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Levantamento de Reconhecimento deBaixa Intensidade dos Solos doMunicípio de Figueirão - MS
ISSN 1678-0892
Dezembro, 2012
Boletim de Pesquisae Desenvolvimento 218
César da Silva Chagas
Nilson Rendeiro Pereira
Silvio Barge Bhering
Waldir de Carvalho Júnior
Levantamento deReconhecimento de BaixaIntensidade dos Solos doMunicípio de Figueirão - MS
Embrapa Solos
Rio de Janeiro, RJ
2012
ISSN 1678-0892
Dezembro, 2012
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Embrapa Solos
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
© Embrapa 2012
C426l Chagas, César da Silva.
Levantamento de reconhecimento de baixa intensidade dos solos do município
de Figueirão MS / César da Silva Chagas ... [et al.]. — Dados eletrônicos. — Rio
de Janeiro : Embrapa Solos, 2012.
88 p. - (Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento / Embrapa Solos, ISSN 1678-
0892 ; 218).
Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader.
Título da página da Web (acesso em 21 dez. 2012).
1. Mapeamento de solo. 2. Modelo digital de elevação. 3. Geotecnologia I.
Pereira, Nilson Rendeiro. II. Bhering, Silvio Barge. III. Carvalho Júnior, Waldir de.
IV. Título. V. Série.
CDD 631.47
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Embrapa Solos
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Rizzato Coelho, Elaine Cristina Cardoso Fidalgo, Joyce Maria GuimarãesMonteiro, Ana Paula Dias Turetta, Fabiano de Carvalho Balieiro, Quitéria
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Supervisão editorial: Jacqueline Silva Rezende Mattos
Revisão de texto: André Luiz da Silva Lopes
Normalização bibliográfica: Ricardo Arcanjo de LimaEditoração eletrônica: Jacqueline Silva Rezende Mattos
Foto da capa: César da Silva Chagas
1a edição
1a impressão (2012): online
Todos os direitos reservados
A reprodução não-autorizada desta publicação, no todo ou em parte,
constitui violação dos direitos autorais (Lei no 9.610).
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Embrapa Solos
Sumário
Resumo .................................................................... 5Abstract ................................................................... 7Introdução ................................................................. 9Material e Métodos ................................................... 10
Localização e Caracterização do Meio Físico ................................ 10Metodologia Adotada na Prospecção dos Solos ............................. 21
Resultados e discussão .............................................. 27Descrição e Características das Classes de Solos Identificadas ........ 27Legenda do Mapa de Solos do Município de Figueirão ..................... 37
Conclusões ............................................................... 44
Referências ............................................................... 44
Anexo I - Mapa de Solos do Município de Figueirão - MS 49Anexo II - Descrição e Resultados Analíticos dos PerfisRepresentativos do Município de Figueirão - MS ............ 51
Levantamento deReconhecimento de BaixaIntensidade dos Solos doMunicípio de Figueirão (MS)
César da Silva Chagas1
Nilson Rendeiro Pereira1
Silvio Barge Bhering1
Waldir de Carvalho Júnior1
Resumo
O presente estudo refere-se ao levantamento de solos do município de
Figueirão, Estado do Mato Grosso do Sul, que abrange uma área aproximada
de 4.915 km2, realizado em nível de reconhecimento de baixa intensidade de
acordo com as normas preconizadas pela Embrapa Solos, com a utilização de
geotecnologias e técnicas de mapeamento digital. Consiste na caracteriza-
ção dos solos visando contribuir para o planejamento do uso e ocupação das
terras de forma racional e sustentável. Como material básico, foram utiliza-
das cartas topográficas do IBGE e DSG, na escala de 1:100.000, que foram
empregadas para geração de um modelo digital de elevação (MDE), tendo
ainda o apoio de imagens do sensor TM do satélite Landsat 5 de 2010. Os
resultados obtidos, além de permitir uma visão geral sobre as principais
características ambientais da área, contêm todos os critérios utilizados para
distinção e classificação dos solos e uma descrição das principais classes de
solos da área estudada, cuja distribuição espacial é representada em um
mapa na escala 1:100.000. Este mapa é constituído por 18 unidades de
mapeamento, que compõem uma legenda de identificação dos solos, individu-
alizados até o 5º nível categórico do Sistema Brasileiro de Classificação de
Solos (SiBCS), seguido de textura, tipo de horizonte A, fases de vegetação,
relevo e, para solos pouco evoluídos, substrato geológico. As principais clas-
1 Pesquisador da Embrapa Solos. Rua Jardim Botânico, 1024. CEP: 22460-000 - Rio de Janeiro, RJ.
E-mail: [email protected]; [email protected], [email protected];
ses de solos identificadas foram: Argissolos Vermelho-Amarelos; Latossolos
Amarelos, Latossolos Vermelhos, Neossolos Litólicos e Neossolos
Quartzarênicos, estes últimos apresentando grande predomínio sobre as de-
mais classes da área. O principal tipo de utilização agrícola neste município é
com pastagens, em sua maioria em estágio avançado de degradação, devido
à baixa capacidade de retenção de água no solo, baixa fertilidade natural e
baixo nível de utilização de insumos e práticas de conservação de solos na
área.
Termos de indexação: mapeamento de solo, modelos digital de elevação,
geotecnologias.
Low Intensity ReconnaissanceSoil Survey of the FigueirãoMunicipality (Mato Grosso do Sul)
Abstract
This study refers to the soil survey of Figueirão County, State of Mato Grosso
do Sul, which covers an area of approximately 4915 km2, held in
recognition of low level intensity according to the standards recommended
by Embrapa Solos with the use of geotechnology and digital mapping
techniques. The characterization of soils aims to contribute to the planning of
land use and occupation in a rational and sustainable manner. As basic
material was used IBGE and DSG topographic charts, at the scale of
1:100,000, which were used to generate a digital elevation model (DEM),
still having the support of sensor images of Landsat TM 5, 2010. The results,
besides allowing an overview of the main environmental characteristics of
the area, contains all the criteria used to distinguish and classify soils and a
description of the main classes of land area, whose spatial distribution is
represented on a map in 1:100,000 scale. This map consists of 18 map units,
which make up a caption identification of soils, individualized to the 5th
category level of the Brazilian System of Soil Classification (SiBCS), followed
by texture, kind of horizon, stages of vegetation, topography and so little
evolved soils, geological substrate. The main soil types identified were: Red
Yellow Argisols, Yellow Latosols, Red Latosols, Litholic Neosols and
Quartzarenic Neosols, the latter showing great dominance over other classes
in the area. The main type of agricultural use in this town is with pastures,
mostly in the advanced stage of degradation, due to low water holding
capacity of the soil, the very low fertility and low use of inputs and soil
conservation practices in the area.
Index terms: soil mapping, digital elevation model, geotecnologies.
1. Introdução
Os levantamentos de solos contam atualmente com novas experiências quan-
to aos métodos de mapeamento e ferramentas disponíveis. A pedometria,
ciência reconhecida recentemente, traz um novo paradigma para o
mapeamento de solos, introduzindo novas possibilidades quanto à caracteri-
zação espacial dos atributos dos solos e unidades de mapeamento e, princi-
palmente, a possibilidade de obtenção de estimativas do erro, intrínsecas a
qualquer processo de amostragem.
Os atributos do terreno derivados de um modelo digital de elevação (MDE)
podem dar suporte à classificação da paisagem, fornecendo uma
segmentação da mesma em ambientes topográficos distintos, sendo estes de
suma importância para os estudos de solos, já que o movimento da água na
paisagem é o principal responsável pelo processo de desenvolvimento do solo.
Desta forma, compreender as formas do relevo permite a realização de
inferências e predições sobre atributos do solo em diferentes segmentos de
vertentes (CHAGAS, 2006).
As técnicas de mapeamento digital buscam atender uma demanda crescente
de informações a respeito dos solos e suas características, utilizadas nos
mais diferentes ramos de estudo. Através da análise das relações entre solo
e paisagem é possível identificar padrões de ocorrência de diferentes tipos de
solos em função das diferentes formas e atributos do terreno que exercem
influência direta na pedogênese.
Segundo Chagas et al. (2004), recentemente o mapeamento de solos tem
usufruído do uso de tecnologia de processamento de dados, imagens e mapas
temáticos, devido à evolução da capacidade de processamento das máquinas
e uso de sistemas de informações geográficas (SIG). Os dados e mapas
temáticos, quando armazenados e manuseados em ambiente SIG, compreen-
dem amplo conjunto de informações que podem ser analisadas e interpreta-
das com diferentes objetivos e em qualquer época (SANTOS et al., 2007).
Estas técnicas contribuem para rapidez e custo de execução, quando compa-
radas com métodos tradicionalmente utilizados, tornando o levantamento de
solos quantitativo e passível de obtenção das incertezas associadas.
10 Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
Dados de sensoriamento remoto orbital e derivação de atributos do terreno a
partir de modelos digitais de elevação são utilizados para compreensão das
relações espaciais e temporais entre as classes de solos e as variáveis
ambientais relacionadas (DOBOS et al., 2000; McBRATNEY et al., 2003).
Assim, a delimitação das unidades taxonômicas e unidades de mapeamento
são baseadas nas interrelações existentes entre gênese dos solos e a variabi-
lidade espacial dos atributos da paisagem evidenciados pela formação de
horizontes diagnósticos, profundidade do solo, coloração, entre outras carac-
terísticas (THOMPSON et al., 2001; ODEH et al., 1991).
O governo do Estado do Mato Grosso do Sul, ciente dos impactos provenien-
tes da utilização dos recursos naturais desvinculado de um planejamento
adequado de uso e ocupação das terras, está investindo no Projeto
Zoneamento Agroecológico do Estado do Mato Grosso do Sul, coordenado
pela Embrapa Solos em convênio com o governo do estado, por meio da
Secretaria de Produção de Turismo - SEPROTUR. Desta maneira, no intuito
de fornecer subsídios ao Zoneamento Agroecológico do Estado de Mato
Grosso do Sul, a Embrapa Solos vem realizando o Levantamento de Reconhe-
cimento Baixa Intensidade dos Solos do Estado do Mato Grosso do Sul na
escala 1:100.000.
Sendo assim, como parte deste estudo, foi realizado o levantamento de solos
do município de Figueirão, em nível de reconhecimento de baixa intensidade,
com o objetivo de mostrar a distribuição e a organização dos solos na paisa-
gem, com vistas ao planejamento do uso e ocupação das terras desse
município para um desenvolvimento racional e sustentável.
2. Material e Métodos
2.1. Localização e Caracterização do Meio Físico
O município de Figueirão está localizado entre as coordenadas 18º 40' 45" de
latitude Sul e 53º 33' 20" de longitude Oeste, na mesorregião Centro-Norte
do Estado do Mato Grosso do Sul (Figura 1) e apresenta uma superfície de
aproximadamente 4.915 km2, com uma altitude média de 396 metros.
11Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
Figura 1. Localização do Município de Figueirão no Estado de Mato Grosso do Sul.
2.1.1. Características Climáticas
O Estado de Mato Grosso do Sul se encontra em uma área de transição
climática, que está sujeita a atuação de diversas massas de ar, o que implica
em contrastes térmicos acentuados, tanto espacial quanto temporalmente.
A região está numa zona de encontro de diversas massas que atuam no
território brasileiro.
A classificação climática do município de Figueirão, segundo a classificação
de Koppen, é a do tipo Aw, que se caracteriza como clima tropical, com
inverno seco. Apresenta estação chuvosa no verão, de novembro a abril, e
nítida estação seca no inverno, de maio a outubro (julho é o mês mais seco),
onde os totais pluviométricos médios são inferiores a 50 mm. A temperatura
média do ar do mês mais frio é superior a 18ºC e a temperatura média anual
é de 23,1ºC. As precipitações pluviométricas são superiores a 750 mm
anuais, atingindo 1.800 mm.
A deficiência hídrica anual é de aproximadamente 110 mm (Tabela 1) e o
excedente hídrico em termos médios em torno de 530 mm, considerando a
capacidade de água disponível (CAD) igual a 100 mm. O período de deficiên-
cia hídrica estende-se entre os meses de junho a setembro (Figura 2).
12 Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
Tabela 1. Parâmetros climáticos da estação meteorológica de Figueirão-MS.
ETO - evapotranspiração potencial; ETR - evapotranspiração real; EXC - excedente hídrico; DEF - déficit
hídrico. * CAD igual a 100 mm (valores médios); IH - índice hídrico; IU - índice de umidade; IA - índice
de aridez.
Figura 2. Representação do balanço hídrico para o município de Figueirão-MS.
ETO ETR EXC DEF Mês Temperatura (ºC)
Precipitação (mm) (mm)*
IH IU IA
Janeiro 24,3 269,0 121,4 121,4 147,6 0,0 - - - Fevereiro 24,0 254,0 103,8 103,8 150,2 0,0 - - -
Março 24,1 203,0 112,3 112,3 90,7 0,0 - - - Abril 24,0 90,0 102,6 101,8 0,0 0,8 - - - Maio 21,3 63,0 73,0 71,4 0,0 1,6 - - - Junho 21,6 35,0 71,0 59,1 0,0 11,9 - - - Julho 19,7 16,0 56,6 34,6 0,0 22,0 - - -
Agosto 21,9 16,0 77,6 33,1 0,0 44,5 - - - Setembro 23,2 54,0 91,8 60,3 0,0 31,5 - - - Outubro 24,3 115,0 112,8 112,8 0,0 0,0 - - -
Novembro 24,1 185,0 111,3 111,3 0,0 0,0 - - - Dezembro 24,5 282,0 123,7 123,7 148,0 0,0 - - -
Anual 23,1 1582,0 1157,7 1045,5 536,5 112,2 40,5 46,3 9,7
-100
-50
0
50
100
150
200
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
mm
DEF EXC
Extrato do Balanço Hídrico Mensal
13Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
2.1.2. GeologiaDe acordo com Brasil (1982, 1983), a área estudada é amplamente domina-
da por rochas dos Grupos São Bento e Bauru (Figura 3). O Grupo São Bento é
constituído pelas Formações Pirambóia, Botucatu e Serra Geral. A Formação
Pirambóia ocupa uma área de 216.311,57 ha (44,0%) e ocorre em três
porções distintas do município de Figueirão (norte-nordeste, sudoeste e noro-
este), sendo estas separadas pela Formação Botucatu (Figura 3). Ocorre em
altitudes que variam de 279 a 568 m e é caracterizada pela presença de
arenitos parcialmente argilosos, de coloração creme, amarronzada e
avermelhada, de granulação fina a média, tendo siltitos e argilitos em propor-
ções menores. São também evidenciadas estratificações plano-paralelas e
cruzadas de médio a grande porte.
Figura 3. Geologia do município de Figueirão. Fonte: adaptado de Brasil (1982; 1983).
14 Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
A Formação Botucatu, de origem eólica, foi identificada em uma área de
160.167,57 ha (32,6% do município), que juntamente com a Formação
Pirambóia constituem as principais formações litológicas no município. Ocor-
re na porção centro-oeste da área (Figura 3), em posição estratigráfica
superior à Formação Pirambóia, em altitudes que variam de 279 a 653 m.
Esta formação é constituída por arenitos de coloração rósea a avermelhada,
de granulação fina a muito fina, bem selecionados, com estratificações cru-
zadas variando de pequena a grande, comumente silicificados.
A Formação Serra Geral ocorre em uma área reduzida do município de
Figueirão, apenas 7.198,21 ha (1,5% do município), dispersa em pequenas
porções na parte centro-oeste, envolvida pela Formação Botucatu, e na parte
leste, na divisa com o município de Costa Rica (Figura 3). Esta formação é
constituída basicamente por derrames de basalto toleíticos, de coloração
creme-amarronzada, cinza-escura e esverdeada, de textura predominante-
mente afanítica, amigdalóide no topo e raramente vitrofírica. É verificada
também a presença de intertrapes areníticos, finos a muito finos, com
estratificações cruzadas de pequeno porte. Esta formação ocorre em altitu-
des entre 280 e 606 m.
Por sua vez, o Grupo Bauru está representado na área pelas Formações
Santo Anástacio e Caiuá. Ambas ocorrem na porção sudeste da área. A
Formação Santo Anástacio ocupa uma área de 26.650,57 ha (5,4%), sendo
envolvida pela Formação Caiuá, como mostra a Figura 3, em cotas que
variam de 380 a 780 m. Apresenta como litologia dominante arenitos de
granulação fina a média, de coloração marrom-avermelhada, mal seleciona-
dos, comumente maciços, desagregados e silificados, mostrando raramente
níveis argilíticos.
A Formação Caiuá, bastante expressiva no município com uma área de
81.172,07 ha (16,5%), é constituída por arenitos de granulação variada,
desde fina a grosseira. Possuem coloração vermelha e arroxeada, bastante
ferruginosa, apresentando acamamentos e laminações plano-paralelas e
estratificações cruzadas de médio a grande porte, com evidências de depósi-
tos aquosos e eólicos.
15Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
A enorme predominância de litologias areníticas é a responsável pela presen-
ça no município dos solos das classes dos Neossolos Quartzarênicos,
Argissolos (textura arenosa/média) e Latossolos (textura média).
2.1.3. Geomorfologia
As informações sobre a geomorfologia do município de Figueirão foram extra-
ídas do Plano de Conservação da Bacia do Alto Paraguai - PCBAP/Projeto
Pantanal (BORGES et al., 1997). Na caracterização geomorfológica, as infor-
mações são apresentadas ressaltando apenas os três táxons maiores: as
morfoestruturas, as morfoesculturas e os tipos de relevo semelhantes. O
município de Figueirão está inserido no Domínio Morfoestrutural da bacia do
Paraná, no Domínio Morfoescultural do planalto do Taquari-Itiquira, que por
sua vez é representado pelas Unidades Morfoesculturais da chapada das
Emas e planalto do Taquari.
A Unidade Morfoescultural da chapada das Emas está representada apenas
por uma faixa estreita que se localiza na parte leste do município. Inicia-se
nas proximidades das nascentes do rio Jauru, seguindo em direção à região
das nascentes do rio Taquari. No município de Figueirão, esta Unidade
Morfoescultural é contornada pelo planalto do Taquari, sendo caracterizada
como uma superfície aplainada e alta, quase sem variação altimétrica, e se
constitui em divisor das bacias hidrográficas do Paraguai, Paraná e Araguaia.
No limite com o planalto do Taquari aparecem frentes de cuestas com mais
200 m de desnível e superfícies planas no topo. A densidade de drenagem é
fraca e feita pelas nascentes dos principais córregos, ribeirões e rios que
nascem nas escarpas da serra, entre eles os ribeirões Piraputanga e os rios
Jauru e Figueirão.
A Unidade Morfoescultural planalto do Taquari é a unidade de maior
abrangência no município. Limita-se a leste com a chapada das Emas. Esta
unidade é representada por uma grande superfície pouco dissecada com
formas erosivas tabulares e formas convexas amplas espalhadas por toda a
área e formas aguçadas na borda leste e convexas principalmente nas nas-
centes. No contato com a chapada das Emas aparecem escarpas estruturais
abaixo de 200 m, que corresponde principalmente à serra das Araras. O
16 Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
embasamento estrutural é dado pelas Formações Botucatu, Pirambóia e em
menor proporção pela Formação Serra Geral a leste. A drenagem é feita
pelos rios Jauru, Figueirão e seus principais afluentes. O rebaixamento verifi-
cado nesta unidade parece ter sua origem ligada à grande incidência de falhas
na área, que induziram ao maior vigor dos processos erosivos e aos arenitos
de Formação Botucatu e Pirambóia que são muito friáveis. Os processos de
erosão diferencial atuaram posteriormente, rebaixando a superfície, o que
atestam os relevos residuais existentes no meio das depressões, com
altimetria inferior a 300 m. São áreas topograficamente deprimidas, quase
sempre circundadas por escarpas, o que acentua o aspecto de depressão.
As unidades geomorfológicas do município de Figueirão foram agrupadas em
três categorias, de acordo com a morfogênese, em Formas Estruturais, Formas
Erosivas e Formas de Acumulação. Posteriormente, as Formas Erosivas foram
caracterizadas conforme os tipos de dissecação em a (formas aguçadas), c
(formas convexas) e t (formas tabulares). Para cada tipo de dissecação foram
acrescentados os índices de dissecação, segundo a Tabela 2.
Tabela 2. Matriz dos índices de dissecação do relevo.
Dimensão Interfluvial Média Grau de entalhamento dos vales Muito
Grande (> 3750 m)
Grande (1.750 a 3.750 m)
Média (750 a
1.750 m)
Pequena (250 a 750 m)
Muito Pequena
(< 250 m) Muito Fraco (< de 20 m) 11 12 13 14 15 Fraco (20 a 40 m) 21 22 23 24 25 Médio (40 a 80 m) 31 32 33 34 35 Forte (80 a 160 m) 41 42 43 44 45 Muito Forte (> 160 m) 51 52 53 54 55
Nota: o primeiro dígito indica o grau de entalhamento dos vales e o segundo indica a dimensão interfluvial
média.
Fonte: Borges et al. (1997).
Na Tabela 3 é apresentada a descrição das formas de relevo mapeadas no
município de Figueirão.
Finalmente, na Figura 4 são apresentadas as Unidades geomorfológicas
morfoestruturais identificadas no município de Figueirão.
17Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
Tabela 3. Descrição das formas de relevo mapeadas no município.
Fonte: Borges et al. (1997).
Figura 4. Unidades geomorfológicas morfoestruturais do município de Figueirão.
Fonte: Adaptado de Borges et al. (1997).
Formas de relevo Símbolo Descrição
Formas Estruturais Dep Superfície pediplanada. Superfície de aplanamento elaborada por processos de pediplanação.
Da Formas aguçadas. Relevos de topos contínuos e aguçados com diferentes ordens de grandeza e aprofundamentos de drenagem, separados geralmente por vales em “V”.
Dc Formas convexas. Relevo de topo convexo, com diferentes ordens de grandeza e de aprofundamento de drenagem separados por vales de fundo plano e/ou em “V”.
Formas Erosivas
Dt Formas tabulares. Relevos de topos aplanados com diferentes ordens de grandeza e aprofundamentos de drenagem, separados por vales de fundo plano.
Formas de Acumulação Apf Planície fluvial. Área aplanada resultante de acumulação fluvial, periódica ou permanentemente alagada.
18 Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
2.1.4. Vegetação e Uso Atual
A vegetação original do município de Figueirão é representada predominante-
mente por cerradão tropical subcaducifólio e cerrado tropical subcaducifólio,
a floresta tropical subcaducifólia ocupando a calha dos principais rios e
córregos da área (mata de galeria) (SANTOS et al., 2006). A lista das
principais espécies características de cada uma dessas formações na região
pode ser obtida em Brasil (1971).
O cerradão, tipo florestal peculiar, é mais frequente no município nas bordas
das encostas mais íngremes, principalmente relacionados aos arenitos das
Formações Pirambóia e Botucatu, provavelmente devido à maior disponibili-
dade de água nestas condições. Os capões são raros e geralmente bastante
devastados. Na maioria das vezes, suas áreas de ocorrência podem ser
apenas visualizadas pelos exemplares arbóreos remanescentes (Figura 5).
O cerrado é a formação vegetal dominante na região dos planaltos setentrional
da bacia do Paraná e de Maracaju-Campo Grande, onde o município de
Figueirão está inserido. Este é caracterizado por não apresentar uniformidade
em seu estrato arbóreo e arbustivo, assim como em sua composição florística.
Em alguns trechos, o estrato mais alto oscila entre 3 e 4 metros, raramente 5
metros, sem espécies emergentes, apresentando-se denso (Figura 6).
A floresta tropical subcaducifólia (mata ciliar) ocupa exclusivamente as ca-
lhas dos principais rios e córregos da região, estando esta formação vegetal
condicionada pelas maiores condições de umidade dada pela proximidade
com a água. Esta formação tem sua maior expressão ao longo dos rios
Figueirão, Jauru, Verde, Feio, dos ribeirões Piraputanga, Quati, Bonito,
Jauruzinho, e dos córregos Mangabeira, Pontal, água enterrada, Roncador,
entre outros. Assim como as demais formações, também se encontra bem
devastada (Figura 7).
A vegetação original no município foi praticamente toda substituída para dar
lugar a pastagens, em sua grande parte em estágio avançado de degradação
conforme pode ser observado na Figura 8. Assim, restam hoje aproximada-
mente 30% da vegetação original, mesmo assim, em pequenos capões espa-
lhados por todo o município, conforme pode ser observado na Figura 9.
19Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
Figura 5. Cerradão e área característica de sua ocorrência.
Figura 6. Cerrado característico da região e sua área de ocorrência.
Figura 7. Mata de galeria característica da região e sua área de ocorrência.
Foto
: C
ésar
da
Silv
a C
hag
as.
Foto
: C
ésar
da
Silv
a C
hag
as.
Foto
: C
ésar
da
Silv
a C
hag
as.
20 Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
Figura 8. Mapa de uso e cobertura do solo do município de Figueirão.
Figura 9. Degradação das pastagens no município de Figueirão. Foto: César da Silva Chagas.
21Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
2.2. Metodologia adotada na prospecção dos solos
2.2.1. Material cartográfico básico e modelo digital deelevação
A etapa inicial do Levantamento de Solos do Município de Figueirão consistiu
do inventário e da interpretação do material do meio físico existente para a
região, em especial os estudos de solos e a avaliação do material cartográfico
básico disponível para o delineamento e apresentação dos estudos de distri-
buição e ocorrência de solos.
O material cartográfico utilizado corresponde às cartas topográficas, na escala
de 1:100.000, referentes às folhas Costa Rica (MI 2441), Figueirão (MI 2440),
Paraíso (MI 2478), Ponte Vermelha (MI 2476), Ribeirão Brejão (MI 2477),
Serra da Barretina (MI 2402), Serra do Barreiro (MI 2439) e Serra do Taquari
(MI 2403), disponibilizadas em meio digital pelo Governo do Estado do Mato
Grosso do Sul. Estas folhas no formato digital foram unidas com relação aos
planos de informação hidrográfica, curvas de nível e pontos cotados. A rede
hidrográfica foi editada no software Arc/Info (ENVIRONMENTAL SYSTEM
RESEARCH INSTITUTE, 1997) para a obtenção de uma rede de arcos simples,
conectados e orientados na direção do escoamento.
Da mesma maneira, o plano de informação de curvas de nível foi editado para
eliminar os erros relacionados com o posicionamento de curvas que não se
fechavam e com valores errados. Além disso, estas foram ajustadas à
hidrografia para assegurar sua coerência. Para evitar erros de interpolação
nas bordas, as curvas de nível ultrapassaram os limites da bacia. Os pontos
cotados também foram checados para eliminar aqueles assinalados erronea-
mente, conforme procedimentos propostos por Carvalho Júnior (2005).
Em seguida, estes planos de informação foram utilizados para a geração de um
modelo digital de elevação (MDE), com resolução espacial de 30 m, utilizando-
se o módulo TOPOGRID do software Arc/Info (ENVIRONMENTAL SYSTEM
RESEARCH INSTITUTE, 1997). Este módulo utiliza um método de interpolação
especificamente desenhado para a criação de um modelo digital de elevação
hidrologicamente consistente. É baseado no programa ANUDEM desenvolvido
por Hutchinson (1993) que utiliza uma técnica de interpolação por diferenças
22 Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
finitas, e combina a eficiência de uma interpolação local, tal como o Inverso do
Quadrado da Distância, com métodos de interpolação global que utilizam uma
superfície de continuidade, como o interpolador Kriging (ENVIRONMENTAL
SYSTEM RESEARCH INSTITUTE, 1997). Assim, o TOPOGRID interpola uma
superfície a partir dos dados de elevação, e posteriormente modifica esta
superfície pela imposição da drenagem mapeada (hidrografia), que possibilita
uma suavização e um aumento sensível da precisão do modelo gerado, produ-
zindo uma superfície hidrologicamente consistente.
A definição do tamanho da célula do grid do MDE foi feita conforme proposto
por Hutchinson e Gallant (2000), que adota a raiz quadrada da média da
declividade (em porcentagem) como critério para definição do tamanho ideal
do grid. Associado a este critério, utilizou-se também a comparação visual
entre as curvas de nível originais com as geradas a partir do MDE. Um critério
também utilizado foi a adequação à resolução espacial de outros temas,
como a imagem do sensor TM do Landsat 5, que originalmente possui resolu-
ção de 28,5 m. Sendo assim, todos os temas utilizados possuem resolução
espacial de 30 m.
A última etapa na elaboração do MDE consistiu na correção de erros, princi-
palmente das depressões espúrias, que são pequenas imperfeições no modelo
gerado que imprevisivelmente apresentam valores baixos. Estas depressões
foram eliminadas por um pós-processamento envolvendo: (a) a identificação
das depressões; (b) a criação de dado no formato matricial com informação
sobre a área de contribuição das depressões, utilizando a ferramenta
Watershed no ArcGIS Desktop 9.2; (c) a criação de dado no formato
matricial com informação sobre o valor de elevação da borda da depressão
(máxima elevação), utilizando o comando Zonalfill, e preenchimento das de-
pressões com este valor de depressão. Este último procedimento é iterativo e
foi realizado até a eliminação de todas as depressões espúrias conforme
descrito por Ribeiro (2003).
A partir do MDE livre das depressões espúrias, foram derivados no ArcGIS
Desktop 9.2 os atributos topográficos declividade, curvatura e índice CTI
que, juntamente com a elevação, possibilitaram um melhor conhecimento
23Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
das características do relevo no município e auxiliaram a planejar as ativida-
des de campo. Dentre os atributos topográficos, a elevação, a declividade e o
aspecto têm sido reconhecidos como os mais efetivos para a realização de
levantamentos de solos de média escala (MOORE et al., 1993). O aspecto ou
orientação da encosta, que define a direção do fluxo de água, está relaciona-
do diretamente com parâmetros importantes como a evapotranspiração,
insolação, teor de água no solo e consequentemente sobre os atributos do
solo e potencial agrícola (MOORE et al., 1993; WILSON; GALLANT, 2000).
No entanto, segundo Mitasova e Hofierka (1993), o aspecto se torna menos
significativo em baixas declividades, como no caso do município de Figueirão,
pois células com declividade menor do que um valor mínimo podem ser
consideradas como tendo orientação indefinida, exercendo pouca ou quase
nenhuma influência na diferenciação dos solos, e por essa razão não foi
utilizada neste estudo.
A forma da curvatura de uma encosta pode influenciar grandemente a distri-
buição lateral dos processos pedológicos, hidrológicos e geomórficos e, por
conseguinte, os solos que resultam das interações entre estes processos
(PENNOCK et al., 1987). A influência sobre as propriedades dos solos tem
sido relacionada, principalmente, ao controle que as formas côncava e conve-
xa exercem sobre a distribuição de água e materiais solúveis das partes mais
elevadas para as mais baixas.
O índice topográfico combinado ou índice de umidade (CTI, sigla em inglês) é
um atributo topográfico secundário, sendo definido como uma função da
declividade e da área de contribuição por unidade de largura ortogonal à
direção do fluxo. Este índice foi desenvolvido para ser utilizado em estudo de
catenas (MOORE et al., 1993). O índice topográfico combinado é obtido
conforme apresentado na equação 1:
=βtan
lnsA
cti (1)
Onde, As é a área de contribuição (fluxo acumulado + 1) * tamanho da célula
do grid em m2) e â é a declividade expressa em radianos.
24 Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
2.2.2. Amostragem dos solos e análises físicas equímicas
Uma vez definidos os atributos topográficos, juntamente com os dados sobre a
geologia, geomorfologia e das imagens do sensor TM do Landsat 5 da área foram
definidas as atividades de campo, que se iniciaram com uma campanha de
correlação de solos na região. Com o conhecimento obtido nesta viagem de
correlação foi então elaborada uma legenda preliminar de identificação de solos
que serviu de base para o levantamento de solos. Nesta etapa, buscou-se associ-
ar os diferentes ambientes com os solos de ocorrência dominante, na qual foram
registradas as características morfológicas dos perfis de solos e os aspectos
referentes à geologia, relevo, vegetação, pedregosidade, rochosidade, tipo de
erosão, drenagem interna dos solos e fragilidade dos ambientes, com o intuito de
se definir um modelo de relação solo-paisagem para a área.
Durante as campanhas de campo foram descritas e coletadas amostras de
perfis de solos em trincheiras e coletadas informações complementares em
sondagens com trado holandês. Nesta etapa, foram complementados tam-
bém os aspectos referentes à geologia, geomorfologia, vegetação,
pedregosidade, rochosidade, tipos e graus de erosão e drenagem interna dos
solos. A descrição completa dos perfis de solos e amostras extras seguiram
as recomendações propostas por Santos et al. (2005) e todos os pontos
foram georreferenciados.
As amostras coletadas (terra fina seca ao ar) foram analisadas no laboratório
da Embrapa Solos, de acordo com a metodologia proposta por Embrapa
(1997), conforme a seguir: a composição granulométrica foi determinada
utilizando-se NaOH como dispersante químico, a fração argila foi determina-
da por densimetria no sobrenadante, areia grossa e areia fina foram separa-
das por tamisação e o silte calculado por diferença (EMBRAPA, 1997). Para
a determinação da argila dispersa em água (ADA) foi empregada a mesma
metodologia, porém sem fazer-se uso do dispersante químico.
Os valores de pH em H2O e em KCl 1N foram medidos por eletrodo de vidro
em suspensão solo/H2O ou solo/KCl na proporção 1:2,5 (v/v). Foram determi-
nados Ca2+, Mg2+, Al3+ e H+ + Al3+ trocáveis e carbono orgânico. O
25Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
Fósforo assimilável foi extraído com solução de HCl 0,05 N e H2SO4 0,025 N
(Melhich I) e dosado colorimetricamente pela redução do complexo
fosfomolíbdico com ácido ascórbico, em presença de sal de bismuto. Os
óxidos do ataque sulfúrico foram obtidos por meio de tratamento por fervura
da terra fina com solução de H2SO
4 1:1 (v/v). No filtrado, ferro e alumínio
foram extraídos e determinados complexometricamente por titulação e ex-
pressos na forma de Fe2O
3 e Al
2O
3; também no filtrado, o titânio foi determi-
nado colorimetricamente por titulação e expresso na forma de TiO2; já no
resíduo foi extraída a sílica com NaOH 0,8, determinada colorimetricamente,
que foi expressa na forma de SiO2 (EMBRAPA, 1997).
Com base nas informações obtidas no campo e nos resultados das análises
físicas e químicas, os perfis e amostras extras coletados foram classificados
de acordo com o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (EMBRAPA,
2006) até o quinto nível categórico do SiBCS.
2.2.3. Critérios para estabelecimento e subdivisão dasclasses de solos e fases de unidade de mapeamento
Em seguida, para o estabelecimento e subdivisão das classes de solos e fases
de unidade de mapeamento foram utilizados as normas e os critérios constan-
tes em Embrapa (1979), Embrapa (1988a), Embrapa (1988b) e Santos et al.
(2006), que são apresentados a seguir:
• Atributos Diagnósticos: material orgânico, material mineral, soma de
bases, atividade da fração argila (T), saturação por bases (V%), satu-
ração por alumínio (m%), caráter ácrico, caráter alumínico, caráter
alítico, mudança textural abrupta, contato lítico, contato lítico frag-
mentário, teor de óxido de ferro, relação silte/argila.
• Horizontes Diagnósticos Superficiais: Horizonte A moderado e Hori-
zonte A fraco.
• Horizontes Diagnósticos Subsuperficiais: B textural, B latossólico e
Horizonte C.
• Grupamentos de Classes Texturais: textura arenosa, textura média,
textura argilosa, textura muito argilosa e textura siltosa. Para indicar a
26 Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
variação de textura em profundidade no perfil, a qualificação textural
é geralmente expressa na forma de fração, exceto para a classe dos
Latossolos.
As fases de mapeamento têm como objetivo fornecer informações adicionais
sobre as condições ambientais, assim como chamar a atenção para caracte-
rísticas relevantes do solo ou do ambiente, porém, não contempladas pelos
critérios de ordenamento taxonômico, de forma a subsidiar as interpretações
sobre o potencial de uso das terras. As fases utilizadas, de acordo com
Embrapa (2006), foram:
• Fases de vegetação: cerrado tropical subcaducifólio e floresta tropi-
cal subcaducifólia;
• Fases de relevo: plano, suave ondulado, ondulado, forte ondulado,
montanhoso e escarpado;
• Fase de pedregosidade: pedregosa, epipedregosa e endopedregosa; e
• Fase de substrato rochoso.
2.2.4. Delimitação das Unidades de Mapeamento
A fase final dos trabalhos constou da delimitação das unidades de
mapeamento e elaboração final do mapa de solos do município de Figueirão.
Uma adaptação importante feita neste estudo e que difere do procedimento
normalmente utilizado no levantamento de solos tradicional está relacionada
com a delimitação das unidades de mapeamento. No levantamento tradicio-
nal esta delimitação é feita através da interpretação visual de fotografias
aéreas, as vezes com apoio adicional de imagens de satélite em formato
analógico e, em seguida, estes limites são transferidos para base
planialtimétrica para posterior digitalização. No presente estudo, os limites
das unidades de mapeamento foram traçados diretamente na tela do compu-
tador no ArcGIS Desktop 9.2, tendo como dados básicos os pontos amostrais
(perfis e amostras extras) e as variáveis ambientais representadas pelos
atributos do terreno elevação, declividade, curvatura e índice CTI, com reso-
lução espacial de 30 m e pelas imagens do sensor TM do Landsat 5 do ano de
2010, com resolução espacial de 30 m.
27Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
Em função do nível de levantamento realizado (reconhecimento de baixa
intensidade) e das condições locais, foram estabelecidas dois tipos de unida-
des de mapeamento: as unidades simples, na qual ocorre uma única classe de
solo; e as unidades compostas, com dois ou mais componentes.
3. Resultados e Discussão
No levantamento de solos do município de Figueirão foram identificadas 22
unidades de mapeamento, considerando-se o quinto nível categórico do Siste-
ma Brasileiro de Classificação de Solos (SANTOS et al., 2006). A descrição e
as características das classes de solo identificadas são apresentadas a seguir.
3.1. Descrição e características das classes de solosidentificadas
As principais classes de solo, em nível de ordem, identificadas no município
foram: Argissolos, Latossolos e Neossolos, cujas conceituações e caracterís-
ticas distintivas em níveis categóricos inferiores, conforme Embrapa (2006)
são apresentadas a seguir, em conjunto com uma descrição das principais
características e distribuição espacial dos solos, assim como dos perfis repre-
sentativos. A conceituação completa das classes aqui identificadas pode ser
obtida em Embrapa (2006).
3.1.1. Argissolos
Esta classe compreende solos minerais, não hidromórficos, que apresentam
horizonte B textural, com baixa atividade da fração argila, subjacente a
horizonte A ou E. São solos em geral profundos e bem drenados, com
sequência de horizontes A, Bt, C. Foram identificados no município, em nível
categórico subsequente em função da cor do horizonte B textural, apenas
Argissolos Vermelho-Amarelos, conforme descrito a seguir.
3.1.1.1. Argissolos Vermelho-Amarelos
Os Argissolos Vermelho-Amarelos distinguem-se dos demais Argissolos pela
dominância de cores no matiz 5YR ou mais amarelas do que 2,5YR nos
primeiros 100 cm do horizonte B. Na área estudada foram identificados, no
terceiro nível categórico do SiBCS (SANTOS et a., 2006), em função da
28 Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
saturação por bases nos primeiros 100 cm do horizonte B, Argissolos Verme-
lho-Amarelos Distróficos e Argissolos Vermelho-Amarelos Eutróficos (inclu-
sões). Distribuem-se, principalmente nas porções sudoeste e noroeste do
município, sempre relacionados com Arenitos da Formação Pirambóia (Figura
10) e representam 0,26% do município.
Visto que os Argissolos Vermelho-Amarelos Eutróficos ocorrem apenas como
inclusões na área do município, serão apresentadas a seguir somente as
características principais dos Argissolos Vermelho-Amarelos Distróficos, que
ocorrem como membro principal e também como membro secundário nas
associações de solos.
Figura 10. Distribuição dos Argissolos Vermelhos-Amarelos no município de Figueirão.
Estes solos apresentam saturação por bases (V%) < 50% na maior parte dos
primeiros 100 cm do horizonte B (inclusive BA). Na área, compreende solos
de textura exclusivamente arenosa/média, fortemente a excessivamente
drenados, com horizonte A fraco ou moderado, hiperdistróficos,
epieutróficos e que ocorrem sob vegetação original de cerrado tropical
subcaducifólio em áreas de relevo desde plano até ondulado. Desenvolvem-se
29Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
a partir de Arenitos da Formação Pirambóia e estão submetidos ao tipo
climático Aw. O uso agrícola observado por ocasião do mapeamento foi com
pastagens plantadas de braquiária e capim-jaraguá. Apresentam maior ex-
pressão territorial na porção sudoeste e noroeste da área e estão associados
sempre à Neossolos Quartzarênicos Órticos típicos.
Devido à textura superficial essencialmente arenosa e ao elevado gradiente
textural e em alguns casos o adensamento no topo do horizonte B, que
restringe a infiltração da água da chuva, apresentam um acentuado potencial
erosivo, mesmo em áreas de declive pouco acentuado, requerendo adoção de
práticas conservacionistas para sua utilização.
A classe de solo identificada, no 4º nível categórico do Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos, foi o ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico
típico, representada pelos perfis P21 (Figueirão), P14 e P21 (São Gabriel do
Oeste) e pela amostra extra AE17 (Alcinópolis) e ocorrem como primeiro
componente na unidade de mapeamento PVAd e como componente secundá-
rio nas unidades de mapeamento RQo7 e LAd. Os perfis representativos
desta classe são apresentados no Anexo 2.
3.1.2. Latossolos
Sob esta denominação estão compreendidos solos minerais, não
hidromórficos, com horizonte B latossólico imediatamente abaixo de qualquer
um dos tipos de horizonte A. São solos em avançado estágio de
intemperização, muito evoluídos, resultado de enérgicas transformações no
material constitutivo. São normalmente muito profundos, com espessura do
solum em geral superior a dois metros, de elevada permeabilidade e
comumente bem a acentuadamente drenados. Apresentam sequência de
horizontes do tipo A, Bw, C, com reduzido incremento de argila em profundi-
dade. Em segundo nível categórico, diferenciam-se em função das caracterís-
ticas de cor, tendo sido identificadas as classes descritas a seguir:
3.1.2.1. Latossolos Amarelos
Esta classe é constituída por Latossolos com matiz mais amarelo que 5YR na
maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B. Ocorrem em áreas de relevo
30 Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
plano e suave ondulado, e mais raramente ondulado, e estão relacionados com os
arenitos da Formação Pirambóia. Distribuem-se exclusivamente na parte norte
da área de estudo na divisa com o município de Alcinópolis correspondendo a
1,9% do município (Figura 11), associados com Argissolos Vermelho-Amarelos
Distróficos típicos. Estes solos apresentam saturação por bases (V%) < 50% na
maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B (inclusive BA). Apresenta como
principal característica os baixos teores de argila nos horizontes superficiais que
aumenta gradativamente nos horizontes subsuperficiais, sem caracterizar, no
entanto, gradiente textural. São derivados de Arenitos da Formação Pirambóia
com provável contribuição de siltitos e argilitos.
Compreende solos de textura exclusivamente média (horizonte Bw), forte-
mente a excessivamente drenados, com horizonte A fraco ou moderado,
hiperdistróficos, álicos e que ocorrem sob vegetação original de cerrado
tropical subcaducifólio em áreas de relevo plano e suave ondulado. Desenvol-
vem-se a partir de Arenitos da Formação Pirambóia e grande parte da área
ocupada por esta classe deu lugar a utilização com pastagens plantadas que
se encontram com distintos níveis de degradação.
Figura 11. Distribuição dos Latossolos Amarelos no município de Figueirão.
31Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
Devido à textura superficial essencialmente arenosa e, em alguns casos, à
compactação causada pelo pisoteio do gado, apresentam potencial erosivo
moderado, mesmo em áreas com declive pouco acentuado, requerendo, por-
tanto, de adoção de práticas conservacionistas para sua utilização.
A classe de solo identificada, no 4º nível categórico do Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos, foi o LATOSSOLO AMARELO Distrófico típico, repre-
sentada pelos perfis P19 e P20 de Figueirão e P02 de Alcinópolis. Ocorrem
somente como primeiro componente na unidade de mapeamento LAd. Os
perfis representativos desta classe são apresentados no Anexo 2.
3.1.2.2. Latossolos Vermelhos
Esta classe engloba os Latossolos que apresentam horizonte B com cores
mais vermelhas que 2,5YR na maior parte dos primeiros 100 cm. Ocorrem
em áreas de relevo plano e suave ondulado e estão distribuídos na parte
centro-sul e noroeste da área, representando 5,9% do município (Figura 12),
sempre associados com Neossolos Quartzarênicos Órticos típicos ou
latossólicos. São solos que apresentam saturação por bases (V%) < 50% na
maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B (inclusive BA), portanto
distróficos, e que podem apresentar tanto textura média quanto argilosa.
Figura 12. Distribuição dos Latossolos Vermelhos no município de Figueirão.
32 Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
Possuem drenagem desde acentuada até forte, com horizonte A moderado
ou fraco, hiperdistróficos, álicos e que ocorrem sob vegetação primitiva de
cerrado tropical subcaducifólio, em áreas de relevo plano e suave ondulado.
Os Latossolos Vermelhos de textura média desenvolvem-se a partir de
arenitos da Formação Caiuá e Botucatu, enquanto os argilosos são originados
de rochas da Formação Serra Geral com contribuição dos arenitos
supracitados. A maior parte da área ocupada por esta classe deu lugar a
utilização com pastagens plantadas e com lavouras de milho e soja, no caso
dos Latossolos argilosos.
Devido às condições de relevo suavizado e da textura mais argilosa do que as
classes descritas anteriormente, apresentam potencial erosivo que varia de
baixo a moderado.
A classe de solo identificada no 4º nível categórico do Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos foi o LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico, repre-
sentada pelos perfis P13 (textura média) e P23 (textura argilosa) de Figueirão
e pelas amostras extras AE01, AE09 de Figueirão e AE23 de Camapuã, todas
de textura média. Ocorrem como primeiro componente nas unidades de
mapeamento LVd1 e LVd2, e como 2º componente na unidade de
mapeamento RQo8. Os perfis representativos desta classe são apresentados
no Anexo 2.
3.1.3. Neossolos
Nesta classe estão compreendidos solos minerais pouco desenvolvidos, ca-
racterizados pela ausência de horizonte B diagnóstico. Foram identificados no
município de Figueirão, em segundo nível categórico, Neossolos Litólicos e
Neossolos Quartzarênicos que são apresentados a seguir.
3.1.3.1. Neossolos Litólicos
Nesta classe estão compreendidos solos minerais pouco desenvolvidos, ra-
sos, constituídos por um horizonte A assentado diretamente sobre a rocha,
ou sobre um horizonte C ou B pouco espessos, e que apresentam contato
lítico dentro de 50 cm da superfície do solo de acordo com o SiBCS (SANTOS
et al., 2006). Devido a pouca espessura, é comum possuírem elevados teores
33Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
de minerais primários pouco resistentes ao intemperismo, assim como casca-
lhos e calhaus de rocha semintemperizada na massa do solo.
Esta classe ocorre com maior expressão nas bordas da serra das Araras,
onde estão associados com Afloramentos de Rocha, sob vegetação de flores-
ta tropical subcaducifólia e de forma mais restrita em áreas de relevo ondula-
do e forte ondulado em associação com Neossolos Quartzarênicos, sob vege-
tação de cerrado tropical subcaducifólio (Figura 13). Desenvolve-se, em sua
maior parte, de arenitos da Formação Botucatu e mais raramente de basaltos
da Formação Serra Geral. Abrange solos de textura predominantemente
média, podendo ainda apresentar cascalhos e pedras ao longo do perfil, com
horizonte A moderado (derivados de arenito) ou chernozêmico (derivados de
basalto). A atividade das argilas é baixa na grande maioria dos casos e
apresentam elevada saturação por bases (eutróficos).
Figura 13. Distribuição dos Neossolos Litólicos no município de Figueirão.
34 Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
Conforme citado anteriormente, ocorrem de modo geral, em áreas de relevo
ondulado e forte ondulado apresentando pouca profundidade efetiva e pre-
sença de cascalhos com forte limitações à susceptibilidade à erosão e ao
impedimento à mecanização, não sendo recomendados para o uso agrícola.
Não se verificou utilização agrícola nos solos desta classe.
No nível de família, foram identificadas as classes: NEOSSOLO LITÓLICO
Eutrófico típico, representada pelos perfis P03 e P17 de Figueirão, e
NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico fragmentário, representada pelos perfis P07
e P15 de Figueirão. Ocorrem como primeiro componente nas unidades de
mapeamento RLe1 e RLe2, e como 2º componente nas unidades de
mapeamento AR e RQo11. Os perfis representativos desta classe são apre-
sentados no Anexo 2.
3.1.3.2. Neossolos Quartzarênicos
São solos minerais, não hidromórficos, arenosos, essencialmente quartzosos,
muito profundos e excessivamente drenados, com ausência de minerais pri-
mários facilmente decomponíveis. Apresentam sequência de horizontes A/C,
com pequena diferenciação entre os subhorizontes. Ocorrem em áreas de
relevo que varia de plano até ondulado e estão distribuídos indistintamente
por todo o município de Figueirão, com uma área que corresponde a 80,3%
(Figura 14) da área total, sendo a classe de solo com área mais expressiva.
Estão associados com Argissolos Vermelho-Amarelos nas porções noroeste e
sudoeste da área; com Latossolos Vermelhos nas porções noroeste e centro-
leste; e com Neossolos Litólicos na porção centro-oeste do município.
No nível subsequente do SiBCS (SANTOS et al., 2006), correspondente a
grande grupo foi identificada no município de Figueirão apenas a classe
Neossolo Quartzarênico Órtico. São solos distróficos, normalmente, com
saturação por bases (V%) < 35% (hiperdistróficos) e com saturação por
alumínio m% > 50% (álicos), podendo ocorrer alguns perfis mesodistróficos.
Apresentam horizonte A fraco ou moderado, com estrutura pequena e muito
pequena granular fracamente desenvolvida e o horizonte C, cuja espessura
comumente ultrapassa os 200 cm, normalmente não apresenta desenvolvi-
mento de estrutura, podendo apresentar uma fraca coesão das partículas, o
que confere ao solo um aspecto maciço poroso pouco coerente.
35Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
Figura 14. Distribuição dos Neossolos Quartzarênicos no município de Figueirão.
Estes solos ocorrem dominantemente sob vegetação primitiva de cerrado
tropical subcaducifólio e são originados a partir da decomposição de arenitos
das Formações Botucatu, Caiuá, Pirambóia e Santo Anástacio. Conforme
verificado em outras classes de solos a maior parte da vegetação natural nos
Neossolos Quartzarênicos Órticos deu lugar a utilização com pastagens plan-
tadas que atualmente se encontram em estágios variados de degradação.
Embora ocorram em relevo suavizado, a textura essencialmente arenosa
imprime a estes solos um potencial erosivo que varia de moderado a forte.
As classes de solos identificadas no 4º nível categórico do Sistema Brasileiro
de Classificação de Solos foram: NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico
argissólico, representada pelo perfil P14 de Figueirão; NEOSSOLO
QUARTZARÊNICO Órtico gleissólico, estabelecida com base no perfil P11 de
Figueirão; NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico latossólico, definida com
base nos perfis P05 e P12 de Figueirão e nas amostras extras AE06 e AE07
de Figueirão, AE20 de Camapuã e AE35 de Alcinópolis; e NEOSSOLO
QUARTZARÊNICO Órtico típico, de maior ocorrência, representada pelos
perfis P01, P04, P08, P09, P16, P18 e P22 e pelas amostras extras AE02,
36 Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
AE03, AE04, AE05, AE08, AE10, AE11, AE12 e AE13 de Figueirão e AE15
e AE19 de Camapuã. Ocorrem como primeiro componente nas unidades de
mapeamento RQo1 a RQo11, como 2º componente nas unidades de
mapeamento PVAd, LVd2, RQo4, RQo5, RQo6, RQo9 e RQo10 e como 3º
componente na unidade de mapeamento LVd2.
As principais limitações ao seu uso agrícola referem-se à baixa fertilidade
natural, já que são distróficos e fortemente ácidos; a deficiência de água,
devida à baixa retenção de umidade; e a susceptibilidade à erosão. Os perfis
representativos destas classes são mostrados no Anexo 2.
3.1.4. Afloramentos de Rocha
Os Afloramentos de Rocha constituem tipos de terreno representados por
exposições de diferentes tipos de rochas. Apresentam-se como exposições de
rochas duras ou semibrandas ou com porções de materiais detríticos grosseiros
não consolidados, formando mistura de fragmentos provenientes da desagre-
gação das rochas com material terroso não classificável como solo.
Na área estudada, ocorrem mais significativamente nas bordas da serra das
Araras, e em pequenas proporções, constituindo testemunhos de relevos residu-
ais, sempre em forte associação com Neossolos Litólicos, estando relacionados
com os arenitos das Formações Botucatu, Caiuá e Pirambóia (Figuras 15 e 16).
Figura 15. Distribuição dos Afloramentos de Rocha no município de Figueirão.
37Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
Figura 16. Afloramentos de rocha no município de Figueirão.
3.2. Legenda do mapa de solos do município deFigueirão
No levantamento de solos do município de Figueirão foram identificadas e
cartografadas 18 unidades de mapeamento, sendo que 3 constituem unida-
des simples (compostas por um único componente), 11 são compostas por
uma associação de dois componentes e 4 são formadas por uma associação
de três componentes. A legenda do mapa de solos do município de Figueirão
é apresentada a seguir.
Foto
: C
ésar
da
Silv
a C
hag
as.
38 Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
ARGISSOLOS
ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico
PVAd - ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico, textura areno-
sa/média + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico, ambos A fraco e
moderado, hiperdistróficos, álicos, fase cerrado tropical subcaducifólio, rele-
vo suave ondulado e ondulado. (60 - 40%).
• PVAd - perfil P21 de Figueirão e perfis P14 e P21 de São Gabriel do Oeste;
• RQo - perfil P16 e AE08 de Figueirão, P16 e P22 de São Gabriel do Oeste e
AE15 de Camapuã.
LATOSSOLOS
LATOSSOLO AMARELO Distrófico
LAd - LATOSSOLO AMARELO Distrófico típico, textura média +
ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico, textura arenosa/mé-
dia, ambos A fraco e moderado, hiperdistróficos, álicos, fase cerrado tropical
subcaducifólio, relevo plano e suave ondulado. (60 - 40%).
• LAd - perfis P19 e P20 de Figueirão e P02 de Alcinópolis;
• PVAd - perfil P21 de Figueirão e AE17 de Alcinópolis.
LATOSSOLO VERMELHO Distrófico
LVd1 - LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico, textura média, A modera-
do e fraco, hiperdistrófico, álico + LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típi-
co, textura argilosa, A moderado, hiperdistrófico, ambos fase cerrado tropi-
cal subcaducifólio, relevo plano e suave ondulado. (50 - 50%).
• LVd textura média - perfis P13 e AE01 de Figueirão e AE23 de Camapuã;
• LVd textura argilosa - perfil 23 de Figueirão.
LVd2 - LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico, textura média, A modera-
do e fraco, hiperdistrófico, álico + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico
latossólico, A fraco, hiperdistrófico, álico + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO
Órtico típico, A fraco e moderado, mesodistrófico ou hiperdistrófico, álico,
todos fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo suave ondulado e plano.
39Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
(40 - 30 - 30%).
• LVd - perfis P13 e AE01 de Figueirão e AE23 de Camapuã;
• RQo latossólico - perfis P05 de Figueirão e AE20 de Camapuã;
• RQo típico - perfis P01, AE02 e AE03 de Figueirão e AE19 de Camapuã.
NEOSSOLOS
NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico
RLe1 - NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico típico ou fragmentário, textura média e
média cascalhenta, A moderado, mesoeutrófico ou hipereutrófico, fase pedrego-
sa, cerrado tropical subcaducifólio, relevo ondulado e forte ondulado, substrato
arenito + AFLORAMENTOS DE ROCHA, relevo montanhoso. (70 - 30%).
• RLe - Perfis P03, P07 e P15 de Figueirão.
RLe2 - NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico típico, textura média, A
chernozêmico, hipereutrófico, floresta tropical subcaducifólia, relevo ondula-
do e forte ondulado, substrato basaltos da Formação Serra Geral +
AFLORAMENTOS DE ROCHA, relevo montanhoso. (70 - 30%).
• RLe - perfil P17 de Figueirão.
NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico
RQo1 - NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico gleissólico, A moderado,
hiperdistrófico, fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo plano. (100%).
• RQo - perfil P11 de Figueirão.
RQo2 - NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico, A fraco, hiperdistrófico,
álico, fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo plano. (100%).
• RQo - perfis P22, AE05 e AE13 de Figueirão.
RQo3 - NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico, A fraco e moderado,
hiperdistrófico, fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo plano e suave
ondulado. (100%).
• RQo - perfis P08, P09, P18, AE10, AE11 e AE12, todos de Figueirão.
RQo4 - NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico argissólico, A moderado +
40 Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico, A fraco + NEOSSOLO
QUARTZARÊNICO Órtico latossólico, A moderado, todos hiperdistróficos,
álicos, fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo plano e suave ondulado.
(40 - 30 - 30%).
• RQo argissólico - perfil P14;
• RQo típico - perfis P04 e AE04;
• RQo latossólico - perfis P12 e AE07, todos de Figueirão.
RQo5 - NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico argissólico, A moderado +
NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico, A fraco + NEOSSOLO
QUARTZARÊNICO Órtico latossólico, A moderado, todos hiperdistróficos,
álicos, fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo ondulado. (40 - 30 - 30%).
• RQo argissólico - perfil P14;
• RQo típico - perfis P04 e AE04;
• RQo latossólico - perfis P12 e AE07, todos de Figueirão.
RQo6 - NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico latossólico, A moderado +
NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico, A fraco, ambos hiperdistróficos,
álicos + Inclusão de ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Eutrófico típico,
textura arenosa/média, hipereutrófico, A moderado, fase cerrado tropical
subcaducifólio, relevo suave ondulado e plano. (50 - 40 - 10%).
• RQo latossólico - perfis P12 e AE06 de Figueirão e AE35 de Alcinópolis;
• RQo típico - perfis P04 e AE04 de Figueirão;
• PVAe - perfil 10 de Figueirão.
RQo7 - NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico + ARGISSOLO VERME-
LHO-AMARELO Distrófico típico, textura arenosa/média, ambos A fraco e
moderado, hiperdistróficos, álicos, fase cerrado tropical subcaducifólio, rele-
vo suave ondulado e ondulado. (50 - 50%).
• RQo - perfil P16 e AE08 de Figueirão, P16 e P22 de São Gabriel do Oeste e
AE15 de Camapuã;
• PVAd - perfil P21 de Figueirão e perfis P14 e P21 de São Gabriel do Oeste.
RQo8 - NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico + LATOSSOLO VER-
MELHO Distrófico típico, textura média, ambos A fraco e moderado,
41Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
hiperdistrófico, álico, fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo plano e
suave ondulado. (60 - 40%).
• RQo - perfis P08, P09, P18, AE10, AE11 e AE12, todos de Figueirão;
• LVd - perfis P13 e AE09 de Figueirão.
RQo9 - NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico, A fraco e moderado,
mesodistrófico ou hiperdistrófico, álico + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO
Órtico latossólico, A fraco, hiperdistrófico, álico, ambos fase cerrado tropical
subcaducifólio, relevo plano. (50 - 50%).
• RQo típico - perfis P01, AE02 e AE03 de Figueirão e AE19 de Camapuã;
• RQo latossólico - perfis P05 de Figueirão e AE20 de Camapuã.
RQo10 - NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico, A fraco e moderado,
mesodistrófico ou hiperdistrófico, álico + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO
Órtico latossólico, A fraco, hiperdistrófico, álico, ambos fase cerrado tropical
subcaducifólio, relevo plano e suave ondulado. (50 - 50%).
• RQo típico - perfis P01, AE02 e AE03 de Figueirão e AE19 de Camapuã;
• RQo latossólico - perfis P05 de Figueirão e AE20 de Camapuã.
RQo11 - NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico, A fraco e moderado,
hiperdistrófico, álico, fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo ondulado +
NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico típico ou fragmentário, textura média e média
cascalhenta, A moderado, mesoeutrófico ou hipereutrófico, fase pedregosa,
cerrado tropical subcaducifólio, relevo ondulado e forte ondulado, substrato
arenito + AFLORAMENTOS DE ROCHA, relevo montanhoso. (50 - 30 - 20%).
• RQo - perfil P16 e AE08 de Figueirão, P16 e P22 de São Gabriel do Oeste e
AE15 de Camapuã;
• RLe - Perfis P03, P07 e P15 de Figueirão.
AFLORAMENTOS DE ROCHA
AR - AFLORAMENTOS DE ROCHA, relevo forte ondulado e montanhoso +
NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico típico ou fragmentário, textura média e
média cascalhenta, A moderado, mesoeutrófico ou hipereutrófico, fase pe-
dregosa, cerrado tropical subcaducifólio, relevo ondulado e forte ondulado,
42 Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
substrato arenito. (70 - 30%).
• RLe - Perfis P03, P07 e P15 de Figueirão.
A Tabela 4 mostra a área e o percentual das unidades de mapeamento
identificadas no Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos
Solos do Município de Figueirão (MS). Em relação à área total do município,
verifica-se que a classe de solo com a maior expressão é a dos Neossolos
Quartzarênicos Órticos, cujas unidades de mapeamento somadas ocupam
444.170,03 ha ou 85,26% da área total do município, e que estão distribuí-
das por todo o município em áreas de relevo plano a ondulado, associada com
Argissolos Vermelho-Amarelos, Latossolos Vermelhos, Neossolos Litólicos e
Afloramentos de Rocha.
Em seguida vem a classe dos Latossolos Vermelhos que ocupam
28.798,71ha (5,86%) da área estudada. Os solos desta classe ocorrem em
áreas de relevo plano e suave ondulado, próximo das bordas da serra das
Araras. Os Neossolos Litólicos, presentes, principalmente nas bordas da ser-
ra das Araras, ocupam uma área de 20.001,49 ha, o que equivale a 4,07%
de toda a área do município. Os Argissolos Vermelho-Amarelos e os
Latossolos Amarelos ocupam respectivamente, 12.987,89 ha (2,64%) e
9.341,39 ha (1,90%) e ocorrem nas regiões sudoeste (PVA) e norte (LA) do
município. Afloramentos de Rocha tanto na forma de testemunhos isolados
como associados com Neossolos Litólicos foram identificados em 1.301,99
ha ou apenas 0,26% da área total estudada.
O uso dominante verificado nestas classes de solos é com pastagens que se
encontram em vários estágios de degradação ou com vegetação natural em
função das limitações com relação ao relevo muito movimentado, como no
caso dos Neossolos Litólicos. Grande parte do processo de degradação das
pastagens no município pode ser atribuída a textura muito arenosa que
condiciona uma baixíssima capacidade de retenção de umidade no solo, que
consequentemente prejudica o desenvolvimento destas pastagens e a baixa
fertilidade natural destes solos.
43Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
Tabela 4. Principais características das unidades de mapeamento do
município de Figueirão.
Unidade de Mapeamento
Litologia e Formação Geológica
Textura Relevo
Área (ha)
%
PVAd Arenitos da Formação Pirambóia
arenosa/média + arenosa
suave ondulado e ondulado
1.301,99 0,26
LAd Arenitos da Formação Pirambóia
média + arenosa/média
plano e suave ondulado
9.341,39 1,90
LVd1 Basaltos da Formação Serra Geral e Arenitos
da Formação Santo Anástacio
média + argilosa plano e suave ondulado
4.567,23 0,93
LVd2 Arenitos da Formação Caiuá
média + arenosa suave ondulado e plano
24.231,49 4,93
RLe1 Arenitos da Formação Botucatu
média cascalhenta e arenosa
cascalhenta/média cascalhenta
ondulado e forte ondulado + montanhoso
12.987,89 2,64
RLe2 Basaltos da Formação Serra Geral
média ondulado e forte ondulado + montanhoso
19.244,89 3,92
RQo1 Arenitos da Formação Pirambóia
arenosa plano 756,60 0,15
RQo2 Arenitos da Formação Botucatu
arenosa plano 18.399,89 3,74
RQo3 Arenitos da Formação Botucatu
arenosa plano e suave ondulado
54.020,49 10,99
RQo4 Arenitos da Formação Pirambóia
arenosa plano e suave ondulado
76.425,49 15,55
RQo5 Arenitos da Formação Pirambóia
arenosa ondulado 36.774,69 7,48
RQo6 Arenitos da Formação Pirambóia
arenosa suave ondulado e plano
98.416,99 20,02
RQo7 Arenitos da Formação Pirambóia
arenosa + arenosa/média
plano e suave ondulado
22.458,69 4,57
RQo8 Arenitos da Formação Botucatu
arenosa + média plano e suave ondulado
2.066,79 0,42
RQo9 Arenitos das Formações Caiuá e Santo
Anástacio
arenosa plano 32.027,59 6,52
RQo10 Arenitos das Formações Caiuá e Santo
Anástacio
arenosa plano e suave ondulado
37.444,59 7,62
RQo11 Arenitos das Formações Pirambóia
e Botucatu
arenosa + média e média cascalhenta
ondulado + forte ondulado e montanhoso
15.931,89 3,24
AR Arenitos da Formação Botucatu
média e média cascalhenta
forte ondulado e montanhoso +
ondulado
25.101,49 5,11
Total do município 491.500 100
44 Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Figueirão - MS
4. Conclusões
As classes de solo identificadas no município de Figueirão e representadas
pelos perfis e amostras extras coletados foram: Argissolos Vermelho-Amare-
los; Argissolos Vermelhos; Latossolos Amarelos; Latossolos Vermelhos;
Neossolos Litólicos e Neossolos Quartzarênicos.
Predominam no município de Figueirão os solos das classes dos Neossolos
Quartzarênicos Órticos, identificados em 85,26% da área total do município,
seguido dos Latossolos Vermelhos e Neossolos Litólicos que perfazem respec-
tivamente 5,86 e 4,07% das terras do município, todos relacionados com
arenitos das Formações Botucatu, Caiuá, Pirambóia e Santo Anástacio e, em
menor proporção, com basaltos da Formação Serra Geral.
A maior parte das terras do município é ocupada por pastagens em vários
estágios de degradação, e os principais fatores que condicionam a degradação
destas pastagens são a baixa capacidade de retenção de umidade dos solos e a
baixíssima fertilidade dos solos, em sua maioria hiperdistróficos e álicos.
Finalmente, os resultados obtidos com este estudo, juntamente com outros
estudos do meio físico e socioeconômico, possibilitaram a realização do
Zoneamento Agroecológico do Município de Figueirão, que por sua vez será
instrumento primordial para o planejamento de uso das terras do município.
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ARGISSOLOS VERMELHO-AMARELOS
Perfil: P21 Data: 29/10/2008
N° de Campo: 32
Classificação: ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico, textura arenosa/média, A fraco, hiperdistrófico, álico, epieutrófico, fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo suave ondulado de pendentes curtas.
Unidade de mapeamento: xx
Localização, município e coordenadas: município de Figueirão (MS). Coordenadas UTM 801917 mN e 7905878 mE. Zona 21S.
Situação, declive e cobertura vegetal: perfil cortado em situação de terço médio de encosta, com declive de ± 6%.
Altitude: 369 metros.
Litologia e formação geológica: Arenitos da Formação Pirambóia parcialmente argilosos.
Material originário: Produto de alteração de arenitos.
Pedregosidade: ausente.
Rochosidade: ausente.
Relevo local: suave ondulado.
Relevo regional: suave ondulado.
Erosão: laminar moderada.
Drenagem: bem drenado.
Vegetação primária: cerrado tropical subcaducifólio.
Uso atual: pastagem degradada
Descrito e coletado por: César da Silva Chagas.
Descrição Morfológica
Ap - 0-20 cm; bruno (7,5YR 4/2, úmida); areia franca; moderada, média, granular e fraca, média, blocos subangulares; muito friável, não plástica, não pegajosa; transição plana e clara.
AB - 20-33 cm; bruno (7,5YR 4/4, úmida); areia franca; fraca, média, blocos subangulares; muito friável, não plástica, não pegajosa; transição plana e clara.
BA - 33-46 cm; bruno-avermelhado (5YR 4/4, úmida); areia franca; fraca, média, blocos subangulares; friável, não plástica, não pegajosa; transição plana e gradual.
Bt1 - 46-74 cm; vermelho-amarelado (5YR 4/6, úmida); franco-arenosa; fraca, média e grande, blocos subangulares; ligeiramente firme, ligeiramente plástica, não pegajosa; transição plana e difusa.
Bt2 - 74-150 cm; vermelho-amarelado (5YR 5/7, úmida); franco-arenosa; fraca, média e grande, blocos subangulares; ligeiramente firme, plástica, ligeiramente pegajosa.
Poros: Muitos poros médios e grandes em todos os horizontes. Raízes: Comuns finas no AP e no AB e no BA, pouco finas no Bt1 e raras e finas no Bt2
Análises Físicas e Químicas
Perfil: P21
Amostras de Laboratório: 09.0844-0848
Horizonte Frações da amostra
total g/kg
Composição granulométrica da terra fina
g/kg
Densidade g/cm3
Símbolo Profun-didade
cm
Calhaus > 20 mm
Cas-calho 20-2 mm
Terra fina < 2 mm
Areia grossa 2-0,20 mm
Areia fina 0,20-0,05 mm
Silte 0,05-0,002 mm
Argila <
0,002 mm
Argila dispersa em água
g/kg
Grau de
flocu-lação
%
Relação Silte/ Argila
Solo Partículas
Porosidade cm3/100cm3
Ap 0-20 0 0 1000 52 819 69 60 40 33 1,15
AB -33 0 0 1000 46 799 75 80 40 50 0,94
BA -46 0 0 1000 44 802 53 101 81 20 0,52
Bt1 -74 0 0 1000 36 750 72 142 0 100 0,51
Bt2 -150 0 0 1000 39 755 44 162 0 100 0,27
pH (1:2,5) Complexo Sortivo
cmolc/kg Horizonte
Água KCl 1N Ca2+ Mg2+ K+ Na+ Valor S (soma)
Al 3+ H+ Valor
T
Valor V (sat. por
bases) %
100.Al3+ S + Al3+
%
P assimilável
mg/kg
Ap 5,5 4,6 1,0 1,4 0,13 0,01 2,5 0,1 1,4 4,0 62 4 3 AB 5,9 4,7 0,8 1,6 0,09 0,01 2,5 0,1 1,1 3,7 68 4 1 BA 5,5 4,2 0,6 1,4 0,16 0,01 2,2 0,8 0,9 3,9 56 27 1 Bt1 5,3 4,0 0,1 1,5 0,17 0,01 1,8 2,5 1,1 5,4 33 58 1 Bt2 5,3 4,0 0 1,9 0,11 0,01 2,0 2,7 1,1 5,8 34 57 1
Ataque sulfúrico g/kg
Relações Moleculares
Horizonte C
(orgânico) g/kg
N g/kg
C/N SiO2 Al 2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO
SiO2/ Al 2O3
(Ki)
SiO2/ R2O3 (Kr)
Al 2O3/ Fe2O3
Fe2O3 livre
g/kg
Equivalente de
CaCO3 g/kg
Ap 4,9 0,6 8 33 16 6 1,6 3,51 2,83 4,19 AB 3,5 0,4 9 38 21 4 1,5 3,08 2,74 8,24 BA 2,9 0,4 7 47 30 5 1,5 2,66 2,41 9,42 Bt1 2,6 0,3 9 71 45 8 1,9 2,68 2,41 8,83 Bt2 1,5 0,2 7 73 50 10 1,9 2,48 2,20 7,85
Pasta saturada Sais solúveis cmolc/kg
Constantes hídricas g/100g
Umidade Horizonte 100.Na+
T %
C.E. do extrato mS/cm 25oC
Água % Ca2+ Mg2+ K+ Na+
HCO3-
CO32-
Cl- SO42-
0,033 MPa 1,5 MPa
Água disponível máxima
Ap <1 AB <1 BA <1 Bt1 <1 Bt2 <1
Relação textural: 1,9
Perfil: P14 Data: 21/11/1995
Classificação: ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico, textura arenosa/média, A moderado, hiperdistrófico, álico, epieutrófico, fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo ondulado.
Localização, município e coordenadas: São Gabriel do oeste (MS). Coordenadas UTM 784688 mN e 7886157 mE.
Situação, declive e cobertura vegetal: perfil coletado no terço médio de elevação com aproximadamente 12 a 14 % de declive.
Altitude: 370 metros.
Litologia e formação geológica: Arenitos da Formação Pirambóia.
Material originário: Decomposição do material litológico supracitado.
Pedregosidade: ausente.
Rochosidade: ausente.
Relevo local: ondulado. Relevo regional: suave ondulado.
Erosão: Laminar e em sulcos moderada.
Drenagem: fortemente drenado.
Vegetação primária: cerrado tropical subcaducifólio.
Uso atual: pastagem.
Descrito e coletado por: João S. Martins e Vilmar Oliveira.
Descrição Morfológica
Ap - 0 - 13cm - bruno-escuro (10YR 4/3, úmida); areia franca; fraca, pequena e média, granular e blocos subangulares; macia, muito friável, não plástica e não pegajosa; transição ondulada e gradual.
AB - 13 – 23 cm - bruno-amarelado-escuro (10YR 4/4, úmida); areia franca; fraca; pequena e média, granular e blocos subangulares; macia, muito friável, não plástica e não pegajosa; transição plana e clara.
BA - 23-38 cm - bruno (7,5YR 4/4, úmida); franco arenosa; fraca, média, blocos subangulares e granular; macia, friável, não plástica e ligeiramente pegajosa; transição ondulada e gradual.
Bt - 38-58 cm - vermelho-amarelado (5YR 4/6, úmida); franco arenosa; fraca, média, blocos subangulares e angulares; macia, friável, não plástica e ligeiramente pegajosa; transição irregular e abrupta.
BC - 58-105 cm - vermelho (2,5YR 4/8, úmida); franco arenosa; fraca, média, blocos angulares e subangulares; macio, friável, não plástica e não pegajosa.
Poros: Muitos poros médios e grandes em todos os horizontes. Raízes: Abundantes e finas no Ap; comuns e finas no AB; raras finas no BA e Bt1e ausentes
no BC.
Análises Físicas e Químicas
Perfil: P14
Amostras de Laboratório: 96.0228-0232
Horizonte Frações da amostra
total g/kg
Composição granulométrica da terra fina
g/kg
Densidade g/cm3
Símbolo Profun-didade
cm
Calhaus > 20 mm
Cas-calho 20-2 mm
Terra fina < 2 mm
Areia grossa 2-0,20
mm
Areia fina
0,20-0,05 mm
Silte 0,05-0,002 mm
Argila <
0,002 mm
Argila dispersa em água
g/kg
Grau de
flocu-lação
%
Relação Silte/ Argila
Solo Partículas
Porosidade cm3/100cm3
Ap 0 - 13 0 0 1000 150 710 80 60 40 33 1,33
AB - 23 0 0 1000 130 680 70 120 40 67 0,58
BA - 38 0 0 1000 110 640 70 180 80 56 0,39
Bt - 58 0 0 1000 100 640 70 190 110 42 0,37
BC - 105 0 0 1000 110 630 120 140 80 43 0,86
pH (1:2,5) Complexo Sortivo
cmolc/kg Horizonte
Água KCl 1N Ca2+ Mg2+ K+ Na+ Valor S (soma)
Al3+ H+ Valor
T
Valor V (sat. por
bases) %
100.Al3+ S + Al3+
%
P assimilável
mg/kg
Ap 5,8 4,9 0,8 1,0 1,30 0,48 3,6 0 3,8 7,4 49 0 5
AB 4,5 3,9 0,8 0,9 0,26 0,06 2,0 0,8 5,3 8,1 25 29 1
BA 4,7 3,8 0,6 0,7 0,26 0,01 1,6 1,8 6,5 9,9 16 53 1
Bt 5,0 3,7 0,4 0,9 0,24 0,01 1,5 2,6 8,4 12,5 12 63 <1
BC 5,0 3,7 0,3 1,2 0,18 0,01 1,7 3,3 7,8 12,8 13 66 <1
Ataque sulfúrico g/kg
Relações Moleculares
Horizonte C
(orgânico) g/kg
N g/kg
C/N
SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO SiO2/ Al2O3
(Ki)
SiO2/ R2O3 (Kr)
Al2O3/ Fe2O3
Fe2O3 livre g/kg
Equivalente de
CaCO3 g/kg
Ap 7,2 0,9 8 37 20 8 2,6 3,14 2,50 3,92
AB 6,2 0,7 9 56 34 11 3,2 2,80 2,32 4,85
BA 6,1 0,7 9 72 48 13 3,6 2,55 2,17 5,80
Bt 5,4 0,7 8 92 56 18 3,8 2,79 2,32 4,88
BC 2,4 0,7 3 88 55 15 3,6 2,72 2,32 5,76 Pasta
saturada Sais solúveis
cmolc/kg Constantes hídricas
g/100g
Umidade Horizonte
100.Na+ T %
C.E. do extrato mS/cm 25oC
Água % Ca2+ Mg2+ K+ Na+
HCO3-
CO32-
Cl- SO42-
0,033 MPa 1,5 MPa Equivalente de umidade
Ap 6
AB <1
BA <1
Bt <1
BC <1
Relação textural: 1,9
Perfil 21
Figura 17. Perfil de Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico e sua área de ocorrência no município de Figueirão.
LATOSSOLOS AMARELOS
Perfil: P19 Data: 28/10/2008
N° de Campo: 29
Classificação: LATOSSOLO AMARELO Distrófico típico, textura média, A fraco, hiperdistrófico, álico, fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo suave ondulado.
Unidade de mapeamento:
Localização, município e coordenadas: município de Figueirão (MS). Coordenadas UTM 815592 mN e 7943727 mE. Zona 21S.
Situação, declive e cobertura vegetal: perfil coletado um terço superior de encostas (colinas), com declive de ±3%.
Altitude: 334 metros.
Litologia e formação geológica: Arenitos da Formação Pirambóia.
Material originário: produto da alteração de material supracitado.
Pedregosidade: ausente.
Rochosidade: ausente.
Relevo local: suave ondulado.
Relevo regional: suave ondulado.
Erosão: laminar moderada.
Drenagem: Acentuadamente drenado.
Vegetação primária: cerrado tropical subcaducifólio.
Uso atual: pastagem degradada.
Descrito e coletado por: César da Silva Chagas.
Descrição Morfológica
Ap 0-21 cm; bruno-escuro (7,5YR 3/2, úmida); areia franca; moderada, média, granular e fraca, média, blocos subangulares; friável, não plástica, não pegajosa; transição plana e clara
AB 21-35 cm; bruno (7,5YR 5/2, úmida); areia franca; fraca, pequena e média, blocos subangulares; friável, não plástica, não pegajosa; transição plana e gradual.
BA 35-59 cm; bruno (7,5YR 5/4, úmida); areia franca; fraca, média, blocos subangulares; friável, não plástica, não pegajosa; transição plana e difusa.
Bw1 59-150 cm; bruno-forte (7,5YR 5/6, úmida); franco-arenosa; fraca, média, blocos subangulares; friável, não plástica, não pegajosa.
Poros: Muitos poros médios e grandes em todos os horizontes.
Raízes: Abundantes finas e médias no AP, comuns e finas no AB, poucas médias no BA e Bw1.
Análises Físicas e Químicas
Perfil: P19
Amostras de Laboratório: 09.0835-0838
Horizonte Frações da amostra
total g/kg
Composição granulométrica da terra fina
g/kg
Densidade g/cm3
Símbolo Profun-didade
cm
Calhaus > 20 mm
Cas-calho 20-2 mm
Terra fina < 2 mm
Areia grossa 2-0,20 mm
Areia fina 0,20-0,05 mm
Silte 0,05-0,002 mm
Argila <
0,002 mm
Argila dispersa em água
g/kg
Grau de
flocu-lação
%
Relação Silte/ Argila
Solo Partículas
Porosidade cm3/100cm3
Ap 0-21 0 0 1000 147 700 73 80 40 50 0,91
AB -35 0 0 1000 131 709 59 101 40 60 0,58
BA -59 0 0 1000 139 687 53 121 81 33 0,44
Bw1 -150 0 0 1000 129 682 48 141 0 100 0,34
pH (1:2,5) Complexo Sortivo
cmolc/kg Horizonte
Água KCl 1N Ca2+ Mg2+ K+ Na+ Valor S (soma)
Al 3+ H+ Valor
T
Valor V (sat. por
bases) %
100.Al3+ S + Al3+
%
P assimilável
mg/kg
Ap 5,6 4,3 0,7 0,12 0,01 0,8 0,4 1,7 2,9 28 33 2
AB 5,5 4,3 0,4 0,08 0,02 0,5 0,4 1,2 2,1 24 44 1
BA 5,3 4,2 0,3 0,03 0,01 0,3 0,7 1,3 2,3 15 67 1
Bw1 5,5 4,1 0,4 0,07 0,01 0,5 0,9 1,1 2,5 19 65 1
Ataque sulfúrico g/kg
Relações Moleculares
Horizonte C
(orgânico) g/kg
N g/kg
C/N SiO2 Al 2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO
SiO2/ Al 2O3
(Ki)
SiO2/ R2O3 (Kr)
Al 2O3/ Fe2O3
Fe2O3 livre
g/kg
Equivalente de
CaCO3 g/kg
Ap 5,5 0,6 9 29 20 5 1,1 2,47 2,13 6,28
AB 3,7 0,4 9 34 25 6 1,5 2,31 2,00 6,54
BA 3,0 0,4 7 42 34 7 1,2 2,10 1,86 7,63
Bw1 1,7 0,3 6 50 43 7 1,2 1,98 1,79 9,64
Pasta saturada Sais solúveis cmolc/kg
Constantes hídricas g/100g
Umidade Horizonte 100.Na+
T %
C.E. do extrato mS/cm 25oC
Água % Ca2+ Mg2+ K+ Na+
HCO3-
CO32-
Cl- SO42-
0,033 MPa 1,5 MPa
Água disponível máxima
Ap <1
AB <1
BA <1
Bw1 <1
Relação textural: 1,4
Perfil: P20 Data: 28/10/2008
N° de Campo: 30
Classificação: LATOSSOLO AMARELO Distrófico típico, textura média, A fraco, álico, hiperdistrófico, fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo suave ondulado de pendentes curtas.
Unidade de mapeamento:
Localização, município e coordenadas: município de Figueirão (MS). Coordenadas UTM 188486 mN e 7944142 mE. Zona 22S.
Situação, declive e cobertura vegetal: perfil coletado em terço médio/inferior de encosta, com declive ± 5%.
Altitude: 322 metros.
Litologia e formação geológica: Arenitos da Formação Pirambóia.
Material originário: produto da alteração do material supracitado.
Pedregosidade: ausente.
Rochosidade: ausente.
Relevo local: suave ondulado.
Relevo regional: suave ondulado.
Erosão: laminar moderada.
Drenagem: bem drenado.
Vegetação primária: cerrado tropical subcaducifólio.
Uso atual: pastagem degradada.
Descrito e coletado por: César da Silva Chagas.
Descrição Morfológica
Ap 0-14 cm; bruno-escuro (7,5YR 3/2, úmida); areia franca; fraca, pequena e média, blocos subangulares; friável, não plástica, não pegajosa; transição plana e clara.
AB 14-28 cm; bruno-escuro (7,5YR 3/3, úmida); areia franca; grãos simples; muito friável, não plástica, não pegajosa; transição plana e clara.
BA 28-41 cm, bruno (7,5YR 4/4, úmida); franco-arenosa; fraca, média e grande, blocos subangulares; friável, ligeiramente plástica, ligeiramente pegajosa; transição plana e gradual.
Bw1 41-89 cm; bruno-forte (7,5YR 5/7, úmida); franco-argilosa-arenosa; fraca, média e grande, blocos subangulares; muito friável, ligeiramente plástica, ligeiramente pegajosa; transição plana e difusa.
Bw2 89-170 cm; bruno-forte (7,5YR 5/8, úmida); franco-argilosa-arenosa; fraca, média e grande, blocos subangulares; muito friável, ligeiramente plástica, ligeiramente pegajosa.
Poros: Muitos poros pequenos e médios em todo o perfil.
Raízes: Comuns finas média no Ap e AB, poucos finas no BA e Bw1 e raras finais no Bw2.
Análises Físicas e Químicas
Perfil: P20
Amostras de Laboratório: 09.0839-0843
Horizonte Frações da amostra
total g/kg
Composição granulométrica da terra fina
g/kg
Densidade g/cm3
Símbolo Profun-didade
cm
Calhaus > 20 mm
Cas-calho 20-2 mm
Terra fina < 2 mm
Areia grossa 2-0,20 mm
Areia fina 0,20-0,05 mm
Silte 0,05-0,002 mm
Argila <
0,002 mm
Argila dispersa em água
g/kg
Grau de
flocu-lação
%
Relação Silte/ Argila
Solo Partículas
Porosidade cm3/100cm3
Ap 0-14 0 0 1000 28 840 31 101 40 60 0,31
AB -28 0 0 1000 26 808 45 121 101 17 0,37
BA -41 0 0 1000 26 751 61 162 0 100 0,38
Bw1 -89 0 0 1000 20 734 43 203 0 100 0,21
Bw2 -170 0 0 1000 20 739 39 202 0 100 0,19
pH (1:2,5) Complexo Sortivo
cmolc/kg Horizonte
Água KCl 1N Ca2+ Mg2+ K+ Na+ Valor S (soma)
Al 3+ H+ Valor
T
Valor V (sat. por
bases) %
100.Al3+ S + Al3+
%
P assimilável
mg/kg
Ap 5,6 4,2 0,7 0,7 0,24 0,01 1,6 0,6 2,2 4,4 36 27 2
AB 5,3 4,1 0,4 1,0 0,17 0,01 1,6 1,4 1,9 4,9 33 47 1
BA 5,1 4,0 0,1 1,1 0,09 0,01 1,3 2,5 2,1 5,9 22 66 1
Bw1 5,1 4,0 0 1,0 0,08 0,01 1,1 3,2 1,8 6,1 18 74 1
Bw2 5,3 4,0 0 1,0 0,10 0,01 1,1 2,8 1,7 5,6 20 72 1
Ataque sulfúrico g/kg
Relações Moleculares
Horizonte C
(orgânico) g/kg
N g/kg
C/N SiO2 Al 2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO
SiO2/ Al 2O3
(Ki)
SiO2/ R2O3 (Kr)
Al 2O3/ Fe2O3
Fe2O3 livre
g/kg
Equivalente de
CaCO3 g/kg
Ap 5,3 0,5 11 32 24 8 1,2 2,27 1,87 4,71
AB 4,4 0,5 9 56 35 8 2,2 2,72 2,37 6,87
BA 4,2 0,5 8 74 55 7 2,4 2,29 2,11 12,34
Bw1 2,5 0,4 6 87 67 9 2,9 2,21 2,03 11,69
Bw2 1,6 0,3 5 85 64 8 2,7 2,26 2,09 12,56
Pasta saturada Sais solúveis cmolc/kg
Constantes hídricas g/100g
Umidade Horizonte 100.Na+
T %
C.E. do extrato mS/cm 25oC
Água % Ca2+ Mg2+ K+ Na+
HCO3-
CO32-
Cl- SO42-
0,033 MPa 1,5 MPa
Água disponível máxima
Ap <1
AB <1
BA <1
Bw1 <1
Bw2 <1
Relação textural: 1,6
Perfil 19
Perfil 20
Figura 18. Perfis de Latossolo Amarelo Distrófico típico e sua área de ocorrência no município de Figueirão.
LATOSSOLOS VERMELHOS
Perfil: P13 Data: 25/10/2008
N° de Campo:
Classificação: LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico, textura média, A moderado, álico, hiperdistrófico, fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo plano.
Unidade de mapeamento:
Localização, município e coordenadas: município de Figueirão (MS). Coordenadas UTM 224955 mN e 7928955 mE. Zona 22S.
Situação, declive e cobertura vegetal: perfil coletado em situação de topo de elevação com declive de 2%.
Altitude: 528 metros.
Litologia e formação geológica: Arenitos da Formação Caiuá.
Material originário: produto de alteração do material supracitado.
Pedregosidade: ausente.
Rochosidade: ausente.
Relevo local: plano.
Relevo regional: suave ondulado.
Erosão: Laminar ligeira.
Drenagem: fortemente drenado.
Vegetação primária: cerrado tropical subcaducifólio.
Uso atual: pastagem.
Descrito e coletado por: César da Silva Chagas.
Descrição Morfológica
Ap 0-17 cm; vermelho-escuro-acinzentado (2,5YR 3/2, úmida); areia franca; fraca, pequena e média, granular; muito friável, não plástica, não pegajosa; transição plana e gradual.
AB 17-39 cm; bruno-avermelhado-escuro (2,5YR 3/4, úmida); areia franca; grãos simples; muito friável, não plástica, não pegajosa; transição plana e gradual.
BA 39-59 cm; vermelho-escuro-acinzentado (9R 3/4, úmida); areia franca; grãos simples; muito friável, não plástica, não pegajosa; transição plana e difusa.
Bw1 59-112 cm; vermelho-escuro-acinzentado (10R 3/4, úmida); areia franca; grãos simples; muito friável, não plástica, não pegajosa; transição plana e difusa.
Bw2 112-170 cm+; vermelho-acinzentado (9R 4/4, úmida); franco-arenosa; fraca, média, blocos subangulares, que se desfaz em forte muito pequena granular; muito friável, não plástica, não pegajosa.
Poros: Muitos poros pequenos, médios e grandes em todo o perfil.
Raízes: Comuns raras no AP, poucas finas no AB, BA e Bw1 e raras no Bw2.
Análises Físicas e Químicas
Perfil: P13
Amostras de Laboratório: 09.0812-0816
Horizonte Frações da amostra
total g/kg
Composição granulométrica da terra fina
g/kg
Densidade g/cm3
Símbolo Profun-didade
cm
Calhaus > 20 mm
Cas-calho 20-2 mm
Terra fina < 2 mm
Areia grossa 2-0,20 mm
Areia fina 0,20-0,05 mm
Silte 0,05-0,002 mm
Argila <
0,002 mm
Argila dispersa em água
g/kg
Grau de
flocu-lação
%
Relação Silte/ Argila
Solo Partículas
Porosidade cm3/100cm3
Ap 0-17 0 0 1000 328 529 43 100 40 60 0,43
AB -39 0 0 1000 318 547 35 100 80 20 0,35
BA -59 0 0 1000 312 515 52 121 20 83 0,43
Bw1 -112 0 0 1000 283 549 47 121 0 100 0,39
Bw2 -170 0 0 1000 255 543 61 141 0 100 0,43
pH (1:2,5) Complexo Sortivo
cmolc/kg Horizonte
Água KCl 1N Ca2+ Mg2+ K+ Na+ Valor S (soma)
Al 3+ H+ Valor
T
Valor V (sat. por
bases) %
100.Al3+ S + Al3+
%
P assimilável
mg/kg
Ap 5,2 4,3 0,9 1,1 0,21 0,01 2,2 0,4 3,1 5,7 39 15 8 AB 5,0 4,2 0,4 1,0 0,10 0,01 1,5 0,8 2,7 5,0 30 35 1 BA 4,9 4,1 0,8 0,13 0,01 0,9 1,3 2,2 4,4 20 59 1 Bw1 5,0 4,1 0,8 0,08 0,01 0,9 1,2 1,8 3,9 23 57 1 Bw2 5,2 4,2 0 1,2 0,08 0,01 1,3 1,0 1,8 4,1 32 43 <1
Ataque sulfúrico g/kg
Relações Moleculares
Horizonte C
(orgânico) g/kg
N g/kg
C/N SiO2 Al 2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO
SiO2/ Al 2O3
(Ki)
SiO2/ R2O3 (Kr)
Al 2O3/ Fe2O3
Fe2O3 livre g/kg
Equivalente de
CaCO3 g/kg
Ap 7,3 0,7 10 35 26 34 7,0 2,29 1,25 1,20 AB 4,5 0,4 11 35 28 34 7,2 2,13 1,20 1,29 BA 3,4 0,4 8 44 37 40 8,6 2,02 1,19 1,45 Bw1 2,7 0,4 7 44 39 42 9,2 1,92 1,14 1,46 Bw2 1,9 0,3 6 44 56 46 7,8 1,34 0,88 1,91
Pasta saturada Sais solúveis cmolc/kg
Constantes hídricas g/100g
Umidade Horizonte 100.Na+
T %
C.E. do extrato mS/cm 25oC
Água % Ca2+ Mg2+ K+ Na+
HCO3-
CO32-
Cl- SO42-
0,033 MPa 1,5 MPa
Água disponível máxima
Ap <1 AB <1 BA <1 Bw1 <1 Bw2 <1
Relação textural: 1,3
Perfil: P23 Data: 31/10/2008
N° de Campo: 36
Classificação: LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico, textura argilosa, A moderado, hiperdistrófico, caulinítico, hipoférrico, fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo plano/suave ondulado.
Unidade de mapeamento:
Localização, município e coordenadas: município de Figueirão (MS). Coordenadas UTM 234043 mN e 7919523 mE. Zona 22S.
Situação, declive e cobertura vegetal: perfil coletado em situação de terço superior de elevação, com declive de 2%.
Altitude: 750 metros.
Litologia e formação geológica: Basaltos da Formação Serra Geral.
Material originário: Produto de alteração de basalto.
Pedregosidade: ausente.
Rochosidade: ausente.
Relevo local: plano.
Relevo regional: suave ondulado.
Erosão: laminar ligeira.
Drenagem: acentuadamente drenado.
Vegetação primária: cerrado tropical subcaducifólio.
Uso atual: soja, milho (capoeira de cerrado no perfil).
Descrito e coletado por: César da Silva Chagas.
Descrição Morfológica
Ap 0-16 cm; bruno-avermelhado-escuro (2,5YR 3/4, úmida); argilosa-arenosa; moderada, média, granular; friável, ligeiramente plástica, ligeiramente pegajosa; transição plana e clara.
AB 16-32 cm; vermelho-escuro (2,5YR 3/6, úmida); argilosa-arenosa; moderada, média, granular; muito friável, ligeiramente plástica, ligeiramente pegajosa; transição plana e gradual.
Bw1 32-65 cm; vermelho-escuro (9R 3/6, úmida); argila; fraca, média, blocos subangulares; muito friável, plástica, pegajosa; transição plana e difusa.
Bw2 65-118 cm; vermelho (10R 4/7, úmida); argila; fraca, média, blocos subangulares, que se desfaz em forte, muito pequena, granular; muito friável, plástica, pegajosa, transição plana e difusa.
Bw3 118-180 cm+; vermelho (10R 4/7, úmida); argila; fraca, média, blocos subangulares, que se desfaz em forte muito pequena granular; muito friável, plástica, pegajosa.
Poros: Comuns pequenos e médios em todo o perfil.
Raízes: Abundantes finas e médias no AP e AB, comuns finas no Bw1 e Bw2, poucas finas no Bw3.
Análises Físicas e Químicas
Perfil: P23
Amostras de Laboratório: 09.0853-0857
Horizonte Frações da amostra
total g/kg
Composição granulométrica da terra fina
g/kg
Densidade g/cm3
Símbolo Profun-didade
cm
Calhaus > 20 mm
Cas-calho 20-2 mm
Terra fina < 2 mm
Areia grossa 2-0,20 mm
Areia fina 0,20-0,05 mm
Silte 0,05-0,002 mm
Argila <
0,002 mm
Argila dispersa em água
g/kg
Grau de
flocu-lação
%
Relação Silte/ Argila
Solo Partículas
Porosidade cm3/100cm3
Ap 0-16 0 0 1000 329 164 81 426 264 38 0,19
AB -32 0 0 1000 318 170 67 445 40 91 0,15
Bw1 -65 0 0 1000 277 164 34 525 0 100 0,06
Bw2 -118 0 0 1000 255 158 41 546 0 100 0,08
Bw3 -180 0 0 1000 247 152 35 566 0 100 0,06
pH (1:2,5) Complexo Sortivo
cmolc/kg Horizonte
Água KCl 1N Ca2+ Mg2+ K+ Na+ Valor S (soma)
Al 3+ H+ Valor
T
Valor V (sat. por
bases) %
100.Al3+ S + Al3+
%
P assimilável
mg/kg
Ap 5,0 4,2 0,3 0,09 0,01 0,4 1,0 4,9 6,3 6 71 1 AB 5,1 4,3 0,2 0,05 0,01 0,3 0,6 3,5 4,4 7 67 <1 Bw1 5,0 4,0 0,2 0,01 0,01 0,2 0,3 2,5 3,0 7 60 <1 Bw2 5,2 4,0 0,2 0,01 0,01 0,2 0,1 2,0 2,3 9 33 <1 Bw3 5,1 4,3 0,2 0,01 0,01 0,2 0 1,8 2,0 10 0 <1
Ataque sulfúrico g/kg
Relações Moleculares
Horizonte C
(orgânico) g/kg
N g/kg
C/N SiO2 Al 2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO
SiO2/ Al 2O3
(Ki)
SiO2/ R2O3 (Kr)
Al 2O3/ Fe2O3
Fe2O3 livre
g/kg
Equivalente de
CaCO3 g/kg
Ap 14,6 1,0 15 132 185 58 7,3 1,21 1,01 5,01 AB 9,7 0,7 14 142 189 55 8,0 1,28 1,08 5,40 Bw1 5,6 0,4 14 151 222 71 8,7 1,16 0,96 4,91 Bw2 4,3 0,3 14 162 207 63 9,2 1,33 1,11 5,16 Bw3 3,5 0,3 12 166 218 69 10,0 1,29 1,08 4,96
Pasta saturada Sais solúveis cmolc/kg
Constantes hídricas g/100g
Umidade Horizonte 100.Na+
T %
C.E. do extrato mS/cm 25oC
Água % Ca2+ Mg2+ K+ Na+
HCO3-
CO32-
Cl- SO42-
0,033 MPa 1,5 MPa
Água disponível máxima
Ap <1 AB <1 Bw1 <1 Bw2 <1 Bw3 <1
Relação textural: 1,2
Perfil: AE01 Data: 21/10/2008
N° de Campo: 04
Classificação: LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico, A moderado, textura xxxx hiperdistrófico, fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo suave ondulado.
Unidade de mapeamento:
Localização, município e coordenadas: município de Figueirão (MS). Coordenadas UTM 227238 mN e 7924448 mE. Zona 22S.
Situação, declive e cobertura vegetal: amostra coletada com trado em terço superior de elevação, com declive de 4%.
Altitude: 556 metros.
Litologia e formação geológica: Arenitos da Formação Caiuá.
Material originário: produto da alteração de arenitos.
Pedregosidade: ausente.
Rochosidade: ausente.
Relevo local: suave ondulado.
Relevo regional: suave ondulado.
Erosão: Laminar ligeira.
Drenagem: excessivamente drenado.
Vegetação primária: cerrado tropical subcaducifólio.
Uso atual: Pastagem degradada de braquiária.
Descrito e coletado por: César da Silva Chagas.
Descrição Morfológica
Ap 0-30 cm; vermelho-escuro-acinzentado (10R 3/2, úmida); areia franca; grãos simples; solta, não plástica, não pegajosa; transição plana e gradual.
Bw 60-100 cm; vermelho-escuro-acinzentado (10R 3/4, úmida); franco-arenosa; fraca, média, blocos subangulares; muito friável, não plástica, não pegajosa.
Análises Físicas e Químicas
Perfil: AE01
Amostras de Laboratório: 09.0858-0859
Horizonte Frações da amostra
total g/kg
Composição granulométrica da terra fina
g/kg
Densidade g/cm3
Símbolo Profun-didade
cm
Calhaus > 20 mm
Cas-calho 20-2 mm
Terra fina < 2 mm
Areia grossa 2-0,20 mm
Areia fina 0,20-0,05 mm
Silte 0,05-0,002 mm
Argila <
0,002 mm
Argila dispersa em água
g/kg
Grau de flocu-lação
%
Relação Silte/ Argila
Solo Partículas
Porosidade cm3/100cm3
Ap 0-30 0 0 1000 646 242 11 101 81 20 0,11
Bw 60-100 0 0 1000 572 266 21 141 40 72 0,15
pH (1:2,5) Complexo Sortivo
cmolc/kg Horizonte
Água KCl 1N Ca2+ Mg2+ K+ Na+ Valor S (soma)
Al 3+ H+ Valor
T
Valor V (sat. por
bases) %
100.Al3+ S + Al3+
%
P assimilável
mg/kg
Ap 5,0 4,2 0,8 0,8 0,08 0,01 1,7 1,0 1,6 4,3 40 37 2 Bw 4,9 4,1 0,8 0,5 0,04 0,01 1,3 1,0 1,7 4,0 32 43 1
Ataque sulfúrico g/kg
Relações Moleculares
Horizonte C
(orgânico) g/kg
N g/kg
C/N SiO2 Al 2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO
SiO2/ Al 2O3
(Ki)
SiO2/ R2O3 (Kr)
Al 2O3/ Fe2O3
Fe2O3 livre
g/kg
Equivalente de
CaCO3 g/kg
Ap 7,8 0,8 10 37 21 24 5,9 3,00 1,73 1,37 Bw 1,9 0,2 10 48 32 27 6,6 2,55 1,66 1,86
Pasta saturada Sais solúveis cmolc/kg
Constantes hídricas g/100g
Umidade Horizonte 100.Na+
T %
C.E. do extrato mS/cm 25oC
Água % Ca2+ Mg2+ K+ Na+
HCO3-
CO32-
Cl- SO42-
0,033 MPa 1,5 MPa
Água disponível máxima
Ap <1 Bw <1
Relação textural:
Perfil 13 - Latossolo Vermelho Distrófico típico, textura média
Perfil 23 - Latossolo Vermelho Distrófico típico, textura argilosa
Figura 19. Perfis de Latossolo Vermelho Distrófico típico e sua área de ocorrência no município de Figueirão.
NEOSSOLOS LITÓLICOS
Perfil: P03 Data: 21/10/2008
N° de Campo: 03
Classificação: NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico típico, textura média cascalhenta, A moderado, hipereutrófico, fase floresta tropical subcaducifólia, relevo forte ondulado.
Unidade de mapeamento:
Localização, município e coordenadas: município de Figueirão (MS). Coordenadas UTM 228441 mN e 7925405 mE. Zona 22S.
Situação, declive e cobertura vegetal: perfil coletado em área de relevo forte ondulado, sob pastagem.
Altitude: 545 metros.
Litologia e formação geológica: Arenito da Formação Botucatu.
Material originário: produto da alteração do material supracitado.
Pedregosidade: ausente.
Rochosidade: ausente.
Relevo local: forte ondulado.
Relevo regional: suave ondulado.
Erosão: em sulcos severos.
Drenagem: moderadamente drenado.
Vegetação primária: floresta tropical subcaducifólia.
Uso atual: pastagem.
Descrito e coletado por: César da Silva Chagas.
Descrição Morfológica
Ap 0-22 cm; bruno-avermelhado-escuro (5YR3/2, úmida); franca arenosa cascalhenta; fraca a moderada, média, granular; friável, ligeiramente plástica, ligeiramente pegajosa; transição plana e abrupta.
R Rocha.
Poros: Poucos poros pequenos e médios no Ap, ausentes no R.
Raízes: Comuns e finas e médias no Ap.
Análises Físicas e Químicas
Perfil: P03
Amostra de Laboratório: 09.0775
Horizonte Frações da amostra
total g/kg
Composição granulométrica da terra fina
g/kg
Densidade g/cm3
Símbolo Profun-didade
cm
Calhaus > 20 mm
Cas-calho 20-2 mm
Terra fina < 2 mm
Areia grossa 2-0,20 mm
Areia fina 0,20-0,05 mm
Silte 0,05-0,002 mm
Argila <
0,002 mm
Argila dispersa em água
g/kg
Grau de
flocu-lação
%
Relação Silte/ Argila
Solo Partículas
Porosidade cm3/100cm3
Ap 0-22 82 395 523 370 378 88 164 123 25 0,54
pH (1:2,5) Complexo Sortivo
cmolc/kg Horizonte
Água KCl 1N Ca2+ Mg2+ K+ Na+ Valor S (soma)
Al 3+ H+ Valor
T
Valor V (sat. por
bases) %
100.Al3+ S + Al3+
%
P assimilável
mg/kg
Ap 7,1 6,2 11,7 1,4 0,10 0,04 13,2 0 1,2 14,4 92 0 2
Ataque sulfúrico g/kg
Relações Moleculares
Horizonte C
(orgânico) g/kg
N g/kg
C/N SiO2 Al 2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO
SiO2/ Al 2O3
(Ki)
SiO2/ R2O3 (Kr)
Al 2O3/ Fe2O3
Fe2O3 livre
g/kg
Equivalente de
CaCO3 g/kg
Ap 12,8 1,3 10 164 50 45 10,9 5,58 3,54 1,74
Pasta saturada Sais solúveis cmolc/kg
Constantes hídricas g/100g
Umidade Horizonte 100.Na+
T %
C.E. do extrato mS/cm 25oC
Água % Ca2+ Mg2+ K+ Na+
HCO3-
CO32-
Cl- SO42-
0,033 MPa 1,5 MPa
Água disponível máxima
Ap <1
Relação textural: não se aplica.
Perfil: P17 Data: 27/10/2008
N° de Campo: 26
Classificação: NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico típico, textura média, A chernozêmico, hipereutrófico, fase floresta tropical subcaducifólia, relevo ondulado.
Unidade de mapeamento:
Localização, município e coordenadas: município de Figueirão (MS). Coordenadas UTM 807848 mN 7924553 mE. Zona 21S.
Situação, declive e cobertura vegetal: perfil coletado em situação de terço superior de elevação com declive de relevo 10%.
Altitude: 446 metros.
Litologia e formação geológica: Basaltos da Formação Serra Geral com interfaces areníticas.
Material originário: produto da alteração do material supracitado
Pedregosidade: ausente.
Rochosidade: ausente.
Relevo local: ondulado.
Relevo regional: ondulado.
Erosão: não aparente.
Drenagem: bem drenado.
Vegetação primária: cerrado tropical subcaducifólio.
Uso atual: nenhum.
Descrito e coletado por: César da Silva Chagas.
Descrição Morfológica
A 0-24 cm (12-40cm); vermelho-escuro-acinzentado (2,5YR 3/2, úmida); franca; moderada, pequena e média, granular; friável, plástica, pegajosa; transição ondulada e abrupta.
R 24-50 cm.
Observações: RLe associado com AR em relevo forte ondulado.
Análises Físicas e Químicas
Perfil: P17
Amostra de Laboratório: 09.0830
Horizonte Frações da amostra
total g/kg
Composição granulométrica da terra fina
g/kg
Densidade g/cm3
Símbolo Profun-didade
cm
Calhaus > 20 mm
Cas-calho 20-2 mm
Terra fina < 2 mm
Areia grossa 2-0,20 mm
Areia fina 0,20-0,05 mm
Silte 0,05-0,002 mm
Argila <
0,002 mm
Argila dispersa em água
g/kg
Grau de
flocu-lação
%
Relação Silte/ Argila
Solo Partículas
Porosidade cm3/100cm3
A 0-24 0 8 992 185 291 295 229 187 18 1,29
pH (1:2,5) Complexo Sortivo
cmolc/kg Horizonte
Água KCl 1N Ca2+ Mg2+ K+ Na+ Valor S (soma)
Al 3+ H+ Valor
T
Valor V (sat. por
bases) %
100.Al3+ S + Al3+
%
P assimilável
mg/kg
A 6,4 5,3 17,5 12,9 0,27 0,07 30,7 0 2,4 33,1 93 0 68
Ataque sulfúrico g/kg
Relações Moleculares
Horizonte C
(orgânico) g/kg
N g/kg
C/N SiO2 Al 2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO
SiO2/ Al 2O3
(Ki)
SiO2/ R2O3 (Kr)
Al 2O3/ Fe2O3
Fe2O3 livre g/kg
Equivalente de
CaCO3 g/kg
A 16,5 1,7 10 139 71 125 19,1 3,33 1,56 0,89
Pasta saturada Sais solúveis cmolc/kg
Constantes hídricas g/100g
Umidade Horizonte 100.Na+
T %
C.E. do extrato mS/cm 25oC
Água % Ca2+ Mg2+ K+ Na+
HCO3-
CO32-
Cl- SO42-
0,033 MPa 1,5 MPa
Água disponível máxima
A <1
Relação textural: não se aplica.
Perfil: P07 Data: 23/10/2008
N° de Campo: 10
Classificação: NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico fragmentário, textura média cascalhenta, A moderado, mesoeutrófico, fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo ondulado/forte ondulado.
Unidade de mapeamento:
Localização, município e coordenadas: município de Figueirão (MS). Coordenadas UTM 205299 mN e 7917407 mE. Zona 22S.
Situação, declive e cobertura vegetal: perfil coletado em situação de terço superior de encosta, com relevo 22% de declividade.
Altitude: 490 metros.
Litologia e formação geológica: Arenitos da Formação Caiuá.
Material originário: produto da alteração do material supracitado.
Pedregosidade: ligeira.
Rochosidade: ausente.
Relevo local: forte ondulado/ondulado.
Relevo regional: suave ondulado.
Erosão: laminar severa.
Drenagem: moderadamente drenado.
Vegetação primária: cerrado tropical subcaducifólio.
Uso atual: nenhum.
Descrito e coletado por: César da Silva Chagas.
Descrição Morfológica
A 0-13 cm; bruno-avermelhado (2,5YR 4/4, úmida); franco-arenosa cascalhenta; fraca a moderada, pequena e média granular; friável, ligeiramente plástica, ligeiramente pegajosa; transição plana e clara.
ACr 13-31 cm; bruno-avermelhado-escuro (2,5YR 3/4, úmida); franco-argilo-arenosa muito cascalhenta; transição plana e abrupta.
R 31-100 cm+;
Raízes: Muitas finas, médias e grossas no A, poucas finas no ACr e raras grossas no R (fragmentário).
Análises Físicas e Químicas
Perfil: P07
Amostras de Laboratório: 09.0788-0789
Horizonte Frações da amostra
total g/kg
Composição granulométrica da terra
fina g/kg
Densidade g/cm3
Símbolo Profun-didade
cm
Calhaus > 20 mm
Cas-calho 20-2 mm
Terra fina < 2 mm
Areia grossa 2-0,20 mm
Areia fina 0,20-0,05 mm
Silte 0,05-0,002 mm
Argila <
0,002 mm
Argila dispersa
em água g/kg
Grau de
flocu-lação
%
Relação Silte/ Argila
Solo Partículas
Porosidade cm3/100cm3
A 0-13 0 162 838 179 528 130 163 102 37 0,80
ACr -31 0 4 996 139 522 134 205 123 40 0,65
pH (1:2,5) Complexo Sortivo
cmolc/kg Horizonte
Água KCl 1N Ca2+ Mg2+ K+ Na+ Valor S (soma)
Al 3+ H+ Valor
T
Valor V (sat. por
bases) %
100.Al3+ S + Al3+
%
P assimilável
mg/kg
A 4,7 3,6 0,7 7,0 0,55 0,02 8,3 2,3 5,7 16,3 51 22 4 ACr 4,9 3,7 0 9,0 0,59 0,02 9,6 5,0 3,3 17,9 54 34 2
Ataque sulfúrico g/kg
Relações Moleculares
Horizonte C
(orgânico) g/kg
N g/kg
C/N SiO2 Al 2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO
SiO2/ Al 2O3
(Ki)
SiO2/ R2O3 (Kr)
Al 2O3/ Fe2O3
Fe2O3 livre
g/kg
Equivalente de
CaCO3 g/kg
A 14,9 1,2 12 67 28 36 6,9 4,07 2,23 1,22 ACr 8,1 0,9 9 95 39 33 8,1 4,14 2,69 1,86
Pasta saturada Sais solúveis cmolc/kg
Constantes hídricas g/100g
Umidade Horizonte 100.Na+
T %
C.E. do extrato mS/cm 25oC
Água % Ca2+ Mg2+ K+ Na+
HCO3-
CO32-
Cl- SO42-
0,033 MPa 1,5 MPa
Água disponível máxima
A <1 ACr <1
Relação textural: não se aplica
Perfil 03 - Neossolo Litólico Eutrófico típico, substrato arenitos
Perfil 17 - Neossolo Litólico Eutrófico típico, substrato basalto
Perfil 07 - Neossolo Litólico Eutrófico fragmentário
Figura 20. Perfis de Neossolo Litólico Eutrófico e sua área de ocorrência no município de Figueirão.
NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS
Perfil: P14 Data: 25/10/2008
N° de Campo: 20
Classificação: NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico argissólico, A moderado, hiperdistrófico, álico, fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo suave ondulado (colinas).
Unidade de mapeamento:
Localização, município e coordenadas: município de Figueirão (MS). Coordenadas UTM 220829 mN e 7934608 mE. Zona 22S.
Situação, declive e cobertura vegetal: perfil coletado em situação de terço médio de encosta, com declive de relevo 6%.
Altitude: 417 metros.
Litologia e formação geológica: Arenitos da Formação Pirambóia.
Material originário: produto da alteração do material supracitado.
Pedregosidade: ausente.
Rochosidade: ausente.
Relevo local: suave ondulado.
Relevo regional: suave ondulado.
Erosão: laminar moderada.
Drenagem: excessivamente drenado.
Vegetação primária: cerrado tropical subcaducifólio.
Uso atual: pastagem degradada
Descrito e coletado por: César da Silva Chagas.
Descrição Morfológica
Ap 0-17 cm; bruno (7,5YR 4/2, úmida); areia; fraca, pequena e média, granular e grãos simples; não coerente, não plástica, não pegajosa; transição plana e clara.
AC 17-32 cm; bruno (7,5YR 4/4, úmida); areia; fraca, média, blocos subangulares e grãos simples; solta, não plástica, não pegajosa; transição plana e clara.
CA 32-47 cm; bruno-avermelhado (5YR 4/3, úmida); areia; grãos simples; solta, não plástica, não pegajosa; transição plana e clara.
C1 47-75 cm; vermelho-amarelado (5YR 4/6, úmida); areia; grãos simples; muito friável, não plástica, não pegajosa; transição plana e gradual.
C2 75-138 cm; vermelho-amarelado (5YR 5/7, úmida); areia franca; grãos simples; muito friável; não plástica, não pegajosa; transição plana e gradual.
C3 138-180 cm; vermelho-amarelado (5YR 5/8, úmida); areia franca; grãos simples; friável, não plástica, não pegajosa.
Poros: Muitos poros médios e grandes em todos os horizontes.
Raízes: Abundantes finas no AP, comuns finas AC, CA e C1, Poucas finas no C2 e raras no C3.
Observações: Presença de lâminas de material de textura franco-arenosa (2,5YR 4/6) e com espessura variando de 2 a 10 cm nos horizontes CA, C1, C2 e C3.
Análises Físicas e Químicas
Perfil: P14
Amostras de Laboratório: 09.0817-1818
Horizonte Frações da amostra
total g/kg
Composição granulométrica da terra fina
g/kg
Densidade g/cm3
Símbolo Profun-didade
cm
Calhaus > 20 mm
Cas-calho 20-2 mm
Terra fina < 2 mm
Areia grossa 2-0,20 mm
Areia fina 0,20-0,05 mm
Silte 0,05-0,002 mm
Argila <
0,002 mm
Argila dispersa em água
g/kg
Grau de
flocu-lação
%
Relação Silte/ Argila
Solo Partículas
Porosidade cm3/100cm3
Ap 0-17 0 0 1000 167 715 58 60 20 67 0,97
AC -32 0 0 1000 140 784 16 60 20 67 0,27
CA -47 0 0 1000 144 762 34 60 20 67 0,57
C1 -75 0 0 1000 151 741 28 80 40 50 0,35
C2 -138 0 0 1000 149 693 37 121 121 0 0,31
C3 -180 0 0 1000 129 709 41 121 0 100 0,34
pH (1:2,5) Complexo Sortivo
cmolc/kg Horizonte
Água KCl 1N Ca2+ Mg2+ K+ Na+ Valor S (soma)
Al 3+ H+ Valor
T
Valor V (sat. por
bases) %
100.Al3+ S + Al3+
%
P assimilável
mg/kg
Ap 5,2 4,5 1,3 0,13 0,01 1,4 0,5 2,6 4,5 32 26 6
AC 5,9 4,6 0,7 0,07 0,01 0,8 0,5 1,3 2,6 30 39 1
CA 5,8 4,5 0,6 0,12 0,01 0,7 0,4 1,1 2,2 33 35 1
C1 5,9 4,4 0,4 0,50 0,02 0,9 0,3 1,2 2,4 38 25 1
C2 5,9 4,0 0,8 0,77 0,04 1,6 2,0 1,5 5,1 32 55 1
C3 5,4 4,0 0,6 0,18 0,01 0,8 2,3 1,2 4,3 18 74 <1
Ataque sulfúrico g/kg
Relações Moleculares
Horizonte C
(orgânico) g/kg
N g/kg
C/N
SiO2 Al 2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO SiO2/ Al 2O3
(Ki)
SiO2/ R2O3 (Kr)
Al 2O3/ Fe2O3
Fe2O3 livre
g/kg
Equivalente de
CaCO3 g/kg
Ap 6,7 0,7 10 27 15 7 0,6 3,06 2,36 3,36
AC 2,2 0,3 7 23 11 7 1,1 3,55 2,53 2,47
CA 2,0 0,3 7 27 12 8 0,9 3,83 2,68 2,36
C1 2,0 0,3 7 34 19 12 1,0 3,04 2,17 2,49
C2 2,0 0,3 7 44 32 13 1,2 2,34 1,86 3,86
C3 1,6 0,3 5 44 32 14 1,3 2,34 1,83 3,59
Pasta saturada Sais solúveis cmolc/kg
Constantes hídricas g/100g
Umidade Horizonte 100.Na+
T %
C.E. do extrato mS/cm 25oC
Água % Ca2+ Mg2+ K+ Na+
HCO3-
CO32-
Cl- SO42-
0,033 MPa 1,5 MPa
Água disponível máxima
Ap <1
AC <1
CA <1
C1 <1
C2 <1
C3 <1
Relação textural: 1,5
Perfil: P11 Data: 24/10/2008
N° de Campo: 15
Classificação: NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico gleissólico, A moderado, hiperdistrófico, fase cerrado tropical Subcaducifólio, relevo plano.
Unidade de mapeamento:
Localização, município e coordenadas: município de Figueirão (MS). Coordenadas UTM 222737 mN e 7951539 mE. Zona 22S.
Situação, declive e cobertura vegetal: perfil coletado em situação de terço inferior, com declive de 2%.
Altitude: 329 metros.
Litologia e formação geológica: Arenitos da Formação Pirambóia.
Material originário: Produto de alteração de arenitos.
Pedregosidade: ausente.
Rochosidade: ausente.
Relevo local: plano.
Relevo regional: suave ondulado.
Erosão: laminar moderada.
Drenagem: moderadamente drenado.
Vegetação primária: cerrado tropical Subcaducifólio.
Uso atual: pastagem degradada.
Descrito e coletado por: César da Silva Chagas.
Descrição Morfológica
Ap 0-28 cm; bruno-acinzentado-escuro (10YR 4/2, úmida); franco-arenosa; fraca a moderada, média, granular; muito friável, não plástica, não pegajosa; transição plana e gradual.
C1 28-56 cm; bruno-acinzentado (10YR 5/2, úmida); areia franca, fraca, média, blocos subangulares; muito friável, não plástica, não pegajosa; transição plana e gradual.
C2 56-77 cm; bruno (10YR 5/3, úmida); areia; grãos simples; solta, não plástica, não pegajosa; transição plana e abrupta.
Cg1 77-88 cm; cinzento-brunado-claro (10YR 6/2, úmida), mosqueado pequeno, comum e distinto, vermelho-amarelado (5YR 4/6, úmida); areia; grãos simples; solta, não plástica, não pegajosa; transição plana e abrupta.
2Cg2 88-130 cm; cinzento-escuro (10YR 4/1, úmida), mosqueado pequeno, comum e distinto, bruno-forte (7,5YR 5/6, úmida); franco-arenosa; maciça, ligeiramente firme, ligeiramente plástica, ligeiramente pegajosa.
Poros: Comuns pequenos e médios no Ap, C1 e C2; poucos pequenos no Cg1 e raros muito pequenos no 2Cg2.
Raízes: Comuns finas no AP, poucas finas no C1, raras finas no C2 e no Cg1, ausente no 2Cg2.
Análises Físicas e Químicas
Perfil: P11
Amostras de Laboratório: 09.0803-0807
Horizonte Frações da amostra
total g/kg
Composição granulométrica da terra fina
g/kg
Densidade g/cm3
Símbolo Profun-didade
cm
Calhaus > 20 mm
Cas-calho 20-2 mm
Terra fina < 2 mm
Areia grossa 2-0,20 mm
Areia fina 0,20-0,05 mm
Silte 0,05-0,002 mm
Argila <
0,002 mm
Argila dispersa em água
g/kg
Grau de flocu-lação
%
Relação Silte/ Argila
Solo Partículas
Porosidade cm3/100cm3
Ap 0-28 0 0 1000 195 602 82 121 81 33 0,68
C1 -56 0 0 1000 301 545 94 60 20 67 1,57
C2 -77 0 0 1000 367 533 60 40 20 50 1,50
Cg1 -88 0 0 1000 348 583 29 40 20 50 0,72
2Cg2 -130 0 0 1000 40 693 126 141 0 100 0,89
pH (1:2,5) Complexo Sortivo
cmolc/kg Horizonte
Água KCl 1N Ca2+ Mg2+ K+ Na+ Valor S (soma)
Al 3+ H+ Valor
T
Valor V (sat. por
bases) %
100.Al3+ S + Al3+
%
P assimilável
mg/kg
Ap 4,3 3,8 0,6 0,4 0,25 0,03 1,3 0,8 3,3 5,4 24 38 12 C1 4,2 3,9 0,3 0,07 0,01 0,4 0,6 1,2 2,2 18 60 4 C2 4,4 3,9 0,2 0,05 0,01 0,3 0,4 0,9 1,6 19 57 3 Cg1 5,1 4,2 0,2 0,04 0,01 0,2 0,2 0,5 0,9 22 50 3 2Cg2 5,2 3,8 0,3 0,7 0,22 0,03 1,2 1,7 1,3 4,2 29 59 2
Ataque sulfúrico g/kg
Relações Moleculares
Horizonte C
(orgânico) g/kg
N g/kg
C/N SiO2 Al 2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO
SiO2/ Al 2O3
(Ki)
SiO2/ R2O3 (Kr)
Al 2O3/ Fe2O3
Fe2O3 livre
g/kg
Equivalente de
CaCO3 g/kg
Ap 7,2 0,9 8 44 24 4 1,7 3,12 2,82 9,42 C1 1,1 0,2 5 24 11 6 1,6 3,71 2,75 2,88 C2 0,6 0,2 3 19 8 6 1,6 4,04 2,73 2,09 Cg1 0,5 0,1 5 12 5 5 1,5 4,08 2,49 1,57 2Cg2 1,7 0,3 6 56 41 10 2,3 2,32 2,01 6,44
Pasta saturada Sais solúveis cmolc/kg
Constantes hídricas g/100g
Umidade Horizonte 100.Na+
T %
C.E. do extrato mS/cm 25oC
Água % Ca2+ Mg2+ K+ Na+
HCO3-
CO32-
Cl- SO42-
0,033 MPa 1,5 MPa
Água disponível máxima
Ap <1 C1 <1 C2 <1 Cg1 1 2Cg2 <1
Relação textural: 0,4
Perfil: P05 Data: 22/10/2008
N° de Campo: 06
Classificação: NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico latossólico, A fraco, álico, hiperdistrófico, fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo plano.
Unidade de mapeamento:
Localização, município e coordenadas: município de Figueirão (MS). Coordenadas UTM 240774 mN e 7934838 mE. Zona 22S.
Situação, declive e cobertura vegetal: perfil coletado em situação de topo de chapada, com declive de 2%.
Altitude: 617 metros.
Litologia e formação geológica: Arenito da Formação Santo Anastácio.
Material originário: produto da alteração das rochas supracitadas.
Pedregosidade: ausente. Rochosidade: ausente. Relevo local: plano.
Relevo regional: suave ondulado.
Erosão: não aparente.
Drenagem: acentuadamente drenado.
Vegetação: cerrado tropical subcaducifólio.
Uso atual: sem uso.
Descrito e coletado por: César da Silva Chagas.
Descrição Morfológica
Ap 0-30 cm; bruno-avermelhado-escuro (2,5YR 3/4, úmida); areia; grãos simples; muito friável, não plástica, não pegajosa; transição plana e gradual.
C1 30-64 cm; vermelho-escuro (2,5YR 3/6, úmida); areia franca; grãos simples; muito friável, não plástica, não pegajosa; transição plana e gradual.
C2 64-108 cm; bruno-avermelhado (2,5YR 4/4, úmida); areia franca; grãos simples; muito friável, não plástica, não pegajosa; transição plana e difusa.
C3 108-170 cm+; vermelho- escuro-acinzentado (8R 3/4, úmida); areia franca; grãos simples; muito friável, não plástica, não pegajosa.
Poros: Muitos poros pequenos, médios e grandes em todo o perfil.
Raízes: Comuns finas no A, poucas finas no C1 e C2, raras e finas no C3.
Observações: Areias avermelhadas.
Análises Físicas e Químicas
Perfil: P05
Amostras de Laboratório: 09.0780-0783
Horizonte Frações da amostra
total g/kg
Composição granulométrica da terra fina
g/kg
Densidade g/cm3
Símbolo Profun-didade
cm
Calhaus > 20 mm
Cas-calho 20-2 mm
Terra fina < 2 mm
Areia grossa 2-0,20 mm
Areia fina 0,20-0,05 mm
Silte 0,05-0,002 mm
Argila <
0,002 mm
Argila dispersa em água
g/kg
Grau de
flocu-lação
%
Relação Silte/ Argila
Solo Partículas
Porosidade cm3/100cm3
Ap 0-30 0 0 1000 723 188 9 80 40 50 0,11
C1 -64 0 0 1000 669 210 21 100 40 60 0,21
C2 -108 0 0 1000 661 214 25 100 40 60 0,25
C3 -170 0 0 1000 642 211 27 120 0 100 0,22
pH (1:2,5) Complexo Sortivo
cmolc/kg Horizonte
Água KCl 1N Ca2+ Mg2+ K+ Na+ Valor S (soma)
Al 3+ H+ Valor
T
Valor V (sat. por
bases) %
100.Al3+ S + Al3+
%
P assimilável
mg/kg
Ap 4,6 4,1 0,2 0,03 0,01 0,2 0,4 1,4 2,0 10 67 1 C1 4,4 4,2 0,1 0,02 0,01 0,1 0,4 1,4 1,9 5 80 1 C2 4,7 4,3 0,2 0,01 0,01 0,2 0,3 1,0 1,5 13 60 1 C3 4,9 4,4 0,2 0,01 0,01 0,2 0,3 0,9 1,4 14 60 <1
Ataque sulfúrico g/kg
Relações Moleculares
Horizonte C
(orgânico) g/kg
N g/kg
C/N SiO2 Al 2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO
SiO2/ Al 2O3
(Ki)
SiO2/ R2O3 (Kr)
Al 2O3/ Fe2O3
Fe2O3 livre
g/kg
Equivalente de
CaCO3 g/kg
Ap 4,0 0,4 10 27 16 30 6,0 2,87 1,30 0,84 C1 2,4 0,3 8 30 24 34 7,5 2,13 1,11 1,11 C2 1,2 0,2 6 30 24 31 6,0 2,13 1,16 1,22 C3 0,7 0,2 3 32 26 31 5,7 2,09 1,19 1,32
Pasta saturada Sais solúveis cmolc/kg
Constantes hídricas g/100g
Umidade Horizonte 100.Na+
T %
C.E. do extrato mS/cm 25oC
Água % Ca2+ Mg2+ K+ Na+
HCO3-
CO32-
Cl- SO42-
0,033 MPa 1,5 MPa
Água disponível máxima
Ap <1 C1 <1 C2 <1 C3 <1
Relação textural: 1,3
Perfil: P12 Data: 24/10/2008
N° de Campo: 16
Classificação: NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico latossólico, A moderado, álico, hiperdistrófico, fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo plano.
Unidade de mapeamento:
Localização, município e coordenadas: município de Figueirão (MS). Coordenadas UTM 225072 mN e 7954247 mE. Zona 22S.
Situação, declive e cobertura vegetal: perfil coletado em situação de terço superior de encosta, com declive de 5%.
Altitude: 400 metros.
Litologia e formação geológica: Arenitos da Formação Pirambóia.
Material originário: produto da alteração do material supracitado.
Pedregosidade: ausente.
Rochosidade: ausente.
Relevo local: plano.
Relevo regional: suave ondulado.
Erosão: laminar moderada.
Drenagem: acentuadamente drenado.
Vegetação primária: pastagem degradada.
Uso atual: cerrado tropical subcaducifólio
Descrito e coletado por: César da Silva Chagas.
Descrição Morfológica
Ap 0-18 cm; bruno (7,5YR 4/2, úmida); areia franca; fraca, pequena, média, blocos subangulares; muito friável, não plástica, não pegajosa; transição plana e clara.
CA 18-34 cm; bruno-avermelhado (5YR 4/4, úmida); areia; fraca, pequena e média, blocos subangulares e grãos simples; muito friável, não plástica, não pegajosa; transição plana e gradual.
C1 34-110 cm; vermelho (3,5YR 4/6, úmida); areia franca; fraca, pequena e média, blocos subangulares e grãos simples; muito friável, não plástica, não pegajosa; transição plana e difusa.
C2 110-150 cm; vermelho (2,5YR 4/6, úmida); areia franca; fraca, pequena e média, blocos subangulares e grãos simples; muito friável, não plástica, não pegajosa.
Poros: Muitos poros pequenos, médios e grandes em todo o perfil.
Raízes: Comuns finas e médias no AP, poucas finas no CA e raras nos demais.
Análises Físicas e Químicas
Perfil: P12
Amostras de Laboratório: 09.0808-0811
Horizonte Frações da amostra
total g/kg
Composição granulométrica da terra fina
g/kg
Densidade g/cm3
Símbolo Profun-didade
cm
Calhaus > 20 mm
Cas-calho 20-2 mm
Terra fina < 2 mm
Areia grossa 2-0,20 mm
Areia fina 0,20-0,05 mm
Silte 0,05-0,002 mm
Argila <
0,002 mm
Argila dispersa em água
g/kg
Grau de
flocu-lação
%
Relação Silte/ Argila
Solo Partículas
Porosidade cm3/100cm3
Ap 0-18 0 0 1000 217 673 30 80 20 75 0,37
CA -34 0 0 1000 209 692 19 80 20 75 0,24
C1 -110 0 0 1000 167 686 26 121 0 100 0,21
C2 -150 0 0 1000 219 628 32 121 0 100 0,26
pH (1:2,5) Complexo Sortivo
cmolc/kg Horizonte
Água KCl 1N Ca2+ Mg2+ K+ Na+ Valor S (soma)
Al 3+ H+ Valor
T
Valor V (sat. por
bases) %
100.Al3+ S + Al3+
%
P assimilável
mg/kg
Ap 5,4 4,7 1,1 1,5 0,47 0,10 3,2 0,1 2,5 5,8 55 3 10 CA 5,5 4,5 0,7 0,9 0,20 0,01 1,8 0,1 1,2 3,1 58 5 1 C1 5,1 4,0 0,1 0,9 0,17 0,01 1,2 1,3 1,2 3,7 32 52 1 C2 5,3 4,0 0 1,1 0,10 0,02 1,2 1,4 1,2 3,8 32 54 <1
Ataque sulfúrico g/kg
Relações Moleculares
Horizonte C
(orgânico) g/kg
N g/kg
C/N SiO2 Al 2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO
SiO2/ Al 2O3
(Ki)
SiO2/ R2O3 (Kr)
Al 2O3/ Fe2O3
Fe2O3 livre g/kg
Equivalente de
CaCO3 g/kg
Ap 7,8 0,7 11 26 19 10 1,7 2,33 1,74 2,98 CA 2,8 0,3 9 28 19 10 2,0 2,51 1,87 2,98 C1 1,5 0,3 5 42 32 14 2,0 2,23 1,74 3,59 C2 1,0 0,2 5 49 34 20 3,0 2,45 1,78 2,67
Pasta saturada Sais solúveis cmolc/kg
Constantes hídricas g/100g
Umidade Horizonte 100.Na+
T %
C.E. do extrato mS/cm 25oC
Água % Ca2+ Mg2+ K+ Na+
HCO3-
CO32-
Cl- SO42-
0,033 MPa 1,5 MPa
Água disponível máxima
Ap 2 CA <1 C1 <1 C2 <1
Relação textural: 1,3
Perfil: P18 Data: 28/10/2008
N° de Campo: 28
Classificação: NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico, A fraco, álico, hiperdistrófico, fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo suave ondulado.
Unidade de mapeamento:
Localização, município e coordenadas: município de Figueirão (MS). Coordenadas UTM 811620 mN e 7943331 mE. Zona 21S.
Situação, declive e cobertura vegetal: perfil coletado em situação de terço médio de encosta com declive de relevo 6%.
Altitude: 334 metros.
Litologia e formação geológica: Arenitos da Formação Botucatu.
Material originário: produto da alteração de arenitos.
Pedregosidade: ausente.
Rochosidade: ausente.
Relevo local: suave ondulado.
Relevo regional: suave ondulado.
Erosão: laminar moderada.
Drenagem: excessivamente drenado.
Vegetação primária: cerrado tropical subcaducifólio.
Uso atual: pastagem degradada.
Descrito e coletado por: César da Silva Chagas.
Descrição Morfológica
Ap 0-18 cm; bruno-avermelhado (5YR 4/3, úmida); areia; fraca, média, blocos subangulares e grãos simples; solta, não plástica; não pegajosa; transição plana e clara.
C1 18-68 cm; bruno-avermelhado (5YR 5/4, úmida); areia; grãos simples; solta, não plástica; não pegajosa; transição plana e clara.
C2 68-120 cm; vermelho-amarelado (5YR 5/7, úmida); areia; grãos simples; solta, não plástica; não pegajosa; transição plana e clara.
C3 120-150 cm+; vermelho-amarelado (5YR 5/8, úmida); areia franca; grãos simples; solta, não plástica; não pegajosa; transição plana e clara.
Poros: Muitos poros médios e grandes em todos os horizontes.
Raízes: Poucas finas no AP, raras finas no C1, C2 e C3.
Análises Físicas e Químicas
Perfil: P18
Amostras de Laboratório: 09.0831-0834
Horizonte Frações da amostra
total g/kg
Composição granulométrica da terra fina
g/kg
Densidade g/cm3
Símbolo Profun-didade
cm
Calhaus > 20 mm
Cas-calho 20-2 mm
Terra fina < 2 mm
Areia grossa 2-0,20 mm
Areia fina 0,20-0,05 mm
Silte 0,05-0,002 mm
Argila <
0,002 mm
Argila dispersa em água
g/kg
Grau de flocu-lação
%
Relação Silte/ Argila
Solo Partículas
Porosidade cm3/100cm3
Ap 0-18 0 0 1000 421 499 20 60 20 67 0,33
C1 -68 0 0 1000 377 514 29 80 40 50 0,36
C2 -120 0 0 1000 375 516 29 80 40 50 0,36
C3 -150 0 0 1000 355 510 35 100 0 100 0,35
pH (1:2,5) Complexo Sortivo
cmolc/kg Horizonte
Água KCl 1N Ca2+ Mg2+ K+ Na+ Valor S (soma)
Al 3+ H+ Valor
T
Valor V (sat. por
bases) %
100.Al3+ S + Al3+
%
P assimilável
mg/kg
Ap 5,4 4,2 0,4 0,03 0,01 0,4 0,3 1,5 2,2 18 43 5 C1 4,5 4,3 0,1 0,01 0,01 0,1 0,3 0,9 1,3 8 75 1 C2 4,9 4,4 0,1 0,01 0,01 0,1 0,3 0,5 0,9 11 75 1 C3 5,0 4,4 0,3 0,01 0,01 0,3 0,3 0,5 1,1 27 50 1
Ataque sulfúrico g/kg
Relações Moleculares
Horizonte C
(orgânico) g/kg
N g/kg
C/N SiO2 Al 2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO
SiO2/ Al 2O3
(Ki)
SiO2/ R2O3 (Kr)
Al 2O3/ Fe2O3
Fe2O3 livre g/kg
Equivalente de
CaCO3 g/kg
Ap 3,6 0,4 9 23 19 5 0,9 2,06 1,76 5,97 C1 2,0 0,2 10 23 20 5 0,9 1,95 1,69 6,28 C2 1,1 0,2 5 31 28 7 1,1 1,88 1,62 6,28 C3 0,9 0,1 9 29 29 7 1,0 1,70 1,47 6,50
Pasta saturada Sais solúveis cmolc/kg
Constantes hídricas g/100g
Umidade Horizonte 100.Na+
T %
C.E. do extrato mS/cm 25oC
Água % Ca2+ Mg2+ K+ Na+
HCO3-
CO32-
Cl- SO42-
0,033 MPa 1,5 MPa
Água disponível máxima
Ap <1 C1 <1 C2 1 C3 <1
Relação textural: 1,3
Perfil: P01 Data: 21/10/08
Nº de Campo: 01
Classificação: NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico, A fraco, mesodistrófico, fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo plano.
Unidade de Mapeamento:
Localização, município e coordenadas: município de Figueirão (MS). Coordenadas UTM 223856 mN e 7930106 mE. Zona 22S.
Situação, declive e cobertura vegetal: perfil coletado em barranco de estrada, sob pastagem em declive de 5%.
Altitude: 500 metros.
Litologia e formação geológica: Arenitos da Formação Caiuá.
Material originário: Produto de alteração de arenito.
Pedregosidade: ausente.
Rochosidade: ausente.
Relevo local: plano.
Relevo regional: suave ondulado.
Erosão: laminar ligeira.
Drenagem: acentuadamente drenado.
Vegetação primária: cerrado tropical subcaducifólio.
Uso atual: pastagem.
Descrito e coletado por: César da Silva Chagas.
Descrição Morfológica
Ap 0-20 cm; bruno-avermelhado-escuro (5YR 3/4, úmida); areia; fraca, pequena e média, blocos subangulares; solta, não plástica, não pegajosa; transição plana e clara.
AC 20-38 cm; bruno-avermelhado (5YR 4/4, úmida); areia; fraca, média, blocos subangulares; solta, não plástica, não pegajosa; transição plana e clara.
CA 38-54 cm; vermelho-escuro (3,5YR 3/6, úmida); areia; fraca, média, blocos subangulares e grãos simples; solta, não plástica, não pegajosa; transição plana e gradual.
C1 54-94 cm; vermelho-escuro (3,5YR 3/6, úmida); areia; fraca, média, blocos subangulares e grãos simples; solta, não plástica, não pegajosa; transição plana e difusa.
C2 94-160 cm+; vermelho-escuro (3,5YR 3,5/6, úmida); areia; fraca, média, blocos subangulares e grãos simples; solta, não plástica, não pegajosa.
Poros: Muitos poros grandes e médios em todo o perfil.
Raízes: Finas no AP, AB e AC, e poucas nos demais.
Análises Físicas e Químicas
Perfil: P01
Amostras de Laboratório: 09.0765-0769
Horizonte Frações da amostra
total g/kg
Composição granulométrica da terra fina
g/kg
Densidade g/cm3
Símbolo Profun-didade
cm
Calhaus > 20 mm
Cas-calho 20-2 mm
Terra fina < 2 mm
Areia grossa 2-0,20 mm
Areia fina 0,20-0,05 mm
Silte 0,05-0,002 mm
Argila <
0,002 mm
Argila dispersa em água
g/kg
Grau de
flocu-lação
%
Relação Silte/ Argila
Solo Partículas
Porosidade cm3/100cm3
Ap 0-20 0 7 993 442 458 40 60 20 67 0,67
AC -38 0 0 1000 520 377 23 80 20 75 0,29
CA -54 0 0 1000 558 361 1 80 20 75 0,01
C1 -94 0 0 1000 530 373 17 80 20 75 0,21
C2 -160 0 0 1000 554 345 21 80 0 100 0,26
pH (1:2,5) Complexo Sortivo
cmolc/kg Horizonte
Água KCl 1N Ca2+ Mg2+ K+ Na+ Valor S (soma)
Al 3+ H+ Valor
T
Valor V (sat. por
bases) %
100.Al3+ S + Al3+
%
P assimilável
mg/kg
Ap 5,1 4,3 0,5 0,7 0,08 0,03 1,3 0,2 1,1 2,6 50 13 2 AC 4,8 4,1 0,8 0,03 0,04 0,9 0,6 1,4 2,9 31 40 1 CA 5,3 4,4 0,5 0,5 0,02 0,02 1,0 0,2 1,0 2,2 45 17 1 C1 5,0 4,2 0,7 0,02 0,02 0,7 0,3 1,0 2,0 35 30 1 C2 5,0 4,2 0,6 0,02 0,02 0,6 0,5 0,7 1,8 33 45 1
Ataque sulfúrico g/kg
Relações Moleculares
Horizonte C
(orgânico) g/kg
N g/kg
C/N SiO2 Al 2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO
SiO2/ Al 2O3
(Ki)
SiO2/ R2O3 (Kr)
Al 2O3/ Fe2O3
Fe2O3 livre
g/kg
Equivalente de
CaCO3 g/kg
Ap 2,6 0,3 9 107 15 14 2,7 12,13 7,59 1,68 AC 2,2 0,3 7 122 20 15 2,6 10,37 7,01 2,09 CA 1,9 0,3 6 120 16 12 2,0 12,75 8,61 2,09 C1 1,2 0,2 6 109 19 12 2,1 9,75 6,95 2,49 C2 1,1 0,2 5 113 23 12 2,7 8,35 6,26 3,01
Pasta saturada Sais solúveis cmolc/kg
Constantes hídricas g/100g
Umidade Horizonte 100.Na+
T %
C.E. do extrato mS/cm 25oC
Água % Ca2+ Mg2+ K+ Na+
HCO3-
CO32-
Cl- SO42-
0,033 MPa 1,5 MPa
Água disponível máxima
Ap 1 AC 1 CA <1 C1 1 C2 1
Relação textural: 1,1
Perfil: P04 Data: 22/10/2008
N° de Campo: 05
Classificação: NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico, A fraco, mesodistrófico, fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo suave ondulado.
Unidade de mapeamento:
Localização, município e coordenadas: município de Figueirão (MS). Coordenadas UTM 234818 mN e 7936171 mE. Zona 22S.
Situação, declive e cobertura vegetal: perfil coletado em situação de terço superior de encosta, com declive de 10%.
Altitude: 409 metros.
Litologia e formação geológica: Arenitos da Formação Pirambóia.
Material originário: produto da alteração de arenitos.
Pedregosidade: ausente.
Rochosidade: ausente.
Relevo local: suave ondulado/ondulado.
Relevo regional: suave ondulado.
Erosão: laminar ligeira a moderada.
Drenagem: acentuadamente drenado.
Vegetação primária: cerrado tropical subcaducifólio.
Uso atual: pastagem de braquiária.
Descrito e coletado por: César da Silva Chagas.
Descrição Morfológica
Ap 0-23 cm; bruno-escuro (7,5YR 3/4, úmida); areia; fraca, pequena e média, blocos subangulares; muito friável, não plástica, não pegajosa; transição plana e clara.
CA 23-44 cm; bruno (7,5YR 4/4, úmida); areia; grãos simples; muito friável, não plástica, não pegajosa; transição plana e gradual.
C1 44-87 cm; bruno-forte (7,5YR 4/6, úmida); areia; grãos simples; muito friável, não plástica, não pegajosa; transição plana e difusa.
C2 87-180 cm+; vermelho-amarelado (5YR 4/6, úmida); areia; grãos simples; muito friável, não plástica, não pegajosa.
Poros: Muitos poros médios e grandes em todo o perfil.
Raízes: Comuns finas no AP, poucas finas no CA e C1, raras e finas no C2.
Observações: relevo típico de colinas suave onduladas e onduladas.
Análises Físicas e Químicas
Perfil: P04
Amostras de Laboratório: 09.0776-0779
Horizonte Frações da amostra
total g/kg
Composição granulométrica da terra fina
g/kg
Densidade g/cm3
Símbolo Profun-didade
cm
Calhaus > 20 mm
Cas-calho 20-2 mm
Terra fina < 2 mm
Areia grossa 2-0,20 mm
Areia fina 0,20-0,05 mm
Silte 0,05-0,002 mm
Argila <
0,002 mm
Argila dispersa em água
g/kg
Grau de
flocu-lação
%
Relação Silte/ Argila
Solo Partículas
Porosidade cm3/100cm3
Ap 0-23 0 0 1000 64 866 30 40 20 50 0,75
CA -44 0 0 1000 68 863 9 60 20 67 0,15
C1 -87 0 0 1000 68 862 10 60 0 100 0,17
C2 -180 0 0 1000 62 844 34 60 0 100 0,57
pH (1:2,5) Complexo Sortivo
cmolc/kg Horizonte
Água KCl 1N Ca2+ Mg2+ K+ Na+ Valor S (soma)
Al 3+ H+ Valor
T
Valor V (sat. por
bases) %
100.Al3+ S + Al3+
%
P assimilável
mg/kg
Ap 5,0 4,3 0,7 1,1 0,16 0,06 2,0 0,4 2,1 4,5 44 17 24 CA 5,4 4,3 0,5 0,7 0,06 0,02 1,3 0,6 1,1 3,0 43 32 1 C1 5,2 4,2 0,1 1,0 0,07 0,01 1,2 1,0 1,1 3,3 36 45 1 C2 5,1 4,1 0,9 0,09 0,01 1,0 1,3 1,0 3,3 30 57 1
Ataque sulfúrico g/kg
Relações Moleculares
Horizonte C
(orgânico) g/kg
N g/kg
C/N SiO2 Al 2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO
SiO2/ Al 2O3
(Ki)
SiO2/ R2O3 (Kr)
Al 2O3/ Fe2O3
Fe2O3 livre
g/kg
Equivalente de
CaCO3 g/kg
Ap 4,8 0,6 8 131 14 7 1,4 15,91 12,05 3,14 CA 1,8 0,3 6 108 11 8 1,0 16,69 11,39 2,16 C1 1,4 0,2 7 121 13 8 1,2 15,82 11,35 2,55 C2 1,1 0,2 5 127 19 8 1,5 11,36 8,95 3,73
Pasta saturada Sais solúveis cmolc/kg
Constantes hídricas g/100g
Umidade Horizonte 100.Na+
T %
C.E. do extrato mS/cm 25oC
Água % Ca2+ Mg2+ K+ Na+
HCO3-
CO32-
Cl- SO42-
0,033 MPa 1,5 MPa
Água disponível máxima
Ap 1 CA <1 C1 <1 C2 <1
Relação textural: 1,5
Perfil 14 - Neossolo Quartzarênico Órtico argissólico
Perfil 11 - Neossolo Quartzarênico Órtico gleissólico
Figura 21. Perfis de Neossolo Quartzarênico Órtico e suas respectivas áreas de ocorrência no município de Figueirão.
Perfil 05 - Neossolo Quartzarênico Órtico latossólico
Perfil 18 - Neossolo Quartzarênico Órtico típico
Figura 22. Perfis de Neossolo Quartzarênico Órtico e suas respectivas áreas de ocorrência (continuação).