2017mensalidades de planos de saúde, compras em farmácias, bares e restaurantes das próprias...
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2017
COOPEC
2017
2017
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Sumário VISÃO, MISSÃO, VALORES ............................................................................................ 02 AGRADECIMENTOS ......................................................................................................... 03 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ............................................... 04 1 – RECURSOS HUMANOS.............................................................................................. 05 1.1 – Conselho de Administração ........................................................................................... 05 1.2 – Conselho Fiscal.............................................................................................................. 05 1.3 – Quadro Funcional .......................................................................................................... 05 1.4 – Cooperados Colaboradores Diretos ............................................................................... 06 1.5 – Representantes dos Núcleos de Cooperados ................................................................. 06 2 – PRINCIPAIS SERVIÇOS ............................................................................................. 07 2.1 – Empréstimos .................................................................................................................. 07 2.2 – Conta Corrente ............................................................................................................... 07 2.3 – Depósito a Prazo - RDC ................................................................................................ 07 2.4 – Convênios ...................................................................................................................... 07 2.5 – Seguros e Fundo COOPECVIDA.................................................................................. 07 2.6 – Cartão Cooperativo ....................................................................................................... 08 2.7 – Consórcios e Seguros.................................................................................................... 08 3 – BALANÇO SOCIAL ...................................................................................................... 09 3.1 – Assembleia Geral Extraordinária................................................................................... 09 3.2 – Assembleia Geral Ordinária .......................................................................................... 09 3.3 – Aniversário de 29 anos .................................................................................................. 09 3.4 – Campanha “Coopere com a Vida”................................................................................. 09 3.5 – Assembleia Geral Extraordinária................................................................................... 10 3.6 – Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito e Dia C ............................................. 10 3.7 – Qualificação Profissional ............................................................................................... 11 4 – RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO ............................................................... 12 a 17 5 – ANÁLISE DE DESEMPENHO/EVOLUÇÃO ............................................................ 18 5.1 – Movimentação do Quadro Social .................................................................................. 18 5.2 – Cooperados com Vencimentos pelo SICOOB COOPEC .............................................. 18 5.3 – Cooperados com Limite de Crédito em Cheque Especial ............................................. 19 5.4 – Cooperados com Empréstimo ........................................................................................ 19 5.5 – Operações de Crédito – Saldos dos Contratos ............................................................... 20 5.6 – Comportamento das Sobras Líquidas à disposição AGO .............................................. 20 5.7 – Depósito à Vista e a Prazo ............................................................................................. 21 5.8 – Limites de Crédito em Cheque Especial........................................................................ 21 5.9 – Componentes do Patrimônio Líquido ............................................................................ 22 6 – DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ............................................................................. 23 6.1 –Balanço Patrimonial ....................................................................................................... 23 6.2 – Demonstrações das Sobras ou Perdas ............................................................................ 24 6.3 – Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido .................................................. 25 6.4 – Demonstrações do Fluxo de Caixa ................................................................................ 26 6.5 – Notas Explicativas ................................................................................................. 27 a 41 7 – PARECERES .................................................................................................................. 42 7.1 – Parecer dos Auditores Independentes .................................................................... 42 a 44 7.1 – Parecer do Conselho Fiscal............................................................................................ 45
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Visão
“Ser reconhecido como a principal instituição financeira propulsora
do desenvolvimento econômico e social dos associados”.
Missão
“Gerar soluções financeiras adequadas e sustentáveis, por meio do
cooperativismo, aos associados e as suas comunidades.”
Valores
“Transparência, Comprometimento, Respeito, Ética, Solidariedade e
Responsabilidade.”
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AGRADECIMENTOS
Sempre agradeceremos a DEUS por nossos feitos e ao quadro social pela confiança que nos
foi depositada para a Gestão da Cooperativa, ao Conselho de Administração e Fiscal pelo
eficaz desempenho, aos colaboradores, estagiários e menor aprendiz cujo labor, empenho e
dedicação fizeram factíveis nossas metas, aos Representantes dos Núcleos de Cooperados,
que juntos ajudaram alcançarmos os resultados que ora apresentamos, e aos parceiros
institucionais em especial à CEPLAC pelo constante e inalienável apoio.
Em especial, agradecemos aqueles que fizeram construir a nossa cooperativa e já não se
encontram entre nós.
Conselho de Administração
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MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO “Sempre unidos podemos melhorar ainda mais"
Chegamos ao final do ano de 2017, após muitos desafios e decisões que nos colocaram a toda
prova. Mais uma vez demonstramos ser fortes e que podemos superar as dificuldades
impostas, graças aos esforços conjunto de todos os nossos colaboradores e conselheiros,
somados a compreensão e tolerância do nosso quadro social, todos engajados em superar os
obstáculos e visando a tão almejada normalidade para o cotidiano da nossa cooperativa.
Só nesse ano estivemos juntos em três Assembléias, decidindo nossos destinos,
compartilhando conhecimentos e dividindo decisões. Esse é o princípio democrático que
norteia o cooperativismo, onde tomamos as decisões necessárias para o crescimento e
desenvolvimento da nossa cooperativa.
E o ano que está se findando foi de fundamental importância para a consolidação do processo
de filiação ao SICOOB – Bahia. Processo que vai se desabrochando, tornando-se cada vez
mais forte, pois hoje deixamos de ser apenas uma cooperativa singular e nos juntamos a mais
13 cooperativas de crédito que compõem o SICOOB Central Bahia, que por sua vez integra a
Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB, formada por cerca de 500 cooperativas
de Crédito. Esse passo qualifica e fortalece a nossa cooperativa e o próprio Sistema ao qual
estamos inseridos.
Mudanças ocorreram, desde a adequação do nosso Estatuto até os nossos modos de operação,
algumas por força de norma do Banco Central do Brasil e outras para nos adaptarmos as
regras do SICOOB. Tudo isso sem perdermos nossa autonomia e independência.
As experiências exitosas vivenciadas durante o ano de 2017 terão continuidade no ano
vindouro, bem como, promoveremos correções para as medidas que se fizerem necessárias. O
importante é extrair lições de cada uma delas.
Queremos nos tornar a principal instituição financeira na vida de todos os nossos cooperados,
oferecendo a eles todos os serviços financeiros de excelência disponibilizados no mercado
com agilidade e eficiência. Nessa busca, reconhecemos que podemos e devemos melhorar
muito, desde o nosso atendimento e também os serviços atualmente disponibilizados ao nosso
cooperado.
Estamos trabalhando para ficarmos cada vez mais próximo de nosso cooperado. Inicialmente,
até o 1º semestre de 2018, pretendemos inaugurar a agencia de Itabuna (prédio adquirido
junto ao Ceplus) e para o ano de 2019 a meta é estar em Ilhéus. São ações desafiadoras como
essas que nos faz trabalhar cada vez mais, objetivando alcançarmos uma melhor condição de
vida para os nossos cooperados.
Temos certeza que o próximo ano será ainda melhor, pois estaremos estruturados e
profissionalizados, realizando o que planejamos com eficácia.
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1 - RECURSOS HUMANOS
1.1 - Conselho de Administração
Efetivos
Edwaldo Pinheiro de Santana Filho – Diretor Presidente
Antonio Vidal da Silva Neto – Diretor Financeiro
Roberto José Santos de Souza – Diretor Administrativo
Alberto Lavigne Bichara
Álvaro Cezar de Souza Amorim
Silvio Roberto Sousa de Oliveira
Wilton Nelson Siqueira Gama
Suplente
Maria da Trindade Pereira Lima
Nylson Antonio Ramos Valença
1.2 - Conselho Fiscal
Efetivos
Aulo Bernardo de Sena Filho
Avilé Quadros Lima
Ivohé Trindade Fontes
Suplentes
Ecio Almeida Soares
Erondino Cardoso
José Reinaldo dos Santos Pereira
1.3 - Quadro Funcional
Aylon de Souza Silva Unidade de Atendimento
Bárbara Cristina de Santana LordêloUnidade de Crédito
Brisa Santos Oliveira Unidade de Tesouraria
Carla de Jesus Lima Unidade de Crédito
Dayse Coelho Fontes Unidade de Atendimento
Eliomar Galvão da Hora Unidade de Caixa
Elizabete Santos Queiroz Unidade Administrativa
Geraldo Gomes Bomfim Junior Unidade Financeira
Hellen Fernandes Caetano Unidade de Crédito
KárenRebeka Andrade Santos Unidade Administrativa
Larissa Sales Silva Menor Aprendiz
Marta Fagundes dos Santos Unidade de Crédito
Michelle França da Silva Unidade Administrativa
Patrícia Bráulio de Carvalho Unidade de Atendimento
Rafaela de Jesus Oliveira Unidade de Crédito
Rosicleide Santos Lima Controles Internos e Risco
Rosilene Alves de Sousa Santana Área de Relacionamento
Rosimeire Ribeiro Leite Unidade de Caixa
Rosenilda de Jesus Santos Unidade de Contabilidade
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1.4 - Cooperados Colaboradores Diretos
Gileno de Jesus Souza
Gidevaldo Pinto Cardoso
Iruman Ramos Contreiras - Assessor Jurídico
Joel José Pituba
Joselita dos Santos Lima
Josué de Souza Almeida
Onésimo de Souza Silva
Wilson Pontes de Melo - Consultor Técnico
1.5 - Representantes dos Núcleos de Cooperados
Ana Maria Abreu Neves de Oliveira Belém - PA
Dinalva Monteiro Silva do Espírito Santo Itabuna - BA
Edvaldo Alves de Souza Brasília - DF
Edvaldo Cruz AACEP - BA
Francisco Eudes M. dos Santos Altamira - PA
Francisco Veras da Silva Ouro Preto do Oeste - RO
Hilquias Souza Aguiar Teixeira de Freitas - BA
Irene Silva Vieira Santos de Araújo Camacan - BA
Isaac Andrade Carneiro Estação José Haroldo - PA
Jorge Afonso Lasmar Manaus - AM
Jorge Raymundo M Ferreira Santo Amaro - BA
José Antonio de Souza Barrolândia - BA
José Emilio S. de Menezes Ilhéus - BA
José Lourival Filho Porto Seguro - BA
José Wellington R. Damasceno DISAF – Ilhéus - BA
Juarez Duarte dos Santos Uruçuca - BA
Juracy Fernandes da Silva Itabela - BA
Luis Sousa Silveira Linhares - BA
Luiz Carlos Aguilar Eunápolis - BA
Maria do Socorro Lima Silva SERAD / SEMAN – Ilhéus - BA
Maria Tereza G. da Silva Ariquemes - RO
Miguel José Dias SERAD / NUTRA - Ilhéus - BA
Neivaldo da Anunciação Assis Valença – Ilhéus - BA
Nilton Anastácio de Jesus SFA Salvador - BA
Nivaldo Oliveira Ipiaú - BA
Reinaldo Francisco da Silva CEPEC / ESARM - Ilhéus - BA
Roberto Alves dos Santos Porto Velho - RO
Solange Gavazza Rufino Una - RO
Wellington dos S. Carvalho CEPEC / SESOE - Ilhéus - BA
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2 - PRINCIPAIS SERVIÇOS
2.1 - Empréstimo
O SICOOB COOPEC disponibiliza aos seus associados serviços de empréstimo, em várias
modalidades, com prazos acessíveis e módicas taxas de administração. Entretanto, todas as
modalidades de empréstimo têm por objetivo promover a educação financeira dos associados,
seguindo normas previamente escritas e divulgadas, observando a legislação em vigor e
buscando o atendimento, com rapidez, das demandas financeiras de todos os cooperados.
2.2 - Conta Corrente
O serviço de conta corrente está vinculado ao recebimento do salário através da Cooperativa.
Isto permite o desconto das parcelas de empréstimos e convênios em conta corrente e garante
a inadimplência baixa. Apesar disto, apenas os cooperados que atendem aos critérios
normativos estabelecidos, podem receber talonários de cheques, mas todos podem ter limite
de crédito em conta corrente (Cheque Especial).
2.3 - Depósito a Prazo – RDC – Longo Pré-Fixado e Pós-Fixado
O serviço de depósito variável e a prazo fixo (RDC – Recibo de Depósito Cooperativo) é
disponibilizado no prazo mínimo de 01(um) dia (depósito variável), como também de
permanência acima de 30 (trinta) dias (prazo fixo).A captação de recursos tem o objetivo de
ampliar a oferta de crédito para os cooperados tomadores de crédito, assim gerar mais
“spread”, aumentando a receita. Também ampliar as oportunidades de negócios aos
cooperados investidores.
2.4 - Convênios
Com entidades representativas dos cooperados como as AFC's, AACEP, FASEC, SEAC,
STAC, CEPLUS, SINTSEF e outras, associadas ou conveniadas ao SICOOB COOPEC,
utilizam o processo de desconto em conta corrente de mensalidades dos seus associados e
outros valores conforme autorização do cooperado e normas da cooperativa, tais como:
mensalidades de planos de saúde, compras em farmácias, bares e restaurantes das próprias
entidades, facilitando a operacionalização, comodidade e redução de custos para os seus
sócios.
2.5 - Seguro e Fundo COOPECVIDA
O SICOOB COOPEC é estipulante de uma apólice de seguro de vida em grupo, cuja
seguradora é a Sul América.
Do Fundo COOPECVIDA – Tem como objetivos: a) garantir auxílio funeral quando do
falecimento do cooperado, no valor de R$ 1.300,00 (um mil e trezentos reais); b) R$ 650,00
(seiscentos e cinquenta reais) para óbito de cada dependente direto; c) R$ 650,00 (seiscentos e
cinquenta reais) para ajuda anual de deslocamentos quando do tratamento de saúde nas
capitais de Estados; d) quitar o saldo devedor, em caso de falecimento do cooperado, não
coberto pelo montante do capital social do cooperado falecido. Participam do FUNDO todos
os cooperados que contratarem operações de crédito com a Cooperativa.
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2.6 – Cartão Cooperativo
Desde o ano de 2008, foram disponibilizados aos cooperados os serviços de movimentação da
conta corrente através dos cartões cooperativos, apenas nas funções débito e bancárias
(transferências, pagamentos diversos e saques). Esse serviço permite aos cooperados
movimentarem suas contas correntes, com o Cartão Banco do Brasil, nos postos de
autoatendimento do Banco do Brasil e Interligados, e com o Cartão Sicoobcard passaram a
utilizar para compras na função débito e função bancária (saques e consultas) em todaRede
Cirrus presente nos bancos Santander (exceto no Banco do Brasil), em toda Rede
doBanco24Horas ou Rede Interligada ao Banco24Horas, e em toda Rede Sicoob podendo
fazer saques, consultas, transferências e depósitos.
2.7 – Consórcios e Seguros
Consórcios de imóveis, móveis, serviços, automóveis e motos e Seguros prestamista para
consórcio e crédito, vida individual, vida mulher e para automóveis. O público alvo são
Cooperados e não Cooperados.
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3 - BALANÇO SOCIAL
Os indicadores abaixo relacionados atestam mais uma vez o cumprimento da função social da
cooperativa em seu ambiente de atuação, além de seu esforço para contribuir com as
comunidades, no sentido de despertar e promover nas pessoas o espírito participativo e
empreendedor coletivo.
3.1- Assembleia Geral Extraordinária
A AGE realizada no dia 09 de março, com a presença de 100cooperados em terceira e última
convocação, para deliberação da ordem do dia:Reforma Geral do Estatuto Social para
adequação ao padrão Sicoob.
3.2 - Assembleia Geral Ordinária
A AGO realizada no dia 30 de março, com a presença de185cooperados em terceira e última
convocação, para deliberação da ordem do dia, conforme edital de convocação.
3.3- Aniversário de 29 Anos As comemorações realizadas na sede do SICOOB COOPEC, e teve como programação a
apresentação do CORAL da Ceplac e Café Musical com sorteio de 29 vale-brindes de
R$250,00 cada, sorteados para todos os cooperados do quadro social.
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3.4 - Campanha “Coopere com a Vida – Seja Doador de Órgãos e avise a sua família
Mobilização em prol da Campanha “Coopere com a Vida – Seja doador de órgãos e avise a sua
família” e sensibilizar as pessoas e chamar atenção sobre a importância do ato humanitário e de
solidariedade de doar órgãos.
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3.5- Assembleia Geral Extraordinária
A AGE realizada no dia 26 de setembro, com a presença de 97 cooperados em terceira e última
convocação, para deliberação da ordem do dia:
3.6 - Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito e Dia de Cooperar O SICOOB COOPEC realizou o Dia C - Dia de Cooperar em conjunto com o Dia Internacional
do Cooperativismo de Crédito - Sonhos prosperam aqui, no dia 10 de novembro de 2017 nas
dependências do Lar Fabiano de Cristo e no Núcleo Habitacional da Ceplac emItabuna – BA.
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3.7-QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
A gestão colegiada permite que todos participem ativamente da administração da cooperativa
através dos órgãos legais e estatutariamente constituídos (CONAD, CONFIS, Conselho de
Representantes, Consultores Participantes de Comissões e Colaboradores) oportunizando a
todos, crescimento pessoal e qualificação profissional. Além disso, a participação em cursos,
seminários, encontros, congressos e outros eventos, contribuem para o aumento do
conhecimento pessoal sobre diversos temas do cooperativismo, preparando-os para futuros
gestores. Abaixo, treinamentos realizados no exercício de 2017:
►Oficinas e Palestras de Qualidade de Vida no Trabalho
►Treinamento de Segurança das Informações Bancárias
►GESCOOP 2017
►Treinamento de Gerenciamento de Risco do Crédito
►Encontro sobre Segurança da Informação
►Curso Preparatório para Certificação de Conselheiros
►1º Encontro de Seguros do Sicoob Central BA
►Performance Competitiva e Horizonte Estratégico nas Cooperativas Crédito
►Intercâmbio de Boas Práticas de Gestão
►VII Workshop dos Profissionais de Secretariado
►VII Encontro dos Contadores
►Desenvolvimento de Caixas
►Treinamento Prevenção a Fraudes
►Curso Atendimento com foco em PJ
►Programa JOVEMCOOP
►Qualidade no atendimento
►Encontro de Direito Cooperativo
►Treinamento SIPAG
►Curso sobre Atendimento e Oferta de Serviços
►Seminário Jurídico do Sicoob Central BA
►Encontro Gestão Pessoas
►Treinamento sobre Crédito Imobiliário e Consignado Siape
►Programa de Visita ao Centro Corporativo Sicoob –Provi
► Encontro da Área de Controles Internos e Riscos
►Curso Preparatório para Certificação de Conselheiros de Administração e Fiscais
► 1º Encontro de Seguros do Sicoob BA
►Treinamento Cobrança e Recuperação de Crédito
►Curso de Atendimento com Foco em PJ
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4 -RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Relatório da Administração
Senhores Associados,
Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do semestre findo em
31/12/2017 da Cooperativa de Crédito de Economia e crédito Mútuo dos Funcionários da
Ceplac Ltda. – SICOOB COOPEC, na forma da Legislação em vigor.
1.Política Operacional
Em 2017 o Sicoob Coopec completou 29 anos mantendo sua vocação de instituição voltada
para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus
cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de
depósitos.
2.Avaliação de Resultados
No exercício de 2017, o Sicoob Coopec obteve um resultado de R$ 2.405.925,95
representando um retorno sobre o Patrimônio Líquido de 5,6%.
3.Ativos
Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 13.937.331,44 Por sua vez
a carteira de créditos representava R$ 39.809.931,40.
A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída:
Carteira Comercial R$ 39.809.931,40
100%
Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 31/12/2017 o percentual de 7,7%
da carteira, no montante de R$ 3.056.886,73.
4.Captação
As captações, no total de R$ 17.456.249,01, apresentaram uma evolução em relação ao
mesmo período do exercício anterior de 15,8%.
As captações encontravam-se assim distribuídas:
Depósitos à Vista R$ 1.113.993,25
6%
Depósitos a Prazo R$ 16.342.255,76
94%
Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 31/12/2017 o percentual de
66,3% da captação, no montante de R$ 11.580.131,11.
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5.Patrimônio de Referência
O Patrimônio de Referência do Sicoob Coopec era de R$ 43.341.067, 04.O quadro de
associados era composto por 2.209 Cooperados, havendo um acréscimo de1,7% em relação ao
mesmo período do exercício anterior.
6.Política de Crédito
A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites
de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de
todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do “RATING” (avaliação
por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações.
A Singular passou a utilizar-se dos serviços prestados pela Cobrança Centralizada do Sicoob
Coopec, visando padronizar os procedimentos de cobrança de créditos de difícil recuperação.
O Sicoob Coopec adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as
diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de
aproximadamente 69% nos níveis de “AA” a “C”.
7.Governança Corporativa
Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que
permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa,
garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de
boas práticas de gestão.
Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembleia geral, que é a reunião de
todos os associados, o poder maior de decisão.
A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções.
Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a
gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia.
A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente
pelo Sicoob Coopec, que, por sua vez, faz as auditorias internas.
Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados
ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e
fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a
Cooperativa.
Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota
ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o
Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pelo Sicoob Confederação e
homologado pela Central.
Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos
o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho
Fiscal, o Regulamento Eleitoral.
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A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de
ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de
cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o
gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional.
Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos
associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades
desenvolvidas pela instituição.
8. Conselho Fiscal
Eleito a cada 03 (três) anos na AGO, com mandato até a AGO de 2020, o Conselho Fiscal tem
função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de
forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes
mensais e seu balanço patrimonial anual.
Todos os membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal participaram de um curso de
formação ministrado peloSicoob Coopec, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos
conselheiros fiscais e as formas de exercê-las.
9.Código de Ética
Todos os integrantes da equipe do Sicoob Coopec aderiram, em 2017, por meio de
compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela
Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO. A
partir de então, todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo
compromisso.
10.Sistema de Ouvidoria
A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos
cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às
manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por
sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o
sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das
normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal
de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos
presentes.
No exercício de 2016, a Ouvidoria do Sicoob Coopec registrou oito manifestações de
cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre
elas, havia reclamações, pedidos de esclarecimento de dúvidas e solicitações de providências
relacionadas principalmente a atendimento, conta corrente, cartão de crédito e operações de
crédito.
Das oito reclamações, seis foram consideradas procedentes e resolvidas dentro dos prazos
legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na
legislação vigente.
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11.Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito - FGCoop
De acordo com seu estatuto, o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito- FGCoop tem
por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de
liquidação extrajudicial de instituição associada, até o limite de R$ 250 mil por associado,
bem como contratar operações de assistência, de suporte financeiro e de liquidez com essas
instituições. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução que estabelece a
forma de contribuição das instituições associadas ao Fundo Garantidor do Cooperativismo de
Crédito (FGCoop), ratifica também seu estatuto e regulamento. Conforme previsto na
Resolução CMN nº 4.150/12, esse fundo possui como instituições associadas todas as
cooperativas singulares de crédito do Brasil e os bancos cooperativos integrantes do Sistema
Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).
Conforme previsto no artigo 2º da Resolução CMN nº 4.284/13, a contribuição mensal
ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125%, dos saldos das obrigações
garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de
Créditos dos bancos, o FGC, ou seja, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do
agronegócio, entre outros.
As contribuições ao FGCoop pelas instituições a ele associadas tiveram início a partir do mês
de março de 2014 e recolhidas no prazo estabelecido no § 4º do art. 3º da Circular Bacen nº
3.700/14.
Ainda nos termos de seu estatuto, a governança do Fundo será exercida pela Assembleia
Geral, pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva, e está estruturada de modo
a permitir a efetiva representatividade das associadas, sejam elas cooperativas independentes
ou filiadas a sistemas cooperativistas de crédito, sendo o direito de voto proporcional às
respectivas contribuições ordinárias.
12. Gerenciamento de Risco
12.1 Risco operacional
As diretrizes e responsabilidades aplicáveis ao gerenciamento do risco operacional das
entidades do Sicoob encontram-se registradas na Política Institucional de Risco Operacional,
aprovada no âmbito dos respectivos órgãos de administração (Conselho de Administração ou,
na inexistência desse, Diretoria) das entidades do Sicoob, é revisada, no mínimo, anualmente
por proposta da área responsável pelo gerenciamento do risco operacional do Sicoob
Confederação, em decorrência de fatos relevantes e por sugestões encaminhadas pelas
cooperativas do Sicoob.
O gerenciamento de risco operacional do Sicoob é realizado de forma centralizada pela
Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), o qual
consiste em:
a) A avaliação qualitativa dos riscos por meio das etapas de identificação, avaliação,
tratamento, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação.
b) As perdas operacionais são comunicadas à Área de Controles Internos que interage com os
gestores das áreas e identifica formalmente as causas, a adequação dos controles
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implementados e a necessidade de aprimoramento dos processos, inclusive com a inserção de
novos controles.
c) Os resultados são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração.
d) A metodologia de alocação de capital, para fins do Novo Acordo da Basileia, utilizada para
determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador
Básico (BIA).
e) Em cumprimento à Resolução CMN 3.380/2006, encontra-se disponível no sítio do Sicoob
(www.sicoob.com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento do risco operacional.
12.2 Risco de Mercado e de Liquidez
O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob Coopec objetiva garantir a
aderência às normas vigentes e minimizar os riscos de mercado e de liquidez, por meio das
boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.464/2007 e
4.090/2012.
Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, o Sicoob Coopecaderiu à
estrutura única de gestão dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob, centralizada no
BANCOOB, que pode ser evidenciada em relatório disponível no sítio eletrônico
www.sicoob.com.br.
No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de
identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não
negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de
risco, de testes de stress e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting).
No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos para identificar, avaliar,
monitorar e controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo de liquidez, fluxo de
caixa projetado, testes de stress e planos de contingência.
Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, o Sicoob
Coopec possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos
produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de
mercado da entidade.
12.3 Risco de Crédito
O gerenciamento de risco de crédito do Sicoob Coopec objetiva garantir a aderência às
normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios
de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.
Conforme preceitua o artigo 10 da Resolução CMN 3.721/2009, o Sicoob Coopec aderiu à
estrutura única de gestão do risco de crédito do SICOOB, centralizada no BANCOOB, a qual
encontra-se evidenciada em relatório disponível no sitio eletrônico www.sicoob.com.br.
Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de
clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para
19
o SICOOB, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.Não obstante a
centralização do gerenciamento de risco de crédito, o Sicoob Coopec possui estrutura
compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos,
sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.
24.4 Gerenciamento de capital
A estrutura de gerenciamento de capital do Sicoob Coopec objetiva garantir a aderência às
normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em
que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma
instruída na Resolução CMN 3.988/2011.
Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, Sicoob Coopec aderiu à
estrutura única de gerenciamento de capital do SICOOB, centralizada no SICOOB
CONFEDERAÇÃO, a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sitio
eletrônico www.sicoob.com.br.
O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo continuo de monitoramento
do capital, e é realizado pelas entidades do SICOOB com objetivo de:
(a) Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do SICOOB
estão sujeitas;
(b) Planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das
entidades do SICOOB; e
(c) Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis
mudanças nas condições de mercado.
Adicionalmente são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas
de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do
SICOOB.
Agradecimentos
Agradecemos aos nossos associados pela preferência e confiança e aos funcionários e
colaboradores pela dedicação.
Ilhéus (Ba) 28 de fevereiro de 2018.
Conselho de Administração e Diretoria
20
5 - ANÁLISES DE DESEMPENHO / EVOLUÇÃO
5.1 –Movimentação do Quadro Social
Em 2017, houve retração de 2,58% no quadro social em relação ao ano anterior.
5.2 - Cooperados com Vencimentos pelo SICOOB COOPEC
Em 2017, dos 2.040 sócios ativos, 1910 receberam seus proventos/aposentadorias/pensões, pelo Sicoob Coopec, isto é 93,63% do quadro social.
21
5.3 - Cooperados com Limite de Crédito em Cheque Especial
Em 2017, houve uma redução de 3,06% nos números de sócios com limite de Cheque
Especial em comparação ao exercício social anterior.
5.4 - Cooperados com Empréstimos
Em 2017, dos 2.040 sócios ativos, 1.514 possuíam empréstimos, um total de 74,22% do
quadro social. Em relação a 2016 houve uma redução nas contratações de 9,56%.
22
5.5 – Operações de Crédito – Saldos dos Contratos
Em 2017, houve queda de 1,77% nas operações de crédito quando comparado ao exercício
social anterior.
5.6 – Comportamento das Sobras Líquidas à Disposição AGO
Em 2017 houve uma elevação de 32,17% nas sobras líquidas em relação ao exercício social
anterior.
23
5.7 - Depósitos à Vista e a Prazo
Em 2017, ocorreu um aumento de 2,31% no saldo total dos depósitos em comparação ao
exercício social anterior. Observou-se um aumento de 42,69% no saldo de depósitos à vista e
0,01% no saldo depósitos a prazo.
5.8 – Limites de Crédito em Cheque Especial
Em 2017, verificou-se uma expansão de 5,15% e 2,47% respectivamente nos limites de
Cheque Especial contratado e utilizado, em relação ao exercício social anterior.
24
5.9 - Componentes do Patrimônio Líquido
Em 2017, o Patrimônio Líquido de R$43.061.000,00 foi composto da seguinte forma:
77,39% de Capital Social; 12,24% de Fundos e 10,37% de Sobras Líquidas.
25
6 - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 6.1 – Balanço Patrimonial
Em reais
ATIVO 2017 2016
CIRCULANTE Nota 35.517.162,40 33.319.429,39
DISPONIBILIDADES 4 1.364.418,52 1.285.628,87
CAIXA E BANCO 1.364.418,52 1.285.628,87
TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 4a 4.235.767,64 6.823.780,06
COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO 4.235.767,64 6.823.780,06
RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 4b 13.937.331,44 8.278.213,40
CENTRALIZAÇÃO FINANCEIRA 13.937.331,44 8.278.213,40
OPERAÇÕES DE CRÉDITO 5 15.866.501,13 16.863.042,56
OPERAÇÕES DE CRÉDITO 16.956.301,94 18.039.444,75
(-) PROVISÃO PARA OPERAÇÕES DE CRÉDITO (1.089.800,81) (1.176.402,19)
OUTROS CRÉDITOS 7 111.847,87 68.764,50
RENDAS A RECEBER 88.161,92 61.241,13
DIVERSOS 42.661,17 7.523,37
(-) PROVISÃO PARA OUTROS CRÉDITOS (18.975,22) -
OUTROS VALORES E BENS 1.295,80 -
DESPESAS ANTECIPADAS 1.295,80 -
NÃO CIRCULANTE 26.429.075,12 23.174.054,88
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Nota 21.694.582,29 21.374.254,43
OPERAÇÕES DE CRÉDITO 5 21.694.582,29 21.374.254,43
OPERAÇÕES DE CRÉDITO 22.853.629,46 22.865.368,47
(-) PROVISÃO PARA OPERAÇÕES DE CRÉDITO (1.159.047,17) (1.491.114,04)
PERMANENTE 4.734.492,83 1.799.800,45
INVESTIMENTOS 8 3.481.595,58 1.722.412,72
PARTICIPAÇÕES DE COOPERATIVAS 3.481.595,58 1.721.062,72
OUTROS INVESTIMENTOS - 1.350,00
IMOBILIZADO DE USO 9 1.252.504,00 77.387,73
IMOBILIZAÇÕES EM CURSO 1.131.916,80 -
INSTALAÇÕES, MÓVEIS E EQUIPAMENTOS DE USO 40.130,36 42.822,53
OUTROS 80.456,84 34.565,20
INTANGÍVEL 393,25 -
SISTEMA DE PROCESSAMENTO DE DADOS - SOFTWARES 393,25 -
TOTAL DO ATIVO 61.946.237,52 56.493.484,27
PASSIVO 2017 2016
CIRCULANTE 18.885.323,74 19.807.278,88
DEPÓSITOS 10 17.456.249,01 15.078.820,21
DEPÓSITOS A VISTA 1.113.993,25 779.934,56
DEPÓSITOS A PRAZO 16.342.255,76 14.298.885,65
RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS 82,70 -
RECURSOS EM TRÂNSITO DE TERCEIROS 82,70 -
OUTRAS OBRIGAÇÕES 11 1.428.992,03 4.728.458,67
COBRANÇA E ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS E ASSEMELHADOS 13.062,38 1.880,17
SOCIAIS E ESTATUTÁRIAS 11.1 1.055.168,30 1.083.927,23
FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS 11.2 70.340,84 2.897.124,08
DIVERSAS 11.3 290.420,51 745.527,19
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 12 43.060.913,78 36.686.205,39
CAPITAL SOCIAL 12a 33.325.344,87 28.563.098,65
RESERVAS DE SOBRAS 12b 5.269.421,82 4.743.992,75
SOBRAS OU PERDAS ACUMULADAS 12c 4.466.147,09 3.379.113,99
TOTAL DO PASSIVO 61.946.237,52 56.493.484,27
- -
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO E MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DA CEPLAC LTDA
BALANÇOS PATRIMONIAIS PARA OS EXERCÍCIO FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016
SICOOB COOPEC
26
6.2 – Demonstrações das Sobras ou Perdas
Nota 2º Semestre 2017 2017 2016
RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 14 5.235.194,08 10.202.734,41 9.875.420,29
Operações de Crédito 5.051.419,01 9.752.400,20 8.342.065,38
Operações com Tít. e Valores Mobi l . e Instr. Financeiros 183.775,07 450.334,21 1.533.354,91
DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 14 (1.006.068,77) (1.832.051,16) (2.804.981,61)
Operações de Captação no Mercado (871.765,74) (1.853.291,99) (1.898.049,49)
Provisão para Operações de Créditos (134.303,03) 21.240,83 (906.932,12)
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 4.229.125,31 8.370.683,25 7.070.438,68
OUTRAS RECEITAS / DESPESAS OPERACIONAIS 1.139.056,32 (725.321,72) (3.082.495,08)
Ingressos/Receitas de Prestação de Serviços 34.692,95 66.856,97 16.200,57
Rendas (Ingressos) de Tari fas Bancárias 15 192.283,40 373.476,80 357.266,14
Dispêndios/Despesas de Pessoal 16 (711.388,44) (1.343.013,55) (1.426.871,34)
Outros Dispêndios/Despesas Adminis trativas 17 (1.884.531,45) (3.771.887,44) (2.318.188,04)
Dispêndios/Despesas Tributárias (8.474,61) (45.109,06) (288.312,81)
Ingressos de Depós i tos Intercooperativos 573.550,03 1.337.542,00 59.917,18
Outros Ingressos/Rendas Operacionais 18 3.004.578,69 3.079.313,04 765.835,37
Outros Dispêndios/Despesas Operacionais 19 (61.654,25) (422.500,48) (248.342,15)
RESULTADO OPERACIONAL 5.368.181,63 7.645.361,53 3.987.943,60
RESULTADO NÃO OPERACIONAL - - (6.875,12)
RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO 5.368.181,63 7.645.361,53 3.981.068,48
Imposto de Renda e Contribuição Socia l 2.326,83 - -
JUROS AO CAPITAL 13 (1.648.272,49) (2.368.272,49) -
SOBRAS/PERDAS ANTES DAS DESTINAÇÕES 3.722.235,97 5.277.089,04 3.981.068,48
DESTINAÇÕES LEGAIS E ESTATUTÁRIAS - (810.941,94) (639.585,20)
FATES (285.512,87) (242.351,87)
RESERVAS DE LUCROS (525.429,07) (397.233,33)
SOBRAS LÍQUIDAS 3.722.235,97 4.466.147,10 3.341.483,28
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS PARA O SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E PARA O
EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO E MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DA CEPLAC LTDA
SICOOB COOPEC
27
6.3 – Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido
(Valores expressos reais – R$)
Capital
Capital
Subscrito Fundo de Reserva Expansão
Sobras ou
Perdas
Acumuladas
Totais
Saldo em 31/12/2015 25.740.444,21 3.546.727,75 - 3.156.289,92 32.443.461,88
Destinação de Sobras Exercício Anterior:
Em Conta Corrente do Associado (1.060.044,26) (1.060.044,26)
Ao Capital 2.058.614,95 (2.058.614,95) -
Movimentações de Capital:
Por Subscrição/Realização 1.655.656,43 1.655.656,43
Por Devolução ( - ) (885.308,11) (885.308,11)
Estorno de Capital (6.308,83) (6.308,83)
Constituição de Reservas 31,67 800.000,00 - 800.031,67
Sobras Líquidas 3.981.068,48 3.981.068,48
Fates Atos Não Cooperativos (8.735,21) (8.735,21)
Destinação das Sobras do Exercício: -
Fundo de Reserva 397.233,33 (397.233,33) -
F A T E S (233.616,66) (233.616,66)
Saldos em 31/12/2016 28.563.098,65 3.943.992,75 800.000,00 3.379.113,99 36.686.205,39
Saldo em 31/12/2016 28.563.098,65 3.943.992,75 800.000,00 3.379.113,99 36.686.205,39
Destinação de Sobras Exercício Anterior: -
Em Conta Corrente do Associado (1.330.897,54) (1.330.897,54)
Ao Capital 2.048.216,46 (2.048.216,46) -
Movimentações de Capital: -
Por Subscrição/Realização 1.704.887,28 1.704.887,28
Por Devolução ( - ) (1.326.266,41) (1.326.266,41)
Sobras ou Perdas Líquidas 7.645.361,53 7.645.361,53
Provisão de Juros ao Capital (2.368.272,49) (2.368.272,49)
Subscrição do Juros ao Capital 2.368.272,49 2.368.272,49
IRRF sobre Juros ao Capital (32.863,60) (32.863,60)
Fates Atos Não Cooperativos (22.798,33) (22.798,33)
Destinação das Sobras do Exercício: -
Fundo de Reserva 525.429,07 (525.429,07)
F A T E S (262.714,54) (262.714,54)
Saldos em 31/12/2017 33.325.344,87 4.469.421,82 800.000,00 4.466.147,09 43.060.913,78
Saldo em 30/06/2017 30.613.918,03 3.943.992,75 800.000,00 1.554.853,06 36.912.763,84
Movimentações de Capital: -
Por Subscrição/Realização 835.555,04 835.555,04
Por Devolução ( - ) (459.537,09) (459.537,09)
Sobras ou Perdas Líquidas 5.370.508,46 5.370.508,46
Provisão de Juros ao Capital (1.648.272,49) (1.648.272,49)
Subscrição do Juros ao Capital 2.368.272,49 2.368.272,49
IRRF sobre Juros ao Capital (32.863,60) (32.863,60)
Fates Atos Não Cooperativos (22.798,33) (22.798,33)
Destinação das Sobras do Exercício: -
Fundo de Reserva 525.429,07 (525.429,07) -
F A T E S (262.714,54) (262.714,54)
Saldos em 31/12/2017 33.325.344,87 4.469.421,82 800.000,00 4.466.147,09 43.060.913,78
- - - - -
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E PARA O
EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO E MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DA CEPLAC LTDA
SICOOB COOPEC
Reservas de Sobras
Eventos
28
6.4 – Demonstrações do Fluxo de Caixa
Nota 2º Semestre 2017 2017 2016
RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 14 5.235.194,08 10.202.734,41 9.875.420,29
Operações de Crédito 5.051.419,01 9.752.400,20 8.342.065,38
Operações com Tít. e Valores Mobi l . e Instr. Financeiros 183.775,07 450.334,21 1.533.354,91
DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 14 (1.006.068,77) (1.832.051,16) (2.804.981,61)
Operações de Captação no Mercado (871.765,74) (1.853.291,99) (1.898.049,49)
Provisão para Operações de Créditos (134.303,03) 21.240,83 (906.932,12)
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 4.229.125,31 8.370.683,25 7.070.438,68
OUTRAS RECEITAS / DESPESAS OPERACIONAIS 1.139.056,32 (725.321,72) (3.082.495,08)
Ingressos/Receitas de Prestação de Serviços 34.692,95 66.856,97 16.200,57
Rendas (Ingressos) de Tari fas Bancárias 15 192.283,40 373.476,80 357.266,14
Dispêndios/Despesas de Pessoal 16 (711.388,44) (1.343.013,55) (1.426.871,34)
Outros Dispêndios/Despesas Adminis trativas 17 (1.884.531,45) (3.771.887,44) (2.318.188,04)
Dispêndios/Despesas Tributárias (8.474,61) (45.109,06) (288.312,81)
Ingressos de Depós i tos Intercooperativos 573.550,03 1.337.542,00 59.917,18
Outros Ingressos/Rendas Operacionais 18 3.004.578,69 3.079.313,04 765.835,37
Outros Dispêndios/Despesas Operacionais 19 (61.654,25) (422.500,48) (248.342,15)
RESULTADO OPERACIONAL 5.368.181,63 7.645.361,53 3.987.943,60
RESULTADO NÃO OPERACIONAL - - (6.875,12)
RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO 5.368.181,63 7.645.361,53 3.981.068,48
Imposto de Renda e Contribuição Socia l 2.326,83 - -
JUROS AO CAPITAL 13 (1.648.272,49) (2.368.272,49) -
SOBRAS/PERDAS ANTES DAS DESTINAÇÕES 3.722.235,97 5.277.089,04 3.981.068,48
DESTINAÇÕES LEGAIS E ESTATUTÁRIAS - (810.941,94) (639.585,20)
FATES (285.512,87) (242.351,87)
RESERVAS DE LUCROS (525.429,07) (397.233,33)
SOBRAS LÍQUIDAS 3.722.235,97 4.466.147,10 3.341.483,28
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS PARA O SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E PARA O
EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO E MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DA CEPLAC LTDA
SICOOB COOPEC
29
6. 5 – Notas Explicativas
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DA CEPLAC LTDA – SICOOB COOPEC
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016
1. Contexto Operacional
A COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DA CEPLAC LTDA – SICOOB COOPEC, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 02/05/1988, filiada à COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DA BAHIA – SICOOB CENTRAL BA e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/1964, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/1971, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/2009, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/2015, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.
O SICOOB COOPEC possui uma agencia sede localizada em Ilhéus-BA e tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:
(i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;
(ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e
(iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.
2. Apresentação das demonstrações contábeis
As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente àquelas aplicáveis às entidades Cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/71 e normas e instruções do BACEN, apresentadas conforme Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF, e sua emissão foi autorizada pela Diretoria Executiva em 27/02/2018.
3. Resumo das principais práticas contábeis
a)Apuração do resultado
Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registrados de acordo com o regime de competência.
As receitas com prestação de serviços, típicas ao sistema financeiro, são reconhecidas quando da prestação de serviços ao associado ou a terceiros.
Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.
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b) Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.
c) Títulos e valores mobiliários
Os títulos e valores mobiliários são demonstrados ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até data do balanço.
d) Operações de crédito
As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas por critério "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.
e) Provisão para operações de crédito
Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.
As Resoluções CMN nº 2697/2000 e 2.682/1999 estabeleceram os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).
f) Investimentos
Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL BA e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição.
g) Imobilizado
Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, edificações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas aplicáveis e levam em consideração a vida útil econômica dos bens.
h) Intangível
Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico.
i) Obrigações por empréstimos e repasses
As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”), assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis.
j) Demais ativos e passivos
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São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas.
k) Provisões
São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.
l) Provisão para demandas judiciais e passivos contingentes
São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.
m) Imposto de renda e contribuição social
O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos de acordo com o Decreto 3.000/1999, art. 183. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados não tem incidência de tributação conforme art. 182 do mesmo Decreto.
n) Segregação em circulante e não circulante
Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).
o) Valor recuperável de ativos – impairment
A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas.Em 31 de Dezembro de 2017 não existem indícios
da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.
p) Estimativas contábeis
Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para determinar o valor de certos ativos, passivos e outras transações considerando a melhor informação disponível. Incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à vida útil dos bens do ativo imobilizado, provisões para causas judiciais, dentre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas.
q) Eventos subsequentes
Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:
• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e
• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.
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Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2017.
4. Caixa e Equivalentes de Caixa
Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Disponibilidades 1.364.418,52 1.285.628,87
Títulos e Valores Mobiliários (a) 4.235.767,64 6.823.780,06
Relações Interfinanceiras (b) 13.937.331,44 8.278.213,40
TOTAL 19.537.517,60 16.387.622,33
(a) Refere-se à aplicação em cotas de fundo de investimento de renda fixa no Banco do Brasil denominado BB Renda Fixa Referenciado DI Coopcred, cujos rendimentos auferidos nos exercícios findos em 31/12/2017 e 31/12/2016 foram respectivamente, R$ R$ 450.334,21 e R$ 1.533.354,91.
(b) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL BA, cujos rendimentos auferidos nos exercícios findos em 31/12/2017 e 31/12/2016 foram respectivamente R$ 1.337.542,00 e R$ 59.917,18, com taxa média de 98% do CDI nos respectivos períodos.
5. Operações de crédito
a) Composição da carteira de crédito por modalidade:
Modalidade 31/12/2017 31/12/2016
Circulante Não Circulante Total Adiantamento a Depositante 145.173,84 - 145.173,84 227.428,54
Empréstimos 16.811.128,10 22.853.629,46 39.664.757,56 40.677.384,68
TOTAL 16.956.301,94 22.853.629,46 39.809.931,40 40.904.813,22
(-) Provisões para Operações de Crédito (1.089.800,81) (1.159.047,17) (2.248.847,98) (2.667.516,23)
TOTAL - PCLD 15.866.501,13 21.694.582,29 37.561.083,42 38.237.296,99
b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999:
Nível / Percentual de Risco / Situação
Empréstimo / TD
A.D / Cheque Especial
/ Conta Garantida
Total em 31/12/2017
Provisões 31/12/2017
Total em 31/12/2016
Provisões 31/12/2016
AA - Normal 998.763,71 - 998.763,71 - 17.764,36 -
A 0,5% Normal 4.119.827,90 2.234,75 4.122.062,65 (20.610,31) 2.585.724,14 (12.928,62)
B 1% Normal 7.006.225,77 292.093,73 7.298.319,50 (72.983,20) 9.695.198,90 (96.951,99)
B 1% Vencidas 34.448,82 - 34.448,82 (344,49) 76,76 (0,77)
C 3% Normal 14.013.174,81 1.021.522,47 15.034.697,28 (451.040,92) 18.132.864,34 (543.985,93)
C 3% Vencidas 50.441,11 1.372,38 51.813,49 (1.554,40) 237.799,92 (7.134,55)
D 10% Normal 10.384.904,90 1.262.389,48 11.647.294,38 (1.164.729,44) 9.045.654,84 (904.565,48)
D 10% Vencidas - 8.125,60 8.125,60 (812,56) 3.738,15 (373,82)
E 30% Normal 40.417,95 - 40.417,95 (12.125,58) 89.081,19 (26.724,36)
E 30% Vencidas - 36.103,53 36.103,53 (10.831,36) - -
F 50% Normal 26.368,52 2.800,00 29.168,52 (14.584,56) - -
F 50% Vencidas - 8.443,88 8.443,88 (4.221,94) - -
G 70% Normal 10.376,21 1.500,00 11.876,21 (8.313,35) 12.425,82 (8.698,07)
G 70% Vencidas - 5.666,69 5.666,69 (3.966,68) 61.107,19 (42.775,03)
H 100% Normal 358.145,85 26.815,62 384.853,42 (384.961,47) 813.039,81 (813.039,81)
H 100% Vencidas 43.961,01 53.806,71 97.875,77 (97.767,72) 210.337,80 (210.337,80)
Total Normal 36.958.205,62 2.609.356,05 39.567.561,67 (2.129.348,84) 40.391.753,40 (2.406.894,26)
Total Vencidos 128.850,94 113.518,79 242.369,73 (119.499,15) 513.059,82 (260.621,97)
Total Geral 37.087.056,56 2.722.874,84 39.809.931,40 (2.248.847,99) 40.904.813,22 (2.667.516, 23)
Provisões (1.986.085,18) (262.762,80) (2.248.847,98)
(2.667.516,23) Total Líquido 35.100.971,38 2.460.112,04 37.561.083,42
38.237.297,54
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c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento:
Descrição Até 90 De 91 até 360 Acima de 360 Total A.D / Cheque Especial
/ Conta Garantida 2.722.874,84 - - 2.722.874,84
Empréstimos 4.410.120,64 9.823.306,46 22.853.629,46 37.087.056,56
TOTAL 7.312.995,58,64 9.823.306,46 22.853.629,46 39.809.931,40
d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:
Descrição Conta Corrente Empréstimo / Financiamento 31/12/2017 % da Carteira
Setor Privado - Serviços - 34.372,82 34.372,82 0%
Pessoa Física 2.722.874,84 37.052.683,74 39.775.558,58 100% TOTAL 2.722.874,84 37.087.056,56 39.809.931,40 100%
e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:
Descrição 31/12/2017 31/12/2016
Saldo Inicial (2.667.516,23) (2.163.841,27)
Constituições/Reversões no período 21.901,81 (503.674,96)
Transferência para prejuízo/Reversões de prejuízo no período 396.766,44 -
TOTAL (2.248.847,98) (2.667.516,23)
f) Concentração dos Principais Devedores:
Descrição 31/12/2017 % Carteira Total 31/12/2016 % Carteira Total
Maior Devedor 222.314,12 0,56% 197.556,77 0,48% 10 Maiores Devedores 1.786.983,82 4,49% 1.627.601,32 3,98% 50 Maiores Devedores 6.138.068,68 15,42% 5.842.150,07 14,00%
g) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo:
Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Saldo inicial - -
Transferidas no período (Op. De Crédito + Outros Créditos C/ Característica de Crédito) 972.830,91 -
Recuperadas no período - -
Descontos concedidos nas operações recuperadas - -
TOTAL 972.830,91 -
h) Operações renegociadas:
Em 31 de dezembro de 2017, o total da carteira de operações de crédito renegociados totalizava R$ 16.068.995,61, compreendendo as composições de dívidas, prorrogações, novações de créditos e as concessões de novas operações de crédito para liquidação parcial ou total de operações anteriores.
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7. Outros créditos
Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado:
Modalidade 31/12/2017 31/12/2016
Ativo Circulante 130.823,09 68.764,50
Rendas a Receber 88.161,92 61.241,13
Serviços Prestados a Receber 383,80 1.298,85
Centralização Financeira (a) 86.822,28 59.917,18
Rendas Convênios a Receber - Inss 17,80 25,10
Outras Rendas A Receber 938,04 -
Diversos 42.661,17 7.523,37
Adiantamentos e antecipações salariais 1.683,00 307,00
Adiantamentos Para Pagamentos de Nossa Conta 8.500,00 -
Adiantamento por Conta de Imobilizações 9.005,00 -
Impostos e Contribuições a Compensar 7.508,59 -
Títulos e créditos a receber 6.047,81 2.185,35
Devedores Diversos – País 9.916,77 5.031,02
(-) Provisões Para Outros Créditos (18.975,22) -
(-) Sem Características de Concessão de Crédito (18.730,03) -
(-) Provisão para tarifas pendentes (245,19) -
TOTAL 111.847,87 68.764,50
(a) Refere-se à remuneração da centralização financeira a receber.
8. Investimentos
O saldo é representado em sua totalidade por quotas do SICOOB CENTRAL BA no total de R$
3.481.595,58.
9. Imobilizado de uso
Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:
Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Taxa Depreciação Imobilizado em Curso (a) 1.131.916,80 -
Móveis e equipamentos de Uso 106.873,02 101.628,02 10% (-) Depreciação Acum. Móveis e Equipamentos de Uso (66.742,66) (58.805,49)
Sistema de Comunicação 10.313,00 11.430,63 10% Sistema de Processamento de Dados 152.366,83 94.261,81 20% Sistema de Segurança 6.455,05 3.842,65 10% (-) Depreciação Acum. Outras Imobilizações de Uso (88.678,04) (74.969,89)
TOTAL 1.252.504,00 77.387,73
(a) As imobilizações em curso serão alocadas em grupo específico após a conclusão das obras e efetivo uso, quando passarão a ser depreciadas. O saldo está representado por imóvel localizado na cidade de Itabuna-BA adquirido no mês março de 2017 que será utilizado na criação da agencia do PA 02.
10. Depósitos
É composta de valores cuja disponibilidade é imediata aos associados, denominado de depósitos à vista, portanto sem prazo determinado para movimentá-lo, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo conforme sua necessidade.
É composto também por valores pactuados para disponibilidade em prazos pré-estabelecidos, denominados depósitos a prazo, os quais recebem atualizações por encargos financeiros
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remuneratórios conforme a sua contratação em pós ou pré-fixada. Suas remunerações pós-fixadas são calculadas com base no critério de pro rata temporis, já a remunerações pré- fixadas são calculadas o prazo final da operações, tendo o valor futuro, a data do demonstrativo contábil, apresentado em conta redutora.
Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil (duzentos e cinquenta mil), por CPF/CNPJ, estão garantidos
pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), o qual é uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado de abrangência nacional, regida pelo presente Estatuto e pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis, conforme, constituído conforme Resoluções CMN n°4.284/2013. As instituições associadas são todas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos.
Quadro demonstrativo da concentração das captações de depósitos:
Descrição 31/12/2017 % Carteira Total 31/12/2016 % Carteira Total
Maior Depositante 2.182.241,75 12,50% 1.490.400,85 10,00% 10 Maiores Depositantes 9.181.040,33 52,59% 7.858.857,86 55,00% 50 Maiores Depositantes 14.270.775,68 81,75% 12.227.711,46 85,00%
11. Outras Obrigações Descrição 31/12/2017 31/12/2016
Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 13.062,38 1.880,17
Sociais e Estatutárias 1.055.168,30 1.083.927,23
Fiscais e Previdenciárias 70.340,84 2.897.124,08
Diversas 290.420,51 745.527,19
TOTAL 1.428.992,03 4.728.458,67
11.1 Sociais e Estatutárias
Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Resultado de Atos com Associados (a) 565.422,30 558.555,48
Resultado de Atos com Não Associados (a) 22.943,98 9.173,90
Gratificações e Participações a Pagar - 39.451,53
Cotas de Capital a Pagar (b) 466.802,02 476.746,32
TOTAL 1.055.168,30 1.083.927,23
(a) O FATES é destinado às atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e5% das sobras líquidas do ato cooperativo, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – Fates é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971.
(b) Refere-se às cotas de capital a devolver de associados desligados.
11.2 Fiscais e Previdenciárias
As obrigações fiscais e previdenciárias, classificadas no passivo na conta de Outras Obrigações estão assim compostas:
Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Impostos e contribuições s/ serviços de terceiros 9.325,32 6.767,03
Impostos e Contribuições s/ salários 23.806,64 15.807,24
IRRF s/ juros ao capital 32.863,60 -
Outros (a) 4.345,28 3.386,72
Provisões para Riscos Fiscais (b) - 2.871.163,09
TOTAL 70.340,84 2.897.124,08
(a) Referem-se a IRRF s/ aplicações financeiras (R$ 3.873,53), ISSQN a recolher (R$ 250,58), Pis s/ Faturamento (R$ 30,47) e Cofins s/ Faturamento (R$ 190,70).
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(b) Refere-se à reversão da provisão para fazer face aos riscos fiscais decorrentes da possível tributação de IR sobre os rendimentos de aplicações financeiras fora do sistema de cooperativas, constituída até o exercício de 2016. De acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, que considerou, no caso específico das cooperativas de crédito, em que as rendas de aplicações financeiras são consideradas "atos cooperativos típicos" não havendo incidência tributária, por esse motivo a provisão fora revertida ao resultado.
11.3 Diversas
Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Obrigações por Aquisição de Bens e Direitos 1.276,64 -
Obrigações por Convênios Oficiais – Coopecvida (a) 131.551,43 457.646,60
Despesas de Pessoal 78.539,82 58.552,62
Despesas Administrativas 18.101,45 1.409,44
Provisão para Passivos Contingentes - 122.963,00
Provisão para Garantias Financeiras Prestadas 180,37 -
Credores Diversos – País 60.770,80 104.955,53
TOTAL 290.420,51 745.527,19
(a)Referem-se ao fundo denominado COOPECVIDA cuja última atualização do regulamento foi
aprovada na AGE 2014. Tem como objetivo quitar saldo devedor de operação de crédito, em caso de falecimento do cooperado, não coberto pelo capital social; garantir auxílio funeral a associado e dependente; disponibilizar auxílio para deslocamento em eventuais tratamentos de saúde do
cooperado fora do local de sua residência.
12. Patrimônio líquido
a) Capital Social
O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em a um voto, independentemente do número de suas cotas-partes.
Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Capital Social 33.325.344,87 28.563.098,65
Associados 2.246 2.094
b) Reserva de sobras
As reservas de sobras estão compostas pelo fundo de reserva e pela reserva de expansão.
O fundo de reserva é constituído pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 10%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.
A reserva de expansão foi constituída por deliberação da AGO de 26 de março de 2015, e tem por objetivo a aquisição de imóvel que será utilizado como novo posto de atendimento aos cooperados.
c) Sobras Acumuladas
As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971.
Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 30/03/2017, os cooperados deliberaram pelo crédito em conta corrente no valor de R$ 1.330.897,54 e pelo aumento do capital social no valor de R$
37
2.048.216,46 com a sobra do exercício findo em 31 de dezembro de 2016, totalizando distribuição de
sobras no montante de R$ 3.379.113,99.
e) Destinações estatutárias e legais
A sobra líquida do exercício terá a seguinte destinação:
Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Sobras brutas do exercício 5.277.089,04 3.981.068,48
Lucro líquido decorrente de atos não-cooperativos apropriado ao FATES (22.798,33) (8.735,21)
Sobra líquida, base de cálculo das destinações 5.254.290,71 3.972.333,27
Destinações estatutárias (788.143,61) (593.219,28)
Reserva legal - 35% (525.429,07) (397.233,33)
Fundo de assistência técnica, educacional e social - 5% (262.714,54) (233.616,66)
Ajuste de sobras de exercício anterior - 37.630,71
Sobra à disposição da Assembleia Geral 4.466.147,11 3.379.113,99
13. Juros Sobre o Capital Próprio
A Cooperativa pagou juros ao capital próprio, remunerando o capital do associado. Os critérios para a provisão e pagamento obedeceram à Lei Complementar 130, artigo 7º, de 17 de abril de 2009. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC. A referida provisão e pagamento foi demonstrado na Demonstração de Sobras ou Perdas – DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Circular BACEN nº 2.739/1997.
14. Ingressos e Dispêndios da Intermediação Financeira
Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Rendas de Adiantamentos a Depositantes 52.741,77 49.143,58
Rendas de Empréstimos 9.699.658,43 8.272.906,04
Rendas c/ Tít.Valores Mobil. e Instrumentos Financ. 450.334,21 1.533.354,91
Recuperação de créditos baixados como prejuízo - 19.840,09
Rendas de Créditos por Avais e Fianças Honrados - 175,67
Total de Ingressos de Intermediação Financeira 10.202.734,41 9.875.420,29
Despesas de Depósito a Prazo (1.827.548,73) (1.877.273,10)
Contribuição Ordinária - FGCoop (25.743,26) (20.776,39)
Provisão para Operações de Crédito 21.240,83 (906.932,12)
Total de Despesas de Intermediação Financeira (1.832.051,16) (2.804.981,61)
Resultado da Intermediação Financeira 8.370.683,25 7.070.438,68
15. Rendas de Tarifas Bancárias
Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Rendas de Pacotes de Serviços – PF 131.358,16 76.928,36
Rendas de Serviços Prioritários – PF 240.111,40 244.437,21
Rendas de Serviços Diferenciados – PF 251,44 20.506,86
Rendas de Tarifas Bancárias – PJ 1.755,80 15.393,71
TOTAL 373.476,80 357.266,14
16. Despesas de Pessoal
Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Despesas de Honorários (237.144,78) (510.802,51)
Despesas de Pessoal – Benefícios (226.196,97) (205.063,80)
Despesa de Pessoal – Encargos Sociais (252.468,05) (187.284,27)
Despesa de Pessoal – Proventos (598.286,94) (500.709,21)
Despesas de Remuneração de Estagiários (28.916,81) (23.011,55)
TOTAL (1.343.013,55) (1.426.871,34)
38
17. Despesas Administrativas
Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Despesas de Água, Energia e Gás (3.865,40) -
Despesas de Comunicações (44.980,68) (32.229,73)
Despesas de Manutenção e Conservação de Bens (7.086,40) (8.651,33)
Despesas de Material (42.256,92) (16.741,46)
Despesas de Processamento de Dados (182.542,98) (170.349,35)
Despesas de Promoções e Relações Públicas (76.700,94) (100.525,61)
Despesas de Propaganda e Publicidade (19.310,34) (448,00)
Despesas de Publicações (1.462,44) (1.148,00)
Despesas de Serviços do Sistema Financeiro (287.524,51) (1.199.898,94)
Despesas de Serviços de Terceiros (74.300,95) (153.099,32)
Despesas de Serviços de Vigilância e Segurança (67.021,24) (94.975,53)
Despesas de Serviços Técnicos Especializados (127.949,41) (118.118,30)
Despesa de Transporte (160.405,07) (122.892,61)
Despesa de Viagem ao Exterior - (85,00)
Despesas de Viagem ao País (57.713,16) (25.133,52)
Despesas de Livros, Jornais e Revistas - (4.071,77)
Despesas de Contribuição Sindical Patronal (25.622,20) (23.417,65)
Despesas de Emolumentos Judiciais e Cartorários (27.929,55) (1.059,42)
Despesas de Copa/Cozinha (16.699,59) (14.147,51)
Despesas de Lanches e Refeições (2.517,23) (5.470,77)
Despesas de Uniformes e Vestuários (168,00) -
Despesas de Contribuição OCE (55.877,16) (52.854,11)
Despesas de Taxa da Junta Comercial - (425,00)
Despesas de Impostos e Taxas (298,00) -
Despesas de Marcas e Patentes - (1.315,00)
Despesas do Sistema Cooperativista (8.573,62) (8.573,62)
Despesas de Mensalidades Diversas (909,17) (91.763,85)
Despesas com Rateio de Despesas da Central (538.379,73) (39.626,27)
Despesas de Assinaturas de Publicações Técnicas (259,16) -
Despesa de Material de Limpeza (951,62) (57,95)
Despesas de Ações Judicias - (3.000,00)
Outras Despesas Administrativas (1.873.431,31) (4.314,99)
Despesas de Amortização (35,75) -
Despesas de Depreciação (20.833,92) (23.793,43)
Rateio de Despesas do Sicoob Confederação (46.280,99) -
TOTAL (3.771.887,44) (2.318.188,04)
18. Outros ingressos/Receitas Operacionais
Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Recuperação de Encargos e Despesas 42.338,71 29.435,48
Rendas Juros Cartão de Crédito 37,14 -
Rendas Multas por Atraso - Cartão de Crédito 21,51 -
Rendas Intercâmbio - Cartão de Crédito 28,27 -
Rendas Intercâmbio - Cartão de Débito 8.582,97 -
Deduções e Abatimentos 622,13 -
Distribuição de Sobras da Central 6.075,59 -
Outras Rendas Operacionais (a) 150.443,63 19.286,05
Outras (b) 2.871.163,09 367.263,81
TOTAL 3.079.313,04 765.835,37
(a) O valor refere-se a reversão da provisão para demandas judiciais (R$ 122.963,00), reversão de pendências superior a 180 dias (R$ 23.210,15) e outras receitas diversas (R$ 4.270,48). (b) Refere-se à reversão da provisão para fazer face aos riscos fiscais decorrentes da possível tributação de IR sobre os rendimentos de aplicações financeiras fora do sistema de cooperativas, constituída até o exercício de 2016. De acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, que considerou, no caso específico das cooperativas de crédito, em que as rendas de aplicações financeiras são consideradas "atos cooperativos típicos" não havendo incidência tributária, por esse motivo a provisão fora revertida ao resultado.
39
19. Outros dispêndios/Despesas Operacionais
Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Provisão para Garantias Prestadas (180,67) -
Descontos Concedidos em Operações de Crédito (12.622,50) (77.472,48)
Desp. Tar. Receb.Ctas. Conces. Serv. Públi/Outros - (88.452,35)
Despesa com Multa e Juros Diversos (1.882,63) (820,21)
Passivos Contingentes - (62.163,00)
Despesas Tarifas Consultas/Saques Cirrus Cabal (58,30) -
Fundo de Desenvolvimento (24.615,63) -
Despesas de Cancelamento – Tarifas Pendentes (5.616,48) (19.434,11)
Despesas de Repasses mensagens SMS Cartões (0,44) -
Outras Despesas Operacionais (367.513,54) -
Perdas Falhas de Gerenciamento (7.086,60) -
Contrib. ao Fundo Ressarc. Fraudes Externas (366,06) -
Perdas por Fraudes Externas (1.440,00) -
Perdas Danos Ativos Físicos (1.117,63) -
TOTAL (422.500,48) (248.342,15)
20. Partes Relacionadas
As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas.
As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica.
As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.
As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.
Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2017:
Montante das Operações Ativas Valores % em Relação à Carteira Total Provisão de Risco P.R. – Vínculo de Grupo Econômico 20.600,00 0,03% 103,00
P.R. – Sem vínculo de Grupo Econômico 524.996,53 0,83% 2.240,49
TOTAL 545.596,53 0,87% 2.343,49
Montante das Operações Passivas 59.772,29 0,21%
Operações ativas e passivas – saldo em 31/12/2017:
Natureza da Operação de Crédito
Valor da Operação de Crédito
PCLD (Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa)
% da Operação de Crédito em Relação à Carteira Total
Cheque Especial 18.697,55 769,11 1%
Empréstimo 316.562,95 7.522,68 1%
Natureza dos Depósitos Valor do Depósito % em Relação à Carteira Total Taxa Média - %
Depósitos a Vista 35.682,08 3,2% -
Depósitos a Prazo 59.236,01 0,36% 0,57%
Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:
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Natureza das Operações Ativas e Passivas
Taxas Aplicadas em Relação às Partes Relacionadas
Taxa Aprovada pelo Conselho de Administração / Diretoria Executiva
Empréstimos 1,78% 1,78%
Aplicação Financeira - Pós Fixada 105,01% 105%
PERCENTUAL EM RELAÇÃO À CARTEIRA GERAL MOVIMENTAÇÃO NO EXERCÍCIO DE 2017
CPR (física, financeira, coobrigações) Empréstimos e Financiamentos 0,66%
No exercício de 2017 os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram
representados por honorários e custeio parcial de plano de saúde, apresentando-se da seguinte forma:
BENEFÍCIOS MONETÁRIOS NO
EXERCÍCIO DE 2017 (R$) Honorários (120.792,84)
INSS (47.428,96)
21. Cooperativa Central
A COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DA CEPLAC LTDA - COOPEC, em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DA BAHIA - SICOOB CENTRAL BA, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.
O SICOOB CENTRAL BA é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.
Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL BA a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras.
O SICOOB COOPEC responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL BA perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações.
As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL BA, em 31/12/2016, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 03 de fevereiro de 2017, com opinião sem modificação.
A auditoria das demonstrações do exercício findo em 31 de dezembro de 2017 está em andamento.
22. Gerenciamento de Risco
Foi publicada, em 23 de fevereiro de 2017, a Resolução CMN nº. 4.557 que dispõe sobre as estruturas de gerenciamento de riscos e de capital, com a consequente revogação, a partir de 24 de fevereiro de 2018, das Resoluções CMN n.º3.380/2006, 3.464/2007, 3.721/2009, 3.988/2011 e 4.090/2012.
Em razão disso, foi criado no Sicoob Confederação, a Superintendência de Gestão de Risco e Capitais, que vem promovendo a reestruturação administrativa e operacional para cumprimento das
exigências previstas na Resolução CMN nº. 4.557/2017, de modo a atende-la plenamente a partir de fevereiro de 2018.
41
22.1 Estrutura de Gerenciamento dos Riscos de Mercado e de Liquidez do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil
O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo
dos Funcionários da Ceplac – Sicoob Coopec, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e
minimizar os riscos de mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na
forma instruída nas Resoluções CMN 3.464/2007 e 4.090/2012.
Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.464/2007 e artigo 8 Resolução CMN 4.090/2012,
a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários da Ceplac – Sicoob Coopec, aderiu à
estrutura única de gestão dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob, centralizada na
Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), desde novembro
de 2017, sendo anteriormente realizado pelo Banco Cooperativo do Brasil S.A (Bancoob), que pode
ser evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação
de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking),
de mensuração do risco de mercado de estabelecimento de limites de risco, de testes de stress e de
aderência ao modelo de mensuração de risco (backtesting).
No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos para identificar, avaliar, monitorar
e controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo de liquidez, fluxo de caixa projetado, testes
de stress e planos de contingência.
Não obstante a centralização do gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez, a Cooperativa
de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários da Ceplac – Sicoob Coopec, possui estrutura
compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos,
sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de liquidez da entidade.
22.2 Estrutura de Gerenciamento de Capital do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil
A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos
Funcionários da Ceplac – Sicoob Coopec, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e
minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está
exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída na Resolução CMN
3.988/2011.
Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, a Cooperativa de Economia e Crédito
Mútuo dos Funcionários da Ceplac – Sicoob Coopec, aderiu à estrutura única de gerenciamento de
capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob
Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do
capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de:
a) avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob
estão sujeitas;
b) planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das
entidades do Sicoob;
c) adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de
possíveis mudanças nas condições de mercado.
Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de
mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.
22.3 Estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil
42
O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários
da Ceplac – Sicoob Coopec, objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do
capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão
de riscos.
Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Economia e
Crédito Mútuo dos Funcionários da Ceplac – Sicoob Coopec, aderiu à estrutura única de gestão do
risco de crédito do Sicoob, centralizada no Sicoob Confederação (Sicoob), desde novembro de 2017,
sendo anteriormente realizado pelo Banco Cooperativo do Brasil S.A (Bancoob), a qual encontra-se
evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e
de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além
do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.
Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários da Ceplac – Sicoob Coopec possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.
22.4 Estrutura de Gerenciamento de Risco Operacional do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil
As diretrizes para o gerenciamento do risco operacional encontram-se registradas na Política
Institucional de Risco Operacional que foi aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de
Administração do Sicoob Confederação, entidade responsável por prestar os serviços de gestão
centralizada do risco operacional para as entidades do Sicoob.
O processo de gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por
meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, testes de avaliação dos sistemas de
controle, comunicação e informação.
As perdas operacionais são comunicadas à Área de Controles Internos que interage com os gestores
das áreas e identifica formalmente as causas, a adequação dos controles implementados e a
necessidade de aprimoramento dos processos, inclusive com a inserção de novos controles.
Os resultados são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração.
A metodologia de alocação de capital, para fins do Novo Acordo da Basileia, utilizada para
determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico (BIA).
Em cumprimento à Resolução CMN 3.380/2006, encontra-se disponível no sítio do Sicoob
(www.sicoob.com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento do risco operacional.
23. Índice de Basileia
O Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos em 31 de dezembro de 2017.
24. Provisão para demandas judicias
Segundo a assessoria jurídica do SICOOB COOPEC, dos processos judiciais de natureza cível em que figura como polo passivo, foram classificadas como perdas possíveis processos no montante de R$ 37.600,00. Ainda segundo nossos assessores jurídicos, não há qualquer ação contrária à cooperativa que represente risco de perda classificado como provável.
43
Ilhéus/BA, 27 de fevereiro de 2018.
___________________________ ___________________________ Edwaldo Pinheiro de Santana Filho Roberto José Santos de Souza Diretor Geral Diretor Administrativo ___________________________ Valmir Lima Silva Contador – CRC/BA nº 023450/O-3
44
7 – PARECERES 7.1 – PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ao Conselho de Administração, à Administração e aos Cooperados da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários da Ceplac Ltda. – Sicoob Coopec Ilhéus – BA Opinião Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários da Ceplac Ltda. – Sicoob Coopec, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Sicoob Coopec em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à cooperativa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis e o relatório do auditor A administração da companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração, cuja expectativa de recebimento é posterior à data deste relatório. Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não abrange o Relatório da Administração e não expressaremos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilidade é a de ler oRelatório da Administração, quando ele nos for disponibilizado, e, ao fazê-lo, considerar se esserelatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações contábeis ou com o nossoconhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, quando lermos o Relatório da Administração, nós concluirmos que há distorção relevante nesserelatório, temos que comunicar a questão aos responsáveis pela governança. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações contábeis
45
A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstraçõescontábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituiçõesfinanceiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que eladeterminou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres dedistorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação dacapacidade de a cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntosrelacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração dasdemonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a cooperativa ou cessarsuas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento dasoperações. Os responsáveis pela governança da cooperativa são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas emconjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, eemitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível desegurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileirase internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. Asdistorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando,individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, asdecisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis. Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais deauditoria, exercemos julgamento profissional, e mantemos ceticismo profissional ao longo daauditoria. Além disso:
Identificamos e avaliamos o risco de distorção relevante nas demonstrações
contábeis,independente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos deauditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada esuficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevanteresultante de fraude é maior do que proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, e conluio, falsificação, omissão ou representações falsasintencionais.
Obtemos o entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria paraplanejarmos
procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas não com oobjetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da cooperativa.
Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das
estimativascontábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.
Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil decontinuidade
operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existeincerteza significativa em relação a eventos ou circunstâncias que possam levantar dúvidasignificativa em relação a capacidade de continuidade operacional da cooperativa. Seconcluirmos que existe incerteza significativa devemos chamar atenção em nosso relatóriode auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluirmodificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusõesestão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a cooperativa a não mais se manter em continuidade operacional.
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. Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis,inclusive
as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentestransações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, doalcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusiveas eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossostrabalhos. Brasília/DF, 15 de março de 2018. Vinícius Gasparino Rezende de Souza Contador CRC DF 019168/O-6 CNAI 2068 Diego Rabelo Silva Toledo Contador CRC DF 019481/O-4 CNAI 2090
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7.2 – PARECER DO CONSELHO FISCAL
PARECER DO CONSELHO FISCAL
O Conselho Fiscal do SICOOB/COOPEC, no uso das suas atribuições estatutárias e legais,
após examinar o Balanço Patrimonial, Demonstrações de Sobras ou Perdas, Demonstrações
das Mutações do Patrimônio Líquido do exercício 2017 e, considerando o Relatório da
Auditoria Externa referente às Demonstrações Contábeis emitido pela Confederação Nacional
de Auditoria Cooperativa – CNAC, constatando que o resultado das operações, mutações do
patrimônio líquido, das origens e aplicações de seus recursos correspondentes ao exercício de
2017, estão de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e representam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do
SICCOB/COOPEC – Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários da Ceplac-
Ltda, em 31/12/2017, recomenda à Assembleia Geral Ordinária a aprovação das contas
prestadas pelo Conselho de Administração-CONAD.
Ilhéus, 19 de março de 2018.
Aulo Bernardo de Sena Filho Avilé Quadros Lima Ivohé Trindade Fontes
Coordenador Secretário Membro