manual de normatizaÇÃo de trabalhos tÉcnico … de normatizacao de... · do tipo de estudo e da...

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DELA MANUAL DE MANUAL DE MANUAL DE MANUAL DE T T T T ANDER DA SILVA NEIVA (Or E NORMATIZAÇÃO DE TR E NORMATIZAÇÃO DE TR E NORMATIZAÇÃO DE TR E NORMATIZAÇÃO DE TR TÉCNICO TÉCNICO TÉCNICO TÉCNICO- - - - CIENCITÍFICO CIENCITÍFICO CIENCITÍFICO CIENCITÍFICOS S S S PARACATU-MG 2009 Faculdade Atenas Faculdade Atenas Faculdade Atenas Faculdade Atenas rg.) RABALHOS RABALHOS RABALHOS RABALHOS 5ª EdiçãA- MERICAN TEXTo Revisada & Ampliada

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Page 1: MANUAL DE NORMATIZAÇÃO DE TRABALHOS TÉCNICO … DE NORMATIZACAO DE... · do tipo de estudo e da ... colocamos a disposição dos docentes e discentes o “Manual de Metodologia”

DELANDER DA SILVA NEIVA (Org.)

MANUAL DE NORMATIZAÇÃO DE TRABALHOS MANUAL DE NORMATIZAÇÃO DE TRABALHOS MANUAL DE NORMATIZAÇÃO DE TRABALHOS MANUAL DE NORMATIZAÇÃO DE TRABALHOS

TÉCNICOTÉCNICOTÉCNICOTÉCNICO

DELANDER DA SILVA NEIVA (Org.)

MANUAL DE NORMATIZAÇÃO DE TRABALHOS MANUAL DE NORMATIZAÇÃO DE TRABALHOS MANUAL DE NORMATIZAÇÃO DE TRABALHOS MANUAL DE NORMATIZAÇÃO DE TRABALHOS

TÉCNICOTÉCNICOTÉCNICOTÉCNICO----CIENCITÍFICOCIENCITÍFICOCIENCITÍFICOCIENCITÍFICOSSSS

PARACATU-MG

2009

Faculdade AtenasFaculdade AtenasFaculdade AtenasFaculdade Atenas

DELANDER DA SILVA NEIVA (Org.)

MANUAL DE NORMATIZAÇÃO DE TRABALHOS MANUAL DE NORMATIZAÇÃO DE TRABALHOS MANUAL DE NORMATIZAÇÃO DE TRABALHOS MANUAL DE NORMATIZAÇÃO DE TRABALHOS

5ª EdiçãA-MERICAN

TEXTo Revisada

& Ampliada

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 3

1 TRABALHOS MONOGRÁFICOS: TESES, DISSERTAÇÕES E OUTROS ............ 5

1.1 DEFINIÇÕES ................................................................................................................. 5

1.2 ESTRUTURA ................................................................................................................ 6

1.2.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ............................................................................... 7

1.2.2 ELEMENTOS TEXTUAIS ...................................................................................... 19

1.2.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ............................................................................. 20

2 APRESENTAÇÃO GRÁFICA DE TRABALHOS MONOGRÁFICOS E ACA-

DÊMICOS ........................................................................................................................... 24

3 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA .................................................................................. 29

3.1 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO .............................................................. 29

4 RESUMO, RESENHA E RECENSÃO ......................................................................... 31

4.1 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO .............................................................. 31

4.2 EXEMPLO DE RESUMO INDICATIVO ................................................................. 33

4.3 EXEMPLO DE RESUMO INFORMATIVO ........................................................... 33

4.4 RESENHA E RECENSÃO (RESUMO CRÍTICO) .................................................. 34

4.4.1 TIPOS DE RESENHA .............................................................................................. 34

4.4.2 ESTRUTURA DA RESENHA CIENTÍFICA ........................................................ 34

4.5 MODELO DE RESENHA OU RECENSÃO (RESUMO CRÍTICO) ..................... 35

5 FICHAMENTO ............................................................................................................... 37

5.1 ASPECTOS FÍSICOS .................................................................................................. 37

5.2 ESTRUTURA DAS FICHAS ...................................................................................... 37

5.3 CONTEÚDO DAS FICHAS ........................................................................................ 40

5.3.1 FICHA BIBLIOGRÁFICA ...................................................................................... 40

5.3.2 FICHAS DE CITAÇÕES – TRANSCRIÇÕES (NBR – 10520) ............................ 41

5.3.3 FICHAS DE RESUMO OU DE CONTEÚDO ....................................................... 42

5.3.4 FICHAMENTO DE ESBOÇO ................................................................................. 43

5.3.5 FICHA DE COMENTÁRIO OU ANALÍTICA ..................................................... 43

5.3.6 FICHAMENTO INFORMATIZADO ..................................................................... 44

5.3.7 TIPOS DE FICHAS DE MANZO ............................................................................ 44

5.4 EXEMPLO DE FICHAS ............................................................................................. 45

6 CITAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................. 48

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6.1 CITAÇÕES DIRETAS ................................................................................................ 48

6.1.1 CITAÇÕES LONGAS (Mais de três linhas) ........................................................... 48

6.1.2 CITAÇÕES CURTAS (TEXTO COM ATÉ 3 LINHAS) ..................................... 48

6.2 CITAÇÕES INDIRETAS OU LIVRES ..................................................................... 49

6.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO ........................................................................................... 49

7 NOTAS DE RODAPÉ ..................................................................................................... 50

7.1 TIPOS DE NOTAS DE RODAPÉ .............................................................................. 50

7.1.1 BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................. 50

7.1.2 EXPLICATIVAS ....................................................................................................... 50

7.2 APRESENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO .................................................................... 50

8 REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 52

REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 99

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INTRODUÇÃO

O espaço da Academia é um novo mundo, o reino do desvelamento, das contradi-

ções, do emergir dialético, do conflito dos opostos, do sair de onde se estava, da construção e

reconstrução infinita de percepções, em síntese, a academia é o campo de trabalho reservado

para se fazer o novo, o inédito, para elaborar o pensamento divergente (criativo).

Podemos comparar a Academia com a fornalha que desintegra as velhas percep-

ções, trabalha na desconstrução do homem virtual e de cujas cinzas ressurge o novo homem,

consciente de sua inserção, participação e comunhão com o micro, meso e macrocosmo.

Ao ingressarmos no novo mundo, iniciamos nossos primeiros passos em direção a

produção do conhecimento e aos poucos deixamos de ser o homem elaborado, construído pelo

outro, para transformarmo-nos em pesquisadores, organizando ideias e novas percepções,

passando a ver o mundo por diversos ângulos, deixamos de viver em uma dimensão para vi-

vermos em níveis pluridimensionais. Aos poucos vamos passando por transformações imper-

ceptíveis e o dogmatismo é transmutado na capacidade de percebermos que o ser humano

possui a capacidade de transcender o cotidiano, elaborando novos campos de convivência

fundamentados na comunhão entre as pessoas, eliminando o despotismo ou o conviver pato-

lógico.

A reformulação constante superando o ideal da tribo possui como causa o estudo

contínuo, o surgimento das dúvidas e pesquisas que possam dar respostas às nossas problemá-

ticas. Através das pesquisas as nossas pré-compreensões são substituídas por um novo enten-

dimento que necessita de constante reformulação. O caminhar consiste, justamente, nas for-

mulações e reformulações de nossas percepções através da pesquisa.

A pesquisa em si, realizada em vários níveis, exige um método específico, um

processo apropriado e um tipo de estudo característico para que seja aceita no universo aca-

dêmico. A pesquisa pronta deve ser analisada e aceita pelos intelectuais, exigindo normas

estruturais de apresentação do trabalho elaborado. A inobservância do método, do processo,

do tipo de estudo e da estrutura invalida o trabalho desenvolvido.

As exigências metodológicas, no primeiro momento, despontam como antagôni-

cas ao processo de elaboração do novo, pois, associamos o ato criativo do ser humano a uma

conduta intelectual de plena liberdade, de rompimento ao existente, de oposição as normas

que limitam a plena criatividade. No entanto, o processo de renovação não é caótico, possuin-

do uma teleologia, axiologia e harmonia entre as partes. A desconstrução e reconstrução são

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polaridades existentes no interior de uma unidade, não são opostas e sim complementares.

Todo processo de ampliação de consciência é realizado dentro de um sistema que possui co-

mo características basilares à harmônica e organização plena.

Diante do exposto, colocamos a disposição dos docentes e discentes o “Manual de

Metodologia” com o objetivo de facilitar o processo de desconstrução e reconstrução do co-

nhecimento. O manual, elaborado pelo nosso eminente professor pesquisador Delander da

Silva Neiva, incansável investigador da metodologia científica, é uma fonte bibliográfica se-

gura para o desenvolvimento dos nossos trabalhos acadêmicos.

O referido manual deve fazer parte integrante de nossa vida acadêmica, sendo

constantemente consultado para que possamos atingir o grau de excelência e no amanhã muito

próximo possamos apresentar os resultados de nossas pesquisas nas monografias de gradua-

ção e especialização, dissertação de mestrado, tese de doutorado e pós-doutorado, contribuin-

do sempre para que tenhamos uma sociedade em que predomine a comunhão.

Prof. Dr Marcos Spagnuolo Souza

Coord. do Núcleo de Pesquisa da Faculdade Atenas

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1 TRABALHOS MONOGRÁFICOS: TESES, DISSERTAÇÕES E OUTROS

1.1 DEFINIÇÕES

Os trabalhos monográficos constituem o produto de leituras, observações, investi-

gações, dúvidas, reflexões e crítica desenvolvida nos cursos de graduação e pós-graduações.

Tem como marco principal a abordagem de um tema único (mónos = um só e gra-

phein = escrever).

Para Marconi e Lakatos (1990:205), monografia é:

Um estudo sobre um tema específico ou particular, com suficiente valor representati-vo e que obedece à rigorosa metodologia. Investiga determinado assunto não só em profundidade, mas em todos os seus ângulos e aspectos [. . .]. Contribuição Importan-te, original e pessoal para a ciência.

Definições elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnica (ABNT)

(2002:3):

Trabalho de conclusão de curso (TCC), trabalho de graduação interdisciplinar (TGI) e trabalho de conclusão de curso de especialização e/ou aperfeiçoamento e outros: do-cumento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, es-tudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a coor-denação de um orientador.

Dissertação e teses constituem o produto de pesquisa desenvolvida em cursos de

pós-graduação – mestrado e doutorado. Segundo ABNT (2002:2)

Dissertação: documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evi-denciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sis-tematização do candidato. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor), vi-sando à obtenção do título de mestre. Tese: documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposi-ção de um estudo científico de tema único bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especiali-dade em questão. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa à obten-ção do título de doutor ou similar.

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1.2 ESTRUTURA

As dissertações e teses podem ser compostas das seguintes partes estruturais:

Elementos

Pré-textuais

• Capa • Lombada (opcional) • Folha de rosto • Errata (opcional) • Folha de aprovação • Dedicatória(s) (opcional) • Agradecimento(s) (opcional) • Epígrafe (opcional) • Resumo da língua vernácula • Resumo em língua estrangeira • Lista de ilustrações (opcional) • Lista de tabelas (opcional) • Lista de abreviaturas e siglas (opcional) • Lista de símbolos (opcional) • Sumário

Textuais

• Introdução • Desenvolvimento • Conclusão

Pós-textuais

• Referências • Glossário (opcional) • Apêndice(s) (opcional) • Anexo(s) (opcional) • Índice(s) (opcional)

FIGURA 1 – Estrutura das monografias, dissertações e teses.

Observação: Os elementos apresentados em negrito caracterizam-se como o obri-gatório à publicação.

O trabalho acadêmico é a primeira experiência de um relato científico e constitui-

se numa preparação metodológica para futuros trabalhos de investigação. Por este motivo sua

estrutura assemelha-se à das dissertações e teses, podendo restringir-se aos elementos consi-

derados essenciais, desta forma, estes podem ser compostos das seguintes partes estruturais:

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Elementos

Pré-textuais

• Capa • Folha de rosto • Errata (opcional) • Folha de aprovação • Dedicatória(s) (opcional) • Agradecimento(s) (opcional) • Epígrafe (opcional) • Resumo da língua vernácula • Lista (opcional) • Sumário

Textuais

• Introdução • Desenvolvimento • Conclusão

Pós-textuais

• Referências • Anexo(s) (opcional)

FIGURA 2 – Estrutura de trabalhos acadêmicos.

Observação: Os elementos apresentados em negrito caracterizam-se como o obrigatório à publica-ção.

1.2.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

a) Capa: proteção externa do trabalho e sobre a qual se imprimem as informações

indispensáveis à sua identificação. Constitui em um elemento obrigatório, onde as informa-

ções são transcritas na seguinte ordem:

- nome da instituição (opcional);

- nome do autor;

- título;

- subtítulo, se houver;

- número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada capa a especi-

ficação do respectivo volume);

- local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;

- ano de depósito (da entrega).

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FACULDADE ATENAS CURSO DE DIREITO PERÍODO: 1º TURMA: ALFA – MATUTINO DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA PROFESSOR: DELANDER DA SILVA NEIVA

MAIOR EFICIÊNCIA NOS ESTUDOS (Conclusão)

Por: Benhur Jorge Silva Bruno Braz Machado Dimas Noé Pinto Gonçalves Geraldo Magela Vieira Marcos Roberto Gonçalves

Paracatu - MG 2009

MARCOS ROBERTO GONÇALVES

MAIOR EFICIÊNCIA NOS ESTUDOS (Conclusão)

Metodologia do Trabalho Científico e da Pesquisa Científica Período: 1º Turma – Alfa Matutino

1º Sem. /2009 Professor: Delander da Silva Neiva

Faculdade de Direito – Atenas

FIGURA 3 – Capa de trabalho Acadêmico – Mod. Tradicional – mais de FIGURA 4 - Capa de trabalho Acadêmico – Até três integrantes três Integrantes no grupo. no grupo.

b) Lombada: Elemento opcional, onde as informações devem ser impressas, con-

forme a NBR 12225:

- nome do autor, impresso longitudinalmente e legível do alto para o pé da lomba-

da. Esta forma possibilita a leitura quando o trabalho está no sentido horizontal,

com a face voltada para cima;

- título do trabalho, impresso da mesma forma que o nome do autor;

- elementos alfanuméricos de identificação. Exemplo: v.2.

L

uiz Pilla V

ares Socialismo

FIGURA 5 – Lombada ou dorso da publicação

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c) Folha de rosto: folha que contém elementos essenciais para a identificação do

trabalho,elemento obrigatório, devendo ser apresentada conforme segue:

- Anverso da folha de rosto: os elementos devem figurar na seguinte ordem:

- nome do autor: responsável intelectual do trabalho;

- título principal do trabalho: deve ser claro e preciso,identificando o seu con-

teúdo e possibilitando a indexação e recuperação da informação;

- subtítulo: se houver, deve ser evidenciada a sua subordinação ao título princi-

pal, precedido de dois-pontos;

- número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada folha de

rosto a especificação do respectivo volume);

- natureza:

- tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros,

- objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros),

- o nome da instituição a que é submetido,

- área de concentração.

- nome do orientador e, se houver, do co-orientador;

- local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;

- ano de depósito (da entrega).

- verso da folha de rosto: deve conter a ficha catalográfica, conforme o código

de catalogação Anglo-Americano vigente.

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MARCOS ROBERTO GONÇALVES

AS TEORIAS ECONÔMICAS: Uma Visão Introdutória

Monografia apresentada ao Departa-mento de Ciências Econômicas da Fa-culdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciências E-conômicas. Orientador: William Ricardo de Sá

Belo Horizonte - MG Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG

2009

F481 P Figueiras, Cristina Almeida Cunha. 1986 Práticas educativas no movimento popular: a

experiências das mulheres do Bairro Industrial. – Belo Horizonte: UFMG/FAE, 1986.395 p.

Dissertação (mestrado) UFMG. FAE.

1 MULHER – EDUCAÇÃO. I. Título CDU:396:37

FIGURA 4 – Frente da folha de rosto – Trabalho Acadêmico. FIGURA 5 – Verso da folha de rosto.

d) Errata: lista das falhas e linhas em que ocorrem erros, seguidos das devidas

correções. Elemento opcional que deve ser inserido logo após a folha de rosto, constituído

pela referência do trabalho e pelo texto da errata e disposto da seguinte maneira:

Exemplo:

ERRATA Folha Linha Onde se lê leia-se

32 3 publiacao publicação 80 8 acao ação

e) Folha de aprovação: elemento obrigatório, colocado logo após a folha de ros-

to, constituído pelo:

- nome do autor do trabalho;

- título do trabalho e subtítulo (se houver);

- natureza;

- objetivo;

- nome da instituição a que é submetido;

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- área de concentração;

- data da aprovação;

- nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e insti-

tuições a que pertencem;

- a data de aprovação e assinaturas dos membros componentes da banca exa-

minadora são colocada após a aprovação do trabalho.

MARCOS ROBERTO GONÇALVES

AS TEORIAS ECONÔMICAS: Uma Visão Introdutória

Monografia apresentada ao Departamen-to de Ciências Econômicas da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais como requisito parcial para obtenção do título de Bacha-rel em Ciências Econômicas.

Orientador: William Ricardo de Sá

Banca Examinadora:

Belo Horizonte - MG, 27 de fevereiro de 2009.

_____________________________________________________

Prof. Dr. André da Silva Mendes

_____________________________________________________ Prof. Dr. João Antônio de Castro

____________________________________________________

Prof. Dr. Sérgio Valmor Barbosa

FIGURA 6 – Folha de aprovação – Monografia, dissertação e tese.

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f) Dedicatória: Folha onde o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho. E-

lemento opcional, colocado após a folha de aprovação.

Dedico aos meus pais, pelo estímulo, cari-nho e compreensão, pessoas realmente maravi-lhosas em minha vida, que em nenhum momento negaram auxílio, amor e carinho para mim, que nos momentos mais difíceis somaram suas expe-riências e me fizeram crer que na vida só se ven-ce através da união e do amor incondicional. De-dicação eterna a vocês será o meu lema. Vocês são meu exemplo de vida.

FIGURA 7 – Folha de dedicatória.

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g) Agradecimento: Folhas onde o autor faz agradecimentos dirigidos àqueles que

contribuíram de maneira relevante à elaboração de trabalho. Elemento opcional, colocado

após a dedicatória.

Agradeço primeiramente a Deus, presença constante em minha vida, razão maior de poder es-tar concluindo este curso.

Ao meu esposo, por sua paciência neste pe-ríodo do curso em que fiquei distante de Paracatu, obrigada por cada palavra de incentivo e pela pre-sença forte nos meus momentos de ausência.

Aos meus pais, pelo apoio e dedicação para comigo. Obrigada por me ajudarem na realização deste curso.

Agradeço também ao professor Dr. Sérgio Valmor Barbosa, pelo seu exemplo de vida e dedi-cação. Obrigada por exigir tanto de mim, isso me faz tornar melhor do que sou. Valho-me de sua sa-bedoria e amizade constantes

FIGURA 8 – Folha de agradecimento

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h) Epígrafe: texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua

argumentação, prejuízo da unidade nuclear do trabalho. Elemento opcional, colocado após os

agradecimentos. Podem também constar epígrafes nas folhas de abertura das seções primárias.

Sempre que nos recusamos ser venci-dos por alguma nova concepção impressionante, nas-cida das profundezas da nossa imaginação pelo im-pacto de um símbolo eterno, estamos privando a nós mesmos dos frutos de um encontro com a sabedoria dos milênios.

Heinrich Zimmer (s.d.).

FIGURA 9 – Epígrafe.

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i) Resumo na língua vernácula: apresentação concisa dos pontos relevantes de

um texto, fornecendo uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões do trabalho. E-

lemento obrigatório, constituído de uma sequência de frases concisas e objetivas e não de uma

simples enumeração de tópicos, não devendo ultrapassar 500 palavras e seguido, logo abaixo,

das palavras-chave do conteúdo do trabalho e/ou descritores, conforme a NBR 6028.

A TRIBUTAÇÃO NO MERCADO VIRTUAL E O DIREITO DA CON-CORRÊNCIA

Carlos Eduardo do Nascimento*

RESUMO

Hodiernamente, a tributação tem onerado em muito a aquisição de produtos pelos

consumidores. Isto tem gerado o surgimento da economia informal, promotora da

evasão tributária, levando a uma suposta concorrência desleal.

A globalização do comércio, através da quebra de fronteiras reais pelo mercado

virtual e a criação de novos mercados relevantes geográficos, baseados nesta nova

situação, nos leva à análise a seguir.

A tributação dos tangíveis comercializados no mercado virtual e a impossibilidade

da tributação dos intangíveis negociados através da internet conduzem à criação de

novos paradigmas e situações contrastantes, que afetam sobremaneira o que pode-

ria ser considerado, em outros tempos, concorrência desleal, pois tais produtos não

teriam agregados aos seus custos a carga tributária, tão onerosa para o contribuinte

brasileiro.

PALAVRAS-CHAVE: Tributação. Globalização. Mercado. Concorrência.

___________ * Advogado e Consultor Tributário, Professor Titular de Direito Constitucional na Faculdade Atenas de Paracatu, Professor do Centro Jurídico Dominis em Uberaba e Uberlândia das disciplinas Direito Tribu-tário e Processo Tributário e Professor de Direito Tributário no UNIPAM – Centro Universitário de Pa-tos de Minas.

FIGURA 10 – Estrutura metodológica do resumo na língua vernácula.

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j) Resumo na língua estrangeira: Versão do resumo para idioma de divulgação

internacional. Elemento obrigatório, com as mesmas características do resumo em língua ver-

nácula, digitado ou datilografado em folha separada em:

- Inglês Abstract;

- Espanhol Resumem;

- Francês Resumé.

Deve ser seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, pa-

lavras-chave e/ou descritores, na língua.

ABSTRACT

Nowadays taxes have made consumption more expensive. This has generat-

ed illegal economic practices due to evasion of taxes, which leads to a supposed

disloyal competition.

Commerce globalization by the falling of barriers in the internet market and

the creation of new geographical relevant markets in this brand new situation are

the reason of our following analysis.

The taxation over goods in real and in virtual market and the impossibility

of taxation over intellectual work commercialized in the internet institutes new pa-

radigms and contrasting situations which immensely affect what could be judged

before as uncompetitive practices, as products involved would not have taxes in-

cluded in their costs, that are so high for brazilian consumers.

Keyword: TAXATION. GLOBALIZATION. ECOMMERCE

FIGURA 11 – Estrutura metodológica do resumo na língua estrangeira.

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k) Lista de ilustração e tabelas: Elementos opcionais, que deve ser elaborada de acordo:

- com a ordem apresentada no texto; - com cada item designado por seu nome específico e ; - acompanhado do respectivo número da página.

No caso específico das listas de ilustrações, recomenda-se a elaboração de lista

própria para cada tipo de ilustração (desenho, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos,

mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros).

LISTA DE TABELAS

1 Cursos em que os sujeitos da pesquisa lecionaram 1975 – 78..........................223

2 Disciplinas lecionadas pelos sujeitos da pesquisa 1975 - 78.......................... 224

3 Tempo de experiência dos sujeitos da pesquisa no magistério na área de didáti-

ca..........................................................................................................................227

4 Caracterização da didática considerando-se categorias isoladas......................233

5 Caracterização da didática considerando-se a combinação de categorias........234

6 Áreas do conhecimento que fundamentam o conteúdo atual da didática.........240

7 Significado do domínio do conteúdo da didática para a eficiência do ensino..244

8 Fatores que influenciam a eficiência do ensino além do domínio do conteúdo da

didática................................................................................................................ 245

9 Temas e sub-temas que constituem o conteúdo atual da didática.................... 268

10 Natureza das publicações representativas do conteúdo atual da didática.......271

FIGURA 12 – Lista de tabela.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

1 Capa de livro.......................................................................................................6

2 Lombada de livro................................................................................................9

3 Errata................................................................................................................11

4 Sumário.............................................................................................................12

5 Folha de aprovação...........................................................................................14

6 Folha de rosto de livro......................................................................................15

7 Folha de rosto de periódico..............................................................................18

FIGURA 13 – Lista de Ilustrações.

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l) Lista de abreviaturas e siglas: elemento opcional, que consiste nas relações al-

fabéticas das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões

correspondentes grafadas por extenso. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada

tipo.

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

1 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

2 APB – Associação Paulista de Bibliotecária

3 CFE – Conselho Federal de Educação

4 ISSO – International Standartizantion Organization

5 NBR – Norma Brasileira Registrada

6 SISBI – Sistema de Biblioteca

7 UFU – Universidade Federal de Uberlândia

8 UNESCO – United Nations Educational Scientífic And Cultural Organization

FIGURA 14 – Lista de abreviaturas e siglas

m) Lista de símbolos: elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a

ordem apresentada no texto, com o devido significado.

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19

n) Sumário: elemento obrigatório, cujas partes são acompanhadas do(s) respecti-

vo(s) número(s) da(s) página(s). Havendo mais de um volume, em cada um deve constar o

sumário completo do trabalho, conforme a NBR 6027.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................13

2 CONTEXTO HISTÓRICO..............................................................................21

3 A REVISTA...................................................................................................... 33

3.1 CONCILIAÇÃO E CHOQUE......................................................................33

3.2 PROJETO IDEOLÓGICO...........................................................................39

3.2.1 OS MODERNISTAS MINEIROS E O PODER POLÍTICO.................41

3.2.2 OS EDITORIAIS DE A REVISTA...........................................................44

3.3 OS TEXTOS E A RETÓRICA.....................................................................51

3.3.1 RETÓRICA PASSADISTA ORTODOXA............................................. 53

3.3.2 RETÓRICA PASSADISTA DE TRANSIÇÃO...................................... 60

3.3.3 RETÓRICA MODERNISTA DE RENOVAÇÃO................................. 64

4 LEITE CRIÔLO...............................................................................................99

4.1 MEXERICA SE CONHECE PELO CHEIRO.......................................... 99

4.2 A IDEOLOGIA CRIOLISTA.................................................................... 107

4.2.1 O RACISMO CIENTÍFICO................................................................... 109

4.3 A RETÓRICA CRIOLISTA.......................................................................131

4.3.1 A METÁFORA DO CRIOLISMO........................................................ 133

5 CONCLUSÃO................................................................................................ 179

REFERÊNCIAS............................................................................................. 187

FIGURA 17 – Modelo de Sumário

1.2.2 ELEMENTOS TEXTUAIS

Constituídos de três partes fundamentais: introdução, desenvolvimento e con-

clusão.

a) INTRODUÇÃO: Parte inicial do texto, onde devem constar:

- a delimitação do assunto tratado;

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20

- objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do

trabalho.

b) DESENVOLVIMENTO: Parte principal do texto, que contém a exposição

ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam em fun-

ção da abordagem do tema e do método.

c) CONCLUSÃO: Parte final do texto, na qual se apresentam conclusões corres-

pondentes aos objetivos ou hipóteses.

1.2.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

a) REFERÊNCIA: elemento obrigatório, elaborado conforme a NBR 6023 e se-

rá abordado com maior profundidade no capítulo.

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 6022: Artigo em publicação periódica científica impressa. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 6023 : Referências Bibliográficas. Rio de Janeiro, 2002. ______. NBR 6024: Numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 2003. FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normatização de publicações técni-co-científicas.5.ed. Belo Horizonte: UFMG, 2001. GALLIANO, Alfredo Guilherme. O Método Científico: Tória e Prática. São LA-KATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2000. GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projeto de Pesquisa. 3.ed. São Paulo: A-tlas, 1996. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científi-ca. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2000. ______. Fundamentos de Metodologia Científica. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2003. MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: A Prática de Fichamentos, Re-sumos, Resenhas. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2000.

FIGURA 18 – Referências

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21

b) GLOSSÁRIO: elemento opcional, elaborado em ordem alfabética.

GLOSSÁRIO

Assemble: (Montador) Um programa que produz um programa em linguagem objeto, a partir de um programa em linguagem simbólica. Um montador realiza funções como: tradução dos códigos simbólicos de operação em instruções exe-cutáveis pela máquina: atribuição de locações de memória a cálculo ou endere-ços absolutos, a partir de endereços simbólicos. Carregador: (Loader) Uma parte do sistema supervisor usada para carregar programas da biblioteca do sistema para a memória, antes de sua execução. Compilador: (Compileri) Um programa mais poderoso que o montador. Além de ser capaz de traduzir, o compilador é capaz de substituir certos comandos de entrada por grupos de instruções ou sub-rotinas. Compositor: (Composer) Versão do link-editor para o sistema/4. Dados ativos: Dados que estão sendo usados, alterados ou referenciados. Endereço absoluto: (Absolute address) Uma parte do endereço de memória que serve de base, índice ou endereço inicial para modificação de endereços subse-qüentes. Fase: (Phase) Um módulo ou grupo de módulos que foi processado pelo link-editor para formar uma rotina executável Exceto em circunstâncias muito espe-ciais uma fase não é relocável. Fase móvel: (Overlay Phase) Uma fase que é carregada na memória durante a execução de um programa e substitui por superposição outra fase móvel e/ou é substituída por outra fase móvel.

FIGURA 19 – Glossário

c) APÊNDICE: elemento opcional. O(s) apêndice(s) é identificado por:

a) letras maiúsculas consecutivas;

b) travessão e pelos respectivos títulos;

c) excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação

dos apêndices, quando esgotadas as 23 letras do alfabeto.

Exemplo:

- APÊNDICE A - Avaliação numérica de células inflamatórias aos quatro dias

de evolução.

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22

- APÊNDICE B – Avaliação de células musculares presentes nas caudas em rege-

neração.

d) ANEXO: Elemento opcional. O(s) anexo(s) é identificado por:

- letras maiúsculas consecutivas;

- travessão e pelos respectivos títulos;

- excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação

dos anexos, quando esgotadas as 23 letras do alfabeto.

Exemplo:

- ANEXO A – Representação gráfica de contagem de células inflamatórias pre-

sentes nas caudas em regeneração – Grupo de controle I (Temperatura. . .).

- ANEXO B – Representação gráfica de contagem de células inflamatórias presen-

tes nas caudas em regeneração – Grupo de controle II (Temperatura...)

ANEXOS A – DATILOGRAFIA / DIGITAÇÃO DO TEXTO

Os trabalhos devem ser datilografados ou digitados em papel branco, de boa qualidade, formato A-4 (210mm x 297 mm), com fita preta, em uma só face, usando-se espaço duplo entre as linhas, fonte tamanho 12. Deve-se evitar as rasuras ou e-mendas e obedecer às seguintes margens: margens superior e esquerda – 3,5 cm; margens inferior e direita – 2,5 cm. A NBR-12256 sugere uma margem de 3 cm para todos os lados da folha.

Modernamente a forma de parágrafo recuado foi abolida. Adota-se a mesma margem esquerda para todo o texto destacando-se os parágrafos pelo espaçamento duplo entre eles. Entretanto, a NBR-12256 recomenda o parágrafo a seis toques a partir da margem esquerda e, para as transcrições, 12 toques. Alguns autores prefe-rem adotar o parágrafo tradicional e formal, a 2 cm da margem esquerda, nos textos técnicos. O importante é que, ao se adotar um formato, este seja mantido em todo o trabalho.

Devem ser adotados caracteres do mesmo tipo para todo o trabalho, de forma a permitir uma melhor legibilidade. Variações tipográficas são permitidas apenas pa-ra notas de rodapé, citações textuais e titulações.

Os símbolos, sinais e letras gregas podem ser inseridos a mão, quando se fizer necessário.

FIGURA 20 – Anexo

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23

e) ÍNDICE: lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério,

que localiza e remete para as informações contidas no texto.

ÍNDICE

ABREVIATURAS Compiladores, editores, adaptadores, 125-126

Entidades coletivas, 112

Expressões latinas, 119-121

Identificação de, 86

Listas, 15, 32, 87

Meses (nomes de), 86, 182

Nomes geográficos, 85-86

Referências bibliográficas, 128

Tabelas, 96

Títulos de publicações, 86, 114-115

Unidades de peso e medidas, 85

Ver também SIGLAS

Acórdãos ver DOCUMENTOS LEGISLATIVOS

ADAPTAÇÕES (Direitos Autorais), 167

ADAPTADORES

Referências bibliográficas, 126

Adendos ver SUPLEMENTOS

AGRADECIMENTOS

Artigos de publicações periódicas, 60

Dissertações e teses, 32

FIGURA 21 – Índice

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24

2 APRESENTAÇÃO GRÁFICA DE TRABALHOS MONOGRÁFICOS E ACADÊMI-

COS

Apresentação gráfica é a forma de estruturação física e visual de um trabalho. Se-

gue os procedimentos desta apresentação:

a) Formato: Os textos devem ser apresentados:

- em papel branco;

- formato A4 (21 cm x 29,7cm);

- digitados ou datilografados na cor preta, com exceção das ilustrações, no an-

verso das folhas, exceto a folha de rosto.

- O projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho.

b) Tipo de letra: recomenda-se para digitação:

- a utilização de fonte tamanho 12 para o texto;

- tamanho menor para citações de mais de três linhas; notas de rodapé, pagi-

nação e legendas das ilustrações e tabelas.

Observação: No caso de texto digitado, para citações de mais de três linhas, deve-

se observar apenas o recuo de 4 cm da margem esquerda.

c) Margem: As folhas devem apresentar margem:

- esquerda e superior de 3 cm; e

- direita e inferior 2 cm.

d) Entradas: início do parágrafo de ser indicado com seis espaços a partir da mar-

gem esquerda.

Em citações textuais (transcrições) mais de três linhas usar recuo de 4 cm da mar-

gem esquerda para todas as linhas.

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25

3 CM

3 C

M

4 CM

2 CM

2CM

Mar

gem

de

cita

ção

long

a

Mar

gem

dir

eita

Mar

gem

esq

uerd

a

Mar

gem

de

iníc

io d

e pa

rágr

afo

Margem inferior

2

CM

FIGURA 22 – Apresentação gráfica de margens.

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26

e) Espacejamento: Todo o texto deve ser digitado ou datilografado, com espaço

duplo.

- As citações de mais de três linhas, as notas, as referências, as legendas das ilus-

trações e tabelas, a ficha catalográfica, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da institui-

ção a que é submetida e a área de concentração devem ser digitados ou datilografados em

espaço simples.

- As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por espaço du-

plo.

- Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os sucede por dois

espaços duplos.

- Na folha de rosto e na folha da separação, a natureza do trabalho, o objetivo, o

nome da instituição a que é submetida e a área de concentração devem ser alinhados do meio

da mancha para a margem direita.

f) As notas de rodapé: devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas

do texto por um espaço simples de entrelinhas e por filete de 3 cm, a partir da margem es-

querda.

g) O indicativo numérico de uma seção: precede seu título, alinhado à esquerda,

separado por um espaço de caractere.

h) Os títulos sem indicativo numérico: errata, agradecimentos, lista de ilustra-

ções, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário, referências, glossário,

apêndice, anexo e índice – devem ser centralizados, conforme a NBR 6024.

i) Elementos sem título e sem indicativo numérico: fazem parte desses elemen-

tos: a folha de aprovação, a dedicatória e a epígrafe.

j) Paginação: todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser

contadas sequencialmente, mas não numeradas.

- A numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismo

arábico, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último alga-

rismo a 2 cm da borda direita da folha.

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- No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida

uma única sequência de numeração das folhas, do primeiro ao último volume.

- Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira con-

tínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.

k) Numeração Progressiva: para evidencia a sistematização do conteúdo do tra-

balho, deve-se adotar a numeração progressiva para as seções do texto.

- Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um texto, de-

vem iniciar em folha distinta.

- Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os recursos de

negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa alta ou versal, e outro, conforme a NBR 6024,

l) Siglas: quando aparece pela primeira vez no texto, a forma completa do nome

precede a sigla, colocada entre parênteses.

Exemplo: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

m) Equações e fórmulas: aparecem destacadas no texto de modo a facilitar sua

leitura.

- Na sequência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que

comporte seus elementos (expoentes, índice e outros).

- Quando destacadas do parágrafo são centralizadas e, se necessário, deve-se nu-

merá-las.

- Quando fragmentadas em mais de uma linha, por falta de espaço, devem ser in-

terrompidas antes do sinal de igualdade ou depois dos sinais de adição, subtração, multiplica-

ção e divisão.

Exemplo:

X² + Y² = Z² (1)

(X ²+ Y²)/5 = n (2)

n) Ilustrações: qualquer que seja seu tipo (desenho, esquemas, fluxograma, foto-

grafias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros) sua identificação:

- aparece na parte inferior, precedida da palavra designativa;

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- seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos,

do respectivo título e/ou legenda explicativa de forma breve e clara, dispensando

consulta ao texto, e da fonte.

A ilustração deve ser inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere,

conforme o projeto gráfico.

o) Tabelas: as tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente, conforme

IBGE (1993).

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3 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA

A numeração progressiva das seções de documentos escritos, tem por objetivo

expor numa sequência lógica o inter-relacionamento da matéria e a permitir sua localização ,

é se aplica à redação de todos os tipos de documentos escritos, independentemente do seu

suporte, com exceção daqueles que possuem sistematização própria (dicionário, vocabulário,

etc.) ou que não necessitam de sistematização (obras literárias em geral).

3.1 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO

a) São empregados algarismos arábicos na numeração.

b) O indicativo de seção é alinhado na margem esquerda, precedendo o título,

dele separado por um espaço.

c) Deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinária.

d) O indicativo das seções primárias deve ser grafado em números inteiros a par-

tir de 1.

e) O indicativo de uma seção secundária é constituído pelo indicativo da seção

primária a que pertence, seguido do número que lhe for atribuído na sequência do assunto e

separado por ponto. Repete-se o mesmo processo em relação às demais seções.

Exemplo:

Seção primária Seção

secundária Seção

terciária Seção

quaternária Seção

quinária

1

2

3 .

8

9

10

1.1

2.1

3.1

.

8.1

9.1

10.1

1.1.1

2.1.1

3.1.1

.

8.1.1

9.1.1

10.1.1

1.1.1.1

2.1.1.1

3.1.1.1

.

8.1.1.1

9.1.1.1

10.1.1.1

1.1.1.1.1

2.1.1.1.1

3.1.1.1.1

.

8.1.1.1.1

9.1.1.1.1

10.1.1.1.1

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30

Nota – na leitura oral não se pronuncia os pontos. Exemplo: em 2.1.1, leem-se

dois um um.

f) Não se utilizam ponto, hífen ou qualquer sinal após o indicativo de seção ou de

seu título.

g) Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando os recursos de

negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa alta ou versal e outros. O título das seções (primá-

rias, secundárias, etc.) deve ser colocado após sua numeração, dele separado por um espaço.

O texto deve iniciar-se em outra linha.

h) Quando for necessário enumerar os diversos assuntos de uma seção que não

possua título, esta deve ser subdividida em alíneas.

i) Quando as alíneas forem cumulativas ou alternativas, pode ser acrescentado,

após a penúltima, e/ou conforme o caso. As alíneas, exceto a última, terminam em ponto-e-

vírgula.

j) A disposição gráfica das alíneas obedece às seguintes regras:

- o trecho final do texto correspondente, anterior às alíneas, termina em dois

pontos;

- as alíneas são ordenadas alfabeticamente;

- as letras indicativas das alíneas são reentradas em relação à margem esquerda;

- o texto da alínea começa por letra minúscula e termina em ponto-e-vírgula,

exceto a última que termina em ponto; e, nos casos em que se seguem subalínea, estas termi-

nam em vírgula;

- a segunda e as seguintes linhas do texto da alínea começam sob a primeira le-

tra do texto da própria alínea.

k) Quando a exposição da idéia assim exigir, a alínea pode ser subdividida em

subalínea. As subalíneas devem começar por um hífen, colocado sobre a primeira letra do

texto da alínea correspondente, dele separadas por um espaço.

l) Os indicativos devem ser citados no texto de acordo com os seguintes exem-

plos:

... na seção 4

... ver 2.2

... em 1.1.2.2, 3º parágrafo de 1.1.2.2

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4 RESUMO, RESENHA E RECENSÃO

Resumo é a apresentação concisa e seletiva de um texto, ressaltando de forma cla-

ra e sintética a natureza e conclusões mais importantes, seu valor e originalidade.

Segundo a NBR 6028 podemos definir três tipos de resumo:

a) Resumo Crítico Resumo redigido por especialistas com análise crítica de um

documento. Também chamado de resenha.

Quando analisa apenas uma determinada edição entre várias, denomina-se recen-

são.

b) Resumo Indicativo: Indica apenas os pontos principais do documento, não a-

presentando dados qualitativos, quantitativos etc. De modo geral, não dispensa a consulta ao

original.

c) Resumo Informativo: Informa ao leitor finalidade, metodologia, resultados e

conclusões do documento, de tal forma que este possa, inclusive, dispensar a consulta ao ori-

ginal.

4.1 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO

a) O resumo deve ressaltar: o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do

documento.

b) A ordem e a extensão destes itens dependem do tipo de resumo: informativo ou indi-

cativo e do tratamento que cada item recebe no documento original.

c) O resumo deve procedido da referência do documento, com exceção do resu-

mo inserido no próprio documento.

d) O resumo deve ser composto de uma seqüência de frases concisas, afirmativas

e não de enumerações de tópicos. Recomenda-se o uso de parágrafo único.

e) A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do docu-

mento. A seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento (memória, es-

tudo de caso, análise da situação etc.).

f) Deve usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular.

g) As palavras-chaves devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da Pa-

lavra-chave:, separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto.

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h) Devem Evitar:

- símbolos e contrações que não sejam de uso corrente;

- formulas, equações, diagramas, abreviaturas, que não sejam absolutamente ne-

cessário; quando seu emprego for imprescindível, defini-los na primeira vez que

aparecerem;

- comentários, criticas e julgamento pessoal do resumidor;

- palavras e/ou expressões supérfluas, tais como: “ o presente trabalho trata de ...”

, “ O autor do trabalho descreve...”

- uso de parágrafos.

i) Extensão:

- Comunicações breves: 50 a 100 palavras

- Artigos de periódicos: 100 a 250 palavras

- Trabalhos acadêmicos (teses, dissertação e outros) e relatórios técnico-

científicos: 150 a 500 palavras.

Observação: Os resumos críticos, por suas características especiais, não estão su-

jeitos a limite de palavras

ESTRUTURA DE RESUMO

Figura 23 – Estrutura de resumo.

GALLIANO, Alfredo Guilherme. O Método Científico: Teoria e Pratica. São Paulo: Harbra Ltda, 1986. p. 105 – 117.

João Paulo da Cunha *

TEXTO

________________ * Aluno do 1º período da turma Alfa Noturno do Curso de Direito da Faculdade Atenas – Disciplina: Metodologia do Trabalho Científico e da Pesquisa Cientifica – Prof.: Delander da Silva Neiva.

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4.2 EXEMPLO DE RESUMO INDICATIVO

TOMAZI, Nelson Dacio. Iniciação a Sociologia. São Paulo: Atual, 1993.

Pesquisa da sociologia atual no Brasil. Identificam-se três correntes de pensamen-

to, baseadas em modelos históricos, matemáticos e sociológicos. A diversidade de sociologia

em geral e sua situação no pais.

4.3 EXEMPLO DE RESUMO INFORMATIVO

TOMAZI, Nelson Dacio. Iniciação a Sociologia. São Paulo: Atual, 1993.

Pesquisa da sociologia atual no Brasil. Constata que existe grande diversidade de

pensamento entre os sociólogos, podendo-se distinguir três tendências principais: a) a corrente

histórica, que busca na história e ciências auxiliares a explicação dos fenômenos sociais. Os

expoentes desta corrente são Tavares Basto, Aníbal Falcão, Euclides da Cunha, Alberto Tor-

res, Oliveira Viana e Gilberto Freyre; b) a corrente teórica, que se inspira diretamente nas

ciências naturais e que pretende conferir à sociologia um mesmo “status”, realiza suas pesqui-

sas, sobretudo em modelos matemáticos e epistemológicos. São autores representativos Pon-

tes de Miranda e Mário Luiz; c) entre 1930 e 1940, apareceu uma nova tendência que tornou a

sociologia no Brasil uma ciência realmente autônoma, com objetivos definidos sistematica-

mente, métodos particulares e uma teoria sociológica própria. Esta corrente é denominada

corrente sociológica, e os principais nomes a ela associados são Fernando de Azevedo, Emílio

Willems e Florestan Fernandes. A diversidade da sociologia brasileira é explicada pelo estado

da sociologia em geral e sua situação no pais; c) a ausência de uma razoável tradição científi-

ca no domínio da sociologia e as pressões exercidas por outros círculos não têm permitido aos

sociólogos estabelecer um sistema próprio de controle social capaz de impor um modelo co-

mum de ação. Apesar da possibilidade de reunir uma documentação copiosa, não há método

padrões para relacionar e interpretar os dados.(Traduzido e adaptado do Sociological Abs-

tract)

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34

4.4 RESENHA E RECENSÃO (RESUMO CRÍTICO)

É um relato minucioso das propriedades de um objeto, ou de suas partes constitu-

tivas; é um tipo de redação técnica que inclui variadas modalidades de textos: descrição, nar-

ração e dissertação.

Trabalho de síntese, publicado logo após a edição de uma obra, tendo por objetivo

servir como veículo de crítica e avaliação.

4.4.1 TIPOS DE RESENHA

a) Resenha Descritiva: dispensa a apreciação do resenhista. Ressalta a estrutura

da obra (partes, números de paginas, capítulos, assuntos tratados, índices). Se tradução inclui

informar o nome do tradutor. Contém ainda um resumo da obra, a perspectiva teórica, o gêne-

ro (crítica literária, livro de negocio, esotérico, romance, teatro, ensaio), o método adotado.

b) Resenha crítica: Exige apreciação do resenhista (Comentários e Julgamento).

Observação: O resumo restringe ao conteúdo do trabalho analisado, porém a rese-

nha introduz um quadro de referências mais amplo, comparando, avaliando e criticando a o-

bra, concentra em uma ou em pequeno conjunto de obra. (não pode confundir com revisão de

literatura → busca fazer uma analise ampla da literatura de uma área ou problema especifico).

4.4.2 ESTRUTURA DA RESENHA CIENTÍFICA

a) Referências

b) Credenciais do autor: Informações sobre o autor: nacionalidade, formação

universitária, títulos, livro ou artigo publicado.

c) Resumo da obra (digestor): resumo das idéias principais da obra buscando as

seguintes indagações: (De que se trata o texto? Qual a sua característica principal? Exige al-

gum conhecimento prévio para entendê-la? Descrição do conteúdo dos capítulos ou parte da

obra? Quais as conclusões o autor chegou?Que método utilizou? Dedutivo? Indutivo? Históri-

co? Comparativo?Estatístico? Que técnica utilizou? Entrevista? Questionário? Que teoria

serve de apoio ao estudo apresentado? Qual é o modelo teórico utilizado?

d) Crítica do resenhista (apreciação e/ou julgamento da obra): Qual a contri-

buição da obra?As ideais são originais?Como é o estilo do autor: Conciso, objetivo, simples?

Idealista ou realista.

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35

f) Indicações do resenhista: A quem é dirigida a obra?A obra é endereçada a

qual disciplina?Pode ser adotada em qualquer curso?Qual?

4.5 MODELO DE RESENHA OU RECENSÃO (RESUMO CRÍTICO)

Referências

ANDRADE, Mário de. Querida Henriqueta: cartas de Mário de Andrade a Hen-riqueta Lisboa. Rio de Janeiro: José Olympio, 1991. 214 p.

Informações

sobre o autor

Já foram publicadas cartas de Mário de Andrade a Manoel Bandeira, a Oneyda Alvarenga (Mário de Andrade: um pouco), a Álvaro Lins, a Fernando Sabino (Cartas a um jovem escritor), a Carlos Drummond de Andrade (A lição do ami-go), a Prudente de Morais Neto, a Pedro Nava (Correspondente contumaz), a Rodrigo de Melo Franco, e Anita Malfatti. Em todas elas, é possível verificar a surpreendente revelação da personalidade de Mário de Andrade, seus conheci-mentos, suas preocupações, sua dedicação à arte, o entusiasmo com que tratava os escritores iniciantes.

Gênero

da obra

Em querida Henriqueta, reunião de cartas de Mário à poetisa Henriqueta Lisboa, Mário é tão generoso quanto o fora em A lição do amigo, tão competente quanto fora nas cartas as cartas a Manoel Bandeira. A exposição é sempre franca, os temas abordados variados e a profundidade e o valor humano notável. Para al-guns, as cartas de Mário, em seu conjunto, estão no mesmo nível que suas cria-ções literárias.

Resumo

Ou digestor

É possível ver nas cartas o interesse de Mário pela motivação dos iniciantes, analisando com dedicação e competência tudo o que lhe chegava às mãos. Há em seu comportamento o sentido quase de missão estética. As recomendações são as mais variadas: ora sugere alterações, ora a supressão, ora o cuidado com o ritmo, ora com as manifestações de conteúdo cultural. Não é o mestre que fala, mas o amigo. Não é o professor, mas o artista experiente, que sabe o que diz e por que o diz, que tem consciência de tudo o que fala, que leva o trabalho artísti-co muito a sério. As considerações não são, no entanto, apenas de ordem técnica. Mário de Andrade, por sua argúcia crítica, penetra na análise psicológica. As-sim, examina os retratos feitos por diversos artistas, como Portinari, Anita Mal-fatti, Lasar Segall. Segundo ele, Segall ter-se-ia fixado em seu lado obscuro, quase oculto, malévolo de sua personalidade. A relação angustiada do autor de Macunaíma consegue mesmo aparece nas car-tas a Henriqueta Lisboa. Da mesma forma, aparece o problema do remorso e da culpa, o cansaço diante da propaganda pessoal, do prestígio, da notoriedade, da polêmica. Não silencia sequer a análise das relações coma família. Não. Tam-bém não há lamentações: tudo é exposto com extrema lucidez quanto às virtudes e defeitos. Mário abre o coração numa confidência de quem acredita na amiga e nas relações humanas.

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Avaliação (Apreciação)

As cartas foram escritas de 1939 a 1945, quando Mário veio a falecer. E são mais do que uma fonte de informação ou depósito de idéias estéticas: são um retrato de seu autor, com suas angústias e expansões de alegria, de emoção e de rigidez comportamental.

Indicação da obra

Obra indica aos estudantes da área de humanas.

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5 FICHAMENTO

Foi criada no séc. XVII por Abade Rozier, da Academia Francesa de Ciências.

Constitui num valioso recurso de estudo de que valem os pesquisadores para a rea-

lização de uma obra didática, científica e outras.

As fichas permitem o investigador: identificar as obras,conhecer seu conteúdo, fa-

zer citações, analisar o material, elaborar críticas.

As fichas são utilizadas nas diversas instituições como por exemplo para serviços

administrativos ou para controle nas bibliotecas onde o público possa fazer sua consultas

quando aos dados catalográficos das obras.

5.1 ASPECTOS FÍSICOS

a) Tamanho das fichas:

- Tipo grande – 12,5 cm x 20,5 cm.

- Tipo médio – 10,5 cm x 15,5 cm.

- Tipo pequeno (internacional) – 7,5 cm x 12,5 cm.

As fichas podem ser construídas: dobra-se uma folha de papel A4 ou ofício ao

meio e obtém duas fichas.

A ficha para indicação bibliográfica ou resumo é conveniente que a escolha do

tamanho seja baseada em características individuais: tamanho da letra, pessoas com maior

capacidade de síntese ou prolixas.

As anotações que ocupam mais de uma ficha têm o cabeçalho da primeira ficha

repetido.

5.2 ESTRUTURA DAS FICHAS

a) Cabeçalho:

- Título genérico remoto.

- Titulo genérico próximo.

- Título específico.

- Número de classificação da ficha.

- Letra indicativa da sequência.

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Esses elementos são escritos na parte superior da ficha, em duas linhas:

a) na primeira, consta apenas, à esquerda,o título genérico remoto;

b) na segunda, em quatro quadrinhos, da esquerda para a direita:

- o título genérico próximo,

- o título específico,

- o número de classificação e,

- o código indicativo da seqüência (que permanecem em branco quando se utiliza

apenas uma ficha, frente e frente e verso).

Para se ter o título específico e o número de classificação da ficha é necessário que

se faça, ao início de cada estudo, um planejamento do assunto que irá pesquisar, com respec-

tiva divisão de tópicos.

Exemplo:

OCUPAÇÕES MARGINAIS NO NORDESTE PAULISTA

1 Introdução

2 Ocupações Marginais

2.1 Conceito de Ocupação Marginal

2.2 Características das Ocupações Marginais

2.2.1 Características Econômicas

2.2.2 Características Sócio-culturais

3 Ocupações Marginais e Mobilidade Social.

.....................................................................................................................................

4 Ocupações Marginais na Área Urbana

4.1 Setor Artesanal

.....................................................................................................................................

Como auxílio do plano pode-se compor os cabeçalhos, como se segue:

1) Ocupações Marginais no Nordeste Paulista Introdução 1

2) Ocupações Marginais no Nordeste Paulista Ocupações Marginais Conceito de... 2.1

3) Ocupações Marginais no Nordeste Paulista Ocupações Marginais Características das... 2.2

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4) Ocupações Marginais no Nordeste Paulista Características das... Características Econômicas 2.2.1

5) Ocupações Marginais no Nordeste Paulista Características das... Caracterist.. Sócio-culturais 2.2.1 A

6) Ocupações Marginais no Nordeste Paulista Características das... Caracterist. Sócio-culturais 2.2.1 B

Quando o corpo ou texto não couber em uma só ficha, necessitando-se de duas ou

mais, deve-se colocar letras maiúsculas indicativas da seqüência, logo após o número de clas-

sificação da ficha.

b) Referência: aplicar a NBR 6023 – ABNT.

c) Corpo do texto: o conteúdo das fichas varia segundo o tipo delas.

d) Indicação da obra: as fichas, depois de utilizadas para a realização de um tra-

balho, poderão ser novamente empregadas na vida acadêmica ou profissional. Dessa forma, é

desejável a indicação da obra.

e) Local: as obras depois de fichada, poder ocorrer a necessidade de voltar à con-

sulta - lá. Tornando importante a indicação do local em que se acha disponível o material.

Exemplo:

Cabeçalho Ocupações Marginais no Nordeste Paulista O. M. e Mobilidade Social 1 A

referência

Bibliográfica PASTORE, José. Desigualdade Mobilidade Social. São Paulo: T.A. Queiroz, 1979. 217 p.

Corpo ou

Texto

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Indicação da obra

Indicado para estudante de ciências Sociais e para a disciplina de Sociologia.

Local Biblioteca da Faculdade Atenas.

Figura 24 – Modelo de ficha

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5.3 CONTEÚDO DAS FICHAS

O conteúdo que constitui o corpo ou texto das fichas varia segundo sua finalidade.

Pode ser:

a) Bibliográfica:

- bibliográfica de obra inteira; e

- bibliográfica de parte de uma obra.

b) citações;

c) resumo ou de conteúdo;

d) esboço;

e) comentário ou analítica.

5.3.1 FICHA BIBLIOGRÁFICA

Segundo Salvador (1980:118) a ficha biográfica, de obra inteira ou parte dela, po-

de referir-se alguns ou a todos os aspectos:

a) o campo do saber que é abordado; b) os problemas significativos tratados; c) as conclusões alcançadas; d) as contribuições especiais em relação ao trabalho; e) as fontes de dados: documentos; literaturas existentes; estatísticas; observações; en-trevistas; questionários; formulários etc. f) os métodos de abordagem e de procedimento utilizado pelo autor.

Exemplo: � Abordagem � Procedimento

• Indutivo. • Dedutivo. • Dialético. • Hipotético-dedutivo. • Histórico. • Comparativo. • Monográfico. • Estatístico.

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� Modalidade empregada pelo autor � A utilização de recursos ilustrativos

• Geral, específica, intensiva, extensivas, téc-

nica, não técnica, descritiva, analítica etc. • Tabelas, quadros, gráficos, mapas, desenhos

etc.

5.3.2 FICHAS DE CITAÇÕES – TRANSCRIÇÕES (NBR – 10520)

Consiste na reprodução fiel de frases ou sentenças relevantes ao estudo em pau-

ta. Deve-se tomar os seguintes cuidados:

a) toda citação tem de vir entre aspas;

b) se já houver no texto transcrito expressão aspeada, tais aspas devem ser trans-

formadas em aspas simples;

Ex.: “A utilização da ‘exceção’ à regra conduz. . .”

c) após a citação, deve constar o número da página de onde foi extraída;

Ex.: (p.27)

d) a transcrição tem de ser textual, inclui os erros de grafia, se houver. Após eles,

coloca-se o termo [sic], em minúsculo e entre colchete ou parênteses;

Ex.: “Os autores deve [sic] conhecer . . .”

e) a supressão de uma ou mais palavras deve ser indicada, utilizando-se, no local

da omissão, três pontos, procedido e seguido por espaços, no início ou final do texto e entre

parêntese, no meio.

Ex.: “Essa liberdade é a marca predominante no comportamento do garimpeiro: [. . .] esse desejo de liberdade levá-o a optar, sempre que possível, pela . . .” (p.130).

f) a supressão de um ou mais parágrafos também deve ser assinalada, utilizando-

se uma linha inteira.

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Ex.: “A religião está bastante associada a crendices ás existentes no ambiente

rural brasileiro.

.........................................................................................................................

Nem sempre a necessidade é de saúde para a pessoa ou família”.

g) A frase deve ser complementada, se necessário: quando se extrai uma parte ou

parágrafo de um texto, este perder seu significado, necessitando de um esclarecimento, o qual

deve ser intercalado, entre colchetes.

Ex.: “Esse rio [Sapucaí], que limita Patrocínio Paulista com Batatais e Altinópo-lis, é afluente do Rio Grande” (p.16-17).

h) quando o pensamento transcrito é de outro autor, tal fato tem de ser assinalado.

Autor fichado cita frases ou parágrafos escritos por outra pessoa. É imprescindível indicar,

entre parêntese, a referência bibliográfica da obra da qual foi extraída a citação.

Ex: “. . . as gupiaras se encontram ora numa, ora noutra margem do rio”. (p.36)

(MACHADO FILHO, Aires da Mata. O Negro e o Garimpeiro em Mi-

nas Gerais. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. p. 17).

5.3.3 FICHAS DE RESUMO OU DE CONTEÚDO

Apresenta uma síntese bem clara e concisa das idéias principais do autor ou um re-

sumo dos aspectos essenciais da obra. Característica:

a) não é um sumário ou índice das partes componentes da obra ideia principal

do autor;

b) não é transcrição – parafrasear com suas palavras a ideia do autor;

c) não é longa;

d) não precisa obedecer estritamente à estrutura da obra – essência do texto.

e) buscar a compreensão do texto: análise textual,análise temática e análise inter-

pretativa.

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5.3.4 FICHAMENTO DE ESBOÇO

Tem certa semelhança com a ficha de resumo ou conteúdo, pois refere-se à apre-

sentação das principais ideias expressas pelo autor, ao longo da sua obra ou parte dela, porém

de forma mais detalhada. Aspectos principais:

a) é a mais extensa das fichas;

b) é a mais detalhada – síntese das idéias de página a pagina;

c) exige a indicação das páginas, em espaço apropriado, á esquerda da fi-

cha.Quando a ideia do autor vem expressa a mais de uma página – a indicação da pagina será

dupla

: Ex.: 53/4.

Quando em uma ou mais paginas não há nada de interessante, elas são puladas, conti-

nuando-se a indicação das páginas a partir das seguintes.

5.3.5 FICHA DE COMENTÁRIO OU ANALÍTICA

Consiste na explicação ou interpretação críticas pessoais das ideias expressas pelo

autor ao longo do seu trabalho ou parte dele. Pode apresentar:

a) comentário sobre a forma – aspectos metodológicos;

b) análise crítica do conteúdo – referendando a própria obra;

c) interpretação de um texto obscuro;

d) comparação da obra com outros trabalhos sobre o mesmo tema;

e) explicação da importância da obra para estudo em pauta;

f) Deve analisar os aspectos quantitativos e depois os qualitativos:

No aspecto quantitativo cabe respon-der

• pela extensão do texto; • conceitos abordado. • sobre sua constituição:

a) ilustração; b) exemplos; c) bibliografias; d) citações

Aspectos qualitativos • análise e detecção da hipótese do autor; • objetivo, motivo pelo qual escreveu o texto; • as ideias que fundamentam o texto.

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O comentarista deve

verificar

• se a explicação • se a organização do texto • se o tom utilizado na exposição • se há pontos fracos ou fortes na ar-

gumentação do autor; • se a terminologia é precisa; • se a conclusão é convincente e quem

será beneficiado pela leitura do texto; • deve fazer uma avaliação da obra.

� genérica; � específica. � Clara; � Lógica; � Consistente. � formal; � Informal.

5.3.6 FICHAMENTO INFORMATIZADO

Vantagens:

a) Não há limite de linhas como no fichamento de papel.

b) É possível copia textos, transferirem informações de um local para outro.

c) Pedir ao computador que localize expressões chave etc.

5.3.7 TIPOS DE FICHAS DE MANZO

Manzo (1971:16) apresenta cinco tipos de anotações:

� Comentário � Informação geral � Glosa � Resumo � Citações

• Explicitação do conteúdo, para sua melhor compreensão. • Enfoque mais amplo sobre o conteúdo geral.

• Explicitação ou interpretação de um texto abscuro para

torná-lo mais claro. • Síntese bem clara e concisa das ideias principais ou resu-

mo dos aspectos essenciais. • Reprodução fiel de palavras ou trechos considerados rele-

vantes e que deverão ser colocados entre aspas, devido à sua importância em relação ao estudo em pauta.

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5.4 EXEMPLO DE FICHAS

Ocupações Marginais no Nordeste Paulista

Ocupações Marginais na Área Rural Setor de Mineração 5.3

MARCONI, Marina de Andrade. Garimpos e garimpeiros em Patrocínio Paulis-ta. São Paulo: Conselho Estadual de Artes e Ciências Humanas, 1978. 152 p.

Insere-se no campo da Antropologia Cultural. Utiliza documentação indireta de fon-

tes secundárias e diretas, colhidos os dados através de formulário. Emprega o método de abordagem indutivo e o de procedimento monográfico e estatístico. A modalidade é especí-fica, intensiva, descritiva e analítica.

Apresenta a caracterização física do Planalto Nordeste Paulista. Analisa a organização econômica do planalto, descrevendo o aspecto legal do siste-

ma de trabalho e das formas de contrato, assim como a atividade exercida e as ferramentas empregadas em cada fase do trabalho. Registra os tipos de equipamentos das habitações e examina o nível de vida das famílias.

Descreve o tipo de família, sua composição, os laços de parentesco e compadrio e educação dos filhos. Examina a escolaridade e a modalidade profissional entre gerações.

Apresentam as práticas religiosas com especial destaque das superstições, princi-palmente as ligadas ao garimpo.

Discriminam as formas de lazer, os hábitos alimentares, de higiene e de vestuário. ....................................................................................................................................... Conclui que o garimpeiro ainda conserva a cultura rurícola, embora em processo de

aculturação. Exerce o nomadismo. É solidário. O traço de irresponsabilidade é mais atenu-ado do que se esperava.

• Indicado para estudantes de Ciências Sociais e para as disciplinas de Antropo-

logia Cultural e Social. • Biblioteca Pública Municipal Mário de Andrade.

Figura 25 – Ficha bibliográfica.

Ocupações Marginais no Nordeste Paulista

Ocupações Marginais na Área Rural Setor de Mineração 5.3 MARCONI, Marina de Andrade. Garimpos e garimpeiros em Patrocínio Paulista. São Paulo: Conselho Estadual de Artes e Ciências Humanas, 1978. 152 p.

“Entre os diversos tipos humanos característicos existentes no Brasil, o garimpeiro apresenta-se, desde os tempos coloniais, como um elemento pioneiro, desbravador e, sob certa forma, como agente de integração nacional.” (p.7).

“... indivíduos [os garimpeiros] que reunidos mais ou menos acidentalmente continuam a viver e trabalhar juntos. Normalmente abrangem indivíduos de um só sexo (...) e sua organização é mais ou manos influenciadas pelos padrões que já existem em nossa cultura para agrupamentos dessa natureza’’. (p.47) (LINTON, Ralph. O homem: uma introdução à antropologia. 5. ed. São Paulo: Martins, 1965, p.111).

‘’O garimpeiro (...) é ainda o homem rural em processo lento de urbanização, com métodos e de vida pouco diferente dos habitantes da cidade, deles não se distanciando no-tavelmente em nenhum aspecto: vestuário, alimentação, vida familiar. ’’ (p.48)

‘’A característica fundamental no comportamento do garimpeiro (...) é a liberda-de’’. (p.130).

Figura 26 – ficha de citações

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Ocupações Marginais no Nordeste Paulista

Ocupações Marginais na Área Rural Setor de Mineração 5.3 MARCONI, Marina de Andrade. Garimpos e garimpeiros em Patrocínio Paulista. São Paulo: Conselho Estadual de Artes e Ciências Humanas, 1978. 152 p.

Pesquisa de campo que se propõe a dar uma visão antropológica do garimpo em Patrocínio Paulista. Descreve um tipo humano característico, o garimpeiro, em uma abordagem econômica e sócio-cultural.

Enfoca aspectos geográficos e históricos da região, desde a fundação do povoa-do até a constituição do município. Enfatiza a atividades econômicas da região em que se insere o garimpo, sua correlação principalmente com as atividades agrícolas, indi-cando que alguns garimpeiros do local executam o trabalho do garimpo em fins de se-mana ou no período de entressafra, sendo, portanto, em parte, trabalhadores agrícolas, apesar de a maioria residir na área urbana.

................................................................................................................................. Sob o aspecto sócio-cultural demonstra a elevação de nível educacional e a mo-

bilidade profissional entre as gerações: dificilmente o pai do garimpeiro exerceu essa atividade e as aspirações para os filhos excluem o garimpo. Faz referência ao tipo de família mais comum – a nuclear -, aos laços de parentesco e ao papel relevante do compadrio. Considera adequados a alimentação e os hábitos de higiene, tanto dos ga-rimpeiros quanto de suas famílias. [. . .]

Faz um levantamento de crendices e superstições, com especial destaque ao que se refere à atividade de trabalho. Aponta a influência dos sonhos nas práticas diárias.

Finaliza com um glossário que esclarece a linguagem especial dos garimpeiros.

Figura 27 – Ficha de resumo ou conteúdo

Ocupações Marginais no Nordeste Paulista

Ocupações Marginais na Área Rural Setor de Mineração 5.3 MARCONI, Marina de Andrade. Garimpos e garimpeiros em Patrocínio Paulista. São Paulo: Conselho Estadual de Artes e Ciências Humanas, 1978. 152 p.

Caracteriza-se por uma coerência entre a parte descritiva e analítica, entre a con-sulta bibliográfica e a pesquisa de campo. Tal harmonia difícil é às vezes não encontra-da em todas as obras dá uma feição específica ao trabalho e revela sua importância.

Os dados, obtidos por levantamento próprio, com o emprego do formulário e en-trevistas, caracterizam sua originalidade.

................................................................................................................................. De todos os trabalhos sobre garimpeiros é o mais detalhado, sobre tudo nos as-

pectos sócio-culturais, porém não permite uma generalização, por se ter restrito ao ga-rimpo de diamantes em Patrocínio Paulista.

Essencial na análise das condições econômicas e sócio-culturais da atividade de mineração do Nordeste Paulista.

Figura 27 – Ficha de comentário ou analítica

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Ocupações Marginais no Nordeste Paulista

Ocupações Marginais na Área Rural Setor de Mineração 5.3 MARCONI, Marina de Andrade. O garimpeiro – aspectos sócio- culturais. In _______. Garimpos e garimpeiros em Patrocínio Paulista. São Paulo: Conselho Estadual de Artes e Ciências Huma-nas, 1978. p. 93 - 126.

93

95/6

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111

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114

Economicamente independentes, pois começam a trabalhar cedo, os garimpeiros em geral possuem família nuclear. Freqüentemente casando-se cedo, os garimpeiros não vêem com bons olhos o celibato, considerando a aquisição de uma esposa como um ideal que lhes confere prestígio. A mulher é a principal encarregada da educação dos filhos, que segue padrões diferentes, conforme o sexo da criança. O círculo de amizade é restrito, predominando os laços de parentesco e de traba-lho. A mulher desempenha papel secundário, raramente dirigindo a palavra a homens com exceção dos parentes. O compadrio é considerado um laço forte, unindo famílias, sendo as crianças educadas no respeito aos padrinhos, cuja relação com os pais aproxima-se da de parentesco. A escolaridade dos garimpeiros é geralmente baixa, mas sua preocupação com os filhos e familiares leva a insistência na escolarização, pois aspiram à independência para os mesmo e consideram penosa sua atividade o principal fator da escolaridade é a situação econômica que conduz à atividade remunerada com pouca idade. Porém, em média, sua escolaridade é mais elevada que a dos pais. A quase totalidade dos garimpeiros é católica, tal como são ou eram seus pais, sendo que as mulheres e filhos revelam maior assiduidade aos cultos. Mantêm, em suas residências, sinais exteriores de suas crenças (imagens de santos). A prática religiosa está mesclada com crendices, mas é comum a fé em promessas. Sua religião é um misto de catolicismo e práticas mágicas.

O garimpeiro é extremamente supersticioso e orienta muitas de suas ações pelos sonhos que têm.

O receio de mau- olhado liga-se às etapas e frutos de seu trabalho.

Muitos garimpeiros consideram a própria atividade de garimpo como uma forma

de lazer.

Figura 28 – Ficha de esboço

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6 CITAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

É a menção, no texto, de uma informação colhida em outra fonte para esclareci-

mento do assunto em discussão, ou para ilustrar ou sustentar o que se afirma.

• Autores; • Instituições; citados • Títulos.

Letras

minúsculas

Parênteses

Letras maiúsculas

Os dados necessários à identificação da fonte da citação podem aparecer em nota

de rodapé ou em lista de referências no fim do texto.

6.1 CITAÇÕES DIRETAS

Apresentam a transcrição textual dos conceitos do autor consultado;

� È necessário especificar • Páginas; • Volumes; • Tomo; • Seção.

Após a data de publicação

6.1.1 CITAÇÕES LONGAS (Mais de três linhas)

a) Devem constituir um parágrafo independente;

b) recuado 4 cm da margem esquerda;

c) linhas separadas por espaço simples;

d) letra menor que do texto, letra tamanho 10;

e) sem aspas.

Observação: Quando houver necessidade de no meio de uma citação longa, fazer-

se uma interrupção para introduzir um comentário do autor, é preferível fechar a citação com

aspas, fazer o comentário e abrir nova citação.

6.1.2 CITAÇÕES CURTAS (TEXTO COM ATÉ 3 LINHAS)

a) Devem ser apresentadas entre aspas duplas;

b) São inseridas no texto.

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Ex.: a) “A inconfidência é uma falta de fidelidade para com alguém, particular-

mente para com o soberano ou Estado” (FERREIRA, s.d.). Já aí está indi-cado uma relação: alguém não foi fiel a alguém.

b) Conforme Castro (1978:45) ou (1978.p.45), “uma tese deve ser original, importante e viável”.

Observação: Para indicar uma citação dentro de outra citação, utilizam-se aspas simples.

Ex.: “A informação pode ser usada, ‘como uma forma de pressão’, e mesmo co-

mo um elemento vital no bloqueio a um país” (CUNHA, 1984, p.28).

6.2 CITAÇÕES INDIRETAS OU LIVRES

Ocorrem quando se reproduzem ideias e informações do documento, sem transcre-

ver as próprias palavras do autor.

Ex: No dizer de Saviani (1980, p.45), as licenciaturas têm sido desenvolvidas sem

considerar problemas psicológicos, demográficos, históricos, sócio-políticos e econômicos da educação brasileira

6.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO

Apresenta a transcrição direta ou indireta de um texto em que não teve acesso ao

original.

No corpo do trabalho: Informar o sobrenome do autor do texto original, seguido da

expressão apud (= citado por), mais o sobrenome do autor da obra consultada e o ano de pu-

blicação.

Ex.: a) (MARINHO, 1980 apud MARCONI; LAKATOS, 1982)

b) Segundo Silva (1980 apud Ferreira, 1980, p. 8).

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7 NOTAS DE RODAPÉ

As notas de rodapé têm o objetivo incluir informações complementares e não deve

ser incluído no texto para não interromper a sequência lógica da leitura.

Usam-se algarismos arábicos, na entrelinha superior sem parêntese;

Quando estas notas forem utilizadas, é aconselhável usar o sistema auto-data para

as citações no texto.

7.1 TIPOS DE NOTAS DE RODAPÉ

7.1.1 BIBLIOGRÁFICAS

Utilizadas para indicar fontes bibliográficas permitindo comprovação ou amplia-

ção de conhecimento do leitor.

7.1.2 EXPLICATIVAS

Referem-se a comentários e/ou observações pessoais do autor. São utilizadas para

comentários, explanações e informações complementares de trabalhos e devem ser sucinta,

clara, com numeração única e consecutiva para cada capítulo ou partes. Não se inicia a nume-

ração a cada página.

Ex: a) A primeira citação de uma obra deve ter sua referência bibliográfica com-

pleta¹. ________________ ¹ A NBR 6023 fixa as condições necessárias para as referências de publicações.

7.2 APRESENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO

a) As notas de rodapé se localizam na margem inferior da mesma página onde

ocorre a chamada numérica recebida no texto;

b) As notas devem ser separadas do texto por um espaço simples de entrelinhas e

por um filete de 3 cm, a partir da margem esquerda;

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c) As notas devem ser digitadas em espaço simples, com caracteres menores que

os do texto, fonte tamanho 10;

d) A primeira citação de uma obra deve ser sua referência completa:

Ex.: Diz Eco: “Não se pode fazer uma tese sobre um autor ou sobre um tema len-

do apenas às vezes as obras escritas nas línguas que conhecemos”¹. __________________ ¹ Eco, H. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1999. 170 p.

As subsequentes citações da mesma obra podem ser de forma abreviada. Utilizan-

do expressões latinas. Estas expressões devem ser usadas apenas em notas¹.

__________________ Ex.: ¹Eco, H. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1999. 170 p. Ibíd. , p. 236.

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52

8 REFERÊNCIAS

Conciliando a natureza do trabalho empírico criativo com a qualidade formal, cria-

mos uma fórmula com o objetivo de auxiliar o acadêmico na memorização e elaboração das

referências dos trabalhos técnico-científicos, segue formula abaixo:

A. T: st. E. L: E, D.

A – Autor.

T – Título.

st – Subtítulo.

E – Edição.

L – Local da publicação.

E – Editora.

D – Data da publicação.

DEFINIÇÃO: É um conjunto padronizado de elementos descritivos que permitem

a identificação de informações originadas de documentos e/ou outras fontes, usadas para a

produção de documentos e para a inclusão em bibliografias, resumos, recensões e outros.

As referências constituídas de elementos essenciais, acrescidos de elementos

complementares quando necessário, de acordo com o tipo de documento. Os elementos essen-

ciais são as informações indispensáveis à identificação de publicações mencionadas em qual-

quer trabalho. Os complementares são as informações que, acrescentadas aos elementos es-

senciais, permitem melhor caracterizar as publicações referenciadas. As referências constantes

de uma lista padronizada devem obedecer aos mesmos princípios. Optando pela utilização dos

elementos complementares, estes devem ser incluídos em todas as referências da lista. Em

determinados documentos, alguns elementos considerados complementares podem se tornar

essenciais. Estes elementos devem ser tirados do próprio documento. Quando isso não for

possível, podem-se utilizar outras fontes de informações, indicando-se os dados entre colche-

tes. Este item apresenta os elementos essenciais e/ou complementares necessário para a elabo-

ração de referências, seguindo a orientação da NBR – 6023 da ABNT. Inclui, ainda, sugestões

de alguns casos não previstos pela norma.

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53

REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO

LOCALIZAÇÃO

A referência pode aparecer no rodapé, no fim do texto ou capítulo, em lista de re-

ferências no final do trabalho ou antecedendo resumos, resenhas e recensões.

USAM-SE LETRAS MAIÚSCULAS (CAIXA ALTA)

a) nos sobrenome(s) principal(s) do(s) autor(es)

b) nos nomes de entidades coletivas, quando a entrada é direta;

c) na primeira pa

d) lavra da referência, quando a entrada é por título;

e) nos títulos de eventos (congressos, encontros e outros);

f) nos nomes geográficos, quando se tratar de instituições governamentais da ad-

ministração direta.

USA-SE GRIFO, NEGRITO OU ITÁLICO

No título dos documentos devendo ser uniforme em todas as referências de um

mesmo documento.

ESPACEJAMENTO E ALINHAMENTO

a) a pontuação deve ser uniforme para todas as referências;

b) os diversos campos das referências devem ser separados por 1 espaço;

c) as referências são digitadas usando-se espaço simples entre as linhas e espaço

duplo para separar as referencias entre si;

d) as referências são alinhadas somente à margem esquerda;

e) quando aparecem em nota de rodapé, as referências serão alinhadas, a partir da

2ª linha da mesma referência, abaixo da primeira letra da primeira palavra de forma a destacar

o expoente e sem espaço entre elas.

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AUTORES (ES)

Indica(m)-se o (s) último (s) sobrenome (s) em maiúsculas seguido (s) do (s) pre-

nome (s) e outros sobrenomes, abreviado (s) ou não. Os autores devem ser separados por pon-

to-e-vírgula, seguido de espaço.

AUTORES PESSOAIS

a) Sobrenomes simples:

Exemplo

Marcos Freitas. FREITAS, Marcos.

b) sobrenomes compostos:

- são considerados sobrenomes compostos, entre outros: sobrenomes ligados por

hífen:

Exemplo

Cecil Day-Lewis. DAY-LEWIS, C.

- Sobrenomes constituídos de duas ou mais palavras que formam uma expressão

individual:

Exemplo

Camilo Castelo Branco E. Santo Ângelo.

CASTELO BRANCO, C. SANTO ANGELO, E.

- Sobrenomes que designam grau de parentesco (Filho, Júnior, Neto...):

Exemplo

Henrique Marques Junior. José Vargas Neto.

MARQUES JUNIOR, H. VARGAS NETO, J.

c) sobrenomes com prefixos: - Quando o prefixo do último sobrenome consiste de um artigo ou contração da

preposição com o artigo, entrar pelo prefixo: Exemplo

Gustavo Le Rouge. Josef Paul Zum Busch. Weher Vom Braum.

LE ROUGE, G. ZUM BUSCH, J. P. VOM BRAUM, W.

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- Quando o prefixo estiver unido ao sobrenome, entrar pelo prefixo:

Exemplo

P.D’Ambrósio D’AMBRÓSIO, P.

- Quando o prefixo do último sobrenome consistir de uma preposição seguida do

artigo, entrar pela parte do nome que segue o prefixo:

Exemplo

H. O. de Boor. C. Von Holt.

BOOR, H. O. de. HOLT, C. V.

d) sobrenomes de origem espanhola:

Exemplo

Gabriel Garcia Marquez. GARCIA MARQUEZ, G.

e) Pseudônimo:

Obras escritas sob pseudônimos devem ter entrada pelo pseudônimo, dede que seja

a forma adotada pelo autor.

Exemplo

TUPINAMBÁ, M.

f) outras responsabilidades referentes à autoria (tradução, revisão, atualiza-

ção, colaboração etc.):

Devem ser acrescentadas logo após o título, conforme aparecem no documento.

Exemplo

SHELDON, S. Um estranho no espelho. Tradução de Ana Lúcia Deiró Cardo-so. São Paulo: Círculo do Livro, 1981. 296 p. Título original: A stranger in the mirror.

Exemplo

BOGLIOLO, L. Bogliolo patologia geral. Colaboração de Geraldo Brasileiro Filho et al. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 312 p.

g) vários autores, com responsabilidade intelectual destacada (organizador,

coordenador, editor etc.):

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56

A entrada é feita pelo nome do responsável, ou responsáveis, seguida da abrevia-

ção, no singular, do tipo de participação (organizador, coordenador etc).

Exemplo

VEIGA, I. P. A.; CARDOSO, M. H. F. (Org.). Escola fundamental: currículo e ensino. Campinas: Papirus, 1991. 216 p.

h) entidades coletivas (órgãos governamentais, empresas, associações, con-

gressos, seminários etc.):

Entrar pelo nome da entidade responsável, todo em maiúscula. No caso de anais,

proceedings, entrar pelo nome do evento.

Exemplo

SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 8., 1994, CAMPINAS. Anais... Campinas: UNICAMP, 1994. 361 p.

Para o caso de mais de um evento realizado simultaneamente, separar as entradas

por vírgula.

Exemplo

CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE BIBLIOTECONOMIA E DO-CUMENTAÇÃO, 2., CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 17., 1994, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: Associação de Bibliotecários de Minas Gerais / Escola de Biblioteconomia da UFMG, 1994. 808 p.

Exemplo

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA. Estatuto e regimento gral da Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia, 1999. 124 p.

Quando a entidade tem uma denominação específica, a entrada é feita diretamente

pelo seu nome. Se houver duplicidade de nomes, acrescenta-se a unidade geográfica, entre

parênteses.

Exemplo

INSTITUTO DE PESQUISAS ESPACIAIS (Brasil). Estudos econômicos bra-sileiros. [S.1.], 1968. 281 p.

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Quando a entidade tem uma denominação genérica, entrar pelo nome do órgão su-

perior, ou pelo nome da jurisdição geográfica a qual pertence.

Exemplo

BRASIL. Ministério da Educação. Serviço de Estatística da Educação e Cultura. Estudos e informes estatísticos. Brasília, DF, 1986. 143 p.

Exemplo

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Proposta curricular para o ensino de matemática – 1º. Grau. 3. ed. São Paulo, 1988 (c1973). 140 p.

i) autoria desconhecida

Entrar pelo título. A primeira palavra é toda maiúscula. Desconsiderar os artigos

definidos e indefinidos.

Exemplo

BIBLIA Sagrada. Rio de Janeiro: [s.n], 1972.

TÍTULO

O título e o subtítulo devem ser reproduzidos tal como são apresentados na obra ou

trabalho referenciado, separados por dois pontos. Devem-se observar os seguintes critérios:

a) em títulos e subtítulos muito longos pode-se suprimir as últimas palavras com

reticências, desde que não seja alterado o sentido.

Exemplo

Desenvolvimento de ferramentas utilizadas na construção de ambientes para o processamento...

b) quando o título aparecer em mais de uma língua, registra-se o primeiro. Opcio-

nalmente, registra-se o segundo ou mais destacado, separando-o do primeiro pelo sinal de

igualdade.

c) quando não existir título, deve-se atribuir uma palavra ou frase que identifique o

documento, entre colchetes.

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EDIÇÃO

A edição aparece na referência bibliográfica após o título e não precisa ser infor-

mada, se for a primeira. Em obras traduzidas, aparecerá após a indicação do tradutor, obser-

vando-se:

a) deve ser indicada em algarismo arábico, seguido da expressão “Edição” abrevi-

ada, em letra minúscula, na língua em que estiver a publicação:

Exemplo

ed. (em português, espanhol, inglês, francês) aufl. (em alemão)

b) indicam-se emendas e acréscimos à edição, de forma abreviada.

Exemplo

NIETZSCHE, F. W. Assim falava zaratustra. Tradução de José Mendes de Souza. 6. ed. rev. Aum. São Paulo: Brasil, 1965. 286 p.

c) a versão de documentos eletrônicos deve ser considerada como equivalente à

edição.

Exemplo

ID OUAKE. Version 1.0. London: GT Interactive software, 1996.1 CD-ROM

LOCAL DE PUBLICAÇÃO

Indicar sempre a cidade de publicação, observando-se:

a) no caso de homônimos, acrescenta-se o nome do país, estado etc.

Exemplo

RESENDE, M. Pedologia. 5. ed. Viçosa, MG: Imprensa Universitária, 1995. 100 p.

b) quando há mais de um local para uma só editora, indica-se o mais destacado ou

o primeiro ou o mais destacado;

c) quando a cidade não aparece na publicação, mas pode ser identificada, indica-se

entre colchetes;

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59

d) quando não houver local de publicação, usar entre colchetes [S.l.], que é a abre-

viatura de Sine loco.

Exemplo

XAVIER, E. E. O Ciclo do combustível Nuclear. [S. I]: NUCLEBRAS, [19--].

EDITORA

A editora é a casa publicadora responsável pela produção editorial da obra. Não

confundir com “Editor” que indica o responsável intelectual ou cientifico de coletâneas ou

publicações periódicas. O nome da editora deve ser indicado tal como figura na publicação

referenciada, observando-se:

a) os prenomes são abreviados:

Exemplo

Jorge Zahar Usar J. Zahar

b) suprimem-se os elementos de natureza jurídica e comercial, desde que sejam

dispensáveis para a identificação:

Exemplo

Editora Martins Fontes Ltda. Usar Martins Fontes

c) quando houver duas editoras, indica-se ambas, com seus respectivos locais. Se

houver três ou mais editoras, pode-se registrar a primeira, ou o a que estiver em destaque.

Exemplo

SOLA, L.; PAULANI, Leda M. (Org). Lições da década de 80. São Paulo; EDUSP, Genebra: UNRISD, 1995. 287p.

d) quando a entrada de autoria for a editora, não indicá-la na referência.

Exemplo

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO. Biblioteca Central. Normalização e apresentação de trabalhos científicos e acadêmicos. 3 ed. Vitória, 1998. 41 p.

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e) quando não houver editora, usar entre colchetes [s.n.], que é a abreviatura de si-

ne nomine (sem editora).

Exemplo

LOTT, A. M. Teatro em Mato Grosso: veículo de dominação colonial. São Paulo: [s.n.], 1986. 87 p.

f) quando não houver local e editora, usar entre colchetes [S.I.:s.n.], que é a abre-

viatura de sine loco (sem local) e sine nomine (sem editora).

DATA DE PUBLICAÇÃO

a) A data de publicação deve ser indicada em números arábicos. Sempre deve ser

indicada uma data, seja da publicação, da impressão, do copirraite ou outra.

Exemplo

PEREIRA, E. Moderna técnica de enfermagem. 5. ed. Rio de Janeiro: Intera-mericana, c1981. 158 p.

b) em publicações periódicas (jornais e revistas), os meses devem ser abreviados

no idioma da publicação. Não se abreviam os meses designados por palavras de quatro letras

ou menos (ver anexo A);

c) se a publicação indicar, em lugar dos meses, as divisões do ano, transcrevê-las

como aparecem na publicação (Ex.: 2. trim. 1987). As estações do ano são transcritas como

aparecem na publicação:

Exemplo

SESSLE, B. J. The challenges of neuropathic pain. J. Irafac. Paim, Carol Stream, v. 15, n. 3, p. 189, summer 2001.

d) quando faltar algum dado tipográfico, usam-se as abreviaturas [S.l.] sem local

(sine loco), [s.n.] sem editora (sine nomine), [s.d.] sem data. Na falta dos três dados usar

[s.n.t.] sem notas tipográficas. Porém, a NBR 6023 da ABNT recomenda não deixar nenhuma

referência sem data, registrando-se uma data aproximada de publicação, distribuição, copirrai-

te, impressão etc., entre colchetes como se segue abaixo:

a) [1971 ou 1972] para um ano ou outro;

b) [1981?] para data provável;

c) [ca. 1960] para data aproximada;

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61

d) [197-] para década certa;

e) [197-?] para década provável;

f) [18--] para século certo;

g) [18--?] para século provável;

h) [1980] para data certa, não indicada na publicação;

i) [entre 1905 e 1910] para períodos prováveis. Use intervalos menores de 20 anos.

Exemplo

AMARAL SOBRINHO, J. Reflexões sobre a escola. Belo Horizonte: Secretaria do Estado da Educação, [199-] .

e) em caso de duas datas, ambas podem ser indicadas, desde que seja mencionada

a relação entre elas.

Exemplo

São Paulo (Estado). Secretaria da Educação. Proposta curricular para o ensino de matemática – 1º. Grau. 3. ed. São Paulo, 1988 (c1973). 140 p.

f) nas referências de obras de vários volumes, consideradas no todo, indica-se a da-

ta inicial seguida de:

- hífen, para periódicos em curso de publicação.

Exemplo

REVISTA INFORMÉDICA. Campinas: Lab. Biosintética Informédica, 1993 –. Bimestral.

- hífen e data do último volume para publicação em vários volumes, produzidos

em um período.

Exemplo

THEODORO JÚNIOR, H. Curso de direito processual civil. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1987 – 1989. 3 v.

NÚMERO DE PÁGINAS OU VOLUMES

Indicar o número de páginas ou volumes, respeitando-se a forma utilizada (letras,

algarismos romanos e arábicos) da seguinte forma:

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a) Documentos considerados no todo, constituídos de apenas um volume

- Indicar o número total de páginas ou folhas.

Exemplo

260 p. ou xxi, 260 p.

Nota – Alguns trabalhos como teses e dissertações, são impressos apenas na pági-

na de frente e, neste caso, indica-se f. (folha).

b) Documentos editados em volumes

- Quando o documento for publicado em mais de um volume, indica-se o número

total de volumes e a abreviatura v:

Exemplo

GRAY, P. E. Princípios de eletrônica. Rio de Janeiro: Ltc, 1974. 3v.

- Quando consultar somente um volume específico, indica-se a abreviatura v., se-

guida do número do volume:

Exemplo

LEONDES, C. T. (Ed.) Control and dynamic Systems. In: ______. Neural net-work systems tecniniques and applications. San Diego: Academic, 1998. v. 7.

- Quando o número de volumes bibliográficos diferir do número de volumes físi-

cos, registrar da seguinte forma:

Exemplo

SILVA, De Plácido e. Vocabulário jurídico. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense 1996. 5 v. em 3.

c) Documentos considerados em partes (artigos de periódicos, capítulos de li-

vros etc.):

LUISI, LUIZ. Nota sobre a filosofia jurídica de Miguel Reale. In: CAVALCANTI, Teófilo (org). Estudos em homenagem a Miguel Reale. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1977. p. 233 – 242.

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d) Documentos sem numeração de páginas, ou com paginação irregular:

Usar a expressão “não paginado”, ou, “paginação irregular” no lugar do número de

páginas.

ILUSTRAÇÕES E DIMENSÕES

a) As ilustrações devem ser indicadas pela abreviatura “il”. Para ilustrações colori-

das usar “il. color.”.

b) Se necessário, pode-se indicar a altura do documento em centímetros e, em caso

de formatos excepcionais, também a largura. Em ambos os casos, deve-se aproximar as fra-

ções ao centímetro seguinte, com exceção de documentos tridimensionais, cujas medidas de-

vem ser informadas com exatidão.

Exemplo

FIGUEIREDO, A. Arte aqui e mato. Cuiabá: UFMT, 1990. 92 p., il. Color., 24 cm.

SÉRIES E COLEÇÕES

Após a descrição do número de paginas ou volumes, ilustrações etc, pode-se inclu-

ir o título e a numeração da série e/ ou coleção, quando houver, entre parênteses. Séries e co-

leções são a reunião de um conjunto de obras que recebem o mesmo tratamento gráfico-

editorial e/ ou que mantém correspondência temática entre si.

Exemplo

GARCIA, A. A. E. B.; YOTSUYANAGI, K.; VIEIRA, M. C. Sazonalidade do trabalho na agricultura paulista na década de setenta. São Paulo: Instituto de Economia Agrícola, 1988. 68 p. (Relatório de pesquisa, 26).

Nota – Neste exemplo, o nome da série é Relatório de pesquisa e o número 26.

ORDENAÇÃO DAS REFERÊNCIAS

As referências dos documentos citados em um trabalho devem ser ordenadas de

acordo com o sistema usado para citação no texto.

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a) Sistema autor-data (ordem alfabética)

- Quando as citações mencionam os nomes dos autores, as referências devem cons-

tar no final do capitulo do artigo ou do trabalho, em uma única ordem alfabética.

Exemplo No texto: Miranda & Gusmão (1998) citam em seu trabalho que o projeto que deve ter as características da área de atuação do pesquisador. Marconi & Lakatos (1982) descrevem várias técnicas de pesquisa. Na lista de referências MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1982. 205 p. MIRANDA, J. L. C. da GUSMÃO, H. R. Apresentação e elaboração de projetos e mono-grafias. 2. ed. Niterói: EDUFF, 1998. 57 p.

- Eventualmente pode-se usar um traço (equivalente a 6 espaços da letra utilizada)

em casos de obras do mesmo autor.

Exemplo

FREYRE, G. Casa grande & senzala. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1943. 2 v. ______. Sobrados e mocambos. São Paulo: Nacional, 1936. 405 p.

- Pode-se usar também um traço (equivalente a 6 espaços da letra utilizada) em

casos de varias edições de um mesmo documento referenciado.

Exemplo

FREYRE, G. Sobrados e mocambos. São Paulo: Nacional, 1936. 405 p. ______.______. 2. ed. São Paulo: Nacional, 1936. 410 p.

b) Sistema numérico (ordem de citação no texto):

Se usado o sistema numérico, as referências devem constar no final do capitulo, do

artigo ou trabalho, em ordem numérica crescente, acompanhando a numeração utilizada no

texto. Neste caso, não usar números em notas de rodapé.

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Exemplo No texto: ... O projeto deve ter as características da área de atuação do pesquisador. ... Várias técnicas de pesquisa são descritas2. Na lista de referências: 1 MIRANDA, J. L. C. de.; GUSMÃO, H. R. Apresentação e elaboração de projetos e monografias. 2. ed. Niterói: EDUFF, 1998. 57 p. 2 MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1982. 205 p.

Nota – Algumas obras, de cunho histórico ou geográfico, podem apresentar a or-

denação das referências por datas (cronológico) ou por locais (geográfico).

MONOGRAFIAS EM GERAL

São considerados documentos monográficos, aqueles constituídos de uma só parte

ou de números previamente estabelecido de partes separadas, que se completam, como por

exemplo: folhetos, teses, dissertações, anais de congressos, guias, catálogos, enciclopédias,

dicionários etc.

LIVROS E FOLHETOS

LIVROS E FOLHETOS CONSIDERADOS NO TODO

Estrutura

AUTOR(ES). Título: subtítulo. Indicações de responsabilidade (organização, revisão crítica, tradução etc). Edição. Local de publicação: Editora, ano de publi-cação. (Número de páginas ou volumes, ilustração, dimensão. Nome e número da série ou coleção. Notas complementares. ISBN – Internacional Standard Book Number ou ISSN – International Standard Serial Number)12.

a) Um autor:

Exemplo

CASTELLIS, M. Problemas de investigação em sociologia humana. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, [1989?]. 209 p.

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b) Dois autores:

Separam-se os autores por ponto e vírgula.

Exemplo

BANTZ, H.; WEISWILLER, H. Juegos y gimnasia para deportistas: entre-tenimiento del futebolista. Buenos Aires: Paidós, [1982?]. 260 p. (Biblioteca de Educação Física. Session Deportes, 60).

c) Três autores:

Separam-se autores por ponto e vírgula

Exemplo

GARCIA, A. E. B.; YOTSUYANAGI, K.; VIEIRA, M. C. Sazonalidade do trabalho na agricultura paulista na década de setenta. São Paulo: Instituto de Economia Agrícola, 1988. 68 p. (Relatório de pesquisa, 26).

d) Mais de três autores:

Menciona-se apenas o primeiro, seguido da expressão et al. Em casos específicos

(projetos de pesquisa cientifica, indicação de produção cientifica em relatórios para órgãos de

financiamento etc.), nos quais a menção dos nomes for indispensável para certificar a autoria,

indicar todos os nomes.

Exemplo

SANT’ANNA, F. M. et al. Dimensões básicas do ensino. Rio de Janeiro: Li-vros Técnicos e Científicos, 1979. 161 p.

e) Vários autores, com responsabilidade intelectual destacada (organizador,

coordenador, editor etc.):

Exemplo

VEIGA, I.P.A.; CARDOSO, M.H.F. (Org.) Escola fundamental: currículo e ensino. Campinas: Papirus, 1991.216 p.

f) Entidades coletivas:

Exemplo

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Física e Esportes. Educação Física de 1ª à 4ª série do 1º grau. Brasília, 1981. 223 p.

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67

Exemplo

FUNDAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO (São Paulo). Perfil da administração pública paulista 1982. 3. ed. São Paulo, 1982. 2 v.

Exemplo

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE DESPORTOS AQUATICOS. Regras de natação da federação Internacional de Natação. Rio de Janeiro, 1998. 30 p.

Exemplo

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. SEED / CENESP. Projeto de pesquisa: educação física, desporto e esporte para todos na educação especial. [S.I.]. [19--]. 113 p.

LIVROS E FOLHETOS CONSIDERADOS EM PARTES (capítulos, trechos, volumes

etc.)

a) Parte de livro com autoria própria:

Estrutura

AUTOR(ES) do capítulo. Título do capítulo. In: AUTOR(ES) do livro. Título: subtítulo. Edição. Local: Editora, ano de publicação. Páginas inicial – final da parte.

Exemplo

GETTY, R. The Gross and microscopic occurence and distribution of spontane-ous atherosclerosis in the arteries of swine. In: ROBERT JR., A., ATRAUSS, R. (Ed.). Comparative atherosclerosis. New York: Harper & Row, 1965. p. 11-20.

b) Parte de livro sem autoria especial:

Estrutura

AUTOR(ES). Título do capítulo. In: ______. Título do livro. Edição. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Número do capítulo.

- Capítulo de livro

Exemplo

BITTAR, C.A. Os contratos comerciais e seu regime jurídico. In:______. Con-tratos Comerciais. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1990. cap. 1, p. 1-5.

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- Volume de livro:

Exemplo

SOARES, F.; BURLAMAQUI, C.K. Dados estatísticos: microrregiões. In:______. Pesquisas brasileiras: 1º e 2º graus. São Paulo: Formar, 1972. v. 3.

c) Separata de livro:

Estrutura

AUTOR(ES) da separata. Título da separata: subtítulo. Edição. Local: Editor, ano de publicação. Número total de páginas. Separata de: AUTOR(ES) do livro (publicação principal). Título. Edição. Local: Editora, ano de publicação. Nú-mero total de páginas.

Exemplo

AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION. Selected analytical me-thods approved and cited by the United States environmental protection agen-cy. Separata de:______. Standard methods for the examination of water and wastewater. 15. ed. Washington: APHA, 1981. 106 p.

RECEÇÕES, REVISÕES OU RESENHAS DE LIVROS

Estrutura

AUTOR(ES) da publicações. Título da publicação resenhada. Local: Edito-ra,data. Número de páginas. AUTOR da resenha. Título da resenha (se houver título próprio). Dados da publicação que trouxe a resenha.

Exemplo

SIMÕES, S. de D. Deus, pátria e família: as mulheres no golpe de 1964. Petró-polis: Vozes, 184 p. Resenha de: MEGALE, J. F. Participação política feminina. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 38, n. 5, p. 941-942, maio, 1986.

DISSERTAÇÃO, TESES E/ OU OUTROS TRABALHOS ACADÊMICOS

Estrutura

AUTOR. Título: subtítulo. Data. Número total de folhas. Tipos de trabalho (grau) – vinculação acadêmica, local e data de apresentação ou defesa, mencio-nada na folha de apresentação (se houver).

Exemplo

CORREA, G. G. As reformas educacionais brasileiras: programas de ensino em Ciências e seriação escolar. 1997. 201 f. Dissertação (Mestrado em Educa-ção) – Centro de Ciências Humanas e Artes, Universidade Federal de Uberlân-dia, Uberlândia, 1997.

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69

Exemplo

COSTA, I. C. Sedentarismo e o servidor público federal, 1997. 439 f. Mono-grafia (Especialização) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 1998.

ENCICLOPÉDIAS, ANUÁRIOS ETC.

CONSIDERADOS NO TODO

Estrutura

TÍTULO: subtítulo. Edição. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Número de páginas ou volumes.

Exem-plo

AGIANUAL 96: anuário estatístico da agricultura brasileira. São Paulo: FNP, 1996. 392 p.

Exemplo

ANUÁRIO Delta 1988: com eventos de 1987. Rio de Janeiro: Delta, 1988. 319 p.

Exemplo

ENSICLOPÉDIA Barsa. Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britannica do Brasil, 1994. v. 8, v. 10.

Exemplo

BRITANNICA Atlas. Chicago: Encyclopaedia Britannica do Brasil, 1994. 320 p.

Nota – Quando a palavra Atlas não constar no título, deve ser indicada como nota

no final da referência.

VERBETES DE ENCICLOPÉDIAS COM INDICAÇÃO DE AUTORIA

Estrutura

AUTOR(ES) DO VERBETE. Título do verbete. In: TíTULO da enciclopédia. Edição. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Volume. Página (ou páginas) inicial – final da parte.

Exemplo

ZANINI, G. Legação: direito internacional público. In: ENCICLOPÉDIA Sa-raiva do Direito. São Paulo: Saraiva, 1980. v.48, p. 144-149.

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70

VERBETES DE ENCICLOPÉDIAS SEM INDICAÇÃO DE AUTORIA

Estrutura

TíTULO do verbete. In: TíTULO da enciclopédia. Edição. Local de publica-ção: Editora, ano de publicação. Volume. Página (ou páginas) inicial – final da parte.

Exemplo

DOGMA. In: ENCICLOPEDIA Mirador Internacional. São Paulo: Encyclopa-edia Britannica do Brasil, 1994. v. 7. p. 3464.

DICIONÁRIOS

CONSIDERADOS NO TODO

Estrutura

AUTOR(ES). Título. Edição. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Número de

Exemplo

FERREIRA, A. B. de H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. 1838 p.

- Se não houver uma responsabilidade intelectual destacada, a referência deve se-

guir a mesma estrutura de enciclopédias:

Exemplo

MICHELIS: ilustraded dictionary. 57. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1995. 2v.

VOLUMES ISOLADOS

Exemplo

DICIONÁRIO biográfico universal três. São Paulo: Três Livros e Fascículos, 1983. v. 4, v.6.

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71

VERBETES DE DICIONÁRIOS COM COMUNICAÇÃO DE AUTORIA

Estrutura

AUTOR(ES) do verbete. Título. In: AUTOR(ES) do dicionário. Título. Edi-ção. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Volume. Página (ou pá-ginas) inicial – final da parte.

Exemplo

VENÂNCIO FILHO, A. Constituição de 1934. In: BELOCH, I.; ABREU, A. A. de. Dicionário histórico biográfico brasileiro 1930 – 1983. Rio de Janei-ro: FGV/CPDOC/FINEP, 1984. v. 2, p. 913-914.

VERBETES DE DICIONÁRIOS SEM INDICAÇÃO DE AUTORIA

Estrutura

TÍTULO do verbete. In: AUTOR(ES) do dicionário. Título. Edição. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Volume. Página (ou páginas) inicial – final da parte.

Exemplo

CONTABILIDADE analítica. In: SÁ, A. L. de; SÁ, A. M. L. de. Dicionário de contabilidade. 9. ed. São Paulo: Atlas, 1995. p. 99.

BÍBLIAS

Estrutura

TÍTULO. Edição. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Número de páginas.

Exemplo

BÍBLIA Sagrada. São Paulo: Paulinas, [19--]. 1695 p.

ATAS DE REUNIÕES

Estrutura

NOME DO ÓRGÃO. título e data. Local de realização, ano. Livro número página – final.

Exemplo

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA. Biblioteca Central. Ata da reunião no dia 24 out. 1997. Uberlândia, 1997. Livro 2, p. 11.

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72

NORMAS TÉCNICAS

Estrutura

ENTIDADE NORMALIZADORA. Título. Local de publicação, ano de publi-cação. Números de páginas.

Exemplo

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: refe-rências bibliográficas. Rio de Janeiro, 1989. 9p.

CONGRESSOS, SEMINÁRIOS, REUNIÕES ETC.

CONGRESSOS, SEMINÁRIOS, REUNIÕES ETC. CONSIDERADOS NO TODO

Estrutura

NOME DO EVENTO, número do evento, ano de realização, local de realiza-ção. Título. Local de publicação: editora, data, (Número de páginas ou volu-mes.).1

Exemplo

CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTA-ÇÃO, 10., 1979 Curitiba. Anais... Curitiba: Associação Bibliotecária do Para-ná, 1979. 3 v.

Nota – As reticências no título da referência [Anais...] são usadas para suprimir o

título, que repetiria as mesmas informações da autoria: Anais do Congresso Brasileiro de Bi-

blioteconomia e Documentação.

Para eventos realizados simultaneamente, indicar todos na referência separados por vírgula:

Exemplo

CONGRESSO LATINO AMERICANO DE BIBLIOTECONOMIA E DO-CUMENTAÇÃO, 2., CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONO-MIA E DOCUMENTAÇÃO, 17., 1994, Belo Horizonte. Anais... Belo Hori-zonte: Associação dos Bibliotecários de Minas Gerais / Escola de Biblioteco-nomia da UFMG, 1994. 808 p.

1 Os dados entre parênteses na estrutura são complementares.

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73

CONGRESSOS, SEMINÁRIOS, REUNIÕES ETC CONSIDERADOS EM PARTE

Estrutura

AUTOR(ES). Título do trabalho. In: NOME DO EVENTO, número do evento, data da realização, local de realização. Título da publicação. Local da publi-cação: Editora, ano de publicação. Páginas inicial-final da parte.

a) Trabalho apresentado em congresso:

Exemplo

ORLANDO FILHO, J.; LEME, E. J. de A. Utilização agrícola dos resíduos da agroindústria canavieira. In: SIMPOSIO SOBRE FERTILIZANTES NA A-GRICULTURA BRASILEIRA, 2., 1984, Brasileira. Anais... Brasileira: EM-BRAPA, Departamento de Estudos e Pesquisas, 1984. p. 451-475.

b) Resumo de Trabalho de Congresso:

Exemplo

CAMARGO, A. P. Quantificação das regras para cafeicultura com base no balanço hídrico mensal. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROMEN-TEOROLOGIA, 4., 1985, Londrina. Resumo... Campinas: Fundação Cargil, 1985. p. 45-47.

CONVÊNIOS

Estrutura

NOME DA PRIMEIRA INSTITUIÇÃO. Título. Local, data.

Exemplo

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA. Convênio MEC/SESU para aquisição de livros para graduação. Uberlândia, 1998.

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Periódicos são publicações editadas por tempo indeterminado, em intervalos prefi-

xados, com a participação de vários autores, sob a direção de uma ou várias pessoas. As pu-

blicações periódicas mais comuns são jornais e revistas. São constituídos de fascículos, núme-

ros ou partes, e tratam de assuntos variados, de acordo com um plano definido.

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74

CONSIDERADAS NO TODO (coleção)

Estrutura

TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação: Editora, ano do primeiro vo-lume e, se a publicação cessou, também do último. (periodicidade. Notas com-plementares e ISSN).2

a) Periódico no todo:

Exemplo

REVISTA BRASILEIRA DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. São Paulo: FEBAB, 1992-1993. Semestral. Continuada por: Boletim Informa-tivo da Federação Brasileira de Bibliotecários.

b) Periódico com título genérico:

Acrescentar o nome da entidade autora ou editora, que se vincula ao título entre

colchetes:

Exemplo

BOLETIM ESTATÍSTICO [da] Rede Ferroviária Federal. Rio de Janeiro, 1965-. Trimestral.

CONSIDERADAS EM PARTES

FASCÍCULOS

Estrutura

TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação: Editora, volume, número, mês (abreviado) e ano de publicação.

Exemplo

REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIA DO ESPORTE. Maringá: Departa-mento de Educação Física da Universidade Estadual de Maringá, v. 13, n.2, jan. 1992.

2 Os dados entre parênteses na estrutura são complementares.

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75

NÚMEROS ESPECIAIS E SUPLEMENTOS

Estrutura

TITULO DO PERIÓDICO. Título do fascículo, suplemento ou número especi-al, se houver. Local de publicação: Editora, volume, número, mês (abreviado) e ano de publicação. Nota indicativa do tipo de fascículo.

Exemplo

CONJUNTURA ECONOMICA. As 500 maiores empresas do Brasil. Rio de Janeiro: FGV, v. 38, n. 9, set. 1984. 135 p. Edição especial.

ARTIGOS E/ OU MATÉRIAS EM REVISTAS E JORNAIS

Os títulos das revistas e jornais podem ser abreviados quando necessário, de acor-

do com a NBR 6032/1989 da ABNT para títulos nacionais e a norma da INTERNATIONA-

LORGANIZATION FOR STANDARDZATION ISSO 4/1997 para títulos estrangeiros e ou-

tras de cada área.

ARTIGOS E/ OU MATÉRIAS E SEPARATAS EM REVISTAS

a) Artigo com indicação de autoria:

Estrutura

AUTOR(ES) do artigo. Título do artigo. Título do periódico. Título do fascí-culo, suplemento ou número especial, quando houver. Local de publicação, volume, número, página inicial e final do artigo, mês (abreviado) e ano de publicação. Nota indicativa do tipo de fascículo, quando houver (suplemento, número especial, etc.).

- Artigo:

Exemplo

SINO, M. A. de. Uso de agrofilmes cresce mais de 15%. Plástico Moderno, São Paulo, v. 26, n. 279, p. 16-21, ago. 1997.

- Número especial:

Exemplo

KREGEL. J. A. Derivatives and global capital flows: applications to Asia. Cambridge Journal of Economics. The asian crisis, Oxford, v. 22, n. 6, p. 677-692, Nov. 1998. Número especial.

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76

- Suplemento:

Exemplo

PETRICCIANI, J. C.; GRACHU, V. P.; SIZARET, P. P.; REGAN, P. J. Vac-cines: obstacles and opportunities from discovery to use. Reviews of Infec-tious Diseases, Chicago, v. 11, p. s524 – s529, May/June 1989. Supplement 3.

b) Artigo sem indicação de autoria:

Estrutura

TITULO do artigo. Título do periódico, Local de publicação, volume, núme-ro, página inicial e final do artigo, mês (abreviado) e ano de publicação.

Exemplo

CASCÃO venceu. Veja, São Paulo, v. 31, n. 10, p. 81, mar. 1998.

c) separata de revista:

Inclui a expressão “Separata de” antes da transcrição do título.

Exemplo

INVESTIMENTOS e reinvestimentos externos no Brasil. Separata de: Bole-tim do Banco Central do Brasil, Brasília, v. 30, n. 2, p. 3-34, fev. 1994.

d) carta ao editor:

Inclui nota especificando o tipo de matéria

Exemplo

.VERGARA, I.; TORO, G.; ROMÁN, G.; MENDONZA, G. Fatal Guillain-Barre syndrome with reducid-dose antirabies vaccination. Arch. Neurol., Chi-cago, v. 36, n. 4, p. 254, Apr. 1979. Letters to the Editor.

ARTIGOS DE JORNAIS

a) artigo com indicação de autoria:

Estrutura

AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do Jornal, local de publica-ção, data de publicação (dia, mês abreviado e ano). Número ou título do ca-derno, seção ou suplemento. Página do artigo referenciado. Número de ordem das colunas.

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77

- Artigo:

Exemplo OLIVEIRA, W. P. de. Judô, educação física e moral. Estado de Minas, Belo Horizonte, 17 mar. 1981. Caderno de Esporte. p. 7, c. 1-4

Exemplo

OLIVEIRA, W. P. de. Judô, educação física e moral. Estado de Minas, Belo Horizonte, 17 mar. 1981. Caderno de Esporte. p. 7, c. 1-4

- Artigo de suplemento de jornal:

Exemplo

MASCARENHAS, M, das G. Sua safra, seu dinheiro. O Estado de São Pau-lo, São Paulo, 17 set. 1986. Suplemento Agrícola, p. 14-16.

Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo ou matéria pre-

cede a data:

Exemplo

LARANJO, Hélcio. O fim da propaganda. Correio, Uberlândia, p. 1, 29 set. 2000.

b) artigo sem indicação de autoria:

Estrutura

TITULO DO ARTIGO. Título do jornal, local de publicação, data de publica-ção (dia, mês abreviado e ano). Número ou título do caderno, seção ou suple-mento. Página do artigo referenciado.

Exemplo

COMO evitar os radicais livres. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 9 abr. 1998. Esportes, p. 5.

PATENTES

Patentes é o registro do direito do inventor, concedido através de um documento

oficial chamado “carta patente”, que garante o uso exclusivo, durante certo período de tempo,

de algo inédito, que tenha inventado, criado ou aperfeiçoado.

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78

Estrutura

ENTIDADE RESPONSAVÉL. Autor. Título. Nº da patente e datas (do perío-do de registro).

Exemplo

COMMODITIES TRADING AND DEVELOPMENT LIMITED. André As-pa. Processo e instalação para alcalinizar e pasteurizar as sementes de cacau antes de seu esmagamento. BR n. PI 8002165, 2 abr. 1980, 25 nov. 1980.

DOCUMENTOS JURÍDICOS

Este item abrange documentos de natureza jurídica: legislação. Jurisprudência (de-

cisões judiciais) e doutrina (interpretação dos textos legais).

LEGISLAÇÃO – constituições, emendas constitucionais, textos legais infracons-

titucionais (lei complementar e ordinária, medida provisória, decreto em todas as suas formas,

resolução do Senado Federal) e normas emanadas das entidades coletivas públicas e privadas

(ato normativo, portaria, resolução, ordem de serviço, instituição normativa, comunicado,

aviso, circular, decisão administrativa, entre outros).

Estrutura

JURISDIÇÃO (ou nome da entidade coletiva, no caso de se tratar de normas). Título, numeração e data. Ementa (elemento complementar) e dados da publi-cação que transcreveu a legislação. Notas informáticas relativas a outros da-dos necessários para identificar o trabalho.

- Constituição Federal:

Exemplo

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.

- Decreto-Lei:

Exemplo

BRASIL. Decreto-Lei nº 2423, de 7 de abril de 1988. Estabelece critérios para pagamento de gratificação e vantagens pecuniárias os titulares de cargos e em-pregos da Administração Federal direta e autárquica e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 8 abr. 1988. Seção 1, p. 6009

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79

- Lei:

Exemplo

MINAS GERAIS. Lei nº 9.754, de 16 de janeiro de 1989. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 53, p. 22, 1989.

- Emenda Constitucional:

Exemplo

BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 9, de 9 de novembro de 1995. Dá nova redação ao art. 177 da Constituição Federal, alterando e in-serindo parágrafos. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência: legislação federal e marginalia, São Paulo, v. 59, p. 1966, out. /dez. 1995.

- Resolução:

Exemplo

CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO. Resolução nº 771, de 24 de agos-to de 1993. Regulamenta características de registros e identificação de veículos antigos de coleção. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência São Paulo, v. 57, p. 2166-2167, jul. /set. 1993.

- Código:

Exemplo

BRASIL. Código civil. Organização dos textos, notas remissivas e índices por Juarez de Oliveira. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 1990.

- JURISPRUDÊNCIA – (súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças, entre ou-

tros tipos de decisões judiciais):

Estrutura

JURISDIÇÃO E ÒRGÃO JUDICIÁRIO COMPETENTE. Título (natureza da decisão ou ementa) e número. Partes envolvidas (quando houver). Relator. Local, data e dados da publicação que trouxe a jurisprudência.

- Extradição:

Exemplo

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Deferimento de pedido de extradição. Extradição número 410. Estados Unidos da América e José Antonio Fernan-dez. Relator: Ministro Rafael Mayer. Brasília, 21 de março de 1984. Revista Tribunal de Jurisprudência, [Brasília], v. 109, p. 870-879, set. 1984.

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80

- Hábeas Corpus:

Exemplo

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Processual. “Habeas-corpus”. Cons-trangimento ilegal. “Habeas-corpus” nº 181.636-1, da 6ª. Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF, 6 de dezembro de 1994. Lex: jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça de Tribunais Regio-nais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-240, mar.1998.

- Súmula:

Exemplo

BRASIL. Superior Tribunal Federal. Súmula nº 14. Não é admissível por ato administrativo restringir, em razão de idade, inscrição em concurso para cargo público. In: ______.Súmulas. São Paulo: Associação dos Advogados do Bra-sil, 1994. p. 16.

DOUTRINA

Inclui discussões técnicas sobre questões legais, apresentadas em documentos

convencionais ou em meio eletrônico: livros, artigos de periódicos, artigos de jornais, con-

gressos etc. A referência bibliográfica destes documentos segue a mesma estrutura já apresen-

tada ao longo deste trabalho.

- Artigo de periódico:

Exemplo

VIEIRA, I. de A. Empresa agrária e contratos agrários. Revista dos Tribu-nais, São Paulo, v. 87, n. 75, p. 29-51.

PUBLICAÇÕES COM NOTAS ESPECIAIS

Notas especiais são informações complementares que podem ser acrescentadas ao

final da referência bibliográfica, sempre que necessário à identificação da obra, como por

exemplo: notas de traduções, separatas, dissertações, teses, resumos, resenhas etc.

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TRADUÇÕES

Estrutura

AUTOR(ES). Título. Subtítulo. Indicações de responsabilidade (organização, revisão, crítica, tradução etc). Edição. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Número de páginas ou volumes (nome e numeração da série ou coleção). Nota de tradução.

Tradução do original: indica-se o título ou idioma original, quando mencionado,

em nota especial.

Exemplo

SHELDON, S. Um estranho no espelho. Tradução de Ana Lúcia Deiró Car-doso. São Paulo: Círculo do Livro, 1981. 296 p. Título original: A stranger in the mirror.

Exemplo

HEMINGWAY, E. A quinta coluna. Tradução de Ênio Silveira. São Paulo: Civilização Brasileira, 1986. 150 p. Original inglês.

No caso de tradução feita com base em outra tradução, indica-se a da língua do

texto traduzido e a do texto original.

Exemplo

SAADI. O jardim das rosas... Tradução de Aurélio Buarque de Holanda. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1944. 124 p. il. (Coleção Rubaiyat). Versão francesa de Franz Toussaint. Original árabe.

RELATÓRIOS

Estrutura

NOME DA INTITUIÇÃO. Título. Local data. Número de páginas. Nota indi-cando o tipo de publicação.

Exemplo

INTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIO-NAIS.Quem é e o que pensa o graduando, 1996: administração. Brasília, 1997. 52 p. Relatório.

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ENTREVISTAS

ENTREVISTAS EM PROGRAMAS DE TELEVISÃO E RÁDIO

Estrutura

NOME DO ENTREVISTADO. Título do programa. Nome do entrevistador. Local: Meio de comunicação onde a entrevista foi concedida, data (dia, mês e ano). Nota de entrevista.

Exemplo

GOMES, C. Eleição: possível candidatura. Entrevistador: Márcio Manzi Alva-renga. Uberlândia: Fundação Rádio e Televisão Educativa de Uberlândia, 30 mar. 1998. Entrevista concedida no programa de televisão “Acontece o seguin-te”.

ENTREVISTAS PUBLICADAS

Estrutura

NOME DO ENTREVISTADO. Título da entrevista. Dados da publicação onde a entrevista foi publicada. Nota de entrevista e nome do entrevistador.

Exemplo

JEREISSATI, T. Cuidado com o já ganhou. Veja São Paulo, v. 31, n. 11, p. 9-11, mar. 1998. Entrevista concedida a Ernesto Bernardes.

APOSTILAS

Estrutura

AUTOR (ES). Título. Local: Instituição, data. Número de páginas. Nota indi-cativa de apostila.

Exemplo

CORRÊA, V. L.; CARDOSO, R. M. Treinamento de auxiliares de bibliote-ca escolares. Belo Horizonte: Consultoria Técnica Educacional, [19--]. 68 p. Apostilas.

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TRABALHOS ACEITOS PARA PUBLICAÇÃO

Estrutura

AUTOR(ES). Título. Dados da publicação onde foi aceito. Nota indicando que a publicação está no prelo.

Exemplo

LUCAS, M. B.; BAPTISTA, G. C. de. Resíduos de fenitrotion na área de irri-gação em cultura de berinjela. Bioscience jornal, Uberlândia, 1998. No prelo.

TRABALHOS APRESENTADOS EM EVENTOS, NÃO PUBLICADOS

Estrutura

AUTOR(ES). Título. Data. Nota informativa sobre o evento.

Exemplo

SILVA, Ângela Maria. A biblioteca na pesquisa tecnológica. 1996. Traba-lhos apresentados ao 4º Encontro de Recursos Humanos, Uberlândia, 1996. Não publicado.

RESUMOS

Referenciam-se os resumos obedecendo a mesma estrutura da publicação original,

porém seguida da referência da fonte de onde foi retirado e da indicação “resumo”.

RESUMOS DE TESES PUBLICADOS EM CATÁLOGOS DE TESES

Estrutura

AUTOR da tese. Título. Local, data. Número de páginas. AUTOR da publica-ção. Referência da publicação que trouxe o resumo. Nota indicativa de resu-mo.

Exemplo

ARAUJO, H. N. de. Intervenção em obra para implantação do processo cons-trutivo em alvenaria estrutural: um estudo de caso. 1995. 117 f. UNIVERSI-DADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, Dissertações e teses defendidas na UFSC: 1995. Florianópolis, 1996. 278 p. p. 10. Resumo.

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RESUMOS DE ARTIGOS PUBLICADOS EM PERIODOS DE REFERÊNCIA

Estrutura

AUTOR(ES) do artigo. TÍtulo do artigo. TÍtulo do periódico que contém o resumo, local de publicação, número do volume,número do fascículo, páginas inicial-final, mês (abreviado) e ano de publicação. Nota indicando em qual periódico de referencia foi indexado.

Exemplo

GUPTA, G, D.; HEATH, I. B. action disruption by latrunculin B causes turgor related changes in trip growth of saprolegnia ferax hyphae. Fungal Genetic Biology, Orlando, v. 21, n. 1, p. 64-75, 1997. Resumo do artigo publicado em: Chermical Abstracts, v. 126, n. 19, maio 1997.

RESUMOS DE TRABALHOS APRESENTADOS EM EVENTOS E PUBLICADOS

EM PERIÓDICOS

Estrutura

AUTOR(ES) do trabalho. Título do trabalho. Título do periódico, local de publicação, volume, fascículo, páginas inicial-final, mês (abreviado) e ano de publicação. Nota indicativa do tipo de fascículo e de resumo.

Exemplo

BUENO, S. L. de S. Maturação e desova do camarão branco Penalus schmitti, sob condições de cultivo em escalas comercial. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 41, n. 7, p. 11, jul. 1989. Suplemento. Resumo do trabalho apresentado na Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, 41.

CATÁLOGOS DE EXPOSIÇÕES

Estrutura

AUTOR da obra de arte. Título. Local: Editora, ano de publicação. Nota do tipo de catálogo.

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS

Exemplo

ROTH, O. Criando papéis: o processo artesanal como linguagem. São Paulo: Museu de Arte de São Paulo, Rio de Janeiro: Museu de Arte Moderna, 1982. Catálogo de exposição.

Quando os catálogos não apresentarem título, a entrada será pelo nome do artista,

na ordem direta:

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Exemplo

JAIR G. São Paulo: Galeria Paulo Prado, 1987. Catálogo de exposição.

EXPOSIÇÕES COLETIVAS

Exemplo

POTEIRO, A. et al. Exposição de Arte Naif. São Paulo: Galeria Jacques Ar-dies, 1997. Catálogo de exposição.

MOSTRAS, SALÕES, BIENAIS

Exemplo

BIENAL DE SÃO PAULO, 17.; 1983, São Paulo. Exposição de Arte Plumá-ria no Brasil.São Paulo: Maria Otilia Bocchini, 1983. Catálogo de exposição.

ANAIS DE CONGRESSOS PUBLICADOS EM PERIÓDICOS

Estrutura

AUTOR(ES) do artigo. Título do artigo. Título do periódico, local de publica-ção, número do volume, número do fascículo, páginas inicial-final, mês (a-breviado) e ano de publicação. Nota indicando em qual evento foi apre-sentado.

Exemplo

HORN, M. M.; COSTA, A. S.; MORAIS, J. C. F. Qualidade do sêmen bovino congelado submetido a repetidas exposições ao ambiente. Revista Brasileira de Reprodução Animal, Belo Horizonte, v. 21, n. 2, p. 51-53, 1997. Trabalho apresentado no 12º Congresso de Reprodução Animal, Belo Horizonte, 1997.

DOCUMENTOS DE ARQUIVOS

Estrutura

AUTOR do documento. Título. Local, data. Nota indicativa de localização do arquivo.

Exemplo

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA. Regimento geral da Uni-versidade Federal de Uberlândia. Uberlândia, 1970. Arquivo do Centro de Documentação e Pesquisa Histórica. Coleção João Quintuba.

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86

CORRESPONDÊNCIA (cartas, bilhetes, telegramas, memorandos etc)

Estrutura

REMENTENTE. [tipo de correspondência]. Local de emissão, data de emis-são. Assunto em forma de nota.

Exemplo

PARREIRA, N. [carta]. Monte Alegre, 14.10.1930. Carta ao Senador Camilo Chaves relatando a movimentação revolucionária na região de Monte Alegre e solicitando munições.

PROGRAMAS DE RÁDIO E TELEVISÃO

Estrutura

TEMA. Nome do programa. Local: nome da televisão ou rádio, data da apre-sentação. Nota especificando o tipo de programa (rádio ou tv).

Exemplo

DECORAÇÃO.Vitrine. São Paulo: TV Cultura, 12 de agosto de 1998. Pro-grama de tv.

DOCUMENTOS SONOROS E MÚSICAIS (discos, fitas cassetes, partitura, entrevistas

gravadas entre outros)

Estrutura

COMPOSITOR(ES) ou INTÉRPRETE (S). Título: subtítulo. Outras indica-ções de responsabilidade (elenco complementar). Local: Gravadora (ou equiva-lente), data. Características físicas (especificação do suporte) e duração (ele-mento complementar). Notas informativas (quando necessário para identificar o trabalho).

DISCOS

Exemplo

BACH, J. S. Cravo bem temperado. Interpretação de Wanda Landowska. São Paulo: RCA, 1965. 1 disco sonoro.

Obras com vários compositores, como é o caso de discos de cantores populares,

entrar pelo intérprete:

Exemplo

HOLLANDA, C. B. Chico Buarque. Rio de Janeiro: Polygran. 1984. 1 disco (17 min), 33 rpm, estéreo.

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COLEÇÕES

Indicar, no final da referência, a série ou coleção a que pertence o disco:

Exemplo

SCHUBERT, F. Ave Maria. Barcelona: Altaya, 1996. 1 CD. (Música Sacra, 8).

DISCOS COMPACTOS (CD)

Exemplo

Nas trilhas da paixão. Madrid: Gye Records, 1996. 1 cd (44 min.), estéreo.

CD (VÁRIOS COMPOSITORES E VÁRIOS INTÉRPRETES)

Exemplo

MPB especial. [Rio de Janeiro]; Globo: Movieplay, c1995. 1 CD (50 min). (Globo Collection, 2).

FAIXAS DE DISCOS

Exemplo

HIME, F.; HOLLANDA, C. B. Vai passar. In: HOLLANDA, Chico Buarque. Chico Buarque. Rio de Janeiro: Polygran, 1984. 1 disco sonoro. Lado 2, faixa 5 (6 min 14s).

FITAS CASSETES

Exemplo

WAGNER, R. Tannhauser: ópera completa. [S. 1.]: Sinter/Urânia, [19--]. 1 fita cassete.

PARTITURAS

Estrutura

COMPOSITOR. Título: subtítulo. Indicações complementares de responsabi-lidade (elenco complementar). Edição. Local: Editora, data. Número de unida-des físicas (partes) e indicação de partitura ou música impressa (número de volumes ou partes). Nota – Se necessário, acrescentar outras informações notas informativas no final da referência.

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88

Exemplo

BRAHMS, J. Piano Works complete. New York: International Music Com-pany, [19--]. Partitura (3v.).

Exemplo

DJAVAN. Meu bem querer. Rio de Janeiro: Edições Musicais Tapajós, [19--]. 1 partitura.

Exemplo

VELOSO, C. Song Book. Idealizado, produzido e editado por Almir Chediak. 3. ed. Rio de Janeiro: Lumiar, [19--]. Partitura (2v.).

IMAGENS EM MOVIMENTO (filmes, fitas de vídeo, DVD, entre outros)

Estrutura

TITULO: subtítulo. Autor e indicações de responsabilidade relevantes (diretor, produtor, realizador, roteirista e outros). Local: Produtora, data. Especificação do suporte em unidades físicas (duração): indicação de reprodução, som, indi-cação de cor; largura em milímetros3.

FILME

Exemplo

BAGDAD Café. Direção: Percy Adlon. Alemanha: Paris Vídeo Filmes, 1988. 1 filme (96 min), son., color.

VÍDEO CASSETE

Exemplo

A SEXUALIDADE. Direção de Gabriel Priolli; Eduardo Ramos. São Paulo: Folha de São Paulo/PUC/SESC, 1997. 1 vídeo cassete (95 min), VHS, son., color.

DVD

Exemplo

CONCORRENZA Sleale. Direção: Ettore Scola. Roma: Warner Brosm, 2000. 1 DVD (106 min), NTSC, son. color.

3 Os dados de duração, especificação de reprodução, indicadores de som, cor e largura em milímetros são com-plementares.

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DOCUMENTOS ICONOGRÁFICOS (fotografias, slides (diapositivos), original e/ ou

reprodução de obras de arte, cartões postais, transparências, gravuras e outros)

Estrutura

Autor. Título. (quando não houver título, deve-se atribuir uma denominação ou indicação “sem título” entre colchetes). Data e especificação do suporte.

Nota – Quando necessário, acrescentar elementos complementares relativos a ou-

tros dados necessários para melhor identificar o trabalho (técnica, tamanho, indicações de cor

etc.).

PINTURA

Exemplo

DOMINGOS, Sirvaldo. Mulheres em vermelho e verde. 1991. 1 pintura, papel, color., 80 cm x 100 cm. Coleção particular.

GRAVURA

Exemplo

RAUSCHER, B. B. da S. Dublê de corpo. 1985. 10 gravuras, xilograv, p&b., 61 cm x 92 cm. Coleção particular.

REPRODUÇÕES DE OBRAS DE ARTES

Exemplo

FRANÇA, Cláudia. Escada. 1997. Fotografia das esculturas por Rosaly Senra. 1997. 3 fot., color., 10 cm x 8 cm.

SLIDES

Exemplo

COBO, E.; CIFUENTES, R. Feto y liquido amniótico. Bogotá: Federación Panamericana de Asociaciones de Facultades (Escuelas) de Medicina, 1975. 36 diapositivos, color. (Guías didácticos sobre reproducción humana, 4).

FOTOGRAFIAS

Exemplo

COMETA de Halley. 1986. 1 fotografia, p&b., 12 cm x 8 cm.

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CARTÕES POSTAIS

Exemplo

NORMANDIA: Lago Caracaranã. Normandia: Desenho Letra e Música, [19__]. 1 cartão-postal: color., 11 cm x 15 cm.

TRANSPARÊNCIAS

Exemplo

GUIMARÃES, Marlene Teodoro. Iniciação à pesquisa e apresentação de trabalhos científicos. Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, 1992. 13 transparências, p&b.

DOCUMENTOS TRIDIMENSIONAIS (inclui esculturas, maquetes, objetos e suas re-

presentações – fósseis, esqueletos, objetos de museu, animais empalhados, monumentos,

entre outros)

Estrutura

AUTOR. Título: subtítulo (quando não existir título, deve-se atribuir uma de-nominação ou descrever o objeto). Data. Especificação do suporte em unidades físicas. Informações complementares: materiais, técnicas, dimensões, entre outros.

Nota – Quando necessário, acrescentar notas informativas no final da referência,

relativas a outros dados necessários para identificar o trabalho.

Exemplo

FRANÇA, Cláudia. Escada. 1997.1 escultura, estruturas tensionadas, color., 400 cm x 250 cm x 250cm.

DOCUMENTOS CARTOGRÁFICOS (mapas, globos, atlas, fotografias aéreas entre

outros)

Os documentos cartográficos devem ser referenciados da mesma forma que os do-

cumentos monográficos, acrescidos de outras informações, sempre que necessário para sua

identificação.

Estrutura

AUTOR. Título: subtítulo. Edição. Local: Editora, data. Especificação do su-porte em unidades físicas: indicação de cor (elemento complementar); di-mensão (elemento complementar). Indicação de escala e outras representa-ções utilizadas (latitudes, longitudes, meridianos etc).

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ATLAS

Exemplo

ATLAS geográfico. Rio de Janeiro: FENAME, 1983.113 p..

MAPAS

Exemplo

BRASIL. Ministério dos transportes. Departamento Nacional de estradas de Rodagem. Mapa rodoviário Espírito Santo. Brasília, 1980. 1 mapa, color. Escala 1:400.000.

MICROFORMAS

Estrutura

AUTOR. Título. Edição. Local: Editora, data. (Número de unidades físicas: indicação de cor; dimensão).

MICROFICHAS

Exemplo

JORNADA PAULISTA DE BILIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 1983, Piracicaba. Anais... Piracicaba: Associação Paulista de Bibliotecários, 1983. 2 microfichas, p&b.

JOGOS

Estrutura

TÍTULO. Local: Fabricante, data. Descrição física.

Exemplo

LEGO. Manaus: Lego do Brasil, 1997.1 jogo (400 peças), color.

DOCUMENTOS ELETRÔNICOS

De acordo com a ISSO 690-2 (1997) documento eletrônico é aquele existente em

formato eletrônico para ser acessado por tecnologia de computador.

A referência de documentos eletrônicos segue os mesmos padrões usados para documentos

convencionais, acrescentando-se ao final da referência, informações relativas à descrição

física do meio ou suporte. Recomenda-se não referenciar material eletrônico de curta du-

ração nas redes.

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MONOGRAFIAS EM MEIO ELETRÔNICO CONSIDERADAS NO TODO

Estrutura

AUTOR (ES). Título. Edição. Local de publicação: Editora, data de publica-ção. Série (opcional). Informações sobre a descrição do meio ou suporte.

Nota – Para documento on-line, são essenciais as informações sobre o endereço

eletrônico, apresentado entre os sinais <>, precedida da expressão “Disponível em:” e a

data de acesso do documento, precedida da expressão “Acesso em:”

Evento on-line:

Exemplo

CONFERENCE OF THE BRAZILIAN MICROELECTRONICS SOCIETY, 12., 1997, Caxambu. Proceedings… Caxambu: Brazilian Microelectronics Society / Federal School of Engineering of Itajubá, 1997. 1 CD-ROM.

Livro on-line:

Exemplo

PARRISH, T. J. Teaching of the new testament on slavery. New York: J. H. Ladd, 1856. Disponível em: <http://www.cs.edu / books.html>. Acesso em: 17 set. 1995.

Resumo de livro eletrônico disponível em base de dados:

Exemplo

DUNNING, J. H. Governments, globalization, and international business. Oxford: Oxford University Press, 1997. 1 CD-ROM. Resumo disponível na base de dados Econlit, ago. 1998.

PARTES DE MONOGRAFIAS EM MEIO ELETRÔNICO

a) Sem autoria especial:

Estrutura

AUTOR (ES) da publicação. Título da parte. In: ______. Título da publica-ção. Edição. Local: Editora, data de publicação. Número do capítulo, volume ou parte. Informações sobre a descrição do meio ou suporte.

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Nota – Para documentos on-line, são essenciais as informações sobre o endereço

eletrônico, apresentado entre os sinais <>, precedido da expressão “Disponível em:” e

a data de acesso do documento, precedida da expressão “Acesso em:”.

Exemplo

BASCOM, J. The fields of mental science and its division. In: ___. The principles of psychology. New York: G.P. Durtnam and Son, 1869. cap. 1. Disponível em: <http://www.cs.cmu.edu/books.html>. Acesso em: 19 set. 1998.

b) Com autoria própria:

Estrutura

AUTOR (ES) da parte. Título. In: AUTOR (ES) da publicação. Título da pu-blicação. Edição. Local de publicação: Editora, data de publicação. Pági-nas inicial-final da parte. Informações sobre a descrição do meio ou suporte.

Norte – Para documentos on line, são essenciais as informações sobre o endereço

eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão “Disponível em:” e a data

de acesso do documento, precedida da expressão “Acesso em:”.

Exemplo

FAUSTO, A. J. da F,; CERVINI, R. (Org.). O trabalho e a rua. In: BIBLIOTECA nacional dos direitos da criança. Porto Alegre: Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul, 1995. 1 CD-ROM.

Exemplo

MIKSA, F. L.; DOTY, P. Intellectual realities and the digital library. In: CONFERENCE ON THE THEORY AND PRACTICE OF DIGITAL LIBRARIES, 1994, Austin. Proceedings…Austin: The University of Texas, 1994. Disponível em: <http://www.csdl.tamu.edu/DL 94>. Acesso em: 1 out. 1998.

OUTROS DOCUMENTOS DE ACESSO EXCLUSIVO EM MEIO ELETRÔNICO

A estrutura destes documentos varia conforme o tipo de documento.

a) Textos on line, páginas institucionais, bases de dados, bancos de dados etc.:

Estrutura

AUTOR (ES). Denominação ou título: subtítulo. versão (se houver). Data. Informações sobre a descrição do meio ou suporte.

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Nota – Para documentos on line, são essenciais as informações sobre o endereço

eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão “Disponível em:” e a data

de acesso do documento, precedida da expressão “Acesso em:”.

Trabalho on line:

Exemplo

MOURA, G. A. C. de. Citações e referências a documentos eletrônicos. Revisado em jun. 1996. Disponível em: <http: www.elogica.com.br/users/gmoura/refere. html>. Acesso em: 25 set. 1998.

Home page institucional:

Exemplo

AUTONOMIA universitária – Ante – projeto da Andifes. Disponível em: <http://www. ufba.br/autonomia-andifes.html>. Acesso em: 30 abr. 1989.

a) Publicação em disquete:

Estrutura

AUTOR. Nome do arquivo. Local: Editora, data. Informações pertinentes ao suporte eletrônico.

Exemplo

SILVA, Angela Maria. Guia de bases de dados disponíveis nas bibliotecas da UFU. doc. Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, 1998. 1 dis-quete 5 2

1 pol. Word for Windows 6.0.

b) Mensagem pessoal;

Estrutura

AUTOR. Título [informações sobre a mensagem]. E-mail do destinatário, apresentado entre os sinais < > e data de recebimento do e-mail.

Exemplo

MOURA, A. M. Obras preciosas [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <[email protected]> em 1 dez. 1998.

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Notas – Mensagens pessoais não são recomendáveis como fonte científica ou téc-

nica de pesquisa, devido ao seu caráter informal e efêmero. Somente devem ser usadas

quando não se dispuser de outra fonte para abordar o assunto em discussão.

c) Listas de discussão:

Estrutura

TÍTULO da lista. Indicações de responsabilidade. Disponível em: e-mail da Lista entre os sinais < >. Data de acesso.

Exemplo

LISTA de discussão da Comunidade da Universidade Federal de Uberlândia. Disponível em: < [email protected]>. Acesso em: 25 out. 1998.

d) Programas de computador (aplicativos, jogos e sistemas operacionais etc.):

Estrutura

AUTOR. Nome do programa e versão. Local: Editora, data de publicação. Informações pertinentes ao suporte eletrônico.

Nota – Para documentos on line , são essenciais as informações relativas aos ende-

reços eletrônicos, apresentados entre os sinais < >, e precedido da expressão “Disponível em:”

e a data de acesso do documento, precedida da expressão “Acesso em:”.

Aplicativo:

Exemplo

MICROSOFT Project for windows 95. Versão 4.1 [ S.I.]: Redmond: Microsoft Corporation, 1997.7 disquetes, 3 2

1 pol.

Jogo eletrônico:

Exemplo

ID Quaque. version 1.01. London: Gt Interactive Software Corp, 1996.1 CD-ROM.

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PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS EM MEIO ELETRÔNICO (JORNAIS E REVISTAS)

a) Artigo de revista meio eletrônico:

Estrutura

AUTOR(ES) Título do artigo. Título da revista, local de publicação, volume, número, páginas inicial-final do artigo, mês (abreviado) e ano de publicação. Notas complementares (opcional). Informações pertinentes ao suporte eletrônico.

Nota – Para documentos on line, são essenciais as informações relativas ao ende-

reço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, e precedido da expressão “Disponível em:”

e a dada de acesso do documento, precedida da expressão “Acesso em:”.

Exemplo

GOMES, L. F. Súmulas vinculantes e independência judicial. Revista dos Tribunais, São Paulo, v. 86, n. 739, maio 1997.1 CD-ROM.

Exemplo

FRAGA, O. Heitor Villa-Lobos: a survey of his guittar music. Revista Ele-trônica de Musicologia, Curitiba, v.1, n.1, set. 1996. Disponível em: <http://www.cce.ufpr.br/~rem .html>. Acesso em: 2 set. 1998.

Exemplo

BRASIL. Dec. nº 4174, de 25 de março de 2002. Altera dispositivos do decre-to nº 2612, de 3 de junho de 1998, que regulamenta o Conselho Nacional de Recursos Hídricos. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Bra-sília, DF, 26 mar. 2002. Disponível em: <http://www.in.gov.br>. Acesso em: 26 mar. 2002.

b) artigo ou resumo de revista disponível em bases de dados:

Estrutura

AUTOR. Título do artigo. Título da revista. Local de publicação, volume, número, páginas inicial-final do artigo, mês (abreviado) e ano de publi-cação. Nota informativa indicando a categoria do documento (artigo ou re-sumo) e a fonte de onde foram retirados. Informações pertinentes ao suporte eletrônico.

Nota – Para documentos on line, são essenciais as informações relativas aos ende-

reços eletrônicos, apresentados entre os sinais < >, e precedido da expressão “Disponível em:”

e a data de acesso do documento, precedida da expressão “Acesso em:”.

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Resumo de artigo de revista disponível em bases de dados:

Exemplo

OLDHAM. S. A. et al. The radiology of the thoracic manifestations of AIDS. Crit. Rev. Diagn. Imaging, v. 39, n. 4, p. 259-338, Aug. 1998. Resumo dis-ponível na base de dados MEDLINE, 1999. Disponível em: <www.bireme.br>. Acesso em: 14 set.1999.

Artigo de revista disponível em bases de dados:

Exemplo

FERNANDES, I. de T. Os alimentos provisionais na união estável. Revista Jurídica, Porto Alegre, n. 199, maio 1994. Artigo disponível na base de dados Júris Síntese, n. 12, jul. / ago. 1998. CD-ROM.

c) Artigo de jornal em meio eletrônico:

Estrutura

AUTOR. Título do artigo. Título do jornal, local, data de publicação (dia, mês abreviado e ano). Número ou título do caderno, seção ou suplemento. Página do artigo referenciado. Número de ordem das colunas. Informações pertinentes ao suporte eletrônico.

Nota – Para documentos on line, são essenciais as informações relativas aos ende-

reços eletrônicos, apresentados entre os sinais < >, e precedido da expressão “Disponível em:”

e a data de acesso do documento, precedida da expressão “Acesso em:”.

Exemplo

COSTA, R. Projeto de demissão de servidor está pronto. O Estado de São Paulo, São Paulo, 22 set. 1998. Política. Disponível em: http://www.estado.com.br.Acesso em: 22 set. 98.

d) Artigo de jornal em meio eletrônico não assinado:

Exemplo

INFÂNCIA & Juventude. Observatório de imprensa, Rio de janeiro, 20 mar. 2000. Disponível em: <http://www2.uol.com.br observatório>. Acesso em: 17 maio 2000.

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DOCUMENTOS ICONOGRÁFICOS EM MEIO ELETRÔNICO

Estrutura

AUTOR. Título. (quando não houver título, deve-se atribuir uma denominação ou a indicação “sem título” entre colchetes). Data. Características físicas (es-pecificação do formato do documento, indicação de cor; dimensões). Informações pertinentes ao suporte eletrônico.

Exemplo

VALENZUELA VAILLANT, Nevados de quimsachatas. 1 fotografia, color. Disponível em: <http://pablovalenzuela.cl/ galeria-color.html>. Acesso em: 26 mar.2002.

DOCUMENTOS CARTOGRÁFICOS EM MEIO ELETRÔNICO

Estrutura

AUTOR. Título: subtítulo. Edição. Local: Editora, data. Número de unidades físicas, indicação de cor. Dimensão. Indicação de escala e outras represen-tações utilizadas (latitudes, longitudes, meridianos etc.). Informações per-tinentes ao suporte eletrônico.

Exemplo

SERVICIO AUTÔNOMO DE GEOGRAFIA Y CARTOGRAFIA NACIO-NAL. Barcelona. Caracas, 1995.1 mapa, color. Escala: 1: 100.000. Disponível em: <http://cep.unep.org/venezuela/netedados>. Acesso em: 20 mar.2002.

PARTITURAS EM MEIO ELETRÔNICO

Estrutura

Compositor. Título: subtítulo. Indicação complementar de responsabilidade. Edição. Local: Editora. Data. Número de unidades físicas (partes) e indicação de partitura ou música impressa (número de volumes ou partes). Informações pertinentes ao suportes eletrônicos.

Exemplo

ALMEIDA, Carlos de. Fantasia – Capricho. [19-- -]. 1 partitura. Disponível em: <http://suf.to/paulinyi>. Acesso em: 26 mar. 2002.

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REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 6022: Artigo em publicação periódica científica impressa. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 6023 : Referências Bibliográficas. Rio de Janeiro, 2002. ______. NBR 6024: Numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 6027: Sumário. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 6028: Resumos. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 10520: Apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002. ______. NBR 10524: Preparação de folha de rosto. Rio de Janeiro, 1988. ______. NBR 12225: Apresentação de lombada. Rio de Janeiro, 2003. ______.NBR 14724: Trabalhos acadêmicos. Rio de Janeiro, 2003.

BARRAS, Robert. Os cientistas precisam escrever: guia de redação para cientista, enge-nheiros e estudantes. Tradução de Leila e Leônidas Hegenberg. São Paulo: T.A. Queiroz, 1979. FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normatização de publicações técnico-científicas.5.ed. Belo Horizonte: UFMG, 2001. GALLIANO, Alfredo Guilherme. O Método Científico: Tória e Prática. São Paulo: Harbras Ltda, 1986. GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projeto de Pesquisa. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1996. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2000. ______. Fundamentos de Metodologia Científica. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2003. MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: A Prática de Fichamentos, Resumos, Rese-nhas. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2000. SILVA, Ângela Maria; PINHEIRO, Maria Salete de Freitas; FREITAS, Nara Eugênia de. Guia para Normatização de Trabalhos Técnicos-Científicos: Projetos de Pesquisa, Mono-grafias, Dissertações, Teses. Uberlândia: Edufu, 2003.