principios + exercicios

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 CURSO DE TEORIA E RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DE DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO TÉCNICO JUDICIÁRIO  TRT 2ª REGIÃO Prof. Godoy Guimarães [email protected] 1 1. Apresentação Olá, meu querido aluno C24H! Sejam bem vindos ao mais extraordinário curso de Direito Processual Trabalho para o cargo de técnico administrativo do TRT 2ª Região. Primeiramente, venho fazer um pedido, só um, nenhum outro: Leia atentamente este material e por completo, mesmo que você esteja cansado, ou até mesmo, você esteja no final da noite, ou no acordar da aurora (amanhecer), leia! Ficarei muito grato e você será recompensado com a aprovação no cargo Técnico Judiciário da Área Administrativa ( TJAA). Verá! Você poderia se perguntar? Por que esse Professor “desconhecido aparentementeGodoy Guimarães, quer tanto que  “eu” leia a aula inaugural dele da matéria de Direito Processual do Trabalho? Por quê? Respondo-te, meu fiel aluno C24H, lendo esta obra você conseguirá gabaritar a prova de Direito Processual do cargo de TJAA do TRT 2ª Região, somente isso posso te informar neste momento. Ok?  Antes de iniciar nossos trabalhos, gostaria de me apresentar. Para aqueles que ainda não me conhecem, meu nome é Godoy Guimarães, sou professor e especialista das matérias de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho de alguns complexos de ensino pelo país. Sou servidor público, Perito, aprovado no concurso em 2010. Como já falei além de aprendiz na matéria de direito do trabalho e processo do trabalho  “rsrsrs”,  sou a alguns anos conhecedor afinco da palavra de DEUS, a bíblia. (Acho esse meu maior mérito). Fica a dica!!! No entanto, saiba aluno, sim! você mesmo, EU FAREI TUDO O QUE TIVER AO MEU ALCANCE para você ser aprovado no cargo TJAA, tudo, todos os segredos, mnemônicos, mapas mentais, flash cards, contos, fantasias, estórias...etc. Tudo será passado durante esse curso para sua aprovação. Mas não se esqueça de me chamar para “o sorvete” depois que você lograr êxito nesse concurso! Combinado? Bom, vamos falar um pouco mais sobre o nosso concurso.

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PRINCIPIOS E EXERCÍCIOS DO DIREITO PROCESSUAL TRABALHISTA...

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  • CURSO DE TEORIA E RESOLUO DE QUESTES DE

    DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO TCNICO JUDICIRIO TRT 2 REGIO

    Prof. Godoy Guimares [email protected]

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    1. Apresentao

    Ol, meu querido aluno C24H!

    Sejam bem vindos ao mais extraordinrio curso de Direito Processual Trabalho

    para o cargo de tcnico administrativo do TRT 2 Regio.

    Primeiramente, venho fazer um pedido, s um, nenhum outro: Leia atentamente este material e por completo, mesmo que voc esteja cansado, ou

    at mesmo, voc esteja no final da noite, ou no acordar da aurora

    (amanhecer), leia! Ficarei muito grato e voc ser recompensado com a aprovao no cargo Tcnico Judicirio da rea Administrativa (TJAA). Ver!

    Voc poderia se perguntar? Por que esse Professor desconhecido aparentemente Godoy Guimares, quer tanto que eu leia a aula inaugural dele da matria de Direito Processual do Trabalho? Por qu?

    Respondo-te, meu fiel aluno C24H, lendo esta obra voc conseguir gabaritar a prova de Direito Processual do cargo de TJAA do TRT 2 Regio, somente isso

    posso te informar neste momento. Ok?

    Antes de iniciar nossos trabalhos, gostaria de me apresentar.

    Para aqueles que ainda no me conhecem, meu nome Godoy Guimares, sou

    professor e especialista das matrias de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho de alguns complexos de ensino pelo pas.

    Sou servidor pblico, Perito, aprovado no concurso em 2010.

    Como j falei alm de aprendiz na matria de direito do trabalho e processo do

    trabalho rsrsrs, sou a alguns anos conhecedor afinco da palavra de DEUS, a bblia. (Acho esse meu maior mrito). Fica a dica!!! No entanto, saiba aluno, sim! voc mesmo, EU FAREI TUDO O QUE TIVER

    AO MEU ALCANCE para voc ser aprovado no cargo TJAA, tudo, todos os

    segredos, mnemnicos, mapas mentais, flash cards, contos, fantasias, estrias...etc.

    Tudo ser passado durante esse curso para sua aprovao.

    Mas no se esquea de me chamar para o sorvete depois que voc lograr xito nesse concurso! Combinado?

    Bom, vamos falar um pouco mais sobre o nosso concurso.

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    Nossa organizadora ser a Fundao Carlos Chagas (vulga FCC) para os

    chegados mais prximos fundao copia e cola, contudo observa-se que

    deu a louca na FCC no concurso para o TRT Campinas, prova muito

    capciosa, por isso vamos nos preparar para o pior e o que isso tem de importante? Tudo!! Faremos todas as provas para nvel mdio e algumas de

    nvel superior aplicadas por essa banca, todos os assuntos de direito processual

    do trabalho esmiuado no contedo programtico ser tocado neste curso.

    Todos, sem ressalva.

    Como adoro ser sucinto, vamos ao mais importante, a sua aula inaugural.

    Ops...Ahhh...desculpe ai aluno do C24H, j ia esquecendo...

    Quero apresentar ao nobre aluno do C24H meu parceiro de todos os dias em

    sala de aula, Godoyzinho!!! Esse o Cara! Ele Namorador, galanteador, estudioso, atleta e concurseiro, ele deseja muito se torna em breve, muito em breve, JUIZ do TRABALHO, est quase l!

    Corta pra mim!!! Ponha exclusivo minha filha!! D trabalho pra fazer!!!

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    Ento meus alunos, esse ai Godoyzinho, ele sempre aparecer com

    perguntas, dicas e Mnemnicos sobre nossa matria, buscando investigar sobre o que realmente cair na sua prova, e facilitar a sua vida.

    Feita essa breve apresentao. Desejo a voc aluno C24H muita felicidade, e

    acredite meu amigo que tudo passa nessa vida, mas a alegria de viver permanece eternamente. Vamos ao nosso planejamento.

    Aulas Contedo

    Programtico Previso de

    disponibilidade

    Aula 00

    Apresentao do Curso.

    Do processo judicirio do trabalho: princpios gerais do processo

    trabalhista (aplicao subsidiria do CPC)

    17/12/2013

    Aula 01

    1 Da Justia do Trabalho: organizao e competncia.

    2 Das Varas do Trabalho, dos Tribunais Regionais do Trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho:

    jurisdio e competncia

    24/12/2013

    Aula 02

    3 Dos servios auxiliares da Justia do Trabalho: das secretarias das

    Varas do Trabalho; dos distribuidores

    30/12/2013

    Aula 03

    5 Dos atos, termos e prazos processuais.

    6 Da distribuio.

    7 Das custas e emolumentos.

    06/01/2014

    Aula 04

    8 Das partes e procuradores: do jus postulandi; da substituio e

    representao processuais; da assistncia judiciria; dos honorrios de advogado.

    9 Das excees.

    10 Das audincias: de conciliao, de instruo e de julgamento; da

    notificao das partes; do arquivamento do processo; da

    revelia e confisso

    10/01/2014

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    Est escrito que nem s de po viver o homem,

    mas de toda a palavra de Deus. Lucas 4:4

    Aula 05

    12 Dos dissdios individuais: da forma de reclamao e notificao;

    da legitimidade para ajuizar.

    13 Do procedimento ordinrio

    e sumarssimo.

    11 Das provas.

    14/01/2014

    Aula 06

    14 Da sentena e da coisa julgada: da liquidao da sentena: por

    clculo, por artigos e por

    arbitramento.

    21/01/2014

    Aula 07

    15 Da execuo: da citao; do depsito da condenao e da

    nomeao de bens; do mandado e penhora;

    dos bens penhorveis e impenhorveis; da

    impenhorabilidade do bem de famlia (Lei n 8.009/90 e alteraes

    posteriores).

    16 Dos embargos execuo.

    17 Da praa e leilo; da arrematao; da remio; das

    custas na execuo.

    28/01/2014

    Aula 09

    18 Dos

    recursos no Processo do Trabalho.

    04/02/2014

    Aula 10

    19. Informatizao do Processo Judicial (Lei n 11.419/2006).

    06/02/2014

    BIZU de PROVA Esquematizao de todo o

    contedo 13/02/2014

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    Sumrio

    1. APRESENTAO ............................................................................... 1

    2. QUESTES COMENTADAS ................................................................. 6

    2.2 RESUMO ESQUEMATIZADO DA AULA .......................................................... 24

    2.3 CONSIDERAES FINAIS ....................................................................... 25

    Nessa aula veremos o seguinte tpico do seu Edital:

    1 - Do processo judicirio do trabalho: princpios gerais do processo trabalhista

    (aplicao subsidiria do CPC)

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    2. Questes Comentadas

    01 - FCC - 2013 - TRT - 12 Regio (SC) - Analista Judicirio - rea Judiciria

    Considere:

    I. De acordo com o artigo 2o do Cdigo de Processo Civil brasileiro: nenhum juiz

    prestar a tutela jurisdicional seno quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e formas legais.

    II. De acordo com o artigo 765 da Consolidao das Leis do Trabalho: os Juzos

    e Tribunais do Trabalho tero ampla liberdade na direo do processo e velaro pelo andamento rpido das causas, podendo determinar qualquer diligncia

    necessria ao esclarecimento delas.

    Nas hipteses apresentadas esto presentes, respectivamente, os princpios:

    a) Juiz natural e Inquisitivo.

    b) Imediao e Dispositivo.

    c) Imediao e Extrapetio.

    d) Dispositivo e Instrumentalidade.

    e) Dispositivo e Inquisitivo.

    O item I em seu art. 2 do CPC diz: que nenhum juiz prestar a tutela

    jurisdicional seno quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e formas legais, mas o que realmente quer dizer esse trecho do na

    prtica? Em suma Aluno C24H ele confere s partes o impulso do processo (tanto com relao instaurao da relao processual como no seu desenvolvimento). Tambm podemos inferi que as provas no processo do trabalho em regra s podem ser produzidas pelos os litigantes, ou seja, as prprias partes que compem o processo trabalhista, limitando o MAGISTRADO a mero expectador do procedimento.

    Segundo esse entendimento, extramos o que chamamos de Direito Subjetivo a ao, pois se o interesse do conflito das partes, s cabem a elas a procurar a PRESTAO JURISDICIONAL.

    Portanto, podemos concluir que estamos diante do principio do dispositivo, no qual tambm conhecido como princpio da

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    inrcia, dando a ideia de que nenhum Julgador prestar a tutela jurisdicional seno quando provocado. O incio da prtica dos atos processuais decorre de rogativa da parte.

    No entanto, meu caro aluno C24H corroboro que embora o CPC informe que s cabem as partes o start (inicio) do processo, observe que o principio do impulso oficial, garante ao Estado-Juiz a conduo coercitiva da prestao jurisdicional, independe dos anseios das partes.

    Veja o esquema do Godoyzinho:

    Atualmente concursando, saiba que nenhum dos princpios adotado de forma pura, mas de forma MISCIGENADA, como observado.

    IMPULSO OFICIAL

    INICIATIVA DE ABERTURA DO PROCESSO SEJA

    DAS PARTES

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    Sendo assim, podemos excluir as letras A, B ou C.

    Restando as letra D e E.

    Continuemos, no item II diz que de acordo com o artigo 765 da Consolidao das Leis do Trabalho: os Juzos e Tribunais do Trabalho tero ampla liberdade na direo do processo e velaro pelo andamento rpido das causas, podendo determinar qualquer diligncia necessria ao esclarecimento delas, fica evidente que estamos falando da LIBERDADE DE INICIATIVA conferida ao juiz, tanto na instaurao do PROCESSO como no seu DESENVOLVIMENTO, mas conhecido como Principio Inquisitivo.

    Lembre-se da caracterstica do P. Inquisitivo na nossa prova do TRT 2 Regio, meu futuro TJAA:

    Dessa forma, conclumos que a resposta correta letra E.

    Para complementar o seu conhecimento jurdico para essa prova, vamos

    explicar os outros princpios.

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    I Principio do Juiz Natural

    O princpio do juiz natural, aplicvel ao processo do trabalho, est

    previsto em dois diferentes incisos do art. 5, quais sejam:

    XXXVII no haver juzo ou tribunal de exceo;

    (...)

    LIII Ningum ser processado ou sentenciado seno pela autoridade competente.

    II Principio da Imediao

    O princpio da imediao tem como vis a garantia de um contato direto

    do juiz com as partes, testemunhas, peritos, terceiros e com a prpria coisa litigiosa, objetivando firmar o seu convencimento, mediante a busca

    da verdade real.

    III Principio da Extra petio

    O princpio da extra petio admite que o juiz, excepcionalmente, nos casos expressamente previstos em lei, puna o ru em pedidos no

    contidos na petio inicial, ou seja, autoriza o julgador a conferir mais do que fora pleiteado pela parte autora, ou mesmo benefcio diferente do que

    foi requerido.

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    IV Principio da instrumentalidade das formas

    Este principio tambm conhecido como principio da finalidade tem

    aplicao subsidiria no processo do trabalho e est previsto nos artigos 154 e 244 do CPC:

    Art. 154. Os atos e termos processuais no dependem de forma determinada seno quando a lei expressamente a exigir, reputando-se

    vlidos os que, realizados de outro modo, Ihe preencham a finalidade essencial.

    Art. 244. Quando a lei prescrever determinada forma, sem cominao de nulidade, o juiz considerar vlido o ato se, realizado de outro modo, Ihe

    alcanar a finalidade.

    Tudo Ok? Como est a aula? Boa? no ouvir rsrsrss...

    02 - FCC - 2013 - TRT - 12 Regio (SC) - Tcnico Judicirio

    A proibio da criao dos chamados tribunais de exceo (art. 5o , inc. XXXVII

    da Constituio Federal brasileira) decorre especificamente do princpio :

    a) do juiz natural.

    b) do impulso oficial.

    c) do dispositivo

    d) da inafastabilidade da jurisdio

    e) da eventualidade.

    Nessa questo, iremos falar sobre cada principio elencado para assim podermos gabaritar a prova do TRT 2 na matria de Direito Processual do

    Trabalho.

    I Principio do Juiz Natural

    Concursando, no que concerne o principio do Juiz Natural, ele o basilar da justia, no poderamos confiar em judicirio equnime sem tal

    principio, ele garante a possibilidade da existncia de um Judicirio mais probo e reto, garantindo a justia e a segurana para os jurisdicionados.

    Voc lembra do que informa a nossa Carta Magna? No!

    Vejamos:

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    XXXVII no haver juzo ou tribunal de exceo;

    (...)

    LIII Ningum ser processado ou sentenciado seno pela autoridade competente.

    Dessa forma, entende-se que Juiz Natural aquele antecipadamente constitudo, como capaz para julgar determinadas causas abstratamente

    previstas.

    E o que isso implica no poder judicante?

    Alude a proibio do Juzo ou Tribunal de Exceo, e tambm que

    ningum ser processado nem sentenciado seno pela autoridade competente.

    Mas voc sabe o que um tribunal de exceo?

    De forma clara um Tribunal de Exceo a criao posterior de um julgador para um fato anterior, para assim julg-lo, isso

    acarreta na derrubada da imparcialidade do rgo julgador, pois se cria uma predisposio para condenao.

    pra j!!! Meu caro Aluno C24H o Princpio do Juiz Natural, ele tem

    como caracterstica de ser prvio e tambm ser utilizado nas causas abstratamente previstas, o melhor exemplo o Tribunal do Jri, que

    como sabe competente para os crimes dolosos contra a vida.

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    II - Princpio Dispositivo

    Como j foi estudo, este principio que tambm chamado de princpio da

    inrcia da jurisdio, este princpio dispositivo impede que o magistrado instaure ex officio o processo trabalhista.

    No entanto amigo C24H, no Direito Processual do Trabalho, h algumas excees a esse princpio dispositivo, vamos exemplifica-la:

    III - princpio da Inafastabilidade de jurisdio

    Esse princpio tambm conhecido como princpio da tutela jurisdicional ou sistema de jurisdio nica, encontra-se positivado na CR/88, no art.

    5,XXXV, que informa:

    Lei no excluir da apreciao do poder judicirio leso ou ameaa a direito.

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    Boa indagao meu amigo Godoyzinho, realmente voc est antenado, e

    voc aluno C24H pensou nisso? Claro que SIM!!! N?!!!! Rsrsrs...

    Voltando a dvida, Aluno verificamos que no de carter absolutrio tal principio, observamos seu modo relativo ,por exemplo, ao criar as

    comisses de conciliaes prvias, de composio paritria (com representantes dos empregados e empregadores).

    Observe o diz a CLT em seu Art. 625-D,

    Qualquer demanda de natureza trabalhista ser submetida Comisso de Conciliao Prvia se, na localidade da prestao de servios, houver sido

    instituda a Comisso no mbito da empresa ou do sindicato da categoria

    Ficou claro?

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    IV - Princpio da eventualidade

    Por fim, nos debrucemos sobre o princpio da eventualidade que

    determina que as partes pleiteie em uma nica vez, todos os objetos de ataque e defesa, objetivando garantir seu prprio interesse, sob pena de

    acarretar a denominada precluso trabalhista.

    Sendo assim, podemos concluir com toda convico que a resposta

    correta a letra A.(de Aprovado no TRT 2)

    03 - FCC - 2011 - TRT - 4 REGIO (RS) - Tcnico Judicirio - rea

    Administrativa

    Em determinada reclamao trabalhista a empresa reclamada apresentou

    defesa em audincia. Aps a apresentao da defesa, o advogado do reclamante pretende aditar seu pedido. Neste caso, o aditamento

    a) no ser mais possvel, em ateno ao princpio da perpetuatio

    jurisdictionis.

    b) no ser mais possvel, em decorrncia do princpio da estabilidade da

    lide.

    c) no ser mais possvel, obedecendo-se ao princpio da instrumentalidade.

    d) ser possvel se a parte reclamada for novamente intimada em obedincia

    ao princpio do contraditrio.

    e) ser possvel independentemente de nova intimao da parte reclamada,

    em obedincia ao princpio da verdade real.

    Adentramos ao enunciado da questo, ele informa que empresa

    reclamada apresentou defesa em audincia. E s depois da apresentao

    da defesa, o advogado do reclamante pretende aditar seu pedido.

    Isso pode Arnaldo? A regra clara, NO!!! (rssrs)

    Caro aluno, o Princpio da Estabilidade da Lide, tambm conhecido como

    vimos nas questes anteriores como principio da Eventualidade consagra que quando o autor j props a sua demanda, deduziu seus pedidos em

    juzoe a partir do momento em que o ru j foi notificado para sobre eles se manifestar, no poder mais modificar sua

    pretenso sem anuncia do ru.

    Vamos melhorar?!

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    Dessa forma, concluimos que no caso hipottico dado pela FCC ocorreu a precluso trabalhista temporal que tem como vis o preceito da

    estabilizao da lide, posto que os atos processuais devem ter um prazo certo e limitado para serem praticados no curso do processo.

    Portanto, aps a apresentao da defesa s existiria a possibilidade de aditamento da inicial (se a parte contrria concordasse); do contrrio

    seria impossvel o aditamento pleiteado no enunciado da questo.

    Dessa forma, resposta correta letra B.

    Vejamos alguns casos que podero ser modificados na inicial.

    Por. Ex. Godoyzinho Empregado da Empresa Alfa prope ao para garantia da relao de emprego, sem versar sobre quaisquer indenizao sobre FGTS

    Ao

    No entanto, a Empresa Alfa, j foi notificada para sobre eles se manifesta.

    Citao

    Princpio da Estabilidade da Lide

    No Possivel

    Em regra, depois de ultrapassado o momento da defesa, nem mesmo com o consentimento de ambas as partes litigantes, isso ser possvel.

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    o autor omitiu pedido que poderia ter feito, desejando ampliar a postulao da inicial, modificando a causa de pedir

    existem erros manifestos na inicial, que precisam ser retificados

    necessrio acrescentar um pedido, cancelando-se outro j feito, porm mantendo a mesma causa de pedir

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    04 - FCC - 2013 - TRT - 18 Regio (GO) - Analista Judicirio - rea Judiciria

    Para processar e julgar uma ao reclamatria trabalhista ou um dissdio

    coletivo, tanto o magistrado do trabalho como o desembargador do Tribunal Regional devero reger-se pelas normas estabelecidas

    a) na Consolidao das Leis do Trabalho e, nos casos omissos, o direito

    processual comum ser fonte subsidiria do direito processual do trabalho,

    exceto naquilo em que for incompatvel com essas normas.

    b) no Cdigo de Processo Civil e, de forma subsidiria, por normas gerais

    previstas na Consolidao das Leis do Trabalho.

    c) na Constituio Federal e no direito processual comum, diante da ausncia

    de regras especficas na Consolidao das Leis do Trabalho.

    d) somente no Cdigo Processual Civil, conforme o poder de direo geral do

    processo determinado aos Juzos e Tribunais do Trabalho.

    e) na Consolidao das Leis do Trabalho ou na Lei de Execues Fiscais, ou

    ainda, no Cdigo Processual Civil, cabendo a escolha s partes, conforme a

    situao, e de acordo com a fase processual.

    Estudaremos agora um dos assuntos que ir cair na sua prova, no tenho

    dvida. Depois me avise!!

    Da aplicao subsidiria do CPC, podemos informar que nos casos

    omissos, o direito processual comum ser fonte subsidiria do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for

    incompatvel com as normas deste Ttulo.

    Como as questes da FCC na sua grande maioria (Exceto TRT 15 u ) so copia e cola da legislao seca, observamos de pronto que a resposta

    correta a letra A.

    No entanto, como a minha misso principal faz-lo gabaritar essa prova

    e de torna-lo servidor estatutrio do TRT 2 Regio, vamos aprender mais um pouco sobre aplicao subsidiria do CPC no processo trabalhista

    Num primeiro instante saiba que deve ser aplicada a CLT, somente se

    houver omisso na norma trabalhista que ento ser aplicado o CPC (processo comum), se no houver incompatibilidade com o processo do

    trabalho, veja o que diz o Art. 769 da CLT

    "Art. 769. Nos casos omissos, o direito processual comum ser fonte

    subsidiria do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatvel com as normas deste ttulo."

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    Boa indagao, ainda no foi cobrado pela FCC, mas poder um dia...,

    Godoyzinho e Aluno C24H lembre-se que quando a banca fala em

    direito processual comum, que ser fonte subsidiria do direito

    processual do trabalho, no somente o CPC. Engloba, tambm, o

    CDC, a Lei de Execues Fiscais, as normas ambientais etc.

    Vamos a mais questes, contudo, interrompo para fomentar que faa

    mais questes, mais e mai, ver abaixo duas questes idnticas que

    foram realizadas pela FCC sobre o tema em comento.

    05 - FCC - 2013 - TRT - 9 REGIO (PR) - Tcnico Judicirio - rea Administrativa

    Quanto ao processo judicirio do trabalho, correto afirmar:

    a) Nos casos omissos, o direito processual comum ser fonte subsidiria do

    direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatvel com as

    regras da CLT.

    b) O direito processual comum fonte primria, sendo aplicadas as normas

    processuais contidas na CLT de forma subsidiria.

    c) Havendo omisso da CLT sempre sero aplicadas as regras do direito

    processual comum como fonte subsidiria.

    d) Aplicam-se apenas as regras contidas na CLT, no podendo ser aplicada

    norma prevista no direito processual comum.

    e) A CLT no possui regras processuais prprias, razo pela qual so

    aplicadas normas do direito processual comum.

    Veja que parece ser a mesma questo, contudo, no , so concursos

    diferentes, ento, continue lendo este curso e ver que ser aprovado.

    Reproduzo o que diz a CLT no seu Art. 769

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    Nos casos omissos, o direito processual comum ser fonte subsidiria do

    direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatvel com as normas deste Ttulo.

    Observe que no tem nada a acrescentar.

    Logo Resposta CORRETA LETRA A.

    Vamos outra.

    06 - FCC - 2013 - TRT - 1 REGIO (RJ) - Tcnico Judicirio - rea

    Administrativa

    A matria relativa ao processo do trabalho encontra-se plenamente

    regulamentada pela CLT - Consolidao das Leis do Trabalho?

    a) Sim, porque h um ttulo especfico na CLT denominado processo

    judicirio do trabalho que contempla todas as normas processuais necessrias.

    b) Sim, em razo da especificidade do processo do trabalho que no admite

    aplicao de outras normas processuais.

    c) No, porque h previso na CLT determinando que, nos casos omissos, o

    direito processual comum ser fonte subsidiria do direito processual do

    trabalho, exceto naquilo em que for incompatvel com as normas do Ttulo denominado processo judicirio do trabalho.

    d) No, porque no h regulamentao especfica na CLT sobre matria

    processual, devendo assim ser aplicado o direito processual comum para

    solucionar todas as aes trabalhistas.

    e) Em termos, porque o direito processual comum deve ser aplicado como

    regra geral e na sua omisso que se aplica o direito processual do trabalho.

    Mais uma vez um questionamento acerca da aplicao do direito

    processual comum de forma subsidiria ao processo do trabalho.

    Uma vez mais, transcreve-se o art. 769 da CLT, sobre o assunto:

    Nos casos omissos, o direito processual comum ser fonte subsidiria do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatvel com as normas deste Ttulo.

    Resposta CORRETA LETRA C.

    07 - FCC - 2013 - TRT - 9 REGIO (PR) - Analista Judicirio - Execuo de

    Mandados

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    Dentre os princpios norteadores do Processo do Trabalho esto a oralidade e a

    concentrao dos atos em audincia. Nessa seara, conforme previso legal,

    a) o depoimento das partes e testemunhas que no souberem falar a lngua

    nacional ser feito por meio de intrprete nomeado pelo juiz e as despesas correro por conta da parte vencida no processo.

    b) se, at 30 minutos aps a hora marcada, o Juiz no houver comparecido,

    os presentes podero retirar- se, devendo o ocorrido constar do livro de registro

    das audincias.

    c) o Juiz manter a ordem nas audincias, mas no poder mandar retirar do

    recinto os assistentes que a perturbarem em razo da publicidade das audincias na Justia do Trabalho, sendo que nesse caso dever adiar a sesso.

    d) as audincias dos rgos da Justia do Trabalho sero pblicas e realizar-

    se-o em dias teis previamente fixados, entre 8 e 18 horas, no podendo

    ultrapassar 5 horas seguidas, salvo quando houver matria urgente.

    e) as audincias dos rgos da Justia do Trabalho sero pblicas e realizar-

    se-o na sede do Juzo ou Tribunal no podendo ser designado outro local para

    a realizao das audincias.

    Caro aluno C24H o Princpio da oralidade informa que os atos processuais devem ser realizados, preferencialmente de forma verbal, permitindo

    maior simplicidade e celeridade no curso do Processo do Trabalho, sendo uma garantia dada desde a inicial at as manifestaes finais da instruo

    processual.

    Mas como voc j deve est careca de saber, quase nada absoluto em

    relao ao direito, e por isso o principio da oralidade no poder ser utilizado a favor do Ru ou Autor quando realizada em grau recurso, em

    qualquer situao recursal, lembre-se, sendo obrigatrio nessa situao o pedido ser realizado de forma escrita, ainda que de forma simplria.

    J o Princpio da concentrao dos atos processuais crava que todas as

    provas sejam oferecidas em um nico momento. Dessa forma a contestao o ru deve abordar toda a matria de defesa que pretenda

    at o final da discusso judicial; o interessado deve esgotar os questionamentos que deseja ver respondidos sob pena de precluso

    trabalhista.

    Corta pra MIM!!! Corta pra MIM!!!

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    Sim, isso mesmo Godoyzinho, como informado o ru deve pleitear toda a matria de defesa que pretenda seguir at o final da discusso judicial;

    o mesmo deve exaurir as indagaes que deseja ver respondidas sob pena de precluso.

    Vamos as questes de forma especifica:

    A) o depoimento das partes e testemunhas que no souberem falar a lngua nacional ser feito por meio de intrprete nomeado pelo juiz e as

    despesas correro por conta da parte vencida no processo EST INCORRETA.

    Vejamos o que diz a CLT no seu Art. 819 e pargrafos:

    Art. 819 - O depoimento das partes e testemunhas que no souberem falar a lngua nacional ser feito por meio de intrprete nomeado pelo juiz ou

    presidente.

    1 - Proceder-se- da forma indicada neste artigo, quando se tratar de

    surdo-mudo, ou de mudo que no saiba escrever.

    2 - Em ambos os casos de que este artigo trata, as despesas correro

    por conta da parte a que interessar o depoimento.

    B) se, at 30 minutos aps a hora marcada, o Juiz no houver

    comparecido, os presentes podero retirar- se, devendo o ocorrido constar do livro de registro das audincias. EST INCORRETA.

    Debrucemo-nos sobre a CLT em seu Art. 815:

    Art. 815 - hora marcada, o juiz ou presidente declarar aberta a audincia, sendo feita pelo secretrio ou escrivo a chamada das partes,

    testemunhas e demais pessoas que devam comparecer.

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    Pargrafo nico - Se, at 15 (quinze) minutos aps a hora marcada, o

    juiz ou presidente no houver comparecido, os presentes podero retirar-se, devendo o ocorrido constar do livro de registro das audincias.

    C) o Juiz manter a ordem nas audincias, mas no poder mandar retirar do recinto os assistentes que a perturbarem em razo da publicidade das audincias na Justia do Trabalho, sendo que nesse caso

    dever adiar a sesso. TAMBM ENCONTRA-SE INCORRETA.

    Observe o que diz a CLT em seu Art. 816:

    Art. 816 - O juiz ou presidente manter a ordem nas audincias, podendo

    mandar retirar do recinto os assistentes que a perturbarem.

    D) as audincias dos rgos da Justia do Trabalho sero pblicas e

    realizar-se-o em dias teis previamente fixados, entre 8 e 18 horas, no podendo ultrapassar 5 horas seguidas, salvo quando houver matria

    urgente. Marcou essa? ACERTOU EST CORRETA .

    Leia atentamente a CLT no seu Art. 813:

    Art. 813 - As audincias dos rgos da Justia do Trabalho sero pblicas e

    realizar-se-o na sede do Juzo ou Tribunal em dias teis previamente fixados, entre 8 (oito) e 18 (dezoito) horas, no podendo ultrapassar 5

    (cinco) horas seguidas, salvo quando houver matria urgente.

    E por fim a letra, E) as audincias dos rgos da Justia do Trabalho sero

    pblicas e realizar-se-o na sede do Juzo ou Tribunal no podendo ser

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    designado outro local para a realizao das audincias ENCONTRA-SE

    TOTALMENTE INCORRETA.

    Pois a CLT em seu Art. 813, 1 Diz:

    Art. 813, 1 Em casos especiais, poder ser designado outro local

    para a realizao das audincias, mediante edital afixado na sede do Juzo ou Tribunal, com a antecedncia mnima de 24 (vinte e

    quatro) horas.

    Uma dica final, meu futuro TJAA do TRT 2 Regio, para no confundir o horrio de realizao dos atos processuais com o horrio de realizao de

    audincias.

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    2.2 Resumo esquematizado da Aula

    Principio da Despersonalizao do Empregador

    caso a empresa no possa arcar com as dvidas trabalhistas

    os scios sero responsabilizados por essas dvidas, desde que tenham agido de forma

    ilegal ou praticado fraude;

    Principio da Inverso do nus da Prova

    Regra geral, cabe ao empregador provar as alegaes do empregado

    Principio da Jurisdio Normativa

    Em regra, nos dissdios coletivos, as decises trabalhistas tm fora normativa

    Principio da Oralidade e Celeridade

    com vistas a busca de uma mais rpida soluo ao conflito

    preconiza-se a prevalncia da oralidade sobre a escrita

    Principio da Jus Postulandi

    no necessrio constituir advogado para ajuizar reclamao trabalhista

    Principio da Conciliao

    No decorrer do processo, em qualquer fase, o Juiz deve sempre buscar

    a conciliao entre as partes

    Principio da Dispositivo

    o processo deve ser iniciado pelo autor (denominado reclamante)

    A regra que o juiz no pode conhecer de ofcio a pretenso trabalhista

    Principio da Subsidiariedade

    O Direito Processual Civil fonte subsidiria no processo trabalhista;

    Principio da Concentrao de Recursos

    irrecorribilidade das decises interlocutrias O recorrente dever veicular toda a matria que pretenda ver judicialmente reexaminada

    no momento apropriado

    Principio da Concentrao dos Atos Processuais

    Em regra, todas as provas devem ser oferecidas na audincia

    na audincia de instruo e julgamento

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    2.3 Consideraes finais

    Sim, alunos e alunas, garotos e garotas, meninos e meninas chegou ao fim o

    seu primeiro encontro com este simplrio e amigo professor, tenho muita,

    mas muita vontade de nos encontrarmos na prxima aula, eu s posso te

    dizer algo: Voc ser aprovado, tenha f, fora e dedicao, o sucesso est a

    sua procura, falta voc brotar ou demonstrar a vontade de t-lo prximo de

    voc.

    A figura abaixo demonstra a sua realidade atualmente:

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    No entanto, ao final desse curso de resolues questes para o Tribunal

    Regional do Trabalho 2 Regio como foco no cargo de Tcnico Judicirio

    rea Administrativa, voc ver meu aluno C24H que o sucesso ir te

    alcanar exatamente no dia 23/02/2014, ele estar ao seu lado, daquele

    dia em diante.

    Por fim, sempre lembrando que, caso fique com dvidas ou queira

    simplesmente bater um papo, entre em contato.

    Email: [email protected]

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    trabalho---curso-de-questoes-comentadas.html

    Felicidades

    Te desejo bons estudos.

    Prof. Godoy Guimares

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    3. Questes apresentadas em aula

    01 - FCC - 2013 - TRT - 12 Regio (SC) - Analista Judicirio - rea Judiciria

    Considere:

    I. De acordo com o artigo 2o do Cdigo de Processo Civil brasileiro: nenhum juiz prestar a tutela jurisdicional seno quando a parte ou o interessado a

    requerer, nos casos e formas legais.

    II. De acordo com o artigo 765 da Consolidao das Leis do Trabalho: os Juzos

    e Tribunais do Trabalho tero ampla liberdade na direo do processo e velaro pelo andamento rpido das causas, podendo determinar qualquer diligncia

    necessria ao esclarecimento delas.

    Nas hipteses apresentadas esto presentes, respectivamente, os princpios:

    a) Juiz natural e Inquisitivo.

    b) Imediao e Dispositivo.

    c) Imediao e Extrapetio.

    d) Dispositivo e Instrumentalidade.

    e) Dispositivo e Inquisitivo.

    02 - FCC - 2013 - TRT - 12 Regio (SC) - Tcnico Judicirio

    A proibio da criao dos chamados tribunais de exceo (art. 5o , inc. XXXVII

    da Constituio Federal brasileira) decorre especificamente do princpio :

    a) do juiz natural.

    b) do impulso oficial.

    c) do dispositivo

    d) da inafastabilidade da jurisdio

    e) da eventualidade.

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    03 - FCC - 2011 - TRT - 4 REGIO (RS) - Tcnico Judicirio - rea

    Administrativa

    Em determinada reclamao trabalhista a empresa reclamada apresentou defesa em audincia. Aps a apresentao da defesa, o advogado do

    reclamante pretende aditar seu pedido. Neste caso, o aditamento

    a) no ser mais possvel, em ateno ao princpio da perpetuatio

    jurisdictionis.

    b) no ser mais possvel, em decorrncia do princpio da estabilidade da

    lide.

    c) no ser mais possvel, obedecendo-se ao princpio da instrumentalidade.

    d) ser possvel se a parte reclamada for novamente intimada em obedincia

    ao princpio do contraditrio.

    e) ser possvel independentemente de nova intimao da parte reclamada,

    em obedincia ao princpio da verdade real.

    04 - FCC - 2013 - TRT - 18 Regio (GO) - Analista Judicirio - rea Judiciria

    Para processar e julgar uma ao reclamatria trabalhista ou um dissdio

    coletivo, tanto o magistrado do trabalho como o desembargador do Tribunal Regional devero reger-se pelas normas estabelecidas

    a) na Consolidao das Leis do Trabalho e, nos casos omissos, o direito

    processual comum ser fonte subsidiria do direito processual do trabalho,

    exceto naquilo em que for incompatvel com essas normas.

    b) no Cdigo de Processo Civil e, de forma subsidiria, por normas gerais

    previstas na Consolidao das Leis do Trabalho.

    c) na Constituio Federal e no direito processual comum, diante da ausncia

    de regras especficas na Consolidao das Leis do Trabalho.

    d) somente no Cdigo Processual Civil, conforme o poder de direo geral do

    processo determinado aos Juzos e Tribunais do Trabalho.

    e) na Consolidao das Leis do Trabalho ou na Lei de Execues Fiscais, ou

    ainda, no Cdigo Processual Civil, cabendo a escolha s partes, conforme a

    situao, e de acordo com a fase processual.

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    05 - FCC - 2013 - TRT - 9 REGIO (PR) - Tcnico Judicirio - rea

    Administrativa

    Quanto ao processo judicirio do trabalho, correto afirmar:

    a) Nos casos omissos, o direito processual comum ser fonte subsidiria do

    direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatvel com as regras da CLT.

    b) O direito processual comum fonte primria, sendo aplicadas as normas

    processuais contidas na CLT de forma subsidiria.

    c) Havendo omisso da CLT sempre sero aplicadas as regras do direito

    processual comum como fonte subsidiria.

    d) Aplicam-se apenas as regras contidas na CLT, no podendo ser aplicada

    norma prevista no direito processual comum.

    e) A CLT no possui regras processuais prprias, razo pela qual so

    aplicadas normas do direito processual comum.

    06 - FCC - 2013 - TRT - 1 REGIO (RJ) - Tcnico Judicirio - rea

    Administrativa

    A matria relativa ao processo do trabalho encontra-se plenamente regulamentada pela CLT - Consolidao das Leis do Trabalho?

    a) Sim, porque h um ttulo especfico na CLT denominado processo

    judicirio do trabalho que contempla todas as normas processuais necessrias.

    b) Sim, em razo da especificidade do processo do trabalho que no admite

    aplicao de outras normas processuais.

    c) No, porque h previso na CLT determinando que, nos casos omissos, o

    direito processual comum ser fonte subsidiria do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatvel com as normas do Ttulo

    denominado processo judicirio do trabalho.

    d) No, porque no h regulamentao especfica na CLT sobre matria

    processual, devendo assim ser aplicado o direito processual comum para solucionar todas as aes trabalhistas.

    e) Em termos, porque o direito processual comum deve ser aplicado como

    regra geral e na sua omisso que se aplica o direito processual do trabalho.

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    07 - FCC - 2013 - TRT - 9 REGIO (PR) - Analista Judicirio - Execuo de

    Mandados

    Dentre os princpios norteadores do Processo do Trabalho esto a oralidade e a concentrao dos atos em audincia. Nessa seara, conforme previso legal,

    a) o depoimento das partes e testemunhas que no souberem falar a lngua

    nacional ser feito por meio de intrprete nomeado pelo juiz e as despesas

    correro por conta da parte vencida no processo.

    b) se, at 30 minutos aps a hora marcada, o Juiz no houver comparecido,

    os presentes podero retirar- se, devendo o ocorrido constar do livro de registro das audincias.

    c) o Juiz manter a ordem nas audincias, mas no poder mandar retirar do

    recinto os assistentes que a perturbarem em razo da publicidade das

    audincias na Justia do Trabalho, sendo que nesse caso dever adiar a sesso.

    d) as audincias dos rgos da Justia do Trabalho sero pblicas e realizar-

    se-o em dias teis previamente fixados, entre 8 e 18 horas, no podendo

    ultrapassar 5 horas seguidas, salvo quando houver matria urgente.

    e) as audincias dos rgos da Justia do Trabalho sero pblicas e realizar-

    se-o na sede do Juzo ou Tribunal no podendo ser designado outro local para

    a realizao das audincias.