lei municipal libera farmácias

12
JUNHO/JULHO 2016 Interdição da Av. Brasil durante as Olimpíadas Pág. 4 Expo Pharma oferecerá congresso diferenciado ao varejo Pág. 8 LEI MUNICIPAL libera farmácias em postos de gasolina do Rio

Upload: others

Post on 08-Feb-2022

5 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Lei municipaL libera farmácias

JUNHO/JULHO 2016

Interdição da Av. Brasil durante

as OlimpíadasPág. 4

Expo Pharma oferecerá congresso

diferenciado ao varejoPág. 8

Lei municipaL libera farmácias em postos de gasolina do Rio

Page 2: Lei municipaL libera farmácias

2 i SincOFaRma-RiO - Jun/JuL 20152 i SincOFaRma-RiO - Jun/JuL 2015

associe-sesetorassocie-sesetor

6

Page 3: Lei municipaL libera farmácias

Expo Pharma, um novo evento

Felipe Terrezo

JunHO/JuLHO 2016 - SincOFaRma-RiO i 3

editorial

Publicação Oficial do Sincofarma-Rio - JUNHO / JUlHO de 2016- Presidente: Felipe Terrezo - Assessoria de Imprensa/Projeto Gráfico: Grupo Letra Comunicação - Adriane Lopes - MTb 17195 - Sede: Av. Almirante Barroso, 2 - 16º andar, Centro, Rio de Janeiro - RJ, CEP: 20031-000 - Tel.: (21) 2220-8585 - Acesse: www.sincofarma-rj.org.br - EXPEDIENTE - Presidente: Felipe Terrezo; 1º Vice-presidente: Ricardo Valdetaro de Moraes; 2º Vice-presidente: Denilson Pedrosa Lisbôa; 1º Secretário: Josué Firmino da Silva; 2º secretário: Michael Mandarino; 1º Tesoureiro: Joaquim Pereira Fernandes; 2º tesoureiro: Wilson Júnior da Cruz; Suplentes da Diretoria: José Urias Gonçalves, Paulo Libório, Verbena Carvalho, Sérgio Giro, José Corrêa da Motta, Ana Flavia Dodl Fernandes, Taísa Dorvillê Costa Abreu; Conselho Fiscal: Francisco Veras Magalhães, Marcelo Augusto Sampaio, Luiz Carlos de Souza; Suplentes do Conselho Fiscal: Fabio Antônio Pinto de Souza, Carlos Alberto Adamoli, Leandro Pereira de Souza; Fecomércio – Titulares: Felipe Antônio Terrezo e Luis Carlos Caspary Marins; Suplentes: Joaquim Pereira Fernandes e Ricardo Valdetardo de Moraes. Tiragem: 2.500 exemplares - Publicação bimestral

A Expo mudou de data, agora acon-tecerá no segundo semestre, terá ape-nas dois dias e será realizada na Barra da Tijuca. Toda essa mudança, que não é pouca, representa uma readequação do evento, assim como acontece hoje com o mercado. Serão, feira e con-gresso, voltados para os negócios, trazendo muito da tecnologia que pode ser implantada em nossas lojas e vá-rios palestrantes que virão somar e nos ajudar a pensar nas soluções no tempo de crise em que vivemos. Não existe fórmula mágica e nem milagre mas, de uma palestra, de uma palavra, pode surgir uma ideia.

As mudanças de local e tamanho vi-saram atender expositores, visitantes e também ao calendário do Rio, em função das Olimpíadas. Mas essa edição chega pra suprir a lacuna de 2015, quando não houve evento, mas que representou uma pausa necessária para a revisão de nos-sa proposta. Verificar se a feira estava atendendo as necessidades do setor pois, apesar de gerar muitos negócios para alguns, criava poucos para outros e, com a nova formatação, nossa meta é levar mais público que usará a tecnolo-gia extremamente importante no mundo de hoje e também aqueles que queiram fazer negócios.

Em tempo: estamos trabalhando para as empresas expositoras levarem con-dições especiais para os dias da Expo Pharma 2016. Marque na sua agenda.

para quem trabalha com produtos

“marca própria”, nova resolução sobre rotulagemA Anvisa estabeleceu o prazo de seis me-

ses, contado a partir do dia 27 de abril, para que os fabricantes e os importadores façam a adequação de rotulagem dos produtos de higiene pessoal, perfumes e cosméticos infantis. A decisão está na resolução RDC 78/2016, publicada no Diário Oficial da União do dia 19 de maio.

Os requisitos específicos de advertên-cias de rotulagem foram estabelecidos na RDC nº 15 de 24 de abril de 2015.

De acordo com a norma, os dizeres de rotulagem devem atender também as demais resoluções pertinentes referentes à rotula-

gem obrigatória e rotulagem específica para produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes.

Durante o prazo de seis meses fica tem-porariamente em vigência a legislação ante-rior, RDC 38/2001, que será revogada em doze meses. Os produtos infantis fabricados anteriormente poderão ser comercializados até o final dos seus prazos de validade.

As empresas fabricantes e importadoras já poderão requerer registro, revalidação ou alteração de registro de seus produtos, sem prejuízo da necessidade de observância do prazo estabelecido.

I - Produtos de Higiene Pessoala) Condicionador com enxágueb) Condicionador sem enxáguec) Dentifrício com flúord) Dentifrício sem flúore) Desodorante axilarf) Desodorante pédicog) Enxaguatório bucal com flúor com ou sem ação antissépticah) Enxaguatório bucal sem flúor com ou sem ação antissépticai) Óleo capilar/corporalj) Pó corporal (talco/amido)l) Produto de limpeza/higienizaçãom) Saboneten) Xampu para cabelo e/ou corpo

II - Cosméticosa) Batom e brilho labialb) Blush/rouge

c) Esmalte para as unhasd) Fixador de cabelose) Hidratante para a pelef) Maquiagem capilar/corporalg) Máscara capilarh) Pó faciali) Produto para inibir o hábito de roer unhasj) Produto para prevenir assadurasl) Produto pós-solm) Protetor labial com FPSn) Protetor labial sem FPSo) Protetor solarp) Reparador de pontas para os cabelosq) Repelente de insetosr) Sombra

III - Perfumesa) Água de colôniab) Perfume

Estão incluídos nesta legislação as seguintes categorias e grupos de produtos:

Page 4: Lei municipaL libera farmácias

associe-serio olímpico

4 i SincOFaRma-RiO - JunHO/JuLHO 2016

interdição da avenida Brasil para os Jogos Olímpicos sofre alteração de horário A nova reunião dos Agentes Olím-

picos, sob a coordenação de Leonardo Maciel, diretor de operações da Cidade Olímpica, aconteceu no último dia 12, quinta-feira, em conjunto com os repre-sentantes de empresas e entidades, in-cluindo o Sincofarma-Rio.

No encontro, que reuniu mais de 70 pessoas, houve novo debate sobre ques-tões delicadas que envolvem a logística dos Jogos Olímpicos, como carga e des-carga de produtos em geral, mobilidade de funcionários, entre outras preocupações.

Logo no início, foi apresentado o de-creto que vai reger a cidade do Rio de Ja-neiro durante os Jogos e o novo polígono de carga e descarga. Marina Baltar, da Cet-Rio, apresentou as novas determina-ções, que incluirão a Avenida Brasil, que sofrerá mudanças e restrições entre os dias 18 de julho e 19 de setembro. Isso incluirá o trecho compreendido entre a Avenida Francisco Bicalho e o Viaduto de Realengo, onde ficará proibida a circula-ção de carretas e caminhões em ambos sentidos, das 6h às 10h e das 16h às 21h. As alterações começam antes para ajustes e vão até setembro, por conta das Paralimpíadas.

Medicamentos elevam a inflação de maio

O mapa acima ilustra as alterações realizadas pela Prefeitura nos polígonos 1 e 2 e também na Avenida Brasil e seus acessos

VENDO FARMÁCIA COM MANIPULAÇÃOHOMEOPÁTICA E ALOPÁTICA, PONTO NOBRE DE BOTAFOGO,

FUNDADA EM 1910.

105 ANOS DE TRADIÇÃO NO BAIRRO

INFORMAÇÕES SR. AURÉLIO

TEL: (21) 9-9978-0420

Os remédios foram os principais responsáveis pela taxa de 0,86% na prévia da inflação oficial de maio, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Am-plo - 15 (IPCA-15). Os medicamentos ficaram 6,5% mais caros no mês, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A alta de preços dos remédios puxou a inflação do grupo de despesas saúde e cuidados pessoais, que registrou uma taxa de 2,54% na prévia de maio, cujo cálculo foi feito com base em preços coletados entre 14 de abril e 13 de maio.

Page 5: Lei municipaL libera farmácias

JunHO/JuLHO 2016 - SincOFaRma-RiO i 5

rio olímpico

interdição da avenida Brasil para os Jogos Olímpicos sofre alteração de horário

O mapa acima ilustra as alterações realizadas pela Prefeitura nos polígonos 1 e 2 e também na Avenida Brasil e seus acessos

VENDO FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO

E HOMEOPATIATRABALHAMOS TAMBÉM

COM CONTROLADOS

ZONA NORTE DO RIO DE JANEIRO COM

21 ANOS DE MERCADO

INFORMAÇÕES: LÚCIA TEL: (21) 9-8041-5223

OUTROS HORÁRIOS:

Detalhamento – pOLÍGOnO 1 – ZOna nORTe e ZOna OeSTe

Fica proibida a entrada e circulação de veículos de carga nos períodos compreen-didos entre 06h às 11h da manhã e 17h às 21h da noite, de segunda-feira a sexta-fei-ra, em dias úteis e exclusivamente nos sá-bados de 6h às 14h, no interior do polígono denominado Zona Norte e Zona Oeste, deli-mitado pela orla marítima e pelas seguintes vias, conforme se segue:

I – Av. Francisco Bicalho; II – Av. Francisco Eugênio; III – Av. Bartolomeu de Gusmão; IV – Rua Visconde de Niterói; IV – Praça Guilhermina Guinle: V – Rua Senador Bernardo Monteiro; VI – Largo de Benfica; VII – Av. Dom Helder Câmara; VIII – Viaduto de Cascadura; IX – Praça José de Souza Marques; X – Rua Ângelo Dantas; XI – Rua João Vicente; XII – Estrada Henrique de Melo; XIII – Estrada Intendente Magalhães; XIV – Largo do Campinho; XV – Rua Cândido Benício; XVI – Largo do Tanque; XVII – Av. Geremário Dantas; XVIII– Praça Professora Camisão; XIX – Estrada de Jacarepaguá; XX – Av. Engº Souza Filho; XXI – Estrada do Itanhangá; XXII – Estrada da Barra da Tijuca; XXIII – Ponte Nova; XXIV – Praça Euvaldo Lodi; XXV – Av. Ministro Ivan Lins.

Na área definida acima, fica vedada a EN-TRADA e a CIRCULAÇÃO de veículos de carga e descarga, porém, fica permitida a OPERA-ÇÃO de carga e descarga, desde que os veí-

culos tenham acessado a área no período per-mitido e se encontrem estacionados em locais com estacionamento permitido, das 6h às 21h de segunda-feira a sexta-feira, em dias úteis e nos sábados de 6h às 14h, mantendo-se, por-tanto, vedada a CIRCULAÇÃO nesse período.

Detalhamento – pOLÍGOnO 2 - cenTRO-ZOna SuL

Fica proibida a entrada de veículos de carga no período compreendido entre 06h às 21h, de segunda-feira a sexta-feira, em dias úteis, e nos sábados de 6h às 14h, no interior do polígono denominado Centro-Zona Sul, delimitado pela orla marítima e pelas seguintes vias, conforme se segue:

I – Av. Francisco Bicalho; II – Av. Paulo de Frontin; III – R. Estácio de Sá; IV – R. do Riachuelo; V – Av. Beira Mar; VI – Trevo Estudante Edson Luiz de Lima Souto; VII – Av. General Justo.

Na área definida acima, fica vedada a ENTRADA e A CIRCULAÇÃO de veículos de carga e descarga, porém, fica permitida a OPERAÇÃO de carga e descarga, desde que os veículos tenham acessado a área no período permitido e se encontrem es-tacionados em locais com estacionamento permitido, das 6h às 21h de segunda-feira a sexta-feira, em dias úteis e nos sábados de 6h às 14h, mantendo-se, portanto, ve-dada a CIRCULAÇÃO nesse período.

Também fica permitida a circulação de Veículos Urbanos de Carga (VUC), com largura máxima de 2,20m e comprimento máximo de 6,30m (pendente validação de alteração de tamanho), das 11h às 17h de segunda-feira a sexta-feira, em dias úteis, sendo vedada neste período a circulação de veículos de carga com porte superior.

Page 6: Lei municipaL libera farmácias

que libera os

do varejo farmacêutico em

postos de combustíveis

LEI COMPLEMEN-

TAR 164, DE 11-5-2016

(DO-MRJ DE 12-5-2016)

POSTO DE COMBUSTÍVEL – Funcionamento –

Município do Rio de JaneiroFarmácias poderão ser instaladas em postos

de serviços e revenda de combustíveisEsta alteração da Lei Complementar 43, de 8-11-99,

que dispõe sobre o funcionamento dos postos de gasoli-na, permite a instalação e funcionamento de farmácias e dro-

garias nos referidos estabelecimentos, desde que possuam:

l inscrição no CNPJ;

l instalações distintas do posto; e

l farmacêutico responsável técnico, em horário integral.Para o funcionamento também deverão ser observadas as condições legais para o

licenciamento sanitário.

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIROFaço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:l Art. 1º Fica incluído parágrafo único no art. 5º e alterado caput do art. 6º da Lei Complementar

nº 43, de 8 de novembro de 1999, referentes à comercialização e ao consumo de bebidas alcoólicas em Postos de Serviços e Revenda de Combustíveis e Lubrificantes.

l Art. 2º Fica incluído no art. 5º o seguinte parágrafo único:

“Art. 5º (...)

l Parágrafo único. São permitidos a instalação e funcionamento de farmácias e drogarias em Postos de Serviços e Revenda de Combustíveis e Lubrificantes, desde que possuam inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ, instalações distintas dos postos, farmacêutico responsável, técnico em horário integral, funcionamento e sejam observadas as condições legais para o

licenciamento sanitário. (NR)”

l Art. 3º Fica alterada a redação do caput do art. 6º, passando a ter a seguinte redação:

“Art. 6º A atividade do comércio varejista de artigos, utilidades e pequenos produtos embalados será permitida nos estabelecimentos de que trata esta Lei Comple-

mentar, sendo vedada a venda de bebidas alcoólicas fracionadas. (NR)”l Art. 4º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua

publicação.

EDUARDO PAES6 i SincOFaRma-RiO - JunHO/JuLHO 2016

município do Rio

ganha lei

Desde o dia 12 de maio, quando foi san-cionada pelo Prefeito Eduardo Paes, a Lei Complementar nº 164/16 autoriza a instalação

de drogarias em farmácias em postos de serviços e revenda de combustíveis e lubrificantes da capital fluminense.

O projeto que deu origem à nova legislação foi de autoria do vereador Eliseu Kessler, que usou como argumento para a elaboração da proposta o fato dos diversos postos da

legislação

estabelecimentos

Page 7: Lei municipaL libera farmácias

LEI COMPLEMEN-

TAR 164, DE 11-5-2016

(DO-MRJ DE 12-5-2016)

POSTO DE COMBUSTÍVEL – Funcionamento –

Município do Rio de JaneiroFarmácias poderão ser instaladas em postos

de serviços e revenda de combustíveisEsta alteração da Lei Complementar 43, de 8-11-99,

que dispõe sobre o funcionamento dos postos de gasoli-na, permite a instalação e funcionamento de farmácias e dro-

garias nos referidos estabelecimentos, desde que possuam:

l inscrição no CNPJ;

l instalações distintas do posto; e

l farmacêutico responsável técnico, em horário integral.Para o funcionamento também deverão ser observadas as condições legais para o

licenciamento sanitário.

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIROFaço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:l Art. 1º Fica incluído parágrafo único no art. 5º e alterado caput do art. 6º da Lei Complementar

nº 43, de 8 de novembro de 1999, referentes à comercialização e ao consumo de bebidas alcoólicas em Postos de Serviços e Revenda de Combustíveis e Lubrificantes.

l Art. 2º Fica incluído no art. 5º o seguinte parágrafo único:

“Art. 5º (...)

l Parágrafo único. São permitidos a instalação e funcionamento de farmácias e drogarias em Postos de Serviços e Revenda de Combustíveis e Lubrificantes, desde que possuam inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ, instalações distintas dos postos, farmacêutico responsável, técnico em horário integral, funcionamento e sejam observadas as condições legais para o

licenciamento sanitário. (NR)”

l Art. 3º Fica alterada a redação do caput do art. 6º, passando a ter a seguinte redação:

“Art. 6º A atividade do comércio varejista de artigos, utilidades e pequenos produtos embalados será permitida nos estabelecimentos de que trata esta Lei Comple-

mentar, sendo vedada a venda de bebidas alcoólicas fracionadas. (NR)”l Art. 4º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua

publicação.

EDUARDO PAES

legislação

JunHO/JuLHO 2016 - SincOFaRma-RiO i 7

cidade apresentarem lojas de con-veniências, onde são comercia-lizados os mais variados produ-tos, desde alimentos a bebidas.

“Considerando que farmácias e drogarias fornecem aos consumidores não apenas artigos de primeira neces-sidade, como os medica-

mentos, mas também pro-dutos correlatos (artigos

de higiene, perfumes e etc.), não há razão

para se impedir que sejam instalados

estabelecimen-tos farma-cêuticos no espaço físico de postos de c o m b u s t í -veis”, relata o vereador.

E l i s e u Kessler ressal-ta que, claro, como em todo projeto envol-

vendo o setor, regras deverão ser

respeitadas para a

permissão da instalação e funcionamen-to das farmácias nos postos de gasolina, como por exemplo, inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ, insta-lações distintas dos postos, farmacêutico responsável técnico em horário integral, além da observância das condições legais para o licenciamento sanitário.

A Lei Complementar nº 164/16 abre um novo leque de possibilidades para o segmento, mas não foi o primeiro projeto elaborado pelo vereador Kessler para as farmácias e drogarias. Ele também apre-sentou o Projeto de Lei Complementar nº 115/15, que estabelece normas para ati-vidades de vacinação em farmácias priva-das, aprovado pela Câmara e aguardando a sanção do prefeito; e o Projeto de Lei nº 1318/15, que autoriza a colocação de má-quinas de autoatendimento bancário em farmácias e drogarias, e que está pendente de pareceres das Comissões Permanentes para seguir ao plenário para votação em primeira e segunda discussões.

“Estou entrando também com um Pro-jeto de Lei que modifica o percentual de construção dos jiraus de 50% para 100% de ocupação. Com isso, resolveremos o problema de todas as farmácias no Rio de Janeiro”, avisa o vereador Eliseu Kesller.

Para quem não se lembra, o proble-

ma com os jiraus surgiu quando, no início do ano passado, a fiscalização sanitária deixou de conceder licenciamento ou re-validação sem a prévia liberação da Se-cretaria Municipal de Urbanismo em caso de lojas com jirau. O Código de Obras e Edificações do Município do Rio de Janei-ro estabelece restrições em relação aos jiraus do comércio em geral, incluindo farmácias e drogarias. As regras com re-lação aos jiraus incluem:

a) Se o jirau for destinado a depósito, deve ter, no mínimo, altura de 1,90m e es-cada de acesso móvel.

b) Jirau para qualquer outra destinação deve ter, no mínimo, altura de 2,20m e dei-xar essa mesma altura no espaço que ficar sob a sua projeção no piso do comparti-mento em que for construído.

c) Somente pode ocupar área equi-valente a, no máximo, 50% da área do compartimento onde for construído. O problema é que muitas farmácias e dro-garias passaram a utilizar os jiraus como laboratórios (farmácias) ou depósitos (em geral) sem o atendimento às restri-ções acima. Em caso de incêndio, por exemplo, poderia trazer dificuldades no socorro.

Page 8: Lei municipaL libera farmácias

evento

8 i SincOFaRma-RiO - JunHO/JuLHO 2016

Saúde sempre em primeiro lugar

A máxima da saúde em pri-meiro lugar, claro, não foi esque-cida na programação do Congres-so do Varejo Farmacêutico. Ela será debatida durante o evento com a participação do médico in-fectologista Edimilson Migowski, que é presidente do Instituto Vital Brazil. Ele presidirá o Congresso e vai palestrar sobre o tema “Vaci-nas x Farmácia: um possível canal de venda”.

As vacinas também serão as-sunto da palestra vice-diretor do Instituto de Pediatria da UFRJ e especialista em Direito Sanitário, Bruno Leite Moreira. Ele tratará dos aspectos legais e técnicos da oferta deste nicho de produtos no varejo farma.

A abertura de novas frentes contará também com a apresen-tação dos dermocosméticos e nutracêuticos como uma opor-tunidade de venda. O diretor co-mercial e demanda na Dermage Skincare e especialista em PDV varejo, Marcelo Fernandes, traça-rá um panorama deste mercado.

Outro nome que já marcou sua presença foi o médico João Massud Filho, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Farmacêutica (SBMF) e que de-fenderá “O Uso racional da terapia medicamentosa: do médico ao farmacêutico”. A integração entre

médicos e farmácias será abor-dada também por Omar Lopes, membro da Academia Nacional de Medicina e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Derma-tologia. Em sua palestra ele dis-correrá sobre as “Oportunidades de Parcerias entre Sociedades Médicas, Indústria Farmacêutica e Drogarias”.

E projetando as oportunida-des e desafios atuais e futuros do mercado farmacêutico brasileiro entre 2016 e 2021, estará presen-te o diretor executivo do Instituto Close-Up International, Paulo Pai-va. Ele tomará por base a impor-tância da cadeia de distribuição e varejo como geradores de acesso e respostas à promoção médica.

Avanços tecnológicos prometem

incentivar vendas

Quando o assunto é inova-ção tecnológica, o Brasil é um dos países que mais têm se de-

congresso do Varejo Farmacêutico ganha forma na expo pharma com a confirmação de palestrantes no evento

A edição 2016 da Expo Pharma acontecerá nos dias 21 e 22 de setembro, no Hotel Windsor Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Além da feira, com dezenas de expositores, este ano incluin-do o inovador segmento de tecnologia, o evento abrigará o Congresso do Varejo Farmacêutico, totalmente voltado para a capacitação e atuali-zação de empresários, gestores, farmacêuticos e demais atores do setor. A grade de palestras já foi traçada e, aos poucos, alguns dos maiores es-pecialistas nos temas a serem abordados estão sendo convidados.

Na grade tecnológica, que também ocupa lu-gar privilegiado no Congresso, entre as presenças já confirmadas, está o presidente da AFRAC – As-sociação Brasileira de Automação para o Comér-cio, Araquen Pagotto, que presidirá o “Painel de Tecnologia”, mostrando como os avanços tecno-lógicos podem mudar o que conhecemos hoje por atendimento em farmácias e drogarias. Outro pa-lestrante da área será o diretor executivo da Abra-disti - Associação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação, Mariano Gordinho, que apresentará soluções para a cadeia produtiva do segmento com o tema “Saúde e Tecnologia”. E ainda o presidente da ABRID - Associação Bra-sileira das Empresas de Tecnologia em Identifi-cação Digital, Célio Ribeiro, que abordará o tema “Tecnologia - um importante remédio para o setor farmacêutico”. O objetivo destes palestrantes será mostrar que o varejo farmacêutico está pron-to para a inovação e o quanto esse investimento resultará em mudanças positivas, tanto no lidar com o público quanto no sucesso dos negócios.

Felipe Terrezo, presidente do Sincofarma-Rio, entidade apoiadora do evento, considera apropria-do o temário escolhido: “Muitas novidades surgem e precisamos estar sempre atentos. Temos que, a cada dia, estar mais capacitados seja em que área for e, nesse momento, tecnologia é uma das mais importantes, pois abre vários leques, seja em segu-rança da loja, negócios que podem ser criados, es-tatísticas, etc. Enfim, temos muito a explorar nesta área onde ainda estamos engatinhando.”

Page 9: Lei municipaL libera farmácias

JunHO/JuLHO 2016 - SincOFaRma-RiO i 9

congresso do Varejo Farmacêutico ganha forma na expo pharma com a confirmação de palestrantes no evento

senvolvido nos últimos anos. A afirma-ção é do presidente da AFRAC, Araquen Pagotto.

Segundo ele, quando se fala de tec-nologia voltada para o varejo, estamos vi-vendo uma entrada gradativa em cena da NFC-e em vários estados. A Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica é o projeto que está substituindo o tradicional cupom fis-cal emitido por ECF e a nota fiscal de ven-da ao consumidor - modelo 2 - emitida manualmente em lojas, supermercados, drogarias e comércio varejista em geral. Araquen Pagotto cita também o SAT - Sis-tema Autenticador e Transmissor - , em São Paulo, ambos promovendo uma mu-dança no varejo como um todo, trazendo mobilidade e autoatendimento.

Isso quer dizer, esclarece o presidente da AFRAC, que o setor está sendo remo-delado pelas alterações na legislação fis-cal, o que possibilita a entrada da NFC-e e do SAT no varejo farmacêutico. “Vai cres-cer o autoatendimento com máquinas e quiosques que podem ser espalhados por vários pontos, aeroportos, rodoviárias, metrô e etc. Estas máquinas que já estão em nosso dia a dia, mas estão voltadas para água, sorvetes e lanches. Agora te-remos isso na área de farmácia, além de softwares na ‘nuvem’, que podem ajudar a traçar o perfil do consumidor e melhorar cada vez mais o atendimento ao cliente final”, acrescenta.

Dentro das farmácias e drogarias pode-se dizer ainda que o avanço tec-nológico trará benefícios com tablets e smartphones utilizados no atendimento utilizando a base de dados, preços, re-ceitas, fórmulas e outras informações

dos softwares na ‘nuvem’, em questão de segundos. “As vendas serão mais consul-tivas e isso traz valor para o segmento”, finaliza Araquen Pagotto.

Paciente só tem a ganhar com integração entre

médico e farmacêutico

Com 40 anos de atuação na área de medicina farmacêutica, o médico João Massud Filho, vice-presidente da SBMF, garante que é fundamental que haja inte-gração entre médico, farmacêutico e as farmácias/drogarias, lembrando que o primeiro, quando prescreve um medica-mento, espera que haja uma atenção far-macêutica no ponto de venda que possa instruir os pacientes quanto ao seu uso.

Ele aponta a capacitação integrada como o melhor caminho para atingir esse objetivo. Um exemplo seria a prescrição farmacêutica, principalmente quando se trata dos MIPs. João Massud Filho consi-dera que o paciente ganha muito com esta instrução.

Crescimento superior ao PIB destaca nutracêuticos

no varejo farma

Mesmo não sendo um segmento re-cente no varejo farmacêutico, o setor de nutracêuticos ainda gera dúvidas, princi-palmente pelo aumento das prescrições médicas, lançamentos e maior espaço na mídia. Segundo o diretor comercial e de demanda médica da Dermage Skin-care, Marcelo Fernandes, esses fatores distanciam cada vez mais a categoria dos polivitamínicos e o consumidor per-

cebe esse movimento.Fernandes destaca ainda que o nicho

tem, sucessivamente, crescimento su-perior ao do PIB (Produto Interno Bruto). Isso se explica porque seus consumido-res, oriundos do médico, acabam utili-zando os produtos por um período maior, gerando um grande índice de recompra. E acrescenta: “Foram duas novas ca-tegorias que realmente chegaram para fazer diferença nas farmácias, Dermo em 2000 e Nutri em 2008, chegando a representar até 8% do faturamento de al-gumas lojas”.

O diretor comercial diz ainda que para as farmácias o segmento é uma grande opor tunidade e ressalta a essencialidade da dermoconsultora ou uma vendedora de salão com treinamento específico. Esse profissional tem a função de au-xiliar o cliente na compra, no esclareci-mento das receitas - dando suporte ao médico, além de fidelizar o consumidor e apresentar outros produtos para uso complementar.

Além de um profissional voltado para o segmento, Marcelo Fernandes desta-que a exposição adequada, treinamento das equipes, mix sor tido e conhecer o potencial do local onde está a loja como ferramentas de vendas eficientes e que podem fazer diferença. Outra sugestão são as mídias sociais que podem ser bem exploradas pelo pequeno varejo, em especial as independentes, para se co-municar e interagir com os clientes.

A programação completa da Expo Pharma 2016 será divulgada em nossa próxima edição.

>> acesse www.expopharma.com.br

evento

Page 10: Lei municipaL libera farmácias

10 i SincOFaRma-RiO - JunHO/JuLHO 2016

saúde do consumidor

Um projeto de lei que tramita na Câmara dos Depu-tados obriga a todos os produtos que contêm lactose e glúten prestarem tal informação em suas embala-gens. O objetivo é proteger e orientar as pessoas que são intolerantes a estas substâncias. Mas, enquanto a legislação não traz mudanças, é importante que seus funcionários estejam bem informados sobre o assunto para, também, informar seus clientes. Então, vamos lá!

Tomar um copo de leite no café da manhã ou co-mer aquela macarronada no domingo pode não cair tão bem para quem sofre com intolerância ao glúten ou à lactose. Estudos apontam que cerca de 70% dos adul-tos possuem algum nível de intolerância, em decorrên-cia da quantidade de lactase no organismo que diminui naturalmente após os cinco anos de idade.

Embora muitas pessoas confundam, existem dife-renças entre a alergia e a intolerância alimentar. A pri-meira é caracterizada por uma reação adversa aos ali-mentos e tem relação com mecanismos imunológicos. “A predisposição genética é o fator responsável pelo desenvolvimento de alergias a determinados alimentos. Dessa forma, como o corpo entende que o alimento é uma substância ameaçadora, tenta eliminá-la ativando seus mecanismos de defesa”, informa a nutróloga Su-zete Motta (CRM-SP 93004).

No caso da intolerância alimentar ela ocorre como uma reação adversa aos alimentos de caráter não imunológico, sendo que os problemas podem estar relacionados à ausência de uma determinada enzima que é empregada durante o processo de digestão do alimento. “Normalmente, a intolerância ao alimento não se manifesta no exato momento em que é consumido o nutriente, mas pode demorar algumas horas ou até mesmo alguns dias para se manifestar, dependendo do organismo de cada pessoa”, indica Suzete.

A intolerância à lactose consiste em uma de-ficiência da lactase, uma enzima incumbida pela quebra da lactose, que é o açúcar do próprio do leite. “Os sintomas sentidos por quem possui in-tolerância à lactose variam entre inchaço abdo-

minal, flatulência, cólicas e até mesmo diarreia”, aponta a nutróloga. Já para quem tem intolerân-cia ao glúten, os nutrientes feitos de trigo não são bem absorvidos pelo organismo, o que causa o desencadeamento de reações e sintomas como diarreia intermiten-te, de três a quatro vezes ao dia, com fezes em grande volume, aspecto espumoso, odor desagradável, aparência oleosa e tendência à flu-tuação. “Nesses casos, a diarreia pode estar acompanhada de dores na região abdominal, similares à cólica e distensão secun-dária à fermenta-ção de lactose”, acrescenta a médica.

intolerância ao glúten e lactose: 70% das pessoas têm e não sabem

A melhor maneira de tratar

a intolerância ao glú-ten é optar pela retirada

do cardápio de alimentos que contenham glúten. “Em algu-mas situações o paciente pode

apresentar alguns dos sintomas citados mesmo após a retirada do glúten do menu porque o in-testino ainda está em processo de recuperação e isso requer um certo tempo”, orienta Motta.

Para pessoas intolerantes à lactose, o ideal é recorrer a outras fontes de cálcio como algas mari-nhas, amêndoas, feijões, beterraba e milho, além, é claro, de bebidas

à base de soja, de arroz e água ou suco de frutas ou vegetais. “É importan-

te deixar claro que, tanto o glúten como a lactose, mesmo ingeridas em porções muito pequenas, podem trazer danos ao organismo de quem é intolerante. O ideal é buscar orientação com o médico para que ele ajude a escolher o cardápio mais indicado ao seu caso”, conclui Suzete.

Então, quando, no balcão, forem questionados quanto à existência ou não de lactose ou glúten em algum produto, dediquem a atenção necessária ao con-sumidor. A atenção e uma boa orientação podem fidelizar esse cliente.

Como tratar as

intolerâncias?

Page 11: Lei municipaL libera farmácias

saúde do consumidor

JunHO/JuLHO 2016 - SincOFaRma-RiO i 11

Page 12: Lei municipaL libera farmácias