líquido penetrante_andreucci

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    Ensaio por Lquidos Penetrantes - Ricardo Andreucci 1

    Prefcio

    Este trabalho representa um guia bsico para programas

    de estudos e treinamento de pessoal em Ensaio por

    Lquidos Penetrantes , contendo assuntos voltados para

    as aplicaes mais comuns e importantes deste mtodo de

    Ensaio No Destrutivo. Trata-se portanto de um material

    didtico de interesse e consulta, para os profissionais e

    estudantes que se iniciam ou estejam envolvidos com ainspeo de materiais por mtodo superficial.

    O Autor

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    Ensaio por Lquidos Penetrantes - Ricardo Andreucci 2

    Copyright

    ANDREUCCI, Assessoria e Servios Tcnicos Ltdae-mail: [email protected]

    Esta publicao poder ser obtida gratuitamente atravs de

    download nos seguintes web sites:

    www.infosolda.com.br/ andreucciwww.abende.org.br

    Edio

    Jul. 2003

    Ricardo

    Andreucc i

    Professor da Faculdade de Tecnologia deSo Paulo - FATEC/ SP, nas disciplinasde Controle da Qualidade do Curso deSoldagem e da Universidade So Camilo;

    Qualificado e Certificado pelo IBQN comoNvel III nos mtodos de ensaioradiogrfico, partculas magnticas ultra-som e lquidos penetrantes, conformenorma CNEN-NN 1.17

    Membro da Comisso de Segurana eRadioproteo da Associao Brasileirade Ensaios No Destrutivos - ABENDE.

    Diretor Tcnico da ANDREUCCI Ass. eServ. Tcnicos Ltda.

    Consultor Tcnico como Nvel III de END

    para importantes empresas brasileiras edo exterior Participante como Autor do livro

    "Soldagem" editado pelo SENAI / SP Autor do Livro "Curso Bsico de Proteo

    Radiolgica" - ABENDE / SP Autor do livro "Radiologia industrial"-

    ABENDE / SP - Jan./99

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    umr io

    Assunto Pg.

    GeneralidadesIntroduo .....................................................................................

    Finalidades do Ensaio ....................................................................Princpios Bsi................................................................................Vantagens e Limitaes do Ensaio ..................................................

    0404

    040407

    Propriedades dos Produtos e Princpios Fsicos ..................................Propriedades fsicas do penetrante ....................................................Sensibilidade do penetrante ..............................................................Propriedades do revelador .................................................................

    09091314

    Procedimentos para Ensaio .............................................................Preparao da Superfcie .................................................................Mtodos de Limpeza da Superfcie ...................................................Temperatura da Superfcie e do Lquido Penetrante ............................Tempo de Penetrao ......................................................................Remoo do Excesso de Penetrante ................................................Revelao .......................................................................................Limpeza Final .................................................................................Identificao e Correo de deficincias do Ensaio ..............................Registros dos Resultados .................................................................

    16161617181819222223

    Avaliao e Aparncia das Indicaes ................................................Fatres que afetam as indicaes .....................................................

    2424

    Segurana e Proteo ...................................................................... 27

    Critrios de Aceitao ......................................................................ASME Sec. VIII Div. 1 e 2 . ...............................................................CCH-70 ...........................................................................................AWS D1.1 ......................................................................................

    28282930

    Roteiro para Elaborao da Instruo para Ensaio.............................. 33

    Exerccios de Reviso .................................................................... 34

    Obras Consultadas .......................................................................... 50

    S

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    Preparao e limpeza inicial da superfcie

    b) Aplicao do Penetrante:

    Consiste na aplicao de um lquido chamado penetrante, geralmente de corvermelha, de tal maneira que forme um filme sobre a superfcie e que por ao dofenmeno chamado capilaridade penetre na descontinuidade. Deve ser dado umcerto tempo para que a penetrao se complete.

    Tempo de penetrao do lquido na abertura

    c) Remoo do excesso de penetrante.

    Consiste na remoo do excesso do penetrante da superfcie, atravs de produtosadequados , condizentes com o tipo de lquido penetrante aplicado , devendo a

    superfcie ficar isenta de qualquer resduo na superfcie.

    Remoo do excesso de lquido da superfcie

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    d) Revelao

    Consiste na aplio de um filme uniforme de revelador sobre a superfcie. O revelador usualmente um p fino (talco) branco. Pode ser aplicado seco ou em suspenso,em algum lquido. O revelador age absorvendo o penetrante das descontinuidades erevelando-as. Deve ser previsto um determinado tempo de revelao para sucesso doensaio.

    Aplicao do revelador e observao da indicao

    e) Avaliao e Inspeo

    Aps a aplicao do revelador, as indicaes comeam a serem observadas, atravsda mancha causada pela absoro do penetrante contido nas aberturas, e que seroobjetos de avaliao.

    A inspeo deve ser feita sob boas condies de luminosidade, se o penetrante do

    tipo visvel (cor contrastante com o revelador) ou sob luz negra, em rea escurecida,caso o penetrante seja fluorescente.

    A interpretao dos resultados deve ser baseada no Cdigo de fabricao da peaou norma aplicvel ou ainda na especificao tcnica do Cliente.

    Nesta etapa deve ser preparado um relatrio escrito que mostre as condies doensaio, tipo e identificao da pea ensaiada, resultado da inspeo e condio deaprovao ou rejeio da pea.

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    Em geral a etapa de registro das indicaes bastante demorada e complexa,quando a pea mostra muitos defeitos. Portanto , o reparo imediato das indicaesrejeitadas com posterior reteste, mais recomendvel.

    Absoro do lquido, pelo revelador, de dentro da abertura

    f) Limpeza ps ensaio

    A ltima etapa, geralmente obrigatria, a limpeza de todos os resduos deprodutos, que podem prejudicar uma etapa posterior de trabalho da pea (soldagem,usinagem, etc....).

    Vantagens e limitaes do ensaio , em comparao com outros mtodos.

    Vantagens.

    Poderamos dizer que a principal vantagem do mtodo a sua simplicidade. fcilde fazer de interpretar os resultados. O aprendizado simples, requer pouco tempo

    de treinamento do inspetor.Como a indicao assemelha-se a uma fotografia do defeito, muito fcil de avaliaros resultados. Em contrapartida o inspetor deve estar ciente dos cuidados bsicos aserem tomados (limpeza, tempo de penetrao, etc), pois a simplicidade pode setornar uma faca de dois gumes.No h limitao para o tamanho e forma das peas a ensaiar, nem tipo de material;por outro lado, as peas devem ser susceptveis limpeza e sua superfcie no podeser muito rugosa e nem porosa.O mtodo pode revelar descontinuidades (trincas) extremamente finas (da ordem de0,001 mm de abertura ).

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    Limitaes.

    S detecta descontinuidades abertas para a superfcie, j que o penetrante tem queentrar na descontinuidade para ser posteriormente revelado. Por esta razo, adescontinuidade no deve estar preenchida com material estranho.

    A superfcie do material no pode ser porosa ou absorvente j que no haveria

    possibilidade de remover totalmente o excesso de penetrante, causandomascaramento de resultados.

    A aplicao do penetrante deve ser feita numa determinada faixa de temperatura.Superfcies muito frias (abaixo de 10 oC ) ou muito quentes (acima de 52 oC) no sorecomendveis ao ensaio.

    Algumas aplicaes das peas em inspeo fazem com que a limpeza sejaefetuada da maneira mais completa possvel aps o ensaio (caso de maquinariapara indstria alimentcia, material a ser soldado posteriormente, etc). Este fatopode tornar-se limitativo ao exame, especialmente quando esta limpeza for difcil defazer.

    Junta soldada contendo trinca visual

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    ROPRIEDADES DOS PRODUTOS E PRINCPIOS

    FSICOS

    Propriedades fsicas do penetrante

    O nome penetrante vem da propriedade essencial que este produto deve ter, ouseja, sua habilidade de penetrar em aberturas finas. Um produto penetrante comboas caractersticas, deve:

    a) ter habilidade para rapidamente penetrar em aberturas finas;b) ter habilidade de permanecer em aberturas relativamente grandes;c) no evaporar ou secar rapidamente;d) ser facilmente limpo da superfcie onde for aplicado;e) em pouco tempo, quando aplicado o revelador, sair das descontinuidades onde

    tinha penetrado;f) ter habilidade em espalhar-se nas superfcies, formando camadas finas;g) ter um forte brilho (cor ou fluorescente);

    h) a cor ou a fluorescncia deve permanecer quando exposto ao calor, luz ou luznegra;

    i) no reagir com sua embalagem nem com o material a ser testado;j) no ser facilmente inflamvel;k) ser estvel quando estocado ou em uso;l) no ser demasiadamente txico ;m) ter baixo custo.

    Para que o penetrante tenha as qualidades acima, necessrio que certaspropriedades estejam presentes. Dentre elas destacam-se:

    a) Viscosidade.

    Esta propriedade por si s no define um bom ou mal penetrante (quando falamosem bom ou mal penetrante nos referimos a sua habilidade em penetrar nasdescontinuidades). A intuio nos diz que um lquido menos viscoso seria melhorpenetrante que um mais viscoso. Isto nem sempre verdadeiro, pois a gua que tembaixa viscosidade no um bom penetrante. Todavia, a viscosidade tem efeito emalguns aspectos prticos do uso do penetrante. Ele importante na velocidade comque o penetrante entra num defeito. Penetrantes mais viscosos demoram mais apenetrar nas descontinuidades. Penetrantes pouco viscosos tm a tendncia de nopermanecerem muito tempo sobre a superfcie da pea, o que pode ocasionar tempoinsuficiente para penetrao.

    P

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    Lquidos de alta viscosidade tm a tendncia de serem retirados dos defeitosquando se executa a limpeza do excesso.

    b) Tenso superficial.

    A tenso superficial de um lquido o resultado das foras de coeso entre asmolculas que formam a superfcie do lquido. Observem a figura abaixo, o lquido 1possui menor tenso superficial que os outros dois , e o lquido 3 o que possui a

    mais alta tenso superficial, lembrando o mercrio como exemplo.

    Lquido 1 Lquido 2 Lquido 3

    O

    Comparao entre 3 lquidos com propriedades de tenso superficial diferentes.

    Um lquido com baixa tenso superficial melhor penetrante, pois ele tem ahabilidade de penetrar nas descontinuidades.

    Tabela 1- Caractersticas de alguns lquidos 20 CLquido Viscosidade(centistoke)

    Tenso Superficial(Dina/cm)

    gua 1,0 72,8ter 0,3 17,0nafta 0,6 21,8

    querosene 1,6 23,0leo lubrificante 112,3 31,0

    lcool etlico 1,5 23,0

    c) Molhabilidade

    a propriedade que um lquido tem em se espalhar por toda a superfcie, no sejuntando em pores ou gotas. Melhor a molhabilidade, melhor o penetrante.

    d) Volatibilidade

    Podemos dizer, como regra geral, que um penetrante no deve ser voltil, pormdevemos considerar que para derivados de petrleo, quanto maior a volatibilidade,maior a viscosidade. Como desejvel uma viscosidade mdia, os penetrantes somediamente volteis.

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    A desvantagem que quanto mais voltil o penetrante, menos tempo de penetraopode ser dado.Por outro lado, ele tende a se volatilizar quando no interior do defeito.

    e) Ponto de fulgor

    Ponto de fulgor a temperatura na qual h uma quantidade tal de vapor na superfcie

    do lquido que a presena de uma chama pode inflam-lo.Um penetrante bom deve ter um alto ponto de fulgor (acima de 200C). A tabela 2mostra os pontos de fulgor de alguns lquidos, para comparao. Esta propriedade Importante quando consideraes sobre a segurana esto relacionadas utilizaodo produto.

    Tabela 2 - Pontos de fulgor de alguns lquidos

    LIQUIDO Ponto de FulgorAcetona - 18 C

    Nafta - 1 Clcool metlico 12 Clcool etlico 14 C

    Glicerina 160 C

    f ) Inrcia qumica

    obvio que um penetrante deve ser no inerte e no corrosivo com o material a serensaiado ou com sua embalagem quanto possvel.Os produtos oleosos no apresentam perigo. A exceo quando existememulsificantes alcalinos. Quando em contato com gua vai se formar uma mistura

    alcalina.

    Numa inspeo de alumnio ou magnsio, caso a limpeza final no seja bemexecutada, pode haver aparecimento aps um certo perodo de corroso na forma depitting.

    Quando se trabalha com ligas base de nquel, requer-se um penetrante com baixosteores de alguns elementos prejudiciais.

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    g) Habilidade de dissoluo

    Os penetrantes incorporam o produto corante ou fluorescente que deve estar o maispossvel dissolvido. Portanto, um bom penetrante deve ter a habilidade de manterdissolvido estes agentes.

    h) Toxidez

    Evidentemente um bom penetrante no pode ser txico, possuir odor exagerado enem causar irritao na pele.

    i) Penetrabilidade

    Apesar de penetrabilidade (capacidade de penetrar em finas descontinuidades) noseja a nica qualidade do lquido,a penetrabilidade est intimamente ligada s forasde atrao capilar - capilaridade. Estas foras so aquelas que fazem um lquidopenetrar expontaneamente num tubo de pequeno dimetro. Observem a figuraabaixo, o lquido 1 consegue penetrar at uma altura h1 no tubo capilar, enquantoque o lquido 2 consegue penetrar a uma altura h2 ,menor que h1 , no mesmo tubocapilar. Assim, o lquido 1 possuir melhor caractersticas de penetrabilidade nasdescontinuidades, que o lquido 2 , uma vez que as finas aberturas se comportamcomo o tubo capilar.

    h1h2

    Tubo capilar

    Lquido 1 Lquido 2

    Comparao entre dois lquidos com propriedadede capilaridade diferentes.

    A capilaridade funo da tenso superficial do lquido e de sua molhabilidade. Aabertura da descontinuidade afetar a fora capilar - menor a abertura (mais fina umatrinca) maior a fora.

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    Sensibilidade do penetrante.

    Sensibilidade do penetrante sua capacidade de detectar descontinuidades.Podemos dizer que um penetrante mais sensvel que outro quando, para aquelasdescontinuidades em particular, o primeiro detecta melhor os defeitos que osegundo.

    Os fatores que afetam a sensibilidade so:

    a) Capacidade de penetrar na descontinuidadeb) Capacidade de ser removido da superfcie, mas no do defeitoc) Capacidade de ser absorvido pelo reveladord) Capacidade de ser visualizado quando absorvido pelo revelador, mesmo empequenas quantidades.

    Algumas normas tcnicas classificam os lquidos penetrantes quanto visibilidade etipo de remoo, conforme tabela 3, abaixo:

    Tabela 3 - Tipos de Lquidos PenetrantesTIPOS MTODOS

    quanto visibilidade gua Ps-Emulsificvel SolventeTIPO I

    (Fluorescente)A B (hidroflico)

    D (lipoflico)C

    TIPO II(Luz normal)

    A - C

    OBS. Classificao conforme Cdigo ASME Sec.V - SE-165 ou ASTM E-165

    Os lquidos penetrantes devem se analisados quanto aos teores de contaminantes,tais como enxofre, flor e cloro quando sua aplicao for efetuada em materiaisinoxidveis austenticos, titnio e ligas a base de nquel. O procedimento e oslimites aceitveis para estas anlises, devem ser de acordo com a norma aplicvelde inspeo do material ensaiado.

    Penetrante Tipo II A Penetrante Tipo II C Penetrante Tipo I B ou D

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    Propriedades do revelador.

    Um revelador com boas caractersticas , deve:

    a) ter ao de absorver o penetrante da descontinuidade ;b) servir com uma base por onde o penetrante se espalhe - granulao fina ;c) servir para cobrir a superfcie evitando confuso com a imagem do defeito

    formando uma camada fina e uniforme;

    d) deve ser facilmente removvel;e) no deve conter elementos prejudiciais ao operador e ao material que estejasendo inspecionado;

    Classifica-se os reveladores conforme segue:

    a) ps secos.

    Foram os primeiros e continuam a ser usados com penetrantes fluorescentes. Osprimeiros usados compunham-se de talco ou giz. Atualmente os melhoresreveladores consistem de uma combinao cuidadosamente selecionada de ps.

    Os ps devem ser leves e fofos. Devem aderir em superfcies metlicas numacamada fina, se bem que no devem aderir em excesso, j que seriam de difcilremoo. Por outro lado, no podem flutuar no ar, formando uma poeira. Oscuidados devem ser tomados para proteger o operador. A falta de confiabilidadedeste tipo de revelador, torna o seu uso muito restrito.

    b) Suspenso aquosa de ps

    Geralmente usado em inspeo pelo mtodo fluorescente. A suspenso aumenta avelocidade de aplicao quando pelo tamanho da pea pode-se mergulha-la nasuspenso. Aps aplicao a pea seca em estufa, o que diminui o tempo desecagem. um mtodo que pode se aplicar quando usa-se inspeo automtica.A suspenso deve conter agentes dispersantes, inibidores de corroso, agentes que

    facilitam a remoo posterior.

    c) Soluo aquosa

    A soluo elimina os problemas que eventualmente possam existir com asuspenso (disperso, etc).

    Porm, materiais solveis em gua geralmente no so bons reveladores.Deve ser adicionado soluo inibidor de corroso e a concentrao deve sercontrolada, pois h evaporao.Sua aplicao , deve ser feita atravs de pulverizao.

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    d) Suspenso do p revelador em solvente

    um mtodo muito efetivo para se conseguir uma camada adequada (fina euniforme) sobre a superfcie.

    Como os solventes volatilizam rapidamente, existe pouca possibilidade deescorrimento do revelador at em superfcies em posio vertical. Sua aplicao ,

    deve ser feita atravs de pulverizao.

    Os solventes devem evaporar rapidamente e ajudar a retirar o penetrante dasdescontinuidades dando mais mobilidade a ele. Exemplos de solventes so: lcool,solventes clorados (no inflamveis). O p tem normalmente as mesmascaractersticas do mtodo de p seco.

    Os reveladores ,devem se analisados quanto aos teores de contaminantes, taiscomo enxofre, flor e cloro , quando sua aplicao for efetuada em materiaisinoxidveis austenticos, titnio e ligas a base de nquel. O procedimento e oslimites aceitveis para estas anlises, devem ser de acordo com a norma aplicvelde inspeo do material ensaiado.

    Resultado do ensaio por lquidos penetrantes de uma pea fundida

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    ROCEDIMENTO PARA ENSAIO

    Neste captulo em detalhes as etapas bsicas do ensaio, a influncia datemperatura, as correes de deficincias de execuo do ensaio e a maneira de

    registrar os dados do mesmo. importante salientar , que a aplicao do mtodo deinspeo por lquidos penetrantes deve sempre ser feita atravs de um procedimentoprviamente elaborado e aprovado, contendo todos os parmetros essenciais doensaio baseado na norma ou especificao aplicvel ao produto a ser inspecionado.As informaes tcnicas a seguir esto baseadas no Cdigo ASME Sec. V Artigo 6.

    Preparao da superfcie

    A primeira etapa a ser seguida na realizao do ensaio verificao das condiessuperficiais da pea. Dever estar isenta de resduos, sujeiras, leo, graxa equalquer outro contaminante que possa obstruir as aberturas a serem detectadas.

    Caso a superfcie seja lisa ,preparao prvia ser facilitada. o caso de peasusinadas, lixadas, etc.. Este fator inerente ao processo de fabricao.Superfcies excessivamente rugosas requerem uma preparao prvia mais eficaz,pois as irregularidades superficiais certamente prejudicaro a perfeita aplicao dopenetrante, a remoo do excesso e, portanto, o resultado final.

    As irregularidades iro dificultar a remoo, principalmente no mtodo manual. Almdo mascaramento dos resultados, h a possibilidade de que partes dos produtos delimpeza fiquem aderidas pea (fiapos de pano).

    Numa operao de esmerilhamento, um cuidado adicional deve estar presente.Deve-se evitar causar, por exemplo, sulcos sobre a pea, erro muito comum napreparao de soldas.

    Mtodos de limpeza da superfcie

    O sucesso do mtodo depende dos defeitos estarem abertos superfcie.A limpeza, portanto, de fundamental importncia. Todo produto de corroso,escria, pinturas, leo, graxa, etc... deve estar removido da superfcie.

    Pode-se utilizar o solvente que faz parte dos kits de ensaio ou solventesdisponveis no mercado, tal como thinner, ou ainda outro produto qualificado.

    P

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    Neste caso, deve-se dar suficiente tempo para que o solvente utilizado evapore-sedas descontinuidades, pois sua presena pode prejudicar o teste. Dependendo datemperatura ambiente e do mtodo utilizado, este tempo pode variar.Pode-se utilizar o desengraxamento por vapor, para remoo de leo, graxa ; ouainda limpeza qumica, soluo cida ou alcalina, escovamento manual ou rotativo,removedores de pintura, ultra-som, detergentes.

    Peas limpas com produtos a base de gua, a secagem posterior muito

    importante. Cuidados tambm so importantes para evitar corroso das superfcies .

    Os processos de jateamento, lixamento e aqueles que removem metal(esmerilhamento), devem ser evitados, pois tais processos podem bloquear asaberturas da superfcie e impedir a penetrao do produto penetrante. Entretanto,tais mtodos de limpeza podem em alguns processos de fabricao do material aensaiar, serem inevitveis e inerentes a estes processos.

    Esta etapa muito importante e o operador deve ter conscincia de que o materialna rea de interesse esteje aparente, sem xidos ou qualquer sujeira que possamascarar a observao da descontinuidade.

    Temperatura da superfcie e do lquido penetrante:

    Poderamos dizer que a temperatura tima de aplicao do penetrante de 20 C eas superfcies no devem estar abaixo de 10 C. Temperaturas ambientes mais altas(acima de 52 C) aumentam a evaporao dos constituintes volteis do penetrante,tornando-o insuficiente. Acima de certo valor ( > 100 C) h o risco de inflamar.A observao e controle da temperatura um fator de grande importncia, que deveestar claramente mencionado no procedimento de ensaio.

    Aplicao do penetrante.

    O penetrante pode ser aplicado em spray, por pincelamento, com rolo de pintura oumergulhando-se as peas em tanques. Este ltimo processo vlido parapequenas. Neste caso as peas so colocadas em cestos. Deve-se escolher umprocesso de aplicao do penetrante, condizente com as dimenses das peas ecom o meio ambiente em que ser aplicado o ensaio. Por exemplo : peasgrandes,e ambientes fechados, em que o inspetor escolha o mtodo de aplicao dopenetrante por pulverizao, certamente isto ser um transtorno tanto para aspessoas que trabalhem prximo ao local, assim como para o prprio inspetor.

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    Ensaio por Lquidos Penetrantes - Ricardo Andreucci 18

    Aplicao do penetrante com pincel

    Tempo de Penetrao

    o tempo necessrio para que o penetrante entre dentro das descontinuidades.Este tempo varia em funo do tipo do penetrante, material a ser ensaiado,temperatura, e deve estar de acordo com a norma aplicvel de inspeo do produto aser ensaiado.

    A tabela 4 abaixo, descreve tempos mnimos de penetrao apenas para referncia ,Os tempos de penetrao corretos devem estar de acordo com a norma aplicvel defabricao/inspeo do material ensaiado. A ttulo de ilustrao podemos citar que oCdigo ASME Sec.V Art.6 recomenda temperaturas de 10 a 52 C e o ASTM E-165recomenda temperaturas de 10 a 38 oC para penetrantes fluorescentes e de 10 a 52oC para penetrantes visveis com luz normal.

    Remoo do excesso de penetrante

    Os penetrantes no lavveis em gua so quase sempre utilizados para inspeeslocais e estes so melhor removidos com panos secos ou umedecidos comsolvente. Papel seco ou pano seco satisfatrio para superfcies lisas. A superfciedeve estar completamente livre de penetrante, seno haver mascaramento dosresultados.

    Deve-se tomar o cuidado para no usar solvente em excesso, j que isto podecausar a retirada do penetrante das descontinuidades.

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    Ensaio por Lquidos Penetrantes - Ricardo Andreucci 19

    Geralmente uma limpeza grosseira com pano e papel levemente embebido emsolvente, seguido de uma limpeza feita com pano ou papel seco ou com pouco desolvente satisfatria.

    Quando as peas so inteiramente umedecidas com solvente a limpeza manual demorada e difcil. Neste caso pode-se mergulhar a pea em banho de solvente,com o inconveniente de que algum penetrante pode ser removido dasdescontinuidades. Este mtodo s deve ser usado com muito cuidado e levando-se

    em conta esta limitao.

    Quando se usa o tipo lavvel em gua, a lavagem com jato de gua satisfatria. O jato deve ser grosso para aumentar sua eficincia ou por spray. Aps lavagem comgua, a pea deve ser sca com, por exemplo, ar comprimido. A remoo usandosolvente a secagem pode ser feita por evaporao natural.

    Remoo do penetrante com pano Remoo com spray de gua

    Revelao

    A camada de revelador deve ser fina e uniforme. Pode ser aplicada com spray, nocaso de inspeo manual. Peas que foram totalmente revestidas com penetranteso mais difceis para se manter uma camada uniforme de revelador. O melhormtodo neste caso o spray.

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    Aplicao do revelador por pulverizao com pistola de pintura

    Tabela 4 - Tempos mnimos de penetrao recomendados peloASME Sec. V Art. 6.

    Material FormaTipo de

    DescontinuidadeTempo de Espera A

    min.Penetrante B Revelador C

    Alumnio,Magnsio, ao,

    bronze, titanium,altas ligas

    Fundidos e Soldasporosidade,

    trincas, (todas asformas) falta defuso, gota fria

    5 7

    Plasticos todas as formas trincas 5 7

    Vidros todas as formas trincas 5 7Ceramicas todas as formas trincas,

    porosidade5 7

    A - Para temperaturas de 10 a 52 oCB - O tempo nece''sario para a penetrao deve ser conforme a orientao do fabricante.C - A revelao se inicia to logo a cobertura do revelador estiver seca sobre a superfcie da pea. O

    tempo mximo para revelao deve ser no menor que 10 minutos. O mximo tempo permitido pararevelao de 2 horas para reveladores aquosos e 1 hora para reveladores no aquosos.

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    Secagem e inspeo

    Deve ser dado um tempo suficiente para que a pea esteja seca antes de efetuar ainspeo. Logo aps o incio da secagem , deve-se acompanhar a evoluo dasindicaes no sentido de definir e caracterizar o tipo de descontinuidade e diferencia-las entre linear ou arredondadas.O tempo de revelao varivel de acordo com o tipo da pea, tipo de defeito a serdetectado e temperatura ambiente. As descontinuidades finas e rasas, demoram

    mais tempo para serem observadas, ao contrrio daquelas maiores e querapidamente mancham o revelador.O tamanho da indicao a ser avaliada, o tamanho da mancha observada norevelador, aps o tempo mximo de avaliao permitida pelo procedimento. Em geraltempos de avaliao entre 7 a 60 minutos so recomendados.

    Iluminao

    Como todos os exames dependem da avaliao visual do operador, o grau deiluminao utilizada extremamente importante. Iluminao errada pode induzir aerro na interpretao. Alm disso, uma iluminao adequada diminui a fadiga doinspetor.

    a) Iluminao com luz natural (branca):

    A luz branca utilizada a convencional. Sua fonte pode ser: luz do sol, lmpada defilamento, lmpada fluorescente ou lmpada a vapor. Dirigindo a luz para a rea deinspeo com o eixo da lmpada formando aproximadamente 90 em relao a ela a melhor alternativa. O fundo branco da camada de revelador faz com que aindicao se torne escurecida. A intensidade da luz deve ser adequada ao tipo deindicao que se quer ver, sendo ideal acima de 500 Lux (conforme recomendadopelo Cdigo ASME Sec. V ) . O instrumento correto para medir a intensidade deiluminao no local o luxmetro, que deve estar calibrado na unidade Lux.

    b) Iluminao com Luz ultravioleta (luz negra):

    Podemos definir a luz negra como aquela que tem comprimento de onda menor doque o menor comprimento de onda da luz visvel. Ela tem a propriedade de causarem certas substncias o fenmeno da fluorescncia. O material fluorescente contidono penetrante tem a propriedade de em absorvendo a luz negra emitir energia emcomprimentos de onda maiores, na regio de luz visvel. So usados filtros queeliminam os comprimentos de onda desfavorveis (luz visvel e luz ultravioleta)permitindo somente aqueles de comprimento de onda de 3500 a 4000 . Aintensidade de luz ultravioleta que se deve ter para uma boa inspeo de 1000W/cm2.

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    O instrumento para medir a luz UV o radimetro, que deve estar calibrado naunidade "W/cm2".

    Registro dos resultados

    Limpeza final

    Aps completado o exame, necessrio na maioria dos casos executar-se uma

    limpeza final na pea, j que os resduos de teste podem prejudicar o desempenhodas peas. Uma limpeza final com solvente geralmente satisfatria. Para peaspequenas a imerso das peas em banho de detergente solventes, ou agentesqumicos , geralmente satisfatrio.

    Identificao e correo de deficincias do ensaio:

    Alguns problemas de deficincia de tcnicas de ensaio esto indicadas abaixo: preparao inicial inadequada da pea limpeza inicial inadequada cobertura incompleta da pea com penetrante remoo de excesso inadequada, causando mascaramento dos resultados escorrimento do revelador camada no uniforme do revelador revelador no devidamente agitado cobertura incompleta de revelador

    O inspetor experiente deve, fase por fase, avaliar seu trabalho e detectar asdeficincias cujos exemplos so apontados acima. Aps detect-las estas devemser imediatamente corrigidas.Observa-se que a deficincia mais comum consiste na remoo incompleta doexcesso, especialmente em ensaio manual.

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    Esta uma fase que deve ser executada com o devido cuidado, especialmente se asuperfcie bruta, ou caso de soldas.

    Registro de resultados.

    Ensaios de peas crticas devem ter seu resultado, alm dos dados do testeregistrados em relatrio, a fim de que haja uma rastreabilidade.

    Este registro deve ser executado durante o ensaio ou imediatamente aps concludoo mesmo.O relatrio deve conter (em geral):a) descrio da pea, desenho, posio, etc., e estgio de fabricao;b) variveis do teste; marca dos produtos, nmero do lote, temperatura de aplicao

    tempo de penetrao e avaliaoc) resultados do ensaio;d) laudo / disposio;e) assinatura do inspetor responsvel e data.

    RESUMO DA SEQUNCIA DO ENSAIOPreparao inicial da Superfcie conforme o procedimento;

    Tempo para Secagem dos produtos de Limpeza;

    Aplicao do penetrante conforme instrues do procedimento

    Tempo de penetrao , conforme requerido no procedimento ;

    Remoo do Excesso de penetrante, conforme instrues ;

    Tempo para Secagem dos produtos de Limpeza ;

    Aplicao do Revelador ;

    Tempo de Avaliao das indicaes

    Laudo final e registros

    Limpeza final , se requerido

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    VAL IAO E APARNCIA DAS INDICAES

    Avaliao da descontinuidade

    Relembramos o conceito de descontinuidade e defeito: A descontinuidade deve ser

    analisada luz de algum padro de aceitao, caso seja reprovvel ela se constituirem um defeito.Ao se analisar a pea o operador deve ter conscincia de que o ensaio foi executadocorretamente e as descontinuidades foram verificadas contra o padro de aceitaopr-estabelecido.

    Fatores que afetam as indicaes

    Como j foi analisado no captulo anterior, vrios so os fatores que podem afetar aaparncia das indicaes tornar o ensaio no confivel.A fonte mais comum de indicaes falsas a remoo inadequada do excesso depenetrante, o que causa, s vezes, at impossibilidade de avaliao.

    No caso dos mtodos lavveis com gua e ps emulsificvel, a lavagem defundamental importncia. O uso da luz ultra-violeta durante o processo de lavagem recomendado. Aps lavagem, existem fontes que podem re-contaminar a pea, taiscomo:

    a) penetrante nas mos do inspetorb) penetrante que sai das descontinuidades de uma pea e passa para as reas

    boas de outra pea (caso de peas pequenas).c) penetrante na bancada de inspeo.

    Deduz-se facilmente que cuidado no manuseio das peas e principalmente limpezaso necessrios para que o ensaio tenha sucesso.Independente das indicaes falsas existem as indicaes no relevantes, que oinspetor deve reconhecer. So indicaes de realmente algo que existe no sentidode que elas so causadas por descontinuidades da superfcie da pea. A maioriadelas fcil de reconhecer, porque provm diretamente do processo de fabricao.Exemplos destas indicaes so:

    pequenas incluses de areia em fundidos marcas de esmerilhamento depresses superficiais imperfeies de matria prima

    A

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    Apesar de facilmente reconhecveis, h o perigo destes interferirem ou mascararemum defeito. necessrio que o inspetor tenha o cuidado de verific-lascuidadosamente antes de aprov-las.

    Categorias de indicaes verdadeiras

    a) Indicaes em linha contnua

    Podem ser causadas por trincas, dobras, riscos ou marcas de ferramentas. Trincasgeralmente aparecerem como linhas sinuosas, dobras de forjamento como tem aaparncia de linha finas.

    b) Linha intermitente

    Podem ser causadas pelas mesmas descontinuidades acima. Quando a pea retrabalhada por esmerilhamento, martelamento, forjamento, usinagem, etc.,pores das descontinuidades abertas superfcie podem ficar fechadas.

    c) Arrendondadas.

    Causadas por porosidade ou por trinca muito profunda, resultante da grandequantidade de penetrante que absorvida pelo revelador.

    d) Interrompidas finas e pequenas

    Causadas pela natureza porosa da pea ou por gros excessivamente grosseiros deum produto fundido.

    e) Defeituosas

    Normalmente no so definidas tornando-se necessrio re-ensaiar a pea. As vezesprovm de porosidade superficial.Podem ser causadas por lavagem insuficiente (falsas).

    Tipos e aparncias das indicaes por processo de fabricao.

    a) Fundidos

    Os principais defeitos que podem aparecer nos produtos fundidos so:

    trincas de solidificao (rechupes) micro rechupes porosidade gota fria

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    incluso de areia na superfcie bolhas de gs

    b) Forjados

    Defeitos tpicos em forjados so: dobras (lap) rupturas (tear)

    fenda (burst) delaminao

    c) Laminados.

    Os laminados apresentam: delaminaes, defeitos superficiais, como dobras delaminao, fenda, etc.

    d) Roscados.

    Apresentam: trincas

    e) Materiais no metlicos

    Cermicos: trincas, porosidade

    f) Soldas

    Soldas podem apresentar: trincas superficiais ; porosidade superficial; falta de penetrao; mordeduras.

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    EGURANA E PROTEO

    Limpeza.

    Podemos dizer que as medidas de proteo pessoal contra eventuais problemas de

    sade causados por produtos utilizados no ensaio por lquido penetrante iniciam-secomo:

    conhecimento do inspetor a respeito do procedimento de ensaio; organizao pessoal e em decorrncia da limpeza da rea de trabalho;

    Manter a rea de trabalho limpa e organizada fundamental no s para a proteopessoal como para o sucesso do ensaio.

    Toxidade, aspirao exagerada, ventilao, manuseio

    Toxidade a propriedade de causar dano no corpo humano ou num material.

    Praticamente todos os materiais para ensaio com lquidos penetrantes atualmentedisponveis no apresentam grandes problemas de toxidade mas certas precauesso necessrias.Uma aspirao exagerada dos produtos volteis pode causar nusea e certasdermatoses podem ocorrer quando h contato muito prolongado dos produtos com apele.Uma precauo bsica manter uma boa ventilao do local de trabalho. Nestascondies evitada a aspirao exagerada e elimina-se o problema de uma eventualinflamao dos gases gerados (ver ponto de fulgor).Como os materiais utilizados no ensaio apresentam propriedades detergentes, elestendem a dissolver leos e gorduras. Portanto, o contato exagerado pode causarrugosidade e vermelho na pele.Isto pode causar uma infeco causando irritaes mais fortes. Deve-se tomar ocuidado de lavar as mos com bastante gua corrente e sabo. O uso de luvas emcontatos prolongados recomendvel.Se houver incio de irritao, deve-se usar sobre o local atingido um creme ou loo base de gordura animal (lanolina).

    Luz ultravioleta

    A luz ultravioleta usada nos ensaios no apresenta srios problemas de sade, jque seu comprimento de onda est por volta de 3600 .

    S

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    RITRIOS DE ACEITAO

    O critrio de aceitao de descontinuidades deve seguir a norma ou especificaoaplicvel ao produto ou componente fabricado e inspecionado.

    A ttulo de exemplo , o critrio de aceitao que segue abaixo , uma traduo livredo Cdigo ASME Sec. VIII Div.1 Apndice 8 que igual ao ASME Sec. VIII Div. 2Art. 9-2 par. 9-230 , aplicvel para soldas e componentes inspecionadas porlquidos penetrantes, e da norma CCH-70 aplicvel a superfcies fundidas acabadas.

    ASME SEC.VIII DIV.1 AP.8 ; SEC. VIII DIV 2 ART. 9-2 Par. 9-230 e Sec. I

    Avaliao das indicaes

    Uma indicao uma evidncia de uma imperfeio mecnica. Somente indicaescom dimenses maiores que 1/16 pol. ( 1,6 mm) deve ser considerada comorelevante.

    (a) Uma indicao linear aquela tendo um comprimento maior que trs vezes alargura.(b) Uma indicao arredondada aquela na forma circular ou elptica com

    comprimento igual ou menor que trs vezes a largura.(c) Qualquer indicao questionvel ou duvidosa , deve ser reinspecionada para

    determinar se indicaes relevantes esto ou no presentes.

    Critrio de Aceitao:

    Toda as superfcies devem estar livres de :(a) indicaes relevantes lineares ;(b) indicaes relevantes arredondadas maiores que 3/16 pol. (4,8 mm) ;(c) quatro ou mais indicaes relevantes arredondadas em linha separadas por 1/16

    pol. (1,6 mm) ou menos (de borda a borda) ;

    (d) uma indicao de uma imperfeio pode ser maior que a imperfeio , entretanto, o tamanho da indicao a base para a avaliao da aceitao .

    < 1,6

    C

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    Especificao tcnica para Lquidos Penetrantes - CCH-70 / PT 70-2

    Esta norma geralmente utilizada na inspeo de fundidos para aplicao emcomponentes hidrulicos, na condio acabado, ou ainda para inspeo de reasabertas para reparos.

    Avaliao das Indicaes

    Indicaes isoladas abaixo de 1,5 mm no devem ser consideradas para efeito deavaliao.

    Indicaes Lineares:

    Indies com comprimento maior ou igual a trs vezes a largura ser consideradacomo linear.

    a > 3. b

    Indicaes Arredondadas

    Indicaes com comprimento menor que trs vezes a largura ser consideradaarredondada.

    a < 3. b

    Indicaes alinhadas:

    So indicaes agregadas em L com dimenses acima de 1,5 mm arredondadas,separadas entre si de 2 mm ou menos.

    L

    d < 2 mm

    b

    a

    b

    a

    d

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    Critrio de Aceitao

    A rea inspecionada ser avaliada e classificada por comparao com cinco classesde qualidade numeradas de 1 a 5 , em ordem decrescente de qualidade.

    A rea de referncia para avaliao de 1 dm2 ( 100 cm2 ) na forma quadrada ouretangular com lado no superior a 250 mm.

    Classe 1 de Qualidade

    1. Nenhuma indicao arredondada com dimenso a > 3 mm ;2. Nenhuma indicao linear ;3. Nenhuma indicao alinhada ;4. A superfcie total de indicaes menor ou igual a 10 mm 2 / dm2

    Classe 2 de Qualidade

    1. Nenhuma indicao arredondada com dimenso a > 4 mm ;2. Nenhuma indicao linear ;3. Nenhuma indicao alinhada ;4. A superfcie total de indicaes menor ou igual a 20 mm 2 / dm2

    Classe 3 de Qualidade

    1. Nenhuma indicao arredondada com dimenso a > 5 mm ;2. Nenhuma indicao linear ;3. Nenhuma indicao alinhada ;4. A superfcie total de indicaes menor ou igual a 50 mm 2 / dm2

    Classe 4 de Qualidade

    1. Nenhuma indicao arredondada com dimenso a > 6 mm ;

    2. Nenhuma indicao linear ;3. Nenhuma indicao alinhada com L > 10 mm ;4. A superfcie total de indicaes menor ou igual a 125 mm 2 / dm2

    Classe 5 de Qualidade

    1. Nenhuma indicao arredondada com dimenso a > 8 mm ;2. Nenhuma indicao linear com a > 7 mm ;3. Nenhuma indicao alinhada com L > 10 mm ;4. A superfcie total de indicaes menor ou igual a 250 mm2 / dm2

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    Critrio de Aceitao de Soldas Conforme o Cdigo AWS D1.1

    O critrio de aceitao conforme AWS D1.1 o mesmo para inspeo visual e queapresentamos a seguir. O Cdigo AWS D1.1 requer que a aplicao do ensaio sejafeito de acordo com ASTM E-165.

    Traduo livre da Tabela 6.1 do AWS D1.1: 2000

    Categoria da Descontinuidade e Critrio de

    Inspeo

    Conexes notubularescarregadas

    estaticamente

    Conexes notubularescarregadas

    ciclicamente

    Conexes Tubulares( para todos os tipos

    de carregamento)

    (1) Proibio de Trincas

    Qualquer trinca inaceitvel, independente do tamanho elocalizao

    X X X

    (2) Fuso entre metal base e solda

    Deve existir fuso entre a parte adjacente do metal basee a solda

    X X X

    (3) Cratera

    Todas as crateras devem ser preenchidas paraestabelecer a dimenso especfica da solda, exceto nosterminais de soldas de filete intermitente externas aoseus comprimentos efe tivos

    X X X

    (4) Perfil das soldas

    O perfil das soldas devem estar conforme 5.24 da AWSD1.1

    X X X

    (5) Perodo de Inspeo

    Inspeo visual das soldas em todos os aos podeminiciar imediatamente aps a ter sido solda completada eresfriada na temperatura ambiente. Critrio de aceitaopara aos ASTM A514, A517 e A 709 Grau 100 e 100Wdevem estar baseados na inspeo visual realizada noantes que 48 horas da solda estar completada.

    X X X

    (6) Soldas Subdimensionadas

    A dimenso da solda de filete em qualquer trecho

    contnuo pode ser menor que o valor nominalespecificado (L) sem correo pelos seguintes valoresde ( U ):

    L UDimenso nominal especfica da solda ( mm ) Reduo permitida de L

    (mm)< 5 < 2

    6 < 2,5> 8 < 3

    Em todos os casos , a poro de sobreposio no deveexceder a 10% do comprimento da solda.Em soldas de flanges , sobreposio no permitida nosterminais para um comprimento igual a duas vezes alargura do flange.

    X X X

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    Traduo livre da Tabela 6.1 do AWS D1.1: 2000 ( CONT. )

    Categoria da Descontinuidade e Critrio deInspeo

    Conexes notubularescarregadas

    estaticamente

    Conexes notubularescarregadas

    ciclicamente

    Conexes Tubulares( para todos os tipos

    de carregamento)

    (7) Mordedura

    (A) Para materiais menores que 1 pol. ( 25,4 mm) deespessura, mordeduras no devem exceder a 1/32pol. ( 1 mm) , exceto que um mximo de 1/16 pol. (1,6 mm) sem correo para um comprimentoacumulado de 2 pol. (50 mm) em qualquer 12 pol.

    (305 mm). Para materiais iguais e maiores que 1 pol.de espessura , mordeduras no devem exceder a1/16 pol. (1mm) para qualquer comprimento de solda.

    X NA NA

    (B) Em membros primrios , mordeduras no devem sermaiores que 0,01 pol. (0,25 mm) de profundidade quandoa solda for transversal ao esforo de tenso sob qualquercondio de projeto de carga. Mordeduras no devem sermaiores que 1/32 pol. (1 mm) em profundidade para todosos casos.

    NA

    X X

    (8) Porosidade

    (A) Juntas de topo com penetrao total transversal aoesfro de tenso projetada no deve ter porosidadevisvel. Para outras soldas com chanfros e soldas defilete a soma dos dimetros das porosidades visveis de1/32 pol. (1 mm) ou maior no deve exceder 3/8 pol. (10

    mm) em qualquer 12 pol. (305 mm) de comprimento desolda .

    X NA NA

    (B) A frequncia da porosidade em soldas de filete nodeve exceder uma em cada 4 pol. (100 mm) decomprimento de solda e com mximo dimetro de 3/32pol. (2 mm). Exceo: para juntas de filete em refrosconectados a parte principal , a soma dos dimetros daporosidade no deve exceder a 3/8 pol. (10 mm) emqualquer polegada linear de solda e no deve exceder 3/4pol. (19 mm) em qualquer 12 pol. (305 mm) decomprimento de solda.

    NA X X

    (C) Juntas de topo com penetrao total transversal aoesfro de tenso projetada no deve ter porosidadevisvel . Para outras soldas com chanfros, a frequncia

    da porosidade no deve exceder uma em 4 pol. (100 mm)de comprimento e o mximo dimetro no deve exceder a3/32 pol. (2 mm) .

    NA X X

    1. Um X indica aplicabilidade para o tipo da junta ; a rea sombreada indica no aplicabilidadeConforme pode ser observado, a tabela acima apresenta as dimenses mximas das indicaespermitidas para a inspeo visual e para testes superficiais, no fazendo nenhuma distino entre osmtodos ( partculas magnticas ou lquidos penetrantes), e depende da condio de carga da peaa ser inspecionada. Sendo assim, fica sendo muito difcil a aplicao desta especificao, pois aindicao por lquidos penetrantes observada atravs da mancha do penetrante sobre o reveladore necessariamente a indicao maior que a descontinuidade, o que no considerado pelo critriode aceitao acima. Assim devemos rejeitar as indicaes com dimenses acima do especificado.

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    ote i ro para E laborao da Ins t ru o para Ensa io

    A aplicao do ensaio por lquidos penetrantes requer um procedimento escrito e de

    acordo com a norma ou Cdigo aplicvel ao componente inspecionado.O procedimento para ensaio por lquidos penetrantes deve conter itens julgadosrelevantes para sua aplicao. Segue abaixo a itenizao requerida pelo CdigoASME Sec. V Art. 6, como segue:

    Materiais , formas ou tamanhos das peas a ser inspecionadas e extenso doensaio ;

    Tipo ( nmero ou letra de designao se disponvel de cada penetrante,removedor, emulsificador , e revelador ;

    Detalhes de processamento para pr-limpeza, e secagem, incluindo materiaisde limpeza usados, e tempo mnimo permitido para secagem ;

    Detalhes de processamento para aplicao do penetrante , o tempo que o

    penetrante deve permanecer na superfcie (tempo de penetrao) , temperaturada superfcie e do penetrante durante o ensaio se diferente da faixa de 10 0C at52 0C ;

    Detalhes de processamento de remoo do excesso de penetrante dasuperfcie, e para secagem da superfcie antes de aplicar o revelador ;

    Detalhes de processamento para aplicao do revelador , e o tempo derevelao antes da interpretao;

    Detalhes de processamento para limpeza aps o ensaio.

    O procedimento para ensaio deve ser qualificado ou demonstrado ao Cliente, quandorequerido, atravs da aplicao deste em pea ou padro contendo trincas

    conhecidas e gabaritadas.

    Sempre que alteraes ou substituies for feita no grupo de famlia de materiaispenetrantes (incluindo reveladores, emulsificadores, etc..) ou na tcnica deprocessamento, pr-limpeza , o procedimento dever ser revisado.

    R

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    XERCCIOS DE REVISO

    1. A diferena entre descontinuidade e defeito :a) O defeito uma imperfeio grande e descontinuidade uma imperfeio

    pequena.

    b) A descontinuidade sempre um defeito.c) uma descontinuidade sempre inaceitvel enquanto que o defeito pode no

    afetar o servio da pea ou componente.d) O defeito uma descontinuidade que pode comprometer o servio ou

    performance da pea, enquanto que descontinuidade uma falha na estruturada pea que pode ou no comprometer a pea.

    2. Qual das afirmaes abaixo verdadeira ?a) O ensaio radiogrfico destinado a deteco de descontinuidades superficiais

    e internas.b) O ensaio ultra-sonico ideal para deteco de descontinuidades superficiais.c) O ensaio por partculas magnticas apropriado a detectar descontinuidades

    em materiais ferromagnticosd) O ensaio por lquidos penetrantes pode avaliar profundidades de trincassuperficiais.

    3. Uma vantagem do ensaio por lquidos penetrantes , em relao aos demaisE.N.D , :a) o mtodo pode ser aplicado em todos os materiais.b) o mtodo no necessita de preparao da superfcie.c) o ensaio pode detectar qualquer descontinuidade.d) o mtodo mais simples , e de fcil interpretao dos resultados.

    4. Quais dos materiais abaixo , o ensaio por lquidos penetrantes no aplicvel?a) aos inoxidveis e plsticosb) materiais forjados ou fundidosc) materiais porosos.d) nenhuma das alternativas

    5. Qual das seguintes alternativas corresponde a desvantagens para o ensaio porlquidos penetrantes?a) no pode ser aplicado a altas temperaturas.b) somente detecta descontinuidadess abertas para a superfcie.c) necessita preparao da superfcie.d) as alternativas (a) e (b) so corretas.

    E

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    6. Qual das seguintes descontinuidades, no pode ser detectada pelo ensaio porlquidos penetrantes ?a) uma trinca sub-superficial.b) uma incluso interna numa solda.c) uma falta de fuso entre passes numa solda.d) todas as alternativas so verdadeiras.

    7. O mtodo de ensaio por LP , est baseado,principalmente, nas propriedades de

    ...................... dos lquidos.a) tenso superficial e capilaridade.b) densidade especfica e viscosidadec) penetrabilidade e viscosidade cinemticad) densidade especfica e capilaridade

    8. Quais das seguintes descontinuidades pode ser detectada por LP ?a) porosidade superficialb) trincas com abertura acima de 10 mc) dupla laminao na borda de chapasd) todas as alternativas so corretas.

    9. Qual das propriedades abaixo, importante que nenhum penetrante possua ?a) alto poder de capilaridadeb) boa molhabilidadec) secagem rpidad) baixa tenso superficial

    10.Qual das seguintes propriedades desejvel que um bom penetrante deva ter:a) baixa viscosidadeb) alto grau de molhabilidadec) ponto de fulgor no inferior a 200 Cd) todas as alternativas so corretas.

    11.Os penetrantes foram desenvolvidos para penetrar em aberturas:

    a) quaisquerb) smente com aberturas maiores que 0,1 mmc) com dimenses maiores que 1md) lineares ou arredondadas

    12.Das alternativas abaixo , qual representa uma denominao comumenteusada para designar os lquidos penetrantes ?a) penetrante removvel com solventeb) penetrante lavvel em gua , ps emulsificaoc) penetrante no aquosod) as alternativas (a) e (b) so corretas.

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    13.Qual das afirmativas abaixo verdadeira ?a) a preparao da superfcie no ensaio por LP somente importante se a

    superfcie da pea estiver contaminada com leo ou graxa.b) o jateamento na preparao da superfcie , para ensaio por LP , deve ser

    sempre evitada.c) a temperatura no tem influncia no ensaio por LP.d) trinca de cratera , na superfcie da solda , no pode ser detectada por ensaio

    com LP.

    14.O mtodo mais desejvel para a remoo do excesso de penetrante removvelcom solventea) jato de gua e detergente, com baixa presso.b) forte jato de solvente qualificadoc) escova e pano mido com solvented) pano limpo umidecido com solvente adequado

    15 A borda de um chanfro preparado para soldagem , foi cortado com o processode oxi-corte. Neste caso na preparao da superfcie para o ensaio por lquidospenetrantes pode ser feita:a) usando-se apenas escova.b) por jateamentoc) por limpeza com solvente e pano limpo.d) por esmerilhamento

    16.Ao se adquirir um lote de penetrante , devemos:a) verificar se o produto est qualificado pelo procedimento aprovadob) efetuar teste de sensibilidade numa amostra do lote, usando padro

    conhecido.c) verificar a data de validade do lote.d) todas as alternativas so aplicveis.

    17.A primeira etapa para a inspeo por lquidos penetrantes, numa superfcie quese encontra pintada :

    a) aplicar o penetrante com relativo cuidado na superfcie.b) lavar minuciosamente a superfcie com detergente.c) remover completamente a pintura.d) escovar a superfcie at reduzir a camada de tinta metade.

    18.Qual das tcnicas abaixo podem ser utilizadas para a aplicao do lquidopenetrante ?a) mergulhando a pea em banho no penetrante.b) pulverizando o penetrante sobre a pea.c) atravs de rolo de pintura.d) todas as tcnicas acima podem ser utilizadas.

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    19.Qual das tcnicas abaixo mais recomendada para a aplicao do revelador ?a) com pincel macio.b) com rolo de pintura.c) por pulverizao.d) todas as tcnicas podem ser utilizadas.

    20.O termo usado para definir o perodo de tempo que o penetrante fica sobre asuperfcie ensaiada denomina-se:

    a) tempo de esperab) tempo de escoamentoc) tempo de impregnaod) tempo de penetrao

    21.A tcnica mais comum de se verificar se o excesso de lquido penetrantefluorescente foi totalmente removido , antes da aplicao do revelador :a) aplicar um jato de ar comprimido sobre a superfcieb) examinar a superfcie com luz ultravioletac) examinar a superfcie com luz infravermelha

    d) passar pano limpo ou papel sobre a superfcie ,para observar resduos depenetrante.

    22.Para a aplicao do revelador no aquoso , no ensaio por lquidospenetrantes lavveis com gua a superfcie:a) no precisa de estar scab) no precisa estar isenta de resduos de penetrantec) necessita estar limpa, sem resduos de penetrante , e sca.d) no pode ser lisa , ou usinada

    23.O problema do re-ensaio de uma pea por LP , que j tenha sido ensaiada poreste mtodo,:a) o penetrante perder parte de seu brilho e corb) o penetrante ter dificuldade na molhabilidade da superfciec) o resduo sco de penetrante dentro das descontinuidades, pode no dissolver

    , apresentando resultados pouco confiveis.d) todas as alternativas so corretas

    24.A finalidade do uso do revelador no ensaio por LP :a) facilitar a ao de capilaridade do penetranteb) absorver os resduos emulsificantes

    c) absorver o penetrante de dentro das descontinuidades, e proporcionar umfundo branco.

    d) reagir com os resduos de penetrante na superfcie

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    25.Um ensaio por lquidos penetrantes, realizado utilizando-se produtosclassificados como sistema TipoII-C , necessriamente , o excesso depenetrante deve ser removido por:a) escovamento com guab) pano limpo ,sem fiapos , umidecido com solventec) jato de gua com presso e temperatura controladasd) emulsificao e posterior lavagem com gua

    26.No ensaio por lquidos penetrantes de uma solda o inspetor utilizou-se de umaluz negra para realizar o laudo final. Conclui-se que:a) o inspetor deve ter se enganado com o tipo de luz recomendada parailuminao da superfcie.

    b) o inspetor deve ter utilizado revelador fluorescentec) o inspetor deve ter utilizado penetrante classificado como tipo I.

    d) o inspetor deve ter utilizado a luz negra para aquecer a superfcie ,at atemperatura permitida.

    27.Qual das seguintes alternativas representa um desvantagem do mtodo deinspeo por lquidos penetrantes ps emulsificvel ?a) necessita uma melhor preparao da superfcieb) requer uma operao adicional em relao aos outros.c) o tempo de penetrao demasiadamente longo.d) as alternativas (b) e (c) so corretas.

    28.Os tipos de reveladores que dispomos para a inspeo por lquidos penetrantes ,so:a) ps scos.b) no aquososc) aquososd) todas as alternativas so corretas.

    29.Qual das seguintes , uma maneira usual de designar um revelador ?a) revelador no aquoso

    b) revelador ferrosoc) revelador com alta densidaded) revelador tipo "A" ou "B"

    30.Quanto iluminao ambiente para a inspeo por lquidos penetrantes visvelcom luz natural de acordo com ASME Sec.V SE-165 :a) no h nenhum requisito importante.b) deve ser de no mnimo 500 lux.c) deve atender no mnimo de 1000 lux , sobre a superfcie.d) a luz deve ser apenas branca.

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    31.Qual das seguintes causa para o mascaramento ou no aparecimento dasindicaes ?a) lavagem e remoo vigorosa do excesso de penetranteb) camada excessiva de revelador

    c) limpeza do excesso de penetrante por pulverizao de solvente sbre asuperfcie

    d) todas as alternativas so verdadeiras

    32.O tipo de penetrante classificado como "Tipo II C" de acordo com ASME SEC.VSE-165 trata-se de:a) penetrante fluorescente ,lavvel com gua.b) penetrante visvel com luz natural , lavvel com gua.c) penetrante visvel com luz natural , removvel com solvente.d) penetrante fluorescente , removvel com solvente.

    33.A fase mais crtica na inspeo com penetrantes ps-emulsificveis :a) no tempo de penetraob) na preparao da superfciec) no tempo de avaliao das indicaesd) no tempo de emulsificao

    34.O tipo de penetrante classificado como "Tipo I A" de acordo com ASME SEC.VSE-165 Ed. 2001 , trata-se de :a) penetrante fluorescente ,lavvel com gua.b) penetrante visvel com luz natural , lavvel com gua.c) penetrante visvel com luz natural , removvel com solvente.d) penetrante fluorescente , removvel com solvente.

    35.Quando utilizamos penetrantes do Tipo II A , a remoo do excesso depenetrante da superfcie deve ser feita :a) com pano limpo ,umedecido com removedorb) com jato de gua , com presso e temperatura controladac) aps a aplicao do emulsificador , com uso de jato de gua controlado.

    d) por imerso da pea no removedor

    36.Qual o mtodo mais recomendvel para preparao da superfcie antes do ensaiopor lquidos penetrantes ?a) jateamento com areia fina.b) esmerilhamento.c) escovamento manual ou rotativo.d) limagem.

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    37.Das afirmaes abaixo,qual a que define melhor o perigo do jateamento comareia para a limpeza da superfcie ?a) a descontinuidade pode ser fechadab) o leo contaminante pode ser fechado dentro da descontinuidade.c)a areia utilizada na operao de jateamento pode ser introduzida dentro da

    descontinuidade,obstruindo a mesma.d) a operao com jateamento pode produzir outras descontinuidades.

    38.A preparao da superfcie de uma junta soldada de ao inoxidvelaustentico,deve ser feita:a) da mesma maneira que ao carbonob) com escovamento manual ou rotativoc) com o uso de solventes ou limpeza qumicad) com o uso de escovas ou ferramentas revestidas de mesmo material

    39.Uma forma usual de se fazer uma qualificao de produtos penetrantes oumesmo testar o produto penetrante adquirido, :a) determinando a viscosidade dos produtos

    b) comparar os resultados obtidos no ensaio de um bloco padro de lquidopenetrante

    c) medir a umidade dos produtosd) todas as alternativas devem ser aplicadas

    40. Na inspeo de materiais austenticos e ligas a base de nquel,os produtospenetrantes devem:

    a) atender aos requisitos normativos do teor de contaminatesb) ser fornecidos com nmero de lote dos produtosc) ter na embalagem a data de fabricao e vencimento ,claramente

    identificadosd) ser sempre lavveis com gua

    41.Qual dos tipos de penetrantes mais indicado para o ensaio de peas fundidasou com acabamento superficial grosseiro ?

    a) penetrante visvel colorido, lavvel em guab) penetrante fluorescente, removvel com solventec) penetrante visvel colorido, removvel com solvented) as alternativas (b) e (c) podem ser usadas

    42.O manchamento do revelador causado pelo afloramento do penetrante nasuperfcie contido no interior da descontinuidade , possui dimenses :a) menores que a dimenso real da descontinuidadeb) maior que a dimenso real da descontinuidadec) igual que a dimenso real da descontinuidaded) metade que a dimenso real da descontinuidade

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    43.A funo do emulsificador :a) reagir com o penetrante tornando-o lavvel com guab) melhorar o brilho vermelho do penetrantec) aumentar o poder de penetrao do penetrante , aps a reaod) aumentar a fluidez e a molhabilidade do penetrante

    44.Uma vantagem do revelador aquoso :a) as indicaes possuem cores mais vivas

    b) no escorre depois de haver sido aplicadoc) no emite vapores inflamveisd) todas as alternativas so corretas

    45.Quando aplicamos um penetrante de um lado de uma pea e procedemos arevelao pelo lado oposto a esta mesma pea , estamos realizando:a) um procedimento em desacordo com as normasb) um ensaio de estanqueidade por lquido penetrantec) a qualificao dos produtosd) este procedimento no pode ser executado , em nenhum caso

    46.Se no ensaio de uma pea por lquidos penetrantes, o processo deesmerilamento para limpeza prvia :a) no recomendado, pois poder haver obstruo das aberturas , na

    superfcie.b) pode ser utilizado , desde que for de material abrasivo do tipo xido dealumnio.

    c) as aberturas superficiais se tornaro mais fceis de serem observadas.d) o tempo de penetrao dever ser aumentado para compensar

    47.A avaliao final dos resultados do ensaio por lquidos penetrantes conformeASME Sec.VIII Div.1 Ap.8, deve ser feita:a) aps um perodo de 7 minutos , observando o tamanho real das

    descontinuidades.b) Num perodo de 60 minutos , observando o tamanho da mancha do lquido

    penetrante difundido no revelador e comparando com o critrio de aceitao.c) imediatamente aps a aplicao do revelador, aplicando o critrio de aceitaoestabelecido.

    d) aps um tempo de revelao, que o inspetor desejar, observando o tamanhoda mancha difundido no revelador,e comparando com os critrios de aceitaoaplicveis.

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    48.No ensaio por lquidos penetrantes o tempo de penetrao depende:a) do tipo de material a ser ensaiado.b) do tipo do lquido penetrante utilizado.c) do acabamento superficial da pea.d) as alternativas (a) e (b) so corretas.

    49.A faixa limite de temperatura padro, que a superfcie pode estar, para seraplicado o ensaio por lquidos penetrantes, conforme o ASME Sec.V Art . 6

    Ed.2001, :a) 10 a 52 Cb) 5 a 50 Cc) 16 a 60 Cd) 15 a 60 C

    50.Qual a iluminao mnima recomendvel quando utilizando penetrantesfluorescentes conforme ASME Sec. V , SE -165?a) 100 luxb) 1000 luxc) 540 luxd) 1000 W/cm2

    51.Qual a nica fase do ensaio por lquidos penetrantes que exigido uma certahabilidade manual do inspetor ?a) na aplicao do penetranteb) na limpeza inicialc) na aplicao do reveladord) na agitao dos produtos aerosol

    52.As avaliaes intermedirias , aps a aplicao do revelador, so necessriaspara:a) definir a forma da indicao, e diferenciar entre arredondada e linear.b) registrar e dimensionar as indicaes maiores , que mancham rapidamente o

    penetrante.

    c) verificar se no vai ocorrer contaminaes durante a revelao das indicaes.d) facilitar o registro final das indicaes.

    53.Qual das afirmaes abaixo verdadeira ?a) o ensaio por LP pode avaliar profundidade de trincasb) o ensaio por LP pode detectar qualquer descontinuidade superficialc) uma camada de revelador mais fina proporciona melhor sensibilidade no

    ensaio por LP.d) penetrantes fluorescentes so menos sensveis que os visveis com luz

    natural

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    54.Indicaes consideradas relevantes conforme o Cdigo ASME Sec. VIII Div.1 so:a) qualquer mancha do penetrante no revelador com dimenses acima de 1,6 mmb) qualquer indicao proveniente de descontinuidade com dimenses acima de

    1,6 mm.c) indicaes circulares ou elpticas com comprimento maior que trs vzes a

    largura.d) qualquer indicao proveniente de descontinuidade com dimenses menores

    que 1,6 mm.

    55.Na inspeo de soldas em ao carbono, o tempo de penetrao,de acordo com orecomendado no ASME Sec. V Art. 6, deve ser no mnimo de:a) 5 minutosb) 10 minutosc) 30 minutosd) depende se o produto lavvel a gua ou removvel com solvente

    56.Qual das alternativas define melhor a funo do profissional Nvel II certificadopara o ensaio por lquidos penetrantes de acordo com SNQC?a) interpretar cdigos e normas sobre o mtodob) relatar e julgar os resultados do ensaioc) orientar o profissional Nvel Id) as alternativas (b) e (c) so corretas

    57.Na remoo do excesso de lquido penetrante removvel com solvente , dasuperfcie , o inspetor usou pano limpo e umedecido com tetracloreto. Nestecaso:a) o inspetor agiu de forma correta.

    b) o inspetor no procedeu corretamente, uma vez que no utilizou o produtoqualificado.

    c) o inspetor no agiu corretamente, uma vez que deveria ter aspergido o solventesobre a superfcie primeiramente.

    d) nenhuma das alternativas so corretas.

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    O croquis abaixo representa os resultados obtidos no ensaio por LP numa solda, naescala 1:1

    De acordo com o Cdigo ASME Sec.VIII div.1 Ap.8 , responda as questes de 58 a61

    58.No croquis indicado , so indicaes lineares;a) 1 ,2 , 3 e 4b) 2 e 4c) 3 e 4d) no h indicaes lineares

    59.No croquis indicado , so indicaes inaceitveis :a) 2, 4, 5 e 6b) 5 , 6c) 1, 2 ,5 e 6d) todas so inaceitveis

    60.No croquis indicado , so indicaes arredondadas:

    a) 6 e 1b) 1, 5 , 6 e 3c) 1, 2 ,5 e 6d) no h indicaes arredondadas

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    61.O croquis abaixo ,representa o resultado da inspeo por lquidos penetrante deuma solda acabada.

    1 2 3

    a) as indicaes lineares so reprovadasb) as indicaes (1) e (2) so aceitveisc) somente a indicao (3) inaceitveld) todas as indicaes so reprovadas

    62.A limpeza do excesso de lquido penetrante lavvel a gua deve ser feita atravsde:a) por jato vigoroso de gua sobre a superfcie.b) por pano umedecido com solvente.c) por jato de gua com presso e temperatura controladad) escovas especiais.

    63.Em geral , trincas so:a) vazios intermetlicosb) defeito provocado por uma ruptura do metalc) incluses indesejveisd) incluses aleatrias

    64.A natureza das incluses em juntas soldadas podem ser:a) metlicasb) escriasc) no metlicasd) todas as alternativas so corretas

    65.Uma descontinuidade que se origina no interior da solda , onde houve contraodo metal , doestado lquido para o slido se chama:

    a) incluso de escriab) falta de penetraoc) porosidaded) trinca

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    66.Descontinuidades em soldas que se originam na raiz,por falta de deposio dematerial, denomina-se :a) falta de penetraob) falta de fusoc) porosidaded) trinca

    67.Observe a figura abaixo , e numere os crculos indicados na figura de acordo coma tabela :

    1 = metal depositado2 = metal base3 = zona trmicamente afetada4 = raiz da solda

    68.Nas figuras abaixo , identifique as descontinuidades existentes , escrevendo onome sob cada figura:

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    69.Associe as colunas:

    (1) TIG(2) Arco Submerso(3) Eletrodo revestido

    ( ) unio dos metais com um arco eltrico entre umeletrodo nu e o metal base sob um manto de fluxogranulado.

    (4) MIG(5) MAG

    ( ) arco eltrico entre um eletrodo nu e o metal base ,com um gs inerte protegendo o arco.

    ( ) arco eltrico entre um eletrodo de tungstnio e o

    metal base , com um gs inerte protegendo o arco.( ) arco eltrico entre um eletrodo com revestimento e

    o metal base.

    70.Um inspetor estabeleceu um procedimento de ensaio de lquidos penetrantespara determinar profundidade de trincas por este mtodo. Qual das alternativas correta ?a) isto possvel desde que o inspetor tenha um corpo de prova padrob) isto possvel desde que o inspetor utilize penetrante removvel com solventec) este mtodo de ensaio no foi desenvolvido para esta finalidaded) isto smente possvel se a trinca tiver pelo menos 10 m de abertura

    71.Das afirmaes abaixo,qual a que define melhor o problema doesmerilhamento para a limpeza prvia da superfcie a ser inspecionada porlquidos penetrantes ?a) a descontinuidade pode ser fechada por ao de remoo de metalb) o leo contaminante pode ser fechado dentro da descontinuidadec) esta operao pode ser usada normalmente sem problemasd) a operao pode produzir outras descontinuidades

    72.Qual dos mtodos abaixo que deve ser utilizado jato de gua com presso etemperatura controlada ?a) na lavagem do excesso de penetrante lavvel em guab) na lavagem do revelador aps o ensaioc) na limpeza prvia do ensaio por lquido penetranted) nunca deve ser utilizada tal tcnica no ensaio por lquido penetrante

    73.O inspetor de lquidos penetrantes, aps aplicar o revelador, foi almoar,voltando depois de 50 minutos. De acordo com ASME Sec. V Art. 6, aceitvel a conduta do inspetor ?a) simb) sim , se o inspetor for qualificadoc) sim , pois o limite 60 minutos para o laudo finald) no

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    74.A temperatura no ensaio por lquidos penetrantes:a) um fator importante que deve ser controlado para a realizao do ensaiob) no um fator importante, pois a temperatura pode oscilar de um local

    para o outroc) deve estar pelo menos sempre acima da temperatura ambiented) smente importante quando do ensaio de peas sensveis a alteraes

    de temperatura

    75.Qual dos produtos abaixo mais indicado para limpeza prvia de uma peacontendo resduos oleosos ?a) limpeza com guab) escovamento com querosenec) uso de solventes ou removedoresd) todas as alternativas

    76.Peas em ao carbono , usinadas acabadas , que devam ser inspecionadaspor lquidos penetrantes, mais adequado o uso de penetrantes:a) removveis com solventeb) emulsificveisc) lavveis com guad) fluorescentes

    77.Se uma certa quantidade de um produto penetrante possui data de validadevencida, neste caso:a) o inspetor pode usar normalmente, pois este produto possui uma validade

    que pode ser estendidab) o inspetor pode misturar na proporo de 50% este produto com outro

    dentro do perodo de validade, assegurando boa sensibilidade no ensaioc) o produto deve ser descartadod) o inspetor deve procurar o fabricante para conseguir uma validade maior

    do produto

    78.Considere as afirmaes a seguir:

    I - O ensaio por lquidos penetrantes pode determinar a profundidade de umatrinca superficial

    II - Em geral, solventes orgnicos possuem alto poder de capilaridade

    III- Indicaes superficiais arredondadas so menos perigosas que as lineares

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    IV - Qualquer pano de limpeza pode ser utilizado no ensaio por lquidospenetrantes

    Qual alternativa correta ?

    a) As afirmativas I e II so corretasb) As afirmativas II e III so corretasc) As afirmativas I, II e IV so falsas

    d) Todas as afirmativas so falsas

    79 O inspetor de lquidos penetrantes utilizou um produto penetrante da MetalChek e para remoo o produto revelador da Magnaflux, nico existente noestoque. De acordo com as recomendaes qual a alternativa correta ?a) o inspetor utilizou produtos no qualificadosb) o inspetor misturou produtos de fabricantes diferentes, o que no

    permitidoc) o inspetor efetuou a remoo usando produto inadequadod) poder ser utilizado desde que o Cliente aprove

    80.A foto abaixo representa o resultado em verdadeira grandeza da inspeo deuma regio de uma pea fundida que sofreu reparos. Qual das indicaesmarcadas reprovada, com base no Cdigo ASME Sec. VIII Div. 1 Ap.8 ?

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    B

    BRAS CONSULTADAS

    1. American Society of Mechanical Engineers - ASME Boiler and Pressure Vessel

    Code , Section V

    2. Leite, Paulo G.P , Curso de Ensaios No Destrutivos, 8a. edio , AssociaoBrasileira de Metais-ABM , 1966 ;

    3. American Society of Mechanical Engineers - ASME Boiler and Pressure VesselCode , Section VIII Div.1 e 2

    4. Mac Master R ; "Non Destructive Testing Handbook, N.York , Ronald Press, 1959Vol. 1

    5. SENAI , "Soldagem" , So Paulo , SP , 1997

    6. Sakamoto, A , "Ensaio por Lquidos Penetrantes", ABENDE

    O

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    ABA RITO DAS QUESTES

    Questo Resposta Questo Resposta1 d 41 a2 c 42 b3 d 43 a4 c 44 c5 d 45 b

    6 d 46 a7 a 47 b8 d 48 d9 c 49 a10 d 50 d11 c 51 c12 d 52 a13 b 53 c14 d 54 b15 d 55 a16 d 56 a17 c 57 b18 d 58 b19 c 59 a20 d 60 b21 b 61 a22 c 62 c

    23 c 63 b24 c 64 d25 b 65 d26 c 66 a27 b 67 azul=1 , amarelo=3 , branco=228 d 68 mordedura, f. penetrao , trinca

    de cratera29 a 69 2 , 4 , 1 , 330 b 70 c31 d 71 a32 c 72 a33 d 73 d34 a 74 a35 a 75 c36 c 76 a37 c 77 c38 d 78 b39 b 79 b40 a 80 nenhuma

    G

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