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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO - MBPF NOME E POSTO/GRADUAÇÃO OM CARGO/FUNÇÃO Brasília 11 de março de 2014.

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MANUAL DE BOAS

PRÁTICAS DE

FABRICAÇÃO - MBPF

NOME E POSTO/GRADUAÇÃO

OM

CARGO/FUNÇÃO

Brasília 11 de março de 2014.

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OBJETIVO:

Definir os critérios e as normas que devem ser adotados, a fim de nortear os

procedimentos higiênico-sanitários em Serviços de Alimentação, e assim, propiciar um

controle de qualidade efetivo dos processos de recebimento, manipulação, preparo,

acondicionamento, armazenamento, transporte e exposição dos alimentos, garantindo

alimentos seguros aos consumidores.

DEFINIÇÕES:

1. Agente bactericida: substância ou agente que mata os microorganismos.

2. Agente bacteriostático: substância ou agente que impede a multiplicação dos

microorganismos.

3. Alimentos preparados: são alimentos manipulados e preparados em serviços de

alimentação, expostos à venda, embalados ou não, subdividindo-se em três

categorias:

a) Alimentos cozidos, mantidos quentes e expostos ao consumo;

b) Alimentos cozidos, mantidos refrigerados, congelados ou à temperatura ambiente,

que necessitam ou não de aquecimento antes do consumo;

c) Alimentos crus, mantidos refrigerados ou à temperatura ambiente, expostos ao

consumo.

4. Anti-sepsia: operação que visa a redução de microrganismos presentes na pele em

níveis seguros, durante a lavagem das mãos com sabonete anti-séptico ou por uso de

agente anti-séptico após a lavagem e secagem das mãos.

5. Assepsia: qualquer procedimento que evite o retorno da contaminação, ou seja, dos

perigos de origem biológica, física ou química. É uma conduta de controle aplicada

após esterilização, desinfecção ou anti-sepsia.

6. Bactéria: organismo vivo, invisível a olho nu, possui vida própria e prefere

ambientes úmidos, ou seja, alimentos que tenham algum teor de água, embora

algumas espécies de bactérias possam se desenvolver em alimentos mais secos. As

bactérias preferem alimentos que sejam ricos em proteínas, como carnes, ovos, leite e

derivados. São encontradas nos alimentos, no intestino, no trato genital masculino e

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feminino, no nariz, na boca, no pulmão e nas mãos do homem. Estão presentes

também nos animais e no meio ambiente.

7. Boas Práticas: procedimentos que devem ser adotados por serviços de alimentação

a fim de garantir a qualidade higiênico-sanitária e a conformidade dos alimentos com a

legislação sanitária.

8. Contaminação: existência no alimento de algum agente etiológico indesejável,

podendo ser patogênico ou deteriorante. Presença no alimento de substâncias,

objetos ou microorganismos indesejáveis, que podem causar, ou não, alterações

sensoriais e/ou doenças de origem alimentar.

9. Contaminantes: substâncias ou agentes de origem biológica, química ou física,

estranhos ao alimento, que sejam considerados nocivos à saúde humana ou que

comprometam a sua integridade.

10. Controle Integrado de Vetores e Pragas Urbanas: sistema que incorpora ações

preventivas e corretivas destinadas a impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou a

proliferação de vetores e pragas urbanas que comprometam a qualidade higiênico-

sanitária do alimento.

11. Desinfecção: operação de redução, por método físico e ou agente químico, do

número de microrganismos em nível que não comprometa a qualidade higiênico-

sanitária do alimento.

12. Desinfetante: substância química, para uso em ambientes, que elimina ou reduz o

número de microorganismos a níveis seguros.

13. Deterioração: inclui alterações de sabor, odor, cor, turvação, gás, prejuízo das

estruturas físicas do alimento ou outro prejuízo na qualidade esperada, na qualidade

de uso ou nas propriedades funcionais.

14. Esterilização: qualquer processo físico ou químico que elimine todas as formas de

vida. Tornar o metabolismo microbiano irreversível.

15. Higienização: operação que compreende duas etapas, a limpeza e a desinfecção.

16. Limpeza: operação de remoção de substâncias minerais e ou orgânicas

indesejáveis, tais como terra, poeira, gordura e outras sujidades.

17. Manipulação de alimentos: operações efetuadas sobre a matéria-prima para

obtenção e entrega ao consumo do alimento preparado, envolvendo as etapas de

preparação, embalagem, armazenamento, transporte, distribuição e exposição à

venda.

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18. Manipuladores de alimentos: qualquer pessoa do serviço de alimentação que entra

em contato direto ou indireto com o alimento.

19. Manual de Boas Práticas: documento que descreve as operações realizadas pelo

estabelecimento, incluindo, no mínimo, os requisitos higiênico-sanitários dos edifícios,

a manutenção e higienização das instalações, dos equipamentos e dos utensílios, o

controle da água de abastecimento, o controle integrado de vetores e pragas urbanas,

a capacitação profissional, o controle da higiene e saúde dos manipuladores, o manejo

de resíduos e o controle e garantia de qualidade do alimento preparado.

20. Medida de controle: procedimento adotado com o objetivo de prevenir, reduzir a

um nível aceitável ou eliminar um agente físico, químico ou biológico que comprometa

a qualidade higiênico-sanitária do alimento.

21. ppm: parte por milhão (miligrama/litro).

22. Procedimento Operacional Padronizado - POP: procedimento escrito de forma

objetiva que estabelece instruções seqüenciais para a realização de operações

rotineiras e específicas na manipulação de alimentos.

23. Produtos perecíveis: produtos alimentícios, alimentos “in natura”, produtos semi-

preparados ou produtos preparados para o consumo que, pela sua natureza ou

composição, necessitam de condições especiais de temperatura para sua

conservação.

24. Registro: consiste de anotação em planilha e ou documento, apresentando data e

identificação do funcionário responsável pelo seu preenchimento.

25. Resíduos: materiais a serem descartados, oriundos da área de preparação e das

demais áreas do serviço de alimentação.

26. Saneantes: substâncias ou preparações destinadas à higienização, desinfecção ou

desinfestação domiciliar, em ambientes coletivos e/ou públicos, em lugares de uso

comum e no tratamento de água.

27. Serviço de alimentação: estabelecimento onde o alimento é manipulado,

preparado, armazenado e ou exposto à venda, podendo ou não ser consumido no

local.

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:

Portaria SVS/MS 1428/93, de 26 de novembro de 1993.

Resolução – RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002.

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Resolução RDC/216 - MS de 15 de setembro de 2004.

Portaria CVS – 52 de 3 de maio de 1993.

Portaria CVS – 6 de 10 de março de 1999.

Portaria SVS 326, de 30 de julho de 1997.

Manual ABERC 2000 – 6 edição

Manual de Controle Higiênico- sanitário em Alimentos – Autor: Eneo Alves da Silva

Junior

Guia de elaboração do Manual de Boas Práticas para Manipulação de Alimentos 2007

– CRN 4

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A) IDENTIFICAÇÃO DO SERVIÇO DE ALIMENTAÇÃO

1. Razão social:

2. Endereço:

3. CNPJ:

4. Responsável técnico:

5. Caracterização do Serviço de Alimentação:

a. Clientela atendida:

b. Número de refeições/ dia: 1.300/dia

c. Tipo de refeições servidas: Desjejum, almoço, jantar e ceia

d. Tipo de serviço: Alimentação Self- Serv

B) CONDIÇÕES AMBIENTAIS

1. Externas:

a. Localização: SMU

2. Refeitório:

Ventilação e exaustão: Garantir a renovação do ar e a manutenção

do ambiente livre de fungos, gases, partículas em suspensão dentre

outros, que possam garantir a qualidade do ambiente e alimento.

Temperatura e umidade: Ambiente sem umidade e com temperatura

adequada para a exposição de alimentos.

Iluminação: Natural e com luminárias protegidas contra explosões e

quedas acidentais.

Poluição sonora: Dentro dos limites permitidos por lei.

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C) INSTALAÇÕES E SANEAMENTO

1. Tipo de construção e material de revestimento:

a. Pisos: De cor clara fácil visualização e de fácil limpeza.

b. Ralos e canaletas: Os ralos e canaletas com proteção e impedidos de

acúmulos de sujidade e fácil limpeza. Com exceção de alguns que se

encontram irregulares.

c. Paredes: De cor clara e fácil higienização

d. Forros e tetos: Em gesso, o que dificulta a higienização

e. Portas: “Em manutenção”

f. Janelas: Com telas de cor clara, de fácil higienização

2. Instalações elétricas:

a. Empresa fornecedora: CEB

b. Qualificação da mão de obra responsável pela manutenção: Própria OM

3. Instalações hidráulicas:

a. Localização da cisterna e caixa d’água: Parte externa do prédio.

Responsabilidade de limpeza: Própria OM

4. Instalações sanitárias:

a. Localização: Não se comunicam com as dependências da cozinha.

b. N° de sanitários para sexo masculino: 04

c. Sistema de higienização das mãos: Possui torneira automática e produtos

de higiene pessoal dentro das exigências solicitadas pela ANVISA.

5. Deságüe e sistemas de esgotamento sanitário: Na rede de esgoto fora da área

de alimentação.

a. Ligado à rede de esgoto ou tratado adequadamente: Ligado à rede de

esgoto

6. Lixo e dejetos:

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a. Tipo de depósito: O lixo fora da cozinha está localizado em conteiner

fechado, isento de moscas e roedores e separado da área de

armazenamento de alimentos.

b. Forma e freqüência da retirada e coleta: os resíduos gerados são

armazenados em sacos plásticos descartáveis fechados em coletores de

resíduos tampados e removidos sempre após cada atividade de confecção

de alimentos . Os recipientes reutilizáveis devem ser limpos e desinfetados

antes de serem levados de volta à cozinha.

POP 1 – Higienização das instalações

Nas Unidades de Alimentação e Nutrição, os produtos de limpeza devem ser

mantidos nas embalagens originais, as quais não devem ser reaproveitadas,

além de permanecerem em local distante de alimentos. Utensílios de limpeza

usados nos vestiários e banheiros não devem ser utilizados nos locais de

manipulação de alimentos e devem ser exclusivos e identificados. Não é

permitido fazer uso de panos para secagem de utensílios e equipamentos. Os

panos destinados para limpeza não devem estar espalhados pelo ambiente e

sim adequadamente acondicionados em baldes e locais específicos para este

fim.

a. Pisos e ralos (NATUREZA DA SUPERFÍCIE): recolher os resíduos; lavar

com água e detergente, esfregar bem e enxaguar. Fazer a desinfecção com

solução clorada 200 ppm ou álcool 70%; secar ou puxar a água com rodo

após 15 minutos de contato. Deve ser limpo diariamente, uma ou mais

vezes de acordo com a necessidade. É proibido varrer a seco os pisos das

áreas de manipulação e processamento.

b. Paredes (NATUREZA DA SUPERFÍCIE): Diariamente, nas partes próximas

as bancadas, deve-se lavar os azulejos e paredes com detergente e bucha;

enxaguar com água corrente; aplicar álcool 70% ou solução clorada; secar

naturalmente. Semanalmente, deve-se lavar até o teto com água,

detergente e escova. Iniciar a limpeza pelos locais mais altos. Iniciar o

enxágüe com água, pelos locais mais altos. Fazer a desinfecção com álcool

70% ou solução clorada. Deixar secar normalmente.

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c. Forro e teto (NATUREZA DA SUPERFÍCIE): conforme necessidade, lavar e

enxaguar manualmente.

d. Portas e janelas (NATUREZA DA SUPERFÍCIE): Semanalmente, lavar com

água e detergente; esfregar com escova, se necessário; enxaguar.

e. Telas (NATUREZA DA SUPERFÍCIE): Mensalmente, lavar com água e

detergente; esfregar com escova, se necessário; enxaguar.

f. Luminárias, interruptores, tomadas (NATUREZA DA SUPERFÍCIE):

quinzenalmente, limpar com pano umedecido em água e detergente;

esfregar com escova, quando necessário; remover o detergente com pano

umedecido em água; secar.

g. Bancadas e mesas de apoio (NATUREZA DA SUPERFÍCIE): diariamente,

após a utilização, lavar com água e detergente; retirar o detergente das

bancadas usando rodo exclusivo; enxaguar. Aplicar solução clorada 200

ppm por 15 minutos ou borrifar álcool 70%; enxaguar as superfícies que

entram em contato direto com os alimentos; deixar secar naturalmente.

h. Depósito de lixo (NATUREZA DA SUPERFÍCIE): O lixo, no interior do

estabelecimento, deve estar em recipientes tampados, limpos e

higienizados constantemente, revestidos com sacos plásticos. Para coleta

posterior, deve ser adequadamente armazenado em área externa, distinta à

produção, livre de moscas, roedores e outros animais. A coleta deste lixo

deve ser feita periodicamente. Diariamente, deve-se retirar os resíduos;

lavar com detergente com auxílio de escova; enxaguar em água corrente;

lavar com soluça clorada ou álcool 70%; deixar agir por 15 minutos;

remover o excesso de solução; secar naturalmente.

i. Sanitários (NATUREZA DA SUPERFÍCIE): Diariamente, deve-se retirar o

lixo; retirar os resíduos; lavar com detergente, inclusive o vaso sanitário;

enxaguar em água corrente; desinfetar com solução clorada ou álcool 70%;

deixar agir por 15 minutos; remover o excesso de solução; secar

naturalmente. Pulverizar solução clorada ou álcool 70% nos vasos

sanitários. Abastecimento dos toalheiros com papel toalha e abastecimento

das saboneteiras com sabonete liquido e produto anti-séptico.

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D) EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS

Os equipamentos para conservação dos alimentos devem possuir capacidade

adequada (cadeia quente e fria), termômetros visíveis bem regulados, manutenção

constante e cores claras.

Os equipamentos devem estar regulados de acordo com as seguintes temperaturas de

segurança:

Equipamento Temperatura

Câmara frigorífica de 0°C a 10°C

Freezer -18°C ou inferior

Balcão frio para distribuição ate 10°C

Balcão térmico para distribuição 65°C ou mais, com água mantida entre

80°C e 90°C, trocada diariamente

Equipamento para etapa de espera

(estufa, carros isotérmicos, pouss-

through)

65°C ou mais

Lavadora de louça lavagem – 55°C a 65°C

enxágüe: 80°C a 90°C

POP 2 – Higienização dos equipamentos

1. Equipamento / utensílio: Utensílios de serviço (pratos, talheres, copos...)

Quantidade: 1.300 unidades/cada

Tipo / Modelo / Material: Talheres em inox, pratos em porcelana branca, copos

de vidro (tipo long drink)....

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Processo de higienização: Retirar o excesso de sujidades e / ou recolher os

resíduos; umedecer uma esponja em solução detergente; iniciar a lavagem

dispondo de modo organizado os utensílios já ensaboados e constituindo lotes

ensaboados em quantidade suficiente, de acordo com o espaço disponível,

enxaguar em água corrente até remoção total do detergente e demais

resíduos, fechando a torneira a cada interrupção da operação de enxágüe para

iniciar um novo lote; prosseguir sucessivamente; fazer a desinfecção borrifando

álcool 70%; deixar secar naturalmente; guardar em local limpo e seco, de

preferência, emborcados.

Manutenção preventiva:

2. Equipamento / utensílio: Utensílios de preparo (panela, tampas, assadeiras,

cubas...)

Quantidade:

Tipo / Modelo / Material: Panelas- 15 unidades sendo além 05 calderões a

vapor. Tampas 15 unidades. Assadeiras 40 unidades de vários tamanhos,

cubas em inox 50 unidades...

Processo de higienização: Remover a sujeira ou restos superficiais,

dispensando no lixo; pré-enxaguar em água corrente; lavar com sabão

detergente e esponja; enxaguar com água corrente; escorrer e secar

naturalmente; deixar os utensílios secando de boca para baixo e armazená-los

em local seco e limpo da mesma forma.

Manutenção preventiva:

3. Equipamento / utensílio: Picador de legumes

Quantidade: 01 unidade

Tipo / Modelo / Material: Metal de fácil higienização e limpeza.

Processo de higienização: Retirar os resíduos de alimentos; lavar com sabão

liquido e esponja a grade e a prensa (parte de cima); enxaguar em água

corrente; fazer a desinfecção borrifando álcool 70%; deixar secar naturalmente;

cobrir o equipamento.

Manutenção preventiva:

4. Equipamento / utensílio: Balcão térmico

Quantidade: 06 unidades

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Tipo / Modelo / Material: Em inox de fácil limpeza e higienização. Modelo

Qualinox

Processo de higienização: Desligar da tomada e aguardar diminuição da

temperatura; retirar os excessos com uso de escumadeira; abrir o sistema de

escoamento e retirar toda a água; lavar interna e externamente com esponja

dupla face e solução detergente; enxaguar; encher de água e religar.

Manutenção preventiva:

5. Equipamento / utensílio: Freezer e geladeira

Quantidade: 01 unidades de Freezer, 05 câmaras frigoríficas e 04 geladeiras.

Tipo / Modelo / Material: “Cozil”

Processo de higienização: Parcial – sem degelo: Embeber um pano com água

e passar sobre prateleiras onde há resíduos. Completa – com degelo: retirar os

alimentos, transferindo-os para outro equipamento; degelo do equipamento;

retirar as partes móveis e lavá-las separadamente com detergente; lavar

interna e externamente com detergente e esponja, removendo todos os

resíduos; retirar o sabão com pano embebido em água limpa; desinfetar com

solução clorada ou álcool 70%; colocar as partes móveis já limpas; reorganizar

os produtos.

Manutenção preventiva:

6. Equipamento / utensílio: Liquidificador e batedeira

Quantidade: 04 liquidificadores industrial e 01 batedeiras ( 04 industrial e 01

planetária)

Tipo / Modelo / Material: “ Poli” e “Hobart”

Processo de higienização: Desligar o equipamento; retirar as partes móveis e

lavar com esponja e detergente, removendo os resíduos e enxaguando em

água corrente; desinfetar imergindo em solução clorada por 15 minutos ou

borrifando álcool 70% e deixar secar naturalmente; da parte fixa, retira-se os

resíduos de alimentos; lavar com detergente e esponja; enxaguar em água

corrente; desinfetar com solução clorada ou álcool 70%; secar naturalmente;

montar o equipamento.

Manutenção preventiva:

7. Equipamento / utensílio: Chapa para grelhar

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Quantidade:03 unidades

Tipo / Modelo / Material: “Cozil”

Processo de higienização: raspagem das incrustações; aplicar produto

desencrustante; deixar agir por 15 minutos; retirar as incrustações com esponja

apropriada; enxaguar com água corrente e deixar secar naturalmente.

Manutenção preventiva:

8. Equipamento / utensílio: Fogão Industrial a gás

Quantidade: 04

Tipo / Modelo / Material: “Cozil”

Processo de higienização: retirar as partes móveis e lavar com a solução de

detergente, removendo todos os resíduos. Enxaguar com água corrente e

deixar secar espontaneamente. A parte fixa deverá ser lavada com a solução

de detergente e esponja apropriada. Retirar o sabão com pano embebido em

água limpa. Montar as partes móveis.

Manutenção preventiva:

9. Equipamento / utensílio: Forno

Quantidade: 07 unidades

Tipo / Modelo / Material: Combinado “Rational”

Processo de higienização: Limpeza interna, deve ser programado para que o

próprio forno faça a limpeza com a utilização de pastilhas apropriandas para

esse procedimento.Limpeza externa, deverá ser lavada com a solução de

detergente e esponja apropriada. Retirar o sabão com pano embebido em água

limpa.

Manutenção preventiva: Verificar resistência – rachaduras; termostato –

funcionamento; pintura – desgaste.

10. Equipamento / utensílio: Panelões ou caldeiras

Quantidade: 05

Tipo / Modelo / Material: “Cozil”

Processo de higienização: Aguardar o resfriamento; deixar escorrer a água

existente no interior com resíduos de alimentos; retirar os resíduos e desprezá-

los no lixo; lavar por dentro e por fora com solução de detergente; lavar

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separadamente as válvulas para evitar o seu entupimento; deixar secar

naturalmente; enxaguar com água corrente (dentro) e pano embebido em água

limpa (fora) e deixar secar naturalmente.

Manutenção preventiva:

11. Equipamento / utensílio: Exaustor e coifa

Quantidade: 02 unidades em inxo

Tipo / Modelo / Material: “Cozil”

Processo de higienização: Esfregar com esponja e detergente sobre toda

superfície da coifa, com as mãos protegidas com luvas. Enxaguar e deixar

secar naturalmente. Pelo menos uma vez por semana, retirar os filtros para

limpeza, imergindo as telas em solução desencrustante e água quente por 30

minutos; enxaguar e secar.

Manutenção preventiva:

12. Equipamento / utensílio: Fritadeira

Quantidade: 01

Tipo / Modelo / Material: “Cozil”

Processo de higienização: aguardar a diminuição da temperatura e desligar a

alimentação (gás ou eletricidade); retirar o óleo; retirar as partes móveis e lavar

com esponja e solução de detergente, removendo todos os resíduos; enxaguar

com água corrente e deixar secar espontaneamente; a parte fixa deverá ser

lavada com a solução de detergente e esponja; passar pano embebido com

água limpa para retirar o detergente; secar com pano limpo e montar as partes

móveis; repor o óleo apenas no momento do uso.

Manutenção preventiva:

13. Equipamento / utensílio: Câmaras frigoríficas

Quantidade: 05

Tipo / Modelo / Material:”Cozil”

Processo de higienização: desligar a câmara, transferir os alimentos para outro

equipamento; limpeza de pisos e paredes – recolher os resíduos com pá e

desprezar no lixo; embeber um pano com solução de detergente; aplicar o

pano nos pisos com o auxílio de rodo e nas paredes com as mão protegidas

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por luvas; embeber um segundo pano no balde apenas com água; passar o

pano nos locais onde foi aplicado o primeiro pano; embeber o terceiro pano na

solução desinfetante aplicando como anteriormente; limpar as prateleiras com

solução detergente e esponja; retirar o detergente com pano limpo embebido

em água; desinfetar todas as partes internas da câmara passando pano

embebido em solução clorada ou álcool 70%, deixar agir por 15 minutos; deixar

secar naturalmente; reorganizar os alimentos e religar.

Manutenção preventiva:

14. Equipamento / utensílio: Amaciador de carnes / máquina de fatiar / moedor de

carnes

Quantidade: 01 de cada

Tipo / Modelo / Material: Industrial

Processo de higienização: Desligar o equipamento; retirar as partes removíveis

– lavar as peças em água corrente; remoção dos resíduos com esponja e

detergente; enxaguar em água corrente; desinfetar com solução clorada ou

álcool 70%; secar naturalmente. Parte fixa – limpar com pano embebido em

solução detergente removendo os resíduos; retirar o detergente com um pano

embebido em água; desinfetar com solução clorada ou álcool 70%. Montar o

equipamento.

Manutenção preventiva:

15. Equipamento / utensílio: Caixas plásticas e estrados

Quantidade: 20 caixas e 10 unidades de estrado

Tipo / Modelo / Material: Polietileno

Processo de higienização: lavar com auxílio de detergente e esponja; no caso

de sujidades incrustadas, providenciar solução de produto específico e deixar

agir por 15 minutos; enxaguar em água corrente.

Manutenção preventiva:

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E) RECURSOS HUMANOS

1. Quadro de pessoal:

FUNÇÃO / CARGO

N° DE FUNCIONÁRIOS

MASCULINO FEMININO

2. Processo de seleção / admissão dos funcionários: O quadro é composto da

seguinte forma: Oficiais (chefe do serviço de aprovisionamento e Adjunto),

Sargentos (auxiliares do serviço de aprovisionamento), Taifeiros (responsáveis

pela cozinha), Cabos e Soldados.

Os soldados são recrutados através do Serviço Militar Obrigatório. Os soldados

com alguma habilidade na área de alimentação é treinado pela Nutricionista

responsável, priorizando a higiene pessoal e higiene de manipulação. O

Sargento chefe de cozinha treina o Soldado recruta para a elaboração e

confecção das refeições.

Caso o Soldado não se adapte ao setor ele volta a Subunidade de origem e

novos soldados são selecionados para preencher a vaga.

O Soldado antes de entrar no Serviço Militar Obrigatório passa por uma triagem

com médico para verificar possíveis problemas de saúde, caso não apresente

nenhuma alteração ele passa a ser voluntário e se apresenta pronto para o

serviço após o treinamento de 45 dias.

Enquanto o militar estiver prestando serviço para o Exército Brasileiro ele

receberá assistência médica hospitalar (através do FUSEX). E realiza exames

periódicos com frequências publicados em Boletim Interno.

É aberta uma pasta dossiê do funcionário onde serão arquivados, no setor de

pagamento todos os documentos. As alterações dos funcionários são

arquivadas na Subunidade de origem.

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As demais patentes seguem as mesmas orientações dos soldados porém

apresentam o reenganjamento automático, que vencerá dependendo do tempo

de serviço.

3. Programa de capacitação dos manipuladores: Procedimento de maior

relevância para a prevenção da contaminação de alimentos durante as

diferentes fases de preparo, nas quais são incluídas todas as medidas de

higiene pessoal, utensílios e instalações. A avaliação das necessidades de

treinamento é realizada durante a admissão de pessoal, quando há

necessidade de mudança de função, quando há alteração de processo e nas

avaliações de necessidade de treinamento que ocorrem anualmente. O

treinamento é registrado em uma lista contendo nome do funcionário, data,

responsável técnico e conteúdo.

a. Higiene pessoal:

Conteúdo: higiene corporal, higiene das mãos, procedimentos para

higienização e anti-sepsia das mãos, utilização de luvas, uniformes,

entre outros.

b. Higiene dos alimentos:

Conteúdo: cuidados com a contaminação de alimentos, cuidados

com procedimentos operacionais (recebimento, armazenamento,

conservação, preparo e distribuição), temperatura recomendada

para cada etapa de produção, produtos para desinfecção dos

alimentos, entre outros.

c. Higiene do ambiente:

Conteúdo: higiene das instalações, higiene dos utensílios,

equipamentos e outros materiais, periodicidade da limpeza, controle

integrado de pragas, condutas em relação ao lixo, produtos

permitidos para desinfecção ambiental, entre outros.

Necessário Avaliação dos treinamentos especifico

3.1) Itens de avaliação:

O treinamento “Necessário” é aquele que pode melhorar seu desempenho diante

de uma ou mais atividades não sendo, contudo, impossibilitado de sua execução

com a ausência desta qualificação;

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O treinamento “Obrigatório” é aquele que em sua ausência o funcionário seja

impossibilitado de desempenhar suas atividades;

O treinamento “Dispensável” é aquele que embora tenha sido listado no ANT do

funcionário, possa ser dispensável pela qualificação já existente, mudança de

função, falha na definição, etc..

3.2) A avaliação das necessidades de treinamento é realizada:

durante a admissão de pessoal;

quando há necessidade de mudança de função;

quando há alteração de processo;

nas avaliações de necessidade de treinamento (ANT) que ocorrem anualmente.

3.3) A Nutricionista resposável pela unidade mantém os registros de treinamento e de

qualificação em pastas específicas no setor.

4) Tipos de treinamentos possíveis

Os treinamentos podem se apresentar de diversas formas, dependendo da

complexidade, pessoal envolvido e recursos necessários. São caracterizados como

Coletivo, Individual ou externo.

4.1) Treinamento coletivo

O treinamento coletivo se caracteriza como aquele realizado pela empresa,

independente do local de realização. Deve ser constituído pela presença de mais de

uma pessoa.

4.2) Treinamento Individual

É o treinamento também realizado pela empresa, com seus próprios recursos e pode

ser classificado basicamente em TNF – Treinamento na Função e Auto-treinamento.

4.2.1) Auto-treinamento - é todo aquele em que o funcionário busca o conhecimento

voluntário ou induzidamente por outrem de assuntos relacionados ao seu trabalho ou

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sistema da qualidade. Esta atividade possuí um supervisor ou instrutor, que após

constatado que houve realmente o auto-treinamento registra no formulário apropriado.

4.2.2) Estes treinamentos quando realizados de forma coletiva deve ser registrado

conforme previsto no treinamento coletivo, descrevendo no campo apropriado como se

caracteriza.

4.3) Treinamento Externo - é todo aquele promovido por uma entidade externa à

empresa, sendo que o registro do treinamento é o certificado fornecido pela entidade.

5) Avaliação dos Resultados

A eficácia do treinamento reside, principalmente nos resultados obtidos e na

repercussão destes resultados nos desempenhos individuais e organizacionais. Este

devera ser feito através de exercícios ou avaliação de atuação durante o processo de

adequação a unidade.

4. Controle de saúde dos manipuladores: Todo funcionários antes de incorporar

no Serviço Militar passa por exames admicional. Com frequencia trimestral

realiza exames periódicos, Publicado em Boletim Interno. E anualmente, deve

realizar o exame para reenganjamento. Quando do desligamento, o funcionário

deverá também ser encaminhado para fazer o exame demissional.

POP 3 – Higiene e saúde dos manipuladores

Padrões / Hábitos / Procedimentos: Os funcionários devem ser conscientizados

a praticar as medidas de higiene, a fim de proteger os alimentos de

contaminações químicas, físicas e microbiológicas.

a. Tomar banho diariamente;

b. Lavar e secar bem os pés;

c. Lavar a cabeça com freqüência e escovar bem os cabelos; no local de

trabalho, é indispensável o uso de toucas ou redes;

d. Fazer a barba diariamente e evitar bigodes e costeletas;

e. Conservar as unhas curtas, limpas e sem esmalte, bem como sem base

incolor;

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f. Escovar os dentes após as refeições, bem como ao levantar-se e antes de

dormir, e ainda efetuar consultas periódicas ao dentista;

g. Não utilizar perfumes ou loções após barba;

h. Usar desodorante inodoro ou bem suave;

i. Não aplicar maquiagem;

j. Não usar pulseiras, relógios, anéis, brincos, pulseiras, colares, amuletos,

entre outros.

k. Conservar os uniformes limpos, em bom estado, sem rasgos, manchas,

partes descosturadas ou furos. Além disso, deve-se garantir que o uniforme

seja usado apenas nas dependências internas do serviço. Impedir carregar

no vestuário: canetas, lápis, espelhinhos, ferramentas, pentes, pinças,

batons, alfinetes, presilhas, cigarros, isqueiros, relógios, etc. Adotar o uso

de calçados fechados apropriados, em boas condições de higiene e

conservação. Adotar o uso de meias próprias, limpas e trocadas

diariamente.

l. Manter a higiene adequada das mãos quando: chegar ao trabalho; depois

de utilizar os sanitários; depois de tossir, espirrar ou assoar o nariz; depois

de usar esfregões, panos e materiais de limpeza; depois de fumar; depois

de recolher lixo e outros resíduos; depois de tocar em sacarias, caixas,

garrafas e alimentos não higienizados ou crus; depois de pegar em dinheiro

ou tocar nos sapatos; depois de qualquer interrupção do serviço,

especialmente entre alimentos crus e cozidos; antes de manipular

alimentos; antes de iniciar um novo serviço; antes de tocar em utensílios

higienizados; antes de tocar em alimentos já preparados; antes e após o

uso de luvas; toda vez que mudar de atividade e cada vez que as mãos

estiverem sujas.

Procedimentos para higienização e anti-sepsia das mãos:

1. Umedecer as mãos e antebraços com água;

2. Colocar sabonete liquido, neutro e inodoro sobre as mãos úmidas;

3. Demorar, pelo menos, 15 segundos com as mãos ensaboadas;

4. Enxaguar bem as mãos a antebraços, em água corrente, de preferência

quente;

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5. Secar as mãos e antebraços com papel toalha descartável não reciclado ou

ar quente ou outro meio adequado;

6. Utilizar anti-séptico adequado – álcool 70% - em saboneteiras dosadoras;

7. Aplicar o anti-séptico sobre as mãos;

8. Deixar secar as mãos ao ar, naturalmente.

Medidas de segurança:

1. Não corra, ande. Use sempre seu uniforme completo; mantenha-o limpo e

em condições de uso.

2. Use calçado seguro.

3. Mantenha seu local de trabalho limpo e arrumado.

4. Trabalhe com atenção.

5. Ao sofrer uma lesão, por mais simples que seja, procure atendimento

médico e informe ao Gerente da unidade para as medidas necessárias para

afastamento.

6. Antes de levantar ou transportar objetos, siga as recomendações de

segurança.

7. Não use facas ou objetos cortantes na direção do corpo.

8. Evite as brincadeiras de mau gosto no local de trabalho, porque além de

serem prejudiciais, normalmente provocam aborrecimentos.

9. Comunique a sua gerente sobre qualquer sintoma que você esteja

sentindo.

10. Não se exponha a riscos de acidente. Demonstre sua coragem de outras

maneiras.

11. Utilize sempre o equipamento de proteção adequado para sua proteção

pessoal.

12. Siga as recomendações de segurança de seu local de trabalho. Se

surgirem dúvidas, pergunte.

Não devem manipular alimentos ou mesmo entrar em contato com as superfícies

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de processamento, os funcionários que apresentarem feridas, lesões, chagas ou

cortes nas mãos e braços, ou gastrenterites agudas ou crônicas (diarréia ou

disenteria), assim como os que estiverem acometidos de infecções pulmonares ou

faringites como resfriados, gripes, tuberculose, amigdalite, etc. que podem

comprometer a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos. Quaisquer empregados

que estejam enfrentando esses tipos de problemas devem imediatamente informar a

direção do estabelecimento a respeito. Os chefes imediatos devem garantir que os

militares nessas situações sejam afastados para outras atividades, sem prejuízo de

qualquer natureza.

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F) APLICAÇÃO DE EPI’S

Cargo/Função

Depart.º / Setor

EPI

Equipamento de Proteção Individual

Chefe de Cozinha Produção Bota de PVC, avental de pano, luvas Térmicas, mangote, protetor

facial, luvas Specta.

Cozinheiro Produção

Bota de PVC, avental de pano,Luvas térmicas, mangote, protetor

facial , luvas Spectra.

Açogueiro Produção Bota de PVC, luva de malha de aço, avental de PVC, jaqueta térmica.

Saladeiro Produção Sapato fechado com sola antiderrapante, luvas Spectra

Confeiteiro Produção Bota de PVC, luvas térmicas, Mangote, óculos de segurança.

Ajudante de Cozinha Produção

Bota de PVC, luvas térmicas, Óculos, luvas PVC, avental PVC

ou pano, luvas Spetra, protetor facial, mangote.

Cassineiro Produção Sapato fechado com sola antiderrapante.

Auxiliar de Estoque Produção Bota de PVC, luvas PVC, casaco com gorro forrado.

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Auxiliar de Serviços Gerais Produção

Bota de PVC, óculos, luvas PVC, luvas de raspa de couro, avental

PVC

G) TECNOLOGIA EMPREGADA

1. Aquisição de matéria prima: A origem da matéria prima deve ser conhecida, proveniente de fornecedores autorizados. A matéria

prima deve possuir embalagens com explicações nos rótulos e ser devidamente registrada no Ministério da Saúde e/ou Ministério da

Agricultura. Deve-se prever uma área específica para seu acondicionamento, distinta da área de produção e expedição. A

conservação da matéria prima deve ser adequada, em condições de tempo e temperatura, de acordo com sua natureza, condições

tais que garantam a não alteração e a não contaminação do produto. O empacotamento da matéria prima deve possuir rotulagem

adequada, embalagens íntegras e prazo de validade.

2. Recebimento: No recebimento, é importante observar para todos os produtos: as condições higiênicas dos veículos dos

fornecedores, higiene pessoal e a adequação do uniforme do entregador, a integridade, a adequação e a higiene da embalagem, a

realização da avaliação sensorial dos produtos (cor, odor, textura, aspecto, sabor, etc.), as características específicas de cada

produto, a correta identificação do produto no rótulo (nome, composição do produto e lote, número do registro no órgão Oficial,

CNPJ, endereço e outros dados do fabricante e do distribuidor, temperatura recomendada pelo fabricante e condições de

armazenamento, quantidade e data de validade e fabricação).

a. Carnes

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Estes gêneros devem ser entregues acondicionados em monoblocos ou caixas de papelão lacradas, embalados em sacos plásticos

ou à vácuo, devidamente identificados, inclusive os salgados e defumados. Durante o recebimento destes produtos, deve-se atentar

para a observação das seguintes características e procedimentos: não formação de cristais de gelo; ausência de água dentro da

embalagem; inexistência de sinais de recongelamento; registro e controle da temperatura.

Temperaturas recomendadas para o recebimento:

Carnes refrigeradas

(aves, pescados, bovinos, suínos)

Até 6°C com tolerância até 7°C

Carnes congeladas - 18°C com tolerância ate – 12°C

Frios e embutidos industrializados Até 10°C ou de acordo com o

fabricante

Produtos salgados, curados ou

defumados

Temperatura ambiente ou

recomendada pelo fabricante

b. Hortifrutigranjeiros

É importante observar tamanho, cor, odor, grau de maturação, ausência de danos físicos e mecânicos (rachaduras, perfurações,

cortes). Devem estar frescos, íntegros, firmes, sem traços de descoloramento ou manchas, isentas de aroma, sabor e odor

estranhos. A triagem deve ser feita retirando-se folhas velhas, frutos verdes e deteriorados antes da pré-higienização e

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acondicionamento adequado. Os ovos devem estar em caixas de papelão, apresentando a casca íntegra, sem rachaduras e sem

resíduos que indiquem a falta de higiene do fornecedor.

Temperatura recomendada para recebimento:

Hortifrutigranjeiros pré-processados

congelados

- 18°C com tolerância até – 12°C

Hortifrutigranjeiros pré-processado

resfriado

Até 10°C ou de acordo com o

fabricante

Hortifrutigranjeiros “in natura” Temperatura ambiente

c. Estocáveis

Devem apresentar-se com embalagens íntegras, próprias para cada tipo, dentro do prazo de validade e com identificações corretas

no rótulo. Os cereais, farináceos e leguminosas não devem apresentar vestígios de insetos, umidade excessiva e objetos estranhos.

As latas não devem estar enferrujadas, estufadas ou amassadas e os vidros não devem apresentar vazamentos nas tampas,

formação de espumas ou qualquer outro sinal de alteração do produto.

d. Massas frescas e doces confeitados

É necessário observar embalagens íntegras, prazo de validade, grau de umidade, condições sensoriais e ausência de fungos.

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Temperatura recomendada:

Massas frescas e sobremesas

refrigeradas

Até 6°C com tolerância até 7°C

e. Descartáveis, produtos e materiais de limpeza

Os materiais de limpeza e os descartáveis devem apresentar-se com embalagens íntegras, próprias para cada produto com

identificação correta no rótulo. No caso dos produtos de limpeza, deve-se observar ainda, o prazo de validade e o número de registro

no Ministério da Saúde.

3. Armazenamento:

As matérias primas devem ser armazenadas em condições cujo controle garanta a proteção contra a contaminação; a redução, ao

mínimo, das perdas da qualidade nutricional; e a não deterioração do produto.

Critérios gerais para o armazenamento da matéria prima

a. Apoiar alimentos ou recipientes com alimentos sobre estrados ou em prateleiras, garantindo boa circulação de ar, mantendo-os

afastados da parede e entre si, e não permitindo contato direto com o piso.

b. Não manter caixas de madeira na área do Estoque ou em qualquer outra área da Unidade de Alimentação.

c. Manusear as caixas com cuidado, evitando submetê-las a peso excessivo.

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d. Não arrastar pelo piso: monoblocos, caixas plásticas, entre outras. Adotar o procedimento de carregá-los à mão ou com auxílio de

carrinhos.

e. Organizar os produtos de acordo com suas características: enlatados, farináceos, grãos, garrafas, descartáveis, etc.

f. Dispor os produtos obedecendo a data de fabricação. Sistema PVPS = Primeiro que vence, primeiro que sai. Observar

constantemente a data de validade dos produtos a fim de evitar o vencimento dos mesmos. Nunca utilizar produtos vencidos,

desprezando-os sempre.

g. Proporcionar uma boa ventilação para os produtos de prateleira mantendo-os distantes do forro no mínimo 60 cm e afastados da

parede em 35 cm, sempre que possível, sendo 10 cm o mínimo aceitável, de acordo com o tamanho da área do estoque.

h. Manter sempre limpas as embalagens dos produtos.

i. Conservar alinhado o empilhamento de sacarias, em altura que não prejudique as características do produto e com amarração em

forma de cruz, para favorecer a ventilação.

j. Respeitar o espaçamento mínimo necessário (10 cm) que garanta a circulação de ar entre os produtos armazenados em estrados

e/ou prateleiras.

k. Preservar a qualidade dos produtos e a higiene da área, retirando sucatas, materiais fora de uso, embalagens vazias, etc.

l. Atentar para eventuais e quaisquer irregularidades com os produtos, encaminhando pessoalmente os procedimentos para sua

inutilização. Colocar os produtos destinados à devolução em locais apropriados, devidamente identificados por fornecedor, para que

não comprometam a qualidade dos demais.

m. Identificar todos os alimentos armazenados. Na impossibilidade de manter o rótulo original do produto, as informações devem ser

transcritas em etiquetas.

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n. Manter os alimentos devidamente protegidos após a abertura de suas embalagens originais. Depois de abertos, os alimentos

devem ser transferidos das embalagens originais, sendo acondicionados em descartáveis ou em contentores higienizados,

adequados (impermeáveis, laváveis e atóxicos), cobertos e identificados.

o. Proteger os alimentos prontos para consumo, sendo a cobertura isolada para cada recipiente, de modo que o fundo de um

recipiente não fique em contato com o alimento do recipiente inferior, quando empilhados. Os sacos plásticos apropriados ou os

papéis impermeáveis utilizados para a proteção dos alimentos devem ser de uso único, exclusivo para determinado fim, ou seja,

jamais devem ser reaproveitados.

p. Armazenar os diferentes gêneros alimentícios num mesmo equipamento refrigerador, respeitando a seguinte disposição: alimentos

prontos para o consumo nas prateleiras superiores; os semi prontos e/ou pré-preparados nas prateleiras do meio; o restante, como

produtos crus e outros, nas prateleiras inferiores.

q. Refrigerar ou congelar os alimentos em volumes com altura máxima de 10 cm ou em peças de até 2 kg.

r. Não manter caixas de papelão em áreas de armazenamento sob ar frio, pois estas embalagens são porosas, isolantes térmicas e

promovem a contaminação externa, a não ser que seja um equipamento exclusivo para este fim. Porém, as embalagens de leite, ovo

pasteurizado e similares podem ser armazenadas em refrigeradores ou câmaras comuns, não exclusivas para este fim, devido a seu

acabamento liso, impermeável e lavável.

s. Pode-se armazenar tipos diferentes de alimentos, no mesmo equipamento para congelamento, desde que devidamente

embalados e separados.

t. Conservar fechadas as portas das áreas de armazenamento e, no caso de refrigeradores e câmaras, abri-las o mínimo de vezes

possível.

Recomendações para armazenamento pós – manipulação

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a. Respeitar rigorosamente as recomendações do fornecedor para o adequado armazenamento dos alimentos, ou seja, sob

temperatura ambiente, sob congelamento e/ou sob refrigeração.

b. Atentar que, após a abertura das embalagens originais, perde-se imediatamente o prazo de validade do fabricante.

c. Não congelar os alimentos unicamente destinados à refrigeração, quando o fornecedor assim os indicar em suas embalagens

originais.

d. Não recongelar crus os alimentos que tenham sido descongelados para serem manipulados. Os alimentos descongelados só

poderão submeter-se a novo congelamento se forem processados.

e. Programar o uso de carnes congeladas, considerando que após o descongelamento estas poderão ser armazenadas sob

refrigeração (até 4°C) por até 72 horas para bovinos e aves, e por até 24 horas para os pescados.

f. Armazenar em temperatura de segurança os alimentos prontos que sofreram cocção mantendo-os sob refrigeração ou sob

congelamento, devidamente etiquetados.

g. Não recongelar alimentos prontos congelados que já tenham sido descongelados anteriormente.

h. Proceder o armazenamento seguro de alimentos crus semi-prontos preparados com carnes descongeladas, sob refrigeração ou

sob congelamento, desde que não sofram novo congelamento, ou seja, desde que sejam utilizados diretamente na cocção, atingindo

no mínimo 74°C no centro geométrico do alimento. Atentar para a correta identificação dos produtos.

i. Observar que os alimentos retirados de suas embalagens originais para serem manipulados crus poderão ser armazenados sob

refrigeração ou sob congelamento, desde que devidamente etiquetados.

j. Armazenar adequadamente os alimentos industrializados que não tenham sido totalmente utilizados, isto é, retira-los da

embalagem original, colocá-los em nova embalagem adequada e identificá-los com etiquetas.

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Critérios de uso

ALIMENTOS CONGELADOS

Carnes cruas ou cozidas (inclusive pescados),

sobremesas e outros alimentos congelados

Temperatura de

congelamento

Tempo máximo

de armazenamento

Alimentos congelados De 0°C a - 5°C Até 10 dias

Alimentos congelados De - 5°C a – 10°C Até 20 dias

Alimentos congelados De – 10°C a – 18°C Até 30 dias

Alimentos congelados Abaixo de – 18°C Até 90 dias

Alimentos refrigerados Temperatura de refrigeração Tempo máximo de armazenamento

Carnes (exceto pescados) e seus produtos manipulados crus Até 4°C Por 72 horas

Pescados e seus produtos manipulados crus Até 4°C Por 24 horas

Alimentos pós-cocção (exceto pescados) Até 4°C Por 72 horas

Alimentos pós-manipulados/embalagens abertas (exceto Até 4°C Por 72 horas

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pescados)

Pescados pós cocção Até 4°C Por 24 horas

Sobremesas, frios e laticínios manipulados Até 4°C Por 72 horas

Sobremesas, frios e laticínios manipulados Até 6°C Por 48 horas

Sobremesas, frios e laticínios manipulados Até 8°C Por 24 horas

Maionese manipulada e misturas de maionese com outros

alimentos

Até 4°C Por 48 horas

Maionese manipulada e misturas de maionese com outros

alimentos

Até 6°C Por 24 horas

Hortifruti in natura pós-manipulados Até 10°C Por 72 horas

Massas frescas Ate 4°C Por 72 horas

Ovos “in natura” Ate 10°C 14 dias

Armazenamento de descartáveis, produtos e materiais de limpeza

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Os descartáveis, produtos e materiais de limpeza devem ser armazenados à temperatura ambiente, em locais adequados, sendo

que os produtos de limpeza devem ser armazenados separados dos produtos alimentícios, em locais diferentes.

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4. Descongelamento:

Etapa onde os alimentos passam da temperatura de congelamento para até

4°C sob refrigeração, ou em condições controladas. O descongelamento é

favorecido quando a porção do alimento congelado é pequena (máximo 2 kg) e

quando armazenado em recipientes com altura não superior a 10 cm. O

descongelamento pode ser feito através das seguintes técnicas:

a. em equipamento refrigerado até 4°C: câmara frigorífica, refrigerador ou outro

equipamento específico;

b. em forno de convenção ou microondas;

c. em água corrente com temperatura inferior a 21°C, por 4 horas, com o

alimento protegido por embalagem adequada;

d. em temperatura ambiente, sob controle: protegido da contaminação

ambiental (vento, pó, excesso de pessoas, excesso de utensílios, etc) e sob

monitoramento da temperatura superficial do alimento, ou seja, ao se atingir

3°C a 4°C na superfície, deve-se continuar o degelo sob refrigeração (até 4°C).

Ainda são recomendadas as seguintes práticas: não recongelar alimentos crus

ou prontos, que tenham sido descongelados; após o descongelamento de

carnes em geral, as mesmas devem ser consumidas em até 72 horas e no

caso específico de pescados, o descongelamento deve completar-se no dia do

consumo (ate 24 horas); após o descongelamento, os produtos devem ser

armazenados sob refrigeração ate 4°C e devem ser consumidos em 72 horas

(exceto pescados = no máximo 24 horas).

5. Dessalga:

Nessa etapa, para as carnes salgadas serem submetidas à retirada do sal sob

condições seguras, deve-se adotar um dos seguintes procedimentos:

a. dessalgue através de trocas de água com temperatura até 21°C ou a cada 4

horas;

b. dessalgue em água sob refrigeração ate 10°C;

c. dessalgue através de fervura;

d. dessalgue através de fervura em solução salina, com a concentração

semelhante a do produto.

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6. Pré-preparo e preparo:

Etapa onde os alimentos sofrem modificações através de higienização,

tempero, corte, porcionamento, seleção, escolha, moagem e/ou adição de

outros ingredientes. Nesta etapa, deve-se:

a. garantir que todos os manipuladores higienizem as mãos antes de tocar em

qualquer alimento, durante os diferentes estágios do processamento e a cada

mudança de tarefa e manipulação.

b. Utilizar utensílios adequados na manipulação de alimentos e, somente em

último caso, tocar os alimentos com as mãos.

c. Higienizar as superfícies de trabalho, placas de altileno, utensílios e

equipamentos, antes e depois de cada tarefa.

d. Atentar para a não ocorrência de contaminação cruzada entre os vários

gêneros de alimentos durante a manipulação. Se tiver que usar o mesmo local

para manipular carnes, higienizar verduras, lavar utensílios, etc. deve-se lavá-

lo com água e sabão e desinfetá-lo com solução clorada 200 ppm entre uma

atividade e outra.

e. Proteger os alimentos em preparação ou prontos, garantindo que estejam

sempre cobertos com tampas, filmes plásticos ou papéis impermeáveis, os

quais não devem ser reutilizados.

f. Verificar prazo de validade e condições adequadas das latas (sem

vazamentos, ferrugens, estufamento e outros) e das embalagens (sem furos,

violações, etc.) antes de abri-las.

g. Lavar as latas, garrafas e sacos de leite antes de serem abertos e antes de

serem armazenados sob refrigeração ou congelamento.

h. Utilizar abridor devidamente limpo e desinfetado, atentando para a correta

higienização dos mesmos nos intervalos entre a abertura de produtos

diferentes.

i. Transferir o conteúdo não consumido de latas abertas para recipientes

próprios, devidamente protegidos (tampados) e identificados, armazenando-o

sob refrigeração ou sob congelamento.

j. Escolher a seco os grãos como: arroz, feijão, lentilha e outros. Lavar

criteriosamente em água corrente e enxaguar 3 vezes, no mínimo.

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k. Fazer o pré-preparo de carnes em pequenos lotes, ou seja, retirar da

refrigeração apenas a quantidade suficiente de matéria-prima para ser

trabalhada por 30 minutos sob temperatura ambiente ou por 2 horas em área

climatizada entre 12 e 18°C. Retorná-la à refrigeração (até 4°C) devidamente

identificada, assim que estiver pronta. Retirar nova partida e prosseguir

sucessivamente.

l. Manipular os produtos perecíveis pelo tempo recomendado, ou seja, em

temperatura ambiente não deve exceder 30 minutos por lote e em área

climatizada, entre 12 e 18°C, até 2 horas por lote.

m. No caso de hortifrutigranjeiros, deve-se preparar um local próprio para

higienização dos alimentos (bancadas, cubas, panelas, monoblocos, etc.)

fazendo desinfecção destes locais; desfolhar as verduras folha a folha e fazer a

triagem dos legumes e frutas um a um, retirando as partes estragadas antes de

começar a usar a água; lavar as folhas, frutas e legumes um a um, em água

potável, garantindo a limpeza e a retirada da matéria orgânica que fica aderida;

escorrer os resíduos, eliminando o sobrenadante, sempre que possível;

desinfetar, imergindo durante pelo menos 15 minutos, em solução clorada a

200 ppm, mergulhando todo o lote ao mesmo tempo; enxaguar imergindo em

água potável, sendo que para os folhosos sugere-se imergir em vinagre a 2%

por no mínimo 5 minutos; escorrer os resíduos, eliminando o sobrenadante

sempre que possível; picar, cortar, descascar ou cozinhar, de acordo com o

preparo planejado.

n. No caso de ovos, recomenda-se: não comprar ovos com a casca rachada;

não consumir ovos crus, nem alimentos preparados onde os ovos permanecem

crus; lavar os ovos em água potável, um a um, somente antes do uso; ao usá-

los, quebrá-los um a um separadamente, evitar misturar a casca com o seu

conteúdo e não utilizar ovos com a casca rachada; não preparar ovos fritos ou

pochês com gemas “moles”; preparar os ovos cozidos deixando-os cozinhar

por 7 minutos após levantar fervura; garantir 74°C na cocção dos empanados,

bolos, doces e bolinhos à base de ovos; usar somente ovos desidratados ou

pasteurizados nas preparações que exijam ovos crus ou aqueles onde os ovos

permaneçam crus após o preparo.

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7. Cocção e reaquecimento:

a. Etapa onde os alimentos devem atingir 74°C no seu interior ou combinações

conhecidas de tempo e temperatura como 65°C por 15 minutos ou 70°C por 2

minutos.

b. Elevar a temperatura de molhos quentes a serem adicionados a alguma

preparação, garantindo que ambos (molho e alimento) voltem a atingir

novamente 74°C no seu interior.

c. Elevar a temperatura do leite a ser servido, frio ou quente, garantindo

que atinjam 74°C.

ci. Atentar para que os óleos e gorduras utilizados nas frituras não sejam

aquecidos a mais de 180°C, verificando a qualidade do óleo com freqüência,

examinando-se o odor, o gosto e a cor.

8. Manutenção / Espera pós coção:

Nesta etapa, onde os alimentos que sofreram cocção aguardam atingir 55°C

para então serem levados à refrigeração, é muito importante: o uso de um

termômetro de penetração para o adequado monitoramento da temperatura,

e/ou um equipamento de redução rápida de temperatura, para agilizar o

processo.

Na espera para o fornecimento ou distribuição, os alimentos devem ser

protegidos de novas contaminações e também devem ser mantidos sob

rigoroso controle de tempo e temperatura, para não ocorrer multiplicação

microbiana: alimentos quentes devem ser mantidos a 65°C ou mais, e

alimentos frios devem ser mantidos abaixo de 10°C. A temperatura deve ser

medida no centro geométrico do alimento.

9. Distribuição / Exposição / Comercialização / Porcionamento:

Esse processo deve ser completado dentro do menor espaço de tempo

possível, ou seja, essa manipulação deve ser feita em pequenos lotes de modo

que os alimentos não permaneçam abaixo de 65°C ou acima de 10°C por mais

de 30 minutos. Deve-se atentar para o uso de recipientes bem limpos e

desinfetados, de preferência com tampas, para que os alimentos fiquem

protegidos da contaminação. A temperatura deve ser monitorada e registrada

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em impressos próprios. Os balcões térmicos devem ser mantidos limpos, com

água tratada e trocada diariamente, mantida em temperatura que confira

segurança à conservação dos alimentos a serem distribuídos.

Para a distribuição de alimentos quentes, que na cocção atingiram temperatura

de no mínimo 74°C, deve-se:

a. manter as preparações a 65°C ou mais por no máximo 12 horas;

b. manter as preparações a 60°C por no máximo 6 horas;

c. no caso de estarem abaixo de 60°C, garantir que sejam consumidas em até

3 horas.

Para alimentos frios, potencialmente perigosos, que favorecem uma rápida

multiplicação microbiana, tais como: sobremesas cremosas, maioneses,

salpicões e algumas preparações à base de frios e laticínios devem ser

distribuídos de acordo com a seguinte conduta:

a. manter as preparações em temperaturas inferiores a 10°C por no máximo 4

horas;

b. quando a temperatura estiver entre 10°C e 21°C, esses alimentos só podem

permanecer na distribuição por até 2 horas.

COLETA DE AMOSTRA

Quando: as amostras dos componentes do cardápio de cada refeição devem

ser colhidas diariamente, 1/3 do tempo antes do término da distribuição.

Recipiente para colheita: saco plástico para congelamento, desinfetado ou

esterilizado, no mínimo de 1 litro.

Utensílios para colheita: devem ser utilizados os próprios utensílios da

distribuição, um para cada tipo de alimento.

Quantidade: para análise de controle = 200g úteis do material; e para análise

fiscal = 600g, isto é, 3 amostras de 200g cada.

Técnica: identificar a embalagem com local, data, horário, produto e

responsável pela colheita; proceder a anti-sepsia das mãos; abrir o saco sem

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tocá-lo internamente nem soprá-lo; colocar a amostra do alimento; retirar o ar e

vedar com um nó o saco plástico.

Armazenamento: sob congelamento, -18°C, por 72 horas; ou sob refrigeração,

até 4°C, por 72 horas.

Transporte: Enviar imediatamente ao laboratório, sob refrigeração abaixo de

10°C em mala isotérmica ou isopor com gelo.

PROCEDIMENTOS PARA A UTILIZAÇÃO DE TERMÔMETROS

Os termômetros devem estar devidamente aferidos. O monitoramento das

temperaturas não deve propiciar risco de contaminação. Portanto, sempre que

houver o uso de termômetros par medição em alimentos, a haste deve ser

lavada e desinfetada a cada uso.

A medição da temperatura dos alimentos deve obedecer as seguintes

condutas:

a. alimentos durante o processo térmico: medir a temperatura no seu centro

geométrico.

b. alimentos prontos: medir a temperatura em sua superfície.

c. alimentos durante o descongelamento: medir a temperatura em sua

superfície.

c. matérias primas durante recebimento: medir na superfície externa sem

violar a embalagem.

Recomendações para medição durante a distribuição de refeições:

a. lavar e desinfetar o termômetro antes de iniciar a medição;

b. medir primeiro os alimentos que sofreram tratamento térmico e que são

servidos quentes;

c. higienizar o termômetro, isto é, lavá-lo e desinfetá-lo com álcool 70%;

d. prosseguir a medição com os alimentos distribuídos frios e/ou a temperatura

ambiente, iniciando com as preparações menos elaboradas para posterior

medição das mais elaboradas (temperadas, com molhos ou cremes,

preparações mistas, etc);

e. higienizar o termômetro no final das medições e guardá-lo.

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O termômetro também deve ser utilizado para medição de temperatura de

equipamentos (freezer, geladeira,câmaras frigoríficas).

Após a aferição das temperaturas, as mesmas devem ser registradas em

impressos próprios.

H) CONTROLE DE QUALIDADE

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CONTROLE DE TEMPERATURA DAS PREPARAÇÕES

CONTROLE DE TEMPERATURA DE EQUIPAMENTOS (CÂMARAS)

DIA HORÁRIO EQUIPAMENTO DIA HORÁRIO EQUIPAMENTO

Congelamento Descongelamento Latícineos Hortifruti Congelamento Descongelamento Latícineos Hortifruti

1 1

2 2

3 3

4 4

5 5

6 6

7 7

8 8

9 9

10 10

11 11

12 12

13 13

14 14

15 15

16 16

17 17

18 18

19 19

20 20

21 21

22 22

23 23

24 24

25 25

26 26

27 27

28 28

29 29

30 30

31 31

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Data Hora Arroz Feijão PTN Guarnição Salada Salada Salada Ass.

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

REGISTRO DE PARTICIPAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS EM TREINAMENTOS

Razão social:

Nome fantasia:

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Responsável técnico:

Endereço:

Bairro: Município: UF:

CEP:

Nome do instrutor:

Conteúdo programático:

Data: Carga horária:

Nome do funcionário Assinatura

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I) UTILIZAÇÃO DE SOBRA LIMPA

A utilização de sobras de alimentos prontos que não foram para a distribuição somente

pode ser realizada quando estritamente necessária e desde que todas as etapas de

controle de tempo e temperatura tenham sido monitoradas com exatidão.

As sobras de alimentos quentes que ficaram acima de 65°C por até 12 horas ou a

60°C por até 6 horas ou menos que 3 horas abaixo de 60°C podem ser assim

conduzidas:

a. para uma próxima distribuição em até 12 horas no máximo: reaquecer até atingirem

novamente 74°C e daí serem mantidas em condições seguras de temperatura e tempo

até o momento da distribuição;

b. para refrigeração: reaquecer até atingirem 74°C, aguardar atingir 55°C na

superfície, daí serem resfriadas a 21°C em 2 horas e então, em mais 6 horas atingir

4°C, para serem reaproveitadas no máximo em 24 horas;

c. para o congelamento: reaquecer até atingirem 74°C, aguardar atingir 55°C na

superfície e daí serem congeladas.

As sobras de alimentos frios que ficaram até 10°C por no máximo 4 horas ou menos

que 2 horas entre 10°C e 21°C, podem ser assim conduzidas:

a. para refrigeração: voltar a atingir 4°C em 4 horas no centro geométrico do alimento,

para serem reaproveitadas no máximo em 24 horas;

b. para a cocção, para serem reaproveitadas em pratos quentes: atingir na cocção

74°C no centro geométrico do alimento e daí serem mantidas em condições seguras

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de tempo e temperatura para a distribuição de alimentos quentes (acima de 65°C)

para serem consumidas em até 12 horas, no máximo;

c. para a cocção seguida de refrigeração: atingir 74°C, aguardar atingir 55 °C na

superfície para então serem resfriadas a 21°C em 2 horas e ainda em mais 6 horas

atingir 4°C, sendo mantidas nesta temperatura de refrigeração até o momento da

distribuição (máximo 24 horas) no caso de serem consumidas frias. Podem também

ser consumidas quentes (máximo 24 horas), desde que reaquecidas à 74°C e

mantidas em condições seguras de tempo e temperatura para distribuição de

alimentos quentes;

d. para a cocção seguida de congelamento: atingir 74°C, aguardar atingir 55°C na

superfície e daí serem congeladas.

NOTA: Jamais utilizar sobras de alimentos prontos que foram para a distribuição.

J) DESINFECÇÃO / DESINFESTAÇÃO

1. Produtos recomendados para a desinfecção dos alimentos

Princípio ativo Concentração

Hipoclorito de sódio a 2% - 2,5% 100 a 250 ppm

Hipoclorito de sódio a 1% 100 a 250 ppm

Cloro orgânico 100 a 250 ppm

Diluição de produtos para a desinfecção dos alimentos

Solução clorada a 200 – 250 ppm:

a. 10 mL (1 colher de sopa rasa) de água sanitária* para uso geral a 2% - 2,5%

em 1 litro de água;

b. 20 mL (2 colheres de sopa rasas) de hipoclorito de sódio a 1% em 1 litro de

água.

* A água sanitária deve estar entre 2,0 a 2,5% com pH de 13,5 ou pode estar

diluída a 1% cm pH 11,5; deve conter como estabilizantes, somente: hidróxido

de sódio ou de cálcio, cloreto de sódio ou de cálcio e carbonato de sódio ou de

cálcio; não deve ter adição de corantes, detergentes ou aromatizantes e; deve

estar registrado no Ministério da Saúde.

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OBS: o tempo de contato da solução clorada 200 ppm com os alimentos deve

ser de no mínimo 15 minutos. Após a desinfecção com qualquer um dos

produtos recomendados o enxágüe é obrigatório.

2. Produtos recomendados para a desinfecção ambiental

Princípio ativo Concentração

Hipoclorito de sódio a 2% - 2,5% 100 a 250 ppm

Cloro orgânico 100 a 250 ppm

Quaternário de amônio 200 ppm

Iodóforos 25 ppm

Álcool 70%

POP 4 – Controle integrado de vetores e pragas urbanas

O estabelecimento e as áreas vizinhas devem ser regularmente examinados em

busca de evidências de infestação. Como medidas preventivas destinadas a

impedir a atração, o abrigo, o acesso e/ou a proliferação de vetores e pragas

urbanas, adota-se:

a. uso de filmes plásticos para proteger alimentos;

b. fixação de molas em portas;

c. uso de telas nas janelas;

d. uso de reforço na soleira de portas;

e. manejo adequado do lixo orgânico;

f. eliminação de frestas e fendas existentes;

g. programa de limpeza e sanificação de equipamentos, utensílios e instalações

adequado;

Caso as pragas ganhem acesso ao estabelecimento, devem ser tomadas

imediatamente medidas de erradicação. São adotadas como medidas corretivas:

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A aplicação do Programa de controle integrado de Pragas prevê um conjunto

de ações fundamentais que visam eliminar ou minimizar os riscos de ocorrência de

insetos, roedores e pragas de grãos.

As instalações não devem ter:

- Acúmulo de água em drenos, ralos ou caixas de inspeção;

- Vazamentos em dutos de águas e torneiras;

- Presença de entulho, materiais fora de uso, caixas e embalagens mal armazenadas;

- Quaisquer sinais de roeduras, fezes, trilhas, pegadas e ninhos de roedores deve ser

notificada para o gerente da unidade, bem como mudas de pele, pena, ovos, odores

de pragas, etc.;

- Locais de acesso devem ter telas ou cortinas plásticas;

- Não devem existir resíduos que sirvam de alimento a aves, roedores e insetos;

- Devem ser desenvolvidos programas de limpeza de limpeza e higiene junto aos

funcionários.

- Poeira e materiais deteriorados devem ser retirados;

- Armadilhas de mola ou adesivas devem ser providas de bandeja ou adesivo que

previna queda de insetos eletrocutados no equipamento;

- Armadilhas de mola ou adesivas devem ser instaladas em bases próprias que evitem

contaminação do ambiente pela praga capturada;

- Ao instalar ratoeiras, aplicar com antecedência inseticida contra ectoparasitas que

habitam no rato enquanto com sangue quente e que irão contaminar a área limítrofe

quando da captura;

- Para iscagem, empregar recipientes próprios, sinalizados e mapeados, instalados em

áreas de não produção;

- Quaisquer produtos utilizados no combate as pragas devem ser armazenados em

local isolado, identificado, e com acesso controlado;

- Quaisquer produtos empregados devem ter registro liberado pelo órgão técnico

federal (DISAD) para uso:

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- O lixo deve ser devidamente acondicionado e retirado com freqüência determinada

pela pratica da unidade.

- Não deve haver juntas de mais 1 cm nas portas;

- É recomendável o uso de cortinas de ar nos acessos;

- São proibidos gatos, cães, etc;

- Deve existir boa iluminação em todas as áreas;

- Os produtos armazenados devem obedecer ao PVPS (primeiro que vence é o

primeiro que sai);

- Deve existir limpeza e inspeção diária na área de armazenagem;

- Linhas de esgoto e efluentes devem ser totalmente isoladas;

- Paredes e superfícies devem ser lisas, com juntas de dilatação;

- Não devem existir sacarias abertas com vazamento de produtos;

- Alicerces devem ser providos de chapas metálicas nas junções com paredes, onde o

acesso de roedores seja viável;

- Veículos e embalagens recebidos devem ser inspecionados;

- A melhor isca é o roedor que determinará, mas entre as opções citam-se: toucinho,

salame, mortadela, maçã, banana, coco, melão, manteiga, batata-doce, queijo,

mamão, etc;

1- Dicas para o registro de presença de Baratas.

IMPORTÂNCIA MÉDICA

As Baratas domésticas são responsáveis pela transmissão de várias doenças,

como distúrbios gastrointestinais (diarréias), salmoneloses, tifo, etc. transportam os

agentes das moléstias em seus pelos, patas, fezes por onde quer que andem,

causando sérios problemas em ambientes saudáveis.

NOME CIENTIFICO:

Periplaneta Americana: Barata de esgoto

Bratiella Germânica : Barata Francesinha

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SINAIS DA PRESENÇA DE BARATAS

* São facilmente vistas em locais escuros ou á noite com auxilio de um foco de luz (ou

lanterna)

* Fezes: pequenos grãos escuros, em gavetas, cantos, etc.

* Esqueletos ou cascas de ninfas, quando estas se transformam em adultas;

* Em infestações graves, há odor característico e desagradável.

2 - Dicas para Desinsetização eficaz

2.1 Realize sempre à noite.

2.2 Mude periodicamente os grupos químicos.

2.3 A cada 15 dias realizar vistoria para rever a existência de focos.

2.4 Limpe a área que será Desinsetizada, procure liberar caixas e outros objetos onde

os insetos possam esconder-se.

2.5 Procure os locais com maior incidência de insetos, isso é fácil de verificar pois

normalmente eles buscam melhores locais para reprodução ou seja: que tenha

alimento para sua manutenção, que seja quente para desenvolvimento dos ovos e é

claro que seja bem "escondidinho". Estes detalhes lembram: caixas de papelão,

material sem utilidade que ficam guardados sem grande movimentação, motores de

equipamentos, frestas em madeiras, azulejos danificados, estoques área de preparo

de alimentos.

2.6 Lave bem as áreas que serão desinsetizadas para remover restos de alimentos.

2.7 Ensaque todo os produtos que tenham embalagens porosas para que não haja

absorção do produto.

2.8 Ensaque todo e qualquer tipo de alimento ou embalagens que estejam expostos.

2.9 Ensaque utensílios e equipamentos menores.

2.10 Utilize luvas e mascaras apropriadas para evitar intoxicação do manipulador.

2.11 A bomba tem dispositivo para pressão através de bombeamento de ar.

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2.12 Oriente o manipulador que bombeie o suficiente para que a bomba funcione

como pulverizador, permitido desta forma que o produto penetre nos lugares

desejados ao invés de encharca-lo.

2.13 O manipulador devera pulverizar o produto nos locais de maior incidência com

todo cuidado para que não fique nenhuma área sem receber o produto.

2.14 Frestas, rodapés, motores de equipamentos deverão ser pulverizados com muito

cuidado, pois como já dissemos estes são os locais preferidos para estes insetos.

2.15 Os motores de equipamentos requerem cuidados especiais durante a

desinsetização. Verifique se não há fios soltos ou outro componente que poderão

danificar o equipamento após a desinsetização. Solicite auxilio a manutenção caso

seja necessário.

2.16 Após a desinsetização verifique qual foi o local com maior presença de insetos

mortos, isso mostrará sua área de reprodução ou infestação. Anote em que área foi

para que na próxima desinsetização, seu manipulador fique atento á esta área

2.17 Não lave o chão, simplesmente varra o local para retirada de insetos mortos.

Lave-o somente após 48 horas; desta forma a ação residual será mantida.

2.18 As bancadas e áreas de preparo devem ser limpas com água e sabão para

retirada do produto.

3.Freqüência do processo de desinfecção

Repita a operação trimestralmente, não permitindo a presença de insetos nas áreas de

processamento e armazenamento de alimentos. Em caso de infestação será

necessária aplicação mensal.

Empresa responsável pelo processo de desinfecção (empresa tercerizada): “Alvo

Dedetizadora”.

POP 5 – Higienização do reservatório

O reservatório de água deve ser edificado e/ou revestido de materiais que não

comprometam a qualidade da água, conforme legislação específica. Deve estar livre

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de rachaduras, vazamentos, infiltrações, descascamentos dentre outros defeitos e em

adequado estado de higiene e conservação, devendo estar devidamente tampado. O

reservatório de água deve ser higienizado, em um intervalo máximo de seis meses,

devendo ser mantidos registros da operação.

Técnica de Desinfecção (CVS – Informativo Técnico n°01/1991: Desinfecção de

reservatório – caixa d’água)

1. Cálculo da Capacidade do reservatório

a. Verificar as dimensões do reservatório: altura, largura e comprimento;

b. Calcular o volume multiplicando as 3 dimensões e multiplicar o valor achado por

1000

Ex.: Volume (litros) = altura X largura X comprimento X 1000.

2. Lavagem do reservatório

a. Fechar o registro no cavalete ou amarrar a bóia para impedir a entrada de água;

b. Esvaziar o reservatório;

c. Lavar cuidadosamente o interior do reservatório com água e escova esfregando

bem a paredes, a fim de eliminar toda sujeira aderida (não utilizar escovas de aço

para não abrasar as paredes do reservatório);

Nota: Nunca use sabão, detergente ou similar para essa operação, pois poderá

permanecer nas paredes do reservatório e posteriormente na água armazenada.

3. Cálculo da quantidade de desinfetante a ser utilizado

a. Encher o reservatório e adicionar, por intermédio de um recipiente plástico, água

sanitária, respeitando a relação de 1 (um) litro do produto para cada 1000 litros de

água do reservatório, ou seja, entre 20 e 25 ppm de cloro livre;

b. Utilizar produtos clorados (água sanitária ou similar) com registro no Ministério

da Saúde, respeitando a concentração de cloro livre indicada;

c. Promover a agitação do líquido, de modo a promover uma adequada

homogeneização da solução desinfetante com a água do reservatório;

d. Manter essa solução em contato com a água durante um período de tempo

superior a 2 horas;

e. Transcorrido esse tempo, esvaziar totalmente o reservatório, mediante a

abertura de todos os pontos de utilização de água (torneiras, vaso sanitário, etc.),

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de modo a promover a desinfecção das tubulações (ATENÇÃO: Esta água não

deverá ser utilizada como bebida ou para higiene pessoal);

f. Encher novamente o reservatório e utilizar a água normalmente.

L) MANEJO DE RESÍDUOS

Devem ser observados ou instalados recipientes adequados à necessidade da

unidade. Este deve ser recipiente com tampas, constituídos de material de fácil

higienização e sem contato manual.

Deve ser implantado quanto possível o seguinte critério:

O lixo fora da cozinha deve ficar em local fechado, isento de moscas, roedores e

outros animais.

O lixo não deve sair da cozinha pelo mesmo local onde entraram as matérias primas.

Na impossibilidade de áreas distintas, determinar horários diferenciados.

O lixo deve estar devidamente acondicionado, de modo que não represente riscos de

contaminação.

O gerenciamento da remoção e estocagem do lixo deve ser tal que não se possa

permitir o seu acúmulo na linha de produção, de maneira que se evite a contaminação

dos alimentos. Os rejeitos devem ser retirados das áreas de trabalho, todas as vezes

que sejamos necessárias.

Horários das coletas:

Imediatamente após a remoção dos rejeitos, tanto os recipientes quanto à área

utilizada para o seu armazenamento devem ser limpos e sanitizados. Os recipientes

para lixo devem estar claramente identificados.

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ANEXO

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S a borS a bor

M) MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA DOS EQUIPAMENTOS E SUA CALIBRAÇÃO

A responsabilidade de execução deste procedimento é do Gerente de unidade ou outro profissional designado por ele.

A indicação do nome do responsável encontra-se na escala de serviço.

Monitorar o plano detalhado para manutenção preventiva e corretiva conforme sua descrição. Adequar a necessidade da unidade.

Equipamento a ser

vistoriado

FREQUENCIA Vistoria

r

Procedimento p/

Prevenção

Procediment

o p/ correção

Dia da

Semana

Tempo de

vida útil

Substitu

ir em Mensal Anua

l

Bimestr

al

Descascador de legumes X Plug

liga/

desliga

Verificar

estado

de

conserv

ação

Substituir 4ª feira 6 meses

X rolamen Verificar

estado

Substituir 4ª feira 6 meses

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S a borS a bor

tos de

conserv

ação

Descascador de legumes X Motor Lubrificação Substituir

ouenrolar

4ª feira 2 anos

X Lixas

internas

Verificar desgaste Substituir 4ª feira 2 anos

X Tomada Desgaste ou

carbonização

Substituir 4ª feira 6 meses

X Tomada Desgaste ou

carbonização

Substituir 4ª feira 6 meses

X Plug liga

/ desliga

Desgaste Substituir 4ª feira 6 meses

X Manguei

ras

Verificar

envelhecimento ou

vazamento

Substituir 4ª feira 6 meses

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S a borS a bor

Liquidificador X Motor Lubrificação Substituir ou

enrolar

4ª feira 6 meses

X Fiação Verificação do

estado de

conservação

Substituir 4ª feira 1 ano

X Tomada Verificar desgaste,

carbonização

Substituir 4ª feira 6 meses

X Plug liga

/ desliga

Verificar

funcionamento

correto

Substituir 4ª feira 6 meses

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S a borS a bor

Fritadeira basculante X Termostato Verificar

funcionamento

correto

Substituir 5ª feira 1 ano

X Fiação Verificar estado de

conservação

Substituir 5ª feira 1 ano

X Resistênci

a

Verificar rachadura Substituir 5ª feira

Fogão X Cachimbos Realizar

deicarbonização

- 4ª feira 2 anos

X Injetores Verificar possíveis

vazamentos

Substituir ou

regular

4ª feira 6 meses

X Registro

de entrada

e saída de

gás

Verificar

vazamentos

Substituir 4ª feira 2 anos

Forno X Resistênci Verificar rachaduras Substituir 5ª feira 1 ano

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S a borS a bor

a

X Termostato Verificar

funcionamento

Substituir 5ª feira 6 meses

X Pintura Verificar pontos de

desgastes

Pintar 5ª feira 1 ano

Caldeirões a vapor X Manômetro Verificar

funcionamento

correto

Substituir 4ª feria 2 anos

X Tubulação

de vapor

Verificar vazamento Substituir 4ª feira 2 anos

Luminárias X Starte Verificar

funcionamento

correto

Substituir 5ª feira 1 ano

Reator Verificar

funcionamento

correto

Substituir 5ª feira 1 ano

Exaustor X Motor Lubrificação 4ª feira 4 anos

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S a borS a bor

X Filtro Substituir - 4ª feria 6 meses

X Tubulaçã

o

Descarbonização - 4ª feira 6 meses

X Plug liga

desliga

Verificar

funcionamento

correto

Substituir 4ª feira 6 meses

Amaciador de bife X Motor Verificar Substituir 5ª feira 1 ano

X Pentes Verificar encaixe

perfeito

Substituição

dos pentes

5ª feira 1 ano

X Rolo

dentado

Verificar encaixe

perfeito

Substituição 5ª feira 1 ano

X Protetor Verificar encaixe

perfeito

Substituição 5ª feira 1 ano

X Pintura Verificar pontos de

desgastes

Substituir 5ª feira 1 ano

Ar condicionado X Disjuntore

s,

Verificar estado de

conservação e

Substituiç

ão

4ª feira 2 anos

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S a borS a bor

motor,

tomada e

filtro

desgaste,

lubrificação. - Verificar

desgaste,

carbonização,

- limpeza.

Substituiç

ão

Substituiç

ão

Substituiç

ão

Instalações prediais,

tetos, paredes

X Estado de

conserva

ção,

infiltraçõe

s e

rachadura

s

Evitar vazamento de

vapor desnecessário

a fim de evitar

escurecimento

ocasionado por

bolores.

Pintura 4ª feira 1 ano

Instalações, vestiários,

armários

X Pintura

fechadura

s

Verificar desgaste Pintura e

substituiç

ão

4ª feira 1 ano

Instalações prediais.

Portas e janelas

X Pintura,

vidros,

dobradiça

Verificar manchas,

ruídos, partes soltas,

rachaduras.

Pintura,

troca de

vidros,

4ª feira 1 ano.

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S a borS a bor

s,

maçaneta

s

troca de

maçaneta

s, troca de

dobradiça

s