luciano, renan, paulo e evrson

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1 ESCOLA ESTADUAL ALBERT EINSTEIN LUCIANO DAL SOCHIO RENAM BRAMBILLA PAULO HENRIQUE AGUIRRI ALVES PAVÃO HEVRSON DA SILVA CARNEIRO SANEAMENTO BÁSICO GUARANTÃ DO NORTE MT 2011

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Trabalho dos alunos do ensino médio da Escola Estadual Albert Einstein de Guarantã do Norte - Mt

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Page 1: Luciano, renan, paulo e evrson

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ESCOLA ESTADUAL ALBERT EINSTEIN

LUCIANO DAL SOCHIO

RENAM BRAMBILLA

PAULO HENRIQUE AGUIRRI ALVES PAVÃO

HEVRSON DA SILVA CARNEIRO

SANEAMENTO BÁSICO

GUARANTÃ DO NORTE – MT

2011

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ESCOLA ESTADUAL ALBERT EINSTEIN

LUCIANO DAL SOCHIO

RENAM BRAMBILLA

PAULO HENRIQUE AGUIRRI ALVES PAVÃO

HEVRSON DA SILVA CARNEIRO

SANEAMENTO BÁSICO

TRABALHO APRESENTADO NA MATÉRIA DE

GEOGRAFIA SOBRE ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR

SÉRGIO PARA OBTENÇÃO DE NOTA E DE APRENDIZADO

GUARANTÃ DO NORTE – MT

2011

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AGRADECIMENTOS

Ao professor Sérgio pela oportunidade concedida de estarmos vendo de perto

algumas realidades do nosso município.

Á todos que nos ajudaram na realização do trabalho através de informações

importantíssimas concedidas aos integrantes do grupo.

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Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos e,

esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso planeta.

REGINA GUIMARÃES

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RESUMO

Esse trabalho tem como objetivo mostrar além do conceito de saneamento básico e

de todo o conjunto de serviço que envolve á área, é direcionado á realidade e

algumas formas de trabalho na cidade de Guarantã do Norte – MT em relação á

área do saneamento. Além de relatar á realidade do mal que estamos fazendo ao

nosso meio ambiente.

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SUMÁRIO

1. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA...............................................................7

1.1. TOPOGRAFIA..........................................................................................8

1.2. HIDROGRAFIA.........................................................................................8

1.3. CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS.....................................................8

2. SANEAMENTO BÁSICO..........................................................................9

2.1. CONCEITO...............................................................................................9

3. ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL..............................................10

3.1. CONCEITO..............................................................................................10

3.2. PROCESSO DE TRATAMENTO.............................................................10

4. ESGOTAMENTO SANITÁRIO................................................................11

4.1. CONCEITO..............................................................................................11

4.2. OBJETIVOS.............................................................................................11

5. PROJETO ESGOTAR.............................................................................12

5.1. TRATAMENTO........................................................................................12

6. DRENAGEM DAS ÁGUAS PLUVIAIS....................................................13

6.1. CONCEITO..............................................................................................13

6.2. COMPONENTES DO SISTEMA DE DRENAGEM..................................13

6.3. DIVISÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM EM GUARANTÃ....................14

7. LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS...................................15

7.1. Á IMPORTÂNCIA DO SERVIÇO DE LIMPEZA ASPÉCTOS

SANITÁRIOS............................................................................................15

7.2. RESÍDUOS SÓLIDOS, DEFINIÇÃO E TIPOLOGIA................................16

7.3. LIXO HOSPOTALAR...............................................................................17

7.4. COLÉTA URBANA...................................................................................19

7.5. EXEMPLO Á SER SEGUIDO..................................................................19

8. BIBLIOGRAFIA.......................................................................................20

9. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

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Guarantã do Norte está localizada 725 Km ao norte da Capital Cuiabá, fazendo

divisa com o estado do Pará. Sua origem começa na década de 70 quando tudo

ainda era mata habitada pelos índios Kreen-aka-rorê.

Em 1.971 o 9º Batalhão de Engenharia e Construção do Exército, recém implantado

em Cuiabá, recebeu a missão de abrir o trecho de 1.114 Km da rodovia BR 163 que

ainda faltava para interligar Cuiabá MT a Santarém no PA. Rodovia esta idealizada

pelo General JOSÉ VIEIRA COUTO DE MAGALHÃES.

Após a abertura desta rodovia no trecho de Mato Grosso, o processo de ocupação e

colonização se acelerou, logo em seguida foi aberta a MT que liga a 163 a Alta

Floresta dando início ao processo de colonização daquela região.

Aqui não foi diferente, já no ano de 1.975, Antônio Queiroz construía cercas e

realizava derrubadas para a Fazenda Cachimbo, hoje município de Matupá. A partir

do ano de 1.976 chegavam aqui na região de Guarantã do Norte os primeiros

desbravadores. Erico Ribeiro, Antônio Bezerra, Gabriel Meurer, Rafael de Souza, os

irmãos Peretto, Inocêncio Pereira e filhos, a família Queiroz, Antônio Gomes e a

cada semana novas famílias iam chegando, de tal maneira, que em 1980 as

margens da 163 estavam totalmente ocupadas por posseiros.

Quando o INCRA chegou em 1980 para implantar o Projeto PAC Peixoto de

Azevedo, o local escolhido para ser construída a cidade já havia posseiros com carta

de anuência e outro local precisou ser escolhido.

No ano de 1.979 tem início a implantação do Projeto idealizado pelo Sr. Irany Jaime

Farina, Presidente da Cooperativa Tritícola Erechim Ltda (COTREL), o qual foi

denominado PAC de Peixoto de Azevedo, projeto este criado para solucionar o

problema das famílias atingidas pela construção da barragem do Rio Jacuí, na

região de Cruz Alta-RS, e para atender os associados da cooperativa que ansiavam

por seu pedaço de terra para produzir.

Este foi o primeiro Projeto de Colonização a nível nacional realizado através de

parceria do INCRA com uma cooperativa., Tal ação significou uma inovação no

Território Brasileiro, pois pela primeira vez uma cooperativa participava de um

projeto de reforma agrária.

A Lei nº 4.378 de 16 de novembro de 1981, criou o Distrito de Guarantã, pertencente

ao Município de Colíder. O nome de Guarantã originou-se de uma árvore desta

região com este nome.

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Em 1982 o Distrito de Guarantã teve seu primeiro representante na Câmara

Municipal de Colíder na pessoa do Sr. Ovandir Batista.

9.1. TOPOGRAFIA

Pela classificação de Jurandir Sanches Ross, o relevo do município possui duas

unidades, a Depressão Marginal Sul Amazônica e os Planaltos Residuais Sul

Amazônicos, com destaque ao norte a Serra do Cachimbo.

Depressão Sul-Amazônica – Está delimitada pelo Planalto e Chapada dos Parecis,

ao sul, e pelo Planalto da Amazônia Oriental, ao norte. Portanto, essa depressão

também faz parte da região Centro-Oeste.

Planaltos Residuais Sul-Amazônicos – São planaltos cristalinos que se estendem

desde o sul do Pará até Rondônia.Têm o aspecto de uma vasta área plana com

morros de topos arredondados, distribuídos pelo espaço de forma descontínua. Ao

lado desses morros encontram-se áreas de coberturas sedimentares antigas, que

apresentam topo plano e correspondem às chapadas, como a do Cachimbo. Nessa

formação, localiza-se a serra dos Carajás, onde há grande ocorrência de minerais,

como ferro, manganês, cobre e ouro.

9.2. Hidrografia

Guarantã do Norte está localizado na Bacia Hidrográfica do rio Amazonas tendo

como principais rios de nosso município o Braço Norte, o Braço Sul e o rio

Peixotinho.

9.3. Características Geográficas

Área: 4 713,043 km²

População: 32 150 hab. Censo IBGE/2010

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Densidade: 6,82 hab./km²

10. Saneamento Básico

10.1. CONCEITO

O saneamento básico, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é

o gerenciamento ou controle dos fatores físicos que podem exercer efeitos nocivos

ao homem, prejudicando seu bem-estar físico, mental e social.

Outra definição é a trazida pela Lei do Saneamento Básico (apelido dado para a Lei

Ordinária N.º 11.445 de 05 de janeiro de 2007 que estabelece as diretrizes básicas

nacionais para o saneamento), que o define como o “conjunto de serviços, infra-

estruturas e instalações operacionais de:” abastecimento de água

potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e

drenagem e manejo das águas pluviais.

Seja qual for a definição utilizada, o certo é que o saneamento básico está

intimamente relacionado ás condições de saúde da população e mais do que

simplesmente garantir acesso aos serviços, instalações ou estruturas que citam a lei,

envolvem, também, medidas deeducação da população em geral e conservação

ambiental.

Segundo o conceito de Promoção de Saúde proposto pela OMS desde a

Conferência de Ottawa, Japão, em 1986, um dos fatores mais importantes da saúde

são as condições ambientais. O que abrange o lugar, ou meio em que se vive que,

quando insalubre pode ocasionar e transmitir várias doenças e, também, as

condições do meio ambiente em que a pessoa está inserida, pois a qualidade do ar,

da água e do solo também são fatores determinantes para saúde das pessoas.

Basta citar como exemplo as doenças respiratórias causadas pela poluição das

grandes cidades.

11. ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL

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11.1. CONCEITO

Á água que é tratada e distribuída para toda nossa cidade é captada no rio Braço

Sul ás margens da BR-163 e chega até á estação de tratamento através de

tubulação feita por baixo da terra com auxilio de bombas e até da própria gravidade

da região que leva até á central de tratamento 180m³ de água por hora, segundo nos

conta o diretor da empresa Águas de Guarantã, JUSCELINO MENEGHATI.

11.2. PROCESSO DE TRATAMENTO

O processo de tratamento dessa água é feita por etapas na seguinte seqüência:

1° Coagulação - A primeira destas etapas é a coagulação, quando a água bruta

recebe, logo ao entrar na estação de tratamento, uma dosagem de sulfato de

alumínio. Este elemento faz com que as partículas sólidas (sedimentos),

sobretudo argila, iniciem um processo de aglomeração.

2° Floculação - As partículas se transformam em flocos mais pesados.

3° Decantação - A água entra em outros tanques, onde vai ocorrer a decantação.

As impurezas, que se aglutinaram e formaram flocos, vão se separar da água

pela ação da gravidade, indo para o fundo dos tanques.

4° Filtração - A próxima etapa é a filtração, quando a água passa por filtros com

camadas diversas de seixos (pedra de rio) e de areia.

5° Cloração - A cloração, serve para eliminar os germes patogênicos (nocivos à

saúde) e garantir a qualidade da água até a torneira do consumidor.

6° Fluoretação - Opcionalmente, pode ser feita a fluoretação, quando é

adicionado fluorssilicato de sódio ou ácido fluorssilícico em dosagens adequadas.

Com o objetivo de reduzir a incidência de cárie dentária.

7° Correção de pH- A última ação neste processo de tratamento da água é a

correção de pH, mas apenas é feita quando necessária, quando é adicionada a

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barrilha leve (carbonato de sódio) para uma neutralização adequada à proteção

da tubulação da rede.

Após todo esse processo, essa água é armazenada em reservatórios, Guarantã

possui três reservatórios com capacidade para armazenamento de quinhentos mil

litros de água cada um, e então essa água é distribuída para toda á cidade conforme

á necessidade da população através de redes de encanamento de água que possui

aproximadamente 18 km de tubos espalhados por toda a cidade.

12. ESGOTAMENTO SANITÁRIO

12.1. CONCEITO

Com a utilização da água para abastecimento, como conseqüência há a geração de

esgotos. Se a destinação deste esgoto não for adequada, acabam contaminando as

águas superficiais e subterrâneas, solo, e quase que na maioria dos municípios

brasileiros (68,9% contem esgotamento sanitário adequado, sendo que somente

48% são atendidas por rede coletora de esgoto - fonte IBGE) passa a escoar a céu

aberto, constituindo assim em perigosos focos de disseminação de doenças.

12.2. Objetivos

- afastamento seguro e rápido dos esgotos;

- coleta dos esgotos individual ou coletiva (fossas ou rede coletora);

- tratamento e disposição adequada dos esgotos tratados.

Benefícios

- conservação dos recursos naturais;

- melhoria das condições sanitárias locais;

- eliminação de focos de contaminação e poluição;

- eliminação de problemas estéticos desagradáveis;

- redução das doenças ocasionadas pela água contaminada;

- redução dos recursos aplicados no tratamento de doenças;

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- diminuição dos custos no tratamento de água para abastecimento.

13. PROJETO ESGOTAR

Em Guarantã do Norte está sendo implantado pela empresa Águas de Guarantã o

PROJETO ESGOTAR, que irá realizar dês da coleta até tratamento dos resíduos do

esgoto doméstico. No total serão aproximadamente 50.000 metros de rede de

esgoto, nessa primeira etapa do projeto apenas á bacia central do município

receberá o projeto que beneficiará em torno de 12.000 habitantes. Essa rede de

tubulação estará interligada á uma “rede mestre” que irá funcionar apenas por

gravidade. Essa “rede mestre” irá passar as margens do córrego central, que segue

até aproximadamente se encontrar com córrego novo horizonte, onde próximo á

esse ponto será construída á estação de tratamento.

13.1. TRATAMENTO

Após estes resíduos chegarem até á estação, será feito o tratamento que na

primeira etapa todos os resíduos coletados serão depositados em um tanque, logo

após é feita á decantação do mesmo para separar á parte sólida da parte liquida. Á

parte sólida é retirada para outro tanque e secada ao sol, que após algum tempo

será enterrada ou até mesmo utilizada na adubação de lavouras ou outras terras. Já

á parte liquida passa por um processo biológico onde o esgoto afluente, na presença

de oxigênio dissolvido, agitação mecânica e pelo crescimento e atuação de

microorganismos específicos, forma flocos denominados lodo ativado ou lodo

biológico. Essa fase do tratamento objetiva a remoção de matéria orgânica

biodegradável presente nos esgotos. Após fim desse tratamento essa água chega á

ficar 95% pura novamente, e então é lançada novamente nos rios ou córregos.

14. DRENAGEM DAS ÁGUAS PLUVIAIS

14.1. CONCEITO

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Um sistema de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais é composto por estruturas e

instalações de engenharia destinadas ao transporte, retenção, tratamento e

disposição final das águas das chuvas.

Os sistemas de drenagem são classificados de acordo com seu tamanho em

sistemas de microdrenagem e sistemas de macrodrenagem. A microdrenagem

inclui a coleta das águas superficiais ou subterrâneas através de pequenas e médias

galerias. Já a rede de macrodrenagem engloba, além da rede de microdrenagem,

galerias de grande porte e os corpos receptores destas águas (rios ou canais).

14.2. COMPONENTES DO SISTEMA DE DRENAGEM

A seguir, encontram-se conceituados componentes de um sistema de drenagem e

manejo de águas pluviais urbanas:

► Guia ou Meio-fio: é a faixa longitudinal de separação do passeio com a rua;

► Sarjeta: é o canal situado entre a guia a e pista, destinada a coletar e conduzir as

águas de escoamento superficial até os pontos de coleta;

► Bocas-de-lobo ou bueiros: são estruturas destinadas à captação das águas

superficiais transportadas pelas sarjetas; em geral situam-se sob o passeio ou sob a

sarjeta;

► Galerias: são condutos destinados ao transporte das águas captadas nas bocas

coletoras até os pontos de lançamento. Possuem diâmetro mínimo de 400

milímetros;

► Poços de visita: são câmaras situadas em pontos previamente determinados,

destinados a permitir a inspeção e limpeza dos condutos subterrâneos;

► Trecho de galeria: é a parte da galeria situada entre dois poços de visita

consecutivos.

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► Bacias de amortecimento: são grandes reservatórios construídos para o

armazenamento temporário das águas das chuvas, que liberam esta água

acumulada de forma gradual.

14.3. DIVISÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM EM GUARANTÃ DO NORTE

O sistema de Drenagem em Guarantã do Norte é dividido segundo á topografia da

cidade, as ruas que já estão asfaltadas possuem sistema de drenagem através dos

bueiros e das galerias de tubos que escoam as águas no seguinte esquema:

► Entre á Avenida Dantes Martins de Oliveira até termino do bairro Treze de Maio

as águas são escoadas para córrego Vila Novas.

► Entre á Avenida Dantes Martins de Oliveira até paralela com BR-163 as águas

são escoadas até o córrego central, que atravessa o centro da cidade.

► Entre á paralela da Br-163 até aproximadamente Avenida Brasília no bairro jardim

vitória as águas são escoadas para Córrego Novo Horizonte.

► A partir da Avenida Brasília em sentido Leste, as águas são escoadas para

córrego conhecido popularmente como “Córrego do Porcão”.

Quem faz o estudo e define qual melhor local para as águas desaguarem é a

empresa responsável pelo asfaltamento do local que também realiza á instalação

das galerias, bueiros e bocas de lobo para captação das águas, evitando que as

águas em posem na pista.

15. LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

15.1. A importância do serviço de limpeza aspecto sanitário.

O lixo pode provocar efeitos maléficos através de:

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15

Agentes físicos:

É o caso do lixo acumulado às margens de cursos d‟água ou de canais de drenagem

e em encostas, acabando por provocar o seu assoreamento e o deslizamento dos

taludes, respectivamente.

Agentes químicos

A poluição atmosférica causada pela queima de lixo a céu aberto e a contaminação

de lençóis d‟água por substâncias químicas presentes na massa de resíduos são

exemplos típicos desta ação sobre a saúde das pessoas e o meio ambiente.

Agentes biológicos

O lixo mal acondicionado ou depositado a céu aberto constitui-se em foco de

proliferação de vetores transmissores de doenças (ratos, baratas, moscas, etc.)

Aspectos estéticos e de bem-estar:

A exposição indevida do lixo gera incômodos à população, tanto pelo seu mau odor

quanto pela poluição visual e degradação do espaço onde é lançado.

Aspecto econômico-financeiro:

O lixo, uma vez aproveitado, pode ter reduzidos os custos com a sua coleta e

disposição final. Seu aproveitamento se faz através de reciclagem de materiais

recuperáveis (papel, plástico, metal, vidro, etc.), com a fabricação de composto

orgânico ou, ainda, pelo aproveitamento do gás metano produzido durante a sua

decomposição na ausência de oxigênio.

Aspecto social:

É comum a existência, nos vazadouros de lixo e até mesmo nas ruas, de todo um

contingente de pessoas que buscam na separação e comercialização de materiais

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recicláveis uma alternativa para o seu sustento e de sua família. Isto se dá em

condições subumanas. É possível, entretanto, manter esta atividade econômica,

mas em adequadas condições de trabalho. É o caso das unidades de

beneficiamento de lixo e dos programas de coleta seletiva tratados adiante

15.2. Resíduos sólidos: Definição e tipologia

Lixo é, basicamente, todo e qualquer resíduo sólido proveniente das atividades

humanas ou gerado pela natureza em aglomerações urbanas, como folhas, galhos

de árvores, terra e areia espalhados pelo vento, etc.

A origem é o principal elemento para a caracterização dos resíduos sólidos. Os

diferentes tipos de lixo podem ser então, agrupados em quatro classes, a saber:

Lixo residencial:

Resíduos sólidos gerados nas atividades diárias em casas, apartamentos, etc.

Lixo comercial:

É aquele produzido em estabelecimentos comerciais, cujas características

dependem da atividade ali desenvolvida.

Lixo público:

São os resíduos da varrição, capina, raspagem, etc., provenientes dos logradouros

públicos (ruas e praças, por exemplo), bem como móveis velhos, galhos grandes,

aparelhos de cerâmica, entulho de obras e outros materiais inservíveis deixados

pela população, indevidamente, nas ruas ou retirados das residências através de

serviço de remoção especial.

Lixo de fontes especiais:

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17

É aquele que, em função de determinadas características peculiares que apresenta,

passa a merecer cuidados especiais em seu acondicionamento, manipulação e

disposição final, como por exemplo o lixo industrial, o hospitalar e o radioativo.

15.3. LIXO HOSPITALAR

Os resíduos de serviços de saúde (RSS), comumente associados à

denominação lixo hospitalar ou resíduo hospitalar, é o nome que se dá aos resíduos

originários de ações em hospitais. São divididos em: resíduos sólidos; resíduos em

estado sólido ou semi-sólido e líquidos cujas particularidades tornem inviável seu

lançamento na rede pública de esgotos.

Representam uma fonte de riscos à saúde humana e ao meio ambiente, devido

principalmente à falta de adoção de procedimentos técnicos adequados no manejo

das diferentes frações sólidas e líquidas geradas, como materiais biológicos

contaminados e objetos perfuro cortantes, peças anatômicas, substancias tóxicas,

inflamáveis e radioativas.

Em Guarantã do Norte, todos esses resíduos são armazenados em tambores de 200

Litros onde já é feita uma pré-separação, e a cada quinzena uma empresa

especializada vem até a cidade e recolhe esses tambores e transpor tão até á

capital Cuiabá onde será dado seu devido vim sem prejudicar o meio ambiente.

Essa empresa é especializada em proteger a Saúde e o Meio Ambiente dos danos

que esse tipo de lixo pode gerar quando disposto de forma inadequada.

Essa empresa tem como objetivo suprir as necessidades de tratamento de resíduos

gerados em unidades que executem atividades de natureza médico-assistencial

humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de

campo, laboratórios analíticos de produtos para saúde, necrotérios, funerárias e

serviços onde se realizem atividades de embalsamamento (tanatopraxia e

somatoconservação); serviços de medicina legal e barreiras sanitárias; drogarias e

farmácias inclusive as de manipulação; distribuidores de produtos farmacêuticos,

importadores, distribuidores e produtores de materiais e controles para diagnóstico;

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18

clínicas médicas/odontológicas, ambulatórios, unidades sanitárias, hospitais, centros

médicos, hemocentros, consultórios e clínicas veterinárias, laboratórios de análises

clínicas e patológicas, unidades móveis de atendimento, saúde, entre outros;

estabelecimentos de ensino e pesquisa, centros de controle de zoonoses,

desenvolvimento ou experimentação na área de farmacologia e saúde; serviços de

acupuntura e serviços de tatuagem; dentre outros similares.

No tratamento desse lixo é utiliza sistema de esterilização por autoclave, para os

resíduos pertencentes ao Grupo A e E, garantindo-se a inativação dos

microorganismos presentes, de acordo com Resolução n. 358/05 do Conselho

Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e a Resolução n. 306/04 da Agencia

Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Esta garantia está documentada pelo

constante monitoramento realizado através de indicadores biológicos informando a

completa eliminação dos agentes nocivos. Este tipo de tratamento transforma os

resíduos infectantes em resíduos inertes do grupo D, sem gerar qualquer tipo de

poluição ao meio ambiente.

Após o tratamento todos os resíduos serão dispostos em aterro sanitário licenciado

da região, com redução de 70% à 80% do volume inicial dos resíduos, já os resíduos

do Grupo B serão encaminhados para empresas licenciadas para o tratamento

adequado.

15.4. COLETA URBANA

Em Guarantã do Norte á coleta de lixo urbana é feita por uma empresa terceirizada

que foi escolhida e contratada pela prefeitura municipal. Essa empresa realiza

coletas diariamente no centro da cidade e nos demais bairros são feitas dia sim dia

não. Á empresa conta com dois caminhões para realizar á coleta e possui doze

funcionários.

Segundo dados do IBGE, á media nacional de lixo produzido no Brasil por habitante

é de 1 kg por dia. O responsável pela empresa de limpeza no município “LIMPEZA

SANTA MARIA” nos relatou que á media de lixo coletada por dia é de

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aproximadamente 20 toneladas, apesar de a população urbana ser de 23.940

habitantes.

Todo o lixo coletado no município é depositado no lixão municipal, próximo ao bairro

Santa Marta, apesar de ser irregular e não ter autorização da SEMA é único destino

do mesmo.

Os lixões causam uma grande poluição ao meio ambiente e nos lençóis freáticos, no

Brasil já existe uma Lei Federal nº 12.305 de 02 de Agosto de 2010 que diz que

todas as cidades deverão ter aterro sanitário licenciados, com reciclagem do lixo

sólido e tratamento do Chorume (líquido poluente, de cor escura e odor nauseante

originado da decomposição de resíduos orgânicos) antes de serem lançados ao

meio ambiente, mas á realidade dos aterros sanitários ainda é a minoria em todo

Brasil.

15.5. EXEMPLO Á SER SEGUIDO

Na cidade de Colíder – MT já está em funcionamento o aterro sanitário que funciona

com todas as exigências da SEMA, onde os próprios moradores já fazem uma pré

separação do lixo domiciliar, separando o lixo seco (plásticos, sacolas, latas, ferros,

etc.) do lixo úmido (restos alimentares, restos vegetais, papeis higiênicos, etc.),

depois de coletado esses lixos são levados até o aterro onde está estalado uma

usina de reciclagem que é feita separação do lixo seco. O lixo úmido é depositado

em „Valas‟ que são envelopadas por uma manta própria para evitar vazamento do

chorume, esse chorume é canalizado e depositado em tanques especiais onde é

feito o tratamento do mesmo e após não conter mais riscos ao meio ambiente é

lançado nos rios.

Em Matupá – MT foi feita construção do aterro sanitário, mas não foi licenciado pela

SEMA pois não atendeu as exigências da mesma.

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16. BIBLIOGRAFIA

http://geofacil.blogspot.com/ - Acessado 29/08/2011 ás 07h50min

http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1 – Acessado 29/08/2011 ás

08h10min

http://www.infoescola.com/saude/saneamento-basico - Acessado 29/08/2011 ás

09h45min

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21

http://www.guarantadonorte.mt.gov.br/site/news.asp?cod=2967 - Acessado

29/08/2011 ás 10h25min

http://www.maximaambiental.com.br – Acessado 09/09/2011 ás 14h00min

http://www.enge.com.br/esgoto_conceito.htm - Acessado 20/07/2011 ás 10h05min

http://www.resol.com.br/cartilha/ - Acessado 26/09/2011 ás 15h00min

Entrevistados:

COSTA, Cleves aparecida de; Bióloga da prefeitura municipal de Guarantã do Norte.

BENITTO, Clay; Diretor do Hospital Municipal Nossa Senhora do Rosário.

Guimarães, Eliane E. Donadel; Diretora do Hospital Jardim Vitória.

MENEGHATTI, Juscelino; Diretor da Empresa Águas de Guarantã.