normatizaÇÃo em ambiente confinados - nr-33

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NR-33 - PAULA SCARDINO & ROBERTO ZAGO NORMATIZAÇÃO EM AMBIENTES CONFINADOS – NR-33 RPM – 07 de julho de 2009 Paula Scardino Coordenação Nacional da Norma - ABNT NBR 14.787, publicada em Dezembro de 2001 Membro do GT Tripartite da NR-33, publicada em 27/12/2006 Al. Iraé, 620 – cjto. 52 – Indianópolis – São Paulo – SP Tel: (11) 3499-1009 – 3499-6061 - Fax: 5052-8640 E-mail: [email protected] Celular: (11) 9267-3526 1 NR-33 NR-33 - PAULA SCARDINO & ROBERTO ZAGO

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Page 1: NORMATIZAÇÃO EM AMBIENTE CONFINADOS - NR-33

NR-33 - PAULA SCARDINO & ROBERTO ZAGO

NORMATIZAÇÃO EM AMBIENTES CONFINADOS – NR-33RPM – 07 de julho de 2009

Paula ScardinoCoordenação Nacional da Norma - ABNT NBR 14.787,publicada em Dezembro de 2001Membro do GT Tripartite da NR-33, publicada em 27/12/2006

Al. Iraé, 620 – cjto. 52 – Indianópolis – São Paulo – SPTel: (11) 3499-1009 – 3499-6061 - Fax: 5052-8640E-mail: [email protected]

Celular: (11) 9267-3526

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NR-33

NR-33 - PAULA SCARDINO & ROBERTO ZAGO

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Publicação no D.O.U.em 27/12/2006

(Entrada em vigor 90 dias após a publicação)

Entrada em Vigor NR-33 – 27/03/2007

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a)...qualquer área não projetada para ocupação contínua

b)... a qual tem meios limitados de entrada e saída

c)... ou na qual a ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes perigosos e/ou deficiência/ enriquecimento de oxigênio que possam existir ou se desenvolverem.

Objetivos e definiçõesEspaço Confinado é:

33.1

Definição de Espaço Confinado

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(Conhecimento para análise de área classificada)

DensidadePonto de FulgorTemperatura de IgniçãoLimites de Inflamabilidade

Propriedades Físico-químicas dos gases

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Indicar formalmente um responsável técnico pelo cumprimento da Norma;

Identificar os espaços confinados existentes no estabelecimento ou de sua responsabilidade;

Identificar os riscos específicos de cada espaço confinado;

Cabe ao Empregador33.2.1

Responsabilidades - NR-33

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Garantir a capacitação continuada dos trabalhadores;

Manter cadastro atualizado de todos os espaços confinados, inclusive os desativados, e respectivos riscos;

Garantir que o acesso ao espaço confinado somente ocorra após a emissão da PET – Permissão de Entrada e Trabalho;

Fornecer às empresas contratadas informações sobre os riscos nas áreas onde desenvolverão suas atividades e exigir a capacitação de seus trabalhadores;

Responsabilidades - NR-33

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Ventilação Necesssária: Altura:

Posição:

Periodicidade de Abertura:

Tipo de Equipamento:

Nome do Equipamento:

Localização:

Área:

Número:

FOTO DO EQUIPAMENTO

1. IDENTIFICAÇÃO

CADASTRO DE ESPAÇOS CONFINADOS - IDENTIFICAÇÂO DE RISCOS PARA CONTROLE

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3. PRODUTOS PRESENTES NO EQUIPAMENTO (Informações Físico-Químicas e Toxicológica)

Nota:

Dimensão: Quantidade:

2. ACESSOS (Bocas de Visitas)

Risco de Acidente

Risco Ergonômico

Risco Biológico

Risco Físico

Risco Químico

4. ANÁLISE DE RISCOS e SISTEMAS DE BLOQUEIO

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sistemas de resgate utilizados, etc...

Detalhar a forma de resgate,

OBS:

Equipamentos de Resgate:

Tipo de Resgate:

DESENHO (Lay out interno, pontos de ancoragens, sistemas de resgate, etc..)

Equipe:

5. SISTEMA DE RESGATE / EQUIPE DE RESGATE

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Acompanhar a implementação das medidas de segurança e saúde dos trabalhadores das empresas contratadas provendo os meios e condições para que eles possam atuar em conformidade com esta NR;

Interromper o trabalho em caso de suspeição de condição de riscos grave e iminente, procedendo ao imediato abandono do local;

Cabe ao Empregador33.2.1

Responsabilidades - NR-33

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Colaborar com a empresa no cumprimento desta NR;

Utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela empresa;

Cabe aos Trabalhadores33.2.2

Responsabilidades - NR-33

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Comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as situações de risco para sua segurança e saúde ou de terceiros, que sejam de seu conhecimento;

Cumprir os procedimentos e orientações recebidos nos treinamentos com relação aos espaços confinados;

Cabe aos Trabalhadores33.2.2

Responsabilidades - NR-33

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A gestão de segurança e saúde deve ser planejada, programada, implementada e avaliada, incluindo medidas técnicas, medidas administrativas e medidas pessoais e capacitação para trabalho em espaços confinados;

Gestão de SST nos trabalhos em espaços confinado33.3

Desafio de Gestão

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Medidas TécnicasIdentificar, isolar e sinalizar os espaços confinados para

evitar a entrada de pessoas não autorizadas;

Antecipar e reconhecer os riscos nos espaços confinados;

Proceder à avaliação e controle dos riscos atmosféricos, físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos;

Prever a implantação de travas, bloqueios, alívio, lacre e etiquetagem;

33.3.2

Desafio de Gestão

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Avaliar a atmosfera nos espaços confinados para verificar se as condições de entrada são seguras;

Manter condições atmosféricas aceitáveis na entrada e durante toda a realização dos trabalhos, monitorando, ventilando, purgando, lavando ou inertizando o espaço confinado;

Medidas Técnicas

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Em zona 0 somente poderemos utilizar instrumentos que na sua totalidade sejam classificados e certificados por OCC do Inmetro, como sendo intrinsecamente seguro Ex ia.

Importante: Caso o instrumento não seja apropriado para zona especificada, deveremos fazer uso de sistema de amostragem, tipo bomba (elétrica ou manual)succionando a amostra para o equipamento que deverá estar localizado no lado externo do espaço onde exista a atmosfera potencialmente explosiva.

AMOSTRAGEM EM ZONA 0 (área onde uma mistura explosiva ar/gás está continuamente ou presente por longos períodos)

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Medidas Técnicas

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Monitorar continuamente a atmosfera nos espaços confinados nas áreas onde os trabalhadores estiverem desempenhando as suas tarefas, para verificar se as condições de acesso e permanência são seguras;

Proibir a ventilação com oxigênio puro;

Testar os equipamentos antes de cada utilização;

Medidas Técnicas

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Normalmente configurados para monitorar até 4 gases simultaneamente, sendo eles o Oxigênio (com alarmes para falta e excesso), gases e vapores inflamáveis (com 1º alarme estabelecido em 10% do LIE e calibrado com um gás padrão determinado pelo usuário, que será a referência do instrumento), Monóxido de Carbono (CO) e Gás Sulfídrico (H2S).

Outros gases tóxicos, como por exemplo, a Amônia (NH3), não poderão ser detectados por este instrumento nesta configuração

Instrumentos de detecção de gases “MULTIGÁS”

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Concentração de oxigênio atmosférico abaixo de 19,5 % ou acima de 23 % em volume;

IPVS = < 12,5% em volume ao nível do mar.

O2 >23% Aumento da inflamabilidade dos materiais

20.9% Nivel normal de oxígenio no ar

19.5% Nivel mínimo de oxígenio para uma entrada segura.

Teores abaixo de 19,5 podem causar:

10-11% A respiração se acelera e falta de coordenação,

incremento da pulsação, euforia e dor de cabeça.

6 -10% Nauseas e vômitos, dificuldade de movimentos, perda

de conhecimento, falhas mentais, rosto palido e labios azuis.

<6% A respiração cessa, seguindo de parada respiratória e a

Morte em minutos.

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Deficiência e Excesso de Oxigênio

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L.I.I.

10%

LII, LIE (limite inferior de explosividade), ou LEL (lowerexplosive limit) = fração expressa em volume

Gás/Vapor ou névoa inflamável em concentrações superiores a 10% do seu Limite Inferior de Inflamabilidade LII ou Lower Explosive Limit LEL;

Gases e Vapores Inflamáveis

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EXPLOSIVA

Combustível 0%

POBRE

L.I.I. L.S.I.

EXPLOSIVA RICA0% Ar

100% Combustível

Muito Gás e pouco ArPouco Gás

L.S.I. é o ponto máximo onde ainda existe uma concentração de mistura de ar + gás/vapor capaz de se inflamar.

L.I.I. é o ponto onde existe a mínima concentração para que uma mistura de ar + gás/vapor se inflame.

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Gases e Vapores Inflamáveis

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Monóxido de CarbonoGás Tóxico, Asfixiante Bioquímico e Inflamável

Não apresenta odor nem cor

Limites de inflamabilidade no ar:Limite Superior: 75 %Limite Inferior: 12 %

É absorvido pelo pulmão até 100 vezes mais rápidoque o Oxigênio.

IPVS = 1200 ppmLimite de Tolerância (Brasil) = 39 ppm;

TLV(EUA) = 25 ppm

Efeitos do CO (concentração x tempo de exposição):Ligeira dor de cabeça, desconforto (200ppm x 3hs)Dor de cabeça, desconforto (600ppm x 1 h)Confusão, dor de cabeça (1000 a 2.000 ppm x 2 hs)Tendência a cambalear (1.000 a 2.000 ppm x 1,5 hs)Palpitação leve (1.000 a 2.000 ppm x 30 minutos);Inconsciência (2.000 a 5.000 ppm);Fatal (10.000 ppm).

CO22

Gases Tóxicos (LT, IPVS)

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Considerado um dos piores agentes ambientais agressivos ao ser humano. Em concentrações médias, inibe o olfato.

IPVS =100 ppmLimite de Tolerância (Brasil) LT = 8ppm

TLV (EUA) = 10ppm

Efeitos do H2S (concentração x tempo de exposição):Nenhum (8 ppm x 8 hs)Irritação moderada nos olhos e garganta (50 a 100 ppm x 1 h)Forte irritação (200 a 300 ppm x 1 h)Inconsciência e morte por paralisia respiratória(500 a 700 ppm x 1,5 h)Inconsciência e morte por paralisia respiratória(>1000 ppm x minutos).

H S2

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Gás Sulfídrico ou Sulfeto de HidrogênioGás Tóxico, Asfixiante Bioquímico e Inflamável

Gases Tóxicos (LT, IPVS)

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Teste de Resposta ou Bump-Test

Qualquer interferência (incluindo qualquer falha nos equipamentos de controle e monitoração de riscos) ou evento interno ou externo, no espaço confinado, que possa causar perigo aos trabalhadores.

Observar:calibração e teste antes do uso de instrumentos para detecção de gás

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Instrumentos de detecção de gases “MULTIGÁS”

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Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de incêndio ou explosão em trabalhos a quente, tais como solda, aquecimento, esmerilhamento, corte ou outros que liberem chama aberta, faíscas ou calor;

Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de inundação, soterramento, engolfamento, incêndio, choques elétricos, eletricidade estática, queimaduras, quedas, escorregamentos, impactos, esmagamentos, amputações e outros que possam afetar a segurança e saúde dos trabalhadores;

PET + APR – ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO

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APR – ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO

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FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico

Identificação do produto e da empresa;Composição e informação sobre os ingredientesIdentificação de perigosMedidas de primeiros socorrosMedidas de combate a incêndioMedidas de controle para derramamento ou vazamentoManuseio e armazenamentoControle de exposição e proteção individualPropriedades físico-químicasEstabilidade e reatividadeInformações toxicológicas e ecológicasConsiderações sobre tratamento e disposiçãoInformações sobre transporteRegulamentações.

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Gases Tóxicos e Inflamáveis

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Gases e Líquidos Inflamáveis:( Fonte: Manual de Atmosferas Explosivas ( Dácio de Miranda Jordão )

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Cromatógrafo:qualifica e quantifica qual gásinflamável está presente.

Detector de gás:quantifica uma atmosferainflamável.

Cada substância inflamável possui um L.I.I. % de Volume

O sensor de gás inflamável do detector deve ser calibrado com um gáspadrão, que será a referência do mesmo em % de volume;

Quando um detector for calibrado com gás metano, LII = 5,0% VOL (por ex.), e encontrar com uma atmosfera com gás hexano, LII = 1,2% VOL, a leitura de 25% do LII será, na verdade, de 104% do LII

(5,0/1,2 = 4,16 como fator de multiplicação);

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Gases e Vapores Inflamáveis

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Manter a sinalização abaixo permanente junto à entrada do espaço confinado:

Medidas Administrativas

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Adaptar o modelo de PET , previsto no Anexo II, às peculiaridades daempresa e dos seus espaços confinados;

Possuir um sistema de controle que permita a rastreabilidade da PET;

Entregar para um dos trabalhadores autorizados e ao Vigia cópia daPET;

Encerrar a PET quando as operações forem completadas, quandoocorrer uma condição não prevista ou quando houver pausa ouinterrupção dos trabalhos;

Medidas Administrativas

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Manter arquivados os procedimentos e as PET´s por 5 anos;

Disponibilizar os procedimentos e PET para o conhecimento dos trabalhadores autorizados, seus representantes e FISCALIZAÇÃO DO TRABALHO;

Designar as pessoas que participarão das operações deentrada, identificando os deveres de cada trabalhador eprovidenciando a capacitação requerida;

Estabelecer procedimentos de supervisão dos trabalhos noexterior e interior dos espaços confinados; CUIDADO

ESPECIAL COM RISCO DE ATMOSFERA DE ENTORNO

Medidas Administrativas

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Assegurar que o acesso ao espaço confinado somente sejainiciado com acompanhamento e autorização de supervisãocapacitada;

Garantir que todos os trabalhadores sejam informados dosriscos e medidas de controle existentes no local de trabalho;

Implementar um Programa de Proteção Respiratória deacordo com a análise do risco, considerando o local, acomplexidade e o tipo de trabalho a ser desenvolvido;

A PET é valida somente para uma entrada;

Medidas Administrativas

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O procedimento para trabalho deve contemplar, no mínimo: objetivo, campo de aplicação, base técnica, responsabilidades, competências, preparação, emissão, uso e cancelamento da PET, capacitação para os trabalhadores, análise de risco e medidas de controle;

Medidas Administrativas

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Todo o trabalhador designado para trabalhos em espaços confinados deve ser submetido a exames médicos específicos para a função que irá desempenhar, conforme estabelecem as NRs 7 e 31, incluindo os fatores de riscos psicossociais com a emissão do respectivo ASO;

Capacitar todos os trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com os espaços confinados, sobre seus direitos, deveres, riscos e medidas de controle;

É vedada a realização de qualquer trabalho em espaços confinados de forma individual ou isolada;

Medidas Pessoais

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O número de trabalhadores envolvidos na execução dos trabalhos em espaços confinados deve ser determinado conforme a análise de risco;

Responsável Supervisor Vigia TrabalhadorTécnico de Entrada Autorizado

Medidas Pessoais

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O Supervisor de Entrada deve desempenhar as seguintes funções:

a) emitir a PET antes do início das atividades;

b) executar os testes, conferir os equipamentos e os procedimentos contidos na PET;

c) assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam disponíveis;

d) cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando necessário;

e) encerrar a PET após o término dos serviços;

Medidas Pessoais

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O Vigia deve desempenhar as seguintes funções:

a) manter continuamente a contagem precisa do número autorizados nos espaços confinados e assegurar que todos saiam ao término da atividade;

b) permanecer fora do espaço confinado, junto à entrada, em contato permanente com os trabalhadores autorizados;

c) adotar procedimentos de emergência, acionando a equipe de salvamento, pública ou privada, quando necessário;

Medidas Pessoais

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NR-33 - PAULA SCARDINO & ROBERTO ZAGO

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d) operar os movimentadores de pessoas;

e) não realizar outras tarefas que possam comprometer o dever principal que é o de monitorar e proteger os trabalhadores autorizados;

f) ordenar o abandono do espaço confinado sempreque reconhecer algum sinal de alarme, perigo, sintoma, queixa,condição proibida, acidente, situação não prevista ou quando não puder desempenhar efetivamente suas tarefas, nem ser substituído por outro vigia;

Medidas Pessoais

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NR-33 - PAULA SCARDINO & ROBERTO ZAGO

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Cabe ao empregador fornecer e garantir que todos os trabalhadores que adentrem em espaços confinados disponham de todos os equipamentos para controle de riscos, previstos na PET;

Em caso de existência de atmosfera IPVS, o espaço confinado somente pode ser adentrado com a utilização de máscara autônoma com demanda de pressão positiva ou com respirador de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar para escape;

Medidas Pessoais

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O empregador deve garantir que os trabalhadores possam interromper suas atividades e abandonar o local de trabalho, sempre que suspeitarem da existência de RISCO GRAVE E IMINENTE para a sua segurança e saúde ou a de terceiros;

São solidariamente responsáveis pelo cumprimento desta NR os contratantes e contratados;

É VEDADA a entrada e a realização de qualquer trabalho em espaços confinados sem a emissão da PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO

Disposições Gerais

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Respiratória:Inalação

(gases, vapores ou aerossóis) – principal via de

penetração de sustânciastóxicas no organismo

Cutânea:Os agentes tóxicos

podem atuar na pele por reação direta ou

penetrando-a

Gastrointestinal:Ingestão, absorção

(quando o trabalhador fuma ou

come no ambiente de trabalho)

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Agente Químicos – Vias de Entrada

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Principais distúrbios por exposição ao calor:

Instabilidade do sistema cardiocirculatório (edema do calor e sincope do calor)

Distúrbios hidroeletrolíticos (desidratação, depleção de sal) – hiponatremia (excessiva ingestão de água, diminuindo a concentração de sódio), cãibras.

Distúrbios dermatológicos (erupção cutânea)

Distúrbio do bloqueio do sistema de termoregulação(hipertermia)

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Atmosfera Aquecida

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Riscos de Queda

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Trava: Dispositivo (como chave ou cadeado) utilizado para garantir isolamento dos dispositivos que possam liberar energia elétrica ou mecânica de forma acidental

Indução de Corrente

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Radiações Ionizantes / Não Ionizantes

Ionizante: Análise de toda qualquer fonte de radiação ionizante, eventualmente presente no interior do EC que possa resultar na exposição do trabalhador;

Não Ionizantes: Observar possível interferência de rádio nos equipamentos eletrônicos (ex. detectores de gases), a fim de evitar alarmes falsos.

Page 47: NORMATIZAÇÃO EM AMBIENTE CONFINADOS - NR-33

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Efeitos da vibração:

Visão turva – a partir de 4 Hz

Perda de equilíbrio – degeneração gradativa dos tecidos muscular e nervoso

Danos permanentes de órgãos do corpo

Falta de concentração

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Vibração

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Ruído:

É necessário utilizar os protetores auditivos adequados ao local onde estaremos expostos.

A ausência do EPI em questão, poderá ocasionar perda auditiva e conseqüente diminuição na qualidade de vida. 48

Ruído

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Baratas:

A barata de esgoto normalmente habita locais com muita gordura ematéria orgânica em abundância como galerias de esgoto, bueiros, caixas de gordura e de inspeção. São excelentes voadores.

Importância para a saúde:

As baratas domésticas são responsáveis pela transmissão de várias doenças, principalmente gastroenterites, carregando vários agentes patogênicos através de seu corpo, patas e fezes, pelos locais por onde passam (são por isso consideradas vetores mecânicos).

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Riscos Biológicos

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Carrapato Estrela:

Seu ataque freqüentemente resulta em intenso prurido no homem, que comumente conduz à formação de lesões nos locais das picadas, causadas pelo ato de coçar. A cicatrização dessas lesões é lenta, podendo demorar meses.

Os sintomas clássicos iniciais da doença incluem febre, náuseas, cefaléias, mialgia e máculas. Estas, inicialmente, são pequenas, achatadas e rosadas. Surgem nas palmas e nas solas dos pés, pulsos e nos braço anterior, progredindo pelo resto dos membros até alcançar o tórax e o abdome. A lesão característica de petéquias vermelhas da febre maculosa geralmente aparece após o sexto dia. Quando o quadro clínico atinge tal magnitude, o diagnóstico é desfavorável. Se não tratada a tempo, essa enfermidade pode levar à morte.

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Riscos Biológicos

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Escorpiões Cobras Aranhas 51

Um jacaré foi encontrado em um canal industrial em Duque de Caxias/RJ - 2007

Riscos Biológicos

Animais peçonhentos

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Tétano: A bactéria é encontrada nas fezes de animais ou humanos que se depositam na areia ou na terra. A infecção se dá pela entrada das bactérias por qualquer tipo de ferimento na pele contaminado com areia ou terra. Queimaduras e tecidos necrosados também são porta de entrada para a bactéria.

O tétano caracteriza-se pelos espasmos musculares e suas complicações. Eles são provocados pelos mais pequenos impulsos, como barulhos e luzes, e continuam durante períodos prolongados.

O primeiro sinal de tétano é o tristus, ou seja contração dos músculos mandibulares, não permitindo a abertura da boca. Isto é seguido pela rigidez do pescoço, costas, risussardonicius,(riso causado pelo espasmo dos músculos em volta da boca), dificuldade de deglutição, rigidez muscular do abdômen.O paciente permanece lúcido e sem febre.

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Riscos Biológicos

Locais com ferrugem, oxidação

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A leptospirose é causada por uma bactéria, a Leptospirainterrogans, que é eliminada através da urina de animais, principalmente o rato de esgoto, e sobrevive no solo úmido e na água. As inundações facilitam o contato da bactéria com seres humanos.

A Leptospira interrogans pode penetrar no organismo através do contato da pele e de mucosas com a água e a lama das enchentes. A infecção também pode ocorrer por ingestão, uma vez que as inundações podem contaminar a água de uso doméstico e os alimentos. As manifestações, quando ocorrem, aparecem entre 2 e 30 dias após a infecção.

Não existe vacina para humanos. Utilizar EPI adequado

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Riscos Biológicos

Presença de ratos

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A hepatite A é causada por um vírus. A transmissão do vírus da hepatite A é fecal-oral, e pode ocorrer por meio da ingestão de água e alimentos contaminados ou diretamente de uma pessoa para outra.

A infecção é muito comum onde o saneamento básico édeficiente ou não existe, mesmo sem a ocorrência de inundações. Como conseqüência, a maioria da população dessas áreas foi infectada quando criança e tem imunidade contra a doença.

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Presença de esgoto doméstico, efluente industrial

Riscos Biológicos

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A Hepatite E, para a qual ainda não existe vacina disponível, tem transmissão e evolução semelhantes às da hepatite A, porém está mais associada a inundações.

A Hepatite B é transmitida por relações sexuais e por transfusões de sangue. A vacinação produz imunidade apenas após a aplicação de três doses, que são feitas ao longo de seis meses. Portanto, a vacinação contra a hepatite B não é procedimento útil em caso de enchentes.

A Febre tifóide é uma doença causada pela Salmonella typhi, uma bactéria que é adquirida através da ingestão de água e alimentos contaminados. Pode haver contaminação de poços, sistemas de abstecimento e de alimentos, com subsequente proliferação bacteriana possibilitando a ocorrência de casos. Obs: Não tem nenhuma associação com o TIFO.

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Riscos Biológicos

Presença de esgoto doméstico, efluente industrial

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O controle de riscos biológicos depende da avaliação do médico do trabalho e da identificação do tipo de espaço confinado. Só o médico pode avaliar a necessidade de um programa de vacinação.

Várias infecções de pele podem ser causadas pelo contato com matéria orgânica infectada de microorganismo.

Todas evitáveis com o uso de equipamentos de proteção adequados.

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Riscos Biológicos

Programa de vacinação recomendada

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Os problemas ergonômicos, normalmente, estão associados às reduzidas dimensões do acesso ao espaço confinado (exigindo contorções do corpo, o uso das mãos e dificultando o resgate em caso de acidente).

Riscos Ergonômicos

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Andaimes

Tubos

Pranchões de madeira

Chapas metálicas

Queda de ferramentas

Movimentação de carga

etc..

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Riscos Mecânicos

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Separação física de uma área ou espaço considerado próprio e permitido ao adentramento, de uma área ou espaço considerado impróprio (perigoso).

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Isolamento

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Retirada da tampa de acesso ao EC

Deverão ser eliminadas quaisquer condições que os tornem inseguros no momento anterior à remoção de um vêdo, tampa ou tampão de entrada.

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Abertura do E.C.

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Os trabalhos de solda, cortes a quente, tratamento térmico, funcionamento de motores a combustão no interior de espaços confinados, pode criar atmosferas de alto risco ou perigosas. A deficiência de oxigênio écausada pelo seu consumo, nas reações de combustão ou nos processos de oxidação, ou ainda deslocado pelos produtos de combustão.

Os gases tóxicos, como o CO, são produzidos pela incompleta combustão. Outros gases podem ser produzidos pelo material aquecido; cádmio, por exemplo, vapores de mercúrio, chumbo e outros metais pesados.

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Atividades Agravantes

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A saída de um espaço confinado deve ser processada imediatamente se:

o vigia e/ou o supervisor de entrada ordenarem abandono;

o trabalhador reconhecer algum sinal de perigo, risco ou sintoma de exposição a uma situação perigosa;

um alarme de abandono for ativado.

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Abandono do Local

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NR - 33NBR 14787 da ABNTManual de Instalações Elétricas em Indústrias Químicas,

Petroquímicas e de Petróleo - Atmosferas Explosivas Autor: Engº Dácio de Miranda Jordão - 3ª EdiçãoEditora Qualitymark - Tel.: 21-3860- 8422 Site: www.qualitymark.com.br

Manual de Proteção RespiratóriaAutores: Maurício Torloni e Antonio Vladimir Vieira Site: www.abho.com.br

TLV´s e BEIs – Limites de Exposição para substâncias químicas, agentes físicos Site: www.abho.com.br

Limites de tolerância atualizados, fichas técnicas de substâncias: www.cetesb.sp.gov.bremergências químicas – manual de produtos químicos perigosos.

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Bibliografia