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Página 1 de 43 CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ FAG CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS MANUAL DE PROCEDIMENTOS E REPAROS CASCAVEL 2018

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ – FAG

CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E

PERÍCIAS

MANUAL DE PROCEDIMENTOS E REPAROS

CASCAVEL

2018

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ – FAG

CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E

PERÍCIAS

MATHEUS LUIZ ROSSETTO

MANUAL DE PROCEDIMENTOS E REPAROS

Trabalho apresentado ao Curso de Engenharia de

Avaliações e Perícias do Centro Universitário FAG, como

parte dos requisitos para obtenção do título de Pós Graduando.

CASCAVEL

2018

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O presente Manual Técnico de Engenharia para perpétua memória do fato obedece às

diretrizes preconizadas pelas Normas Brasileiras aprovadas pela ABNT - Associação

Brasileira de Normas Técnicas e é fundamentado em trabalhos técnicos e bibliografias.

A realização deste trabalho é de responsabilidade dos profissionais já qualificados,

legalmente habilitados pelos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia –

CREA’s, de acordo com a Lei Federal nº 5194/66 e, entre outras, as Resoluções nº 205,

218 e 325 do CONFEA e Lei n° 12.378/10 do CAUBR.

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SUMÁRIO

1. PRELIMINARES: ........................................................................................................................ 5

2. OBJETIVO DOS TRABALHOS ................................................................................................. 5

3. LOCALIZAÇÃO DO IMÓVEL................................................................................................... 5

4. VISTORIA ................................................................................................................................... 5

5. RESSALVAS ............................................................................................................................... 5

6. HISTÓRICO ................................................................................................................................. 6

8. DESENVOLVIMENTO DA METODOLOGIA DE REPARO................................................... 6

9. METODOLOGIA DE REPAROS ....................................................................................... 7 à 43

10. CONCLUSÃO ............................................................................................................................ 43

11. ENCERRAMENTO...................................................................................................................43

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1. PRELIMINARES:

O Manual Técnico será realizado apresentando a metodologia de reparo com

discriminação de material e procedimento para o vício construtivo ou anomalia

conforme especificado no Parecer Técnico de Engenharia.

2. OBJETIVO DOS TRABALHOS

O Manual Técnico de Engenharia busca apresentar a metodologia de reparos

baseada em critérios técnicos conforme o agente causador da patologia, buscando

mitigar e reparar os danos existentes no imóvel.

3. LOCALIZAÇÃO DO IMÓVEL

O imóvel localiza-se à Rua Pietro Giovani Bilato n° 52, Unidade residencial n°02,

do Condomínio RESIDENCIAL JOÃO E MARIANA, no distrito, município e

comarca de Toledo/PR, situada no Loteamento Residencial Novo Pancera,

correspondendo-lhe uma fração ideal no solo e nas partes comuns de 0,5.

Construída sobre o lote Urbano n° 253, da Quadra 61, Matricula sob n°16.360, 2°

Serviço de Registro de Imóveis de Toledo/PR.

4. VISTORIA

As diligências foram realizadas in loco, em 02 de março de 2018, reunindo

subsídios ora colacionados, métodos e critérios indispensáveis e esclarecedores ao

trabalho. Colheram-se também, comprovantes fotográficos que constituem

embasamentos anexos.

5. RESSALVAS

Os procedimentos de reparo e a metodologia empregada são baseadas na análises

e conclusões expressas no Parecer Técnico, diligências, medições, pesquisas e

levantamentos verificados no local. Não foram realizados ensaios destrutivos,

sendo que todas as conclusões estão condicionadas a aspectos visuais.

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6. HISTÓRICO

O Contratante solicitou Manual Técnico de Reparo para sanar os danos decorrentes

de vícios de construção, patologias, infiltrações... que perduram desde a venda do

imóvel até presente momento.

Destaca-se que os danos que acometem o imóvel do contratante são:

Infiltrações

Eflorescência

Desagregamento

Fissuras e trincas

Problemas hidráulicos (danificando forro gesso)

7. DESENVOLVIMENTO DA METODOLOGIA DE REPARO

A metodologia de reparo será desenvolvida conforme o dano existente, seguindo o

roteiro de patologias descritas no Parecer Técnico de Engenharia.

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8. METODOLOGIA DE REPAROS

Para tornar objetiva a metodologia, vamos discorrer cada reparo sobre as

Patologias em ocorrência cujas Anomalias estão evidenciadas:

ITEM 9.1 LOCAL Entrada

DATA 02/03/18 FOTO 01 (Muro Lateral

externo garagem)

PATOLOGIA De Material: O muro não tem tratamento superior, e nesta

superfície se acumula, em pouco tempo, sujeiras como

poeira, resíduos de poluição (falta de pingadeira).

Constata-se fissuras mapeadas, podem ser causadas pela

retração da argamassa base.

CRITICIDADE BAIXA

Devem ser realizados reparos no muro com a colocação de

pingadeiras, e o reparo do mapeamento do emboço que

pode ser com a renovação revestimento ou renovação da

pintura.

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ITEM 9.2 LOCAL Fachada

DATA 02/03/18 FOTO 02

PATOLOGIA De Material. Constata-se fissuras mapeadas, podem ser

causadas pela retração da argamassa base.

CRITICIDADE BAIXA

Devem ser realizados reparos do mapeamento do emboço

que pode ser com a renovação revestimento ou renovação

da pintura.

METODOLOGIA

DE REPARO

1) MAPEAMENTO EMBOÇO:

1.1) Recuperação da Estrutura: Aplicação de

sistema de impermeabilização.

1.2) Restauração da Fissura:

-Restauração com pintura Acrílica

-Aplicação de Tela Poliester

-Substituição do Revestimento

Observações: Como as fissuras no muro são na

camada superficial não há necessidade de aplicação

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de tela de poliéster ou substituição do revestimento.

Neste caso vamos seguir orientação do disposto na

NBR13245/2011 Tintas para construção civil-

Execução de pintura em edificações não

Industriais-Preparação de superfície.

-Deve ser realizada limpeza da superfície para

retirada de material orgânico e poeira, eliminar

todo e qualquer foco de umidade das áreas

próximas ao rodapé.

-Aplicação de impermeabilizante duas demãos

(respeitando o intervalo de secagem especificado

na embalagem do produto) no período em que não

haja incidência solar direta. (Temperatura no

intervalo de 10° a 40° e umidade inferior a 90%).

Após a cura do material (indicado na embalagem

do produto) aplicar textura hidrofugante na

superfície.

Após a aplicação da textura verificar nas

especificações do produto qual o tempo de cura

para aplicação do acabamento final com tinta

acrílica em duas ou mais demãos respeitando

intervalo de secagem de 6 horas entre as demãos.

Aplicar no período que não haja incidência solar

direta (Temperatura no intervalo de 10° a 40° e

umidade inferior a 90%).

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ITEM 9.3 LOCAL Janela sala

DATA 02/03/18 FOTO 03

PATOLOGIA De Projeto: Na instalação deste tipo de peitoril, com

pingadeira, este tipo de erro é comum. A borda do granito

deve penetrar na alvenaria cerca de 3 centímetros,

engastada, para que não surjam os indesejáveis “bigodes”

que afetam tanto as paredes como a estética da edificação

De Mão de Obra: A fissura na parte inferior da janela é

resultante da movimentação da estrutura, tendo a

extremidade da pingadeira com o emboco um ponto de

acumulo de tensões que por sua vez é distribuído para o

emboço causando a devida patologia.

CRITICIDADE BAIXA

A fissura na parte inferior da janela não oferece risco, e é

oriunda de erro de execução da pingadeira. O reparo deve

ser feito juntamente com a pintura da residência.

METODOLOGIA

DE REPARO

1) Fissuração Vértice (Portas ou Janelas):

1.1) Recuperação da Estrutura:

Preenchimento do sulco com material

flexível, massa acrílica PVA ou acrílica

aditivada com resina.

1.2)Restauração da Fissura:

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-Aplicação textura e posterior pintura com

tinta acrílica, esperando intervalo de 6 horas

entre as demãos.

Observação: Este tratamento foi extraído de

Sahade (2005) e Tomaz (1989) e pode ser aplicado

tanto na interface alvenaria estrutura quanto na

alvenaria propriamente dita. Segundo Silva(2002)

esse tratamento deve ser aplicado em fissuras com

atividade reduzida.

Etapas do Tratamento:

1) Abertura da fissura em forma de “V”. Este

sulco pose ser feito por meio do auxilio de

abridor de fissuras comumente chamado de

“abre trincas” e a suas dimensões são feiras de

acordo com a especificação do selante acrílico

que preencherá o sulco.

2) Limpeza do sulco e aplicação do fundo

preparador, de acordo com a orientação do

fabricante do material utilizado para o

preenchimento.

3) Preenchimento do sulco com material flexível,

como o selante acrílico, massa PVA ou acrílica

aditivada com resina, em duas demãos

(aguardar 24h entre as demãos). Isso permite

que a movimentação da fissura não seja

percebida no acabamento final.

4) Aplicar duas ou mais demãos de tinta acrílica

sobre o local da fissura, sobre o selante acrílico,

esperando intervalo de 6 horas entre as demãos

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(aplicar com pincel e diluir conforme

especificação do fabricante)

5) Proceder o acabamento final.

ITEM 9.4 LOCAL Garagem

DATA 02/03/18 FOTO 04

PATOLOGIA De Mão de Obra – Como o banheiro social se encontra em

planta sobre parte da garagem, pode-se verificar furo no

forro de gesso em virtude do gotejamento proveniente do

ambiente do pavimento superior. No banheiro se constatou

que os rejuntes estão se soltando, bem como não há uma

boa impermeabilização ao redor do ralo do chuveiro.

Porém esta água torna evidente o rompimento da “proteção

mecânica”, ou manta. Se não houver a “manta”, é um erro

de projeto e execução com consequências futuras. Não foi

feita a verificação das conexões de esgoto que passam

sobre o forro, para constatar se são a origem da patologia.

CRITICIDADE MÉDIO

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Está em curso, devendo ter desenvolvimento rápido. Deve

se refazer ou corrigir os rejuntes e impermeabilização do

banheiro, e se verificar a provável infiltração. A água esta

pingando sobre o forro de gesso da garagem.

METODOLOGIA

DE REPARO

1) Danos Forro de Gesso:

1.1) Recuperação da Estrutura:

Preenchimento do dano com

material de mesma característica

(gesso).

1.2) Restauração:

Lixamento e acabamento com pintura tinta

acrílica.

Observação: Antes do reparo no forro de gesso deve ser

realizada uma abertura na qual possa ser visualizado de

forma clara a tubulação e laje do pavimento superior. Após

realizado a impermeabilização e os reparos no agente

causador do dano que deverá ser executada a atividade.

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ITEM 9.5 LOCAL Garagem/sala

DATA 02/03/18 FOTO 05,06

PATOLOGIA Mão de Obra: o desagregamento na pintura com o emboco

é decorrente da aplicação da pintura antes da cura do

reboco ou em condições climáticas desfavoráveis

(umidade excessiva)

CRITICIDADE MÉDIA

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A patologia não traz risco, entretanto causa desconforto

visual e estético ao usuário, bem como não atende aos

requisitos da norma de desempenho para a edificação.

METODOLOGIA

DE REPARO

1) Desagregamento da Pintura:

1.1) Recuperação da Estrutura: Raspagem de

toda camada de pintura e emboço com

característica pulverulenta.

1.2) Restauração da Pintura:

- Regularização do emboço com argamassa

com aditivo impermeabilizante (cura 28

dias). Aplicação fundo preparador,

acabamento com massa acrílica e posterior

pintura com tinta acrílica, esperando

intervalo de 6 horas entre as demãos.

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ITEM 9.6 LOCAL Fundos

DATA 02/03/18 FOTO 07,08,09

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PATOLOGIA Agente externo: As fissuras e trincas nos muros dos fundos

da residência, são oriundas de esforços externos

produzidos pelas edificações vizinhas. Nota-se o

esmagamento do muro de divisa. As fissuras surgiram

após a construção da edificação aos fundos do contratante

e da construção da edificação que esta em andamento ao

lado.

CRITICIDADE CRITICO

O muro de divisa apresenta tricas de âmbito estrutural, que

percorrem grande extensão. Não se verifica a presença de

elementos estruturais que comprovem a solidez. Devem

ser feitos reparos no muro, separando-o da estrutura da

residência permitindo sua movimentação de forma

independente a estrutura das edificações adjacentes.

METODOLOGIA

DE REPARO

1) Fissuração:

1.1) Recuperação da Estrutura: Deve

ser realizado o corte e retirada de

parte da estrutura do muro da

extremidade até a parte final das

fissuras.

1.2) Restauração do Muro:

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-Aplicação chapisco, emboço com

impermeabilizante. Aguardar cura de 28

dias para aplicação de selador e posterior

acabamento com textura conforme

existente.

Observações: As definições de como serão

executados os reparos e junção da nova

estrutura com a existente somente serão

definidas após retirada da parte do muro

danificada. Pois necessita ser verificada a

estrutura existente e se há necessidade de

elementos para ligação entre as diferentes

estruturas para evitar novas fissuras.

ITEM 9.7 LOCAL Área

Churrasqueira

DATA 02/03/18 FOTO 10,11,12

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PATOLOGIA De mão de obra: As eflorescências que podem ser

visualizadas na área da churrasqueira quando vistas da

parte de baixo parecem surgir da falta de vedação da

estrutura de cobertura colocada pelo contratante.

Entretanto ao subir no pavimento superior, nota-se que a

infiltração que é o agente causador da patologia está na

sacada vide descrição no item 9.13.

CRITICIDADE CRITICO

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O surgimento das eflorescências é decorrente do

carreamento de sais da estrutura e dos materiais pela água.

Portanto para que não haja um agravamento e danos aos

elementos estruturais os reparos devem ser realizados em

caráter de urgência. Na parte inferior deve se executar a

limpeza e pintura. As ações para conter a água estão

descritos no item 9.13

METODOLOGIA

DE REPARO

1) Eflorescência :

1.1) Recuperação da Estrutura:

A recuperação deve ser realizada no agente

causador que neste caso esta localizada no

pavimento superior (impermeabilização)

da sacada.

1.2) Restauração:

-O método mais simples para remoção é a

de dissolver os cristais com água sob

pressão e remover com uma escova com

cerdas naturais, para se executar este tipo

de limpeza deve-se escolher um dia de sol,

a água evapora-se e a superfície é seca.

- Se os cristais não se dissolverem pode ser

utilizado produto de limpeza com ácido

clorídrico. Outra opção menos invasiva

com revestimentos cerâmicos é utilização

de vinagre. Ambos devem ser aplicados

sobre pressão.

- Quando sais estão recristalizados é

necessária utilização de escova de arame

(escovão de aço).

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Após ter sido realizada a limpeza e a impermeabilização

da sacada, proceder a aplicação de textura e repintura

conforme especificações do fabricante.

ITEM 9.8 LOCAL Lavanderia

DATA 02/03/18 FOTO 13,14

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PATOLOGIA De projeto/execução: A fissura que sai do canto superior

da porta em direção a tubulação do aquecedor pode ser

oriunda da falta de verga na parte superior da porta, ou

causada pela abertura da tubulação do aquecedor após a

execução do acabamento da alvenaria, vindo a fragilizar a

estrutura para abertura da passagem. Na Imagem 14

consta-se infiltrações na parte inferior próximas ao piso na

alvenaria do shaft, a infiltração pode ser oriunda de

vazamento da tubulação ou da falta/má execução de

impermeabilização da viga baldrame.

CRITICIDADE BAIXA

Não há risco estrutural, somente deve ser realizado o

reparo da fissura e aplicada nova pintura sobre a parede.

CRÍTICA

Como não há certeza de qual a origem da patologia

(infiltração) pois necessita de mão de obra especializada,

aconselha-se a imediata intervenção para que se minimize

maiores danos a edificação.

METODOLOGIA

DE REPARO

1) Fissuração Vértice (Portas ou Janelas):

1.1) Recuperação da Estrutura:

Preenchimento do sulco com material

flexível, massa acrílica PVA ou acrílica

aditivada com resina.

1.2) Restauração da Fissura:

-Aplicação textura e posterior pintura com

tinta acrílica, esperando intervalo de 6

horas entre as demãos.

Observação: Este tratamento foi extraído de

Sahade (2005) e Tomaz (1989) e pode ser aplicado

tanto na interface alvenaria estrutura quanto na

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alvenaria propriamente dita. Segundo Silva(2002)

esse tratamento deve ser aplicado em fissuras com

atividade reduzida.

Etapas do Tratamento:

2) Abertura da fissura em forma de “V”. Este sulco

pose ser feito por meio do auxilio de abridor de

fissuras comumente chamado de “abre trincas” e a

suas dimensões são feiras de acordo com a

especificação do selante acrílico que preencherá o

sulco.

3) Limpeza do sulco e aplicação do fundo preparador,

de acordo com a orientação do fabricante do

material utilizado para o preenchimento.

4) Preenchimento do sulco com material flexível,

como o selante acrílico, massa PVA ou acrílica

aditivada com resina, em duas demãos (aguardar

24h entre as demãos). Isso permite que a

movimentação da fissura não seja percebida no

acabamento final.

5) Aplicar duas ou mais demãos de tinta acrílica sobre

o local da fissura, sobre o selante acrílico,

esperando intervalo de 6 horas entre as demãos

(aplicar com pincel e diluir conforme

especificação do fabricante)

6) Proceder o acabamento final.

2) Infiltração:

2.1) Recuperação da Estrutura:

Abertura da estrutura para verificação da

origem da patologia, ou seja, verificar se há

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vazamento no sistema hidráulico ou má

impermeabilização da estrutura.

2.2) Restauração:

Realizar reparo na estrutura realizando

impermeabilização da base, e reparo da

estrutura com argamassa com aditivo

impermeabilizante na proporção indicada

pelo fabricante.

ITEM 9.9 LOCAL Escada

DATA 02/03/18 FOTO 15

PATOLOGIA De execução: Como as estruturas se movimentam de forma

diferente, na junção para o acabamento entre a estrutura da

viga de concreto armado com o forro de gesso houve

desprendimento, como aparece na imagem (fissura).

CRITICIDADE MÉDIA

A fissura não tem conotação de risco estrutural, entretanto

deve ser reparada com aplicação de manta, emassamento e

nova pintura do ambiente.

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METODOLOGIA

DE REPARO

1) Fissuração Horizontal (Encontro entre

estruturas):

1.1) Recuperação da Estrutura: Aplicação

fita polipropilento na trinca, manta

estruturante geotêxtil..

1.2) Restauração da Fissura:

-Após 72 horas aplicar revestimento tipo

textura, massa cimenticia, gesso...

Observação: Esse sistema de tratamento foi extraído do

método executivo 89 da Quimicryl (2014 c), o qual contem

o detalhadamente o processo de tratamento impermeável

corretivo de fissuras, juntas de trabalho ou frisos em

argamassa de regularização sobre o encontro de estruturas

em concreto com alvenaria, a fim de suportar trincas ou

fissuras ativas ou passiva. A tabela 1 apresenta os produtos

utilizados e o consumo por metro linear para uma faixa de

20cm de largura para o sistema de tratamento denominado

membrana acrílica impermeável com estruturante

(MAI) – Geotêxtil

Tabela 01: Relação de materiais e consumo por metro

linear ME -89 (QUIMICRYL, 2014 c)

MATERIAL CONSUMO/M

Polímero acrílico e

flexível para

impermeabilização

(PAFI)

0,3kG

Estruturante Geotêxtil 0,2m

Fita de Polipropileno (PP)

– 5cm de largura

1m

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Os produtos e ferramentas utilizados no tratamento estão

ilustrados na tabela 02:

FERRAMENTAS

Pincel de 4”

Tesoura

Balde

EPI’S

Tabela 02: Produtos e ferramentas para execução do

sistema ME – 89 (QUIMICRYL, 2014 c)

Cuidados na aplicação:

-Não aplicar o sistema em ambientes externos sob umidade

alta;

-Executar a limpeza do substrato removendo partes soltas

e ou contaminações que prejudiquem a resistência

superficial;

- A base deve estar seca e com resistência superficial

conforme exigência da norma;

-Detalhamento da aplicação

1). Retirar o acabamento da parede em uma faixa de 20 cm;

2) fixar a fita PP (50mm de largura) centralizado na trinca;

3). Aplicar com auxílio de um pincel, uma demão de PAFI

sem diluição ou mistura;

4) Em seguida, mergulhar o estruturante geotêxtil no PAFI

para que ele fique totalmente embebido do produto,

retirando-se o excesso e fixando-o na base a ser tratada;

5). Posteriormente a fixação, aplicar última demão do

produto com auxílio do pincel, de maneira que o

estruturante geotêxtil não fique enrugado;

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6). Aguardar 72 horas do sistema MAI para receber outros

acabamentos, revestimento tipo textura, massa acrílica,

gesso, etc.

ITEM 9.10 LOCAL Banheiro social

DATA 02/03/18 FOTO 16,17

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PATOLOGIA De mão de obra: Se constatou que os rejuntes estão se

soltando, bem como não há uma boa impermeabilização ao

redor do ralo do chuveiro.

CRITICIDADE MÉDIO

Está em curso, devendo ter desenvolvimento rápido. Deve

se refazer ou corrigir os rejuntes e impermeabilização do

banheiro, e se verificar a provável infiltração. A água está

pingando sobre o forro de gesso da garagem.

METODOLOGIA

DE REPARO

2) Impermeabilização:

1.1) Recuperação da Estrutura:

Retirada do material cerâmico, limpeza,

aplicação de material impermeabilizante e

acabamento final.

1.2) Restauração:

-O acabamento final em cerâmica será

definido entre as partes.

Observação: Este tratamento e descrição de

procedimentos segue orientação do

Impermeabilizante Tecplus Top quartzolit:

Etapas do Tratamento:

1) Após execução do contrapiso, aplique

impermeabilizante Tecplus top quartzolit em

todo piso e paredes até 110cm, criando uma

barreira impermeável por formação de película.

2) Para aplicação do impermeabilizante misture os

dois componentes da argamassa

mecanicamente, com uma haste metálica

acoplada a uma furadeira.

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3) Molhe a base e aplique a primeira demão com

trincha, estendendo o produto de acordo com o

consumo recomendado.

4) Após endurecido, para que o produto seja

curado corretamente molhe abundantemente

para hidratação.

5) Aguarde 7 dias no mínimo para aplicação de

cerâmica. Para pintura PVA, devem-se

aguardar 14 dias e pintura acrílica 28 dias.

A impermeabilização pode ser executada com emulsão

asfáltica, ou produtos similares desde que sejam

respeitados os procedimentos e indicações de aplicação

conforme especificado pelo fabricante.

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ITEM 9.11 LOCAL Sacada fundos

DATA 02/03/18 FOTO 18,19

PATOLOGIA De Execução: A fissura na horizontal como mostra a

imagem 18 e 19 e devido a dilatação térmica da

estrutura com requadro da alvenaria. Tambem

constata-se a ausência de pingadeira no parapeito da

sacada.

CRITICIDADE BAIXO

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A fissura deve ser reparada, bem como ser realizada a

colocação de pingadeira no parapeito da sacada e

pintura e impermeabilização.

METODOLOGIA

DE REPARO

1) Fissuração Horizontal (Variação Térmica):

1.1) Recuperação da Estrutura:

Preenchimento do sulco com material

flexível, massa acrílica PVA ou acrílica

aditivada com resina.

1.2) Restauração da Fissura:

-Aplicação textura e posterior pintura

com tinta acrílica, esperando intervalo

de 6 horas entre as demãos.

Observação: Por se tratar de uma fissura

oriunda de dilatação térmica e que apresenta

maior movimentação, este tratamento não é o

mais indicado, entretanto por estar próximo a

extremidade e os tratamentos para este tipo de

fissura possuirem uma abertura média do

centro da fissura com espessura de 15cm,

impossibilita a execução.

Além disso deve ser realizada a colocação de

pingadeira sobre o parapeito.

Este tratamento foi extraído de Sahade (2005)

e Tomaz (1989) e pode ser aplicado tanto na

interface alvenaria estrutura quanto na

alvenaria propriamente dita. Segundo

Silva(2002) esse tratamento deve ser aplicado

em fissuras com atividade reduzida.

Etapas do Tratamento:

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7) Abertura da fissura em forma de “V”. Este

sulco pose ser feito por meio do auxílio de

abridor de fissuras comumente chamado de

“abre trincas” e a suas dimensões são feiras de

acordo com a especificação do selante acrílico

que preencherá o sulco.

8) Limpeza do sulco e aplicação do fundo

preparador, de acordo com a orientação do

fabricante do material utilizado para o

preenchimento.

9) Preenchimento do sulco com material flexível,

como o selante acrílico, massa PVA ou acrílica

aditivada com resina, em duas demãos

(aguardar 24h entre as demãos). Isso permite

que a movimentação da fissura não seja

percebida no acabamento final.

10) Aplicar duas ou mais demãos de tinta acrílica

sobre o local da fissura, sobre o selante acrílico,

esperando intervalo de 6 horas entre as demãos

(aplicar com pincel e diluir conforme

especificação do fabricante)

Proceder o acabamento final

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ITEM 9.12 LOCAL Sacada Fundos

DATA 02/03/18 FOTO 20,21

PATOLOGIA De Material. Constata-se fissuras mapeadas com

surgimento de eflorescências, podem ser causadas pela

retração da argamassa base.

CRITICIDADE BAIXA

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Devem ser realizados reparo do mapeamento do emboço

que pode ser com a renovação revestimento ou renovação

da pintura.

METODOLOGIA

DE REPARO

1) MAPEAMENTO EMBOÇO:

1.3) Recuperação da Estrutura:

Aplicação de sistema de

impermeabilização.

1.4) Restauração da Fissura:

-Restauração com pintura Acrílica

-Aplicação de Tela Poliester

-Substituição do Revestimento

Observações: Como as fissuras no muro são na

camada superficial não há necessidade de aplicação

de tela de poliéster ou substituição do revestimento.

Neste caso vamos seguir orientação do disposto na

NBR13245/2011 Tintas para construção civil-

Execução de pintura em edificações não

Industriais-Preparação de superfície.

-Deve ser realizada limpeza da superfície para

retirada de material orgânico e poeira, eliminar todo

e qualquer foco de umidade das áreas próximas ao

rodapé.

-Aplicação de impermeabilizante duas demãos

(respeitando o intervalo de secagem especificado

na embalagem do produto) no período em que não

haja incidência solar direta. (Temperatura no

intervalo de 10° a 40° e umidade inferior a 90%).

Após a cura do material (indicado na embalagem

do produto) aplicar textura hidrofugante na

superfície.

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Após a aplicação da textura verificar nas

especificações do produto qual o tempo de cura

para aplicação do acabamento final com tinta

acrílica em duas ou mais demãos respeitando

intervalo de secagem de 6 horas entre as demãos.

Aplicar no período que não haja incidência solar

direta. . (Temperatura no intervalo de 10° a 40° e

umidade inferior a 90%).

ITEM 9.13 LOCAL Sacada Fundos

DATA 02/03/18 FOTO 22

PATOLOGIA De execução/Projeto: Na sacada nos furos para se

drenar a água não se constatou a utilização de

tubulação de pvc ou similar e os rejuntes estão se

soltando. Assim podemos constatar que o agente

causador das eflorecencias no pavimento inferior na

área de churrasqueira é provenitente de infiltração da

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sacada. Porém esta água torna evidente o rompimento

da “proteção mecânica”, ou manta. Se não houver a

“manta”, é um erro de projeto e execução com

consequências futuras ainda piores, caso não seja feita

a correta impermeabilização.

CRITICIDADE CRITICO

A infiltração deve ser contida, realizando a correta

drenagem da agua da sacada, bem como a

impermeabilização com manta e impermeabilizante

específico, troca da cerâmica e rejunte.

Impermeabilização das paredes até 110cm e pintura.

METODOLOGIA

DE REPARO

1) Impermeabilização:

1.1) Recuperação da Estrutura:

Retirada do material cerâmico, limpeza,

aplicação de material

impermeabilizante e acabamento final.

1.2) Restauração:

-O acabamento final em cerâmica será

definido entre as partes.

Observação: Este tratamento e descrição de

procedimentos segue orientação do

Impermeabilizante Tecplus Top quartzolit:

Etapas do Tratamento:

2) Após execução do contrapiso, aplique

impermeabilizante Tecplus top quartzolit em

todo piso e paredes até 110cm, criando uma

barreira impermeável por formação de película.

3) Para aplicação do impermeabilizante misture

os dois componentes da argamassa

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mecanicamente, com uma haste metálica

acoplada a uma furadeira.

4) Molhe a base e aplique a primeira demão com

trincha, estendendo o produto de acordo com o

consumo recomendado.

5) Após endurecido, para que o produto seja

curado corretamente molhe abundantemente

para hidratação.

6) Aguarde 7 dias no mínimo para aplicação de

cerâmica. Para pintura PVA, devem-se

aguardar 14 dias e pintura acrílica 28 dias.

A impermeabilização pode ser executada com emulsão

asfáltica, ou produtos similares desde que sejam

respeitados os procedimentos e indicações de

aplicação conforme especificado pelo fabricante.

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ITEM 9.15 LOCAL Corredor/Quartos

DATA 02/03/18 FOTO 23,24

PATOLOGIA De material/execução: As fissuras no reboco dos cômodos

internos da residência, não apresentam risco estrutural. São

resultantes da movimentação entre diferentes materiais,

tendo as fissuras pontos de origem em regiões aonde há

concentrações de tensões. Como pode ser visto nas

imagens as fissuras partem de um ponto, no qual houve o

surgimento dessa tesão (parte superior da porta).

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CRITICIDADE BAIXA

Não há risco estrutural e nem evidenciais de as fissuras

progredirem, entretanto há perda de desempenho da

edificação, e desconforto visual e estético ao usuário.

METODOLOGIA

DE REPARO

2) Fissuração Vértice (Portas ou Janelas):

1.3) Recuperação da Estrutura:

Preenchimento do sulco com material

flexível, massa acrílica PVA ou acrílica

aditivada com resina.

1.4) Restauração da Fissura:

-Aplicação textura e posterior pintura com

tinta acrílica, esperando intervalo de 6 horas

entre as demãos.

Observação: Este tratamento foi extraído de

Sahade (2005) e Tomaz (1989) e pode ser aplicado

tanto na interface alvenaria estrutura quanto na

alvenaria propriamente dita. Segundo Silva(2002)

esse tratamento deve ser aplicado em fissuras com

atividade reduzida.

Etapas do Tratamento:

11) Abertura da fissura em forma de “V”. Este sulco

pose ser feito por meio do auxilio de abridor de

fissuras comumente chamado de “abre trincas” e a

suas dimensões são feiras de acordo com a

especificação do selante acrílico que preencherá o

sulco.

12) Limpeza do sulco e aplicação do fundo preparador,

de acordo com a orientação do fabricante do

material utilizado para o preenchimento.

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13) Preenchimento do sulco com material flexível,

como o selante acrílico, massa PVA ou acrílica

aditivada com resina, em duas demãos (aguardar

24h entre as demãos). Isso permite que a

movimentação da fissura não seja percebida no

acabamento final.

14) Aplicar duas ou mais demãos de tinta acrílica sobre

o local da fissura, sobre o selante acrílico,

esperando intervalo de 6 horas entre as demãos

(aplicar com pincel e diluir conforme especificação

do fabricante)

Proceder o acabamento final

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ITEM 9.18 LOCAL Sala/Quartos

DATA 02/03/18 FOTO 27,28

PATOLOGIA De projeto/execução: Constata-se nas paredes da sala,

quartos que fazem divisa o aparecimento de machas de

infiltração devido a falta/má execução de

impermeabilização das paredes, vigas baldrames.

CRITICIDADE MÉDIA

As paredes que estão acometidas com patologia, devem ser

lixadas, aplicado produto impermeabilizante e fundo

preparador, para então realizar o acabamento e pintura. Nas

paredes externar deve-se realizar a correta

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impermeabilização e verificar os rufos e algerozas da

edificação vizinha para evitar infiltrações percole pelo

interior da estrutura.

METODOLOGIA

DE REPARO

1) Infiltrações:

1.5) Recuperação da Estrutura: Antes de se

executar o reparo deve ser realizada

impermeabilização com edificação vizinha

para evitar e entrada de umidade.

1.6) Restauração da Fissura:

- Realizar a raspagem na área

danificada, caso emboço encontre-se

pulverulento fazer a remoção, realizar

limpeza e posterior aplicação de

argamassa com impermeabilizante.

Aguardar cura de 28 dias para aplicação

de selador e acabamento final.

Observação: Além da verificação de calhas, algerozas,

realizar verificação no forro da edificação, nas tubulações

e impermeabilização de banheiros e áreas molhadas

próximas que podem estar atuando com agentes

causadores das manifestações (infiltrações).

As Metodologia de Reparo deve ser executada com mão de obra especializada,

respeitando todos os procedimentos descritos, materiais e tempo entre as atividades

e aplicação de materiais. Caso haja a reincidência de qualquer patologia há de se

verificar se o agente causador é o mesmo no qual foi desenvolvida a metodologia

de reparo. Os reparos não garantem o reaparecimento de patologias caso não sejam

realizados as manutenções e inspeções preventivas, assim como o prazo

prescricional indicado no manual de uso e operação da edificação. Toda

manutenção e inspeção deve estar assinada e comprovada por profissional

habilitado na ficha de inspeção no prazo descrito no manual de uso e operação

fornecido pela Construtora. Em caso de dúvidas na execução das atividades e

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procedimentos, o responsável técnico deve ser acionado para sana-las e prestar as

orientações necessárias.

9. CONCLUSÃO

O desenvolvimento da Metodologia de Reparo levou em consideração a Patologia

elencada no Parecer Técnico, descrevendo um passo a passo das atividades e

materiais que devem ser utilizados para que não haja a reincidência da patologia,

agindo diretamente no agente causador.

Todos os materiais e procedimentos devem seguir a rigor a metodologia descrita

para que se obtenha o resultado esperado de conforto e desempenho almejados pelo

morador.

10. ENCERRAMENTO

Tendo dado por concluído o trabalho que consta de 52 (cinquenta e duas) folhas

impressas, todas rubricadas e esta última datada e assinada.

Trabalho este para fins exclusivos ao atendimento do objetivo, ficando vedada a sua

reprodução parcial ou total para outros fins, sem o prévio consentimento dos

responsáveis técnicos.

Agradecendo esta oportunidade, reiterando nossa estima e respeito.

Cascavel/PR, 16 de Novembro de 2018.

_________________________________

Matheus Luiz Rossetto

Eng. Civil

CREA-PR 143219/D