manual de praticas biologia

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2010 MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS BIOLOGIA Superintendência das Escolas Estaduais de Fortaleza

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Manual para aulas práticas de Biologia no ensino médio

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Page 1: Manual de Praticas Biologia

2010

MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS

BIOLOGIA

Superintendência das Escolas Estaduais de Fortaleza

Page 2: Manual de Praticas Biologia

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Page 3: Manual de Praticas Biologia

3

MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS

BIOLOGIA - ENSINO MÉDIO

Fortaleza - CE

2010

Comissão de Formação e Pesquisa da SEFOR

Superintendência das Escolas Estaduais de Fortaleza

Page 4: Manual de Praticas Biologia

4

Governador do Estado do Ceará

Cid Ferreira Gomes

Vice-Governador Francisco José Pinheiro

Secretária da Educação

Maria Izolda Cela de Arruda Coelho

Secretário Adjunto Maurício Holanda Maia

Secretário Executivo

Antônio Idilvan de Lima Alencar

Assessora Institucional do Gabinete da SEDUC Cristiane Carvalho Holanda

Superintendência das Escolas de Fortaleza

Lúcia Maria Gomes

Articulador da SEFOR Marcos Antônio Seixas de Melo

Núcleo Pedagógico - NUPED Rógers Vasconcelos Mendes

Núcleo de Formação de Pessoas - NUFOR

Elisabeth Gomes Pereira

Responsável pelos Laboratórios de Ciências, Educação Científica e Ambiental Daniel Vasconcelos Rocha

Superintendência das Escolas Estaduais de Fortaleza

Page 5: Manual de Praticas Biologia

5

Concepção e Organização da Coleção Daniel Vasconcelos Rocha Fernando Barros da Silva Filho Coordenação da Coleção Daniel Vasconcelos Rocha Autores Daniel Ricardo Ximenes Lopes Daniel Vasconcelos Rocha Fernando Barros da Silva Filho José Wellington Leite Teófilo Ricardo Araújo Felipe Targino Magalhães de Carvalho Filho Projeto Gráfico Fernando Barros da Silva Filho Diagramação Eletrônica Daniel Vasconcelos Rocha Fernando Barros da Silva Filho José Wellington Leite Teófilo Ricardo Araújo Felipe Ilustrações Daniel Vasconcelos Rocha Fernando Barros da Silva Filho José Wellington Leite Teófilo Ricardo Araújo Felipe Revisão Lingüística Daniel Ricardo Ximenes Lopes Daniel Vasconcelos Rocha Fernando Barros da Silva Filho José Wellington Leite Teófilo Ricardo Araújo Felipe Targino Magalhães de Carvalho Filho Catalogação Albaniza Teixeira Alves

C387m Ceará. Secretaria da Educação.

Manual de práticas laboratoriais: biologia. / Secretaria da Educação; Daniel Ricardo Ximenes Lopes... [ et.al] – Fortaleza: SEDUC, 2010.

79p. ; Il. – (Comissão de Formação e Pesquisa da SEFOR)

1.Biologia – (Ensino Médio). I. Lopes, Daniel Ricardo Ximenes. II. Título. III. Série.

CDD 570

CDU 570

Page 6: Manual de Praticas Biologia

6

Page 7: Manual de Praticas Biologia

7

SSUUMMÁÁRRIIOO

Apresentação 9

Introdução ao Trabalho em Laboratório: Normas Básicas para Trabalho em Laboratório 11

Relatório de Atividades Práticas 12

Competências e Habilidades – Biologia 15

Roteiro para Aulas Experimentais do 1º ano do Ensino Médio 19

Prática 1: Conhecendo o Laboratório de Biologia 20

Prática 2: Observação ao Microscópio 22

Prática 3: Preparação de Lâmina de Epiderme Foliar 24

Prática 4: Pesquisa de Amido 26

Prática 5: Pesquisa de Proteínas 28

Prática 6: Função Enzimática da Catalase e os Processos que Causam a Desnaturação Protéica 30

Prática 7: Pesquisa de Vitamina C 32

Prática 8: Diferença entre Célula Procariótica e Eucariótica 34

Prática 9: Observação do Fenômeno da Osmose em Células Animais e Vegetais 36

Prática 10: Plasmólise Macroscópica 38

Prática 11: A Fermentação 40

Prática 12: Aprendendo sobre Fermentação, Fazendo o Pão 42

Prática 13: Observando um Ovo de Galinha Não-Fecundado 45

Roteiro para Aulas Experimentais do 2º ano do Ensino Médio 47

Prática 1: Biodiversidade de Microrganismos 48

Prática 2: Constatando a Atividade dos Levedos 51

Prática 3: Identificação de Algas 52

Prática 4: Construindo um Terrário de Briófitas 53

Prática 5: Observando Esporângios de Pteridófitas 54

Prática 6: Observação de Órgãos Reprodutivos de Fanerógamas 55

Prática 7: Construção de um Herbário de Flores 56

Prática 8: Anatomia da Semente 57

Prática 9: Experimento para Observação de Fototropismo em Plantas de Beijo (impatiens sp) e

Feijão (phaseolus vulgaris) 59

Prática 10: Observando o Gravitropismo 62

Prática 11: Observação da Planária de Água Doce 63

Prática 12: Estudando a Mosca-da-Fruta 64

Prática 13: Construção de um Insetário e as Técnicas de Coleta, Fixação e Montagem 67

Prática 14: Células Animais 73

Prática 15: Observação da Anatomia Interna e Externa de um Peixe Ósseo 75

Prática 16: Esqueleto Humano 76

Page 8: Manual de Praticas Biologia

8

Roteiro para Aulas Experimentais do 3º ano do Ensino Médio 77

Prática 1: Biogênese x Abiogênese - Uma Reprodução do Trabalho de Pauster 78

Prática 2: Extração e Observação da Molécula de DNA 82

Prética 3: Produção de Fósseis 84

Prática 4: Competição Interespecífica 86

Aula de campo 1: Coleta de Macroalgas 89

Aula de campo 2: Coleta das Planárias 90

Sugestões e Recomendações 91

Referências Bibliográficas 99

Comissão de Formação e Pesquisa da SEFOR: Ficha Técnica dos Autores 101

Page 9: Manual de Praticas Biologia

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AAPPRREESSEENNTTAAÇÇÃÃOO

Com base nas atuais bibliografias e matrizes curriculares, trazemos estes roteiros de práticas

laboratoriais com foco na padronização da rotina prática experimental dos laboratórios didáticos de

ciências das escolas publicas estaduais.

Nestes manuais de práticas laboratoriais, procuramos sempre relacionar as aulas experimentais com

a atual proposta curricular para as disciplinas de Ciências, Biologia, Química, Física e Matemática

do estado do Ceará.

No início dos manuais disponibilizando as competências e habilidades propostas para cada

disciplina para serem exploradas durante a realização das atividades práticas.

Os autores são professores lotados nos laboratórios de ciências e construíram estes manuais práticos

experimentais dentro da realidade das escolas publicas estaduais.

Os experimentos propostos possuem um nível científico e didático interligando as práticas do

cotidiano dos estudantes com a vivência em sala de aula, podendo, assim, manter a

interdisciplinaridade das ciências para a melhor compreensão da teoria.

Este material não tem a pretensão de suprir ou esgotar as necessidades didáticas experimentais do

ambiente laboratorial, mas sim, vem como suporte no desenvolvimento da rotina dos laboratórios

de ciências.

Os Autores

Page 10: Manual de Praticas Biologia

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Page 11: Manual de Praticas Biologia

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INTRODUÇÃO AO TRABALHO EM LABORATÓRIO: NORMAS BÁSICAS PARA

TRABALHO EM LABORATÓRIO

Manter o ambiente limpo, colocar detritos sólidos e papéis na lixeira e líquidos na pia; no caso de líquidos corrosivos, como ácidos ou bases e de corantes, manter a torneira aberta por algum tempo para evitar danos na pia.

Manter cada equipamento ou vidraria no lugar adequado e todo frasco de reagente etiquetado.

Só usar um equipamento quando realmente souber manejá-lo corretamente.

Perguntar qualquer dúvida ao professor.

Verificar se o equipamento a ser usado está em perfeita ordem.

Ter cuidado com as tomadas e interruptores; estes não devem ficar expostos à umidade.

Estar atento para não colocar as mãos nos olhos ou na boca, enquanto estiver trabalhando, e lavá-las antes de sair.

Se um reagente ficar em contato com a pele, lavar imediatamente.

Procurar aprender a denominação da vidraria básica.

Ler sempre o rótulo de cada frasco antes de usar.

Só pipetar líquidos se o professor orientar.

Não usar vidraria suja, nem pipetas de um frasco de reagente para outro.

Lavar o material usado com detergente e água da torneira, enxaguar com água destilada (se possível) e deixar sobre a bancada para secar (de preferência sobre o suporte plástico).

Lavar lâminas e lamínulas com detergente e água, e guardá-las imersas em álcool em frascos separados.

Não desmontar lâminas ou descartar culturas sem perguntar antes ao instrutor.

Nunca usar substâncias inflamáveis, como álcool, éter, acetona, etc., para aquecer em chama; estas substâncias podem ser aquecidas com cuidado em chapas aquecedoras.

Nunca derramar água sobre um ácido; sempre ácido sobre água, lentamente.

Anotar sempre os dados principais do procedimento da prática, bem como os resultados precisos. Quando realizar observação microscópica (ou no monitor acoplado ao microscópio), desenhar as estruturas e anotar ao aumento da objetiva.

Não expor estudantes a agentes patogênicos, como esporos de fungos, água contaminada com protozoários, etc.

Quando aquecer um tubo de ensaio, mantenha a borda do tubo em direção contrária a você e aos colegas. Além disso, não mantenha o tubo parado, coloque-o e retire-o várias vezes em contato com a chama.

Manter fechados os frascos de culturas e terrários em ambiente com ar condicionado.

Page 12: Manual de Praticas Biologia

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES PRÁTICAS – BIOLOGIA

Estrutura de um relatório:

1- Capa

2- Folha de rosto (opcional)

3- Sumário ou índice (opcional)

4- Introdução/apresentação

5- Objetivos

6- Materiais Utilizados

7- Procedimentos Experimentais

8- Resultados e Discussão

9- Conclusões

10- Anexos (opcional)

11- Bibliografia

ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO

Um relatório de aula prática deve apresentar uma linguagem direta, simples, impessoal e precisa.

Não devem ser emitidas opiniões pessoais no texto, e sim deduções relativas aos resultados, de

acordo com a bibliografia. Sabe-se que quando o trabalho experimental envolve seres vivos, é

difícil obter resultados uniformes, pois estes têm variações numa mesma população, e porque pode

ocorrer que nem todos os fatores envolvidos na experiência estejam sendo controlados.

Sugestões de itens para um relatório:

1. CAPA

É a identificação do relatório e do(s) autores. Deve conter: Nome da escola; disciplina; série; turma;

turno; nome/equipe; título; local; data.

Deve ser padronizado e formal.

Page 13: Manual de Praticas Biologia

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Escola

Disciplina Professor

Turma e Turno TÍTULO DA PRÁTICA

Nome/Equipe

FORTALEZA, 25 DE MARÇO-2010

2. INTRODUÇÃO/APRESENTAÇÃO

É a síntese do conteúdo pesquisado e da prática realizada, de forma ampla e objetiva. É o convite a

leitura do relatório.

3. OBJETIVO(S)

É o motivo/intuito da realização da prática que pode ser fornecido ou não para os alunos. Pode

servir de feed-back ao professor que deseja saber se os alunos captaram os objetivos da prática.

4. MATERIAIS UTILIZADOS

É a listagem de todos os equipamentos, vidrarias, reagentes, materiais etc. utilizados durante a

realização da prática. É muito importante para que o aluno saiba identificar e associar a função dos

materiais utilizados.

5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Devem ser fornecidos pelo professor para a realização da prática, de forma objetiva e clara, com

intuito de facilitar o entendimento e ação dos alunos durante a realização da prática. No relatório, é

cobrado o procedimento fornecido pelo professor acrescido de um embasamento teórico (pesquisa)

para reforçar o experimento realizado e os métodos e técnicas usadas no trabalho experimental

devem ser descritos.

Page 14: Manual de Praticas Biologia

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6. RESULTADOS E DISCUSSÃO

É uma das partes mais importantes do relatório, pois é onde o aluno expõe os resultados obtidos da

prática realizada, questiona o experimento e relata as facilidades e dificuldades enfrentadas. E onde

o professor detecta as expectativas dos resultados versus resultados adquiridos.

7. CONCLUSÃO

As conclusões são feitas com base nos resultados obtidos; são deduções originadas da discussão

destes. São afirmativas que envolvem a idéia principal do trabalho.

8. ANEXOS

É a parte onde estão anexados: questionário proposto, esquemas, gravuras, tabelas, gráficos,

fotocópias, recortes de jornais, revistas etc.

É onde se colocam aditivos que enriquecem o relatório, mas que não são essenciais.

ANEXOS

9. BIBLIOGRAFIA

A bibliografia consultada deve ser citada. A citação dos livros ou trabalhos consultados deve conter

nome do autor, título da obra, número da edição, local da publicação, editora, ano da publicação e

as páginas:

Autor. Título e subtítulo; Edição (número); local: Editora. Data. Página.

Exemplo:

GONDIM, Maria Eunice R.; GOMES, Rickardo Léo Ramos. Práticas de Biologia; Fortaleza:

Edições Demócrito Rocha. 2004.1-122p.

Page 15: Manual de Praticas Biologia

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COMPETÊNCIAS E HABILIDADES - BIOLOGIA

REPRESENTAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Símbolos, códigos e nomenclaturas.

V1. Reconhecer e utilizar adequadamente na forma oral e escrita símbolos, códigos e nomenclatura da linguagem cientifica.

VB1 - Reconhecer em diferentes tipos de texto: jornais, revistas, livros, outdoors, embalagens e rótulos de produtos, bulas de remédio e mídia eletrônica os termos, símbolos e os códigos das ciências biológicas e empregá-los corretamente ao produzir textos escritos e orais.

Articulação dos símbolos e códigos.

V2. Ler, articular, e interpretar símbolos e códigos em diferentes linguagens e representações: sentenças, equações, esquemas, diagramas, tabelas, gráficos e representações geométricas.

VB2 - Representar dados obtidos em experimentos publicados em livros, revistas, jornais, gráficos, tabelas, esquemas e interpretá-los. VB3 - Interpretar fotos, esquemas, desenhos, tabelas, gráficos, presentes nos textos científicos e na mídia, que representam fatos e processos biológicos e trazem dados informativos sobre eles.

Analise e interpretação de textos e outras comunicações.

V3. Consultar, analisar e interpretar textos e comunicações de ciência e tecnologia veiculados por diferentes meios.

VB4 - Interpretar indicadores de saúde pública e de desenvolvimento humano tornados públicos na mídia para compreender seu significado e a condição de vida das populações humanas. VB5 - Avaliar a procedência da fonte de informação para analisar a pertinência e a precisão dos conhecimentos científicos veiculados nos meios de comunicação e que se destinam a informar o cidadão a induzi-lo ao consumo principalmente quando se tratar de assuntos relacionados a saúde, como uso de medicamentos e alimentos para distinguir informação de propaganda. VB6 - Utilizar-se de diferentes meios para obter informações sobre fenômenos biológicos, características de ambiente, dos seres vivos e de suas interações estabelecidas em seus habitats.

Page 16: Manual de Praticas Biologia

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Elaboração de comunicações.

V4. Elaborar comunicações orais e escritas para relatar, analisar e sistematizar eventos, fenômenos, experimentos, questões, entrevistas, visitas e correspondências.

VB7 - Escrever relatórios, sínteses, utilizando linguagem especifica para descrever fenômenos biológicos, características dos seres vivos observados e descrever características ambientais. VB8 - Produzir testos argumentativos sobre temas relevantes atuais acerca das questões ambientais. VB9 - Elaborar resumo, identificando as idéias principais de materiais relacionados a temas biológicos. VB10 - Escrever resenha de livros, produzir roteiros para entrevistar especialistas e membros da comunidade sobre um tema especifico, como os problemas de lixo, enchentes, hábitos de vida, organizar as repostas e apresentar de forma clara os resultados obtidos. VB11 - Escrever reportagem enfocando as questões relevantes ao âmbito local, como as relacionadas a lazer, moradia, trabalho, nutrição, saneamento e outras ligadas a saúde e qualidade de vida

Discussão e argumentação de

temas de interesse.

V5. Analisar, argumentar e posicionar-se decididamente em relação a temas de ciência e tecnologia.

VB12 - Analisar dados relacionados a problemas ambientais como a destinação do lixo e do esgoto, o tratamento da água, a ocupação dos mananciais, a poluição dos rios das cidades brasileiras para avaliar as condições de vida da população e posicionar-se criticamente por meio de argumentação consistente. VB13 - Comparar diferentes posicionamento de cientistas, ambientalista, jornalista sobre assuntos ligado à biotecnologia( produção de alimento transgênico, terapia gênica, clonagem), avaliando a consistência dos argumentos e a fundamentação teóricas. VB14 - Analisar de que maneira textos didáticos, revistas, jornais, programas de tevê e rádio tratam questões de gêneros, as expressões da sexualidade, as relação amorosas entre jovens, as doenças sexualmente, transmissíveis, distinguindo um posicionamento insento, bem fundamento do ponto de vista cientifico, da simples especulação de preconceito e tabus.

Page 17: Manual de Praticas Biologia

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COMPETÊNCIAS E HABILIDADES - BIOLOGIA

INVESTIGAÇÃO E COMPREENÇÃO

Estratégias para enfrentamento de

situações-problemas.

V6. Identificar em uma dada situação-problema as informações e variáveis relevantes e possíveis estratégias para resolvê-la.

VB15 - Identificar em experimentos e a partir de observações realizadas no ambiente como determinadas variáveis interferem em fenômenos biológicos e propor maneiras para controlar os efeitos dessas variáveis. VB16 - Aplicar conhecimentos estatísticos e de probabilidade aos fenômenos biológicos de caráter aleatório que envolvam um grande universo para solucionar problemas de características hereditárias e estabelecer relações entre hábitos pessoais e culturais e desenvolvimento de doenças.

Interações, relações e funções; não

variantes e transformações.

V7. Identificar fenômenos e grandezas em dado domínio do conhecimento, estabelecer relações: identificar regularidades, não variantes e transformações.

VB17 - Identificar regularidades em fenômenos e processos biológicos para construir generalizações. Alterações em qualquer de suas partes. VB18 - Identificar características de seres vivos de determinados ambientes relacionando-as as condições de vida.

Medidas, quantificações,

grandezas e escalas.

V8. Selecionar e utilizar medição e calculo, representar dados e utilizar escalas, fazer estimativas, elaborar hipóteses e interpretar resultados.

VB19 - Fazer uso de escalas para representar organismos, parte deles e estruturas celulares. VB20 - Elaborar suposições e hipóteses sobre fenômenos estudados e cotejá-las com explicações cientificas e com dados obtidos em experimentos.

Modelos explicativos e

representativos

V9. Reconhecer, utilizar, interpretar e propor modelos explicativos para fenômenos e sistemas naturais e tecnológicos.

VB21 - Interpretar e utilizar modelos para explicar processos biológicos. VB22 - Desenvolver modelos explicativos sobre o funcionamento dos sistemas vivos como as trocas realizadas pelas células e pelos organismos.

Relações entre conhecimentos disciplinares e

áreas.

V10. Articular, integrar e sistematizar fenômenos e teorias de uma ciência, entre ciências e áreas de conhecimento.

VB23 - Relacionar conceitos da Biologia com as outras ciências para entender os processos da vida.

Page 18: Manual de Praticas Biologia

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COMPETÊNCIAS E HABILIDADES - BIOLOGIA

CONTEXTUALIZAÇÃO SOCIOCULTURAL

Ciência e tecnologia na

história.

V11. Compreender o conhecimento e o tecnológico como resultados de uma elaboração humana, inserido sem um processo histórico e social.

VB24 - Perceber os conhecimentos biológicos como interpretações sobre o funcionamento e as transformações dos sistemas vivos construídas ao longo da historia e dependentes do contexto social em que foram produzidas. VB25 - Analisar questões biológicas como a teoria celular, as concepções sobre hereditariedade de características dos seres vivos e as teorias acerca da origem e evolução da vida como construções humanas entendendo como se desenvolveram, seja por acumulação, continuidade, ruptura e paradigmas.

Ciência e tecnologia na

cultura contemporânea.

V12. Compreender a ciência e a tecnologia como partes integrantes da cultura humana contemporânea.

VB26 - Reconhecer a presença dos conhecimentos biológicos e da tecnologia no desenvolvimento da sociedade. VB27 - Reconhecer as formas pelas quais a Biologia está presente na cultura, seja influenciando visão de mundo, seja participando de manifestações culturais.

Ciência e tecnologia na

atualidade

V13. Reconhecer e avaliar o desenvolvimento tecnológico contemporâneo, suas relações com as ciências, seu papel na vida humana, sua presença no mundo cotidiano e seus impactos na vida social.

VB28 - Relacionar os avanços científicos e tecnológicos com a melhoria das condições de vida das populações. VB29 - Analisar a distribuição da população e seus efeitos decorrentes da aplicação do conhecimento e tecnológicos. VB30 - Perceber os efeitos positivos da ciência e tecnologia na vida moderna.

Ciência tecnologia, ética

e cidadania.

V14. Reconhecer e avaliar o caráter ético do conhecimento cientifico e tecnológico e utilizar esses conhecimentos no exercício da cidadania.

VB31 - Reconhecer a importância dos procedimentos éticos na aplicação das novas tecnologias para o diagnóstico de doenças e do uso dessa informação para promover a saúde do ser humano sem afetar a privacidade e dignidade. VB32 - Avaliar a importância do aspecto econômico envolvido na utilização da genética em saúde.

Page 19: Manual de Praticas Biologia

19

11ºº AAnnoo ddoo EEnnssiinnoo MMééddiioo::

BBiiooqquuíímmiiccaa,, CCiittoollooggiiaa,, HHiissttoollooggiiaa ee EEmmbbrriioollooggiiaa

Page 20: Manual de Praticas Biologia

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ROTEIRO PARA AULAS EXPERIMENTAIS DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO

LABORATÓRIO DE BIOLOGIA

PRÁTICA 1: CONHECENDO O LABORATÓRIO DE BIOLOGIA

OBJETIVOS:

A) Apresentação dos equipamentos, vidrarias, materiais orgânicos, reagentes químicos e outros

recursos do laboratório para o conhecimento da função e manutenção pelos alunos;

B) Preparar os alunos para que usem com atenção e consciência os materiais e recursos do

laboratório;

C) Orientar aos alunos para que, nas práticas que serão realizadas, saibam usar, higienizar,

repartir e guardar tudo disponível no laboratório.

PROCEDIMENTO:

1– O professor, junto com os alunos, percorre o laboratório apresentando todos os equipamentos,

vidrarias e outros recursos disponíveis, explicando e demonstrando como usar corretamente e onde

pegar e guardá-los.

2- Mostrar tudo de forma objetiva e prática para que o aluno possa utilizar os recursos do

laboratório com segurança e economia.

3- Demonstrar e propor a utilização de vidrarias e equipamentos.

4- Diferenciar vidrarias de aproximação e precisão (utilizando a medição quantitativa de água em

várias vidrarias).

5- Explicar quais vidrarias pode aquecer ou não (de acordo com a dilatação e perda da precisão).

6- Demonstrar a forma correta de usar a pipeta.

7- Como e onde utilizar os equipamentos elétricos.

8- A forma correta de aquecimento de tubos de ensaios e vidrarias.

9- Reforçar o perigo do manuseio incorreto ou proibido de substâncias e equipamentos do

laboratório e os possíveis acidentes, prejuízos etc.

Page 21: Manual de Praticas Biologia

21

OBSERVAÇÕES:

1. O professor pode separar as vidrarias e equipamentos em um estratégico lugar no laboratório

e mostrá-los aos alunos demonstrando a função e forma correta de manipulação;

2. Pode ser pedido do aluno um relatório dos alunos para que eles fixem o nome e a função dos

equipamentos e vidrarias do laboratório;

3. Pode, se o tempo for suficiente, combinar tudo referente à nota, trabalho, normas de

comportamento e formação das equipes;

4. É o momento de satisfazer as curiosidades dos alunos para que eles saibam de tudo que está

disponível no laboratório e possam maximizar seu tempo e atuação nas práticas sugeridas.

Page 22: Manual de Praticas Biologia

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PRÁTICA 02: OBSERVAÇÃO AO MICROSCÓPIO

OBJETIVOS:

A) Identificar as partes do microscópio; B) Treinar a focalização (com lâminas preparadas para esse objetivo). Observação ao professor: coloque duas gotas d’água numa lâmina limpa e uma palavra recortada de um jornal. Cubra com lamínula e observe ao microscópio.

PROCEDIMENTO PARA FOCALIZAÇÃO:

1- Ligue o estabilizador de voltagem (se houver)

2- Ligue o interruptor da fonte na base do microscópio.

3- Ajuste a intensidade de luz no regulador de luminosidade (também na base do microscópio)

4- Coloque a lâmina na platina, com a preparação no centro do orifício. Mova o Charriot se for necessário, para centralizar a preparação.

5- Abaixe a objetiva de menor aumento (4x) com o parafuso macrométrico, aproximando-o ao máximo da lâmina.

6- Olhe pelas oculares e ajuste a distância entre estas. Esta distância varia de observador para observador.

7- Regule a intensidade de luz mais cômoda à vista. Podem ser usados o regulador de luminosidade, o condensador ou o diagrama.

8- Olhando pelas oculares gire lentamente o parafuso macrométrico no sentido contrário (afastando o objetiva da lâmina), até que seja obtida uma focalização grosseira.

9- Em seguida gire o parafuso micrométrico para ajustar o foco fino.

10- Após a focalização na objetiva menor, faça um movimento de rotação no revólver (movimento de acordo com a direção dos ponteiros de um relógio) até certificar-se de que encaixou a objetiva seguinte (10%).

11- Ajuste a centralização da estrutura e corrija o foco fino com o parafuso micrométrico.

12- O mesmo procedimento (item 10 e 11) deve ser seguido quando transferir para a objetiva seguinte (40x), geralmente um pequeno movimento no parafuso

micrométrico e ajuste na iluminação são suficientes. Não use a objetiva de 100x para qualquer preparação, porque para esta faz-se necessário a utilização de óleo de imersão.

Page 23: Manual de Praticas Biologia

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PARTES DO MICROSCÓPIO

BASE ou ESTATIVA – Suporte basal, que sustenta o microscópio e permite manter a estabilidade do aparelho.

CORPO ou BRAÇO – Parte do microscópio unida á base, que sustenta o sistema de lentes.

MESA ou PLATINA – Plataforma horizontal, unida à parte inferior do braço, com um orifício no centro. A lâmina a ser observada deve ser colocada sobre a platina, e o centro da preparação deve coincidir com o centro do orifício da platina ou mesa.

CHARRIOT – sistema de dois parafusos, que permitem a movimentação da lâmina no sentido horizontal e vertical.

PARAFUSO MACROMÉTRICO ou MACRÔMETRO – É o disco móvel maior, que serve para ajuste grosseiro do foco (grandes mudanças de foco).

PARAFUSO MICROMÉTRICO ou MICRÔMETRO – É o disco móvel menor, que serve para ajuste fino do foco (pequenas mudanças de foco).

OCULARES – Sistema de lentes superior, próximo ao olho do observador.

CANHÃO ou TUBO – Tubo através do qual a luz passa da estrutura observada até as oculares.

OBJETIVAS – Sistema de lentes, próximo da lâmina examinada, de aumentos diferentes (4x, 10x, 40x e 100x). A menor objetiva é a de menor aumento, e a maior, a que amplia mais a imagem. Esta objetiva (100x) só deve ser usada com óleo de imersão.

REVÓLVER – Peça móvel, que sustenta as objetivas, e permite mudar por rotação a posição destas em relação ao orifício da platina.

FONTE DE LUZ – Lâmpada, situada na base do microscópio; fonte de feixe luminoso que atravessará a preparação.

CONDENSADOR – Sistema de lentes, entre a fonte de luz e a platina, que condensa o feixe luminoso. Pode ser movimentado para cima e para baixo, por um parafuso (do lado direito do condensador), regulando a intensidade de luz.

DIAFRAGMA ou ÍRIS – Dispositivo unido ao condensador, usado para regular o feixe luminoso que atravessa a lâmina. Funciona movido por uma pequena haste, que controla a abertura de passagem da luz.

Page 24: Manual de Praticas Biologia

24

PRÁTICA 03: PREPARAÇÃO DE LÂMINA DE EPIDERME FOLIAR

OBJETIVOS:

A) O aluno ter a noção de como preparar lâminas para a observação ao microscópio;

B) Aprender como retirar e observar células vegetais ao microscópio;

C) Observar células vegetais identificando formato, núcleo, parede celular e formação do

tecido.

MATERIAL NECESSÁRIO

Gillete ou bisturi;

Vidro de relógio;

Béquer;

Lâminas e lamínulas;

Conta-gotas;

Papel absorvente;

Água;

Folha vegetal (de preferência com cutícula bem grossa).

PROCEDIMENTO PARA A PREPARAÇÃO DA LÂMINA

1- Separar no vidro de relógio uma lâmina e uma lamínula;

2- Com uma gillete, retirar uma fina camada da epiderme foliar, de tal forma que quanto mais

fina melhor;

3- Transferir o corte para a lâmina;

4- Com o conta-gotas, pingar uma gota de água na lâmina;

5- Com inclinação inicial de 90º ao mínimo que puder, coloque a lamínula sobre o corte e a

gota (a inclinação da lamínula é para que não fiquem gotículas entre a lâmina e lamínula, caso

ocorra repetir o procedimento com corte mais fino ou com a inclinação da lamínula), caso fique

excesso de água, use papel absorvente, encostando sobre o excesso;

6- Levar ao microscópio e observar nas objetivas de 4X, 10X, 40X ;

7- Fazer esquemas de tudo que foi observado, apontando e nomeando as estruturas

identificadas.

Page 25: Manual de Praticas Biologia

25

OBSERVAÇÃO AO PROFESSOR:

1. Demonstrar como se prepara a lâmina e dividir os alunos em equipes;

2. Deixar que façam as lâminas, mas em uma única bancada e ao seu lado;

3. Observar a postura e forma de observação do aluno ao microscópio;

4. Ver se o aluno está focalizando ao microscópio com os dois olhos abertos;

5. Exija concentração e participação de todos;

6. Observe todos os microscópios utilizados pelos alunos e confira a focalização feita por eles;

7. Ao final da prática, cada equipe tem que desligar o microscópio, colocar na menor objetiva,

descer a platina, enrolar o fio ao redor do braço, lavar e secar as lâminas e lamínulas (ou seja, deixar

o laboratório do jeito que receberam).

Page 26: Manual de Praticas Biologia

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PRÁTICA 04: PESQUISA DE AMIDO

OBJETIVOS

a) Identificar qualitativamente a quantidade de amido nos alimentos;

b) Identificar alimentos ricos e pobres em carboidratos;

c) Orientar a importância de uma alimentação balanceada,

d) Comparar a identificação de amido em batata cozida e crua.

MATERIAL NECESSÁRIO

Vidro de relógio;

Tubos de ensaios;

Estante de tubos de ensaios;

Gillete ou Bisturi;

Conta-gotas;

Solução de iodo ou Lugol;

Batata inglesa (uma crua e outra cozida);

Farinha de trigo;

Clara de ovo;

Amido de milho;

Leite.

PROCEDIMENTO

1- Quebra o ovo cuidadosamente, coloque a clara no béquer e acrescente um pouco de água.

Misture bem. Transfira 1ml dessa mistura para um dos tubos de ensaio. No outro tubo coloque o

leite, o amido de milho, a farinha de trigo dissolvidos em água, um pedaço de batata crua e outro

cozido em um vidro de relógio;

2- Em cada um dos tubos adicione 3 gotas de lugol em cima das batatas, anote todos os

resultados na tabela abaixo;

3- Se o alimento contiver proteína vai ocorrer uma reação que PIGMENTA a solução de cinza

(pouco) a preto (muito).

Page 27: Manual de Praticas Biologia

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RESULTADOS DA PRÁTICA

ALIMENTO OCORREU REAÇÃO? COLORAÇÃO

FARINHA DE TRIGO

CLARA DE OVO

LEITE

AMIDO DE MILHO

BATATA CRUA

BATATA COZIDA

PESQUISAR

1- O que é um polissacarídeo?

2- As funções dos polissacarídeos.

3- Quais os principais polissacarídeos?

4- Importância dos carboidratos na alimentação.

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PRÁTICA 05: PESQUISA DE PROTEÍNAS

OBJETIVOS

a) Identificar qualitativamente a quantidade de proteína nos alimentos;

b) Identificar alimentos ricos e pobres em proteínas;

c) Orientar a importância de uma alimentação balanceada;

d) comparar a identificação de proteínas nas células.

MATERIAL NECESSÁRIO

Vidro de relógio;

Tubos de ensaios;

Estante de tubos de ensaios;

Gillete ou Bisturi;

Pipeta graduada;

Béquer;

Conta-gotas;

Solução de hidróxido de sódio (NaOH);

Solução de sulfato de cobre (CuSO4 a

10%);

Farinha de trigo;

Clara de ovo;

Leite;

Amido de milho;

Água.

PROCEDIMENTO

1. Quebra o ovo cuidadosamente, coloque a clara no béquer e acrescente um pouco de água.

Misture bem. Transfira 1ml dessa mistura para um dos tubos de ensaio. No outro tubo coloque o

leite, o amido de milho,a farinha de trigo dissolvidos em água;

2. Em cada um dos tubos adicione algumas gotas de hidróxido de sódio e misture. Em seguida,

coloque algumas gotas de sulfato de cobre, misturando novamente;

3. Se o alimento contiver proteína vai ocorrer uma reação que PIGMENTA a solução de lilás

(pouca proteína) a roxo (muita proteína). Esta reação entre proteína + hidróxido de sódio + sulfato

de cobre é chamada BIURETO.

Page 29: Manual de Praticas Biologia

29

RESULTADOS DA PRÁTICA

ALIMENTO OCORREU REAÇÃO? COLORAÇÃO

FARINHA DE TRIGO

CLARA DE OVO

LEITE

AMIDO DE MILHO

PESQUISAR

5- O que é um aminoácido?

6- As funções das proteínas?

7- O que é uma ligação peptídica? Como ocorre?

8- Importância das proteínas na alimentação?

Page 30: Manual de Praticas Biologia

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PRÁTICA 06: FUNÇÃO ENZIMÁTICA DA CATALASE E OS PROCESSOS QUE

CAUSAM A DESNATURAÇÃO PROTÉICA.

OBJETIVOS

a) Observar a ação catalisadora da enzima catalase;

b) Identificar os processos que levam a desnaturação da proteína enzimática;

c) Orientar para a importância da ação das enzimas em nosso organismo.

MATERIAL NECESSÁRIO

Vidro de relógio;

Tubos de ensaios;

Estante de tubos de ensaios;

Gillete ou Bisturi;

Pipeta graduada;

Béquer;

Conta-gotas;

Ácido acético (vinagre);

Hidróxido de sódio (NaOH);

Carne bovina, fresca e moída;

Pistilo e almofariz;

Bastão de vidro;

Manta ou bico de bulsen;

Pinça de madeira;

Pinça de metal;

Água;

Peróxido de hidrogênio H2O2 (10

volumes).

PROCEDIMENTO

1. Separe 6 tubos de ensaios e coloque em cada um o que se pede:

2. Tubo de ensaio 1: pedaço de carne + 1 mL de água oxigenada (H2O2 ): anote o que

ocorreu;

3. Tubo de ensaio 2: pedaço de carne macerada no almofariz com água pelo pistilo + 1

mL de água oxigenada (H2O2 ): anote o que ocorreu;

4. Tubo de ensaio 3: pedaço de carne com água e com a ajuda da pinça de madeira e

por alguns minutos na manta ou na chama até cozinhar + 1 mL de água oxigenada (H2O2 ): anote o

que ocorreu;

5. Tubo de ensaio 4: pedaço de carne na manta ou na chama por alguns minutos até

assar + 1 mL de água oxigenada (H2O2 ): anote o que ocorreu;

Page 31: Manual de Praticas Biologia

31

6. Tubo de ensaio 5: pedaço de carne + ácido acético por 3 minutos + 1 mL de água

oxigenada (H2O2 ): anote o que ocorreu;

7. Tubo de ensaio 6: pedaço de carne + hidróxido de sódio por 3 minutos + 1 mL de

água oxigenada (H2O2 ): anote o que ocorreu.

RESULTADOS DA PRÁTICA

Reação da catalase: 2 H2O2 + catalase = 2 H2O + O2(g) + catalase

Transforma a água oxigenada (tóxica para nosso organismo) em água e oxigênio que é gasoso e

libera bolhas, portanto a liberação de bolhas é que caracteriza a reação da catalase.

Carne OCORREU REAÇÃO? POR QUE?

CRUA

MACERADA

COZIDA

ASSADA

COM ÁCIDO

COM BASE

Page 32: Manual de Praticas Biologia

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PRÁTICA 07: PESQUISA DE VITAMINA C

OBJETIVOS

a) Identificar qualitativamente a presença de vitamina C nos alimentos;

b) Identificar alimentos ricos e pobres em vitaminas;

c) Orientar a importância de uma alimentação balanceada.

MATERIAL NECESSÁRIO

Fontes de vitamina C (sucos de frutas

ou comprimidos efervescentes);

Tubos de ensaios;

Estante de tubos de ensaios;

Pipeta graduada;

Béquer;

Conta-gotas;

Lugol ou solução de iodo;

Farinha de trigo;

Água destilada;

Conta gotas;

Bico de bulsen ou uma lamparina;

1 colher de café.

PROCEDIMENTO

1- Dissolva uma colher de café de farinha de trigo em cerca de 15 ml de água destilada . Se

necessário aqueça um pouco a mistura para facilitar a dissolução Não deixe ferver.

2- Acrescente à mistura três gotas de lugol. Você deverá obter uma coloração escura que é

característica da reação de amidolugol.

3- Adicione 10 gotas da amostra a ser testada. A descoloração da mistura indica a presença de

vitamina c.

4- Este teste pode ser com outros alimentos para que possam ser comparados os resultados

obtidos.

Page 33: Manual de Praticas Biologia

33

QUESTÕES

1- Importancia da vitamina C na alimentação?

2- As avitaminoses mais freqüentes na carência de vitamina C?

3- Quais são os alimentos ricos em vitamina C?

4- Como a vitamina C pode evitar os radicais livres?

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PRÁTICA 8: DIFERENÇA ENTRE CÉLULA PROCARIÓTICA E EUCARIÓTICA

OBJETIVOS

Identificar os principais constituintes da célula animal bem como da célula vegetal;

Diferenciar células eucarióticas de procarióticas;

Reconhecer a funcionalidade dos principais constituintes.

MATERIAL UTILIZADO

Conta-gotas;

Giletes ou Bisturi;

Lâminas e Lamínulas;

Microscópio;

Papel filtro;

Pinças;

Placas de Petri;

Água destilada;

Solução azul de metileno a 1%;

Solução de cloreto de sódio (NaCl) a 5%c e 10%;

Solução de Lugol;

Elódea (ramo);

Cebola;

R. discolor (folha);

Banana, batata-doce, trigo e tecido vegetal.

PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

1ª ETAPA

Retire uma folha do ramo de Elódea e monte-a entre a lâmina com uma gota de água destilada.

Substitua a água destilada por uma solução de NaCl a 5%, observe o que ocorre. Com o auxílio do

papel de filtro remova a solução e lave com água destilada.

Page 35: Manual de Praticas Biologia

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2ª ETAPA

Faça um corte fino na epiderme inferior de uma folha de R. discolor. Monte-a entre a lâmina e a

lamínula com uma gota de água destilada. Substitua a água destilada por solução de NaCl a 10%

observe o que acontece.

3ª ETAPA

Retire uma pequena porção da epiderme superior do bulbo da cebola, monte-a entre a lâmina e a

lamínula com uma gota de água destilada. Observe ao microscópio. Retire a lâmina e trate o corte

com uma gota de AZUL DE METILENO a 1%. Retire o excesso com o papel filtro. Observe o que

aconteceu.

4ª ETAPA

Monte uma lâmina utilizando pequenas quantidades do material, banana amassada mais água.

Prepare outra lâmina com pequena porção de banana amassada mais lugol.

Monte uma lâmina utilizando a mistura água mais goma (ou trigo, maisena, etc.).

Monte uma lâmina utilizando um tipo de tecido animal.

Veja a diferença existente entre as células vegetais.

Page 36: Manual de Praticas Biologia

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PRATÍCA 09: OBSERVAÇÃO DO FENÔMENO DA OSMOSE EM CÉLULAS ANIMAIS

E VEGETAIS

OBJETIVOS

A) Classificação das soluções:

— Isotônica: a solução tem a mesma concentração que outra.

— Hipotônica: a solução é menos concentrada do que outra.

— Hipertônica: a solução é mais concentrada do que outra.

B) Comparação do efeito em células animais e vegetais;

C) observação e entendimento da importância do fenômeno da osmose.

MATERIAS NECESSÁRIOS

3 Béquer com as três soluções;

6 Tubos de ensaios;

3 pedaço de carne bovina;

3 pedaços de batata inglesa;

Água;

Sal (NaCl);

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:

Colocar um pedaço de cada amostra de células vegetal e animal em cada tubo de ensaio contendo

um tipo de solução (isotônica, hipertônica e hipotônica), esperar 5 minutos e observar os resultados

adquiridos em cada um dos tubos;

Comparar os resultados entre as células animais e vegetais.

EFEITOS DA OSMOSE EM CÉLULAS ANIMAIS E VEGETAIS

Glóbulos vermelhos colocados em solução de baixa concentração (hipotônica) ganham água e

acabam por romper a membrana plasmática (hemólise). Se colocada em solução hipertônica, perde

água por osmose e murcha, ficando com a superfície enrugada ou crenada: o fenômeno é chamado

crenação.

As células vegetais, quando imersas em soluções fortemente hipertônicas, perdem tanta água que a

membrana plasmática se afasta da parede celular, acompanhando a redução do volume interno. Esse

Page 37: Manual de Praticas Biologia

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fenômeno é denominado plasmólise e as células nesse estado são chamadas de plasmolisadas. Se

for mergulhada a célula em meio hipotônico, ela volta a absorver água, recuperando, assim a

turgescência (torna-se novamente túrgida — cheia de água), fenômeno denominado desplasmólise.

A existência da parede celular geralmente impede o rompimento da membrana plasmática da célula.

QUESTIONÁRIO:

1- Qual foi a diferença entre as células animais e vegetais no meio hipotônico? Explique

2- Qual é a importância da manutenção da concentração no nosso organismo?

3- Em que interfere a concentração do sangue na nutrição e troca de nutrientes nos tecidos?

4- Por que devemos só temperar as saladas que iremos utilizar?

Page 38: Manual de Praticas Biologia

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PRÁTICA 10: PLASMÓLISE MACROSCÓPICA

OBJETIVO:

Observar o fenômeno da plasmólise

MATERIAIS

Tubérculos de batata;

Prego ou parafuso;

NaCl;

Açúcar;

Glicerina;

02 placas de Petri;

01 tubo de ensaio;

01 estante para tubo de ensaio;

Régua;

Lâmina (gilete);

Caneta marcadora.

METODOLOGIA

1. Prepare 6 cubos de batata de 2cm de lado.

2. Coloque 3 cubos em cada placa de Petri.

3. Identifique com caneta marcadora as placas A e B.

4. Na placa A, cubra os cubos com NaCl e na placa B, com açúcar.

5. Após 15 minutos, retire os cubos e registre suas medidas.

6. Corte um cilindro de batata medindo 4cm de altura e diâmetro menor que o do tubo de

ensaio. No centro, introduza um prego ou parafuso.

7. Coloque o conjunto em um tubo de ensaio.

8. Adicione glicerina e marque seu nível no tubo.

Page 39: Manual de Praticas Biologia

39

9. Após 15 minutos, retire o tablete do tubo de ensaio e force a saída do prego ou parafuso.

QUESTÕES

1. O que ocorreu com os cubos e o cilindro de batata?

2. Saiu alguma substância da célula? Qual a evidência que confirma a sua conclusão?

3. Qual o sentido do deslocamento do solvente?

4. Existe alguma diferença entre o resultado obtido com NaCl, açúcar e glicerina ?

5. Como esses resultados podem ser utilizados para orientar a aplicação de fertilizantes na

agricultura, jardins ou em vasos com planta?

6. Como você relaciona esse fato com a produção de frutas cristalizadas? Procure saber como

se realiza esse processo. O resultado é bastante interessante e muito saboroso.

Page 40: Manual de Praticas Biologia

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PRÁTICA 11: A FERMENTAÇÃO

OBJETIVOS

a) Observar o fenômeno da fermentação;

b) Identificar a liberação de gás no processo de fermentação;

c) Observar o tipo de nutrição dos fungos.

MATERIAL NECESSÁRIO PARA O EXPERIMENTO

Um copo de vidro;

Um tablete de fermento biológico ou três colheres de chá de fermento biológico em pó;

Duas colheres de sopa de açúcar;

Um balão volumétrico;

Um balão de borracha;

Recipiente (panela ou vasilha);

Água morna.

PROCEDIMENTO

Prepare uma solução com o tablete do fermento biológico, o açúcar e água suficiente para encher

três quarto do tubo balão volumétrico. Misture bem. Monte o balão, no balão volumétrico. Deixe o

balão volumétrico dentro do recipiente com a água morna por 30 minutos, substituindo a água já

fria por água morna, quanto necessário.

QUESTÕES:

1- O que aconteceu ao balão?

2- Que gás está contido no balão?

3- Qual a origem do gás?

Como você poderia demonstrar que a temperatura influi no comportamento do Saccharomyces?

OBSERVAÇÃO: Explique para os alunos o processo da fermentação durante o experimento e diga

o porquê da liberação de gás no experimento. Interessante executar este experimento depois de

Page 41: Manual de Praticas Biologia

41

abordado o assunto: processos de obtenção de energia pelos seres vivos (aeróbico: respiração e

anaeróbicos: fotossíntese, quimiossíntese e fermentação)

Page 42: Manual de Praticas Biologia

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PRÁTICA 12: APRENDENDO SOBRE A FERMENTAÇÃO, FAZENDO UM PÃO.

Tudo começa com uma questão: Como o fermento faz o pão crescer?

Os homens e as mulheres têm feito pão fermentado há milhares de anos. Pão fermentado é

aquele com bolhas.

Foi somente em 1876 que Louis Pasteur descobriu que a coisa que fazia o pão crescer era na

verdade um ser vivo. Este ser vivo é a levedura - um fungo microscópico.

O fermento é composto por leveduras que se alimentam de açúcar. Produz duas coisas: álcool

e o gás dióxido de carbono.

Quando assamos o pão, o álcool é destruído, assim como o fermento. Mas as bolhas

permanecem e são elas que tornam o pão macio.

Fazendo crescer com fermento e o pão caseiro

DO QUE VOCÊ PRECISA:

O QUE FAZER

1.Coloque a farinha de trigo num recipiente côncavo bem grande, para não derramar depois. O

recipiente pode ser de plástico ou metal, como um tacho, tanto faz.

2.Polvilhe o açúcar sobre a farinha e miture um pouco com as mãos limpas (ou com luvas limpas).

Depois repita o mesmo procedimento com o sal, o acúcar, o leite em pó e, por fim, o fermento.

3.Colque agora em outro recipiente, tipo uma panela, a água e, SOBRE ELA, delicadamente,

despeje a mistura sólida anterior.

4.Sobre a mistura sólida, coloque o óleo.

Page 43: Manual de Praticas Biologia

43

5.Agora, lentamente, mas com firmeza, misture essas três fases que estão uma sobre a outra: o óleo,

os sólidos e a água.

6.Continue misturando e misturando com muita firmeza, até forma uma massa compacta.

7.Dica: Para não ficar grudando o tempo todo, sempre polvilhe as mãos (ou as luvas) com farinha

de trigo e, quando a massa já estiver sólida, continue o próximo procedimento sobre uma superfície

lisa, limpa e, de preferência, também polvilhada com farinha de trigo para não grudar.

8.Essa massa será um pouco difícil de mexer. Agora você terá que amassá-la com as mãos. Isso é o

que chamamos de sovar o pão. Quando amassamos o pão, esse processo produz um efeito químico

chamado de glutão. Glutão é a parede das bolhas. Quanto mais você amassar, melhor. Realize este

processo por vinte minutos.

9.Coloque a massa numa tigela e cubra-a com um pano. Deixe-a descansar até que ela esteja pronta

para ir ao forno. Mas, como saber quando é que ela vai estar pronta? Aí vai outra dica: quando para

de amassar a massa, e antes de colocar o pano em cima, tire um pequeno pedacinho de massa e faça

uma bolinha com as pontas dos dedos. Depois, coloque essa bolinha num como transparente quase

cheio de água. A bolinha vai afundar. Espere. Quando a bolinha flutuar, então já está na hora de

colocar a massa no forno! O que isso significou? Significou que estão sendo produzidas as bolhas

de gás carbônico. Por isso a bolinha flutuou. (Observação: Durante esse processo, como é uma

etapa de espera, faz-se uma explicação sobre todo o processo biológico da fermentação e, se

houverem microscópicos disponíveis, pode-se ver o processo acontecendo em tempo real!). Quando

você umedeceu o fermento, você o despertou e ele começou a comer o açúcar na água. Então ele

cresceu. A levedura do fermento se reproduz de dois modos diferentes. Uma célula simples pode

dividir-se e separar-se, originando duas novas células. Ou pode gerar um broto. Cada levedura é

formada por uma célula somente. Mas elas crescem de modo a duplicar ou triplicar de tamanho

dentro do recipiente, Parece um monstro do cinema. O crescimento do fermento produz dióxido de

carbono e álcool.

10. Antes de colocar no forno, amasse-a novamente por alguns minutos. Coloque a massa em forno

médio alto pré-aquecido até que a massa fique dourada (cerca de quarenta minutos a uma hora).

Page 44: Manual de Praticas Biologia

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Também durante esse processo de espera deve ser aproveitado para teoria e discussões sobre o tema

da fermentação. Difícil é se concentrar com o cheirinho de pão quentinho saindo do forno!

11. Quando o pão estiver frio, fatie-o e coma-o. Bon Appétit!

Page 45: Manual de Praticas Biologia

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PRÁTICA 13: OBSERVANDO UM OVO DE GALINHA NÃO-FECUNDADO

OBJETIVOS

Observar o ovo de galinha não fecundado;

Identificar as partes internas do ovo.

MATERIAL NECESSÁRIO PARA O EXPERIMENTO

1 ovo de galinha;

Placa de Petri (ou outro recipiente);

Pinça;

Lupa ou lente de aumento;

Régua;

PROCEDIMENTO

1. Coloque o ovo (ainda inteiro) sobre uma folha de papel, desenhando o seu contorno. Meça,

no desenho, os tamanhos de eixo maior e do eixo menor do ovo.

2. Quebre o ovo com cuidado, batendo-o levemente na borda da placa de Petri. Coloque seu

conteúdo delicadamente na placa, sem romper a gema. Separe as metades da casca para observação

posterior.

3. Observe o ovo cuidadosamente, sem e com a lente de aumento. Gire a gema com cuidado

para observar a o disco germinativo, meça o diâmetro da gema e do disco germinativo. Observe a

calaza.

QUESTIONÁRIO:

1)Desenhe um ovo em corte (por dentro) destacando as seguintes partes: membrana coquífera,

albúmem(clara), câmara de ar, membrana vitelínica, vitelo(gema), disco germinativo, calaza e casca

calcária.

2) Diga qual a função:

a) membrana coquífera

b)Albúmem(clara)

Page 46: Manual de Praticas Biologia

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c) Câmara de ar

d) Membrana vitelínica

e) Vitelo(gema)

f)Disco germinativo

g) Calaza

h) Casca calcária

Page 47: Manual de Praticas Biologia

47

3) Que característica do ovo da galinha possibilita ele ser resistente ao ambiente terrestre? Que

outros amimais também possui essa característica?

22ºº AAnnoo ddoo EEnnssiinnoo MMééddiioo

OOss sseerreess vviivvooss

Page 48: Manual de Praticas Biologia

48

ROTEIRO PARA AULAS EXPERIMENTAIS DO 2º ANO DO ENSINO MÉDIO

LABORATÓRIO DE BIOLOGIA

PRÁTICA 1: BIODIVERSIDADE DE MICRORGANISMOS

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Microrganismos estão presentes na terra, na água e no ar. São de tamanhos muito pequenos e

visíveis apenas ao microscópio. Os organismos formados por células simples, sem núcleo, sem

organelas, são chamados de procariontes. Quando têm células com compartimentos internos (núcleo

e outras organelas), são chamados eucariontes.

Os seres microscópicos apresentam diferentes formas, cores, estão isolados ou agrupados

(colônias), são unicelulares ou pluricelulares. Alguns têm diferentes estruturas, como cílios,

flagelos, vacúolos contráteis, pseudópodes, etc.

São exemplos de seres microscópicos: bactérias (algumas são decompositoras), microalgas

(algumas apresentam clorofila e são autótrofas) e protozoários (são heterótrofos). Pelas suas

características, estes são seres classificados em grupos bem diferentes tanto quanto à organização

das células: as bactérias são seres unicelulares procariontes, enquanto que microalgas e protozoários

são seres eucariontes.

OBJETIVOS

Identificar modos de obter microrganismos para estudo.

Reconhecer a presença de microrganismos no ar, na água e no solo.

Observar ao microscópio os principais grupos de microrganismos.

Caracterizar os seres microscópicos observados.

Discutir a importância dos microrganismos, reconhecendo a existência de seres úteis e

patogênicos.

Discutir a aquisição de hábitos saudáveis relativos à saúde pessoal e ao preparo/ consumo de

alimentos.

Page 49: Manual de Praticas Biologia

49

MATERIAL UTILIZADO

• Microscópio óptico;

• Lâminas;

• Lamínulas;

• Papel de filtro;

• Pipetas;

• Frascos de vidro com tampa;

• Água;

• Álcool;

• Papel de filtro ou outro papel absorvente;

• Pipetas ou canudinhos de plásticos

PROCEDIMENTO

a) Triture 3 sementes de feijão e coloque num frasco com 6 colheres de água. Mantenha por dois

dias.

b) Coloque entre lâmina e lamínula, uma gota da água do frasco e leve ao microscópio. Focalize nas

objetivas menores e em seguida observe na objetiva de 40x. Desenhe. Obtenha amostras de água de

diferentes origens, como água de aquário ou de rio, ou de lagoa (água com lodo). Monte

preparações entre lâmina e lamínula e observe ao microscópio em objetivas de 10x e 40x. Procure

identificar diferentes formas e cores dos organismos. Desenhe.

c) Coloque uma folha num frasco e água até cobri-la. Mantenha por 05 dias. Pingue 02 gotas da

água com folha numa lâmina e cubra com uma lamínula. Retire o excesso com papel absorvente.

d) Observe ao microscópio. Verifique se existem seres vivos em atividade e movimento. Compare

suas formas e suas estruturas internas e externas.

REORGANIZANDO CONCEITOS

1. O que você entende por micróbio?

2. Descreva formas e características de microrganismo.

3. Interprete o que significa dizer que uma célula de um ser unicelular é um organismo.

4. Caracterize organismos coloniais e pluricelulares.

Page 50: Manual de Praticas Biologia

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5. Discuta o tipo de nutrição dos seres observados.

6. Se não há geração espontânea, de onde devem ter se originado os microrganismos na água com

folha?

7. Cite exemplos de microrganismos parasitas.

8. Quais as principais diferenças entre uma célula procariótica e uma célula eucariótica?

9. Discuta a importância de microrganismos na natureza.

Page 51: Manual de Praticas Biologia

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PRÁTICA 02: CONSTATANDO A ATIVIDADE DOS LEVEDOS

OBJETIVO

Constatar a fermentação realizada pela levedura que constituem o fermento biológico.

MATERIAL NECESSÁRIO

5 tubos de ensaio;

5 bexigas de borracha;

Barbante ou elástico;

1 tablete de fermento biológico fresco;

Água com açúcar;

Etiquetas para identificar os tubos de ensaio.

PROCEDIMENTO

1 - Dissolva o fermento em um pouco de água, de preferência filtrada, no tubo 1, coloque apena

água; no tubo 2, coloque água com açúcar, no tubo 3, coloque água com fermento dissolvido, nos

tubos 4 e 5, coloque água com açúcar e o fermento dissolvido.

2 – Ferva durante alguns minutos o conteúdo do tubo 5. (este procedimento deve ser executado

pelo(a) professor(a), devido a risco de queimaduras)

3 – Etiquete os tubos 1, 2, 3, 4 e 5 indicando seus conteúdos e ajuste uma bexiga a cada boca de

cada um, amarrando-a firmemente com barbante ou elástico. Deixe o conjunto por algumas horas

em um ambiente aquecido e observe o que acontece com as bexigas.

QUESTÕES:

1 - O que ocorre em cada um dos tubos? Descreva.

2 - Comente sobre a diferença entre o fermento biológico e o fermento químico.

Page 52: Manual de Praticas Biologia

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PRÁTICA 3: IDENTIFICAÇÃO DE ALGAS

OBJETIVOS:

a) Identificar os diferentes tipos de macroalgas;

b) Compreender a importância ecológica das algas.

REFERENCIAL TEÓRICO:

As algas compreendem vários grupos de seres vivos aquáticos e autotróficos, ou seja, que produzem

a energia necessária ao seu metabolismo através da fotossíntese. A maior parte das espécies de algas

são unicelulares e, mesmo as mais complexas – algumas com tecidos diferenciados – não possuem

verdadeiras raízes, caules ou folhas. As Macroalgas dividem-se em: Pheophiceas (algas pardas)

Rhodophitas (algas vermelhas) e Chlorophitas (algas verdes).

MATERIAIS E MÉTODOS

1. Analizar as amostras, percebendo as diferenças anatômicas e estruturais.

2. Identifique as estruturas reprodutivas

3. Separe-as poe filos: pheophita, rhodophita e chlorofita.

QUESTIONÁRIO:

1. Comente sobre a importância ecologica das algas para o homem.

2. Que tipo de clorofila esta presente nos filos de macroalgas?

3. Como são as Kelps?

4. Qual é aimportância do ágar para a industria?

5. Qual dos filos das algas é o mais proximo dos indivíduos do reino Plantae? Justifique.

Page 53: Manual de Praticas Biologia

53

PRÁTICA 04: CONSTRUINDO UM TERRÁRIO DE BRIÓFITAS

OBJETIVO

Observar o desenvolvimento das briófitas.

MATERIAIS

Aquário ou recipiente de plástico transparente;

Areia;

Briófitas (retiradas de jardins ou de tronco de árvore em ambientes úmidos).

Observação: este mesmo terrário pode ser desenvolvido com plantas pteridófitas e angiospermas

que gostam de ambientes úmidos, portanto pode-se construir utilizando cada uma separada ou

utilizando a diversidade vegetal.

METODOLOGIA

1. Forre a base do recipiente com uma camada de terra bem úmida, sobre a qual devem ser

colocadas as briófitas coletadas, retirando a planta junto com a terra (ou com o substrato) sobre o

qual ela cresce.

2. Cubra o recipiente com plástico para evitar o ressecamento, mas deixe uma pequena

abertura para permitir a livre troca de ar com o meio ambiente.

3. Mantenha o terrário sempre úmido, pulverizando com água regulamente.

4. Deixe por 30 dias.

QUESTÕES

1- Descreva como ocorreu o desenvolvimento das briófitas.

2- Desenhe a organização corporal das briófitas.

3- Descreva sucintamente sobre a organização do esporófito e do gametófito de uma

briófita.

Page 54: Manual de Praticas Biologia

54

PRÁTICA 05: OBSERVANDO ESPORÂNGIOS DE PTERIDÓFITAS

OBJETIVOS:

a) Analizar uma samanbaia;

b) Identificar suas principais partes;

c) Observar os esporangios.

MATERIAS

Samanbaia;

Lupa;

Microscópio;

Laminas;

Lamínulas;

bisturi ou gilete;

água;

METODOLOGIA

Examine o esporófito de uma samambaia.

Identifique suas principais partes: folhas, rizoma e raízes.

Observe os soros na lupa.

Coloque uma gota de água sobre uma lâmina de microscopia e, com o auxilio de um bisturi

ou de uma gilete, raspe um soro sobre a lâmina. (este procedimento deve ser executado pelo(a)

professor(a), devido o risco de corte)

Coloque uma lamínula sobre a preparação e observe ao microscópio os esporângios e

esporos.

Desenhe o que foi visualizado.

Page 55: Manual de Praticas Biologia

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PRÁTICA 06: OBSERVAÇÃO DE ÓRGÃOS REPRODUTIVOS DE FANERÓGAMAS

OBJETIVO

Identificar as partes da flor.

MATERIAL

Flores;

Lâmina;

Lamínula;

Bisturi ou lâmina de barbear;

Pinça;

Água.

METODOLOGIA

1. Colete flores de diversos tipos de plantas

2. Identifique as partes das flores (sépalas, pétalas, estames e pestilo)

3. Desseque a flor, removendo sucessivamente sépala e pétalas, de forma a restarem apenas os

estames (que constituem o androceu) e os pistilos (que constituem o gineceu).

4. Coloque a antera sobre uma lâmina com uma gota d’água e corte-a transversalmente com

um bisturi ou lâmina de barbear. Esprema o conteúdo da antera com uma pinça ponta fina para

liberar os grãos de pólen. Remova os restos da antera, cubra a gota d’água e os grãos de pólen com

a lamínula e observe ao microscópio. (este procedimento deve ser executado pelo(a)

professor(a), devido o risco de corte).

5. Observe a rebuscada ornamentação da parede dos grãos de pólen.

6. Após examinar os pistilos, identifique suas partes (estigma, ovário e estilete)

7. Corte transversalmente a região mediana do ovário. . (este procedimento deve ser

executado pelo(a) professor(a), devido o risco de corte).

8. Observe as câmaras internas do ovário com os óvulos presos em suas paredes.

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PRÁTICA 07: CONSTRUÇÃO DE UM HERBÁRIO FLORES

OBJETIVOS:

Visualizar e identificar as partes da flor;

Diferenciar as Monotitilodôneas das Dicotiedôneas.

MATERIAIS:

Flores (de monocotiledôneas e de dicotiledôneas);

Jornal;

Diversos livros.

PROCEDIMENTO:

Colha as flores de plantas diferentes. Tome muito cuidado para não machucá-la.

Coloque cada flor coletada em um caderno ou livro e anote a maior quantidade de dados

disponíveis sobre ela, como lugar da coleta e data.

Para secar, coloque as flores sobre uma folha de jornal ou papel toalha.

A forma como cada flor será posicionada é muito importante. Isso porque, quando secar, ela

adotará a forma como foi disposta. Mantenha o cartão de identificação sempre junto com cada flor.

Faça uma pilha de folhas de jornal com plantas e prense. Se você não tiver uma prensa,

encontre um peso plano para colocar sobre a pilha, como vários livros.

Ponha-as ao sol por 10 dias.

Durante os primeiros dias, troque o papel até notar que as plantas já não liberam líquidos e

estão totalmente secas.

Depois de totalmente seco, o material deve ser montado sobre uma folha de papel ofício.

Grude a planta com cola de isopor.

Por último, coloque ao lado da planta uma etiqueta com os seguintes dados: nome científico

e vulgar; lugar, habitat, data da coleta e o seu nome.

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PRÁTICA 8: ANATOMIA DA SEMENTE

OBJETIVOS

a) Identificar as partes da semente;

b) Diferenciar as monocotiledôneas das dicotiledôneas.

MATERIAIS:

06 sementes de feijão;

Sementes de mamona ou ervilha;

01 vidro (tipo frasco de coleta);

Água destilada;

Papel filtro ou papel toalha;

01 lupa;

01 bisturi;

Folha de papel ;

Lápis.

METODOLOGIA

Coloque 06 sementes de feijão dentro do frasco e adicione água destilada até 2/3 do seu

volume.

Coloque os frascos na geladeira para reduzir a contaminação bacteriana.

Deixe as sementes serem embebidas por água durante 24 hs.

Remova as sementes do vidro e coloque-as sobre o papel filtro para absorver o excesso de

água.

Observe as sementes e identifique a região da micrópila e hilo. Desenhe numa folha o que

você observou.

Usando uma lupa, segure a semente e com uma pinça, remova, cuidadosamente, o

tegumento (casca).

Muito cuidadosamente, abra os dois cotilédones por toda sua extensão, conforme figura 01.

Usando a lupa, identifique as partes internas da semente: cotilédone, embrião (epicótilo,

hipocótilo e radícula).

Abra as demais sementes e compare as mesmas regiões.

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A semente de monocotiledônea é muito mais difícil de ser aberta, em função disso, para a

observação de suas partes, utilize a lâmina preparada de semente de monocotiledônea presente na

caixa de coleção de lâminas. Desenhe a estrutura e identifique suas partes.

Observação: Se você se interessar, poderá também realizar o mesmo procedimento para

observação da semente de MAMONA e ERVILHA. Neste caso, utilize as figuras a seguir como

orientação.

Figura 1 - Sementes de mamona

Figura 2– Semente de ervilha

QUESTÕES

1. Compare os dois desenhos e descreva as diferenças observadas.

2. Para germinar, as sementes necessitam de umidade (água). Por que razão você acha que a

água é importante no processo de germinação?

3. Faça um quadro comparando as características entre as sementes de feijão e milho.

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PRÁTICA 9: EXPERIMENTO PARA OBSERVAÇÃO DE FOTOTROPISMO EM

PLANTAS DE BEIJO (Impatiens sp) E FEIJÃO (Phaseolus vulgaris)

INTRODUÇÃO

A importância da luz para os seres vivos é observada na fotossíntese, na fotomorfogênese (efeito da

luz no desenvolvimento da planta), no fotoperiodismo (capacidade de um organismo detectar o

comprimento do dia ocasionando uma resposta sazonal) e no fototropismo (crescimento em relação

a um estímulo luminoso).

Uma das características dos seres vivos é a capacidade de responder a estímulos, sejam eles

externos ou internos. Nas plantas essas respostas são, na maioria dos casos, difíceis de serem

observadas. Uma exceção seria o fototropismo ou heliotropismo que é o crescimento ou movimento

orientado em relação a um estímulo luminoso fornecido unidirecionalmente. E esse pode ser

facilmente observado em fungos, pteridófitas e plantas superiores.

O fototropismo é resultado da ação do fitohormônio denominado auxina, que promove o

crescimento e o alongamento das células. Esse crescimento pode ser classificado geotropismo,

como no crescimento das raízes, ou fototropismo que é um dos fatores que exerce grande influência

sobre o crescimento do caule.

Os primeiros relatos sobre fototropismo foram feitos por Charles Darwin, que realizou várias

experiências utilizando coleóptiles, sementes de aveia, obtendo com seus resultados o mérito de ter

observado os primeiros dados conducentes à idéia de que as plantas produzem hormônios.

OBJETIVOS

Despertar o interesse e a curiosidade dos alunos para a aprendizagem da biologia;

Propiciar ao professor do ensino fundamental e médio, formas alternativas de trabalhar os

tópicos da biologia;

Mostrar o crescimento da planta em direção ao estímulo luminoso, mesmo estando em

diferentes posições;

Identificar e conhecer uma estratégia de sobrevivência das plantas em busca da luz.

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METODOLOGIA

Dois experimentos são sugeridos para melhor identificação do fototropismo em plantas de beijo

(Impatiens sp) e feijão (Phaseolus vulgaris).

Primeiro experimento

Material utilizado:

caixa de papelão grande;

5 plantas de beijo (Impatiens sp) e de feijão (Phaseolus vulgaris) em estágio vegetativo e,

aproximadamente, 10 cm de altura;

lâmpada incandescente com 40 volts de potência ou lâmpada fluorescente.

Metodologia

1. Faça um orifício na região central da caixa de papelão e adapte a lâmpada. Coloque as plantas de

feijão uma ao lado da outra, cobrindo-as com a caixa, conforme a figura 1a. Cuide para não deixar

nenhum outro orifício na caixa de papelão, evitando a entrada de luz;

2. Mantenha a lâmpada acesa por todo o período;

3. Após 4 dias da implantação do experimento anote os resultados observados (Fig 1b).

Segundo experimento

Material utilizado:

1 planta de beijo (Impatiens sp) e feijão (Phaseolus vulgaris);

Caixa de papelão grande com divisórias conforme a figura 2a;

Fita crepe.

Metodologia:

1. Recorte três orifícios na caixa de papelão, sendo dois nas divisórias e um na lateral da mesma

conforme a figura 2a (na outra página) de forma que a luminosidade possa penetrar;

2. Coloque a planta de beijo e feijão dentro da caixa como no esquema da página seguinte;

3. Feche a caixa de papelão com fita crepe para evitar a entrada de luz e observe o resultado após 5

dias (Fig 2b).

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QUESTÕES

1. Como se desenvolveu a plantas? Por quê? 2. O que estimulou o crescimento da planta? 3. O que ocorre nas florestas que possuem competição por luz? 4. Quais são os hormônios envolvidos no fenômeno do fototropismo?

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PRÁTICA 10: OBSERVANDO O GRAVITROPISMO

OBJETIVO:

Visualizar o gravitropismo nas plantas

MATERIAIS

Milho;

Algodão;

Papel alumínio;

Caixas plásticas.

METODOLOGIA

Umedeça algodão e coloque chumaços em quatro caixas de plástico transparente

retangulares, do tipo usado para guardar CD’s.

Sobre o algodão de cada caixa coloque quatro grãos de milho, um em cada lado da caixa,

com as pontas voltadas para o centro. A quantidade de algodão de vê ser suficientes para que as

sementes permaneçam fixas quando a caixa for fechada e apoiada sobre um dos lados.

Feche as caixas e embrulhe-as em papel alumínio, para evitar a interferência da luz sobre o

crescimento das raízes.

Coloque as caixas “em pé” sobre um dos lados. Mantenha-as nessa posição até que as raízes

atinjam cerca de 3 cm, e os caules, cerca de 1 cm (isso deve ocorrer em três ou quatro dias). Note

que independentemente da posição original dos grãos, as raízes crescem sempre para baixo e os

caules sempre para cima.

Gire duas das caixas 90°, apoiando-as agora sobre o lado adjacente; mantenha as outras

caixas na posição original.

Um ou dois dias depois, observe a curvatura dos caules e raízes.

QUESTÕES

1. Como se desenvolveu a raiz da plantas nestes experimentos? Por quê? 2. O que estimulou o crescimento da raiz da planta? 3. Quais são os hormônios envolvidos no fenômeno do gravitropismo? 4. Como reagiu a planta quando foi girada? 5. Como foi o desenvolvimento do caule, da raiz e da folha?

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PRÁTICA 11: OBSERVAÇÃO DA PLANÁRIA DE ÁGUA DOCE

OBJETIVOS:

Visualizar as planárias, identificando suas principais partes.

Compreender o seu comportamento

MATERIAIS:

Planárias (veja página 87 sobre como fazer a coleta de planárias);

Placa de Petri;

Carne ou fígado;

Lupa;

Microscópio.

METODOLOGIA

1. Transfira as planárias para uma placa de Petri com água do local da coleta;

2. Coloque alimento, carne ou fígado, para ele se alimentar;

3. Desenhe as planárias de diferentes ângulos e anotem suas observações sobre a estrutura e

comportamento dos animais;

4. Observe o animal na lupa apontando as suas características repiratórias, digestivas,

excretoras e reprodutivas;

5. Pegue uma planária e faça a experiência da regeneração fazendo um corte transversal;

6. Sugestão: as escola que possuem a coleção de lâminas fixas, observe ao microscópio corte

transversal e longitudinal da planária com os alunos para identificar órgãos e sistemas deste animal;

QUESTÕES

1. Como é o formato corpóreo da planária? 2. Quais são as características morfológicas e fisiológicas da planária? 3. O que ocorreu quando a planária foi seccionada? O que é esperado ocorrer? 4. Quais são as formas reprodutivas das planárias?

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PRÁTICA 12: ESTUDANDO A MOSCA-DA-FRUTA

OBJETIVO:

Compreender o ciclo de vida das moscas.

MATERIAIS:

Frasco de vidro com tampa perfurada;

Banana madura;

Aveia em flocos;

Vinagre;

Folha de papel;

Fermento biológico;

Placas de Petri;

Lupa de mão (pode ser utilizar uma lâmpada com água);

Pincel;

Éter (opcional);

Funil de plastico;

Algodão;

Amostra de Metamorfose do Bicho da Seda (modelo anatômico presente em alguns

laboratórios, caso contrário pode ser uma foto ou esquema do ciclo do bico da seda).

METODOLOGIA

Capturando as moscas:

1. Preencha o furo presente na tampa do frasco de vidro com algodão;

2. Amasse uma banana. Misture 2 colheres de sopa de aveia em flocos, uma colher de

fermento biológico diluído em água e três gotas de vinagre;

3. Coloque esta pasta no fundo do frasco de conserva;

4. Deixe o frasco ao relento, em local sombreado, por alguns dias. Em dias quentes o frasco

pode ser deixado por 30 – 60 minutos;

5. Após certo tempo, algumas moscas entrarão nos frascos, atraídas pela fruta,

6. Aproxime-se lentamente do frasco para não espantar as moscas e tampe-o rapidamente;

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SEPARANDO AS MOSCAS:

1. Faça outro frasco com tampa furada e coloque nova pasta de banana;

2. Recorte um pedaço da folha de papel, um pouco menor que a altura do frasco. Dobre no

estilo sanfona e insira no novo frasco;

3. Peça ao professor que realize o procedimento de eterização no frasco de coleta de moscas;

4. Despeje as moscas em uma placa de Petri e proceda a observação com auxílio de lupa e

pincel;

5. Conte o número de moscas e transfira para o novo frasco de criação, onde o ciclo de vida da

Drosophila será acompanhado. Procure iniciar a criação com 20 – 30 moscas. Se na primeira coleta,

você não conseguir este número de moscas, repita o procedimento até atingir o número ideal.

ACOMPANHANDO O CICLO DE VIDA DA DROSOPHILA SP.

1. Realize o procedimento de montagem do frasco de criação descrito acima;

2. Acompanhe diariamente o comportamento, reprodução e desenvolvimento das moscas com

auxílio da lupa;

3. Identifique os estágios de vida da mosca: Larvas, pupa e adulto;

4. Para identificar a duração do ciclo de vida da Drosophila sp, separe algumas larvas

pequenas com auxílio do pincel, e coloque em um novo frasco de criação com a pasta de banana.

Anote o dia em que você colocou as larvas no frasco e acompanhe diariamente até que as larvas

virem pupa. Anote o tempo que levou para esta mudança;

5. Separe as pupas em novos frascos e conte o número de dias que estas levam para virarem

adultos;

6. Separe os adultos e conte o número de dias que levam para morrer;

7. Separe os ovos colocados pelos adultos e conte o número de dias até a eclosão das larvas.

8. Anote suas observações na tabela:

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Ciclo de vida da Drosophila sp. Estágio Duração em dias

Ovo

Larva

Pupa

Adulto

9. Para continuar com sua criação de Drosophilas, troque semanalmente as moscas para um

novo frasco com pasta de banana.

Pote de criação de Drosophila sp.

QUESTÕES:

1. Com base em suas observações a respeito do ciclo de vida da Drosophila, tente explicar por que este inseto é largamente utilizado pela ciência como modelo animal para experiências?

2. Se variarmos alguns fatores ambientais como luminosidade e temperatura na nossa criação de moscas-da-fruta, o ciclo de vida deste animal vai sofrer alterações? Experimente!

3. Diferencie o comportamento das larvas, pupas e adultos de sua criação. Explique porque apresentam estas diferenças.

4. Utilizando a Amostra de Metamorfose do Bicho da Seda, compare os ciclos de vida da Drosophila e do bicho da seda.

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PRÁTICA 13: CONSTRUÇÃO DE UM INSETÁRIO E AS TÉCNICAS DE COLETA, FIXAÇÃO E MONTAGEM

OBJETIVOS Observar as diferenças anatômicas de diversos insetos;

Construir um insetário.

METODOLOGIA

COLETA DE INSETOS Para a coleta de insetos poderá ser utilizada os seguintes equipamentos.

REDE ENTOMOLÓGICA.

ARMADILHA LUMINOSA.

Usada para a coleta de insetos noturnos. Existem vários modelos de armadilhas luminosas. A lâmpada deve ser de luz negra, incandescente ou fluorescente. Uma variação da armadilha luminosa é a coleta no pano.

BANDEJA D'ÁGUA.

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ASPIRADOR. É empregado na captura de insetos pequenos e delicados, como formigas, moscas brancas, pulgões, vespinhas etc.

ARMADILHA DE MALAISE.

Esse tipo de armadilha é construído com tela de material sintético e lembra uma barraca de camping. No alto da armação existe uma gaiola que recebe os insetos coletados. É ótima para coletar moscas, abelhas e outros insetos que têm o hábito de subir quando aprisionados.

FRASCO CAÇA-MOSCAS. Consiste de uma garrafa de tamanho médio com tampa rosqueável; ao redor da garrafa são feitos furos cuja entrada é em forma de funil, com tamanho suficiente para a entrada de moscas das frutas (família Tephritidae). No fundo da garrafa coloca-se suco de frutas ou proteína hidrolisada de milho. A fermentação da isca atrai as moscas, que conseguem entrar mas não sair da garrafa. Essa técnica é usada como forma de controle de moscas-das-frutas em pomares.

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MATANÇA DE INSETOS

ÁLCOOL 70%. Os insetos são simplesmente colocados no álcool 70%, aí permanecendo. Entretanto, nem todos os insetos podem ser mortos através desse método, que deve ser usado exclusivamente para insetos pequenos, de corpo mole ou delicado. As seguintes ordens de insetos devem ser mortas através de álcool 70%:

Microcoryphia (Archaeognatha) (traças saltadeiras) Thysanura (traças dos livros) Mecoptera (panorpatos) Ephemeroptera (efêmeras) Phasmatodea (bichos-pau, exemplares menores) Isoptera (cupins) Orthoptera (apenas os espécimes bem pequenos de grilos ou gafanhotos) Plecoptera (perlários ou perlópteros) Dermaptera (tesourinhas) Embioptera (oligoneuros ou néticos) Psocoptera (piolhos dos livros) Zoraptera (zorápteros) Thysanoptera (tripes) Strepsiptera (estrepsípteros ou ripípteros) Trichoptera (friganidos) Hymenoptera (apenas as formigas pequenas) Hemiptera, subordem Homoptera (apenas pulgões, cochonilhas e moscas brancas) Phthyraptera (piolhos hematófagos e piolhos detritívoros) Siphonaptera (pulgas)

MÉTODO DE CONGELAMENTO Consiste em colocar-se o exemplar num saco plástico (zip loc) bem fechado e com o mínimo de ar, dentro de um freezer (-18ºc), por tempo suficiente para que morra. não se esqueça de identificar o inseto dentro do saquinho com local e data de coleta, e o nome do coletor. alguns insetos, como certas vespinhas, possuem uma grande quantidade de glicerol no corpo, que age como um anti-congelante, e assim esse método não funciona para matar certos insetos mesmo após dezenas de horas de congelamento.

MORTE COM ÁGUA QUENTE

Larvas de insetos podem ser mortas com água quente e depois fixadas para não sofrerem melanização (escurecimento). Um fixador bastante usado é o KAAD. Imediatamente após a morte, as larvas são colocadas no KAAD por 12 a 24 horas e então transferidas para álcool 70%. O KAAD compõe-se de:

Querosene ................1 parte Álcool 96º GL ............7-9 partes Ácido Acético Glacial ....1 parte Dioxana ..................1 parte OBS.: Como a dioxana é muito tóxica, pode ser substituída por detergente incolor.

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MONTAGEM DE INSETOS

MONTAGEM RÁPIDA PARA NÃO ENDURECER CASO ENDUREÇA UTILIZAR CÂMARA ÚMIDA MONTAGEM FEITA COM ALFINETE ENTOMOLÓGICO COMPRIMENTO DE 37 A 38 MM

Aqui estão algumas regrinhas gerais que você deve observar ao montar seus insetos:

O inseto deve ser espetado em posição rigorosamente perpendicular ao alfinete. Os apêndices como antenas e pernas devem ficar em posição simétrica. As antenas, quando longas, devem ser voltadas para trás e circundar o inseto. As pernas, principalmente P3 em gafanhotos e esperanças, devem ficar distendidas e baixas, juntas do corpo. As margens anais das asas anteriores de borboletas e mariposas devem fazer um ângulo de 90° com o eixo longitudinal do corpo. As margens costais das asas posteriores de borboletas e mariposas devem fazer um ângulo de 90° com o eixo longitudinal do corpo. As asas de um dos lados de gafanhotos, esperanças, grilos, louva-deuses e baratas podem ser montadas abertas. Os apêndices são mantidos no lugar durante a fase de secagem do exemplar através de alfinetes-guia, que JAMAIS deverão traspassar quaisquer estruturas do inseto.

Os insetos são alfinetados em certos locais, dependendo da ordem a que pertencem:

Coleptera: no élitro direito perto da base. Hemiptera (Heteroptera): no escutelo. Dermaptera: no meio do élitro direito. Mantodea: no metatórax. Demais ordens: no mesotórax.

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CONSERVAÇÃO DE INSETOS

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Retirado do site: http://www.ufmt.br/famev/ento/montagem.htm - ( Informações Retiradas do Iowa State Entomology Index: Companies)

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PRÁTICA 14: CÉLULAS ANIMAIS

OBJETIVO

Visualizar células animais.

MATERIAIS

Sangue de galinha;

Lâmina;

Lamínula;

Microscópio;

Azul de metileno;

Canudo.

MÉTODOS

Hemácia de galinhas:

1. Colocar uma gota de sangue de galinha numa extremidade da lâmina e fazer o esfregaço

com outra lâmina.

2. Deixar secar ao meio ambiente.

3. Colocar no microscópio com aumento de 40x. Desenhar. Observe a presença de núcleos nas

hemácias das aves.

Células da mucosa bucal:

1. Passar levemente um canudo na face interior da bochecha.

2. Esfregar o material retirado sobre uma lâmina.

3. Espalhar 1 (uma) gota de azul de metileno a 1% sobre o material coletado.

4. Colocar a lamínula e levar ao microscópio.

5. Desenhar o formato das células e analisar seus constituintes celulares.

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QUESTÕES

1- Explique as hemácias nucleadas das aves versus as anucleadas de hemácias humanas.

2- Justifique a forma das células da mucosa bucal.

3- Compare a função e o formato das 2 células observadas.

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PRÁTICA 15: OBSERVAÇÃO DA ANATOMIA INTERNA E EXTERNA DE UM PEIXE ÓSSEO.

OBJETIVOS:

Analisar a anatomia interna e externa de um peixe ósseo

MATERIAIS

Peixe ósseo;

Bandeja;

Tesoura fina;

Espirrador (PISSETA).

MÉTODOLOGIA

1. Observe a estrutura externa do peixe. Identificando a boca, as narinas, os olhos, os

opérculos, as nadadeiras, as escamas, a linha lateral, o ânus e o orifício urogenital.

2. Com uma tesoura fina, faça um corte superficial ao longo da barriga, começando um pouco

a frente do ânus e progredindo até um pouco adiante das nadadeiras pélvicas. Deite o peixe

lateralmente sobre uma bandeja de dissecação (bacia plástica) e faça cortes de modo a remover a

parede lateral do corpo do peixe. Tenha sempre a mão um espirrador com água para umedecer os

órgãos internos e evitar que eles ressequem.

3. Observe a estrutura interna do peixe. Identificando o coração, fígado, baço, estômago,

intestino, ovário, bexiga natatória e rim.

QUESTÕES

1- Esquematize e aponte a função de cada estrutura observada.

2- Qual é a função da linha lateral?

3- Qual é a função da bexiga natatória?

4- O que difere um peixe de água doce de um peixe de água salgada?

5- Explique o sistema circulatório dos peixes?

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PRÁTICA 16: ESQUELETO HUMANO

OBJETIVOS:

Conhecer os ossos do corpo humano e as suas funções.

MATERIAL:

Modelo de Esqueleto Humano;

MÉTODOLOGIA

Coloque o Modelo de Esqueleto Humano sobre uma mesa bem firme;

Observe o esqueleto como um todo;

Verifique a disposição dos ossos maiores e tente localizar onde ficam os ossos menores;

Para estudar este importante sistema, podemos dividir o esqueleto em três partes principais: cabeça, tronco e membros.

Desenhe o esqueleto no espaço abaixo e, com ajuda de seu professor, nomeie os principais ossos que formam o Sistema Esquelético:

QUESTÕES:

1- Liste as principais funções do Sistema Esquelético e imagine como seria o nosso corpo sem o esqueleto. 2- Explique o que acontece quando algum osso de nosso corpo é quebrado. 3- Qual o nome e a função do maior osso no corpo humano? 4- Qual o principal elemento químico responsável pela formação dos ossos? Como podemos

manter um nível adequado deste elemento em nosso organismo?

5- Cada dupla deve montar as estruturas moleculares de sua escolha.

6- Esboce no papel as estruturas a serem montadas, acompanhadas com um conjunto de

montagem molecular na quantidade referente as estruturas das substância a serem obtidas.

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33ºº AAnnoo ddoo EEnnssiinnoo MMééddiioo::

GGeennééttiiccaa,, eevvoolluuççããoo ee eeccoollooggiiaa

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PRÁTICA 01: BIOGÊNESE x ABIOGÊNESE

ROTEIRO PARA AULAS EXPERIMENTAIS DO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO

LABORATÓRIO DE BIOLOGIA

PRÁTICA 01: BIOGÊNESE x ABIOGÊNESE

Uma Reprodução do Trabalho de Pauster

OBJETIVO

Simular as observações de pesquisadores defensores da biogênese e da abiogênese.

MATERIAIS

Material para o preparo da infusão de carne;

06 balões de fundo chato de 125 mL;

06 erlenmeyers;

06 funis;

01 pinça;

Balança;

Papel alumínio;

Papel de filtro;

125g de carne de gado sem gordura cortada em pedaços bem pequenos.

MATERIAL PARA O PREPARO DOS TUBOS

06 estantes para tubos de ensaio;

Balões com o filtrado;

30 tubos de ensaio;

06 pipetas de 10 mL;

06 tubos de vidro retos com 5 cm de comprimento;

Algodão;

06 varetas de vidro em “S” Veja procedimento de confecção no manual de química.

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METODOLOGIA

PROCEDIMENTO PARA O PREPARA DA INFUSÃO DE CARNE:

Pese 25g de carne sobre o papel alumínio e, com a pinça, coloque num erlenmeyer;

Repita este procedimento para os outros erlenmeyers;

Adicione água até 2 cm da borda dos erlenmeyers;

Coloque na estufa a 37ºC durante duas horas;

Retire-os da estufa e coloque-os na geladeira por 24 horas;

Após 24 horas, retire os frascos da geladeira e, utilizando funil com papel de filtro, filtre o conteúdo de cada erlenmeyer para um balão de vidro respectivo.

PROCEDIMENTO PARA O PREPARO DO CONJUNTO DE TUBOS DE CADA ESTANTE:

Distribua 5 tubos numa estante.

Com a pipeta distribua 10 mL da infusão em cada tubo.

Identifique-os (T1 até T6).

Tampe o tubo T1 com algodão mas não esterilize.Os outros tubos serão esterilizados em autoclave a 121ºC durante 15 minutos, nas seguintes condições:

T2 – esterilize aberto.

T3 – com tampão de algodão.

T4 – tubo de vidro reto no centro do tampão de algodão.

T5 - tubo de vidro em “S” no centro do tampão de algodão.

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Coloque os tubos numa estante longe da luz. Se houver bactérias presentes em qualquer um deles, a solução nutritiva do mesmo se tornará turva. O grau de turvação é um índice grosseiro do número de bactérias presentes, sendo também importante observar a partir de quando a solução começa a turvar-se.

Anote os resultados após 3, 5, 7 e 14 dias depois da montagem da experiência, preenchendo a tabela abaixo:

TUBOS D I A S

02 DIAS 05 DIAS 07 DIAS 14 DIAS

T1

T2

T3

T4

T5

QUESTÕES 1- A falta de esterilização do T1 teve qualquer infLuência na velocidade de turvação da solução que continha ? 2- O T2 foi esterilizado. Se houve turvação, como você pode explicar esse fato? 3- O T3 não apresentou turvação. Qual a razão para isso ? Diante do observado, você acha que a filtração realizada no preparo da infusão foi a responsável por esse fato? Explique. 4- Por que o T4 apresentou resultado diferente do T2 ? 5- Se o T5 também apresentava comunicação com o meio externo, igual ao T4, por que então seu resultado foi semelhante ao tubo T3 e não ao T4 ? 6- Os tubos T1, T2 e T4 apresentaram início da turvação em dias distintos e com diferente intensidade. Qual a razão disso ? Considerando que a intensidade de turvação esta relacionada ao número de bactérias presentes no meio, qual a ordem crescente dos tubos em número de bactérias ? 7- Compare o texto com seus resultados. Você conseguiria defender a biogênese? 8- Relacione o experimento com a fabricação de compotas caseiras ?

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Observação: Os resultados esperados para o experimento são:

TUBOS

D I A S

02 DIAS 05 DIAS 07 DIAS 14 DIAS

T1 TURVO TURVO MUITO TURVO MUITO TURVO

T2 CLARO CLARO LEVEMENTE TURVO

TURVO

T3 CLARO CLARO CLARO CLARO

T4 CLARO CLARO CLARO LEVEMENTE TURVO

T5 CLARO CLARO CLARO CLARO

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PRÁTICA 2: EXTRAÇÃO E OBSERVAÇÃO DA MOLÉCULA DE DNA

OBJETIVOS

a) Diferenciar cromatina de cromossomo;

b) Observar a estrutura do DNA;

c) Observar a ação da enzima Polimerase na extração da molécula de DNA;

c) Orientar a importância do DNA para a reprodução e manutenção da vida.

MATERIAL NECESSÁRIO

Saco plástico (tipo Zip loc);

Morango ou banana ou kiwi;

Tubos de ensaios;

Bastão de vidro ou palito de madeira;

Álcool etílico GELADO;

Béquer;

Conta-gotas;

Lâmina a Lamínula;

Microscópio;

Aparato filtrante (gases ou papel de filtro);

Funil;

10 mL de solução de extração de DNA;

Água mineral (de preferência)

OBSERVAÇÃO 1:

Receita da solução de extração de DNA:

100mL de xampu ou 50 mL de detergente;

2 colheres de chá de sal (NaCl);

900mL de água;

Mistura tudo em um recipiente (béquer ou vasilha).

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OBSERVAÇÃO 2:

Rende muita solução de extração, assim pode ser usada para várias extrações, portanto pode-se

reduzir proporcionalmente, dependendo da necessidade do professor.

PROCEDIMENTO

1- Coloque a fruta, previamente lavada em saco plástico zip loc e esmague-a com o punho

(com cuidado para não rasga o saco) até ficar um extrato homogêneo;

2- Adicione a solução de extração ao conteúdo do saco, misture tudo apertando com as mãos

homogeneizando;

3- Derrame o extrato no filtro com o aparato filtrante e deixe filtrar num recipiente (béquer);

4- Encha a menos da metade, um tubo de ensaio com o filtrado;

5- Derrame devagar o álcool gelado no tubo de ensaio com o filtrado, aproximadamente o

mesmo volume do filtrado;

6- Mergulhe o bastão ou palito dentro do tubo até o local onde se encontra a solução mais turva

(o filtrado com moléculas de DNA);

7- Retire um pouco dos filamentos e coloque-os em uma lâmina, pingue uma gota da solução

extratora e em seguida observe ao microscópio;

8- Peça para que desenhe, em forma de esquema, o observado.

Sugestão: Discuta com a turma a diferença entre cromatina e cromossomo, de acordo com o que foi

observado.

QUESTÕES

1- Porque foi necessário o uso do detergente e do álcool para a extração do DNA? 2- O que constitui a molécula de DNA? 3- Quais são as diferenças entre o DNA e o RNA? 4- Por que o DNA é a molécula da hereditariedade? 5- Explique as seguintes características do DNA: dupla hélice e autoduplicação

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PRÁTICA 3: PRODUÇÃO DE FÓSSEIS OBJETIVOS:

a) Facilitar a compreensão do mecanismo de formação de alguns tipos de moldes;

b) Assimilação de alguns processos de fossilização.

MATERIAIS

Argila ou massa de modelar;

Gesso em pó;

Facas e colheres de plastico;

Copos de plásticos grandes;

Papel toalha e papel de embrulho;

Tigelas de plastico;

Tampas de caixa de sapato;

Conchas de molusculos;

Folhas de plantas com nervura bem evidentes;

Pequenos animais feitos de plastico.

METODOLOGIA

Fósseis tipo “impressão”

a) Forre o local de trabalho com folhas de papel de embrulho.

b) Em uma tigela de plástico, misture o pó de gesso coma água até obter uma mistura

homogênea e consistente.

c) Preencha a de caixa de papelão com gesso, alisando a superfície com uma faca de

plástico, pulverize água sobre a superfície do gesso para facilitar o processo.

d) Coloque com cuidado folhas e conchas sobre a superfície do gesso, pressionando-as para

que deixem a impressão.

e) Coloque as tampas de papelão e um local protegido para secar,

f) Quando o gesso estiver totalmente seco, remova as conchas e as folhas e observe as

marcas deixadas na superfície da peça.

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Fósseis tipo “molde”

a) Despeje massa de gesso em um copo de plástico até preenchê-lo pela metade. Coloque

um animal de plástico no copo e pressione-o sobre o gesso, enterrando-o parcialmente.

b) Despeje mais gesso no copo até cobrir o animal totalmente.

c) Quando o gesso estiver totalmente seco, rasgue o copo de plástico e desenforme a peça

de gesso.

d) Quebre-a com um martelo.

Fósseis tipo “contramolde”

e) Preencha uma tampa de caixa de sapato com argila (ou massa de modelar).

f) Coloque conchas ou animais de plástico sobre a superfície da massa e pressione-a com

força.

g) Remova as conchas ou animais de plástico com cuidado, para não alterar as marcas

deixadas na argila.

h) Despeje massa de gesso nas depressões de argila e deixe secar. Que são os contramoldes

dos moldes deixados na argila.

QUESTÕES 1. O que os fósseis podem dizer sobre a existência de vida no Planeta Terra? 2. Onde são encontrados os fósseis mais antigos? 3. Em que tipo de solo é comum encontrar fósseis? 4. Por que é proibido retirar ou vender fósseis? 5. Quais são os animais extintos que foram encontrados nos fósseis? 6. O que você aprendeu com esta prática de fazer um fóssil? 7. Como é a forma de datar um fóssil?

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PRÁTICA 4: COMPETIÇÃO INTERESPECÍFICA

OBJETIVO

Visualizar na prática a competição entre bactérias em meio de cultura.

MATERIAIS

Papel toalha;

02 placas de Petri;

Mamão maduro;

Sementes de alface (vendidas em floriculturas);

Caneta marcadora;

Água.

METODOLOGIA

A. Destaque dois pedaços de papel toalha e dobre-os duas vezes ao meio.

B. Coloque cada pedaço dentro de uma placa de Petri.

C. Corte o mamão e retire algumas sementes. Ao longo do diâmetro de uma das placas de Petri

e sobre o papel, esfregue as sementes em linha reta de um lado até o outro, dessa forma você irá

impregnar o papel com a parte mole que envolve a semente. Identifique esta como placa “A”.

Placa de Petri com papel

Esfregar as sementes em linha reta central

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D. Identifique a outra placa como “B”.

E. Distribua sementes de alface ao longo de toda a extensão da linha da placa “A“. Da mesma

forma, distribua as sementes na placa “B”.

Placa A Placa B

F. Umedeça o papel das duas placas e coloque-as em lugar iluminado, mas que não receba luz

do sol diretamente. Mantenha os papéis das duas placas molhados.

G. Após uma semana, observe os resultados.

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QUESTÕES

1. Como você interpreta o resultado obtido?

2. Considerando a diversidade e densidade vegetal presente numa floresta tropical, que

consideração pode ser feita sobre a importância ecológica desse fato ?

3. É comum noticiar-se que empresas desenvolveram extensos trabalhos de reflorestamento. No

entanto, observa-se que em áreas cujo reflorestamento foi feito com Pinus, praticamente nenhuma

outra espécie vegetal se desenvolve na mesma área, pois suas folhas quando caem, provocam alta

acidez no solo. Considerando esse fato, responda:

a. Observa-se nesse caso um comportamento favorável ao crescimento do Pinus ?

b. Estabeleceu-se aí uma vantagem competitiva a favor do Pinus ?

c. Esta característica nos permite dizer que se restabeleceu um reflorestamento?

d. Como esta característica, favorável ao Pinus, reflete-se sobre toda cadeia trófica da

região.

e. Como deveria ser feito verdadeiramente um reflorestamento? Nesse caso a

competição entre as espécies chega a ponto de interferir drasticamente sobre o equilíbrio ecológico

local?

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AULA DE CAMPO 1: COLETA DE MACROALGAS

OBJETIVO:

Coletar macroalgas;

Verificar outros seres, tais como, equinodermos,cordatos, plantas;

Compreender a ecologia do local em estudo.

MATERIAIS:

Espatúla;

Sacos plásticos;

Recipientes de plastico;

Álcool 70%.

METODOLOGIA

OBS.: Escolha uma praia com bastante substrato, faça uma pesquisa antes para saber se a praia

apresenta uma biodiversidade significativa. Pesquisa na internet a TABUA DAS MARÉS, escolha

um mês e a praia mais próxima da região ao qual você quer fazer a coleta, veja o dia e horário em

que a maré esta mais baixa possível, recomendado entre 0.0 -0.7, chegue uma hora antes, pois a

maré já começa a baixar e assim você pode aproveitar mais a coleta.

1. Colete as espécies de forma manual e aleatória, se necessário,use uma espátula para auxiliar

a retirada do apressório do substrato.

2. Coloque as amostras em recipientes de plástico com água do local de coleta.

3. Ao termino, leve as amostras ao laboratório de ciências da sua escola, em seguida retive a

água e coloque álcool a 70% para fixar as amostras.

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AULA DE CAMPO 2: COLETA DAS PLANÁRIAS

OBJETIVO:

Coleta de planárias.

MATERIAIS:

Barbante;

Recipiente para coletar e manter as planárias;

Pedaço de fígado fresco.

METODOLOGIA

OBS.: As planárias de água doce podem ser facilmente coletadas em lagoas e riachos de águas

limpas, onde vivem escondidas sobre pedras, troncos e folhas submersas.

Amarre um pedaço de fígado fresco de boi em um barbante e mergulhe-o no fundo da lagoa.

(deixe por 2 horas)

Solte os animais do fígado com delicadeza, utilizando um pincel fino.

As planárias podem ser mantidas por longos períodos de tempo em recipientes contendo

água e pedrinhas trazidas do local da coleta, para servirem de abrigo. Alimente as planárias a cada

três ou quatro dias com pequenos pedaços de fígado fresco, ou mesmo com pedacinhos de carne. O

recipiente deve ser coberto para evitar a evaporação.

Para o professor: no decorrer dessas duas horas aproveite para explicar a biodiversidade e a

ecologia da região da aula de campo.

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SUGESTÕES E RECOMENDAÇÕES

FILMES 1. OSMOSIS JONES Assuntos que podem ser abordados:

As proteínas, vitaminas, higiene, educação alimentar e defesa do organismo aos microorganismo.

2. - ÓLEO DE LORENZO Assuntos que podem ser abordados:

Genética – relata sobre uma doença denominada adrenoleucodistrofia, herança ligada ao sexo que provoca degeneração de todos os órgãos.

-

3. PROJETO GENOMA Genética – relata sobre DNA e o projeto genoma

4. A ILHA Genética – relata sobre o uso indiscriminado da clonagem com fins lucrativos e de reposição de órgãos de pessoas famosas e ricas

5. MICROCOSMO Relata sobre a origem do universo

6. GATTACA – EXPERIÊNCIA GENÉTICA Filme que levanta a discussão em relação aos avanços da engenharia genética versus novas formas de descriminação e marginalização da população não geneticamente melhorada. Alem de ressaltar que a genética trabalha com probabilidades que não tem manifestação obrigatória.

7. MARCHA DOS PINGUINS Neste documentário é destacado as características dos pingüins, tanto anatômicas, como ecológicas e evolutivas. O aluno compreenderá a importâncias das características evolutivas para o desenvolvimento da espécie

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MÚSICAS

1- CD da Editora Abril que contem as seguintes músicas:

1. Classificação de lipídeos 2. Carboidratos 3. Proteínas 4. Divisão Celular 5. Relações harmônicas e desarmônicas 6. Ac. Nucléicos e síntese de proteínas 7. Fotossíntese 8. Briófitas 9. Pteridofitas 10. Angiospermas 11. Vitaminas

Opinião: O Cd é muito legal, os alunos adoram, pois pode ser usado para fazer uma aula diferente e associada ao conteúdo em sala de aula ou no laboratório. São musicas animadas e muito bem escritas, que envolvem objetivamente o conteúdo a que se propõe. Ideal para alunos em véspera de provas (vestibular). Acompanha a letra das músicas e alguns conceitos.

Sugestão: dê o conteúdo em sala de aula ou laboratório e deixe o tempo restante para a reprodução da musica. A primeira vez peça pra eles acompanharem e tirarem as suas dúvidas sobre algo na musica que eles não saibam, na segunda vez, baixe o som e deixe-os cantarem.

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LETRAS DE MÚSICAS

Membrana Plasmática Para aprender biologia direitinho

venha com a gente estudar alfredinho a plasmalema é lipoprotéica é só cantar pra se lembrar

Transporte ativo amigo gasta energia se for passivo tem osmose e difusão

plasmoptise rompimento, na hemácia hemólise, hemólise

A vegetal só vai inchar túrgida ela ficará, não irá estourar, não irá estourar

Hemácia murcha é crenação

no meio hiper pê osão (PO) é quem fará murchar é quem fará murchar

Se com amor eu estudar na faculdade eu vou chegar

então eu já tô lá então eu jé tô lá

Ritmo: É tanto Amor (Versão Brasileira)

Viroses Essa caxumba não pego mais

Sarampo, varicela, aids, nunca mais! Poliomielite, não acredite,

ao invés de hidrofobia peguei uma gripe! (que raiva!!)

é, é, ela pode ser varíola ou febre amarela;

é, é, ela talvez encefalite ou uma rubéola!

Ritmo: Bagulho no Bumba (Virgulóides

Moneras

Bactérias são procariontes – tes

Cianofíceas – ceas Também são – são – são

Fazem parte – te – te Dos Monera – ra – ra

Seres mais primitivos do planeta – ta – ta.

Ritmo: Atirei o pau no gato

Bacterioses

Pneumonia não pego mais Tuberculose, coqueluche,

cólera jamais! Gastroenterite, não acredite, ao invés de gonorréia peguei meningite! (não é sífilis?!)

óide, óide, óide

pode ser botulismo ou febre tifóide; étano, étano, étano

se eu pisar num prego eu vou ter um tétano!

Ritmo: Bagulho no Bumba (Virgulóides

Protozoários Os protozoários

São classificados Pela organela De locomoção

Quando não possuem Essas organelas

São classificados Pela reprodução

Flagelados Ciliados

Rizópodes também E os esporozoários

Parasitas são Leishmania Triconomas

Flagelados são A ameba e a giardia

Diarréias dão.

Ritmo: “Sinos de Belém”

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Protistas

Tá na hora, tá na hora De protistas estudar Algas e protozoários Carioteca tem lugar

Sua movimentação Serve prá classificar

Sarcodíneo, Flagelado, Esporozoário e Ciliado.

Olha a malária – ilariê –o – o – o

É o plasmódium - ilariê –o – o – o O Mal de Chagas - ilariê –o – o – o

É o Trypanossoma que vai dando seu alô!

Nas algas unicelulares Classificação por cor

Vermelha é dinoflagelado Da maré que causa horror

A Euglena é verdinha

Gosta de rio e não do mar Diatomácea amarelinha E a carapaça dá prá usar.

Com clorofila - ilariê –o – o – o É a Euglena - ilariê –o – o – o Diatomácea - ilariê –o – o – o

Terra amarela que dá sinalizador!

Ritmo: "Ilariê", da Xuxa

Organelas Citoplasmáticas

Mitocôndria, mitocôndria, é quem faz respiração,

ribossomo sintetiza proteínas de montão. O complexo de Golgi armazena secreção,

lisossomo tem enzimas pra fazer a digestão. O retículo apresenta a função de transportar e o centríolo participa da divisão celular."

Ritmo: Ciranda-cirandinha

Síntese Protéica

Pelo citoplasma eu vou bem cedinho levar a mensagem para o ribossomo Ele mora longe lá no ergastoplasma

só vai trabalhar se a mensagem eu levar E se a mensagem for traduzida uma proteína vai ser produzida.

Pode ser uma enzima indispensável a vida.

Ritmo: Chapéuzinho Vermelho

Osmose

Estava à toa na água e o vacúolo sugou Passou pela plasmalena, osmose, então, começou.

Se o meio for hipotônico a água tende a entrar

Mas a parede resiste ela não pode estourar

Quando o P.O. se iguala a zero a água não pode entrar ela ficou satura, é a turgidez celular

Mas se P.T. vale zero e a água sai sem parar O citoplasma retrai, plasmolisada ela está.

Ritmo: Estava a toa na vida

Transporte Celular

Não vou transportar nem mais um minuto sem ATP Sou ativo, amor, não vai me esquecer

Fago, pino e clasmo Bomba de Na+ e K+

São exemplos, minha amada Do que eu posso fazer.

E o passivo, mulher, é outra coisa

ATP não é necessário gastar Exemplos únicos:

osmose e difusão para lembrar isso é que é transportar.

Ritmo: Trêm das onze

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A Fotossíntese

Pra que a fotossíntese ocorra CO2 vou precisar recolher

e para que o oxigênio libere reações vão ter que ocorrer

Na fase clara a luz é importante pra molécula de água quebrar os hidrogênios são carregados

Na hora de formar a glicose

um "escurinho" às vezes cai bem porém o ATP é usado

formando ADP e fostato também

O NADP carrega o hidrogênio prá um pouco de glicose formar

preciso consumir energia

Refrão: Quando a fase é clara é claro que é preciso luz

quando é escura, ela não é importante quantos benefícios este processo produz iê, iê, iê, iê, iê

fotossíntese é interessante !!

Ritmo: Sozinho (Peninha)

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LIVROS

Coleção Polêmica da Editora Moderna:

Titulo: Clonagem – Da Dolly às células-tronco (autora: Lygia da Veiga Pereira); Assunto: o que é clonagem, como é feita e com que objetivos nas diferentes espécies animais; questões cientificas e éticas sobre as novas tecnologias, diferenciando a clonagem reprodutiva da clonagem terapêutica, a clonagem perigosa da clonagem construtiva.

Título: Água – Origem, uso e prevenção (autor: Samuel Murgel Branco); Assunto: a água na natureza, seus ciclos e ambientes aquáticos; qualidade da água, poluição, contaminação; restituição da qualidade da água por meio de tratamentos; conservação da água e de suas qualidades.

Titulo: Poluição do ar (autor: Samuel Murgel Branco); Assunto: relações entre os seres vivos e o ar, por meio dos diversos ciclos biogeoquímicos; alteração do equilíbrio da natureza pelas fontes poluidoras naturais ou decorrentes da ação humana, desde os tempos primitivos, passando pela Revolução Industrial, até hoje; Fontes de poluição; como se dá a queima de combustíveis fósseis ou recicláveis e seus subprodutos tóxicos; prejuízos provocados pela poluição industrial, dos veículos e dos equipamentos domésticos e necessidades de concretização do problema.

Título: O meio ambiente em debate (autor: Samuel Murgel Branco); Assunto: degradação ambiental como conseqüência do desrespeito ao equilíbrio natural da natureza praticado pelo homem; exemplos de impactos ambientais em diversas regiões do mundo e no Brasil; A morte dos Oceanos, os riscos do desmatamento, que cria desertos, as diversas formas de energia e os efeitos danosos da industrialização e da urbanização descontrolada; Conscientização do problema e ação efetiva e urgente no sentido de reverter o processo para produzir um desenvolvimento sustentável.

Título: Ecologia e Cidadania (autor: Carlos Minc); Assunto: como se forma a consciência ecológica e como esta pode transformar a economia, a saúde, a tecnologia, as cidades, o comportamento; o desafio é mudar as mentalidades e os comportamentos por meio da educação ambiental; as necessidades de criar parcerias para uma gestão realmente participativa dos recursos ambientais.

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Título: Sexo, sexualidade e doenças sexualmente transmissíveis (autor: Ruth de Gouvêa Duarte); Assunto: Órgãos reprodutores, anatomia e fisiologia da excitação sexual; masturbação; gravidez não-programada; métodos anticoncepcionais; características orgânicas e psíquicas do sexo; intersexualidade; homossexualismo; DSTs; urgente necessidades de os jovens tornar-se suficientemente informado para sobreviver sua sexualidade com segurança.

Título: Bioética - uma face da cidadania (autor: Fátima Oliveira); Assunto: as descobertas que possibilitaram um desenvolvimento nuca visto da biologia genética e as sugestões de natureza ética; Clonagem, transgênicos, procriação humana assistida, contracepção; aborto; eutanásia e as indagações sobre as vantagens e os riscos da manipulação genética; as novas tecnologias e os riscos decorrentes do caráter classista, machista e racistas de nossa sociedade; reflexão sobre os fins a que se destinam as pesquisas científicas para que as políticas que as orientem sejam democráticas e não excludentes.

Tìtulo: A culpa é da genética – do sexo ao dinheiro, das drogas à comida: dominando nossos instintos primitivos (autor: Terry Burnham & Jay Phelan; Editora sextante)

Assunto: é um livro que ajuda a entender instintos primitivos que o homem carrega de seus ancestrais, que o levam a comer, se relacionar, ganharem e gastarem dinheiro, assim os autores, através de experimentos, hora simples e hora científicos, tentam decifrar e ajudar a lidar com estes instintos enraizados e transmitidos pela hereditariedade. É um livro com linguagem simples que vale a pena ser lido.

Título: Biologia para o Ensino médio – sistema didático: aprendizado baseado em problemas. Volume único para 1ª, 2ª e 3ª séries (autor: Vitor & César; Editora Guanabara Koogan);

Assunto: por assunto, questões sobre todo assunto de biologia com perguntas e respostas. É ideal para fazer TD’s de revisão e elaboração de provas de segunda fase (simulados).

Page 98: Manual de Praticas Biologia

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SSÍÍTTIIOOSS IINNTTEERREESSSSAANNTTEESS

1. http://www.pec.uem.br/pec_uem/revistas/arqmudi/volume_10/numero_03/5-SERT-etal.pd

2. http://www.vestibular1.com.br/apostilas/apostilas_biologia.htm

3. http://www.profmarcosbio.hpg.ig.com.br/apostila1.htm

4. http://www.zemoleza.com.br/index.asp?codParceiro=5

5. http://www.sfiec.org.br/palestras/tecnologia/biotecnologia_conceito_potencialidades_e_dificuldades.htm

6. http://www.invivo.fiocruz.br

7. http://paginas.terra.com.br/servicos/monografiaabnt/

8. http://www.searadaciencia.ufc.br/

9. http://projectoaromas.blogspot.com/2008/03/construo-de-um-herbrio.html

Page 99: Manual de Praticas Biologia

99

RREEFFEERRÊÊNNCCIIAASS BBIIBBLLIIOOGGRRÁÁFFIICCAASS

ABREU, P. & SILVA FILHO, F.B. – Caderno do Professor de Biologia: Escola Julia Alves Pessoa – Fortaleza, CE – 2010

AMABIS, J.M; MARTHO, G.R. Biologia vols 1, 2 e 3. 2ª ed. São Paulo,. ed. Moderna. 2004

D’AMBROSIO, U. Educação Matemática: Da teoria a prática. Campinas, SP: Papirus,. p.80. 1996.

JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO,J. Biologia celular e molecular. 6ª ed. Rio de Janeiro; Guanabara Koogan, 1997.

LAURENCE, J. Biologia: Ensino Médio .volume único. 1ª Ed. São Paulo. Editora Nova Geração, 2005

LOPES,Sônia & ROSSO, Sérgio. Biologia. volume único. 1ª Ed. São Paulo. Editora Saraiva, 2005

MOBILAB – Manual de Biologia –Laboratório Multidisciplinar - 2004

QUESADA, H.L.C. et AL. Biologia – práticas. Fortaleza, UFC, 1992

SILVA FILHO, FERNANDO BARROS DA. – Manual de Práticas de Biologia: Escola Julia Alves Pessoa – Fortaleza, CE – 2009

TASTALDI, H. Práticas de bioquímica. 7ª Ed. São Paulo. Universidade de São Paulo. 1969

VASCONCELOS, A.L.S. ET AL. Importância da abordagem prática no ensino de biologia para formação de professores (licenciatura plena em ciências/habitação em biologia/química – UECE) em Limoeiro do Norte-CE.

Site: http://www.ufmt.br/famev/ento/montagem.htm, acessado em: 07/04/10.

Page 100: Manual de Praticas Biologia

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CCOOMMIISSSSÃÃOO DDEE FFOORRMMAAÇÇÃÃOO EE PPEESSQQUUIISSAA DDAA SSEEFFOORR

FICHA TÉCNICA DOS AUTORES

DANIEL RICARDO XIMENES LOPES Licenciado em ciências biológicas - UFRN

Mestre em Psicobiologia – UFRN Professor da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professor Paulo Freire

Professor do curso pré-vestibular do Colégio Municipal Filgueiras Lima E-mail: [email protected]

DANIEL VASCONCELOS ROCHA Licenciado em ciências biológicas, UFC

Especialista em Administração Escolar - UEVA Especialista no Ensino de Biologia - FFB

Responsável Pelos Laboratórios de Ciências, Matemática, Robótica, Astronomia e Educação Científica e Ambiental da SEFOR/SEDUC

E-mail: [email protected] ou [email protected]

FERNANDO BARROS DA SILVA FILHO Licenciado em Química – UFC

Professor da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Júlia Alves Pessoa E-mail: [email protected]

JOSÉ WELLINGTON LEITE TEÓFILO Licenciado em ciências biológias, UECE

Professor da Escola Estadual de Ensino Profissional Júlia Giffoni E-mail: [email protected]

RICARDO ARAÚJO FELIPE Licenciado em Física – UECE

Especialista no Ensino de Física – FFB Especialista em Pesquisa Científica – UECE

Professor da Escola Estadual CAIC Maria Alves Carioca E-mail: [email protected]

TARGINO MAGALHÃES DE CARVALHO FILHO Graduado em Química Industrial – UFC

Licenciatura Plena em Disciplinas Específicas do Ensino Básico – UECE Mestre em Química Inorgânica – UFC

Professor da Escola Estadual de Ensino Médio Liceu de Messejana E-mail: [email protected]

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0 Estamos entrando na era do que se costuma chamar a “sociedade do conhecimento”. A escola não se justifica pela apresentação do conhecimento obsoleto e ultrapassado e muitas vezes morto. Sobretudo ao se falar em ciências e tecnologia. Será Essencial para a escola estimular a aquisição, a organização, a geração e a difusão do conhecimento vivo, integrado nos valores e expectativas da sociedade. Isso será impossível de se atingir sem ampla utilização da tecnologia na educação.

(D’Ambrósio, 1996, pg. 80)

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60.819-900 Fortaleza – Ceará – Brasil

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