leitura e escrita -...

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301 PORTUGUÊS 12. o ANO TEORIA GÉNEROS TEXTUAIS GÉNERO ESTRUTURA CARACTERÍSTICAS E MARCAS Exposição sobre um tema Texto que visa a apresentação de informação detalhada e fun- damentada sobre um deter- minado tema, apresentando muitas explicações e exemplos demonstrativos. Título: sugestivo e orientador do tema. Introdução: breve descrição e apre- sentação do tema, bem como refe- rência à organização do conteúdo segundo uma estrutura específica. Desenvolvimento: caracterização pormenorizada do tema em exposi- ção, acompanhada de exemplos que demonstram a verdade do exposto. Conclusão: reflexão final sumária e apelativa. • Registo de língua formal/corrente; • Mecanismos de coesão (articulação entre frases, parágrafos e referentes, deíticos e conectores); • Vocabulário especializado e adequado; • 3.ª pessoa; • Frases declarativas; • Apresentação de referências bibliográficas e citações adequadas; • Uso do presente do indicativo; • Verbos como ser, pertencer, ter, … Apreciação crítica Texto em que o autor verbaliza a sua opinião pessoal sobre um qualquer tema atual ou um objeto (um livro, um filme, um acontecimento, um CD/DVD), tipicamente de natureza cultu- ral, com o objetivo de o analisar e avaliar, orientando, assim, o leitor nas suas escolhas. Título: sugestivo, apelativo e cativa- dor da atenção do leitor. Introdução: apresentação do tema ou objeto e respetivo juízo de valor. Desenvolvimento: descrição do tema/ objeto; apresentação de dados obje- tivos e subjetivos, manipulados pelo autor. Apreciação do tema ou objeto, tendo por base os aspetos positivos e negativos que apresenta. Conclusão: retoma final do tema e reiteração da opinião pessoal. • Registo de língua corrente; • Linguagem subjetiva, mas clara, para que o leitor perceba a apreciação pessoal; • Recursos expressivos (ironia, hipérbole, comparação, metáfora, …); • Frases declarativas, exclamativas e interro- gativas; • Linguagem valorativa e apreciativa (adjeti- vação); • 1.ª/3.ª pessoa. Texto/Artigo de opinião Texto em que o autor ex- pressa a sua opinião pessoal/ ponto de vista sobre um tema da atualidade, que pode ser de qualquer natureza e se sustenta de argumentos. Regra geral, é atual e interessante ao leitor. Título: sugestivo, apelativo e cativa- dor da atenção do leitor. Introdução: apresentação do tema e juízo de valor sobre o mesmo. Desenvolvimento: descrição do tema; apresentação de dados objetivos e subjetivos. Demonstração do ponto de vista por meio de argumentos e/ou exemplos ilustrativos. Conclusão: retoma final do tema e reiteração da opinião pessoal. • Registo de língua corrente; • Linguagem subjetiva, mas clara, para que o leitor perceba a opinião pessoal; • Recursos expressivos (comparação, enume- ração, metáfora, …); • Frases declarativas e interrogativas; • Expressões de apreciação ou juízo de valor («em meu entender»; «na minha opinião»; «penso que», …) • 1.ª/3.ª pessoa. Relato de viagem Texto que versa sempre sobre temas relacionados com via- gens ou percursos que o autor fez. Título/subtítulo: sugestivo e apela- tivo. Introdução: apresentação do per- curso, da viagem, da experiência,… Desenvolvimento: exposição do local ou dos locais da viagem e sua descri- ção e relatos da experiência pessoal. Conclusão: fecho do relato da viagem. • Registo de língua formal mas acessível ao público-alvo; • Informação significativa; • Encadeamento lógico dos tópicos tratados; • Variedade de temas; • Discurso pessoal (prevalência da 1.ª pessoa); • Dimensões narrativa e descritiva; • Multimodalidade (diversidade de estilos de escrita e de recursos). Artigo de divulgação científica Texto que versa sobre um assunto das várias áreas do Saber/da Ciência. O seu obje- tivo é dar a conhecer ao público conclusões retiradas de proje- tos de investigação. Título/subtítulo (ou antetítulo): objetivo e apelativo. Introdução: breve apresentação do tema/conteúdo a divulgar. Desenvolvimento: exploração do tema. Conclusão: apresentação da conclu- são do tema/conteúdo exposto. • Registo de língua formal mas acessível; • Informação seletiva; • Linguagem técnica e científica; • Caráter expositivo; • Hierarquização das ideias; • Explicitação das fontes; • Rigor e objetividade. • 3.ª pessoa.

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301

PORTUGUÊS 12.o ANO

TEORIA

LEITURA E ESCRITA

GÉNEROS TEXTUAIS

GÉNERO ESTRUTURA CARACTERÍSTICAS E MARCAS

Exposição sobre um temaTexto que visa a apresentação de informação detalhada e fun-damentada sobre um deter-minado tema, apresentando muitas explicações e exemplos demonstrativos.

Título: sugestivo e orientador do tema.Introdução: breve descrição e apre-sentação do tema, bem como refe-rência à organização do conteúdo segundo uma estrutura específica.Desenvolvimento: caracterização pormenorizada do tema em exposi-ção, acompanhada de exemplos que demonstram a verdade do exposto.Conclusão: reflexão final sumária e apelativa.

• Registo de língua formal/corrente;• Mecanismos de coesão (articulação entre

frases, parágrafos e referentes, deíticos e conectores);

• Vocabulário especializado e adequado;• 3.ª pessoa;• Frases declarativas;• Apresentação de referências bibliográficas

e citações adequadas;• Uso do presente do indicativo;• Verbos como ser, pertencer, ter, …

Apreciação críticaTexto em que o autor verbaliza a sua opinião pessoal sobre um qualquer tema atual ou um objeto (um livro, um filme, um acontecimento, um CD/DVD), tipicamente de natureza cultu-ral, com o objetivo de o analisar e avaliar, orientando, assim, o leitor nas suas escolhas.

Título: sugestivo, apelativo e cativa-dor da atenção do leitor.Introdução: apresentação do tema ou objeto e respetivo juízo de valor.Desenvolvimento: descrição do tema/objeto; apresentação de dados obje-tivos e subjetivos, manipulados pelo autor. Apreciação do tema ou objeto, tendo por base os aspetos positivos e negativos que apresenta.Conclusão: retoma final do tema e reiteração da opinião pessoal.

• Registo de língua corrente;• Linguagem subjetiva, mas clara, para que o

leitor perceba a apreciação pessoal;• Recursos expressivos (ironia, hipérbole,

comparação, metáfora, …);• Frases declarativas, exclamativas e interro-

gativas;• Linguagem valorativa e apreciativa (adjeti-

vação);• 1.ª/3.ª pessoa.

Texto/Artigo de opiniãoTexto em que o autor ex- pressa a sua opinião pessoal/ponto de vista sobre um tema da atualidade, que pode ser de qualquer natureza e se sustenta de argumentos. Regra geral, é atual e interessante ao leitor.

Título: sugestivo, apelativo e cativa-dor da atenção do leitor.Introdução: apresentação do tema e juízo de valor sobre o mesmo.Desenvolvimento: descrição do tema; apresentação de dados objetivos e subjetivos. Demonstração do ponto de vista por meio de argumentos e/ou exemplos ilustrativos.Conclusão: retoma final do tema e reiteração da opinião pessoal.

• Registo de língua corrente;• Linguagem subjetiva, mas clara, para que o

leitor perceba a opinião pessoal;• Recursos expressivos (comparação, enume-

ração, metáfora, …);• Frases declarativas e interrogativas;• Expressões de apreciação ou juízo de valor

(«em meu entender»; «na minha opinião»; «penso que», …)

• 1.ª/3.ª pessoa.

Relato de viagem Texto que versa sempre sobre temas relacionados com via-gens ou percursos que o autor fez.

Título/subtítulo: sugestivo e apela-tivo.Introdução: apresentação do per-curso, da viagem, da experiência,…Desenvolvimento: exposição do local ou dos locais da viagem e sua descri-ção e relatos da experiência pessoal.Conclusão: fecho do relato da viagem.

• Registo de língua formal mas acessível ao público-alvo;

• Informação significativa;• Encadeamento lógico dos tópicos tratados;• Variedade de temas;• Discurso pessoal (prevalência da 1.ª pessoa);• Dimensões narrativa e descritiva;• Multimodalidade (diversidade de estilos de

escrita e de recursos).

Artigo de divulgação científicaTexto que versa sobre um assunto das várias áreas do Saber/da Ciência. O seu obje-tivo é dar a conhecer ao público conclusões retiradas de proje-tos de investigação.

Título/subtítulo (ou antetítulo): objetivo e apelativo.Introdução: breve apresentação do tema/conteúdo a divulgar.Desenvolvimento: exploração do tema. Conclusão: apresentação da conclu-são do tema/conteúdo exposto.

• Registo de língua formal mas acessível;• Informação seletiva;• Linguagem técnica e científica;• Caráter expositivo;• Hierarquização das ideias;• Explicitação das fontes;• Rigor e objetividade.• 3.ª pessoa.

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PREPARAR O EXAME NACIONAL

GÉNEROS TEXTUAIS

GÉNERO ESTRUTURA CARACTERÍSTICAS E MARCAS

Discurso políticoTexto de natureza retórica, para persuadir o leitor relativamente à ideologia apresentada (reli-giosa, política, social, …) e para o levar a refletir sobre ela. Pode assumir a forma literária, como acontece com os Sermões do Padre António Vieira – sermões escritos para serem proclama-dos em voz alta para os fiéis da missa ou celebração religiosa.

Título/subtítulo (opcional): objetivo.Introdução: apresentação da tese que se vai defender.Desenvolvimento: exposição enca-deada de argumentos ou contra--argumentos para fundamentar e sustentar a tese defendida.Conclusão: resumo da tese defendida e intensificação da sua importância.

• Caráter persuasivo (o importante é conven-cer o público da tese);

• Informação seletiva;• Capacidade clara de expor e argumentar:

– argumentos, contra-argumentos e provas coerentes, com sentido e válidos

– Valores éticos e sociais– eloquência: a arte de bem falar e a clareza

levarão o público a seguir a tese e a aceitá-la;• Recursos expressivos (anáfora, interrogação

retórica, enumeração, comparação,...);• Frases declarativas e exclamativas;• Conectores discursivos;• Verbos declarativos, de causa-efeito, de opi-

nião e de crença;• 1.ª pessoa (singular, para discurso pessoal,

ou plural, para discurso de um partido ou fação política).

DiárioTexto intimista e subjetivo, de caráter autobiográfico, em que o autor expressa sentimentos relativamente aos assuntos que vai registando dia a dia.

Data/local: delimitação temporal e local.Título/Introdução (opcionais): apre-sentação do tema.Desenvolvimento: relato de expe-riências, pensamentos, ...Conclusão (opcional): resumo do relato apresentado.

• Registo informal e vocabulário simples;• Ligação dos temas tratados ao quotidiano

(real ou imaginário) dos leitores;• Narratividade: marcas semelhantes às de

quem está a contar uma história que viveu;• Ordenação cronológica dos acontecimentos

narrados;• Discurso pessoal (uso da 1.ª pessoa) e con-

fidencial.

MemóriasTextos, de caráter autobio-gráfico, que relatam aconteci-mentos passados, que o autor pretende relembrar e dar a conhecer ao leitor.

Título/subtítulo (opcionais): suges-tivo.Introdução (opcional): apresentação do tema.Desenvolvimento: relato dos aconte-cimentos passados, incluindo, deta-lhes sobre episódios mais íntimos, ...Conclusão (opcional): resumo valo-rativo da(s) memória(s) lembrada(s).

• Narratividade: marcas semelhantes às de quem está a contar uma história que viveu;

• Informação seletiva (só aquela que o autor quer apresentar/recordar);

• Discurso pessoal (1.ª pessoa) e retrospetivo (remetendo para o referido passado e ao que lhe sucedera então);

• Prevalência de muitas formas de expressão de tempo (tempos verbais do passado e pre-sente, advérbios e locuções com valor tem-poral, conectores);

• Verbos e expressões que remetem para a ação de lembrar.

Síntese Contração de um texto, reduzin-do-o aos seus elementos essen-ciais.

Deve conter um terço do tamanho do texto original.

• Linguagem objetiva e clara;• Frases organizadas com conectores discur-

sivos;• Ausência de informação acessória/desne-

cessária (adjetivos, modificadores, informa-ção entre parênteses);

• Hiperónimos, holónimos, pronomes e termos genéricos (para substituir enumerações lon-gas);

• Frases declarativas;• Frases em discurso indireto;• 3.ª pessoa.

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PREPARAR O EXAME NACIONAL

TEXTOS-MODELO

APRECIAÇÃO CRÍTICA

Não é uma questão de gosto: os festivais em Portugal são os melho-res da Europa

Os festivais em Portugal são os melhores da Europa. Atentem nos dois principais fatores que os definem, isto é, o cartaz e o preço dos bilhetes, e será muito difícil provar o contrário.

Por mais voltas que se dê (…) é de ciência certa que os fes-tivais portugueses estão entre os melhores da Europa. Faça-se o cotejo dos cartazes, compare-se o preço dos bilhetes e o resultado é claro como a água. Há poucos eventos capazes de se baterem com aqueles que acontecem por cá. E assim acontece por duas simples razões: as marcas patrocinam e a comunicação social ofe-rece um espaço sem igual. É esse o ciclo virtuoso dos festivais de música que alegram o verão português. E tanto assim é que não ligamos patavina aos festivais que acontecem lá por fora, em Espa-nha, França, no Reino Unido, na Alemanha ou Escandinávia; ou mesmo na emergente Europa do Leste, onde já se batem com os melhores. Antes pelo contrário. São os estrangeiros quem cobiça os festivais portugueses.

Podemos começar por aí. No NOS Alive, diz a produtora Everything Is New, há mais de vinte mil turistas oriundos da Grã--Bretanha, França, Espanha e de mais um ror de países. (...) Aqui veem-se os melhores artistas a um preço que faz com que as férias fiquem quase de borla. (...)

Vamos a contas? Um bilhete para a edição deste ano de Glas-tonbury custava 238 libras esterlinas, cerca de 270 euros. (...); para o Roskilde, na Dinamarca, €268. Para o NOS Alive, em Lis-boa, eram €129. Alguém se admira que a lotação esteja esgotada? Alguém se espanta com o contingente forasteiro? Bem, depende da lotação. Mas, já que se fala nisso, vamos à questão da segurança. Por sorte, competência ou pelas duas razões em simultâneo, nunca um acidente grave sucedeu num festival português. (...)

E se este ciclo virtuoso parece imparável, não vale, porém, esquecer os perigos que espreitam. (...) Por isso o fator chave dos festivais deste ano e dos próximos é não tanto a sua rentabilidade, que por ora parece assegurada, mas a segurança que cada produção for capaz de oferecer aos artistas e, sobretudo, aos espectadores. Façam o favor de bater três vezes na madeira.

Miguel Cadete, «Duas ou três coisas sobre o NOS Alive e a excelência dos festivais em Portugal», Blitz, 7 de julho de 2017

(disponível em www.blitz.sapo.pt, consultado a 07/07/2017)

Comparação

Linguagem valorativa

e apreciativa

Interrogação retórica

Mecanismos de coesão; 1.ª/3.ª

pessoa

Desenvolvimento

Descrição do tema e demonstração da opinião do autor.

Introdução

Tema e juízo de valor.

Conclusão

Reiteração de opinião pessoal fundamentada.

Título sugestivo e apelativo.

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PREPARAR O EXAME NACIONAL

TEXTOS-MODELO

DISCURSO POLÍTICO

Mensagem de Ano Novo do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa Palácio de Belém, 1 de janeiro de 2017

Muito Boa Noite.Há quase dez meses, ao tomar posse, recordei a nossa vocação de

sempre, que é a de sermos mais do que dez milhões que vivem num retângulo na ponta ocidental da Europa.

Somos e temos de ser uma plataforma entre culturas, civiliza-ções e continentes, espalhados pelo mundo, capazes de criar diálo-go, fazer a paz, aproximar gentes. Para isso, defendi mais e melhor educação, maior coesão, ou seja, menores desigualdades, capacidade de nos unirmos no essencial. (…)

O ano de 2016 chegou ao fim. Será que conseguimos dar pas-sos em frente no caminho pretendido? (D)emos passos para corrigir injustiças e criámos um clima menos tenso, menos dividido, menos negativo cá dentro e uma imagem mais confiável lá fora, afastando o espectro de crise política iminente, do fracasso financeiro, da ins-tabilidade social que, para muitos, era inevitável. Tudo isto foi obra nossa – de todos os Portugueses. No entanto, ficou muito ainda por fazer.

O crescimento da nossa economia foi tardio e insuficiente. Alguns domínios sociais sofreram com os cortes financeiros. A dívi-da pública permanece muito elevada. (…). Mas, tudo visto e soma-do, o balanço foi positivo. (…) Quando queremos, nos unimos no fundamental e trabalhamos com competência, com método e com metas claras – somos os melhores dos melhores.

Começa hoje um novo ano. Neste tempo que se abre, temos de reafirmar os nossos princípios e saber o que é preciso fazer primei-ro. Os nossos princípios: acreditamos nas pessoas, no respeito da sua dignidade, das suas diferenças, dos seus direitos pessoais, políticos e sociais; (…) acreditamos no dever de construir a solidariedade e a paz e de lutar contra o terrorismo, na Europa onde nascemos, (...) nos novos mundos onde estivemos e estamos e queremos unir cada vez mais. À luz destes princípios, o caminho para 2017 é muito simples: não perder o que de bom houve em 2016 e corrigir o que falhou. (…)

(D)esejo do fundo do coração as maiores venturas a todos os Portugueses, onde quer que vivam, (…) e também àqueles que, dos quatro cantos do mundo, chegaram e chegam à nossa terra. Com esperança. Com confiança. Com Paz. Acreditando sempre em nós próprios. Acreditando sempre em Portugal!

Um bom 2017.

In Presidência da República Portuguesa (disponível em http://www.presidencia.pt/?idc=22&idi=120518;

consultado a 16/11/2017)

Enunciação na 1.ª pessoa

do singular

Enunciação na 1.ª pessoa

do plural

Caráter persuasivo

Interrogação retórica

Enumeração

Verbos declarativos,

de opinião e crença

Frase declarativa

Conectores

Desenvolvimento

Argumentação a fundamentar a tese exposta (argumentos, contra-argumentos e provas).

Introdução

Cumprimento de protocolo: sauda-ção aos ouvintes e motivo do discurso.

Conclusão

Finalização do dis-curso, reforçando a tese defendida, e despedida.

Título

Informações sobre o orador e o contexto.

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