar referecircncias agraves inuacutemeras fraudes

com origem nos paiacuteses da Aacutefrica Ocidental Consultar por exemplo os documentos do ICEX ndash Espantildea

Exportacioacuten e Inversiones Estafas via Internet en Costa de Marfil Ghana a informaccedilatildeo disponiacutevel no

Site do Consulat Geacuteneacuteral de France na Costa do Marfim (Attention Arnaques) ou o Aviso ao Puacuteblico no

Site da UEMOA

Em face do exposto a atuaccedilatildeo a aconselhar nestes mercados passa pelo contacto direto das empresas

portuguesas com as entidades responsaacuteveis pela Inspeccedilatildeo Preacute-embarque das Mercadorias ou Inspeccedilatildeo

no Destino (que possuem escritoacuterios nos paiacuteses africanos) no sentido da obtenccedilatildeo dos esclarecimentos

necessaacuterios ateacute porque os processos de exportaccedilatildeo tecircm de passar muitas vezes com caraacuteter

obrigatoacuterio por estas entidades (como eacute o caso da Costa do Marfim)

Outras precauccedilotildees a tomar no caso de se avanccedilar para a efetivaccedilatildeo de negoacutecios com este mercado satildeo

a contrataccedilatildeo de assessoria especializada (ex escritoacuterios de advogados contabilistas) a constituiccedilatildeo

de seguro de creacutedito agrave exportaccedilatildeo (Cosec SA) a verificaccedilatildeo das orientaccedilotildees do banco da empresa

2 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os mesmos utilizados para obter os direitos aduaneiros e outras taxas

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portuguesa sobre os meios de pagamento (as formas mais habituais satildeo o pagamento antecipado ou a

carta de creacutedito irrevogaacutevel e confirmada) e o recurso aos serviccedilos de um Despachante Oficial (o da

empresa ou contratando um junto da Cacircmara de Despachantes Oficiais)

42 Regime de Investimento Estrangeiro

O quadro legal do investimento na Costa do Marfim (nacional e estrangeiro) estaacute definido no novo Code

des Investissements (Ordonnance nordm 2012-487 du 7 Juin 2012 e Deacutecret nordm 2012-1123 du 30 Novembre

2012)

Este Coacutedigo estabelece medidas de incentivo aplicaacuteveis agraves operaccedilotildees de investimento empreendidas

por pessoas singulares ou coletivas nacionais ou estrangeiras com o objetivo de promover o

investimento produtivo e o investimento amigo do ambiente e socialmente responsaacutevel Procura

igualmente incentivar a criaccedilatildeo e desenvolvimento de atividades orientadas para a transformaccedilatildeo de

mateacuterias-primas locais a criaccedilatildeo de empregos sustentaacuteveis a produccedilatildeo de bens competitivos nos

mercados interno e externo e a promoccedilatildeo de tecnologia pesquisa e inovaccedilatildeo

No que respeita aos procedimentos e formalidades a cumprir para a realizaccedilatildeo de projetos de

investimento na Costa do Marfim o Coacutedigo institui dois regimes diferenciados um ldquoregime declarativordquo

simplificado e ceacutelere baseado numa simples declaraccedilatildeo do investidor atestada pelo organismo

competente o Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) e um ldquoregime de

aprovaccedilatildeordquo mais rigoroso e complexo que se aplica aos projetos de investimento de montante igual ou

superior a 200 milhotildees de Francos CFA BCEAO (XOF) ou igual ou superior a 70 milhotildees de CFA

BCEAO (XOF) tratando-se de uma PME

Paralelamente o diploma prevecirc a concessatildeo de determinados incentivos fiscais consoante a zona de

atividade (Zona A ndash distrito de Abidjan Zona B ou C ndash aglomerados fora de Abidjan com uma populaccedilatildeo

respetivamente igualsuperior ou inferior a 60 mil de habitantes) e define as garantias gerais dos

investidores das quais se pode referir o princiacutepio de igualdade em termos de direitos e

responsabilidades

O princiacutepio da liberdade do investimento consagrado no Coacutedigo (que permite que o investidor estrangeiro

possa ser detentor de 100 do capital de uma empresa) natildeo obsta a que o Governo possa aplicar uma

poliacutetica destinada a favorecer as joint-venture entre empresas nacionais e investidores estrangeiros

O Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) atraveacutes do Guichet Unique tem

por missatildeo promover o investimento e o desenvolvimento do setor privado na Costa do Marfim e

contribuir para melhorar o ambiente de negoacutecios

Neste acircmbito disponibiliza o Guichet Unique des Formaliteacutes drsquoEntreprises que reuacutene num mesmo local

todos os serviccedilos necessaacuterios agrave criaccedilatildeo de empresas

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Quanto agrave abertura de uma empresa na Costa do Marfim os interessados necessitam de constituir uma

sociedade o que implica a escolha de uma forma juriacutedica de acordo com o Direito local a elaboraccedilatildeo

dos respetivos Estatutos ou Contrato Social o registo da sociedade receacutem-criada entre outras

formalidades Eacute essencial que a empresa obtenha apoio juriacutedico especializado atraveacutes da contrataccedilatildeo

de escritoacuterio de advogados com vista agrave concretizaccedilatildeo do negoacutecio agrave realizaccedilatildeo das diversas

formalidades de constituiccedilatildeo da empresa entre outras questotildees relevantes (Law Firms Cocircte-

DrsquoIvoireLexadin estes contactos satildeo facultados a tiacutetulo meramente informativo e natildeo indicativo

descartando a aicep Portugal Global toda e qualquer responsabilidade quanto aos honoraacuterios cobrados

ou resultados conseguidos)

Por sua vez o Le Moci disponibiliza no seu Site informaccedilatildeo relativa agraves diversas formas societaacuterias

permitidas e capital miacutenimo exigido agrave fiscalidade e regras contabiliacutesticas e agrave legislaccedilatildeo laboral

Tambeacutem o CEPICI faculta o acesso a diversos Coacutedigos relevantes para o investimento (ex Code du

Travail e o Code de LrsquoEvironnement) sendo que a mateacuteria fiscal eacute igualmente abordada nos seguintes

Sites

bull Direction Geacuteneacuteral des Impocircts (Professionneles Particuliers)

bull Direction Geacuteneacuteral du Tresocircr et de la Comptabiliteacute Publique

Mais informaccedilatildeo atualizada sobre a envolvente para o investimento na Costa do Marfim pode ser

consultada no Bureau of Economic and Business Affairs do US Department of State

Finalmente eacute de salientar que entre Portugal e a Costa do Marfim natildeo foram assinados acordos bilaterais

em mateacuteria de proteccedilatildeo e promoccedilatildeo de investimentos ou para evitar a dupla tributaccedilatildeo dos rendimentos

Nota

Para mais informaccedilatildeo legislativa sobre mercados externos os interessados podem aceder ao Site da aicep Portugal Global nos

temas ndash Mercados Externos ou ldquoLivraria Digitalrdquo

5 Informaccedilotildees Uacuteteis

Formalidades na Entrada

Necessaacuterio visto de entrada Em Portugal poderatildeo ser obtidos junto da Embaixada de Franccedila em

Lisboa

Hora Local

Corresponde ao UTC Em relaccedilatildeo a Portugal a Costa do Marfim tem a mesma hora

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Horaacuterios de Funcionamento

Serviccedilos Puacuteblicos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Comeacutercio

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Bancos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Feriados 2014

1 de janeiro - Dia de Ano Novo

13 de janeiro - Nascimento do Profeta

21 de abril ndash Sexta-feira Santa

1 de maio - Dia do Trabalhador

27 de maio - Dia da Ascensatildeo

9 de junho ndash Pentecostes

24 de julho ndash Dia da Revelaccedilatildeo do Coratildeo

28 de julho ndash Fim do Ramadatildeo

7 de agosto ndash Dia da Independecircncia

15 de agosto - Dia da Assunccedilatildeo

4 de outubro ndash Festa do Sacrifiacutecio

1 de novembro ndash Dia de Todos-os-Santos

15 de novembro ndash Dia da Pacificaccedilatildeo Nacional

25 de dezembro - Natal

Corrente Eleacutetrica

220 volts AC 50Hz

Pesos e Medidas

Eacute utilizado o sistema meacutetrico

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6 Contactos Uacuteteis

Em Portugal

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica da Costa do Marfim em Portugal sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados

pela sua Embaixada em Paris

Embaixada da Costa do Marfim em Paris

102 Avenue Raymond Poincareacute

75116 Paris ndash Franccedila

Tel +33 1 53 64 62 62 | Fax +33 1 45 00 47 97

aicep Portugal Global

Rua Juacutelio Dinis 748 8ordm Dto

4050-012 Porto

Tel +351 226 055 300

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

(Atendimento Comercial no 9ordm andar)

aicep Portugal Global

Av 5 de Outubro 101

1050-051 Lisboa

Tel +351 217 909 500

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

COSEC ndash Companhia de Seguro de Creacuteditos SA

Direccedilatildeo Internacional

Av da Repuacuteblica nordm 58

1069-057 Lisboa

Tel +351 21 791 3700

E-mail coseccosecpt | httpwwwcosecpt

Bivac Ibeacuterica (Bureau Veritas) Poacutelo Tecnoloacutegico de Lisboa

Lote 21

1600-485 Lisboa

Tel +351 21 0006700 | Fax +351 21 0006780

E-mail administrativobivacptbureauveritascom | httpwwwbivaccom

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Na Costa do Marfim

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica portuguesa na Costa do Marfim sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados pela

Embaixada em Dakar

Embaixada de Portugal

Avenue des Ambassadeurs 6

Villa Martha

B P 281 - Dakar - Senegal

Tel +221 338 592 66062 | Fax +221 338 640 322

E-mail ambportdakarorangesn

Banque Centrale des Etats de lrsquoAfrique de lrsquoOuest

Avenue Abdoulaye Fadiga

BP 3108 Dakar Senegal

Tel +221 338 390 500 | Fax +221 338 238 335

E-mail webmasterbceaoint | httpwwwbceaoint

7 Endereccedilos de Internet

A informaccedilatildeo online aicep Portugal Global pode ser consultada no Site da Agecircncia nomeadamente nas

seguintes paacuteginas

bull Guia do Exportador

bull Guia de Internacionalizaccedilatildeo

bull Temas de Comeacutercio Internacional

bull Mercados Externos (Costa do Marfim)

bull Livraria Digital

Outros endereccedilos

bull African Development Bank (BAFD)

bull African Union (AU)

bull Autoriteacute Nationale de Reacutegulation des Marcheacutes Publics (ANRMP)

bull Banque Centrale des Etats de lrsquoAacutefrique de lrsquoOuest (BCEAO)

bull BIVACBureau Veritas (inspeccedilatildeo preacute-embarque)

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bull Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI)

bull Chambre de Commerce et drsquoIndustrie de Cocircte drsquoIvoire

bull Conseil Eacuteconomique et Social

bull Constrangimentos agrave Exportaccedilatildeo para Paiacuteses Terceiros (Portal GlobalAgriMar Gabinete de

Planeamento e Poliacuteticas Ministeacuterio da Agricultura e do Mar ndash MAM)

bull Cocircte drsquoIvoire (Le Moniteur du Commerce International ndash Le Moci)

bull Cocircte dIvoire Normalisation (CODINORM)

bull Delegation of the European Union to Cote drsquoIvoire

bull Direction de la Pharmacie et du Meacutedicament en abreacutegeacute (DPM)

bull Direction Geacuteneacuterale des Impocircts

bull Douanes de Cocircte dIvoire

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Business Reforms 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Law Library ndash Business Laws and Regulations (World Bank

Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Starting a Business ndash 2014 (World Bank Group)

bull Economic Community of West African States (ECOWAS)

bull European External Action Service (EEAS ndash Cocircte dIvoire)

bull Guia Praacutetico ndash Destacamento de Trabalhadores de Portugal para Outros Paiacuteses (Instituto da

Seguranccedila Social)

bull Investment Climate Statement (2014) ndash Cocircte drsquoIvoire (Bureau of Economic and Business Affairs

do US Department of State)

bull Islamic Development Bank (IDB)

bull Market Access Database (tariffs procedures and formalities trade barriers etc)

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

27 Agecircncia para o Investimento e Comeacutercio Externo de Portugal EPE ndash Av 5 de Outubro 101 1050-051 LISBOA

Tel Lisboa + 351 217 909 500 Contact Centre 808 214 214 aicepportugalglobalpt wwwportugalglobalpt

Capital Social ndash 114 927 980 Euros bull Matriacutecula CRC Porto Nordm 1 bull NIPC 506 320 120

bull Ministegravere de la Construction du Logement de lrsquoAssainissement et de lrsquoUrbanisme

bull Ministegravere du Commerce de lacuteArtisanat et de la Promotion des PME

bull Ministegravere de lrsquoAgriculture

bull Ministegravere Aupregraves du Premier Ministre chargeacute de lrsquoEconomie et des Finances

bull Ministegravere dacuteEtat Ministegravere des Affaires Etrangeres

bull Ministegravere de lIndustrie et des Mines

bull Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida

bull Ministegravere du Peacutetrole et de lrsquoEacutenergie

bull Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques

bull Organisation Internacionale de la Francophonie

bull Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires (OHADA)

bull Portail Officiel du Gouvernement

bull Portal das Comunidades Portuguesas Conselhos aos Viajantes (Costa do Marfim)

bull Seguranccedila Social (Destacamento de Trabalhadores para Paiacuteses com os quais natildeo foram

celebrados Acordos Bilaterais Convenccedilotildees como eacute o caso da Costa do Marfim)

bull Union Economique et Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA)

bull United Nations (UN) Specialized Agencies Related Organizations Funds and Other UN

Entities

bull World Trade Organization (WTO)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

13

posiccedilotildees respetivamente) com quotas de 017 ao niacutevel das exportaccedilotildees e de 029 para as

importaccedilotildees

Embora habitualmente desfavoraacutevel a Portugal o saldo da balanccedila comercial bilateral em 2013 registou

um saldo de 216 milhotildees de euros com o coeficiente de cobertura das importaccedilotildees pelas exportaccedilotildees a

atingir 2171 uma significativa subida em relaccedilatildeo ao ano anterior quando o nosso deacutefice comercial

ultrapassou 11 milhotildees de euros

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE) verifica-se que ao longo dos uacuteltimos cinco anos

as exportaccedilotildees portuguesas para a Costa do Marfim tiveram uma evoluccedilatildeo muito positiva traduzida numa

taxa de crescimento meacutedia anual de 657 O valor das importaccedilotildees provenientes do mercado ao longo

do periacuteodo 2009-2013 revelou igualmente um crescimento meacutedio anual positivo (+211) Em 2013 o

montante das importaccedilotildees foi de cerca de 185 milhotildees de euros o que representou uma descida superior

a 27 face ao ano anterior

No periacuteodo janeiro-agosto do corrente ano as nossas exportaccedilotildees para o mercado registaram em termos

homoacutelogos um decreacutescimo superior a 60 enquanto as importaccedilotildees averbaram uma forte subida de

635

Evoluccedilatildeo da Balanccedila Comercial Bilateral

(103

EUR) 2009 2010 2011 2012 2013 Var

a

1309 2013

JanAgo 2014

JanAgo Var

b

1413

Expediccedilotildees 10 739 23 678 15 229 14 045 40 126 657 32 446 12 947 -601

Chegadas 11 527 20 019 16 121 25 343 18 485 211 11 424 18 683 635

Saldo -787 3 659 -892 -11 298 21 641 -- 21 022 -5 736 --

Coef cobertura 932 1183 945 554 2171 -- 2840 693 --

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

Notas (a) Meacutedia aritmeacutetica das taxas de crescimento anuais no periacuteodo 2009-2013

(b) Taxa de variaccedilatildeo homoacuteloga

2009 a 2012 resultados definitivos 2013 resultados provisoacuterios 2014 resultados preliminares

Nos grupos de produtos que constituem as exportaccedilotildees portuguesas para a Costa do Marfim em 2013

destacam-se nas primeiras posiccedilotildees os combustiacuteveis minerais (601 do total) os minerais e mineacuterios

(114) e os metais comuns (83) que no seu conjunto representam 798 do total exportado (apenas

428 em 2012) Destes os dois principais grupos de produtos tiveram uma evoluccedilatildeo muito positiva

relativamente ao ano anterior apesar de um comportamento pautado pela irregularidade tanto no

posicionamento como no valor da quota De facto em 2012 estes grupos representaram apenas 69 das

nossas vendas quando em 2009 tinham pesado 262 do total

Dos restantes grupos que compotildeem as exportaccedilotildees portuguesas cabe ainda destacar as pastas

celuloacutesicas e papel e as maacutequinas e aparelhos que representaram respetivamente 73 e 55 das

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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exportaccedilotildees para o mercado costa-marfinense com o primeiro a averbar no uacuteltimo ano um aumento de

valor de 485

Numa anaacutelise mais detalhada a quatro diacutegitos da Nomenclatura Combinada (NC) verifica-se que em

2013 os cinco produtos mais representativos por ordem decrescente foram os seguintes oacuteleos de

petroacuteleo ou metais betuminosos (601 do total e sem valor registado no ano anterior) cimentos

hidraacuteulicos (8 do total e sem qualquer registo no ano anterior) papel e cartatildeo nrevestidos (7 com um

acreacutescimo de 45) garrafotildees garrafas frascos boiotildees de vidro (26 do total e com uma subida de

3099) e os perfis de ferro ou accedilo natildeo ligado (25 do total com uma variaccedilatildeo de +21)

Dados relativos ao ano transato indicam que que a quase totalidade das exportaccedilotildees nacionais para a

Costa do Marfim de produtos industriais transformados que representaram 999 do total das nossas

exportaccedilotildees incidiram em produtos classificados como de meacutedia-baixa tecnologia (81) Seguiram-se os

produtos de baixa intensidade (93) de meacutedia-alta intensidade tecnoloacutegica (75) e os de alta

intensidade tecnoloacutegica com apenas 22 do total

Ao longo dos uacuteltimos cinco anos e de acordo com os dados do INE verifica-se que o nuacutemero de

empresas portuguesas que exportaram produtos para a Costa do Marfim embora em sentido ascendente

pouco se alterou 76 empresas em 2008 e 93 em 2012

Exportaccedilotildees por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2009

Total 2009

2012 Total

2012 2013

Total 2013

Var 1213

Combustiacuteveis minerais 318 30 153 11 24 127 601 sect

Minerais e mineacuterios 2 496 232 821 58 4 564 114 4561

Metais comuns 535 50 5 044 359 3 322 83 -341

Pastas celuloacutesicas e papel 26 02 1 978 141 2 938 73 485

Maacutequinas e aparelhos 4 520 421 4 007 285 2 213 55 -448

Veiacuteculos e outro mat transporte 21 02 129 09 975 24 6530

Plaacutesticos e borracha 309 29 609 43 893 22 465

Alimentares 1 528 142 778 55 414 10 -467

Agriacutecolas 86 08 149 11 192 05 291

Quiacutemicos 11 01 149 11 147 04 -15

Mateacuterias tecircxteis 530 49 158 11 94 02 -403

Instrumentos de oacutetica e precisatildeo 1 00 7 01 44 01 5174

Peles e couros 66 06 40 01 sect

Calccedilado 14 01 13 01 33 01 1452

Madeira e corticcedila 68 06 1 00 9 00 7427

Vestuaacuterio 3 00 2 00 1 00 -741

Outros produtos 18 02 45 03 120 03 1653

Valores confidenciais 192 18 sect

TOTAL 10 739 1000 14 045 1000 40 126 1000 1857

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

sect - Coeficiente de variaccedilatildeo gt= 1000 ou valor zero em 2012

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15

No que se refere agraves compras portuguesas de produtos costa-marfinenses assinala-se o elevado niacutevel de

concentraccedilatildeo em apenas dois grupos de produtos ndash produtos alimentares (681 do total) e os plaacutesticos e

borracha (128) que representaram 809 das nossas compras em 2013 ambos com decreacutescimos em

relaccedilatildeo ao ano anterior de 14 e 568 respetivamente

O grupo dos produtos alimentares eacute constituiacutedo principalmente pelos bagaccedilos (299) pelas secircmeas

farelos e outros resiacuteduos (262) pela pasta de cacau (85) e pelo cafeacute com 74 do total Os plaacutesticos

e borracha estatildeo representados exclusivamente pela borracha natural em formas primaacuterias ou em

chapas folhas ou tiras com 128 do total

No caso das compras de Portugal agrave Costa do Marfim de produtos industriais transformados responsaacuteveis

por 479 do total das nossas importaccedilotildees em 2013 os bens de baixa intensidade tecnoloacutegica preenchem

a sua quase totalidade (999)

Importaccedilotildees por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2009

Total 2009

2012 Total

2012 2013

Total 2013

Var 1312

Alimentares 3 638 316 14 643 578 12 595 681 -140

Plaacutesticos e borracha 3 635 315 5 473 216 2 365 128 -568

Agriacutecolas 2 242 194 2 919 115 1 369 74 -531

Madeira e corticcedila 1 316 114 1 635 65 1 094 59 -331

Mateacuterias tecircxteis 404 35 668 26 1 050 57 572

Maacutequinas e aparelhos 10 01 8 00 sect

Vestuaacuterio 1 00 sect

Instrumentos de oacutetica e precisatildeo 0 00 0 00 1023

Minerais e mineacuterios 0 00 1 00 0 00 -734

Metais comuns 108 09 0 00 0 00 -980

Combustiacuteveis minerais

Quiacutemicos

Peles e couros

Pastas celuloacutesicas e papel

Calccedilado

Veiacuteculos e outro mat transporte

Outros produtos 1 00 3 00 2 00 -301

Valores confidenciais 173 15 sect

TOTAL 11 527 1000 25 343 1000 18 485 1000 -271

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

Nota sect - Coeficiente de variaccedilatildeogt = 1000 ou valor zero no periacuteodo anterior

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32 Serviccedilos

De acordo com o Banco de Portugal natildeo haacute registo de relacionamento em mateacuteria de serviccedilos entre

Portugal e a Costa do Marfim

33 Investimento

Segundo o Banco de Portugal natildeo haacute registo de fluxos de investimento entre Portugal e a Costa do

Marfim

34 Turismo

O Instituto Nacional de Estatiacutestica natildeo regista quaisquer entradas de turistas costa-marfinenses no nosso

paiacutes

4 Condiccedilotildees Legais de Acesso ao Mercado

41 Regime Geral de Importaccedilatildeo

Agrave semelhanccedila de outros africanos a entrada de produtos neste mercado africano estaacute sujeita a inspeccedilatildeo

preacute-embarque tendo o Governo da Costa do Marfim delegado na empresa BIVACBureau Veritas a

realizaccedilatildeo da referida inspeccedilatildeo

Desde 2007 que a inspeccedilatildeo preacute-embarque eacute obrigatoacuteria nas importaccedilotildees de mercadorias natildeo

contentorizadas e algumas mercadorias contentorizadas com valor FOB (Free On Board ndash Franco a

Bordo) igual ou superior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF)

As mercadorias contentorizadas sujeitas a inspeccedilatildeo preacute-embarque obrigatoacuteria satildeo

Produtos alimentares (sal leite e produtos laacutecteos sumos e bebidas produtos conservados e

semiconservados carne peixe congelado e ultracongelado arroz e farinha)

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Placas para cobertura

Os produtos natildeo abrangidos pela inspeccedilatildeo preacute-embarque ndash a generalidade dos produtos contentorizados

e os produtos natildeo contentorizados com valor inferior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF) ndash estatildeo

sujeitos a inspeccedilatildeo no destino (destination inspection) atraveacutes de um procedimento de controlo por

scanner no caso dos produtos contentorizados expeto se forem transportados via mariacutetima e tiverem um

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17

valor FOB igual ou inferior a 500 mil Francos CFA BCEAO (XOF) caso em que a importaccedilatildeo eacute livre de

qualquer Programa de Verificaccedilatildeo das Importaccedilotildees (Programme de Veacuterification des Importations ndash PVI)

Estatildeo ainda isentos de inspeccedilatildeo preacute-embarque a importaccedilatildeo de objetos de arte pedras preciosas e

ouro objetos pessoais e domeacutesticos usados (incluindo veiacuteculos usados) animais vivos plantas

produtos pereciacuteveis (ex vegetais frutas produtos da pesca) jornais e revistas doaccedilotildees ao Governo

importaccedilotildees de representaccedilotildees diplomaacuteticas amostras comerciais e importaccedilotildees para uso pessoal

numa base natildeo regular de valor FOB igual ou inferior a 3 mil Francos CFA BCEAO (XOF)

Alertar ainda que estaacute para entrar em vigor a breve trecho um novo Programa de Avaliaccedilatildeo da

Conformidade de bens a importar no paiacutes tendo o Governo da Costa do Marfim contratado igualmente

a empresa BIVAC Bureau Veritas para a realizaccedilatildeo do procedimento

No acircmbito do novo programa a BIVAC Bureau Veritas procederaacute no paiacutes de exportaccedilatildeo agrave verificaccedilatildeo

da conformidade dos produtos a exportar com as normas nacionais costa-marfinenses (eou

internacionais) apoacutes o que seraacute emitido um Certificado de Conformidade As mercadorias sujeitas a este

procedimento obrigatoacuterio satildeo

Produtos alimentares

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Produtos quiacutemicos

Produtos cosmeacuteticos e de higiene corporal

Materiais de construccedilatildeo

Produtos de embalagem

Autopeccedilas e acessoacuterios automoacuteveis e lubrificantes

Maacutequinas (acessoacuterios de elevaccedilatildeo etc)

Equipamentos sob pressatildeo

Equipamentos de proteccedilatildeo individual

Aparelhos a gaacutes

Tecircxteis

Calccedilado

Jogos

Produtos usados

Etc

Cumpre ainda realccedilar que eacute proibida a importaccedilatildeo de drogas e estupefacientes armas e municcedilotildees de

guerra produtos alucinogeacutenios amianto e produtos que contenham amianto farinha de carne e ossos de

ruminantes resiacuteduos toacutexicos (Market Access Database ndash MADB selecionar Country Ivory Coast

Country Overview Prohibited Imports)

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Por sua vez determinadas importaccedilotildees estatildeo sujeitas a formalidades especiacuteficas para a sua entrada no

paiacutes (ex medicamentos e suplementos alimentares ndash registo e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere

de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida produtos alimentares de origem animal e vegetal ndash

respetivamente licenccedila de importaccedilatildeo junto dos Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques e

certificado sanitaacuterios e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida e

certificado fitossanitaacuterio plantas e sementes para fins agriacutecolas ndash licenccedila de importaccedilatildeo junto do

Ministegravere de lrsquoAgriculture) ou ao cumprimento de obrigaccedilotildees especiacuteficas de rotulagem para aleacutem da

obrigatoriedade do uso da liacutengua francesa (ex produtos farmacecircuticos tabaco caixas de foacutesforos

tecidos estampados bebidas alcooacutelicas produtos alimentares)

Assim em termos documentais para aleacutem da documentaccedilatildeo geral que acompanha o comeacutercio

internacional (fatura comercial documentos de transporte certificado de origem quando exigido pelo

importador etc) o mercado costa-marfinense pode exigir consoante o produto importado

documentaccedilatildeo especiacutefica a obter pelo exportador (certificados sanitaacuterios fitossanitaacuterios etc)

Relativamente agrave exportaccedilatildeo de produtos de origem animal (ex carnes lacticiacutenios ovos) e de produtos

de origem vegetal (ex plantas frutas sementes e legumes) as empresas portuguesas devem inquirir

antes de mais junto da Direccedilatildeo-Geral de Alimentaccedilatildeo e Veterinaacuteria (DGAV) em Portugal sobre a

possibilidade de realizar a exportaccedilatildeo dos seus produtos para a Costa do Marfim Com efeito pode natildeo

ser possiacutevel desde logo exportar produtos de origem animal ou vegetal para este mercado pelo facto de

Portugal natildeo se encontrar habilitado para a exportaccedilatildeo (necessidade de acordo entre os serviccedilos

veterinaacuteriosfitossanitaacuterios de Portugal e paiacutes de destino no que se refere ao procedimento eou modelo

de certificado sanitaacuteriofitossanitaacuterio)

As barreiras natildeo tarifaacuterias agraves exportaccedilotildees do setor agroalimentar podem ser consultadas no portal

GlobalAgriMar (consultar tema ldquoFacilitaccedilatildeo da Exportaccedilatildeordquo e depois ldquoConstrangimentos agrave Exportaccedilatildeordquo)

do Gabinete de Planeamento e Poliacuteticas ndash GPP do Ministeacuterio da Agricultura e do Mar (MAM) O facto de

determinados produtospaiacuteses natildeo constarem na lista de constragimentos agrave exportaccedilatildeo natildeo significa que

Portugal esteja habilitado a exportar para o mercado Eventualmente pode nunca ter existido qualquer

intensatildeo de exportaccedilatildeo por parte de empresas portuguesas condiccedilatildeo indispensaacutevel para a DGAV iniciar

o processo de habilitaccedilatildeo Para melhor entendimento das vaacuterias fases destes processos consultar no

referido Portal as apresentaccedilatildeo esquemaacutetica sobre os processos de habilitaccedilatildeo para a exportaccedilatildeo de

bull Animais produtos animais e produtossubprodutos de origem animal

bull Vegetais e produtos vegetais com risco fitossanitaacuterio

De referir ainda que a autoridade nacional de normalizaccedilatildeo e certificaccedilatildeo teacutecnica eacute a CODINORM

No que respeita aos encargos aduaneiros a Costa do Marfim faz parte da Union Economique et

Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA) ao abrigo da qual foram eliminados os direitos aduaneiros

aplicados agraves trocas comerciais entre os seus Estados-membros (Benim Burkina Faso Costa do Marfim

Guineacute Bissau Mali Niacuteger Senegal e Togo)

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Apenas os bens importados originaacuterios dos paiacuteses membros da UEMOA podem entrar no territoacuterio da

Costa do Marfim por via terrestre Com exceccedilatildeo de alguns bens usados e de alguns bens que natildeo

excedem determinadas quantidades (ex utensiacutelios de cozinha roupas e acessoacuterios) a generalidade dos

bens originaacuterios de paiacuteses natildeo membros da UEMOA soacute podem ser importados por via aeacuterea ou mariacutetima

(MADB selecionar Country Ivory Coast Country Overview Customs Procedures and Clearance of

Goods Intended for Free Circulation)

Relativamente agrave Pauta Aduaneira aplicaacutevel agraves importaccedilotildees provenientes de paiacuteses terceiros

(nomeadamente de paiacuteses comunitaacuterios) a UEMOA introduziu uma Pauta Externa Comum (PEC) que

assenta em quatro categorias de bens ndash i) bens sociais essenciais ii) bens de primeira necessidade iii)

produtos intermeacutedios e iv) bens de consumo final e bens natildeo incluiacutedos nas restantes categorias ndash

aplicando-se os direitos aduaneiros de 0 5 10 e 20 respetivamente conforme as categorias dos

produtos atraacutes descritos

A este propoacutesito eacute importante referir que a partir de 1 de janeiro de 2015 estaacute previsto a Economic

Community of West African States (ECOWAS) aplicar uma Pauta Externa Comum (PEC) que abrangeraacute

para aleacutem dos oito Estados-membros da UEMOA Cabo Verde a Gacircmbia o Gana a Guineacute a Libeacuteria a

Nigeacuteria e a Serra Leoa A PEC da ECOWAS (que substituiraacute a da UEMOA) estabelece taxas de direitos

aduaneiros que variam entre 0 e 35 para os produtos originaacuterios de paiacuteses terceiros com os quais a

ECOWAS natildeo tenha celebrado acordos preferenciais de comeacutercio

Para aleacutem dos direitos aduaneiros referidos podem ainda ser cobrados vaacuterios impostostaxas

nomeadamente

bull Taxa Estatiacutestica (Statistical Levy ndash 1)

bull Taxa de Solidariedade (Solidarity Levy ndash 1)

bull Taxa Comunitaacuteria [ETLS (ECOWAS Trade Liberalisation Scheme) levy ndash 05]

bull Impostos Especiais sobre o Consumo (variaacutevel de acordo com o produto bebidas alcooacutelicas tabaco

manufaturado perfumes e produtos cosmeacuteticos e automoacuteveis entre outros)

bull IVA (Value Added Tax ndash 18)

Os encargos aduaneiros aplicados na importaccedilatildeo dos produtos de origem comunitaacuteria na Costa do

Marfim podem ser consultados no Site da MADB (apenas acessiacutevel para quem estaacute localizado na Uniatildeo

Europeia) no tema Tariffs selecionando o mercado e o produtocoacutedigo pautal1 Clicando no coacutedigo

pautal especiacutefico do produto (classificaccedilatildeo mais desagregada) os interessados tecircm acesso a outras

imposiccedilotildees fiscais para aleacutem dos direitos de importaccedilatildeo (ex ex IVA Taxa Estatiacutestica Impostos

Especiais sobre o Consumo etc)

1 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os seguintes selecionar o mercado ndash Country Ivory Coast introduzir as posiccedilotildees pautais dos

produtos ndash Product Code - a 4 ou 6 diacutegitos clicar em Search e aceitar as condiccedilotildees em Accept

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20

No que se refere agrave documentaccedilatildeo (geralespeciacutefica) exigida para a importaccedilatildeo das mercadorias neste

paiacutes os interessados podem obter informaccedilatildeo acedendo ao tema Procedures and Formalities no jaacute

referido Site da MADB2 Eacute possiacutevel clicar nos itens aiacute referidos para obter informaccedilatildeo pormenorizada

sobre cada uma das formalidadesdocumentos chamando-se especial atenccedilatildeo para a coluna Country

Overview no qual podem ser consultadas variadiacutessimas mateacuterias de entre as quais se destacam os

procedimentos aduaneiros de importaccedilatildeo as regras de rotulagem e embalagem a regulamentaccedilatildeo

teacutecnica de produtos e a inspeccedilatildeo preacute-embarque

Finalmente importa alertar os agentes econoacutemicos para a necessidade de prestarem especial cautela

quando da abordagem deste mercado africano dadas as dificuldades e os riscos que podem estar

envolvidos nomeadamente escassez de fontes de informaccedilatildeo crediacuteveis disponiacuteveis para consulta

sistema aduaneiro deficitaacuterio e pouco transparente presenccedila de barreiras natildeo tarifaacuterias (ex sistema de

avaliaccedilatildeo de conformidade dos bens que implica o recurso a empresas de inspeccedilatildeo exigecircncias em

termos de qualidade de produtos implicando para muitos deles realizaccedilatildeo de registo sujeito a renovaccedilatildeo

anual contra pagamento) e a existecircncia de fraudes perpetradas por empresas locais que manifestam

interesse (via e-mail) em importar grandes quantidades de uma enorme panoacuteplia de produtos ou em

transferir somas astronoacutemicas para as contas bancaacuterias de empresas europeias incluindo portuguesas

Estas ldquopropostasrdquo de negoacutecio ocorrem muitas vezes de forma ciacuteclica e geralmente natildeo tecircm fiabilidade

sendo recomendaacutevel que as empresas solicitem de imediato uma seacuterie de documentos que permitam

atestar a credibilidade do contacto em causa (ex cartatildeo de contribuinte da empresa e do responsaacutevel

pelo contacto certificado da localizaccedilatildeo da empresa comprovativos do pagamento de impostos e do

registo comercial da empresa) Para aleacutem desta salvaguarda e para evitar fraudes mais elaboradas a

posterior verificaccedilatildeo da documentaccedilatildeo pelas autoridades locais eacute tambeacutem importante

De resto atraveacutes de pesquisas raacutepidas na Internet eacute possiacutevel encontrar referecircncias agraves inuacutemeras fraudes

com origem nos paiacuteses da Aacutefrica Ocidental Consultar por exemplo os documentos do ICEX ndash Espantildea

Exportacioacuten e Inversiones Estafas via Internet en Costa de Marfil Ghana a informaccedilatildeo disponiacutevel no

Site do Consulat Geacuteneacuteral de France na Costa do Marfim (Attention Arnaques) ou o Aviso ao Puacuteblico no

Site da UEMOA

Em face do exposto a atuaccedilatildeo a aconselhar nestes mercados passa pelo contacto direto das empresas

portuguesas com as entidades responsaacuteveis pela Inspeccedilatildeo Preacute-embarque das Mercadorias ou Inspeccedilatildeo

no Destino (que possuem escritoacuterios nos paiacuteses africanos) no sentido da obtenccedilatildeo dos esclarecimentos

necessaacuterios ateacute porque os processos de exportaccedilatildeo tecircm de passar muitas vezes com caraacuteter

obrigatoacuterio por estas entidades (como eacute o caso da Costa do Marfim)

Outras precauccedilotildees a tomar no caso de se avanccedilar para a efetivaccedilatildeo de negoacutecios com este mercado satildeo

a contrataccedilatildeo de assessoria especializada (ex escritoacuterios de advogados contabilistas) a constituiccedilatildeo

de seguro de creacutedito agrave exportaccedilatildeo (Cosec SA) a verificaccedilatildeo das orientaccedilotildees do banco da empresa

2 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os mesmos utilizados para obter os direitos aduaneiros e outras taxas

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

21

portuguesa sobre os meios de pagamento (as formas mais habituais satildeo o pagamento antecipado ou a

carta de creacutedito irrevogaacutevel e confirmada) e o recurso aos serviccedilos de um Despachante Oficial (o da

empresa ou contratando um junto da Cacircmara de Despachantes Oficiais)

42 Regime de Investimento Estrangeiro

O quadro legal do investimento na Costa do Marfim (nacional e estrangeiro) estaacute definido no novo Code

des Investissements (Ordonnance nordm 2012-487 du 7 Juin 2012 e Deacutecret nordm 2012-1123 du 30 Novembre

2012)

Este Coacutedigo estabelece medidas de incentivo aplicaacuteveis agraves operaccedilotildees de investimento empreendidas

por pessoas singulares ou coletivas nacionais ou estrangeiras com o objetivo de promover o

investimento produtivo e o investimento amigo do ambiente e socialmente responsaacutevel Procura

igualmente incentivar a criaccedilatildeo e desenvolvimento de atividades orientadas para a transformaccedilatildeo de

mateacuterias-primas locais a criaccedilatildeo de empregos sustentaacuteveis a produccedilatildeo de bens competitivos nos

mercados interno e externo e a promoccedilatildeo de tecnologia pesquisa e inovaccedilatildeo

No que respeita aos procedimentos e formalidades a cumprir para a realizaccedilatildeo de projetos de

investimento na Costa do Marfim o Coacutedigo institui dois regimes diferenciados um ldquoregime declarativordquo

simplificado e ceacutelere baseado numa simples declaraccedilatildeo do investidor atestada pelo organismo

competente o Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) e um ldquoregime de

aprovaccedilatildeordquo mais rigoroso e complexo que se aplica aos projetos de investimento de montante igual ou

superior a 200 milhotildees de Francos CFA BCEAO (XOF) ou igual ou superior a 70 milhotildees de CFA

BCEAO (XOF) tratando-se de uma PME

Paralelamente o diploma prevecirc a concessatildeo de determinados incentivos fiscais consoante a zona de

atividade (Zona A ndash distrito de Abidjan Zona B ou C ndash aglomerados fora de Abidjan com uma populaccedilatildeo

respetivamente igualsuperior ou inferior a 60 mil de habitantes) e define as garantias gerais dos

investidores das quais se pode referir o princiacutepio de igualdade em termos de direitos e

responsabilidades

O princiacutepio da liberdade do investimento consagrado no Coacutedigo (que permite que o investidor estrangeiro

possa ser detentor de 100 do capital de uma empresa) natildeo obsta a que o Governo possa aplicar uma

poliacutetica destinada a favorecer as joint-venture entre empresas nacionais e investidores estrangeiros

O Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) atraveacutes do Guichet Unique tem

por missatildeo promover o investimento e o desenvolvimento do setor privado na Costa do Marfim e

contribuir para melhorar o ambiente de negoacutecios

Neste acircmbito disponibiliza o Guichet Unique des Formaliteacutes drsquoEntreprises que reuacutene num mesmo local

todos os serviccedilos necessaacuterios agrave criaccedilatildeo de empresas

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

22

Quanto agrave abertura de uma empresa na Costa do Marfim os interessados necessitam de constituir uma

sociedade o que implica a escolha de uma forma juriacutedica de acordo com o Direito local a elaboraccedilatildeo

dos respetivos Estatutos ou Contrato Social o registo da sociedade receacutem-criada entre outras

formalidades Eacute essencial que a empresa obtenha apoio juriacutedico especializado atraveacutes da contrataccedilatildeo

de escritoacuterio de advogados com vista agrave concretizaccedilatildeo do negoacutecio agrave realizaccedilatildeo das diversas

formalidades de constituiccedilatildeo da empresa entre outras questotildees relevantes (Law Firms Cocircte-

DrsquoIvoireLexadin estes contactos satildeo facultados a tiacutetulo meramente informativo e natildeo indicativo

descartando a aicep Portugal Global toda e qualquer responsabilidade quanto aos honoraacuterios cobrados

ou resultados conseguidos)

Por sua vez o Le Moci disponibiliza no seu Site informaccedilatildeo relativa agraves diversas formas societaacuterias

permitidas e capital miacutenimo exigido agrave fiscalidade e regras contabiliacutesticas e agrave legislaccedilatildeo laboral

Tambeacutem o CEPICI faculta o acesso a diversos Coacutedigos relevantes para o investimento (ex Code du

Travail e o Code de LrsquoEvironnement) sendo que a mateacuteria fiscal eacute igualmente abordada nos seguintes

Sites

bull Direction Geacuteneacuteral des Impocircts (Professionneles Particuliers)

bull Direction Geacuteneacuteral du Tresocircr et de la Comptabiliteacute Publique

Mais informaccedilatildeo atualizada sobre a envolvente para o investimento na Costa do Marfim pode ser

consultada no Bureau of Economic and Business Affairs do US Department of State

Finalmente eacute de salientar que entre Portugal e a Costa do Marfim natildeo foram assinados acordos bilaterais

em mateacuteria de proteccedilatildeo e promoccedilatildeo de investimentos ou para evitar a dupla tributaccedilatildeo dos rendimentos

Nota

Para mais informaccedilatildeo legislativa sobre mercados externos os interessados podem aceder ao Site da aicep Portugal Global nos

temas ndash Mercados Externos ou ldquoLivraria Digitalrdquo

5 Informaccedilotildees Uacuteteis

Formalidades na Entrada

Necessaacuterio visto de entrada Em Portugal poderatildeo ser obtidos junto da Embaixada de Franccedila em

Lisboa

Hora Local

Corresponde ao UTC Em relaccedilatildeo a Portugal a Costa do Marfim tem a mesma hora

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

23

Horaacuterios de Funcionamento

Serviccedilos Puacuteblicos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Comeacutercio

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Bancos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Feriados 2014

1 de janeiro - Dia de Ano Novo

13 de janeiro - Nascimento do Profeta

21 de abril ndash Sexta-feira Santa

1 de maio - Dia do Trabalhador

27 de maio - Dia da Ascensatildeo

9 de junho ndash Pentecostes

24 de julho ndash Dia da Revelaccedilatildeo do Coratildeo

28 de julho ndash Fim do Ramadatildeo

7 de agosto ndash Dia da Independecircncia

15 de agosto - Dia da Assunccedilatildeo

4 de outubro ndash Festa do Sacrifiacutecio

1 de novembro ndash Dia de Todos-os-Santos

15 de novembro ndash Dia da Pacificaccedilatildeo Nacional

25 de dezembro - Natal

Corrente Eleacutetrica

220 volts AC 50Hz

Pesos e Medidas

Eacute utilizado o sistema meacutetrico

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

24

6 Contactos Uacuteteis

Em Portugal

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica da Costa do Marfim em Portugal sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados

pela sua Embaixada em Paris

Embaixada da Costa do Marfim em Paris

102 Avenue Raymond Poincareacute

75116 Paris ndash Franccedila

Tel +33 1 53 64 62 62 | Fax +33 1 45 00 47 97

aicep Portugal Global

Rua Juacutelio Dinis 748 8ordm Dto

4050-012 Porto

Tel +351 226 055 300

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

(Atendimento Comercial no 9ordm andar)

aicep Portugal Global

Av 5 de Outubro 101

1050-051 Lisboa

Tel +351 217 909 500

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

COSEC ndash Companhia de Seguro de Creacuteditos SA

Direccedilatildeo Internacional

Av da Repuacuteblica nordm 58

1069-057 Lisboa

Tel +351 21 791 3700

E-mail coseccosecpt | httpwwwcosecpt

Bivac Ibeacuterica (Bureau Veritas) Poacutelo Tecnoloacutegico de Lisboa

Lote 21

1600-485 Lisboa

Tel +351 21 0006700 | Fax +351 21 0006780

E-mail administrativobivacptbureauveritascom | httpwwwbivaccom

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

25

Na Costa do Marfim

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica portuguesa na Costa do Marfim sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados pela

Embaixada em Dakar

Embaixada de Portugal

Avenue des Ambassadeurs 6

Villa Martha

B P 281 - Dakar - Senegal

Tel +221 338 592 66062 | Fax +221 338 640 322

E-mail ambportdakarorangesn

Banque Centrale des Etats de lrsquoAfrique de lrsquoOuest

Avenue Abdoulaye Fadiga

BP 3108 Dakar Senegal

Tel +221 338 390 500 | Fax +221 338 238 335

E-mail webmasterbceaoint | httpwwwbceaoint

7 Endereccedilos de Internet

A informaccedilatildeo online aicep Portugal Global pode ser consultada no Site da Agecircncia nomeadamente nas

seguintes paacuteginas

bull Guia do Exportador

bull Guia de Internacionalizaccedilatildeo

bull Temas de Comeacutercio Internacional

bull Mercados Externos (Costa do Marfim)

bull Livraria Digital

Outros endereccedilos

bull African Development Bank (BAFD)

bull African Union (AU)

bull Autoriteacute Nationale de Reacutegulation des Marcheacutes Publics (ANRMP)

bull Banque Centrale des Etats de lrsquoAacutefrique de lrsquoOuest (BCEAO)

bull BIVACBureau Veritas (inspeccedilatildeo preacute-embarque)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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bull Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI)

bull Chambre de Commerce et drsquoIndustrie de Cocircte drsquoIvoire

bull Conseil Eacuteconomique et Social

bull Constrangimentos agrave Exportaccedilatildeo para Paiacuteses Terceiros (Portal GlobalAgriMar Gabinete de

Planeamento e Poliacuteticas Ministeacuterio da Agricultura e do Mar ndash MAM)

bull Cocircte drsquoIvoire (Le Moniteur du Commerce International ndash Le Moci)

bull Cocircte dIvoire Normalisation (CODINORM)

bull Delegation of the European Union to Cote drsquoIvoire

bull Direction de la Pharmacie et du Meacutedicament en abreacutegeacute (DPM)

bull Direction Geacuteneacuterale des Impocircts

bull Douanes de Cocircte dIvoire

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Business Reforms 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Law Library ndash Business Laws and Regulations (World Bank

Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Starting a Business ndash 2014 (World Bank Group)

bull Economic Community of West African States (ECOWAS)

bull European External Action Service (EEAS ndash Cocircte dIvoire)

bull Guia Praacutetico ndash Destacamento de Trabalhadores de Portugal para Outros Paiacuteses (Instituto da

Seguranccedila Social)

bull Investment Climate Statement (2014) ndash Cocircte drsquoIvoire (Bureau of Economic and Business Affairs

do US Department of State)

bull Islamic Development Bank (IDB)

bull Market Access Database (tariffs procedures and formalities trade barriers etc)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

27 Agecircncia para o Investimento e Comeacutercio Externo de Portugal EPE ndash Av 5 de Outubro 101 1050-051 LISBOA

Tel Lisboa + 351 217 909 500 Contact Centre 808 214 214 aicepportugalglobalpt wwwportugalglobalpt

Capital Social ndash 114 927 980 Euros bull Matriacutecula CRC Porto Nordm 1 bull NIPC 506 320 120

bull Ministegravere de la Construction du Logement de lrsquoAssainissement et de lrsquoUrbanisme

bull Ministegravere du Commerce de lacuteArtisanat et de la Promotion des PME

bull Ministegravere de lrsquoAgriculture

bull Ministegravere Aupregraves du Premier Ministre chargeacute de lrsquoEconomie et des Finances

bull Ministegravere dacuteEtat Ministegravere des Affaires Etrangeres

bull Ministegravere de lIndustrie et des Mines

bull Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida

bull Ministegravere du Peacutetrole et de lrsquoEacutenergie

bull Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques

bull Organisation Internacionale de la Francophonie

bull Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires (OHADA)

bull Portail Officiel du Gouvernement

bull Portal das Comunidades Portuguesas Conselhos aos Viajantes (Costa do Marfim)

bull Seguranccedila Social (Destacamento de Trabalhadores para Paiacuteses com os quais natildeo foram

celebrados Acordos Bilaterais Convenccedilotildees como eacute o caso da Costa do Marfim)

bull Union Economique et Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA)

bull United Nations (UN) Specialized Agencies Related Organizations Funds and Other UN

Entities

bull World Trade Organization (WTO)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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exportaccedilotildees para o mercado costa-marfinense com o primeiro a averbar no uacuteltimo ano um aumento de

valor de 485

Numa anaacutelise mais detalhada a quatro diacutegitos da Nomenclatura Combinada (NC) verifica-se que em

2013 os cinco produtos mais representativos por ordem decrescente foram os seguintes oacuteleos de

petroacuteleo ou metais betuminosos (601 do total e sem valor registado no ano anterior) cimentos

hidraacuteulicos (8 do total e sem qualquer registo no ano anterior) papel e cartatildeo nrevestidos (7 com um

acreacutescimo de 45) garrafotildees garrafas frascos boiotildees de vidro (26 do total e com uma subida de

3099) e os perfis de ferro ou accedilo natildeo ligado (25 do total com uma variaccedilatildeo de +21)

Dados relativos ao ano transato indicam que que a quase totalidade das exportaccedilotildees nacionais para a

Costa do Marfim de produtos industriais transformados que representaram 999 do total das nossas

exportaccedilotildees incidiram em produtos classificados como de meacutedia-baixa tecnologia (81) Seguiram-se os

produtos de baixa intensidade (93) de meacutedia-alta intensidade tecnoloacutegica (75) e os de alta

intensidade tecnoloacutegica com apenas 22 do total

Ao longo dos uacuteltimos cinco anos e de acordo com os dados do INE verifica-se que o nuacutemero de

empresas portuguesas que exportaram produtos para a Costa do Marfim embora em sentido ascendente

pouco se alterou 76 empresas em 2008 e 93 em 2012

Exportaccedilotildees por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2009

Total 2009

2012 Total

2012 2013

Total 2013

Var 1213

Combustiacuteveis minerais 318 30 153 11 24 127 601 sect

Minerais e mineacuterios 2 496 232 821 58 4 564 114 4561

Metais comuns 535 50 5 044 359 3 322 83 -341

Pastas celuloacutesicas e papel 26 02 1 978 141 2 938 73 485

Maacutequinas e aparelhos 4 520 421 4 007 285 2 213 55 -448

Veiacuteculos e outro mat transporte 21 02 129 09 975 24 6530

Plaacutesticos e borracha 309 29 609 43 893 22 465

Alimentares 1 528 142 778 55 414 10 -467

Agriacutecolas 86 08 149 11 192 05 291

Quiacutemicos 11 01 149 11 147 04 -15

Mateacuterias tecircxteis 530 49 158 11 94 02 -403

Instrumentos de oacutetica e precisatildeo 1 00 7 01 44 01 5174

Peles e couros 66 06 40 01 sect

Calccedilado 14 01 13 01 33 01 1452

Madeira e corticcedila 68 06 1 00 9 00 7427

Vestuaacuterio 3 00 2 00 1 00 -741

Outros produtos 18 02 45 03 120 03 1653

Valores confidenciais 192 18 sect

TOTAL 10 739 1000 14 045 1000 40 126 1000 1857

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

sect - Coeficiente de variaccedilatildeo gt= 1000 ou valor zero em 2012

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

15

No que se refere agraves compras portuguesas de produtos costa-marfinenses assinala-se o elevado niacutevel de

concentraccedilatildeo em apenas dois grupos de produtos ndash produtos alimentares (681 do total) e os plaacutesticos e

borracha (128) que representaram 809 das nossas compras em 2013 ambos com decreacutescimos em

relaccedilatildeo ao ano anterior de 14 e 568 respetivamente

O grupo dos produtos alimentares eacute constituiacutedo principalmente pelos bagaccedilos (299) pelas secircmeas

farelos e outros resiacuteduos (262) pela pasta de cacau (85) e pelo cafeacute com 74 do total Os plaacutesticos

e borracha estatildeo representados exclusivamente pela borracha natural em formas primaacuterias ou em

chapas folhas ou tiras com 128 do total

No caso das compras de Portugal agrave Costa do Marfim de produtos industriais transformados responsaacuteveis

por 479 do total das nossas importaccedilotildees em 2013 os bens de baixa intensidade tecnoloacutegica preenchem

a sua quase totalidade (999)

Importaccedilotildees por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2009

Total 2009

2012 Total

2012 2013

Total 2013

Var 1312

Alimentares 3 638 316 14 643 578 12 595 681 -140

Plaacutesticos e borracha 3 635 315 5 473 216 2 365 128 -568

Agriacutecolas 2 242 194 2 919 115 1 369 74 -531

Madeira e corticcedila 1 316 114 1 635 65 1 094 59 -331

Mateacuterias tecircxteis 404 35 668 26 1 050 57 572

Maacutequinas e aparelhos 10 01 8 00 sect

Vestuaacuterio 1 00 sect

Instrumentos de oacutetica e precisatildeo 0 00 0 00 1023

Minerais e mineacuterios 0 00 1 00 0 00 -734

Metais comuns 108 09 0 00 0 00 -980

Combustiacuteveis minerais

Quiacutemicos

Peles e couros

Pastas celuloacutesicas e papel

Calccedilado

Veiacuteculos e outro mat transporte

Outros produtos 1 00 3 00 2 00 -301

Valores confidenciais 173 15 sect

TOTAL 11 527 1000 25 343 1000 18 485 1000 -271

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

Nota sect - Coeficiente de variaccedilatildeogt = 1000 ou valor zero no periacuteodo anterior

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

16

32 Serviccedilos

De acordo com o Banco de Portugal natildeo haacute registo de relacionamento em mateacuteria de serviccedilos entre

Portugal e a Costa do Marfim

33 Investimento

Segundo o Banco de Portugal natildeo haacute registo de fluxos de investimento entre Portugal e a Costa do

Marfim

34 Turismo

O Instituto Nacional de Estatiacutestica natildeo regista quaisquer entradas de turistas costa-marfinenses no nosso

paiacutes

4 Condiccedilotildees Legais de Acesso ao Mercado

41 Regime Geral de Importaccedilatildeo

Agrave semelhanccedila de outros africanos a entrada de produtos neste mercado africano estaacute sujeita a inspeccedilatildeo

preacute-embarque tendo o Governo da Costa do Marfim delegado na empresa BIVACBureau Veritas a

realizaccedilatildeo da referida inspeccedilatildeo

Desde 2007 que a inspeccedilatildeo preacute-embarque eacute obrigatoacuteria nas importaccedilotildees de mercadorias natildeo

contentorizadas e algumas mercadorias contentorizadas com valor FOB (Free On Board ndash Franco a

Bordo) igual ou superior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF)

As mercadorias contentorizadas sujeitas a inspeccedilatildeo preacute-embarque obrigatoacuteria satildeo

Produtos alimentares (sal leite e produtos laacutecteos sumos e bebidas produtos conservados e

semiconservados carne peixe congelado e ultracongelado arroz e farinha)

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Placas para cobertura

Os produtos natildeo abrangidos pela inspeccedilatildeo preacute-embarque ndash a generalidade dos produtos contentorizados

e os produtos natildeo contentorizados com valor inferior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF) ndash estatildeo

sujeitos a inspeccedilatildeo no destino (destination inspection) atraveacutes de um procedimento de controlo por

scanner no caso dos produtos contentorizados expeto se forem transportados via mariacutetima e tiverem um

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

17

valor FOB igual ou inferior a 500 mil Francos CFA BCEAO (XOF) caso em que a importaccedilatildeo eacute livre de

qualquer Programa de Verificaccedilatildeo das Importaccedilotildees (Programme de Veacuterification des Importations ndash PVI)

Estatildeo ainda isentos de inspeccedilatildeo preacute-embarque a importaccedilatildeo de objetos de arte pedras preciosas e

ouro objetos pessoais e domeacutesticos usados (incluindo veiacuteculos usados) animais vivos plantas

produtos pereciacuteveis (ex vegetais frutas produtos da pesca) jornais e revistas doaccedilotildees ao Governo

importaccedilotildees de representaccedilotildees diplomaacuteticas amostras comerciais e importaccedilotildees para uso pessoal

numa base natildeo regular de valor FOB igual ou inferior a 3 mil Francos CFA BCEAO (XOF)

Alertar ainda que estaacute para entrar em vigor a breve trecho um novo Programa de Avaliaccedilatildeo da

Conformidade de bens a importar no paiacutes tendo o Governo da Costa do Marfim contratado igualmente

a empresa BIVAC Bureau Veritas para a realizaccedilatildeo do procedimento

No acircmbito do novo programa a BIVAC Bureau Veritas procederaacute no paiacutes de exportaccedilatildeo agrave verificaccedilatildeo

da conformidade dos produtos a exportar com as normas nacionais costa-marfinenses (eou

internacionais) apoacutes o que seraacute emitido um Certificado de Conformidade As mercadorias sujeitas a este

procedimento obrigatoacuterio satildeo

Produtos alimentares

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Produtos quiacutemicos

Produtos cosmeacuteticos e de higiene corporal

Materiais de construccedilatildeo

Produtos de embalagem

Autopeccedilas e acessoacuterios automoacuteveis e lubrificantes

Maacutequinas (acessoacuterios de elevaccedilatildeo etc)

Equipamentos sob pressatildeo

Equipamentos de proteccedilatildeo individual

Aparelhos a gaacutes

Tecircxteis

Calccedilado

Jogos

Produtos usados

Etc

Cumpre ainda realccedilar que eacute proibida a importaccedilatildeo de drogas e estupefacientes armas e municcedilotildees de

guerra produtos alucinogeacutenios amianto e produtos que contenham amianto farinha de carne e ossos de

ruminantes resiacuteduos toacutexicos (Market Access Database ndash MADB selecionar Country Ivory Coast

Country Overview Prohibited Imports)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

18

Por sua vez determinadas importaccedilotildees estatildeo sujeitas a formalidades especiacuteficas para a sua entrada no

paiacutes (ex medicamentos e suplementos alimentares ndash registo e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere

de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida produtos alimentares de origem animal e vegetal ndash

respetivamente licenccedila de importaccedilatildeo junto dos Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques e

certificado sanitaacuterios e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida e

certificado fitossanitaacuterio plantas e sementes para fins agriacutecolas ndash licenccedila de importaccedilatildeo junto do

Ministegravere de lrsquoAgriculture) ou ao cumprimento de obrigaccedilotildees especiacuteficas de rotulagem para aleacutem da

obrigatoriedade do uso da liacutengua francesa (ex produtos farmacecircuticos tabaco caixas de foacutesforos

tecidos estampados bebidas alcooacutelicas produtos alimentares)

Assim em termos documentais para aleacutem da documentaccedilatildeo geral que acompanha o comeacutercio

internacional (fatura comercial documentos de transporte certificado de origem quando exigido pelo

importador etc) o mercado costa-marfinense pode exigir consoante o produto importado

documentaccedilatildeo especiacutefica a obter pelo exportador (certificados sanitaacuterios fitossanitaacuterios etc)

Relativamente agrave exportaccedilatildeo de produtos de origem animal (ex carnes lacticiacutenios ovos) e de produtos

de origem vegetal (ex plantas frutas sementes e legumes) as empresas portuguesas devem inquirir

antes de mais junto da Direccedilatildeo-Geral de Alimentaccedilatildeo e Veterinaacuteria (DGAV) em Portugal sobre a

possibilidade de realizar a exportaccedilatildeo dos seus produtos para a Costa do Marfim Com efeito pode natildeo

ser possiacutevel desde logo exportar produtos de origem animal ou vegetal para este mercado pelo facto de

Portugal natildeo se encontrar habilitado para a exportaccedilatildeo (necessidade de acordo entre os serviccedilos

veterinaacuteriosfitossanitaacuterios de Portugal e paiacutes de destino no que se refere ao procedimento eou modelo

de certificado sanitaacuteriofitossanitaacuterio)

As barreiras natildeo tarifaacuterias agraves exportaccedilotildees do setor agroalimentar podem ser consultadas no portal

GlobalAgriMar (consultar tema ldquoFacilitaccedilatildeo da Exportaccedilatildeordquo e depois ldquoConstrangimentos agrave Exportaccedilatildeordquo)

do Gabinete de Planeamento e Poliacuteticas ndash GPP do Ministeacuterio da Agricultura e do Mar (MAM) O facto de

determinados produtospaiacuteses natildeo constarem na lista de constragimentos agrave exportaccedilatildeo natildeo significa que

Portugal esteja habilitado a exportar para o mercado Eventualmente pode nunca ter existido qualquer

intensatildeo de exportaccedilatildeo por parte de empresas portuguesas condiccedilatildeo indispensaacutevel para a DGAV iniciar

o processo de habilitaccedilatildeo Para melhor entendimento das vaacuterias fases destes processos consultar no

referido Portal as apresentaccedilatildeo esquemaacutetica sobre os processos de habilitaccedilatildeo para a exportaccedilatildeo de

bull Animais produtos animais e produtossubprodutos de origem animal

bull Vegetais e produtos vegetais com risco fitossanitaacuterio

De referir ainda que a autoridade nacional de normalizaccedilatildeo e certificaccedilatildeo teacutecnica eacute a CODINORM

No que respeita aos encargos aduaneiros a Costa do Marfim faz parte da Union Economique et

Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA) ao abrigo da qual foram eliminados os direitos aduaneiros

aplicados agraves trocas comerciais entre os seus Estados-membros (Benim Burkina Faso Costa do Marfim

Guineacute Bissau Mali Niacuteger Senegal e Togo)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

19

Apenas os bens importados originaacuterios dos paiacuteses membros da UEMOA podem entrar no territoacuterio da

Costa do Marfim por via terrestre Com exceccedilatildeo de alguns bens usados e de alguns bens que natildeo

excedem determinadas quantidades (ex utensiacutelios de cozinha roupas e acessoacuterios) a generalidade dos

bens originaacuterios de paiacuteses natildeo membros da UEMOA soacute podem ser importados por via aeacuterea ou mariacutetima

(MADB selecionar Country Ivory Coast Country Overview Customs Procedures and Clearance of

Goods Intended for Free Circulation)

Relativamente agrave Pauta Aduaneira aplicaacutevel agraves importaccedilotildees provenientes de paiacuteses terceiros

(nomeadamente de paiacuteses comunitaacuterios) a UEMOA introduziu uma Pauta Externa Comum (PEC) que

assenta em quatro categorias de bens ndash i) bens sociais essenciais ii) bens de primeira necessidade iii)

produtos intermeacutedios e iv) bens de consumo final e bens natildeo incluiacutedos nas restantes categorias ndash

aplicando-se os direitos aduaneiros de 0 5 10 e 20 respetivamente conforme as categorias dos

produtos atraacutes descritos

A este propoacutesito eacute importante referir que a partir de 1 de janeiro de 2015 estaacute previsto a Economic

Community of West African States (ECOWAS) aplicar uma Pauta Externa Comum (PEC) que abrangeraacute

para aleacutem dos oito Estados-membros da UEMOA Cabo Verde a Gacircmbia o Gana a Guineacute a Libeacuteria a

Nigeacuteria e a Serra Leoa A PEC da ECOWAS (que substituiraacute a da UEMOA) estabelece taxas de direitos

aduaneiros que variam entre 0 e 35 para os produtos originaacuterios de paiacuteses terceiros com os quais a

ECOWAS natildeo tenha celebrado acordos preferenciais de comeacutercio

Para aleacutem dos direitos aduaneiros referidos podem ainda ser cobrados vaacuterios impostostaxas

nomeadamente

bull Taxa Estatiacutestica (Statistical Levy ndash 1)

bull Taxa de Solidariedade (Solidarity Levy ndash 1)

bull Taxa Comunitaacuteria [ETLS (ECOWAS Trade Liberalisation Scheme) levy ndash 05]

bull Impostos Especiais sobre o Consumo (variaacutevel de acordo com o produto bebidas alcooacutelicas tabaco

manufaturado perfumes e produtos cosmeacuteticos e automoacuteveis entre outros)

bull IVA (Value Added Tax ndash 18)

Os encargos aduaneiros aplicados na importaccedilatildeo dos produtos de origem comunitaacuteria na Costa do

Marfim podem ser consultados no Site da MADB (apenas acessiacutevel para quem estaacute localizado na Uniatildeo

Europeia) no tema Tariffs selecionando o mercado e o produtocoacutedigo pautal1 Clicando no coacutedigo

pautal especiacutefico do produto (classificaccedilatildeo mais desagregada) os interessados tecircm acesso a outras

imposiccedilotildees fiscais para aleacutem dos direitos de importaccedilatildeo (ex ex IVA Taxa Estatiacutestica Impostos

Especiais sobre o Consumo etc)

1 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os seguintes selecionar o mercado ndash Country Ivory Coast introduzir as posiccedilotildees pautais dos

produtos ndash Product Code - a 4 ou 6 diacutegitos clicar em Search e aceitar as condiccedilotildees em Accept

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

20

No que se refere agrave documentaccedilatildeo (geralespeciacutefica) exigida para a importaccedilatildeo das mercadorias neste

paiacutes os interessados podem obter informaccedilatildeo acedendo ao tema Procedures and Formalities no jaacute

referido Site da MADB2 Eacute possiacutevel clicar nos itens aiacute referidos para obter informaccedilatildeo pormenorizada

sobre cada uma das formalidadesdocumentos chamando-se especial atenccedilatildeo para a coluna Country

Overview no qual podem ser consultadas variadiacutessimas mateacuterias de entre as quais se destacam os

procedimentos aduaneiros de importaccedilatildeo as regras de rotulagem e embalagem a regulamentaccedilatildeo

teacutecnica de produtos e a inspeccedilatildeo preacute-embarque

Finalmente importa alertar os agentes econoacutemicos para a necessidade de prestarem especial cautela

quando da abordagem deste mercado africano dadas as dificuldades e os riscos que podem estar

envolvidos nomeadamente escassez de fontes de informaccedilatildeo crediacuteveis disponiacuteveis para consulta

sistema aduaneiro deficitaacuterio e pouco transparente presenccedila de barreiras natildeo tarifaacuterias (ex sistema de

avaliaccedilatildeo de conformidade dos bens que implica o recurso a empresas de inspeccedilatildeo exigecircncias em

termos de qualidade de produtos implicando para muitos deles realizaccedilatildeo de registo sujeito a renovaccedilatildeo

anual contra pagamento) e a existecircncia de fraudes perpetradas por empresas locais que manifestam

interesse (via e-mail) em importar grandes quantidades de uma enorme panoacuteplia de produtos ou em

transferir somas astronoacutemicas para as contas bancaacuterias de empresas europeias incluindo portuguesas

Estas ldquopropostasrdquo de negoacutecio ocorrem muitas vezes de forma ciacuteclica e geralmente natildeo tecircm fiabilidade

sendo recomendaacutevel que as empresas solicitem de imediato uma seacuterie de documentos que permitam

atestar a credibilidade do contacto em causa (ex cartatildeo de contribuinte da empresa e do responsaacutevel

pelo contacto certificado da localizaccedilatildeo da empresa comprovativos do pagamento de impostos e do

registo comercial da empresa) Para aleacutem desta salvaguarda e para evitar fraudes mais elaboradas a

posterior verificaccedilatildeo da documentaccedilatildeo pelas autoridades locais eacute tambeacutem importante

De resto atraveacutes de pesquisas raacutepidas na Internet eacute possiacutevel encontrar referecircncias agraves inuacutemeras fraudes

com origem nos paiacuteses da Aacutefrica Ocidental Consultar por exemplo os documentos do ICEX ndash Espantildea

Exportacioacuten e Inversiones Estafas via Internet en Costa de Marfil Ghana a informaccedilatildeo disponiacutevel no

Site do Consulat Geacuteneacuteral de France na Costa do Marfim (Attention Arnaques) ou o Aviso ao Puacuteblico no

Site da UEMOA

Em face do exposto a atuaccedilatildeo a aconselhar nestes mercados passa pelo contacto direto das empresas

portuguesas com as entidades responsaacuteveis pela Inspeccedilatildeo Preacute-embarque das Mercadorias ou Inspeccedilatildeo

no Destino (que possuem escritoacuterios nos paiacuteses africanos) no sentido da obtenccedilatildeo dos esclarecimentos

necessaacuterios ateacute porque os processos de exportaccedilatildeo tecircm de passar muitas vezes com caraacuteter

obrigatoacuterio por estas entidades (como eacute o caso da Costa do Marfim)

Outras precauccedilotildees a tomar no caso de se avanccedilar para a efetivaccedilatildeo de negoacutecios com este mercado satildeo

a contrataccedilatildeo de assessoria especializada (ex escritoacuterios de advogados contabilistas) a constituiccedilatildeo

de seguro de creacutedito agrave exportaccedilatildeo (Cosec SA) a verificaccedilatildeo das orientaccedilotildees do banco da empresa

2 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os mesmos utilizados para obter os direitos aduaneiros e outras taxas

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

21

portuguesa sobre os meios de pagamento (as formas mais habituais satildeo o pagamento antecipado ou a

carta de creacutedito irrevogaacutevel e confirmada) e o recurso aos serviccedilos de um Despachante Oficial (o da

empresa ou contratando um junto da Cacircmara de Despachantes Oficiais)

42 Regime de Investimento Estrangeiro

O quadro legal do investimento na Costa do Marfim (nacional e estrangeiro) estaacute definido no novo Code

des Investissements (Ordonnance nordm 2012-487 du 7 Juin 2012 e Deacutecret nordm 2012-1123 du 30 Novembre

2012)

Este Coacutedigo estabelece medidas de incentivo aplicaacuteveis agraves operaccedilotildees de investimento empreendidas

por pessoas singulares ou coletivas nacionais ou estrangeiras com o objetivo de promover o

investimento produtivo e o investimento amigo do ambiente e socialmente responsaacutevel Procura

igualmente incentivar a criaccedilatildeo e desenvolvimento de atividades orientadas para a transformaccedilatildeo de

mateacuterias-primas locais a criaccedilatildeo de empregos sustentaacuteveis a produccedilatildeo de bens competitivos nos

mercados interno e externo e a promoccedilatildeo de tecnologia pesquisa e inovaccedilatildeo

No que respeita aos procedimentos e formalidades a cumprir para a realizaccedilatildeo de projetos de

investimento na Costa do Marfim o Coacutedigo institui dois regimes diferenciados um ldquoregime declarativordquo

simplificado e ceacutelere baseado numa simples declaraccedilatildeo do investidor atestada pelo organismo

competente o Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) e um ldquoregime de

aprovaccedilatildeordquo mais rigoroso e complexo que se aplica aos projetos de investimento de montante igual ou

superior a 200 milhotildees de Francos CFA BCEAO (XOF) ou igual ou superior a 70 milhotildees de CFA

BCEAO (XOF) tratando-se de uma PME

Paralelamente o diploma prevecirc a concessatildeo de determinados incentivos fiscais consoante a zona de

atividade (Zona A ndash distrito de Abidjan Zona B ou C ndash aglomerados fora de Abidjan com uma populaccedilatildeo

respetivamente igualsuperior ou inferior a 60 mil de habitantes) e define as garantias gerais dos

investidores das quais se pode referir o princiacutepio de igualdade em termos de direitos e

responsabilidades

O princiacutepio da liberdade do investimento consagrado no Coacutedigo (que permite que o investidor estrangeiro

possa ser detentor de 100 do capital de uma empresa) natildeo obsta a que o Governo possa aplicar uma

poliacutetica destinada a favorecer as joint-venture entre empresas nacionais e investidores estrangeiros

O Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) atraveacutes do Guichet Unique tem

por missatildeo promover o investimento e o desenvolvimento do setor privado na Costa do Marfim e

contribuir para melhorar o ambiente de negoacutecios

Neste acircmbito disponibiliza o Guichet Unique des Formaliteacutes drsquoEntreprises que reuacutene num mesmo local

todos os serviccedilos necessaacuterios agrave criaccedilatildeo de empresas

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

22

Quanto agrave abertura de uma empresa na Costa do Marfim os interessados necessitam de constituir uma

sociedade o que implica a escolha de uma forma juriacutedica de acordo com o Direito local a elaboraccedilatildeo

dos respetivos Estatutos ou Contrato Social o registo da sociedade receacutem-criada entre outras

formalidades Eacute essencial que a empresa obtenha apoio juriacutedico especializado atraveacutes da contrataccedilatildeo

de escritoacuterio de advogados com vista agrave concretizaccedilatildeo do negoacutecio agrave realizaccedilatildeo das diversas

formalidades de constituiccedilatildeo da empresa entre outras questotildees relevantes (Law Firms Cocircte-

DrsquoIvoireLexadin estes contactos satildeo facultados a tiacutetulo meramente informativo e natildeo indicativo

descartando a aicep Portugal Global toda e qualquer responsabilidade quanto aos honoraacuterios cobrados

ou resultados conseguidos)

Por sua vez o Le Moci disponibiliza no seu Site informaccedilatildeo relativa agraves diversas formas societaacuterias

permitidas e capital miacutenimo exigido agrave fiscalidade e regras contabiliacutesticas e agrave legislaccedilatildeo laboral

Tambeacutem o CEPICI faculta o acesso a diversos Coacutedigos relevantes para o investimento (ex Code du

Travail e o Code de LrsquoEvironnement) sendo que a mateacuteria fiscal eacute igualmente abordada nos seguintes

Sites

bull Direction Geacuteneacuteral des Impocircts (Professionneles Particuliers)

bull Direction Geacuteneacuteral du Tresocircr et de la Comptabiliteacute Publique

Mais informaccedilatildeo atualizada sobre a envolvente para o investimento na Costa do Marfim pode ser

consultada no Bureau of Economic and Business Affairs do US Department of State

Finalmente eacute de salientar que entre Portugal e a Costa do Marfim natildeo foram assinados acordos bilaterais

em mateacuteria de proteccedilatildeo e promoccedilatildeo de investimentos ou para evitar a dupla tributaccedilatildeo dos rendimentos

Nota

Para mais informaccedilatildeo legislativa sobre mercados externos os interessados podem aceder ao Site da aicep Portugal Global nos

temas ndash Mercados Externos ou ldquoLivraria Digitalrdquo

5 Informaccedilotildees Uacuteteis

Formalidades na Entrada

Necessaacuterio visto de entrada Em Portugal poderatildeo ser obtidos junto da Embaixada de Franccedila em

Lisboa

Hora Local

Corresponde ao UTC Em relaccedilatildeo a Portugal a Costa do Marfim tem a mesma hora

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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Horaacuterios de Funcionamento

Serviccedilos Puacuteblicos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Comeacutercio

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Bancos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Feriados 2014

1 de janeiro - Dia de Ano Novo

13 de janeiro - Nascimento do Profeta

21 de abril ndash Sexta-feira Santa

1 de maio - Dia do Trabalhador

27 de maio - Dia da Ascensatildeo

9 de junho ndash Pentecostes

24 de julho ndash Dia da Revelaccedilatildeo do Coratildeo

28 de julho ndash Fim do Ramadatildeo

7 de agosto ndash Dia da Independecircncia

15 de agosto - Dia da Assunccedilatildeo

4 de outubro ndash Festa do Sacrifiacutecio

1 de novembro ndash Dia de Todos-os-Santos

15 de novembro ndash Dia da Pacificaccedilatildeo Nacional

25 de dezembro - Natal

Corrente Eleacutetrica

220 volts AC 50Hz

Pesos e Medidas

Eacute utilizado o sistema meacutetrico

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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6 Contactos Uacuteteis

Em Portugal

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica da Costa do Marfim em Portugal sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados

pela sua Embaixada em Paris

Embaixada da Costa do Marfim em Paris

102 Avenue Raymond Poincareacute

75116 Paris ndash Franccedila

Tel +33 1 53 64 62 62 | Fax +33 1 45 00 47 97

aicep Portugal Global

Rua Juacutelio Dinis 748 8ordm Dto

4050-012 Porto

Tel +351 226 055 300

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

(Atendimento Comercial no 9ordm andar)

aicep Portugal Global

Av 5 de Outubro 101

1050-051 Lisboa

Tel +351 217 909 500

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

COSEC ndash Companhia de Seguro de Creacuteditos SA

Direccedilatildeo Internacional

Av da Repuacuteblica nordm 58

1069-057 Lisboa

Tel +351 21 791 3700

E-mail coseccosecpt | httpwwwcosecpt

Bivac Ibeacuterica (Bureau Veritas) Poacutelo Tecnoloacutegico de Lisboa

Lote 21

1600-485 Lisboa

Tel +351 21 0006700 | Fax +351 21 0006780

E-mail administrativobivacptbureauveritascom | httpwwwbivaccom

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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Na Costa do Marfim

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica portuguesa na Costa do Marfim sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados pela

Embaixada em Dakar

Embaixada de Portugal

Avenue des Ambassadeurs 6

Villa Martha

B P 281 - Dakar - Senegal

Tel +221 338 592 66062 | Fax +221 338 640 322

E-mail ambportdakarorangesn

Banque Centrale des Etats de lrsquoAfrique de lrsquoOuest

Avenue Abdoulaye Fadiga

BP 3108 Dakar Senegal

Tel +221 338 390 500 | Fax +221 338 238 335

E-mail webmasterbceaoint | httpwwwbceaoint

7 Endereccedilos de Internet

A informaccedilatildeo online aicep Portugal Global pode ser consultada no Site da Agecircncia nomeadamente nas

seguintes paacuteginas

bull Guia do Exportador

bull Guia de Internacionalizaccedilatildeo

bull Temas de Comeacutercio Internacional

bull Mercados Externos (Costa do Marfim)

bull Livraria Digital

Outros endereccedilos

bull African Development Bank (BAFD)

bull African Union (AU)

bull Autoriteacute Nationale de Reacutegulation des Marcheacutes Publics (ANRMP)

bull Banque Centrale des Etats de lrsquoAacutefrique de lrsquoOuest (BCEAO)

bull BIVACBureau Veritas (inspeccedilatildeo preacute-embarque)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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bull Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI)

bull Chambre de Commerce et drsquoIndustrie de Cocircte drsquoIvoire

bull Conseil Eacuteconomique et Social

bull Constrangimentos agrave Exportaccedilatildeo para Paiacuteses Terceiros (Portal GlobalAgriMar Gabinete de

Planeamento e Poliacuteticas Ministeacuterio da Agricultura e do Mar ndash MAM)

bull Cocircte drsquoIvoire (Le Moniteur du Commerce International ndash Le Moci)

bull Cocircte dIvoire Normalisation (CODINORM)

bull Delegation of the European Union to Cote drsquoIvoire

bull Direction de la Pharmacie et du Meacutedicament en abreacutegeacute (DPM)

bull Direction Geacuteneacuterale des Impocircts

bull Douanes de Cocircte dIvoire

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Business Reforms 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Law Library ndash Business Laws and Regulations (World Bank

Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Starting a Business ndash 2014 (World Bank Group)

bull Economic Community of West African States (ECOWAS)

bull European External Action Service (EEAS ndash Cocircte dIvoire)

bull Guia Praacutetico ndash Destacamento de Trabalhadores de Portugal para Outros Paiacuteses (Instituto da

Seguranccedila Social)

bull Investment Climate Statement (2014) ndash Cocircte drsquoIvoire (Bureau of Economic and Business Affairs

do US Department of State)

bull Islamic Development Bank (IDB)

bull Market Access Database (tariffs procedures and formalities trade barriers etc)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

27 Agecircncia para o Investimento e Comeacutercio Externo de Portugal EPE ndash Av 5 de Outubro 101 1050-051 LISBOA

Tel Lisboa + 351 217 909 500 Contact Centre 808 214 214 aicepportugalglobalpt wwwportugalglobalpt

Capital Social ndash 114 927 980 Euros bull Matriacutecula CRC Porto Nordm 1 bull NIPC 506 320 120

bull Ministegravere de la Construction du Logement de lrsquoAssainissement et de lrsquoUrbanisme

bull Ministegravere du Commerce de lacuteArtisanat et de la Promotion des PME

bull Ministegravere de lrsquoAgriculture

bull Ministegravere Aupregraves du Premier Ministre chargeacute de lrsquoEconomie et des Finances

bull Ministegravere dacuteEtat Ministegravere des Affaires Etrangeres

bull Ministegravere de lIndustrie et des Mines

bull Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida

bull Ministegravere du Peacutetrole et de lrsquoEacutenergie

bull Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques

bull Organisation Internacionale de la Francophonie

bull Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires (OHADA)

bull Portail Officiel du Gouvernement

bull Portal das Comunidades Portuguesas Conselhos aos Viajantes (Costa do Marfim)

bull Seguranccedila Social (Destacamento de Trabalhadores para Paiacuteses com os quais natildeo foram

celebrados Acordos Bilaterais Convenccedilotildees como eacute o caso da Costa do Marfim)

bull Union Economique et Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA)

bull United Nations (UN) Specialized Agencies Related Organizations Funds and Other UN

Entities

bull World Trade Organization (WTO)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

15

No que se refere agraves compras portuguesas de produtos costa-marfinenses assinala-se o elevado niacutevel de

concentraccedilatildeo em apenas dois grupos de produtos ndash produtos alimentares (681 do total) e os plaacutesticos e

borracha (128) que representaram 809 das nossas compras em 2013 ambos com decreacutescimos em

relaccedilatildeo ao ano anterior de 14 e 568 respetivamente

O grupo dos produtos alimentares eacute constituiacutedo principalmente pelos bagaccedilos (299) pelas secircmeas

farelos e outros resiacuteduos (262) pela pasta de cacau (85) e pelo cafeacute com 74 do total Os plaacutesticos

e borracha estatildeo representados exclusivamente pela borracha natural em formas primaacuterias ou em

chapas folhas ou tiras com 128 do total

No caso das compras de Portugal agrave Costa do Marfim de produtos industriais transformados responsaacuteveis

por 479 do total das nossas importaccedilotildees em 2013 os bens de baixa intensidade tecnoloacutegica preenchem

a sua quase totalidade (999)

Importaccedilotildees por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2009

Total 2009

2012 Total

2012 2013

Total 2013

Var 1312

Alimentares 3 638 316 14 643 578 12 595 681 -140

Plaacutesticos e borracha 3 635 315 5 473 216 2 365 128 -568

Agriacutecolas 2 242 194 2 919 115 1 369 74 -531

Madeira e corticcedila 1 316 114 1 635 65 1 094 59 -331

Mateacuterias tecircxteis 404 35 668 26 1 050 57 572

Maacutequinas e aparelhos 10 01 8 00 sect

Vestuaacuterio 1 00 sect

Instrumentos de oacutetica e precisatildeo 0 00 0 00 1023

Minerais e mineacuterios 0 00 1 00 0 00 -734

Metais comuns 108 09 0 00 0 00 -980

Combustiacuteveis minerais

Quiacutemicos

Peles e couros

Pastas celuloacutesicas e papel

Calccedilado

Veiacuteculos e outro mat transporte

Outros produtos 1 00 3 00 2 00 -301

Valores confidenciais 173 15 sect

TOTAL 11 527 1000 25 343 1000 18 485 1000 -271

Fonte Instituto Nacional de Estatiacutestica (INE)

Nota sect - Coeficiente de variaccedilatildeogt = 1000 ou valor zero no periacuteodo anterior

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

16

32 Serviccedilos

De acordo com o Banco de Portugal natildeo haacute registo de relacionamento em mateacuteria de serviccedilos entre

Portugal e a Costa do Marfim

33 Investimento

Segundo o Banco de Portugal natildeo haacute registo de fluxos de investimento entre Portugal e a Costa do

Marfim

34 Turismo

O Instituto Nacional de Estatiacutestica natildeo regista quaisquer entradas de turistas costa-marfinenses no nosso

paiacutes

4 Condiccedilotildees Legais de Acesso ao Mercado

41 Regime Geral de Importaccedilatildeo

Agrave semelhanccedila de outros africanos a entrada de produtos neste mercado africano estaacute sujeita a inspeccedilatildeo

preacute-embarque tendo o Governo da Costa do Marfim delegado na empresa BIVACBureau Veritas a

realizaccedilatildeo da referida inspeccedilatildeo

Desde 2007 que a inspeccedilatildeo preacute-embarque eacute obrigatoacuteria nas importaccedilotildees de mercadorias natildeo

contentorizadas e algumas mercadorias contentorizadas com valor FOB (Free On Board ndash Franco a

Bordo) igual ou superior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF)

As mercadorias contentorizadas sujeitas a inspeccedilatildeo preacute-embarque obrigatoacuteria satildeo

Produtos alimentares (sal leite e produtos laacutecteos sumos e bebidas produtos conservados e

semiconservados carne peixe congelado e ultracongelado arroz e farinha)

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Placas para cobertura

Os produtos natildeo abrangidos pela inspeccedilatildeo preacute-embarque ndash a generalidade dos produtos contentorizados

e os produtos natildeo contentorizados com valor inferior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF) ndash estatildeo

sujeitos a inspeccedilatildeo no destino (destination inspection) atraveacutes de um procedimento de controlo por

scanner no caso dos produtos contentorizados expeto se forem transportados via mariacutetima e tiverem um

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

17

valor FOB igual ou inferior a 500 mil Francos CFA BCEAO (XOF) caso em que a importaccedilatildeo eacute livre de

qualquer Programa de Verificaccedilatildeo das Importaccedilotildees (Programme de Veacuterification des Importations ndash PVI)

Estatildeo ainda isentos de inspeccedilatildeo preacute-embarque a importaccedilatildeo de objetos de arte pedras preciosas e

ouro objetos pessoais e domeacutesticos usados (incluindo veiacuteculos usados) animais vivos plantas

produtos pereciacuteveis (ex vegetais frutas produtos da pesca) jornais e revistas doaccedilotildees ao Governo

importaccedilotildees de representaccedilotildees diplomaacuteticas amostras comerciais e importaccedilotildees para uso pessoal

numa base natildeo regular de valor FOB igual ou inferior a 3 mil Francos CFA BCEAO (XOF)

Alertar ainda que estaacute para entrar em vigor a breve trecho um novo Programa de Avaliaccedilatildeo da

Conformidade de bens a importar no paiacutes tendo o Governo da Costa do Marfim contratado igualmente

a empresa BIVAC Bureau Veritas para a realizaccedilatildeo do procedimento

No acircmbito do novo programa a BIVAC Bureau Veritas procederaacute no paiacutes de exportaccedilatildeo agrave verificaccedilatildeo

da conformidade dos produtos a exportar com as normas nacionais costa-marfinenses (eou

internacionais) apoacutes o que seraacute emitido um Certificado de Conformidade As mercadorias sujeitas a este

procedimento obrigatoacuterio satildeo

Produtos alimentares

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Produtos quiacutemicos

Produtos cosmeacuteticos e de higiene corporal

Materiais de construccedilatildeo

Produtos de embalagem

Autopeccedilas e acessoacuterios automoacuteveis e lubrificantes

Maacutequinas (acessoacuterios de elevaccedilatildeo etc)

Equipamentos sob pressatildeo

Equipamentos de proteccedilatildeo individual

Aparelhos a gaacutes

Tecircxteis

Calccedilado

Jogos

Produtos usados

Etc

Cumpre ainda realccedilar que eacute proibida a importaccedilatildeo de drogas e estupefacientes armas e municcedilotildees de

guerra produtos alucinogeacutenios amianto e produtos que contenham amianto farinha de carne e ossos de

ruminantes resiacuteduos toacutexicos (Market Access Database ndash MADB selecionar Country Ivory Coast

Country Overview Prohibited Imports)

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18

Por sua vez determinadas importaccedilotildees estatildeo sujeitas a formalidades especiacuteficas para a sua entrada no

paiacutes (ex medicamentos e suplementos alimentares ndash registo e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere

de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida produtos alimentares de origem animal e vegetal ndash

respetivamente licenccedila de importaccedilatildeo junto dos Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques e

certificado sanitaacuterios e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida e

certificado fitossanitaacuterio plantas e sementes para fins agriacutecolas ndash licenccedila de importaccedilatildeo junto do

Ministegravere de lrsquoAgriculture) ou ao cumprimento de obrigaccedilotildees especiacuteficas de rotulagem para aleacutem da

obrigatoriedade do uso da liacutengua francesa (ex produtos farmacecircuticos tabaco caixas de foacutesforos

tecidos estampados bebidas alcooacutelicas produtos alimentares)

Assim em termos documentais para aleacutem da documentaccedilatildeo geral que acompanha o comeacutercio

internacional (fatura comercial documentos de transporte certificado de origem quando exigido pelo

importador etc) o mercado costa-marfinense pode exigir consoante o produto importado

documentaccedilatildeo especiacutefica a obter pelo exportador (certificados sanitaacuterios fitossanitaacuterios etc)

Relativamente agrave exportaccedilatildeo de produtos de origem animal (ex carnes lacticiacutenios ovos) e de produtos

de origem vegetal (ex plantas frutas sementes e legumes) as empresas portuguesas devem inquirir

antes de mais junto da Direccedilatildeo-Geral de Alimentaccedilatildeo e Veterinaacuteria (DGAV) em Portugal sobre a

possibilidade de realizar a exportaccedilatildeo dos seus produtos para a Costa do Marfim Com efeito pode natildeo

ser possiacutevel desde logo exportar produtos de origem animal ou vegetal para este mercado pelo facto de

Portugal natildeo se encontrar habilitado para a exportaccedilatildeo (necessidade de acordo entre os serviccedilos

veterinaacuteriosfitossanitaacuterios de Portugal e paiacutes de destino no que se refere ao procedimento eou modelo

de certificado sanitaacuteriofitossanitaacuterio)

As barreiras natildeo tarifaacuterias agraves exportaccedilotildees do setor agroalimentar podem ser consultadas no portal

GlobalAgriMar (consultar tema ldquoFacilitaccedilatildeo da Exportaccedilatildeordquo e depois ldquoConstrangimentos agrave Exportaccedilatildeordquo)

do Gabinete de Planeamento e Poliacuteticas ndash GPP do Ministeacuterio da Agricultura e do Mar (MAM) O facto de

determinados produtospaiacuteses natildeo constarem na lista de constragimentos agrave exportaccedilatildeo natildeo significa que

Portugal esteja habilitado a exportar para o mercado Eventualmente pode nunca ter existido qualquer

intensatildeo de exportaccedilatildeo por parte de empresas portuguesas condiccedilatildeo indispensaacutevel para a DGAV iniciar

o processo de habilitaccedilatildeo Para melhor entendimento das vaacuterias fases destes processos consultar no

referido Portal as apresentaccedilatildeo esquemaacutetica sobre os processos de habilitaccedilatildeo para a exportaccedilatildeo de

bull Animais produtos animais e produtossubprodutos de origem animal

bull Vegetais e produtos vegetais com risco fitossanitaacuterio

De referir ainda que a autoridade nacional de normalizaccedilatildeo e certificaccedilatildeo teacutecnica eacute a CODINORM

No que respeita aos encargos aduaneiros a Costa do Marfim faz parte da Union Economique et

Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA) ao abrigo da qual foram eliminados os direitos aduaneiros

aplicados agraves trocas comerciais entre os seus Estados-membros (Benim Burkina Faso Costa do Marfim

Guineacute Bissau Mali Niacuteger Senegal e Togo)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

19

Apenas os bens importados originaacuterios dos paiacuteses membros da UEMOA podem entrar no territoacuterio da

Costa do Marfim por via terrestre Com exceccedilatildeo de alguns bens usados e de alguns bens que natildeo

excedem determinadas quantidades (ex utensiacutelios de cozinha roupas e acessoacuterios) a generalidade dos

bens originaacuterios de paiacuteses natildeo membros da UEMOA soacute podem ser importados por via aeacuterea ou mariacutetima

(MADB selecionar Country Ivory Coast Country Overview Customs Procedures and Clearance of

Goods Intended for Free Circulation)

Relativamente agrave Pauta Aduaneira aplicaacutevel agraves importaccedilotildees provenientes de paiacuteses terceiros

(nomeadamente de paiacuteses comunitaacuterios) a UEMOA introduziu uma Pauta Externa Comum (PEC) que

assenta em quatro categorias de bens ndash i) bens sociais essenciais ii) bens de primeira necessidade iii)

produtos intermeacutedios e iv) bens de consumo final e bens natildeo incluiacutedos nas restantes categorias ndash

aplicando-se os direitos aduaneiros de 0 5 10 e 20 respetivamente conforme as categorias dos

produtos atraacutes descritos

A este propoacutesito eacute importante referir que a partir de 1 de janeiro de 2015 estaacute previsto a Economic

Community of West African States (ECOWAS) aplicar uma Pauta Externa Comum (PEC) que abrangeraacute

para aleacutem dos oito Estados-membros da UEMOA Cabo Verde a Gacircmbia o Gana a Guineacute a Libeacuteria a

Nigeacuteria e a Serra Leoa A PEC da ECOWAS (que substituiraacute a da UEMOA) estabelece taxas de direitos

aduaneiros que variam entre 0 e 35 para os produtos originaacuterios de paiacuteses terceiros com os quais a

ECOWAS natildeo tenha celebrado acordos preferenciais de comeacutercio

Para aleacutem dos direitos aduaneiros referidos podem ainda ser cobrados vaacuterios impostostaxas

nomeadamente

bull Taxa Estatiacutestica (Statistical Levy ndash 1)

bull Taxa de Solidariedade (Solidarity Levy ndash 1)

bull Taxa Comunitaacuteria [ETLS (ECOWAS Trade Liberalisation Scheme) levy ndash 05]

bull Impostos Especiais sobre o Consumo (variaacutevel de acordo com o produto bebidas alcooacutelicas tabaco

manufaturado perfumes e produtos cosmeacuteticos e automoacuteveis entre outros)

bull IVA (Value Added Tax ndash 18)

Os encargos aduaneiros aplicados na importaccedilatildeo dos produtos de origem comunitaacuteria na Costa do

Marfim podem ser consultados no Site da MADB (apenas acessiacutevel para quem estaacute localizado na Uniatildeo

Europeia) no tema Tariffs selecionando o mercado e o produtocoacutedigo pautal1 Clicando no coacutedigo

pautal especiacutefico do produto (classificaccedilatildeo mais desagregada) os interessados tecircm acesso a outras

imposiccedilotildees fiscais para aleacutem dos direitos de importaccedilatildeo (ex ex IVA Taxa Estatiacutestica Impostos

Especiais sobre o Consumo etc)

1 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os seguintes selecionar o mercado ndash Country Ivory Coast introduzir as posiccedilotildees pautais dos

produtos ndash Product Code - a 4 ou 6 diacutegitos clicar em Search e aceitar as condiccedilotildees em Accept

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

20

No que se refere agrave documentaccedilatildeo (geralespeciacutefica) exigida para a importaccedilatildeo das mercadorias neste

paiacutes os interessados podem obter informaccedilatildeo acedendo ao tema Procedures and Formalities no jaacute

referido Site da MADB2 Eacute possiacutevel clicar nos itens aiacute referidos para obter informaccedilatildeo pormenorizada

sobre cada uma das formalidadesdocumentos chamando-se especial atenccedilatildeo para a coluna Country

Overview no qual podem ser consultadas variadiacutessimas mateacuterias de entre as quais se destacam os

procedimentos aduaneiros de importaccedilatildeo as regras de rotulagem e embalagem a regulamentaccedilatildeo

teacutecnica de produtos e a inspeccedilatildeo preacute-embarque

Finalmente importa alertar os agentes econoacutemicos para a necessidade de prestarem especial cautela

quando da abordagem deste mercado africano dadas as dificuldades e os riscos que podem estar

envolvidos nomeadamente escassez de fontes de informaccedilatildeo crediacuteveis disponiacuteveis para consulta

sistema aduaneiro deficitaacuterio e pouco transparente presenccedila de barreiras natildeo tarifaacuterias (ex sistema de

avaliaccedilatildeo de conformidade dos bens que implica o recurso a empresas de inspeccedilatildeo exigecircncias em

termos de qualidade de produtos implicando para muitos deles realizaccedilatildeo de registo sujeito a renovaccedilatildeo

anual contra pagamento) e a existecircncia de fraudes perpetradas por empresas locais que manifestam

interesse (via e-mail) em importar grandes quantidades de uma enorme panoacuteplia de produtos ou em

transferir somas astronoacutemicas para as contas bancaacuterias de empresas europeias incluindo portuguesas

Estas ldquopropostasrdquo de negoacutecio ocorrem muitas vezes de forma ciacuteclica e geralmente natildeo tecircm fiabilidade

sendo recomendaacutevel que as empresas solicitem de imediato uma seacuterie de documentos que permitam

atestar a credibilidade do contacto em causa (ex cartatildeo de contribuinte da empresa e do responsaacutevel

pelo contacto certificado da localizaccedilatildeo da empresa comprovativos do pagamento de impostos e do

registo comercial da empresa) Para aleacutem desta salvaguarda e para evitar fraudes mais elaboradas a

posterior verificaccedilatildeo da documentaccedilatildeo pelas autoridades locais eacute tambeacutem importante

De resto atraveacutes de pesquisas raacutepidas na Internet eacute possiacutevel encontrar referecircncias agraves inuacutemeras fraudes

com origem nos paiacuteses da Aacutefrica Ocidental Consultar por exemplo os documentos do ICEX ndash Espantildea

Exportacioacuten e Inversiones Estafas via Internet en Costa de Marfil Ghana a informaccedilatildeo disponiacutevel no

Site do Consulat Geacuteneacuteral de France na Costa do Marfim (Attention Arnaques) ou o Aviso ao Puacuteblico no

Site da UEMOA

Em face do exposto a atuaccedilatildeo a aconselhar nestes mercados passa pelo contacto direto das empresas

portuguesas com as entidades responsaacuteveis pela Inspeccedilatildeo Preacute-embarque das Mercadorias ou Inspeccedilatildeo

no Destino (que possuem escritoacuterios nos paiacuteses africanos) no sentido da obtenccedilatildeo dos esclarecimentos

necessaacuterios ateacute porque os processos de exportaccedilatildeo tecircm de passar muitas vezes com caraacuteter

obrigatoacuterio por estas entidades (como eacute o caso da Costa do Marfim)

Outras precauccedilotildees a tomar no caso de se avanccedilar para a efetivaccedilatildeo de negoacutecios com este mercado satildeo

a contrataccedilatildeo de assessoria especializada (ex escritoacuterios de advogados contabilistas) a constituiccedilatildeo

de seguro de creacutedito agrave exportaccedilatildeo (Cosec SA) a verificaccedilatildeo das orientaccedilotildees do banco da empresa

2 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os mesmos utilizados para obter os direitos aduaneiros e outras taxas

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

21

portuguesa sobre os meios de pagamento (as formas mais habituais satildeo o pagamento antecipado ou a

carta de creacutedito irrevogaacutevel e confirmada) e o recurso aos serviccedilos de um Despachante Oficial (o da

empresa ou contratando um junto da Cacircmara de Despachantes Oficiais)

42 Regime de Investimento Estrangeiro

O quadro legal do investimento na Costa do Marfim (nacional e estrangeiro) estaacute definido no novo Code

des Investissements (Ordonnance nordm 2012-487 du 7 Juin 2012 e Deacutecret nordm 2012-1123 du 30 Novembre

2012)

Este Coacutedigo estabelece medidas de incentivo aplicaacuteveis agraves operaccedilotildees de investimento empreendidas

por pessoas singulares ou coletivas nacionais ou estrangeiras com o objetivo de promover o

investimento produtivo e o investimento amigo do ambiente e socialmente responsaacutevel Procura

igualmente incentivar a criaccedilatildeo e desenvolvimento de atividades orientadas para a transformaccedilatildeo de

mateacuterias-primas locais a criaccedilatildeo de empregos sustentaacuteveis a produccedilatildeo de bens competitivos nos

mercados interno e externo e a promoccedilatildeo de tecnologia pesquisa e inovaccedilatildeo

No que respeita aos procedimentos e formalidades a cumprir para a realizaccedilatildeo de projetos de

investimento na Costa do Marfim o Coacutedigo institui dois regimes diferenciados um ldquoregime declarativordquo

simplificado e ceacutelere baseado numa simples declaraccedilatildeo do investidor atestada pelo organismo

competente o Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) e um ldquoregime de

aprovaccedilatildeordquo mais rigoroso e complexo que se aplica aos projetos de investimento de montante igual ou

superior a 200 milhotildees de Francos CFA BCEAO (XOF) ou igual ou superior a 70 milhotildees de CFA

BCEAO (XOF) tratando-se de uma PME

Paralelamente o diploma prevecirc a concessatildeo de determinados incentivos fiscais consoante a zona de

atividade (Zona A ndash distrito de Abidjan Zona B ou C ndash aglomerados fora de Abidjan com uma populaccedilatildeo

respetivamente igualsuperior ou inferior a 60 mil de habitantes) e define as garantias gerais dos

investidores das quais se pode referir o princiacutepio de igualdade em termos de direitos e

responsabilidades

O princiacutepio da liberdade do investimento consagrado no Coacutedigo (que permite que o investidor estrangeiro

possa ser detentor de 100 do capital de uma empresa) natildeo obsta a que o Governo possa aplicar uma

poliacutetica destinada a favorecer as joint-venture entre empresas nacionais e investidores estrangeiros

O Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) atraveacutes do Guichet Unique tem

por missatildeo promover o investimento e o desenvolvimento do setor privado na Costa do Marfim e

contribuir para melhorar o ambiente de negoacutecios

Neste acircmbito disponibiliza o Guichet Unique des Formaliteacutes drsquoEntreprises que reuacutene num mesmo local

todos os serviccedilos necessaacuterios agrave criaccedilatildeo de empresas

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

22

Quanto agrave abertura de uma empresa na Costa do Marfim os interessados necessitam de constituir uma

sociedade o que implica a escolha de uma forma juriacutedica de acordo com o Direito local a elaboraccedilatildeo

dos respetivos Estatutos ou Contrato Social o registo da sociedade receacutem-criada entre outras

formalidades Eacute essencial que a empresa obtenha apoio juriacutedico especializado atraveacutes da contrataccedilatildeo

de escritoacuterio de advogados com vista agrave concretizaccedilatildeo do negoacutecio agrave realizaccedilatildeo das diversas

formalidades de constituiccedilatildeo da empresa entre outras questotildees relevantes (Law Firms Cocircte-

DrsquoIvoireLexadin estes contactos satildeo facultados a tiacutetulo meramente informativo e natildeo indicativo

descartando a aicep Portugal Global toda e qualquer responsabilidade quanto aos honoraacuterios cobrados

ou resultados conseguidos)

Por sua vez o Le Moci disponibiliza no seu Site informaccedilatildeo relativa agraves diversas formas societaacuterias

permitidas e capital miacutenimo exigido agrave fiscalidade e regras contabiliacutesticas e agrave legislaccedilatildeo laboral

Tambeacutem o CEPICI faculta o acesso a diversos Coacutedigos relevantes para o investimento (ex Code du

Travail e o Code de LrsquoEvironnement) sendo que a mateacuteria fiscal eacute igualmente abordada nos seguintes

Sites

bull Direction Geacuteneacuteral des Impocircts (Professionneles Particuliers)

bull Direction Geacuteneacuteral du Tresocircr et de la Comptabiliteacute Publique

Mais informaccedilatildeo atualizada sobre a envolvente para o investimento na Costa do Marfim pode ser

consultada no Bureau of Economic and Business Affairs do US Department of State

Finalmente eacute de salientar que entre Portugal e a Costa do Marfim natildeo foram assinados acordos bilaterais

em mateacuteria de proteccedilatildeo e promoccedilatildeo de investimentos ou para evitar a dupla tributaccedilatildeo dos rendimentos

Nota

Para mais informaccedilatildeo legislativa sobre mercados externos os interessados podem aceder ao Site da aicep Portugal Global nos

temas ndash Mercados Externos ou ldquoLivraria Digitalrdquo

5 Informaccedilotildees Uacuteteis

Formalidades na Entrada

Necessaacuterio visto de entrada Em Portugal poderatildeo ser obtidos junto da Embaixada de Franccedila em

Lisboa

Hora Local

Corresponde ao UTC Em relaccedilatildeo a Portugal a Costa do Marfim tem a mesma hora

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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Horaacuterios de Funcionamento

Serviccedilos Puacuteblicos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Comeacutercio

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Bancos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Feriados 2014

1 de janeiro - Dia de Ano Novo

13 de janeiro - Nascimento do Profeta

21 de abril ndash Sexta-feira Santa

1 de maio - Dia do Trabalhador

27 de maio - Dia da Ascensatildeo

9 de junho ndash Pentecostes

24 de julho ndash Dia da Revelaccedilatildeo do Coratildeo

28 de julho ndash Fim do Ramadatildeo

7 de agosto ndash Dia da Independecircncia

15 de agosto - Dia da Assunccedilatildeo

4 de outubro ndash Festa do Sacrifiacutecio

1 de novembro ndash Dia de Todos-os-Santos

15 de novembro ndash Dia da Pacificaccedilatildeo Nacional

25 de dezembro - Natal

Corrente Eleacutetrica

220 volts AC 50Hz

Pesos e Medidas

Eacute utilizado o sistema meacutetrico

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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6 Contactos Uacuteteis

Em Portugal

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica da Costa do Marfim em Portugal sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados

pela sua Embaixada em Paris

Embaixada da Costa do Marfim em Paris

102 Avenue Raymond Poincareacute

75116 Paris ndash Franccedila

Tel +33 1 53 64 62 62 | Fax +33 1 45 00 47 97

aicep Portugal Global

Rua Juacutelio Dinis 748 8ordm Dto

4050-012 Porto

Tel +351 226 055 300

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

(Atendimento Comercial no 9ordm andar)

aicep Portugal Global

Av 5 de Outubro 101

1050-051 Lisboa

Tel +351 217 909 500

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

COSEC ndash Companhia de Seguro de Creacuteditos SA

Direccedilatildeo Internacional

Av da Repuacuteblica nordm 58

1069-057 Lisboa

Tel +351 21 791 3700

E-mail coseccosecpt | httpwwwcosecpt

Bivac Ibeacuterica (Bureau Veritas) Poacutelo Tecnoloacutegico de Lisboa

Lote 21

1600-485 Lisboa

Tel +351 21 0006700 | Fax +351 21 0006780

E-mail administrativobivacptbureauveritascom | httpwwwbivaccom

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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Na Costa do Marfim

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica portuguesa na Costa do Marfim sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados pela

Embaixada em Dakar

Embaixada de Portugal

Avenue des Ambassadeurs 6

Villa Martha

B P 281 - Dakar - Senegal

Tel +221 338 592 66062 | Fax +221 338 640 322

E-mail ambportdakarorangesn

Banque Centrale des Etats de lrsquoAfrique de lrsquoOuest

Avenue Abdoulaye Fadiga

BP 3108 Dakar Senegal

Tel +221 338 390 500 | Fax +221 338 238 335

E-mail webmasterbceaoint | httpwwwbceaoint

7 Endereccedilos de Internet

A informaccedilatildeo online aicep Portugal Global pode ser consultada no Site da Agecircncia nomeadamente nas

seguintes paacuteginas

bull Guia do Exportador

bull Guia de Internacionalizaccedilatildeo

bull Temas de Comeacutercio Internacional

bull Mercados Externos (Costa do Marfim)

bull Livraria Digital

Outros endereccedilos

bull African Development Bank (BAFD)

bull African Union (AU)

bull Autoriteacute Nationale de Reacutegulation des Marcheacutes Publics (ANRMP)

bull Banque Centrale des Etats de lrsquoAacutefrique de lrsquoOuest (BCEAO)

bull BIVACBureau Veritas (inspeccedilatildeo preacute-embarque)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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bull Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI)

bull Chambre de Commerce et drsquoIndustrie de Cocircte drsquoIvoire

bull Conseil Eacuteconomique et Social

bull Constrangimentos agrave Exportaccedilatildeo para Paiacuteses Terceiros (Portal GlobalAgriMar Gabinete de

Planeamento e Poliacuteticas Ministeacuterio da Agricultura e do Mar ndash MAM)

bull Cocircte drsquoIvoire (Le Moniteur du Commerce International ndash Le Moci)

bull Cocircte dIvoire Normalisation (CODINORM)

bull Delegation of the European Union to Cote drsquoIvoire

bull Direction de la Pharmacie et du Meacutedicament en abreacutegeacute (DPM)

bull Direction Geacuteneacuterale des Impocircts

bull Douanes de Cocircte dIvoire

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Business Reforms 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Law Library ndash Business Laws and Regulations (World Bank

Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Starting a Business ndash 2014 (World Bank Group)

bull Economic Community of West African States (ECOWAS)

bull European External Action Service (EEAS ndash Cocircte dIvoire)

bull Guia Praacutetico ndash Destacamento de Trabalhadores de Portugal para Outros Paiacuteses (Instituto da

Seguranccedila Social)

bull Investment Climate Statement (2014) ndash Cocircte drsquoIvoire (Bureau of Economic and Business Affairs

do US Department of State)

bull Islamic Development Bank (IDB)

bull Market Access Database (tariffs procedures and formalities trade barriers etc)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

27 Agecircncia para o Investimento e Comeacutercio Externo de Portugal EPE ndash Av 5 de Outubro 101 1050-051 LISBOA

Tel Lisboa + 351 217 909 500 Contact Centre 808 214 214 aicepportugalglobalpt wwwportugalglobalpt

Capital Social ndash 114 927 980 Euros bull Matriacutecula CRC Porto Nordm 1 bull NIPC 506 320 120

bull Ministegravere de la Construction du Logement de lrsquoAssainissement et de lrsquoUrbanisme

bull Ministegravere du Commerce de lacuteArtisanat et de la Promotion des PME

bull Ministegravere de lrsquoAgriculture

bull Ministegravere Aupregraves du Premier Ministre chargeacute de lrsquoEconomie et des Finances

bull Ministegravere dacuteEtat Ministegravere des Affaires Etrangeres

bull Ministegravere de lIndustrie et des Mines

bull Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida

bull Ministegravere du Peacutetrole et de lrsquoEacutenergie

bull Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques

bull Organisation Internacionale de la Francophonie

bull Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires (OHADA)

bull Portail Officiel du Gouvernement

bull Portal das Comunidades Portuguesas Conselhos aos Viajantes (Costa do Marfim)

bull Seguranccedila Social (Destacamento de Trabalhadores para Paiacuteses com os quais natildeo foram

celebrados Acordos Bilaterais Convenccedilotildees como eacute o caso da Costa do Marfim)

bull Union Economique et Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA)

bull United Nations (UN) Specialized Agencies Related Organizations Funds and Other UN

Entities

bull World Trade Organization (WTO)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

16

32 Serviccedilos

De acordo com o Banco de Portugal natildeo haacute registo de relacionamento em mateacuteria de serviccedilos entre

Portugal e a Costa do Marfim

33 Investimento

Segundo o Banco de Portugal natildeo haacute registo de fluxos de investimento entre Portugal e a Costa do

Marfim

34 Turismo

O Instituto Nacional de Estatiacutestica natildeo regista quaisquer entradas de turistas costa-marfinenses no nosso

paiacutes

4 Condiccedilotildees Legais de Acesso ao Mercado

41 Regime Geral de Importaccedilatildeo

Agrave semelhanccedila de outros africanos a entrada de produtos neste mercado africano estaacute sujeita a inspeccedilatildeo

preacute-embarque tendo o Governo da Costa do Marfim delegado na empresa BIVACBureau Veritas a

realizaccedilatildeo da referida inspeccedilatildeo

Desde 2007 que a inspeccedilatildeo preacute-embarque eacute obrigatoacuteria nas importaccedilotildees de mercadorias natildeo

contentorizadas e algumas mercadorias contentorizadas com valor FOB (Free On Board ndash Franco a

Bordo) igual ou superior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF)

As mercadorias contentorizadas sujeitas a inspeccedilatildeo preacute-embarque obrigatoacuteria satildeo

Produtos alimentares (sal leite e produtos laacutecteos sumos e bebidas produtos conservados e

semiconservados carne peixe congelado e ultracongelado arroz e farinha)

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Placas para cobertura

Os produtos natildeo abrangidos pela inspeccedilatildeo preacute-embarque ndash a generalidade dos produtos contentorizados

e os produtos natildeo contentorizados com valor inferior a 15 milhotildees Francos CFA BCEAO (XOF) ndash estatildeo

sujeitos a inspeccedilatildeo no destino (destination inspection) atraveacutes de um procedimento de controlo por

scanner no caso dos produtos contentorizados expeto se forem transportados via mariacutetima e tiverem um

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

17

valor FOB igual ou inferior a 500 mil Francos CFA BCEAO (XOF) caso em que a importaccedilatildeo eacute livre de

qualquer Programa de Verificaccedilatildeo das Importaccedilotildees (Programme de Veacuterification des Importations ndash PVI)

Estatildeo ainda isentos de inspeccedilatildeo preacute-embarque a importaccedilatildeo de objetos de arte pedras preciosas e

ouro objetos pessoais e domeacutesticos usados (incluindo veiacuteculos usados) animais vivos plantas

produtos pereciacuteveis (ex vegetais frutas produtos da pesca) jornais e revistas doaccedilotildees ao Governo

importaccedilotildees de representaccedilotildees diplomaacuteticas amostras comerciais e importaccedilotildees para uso pessoal

numa base natildeo regular de valor FOB igual ou inferior a 3 mil Francos CFA BCEAO (XOF)

Alertar ainda que estaacute para entrar em vigor a breve trecho um novo Programa de Avaliaccedilatildeo da

Conformidade de bens a importar no paiacutes tendo o Governo da Costa do Marfim contratado igualmente

a empresa BIVAC Bureau Veritas para a realizaccedilatildeo do procedimento

No acircmbito do novo programa a BIVAC Bureau Veritas procederaacute no paiacutes de exportaccedilatildeo agrave verificaccedilatildeo

da conformidade dos produtos a exportar com as normas nacionais costa-marfinenses (eou

internacionais) apoacutes o que seraacute emitido um Certificado de Conformidade As mercadorias sujeitas a este

procedimento obrigatoacuterio satildeo

Produtos alimentares

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Produtos quiacutemicos

Produtos cosmeacuteticos e de higiene corporal

Materiais de construccedilatildeo

Produtos de embalagem

Autopeccedilas e acessoacuterios automoacuteveis e lubrificantes

Maacutequinas (acessoacuterios de elevaccedilatildeo etc)

Equipamentos sob pressatildeo

Equipamentos de proteccedilatildeo individual

Aparelhos a gaacutes

Tecircxteis

Calccedilado

Jogos

Produtos usados

Etc

Cumpre ainda realccedilar que eacute proibida a importaccedilatildeo de drogas e estupefacientes armas e municcedilotildees de

guerra produtos alucinogeacutenios amianto e produtos que contenham amianto farinha de carne e ossos de

ruminantes resiacuteduos toacutexicos (Market Access Database ndash MADB selecionar Country Ivory Coast

Country Overview Prohibited Imports)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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Por sua vez determinadas importaccedilotildees estatildeo sujeitas a formalidades especiacuteficas para a sua entrada no

paiacutes (ex medicamentos e suplementos alimentares ndash registo e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere

de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida produtos alimentares de origem animal e vegetal ndash

respetivamente licenccedila de importaccedilatildeo junto dos Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques e

certificado sanitaacuterios e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida e

certificado fitossanitaacuterio plantas e sementes para fins agriacutecolas ndash licenccedila de importaccedilatildeo junto do

Ministegravere de lrsquoAgriculture) ou ao cumprimento de obrigaccedilotildees especiacuteficas de rotulagem para aleacutem da

obrigatoriedade do uso da liacutengua francesa (ex produtos farmacecircuticos tabaco caixas de foacutesforos

tecidos estampados bebidas alcooacutelicas produtos alimentares)

Assim em termos documentais para aleacutem da documentaccedilatildeo geral que acompanha o comeacutercio

internacional (fatura comercial documentos de transporte certificado de origem quando exigido pelo

importador etc) o mercado costa-marfinense pode exigir consoante o produto importado

documentaccedilatildeo especiacutefica a obter pelo exportador (certificados sanitaacuterios fitossanitaacuterios etc)

Relativamente agrave exportaccedilatildeo de produtos de origem animal (ex carnes lacticiacutenios ovos) e de produtos

de origem vegetal (ex plantas frutas sementes e legumes) as empresas portuguesas devem inquirir

antes de mais junto da Direccedilatildeo-Geral de Alimentaccedilatildeo e Veterinaacuteria (DGAV) em Portugal sobre a

possibilidade de realizar a exportaccedilatildeo dos seus produtos para a Costa do Marfim Com efeito pode natildeo

ser possiacutevel desde logo exportar produtos de origem animal ou vegetal para este mercado pelo facto de

Portugal natildeo se encontrar habilitado para a exportaccedilatildeo (necessidade de acordo entre os serviccedilos

veterinaacuteriosfitossanitaacuterios de Portugal e paiacutes de destino no que se refere ao procedimento eou modelo

de certificado sanitaacuteriofitossanitaacuterio)

As barreiras natildeo tarifaacuterias agraves exportaccedilotildees do setor agroalimentar podem ser consultadas no portal

GlobalAgriMar (consultar tema ldquoFacilitaccedilatildeo da Exportaccedilatildeordquo e depois ldquoConstrangimentos agrave Exportaccedilatildeordquo)

do Gabinete de Planeamento e Poliacuteticas ndash GPP do Ministeacuterio da Agricultura e do Mar (MAM) O facto de

determinados produtospaiacuteses natildeo constarem na lista de constragimentos agrave exportaccedilatildeo natildeo significa que

Portugal esteja habilitado a exportar para o mercado Eventualmente pode nunca ter existido qualquer

intensatildeo de exportaccedilatildeo por parte de empresas portuguesas condiccedilatildeo indispensaacutevel para a DGAV iniciar

o processo de habilitaccedilatildeo Para melhor entendimento das vaacuterias fases destes processos consultar no

referido Portal as apresentaccedilatildeo esquemaacutetica sobre os processos de habilitaccedilatildeo para a exportaccedilatildeo de

bull Animais produtos animais e produtossubprodutos de origem animal

bull Vegetais e produtos vegetais com risco fitossanitaacuterio

De referir ainda que a autoridade nacional de normalizaccedilatildeo e certificaccedilatildeo teacutecnica eacute a CODINORM

No que respeita aos encargos aduaneiros a Costa do Marfim faz parte da Union Economique et

Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA) ao abrigo da qual foram eliminados os direitos aduaneiros

aplicados agraves trocas comerciais entre os seus Estados-membros (Benim Burkina Faso Costa do Marfim

Guineacute Bissau Mali Niacuteger Senegal e Togo)

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

19

Apenas os bens importados originaacuterios dos paiacuteses membros da UEMOA podem entrar no territoacuterio da

Costa do Marfim por via terrestre Com exceccedilatildeo de alguns bens usados e de alguns bens que natildeo

excedem determinadas quantidades (ex utensiacutelios de cozinha roupas e acessoacuterios) a generalidade dos

bens originaacuterios de paiacuteses natildeo membros da UEMOA soacute podem ser importados por via aeacuterea ou mariacutetima

(MADB selecionar Country Ivory Coast Country Overview Customs Procedures and Clearance of

Goods Intended for Free Circulation)

Relativamente agrave Pauta Aduaneira aplicaacutevel agraves importaccedilotildees provenientes de paiacuteses terceiros

(nomeadamente de paiacuteses comunitaacuterios) a UEMOA introduziu uma Pauta Externa Comum (PEC) que

assenta em quatro categorias de bens ndash i) bens sociais essenciais ii) bens de primeira necessidade iii)

produtos intermeacutedios e iv) bens de consumo final e bens natildeo incluiacutedos nas restantes categorias ndash

aplicando-se os direitos aduaneiros de 0 5 10 e 20 respetivamente conforme as categorias dos

produtos atraacutes descritos

A este propoacutesito eacute importante referir que a partir de 1 de janeiro de 2015 estaacute previsto a Economic

Community of West African States (ECOWAS) aplicar uma Pauta Externa Comum (PEC) que abrangeraacute

para aleacutem dos oito Estados-membros da UEMOA Cabo Verde a Gacircmbia o Gana a Guineacute a Libeacuteria a

Nigeacuteria e a Serra Leoa A PEC da ECOWAS (que substituiraacute a da UEMOA) estabelece taxas de direitos

aduaneiros que variam entre 0 e 35 para os produtos originaacuterios de paiacuteses terceiros com os quais a

ECOWAS natildeo tenha celebrado acordos preferenciais de comeacutercio

Para aleacutem dos direitos aduaneiros referidos podem ainda ser cobrados vaacuterios impostostaxas

nomeadamente

bull Taxa Estatiacutestica (Statistical Levy ndash 1)

bull Taxa de Solidariedade (Solidarity Levy ndash 1)

bull Taxa Comunitaacuteria [ETLS (ECOWAS Trade Liberalisation Scheme) levy ndash 05]

bull Impostos Especiais sobre o Consumo (variaacutevel de acordo com o produto bebidas alcooacutelicas tabaco

manufaturado perfumes e produtos cosmeacuteticos e automoacuteveis entre outros)

bull IVA (Value Added Tax ndash 18)

Os encargos aduaneiros aplicados na importaccedilatildeo dos produtos de origem comunitaacuteria na Costa do

Marfim podem ser consultados no Site da MADB (apenas acessiacutevel para quem estaacute localizado na Uniatildeo

Europeia) no tema Tariffs selecionando o mercado e o produtocoacutedigo pautal1 Clicando no coacutedigo

pautal especiacutefico do produto (classificaccedilatildeo mais desagregada) os interessados tecircm acesso a outras

imposiccedilotildees fiscais para aleacutem dos direitos de importaccedilatildeo (ex ex IVA Taxa Estatiacutestica Impostos

Especiais sobre o Consumo etc)

1 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os seguintes selecionar o mercado ndash Country Ivory Coast introduzir as posiccedilotildees pautais dos

produtos ndash Product Code - a 4 ou 6 diacutegitos clicar em Search e aceitar as condiccedilotildees em Accept

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

20

No que se refere agrave documentaccedilatildeo (geralespeciacutefica) exigida para a importaccedilatildeo das mercadorias neste

paiacutes os interessados podem obter informaccedilatildeo acedendo ao tema Procedures and Formalities no jaacute

referido Site da MADB2 Eacute possiacutevel clicar nos itens aiacute referidos para obter informaccedilatildeo pormenorizada

sobre cada uma das formalidadesdocumentos chamando-se especial atenccedilatildeo para a coluna Country

Overview no qual podem ser consultadas variadiacutessimas mateacuterias de entre as quais se destacam os

procedimentos aduaneiros de importaccedilatildeo as regras de rotulagem e embalagem a regulamentaccedilatildeo

teacutecnica de produtos e a inspeccedilatildeo preacute-embarque

Finalmente importa alertar os agentes econoacutemicos para a necessidade de prestarem especial cautela

quando da abordagem deste mercado africano dadas as dificuldades e os riscos que podem estar

envolvidos nomeadamente escassez de fontes de informaccedilatildeo crediacuteveis disponiacuteveis para consulta

sistema aduaneiro deficitaacuterio e pouco transparente presenccedila de barreiras natildeo tarifaacuterias (ex sistema de

avaliaccedilatildeo de conformidade dos bens que implica o recurso a empresas de inspeccedilatildeo exigecircncias em

termos de qualidade de produtos implicando para muitos deles realizaccedilatildeo de registo sujeito a renovaccedilatildeo

anual contra pagamento) e a existecircncia de fraudes perpetradas por empresas locais que manifestam

interesse (via e-mail) em importar grandes quantidades de uma enorme panoacuteplia de produtos ou em

transferir somas astronoacutemicas para as contas bancaacuterias de empresas europeias incluindo portuguesas

Estas ldquopropostasrdquo de negoacutecio ocorrem muitas vezes de forma ciacuteclica e geralmente natildeo tecircm fiabilidade

sendo recomendaacutevel que as empresas solicitem de imediato uma seacuterie de documentos que permitam

atestar a credibilidade do contacto em causa (ex cartatildeo de contribuinte da empresa e do responsaacutevel

pelo contacto certificado da localizaccedilatildeo da empresa comprovativos do pagamento de impostos e do

registo comercial da empresa) Para aleacutem desta salvaguarda e para evitar fraudes mais elaboradas a

posterior verificaccedilatildeo da documentaccedilatildeo pelas autoridades locais eacute tambeacutem importante

De resto atraveacutes de pesquisas raacutepidas na Internet eacute possiacutevel encontrar referecircncias agraves inuacutemeras fraudes

com origem nos paiacuteses da Aacutefrica Ocidental Consultar por exemplo os documentos do ICEX ndash Espantildea

Exportacioacuten e Inversiones Estafas via Internet en Costa de Marfil Ghana a informaccedilatildeo disponiacutevel no

Site do Consulat Geacuteneacuteral de France na Costa do Marfim (Attention Arnaques) ou o Aviso ao Puacuteblico no

Site da UEMOA

Em face do exposto a atuaccedilatildeo a aconselhar nestes mercados passa pelo contacto direto das empresas

portuguesas com as entidades responsaacuteveis pela Inspeccedilatildeo Preacute-embarque das Mercadorias ou Inspeccedilatildeo

no Destino (que possuem escritoacuterios nos paiacuteses africanos) no sentido da obtenccedilatildeo dos esclarecimentos

necessaacuterios ateacute porque os processos de exportaccedilatildeo tecircm de passar muitas vezes com caraacuteter

obrigatoacuterio por estas entidades (como eacute o caso da Costa do Marfim)

Outras precauccedilotildees a tomar no caso de se avanccedilar para a efetivaccedilatildeo de negoacutecios com este mercado satildeo

a contrataccedilatildeo de assessoria especializada (ex escritoacuterios de advogados contabilistas) a constituiccedilatildeo

de seguro de creacutedito agrave exportaccedilatildeo (Cosec SA) a verificaccedilatildeo das orientaccedilotildees do banco da empresa

2 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os mesmos utilizados para obter os direitos aduaneiros e outras taxas

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

21

portuguesa sobre os meios de pagamento (as formas mais habituais satildeo o pagamento antecipado ou a

carta de creacutedito irrevogaacutevel e confirmada) e o recurso aos serviccedilos de um Despachante Oficial (o da

empresa ou contratando um junto da Cacircmara de Despachantes Oficiais)

42 Regime de Investimento Estrangeiro

O quadro legal do investimento na Costa do Marfim (nacional e estrangeiro) estaacute definido no novo Code

des Investissements (Ordonnance nordm 2012-487 du 7 Juin 2012 e Deacutecret nordm 2012-1123 du 30 Novembre

2012)

Este Coacutedigo estabelece medidas de incentivo aplicaacuteveis agraves operaccedilotildees de investimento empreendidas

por pessoas singulares ou coletivas nacionais ou estrangeiras com o objetivo de promover o

investimento produtivo e o investimento amigo do ambiente e socialmente responsaacutevel Procura

igualmente incentivar a criaccedilatildeo e desenvolvimento de atividades orientadas para a transformaccedilatildeo de

mateacuterias-primas locais a criaccedilatildeo de empregos sustentaacuteveis a produccedilatildeo de bens competitivos nos

mercados interno e externo e a promoccedilatildeo de tecnologia pesquisa e inovaccedilatildeo

No que respeita aos procedimentos e formalidades a cumprir para a realizaccedilatildeo de projetos de

investimento na Costa do Marfim o Coacutedigo institui dois regimes diferenciados um ldquoregime declarativordquo

simplificado e ceacutelere baseado numa simples declaraccedilatildeo do investidor atestada pelo organismo

competente o Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) e um ldquoregime de

aprovaccedilatildeordquo mais rigoroso e complexo que se aplica aos projetos de investimento de montante igual ou

superior a 200 milhotildees de Francos CFA BCEAO (XOF) ou igual ou superior a 70 milhotildees de CFA

BCEAO (XOF) tratando-se de uma PME

Paralelamente o diploma prevecirc a concessatildeo de determinados incentivos fiscais consoante a zona de

atividade (Zona A ndash distrito de Abidjan Zona B ou C ndash aglomerados fora de Abidjan com uma populaccedilatildeo

respetivamente igualsuperior ou inferior a 60 mil de habitantes) e define as garantias gerais dos

investidores das quais se pode referir o princiacutepio de igualdade em termos de direitos e

responsabilidades

O princiacutepio da liberdade do investimento consagrado no Coacutedigo (que permite que o investidor estrangeiro

possa ser detentor de 100 do capital de uma empresa) natildeo obsta a que o Governo possa aplicar uma

poliacutetica destinada a favorecer as joint-venture entre empresas nacionais e investidores estrangeiros

O Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) atraveacutes do Guichet Unique tem

por missatildeo promover o investimento e o desenvolvimento do setor privado na Costa do Marfim e

contribuir para melhorar o ambiente de negoacutecios

Neste acircmbito disponibiliza o Guichet Unique des Formaliteacutes drsquoEntreprises que reuacutene num mesmo local

todos os serviccedilos necessaacuterios agrave criaccedilatildeo de empresas

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

22

Quanto agrave abertura de uma empresa na Costa do Marfim os interessados necessitam de constituir uma

sociedade o que implica a escolha de uma forma juriacutedica de acordo com o Direito local a elaboraccedilatildeo

dos respetivos Estatutos ou Contrato Social o registo da sociedade receacutem-criada entre outras

formalidades Eacute essencial que a empresa obtenha apoio juriacutedico especializado atraveacutes da contrataccedilatildeo

de escritoacuterio de advogados com vista agrave concretizaccedilatildeo do negoacutecio agrave realizaccedilatildeo das diversas

formalidades de constituiccedilatildeo da empresa entre outras questotildees relevantes (Law Firms Cocircte-

DrsquoIvoireLexadin estes contactos satildeo facultados a tiacutetulo meramente informativo e natildeo indicativo

descartando a aicep Portugal Global toda e qualquer responsabilidade quanto aos honoraacuterios cobrados

ou resultados conseguidos)

Por sua vez o Le Moci disponibiliza no seu Site informaccedilatildeo relativa agraves diversas formas societaacuterias

permitidas e capital miacutenimo exigido agrave fiscalidade e regras contabiliacutesticas e agrave legislaccedilatildeo laboral

Tambeacutem o CEPICI faculta o acesso a diversos Coacutedigos relevantes para o investimento (ex Code du

Travail e o Code de LrsquoEvironnement) sendo que a mateacuteria fiscal eacute igualmente abordada nos seguintes

Sites

bull Direction Geacuteneacuteral des Impocircts (Professionneles Particuliers)

bull Direction Geacuteneacuteral du Tresocircr et de la Comptabiliteacute Publique

Mais informaccedilatildeo atualizada sobre a envolvente para o investimento na Costa do Marfim pode ser

consultada no Bureau of Economic and Business Affairs do US Department of State

Finalmente eacute de salientar que entre Portugal e a Costa do Marfim natildeo foram assinados acordos bilaterais

em mateacuteria de proteccedilatildeo e promoccedilatildeo de investimentos ou para evitar a dupla tributaccedilatildeo dos rendimentos

Nota

Para mais informaccedilatildeo legislativa sobre mercados externos os interessados podem aceder ao Site da aicep Portugal Global nos

temas ndash Mercados Externos ou ldquoLivraria Digitalrdquo

5 Informaccedilotildees Uacuteteis

Formalidades na Entrada

Necessaacuterio visto de entrada Em Portugal poderatildeo ser obtidos junto da Embaixada de Franccedila em

Lisboa

Hora Local

Corresponde ao UTC Em relaccedilatildeo a Portugal a Costa do Marfim tem a mesma hora

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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Horaacuterios de Funcionamento

Serviccedilos Puacuteblicos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Comeacutercio

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Bancos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Feriados 2014

1 de janeiro - Dia de Ano Novo

13 de janeiro - Nascimento do Profeta

21 de abril ndash Sexta-feira Santa

1 de maio - Dia do Trabalhador

27 de maio - Dia da Ascensatildeo

9 de junho ndash Pentecostes

24 de julho ndash Dia da Revelaccedilatildeo do Coratildeo

28 de julho ndash Fim do Ramadatildeo

7 de agosto ndash Dia da Independecircncia

15 de agosto - Dia da Assunccedilatildeo

4 de outubro ndash Festa do Sacrifiacutecio

1 de novembro ndash Dia de Todos-os-Santos

15 de novembro ndash Dia da Pacificaccedilatildeo Nacional

25 de dezembro - Natal

Corrente Eleacutetrica

220 volts AC 50Hz

Pesos e Medidas

Eacute utilizado o sistema meacutetrico

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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6 Contactos Uacuteteis

Em Portugal

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica da Costa do Marfim em Portugal sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados

pela sua Embaixada em Paris

Embaixada da Costa do Marfim em Paris

102 Avenue Raymond Poincareacute

75116 Paris ndash Franccedila

Tel +33 1 53 64 62 62 | Fax +33 1 45 00 47 97

aicep Portugal Global

Rua Juacutelio Dinis 748 8ordm Dto

4050-012 Porto

Tel +351 226 055 300

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

(Atendimento Comercial no 9ordm andar)

aicep Portugal Global

Av 5 de Outubro 101

1050-051 Lisboa

Tel +351 217 909 500

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

COSEC ndash Companhia de Seguro de Creacuteditos SA

Direccedilatildeo Internacional

Av da Repuacuteblica nordm 58

1069-057 Lisboa

Tel +351 21 791 3700

E-mail coseccosecpt | httpwwwcosecpt

Bivac Ibeacuterica (Bureau Veritas) Poacutelo Tecnoloacutegico de Lisboa

Lote 21

1600-485 Lisboa

Tel +351 21 0006700 | Fax +351 21 0006780

E-mail administrativobivacptbureauveritascom | httpwwwbivaccom

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

25

Na Costa do Marfim

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica portuguesa na Costa do Marfim sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados pela

Embaixada em Dakar

Embaixada de Portugal

Avenue des Ambassadeurs 6

Villa Martha

B P 281 - Dakar - Senegal

Tel +221 338 592 66062 | Fax +221 338 640 322

E-mail ambportdakarorangesn

Banque Centrale des Etats de lrsquoAfrique de lrsquoOuest

Avenue Abdoulaye Fadiga

BP 3108 Dakar Senegal

Tel +221 338 390 500 | Fax +221 338 238 335

E-mail webmasterbceaoint | httpwwwbceaoint

7 Endereccedilos de Internet

A informaccedilatildeo online aicep Portugal Global pode ser consultada no Site da Agecircncia nomeadamente nas

seguintes paacuteginas

bull Guia do Exportador

bull Guia de Internacionalizaccedilatildeo

bull Temas de Comeacutercio Internacional

bull Mercados Externos (Costa do Marfim)

bull Livraria Digital

Outros endereccedilos

bull African Development Bank (BAFD)

bull African Union (AU)

bull Autoriteacute Nationale de Reacutegulation des Marcheacutes Publics (ANRMP)

bull Banque Centrale des Etats de lrsquoAacutefrique de lrsquoOuest (BCEAO)

bull BIVACBureau Veritas (inspeccedilatildeo preacute-embarque)

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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bull Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI)

bull Chambre de Commerce et drsquoIndustrie de Cocircte drsquoIvoire

bull Conseil Eacuteconomique et Social

bull Constrangimentos agrave Exportaccedilatildeo para Paiacuteses Terceiros (Portal GlobalAgriMar Gabinete de

Planeamento e Poliacuteticas Ministeacuterio da Agricultura e do Mar ndash MAM)

bull Cocircte drsquoIvoire (Le Moniteur du Commerce International ndash Le Moci)

bull Cocircte dIvoire Normalisation (CODINORM)

bull Delegation of the European Union to Cote drsquoIvoire

bull Direction de la Pharmacie et du Meacutedicament en abreacutegeacute (DPM)

bull Direction Geacuteneacuterale des Impocircts

bull Douanes de Cocircte dIvoire

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Business Reforms 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Law Library ndash Business Laws and Regulations (World Bank

Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Starting a Business ndash 2014 (World Bank Group)

bull Economic Community of West African States (ECOWAS)

bull European External Action Service (EEAS ndash Cocircte dIvoire)

bull Guia Praacutetico ndash Destacamento de Trabalhadores de Portugal para Outros Paiacuteses (Instituto da

Seguranccedila Social)

bull Investment Climate Statement (2014) ndash Cocircte drsquoIvoire (Bureau of Economic and Business Affairs

do US Department of State)

bull Islamic Development Bank (IDB)

bull Market Access Database (tariffs procedures and formalities trade barriers etc)

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27 Agecircncia para o Investimento e Comeacutercio Externo de Portugal EPE ndash Av 5 de Outubro 101 1050-051 LISBOA

Tel Lisboa + 351 217 909 500 Contact Centre 808 214 214 aicepportugalglobalpt wwwportugalglobalpt

Capital Social ndash 114 927 980 Euros bull Matriacutecula CRC Porto Nordm 1 bull NIPC 506 320 120

bull Ministegravere de la Construction du Logement de lrsquoAssainissement et de lrsquoUrbanisme

bull Ministegravere du Commerce de lacuteArtisanat et de la Promotion des PME

bull Ministegravere de lrsquoAgriculture

bull Ministegravere Aupregraves du Premier Ministre chargeacute de lrsquoEconomie et des Finances

bull Ministegravere dacuteEtat Ministegravere des Affaires Etrangeres

bull Ministegravere de lIndustrie et des Mines

bull Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida

bull Ministegravere du Peacutetrole et de lrsquoEacutenergie

bull Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques

bull Organisation Internacionale de la Francophonie

bull Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires (OHADA)

bull Portail Officiel du Gouvernement

bull Portal das Comunidades Portuguesas Conselhos aos Viajantes (Costa do Marfim)

bull Seguranccedila Social (Destacamento de Trabalhadores para Paiacuteses com os quais natildeo foram

celebrados Acordos Bilaterais Convenccedilotildees como eacute o caso da Costa do Marfim)

bull Union Economique et Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA)

bull United Nations (UN) Specialized Agencies Related Organizations Funds and Other UN

Entities

bull World Trade Organization (WTO)

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valor FOB igual ou inferior a 500 mil Francos CFA BCEAO (XOF) caso em que a importaccedilatildeo eacute livre de

qualquer Programa de Verificaccedilatildeo das Importaccedilotildees (Programme de Veacuterification des Importations ndash PVI)

Estatildeo ainda isentos de inspeccedilatildeo preacute-embarque a importaccedilatildeo de objetos de arte pedras preciosas e

ouro objetos pessoais e domeacutesticos usados (incluindo veiacuteculos usados) animais vivos plantas

produtos pereciacuteveis (ex vegetais frutas produtos da pesca) jornais e revistas doaccedilotildees ao Governo

importaccedilotildees de representaccedilotildees diplomaacuteticas amostras comerciais e importaccedilotildees para uso pessoal

numa base natildeo regular de valor FOB igual ou inferior a 3 mil Francos CFA BCEAO (XOF)

Alertar ainda que estaacute para entrar em vigor a breve trecho um novo Programa de Avaliaccedilatildeo da

Conformidade de bens a importar no paiacutes tendo o Governo da Costa do Marfim contratado igualmente

a empresa BIVAC Bureau Veritas para a realizaccedilatildeo do procedimento

No acircmbito do novo programa a BIVAC Bureau Veritas procederaacute no paiacutes de exportaccedilatildeo agrave verificaccedilatildeo

da conformidade dos produtos a exportar com as normas nacionais costa-marfinenses (eou

internacionais) apoacutes o que seraacute emitido um Certificado de Conformidade As mercadorias sujeitas a este

procedimento obrigatoacuterio satildeo

Produtos alimentares

Produtos farmacecircuticos

Aparelhos eleacutetricos

Produtos quiacutemicos

Produtos cosmeacuteticos e de higiene corporal

Materiais de construccedilatildeo

Produtos de embalagem

Autopeccedilas e acessoacuterios automoacuteveis e lubrificantes

Maacutequinas (acessoacuterios de elevaccedilatildeo etc)

Equipamentos sob pressatildeo

Equipamentos de proteccedilatildeo individual

Aparelhos a gaacutes

Tecircxteis

Calccedilado

Jogos

Produtos usados

Etc

Cumpre ainda realccedilar que eacute proibida a importaccedilatildeo de drogas e estupefacientes armas e municcedilotildees de

guerra produtos alucinogeacutenios amianto e produtos que contenham amianto farinha de carne e ossos de

ruminantes resiacuteduos toacutexicos (Market Access Database ndash MADB selecionar Country Ivory Coast

Country Overview Prohibited Imports)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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Por sua vez determinadas importaccedilotildees estatildeo sujeitas a formalidades especiacuteficas para a sua entrada no

paiacutes (ex medicamentos e suplementos alimentares ndash registo e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere

de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida produtos alimentares de origem animal e vegetal ndash

respetivamente licenccedila de importaccedilatildeo junto dos Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques e

certificado sanitaacuterios e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida e

certificado fitossanitaacuterio plantas e sementes para fins agriacutecolas ndash licenccedila de importaccedilatildeo junto do

Ministegravere de lrsquoAgriculture) ou ao cumprimento de obrigaccedilotildees especiacuteficas de rotulagem para aleacutem da

obrigatoriedade do uso da liacutengua francesa (ex produtos farmacecircuticos tabaco caixas de foacutesforos

tecidos estampados bebidas alcooacutelicas produtos alimentares)

Assim em termos documentais para aleacutem da documentaccedilatildeo geral que acompanha o comeacutercio

internacional (fatura comercial documentos de transporte certificado de origem quando exigido pelo

importador etc) o mercado costa-marfinense pode exigir consoante o produto importado

documentaccedilatildeo especiacutefica a obter pelo exportador (certificados sanitaacuterios fitossanitaacuterios etc)

Relativamente agrave exportaccedilatildeo de produtos de origem animal (ex carnes lacticiacutenios ovos) e de produtos

de origem vegetal (ex plantas frutas sementes e legumes) as empresas portuguesas devem inquirir

antes de mais junto da Direccedilatildeo-Geral de Alimentaccedilatildeo e Veterinaacuteria (DGAV) em Portugal sobre a

possibilidade de realizar a exportaccedilatildeo dos seus produtos para a Costa do Marfim Com efeito pode natildeo

ser possiacutevel desde logo exportar produtos de origem animal ou vegetal para este mercado pelo facto de

Portugal natildeo se encontrar habilitado para a exportaccedilatildeo (necessidade de acordo entre os serviccedilos

veterinaacuteriosfitossanitaacuterios de Portugal e paiacutes de destino no que se refere ao procedimento eou modelo

de certificado sanitaacuteriofitossanitaacuterio)

As barreiras natildeo tarifaacuterias agraves exportaccedilotildees do setor agroalimentar podem ser consultadas no portal

GlobalAgriMar (consultar tema ldquoFacilitaccedilatildeo da Exportaccedilatildeordquo e depois ldquoConstrangimentos agrave Exportaccedilatildeordquo)

do Gabinete de Planeamento e Poliacuteticas ndash GPP do Ministeacuterio da Agricultura e do Mar (MAM) O facto de

determinados produtospaiacuteses natildeo constarem na lista de constragimentos agrave exportaccedilatildeo natildeo significa que

Portugal esteja habilitado a exportar para o mercado Eventualmente pode nunca ter existido qualquer

intensatildeo de exportaccedilatildeo por parte de empresas portuguesas condiccedilatildeo indispensaacutevel para a DGAV iniciar

o processo de habilitaccedilatildeo Para melhor entendimento das vaacuterias fases destes processos consultar no

referido Portal as apresentaccedilatildeo esquemaacutetica sobre os processos de habilitaccedilatildeo para a exportaccedilatildeo de

bull Animais produtos animais e produtossubprodutos de origem animal

bull Vegetais e produtos vegetais com risco fitossanitaacuterio

De referir ainda que a autoridade nacional de normalizaccedilatildeo e certificaccedilatildeo teacutecnica eacute a CODINORM

No que respeita aos encargos aduaneiros a Costa do Marfim faz parte da Union Economique et

Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA) ao abrigo da qual foram eliminados os direitos aduaneiros

aplicados agraves trocas comerciais entre os seus Estados-membros (Benim Burkina Faso Costa do Marfim

Guineacute Bissau Mali Niacuteger Senegal e Togo)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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Apenas os bens importados originaacuterios dos paiacuteses membros da UEMOA podem entrar no territoacuterio da

Costa do Marfim por via terrestre Com exceccedilatildeo de alguns bens usados e de alguns bens que natildeo

excedem determinadas quantidades (ex utensiacutelios de cozinha roupas e acessoacuterios) a generalidade dos

bens originaacuterios de paiacuteses natildeo membros da UEMOA soacute podem ser importados por via aeacuterea ou mariacutetima

(MADB selecionar Country Ivory Coast Country Overview Customs Procedures and Clearance of

Goods Intended for Free Circulation)

Relativamente agrave Pauta Aduaneira aplicaacutevel agraves importaccedilotildees provenientes de paiacuteses terceiros

(nomeadamente de paiacuteses comunitaacuterios) a UEMOA introduziu uma Pauta Externa Comum (PEC) que

assenta em quatro categorias de bens ndash i) bens sociais essenciais ii) bens de primeira necessidade iii)

produtos intermeacutedios e iv) bens de consumo final e bens natildeo incluiacutedos nas restantes categorias ndash

aplicando-se os direitos aduaneiros de 0 5 10 e 20 respetivamente conforme as categorias dos

produtos atraacutes descritos

A este propoacutesito eacute importante referir que a partir de 1 de janeiro de 2015 estaacute previsto a Economic

Community of West African States (ECOWAS) aplicar uma Pauta Externa Comum (PEC) que abrangeraacute

para aleacutem dos oito Estados-membros da UEMOA Cabo Verde a Gacircmbia o Gana a Guineacute a Libeacuteria a

Nigeacuteria e a Serra Leoa A PEC da ECOWAS (que substituiraacute a da UEMOA) estabelece taxas de direitos

aduaneiros que variam entre 0 e 35 para os produtos originaacuterios de paiacuteses terceiros com os quais a

ECOWAS natildeo tenha celebrado acordos preferenciais de comeacutercio

Para aleacutem dos direitos aduaneiros referidos podem ainda ser cobrados vaacuterios impostostaxas

nomeadamente

bull Taxa Estatiacutestica (Statistical Levy ndash 1)

bull Taxa de Solidariedade (Solidarity Levy ndash 1)

bull Taxa Comunitaacuteria [ETLS (ECOWAS Trade Liberalisation Scheme) levy ndash 05]

bull Impostos Especiais sobre o Consumo (variaacutevel de acordo com o produto bebidas alcooacutelicas tabaco

manufaturado perfumes e produtos cosmeacuteticos e automoacuteveis entre outros)

bull IVA (Value Added Tax ndash 18)

Os encargos aduaneiros aplicados na importaccedilatildeo dos produtos de origem comunitaacuteria na Costa do

Marfim podem ser consultados no Site da MADB (apenas acessiacutevel para quem estaacute localizado na Uniatildeo

Europeia) no tema Tariffs selecionando o mercado e o produtocoacutedigo pautal1 Clicando no coacutedigo

pautal especiacutefico do produto (classificaccedilatildeo mais desagregada) os interessados tecircm acesso a outras

imposiccedilotildees fiscais para aleacutem dos direitos de importaccedilatildeo (ex ex IVA Taxa Estatiacutestica Impostos

Especiais sobre o Consumo etc)

1 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os seguintes selecionar o mercado ndash Country Ivory Coast introduzir as posiccedilotildees pautais dos

produtos ndash Product Code - a 4 ou 6 diacutegitos clicar em Search e aceitar as condiccedilotildees em Accept

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No que se refere agrave documentaccedilatildeo (geralespeciacutefica) exigida para a importaccedilatildeo das mercadorias neste

paiacutes os interessados podem obter informaccedilatildeo acedendo ao tema Procedures and Formalities no jaacute

referido Site da MADB2 Eacute possiacutevel clicar nos itens aiacute referidos para obter informaccedilatildeo pormenorizada

sobre cada uma das formalidadesdocumentos chamando-se especial atenccedilatildeo para a coluna Country

Overview no qual podem ser consultadas variadiacutessimas mateacuterias de entre as quais se destacam os

procedimentos aduaneiros de importaccedilatildeo as regras de rotulagem e embalagem a regulamentaccedilatildeo

teacutecnica de produtos e a inspeccedilatildeo preacute-embarque

Finalmente importa alertar os agentes econoacutemicos para a necessidade de prestarem especial cautela

quando da abordagem deste mercado africano dadas as dificuldades e os riscos que podem estar

envolvidos nomeadamente escassez de fontes de informaccedilatildeo crediacuteveis disponiacuteveis para consulta

sistema aduaneiro deficitaacuterio e pouco transparente presenccedila de barreiras natildeo tarifaacuterias (ex sistema de

avaliaccedilatildeo de conformidade dos bens que implica o recurso a empresas de inspeccedilatildeo exigecircncias em

termos de qualidade de produtos implicando para muitos deles realizaccedilatildeo de registo sujeito a renovaccedilatildeo

anual contra pagamento) e a existecircncia de fraudes perpetradas por empresas locais que manifestam

interesse (via e-mail) em importar grandes quantidades de uma enorme panoacuteplia de produtos ou em

transferir somas astronoacutemicas para as contas bancaacuterias de empresas europeias incluindo portuguesas

Estas ldquopropostasrdquo de negoacutecio ocorrem muitas vezes de forma ciacuteclica e geralmente natildeo tecircm fiabilidade

sendo recomendaacutevel que as empresas solicitem de imediato uma seacuterie de documentos que permitam

atestar a credibilidade do contacto em causa (ex cartatildeo de contribuinte da empresa e do responsaacutevel

pelo contacto certificado da localizaccedilatildeo da empresa comprovativos do pagamento de impostos e do

registo comercial da empresa) Para aleacutem desta salvaguarda e para evitar fraudes mais elaboradas a

posterior verificaccedilatildeo da documentaccedilatildeo pelas autoridades locais eacute tambeacutem importante

De resto atraveacutes de pesquisas raacutepidas na Internet eacute possiacutevel encontrar referecircncias agraves inuacutemeras fraudes

com origem nos paiacuteses da Aacutefrica Ocidental Consultar por exemplo os documentos do ICEX ndash Espantildea

Exportacioacuten e Inversiones Estafas via Internet en Costa de Marfil Ghana a informaccedilatildeo disponiacutevel no

Site do Consulat Geacuteneacuteral de France na Costa do Marfim (Attention Arnaques) ou o Aviso ao Puacuteblico no

Site da UEMOA

Em face do exposto a atuaccedilatildeo a aconselhar nestes mercados passa pelo contacto direto das empresas

portuguesas com as entidades responsaacuteveis pela Inspeccedilatildeo Preacute-embarque das Mercadorias ou Inspeccedilatildeo

no Destino (que possuem escritoacuterios nos paiacuteses africanos) no sentido da obtenccedilatildeo dos esclarecimentos

necessaacuterios ateacute porque os processos de exportaccedilatildeo tecircm de passar muitas vezes com caraacuteter

obrigatoacuterio por estas entidades (como eacute o caso da Costa do Marfim)

Outras precauccedilotildees a tomar no caso de se avanccedilar para a efetivaccedilatildeo de negoacutecios com este mercado satildeo

a contrataccedilatildeo de assessoria especializada (ex escritoacuterios de advogados contabilistas) a constituiccedilatildeo

de seguro de creacutedito agrave exportaccedilatildeo (Cosec SA) a verificaccedilatildeo das orientaccedilotildees do banco da empresa

2 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os mesmos utilizados para obter os direitos aduaneiros e outras taxas

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

21

portuguesa sobre os meios de pagamento (as formas mais habituais satildeo o pagamento antecipado ou a

carta de creacutedito irrevogaacutevel e confirmada) e o recurso aos serviccedilos de um Despachante Oficial (o da

empresa ou contratando um junto da Cacircmara de Despachantes Oficiais)

42 Regime de Investimento Estrangeiro

O quadro legal do investimento na Costa do Marfim (nacional e estrangeiro) estaacute definido no novo Code

des Investissements (Ordonnance nordm 2012-487 du 7 Juin 2012 e Deacutecret nordm 2012-1123 du 30 Novembre

2012)

Este Coacutedigo estabelece medidas de incentivo aplicaacuteveis agraves operaccedilotildees de investimento empreendidas

por pessoas singulares ou coletivas nacionais ou estrangeiras com o objetivo de promover o

investimento produtivo e o investimento amigo do ambiente e socialmente responsaacutevel Procura

igualmente incentivar a criaccedilatildeo e desenvolvimento de atividades orientadas para a transformaccedilatildeo de

mateacuterias-primas locais a criaccedilatildeo de empregos sustentaacuteveis a produccedilatildeo de bens competitivos nos

mercados interno e externo e a promoccedilatildeo de tecnologia pesquisa e inovaccedilatildeo

No que respeita aos procedimentos e formalidades a cumprir para a realizaccedilatildeo de projetos de

investimento na Costa do Marfim o Coacutedigo institui dois regimes diferenciados um ldquoregime declarativordquo

simplificado e ceacutelere baseado numa simples declaraccedilatildeo do investidor atestada pelo organismo

competente o Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) e um ldquoregime de

aprovaccedilatildeordquo mais rigoroso e complexo que se aplica aos projetos de investimento de montante igual ou

superior a 200 milhotildees de Francos CFA BCEAO (XOF) ou igual ou superior a 70 milhotildees de CFA

BCEAO (XOF) tratando-se de uma PME

Paralelamente o diploma prevecirc a concessatildeo de determinados incentivos fiscais consoante a zona de

atividade (Zona A ndash distrito de Abidjan Zona B ou C ndash aglomerados fora de Abidjan com uma populaccedilatildeo

respetivamente igualsuperior ou inferior a 60 mil de habitantes) e define as garantias gerais dos

investidores das quais se pode referir o princiacutepio de igualdade em termos de direitos e

responsabilidades

O princiacutepio da liberdade do investimento consagrado no Coacutedigo (que permite que o investidor estrangeiro

possa ser detentor de 100 do capital de uma empresa) natildeo obsta a que o Governo possa aplicar uma

poliacutetica destinada a favorecer as joint-venture entre empresas nacionais e investidores estrangeiros

O Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) atraveacutes do Guichet Unique tem

por missatildeo promover o investimento e o desenvolvimento do setor privado na Costa do Marfim e

contribuir para melhorar o ambiente de negoacutecios

Neste acircmbito disponibiliza o Guichet Unique des Formaliteacutes drsquoEntreprises que reuacutene num mesmo local

todos os serviccedilos necessaacuterios agrave criaccedilatildeo de empresas

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

22

Quanto agrave abertura de uma empresa na Costa do Marfim os interessados necessitam de constituir uma

sociedade o que implica a escolha de uma forma juriacutedica de acordo com o Direito local a elaboraccedilatildeo

dos respetivos Estatutos ou Contrato Social o registo da sociedade receacutem-criada entre outras

formalidades Eacute essencial que a empresa obtenha apoio juriacutedico especializado atraveacutes da contrataccedilatildeo

de escritoacuterio de advogados com vista agrave concretizaccedilatildeo do negoacutecio agrave realizaccedilatildeo das diversas

formalidades de constituiccedilatildeo da empresa entre outras questotildees relevantes (Law Firms Cocircte-

DrsquoIvoireLexadin estes contactos satildeo facultados a tiacutetulo meramente informativo e natildeo indicativo

descartando a aicep Portugal Global toda e qualquer responsabilidade quanto aos honoraacuterios cobrados

ou resultados conseguidos)

Por sua vez o Le Moci disponibiliza no seu Site informaccedilatildeo relativa agraves diversas formas societaacuterias

permitidas e capital miacutenimo exigido agrave fiscalidade e regras contabiliacutesticas e agrave legislaccedilatildeo laboral

Tambeacutem o CEPICI faculta o acesso a diversos Coacutedigos relevantes para o investimento (ex Code du

Travail e o Code de LrsquoEvironnement) sendo que a mateacuteria fiscal eacute igualmente abordada nos seguintes

Sites

bull Direction Geacuteneacuteral des Impocircts (Professionneles Particuliers)

bull Direction Geacuteneacuteral du Tresocircr et de la Comptabiliteacute Publique

Mais informaccedilatildeo atualizada sobre a envolvente para o investimento na Costa do Marfim pode ser

consultada no Bureau of Economic and Business Affairs do US Department of State

Finalmente eacute de salientar que entre Portugal e a Costa do Marfim natildeo foram assinados acordos bilaterais

em mateacuteria de proteccedilatildeo e promoccedilatildeo de investimentos ou para evitar a dupla tributaccedilatildeo dos rendimentos

Nota

Para mais informaccedilatildeo legislativa sobre mercados externos os interessados podem aceder ao Site da aicep Portugal Global nos

temas ndash Mercados Externos ou ldquoLivraria Digitalrdquo

5 Informaccedilotildees Uacuteteis

Formalidades na Entrada

Necessaacuterio visto de entrada Em Portugal poderatildeo ser obtidos junto da Embaixada de Franccedila em

Lisboa

Hora Local

Corresponde ao UTC Em relaccedilatildeo a Portugal a Costa do Marfim tem a mesma hora

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

23

Horaacuterios de Funcionamento

Serviccedilos Puacuteblicos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Comeacutercio

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Bancos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Feriados 2014

1 de janeiro - Dia de Ano Novo

13 de janeiro - Nascimento do Profeta

21 de abril ndash Sexta-feira Santa

1 de maio - Dia do Trabalhador

27 de maio - Dia da Ascensatildeo

9 de junho ndash Pentecostes

24 de julho ndash Dia da Revelaccedilatildeo do Coratildeo

28 de julho ndash Fim do Ramadatildeo

7 de agosto ndash Dia da Independecircncia

15 de agosto - Dia da Assunccedilatildeo

4 de outubro ndash Festa do Sacrifiacutecio

1 de novembro ndash Dia de Todos-os-Santos

15 de novembro ndash Dia da Pacificaccedilatildeo Nacional

25 de dezembro - Natal

Corrente Eleacutetrica

220 volts AC 50Hz

Pesos e Medidas

Eacute utilizado o sistema meacutetrico

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6 Contactos Uacuteteis

Em Portugal

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica da Costa do Marfim em Portugal sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados

pela sua Embaixada em Paris

Embaixada da Costa do Marfim em Paris

102 Avenue Raymond Poincareacute

75116 Paris ndash Franccedila

Tel +33 1 53 64 62 62 | Fax +33 1 45 00 47 97

aicep Portugal Global

Rua Juacutelio Dinis 748 8ordm Dto

4050-012 Porto

Tel +351 226 055 300

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

(Atendimento Comercial no 9ordm andar)

aicep Portugal Global

Av 5 de Outubro 101

1050-051 Lisboa

Tel +351 217 909 500

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

COSEC ndash Companhia de Seguro de Creacuteditos SA

Direccedilatildeo Internacional

Av da Repuacuteblica nordm 58

1069-057 Lisboa

Tel +351 21 791 3700

E-mail coseccosecpt | httpwwwcosecpt

Bivac Ibeacuterica (Bureau Veritas) Poacutelo Tecnoloacutegico de Lisboa

Lote 21

1600-485 Lisboa

Tel +351 21 0006700 | Fax +351 21 0006780

E-mail administrativobivacptbureauveritascom | httpwwwbivaccom

aicep Portugal Global

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25

Na Costa do Marfim

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica portuguesa na Costa do Marfim sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados pela

Embaixada em Dakar

Embaixada de Portugal

Avenue des Ambassadeurs 6

Villa Martha

B P 281 - Dakar - Senegal

Tel +221 338 592 66062 | Fax +221 338 640 322

E-mail ambportdakarorangesn

Banque Centrale des Etats de lrsquoAfrique de lrsquoOuest

Avenue Abdoulaye Fadiga

BP 3108 Dakar Senegal

Tel +221 338 390 500 | Fax +221 338 238 335

E-mail webmasterbceaoint | httpwwwbceaoint

7 Endereccedilos de Internet

A informaccedilatildeo online aicep Portugal Global pode ser consultada no Site da Agecircncia nomeadamente nas

seguintes paacuteginas

bull Guia do Exportador

bull Guia de Internacionalizaccedilatildeo

bull Temas de Comeacutercio Internacional

bull Mercados Externos (Costa do Marfim)

bull Livraria Digital

Outros endereccedilos

bull African Development Bank (BAFD)

bull African Union (AU)

bull Autoriteacute Nationale de Reacutegulation des Marcheacutes Publics (ANRMP)

bull Banque Centrale des Etats de lrsquoAacutefrique de lrsquoOuest (BCEAO)

bull BIVACBureau Veritas (inspeccedilatildeo preacute-embarque)

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bull Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI)

bull Chambre de Commerce et drsquoIndustrie de Cocircte drsquoIvoire

bull Conseil Eacuteconomique et Social

bull Constrangimentos agrave Exportaccedilatildeo para Paiacuteses Terceiros (Portal GlobalAgriMar Gabinete de

Planeamento e Poliacuteticas Ministeacuterio da Agricultura e do Mar ndash MAM)

bull Cocircte drsquoIvoire (Le Moniteur du Commerce International ndash Le Moci)

bull Cocircte dIvoire Normalisation (CODINORM)

bull Delegation of the European Union to Cote drsquoIvoire

bull Direction de la Pharmacie et du Meacutedicament en abreacutegeacute (DPM)

bull Direction Geacuteneacuterale des Impocircts

bull Douanes de Cocircte dIvoire

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Business Reforms 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Law Library ndash Business Laws and Regulations (World Bank

Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Starting a Business ndash 2014 (World Bank Group)

bull Economic Community of West African States (ECOWAS)

bull European External Action Service (EEAS ndash Cocircte dIvoire)

bull Guia Praacutetico ndash Destacamento de Trabalhadores de Portugal para Outros Paiacuteses (Instituto da

Seguranccedila Social)

bull Investment Climate Statement (2014) ndash Cocircte drsquoIvoire (Bureau of Economic and Business Affairs

do US Department of State)

bull Islamic Development Bank (IDB)

bull Market Access Database (tariffs procedures and formalities trade barriers etc)

aicep Portugal Global

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27 Agecircncia para o Investimento e Comeacutercio Externo de Portugal EPE ndash Av 5 de Outubro 101 1050-051 LISBOA

Tel Lisboa + 351 217 909 500 Contact Centre 808 214 214 aicepportugalglobalpt wwwportugalglobalpt

Capital Social ndash 114 927 980 Euros bull Matriacutecula CRC Porto Nordm 1 bull NIPC 506 320 120

bull Ministegravere de la Construction du Logement de lrsquoAssainissement et de lrsquoUrbanisme

bull Ministegravere du Commerce de lacuteArtisanat et de la Promotion des PME

bull Ministegravere de lrsquoAgriculture

bull Ministegravere Aupregraves du Premier Ministre chargeacute de lrsquoEconomie et des Finances

bull Ministegravere dacuteEtat Ministegravere des Affaires Etrangeres

bull Ministegravere de lIndustrie et des Mines

bull Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida

bull Ministegravere du Peacutetrole et de lrsquoEacutenergie

bull Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques

bull Organisation Internacionale de la Francophonie

bull Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires (OHADA)

bull Portail Officiel du Gouvernement

bull Portal das Comunidades Portuguesas Conselhos aos Viajantes (Costa do Marfim)

bull Seguranccedila Social (Destacamento de Trabalhadores para Paiacuteses com os quais natildeo foram

celebrados Acordos Bilaterais Convenccedilotildees como eacute o caso da Costa do Marfim)

bull Union Economique et Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA)

bull United Nations (UN) Specialized Agencies Related Organizations Funds and Other UN

Entities

bull World Trade Organization (WTO)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

18

Por sua vez determinadas importaccedilotildees estatildeo sujeitas a formalidades especiacuteficas para a sua entrada no

paiacutes (ex medicamentos e suplementos alimentares ndash registo e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere

de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida produtos alimentares de origem animal e vegetal ndash

respetivamente licenccedila de importaccedilatildeo junto dos Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques e

certificado sanitaacuterios e licenccedila de importaccedilatildeo junto do Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida e

certificado fitossanitaacuterio plantas e sementes para fins agriacutecolas ndash licenccedila de importaccedilatildeo junto do

Ministegravere de lrsquoAgriculture) ou ao cumprimento de obrigaccedilotildees especiacuteficas de rotulagem para aleacutem da

obrigatoriedade do uso da liacutengua francesa (ex produtos farmacecircuticos tabaco caixas de foacutesforos

tecidos estampados bebidas alcooacutelicas produtos alimentares)

Assim em termos documentais para aleacutem da documentaccedilatildeo geral que acompanha o comeacutercio

internacional (fatura comercial documentos de transporte certificado de origem quando exigido pelo

importador etc) o mercado costa-marfinense pode exigir consoante o produto importado

documentaccedilatildeo especiacutefica a obter pelo exportador (certificados sanitaacuterios fitossanitaacuterios etc)

Relativamente agrave exportaccedilatildeo de produtos de origem animal (ex carnes lacticiacutenios ovos) e de produtos

de origem vegetal (ex plantas frutas sementes e legumes) as empresas portuguesas devem inquirir

antes de mais junto da Direccedilatildeo-Geral de Alimentaccedilatildeo e Veterinaacuteria (DGAV) em Portugal sobre a

possibilidade de realizar a exportaccedilatildeo dos seus produtos para a Costa do Marfim Com efeito pode natildeo

ser possiacutevel desde logo exportar produtos de origem animal ou vegetal para este mercado pelo facto de

Portugal natildeo se encontrar habilitado para a exportaccedilatildeo (necessidade de acordo entre os serviccedilos

veterinaacuteriosfitossanitaacuterios de Portugal e paiacutes de destino no que se refere ao procedimento eou modelo

de certificado sanitaacuteriofitossanitaacuterio)

As barreiras natildeo tarifaacuterias agraves exportaccedilotildees do setor agroalimentar podem ser consultadas no portal

GlobalAgriMar (consultar tema ldquoFacilitaccedilatildeo da Exportaccedilatildeordquo e depois ldquoConstrangimentos agrave Exportaccedilatildeordquo)

do Gabinete de Planeamento e Poliacuteticas ndash GPP do Ministeacuterio da Agricultura e do Mar (MAM) O facto de

determinados produtospaiacuteses natildeo constarem na lista de constragimentos agrave exportaccedilatildeo natildeo significa que

Portugal esteja habilitado a exportar para o mercado Eventualmente pode nunca ter existido qualquer

intensatildeo de exportaccedilatildeo por parte de empresas portuguesas condiccedilatildeo indispensaacutevel para a DGAV iniciar

o processo de habilitaccedilatildeo Para melhor entendimento das vaacuterias fases destes processos consultar no

referido Portal as apresentaccedilatildeo esquemaacutetica sobre os processos de habilitaccedilatildeo para a exportaccedilatildeo de

bull Animais produtos animais e produtossubprodutos de origem animal

bull Vegetais e produtos vegetais com risco fitossanitaacuterio

De referir ainda que a autoridade nacional de normalizaccedilatildeo e certificaccedilatildeo teacutecnica eacute a CODINORM

No que respeita aos encargos aduaneiros a Costa do Marfim faz parte da Union Economique et

Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA) ao abrigo da qual foram eliminados os direitos aduaneiros

aplicados agraves trocas comerciais entre os seus Estados-membros (Benim Burkina Faso Costa do Marfim

Guineacute Bissau Mali Niacuteger Senegal e Togo)

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Apenas os bens importados originaacuterios dos paiacuteses membros da UEMOA podem entrar no territoacuterio da

Costa do Marfim por via terrestre Com exceccedilatildeo de alguns bens usados e de alguns bens que natildeo

excedem determinadas quantidades (ex utensiacutelios de cozinha roupas e acessoacuterios) a generalidade dos

bens originaacuterios de paiacuteses natildeo membros da UEMOA soacute podem ser importados por via aeacuterea ou mariacutetima

(MADB selecionar Country Ivory Coast Country Overview Customs Procedures and Clearance of

Goods Intended for Free Circulation)

Relativamente agrave Pauta Aduaneira aplicaacutevel agraves importaccedilotildees provenientes de paiacuteses terceiros

(nomeadamente de paiacuteses comunitaacuterios) a UEMOA introduziu uma Pauta Externa Comum (PEC) que

assenta em quatro categorias de bens ndash i) bens sociais essenciais ii) bens de primeira necessidade iii)

produtos intermeacutedios e iv) bens de consumo final e bens natildeo incluiacutedos nas restantes categorias ndash

aplicando-se os direitos aduaneiros de 0 5 10 e 20 respetivamente conforme as categorias dos

produtos atraacutes descritos

A este propoacutesito eacute importante referir que a partir de 1 de janeiro de 2015 estaacute previsto a Economic

Community of West African States (ECOWAS) aplicar uma Pauta Externa Comum (PEC) que abrangeraacute

para aleacutem dos oito Estados-membros da UEMOA Cabo Verde a Gacircmbia o Gana a Guineacute a Libeacuteria a

Nigeacuteria e a Serra Leoa A PEC da ECOWAS (que substituiraacute a da UEMOA) estabelece taxas de direitos

aduaneiros que variam entre 0 e 35 para os produtos originaacuterios de paiacuteses terceiros com os quais a

ECOWAS natildeo tenha celebrado acordos preferenciais de comeacutercio

Para aleacutem dos direitos aduaneiros referidos podem ainda ser cobrados vaacuterios impostostaxas

nomeadamente

bull Taxa Estatiacutestica (Statistical Levy ndash 1)

bull Taxa de Solidariedade (Solidarity Levy ndash 1)

bull Taxa Comunitaacuteria [ETLS (ECOWAS Trade Liberalisation Scheme) levy ndash 05]

bull Impostos Especiais sobre o Consumo (variaacutevel de acordo com o produto bebidas alcooacutelicas tabaco

manufaturado perfumes e produtos cosmeacuteticos e automoacuteveis entre outros)

bull IVA (Value Added Tax ndash 18)

Os encargos aduaneiros aplicados na importaccedilatildeo dos produtos de origem comunitaacuteria na Costa do

Marfim podem ser consultados no Site da MADB (apenas acessiacutevel para quem estaacute localizado na Uniatildeo

Europeia) no tema Tariffs selecionando o mercado e o produtocoacutedigo pautal1 Clicando no coacutedigo

pautal especiacutefico do produto (classificaccedilatildeo mais desagregada) os interessados tecircm acesso a outras

imposiccedilotildees fiscais para aleacutem dos direitos de importaccedilatildeo (ex ex IVA Taxa Estatiacutestica Impostos

Especiais sobre o Consumo etc)

1 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os seguintes selecionar o mercado ndash Country Ivory Coast introduzir as posiccedilotildees pautais dos

produtos ndash Product Code - a 4 ou 6 diacutegitos clicar em Search e aceitar as condiccedilotildees em Accept

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20

No que se refere agrave documentaccedilatildeo (geralespeciacutefica) exigida para a importaccedilatildeo das mercadorias neste

paiacutes os interessados podem obter informaccedilatildeo acedendo ao tema Procedures and Formalities no jaacute

referido Site da MADB2 Eacute possiacutevel clicar nos itens aiacute referidos para obter informaccedilatildeo pormenorizada

sobre cada uma das formalidadesdocumentos chamando-se especial atenccedilatildeo para a coluna Country

Overview no qual podem ser consultadas variadiacutessimas mateacuterias de entre as quais se destacam os

procedimentos aduaneiros de importaccedilatildeo as regras de rotulagem e embalagem a regulamentaccedilatildeo

teacutecnica de produtos e a inspeccedilatildeo preacute-embarque

Finalmente importa alertar os agentes econoacutemicos para a necessidade de prestarem especial cautela

quando da abordagem deste mercado africano dadas as dificuldades e os riscos que podem estar

envolvidos nomeadamente escassez de fontes de informaccedilatildeo crediacuteveis disponiacuteveis para consulta

sistema aduaneiro deficitaacuterio e pouco transparente presenccedila de barreiras natildeo tarifaacuterias (ex sistema de

avaliaccedilatildeo de conformidade dos bens que implica o recurso a empresas de inspeccedilatildeo exigecircncias em

termos de qualidade de produtos implicando para muitos deles realizaccedilatildeo de registo sujeito a renovaccedilatildeo

anual contra pagamento) e a existecircncia de fraudes perpetradas por empresas locais que manifestam

interesse (via e-mail) em importar grandes quantidades de uma enorme panoacuteplia de produtos ou em

transferir somas astronoacutemicas para as contas bancaacuterias de empresas europeias incluindo portuguesas

Estas ldquopropostasrdquo de negoacutecio ocorrem muitas vezes de forma ciacuteclica e geralmente natildeo tecircm fiabilidade

sendo recomendaacutevel que as empresas solicitem de imediato uma seacuterie de documentos que permitam

atestar a credibilidade do contacto em causa (ex cartatildeo de contribuinte da empresa e do responsaacutevel

pelo contacto certificado da localizaccedilatildeo da empresa comprovativos do pagamento de impostos e do

registo comercial da empresa) Para aleacutem desta salvaguarda e para evitar fraudes mais elaboradas a

posterior verificaccedilatildeo da documentaccedilatildeo pelas autoridades locais eacute tambeacutem importante

De resto atraveacutes de pesquisas raacutepidas na Internet eacute possiacutevel encontrar referecircncias agraves inuacutemeras fraudes

com origem nos paiacuteses da Aacutefrica Ocidental Consultar por exemplo os documentos do ICEX ndash Espantildea

Exportacioacuten e Inversiones Estafas via Internet en Costa de Marfil Ghana a informaccedilatildeo disponiacutevel no

Site do Consulat Geacuteneacuteral de France na Costa do Marfim (Attention Arnaques) ou o Aviso ao Puacuteblico no

Site da UEMOA

Em face do exposto a atuaccedilatildeo a aconselhar nestes mercados passa pelo contacto direto das empresas

portuguesas com as entidades responsaacuteveis pela Inspeccedilatildeo Preacute-embarque das Mercadorias ou Inspeccedilatildeo

no Destino (que possuem escritoacuterios nos paiacuteses africanos) no sentido da obtenccedilatildeo dos esclarecimentos

necessaacuterios ateacute porque os processos de exportaccedilatildeo tecircm de passar muitas vezes com caraacuteter

obrigatoacuterio por estas entidades (como eacute o caso da Costa do Marfim)

Outras precauccedilotildees a tomar no caso de se avanccedilar para a efetivaccedilatildeo de negoacutecios com este mercado satildeo

a contrataccedilatildeo de assessoria especializada (ex escritoacuterios de advogados contabilistas) a constituiccedilatildeo

de seguro de creacutedito agrave exportaccedilatildeo (Cosec SA) a verificaccedilatildeo das orientaccedilotildees do banco da empresa

2 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os mesmos utilizados para obter os direitos aduaneiros e outras taxas

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

21

portuguesa sobre os meios de pagamento (as formas mais habituais satildeo o pagamento antecipado ou a

carta de creacutedito irrevogaacutevel e confirmada) e o recurso aos serviccedilos de um Despachante Oficial (o da

empresa ou contratando um junto da Cacircmara de Despachantes Oficiais)

42 Regime de Investimento Estrangeiro

O quadro legal do investimento na Costa do Marfim (nacional e estrangeiro) estaacute definido no novo Code

des Investissements (Ordonnance nordm 2012-487 du 7 Juin 2012 e Deacutecret nordm 2012-1123 du 30 Novembre

2012)

Este Coacutedigo estabelece medidas de incentivo aplicaacuteveis agraves operaccedilotildees de investimento empreendidas

por pessoas singulares ou coletivas nacionais ou estrangeiras com o objetivo de promover o

investimento produtivo e o investimento amigo do ambiente e socialmente responsaacutevel Procura

igualmente incentivar a criaccedilatildeo e desenvolvimento de atividades orientadas para a transformaccedilatildeo de

mateacuterias-primas locais a criaccedilatildeo de empregos sustentaacuteveis a produccedilatildeo de bens competitivos nos

mercados interno e externo e a promoccedilatildeo de tecnologia pesquisa e inovaccedilatildeo

No que respeita aos procedimentos e formalidades a cumprir para a realizaccedilatildeo de projetos de

investimento na Costa do Marfim o Coacutedigo institui dois regimes diferenciados um ldquoregime declarativordquo

simplificado e ceacutelere baseado numa simples declaraccedilatildeo do investidor atestada pelo organismo

competente o Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) e um ldquoregime de

aprovaccedilatildeordquo mais rigoroso e complexo que se aplica aos projetos de investimento de montante igual ou

superior a 200 milhotildees de Francos CFA BCEAO (XOF) ou igual ou superior a 70 milhotildees de CFA

BCEAO (XOF) tratando-se de uma PME

Paralelamente o diploma prevecirc a concessatildeo de determinados incentivos fiscais consoante a zona de

atividade (Zona A ndash distrito de Abidjan Zona B ou C ndash aglomerados fora de Abidjan com uma populaccedilatildeo

respetivamente igualsuperior ou inferior a 60 mil de habitantes) e define as garantias gerais dos

investidores das quais se pode referir o princiacutepio de igualdade em termos de direitos e

responsabilidades

O princiacutepio da liberdade do investimento consagrado no Coacutedigo (que permite que o investidor estrangeiro

possa ser detentor de 100 do capital de uma empresa) natildeo obsta a que o Governo possa aplicar uma

poliacutetica destinada a favorecer as joint-venture entre empresas nacionais e investidores estrangeiros

O Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) atraveacutes do Guichet Unique tem

por missatildeo promover o investimento e o desenvolvimento do setor privado na Costa do Marfim e

contribuir para melhorar o ambiente de negoacutecios

Neste acircmbito disponibiliza o Guichet Unique des Formaliteacutes drsquoEntreprises que reuacutene num mesmo local

todos os serviccedilos necessaacuterios agrave criaccedilatildeo de empresas

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

22

Quanto agrave abertura de uma empresa na Costa do Marfim os interessados necessitam de constituir uma

sociedade o que implica a escolha de uma forma juriacutedica de acordo com o Direito local a elaboraccedilatildeo

dos respetivos Estatutos ou Contrato Social o registo da sociedade receacutem-criada entre outras

formalidades Eacute essencial que a empresa obtenha apoio juriacutedico especializado atraveacutes da contrataccedilatildeo

de escritoacuterio de advogados com vista agrave concretizaccedilatildeo do negoacutecio agrave realizaccedilatildeo das diversas

formalidades de constituiccedilatildeo da empresa entre outras questotildees relevantes (Law Firms Cocircte-

DrsquoIvoireLexadin estes contactos satildeo facultados a tiacutetulo meramente informativo e natildeo indicativo

descartando a aicep Portugal Global toda e qualquer responsabilidade quanto aos honoraacuterios cobrados

ou resultados conseguidos)

Por sua vez o Le Moci disponibiliza no seu Site informaccedilatildeo relativa agraves diversas formas societaacuterias

permitidas e capital miacutenimo exigido agrave fiscalidade e regras contabiliacutesticas e agrave legislaccedilatildeo laboral

Tambeacutem o CEPICI faculta o acesso a diversos Coacutedigos relevantes para o investimento (ex Code du

Travail e o Code de LrsquoEvironnement) sendo que a mateacuteria fiscal eacute igualmente abordada nos seguintes

Sites

bull Direction Geacuteneacuteral des Impocircts (Professionneles Particuliers)

bull Direction Geacuteneacuteral du Tresocircr et de la Comptabiliteacute Publique

Mais informaccedilatildeo atualizada sobre a envolvente para o investimento na Costa do Marfim pode ser

consultada no Bureau of Economic and Business Affairs do US Department of State

Finalmente eacute de salientar que entre Portugal e a Costa do Marfim natildeo foram assinados acordos bilaterais

em mateacuteria de proteccedilatildeo e promoccedilatildeo de investimentos ou para evitar a dupla tributaccedilatildeo dos rendimentos

Nota

Para mais informaccedilatildeo legislativa sobre mercados externos os interessados podem aceder ao Site da aicep Portugal Global nos

temas ndash Mercados Externos ou ldquoLivraria Digitalrdquo

5 Informaccedilotildees Uacuteteis

Formalidades na Entrada

Necessaacuterio visto de entrada Em Portugal poderatildeo ser obtidos junto da Embaixada de Franccedila em

Lisboa

Hora Local

Corresponde ao UTC Em relaccedilatildeo a Portugal a Costa do Marfim tem a mesma hora

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

23

Horaacuterios de Funcionamento

Serviccedilos Puacuteblicos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Comeacutercio

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Bancos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Feriados 2014

1 de janeiro - Dia de Ano Novo

13 de janeiro - Nascimento do Profeta

21 de abril ndash Sexta-feira Santa

1 de maio - Dia do Trabalhador

27 de maio - Dia da Ascensatildeo

9 de junho ndash Pentecostes

24 de julho ndash Dia da Revelaccedilatildeo do Coratildeo

28 de julho ndash Fim do Ramadatildeo

7 de agosto ndash Dia da Independecircncia

15 de agosto - Dia da Assunccedilatildeo

4 de outubro ndash Festa do Sacrifiacutecio

1 de novembro ndash Dia de Todos-os-Santos

15 de novembro ndash Dia da Pacificaccedilatildeo Nacional

25 de dezembro - Natal

Corrente Eleacutetrica

220 volts AC 50Hz

Pesos e Medidas

Eacute utilizado o sistema meacutetrico

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

24

6 Contactos Uacuteteis

Em Portugal

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica da Costa do Marfim em Portugal sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados

pela sua Embaixada em Paris

Embaixada da Costa do Marfim em Paris

102 Avenue Raymond Poincareacute

75116 Paris ndash Franccedila

Tel +33 1 53 64 62 62 | Fax +33 1 45 00 47 97

aicep Portugal Global

Rua Juacutelio Dinis 748 8ordm Dto

4050-012 Porto

Tel +351 226 055 300

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

(Atendimento Comercial no 9ordm andar)

aicep Portugal Global

Av 5 de Outubro 101

1050-051 Lisboa

Tel +351 217 909 500

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

COSEC ndash Companhia de Seguro de Creacuteditos SA

Direccedilatildeo Internacional

Av da Repuacuteblica nordm 58

1069-057 Lisboa

Tel +351 21 791 3700

E-mail coseccosecpt | httpwwwcosecpt

Bivac Ibeacuterica (Bureau Veritas) Poacutelo Tecnoloacutegico de Lisboa

Lote 21

1600-485 Lisboa

Tel +351 21 0006700 | Fax +351 21 0006780

E-mail administrativobivacptbureauveritascom | httpwwwbivaccom

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25

Na Costa do Marfim

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica portuguesa na Costa do Marfim sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados pela

Embaixada em Dakar

Embaixada de Portugal

Avenue des Ambassadeurs 6

Villa Martha

B P 281 - Dakar - Senegal

Tel +221 338 592 66062 | Fax +221 338 640 322

E-mail ambportdakarorangesn

Banque Centrale des Etats de lrsquoAfrique de lrsquoOuest

Avenue Abdoulaye Fadiga

BP 3108 Dakar Senegal

Tel +221 338 390 500 | Fax +221 338 238 335

E-mail webmasterbceaoint | httpwwwbceaoint

7 Endereccedilos de Internet

A informaccedilatildeo online aicep Portugal Global pode ser consultada no Site da Agecircncia nomeadamente nas

seguintes paacuteginas

bull Guia do Exportador

bull Guia de Internacionalizaccedilatildeo

bull Temas de Comeacutercio Internacional

bull Mercados Externos (Costa do Marfim)

bull Livraria Digital

Outros endereccedilos

bull African Development Bank (BAFD)

bull African Union (AU)

bull Autoriteacute Nationale de Reacutegulation des Marcheacutes Publics (ANRMP)

bull Banque Centrale des Etats de lrsquoAacutefrique de lrsquoOuest (BCEAO)

bull BIVACBureau Veritas (inspeccedilatildeo preacute-embarque)

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

26

bull Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI)

bull Chambre de Commerce et drsquoIndustrie de Cocircte drsquoIvoire

bull Conseil Eacuteconomique et Social

bull Constrangimentos agrave Exportaccedilatildeo para Paiacuteses Terceiros (Portal GlobalAgriMar Gabinete de

Planeamento e Poliacuteticas Ministeacuterio da Agricultura e do Mar ndash MAM)

bull Cocircte drsquoIvoire (Le Moniteur du Commerce International ndash Le Moci)

bull Cocircte dIvoire Normalisation (CODINORM)

bull Delegation of the European Union to Cote drsquoIvoire

bull Direction de la Pharmacie et du Meacutedicament en abreacutegeacute (DPM)

bull Direction Geacuteneacuterale des Impocircts

bull Douanes de Cocircte dIvoire

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Business Reforms 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Law Library ndash Business Laws and Regulations (World Bank

Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Starting a Business ndash 2014 (World Bank Group)

bull Economic Community of West African States (ECOWAS)

bull European External Action Service (EEAS ndash Cocircte dIvoire)

bull Guia Praacutetico ndash Destacamento de Trabalhadores de Portugal para Outros Paiacuteses (Instituto da

Seguranccedila Social)

bull Investment Climate Statement (2014) ndash Cocircte drsquoIvoire (Bureau of Economic and Business Affairs

do US Department of State)

bull Islamic Development Bank (IDB)

bull Market Access Database (tariffs procedures and formalities trade barriers etc)

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

27 Agecircncia para o Investimento e Comeacutercio Externo de Portugal EPE ndash Av 5 de Outubro 101 1050-051 LISBOA

Tel Lisboa + 351 217 909 500 Contact Centre 808 214 214 aicepportugalglobalpt wwwportugalglobalpt

Capital Social ndash 114 927 980 Euros bull Matriacutecula CRC Porto Nordm 1 bull NIPC 506 320 120

bull Ministegravere de la Construction du Logement de lrsquoAssainissement et de lrsquoUrbanisme

bull Ministegravere du Commerce de lacuteArtisanat et de la Promotion des PME

bull Ministegravere de lrsquoAgriculture

bull Ministegravere Aupregraves du Premier Ministre chargeacute de lrsquoEconomie et des Finances

bull Ministegravere dacuteEtat Ministegravere des Affaires Etrangeres

bull Ministegravere de lIndustrie et des Mines

bull Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida

bull Ministegravere du Peacutetrole et de lrsquoEacutenergie

bull Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques

bull Organisation Internacionale de la Francophonie

bull Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires (OHADA)

bull Portail Officiel du Gouvernement

bull Portal das Comunidades Portuguesas Conselhos aos Viajantes (Costa do Marfim)

bull Seguranccedila Social (Destacamento de Trabalhadores para Paiacuteses com os quais natildeo foram

celebrados Acordos Bilaterais Convenccedilotildees como eacute o caso da Costa do Marfim)

bull Union Economique et Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA)

bull United Nations (UN) Specialized Agencies Related Organizations Funds and Other UN

Entities

bull World Trade Organization (WTO)

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19

Apenas os bens importados originaacuterios dos paiacuteses membros da UEMOA podem entrar no territoacuterio da

Costa do Marfim por via terrestre Com exceccedilatildeo de alguns bens usados e de alguns bens que natildeo

excedem determinadas quantidades (ex utensiacutelios de cozinha roupas e acessoacuterios) a generalidade dos

bens originaacuterios de paiacuteses natildeo membros da UEMOA soacute podem ser importados por via aeacuterea ou mariacutetima

(MADB selecionar Country Ivory Coast Country Overview Customs Procedures and Clearance of

Goods Intended for Free Circulation)

Relativamente agrave Pauta Aduaneira aplicaacutevel agraves importaccedilotildees provenientes de paiacuteses terceiros

(nomeadamente de paiacuteses comunitaacuterios) a UEMOA introduziu uma Pauta Externa Comum (PEC) que

assenta em quatro categorias de bens ndash i) bens sociais essenciais ii) bens de primeira necessidade iii)

produtos intermeacutedios e iv) bens de consumo final e bens natildeo incluiacutedos nas restantes categorias ndash

aplicando-se os direitos aduaneiros de 0 5 10 e 20 respetivamente conforme as categorias dos

produtos atraacutes descritos

A este propoacutesito eacute importante referir que a partir de 1 de janeiro de 2015 estaacute previsto a Economic

Community of West African States (ECOWAS) aplicar uma Pauta Externa Comum (PEC) que abrangeraacute

para aleacutem dos oito Estados-membros da UEMOA Cabo Verde a Gacircmbia o Gana a Guineacute a Libeacuteria a

Nigeacuteria e a Serra Leoa A PEC da ECOWAS (que substituiraacute a da UEMOA) estabelece taxas de direitos

aduaneiros que variam entre 0 e 35 para os produtos originaacuterios de paiacuteses terceiros com os quais a

ECOWAS natildeo tenha celebrado acordos preferenciais de comeacutercio

Para aleacutem dos direitos aduaneiros referidos podem ainda ser cobrados vaacuterios impostostaxas

nomeadamente

bull Taxa Estatiacutestica (Statistical Levy ndash 1)

bull Taxa de Solidariedade (Solidarity Levy ndash 1)

bull Taxa Comunitaacuteria [ETLS (ECOWAS Trade Liberalisation Scheme) levy ndash 05]

bull Impostos Especiais sobre o Consumo (variaacutevel de acordo com o produto bebidas alcooacutelicas tabaco

manufaturado perfumes e produtos cosmeacuteticos e automoacuteveis entre outros)

bull IVA (Value Added Tax ndash 18)

Os encargos aduaneiros aplicados na importaccedilatildeo dos produtos de origem comunitaacuteria na Costa do

Marfim podem ser consultados no Site da MADB (apenas acessiacutevel para quem estaacute localizado na Uniatildeo

Europeia) no tema Tariffs selecionando o mercado e o produtocoacutedigo pautal1 Clicando no coacutedigo

pautal especiacutefico do produto (classificaccedilatildeo mais desagregada) os interessados tecircm acesso a outras

imposiccedilotildees fiscais para aleacutem dos direitos de importaccedilatildeo (ex ex IVA Taxa Estatiacutestica Impostos

Especiais sobre o Consumo etc)

1 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os seguintes selecionar o mercado ndash Country Ivory Coast introduzir as posiccedilotildees pautais dos

produtos ndash Product Code - a 4 ou 6 diacutegitos clicar em Search e aceitar as condiccedilotildees em Accept

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

20

No que se refere agrave documentaccedilatildeo (geralespeciacutefica) exigida para a importaccedilatildeo das mercadorias neste

paiacutes os interessados podem obter informaccedilatildeo acedendo ao tema Procedures and Formalities no jaacute

referido Site da MADB2 Eacute possiacutevel clicar nos itens aiacute referidos para obter informaccedilatildeo pormenorizada

sobre cada uma das formalidadesdocumentos chamando-se especial atenccedilatildeo para a coluna Country

Overview no qual podem ser consultadas variadiacutessimas mateacuterias de entre as quais se destacam os

procedimentos aduaneiros de importaccedilatildeo as regras de rotulagem e embalagem a regulamentaccedilatildeo

teacutecnica de produtos e a inspeccedilatildeo preacute-embarque

Finalmente importa alertar os agentes econoacutemicos para a necessidade de prestarem especial cautela

quando da abordagem deste mercado africano dadas as dificuldades e os riscos que podem estar

envolvidos nomeadamente escassez de fontes de informaccedilatildeo crediacuteveis disponiacuteveis para consulta

sistema aduaneiro deficitaacuterio e pouco transparente presenccedila de barreiras natildeo tarifaacuterias (ex sistema de

avaliaccedilatildeo de conformidade dos bens que implica o recurso a empresas de inspeccedilatildeo exigecircncias em

termos de qualidade de produtos implicando para muitos deles realizaccedilatildeo de registo sujeito a renovaccedilatildeo

anual contra pagamento) e a existecircncia de fraudes perpetradas por empresas locais que manifestam

interesse (via e-mail) em importar grandes quantidades de uma enorme panoacuteplia de produtos ou em

transferir somas astronoacutemicas para as contas bancaacuterias de empresas europeias incluindo portuguesas

Estas ldquopropostasrdquo de negoacutecio ocorrem muitas vezes de forma ciacuteclica e geralmente natildeo tecircm fiabilidade

sendo recomendaacutevel que as empresas solicitem de imediato uma seacuterie de documentos que permitam

atestar a credibilidade do contacto em causa (ex cartatildeo de contribuinte da empresa e do responsaacutevel

pelo contacto certificado da localizaccedilatildeo da empresa comprovativos do pagamento de impostos e do

registo comercial da empresa) Para aleacutem desta salvaguarda e para evitar fraudes mais elaboradas a

posterior verificaccedilatildeo da documentaccedilatildeo pelas autoridades locais eacute tambeacutem importante

De resto atraveacutes de pesquisas raacutepidas na Internet eacute possiacutevel encontrar referecircncias agraves inuacutemeras fraudes

com origem nos paiacuteses da Aacutefrica Ocidental Consultar por exemplo os documentos do ICEX ndash Espantildea

Exportacioacuten e Inversiones Estafas via Internet en Costa de Marfil Ghana a informaccedilatildeo disponiacutevel no

Site do Consulat Geacuteneacuteral de France na Costa do Marfim (Attention Arnaques) ou o Aviso ao Puacuteblico no

Site da UEMOA

Em face do exposto a atuaccedilatildeo a aconselhar nestes mercados passa pelo contacto direto das empresas

portuguesas com as entidades responsaacuteveis pela Inspeccedilatildeo Preacute-embarque das Mercadorias ou Inspeccedilatildeo

no Destino (que possuem escritoacuterios nos paiacuteses africanos) no sentido da obtenccedilatildeo dos esclarecimentos

necessaacuterios ateacute porque os processos de exportaccedilatildeo tecircm de passar muitas vezes com caraacuteter

obrigatoacuterio por estas entidades (como eacute o caso da Costa do Marfim)

Outras precauccedilotildees a tomar no caso de se avanccedilar para a efetivaccedilatildeo de negoacutecios com este mercado satildeo

a contrataccedilatildeo de assessoria especializada (ex escritoacuterios de advogados contabilistas) a constituiccedilatildeo

de seguro de creacutedito agrave exportaccedilatildeo (Cosec SA) a verificaccedilatildeo das orientaccedilotildees do banco da empresa

2 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os mesmos utilizados para obter os direitos aduaneiros e outras taxas

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21

portuguesa sobre os meios de pagamento (as formas mais habituais satildeo o pagamento antecipado ou a

carta de creacutedito irrevogaacutevel e confirmada) e o recurso aos serviccedilos de um Despachante Oficial (o da

empresa ou contratando um junto da Cacircmara de Despachantes Oficiais)

42 Regime de Investimento Estrangeiro

O quadro legal do investimento na Costa do Marfim (nacional e estrangeiro) estaacute definido no novo Code

des Investissements (Ordonnance nordm 2012-487 du 7 Juin 2012 e Deacutecret nordm 2012-1123 du 30 Novembre

2012)

Este Coacutedigo estabelece medidas de incentivo aplicaacuteveis agraves operaccedilotildees de investimento empreendidas

por pessoas singulares ou coletivas nacionais ou estrangeiras com o objetivo de promover o

investimento produtivo e o investimento amigo do ambiente e socialmente responsaacutevel Procura

igualmente incentivar a criaccedilatildeo e desenvolvimento de atividades orientadas para a transformaccedilatildeo de

mateacuterias-primas locais a criaccedilatildeo de empregos sustentaacuteveis a produccedilatildeo de bens competitivos nos

mercados interno e externo e a promoccedilatildeo de tecnologia pesquisa e inovaccedilatildeo

No que respeita aos procedimentos e formalidades a cumprir para a realizaccedilatildeo de projetos de

investimento na Costa do Marfim o Coacutedigo institui dois regimes diferenciados um ldquoregime declarativordquo

simplificado e ceacutelere baseado numa simples declaraccedilatildeo do investidor atestada pelo organismo

competente o Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) e um ldquoregime de

aprovaccedilatildeordquo mais rigoroso e complexo que se aplica aos projetos de investimento de montante igual ou

superior a 200 milhotildees de Francos CFA BCEAO (XOF) ou igual ou superior a 70 milhotildees de CFA

BCEAO (XOF) tratando-se de uma PME

Paralelamente o diploma prevecirc a concessatildeo de determinados incentivos fiscais consoante a zona de

atividade (Zona A ndash distrito de Abidjan Zona B ou C ndash aglomerados fora de Abidjan com uma populaccedilatildeo

respetivamente igualsuperior ou inferior a 60 mil de habitantes) e define as garantias gerais dos

investidores das quais se pode referir o princiacutepio de igualdade em termos de direitos e

responsabilidades

O princiacutepio da liberdade do investimento consagrado no Coacutedigo (que permite que o investidor estrangeiro

possa ser detentor de 100 do capital de uma empresa) natildeo obsta a que o Governo possa aplicar uma

poliacutetica destinada a favorecer as joint-venture entre empresas nacionais e investidores estrangeiros

O Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) atraveacutes do Guichet Unique tem

por missatildeo promover o investimento e o desenvolvimento do setor privado na Costa do Marfim e

contribuir para melhorar o ambiente de negoacutecios

Neste acircmbito disponibiliza o Guichet Unique des Formaliteacutes drsquoEntreprises que reuacutene num mesmo local

todos os serviccedilos necessaacuterios agrave criaccedilatildeo de empresas

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22

Quanto agrave abertura de uma empresa na Costa do Marfim os interessados necessitam de constituir uma

sociedade o que implica a escolha de uma forma juriacutedica de acordo com o Direito local a elaboraccedilatildeo

dos respetivos Estatutos ou Contrato Social o registo da sociedade receacutem-criada entre outras

formalidades Eacute essencial que a empresa obtenha apoio juriacutedico especializado atraveacutes da contrataccedilatildeo

de escritoacuterio de advogados com vista agrave concretizaccedilatildeo do negoacutecio agrave realizaccedilatildeo das diversas

formalidades de constituiccedilatildeo da empresa entre outras questotildees relevantes (Law Firms Cocircte-

DrsquoIvoireLexadin estes contactos satildeo facultados a tiacutetulo meramente informativo e natildeo indicativo

descartando a aicep Portugal Global toda e qualquer responsabilidade quanto aos honoraacuterios cobrados

ou resultados conseguidos)

Por sua vez o Le Moci disponibiliza no seu Site informaccedilatildeo relativa agraves diversas formas societaacuterias

permitidas e capital miacutenimo exigido agrave fiscalidade e regras contabiliacutesticas e agrave legislaccedilatildeo laboral

Tambeacutem o CEPICI faculta o acesso a diversos Coacutedigos relevantes para o investimento (ex Code du

Travail e o Code de LrsquoEvironnement) sendo que a mateacuteria fiscal eacute igualmente abordada nos seguintes

Sites

bull Direction Geacuteneacuteral des Impocircts (Professionneles Particuliers)

bull Direction Geacuteneacuteral du Tresocircr et de la Comptabiliteacute Publique

Mais informaccedilatildeo atualizada sobre a envolvente para o investimento na Costa do Marfim pode ser

consultada no Bureau of Economic and Business Affairs do US Department of State

Finalmente eacute de salientar que entre Portugal e a Costa do Marfim natildeo foram assinados acordos bilaterais

em mateacuteria de proteccedilatildeo e promoccedilatildeo de investimentos ou para evitar a dupla tributaccedilatildeo dos rendimentos

Nota

Para mais informaccedilatildeo legislativa sobre mercados externos os interessados podem aceder ao Site da aicep Portugal Global nos

temas ndash Mercados Externos ou ldquoLivraria Digitalrdquo

5 Informaccedilotildees Uacuteteis

Formalidades na Entrada

Necessaacuterio visto de entrada Em Portugal poderatildeo ser obtidos junto da Embaixada de Franccedila em

Lisboa

Hora Local

Corresponde ao UTC Em relaccedilatildeo a Portugal a Costa do Marfim tem a mesma hora

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Horaacuterios de Funcionamento

Serviccedilos Puacuteblicos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Comeacutercio

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Bancos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Feriados 2014

1 de janeiro - Dia de Ano Novo

13 de janeiro - Nascimento do Profeta

21 de abril ndash Sexta-feira Santa

1 de maio - Dia do Trabalhador

27 de maio - Dia da Ascensatildeo

9 de junho ndash Pentecostes

24 de julho ndash Dia da Revelaccedilatildeo do Coratildeo

28 de julho ndash Fim do Ramadatildeo

7 de agosto ndash Dia da Independecircncia

15 de agosto - Dia da Assunccedilatildeo

4 de outubro ndash Festa do Sacrifiacutecio

1 de novembro ndash Dia de Todos-os-Santos

15 de novembro ndash Dia da Pacificaccedilatildeo Nacional

25 de dezembro - Natal

Corrente Eleacutetrica

220 volts AC 50Hz

Pesos e Medidas

Eacute utilizado o sistema meacutetrico

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6 Contactos Uacuteteis

Em Portugal

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica da Costa do Marfim em Portugal sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados

pela sua Embaixada em Paris

Embaixada da Costa do Marfim em Paris

102 Avenue Raymond Poincareacute

75116 Paris ndash Franccedila

Tel +33 1 53 64 62 62 | Fax +33 1 45 00 47 97

aicep Portugal Global

Rua Juacutelio Dinis 748 8ordm Dto

4050-012 Porto

Tel +351 226 055 300

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

(Atendimento Comercial no 9ordm andar)

aicep Portugal Global

Av 5 de Outubro 101

1050-051 Lisboa

Tel +351 217 909 500

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

COSEC ndash Companhia de Seguro de Creacuteditos SA

Direccedilatildeo Internacional

Av da Repuacuteblica nordm 58

1069-057 Lisboa

Tel +351 21 791 3700

E-mail coseccosecpt | httpwwwcosecpt

Bivac Ibeacuterica (Bureau Veritas) Poacutelo Tecnoloacutegico de Lisboa

Lote 21

1600-485 Lisboa

Tel +351 21 0006700 | Fax +351 21 0006780

E-mail administrativobivacptbureauveritascom | httpwwwbivaccom

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Na Costa do Marfim

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica portuguesa na Costa do Marfim sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados pela

Embaixada em Dakar

Embaixada de Portugal

Avenue des Ambassadeurs 6

Villa Martha

B P 281 - Dakar - Senegal

Tel +221 338 592 66062 | Fax +221 338 640 322

E-mail ambportdakarorangesn

Banque Centrale des Etats de lrsquoAfrique de lrsquoOuest

Avenue Abdoulaye Fadiga

BP 3108 Dakar Senegal

Tel +221 338 390 500 | Fax +221 338 238 335

E-mail webmasterbceaoint | httpwwwbceaoint

7 Endereccedilos de Internet

A informaccedilatildeo online aicep Portugal Global pode ser consultada no Site da Agecircncia nomeadamente nas

seguintes paacuteginas

bull Guia do Exportador

bull Guia de Internacionalizaccedilatildeo

bull Temas de Comeacutercio Internacional

bull Mercados Externos (Costa do Marfim)

bull Livraria Digital

Outros endereccedilos

bull African Development Bank (BAFD)

bull African Union (AU)

bull Autoriteacute Nationale de Reacutegulation des Marcheacutes Publics (ANRMP)

bull Banque Centrale des Etats de lrsquoAacutefrique de lrsquoOuest (BCEAO)

bull BIVACBureau Veritas (inspeccedilatildeo preacute-embarque)

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bull Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI)

bull Chambre de Commerce et drsquoIndustrie de Cocircte drsquoIvoire

bull Conseil Eacuteconomique et Social

bull Constrangimentos agrave Exportaccedilatildeo para Paiacuteses Terceiros (Portal GlobalAgriMar Gabinete de

Planeamento e Poliacuteticas Ministeacuterio da Agricultura e do Mar ndash MAM)

bull Cocircte drsquoIvoire (Le Moniteur du Commerce International ndash Le Moci)

bull Cocircte dIvoire Normalisation (CODINORM)

bull Delegation of the European Union to Cote drsquoIvoire

bull Direction de la Pharmacie et du Meacutedicament en abreacutegeacute (DPM)

bull Direction Geacuteneacuterale des Impocircts

bull Douanes de Cocircte dIvoire

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Business Reforms 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Law Library ndash Business Laws and Regulations (World Bank

Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Starting a Business ndash 2014 (World Bank Group)

bull Economic Community of West African States (ECOWAS)

bull European External Action Service (EEAS ndash Cocircte dIvoire)

bull Guia Praacutetico ndash Destacamento de Trabalhadores de Portugal para Outros Paiacuteses (Instituto da

Seguranccedila Social)

bull Investment Climate Statement (2014) ndash Cocircte drsquoIvoire (Bureau of Economic and Business Affairs

do US Department of State)

bull Islamic Development Bank (IDB)

bull Market Access Database (tariffs procedures and formalities trade barriers etc)

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

27 Agecircncia para o Investimento e Comeacutercio Externo de Portugal EPE ndash Av 5 de Outubro 101 1050-051 LISBOA

Tel Lisboa + 351 217 909 500 Contact Centre 808 214 214 aicepportugalglobalpt wwwportugalglobalpt

Capital Social ndash 114 927 980 Euros bull Matriacutecula CRC Porto Nordm 1 bull NIPC 506 320 120

bull Ministegravere de la Construction du Logement de lrsquoAssainissement et de lrsquoUrbanisme

bull Ministegravere du Commerce de lacuteArtisanat et de la Promotion des PME

bull Ministegravere de lrsquoAgriculture

bull Ministegravere Aupregraves du Premier Ministre chargeacute de lrsquoEconomie et des Finances

bull Ministegravere dacuteEtat Ministegravere des Affaires Etrangeres

bull Ministegravere de lIndustrie et des Mines

bull Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida

bull Ministegravere du Peacutetrole et de lrsquoEacutenergie

bull Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques

bull Organisation Internacionale de la Francophonie

bull Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires (OHADA)

bull Portail Officiel du Gouvernement

bull Portal das Comunidades Portuguesas Conselhos aos Viajantes (Costa do Marfim)

bull Seguranccedila Social (Destacamento de Trabalhadores para Paiacuteses com os quais natildeo foram

celebrados Acordos Bilaterais Convenccedilotildees como eacute o caso da Costa do Marfim)

bull Union Economique et Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA)

bull United Nations (UN) Specialized Agencies Related Organizations Funds and Other UN

Entities

bull World Trade Organization (WTO)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

20

No que se refere agrave documentaccedilatildeo (geralespeciacutefica) exigida para a importaccedilatildeo das mercadorias neste

paiacutes os interessados podem obter informaccedilatildeo acedendo ao tema Procedures and Formalities no jaacute

referido Site da MADB2 Eacute possiacutevel clicar nos itens aiacute referidos para obter informaccedilatildeo pormenorizada

sobre cada uma das formalidadesdocumentos chamando-se especial atenccedilatildeo para a coluna Country

Overview no qual podem ser consultadas variadiacutessimas mateacuterias de entre as quais se destacam os

procedimentos aduaneiros de importaccedilatildeo as regras de rotulagem e embalagem a regulamentaccedilatildeo

teacutecnica de produtos e a inspeccedilatildeo preacute-embarque

Finalmente importa alertar os agentes econoacutemicos para a necessidade de prestarem especial cautela

quando da abordagem deste mercado africano dadas as dificuldades e os riscos que podem estar

envolvidos nomeadamente escassez de fontes de informaccedilatildeo crediacuteveis disponiacuteveis para consulta

sistema aduaneiro deficitaacuterio e pouco transparente presenccedila de barreiras natildeo tarifaacuterias (ex sistema de

avaliaccedilatildeo de conformidade dos bens que implica o recurso a empresas de inspeccedilatildeo exigecircncias em

termos de qualidade de produtos implicando para muitos deles realizaccedilatildeo de registo sujeito a renovaccedilatildeo

anual contra pagamento) e a existecircncia de fraudes perpetradas por empresas locais que manifestam

interesse (via e-mail) em importar grandes quantidades de uma enorme panoacuteplia de produtos ou em

transferir somas astronoacutemicas para as contas bancaacuterias de empresas europeias incluindo portuguesas

Estas ldquopropostasrdquo de negoacutecio ocorrem muitas vezes de forma ciacuteclica e geralmente natildeo tecircm fiabilidade

sendo recomendaacutevel que as empresas solicitem de imediato uma seacuterie de documentos que permitam

atestar a credibilidade do contacto em causa (ex cartatildeo de contribuinte da empresa e do responsaacutevel

pelo contacto certificado da localizaccedilatildeo da empresa comprovativos do pagamento de impostos e do

registo comercial da empresa) Para aleacutem desta salvaguarda e para evitar fraudes mais elaboradas a

posterior verificaccedilatildeo da documentaccedilatildeo pelas autoridades locais eacute tambeacutem importante

De resto atraveacutes de pesquisas raacutepidas na Internet eacute possiacutevel encontrar referecircncias agraves inuacutemeras fraudes

com origem nos paiacuteses da Aacutefrica Ocidental Consultar por exemplo os documentos do ICEX ndash Espantildea

Exportacioacuten e Inversiones Estafas via Internet en Costa de Marfil Ghana a informaccedilatildeo disponiacutevel no

Site do Consulat Geacuteneacuteral de France na Costa do Marfim (Attention Arnaques) ou o Aviso ao Puacuteblico no

Site da UEMOA

Em face do exposto a atuaccedilatildeo a aconselhar nestes mercados passa pelo contacto direto das empresas

portuguesas com as entidades responsaacuteveis pela Inspeccedilatildeo Preacute-embarque das Mercadorias ou Inspeccedilatildeo

no Destino (que possuem escritoacuterios nos paiacuteses africanos) no sentido da obtenccedilatildeo dos esclarecimentos

necessaacuterios ateacute porque os processos de exportaccedilatildeo tecircm de passar muitas vezes com caraacuteter

obrigatoacuterio por estas entidades (como eacute o caso da Costa do Marfim)

Outras precauccedilotildees a tomar no caso de se avanccedilar para a efetivaccedilatildeo de negoacutecios com este mercado satildeo

a contrataccedilatildeo de assessoria especializada (ex escritoacuterios de advogados contabilistas) a constituiccedilatildeo

de seguro de creacutedito agrave exportaccedilatildeo (Cosec SA) a verificaccedilatildeo das orientaccedilotildees do banco da empresa

2 Os criteacuterios de pesquisa satildeo os mesmos utilizados para obter os direitos aduaneiros e outras taxas

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

21

portuguesa sobre os meios de pagamento (as formas mais habituais satildeo o pagamento antecipado ou a

carta de creacutedito irrevogaacutevel e confirmada) e o recurso aos serviccedilos de um Despachante Oficial (o da

empresa ou contratando um junto da Cacircmara de Despachantes Oficiais)

42 Regime de Investimento Estrangeiro

O quadro legal do investimento na Costa do Marfim (nacional e estrangeiro) estaacute definido no novo Code

des Investissements (Ordonnance nordm 2012-487 du 7 Juin 2012 e Deacutecret nordm 2012-1123 du 30 Novembre

2012)

Este Coacutedigo estabelece medidas de incentivo aplicaacuteveis agraves operaccedilotildees de investimento empreendidas

por pessoas singulares ou coletivas nacionais ou estrangeiras com o objetivo de promover o

investimento produtivo e o investimento amigo do ambiente e socialmente responsaacutevel Procura

igualmente incentivar a criaccedilatildeo e desenvolvimento de atividades orientadas para a transformaccedilatildeo de

mateacuterias-primas locais a criaccedilatildeo de empregos sustentaacuteveis a produccedilatildeo de bens competitivos nos

mercados interno e externo e a promoccedilatildeo de tecnologia pesquisa e inovaccedilatildeo

No que respeita aos procedimentos e formalidades a cumprir para a realizaccedilatildeo de projetos de

investimento na Costa do Marfim o Coacutedigo institui dois regimes diferenciados um ldquoregime declarativordquo

simplificado e ceacutelere baseado numa simples declaraccedilatildeo do investidor atestada pelo organismo

competente o Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) e um ldquoregime de

aprovaccedilatildeordquo mais rigoroso e complexo que se aplica aos projetos de investimento de montante igual ou

superior a 200 milhotildees de Francos CFA BCEAO (XOF) ou igual ou superior a 70 milhotildees de CFA

BCEAO (XOF) tratando-se de uma PME

Paralelamente o diploma prevecirc a concessatildeo de determinados incentivos fiscais consoante a zona de

atividade (Zona A ndash distrito de Abidjan Zona B ou C ndash aglomerados fora de Abidjan com uma populaccedilatildeo

respetivamente igualsuperior ou inferior a 60 mil de habitantes) e define as garantias gerais dos

investidores das quais se pode referir o princiacutepio de igualdade em termos de direitos e

responsabilidades

O princiacutepio da liberdade do investimento consagrado no Coacutedigo (que permite que o investidor estrangeiro

possa ser detentor de 100 do capital de uma empresa) natildeo obsta a que o Governo possa aplicar uma

poliacutetica destinada a favorecer as joint-venture entre empresas nacionais e investidores estrangeiros

O Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) atraveacutes do Guichet Unique tem

por missatildeo promover o investimento e o desenvolvimento do setor privado na Costa do Marfim e

contribuir para melhorar o ambiente de negoacutecios

Neste acircmbito disponibiliza o Guichet Unique des Formaliteacutes drsquoEntreprises que reuacutene num mesmo local

todos os serviccedilos necessaacuterios agrave criaccedilatildeo de empresas

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

22

Quanto agrave abertura de uma empresa na Costa do Marfim os interessados necessitam de constituir uma

sociedade o que implica a escolha de uma forma juriacutedica de acordo com o Direito local a elaboraccedilatildeo

dos respetivos Estatutos ou Contrato Social o registo da sociedade receacutem-criada entre outras

formalidades Eacute essencial que a empresa obtenha apoio juriacutedico especializado atraveacutes da contrataccedilatildeo

de escritoacuterio de advogados com vista agrave concretizaccedilatildeo do negoacutecio agrave realizaccedilatildeo das diversas

formalidades de constituiccedilatildeo da empresa entre outras questotildees relevantes (Law Firms Cocircte-

DrsquoIvoireLexadin estes contactos satildeo facultados a tiacutetulo meramente informativo e natildeo indicativo

descartando a aicep Portugal Global toda e qualquer responsabilidade quanto aos honoraacuterios cobrados

ou resultados conseguidos)

Por sua vez o Le Moci disponibiliza no seu Site informaccedilatildeo relativa agraves diversas formas societaacuterias

permitidas e capital miacutenimo exigido agrave fiscalidade e regras contabiliacutesticas e agrave legislaccedilatildeo laboral

Tambeacutem o CEPICI faculta o acesso a diversos Coacutedigos relevantes para o investimento (ex Code du

Travail e o Code de LrsquoEvironnement) sendo que a mateacuteria fiscal eacute igualmente abordada nos seguintes

Sites

bull Direction Geacuteneacuteral des Impocircts (Professionneles Particuliers)

bull Direction Geacuteneacuteral du Tresocircr et de la Comptabiliteacute Publique

Mais informaccedilatildeo atualizada sobre a envolvente para o investimento na Costa do Marfim pode ser

consultada no Bureau of Economic and Business Affairs do US Department of State

Finalmente eacute de salientar que entre Portugal e a Costa do Marfim natildeo foram assinados acordos bilaterais

em mateacuteria de proteccedilatildeo e promoccedilatildeo de investimentos ou para evitar a dupla tributaccedilatildeo dos rendimentos

Nota

Para mais informaccedilatildeo legislativa sobre mercados externos os interessados podem aceder ao Site da aicep Portugal Global nos

temas ndash Mercados Externos ou ldquoLivraria Digitalrdquo

5 Informaccedilotildees Uacuteteis

Formalidades na Entrada

Necessaacuterio visto de entrada Em Portugal poderatildeo ser obtidos junto da Embaixada de Franccedila em

Lisboa

Hora Local

Corresponde ao UTC Em relaccedilatildeo a Portugal a Costa do Marfim tem a mesma hora

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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Horaacuterios de Funcionamento

Serviccedilos Puacuteblicos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Comeacutercio

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Bancos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Feriados 2014

1 de janeiro - Dia de Ano Novo

13 de janeiro - Nascimento do Profeta

21 de abril ndash Sexta-feira Santa

1 de maio - Dia do Trabalhador

27 de maio - Dia da Ascensatildeo

9 de junho ndash Pentecostes

24 de julho ndash Dia da Revelaccedilatildeo do Coratildeo

28 de julho ndash Fim do Ramadatildeo

7 de agosto ndash Dia da Independecircncia

15 de agosto - Dia da Assunccedilatildeo

4 de outubro ndash Festa do Sacrifiacutecio

1 de novembro ndash Dia de Todos-os-Santos

15 de novembro ndash Dia da Pacificaccedilatildeo Nacional

25 de dezembro - Natal

Corrente Eleacutetrica

220 volts AC 50Hz

Pesos e Medidas

Eacute utilizado o sistema meacutetrico

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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6 Contactos Uacuteteis

Em Portugal

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica da Costa do Marfim em Portugal sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados

pela sua Embaixada em Paris

Embaixada da Costa do Marfim em Paris

102 Avenue Raymond Poincareacute

75116 Paris ndash Franccedila

Tel +33 1 53 64 62 62 | Fax +33 1 45 00 47 97

aicep Portugal Global

Rua Juacutelio Dinis 748 8ordm Dto

4050-012 Porto

Tel +351 226 055 300

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

(Atendimento Comercial no 9ordm andar)

aicep Portugal Global

Av 5 de Outubro 101

1050-051 Lisboa

Tel +351 217 909 500

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

COSEC ndash Companhia de Seguro de Creacuteditos SA

Direccedilatildeo Internacional

Av da Repuacuteblica nordm 58

1069-057 Lisboa

Tel +351 21 791 3700

E-mail coseccosecpt | httpwwwcosecpt

Bivac Ibeacuterica (Bureau Veritas) Poacutelo Tecnoloacutegico de Lisboa

Lote 21

1600-485 Lisboa

Tel +351 21 0006700 | Fax +351 21 0006780

E-mail administrativobivacptbureauveritascom | httpwwwbivaccom

aicep Portugal Global

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Na Costa do Marfim

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica portuguesa na Costa do Marfim sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados pela

Embaixada em Dakar

Embaixada de Portugal

Avenue des Ambassadeurs 6

Villa Martha

B P 281 - Dakar - Senegal

Tel +221 338 592 66062 | Fax +221 338 640 322

E-mail ambportdakarorangesn

Banque Centrale des Etats de lrsquoAfrique de lrsquoOuest

Avenue Abdoulaye Fadiga

BP 3108 Dakar Senegal

Tel +221 338 390 500 | Fax +221 338 238 335

E-mail webmasterbceaoint | httpwwwbceaoint

7 Endereccedilos de Internet

A informaccedilatildeo online aicep Portugal Global pode ser consultada no Site da Agecircncia nomeadamente nas

seguintes paacuteginas

bull Guia do Exportador

bull Guia de Internacionalizaccedilatildeo

bull Temas de Comeacutercio Internacional

bull Mercados Externos (Costa do Marfim)

bull Livraria Digital

Outros endereccedilos

bull African Development Bank (BAFD)

bull African Union (AU)

bull Autoriteacute Nationale de Reacutegulation des Marcheacutes Publics (ANRMP)

bull Banque Centrale des Etats de lrsquoAacutefrique de lrsquoOuest (BCEAO)

bull BIVACBureau Veritas (inspeccedilatildeo preacute-embarque)

aicep Portugal Global

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26

bull Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI)

bull Chambre de Commerce et drsquoIndustrie de Cocircte drsquoIvoire

bull Conseil Eacuteconomique et Social

bull Constrangimentos agrave Exportaccedilatildeo para Paiacuteses Terceiros (Portal GlobalAgriMar Gabinete de

Planeamento e Poliacuteticas Ministeacuterio da Agricultura e do Mar ndash MAM)

bull Cocircte drsquoIvoire (Le Moniteur du Commerce International ndash Le Moci)

bull Cocircte dIvoire Normalisation (CODINORM)

bull Delegation of the European Union to Cote drsquoIvoire

bull Direction de la Pharmacie et du Meacutedicament en abreacutegeacute (DPM)

bull Direction Geacuteneacuterale des Impocircts

bull Douanes de Cocircte dIvoire

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Business Reforms 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Law Library ndash Business Laws and Regulations (World Bank

Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Starting a Business ndash 2014 (World Bank Group)

bull Economic Community of West African States (ECOWAS)

bull European External Action Service (EEAS ndash Cocircte dIvoire)

bull Guia Praacutetico ndash Destacamento de Trabalhadores de Portugal para Outros Paiacuteses (Instituto da

Seguranccedila Social)

bull Investment Climate Statement (2014) ndash Cocircte drsquoIvoire (Bureau of Economic and Business Affairs

do US Department of State)

bull Islamic Development Bank (IDB)

bull Market Access Database (tariffs procedures and formalities trade barriers etc)

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

27 Agecircncia para o Investimento e Comeacutercio Externo de Portugal EPE ndash Av 5 de Outubro 101 1050-051 LISBOA

Tel Lisboa + 351 217 909 500 Contact Centre 808 214 214 aicepportugalglobalpt wwwportugalglobalpt

Capital Social ndash 114 927 980 Euros bull Matriacutecula CRC Porto Nordm 1 bull NIPC 506 320 120

bull Ministegravere de la Construction du Logement de lrsquoAssainissement et de lrsquoUrbanisme

bull Ministegravere du Commerce de lacuteArtisanat et de la Promotion des PME

bull Ministegravere de lrsquoAgriculture

bull Ministegravere Aupregraves du Premier Ministre chargeacute de lrsquoEconomie et des Finances

bull Ministegravere dacuteEtat Ministegravere des Affaires Etrangeres

bull Ministegravere de lIndustrie et des Mines

bull Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida

bull Ministegravere du Peacutetrole et de lrsquoEacutenergie

bull Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques

bull Organisation Internacionale de la Francophonie

bull Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires (OHADA)

bull Portail Officiel du Gouvernement

bull Portal das Comunidades Portuguesas Conselhos aos Viajantes (Costa do Marfim)

bull Seguranccedila Social (Destacamento de Trabalhadores para Paiacuteses com os quais natildeo foram

celebrados Acordos Bilaterais Convenccedilotildees como eacute o caso da Costa do Marfim)

bull Union Economique et Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA)

bull United Nations (UN) Specialized Agencies Related Organizations Funds and Other UN

Entities

bull World Trade Organization (WTO)

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portuguesa sobre os meios de pagamento (as formas mais habituais satildeo o pagamento antecipado ou a

carta de creacutedito irrevogaacutevel e confirmada) e o recurso aos serviccedilos de um Despachante Oficial (o da

empresa ou contratando um junto da Cacircmara de Despachantes Oficiais)

42 Regime de Investimento Estrangeiro

O quadro legal do investimento na Costa do Marfim (nacional e estrangeiro) estaacute definido no novo Code

des Investissements (Ordonnance nordm 2012-487 du 7 Juin 2012 e Deacutecret nordm 2012-1123 du 30 Novembre

2012)

Este Coacutedigo estabelece medidas de incentivo aplicaacuteveis agraves operaccedilotildees de investimento empreendidas

por pessoas singulares ou coletivas nacionais ou estrangeiras com o objetivo de promover o

investimento produtivo e o investimento amigo do ambiente e socialmente responsaacutevel Procura

igualmente incentivar a criaccedilatildeo e desenvolvimento de atividades orientadas para a transformaccedilatildeo de

mateacuterias-primas locais a criaccedilatildeo de empregos sustentaacuteveis a produccedilatildeo de bens competitivos nos

mercados interno e externo e a promoccedilatildeo de tecnologia pesquisa e inovaccedilatildeo

No que respeita aos procedimentos e formalidades a cumprir para a realizaccedilatildeo de projetos de

investimento na Costa do Marfim o Coacutedigo institui dois regimes diferenciados um ldquoregime declarativordquo

simplificado e ceacutelere baseado numa simples declaraccedilatildeo do investidor atestada pelo organismo

competente o Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) e um ldquoregime de

aprovaccedilatildeordquo mais rigoroso e complexo que se aplica aos projetos de investimento de montante igual ou

superior a 200 milhotildees de Francos CFA BCEAO (XOF) ou igual ou superior a 70 milhotildees de CFA

BCEAO (XOF) tratando-se de uma PME

Paralelamente o diploma prevecirc a concessatildeo de determinados incentivos fiscais consoante a zona de

atividade (Zona A ndash distrito de Abidjan Zona B ou C ndash aglomerados fora de Abidjan com uma populaccedilatildeo

respetivamente igualsuperior ou inferior a 60 mil de habitantes) e define as garantias gerais dos

investidores das quais se pode referir o princiacutepio de igualdade em termos de direitos e

responsabilidades

O princiacutepio da liberdade do investimento consagrado no Coacutedigo (que permite que o investidor estrangeiro

possa ser detentor de 100 do capital de uma empresa) natildeo obsta a que o Governo possa aplicar uma

poliacutetica destinada a favorecer as joint-venture entre empresas nacionais e investidores estrangeiros

O Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI) atraveacutes do Guichet Unique tem

por missatildeo promover o investimento e o desenvolvimento do setor privado na Costa do Marfim e

contribuir para melhorar o ambiente de negoacutecios

Neste acircmbito disponibiliza o Guichet Unique des Formaliteacutes drsquoEntreprises que reuacutene num mesmo local

todos os serviccedilos necessaacuterios agrave criaccedilatildeo de empresas

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Quanto agrave abertura de uma empresa na Costa do Marfim os interessados necessitam de constituir uma

sociedade o que implica a escolha de uma forma juriacutedica de acordo com o Direito local a elaboraccedilatildeo

dos respetivos Estatutos ou Contrato Social o registo da sociedade receacutem-criada entre outras

formalidades Eacute essencial que a empresa obtenha apoio juriacutedico especializado atraveacutes da contrataccedilatildeo

de escritoacuterio de advogados com vista agrave concretizaccedilatildeo do negoacutecio agrave realizaccedilatildeo das diversas

formalidades de constituiccedilatildeo da empresa entre outras questotildees relevantes (Law Firms Cocircte-

DrsquoIvoireLexadin estes contactos satildeo facultados a tiacutetulo meramente informativo e natildeo indicativo

descartando a aicep Portugal Global toda e qualquer responsabilidade quanto aos honoraacuterios cobrados

ou resultados conseguidos)

Por sua vez o Le Moci disponibiliza no seu Site informaccedilatildeo relativa agraves diversas formas societaacuterias

permitidas e capital miacutenimo exigido agrave fiscalidade e regras contabiliacutesticas e agrave legislaccedilatildeo laboral

Tambeacutem o CEPICI faculta o acesso a diversos Coacutedigos relevantes para o investimento (ex Code du

Travail e o Code de LrsquoEvironnement) sendo que a mateacuteria fiscal eacute igualmente abordada nos seguintes

Sites

bull Direction Geacuteneacuteral des Impocircts (Professionneles Particuliers)

bull Direction Geacuteneacuteral du Tresocircr et de la Comptabiliteacute Publique

Mais informaccedilatildeo atualizada sobre a envolvente para o investimento na Costa do Marfim pode ser

consultada no Bureau of Economic and Business Affairs do US Department of State

Finalmente eacute de salientar que entre Portugal e a Costa do Marfim natildeo foram assinados acordos bilaterais

em mateacuteria de proteccedilatildeo e promoccedilatildeo de investimentos ou para evitar a dupla tributaccedilatildeo dos rendimentos

Nota

Para mais informaccedilatildeo legislativa sobre mercados externos os interessados podem aceder ao Site da aicep Portugal Global nos

temas ndash Mercados Externos ou ldquoLivraria Digitalrdquo

5 Informaccedilotildees Uacuteteis

Formalidades na Entrada

Necessaacuterio visto de entrada Em Portugal poderatildeo ser obtidos junto da Embaixada de Franccedila em

Lisboa

Hora Local

Corresponde ao UTC Em relaccedilatildeo a Portugal a Costa do Marfim tem a mesma hora

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23

Horaacuterios de Funcionamento

Serviccedilos Puacuteblicos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Comeacutercio

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Bancos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Feriados 2014

1 de janeiro - Dia de Ano Novo

13 de janeiro - Nascimento do Profeta

21 de abril ndash Sexta-feira Santa

1 de maio - Dia do Trabalhador

27 de maio - Dia da Ascensatildeo

9 de junho ndash Pentecostes

24 de julho ndash Dia da Revelaccedilatildeo do Coratildeo

28 de julho ndash Fim do Ramadatildeo

7 de agosto ndash Dia da Independecircncia

15 de agosto - Dia da Assunccedilatildeo

4 de outubro ndash Festa do Sacrifiacutecio

1 de novembro ndash Dia de Todos-os-Santos

15 de novembro ndash Dia da Pacificaccedilatildeo Nacional

25 de dezembro - Natal

Corrente Eleacutetrica

220 volts AC 50Hz

Pesos e Medidas

Eacute utilizado o sistema meacutetrico

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6 Contactos Uacuteteis

Em Portugal

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica da Costa do Marfim em Portugal sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados

pela sua Embaixada em Paris

Embaixada da Costa do Marfim em Paris

102 Avenue Raymond Poincareacute

75116 Paris ndash Franccedila

Tel +33 1 53 64 62 62 | Fax +33 1 45 00 47 97

aicep Portugal Global

Rua Juacutelio Dinis 748 8ordm Dto

4050-012 Porto

Tel +351 226 055 300

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

(Atendimento Comercial no 9ordm andar)

aicep Portugal Global

Av 5 de Outubro 101

1050-051 Lisboa

Tel +351 217 909 500

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

COSEC ndash Companhia de Seguro de Creacuteditos SA

Direccedilatildeo Internacional

Av da Repuacuteblica nordm 58

1069-057 Lisboa

Tel +351 21 791 3700

E-mail coseccosecpt | httpwwwcosecpt

Bivac Ibeacuterica (Bureau Veritas) Poacutelo Tecnoloacutegico de Lisboa

Lote 21

1600-485 Lisboa

Tel +351 21 0006700 | Fax +351 21 0006780

E-mail administrativobivacptbureauveritascom | httpwwwbivaccom

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Na Costa do Marfim

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica portuguesa na Costa do Marfim sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados pela

Embaixada em Dakar

Embaixada de Portugal

Avenue des Ambassadeurs 6

Villa Martha

B P 281 - Dakar - Senegal

Tel +221 338 592 66062 | Fax +221 338 640 322

E-mail ambportdakarorangesn

Banque Centrale des Etats de lrsquoAfrique de lrsquoOuest

Avenue Abdoulaye Fadiga

BP 3108 Dakar Senegal

Tel +221 338 390 500 | Fax +221 338 238 335

E-mail webmasterbceaoint | httpwwwbceaoint

7 Endereccedilos de Internet

A informaccedilatildeo online aicep Portugal Global pode ser consultada no Site da Agecircncia nomeadamente nas

seguintes paacuteginas

bull Guia do Exportador

bull Guia de Internacionalizaccedilatildeo

bull Temas de Comeacutercio Internacional

bull Mercados Externos (Costa do Marfim)

bull Livraria Digital

Outros endereccedilos

bull African Development Bank (BAFD)

bull African Union (AU)

bull Autoriteacute Nationale de Reacutegulation des Marcheacutes Publics (ANRMP)

bull Banque Centrale des Etats de lrsquoAacutefrique de lrsquoOuest (BCEAO)

bull BIVACBureau Veritas (inspeccedilatildeo preacute-embarque)

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bull Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI)

bull Chambre de Commerce et drsquoIndustrie de Cocircte drsquoIvoire

bull Conseil Eacuteconomique et Social

bull Constrangimentos agrave Exportaccedilatildeo para Paiacuteses Terceiros (Portal GlobalAgriMar Gabinete de

Planeamento e Poliacuteticas Ministeacuterio da Agricultura e do Mar ndash MAM)

bull Cocircte drsquoIvoire (Le Moniteur du Commerce International ndash Le Moci)

bull Cocircte dIvoire Normalisation (CODINORM)

bull Delegation of the European Union to Cote drsquoIvoire

bull Direction de la Pharmacie et du Meacutedicament en abreacutegeacute (DPM)

bull Direction Geacuteneacuterale des Impocircts

bull Douanes de Cocircte dIvoire

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Business Reforms 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Law Library ndash Business Laws and Regulations (World Bank

Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Starting a Business ndash 2014 (World Bank Group)

bull Economic Community of West African States (ECOWAS)

bull European External Action Service (EEAS ndash Cocircte dIvoire)

bull Guia Praacutetico ndash Destacamento de Trabalhadores de Portugal para Outros Paiacuteses (Instituto da

Seguranccedila Social)

bull Investment Climate Statement (2014) ndash Cocircte drsquoIvoire (Bureau of Economic and Business Affairs

do US Department of State)

bull Islamic Development Bank (IDB)

bull Market Access Database (tariffs procedures and formalities trade barriers etc)

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27 Agecircncia para o Investimento e Comeacutercio Externo de Portugal EPE ndash Av 5 de Outubro 101 1050-051 LISBOA

Tel Lisboa + 351 217 909 500 Contact Centre 808 214 214 aicepportugalglobalpt wwwportugalglobalpt

Capital Social ndash 114 927 980 Euros bull Matriacutecula CRC Porto Nordm 1 bull NIPC 506 320 120

bull Ministegravere de la Construction du Logement de lrsquoAssainissement et de lrsquoUrbanisme

bull Ministegravere du Commerce de lacuteArtisanat et de la Promotion des PME

bull Ministegravere de lrsquoAgriculture

bull Ministegravere Aupregraves du Premier Ministre chargeacute de lrsquoEconomie et des Finances

bull Ministegravere dacuteEtat Ministegravere des Affaires Etrangeres

bull Ministegravere de lIndustrie et des Mines

bull Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida

bull Ministegravere du Peacutetrole et de lrsquoEacutenergie

bull Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques

bull Organisation Internacionale de la Francophonie

bull Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires (OHADA)

bull Portail Officiel du Gouvernement

bull Portal das Comunidades Portuguesas Conselhos aos Viajantes (Costa do Marfim)

bull Seguranccedila Social (Destacamento de Trabalhadores para Paiacuteses com os quais natildeo foram

celebrados Acordos Bilaterais Convenccedilotildees como eacute o caso da Costa do Marfim)

bull Union Economique et Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA)

bull United Nations (UN) Specialized Agencies Related Organizations Funds and Other UN

Entities

bull World Trade Organization (WTO)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

22

Quanto agrave abertura de uma empresa na Costa do Marfim os interessados necessitam de constituir uma

sociedade o que implica a escolha de uma forma juriacutedica de acordo com o Direito local a elaboraccedilatildeo

dos respetivos Estatutos ou Contrato Social o registo da sociedade receacutem-criada entre outras

formalidades Eacute essencial que a empresa obtenha apoio juriacutedico especializado atraveacutes da contrataccedilatildeo

de escritoacuterio de advogados com vista agrave concretizaccedilatildeo do negoacutecio agrave realizaccedilatildeo das diversas

formalidades de constituiccedilatildeo da empresa entre outras questotildees relevantes (Law Firms Cocircte-

DrsquoIvoireLexadin estes contactos satildeo facultados a tiacutetulo meramente informativo e natildeo indicativo

descartando a aicep Portugal Global toda e qualquer responsabilidade quanto aos honoraacuterios cobrados

ou resultados conseguidos)

Por sua vez o Le Moci disponibiliza no seu Site informaccedilatildeo relativa agraves diversas formas societaacuterias

permitidas e capital miacutenimo exigido agrave fiscalidade e regras contabiliacutesticas e agrave legislaccedilatildeo laboral

Tambeacutem o CEPICI faculta o acesso a diversos Coacutedigos relevantes para o investimento (ex Code du

Travail e o Code de LrsquoEvironnement) sendo que a mateacuteria fiscal eacute igualmente abordada nos seguintes

Sites

bull Direction Geacuteneacuteral des Impocircts (Professionneles Particuliers)

bull Direction Geacuteneacuteral du Tresocircr et de la Comptabiliteacute Publique

Mais informaccedilatildeo atualizada sobre a envolvente para o investimento na Costa do Marfim pode ser

consultada no Bureau of Economic and Business Affairs do US Department of State

Finalmente eacute de salientar que entre Portugal e a Costa do Marfim natildeo foram assinados acordos bilaterais

em mateacuteria de proteccedilatildeo e promoccedilatildeo de investimentos ou para evitar a dupla tributaccedilatildeo dos rendimentos

Nota

Para mais informaccedilatildeo legislativa sobre mercados externos os interessados podem aceder ao Site da aicep Portugal Global nos

temas ndash Mercados Externos ou ldquoLivraria Digitalrdquo

5 Informaccedilotildees Uacuteteis

Formalidades na Entrada

Necessaacuterio visto de entrada Em Portugal poderatildeo ser obtidos junto da Embaixada de Franccedila em

Lisboa

Hora Local

Corresponde ao UTC Em relaccedilatildeo a Portugal a Costa do Marfim tem a mesma hora

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Horaacuterios de Funcionamento

Serviccedilos Puacuteblicos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Comeacutercio

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Bancos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Feriados 2014

1 de janeiro - Dia de Ano Novo

13 de janeiro - Nascimento do Profeta

21 de abril ndash Sexta-feira Santa

1 de maio - Dia do Trabalhador

27 de maio - Dia da Ascensatildeo

9 de junho ndash Pentecostes

24 de julho ndash Dia da Revelaccedilatildeo do Coratildeo

28 de julho ndash Fim do Ramadatildeo

7 de agosto ndash Dia da Independecircncia

15 de agosto - Dia da Assunccedilatildeo

4 de outubro ndash Festa do Sacrifiacutecio

1 de novembro ndash Dia de Todos-os-Santos

15 de novembro ndash Dia da Pacificaccedilatildeo Nacional

25 de dezembro - Natal

Corrente Eleacutetrica

220 volts AC 50Hz

Pesos e Medidas

Eacute utilizado o sistema meacutetrico

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

24

6 Contactos Uacuteteis

Em Portugal

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica da Costa do Marfim em Portugal sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados

pela sua Embaixada em Paris

Embaixada da Costa do Marfim em Paris

102 Avenue Raymond Poincareacute

75116 Paris ndash Franccedila

Tel +33 1 53 64 62 62 | Fax +33 1 45 00 47 97

aicep Portugal Global

Rua Juacutelio Dinis 748 8ordm Dto

4050-012 Porto

Tel +351 226 055 300

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

(Atendimento Comercial no 9ordm andar)

aicep Portugal Global

Av 5 de Outubro 101

1050-051 Lisboa

Tel +351 217 909 500

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

COSEC ndash Companhia de Seguro de Creacuteditos SA

Direccedilatildeo Internacional

Av da Repuacuteblica nordm 58

1069-057 Lisboa

Tel +351 21 791 3700

E-mail coseccosecpt | httpwwwcosecpt

Bivac Ibeacuterica (Bureau Veritas) Poacutelo Tecnoloacutegico de Lisboa

Lote 21

1600-485 Lisboa

Tel +351 21 0006700 | Fax +351 21 0006780

E-mail administrativobivacptbureauveritascom | httpwwwbivaccom

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25

Na Costa do Marfim

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica portuguesa na Costa do Marfim sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados pela

Embaixada em Dakar

Embaixada de Portugal

Avenue des Ambassadeurs 6

Villa Martha

B P 281 - Dakar - Senegal

Tel +221 338 592 66062 | Fax +221 338 640 322

E-mail ambportdakarorangesn

Banque Centrale des Etats de lrsquoAfrique de lrsquoOuest

Avenue Abdoulaye Fadiga

BP 3108 Dakar Senegal

Tel +221 338 390 500 | Fax +221 338 238 335

E-mail webmasterbceaoint | httpwwwbceaoint

7 Endereccedilos de Internet

A informaccedilatildeo online aicep Portugal Global pode ser consultada no Site da Agecircncia nomeadamente nas

seguintes paacuteginas

bull Guia do Exportador

bull Guia de Internacionalizaccedilatildeo

bull Temas de Comeacutercio Internacional

bull Mercados Externos (Costa do Marfim)

bull Livraria Digital

Outros endereccedilos

bull African Development Bank (BAFD)

bull African Union (AU)

bull Autoriteacute Nationale de Reacutegulation des Marcheacutes Publics (ANRMP)

bull Banque Centrale des Etats de lrsquoAacutefrique de lrsquoOuest (BCEAO)

bull BIVACBureau Veritas (inspeccedilatildeo preacute-embarque)

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

26

bull Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI)

bull Chambre de Commerce et drsquoIndustrie de Cocircte drsquoIvoire

bull Conseil Eacuteconomique et Social

bull Constrangimentos agrave Exportaccedilatildeo para Paiacuteses Terceiros (Portal GlobalAgriMar Gabinete de

Planeamento e Poliacuteticas Ministeacuterio da Agricultura e do Mar ndash MAM)

bull Cocircte drsquoIvoire (Le Moniteur du Commerce International ndash Le Moci)

bull Cocircte dIvoire Normalisation (CODINORM)

bull Delegation of the European Union to Cote drsquoIvoire

bull Direction de la Pharmacie et du Meacutedicament en abreacutegeacute (DPM)

bull Direction Geacuteneacuterale des Impocircts

bull Douanes de Cocircte dIvoire

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Business Reforms 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Law Library ndash Business Laws and Regulations (World Bank

Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Starting a Business ndash 2014 (World Bank Group)

bull Economic Community of West African States (ECOWAS)

bull European External Action Service (EEAS ndash Cocircte dIvoire)

bull Guia Praacutetico ndash Destacamento de Trabalhadores de Portugal para Outros Paiacuteses (Instituto da

Seguranccedila Social)

bull Investment Climate Statement (2014) ndash Cocircte drsquoIvoire (Bureau of Economic and Business Affairs

do US Department of State)

bull Islamic Development Bank (IDB)

bull Market Access Database (tariffs procedures and formalities trade barriers etc)

aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

27 Agecircncia para o Investimento e Comeacutercio Externo de Portugal EPE ndash Av 5 de Outubro 101 1050-051 LISBOA

Tel Lisboa + 351 217 909 500 Contact Centre 808 214 214 aicepportugalglobalpt wwwportugalglobalpt

Capital Social ndash 114 927 980 Euros bull Matriacutecula CRC Porto Nordm 1 bull NIPC 506 320 120

bull Ministegravere de la Construction du Logement de lrsquoAssainissement et de lrsquoUrbanisme

bull Ministegravere du Commerce de lacuteArtisanat et de la Promotion des PME

bull Ministegravere de lrsquoAgriculture

bull Ministegravere Aupregraves du Premier Ministre chargeacute de lrsquoEconomie et des Finances

bull Ministegravere dacuteEtat Ministegravere des Affaires Etrangeres

bull Ministegravere de lIndustrie et des Mines

bull Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida

bull Ministegravere du Peacutetrole et de lrsquoEacutenergie

bull Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques

bull Organisation Internacionale de la Francophonie

bull Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires (OHADA)

bull Portail Officiel du Gouvernement

bull Portal das Comunidades Portuguesas Conselhos aos Viajantes (Costa do Marfim)

bull Seguranccedila Social (Destacamento de Trabalhadores para Paiacuteses com os quais natildeo foram

celebrados Acordos Bilaterais Convenccedilotildees como eacute o caso da Costa do Marfim)

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Entities

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Comeacutercio

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Bancos

8h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Feriados 2014

1 de janeiro - Dia de Ano Novo

13 de janeiro - Nascimento do Profeta

21 de abril ndash Sexta-feira Santa

1 de maio - Dia do Trabalhador

27 de maio - Dia da Ascensatildeo

9 de junho ndash Pentecostes

24 de julho ndash Dia da Revelaccedilatildeo do Coratildeo

28 de julho ndash Fim do Ramadatildeo

7 de agosto ndash Dia da Independecircncia

15 de agosto - Dia da Assunccedilatildeo

4 de outubro ndash Festa do Sacrifiacutecio

1 de novembro ndash Dia de Todos-os-Santos

15 de novembro ndash Dia da Pacificaccedilatildeo Nacional

25 de dezembro - Natal

Corrente Eleacutetrica

220 volts AC 50Hz

Pesos e Medidas

Eacute utilizado o sistema meacutetrico

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6 Contactos Uacuteteis

Em Portugal

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica da Costa do Marfim em Portugal sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados

pela sua Embaixada em Paris

Embaixada da Costa do Marfim em Paris

102 Avenue Raymond Poincareacute

75116 Paris ndash Franccedila

Tel +33 1 53 64 62 62 | Fax +33 1 45 00 47 97

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Rua Juacutelio Dinis 748 8ordm Dto

4050-012 Porto

Tel +351 226 055 300

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

(Atendimento Comercial no 9ordm andar)

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Av 5 de Outubro 101

1050-051 Lisboa

Tel +351 217 909 500

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

COSEC ndash Companhia de Seguro de Creacuteditos SA

Direccedilatildeo Internacional

Av da Repuacuteblica nordm 58

1069-057 Lisboa

Tel +351 21 791 3700

E-mail coseccosecpt | httpwwwcosecpt

Bivac Ibeacuterica (Bureau Veritas) Poacutelo Tecnoloacutegico de Lisboa

Lote 21

1600-485 Lisboa

Tel +351 21 0006700 | Fax +351 21 0006780

E-mail administrativobivacptbureauveritascom | httpwwwbivaccom

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Na Costa do Marfim

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica portuguesa na Costa do Marfim sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados pela

Embaixada em Dakar

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Avenue des Ambassadeurs 6

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Tel +221 338 592 66062 | Fax +221 338 640 322

E-mail ambportdakarorangesn

Banque Centrale des Etats de lrsquoAfrique de lrsquoOuest

Avenue Abdoulaye Fadiga

BP 3108 Dakar Senegal

Tel +221 338 390 500 | Fax +221 338 238 335

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bull African Union (AU)

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bull Chambre de Commerce et drsquoIndustrie de Cocircte drsquoIvoire

bull Conseil Eacuteconomique et Social

bull Constrangimentos agrave Exportaccedilatildeo para Paiacuteses Terceiros (Portal GlobalAgriMar Gabinete de

Planeamento e Poliacuteticas Ministeacuterio da Agricultura e do Mar ndash MAM)

bull Cocircte drsquoIvoire (Le Moniteur du Commerce International ndash Le Moci)

bull Cocircte dIvoire Normalisation (CODINORM)

bull Delegation of the European Union to Cote drsquoIvoire

bull Direction de la Pharmacie et du Meacutedicament en abreacutegeacute (DPM)

bull Direction Geacuteneacuterale des Impocircts

bull Douanes de Cocircte dIvoire

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Business Reforms 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Law Library ndash Business Laws and Regulations (World Bank

Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Starting a Business ndash 2014 (World Bank Group)

bull Economic Community of West African States (ECOWAS)

bull European External Action Service (EEAS ndash Cocircte dIvoire)

bull Guia Praacutetico ndash Destacamento de Trabalhadores de Portugal para Outros Paiacuteses (Instituto da

Seguranccedila Social)

bull Investment Climate Statement (2014) ndash Cocircte drsquoIvoire (Bureau of Economic and Business Affairs

do US Department of State)

bull Islamic Development Bank (IDB)

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27 Agecircncia para o Investimento e Comeacutercio Externo de Portugal EPE ndash Av 5 de Outubro 101 1050-051 LISBOA

Tel Lisboa + 351 217 909 500 Contact Centre 808 214 214 aicepportugalglobalpt wwwportugalglobalpt

Capital Social ndash 114 927 980 Euros bull Matriacutecula CRC Porto Nordm 1 bull NIPC 506 320 120

bull Ministegravere de la Construction du Logement de lrsquoAssainissement et de lrsquoUrbanisme

bull Ministegravere du Commerce de lacuteArtisanat et de la Promotion des PME

bull Ministegravere de lrsquoAgriculture

bull Ministegravere Aupregraves du Premier Ministre chargeacute de lrsquoEconomie et des Finances

bull Ministegravere dacuteEtat Ministegravere des Affaires Etrangeres

bull Ministegravere de lIndustrie et des Mines

bull Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida

bull Ministegravere du Peacutetrole et de lrsquoEacutenergie

bull Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques

bull Organisation Internacionale de la Francophonie

bull Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires (OHADA)

bull Portail Officiel du Gouvernement

bull Portal das Comunidades Portuguesas Conselhos aos Viajantes (Costa do Marfim)

bull Seguranccedila Social (Destacamento de Trabalhadores para Paiacuteses com os quais natildeo foram

celebrados Acordos Bilaterais Convenccedilotildees como eacute o caso da Costa do Marfim)

bull Union Economique et Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA)

bull United Nations (UN) Specialized Agencies Related Organizations Funds and Other UN

Entities

bull World Trade Organization (WTO)

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6 Contactos Uacuteteis

Em Portugal

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica da Costa do Marfim em Portugal sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados

pela sua Embaixada em Paris

Embaixada da Costa do Marfim em Paris

102 Avenue Raymond Poincareacute

75116 Paris ndash Franccedila

Tel +33 1 53 64 62 62 | Fax +33 1 45 00 47 97

aicep Portugal Global

Rua Juacutelio Dinis 748 8ordm Dto

4050-012 Porto

Tel +351 226 055 300

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

(Atendimento Comercial no 9ordm andar)

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Av 5 de Outubro 101

1050-051 Lisboa

Tel +351 217 909 500

E-mail aicepportugalglobalpt | httpwwwportugalglobalpt

COSEC ndash Companhia de Seguro de Creacuteditos SA

Direccedilatildeo Internacional

Av da Repuacuteblica nordm 58

1069-057 Lisboa

Tel +351 21 791 3700

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Bivac Ibeacuterica (Bureau Veritas) Poacutelo Tecnoloacutegico de Lisboa

Lote 21

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Na Costa do Marfim

Nota Natildeo existe representaccedilatildeo diplomaacutetica portuguesa na Costa do Marfim sendo os assuntos do nosso paiacutes acompanhados pela

Embaixada em Dakar

Embaixada de Portugal

Avenue des Ambassadeurs 6

Villa Martha

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Tel +221 338 592 66062 | Fax +221 338 640 322

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Banque Centrale des Etats de lrsquoAfrique de lrsquoOuest

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Tel +221 338 390 500 | Fax +221 338 238 335

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bull Chambre de Commerce et drsquoIndustrie de Cocircte drsquoIvoire

bull Conseil Eacuteconomique et Social

bull Constrangimentos agrave Exportaccedilatildeo para Paiacuteses Terceiros (Portal GlobalAgriMar Gabinete de

Planeamento e Poliacuteticas Ministeacuterio da Agricultura e do Mar ndash MAM)

bull Cocircte drsquoIvoire (Le Moniteur du Commerce International ndash Le Moci)

bull Cocircte dIvoire Normalisation (CODINORM)

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bull Direction de la Pharmacie et du Meacutedicament en abreacutegeacute (DPM)

bull Direction Geacuteneacuterale des Impocircts

bull Douanes de Cocircte dIvoire

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Group)

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bull Economic Community of West African States (ECOWAS)

bull European External Action Service (EEAS ndash Cocircte dIvoire)

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Seguranccedila Social)

bull Investment Climate Statement (2014) ndash Cocircte drsquoIvoire (Bureau of Economic and Business Affairs

do US Department of State)

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27 Agecircncia para o Investimento e Comeacutercio Externo de Portugal EPE ndash Av 5 de Outubro 101 1050-051 LISBOA

Tel Lisboa + 351 217 909 500 Contact Centre 808 214 214 aicepportugalglobalpt wwwportugalglobalpt

Capital Social ndash 114 927 980 Euros bull Matriacutecula CRC Porto Nordm 1 bull NIPC 506 320 120

bull Ministegravere de la Construction du Logement de lrsquoAssainissement et de lrsquoUrbanisme

bull Ministegravere du Commerce de lacuteArtisanat et de la Promotion des PME

bull Ministegravere de lrsquoAgriculture

bull Ministegravere Aupregraves du Premier Ministre chargeacute de lrsquoEconomie et des Finances

bull Ministegravere dacuteEtat Ministegravere des Affaires Etrangeres

bull Ministegravere de lIndustrie et des Mines

bull Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida

bull Ministegravere du Peacutetrole et de lrsquoEacutenergie

bull Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques

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Entities

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Na Costa do Marfim

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Embaixada em Dakar

Embaixada de Portugal

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Tel +221 338 592 66062 | Fax +221 338 640 322

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Avenue Abdoulaye Fadiga

BP 3108 Dakar Senegal

Tel +221 338 390 500 | Fax +221 338 238 335

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Planeamento e Poliacuteticas Ministeacuterio da Agricultura e do Mar ndash MAM)

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Group)

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Seguranccedila Social)

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aicep Portugal Global

Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

27 Agecircncia para o Investimento e Comeacutercio Externo de Portugal EPE ndash Av 5 de Outubro 101 1050-051 LISBOA

Tel Lisboa + 351 217 909 500 Contact Centre 808 214 214 aicepportugalglobalpt wwwportugalglobalpt

Capital Social ndash 114 927 980 Euros bull Matriacutecula CRC Porto Nordm 1 bull NIPC 506 320 120

bull Ministegravere de la Construction du Logement de lrsquoAssainissement et de lrsquoUrbanisme

bull Ministegravere du Commerce de lacuteArtisanat et de la Promotion des PME

bull Ministegravere de lrsquoAgriculture

bull Ministegravere Aupregraves du Premier Ministre chargeacute de lrsquoEconomie et des Finances

bull Ministegravere dacuteEtat Ministegravere des Affaires Etrangeres

bull Ministegravere de lIndustrie et des Mines

bull Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida

bull Ministegravere du Peacutetrole et de lrsquoEacutenergie

bull Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques

bull Organisation Internacionale de la Francophonie

bull Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires (OHADA)

bull Portail Officiel du Gouvernement

bull Portal das Comunidades Portuguesas Conselhos aos Viajantes (Costa do Marfim)

bull Seguranccedila Social (Destacamento de Trabalhadores para Paiacuteses com os quais natildeo foram

celebrados Acordos Bilaterais Convenccedilotildees como eacute o caso da Costa do Marfim)

bull Union Economique et Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA)

bull United Nations (UN) Specialized Agencies Related Organizations Funds and Other UN

Entities

bull World Trade Organization (WTO)

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Costa do Marfim ndash Ficha de Mercado (outubro 2014)

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bull Centre de Promotion des Investissements en Cocircte drsquoIvoire (CEPICI)

bull Chambre de Commerce et drsquoIndustrie de Cocircte drsquoIvoire

bull Conseil Eacuteconomique et Social

bull Constrangimentos agrave Exportaccedilatildeo para Paiacuteses Terceiros (Portal GlobalAgriMar Gabinete de

Planeamento e Poliacuteticas Ministeacuterio da Agricultura e do Mar ndash MAM)

bull Cocircte drsquoIvoire (Le Moniteur du Commerce International ndash Le Moci)

bull Cocircte dIvoire Normalisation (CODINORM)

bull Delegation of the European Union to Cote drsquoIvoire

bull Direction de la Pharmacie et du Meacutedicament en abreacutegeacute (DPM)

bull Direction Geacuteneacuterale des Impocircts

bull Douanes de Cocircte dIvoire

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Business Reforms 2015 (World Bank Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Law Library ndash Business Laws and Regulations (World Bank

Group)

bull Doing Business in Cocircte drsquoIvoire ndash Starting a Business ndash 2014 (World Bank Group)

bull Economic Community of West African States (ECOWAS)

bull European External Action Service (EEAS ndash Cocircte dIvoire)

bull Guia Praacutetico ndash Destacamento de Trabalhadores de Portugal para Outros Paiacuteses (Instituto da

Seguranccedila Social)

bull Investment Climate Statement (2014) ndash Cocircte drsquoIvoire (Bureau of Economic and Business Affairs

do US Department of State)

bull Islamic Development Bank (IDB)

bull Market Access Database (tariffs procedures and formalities trade barriers etc)

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27 Agecircncia para o Investimento e Comeacutercio Externo de Portugal EPE ndash Av 5 de Outubro 101 1050-051 LISBOA

Tel Lisboa + 351 217 909 500 Contact Centre 808 214 214 aicepportugalglobalpt wwwportugalglobalpt

Capital Social ndash 114 927 980 Euros bull Matriacutecula CRC Porto Nordm 1 bull NIPC 506 320 120

bull Ministegravere de la Construction du Logement de lrsquoAssainissement et de lrsquoUrbanisme

bull Ministegravere du Commerce de lacuteArtisanat et de la Promotion des PME

bull Ministegravere de lrsquoAgriculture

bull Ministegravere Aupregraves du Premier Ministre chargeacute de lrsquoEconomie et des Finances

bull Ministegravere dacuteEtat Ministegravere des Affaires Etrangeres

bull Ministegravere de lIndustrie et des Mines

bull Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida

bull Ministegravere du Peacutetrole et de lrsquoEacutenergie

bull Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques

bull Organisation Internacionale de la Francophonie

bull Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires (OHADA)

bull Portail Officiel du Gouvernement

bull Portal das Comunidades Portuguesas Conselhos aos Viajantes (Costa do Marfim)

bull Seguranccedila Social (Destacamento de Trabalhadores para Paiacuteses com os quais natildeo foram

celebrados Acordos Bilaterais Convenccedilotildees como eacute o caso da Costa do Marfim)

bull Union Economique et Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA)

bull United Nations (UN) Specialized Agencies Related Organizations Funds and Other UN

Entities

bull World Trade Organization (WTO)

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27 Agecircncia para o Investimento e Comeacutercio Externo de Portugal EPE ndash Av 5 de Outubro 101 1050-051 LISBOA

Tel Lisboa + 351 217 909 500 Contact Centre 808 214 214 aicepportugalglobalpt wwwportugalglobalpt

Capital Social ndash 114 927 980 Euros bull Matriacutecula CRC Porto Nordm 1 bull NIPC 506 320 120

bull Ministegravere de la Construction du Logement de lrsquoAssainissement et de lrsquoUrbanisme

bull Ministegravere du Commerce de lacuteArtisanat et de la Promotion des PME

bull Ministegravere de lrsquoAgriculture

bull Ministegravere Aupregraves du Premier Ministre chargeacute de lrsquoEconomie et des Finances

bull Ministegravere dacuteEtat Ministegravere des Affaires Etrangeres

bull Ministegravere de lIndustrie et des Mines

bull Ministegravere de la Santeacute et de la Lutte contre le Sida

bull Ministegravere du Peacutetrole et de lrsquoEacutenergie

bull Ministegravere des Ressources Animales et Halieutiques

bull Organisation Internacionale de la Francophonie

bull Organisation pour lHarmonisation en Afrique du Droit des Affaires (OHADA)

bull Portail Officiel du Gouvernement

bull Portal das Comunidades Portuguesas Conselhos aos Viajantes (Costa do Marfim)

bull Seguranccedila Social (Destacamento de Trabalhadores para Paiacuteses com os quais natildeo foram

celebrados Acordos Bilaterais Convenccedilotildees como eacute o caso da Costa do Marfim)

bull Union Economique et Moneacutetaire Ouest Africaine (UEMOA)

bull United Nations (UN) Specialized Agencies Related Organizations Funds and Other UN

Entities

bull World Trade Organization (WTO)