licenciamento da escola de condução

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LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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Page 2: Licenciamento da Escola de condução

LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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ESCOLAS DE CONDUÇÃO

Licenciamento de Escolas de Condução

Direcção Geral de Viação Direcção de Serviço de Condutores / Divisão do Ensino da Condução

Avenida da República, 16, 5º andar - 1069-055 Lisboa Telefone 21 312 21 00 • Fax 21 355 56 97

E-mail: [email protected]

Page 3: Licenciamento da Escola de condução

LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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Plano de apresentação do Guia

Índice Índice.............................................................................................................................3

Nota Explicativa...........................................................................................................4

Tramitação Procedimental......................................................................................6

• Tramitação Geral

1ª Fase – Requisitos Gerais...............................................................................7

■ Esclarecimentos.....................................................................................12

2ª Fase – Aprovação das Instalações e Apetrechamento............................. 13

■ Esclarecimentos.....................................................................................17

3ª Fase – Formalidades Essenciais............................................................... 19

■ Esclarecimentos.....................................................................................22

Anexos:

• Anexo I – Declaração de Idoneidade e de Inexistência de Impedimento.....23

• Anexo II – Estudo Técnico e Económico de Viabilidade................................24

• Anexo III – Declaração de afectação exclusiva da Direcção……….............. 37

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LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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NOTA EXPLICATIVA I

Nos termos do Decreto-Lei n.º 484/99, de 10 de Novembro (Lei Orgânica da Direcção-Geral

de Viação), são competências funcionais da Direcção-Geral de Viação “Instruir os processos

de licenciamento das escolas de condução e fiscalizar o seu funcionamento em termos das

condições de instalação, equipamento organização e ensino ministrado”.

A vertente liberalizadora da actividade do ensino da condução traduzida pelo Decreto-Lei n.º

86/98, de 03 de Abril, acentuou grandemente o número de processos de licenciamento de

novas escolas de condução, condicionando o surgimento de novas questões e modos de agir.

Uma sociedade com uma economia moderna exige uma Administração Pública mobilizadora

de iniciativas, eficiente nas prestações e transparente nas decisões. Nos dias de hoje, é cada

vez mais exigível aos serviços públicos uma dimensão compatível com as exigências da

sociedade moderna, agilizando a sua intervenção e focalizando a sua actuação na satisfação

das necessidades dos cidadãos.

A qualidade como vector estratégico da modernização, começa na gestão eficaz e eficiente,

implica uma estratégia e política adequadas e impõe a simplificação de processos, com o

objectivo último da satisfação das necessidades dos cidadãos.

Neste âmbito, o presente guia, constituindo um apoio técnico fundamental aos requerentes

interessados no licenciamento de escolas de condução, pretende ainda contribuir para uma

certa uniformização de critérios procedimentais, potenciando a focalização na qualidade das

escolas de condução e respectivo ensino ministrado.

Estas as razões que levaram à elaboração do presente guia e os resultados que com ele se

pretendem alcançar.

Lisboa, 12 de Maio de 2004

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LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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NOTA EXPLICATIVA II Em sequencia da entrada em vigor da Portaria 1068/2006 de 29 de Setembro, relativamente às

taxas devidas pelos serviços prestados pela DGV, bem como das alterações introduzidas pelo

Plano de Simplificação da Administração Publica, houve necessidade de proceder a uma

revisão e actualização do presente guia do licenciamento de escolas de condução de modo a

torná-lo menos burocrático e consentâneo com a lei.

Mantendo a perspectiva de uniformizar os critérios de apreciação dos processos e simplificar o

acesso do utente à informação foi revisto o presente guia.

Lisboa, 18 de Dezembro de 2006

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LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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TRAMITAÇÃO PROCESSUAL

1ª FASE – Requisitos Gerais

Requerimento Inicial

Pagamento da taxa Portaria 1068/2006, de 29 de

Setembro

2ª FASE – Instalações e Apetrechamento

Requerimento Documentos

INDEFERIMENTO

3ª FASE – Formalidades Essenciais

Documentos Identificação

Análise final INDEFERIMENTO

Emissão do Alvará

Licenciamento dos Veículos + Prova da abertura dos Livros + Declaração de colecta

Documentos

Análise Jurídica e Económica (viabilidade económica) Do Requerimento Inicial e dos respectivos documentos que o devem obrigatoriamente acompanhar

Vistoria +

Pagamento da taxa

não

não

DEFERIMENTO

DEFERIMENTO

DEFERIMENTO INDEFERIMENTO não

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LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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Licenciamento de

Escolas de Condução

1.ª Fase – Requisitos Gerais

Page 8: Licenciamento da Escola de condução

LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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I. O REQUERIMENTO INICIAL PARA LICENCIAMENTO DE ESCOLA DE CONDUÇÃO é

dirigido ao Director-Geral de Viação, devidamente instruído nos termos do Decreto-Lei n.º

86/98, de 03 de Abril, conjugado com Decreto Regulamentar n.º 5/98, de 09 de Abril, nos

seguintes termos:

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Page 9: Licenciamento da Escola de condução

LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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II. Com o requerimento inicial dever-se-á proceder ao PAGAMENTO DA RESPECTIVA TAXA no valor de € 418 (quatrocentos e dezoito Euros), nos termos da alínea a) do Item 1.1 do Ponto I do Anexo da Portaria n.º 1068/2006, 29 de Setembro.

III. O REQUERIMENTO INICIAL DE LICENCIAMENTO DEVERÁ SER OBRIGATORIAMENTE INSTRUÍDO COM OS SEGUINTES DOCUMENTOS E ELEMENTOS:

A. No caso do requerente ser uma sociedade, deverá entregar uma fotocópia

simples do CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO DE PESSOA COLECTIVA e

fotocópias simples do DOCUMENTO DE CONSTITUIÇÃO DA SOCIEDADE das

ALTERAÇÕES que hajam ocorrido ao seu contrato social, (Vd. Art.º 1.º n.º 4 do

Decreto Regulamentar n.º 5/98, de 09 de Abril) e fotocópia da CERTIDÃO DO REGISTO COMERCIAL actualizada. No caso da nomeação dos corpos gerentes

ter sido feita em assembleia-geral, deverá ainda enviar fotocópia da acta da

reunião em que foram nomeados;

B. Fotocópias simples do Bilhete de Identidade e Cartão de Contribuinte da pessoa

singular ou fotocópia simples do Bilhete de Identidade de todos os sócios da

sociedade requerente;

C. DECLARAÇÃO DE IDONEIDADE E DE INEXISTÊNCIA DE IMPEDIMENTO (Minuta em Anexo I), nos termos do artigos 3.º, alíneas c) e d) e 4.º do Decreto-

Lei n.º 86/98, de 03 de Abril, com a redacção dada pela Lei n.º 51/98, de 18 de

Agosto, relativa à pessoa singular / a cada um dos sócios da sociedade

requerente, devidamente datada e assinada, devendo constar obrigatoriamente

do texto da declaração o seguinte:

1. Identificação da pessoa singular / sócio da sociedade requerente,

gerentes ou administradores, indicando o seu nome, naturalidade, data

de nascimento, n.º, data de emissão, respectivo serviço emissor e data

de validade do B.I., n.º de contribuinte, morada, n.º da carta de

condução, n.º da licença de Instrutor, n.º da licença de Subdirector ou

Director e respectivos serviço emissor e data de validade;

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LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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2. Declarando, sob compromisso de honra que “nunca foi titular, sócio,

gerente ou administrador de entidade titular de alvará cancelado

nos termos do n.º 7, do Art.º 2.º, do Decreto-Lei n.º 86/98, de 03 de

Abril, e que nunca exerceu nem participou na ministração ilícita do

ensino.

Mais declara que não é responsável ou examinador em centros de

exame, bem como o seu cônjuge, ascendentes e descendentes e

respectivos cônjuges”.

D. CERTIFICADO DO REGISTO CRIMINAL da pessoa singular / de todos os

sócios, gerentes ou administradores da sociedade requerente (referindo o fim a

que se destina: “Titular de alvará de escola de condução”);

E. «CURRICULUM VITAE» da pessoa singular ou do(s)s sócio(s) que perfaçam a

maioria do capital social da sociedade requerente, devidamente datados e assinados;

(Vd. Art.º 1.º al. b) do Decreto Regulamentar n.º 5/98, de 09 de Abril)

F. Documento comprovativo da CAPACIDADE PROFISSIONAL da pessoa singular

ou do(s) sócio(s) que perfaça(m) a maioria do capital social da sociedade

adquirente (no mínimo 51% da totalidade das quotas), em conformidade com o

disposto no Art.º 2.º, n.º 2, al. b) do Decreto-Lei n.º 86/98, de 03 de Abril, o qual

deverá ser emitido pelas escolas de condução onde foram desempenhadas

funções ou, em alternativa, pela Segurança Social. Em ambas as situações

deverá constar obrigatoriamente do documento em apreço a menção à

categoria profissional bem como o período de tempo em que a actividade

profissional foi exercida (o início e o termo);

(V. Art.º 2.º n.º 2, al. b) do Decreto Lei n.º 86/98 – cinco anos consecutivos no ensino da condução, na

qualidade de titular de alvará, sócio, gerente ou administrador de entidade titular de alvará ou,

instrutor, subdirector ou director de escola de condução).

G. DECLARAÇÃO DE DISTÂNCIA de outra escola (raio não inferior a 500

metros), a emitir pela Câmara Municipal competente, devendo constar

obrigatoriamente do texto da mesma a referência à rua, número de polícia,

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LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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freguesia, concelho e distrito de localização da escola, certificando

necessariamente “que da morada indicada e, num raio de 500 metros, não

existe nenhuma escola de condução”. Mais se informa que a morada indicada

pela declaração da Câmara, terá que ser rigorosamente igual à morada

indicada no requerimento inicial para abertura de escola de condução;

H. Apresentação de um ESTUDO TÉCNICO-ECONÓMICO DE VIABILIDADE E

RESPECTIVOS ANEXOS, (elaborado segundo a estrutura sugerida em Anexo II);

(Vd. Art. 1.º, n.º 2, al. d) do Decreto Regulamentar n.º5/98 de 09 de Abril)

I. DECLARAÇÃO SOB COMPROMISSO DE HONRA DE DISPONIBILIDADE DE CAPITAIS PRÓPRIOS, identificando a pessoa singular / todos os sócios da

sociedade requerente (indicando o seu nome, naturalidade, data de nascimento,

n.º, data de emissão, respectivo serviço emissor e data de validade do B.I., n.º de

contribuinte, morada) devidamente datada e assinada, declarando

obrigatoriamente em relação à Escola em licenciamento, o seguinte:

Que disponibilizará(ão) à escola de condução ...., todos os capitais

próprios necessários para uma boa gestão da escola, para assegurar

uma situação financeira equilibrada e para assegurar a autonomia

financeira da mesma, cumprindo designadamente o seguinte indicador:

cobertura do activo líquido pelos capitais próprios superior a 30%;

Indicação do valor do investimento e respectivo modo de financiamento;

Indicação da existência ou não, de outros compromissos que oneram ou

possam vir a onerar o/a requerente.

J. DECLARAÇÃO FORMAL ADEQUADA DE CAPACIDADE FINANCEIRA, a ser

emitida por uma Instituição Financeira, nomeadamente uma Instituição Bancária,

mencionando necessariamente a mesma que o/a requerente tem capacidade

financeira bastante para suprir o investimento da Escola de Condução em

questão;

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LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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ESCLARECIMENTOS:

Todos os documentos e elementos exigidos pelo quadro legal do ensino da condução deverão, sob pena de indeferimento do pedido:

• Ser enviados SIMULTANEAMENTE com a apresentação do respectivo requerimento e não conter qualquer tipo rasuras ou imperfeições;

• Estar conforme ao acima descrito e explicitado.

• O requerente inicialmente indicado deverá ser o mesmo ao longo de todo o processo de licenciamento. Na situação do requerente ser uma pessoa colectiva, esta já deverá estar devidamente constituída nos termos legais à data do requerimento inicial;

• Nos termos do n.º 2 do artigo 17º do Decreto-Lei n.º 86/98, de 03 de Abril, “As escolas de condução devem estar apetrechadas com, pelo menos,

um veículo por cada categoria para a prática do ensino, não podendo o

número total de veículos ser inferior a três”.

Page 13: Licenciamento da Escola de condução

LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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Licenciamento de

Escola de Condução

2.ª Fase – Instalações e Apetrechamento e Vistoria

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LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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I. O requerente, no prazo de 90 dias a partir da data da notificação do deferimento do

requerimento inicial, deve REQUERER A APROVAÇÂO DAS INSTALAÇÕES DA ESCOLA DE CONDUÇÃO em requerimento dirigido ao Director-Geral de Viação,

devidamente instruído nos termos do Decreto-Lei n.º 86/98, de 03 de Abril, conjugado com

Decreto Regulamentar n.º 5/98, de 09 de Abril, nos seguintes termos:

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LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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As instalações da escola terão os seguintes compartimentos e respectiva utilização:

Compartimento Área Gabinete de Director ....m2

Secretaria ....m2 Sala de Espera ....m2

Teoria (Mínimo de 15 m2)

Técnica (Mínimo de 15 m2)

Salas de Aula

Bivalente/Única (para as situações onde existe apenas uma sala de aula)

(Mínimo de 25 m2)

(A lotação das salas de aulas deve ser, no máximo, correspondente a um instruendo por metro quadrado de quatro quintos da

área da respectiva sala)

Instalações Sanitárias Homens Instalações Sanitárias Senhoras

Instalações Sanitárias Deficientes

....m2

....m2

....m2 Outras ....m2

Os lugares de estacionamento dos veículos de instrução situam-se num raio não superior a 50 metros dasinstalações da escola de condução, sendo os mesmos constituídos pelas seguintes áreas:

Classe do veículo licenciado Áreas (Áreas mínimas)

Classe A ....m2 2 m2 Classe B ....m2 8 m2

Classe C/D ....m2 17,5 m2 Classe E ....m2 10 m2

Classe C/D+E ....m2 22,5 m2

Em anexo ao presente requerimento são apresentados os seguintes documentos:

a) Planta, em triplicado, na escala de 1:500, da localização das instalações, incluindo a distancia e as áreas dos lugares de estacionamento;

b) Planta, em triplicado, na escala de 1:100, das instalações da escola; c) Licença de utilização das instalações, emitida pelos Serviços da Câmara Municipal de ...; d) Documento comprovativo da titularidade das instalações; e) Esclarecimento sobre as condições de acesso dos deficientes à escola de condução; f) Documento comprovativo da titularidade / afectação das áreas de estacionamento.

II. O requerimento a solicitar a aprovação das instalações deverá OBRIGATORIAMENTE SER INSTRUÍDO com os seguintes documentos e elementos:

A) PLANTAS EM TRIPLICADO, NA ESCALA 1/500, da localização das instalações da

escola, assinalando devidamente em todos os exemplares, o estacionamento para

ao veículos afectos à instrução, a localização das instalações da escola, assim como

os arruamentos, nos termos da al. a) do n.º 2 do Art.º 3.º do Decreto Regulamentar

n.º 5/98.

B) PLANTAS EM TRIPLICADO, NA ESCALA 1/100, das instalações da escola,

assinalando devidamente em todos os exemplares, a área de cada compartimento e

a utilização pretendida para cada um deles (gabinete de director, secretaria, sala de

espera, sala de aula e instalações sanitárias), nos termos da al. b), do n.º 2, do Art.º

3.º, do Decreto Regulamentar n.º 5/98, de 09 de Abril;

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LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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C) LICENÇA DE UTILIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES, emitida pelos Serviços da

Câmara Municipal competente. A mesma deverá referir que o local / imóvel onde se

situam as instalações da escola de condução, têm como fim/destino o ensino da

condução, o comércio ou a prestação de serviços;

D) DOCUMENTO COMPROVATIVO DA TITULARIDADE DAS INSTALAÇÕES, quer a

título oneroso ou gratuito;

E) DOCUMENTO COMPROVATIVO TITULARIDADE DO ESTACIONAMENTO.

Tratando-se de espaço público, deverá ser enviado documento emitido pela

respectiva Câmara Municipal, autorizando a utilização permanente e exclusiva do

espaço pela escola de condução, fazendo a identificação do local cedido. Tratando-

se de espaço próprio ou propriedade de terceiros, deverá ser remetido documento

comprovativo da autorização de utilização permanente e exclusiva.

F) A fim de dar cumprimento ao disposto no n.º 6 do Art.º 9.º do Decreto Regulamentar

n.º 5/98, de 09 de Abril, deve ser prestado ESCLARECIMENTO SOBRE AS CONDIÇÕES DE ACESSO A DEFICIENTES às instalações da escola de condução,

atendendo ao conteúdo do Decreto-Lei n.º 123/97, de 22 de Maio, alertando-se para

o facto de:

i. Caso se torne necessário a utilização de rampas para suprimir barreiras constituídas

por degraus, estas devem ter inclinação apropriada menor ou igual a 6% ou em

alternativa a utilização de meios mecânicos apropriados;

ii. Igualmente se faz notar que a largura útil do vão da porta de entrada não pode ser

inferior a 0,90m, e, a altura máxima da soleira da porta de entrada é de 0,02m;

iii. Relativamente às instalações sanitárias das escolas de condução, nos termos do

Decreto-Lei n.º 123/97, de 22 de Maio, conjugado com o esclarecimento prestado

pelo Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com

Deficiências, as mesmas deverão estar diferenciadas por sexos e deficientes ( W.C.

para homens, W.C. para senhoras e W.C. para deficientes ). Caso a mesma não

seja possível, deverá possuir instalações sanitárias diferenciadas por sexos ambas

adaptadas a deficientes, devendo uma delas ter as medidas mínimas de 2,20m2 x

2,20m2.

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LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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ESCLARECIMENTOS:

• Todas as plantas submetidas a aprovação, deverão ser apresentadas em formatos de folha normalizados, com esquadrias e legenda devidamente preenchidas, cotadas, com indicação de escala do desenho, identificando o técnico desenhador, engenheiro/arquitecto responsável pelo projecto, requerente e indicando a localização das instalações;

• As futuras instalações devem ter em consideração normas de ergonomia e de ambiente, designadamente renovação de ar em salas eventualmente internas, instalações sanitárias em número suficiente para a capacidade máxima de salas de aula, iluminação e lotação pedagogicamente adequadas;

• Relativamente ao acesso a deficientes alerta-se para o facto de:

Caso se torne necessário a utilização de rampas para suprimir barreiras constituídas por degraus, estas devem ter inclinação apropriada menor ou igual a 6% ou em alternativa a utilização de meios mecânicos apropriados;

A largura útil do vão da porta de entrada não pode ser inferior a 0,90m, e, a altura máxima da soleira da porta de entrada é de 0,02m;

Relativamente às instalações sanitárias das escolas de condução, nos termos do

Decreto-Lei n.º 123/97, de 22 de Maio, conjugado com o esclarecimento prestado pelo Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiências, as mesmas deverão estar diferenciadas por sexos e deficientes (1 W.C. para homens, 1 W.C. para senhoras e 1 W.C. para deficientes). Caso esta situação não seja possível de se verificar, deverá possuir instalações sanitárias diferenciadas por sexos, ambas adaptadas a deficientes, devendo uma delas ter as medidas mínimas de 2,20x2,20.

Page 18: Licenciamento da Escola de condução

LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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III. O requerente notificado da aprovação das instalações propostas deve, no prazo de 60 dias, apetrechar as instalações da escola nos termos do Decreto Regulamentar n.º 5/98,

de 09 de Abril e requerer a respectiva VISTORIA E APROVAÇÃO, sugerindo-se a

seguinte minuta:

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IV. Com o requerimento dever-se-á nesta fase proceder-se ao PAGAMENTO DA RESPECTIVA TAXA no valor de € 132 (cento e trinta e dois Euros), nos termos do Item 1.2. do Ponto 1 do Anexo da Portaria n.º 1068/2006, de 29 de Setembro.

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LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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Licenciamento de

Escola de Condução

3.ª Fase – Formalidades Essenciais

Page 20: Licenciamento da Escola de condução

LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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I. FORMALIDADES ESSENCIAIS - O requerente notificado da aprovação final das

instalações e apetrechamento deve, no prazo de 30 dias, apresentar nos termos dos ns.º

1, 2 e 3 do Art. 5.º do Decreto Regulamentar n.º 5/98, de 09 de Abril, todos os documentos

necessários ao funcionamento da escola de condução, nomeadamente a indicação e

identificação dos Instrutores, do Subdirector e/ou Director e dos veículos a licenciar,

sugerindo-se a seguinte minuta:

Ex.mo. Senhor Director-Geral de Viação Avª da República, 16 – 5º andar 1069-055 Lisboa

ASSUNTO: Licenciamento de Escola de Condução - 3ª Fase - Formalidades Essenciais Vª Rf.ª: Resposta ao ofício n.º , de ..../.../....... Processo de Licenciamento n.º .... “Escola de Condução......” Identificação do requerente ( se for pessoa singular, o seu nome completo, naturalidade, data de nascimento, data de emissão, respectivo serviço emissor e data de validade do B.I, n.º de contribuinte, morada, n.º da carta de condução, n.º da licença de Instrutor, n.º da licença de Subdirector ou Director e respectivos serviço emissor e data de validade; sendo pessoa colectiva, a identificação da sociedade, n.º de pessoa colectiva, sede, assim como de todos os seus sócios, gerentes ou administradores, com a indicação do nome, naturalidade, data de nascimento, n.º, data de emissão, respectivo serviço emissor e data de validade do B.I, n.º de contribuinte, morada, n.º da carta de condução, n.º da licença de Instrutor, n.º da licença de Subdirector ou Director e respectivos serviço emissor e data de validade ),

Vem/Vêm ao abrigo do disposto nos ns.º 1, 2 e 3 do artigo 5.º do Decreto Regulamentar n.º 5/98, de 9 de Abril,

indicar e identificar os Instrutores, o Subdirector e/ou o Director e os veículos a licenciar, sendo estas

realizadas nos termos a seguir indicados:

1. Director e/ou Subdirector: (nome completo, naturalidade, n.º, data de emissão, respectivo serviço emissor e data de

validade do B.I., n.º da carta de condução, n.º da licença de Instrutor, n.º da licença de Subdirector ou Director e respectivos

serviço emissor e data de validade); 2. Instrutores: (nome completo, naturalidade, n.º, data de emissão, respectivo serviço emissor e data de validade do B.I., n.º

da carta de condução, n.º da licença de Instrutor, n.º da licença de Subdirector ou Director e respectivos serviço emissor e

data de validade); 3. Veículos a Licenciar: (classe e tipo, marca e modelo, matrícula e respectivo ano de emissão, lotação, tara e peso bruto e

combustível).

Mais se solicita nos termos do artigo 44.º do Decreto Regulamentar n.º 5/98, de 09 de Abril, alterado pelo

Decreto Regulamentar n.º 20/2000, de 19 de Dezembro, a dispensa de....... (indicar qual – Subdirector ou Director),

em virtude de não pretender licenciar mais do que cinco automóveis para a instrução (opcional).

Em anexo ao presente requerimento são apresentados os seguintes documentos:

a) Director e/ou Subdirector: Fotocópias simples dos Bilhete de Identidade, Carta de Condução, Licença de

Instrutor e Licença de Director ou Subdirector;

b) Declaração de Afectação Exclusiva do Director e/ou Subdirector indicado;

c) Instrutores: Fotocópias simples dos Bilhete de Identidade, Carta de Condução e Licença de Instrutor d) Veículos a Licenciar: Fotocópia simples do Livrete e do Registo de Propriedade

Local e Data: ...........

Pede/em deferimento,

(Assinatura conforme B.I.) __________________________________________

(nome da pessoa singular / de todos os sócios da sociedade requerente)

Page 21: Licenciamento da Escola de condução

LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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II. A INDICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO dos Instrutores, do Subdirector e do Director e dos

veículos a licenciar, deverão obrigatoriamente ser instruídos com os seguintes

documentos e elementos:

a) Director e/ou Subdirector: Fotocópias simples dos Bilhete de Identidade, Carta de

Condução, Licença de Instrutor e Licença de Director ou Subdirector;

(Poderá ser solicitada nos termos do Art. 44º, do Decreto Regulamentar n.º 5/98, de 09 de Abril,

com a redacção dada pelo Decreto Regulamentar n.º 20, de 19 de Dezembro, a dispensa de um

dos elementos da direcção, no caso da escola não possuir mais do que cinco automóveis

licenciados).

b) Declaração de Afectação Exclusiva do Director e/ou Subdirector indicado, (Minuta em Anexo IV);

c) Instrutores: Fotocópias simples dos Bilhete de Identidade, Carta de Condução e Licença de Instrutor;

d) Veículos a Licenciar: Fotocópias simples dos Livrete e Registo de Propriedade.

Page 22: Licenciamento da Escola de condução

LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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ESCLARECIMENTOS

• Cumpridas todas as formalidades acima referenciadas é emitido o alvará, o qual só é entregue pelos Serviços Regionais de Viação competentes, após o

licenciamento dos veículos de instrução, a prova de lançamento de termos de

abertura nos livros de registo e a apresentação da declaração de colecta emitida

pela competente repartição de finanças (tudo realizado junto dos Serviços Regionais

de Viação competentes).

Page 23: Licenciamento da Escola de condução

LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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ANEXO I

DECLARAÇÃO DE IDONEIDADE E DE

INEXISTÊNCIA DE IMPEDIMENTO

( Art.º 3.º al. c) e d) D.L. n.º 86/98 de 03 de Abril )

( Art.º 4.º D.L. n.º 86/98 de 03 de Abril, com a redacção dada pela Lei n.º 51/98 de 18 de Agosto )

Eu, ....., natural de ....., nascido em .../.../..., portador do Bilhete de Identidade n.º ..... emitido em .../.../...,

pelo Arquivo de Identificação de ....., válido até.../.../…, com o número de identificação fiscal .....,

residente em ..... ( freguesia, concelho e distrito ), titular da Carta de Condução n.º ....., Licença de

Instrutor / Subdirector / Director n.º …. válida até., declaro, sob compromisso de honra, não ter sido

titular, sócio, gerente ou administrador de entidade titular de alvará cancelado, nos termos do n.º 7 do

Art.º 2.º do Decreto-Lei n.º 86/98, de 03 de Abril e nunca ter exercido nem participado na ministração

ilícita do ensino.

Mais declaro, sob compromisso de honra, que nos termos do Art.º 4.º do Decreto-Lei n.º 86/98, de 03 de

Abril, com a redacção dada pela Lei n.º 51/98, de 18 de Agosto, não sou responsável ou examinador em

centros de exame, bem como o meu cônjuge, ascendentes ou descendentes e respectivos cônjuges.

Local e Data: ...........

O declarante,

(Assinatura conforme B.I.) __________________________________________

Page 24: Licenciamento da Escola de condução

LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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ANEXO II

Direcção Geral de Viação

Ministério da Administração Interna

Estudo Técnico e

Económico de Viabilidade

Autor do Estudo: Nome: ............................................................................................................................... Categoria Profissional:……………………………………………………………………………. Morada: …………………………………………………………………………………………….. Telefone/Telemóvel:………………………………………………………………………………. Data: ……………………………………………………………….. Assinatura: ………………………………………………………..

Page 25: Licenciamento da Escola de condução

LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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1. Identificação do Requerente

a. Identificação

Identificação do Requerente, incluindo nome ou designação social, e respectiva

morada (Rua, Número, Freguesia, Concelho e Distrito;

b. Localização da Escola

Indicação da nova localização da Escola (Rua, Número, Freguesia, Concelho e Distrito)

c. Outros Aspectos Relevantes

2. Caracterização do Projecto 2.1 Identificação dos Sócios/Gerentes/Administradores

Identificação, suportada documentalmente, das seguintes entidades :

- Sócios, com indicação do nome, profissão ou função a desempenhar e respectiva

comparticipação na Sociedade;

- Gerentes ou Administradores, com indicação do nome e profissão ou função a

desempenhar.

2.2 Recursos Humanos

Apresentação do Organigrama geral da empresa, personalizando as diferentes

funções, vencimentos previstos, e outros dados considerados relevantes.

2.3 Instalações e sua Adequação (A) Área total das instalações da

Escola m2 N.º de

Divisões

Área das Salas de

Formação

N.º de Salas Área a. Teoria _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

_ _ m2

b. Técnica _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

m2

c. Teoria + Técnica

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

m2

Page 26: Licenciamento da Escola de condução

LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

DSC/DEC 26

Área de estacionamento de veículos

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

m2

Área de recinto de manobras

(facultativo) __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

m2

Câmara Municipal de N.º de

Registo

Licença de utilização das instalações

_ _ _ _ _ _

_ _ _ _ _ _ _

2.4 Apetrechamento 2.4.1 Equipamento Pedagógico (B) (Valor em Euros) Ensino

Teórico _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Ensino Técnico

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

2.4.2 Veículos de Instrução (C) Ensino Prático Quantidade (Valor em Euros) A B C C + E D D + E Ciclomotores

Motociclos (Até 50cc)

Tractores 2.5 Sistemas Informáticos (D) (Valor em Euros) Hardware e

Software _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

3. Resumo do Investimento Características

Rúbricas do Investimento Marca/Modelo Novo/Usado

Custo/Valor (Euros)

A. Instalações A.1 Aquisição/Remodelação A.2 Renda (Euros/Mês) B. Equipamento Pedagógico C. Veículos de Instrução D. Sistemas Informáticos E. Outros Investimentos TOTAL

Page 27: Licenciamento da Escola de condução

LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

DSC/DEC 27

3.1 Plano Global de Investimento

• Descrição detalhada do Plano de Investimentos a realizar, com indicação do seu

valor de custo e quantidades a adquirir, incluindo as respectivas necessidades de

Fundo de Maneio sem IVA.

• Apresentar a Calendarização das principais fases de execução do Investimento.

• Deverão ser anexadas facturas pró-forma e/ou orçamentos para cada equipamento.

3.2 Plano de Financiamento

• Apresentar a estrutura de Financiamento do Investimento, indicando as respectivas

fontes, a confirmação de crédito bancário (se necessário) e a sua caracterização,

bem como, se for caso disso, a forma de realização dos Capitais Próprios.

4. Análise do Mercado e Concorrência

4.1 Estudo de Mercado

• A justificação dos Proveitos da empresa deve ser sustentado com um Estudo de

Mercado devidamente fundamentando com recurso aos dados fornecidos por fontes oficiais (por exemplo, pelo Instituto Nacional de Estatística), cujo

desenvolvimento deverá ser adequado à dimensão da empresa, devendo para tal

especificar as áreas de actuação e o número previsional de candidatos a condutor

para as diversas modalidades de ensino.

4.2 Análise da Concorrência

• Deverá ainda ser incluída uma análise da Concorrência, baseada em preços,

capacidade instalada, localização, meios pedagógicos e outras características da

concorrência, fazendo sobressair as vantagens que a futura escola irá apresentar

face a tais características analisadas.

4.3 Número de Candidatos

Page 28: Licenciamento da Escola de condução

LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

DSC/DEC 28

• Identificar claramente o número previsional de candidatos por modalidade de ensino,

por um período mínimo de 5 anos, como uma consequência do Estudo de Mercado.

5. Proveitos e Custos de Exploração 5.1 Proveitos

• Indicar os valores a praticar pela escola face a cada modalidade de ensino,

discriminando os preços base e adicionais. Identificar o modo de apresentação aos

candidatos a condutor das condições de pagamento e dos serviços inerentes a

fornecer.

5.2 Custos de Exploração

• Discriminar todos os custos previsionais de exploração e, em particular, os relativos

a:

5.2.1 Fornecimentos e Serviços Externos o Indicar os valores previsionais relativos aos consumos de combustíveis,

electricidade, rendas, manutenção e outros.

5.2.2 Custos com Pessoal o Indicar o número de Postos de Trabalho a criar, discriminados por funções a

desempenhar, assim como a grelha salarial previsional para as referidas

funções.

5.2.3 Amortizações o Determinar os montantes de acordo com as várias componentes do

investimento e explicitar a respectiva base de cálculo.

5.2.4 Custos Financeiros o Indicar o montante previsional dos custos financeiros, autonomizando os

custos inerentes ao financiamento do investimento.

5.2.5 Outros Custos de Exploração o Indicar os pressupostos de cálculo para os mais representativos.

Page 29: Licenciamento da Escola de condução

LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

DSC/DEC 29

5.3 Análise Económica

• Deverá ser elaborada uma breve análise da evolução económica previsional de

empresa, com principal referência à evolução dos resultados líquidos da empresa

durante o período de vida útil do Projecto, tendo em atenção os seguintes pontos :

5.3.1 Demonstrar uma estrutura de custos equilibrada à actividade de empresa;

5.3.2 Apresentar resultados líquidos positivos ao fim do 2º ou 3º ano de actividade;

5.3.3 Apresentar evolução dos principais indicadores de rentabilidade ou sejam, rentabilidade do activo, rentabilidade das vendas e rentabilidade dos capitais próprios.

5.4 Análise Financeira

• Pretende-se neste ponto demonstrar o equilíbrio financeiro de empresa, a curto e

médio/longo prazo, de modo a poder concluir-se acerca da viabilidade do projecto de

investimento a executar. Para o efeito, considera-se relevante a evolução dos

seguintes indicadores :

5.4.1 Liquidez Geral;

5.4.2 Cobertura do Imobilizado por Capitais Próprios;

5.4.3 Autonomia Financeira, com valor igual ou superior a 30%;

6. Análise Global e Conclusões

• Análise das condições de Viabilidade da empresa após a realização do projecto.

Page 30: Licenciamento da Escola de condução

LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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7 . Documentação Anexa

• Deverá ser anexado ao Estudo de Viabilidade o seguinte conjunto de Mapas

Técnicos:

Mapa Técnico Quadro

Plano Global de Investimento ------------------------------ (Quadro 1)

Mapa de Financiamento ------------------------------------- (Quadro 2)

Investimento em Fundo de Maneio (facultativo) -------- (Quadro 3)

Mapa de Origem e Aplicação de Fundos ------------------ (Quadro 4)

Demonstração de Fluxos de Caixa ------------------------- (Quadro 5)

Balanços Previsionais ---------------------------------------- (Quadro 6)

Demonstração de Resultados Previsionais ---------------- (Quadro 7)

Page 31: Licenciamento da Escola de condução

LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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Quadro 1 – Plano Global de Investimento

A Realizar

Ano Ano Ano Ano Ano Investimento Já

Realizado

ACTIVO FIXO CORPÓREO 1.1. Terrenos (área m2) 1.2. Obras de preparação 1.3. Edifícios e outras construções (área m2) 1.4. Adaptação de Instalações (área m2) 1.5. Equipamentos produtivos 1.6. Equipamentos não directamente produtivos 1.7. Equipamento Social 1.8. Equipamento Administrativo e Mobiliário 1.9. Ferramentas e Utensílios 1.10. Material de Carga e Transporte 1.11. Outro Activo Fixo Corpóreo 1. TOTAL DO ACTIVO FIXO CORPÓREO ACTIVO FIXO INCORPÓREO 2.1. Despesas de Constituição 2.2. Projectos de Arquitectura e Engenharia 2.3. Estudos de Investimento 2.4. Outros Estudos 2.5. Software 2.6. Formação 2.7. Divulgação 2.8. Outro Activo Fixo Incorpóreo 2. TOTAL DO ACTIVO FIXO INCORPÓREO 3. JUROS DURANTE A CONSTRUÇÃO 4. FUNDO DE MANEIO ASSOCIADO AO

PROJECTO

TOTAL (1+2+3+4)

Page 32: Licenciamento da Escola de condução

LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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Quadro 2 – Mapa de Financiamento

Financiamento Ano Ano Ano Ano Ano

Capitais Próprios Capital Social Prestações Suplementares Autofinanciamento

SUB-TOTAL Capitais Alheios Empréstimo Bancário

( )

Suprimentos Crédito de Fornecedores Locação Financeira ( ) Outras ( )

SUB-TOTAL

TOTAL

Quadro 3 – Investimento em Fundo de Maneio (facultativo)

Rúbricas Ano Ano Ano Ano Ano Var. Total

Necessidades Existências Matérias primas e subsidiárias Produtos em curso Produtos acabados Clientes Clientes - conta corrente Cliente – letras a receber Adiantamentos de clientes (correntes) Outros valores correntes (Curto Prazo)

1. Total das necessidades Recursos

Fornecedores Fornecedores - conta corrente Fornecedores – letras a pagar Adiantamentos de clientes (correntes) Estado e outros entes públicos (correntes)

2. Total dos recursos Fundo de Maneio Necessário (1 - 2)

Investimento anual em Fundo de Maneio

necessário

Page 33: Licenciamento da Escola de condução

LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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Quadro 4 - Origem e Aplicação de Fundos

Rúbricas Ano Ano Ano Ano Ano

ORIGENS 1. CAPITAIS PRÓPRIOS Capital Social Prestações Suplementares de Capital Outros 2. MEIOS LIBERTOS LÍQUIDOS 3. SUBSÍDIOS Fundo Perdido (Acréscimos e Diferimentos) Reembolsável (Aumento de Dívidas a Terceiros) 4. CAPITAIS ALHEIOS Empréstimos Bancários Sócios / Accionistas Fornecedores / Imobilizado Outros 5. OUTROS

TOTAL APLICAÇÕES 6. DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS 7. DIMINUIÇÃO DE DÍVIDAS A

TERCEIROS

Subsídio Reembolsável Empréstimos Bancários Sócios / Accionistas Fornecedores Imobilizado Outros 8. INVESTIMENTO EM CAPITAL FIXO 9. VARIAÇÃO DE FUNDOS

CIRCULANTES

10. OUTROS TOTAL

Page 34: Licenciamento da Escola de condução

LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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Quadro 5 - Demonstração de Fluxos de Caixa

Rúbricas Ano Ano Ano Ano Ano

ACTIVIDADES OPERACIONAIS Recebimentos de Clientes Pagamentos a Fornecedores Pagamentos ao Pessoal Fluxo Gerado pelas Operações Pagamento / Rec. Do Imposto s/ Rendimento Outros Pag. E Rec. Relacionados c/ Act. Opera. Fluxos Gerados antes Rúb. Extraordinárias Recebimentos Relacionados c/ Rúb.

Extraordinárias

Pagamento Relacionados c/ Rúb. Extraordinárias

FLUXOS DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimentos provenientes de: Investimentos Financeiros Imobilizações Corpóreas Imobilizações Incorpóreas Subsídios de Investimento Juros e Proveitos Similares Dividendos Subtotal Pagamentos respeitantes a: Investimentos Financeiros Imobilizações Corpóreas Imobilizações Incorpóreas Subtotal FLUXOS DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimentos provenientes de: Empréstimos Obtidos Aum. De Cap., Prest. Suplem. e Prémios de

Emissão

Subsídios e Doações Venda de Acções (Quotas) Próprias Cobertura de Prejuízos Subtotal Pagamentos respeitantes a: Empréstimos Obtidos Amort. De Contratos de Locação Financeira Juros e Custos Similares Dividendos Reduções de Capital e Prest. Suplementares Aquisição de Acções (Quotas) Próprias Subtotal FLUXOS DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Variação de Caixa e seus Equivalentes Efeito das Diferenças de Câmbio Caixa e seus Equivalentes no Início do Período Caixa e seus Equivalentes no Final do Período

Page 35: Licenciamento da Escola de condução

LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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Quadro 6 - Balanços Previsionais

Rúbricas Cód. Ano Ano Ano Ano Ano POC

ACTIVO 1. Imobilizado Bruto --- 1.1. Imobilizações Incorpóreas 43 1.2. Imobilizações Corpóreas 42 1.3. Investimentos Financeiros 41 1.4. Imobilizações em Curso 44 2. Amortizações 48 3. Existências 32 a 37 4. Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo 21 e 22 5. Dívidas de Terceiros - Curto Prazo --- 5.1. Clientes 21 5.2. Outros 22, 24 a 26 6. Depósitos Bancários 11 a 15 e

18

7. Acréscimos e Diferimentos 271 e 272 8. TOTAL DO ACTIVO (1-2+3+4+5+6+7) --- CAPITAL PRÓPRIO 9. Capital / Acções Próprias 51,52,54 10. Prestações Suplementares 53 11. Reservas 55 12. Resultados Transitados 59 13. Resultado Líquido do Exercício 88 14. Dividendos Antecipados 89

15. TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO (9+10+11+12+13-14)

---

PASSIVO 16. Provisões para Outros Riscos e Encargos 29 17. Dívidas a Terceiros - Médio e Longo Prazo --- 17.1. Dívidas a Instituições de Crédito 23 17.2. Dívidas a Sócios (Suprimentos) 25 17.3. Outras Dívidas 21,22,24,26 18. Dívidas a Terceiros - Curto Prazo --- 18.1. Dívidas a Instituições de Crédito 23, 12 18.2. Fornecedores 22 18.3. Estado e Outros Entes Públicos 24 18.4. Outras Dívidas 21,25,26 19. Acréscimos e Diferimentos 273 e 274 20. TOTAL DO PASSIVO (16+17+18+19) --- 21. TOTAL DO PASSIVO + CAPITAL PRÓPRIO

(15+20) ---

Page 36: Licenciamento da Escola de condução

LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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Quadro 7 - Demonstração de Resultados Previsionais

Rúbricas Cód. Ano Ano Ano Ano Ano POC(1990)

PROVEITOS E GANHOS 1. Vendas de: 71 1.1. Mercado Interno - 1.2. Mercado Externo - 2. Prestação de Serviços 72 3. Variação da Produção - 4. Trabalhos para a Própria Empresa 75 5. Outros Proveitos e Ganhos 73,74,76,78,79 6. TOTAL (1+2+3+4+5) - CUSTOS E PERDAS 7. Custo das Merc. Vendidas e das Mat. Consumidas 612 7.1. Origem Interna 7.2. Origem Externa 8. Fornecimentos e Serviços Externos 62 8.1. Subcontra Rendas e Alugueres - 8.2. Electricidade e Combustíveis - 8.3. Comissões e Royalties - 8.4. Outros Forn. E Serviços Externos - 9. Custo com o Pessoal 64 10. Amortizações do Exercício 66 11. Provisões do Exercício 67 12. Impostos 63 12.1. Directos 632 12.2. Indirectos 631 13. Outros Custos Operacionais 65 14. TOTAL (7+8+9+10+11+12+13) - 15. Resultados antes Enc. Fin. E Impostos (6-14) - 16. Custos e Perdas Financeiras 68 16.1. De Funcionamento - 16.2. De Financiamento - 17. Custos e Perdas Extraordinárias 69 18. Resultados antes de Impostos (15-16-17) - 19. Imposto sobre o rendimento do Exercício 86 20. RESULTADOS LÍQUIDOS (18-19) 88

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LICENCIAMENTO DE ESCOLAS DE CONDUÇÃO

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DECLARAÇÃO DE AFECTAÇÃO EXCLUSIVA

DO DIRECTOR E/OU SUBDIRECTOR Ex.mo. Senhor Director-Geral de Viação Avª da República, 16 – 5º andar 1069-055 Lisboa

ASSUNTO: Licenciamento de Escola de Condução - 3ª Fase – Declaração de afectação exclusiva Processo de Licenciamento n.º .... “Escola de Condução......”

Eu, abaixo assinado (nome completo, naturalidade, data de nascimento, n.º, data de emissão, serviço emissor e data e validade do B.I.,

n.º de contribuinte, morada, n.º da carta de condução, n.º da licença de Instrutor, n.º da licença de Subdirector ou Director e respectivos

serviços emissores), relativamente à escola de condução em licenciamento identificada em epígrafe declaro, sob

compromisso de honra, pretender exercer funções na mesma a partir da data da emissão do respectivo alvará e não

dirigir ou ministrar o ensino da condução noutra escola nos termos do artigo 33º, n.º 1, do Decreto-Lei n.º 86/98, de

3 de Abril.

Local e Data: ...........

O declarante,

(Assinatura conforme B.I.) __________________________________________

(nome completo do Director / Subdirector)

ANEXO III