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Caderno de AtividadesServiço Social
Disciplina Tecnologias da Informação e da Comunicação
Coordenação do CursoJosset Campagna
AutorMarcio Araujo Oliverio
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© 2012 Anhanguera PublicaçõesProibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma idêntica, resumida ou modificada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma. Diagramado no Brasil 2012.
Chanceler
Ana Maria Costa de Sousa
Reitora
Leocádia Aglaé Petry Leme
Pró-Reitor Administrativo
Antonio Fonseca de Carvalho
Pró-Reitor de Graduação
Eduardo de Oliveira Elias
Pró-Reitor de Extensão
Ivo Arcangêlo Vedrúsculo Busato
Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação
Luciana Paes de Andrade
Diretor Geral de EAD
José Manuel Moran
Diretora de Desenvolvimento de EAD
Thais Costa de Sousa
Diretoria do Núcleo de Produção de Conteúdo e Inovações Tecnológicas
Carina Maria Terra Alves
Rodolfo Pinelli
Marcio Olivério
Juliana Alves
Lusana Verissimo
Planejamento Acadêmico dos Cadernos de Atividades
Barbara Monteiro Gomes de Campos
Ana Cristina Ferreira
João Fiorio
Priscilla Ramos Capelo
Como citar esse documento:
OLIVERIO, Marcio Araujo. Tecnologias da Informação e da Comunicação. Valinhos, p. 1-103, 2013. Disponível em: www.anhanguera.com. Acesso em: 2 fev. 2013.
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Leitura Obrigatória
Agora é a sua vez
Vídeos
Links Importantes
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Finalizando
Referências
Início
Legenda de Ícones
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Desde sua fundação, em 1994, os fundamentos da “Anhanguera Educacional” têm sido o principal motivo do seu crescimento.
Buscando permanentemente a inovação e o aprimoramento acadêmico em todas as ações e programas, ela é uma Instituição de Educação Superior comprometida com a qualidade do ensino, pesquisa de iniciação científica e extensão.
Ela procura adequar suas iniciativas às necessidades do mercado de trabalho e às exigências do mundo em constante transformação.
Esse compromisso com a qualidade é evidenciado pelos intensos e constantes investimentos no corpo docente e de funcionários, na infraestrutura, nas bibliotecas, nos laboratórios, nas metodologias e nos Programas Institucionais, tais como:
· Programa de Iniciação Científica (PIC), que concede bolsas de estudo aos alunos para o desenvolvimento de pesquisa supervisionada pelos nossos professores.
· Programa Institucional de Capacitação Docente (PICD), que concede bolsas de estudos para docentes cursarem especialização, mestrado e doutorado.
· Programa do Livro-Texto (PLT), que propicia aos alunos a aquisição de livros a preços acessíveis, dos melhores autores nacionais e internacionais, indicados pelos professores.
· Serviço de Assistência ao Estudante (SAE), que oferece orientação pessoal, psicopedagógica e financeira aos alunos.
· Programas de Extensão Comunitária, que desenvolve ações de responsabilidade social, permitindo aos alunos o pleno exercício da cidadania, beneficiando a comunidade no acesso aos bens educacionais e culturais.
A fim de manter esse compromisso com a mais perfeita qualidade, a custos acessíveis, a Anhanguera privilegia o preparo dos alunos para que concretizem seus Projetos de Vida e obtenham sucesso no mercado de trabalho. Adotamos inovadores e modernos sistemas de gestão nas suas instituições. As unidades localizadas em diversos Estados do país preservam a missão e difundem os valores da Anhanguera.
Atuando também na Educação a Distância, orgulha-se de oferecer ensino superior de qualidade em todo o território nacional, por meio do trabalho desenvolvido pelo Centro de Educação a Distância da Universidade Anhanguera - Uniderp, nos diversos polos de apoio presencial espalhados por todo o Brasil. Sua metodologia permite a integração dos professores, tutores e coordenadores habilitados na área pedagógica com a mesma finalidade: aliar os melhores recursos tecnológicos e educacionais, devidamente revisados, atualizados e com conteúdo cada vez mais amplo para o desenvolvimento pessoal e profissional de nossos alunos.
A todos bons estudos!
Prof. Antonio Carbonari NettoPresidente do Conselho de Administração — Anhanguera Educacional
Nossa Missão, Nossos Valores
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Caro (a) aluno (a),
O curso de Educação a Distância acaba de ganhar mais uma inovação: o caderno de atividades digitalizado. Isso significa que você passa a ter acesso a um material interativo, com diversos links de sites, vídeos e textos que enriquecerão ainda mais a sua formação. Se preferir, você também poderá imprimi-lo.
Este caderno foi preparado por professores do seu Curso de Graduação, com o objetivo de auxiliá-lo na aprendizagem. Para isto, ele aprofunda os principais tópicos abordados no Livro-texto, orientando seus estudos e propondo atividades que vão ajudá-lo a compreender melhor os conteúdos das aulas. Todos estes recursos contribuem para que você possa planejar com antecedência seu tempo e dedicação, o que inclusive facilitará sua interação com o professor EAD e com o professor-tutor a distância.
Assim, desejamos que este material possa ajudar ainda mais no seu desenvolvimento pessoal e profissional.
Um ótimo semestre letivo para você!
José Manuel Moran
Diretor-Geral de EADUniversidade Anhanguera – Uniderp
Thais Sousa
Diretora de Desenvolvimento de EAD Universidade Anhanguera – Uniderp
Sobre o Caderno de Atividades Caro Aluno,
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Este roteiro tem como objetivo orientar seu percurso por meio dos materiais disponibilizados no Ambiente Virtual de Aprendizagem. Assim, para que você faça um bom estudo, siga atentamente os passos seguintes:
1. Leia o material didático referente a cada aula;
2. Assista às aulas na sua unidade e também no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
3. Responda às perguntas referentes ao item “Habilidades” deste roteiro;
4. Participe dos encontros presenciais e tire suas dúvidas com o tutor presencial.
5. Após concluir o conteúdo dessa aula, acesse a sua ATPS e verifique a etapa que deverá ser realizada.
Caro Aluno,Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no Livro-Texto Tecnologias da
Informação e Comunicação, do autor Renato Veloso, Editora Saraiva, 2012, PLT
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Roteiro de Estudo
Marcio Araujo Oliverio Tecnologias da Informação e da
Comunicação
Tema 1Tecnologia, Trabalho e Sociedade
ícones:
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AULA 1 Assista às aulas na sua unidade e também no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
A relação entre a tecnologia e a comunicação
A cada nova invenção tecnológica do homem, a questão da organização do espaço e do tempo é
observada com mais atenção. Thompson (2008) faz uma leitura da história recente da humanidade e
apresenta como os meios técnicos de comunicação alteraram a dimensão de espaço e tempo da vida
social.
Todos os meios técnicos têm uma relação com os aspectos de espaço e de tempo da vida
Leitura Obrigatória
Conteúdos e HabilidadesConteúdo
Nesta aula, você estudará:
• A conceituação de tecnologia.
• A existência de uma relação entre tecnologia e o capitalismo.
• Como se deu o desenvolvimento da tecnologia durante a história da humanidade.
Habilidades
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
• De acordo com a bibliografia indicada, quais os diversos significados de “tecnologia”?
• É possível uma equiparação entre os termos “tecnologia” e “técnica”?
• Pode-se referir “Era Tecnológica” apenas como um período específico ou como qualquer época da história?
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social, mas o desenvolvimento da tecnologia da telecomunicação na segunda metade do
século XIX foi particularmente significativo a este respeito (THOMPSON, 2008, p. 65).
Se na sociedade primitiva a maneira de organizar o tempo estava ligada à organização social e às
formas de religião, como observado por Durkheim e Mauss (1963) na obra Primitive Classification, na
qual “a divisão entre dias, meses, anos, correspondem à periódica ocorrência dos fatos dos ritos, das
festas e/ou cerimônias públicas” (SICHEL, 1989), percebe-se que as transformações na vida social em
função de novas tecnologias de comunicação e transporte começaram já no século XIX, quando cada
cidade, vila ou aldeia tinha seu padrão de tempo. Com a construção das ferrovias, houve uma constante
pressão para calcular o tempo em níveis supralocais, o tempo universal padronizado. A influência
de novas tecnologias nos hábitos sociais é constante. Trata-se de uma mudança contínua, em que,
conforme vão surgindo novas tecnologias, a experiência com relação ao tempo e espaço também vai
se transformando.
Atualmente, com as tecnologias de mobilidade disponíveis, como celulares, laptops, tablets, redes Wi-
Fi, 3G, entre outras, há um novo advento na história da telecomunicação com “uma disjunção entre o
espaço e o tempo” (THOMPSON, 2008, p. 36), no sentido de que o distanciamento espacial não mais
implica o distanciamento temporal.
Com a popularização do acesso à Internet, mais especificamente dos aparelhos mobile e tablets,
constata-se uma nova relação no ambiente social, interferindo não só na questão temporal e espacial,
como também na formação de sentidos.
Essas mudanças estruturais e institucionais que surgem com os aparatos tecnológicos e, mais
recentemente, com as tecnologias de informação e comunicação criam um novo cenário de relacionamento
entre diferentes economias e culturas, fazendo com que se influenciem mutuamente.
Você leu na bibliografia indicada que a conceituação sobre o que é tecnologia pode ser interpretada de
várias formas. Para Veloso (2012, p. 3), existem vários conceituações de tecnologia, mas
em uma perspectiva mais superficial, o conceito de tecnologia pode ser aplicado a tudo
aquilo que, não existindo na natureza, o ser humano inventa para expandir seus poderes,
superar suas limitações físicas, tornar seu trabalho mais fácil e sua vida mais agradável.
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De maneira geral, o autor aborda como as novas tecnologias, principalmente as Tecnologias de
Informação e Comunicação (TIC) impactaram na promoção de valores no campo organizacional e social
nas últimas décadas. Os sistemas técnicos nunca aparecem sozinhos ou funcionam isoladamente. Para
o geógrafo Milton Santos, as técnicas são integradas funcionalmente. “Há uma solidariedade de fato”,
diz R. Debray (1991, p. 239), entre o telégrafo elétrico e a ferrovia, o telefone e o automóvel, o rádio e
o avião, a televisão e o foguete espacial, uma relação cronológica e cultural (SANTOS, 2006, p. 175). À
medida que foram surgindo novos aparatos tecnológicos, os sistemas de comunicação também foram
se aperfeiçoando. Por exemplo, se antes era necessário percorrer grandes distâncias montado em
animais ou longas viagens de navio para enviar informações, a construção de ferrovias e a possibilidade
de voar de um continente ao outro facilitou e possibilitou um acesso maior a informação. Sendo assim,
não há como não perceber o impacto que toda essa oferta de tecnologia acabou gerando na vida das
pessoas. Essas mudanças tecnológicas afetaram determinados valores, modo de pensar, agir, ser,
fazer e a organização em todos os setores da sociedade.
Essa mudança sempre ocorreu. A tecnologia não é necessariamente um aparato digital que necessita de
eletricidade; as técnicas sempre existiram e, à medida que vão surgindo novos aparatos tecnológicos,
a sociedade é influenciada, já que a tecnologia não é neutra e cria novos hábitos e práticas onde é
inserida.
Não é apenas a época atual que detém um caráter “tecnológico”. A expressão “era tecnológica”
refere-se a toda e qualquer época da história, desde que os homens se constituíram em
seres capazes de elaborar projetos e de realizar os objetos ou as ações que os concretizam
(VELOSO, 2012, p. 4).
A atual definição de “era tecnológica” tem um conteúdo ideológico, “podendo ser usada para legitimar a
forma de organização social vigente.” (VELOSO, 2012, p. 5).
Manuel Castells afirma que as “relações de propriedade e de produções estão sendo substituídas
por relações de acesso ao capital científico e tecnológico” (RÜDIGER, 2007, p. 80). As tecnologias de
informação surgidas em tempos recentes ensejam o aparecimento de um novo paradigma ou modelo
de vida, que afeta as condições de funcionamento e a eficiência de todos os processos de produção,
consumo e gerenciamento existentes (CASTELLS, 1989, p. 17 apud RÜDIGER, 2007, p. 81).
Sendo assim, esse novo momento tecnológico influencia diretamente nas relações de trabalho e na
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organização de instituições. A utilização da tecnologia é muitas vezes focada para substituir recursos
humanos e diminuir custos, ao invés de focar na construção de conhecimento coletivo e na melhoria
das atuais práticas de trabalho.
Outra questão importante de se destacar é que para utilizar determinada ferramenta tecnológica é
necessário levar em conta as questões sociais, geográficas, políticas, religiosas e econômicas do lugar
onde a tecnologia está inserida. Não se pode afirmar que uma ferramenta que funciona muito bem em
determinada região terá a mesma eficiência se aplicada em outras. A aceitação e a utilização das técnicas
dependem de vários fatores e isso se aplica também às tecnologias de informação e comunicação.
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LINKS IMPORTANTES
Quer saber mais sobre o assunto? Então:
Leia o livro: CASTELLS, Manuel. A Galáxia da Internet: reflexões sobre a internet, os negócios e a
sociedade. Jorge Zahar Ed. Rio de Janeiro, 2003. Disponível em: < http://books.google.com.br/books?id=nCKFFmWOnNYC&lpg=PP1&hl=pt-BR&pg=PP1#v=onepage&q&f=false>. Acesso
em 5 nov. 2012.
O livro analisa a internet como espinha dorsal das sociedades contemporâneas e da nova econo-
mia mundial, desvendando sua lógica, suas imposições e da liberdade que ela proporciona.
Leia o texto Princípios da História das Tecnologias da Informação e Comunicação, das professo-
ras Lucilene Cury e Ligia Capobianco. Disponível em:<http://www3.eca.usp.br/sites/default/files/form/cpedagogica/Capobianco-Princpios_da_Histria_das_Tecnologias_da_Informao_e_Co-municao__Grandes_Histrias_Principles_of_ICT_History.pdf>. Acesso em 06 nov. 2012.
O texto apresenta a linha do tempo da evolução das tecnologias de informação e comunicação
desde a eletricidade, passando pelas grandes invenções como o cabograma, o telégrafo, o rádio e
a televisão.
Leia o livro: LÉVY, Pierre. Cibercultura. publicado pela editora 34. Disponível em: <http://books.google.com.br/books?id=7L29Np0d2YcC&lpg=PP1&hl=pt-BR&pg=PP1#v=onepage&q&f=false>. Acesso em 5 nov. 2012.
Esta obra apresenta as novas tecnologias, seu uso e questões.
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Assista ao vídeo no TED em que Yochai Benkler fala sobre a nova economia de acesso livre. Dis-
ponível em: <http://www.ted.com/talks/lang/pt-br/yochai_benkler_on_the_new_open_sour-ce_economics.html>. Acesso em 10 nov. 2012.
VÍDEOS IMPORTANTES
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Agora é a sua vezInstruções
Você está convidado a refletir, pesquisar, discutir e posicionar-se sobre os conhecimentos trabalhados nessa aula. Cada uma das questões está relacio-nada aos objetivos específicos de aprendizagem. Você deverá respondê-las individualmente ou em grupo, embasado na bibliografia indicada.
a) As alternativas I e II.b) As alternativas II e III.c) As alternativas I e III.d) As alternativas III e IV.e) A alternativa II. Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 03Marque (V) verdadeiro e (F) falso nas alternati-vas abaixo:
( ) A comparação entre os termos “tecnologia” e “técnica” tem por objetivo dar a técnica uma aura de ressonância científica.
( ) Essa comparação abre caminho para uma penetração ideológica reforçando o prestígio que a palavra tecnologia proporciona.
( ) Porém estes mecanismos não interferem no processo de ideologização e sublimação da tecnologia.
( ) Esses mecanismos dão uma aparência de divindade para as técnicas.
( ) É nesse sentido que a tecnologia assume um “significado escatológico”.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 04 De acordo com Veloso (2012), a utilização das tecnologias, em grande parte, “está vinculada à
Questão 01A tecnologia tem estado presente cada vez mais em espaços da vida social. Você concorda com essa afirmação? Como base no Livro-Texto, como você define a palavra “tecnologia”?
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 02Quais significados para o termo “tecnologia” não estão de acordo com a definição de Vieira Pinto:
I. Tecnologia entendida como a teoria, a ciência, o estudo, a discussão da técnica.
II. Tecnologia sem relação direta com a palavra técnica.
III. Tecnologia entendida como o conjunto das téc-nicas de que dispõe uma sociedade, em qual-quer fase histórica de seu desenvolvimento.
IV. Tecnologia como a maneira que as pessoas usam o conhecimento disponível na sociedade.
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e) Facilitar a compreensão do significado e forta-lecer o conceito de técnica e tecnologia.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 06Explique como você entende a seguinte afirma-ção:
O processo de ideologização e sublimação da tecnologia, efetuando-se o seu desligamento de suas bases materiais, tornando-a uma entidade suspensa no espaço, sem causa, nem relações temporais.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 07A tecnologia pode assumir um “significado esca-tológico” que a converte numa forte modalidade de superstição salvacionista, uma salvação ofer-tada pela via tecnológica. No âmbito desse signi-ficado escatológico, destacam-se duas concep-ções. Descreva-as.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
satisfação de interesses de grupos e segmentos dominantes”. O autor apresenta outra característi-ca desse tempo de evolução tecnológica.
I. A utilização da tecnologia reflete a manutenção das contradições existente nas estruturas capi-talistas.
II. O desenvolvimento acelerado da tecnologia ex-pressa a dimensão contraditória presente nas relações sociais capitalistas.
III. A tecnologia pode ser colocada em sintonia com os interesses da classe trabalhadora.
Diante dessas alternativas:
a) A alternativa I está correta.b) As alternativas I e II estão corretas.c) As alternativas I, II e III estão corretas.d) As alternativas II e III estão corretas.e) As alternativas I e III estão corretas.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 05Qual o objetivo da equiparação entre os termos “tecnologia” e “técnica”?
a) Criar uma postura de endeusamento da tecnolo-gia.
b) Facilitar a compreensão do significado das duas palavras.
c) Fortalecer o conceito de tecnologia.d) Mostrar a importância da tecnologia e das técni-
cas na sociedade atual.
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Questão 08Durante os anos os surgimentos de novas tecno-logias influenciaram a maneira de se relacionar. Explique as alterações nas formas de convivência social sobre as inovações tecnológicas.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 09Baseado na bibliografia indicada, Veloso (2012) afirma que a técnica e a tecnologia têm por motivo imediato a construção de uma mediação material que sirva à sua verdadeira função, a de constituir uma forma impulsionadora do sistema de relações sociais. Comente como você entende essa afirma-ção.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
A utilização de novos suportes tecnológicos como máquinas e computadores demanda um maior es-forço intelectual por parte dos homens, necessário para o domínio das energias e forças libertadas pelo uso de tais meios. Quais proveitos se pode tirar disso?
Questão 10
FINALIZANDO
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
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FINALIZANDO
Você estudou nessa aula a conceituação sobre o que é tecnologia. Também viu como as novas tecnologias,
principalmente as tecnologias de informação e comunicação (TIC), impactaram na promoção de valores
e no campo organizacional e social nas últimas décadas. Para finalizar, o texto do caderno de atividades
levou você a refletir que, para utilizar determinada ferramenta tecnológica, é necessário levar em conta
as questões sociais, geográficas, políticas, religiosas e econômicas do lugar onde a tecnologia está
inserida.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
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Tema 2O fenômeno técnico e suas particularidades no âmbito da comunicação e da cultura contemporânea
ícones:
AULA 2 Assista às aulas na sua unidade e também no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Conteúdos e HabilidadesConteúdo
Nesta aula, você estudará:
• A relação entre a sociedade da informação e o trabalho.
• A possibilidade do potencial contraditório da tecnologia.
• Os tipos de mudança que estão ocorrendo em diversos setores da sociedade por meio das inovações tecnológicas.
Habilidades
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
• O que significa o termo “sociedade da informação”?
• Como conceituar a questão da “acumulação flexível”?
• Existe algum tipo de relação entre a sociedade da informação e trabalho?
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Leitura ObrigatóriaO fenômeno técnico e suas particularidades no âmbito da comunicação e da cultura contemporânea
As TIC oferecem a possibilidade de disponibilizar informações para o mundo inteiro em tempo real,
as tecnologias também oferecem uma maior possibilidade de participação dos indivíduos em todos
os setores da sociedade. Porém, quando se fala em participação, deve-se levar em conta que todos
os “atores” envolvidos em determinada decisão devem estar em grau de igualdade de direitos na hora
de fazer as reivindicações. Não se pode esquecer que apesar da disponibilidade das tecnologias de
informação e comunicação na sociedade, ainda há muita exclusão em diferentes níveis.
Essa igualdade também deve estar disponível nos mass media. No livro “A mídia e a modernidade”,
o autor John B. Thompson escreve sobre como o fluxo de imagens e de informações e como a mídia
desempenha um papel importante no controle do fluxo dos acontecimentos. Você pode perceber
que atualmente é possível ter acesso a informações do mundo inteiro nos mais diversos canais de
comunicação. Segundo Thompson (2008, p. 107),
o crescimento dos múltiplos canais de comunicação e informação contribuiu significativamente
para a complexidade e imprevisibilidade de um mundo já extremamente complexo. Criando
uma variedade de formas de ação a distancia, dando aos indivíduos a capacidade de
responder a ações e eventos que acontecem a distancia, o desenvolvimento da mídia fez
surgir novos tipos de inter-relacionamento.
O processo de comunicação e formação de sentido não pode ser de mão única, e, sim, de uma maneira
dialógica em que o ator social escuta, mas também tem a oportunidade de falar e expressar os seus
anseios e suas necessidades. Existe uma pluralidade de culturas dentro de uma cidade, estado ou país;
é importante que o gestor compreenda e dialogue com todas, pois essa pluralidade de ideias é que
forma a identidade de determinada região.
Para entender cultura, não se pode deixar de citar Raymond Willians, que realizou uma ampla investigação
sobre estudos culturais juntamente, a Richard Hoggart e Edward Thompson.
As transformações no termo ‘cultura’ devem-se à articulação com a Filosofia e com a História.
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Manifestam-se com força com o Iluminismo, assumem outra dimensão com o Romantismo e
ganham novos contornos com o Marxismo (CUNHA, 2007, p. 16).
Stuart Hall (1992, p. 197) afirma que essa influência nas identidades globais cria culturas híbridas nas
nações modernas. Ao romper as barreiras de espaço e tempo, gera-se a impressão de um mundo menor,
a “Parabolicamará” de Gilberto Gil, a contraposição de tempo existencial com um tempo psíquico, em
que tudo é mais rápido.
O cidadão não é um simples receptor de determinada mensagem, ele tem anseios, necessidades,
desejos específicos e o gestor tem obrigação de valorizar esses espaços de diálogo.
Com a chamada “revolução informacional”, “sociedade da informação” ou, como prefere Mandel, “terceira revolução tecnológica” (VELOSO, 2012, p. 14), ocorreu, como nunca antes havia ocorrido na
história, uma fusão entre a produção, a ciência e a tecnologia, o que, para autores como Mandel, teve
como efeito tanto o “desenvolvimento de forças do trabalho quanto forças alienantes e destrutivas da
mercadoria e do capital” (VELOSO, 2012, p. 14).
Você também viu que as mudanças ocorreram também no campo da comunicação e que essa
transformação teve como eixo principal os grandes capitais, Moraes afirma que os grandes conglomerados
industriais de comunicação exercem grande influência no que ele chamou de “revolução multimídia”
(VELOSO, 2012, p.14), devido ao ritmo acelerado de troca de informação digital que integra diversos
sistemas e redes. Porém, não se pode esquecer que a internet, apesar de ainda não estar claro quem
a controla, possibilita ações entre diversos indivíduos que antes não era possível quando existiam
apenas as mídias de massa.
As tecnologias de informação e comunicação que surgiram nas últimas décadas influenciam o
comportamento dos usuários e as relações produtivas.
Como em todas as economias, a produtividade do trabalho é o motor do desenvolvimento,
e a inovação está na fonte da produtividade. Cada um desses processos é levado a cabo
e transformado pelo uso da Internet como meio indispensável de organização em rede,
processamento de informação e geração de conhecimento (CASTELLS, 2003, p. 87).
É possível afirmar que a possibilidade de mobilidade do ciberespaço, da falta de fronteira, permite
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que escolas e alunos criem novos hábitos e rotinas de ensino. Com as tecnologias atuais, tem-se a
possibilidade de conexão e comunicação por meio da Internet de qualquer ponto do planeta. Porém, as
mudanças não estão somente no âmbito do espaço e tempo, já que as tecnologias de comunicação e
informação influenciam a maneira de aprender, de compreender o mundo. Para Muniz Sodré (2009, p.
29), as mudanças são profundas:
De fato, nesse nosso mundo hoje posto em rede técnica, modifica-se profundamente a
experiência habitual do tempo, a da ordem temporal sucessiva, dando lugar à simultaneidade
e à hibridização. Um novo tipo de fluxo liga a estrutura em rede da moderna organização
urbana às novas configurações da informação eletrônica. Nesse novo fluxo, começamos a
ler e a ouvir de modo diferente.
O surgimento da web modificou a forma como as pessoas se relacionam:
Redes constituem a nova morfologia social de nossas sociedades e a difusão da lógica de
redes modifica de forma substancial a operação e os resultados dos processos produtivos
e de experiência, poder e cultura. [...] eu afirmaria que essa lógica de redes gera uma
determinação social em nível mais alto que a dos interesses sociais específicos expressos
por meio das redes: o poder dos fluxos é mais importante que os fluxos do poder. A presença
na rede ou a ausência dela e a dinâmica de cada rede em relação às outras são fontes
cruciais de dominação e transformação de nossa sociedade: uma sociedade que, portanto,
podemos apropriadamente chamar de sociedade em rede, caracterizada pela primazia da
morfologia social sobre a ação social (CASTELLS, 1999, p. 565).
Porém, não se pode correr o risco de tratar a tecnologia como algo homogêneo, em que todos os
cidadãos se apropriam, utilizam e percebem as redes da mesma forma. Segundo o professor Milton
Santos (2006, p. 264), as redes acrescentam uma “topologia à ‘topografia’, dando nascimento a um
espaço ‘contemporâneo do tempo real’”, ou seja, a adoção das redes tecnológicas é influenciada por
questões culturais, religiosas e econômicas.
A diferença entre a visão de Santos (2006) sobre redes e a da maioria dos autores é que ele aborda
como o espaço interfere no desenvolvimento das redes (tecnológicas ou não). Segundo Santos (2006,
p. 181), “O espaço permanece diferenciado e esta é uma das razões pelas quais as redes nele se
instalam são igualmente heterogêneas”. O autor ainda afirma que “no local onde as redes existem, elas
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não são uniformes” (SANTOS, 2006, p. 181).
Porém, é possível encontrar nas redes, mesmo com as diferenças de acessos, trabalhos colaborativos
que criam alternativas frente as grandes empresas. O Linux, sistema operacional não proprietário, é
um exemplo de propostas colaborativas que foge a regra de que a tecnologia está sendo (ou pode ser)
regida pelos conglomerados industriais. Sendo assim, a grande questão não é a tecnologia em si, mas
como utilizar essa tecnologia de forma que ela possa atender a todos, como evitar que as grandes
corporações se apropriem ou tente controlar a informação e as ferramentas que possibilitam essa
comunicação entre as pessoas. Existem vários projetos de controle da internet, mas também existem
projetos colaborativos que buscam combater as tentativas de controle.
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LINKS IMPORTANTES
Leia o artigo: CURY, L.; CAPOBIANCO, L.; CYPRIANO, P. A Cibercultura como uma questão
de cultura. 2009. Disponível em: <http://www.cca.eca.usp.br/sites/cca.eca.usp.br/files/eixo4_art16.pdf>. Acesso em 5 nov. 2012.
Trata a cibercultura como uma evolução natural da cultura, passa pela noção da cultura no ciberes-
paço e enfatiza a questão do idioma como ponto-chave para o desenvolvimento da comunicação,
no caso a digital, finaliza com reflexões sobre a influência do mundo virtualmente global na cultura
local e vice-versa.
Leia o artigo: VELOSO, Renato. As potencialidades contraditórias das tecnologias da informação.
2007. Disponível em: < http://www.contemporanea.uerj.br/pdf/ed_09/contemporanea_n9_09_rveloso.pdf>. Acesso em 5 nov. 2012.
Este artigo busca realizar um tratamento das potencialidades contraditórias das tecnologias da in-
formação (TI). Apresenta-se uma breve definição de TI, sua importância para a dinâmica social e as
dificuldades presentes no acesso às inovações tecnológicas atuais.
Leia o livro: BENKLER, Yonchai. A riqueza das Redes. Disponível em: <http://cyber.law.harvard.edu/wealth_of_networks/A_Riqueza_das_Redes_-_Cap%C3%ADtulo_1>. Acesso em 5 nov.
2012.
A obra completa só está disponível em inglês, mas você pode ler parte dos textos em português.
Assista ao vídeo: Por que o mundo precisa do WikiLeaks, com Julian Assange. Disponível em:
<http://www.ted.com/talks/view/lang/pt-br//id/918>. Acesso em 10 jan. 2012.
VÍDEOS IMPORTANTES
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Agora é a sua vezInstruções
Você está convidado a refletir, pesquisar, discutir e posicionar-se sobre os conhecimentos trabalhados nessa aula. Cada uma das questões está relacio-nada aos objetivos específicos de aprendizagem. Você deverá respondê-las individualmente ou em grupo, embasado na bibliografia indicada.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 03Para Veloso, há uma grande influência do capita-lismo na adoção das TIC. As mudanças sociais, principalmente a da comunicação, têm como eixo condutor os grandes capitais. Como você explica essa afirmação?
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 04 Autores divergem sobre termos como “socieda-de do conhecimento” e “sociedade de informa-ção”. Porém, baseado na leitura do Caderno de Atividades e nas bibliografias indicadas, pode-se definir “sociedade de informação” como:
I. Transformações nos processos de armazena-mento e transmissão.
II. Ideias de velocidade e compressão do espa-ço-tempo global.
III. Uma sociedade bem informada independente da plataforma utilizada.
a) Apenas a alternativa I está correta.b) Apenas a alternativa II está correta.c) Apenas a alternativa III está correta.d) As alternativas I e II estão corretas.e) As alternativas II e III estão corretas.
Questão 01Nas últimas décadas, termos como Revolução Tec-nológica, Sociedade Da Informação, Revolução In-formacional ou Sociedade da Informática surgiram como forma de explicar o momento de uma explo-são tecnologia que impactou a sociedade. O que você entende por “revolução tecnológica”, “socie-dade da informação”, “revolução informacional” ou “sociedade da informática”? Explique brevemente as diferenças.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 02Você concorda com a afirmação de que no Brasil a tradição da concentração das riquezas se repe-te nas tecnologias digitais? Explique utilizando as informações que aparecem na bibliografia da dis-ciplina.
25
associação entre a política pública e a tecnolo-gia” (VELOSO, 2012, p. 77).
Só a introdução das tecnologias da informação e comunicação nos processos já são suficiente para uma boa gestão das políticas públicas? Ex-plique a sua resposta.
Os processos de informatização podem também acontecer por determinação externa. Sendo as-sim, as demandas dos profissionais que irão uti-lizar os recursos tecnológicos, e operacionaliza-dos por setores de informática ou TI:
I. Traz um caráter impositivo e tende a reforçar a ausência de participação efetiva do profis-sional.
II. Mostra que os processos de informatização que não são frutos caracterizam uma incorpo-ração superficial.
III. É marcada pela inexistência de um envolvi-mento consciente e consistente dos profissio-nais nos processos de informatização.
a) Apenas a alternativa I está correta.b) Apenas a alternativa II está correta.
Marque (V) para verdadeira e (F) para falso de acordo com a seguinte afirmação:
Gestores têm se deparado com a recorrente de-manda de tratar as informações geradas pelas políticas, desta forma, o uso de instrumentos e ferramentas de gestão de informação vem se in-tensificando:
( ) no auxílio do acompanhamento das ações e programas sociais.
( ) na avaliação e o monitoramento das políticas.( ) no controle social e na produção de informa-
ção estratégicas que subsidiem a tomada de decisões.
( ) como forma de gerar subsídios para usar como arma de contra-informação e manuten-ção do poder.
( ) na manipulação dos resultados como forma de passar uma falsa informação para a popu-lação.
Como você explica a seguinte afirmação: “[...] na crescente incorporação das novas tecnologias de informação aos seus processos. Constata-se [...] o crescimento cada vez mais acentuado de uma
Questão 05
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 06
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 07
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Questão 08
26
mercadoria.II. O aumento do uso das informações não sig-
nifica a constituição de uma sociedade pós--industrial.
III. A substituição de formas violentas de explo-ração do trabalho por inovações tecnológicas não significa que a exploração tenha sido ex-tinta.
IV. As inovações tecnológicas não têm implicado a redução da jornada de trabalho e o aumento do tempo livre do trabalhador.
a) Somente a alternativa I está correta.b) Somente a alternativa II está correta.c) Somente a alternativa III está correta.d) As alternativas I, II e III estão corretas.e) Todas as alternativas estão corretas.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
c) Apenas a alternativa III está corretad) Todas as alternativas estão corretas.e) Apenas as alternativas I e II estão corretas.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 09Dentre as principais consequências que se pode destacar sobre a resistência dos profissionais a uti-lização das TIC, pode-se destacar:
a) As características culturais relacionadas ao sexo.
b) As características relacionadas as condições de trabalho.
c) As formas concretas de utilização das tecnolo-gias no sentido de substituir trabalhadores por máquinas e computadores.
d) As características relacionadas às ideologias que estão por trás das tecnologias.
e) As três primeiras alternativas estão corretas.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 10De acordo com Veloso (2012), Lojkine menciona as armadilhas do “fetiche tecnológico” desconside-ram alguns fatores e destaca:
I. A mercantilização da vida social é um elemento constitutivo do sistema capitalista, significando que a informação também se transforma em
FINALIZANDO
27
FINALIZANDO
Você viu nessa aula que as TIC oferecem a possibilidade de disponibilizar informações para o mundo
inteiro em tempo real. As tecnologias também oferecem uma maior possibilidade de participação dos
indivíduos em todos os setores da sociedade. Olhando para os dias atuais, você vai perceber que pode
ter acesso às informações do mundo inteiro nos mais diversos canais de comunicação. Fica a reflexão
nesse texto que o centro da discussão não é a tecnologia em si, mas como utilizar essa tecnologia de
uma forma que ela possa atender a todos, como evitar que as grandes corporações se apropriem ou
tente controlar a informação e as ferramentas que possibilitam essa comunicação entre as pessoas.
Existem vários projetos de controle da internet, mas também existem projetos colaborativos que buscam
combater as tentativas de controle.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
28
Tema 3A tecnologia da informação e a inclusão digital
ícones:
AULA 3 Assista às aulas na sua unidade e também no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Conteúdos e HabilidadesConteúdo
Nesta aula, você estudará:
• Que apesar das novas possibilidades ainda há muita desigualdades no acesso às novas tecnologias.
• O que significa inclusão digital.
• Desafios e perspectivas para a inclusão digital no Brasil.
Habilidades
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
• Como acontece a exclusão digital?
• Quais os números de acesso aos computadores no Brasil?
• A exclusão digital é um fenômeno novo?
Leitura Obrigatória
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Exclusão digital no Brasil e a tecnologia da informação
No capítulo sobre Exclusão Digital, você aprendeu que com o crescimento das tecnologias de informação
e comunicação, a exclusão digital é um fenômeno que cresce na mesma proporção o acirramento das
desigualdades sociais. Quando Veloso (2012) fala em exclusão digital não está falando somente do
acesso à internet, mas de todos os sentidos que este conceito pode assumir, “como consequência da
ausência ou dos obstáculos presentes no acesso às novas tecnologias disponíveis, sobretudo, mas
não exclusivamente, a Internet” (VELOSO, 2012, p. 23). O mesmo autor também afirma que a grande
preocupação de refletir sobre essa questão é para não “sucumbir às posturas mistificadoras das atuais
inovações e seus impactos para as relações sociais” (VELOSO, 2012, p. 23). Porém, é possivel citar
outras definições para a exclusão digital.
Uma definição mínima passa pelo acesso ao computador e aos conhecimentos básicos
para utilizá-lo. Atualmente, começa a existir um consenso que amplia a noção de exclusão
digital e a vincula ao acesso à rede mundial de computadores. A idéia corrente é que um
computador desconectado tem uma utilidade extremamente restrita na era da informação,
acaba sendo utilizada quase como uma mera máquina de escrever. Existem inúmeras outras
definições, mas nesta introdução o termo em questão será considerado como a exclusão
do acesso à Internet. Portanto, a inclusão digital dependeria de alguns elementos, tais
como, o computador, o telefone, o provimento de acesso e a formação básica em softwares
aplicativos (SILVEIRA, 2008).
Pode-se afirmar que a exclusão digital não é algo isolado, ele reflete muito a exclusão social do país.
Todo período histórico possui um conjunto de tecnologias que as sociedades dominantes e
dentro delas, suas elites, utilizam como fonte especial de poder e de reprodução da riqueza.
Não seria exagero apontar que as sociedades humanas se organizam como sociedades
tecnodependentes. Dificilmente encontraremos exemplos históricos de sociedades ricas
ou com qualidade de vida avançada em países que não dominam ou usam as principais
tecnologias de seu período (SILVEIRA, 2008).
Leitura Obrigatória
30
As últimas pesquisas do IBGE identificou que o computador com internet está na casa de 22% dos
brasileiros em 2011, apresentando um aumento de 16% se comparado com 2009. Segundo o IBGE,
a presença do aparelho registrou o mais elevado percentual de crescimento (39,8%) entre os bens
duráveis identificados nas casas brasileiras. Em seguida, está o crescimento dos computadores sem
conexão à rede (29,7%).
O acesso à banda móvel superou o acesso à banda fixa no Brasil, e esta mudança reflete uma tendência
mundial de como as pessoas acessam a Internet, apontando que os usuários não acessam somente de
lugares fixos; soma-se a isso a disponibilidade de redes wireless que expandem a cobertura de acesso
à Internet. Porém, o acesso, apesar do crescimento, não atinge o país em sua totalidade.
De acordo com o último levantamento divulgado pela fabricante de equipamentos de Telecom Huawei
em parceria com a consultoria Teleco, no primeiro trimestre de 2010, o número de usuários de Internet
móvel ultrapassou pela primeira vez o de usuários de banda larga fixa no Brasil. Ainda de acordo com o
relatório, no mundo, o crescimento de celulares 3G foi de 43% nos últimos 12 meses.
No Brasil, atualmente, há um olhar mais cuidadoso para a questão da mobilidade. Com a migração de
celulares GSM para aparelhos com conexão 3G, houve um crescimento na venda de smartphones.
A tendência é que eles se tornem o principal dispositivo de acesso à Internet. Não se pode esquecer,
também, de outros dispositivos, como eReaders, Tablets e Netbooks.
O Brasil terminou 2011 com 16,5 milhões de acesso de banda larga móvel e 79,9 milhões de usuários
com acesso à Internet (TELECO, 2011), o que representa um crescimento de 1,8% em relação a 2010.
O acesso à Internet por meio de Smartphones também muda o tipo de experiência que se tem com
o espaço virtual. Além da questão da mobilidade, os serviços com base na web passam a ter uma
importância para quem utiliza esse tipo de dispositivo. Apesar de muitos recursos, em vários casos, os
dispositivos móveis não são os únicos ou o principal meio de acesso à Internet.
O aumento de conexões resultantes de tecnologia móvel no país tem proporcionado
diferentes oportunidades e desafios aos hábitos sociais e aos limites entre espaço públicos
e privados. O acesso always-on com voz e dados tem aberto caminho para um novo
manancial de distribuição e colaboração de informações em um contexto onde os aparelhos
são “hiperpessoais”, pois eles são realmente usados por uma só pessoa, o que não ocorre
31
necessariamente com o computador digital (PELLANDA, 2009, p. 11).
Porém, ao verificar os dados de acesso da internet no Brasil, é possível perceber a distribuição desigual
dos recursos tecnológicos; até mesmo nos grandes centros urbanos nota-se que os bairros centrais têm
melhores condições de acesso, qualidade e opção do serviço em relação aos bairros mais periféricos.
Como afirmado Veloso (2012), há uma marginalização informacional que cresce em vários os países.
Essa marginalização precisa ser combatida, pois a exclusão digital se transforma em exclusão social
a partir do momento que pessoas deixam de conseguir colocação no mercado de trabalho por não ter
contato com as novas ferramentas tecnológicas que estão surgindo.
Atualmente a temática da utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação está em voga e
leva a reflexões como: Até que ponto você precisa das Tecnologias de Informação e Comunicação para
realizar determinadas tarefas? Como diminuir a exclusão digital? Qual o papel das TIC da construção de
uma sociedade mais justa? Como essas tecnologias podem auxiliar na representação e na construção do
conhecimento? Somente em uma sociedade em que todos possam ter acesso de uma forma igualitária
é possível medir as consequências e os frutos de uma sociedade tecnológica. No Brasil, é possível
identificar várias ações, porém, a barreira de exclusão só será eliminada com políticas sociais e não só
no âmbito digital (VELOSO, 2012).
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LINKS IMPORTANTES
Leia o livro: NEGROPONTE, Nicholas. A vida digital. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Dis-
ponível em: < http://books.google.com.br/books?id=GD4n1KG8uFcC&lpg=PP1&hl=pt-BR&pg=PP1#v=onepage&q&f=false>. Acesso em 5 nov. 2012.
Nele, o autor faz, a partir de uma simples distinção entre átomos e bits, um retrato do que aconteceu
com nossa vida na era do computador.
Leia o artigo: SILVEIRA, Sergio Amadeu de. Inclusão Digital, Software Livre e Globalização Contra-
-Hegemônica. Disponível em: <http://www.softwarelivre.gov.br/artigos/artigo_02/>. Acesso em
9 nov. 2012.
Este texto pretende relacionar a política de inclusão digital e o movimento de software livre como
um nexo fundamental da malha de iniciativas pelo desenvolvimento sustentável do país, de comba-
te à pobreza e de globalização contra-hegemônica.
Leia o livro: BONILLA, Maria Helena Silveira; PRETTO, Nelson de Luca (Org.). Inclusão digital: po-
lêmica contemporânea. Salvador : EDUFBA, 2011. v. 2. Disponível em: <https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/4859/1/repositorio-Inclusao%20digital-polemica-final.pdf>. Acesso em 5 nov.
2012.
O livro procura definir teoricamente, e de forma mais clara, o que é a inclusão digital e de que forma
pode-se atuar politicamente considerando essa perspectiva teórica.
33
VÍDEOS IMPORTANTES
Assista ao documentário: Globalização Milton Santos - O mundo global visto do lado de cá. Dispo-
nível em: <http://www.youtube.com/watch?v=-UUB5DW_mnM>. Acesso em 10 jan. 2011.
O documentário do cineasta brasileiro Sílvio Tendler, discute os problemas da globalização sob a
perspectiva das periferias.
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Agora é a sua vezInstruções
Você está convidado a refletir, pesquisar, discutir e posicionar-se sobre os conhecimentos trabalhados nessa aula. Cada uma das questões está relacio-nada aos objetivos específicos de aprendizagem. Você deverá respondê-las individualmente ou em grupo, embasado no Livro-Texto e na bibliografia complementar.
a) Não há evidência de que a informática tenha trazido aumento da produtividade no setor ter-ciário nas últimas décadas.
b) Há evidência de que a informática tenha trazi-do aumento da produtividade no setor terciário nas últimas décadas.
c) Que a oferta de empregos aumentou depois conforme a informática popularizou-se.
d) Que a oferta de empregos diminuiu depois con-forme a informática popularizou-se.
e) Que é necessário refletir sobre o exercito que pessoas que perderam seus empregos em consequência da automação e da robotização da produção e dos serviços.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 04 Marque V para verdadeiro e F para falso nas afir-mativas a seguir sobre o problema da exclusão digital, conforme Veloso (2012):
( ) O acesso aos recursos tecnológicos é sufi-ciente para a resolução da “divisão digital”.
( ) O autor concorda com a noção do “digital divi-de” e que o acesso as TIC já é suficiente para resolver o problema da exclusão digital.
( ) A preocupação com o acesso aos recursos das TIC não é suficiente para a superação do problema da exclusão digital.
( ) O aspecto fundamental para resolver o pro-blema está no padrão vigente de produção e distribuição da riqueza socialmente produzida.
Questão 01Baseado no texto que você leu anteriormente, o que você entende por “exclusão digital”?
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 02Baseado no que você aprendeu na “Leitura obri-gatória” e nos “Links Importantes”, você concorda ou não com afirmação de que há uma distribuição desigual dos recursos tecnológicos? Explique.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 03Ao tratar da relação entre aumento da produtivida-de e uso das TIC é correto dizer que:
35
amente a riqueza e a pobreza.e) Que o processo global de desenvolvimento
desigual pode ser a expressão mais dramáti-cas da divisão digital.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 08 A exclusão digital, tomada como um fenômeno,:
I. é possível apenas pelo surgimento e dissemi-nação dos computadores e da tecnologia di-gital.
II. é um problema que reside em reconhecer a condição da questão fundante e estruturante das relações sociais.
III. acaba por obscurecer sua condição de ex-pressão das desigualdades sociais e ocultar a real matriz das desigualdades.
a) Todas estão corretas.b) Apenas I está correta.c) Apenas II está correta.d) As alternativas I e II estão corretas.e) As alternativas II e III estão corretas.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 05Veloso (2012) considera que apesar da “exclusão digital” ser considerada um fenômeno novo, a “exclusão digital” nada mais é do que expressão do processo já conhecido de apropriação privada da riqueza produzida. Explique.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 06Qual afirmação de Castells o autor Renato Veloso (2012) cita ao tratar das inovações tecnológicas?
Questão 07Para Veloso (2012), o que Castells se esqueceu de mencionar:
a) Que a sorte da classe trabalhadora é forte-mente influenciada por fatores inerentes à di-nâmica capitalista.
b) Que a classe trabalhadora não sofre influência ideológica do sistema econômico vigente.
c) Que o novo sistema tecnoeconômico parece causar desenvolvimento desigual.
d) Que o esse sistema pode aumentar simultane-
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
36
Quando coloca em evidência a existente divisão entre indivíduos, regiões e sociedade, qual diferen-ciação Castells sustenta? Explique a sua resposta.
Como você enxerga os desafios e perspectivas para a inclusão digital nos próximos anos?
FINALIZANDOQuestão 09
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 10
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
37
FINALIZANDO
Nessa aula você refletiu sobre a preocupação em não “sucumbir às posturas mistificadoras das atuais
inovações e seus impactos para as relações sociais” (VELOSO, 2012, p.23). Também viu que a cada
nova invenção de sucesso, o homem torna a olhar com mais atenção para a questão da organização
do espaço e do tempo. Para finalizar, Veloso (2012) deixa algumas questões que você pode ajudar a
responder. Até que ponto você precisa das Tecnologias de Informação e Comunicação para realizar
determinadas tarefas? Como diminuir a exclusão digital? Qual o papel das TIC na construção de uma
sociedade mais justa? Como essas tecnologias podem auxiliar na representação e na construção do
conhecimento?
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
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Tema 4Tecnologia como mediação da informação
ícones:
AULA 4 Assista às aulas na sua unidade e também no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Conteúdos e HabilidadesConteúdo
Nesta aula, você estudará:
• A tecnologia e a racionalidade instrumental.
• A tecnologia como mediação.
• A tecnologia no cotidiano profissional.
Habilidades
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
• O que é “racionalidade instrumental”?
• O que significa tomar a instrumentalidade como mediação?
• Quais as críticas sobre o uso da automação e das novas tecnologias usada para desqualificar o trabalhador?
39
Tecnologia como mediação
Você leu no Livro-Texto que as TIC fazem parte de um corpo de aparatos tecnológicos criado para
satisfazer as necessidades humanas. Isso interfere no tipo de experiência que você tem com o mundo
e com as outras pessoas. Por exemplo, se você tem acesso à internet e às mídias digitais obviamente
você está exposto, mas mesmo aquela pessoa que não tem contato acaba sofrendo interferência em
função das novas dinâmicas ocasionadas pela adoção das tecnologias.
Veloso (2012, p. 32) propõe pensar as TIC como mediação,
como integrante de instrumentos teóricos metodológicos, éticos-políticos e técnico-
instrumentais socialmente construídos que possibilitem aos sujeitos profissionais alcançar
as finalidades presentes em seus projetos profissionais.
Para autores como Pierre Lévy (1999b), o potencial das TIC vai além do que simplesmente a mediação,
afirmando, por exemplo, que os limites econômicos e políticos nunca estiveram tão enfraquecidos.
Cada vez mais será um poder nascido da capacidade de aprender e de trabalhar de maneira
cooperativa, relacionado com o grau de confiança e reconhecimento recíprocos reinantes
num contexto social (LÉVY, 1999b).
Apesar das afirmações do autor, a experiência humana registra que esse enfraquecimento depende
muito das relações para com as práticas, e como as pessoas se apropriam das técnicas.
Pierre Lévy (1999) insiste na questão da reconexão da humanidade para falar da Cibercultura.
Todos os seres humanos conversavam e conviviam no mesmo espaço físico. Esse seria o universal
em que todos compartilhavam dos mesmos sentidos, das mesmas significações. Com os processos
migratórios e a expansão da humanidade, criaram-se movimentos separados – o homem se desconectou.
A partir dessa origem insondável, desde esse ponto de partida unitário quase mítico, a
Leitura Obrigatória
40
humanidade separa-se, dispersa-se: afastamento geográfico, divergência de línguas,
separação progressiva das culturas, invenção de mundos subjetivos e sociais cada vez
menos comensuráveis (LÉVY, 1999b, p. 184).
O conceito de reconexão da humanidade traz consigo a ideia de que os meios de comunicação, de
alguma maneira, tentam reconectar o ser humano que foi separado e compartilhava, na antiguidade,
as mesmas significações. Isso começou na Revolução Industrial, quando a maioria dos seres humanos
viviam no campo, e, hoje, aparece como o início da Revolução Informacional Contemporânea (LÉVY,
1999b).
Lévy (1999b) faz uma leitura de como isso aconteceu em diversos períodos da história. O autor acredita
que, ao escrever um texto, parte-se do princípio de que o mesmo terá um sentido comum, ou seja, que
as pessoas em diferentes locais vão entendê-lo de maneira parecida.
Ainda na concepção desse autor, o universal está separado do totalizante, pois uma coisa é você, o ser
humano, estar exposto a uma coisa comum e produzindo sentidos diferentes, outra coisa é produzir,
de qualquer parte do planeta, o mesmo sentido a uma coisa comum. Segundo Lévy (1999a, p. 118) “o
ciberespaço dissolve a pragmática da comunicação que, desde a invenção da escrita, havia reunido
o universal e a totalidade”. O embate do ser com o mundo é universal, mas o sentido se multiplica,
se altera. O pós-modernismo derrubou as questões totalizantes das metas narrativas, não existem
mais aspectos universais na experiência humana de maneira geral, ou seja, “[...] é impossível fixar o
significado humano de uma galáxia técnica em transformação contínua” (LÉVY, 1999a, p. 112).
Por outro lado, para Lévy (1999a, p. 113),
o significado último da rede ou o valor contido na Cibercultura é precisamente a universalidade.
Essa mídia tende à interconexão geral das informações, das máquinas e dos homens. E,
portanto se, como afirmava McLuhan, “a mídia é a mensagem”, a mensagem dessa mídia é
o universal, ou a sistematicidade transparente e ilimitada.
Em função disso, Pierre Levy é considerado um otimista em relação à tecnologia, um tecno-utópico.
Apesar de não reivindicar esse rótulo, os tecno-utópicos acreditam que as novas tecnologias e as
mídias digitais têm o poder de causar uma reestruturação das estruturas do poder vigente (mediático,
político, social), descentralizando-o (LEMOS, 2004).
41
Os regimes políticos e econômicos estão de fato com menos capacidade de controle como antes, o que
não quer dizer que não existe controle ou tendência de achar métodos para controlar a internet. China,
Irã e outros regimes mais fechados já mostraram a possibilidade do controle, se não total, mas com
relativo sucesso. Por outro lado, a internet tem uma capacidade de procurar novos caminhos para burlar
os bloqueios e a censura na rede. Essa é uma característica da rede.
Quanto mais computadores conectados a rede, quanto mais pessoas utilizando esses computadores,
maior será a importância do índice de centralidade de um lugar (LÉVY, 1999b). Cada pessoa conectada
é um nó de fluxo, os centros são mais densamente conectados e a periferia acaba sendo a região mal
conectada consigo mesma e controlada pelo centro (LÉVY, 1999b).
Segundo Lévy (1999b), “um computador é um instrumento de troca, de produção e de estocagem
de informações. Ao canalizar e entrelaçar múltiplos fluxos, torna-se um centro virtual, instrumento de
poder”.
Se a revolução industrial, como o próprio nome já aponta, foi um ponto de virada na história da
humanidade e na sua relação com o próximo, trazendo uma nova configuração social, demográfica e
informacional. A Cibercultura, que não tem status e nem, aparentemente, um destaque ao ponto de ser
considerada uma revolução, trouxe mudanças nas relações sociais e empresariais no mundo inteiro.
Quando McLuhan (1969) afirma que o meio é a mensagem, não podemos descartar a influência que
as mídias digitais e a internet podem ocasionar no modo de vida dos próximos séculos. Nesse sentido,
McLuhan foi importante sendo clara a sua influência na Cibercultura.
O foco dos estudiosos da Cibercultura nos próximos anos será os fluxos comunicacionais, a produção
de informação será determinante para mostrar qual a relevância do momento atual para a história.
Por exemplo, um garoto que hoje utiliza a ferramenta Twitter para divulgar sinteticamente suas ideias
na internet em 140 caracteres pode ser comparado com o profissional que trabalhava com past-up
e doagramava os classificados de antigamente? Nesse caso, o diferencial é que o profissional de
antigamente estava restrito a divulgar suas ideias somente no jornal do qual era contratado, quem utiliza
o Twitter pode divulgar suas ideias para o mundo inteiro. Talvez o diferencial desse novo momento na
história é que o profissional atual vai produzir informação, ser um nó com produção de informação, de
fluxo, ou simplesmente copiar e repassar a informação já existente.
42
LINKS IMPORTANTES
Quer saber mais sobre o assunto? Então:
Leia o livro: JOSGRILBERG, Fabio; LEMOS, André (Org.). Comunicação e mobilidade - aspectos
socioculturais das tecnologias móveis de comunicação no Brasil. Salvador: EDUFBA, 2009. Dis-
ponível em: <http://poscom.ufba.br/arquivos/livro_Comunicacao_Mobilidade_AndreLemos.pdf>. Acesso em 5 nov. 2012.
Este livro oferece ao leitor uma coleção de artigos que traçam um panorama completo e atual da co-
municação móvel no Brasil. Os artigos abordam diversas temáticas relevantes para a compreensão
complexa do fenômeno, como a relação das tecnologias móveis de comunicação com os diversos
agentes e aspectos da sociedade.
Leia o livro: BARABÁSI, Albert-Laszlo. Linked - A nova ciência dos networks. Disponível em: <http://books.google.com.br/books?id=6PVN2-ihczYC&lpg=PP1&dq=linked&hl=pt-BR&pg=PP1#v=onepage&q=linked&f=false>. Acesso em 5 nov. 2012.
O autor verificou que os sites que formam a ‘world wide web’ (www) têm determinadas proprieda-
des matemáticas que dependem de três condições para ocorrer. A primeira é que a rede tem de se
expandir, crescer.
Leia o livro: CASTELLS, Manuel. A Galáxia Internet: reflexões sobre a Internet, negócios e a so-
ciedade. Disponível em: <http://books.google.com.br/books?id=7L29Np0d2YcC&lpg=PP1&hl=pt-BR&pg=PP1#v=onepage&q&f=false>. Acesso em 11 nov. 2012.
O livro analisa a Internet como espinha dorsal das sociedades contemporâneas e da nova eco-
nomia mundial, desvendando sua lógica, suas imposições e a liberdade que ela nos dá. Evitando
fazer prescrições e previsões, apresenta dados fartos e pesquisa para ajudar a compreender como
a Internet é o meio pelo qual nos tornamos habitantes de uma rede global.
43
VÍDEOS IMPORTANTES
Assista ao documentário: Globalização Milton Santos - O mundo global visto do lado de cá.. Dispo-
nível em: <http://www.youtube.com/watch?v=-UUB5DW_mnM>. Acesso em 10 jan. 2011.
O documentário do cineasta brasileiro Sílvio Tendler, discute os problemas da globalização sob a
perspectiva das periferias.
44
Agora é a sua vezInstruções
Você está convidado a refletir, pesquisar, discutir e posicionar-se sobre os conhecimentos trabalhados nessa aula. Cada uma das questões está relacio-nada aos objetivos específicos de aprendizagem. Você deverá respondê-las individualmente ou em grupo, embasado no Livro-Texto e na bibliografia complementar.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 03Marque (V) verdadeiro e (F) falso, para as alter-nativas abaixo.
Segundo Guerra (2000), os níveis de aborda-gem em que se percebe prevalência da razão instrumental são:
( ) No que diz respeito à sua pontecialidade ao projeto reformista da burguesia (reformar con-servando).
( ) No que se refere à sua peculiaridade opera-tória.
( ) No aspecto instrumental-operativo das res-postas profissionais (ou nível de competência requerido)
( ) Frente às demandas das classes, donde ad-vém a legitimidade da profissão.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 04 Baseado nas respostas verdadeiras da questão anterior, como você entende que os dois níveis são condições necessárias ao trabalho? Expli-que a sua afirmação.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 01Você acredita que as Tecnologias de Informação e Comunicação possibilitam o pleno desenvolvimen-to das potencialidades de autonomia dos homens? Exemplifique a sua resposta.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 02Para Veloso (2012), a que está subordinada a “ra-cionalidade instrumental”?
a) A interesses particulares e de resultados ime-diatos.
b) Ao interesse de todos.c) Não está subordinado a ninguém.d) Não é possível afirmar que há subordinação
nesse caso.e) A reflexão crítica.
45
Questão 08No desafio de não sucumbir à razão instrumen-tal, qual a concepção apresentada por Guerra (2000) que o autor cita do Livro-Texto.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 09A postura de recusar ver as TIC a partir de uma perspectiva que priorize a racionalidade instru-mental significa:
a) Reduzir as TIC a meras técnicas ou instru-mentos descolados das finalidades que se pretende alcançar.
b) Orientar a sua utilização para uma substitui-ção dos profissionais.
c) Orientar a sua utilização nos processos de fle-xibilização e precarização do trabalho.
d) Apenas as alternativas A e B estão corretas.e) As alternativas A, B e C estão corretas.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 10Quais os ideais e valores que as TIC devem es-tar condicionadas?
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 05O predomínio da razão instrumental pode encon-trar suporte em posturas:
a) que reduzem as profissões a técnicas ou tec-nologias sociais/educacionais.
b) que leva ao fortalecimento de tendências como o metodologismo.
c) que colocam secundariamente os valores.d) Nenhuma das anteriores.e) As alternativas a, b e c estão corretas.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 06Conforme a resposta anterior, por que as postu-ras anteriores contribuem para uma “deificação” do instrumental técnico?
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 07O que significa tomar a instrumentalidade como mediação? Explique.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
46
FINALIZANDO
Você viu nessa aula que as TIC fazem parte de um corpo de aparatos tecnológicos criado para satisfazer
as necessidades humanas. Isso interfere no tipo de experiência que você tem com o mundo e com as
outras pessoas, mesmo com aquelas pessoas que não têm tanto contato com as novas tecnologias.
A aula também apresentou sobre a relevância de utilizar as TIC para o exercício profissional com os
desafios e perspectivas, preparando, assim, para que você inicie a próxima aula.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
Conteúdos e Habilidades
47
Tema 5A aplicação das Tecnologias da Informação ao trabalho
ícones:
AULA 5 Assista às aulas na sua unidade e também no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Conteúdos e HabilidadesConteúdo
Nesta aula, você estudará:
• O caráter estruturante e estratégico das TIC.
• Uma definição de TIC.
• A internet e a atual “era tecnológica”.
Habilidades
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
• Quando a tecnologia surge como disciplina e com qual finalidade?
• Quais as características do ritmo acelerado da “sociedade tecnológica”?
• Como a internet pode ser útil para o fortalecimento da sociedade civil?
48
A aplicação das Tecnologias da Informação ao trabalho
Cada vez mais aumenta o debate sobre a importância das Tecnologias de Informação e Comunicação
nos diversos níveis da sociedade. Pesquisadores têm estudado o impacto dessas novas tecnologias no
cotidiano das pessoas e a transformação que elas geram na sociedade.
As pessoas se relacionam por meio de interações e intercâmbio de formas simbólicas. Uma risada,
olhar, gesto, pode ser um complemento, por exemplo, para um conteúdo transmitido verbalmente.
Durante a maior parte da história da humanidade as interações sociais foram face a face. Tradições
eram passadas de pai para filho pelas histórias. A interação face a face tem um caráter dialógico – de
copresença – quando emissor e receptor partilham do mesmo referencial de espaço e tempo o que
implica em uma ida e volta no fluxo de informação e comunicação.
Porém, as inovações tecnológicas trouxeram uma disjunção do espaço e tempo, mas fica difícil fazer uma
análise dessa transformação sem fazer uma análise das tecnologias atuais. As tecnologias são datadas;
ao analisar determinada tecnologia é possível visualizar em quais épocas ela era aplicada (tempo) e
qual era sua utilidade (espaço). Muitos aparatos tecnológicos deixaram de existir e tantos outros ainda
vão deixar de existir. Isso acontece porque, conforme a humanidade apresenta novas possibilidades
tecnológicas, essas inovações podem interferir nos meios de produção e troca de informação.
Em Veloso (2012), verifica-se que a palavra tecnologia, como disciplina, surge na segunda metade do
século XIX.
Diferencia-se, como ressalta Vargas, do estudo das técnicas e da engenharia, sendo sua
finalidade inicial a descrição e a interpretação das técnicas, dos processos técnicos e da
forma de preparação ou fabricação de produtos industriais. A tecnologia pode ser entendida,
como sugere Gama, como o saber da técnica, estando o seu conceito estritamente ligado ao
conceito de produção. Tecnologia tem uma conotação de desenvolvimento, e sua essência
reside no saber científico moderno voltado para a solução de problemas da técnica (VELOSO,
2012, p.40).
Leitura Obrigatória
49
O fato é que se faz necessário olhar para a tecnologia não só como aparato técnico, é preciso reconhecer
sua importância na transformação das relações humanas, tanto sociais como de trabalho.
Por exemplo, se você tem acesso à Internet e às mídias digitais, obviamente você está exposto. Mesmo a
pessoa que não tem acesso – de alguma maneira – acaba sendo exposta às redes de telecomunicação.
Dessa maneira, as tecnologias de informação e comunicação influenciam o comportamento dos usuários,
as relações produtivas e educacionais.
Como em todas as economias, a produtividade do trabalho é o motor do desenvolvimento,
e a inovação está na fonte da produtividade. Cada um desses processos é levado a cabo
e transformado pelo uso da Internet como meio indispensável de organização em rede,
processamento de informação e geração de conhecimento (CASTELLS, 2003, p. 87).
É possível afirmar que a possibilidade de mobilidade do ciberespaço, da falta de fronteira, permite que
escolas e alunos criem novos hábitos e rotinas de ensino. Com as tecnologias atuais, há a possibilidade
de conexão e comunicação por meio da Internet de qualquer ponto do planeta. Porém, as mudanças
não estão somente no âmbito do espaço e tempo, já que as tecnologias de comunicação e informação
influenciam a maneira de aprender, de compreender o mundo. Para Muniz Sodré (2009, p. 29), as
mudanças são profundas:
De fato, nesse nosso mundo hoje posto em rede técnica, modifica-se profundamente a
experiência habitual do tempo, a da ordem temporal sucessiva, dando lugar à simultaneidade
e à hibridização. Um novo tipo de fluxo liga a estrutura em rede da moderna organização
urbana às novas configurações da informação eletrônica. Nesse novo fluxo, começamos a
ler e a ouvir de modo diferente.
O surgimento da web modificou a forma como as pessoas se relacionam:
Redes constituem a nova morfologia social de nossas sociedades e a difusão da lógica de
redes modifica de forma substancial a operação e os resultados dos processos produtivos
e de experiência, poder e cultura. [...] eu afirmaria que essa lógica de redes gera uma
determinação social em nível mais alto que a dos interesses sociais específicos expressos
por meio das redes: o poder dos fluxos é mais importante que os fluxos do poder. A presença
50
na rede ou a ausência dela e a dinâmica de cada rede em relação às outras são fontes
cruciais de dominação e transformação de nossa sociedade: uma sociedade que, portanto,
podemos apropriadamente chamar de sociedade em rede, caracterizada pela primazia da
morfologia social sobre a ação social (CASTELLS, 1999, p. 565).
A grande transformação tecnológica das últimas décadas foi o surgimento da internet e como isso tem
afetado o dia a dia das pessoas. No livro “A mídia e a modernidade”, o autor John B. Thompson aborda
a questão do fluxo de imagens e de informações e como a mídia desempenha um papel importante no
controle do fluxo dos acontecimentos. Atualmente, se tem acesso a informações do mundo inteiro nos
mais diversos canais de comunicação.
O crescimento dos múltiplos canais de comunicação e informação contribuiu significativamente
para a complexidade e imprevisibilidade de um mundo já extremamente complexo. Criando
uma variedade de formas de ação a distância, dando aos indivíduos a capacidade de
responder a ações e eventos que acontecem a distancia, o desenvolvimento da mídia fez
surgir novos tipos de inter-relacionamento (THOMPSON, 2003, p. 107).
Atualmente, é possível assistir a um acontecimento em tempo real em qualquer lugar do mundo. Além
disso, filmadoras de celulares, MP3, máquinas digitais e a internet podem transmitir imagens e sons do
mesmo acontecimento sem passar pelos meios tradicionais de produção da notícia como a televisão,
rádio ou jornal. Isso dá ao receptor a opção de expandir o seu conhecimento sobre determinado
acontecido e ainda pegar referências de pessoas que presenciaram tal fato. Num mundo de múltiplos
canais de mídia é importante estabelecer canais de comunicação sempre com muita transparência e
respeito em relação a todos os possíveis interessados na informação que você divulga.
51
LINKS IMPORTANTES
Leia o artigo: ANNENBERG, Daniel. Internet é espaço para debater soluções para metrópoles.
2010. Disponível em: <http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4438285-EI14214,00-Internet+e+espaco+para+debater+solucoes+para+metropoles.html >. Acesso em: 3 dez. 2012.
O autor aborda a necessidade de maior participação da população para resolver os problemas diá-
rios das grandes metrópoles.
Leia o livro: UGARTE, David. O Poder das Redes - Manual ilustrado para pessoas, organizações e
empresas chamadas a praticar o ciberativismo. 2007. Disponível em: <https://docs.google.com/folder/d/0B-YLV8egGwSuQllwSUlwTmw3WDQ/edit?docId=0B-YLV8egGwSueTFCMDFGdkR-FWlE>. Acesso em 5 nov. 2012.
Nele, o autor aborda como a Internet, conectando milhões de pequenos computadores hierarqui-
camente iguais, faz nascer a Era das Redes Distribuídas, abrindo a possibilidade de passar de um
mundo de poder descentralizado para outro de poder distribuído.
Leia o texto: MORIN, Edgar. Por uma globalização plural. 2002. Disponível em: <https://docs.goo-gle.com/folder/d/0B-YLV8egGwSua2hsSmNaVUNiZjQ/edit#docId=0B-YLV8egGwSuWkp5d-jhrNFM5QWs>. Acesso em 5 nov. 2012.
Nesse texto, o autor narra a dificuldade em se criar uma organização de todo o planeta, de direito,
de instâncias, de poder e de regulamentação econômica, política, policial e da biosfera. E dentro
desse panorama, é possível destacar as dificuldades em se regulamentar as novas ferramentas
promovendo o acesso a todos.
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Assista ao vídeo: Internet: navegar é preciso. Disponível em: <http://youtu.be/vFI7zAgrDN0>.
Acesso em 3 dez. 2012.
Vídeo educativo do Comitê Gestor de Internet do Brasil que desvenda os mistérios da Web.
VÍDEOS IMPORTANTES
53
Agora é a sua vezInstruções
Você está convidado a refletir, pesquisar, discutir e posicionar-se sobre os conhecimentos trabalhados nessa aula. Cada uma das questões está relacio-nada aos objetivos específicos de aprendizagem. Você deverá respondê-las individualmente ou em grupo, embasado no Livro-Texto e na bibliografia complementar.
sociedade em que ela se instalou uma refor-mulação de sua estrutura e metas, compatível com a utilização dos benefícios que trouxer”.
Analisando o texto acima, faça um breve descri-ção sobre o que você entende por tecnologia.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 02Qual era a definição do termo tecnologia que foi difundido na Europa depois da Segunda Guerra Mundial?
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 03Quando a tecnologia surgiu como disciplina e com qual finalidade?
a) Século XIX e com a finalidade de descrever as técnicas.
b) Século XX e com a finalidade de estudar as artes plásticas.
c) A tecnologia ainda não existe como disciplina.d) Todas as alternativas estão erradas.e) Apenas as alternativas A e B estão corretas.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 01Segundo Veloso (2012, p. 39),
[...] a princípio a tecnologia era uma simples dis-ciplina pela qual se estudava e se sistematiza-va os processos técnicos. Aos poucos ela foi se desdobrando em pesquisas sobre as proprieda-des dos materiais usados nos ramos de cons-trução e industrial, e com o desenvolvimento da indústria eletrônica, no início do século XX, aprofundou-se por meio da utilização de teorias e métodos científicos para resolver problemas e técnicas, atingindo seu pleno sucesso. Com o surgimento da computação eletrônica e da infor-mática, a tecnologia adquire o predomínio que detém atualmente e, de maneira extraordinária, o seu desenvolvimento fez que atingisse uma posição dominante na cultura moderna. A tec-nologia não consiste apenas no simples saber como fazer da técnica. Ela exige de seus utili-zadores e agentes um profundo conhecimento das razões, finalidades e formas pelas quais os objetivos serão alcançados. Enfim, “exige da
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Questão 04 Explique a seguinte afirmação “a tecnologia não consiste apenas na aplicação pura e simples do conhecimento tecnológico” (VELOSO, 2010, p.41).
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 05 Com base no conceito “comunicação distribuída”, que sustentava a importância de se construir uma rede de informação em que não houvesse um cen-tro e uma única rota de comunicação, qual era o objetivo da internet no contexto da Guerra Fria?
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Questão 06 No âmbito das lutas sociais, a internet pode ser útil para o fortalecimento da sociedade civil, difundindo valores e fomentando o acesso a direitos. Explique.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 07 Marque (V) verdadeiro e (F) falso para as senten-ças abaixo:São pontos positivos e negativos da internet no
processo de ensino e aprendizagem dos estu-dantes.
( ) POSITIVO - A Internet abre maiores perspec-tivas incrementando e enriquecendo o proces-so de aprendizagem, ao colocar diante deles um imenso universo de informações, textos e fontes de informações a serem trabalhados na produção do conhecimento.
( ) NEGATIVO - Os cuidados devem ser em rela-ção a sua “disponibilidade ilimitada”. Uma “so-brecarga de informações”, uma condição em que a informação é recebida em taxas extre-mamente altas, que impedem a sua adequada assimilação.
( ) POSITIVO - Os cuidados devem ser em rela-ção a sua “disponibilidade ilimitada”. Uma “so-brecarga de informações”, uma condição em que a informação é recebida em taxas extre-mamente altas, que impedem a sua adequada assimilação.
Baseado na resposta anterior, a seqüência cor-reta é:
a) V, V, F.b) V, F, F.c) F, V, F.d) F, F, V.e) F, F, F.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
55
Questão 08 Segundo Veloso (2012, p. 39),
[...] o computador é um recurso pedagógico que favorece a aprendizagem dos estudantes, e, ao ser conectado à Internet, abre maiores perspec-tivas, incrementando e enriquecendo o proces-so de ensino e aprendizagem, ao colocar diante deles um imenso universo de informações e um repertório ilimitado de textos e de fontes de in-formação a serem trabalhados na produção do conhecimento. No entanto, alguns cuidados de-vem ser tomados em relação a esta “disponibili-dade ilimitada” [...] constata-se hoje a existência de uma “sobrecarga de informação”, uma condi-ção em que a informação é recebida em taxas extremamente altas, que impedem a sua ade-quação assimilação. Problematizando um pou-co essa questão, Wainer critica ideias e opiniões de que com a Internet os alunos podem coletar mais dados, desenvolver melhor suas opiniões sobre um determinado assunto, formar uma opi-nião mais “correta” e, por fim, elaborar trabalhos melhores. São ideias que, de acordo com o au-tor, partem de pressuposições questionáveis. Em primeiro lugar, porque uma maior quanti-dade de informação não leva necessariamen-te a um trabalho melhor. E segundo, porque a Internet provavelmente apresentaria muito mais dados do que o necessário para o aluno, sendo preciso filtrar e selecionar as informações, uma habilidade cada vez mais importante nos dias de hoje, em que há o que autor tratou como “In-formation overload”.
De acordo com o texto acima, qual o posiciona-
mento de Wainer sobre a afirmação de que com a internet os alunos podem coletar mais dados, desenvolver ideias e opiniões?
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 09 Preencha abaixo com a sequência correta:
a) Como André Lemos define a Cibercultura? b) Como o mesmo professor define ciberespaço?c) De acordo com o Livro-Texto, qual a definição
do autor para “tecnologia”?d) Faz parte do significado do termo “tecnologia”,
segundo Vieira Pinto.
( ) Forma sociocultural que emerge da relação simbiótica entre a sociedade, a cultura e as novas tecnologias de base microeletrônicas que surgiram com a convergência das teleco-municações com a informática na década de 1970.
( ) O ciberespaço, por sua vez, seria o “hipertexto mundial interativo, onde cada um pode adicio-nar, retirar e modificar partes dessa estrutura telemática, como um texto vivo, um organismo auto-organizante”.
( ) O conceito da tecnologia pode ser aplicado a tudo aquilo que, não existindo na nature-za, o ser humano inventa para expandir seus poderes, superando suas limitações físicas e tornando seu trabalho mais fácil e a sua vida mais agradável.
( ) A tecnologia entendida como a teoria, a ciên-cia, o estudo, a discussão da técnica.
56
( ) A tecnologia equivalendo pura e simplesmente a técnica, consiste no sentido mais frequente, mais popular do termo, na qual as duas palavras mostram-se intercambiáveis no discurso habitu-al, coloquial e sem rigor.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 10 Marque (V) para verdadeiro e (F) falso para as questões abaixo:
Para o autor Bonilha (2005), como a tecnologia deve ser vista?
( ) Como um elemento carregado de conteúdo.( ) Como representante de novas formas de pen-
sar.( ) Como elemento que unifica as pessoas.( ) Sentir e agir que vem constituindo-se na socie-
dade.( ) Como elemento essencial para o desenvolvi-
mento da sociedade..Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
FINALIZANDO
57
FINALIZANDO
Você viu nessa aula como a internet trouxe transformações nas relações sociais. Se antes era preciso
percorrer grandes distância para enviar uma mensagem, ver ou conversar com outra pessoa, hoje a
internet permite que essa conversa seja feita “há um clique” de distância.
Isso dá ao receptor a opção de expandir o seu conhecimento sobre determinada situação e ainda pegar
referências de pessoas que presenciaram tal fato. Você viu também que, em um mundo de múltiplos
canais de mídia, é importante estabelecer canais de comunicação sempre com muita transparência e
respeito com a informação que você divulga.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
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Tema 6A Blogosfera e as Alternativas à Comunicação Hegemônica
ícones:
AULA 6 Assista às aulas na sua unidade e também no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Conteúdos e HabilidadesConteúdo
Nesta aula, você estudará:
• As possibilidades de contribuição das TIC para a cidadania.
• Os desafios do Brasil na democratização do acesso as novas tecnologias.
• Como as novas tecnologias podem ajudar nas questões sociais.
Habilidades
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
• Como utilizar as TIC para auxiliar nas lutas sociais?
• De que maneira as inovações tecnológicas podem ser utilizadas para fortalecer o enfrentamento das expressões do processo de acumulação capitalista?
• As TIC podem potencializar o trabalho do profissional de Serviço Social?
• Como as TIC podem agilizar o trabalho e dinamizar o atendimento?
59
As TIC como alternativa à comunicação hegemônica
As mídias de massa comercial, que dominaram as esferas públicas até então, foram extensamente
estudadas por autores como Thompson (2009). Percebe-se, de modo geral, que essas mídias
apresentaram uma série de falhas, como plataformas para o discurso público.
Segundo Benkler (2006),
informação, conhecimento e cultura são centrais para a liberdade e o desenvolvimento
humano. A forma como são produzidos e trocados em nossa sociedade afeta criticamente
nossa visão do mundo como ele é e como poderia ser; quem decide essas questões; e como
nós, como sociedades e governos, viemos a entender o que pode e o que deve ser feito.
Durante mais de 150 anos, democracias modernas complexas têm dependido em grande
medida de uma economia industrial da informação para estas funções básicas. Nos últimos
15 anos, nós começamos a ver uma mudança radical na organização da produção de
informação. Habilitados pela mudança tecnológica, estamos começando a ver uma série de
adaptações econômicas, sociais e culturais que tornam possível uma transformação radical
na forma como construímos o ambiente informacional que ocupamos como indivíduos
autônomos, cidadãos e membros de grupos culturais e sociais. Parece ultrapassado hoje em
dia falar da “Revolução da Internet”. Em alguns círculos acadêmicos, isso é verdadeiramente
ingênuo, mas não deveria ser. A mudança trazida pelo ambiente da rede de informações é
profunda, é estrutural. Ela vai até as bases de como mercados e democracias liberais têm
coevoluído por quase dois séculos.
As mídias de massa comercial apresentam um espaço relativamente pequeno para receber opiniões,
observações, reclamações e atender todos os anseios de uma sociedade moderna e cheia de variantes.
Além disso, em alguns lugares, os meios de comunicação são concentrados na mão de poucos, o
que proporciona um excessivo poder aos proprietários desses meios que decidem o que, quando e
como divulgar. Diante dessas considerações, a afirmação de Benkler (2006) é que uma esfera pública
conectada possibilita uma organização de interesses individuais que não possui, necessariamente,
interferência dos interesses financeiros.
Leitura Obrigatória
60
O mesmo autor ainda sugere que,
na formação dessas limitações da mídia de massa, eu sugiro que uma esfera pública
interligada possibilita muito mais indivíduos comunicarem suas observações e pontos de
vista a muitos outros, e fazê-lo de modo que não pode ser controlado pelos donos da mídia
e não facilmente corrompido pelo dinheiro assim como a mídia de massa.
Com relação ao poder real das redes de informação, também há pesquisadores que alertam para o
cuidado de uma visão muito otimista das redes. É o que o professor Evgeny Morozov (2012) chama de
ciberutópicos; segundo ele, é preciso rever a ideia de que a internet favorece somente aos oprimidos e
não também ao opressor. Para o pesquisador a ingenuidade de criar-se uma natureza emancipatória da
comunicação on-line está na recusa em avaliar o lado negativo que a tecnologia pode oferecer.
Em sua defesa, o pesquisador costuma citar países como a Rússia, a China e o Irã que apresentaram
cases bem sucedidos de controle da rede. No caso da Rússia e da China, além de controlar o acesso
a redes fora do país, a eficácia do bloqueio está no fato do governo oferecer alternativas “caseiras” aos
sites bloqueados, por exemplo, a Rússia e a China que possuem clones do Facebook, o VKontakte e
o RenRen, respectivamente.
De modo geral, entende-se que existe uma grande possibilidade de utilizar as TIC como ferramenta na
difusão de valores e conceitos que não estão na grande mídia. Pode-se argumentar que o posicionamento
de Morosov (2012) é radical, pois acaba descartando as manifestações da chamada “primavera árabe”
que resultou na queda de alguns ditadores na região, mas, em sua argumentação retórica, o pesquisador
afirma que não se pode levar a sério casos como do Egito, onde a organização das manifestação foi
planejada durante meses sem nenhuma atenção do governo para as ações da internet. Tais ações
podem ter sido impulsionadas mais por uma vontade da juventude em experimentar ferramentas contra
a censura do que uma questão ideológica.
Mesmo revoluções auxiliadas pelos meios de comunicação social têm seus pontos fracos,
pois podem ser facilmente cortado pela raiz, se o governo souber onde eles estão.. Mubarak
foi forçado a desligar internet do Egito, mas os chineses reprimiram manifestações on-line
com apenas alguns memorandos. (MOROZOV, 2011, tradução nossa).
Ainda assim, o pesquisador acredita que é possível “salvar” a internet das tentativas de controle e
61
censura para que ela continue como uma ferramenta para a luta contra o autoritarismo, mas, pra isso, é
necessário abandonar os ensinamentos ciberutópicos e o que ele chama de “internet centrismo”.
Como destacado no início do texto, Benkler (2006) afirma que deve-se comparar a internet e suas
possibilidades frente às mídias tradicionais. Diante disso, não há como negar que, atualmente, os
indivíduos consigam fazer mais por eles, com os outros e pelos outros. Também vale lembrar que
existe uma gama muito grande de tecnologias que vão além de simples redes sociais, mas outras
possibilidades de conexões como o bluetooth, por exemplo, que permitem o compartilhamento de
informação e conteúdo sem a necessidade de passar por um poder central e de censura.
Benkler (2006) ainda afirma que
indivíduos estão usando a sua recém expandida liberdade prática para agir e cooperar
com outros em formas que melhoram a experiência praticada da democracia, justiça e
desenvolvimento, uma cultura crítica e comunidade.
62
LINKS IMPORTANTES
Quer saber mais sobre o assunto? Então:
Leia o artigo: MOROSOV, Evgeny. Liberdade na internet: uma ideia ambígua. 2002. Disponível em:
<http://folha.com/no1078596>. Acesso em 5 nov. 2012.
Nesse artigo, o autor discute a ambiguidade intelectual da idéia de “liberdade na internet”
Leia o texto: MOROSOV, Evgeny. Tecnologia e o futuro do policiamento. 2012. Disponível em:
<http://folha.com/no1122327>. Acesso em 5 nov. 2012.
Nesse texto, o autor aborda as formas de policiamento na internet.
Leia o texto: MORIN, Edgar. Por uma globalização plural. 2002. Disponível em: <https://docs.goo-gle.com/folder/d/0B-YLV8egGwSua2hsSmNaVUNiZjQ/edit#docId=0B-YLV8egGwSuWkp5d-jhrNFM5QWs>. Acesso em 5 nov. 2012.
Nele, o autor narra a dificuldade em se criar uma organização de todo o planeta, de direito, de ins-
tâncias de poder e de regulamentação econômica, política, policial e da biosfera. E nesse panora-
ma, é possível destacar as dificuldades em se regulamentar as novas ferramentas promovendo o
acesso a todos.
Assista aos vídeos do Seminário Cidadania e Redes Digitais com o tema Internet: entre a liber-
dade e o controle. Disponível em: <http://www.metodista.br/cidadaniaeredesdigitais/internet_entre_a_liberdade_e_o_controle>. Acesso em 4 dez. 2012.
VÍDEOS IMPORTANTES
63
Agora é a sua vezInstruções
Você está convidado a refletir, pesquisar, discutir e posicionar-se sobre os conhecimentos trabalhados nessa aula. Cada uma das questões está relacio-nada aos objetivos específicos de aprendizagem. Você deverá respondê-las individualmente ou em grupo, embasado no Livro-Texto e na bibliografia complementar.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 03Como o uso da tecnologia pode ajudar nas ques-tões sociais e políticas?
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 04A influência que as TIC podem exercer no campo político, econômico e social dependem:
a) da não interferência do mercado na maneira que será utilizada.
b) da não interferência do governo na maneira que será utilizada.
c) da sua concretização como instrumento que pode reforçar ou não a lógica da acumulação capitalista.
d) As respostas A e B estão corretas.e) As respostas A, B e C estão corretas.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 01Você considera que as TIC podem contribuir para a cidadania? Explique.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 02A luta pela apropriação e o uso da tecnologia é uma importante questão social e política, pois:
a) as novas tecnologias vêm sendo usada pelo grande capital.
b) as novas tecnologias estão popularizadas.c) as novas tecnologias são neutras e não interfe-
rem em questões sociais e políticas.d) Apenas as letras B e C estão corretas.e) Apenas as letras A e B estão corretas.
64
Questão 05Marque (V) verdadeiro e (F) falso para as seguin-tes questões abaixo:
( ) Cada vez mais as ferramentas tecnológicas têm sido utilizadas como uma forma rigorosas da ra-cionalização e controle do trabalho.
( ) A tecnologia consiste no desenvolvimento das forças produtivas, marcada pelo contraditório das relações capitalistas.
( ) As tecnologias vêm sendo usada para potencia-lizar a produtividade e o lucro.
( ) As tecnologias não podem ser utilizadas no for-talecimento das lutas sociais.
( ) A utilização das tecnologias voltada ao fortaleci-mento das lutas sociais depende de uma atitude que supere posturas mistificadoras.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 06 Como superar o desafio dos usos sociais das ino-vações tecnológicas de modo articulado a postu-ras que possam fortalecer o enfrentamento das ex-pressões do processo de acumulação capitalista?
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 07 De acordo Veloso (2012, p. 39-48), como o uso das
redes e internet podem auxiliar a qualificação do trabalho?
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 08 Quais são os recursos tecnológicos que podem oferecer elementos potencializadores do traba-lho:
a) Agilização do trabalho e dinamização do aten-dimento.
b) Organização e tratamentos de dados.c) Uso de redes sociais e internet.d) Apenas as letras A e C estão corretas.e) As letras A, B e C estão corretas.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 09 Como a questão da agilização do trabalho e di-namização do atendimento pode ser considerada elementos impulsionadores da melhoria e quali-dade do trabalho?
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
65
Questão 10Como a TIC pode ajudar no aprimoramento da or-ganização e no tratamento de dados?
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
66
FINALIZANDO
Nessa aula, você refletiu sobre quais são as contribuições das TIC para a cidadania. Enquanto alguns
autores afirmam que as TIC possibilitaram um grau de interação e de organização social muito maior
com o surgimento da internet, outros autores afirmam que a internet pode ser facilmente controlada e
monitorada por forças que não desejam a organização das massas. O fato é que, hoje, é possível fazer
mais por você e pelos outros do que em uma época em que só existiam as mídias de massa.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
Conteúdos e Habilidades
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Tema 7A Incorporação das TIC ao Trabalho
ícones:
AULA 7 Assista às aulas na sua unidade e também no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Conteúdos e HabilidadesConteúdo
Nesta aula, você estudará:
• Os avanços e possibilidades que as Tecnologias de Informação e Comunicação podem oferecer aos profissionais.
• Como utilizar as tecnologias.
• Como incorporar as TIC ao trabalho
Habilidades
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
• O que você entende por informatização?
• Quais são as possibilidades que os canais de participação on-line podem oferecer aos profissionais?
• Quais os três elementos básicos que tornam possível a incorporação das TIC ao trabalho?
68
A incorporação das TIC ao trabalho
A partir de uma síntese das teorias vygotskyanas, é possível perceber que determinados processos,
como percepção, memória e pensamento, dependem da relação que os atores estabelecem com o
meio.
Todas as funções psicointelectuais superiores aparecem duas vezes no decurso do
desenvolvimento da criança: a primeira vez, nas atividades coletivas, nas atividades
sociais, ou seja, como funções interpsíquicas; a segunda, nas atividades individuais, como
propriedades internas do pensamento da criança, ou seja, como funções intrapsíquicas
(VYGOTSKY, 1988, p. 114).
Com a profusão de novos suportes digitais, muda-se a forma como se produz o conteúdo e, em
específico, a forma como são elaborados os conteúdos, que passam a ser cada vez mais segmentados
e diversificados, permitindo ao aluno, a partir do que foi transmitido, também reenviar e reelaborar
conteúdos. “Assim, no mundo inter e intraconectado, as pessoas passam a ser os produtores e
disponibilizadores de informação, num vai e vem de conteúdos ainda não experimentado” (SQUIRRA,
1999, p. 6).
Segundo Vygotsky (1988), a construção do conhecimento humano ocorre por meio da interação, e o
processo de ensino-aprendizagem envolve aquele que ensina e o que aprende.
Os suportes tecnológicos, portanto, podem ser vistos como meios para se construir o conhecimento, por
possibilitar acesso às informações em que a linguagem e os conteúdos interativos auxiliam na aquisição
do saber. Por exemplo, a educação, antes um ato solitário, passa a acontecer de forma interativa e
colaborativa. Essa experiência colaborativa é algo que aparece com mais intensidade na cultura digital
por meio das diversas ferramentas disponíveis e utilizadas pelos nativos digitais (PRENSKY, 2001).
As novas gerações emergem em outra visão de mundo e, muitas vezes, deparam-se com um conceito
educacional “analógico”, fruto da experiência da geração conhecida como imigrantes digitais.
Segundo Prensky (2001), introduzir novas tecnologias na sala de aula não melhora o aprendizado
Leitura Obrigatória
69
automaticamente, porque a tecnologia dá apoio à pedagogia e não o contrário. Infelizmente, a tecnologia
não serve de apoio à velha aula expositiva, a não ser da forma mais trivial, como passar fotos e filmes.
Para que a tecnologia tenha efeito positivo no aprendizado, os professores precisam, primeiramente,
mudar o jeito de dar aula. A expressão “Pedagogia de Parceria” (PRENSKY, 2001) é utilizada para definir
esse novo método, no qual a responsabilidade pelo uso da tecnologia é do aluno – e não do professor.
Ainda segundo Prensky (2001), existe uma diferença básica entre a antiga e a nova pedagogia, uma
mudança nos papéis de professores e alunos. Antigamente, os alunos se limitavam a ouvir e tomar
notas, agora, com o aparecimento dos nativos digitais, os alunos passam a ensinar a si mesmos, sob
a orientação dos professores. Por isso a real necessidade de os professores usarem ferramentas que
ajudem seus alunos a aprender. O papel do aluno passa a ser o de pesquisador, de usuário especializado
em tecnologia. O professor passa a ter o papel de guia e de “treinador”. Ele estabelece metas para os
alunos e os questiona, garantindo o rigor e a qualidade da produção da classe. Para Vygotsky (2003),
novas ferramentas no cotidiano dos estudantes podem favorecer o aprendizado, e, a partir dessas
ferramentas, o professor deve apresentar novos desafios e possibilidades.
A regra psicológica geral de desenvolvimento do interesse é a seguinte: por um lado, para
que um assunto nos interesse, ele deve estar ligado a algo que nos interessa, a algo já
conhecido e, ao mesmo tempo, sempre deve conter algumas novas formas de atividade;
Tudo o que é completamente novo ou velho é incapaz de despertar nosso interesse, de
promover o interesse por algum objeto ou fenômeno (VYGOTSKY, 2003, p. 53).
Segundo Azevedo (2008, p. 29), neste novo modelo educacional interativo, o aluno deve ser agente
de construção do seu saber e o professor, o mediador, responsável por facilitar a transformação das
informações em conhecimento. Para isto, não só as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)
devem ser utilizadas para mediar o ensino, como também é preciso pensar em novas formas de
comunicação e também em métodos de educação, oferecendo ao aluno realmente um novo formato
de ensino e aprendizagem. Muitas vezes, o que se percebe é que as teleaulas só são transmitidas
por meios tecnológicos, mas continuam dentro de uma pedagogia tradicional, chamada pelo educador
Paulo Freire de educação bancária (SOBREIRO, 2009, p. 18).
A chegada das novas TIC trouxe com elas uma gama de possibilidades para todas as áreas. Cabe
agora às instituições reposicionarem-se. As adequações devem ir além da estruturação de novos
modelos gestão. Essa função nasce na área educacional, onde é necessário repensar os caminhos
70
para promover experiências de aprendizagem interdisciplinares, interativas e colaborativas, definindo
novos formatos de conteúdos e linguagens.
O fato que é as novas gerações já nascem sob uma perspectiva tecnológica muito mais avançada do
que as gerações anteriores, e lidar com esses aparatos tecnológicos no ambiente de trabalho será
algo fundamental para os novos profissionais. A questão é em muitos locais de trabalho os processos
de informação são precários, parciais ou em fase de implementação e, apesar de muitos profissionais
considerarem que as TIC têm uma grande importância, “boa parte deles, em muitos casos, não consegue
efetivamente utilizá-la, tendo em vista a sua inexistência ou escassez (VELOSO, 2012, p. 61).
Segundo VELOSO (2012), essa falta de acesso pode criar uma resistência ao uso das TIC pelos
profissionais
Tais condições, por sua vez, criam uma aparência de resistência ao uso das TIC, quando na
verdade ocorre é uma enorme dificuldade em utilizá-la, tendo em vista os diversos obstáculos
que se põem a seu acesso. Assim, tanto a existência de condições de trabalho adequadas,
quanto o incentivo do uso das TIC, são aspectos fundamentais para que este recurso seja
adequadamente incorporado e aplicado no trabalho profissional (VELOSO, 2012, p. 66).
71
LINKS IMPORTANTES
Leia o artigo: MOROSOV, Evgeny. Na vida digital, cada vez mais intermediários. 2012. Disponível
em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/evgenymorozov/1175587-na-vida-digital-cada--vez-mais-intermediarios.shtml>. Acesso em 5 nov. 2012.
Nele, o autor apresenta que a digitalização e o mundo digital, aumentará, e não reduzirá, o número
de intermediários em nossa vida pública.
Leia a entrevista: GOMES, Patrícia. Leia entrevista do autor da expressão ‘imigrantes digitais’.
Folha de S. Paulo. Out. 2011. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/saber/983798-leia--entrevista-do-autor-da-expressao-imigrantes-digitais.shtml>. Acesso em 5 nov. 2012.
A jornalista Patrícia Gomes apresenta uma entrevista com Mark Prensky sobre a geração de nati-
vos digitais e os migrantes digitais.
Leia o livro: MORIN, Edgar. Os sete saberes para a educação do futuro. Brasília, DF: UNESCO,
2000. Disponível em: <https://docs.google.com/folder/d/0B-YLV8egGwSua2hsSmNaVUNiZjQ/edit?docId=0B-YLV8egGwSuUjZkV0hSNlRWejQ>. Acesso em 5 nov. 2012.
Por solicitação da UNESCO, Edgar Morin interrogou-se sobre a educação de hoje. Apresentou os
problemas centrais e enunciou sete saberes necessários às gerações que inauguram o século XXI.
Assista ao vídeo: Prometeus: A Revolução da Mídia. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=kjl2oVydKf4&feature=related>. Acesso em: 4 dez. 2012.
O vídeo apresenta uma reflexão de como pode ser o futuro das mídias digitais e como ela ganha
novos significados rapidamente.
VÍDEOS IMPORTANTES
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Agora é a sua vezInstruções
Você está convidado a refletir, pesquisar, discutir e posicionar-se sobre os conhecimentos trabalhados nessa aula. Cada uma das questões está relacio-nada aos objetivos específicos de aprendizagem. Você deverá respondê-las individualmente ou em grupo, embasado no Livro-Texto e na bibliografia complementar.
e) As alternativas I, II e III estão corretas.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 03Quais são as possibilidades que os canais de participação on-line podem oferecer aos profis-sionais além de programas específicos e da in-serção em cursos e programas de treinamento?
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 04 Os processos de informatização podem também acontecer por determinação externa. Sendo as-sim, às demandas dos profissionais que irão uti-lizar os recursos tecnológicos, e operacionaliza-dos por setores de informática ou TI:
I. Traz um caráter impositivo e tende a reforçar a ausência de participação efetiva do profis-sional.
II. Mostra que os processos de informatização que não são frutos caracterizam uma incorpo-ração superficial.
III. É marcada pela inexistência de um envolvi-mento consciente e consistente dos profissio-nais nos processos de informatização.
a) Apenas a alternativa I está correta.b) Apenas a alternativa II está correta.
Questão 01De acordo com Veloso (2012, p. 3-33), o que você entende por informatização?
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 02Pode-se afirmar que as maneiras de se apropriar das TIC fora da lógica capitalista produtiva são:
I. Na substituição de profissionais.II. Somente para processo e distribuição da infor-
mação.III. Como instrumento de democratização, sociali-
zação de informações e decisões.
a) Apenas a I está correta.b) Apenas a II está correta.c) Apenas a III está correta.d) As alternativas I e II estão corretas.
73
Questão 07Quais os três elementos básicos que tornam possível a incorporação das TIC ao trabalho?
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 08Por que a utilização das TIC e condições de tra-balho são vistas como de grande relevância?
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 09De acordo com Veloso (2012, p. 62-73),, qual o terceiro fator que possibilita a incorporação das TIC ao trabalho?
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
c) Apenas a alternativa III está corretad) Todas as alternativas estão corretas.e) Apenas as alternativas I e II estão corretas.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 05Dentre as principais consequências sobre a re-sistência dos profissionais a utilização das TIC, pode-se destacar:
a) As características culturais relacionadas ao sexo.
b) As características relacionadas as condições de trabalho.
c) As formas concretas de utilização das tecnolo-gias no sentido de substituir trabalhadores por máquinas e computadores.
d) As características relacionadas às ideologias que estão por trás das tecnologias.
e) As três primeiras alternativas estão corretas.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 06Como a questão da idade é percebida como um obstáculo para o processo de incorporação das TIC ao trabalho?
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
74
Questão 10Apesar da relativa ausência do tema sobre a uti-lização das TIC na formação profissional, muitos profissionais, por meio de iniciativas individuais e pessoais, realizam qualificações em relação às tec-nologias de informação e comunicação.
São exemplos de cursos realizados:
( ) Cursos de introdução à informática. ( ) Planilhas eletrônicas.( ) Curso para baristas.( ) Formação de Enólogos.( ) Aplicativos de banco de dados.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
FINALIZANDO
75
FINALIZANDO
Nessa aula, você aprendeu sobre quais são os desafios em incorporar as TIC ao cotidiano de certas
atividades profissionais. Que a tecnologia está em constante alteração e pode ter significados diferentes
dependendo de onde e como é utilizada e que, muitas vezes, se pensa primeiro nas ferramentas para
depois analisar a sua real utilidade no processo.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
76
Tema 8A Possibilidade Colaborativa das TIC
ícones:
AULA 8 Assista às aulas na sua unidade e também no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Conteúdos e HabilidadesConteúdo
Nesta aula, você estudará:
• A gestão de informação por meio das tecnologias de informação e comunicação.
• A relação entre as TIC e as políticas sociais.
• A apropriação crítica das TIC.
Habilidades
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
• Quais os impactos de neoliberalismo sobre as políticas sociais?
• Como deve acontecer a introdução das tecnologias da informação e comunicação nos processos e gestão das políticas públicas?
• Quais os perigos em mistificar a importância das TIC?
77
A possibilidade colaborativa das TIC
Benkler (2006) afirma que nos últimos anos a tecnologia trouxe mudanças na produção de informação.
De certa maneira, a democracia moderna tem dependido dessa produção industrial da informação para
garantir funções básicas. Mas, impulsionados pelas TIC, estamos acompanhando, nas últimas duas
décadas, mudanças sociais, econômicas e culturais no mundo “que tornam possível uma transformação
radical na forma como construímos o ambiente informacional que ocupamos como indivíduos autônomos,
cidadãos e membros de grupos culturais e sociais.” (BENKLER, 2006).
Essas mudanças favorecem, por exemplo, ações colaborativas de criação e produção de conteúdo
não proprietário. Uma produção que se posiciona a margem do sistema de mercado de produção e
distribuição de informação. Essas práticas têm apresentado sucesso em diversas áreas da economia,
saindo da questão da produção da informação e passando pela produção de software, construção de
bibliotecas colaborativas, participações em ações governamentais com foco em uma melhor governança.
O modelo colaborativo ganhou mais força com as inovações tecnológicas que surgiram nas
últimas décadas. Manuel Castells, entusiasmado com as potencialidades contidas no novo
meio de comunicação, não hesita em afirmar que o tipo de informação que mais prospera na
Internet é a livre expressão (OLIVERIO, 2012, p.53)
É possível ver em diversas áreas um movimento em que a tecnologia é usada para agregar e aprimorar
o conhecimento por meio do compartilhamento de informação entre os diversos atores que acessam
uma mesma rede e, segundo Noveck (2009, p.18, tradução nossa),
a colaboração é uma reivindicação fundamental, mas não é bem entendida da prática
democrática. Existe uma crença de que o público não possui tanto expertise quanto as
pessoas no governo1
Essas ações apontam para uma maior liberdade individual de expressão da opinião, possibilidade que
era menor em uma época quando a informação era produzida e transmitida por grandes corporações
1 Collaboration is a crucial but not well understood claim of democratic practice. There is a belief that the public dos not possess as much expertise as people in government.
Leitura Obrigatória
78
que decidiam o que era ou não importante ser divulgado.
Para Benkler (2006),
Essa nova liberdade traz grandes promessas práticas: como uma forma de liberdade
individual; como uma plataforma para melhor participação democrática; como um meio
de fomentar uma cultura mais crítica e autorreflexiva; e, numa economia global cada vez
mais dependente da informação, um mecanismo para obter melhorias no desenvolvimento
humano em todo lugar.
Porém, o surgimento de espaços para a produção e compartilhamento de informação, fora do sistema
de mercado, ameaça aqueles que já estavam em um mercado industrial.
O que caracteriza a economia de informação na rede é a ação descentralizada, do indivíduo, uma ação
nova e colaborativa, distribuída por toda rede e fora dos padrões do mercado, sem depender de uma
plataforma proprietária. O processo que impulsionou essa mudança foi o barateamento do aparato
tecnológico, principalmente dos computadores com impacto em todas as tecnologias de comunicação
e armazenamento. Esse processo possibilitou que boa parte da população mundial tivesse acesso a
ferramentas de distribuição e produção de informação e cultura.
Ao citar os diversos exemplos colaborativos e participativos que estão surgindo com o advento das
novas tecnologias, como o já citado software livre, que tem como grande exemplo o sistema operacional
Linux, fica a questão do que leva milhares de pessoas a se dedicarem a produção de algo que será
distribuído de graça, ou mesmo a Wikipédia, uma biblioteca colaborativa que pode ser encarada como
uma séria concorrente da Biblioteca Britânica. Para Benkler (2006), já é hora de ver esse fenômeno
como
um novo modelo de produção emergindo no meio das mais avançadas economias do mundo
– essas são as mais integradas em redes de computadores e nas quais produtos e serviços
de informação vieram a ocupar os papéis mais valorizados.
De que maneira essas novas práticas também não interferem no modelo de participação política?
Durante o século XX, o capital físico sempre necessitou de grandes investimentos na infraestutura
das grandes corporações e – de certa maneira – esses investimentos orientavam as estratégias das
79
empresas. Em economias geridas pelo Estado, esse investimento orientava a produção em função dos
objetivos da burocracia estatal. Nos dois casos, o processo de colaboração, da liberdade individual em
opinar, era diminuído em função dos interesses e da complexidade dos requerimentos de capital de
produção.
Na economia de informação em rede, o capital físico necessário para a produção é
amplamente distribuído pela sociedade. Computadores pessoais e conexões de rede são
ubíquos. Isso não significa que eles não possam ser usados por mercados, ou que indivíduos
deixem de buscar oportunidades de mercado. Isso significa, porém, que sempre que alguém,
em qualquer lugar, dentre os bilhões de seres humanos conectados, e em última instância
dentre todos os que estarão conectados, queria fazer alguma coisa que requeira criatividade
humana, um computador e uma conexão de rede, ele ou ela poderá fazê-lo sozinho, ou em
cooperação com outros (BENKLER, 2006).
Sendo assim, o capital necessário para a produção, se não sozinho, está disponível em cooperação
com outras pessoas, o resultado é uma produção feita por indivíduos que interagem uns com os outros
socialmente - de acordo com os seus interesses – e não, em tese, de acordo com os interesses de
mercado.
80
LINKS IMPORTANTES
Quer saber mais sobre o assunto? Então:
Leia o livro: BENKLER, Yonchai. A riqueza das Redes, de Yonchai Benkler, Disponível em: <http://cyber.law.harvard.edu/wealth_of_networks/A_Riqueza_das_Redes_-_Cap%C3%ADtulo_1>.
Acesso em: 05 dez. 2012.
A obra completa só está disponível em inglês, mas você pode ler parte dos textos em português.
Leia o artigo: SILVEIRA, Sergio Amadeu. Mobilização colaborativa, cultura hacker e a teoria da pro-
priedade imaterial. São Paulo: Momento Editorial, 2009. Disponível em: <http://wiki.colivre.coop.br/pub/Main/VicenteAguiar/livrohqp.pdf>. Acesso em: 5 nov. 2012.
O artigo que está no livro Software Livre, Cultura Hacker e Ecossistema da Colaboração.
Leia o artigo: ALVES, Lourdes. Cultura Colaborativa. Disponível em <http://www1.sp.senac.br/hotsites/arquivos_materias/SENAC_EDUCADOR_SOCIAL_final.pdf>. Acesso em: 5 nov. 2012.
O artigo aborda que deve-se repensar as estruturas de relação em busca de práticas colaborativas.
Assista ao vídeo: KLEIN, Peter. Internet e a Revolução Digital: Verdades e Mitos Econômicos. Dis-
ponível em: <http://vimeo.com/24588753>. Acesso em: 5 dez. 2012.
O vídeo apresenta uma visão do mercado sobre as recentes crises mundiais.
VÍDEOS IMPORTANTES
81
Agora é a sua vezInstruções
Você está convidado a refletir, pesquisar, discutir e posicionar-se sobre os conhecimentos trabalhados nessa aula. Cada uma das questões está relacio-nada aos objetivos específicos de aprendizagem. Você deverá respondê-las individualmente ou em grupo, embasado no Livro-Texto e na bibliografia complementar.
O autor afirma que a qualificação não deve con-sistir apenas em aprender os procedimentos ne-cessários para utilizar os computadores. Qual deve ser o próximo passo?
( ) Proporcionar a descoberta dos usos possí-veis e inovadores das TIC pelas diversas pro-fissões.
( ) Ter um conhecimento básico das ferramentas e aprofundar o conhecimento de sua utiliza-ção conforme é solicitado.
( ) Absorver as TIC e adequá-las às necessi-dades dos seus respectivos projeto profissio-nais.
( ) Não absorver as TIC já que não há necessi-dade de adequá-las aos respectivos projetos profissionais.
( ) Apenas conhecer as inovações sem a neces-sidade de utilizá-las.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 04
Qual a crítica que Veloso (2012) faz com relação ao uso da automação e das novas tecnologias usada para desqualificar o trabalhador?
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 01Como você entende, com base no Livro-Texto, a afirmação do autor de como o capital reage em contexto de crise?
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 02O que muda a partir do novo processo de reestrutu-ração do capital em um contexto de insegurança?
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 03Marque (V) para verdadeiro e (F) para falso nas sentenças abaixo:
82
Questão 05Ao citar Lojkine, Veloso (2012) afirma que as ar-madilhas do “fetiche tecnológico” desconsideram alguns fatores e destaca:
I. A mercantilização da vida social é um elemento constitutivo do sistema capitalista, significando que a informação também se transforma em mercadoria.
II. O aumento do uso das informações não significa a constituição de uma sociedade pós-industrial.
III. A substituição de formas violentas de explora-ção do trabalho por inovações tecnológicas não significa que a exploração tenha sido extinta.
IV. As inovações tecnológicas não têm implicado a redução da jornada de trabalho e o aumento do tempo livre do trabalhador.
a) Somente a alternativa I está correta.b) Somente a alternativa II está correta.c) Somente a alternativa III está correta.d) As alternativas I, II e III estão corretas.e) Todas as alternativas estão corretas.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 06 Dentre as principais consequências que se pode destacar sobre a resistência dos profissionais a uti-lização das TIC, pode-se destacar:
a) As características culturais relacionadas ao sexo.
b) As características relacionadas às condições de trabalho.
c) As formas concretas de utilização das tecnolo-gias no sentido de substituir trabalhadores por máquinas e computadores.
d) As características relacionadas às ideologias que estão por trás das tecnologias.
e) As três primeiras alternativas estão corretas.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 07 Veloso (2012) identifica uma série de efeitos po-sitivos derivados na aplicação das tecnologias da informação e comunicação na educação. Como é essa aplicação?
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 08 O que são reais possibilidades contidas nas tec-nologias de informação e comunicação na edu-cação on-line?
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
83
Questão 09 Segundo Veloso (2012), mistificar a importância das TIC significa extrapolar as fronteiras das reais possibilidades contidas nas tecnologias de infor-mação e comunicação, por quê?
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 10 É possível que o trabalho do profissional seja feito sem a utilização das TIC. Porém, essas ferramen-tas podem ser utilizadas para:
a) Tornar as tarefas mais rápidas.b) Sistematizadas.c) Dinâmica.d) Organizada.e) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
84
FINALIZANDO
Nessa aula, você aprendeu que as TIC podem funcionar, por exemplo, como recursos para organização
social e processos participativos de produção, mas isso depende de como as pessoas se apropriam
dessas ferramentas. Você viu também o que caracteriza a economia de informação na rede é a ação
descentralizada, do indivíduo, uma ação nova e colaborativa, distribuída por toda rede e fora dos padrões
do mercado, sem depender de uma plataforma proprietária.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
85
AZEVEDO, Adriana Barroso de. Projetos pedagógicos em EAD: da concepção à prática diferenciada.
In: SATHLER, Luciano; JOSGRILBERG, Fábio; AZEVEDO, Adriana Barroso de. (Orgs.). Educação a
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SQUIRRA, S. Tecnologia, comunicação e interdisciplinariedade. In: Patricia Kay (Org.). A
interdisciplinariedade na comunicação. Suzano: Editora Abre Olhos, 1999. p. 120-135
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_____________. The single point of failure. In: LATHROP, D. e RUMA, L. (Ed.). Open Government -
Collaboration, Transparency and Participation in Practice. Sebastopol: O’Reilly Media 2010.
88
GABARITO
Tema 1
Questão 1R: <resposta aberta> Espera-se que o aluno aborde que sim e que o conceito da tecnologia pode
ser aplicado a tudo aquilo que, não existindo na natureza, o ser humano inventa para expandir seus
poderes, superar suas limitações físicas e tomar seu trabalho mais fácil e a sua vida mais agradável. Em
termos gerais a tecnologia pode ser entendida como o estado de desenvolvimento do trabalho social,
explicada pelo conjunto da sociedade.
Questão 2R: Alternativa “E”.
Para o autor, a tecnologia pode ter significado equivalendo pura e simplesmente a técnica; consiste no
sentido mais frequente, mais popular do termo, no qual as duas palavras mostram-se intercambiáveis
no discurso habitual, coloquial e sem rigor.
Questão 3Resposta: V, V, F, V, V.
Para o autor, esses mecanismos interferem sim no processo de ideologização e sublimação da tecnologia
fazendo que ela seja “endeusada” em muitos momentos.
Questão 4R: Alternativa “C”.
Para o autor, a utilização da tecnologia reflete a manutenção das contradições existente nas estruturas
capitalista, o desenvolvimento acelerado da tecnologia expressa a dimensão contraditória presente
nas relações sociais capitalistas e, apesar disso, a tecnologia pode ser colocada em sintonia com os
interesses da classe trabalhadora.
Questões
89
Questão 5R: Alternativa “A”.
O autor escreve que a equiparação de “tecnologia” e “técnica” há um profundo conteúdo ideológico,
podendo ser usada para legitimar a forma de organização social vigente.
Questão 6R: Segundo essa afirmação, a tecnologia ganha um status muito maior do que realmente tem. Trata-se
de um estado bastante apropriado para dar-lhe a aparência de divindade transcendente, dando origem
a uma “teologia da máquina”.
Questão 7R: A primeira concepção fundamenta o conceito de autopropulsão da técnica, a qual se engendraria
a si mesma, trazendo em si sua própria lei de desenvolvimento. Isso significa que, em última análise,
o homem não é o autor da técnica e nada impede a técnica de ser a autora do homem, o que denota
retirar do individuo o atributo de produtor de sua existência e da própria técnica.
A segunda concepção oculta o verdadeiro papel de homens na criação tecnológica, envolvendo-os em
uma teia de mistificação e constitui a tecnologia com ideologia que se traduz em instrumento eficaz de
dominação.
Questão 8R: Em muitos casos, essas alterações são acompanhadas de conteúdos ideológicos que buscam o
ocultamento do processo social em que as tecnologias são criadas, levando a crer que as inovações
eletrônicas e microeletrônicas nascem diretamente das ideias, sem criadores humanos, concretos, os
quais vivem em um modo particular de organização social.
Questão 9R: A verdadeira finalidade da produção consiste na produção das relações sociais, a construção das
formas de convivência social, o que significa, também, a produção de bens para mediatizar a ligação
entre os seres humanos. Surge, pois, a necessidade da produção organizada, planejada e conjuntamente
obtida no ato do trabalho.
Questão 10R: O principal proveito tirado dessa desobrigação será dispor de maior soma de conhecimentos, de
ideias, e, portanto, de novas e mais numerosas vias de relação como o mundo, as quais demandarão
um esforço intelectual e mental de maior magnitude por parte dos sujeitos.
90
Questão 1R:<Resposta aberta> Espera-se que o aluno utilize os conhecimentos prévios na resposta desse
exercício.
Questão 2R: A maior parte das pessoas que conectam à internet pertence às classes A e B, e se aglomera nas
regiões Sudeste e Sul do País. Apesar de o Brasil estar entre os 15 países com maior parque de
computadores instalados, mantém cerca de 90% das cidades fora da Rede.
Questão 3R: O autor afirma que as mudanças tecnológicas são movidas pelo apetite desmensurado por
lucratividade e concentrado nas mãos de um número restrito de complexos empresariais. Para o autor,
esse conglomerado industrial exerce grande influência na chama revolução multimídia.
Questão 4R: Alternativa “D”.
Sociedade da Informação é um termo – também chamado de Sociedade do Conhecimento ou Nova
Economia – que surgiu no fim do Século XX, com origem no termo Globalização.
Questão 5R: V, V, V, F e F.
Essas informações devem ser utilizadas para informar, e não como uma forma de manipulação e
controle.
Questão 6R: Com base no processamento de dados provenientes de múltiplas fontes, é possível produzir e
distribuir informação relevante, consistente e estratégica para as necessidades da gestão, gerando
processos e produtos que proporcionem alterações qualitativas nos modelos e nos resultados obtidos
pelas políticas.
Tema 2
Questões
91
Questão 7R: Não é o suficiente, faz-se necessário provocar diversos sujeitos envolvidos nestes processos para
que haja uma intensificação no momento de apropriação do potencial que as novas tecnologias da
informação podem oferecer.
Questão 8R: Alternativa “D”.
As três possibilidades publicadas apontam para as questões corretas:
I. Traz um caráter impositivo e tende a reforçar a ausência de participação efetiva do profissional.
II. Mostra que os processos de informatização que não são frutos caracterizam uma incorporação
superficial.
III. É marcada pela inexistência de um envolvimento consciente e consistente dos profissionais nos
processos de informatização.
Questão 9R: Alternativa “E”.
Há uma desconfiança sobre o uso de máquinas em muitas funções. Em muitos casos essa utilização
visa substituir o material humano sem entender que a máquina ainda não consegue tratar de questões
subjetivas do cotidiano.
Questão 10R: Alternativa “E”.
As três possibilidades publicadas apontam para as questões corretas:
I. A mercantilização da vida social é um elemento constitutivo do sistema capitalista, significando que
a informação também se transforma em mercadoria.
II. O aumento do uso das informações não significa a constituição de uma sociedade pós-industrial.
III. A substituição de formas violentas de exploração do trabalho por inovações tecnológicas não
significa que a exploração tenha sido extinta.
IV. As inovações tecnológicas não têm implicado a redução da jornada de trabalho e o aumento do
tempo livre do trabalhador.
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Questão 1<Resposta aberta> Espera-se que o aluno aborde questões relacionadas a extensa camada da
sociedade que ficou à margem do fenômeno da sociedade da informação.
Questão 2De acordo com pesquisas, há um aumento de quantidade de usuários da internet, por outro lado, o
número de usuários representa apenas 19% da população mundial.
Questão 3Alternativa “E”.
Para o autor, ao mesmo tempo em que há um incremento da produtividade e da riqueza social, também
há uma redução da demanda de trabalho humano.
Questão 4R: F, F, V e V.
Para o autor, o problema da exclusão digital está na preocupação com o acesso aos recursos das TIC,
mas sabendo que isso não é suficiente para a superação do problema da exclusão digital. O aspecto
fundamental para resolver o problema está no padrão vigente de produção e distribuição da riqueza
socialmente produzida.
Questão 5O que é amplamente divulgado como um tipo inédito de desigualdade social, e muitas vezes qualificado
como parte de uma “nova” questão social, nada mais é do que produto do próprio desenvolvimento da
acumulação capitalista, que, aprofundando as características de sua lei geral, produz e reproduz novas
mediações nas quais se expressa a questão social.
Questão 6O novo sistema tecnoeconômico parece causar desenvolvimento desigual, aumentando simultaneamente
a riqueza e a pobreza, a produtividade e a exclusão social, acarretando um processo global de
Tema 3
Questões
93
desenvolvimento desigual que pode ser a expressão mais dramática da divisão digital.
Questão 7Alternativa “A”.
Segundo o autor, faltou a Castells mostrar que a sorte da classe trabalhadora é fortemente influenciada
por fatores inerentes à dinâmica capitalista, sobretudo aqueles que correspondem ao aumento do
capital, pela alteração de sua composição orgânica e técnica.
Questão 8Alternativa “E”.
A exclusão digital não é um fenômeno isolado, ela é reflexo de uma exclusão social e das contradições
do sistema capitalista.
Questão 9Que o uso entre os que possuem e os que não possuem acesso à Internet acrescenta uma divisão
essencial às fontes já existente de desigualdades e exclusão social.
Questão 10Espera-se que o aluno aborde que a inclusão digital exige uma atuação no conjunto de políticas sociais
e não apenas no âmbito digital.
Questão 1<Resposta aberta>. Espera-se que o aluno aborde as contradições do sistema capitalista que impede o
pleno desenvolvimento das potencialidades humanas.
Questão 2Alternativa “A”.
Para Veloso (2012), isso torna funcional às estruturas da sociedade capitalista, sendo marcada pela
Tema 4
Questões
94
abstração da possibilidade de reflexão crítica e pela redução das formas de objetivação humana a
meras técnicas.
Questão 3V, V, V, V.
Segundo o autor, os níveis de abordagem que se percebe prevalência da razão instrumental são no
que diz respeito à sua potencialidade ao projeto reformista da burguesia (reformar conservando), à sua
peculiaridade operatória e no aspecto instrumental-operativo das respostas profissionais (ou nível de
competência requerido).
Questão 4Elas não são suficiente pois não permite que o profissional tenha acesso as possibilidade de escolha
que permita ampliar seus espaços de atuação. Enquanto no primeiro nível a instrumentalidade remete
à sua condição de instrumento de controle e de manutenção da produção material e reprodução
ideológica da força de trabalho, no segundo nível, refere-se às respostas operativo-instrumentais, de
caráter manipulatório, voltadas à transformação das condições imediatamente dadas.
Questão 5Alternativa “E”.
O predomínio da razão instrumental pode encontrar suporte em posturas que reduzem as profissões a
técnicas ou tecnologias sociais/educacionais, leva ao fortalecimento de tendências como o metodologismo
e colocam secundariamente os valores.
Questão 6
Porque a razão e a vontade dos sujeitos subsumem as propriedades imanentes dos objetos (meios e
instrumentos).
Questão 7Significa pensar a instrumentalidade como mediação nos valores subjacentes às ações, no nível e na
direção das respostas oferecidas às demandas apresentadas, extrapolando a preocupação limitada ao
bom uso de técnicas e instrumentos.
Questão 8
Guerra situa a instrumentalidade entre o momento de formulação de projetos e a ação propriamente
95
dita, destacando que são finalidades socialmente construídas que determinam o modo de atuar e a
escolha das alternativas, orientando a busca, a seleção e a construção dos meios adequados à ação.
Questão 9Alternativa “E”.
A postura de recusar ver as TIC a partir de uma perspectiva que priorize a racionalidade instrumental
significa reduzi-las a meras técnicas ou instrumentos descolados das finalidades que se pretende
alcançar; é necessário orientar a sua utilização para uma substituição dos profissionais e a sua utilização
nos processos de flexibilização e precarização do trabalho.
Questão 10Deve-se estar condicionadas a ideias e valores vinculados a finalidades projetadas, a projetos que
expressam o relacionamento da ação a uma finalidade, em vista da qual são preparados e dispostos os
meios necessários e adequados, e são escolhidos os objetos e os procedimentos de ação.
Questão 1<Resposta aberta>. Baseado Veloso (2012), espera-se que o aluno escreva como era a abordagem que
se dava a tecnologia no início dos seus estudos, de uma maneira mais técnica, e como essa abordagem
foi modificando a partir do século XX.
Questão 2A definição foi usada para designar o conjunto de técnicas modernas de cunho científico, em oposição
as práticas pelos artesãos.
Questão 3Alternativa “A”.
Questão 4Trata-se da aplicação de vários conhecimentos científicos reunidos com vista à realização de
Tema 5
Questões
96
uma finalidade prática, constituindo “processo” ou “artefatos” tecnológicos que exigem múltiplos
conhecimentos.
Questão 5O objetivo era promover um processo de comunicação em que pacotes de informação fossem enviados
de forma redundante por várias rotas, numa rede em que todos os pontos se comunicassem.
Questão 6A Internet pode facilitar a intercomunicação de indivíduos e agrupamentos heterogêneos, permitindo,
em tese, a defesa de identidades culturais, a promoção de valores éticos e a democratização da esfera
publica.
Questão 7Alternativa “A”.
POSITIVO - A Internet abre maiores perspectivas incrementando e enriquecendo o processo
de aprendizagem, ao colocar diante deles um imenso universo de informações, textos e fontes de
informações a serem trabalhados na produção do conhecimento. NEGATIVO - Os cuidados devem ser
em relação a sua “disponibilidade ilimitada”. Uma “sobrecarga de informações”, uma condição em que a
informação é recebida em taxas extremamente altas, que impedem a sua adequada assimilação.
Questão 8Segundo Wainer, uma maior quantidade de informação não leva necessariamente a um trabalho melhor.
A Internet provavelmente apresentaria mais dados do que o necessário para o aluno, sendo preciso
filtrar e selecionar as informações.
Questão 9: a) Forma sociocultural que emerge da relação simbiótica entre a sociedade, a cultura e as novas
tecnologias de base microeletrônicas que surgiram com a convergência das telecomunicações
com a informática na década de 1970.
b) O ciberespaço, por sua vez, seria o “hipertexto mundial interativo, onde cada um pode adicionar,
retirar e modificar partes dessa estrutura telemática, como um texto vivo, um organismo auto-
organizante”.
c) O conceito da tecnologia pode ser aplicado a tudo aquilo que, não existindo na natureza, o ser
humano inventa para expandir seus poderes, superar suas limitações físicas e tomar seu trabalho
97
mais fácil e a sua vida mais agradável.
d) A tecnologia entendida como a teoria, a ciência, o estudo, a discussão da técnica.
e) A tecnologia equivalendo pura e simplesmente a técnica; consiste no sentido mais frequente,
mais popular do termo, onde as duas palavras mostram-se intercambiáveis no discurso habitual,
coloquial e sem rigor.
Questão 10V, V, F, V, F.
Para o autor, deve ser entendida como um elemento carregado de conteúdo, como representante de
novas formas de pensar, sentir e agir que vem constituindo-se na sociedade contemporânea, o que
desloca seu uso de uma racionalidade operativa para uma racionalidade complexa, aberta, polifônica.
Questão 1<Resposta aberta>. Espera-se que o aluno aborde que, com as TIC, as possibilidades de organização
e propagação de ideias são muito maiores.
Questão 2Alternativa “E”.
As novas tecnologias vêm sendo usadas pelo grande capital e estão cada vez mais popularizadas.
Porém, as tecnologias não são neutras, onde elas estão instaladas interferem em questões sociais e
políticas.
Questão 3De acordo com o autor, essa influência será exercitada dependendo da sua concretização como
instrumento que pode vir a reforçar a lógica da acumulação capitalista.
Questão 4Alternativa “C”.
A utilização das TIC depende da sua concretização como instrumento que pode reforçar ou não a lógica
Tema 6
Questões
98
da acumulação capitalista.
Questão 5V, V, V, F, V.
Segundo o autor, a utilização das ferramentas têm sido reduzidas, cada vez mais, em uma rigorosa
racionalização e controle do trabalho. A utilização da tecnologia consiste no desenvolvimento das forças
produtivas, marcada pelo contraditório das relações capitalistas e vêm sendo usada para potencializar a
produtividade e o lucro. O autor adverte que existe sim a possibilidade de utilização das tecnologias para
o fortalecimento das lutas sociais, mas isso depende de uma atitude que supere posturas mistificadoras.
Questão 6Trata-se de gerar uma apropriação crítica dos recursos tecnológicos, adicionando-os às experiências de
resistência e luta social como forma de ampliar o potencial já existente em tais experiências.
Questão 7Oferecendo cursos a distância, além de ser uma fonte grande de recursos educacionais e informação
que na maioria das vezes são encontrados gratuitamente.
Questão 8Alternativa “D”. Os recursos tecnológicos podem oferecer elementos potencializadores do trabalho.
Como a agilização do trabalho, dinamização do atendimento e uso de redes sociais e internet.
Questão 9Na medida em que isso não gere a redução de pessoas sobrecarregando os demais, as TIC podem ser
utilizadas no aprimoramento da organização e do tratamento de dados.
Questão 10As TIC oferecem elementos e condições para dinamizar a organização de dados e informações que
perpassam cotidianamente o trabalho.
99
Questão 1A informatização é a presença de um conjunto mínimo de recursos tecnológicos, na maioria computadores,
dos quais os profissionais podem lançar mão para planejar, executar e avaliar suas atividades.
Questão 2Alternativa “C”. As TIC oferecem um grande potencial como ferramenta na melhoria das práticas
governamentais, para democracia e as lutas sociais, porém, não são os mesmos interesses dos que
detém o poder e só querem lucrar com essas novas ferramentas.
Questão 3Os canais de participação on-line podem oferecer atividades como planejamento e parametrização de
programas e sistemas, banco de dados, sistemas, aplicativos específicos e participação em redes.
Questão 4Alternativa “D”.
Os processos de informatização podem também acontecer por determinação externa, em alguns casos
sem entender o ambiente e os profissionais no qual essas ferramentas serão inseridas.
Questão 5Alternativa “E”.
Essas são características destacas pelo autor no Livro-Texto e que dificultam a adoção das técnicas.
Questão 6Em geral pressupõe-se que profissionais mais jovens estão prontos para incorporar as TIC ao trabalho,
ao contrário daqueles profissionais que se encontram em faixas etárias mais elevadas ou inseridos já
tempo no mercado de trabalho.
Questão 7Existência de condições de trabalho adequadas, existência de formação profissional voltada para o
Tema 7
Questões
100
tratamento deste tema, vontade e interesses dos profissionais em utilizar as tecnologias.
Questão 8Porque possibilitam uma articulação como uma formação profissional sintonizada com as demandas da
profissão, e capazes de dar conta das necessidades de aprendizado sobre o uso das TIC.
Questão 9Refere-se à iniciativa dos profissionais em incorporar em seu trabalho o potencial oferecido pelas
tecnologias, contribui para atualizar o profissional, alterando seu perfil, modernizando suas modalidades
de atuação, articulando-o às práticas e tendências inovadoras e consolidando sua presença no mercado
de trabalho.
Questão 10V, V, F, F, V
São exemplos de cursos que podem ser realizados para capacitação: introdução à informática, planilhas
eletrônicas e aplicativos de banco de dados.
Questão 1O capital reage atacando fortemente o trabalho, com vistas a aumentar os níveis de extração de mais-
valia, intensificando a exploração e diminuindo os custos de produção pela redução de gastos atrelados
ao salário.
Questão 2O trabalho sofre duros ataques por parte do capital, como forma de criar novas condições para que o
processo de acumulação continue, e para que as taxas de produtividade e de extração de mais-valia
sejam elevadas.
Questão 3V, F, V, F, F.
Tema 8
Questões
101
O autor afirma que a qualificação não deve consistir apenas em aprender os procedimentos necessários
para utilizar os computadores. O próximo passo deve proporcionar a descoberta dos usos possíveis
e inovadores das TIC pelas diversas profissões e absorver e adequá-las às necessidades dos seus
respectivos projeto profissionais.
Questão 4Para o autor a automação e as novas tecnologias, muitas vezes, são usadas para desqualificar o
trabalhador, retirando dele o seu saber e transferindo-o para a máquina. Isso contribui para tornar o
trabalho cada vez mais dominado pelo instrumento.
Questão 5Alternativa “E”.
I. A mercantilização da vida social é um elemento constitutivo do sistema capitalista, significando que
a informação também se transforma em mercadoria.
II. O aumento do uso das informações não significa a constituição de uma sociedade pós-industrial.
III. A substituição de formas violentas de exploração do trabalho por inovações tecnológicas não
significa que a exploração tenha sido extinta.
IV. As inovações tecnológicas não têm implicado a redução da jornada de trabalho e o aumento do
tempo livre do trabalhador.
Questão 6Alternativa “E”.
Há uma desconfiava sobre o uso de máquinas em muitas funções. Em muitos casos essa utilização
visa substituir o material humano sem entender que a máquina ainda não consegue tratar de questões
subjetivas do cotidiano.
Questão 7Essa discussão envolve a utilização das TIC como ferramenta auxiliar no processo de ensino-
aprendizagem. A aplicação dessas técnicas não se deve voltar para a reprodução de práticas tradicionais.
Questão 8Os AVAs são tecnologias utilizadas na educação online que agregam uma das características fundantes
da Internet: a convergência de mídias, ou seja, a capacidade hibridizar e permutar várias mídias em um
mesmo ambiente.
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Questão 9Porque muitas vezes atribui-se um caráter salvacionista, uma postura de endeusamento das tecnologias
atribuindo um caráter de muito mais importância do que o que elas realmente possuem.
Questão 10Alternativa “E”.
A principal função das tecnologias é dinamizar o trabalho, podendo tornar sua realização mais rápida,
interativa, sistematizada, dinâmica, ágil, organizada, propiciando condições para potenciar as dimensões
inerentes ao exercício profissional.
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