logistica

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Os Principais Tipos de Navios Aqui mostramos um breve resumo sobre cada tipo de embarcação existente cargas... Navios de passageiros Como o nome está dizendo são aqueles projetados e construídos para tran grande quantidade de pessoas. São como grandes hotis !lutuantes. "oje principalmente para cruzeiros turísticos. #ossuem a bordo várias restaurantes$ bares$ bibliotecas$ cinema$ boite$ piscina$ salão de jogo %les caracterizam&se pelo casario de grande altura$ com vários conveses quase todo o comprimento do navio. ' casario$ assim como o costado$ t(m vigias em grande n)mero ao longo dos conveses. %m um dos conveses do ca tambm um grande n)mero de embarcaç*es salva&vidas. Carnival +estin, Carga geral - o navio que se destina ao transporte de vários g(neros$ geralmente em pequenos lotes sacarias$ caixas$ veículos encaixotados ou sobre rodas$ bobinas de papel de imprensa$ vergalh*es$ barris$ barricas$ etc... /em aberturas retangulares no convs principal e cobertas de carga chamadas escotilhas de carga$ por onde a carga embarcada para ser estivada nas cobertas e por*es. A carga içada 0suspensa1 ou arriada do cais para bordo ou vice&versa pelo equipamento do navio 0paus de carga e ou guindastes1 ou pelo existente no porto. Carga geral da 2aers3 Porta contêiners %sses navios são semelhantes aos navios de carga geral mas normalmente não possuem alm de um ou dois mastros simples sem paus de carga. As escotilhas de carga abrangem praticamente toda a área do convs e são providas de guias para encaixar os cont(iners nos por*es. Alguns desses navios apresenta guindastes especiais. Navios de operação por rolamento (RoRo) São aqueles em que a carga entra e sai para e dos por*es e cobertas na horizontal ou quase horizontal$ geralmente sobre rodas 0autom4veis$ 5nibus$ caminh*es1 ou sobre veículos 0geralmente carretas$ trailers$ estrados volantes$ etc...1. existem vários tipos de 6o6os$ como os porta carros$ porta carretas$ multi&prop4sitos$ etc...$ todos se caracterizando pela grande altura do costado e das obras mortas e pela rampa na

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Formas de transporte de cargas - Logistica

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Os Principais Tipos de Navios

Os Principais Tipos de Navios

Aqui mostramos um breve resumo sobre cada tipo de embarcao existente para transporte de cargas...

Navios de passageiros

Como o nome est dizendo so aqueles projetados e construdos para transporte de grande quantidade de pessoas. So como grandes hotis flutuantes. Hoje so usados principalmente para cruzeiros tursticos. Possuem a bordo vrias facilidades como restaurantes, bares, bibliotecas, cinema, boite, piscina, salo de jogos e ginstica, etc... Eles caracterizam-se pelo casario de grande altura, com vrios conveses, ocupando quase todo o comprimento do navio. O casario, assim como o costado, tm janelas e vigias em grande nmero ao longo dos conveses. Em um dos conveses do casario v-se tambm um grande nmero de embarcaes salva-vidas.Carnival Destiny

Carga geral

o navio que se destina ao transporte de vrios gneros, geralmente em pequenos lotes sacarias, caixas, veculos encaixotados ou sobre rodas, bobinas de papel de imprensa, vergalhes, barris, barricas, etc... Tem aberturas retangulares no convs principal e cobertas de carga chamadas escotilhas de carga, por onde a carga embarcada para ser estivada nas cobertas e pores. A carga iada (suspensa) ou arriada do cais para bordo ou vice-versa pelo equipamento do navio (paus de carga e ou guindastes) ou pelo existente no porto.Carga geral da Maersk

Porta continers

Esses navios so semelhantes aos navios de carga geral mas normalmente no possuem alm de um ou dois mastros simples sem paus de carga. As escotilhas de carga abrangem praticamente toda a rea do convs e so providas de guias para encaixar os continers nos pores. Alguns desses navios apresenta guindastes especiais.

Navios de operao por rolamento (RoRo)

So aqueles em que a carga entra e sai para e dos pores e cobertas na horizontal ou quase horizontal, geralmente sobre rodas (automveis, nibus, caminhes) ou sobre veculos (geralmente carretas, trailers, estrados volantes, etc...). existem vrios tipos de RoRos, como os porta carros, porta carretas, multi-propsitos, etc..., todos se caracterizando pela grande altura do costado e das obras mortas e pela rampa na parte de r da embarcao.Carcarrier da Maersk

Navios tanque

So navios para transporte de petrleo bruto e produtos refinados (lcool, gasolina, diesel, querosene, etc...). se caracterizam por sua superestrutura a r e longo convs principal quase sempre tendo meia nau uma ponte que vai desde a superestrutura at a proa. Essa ponte uma precauo para a segurana do pessoal, pois os navios tanques carregados passam a ter uma pequena borda livre, fazendo com que no mar seu convs seja "lavado" com frequncia pelas ondas.Shell Murex

Navios graneleiros

So navios destinados ao transporte de grandes quantidades de carga a granel: trigo, soja, minrio de ferro, etc... se caracterizam por longo convs principal onde o nico destaque so os pores.Maersk Taikung

Navios gaseiros

So navios destinados ao transporte de gases liquefeitos. Se caracterizam por apresentarem acima do convs principal tanques tpicos de formato arredondado.

Navios qumicos

So navios parecidos com os gaseiros transportando cargas qumicas especiais, tais como: enxofre lquido, cido fosfrico, soda custica, etc...

Ore-oil : So navios de carga combinada, ou seja, transportam minrio e petrleo.

Calado a designao dada profundidade a que se encontra o ponto mais baixo da quilha de uma embarcao. O calado mede-se verticalmente a partir de um ponto na superfcie externa da quilha.

Em funo do ponto da embarcao e da forma de medio existem diversas formas de expressar o calado. As mais comuns so:

Calado a meia-nau distncia vertical entre a superfcie da gua e a parte mais baixa do navio medida na seco a meia-nau, isto , a meio comprimento entre as perpendiculares dos pontos extremos da proa e popa. Em geral no correspondendo ao calado mdio, o qual a mdia aritmtica dos calados medidos sobre as perpendiculares a vante e a r do navio.

Calado mximo distncia vertical entre a superfcie da gua e a parte mais baixa da quilha do navio medida quando este estiver na condio de deslocamento em plena carga (ou deslocamento mximo).

Calado mdio mdia aritmtica dos calados medidos sobre as perpendiculares a vante e a r.

Calado mnimo distncia vertical entre a superfcie da gua e a parte mais baixa da quilha do navio medida quando este estiver na condio de deslocamento mnimo.

Calado moldado distncia vertical entre a superfcie da gua e a linha da base moldada do casco. utilizado no clculo dos deslocamentos e para a determinao das curvas hidrostticas da embarcao.

Calado normal distncia vertical entre a superfcie da gua e a parte mais baixa da quilha de uma embarcao, quando esta est com o seu deslocamento normal.

O conhecimento do calado do navio em cada condio de carga e de densidade da gua (em funo da salinidade e temperatura) fundamental para determinar a sua navegabilidade sobre zonas pouco profundas, em especial nos portos e em canais.

O calado, acrescido de um valor de segurana (o p de piloto), determina os portos onde o navio pode entrar e as barras e canais que pode atravessar em cada condio de mar.

Nalguns casos obrigatrio inscrever no costado das embarcaes um conjunto de marcas e de informaes sobre calado por forma a que as autoridades porturias possam controlar a segurana da operao dos navios e o estado de carga (a marca de carga - por vezes designada linha Plimsoll - determina a linha de gua segura para cada carga e densidade esperada da gua).

Marcas de um calado no casco de um navio Os dois navios vistos aqui parecem quase

tocar as paredes das eclusas de Miraflores Panamax (Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.)Os dois navios vistos aqui parecem quase tocar as paredes das eclusas de Miraflores.

Panamax (a forma PanMax tambm empregada) um termo que designa os navios que, devido s suas dimenses, alcanaram o tamanho limite para passar nas eclusas do Canal do Panam. Isso significa um comprimento de 1000 ps (305 m), uma largura de 110 ps (33,5 m) e uma profundidade de 85 ps (26 m).

Assim, um navio Panamax deve ter tipicamente no mximo um comprimento de 965 ps (294 m), uma largura de 106 ps (32,3 m) com um calado de 39,5 ps (12,04 m). Essas medidas so limites, restando pouco espao para erros de navegao. Nos padres atuais, um navio desse tipo considerado de tamanho mdio. Diversos ps-Panamax continers so o mais largos possvel, para um maior aproveitamento de custo. No entanto, mercadorias como cereais so transportadas principalmente em navios de tipo Panamax.

Um oficial do navio de cruzeiro MS Ryndam controla a distncia enquanto o navio passa na eclusa. (A foto mostra a vista do alto para baixo do lado do navio, somente a cabea do oficial visvel ele tem um rdio, a parede da eclusa est na parte de cima da imagem.)

Expanso:Novas eclusas so imaginadas para o Canal do Panam por causa de congestionamento. Essas eclusas seriam maiores do que um Panamax.

Canal de SuezO Canal de Suez tambm determinante do tamanho de navios, mas como ele no tem eclusas, somente o calado importante, pelo que tambem se utiliza a expresso Suezmax. No canal de Suez o Calado de 16,1 m, J o Panam o Calado de 12,04 m.

Foto de satlite do Canal de Suez, cortesia NASA.

O Canal de Suez (rabe, , Qan al-Suways) um canal longo de 163 km que liga Port-Sad, porto egpcio no Mar Mediterrneo, a Suez, no Mar Vermelho.

Ele permite s embarcaes irem da Europa sia sem terem que contornar a frica pelo cabo da Boa Esperana. Antes da sua construo, as mercadorias tinham que ser transportadas por terra entre o Mar Mediterrneo e o Mar Vermelho.

Histria

AntigidadePossivelmente no comeo da 12 Dinastia o fara Senuseret III (1878 a.C. - 1839 a.C.) deve ter construdo um canal oeste-leste escavado atravs do Wadi Tumilat, unindo o Rio Nilo ao Mar Vermelho, para o comrcio direto com Punt. Evidncias indicam sua existncia pelo menos no sculo XIII a.C. durante o reinado de Ramss II (ver [1], [2], [3], [4] ingls, [5], em espanhol). Mais tarde entrou em decadncia, e de acordo com a Histria do historiador grego Herdoto, o canal foi re-escavado por volta de 600 a.C. por Necho II, embora Necho II no tenha completado seu projeto.

O canal foi finalmente completado em cerca de 500 a.C. pelo rei Dario I, o conquistador persa do Egito. Dario comemorou seu feito com inmeras estelas de granito que ele ergue s margens do Nilo, incluindo uma prximo a Kabret, a 130 km de Suez, onde se l:

Diz o rei Dario: Eu sou um persa. Partindo da Prsia, conquistei o Egito. Eu ordenei que esse canal fosse escavado a partir do rio chamado Nilo que corre no Egito, at o mar que comea na Prsia. Quando o canal foi escavado como eu ordenei, navios vieram do Egito atravs deste canal para a Prsia, como era a minha inteno.

O canal foi novamente restaurado por Ptolomeu II Filadelfo por volta de 250 a.C. Nos 1000 anos seguintes ele ser sucessivamente modificado, destrudo, e reconstrudo, at ser totalmente abandonado no sculo VIII pelo califa abssida Al-Mansur.

O moderno Canal de Suez

Navio ancorado em El Ballah. Ferdinand de Lesseps, construtor do canal.

companhia Suez de Ferdinand de Lesseps construiu o canal entre 1859 e 1869. No final dos trabalhos, o Egito e a Frana eram os proprietrios do canal.

Estima-se que 1,5 milhes de egpcios tenham participado da construo do canal e que 125000 morreram, principalmente da clera.

Em 17 de fevereiro de 1867, o primeiro navio atravessou o canal, mas a inaugurao oficial foi em 17 de novembro de 1869. O imperador Napoleo III estava presente, e foi a premire da pera Aida. Tambm presente como jornalista convidado, o escritor portugus Ea de Queiroz escreveu uma reportagem para o Dirio de Notcias de Lisboa.

A dvida externa do Egito obrigou o pas a vender sua parte do canal ao Reino Unido, que garantia assim sua rota para as ndias. Essa compra, conduzida pelo primeiro-ministro Disraeli, foi financiada por um emprstimo do banco Rotschild. As tropas britnicas instalaram-se s margens do canal para proteg-lo em 1882.

Mais tarde, durante a Primeira Guerra Mundial, os britnicos negociaram o Acordo Sykes-Picot, que dividia o Oriente Mdio de modo a afastar a influncia francesa do canal.

Em 26 de julho de 1956, Nasser nacionaliza a companhia do canal com o intuito de financiar a construo da Barragem de Assu, aps a recusa dos Estados Unidos de fornecer os fundos necessrios. Em represlia, os bens egpcios foram gelados e a ajuda alimentar suprimida. Os principais acionrios do canal eram, ento, os britnicos e os franceses. Alm disso, Nasser denuncia a presena colonial do Reino Unido no Oriente Mdio e apia os nacionalistas na Guerra da Arglia. O Reino Unido, a Frana e Israel se lanam ento numa operao militar, batizada operao mosqueteiro, em 29 de outubro de 1956. A Crise do canal de Suez durou uma semana. A Naes Unidas confirmaram a legitimidade egpcia e condenaram a expedio franco-israelo-britnica com uma resoluo.

Aps a Guerra dos Seis Dias de 1967, o canal permaneceu fechado at 1975, com uma fora de manuteno da paz da ONU (da qual foi partcipe o Exrcito Brasileiro) permanecendo l estacionada at 1974.

Caractersticas

Litografia retratando a construo do Canal de Suez.

O canal no possui eclusas, pois todo o trajeto est ao nvel do mar, contrariamente ao canal do Panam. Seu traado apia-se em trs planos d'gua, os lagos Manzala, Timsah e Amer.

O canal permite a passagem de navios de 15 m de quilha submersa, mas trabalhos so previstos a fim de permitir a passagem de supertankers com at 22 m at 2010. Atualmente, esses enormes navios devem descarregar uma parte da carga em um barco pertencendo ao canal para poderem atravessar o canal.

A largura mdia do canal de 365 metros, dos quais 190 m so navegveis. Inicialmente, esses dois valores eram de 52 e 44 m. Situados dos dois lados do canal, os canais de derivao levam a largura total da obra a 195 km.

Aproximadamente 15000 navios por ano atravessam o canal, representando 14% do transporte mundial de mercadorias. Uma travessia demora de 11 a 16 horas.

Zona do Canal de Suez 25 de abril 1859 - incio da construo do canal.

16 de novembro de 1869 - o Canal de Suez aberto; operado e pertencente Companhia do Canal de Suez (Compagnie Universelle du Canal Maritime de Suez).

25 de novembro de 1875 - o Reino Unido torna-se acionista majoritrio do Canal de Suez (172602 aes de um total de 400000 aes ordinrias).

25 de agosto de 1882 - os britnicos tomam o controle do canal.

14 de novembro de 1936 - a Zona do Canal de Suez estabelecida, sob controle britnico.

13 de junho de 1956 - a Zona do Canal de Suez devolvida ao Egito.

26 de julho de 1956 - o Egito nacionaliza o Canal de Suez.

5 de novembro de 1956 - 22 de novembro de 1956 - foras francesas, britnicas e israelenses ocupam a Zona do Canal de Suez.

22 de dezembro de 1956 - o canal novamente devolvido ao Egito.

10 de abril de 1957 - o canal reaberto.

5 de junho de 1967 - 5 de junho de 1975 - o canal fechado e bloqueado pelo Egito.

O Canal do Panam um canal de 82 km que corta o istmo do Panam, ligando assim o Oceano Atlntico e o Oceano Pacfico.Sua localizao no Oceano Atlntico 9 18'40.47" N 79 55' 07.25 O e no Oceano Pacfico 8 55' 36.05" N 79 33' 08.69 O. Devido forma em S do Panam, o Atlntico situa-se a oeste do canal e o Pacfico a leste, invertendo a orientao usual.

O canal tem dois grupos de eclusas no lado do Pacfico e um no do Atlntico. No lado Atlntico, as portas macias de ao das eclusas triplas de Gatn tm 21 m de altura e pesam 745 toneladas cada uma, mas so to bem contrabalanadas que um motor de 30 kW suficiente para abri-las e fech-las. O lago Gatn, que fica a 26 metros acima do nvel do mar, alimentado pelo rio Chagres, onde foi construda uma barragem para a formao do lago. Do lago Gatn, o canal passa pela falha de Gaillard e desce em direo ao Pacfico, primeiramente atravs de um conjunto de eclusas em Pedro Miguel, no lago Miraflores, a 16,5 m acima do nvel do mar, e depois atravs de um conjunto duplo de eclusas em Miraflores. Todas as eclusas do canal so duplas, de modo que os barcos possam passar nas duas direes. Os navios so dirigidos ao interior das eclusas por pequenos aparelhos ferrovirios. O lado do Pacfico 24 cm mais alto do que o lado do Atntico, e tem mars muito mais altas.

Diversas ilhas situam-se no lago Gatn, incluindo a ilha Barro Colorado, um famoso santurio mundial de vida selvagem.

Histria

Localizao do canal do Panam

O sonho de um canal atravessando o istmo da Amrica Central tem suas origens h sculos, e houve srias discusses sobre a possibilidade de sua construo a partir dos anos 1820. As duas rotas mais favorveis eram as rotas atravs do Panam e atravs da Nicargua, com uma rota atravs do istmo de Tehuantepec, no Mxico, como terceira opo. A rota atravs da Nicargua foi seriamente considerada e sobrevive at hoje; veja Canal da Nicargua .

A ferrovia do Panam foi construda atravs do istmo de 1850 a 1855. A funcionalidade dessa ferrovia foi um ponto-chave no plano de construo do canal do Panam.

Antes da construo do canal do Panam, a rota mais rpida para se viajar de barco de Nova Iorque Califrnia era pelo Cabo Horn, no sul da Amrica do Sul, uma rota longa e perigosa. Aps o sucesso do Canal de Suez no Egito, os franceses estavam convencidos que eles conseguiriam conectar outros oceanos com pouca dificuldade. Ferdinand de Lesseps, que dirigiu a construo do Canal de Suez, foi inicialmente chamado para dirigir a construo deste novo canal, e a construo comeou, finalmente, em 1 de Janeiro de 1880.

No entanto, havia uma vasta diferena entre escavar areia em uma rea seca e plana e remover enormes quantidades de pedras no meio da floresta tropical. Enchentes, desmoronamentos de barro e altas taxas de mortalidade por causa da malria, da febre amarela e de outras doenas tropicais acabaram forando os franceses a abandonarem o projeto, no episdio que ficou conhecido como os Escndalos do Panam.

A independncia do PanamO presidente estado-unidense Theodore Roosevelt estava convencido de que os Estados Unidos podiam terminar o projeto, e reconheceu que o controle estado-unidense da passagem do Atlntico ao Pacfico seria de uma importncia militar e econmica considervel. O Panam fazia ento parte da Colmbia, de modo que Roosevelt comeou as negociaes com os colombianos para obter a permisso necessria. No incio de 1903, o Tratado Hay-Herran foi assinado pelos dois pases, mas o Senado colombiano no o ratificou. No que foi ento, e ainda hoje , um movimento polmico, Roosevelt deu a entender aos rebeldes panamenhos que, se eles se revoltassem contra a Colmbia, a marinha estado-unidense apoiaria a causa de independncia panamenha. O Panam acabou por proclamar sua independncia em 3 de Novembro de 1903, e o U.S.S. Nashville, em guas panamenhas, impediu toda e qualquer interferncia colombiana.

Quando as lutas comearam, Roosevelt ordenou Marinha estado-unidense estacionar navios de guerra perto da costa panamenha para "exerccios de treinamento". Muitos argumentam que o medo de uma guerra contra os Estados Unidos obrigou os colombianos a evitarem uma oposio sria ao movimento de independncia. Os panamenhos vitoriosos devolveram o favor a Roosevelt permitindo aos Estados Unidos o controle da Zona do canal do Panam em 23 de Fevereiro de 1904 por US$ 10 milhes (como previsto no Tratado Hay-Bunau-Varilla, assinado em 18 de Novembro de 1903).

Construo

Uma das eclusas do canal do Panam

O primeiro sucesso dos Estados Unidos foi eliminar a febre amarela, que matou tantos trabalhadores. Baseado nos trabalhos do mdico cubano Juan Carlos Finlay, Walter Reed havia descoberto em Cuba, durante a Guerra Hispano-Americana, que a doena era transmitida por mosquitos. Vinte mil trabalhadores franceses haviam morrido da doena; no entanto, as novas medidas sanitrias introduzidas pelo Dr. William C. Gorgas eliminaram a febre amarela em 1905 e melhoraram as condies de higiene e trabalho.

O primeiro engenheiro-chefe do projeto foi John Findlay Wallace. Atrapalhado pelas doenas e pela escassa organizao, seu trabalho no foi bom, e ele acabou por se demitir aps 1 ano. O segundo engenheiro-chefe, John Stevens, construiu a maior parte da infraestrutura necessria para a construo do canal, incluindo a construo de casas para os trabalhadores, a reconstruo da ferrovia do Panam para acomodar o transporte de carga pesado e o projeto de um mtodo eficiente de remoo dos restos da escavao por trem. Ele se demitiu em 1907. O coronel George Washington Goethals foi o ltimo engenheiro-chefe, e sua direo do projeto foi muito apreciada. O trabalho ainda era difcil, mas diversos progressos foram feitos.

De Lesseps insistira em um canal a nvel do mar, mas os engenheiros franceses jamais encontraram uma soluo para o problema causado pelo rio Chagres, que atravessava a linha do canal diversas vezes. O Chagres era passvel de diversas cheias durante a estao das chuvas, e um canal a nvel do mar implicaria a drenagem total do rio. O plano do canal a eclusas finalmente escolhido por Stevens e construdo por Goethals controlou o Chagres atravs de um imenso aterro, formando uma barragem, em Gatn. O lago artificial resultante no somente fornecia a gua e a energia hidreltrica para operar as eclusas, como tambm constitua uma "ponte de gua" que cobria um tero da distncia atravs do istmo. Sob a liderana de Goethals, o trabalho de engenharia no canal foi dividido na construo de represas, eclusas e lagos em ambos os lados, e o grande trabalho de escavao atravs da falha continental em Culebra, hoje conhecida como Falha de Gaillard. Mesmo com a mudana do plano inicial de um canal ao nvel do mar para um canal a eclusas, o volume final escavado foi de quase quatro vezes o valor estimado inicialmente por Lesseps... InauguraoO presidente estado-unidense Woodrow Wilson apertou o boto para a exploso do dique de Gamboa em 10 de Outubro de 1913, completando assim a construo do canal. Diversos trabalhadores das ndias Ocidentais trabalharam no canal, e sua mortalidade oficial eleva-se a 5609 mortos.

Construo das eclusas de Pedro Miguel, no incio dos anos 1910, mostrando as paredes centrais, vista ao norte.

Quando o canal entrou em atividade em 15 de Agosto de 1914, era uma maravilha tecnolgica. Uma complexa srie de eclusas permitia at mesmo a passagem dos maiores navios. O canal foi um trunfo estratgico e militar importantssimo para os Estados Unidos, e revolucionou os padres de transporte martimo.

Os Estados Unidos usaram o canal durante a Segunda Guerra Mundial para revitalizar sua frota devastada no Pacfico. Alguns dos maiores navios que os Estados Unidos tiveram que enviar pelo canal foram porta-avies, em particular o Essex. Eles eram to largos que, apesar de as eclusas poderem cont-los, os postes de luz que bordam o canal tiveram que ser removidos para que pudessem passar. Os mais largos navios que podem atravessar o canal so conhecidos como Panamax.

Cesso do Canal ao PanamO canal e a Zona do Canal em torno foram administrados pelos Estados Unidos at 1999, quando o controle foi passado ao Panam, como previsto pelos Tratados Torrijos-Carter, assinados em 7 de setembro de 1977, nos quais o presidente estado-unidense Jimmy Carter cede aos pedidos de controle dos panamenhos. Os tratados previam uma passagem gradual do controle aos panamenhos, que se terminou pelo controle total do canal pelo Panam em 31 de Dezembro de 1999.

O Panam tem, desde ento, melhorado o Canal, quebrando recordes de trfego, financeiros e de segurana ano aps ano.

O Canal do Panam foi declarado uma das Sete maravilhas do mundo moderno pela Sociedade estadunidense de engenheiros civis.Sete maravilhas do Mundo Antigo

Colosso de Rodes | Esttua de Zeus | Farol de Alexandria | Jardins suspensos da BabilniaMausolu de Halicarnasso | Grande Pirmide de Guiza | Templo de rtemis

Sete maravilhas do Mundo Moderno

Canal do Panam | Diques de mars | Empire State Building | EurotnelPonte Golden Gate | Torre CN | Usina hidreltrica de Itaipu

Cabo Horn (Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.)

5559' S, 6716' O

Cabo Horn

Cabo Horn o ponto mais meridional da Amrica do Sul . Encontra-se na Terra do Fogo, na poro pertencente ao Chile. Dos grandes cabos, o que se encontra mais ao sul e compe a parte norte do Estreito de Drake . At a abertura do Canal do Panam, era passagem obrigatria da rota dos navios que viajavam ao redor do globo, indo para a costa oeste dos Estados Unidos , China , India e toda a sia. As condies de navegao ao redor do cabo costumam ser particularmente severas,com fortes ventos , constituindo um marco para navegantes de todos os tipos,at nos dias atuais. Varias regatas de veleiros de oceano, como a Volvo Ocean Race, antiga Withbread Round the World Race, velejam ao redor do globo pelo Cabo Horn.

HistriaSeu nome vem da cidade holandesa de Hoorn, patrocinadora de dois navios enviados pela Companhia das ndias Ocidentais no incio do sculo XVII , capitaneados pelo navegador Jacob le Maire com o navegador Willem Schouten, para investigar a hiptese levantada por Drake da existencia de uma passagem meridional da Amrica para a sia e ndia, que romperia o monoplio do comrcio de especiaras pelos portugueses pelo Cabo da Boa Esperana , ao sul da frica. Em janeiro de 1616,eles transpuseram o cabo pela primeira vez , sob violenta tempestade.

Geografia e climaO Cabo Horn o ponto mais ao sul da Amrica do Sule pertence ao Chile, suas coordenadas so 55 59 00 S, 67 16 00 O, no final da Terra do Fogo, na ilha de Hermite. Ele ainda o limite norte do Estreito de Drake, entre a Amrica e a Antrtida. E tambm o divisor dos oceanos Pacfico e Atlntico. Os outros pontos extremos da Amrica do Sul so: ao norte a Punta Gallinas, na Colmbia, ao leste a Ponta do Seixas, no Brasil, e a oeste a Punta Parias, no Peru.

O clima na regio geralmente muito frio, com temperaturas mdias de 5 graus C. Os ventos so de 30 km/h em media, com picos de 100km/h frequentes. As condies locais so muito rudes,principalmente no inverno.

Curiosidades:Muitos escreveram sobre a passagem do Cabo Horn,ninguem mais famoso que Charles Darwin no livro sobre A Viagem do Beagle de 1832, relato de sua expedio que resultou na publicao de A Origem das Espcies ,.

Tipos de Vago:

Gaiola: Aquele que leva nimais. Geralmente so de estrutura metlica, ainda que existam os de madeira.

Vago fechado: Metlico, com escotilha, com ou sem revestimento, com porta. Serve para levar cargas secas em geral.

Vago Gndola: caixa sem tampa geralmente transporta minrio de ferro, mas transporta tambm material a granel como carvo mineral,soja etc. esvaziado atravs da tremonha.

Vago Hopper: fechado com escotilha e tremonha. (pode tb ser aberto). Possui formato especfico(comprido e com ngulos) serve para levar granis slidos. Ex: cimento

Vago plataforma: formado somente do assoalho. Serve para o transporte de madeira, produtos siderrgicos, containers, automveis, carretas, equipamentos de volume ou formas especiais.

Vago Tanque: Transporta granis lquidos , combustveis.

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Vago tanque p/ cimento

Vago de passageiros: Diferenciado por classes dormitrios e restaurantes.