matriz energética brasileira : desafios para o atendimento sustentado

Matriz energética brasileiraMatriz energética brasileira: : Desafios para o atendimento Desafios para o atendimento

sustentadosustentado Instituto de EngenhariaInstituto de Engenharia – – Departamento de Departamento de

Engenharia ElétricaEngenharia Elétrica

IEEE Sul BrasilIEEE Sul BrasilMiracyr MarcatoMiracyr Marcato

Energia – Crescimento - Meio AmbienteEnergia – Crescimento - Meio Ambiente

SEGURANÇA DE ABASTECIMENTO

MEIO AMBIENTECUSTO

MATRIZ ENERGÉTICA

CRESCIMENTO SUSTENTADO

Matriz Energética mundialMatriz Energética mundial

Consumos energéticos - 2006

0 1000 2000 3000 4000

O.Médio

Europa

Asia

Am.do Sul

Am.do Norte

Africa

Reg

iões

MMTep

G.Natural

Carvão

E.Nuclear

Hidro

Petróleo

Brasil-Matriz energética 2008Brasil-Matriz energética 2008OIE – Oferta Interna (EPE)OIE – Oferta Interna (EPE)

Brasil-Matriz energética 2008Brasil-Matriz energética 2008Consumo por setor (EPE)Consumo por setor (EPE)


• Desafio:• Conciliar desenvolvimento econômico

e erradicação da miséria com preservação do meio ambiente é o grande desafio de muitos países:

Inclusive do Brasil.

• Administração de duas Agendas:

• Externa e Interna


• Agenda Externa• Crescimento do comércio x PIB• O protocolo de Kyoto - A Rodada

de Doha – Ônus e bônus• Os blocos econômicos – Subsídios

e protecionismo (etanol,carne)• Competitividade


• Agenda Externa

• Em 2006 - o comércio internacional cresceu em média 8% > > o PIB mundial teve um acréscimo de 3,5% (OMC)

• Confirma-se a correlação verificada desde 2000 >> o comércio mundial cresceu a uma taxa equivalente ao dobro do aumento do PIB (e vice-versa).


• Agenda Externa

• O comércio internacional é portanto, uma das alavancas que promovem o crescimento das economias dos países. O Brasil continua participando com apenas 1,2% do comércio mundial com maior presença no setor agropecuário (4,2%) que representa apenas 7,8% do comércio mundial.


• Desafios da Agenda Interna

• Urbanização crescente (+ 80%) • Educação, saneamento, segurança • Infraestrutura e transportes • Amazônia, madeira, queimadas e

agronegócio • PIB x Energia X GEE • (Gases do efeito estufa)


• Agenda interna

• Aumento da produtividade com maior incorporação de inovações tecnológicas, maior investimento em pesquisa aplicada e em MDL (desenvolvimento limpo)

• Preservação da estabilidade cambial, controle da inflação e redução dos juros da economia


• Agenda interna

• Redução dos custos sistêmicos com a diminuição da carga fiscal e a oferta adequada e tempestiva de energia, transportes e infra-estrutura com preços decrescentes e qualidade crescente


• Correlação direta entre PIB e Energia

• Para sustentar seu crescimento o país deve utilizar mais e melhor as suas reservas energéticas garantindo segurança de abastecimento e preços razoáveis sem dano ao meio ambiente.

Evolução dos índices de Oferta interna Evolução dos índices de Oferta interna de Energia (OIE) e PIB no Brasil de Energia (OIE) e PIB no Brasil (MME)(MME)

Comparação dos índices mundiais de Comparação dos índices mundiais de emissões e de intensidade energética/PIBemissões e de intensidade energética/PIB


• O Brasil possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo

• 45% de sua energia primária provém de fontes renováveis contra 13,6% de média mundial e apenas 6% nos países desenvolvidos

O peso da energia renovável no Brasil O peso da energia renovável no Brasil (EPE)(EPE)

Comparação dos índices mundiais de Comparação dos índices mundiais de emissões e de intensidade energética/PIB emissões e de intensidade energética/PIB

Emissões globais 2005 Emissões globais 2005 (EIA-DOE)(EIA-DOE)

Emissões CO² - 2005 - 28.192x10³t

36%

25%

17%

9%

5%

4%

4%

Asia & Oceania

América do Norte

Europa

Eurasia

Oriente Médio

Américas do Sul e Central

Africa

Participação nas emissões deParticipação nas emissões de 2005 2005 (EIA-DOE)(EIA-DOE)

Emissões CO² - 2005

32%

28%

9%

7%

6%

5%3%

3%3%2%2%

1º-Estados Unidos

2º-China

3º-Russia

4º-Japão

5º-India

6º-Alemanha

7º-Canadá

8º-Inglaterra

9º-Coréia do Sul

10º-Itália

18º-Brasil

Emissões 2005 - 10 países + BrasilEmissões 2005 - 10 países + Brasil (EIA-DOE)(EIA-DOE)

Emissões CO² - 2005

5.956,98

5.322,69

1.696,00

1.230,36

1.165,72

844,17

631,26

577,17

499,63

466,64

360,57

1º-Estados Unidos

2º-China

3º-Russia

4º-Japão

5º-India

6º-Alemanha

7º-Canadá

8º-Inglaterra

9º-Coréia do Sul

10º-Itália

18º-Brasil

10 p

aís

es +

Bra

sil

Milhões de t/ano

Evolução das emissões por regiões Evolução das emissões por regiões (EIA-DOE)(EIA-DOE)

Evolução das emissões globais de CO²

0,00

5.000,00

10.000,00

15.000,00

20.000,00

25.000,00

30.000,00

1982 1986 1990 1994 1998 2002

Mil

hõ

es d

e t

de C

O²/

an

o

Africa

Américas do Sul eCentral

Oriente Médio

Eurasia

Europa

América do Norte

Asia & Oceania

Evolução das emissões – 10 países Evolução das emissões – 10 países (EIA-DOE)(EIA-DOE)

CO²-Evolução das emissões anuais

0,002.000,004.000,006.000,008.000,00

10.000,0012.000,0014.000,0016.000,0018.000,0020.000,00

Anos

Mil

hõ

es

de

t /

an

o 10º-Itália

9º-Coréia do Sul

8º-Inglaterra

7º-Canadá

6º-Alemanha

5º-India

4º-Japão

3º-Russia

2º-China

1º-Estados Unidos

Emissões de gases do efeito estufa (GEE) nos Emissões de gases do efeito estufa (GEE) nos EUAEUA em 2006 em 2006 (EIA-DOE)(EIA-DOE)

Fontes e Agentes dos GEE nos EUA - 2006Fontes e Agentes dos GEE nos EUA - 2006 (EIA-DOE)(EIA-DOE)

EUA – Evolução dos índices de intensidade EUA – Evolução dos índices de intensidade energética e de emissõesenergética e de emissões (EIA-DOE)(EIA-DOE)

Previsão das emissões por regiões Previsão das emissões por regiões (EIA-DOE)(EIA-DOE)

1990 2004 2020 20300

5,000

10,000

15,000

20,000Million Metric Tons Carbon Dioxide

United States Rest of OECD

China Rest of Non-OECD

History Projections

A energia da AmazôniaA energia da Amazônia


• Amazônia: implementar plano de desenvolvimento sustentado e uma estrutura de preservação, controle e exploração de suas reservas minerais, vegetais e biológicas

• efetiva aplicação das leis vigentes, com o uso dos recursos técnicos disponíveis ou inovadores e aplicação das experiências já realizadas com sucesso

Política energética no BrasilPolítica energética no Brasil

• Mesmo com a descoberta de novas reservas de petróleo o país deveria seguir com uma política energética com ênfase no MDL (hidroeletricidade, teto e taxação dos emissores, uso dos biocombustíveis), na eficiência energética (cogeração na indústria e melhores rendimentos dos motores automotivos), incentivo ao transporte coletivo e a outros modais de transporte: ferrovias e hidrovias.


• Manter e ampliar a presença na matriz energética das fontes primárias renováveis, com ênfase na biomassa e na utilização integral dos recursos hídricos, preservando a capacidade de armazenamento e a regulação plurianual dos reservatórios hidrelétricos

• Complementação da oferta interna de energia com fontes não renováveis (óleo, gás natural, carvão, energia nuclear) exploradas com racionalidade econômica


• Assegurar os recursos necessários para que as empresas, agências e órgãos da administração direta do Estado efetuem o inventário e ofereçam à licitação, tempestivamente, os projetos licenciados de que o país necessita


• Concentrar a atividade direta do Estado na medida de sua capacidade de gerar recursos próprios nas atividades que constituem monopólio da União (nuclear) e na implementação das parcerias público-privadas


• Garantir segurança jurídica aos contratos

• Fortalecimento de Agências Reguladoras autônomas e capacitadas

• Por em prática o marco regulatório do gás natural

• revisão dos encargos setoriais, incentivos e impostos que gravam os preços da energia


• Na área ambiental, eliminar a arbitragem ideológica, a burocratização e a desnacionalização decisória monitorando a expansão do setor com vistas ao respeito à lei e ao uso eficiente das reservas energéticas do país

• Desvincular a proteção da Amazônia que é mandatória por motivos técnicos, econômicos e legais das discussões sobre o aquecimento global causado pelos GEE (gases do efeito estufa) emitidos pela queima dos combustíveis fósseis.

Evolução da MatrizEvolução da Matriz MMTepMMTep

Matriz Energética - ResumoMatriz Energética - Resumo

Matriz EnergéticaMatriz Energética

Brasil – Custo da energia -2008Brasil – Custo da energia -2008

R$/MMBtu

GN industrial = 1000m³/mês+18% ICMS 32,00

GN residencial SP 38,00

Eletricidade industrial Sudeste + 42% imp. 40,00

Eletricidade residencial SP+ 42% imp. 48,00

Gasolina 37,00

Diesel 28,00

Álcool Sudeste 28,00

GLP - botijão 13 kg 56,00

Custo de geração da Energia ElétricaCusto de geração da Energia Elétrica 2003 2008 2009 2010 2015 2020

Ger.Hidráulica 37 34 34 34 34 34

Geração a GN 81 81 81 81 81 81

Importação 40 47 50 54 58 62

Carvão 70 70 70 70 70 70

Urânio 80 80 80 80 80 80

Biomassa/Altern. 56 43 43 43 43 43

Ger.Óleo Comb. 116 129 129 129 140 140

Ger.Diesel 166 174 174 174 181 181

Ger.Outr.energéticos 109 120 120 120 129 129

Custo médio US$/MWh 49 40 41 41 45 47

Custo médio

RS$/MWh 97 81 81 81 90 94

Composição do preço da energia elétrica Composição do preço da energia elétrica residencial em 2009residencial em 2009

Preço da energia elétrica 2009

Energia34%

Distribução22%

Impostos30%

Encargos 8%

Transmissão6%

Energia

Distribução

Transmissão

Encargos

Impostos

R$ 385,00/MWh

População mundial em milhões de HabitantesPopulação mundial em milhões de Habitantes (EIA-DOE)(EIA-DOE)

PIB mundial pela paridade do poder de compraPIB mundial pela paridade do poder de compraUS$ bilhões de 2002 US$ bilhões de 2002 (EIA-DOE)(EIA-DOE)

Consumo mundial de energia primáriaConsumo mundial de energia primária (EIA-DOE)(EIA-DOE)

Quatrilhões de BTUQuatrilhões de BTU

Emissões de CO²e por grupos de países Emissões de CO²e por grupos de países (EIA-DOE)(EIA-DOE)

PIB mundial pelas taxas de mercadoPIB mundial pelas taxas de mercadoUS$ bilhões de 2002 US$ bilhões de 2002 (EIA-DOE)(EIA-DOE)

matriz energética brasileira : desafios para o atendimento sustentado

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