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LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO

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Linguagem, comunicação social

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  • LINGUAGEM E COMUNICAO

  • A linguagem est presente em qualquer atividade comunicativa do ser humano e se expressa, de modo geral, mediante um cdigo.mediante um cdigo.

  • A lngua, sistema de signos convencionados pela sociedade, constitui um cdigo.

  • A linguagem, no processo de comunicao, mais abrangente que a lngua, uma vez que pode abarcar pode abarcar diferentes recursos comunicativos e / ou expressivos.

  • PODEMOS RECONHECER DUAS LINGUAGENS

    Linguagem verbal. Linguagem no verbal.

  • LINGUAGEM VERBAL

    aquela que utiliza a lngua (oral ou escrita), ou seja, manifesta-se pelas palavras.

  • LINGUAGEM NO VERBAL aquela que utiliza

    qualquer cdigo que no seja a palavra, como a pintura (que explora as formas e as cores, por formas e as cores, por exemplo), a mmica, a dana, a msica, etc.

  • LINGUAGEM MISTA Algumas formas de

    comunicao podem utilizar mais de uma linguagem, como o caso das histrias em caso das histrias em quadrinhos.

  • VARIEDADE LINGSTICA

  • As lnguas sofrem transformaes e adaptaes, a fim de acompanhar as mudanas acompanhar as mudanas da sociedade em que elas se realizam e dos falantes.

  • s diversas formas de falar e de escrever, d-se o nome de variedades lingsticas.

  • Basicamente, h dois tipos de variedades: os dialetos e os

    registros

    Registros: so as variedades que ocorrem em funo do uso

    Dialetos: so as variedades que ocorrem em funo das pessoas que usam a lngua.

    que ocorrem em funo do uso que se faz da lngua em uma dada situao.

  • Dialetos regionaisAlguns dialetos utilizados na regio do Piau.

    BOM JESUSAh! Divera - confirmao / lembrana Barruada - batida Cabulet- rapaz Calundu - zanga Coque- bater na cabea Danao - traquinagem Escambiochado- quebrado Escambiochado- quebrado Frangote - rapaz jovem Gomoso- mingau (alimento para criana) Inceguerado - viciado Muquiado - queimado Mi- melhor Pichain - cabelo ruim Pipo- chupeta Pivida - criana Safano- tapa, empurro Trancar- desligar Tranqueira- objetos em geral Tamborete- cadeira sem encosto Taco- pedao

  • Vrios fatores podem influenciar na variao que a lngua sofre:

    a idade, o sexo,

    a regio, a profisso, o grau de escolaridade, a poca, a condio social, o contexto.

  • Variao dialetal por idade Crianas, jovens,

    adultos e idosos se diferenciam no modo de usar a lngua portuguesa. Durante portuguesa. Durante a vida, cada pessoa vai se alterando e muda do grupo do qual faz parte, e a lngua acompanha essas mudanas.

  • Corao de jovem no bateD porrada

    Jovem no namoraFica

    Jovem no passeiaD rol

    Jovem no conversaTroca ideia

    Pai de jovem, no pai coroa

    Jovem no bagunaJovem no bagunaFaz zona

    (...)Jovem no erra nunca

    Pisa na bolaJovem no pede desculpa

    Diz Foi malJovem no imita

    Ele prprioJovem, simplesmente jovem!

  • VARIAO DIALETAL POR SEXO

    Homens e mulheres no utilizam a lngua da mesma forma. As diferenas muitas vezes so sutis, e pode-se dizer que elas, sem considerar marcas morfolgicas que indicam o sexo morfolgicas que indicam o sexo do enunciador baseam-se no comportamento que uma dada sociedade exige do homem e da mulher.

    Eu estou calmA. J fiquei deprimidO.

  • Talvez fosse inapropriado um rapaz falar assim:

    Entrei em uma loja e comprei uma blusa uma blusa lindinha.

  • O mais esperado seria:

    Entrei em uma loja e comprei uma comprei uma blusa legal.

  • Talvez, no seria bem vista uma mulher falando assim:

    E a, cara, tudo E a, cara, tudo legal?

  • VARIAO DIALETAL POR REGIO

    O baiano no fala da mesma forma que um paulista, que, por sua vez, no fala da mesma maneira que um paranaense. Como o Brasil um pas com culturas e aspectos fsicos culturas e aspectos fsicos diferentes, natural que as peculiaridades de cada comunidade geograficamente limitada sejam reveladas pela lngua. Os dialetos gacho, carioca, nordestino e o chamado caipira identificam e distinguem os membros de suas respectivas regies.

  • Vai um caf com mistura?

    A mesa farta, com bolo, po, biscoitos ou outras iguarias, sempre acompanhadas por uma xcara de caf, recebe muitos nomes alm do mais conhecido no pas, o caf com mistura. O dicionrio com mistura. O dicionrio Houaiss registra seis sinnimos que revelam a criatividade brasileira e portuguesa para nomear esse tipo de refeio que pode ser feita em qualquer hora do dia, entre o caf da manh, o almoo e o jantar.

  • Caf casado (Gois).

    Caf mastigado (Portugal).

    Caf gordo (Cear, Paran).

    Caf com isca (Mato Grosso, Cear).

    Caf de duas mos (Minas Gerais).

  • VARIAO DIALETAL DE ACORDO COM A POCA

    Toda lngua sofre estgios de desenvolvimento, os quais so mais percebidos na modalidade escrita, uma vez que houve o registro da idias. Futuramente registro da idias. Futuramente poderemos perceber melhor, por meio do texto escrito, as mudanas que nossa lngua vem sofrendo.

  • O texto a seguir, por exemplo, consiste em um anncio publicado em 1870. Ao lermos o texto, podemos perceber que a grafia de algumas palavras e tambm a construo sinttica de alguns trechos so bem

    diferentes daquelas que utilizamos atualmente.

  • ESCRAVO FUGIDO

    Fugio no dia 30 de Junho pp o escravo de nome Anacleto; creoulo, representando idade de 30 a 35 anos, com os seguintes signaes:

    altura mediana, cr fula, corpo delgado, rosto comprido e um pouco entortado, boca regular e falta de 2 ou 3 dentes da parte de cima, um

    signal de cada lado das maans do rosto, cabello cortado rente; a entrada da testa do

    lado esquerdo maior do que a do lado direito, falla manso mostrando humildade. direito, falla manso mostrando humildade. Sabe lr e escrever e costuma inculcar-se forro e voluntrio da ptria. Levou vestido

    paletot e cala de casimira preta com pouco uso e uma trouxa de roupa com calas e

    paletots brancos. Usa tambm de bigode e barba rapada. Quem o prender e trouxer em

    Campinas e pozer na Cada receber de gratificao 100$000 do sr. Joaquim Candido

    Thevenar.

    (Gazeta de Campinas, 17 de julho de 1870)

  • VARIAO DIALETAL NA DIMENSO SOCIOECONMICAA condio socioeconmica do falante tambm interfere na maneira de uma lngua ser usada. A oportunidade ou no de freqentar a escola e, conseqentemente, de ter acesso norma culta da lngua diferencia os falantes.

  • Por isso no esperamos que mdicos, professores, cozinheiros, vendedores falem da mesma forma. Os jarges profissionais so peculiaridades da linguagem que identificam os membros linguagem que identificam os membros de um grupo. No to comum ouvirmos que economistas e advogados falam difcil?

  • VARIAO DIALETAL PELO CONTEXTO

    A nossa vida como um teatro. E ns, falantes, somos os atores com diferentes atuaes. Cotidianamente estamos assim: exercemos vrios papis em diferentes lugares ora amigo, diferentes lugares ora amigo, ora irmo, ora patro, ora funcionrio, ora aluno, ora professor, etc. Como alteram-se, a todo momento, as situaes sociocomunicativas, altera-se tambm o uso da lngua. O contexto dita qual a variedade lingstica mais adequada para o momento.

  • PRECONCEITO LINGSTICOImexvel neologismo