lição 4 - a providência divina na fidelidade humana - 4°tri.2014

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Assembléia de Deus Ministério Shekinah Pr. Andre Luiz

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TEMA: INTEGRIDADE MORAL E ESPIRITUAL O Legado do Livro de Daniel Para a Igreja Hoje 4º Trimestre de 2014

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Pr. Andre Luiz

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SEGUNDA – Sl 34.17

Deus ouve quando clamamos

TERÇA – Sl 68.10

A bondade de Deus

QUARTA – Fl 2.8-11

Jesus, Nome sobre todo nome

QUINTA – Sl 50.15

Deus nos livra do mal

SEXTA – Sl 59.16

O Senhor nos protege na angústia

SÁBADO – Mt 6.13

Pertencem a Deus o reino , o poder e a glória

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Você já foi desafiado em sua fé? Deus permite que situações adversas nossobre- venham para provar a nossa fidelidade. Os amigos de Daniel foram provados poruma fornalha ardente, todavia eles se mantiveram fiéis e Deus os livrou da maldade doshomens. A fé que nos faz não recuar, não temer e permanecer firmes diante dos malesda vida. Os amigos de Daniel não concordaram em se dobrar diante de uma estátua edesobedeceram a uma lei que ia contra os princípios divinos. Diante de leis injustas(como a que legaliza o aborto), a quem obedecer, a Deus ou ao homem? Obedecer aDeus é sempre a melhor alternativa, mesmo que nos leve até a fornalha ardente.Hananias, Misael e Azarias não se intimidaram diante da afronta de Nabucodonosor,pois aqueles que confiam suas vidas a Deus não tem medo da morte ou do que o homempossa fazer. Que tenhamos a mesma fé dos amigos de Daniel para enfrentar astribulações desta vida.

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A história narrada no capítulo três ocorreu possivelmente no final do reinadode Nabucodonosor. O texto é mais uma prova de que vale a pena ser fiel a Deus atémesmo quando somos desafiados em nossa fé. Nabucodonosor já havia se esquecidoda manifestação do poder de Deus na revelação dos seus sonhos (Dn 2.1-49). Tornou-seum déspota que exigia dos seus súditos um servilismo irracional. No meio da multidãodos súditos, porém, estavam os três jovens hebreus, fiéis ao Deus de Israel, do qual nãotransigiram de modo algum.

Beltessazar - Tesouro de Bel ou O depositório dos segredos de BelSadraque - Inspiração do Sol, Deus, autor do mal, seja favorável a nós, Deus nos proteja do malMesaque - Aquele que pertence à deusa SheshachAbede-Nego - Servo de Nego, um dos deuses babilônios, talvez o sol, uma estrela movente, ouos planetas Júpiter ou Vênus.

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Embriagado pelo poder e pelo fulgor de sua própria glória, o rei caldeu chegouao ápice da presunção, não se contentando em ser apenas "a cabeça de ouro" da grandeestátua do seu "primeiro" sonho (Dn 2.36-45). Nabucodonosor perdeu o bom senso econstruiu uma enorme estátua de ouro maciço (Dn 3.1). Também ordenou que osrepresentantes das nações, súditos seus, se ajoelhassem e adorassem a estátua que orepresentava.A grande estátua de Nabucodonosor remete-nos a uma outra estátua que será erguidapelo último império mundial gentílico, profetizado como o reino do Anticristo queaparecerá no "tempo do fim" (Ap 13.14,15).

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O paganismo fazia parte da cultura babilônica. Deuses como Aku, Bel, Nebodentre outros eram adorados em Babilônia (Dn 1.7; 2.11; 3.12,14,18;5.4,23). A narrativado capítulo 3 de Daniel elucida bem esta verdade, pois narra a construção de um ídolo (Dn3). A descrição de quem a erigiu: Nabucodonosor; o material com que foi feito: ouro; o seutamanho 30 metros de altura por 3 de largura; e as pessoas convidadas para prestigiar oevento nos mostra quão significativa era esta reunião e quão imponente era a estátua (Dn3.1,2). Há três opiniões principais entre os estudiosos da Bíblia sobre que tipo de ídolo eraesse que foi construído por Nabucodonosor: (1ª) Talvez ele estivesse tentando reproduzir aestátua que vira em sonho (Dn 2.31-49); (2ª) podia estar homenageando seu padroeiro,Nebo, ou alguma outra divindade; e, (3ª) poderia ser uma imagem de si mesmo natentativa de auto deificar-se, o que era uma prática pagã comum aos grandesconquistadores (Jz 8.27; II Sm 18.18; Dn 4.29,30). A Bíblia condena veemente a prática daidolatria (Êx 20.2-4,23; Lv 19.4; 26.1; Dt 7.5,25; 12.3; I Rs 14.9; Is 2.8,9; 57.5; Jr 1.16; At15.28,29; I Co 10.14; Cl 3.5; I Pe 4.3; I Jo 5.21).

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É necessário destacar a diferença entre a estátua do capítulo dois e a docapítulo três de Daniel. Enquanto a estátua do capítulo dois era simbólica e apareceu nosonho de Nabucodonosor, a do capítulo três era literal, construída por ordem do reicaldeu. A estátua erigida tinha a forma de um obelisco que revelava, segundo se supõe,a intenção vaidosa de Nabucodonosor em autodeificar-se (cf. Dn 4.30).A inauguração da estátua de ouro. Com o coração engrandecido, Nabucodonosor

desejou ser adorado como deus (vv.1-5). Não lhe bastou a revelação de que o único Deusverdadeiro triunfaria na história (Dn 2.47). Ele preferiu exaltar a si mesmo e aos seusdeuses. O objetivo era escravizar todos os seus súditos e obrigá-los a servirem asdivindades caldeias. Ele queria uma religião totalitária em que as pessoas obedecem nãopela lealdade, mas pela força bruta (vv.5,6).

SINOPSE DO TÓPICO (1)

Ao construir a estátua e exigir que todos os súditos se encurvassem diante dela, Nabucodonosor desejava instituir uma religião oficial.

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Elienai Cabral, em sua obra “IntegridadeMoral e Espiritual. O Legado do Livro deDaniel para a Igreja Hoje” (Editora CPAD), escreve o seguinte: “A obsessão pelo poder faz apessoa perder o bom senso. O rei Nabucodonosor estava dopado pela ideia de ser o maiore perdeu a autocrítica embriagado pelo próprio poder e cego pelo fulgor de sua própriaglória. Ele não se contentou em ser apenas a cabeça de ouro da estátua do seu sonho. Nocapítulo dois havia uma estátua no seu sonho e no capítulo três ele constrói literalmenteuma estátua para si. Essa presunção vislumbra profeticamente outra estátua (imagem) queserá erguida pelo último império mundial gentílico profetizado como o reino do Anticristo eserá no “tempo do Fim” (Ap 13.14,15). Outra lição que aprendemos neste capítulo é adiferença entre a estátua do capítulo 2 e a do capítulo 3. A estátua do capítulo 2 erasimbólica que surgiu no sonho do rei Nabucodonosor e a estátua do capítulo 3 era literal,construída pelos homens. A estátua do capítulo 3 tinha a forma de um obelisco e tinha umdesenho um tanto grotesco que revelava a intenção vaidosa de Nabucodonosor de impor-se pela idolatria do homem e sua auto deificação aos olhos dos súditos”. Elienai Cabral. IntegridadeMoral e Espiritual. O Legado do Livro de Daniel para a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 56-57].

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Nabucodonosor teve duas motivações principais para construir a grandeestátua (v. 1). Uma das motivações era exibir-se perante os povos do mundorepresentados naquele evento. As dimensões e a magnitude da estátua eramimpressionantes: Aproximadamente 27 metros de altura por 6 de largura. A soberba,arrogância e insolência do rei não tinham limites. A Bíblia diz que "a soberba precede aruína" (Pv 16.18). A segunda motivação de Nabucodonosor era o anelo de ser adoradocomo divindade pelos seus súditos. Por isso, ele deu ordens para que todos os oficiais doreino se reunissem a fim de adorarem a sua estátua (Dn 3.1-7).

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Para forçar os convidados adorarem a estátua, o sagaz Nabucodonosor atravésdo arauto anunciou que a homenagem aquele ídolo tinha a força de um decreto “Tu, ó rei,fizeste um decreto” (Dn 3.10-a). O Aurélio diz que um decreto é uma “determinaçãoescrita, emanada do chefe do Estado, ou de outra autoridade superior” (FERREIRA,2004, p. 608). Diante disto, não adorar a imagem era estar em desobediência civil aautoridade constituída. A Bíblia recomenda que o servo de Deus esteja sujeito aautoridade e a obedeça (Dn 3.12; 6.10,11; Lc 20.22-25; Rm 13.1-7; I Tm 2.1,2; I Pe 2.17).Todavia, quando a autoridade cria leis e decretos que contrariam a Palavra de Deus, que éa nossa regra de fé e prática, devemos preferir a vontade soberana do Senhor (Lc 12.31-33; At 5.27-29).

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A intenção de Nabucodonosor prenunciava o espírito do Anticristo, quelevantará a imagem da Besta para ser adorada no tempo do fim (Mt 4.8-10; Ap 13.11-17). A intenção do rei era impor a religião diabólica de sua imagem para dominar omundo, não só nos campos material e político, mas também no espiritual.

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Nabucodonosor teve duas motivações principais para construir a grande estátua.A primeira motivação era exibir perante os povos do mundo representados naquele eventoa sua soberba e vanglória. O texto diz literalmente que “ele fez uma estátua de ouro” (3.1).As dimensões e a magnitude da estátua eram impressionantes. Imaginem uma estátua deTl metros de altura e 6 metros de largura aproximadamente. A soberba do Rei o tornoualtamente arrogante e insolente, sem limites. A Bíblia diz que “a soberba precede aruína”(Pv 16.18). A segunda motivação de Nabucodonosor era o anelo de ser adoradocomo deus pelos seus súditos, por isso Ele deu ordens de que todos os oficiais do reino sereunissem naquele evento no campo de Dura (Dn 3.1) para adorarem à sua estátua. Suaintenção prenunciava o espírito do Anticristo que levantará a imagem da Besta para seradorada no tempo do Fim (Mt 4.8-10; Ap 13.14-17). A intenção do Rei era impor areligião diabólica de sua imagem para dominar o mundo, não só no campo material epolítico, mas espiritualmente. A acusação dos caldeus contra os judeus (3.8-12).

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Os três jovens hebreus estavam naquele local por força da ordem do rei. Todosos grandes nomes do país, os chefes de governos, os sátrapas, os governadores dasprovíncias, os sábios, os sacerdotes dos vários cultos pagãos, todos estavam lá. A ordemera que quando a música fosse tocada todos deveriam ajoelhar-se e adorar a estátua dorei. Quem não obedecesse seria lançado na fornalha de fogo ardente. Como sabemos, ostrês jovens hebreus preferiram morrer queimados a negar .

SINOPSE DO TÓPICO (2)

A fé dos amigos de Daniel permitiu que eles não fizessem concessões à idolatria.

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Com essa postura, eles revelaram possuir características que autenticam umverdadeiro servo de Deus. Destacaremos algumas:2.1 Coragem (Dn 3.16-18). “Um homem corajoso é aquele que não recua diante deconsequências adversas, na realização do seu dever. A coragem é uma qualidade mentalque leva o homem a enfrentar perigos ou oposição com intrepidez, calma, firmeza epropósito” (CHAMPLIN, p. 899, 2004). A Bíblia exorta-nos a sermos corajosos (Sl 31.24; Pv24.10; Lc 12.4,5; I Pe 3.14).2.2 Fidelidade (Dn 3.12,18). A expressão “fidelidade” advém da palavra “fiel” que significa:“que cumpre aquilo a que se obriga; leal” (FERREIRA, 2004, p. 894). Esta virtude é fruto doEspírito (Gl 5.22), que por sua vez é característica fundamental na vida de todo aquele queserve a Deus (Nm 12.7; I Sm 12.24; Pv 12.22; I Tm 4.10,12; Ap 2.10).2.3 Determinação (Dn 3.16,17). Determinado é alguém “decidido, resolvido” (FERREIRA,2004, p. 667). Aquele que é determinado em agradar a Deus ele o faz em todo tempo.Estes homens assim que chegaram a Babilônia juntos com Daniel assentaram no seucoração de não se contaminar (Dn 1.8).

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O rei foi informado da desobediência dos judeus. Ele ficou enfurecido emandou que eles fossem trazidos à sua presença. Os jovens hebreus foram interrogados,mas mantiveram sua fidelidade ao Deus de Israel. Eles não se intimidaram diante dasameaças, porque sabiam que Deus poderia intervir naquela situação.

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O Rev. Hernandes Dias Lopes escreve em sua obra DANIEL Um homem amadono céu (Editora Hagnos): “As pessoas ingratas têm memória curta (v. 8). Os caldeustinham sido poupados da morte pela intervenção de Daniel e seus amigos (Dn 2.5,18).Agora eles, de forma ingrata, acusam as pessoas que lhes ajudaram, no passado, a selivrar da morte. A ingratidão é uma atitude que fere as pessoas e entristece a Deus. Aacusação dos caldeus é maliciosa. A palavra hebraica significa “comer a carne de alguém”.As pessoas invejosas tentam se promover buscando a destruição dos concorrentes (v. 12).Os caldeus usam a arma da bajulação ao rei antes de acusar os judeus. Eles acrescentamum fato inverídico: “Não fizeram caso de ti”. Eles não querem informar, mas distorcer osfatos e destruir os judeus. Isso, apenas porque esses judeus foram constituídos sobre osnegócios da província. A inveja foi o pecado que levou Lúcifer a ser um querubimdescontente, mesmo no céu, e a tornar-se um demônio. A inveja provoca contendas,brigas, mortes e desastres. As pessoas fiéis, entretanto, entendem que fidelidade é umaquestão inegociável.

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Aqueles jovens sabiam que a fidelidade a Deus é algo inegociável. A lealdadedesses jovens era mais que uma qualidade de caráter. Era uma conf iança inabalável emDeus. A resposta resultava também do conhecimento que tinham do primeiromandamento do Decálogo (Êx 20.3-5). Deus busca homens e mulheres que lhe sejam fiéismesmo quando ameaçados. Por isso, mesmo inquiridos pelo rei caldeu, Hananias, Misaele Azarias não se intimidaram e mantiveram sua posição (Dn 3.16-18).

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Dn 3.17 Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos... Elohim, o Poder(relativo a Elah, a palavra caldaica que aparece neste versículo), era capaz. Eles estavamdispostos a submeter o Senhor a teste. Esperavam livramento — ser tirados da fornalha, enão postos dentro dela. Esse seria um livramento da mão perversa do rei idólatra. A tarefaera impossível para a instrumentalidade humana. Nesse caso, somente o Ser divino poderiafazê-lo. Ocasionalmente, todos os homens enfrentam situações em que “somente Deus écapaz” e então são obrigados a entregar a vida nas mãos Dele. Oh, Senhor, concede-nos talgraça! Ao serem submetidos a teste, eles também estavam submetendo YAHWEH a teste.Dn 3.18 Se não, fica sabendo, ó rei. Se eles seriam livrados ou não, não fazia nenhumadiferença. Eles sabiam que a idolatria estava errada, mesmo quando se tratasse daidolatria do governo, a lei da terra, mas eles não se envolveriam nisso, sem importar o queessa atitude lhes custaria. O tema principal da história, pois, emerge: O martírio épreferível à apostasia, uma lição que poucos judeus, na época do ataque babilônico e docativeiro, tinham aprendido. Judá estava perdida em sua idolatria-adultério-apostasia.CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 3385.]

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Ao perguntar-lhes: "Quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos? "(Dn 3.15), Nabucodonosor afrontou os jovens em sua fé. Eles não tiveram dúvida de quevalia a pena permanecer fiéis ao Todo-Poderoso. Então, sem temor e com grande fé,responderam ao rei: "Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar;ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo, ó rei,que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste"(Dn 3.17,18). Os três jovens não cederam às ameaças e não ficaram livres da fornalha,pois Deus já os esperava ali. A companhia do quar to homem visto pelo rei dentro dafornalha foi suficiente para que eles saíssem ilesos e sem um único fio de cabeloqueimado.Esta resposta dos jovens hebreus confronta a posição de muitos crentes de hoje. Quãofacilmente cedemos e até negamos a fé, fugindo do caminho da provação. Todavia, Deusconta com crentes fiéis que sejam capazes de responder às ameaças sem temer.

SINOPSE DO TÓPICO (2)

Hananias, Misael e Azarias mantiveram-se fiéis ao Senhor e foram libertos da fornalha.

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Esta resposta dos jovens hebreus se confrontada com o cristianismo de muitoscrentes hoje nos deixa preocupados. Quão facilmente cedemos; negamos nossa fé; fugimosdo caminho da provação, mas Deus conta com crentes fiéis que sejam capazes deresponder às ameaças satânicas de que não as tememos. o Comentário Biblico Beacon trazo seguinte: O equilíbrio e a calma dos três servos do Deus Altíssimo estavam em clarocontraste com a fúria incontida do rei. A ousadia da fé deles era equiparada à suaserenidade. Os três responderam ao rei Nabucodonosor: Não necessitamos de te responder(“defender-nos”, NVI) sobre este negócio. Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é quenos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei. E, se não, ficasabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro quelevantaste (16-18). A verdadeira fé não está ligada às circunstâncias nem àsconsequências. Ela está fundada na imutável fidelidade de Deus.

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A grande lição que aprendemos com esses três jovens é que "eles confiaramsuas vidas a Deus e não se preocuparam com as consequências da fornalha". Mesmo queDeus não os impedissem de morrer queimado eles não negariam a fé! Que tenhamosessa mesma fé para enfrentar as tribulações da vida.

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"Conspiração contra os hebreus (3.8-18)Não deveria nos surpreender que os três hebreus, recentemente promovidos a cargos deliderança política, despertassem uma certa inveja entre os outros funcionários públicos.A ausência de Daniel da convocação pode ser explicada pelo fato de estar cumprindoalguma tarefa especial para o rei. Alguns homens caldeus, não a casta sacerdotal, mascidadãos babilônicos, tomaram as devidas precauções para que os três hebreus nãoescapassem. Quando o rei ficou sabendo da atitude dos três hebreus, ficou furioso econvocou os três imediatamente. Sem dar-lhes chance de se defenderem, deu-lhes maisuma oportunidade de prestar adoração após o som especial da música. A recusa emfazê-lo significaria a imediata execução do decreto irreversível - eles seriam lançadosdentro do fogo ardente; quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?,vociferou o rei.O equilíbrio e a calma dos três servos do Deus Altíssimo estavam em claro contrastecom a fúria incontida do rei. A ousadia da fé deles era equiparada à sua serenidade"(Comentário Bíblico Beacon. 1. ed. Vol. 4. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.510).

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1. A estátua construída pelo rei nos remete a qual outra estátua que será erguida?R. A grande estátua de Nabucodonosor, remete-nos a uma outra estátua que será erguida pelo último império mundial gentílico, profetizado como o reino do Anticristo que aparecerá no "tempo do fim" (Ap 13.14,15).

2. Explique a diferença entre a estátua do capítulo dois e a do três.R. A diferença entre a estátua do capítulo dois e a do capítulo três de Daniel era que enquanto a estátua do capítulo dois era simbólica e apareceu no sonho de Nabucodonosor, a do capítulo três era literal, construída por ordem do rei caldeu.

3. Qual era a verdadeira intenção do rei caldeu ao construir a estátua?R. Era o anelo de ser adorado como divindade pelos seus súditos.

4. O que aconteceria com aquele que não obedecesse a ordem de adorar a estátua?R. Quem não obedecesse seria lançado na fornalha de fogo ardente.

5. Transcreva a resposta dos três jovens ao rei quando foram intimidados por não se dobrarem diante da estátua.R. "Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei. E, se não, fica abendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste" (Dn 3.17,18).