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Licenciamento Ambiental CAPITULO 7: ATIVIDADES RELACIONADAS A FAUNA CAPITULO 12: DEFENSIVOS AGRÍCOLAS E OUTROS PRODUTOS DE CONTROLE DE PRAGAS CAPITULO 13 : DISPERSANTS QUÍMICOS Bianca Fachin Bruna Felix Bruna Paula Gabrielle Soldera Henrique Camarão Lais Viol Renildo Felipe Samuel Almeida Tatiane Cristovam Thainá Dal Pozzo - Cristiane Kreutz

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Licenciamento para fauna e flora

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Page 1: Licenciamento Slides

Licenciamento AmbientalCAPITULO 7: ATIVIDADES RELACIONADAS A FAUNA

CAPITULO 12: DEFENSIVOS AGRÍCOLAS E OUTROS PRODUTOS DE CONTROLE DE PRAGAS

CAPITULO 13 : DISPERSANTS QUÍMICOS Bianca FachinBruna FelixBruna PaulaGabrielle SolderaHenrique Camarão Lais Viol Renildo Felipe Samuel Almeida Tatiane Cristovam Thainá Dal Pozzo- Cristiane Kreutz

Page 2: Licenciamento Slides

CAPITULO 7 –ATIVIDADES RELACIONADAS COM A FAUNA

Page 3: Licenciamento Slides

7.1 a) Fauna silvestre ( art. 29, § 3º da lei nº 9.065, de 12 de fevereiro de 1998)

b)Fauna silvestre exótica (art. 2º da Portaria nº98, de 14 de abril

de 2000, do Ibama).

c)Fauna domestica (art. 12 da portaria nº93, de 7 de julho de

1998, do Ibama)

d) Mamíferos Aquáticos (art.2º da Portaria nº 98, de 14 de abril

de 2000, do Ibama)

e) Fauna ameaçada de extinção (CITES- Convenção sobre o comércio internacional de

espécies da flora e fauna selvagens em perigo de extinção) 

Capitulo 7.1 –Conceitos

Page 4: Licenciamento Slides

Capitulo 7 –Atividades relacionadas coma Fauna

Lei nº 5.197, 3 de janeiro de 1967 (Código de Proteção da fauna) estabelecia em seu art.1º

• Estabelecia a fauna silvestre como propriedade do estado, proibindo sua utilização, perseguição,

destruição , caça ou apanha. -> Enfoque na caça e não na proteção da fauna quanto ao elemento natural

- Sumula -> STJ , que estabelece a justiça federal processar e julgar os crimes praticados

contra a fauna .Assim também como compete ao Ibama licenciar atividade inerentes a fauna , consolidada

através da adoção de diversos instrumentos normativos.

Page 5: Licenciamento Slides

Lei nº 9.065, de 12 de fevereiro de 1998 , introduziu a figura do CRIME para aquele que:

Capitulo 7.1 –Conceitos

Licença ou autorização

da autoridade competente

(art .29)

Matardanificar/destruir

Impedir a procriaçã

o

Modificar

Vender, exportar,, adquiri ,ca

tiveiro Perseguir

Utilizar

Apanhar

Caçar Ninhos, abrigos , criadouros

Criadouros não autorizados

ILICITAS

Page 6: Licenciamento Slides

7.1 Conceitos Critérios para o Licenciamento

I. Baixo risco – Área de distribuição geográfica natural ( Dispensada do

licenciamento – registro do criadouro)

II. Médio risco – Fora da área de distribuição geográfica

III. Alto Risco – Fauna exótica silvestre em território nacional

Resolução CONAMA 237/97 - Critérios não são fixos

Page 7: Licenciamento Slides

Processo de Licenciamento

Carta de consulta ao

ibama

Licença Prévia

Licença de instalação

Licença de

Operação

Apresentação o planejamentp técnico Sistema de segurança oferecido pelo projeto quanto a fuga

de animais Todos animais devem estar marcados com identificação

crônica de múltipla leitura (microchips )

Após a analise

Após a Vistoria

Manifestação favorável do órgão responsável quanto a

localização (zoneamento ambiental. Uso do solo,

destino/tratamento dos dejetos solido e efluentes líquidos) e

se existem restrições quanto o manejo de fauna exótica na

região.

Condições de acordo com instrução normativa para fauna silvestre

exóticaX 10km da área de conservação X Projeto Quarentenário

Page 8: Licenciamento Slides

7.2 Fauna Ameaçada de Extinção e Listas Cites

Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e da Fauna Selvagens em Perigo de Extinção – CITES;

Brasil adotou a Convenção através do Decreto nº 76.623, de 17 novembro de 1975;

Espécies listadas pela CITES: Anexos I, II, III;

Page 9: Licenciamento Slides

7.2 Fauna Ameaçada de Extinção e Listas Cites

- Anexo I: Inclui todas as espécies ameaçadas de extinção que são ou possam ser afetadas pelo

comércio. O comércio dessas espécies é submetido a uma regulamentação particularmente rigorosa

a fim de que não seja ameaçada ainda mais a sua sobrevivência, e é autorizado somente em

circunstâncias excepcionais.

- Anexo II: Inclui todas as espécies que, embora atualmente não se encontrem necessariamente em

perigo de extinção, poderão chegar a esta situação, a menos que o comércio de tais espécies esteja

sujeito à regulamentação rigorosa a fim de evitar exploração incompatível com sua sobrevivência.

- Anexo III: Inclui aquelas espécies que requerem algum tipo de regulamentação para impedir ou

restringir sua exploração, e que necessitam da cooperação de outras partes para o controle do

comércio.

Page 10: Licenciamento Slides

7.3. Criadouros de Fauna

Áreas dotadas de instalações capazes de possibilitar o manejo, a reprodução, a criação ou recria de animais pertencentes à fauna silvestre brasileira ou exótica;

Registro e origem Legal dos animais;

Page 11: Licenciamento Slides

7.3.1 – Criadouros para fins comerciais e industriais

Portaria IBAMA n° 118-N, de 15 de outubro de 1997.

Processo de licenciamento:

Carta-Consulta, indicação do local, objetivo, sistema de criação e estimativa da quantidade

inicial de matrizes e reprodutores, com nome popular e científico das espécies e sua

procedência.

Dois requisitos básicos:

A. Não devem haver animais em cativeiro previamente ao processo de registro;

B. Os animais que darão início devem ser provenientes de outro criador devidamente

legalizado.

Page 12: Licenciamento Slides

7.3.1 – Criadouros para fins comerciais e industriais

É comum que pessoas que criem primeiros os viveiros, adquiram animais de procedência duvidosa e

após isso procurem a legalização.

Após a aprovação da Carta-Consulta:

A. Descrição técnica do manejo a ser aplicado aos animais nas diversas fases da criação;

B. Sistema de marcação individual a ser adotado;

C. Características do criadouro, como área disponível, planta baixa ou croqui das instalações;

D. Cronograma de produção;

E. Estudo prévio de mercado dentro dos objetivos dos manejos com vistas à comercialização;

F. Formas de comercialização de acordo com portaria específica.

Page 13: Licenciamento Slides

7.3.1 – Criadouros Para Fins Comerciais e Industriais

Expedição do Certificado de Registro de Criador

Formação do plantel inicial;

Guia de Trânsito Animal, caso os animais sejam transportados de um criadouro

para outro. Porém, apenas necessário para transporte interestadual.

Anualmente, o criador comercial deverá apresentar ao Ibama a declaração dos

animais vivos mantidos em cativeiro e de animais abatidos, partes e produtos

constantes em seus estoques.

Page 14: Licenciamento Slides

7.3.2 – Comerciante de Animais Vivos, Abatidos, Partes e Produtos

Ibama, portaria n° 117-N, de 15 de outubro de 1997.

Registro exigível para: (Brasileira e Exótica)

Comércio;

Manipulação;

Beneficiar ou manufaturar animais abatidos;

Partes;

Produto e subprodutos.

Page 15: Licenciamento Slides

7.3.2 – Comerciante de Animais Vivos, Abatidos, Partes e Produtos

Processo de registro junto ao Ibama:

Declaração de aquisição dos animais vivos, abatidos, partes e produtos ou

subprodutos;

Exigências para a comercialização:

A. Que os criatórios ou indústrias de beneficiamento estejam devidamente

autorizados pelo órgão ambiental competente;

B. Que a origem esteja comprovada através de documento fiscal.

Animais para estimação provenientes de criadouros registrados, não necessitam

de autorização.

Observação: O vendedor deve manter um cadastro com nome, CPF e

endereço do comprador. Pro sua vez, o comprador deve manter a nota fiscal

referente à compra.

Page 16: Licenciamento Slides

7.3.3 Criadouros Conservacionistas

Portaria Ibama n° 139 de 29 de dezembro de 1993.

Animais que irão compor o criadouro deverão vir de outro criadouro.

Visitas são monitoradas de caráter técnico, didático ou para atender programas de educação

ambiental de rede pública ou privada de ensino.

Registo: estrutura física, planejamento detalhado, com dados biológicos, alimentação e cuidados

sanitários com obrigatoriedade de um responsável técnico e um relatório anual ao IBAMA.

Proibida a venda; A permuta depende da autorização previa do IBAMA;

Permuta internacional: CITES (A Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da

Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção)

Page 17: Licenciamento Slides

7.3.4 Jardins Zoológicos

Lei n° 7.173 de 14 de dezembro de 1983 dispõe instalação e operação de jardins

zoológicos, assim entendida qualquer coleção de animais mantidos em cativeiro ou em

semiliberdade e expostos a visitação publica.

Classificados: dimensões, instalações, organizações, recursos medico-veterinários,

capacitação financeira, disponibilidade de pessoal cientifico, técnico e administrativo e

outros.

O registro está normalizado pela Instrução Normativa IBAMA n°4 de 4 de março de

2002, que requer plantas baixas, uso do solo, tratamento de dejetos sólidos e efluentes

líquidos e se existem restrições quanto ao manejo da fauna exótica.

Page 18: Licenciamento Slides

7.3.4 Jardins Zoológicos

Registros referentes ao estoque inicial, aquisições, nascimentos, transferências,

permutas, doações, óbitos, fugas deverão ser enviados anualmente ao IBAMA.

Casos excepcionais: captura de animais silvestres para a solução de problemas de

consanguinidade, programas oficiais de reprodução e preservação de espécies.

Page 19: Licenciamento Slides

7.3.5 Criadouros Amadoristas de Passeriformes da Fauna Silvestre Brasileira

Lei de n° 5.197/67 – Branda.

Instrução normativa IBAMA n° 15 de 22 de dezembro de 2010 dispõe sobre criação,

manutenção, treinamento, exposições, transferências e realização de torneios de passeriformes da

fauna silvestre por criadores amadoristas.

Criador amadoristas: pessoa que cria e mantem em cativeiros sem finalidade comercial. O

registro é solicitado no site do IBAMA, no SISPASS, é pessoal e intransferível.

Page 20: Licenciamento Slides

7.3.5 Criadouros Amadoristas de Passeriformes Da Fauna Silvestre Brasileira

As aves deverão ser todas anilhadas.

Os criadores podem individualmente ou através de federação ou associações

organizar e participar de torneios diante da apresentação de calendário anual de

eventos aprovado pelo órgão.

Espécies permitidas para Criadores Amadores: Anexo I-A, I-B, Anexo II.

Page 21: Licenciamento Slides

7.4 Marcação e identificação de animais

Normas do IBAMA exigem que criadouros possuam um sistema de marcação

individual das espécies mantidas em cativeiro – Em obediência ao decreto

n°3.607 de 21 de setembro de 2000.

Instrução normativa n°2 de 2 de março de 2001 que estabelece a obrigatoriedade

de identificação individual de espécies da fauna silvestre e exótica mantidas em

cativeiro nas seguintes categorias junto ao IBAMA: Jardim Zoológico, Criadouro

Comercial de Fauna Silvestre e Exótica, Criadouro Conservacionista, Criadouro

Científico e Mantenedouro da Fauna Exótica.

Page 22: Licenciamento Slides

7.4 Marcação e identificação de animais

As matrizes e os reprodutores da fauna silvestre não incluídos na Lista Oficial de

Espécies Brasileiras Ameaçadas de Extinção devem ser identificadas da seguinte

forma:

a) Mamíferos: tatuagens, brincos, sistema australiano ou sistema eletrônico;

b) Aves: anilhas abertas, anilhas fechadas ou sistema eletrônico;

c) Répteis das ordens Crocodilia e Chelonia: lacres, arrebites ou sistema eletrônico.

As espécies de Répteis e Anfíbios que não permitirem sistema de identificação

eterna, assim como seus descendentes a compor novos plantéis ou ser

comercializados como animais de estimação – sistema eletrônico.

Page 23: Licenciamento Slides

7.4 Marcação e identificação de animais

Essa identificação refere-se às matrizes e aos reprodutores que compõem o plantel

inicial dos criadouros. A partir dos descendentes:

a) Mamíferos: sistema eletrônico;

b) Aves: anilhas fechadas ou sistema eletrônico;

c) Jacarés e tartarugas: sistema eletrônico.

Anilha aberta – Ave adulta

Anilha fechada – Desde o nascimento

Tatuagens, brincos, lacres, arrebites – Podem ser colocados em animais adultos.

Page 24: Licenciamento Slides

7.4 Marcação e identificação de animais

Matrizes, reprodutores ou descendentes de espécies pertencentes à Lista Oficial

Brasileira de Animais Ameaçados de Extinção – Identificação deve obedecer às

exigências citadas ou estar de acordo com os sistemas adotados pelos Comitês

Nacionais e/ou Internacionais de trabalho com fauna, complementados com

identificação eletrônica interna.

Page 25: Licenciamento Slides

7.5 Animais de Estimação

Criadouros comerciais, devidamente registados no IBAMA, podem comercializar

a produção (nunca o plantel inicial ou espécies capturadas na natureza), com

espécies devidamente marcadas e mediante emissão de nota fiscal.

O criadouro ou comerciante é obrigado fornecer ao comprador de animais de

estimação um texto com orientações básicas sobre o animal e seus devidos

cuidados, principalmente em relação à não devolução do mesmo na natureza sem

prévio consentimento do IBAMA.

Transporte de animais de estimação com origem legal: Guia de Trânsito Animal

(Território brasileiro – emitida pelo MAA); Licença de Exportação (Exterior –

expedida pelo IBAMA).

Transporte sem origem legal – sujeito a cometer crime previsto art. 29 na lei n°

9.605/ 98

Page 26: Licenciamento Slides

7.5.1 Consulta Pública Para Inclusão de Espécies

Art. 3° do CONAMA n°394/2007 – Determinou realização de consulta pública

para elaboração da lista de espécies da fauna silvestre nativa que serão permitidas

para criação e comercialização.

Mais de 10.000 e-mails foram encaminhados ao IBAMA, propondo inclusão ou

exclusão de espécies – Normativa n° 15/2010 (alterações na lista de espécies).

Page 27: Licenciamento Slides

7.6 Coleta de Material Zoológico

A coleta de material zoológico para fins científicos ou didáticos pode ser autorizada a

qualquer momento, a cientistas, profissionais devidamente qualificados, pertencentes

a instituições científicas brasileiras públicas e privadas credenciadas pelo IBAMA ou

por elas indicadas – Regulada pela Portaria n° 332/ 1990 (autorização em caráter

temporário)

Não é permitida coleta: para fins comerciais; em Unidades de Conservação sem

consentimento da autoridade competente; em áreas privadas sem consentimento do

proprietário; de animais que estejam na Lista Oficial de Espécies da Fauna Brasileira

Ameaçada de Extinção.

Page 28: Licenciamento Slides

7.6 Coleta de Material Zoológico Decreto n° 99.830/ 1990 estabelece: Pesquisadores vinculados a instituições estrangeiras

– coleta de dados, materiais, espécies e minerais está condicionada à autorização emitida

pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.

A Portaria n° 236/ 2008 do MMA, reestrutura o SISBIO, estabelece novas regras para a

aprovação da coleta desses materiais, delegando ao Instituto Chico Mendes de

Conservação da Biodiversidade a competência para gerir o sistema e aprovar a

realização de tais atividades.

Página eletrônica do SISBIO – regularidade e autenticidade das licenças de coleta/

transporte/ manutenção de animais silvestres.

Page 29: Licenciamento Slides

7.7 Anilhamento de Aves

O anilhamento e aves silvestres está previsto na instrução normativa nº 27. de 27

de dezembro de 2002, do Ibama.

A técnica de marcação de aves silvestres para fins de pesquisa, é controlada pelo

sistema nacional de alinhamento de aves silvestres – SNA, sob a coordenação do

centro nacional de pesquisa para conservação das aves silvestres – CEMAVE.

Registro no cadastro e a obtenção da respectiva autorização são obrigatórios

Os registros dos alinhadores integrarão a base de dados do cadastro técnico

federal de atividades e instrumentos de defesa ambiental de que trata a lei 6.938

de 31/08/1981, e instrução normativa nº 10.

Page 30: Licenciamento Slides

7.8 Circos ou Outras Formas de Utilização de Animais. As atividades circenses, quanto utilizam animais em seus espetáculos são

obrigados a efetuar registo no Ibama.

Atividades de exploração econômica de fauna exótica e de fauna silvestre, de

acordo com a lei nº 10.165/2000.

A entrada de animais exóticos no pais esta sujeita ao manual de procedimentos

operacionais da vigilância agropecuária internacional aprovado pela instrução

normativa nº 26/ 2001

Os animais não podem apresentar sinais de abuso ou maus tratos sobre pena de

incorrer ao responsável um crime previsto no art. 22 da lei 9605/ 98

Page 31: Licenciamento Slides

DEFENSIVOS AGRÍCOLAS E OUTROS PRODUTOS DE CONTROLE DE PRAGAS

CAPITULO 12

Page 32: Licenciamento Slides

12.1 Legislação de Regência

Resolução CONAMA 237/97 – obrigatório o LA de indústrias e estabelecimentos de produção e

fabricação de produtos químicos, de preparados para limpeza e polimento, desinfetantes,

inseticidas, germinicidas e fungicidas, fertilizantes e agroquímicos, produtos farmacêuticos e

veterinários, além de transporte de cargas periogosas e o depósito de produtos químicos e

produtos perigosos.

Lei no 10.165/2000 – Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental. Estabelece graus de risco para

o meio ambiente e para a saúde das atividades sujeitas ao pagamento da referida taxa.

Page 33: Licenciamento Slides

12.1 Legislação de Regência

Classifica como alto risco:

produção de substâncias e fabricação de produtos químicos;

desinfetantes;

inseticidas;

germicidas e fungicidas;

fertilizantes e agroquímicos;

produtos farmacêuticos e veterinários.

Page 34: Licenciamento Slides

12.1 Legislação de Regência

O art. 9 desta lei compete a União controlar e fiscalizar os estabelecimentos de produção;

importação e exportação de produtos agrotóxicos, seus componetes e afins. Porém, isso não

afasta a competência do Município para legislar supletivamente sobre o uso e o armazenamento

dos agrotóxicos.

Lei no 7.802/89 – é específica para pesquisa, experimentação, produção, embalagem e rotulagem,

transporte, armazenamento, comercialização, propaganda comercial, utilização, importação,

exportação, destino final dos resíduos e embalagem, registro, classificação, controle, inspeção e a

fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins.

Page 35: Licenciamento Slides

12.1 Legislação de Regência

Assim, não somente o defensivo agrícola está sujeito ao controle desta norma, mas também a

aplicação dos pesticidas de uso urbano, destinados ao combate de baratas, moscas, cupins e

outras pragas domésticas, utilizados pelas empresas de “dedetização”.

O registro e controle de agrotóxicos e afins são efetuados pelo Ministério da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento (Mapa), e apenas podem ser produzidos, exportados, importados,

comercializados e utilizados após a obtenção desse registro.Porém, fica proibido o registro de

agrotóxicos, seus componentes e afins cujas características causem danos ao meio ambiente.

Page 36: Licenciamento Slides

12.1 Legislação de regência

A embalagem e rotulagem devem seguir critérios rigorosos estabelecidos na Lei dos Agrotóxicos,

sendo proibido o fracionamento e a reembalagem com o objetivo de comercialização. A venda

aos usuários deve ser feita através de receituário próprio, prescrito por profissionais legalmente

habilitados.

A receita agronônica, específica para cada cultura ou problema, deve conter necessariamente

estas informações:

I. Nome do usuário, da propriedade e sua localização;

II. Diagnóstico;

III. Recomendação para que o usuário leia atentamente o rótulo e a bula do produto;

Page 37: Licenciamento Slides

12.1 Legislação de RegênciaIV. Recomendação técnica com as seguintes informações:

- nome do(s) produto(s) comercial(ais) que deverá(ão) ser utilizado(s) e de eventual(ais)

produto(s) equivalente(s);

- cultura e áreas onde serão aplicados;

- dose de aplicação e quantidades totais a serem adquiridas;

- modalidade de aplicação, com anotação de instruções específicas, quando necessário e,

obrigatoriamente, nos casos de aplicação aérea;

- época de aplicação e intervalo de segurança,

- orientações quanto ao manejo integrado de pragas e de resistência

- precauções de uso e orientação quanto a obrigatoriedade da utilização do EPI;

V. Data, nome, CPF e assinatura do profissional que a emitiu, além do seu registro no órgão

fiscalizador do exercício profissional.

Page 38: Licenciamento Slides

12.2 Regulamentação da Lei no 7.802, de 11 de julho de 1989 A Lei dos Agrotóxicos foi regulamentada pelo Decreto no 4.074, de 4 de janeiro de 2002.

De acordo com a lei que regulamenta, o decreto estabelece que cabe ao Ministério do Meio

Ambiente:

I. Avaliar os agrotóxicos e afins destinados ao uso em ambientes hídricos, na proteção de

florestas nativas e de outros ecossistemas, quanto a eficiência do produto;

II. Realizar a avaliação ambiental, dos agrotóxicos, seus componentes e afins, estabelecendo

suas classificações quanto ao potencial de periculosidade ambiental;

Page 39: Licenciamento Slides

12.2 Regulamentação da Lei no 7.802, de 11 de julho de 1989

III. Realizar a avaliação ambiental preliminar de agrotóxicos, produto técnico,

pré-mistura e afins destinados à pesquisa e à experimentação; e

IV. Conceder o registro, inclusive o RET (Registro Especial Temporário) de

agrotóxicos, produtos técnicos e pré-misturas e afins destinados ao uso em

ambientes hídricos, na proteção de florestas nativas e de outros

ecossistemas, atendidas as diretrizes e exigências dos Ministérios da

Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Saúde.

Page 40: Licenciamento Slides

12.3 Registro de Produtos Os processos de registro de produtos técnicos, pré-misturas, agrotóxicos e afins se iniciam com o

requerimento dos interessados ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ministério da Saúde (ANVISA) e Meio Ambiente (IBAMA); pedindo a avaliação do produto para fins de registro, acompanhado de um Relatório Técnico contendo: Identificação do requerente, Do fabricante do produto, Do formulador, Da finalidade, Da classe de uso, Modo de ação, Ingrediente ativo, Marca comercial e embalagem do produto.

Page 41: Licenciamento Slides

12.3 Registro de Produtos

O Decreto no 4.074, de 4 de janeiro de 2002, com as alterações introduzidas pelo Decreto no 5.981, de 6 de dezembro de 2006, traz a descrição detalhada do conteúdo exigido para o registro.

No que se refere as exigências do Ministério do Meio Ambiente, o requerimento deve ser formado com:

Relatório de estudos de propriedades físico-químicas;

Relatório de estudos de dados relativos à toxidade para micro0organismos, microrustáceos,

peixes, algas, organismos de solo, aves, plantas e insetos não-alvo;

Relatório de estudos de dados relativos à bioacumulação, peRrsistência e mobilidade;

Relatório de estudos de dados relativos à toxidade para animais superiores;

Page 42: Licenciamento Slides

12.3 Registro de Produtos Relatório de estudos de dados relativos ao potencial mutagênico, embriofetotóxico e

carcinogênico em animais;

Método analítico e sua sensibilidade para determinação de resíduos de agrotóxico;

Resultado das análises quantitativas efetuadas indicando a persistência dos resíduos em

vegetais, animais, na água, no solo e no ar;

Testes e informações referentes a sua compatibilidade com outros produtos;

Outros dados, informações ou documentos exigidos em normas complementares.

As pessoas físicas ou jurídicas que produzem agrotóxicos, seus componentes e afins são

obrigadas a manter à disposição dos orgãos de fiscalização um livro de registro ou outro sistema

de controle, contendo relação do estoque existente e nome comercial dos produtos e quantidades

produzidas e comercializadas

Page 43: Licenciamento Slides

12.4 Registro de Pessoas Físicas e Jurídicas Que Comercializam os Produtos

As pessoas físicas ou jurídicas que comercializam agrotóxicos , seus componentes e afins, são obrigadas ao registro no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras, através do site do Ibama.

São obrigadas também a manter a disposição um livro ou outro tipo de registro contendo a relação detalhada do estoque existente e o nome comercial dos produtos.

Outra exigência da norma são a obrigatoriedade de assistência e responsabilidade de técnico legalmente habilitado.

Page 44: Licenciamento Slides

12.5 Prestadores de Serviço

As pessoas físicas e jurídicas que utilizam e aplicam venenos, inseticidas, germicidas, fungicidas

ou quaisquer outros produtos químicos destinados ao controle de roedores, insetos e pragas são

obrigados ao registro no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras.

As referidas empresas são obrigadas a manter um livro de registro contendo a relação detalhada

do estoque.

Na guia de aplicação deve constar o nome do usuário e seu endereço, a cultura, a área ou volumo

tratado, o local e o endereço da aplicação, o nome do produto, a quantidade empregada, a forma

de aplicação, a data da prestação do serviço, as precauções de uso e recomendações gerais quanto

à saúde humana, animais e proteção ao meio ambiente e por último a identificação e assinatura do

responsável técnico.

Page 45: Licenciamento Slides

12.6 Devolução de embalagens vazias

Segundo o art 6º , 2ª da lei 7.802/89 determina que os usuários de agrotóxicos

seus componentes e afins deverão efetuar a devolução das embalagens vazias dos

produtos aos estabelecimentos comerciais em que foram adquiridos de acordo

com as instruçoes previstas nas respectivas bulas, no prazo de até um ano, contado

da data de compra, ou prazo superior, se autorizado pelo orgão registrante,

podendo a devolução ser intermediada por postos ou centros de recolhimento,

desde que autorizadas e fiscalizadas pelo orgão competente.

Page 46: Licenciamento Slides

12.6 Devolução de Embalagens Vazias

O Decreto obriga que os estabelecimentos comerciais disponha de isntalaçoes

adequadas para o recebimento e armazenamento de embalagens, ate que sejam

recolhidas pelas respectvivas empresas titulares do registro.

A autorização para a comercialização está condicionada à comprovação das

condiçoes de recebimento das embalagens , se acaso este nao tiver condições de

receber e armazenar no mesmo local onde são vendidas, deverá credenciar postos

de recebimentos ou centro de recolhimento previamente licenciados.

Page 47: Licenciamento Slides

12.6 Devolução de Embalagens Vazias

Os usuários são obrigados a manter à disposição dos órgão fiscalizadores os

comprovantes de devolução de embalagens vazias fornecidas pelos estabelecimentos

comerciais, postos de recebimento ou centros de recolhimento, pelo prazo de, no

mínimo, um ano, após a devolução da embalagem.

Quando o produto nao for fabricado no país, a pessoa física ou jurídica responsável

pela importanção é responsável pela destinação das embalagens vazias.

Page 48: Licenciamento Slides

12.7 Controle de Pragas Através de Agentes Biológicos.

O IBAMA estabelece procedimentos específicos para efeito de registro e

avaliação ambiental de agentes biológicos empregados no controle de uma

população ou de atividades biológicas de um outro organismo vivo considerado

nocivo, visando à defesa fitossanitaria, na Portaria Normativa nº131, de 3 de

novembro de 1997.

O emprego de agentes biológicos ocorre, principalmente, em controle de pragas

nos projetos florestais.

Page 49: Licenciamento Slides

12.7 Controle de pragas através de agentes biológicos.

A autorização deve ser apresentada no IBAMA em requerimento instruído com:

A) nome e endereço completo do requerente;

B) nome e endereço completo do fornecedor do ingrediente ativo;

C) nome e endereço do fabricante/ formulador do produto biológico;

D) finalidade do registro;

E) comprovante de que a empresa requerente está registrada em órgão competente do Estado, do Distrito Federal ou do Município,

F) marca comercial do produto;

Page 50: Licenciamento Slides

12.7 Controle de Pragas Através de Agentes Biológicos.

G)certificado de análise física do produto;

H) classificação taxonômica do agente ativo biológico e nome comum;

I) composição qualiquantativa do produto, com concentração do ingrediente ativo

biológico e identificação e quantificação dos demais componentes, indicando suas

funções específicas (acompanhada de laudo);

J)Informações sobre o registro e autorização do produto em outros países, inclusive

no país de origem do produto.

K) classe, forma de apresentação, modalidade de emprego;

L)intruçoes de uso;

M) intervalo de segurança e/ou reentrada, quando pertinente.

Page 51: Licenciamento Slides

12.7 Controle de Pragas Através de Agentes Biológicos.

Além dessas informações, o requerimento deve ser acompanhado de

relatórios técnicos referentes à avaliação de eficiência do produto comercial, dos

documentos exigidos pelo Ministério da Saúde para fins de avaliação, da

classificação toxicológica do produto quanto ao aspecto de saúde humana e da

avaliação ambiental do produto.

Page 52: Licenciamento Slides

CAPITULO 13DISPERSANTES QUIMICOS

Page 53: Licenciamento Slides

No BR a maioria das plataformas estão em campos submarinos e grandes

quantidades de petróleo e outros produtos químicos são transportadas, diariamente,

em águas sob jurisdição nacional por navios.

Acidentes com derramamento de óleo e substâncias nocivas causam grandes

impactos para os ecossistemas costeiro e marinho devido a toxicidade do

contaminante e dificuldade de remoção.

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CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE PREPARO, RESPOSTA E

COOPERAÇÃO EM CASO DE POLUIÇÃO POR ÓLEO, LONDRES 1990

Promulgada no BR em 1998 define

Criação do Sistema Nacional para Responder nos Incidentes de Poluição por

Óleo.

Plano Nacional de Contingência (presente em qualquer embarcação que

carregue qualquer parte ou resíduo do petróleo)

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Lei 9.966 de 28 de abr de 2000:

Plano de Emergência Individual – Obrigatório para portos, plataformas e

instalações de apoio. Aprovado por Órgão Ambiental Competente.

Atribuição de cada nível da esfera ambiental e suas competências.

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CONAMA nº 269 de 14 set. 2000: Reconhece como “opção tecnicamente viável”

o uso de Dispersantes Químicos para auxiliar em casos de derramamento de óleo

no mar. Também regulariza sua produção e uso.

Dispersantes são produtos químicos, de natureza orgânica, que possuem a

capacidade de reduzir a tensão superficial entre o óleo e a água auxiliando a

dispersão do óleo no mar.

Atuam reduzindo o tamanho das partículas dos hidrocarbonetos presentes no

petróleo, permitindo a oxigenação da água e a passagem da luz. Dessa forma, o

impacto do derramamento do produto é minimizado.

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São substâncias de produção e uso controlado e fiscalizado pelo IBAMA

conforme estabelecido na CONAMA nº269/00.

Cada fórmula deve possuir uma  FISPQ (Ficha de Segurança) e registro no

IBAMA

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Critérios básicos para o uso de dispersantes:

Risco para a vida humana ou incêndio

Eficiência da contenção e recolhimento por meio mecânico.

Deslocamento da mancha para áreas ambientalmente sensíveis ( proibido o

uso de dispersantes)

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Foram usados no vazamento de Tramandaí, envolvendo a Transpetro, no Rio Grande do Sul, em janeiro, mas descartados no vazamento da Chevron, no campo de Frade, em novembro de 2011.

Golfo 20 Abr. 2010: Maior derramamento de petróleo da história (aprox. 5 milhões de barris ). Equipes do Greenpeace fizeram coletas na região, após o uso de dispersantes, e verificaram que existia toxicidade tanto de petróleo quanto do dispersante para as espécies marinhas.

Contenção e recolhimento mecânico do óleo “concentrado” ainda se mostra uma solução menos impactante e retira o óleo do mar.

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Explosão da plataforma no Golfo do México. 11 mortos.

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OBRIGADO