manualpccompleto principios contabilisticos

83
Educação e Formação de Adultos Princípios de Contabilidade João Carlos Fonseca 27/01/09 a 04/03/09

Upload: ritamarques6662968

Post on 04-Jul-2015

457 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: ManualPCcompleto principios contabilisticos

Educação e Formaçãode Adultos

Princípios pde

Contabilidade

João Carlos Fonseca

27/01/09 a 04/03/09

Page 2: ManualPCcompleto principios contabilisticos

1

PRINCÍPIOS DE

CONTABILIDADE

João Carlos Fonseca

127/01/2009 a 4/03/2009

1. Introdução2 Cadeia de valor da empresa

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

Índice

2. Cadeia de valor da empresa3. Contabilidade

3.1. Evolução e o papel da contabilidadecomo instrumento de gestão3.2. Funções da contabilidade3.3. Divisões da contabilidade3.4. Características da informação financeira

2

Page 3: ManualPCcompleto principios contabilisticos

2

3.5. Princípios contabilísticos3 6 Normalização contabilística e o POC

Índice

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3.6. Normalização contabilística e o POC

4. Principais conceitos contabilísticos4.1. Património4.2. Inventário4.3. Conta4.3. Conta4.4. Balanço

5. Variação das contas• Dinâmica patrimonial

3

1. Introdução

Objectivo Geral:

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

Aplicar os princípios contabilísticos na gestão empresarial

Objectivos específicos:1 D i i i it t bilí ti1. Descrever os principais conceitos contabilísticos.

2. Identificar a variação das contas.

4

Page 4: ManualPCcompleto principios contabilisticos

3

1. Introdução

Metodologia:Exposição, questionários, casos práticos e trabalhos em

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

grupos

5

2. Cadeia de valor da empresa

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

Fluxos da Empresa

Fonte: Adaptado de Borges, Rodrigues e Rodrigues, 2007

Financeira Económica Monetária/caixa 3 Ópticas

6

Page 5: ManualPCcompleto principios contabilisticos

4

Ó i fi i

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

Ópticas dos Fluxos

2. Cadeia de valor da empresa

Óptica financeira – diz respeito a operações realizadas pelaempresa com entidades externas e que vão originar obrigações edireitos de natureza financeira (pagar/receber).

Óptica económica – diz respeito à transformação e incorporaçãodos diversos materiais, mão de obra, etc. até se atingir o produto (bemou serviço) final.ou serviço) final.

Óptica monetária – corresponde às entradas e saídas de dinheiroda empresa.

7

3. Contabilidade

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3.1. Evolução e o papel da Contabilidade comoinstrumento de gestão

Sistema Contabilístico

Conjunto de processos e procedimentosque proporcionam informação sobre asgrandezas que se pretendem observar eàs variações aumentativas e diminutivasnas mesmas que possam ocorrer.

Auxiliar de memória

Meio de Prova

8

Page 6: ManualPCcompleto principios contabilisticos

5

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.1. Evolução e o papel da Contabilidade como

instrumento de gestãoCONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO – desde o início da

Sumérios-babilónios (escrita cuneiforme), egípcios e fenícios(que desenvolveriam o primeiro alfabeto), cretenses, gregose romanos.

CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO desde o início dacivilização do homem e vai até 1202 da Era Cristã.

Livros do Império Romano:

9

Livros do Império Romano:• Adversária para o rascunho dos fatos;• Codex Accepti et Expensi para o movimento do caixa econtas correntes;• o Ratio Pecoris para os rebanhos;• Ratio Acceptorum et Datorum para os balanços eprestações de contas;

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.1. Evolução e o papel da Contabilidade como

instrumento de gestão

CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL - período que vai de

Esclareceu o sistema de posição árabe dosnúmeros, inclusive o número zero. Este livro

á

1202 – Publicação de Liber Abaci, da autoriade Leonardo de Pisa (Fibonacci).

CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL - período que vai de1202 da Era Cristã até 1494.

10

Leonardo de Pisa (Fibonacci)1170 — 1250

mostrou a oportunidade prática do novo sistemanumeral, aplicando-o em contabilidade,conversão de pesos e medidas, cálculo depercentagens e câmbio.

Page 7: ManualPCcompleto principios contabilisticos

6

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.1. Evolução e o papel da Contabilidade como

instrumento de gestão

1494 - Publicação em Veneza da obra“Summa de Arithmetica, Geometriaproportioni et propornaliti”. Pacioli tornou-sefamoso devido a um capítulo deste livro quetratava sobre contabilidade : “Particulario decomputies et Scripturis”

CONTABILIDADE DO MUNDO MODERNO - de 1494 até 1836-40.

11

Frei Luca Pacioli

computies et Scripturis .Nesta secção do livro Pacioli foi o primeiro adescrever a contabilidade digráfica,conhecido como método Veneziano ("elmodo de Vinegia") ou ainda “método daspartidas dobradas”.

1445 — 1517Pai da contabilidade moderna

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.1. Evolução e o papel da Contabilidade como

instrumento de gestão

Método DigráficoMétodo Digráfico

Todo o débito numa conta origina o crédito noutra conta ou noutras

e vice-versa, isto é, cada facto patrimonial determina um registo

em duas ou mais contas por forma a que ao valor de cada débito

12

(ou débitos) corresponda sempre um crédito (ou créditos) de igual

valor.

Page 8: ManualPCcompleto principios contabilisticos

7

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.1. Evolução e o papel da Contabilidade como

instrumento de gestão

CONTABILIDADE DO MUNDO CIENTÍFICO - de 1836-40 atéCONTABILIDADE DO MUNDO CIENTÍFICO - de 1836-40 atéaos dias de hoje.

1836 - A Contabilidade foi finalmente consagrada como ciênciapela mais famosa entidade intelectual do mundo de seu tempo, aAcademia de Ciências da França (a mesma que dentre outrasabrigou as teses de Lavoisier, pai a Química Moderna e Pasteur, paida Microbiologia).

13

1840 - Francesco Villa, contabilísta público, publica a obra "LaContabilità Applicatta alle administrazioni Private e Plubbliche “.

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.1. Evolução e o papel da Contabilidade como

instrumento de gestão

Versus

Contabilidade de entradas/custos/registo

Contabilidade de saídas/benefícios/relato

Page 9: ManualPCcompleto principios contabilisticos

8

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.1. Evolução e o papel da Contabilidade como

instrumento de gestão

C t bilid d d t d / t / i tContabilidade de entradas/custos/registo

A contabilidade é uma técnica que tem como finalidade descrever eregistar os factos patrimoniais ocorridos, tendo em vista conhecer(Gonçalves da Silva in Borges, Rodrigues e Rodrigues, 2007):

1º A posição devedora ou credora da empresa em relação aos que

15

1 A posição devedora ou credora da empresa em relação aos quecom ela transaccionam;

2º A composição e valor do património;

3º O custo dos bens vendidos ou dos serviços prestados

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.1. Evolução e o papel da Contabilidade como

instrumento de gestão

C t bilid d d t d / t / i t

4º A origem e causa dos gastos e rendimentos

5º A natureza e importância dos resultados

Contabilidade de entradas/custos/registo

16

6º A responsabilidade dos diversos agentes obrigados aprestar contas dos valores a si consignados

7º O desempenho económico e financeiro da empresa emmúltiplas vertentes (produtos, mercados, divisões, etc)

Page 10: ManualPCcompleto principios contabilisticos

9

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.1. Evolução e o papel da Contabilidade como

instrumento de gestão

C t bilid d d íd /b fí i / l tContabilidade de saídas/benefícios/relato

Técnica para apoio à gestão futura:

Planeamento da actividade

17

Estabelecimento de objectivos

Mecanismo de controlo (interno e externo)

Opções de investimento

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.1. Evolução e o papel da Contabilidade como

instrumento de gestão

C t bilid d d íd /b fí i / l tContabilidade de saídas/benefícios/relato

18

Page 11: ManualPCcompleto principios contabilisticos

10

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.2. Funções da Contabilidade

Todos os factos que ocorrem e podem ser representadosem valor monetário.Registar em valor monetário.

Um sistema de controlo adequado à empresa.

Com base nos registos realizados e através das DF,apresentar a situação económica, patrimonial e financeirada empresa.

Organizar

Demonstrar

19

As demonstrações financeiras podem ser analisados com afinalidade de apuramento dos resultados obtidos pelaempresa;

A evolução da empresa, prevendo os pagamentos a seremrealizados, as quantias a serem recebidas de terceiros ealertando para eventuais problemas.

Analisar

Acompanhar

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.3. Divisões da Contabilidade

Espaço de intervenção da empresa

20

Page 12: ManualPCcompleto principios contabilisticos

11

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.3. Divisões da Contabilidade

Quanto ao espaço de intervenção da empresa

Contabilidade financeira

Regista as operações externas da empresa

Destinatários

Stakeholder’s

21

Contabilidade interna

Regista as operações internas da empresa Gestores

Destinatários

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.3. Divisões da Contabilidade

Quanto ao período de intervenção da empresa

Contabilidade previsional

Perspectiva os factos económicos e financeiros futuros.

22

Contabilidade histórica

Apresenta os factos económicos e financeiros passados

Page 13: ManualPCcompleto principios contabilisticos

12

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.3. Divisões da Contabilidade

Quanto à natureza de intervenção da empresa

Contabilidade bancária

Contabilidade comercial

Contabilidade industrial

Contabilidade agrícola

23

Contabilidade agrícola

Contabilidade seguradora

Contabilidade pública

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. ContabilidadeCaracterísticas Qualitativas e Princípios Contabilísticos

POC + DC versus IASB

24

Page 14: ManualPCcompleto principios contabilisticos

13

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.4. Características da informação financeira

Objectivos

As DF devem proporcionar

informação acerca da

InvestidoresCredores

Outros utentes

posição financeira

alterações na posição financeira

resultados das õ

Úteis

25

InvestiremConcederem crédito

Outras

operaçõesdecisões

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.4. Características da informação financeira

Objectivos

Informação deve ser

distinguir os utentes de recursos

económicos que sejam eficientes dos

que o não sejam

analisar e

resultados pelo exercício da gerência

26

compreensível avaliarexercício da gerência

responsabilidade pelos recursos que lhe foram confiados

Page 15: ManualPCcompleto principios contabilisticos

14

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.4. Características da informação financeira

Demonstrações Financeiras

Por Natureza

Por Funções

Diferentes aspectos das

mesmas transacções

Demonstração

Demonstração dos

Resultados

Balanço

27

Anexo ao Balanço e à demonstração de

Resultados

Anexo à Demonstração dos

Fluxos de Caixa

Informação distinta para

cada DF

Nenhuma só por si proporciona

toda a informação necessária

dos Fluxos de Caixa

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.4. Características da informação financeira

Características Qualitativas

Fiabilidade

Compreensibilidade

Relevância Conceitos, princípios e

normas contabilísticas

Demonstrações financeiras com

imagem verdadeira e apropriada da

posição financeira e do

28

Comparabilidaderesultado das operações da

empresa.

Page 16: ManualPCcompleto principios contabilisticos

15

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.4. Características da informação financeira

Compreensibilidade

Informação compreensível pelos utentes

Presume-se que os utentes tenham

razoável conhecimento das actividades empresariais e económicase da contabilidade

t d d t d á l dili ê i

29

vontade de estudar com razoável diligência

Matérias complexas com relevância para a tomada dedecisões por parte dos utentes

Não deve ser excluída meramente com o fundamento de quepossa ser demasiado difícil para a compreensão de certos utentes

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.4. Características da informação financeira

Relevância

Influência nas decisões económicas dos utentes

avaliar os acontecimentos passados, presentes e futuros

confirmar ou corrigir as suas avaliações

30

Função preditiva Função confirmatória

Page 17: ManualPCcompleto principios contabilisticos

16

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.4. Características da informação financeira

Relevância

Depende da

materialidade

Omissão ou i tidã

Pode, por si

natureza

31

inexactidão influenciam decisões

económicas

Depende da dimensãodo item ou do erro

só, sersuficiente paradeterminar arelevância

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.4. Características da informação financeira

Fiabilidade

A informação é útil se for fiável

Liberta de erros materiais e depreconceitos, podendo os utentesdepender dela porque mostraapropriadamente:

R i i d i f ã fiá l

ii) O que pode razoavelmenteesperar-se que represente

i) O que pretende apresentar

32

Requisitos da informação fiável

Representação fidedigna (EC)

Substância sobre a forma (POC/EC)

Neutralidade (POC/EC)

Prudência (POC/EC)

Plenitude (EC)

Page 18: ManualPCcompleto principios contabilisticos

17

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.4. Características da informação financeira

Fiabilidade

Substância sobre a forma (POC/EC)

As operações e acontecimentos sejam apresentados de acordo coma sua substância e realidade económica e não meramente com asua forma legal

33

Substância das operações: nem sempre é consistente com a suaforma legal ou idealizada

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.4. Características da informação financeira

Fiabilidade

Neutralidade (POC/EC)

A informação contida nas DF tem de estar ausente de preconceitos

Não há neutralidade se as DF influenciarem uma decisão ou umj í o de alo isando atingi m es ltado o m efeito

34

juízo de valor visando atingir um resultado ou um efeitopredeterminado

i) Selecção de informação

ii) Forma de apresentação da informaçãoAtravés de:

Page 19: ManualPCcompleto principios contabilisticos

18

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.4. Características da informação financeira

Fiabilidade

Prudência (POC/EC)

Grau de precaução ao formular estimativas em condições deincerteza, de forma que:

Os activos ou os rendimentos não sejam sobreavaliados

Os passivos ou os gastos não sejam subavaliados

35

Reconhecimento das incertezas que rodeiam acontecimentos ecircunstâncias

Prudência não justifica sobre/sub avaliações

Os passivos ou os gastos não sejam subavaliados

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.4. Características da informação financeira

Fiabilidade

Plenitude (EC)

A informação deve ser completa (dentro dos limites damaterialidade e de custo)

Informação falsa ou enganadora

36

Omissão Informação não fiável edeficiente quanto à suarelevância

Page 20: ManualPCcompleto principios contabilisticos

19

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.4. Características da informação financeira

Fiabilidade

Representação fidedigna (EC)

Risco da informação financeira não representar fidedignamente astransacções e outros acontecimentos

Dificuldades na identificação das transacções e outrosacontecimentos a serem mensurados

Dificuldades na concepção e aplicação de técnicas de mensuração e

37

As DF devem representar fidedignamente as transacções e outrosacontecimentos de que resultem, na data do relato em activos,passivos e capital próprio que satisfaçam os critérios dereconhecimento

Dificuldades na concepção e aplicação de técnicas de mensuração eapresentação que possam comunicar mensagens que correspondama essas transacções e acontecimentos

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.4. Características da informação financeira

Comparabilidade

Das DF de uma entidade ao longo do tempo (identificar tendênciasna posição financeira e no desempenho)

Das DF de diferentes entidades (avaliar posições financeiras edesempenhos relativos)

38

Consistência na mensuração e exposição dos efeitos financeiros detransacções e outros acontecimentos semelhantes (quer na mesmaentidade quer para diferentes entidades)

Page 21: ManualPCcompleto principios contabilisticos

20

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.4. Características da informação financeira

Comparabilidade

Comparabilidade implica informar sobre:

Quaisquer alterações nessas políticas

As políticas contabilísticas usadas na preparação das DF

Os efeitos de tais alterações

39

Não se confunde com uniformidade

Não impede adopção de novas normas

Relevância e fiabilidade das

políticas contabilísticas

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.5. Princípios Contabilísticos (POC)

Objectivo

Obter uma imagem verdadeira e

apropriada da situação financeira e dos

resultados das operações da empresa

40

Page 22: ManualPCcompleto principios contabilisticos

21

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.5. Princípios Contabilísticos (POC)

Da continuidade

Da consistência

Da especialização (ou do acréscimo)

Do custo histórico

Da prudência

41

p

Da substância sobre a forma

Da materialidade

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.5. Princípios Contabilísticos (POC)

Da continuidade

Considera-se que a empresa opera continuadamente, com duraçãoilimitada.

Desta forma, entende-se que a empresa não tem intenção nemnecessidade de entrar em liquidação ou de reduzir

42

significativamente o volume das suas operações.

Page 23: ManualPCcompleto principios contabilisticos

22

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.5. Princípios Contabilísticos (POC)

Da consistência

Considera-se que a empresa não altera as suas políticascontabilísticas de um exercício para o outro.

Se o fizer e a alteração tiver efeitos materialmente relevantes, estadeve ser referida de acordo com o anexo (nota 1).

43

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.5. Princípios Contabilísticos (POC)

Da especialização (ou do acréscimo)

Os proveitos e os custos são reconhecidos quando obtidos ouincorridos, independentemente do seu recebimento ou pagamento,devendo incluir-se nas demonstrações financeiras dos períodos aque respeitam.

44

Page 24: ManualPCcompleto principios contabilisticos

23

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.5. Princípios Contabilísticos (POC)

Do custo histórico

Os registos contabilísticos devem basear-se em custos de aquisiçãoou de produção, expressos quer em unidades monetárias nominais,quer em unidades monetárias constantes.

45

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.5. Princípios Contabilísticos (POC)

Da prudência

Significa que é possível integrar nas contas um grau de precauçãoao fazer as estimativas exigidas em condições de incerteza sem,contudo, permitir a criação de reservas ocultas ou provisõesexcessivas ou a deliberada quantificação de activos e proveitos pordefeito ou de passivos e custos por excesso.

46

Devem também ser reconhecidas todas as responsabilidadesincorridas no período em causa ou num período anterior, mesmoque tais responsabilidades apenas se tornem patentes entre a dataa que se reporta o balanço e a data em que este é elaborado.

Page 25: ManualPCcompleto principios contabilisticos

24

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.5. Princípios Contabilísticos (POC)

Da substância sobre a forma

As operações devem ser contabilizadas atendendo à sua substânciae à realidade financeira e não apenas à sua forma legal.

47

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.5. Princípios Contabilísticos (POC)

Da materialidade

As DF devem evidenciar todos os elementos que sejam relevantese que possam afectar avaliações ou decisões pelos utentesinteressados.

48

Page 26: ManualPCcompleto principios contabilisticos

25

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Internacional – Entidades

Normas contabilísticas para entidades orientadas para o lucro

International Accounting Standards Board(IASB)

União Europeia (UE) –> Mercados de Capitais

49

Normas contabilísticas para a Administração Pública e outrasentidades sem fins lucrativos do sector público

International Federation ofAccountants/International Public Sector

Accounting Standards Board(IFAC/IPSASB)

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Internacional – Entidades (IASB)

1973 Criação do International Accounting StandardsCommitee (IASC): Austrália, Canadá, França, Alemanha, Japão,México, Holanda, Reino Unido, Irlanda e Estados Unidos;

Missão: formular e publicar normas internacionais decontabilidade para serem usadas nas DF

1995 Acordo com a International Organisation of SecuritiesCommissions (IOSCO) de elaborar um conjunto restrito de

50

( ) jnormas contabilísticas para as empresas com títulos cotados nosmercados de capitais internacionais até 1999;

1997 Criação do Standing Interpretations Committee (SIC)para emitir interpretações das normas emitidas pelo IASC Boarde um Strategy Working Party, com o objectivo de rever aestrutura do IASC e propor mudanças.

Page 27: ManualPCcompleto principios contabilisticos

26

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Internacional – Entidades (IASB)

2001 Criação da IASC Foundation (22 trustees)

Objectivos:

a) Desenvolver, pelo interesse público, um conjunto de altaqualidade, compreensível e obrigatórias normas contabilísticasglobais que requeiram informação nas DF de alta qualidade,transparência e comparável e outro relato financeiro para ajudaros participantes nos mercados de capitais globais e outros

51

os participantes nos mercados de capitais globais e outrosutilizadores tomarem decisões económicas;

b) Promover o uso e a rigorosa aplicação das normas

c) Especial atenção às PME’s e países emergentes

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Internacional – Entidades (IASB)

2001 Criação do International Accounting Standards Board(IASB), um órgão normalizador independente, nomeado esupervisionado por um conjunto de diverso de profissionais devárias zonas geográficas;

2001 Criação do Standards Advisory CouncilObjectivos:a) Aconselhar o IASB e a IASC Foundation

52

a) Aconselhar o IASB e a IASC Foundationb) Informar o Board dos pontos de vista dasorganizações e pessoas

2002 Criação do International Financial ReportingInterpretations Committee (IFRIC) (substitui o SIC), paraefectuar interpretações das normas;

Page 28: ManualPCcompleto principios contabilisticos

27

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Internacional – Entidades (IASB)

53Fonte: IASC Foudation

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Internacional – Estrutura Conceptual e Normas (IASB)

54

Page 29: ManualPCcompleto principios contabilisticos

28

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Internacional – Normas (IASB)

Normas Internacionais de Contabilidade (2008)IAS 1: Apresentação de Demonstrações Financeiras (revista em 2003)IAS 2: Inventários (revista em 2003)IAS 7: Demonstrações de Fluxos de Caixa (revista em 1992)IAS 8: Resultados Líquidos do Período, Erros Fundamentais e Alterações nasPolíticas Contabilísticas (revista em 2003)IAS 10: Acontecimentos após a Data do Balanço (revista em 2003)IAS 11: Contratos de Construção (revista em 1993)

55

ç ( )IAS 12: Impostos sobre o Rendimento (revista em 2000)IAS 16: Activos Fixos Tangíveis (revista em 2003)IAS 17: Locações (revista em 2003)IAS 18: Rédito (revista em 1993)IAS 19: Benefícios dos Empregados (revista em 2002)IAS 20: Contabilização dos Subsídios do Governo e Divulgação de Apoios doGoverno (reformatada em 1994)

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Internacional – Normas (IASB)

Normas Internacionais de Contabilidade (2008)IAS 21: Os Efeitos de Alterações em Taxas de Câmbio (revista em 2003)IAS 23: Custos de Empréstimos Obtidos (revista em 1993)IAS 24: Divulgações de Partes Relacionadas (revista em 2003)IAS 26: Contabilização e Relato dos Planos de Benefícios de Reforma (reformatadaem 1994)IAS 27: Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas (revista em 2003)IAS 28: Investimentos em Associadas (revista em 2003)

56

IAS 29: Relato Financeiro em Economias Hiperinflacionárias (reformatada em1994)IAS 31: Interesses em Empreendimentos Conjuntos (revista em 2003)IAS 32: Instrumentos financeiros: Apresentação (revista em 2004)IAS 33: Resultados por Acção (revista em 2003)IAS 34: Relato Financeiro Intercalar (1998)IAS 36: Imparidade de Activos (revista em 2004)

Page 30: ManualPCcompleto principios contabilisticos

29

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Internacional – Normas (IASB)

Normas Internacionais de Contabilidade (2008)IAS 37: Provisões, Passivos Contingentes e Activos Contingentes (1998)IAS 38: Activos Intangíveis (revista em 2004)IAS 39: Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração (revista em2004)IAS 40: Propriedades de Investimento (revista em 2003)IAS 41: Agricultura (2001)

Normas Internacionais de Relato Financeiro (2008)

57

Normas Internacionais de Relato Financeiro (2008)IFRS 1: Adopção pela primeira vez das normas internacionais de relato financeiroIFRS 2: Pagamento com Base em AcçõesIFRS 3: Concentrações de actividades empresariaisIFRS 4: Contratos de segurosIFRS 5: Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionaisdescontinuadas

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Internacional – Normas (IASB)

Normas Internacionais de Relato Financeiro (2008)IFRS 6: Exploração e Avaliação de Recursos MineraisIFRS 7: Instrumentos Financeiros: Divulgação de InformaçõesIFRS 8: Segmentos operacionais

Interpretações do Standing Interpretations Committee (2008)SIC-7: Introdução do EuroSIC-10: Apoio do Governo - Sem Relação Específica com Actividades Operacionais

58

SIC-12: Consolidação - Entidades de Finalidades EspeciaisSIC-13: Entidades Conjuntamente Controladas - Contribuições Não-Monetárias porEmpreendedoresSIC-15: Locações Operacionais – IncentivosSIC-21: Imposto sobre o Rendimento - Recuperação de Activos Não-DepreciáveisRevalorizados

Page 31: ManualPCcompleto principios contabilisticos

30

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Internacional – Normas (IASB)

Interpretações do Standing Interpretations Committee (2008)SIC-25: Impostos sobre o Rendimento - Alterações na Situação Fiscal de umaEmpresa ou dos seus AccionistasSIC-27: Avaliação da Substância de Transacções que Envolvam a Forma Legal deuma LocaçãoSIC-29: Divulgações - Acordos de Concessão de ServiçosSIC-31: Rédito - Transacções de Troca Envolvendo Serviços de PublicidadeSIC-32: Activos Intangíveis - Custos com Web Sites

59

g

Interpretações do Internacional Financial ReportingInterpretations Comitee (2008)

IFRIC 1: Alterações em Retirada de Serviço, Restauração e Passivos SemelhantesExistentesIFRIC 2: Acções dos Membros em Entidades Cooperativas e InstrumentosSemelhantesIFRIC 4: Determinar se um Acordo contém uma Locação

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Internacional – Normas (IASB)

Interpretações do Internacional Financial ReportingInterpretations Comitee (2008)

IFRIC 5: Direitos a Interesses resultantes de Fundos de Descomissionamento,Restauração e Reabilitação AmbientalIFRIC 6: Passivos decorrentes da participação em mercados específicos - Resíduosde equipamento eléctrico e electrónicoIFRIC 7: Que aplica a abordagem da reexpressão prevista na IAS 29 - RelatoFinanceiro em Economias HiperinflacionáriasIFRIC 8: Âmbito da IFRS 2

60

IFRIC 8: Âmbito da IFRS 2IFRIC 9: Reavaliação dos derivados embutidos ReferênciasIFRIC 10: Relato Financeiro Intercalar e ImparidadeIFRIC 11: IFRS 2 — Transacções Intragrupo e de Acções PrópriasIFRIC 12: Service Concession ArrangementsIFRIC 13: Customer Loyalty ProgramsIFRIC 14: IAS 19—The Limit on a Defined Benefit Asset, Minimum FundingRequirements, and Their Interaction

Page 32: ManualPCcompleto principios contabilisticos

31

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Internacional – UE

1978 Quarta Directiva do Conselho (78/660/CEE), de 25/07 -Obrigatoriedade da elaboração das contas anuais

1983 Sétima Directiva do Conselho (83/349/CEE), de 13/06 -Obrigatoriedade de elaboração de contas consolidadas dasempresas-mãe

1986 Directiva 86/635/CEE do Conselho, de 8/12 – Sector bancário1991 Directiva 91/674/CEE do Conselho, de 19/12 – Sector segurador

61

1995 Comissão apresentou uma nova estratégia relativamente àharmonização internacionalObjectivo: estabelecer um conjunto de normas susceptíveis deser aceites nos mercados de capitais a nível mundial

2000 Conselho Europeu de Lisboa de 23 e 24 de Março de 2000 realçoua necessidade de acelerar a realização do mercado interno deserviços financeiros

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Internacional – UE

2000 Comunicação da Estratégia da UE para o futuro em matéria deinformações financeiras a prestar pelas empresas -> obj. 2005

2001 Criação da European Financial Reporting Advisory Group(EFRAG), com a missão de disponibilizar o apoio à CE sobre aqualidade técnica das IFRS, antes da sua publicação noJornal Oficial das Comunidades Europeias

2002 Regulamento (CE) nº 1606/2002, do Parlamento Europeu e doConselho, de 19/07

62

2003 Directiva 2003/51/CE do Parlamento e do Conselho de 18/06(directiva da modernização) - Manter a coerência entre asdirectivas contabilísticas comunitárias e a evolução da NIC,nomeadamente no âmbito do Comité de NormalizaçãoInternacional da Contabilidade (CNIC)

Page 33: ManualPCcompleto principios contabilisticos

32

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Internacional – UE

REGULAMENTO (CE) N.º 1606/2002, DE 11/9OBJECTIVO– Harmonização da informação financeira– Transparência– Comparabilidade– Eficiência dos mercados de capitais

DEFINIÇÃO DAS NIC– As IAS/IFRS

63

s S/ S– As SIC/IFRIC

...Emitidas pelo IASB

Adoptadas actualizadamente por regulamento da comissãoObrigação para contas consolidadas com títulos negociados

publicamente desde 2005Com opção para as demais sociedades

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Internacional – Entidades IFAC/IPSASB

1977 Criação da IFACMissão: Servir o interesse público e reforçar a profissão decontabilista em todo o mundo

1986 Public Sector Committee – Elaboração de normas para aAdministração Pública e outras entidades sem fins lucrativos dosector público, baseadas nas IFRS;

2004 I i l P bli S A i S d d B d b i i

64

2004 International Public Sector Accounting Standards Board, substituiuo PSC

Page 34: ManualPCcompleto principios contabilisticos

33

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Internacional – Normas IFAC/IPSASB

IPSAS 1: Presentation of Financial StatementsIPSAS 2: Cash Flow Statements IPSAS 3: Accounting Policies, Changes in Accounting Estimates and ErrorsIPSAS 4: The Effects of Changes in Foreign Exchange RatesIPSAS 5: Borrowing CostsIPSAS 6: Consolidated and Separate FinancialIPSAS 7: Investments in AssociatesIPSAS 8: Interests in Joint Ventures

65

IPSAS 8: Interests in Joint VenturesIPSAS 9: Revenue from Exchange TransactionsIPSAS 10: Financial Reporting in Hyperinflationary EconomiesIPSAS 11: Construction ContractsIPSAS 12: InventoriesIPSAS 13: LeasesIPSAS 14: Events After the Reporting Date

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Internacional – IFAC/IPSASB

IPSAS 15: Financial Instruments: Disclosure and PresentationIPSAS 16: Investment PropertyIPSAS 17: Property, Plant and EquipmentIPSAS 18: Segment ReportingIPSAS 19: Provisions, Contingent Liabilities and Contingent AssetsIPSAS 20: Related Party DisclosuresIPSAS 21: Impairment of Non–Cash Generating Assets

66

IPSAS 22: Disclosure of Information About the General Government SectorIPSAS 23: Revenue from Non-Exchange Transactions (Taxes and Transfers)IPSAS 24: Presentation of Budget Information in Financial StatementsIPSAS 25: Employee BenefitsIPSAS 26: Impairment of Cash-Generating AssetsCash Basis: IPSAS Financial Reporting Under the Cash Basis of Accounting

Page 35: ManualPCcompleto principios contabilisticos

34

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Nacional – Entidades

Normalizadores Âmbito

Comissão de Normalização Contabilística

Entidades que se encontram obrigadas aaplicar o Plano Oficial de Contabilidade

Comissão de Normalização Contabilística da Administração Pública

Entidades que se encontram obrigadas aaplicar o Plano Oficial de Contabilidadeda Administração Pública

67

Comissão de Mercado de Valores Mobiliários

Banco de Portugal

Instituto de Seguros de Portugal

Entidades com títulos cotados na BolsaEuronext Lisboa

Entidades do sector bancário

Entidades do sector segurador

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Nacional – Planos de Contas

Plano de Contas das Instituições Particulares de Solidariedade Social(PCIPSS)

Plano Oficial de Contabilidade (POC)Plano de Contas para as Empresas de SegurosPlano de Contas das Associações Mutualistas (PCAM)Plano de Contas para o Sistema Bancário (PCSB)POC Pública (POCP)

68

POC para as Federações Desportivas, Associações e Agrupamento deClubes (PROFAC)

POC das Autarquias Locais (POCAL)POC Pública para o Sector da Educação (POC - Educação)POC do Ministério da Saúde (POCMS)POC das Instituições do Sistema de Solidariedade e de Segurança

Social (POCISSSS)

Page 36: ManualPCcompleto principios contabilisticos

35

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Nacional – Evolução POC

1977 Plano Oficial de Contabilidade para as empresas (DL nº 47/77, de27/02)

1989 Plano Oficial de Contabilidade (POC) (DL nº 410/89, de 21/12)1991 Inclusão dos normativos sobre a consolidação de contas (DL nº

238/91, de 2/07), por efeito da transposição da 7ª DirectivaComunitária;

1999 A revisão do formato e dos conceitos subjacentes à

69

demonstração dos resultados por funções, bem como aadopção do sistema de inventário permanente (DL nº 44/99,de 12/02);

2004 A adopção do justo valor para mensuração dos instrumentosfinanceiros, por transposição da Directiva nº 2001/65/CE, doParlamento Europeu e do Conselho, de 27/09 (DL nº 88/2004,de 20/04);

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Nacional – Evolução POC

2005 A actualização de disposições relacionadas essencialmente com asprovisões, com os ajustamentos a valores do activo, com aobservância do princípio da prudência e com a obrigação,dispensa e exclusão de consolidação, face à necessidade detransposição da Directiva nº 2003/51/CE, do ParlamentoEuropeu e do Conselho, de 18/06 (DL nº 35/2005, de 17/02);

2005 Por via deste mesmo DL nº 35/2005, foi reiterada aobrigatoriedade (contida no artigo 4.º do Regulamento (CE) n.º1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de

70

1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 deJulho) de as entidades com valores mobiliários admitidos ànegociação num mercado regulamentado elaborarem as suascontas consolidadas em conformidade com as NIC adoptadasnos termos do artigo 3.º daquele Regulamento. Foram,também, estabelecidos os termos em que, por opção, outrasentidades podem elaborar as suas contas consolidadas eindividuais em conformidade com aquelas normasinternacionais.

Page 37: ManualPCcompleto principios contabilisticos

36

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Nacional – Evolução POC

1991 Iniciou-se a produção de Directrizes Contabilísticas (DC) tendo emvista aclarar normas do POC e tratar de uma forma mais flexívele simplificada matérias nele não contempladas. Por esta via seveio a processar a progressiva incorporação, com adaptação, denormas emitidas pelo IASB, a primeira das quais tratou dademonstração dos fluxos de caixa (1993)

1996 Assumiu-se expressamente (DC nº 18) que na hierarquiasubjacente ao uso de Princípios Contabilísticos GeralmenteA it di l d i t i i d

71

Aceites, os divulgados nas normas internacionais decontabilidade emitidas pelo IASC ocupariam o terceiro nível, logoapós os constantes do POC e das DC

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Nacional – Evolução POC

No entanto,O POC já era manifestamente insuficiente para as entidades com

maiores exigências qualitativas de relato financeiroO POC carecia de revisão técnica quanto a aspectos conceptuais,

critérios de valorimetria, estrutura de contas de custos e proveitos,conceito de resultados, bem como em relação aos modelos dasdemonstrações financeiras individuais e consolidadas

Os PCGA nacionais já não respondiam adequadamente às exigências

72

Os PCGA nacionais já não respondiam adequadamente às exigênciascontemporâneas

MUDANÇA DE PARADIGMA

Page 38: ManualPCcompleto principios contabilisticos

37

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Nacional – Sistema de Normalização Contabilística (SNC)

É um corpo de normas coerente com as directivas contabilísticascomunitárias e com as NIC adoptadas na UE;

É um instrumento moderno ao serviço daquelas empresas portuguesasque, não tendo valores mobiliários admitidos à negociação num mercadoregulamentado, têm uma dimensão, uma estrutura de capitais ou umapresença em actividades que as colocam em pleno ambiente globalizadode negócios, parceiros e fontes de financiamento;

73

Tem por referência a Estrutura Conceptual do IASB;Se sustentar em normas que, tendo em conta as entidades a que se

destina o SNC, constituem uma adaptação das NIC adoptadas na UE.Nessa adaptação houve a preocupação de, sem distorcer ahomogeneidade, a qualidade e a coerência globais, eliminar tratamentospouco ou nada aplicáveis à realidade nacional e evitar níveis de exigênciainformativa porventura excessivos;

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Nacional – Sistema de Normalização Contabilística (SNC)

Norma Contabilística e de Relato Financeiro para Pequenas Entidades

(NCRF –PE);

Assegurar uma inteira compatibilidade e coerência entre os normativos

aplicáveis aos seguintes três grandes grupos de entidades que operam

em Portugal:

74

(i) empresas com valores mobiliários cotados, que aplicam directamenteas normas internacionais de contabilidade;

(ii) restantes entidades dos sectores não financeiros, que aplicarão asNormas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) que integram oSNC;

(iii) entidades de menor dimensão que, no âmbito do SNC, poderãoaplicar a NCRF-PE;

Page 39: ManualPCcompleto principios contabilisticos

38

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Nacional – Sistema de Normalização Contabilística (SNC)

Ser um modelo que, quanto às normas, garante a coerência horizontal

entre as que são aplicáveis aos diversos tipos de entidades e, quanto às

entidades, viabiliza uma fácil comunicabilidade vertical sempre que

alterações na sua dimensão impliquem diferentes exigências de relato.

75

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Nacional – Sistema de Normalização Contabilística (SNC)

6 grupos de instrumentos contabilísticos

1) Bases para Apresentação de Demonstrações Financeiras: âmbito,finalidades , componentes e pressupostos

2) Modelos de Demonstrações Financeiras em que, face ao POC, surgeum novo mapa financeiro, a demonstração de alterações no capitalpróprio

3) Código de Contas incluindo as correspondentes notas de

76

3) Código de Contas, incluindo as correspondentes notas deenquadramento

4) 27 NCRF5) 1 NCRF-PE6) Normas Interpretativas

Page 40: ManualPCcompleto principios contabilisticos

39

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Nacional – Sistema de Normalização Contabilística (SNC)

Âmbito

Uma entidade com valores mobiliários cotados, que tenha de consolidar

contas, é obrigada a utilizar as normas internacionais de contabilidade

adoptadas na UE, na preparação das suas contas consolidadas; nas suas

contas individuais está obrigada, em princípio ao SNC, excepto se optar

77

pelas normas internacionais de contabilidade adoptadas na UE;

Uma entidade com valores mobiliários cotados, mas que não tenha de

consolidar contas, é obrigada a utilizar as normas internacionais de

contabilidade adoptadas na UE na preparação das suas contas individuais.

(não aplicando, assim, o SNC);

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Nacional – Sistema de Normalização Contabilística (SNC)

Âmbito

Uma entidade sem valores mobiliários cotados, que tenha de consolidar

contas, está obrigada, em princípio ao SNC, excepto se optar pelas

normas internacionais de contabilidade adoptadas na UE; isto é

igualmente aplicável na preparação das suas contas individuais;

U tid d l biliá i t d ã t h d

78

Uma entidade sem valores mobiliários cotados e que não tenha de

consolidar contas, está obrigada, em princípio ao SNC, para preparação

das suas contas individuais, excepto se estiver incluída no âmbito de

consolidação de uma entidade que deva ou possa usar as normas

internacionais de contabilidade adoptadas na UE, caso em que ela pode,

então, optar também por estas normas (não aplicando, assim, o SNC);

Page 41: ManualPCcompleto principios contabilisticos

40

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

3. Contabilidade3.6. Normalização contabilística e o POC

Nacional – Sistema de Normalização Contabilística (SNC)

Âmbito

Terá obrigatoriamente de aplicar o SNC (não podendo aplicar outra

base de relato) uma entidade que não tenha valores mobiliários cotados,

não tenha de consolidar contas e não esteja incluída no âmbito de

consolidação de outra entidade.

79

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.1. Património

Património - Conjunto de valores – bens, direitos e obrigações –j , g ç

gerido com certo objectivo e pertencente a determinada entidade

(pessoa individual ou colectiva).

ELEMENTOS PATRIMONIAISBENS CORPÓREOSDIREITOS

Ó

80

DIREITOSINCORPÓREOS

OBRIGAÇÕES

Valorimetria - Critérios de atribuição de valor a cada um dos

elementos do Património

Page 42: ManualPCcompleto principios contabilisticos

41

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.1. Património

Composição do Património

PATRIMÓNIO

ACTIVO PASSIVO

81

(Elementos Positivos)Bens e Direitos

(Elementos Negativos)Obrigações

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.1. Património

Valor do Património

Representa a expressão monetária da situação em que a empresa

ficaria, depois de liquidadas todas as suas dívidas, isto é, depois de

pago todo o passivo.

VALOR DO PATRIMÓNIO = ACTIVO – PASSIVO

82

Situação Líquida

ou Capital Próprio

Page 43: ManualPCcompleto principios contabilisticos

42

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.1. Património

Valor do Património

EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA CONTABILIDADE

Activo = Passivo + Situação Líquida(Capital Próprio)

83

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.1. Património

Valor do Património

Activo > Passivo Sit. Líq > 0(Sit. Líq. Activa)

Activo < Passivo Sit. Líq < 0(Sit. Líq. Passiva)

84

Activo = Passivo Sit. Líq = 0(Sit. Líq. Nula)

Page 44: ManualPCcompleto principios contabilisticos

43

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.1. Património

Valor do Património - Exemplo

Património Comercial da Empresa “XPTO, Lda”

Dinheiro em Cofre 15.000

Depósitos Bancários 80.000

Mercadorias 130.000

Mobiliário 40.000

85

Dívidas de Clientes 60.000

TOTAL DO ACTIVO 325.000

Dívidas a Fornecedores 55.000

Empréstimos Bancários 70.000

TOTAL DO PASSIVO 125.000

VALOR DO PATRIMÓNIO ?

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.1. Património

Variação dos Elementos Patrimoniais

Factos Patrimoniais

Normais ou voluntários

Extraordinários ou involuntários

86

Alterações na COMPOSIÇÃO do Património

Alterações no VALOR do Património

Page 45: ManualPCcompleto principios contabilisticos

44

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.1. Património

Classificação dos Factos Patrimoniais

FACTOS PATRIMONIAISalteram

só a Composição Composição e Valor

QUALITATIVOS QUANTITATIVOS

87

(Permutativos) (Modificativos)

Negativos (custos/gastos)

Positivos(proveitos/rendimentos)

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.1. Património

Caso prático

ACTIVO PASSIVOElementos Valor

(Euros)Elementos Valor

(Euros)

Numerário 2.500 Fornecedores 5.500

Depósitos 4.000 Empréstimos 7.000

Mercadorias 12.000

88

Clientes 6.000

Mobiliário 5.000

Total Activo 29.500 Total Passivo 12.500

Page 46: ManualPCcompleto principios contabilisticos

45

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.1. Património

Caso prático

Valor do Património ou Situação Líquida

Activo – Passivo = Situação Líquida

89

29.500 12.500 17.000

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.1. Património

Caso prático

Facto nº 1 - Compra a dinheiro de duas secretárias para uso do escritório,por 2.000 euros

a) Alterações na Composição Patrimonial

1) Aumento de 2.000 euros no mobiliário (Activo)

2) Diminuição de 2.000 euros no numerário (Activo)

90

b) Implicação no Valor do Património

1) A diminuição de um valor no Activo, é compensada por igualaumento noutro valor do Activo

2) Os totais do Activo e do Passivo não variam, logo a SituaçãoLíquida permanece inalterada

Page 47: ManualPCcompleto principios contabilisticos

46

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.1. Património

Caso prático

i ó i d ó ã

ACTIVO PASSIVOElementos Valor

(Euros)Elementos Valor

(Euros)

Numerário (2.500-2.000) 500 Fornecedores 5.500

Depósitos 4.000 Empréstimos 7.000

Mercadorias 12.000

Clientes 6 000

O património da empresa após a 1ª operação

91

Clientes 6.000

Mobiliário (5.000+2.000) 7.000

Total Activo 29.500 Total Passivo 12.500

Activo – Passivo = Situação Líquida

29.500 12.500 17.000

Facto Patrimonial Qualitativonão se altera o Valor do

Património

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.1. Património

Caso prático

Facto nº 2 - Compra de Mercadorias a prazo, por 500 euros

a) Alterações na Composição Patrimonial

1) Aumento de 500 euros nas Mercadorias (Activo)

2) Aumento de 500 euros nos Fornecedores (Passivo)

92

b) Implicação no Valor do Património

Tanto o Activo como o Passivo, aumentaram o mesmovalor (500), a Situação Líquida permaneceu inalterada

Page 48: ManualPCcompleto principios contabilisticos

47

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.1. Património

Caso prático

i ó i d ó ã

ACTIVO PASSIVOElementos Valor

(Euros)Elementos Valor

(Euros)

Numerário 500 Fornecedores (5.500+500) 6.000

Depósitos 4.000 Empréstimos 7.000

Mercadorias (12.000+500) 12.500

Clientes 6 000

O património da empresa após a 2ª operação

93

Clientes 6.000

Mobiliário 7.000

Total Activo 30.000 Total Passivo 13.000

Activo – Passivo = Situação Líquida

30.000 13.000 17.000

Facto Patrimonial Qualitativonão se altera o Valor do

Património

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.1. Património

Caso prático

Facto nº 3 – Venda, a prazo, por 4.000 euros, de Mercadoria que haviacustado 2.500 euros

a) Alterações na Composição Patrimonial

1) Aumento de 4.000 euros nos Clientes (Activo)

2) Diminuição de 2.500 euros nas Mercadorias (Activo)

94

b) Implicação no Valor do Património

O Activo aumenta 1.500 euros, logo a Situação Líquida aumenta

Page 49: ManualPCcompleto principios contabilisticos

48

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.1. Património

Caso prático

i ó i d ó ã

ACTIVO PASSIVOElementos Valor

(Euros)Elementos Valor

(Euros)

Numerário 500 Fornecedores 6.000

Depósitos 4.000 Empréstimos 7.000

Mercadorias (12.500-2.500) 10.000

Clientes (6 000 000) 10 000

O património da empresa após a 3ª operação

95

Clientes (6.000+4.000) 10.000

Mobiliário 7.000

Total Activo 31.500 Total Passivo 13.000

Activo – Passivo = Situação Líquida

31.500 13.000 18.500

Facto Patrimonial Quantitativoaltera-se o Valor do Património

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.1. Património

Caso prático

Facto nº 4 – Pagamento da factura da água, no valor de 100 euros, atravésde cheque

a) Alterações na Composição Patrimonial

1) Diminuição de 100 euros nos Depósitos (Activo)

96

b) Implicação no Valor do Património

O Activo diminuiu 100 euros, a Situação Líquida diminui

Page 50: ManualPCcompleto principios contabilisticos

49

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.1. Património

Caso prático

i ó i d ó ã

ACTIVO PASSIVOElementos Valor

(Euros)Elementos Valor

(Euros)

Numerário 500 Fornecedores 6.000

Depósitos (4.000-100) 3.900 Empréstimos 7.000

Mercadorias 10.000

Clientes 10 000

O património da empresa após a 4ª operação

97

Clientes 10.000

Mobiliário 7.000

Total Activo 31.400 Total Passivo 13.000

Activo – Passivo = Situação Líquida

31.400 13.000 18.400

Facto Patrimonial Quantitativoaltera-se o Valor do Património

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.2. Inventário

Inventário – listagem de todos os elementos patrimoniais de uma

determinada entidade com a indicação do seu valor

3º Fases

Identificação Verificação dos elementos patrimoniais existentes

98

Descrição e Classificação

Valorização

Apresentação e divisão por classes

Atribuição de valor aos elementos patrimoniais

Page 51: ManualPCcompleto principios contabilisticos

50

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.2. Inventário

Classificação

Âmbito

Disposição dos elementos patrimoniais

Gerais e Parciais

Simples e classificado

99

Periodicidade Ordinários e extraordinários

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.3. Conta

Conta - Conjunto de elementos Patrimoniais, que apresentam uma

certa homogeneidade

100

Título Valor

Homogeneidade e Integralidade

Page 52: ManualPCcompleto principios contabilisticos

51

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.3. Conta

Tipos de Conta

Contas de Balanço

Contas de Demonstração de Resultados

Activo Passivo

Activo e Passivo

Capital Próprio

101

Contas de Demonstração de Resultados

Conta de Resultado Líquido

Custos Proveitos Resultados Intermédios

Figura em simultâneo no Balanço e na Demonstração de Resultados

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.3. Conta

Representação da Conta

Débitos Créditos

Deve HaverNome da Conta

Débit > C édit S ld D d

102

Débito > Crédito Saldo Devedor

Débito < Crédito Saldo Credor

Débito = Crédito Saldo Nulo

Saldo – a diferença entre a soma dos Débitos e a soma dos Créditos

Page 53: ManualPCcompleto principios contabilisticos

52

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.3. Conta

Partidas Dobradas - A soma dos Débitos é igual à soma dos Créditos

Um Débito Um Crédito

Débito Crédito

Conta “X” Conta “Y”

103

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.3. Conta

Partidas Dobradas - A soma dos Débitos é igual à soma dos Créditos

Vários Débitos Um Crédito

Débito Crédito

Conta “X” Conta “Y”

104

Débito

Conta “Z”

Page 54: ManualPCcompleto principios contabilisticos

53

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.3. Conta

Partidas Dobradas - A soma dos Débitos é igual à soma dos Créditos

Um Débito Vários Créditos

Débito Crédito

Conta “X” Conta “Y”

105

Crédito

Conta “Z”

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.3. Conta

Partidas Dobradas - A soma dos Débitos é igual à soma dos Créditos

Vários Débitos Vários Créditos

Débito Crédito

Conta “X” Conta “Y”

106

Crédito

Conta “Z”

Débito

Conta “W”

Page 55: ManualPCcompleto principios contabilisticos

54

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.3. Conta

Regras de movimentação das Contas

CONTAS Debitam-se Creditam-se

Activo

Passivo

Capital Próprio

107

p p

Custos

Proveitos

Aumento de Valor Diminuição de Valor

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.3. Conta

Movimentação das Contas

Contas do Activo Saldos Devedores

Contas de Correcção do Activo Saldos Credores

Contas do Passivo Saldos Credores

Contas de Capital Próprio Saldos CredoresS ld D d

108

Contas de Capital Próprio Saldos Devedores

Contas de Custos Saldos Devedores

Contas de Proveitos Saldos Credores

Page 56: ManualPCcompleto principios contabilisticos

55

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.3. Conta

5 - Capital,

Quadro de Contas

1 - Disponibilidades 2 - Terceiros 3 - Existências 4 - Imobilizações

p ,reservas e resultados transitados

6 - Custos e perdas

7 - Proveitos e ganhos 8 - Resultados

11 - Caixa. 21 - Clientes. 31 - Compras. 41 - Investimentos financeiros

51 - Capital. 61 - Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas.

71 - Vendas. 81 - Resultados operacionais.

12 - Depósitos à ordem. 22 - Fornecedores. 32 - Mercadorias. 42 - Imobilizações corpóreas.

52 - Acções (quotas) próprias.

62 - Fornecimentos e serviços externos.

72 - Prestações de serviços.

82 - Resultados financeiros.

13 - Depósitos a prazo. 23 - Empréstimos obtidos.

33 - Produtos acabados e intermédios.

43 - Imobilizações incorpóreas.

53 - Prestações suplementares.

63 - Impostos. 73 - Proveitos suplementares.

83 - (Resultados correntes).

14 - Outros depósitos bancários.

24 - Estado e outros entes públicos.

34 - Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos.

44 - Imobilizações em curso.

54 - Prémios de emissão de acções (quotas).

64 - Custos com o pessoal.

74 - Subsídios à exploração.

84 - Resultados extraordinários.

109

15 - Títulos negociáveis. 25 - Accionistas (sócios).

35 - Produtos e trabalhos em curso.

55 - Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas.

65 - Outros custos e perdas operacionais.

75 - Trabalhos para a própria empresa.

85 - (Resultados antes de impostos)

26 - Outros devedores e credores.

36 - Matérias-primas subsidiárias e de consumo.

56 - Reservas de reavaliação.

66 - Amortizações e ajustamentos do exercício.

76 - Outros proveitos e ganhos operacionais.

86 - Imposto sobre o rendimento do exercício.

27 - Acréscimos e diferimentos.

37 - Adiantamentos por conta de compras.

57 - Reservas. 67 - Provisões do exercício.

77 - Reversões de amortizações e ajustamentos

18 - Outras aplicações de tesouraria.

28 - Ajustamentos de dívidas a receberem.

38 - Regularização de existências.

48 - Amortizações acumuladas.

68 - Custos e perdas financeiros.

78 - Proveitos e ganhos financeiros.

88 - Resultado líquido do exercício.

19 - Ajustamentos de aplicações de tesouraria.

29 - Provisões. 39 - Ajustamentos de existências.

49 - Ajustamentos de investimentos financeiros.

59 - Resultados transitados.

69 - Custos e perdas extraordinários.

79 - Proveitos e ganhos extraordinários.

89 - Dividendos antecipados.

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.3. Conta

Caso Prático

F t º 1 C di h i d d tá i d itó iFacto nº 1 - Compra a dinheiro de duas secretárias para uso do escritório,por 2.000€

Um Débito Um Crédito

CaixaImobilizações Corpóreas

110

2.000€ 2.000€

Page 57: ManualPCcompleto principios contabilisticos

56

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.3. Conta

Caso Prático

F t º 2 C t ã d é ti d 300 000€ t dFacto nº 2 – Contracção de um empréstimo de 300.000€ e pagamento dejuros antecipados de 2.500€

Vários Débitos Um Crédito

297.500€ 300.000€

Caixa Empréstimos Obtidos

111

2.500€

Custos Financeiros

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.3. Conta

Caso Prático

F t º 3 Li id ã d f t F d l d 7 500€Facto nº 3 – Liquidação de facturas a um Fornecedor no valor de 7.500€,dos quais 5.000€ em cheque e 2.500€ em dinheiro

Um Débito Vários Créditos

7.500€ 2.500€

Fornecedores Caixa

112

5.000€

Depósitos à Ordem

Page 58: ManualPCcompleto principios contabilisticos

57

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.3. Conta

Caso Prático

F t º 4 C d difí i 450 000€ d i t 35 000€Facto nº 4 – Compra de um edifício 450.000€ e de uma viatura por 35.000€ao Fornecedor ABC, Lda, pagamento a p.p. 400.000€ e o restante a 90 dias

Vários Débitos Vários Créditos

450.000€ 400.000€

Edifícios e Outras Construções Depósitos à Ordem

113

85.000€

Outros Devedores e Credores

35.000€

Equipamento de Transporte

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.4. Balanço

Balanço – A comparação entre o Activo e o Passivo de um Património,evidenciando a respectiva Situação Líquida, num determinado momento.

Activo = Passivo + Capital Próprio

EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DO BALANÇO

114

Capital Próprio = Activo – Passivo

Passivo = Activo - Capital Próprio

Page 59: ManualPCcompleto principios contabilisticos

58

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.4. Balanço

Tipologias

Representação

Apresentação

Horizontal e Vertical

Sintético e Analítico

115

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.4. Balanço

Tipologias

Representação Horizontal

Activo 3.500€ Capital Próprio 1.500€Passivo 2.000€

3.500€3.500€

Balanço

116

Representação Vertical

Activo 3.500€

Capital Próprio 1.500€Passivo 2.000€

3.500€

Balanço

Page 60: ManualPCcompleto principios contabilisticos

59

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.4. Balanço

Tipologias

Apresentação Sintética Apresentação Analítica

Activo 3.500€ Capital Próprio 1.500€Passivo 2.000€

3.500€3.500€

Balanço

DisponibilidadesCaixa 800Dep. à Ordem 700 1.500€

Dívidas a receberClientes 200Letras a receber 100 300€

Existências

Capital 1.500€

PassivoDívidas a Pagar

Fornecedores 800€Empréstimos 1.200€ 2.000€

BalançoActivo Capital Próprio

117

ExistênciasMercadorias 300€

ImobilizadoEq. Administrativo 600Imóveis 400Viatura 400 1.400€

3.500€3.500€Total do ActivoTotal do Passivo e Capital Próprio

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.4. Balanço

Contas do Balanço

Contas do Activo

Contas do Passivo

Agrupadas em cinco classes

Representadas por Ordem Crescente de Liquidez

Representadas por Ordem Decrescente de Exigibilidade

118

Contas de Capital Próprio Representadas por Ordem de Realização dos Capitais

Page 61: ManualPCcompleto principios contabilisticos

60

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.4. Balanço

Contas do Balanço

11 - Caixa Inclui os meios de pagamento, tais como notas de banco e moedas metálicas de curso legal,cheques e vales postais, nacionais ou estrangeiros.

12 - Depósitos à ordem

Respeita aos meios de pagamento existentes em contas à vista nas instituições de crédito.13 - Depósitos a prazo

14 - Outros depósitos bancários

Classe 1 - Disponibilidades

119

15 - Títulos negociáveis Inclui os títulos adquiridos com o objectivo de aplicação de tesouraria de curto prazo, ou seja, porum período inferior a um ano.

18 - Outras aplicações de tesouraria

Compreende outros bens não incluídos nas restantes contas desta classe, com características deaplicação de tesouraria de curto prazo.

19 - Ajustamentos de aplicações de tesouraria

Esta conta serve para registar as diferenças entre o custo de aquisição e o preço de mercado dasaplicações de tesouraria, quando este for inferior àquele.

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.4. Balanço

Contas do Balanço

21 - Clientes Regista os movimentos com os compradores de mercadorias, de produtos e de serviços.

22 - Fornecedores Regista os movimentos com os vendedores de bens e de serviços, com excepção dos destinados ao imobilizado.

23 - Empréstimos obtidos Registam-se nesta conta os empréstimos obtidos, com excepção dos incluídos em 25 «Accionistas (sócios)».

24 - Estado e outros entes públicos

Nesta conta registam-se as relações com o Estado, autarquias locais e outros entes públicos que tenhamcaracterísticas de impostos e taxas.

25 - Accionistas (sócios)Englobam-se nesta conta as operações relativas às relações com os titulares de capital e com as empresasparticipadas. Excluem-se as operações que respeitem a transacções correntes, a transacções de imobilizado e a

Classe 2 - Terceiros

120

( ) p p p ç q p ç , çinvestimentos financeiros.

26 - Outros devedores e credores Inclui as dívidas a receber não consideradas em Clientes e as dívidas a pagar não consideradas em Fornecedores

27 - Acréscimos e diferimentos Esta conta destina-se a permitir o registo dos custos e dos proveitos nos exercícios a que respeitam.

28 - Ajustamentos de dívidas a receber Esta conta destina-se a fazer face aos riscos da cobrança das dívidas de terceiros.

29 - ProvisõesEsta conta serve para registar as responsabilidades cuja natureza esteja claramente definida e que à data dobalanço sejam de ocorrência provável ou certa, mas incertas quanto ao seu valor ou data de ocorrência. Serádebitada na medida em que se reduzam ou cessem os motivos que originaram a sua constituição.

Page 62: ManualPCcompleto principios contabilisticos

61

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.4. Balanço

Contas do Balanço

Classe 3 - Existências

31 - Compras Lança-se nesta conta o custo das aquisições de matérias-primas e de bens aprovisionáveis destinados a consumoou venda.

32 - Mercadorias Respeita aos bens adquiridos pela empresa com destino a venda, desde que não sejam objecto de trabalhoposterior de natureza industrial.

33 - Produtos acabados e intermédios

Inclui os principais bens provenientes da actividade produtiva da empresa, assim como os que, emboranormalmente reentrem no fabrico, possam ser objecto de venda.

34 - Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos

121

Inclui os bens armazenáveis que se destinam a venda ou a serem consumidos no processo produtivo.35 - Produtos e trabalhos em curso

36 - Matérias-primas, subsidiárias e de consumo

37 - Adiantamentos por conta de compras Regista as entregas feitas pela empresa relativas a compras cujo preço esteja previamente fixado.

38 - Regularização de existências

Esta conta destina-se a servir de contrapartida ao registo de quebras, sobras, saídas e entradas por ofertas, bemcomo a quaisquer outras variações nas contas de existências não derivadas de compras, vendas ou consumos.

39 - Ajustamentos de existências

Esta conta serve para registar as diferenças relativas ao custo de aquisição ou de produção, resultantes daaplicação dos critérios definidos na valorimetria das existências.

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.4. Balanço

Contas do Balanço

Classe 4 - Imobilizações

41 - Investimentos financeiros Esta conta integra as aplicações financeiras de carácter permanente.

42 - Imobilizações corpóreas

Integra os imobilizados tangíveis, móveis ou imóveis, que a empresa utiliza na sua actividade operacional, quenão se destinem a ser vendidos ou transformados, com carácter de permanência superior a um ano.Inclui igualmente as benfeitorias e as grandes reparações que sejam de acrescer ao custo daqueles imobilizados.

43 - Imobilizações incorpóreas

Integra as imobilizadas intangíveis, englobando, nomeadamente, direitos e despesas de constituição, arranque eexpansão.

122

44 - Imobilizações em curso Abrange as imobilizações de adição, melhoramento ou substituição enquanto não estiverem concluídas.

49 - Ajustamentos de investimentos financeiros

Esta conta serve para registar:As diferenças entre o custo de aquisição dos títulos e outras aplicações financeiras e o respectivo preço demercado, quando este for inferior àquele; eOs riscos de cobrança dos empréstimos de financiamento.

Page 63: ManualPCcompleto principios contabilisticos

62

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADEJoão Carlos Fonseca

4. Principais Conceitos Contabilísticos4.4. Balanço

Contas do Balanço

Classe 5 - Capital, reservas e resultados transitados

51 - Capital Relativamente às empresas sob a forma de sociedade, esta conta respeita ao capital nominal subscrito.

52 - Acções (quotas) próprias

A conta 521 «Valor nominal» é debitada pelo valor nominal das acções ou quotas próprias adquiridas. Ainda nafase de aquisição, a conta 522 «Descontos e prémios» é movimentada pela diferença entre o custo de aquisiçãoe o valor nominal.

53 - Prestações suplementares

Esta conta será utilizada em conformidade com o previsto no Código das Sociedades Comerciais, nãocompreendendo assim os suprimentos, que são de incluir na conta 25 «Accionistas (sócios)».

54 - Prémios de emissão de acções (quotas)

Deve ser levada a esta conta a diferença entre os valores de subscrição das acções (quotas) emitidas e o seuvalor nominal.

55 - Ajustamentos de

123

55 Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas:

Ajustamentos de valorização das participações em filiais e associadas.

56 - Reservas de reavaliação Esta conta serve de contrapartida aos ajustamentos monetários.

57 - Reservas Os lucros de anos anteriores retidos na empresa

59 - Resultados transitados Inclui os resultados líquidos positivos ou negativos sobre os quais a Assembleia-Geral ainda não dispôs.

Page 64: ManualPCcompleto principios contabilisticos

- Princípios de Contabilidade – Evolução e o papel da contabilidade como instrumento de gestão

Funções da contabilidade Divisões da contabilidade

1 João Carlos Fonseca     

Questionário

Nome: ________________________________ Data:__/___/__

I - Indique apenas uma resposta certa

1. Qual dos seguintes fluxos não é um fluxo da empresa?

a. Fluxo real

b. Fluxo monetário

c. Fluxo operativo

2. A óptica financeira diz respeito a:

a. Operações realizadas pela empresa com entidades externas e que vão originar obrigações e direitos de natureza financeira (pagar/receber)

b. Operações realizadas pela empresa com entidades externas e que vão originar obrigações e direitos de natureza financeira (comprar/vender)

c. Operações realizadas pela empresa com entidades externas e que vão originar obrigações e direitos de natureza financeira (produzir/consumir)

d. Operações realizadas pela empresa com entidades externas e que vão originar obrigações e direitos de natureza financeira (custos/proveitos)

3. A óptica económica diz respeito a:

a. Pagamento de compras e recebimento de vendas

b. Transformação e incorporação dos diversos materiais e mão de obra até se atingir o produto final (bem ou serviço)

c. Pagamentos e recebimentos

d. Transformação e incorporação dos diversos materiais e mão de obra até se atingir o produto final (pagamento ou recebimentos)

4. A óptica monetária ou de caixa corresponde a:

a. Pagamentos e recebimentos

Page 65: ManualPCcompleto principios contabilisticos

- Princípios de Contabilidade – Evolução e o papel da contabilidade como instrumento de gestão

Funções da contabilidade Divisões da contabilidade

2 João Carlos Fonseca     

b. Compras e vendas

c. Pagamentos e recebimentos de custos e proveitos

d. Materiais consumidos na produção de bens e sua posterior venda

5. A contabilidade digráfica foi criada por:

a. Leonardo de Pisa (Fibonacci)

b. Luca Pacioli

c. Lavoisier

d. Francesco Villa

6. Uma das funções da contabilidade é:

a. Assegurar a estabilidade das empresas

b. Assegurar a solvabilidade das empresas

c. Assegurar os lucros das empresas

d. Organizar um sistema de controlo adequado à empresa

7. A função contabilística demonstrar é:

a. Mostrar todos os pagamentos e recebimentos da empresa

b. Apresentar a situação económica, patrimonial e financeira da empresa

c. Prestar contas ao mercado de capitais

d. Apresentar situação dos débitos e dos créditos da empresa

8. A evolução da empresa, prevendo os pagamentos a serem realizados, as quantias a serem recebidas de terceiros e alertando para eventuais problemas é a função:

a. Organizar

b. Analisar

c. Acompanhar

d. Registar

Page 66: ManualPCcompleto principios contabilisticos

- Princípios de Contabilidade – Evolução e o papel da contabilidade como instrumento de gestão

Funções da contabilidade Divisões da contabilidade

3 João Carlos Fonseca     

9. A contabilidade interna é direccionada para:

a. Os clientes

b. Os gestores

c. Os fornecedores

d. Os stakeholder’s

10. A contabilidade externa é direccionada para:

a. Os clientes

b. Os gestores

c. Os Fornecedores

d. Os Stakeholder’s

II - Classifique cada um dos seguintes factos patrimoniais na óptica de monetária ou de caixa, na óptica financeira e na óptica económica.

(Atenção cada facto pode ter mais do que uma óptica)

11. Recebimento de um adiantamento no valor de 38.000€ em 18/01/2009 por conta de uma venda futura no valor 58.000€

a. Óptica de monetária ou de caixa – Valor:

b. Óptica de económica – Valor:

c. Óptica financeira – Valor:

12. Venda de mercadorias facturadas pelo valor de 35.500€, em 31/01/2009, com recebimento a 30 dias, e que custaram 27.500€

a. Óptica de monetária ou de caixa - Valor:

b. Óptica de económica - Valor:

c. Óptica financeira - Valor:

13. Pagamento de mercadorias em 20/01/2009, no valor de 1.500€

a. Óptica de monetária ou de caixa

b. Óptica de económica

Page 67: ManualPCcompleto principios contabilisticos

- Princípios de Contabilidade – Evolução e o papel da contabilidade como instrumento de gestão

Funções da contabilidade Divisões da contabilidade

4 João Carlos Fonseca     

c. Óptica financeira

14. Consumo de água no mês de Janeiro 3.500€

a. Óptica de monetária ou de caixa

b. Óptica de económica

c. Óptica financeira

15. Processamento dos vencimentos do mês de Janeiro de 2009, no valor 487.585€

a. Óptica de monetária ou de caixa

b. Óptica de económica

c. Óptica financeira

16. Pagamento dos vencimentos do mês de Janeiro de 2009, no valor 487.585€

a. Óptica de monetária ou de caixa

b. Óptica de económica

c. Óptica financeira

17. Compra de um equipamento informático para a empresa para posterior venda por 27.500€

a. Óptica de monetária ou de caixa

b. Óptica de económica

c. Óptica financeira

18. Pagamento de um seguro automóvel no valor de 980€ em 1/02/2009 e custo do ano de 2009 de 898,33€

a. Óptica de monetária ou de caixa – Valor:

b. Óptica de económica – Valor:

c. Óptica financeira – Valor:

19. Entrada na conta bancária de 100.000€ respeitante a um empréstimo de 250.000€

Page 68: ManualPCcompleto principios contabilisticos

- Princípios de Contabilidade – Evolução e o papel da contabilidade como instrumento de gestão

Funções da contabilidade Divisões da contabilidade

5 João Carlos Fonseca     

a. Óptica de monetária ou de caixa – Valor:

b. Óptica de económica – Valor:

c. Óptica financeira – Valor:

20. Compra de mercadorias no valor 55.400€, tendo sido pagos a pronto 25.000€

a. Óptica de monetária ou de caixa - Valor:

b. Óptica de económica - Valor:

c. Óptica financeira - Valor:

Page 69: ManualPCcompleto principios contabilisticos

- Princípios de Contabilidade - Características da Informação Financeira

Princípios Contabilísticos

1 João Carlos Fonseca     

Questionário

Nome: _____________________________________ Data:__/___/__

I - Indique apenas uma resposta certa

1. Qual das seguintes respostas não é um objectivo das demonstrações financeiras?

a. Posição financeira

b. Alterações na posição financeira

c. Resultado das operações

d. Estabilidade financeira

2. A relevância da informação financeira significa que:

a. Só podem ser registadas algumas operações financeiras

b. Devem ser avaliados os acontecimentos passados, presentes e futuros

c. Só devem ser avaliadas algumas operações financeiras

d. Devem ser registadas os acontecimentos passados, presentes e futuros

3. A materialidade significa:

a. O valor a partir do qual influencia as decisões económicas

b. A contabilização de activos fixos tangíveis

c. A contabilização de materiais

d. O valor dos activos materiais que influencia as decisões económicas

4. O princípio da continuidade significa que:

a. A empresa tem de estar sempre a comprar mercadorias

b. A empresa opera continuadamente, com duração ilimitada

c. A empresa opera em continuadamente, mas com duração limitada

Page 70: ManualPCcompleto principios contabilisticos

- Princípios de Contabilidade - Características da Informação Financeira

Princípios Contabilísticos

2 João Carlos Fonseca     

d. A empresa tem de estar sempre a vender a pronto pagamento

5. O princípio da especialização (ou do acréscimo) significa que:

a. Os pagamentos e os recebimentos são reconhecidos quando obtidos ou incorridos, independentemente do seu custo ou proveito, devendo incluir-se nas demonstrações financeiras dos períodos a que respeitam

b. Os factos patrimoniais são reconhecidos quando pagos ou recebidos, devendo incluir-se nas demonstrações financeiras dos períodos a que respeitam

c. Os proveitos e os custos são reconhecidos quando obtidos ou incorridos, independentemente do seu recebimento ou pagamento, devendo incluir-se nas demonstrações financeiras dos períodos a que respeitam

b. As despesas e as receitas são acrescidas aos custos e proveitos

Page 71: ManualPCcompleto principios contabilisticos

- Princípios de Contabilidade - Características da Informação Financeira

Princípios Contabilísticos

3 João Carlos Fonseca     

II – Identifique para cada um dos seguintes factos patrimoniais a característica da informação financeira e/ou princípio contabilístico subjacente mais importante. (só existe uma resposta certa)

6. Um auditor detectou algumas vendas que não tinham sido registadas na contabilidade e por isso as vendas totais estavam sub-avaliadas.

a. Plenitude

b. Substância sobre a forma

c. Prudência

d. Neutralidade

7. A empresa XPTO, S.A. alterou, em 2009, a política contabilística de registo das amortizações de duodécimal para anual.

a. Substância sobre a forma

b. Relevância

c. Comparabilidade

d. Representação fidedigna

8. No relatório e contas de uma sociedade anónima, lê-se que foram constituídas provisões para cobrança duvidosa sobre créditos no valor de 50.000€ cujas cobranças sejam difíceis de concretizar.

a. Representação fidedigna

b. Substância sobre a forma

c. Relevância

d. Prudência

9. Uma empresa refere no seu relatório e contas que face aos prejuízos e às dívidas acumulados o seu futuro está em causa.

a. Custo histórico

b. Continuidade

c. Consistência

Page 72: ManualPCcompleto principios contabilisticos

- Princípios de Contabilidade - Características da Informação Financeira

Princípios Contabilísticos

4 João Carlos Fonseca     

d. Especialização ou do acréscimo

10. Um analista do mercado de capitais verificou que o desempenho de uma empresa do sector das tecnológicas tinha um desempenho em termos de resultados líquidos substancialmente inferior ao das suas congéneres.

a. Comparabilidade

b. Fiabilidade

c. Plenitude

d. Neutralidade

Page 73: ManualPCcompleto principios contabilisticos

- Princípios de Contabilidade - Património Inventário

1 João Carlos Fonseca     

I - Questionário

Nome: _____________________________________ Data:__/___/__

Indique apenas uma resposta certa

1. O Património é?

a. Conjunto de valores – bens, direitos e obrigações – gerido com certo objectivo e pertencente a determinada entidade (pessoa individual ou colectiva).

b. Conjunto de valores – bens e direitos – gerido com certo objectivo e pertencente a determinada entidade (pessoa individual ou colectiva).

c. Conjunto de bens gerido com certo objectivo e pertencente a determinada entidade (pessoa individual ou colectiva).

d. Conjunto de direitos gerido com certo objectivo e pertencente a determinada entidade (pessoa individual ou colectiva).

2. A equação fundamental da contabilidade é:

a. Activo + Passivo = Situação Líquida

b. Activo = Passivo - Situação Líquida

c. Activo = Passivo + Situação Líquida

d. Activo + Passivo + Situação Líquida

3. Os factos patrimoniais permutativos:

a. Alteram o valor do Património

b. Alteram o valor e a composição do Património

c. Alteram a composição do Património

d. Alteram os resultados do Património

Page 74: ManualPCcompleto principios contabilisticos

- Princípios de Contabilidade - Património Inventário

2 João Carlos Fonseca     

4. Uma situação líquida passiva é:

a. Activo = Passivo

b. Activo < Passivo

c. Activo > Passivo

5. O inventário é classificado:

a. Uma listagem de todos os elementos patrimoniais de uma determinada entidade com a indicação do seu valor e agrupados pelo seu valor.

b. Uma listagem de todos os elementos patrimoniais de uma determinada entidade com a indicação do seu valor e agrupados pela sua natureza.

c. Uma listagem de todos os elementos patrimoniais de uma determinada entidade com a indicação do seu valor sem estarem agrupados

d. Uma listagem de todos os elementos patrimoniais de uma determinada entidade com a indicação do seu valor e agrupados pela sua importância

Page 75: ManualPCcompleto principios contabilisticos

- Princípios de Contabilidade - Património Inventário

3 João Carlos Fonseca     

II – Caso prático

(Variações Patrimoniais)

Nome: ____________________________________________

1. Classifique os factos patrimoniais 1 a 4 com X à frente de qualitativa ou quantitativa, consoante o facto.

2. Continuando as operações, identifique e classifique os factos patrimoniais que se seguem:

5) Levantamento do Banco, 250 euros

6) Pagamento, em cheque, da renda do armazém, 400 euros

7) Compra, a prazo, de mercadorias, por 1.500 euros

8) Pagamento, por transferência bancária, de seguros no montante de 350

9) Venda, a prazo, por 3.500 euros, de Mercadorias que haviam custado

2.000 euros

Page 76: ManualPCcompleto principios contabilisticos

- Princípios de Contabilidade - Património Inventário

4 João Carlos Fonseca     

Balanço Evolutivo Si Factos Patrimoniais

1 2 3 4 5 6 7 8 9 ACTIVO

Numerário 2.500

-2.000 -100

Depósitos 4.000

Mercadorias 12.000 +500 -2.500 Clientes 6.000 +4.000 Mobiliário 5.000 +2.000

Soma do Activo 29.500 0 +500 +1.500 -100 PASSIVO

Fornecedores 5.500 +500 Empréstimos Bancários

7.000

Soma do Passivo 12.500 0 +500 0 0 Capital Próprio (Activo-Passivo)

17.000 0 0 +1.500 -100

Variação Patrimonial (assinale com X a situação verificada) Qualitativa n/a

Quantitativa n/a

Page 77: ManualPCcompleto principios contabilisticos

- Princípios de Contabilidade - Conta

Balanço

1 João Carlos Fonseca     

I - Questionário

Nome: ___________________________________ Data:__/___/__

Indique apenas uma resposta certa

1. As Contas de Custos são:

a. Contas do Balanço

b. Contas da Demonstração de Fluxos de Caixa

c. Conta de Inventário

d. Contas da Demonstração de Resultados

2. Uma característica essencial das Contas é:

a. A heterogeneidade

b. A homogeneidade

c. A homocedasticidade

d. A materialidade

3. Quando o somatório dos débitos é maior que o somatório dos créditos existe um:

a. Saldo devedor

b. Saldo credor

c. Saldo nulo

d. Saldo activo

4. As Contas do Capital Próprio são representadas por:

a. Representadas por Ordem Crescente de Liquidez

b. Representadas por Ordem Decrescente de Liquidez

c. Representadas por Ordem Decrescente de Exigibilidade

Page 78: ManualPCcompleto principios contabilisticos

- Princípios de Contabilidade - Conta

Balanço

2 João Carlos Fonseca     

d. Representadas por Ordem de Realização dos Capitais

5. As Contas do Activo são representadas por:

a. Representadas por Ordem Crescente de Liquidez

b. Representadas por Ordem Decrescente de Liquidez

c. Representadas por Ordem Decrescente de Exigibilidade

d. Representadas por Ordem de Realização dos Capitais

Page 79: ManualPCcompleto principios contabilisticos

- Princípios de Contabilidade - Conta

Balanço

3 João Carlos Fonseca     

II – Caso prático

Classifique de acordo com o método das partidas dobradas as operações que se seguem, indicando os T’s e os nomes das contas:

1) Recebimento em dinheiro de clientes, no valor de 5.500€

2) Adiantamento a um fornecedor de 8.200€ por cheque por conta de uma compra futura

3) Processamento de vencimentos no mês de Fevereiro dos quais: 6.500€ custos com pessoal - vencimentos, 1.200€ custos com pessoal - contribuições para a segurança social da entidade patronal, 1.500€ retenções de imposto sobre o rendimento de pessoas singulares aos trabalhadores a entregar ao Estado, 600€ de retenções de descontos para a segurança social dos trabalhadores a entregar à segurança social, 4.400€ rendimentos líquidos dos trabalhadores a pagar aos mesmos.

4) Venda a dinheiro de uma mercadoria por 8.200€ que havia custado 7.500€

5) Compra de mercadorias a prazo no valor de 6.000€

Page 80: ManualPCcompleto principios contabilisticos

- Princípios de Contabilidade - Dinâmica Patrimonial

Casos Práticos

1 João Carlos Fonseca     

Casos Práticos

I – A Sociedade Móveis do Norte, Lda, dedica-se ao comércio de mobílias. Em 1/01/2009 o seu património era o seguinte:

50 mobílias de quarto - 500€ cada 80 mobílias de sala - 800€ cada Crédito sobre M. Tavares - 900€ Dívida a Fábrica de Móveis - 1.500€ Dinheiro no Banco - 3.000€ Dinheiro em Caixa - 380€ Durante o mês de Janeiro ocorreram o seguinte factos patrimoniais: 1. Factura nº 150 da empresa Metalúrgica de Aveiro, S.A., a 60 dias, relativa à

compra de ferramentas de desgaste rápido, 200€; 2. Factura-recibo nº 10 a empresa Mobisul, Lda, relativa à venda de 6 mobílias

de quarto a 750€ cada; 3. Factura nº 850 da empresa A. Santos, referente a 8 mobílias de sala de

jantar de último modelo a 1.500€ cada; 4. Empréstimo bancário de 3.000€ para reforço de tesouraria; 5. Pagamento a dinheiro de telefone 150€; 6. Pagamento com cheque de material de escritório 275€ 7. Recebimento de juros 400€; 8. Pagamento de juros do empréstimo realizado em 4.550€; 9. Recebimento por transferência bancária do crédito que tinha sobre M.

Tavares; 10. A Sociedade Móveis do Norte pagou 45% da dívida que tinha à Fábrica de

Móveis, em dinheiro;

Pede-se:

a) Elaboração do património inicial da Sociedade Móveis do Norte, Lda. b) Indique a óptica dos fluxos dos factos patrimoniais ocorrido no mês de Janeiro. c) A classificação dos factos patrimoniais. d) Os registos contabilísticos de acordo com o método das partidas dobradas. e) Elaboração do património final da Sociedade Móveis do Norte, Lda.

Page 81: ManualPCcompleto principios contabilisticos

- Princípios de Contabilidade - Dinâmica Patrimonial

Casos Práticos

2 João Carlos Fonseca     

II – A Sociedade Electro, Lda, dedica-se ao comércio de electrodomésticos. Em 1/02/2009 o seu património era o seguinte:

80 fogões de cozinha - 350€ cada 45 frigoríficos - 780€ cada Crédito sobre P. da Silva – 7.800€ Dívida à Ariston - 4.500€ Empréstimo bancário - 2.500€

Dinheiro no Banco - 1.000€ Dinheiro em Caixa - 150€ Durante o mês de Fevereiro ocorreram o seguinte factos patrimoniais: 1. Factura nº 2250 à Dias & Dias, Lda, a 60 dias, relativa à venda de 15

frigoríficos, a 950€; 2. Factura nº 15 da empresa Barata & Freire, Lda, relativa à compra de 10

televisores a 750€ cada; 3. Venda de 4 televisores a Joaquim Reis por 1.050€ cada; 4. Amortização parcial do empréstimo bancário no valor de 500€; 5. Pagamento a dinheiro de electricidade 150€; 6. Pagamento da renda de aluguer do escritório 700€; 7. Devolução de 2 televisores a Barata & Freire, Lda, por terem defeito; 8. Pagamento de juros do empréstimo realizado em 4.550€; 9. Recebimento em dinheiro do crédito que tinha sobre P. da Silva; 10. Roubo de um televisor da vitrine da loja;

Pede-se:

a) Elaboração do património inicial da Sociedade Electro, Lda. b) Indique a óptica dos fluxos dos factos patrimoniais ocorrido no mês de

Fevereiro. c) A classificação dos factos patrimoniais. d) Os registos contabilísticos de acordo com o método das partidas dobradas. e) Elaboração do património final da Sociedade Electro, Lda.

Page 82: ManualPCcompleto principios contabilisticos

- Princípios de Contabilidade - Dinâmica Patrimonial

Casos Práticos

3 João Carlos Fonseca     

III – A Sociedade Roupas do Ave, Lda, dedica-se ao comércio de roupa. Em 1/12/2008 o seu património era o seguinte:

4.000 fatos de homem – 175€ cada 3.200 camisas – 25,5€ cada 2.200 gravatas – 12,75€ cada

Crédito sobre Abreu & Abreu – 1.500€ Dívida à Fábrica de Têxteis do Tâmega - 4.500€ Empréstimo bancário - 3.500€

Dinheiro no Banco .- 1.500€ Dinheiro em Caixa - 550€ Durante o mês de Dezembro ocorreram o seguinte factos patrimoniais: 1. Custo com ordenados do pessoal 2.500€; 2. Pagamento, por transferência bancária, dos ordenados do pessoal 2.500€; 3. Devolução de 25 fatos de homem a Neves & Neves, Lda, por terem defeito; 4. Amortização parcial do empréstimo bancário no valor de 1.100€; 5. Factura nº 3250 a Matos & Cardoso, Lda, a 60 dias, relativa à venda de 500

fatos, a 225€ cada; 6. Factura nº 45 da empresa Marco & Salsinha, Lda, relativa à compra de

1.250 casacos a 225€ cada; 7. Recibo nº 12 relativo à factura nº 3.250, pago por transferência bancária; 8. Pagamento a dinheiro de electricidade 230€; 9. Pagamento da renda de aluguer da viatura 700€; 10. Devolução de 22 camisas, por terem defeito;

Pede-se:

a) Elaboração do património inicial da Sociedade Roupas do Ave, Lda. b) Indique a óptica dos fluxos dos factos patrimoniais ocorrido no mês de

Dezembro. c) A classificação dos factos patrimoniais. d) Os registos contabilísticos de acordo com o método das partidas dobradas. e) Elaboração do património final da Sociedade Roupas do Ave, Lda.

Page 83: ManualPCcompleto principios contabilisticos

- Princípios de Contabilidade - Dinâmica Patrimonial

Casos Práticos

4 João Carlos Fonseca     

IV – A Sociedade Tiras de Madeira, Lda, dedica-se ao comércio de madeiras. Em 1/11/2008 o seu património era o seguinte:

2.000 tábuas de madeira exótica – 100€ cada 1.500 tábuas de madeira do Gabão – 150€ cada Camioneta – 50.000€

Crédito sobre Teixeira & Salvador – 35.300€ Dívida à Importadora de Madeiras S.A. - 14.500€ Empréstimo bancário - 13.500€

Dinheiro no Banco - 18.200€ Dinheiro em Caixa - 120€ Durante o mês de Novembro ocorreram o seguinte factos patrimoniais: 1. Custo com ordenados do pessoal 3.250€; 2. Pagamento, por transferência bancária, dos ordenados do pessoal 3.250€; 3. Devolução de 35 tábuas, por terem defeito; 4. Amortização parcial do empréstimo bancário no valor de 13.000€; 5. Pagamento de juros de 450€; 6. Factura nº 4440 a Neves & Carneiro, Lda, a 60 dias, relativa à venda de 500

tábuas de madeira exóticas, a 225€; 7. Factura nº 223 da empresa Import e Export de Madeiras, Lda, relativa à

compra de 770 tábuas a 350€ cada; 8. Recibo nº 250 relativo à factura nº 4440, pago por transferência bancária; 9. Pagamento a dinheiro de electricidade 100€; 10. Pagamento, por cheque, da reparação da camioneta 600€;

Pede-se:

a) Elaboração do património inicial da Tiras de Madeira, Lda. b) Indique a óptica dos fluxos dos factos patrimoniais ocorrido no mês de

Novembro. c) A classificação dos factos patrimoniais. d) Os registos contabilísticos de acordo com o método das partidas dobradas. e) Elaboração do património final da Tiras de Madeira, Lda.