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Én,0 77lbta ISSN 0100-8102 Número, 180 Outubro, 1997 Levantamento de Reconhecimento de Alta Intensidade dás Solos da Folha Marapanim, Estado do Pará

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Én,0

77lbta ISSN 0100-8102

Número, 180 Outubro, 1997

Levantamento de Reconhecimento de Alta Intensidade dás Solos da

Folha Marapanim, Estado do Pará

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Presidente da República

Fernando Henrique Cardoso

MINISTRO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO

Atilado Porto Neto

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA A GROPECUÁ RIA

Presidente

Alberto Duque Portugal

Ditetores

Dante Daniel Giacomeii Scolari EIza Ángela Battaggia Brito da Cunha

José Roberto Rodrigues Peres

Chefia da Embrapa Amazônia Oriental

Emanuel A dilson Souza Sertão - Chefe Geral Jorge Alberto Gazel Yared - Chefe Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento

Antonio Carlos Paula Neves da Rocha - Chefe Adjunto de Apoio Técnico Antonio Ronaldo Teixeira Jatene - Chefe Adjunto Administrativo

ISSN 0100-8102

Boletim de Pesquisa N 180 Outubro, 1997

Levantamento de Reconhecimento de Afta Intensidade dos Solos da

Folha Marapanim, Estado do Pará

Raimundo Cosmo de Oliveira Júnior João Marcos Lima da Silva Claudio Locas Capeche Tarcisio Ewerton Rodrigues

Emrn

Embrapa Amazônia Oriental. Documentos, 99 Exemplares desta publicação podem ser solicitados à: Embrapa Amazônia Oriental Trav. Dr. Enéas Pinheiro, s/n Telefones: (091) 246-6653. 246-6333 Telex: (91) 1210 Fax: (091) 226-9845 e-mail: cpatwgcpatu.embrapa.br Caixa Postal, 48 66095-100 - Belém, PA

Valore;uk)ço:- ........... .... ............... Data squkIçø: .............

Tiragem: 200 exemplares

Comité de Pbffca pões Antonio Ronaldo Camacho Baena - Presidente Ar! Pinheiro Camarão Cá/ia Maria Lopes Pereira lsmael de Jesus Matos Viégas Jorge Alberto Gazel Yared Maria de Lourdes Reis Duarte Maria de Nazaré Magalhães dos Santos - Secretária Executiva Moacyr Bernardino Dias Filho - Vice-Presidente Regina Célia Viana Martins da Silva Raimundo Nonato Brabo Alves Raimunda Fátima Ribeiro de Nazaré Sonia Helena Monteiro dos Santos

Revisores Técnicos Benedito Nelson Rodrigues da Silva - Embrapa Amazónia Oriental Italo Claudio Falesi - Embrapa Amazónia Oriental Jamil Mecedo - Embrapa Cerrados João Bote/ho de Oliveira - CJNICAMP João José Granate de Sé e MeIo Marques - £JFLA Nilton Curi - UFLA

Expediente Coordenação Editorial: Antonio Ronaldo Camacho Baena Normalização: Cá/ia Maria Lopes Pereira Revisão Gramatical: Maria de Nazaré Magalhães dos Santos

Moacyr Bernardino Dias Filho (texto em inglês) Composição: Euclides Pereira dos Santos Filho

OLIVEIRA JUNIOR, R.C. de; SILVA, J.M.L. da, CAPACHE, C.L.; RODR/GUES, T.E. Levantamento de reconhecimento de alta intensidade dos solos da folha Marapa-nim, Estado do Pará. Be/ém: Embrapa Amazónia Oriental, 1997. 53p. (Embrapa Amazónia Oriental. Boletim de Pesquisa, 1801.

1. Levantamento do solo - Brasil - Pará - Marapanim. 2. Propriedade físco--química do solo - Brasil - Pará - Marapamim. 1. Silva. J.M.L. da, coiab. IL Capeche. C.L.. colab. III. Rodrigues, T.E.. colah. IV. Embrapa. Centro de Pesquisa Agro floresta! da Amazónia Oriental (Belém, PA). V. Título. VI. Série.

- CDD:631.478115

• • ©Embrapa— 1997

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO , 7 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA 7 ............................................

LOCALIZAÇÃO ................................................................ 7 VEGETAÇÃO................................................................... 8 GEOLOGIA..................................................................... 7Q RELEVO......................................................................... 11 HIDROGRAFIA................................................................ 12

CLIMA........................................................................... 13 METODOLOGIA 13 ..............................................................

SOLOS.......................................................................... 14 CRITÉRIOS E CA RÃ C TERIS TICA 5 DIFERENCIAIS PARA CARACTERIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS............ 14

DESCRIÇÃO DAS CLASSES DE SOLOS .............................. 18

LatossoloAmarelo........................................................... 18

PodzÓlico Amarelo........................................................... 21 Solonchak Sódico Salino 29 ..................................................

GIeiPouco Húmico .......................................................... 31 Areias Quartzosas Podzólicas ............................................ 37 Podzol Hidromórfico ......................................................... 41 SoloAluvial .................................................................... 44

CONCLUSÕES........................ . ....................................... 50 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁ FICAS........................................ 51

LEVANTAMENTO DE RECONHECIMENTO DE ALTA INTENSIDADE DOS SOLOS DA FOLHA

MARAPANIM, ESTADO DO PARÁ

Raimundo Cosme de Oliveira Juni& João Marcos Lima da Silva2 Claúdio Lucas Capeche! Tarcísio Ewerton Rodrigue?

RESUMO: Este trabalho em nível de reconhecimento de alta intensidade objetivou a identificação, delimitação e caracteri-zação morfológica, física e química dos solos existentes na Folha Marapanim. Para isso, usou-se a metodologia preconi-zada pela Embrapa Solos. Os solos encontrados foram: La-tossolo Amarelo, Podzólico Amarelo, Areias Ouartzosas Ma-rinhas e Podzólicas, Solonchak Sódico Salino o Glei Pouco 1-lúmico. A área apresenta solos profundos, com espessura superior a 100cm, sem impedimentos ao desenvolvimento radicular das culturas; a baixa fertilidade natural, a acidez elevada, alta saturação com alumínio, a salinidade e a drena-gem deficiente, um ou outro dominante na maioria das clas-ses de solos, constituem-se nos principais fatores que limi-tam a utilização agrícola das terras; a interação múltipla dos tipos do vegetação, classe de relevo, condições climáticas e as características inerentes ao próprio solo, evidenciam a ne-cessidade de geração o utilização, na área em questão, de métodos de manejo e conseniação de solos, a fim de mini-mizar os efeitos erosivos decorrentes do uso do solo.

Termos para indexação: solos, Marapanim (PA), zona costei-ra, caracterização.

1 Traba/ho realizado com recursos do Programa de Macrogerenciamento Costeiro do Estado do Pará. 2Eng- Agsç, M.S&, Embrapa Amazónia Oriental, caixa Postal 48, CLI' 66017-970, Belém, PA. 3Eng- Agi-., M.S&, Embrapa Solos, CEP 22460-000. Aio de Janeiro, tU.

'Eng.- Agr, Ph.D., Embrapa Amazónia OrientaL

SOIL SURVEY HIGH INTENSITY RECONNAISSANCE OF MARAPANIM

SHEET, PARÁ STATE

ABSTAACT: This work at high intonsity reconnaissance levei has the purpose of to identi!y, mapping and to characterize morphologically and chemically the soiis found in the area coverod by the Marapanim geographical sheet. To achieve this goa!, the methodology preconized li y Embrapa Solos was used. Tho main solis found were: VeIlo w Latosol, Yeiow Podzo/ic, Podzolic and Marine Ouartz Sands, Salino Sodic Solonchak and Low Humic Gley. The area prosent soils deeps, with thickness above 100cm without obstruction at radicular development of the crops; 10w fertiiity natural, high acidity, high aluminum saturation, salinity and the deficient drainago, ono or other dom/flanco in tho majority solis classes, establish in tho principal factors that limit the agricultural utiliza tion of the soils; the multiplo intoraction of the vogetation '5 and relief classes, clima tic conditions and the characteristics intrinsic of proper sou, to make evidenco the nocessity of gera tion and utilization, in the area studet, of methods in soul management and 50/l

conserva tion, with tho !ina/ity to minimizo the erosivos effects elapsed of tho soil use.

Index terms: sofis, Marapanim (PÁ), coastal areas, charactorization.

INTRODUÇÃO

A realização deste trabalho objetivou a identifica-ção e estudo dos solos existentes na área da Folha Cartográ-fica Marapanim, da Diretoria do Serviço Geográfico (DSG), na escala 1:100000, compreendendo a distribuição geográfica das áreas ocupadas, o levantamento das características mor-fológicas, físicas e químicas, assim como a classificação ta-xonômica.

O trabalho enquadra-se no nível de reconhecimen-to de alta intensidade, o que possibilita a determinação da aptidão agrícola das terras, com vistas a indicação de áreas prioritárias, que justifiquem levantamentos de solos mais de-talhados e a seleção de áreas representativas para pesquisa e experimentação agrícola.

CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

LOCALIZAÇÃO

A Folha Cartográfica DSG, SA.23-V-A-/V - Mara-panim está localizada no nordeste do Estado do Pará, abran-gendo uma área de aproximadamente 3.000km 2, limitada pelas coordenadas geográ ficas de 000 30 e 010 00' de lati-tude sul e 470 30' 480 00' de longitude oeste de Green wich.

Politicamente, abrange parte dos municípios de São Caetano de Odivelas, Cafezal, Maracanã, Primavera e a totalidade dos municípios de Marapanim e Curuçá.

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VEGETAÇÃO

A análise da distribuição da vegetação primária é utilizada com o objetivo de suprir a insuficiência de dados referentes às condições térmicas e hídricas do solo. Estas condições, além do significado pedo genético, têm grande implicação ecológica, o que permite o estabelecimento de relações entre unidades de solos e sua aptidão agrícola, au-mentando, pois, a utiilzação dos levantamentos de solos.

A cobertura vegetal da região, segundo a classifi-cação adotada pela Embrapa Solos (Embrapa, 1988b), está composta por seis formações bem definidas: Floresta Equato-riàl Subperenifólia, Florestà Equatorial Hidró fila e Higró fila de Várzea, Campos Equatoriais Higrófilos de Várzea, Formações de Praias e Dunas, Manguezal e Campo Cerrado Subperenifé-fio, regionalmente conhecido como Campo de Mangaba.

A Floresta Equatorial Subperenifólia cobria a maior parte da região estudada e, atualmente, apresenta-se com constituição fiorística de capoeiras com várias idades e muito pouca vegetação primária, a qual foi moderadamente preser-vada encontrando-se somente em pequenas manchas espar-sas, onde são raras as essências da vegetação original (Silva et ai., 1995). As espécies mais encontradas são: imbaúba (CEcropia sp.), pau-mulato (Chimanis turbinata O. C.), matá-matá branco (Eschwei/Era odorata), lacre (Vismia spp.), tauari (Couratarisp.) e núcleos de palmeiras, principalmente, o buriti (Mate/tia fiexuosa,l, açaí (Euterpe oiEracea) e ba-caba (QEnocarpus bacaba) (Brasil, 1973).

As Florestas Hidró fila e Higró fila de Várzea, regio-nalmente conhecidas como mata de várzea, ocupam uma faixa considerável. Caracterizam-se por permanecerem per-manente e temporariamente inundadas, respectivamente, porém, sem interferência de água salina e, compõem-se de espécies florestais de porte mediano e ocorrências de alguns indivíduos de menor porte. Essas formações são caracteriza-

ri'

das pela grande proporção de madeiras de baixa densidade, sem valor comercial, com exceção da andiroba (Carapa guianens&, açacu (Mira creptans), breu branco da várzea (Protiuín unifofium), jenipapo (Ecoipa americana), ingá (Ioga disticia), louro da várzea (Nectandra amazonicum), taperebá (Spondea fuMa), sumaúma (Ceiba péntandra) e buriti (Mauritia fiexuosa) (Brasil, 1973).

Os Campos Equatoriais Higrófilos de Várzea nJo representam grande parte da área, localizando-se próximo à cidade de Curuçá e na ilha de Cajutuba. Apresentam uma fisionomia campestre uniforme, caracterizada por solo com problemas de hidromorfismo, onde o alagamento periódico seleciona as espécies ecologicamente adaptadas, tais como: canarana (Ec/ilnochioa poiystachya), a turiá (Machacrium lunatus (L) Ducke), capim-de-marreca (Paratheria prostata), junco e piri (Cyperusgiganteus Vah/). Nas áreas mais altas (tesos), a vegetação é arbus tiva, indicando melhor drenagem, onde encontra-se o babaçu (Orbignya n,artiniana B. flodr.), em meio à vegetação arbustiva (Brasil, 1973).

Nas Formações de Praias e Dunas, a vegetação é uniforme e cresce nas areias brancas, sendo as espécies mais comuns o ajuru (Chysobaianus icaco L.), alecrim da praia (Hulbostylls capillaris C. 8. C/ark) e salsa da praia (Ipomoea pescaprae Roth) (Brasil, 1973).

O Manguezal, formação com grande poder de re-generação, encontra-se normalmente em ambiente salino e salobre, acompanhando os cursos dos rios, instalando-se nas áreas que sofrem influências das marés, cuja denominação, no Pará e no Maranhão é 'apicum '. O mangue vermelho (Rhizophora mangiE L.), o mais ligado ao teor salino das águas salobres, ocupa sempre a linha costeira das emboca-duras dos rios. O mangue siriba ou siriúba (Avicennia sp.), forma uma segunda linha, atrás do mangue vermelho e acompanha as margens dos rios até onde as marés alcan-

RI

çam, mesmo com baixo teor salino (Brasil,. 1873). Esses mangues, na região estudada, mostram-se muito bem preser-vados, o mesmo não acontecendo com as dunas, localizadas no litoral dos municípios de Curuçá e Marapanim.

O Campo Cerrado Subperenifólio ocupa uma área bastante expressiva ao nordeste da Folha Marapanim, corta-da por estrada desde Martins Pinheiro até São Miguel, distri-tos do município de Magalhães Barata. Na década de 70, esses campos sofreram brusca transformação com a introdu-ção da monocultura de coco. Todavia, como essa iniciativa não obteve sucesso econômico, foi abandonada, havendo, atualmente, uma regeneração natural das espécies pré-exis tentes, principalmente da mangaba. A vegetação, nessa área, é composta por indivíduos de porte mediano, entre qua-tro a sete metros, de elementos arbustivos escleró fitas, dis-persos sobre um tapete contínuo dominado por Andropogon sp., Paspalum sp. e Bulbostylls sp.. Os indivíduos lenhosos aí existentes, apresentam-se tortuosos, com xilopódios e fo-lhas coriáceas. Encontram-se nesses campos as Florestas de Galerias acompanhando a rede de drenagem. As espécies identificadas fazendo parte deste ecossistema são: lixeira (Cura tE/Ia amEricana), muruci do campo (Syrsoníma spicata) e mangaba (Hancornia spEdosa Gomas). Na vege-tação graminóide, encontra-se o capim-barba-de-bode (Arístida sp.) e nas floresta de galeria aparece o buriti - Mau-ritia flexuosa (Brasil, 1973).

GEOLOGIA

Para descrição da geologia tomou-se como base publica ções existentes sobre a região (Brasil, 1973), além das observações locais realizadas durante os trabalhos de campo. Assim, na área estudada, foi possível identificar dois períodos geológicos bem definidos, representados pelo Qua-ternário e Terciário, conforme descrições a seguir, evidenci-ando esses períodos com sua distribuição na área.

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Quaternário: representado por depósitos aluviona-res recentes, constituídos por cascalhos, areias e argilas in-consolidadas. Aparecem como faixa estreita e, às vezes, descontínuas, ao longo dos rios mais importantes, como o Marapanim, o Mocajuba, o Curuçá e o Caript Ocorre também em todo o litoral da área estudada, constituindo as praias e mangues. Nesta unidade encontram-se os solos Glei Pouco Húmico, Areias Quartzosas Marinhas, Areias Quartzosas Po-dzó ficas e Solonchak Sódico desenvolvidos desse material geológico.

Terciário: representado pela Formação Barreiras, constituída por sedimentos clásticos, mal selecionados, vari-ando de siltitos a conglomerados. As cores predominantes são o amarelo e o vermelho, porém variam muito de local para locaL Os arenitos em geral são cauliníticos, com lentes de folhelhos. A sedimentação inicia-se com um calcário fos-silífero, o qual em alguns locais pode não existir. Este calcá-rio constitui, para Maury (1929), a Formação Piratas, do Mioceno Inferior e, está bem representada em aforamentos do litoral paraense. Esta Formação ocupa, aproximadamente, 70% da área, onde são encontrados os Latossolos e os Podzólicos.

RELEVO

As análises das feições particulares das formas de relevo identificaram na região estudada duas unidades modo-estruturais bem definidas, cujas características gerais são descritas a seguir (Brasil, 1973).

Planícies fluvio-marinhas com rias e mangues: nesta unidade, também foi observado um conjunto de tipos de costas semelhante ao encontrado na Folha Salinopólis. Este litoral foi designado como de rias, que implicam na for-mação de plataformas de abrasão, sobre a qual colonizou a vegetação de mangue. A exemplo da Folha Salinopólis, as

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rias são rasas e se abrem largamente na linha da costa. Não há interflúvios nítidos entre e/as e isto é considerado como de colonização de mangue em direção ao mar e não como rias bem qualificadas. O trecho do iltoral de rias é de costa recortada na proximidade de terras altas. Nesta unidade são encontradas topografias com relevo plano de várzeas, onde são dominantes os solos hidromórficos sob vegetação de mangue, assim como as áreas de planícies fluviomarinhas com solos arenosos em relevo plano e suave ondulado, sob vegetação arbustiva de a/uru (Chysobalanus laco L.), região geologicamente pertencente ao Quaternário (Brasil, 1973).

Planalto rebaixado da Amazônia (Zona Braganti-na): esta unidade localiza-se logo ao sul do litoral de rias, como acontece na Folha Salinopólis, continua num planalto rebaixado, /á identificado em folhas imediatamente ao suL Sua estrutura geológica é da Formação Barre iras. O Pediplano Central do Maranhão, que é a unidade contígua, dissecou a Formação Barre iras, rebaixando as altitudes e mantendo rele-vos tabulares por efeitos erosivos. Localmente, a dissecação do planalto seguiu elementos estruturais, principalmente li-. nhas de fraturas. Neste planalto estão compreendidos relevos planos, com Latossolos sob vegetação secundária (capoeira), e relevo suave ondulado e ondulado com solos Podzólico Amarelo e La tosso/o Amarelo podzólico ambos sob o mesmo revestimento florístico secundário. Nesta unidade modo-estrutural os solos são formados por sedimentos terciários da Formação Barreiras (Brasil, 1973).

HIDROGRA FIA

O rio Marapanim, depois das rodovias, é a via de maior importância para o desenvolvimento da região, e por onde se faz o escoamento da produção, através de pequenas e médias embarcações. Sua largura e profundidade, em toda a sua extensão, dentro da Folha Marapanim, propicia uma

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boa navegabilidade. Outras rios de grande importância na economia da região são a Caripi, não pela navegabilidade, mas pelo aproveitamento agrícola das margens, bastante utifiza das com a cultura do arroz, além dos Mocajuba e Curti-çá. Fazendo parte da rede hidrográfica da região, encontram-se rios de menor volume de água, porém de importância no que diz respeito à pecuária e à agricultura da área estudada.

CLIMA

Com base no sistema de Kõppen, o qual funda-menta-se em valores numéricos de temperatura e pluviosida-de, a região estudada está sujeita aos tipos climáticos da classe A (A wi e AmO, separados de acordo com a precipita-ção do mês menos chuvoso e o total anuaL Todavia, a maior parte da região está submetida ao tipo climático Awi, apre-sentando um total anual de chuvas em torno de 3.543mm (Sudam, 1884), com duas épocas bem distintas: a chuvosa propriamente dita e a menos chuvosa. A prime ira ocorre en-tre dezembro e junho, sendo março e abril os meses mais chuvosos. A segunda, de julho a novembro, abrangendo qua-tro meses com índices inferiores a 60mm (Sudam, 1984).

METODOLOGIA

Este trabalho foi realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária através do Centro Nacional de Pesquisa de Solos - Coordenadoria Regional Norte - Embrapa Solos/CflNorte, com recursos do Programa de Macrogerenci-amento Costeiro do Estado do Pará, coordenado pelo Institu-to do Desenvolvimento Econômico-Social do Pará - IDESP.

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Realizou-se, inicia/mente, uma pesquisa bibliográ-fica com o objetivo de obter informa çães a respeito da área, assim como, selecionar dados que pudessem servir de subsí-dios para correlacionar com os resultados a serem obtidos neste trabalho.

Em seguida procedeu-se a fotointerpretação preli-minar de fotografias aéreas na escala 1:70.000, delineando-se as unidades fisio grã ficas, levando-se em consideração a uniformidade de relevo, geologia, vegetação e tipos de dre-nagem.

A descrição modo/á gica e coleta de amostras dos perfis obedeceram aos procedimentos adotados pela Embrapa Solos e constantes nos Estados Unidos (1950, Embrapa (1979; 1988a; 1988b). As cores das amostras de solos dos horizontes dos pedis foram de terminadas por meio de comparação com a Munseil Soil Color Charts (Munsell..., 1954). Os solas foram classificados conforme as normas em uso pela Embrapa Solos (Embrapa, 1988c; 1988d).

As análises das amostras de solos foram realiza-das no Laboratório de Solos da Embrapa Solos, juntamente com as do IDESP, de acordo com a metodologia adotada por aquele órgão (Embrapa, 1979).

SOLOS

CRITÉRIOS E CARACTERÍSTICAS DIFERENCIAIS PARA CA RA C TERIZA ÇÃO E CLA SSIFICA ÇÃO DOS SOLOS

Na caracterização e classificação taxonômica dos solos foram utilizados os critérios para distinção de classes de solos e de fases de unidades de mapeamento, adotados pela Embrapa Solos (Embrapa, 1988b) e Estados Unidos (1975). Esses critérios possibilitam a diferenciação de vários nlveis de classes, para efeito de distribuição geográ fica das unidades de mapeamento, conforme mostrado no mapa de solos (Anexo 1). A/em disso, também evidenciam as cara te-

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rIs ticas e propriedades dos solos, que possuem significados práticos de modo a permitir a interpretação e avaliação de suas potencialidades e limitações para utilização em ativida-des agrícolas e não-agrícolas.

As classes de solos foram separadas tomando-se por base a gênese e as caraterísticas morfológicas, físicas, químicas e mineralógicas. Cada unidade foi caracterizada por um conjunto de propriedades mensuráveis e observáveis, que refletem os efeitos dos processos formadores dos solos e que são importantes para predizer o comportamento do solo ao seu uso.

Na separação das classes de solos em níveis ca-tegóricos mais baixos foram considerados os seguintes crité-rios: atividade de argila, álico, distró fico, eutró fico, tipo de horizonte A, caráter abrúptico, textura e fases de vegetação, relevo e pedregosidade, descritos a seguir:

Atividade de argila alta (Ta) e/ou baixa (Tb): o cri-tério de atividade das argilas refere-se à capacidade de troca de cátions (valor T) na fração mineral. Argila de atividade alta designa valor de CTC igual ou superior a 24meq1100g de argila e argila de atividade baixa apresenta valor de CTC infe-rior a 24meq/lOOg de argila, após correção referente ao car-bono orgânico, empregando-se o valor médio de 4,5meq de CTC por 1 % de carbono orgânico ou pelo método gráfico (Bennema, 1966) preconizado especialmente para solos bem intemperizados. Esse critério não se aplica para distinguir classes de solos quando por definição somente solos de ar-gila de atividade alta ou baixa sejam compreendidas na clas-se em questão. Nessa distinção é considerada a atividade das argilas no horizonte 8, ou no C quando não existe 8, sendo também considerado o horizonte A de alguns solos, especialmente no caso dos Solos Litólicos.

Álico: especifica distinção de solos pela "saturação com alumínio" segundo a relação 100. Al+ + +441+ + + + S, superior a 50%. Considera-se esta

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relação no horizonte 8, ou no C, quando não existe 8, sendo levada em conta também no horizonte A de alguns solos, como no caso dos Solos Litólicos.

Distrófico e ifutrá fico: o termo Distró fico especifi-ca distinção de solos com saturação de bases inferior a 50% e Eutrófico especifica distinção de solos com saturáção de bases igual ou superior a 50%. Para isto é considerado a sa-turação de bases no horizonte 8, ou no C quando não existe 8, sendo levadas em conta também essas caraterísticas no horizonte A de alguns solos, mormente no caso dos Solos Litólicos. O termo Epidistró fico indica que solos eutróficos ou álicos são superficialmente distróficos.

Tipo de horizonte A: critério distintivo de unidade de solos que se refere à natureza e ao desenvolvimento do horizonte A, do qual foram reconhecidos os tipos A modera-do e A húmico. O primeiro corresponde a um horizonte super-ficial que apresenta teores de carbono variáveis, espessura e/ou cores que não satisfaçam os requisitos para caracterizar os horizontes A proeminente, A fraco, A turfoso, A húmico e A Antrópico.

Grupamento de classes de textura: para efeito de subdivisão de classes de solos de acordo com a textura, fo-ram considerados os seguintes grupamentos de classes tex-turais:

Textura arenosa: compreende composições gra-nulométricas com valores menores que 15% da fração argila, incluindo somente as classes texturais areia e areia franca.

Textura media: compreende composições granu-lámétricas com valores menores que 35% da fração argila e maiores que 15% da fração areia, excluídas as classes textu-rais areia e areia franca.

Textura argilosa: compreende classes texturais que apresentam na composição granulométrica valores que variam de 35% a 60% da fração argila.

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Textura muito argilosa: compreende classes textu-rais com valores superiores a 60% da fração argila na com-posição granulométrica.

Para essas distinções é considerada a pre valência textural do horizonte B ou do horizonte C, quando não existe horizonte 8, levando-se em conta também, a textura do hori-zonte A para algumas classes de solos, especialmente no caso de Solos Litólicos.

Nos casos de expressiva variação textural entre horizontes, foram consideradas as classes texturais supeffici aI e subsuperficial, sendo as designações feitas sob a forma de textura binária, expressa sob a forma de fração. Ex.: tex-tura media/argilosa.

Fases de vegetação: as fases de vegetação primá-ria são empregadas para estimar condições edá ficas, em vir-tude da natureza e do tipo da cobertura natural primaria se-rem decorrentes das condicionantes climáticas e/ou edá ficas. Comparações entre variações climáticas e divisões fitogeoL grã ficas ressaltam as relações entre o tipo de vegetação e as condições edafodilmáticas, principalmente, referentes a re-gimes hídricos, térmicos e de eutropia e oligotro fia.

Na insuficiência de dados de parâmetros de clima do solo, principalmente hídricos, as fases de vegetação são empregadas para facilitar as inferências sobre as variações estacionais de umidade dos solos, uma vez que a vegetação primaria reflete as diferenças dilmáticas imperantes nas di-versas condições de ocorrência dos solos. As fases de vege-tação empregadas estão de acordo com o esquema geral que consta no item referente à vegetação da área.

Fases de relevo: refere-se aos aspectos de decli-vidade, comprimento de encostas e configuração superficial (formas topográficas) de áreas de ocorrência das unidades de solo. São empregadas para prover informações sobre a pra ti-cabilidade do emprego de mecanização, e facultar inferências

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sobre a susceptibilidade dos solos à erosão. As fases de rele-vo encontradas na área foram: plano, suave ondulado e on-dulado.

RELEVO PLANO: referem-se a superfície de topo-grafia esbatida ou horizontal, onde os desnivelamentos são muito pequenos, com declividades variáveis de O a 3%.

RELEVO SUAVE ONDULADO: compreende super-fície de topografia pouco movimentada, constituída por con-junto de colinas ou outeiros, apresentando declives suaves, predominantemente variáveis de 3 a 8%.

RELEVO ONDULADO: superfície de topografia pouco movimentada, constituída por conjunto de colinas e/ou outeiros, apresentando expressiva ocorrência de áreas com declives entre 8 a 20%.

DESCRIÇÃO DAS CLASSES DE SOLOS

La tosso/o Amarelo

Esta unidade compreende solos com horizonte 8 latossólico, muito profundos, ácidos, friáveis, com classe textural média; seqüência de horizontes do tipo A, 8w e BC; cores brunadas, bruno-amareladas, bruno-forte e vermelho-amarelado, em matizes mais amarelos que 5,5 VI? e transição entre horizontes normalmente difusa.

São extremamente a fortemente ácidos, com valo-res de pH em 1-120 variando de 4,8 a 5,3; possuem valores de soma de bases muito baixos nos horizontes superficiais, os quais variam de 0,5 a 1, 7meq1100g de solo, o mesmo acon-tecendo com a capacidade de troca de cátions, que varia de 1,8 a 7,9meq1100g de solo e saturação de bases variando entre 10 a 31%, podendo, em alguns horizontes,

L

alcançar 42%, com valores mais elevados nos horizontes superficiais, resultantes de teores mais elevados de matéria orgânica na superfície do solo.

Estes solos são encontrados em relevos que vari-am de plano a suave ondulado, não tendo sido observada a ocorrência de erosão intensa, principalmente, quando sob proteção da vegetação secundá ria (capoeira). Independente da textura, são aproveitados agricolamente com pastagens e plantios de dendê, pimenta-do-reino, mamão, maracujá e cul-turas de subsistência.

Como variação desta classe, são encontrados o Latossolo Amarelo Álico, o Latossolo Amarelo Distró fico e Latossolo Amarelo Distró fico fase pedregosa 11h

PERFIL: 02 MACROZONEAMENTO COSTEIRO

DATA: 24.11.92

CLASSIFICAÇÃO: LATOSSOLO AMARELO DISTRÓFICO A moderado textura média fase floresta equatorial subperenifó-lia relevo plano.

UNIDADE DE MAPEAMENTO: LAd

LOCALIZAÇÃO, MUNICÍPIO, ESTADO E COORDENADAS: A 3.0Km da PA 318, no ramal do Paixão, município de Mara-panim, Estado do Pará.

SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL: Perfil de trincheira situado em declive de O a 3%, sob vegetação de capoeira de 2 a 3m de altura.

LITOLOGIA: Arenitos, argilitos e siltitos.

FORMAÇÃO GEOLÕGICA: Formação Barreiras.

PERÍODO: Terciário.

MATERIAL ORIGINÁRIO: Sedimentos retrabalhados da For-mação Barre iras.

PEDREGOSIDADE: Não pedregoso.

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ROCHOS/DADE: Não rochoso.

RELEVO LOCAL: Plano.

RELEVO REGIONAL: Plano a suave ondulado.

EROSÃO: Laminar ligeira.

DRENAGEM: Bem drenado.

VEGETA ÇÃO PRIMÁRIA: Floresta equatorial subperenifólla.

USO A TUAL: Vegetação secundá ria.

CLIMA: Aw

DESCRITO E COLETADO POR: João Marcos Lima da Silva, Raimundo Cosme de Oliveira Junior e CIa üdio Lucas Capeche.

DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA

Ap -O - 20cm; bruno-acinzentado (2,5Y 512, seco); bruno-acinzentado-muito-escuro 11 OYR 312, úmido); areia franca; fraca pequena e média granular; macio, muito fiável; não plástico, não pegajoso; plana e gradual.

AB -20 - 3 1cm; bruno-acinzentado (2,5Y 512, seco); bruno-escuro (1OYR 313, úmido); franco-arenosa; fraca pequena e média em blocos subangulares; macio, muito friá-vel; ligeiramente plástico, ligeiramente pegajoso; plana e cla-ra.

BA -31 - 58cm; bruno-amarelado-claro (10YR 614, úmido), com mosqueados muito pequenos e pequenos, poucos e proeminentes de cor vermelho-amarelada (5YR 416, úmido); franco-argilo-arenosa; fraca pequena e média em blocos angulares e suban guiares; duro, fiável; plástico, pe-gajoso; plana e graduaL

8w: -58 - 79cm; amarelo-brunado (10YR 616, úmido), com mosqueados pequenos e médios comuns proe-minentes de cor vermelho-amarelada 5 YR 416, úmido); fan-

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co-argilo-arenosa; fraca pequena e média em blocos angula-res e subangulares; ligeiramente duro, friável; ligeiramente plástico, pegajoso; plana e difusa.

Bw2 -79 - 10 1cm; amarelo-brunado (10W7 616, úmido); franco-argilo-arenosa; fraca pequena e média em bloco subangular; macio, friável; ligeiramente plástico, pega-joso; plana e gradual.

BC -101 - 170cm+; bruno-amarelado (10YR 516, úmido), com mosqueados médios e grandes comuns e proeminentes de cor vermelha (2,5YR 416, úmido); franco-argilo-arenosa; fraca pequena e média em blocos angulares e suban guiares; macio, muito friá vel; ligeiramente plástico, li-geiramente pegajoso.

RAÍZES -Muito finas, finas e médias comuns no Ap e AB; muito finas e finas poucas no LA e muito finas ra-rasatéo fim do perfil.

OBSERVAÇÕES -Profundidade efetiva até a base do BC; ocorrência de mosqueados pequenos, médios e gran-des a partir do Bw;; presença de pequena rachadura da su-perfície até o topo do Bwt; perfil encontra-se bastante seco; presença de adensamento no LA e Bwi.

Podzófico Amarelo

Os solos compreendidos nesta classe, apresen-tam-se profundos, bem a excessivamente drenados, com presença de horizonte 8 textural (Embrapa, 1988c), evidenci-ando características pertinentes ao "kandic horizon" (Estados Unidos, 1994) e, uma nítida diferenciação entre os horizontes A e 8. Possuem o horizonte B textural bastante espesso, com pequena diferenciação morfológica entre estes horizon-tes, baixa relação silte/argila, ausência ou presença de pe-quenas quantidades de cerosidade, o que o faz assemelhar-se bastante ao horizonte 8 latossóllco.

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São desenvolvidos de rochas sedimentares do Terciário, com cores bruno-avermelhadas e bruno-forte nos matizes 1OYR e 7,5YR, respectivamente; baixos valores de óxidos de ferro, presença de alta relação textural, sem evi-dência nítida de movimentação de argila ao longo do perfil. Silva (1989), estudando solos semelhantes, classificou-os como Podzólico Amarelo latossólico, pela semelhança de ca-racterísticas comuns ao 8 latossófico.

Apresentam, normalmente, minerais de argila de atividade baixa (CTC <24 meq/lOOg de argila), devido esta fração ser constituída por minerais do grupo da caulinita, sesquióxidos, quartzo e outros minerais resistentes ao intem-perismo.

São fortemente ácidos, com valores de pH em 1-120 de 4,2 a 5,4; apresentam baixos teores de soma de ba-ses; capacidade de troca de cátions variando de 2,2 a 11,7 meq/lOOg de solo e relação Ki com valores entre 1,1 a 3,6.

Os teores de soma de bases e capacidade de tro-ca de cátions decrescem com a profundidade, evidenciando a influência da matéria orgânica na retenção de nutrientes nes-tes solos.

São encontrados regionalmente em áreas com re-levo plano, suave ondulado e, raramente, em ondulado, sob vegetação de floresta equatorial subperenifólia primária e secundária (capoeiras) e campo cerrado equatorial.

Os fatores limitan tes destes solos quanto ao uso agrícola se prendem, principalmente, à fertilidade natural bai-xa e à susceptibilidade à erosão. São utilizados com pasta-gens, culturas de subsistências e plantações de dendê, pi-menta-do-reino e fruteiras regionais. Como variação desta unidade, ocorrem o Podzólico Amarelo Álica textura areno-sa/média, o Podzólico Amarelo Distrá fico textura areno-sa/média, o Podzólico Amarelo Distró fico textura mé-dia/argilosa e o Podzólico Amarelo Á fico fase pedregosa III.

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PERFIL: 06 MACROZONEAMENTO COSTEIRO

DATA: 04.12.92

CLASSIFICAÇÃO: PODZÓLICO AMARELO Tb ÁLICO A mo-derado textura arenosa/média fase floresta equatorial subpe-renifóiia relevo piano:

UNIDADE DE MAPEAMENTO: PAa,

LOCALIZA ÇÃO, MUNICÍPIO, ESTADO E COORDENADAS: A 5,5km da cidade de Curuçá, em direção à Vila de Mura/á, lado esquerdo da estrada, município de Curuçá, Estado do Pará.

SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTÚRA VEGETAL SOBRE O PERFIL: Perfil de trincheira situado em declive de O a 3% sob vegetação de capoeira constituída de lacre, bacuri, muruci, envira preta, envira branca e jarana.

LITOLOGIA: Arenitos, argilitos e siltitos.

FORMA ÇÂO GEOLÓGICA: Formação Barreiras.

PERÍODO: Terciário.

MATERIAL ORIGINÁRIO: Sedimentos retrabalhados da For-mação Barre iras.

PEDREGOSIDADE: Não pedregoso.

ROCHOSIDADE: Não rochoso.

RELEVO LOCAL: Plano.

RELEVO REGIONAL: Plano a suave ondulado.

EROSÂO: Laminar, ligeira.

DRENAGEM: Bem drenado.

VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: Floresta equatorial subperenifólia.

USO ATUAL: Vegetação secundária (na unidade apresenta-se pastagem plantada).

CLIMA:Aw

DESCRITO E COLETADO POR: João Marcos Lima da Silva, Raimundo Cosme de Oliveira Junior e CIa ódio Lucas Capeche.

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ÓÉSCRIÇÃO MORFOLÓGICA

Ap -0 - 13cm; bruno-acinzentado-escuro (10YR 412, seco); bruno-acinzentado-muito escuro (10YR 313, úmido); areia; fraca pequena e média granular; macio, friável; não plástico, não pegajoso; plana e gradual.

AB -13 - 28cm; bruno-escuro (10YR 413, seco); bruno-acinzentado-escuro (10 YR 412, úmido); franco-arenosa; fraca pequena e média em bloco subangular; macio, friável; ligeiramente plástico, ligeiramente pegajoso; plana e gradual.

BA 1 -28 - 50cm; bruno-amarelado escuro (10YR 414, úmido); franco-argilo-arenosa; fraca pequena e média em bloco subangular; duro, friável; ligeiramente plásti-co, ligeiramente pegajoso; plana e difusa.

BA2 -50 - 67cm; bruno-amarelado (10YR 518, úmido); franco-argilo-arenosa; fraca pequena e média em bloco angular e subangular; muito duro, fiável; plástico, pe-gajoso; plana e difusa.

Bt1 -67 - 112cm; bruno-amarelado (10YR 516, úmido); franco-argio-arenosa; fraca pequena e média em bloco angular e subangular; muito duro, fiável; plástico, pe-gajoso; plana e difusa.

8t2 -112 - 170cm +; bruno-amarelado (10YR 516, úmido); franco-argilo-arenosa; fraca pequena e média em bloco angular e subangular; duro, muito fiável; plástico, pe-gajoso.

RAÍZES -Muito finas e finas muitas no At e AB; fi-nas e médias comuns no SAi e BA2 e raras no Bti e 8t2.

OBSERVAÇÕES -Profundidade efetiva até a base do 8t2; atividade biológica comum no Ai e AS e pouca no resto do perfil; presença de carvão esparso até o Bt,; a partir do SAi o perfil apresenta-se coeso; poros e canais muito pe-quenos e pequenos muitos até o topo do BA.

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PERFIL: 08 MACROZONEAMENTO COSTEIRO

DA TA: 07.01.93

CLASSIFICAÇÃO: PODZÕLICO AMARELO Tb bis TRÓFICO A moderado textura arenosa/média fase campo cerrado equato-rial relevo plano.

UNIDADE DE MAPEAMENTO: PAdi

LOCALIZAÇÃO, MUNICÍPIO, ESTADO E COORDENADAS: A 2 Km da Vila de Martins Pinheiro, em direção à Vila do Qua-renta do Mocooca, município de Maracanã, Estado do Pará.

SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL: Perfil de trincheira situado em declive de O a 3% sob vegetação de campo cerrado equatorial constituído de muni-ci, bacuri, sucuúba, mangaba e gramíneas e ciperáceas.

LITOLOGIA: Arenitos. . / .. .'.

FORMAÇÃO GEOLÓGICA: Formação Barreiras.

PERÍODO: Terciário.

MATERIAL ORIGINÁRIO: Sedimentos retrabalhados da For-mação Barre iras.

PEDREGOSIDADE: Não pedregoso.

ROCHOSIDADE: Não rochoso.

RELEVO LOCAL: Plano.

RELEVO REGIONAL: Plano.

EROSÃO: Laminar, ligeira.

DRENAGEM: Bem drenado

VEGETA ÇÃO PRIMÁRIA: Campo ceifado equatorial

USO ATUAL: Extrativismo vegetal (muruci, mangaba e bacuri).

CLIMA: Aw

DESCRITO E COLETADO POR: João Marcos Lima da Silva, Raimundo Cosme de Oliveira Junior e CIa údio Lucas Capeche. .

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DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA

Ap -O - 15cm; bruno (1OYR 513, seco); bruno-escuro (1 OYR 413, ümido); areia; maciça; solto, não plástico, não pega/oso; plana e graduaL

AS -15 - 48cm; bruno-amarelado (1OYR 514, úmido); areia-franca; maciça, solto; muito friável; não plásti-co, não pegajoso; plana e graduaL

BA -48 - 70cm; bruno-amarelado (1OYR 516, úmido); areia-franca; maciça; macio, muito fiável; não plás-tico, não pegajoso; plana e difusa.

Bt: -70 - 116cm; bruno-forte (7,5YR 518, úmi-do); areia-franca; maciça coerente, ligeiramente duro, macio, muito friável; não plástico, ligeiramente pegajoso; plana e difusa.

8t2 -116 - 160cm+;bruno-forte (7,5YR 518, úmido); areia-franca; fraca pequena e média em blocos su-bangulares; solto, muito fiável, nâo-plástico, ligeiramente pegajoso.

RAÍZES -Muito finas e finas poucas no Ap e raras no AS.

OBSERVAÇÃO -Profundidade efetiva até a base do 8t1; presença de carvão pouco até o fim do perfil; ativi-dades de organismos pouca no Ap; poros e canais muitos em todo o perfil; presença de concreções de arenito no Bts; perfil úmido até a base do AS.

Solonchak Sódico Salino

São solos salmos, comumente encontrados em di-ferentes regiões climáticas. Ocorrem tanto em faixas litorâ-neas como continentais. No primeiro caso, os sais solúveis existentes têm relação com a água do mar e, no caso se

guinte, resultam das condições dilmáticas, pela não lixiviação dos sais solúveis liberados ou formados pela intemperização das rochas.

Na área em estudo, sua formação é resultante de condições hidromórficas decorrentes de influência marinha.

São pouco diferenciados, com horizontes A e Cg, e profundidades em torno de 80cm, apresentando coloração variando de bruno-acinzentado a cinza -brunado no matiz 1OYR. Apresentam caráter eutró fico, satura ção de bases• (V%) maior que 50% e soma de bases (5) com valores ele-vados, atribuidos aos cátions Ca+ +, Mg + e Na+. A ca-pacidade de troca de cátions apresenta valores entre 13,6 e 21,3meq1l0Og de terra, alcançando os maiores resultados nos horizontes superficiais.

Esses solos evidenciam um percentual de satura-ção por sódio ((100 x Na +)/7) aproximando-se de 40%, atri-butos pertinentes à característica sódica (Embrapa, 1988c), o mesmo acontecendo à condutividade elétrica onde os valo-res encontrados conferem a estes solos a característica de alta salinidade.

Essa unidade ocorre em relevo plano de várzea sob vegetação de mangue, principalmente na zona costeira ou regiões de estuários dos rios que sofrem influência mari-nha.

PERFIL: 09 MACROZONEAMENTO COSTEIRO (ALGODOAL)

DATA: 29.06.92

CLASSIFICAÇÃO: SOLONCHACK SÓDICO SALINO A mode-rado textura média fase manguezal relevo plano.

UNIDADE DE MAPEAMENTO: SK

LOCALIZAÇÃO, MUNICÍPIO, ESTADO E COORDENADAS: Canal do Mocooca, município de Maracanã, Estado do Pará.

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SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL: Perfil de mia/-trinche ira situado em declive de O a 3% sob vegetação de manguezal.

LITOLOGIA: Sedimentos argio-areno-siltosos.

FORMAÇÃO GEOLÓGICA: Holoceno.

PERÍODO: Quaternário.

MATERIAL ORIGINÁRIO: Sedimentos do Holoceno.

PEDREGOSIDADE: Não pedregoso.

ROCHOSIDADE: Não rochoso.

RELEVO LOCAL: Plano.

RELEVO REGIONAL: Plano.

EROSÃO: Não aparente.

DRENA GEM: Mal-drenado.

VEGETAÇÃO PRIMA RIA: Mangue.

USO ATUAL: Mangue.

CLIMA: Aw

DESCRITO E COLETADO POR: João Marcos Lima da Silva, Raimundo Cosme de Oliveira Junior e CIa údio Lucas Capeche.

DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA

A -O - 20cm; bruno-acinzentado-escuro (2,5V 412, úmido); franco-arenosa; plástico, pegajoso.

Clg -20 - 40cm; bruno-acinzentado-escuro (2,5V 512, úmido); franco-arenosa; muito plástico, muito pe-ga/os o.

C2g -40 - 60cm; cinza-escuro (2,5V 410, úmi- do); franco-arenosa; muito plástico, muito pegajoso.

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Glei Pouco Húmico

Sâo solos minerais hidromórficos, mal-drenados, desenvolvidos de sedimentos recentes sob a influência do lençol freático, que apresentam forte gleização, o que indica a redução do ferro durante o seu desenvolvimento, evidenci-ado pelas cores acinzentadas, com ou sem mosqueados, sendo estes decorrentes da oxidação das raízes e/ou da os-cilação do lençol freático.

Regionalmente, apresentam-se pouco desenvolvi-dos, moderadamente profundos, com seqüência de horizon-tes A e Cg, e colorações acinzentadas no matiz 10YR, valo-res entre 3 e 5 e cromas entre 1 e 2, com mosqueados de coloração bruno-amarelado 110W? 518). O pH vai de 3,0 a 4,6. A textura é muito argilosa com valores de silte relativa-mente elevados, dada à constante sedimèntação de materiais finos que são conduzidos em suspensão na água.

São encontrados em planícies aluviais e estão submetidos a um regime de inundação freqüente, em relevo plano de várzea e sob vegetação de campo equatorial higró-filo de várzea. As principais limitações de uso agrícola são deficiência de oxigênio e a baixa fertilidade podendo, através de sistematização e aplicação de fertilizantes e corre tivos, alcançar altas produtividades, com culturas adaptadas.

Na área em estudo, como variação desta unidade, aparece o Glei Pouco Húmico Eutró fico e o Glei Pouco Húmi-co Álico.

PERFIL: 04 MACROZONEAMENTO COSTEIRO •

DATA: 03.12.92

CLASSIFICAÇÃO: GLEI POUCO HÚMICO Ta ÁLICO A mode-rado textura muito argilosa fase campo equatorial higró filo de várzea relevo plano.

UNIDADE DE MAPEAMENTO: HGPa

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LOCALIZAÇÃO, MUNICÍPIO, ESTADO E COORDENADAS: A 12Km da PA-318, no ramal de Vila de Santa Cruz, município de Marapanim, Estado do Pará.

SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL: Perfil de trincheira situado em declive de O a 3% sob vegetação de campo natural.

LITOLOGIA: Arenitos, argilitos e siltitos.

FORMAÇÃO GEOLÓGICA: Holoceno

PERÍODO: Oua ternário.

MATERIAL ORIGINÁRIO: Sedimentos retrabalhados do Holo-ceno.

PEDREGOSIDADE: Não pedregoso.

ROCHOSIDADE: Não rochoso.

RELEVO LOCAL: Plano.

RELEVO REGIONAL: Pláno a suave ondulado.

EROSÃO: Não aparente.

DRENA CEM: Mal-drenado.

VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: Campo equatorial higró filo de vár-zea.

USO A TUAL: Campo naturaL

CLIMA:Aw

DESCRITO E COLETADO POR: João Marcos Lima da Silva, Raimundo Cosme de. Oliveira Junior e Claúdio Lucas Capeche.

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DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA

A -O - 14cm; preto (2,5V N21 úmido), cin- za-muito-escuro (10YR 311, seco); argila-siltosa; fraca pe-quena e média granular e bloco subangular; fridvel; não plás-tico, não pega/oso; plana e clara.

AB -14 - 22cm; bruno-acinzentado-escuro (2,5V 411, úmido); muito-argilosa; fraca pequena e média granular e bloco angular e subangular; firme; muito plástico, muito pega/oso; plana e clara.

BAg -22 - 3 7cm; bruno-acinzentado (2,5V 512, úmido), com mosqueados muito pequenos e pequenos co-muns e proeminentes de cor bruno-forte (7,5YR 516, úmido); muito-argilosa; fraca pequena e média em bloco angular, su-bangular e laminar; firme; muito plástico, muito pegajoso; plana e gradual.

Bg 1 -3 - 62cm; bruno-acinzentado (2,5V 512, úmido), com mosqueados muito pequenos e pequenos pou-cos proeminentes de cor bruno-forte (7,5YR 516, úmido); muito argilosa; fraca pequena e média em bloco angular, su-bangular e laminar; firme; muito plástico, muito pegajoso; plana e gradual.

8g2 -62 - 80cm; cinza (2,5V N51, úmido); muito argilosa; estrutura mascarada pelo excesso de umida-de; muito plástico, muito pega/oso.

RAÍZES LMuito finas e finas muitas no As', comuns no AB e raras até o 892.

OBSERVAÇÕES -Atividade de organismos muitas no Ai e comuns no AB; presença de material vegetal em de-composição ao longo do perfil; perfil bastante úmido do topo do BAg até o 8g2; não foi possível a determinação da estrutu-ra e fria bilida de do horizonte 8g2, em virtude do excesso de umidade.

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A relas Quartzosas Podzóficas

São solos de textura arenosa, com classes textu-rais areia e areia-franca, esssencialmente quartzosos, exces-sivamente drenados, praticamente sem estrutura, com au-sência de materiais primários menos resistentes ao intempe-rismo. Possuem baixa capacidade de troca de cátions (2,6 a 4,3meq/100g); baixo conteúdo de bases trocáveis, baixa saturação de bases, alta saturação com alumínio e baixo con-teúdo de fósforo assimilável (Vieira & Santos, 1987; SUDAM, 1988; SUDAM, 1990).

Esses solos apresentam características morfoló-gicas bastante variável entre si, sobretudo no que se refere a cor, granulometria e drenagem interna, sempre com seqüên-cia de horizontes do tipo A e C ou, raramente, com um hori-zonte 8 incipiente. As Areias que ocorrem na área apresen-tam semelhança com os Podzólicos Amarelos de textura are-nosa/média, por isso, foram classificadas como Areias Quart-zosas podzólicas. Ocorrem em contato com o Podzol Hidro-mórfico ou com o Podzólico Amarelo, em área plana sob ve-getação de floresta equatorial subperenifolia.

Como variação da unidade, ocorrem, na área em estudo, a Areia Quartzosa Marinha e a Areia Quartzosa Hi-dromórfica.

PERFIL: 13 MACROZONEAMENTO COSTEIRO (ALGODOAL)

DATA: 02.0192

CLASSIFICA ÇÂO: AREIA QUARTZOSA PQDZÕLICA ÁLICA A moderado fase floresta equatorial subperenffólia relevo plano.

UNIDADE DE MAPEAMENTO: AQpa

LOCALIZAÇÃO, MUNICÍPIO, ESTADO E COORDENADAS: ilha de Maiandeua, em direção à Vila de Fortalezinha, municí-pio de Maracanã, Estado do Pará.

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SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL: Perfil de trinche ira situada em declive de O a 3% sob vegetação de capoeira.

LITOLOGIA: Arenitos.

FORMA ÇÂO GEOL Ó GICA: Formação Barre iras.

PERÍODO: Terciário.

MATERIAL ORIGINÁRIO: Sedimentos retrabalhados da For-mação Barreiras.

PEDREGOSIDADE: Não pedregoso.

ROCHOSIDADE: Não rochoso.

RELEVO LOCAL: Plano.

RELEVO REGIONAL: Plano.

EROSÃO: Laminar, ligeira.

DRENAGEM: Bem drenado.

VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: Floresta equatorial subperenifóila.

USO ATUAL: Extra tivismo vegetal (muruci, mangaba e bacuri).

CLIMA:Aw

DESCRITO E COLETADO POR: João Marcos Lima dá Silva, Raimundo Cosme de Oliveira Junior e CIa údio Lucas Capeche.

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DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA

Ap -O - 9cm; bruno-acinzentado (10V!-? 512, úmido); areia; maciça; solto, solto; não plástico, não pega/o-so; plana e gradual.

.42 -9 - 20cm; bruno-escuro (10YR 413, úmi- do); areia; maciça, solto; muito friável; não plástico, não pe-ga/oso; plana e graduaL

AC -20 - 34cm; bruno-amarelado-escuro (10 YR 316, úmido); areia; maciça, solto; muito friá vel; não plástico, não pegajoso; plana e graduaL

Ci -34 - 48cm; bruno-amarelado-escuro (10YR 314, úmido); areia-franca; maciça; macio, muito friA-vel; não plástico, não pegajoso; plana e difusa.

C2 -48 - 83cm; bruno-amarelado-escuro 11 OYR 414, úmido); areia-franca; maciça coerente; macio, muito fiável; não plástico, ligeiramente pegajoso; plana e difusa.

C3 -83 - 128cm; bruno-amarelado (10YR 514, úmido); areia-franca; fraca pequena e média em blocos subangulares; muito fiável, não plástico, ligeiramente pega-/oso; plana e difusa.

C4 -128 - 180cm+; bruno-amarelado (10YR 514, úmido); areia-franca; fraca pequena e média em blocos subangulares; muito fiável, não plástico, ligeiramente pega- /030.

RAÍZES -Muito finas, finas e médias muitas até o Ca.

OBSERVAÇÃO -Profundidade efetiva até a base do Ca; presença de carvão pouco até o fim do perfil; ativida-de de organismos pouca no A2; poros e canais muitos em todo o perfiL

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Podzol H!drnmórflco

São solos minerais, poucos profundos a profun-dos, imperfeitamente a mal-drenados, com perfil pedogenéti-co bem diferenciado, onde o horizonte superficial E, arenoso, extremamente lavado (á/bico), de coloraçãõ esbranquiçada, transaciona de forma abrúptica para o horizonte 8 podzol, de acumulação de húmus e sesquióxidos de ferro e/ou alumínio, o qual apresenta-se geralmente duro, quebradiço e com baixa permeabilidade, o que condiciona o seu encharcamento du-rante a época chuvosa (Amaral et ai., 1975; Vieira & Santos, 1987).

Possuem seqüência de horizontes do tipo Ap, E, Bhir, BC e C ou Ai, Ei, E2, Bh e Bit, com nítida diferenciação entre eles. Trata-se de solos de baixa fertilidade química, fortemente ácidos, com muito baixa soma e saturação de bases e elevada saturação com alumínio.

São formados a partir de sedimentos quartzosos do Quaternário e ocorrem em áreas de relevo plano, sob ve-getação de restinga arbustiva e campo de restinga.

PERFIL: 01 MACROZONEAMENTO COSTEIRO

DATA: 24.11.92

CLASSIFICAÇÃO: PODZOL HIDROMORRCO DISTRÓFICO A moderado textura arenosa, fase restinga arbustiva e campo de restinga relevo plano.

UNIDADE DE MAPEAMENTO: HPd

LOCALIZAÇÃO, MUNICÍPIO, ESTADO E COORDENADAS: A 3.5Km da PA 318, no ramal do Crispim, município de Mara-panim, Estado do Pará.

SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL: Perfil de trincheira situado em declive de O a 3% sob vegetação de restinga arbustiva e campo de restinga (a/uru, ca/u, muruci, etc).

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LITOLOGIA: Arenitos

PERÍODO: Quaternário.

MATERIAL ORIGINÁRIO: Sedimentos arenosos do Quaterná-rio.

PEDREGOSIDADE Não pedregoso.

ROCHOSIDADE: Não rochoso.

RELEVO LOCAL: Plano.

RELEVO REGIONAL: Plano a suave ondulado.

EROSÃO: Laminar, ligeira.

DRENAGEM: Mal-drenado.

VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: Restinga arbustiva e campo de res-tinga.

USO A TUA L: Extra tivismo de caju, muruci e a/uru.

CLIMA: Aw

DESCRITO E COLETADO POR: João Marcos Lima da Silva, Raimundo Cosme de Oliveira Junior e Claúdio Lucas Capeche.

DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA

Ai -O - 4cm; bruno-muito-escuro (10W? 212, úmido); bruno-acinzentado-muito-escuro (1 OYR 312, seco); areia; fraca muito pequena granular e grãos simples; macio, solto; não plástico, não pegajoso; transição plana e clara.

Ei -4 - 55cm; branco (2,5V N81, úmido); areia; maciça, não coerente; solto; não plástico, não pega/o-so; transição plana e difusa.

E2 -55 - 126cm; cinza-claro (2,5V 712, úmi- do); areia; solto, não plástico, não pega/oso; transição plana e difusa.

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8h -126 - 137cm; bruno-muito-escuro (1OYR 212, úmido); areia; maciça, coerente; solto, muito friável; não plástico, não pega/oso; transição plana e graduaL

Bir -137 - 150cm; bruno-escuro (1OYR 313, úmido); areia; maciça, coerente; solto, muito friá vel; não plástico, não pegajoso.

RAÍZES -Muito finas e finas muitas no Ai, comuns no Ei.

OBSERVAÇÕES -Profundidade efetiva até o topo do E2; poros e canais muitos ao longo do perfil; atividade de organismos comuns no Ai e pouca no Ei; presença de umi-dade a partir do topo do E2; presença de água a partir do Bh.

Solo Aluvial

São solos minerais pouco desenvolvidos, que apresentam apenas um horizonte A diferenciado, sobre/a cen-te a camadas estratificadas, as quais, normalmente, não guardam relações pedogenéticas entre si.

Na área mapeada predominam Solos Aluviais com argila de atividade baixa, distróficos e de textura arenosa. São desenvolvidos de sedimentos não consolidados, de na tu-reza variada, com relevo plano e sob vegetação de floresta equatorial higró fila de várzea. Possuem cores variando de bruno-acinzentado-muito-escuro a cinza-muito-escuro; ma ti-zes variando de 2,5 a 10YR; valores variando de6 a 3 e cromas variando de 2 a 1.

São solos ácidos, com valores de pH em /120 vari-ando de 4,4 a 5,8; soma de bases trocáveis entre 1,6 e 5,9meq1100g; capacidade de troca de cátions apresenta va-lores baixos, variando entre 2,7 e 23,4meq1100g; a satura-ção de bases é baixa, apresentando valores entre 23 e 36% e saturação de alumínio abaixo de 50%.

M.

As principais limitações ao uso agrícola são a bai-xa fertilidade e o encharcamento periódico a que os mesmos estão sujeitos. Apresentam-se em relevo plano e, na área em questão, não são utilizados para agricultura.

PERFIL: AMOSTRA EXTRA 03 MACROZONEAMENTO COSTEIRO

DATA: 28.11.92

CLASSIFICAÇÃO: SOLO ALUVIAL Tb DISTRÕFICO A mode-rado textura arenosa fase floresta equatorial higró fila de vár-zea relevo plano.

UNIDADE DE MAPEAMENTO: Ad

LOCALIZAÇÃO, MUNICÍPIO, ESTADO E COORDENADAS: A 11 Km de Vila Mau em direção à Vila de Maranhãozinho, município de Marapanim, Estado do Pará.

SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL: Perfil de minitrincheira situado em declive de O a 3% sob vegetação de floresta equatorial higró fila de várzea.

LITOLOGIA: Sedimentos arenosos.

FORMAÇÃO GEOLÕGICA: Holoceno

PERÍODO: Quaternário.

MATERIAL ORIGINÁRIO: Sedimentos arenosos do Holoceno.

PEDREGOSIDADE: Não pedregoso.

ROCHOSIDADE: Não rochoso.

RELEVO LOCAL: Plano.

RELEVO REGIONAL: Plano a suave ondulado.

EROSÃO: Laminar, ligeira.

DRENA GEM: Mal-drenado.

VEGETA ÇÂO PRIMÁRIA: Floresta equatorial higrófila de vár-zea.

USO ATUAL: Extra tivismo.

CLIMA: Aw

DESCRITO E COLETADO POR: J0ã0 Marcos Lima da Silva, Raimundo Cosme de Ouve ira Junior e Glaúdio Lucas Capeche.

DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA

A -O - 15cm; bruno-acinzentado-muito-escuro (2, 5YR 312, úmido); franco-argilosa; plástico, pega/oso.

Ci -15 - 30cm; bruno-escuro (10YR 312, úmido); areia.

C2 -30 - 50cm; cinza-muito-escuro (10YR 311, úmido); argila.

LEGENDA DE IDENTIFICAÇÃO DO MAPA DE SOLOS

Latossolo Amarelo

LAa - LA TOSSOLO AMARELO ÁLICO A moderado textura média fase floresta equatorial subperenifólia relevo plano.

LAd - LA TOSSOLO AMARELO DISTRÓFICO A moderado textura média fase floresta equatorial subperenffóila relevo plano + LATOSSOLO AMARELO DISTRÓFICO A moderado textura média fase pedregosa III floresta equatorial subpere-nifó fia relevo suave ondulado.

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Podzóilco Amarelo

PAa, - PODZÓLICO AMARELO Tb ÁLICO A moderado textura arenosa/média fase floresta equatorial subperenifóila relevo plano.

PAa2 - PODZÓLICO AMARELO TI, ÁtICO A moderado textura arenosa/média fase floresta equatorial subperenffóila relevo plano e suave ondulado + PODZÓLICO AMARELO Tb ÁLICO A moderado textura média/argilosa fase pedregosa III floresta equatorial subperenifólla relevo suave ondulado.

PAdi - PODZÓLICO AMARELO Tb DISTRÓFICO A moderado textura arenosa/média, fase campo cerrado equatorial relevo plano.

PAd2 - PODZÓLICO AMARELO Tb DISTRÓFICO A moderado textura média/argilosa fase floresta equatorial subperenifólla relevo plano.!

PAd3 - PODZÓLICO AMARELO Tb DISTRÓFICO A moderado textura arenosa/média fase floresta equatorial subperenffóila relevo plano e suave ondulado + LATOSSOLO AMARELO DISTRÓFICO A moderado, textura média, fase pedregosa III floresta equatorial subperenifólla relevo suave ondulado.

Solonchak Sódico Salino

5K - SOLONCHAK SÓDICO SALINO Tt A moderado textura arenosa/média fase manguezal relevo plano + SOLONCHAK SÓDICO Tb A moderado textura média fase manguezal rele-vo plano.

Glei Pouca Húmico

HGPe - GLEI POUCO HÚM/CO Te EUTRÓFICO A moderada textura muito argilosa fase manguezal releva plano + SOLO ALUVIAL Tb ÁLICO A moderado, textura arenosa fase flores-ta equatorial higró fila de várzea relevo plano.

HGPa - GLEI POUCO HÚMICO Tb ÁLICO A moderado textu-ra muito argilosa fase campa equatorial higró filo de várzea releva plano.

Areia Quartzosa Podzólica

AQpa - AREIA QUARTZOSA PODZÓLICA ÁLICA A modera-do fase floresta equatorial subperenifólia relevo plana.

Areia Quartzosa Marinha

AOMa - AREIA QUARTZOSA MARINHA ÁLICA fase forma-çãa de praias e dunas releva plana.

Areia Quartzosa Hidromórfica

H.40a - AREIA OUARTZOSA HIDROMORF/CA ÁLICA A mo-derado fase floresta equatorial higró fila de várzea relevo pla-na + SOLO ALUVIAL Tb ÁLICO A moderado textura arenosa fase floresta equatorial higró fila de várzea relevo plano.

Podzol Hidromórfico

HPd - PODZOL HIDROMÓRFICO DISTRÓFICO A moderado textura arenosa fase restinga arbustiva e campo de restinga relevo plano.

Solo Aluvial

Ad- SOLO ALUVIAL TbDISTRÓFICOA mo- derado textura arenosa fase floresta equatorial higró fila de várzea relevo plano + SOLO ALUVIAL Tb DISTRÓFICO A moderado textura arenosa/média, fase floresta equatorial higró fila de várzea relevo plano.

CONCLUSÕES

A partir dos resultados obtidos sobre as caracte-rísticas físicas, químicas e morfológicas dos solos, aliados aos dados e observações de campo, foi possível chegar às seguintes conclusões, com respeito à área da Folha Marapa-nim:

• Os solos encontrados foram: Latossolo Amare-lo, Podzó/ico Amarelo, Areias Quartzosas Marinhas e Podzóli-cas, Solonchak Sódico Salino e Glei Pouco Húmico;

• a área apresenta solos profundos, com espes-sura superior a 100cm, sem impedimentos ao desenvolvi-mento radicular das culturas;

• a baixa fertilidade natural, a acidez elevada, alta saturação com alumínio, a salinidade e a drenagem defi-ciente, um ou outro dominante na maioria das classes de solos, constituem-se nos principais fatores que fimitam a uti-lização agrícola das terras;

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• a interação múltipla dos tipos de vegetação, classe de relevo, condições climáticas e as características inerentes ao próprio solo, evidenciam a necessidade de gera-ção e utilização, na área em questão, de métodos de manejo e conservação de solos, a fim de minimizar os efeitos erosi-vos decorrentes do uso do solo.

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APRIMORAMENTO CONSTANTE

DAS ATIVIDADES DE UMA INSTITUIÇÃO RE-

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Te/ex (091)1210. Fax (097) 226-9845 CEP 660:7-970 e-mail: [email protected]

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