Economia 10 de Novembro de 2011O MIRANTE

Mercado mensal regressa ao centro de Rio Maioro terreno em frente à rua Dr. Francis-

co Barbosa e entre as ruas Prof. manuel José Ferreira e João T. Barbosa, no cen-tro de Rio maior, vai voltar a receber o mercado mensal, desactivado há alguns anos. a câmara de Rio maior chegou a acordo com um privado para a cedência do terreno onde funcionaram as caves D.

Teodósio (hoje a empresa Enoport) em resposta ao pedido de muitos munícipes mas também da associação de Feiran-tes do Ribatejo e concelhos Limítrofes.

De acordo com a presidente da câma-ra, isaura morais (PSD), a associação comercial e Empresarial de Rio maior também mostrou receptividade no “re-

gresso” do mercado pela dinâmica de visitantes que trará à cidade junto do comércio e restauração, em local onde também existem transportes públicos. o contrato de cedência do terreno vi-gora por um ano, sendo renovável anu-almente.

“Autogirar” com novas instalações em Santarém 12

Farmácias são o último apoio especializado na área da saúde para algumas populaçõesAs farmácias ganham cada vez mais importância na vida das comunidades onde estão inseridas. Em muitos casos, com o encerramento dos centros e extensões de saúde, são os únicos locais onde os cidadãos podem encontrar alguém com preparação técnica adequada para os aconselhar e esclarecer 2

1º Congresso de Business Angels em Torres Novas

Três DimensõesEspecial Farmácias

Filipe Faria, 51 anos, empresário, Torres Novas

Ainda hoje não me sinto patrão 7

Identidade Profissional

Da restauração ao negócio das mudanças 6

Fernando Mendes começou a trabalhar na churrasqueira dos pais e aos 37 anos decidiu mudar de vida

Organizado pela Federação Nacional Associações de Business de Angels, realiza-se no próximo dia 11 no auditório do NERSANT 12

EIL entregou diplomas aos melhores alunos 13

Danbanho e Abel da Silva Damas são empresa e empresário do ano no Cartaxo 5

Credores da Ribacarne aguardam discussão do plano de viabilidade 13

Farmácia S. José, Lamarosa Farmácia Moderna, Fazendas de Almeirim Farmácia Vieira, Vila Moreira

Farmácia São João, S. João da Ribeira Saúde à Esquina, Marinhais

10 NOVEMBRO 2011 | O MIRANTEFARMÁCIAS| 2

As farmácias ganham cada vez mais importância na vida das comunidades onde estão inse-ridas. Em muitos casos, com o encerramento dos centros e extensões de saúde, são os úni-cos locais onde os cidadãos po-dem encontrar alguém com preparação técnica adequada

para os aconselhar e esclare-cer. Num curto espaço de tempo as farmácias apetrecharam--se para melhor ajudar os seus clientes. Das balanças para controlar o peso e dos apare-lhos para medir a tensão arte-rial passaram para o controle de trigliceridos e colesterol. Fi-zeram acordos com enfermei-ros para ministrarem vacinas e injecções. Comercializam uma vastíssima gama de produtos relacionados com saúde e be-leza que em alguns casos só é possível adquirir a quilóme-tros de distância. Este esforço de adaptação às necessidades dos clientes me-rece ser destacado. A ligação afectiva criada com algumas comunidades ultrapassa em muito a mera vertente comer-cial. Já era assim no tempo das “boticas” mas agora é incom-

Farmácias são o último apoio especializado na área da saúde para algumas populaçõesUma evolução fantástica desde as antigas boticas até às farmácias dos tempos modernos

Uma farmácia tradicional para ajudar ao desenvolvimento de Vila Moreira

A Farmácia Vieira, de Vila Moreira, concelho de Alcanena é, assumi-damente, uma farmácia à moda antiga. No meio da apertada malha urba-na da freguesia dos cur-tumes, perto da junta de freguesia, duas montras de uma porta de entrada do número 3 da rua Ma-nuel Alves Ferreira, são sinal de um comércio que ainda leva movimento ao centro da localidade.

Maria dos Prazeres Coimbra, directora-téc-nica e proprietária da farmácia, admite que a sua opção nunca passou por modernizar a fachada ou o interior de uma casa com dezenas de anos. O balcão de atendimento é de madeira, assim como ao armários de tom be-ge com janelas de vidro de correr encostadas às

paredes. Há ainda um velho armário de ferro e portas de vidro onde se encontram não menos tradicionais: rebuçados peitorais do Dr. Bayard, cremes Nivea, alicates ou cotonetes.

A maior parte dos me-dicamentos que se ven-de é de receita médica. Ocasionalmente lá apa-rece a pessoa com tosse irritante ou o operário da fábrica com um golpe mas, neste caso, é sempre encaminhado para o cen-tro de saúde. Com o frio chegam também os uten-tes à procura das vacinas para a gripe.

Natural de Vila Mo-reira, Maria dos Prazeres Coimbra dedica-se há 60 anos à farmácia numa casa que pertenceu aos pais. Teve convites para abrir farmácias fora da

terra mas ali sempre quis ficar, em homenagem aos seus ascendentes e para ajudar uma terra cada vez mais envelhecida. A maior parte dos utentes paga a 30 dias, sendo-lhes facilitada a vida.

“Atendemos sobre-tudo habitantes de Vila Moreira, pessoas mais idosas. Tivemos muitos dos produtos que hoje não se vendem, como os da puericultura. Fazemos os principais exames co-mo o de colesterol, ten-são arterial, ácido úrico e triglicéridos”, explica a directora-técnica. Uma pequena balança regista o peso de quem anda a controlar os quilos em excesso e, junto à entra-da, há uma máquina vi-bra-plus, com plataforma vibratória onde as pesso-as se podem colocar e vi-bram, garantindo-se que ajuda a combater proble-mas de circulação, trom-boses, função intestinal e até de hemorróidas.

Maria da Conceição Coimbra, técnica de far-mácia, acompanha a mãe há 30 anos, tendo a far-mácia mais uma colabo-radora. Maria dos Praze-res Coimbra sempre teve o sonho de abrir uma far-mácia na Serra de Santo António, onde nasceu o pai, mas optou por bene-ficiar a sua terra.

Num espaço urba-no apertado, a farmácia dispõe de alguns lugares de estacionamento. Está aberta das 09h30 às 13h30 e das 15h00 às 19h00 de segunda e terça-feira e, das 09h00 às 19h30 de quarta a sexta-feira. Aos sábados, das 09h00 às 13h00.

paravelmente maior e quali-tativamente superior. Há far-mácias que fazem o acompa-nhamento das melhoras dos seus “utentes” e o rastreio de efeitos secundários do medica-mentos. Há populações que se erguem em protesto quando lhes fa-

lam num eventual encerra-mento da “sua” farmácia, agindo como se a farmácia fos-se um serviço do Estado pago pelo dinheiro dos contribuin-tes e não um investimento pri-vado que, em muitos casos, nem sequer recebe do Estado o devido reconhecimento.

10 NOVEMBRO 2011O MIRANTE | FARMÁCIAS | 3

A Farmácia São João, em S. João da Ribeira, concelho de Rio Maior, ainda cheira a novo de tão recente que é. Está aberta há cerca de mês e meio sob a direcção técnica de Ilda Leitão, que ganhou o concurso público para abertura de uma no-va farmácia no concelho, em 2005.

Situada no número 7 da rua Manuel Sequeira Nobre, à beira da Estra-da Nacional 114, que liga Santarém a Rio Maior, a farmácia aposta em ga-nhar a confiança da popu-lação local, de quem passa e das localidades limítrofes. “Uma farmácia é cada vez mais um serviço de saúde pública e deve estar cada vez mais vocacionada pa-ra o aconselhamento ao utente”, realça Ilda Leitão, empresária licenciada em ciências farmacêuticas que durante 12 anos teve uma farmácia noutra freguesia de Rio Maior, Alcobertas.

O espaço da farmácia é moderno. Dois balcões in-dividualizados recebem os clientes, enquanto ainda sobra muito espaço para algumas cadeiras de sala de espera e uma área infantil com quadro, mesa e legos dedicados às crianças que acompanham os pais.

A Farmácia São João re-aliza exames da tensão ar-terial, glicémia, colesterol, ácido úrico, hemoglobina, PSA, testes de gravidez e índices de massa corporal para citar alguns. Disponi-biliza serviços farmacêuti-cos diferenciados, como a administração de vacinas e gestão terapêutica e con-sultas nas áreas da nutri-ção, podologia e rastreios auditivos. A farmácia dis-põe ainda de artigos e pro-dutos de puericultura, cos-mética, veterinária e faz a entrega de medicamentos ao domicílio.

No espaço não visível ao público há gabinete pa-

Se pretende adquirir produtos diversos de base natural ou medicamentos não sujeitos a receita mé-dica e está a precisar de uma massagem de relaxa-mento ou de uma consul-ta de nutrição, a “Saúde à Esquina” pode ser uma op-ção válida em Marinhais, concelho de Salvaterra de Magos.

A parafarmácia é um investimento com cerca de cinco anos que juntou Helena Neves e Isabel Neves a Sandra Veiga, no projecto de uma parafar-mácia ao lado de uma clí-nica de saúde e bem-estar, com apoio nas medicinas alternativas mas também na realização de activida-des físicas.

A parafarmácia é um espaço onde não estão pa-ra venda medicamentos sujeitos a receita médica, mas não faltam os restan-tes medicamentos, produ-tos de cosmética e pueri-cultura, a que se juntam uma série de produtos liga-dos às medicinas alternati-vas: fitoterapia, produtos naturais, dermocosmética e homeopatia. Estão tam-bém disponíveis os testes de diagnóstico ao ácido úrico, colesterol, glicémia, tensão arterial e peso.

Na clínica de saúde e bem estar podem ser re-alizadas massagens, aro-materapia e relaxamen-to, drenagem linfática, relaxamento muscular ou, para quem precisa de man-ter a boa forma física, uma série de actividades de gru-po, como aulas de ioga pa-ra crianças e adultos, pila-tes, ginástica para seniores e ballet para crianças. Em paralelo estão disponíveis consultas de medicinas al-ternativas: homeopatia, osteopatia, naturopatia

ra entrada de encomendas do exterior, área de arma-zenamento, escritório da directora técnica, laborató-rio onde se fazem manipu-lações e preparações, zona de arrumos, instalações sa-nitárias e cacifos. O sistema informático instalado está preparado para criar bases de dados e fazer o acompa-nhamento dos doentes de forma rigorosa.

Ilda Leitão admite que, apesar da abertura recente, já teve situações de facilitar pagamento a crédito a do-entes crónicos em dificul-dades financeiras. Procu-ra neste momento lançar a farmácia como espaço de confiança dos cidadãos locais e fidelizar clientes, tendo a acompanhá-la a far-macêutica Ana Palavras e a técnica de farmácia Marta Batista. O horário de fun-cionamento é de segunda a sexta-feira das 09h00 às 19h00, com hora e meia de encerramento ao almo-ço. Ao sábado o horário é entre as 09h00 e as 13h00.

Farmácia São João aberta há mês e meio para servir a população

“Saúde à Esquina” alia parafarmácia a clínica de bem-estar em Marinhais

e acupunctura, passando pelas convencionais psico-logia clínica, nutricionis-mo ou acompanhamento de grávidas, respondendo cada vez mais à procura dos clientes. “No caso de consultas de nutrição para um paciente com excesso de peso, por exemplo, o paciente tem acesso a uma consulta gratuita onde é feito o diagnóstico e pro-posto um plano que pode ou não envolver uma mo-dalidade física”, explica Helena Neves.

Tanto a parafarmácia

como a clínica, que ficam paredes-meias, abrangem um público alvo que, além de Marinhais, chega de Fo-ros de Salvaterra, Glória do Ribatejo, Granho, Sal-vaterra de Magos, Coru-che e Benfica do Ribatejo.

A Saúde à Esquina fun-ciona das 09h00 às 20h00 de segunda a sexta-feira, e ao sábado das 09h00 às 19h00, com encerramen-to à hora de almoço. Fica situada próximo do posto da GNR, na rua do Carta-xeiro, n.º 41-A, lojas 2 e 3, a cerca de um quilómetro da EN 118, antes da che-gada a Marinhais pelo la-do de Santarém.

O MIRANTE — ANO XXII Nº1010 - 10-11-2011 - 1ª PUBLICAÇÃO

ANÚNCIO

RAQUEL BARBOSAAGENTE DE EXECUÇÃO - CÉDULA 4111

VENDA JUDICIAL DE BENS MÓVEIS MEDIANTE PROPOSTAS EM CARTA FECHADA

N . º d o P r o c e s s o : 735/08.0TBRMR

Rio Maior – Tribunal Judicial – 1.º Juízo

Execução Comum Para Pagamento de Quantia Certa

Valor: 11.385,84€Exequente: Interbritas –

Sociedade Transformadora de Calcários Lda.

Executado (s): Loureiro & Ribeiro Lda.

Referência Interna: PE 140/2008

RAQUEL BARBOSA, Agente de Execução nos presentes autos, faz saber que foi designado o dia 21 de Novembro de 2011, pelas 14h30m, no Tribunal Judicial de Rio Maior para abertura de propostas em carta fechada, que tenham sido entregues até aquele momento na Secretária do Tribunal, pelos interessados na compra dos seguintes bens:

BENS PENHORADOS:Verba 1: Veículo Automóv-

el Ligeiro de Mercadorias, matrícula 41-68-SU, marca Ford, modelo Transit 350E (125CH/CD7).

Verba 2: Veículo Automóv-el Ligeiro de Mercadorias, matrícula 07-85-VM, marca Ford, modelo Transit 350L (125CH/CD7).

O bem pertence à ex-ecutada Loureiro & Ribeiro Lda., com sede em Casal da Perna de Cabra, no lugar de Peso, freguesia e concelho de Santarém.

Valor base, verba 1: 500,00€ (quinhentos euros)

Valor base, verba 2: 1.000,00€ (mil euros)

Será aceite a proposta de melhor preço, não in-ferior a 70% dos valores bases.

AS PROPOSTAS DE-VERÃO SER ACOMPANHA-DAS DE CHEQUE VISADO, À ORDEM DO AGENTE DE EXECUÇÃO, OU GARANTIA BANCÁRIA NO VALOR DE 20% DO VALOR BASE, NOS TERMOS DO ART.º 897 DO C.P.C.

É fi el depositário do bem, que o deve mostrar a pedido, o Legal Representante da Executada, o Sr. João Alberto Loureiro, residente em Casal da Perna de Cabra, no lugar de Peso, freguesia e concelho de Santarém.

O Agente de ExecuçãoRaquel Barbosa

Cédula 4111

10 NOVEMBRO 2011 | O MIRANTEFARMÁCIAS| 4

VENDA E CONVOCA-ÇÃO DE CREDORES

N . º d a Ve n d a : 1945.2011.32 - Prédio ur-bano com 2 pisos, destinado a habitação, com tipologia / divisões 5, com área bruta privativa de 156,59 m2, área bruta dependente de 75,41 m2 e área total do terreno de 224 m2, com valor patrimonial de € 53.650,00. Sito na Rua da Fonte, lote 8 em Almeirim. Encontra-se inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 6313 da freguesia e concelho de Almeirim e descrito na Con-servatória do Registo Predial de Almeirim sob o n.º 2686 da mesma freguesia.

Teor do Edital:Ernestina Henriques Ro-

drigues Caldeira, Chefe de Fi-nanças do Serviço de Finanças ALMEIRIM-1945, sito em RUA DOS ALIADOS 82-B, ALMEI-RIM, faz saber que irá proceder à venda por meio de propostas em carta fechada, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), do bem acima mel-hor identifi cado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fi scal.

É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) ISABEL MARIA DA CONCEIÇÃO COELHO DO CARMO, residente em AL-MEIRIM, que deverá mostrar aquele bem a qualquer po-tencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-28 e as 17:30 horas do dia 2011-12-16

O valor base da ven-da (250.º CPPT) é de € 37.555,00.

As propostas deverão ser enviadas via Internet, medi-ante acesso ao “Portal das Finanças”, em www.portal-dasfi nancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados” ou entregues neste Serviço de Finanças, em carta fechada dirigida ao Chefe do Serviço de Finanças, mencionando o número da venda no envelope e na respectiva proposta, indi-cando nesta ultima, nome, mo-rada e número de identifi cação fi scal do proponente. O prazo para recepção de propostas termina às 10:00 horas do dia 2011-12-19 procedendo-se à sua abertura pelas 10:30 horas do dia 2011-12-19, na presença do Chefe do Serviço de Finanças (253.º/a CPPT). Não serão consideradas as propostas de valor inferior ao valor base da venda (250.º/c CPPT).

Se o preço mais elevado, com o limite mínimo do valor base para venda, for oferecido por mais de um proponente, abre-se licitação entre eles, salvo se declararem que pre-tendem adquirir o(s) bem(ns) em compropriedade (253.º/b CPPT).

Estando presente só um dos proponentes do maior preço, pode esse cobrir a proposta dos outros, caso contrário proceder-se-á a sorteio (253.º/c CPPT).

A totalidade do preço de-verá ser depositada, à ordem do órgão de execução fi scal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fi scal, sob pena das sanções previstas na lei do processo civil (256.º/e CPPT e 898.º Código de Processo Civil - CPC).

No caso do montante su-perior a 500 unidades de con-ta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser au-torizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas a uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/f CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto do Selo, o Imposto Sobre o Valor Acres-centado ou outros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores descon-hecidos e os sucessores dos credores preferentes para rec-lamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240.º/CPPT).

Identificação do Ex-ecutado:

N . º d e P r o c e s s o de Execução F i sca l : 1945201101005090 (e apen-sos)

NIF/NIPC: 163594929Nome: ISABEL MARIA

DA CONCEIÇÃO COELHO DO CARMO Morada: R DA FONTE LOTE 8 - ALMEIRIM - ALMEIRIM

O Chefe de FinançasErnestina Henriques Rodrigues Caldeira

SERVIÇO DE FINANÇAS DE ALMEIRIM - 1945

EDITAL ANÚNCIO

DF SANTARÉM - DGCI

O MIRANTE — ANO XXIII Nº1010 - 10-11-2011 - 2ª PUBLICAÇÃO

À beira da extensa rua que atravessa Fazendas de Almeirim, seja para Almeirim ou para Paço dos Ne-gros, nas proximidades da igreja velha, fica a Farmácia Moderna. José Bacelar, 33 anos, farmacêutico substitu-to, dirige a farmácia na ausência da directora técnica,

Quem entra da Farmácia S. José, na freguesia de Lamarosa, concelho de Coruche, encontra um espa-ço moderno e acolhedor. A par da venda de medi-camentos sujeitos a receita médica a farmácia dis-ponibiliza uma gama de produtos e serviços. Nas estantes em redor da sala de espera e do balcão de atendimento estão expostos produtos de puericultu-ra, uso veterinário, cosmética, ortopedia, aparelhos de mediação, suplementos vitamínicos, produtos de higiene e brinquedos.

Num gabinete da farmácia são efectuadas as me-dições ao colesterol, triglicéridos e glicémia. A far-mácia tem competências para administrar injectáveis e, nesta altura do ano, a vacina da gripe, que regista procura assinalável. Podem ainda ser medidos o pe-so e o índice de massa corporal, por cálculos ou por máquina adequada.

Não descurando qualquer área, a Farmácia S. Jo-sé aposta no acompanhamento próximo dos utentes. “Fazemos o acompanhamento farmaco-terapêutico dos utentes que levam medicamentos. Queremos sa-ber se há reacções, efeitos adversos, interacções me-dicamentosas, saber o que estão a comer, no fundo saber como evolui a situação de quem tem de tomar medicamentos ou antibióticos. É um seguimento que qualquer farmácia deve fazer e no qual aposta-mos bastante”, refere Carla Conceição, farmacêuti-ca substituta.

Instalada numa freguesia rural, com extensão de saúde encerrada e a 15 quilómetros do centro de saúde, os pagamentos a crédito são facilitados, com enfoque nos reformados. “Na farmácia há sempre alguém que atende e aconselha de forma persona-lizada, ao contrário de outros espaços comerciais”, acrescenta a farmacêutica.

A Farmácia de S. José é a única na freguesia e ar-redores, desde Coruche até à fronteira com o conce-lho de Almeirim. Tem como directora técnica Ma-ria Helena Batista. Fica situada na rua Júlio Dinis,

Farmácia Moderna é um prestador de vários serviços em Fazendas de Almeirim

Fernanda Bacelar. A Farmácia Moderna é ponto de encontro em Fa-

zendas de Almeirim para quem procura aviar medi-camentos sujeitos a receita médica, mas a farmácia é um mundo bem maior na prestação de outros serviços. Atende sobretudo a população mais envelhecida da fre-guesia mas também as novas gerações de moradores.

O utente pode ainda encontrar produtos de cosmé-tica, puericultura para o bébe e para a mãe, mais ou menos jovem, produtos de alimentação infantil, higiene oral, pequena ortopedia, a par de vários serviços. “Fa-zemos exames de verificação da audição dos utentes, administramos as vacinas da gripe num período que começou em Outubro e se estende até Março, maiori-tariamente prescritas pelo médico para faixas etárias de algum risco, especialmente idosos ou crianças com sistema imunitário mais debilitado”, explica José Ba-celar. A farmácia possui ainda aparelho de espectro-fotometria para medir colesterol , triglicéridos, glico-se, e realiza o teste ao PSA, aconselhado para homens que querem despistar problemas da próstata. Para o farmacêutico substituto as farmácias como a Moderna conseguiram ainda agilizar o seu funcionamento com a venda de certos produtos e medicamentos, que tam-bém estão disponíveis noutras superfícies comerciais.

A Farmácia Moderna possui cinco profissionais e empenha-se ainda em acompanhar os cuidados far-macêuticos dos utentes, principalmente os que pa-decem de hípertensão e diabetes. Integra o cartão de fidelização das farmácias portuguesas que serve para os aderentes acumularem pontos nas suas compras e puderem descontá-los na aquisição de produtos de ca-tálogo. “Procuramos aplicar preços competitivos”, ga-

rante José Bacelar.Dois lugares de estacionamento estão reservados

em exclusivo à farmácia e não falta espaço a quem quiser estacionar junto à entrada, na rua Dr. Guilher-me Nunes Godinho, n.º 504. O contacto telefónico é o 243 599 309.

Farmácia S. José aposta no acompanhamento farmaco-terapêutico dos utentes

n.º 3-B, na Lamarosa, junto à saída norte da locali-dade, numa rua onde não falta espaço para estacio-nar. Funciona no horário 09h00-14h00, 15h00-19h30 de segunda a sexta-feira e das 09h00-13h30, 15h00--18h00, aos sábados.